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PLANEJAMENTO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS Michel Freller http:// www.slideshare.net/ micfre12

Planejamento flac 2013a

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Priorizando as estratégias, ferramentas e canais para uma mobilização de recursos inteligente para organizações sociais

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PLANEJAMENTO DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Michel Frellerhttp://www.slideshare.net/micfre12

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O QUE É CAPTAÇÃO OU MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS???????????????

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Atividade planejada e complexa envolve: priorização de estratégias, marketing, comunicação, relações públicas, elaboração de projetos, prestação de contas, incentivos fiscais , questões jurídicas e de natureza ética

Objetivo: geração de diferentes recursos (financeiros, materiais e humanos)

Apoio à finalidade principal da organização (meio para que a entidade cumpra sua missão)

CAPTAÇÃO DE RECURSOSCaracterísticas da Atividade

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– Pode dizer-me que caminho devo tomar?

– Isto depende do lugar para onde você quer ir. (Respondeu com muito propósito o gato)

– Não tenho destino certo.

– Neste caso qualquer caminho serve.

(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)

O CAMINHO A SEGUIR

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– Como saber se o vento é bom se não se sabes para onde ir.

( Luís de Camoes)

O CAMINHO A SEGUIR

"Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável !"Lucius Annaeus Seneca (4AC-65DC)

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Planejamento estratégico é um processo de organização de idéias e decisões, que influenciam o futuro e definem a relação entre uma organização e o ambiente em que atua.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOConceito

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Modelo Trevo

Serviços Sociedade

Pessoas

Recursos

Direcionamento

A arte e desafio do gestor é manter as relações equilibradas e harmoniosas

Capacidade

Qualidade

Motivação

ViabilidadeLegitimidade

GrupoGestor

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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Divisão em fases que facilitam o processo

Organização

Orientação

Direcionamento

Elaboração do plano de ação

Avaliação

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOMetodologia

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Análise SWOT (Strengths, Weakness, Opportunities, Threats)

DAFO (Debilidades, Ameaças, Forças e Oportunidades)

FOFA (Pontos fortes, oportunidades, Pontos Fracos, Ameaças)

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOFase do Direcionamento

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SWOT

Ambiente Externo

Ambiente InternoPositivo

Negativo

Investir

FORÇAS

Explorar

OPORTUNIDADESMinimizar

AMEAÇAS

Superar

FRAQUEZAS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICOFase do Direcionamento

Page 12: Planejamento flac 2013a

Objetivo Específico:

Escrever o seu sonho como uma visão de futuro SMART:

Específica

Mensurável

Atingível

Relevante

Temporal

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Objetivos específicos Metas Indicadores Meios de verificação

Objetivo geral :

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Case Statement – Estudo do caso

Quem Somos O que já alcançamos O que fazemos hoje Objetivos e Metas atuais Quanto temos e quanto queremos captar Justificativas Contrapartidas

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ESTRATÉGIA

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FONTES DE FINANCIAMENTO / RECURSOS

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Indivíduos

PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS / FINANCIAMENTO

Organizações Religiosas

Iniciativa privada

Fundações Fontes Institucionais

Empresas

Empresariais Familiares Ongs

Cooperação InternacionalPela causa

Institutos corprativos

Comunitárias

Governos

Federal Estadual

Municipal Internacional

Fundos

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Indivíduos

PRINCIPAIS FONTES DE RECURSOS / FINANCIAMENTO / ESTRATÉGIAS

Organizações Religiosas

Iniciativa privada

Fundações Fontes Institucionais

Empresas

Empresariais Familiares

Ongs

Cooperação Internacionais

Pela causa

Institutos corprativos

Comunitárias

Governos

Federal Estadual

Municipal Internacional

Fundos

Projetos de Geração de Renda

Venda Endowment

Prestação de serviços

MRC Alugueis

EVENTOS

PROJETOS

PARCERIAS

Mantenedores

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Essencial

Diversificação das fontes de recursos

— Legitimidade social

— Diminuição do risco

— Sustentabilidade financeira de longo prazo

FONTES DE RECURSOS

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Page 23: Planejamento flac 2013a

Características

Projeto Plano de Mobilização

.

X

Page 24: Planejamento flac 2013a

Projeto

“Projeto é um

empreendimento planejado

que consiste num conjunto de

atividades inter-relacionadas

e coordenadas, com o fim de

alcançar objetivos específicos

dentro dos limites de tempo e

de orçamento dados”.

