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A importância da formação de um DNA para marcas que tornam se sinônimos de produtos.
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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÃO
PROF. ODAIR TUONO
MARCAS E PRODUTOSDESEJO OU NECESSIDADE NO IMPÉRIO DA MODA
MARCAS E PATENTES
A marca é um sinal que identifica no
mercado os produtos ou serviços de
uma empresa, distinguindo-os dos de
outras empresas.
Deve ser registrada, para que seu
titular tenha uso exclusivo e lhe
confere o direito de impedir que
terceiros utilizem, sem o seu con-
sentimento, sinal igual ou semelhante,
em produtos ou serviços idênticos ou
afins.
A proteção da marca tem sua ampli-
tude conforme o registro, mesmo que
proliferem cópias nada se compara ao
original.
http://www.marcasepatentes.pt
Bugatti Veyron Supersport $ 2.6 million
Qual seria o motivo das pessoas pa-
garem preços astronômicos por pro-
dutos que poderiam ser substituídos
por outros infinitamente mais baratos
e com a mesma durabilidade?
Pessoas que não estão necessaria-
mente atrás de uma bolsa, de um re-
lógio ou de uma gravata de qualidade,
e sim de uma ideia, um comportamen-
to, um estilo de vida ou de um símbolo
de sucesso e poder.
Empresas gastam milhões para que
as pessoas escolham o tênis com o
logotipo de bumerangue, a bolsa com
o monograma LV ou aquele carro com
o cavalo no capô.
I. Patek Philippe, Grandmaster Chime.
MARCA E PODER 175th ANNIVERSARY
$ 2,5 million – only 06 pieces
A marca é o principal ativo de uma
empresa que vende luxo, na maioria
das vezes intangível. Especialistas
afirmam que o nome do fabricante
aumenta no mínimo 40% a 60% o
valor do produto.
A cada ano a Nike desembolsa 1,3
bilhão US$ em publicidade e contra-
tação de atletas renomados como
garotos propaganda.
Ao associar sua imagem às estrelas
de diferentes esportes, a empresa
quer dizer que todos nós podemos
ser atletas, desenvolver o espírito
competitivo retratado em suas cam-
panhas publicitárias "Just do it.“
I. Nike / Mario Bros.
MARCA E PODER
Coca-Cola é uma das marcas mais
valiosas do planeta.
Em 1886, em Atlanta (EUA), o far-
macêutico John Styth Pemberton
desenvolveu o que chamou de "tô-
nico para o cérebro", que incluía ex-
trato de noz-de-cola, um estimulante
com alto teor de cafeína, extrato de
folhas de coca.
Cerca de 06 garrafas por dia eram
vendidas a 5 centavos de dólar, atu-
almente mais de 900 milhões de
Coca-Cola são comercializadas dia-
riamente.
I. Coca-Cola Light, Edição Especial.
MARCA E PODER
As melhores marcas são aquelas
que compreendem as motivações
humanas. "Elas fazem o consumidor
sentir-se melhor, diferente, maior,
con-tente, confortável, confiante", se-
gundo os ingleses Des Dearlove e
Stuart Crainer em O Livro Definitivo
das Marcas.
O pós-guerra consolidou a importân-
cia da propaganda, e a aquisição de
marcas passou a significar sucesso
e desenvolvimento.
"Os consumidores queriam Ford, e
não carros a motor; eles compravam
na Sears, e não em outras lojas", diz
Dearlove. Em 1931, a Procter &
Gamble foi a primeira empresa a
criar o cargo de gerente de marca.
MARCA E PODER
Quando olhamos para um logo da
Coca-Cola, o símbolo da Nike, o
ícone do Android ou até mesmo pa-
ra o boneco gordinho da Michelin,
às vezes esquecemos que aquilo re-
presenta uma organização
Na verdade, tudo isso são exemplos
de elementos que compõem uma
marca de sucesso.
