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Nº 253, quarta-feira, 31 de dezembro de 2014 76 ISSN 1677-7042 COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012014123100076 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 Art. 1 o Ficam transferidos da empresa Thermosystem In- dústria Eletro Eletrônica Ltda., CNPJ n o 81.778.920/0001-37, todos os direitos e obrigações decorrentes das Portarias Interministeriais MCT/MDIC/MF n o 891, de 26 de agosto de 2014, publicada em 27 de agosto de 2014, e n o 1.174, de 29 de outubro de 2014, publicada em 30 de outubro de 2014, para Duratex S.A., CNPJ n o 97.837.181/0044-87. Art. 2 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação, ficando convalidados todos os atos praticados pela Duratex S.A., CNPJ n o 97.837.181/0044-87, desde a data da operação. CLÉLIO CAMPOLINA DINIZ Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação MAURO BORGES LEMOS Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Interino PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 1.409, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014 Cancelamento de habilitação à fruição dos incentivos fiscais de que trata o Decreto n o 5.906, de 26 de setembro de 2006. OS MINISTROS DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLO- GIA E INOVAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, INTERINO, no uso das atribuições que lhes confere o § 2 o do art. 22, c/c o art. 50, do Decreto n o 5.906, de 26 de setembro de 2006, e considerando o que consta do processo MCTI n o 01200.005128/2014-80, de 12 de novembro de 2014, e Considerando que a empresa Foxconn do Brasil Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda., com inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF sob o n o 04.009.604/0003-11, titular da Portaria Interministerial MCT/MDIC/MF n o 290, de 4 de maio de 2009, publicada em 5 de maio de 2009, alterou sua razão social para FIH do Brasil Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda., mantido o CNPJ, resolvem: Art.1 o Cancelar a habilitação à fruição dos incentivos fiscais de que trata o Decreto n o 5.906, de 26 de setembro de 2006, con- cedida pela Portaria Interministerial MCT/MDIC/MF n o 290, de 4 de maio de 2009, publicada em 5 de maio de 2009, para a empresa Foxconn do Brasil Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda., CNPJ sob o n o 04.009.604/0003-11. Art. 2 o Caso constatado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, do Ministério da Fazenda, ter havido fruição dos incentivos fiscais em desacordo com a legislação ou em período não coberto pela vigência da Portaria referida no art. 1 o , a empresa deverá efetuar o ressarcimento do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, que tiver deixado de recolher, nos termos do disposto no art. 9 o da Lei n o 8.248, de 23 de outubro de 1991, e no art. 36 do Decreto n o 5.906, de 2006. Art. 3 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação. CLÉLIO CAMPOLINA DINIZ Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação MAURO BORGES LEMOS Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Interino COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA NUCLEAR PORTARIA Nº 97, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 O Diretor do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nu- clear - CDTN, no uso das atribuições e competências que lhe são conferidas pela Portaria CNEN - 106, de 28/10/2010, do Presidente da CNEN, publicada no DOU de 29 de outubro de 2010, resolve: Subdelegar competência ao Chefe do Serviço de Suprimento e Patrimônio do CDTN/CNEN para, na forma da legislação vigente e diretrizes da CNEN, praticar o seguinte ato, constantes da Portaria CNEN nº 106, de 26 de outubro de 2010: I- efetuar importação direta ou indireta, dentro das cotas que lhe couber; WALDEMAR AUGUSTO DE ALMEIDA MACEDO COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA DESPACHO DO PRESIDENTE Em 30 de dezembro de 2014 O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegu- rança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo 14, inciso XIX, da Lei 11.105/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto 5.591/05, torna público que fica cancelado o Extrato Prévio 4385/2014, publicado no DOU 252, Seção 03, pg. 12 de 30/12/2014. EDIVALDO DOMINGUES VELINI CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014 Acrescenta art. 1º-A e altera o art. 4º da Resolução Normativa nº 1, de 9 de julho de 2010, que dispõe sobre a instalação e o funcionamento das Comissões de Ética no Uso de Animais (CEUAs). O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE CON- TROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL - CONCEA, no uso das atribuições que lhe confere os incisos V e VI do art. 5º