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MARA LUIZA GONÇALVES FREITAS* Depois do pronunciamento do presidente americano Geor- ge W. Bush realizado durante o Wirec 2008, evento sobre ener- gias sustentáveis realizado em Washington este ano, mais um produto nativo do Brasil ga- nhou o cenário internacional: o coquinho de babaçu. Bush, du- rante o evento citou o babaçu por duas vezes consecutivas, en- tusiasmado e instigado com o poder de uma frutinha tão pe- quena, mas apta a produzir um biocombustível tão poderoso e refinado em termos de qualida- de, capaz de levantar um boeing do solo. Isso mesmo: o óleo do babaçu virou combustível de primeira linha no contexto da indústria aeronáutica. Esse anúncio, que chancelou a políti- ca nacional de agroenergia aos olhos do mundo, culminou nu- ma série de eventos importan- tes para o país: a recente visita de Condoleezza Rice ao Brasil, reverendando o discurso de Bush em solo brasileiro, a inclu- são do Brasil como candidato ao G-8, no contexto do discurso do candidato à presidência dos Es- tados Unidos, o senador Mc- Cainn, e a liberação de recursos de R$ 9 bilhões para a promoção comercial do etanol brasileiro no mercado internacional. Embora seja a cana-de-açúcar a principal vedete do segmento de agroenergia, este artigo versa sobre o babaçu, em razão de sua aplicação no setor aeronáutico e o apelo fair trade que o produto tem, em razão das oportunida- des de trabalho que gera e sua respectiva relação sustentável com a natureza (especialmente no âmbito dos biomas Floresta Amazônica e Mata Atlântica). O babaçu, de acordo com o Dicionário Houaiss é uma planta nativa das faixas de transição de floresta da Amazônica, sendo en- contrado em toda a região Norte e Nordeste do Brasil, especial- mente na região da Mata Atlânti- ca baiana e também na Bolívia, Guiana e Suriname. Trata-se de uma palmeira capaz de atingir até 20 metros de altura, tendo inúmeras aplicações: desde a construção de casas (caule para as paredes e folhas para o teto), passando pelo artesanato (elabo- rado com as folhas amareladas e longas da palmeira), produção de óleos e gorduras, tanto para con- sumo humano quanto para usos industriais. Suas cascas tem sido usadas também na indústria moveleira e como carvão pelas famílias que vivem de seu extra- tivismo. Extrai-se ainda palmito, além de servir como ração para criações e adubo. É uma planta de ampla utilização pelas popu- lações rurais amazônicas e nor- destinas com várias aplicações, portanto. Sua capacidade de pro- dução é de até dois mil coqui- nhos numa única carga, sendo uma grande demandante de mão-de-obra nos seus estágios iniciais de produção, especial- mente no que tange à a sustenta- ção da agricultura familiar. No caso dos biocombustíveis sua aplicação interessa, em razão da sua capacidade de geração de óleo, que na extração garante 60% de aproveitamento da amêndoa madura. Como se trata de planta de fá- cil reprodução, a expansão das lavouras tem se concentrado es- pecialmente no Maranhão. So- mente em 2006, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pu- blicados em 11 de dezembro de 2007, o estado respondeu por 94,2% da produção (117,1 mil to- neladas t/total país), num con- texto de R$ 102,2 milhões de re- ceitas obtidas por meio da venda da amêndoa do babaçu. Portan- to, verifica-se que para a econo- mia maranhense, o babaçu tem papel estratégico, já que respon- de por 300 mil postos de traba- lho (quebradeiras) e movimenta a economia de pelo menos 10 muncípios: Vargem Grande, Pe- dreiras, Poção de Pedras, Bacabal, Chapadinha, Codó, Bom Lugar, São Luiz Gonzaga do Maranhão, Cajari e Coroatá. Evidentemente, que se trata de uma produção que envolve pessoas com baixo grau de esco- laridade e situadas em regiões economicamente desfavoreci- das, o que aumenta a importân- cia do babaçu como recurso agregador de valor e qualidade de vida para as famílias envolvi- das com esta cadeia produtiva. A inserção da prática do cooperati- vismo no escopo da cultura lo- cal, combinada com treinamen- to para profissionalização, assu- me papel relevante, dado que a organização é um caminho im- portante para a melhor distri- buição de renda. Nesse sentido, o trabalho atualmente desenvol- vido pela Rede Baiana de Bio- combustíveis, na região de Ilhéus, pode ser emblemático, já que a pesquisa lá envolvida fun- damenta-se sobre os fundamen- tos da inclusão social. Sem essa preocupação, surge, ante a pos- sibilidade de ampliação da de- manda da indústria aeronáutica mundial, a emersão de uma sé- rie de problemas sociais, que po- dem incluir inclusive uso de mão-de-obra infantil e depreda- ção do meio ambiente, o que não é bom nem para as pessoas envolvidas na coleta do coco, nem para o país. O ideal mesmo é biocombustível de babaçu fair trade, rastreado, para a gente ter gosto de cantar, toda vez que es- tivermos a aterrisar, cheios de saudades de casa, um trechinho do Samba do Avião, de Jo- bim...Eparrê/Aroeira beira de mar/Canôa Salve Deus e Tiago e Humaitá/Eta, costão de pedra dos home brabo do mar/Eh, Xangô, vê se me ajuda a che- gar...Oxalá ao Babaçu e ao meu Brasil...Oxalá à agricultura, musa dessas sustentáveis, diplomáti- cas e