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Estratégias de Contingência para Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais (SBSEG 2010)

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Estratégias de Contingência para Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais (SBSEG 2010)

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Estratégias de Contingência para Serviços

de Tecnologia da Informação e

Comunicação

Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação

e de Sistemas Computacionais

(SBSEG 2010)

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Autores

Leonardo Lemes Fagundes: Mestre em Computação e Bacharel em Análise de

Sistemas (UNISINOS). Professor e Coordenador da Graduação Tecnológica em

Segurança da Informação. Consultor e profissional certificado pelo DRII (Disaster

Recovery International Institute) e como Auditor Líder ISO 27001. Instrutor de Gestão de

Riscos e Segurança da Informação da ESR / RNP.

Fernando Karl: Mestrando em Administração (UNISINOS), MBA em Gestão Estratégica

de TI (FGV) e bacharel em Ciência da Computação (UFSC). Profissional certificado

CISSP, CISM, ITIL Foundations e BCI (Business Continuity Institute). Professor do curso

de graduação tecnológica em Segurança da Informação da Universidade do Vale dos

Sinos (UNISINOS).

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Autores

Luis Antonio Baptista: Pós Graduando em Gestão de Crises e Desastres (UGF) e

Bacharel em Sistemas de Informação (ULBRA). Profissional certificado DRII (CBCP), ITIL

Practitioner e Membro da Subcomissão de Continuidade de Negócios da FEBRABAN.

Rafael Santos: Graduando em Segurança da Informação pela Universidade do Vale dos

Sinos (UNISINOS). Atua como consultor em Governança, Riscos e Conformidade e

possui experiência em gestão da segurança da informação, gestão de continuidade de

negócios, gestão de riscos e infra-estrutura de alta disponibilidade de TI.

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Introdução

Gestão da Continuidade de Negócios

Boas Práticas para Estratégias de Contingência

Estudo de Caso

Considerações Finais

Sumário

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Introdução

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Introdução

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Gestão da Continuidade de Negócios (GCN)

Processo abrangente de gestão que identifica ameaças

potenciais para uma organização e os possíveis impactos nas

operações de negócio, caso estas ameaças se concretizem.

Melhorar a resiliência da organização contra interrupção de sua

capacidade de fornecer seus produtos ou serviços.

Introdução

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Objetivo do Minicurso

Apresentar a Gestão da Continuidade como um aspecto de

fundamental relevância para que uma organização possa

responder de maneira eficiente aos cenários de incidentes

(desastres) e manter a continuidade dos serviços TI

considerados críticos.

Introdução

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Gestão da Continuidade de Negócios

Ciclo de Vida da Gestão de Continuidade de Negócios.

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Gestão da Continuidade de Negócios

Gestão do Programa de GCN

Possibilita que a capacidade de Continuidade de Negócios seja

estabelecida (se necessário) e mantida de forma apropriada ao

tamanho e complexidade da organização.

Page 11: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Gestão da Continuidade de Negócios

Entendendo a organização

Fornece informações que permitem a priorização dos produtos e

serviços da organização e a urgência das atividades que são

necessárias para fornecê-los.

Isso estabelece os requisitos que irão definir a seleção das

estratégias de GCN apropriadas.

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Análise de Impacto de Negócios

A organização deve definir e documentar o impacto de uma

interrupção nas atividades que suportam seus produtos e

serviços fundamentais. Esse processo é comumente

conhecido como análise de impacto nos negócios (BIA).

Gestão da Continuidade de Negócios

Page 13: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Gestão da Continuidade de Negócios

Análise de Impacto de Negócios

Page 14: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Análise de Impacto de Negócios

Identificar quaisquer atividades interdependentes, ativos, infra-

estrutura de suporte ou recursos que também precisem ser

mantidos continuamente ou recuperados ao longo do tempo.

Gestão da Continuidade de Negócios

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Análise de Impacto de Negócios

Ao avaliar os impactos, convém considerar.

Impacto ao bem-estar das pessoas;

Dano ou perda de instalações, tecnologias ou informação;

Não cumprimento de deveres ou regulamentações;

Danos à reputação;

Danos a viabilidade financeira e danos ambientais;

Deterioração da qualidade de produtos ou serviços.

Gestão da Continuidade de Negócios

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Identificação das Atividades Críticas

A organização deve categorizar suas atividades de acordo com

suas prioridades de recuperação. Aquelas atividades cuja perda,

de acordo com os resultados da BIA, teriam o maior impacto no

menor tempo e que necessitem ser recuperadas mais

rapidamente devem ser chamadas de “atividades críticas”. Cada

atividade crítica suporta um ou mais produtos ou serviços

principais.

Gestão da Continuidade de Negócios

Page 17: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Identificação das Atividades Críticas

A organização pode querer focar suas atividades de

planejamento em atividades críticas, mas deve reconhecer que

as outras atividades também necessitarão ser recuperadas

dentro de seu período máximo tolerável de interrupção e podem

também precisar que os devidos preparativos sejam realizados.

Gestão da Continuidade de Negócios

Page 18: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

A organização deve estimar os recursos que cada atividade

necessitará durante sua recuperação. Estes podem incluir:

recursos de pessoal (quantidade, habilidades e conhecimento);

localização dos trabalhos e as instalações necessárias;

tecnologia, equipamentos e plantas que suportam o negócio;

Informações sobre trabalhos anteriores ou trabalhos atualmente em

progresso;

serviços e fornecedores externos (suprimentos).