Marcos Hiller elencou sete grandes
elementos que ajudam a formar a
identidade de uma marca, para que
servem e como enxergá-los com a
sua devida importância.
I. Apple / Android, logomarcas.
MARCA E 07 ELEMENTOS
Ficar atento a estes elementos po-
dem ajudar a construir uma marca
forte com futuro prospero. Os ele-
mentos devem fazer parte de um
conjunto que o mercado identifica.
• Nome
• Logotipo
• Símbolo
• Mascote
• Embalagem
• Registro Autoral
• Evolução
O sucesso não garante a imortalida-
de de uma marca e sim sua percep-
ção sobre as necessidades de um-
dança.
MARCA E 07 ELEMENTOS
O nome é o principal elemento que
identifica uma marca, seja ela qual
for: Danone, Guaraná Jesus, Ca-
sas Bahia, Pampers, Facebook,
entre outras milhares.
Mais do que simplesmente identificar
e comunicar o que representa, o no-
me da marca na contemporaneidade
deve ter sonoridade, ser bonito de
ver, de escrever, de digitar e gostoso
de pronunciar, como é o caso de
Häagen Dazs, uma marca de sor-
vetes de Nova Iorque e que não tem
significado.
Já BlackBerry quer dizer amora em
inglês e não tem nada a ver com
celular, mas é gostoso de falar, ouvir
e ler.
I. NOME DA MARCA
É a forma como se escreve ou a
tipologia que se utiliza para escrever
o nome da marca.
A escolha da fonte deve obedecer à
essência de sua marca, ou seja,
uma fonte mais chapada como
Brastemp ou uma fonte e variações
de cores que a Google usa, ou
então algo mais caligráfico e rebus-
cado como é o caso da Coca-Cola.
Dependendo da tipologia adotada, a
percepção da marca pelo consumi-
dor pode ser mais distinta do que se
imagina.
Vale a pena investir no estudo da
forma e cor relacionados ao logotipo
de uma marca.
II. LOGOTIPO DA MARCA
É a imagem ou figura que representa
sua marca. É a parte que pode ser
identificada visualmente, mas não fa-
lada pelo consumidor.
Como exemplo, temos a maçã da
Apple, o swoosh da Nike, o jacaré
da Lacoste, ou então o ninho de
passarinhos da Nestlé.
Nosso cérebro memoriza melhor
imagens do que palavras. Portanto o
símbolo pode ficar mais presente em
nossa memória criando um elo entre
a própria marca e seus valores.
I. ABC das marcas, detalhe.
III. SIMBOLO DA MARCA
É o representante de sua marca, por
exemplo: o Ronald McDonald's; o
Assolino da Assolan; os Minus da
Minuano, ou então os componentes
do Blue Man Group, da marca TIM.
E por que grandes marcas se utili-
zam desses seres, na maioria das
vezes, um tanto quanto esquisitos?
Estes personagens carregam aspec-
tos lúdicos, que se conectam conos-
co de forma ainda mais intensa.
Assim como o símbolo da marca,
criar um mascote intensifica o pro-
cesso de memorização da marca por
parte de seu público alvo.
I. Happy, MacDonald’s.
IV. MASCOTE DA MARCA
É a vestimenta da marca, é o invólu-
cro que se elege para “cobrir” um
produto e apresentar sua marca.
Quando falamos de embalagem, de-
vemos reconhecer o percurso desde
a seleção do material até o design
escolhido para concepção do con-
junto marca / produto.
A embalagem carrega potentes ele-
mentos de identidade visual e dife-
renciação de uma marca bem posi-
cionada em seu nicho de mercado.
Caixas, sacolas, elementos decorati-
vos devem ser estratégica e criativa-
mente atrativos durando assim além
do ato da compra.
V. EMBALAGEM DA MARCA
Tão importante quanto selecionar
nome, símbolo, logotipo, mascote e
embalagem para sua marca, a sua
proteção legal é uma etapa de fun-
damental importância para o suces-
so na batalha do reconhecimento,
propriedade e diferenciação de mer-
cado.
