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Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 24/03/10 ZYGMUNT BAUMAN Raquel Pisetta : Ricardo Maffazioli : Paulo Bittencurt

Bauman Sociedade de Consumo

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Apresentação desenvolvida por Raquel, Paulo e Ricardo na turma 2010 do Mestrado em Design da EDU

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24/03/10

ZYGMUNT BAUMANRaquel Pisetta : Ricardo Maffazioli : Paulo Bittencurt

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ZYGMUNT BAUMAN

Nasceu na Polônia em 1925

Fugiu com sua família para a Rússia em 1939 para escapar da perseguição aos judeus

De lá voltou após a guerra, quando se filiou ao partido comunista

Estudou na Universidade de Varsóvia e conheceu Janina, com quem está casado há 55 anos e com quem teve três filhas

Em 1968, depois ter alguns artigos e livros censurados e foi afastado da Universidade

Após passar pelo Israel, Canadá, Estados Unidos e Austrália, assume em 1971 o cargo de chefe do departamento e de sociologia da Universidade de Lees, na Inglaterra, onde vive até hoje

Aposentou-se em 1990. A partir daí, escreveu 29 dos seus 54 livros

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ZYGMUNT BAUMAN

Nasceu na cidade de Millau (sudoeste francês) em 1944

Formado em filosofia pela Sorbonne

Atuou, primeiramente, como professor de filosofia tradicional (Platão, Kant, Hegel)

Seus interesses se voltaram para compreensão da história e vida social

“Distanciei-me, porém, do marxismo, sobretudo no que dizia respeito à noção de alienação, pois toda cultura de massas era vista como algo alienado” (Lipovetsky, Revista Cult, 2008)

Nos anos 80 desenvolveu conceitos como a hipermodernidade, o individualismo performático, o deslizamento, a vaga e a era do vazio.

Professor de filosofia da Universidade de Grenoble

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Passagem da modernidade “pesada” e

“sólida” para a modernidade “leve” e

“líquida” e como essa transição afetou os

mais variados aspectos da vida.

Modernidade Líquida

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Como a sociedade moderna de produtores

foi gradualmente se transformando em uma

sociedade de consumidores. Nessa nova

organização social, os indivíduos se tornam

ao mesmo tempo promotores e também

suas próprias mercadorias que promovem –

e todos habitam o espaço social descrito

como o 'mercado'.

Vida para o consumo

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Líquidos

Não mantêm sua forma com facilidade.

Não fixam espaço nem prendem o tempo;

Não se atêm muito a qualquer forma e estão constantemente prontos (e propensos) a mudá-la;

O tempo importa mais que o espaço que ocupam(afinal, o espaço é preenchido apenas por um momento)

Movem-se facilmente - fluem, escorrem, respingam, transbordam, vazam, inundam, borrifam, pingam...

Não são facilmente contidos – contornam certos obstáculos, dissolvem outros, invadem, inundam

Sua extraordinária mobilidade faz com que seja associado à leveza

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Poder de derretimento da modernidade

desmancha as instituições existentes, as

configurações, os padrões.

A família: meus filhos, nossos filhos.

Desintegração no divórcio. Avôs e avós são

incluídos e excluídos sem meios de participar

das decisões de seus filhos e filhas.

“Pergunte-se o que é realmente a família

hoje em dia? O que significa?”

Instituições zumbis

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ZYGMUNT BAUMAN

“Hoje os padrões e configurações não são mais‘dados’, e menos ainda ‘auto-evidentes’.”

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Quando a distância percorrida passou a

depender da tecnologia, de meios artificiais

de transporte, todos os limites à velocidade

do movimento passaram a poder ser

transgredidos.

Tempo e espaço

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Velocidade

Quanto mais leve viajamos,

com maior rapidez nos

movemos.

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O poder pode se mover com a velocidade do

sinal eletrônico. O poder se tornou

extraterritorial , não mais limitado pela

resistência do espaço – o telefone celular foi

o golpe de misericórdia.

Não importa mais onde está quem dá a

ordem.

Poder + leveza

=+ poder

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Os hábitos nômades na era moderna eram

mal vistos. Já no estágio fluido da

modernidade, a maioria assentada é

dominada pela elite nômade e

extraterritorial.

Alguns dos habitantes do mundo estão em

movimento. Para os demais, é o mundo que

se recusa a ficar parado.

Movimento

“ Te n h o c a r ro , p o s s o v i a j a r.”

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Na modernidade líquida está em jogo um novo tipo de guerra:

não a conquista de novo território, mas a destruição das muralhas

que impediam o fluxo de novos e fluidos poderes globais.

A guerra parece, cada vez mais,

uma promoção do livre comércio

por outros meios.

A guerra

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Capitalismo

O capital estava tão fixado ao solo quanto ostrabalhadores que empregava.

o capital viaja leve (apenas com uma bagagem de mão, um computador e um celular).

Capitalismo

PESADO

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Múltiplas possibilidades

O mundo está cheio de oportunidades – cada uma mais atraente que a anterior.

Para que as possibilidades continuem infinitas, nenhuma deve ser capaz de petrificar-se emrealidade para sempre.

Melhor que permaneçam líquidas e fluidas e tenham 'data de validade', caso contrário poderiamexcluir oportunidades remanescentes e abortar a próxima aventura.

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A infelicidade dos consumidores

deriva do excesso e não da falta

da escolha.