boníssimas revoluções... *Gerente de Negócios da CBM Agroenergia [email protected] AGRO PECUÁRIO ESTADO DE MINAS S E G U N D A - F E I R A , 2 1 D E A B R I L D E 2 0 0 8 2 AGRO PECUÁRIO ESTADO DE MINAS S E G U N D A - F E I R A , 2 1 D E A B R I L D E 2 0 0 8 11 O Anuário Raças Leiteiras 2008 da Lagoa, maior central de genética bovina da Amé- rica Latina, reúne 36 novida- des de todas as raças, entre touros nacionais e importa- dos e reprodutores consa- grados, além da melhor ge- nética das raças holandês (preto e branco e vermelho e branco), gir leiteiro, gir lei- teiro mocho, girolando, gu- zerá leiteiro, jersey e pardo- suíço leite. “Logo na capa, fi- zemos uma homenagem ao Grand Prix, touro da HG que comercializou o maior nú- mero de doses no Brasil até hoje, e a uma criança, para representar a importância do leite como alimento na vida do ser humano”, infor- ma Wiliam Tabchoury, ge- rente de produto Leite da La- goa. Entre os novos reprodu- tores apresentados pela La- goa estão Count, Haras, Ki- rkland, Luppy, Mistral, Mix, Opinion, Parra e Win 33 (ho- landês preto e branco); Fa- bian e Itu Fire (holandês ver- melho e branco); Congo, Eros TE, Erudito, Folião, Ja- guar (terceiro melhor touro no ranking da raça), Modelo FIV e Peralta (gir leiteiro); Atlas, Napole, Pequi e Rabi (guzerá leiteiro), Jacuba Del- ta, Neon e Singelo (girolan- do); Damasco, Guapo, Jade, Quiosque, Request, Ressu- rection, Rockburn, Shyster e Thunder (jersey); e Legado Jetstar (pardo-suíço leite). Entre as novidades do jersey, estão grandes touros vindos da Rapid Bay Genetics, do Canadá, que fechou parceria com a Lagoa para exclusivi- dade de distribuição de sê- men no Brasil. * Informações pelo tel. (16) 2105. 2299 ou pelo site www.lagoa.com.br BIBLIOTECA DO CAMPO Raças leiteiras ARTIGO PECUÁRIA AGRO OPORTUNIDADES NUTRIÇÃO ANIMAL BALANÇAS PARA GADO O que tem no tanque, seu moço? Babaçu, my darling! Palmeira capaz de atingir até 20 metros de altura, o babaçu tem inúmeras aplicações: desde a construção de casas, passando pelo artesanato até produção de óleos e gorduras, para consumo humano e uso industrial PAULO DE ARAUJO/CB - 01/10/04 REPRODUÇÃO/LAGOA Oportunidade para os pequenos Pequenos e médios produto- res rurais de Minas Gerais têm a partir deste mês ótimas oportu- nidades para adquirirem touri- nhos de raça, com linhas de fi- nanciamento especiais, como as do Programa Nacional de Forta- lecimento da Agricultura Fami- liar (Pronaf), com juros anuais que variam de 2% a 5,5%, no má- ximo. Estão começando em vá- rias cidades do estado as feiras do Programa de Melhoria da Quali- dade Genética do Rebanho Bovi- no do Estado de Minas Gerais (Pró-Genética). A primeira delas aconteceu em Curvelo, na Região Central,no dia 5. Outros sete eventos estão programados para até 5 de julho. A próxima feira es- tá agendada para quarta-feira, em Carneirinho, no Triângulo. O Pró-Genética é uma políti- ca do governo de Minas que pro- põe melhorar a qualidade genéti- ca do rebanho bovino do estado para fortalecer as cadeias produ- tivas da carne e do leite. A opera- cionalização do programa acon- tece por meio das feiras de tou- ros, que visam facilitar o acesso do público alvo (pequenos e mé- dios produtores) à aquisição de li- nhagens melhoradas, por meio de financiamento bancário. Se- gundo o coordenador estadual de Pecuária, José Alberto de Ávila Pires, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Esta- do de Minas Gerais (Emater-MG), a participação do produtor no programa começa com a orienta- ção do técnico da extensão rural. "O interessado pode solicitar a vi- sita do extensionista e conversar com ele sobre como melhorar seu rebanho", ressalta. “Para obter os recursos nos bancos oficiais, Sistema Credi- minas (Sicoob) e bancos priva- dos, o produtor deve se anteci- par e buscar informações nos es- critórios da Emater-MG mais próximo de sua propriedade", reforça Ávila. De acordo o exten- sionista, a empresa está apta a passar as informações e organi- zar a documentação do candida- to para o cadastro necessário à obtenção do crédito. Pró-Genética oferece financiamento barato para compra de tourinhos de raça NA AGENDA CALENDÁRIO OFICIAL DAS FEIRAS Município Data Informações Carneirinho 23/4 (34) 3454-1263 Gov. Valadares 26/4 (33) 3271-7288 Uberaba 3 e 4 /5 (34) 3338-5533 (74ª ExpoZebu) Campina Verde 25/5 (34) 3412-1436 Carangola 1º/6 (32) 3741-2787 Uberaba 4 e 5/7 (34) 3338-5533 (MegaLeite) Serro 20/7 (38) 3541-1281 Os touros ofertados no Pró- Genética devem ser puros de origem, ter exame andrológico, atestado sanitário, avaliação pa- ra produção leiteira e registro ge- nealógico definitivo, que é o cer- tificado emitido pela associação da raça quando o animal alcança a idade reprodutiva, segundo alerta o coordenador. O Pró-Ge- nética é um programa da Secre- taria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Sea- pa) em parcerias com Associa- ção Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasilei- ra dos Criadores de Girolando, Instituto Mineiro de Agropecuá- ria (IMA ), Epamig e Emater-MG. Feira de touros de Campina Verde, no Triângulo, em 2007: juros são de no máximo 5,5% ao ano JOSÉ ALBERTO DE ÁVILA PIRES/DIVULGAÇÃO

