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LINHA DO TEMPO ARQUITETURA EGÍPCIA À GÓTICA DA

Linha do Tempo da Arquitetura Egípcia à Gótica

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Trabalho acadêmico do Instituto INFNET. Projeto integrado das disciplinas "Cores no Design", "Usabilidade e Interface", "Fundamentos do Design II", "Ilustração Digital II" e "Processos Criativos I", onde foi fizemos desde a escolha do tema e recorte temático, até a produção de relatórios e artefato(apresentação).

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TEMPO

ARQUITETURAEGÍPCIA À

GÓTICA

DA

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Arquitetura

Egipcia

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“Os egípcios não tinham guindastes nem roldanas. Todos os seus monumentos foram erguidos com a ajuda de rampas de cascalho e areia. Os grupos de homens arrastavam blocos de pedra pelas rampas acima. Por vezes, colocavam-se rolos por baixo dos blocos para que se movessem mais facilmente. Os blocos eram dispostos em uma camada de cada vez.” MILLARD, Anne. The Egyptians (Peoples of the past). London: MacDonald & Company, 1975

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Egipcia

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1 Desde a primeira era dinástica egípcia, 3.500 a.C, eram construídas tumbas egípcias: as mastabas, construídas com barro e palha, o tijolo de adobe.

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2 Primeira pirâmide a ser construída: Pirâmide Escalonada, em Sakkara na III Dinastia - 2668 a.C., representa várias construções de uma mastaba primitiva.

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3 Transição pirâmide escalonada e lisa: O 1º rei da IV Dinastia, 2613 - 2494 a.C, mandou construir seu completo mortuário em Dahshur, constituído pela Pirâmide de Meidum, Pirâmide Curvada e Pirâmide Vermelha. A pirâmide de Meidum teve início como uma pirâmide escalonada, porém os lados foram posteriormente envoltos em tufo calcário, dessa forma, o final da obra aparentou uma pirâmide lisa, com quatro enormes triângulos equiláteros.

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4 Pirâmide Inclinada: Os projetistas escolheram uma estrutura basal fraca e a pirâmide começou a se inclinar. Para conclui-la e torná-la mais instável foi necessária a redução do ângulo da parte superior. Pirâmide Vermelha: Nomenclatura dada graças ao tom de sua superfície exposta ao granito. Pirâmide curvada e vermelha serviram de modelo para a construção das pirâmides de Gizé. Pirâmides de Gizé: Pirâmide de Quéops é uma das sete maravilhas do mundo. Com 146,4 m de altura, segue como uma das maiores construções de todos os tempos. Pirâmide de Quéfren: a segunda maior pirâmide do Egito, atualmente 143 m, possui uma esfinge próxima a ela. Pirâmide de Miquerinos: a menor do completo, atualmente 62m.

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5 O Novo Império, após o Antigo Império, introduziu os hipogeus, túmulos de rocha subterrâneos. Eram projetados para enganar os saqueadores de templos, contudo, um dos poucos que escaparam foi o templo de Tutancâmon. Além das pirâmides e hipogeus, existiram os templos construídos para a veneração popular dos seus deuses. O acesso a esses templos passa por avenidas flanqueadas por esfinges e grandes portões que conduzem a salões de colunas, pátios e santuários. Existem templos que representam a obsessão dos egípcios com a escultura em grande escala como os Templos de Luxor e Abu-Simbel, entretanto existem templos que se aproximam da estrutura que seria encontrada na Grécia, como o templo de rainha Hatsheput. Com o passar do tempo, os Egípcios não conseguiram atingir novamente o auge das pirâmides e dos templos e o poder do Estado foi enfraquecido e conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.)

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Arquitetura Grega

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"Antes da Grécia Antiga, a arquitetura parece um tanto obscura e misteriosa, um teatro de rituais sombrios e até mesmo macabros, uma ópera de efeitos histriônicos e formas caprichosas. Apesar de não ser estritamente verdade, é apenas com a perfeição geométrica e a nobre ordem dos templos e anfiteatros gregos que a arquitetura começa a oferecer uma ligação harmônica entre a humanidade e os deuses, o cotidiano e o espiritual, a arte da edificação e a magnífica simplicidade da natureza." GLANCEY, Jonathan. The history of Architecture. DK Publishing.

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Arquitetura Grega

6 Antes da invasão dos dórios, existiu a arte micênica, 1400-1100 a.C., que recebeu influência do Egito Antigo em relação ao culto dos mortos e forte influência da Idade dos Metais.

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Arquitetura Grega

7 A partir da invasão dos dórios e a junção com os jônicos iniciou-se o desenvolvimento histórico da arte grega, que pode ser dividida em três períodos: Arcaico, Clássico, Helenístico. Durante o período Arcaico (750-480 a.C.) foram construídos os primeiros templos inspirados nas habitações micênicas, funcionou como uma preparação para o período Clássico.

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Arquitetura Grega

8 Período Clássico (480-320 a.C.): A arte clássica tem seu fundamento no passado e visa à perfeição absoluta fazendo uso de relações métricas. A cidade grega é dominada pela acrópole, a acrópole de Atenas é conhecida pela construção do Parthenon. Há as colunatas – corredores de colunas que circundam todos os lados de um templo grego. A coluna usada na construção do Parthenon foi a de estilo dórico. Além do estilo dórico, ainda existem estilo jônico o qual um exemplo de templo é o Erecteion e o estilo coríntio que é vista como uma variação jônica sugerindo delicadeza e feminilidade. Outro tipo de arquitetura grega é o teatro, com sua forma meio funil da escadaria aproveitando as inclinações naturais do solo, como o teatro de Epidauro.