Gestão da Continuidade de Negócios

Page 19: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Avaliação de Riscos

Convém que o nível de risco seja entendido principalmente no que

tange às atividades críticas e aos riscos de uma interrupção;

Cabe a organização decidir o método de avaliação de riscos;

Sugere-se seguir a estrutura proposta na ABNT NBR ISO/IEC

27005.

Gestão da Continuidade de Negócios

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Gestão da Continuidade de Negócios

Determinando a estratégia de continuidade de negócios

Permite que uma resposta apropriada seja escolhida para cada

produto ou serviço, considerando um nível de operação e o

tempo aceitável.

As escolhas levarão em conta a resiliência e as opções de

contramedidas já existentes.

Page 21: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Gestão da Continuidade de Negócios

Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

Resulta na criação de uma estrutura de gestão e numa estrutura

de gerenciamento de incidentes, continuidade de negócios e

planos de recuperação que detalham ações a serem tomadas

durante e após um incidente.

Isto tudo visando manter ou restaurar as operações de negócio.

Page 22: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Gestão da Continuidade de Negócios

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Gestão da Continuidade de Negócios

Testando, mantendo e analisando criticamente os preparativos

de GCN.

Testar, manter, rever e auditar o GCN faz com que a

organização seja capaz de: demonstrar a que ponto suas

estratégias e planos estão completos, atualizados / precisos e

identificar oportunidades de melhoria.

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NBR/ISO 15999 - 2008 Código de Prática para a Gestão de Continuidade de Negócios

Complexidade Teste Processo VariaçõesFreqüência

Recomendada

Simples

Testes de Mesa

Análise

Crítica/Correção

Atualização /

validação

Ao menos

anualmente

Questionar o

Conteúdo do PCN

Auditoria /

VerificaçãoAnualmente

“Walk- trough”

(Repassar os

passos do Plano)

Questionar o

Conteúdo do PCN

Incluir Interação e

validar os papéis

dos Participantes

Anualmente

Tipos de Testes:

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NBR/ISO 15999 - 2008 Código de Prática para a Gestão de Continuidade de Negócios

Tipos de Testes:

Complexidade Teste Processo VariaçõesFreqüência

Recomendada

Médio

Simulação

Usar situação

“artificial” para validar

se os PCN possuem

as informações

necessárias e

suficientes, de forma

a permitir uma

recuperação com

sucesso

Incorporar planos

associados

Anualmente ou duas

vezes ao ano.

Testar atividades

críticas

Execução em

ambiente controlado

que não prejudique o

andamento normal

dos negócios

Executar algumas

operações a partir de

um local alternativo

por um tempo

determinado

Anualmente ou menos

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NBR/ISO 15999 - 2008 Código de Prática para a Gestão de Continuidade de Negócios

Tipos de Testes:

Complexidade Teste Processo VariaçõesFreqüência

Recomendada

Complexo

Testar todo o PCN,

incluindo o

gerenciamento de

incidentes

Teste que envolve todo

o prédio/campus/zona

de exclusão

Anualmente

Convém que a freqüência dos testes dependa das necessidades da organização, do ambiente no qual ela

opera e das necessidades das partes interessadas. Porém, convém que o programa de testes seja flexível,

levando em conta a freqüência de ocorrência de mudanças na organização e dos testes anteriores. Os

métodos de testes acima podem ser empregados para cada componente de um plano ou para um ou mais

planos.

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Gestão da Continuidade de Negócios

Incluindo a GCN na cultura da organização.

A inclusão da GCN na cultura da organização permite que ela se

torne parte dos valores da organização, dando confiança às

partes interessadas quanto à capacidade da organização de

sobreviver a interrupções.

Conscientizar e Treinar

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Boas Práticas para Estratégias de Contingência

Professional Practices - DRII–Disaster Recovery International Institute

GPG - BCI–Business Continuity Institute

NBR/ISO 20000 - Gerenciamento de serviços de TI

NBR/ISO 27002 - Código de Prática para a Gestão da Segurança da Informação

COBIT – Controles e Objetivos em TI

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Disaster Recovery International Institute (DRII)

Missão Internacional do DRI

Promover uma base comum de conhecimentos para o planejamento

de continuidade de negócios / indústria de recuperação de

desastres, através da educação, assistência e publicação da base de

recursos padrões. Facilitar a cooperação com e entre os setores

público e privado para promover padrões.

É Organização Sem Fins Lucrativos

Fundada em 1988

Objetivos de promover uma base de conhecimento comum para o

setor da gestão de continuidade

Certificar pessoas qualificadas na disciplina de C.N.

Promover a credibilidade e profissionalismo de pessoas certificadas.

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Disaster Recovery International Institute (DRII)

Instituição que tem como atividades:

Certificação (DRI International certificou indivíduos em mais de 95

países.)

Educação (DRI International certifica indivíduos em Inglês,

espanhol, francês, japonês, mandarim, russo e italiano)

Integração de Entidades Governamentais e Não-governamentais

E a globalização do conhecimento. (DRI International tem pessoas

certificadas em mais de 95 países diferentes.)

