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Pesquisa sobre mobilidade urbana na Grande Vitória.
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MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
O objeto desta pesquisa é a mobilidade do trabalhador do setor industrial da Região Metropolitana da Grande Vitória, compreendendo os movimentos
dos trabalhadores da indústria das diversas cidades da RMGV [1].
[1] A região metropolitana da Grande Vitória legalmente constituída em Lei Estadual, incluem além dos municípios acima mencionados os de Guarapari e Fundão. Entretanto, como sugerido pelos técnicos da CETURB, em função do sistema Transcol cobrir apenas os cinco
municípios (Cariacica, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória), foram concentrados os esforços da pesquisa nestes.
Consultoria Arquiteto Urbanista Antonio Chalhub – Especialista em Planejamento Urbano
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
MUNICÍPIO DE FUNCIONAMENTO
22,7619,07
45,87
8,88
3,43
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1
Empresas entrevistadas
Po
rcen
tag
em (
%)
Vitória Vila Velha Serra Cariacica Viana
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
PORTE DA EMPRESA
9,93
35,59
25,5728,91
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1
Empresas entrevistadas
Por
cent
agem
(%
)
De 1 a 19 funcionários Micro Empresa De 20 a 99 funcionários Pequena Empresa
De 100 a 499 funcionários Média Empresa Acima de 500 funcionários Grande Empresa
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
RELAÇÃO DE EMPRESAS POR PORTE, SEGUNDO MUNICÍPIO DE FUNCIONAMENTO (%)
2,72 2,11 2,02 2,37
8,889,84
11,51
3,785,27
2,46
13,97
2,72
5,894,66
18,37
00
24
6
810
12
14
1618
20
Vitória Vila Velha Serra Cariacica
Por
cent
agem
(%
)
De 1 a 19 funcionários - Micro De 20 a 99 funcionários - Pequeno
De 100 a 499 funcionários - Médio Acima de 500 funcionários - Grande
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
RELAÇÃO DE EMPRESAS POR PORTE, SEGUNDO MUNICÍPIO DE FUNCIONAMENTO (%)
2,72 2,11 2,02 2,37
8,889,84
11,51
3,785,27
2,46
13,97
2,72
5,894,66
18,37
00
24
6
810
12
14
1618
20
Vitória Vila Velha Serra Cariacica
Por
cent
agem
(%
)
De 1 a 19 funcionários - Micro De 20 a 99 funcionários - Pequeno
De 100 a 499 funcionários - Médio Acima de 500 funcionários - Grande
Importante ressaltar a concentração industrial no município da Serra, representado 45,87% da região metropolitana, seguida muito abaixo por Vitória (22,76%) e Vila Velha (19,07%), tendo ainda Cariacica com baixo grau de industrialização comparativamente à Grande Vitória.
Essa ponderação é necessária, pois pode indicar que ações estratégicas de mobilidade urbana especificamente no território de Serra serão mais relativamente e eficientes para o trabalhador da indústria.
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PERFIL DO TRABALHADOR ENTREVISTADO - GÊNERO
81,02
18,98
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Masculino Feminino
Trabalhadores entrevistados
Po
rcen
tag
em (
%)
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MUNICÍPIO EM QUE RESIDE
11,07
18,45
43,67
23,73
2,990,09
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1
Trabalhadores entrevistados
Po
rcen
tag
em (
%)
Vitória Vila Velha Serra Cariacica Viana Guarapari
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1 - A mão-de-obra da indústria na região metropolitana procura estrategicamente se localizar próxima dos locais de trabalho como tendência.
Essa tendência é reflexo da política de admissão das empresas preferencialmente por moradores do município onde tem suas instalações?
Ou é uma mobilidade estratégica da própria mão-de-obra para ficar mais perto da empresa e diminuir o custo familiar com transportes?