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Arquitetura Grega

9 Período Helenístico (320-30 a.C.): Período que não contou com grandes construções, entretanto foi um período de divulgação e concretização da cultura grega nos territórios que Alexandre, o Grande, conquistava. Durante esse período foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egito ptolemaico e do Império Selêucida.

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Arquitetura Grega

9 Período Helenístico (320-30 a.C.): Período que não contou com grandes construções, entretanto foi um período de divulgação e concretização da cultura grega nos territórios que Alexandre, o Grande, conquistava. Durante esse período foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egito ptolemaico e do Império Selêucida.

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Arquitetura Grega

10 A história dos gregos terminou a rigor em 146 a.C., quando a Grécia se tornou uma província de Roma. Porém, é tradição estender esta data até 30 a.C. quando o Egito ptolemaico foi finalmente anexado pelos romanos. A Grécia influenciou fortemente a arquitetura romana e valorizada e integrada na moderna cultura ocidental.

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Arquitetura Romana

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"Somente a partir do século II a.C. começa a existir uma arte romana. (...)Na sua fase de ascensão, que culmina com a conquista da península e com o início da expansão do Mediterrâneo, não apenas se exime de dar à experiência estética um lugar no sistema de valores da própria cultura, mas também deliberada e ostensivamente a exclui. Somente a arquitetura tem direito de cidadania, sobretudo como técnica útil aos fins do governo da esfera pública e, como engenharia militar, das operações bélicas." ARGAN, Giulio Carlo. História da Arte Italiana V1. Cosac Naify.

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Arquitetura Romana

11 Somente a partir do século II a.C. começa a existir uma arte romana. No entanto, na sua fase de ascensão, que culmina com a conquista da península e com o início da expansão no Mediterrâneo, somente a arquitetura tem direito de cidadania, sobretudo como técnica útil aos fins do governo da esfera pública e como engenharia militar, das operações bélicas.

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Arquitetura Romana

Os romanos dominaram a técnica em construção "plástica", como é conhecida a construção que se utiliza do concreto, que por sua vez é tido como um material maleável, possibilitando uma construção livre e em grande escala, como por exemplo: O Coliseu.

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O Panteão(27 a.C. e reconstruído após incêndio de 80 d.C. em 125 d.C.) está para Roma antiga assim como o Parthenon está para a Grécia antiga. Ele representa o ponto alto do projeto e da engenharia estrutural romanos e resume a diferença entre as maneiras grega e romana de construir.

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Arquitetura Romana

Na Arquitetura romana, diferentemente da grega, inteiramente colocada sobre linhas retas, a curva é o princípio formal de toda a construção até da composição urbanística. A forma-base da arquitetura romana é, pois, o arco: estrutura curvilínea que recolhe e individualiza os pesos e empuxos nos dois pontos do assentamento onde se liga às pilastras de sustentação.

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Arquitetura Romana

A última grande iniciativa é a do imperador Aureliano, que, em 272 d.C. decide cercar toda a cidade com muralhas: é uma operação imensa, mas  que anuncia o iminente declínio do Estado - é a implícita admissão de que a cidade não pode crescer e estender-se, mas somente defender-se da ameaça de um inimigo que o exército não sabe mais manter distante, além das fronteiras.

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"Then arose new architects who after the manner of their barbarous nations erected buildings in that style which we call Gothic." Surgiram então novos arquitetos cujas maneiras bárbaras de suas nações, ergueram contruções do estilo que chamamanos de gótico. (Tradução Livre) VASARI, Giorgio (1511 – 1574)

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O gótico foi o movimento que envolveu a arquitetura, pintura, escultura e etc. compreendido entre o estilo românico e o início do Renascimento, período compreendido de meados do século XII ao início do século XV. O historiador Florentino Giorgio Vasari(1511-1574) foi o primeiro a intitular a arquitetura daquela época como "Gótica", em referência às tribos nórdicas que invadiram o império romano no sexto século.

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A estética gótica tem por finalidade exaltar a espiritualidade que deve comandar as ações humanas. A catedral é o ponto central, é onde se reúnem as outras artes, a escultura, os vitrais e outras realizações acessórias se conjugam nesse sentido. O caráter hierático e distante das figuras religiosas, inclusive a de Cristo, surge mais humanizado do que na arte bizantina ou românica.

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Arquitetura gótica é o resultado de um desafio de engenharia: como expandir em pedra, cada vez mais amplas e mais altas superfícies? Com o gótico, a arquitetura ocidental atingiu um dos pontos culminantes da arquitetura pura. As abóbadas cada vez mais elevadas e maiores, não se apoiavam em muros e paredes compactas e sim sobre pilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes que eram constituídos por arcobotantes e contrafortes possuíam a função de equilibrar de modo externo o peso excessivo das abóbadas. Desta forma, imensas paredes espessas foram excluídas dos edifícios de género gótico e foram substituídas por vitrais e rosáceas que iluminavam o ambiente interno.

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Os vitrais também são fundamentais para uma boa iluminação no interior das catedrais. Considerada uma arquitetura 'de paredes transparentes, luminosas e coloridas', a arquitetura gótica considera o vitral um importante elemento, pois cria uma atmosfera mística que deveria sugerir, na visão do povo medieval, as visões do Paraíso, a sensação de purificação. Os raios solares são filtrados pelos vitrais e rosáceas, criando no interior da estrutura gótica, um ambiente iluminado e colorido e também, transmitindo aos fiéis religiosos uma sensação de êxtase. "As imagens nas janelas são principalmente para os humildes, que não sabem ler a Palavra, para mostrar-lhes em que acreditar" - Abade Suger.

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Por fim, o movimento gótico serviu de ponte entre o último suspiro da idade média(vista posteriormente como idade das trevas) e o Renascimento que trazia o iluminismo e o antropocentrismo como suas pontas de lança e consequentemente a revisitação ao estilo Clássico(Grécia).

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