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10 Práticas ProfissionaisDisaster Recovery International Institute (DRII)

As 10 Práticas Profissionais do Disaster Recovery International Institute (DRII)

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10 Práticas ProfissionaisDisaster Recovery International Institute (DRII)

1- Inicio e Gestão do Programa

São definidos os requisitos de continuidade, obtido apoio da alta

direção quanto ao programa e definição de papéis e

responsabilidades.

2- Avaliação de riscos e controles

Nesta etapa, são identificados os riscos levantados junto às

pessoas, instalações e tecnologias do escopo, identificação de

perdas potenciais e definição de controles a serem aplicados.

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10 Práticas ProfissionaisDisaster Recovery International Institute (DRII)

3- Análise de Impacto nos Negócios (AIN / BIA)

Identificação dos impactos resultantes de interrupções de

negócio, e técnicas que podem ser usadas para quantificar e

qualificar esses impactos.

Definição também de tempos críticos, prioridades de

recuperação e interdependências.

4- Estratégias de continuidade de negócios

Apoiado pelos resultados da AIN/BIA e da análise de riscos e

controles, recomendar estratégias de continuidade de negócios.

Page 34: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

10 Práticas ProfissionaisDisaster Recovery International Institute (DRII)

5- Preparação e Resposta a emergência

Preparar um estado de prontidão da organização para responder

a uma emergência de forma coordenada e eficaz.

6- Planos de continuidade de negócios

Projetar, desenvolver e implementar Planos de Continuidade de

Negócios.

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10 Práticas ProfissionaisDisaster Recovery International Institute (DRII)

7 - Programas de sensibilização e formação

Preparar um programa para criar a consciência referente à GCN.

8 - Exercício, auditoria e Manutenção dos Planos de Continui-

dade de Negócios

Estabelece o plano de exercícios e testes dos PCN’s, e

estabelece também os procedimentos de auditoria do programa

e planos de continuidade de negócios.

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10 Práticas ProfissionaisDisaster Recovery International Institute (DRII)

9 - Comunicação de Crises

Desenvolve os planos de ação para comunicação com as partes

interessadas visando garantir a clareza das informações na

comunicação das crises.

10 - Coordenação com Agências Externas

Estabelecer procedimentos e políticas para a coordenação e

continuidade das atividades de restauração com agências

externas.

Page 37: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Business Continuity Institute(BCI)

O Business Continuity Institute (BCI) foi criada em 1994 para permitir

que membros individuais possam obter orientação e apoio de

praticantes de continuidade de negócios. O BCI tem atualmente mais

de 5.000 membros em 90 países.

Integrar o BCI oferece ao profissional de CN status reconhecido

internacionalmente com uma certificação valorizada que demonstra a

competência para realizar a gestão de continuidade de negócios

(GCN) com um alto padrão.

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Business Continuity Institute(BCI)

Em 2007 ocorreu o lançamento de uma Parceria da BCI

possibilitando às organizações a trabalhar mais estreitamente com o

Instituto de Continuidade de Negócios para entregar a missão global

do BCI que é de:

Promover a arte e a ciência da gestão de continuidade de

negócios em todo o mundo.

O papel mais amplo do BCI e da Parceria com o BCI é promover os

mais elevados padrões de competência profissional e ética

empresarial na prestação e manutenção do planejamento de

continuidade de negócios e serviços.

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As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

BCI - Ciclo de Vida da Gestão de Continuidade de Negócios.

Page 40: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

Gestão da Política e do Programa

A política de GCN é o documento chave que define o escopo e a

governança do programa de GCN, e reflete os motivos pelos

quais a GCN está sendo implementado. Ela fornece o contexto

em que os recursos solicitados serão implementados, e identifica

os princípios aos quais a organização aspira e contra os quais

seu desempenho pode ser auditado.

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As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

Incorporando a GCN na Cultura da Organização

A criação bem sucedida da cultura de GCN da organização

depende da sua integração com o planejamento estratégico da

organização, bem como o seu alinhamento com as prioridades

de negócios.

Page 42: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

Entendendo a Organização

"Entender a Organização" é a prática profissional dentro do Ciclo

de Vida da GCN que analisa a organização em termos de quais

seus objetivos, como estrutura funcional e os obstáculos do

ambiente em que opera. As informações coletadas torna

possível determinar a melhor forma de preparar uma

organização para ser capaz de gerenciar as suas interrupções.

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As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

Determinando a Estratégia de Continuidade de Negócios

"Determinação da estratégia de Continuidade de Negócios" é a

prática profissional dentro do ciclo de vida do BCM que

determina quais as estratégias que vão ao encontro da política

de GCN e exigências organizacionais e seleciona respostas

tácticas dentre as opções disponíveis.

Page 44: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

Desenvolvimento e Implementando uma Resposta de GCN

"Desenvolvendo e implementando uma resposta BCM" é a

prática profissional dentro do Ciclo de Vida do BCM que

implementa estratégias de acordo com o processo de

desenvolvimento de um conjunto de Planos de Continuidade de

Negócios.

Page 45: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

As Orientações de Boas PráticasGood Practices Guidelines (BCI - GPG)

Exercitando, mantendo e revisando a GCN

"Exercitando, mantendo e revisando a GCN" é a prática

profissional no âmbito do Ciclo de Vida da GCN, que visa

assegurar que a melhoria contínua é alcançada através das

ações em curso e programadas. As atividades realizadas nesta

seção serão apoiadas pela política de BCM.