No projeto de criação de uma marca
deve ser consultado o site do INPI
(Instituto Nacional de Propriedade
Industrial) para verificar se há regis-
tros dos elementos que você preten-
de utilizar para vincular seu produto
ou serviço.
I. Pólos Verão 2015, Reserva.
VI. REGISTRO DA MARCA
Além dos elementos e dimensões
citados anteriormente a criação de
uma marca depende do tempo de
maturação e um bom reconhecimen-
to de mercado.
Estabelecer o DNA da marca, como
fator diferenciador e determinante no
ato do consumo, permite que o pro-
duto tenha um valor agregado para
sua clientela.
Somente marcas que se reavaliam
constantemente e se adaptam as
mudanças de cada tempo podem se
preservar no imaginário das pessoas
e assim tornarem se fonte de desejo
e referencia.
I. Apple, a grande revolução.
VII. MARCA E EVOLUÇÃO
SIMBOLOGIA DA CORES I
SIMBOLOGIA DA CORES II
CONSUMO + LEALDADE
MARCA E VALOR
Conquistar um espaço definido na
mente do consumidor, globalizar seu
produto, ampliar seu nível de quali-
dade, competitividade e inovação.
Algumas empresas estão dedicadas
a pesquisa de marca e sua valoriza-
ção no mercado:
• Interbrand
• Brandirectory
• BrandZ
• Coolbrands
• Folha Top of Mind
• Superbrands
• Ranking The Brands
Anualmente são realizadas pesqui-
sas para observar a performance
das marcas mais expressivas do
mundo.
BEST GLOBAL BRANDS 2014
Fashion Ranking:
• 19º Louis Vuitton
• 21º H & M
• 22º Nike
• 36º Zara
• 41º Gucci
• 46º Hermès
• 59º Adidas
• 70º Prada
• 73º Burberry
• 83º Ralph Lauren
• 97º Hugo Boss
• 99º Gap
Fonte: bestglobalbrands.com
LATIN AMERICAN BRANDS 2014
Top 50 Fashion Ranking Brazilian
Brands 2014:
• 28º Havaianas
• 36º Renner
• 37º Hering
• 40º Arezzo
• 47º Marisa
• 49 Riachuelo
No estudo realizado pela Brandz
não figuramos no ranking latino
com marcas do vestuário.
Fonte: brandz.com
O MUNDO DAS MARCAS
MARCA E CONSUMO
Nascemos em um mundo repleto de
marcas que inspiram desejo, não im-
porta a idade do consumidor, temos
uma resposta para todos.
O que as marcas do segmento do
vestuário, que atingem o sucesso,
podem nos ensinar?...
Além do imediatismo comercial e a
licita necessidade de vendas como
podemos construir uma marca?...
Grandes esforços tem sido realiza-
dos para estabelecermos nossas
marcas, embora tenhamos um longa
jornada até o cume da montanha.
I. Waldemar Niclevicz no cume do
Everest, em 1995. Foto : M. Catão
A segmentação de mercado exige
que cada marca entre na disputa
por seu espaço. Basicamente os ni-
chos são divididos em gêneros e
faixa etária:
• Moda Feminina
• Moda Masculina
• Moda Adolescente
• Moda Infantil e Bebê
Como se realiza o desdobramento
desta segmentação?... Como aten-
der ou estimular uma imensa gama
de desejos em cada nicho?...
I. Go to target, s.r.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
FEMININO MASCULINO
TRADICIONALFASHION SPORTWEAR CASUALWEAR
SURFWEAR URBANWEAR
ALFAIATARIA
VINTAGE
SLEEPWEAR
UNIFORME
TRAJES A RIGOR
JEANSWEAR
BEACHWEAR
UNDERWEAR
JOVENS
UNDERGROUND
PLUS SIZESUPER P
DANGERGIRLS
GESTANTE
RELIGIOSO ETNICO COUNTRY FANTASIAMARKET G
Velocidade poderia ser a palavra mais
adequada as primeiras décadas do
século XXI.
