114
Implementação do regime Solvência II Processo de Transposição e Fase de Preparação Instituto de Seguros de Portugal 23 de janeiro de 2014

Solvência II - Encontro ISP

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Solvência II - Encontro ISP

Implementação do regime

Solvência II

Processo de Transposição e Fase de Preparação

Instituto de Seguros de Portugal

23 de janeiro de 2014

Page 2: Solvência II - Encontro ISP

ÍNDICE

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

2

Page 3: Solvência II - Encontro ISP

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

3

Page 4: Solvência II - Encontro ISP

Processo de Transposição

4

REGIME SOLVÊNCIA II

NÍVEL 1

NR ISP

NÍVEL 3 NÍVEL 2 B NÍVEL 2 A

Atos delegados

& Atos de

execução

Comissão Europeia

Orientações

EIOPA

RTS (NTR)

& ITS

(NTE)

EIOPA (Projetos)

+ Comissão Europeia

Diretiva Solvência II

RJASR

Page 5: Solvência II - Encontro ISP

Data limite de transposição

Data de aplicação

Dir. 2009/138/CE (Solvência II)

31 outubro 2012 1 novembro 2012

Dir. 2012/23/UE (Quick Fix 1)

30 junho 2013 1 janeiro 2014

Dir. 2013/58/UE (Quick Fix 2)

31 março 2015 1 janeiro 2016

Processo de Transposição

• Aplicação da Diretiva Solvência II

5

Page 6: Solvência II - Encontro ISP

• Omnibus II e Nível 2 – Calendário

novembro 2013 Acordo Trílogo Omnibus II

Início da revisão / adaptação do Nível 2

março / junho 2014 Publicação Omnibus II JOUE

3.º trimestre 2014 – 2015 Aprovação Nível 2

fevereiro / março 2014 Aprovação Omnibus II PE / Conselho

1 janeiro 2016 Aplicação regime Solvência II

Processo de Transposição

6

Page 7: Solvência II - Encontro ISP

Processo de Transposição

• Iniciativa legislativa nacional – Objetivos

7

1. Transpor a Diretiva “Solvência II”

2. Transpor a Diretiva “Omnibus II” (altera a Diretiva “Solvência II”)

3. Rever o regime jurídico dos fundos de pensões [em especial

autonomizar o regime contraordenacional substantivo (tipos

contraordenacionais) face ao aplicável ao setor segurador]

4. Aprovar um regime contraordenacional processual único aplicável

às contraordenações processadas pelo ISP

Page 8: Solvência II - Encontro ISP

Processo de Transposição

• Diplomas que integram a iniciativa legislativa

8

1. Lei de Autorização Legislativa

3. Regime jurídico do acesso e exercício da atividade seguradora e

resseguradora (RJASR)

2. Decreto-Lei preambular (estabelece, entre outras matérias, o regime de

aplicação no tempo e o regime transitório)

4. Revisão do regime jurídico da constituição e funcionamento dos

fundos de pensões e das respetivas entidades (RJFP)

5. Regime processual aplicável aos crimes especiais do setor

segurador e dos fundos de pensões e aplicável às

contraordenações cujo processamento compete ao ISP (RP)

Page 9: Solvência II - Encontro ISP

Processo de Transposição

• Iniciativa legislativa nacional – Prazos a considerar

9

Transposição da Diretiva “Solvência II” 31 de março de 2015

(Diretiva Quick Fix 2)

Transposição da Diretiva “Omnibus II” 31 de março de 2015 (Acordo Trílogo)

Aplicação das Orientações da EIOPA 1 janeiro de 2014

Aplicação integral do regime “Solvência II” 1 janeiro de 2016

Page 10: Solvência II - Encontro ISP

• Iniciativa legislativa nacional – Calendário

Processo de Transposição

Em curso Integração no anteprojeto das alterações resultantes da

Diretiva “Omnibus II”

fevereiro / março de 2014 Consulta pública

abril / junho de 2014 Processo legislativo

março de 2014 Envio do anteprojeto final ao Governo

10

Page 11: Solvência II - Encontro ISP

Processo de Transposição

• RJASR – Regime transitório - Incluído no Diploma Preambular

11

Aplicação suspensa até Solvência II (Nível 2)

Aplicação DL 94-B até Solvência II (Nível 2)

Adaptação de remissões até Solvência II

Aplicação imediata

Norma habilitante

Adoção Orientações EIOPA através de NR ISP

Cat

ego

rias

de

no

rmas

Page 12: Solvência II - Encontro ISP

• RJASR – Proposta de regime transitório

Aplicação suspensa até SII (N2)

Aplicação DL 94-B até SII (N2)

Aplicação imediata

Adaptação de remissões até SII

Aplicação imediata

• Artigos que não carecem de

regulamentação de Nível 2

Exemplo: Condições de acesso

12

Processo de Transposição

Page 13: Solvência II - Encontro ISP

• RJASR – Proposta de regime transitório

Aplicação suspensa até SII (N2)

Aplicação DL 94-B até SII (N2)

Aplicação imediata

Adaptação de remissões até SII

Aplicação suspensa até SII (Nível 2) • Artigos que carecem de regulamentação de

Nível 2

• Aplicação suspensa até à data de entrada

em vigor dos atos delegados/de execução,

não se aplicando qualquer regime

transitório

Exemplo: Acréscimo RCS e ORSA 13

Processo de Transposição

Page 14: Solvência II - Encontro ISP

• RJASR – Proposta de regime transitório

Aplicação suspensa até SII (N2)

Aplicação DL 94-B até SII (N2)

Aplicação imediata

Adaptação de remissões até SII

Aplicação DL 94-B até SII (Nível 2) • Artigos que carecem de regulamentação de

Nível 2

• Aplicação suspensa até à data de entrada

em vigor dos atos delegados/de execução,

aplicando-se o DL 94-B/98 como regime

transitório

Exemplos: Pilar 1 e Grupos 14

Processo de Transposição

Page 15: Solvência II - Encontro ISP

• RJASR – Proposta de regime transitório

Aplicação suspensa até SII (N2)

Aplicação DL 94-B até SII (N2)

Aplicação imediata

Adaptação de remissões até SII

Adaptação de remissões até SII

• Artigos de aplicação imediata mas que

contêm referências ao Pilar 1, devendo tais

remissões ser adaptadas aos conceitos

previstos no DL 94-B/98 até à data de

aplicação da Diretiva Solvência II

Exemplo: Âmbito da supervisão e poderes

gerais de supervisão 15

Processo de Transposição

Page 16: Solvência II - Encontro ISP

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Submissão de informação

Pré-pedidos de modelos internos

Sistema de governação

• Norma habilitante NR ISP → Orientações EIOPA – Fase de

Preparação (2014-2015)

16

Processo de Transposição

Page 17: Solvência II - Encontro ISP

RJASR

REGIME TRANSITÓRIO NÃO APLICÁVEL

SPV T&A ORSA Acréscimo RCS SFCR

DL 94-B/98 GLNR ISP

NR ISP

Sistema de Governação Autoavaliação

prospetiva dos riscos Submissão de

informação Pré-pedidos de

modelos internos

NR ISP

Pilar 1 Pilar 3 Grupos

17

Processo de Transposição

Page 18: Solvência II - Encontro ISP

Processo de Transposição

18

REGIME DEFINITIVO

NÍVEL 1

NR ISP

NÍVEL 3 NÍVEL 2 B NÍVEL 2 A

Atos delegados

& Atos de

execução

Comissão Europeia

Orientações

EIOPA

RTS (NTR)

& ITS

(NTE)

EIOPA (Projetos)

+ Comissão Europeia

RJASR

(Diretiva Solvência II)

Page 19: Solvência II - Encontro ISP

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

19

Page 20: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Porquê uma Fase de Preparação?