da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, e considerando o disposto no inciso XIII do art. 2º da Portaria MCT nº 263, de 31 de março de 2010, resolve: Art. 1º. A Resolução Normativa nº 1, de 9 de julho de 2010, fica acrescida do art. 1º-A, na forma abaixo: "Art. 1º-A. Para os efeitos desta Resolução Normativa con- sidera-se: I - animal em experimentação: animal não humano do filo Chordata, subfilo Vertebrata, usado em ensino ou pesquisa cientí- fica; II - atividade de ensino: atividade praticada sob orientação educacional, com a finalidade de proporcionar a formação necessária ao desenvolvimento de habilidades e competências de discentes, sua preparação para o mercado de trabalho e para o exercício profis- sional; III - atividade de pesquisa científica: atividade relacionada com ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e controle de qualidade de drogas, fármacos, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos ou quaisquer outros tes- tados em animais; IV - biotério: é a instalação na qual são produzidos, mantidos ou utilizados animais para atividades de ensino ou pesquisa científica. A instalação deve possuir infraestrutura adequada para atender aos requisitos ambientais, sanitários e de bem-estar animal para a espécie utilizada. São exemplos: instalações de roedores e lagomorfos, fa- zendas experimentais, canil, pocilga, baia, piquete, curral, galpão, granja, tanque para peixes, etc. V - estabelecimento de educação profissional técnica de ní- vel médio da área biomédica: todo aquele que contenha na grade curricular de seus cursos atividades e disciplinas das áreas de ciências agrárias, biológicas e da saúde e que envolvam práticas com ani- mais; VI - pesquisador: toda e qualquer pessoa qualificada que utilize animais em atividades de pesquisa científica; VII - proposta: solicitação por escrito feita a uma CEUA para realização de um projeto para propósitos científicos ou didáticos com animais e que descreva o protocolo utilizado. Pode ou não conter a íntegra do projeto. VIII - projeto: plano de trabalho que descreve atividades científicas ou didáticas. IX - protocolo: descrição detalhada de métodos e proce- dimentos utilizados em atividades científicas ou didáticas e que são aplicados em um ou mais projetos." Art. 2º. O art. 4º da Resolução Normativa nº 1, de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 4º. As CEUAs são integradas por: I - médico veterinário, biólogo, docente e representante de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabe- lecidas no País, quando se tratar de instituição de ensino; II - médico veterinário, biólogo, pesquisador e representante de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e es- tabelecidas no País, quando se tratar de instituição de pesquisa. § 1º. Na designação dos docentes e pesquisadores deverá ser observada a formação em uma das áreas relacionadas ao escopo da Lei nº 11.794, de 2008. § 2º. Na falta de indicação de representantes de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabelecidas no País, a que se referem os incisos I e II do caput deste artigo, as CEUAs deverão comprovar a apresentação de convite formal a, no mínimo, três entidades representantes da categoria. § 3º. Na hipótese prevista no § 2º deste artigo, as CEUAs deverão convidar consultor ad hoc, com notório saber e experiência em uso ético de animais, enquanto não houver indicação formal de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabe- lecidas no País. § 4º. As CEUAs poderão ser compostas por membros ti- tulares e suplentes representantes de outras categorias profissionais, além daquelas previstas nos incisos I e II do caput deste artigo, na forma de seu regimento interno. § 5º. As CEUAs deverão ter quórum de maioria absoluta para se reunir podendo deliberar sobre propostas por consenso ou por voto favorável da maioria relativa de seus membros, dentre titulares e suplentes, na forma de seu regimento interno. § 6º. Todos os membros da(s) CEUA(s) devem ser cidadãos brasileiros nomeados pelo representante legal da instituição, sendo seus coordenadores e vice-coordenadores definidos na forma de seu regimento interno, exigindo-se: a) do médico veterinário, do biólogo, do docente e do pes- quisador, nível superior, reconhecida competência técnica e notório saber, com ou sem pós-graduação, e com destacada atividade pro- fissional em áreas relacionadas ao escopo da Lei nº 11.794, de 2008; e, b) do representante de sociedades protetoras de animais, in- teresse no bem-estar animal. § 7º. Caberá às CEUAs, sempre que houver alteração de seus membros, atualizar as informações registradas no Cadastro das Ins- tituições de Uso Científico de Animais - CIUCA". Art. 3º. Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. CLELIO CAMPOLINA DINIZ

