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Os primordios da utilização da vestimenta do homem das cavernas ao Oriente Médio e Egito Antigo.
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HISTÓRIA DA INDUMENTÁRIA E MODA
PROF. ODAIR TUONO
EPOPÉIA DA HUMANIDADEPRÉ HISTÓRIA E ORIENTE ANTIGO
ORIGEM DO HOMEM
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DINOSSAUROS
PRÉ HISTÓRIA
ERASPALEOLÍTICO
INFERIORPALEOLÍTICO
MÉDIOPALEOLÍTICO
SUPERIORMESOLÍTICO NEOLÍTICO
ANOS 1 milhão 350 mil 75 mil 15 mil 10 mil
RAÇAS HominídeosHomem de Neandertal
Homo sapiens
(Cro-Magnon)Formação da raças
TÉCNICA
TÍPICAPedra Lascada Cerâmica Pedra Polida
COTIDIANO ARTE E RITOS
Idade do CaçadorIdade do
Pastor e do Agricultor
Domínio do fogo
Abrigo em grutas
Objetos de pedra
Primeiros túmulos
Armas de arremesso
Animais domésticos
Tecelagem, pecuária e agricultura
ORIGEM DA VESTIMENTA
Gen. 03: 07Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Gen. 03: 21E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.
I. Ilustração The Book of Genesis Illustrated by R. Crumb. Fonte se-cundária.
PRÉ HISTÓRIA
PALEOLÍTICO 600.000 – 8.000 a.C. Caçadores – mamute e rena
Vestuário em pele
MESOLÍTICO 8.000 – 3.000 a.C. Caçadores e pescadores
NEOLÍTICO 3.000 – 1.000 a.C. Fazendeiros e pastores
Cultivo do linho, tecelagem
ERA DO BRONZE 2.100 – 50 a.C. Marinheiros e artesãos
Lã, tecidos e ornamentos
ERA DO FERRO 1.000 – 50 a.C. Tecidos e vestuário adornado
PRÉ HISTÓRIA
Na Época Glacial o homem usava as peles dos animais para se proteger do frio. As peças apre-sentavam problemas no aspecto da forma, secagem e permeabilidade. O curtimento das peças, pela imersão em ácido tânico (carvalho ou salgueiro) tornava as peles maleáveis e à prova d’água. As agulhas de mão eram feitas de marfim de mamute, ossos de rena e presas de leão marinho.
I. Ilustração sobre a vida do homem primitivo. Fonte secundária.
PRÉ HISTÓRIA
As peles utilizadas eram de urso ou rena, após o amaciamento eram presas ao corpo com as garras dos animais ou atando-as com nervos, tendões ou fios da crina ou rabo de cavalos.
O linho foi o primeiro material utili-zado na tecelagem para produzir saiotes ornamentados com franjas, conchas, sementes, pedras colori-das entre outras formas de adorno.
I. Representação do homem primiti-vo. Fonte secundária.
PRÉ HISTÓRIA
• Guerra do Fogo (1981, FRA/CAN). Dir. Jean-Jacques Annaud.
• 10.000 a.C. (2008, EUA / Nova Zelân-dia) Dir. Roland Emmerich.
• 2001 – Uma Odisséia no Espaço (1968, ING). Dir. Stanley Kubrick.
• Missão: Marte (2000,EUA). Dir. Brian De Palma, Arthur C. Clarke.
Pré História
Idade Antiga
Oriente Ocidente
Mesopotâmia Egito Creta Etrúria
Grécia Roma
Idade Média
EuropaGótica
EuropaFeudal
BizâncioPovosBárbaros
EVOLUÇÃO
IDADE ANTIGA ORIENTAL
MESOPOTÂMIA EGITO
I. Relevo Sumério c. 2900 a.C. I. Trono Tutankhamon.
MESOPOTÂMIA
MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia encontrava-se entre os rios Tigre e o Eufrates aonde viveram os sumérios, assírios e os babilônios no IV milênio a.C. Gn 11: 01 – 09
A mais antiga história do mundo é o épico Gilgamesh, também foram responsáveis pelo Códi-go de Leis de Hamurabi, pre-servando assim seus valores através dos tempos.
I. Estandarte de Ur. Nácar, III milênio a.C. Museu Britânico, Londres.
MESOPOTÂMIA
Os sumerianos usavam um saiote de pele com o pêlo do animal chamado Kaunakés, caracterizado pelos tufos de lã visíveis externamente na peças.
Os homens usavam seus kaunakés um pouco mais curtos e algumas vezes com o torso nu, enquanto as mu-lheres vestiam seus trajem longos e cobrindo o colo.
I. Casal de sumerianos com Kaunakés.
MESOPOTÂMIA
Em geral os kaunakés co-briam todo o corpo de ambos os sexos, eram enrolados, dando a aparência de uma roupa espiralada.
Em 1.200 a.C. as mulheres casadas eram obrigadas a usar véus em público e ador-nos para a cabeça, costume preservado até os tempos modernos.