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FAIXA ETÁRIA DOS TRABALHADORES ENTREVISTADOS
4,925%
36,7336%
2929%
17,7518%
9,8410%
1,762%
De 16 a 19 ANOS
De 20 a 29 ANOS
De 30 a 39 ANOS
De 40 a 49 ANOS
De 50 a 59 ANOS
Acima de 60 ANOS
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RENDA DOS TRABALHADORES
2,9
29,96
40,69
13,01
4,392,37
1,14
5,54
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1
Trabalhadores entrevistados
Po
rcen
tag
em (
%)
Até R$ 465,00 (E)
De R$ 466,00 a R$ 930,00 (D)
De R$ 931,00 a R$ 1,900,00 (C)
De R$ 1.901,00 a R$ 3.100,00 (B2)
De R$ 3.101,00 a R$ 4.800 (B1)
De R$ 4.801,00 a R$ 8.500 (A2)
Acima de R$ 8.501,00 (A1)
NS/NR
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DIAS EM QUE TRABALHA
87,08
12,92
Dias úteis
Escala
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ÁREA EM QUE TRABALHA
75,4
3,95
0,7
1,67
0,53 17,050,7
Produção Administrativo Recepção Limpeza Segurança Comercial Outra
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TRABALHA EM TURNO OU ESCALA
71,53
18,19
10,28Não trabalha de turno ou escala
Turno
Escala
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Tipo de Transporte Utilizado no deslocamento entre a RESIDÊNCIA e o TRABALHO
58,96
12,65
10,02
8,44
4,750,18
5,01
Ônibus Bicicleta A pé Carro Moto Outros Ônibus da empresa
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TRANSPORTES UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES - VITÓRIA X VITÓRIA
0,000
4,137
0,7040,440
0,000 0,0880,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
4,000
4,500
Carro Ônibus Bicicleta A pé Outros Ônibus da empresa
Porc
enta
gem
(%)
Vitória x Vitória
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TRANSPORTES UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES - VILA X VELHA
0,616
4,0493,873
4,313
0,088 00
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Carro Ônibus Bicicleta A pé Outros Ônibus da empresa
Por
cent
agem
(%)
Vila Velha x Vila Velha
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TRANSPORTE UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES - SERRA X SERRA
4,137
19,542
5,37
2,025 2,289
00
5
10
15
20
25
Carro Ônibus Bicicleta A pé Outros Ônibus da empresa
Porc
enta
gem
(%)
Serra x Serra
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TRANSPORTE UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES - CARIACICA X CARIACICA
0,176
2,817
1,056
2,905
0,000 0,0000,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
Carro Ônibus Bicicleta A pé Outros Ônibus da empresa
Porc
enta
gem
(%)
Cariacica x Cariacica
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TRANSPORTE UTILIZADOS PELOS TRABALHADORES - VIANA X VIANA
0,000
0,352
0,264
0,528
0,000 0,0000,000
0,100
0,200
0,300
0,400
0,500
0,600
Carro Ônibus Bicicleta A pé Outros Ônibus da empresa
Porc
enta
gem
(%)
Viana x Viana
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MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
• Os deslocamentos de ônibus na metrópole
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VOCÊ TEM VARIAÇÃO DE TRANPORTE QUE UTILIZA DURANTE O MÊS?
19,95
80,05
Sim
Não
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
6,5
5,71
3,87
2,02 1,85
0
1
2
3
4
5
6
7
Carro Ônibus Bicicleta A pé Moto
Carro
Ônibus
Bicicleta
A pé
Moto
Para quem respondeu sim. Qual o segundo meio de transporte utilizado?
