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Urupê s Monteiro Lobato

Urupês

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Page 1: Urupês

Urupês

Monteiro Lobato

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Monteiro Lobato

Um mestre na literatura• Nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté (SP).

• Formou-se em Direito sem nenhum entusiasmo, trabalhou como

promotor até virar fazendeiro após receber herança de seu avô

• Em 1907 criou o polêmico Jeca – Tatu.

• Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos

“Urupês”.

• Em 1920 lançou “A menina do nariz arrebitado”.

• Morreu em 4 de julho de 1948 num acidente vascular.

• Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às

crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e

correspondências.

Page 3: Urupês

Monteiro LobatoInfluências

Lobato ostensivamente revelava, em seus livros, as

influências que recebeu diretamente dos autores de obras

infantis, desde os fabulistas clássicos, como Esopo e La

Fontaine, aos personagens dos desenhos animados que

então surgiam nas telas do cinema, como Popeye e sua

trupe, o Gato Félix e outros e também Peter Pan.

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Monteiro Lobato

Principais obras• Urupês (1918)

• Cidades mortas (1919)

• Negrinha (1920)

• O choque das Raças (1926)

• A menina do narizinho arrebitado (1920)

• A Barca de Gleyre (1944)

• Escândalo do Petróleo. (1936)

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UrupêsUrupês é um livro de contos, escrito por Monteiro

Lobato e publicado em 1918.

Este livro é considerado a obra-prima de Monteiro

Lobato, e é um clássico da literatura brasileira. O livro é

composto por 14 contos, que mostram a vida cotidiana e

mundana do caboclo do interior de São Paulo, através de

suas crenças, costumes e tradições, com destaque para o

conto que se dá o nome do livro “Urupês” que retrata a

história do famoso personagem “Jeca-Tatu”.

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UrupêsOs contos

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UrupêsConto: O O

e n g r a ç a d o e n g r a ç a d oa r r e p e n d id oa r r e p e n d id o

Um rapaz chamado Pontes, com fama de ser um grande comediante

e tirador de sarro, resolve se tornar um homem sério. Pensando se

tratar de mais uma piada do rapaz, negavam-lhe emprego. Pontes

resolve então recorrer a um primo de influência no governo, que lhe

promete o posto da coletoria federal, já que o titular, major Bentes,

estava com sérios problemas cardíacos e não duraria muito tempo. A

solução era matar o homem mais rápido possível, e com aquilo que

Pontes fazia de melhor: contar piadas. Aproxima-se do major e, após

várias tentativas, consegue o intento. Morte, porém inútil: Pontes se

esquece de avisar o primo da morte, e o governo escolhe outra pessoa

para o cargo.

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UrupêsConto: A c o lc h a A c o lc h a

d e r e t a lh o s d e r e t a lh o sUm sujeito (o narrador) vai até o sítio de um homem chamado Zé

Alvorada para contratar seus serviços. Zé está fora e, enquanto não

chega, o narrador trata com a mulher (Sinhá Ana), sua filha de quatorze

anos (Pingo d'Água) e a figura singela da avó, Sinhá Joaquina, no auge

dos seus setenta anos. Joaquina passava a vida a fazer uma colcha de

retalhos com pedacinhos de tecido de cada vestido que Pingo d'Água

vestia desde pequenina. O último pedaço haveria de ser o vestido de

noiva. Passado dois anos, o narrador fica sabendo da morte de Sinhá

Ana e a fuga de Pingo d'Água com um homem. Volta até aquela casa e

encontra a velha, tristonha, com a inútil colcha de retalhos na mão. Em

pouco tempo morreria.

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UrupêsConto: -O m a t a -O m a t a

p a up a uDois homens conversam na mata sobre uma planta chamada mata-

pau, que cresce e mata todas as outras árvores ao seu redor. O assunto

termina no trágico caso de um próspero casal, Elesbão e Rosinha, que

encontram um bebê em suas terras e resolvem adotá-lo. Crescido o

menino, se envolve com a mãe e mata o pai. Com os negócios paternos

em ruína, resolve vendê-los, o que vai contra os gostos da mãe-esposa.

Esta quase acaba vítima do rapaz e vai parar num hospital,

enlouquecida.

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UrupêsConto: U r u p ê sU r u p ê s

Principal conto do livro. Aqui, Monteiro Lobato personifica a figura

do caboclo, criando o famoso personagem Jeca Tatu, apelidado de

urupê (uma espécie de fungo parasita). Vive "e vegeta de cócoras", à

base da lei do menor esforço, alimentando-se e curando-se daquilo que

a natureza lhe dá, alheio a tudo o que se passa no mundo, menos do ato

de votar. Representa a ignorância e o atraso do homem do campo.

Jeca-Tatu

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Imagens

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