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CAÇADORES DA BELEZA
em
Bertioga & Praia Branca
Arquitetura
Escultura
Design
Natureza
Obras do homem
Obras de Deus
Estação de ônibus, em Mogi.
Logo na entrada um cão dormindo em sossego
absoluto. Na hora do clique, acordou. Veja o
espreguiçamento, as patas esticadas ao máximo.
Essa tranqulidade, esse bem-estar, não é admirável? Simplesmente ele
encontrou seu lugar no mundo, ponto final.
Se a paz tem um design, ei-lo aqui.
Ainda na rodoviária de Mogi.
Diversas torres se ajuntam
no alto do morro.
Um perfil diferente no horizonte.
Como disse o Marcos: uma plantação de torres.
Chegando a Bertioga, descemos junto ao mar. A
primeira vista já é provocante.
Cor, vento, mar, mata, vida!
Camping Humaitá. Veja a seguir as mesinhas e o
seu desenho em mosaico.
O nascente.
O desafio é
capturar o
esplendor na
fotografia.
Tentamos.
A perspectiva. O arvoredo. O alvoroço das mesinhas.
Singelo
arranjo.
Harmonioso.
Perspectiva saliente. O desgaste favoreceu a aparência, ou não?
Interessante
jogo de
volumes.
Tomar café
aqui,
cedinho, é
excelente.
Casa da Madastra, à esquerda. Branca de Neve, ao centro e dos
anões, à direita.
O hexágono libera o espaço de duas camas, alocadas de um lado e
do outro da porta. Não deixa de ser uma proposta arquitetônica
para habitação popular. Duvida? Pergunte aos japoneses.
Um
hexágono, de
novo.
Temos muito
a aprender
das abelhas, é
o que
Bertioga
parece nos
querer
ensinar.
A tampa
aberta é
monumental!
Iluminar os leões de baixo para cima, resultado: tensão.
O Forte do Canal. A identidade visual da cidade é muito clara.
Esculturas proliferam na cidade, o que é muito interessante.
Aqui é o avô abraçando um neto.
À direita, réplica de um profeta de aleijadinho. À esquerda uma
virgem católica. No centro, mais alto, um deus chinês. Não entendi
patavina!
A vegetação tomando conta da laje. O descaso das tralhas no chão.
Eis aqui um desafio estético. E dos bons!
A miscelânia
continua.
Eu e o Marcos
chegamos a
uma
conclusão:
é um espaço
ecumênico,
onde cada
pescador pode
orar
ao seu deus!
Veja dois
profetas bíblicos,
réplicas da
obra do
Aleijadinho,
juntos do
que parecem
ser, deuses
africanos.
Lembrei-me
que o livro de
Jonas cita o
desespero
dos marujos,
num barco em
plena tempestade,
clamando aos
céus,
cada um a seu
modo.
O poste é gracioso,
e aparece sem
pedir licença a
ninguém.
Quem montou
isso?
Por quê?
Fica o recorte
inusitado contra o
ceú e a montanha.
Quatro bebês de costa para a rua.
Impossível seguir indiferente. Lá dentro, um jardim com mais estátuas.
Sr. Shuks, dono, nos convidou gentilmente a entrar e conhecer o jardim.
(Perdão se errei a grafia do nome, amigo!)
Trilha para chegar-se à Praia Branca.
No Guarujá, mas quem vai mesmo é a turma de Bertioga.
Mata abundante.
Pedras.
Madeira.
São os caminhos
da trilha.
Além de gostoso,
que design,
hein?
Cor, movimento,
tensão!
Vamos juntos até o
camping do Josias.
Chegamos.
A forma do portão,
a cor, o contraste,
a simplicidade.
Basta um
empurrãozinho.
Peralta, o amigo fiel do Josias. Ele vai até a balsa,
desce em Bertioga indo até o supermercado, com o
dono.
Simetria.
Na hora me
lembrei dos
capitéis
coríntios.
Veja que nas
pontas há uma
segunda
retorcida.
Olha o tamanho
desta samambaia!
Chegamos à
conclusão: é
um fractal.
Existe um
lirismo
evidente nas
imagens de
caminho.
Tentei
captá-lo.
Estranho.
Forte.
Ah, as escadas!
Toscas,
naturais,
e a
vegetação
como adorno.
Bem-vindo à praia mais erma do Guarujá!
Este foi nosso guia. Interesseiro, preguiçoso e sossegado.
Parece ter passado uma noite exaustiva.
A aurora.
Nosso guia cavou um confortável nicho na areia. Precisei
assobiar para pegar esse ângulo.
Lado direito da praia. Um istmo.
Na vazante pode-se chegar à ilha da esquerda a pé.
Lado esquerdo.
Graciosos só de longe.
O istmo, ou banco de areia. Veja: duas praias!
O encontro das ondas. Vamos até a ilha?
Já na ilha, olhando a Praia Branca.
O encontro das ondas.
Homem cortando a grama do campinho de futebol.
Pequeno siri.
Achou?
A Lagoa.
Ela recebe material dos campings.
Às vezes a
maré chega
até ela,
deixando
peixinhos
filhotes.
Quando chove
muito a lagoa
vaza para o
mar,
devolvendo os
peixes, já
adultos.
Lado esquerdo da Praia Branca, cuidado: pedras e mar afoito.
Areia: textura.
A onda
tem mil
desenhos.
Lutamos
para
capturá-los.
A cordilheira:
onda no
refluxo agride
a onda que
vem.
Uma borda, antes das forças morrerem completamente.
A renda: esse trabalho branco com mil
recortes.
Nem pássaro,
nem avião,
nem o
Superman.
É uma
simples
pipa.
A nau e o mar.
Seria a forma
pontiaguda o
segredo dessa
tão perfeita
conjunção?
O nascer da lua, no mar.
O canal de Bertioga. Mar calmo, montanha,
barcos... Cadê os pintores?
Uma lixeira ganhou vegetação miúda, como tudo que fica algum
tempo parado aqui.
Para mim, um maquete fantástica. Confira.
Um ponto de
ônibus.
Que tal?
No centro da foto uma canoa. Lotada de urubus. Muito louco!
O poente.
Uma montanha, atrás de outra montanha, atrás de outra...
Em Bertioga. Ao fundo, a Muralha.
Na cidade
o canal
tomado
por
vegetação aquática.
No parque central da cidade. O artista usou sucata para homenagear
nossos amigos em extinção. Perfeito na forma. Confira.