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Flavia Pedro
Podemos começar?
Pedro Magalhães e Flavia Teófilo
WORKSHOP PÓS-CLICT
Contextualizando
O que você vê nas imagens?
Contextualizando
Manifestações pelo Brasil: um jogo de ligar pontos
De repente, os "20 centavos" da passagem foram a gota d’água. E assistimos a algo que há tanto tempo não se via – o povo nas ruas dizendo o que pensa e sente. O movimento foi alavancado pelos jovens e pela modernidade da tecnologia, mas fez os mais maduros também sacudirem a poeira do entorpecimento em que vivemos há tantos anos.
Ficou evidente que a nossa polícia está mal preparada e inadequada. A polícia deveria proteger o cidadão. Deveria saber se organizar para agir em caso de manifestações democráticas, sem permitir, claro, a violência. Mas agindo com precisão, e não usando de violência contra pessoas desarmadas. [...]
Disponível em: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2013/06/manifestacoes-pelo-brasil-um-jogo-de-ligar-pontos.html. Acesso em: 26 jun. 2013.
Contextualizando
Você pode achar que os pombos são todos iguais, mas eles sabem muito bem quem você é. Uma pesquisa feita em um parque de Paris mostrou que os pombos, mesmo os selvagens e sem treinamento, são capazes de reconhecer rostos humanos.
Para testar, duas pesquisadoras parecidas fisicamente interagiram com os pombos, cada uma com um jaleco comprido de uma cor. Uma delas simplesmente ignorava as aves e permitia que se alimentassem. A outra perseguia os pombos e era agressiva. Depois de um tempo, as duas passaram a ignorar os animais.
Os cientistas descobriram que os pombos passaram a evitar a pesquisadora que os perseguia, mesmo quando ela passou a ignorá-los. Embora ambas tenham trocado de roupa e uma usado o jaleco da outra, as aves foram capazes de reconhecer a "agressora" e de se afastar.
Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/07/pombos-sao-capazes-de-reconhecer-faces-humanas-diz-estudo.html. Acesso em: 20 jun. 2013.
O trabalho foi apresentado na Conferência Anual da Sociedade de Biologia Experimental, em Glasgow, na Escócia.
Conceito de Imagem
Imagem
1. Representação ou reprodução de um objeto ou de um ser por meio de desenho, pintura, escultura etc.
2. Aquilo que simboliza alguma coisa.
3. Qualquer representação mental de uma ideia, de uma abstração ou de um ser imaginário.
Nesse sentido, a imagem inclui todo e qualquer objeto que possa ser percebido visualmente — e, portanto, esteticamente — pelo homem.
Dicionário Aulete online.
Como percebemos a linguagem visual?
A percepção visual é o resultado de um processamento de informações de forma ativa, que envolve a seleção e a síntese de imagens.
Essa seleção está diretamente relacionada a nossos valores, a nossa cultura e à linguagem.
As informações são selecionadas e sintetizadas conforme as tarefas com as quais o indivíduo se defronta ou se propõe a realizar, e intermediadas através de códigos – principalmente a linguagem.
O objetivo é categorizar as informações recebidas!
Momento relax!
Teoria do processamento da informação
George Miller (1978 apud COSTA e TAROUCO, 2010)
A imagem no contexto educacional online
Trabalhar com imagens no âmbito do ensino exige a percepção de que a compreensão leitora do texto não verbal baseia-se no contexto, o qual é imprescindível para a interpretação.
Na Educação a Distância (EAD), devemos nos valer do uso de imagens, desde que estejam adequadas aos objetivos da proposta educacional: aquelas que, efetivamente, contribuem para a aprendizagem do aluno.
Tipos de imagem
As imagens podem ser estáticas ou dinâmicas, e cada tipo possui determinados formatos.