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Na corrida dos consumidores, a linha de chegada

sempre se move mais veloz que o mais veloz dos

corredores. E assim como numa maratona, pode-

se elogiar os vencedores, mas o que realmente

importa é permanecer na corrida até o fim.

O arquétipo (modelo) dessa corrida em que cada

membro da sociedade de consumo está correndo

é a atividade de comprar.

Uma corrida sem fim

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O consumismo de hoje não diz mais respeito à satisfação

das necessidades, mas o desejo.

O desejo é muito mais volátil e efêmero.

O 'querer' é agora o substituto do desejo: ele completa a

libertação do princípio do prazer, limpando e dispondo

dos últimos resíduos dos impedimentos do 'princípio da

realidade

Necessidades X Desejos X Querer

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Só o desejar é desejável. Nunca a sua satisfação.

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A cultura consumista é o modo peculiar

pelo qual membros de uma sociedade

de consumidores pensam em seus

comportamentos ou pelo qual se

comportam 'de forma irrefletida'

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ZYGMUNT BAUMAN

A sociedade de consumidores

representa o tipo de sociedade

que promove, encoraja ou

reforça a escolha de um estilo

de vida e uma estratégia

existencial consumistas, e

rejeita toas as opções culturais

alternativas.

Sociedade de consumidores

A TRANSFORMAÇÃO

DOS CONSUMIDORES

EM MERCADORIA

É A PRINCIPAL

CARACTERÍSTICA

DA SOCIEDADE

DE CONSUMIDORES.

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Desvalorização do agora

Presente tinha em segundo plano em favor do futuro,

A felicidade estava sempre no futuro, sempre 'ainda não'.

Sacrifício das recompensas imediatas em nome de benefícios futuros imprecisos.

Preferência do longo prazo sobre o curto prazo.

As necessidades do todo tinham prioridades em relação às necessidades de suas partes.

Os valores eternos e supra-individuais eram superiores aos efêmeros elevos individuais.

A coletividade acima da sorte dos poucos

Soc. Produtores x Soc. Consumidores

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Crianças na sociedade

de consumidores

O envolvimento das crianças com as coisas

materiais, a mídia, as imagens e os significados que

surgem se referem e se emaranham como o mundo

do comércio, são aspectos centrais na construção

de pessoas e de posições morais na vida

contemporânea.

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Consumo é direito e dever.

O consumo é ao mesmo tempo um direito

e um dever humano universal que não conhece

exceção, nem idade, nem gênero.

Tampouco reconhece (de modo gritante)

distinções de classe.

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Na sociedade de consumidores, os 'inválidos'

marcados pela exclusão são 'consumidores

falhos'.

É no mercado que se realiza todos os dias a

seleção e separação entre condenados e

salvos, incluídos e excluídos (ou para ser mais

exatos, consumidores adequados e

defeituosos).

.

Os excluídos

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Quanto mais escolha parecem

ter os ricos, tanto mais a vida

sem escolha parece

insuportável para todos.

.

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Consumir, portanto, significa investir na afiliação

social de si próprio, o que, numa sociedade de

consumidores, traduz-se em 'vendabilidade': obter

qualidades para as quais já existe uma demanda de

mercado, ou reciclar as que já possui,

transformando-as em mercadorias para as quais a

demanda pode continuar sendo criada.

Mercadorias

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O CONSUMO É UM INVESTIMENTO EM TUDO QUE SERVE PARA O 'VALOR SOCIAL' E A AUTO-ESTIMA DO INDIVÍDUO.

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Shopping Centers

Dentro desses templos, tanto os objetos de adoração como seus adoradores são mercadorias.

Os membros da sociedade de consumidores são obrigados a seguirem os mesmos padrões de

comportamento que gostariam de ver nos objetos de seu consumo.

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Enxames X Grupos

Em uma sociedade líquido-moderna de consumidores, o enxame tende a substituir o grupo – com seuslíderes, hierarquia de autoridade e estrutura de poder.

Um enxame se reúne, se dispersa e se junta novamente, de uma ocasião para outra, guiado cada vez porrelevâncias diferentes, invariavelmente mutáveis, e atraído por alvos mutantes e móveis.

Os enxames não tem um líder formal, lá em cima; é apenas a atual direção do voo que coloca algumasunidades do enxame autopropelente na posição de líderes que são seguidos – durante determinado vooou parte dele, mas dificilmente por mais tempo.

Num enxame não há intercâmbio, cooperação ou complementariedade – apenas a proximidade física e a direção toscamente coordenada do movimento atual.

Quando a confiança e a segurança se vão, os movimentos milagrosamente coordenados de um enxame sãoo melhor substituto para a autoridade dos líderes de grupos – e não menos eficazes.

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Solidão

O consumo é uma atividade solitária, mesmo quandorealizada com alguém. Da atividade de consumo nãoemergem vínculos duradouros.

A 'fast food' está aí para proteger a solidão dos consumidores solitários.

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Modernidade Líquida

Consumo

Derretimentos dos sólidos

Instituições Zumbis

Espaço

Velocidade Leveza

Poder

Movimento

Capitalismo Leve

Individualidade

desejos

querer

insatisfação

Cultura consumista

Sociedade de consumidores

Múltiplas possibilidades

Invalidez social

Pessoas como mercadorias Valor social

Identidade

Auto-estima

enxamessolidão

Tempo

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Lipovetskyx

Bauman