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Informações trimestrais Equatorial Energia S.A. 30 de setembro de 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

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Informações trimestrais

Equatorial Energia S.A. 30 de setembro de 2012 com Relatório dos Auditores Independentes

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Equatorial Energia S.A.

Informações trimestrais

30 de setembro de 2012

Índice

Relatório dos auditores independentes sobre as informações trimestrais .......................... 1 Informações trimestrais revisadas Balanços patrimoniais........................................................................................................ 4 Demonstrações dos resultados ......................................................................................... 6 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ......................................................... 8 Demonstrações dos fluxos de caixa .................................................................................. 9 Demonstrações do valor adicionado ................................................................................ 10 Notas explicativas às informações trimestrais ................................................................. 11

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RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Aos Administradores e Acionistas da Equatorial Energia S.A. São Luís - MA Revisamos as informações contábeis intermediárias, individuais e consolidadas, da Equatorial Energia S.A., contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 30 de setembro de 2012, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de setembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado para o período de três e nove meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de nove meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e das informações contábeis intermediárias consolidadas de acordo com o CPC 21 e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

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Conclusão sobre as informações intermediárias individuais Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias individuais incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 aplicável à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Conclusão sobre as informações intermediárias consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias consolidadas incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Ênfase Reapresentação das informações intermediárias individuais e consolidadas Em 24 de outubro de 2012, emitimos originalmente nosso relatório sobre a revisão sem modificações sobre as informações trimestrais individuais e consolidadas da Companhia, relativas ao período de três e nove meses findo em 30 de setembro de 2012. Conforme descrito na nota explicativa 4, essas informações trimestrais foram alteradas para proporcionar uma apresentação mais adequada das Informações Trimestrais - ITR, e estão sendo reapresentadas. A reapresentação se deve principalmente à reclassificação de certas aplicações financeiras, anteriormente classificadas como equivalentes de caixa, nos montantes de R$6.302 e R$414.481, controladora e consolidado, respectivamente, e para incluir determinadas divulgações adicionais nas notas explicativas. Consequentemente, nosso relatório de revisão considera essas alterações e substitui o relatório anteriormente emitido.

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Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Recife, 27 de novembro de 2012

ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/O-6-S-MA

Carlos Santos Mota Filho Contador CRC – PE 020.728/O-7-S-MA

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Equatorial Energia S.A.

Balanços patrimoniaisem 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

Nota 30/9/2012 31/12/2011 30/9/2012 31/12/2011AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa 5 5.613 41 82.449 242.655 Investimetos de curto prazo 5 6.302 9.373 414.481 205.745 Contas a receber de clientes 6 - - 559.288 472.627 Impostos e contribuições a recuperar 7 - - 39.236 38.594 Impostos sobre o lucro 7 3.177 4.247 43.688 30.234 Estoques - - 18.095 8.752 Dividendos a receber 61.613 33.193 - - Serviços pedidos - - 41.515 29.102 Depósitos judiciais 18 - - 25.695 17.943 Outros créditos 623 601 13.224 7.965

77.328 47.455 1.237.671 1.053.617

Não circulanteContas a receber de clientes 6 - - 67.800 69.980 Impostos e contribuições a recuperar 7 - - 53.146 40.321 Impostos sobre o lucro 7 8.493 9.453 8.493 9.453 Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 - - 54.653 75.911 Depósitos judiciais 18 - - 153.874 133.321 Ativo financeiro da concessão 11 - - 382.466 79.214 Outros créditos - - 14.581 8.950

Investimentos 10 1.028.399 906.514 421 272 Imobilizado 13 298 298 135.345 137.749 Intangível 12 - - 1.749.982 1.790.043