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TABELA SEGUNDO MUNICÍPIO DE MORADIA DO TRABALHADOR (*)
62,1
5
51,9 56
,04
67,7
7
60,3
4
65
23,2
5
26,5
8
29,6
7
19,6 24
,02
25
7,75
7,59 10
,99
6,98 8,38
0
3,13 6,
33
2,2
2,33 3,35 5
1,34 2,53
0 1,33
1,12 5
0,3 1,27
0 0 0,56
02,09 3,8
1,1 1,99
2,23
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Grande Vitória Vitória Vila Velha Serra Cariacica Viana
Tra
bal
had
ore
s en
trev
ista
do
s (%
)
Até 5 minutos De 6 a 10 minutos De 11 a 15 minutos De 16 a 20 minutos
De 21 a 30 minutos Acima de 30 minutos NS/NR
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Início da jornada de trabalho Término da jornada de trabalho
Horários Iniciais (%) Horários finais (%)
05:00 0,88 01:00 0,26
05:30 0,35 02:00 0,09
06:00 8,70 03:30 0,09
06:30 0,88 06:00 0,70
07:00 49,47 07:00 0,18
07:30 14,41 07:30 0,09
08:00 18,72 11:30 0,09
08:30 0,35 12:00 0,18
09:00 0,79 13:00 0,09
10:00 0,35 13:30 0,88
11:00 0,18 14:00 2,81
12:00 0,09 14:30 2,20
13:00 0,26 15:00 1,93
13:30 0,26 15:30 0,09
14:00 3,51 16:00 1,93
15:00 0,44 16:30 1,58
17:00 0,35 17:00 49,47
17:30 0,18 17:30 15,82
18:00 0,26 18:00 14,94
19:00 0,09 18:30 0,53
22:00 0,35 19:00 1,85
NS/NR 0,18 19:30 0,35
TOTAL 101,05 20:00 0,09
. Os horários de trabalho
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TEMPO GASTO ESPERANDO O ÔNIBUSX MUNICÍPIO DE MORADIA DO TRABALHADOR
33,3
8
27,8
5
20,8
8
37,2
1
31,2
8
75
28,9
1
24,0
5 29,6
7
30,2
3
31,2
8
0
12,9
7
16,4
6
17,5
8
11,9
6
11,7
3
5
11,9
2
15,1
9
18,6
8
9,3 12
,29
5
7,45
6,33 9,
89
6,64 8,38
53,28 7,
59
2,2
1,99 3,35
10
2,09
2,53
1,1 2,66
1,68
0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Grande Vitória Vitória Vila Velha Serra Cariacica Viana
Tra
bal
had
ore
s en
trev
ista
do
s (%
)
Até 5 minutos De 6 a 10 minutos De 11 a 15 minutos De 16 a 20 minutos
De 21 a 30 minutos Acima de 30 minutos NS/NR
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PONTO CRÍTICO NO DESLOCAMENTO DE CASA PARA O TRABALHO X MUNICÍPIO DE MORADIA DO TRABALHADOR
44,8
6
37,9
7
41,7
6 48,1
7
44,6
9
40
16,3
9
17,7
2
13,1
9 17,9
4
14,5
3 20
10,4
3
17,7
2
15,3
8
6,31
11,7
3
108,64 10
,13
10,9
9
6,31
11,1
7
5
8,05
6,33 7,69 8,31
7,82
15
1,94
1,27 4,
4
1
2,79
0
11,3
3
10,1
3
8,79
14,9
5
6,15
15
0
10
20
30
40
50
60
Grande Vitória Vitória Vila Velha Serra Cariacica Viana
Tra
bal
had
ore
s en
trev
ista
do
s (%
)
Ônibus cheio Demora do ônibus Tráfego Poucas linhas de ônibus
Falta de conforto do ônibus Falta ponto de ônibus Outro, qual ?
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TEMPO MÉDIO GASTO PARA IR TRABALHAR (MINUTOS)
36
0 0 0 0
2225
31
18
28
47
37
45 43
58
1824
17 17
27
148
14 14 1519
27
14 15
24
0
10
20
30
40
50
60
70
Tempo médio(minutos)
Morador de Vitória Morador de VilaVelha
Morador da Serra Morador deCariacica
Tem
po
gas
to (
min
.)
Grande Vitória Carro Ônibus Bicicleta A pé Moto
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
OpçõesGrande
Vitória
Carro Ônibus Bicicleta A pé Moto
Tempo médio (minutos) 36 min 22 min 47 min 18 min 14 min 19 min
Morador de Vitória - 25 min 37 min 24 min 8 min 27 min
Morador de Vila Velha - 31 min 45 min 17 min 14 min 14 min
Morador da Serra - 18 min 43 min 17 min 14 min 15 min
Morador de Cariacica - 28 min 58 min 27 min 15 min 24 min
. tempo gasto no deslocamento casa-trabalhoTempo médio gasto para ir trabalhar
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TEMPO MÉDIO PARA VOLTAR DO TRABALHO (MINUTOS)
44
0 0 0
29
41 42
20
57
48
56
51
21
26
18 1915
1115 14
22
36
1815
0
10
20
30
40
50
60
Tempo médio (minutos) Morador de Vitória Morador de Vila Velha Morador da Serra
Tem
po g
asto
(min
.)