O verbo “TER” representa mais do que
o “SER” na sociedade de consumo
acelerado, por todos os lados e de to-
das as formas algo nos diz: “Seja
assim!...”
O vestuário segue a mesma linha de
raciocínio procurando estimular e aten-
der um consumidor informado e com
muito desejo de consumir.
Uma voz no fundo do túnel grita uma
palavra que parece uma possibilidade
ainda distante: “Slow!...”
I. Jean Carl Honoré, Devagar - Como
um movimento mundial está desafian-
do a cultura da velocidade (Ed. Record)
FAST FASHION WORLD
Fundada em 1947 na cidade de
Vasteras (Suécia), por Erling Persson
que interessado em vender a preços
baixos, abriu uma pequena loja de
roupas feminina chamada Hennes.
Em 1968 a empresa incorporou uma
pequena rede de lojas masculina de
roupas e acessórios para caça cha-
mada Mauritz Widforss e passou a se
chamar Hennes & Mauritz, mais tar-
de passou a ser conhecida por H&M.
O Instituto Ethisphere, grupo de pes-
quisa independente que promove as
melhores práticas na ética empresa-
rial e governamental elegeu a H&M
como a Empresa Mais Ética do
Mundo em 2014.
I. H&M, anúncio, s.r.
HENNES & MAURITZ
Nos últimos anos a H&M tem conse-
guido se aproximar de estilistas e
personalidades extremamente influ-
entes no universo da moda através
de parcerias para colaborações ex-
clusivas. Exemplos:
Karl Lagerfeld, Stella McCartney,
Viktor & Rolf, Roberto Cavalli, Jimmy
Choo, Lanvin, Donatella Versace,
Martin Margiela e Isabel Marant.
A empresa também é proprietária
das marcas COS (minimalista), &
Other Stories (sofisticada), Monki,
Weekday, Cheap Monday e H&M
Home.
I. Alexander Wang, H&M (2105).
HENNES & MAURITZ
LEVI’S é uma lenda americana, como
John Wayne, Abraham Lincoln e a
parte do hino em que o país se auto-
define como uma “terra de bravos”.
Um objeto de consumo que revolucio-
nou a maneira de se vestir da juventu-
de de várias gerações. Eleita pela
revista Time como “a vestimenta do
século XX”.
A marca orgulha-se de vestir pessoas
que falam o que pensam, agitam, têm
o poder de mudar a cultura em que
vivem e que são originais. Por isso a
LEVI’S pode ser considerada o mais
poderoso símbolo do estilo de vida
americano no planeta.
I. LEVI’S 501.
JEANS LEVI’S
Jacob Davis, judeu da Lituânia, e
alfaiate na cidade de Reno (Nevada)
escreveu para Levi Strauss, contan-
do-lhe sobre o processo que havia
inventado para rebitar com metal os
cantos dos bolsos e ganchos frontais
das calças masculinas, evitando que
rasgassem com facilidade.
Os dois registraram a patente nº 139.
121 no Departamento Americano de
Marcas e Patentes no dia 20 de maio
de 1873 que é considerado oficial-
mente o “aniversário do blue jeans”,
embora as calças já fossem usadas
por operários, foi o ato de colocar os
rebites nessas calças tradicionais que
criou os famosos “Jeans Levi’s”.
I. Ready to Work, 2010, LEVI’S .
JEANS LEVI’S
Em 1927 o tenista francês Jean René
Lacoste foi o principal responsável pe-
la primeira vitória de seu país na Taça
Davis e colecionou títulos nos famo-
sos torneios de Roland Garros, Wim-
bledon e Forrest Hills.
Durante estas competições ele foi
apelidado de “Le Crocodile” pela
agência de notícias Associated Press,
após o tenista ter feito uma aposta
com o capitão da equipe de tênis da
França para Copa Davis.