1.037.190 916.265 2.620.761 2.345.214

Total do Ativo 1.114.518 963.720 3.858.432 3.398.831

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Controladora Consolidado

Nota 30/9/2012 31/12/2011 30/9/2012 31/12/2011PassivoCirculante

Fornecedores 14 186 173 271.087 189.203 Folha de pagamento e provisão de férias e encargos 143 92 11.176 8.249 Empréstimos e financiamentos 15 - - 230.037 276.747 Debêntures 16 - - 170.098 65.438 Taxas regulamentares a pagar - - 7.973 9.227 Impostos e contribuições a recolher 17 520 1.259 52.181 53.165 Impostos sobre o lucro a recolher 17 - 85 31.841 14.717 Dividendos e juros sobre o capital a pagar 21 50.501 38.078 83.563 54.816 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 18 - - 40.652 35.784 Taxa de iluminação publica - - 18.140 14.534 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 19 - - 17.064 14.657 Participação nos lucros de empregados 2.821 1.800 17.783 18.682 Outras contas a pagar 17 55 33.185 31.785

54.188 41.542 984.780 787.004

Não circulanteEmpréstimos e financiamentos 15 - - 821.902 928.122 Debêntures 16 - - 359.759 199.089 Impostos e contribuições a recolher 17 - - 34.179 37.727 Imposto de renda e contribuição social diferidos 50 50 314 - Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas 18 - - 162.801 146.232Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética 19 - - 15.575 23.305 Outras contas a pagar - - 14.463 18.809

50 50 1.408.993 1.353.284

Patrimônio líquido 20Capital social 566.831 566.831 566.831 566.831 Reservas de capital 14.080 13.339 14.080 13.339 Reservas de lucros 329.536 341.958 329.536 341.958 Resultado do período 149.833 - 149.833 - Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia 1.060.280 922.128 1.060.280 922.128 Participação minoritária - - 404.379 336.415

Total do patrimônio líquido 1.060.280 922.128 1.464.659 1.258.543

Total do passivo 1.114.518 963.720 3.858.432 3.398.831

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Equatorial Energia S.A.

Demonstrações de resultadosPeríodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011(Em milhares de Reais)

Controladora ConsolidadoNota 30/9/2012 30/9/2011 30/9/2012 30/9/2011

Receita operacional líquida 22 - 1.062 1.766.849 1.378.271

Custo do serviço de energia elétrica 23 - - (1.193.590) (872.950)

Custo da energia elétrica - - (1.069.470) (756.164) Energia elétrica comprada para revenda - - (533.131) (361.075) Custo de construção - - (459.307) (329.942) Encargo uso do sistema de transmissão e distribuição - - (77.032) (65.147)

Custo da operação - - (124.120) (116.786) Pessoal - - (16.565) (17.228) Material - - (3.800) (3.723) Serviços de terceiros - - (49.621) (35.085) Depreciação e amortização - - (52.194) (61.867) Arrendamentos e aluguéis - - (1.178) (1.068) Outros - - (762) 2.185

Lucro operacional bruto - 1.062 573.259 505.321 (Despesas) Receitas operacionais

Despesas com vendas 23 - - (91.627) (80.855) Despesas administrativas 23 (2.360) (2.228) (68.745) (65.092) Despesa com pessoal e administradores (7.716) (5.666) (16.266) (9.536) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - (28.703) (23.983) Provisão (reversão) de contingências - - (14.420) (13.207) Depreciação e amortização - - (13.017) (11.852) Amortização do direito de concessão (4.362) - (4.362) (6.292) Resultado da equivalência patrimonial 165.088 130.962 - - Outras despesas/receitas operacionais (1.384) (1.071) (10.766) (18.499)

Total de receitas (despesas) operacionais 149.266 121.997 (247.906) (229.316)

Lucro antes do resultado financeiro 149.266 123.059 325.353 276.005

Resultado financeiro 24 567 3.030 (39.660) (42.153) Receitas financeiras 24 599 4.140 81.254 83.829Despesas financeiras 24 (32) (1.110) (120.914) (125.982)

Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 149.833 126.089 285.693 233.852

Imposto de renda e contribuição social 8c - - (52.939) (38.270)

Contribuição social 8c - - (29.656) (17.711) Imposto de renda 8c - - (50.981) (45.886) Incentivo fiscal SUDENE 8c - - 49.272 44.820 Impostos diferidos 8c - - (21.574) (19.493)

Lucro líquido do período 149.833 126.089 232.754 195.582

Atribuível aos acionistas não controladores - - 82.921 69.493

Lucro líquido do período atribuído aos acionistas da controladora 149.833 126.089 149.833 126.089

Lucro por ação (R$) 25 1,3669 1,1582 1,3669 1,1582

Quantidade média ponderada de ações no final do período 109.612 108.865 109.612 108.865

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais--Continuação 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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Equatorial Energia S.A.