Plano de Mobilização

Elaborado a partir do

planejamento, é um “GUIA” para

as atividades de captação de

recursos, tanto para questões

estratégicas, como para oferecer

suporte à toda atividade de

comunicação. Priorizando a

implementação de cada

estratégias e descrevendo as

ações necessárias

X

Características

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Fontes

De onde vem os recursos para as organizações do Terceiro Setor

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Estratégias

Segundo Mintzberg, trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.A palavra vem do grego antigo stratègós (de stratos, "exército", e ago, "liderança" ou "comando" tendo significado inicialmente "a arte do general") e designava o comandante militar, à época de democracia ateniense. O idioma grego apresenta diversas variações, como strategicós, ou próprio do general chefe; stratégema, ou estratagema, ardil de guerra; stratiá, ou expedição militar; stráutema, ou exército em campanha; stratégion, ou tenda do general, dentre outras.

• Conceito de estratégia - vida empresarial • À primeira vista tratar-se de um conceito estabilizado.• Inexiste qualquer uniformidade,

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Estratégias

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Aurelio - Significado de Ferramentas.f. Qualquer instrumento que se usa para a realização de um trabalho. &151; As ferramentas que operam em uma máquina são chamadas máquinas-ferramenta. Pequenas ferramentas a motor assemelham-se tanto a ferramentas de mão como a máquinas-ferramenta. Os dois principais tipos de ferramentas são as ferramentas para trabalho em madeira e as ferramentas para trabalho em metal.

Ferramentas

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Ferramentas

Segundo Wikipedia: O termo ferramenta deriva do latim ferramenta, plural de ferramentum. É um utensílio, dispositivo, ou mecanismo físico ou intelectual utilizado por trabalhadores das mais diversas áreas para realizar alguma tarefa.

Inicialmente o termo era utilizado para designar objetos de ferro ou outro material (plástico, madeira ou outro) para fins doméstico ou industrial.

Alguns tipos de utensílios podem servir como armas, tais como o martelo e a faca, e algumas armas, tais como explosivos, usadas como ferramentas.

No reino animal também são usados dispositivos facilitadores de tarefas: a lontra do mar abre moluscos se utilizando dos mais diversos objetos, os macacos chegam a fabricar ferramentas rudimentares.

Em função do disposto acima, uma ferramenta pode ser definida como: um dispositivo que forneça uma vantagem mecânica ou mental para facilitar a realização de tarefas diversas.

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Ferramentas

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Canais

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Estratégias Ferramentas CanaisFontes

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RELAÇÃO ESTRATÉGIAS E TÁTICAS POR FONTE

EntornoSeed Money

Socialmente Responsáveis

Campanha Capital

Grandes Doadores

Fundos internacionais

Mantenedores / Conselho

Eventos

Doação de Material

Voluntários

Cyber Fundraising

Emp. (MKT, RH)

Mkt Direto

Cara a Cara

Telemarketing

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Indivíduos

Governos

RELAÇÃO ESTRATÉGIAS E TÁTICAS POR FONTE

Organizações Religiosas

Projetos de Geração de Renda

Iniciativa privada

Fundações

Fontes Institucionais

Empresas

Institutos empresariais

Empresariais

Familiares

Ongs

Agências Internacionais

Venda

Endowment fund

Prestação de serviços

Pela causa

MRC

Alugueis

Associados

Entorno

Seed Money

Socialmente Responsáveis

Campanha Capital

Grandes Doadores

Fundos internacionais

Mantenedores / Conselho

Eventos

Doação de Material

Voluntários

Cyber Fundraising

Emp. (MKT, RH)

Mkt Direto

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Compilação de todas as informações do planejamento

Data início e término com metas bem definidas

o caso fontes de financiamento argumentação e

missão orçamento em detalhes justificativas para investir

histórico pontos fortes e fracos Investimento inicial

cronograma objetivos e metas grupos de interesse (stakeholders)

estratégias resultados esperados plano de comunicação

congêneres responsáveis definidos reciprocidade e benefícios

prioridades aspectos jurídicos passos para a implementação

PLANO ESTRATÉGICO DE MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS - conteúdo

Fundamental para o sucesso da atividade

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Documento de suporte à captação (“GUIA”)

Criado com base no planejamento estratégico

Metas devem estar bem quantificadas

PLANO ESTRATÉGICO DE MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Fundamental para o sucesso da atividade

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É necessário um plano de ação factível

Estratégias eleitas devem obedecer a uma escala de prioridades – www.makeitrational.com

Base para peças de comunicação de apoio à captação (contrapartidas claras)

PLANO ESTRATÉGICO DE MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS

Fundamental para o sucesso da atividade

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Valores Valores Valores

1 - Geração de renda (liquido) 500.000 1 - Geração de renda (liquido)1.050.000 1 - Geração de renda (liquido)2.000.000

2 - Grandes doadores 200.000 2 - Grandes doadores440.000 2 - Grandes doadores600.000