– Uma preparação gradual para a aplicação do regime Solvência II é benéfica

para todas as partes envolvidas

– Verificação de sucessivos adiamentos no calendário de aplicação, decorrentes

das negociações em torno da Diretiva Omnibus II

– Foram efetuados avultados investimentos (financeiros e de recursos

humanos) nesta área e não devem ser desperdiçados

– Desenvolvimento, por parte de vários Estados-Membros, de iniciativas

nacionais, com potencial para comprometer uma abordagem harmonizada ao

regime Solvência II e reduzir os seus benefícios

20

Page 21: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Parecer EIOPA-12-388, de 20 de dezembro

– Dirigido às autoridades de supervisão nacionais (NSA) europeias

– Objetivos:

* Preparar o novo regime de solvência

* Introduzir alguns aspetos importantes da abordagem prospetiva e baseada

nos riscos

* Adotar uma abordagem consistente e convergente na preparação

* Anunciar a publicação de Orientações para suporte à Fase de Preparação

21

Page 22: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Papel das autoridades de supervisão na Fase de Preparação

– Em relação às empresas de seguros:

* Garantir que estas tomam as medidas necessárias para implementar os

aspetos relevantes do novo regime, para que na data da sua aplicação

possam estar aptas a cumprir todos os requisitos

– Em relação às autoridades de supervisão:

* Implementar os procedimentos necessários para que possam rever e

avaliar a qualidade da informação recebida

* Discutir com as empresas de seguros os progressos realizados

22

Page 23: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Orientações relativas à Fase de Preparação

– Dirigidas às NSA, com o intuito de promover práticas consistentes, eficientes

e eficazes no que respeita à preparação para o regime Solvência II

– Aplicáveis a partir de 1 de janeiro de 2014 e até à data de aplicação do regime

Solvência II

– Para as NSA que queiram ou tencionem cumpri-las:

* Confirmação deste facto perante a EIOPA até 31 de dezembro de 2013

(comply or explain)

* Incorporação no seu “enquadramento regulamentar ou de supervisão”

23

Page 24: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Orientações relativas à Fase de Preparação

– Requerem o envio de um Relatório de Progresso anual das NSA para a EIOPA,

em cada um dos anos em que as Orientações estejam em vigor

* O primeiro relatório será enviado até 28/02/2015, com referência ao

período entre 01/01/2014 e 31/12/2014

– São complementadas por texto explicativo, o qual não está sujeito ao

mecanismo de comply or explain

24

Page 25: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Orientações relativas à Fase de Preparação

– Calendário

25

Page 26: Solvência II - Encontro ISP

Fase de Preparação

• Orientações relativas à Fase de Preparação

– A Fase de Preparação contempla as seguintes áreas:

* Pré-pedido de modelos internos

* Sistema de governação

* Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

* Submissão de informação

26

Page 27: Solvência II - Encontro ISP

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

27

Page 28: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Desenvolvem os artigos 112.º, 113.º, 115.º, 116.º, 120.º ao 126.º e

231.º da Diretiva Solvência II

• Constituídas por 12 capítulos, maioritariamente baseados no

documento de consulta pública do CEIOPS (CP80)

• Algumas matérias não estão incluídas nesta fase:

– Modelos internos parciais

– Decisão conjunta

– Pedido

28

Page 29: Solvência II - Encontro ISP

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Orientações gerais 2 • Avaliação pelas autoridades de supervisão nacionais • Alterações ao modelo durante o processo de pré-pedido

Alterações ao modelo 4 • Política de alteração ao modelo • Definição de alteração significativa • Combinação de várias alterações • Política de alteração do modelo interno do grupo

Teste de utilização 9 • Avaliação do cumprimento • Incentivos à melhoria da qualidade do modelo interno • Adequação à atividade • Compreensão do modelo interno • Apoio ao processo de tomada de decisão • Frequência do cálculo • Especificidades do grupo

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

29

Page 30: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 1 – Orientações gerais

– Consideração, no mínimo, para efeitos deste processo:

* Das especificidades da empresa

* Relação entre as diferentes partes do MI

* Principio da proporcionalidade

– Comunicação contínua acerca das avaliações realizadas ao MI

– Submissão do requisito de capital de solvência calculado através da fórmula-padrão

* Deve abranger o resultado final do requisito de capital de solvência e

* As seguintes categorias: risco de mercado, risco de incumprimento pela contraparte, risco especifico de seguros do ramo de Vida, Doença, Não Vida, risco catastrófico nos seguros de Não Vida e Risco Operacional.

* Datas de referência e os prazos devem ser acordados entre autoridade de supervisão e a empresa

30

Page 31: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 1 – Orientações gerais

– Alterações ao MI durante o processo de pré-pedido

* Notificação por parte das empresas, de quaisquer alterações ao MI ou de

previsíveis alterações que considere relevantes;

* A avaliação destas alterações será, no mínimo:

• Às medidas de governação implementadas pela empresa, incluindo a aprovação

interna das mesmas, comunicação, documentação e validação e,

• À classificação das alterações introduzidas pela empresa.

31

Page 32: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Orientações gerais 2 • Avaliação pelas autoridades de supervisão nacionais • Alterações ao modelo durante o processo de pré-pedido

Alterações ao modelo 4 • Política de alteração ao modelo • Definição de alteração significativa • Combinação de várias alterações • Política de alteração do modelo interno do grupo

Teste de utilização 9 • Avaliação do cumprimento • Incentivos à melhoria da qualidade do modelo interno • Adequação à atividade • Compreensão do modelo interno • Apoio ao processo de tomada de decisão • Frequência do cálculo • Especificidades do grupo

32

Page 33: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 2 – Alterações ao modelo

– Avaliar se a política de alteração do modelo abrange todas as fontes de alteração

relevantes passíveis de afetar o requisito de capital de solvência, em particular, as

alterações:

* No sistema de governação da empresa

* No cumprimento dos requisitos para a utilização do MI

* Na adequação das especificidades técnicas do MI

* No perfil de risco da empresa

– Definição de alteração significativa

* Baseados em indicadores qualitativos ou quantitativos

* Abordagem objetiva

33

Page 34: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 2 – Alterações ao modelo

– Combinação de várias alterações:

* Efeito de cada alteração isoladamente e o efeito da combinação de todas as

alterações no requisito de capital de solvência ou nos seus componentes

individuais

* Tentativa de evitar que os impactos individuais que se contrariam mutuamente,

bem com o impacto combinado de várias alterações, sejam desconsiderados

– Política de alteração do MI do grupo (ao abrigo do artigo 231.º da Diretiva)