Demonstrações de resultadosPeríodos de três meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado30/9/2012 30/9/2011 30/9/2012 30/9/2011

Receita operacional líquida - - 650.319 498.525

Custo do serviço de energia elétrica - - (460.786) (327.612)

Custo da energia elétrica - - (414.166) (286.215) Energia elétrica comprada para revenda - - (218.048) (132.425) Custo de construção - - (169.934) (131.121) Encargo uso do sistema de transmissão e distribuição - - (26.184) (22.668)

Custo da operação - - (46.620) (41.397) Pessoal - - (4.591) (7.080) Material - - (897) (980) Serviços de terceiros - - (20.165) (11.258) Depreciação e amortização - - (20.393) (21.835) Arrendamentos e aluguéis - - (278) (400) Outros - - (296) 156

Lucro operacional bruto - - 189.533 170.913 (Despesas) Receitas operacionais

Despesas com vendas - - (29.213) (28.191) Despesas administrativas (1.327) (714) (17.822) (20.852) Despesa com pessoal e administradores (2.207) (1.252) (5.286) (2.510) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - (9.785) (8.776) Provisão (reversão) de contingências - - (4.241) (4.696) Depreciação e amortização - - (3.792) (4.036) Amortização do direito de concessão (1.454) (6.292) (1.454) -Resultado da equivalência patrimonial 62.813 55.628 - - Outras despesas/receitas operacionais (503) (255) (5.455) (4.885)

Total de receitas (despesas) operacionais 57.322 47.115 (77.048) (73.946)

Lucro antes do resultado financeiro 57.322 47.115 112.485 96.967

Resultado financeiro 195 481 (13.611) (15.886) Receitas financeiras 197 532 31.480 109.377Despesas financeiras (2) (51) (45.091) (125.263)

Lucro antes da contribuição social e imposto de renda 57.517 47.596 98.874 81.081

Imposto de renda e contribuição social - - (9.397) (6.242)

Contribuição social - - (10.801) (2.973) Imposto de renda - - (26.964) (36.039) Incentivo fiscal SUDENE - - 26.184 35.334 Impostos diferidos - - 2.184 (2.564)

Lucro líquido do período 57.517 47.596 89.477 74.839

Atribuível aos acionistas não controladores - - (31.960) (27.244)

Lucro líquido do período atribuído aos acionistas da controladora 57.517 47.596 57.517 47.595

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoPeríodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011(Em milhares de Reais)

Capital socialReservas de

capital Legal

Reserva para investimento e expansão

Proposta de distribuição

de dividendos adicional

Lucros acumulados

Patimônio líquido da

controladoraParticipação minoritária

Patimônio líquido da controladora e

participação minoritária

Saldos em 01 de janeiro de 2011 566.831 11.936 47.737 199.193 155.168 (27.110) 953.755 317.162 1.270.917

Lucro líquido do período (Nota 26) - - - - - 126.089 126.089 69.493 195.582 Opções outorgadas reconhecidas (Nota 20) - 1.380 - - - - 1.380 - 1.380 Dividendos adicionais a pagar - - - - (155.168) - (155.168) (50.778) (205.946) Absorção de prejuízo - - - - - 141 141 - 141

Saldos em 30 de setembro de 2011 566.831 13.316 47.737 199.193 - 99.120 926.197 335.877 1.262.074

Saldos em 01 de janeiro de 2012 566.831 13.339 55.737 273.799 12.422 - 922.128 336.415 1.258.543

Lucro líquido do período (Nota 26) - - - - - 149.833 149.833 82.921 232.754 Opções outorgadas reconhecidas (Nota 20) - 741 - - - - 741 - 741 Dividendos adicionais a pagar (Nota 21) - - - - (12.422) - (12.422) (14.957) (27.379)

Saldos em 30 de setembro de 2012 566.831 14.080 55.737 273.799 - 149.833 1.060.280 404.379 1.464.659

- - - - - - -

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros

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Equatorial Energia S.A.