O amigo Robert George desenhou pa-
ra René um crocodilo que foi bordado
na camisa que ele usava nas quadras
de jogo.
I. Jean René Lacoste, s.r.
LACOSTE
Em 1933, André Gillier, proprietário de
uma das maiores fábricas francesas
de roupas, fundou com Jean René
a La Chemise Lacoste para produzir
e comercializar a camisa pólo bordada
com logotipo, bem como outros mode-
los de camisas concebidas para a prá-
tica do tênis, golfe e esportes maríti-
mos, como o iatismo.
Assim a Lacoste iniciou uma escalada
ao sucesso, sendo utilizada por espor-
tista e celebridades, conquistando o
mundo com seu estilo causal e ao
mesmo tempo elegante.
O século XXI trouxe uma expansão
nas linhas da marca e o rejuvenesci-
mento do estilo Lacoste.
I. Lacoste Future 2083.
LACOSTE
Em 1965 foi criada a empresa Magli-
ficio di Ponzano Veneto dei Fratelli,
uma empresa familiar gerida pelos 4
irmãos: Luciano, Giuliana, Gilberto e
Carlo.
A aposta de Luciano foi a diversidade
das cores das malhas, que se torna-
ram mundialmente conhecidas como
um dos ícones da marca.
Em 1969, a expansão da BENETTON
levou a marca a abrir uma loja na Rua
Bonaparte, em Paris, onde conquistou
de imediato o público jovem.
A década de 80 começou com as ina-
ugurações de lojas em Nova Iorque e
Tóquio.
I. Alek Wek, Benetton.
BENETTON
Através da sua publicidade a marca
tornou-se não apenas uma fabricante
de roupas, mas quase uma instituição
que visa provocar a controvérsia
através da publicidade.
Oliviero Toscani, renomado fotógrafo
oficial da marca desde 1982, criou
imagens chocantes, irreverentes e re-
veladoras do que se passa no mundo
atualmente.
Em 1991 foi o lançamento da revista
bilíngue COLORS, distribuída nas lo-
jas BENETTON e com um conteúdo
que incluía temas de interesse geral,
com destaque para a fotografia.
Sisley, Undercolors e Playlife fazem
parte do grupo Benetton.
I. http://www.colorsmagazine.com
BENETTON
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
0 – 12 MESES
1 – 4 ANOS
4 – 10 ANOS
10 – 16 ANOS
CHILD
BABY
KIDS
TEENS
COMFORT ROMANTIC PLAYFUL
CASUAL JEANS SPORT PERSONA
KGOYSCASUAL JEANS SPORT
CASUAL JEANS SPORT MUSIC
GIRLS BOYS
O mundo infantil permite o lúdico e o
colorido sem discriminação, os pais fa-
zem as primeiras escolhas, mas logo
os pequenos começam a determinar
seus gostos e predileções.
Diversos estilos podem compor o guar-
da roupa infantil: os contos de fadas,
os heróis, os esportes e o próprio ves-
tuário adulto são fontes de inspiração.
A tecnologia coloca em sintonia a per-
cepção infantil conectada ao mundo
adulto, a exposição há informação e a
imagem transformam e motivam o de-
sejo destes pequenos consumidores.
Afinal o futuro a eles pertence!...
I. Children’s world, www.fanpop.com .
CHILDREN’S WORLD
No site Parentables, seção Real
Style, a designer Sarah Fernandez
elegeu 10 marcas infantis:
• Zutano – boys / girls – rn. / 4a
• Tea – boys / girls – 6m. / 12a
• Joules – boys / girls – rn. / 12a
• Petit Bateau – children and adults
• Appaman - boys / girls – 6m. / 10a
• Pink Chicken – girls – rn. / 14a
• Wes and Willy – boys – 2a / 12a
• Kissy Kissy – boys / girls – rn. / 2a
• Hartstrings – boys / girls – rn. / 10a
• Hilly Chrisp – girls – 1a / 8a
http://parentables.howstuffworks.com
I. Tea Collection, Inv. 14/15
CHILDREN'S CLOTHING BRANDS
A Licensing International Expo – Las
Vegas – é considerada a mais impor-
tante feira mundial sobre licenciamen-
to de marcas e personagens.
