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PRESERVAÇÃO E CO NSERVAÇÃO PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE Trabalho realizado por: - Beatriz Gouveia nº 5 - J - P - N CIÊNCIAS NATURAIS

Parque natural da serra de São Mamede

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Page 1: Parque natural da serra de São Mamede

PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA

PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DA

NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE

NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE

Trabalho realizado por:- Beatriz Gouveia nº 5- J- P- N

CIÊNCIAS NATURAIS

Page 2: Parque natural da serra de São Mamede

Parque Natural da Serra de São MamedeParque Natural da Serra de São Mamede

Page 3: Parque natural da serra de São Mamede

Áreas ProtegidasÁreas Protegidas Locais onde se pretende conservar a natureza, a paisagem, o património Locais onde se pretende conservar a natureza, a paisagem, o património edificado e o modo de vida das populações, estimulando a sua evolução edificado e o modo de vida das populações, estimulando a sua evolução harmoniosa e equilibrada.harmoniosa e equilibrada.

Zonas de limites bem definidos que condicionam a intervenção humana a Zonas de limites bem definidos que condicionam a intervenção humana a regulamentos específicos regulamentos específicos

Tipos de áreas protegidas em PortugalTipos de áreas protegidas em Portugal

Parque NacionalParque Nacional

Parque NaturalParque Natural

Reserva NaturalReserva Natural

Paisagem ProtegidaPaisagem Protegida

Monumento NaturalMonumento Natural

Page 4: Parque natural da serra de São Mamede

Parque NaturalParque Natural

Área que contém paisagens naturais, seminaturais e Área que contém paisagens naturais, seminaturais e

humanizadas, de interesse nacional, sendo exemplo de humanizadas, de interesse nacional, sendo exemplo de

integração harmoniosa da atividade humana e da integração harmoniosa da atividade humana e da

Natureza e que apresenta amostras de ecossistemas Natureza e que apresenta amostras de ecossistemas

característicos ou região natural.característicos ou região natural.

Page 5: Parque natural da serra de São Mamede

LocalizaçãoLocalização

O Parque Natural da Serra de São Mamede O Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM) inclui o essencial da serra com o (PNSSM) inclui o essencial da serra com o mesmo nome, o mais importante dos relevos mesmo nome, o mais importante dos relevos alentejanos, em território pertencente aos alentejanos, em território pertencente aos concelhos de Arronches, Castelo de Vide, concelhos de Arronches, Castelo de Vide, Marvão e Portalegre.Marvão e Portalegre.

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Fauna

A variedade de biótopos proporciona uma grande riqueza faunística. Assim, a área do Parque é de grande importância a nível ornitológico, tanto no território nacional como na Península Ibérica, fazendo parte da rota migratória de muitas espécies entre a Europa e a África.

Milhafre-real Milhafre-real Milvus milvusMilvus milvus (® Humberto Ramos) (® Humberto Ramos)

Cegonha-preta Cegonha-preta Ciconia nigraCiconia nigra (® Luís Venâncio) (® Luís Venâncio)

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Pelo Atlas das Aves do Parque Natural foram descobertas cerca de 150 espécies, sendo que 40 nidificam no Parque, das quais podemos destacar, devido ao seu estatuto de conservação, a águia de Bonelli Aquila fasciata, ave de rapina de grandes dimensões; o grifo Gyps fulvus com nidificação confirmada junto à fronteira; o abutre-preto Aegypius monachus, que embora não nidifique ocorre na região com alguma frequência por encontrar os biótopos de alimentação adequados; o rabirruivo-de-testa-branca Phoenicurus phoenicurus; o chasco-preto Oenanthe leucura, espécies que apresentam uma população reduzida em Portugal; e o milhafre-real Milvus milvus, também reduzida no país e que continua sujeita à perseguição humana direta. Presentes ainda, a cegonha-preta Ciconia nigra, bem como muitos outros.

Grifo Gyps fulvus (® Cristina Girão Vieira).

Chasco-preto Oenanthe leucura (® Cristina Girão Vieira).

Águia de Bonelli Aquila fasciata (syn Hieraaetus fasciatus) (® Humberto Ramos) símbolo do Parque Natural da Serra de São Mamede.

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Quanto aos mamíferos temos a presença de espécies como, a lontra Lutra lutra, que tem estatuto de ameaça por ser uma população que se encontra em declínio na Europa. No entanto, dadas as condições apresentadas pelos ambientes dulciaquicolas, encontra aqui os requisitos necessários para a sua sobrevivência. Existem também espécies como o rato de Cabrera Microtus cabrerae, espécie ameaçada classificada com o estatuto de "Rara".