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ISO 20.000 - 2005Sistema de Gestão de Tecnologias da Informação

Page 47: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ISO 20.000 - 2005Sistema de Gestão de Tecnologias da Informação

Gerenciamento da Continuidade e Disponibilidade de TI.

A seção da norma em questão destaca que eventos inesperados

que tenham impactado na disponibilidade dos serviços devem

ser investigados, e ações adequadas devem ser tomadas. Com

isto, busca-se a excelência operacional de serviços, mantendo-

os disponíveis aos clientes com a qualidade requerida.

Page 48: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ISO 20.000 - 2005Sistema de Gestão de Tecnologias da Informação

Gerenciamento da Continuidade e Disponibilidade de TI.

A norma ISO 20000 ressalta que os planos de continuidade de

serviço, lista de contatos e a base de dados de gerenciamento

devem estar disponíveis quando da ocorrência de uma

indisponibilidade para que os planos de ação possam ser

colocados em execução

Page 49: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ISO 20.000 – 2005 / ITILRelacionamento entre os padrões

Page 50: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ISO 27.002 - 2005Código de Prática para a Gestão da segurança da Informação

Seção 14 – Gestão da Continuidade de Negócios.

Esta seção tem por objetivo é estabelecer diretrizes e princípios

para iniciar, implementar, manter e melhorar a gestão da

segurança da informação em uma organização.

Define o objetivo de não permitir a interrupção das atividades do

negócio e proteger os processos críticos contra defeitos de

falhas ou desastres significativos, e assegurar a sua retomada

em tempo hábil, se for o caso.

Page 51: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ISO 27.002 - 2005Código de Prática para a Gestão da segurança da Informação

Para atingir estes objetivos, são definidos controles para :

Incluir a segurança da informação no processo de gestão da

continuidade de negócio,

Identificar eventos de risco que possam causar interrupções aos

processos de negócio,

Desenvolver e implementar planos de continuidade relativos à

segurança da informação,

Garantir a consistência dos planos e

Para testar e analisar criticamente os planos de continuidade do

negócio..

Page 52: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

O COBIT é...

O Control Objectives for Information and related Technology

(COBIT) é um conjunto de boas práticas para o gerenciamento

da tecnologia da informação criado pela Information Systems

Audit and Control Association (ISACA) e pelo IT Governance

Institute (ITGI) em 1996.

Page 53: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Page 54: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Page 55: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.1 - Estrutura de Continuidade

Desenvolver um modelo para continuidade de TI a fim de apoiar

o gerenciamento da continuidade do negócio de toda a empresa

através de um processo consistente orientado a estrutura

organizacional quanto ao gerenciamento da continuidade.

Processo este contemplando papéis, tarefas e responsabilidades

dos provedores de serviço internos e externos, seus

gerenciamentos, clientes e as regras e estruturas para

documentar, testar e executar planos de recuperação de

desastres e continuidade de TI

Page 56: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.2 - Planos de Continuidade de TI

Desenvolver planos de continuidade de TI com base na estrutura

e projetados para reduzir o impacto de uma grande interrupção

de funções e processos de negócio fundamentais.

Page 57: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.3 - Recursos Críticos de TI

Dar atenção especial aos itens mais críticos no plano de

continuidade de TI para assegurar a capacidade de

restabelecimento e definir prioridades em situações de

recuperação.

Prevenir o desvio de atenção para os itens de recuperação

menos críticos e assegurar resposta e recuperação em

alinhamento com as necessidades de negócio de maior

importância; ao mesmo tempo, assegurar que os custos sejam

mantidos em um nível aceitável e em conformidade com os

requisitos contratuais e regulamentares.

Page 58: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.4 - Manutenção do Plano de Continuidade de TI

Encorajar o gerenciamento de TI a definir e executar

procedimentos de controle de mudança para assegurar que o

plano de continuidade de TI seja mantido atualizado e reflita

sempre os requisitos de negócios atuais.

Page 59: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.5 - Teste do Plano de Continuidade de TI

Testar o plano de continuidade de TI regularmente para

assegurar que os sistemas de TI possam ser efetivamente

recuperados, que desvios sejam tratados e que o plano se

mantenha relevante.

Para tanto, são necessários preparação cuidadosa,

documentação, registro dos resultados dos testes e

implementação de planos de ação de acordo com os resultados.

Page 60: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.6 - Treinamento do Plano de Continuidade de TI

Assegurar que todas as partes envolvidas recebam treinamento

regular sobre os procedimentos, papéis e respectivas

responsabilidades no caso de um incidente ou desastre.

Verificar e intensificar o treinamento de acordo com os

resultados dos teste de continuidade.

Page 61: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.7 - Distribuição do Plano de Continuidade

Definir e gerenciar uma estratégia de distribuição para assegurar

que os planos sejam seguramente distribuídos e que estejam

apropriadamente disponíveis às partes interessadas e

autorizados quando e onde necessário.

Toda atenção deve ser dispensada para tornar o plano acessível

em todos os cenários de desastre.

Page 62: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.8 - Recuperação e Retomada dos Serviços de TI

Planejar as ações a serem executadas nos momentos de

recuperação e retomada dos serviços de TI. Isto pode incluir

ativação de backup sites, iniciação de processamento

alternativo, comunicação para as partes interessadas e os

clientes, procedimentos de retorno à produção etc. Assegurar

que o negócio entenda o tempo de recuperação de TI e os

investimentos tecnológicos necessários para sustentar as

necessidades de recuperação e retorno à produção.