O licenciamento é o processo pelo
qual as empresas podem contratar por
um determinado período uma autori-
zação de uso de uma arte, persona-
gem, marca ou celebridade em seus
produtos.
É em função do licenciamento que
vemos roupas infantis com estampas
da Barbie ou brinquedos com perso-
nagens da série de filmes Star Wars,
por exemplo.
http://www.cidademarketing.com.br/
I. Monster High, Mattel Inc.
PERSONAGENS E LICENÇAS
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
ACESSÓRIOS VESTUÁRIO BELEZA
CALÇADOS / CINTOS DECORAÇÃO PERFUME
BOLSAS HOMEWEAR MAKE UP
LINHA BRANCA BODY CARE
PETWEAR
BONÉS / CHAPÉUS
TRICOT
LENÇOS / LUVAS
MEIAS
JOALHERIA
ÓCULOS / RELÓGIOS
HAND CRAFT
DOLL WEAR
As origens da marca datam de 1920
quando Adolph Dassler, filho de um
sapateiro, iniciou um pequeno negócio
produzindo calçados esportivos e ma-
las militares, como forma de sustentar
sua família.
Utilizando sua própria experiência e a
ajuda de atletas e técnicos para de-
senvolver e projetar seus calçados,
em 1928 alguns esportistas alemães
disputaram os Jogos Olímpicos em
Amsterdã utilizando calçados da ofici-
na dos irmãos Dassler.
O nome da marca Adidas deriva da
combinação de “ADI”, apelido de
Adolph, e “DAS” iniciais de seu sobre-
nome Dassler.
I. Adolph e Rudolph Dassler.
ADIDAS
A marca passou a produzir não
apenas calçados de alta performance,
mas também roupas, acessórios e
equipamentos esportivos.
Em 2020 foi o lançamento da Y-3,
uma linha fashion assinada pelo de-
signer japonês Yohji Yamamoto, com-
posta por produtos com estilo mini-
malista e um toque futurista.
Fruto deste sucesso viram as parce-
rias com Stella McCartney, Jeremy
Scott, Pharrell Williams e Rita Ora.
Os fãs da marca dizem que Adidas
são as iniciais para All Day I Dream
About Sports (Todos os dias eu sonho
com esportes).
I. Adidas / Rita Ora Collection.
ADIDAS
O destino de Louis Vuitton começou a
mudar em 1851 quando para cada
viagem do imperador Napoleão III, ele
era trazido ao Palais des Tuilleries
para embalar as bagagens da impera-
triz Eugênia.
Em 1854 fundou a MAISON LOUIS
VUITTON MALLETIER no centro da
capital de Paris, próximo à Place
Vendôme.
A marca controla os 14 ateliês e todas
as + de 450 lojas no mundo. Não exis-
tem franquias e nem revendedores. O
grau de perfeição exigido é alto e os
detalhes são fundamentais, assim co-
mo o DNA da marca, que se define co-
mo o bom e velho artesanato francês.
I. LVHM Group: Fendi, Dior, Moët et
Chandon e Sephora.
LOUIS VUITTON
Para comemorar o seu 160º aniversá-
rio, a Louis Vuitton convidou seis re-
conhecidos criativos de diferentes áre-
as a reinterpretar o icônico monograma
LV numa edição exclusiva e limitada de
malas.
Christian Louboutin, Karl Lagerfeld,
Marc Newson e Rei Kawakubo, a
fotógrafa Cindy Sherman e o arquite-
to Frank Gehry fazem parte deste
projeto especial, The Icon and The
Iconoclasts - Celebrating Monogram
visa desafiar as convenções do "clás-
sico", enquanto mantém o espírito de
inovação e ousadia da casa france-
sa.