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indiretoPeríodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011(Em milhares de Reais)

Controladora Consolidado

30/9/2012 30/9/2011 30/9/2012 30/9/2011

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro líquido do período 149.833 126.089 232.754 195.581

Despesas (receitas) que não afetam o caixaDepreciação e amortização 4.362 6.202 69.573 74.777 Despesa de juros - - 105.788 97.913 Perda na venda de intangível / Imobilizado - - 3.377 4.211 Provisão (reversão) de contingências - - 17.532 (5.934)Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - 28.703 23.983 Pagamento com base em ações - 1.379 - 1.379 Resultado de equivalencia patrimonial (165.088) (137.253) - - Rendimentos de Aplicações Financeiras (300) - (15.710) - Imposto de renda e contribuições sociais diferidos - - 21.574 19.493 Impostos de renda e contribuições sociais correntes - - 31.365 18.777 Ajuste de avaliação patrimonial - IFRS - 142 - 141 Dividendos propostos a pagar - - - (315)Outros 741 - 4.109 6.292

(10.452) (3.441) 499.065 436.298

Variações nas contas do ativo circulante e não circulanteContas a receber de clientes - - (113.184) (57.220)Estoques - - (9.343) (672)Impostos a recuperar - - (13.467) 5.894 Tributos sobre o lucro (40) 28.692 Impostos e contribuições diferidos 109 41.262 Serviços pedidos e outros - - (12.413) (2.043)Depósitos judiciais - - (28.305) - Ativo financeiro de concessão - - (106.678) - Baixa renda - (13.274)Dividendos a receber (51) - Outros créditos a receber (22) (19) (10.890) (668)

(22) (1) (294.280) 1.971

Variações nas contas do passivo circulante e não circulanteFornecedores 13 (7) 81.884 2.393 Impostos e contribuições a recolher (962) 133 (4.532) (35.288)Tributos sobre o lucro (2) - (37.473)Folha de pagamento 51 69 6.533 1.289 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas - - 3.903 (3.540)Taxas regulamentares - - (1.254) 2.985 Programa de eficientização - - (5.323) (9.896)Participação nos lucros 1.021 (394) (899) (4.293)Outras contas a pagar (37) 1 455 (7.697)

86 (200) 80.767 (91.520)

Juros pagos - - (89.318) - Imposto de renda e contribuição social pagos 2.168 - (26.735) (18.832)

2.168 - (116.053) (18.832)

Fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (8.220) (3.642) 169.499 327.917

Atividades de investimentosAquisições no ativo intangível - - (344.690) (304.659)Obrigações vinculadas líquidas - - 119.079 118.326 Aquisição ativo imobilizado - - (1.448) (1.384)Aquisição ativo financeiro de concessão - - - (25.283)Aplicações financeiras 3.371 - (193.026) - Recebimento de dividendos 12.421 130.212 - - Aquisição no investimento (2.000) - (2.149) -

Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos 13.792 130.212 (422.234) (213.000)

Atividades de financiamentoCaptação de empréstimos e financiamentos - - 369.555 60.897 Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures - - (277.026) (241.054)Dividendos Pagos - (196.556) - (266.294)

Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento - (196.556) 92.529 (446.451)

Redução no caixa e equivalentes de caixa 5.572 (69.986) (160.206) (331.534)

Demonstração da redução no caixa e equivalentes a caixaCaixa e eqivalentes de caixa no início do período 41 80.730 242.655 550.077 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 5.613 10.748 82.449 218.543

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 5.572 (69.982) (160.206) (331.534)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Equatorial Energia S.A.