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Na antiga mina de chumbo da Cova da Moura, bem como em grutas calcárias, encontram-se importantes colónias de quirópteros (morcegos), sendo aquela considerada uma das mais importantes colónias da Europa.De assinalar, ainda, a presença de numerosos anfíbios e répteis, sendo esta a zona do país com maior número de espécies destes grupos animais. Das 17 espécies de anfíbios da fauna portuguesa, 14 podem ser encontradas na região. No que respeita aos répteis, na zona de S. Mamede encontram-se 20 das 27 espécies da herpetofauna continental portuguesa.

De entre os anfíbios e répteis destacam- se, o lagarto-de-água, Lacerta shreiberi, o  sapo parteiro ibérico,  Alytes cisternasii e o tritão de ventre laranja, Triturus boscai por serem endemísmos ibéricos. O Parque constitui ainda um território relevante para duas espécies de cágados (cágado de carapaça estriada, Emys orbicularis  e cágado mediterrânico, Mauremys leprosa ) que se encontram ameaçados em toda a sua área de distribuição, devido à destruição do seu habitat e às capturas para fins comerciais.

Cágado-de-carapaça-estriada Emys orbicularis (® Carlos Carrapato).

Lagarto-de-água Lacerta shreiberi (® Paulo Barros)

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Flora

Devido à sua localização geografica  (centro e interior do pais) e à presença da serra, que irrompe subitamente destacando-se da planície alentejana, o Parque Natural da Serra de S. Mamede apresenta um conjunto de características geológicas, e por consequência edáficas e climáticas, que lhe conferem um caráter peculiar e que se refletem na flora, coberto vegetal e na fauna. Assim, os fatores naturais, bem como a ancestral e contínua presença humana que tem vindo a exercer significativas modificações, contribuíram, em sinergia, para uma notável diversidade das espécies e comunidades naturais e seminaturais.No Parque existe uma divercidade florística considerável, com cerca de 800 espécies que aqui encontraram condições ideais para o seu desenvolvimento e crescimento, apresentando características de origem centro-europeia e mediterrânica e características de origem atlântica.

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As áreas com coberto arbóreo de sobreiro Quercus suber são predominantes, estando ainda bem representado o coberto de carvalho-negral Quercus pyrenaica. A azinheira Quercus rotundifolia, que ocupava uma vasta área nas orlas da serra. Podem ainda identificar-se outros habitats, como os matos arborescentes, matos de leguminosas áfilas, brejos e estevais, vegetação ripícola, meios húmidos e herbáceas anuais e vivazes, vegetação rupícola nos frequentes afloramentos rochosos (graníticos, quartzíticos), manchas seminaturais e explorações abandonadas e diversas zonas antropogénicas, tais como olivais, castinçais e soutos, pastagens, pinhais e eucaliptais. De salientar, também, a presença de habitats de caráter reliquial e residual, nomeadamente pequenas turfeiras meridionais, que ocupam espaços em plataformas húmidas, fundos devales e orlas de cursos de água em gargantas.No referente às zonas cultivadas, enquanto nas encostas a sul predominam as culturas de caráter mediterrâneo, como o olival, vinha e figueiral, nas encostas expostas a norte e em zonas de altitude cultiva-se a cerejeira, o castanheiro Castanea sativ), sendo frequentes os castinçais entre os 500 e 700 m, a aveleira Corylus avellana e a nogueira Juglans regia.

Ouriços de castanheiro Castanea sativa (® Cristina

Girão Vieira) Aveleira Corylus avellana fêmea com avelãs (® Cristina Girão Vieira)

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As zonas artificializadas compreendem uma enorme área de pinhal de Pinus pinaster, que ocupa a maior parte do maciço centro da serra, e eucaliptal, bastante fragmentado.Ocupando pequenos espaços em plataformas húmidas, fundos de vales e orlas de cursos de água em gargantas, há ainda pequenas turfeiras meridionais com Sphagnum auricolata e espécies associadas.Destacam-se algumas espécies silvestres raras, como o Lamium bifidum e o Trisetum scabrisculum, e algumas curiosas, como a erva-pinheira-orvalhada Drosophyllum lusitanicum.Nalguns vales existe uma boa integração entre as culturas agrícolas e os espaços naturais, adquirindo a paisagem um caráter harmonioso e com valor paisagístico. 

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Tradições: •Turismo -No Parque Natural da Serra de S. Mamede a natureza exprime-se de uma forma especialmente exuberante. Muito rica sob o ponto de vista geológico,chamam de imediato a atenção do viajante os imponentes quartzitos da serra, que marcam a paisagem com bizarras esculturas. Na zona norte, os castanheiros e carvalhos partilham o território com sobreiros e azinheiras, enquanto as vinhas, aliadas às oliveiras, crescem nas encostas mais ou menos suaves que marginam as ribeiras. Para sul, afirma-se a grande propriedade.É o Alentejo dos "montes”, das explorações pecuárias em natural simbiose com o montado e das pequenas aldeias de casario térreo caiado, envolvidas por hortas e pomares.