* Assegurar que a política de alteração do modelo preveja a especificação de

alterações significativas e não significativas no que respeita ao grupo, bem como a

cada uma das empresas participadas que utilizem o MI do grupo

* Avaliar a forma como é assegurada que uma alteração que é significativa ao nível

da empresa é classificada, nesta política, como alteração significativa 34

Page 35: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Orientações gerais 2 • Avaliação pelas autoridades de supervisão nacionais • Alterações ao modelo durante o processo de pré-pedido

Alterações ao modelo 4 • Política de alteração ao modelo • Definição de alteração significativa • Combinação de várias alterações • Política de alteração do modelo interno do grupo

Teste de utilização 9 • Avaliação do cumprimento • Incentivos à melhoria da qualidade do modelo interno • Adequação à atividade • Compreensão do modelo interno • Apoio ao processo de tomada de decisão • Frequência do cálculo • Especificidades do grupo

35

Page 36: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 3 – Teste de Utilização

– Devem ser avaliados os requisitos ao teste de utilização, no mínimo, no que se refere:

* Às diferentes utilizações do modelo

* À adequação do modelo à atividade

* Ao nível de conhecimento do modelo

* Ao modo como apoia as tomadas de decisão, e

* À integração do modelo no sistema de gestão de riscos

– Compreensão do modelo interno

* Deve ser compreendido pelo órgão de administração e pelas pessoas relevantes

que utilizam o modelo interno

36

Page 37: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 3 – Teste de Utilização

– Frequência do cálculo

* Avaliação dos termos em que uma alteração significativa do perfil de risco obriga a um novo cálculo do requisito de capital de solvência.

– Especificidades de grupo

Devem ser avaliados os elementos fornecidos pela empresa participante e empresas participadas, de que, no mínimo:

* O requisito de capital de solvência individual é calculado com a frequência prevista no artigo 102.º da Diretiva Solvência II e sempre que necessário no processo de tomada de decisão

* Podem propor alterações ao modelo interno do grupo, quando materiais ou na sequência de uma alteração no seu perfil de risco

* As empresas participadas compreendem adequadamente o modelo interno no que respeita às partes que cobrem os riscos da empresa.

37

Page 38: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Definição de pressupostos e expert judgment

5 • Definição de pressupostos • Governação • Comunicação e incerteza • Documentação • Validação

Consistência metodológica

3 • Verificação pontual da consistência • Aspetos da consistência • Avaliação da consistência

Função de distribuição de probabilidade previsional

4 • Conhecimento do perfil de risco • Riqueza e avaliação da riqueza e melhoria da função de

distribuição de probabilidade previsional

Calibragem 6 • Conhecimento das aproximações • Medida de risco de referência como resultado intermédio • Utilização de outra variável subjacente • Ações de gestão • Aproximações múltiplas

Atribuição de ganhos e perdas

3 • Definição de ganhos e perdas • Aplicação da atribuição de ganhos e perdas

Page 39: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Definição de pressupostos e expert judgment

5 • Definição de pressupostos • Governação • Comunicação e incerteza • Documentação • Validação

Consistência metodológica

3 • Verificação pontual da consistência • Aspetos da consistência • Avaliação da consistência

Função de distribuição de probabilidade previsional

4 • Conhecimento do perfil de risco • Riqueza e avaliação da riqueza e melhoria da função de

distribuição de probabilidade previsional

Calibragem 6 • Conhecimento das aproximações • Medida de risco de referência como resultado intermédio • Utilização de outra variável subjacente • Ações de gestão • Aproximações múltiplas

Atribuição de ganhos e perdas

3 • Definição de ganhos e perdas • Aplicação da atribuição de ganhos e perdas

Page 40: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 8 – Atribuição dos ganhos e perdas

– Definição de ganhos e perdas

* Procedimento adotado para considerar os ganhos e perdas como alterações ocorridas ao longo do período em causa, no que respeita:

• Aos fundos próprios de base; ou

• A outros valores monetários utilizados no modelo interno para determinar as alterações nos fundos próprios de base, como a alteração real nos recursos de capital económico

– Aplicação da atribuição de ganhos e perdas

* Esta aplicação é consistente com a aplicação prevista na atribuição dos ganhos e perdas no teste de utilização e no processo de validação

* A informação sobre o funcionamento do modelo no passado, fornecida pela atribuição dos ganhos e perdas, é incorporada no ciclo de validação regular da empresa

40

Page 41: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

41

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Validação 12 • Política de validação e relatório de validação • Âmbito e finalidade do processo de validação • Materialidade • Qualidade do processo de validação • Governação do processo de validação • Funções no processo de validação • Independência do processo de validação • Especificidades para os modelos internos de grupo • Ferramentas de validação e sua aplicação

Documentação 7 • Procedimentos de controlo • Documentação das metodologias • Circunstâncias nas quais o modelo interno não funciona

com eficácia • Adequação para os destinatários • Manuais do utilizador ou descrições de processos • Documentação dos resultados do modelo • Software e plataformas de modelização

Page 42: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 9 – Validação

– Política de validação, deve determinar, no mínimo:

* Os processos, métodos e instrumentos utilizados para validar o MI

* A frequência da validação regular

* As pessoas responsáveis por cada uma das tarefas de validação

* No caso de o processo de validação identificar problemas de fiabilidade do MI e do processo de tomada de decisão, o procedimento a seguir no sentido de eliminar estas preocupações

– Relatório de validação

* Documento onde constam os resultados da validação, bem como as conclusões e consequências resultantes da análise de validação

* Referência aos dados utilizados no processo de validação

* Procedimento adotado no processo de aprovação dos principais intervenientes no processo 42

Page 43: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Definição clara do objetivo específico da validação relativamente a cada uma das várias partes do modelo

Consideração que partes imateriais podem não ser validadas com precisão, mas que em combinação podem ser relevantes

Definição de todas as limitações do processo de validação

Definição do processo de comunicação dos resultados da validação

Deve ser explicada formalmente a função de cada parte envolvida no processo de validação

Existência de uma política de validação única que abranja o processo de validação, quer ao nível do grupo, quer a nível individual

Garantir que os dados e o expert judgment permitem validar o MI numa ampla variedade de circunstâncias que já ocorreram, ou que possam vir a ocorrer

• Capítulo 9 – Validação

43

Page 44: Solvência II - Encontro ISP

• Capítulo 9 – Validação

– Independência do processo de validação

* Processo independente do desenvolvimento e funcionamento do modelo

* As tarefas definidas na política de validação determinam e mantêm a

independência do processo de validação.