Demonstrações do valor adicionadoPeríodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011(Em milhares de Reais)

30/9/2012 30/9/2011 30/9/2012 30/9/2011Receitas

Vendas de produtos e serviços - 1.239 2.285.102 1.806.172 Outras despesas/receitas operacionais (1.384) (816) (6.606) (12.938) Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis - - (28.703) (23.983) Outras despesas / receitas não recorrentes - - (4.160) (5.563) Provisão (reversão) de contingências - - (14.420) (13.207)

(1.384) 423 2.231.213 1.750.481 Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)

Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - - (1.069.470) (756.164) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - (2.483) (172.539) (123.024) Despesas Comerciais e Outras (2.360) - (2.918) (20.777)

(2.360) (2.483) (1.244.927) (899.965)

Valor adicionado (aplicado) bruto (3.744) (2.060) 986.286 850.516

Depreciação e amortização - - (65.211) (73.719)

Valor adicionado líquido gerado (aplicado) pela Companhia (3.744) (2.060) 921.075 776.797 -

Valor adicionado recebido em transferência - Resultado de equivalência patrimonial 160.726 130.962 (4.362) (6.292) Receitas financeiras 599 4.140 81.254 83.110 Outras (32) (1.110) (30.518) (48.803)

161.293 133.992 46.374 28.015

Valor adicionado total a distribuir 157.549 131.932 967.449 804.812

Distribuição do valor adicionadoEmpregados

Remuneração direta 7.145 5.205 63.619 41.461 Benefícios 106 56 11.897 10.438 FGTS 24 23 3.717 3.672 Outros 441 382 (9.391) (4.396)

7.716 5.666 69.842 51.175

TributosFederais - 115 249.989 241.425 Estaduais - - 265.325 224.014 Municipais - 62 55.878 732

- 177 571.192 466.171

Remuneração de capitais de terceirosJuros - - 90.396 76.459 Aluguéis - - 3.265 15.425

- - 93.661 91.884

Remuneração de capitais própriosDividendosLucros retidos do período 149.833 126.089 149.833 126.089Participação dos não-controladores nos lucros retidos - - 82.921 69.493

149.833 126.089 232.754 195.582

Valor adicionado 157.549 131.932 967.449 804.812

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais--Continuação 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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1 Informações sobre a Companhia A Equatorial Energia S.A. (“Companhia” ou “Equatorial” ou “Controladora”), com sede em São Luís no Estado do Maranhão, tem por objetivo a participação em outras sociedades, sempre no setor de energia elétrica, prioritariamente em operações de geração ou distribuição de energia elétrica. A Companhia possui ações negociadas na BM&FBOVESPA sob o ticker “EQTL3” e desde 2008 participa do Novo Mercado. A Companhia é controlada pela PCP Latin America Power S/A. A Companhia anunciou em 25 de setembro de 2012 através de fato relevante, a assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças de Centrais Elétricas do Pará S.A. – Em Recuperação Judicial (Celpa) (“Celpa” e “Contrato de Compra e Venda”). Por meio do Contrato de Compra e Venda, uma vez verificadas determinadas condições precedentes, a Companhia obrigou-se a adquirir, pelo valor total de R$ 1,00 (um real), 39.179.397 (trinta e nove milhões, cento e setenta e nove mil, trezentas e noventa e sete) ações de emissão da Celpa, sendo 38.717.480 (trinta e oito milhões, setecentas e dezessete mil, quatrocentas e oitenta) ações ordinárias e 461.917 (quatrocentas e sessenta e um mil, novecentas e dezessete) ações preferenciais, totalizando uma participação de 65,18% (sessenta e cinco inteiros e dezoito centésimos por cento) do capital votante e 61,37% (sessenta e um inteiros e trinta e sete centésimos por cento) do capital social total da Celpa (“Ações”). A consumação da operação está sujeita a certas condições precedentes previstas no Contrato de Compra e Venda, incluindo, entre outras, a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência - CADE. A Celpa foi criada em 1962 com o objetivo de atuar no setor de energia elétrica no Estado do Pará. Sete anos mais tarde, a empresa se associou à Força e Luz do Pará S.A. - Forluz, originando uma única concessionária de energia. A partir de 1981, a nova concessionária passou a contar com energia do Sistema Interligado Norte-Nordeste e, em 1998, passou a fazer parte da REDE ENERGIA por meio de leilão realizado no dia 9 de julho de 1998. Um ano depois, a CELPA entrava para o Sistema Interligado Brasileiro, com a entrada em operação da Interligação Norte-Sul, em 500 kV. O Pará concentra em seu território cerca de 34% de toda a extensão da bacia amazônica (mais de um milhão de km²) e seu potencial hidrelétrico é avaliado em mais de 61 mil MW. Esse potencial está distribuído em nove grandes bacias, destacando-se a do Rio Tocantins, onde foi implantada a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, inaugurada em 1984.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais--Continuação 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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2 Entidades controladas e controladas em conjunto A Equatorial mantém investimentos conforme demonstrado a seguir: Nota 30/09/2012 31/12/2011 CEMAR a. 65,11% 65,11% Geradora de Energia do Norte b. 25,00% 25,00% Equatorial Soluções c. 100,00% 100,00% Vila Velha d. 50,00% -

