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Casimiro de Abreu

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Page 1: Casimiro de Abreu

Trabalho De Português

Caiçara do Rio do Vento/ Rn

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Professora: Waldenira Barbosa

Componentes do Grupo:Tatiane Silva Cintia AgostinhoGerciane Moreira Damião Dantas 2º Ano B

Caiçara/ Maio 2016

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Biografia de Casimiro de Abreu Casimiro José Marques de Abreu nasceu em Barra de São João (RJ)

no dia 4 de janeiro de 1839 e faleceu em Barra de São João (RJ) em 18 de outubro de 1860.

Seu pai era comerciante e queria que o filho seguisse a mesma carreira.

Casimiro de Abreu partiu para Lisboa, a fim de estudar. Nesta mesma cidade, manteve contato com o meio intelectual e de volta ao Brasil começou a escrever para jornais.

Suas poesias são de linguagem simples, fácil, com temas já abordados por outros autores e rimas pobres.

Podemos destacar a aproximação do autor com Álvares de Azevedo pela melancolia e o saudosismo a respeito da infância e da figura da mãe e da irmã; o nacionalismo em poesias de exaltação à pátria, tema comum das poesias de Gonçalves Dias.

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Casimiro de Abreu tornou-se um dos poetas mais conhecidos do Romantismo justamente porque tem características na linguagem que o aproximam da fala popular.

Casimiro de Abreu faleceu vitimado pela tuberculose aos 21 anos de idade.

Sua obra poética está reunida em um volume intitulado “As primaveras”, de 1859.

Sua poesia mais notória é “Meus oito anos”, na qual o saudosismo da infância é claramente expresso. Veja um trecho:

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•Oh ! que saudades que eu tenhoDa aurora da minha vida,Da minha infância queridaQue os anos não trazem mais !Que amor, que sonhos, que flores,Naquelas tardes fagueirasÀ sombra das bananeiras,Debaixo dos laranjais !Como são belos os diasDo despontar da existência !- Respira a alma inocênciaComo perfumes a flor;O mar é - lago sereno,O céu - um manto azulado,O mundo - um sonho dourado,A vida - um hino d’amor ! Que auroras, que sol, que vida,Que noites de melodiaNaquela doce alegria,Naquele ingênuo folgar ! O céu bordado d’estrelas,A terra de aromas cheia,

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As ondas beijando a areiaE a lua beijando o mar ! •Oh ! dias de minha infância !Oh ! meu céu de primavera !Que doce a vida não eraNessa risonha manhã !Em vez de mágoas de agora,Eu tinha nessas delíciasDe minha mãe as caríciasE beijos de minha irmã !

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Obras de Casimiro de Abreu

Fora da Pátria, prosa, 1855Minha Mãe, poesia, 1855Rosa Murcha, poesia, 1855Saudades, poesia, 1856Suspiros, poesia, 1856Camões e o Jau, teatro, 1856Meus Oito Anos, poesia, 1857Longe do Lar, prosa, 1858Treze Cantos, poesia, 1858Folha Negra, poesia, 1858Primaveras, poesias, 1859

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DepoisMarisa MonteDepois de sonhar tantos anosDe fazer tantos planosDe um futuro pra nósDepois de tantos desenganosNós nos abandonamos como tantos casaisQuero que você seja felizHei de ser feliz também

Depois de varar madrugadaEsperando por nadaDe arrastar-me no chãoEm vãoTu viraste-me as costasNão me deu as respostasQue eu preciso escutarQuero que você seja melhorHei de ser melhor tambémNós doisJá tivemos momentos

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Mas passou nosso tempoNão podemos negarFoi bomNós fizemos históriasPra ficar na memóriaE nos acompanharQuero que você viva sem mimEu vou conseguir também

Depois de aceitarmos os fatosVou trocar seus retratos pelos de um outro alguémMeu bemVamos ter liberdadePara amar à vontadeSem trair mais ninguémQuero que você seja felizHei de ser feliz tambémDepois