I. Estatuarias da região de Mari. Museu do Louvre.
MESOPOTÂMIA
O tecido predominante era o algodão, além da lã e do linho, com o passar do tempo tiveram acesso à seda comercializada com a China.
A suntuosidade das roupas e acessórios, como brincos, braceletes e pulseiras, indica-vam a posição do usuário.
Homens e mulheres podiam ter cabelos lon-gos e cacheá-los com pinças quentes; os homens o faziam inclusive na própria barba, fios de ouro eram entremeados ao cabelo.
I. Ornamento do Palácio de Nimrud. Museu Britânico, Londres.
MESOPOTÂMIA
O traje masculino era constituído por uma túnica longa com mangas justas preso por uma cinto. As franjas diagonais da saia eram formadas por um xale jogado sobre o ombro chamado Efoh.
I. Relevo representando encontro do rei assírio e babilônico.
MESOPOTÂMIA
Não existiam ornamentos de cabeça, à exceção da coroa, era natural o uso de um gorro adotado pelos homens, a utilização de brincos também era um adorno masculino.
Como calçados, era comum a utiliza-ção de um tipo de bota de couro com bico ligeiramente levantado, influência da cultura oriental.
I. Rei Sargon.
MESOPOTÂMIA
A infantaria pesada e a cavalaria usavam roupas a princípio de couro e, mais tarde, cobertas com placas de metal. O domínio de uma civilização sobre a outra gerava a fusão de trajes e costumes (transculturação).
Relevos I. Soldados assírios I. Deportação dos hebreus.
MESOPOTÂMIA
O luxo na Mesopotâmia consistia nas jóias cuja finalidade era a indicação de status de seu portador e uma reverência aos seus mitos e deuses.
I. Colar. Museu do Iraque, Bagdá. I. Bracelete de ouro.
MESOPOTÂMIA – HIERARQUIA SOCIAL
REI
SACERDOTESALTOS FUNCIONÁRIOS – LATIFUNDIARIOS
ESCRIBAS – ARTESÃOSCOMERCIANTES
CAMPONESESPASTORES – PESCADORES
ESCRAVOS(DEVEDORES OU PRISIONEIROS DE GUERRA)
MESOPOTÂMIA – MITOLOGIA
Na | Anu – Deus dos céus e esferas celestiais.
Ashur – Deus da Assíria, deus dos céus.
Utu | Shamash – Deus do sol e da justiça.
Ninurta – Deusa do sol.
Nanna – Deus da lua.
Enlil – Deus do ar e das tempestades.
Ninlil | Nillina – Deusa do ar, esposa de Enlil.
Enki – Deus da água e da fertilidade da terra.
Ki – Deusa mãe que representava o planeta.
Inanna | Ishtar – Deusa do amor e da guerra.
Ea – Deus da sabedoria.
Marduk – Deus maior da Babilônia, deus da luz
e filho de Ea. Responsável por enviar os reis da
Babilônia.
Ishtar
MESOPOTÂMIA
• Intolerância (1916, EUA). Dir. Da-vid W. Griffith.
• Bom Dia Babilônia (1987, ITA). Dir. Paolo Taviani, Vittorio Taviani.
• Esther. (1998, EUA). Dir. Raffaele Mertes
EGITO ANTIGO
EGITO ANTIGO
Esta civilização tem sua história dividida em 03 monarquias, lide-rados por vinte dinastias até a Época Baixa (30 a.C.) quando foram conquistados pelos roma-nos.
O faraó era considerado senhor de todo Egito, representando um deus vivo sua figura estava pre-sente em todas as manifesta-ções artísticas.
I. Libação do faraó Horemhed, Tebas.
EGITO ANTIGO
Linho e algodão eram a base têxtil das vestes egípcias, denotando a distinção de classes, a cor predo-minante era o branco.
Adornos e até mesmo peles real-çavam as características da classe regente.
Coroas, peitorais, braceletes em ouro e pedras preciosas eram indis-pensáveis aos soberanos.
Eram utilizadas sandálias de dedos feitas em palha trançada.
I. Nefertári e Ísis. Tebas, Vale das Rainhas.
EGITO ANTIGO
A indumentária egípcia era composta pelo chanti, semelhante a tanga e o kalasíris, túnica longa utilizada por ambos os se-xos.
Por questão de higiene as cabeças eram raspadas, perucas de cabelo natural ou fibras vegetais eram utilizadas em ocasiões es-peciais.
I. Afrescos do túmulo de escultores Neborum e Ipúkiem. Tebas.
EGITO ANTIGO
Nemes / Claft – toucado de tela listrada com duas abas que caíam à frente sobre os ombros e outra sobre as costas, usado pelo faraó.
A civilização egípcia desenvol-veu um complexo sistema de crenças divinas e o papiro era um manuscrito que deveria acompanhar os mortos até a vida eterna.