a. Companhia Energética do Maranhão (“CEMAR”): Sociedade anônima de capital

aberto que tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica. A área de concessão da CEMAR é o Estado do Maranhão, atendendo, em 30 de setembro de 2012 a mais de 1,9 milhão de clientes e cobrindo uma área superior a 333 mil Km2. O contrato de concessão de distribuição de energia elétrica nº 060, celebrado entre a Companhia, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e a CEMAR, possui vigência até agosto de 2030, podendo ser prorrogado por mais um período de 30 anos.

b. Geradora de Energia do Norte S.A: É a sociedade responsável pela implantação e operação das usinas termoelétricas de Tocantinópolis e de Nova Olinda, no município de Miranda do Norte, no Estado do Maranhão, com capacidade instalada de 330 MW, as quais fornecem energia para o Sistema Interligado Nacional. A companhia foi autorizada a estabelecer-se como produtor independente de energia elétrica através da Portaria nº 017, de 17 de janeiro de 2008 e da Portaria nº 19 de 18 de janeiro de 2008, ambas do Ministério de Minas e Energia, pelo prazo de trinta e cinco anos. Em 1º de outubro de 2008, a Equatorial adquiriu 25% das ações representativas do capital social da Companhia. O consórcio que detém o controle da Companhia é composto pela Equatorial Energia S.A. (25%), Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia (25%) e GNP S.A. (50%). A GNP S.A., por sua vez, é composta pela Servtec Investimentos e Participações Ltda. (50%) e Companhia Ligna de Investimentos (50%). O controle da Companhia é compartilhado e regido por Acordo de Acionistas. Esta controlada em conjunto é consolidada proporcionalmente.

c. Equatorial Soluções S.A.: A Equatorial Soluções é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede e foro na cidade de São Luís, Estado do Maranhão, que tem como atividades principais: a) a prestação de serviços em negócios de energia elétrica, telecomunicações e transmissão de dados; b) a prestação de serviços de cobrança de fatura de energia elétrica em nome e por conta de terceiros; e c) a prestação de serviços técnicos de operação, manutenção e planejamento de instalações elétricas de terceiros.

d. Vila Velha Termoelétricas Ltda.: Ainda em fase pré-operacional, é a sociedade

responsável pela implantação e operação de usinas termoelétricas no Estado do Espírito Santo. A Equatorial Energia detém 50% do seu capital. O controle da Companhia é compartilhado e regido por Acordo de Acionistas

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais--Continuação 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

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2 Entidades controladas e controladas em conjunto--Continuação As controladas CEMAR e Equatorial Soluções, bem como a controlada em conjunto Geradora de Energia do Norte e Vila Velha Termoelétricas, serão doravante mencionadas nas notas explicativas abaixo apenas como “Controladas”, quando mencionadas em conjunto. Os exercícios sociais das controladas incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nas empresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. Todos os saldos e transações entre as empresas foram eliminados na consolidação. Não há divergência entre o lucro líquido do período da controladora e do consolidado e o lucro líquido correspondente ao total do resultado abrangente do período.

3 Elaboração e apresentação das informações trimestrais As informações trimestrais individuais findas em 30 de setembro de 2012 foram elaboradas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e das informações trimestrais consolidadas de acordo com o CPC 21 e com a norma internacional de relatório financeiro IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Estas Informações Trimestrais foram elaboradas seguindo princípios, práticas e critérios contábeis consistentes com aqueles adotados na elaboração das Demonstrações Financeiras anuais do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, descritas na nota explicativa nº 3 da referida demonstração e, portanto, devem ser lidas em conjunto com essas demonstrações financeiras. A emissão das informações trimestrais foi autorizada pela Administração em 27 de novembro de 2012.