O que tem no tanque seu moço? Babaçú, my darling!

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Artigo publicado no jornal O Estado de Minas em 21 de abril de 2008.

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Page 1: O que tem no tanque seu moço? Babaçú, my darling!

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aisp

róximo

desu

ap

ropriedade",

reforçaÁ

vila.De

acordoo

exten-sion

ista,aem

presa

estáap

taa

passaras

inform

açõese

organi-

zaradocu

mentação

docandida-

top

arao

cadastron

ecessárioà

obtenção

docrédito.

Pró-Genética

oferecefinanciam

entobarato

paracom

prade

tourinhosde

raça

NA

AGEN

DA

CALEN

RIO

OFICIA

LD

AS

FEIRA

S

Município

Data

Informações

Carneirinho23/4

(34)3454-

1263G

ov.Valadares26/4

(33)3271-

7288

Uberaba

3e

4/5

(34)3338

-5533

(74ªExpoZebu)

Campina

Verde25/5

(34)3412-

1436Carangola

1º/6(32)

3741-278

7U

beraba4

e5/7

(34)3338

-5533

(MegaLeite)

Serro20

/7(38

)3541-

1281

Os

touros

ofertadosn

oPró-

Gen

éticadevem

serp

uros

deorigem

,terexam

ean

drológico,atestado

sanitário,avaliação

pa-ra

produçãoleiteira

eregistro

ge-n

ealógicodefin

itivo,que

éo

cer-tificado

emitido

pelaassociação

daraça

quando

oanim

alalcançaa

idaderep

rodutiva,

segun

doalerta

ocoorden

ador.OPró-G

e-n

éticaé

um

programa

daSecre-

tariade

Estadode

Agricu

ltura,

Pecuária

eA

bastecimen

to(Sea-p

a)emp

arceriascom

Associa-

çãoB

rasileirados

Criadores

deZebu

(ABCZ),A

ssociaçãoBrasilei-

rados

Criadores

deG

irolando,

Instituto

Mineiro

deA

gropecuá-

ria(IM

A),Epam

ige

Emater-M

G.

Feirade

tourosde

Campina

Verde,noTriângulo,em20

07:juros

sãode

nom

áximo

5,5%ao

anoJO

SÉALBERTO

DE

ÁVILAPIR

ES/DIVU

LGAÇÃO