A atribuição destas tarefas deve ter em conta:

• A natureza, dimensão e complexidade dos riscos

• A função e as competências das pessoas a incluir

• Organização interna da empresa

• Sistema de governação

44

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Page 45: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Documentação do processo de validação e avaliação, no mínimo, dos seguintes instrumentos de validação:

Grau de complexidade: instrumentos de validação que vão desde técnicas simplificadas a métodos sofisticados

Natureza: instrumentos de validação qualitativos, quantitativos ou uma combinação de ambos

Conhecimento exigido: os conhecimentos exigidos às pessoas encarregues da validação

Independência: o grau de independência exigido à pessoa responsável pela validação

Informação exigida: potenciais restrições relativamente à quantidade ou ao tipo de informação disponível para a validação externa versus interna

Ciclo de validação: instrumentos de validação relevantes para abranger todos os principais pressupostos nas várias fases do modelo interno, desde o desenvolvimento, à implementação e ao funcionamento

• Capítulo 9 – Validação

Page 46: Solvência II - Encontro ISP

46

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Validação 12 • Política de validação e relatório de validação • Âmbito e finalidade do processo de validação • Materialidade • Qualidade do processo de validação • Governação do processo de validação • Funções no processo de validação • Independência do processo de validação • Especificidades para os modelos internos de grupo • Ferramentas de validação e sua aplicação

Documentação 7 • Procedimentos de controlo • Documentação das metodologias • Circunstâncias nas quais o modelo interno não funciona

com eficácia • Adequação para os destinatários • Manuais do utilizador ou descrições de processos • Documentação dos resultados do modelo • Software e plataformas de modelização

Page 47: Solvência II - Encontro ISP

• Capítulo 10 – Documentação

– Atualizada e renovada com regularidade

– Deverá ser adotado, no mínimo:

* Um procedimento de controlo eficaz da documentação relativa ao MI

* Um procedimento de controlo de versões

* Um sistema de referência claro da documentação, que deve ser utilizado num

inventário da documentação

– Suficientemente pormenorizada para demonstrar um entendimento aprofundado das

metodologias e técnicas, incluindo, no mínimo:

* Os pressupostos subjacentes

* Aplicabilidade desses pressupostos tendo em conta o perfil de risco da empresa

* Quaisquer lacunas na metodologia ou nas técnicas

47

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

Page 48: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 10 – Documentação

– Inclusão de um resumo geral das lacunas materiais do MI

– Organizada em mais de que um nível, consentânea com as diferentes utilizações e

públicos-alvo

– Elaboração de manuais de utilizador ou descrições de processos relativos ao

funcionamento do MI suficientemente detalhados, a fim de permitir que um terceiro

independente e conhecedor consiga executar e aplicar o MI

– Documentados e mantidos, não necessariamente num documento único, os

resultados do modelo que são relevantes para cumprir os requisitos do artigo 120.º da

Diretiva Solvência II

– Informação suficiente para permitir avaliar e justificar a utilização de software,

plataformas de modelização e sistemas de hardware

48

Page 49: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

49

Capítulo # Orientações Conteúdo da Orientação

Modelos e dados externos

8 • Conhecimento do modelo externo • Revisão da seleção do modelo e dos dados externos • Integração no enquadramento do modelo interno • Validação e documentação • Relações das autoridades de supervisão nacionais com os

fornecedores de modelos externos • Papel dos prestadores de serviços quando utilizados modelos e

dados externos

Funcionamento dos colégios

5 • Avaliação do âmbito do modelo interno durante o processo de pré-pedido de modelos internos para grupos

• Tarefas dos supervisores envolvidos no processo de pré-pedido de modelos internos para grupos

• Avaliações conjuntas realizadas no local durante o processo de pré-pedido de modelos internos para grupos

• Avaliações realizadas fora do local durante o processo de pré-pedido de modelos internos para grupos

• Relação com as autoridades de supervisão nacionais de países terceiros durante o processo de pré-pedido de modelos internos para grupos

Page 50: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 12 – Funcionamento dos colégios

– Avaliação do âmbito do MI

* O supervisor de grupo (GS) e as autoridades envolvidas devem avaliar se o MI é ou

não adequado, tendo em consideração o perfil de risco do grupo

– Tarefas do GS e das autoridades de supervisão envolvidas e participantes

* Deve ser elaborado um plano de trabalho, com o registo da atribuição de tarefas,

bem como as regras de comunicação a seguir

* O GS deve assegurar que o plano de trabalho cobre o calendário, os principais

passos e os elementos que devam ser fornecidos no âmbito do processo de pré-

pedido

* Sempre que uma autoridade de supervisão nacional envolvida identifique um

motivo de preocupação substancial, deve partilhar esta preocupação com o

supervisor de grupo e com as outras autoridades envolvidas 50

Page 51: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 12 – Funcionamento dos colégios

– Avaliações conjuntas realizadas no local

51

Discussão do calendário e da organização das avaliações

conjuntas

- Das outras autoridades envolvidas no processo de pré-pedido

- Da EIOPA - Das autoridades pertencentes ao colégio (sempre

que se justifique)

- Âmbito final - Objetivo - Estrutura - Atribuição de tarefas

- Às autoridades envolvidas no processo de pré-pedido

- Às outras autoridades que participam na avaliação - À EIOPA - Aos restantes membros do colégio, a pedido

Conclusões devem ser documentadas e debatidas com autoridades envolvidas

Definição de medidas a tomar Apresentação destas medidas no colégio

Notificação

Identificação das autoridades participantes Discussão

Documentação entregue pelo GS

Page 52: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Capítulo 12 – Funcionamento dos colégios

– Atividades realizadas fora do local

* As autoridades de supervisão devem partilhar e debater as principais conclusões

com o supervisor de grupo e com as autoridades envolvidas

52

Identificação de diferenças substanciais

nas abordagens seguidas

Debater e acordar um processo que desenvolva abordagens consistentes

Caso seja adequado

Ponderar partilhar técnicas e instrumentos

de análise

Caso seja adequado

Partilha da abordagem seguida na análise

Page 53: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Pré-pedido de modelos internos

• Questão:

Como é que estas orientações colidem com as ações correntes de avaliação do

pré-pedido de modelos internos?

– Nada de substancialmente novo comparativamente com o atual nível 1/nível 2

– Nada de surpreendente para os supervisores e para as empresas: o conteúdo das orientações está em linha com o Consultation Paper CP80

Estas orientações devem ser consideradas como parte do

processo de pré-pedido de modelos internos

53

O Solvência II pode começar em abril de 2015!

Relativamente ao processo formal de pedido de aprovação para utilização de um Modelo Interno

Page 54: Solvência II - Encontro ISP

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

54

Page 55: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Adoção como Norma Regulamentar

• Conjugação com regime NR 14/2005 [a revogar]

55

Page 56: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Aspetos cobertos

– Requisitos gerais de governação

– Requisitos de qualificação e

idoneidade

– Sistema de gestão de riscos

– Princípio do gestor prudente

– Fundos próprios

56

– Sistema de controlo interno

– Função de auditoria interna

– Função atuarial

– Subcontratação

– Requisitos de governação

específicos dos grupos

Page 57: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

– Órgão de administração

* Responsável máximo pelo cumprimento das disposições legais,

regulamentares e administrativas aplicáveis

* Papel central no sistema de governação

57

Page 58: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos gerais de governação

– Funções-chave

* “competência administrativa para realizar determinadas tarefas de

governação”

– Função de gestão de riscos

– Função de verificação do cumprimento

– Função de auditoria interna

– Função atuarial

58

Page 59: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos gerais de governação

– Pessoas que dirigem efetivamente a empresa

* Critério material

* Ex: Membros do órgão de administração, diretores de topo

59

Page 60: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos gerais de governação

– Four-eyes principle

* Pelo menos 2 pessoas dirigem efetivamente a empresa

* Nenhum decisão importante é adotada sem a intervenção de pelo menos 2

pessoas que dirigem efetivamente a empresa

60

Page 61: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos gerais de governação