Page 63: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.9 - Armazenamento de Backups em Locais Remotos

Armazenar remotamente todas as mídias de cópias de

segurança críticas, documentação e outros recursos de TI

necessários para a recuperação da TI e os planos de

continuidade de negócio. O conteúdo armazenado nas cópias de

segurança precisa ser determinado em colaboração entre os

proprietários dos processos de negócio e o pessoal de TI.

Assegurar a compatibilidade de hardware e software para

restaurar os dados arquivados e testar e atualizar

periodicamente os dados arquivados.

Page 64: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

DS 4.10 - Revisão Pós-Retomada dos Serviços

Após a retomada bem-sucedida da função de TI depois de um

desastre, determinar se o gerenciamento de TI tem

procedimentos para avaliar a adequação do plano atual e

realizar sua atualização, se necessário.

Page 65: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Matriz de Responsabilidade

Page 66: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Modelo de Maturidade para Continuidade de serviços

Nível Descrição

InexistenteNão há entendimento dos riscos, vulnerabilidades e ameaças às operações de TI

ou do impacto da perda dos serviços de TI nos negócios. Não é considerado que a

continuidade dos serviços deve ter atenção da Direção.

Inicial /Ad

hoc

As responsabilidades pela continuidade dos serviços são informais e a autoridade

para exercer essas responsabilidades é limitada. O gerenciamento está se

tornando consciente dos riscos relacionados e da necessidade da continuidade

dos serviços. O foco da Direção quanto à continuidade dos serviços está

relacionado aos recursos de infra-estrutura e não aos serviços de TI.

Os usuários implementam paliativos em resposta a interrupções nos serviços. A

resposta da TI para a maioria das interrupções é reativa e despreparada.

Paralisações dos sistemas são agendadas para atender às necessidades da TI,

porém não consideram os requisitos do negócio.

Page 67: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Modelo de Maturidade para Continuidade de serviços

Nível Descrição

Repetível,

porém

Intuitivo

A responsabilidade de assegurar a continuidade do serviço é estabelecida. As

abordagens para assegurar a continuidade do serviço são fragmentadas.

Relatórios de disponibilidade de sistema são esporádicos, podem ser

incompletos e não levam em consideração o impacto nos negócios.

Não existe um plano de continuidade de TI documentado, embora haja

comprometimento da continuidade da disponibilidade de serviços e seus

maiores princípios sejam conhecidos.

Existe um inventário de sistemas e componentes críticos, mas ele pode não ser

confiável. Práticas de serviços contínuos estão surgindo, contudo o sucesso

depende das pessoas.

Page 68: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Modelo de Maturidade para Continuidade de serviços

Nível Descrição

Processo

Definido

A responsabilidade solidária pelo gerenciamento da continuidade dos serviços está

clara. A responsabilidade pelo planejamento e pelos testes da continuidade dos

serviços é claramente definida e atribuída.

O plano de continuidade de TI é documentado e baseia-se na importância do

sistema e no impacto nos negócios. Há relatos periódicos dos testes de

continuidade de serviços.

As pessoas tomam a iniciativa de seguir padrões e recebem treinamento para lidar

com a maioria dos incidentes ou desastres. A Direção comunica consistentemente

a necessidade do plano de assegurar a continuidade de serviço.

Componentes de alta disponibilidade e redundância de sistema estão sendo

aplicados. É mantido um inventário sobre os componentes e sistemas críticos.

Page 69: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Modelo de Maturidade para Continuidade de serviços

Nível Descrição

Gerenciado e

Mensurável

As responsabilidades e os padrões para a continuidade dos serviços são impostos. A

responsabilidade por manter o plano de continuidade de serviço é atribuída.

As atividades de manutenção são baseadas nos testes de continuidade de serviço,

em boas práticas internas, e na mudança do ambiente de negócio e de TI. Dados

estruturados sobre a continuidade dos serviços estão sendo coletados, analisados,

relatados e gerando ações.

É dado treinamento obrigatório e formal sobre os processos de continuidade de

serviço. Boas práticas de disponibilidade de sistemas estão sendo consistentemente

implementadas.

As práticas de disponibilidade e planejamento de continuidade de serviços influenciam

um ao outro. Os incidentes de descontinuidade são classificados e os procedimentos

de encaminhamento de cada incidente é bem conhecido por todos os envolvidos.

Objetivos e métricas de continuidade dos serviços foram desenvolvidos e acordados,

mas podem ser inconsistentemente medidos.

Page 70: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Control Objectives for Information and related Technology (COBIT)

Modelo de Maturidade para Continuidade de serviços

Nível Descrição

Otimizado

Processos integrados de continuidade de serviços consideram a comparação com o

mercado (benchmarking) e as melhores práticas externas.

O plano de continuidade de TI é integrado ao plano de continuidade de negócio e é

rotineiramente mantido. A necessidade de assegurar a continuidade de serviços é

garantida pelos fornecedores e principais prestadores de serviço.

Ocorrem testes formais do plano de continuidade de TI, e seus resultados são a base da

atualização do plano. Coleta e análise dos dados são utilizados para melhoria contínua do

processo.

O planejamento de continuidade de serviço e as práticas de disponibilidade estão

completamente alinhados. A Direção assegura que um desastre ou incidente importante

não ocorrerá devido a um único ponto de falha. Práticas de encaminhamento são

entendidas e rigorosamente impostas.