Grande Vitória Carro Ônibus Bicicleta A pé Moto
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
OpçõesGrandeVitória
Vitória Vila velha Serra Cariacica Viana
Sim41,74 54,76 34,12 43,26 40,00 32,35
Não42,62 34,92 57,35 40,85 37,78 44,12
Depende7,21 7,14 5,21 8,25 6,67 8,82
NS/NR8,43 3,18 3,32 7,64 15,55 14,71
TOTAL100 100 100 100 100 100
Mudança de horário do trabalho, para fugir do horário de tráfego x Município de moradia do trabalhador
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
Propensão a MUDANÇA segundo tipo de TRANSPORTE que utiliza
OpçõesGrande Vitória
Carro Ônibus Bicicleta A pé Moto
Sim 41,74 48,96 46,20 36,81 16,67 37,04
Não 42,62 36,46 43,37 43,06 47,37 33,33
Depende 7,21 6,25 8,05 6,94 0,88 9,26
NS/NR 8,43 8,33 2,38 13,19 35,08 20,37
TOTAL 100 100 100 100 100 100
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
Existe a possibilidade de você ir trabalhar de BICICLETA OU A PÉ ?
OpçõesGrandeVitória
Vitória Vila velha Serra Cariacica Viana
Sim35,33 3,43 9,23 15,2 6,68 0,79
Não64,67 7,64 9,31 28,47 17,05 2,2
NS/NR100 11,07 18,54 43,67 23,73 2,99
TOTAL100 11,07 18,54 43,67 23,73 2,99
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
Justificativa para quem não trabalharia de bicicleta ou a pé
Opções Total
Distância / longe 45,65
Perigoso (trânsito e assalto) 6,34
Ausência de ciclovia 4,17
Distante 2,35
Não tem bicicleta 1,09
Prefere ônibus 1,09
Empresa fornece passagem/transporte 0,91
Não gosta de andar de bicicleta 0,91
Já utiliza essa rotina (a pé ou bicicleta) 0,72
Cansativo 0,36
Prefere carro 0,36
Chuva 0,36
Preferência por moto 0,18
Preguiça 0,18
TOTAL 64,67
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
Conclusão:
Para as indústrias o tempo gasto pelo trabalhador no seu deslocamento casa-empresa-casa reflete diretamente na sua produção e pode, caso a mobilidade urbana da Grande Vitória fique cada ano mais prejudicada, representar uma “deseconomia” logística, acarretando diminuição da competitividade e dos lucros.
Portanto, trata-se de uma política pública e empresarial essencial para garantir o desenvolvimento econômico e social da metrópole capixaba.