– Políticas – elenco exemplificativo:

* Gestão de riscos

* Controlo interno

* Auditoria interna

* Subcontratação

– Escritas

– Revisão anual (mínimo) ou quando se verifique uma alteração significativa

61

Page 62: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos de qualificação e idoneidade

– Âmbito subjetivo:

* Órgão de administração

* Pessoas que dirigem efetivamente a empresa

* Responsáveis por funções essenciais funções-chave

* Subcontratação

62

Page 63: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos de qualificação

– Conhecimento coletivo

* Órgão de administração como um todo

– Domínios de conhecimento:

* Mercados de seguros e financeiros

* Estratégia de negócio e modelo de negócio

* Sistema de governação

* Análise financeira e atuarial

* Enquadramento regulamentar e requisitos aplicáveis

63

Page 64: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos de idoneidade

– Honestidade e solidez financeira

– Avaliação de elementos relevantes relativos ao seu caráter e conduta pessoal

e profissional, incluindo quaisquer aspetos criminais, financeiros ou de

supervisão

– Os períodos de inibição regem-se pela legislação ou prática nacional

64

Page 65: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Sistema de gestão de riscos

– Política de gestão de riscos

* Categorias de gestão de risco e os métodos de mensuração dos riscos

* Articulação com as necessidades globais de solvência, requisitos de capital

regulamentares e limites de tolerância face aos riscos

* Frequência e conteúdo dos stress-tests regulares e justificação para stress-

tests ad-hoc

65

Page 66: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Sistema de gestão de riscos

– Função de gestão de riscos

* Dever de comunicação ao órgão de administração dos riscos identificados

como potencialmente materiais

* Por iniciativa própria ou a pedido

* Responsabilidades em relação ao modelo interno

66

Page 67: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Sistema de gestão de riscos

– Princípio do Gestor Prudente

* Dependência da informação fornecida por terceiros

* Avaliação de investimentos não habituais

* Contratos ligados a fundos de investimento e contratos ligados a índices

* Ativos não admitidos à negociação num mercado financeiro

regulamentado

* Instrumentos derivados

* Instrumentos titularizados

67

Page 68: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Sistema de controlo interno

– Prestação de informação

* Mecanismos de monitorização e de prestação de informação

* Suporte da tomada de decisões do órgão de administração

– Função de verificação do cumprimento

* Cumprimento das disposições legais e regulamentares

* Avaliação do impacto da alteração do enquadramento legal

* Identificação e avaliação do risco de conformidade

68

Page 69: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Função de auditoria interna

– Política de Auditoria Interna

* Termos e condições para emissão de parecer, assistência ou outras tarefas

específicas

* Procedimentos prévios à transmissão de informação à autoridade de

supervisão

* Critérios de rotatividade na atribuição de tarefas

69

Page 70: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Função de auditoria interna

– Independência e imparcialidade

* Face às outras funções-chave

* Face ao órgão de administração

– Tarefas:

* Plano de auditoria

* Abordagem baseada no risco

* Relatório de auditoria interna anual

70

Page 71: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Função atuarial

– Coordenação do cálculo das provisões técnicas

– Reporte atuarial ao órgão de administração

– Papel nos modelos internos (pré-pedido)

71

Page 72: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Subcontratação

– Política de subcontratação

* Critérios para determinar se a função ou atividade é fundamental ou

importante

* Forma de seleção e avaliação do prestador de serviços

* Elementos do acordo de subcontratação

* Planos de contingência

72

Page 73: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Subcontratação

– Responsabilidade pela função subcontratada

– Limites à subcontratação

* Funções ou atividades operacionais fundamentais ou importantes =

Funções-chave

– Notificação da autoridade de supervisão

– Subcontratação intragrupo

73

Page 74: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Sistema de governação

• Requisitos de governação específicos dos grupos

– Entidade responsável

– Aplicação dos requisitos mutatis mutandis

– Especificidade do sistema de gestão de riscos:

* risco de reputação, concentração e contágio

* risco decorrentes de atividades em diferentes jurisdições

* entidades de países terceiros

* entidades não regulamentadas

74

Page 75: Solvência II - Encontro ISP

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

75

Page 76: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

• Enquadramento

• Organização das orientações

– Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

– Autoavaliação prospetiva dos riscos

– Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

– Especificidades do grupo no âmbito da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

• Considerações finais

76

Page 77: Solvência II - Encontro ISP

• Enquadramento (1/2)

– As orientações de preparação sobre a autoavaliação prospetiva dos riscos*

foram definidas para a fase de preparação para a implementação da Diretiva

Solvência II, tendo por base as orientações sobre a autoavaliação do risco e

da solvência (ORSA), publicadas pela EIOPA a 9 de julho de 2012

– Dadas as especificidades da fase de preparação, foi definido um conjunto de

disposições gerais aplicáveis apenas durante esta fase

– As orientações de preparação têm por base os artigos 41.º, 44.º, 45.º e 246.º

da Diretiva Solvência II

77

*Terminologia anglo-saxónica: Forward looking assessment of own risks (FLAOR).

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Page 78: Solvência II - Encontro ISP

• Enquadramento (2/2)

– Na fase de preparação, as autoridades de supervisão nacionais devem

assegurar que as empresas de seguros e de resseguros adotem uma visão

prospetiva dos riscos a que estão expostas análoga àquela a que ficarão

obrigadas a partir da aplicação da Diretiva Solvência II

– Para tal, as empresas de seguros e de resseguros devem ativamente preparar

e iniciar a implementação da autoavaliação prospetiva dos riscos, a partir de

1 de janeiro de 2014

78

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Page 79: Solvência II - Encontro ISP

• Organização das orientações

– As orientações sobre a autoavaliação prospetiva dos riscos encontram-se organizadas

em quatro secções, abrangendo disposições estruturadas do seguinte modo:

79

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

Embora as orientações sejam aplicáveis quer a empresas numa

base individual, quer ao nível do grupo, são estabelecidas

orientações relevantes no âmbito das especificidades dos grupos.

Secção I Secção II

Secção III Secção IV

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Page 80: Solvência II - Encontro ISP

• Disposições gerais aplicáveis (1/4)

– As disposições gerais aplicam-se apenas durante a fase de preparação para a

implementação do regime Solvência II

– A avaliação das necessidades globais de solvência deverá ser efetuada a partir de

2014, uma vez que é independente dos requisitos de capital regulamentares aplicáveis

80

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

* Representa a visão que a própria empresa tem do seu perfil de risco e dos recursos de

capital necessários para cobrir os riscos em causa, numa abordagem prospetiva

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Page 81: Solvência II - Encontro ISP

• Disposições gerais aplicáveis (2/4)

– A avaliação para determinar o cumprimento numa base contínua dos requisitos de

capital regulamentares e dos requisitos relativos às provisões técnicas da Diretiva

Solvência II aplicáveis deverá ser efetuada a partir de 2015

– Para esta avaliação, serão fornecidas as especificações técnicas para o cálculo dos

requisitos de capital regulamentares e dos requisitos relativos às provisões técnicas da