Os objetivos e métricas sobre o alcance da continuidade de serviços são mensurados de

forma sistemática. A Direção ajusta o planejamento à continuidade do serviço em resposta

às medições

Page 71: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Alinhamento entre as Boas Práticas

As organizações adotam diferentes modelos, padrões e normas para

orientar o seu processo de gestão de segurança e de tecnologia da

informação.

As boas práticas discutidas nas seções anteriores representam o que

convém que seja implementado e os processos que oferecem

suporte e orientação para a definição de como pode se dar a

aplicação dos objetivos de controles.

Page 72: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Alinhamento entre as Boas Práticas

Consolidação das boas práticas na GCN

CobiT 4.1 ITIL V3 ISO/IEC 27002:2005

DS4.1 IT continuity framework

SD 4.5 IT service continuity management 6.1.6 Contact with authorities

SD 4.5.5.1 Stage 1—Initiation 6.1.7 Contact with special interest groups

CSI 5.6.3 IT Service continuity management

14.1.1 Including information security in the

business continuity management process

14.1.2 Business continuity and risk assessment

14.1.4 Business continuity planning framework

DS4.2 IT continuity plans

SD 4.5.5.2 Stage 2— Requirements and strategy 6.1.6 Contact with authorities

SD 4.5.5.3 Stage 3— Implementation 6.1.7 Contact with special interest groups

SD App K The typical contents of a recovery plan14.1.3 Developing and implementing continuity

plans including information security

DS4.3 Critical IT resources

SD 4.4.5.2 The proactive activities of availability

management

14.1.1 Including information security in the

business continuity management process

SD 4.5.5.4 Stage 4—Ongoing operation 14.1.2 Business continuity and risk assessment

DS4.4 Maintenance of the IT

continuity planSD 4.5.5.4 Stage 4—Ongoing operation

14.1.5 Testing, maintaining and reassessing

business continuity plans

Page 73: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Alinhamento entre as Boas Práticas

Consolidação das boas práticas na GCN

CobiT 4.1 ITIL V3 ISO/IEC 27002:2005

DS4.5 Testing of the IT continuity plan SD 4.5.5.3 Stage 3— Implementation 14.1.5 Testing, maintaining and

reassessing business continuity plansSD 4.5.5.4 Stage 4—Ongoing operation

DS4.6 IT continuity plan trainingSD 4.5.5.3 Stage 3— Implementation 14.1.5 Testing, maintaining and

reassessing business continuity plansSD 4.5.5.4 Stage 4—Ongoing operation

DS4.7 Distribution of the IT continuity planSD 4.5.5.3 Stage 3— Implementation 14.1.5 Testing, maintaining and

reassessing business continuity plansSD 4.5.5.4 Stage 4—Ongoing operation

DS4.8 IT services recovery and resumption

SD 4.4.5.2 The proactive activities of availability

management

14.1.1 Including information security in

the business continuity management

process

SD 4.5.5.4 Stage 4—Ongoing operation14.1.3 Maintain or restore operations

and ensure availability of information

DS4.9 Offsite backup storage SD 4.5.5.2 Stage 2— Requirements and strategy

10.5.1 Information backupSO 5.2.3 Backup and restore

DS4.10 Post-resumption reviewSD 4.5.5.3 Stage 3— Implementation 14.1.5 Testing, maintaining and

reassessing business continuity plansSD 4.5.5.4 Stage 4— Ongoing operation

Page 74: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Page 75: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização

Análise de Impacto no Negócio ( AIN ou BIA)

Definição: Processo de analisar as funções de negócio e

investigar os efeitos causados por interrupções.

Objetivo: Identificar os processos e recursos que são críticos

para o negócio.

Informações: Processos de Negócio, Tempo Objetivado de

Recuperação (RTO), Ponto Objetivo de Recuperação (RPO),

Período Crítico, Máximo Tempo Tolerável de Interrupção

(MTPD), Criticidade e Recursos de TI.

Page 76: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

PROCESSO DE NEGÓCIO:

RTO:

RPO:

PERÍODO CRÍTICO:

MTPD:

CRITICIDADE: □ Alto □ Médio □ Baixo

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO:

Page 77: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

Como se faz?

Entrevistas com cada uma das áreas envolvidas

De 2 a 5 entrevistas (depende da complexidade da área)

Entrevistas com 1 hora de duração

Participantes: gerente, coordenador e/ou analista sênior

Prazo de finalização BIA (média): 50 horas por área

Page 78: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

Entrevista ou Questionário – Perguntas-Chaves

O processo de negócio em questão é mais crítico em qual

período do mês? Por quê?

Quais sistemas você utiliza para executar as atividades deste

processo de negócio?

Se o sistema não está disponível existe alguma atividade

alternativa que você realiza?

Quanto tempo é necessário para executar esta atividade

alternativa sem o sistema estar disponível?

Page 79: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

Entrevista ou Questionário – Perguntas-Chaves

Os dados no sistema precisam estar sempre atualizados e

disponíveis para consulta? Se os mesmos estivessem alguns dias

atrasados causariam algum problema operacional?

Qual o período máximo de atraso dos dados aceitável para a

execução das atividades críticas desse processo de negócio?

Com o processo de negócio indisponível o impacto recairia sobre

os clientes?