Resolução normativa nº 20, de 30 de dezembro de 2014 (1)

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Nº 253, quarta-feira, 31 de dezembro de 201476 ISSN 1677-7042

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo código 00012014123100076

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Art. 1o Ficam transferidos da empresa Thermosystem In-dústria Eletro Eletrônica Ltda., CNPJ no 81.778.920/0001-37, todosos direitos e obrigações decorrentes das Portarias InterministeriaisMCT/MDIC/MF no 891, de 26 de agosto de 2014, publicada em 27de agosto de 2014, e no 1.174, de 29 de outubro de 2014, publicadaem 30 de outubro de 2014, para Duratex S.A., CNPJ no

97.837.181/0044-87.Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-

blicação, ficando convalidados todos os atos praticados pela DuratexS.A., CNPJ no 97.837.181/0044-87, desde a data da operação.

CLÉLIO CAMPOLINA DINIZMinistro de Estado da Ciência, Tecnologia e

Inovação

MAURO BORGES LEMOSMinistro de Estado do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio ExteriorInterino

PORTARIA INTERMINISTERIAL No 1.409,DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014

Cancelamento de habilitação à fruição dosincentivos fiscais de que trata o Decreto no

5.906, de 26 de setembro de 2006.

OS MINISTROS DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLO-GIA E INOVAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA ECOMÉRCIO EXTERIOR, INTERINO, no uso das atribuições quelhes confere o § 2o do art. 22, c/c o art. 50, do Decreto no 5.906, de26 de setembro de 2006, e considerando o que consta do processoMCTI no 01200.005128/2014-80, de 12 de novembro de 2014, e

Considerando que a empresa Foxconn do Brasil Indústria eComércio de Eletrônicos Ltda., com inscrição no Cadastro Nacionalda Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF sob o no

04.009.604/0003-11, titular da Portaria InterministerialMCT/MDIC/MF no 290, de 4 de maio de 2009, publicada em 5 demaio de 2009, alterou sua razão social para FIH do Brasil Indústria eComércio de Eletrônicos Ltda., mantido o CNPJ, resolvem:

Art.1o Cancelar a habilitação à fruição dos incentivos fiscaisde que trata o Decreto no 5.906, de 26 de setembro de 2006, con-cedida pela Portaria Interministerial MCT/MDIC/MF no 290, de 4 demaio de 2009, publicada em 5 de maio de 2009, para a empresaFoxconn do Brasil Indústria e Comércio de Eletrônicos Ltda., CNPJsob o no 0 4 . 0 0 9 . 6 0 4 / 0 0 0 3 - 11 .

Art. 2o Caso constatado pela Secretaria da Receita Federal doBrasil, do Ministério da Fazenda, ter havido fruição dos incentivosfiscais em desacordo com a legislação ou em período não cobertopela vigência da Portaria referida no art. 1o, a empresa deverá efetuaro ressarcimento do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, quetiver deixado de recolher, nos termos do disposto no art. 9o da Lei no

8.248, de 23 de outubro de 1991, e no art. 36 do Decreto no 5.906, de2006.

Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

CLÉLIO CAMPOLINA DINIZMinistro de Estado da Ciência, Tecnologia e

Inovação

MAURO BORGES LEMOSMinistro de Estado do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio ExteriorInterino

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEARCENTRO DE DESENVOLVIMENTO DA

TECNOLOGIA NUCLEAR

PORTARIA Nº 97, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014

O Diretor do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nu-clear - CDTN, no uso das atribuições e competências que lhe sãoconferidas pela Portaria CNEN - 106, de 28/10/2010, do Presidenteda CNEN, publicada no DOU de 29 de outubro de 2010, resolve:

Subdelegar competência ao Chefe do Serviço de Suprimentoe Patrimônio do CDTN/CNEN para, na forma da legislação vigente ediretrizes da CNEN, praticar o seguinte ato, constantes da PortariaCNEN nº 106, de 26 de outubro de 2010:

I- efetuar importação direta ou indireta, dentro das cotas quelhe couber;

WALDEMAR AUGUSTO DE ALMEIDAMACEDO

COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DEBIOSSEGURANÇA

DESPACHO DO PRESIDENTEEm 30 de dezembro de 2014

O Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegu-rança - CTNBio, no uso de suas atribuições e de acordo com o artigo14, inciso XIX, da Lei 11.105/05 e do Art. 5º, inciso XIX do Decreto5.591/05, torna público que fica cancelado o Extrato Prévio4385/2014, publicado no DOU 252, Seção 03, pg. 12 de30/12/2014.

EDIVALDO DOMINGUES VELINI

CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DEEXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 20, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2014

Acrescenta art. 1º-A e altera o art. 4º daResolução Normativa nº 1, de 9 de julho de2010, que dispõe sobre a instalação e ofuncionamento das Comissões de Ética noUso de Animais (CEUAs).