Diretiva Solvência II

81

* As empresas e grupos que tenham em curso um processo de pré-pedido de modelo

interno podem utilizar o mesmo para efeitos das avaliações dos requisitos de capital

regulamentares

* As empresas e grupos devem também preparar-se para a eventualidade do pedido

de aprovação de modelo interno ser indeferido, executando igualmente essas

avaliações tendo por base esse pressuposto

Tendo em consideração que:

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 82: Solvência II - Encontro ISP

• Disposições gerais aplicáveis (3/4)

– A avaliação da medida em que o perfil de risco diverge dos pressupostos em que se

baseia o cálculo do requisito de capital de solvência nos termos da Diretiva Solvência II

deverá ser efetuada a partir de 2015

– Para esta avaliação, serão fornecidas as especificações técnicas para o cálculo dos

requisitos de capital regulamentares e dos requisitos relativos às provisões técnicas da

Diretiva Solvência II

82

* Dado que todas as questões a abordar nesta avaliação são já tratadas no âmbito do

processo de pré-pedido de modelos internos, não é requerido às empresas ou

grupos em processo de pré-pedido a sua realização, no âmbito da autoavaliação

prospetiva dos riscos

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Tendo em consideração que:

Page 83: Solvência II - Encontro ISP

• Disposições gerais aplicáveis (4/4)

– É aplicável ao processo de autoavaliação prospetiva dos riscos o limiar estabelecido

nas «Orientações sobre a submissão de informação às autoridades de supervisão

nacionais» para empresas numa base individual e para grupos, ao nível das seguintes

avaliações:

* Avaliação do cumprimento numa base contínua dos requisitos de capital

regulamentares e dos requisitos relativos às provisões técnicas da Diretiva

Solvência II

* Avaliação da medida em que o perfil de risco diverge dos pressupostos em que se

baseia o cálculo do requisito de capital de solvência nos termos da Diretiva

Solvência II

83

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 84: Solvência II - Encontro ISP

• Autoavaliação prospetiva dos riscos

– Engloba um conjunto de orientações relacionadas com a governação e a

documentação e reporte do processo de autoavaliação prospetiva dos riscos:

84

Proporcionalidade

Papel do órgão de administração

Política de autoavaliação prospetiva dos riscos

Registo de cada autoavaliação prospetiva dos riscos

Relatório interno sobre a autoavaliação prospetiva dos

riscos

Relatório dirigido à autoridade de supervisão da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Documentação

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 85: Solvência II - Encontro ISP

• Autoavaliação prospetiva dos riscos

– Engloba um conjunto de orientações relacionadas com a governação e a

documentação e reporte do processo de autoavaliação prospetiva dos riscos:

85

Desenvolvimento de procedimentos

próprios, com técnicas apropriadas e

adequadas, tendo em conta a natureza,

dimensão e complexidade dos riscos

inerentes à atividade

Proporcionalidade

Papel do órgão de administração

Política de autoavaliação prospetiva dos riscos

Registo de cada autoavaliação prospetiva dos riscos

Relatório interno sobre a autoavaliação prospetiva dos

riscos

Relatório dirigido à autoridade de supervisão da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Documentação

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 86: Solvência II - Encontro ISP

• Autoavaliação prospetiva dos riscos

– Engloba um conjunto de orientações relacionadas com a governação e a

documentação e reporte do processo de autoavaliação prospetiva dos riscos:

86

Participação ativa do órgão de

administração na autoavaliação

prospetiva dos riscos, conduzindo o

processo e a sua execução e

questionando os respetivos resultados

(abordagem do topo para a base)

Proporcionalidade

Papel do órgão de administração

Política de autoavaliação prospetiva dos riscos

Registo de cada autoavaliação prospetiva dos riscos

Relatório interno sobre a autoavaliação prospetiva dos

riscos

Relatório dirigido à autoridade de supervisão da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Documentação

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 87: Solvência II - Encontro ISP

• Autoavaliação prospetiva dos riscos

– Engloba um conjunto de orientações relacionadas com a governação e a

documentação e reporte do processo de autoavaliação prospetiva dos riscos:

87

Comunicação, a todos os elementos

relevantes, no mínimo, dos resultados e

conclusões da autoavaliação prospetiva

dos riscos, logo que o órgão de

administração aprove o processo e os

respetivos resultados

Proporcionalidade

Papel do órgão de administração

Política de autoavaliação prospetiva dos riscos

Registo de cada autoavaliação prospetiva dos riscos

Relatório interno sobre a autoavaliação prospetiva dos

riscos

Relatório dirigido à autoridade de supervisão da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Documentação

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 88: Solvência II - Encontro ISP

• Autoavaliação prospetiva dos riscos

– Engloba um conjunto de orientações relacionadas com a governação e a

documentação e reporte do processo de autoavaliação prospetiva dos riscos:

Apresentação à autoridade de supervisão

do relatório de autoavaliação prospetiva

dos riscos no prazo de 2 semanas a

contar da revisão e aprovação das

avaliações pelo órgão de administração

Proporcionalidade

Papel do órgão de administração

Política de autoavaliação prospetiva dos riscos

Registo de cada autoavaliação prospetiva dos riscos

Relatório interno sobre a autoavaliação prospetiva dos

riscos

Relatório dirigido à autoridade de supervisão da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Documentação

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 89: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

(1/4)

– Engloba um conjunto de orientações específicas para as avaliações a efetuar no

âmbito da autoavaliação prospetiva dos riscos:

89

Avaliação e reconhecimento das necessidades globais de solvência

* No caso de serem utilizadas, no reconhecimento e avaliação das necessidades

globais de solvência outras bases que não as previstas na Diretiva Solvência II,

deve ser explicada de que forma a utilização dessas outras bases de

reconhecimento e avaliação garante uma ponderação mais correta dos

respetivos perfil de risco específico, limites de tolerância ao risco aprovados e

estratégia de negócio;

* Nessa situação, a estimação quantitativa do impacto da utilização de bases de

reconhecimento e avaliação diferentes deverá ser efetuada a partir de 2015, na

condição de que a EIOPA tenha fornecido as necessárias especificações técnicas.

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 90: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

(2/4)

90

Avaliação das necessidades globais de solvência

* A avaliação e quantificação das necessidades globais de solvência deve ser

complementada com uma descrição qualitativa dos riscos materiais identificados;

* Sempre que tal se justifique, os riscos materiais identificados devem ser submetidos

a um conjunto de stress tests ou análises de cenários suficientemente alargado para

constituir uma base adequada de avaliação.