Dentre as imagens estáticas, por exemplo, podemos citar:
Dentre as imagens dinâmicas, podemos citar:
Animações Vídeos Realidade aumentada
Função comunicativa
As imagens possuem as seguintes funções comunicativas:
Decorativa adiciona um apelo estético ou de humor;
Representacional representa um objeto de forma real;
Organizacionalmostra relações qualitativas entre conteúdos;
Relacional mostra relações qualitativas entre duas ou mais variáveis;
Transformacionalmostra mudanças em um objeto ao longo do tempo e espaço;
Interpretativa ilustra uma teoria, um princípio ou uma relação de causa e efeito.
Função cognitiva
As imagens também possuem funções cognitivas. Por isso, devem ser escolhidas de forma adequada a cada caso. Vejamos alguns exemplos a seguir:
Chamar a atenção
Função cognitiva
As imagens também possuem funções cognitivas. Por isso, devem ser escolhidas de forma adequada a cada caso. Vejamos alguns exemplos a seguir:
Ativar ou construir o conhecimento
Função cognitiva
As imagens também possuem funções cognitivas. Por isso, devem ser escolhidas de forma adequada a cada caso. Vejamos alguns exemplos a seguir:
Minimizar a carga cognitiva
Função cognitiva
As imagens também possuem funções cognitivas. Por isso, devem ser escolhidas de forma adequada a cada caso. Vejamos alguns exemplos a seguir:
Construir modelos mentais
Função cognitiva
As imagens também possuem funções cognitivas. Por isso, devem ser escolhidas de forma adequada a cada caso. Vejamos alguns exemplos a seguir:
Facilitar a transferência de aprendizagem
Representações visuais
As imagens podem ser utilizadas como importantes recursos educacionais no processo de ensino e aprendizagem, porque, como textos, produzem sentidos.
Por isso, possuem regras estruturas e organizações próprias, diferentes do texto verbal.
Então, como podemos integrar imagem e texto no ambiente virtual de aprendizagem, de modo que essa combinação contribua para a construção do conhecimento?
O que é um infográfico?
Conceito de Infográfico
Infográfico
1. Ref. a infografia: Modalidade de informação jornalística caracterizada pela apresentação visual de desenhos, fotografias, gráficos, diagramas etc., acompanhados de textos curtos e informações.
2. Utilização de recursos visuais (fotos, fotografias, gráficos, diagramas etc.) para sintetizar certas informações contidas em um texto.
Sendo assim, o infográfico implica a combinação de imagem e texto, mas a partir da filtragem daquilo que é significativo enquanto
conteúdo em forma de representação visual.
Dicionário Aulete online.
Exemplos
Exemplos
CAIRO, A. La belleza de la simplicidad: el poder de la infografía en la era de los datos. jul. 2010. Disponível em: http://infografiaembasededados.files.wordpress.com/2010/07/aprsentacao-alberto-cairo.pdf. Acesso em: 20 jun. 2013.
CLARK, R. C.; MAYER, R. E-learning and the science of instruction: proven guidelines for consumers and designers of multimedia learning. 2. ed. San Francisco: Pfeiffer, 2008.
CLARK, R. C.; LYONS, C. Graphics for learning: proven guidelines for planning, designing and evaluation visuals in training materials. 2. ed. San Francisco: Pfeiffer, 2011.
COSTA, V. M.; TAROUCO, L. M. R. Infográfico: características, autoria e uso educacional. Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE), v. 8, p. 1-13, 2010.
MAYER, R. E. (Org.). The Cambridge Handbook of multimedia learning. New York: Cambridge University Press, 2005.
Multimedia learning. New York: Cambridge University Press, 2009.
SWELLER, J. et al. Cognitive architecture and instructional design. Educational Psychology Review, v. 10, n. 3, 1998.
TEIXEIRA, T. Infografia e jornalismo: conceitos, análises e perspectivas. Bahia: Edufba, 2011.
http://penta2.ufrgs.br/edu/ImagemEduc/funo_cognitiva.html
http://www.flaviatronca.com.br/arquivosSGC/PUBLICACAOA_20110217175417percepcao.pdf
Referências
Obrigado