I. Esq.: Gehry, Lagerfeld, Sherman e
Louboutin, Moda Lisboa.
LOUIS VUITTON
LOUIS VUITTON
Charlotte Gainsbourg, LV Fashion Pho-
tography, 50’s – XXI , 200 imagens.
Apolo, Narciso, a Rainha Malvada de
Branca de Neve ou Dorian Gray?... De
quem é a maior beleza?...
Madame Helena Rubinstein disparou
certa vez, em uma entrevista: “Beleza é
poder… O maior poder de todos.”
Poder que Rubinstein e Arden disputa-
ram em vida, continuam sendo alvo de
grandes empresas do setor de cosmé-
ticos e beleza.
Nunca foi tão urgente ser jovem e belo
em qualquer idade, a riqueza pode re-
tardar o que os anos poderiam escon-
der em nossa face e corpo.
I. Kevin Francis Gray, escultura. Helena
Rubinstein (1934).
“MIRROR, MIRROR...”
O mundo da beleza é formado por fra-
grâncias e produtos body care. No en-
tanto a grande industria de perfumes é
uma referencia de consumo.
• J’Adore – Dior
• La Vie est Belle – Lancôme
• La Petite Robie Noire – Guerlain
• Nº 5 - Chanel
• Angel – Thierry Mugler
Considerados os 05 perfumes mais
vendidos na França (2013), segundo o
NPD Group – site 1nariz.com.br.
No Brasil o consumidor apresentar ou-
tros comportamentos culturais em re-
lação ao perfume.
I. Kevin Francis Gray, escultura.
“MIRROR, MIRROR...”
A moda também tem força política pa-
ra conscientizar sobre as causas soci-
ais que afetam o mundo.
Lutar contra a fome, a discriminação,
o câncer são alguns exemplos coloca-
dos em ação pelas marcas.
Lojas Renner, Reserva, Dudalina, U2,
Alicia Keys, Xuxa, Madonna, Gisele
Bundchen: empresas e nomes com-
prometidos com causas sociais.
Em um mundo tão veloz, talvez seja
bom parar e pensar no próximo e de
que forma podemos ajudar, por mais
simples que seja fará toda a diferença.
“Ideologia eu quero uma prá viver!...”
Cazuza.
I. (RED) www.red.org
IDEOLOGIA DE VIDA
Marcas de prestígio e bens de luxo
estão no ápice da pirâmide inven-
tando novas maneiras para ofere-
cer o preço da exclusividade.
Novas classes sociais com infor-
mação e poder de comprar dese-
jam desfrutar do prazer do consu-
mo.
A base da pirâmide também com-
pra, ao seu gosto e dentro de suas
possibilidades, influenciados pela
novela ou pelo funk ostentação.
Seja qual for o cliente ou produto,
faça com carinho, ética e entusias-
mo, pois os frutos sempre chegam
na estação certa sem atraso.
MARCAS E PRODUTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FORBES, Jihan. The 5 most valuable fast fashion brands. http://www.thefashion
spot.com/runway-news/422009-the-most-valuable-fast-fashion-brands/
HILLER, Marcos. Os sete elementos que formam uma marca. http://www.adminis
tradores.com.br/
INTERBRAND. Best Global Brands. http://www.interbrand.com/
JUNIOR, Raul / PARREIRAS, Bia. A força de uma marca. Veja São Paulo: VEJA
– Maio 2005. http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_luxo/p_020.shtml
MB GLOBAL / BRANDZ. Top 50 Most Valuable Latin America Brands 2014. http://
www.millwardbrown.com/
MUNDO DAS MARCAS http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naify, 2005.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implantação
e controle. São Paulo: Editora Atlas, 1998.
MATTAR, Fauze Najib e SANTOS, Dilson Gabriel dos. Gerência de Produtos –
Como tornar seu produto um sucesso. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
TREPTOW, Doris. Inventando Moda: planejamento de coleção. Brusque, SC: D.
Treptow, 2003.