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 91: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

(3/4)

91

Visão prospetiva das necessidades globais de solvência

Requisitos de capital regulamentares

Provisões técnicas

Desvios dos pressupostos subjacentes ao cálculo do requisito de capital de solvência

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 92: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

(3/4)

92

Requisitos de capital regulamentares

Provisões técnicas

Desvios dos pressupostos subjacentes ao cálculo do requisito de capital de solvência

* Como primeiro passo deverá proceder-se a uma análise qualitativa e se esta indicar

que o desvio não é significativo, não é necessária uma avaliação quantitativa

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Visão prospetiva das necessidades globais de solvência

Page 93: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva dos riscos

(4/4)

93

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Articulação com o processo de gestão estratégica e o enquadramento de tomada de decisão

Frequência

* Os resultados da autoavaliação prospetiva dos riscos e a informação obtida no

decorrer do processo, deverão ser tidos em consideração, no mínimo, no processo

de gestão de capital, no planeamento da atividade e no desenvolvimento e

conceção de produtos

* A autoavaliação prospetiva dos riscos deverá ser efetuada no mínimo anualmente

Page 94: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades do grupo no âmbito da autoavaliação prospetiva

dos riscos (1/2)

– As orientações pertinentes aplicáveis às empresas numa base individual aplicam-se,

mutatis mutandis, à autoavaliação prospetiva dos riscos no contexto de um grupo

– O grupo pode requerer autorização para apresentar um documento único de

autoavaliação prospetiva dos riscos no contexto do grupo; neste caso, ser-lhe-á

exigível um elevado grau de coerência dos processos seguidos em todo o grupo

– A autoavaliação prospetiva dos riscos no contexto do grupo inclui todas as entidades

que se insiram no âmbito da supervisão do grupo

– Os grupos têm de ter ainda em consideração as orientações que lhes são

especificamente dirigidas:

94

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 95: Solvência II - Encontro ISP

• Especificidades do grupo no âmbito da autoavaliação prospetiva

dos riscos (2/2)

95

Âmbito da autoavaliação prospetiva dos riscos no contexto de um grupo

Prestação de informação às autoridades de supervisão

Avaliação do impacto dos riscos específicos do grupo nas respetivas necessidades globais de solvência

Regra geral em matéria de autoavaliação prospetiva dos riscos no contexto do grupo

Requisitos específicos para efeitos da elaboração do documento único de autoavaliação prospetiva dos riscos

Utilizadores de modelos internos

Integração de empresas de seguros e de resseguros coligadas de países terceiros

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Disposições gerais aplicáveis às orientações preparatórias

Especificidades do grupo no âmbito da execução da

autoavaliação prospetiva dos riscos

Autoavaliação prospetiva dos riscos

Especificidades da execução da autoavaliação prospetiva

dos riscos

Page 96: Solvência II - Encontro ISP

• Considerações finais (1/2)

– Quadro resumo das avaliações a efetuar no processo, no âmbito da fase de

preparação

A partir de 2014 A partir de 2015

• Avaliação das necessidades globais de

solvência

No caso de utilização de bases de

reconhecimento e avaliação diferentes

das previstas em Solvência II, a

estimação quantitativa do impacto será

realizada apenas a partir de 2015

• Apresentação do respetivo relatório à

autoridade de supervisão

• Avaliação das necessidades globais de solvência.

• Avaliação do cumprimento numa base contínua dos requisitos

de capital regulamentares e dos requisitos relativos às provisões

técnicas.

• Avaliação da medida em que o perfil de risco diverge dos

pressupostos subjacentes ao cálculo do requisito de capital de

solvência.

• Apresentação do respetivo relatório à autoridade de supervisão.

Especificidades para as empresas em processo de pré-pedido de

modelos internos e possibilidade de aplicação de limiares.

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Page 97: Solvência II - Encontro ISP

• Considerações finais (2/2)

97

Autoavaliação prospetiva dos

riscos (baseada nos princípios do

ORSA)

* É um processo, não apenas um relatório (processo consistente e

integrado nos restantes processos da empresa)

* Avaliação individual, refletindo as caraterísticas de gestão dos riscos e o

perfil de risco único de cada empresa ou grupo (utilização de

metodologias e técnicas próprias)

* Ligação entre o apetite ao risco e as necessidades de solvência

* Alinhamento entre a estratégia de negócio, os processos de tomada de

decisão e o sistema de gestão de riscos

* Requer o envolvimento do órgão de administração, que deverá ser

capaz de desafiar os pressupostos, as metodologias e as conclusões do

processo

* Importante input para o processo de supervisão

Orientações relativas à Fase de Preparação Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

Page 98: Solvência II - Encontro ISP

1. Processo de Transposição

2. Fase de Preparação

3. Orientações relativas à Fase de Preparação

a) Pré-pedido de modelos internos

b) Sistema de governação

c) Autoavaliação prospetiva dos riscos (baseada nos princípios do ORSA)

d) Submissão de informação às autoridades de supervisão

98

Page 99: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Razões para incluir a submissão de informação na Fase de

Preparação:

– Assegurar que as empresas de seguros efetuam uma preparação atempada e

adequada dos sistemas e processos necessários ao cumprimento dos

requisitos de reporte às autoridades de supervisão

– Assegurar que as autoridades de supervisão implementam os seus sistemas

de recolha e avaliação de qualidade da informação, assim como os processos

de análise

– Assegurar igualmente que as autoridades de supervisão preparam o reporte à

EIOPA

99

Page 100: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• O que é esperado das autoridades de supervisão, a partir de 1 de

janeiro de 2014

– Assegurar que as empresas de seguros tomam as medidas necessárias

– Implementar os procedimentos de revisão e avaliação da qualidade de

informação

– Avaliar com as empresas o progresso alcançado

– Preparar a comunicação com as seguradoras e provedores de serviços de TI,

informando sobre as etapas necessárias para o cumprimento dos requisitos

100

Page 101: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• O que é esperado das empresas de seguros, a partir de 1 de janeiro

de 2014

– Que tomem as medidas necessárias à preparação do Solvência II, incluindo as

que estão fora do âmbito das Orientações preparatórias

• Durante 2015

– Submissão de informação, para as empresas no âmbito das Orientações

relativas à Fase de Preparação

• A partir de 2016

– Submissão de informação trimestral e anual, com elevado nível de qualidade

101

Page 102: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• 39 Orientações, subconjunto dos requisitos publicados em julho de

2012 pela EIOPA

Secções O

I - Disposições gerais relativas às orientações 1-2

II - Âmbito da submissão de informação – Limiares a aplicar 3-12

III - Informação quantitativa 13-20

IV - Informação narrativa sobre o sistema de governação 21-27

V - Informação narrativa sobre a gestão do capital 28

VI - Informação narrativa sobre a avaliação para efeitos de Solvência 29-33

VII - Processo e política de prestação de informação das Empresas 34

VIII - Datas de aplicação inicial e prazos 35

IX - Meios para a submissão de informação, moeda, unidades, validações de dados e diversos 36-39

Anexos e apêndices

Page 103: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Orientações 1 a 12 – Disposições gerais e âmbito

103

Secção Conteúdo das Orientações

I - Disposições

gerais relativas às

orientações

• Requisitos para as autoridades de supervisão

As autoridades de supervisão devem assegurar que as seguradoras tomam as medidas

apropriadas para desenvolver sistemas e estruturas para a prestação de informação de

elevada qualidade para efeitos de supervisão, e submeter esta informação às

respetivas autoridades de supervisão nacionais

• Relatório de progresso destinado à EIOPA

As autoridades de supervisão nacionais devem enviar à EIOPA um relatório de

progresso relativo à aplicação destas Orientações

II - Âmbito da

submissão de

informação

• Limiares para a submissão de informação quantitativa

• Quota de mercado para Vida e Não Vida

• Limiares para a submissão de informação narrativa

• Notificação às empresas participantes

Page 104: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Sumário das Orientações 3 a 12 – Limiares