I. Máscara mortuária de Tutancâmon. Museu do Cairo, Egito.
FARAÓ E FAMÍLIA
CLERO
SACERDOTES
BAIXO CLERO
VIZIRMINISTRO
INTENDENTESTRIBUTOS
CHEFEDO ARSENAL
FUNCIONÁRIOSE ESCRIBAS
MERCADORES CHEFESMILITARES
ARTESÃOSGUARDAS
CAMPONESES
SOLDADOS
ESCRAVOS
EGITO ANTIGO – HIERARQUIA SOCIAL
EGITO ANTIGO
Os egípcios adoravam deuses com formas de animais. Posteriormente, estas divindades ganha-ram corpos humanos; co-mo Anúbis, deus com cabeça de chacal, que levava os mortos ao tri-bunal divino.
I. Cerimônia e oferendas para Anúbis e o faraó embalsamado. S.r.
EGITO ANTIGO – MITOLOGIA
Nun – abismo líquido ou águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade mais velha e sábia de todas.
Amon - Rá (Aton-Ptah / Rá-Amon) – deus sol, representado com a cabeça de carneiro. São seus filhos: Shu (ar), Tefnut (umidade), Geb (terra) e Nut (céu).
Nut – deusa do céu, casada com Geb, amaldiçoada à esterilidade eterna. Pede ao deus Thot, que acrescente cinco dias ao calendá-rio egípcio. Assim, escondida de Amon-Rá, teve cinco filhos: Osíris, Ísis, Seth, Néftis e Háthor.
I. Hórus, Osíris e Ísis. S.r.
EGITO ANTIGO – MITOLOGIA
Osíris – primogênito de pele escura e grande estatura, governou o Egito, porem seu irmão, Seth, por inveja o destrói espalhando por todo Egito seus pedaços. Ísis e Néftis o trazem de volta a vida com a ajuda de Anúbis.
Ísis – mãe perfeita, deusa da magia. É representada por uma mulher que carrega ins-crito sobre sua cabeça os hieróglifos referentes ao seu nome.
Seth – deus imprevisível e caótico, símbolo da desordem, violência, trovões, tempestades e da guerra.
Néftis – irmã de Ísis, mulher de Seth, deusa guardiã. Representada da mesma forma que Ísis, traz em sua cabeça hieróglifos inscritos com o seu nome.
I. Amuleto funerário. s.r.
Háthor – deusa do amor, "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas. É representada por uma mulher com a cara de uma vaca ou simplesmente com forma de vaca.
Hórus – deus do céu, filho de Osíris e Ísis, representava as forças da ordem. Personifica um homem com cabeça falcão ou então apenas um falcão.
Anúbis – deus dos mortos e das necrópoles, filho de Seth, tinha ligações com os processos de mumificação, representado tanto como um homem com cabeça de chacal ou como um chacal de fato.
Thot – deus sábio, representado como um homem com cabeça de íbis, ou com um babuíno branco. Senhor da voz, mestre das palavras, famoso em toda parte por seus profundos conhecimentos.
I. Gatos – Bast – eram animais domésticos cultuados no Egito. S.r.
EGITO ANTIGO – MITOLOGIA
EGITO ANTIGO – MITOLOGIANUN
Águas Primordiais
GEBTerra
AMON-RÁDeus Sol
NUTCéu
TEFNUTUmidade
SHUAr
OSÍRISVegetação
ISISMagia
NÉFTISÁrida
HÁTHORAmor
HÓRUSCéu
ANÚBISMorte
Geradores
1ª Geração
THOTSabedoria
2ª Geração
SETHCaos
EGITO - INSPIRAÇÕES
DIOR – SS 2004
EGITO - INSPIRAÇÕES
DIOR – SS 2004
EGITO - INSPIRAÇÕES
DIOR – SS 2004
IRIS VAN HERPEN – AW 2009
EGITO - INSPIRAÇÕES
EGITO - INSPIRAÇÕES
IRIS VAN HERPEN – AW 2009
EGITO - INSPIRAÇÕES
IRIS VAN HERPEN – AW 2009
EGITO ANTIGO
• Asterix e Obelix: Missão Cleópatra (2002, FRA) Dir. Alain Chabat.
• Cleópatra (1963, EUA). Dir. Joseph L. Mankiewicz.
• Os 10 Mandamentos (1956, EUA). Dir. Cecil B. Demille.
• A Múmia (1999, EUA). Dir. Stephen Sommers.
MESOPOTÂMIA EGITO ANTIGO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRIL, Editora. Enciclopédia Multimídia da Arte Universal. São Paulo: Alphabetum Edições Multimídia, 1997.
BRAGA, João. História da Moda: uma narrativa. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2004.
BOUCHER, François. A History of Costume in the West. Nova York: Thames and Hudson Ltd., 1987.
LAVER, James. A roupa e a moda uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
PEACOCK, John. The Chronicle of Western Costume. Londres: Thames and Hudson Ltd., 1991.
ROBERTS, J. M. O Livro de Ouro da História do Mundo – da Pré-História à Idade Contemporânea. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.