3 - Mantenedores 100.000 3 - Mantenedores250.000 3 - Mantenedores250.000

4 - Campanha capital 200.000 4 - Campanha capital500.000 4 - Campanha capital600.000

5 - Médios investidores - 5 - Médios investidores90.000 5 - Médios investidores90.000

6 - Outros materiais e serviços - 6 - Outros materiais e serviços40.000 6 - Outros materiais e serviços40.000

7 - Eventos - 7 - Eventos90.000 7 - Eventos200.000

8 - Fundação - 8 - Fundação40.000 8 - Fundação90.000

9 - Governo - - 9 - Governo90.000

10 - MRC - - 10 - CRM40.000

Total Geral 1.000.000 2.500.000 4.000.000

2009 2010 2011

Previsao de valores e metas

FONTES e ESTRATÉGIAS DE FINANCIAMENTO

METAS PARA PRÓXIMOS 36 MESES

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2012

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Coordenação geral da campanha

Acompanhamento do painel de controle e elaboração de relatórios

Acompanhamento dos resultados utilizando indicadores

MONITORAMENTO

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PAINEL DE CONTROLE

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Planejamento Estratégico

Valores

Visão

Missão

Análise Interna

Indicadores

Objetivos

Estratégias

Metas

Análise Externa

Execução

Atividades

Programas

Planejamento

Organizacional

Processos

Estruturas

Planos de Ação

Controle

Planejamento

Organizacional

Processos

Estruturas

Planos de Ação

Controle

Acompa-nhamento eAvaliação

Execução

Atividades

Programas

SWOT

Captação recursos

ANSOFF

Avaliação

BOSTON

TREVO

Orçamento

SWOT

Acompa-nhamento eAvaliação

painel de

controle

Page 48: Planejamento flac 2013a

OBRIGADO

www.criando.net11 – 982-083-79011 – 2307-4495

[email protected]

http://www.slideshare.net/micfre12

Page 49: Planejamento flac 2013a

CRUZ, Célia e ESTRAVIZ, Marcelo. Captação de Diferentes Recursos para Organizações Sem Fins Lucrativos. Editora Global.

NORIEGA, Maria Elena e MURRAY, Milton. Apoio Financeiro: Como Conseguir. Editora TextoNovo.

KELLEY, Daniel Q. Dinheiro para sua Causa. Editora TextoNovo, 1994. CICONTE, Barbara K. e JACOB, Jeanne Gerda. Fund Raising Basics: A Complete Guide. Aspen Publication, 1997.

AZEVEDO, Tasso Rezende. Buscando recursos para seus projetos. TextoNovo1998. PAULA E SILVA, Antonio Luiz de Utilizando o planejamento estratégico como ferramenta de aprendizagem – Editora Global e Instituto Fonte, 2001

DRUCKER, Peter. Administração de organizações sem fins lucrativos: principios e práticas – Editora Pioneira.

HUDSON, Mike. Administrando organizações do terceiro setor: o desafio de administrar sem receita – Makron Books.

LANDIM, Leilah; BERES, Neide. As organizações sem fins lucrativos no Brasil: ocupação, despesas e recursos – Nau Editora

Bibliografia

Page 50: Planejamento flac 2013a

PEREIRA, Custódio. Captação de recursos, Fund Raising – Ed. Mackenzie.

EDLES, L. Peter. Fundraising - Hands-on Tactics for NonProfit Groups. McGraw-Hill, Inc.

NANUS, Burt. Liderança para o Terceiro Setor: Estratégias de sucesso para organizações sem fins lucrativos, São Paulo, 2000

CESNIK, Fábio de Sá. Guia do Incentivo à Cultura BARBOSA, Maria Nazaré Lins e OLIVEIRA, Carolina Felippe. Manual de ONGs, Guia Prático de Orientação Jurídica, 2001

WEIL, Pierre TOMPAKOW, Roland – O corpo fala – ed vozes FUNDAÇÃO ABRINQ, Incentivos Fiscais Em Benefício de criança e Adolescente. www.fundabrinq.org.br CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE SÃO PAULO, Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente www.crcsp.org.br

GUIA DO FUNDO PRÓ-INFÂNCIA DE PORTO ALEGRE

Bibliografia

Page 51: Planejamento flac 2013a

FERRAREZI, Elisabete. OSCIP passo a passo – AED – Agência de Educação para o desenvolvimento.

SENAC (SP) / FUNDAÇÃO ABRINQ, Guia de Gestão: para quem dirige entidades sociais

Freund, Tomas A Relação Entre Voluntários e Profissionais Numa Organização do Terceiro Setor: Existe Um Duplo Comando?, Revista Integração/ FGV,São Paulo, 2006, http://integracao.fgvsp.br/ano9/10/index.htm

Bibliografia