As ações necessárias na busca de soluções para o transporte coletivo na RMGV para a população, em geral, e para o trabalhador da indústria especificamente, podem ser sistematizadas nos diversos níveis político-administrativos e gerenciais do modo seguinte:
MOBILIDADE URBANA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA NA GRANDE VITORIAELABORADO POR: INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL-ES
Ações do Governo Estadual:
_ Incorporar a mobilidade urbana como componente essencial na logística da economia metropolitana e da competitividade estratégica regional;
_ Elaborar diretrizes para o uso e ocupação do solo metropolitano nos corredores arteriais do sistema viário (conforme mapa de intensidade de fluxo apresentado) para serem aprovados nos Planos Diretores Municipais;
_ Incentivar a cooperação intermunicipal na gestão do trânsito metropolitano;
_ Definir junto às prefeituras obras e intervenções viárias na região metropolitana acompanhadas de um cronograma de execução, fontes de financiamento e formas de parcerias;
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Ações do Governo Estadual:
_ Avaliar as linhas de ônibus municipais e seus conflitos, bem como possíveis integrações, com o Sistema Transcol;
_ Realizar levantamentos para identificar pontos estratégicos de estrangulamento do fluxo de veículos em horários de pico, tais como paradas de veículos de transporte de valores na Avenida reta da Penha das 17:00h até às 18:00h, estacionamento de Carga e descarga de supermercados das 8:00h às 10:00h em vias principais, ou entrada e saída de escolas e etc;
_ Executar um plano cicloviário para a região metropolitana integrando-o com os terminais do Transcol e com o aquaviário;
_ Integrar as administrações municipais em um plano de gestão do trânsito metropolitano e do sistema de transporte coletivo;
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Ações do Governo Estadual:
_ Equacionar soluções no Sistema Transcol para o tempo médio gasto pelos usuários e os trabalhadores na espera dos ônibus;
_ Melhoria da qualidade do Sistema Transcol, através de ações da Ceturb junto às empresas de transporte coletivo, para acabar com a superlotação dos ônibus, aumentar a oferta e diminuir o tempo de espera nos pontos;
_ Ampliar e construir bicicletários nos terminais de passageiros com serviços de apoio, como vestiários, pequenas oficinas de reparos e guarda-volumes;
_ Promover, em cooperação intermunicipal, uma campanha metropolitana de segurança e prevenção de acidentes para os usuários de bicicletas e os condutores de veículos em geral.
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Ações das prefeituras da região metropolitana:
_ Inserir nas leis dos respectivos Planos Diretores Municipais diretrizes de uso e ocupação do solo nos corredores arteriais metropolitanos objetivando maior adensamento populacional e diversificação de atividades para racionalização e otimização do sistema de transporte coletivo (no “arco metropolitano oeste”- Contorno);
_ Realizar obras complementares nas vias de acesso aos corredores arteriais metropolitanos;
_ Executar obras de ciclovias municipais e integrá-las ao sistema cicloviário metropolitano, bem como melhorar a sinalização das vias para prevenção de acidentes com bicicletas;
_ Atuar integradamente com outras prefeituras na gestão do trânsito;Estudar os percursos das linhas de ônibus existentes de modo integrá-las ao sistema Transcol e buscando retirar os percursos daqueles corredores metropolitanos;
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Ações das prefeituras da região metropolitana:
_ Criar novas linhas municipais que nos diversos bairros e que possa aumentar a capilaridade e acesso da população, como solução para o tempo médio gasto pelos usuários e trabalhadores entre suas residências e os pontos de ônibus;
_ Planejar obras em pontos estratégicos para melhorar o uso e o fluxo do transporte público coletivo, tais como sincronização dos sinais, fiscalização de veículos pesados, execução de obras nas vias fora dos horários de pico e outras;
_ Construir mais abrigos nos pontos de ônibus e montar nestes locais um esquema de divulgação das linhas, horários e integrações possíveis;
_ Normatizar os corredores exclusivos para circulação do transporte coletivo.
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Ações das indústrias, sindicatos e organizações da sociedade civil:
_ Divulgar os percursos e horários dos ônibus para os trabalhadores de acordo os bairros de moradia em parceria com a Ceturb e disponibilizar cartazes ou terminais de computador com estas informações;
_ Realizar obras de melhoria, apoio e incentivo ao uso da bicicleta como alternativa de transporte, tais como construção ou ampliação de bicicletários, oficinas de pequenos reparos, banheiros com chuveiros e vestiários de apoio entre outras;
_ Negociar junto a instituições financeiras oficiais linhas de crédito subsidiado para os trabalhadores na compra de bicicletas;
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Ações das indústrias, sindicatos e organizações da sociedade civil:
_ Incentivar a carona solidária entre os trabalhadores da indústria e criando ou ampliando estacionamentos;
_ Estudar junto com os trabalhadores a adoção de horários alternativos de entrada e saída das indústrias para evitar o “momento de pico” do sistema de transporte coletivo;
_ Realizar campanha de prevenção de acidentes de trânsito com os trabalhadores que usam a bicicleta como meio de transporte;
_ Orientar sobre o uso de equipamentos de segurança para os ciclistas, bem como criar condições, junto a instituições de crédito oficial, para financiamento na compra de equipamentos.