104

Informação quantitativa

anual

Informação quantitativa

trimestral Informação narrativa

Seguros do

ramo Vida

Quota de mercado

acumulada de 80% das PT

Quota de mercado

acumulada de 50% das PT

Quota de mercado

acumulada de 80% das PT

Seguros dos

ramos Não Vida

Quota de mercado

acumulada de 80% dos

prémios brutos emitidos Não

Vida

Quota de mercado

acumulada de 50% dos

prémios brutos emitidos Não

Vida

Quota de mercado

acumulada de 80% dos

prémios brutos emitidos Não

Vida

Grupos Ativos totais > €12bn Ativos totais > €12bn Ativos totais > €12bn

Page 105: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Orientações 13 a 20 – Informação quantitativa

105

Secção Conteúdo das Orientações

III – Informação

quantitativa

• Informação quantitativa anual – individual (O.13)

o Modelos internos (O.14)

o Fundos circunscritos para fins específicos (O.15)

• Informação quantitativa trimestral – individual (O.16)

• Informação quantitativa anual – grupos (O.17)

o Modelos internos (O.18)

o Fundos circunscritos para fins específicos (O.19)

• Informação quantitativa trimestral – grupos (O.20)

As Orientações relativas à submissão de informação quantitativa devem ser consideradas em conjunção com os

Anexos Técnicos I e II e com o Apêndice I

Page 106: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Informação quantitativa – Detalhe (1/3)

Mapa

Individual Grupos

Anual

Variante “b”

Trim.

Variante “a”

Anual

Variante “g”

Trim.

Variante “f”

S.01.01 Conteúdo da submissão X X X X

S.01.02 Informação base X X X X

S.02.01 Balanço X X X X(~D&A)

S.02.02 Ativos e passivos por moeda X

S.06.02 Lista de ativos X X X X

S.08.01 Derivados – posições em aberto X X X X

S.12.01 PT seguros do ramo Vida e seguros de

doença com bases técnicas semelhantes às dos

seguros do ramo Vida

X X

S.17.01 PT dos seguros dos ramos Não Vida X X

S.23.01 Fundos próprios X X X X

Page 107: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Informação quantitativa – Detalhe (2/3)

Mapa

Individual - Anual Grupos - Anual

Variante “b”

RFF

Variante “i”

Variante “g”

RFF

Variante “n”

S.25.01 RCS - Fórmula padrão ou MIP X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.25.02 RCS - Modelos internos parciais X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.25.03 RCS - Modelos internos totais X X(~D&A)

S.26.01 RCS - Risco de mercado X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.26.02 RCS - Risco de incump. pela contraparte X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.26.03 RCS - Risco específico seguros do ramo Vida X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.26.04 RCS - Risco específico seguros de doença X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.26.05 RCS - Risco específico seguros dos ramos NV X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.26.06 RCS - Risco operacional X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

S.27.01 RCS - Risco catastrófico seguros dos ramos NV X X X(~D&A) X(~D&A, TS)

Page 108: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Informação quantitativa – Detalhe (3/3)

Mapa

Individual Grupos

Anual

Variante “b”

Trim.

Variante “a”

Anual

Variante “g”

Trim.

Variante “f”

S.28.01 RMC – Empresas que não explorem

cumulativamente os ramos Vida e Não Vida X X

S.28.02 RMC - Empresas de seguros que explorem

cumulativamente os ramos V e NV X X

S.32.01 Empresas no âmbito do grupo X

S.33.01 Requisitos relativos a ES e de resseguros

individualmente consideradas X

S.34.01 Requisitos relativos a outras empresas

financeiras individuais reguladas e não reguladas,

incluindo SGP no setor dos seguros

X

S.35.01 Contribuição para as PT do grupo X

Page 109: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Informação narrativa – Detalhe

IV - Informação narrativa sobre

o sistema de governação

V - Informação narrativa sobre a gestão do capital

VI - Informação narrativa sobre a avaliação para efeitos de Solvência

Requisitos gerais em matéria de governação (estrutura do órgão de administração da empresa, funções e responsabilidades)

Fundos próprios (reconciliação com demonstrações financeiras, montante e estrutura dos FP de base e dos FP complementares)

Avaliação dos ativos (bases, métodos, pressupostos, reconciliação)

Requisitos de qualificação e idoneidade

Fundos próprios do grupo (cálculo dos FP ao nível do grupo, a natureza das restrições à transferibilidade e à

fungibilidade dos FP)

Avaliação das PT (bases, métodos, pressupostos, nível de incerteza, reconciliação)

Sistema de gestão de riscos Avaliação dos outros passivos

Controlo interno

Outra informação relevante (pressupostos sobre medidas de gestão futuras, comportamento dos tomadores de seguros, técnicas de avaliação de preços baseadas em modelos financeiros

SdG específico para grupos Avaliação para efeitos de solvência de grupos

Estrutura de governação

Page 110: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Outras Orientações – Detalhe (1/2)

110

Secção Conteúdo das Orientações

VII - Processo e

política de

prestação de

informação das

Empresas

• Política relativa à alocação de responsabilidades pela preparação, revisão e aprovação

da submissão de informação à autoridade de supervisão

VIII - Datas de

aplicação inicial e

prazos

• Anual, individual e grupos: referência a 31-12-2014

• Trimestral, individual e grupos: referência a 30-09-2015

• Prazos:

o Anual individual – 22 semanas => meados de maio 2015

o Anual grupos – 28 semanas => final julho 2015

o Trim. individual – 8 semanas => final de novembro 2015

o Trim. grupos – 14 semanas => meados de janeiro 2016

Page 111: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Outras Orientações – Detalhe (2/2)

111

Secção Conteúdo das Orientações

IX - Meios para a

submissão de

informação, moeda,

unidades,

validações de dados

e diversos

• Classes de negócio – Anexo técnico III

• CIC - Anexos técnicos IV e V

• Os dados monetários apresentados na moeda em que são expressas as contas da

empresa e do grupo

• Dados quantitativos submetidos em unidades

• Submissão eletrónica

• Dados respeitem as validações identificadas no Anexo Técnico VI

Page 112: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Anexos e apêndices (1/2)

112

Anexo Conteúdo do Anexo

Anexo Técnico I • Explicação de cada categoria de informação: que informação deve ser submetida

Anexo Técnico II • Definições dos elementos a submeter, para cada variante de mapa

Anexo Técnico III • Definição das classes de negócio

Anexo Técnico IV • Categorias de ativos CIC

Anexo Técnico V • Tabela de definições dos CIC

Anexo Técnico VI • Validações

Page 113: Solvência II - Encontro ISP

Orientações relativas à Fase de Preparação Submissão de informação às autoridades de supervisão

• Anexos e apêndices (2/2)

113

Apêndice Conteúdo do Apêndice

Apêndice I • Mapas

Apêndice II • LOGs

Apêndice III • Identificação das alterações ocorridas desde a publicação em julho de 2012

Apêndice IV • Tabela de correspondência entre a antiga e a atual da designação dos mapas

Apêndice V • Avaliação de impacto

Apêndice VI • Resposta à consulta pública

Page 114: Solvência II - Encontro ISP