Page 80: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

Entrevista ou Questionário – Perguntas-Chaves

Na área de Tecnologia da Informação temos um segundo

Datacenter, o mesmo provê 50% da capacidade para este processo

de negócio. Logo, se você tiver que trabalhar usando um sistema

com a metade da velocidade do atual, quanto tempo você

conseguiria trabalhar assim?

Em caso de indisponibilidade desse processo de negócio existe

algum impacto legal, tais como: multas, advertências ou outro tipo

de sanção pelo órgão regulador?

Qual o percentual de receita direta que esse processo de negócio

gera para a organização?

Page 81: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

Resumo dos Resultados da Organização Exemplo

Processo de Negócio RTO RPO MTPD Criticidade

Vendas 1h 0h 3h Alta

Call Center 1h 0h 24h Alta

Check-in 3h 24h 48h Média

Back Office 72h 744h 2232h Média

Manutenção e Compras 720h 744h 4464h Baixa

Page 82: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOEntendendo a Organização - AIN

Benefícios

Identificação dos processos e recursos críticos para o negócio

Análise de dependência dos recursos utilizados

Definição dos tempos de recuperação

Mapa dos riscos associados à continuidade

Cálculo dos valores de impacto financeiro

Subsidia a preparação para as próximas etapas do ciclo de

GCN

Page 83: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Perguntas?

Começo por onde?

A estrutura de continuidade atual atende a necessidade do

negócio?

Quais são os cenários de desastre para os quais estamos

preparados?

Todos os serviços de TI devem possuir contingência?

Page 84: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Perguntas?

Quais são os serviços de TI críticos para a organização?

Quais são os processos de negócio vitais para a organização?

Qual a dependência da continuidade dos processos de negócio

com a TI?

Quem é responsável pela continuidade dos serviços de TI a

organização?

Page 85: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Estratégias de Continuidade de Negócios

Cold Site

Warm Site

Hot Site

Page 86: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Como se faz?

Verificar Infraestrutura de TI em 3 camadas e Contratos com

Fornecedores (SLAs)

Fazer uma lista de estratégia contendo o recurso de TI crítico,

estratégia, menor RTO dos processos críticos suportados, tipo

de estratégia, tempo de ativação, custo e tempo para

implementação

Page 87: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Infraestrutura em 3 camadas ou Gestão de Configuração.

Page 88: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Lista para definição de estratégia

[ RECURSO DE TI ]

RTO Tipo de

Estratégia

Tempo de

Ativação

Custo de

Implantação

Tempo para

Implementação

Page 89: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Lista para definição de estratégia

Telefonia

RTO Tipo de

Estratégia

Tempo de

Ativação

Custo de

Implantação

Tempo para

Implementação

1h Hot Site 0 R$ 300.000,00 5 meses

1h Warm Site 30min R$ 160.000,00 4 meses

1h Cold Site 24h R$ 30.000,00 2 meses

Page 90: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODeterminando a Estratégia de Continuidade de Negócios

Aprovação do responsável pela infraestrutura de TI

Mostrar uma estratégia acima do RTO

Possível ter variações dentro do mesmo tipo de estratégia

Page 91: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASODesenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

Plano de Recuperação de Desastres em TI

Plano utilizando 5W2H.

ORDEM Ordenação das Atividades

O QUE: Ação a ser realizada

QUEM: Cargo do responsável pela ação

QUANDO: Momento de execução

COMO: Passo a passo das ações para ativação

DURAÇÃO: Tempo de duração da ação

Page 92: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

PLANO Vendas

RTO: 1h

RPO: 0h

CENÁRIO: Indisponibilidade do Data Centre Alpha

RESPONSÁVEL: Leonardo Silva - +55 55 555-5678

SUBSTITUTO: Rafael Alves - +55 55 555-8765

ORDEM 1

O QUE: Comunicar a indisponibilidade do Datacenter Alpha para o Gerente de TI

QUEM: Equipe de Monitoramento de TI da Voe Sempre

QUANDO: Após a detecção da indisponibilidade do Data Center

COMO: Através de uma ligação telefônica, utilizando a árvore de chamadas

pré-estabelecida.