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE CON-TROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL - CONCEA, no uso dasatribuições que lhe confere os incisos V e VI do art. 5º da Lei nº11.794, de 8 de outubro de 2008, e considerando o disposto no incisoXIII do art. 2º da Portaria MCT nº 263, de 31 de março de 2010,resolve:

Art. 1º. A Resolução Normativa nº 1, de 9 de julho de 2010,fica acrescida do art. 1º-A, na forma abaixo:

"Art. 1º-A. Para os efeitos desta Resolução Normativa con-sidera-se:

I - animal em experimentação: animal não humano do filoChordata, subfilo Vertebrata, usado em ensino ou pesquisa cientí-fica;

II - atividade de ensino: atividade praticada sob orientaçãoeducacional, com a finalidade de proporcionar a formação necessáriaao desenvolvimento de habilidades e competências de discentes, suapreparação para o mercado de trabalho e para o exercício profis-sional;

III - atividade de pesquisa científica: atividade relacionadacom ciência básica, ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico,produção e controle de qualidade de drogas, fármacos, medicamentos,alimentos, imunobiológicos, instrumentos ou quaisquer outros tes-tados em animais;

IV - biotério: é a instalação na qual são produzidos, mantidosou utilizados animais para atividades de ensino ou pesquisa científica.A instalação deve possuir infraestrutura adequada para atender aosrequisitos ambientais, sanitários e de bem-estar animal para a espécieutilizada. São exemplos: instalações de roedores e lagomorfos, fa-zendas experimentais, canil, pocilga, baia, piquete, curral, galpão,granja, tanque para peixes, etc.

V - estabelecimento de educação profissional técnica de ní-vel médio da área biomédica: todo aquele que contenha na gradecurricular de seus cursos atividades e disciplinas das áreas de ciênciasagrárias, biológicas e da saúde e que envolvam práticas com ani-mais;

VI - pesquisador: toda e qualquer pessoa qualificada queutilize animais em atividades de pesquisa científica;

VII - proposta: solicitação por escrito feita a uma CEUApara realização de um projeto para propósitos científicos ou didáticoscom animais e que descreva o protocolo utilizado. Pode ou não contera íntegra do projeto.

VIII - projeto: plano de trabalho que descreve atividadescientíficas ou didáticas.

IX - protocolo: descrição detalhada de métodos e proce-dimentos utilizados em atividades científicas ou didáticas e que sãoaplicados em um ou mais projetos."

Art. 2º. O art. 4º da Resolução Normativa nº 1, de 2010,passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º. As CEUAs são integradas por:I - médico veterinário, biólogo, docente e representante de

sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabe-lecidas no País, quando se tratar de instituição de ensino;

II - médico veterinário, biólogo, pesquisador e representantede sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e es-tabelecidas no País, quando se tratar de instituição de pesquisa.

§ 1º. Na designação dos docentes e pesquisadores deverá serobservada a formação em uma das áreas relacionadas ao escopo daLei nº 11.794, de 2008.

§ 2º. Na falta de indicação de representantes de sociedadesprotetoras de animais legalmente constituídas e estabelecidas no País,a que se referem os incisos I e II do caput deste artigo, as CEUAsdeverão comprovar a apresentação de convite formal a, no mínimo,três entidades representantes da categoria.

§ 3º. Na hipótese prevista no § 2º deste artigo, as CEUAsdeverão convidar consultor ad hoc, com notório saber e experiênciaem uso ético de animais, enquanto não houver indicação formal desociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabe-lecidas no País.

§ 4º. As CEUAs poderão ser compostas por membros ti-tulares e suplentes representantes de outras categorias profissionais,além daquelas previstas nos incisos I e II do caput deste artigo, naforma de seu regimento interno.

§ 5º. As CEUAs deverão ter quórum de maioria absolutapara se reunir podendo deliberar sobre propostas por consenso ou porvoto favorável da maioria relativa de seus membros, dentre titulares esuplentes, na forma de seu regimento interno.

§ 6º. Todos os membros da(s) CEUA(s) devem ser cidadãosbrasileiros nomeados pelo representante legal da instituição, sendoseus coordenadores e vice-coordenadores definidos na forma de seuregimento interno, exigindo-se:

a) do médico veterinário, do biólogo, do docente e do pes-quisador, nível superior, reconhecida competência técnica e notóriosaber, com ou sem pós-graduação, e com destacada atividade pro-fissional em áreas relacionadas ao escopo da Lei nº 11.794, de 2008;e,

b) do representante de sociedades protetoras de animais, in-teresse no bem-estar animal.

§ 7º. Caberá às CEUAs, sempre que houver alteração de seusmembros, atualizar as informações registradas no Cadastro das Ins-tituições de Uso Científico de Animais - CIUCA".

Art. 3º. Esta Resolução Normativa entra em vigor na data desua publicação.

CLELIO CAMPOLINA DINIZ