DURAÇÃO: 10 minutos

Page 93: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

ORDEM 2

O QUE: Reunir o time de gestão de crises

QUEM: Gerente de TI

QUANDO: Após receber a comunicação da indisponibilidade do Data Center

Alpha

COMO: Através de uma conferência via telefone

DURAÇÃO: 10 minutos

ORDEM 3

O QUE: Decidir Ativar o Data Center Beta

QUEM: Time de Gestão de Crises

QUANDO: Durante a reunião via conferência

COMO: Através da análise das possibilidades

DURAÇÃO: 10min

Page 94: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

ORDEM 3

O QUE: Ativar equipe de TI

QUEM: Equipe de Monitoramento de TI

QUANDO: Após comunicar o gerente de TI

COMO: Através dos telefones celulares, contidos na árvore de chamadas

DURAÇÃO: 15 minutos

ORDEM 4

O QUE: Comunicar equipe para ativação do Datacenter Beta

QUEM: Gerente de TI

QUANDO: Após decisão de ativar o Datacenter Beta

COMO: Através de uma ligação para equipe de Monitoramento de TI

DURAÇÃO: 15 minutos

Page 95: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

ORDEM 5

O QUE: Ativar o Datacenter Beta

QUEM: Equipe de TI

QUANDO: Após comunicação da equipe de monitoramento

COMO: Utilizando os procedimentos de ativação

DURAÇÃO: 2h

ORDEM 6

O QUE: Reunir equipe de Gestão de Crises

QUEM: Equipe de Gestão de Crises

QUANDO: Após reunião via telefone do time de Gestão de Crises

COMO: Reunindo-se em um ponto de encontro a ser definido na reunião

DURAÇÃO: 30 minutos

Page 96: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

ORDEM 7

O QUE: Preparar comunicados internos e externos

QUEM: Equipe de Gestão de Crises

QUANDO: Após reunir-se

COMO: Em conjunto

DURAÇÃO: 1h

ORDEM 8

O QUE: Identificar a extensão dos danos e passos necessários para recuperar o Datacenter

Alpha

QUEM: Equipe de Gestão de Crises

QUANDO: Após reunião do time de Gestão de Crises

COMO: Através da análise de dados obtidos de diversas áreas, incluindo:

- Monitoramento de TI

- Segurança Corporativa

- Engenharia

DURAÇÃO: 45 minutos

Page 97: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Desenvolvendo e implementando uma resposta de GCN

Fatores Críticos de Sucesso

Definição de Responsabilidades

Criação de Equipes

Planos atualizados e disponíveis

Gestão de Configuração ou Desenhos de Topologias

Page 98: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Testando, mantendo e analisando criticamente os

preparativos de GCN.

Tipo de Testes

Page 99: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Testando, mantendo e analisando criticamente os

preparativos de GCN.

Testes

O relatório de testes devem apontar as desconexões e os pontos

de melhorias nas atividades executadas nos Planos de

Recuperação de Desastres em TI.

O relatório pode ser dividido em técnico e estratégico.

Page 100: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASO Testando, mantendo e analisando criticamente os

preparativos de GCN.

Manutenção

Os planos devem ser alterados imediatamente, conforme

apontamentos do relatório de teste.

É imprescindível retirar todos os planos de versão anterior ao

atual, independente dos tipos de alteração.

Page 101: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Escolhendo o local para o site secundário ou DR site.

Parâmetros mínimos exigidos pelos reguladores - Algumas

empresas, especialmente de telecomunicações e do mercado

financeiro devem manter a conformidade com as normas e

regulamentações existentes. É comum que o regulador defina

uma distância mínima entre o site primário e o DR Site.

Page 102: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Escolhendo o local para o site secundário ou DR site.

RTO definido pelo negócio - A empresa decidiu que o DR Site

deve ser instalado e estar pronto para funcionar dentro do prazo

definido (RTO). Este tempo inclui o tempo de deslocamento dos

empregados para o DR Site e a recuperação dos serviços de

TIC.

Page 103: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Escolhendo o local para o site secundário ou DR site.

Serviços de Telecomunicações - Longas distâncias entre o site

primário e o DR Site implicam em altos custos de

telecomunicações e limitam a escolha da tecnologia para cópia

dos dados. Por exemplo, a replicação síncrona não é possível

em distâncias superiores a 40 km. Escolha um local que é

suficientemente distante, mas onde seja possível realizar a

replicação dos dados.

Page 104: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Escolhendo o local para o site secundário ou DR site.

Condições geofísicas – Para evitar uma catástrofe natural, não é

suficiente construir seu DR Site a uma distância do centro

principal. A maioria dos desastres naturais de alto impacto pode

atingir áreas extensas devido a sua propagação pela

configuração do terreno ou por outras condições geofísicas.

Page 105: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Escolhendo o local para o site secundário ou DR site.

Meios de Transporte – Uma maior distância entre o local

primário e DR Site pode tornar difícil o deslocamento para os

funcionários. Isto é especialmente verdade em situações de

crise, quando as estradas podem estar danificadas ou

bloqueadas, ou os transportes públicos podem estar paralisados

devido a uma greve. Escolha um local acessível e com várias

opções de transporte.

Page 106: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

ESTUDO DE CASOPlanos de Recuperação de Desastres em TI

Escolhendo o local para o site secundário ou DR site.

Vizinhança dos objetos estratégicos - Não é inteligente instalar o

DR Site nas proximidades de instalações com importância

estratégica para o país, tais como bases militares, aeroportos e

refinarias de petróleo. Esses locais são propensos a ataques

terroristas e/ou distúrbios sociais. Além disso, mesmo em

situações de catástrofes naturais, estes locais estratégicos terão

forte presença militar que pode limitar o acesso a seu ambiente.

Page 107: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

Segurança da Informação e Continuidade de Negócios

A proteção dos ativos e a continuidade do negócio são alguns

dos principais objetivos da segurança da informação.

Para garantir a continuidade das operações mesmo mediante

cenários de desastres é fundamental que as organizações,

independente do segmento e/ou porte, coloquem em prática um

programa de gestão da continuidade de negócio.

Considerações Finais

Page 108: SBSeg_2010 mc6 Contingência_em_TIC

A elaboração dos PRDs

Convém que seja cuidadosamente planejada, definida e testada

para assegurar que:

(a) as estratégias de contingência escolhidas estejam de

acordo com o nível de serviço vigente e

(b) que as pessoas estejam devidamente capacitadas e

cientes sobre como proceder mediante eventos que

comprometam a continuidade dos serviços de TI.

Considerações Finais