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4 Refazimento das informações trimestrais

A Companhia está reapresentando suas informações trimestrais relativas ao trimestre e período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, de acordo com as orientações do CPC 23 – Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativas, Retificação de Erros.

Para as informações trimestrais de 30 de setembro de 2012, a reapresentação se deve principalmente à reclassificação de certas aplicações financeiras, anteriormente classificadas como equivalentes de caixa, nos montantes de R$6.302 e R$414.481, controladora e consolidado, respectivamente, e para incluir determinadas divulgações adicionais em suas notas explicativas. Os tipos de aplicação financeira utilizados pela Companhia a partir do último trimestre de 2011 ensejaram a reapresentação das ITRs. Em 2010 e até setembro de 2011 as mesmas possuíam características diversas e sua reclassificação foi considerada imaterial.

O efeito dessa reclassificação na demonstração dos fluxos de caixa do período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 é o seguinte:

Demonstrações dos fluxos de caixa30/9/2012 30/9/2012 30/9/2012 30/9/2012Conforme

originalmente apresentado Reapresentado

Conforme originalmente apresentado Reapresentado

Fluxo de caixa das atividades operacionais (7.920) (8.220) 185.209 169.499 Fluxo de caixa das atividades de investimento 10.421 13.792 (229.208) (422.234) Fluxo de caixa das atividades de financiamento - - 92.529 92.529

Fluxo de caixa líquido utilizado no exercício 2.501 5.572 48.530 (160.206)

Controladora Consolidado

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5 Caixa e equivalentes de caixa e investimento de curto prazo 5.1 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

30/9/2012 31/12/2011 30/9/2012 31/12/2011

Caixa e bancos (17)

5 16.020

25.336 Equivalentes de caixa 5.630 36 66.429 217.319 Total 5.613

41 82.449

242.655

Equivalentes de caixa correspondem às operações realizadas junto às instituições financeiras que operam no mercado financeiro nacional e possuem baixo risco de crédito, são remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) a percentuais que variam de 102,5% a 105,0% e estão disponíveis para utilização nas operações da Companhia, ou seja, são ativos financeiros com liquidez imediata. Estas operações têm vencimentos inferiores a 3 meses da data de contratação e com compromisso de recompra pelo emissor. 5.2 Investimento de curto prazo Controladora Consolidado

Modalidade 30/9/2012 31/12/2011 30/9/2012 31/12/2011

Fundos de investimentos 6.302 9.373 410.952 200.889 Outros -

- 3.529 4.856

Total 6.302 9.373 414.481 205.745 Os fundos de investimentos representam operações de baixo risco com instituições financeiras de primeira linha lastreados em títulos públicos federais, de acordo com a política de investimento da Companhia e suas Controladas.

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6 Contas a receber de clientes (Consolidado)

Consolidado

30/09/2012

31/12/2011

Circulante

Fornecimento faturado 302.072

273.471 Fornecimento não faturado 89.888

60.762

Baixa renda (a) 29.783 14.072 Viva luz (a) 7.875 1.753 Parcelamento de débitos 141.896

134.094

571.514

484.152

Comercialização no âmbito do CCEE 4.731

4.078

PERCEE 128

126 Concessionárias 920

388

Serviços prestados 7.418

9.311 Outras 26.918

20.329

40.115

34.232

Total 611.629

518.384

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (52.341)

(45.757)

Total circulante 559.288

472.627

Não circulante

Comercialização no âmbito do CCEE 8.010

8.010

Parcelamento de débitos 63.562

67.036 Parcelamento de débitos - Ajuste a Valor Presente (b) (3.772)

(3.648)

Cheques em cobrança 2.220

2.220 Total 70.020

73.618

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.220)

(3.638)

(2.220)

(3.638)

Total não circulante 67.800

69.980

(a) Por meio da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, foram unificados os critérios para

concessão da tarifa social de energia elétrica (TSEE) em todo o Brasil, o que garante um desconto nas tarifas de energia elétrica para as famílias de baixa-renda. A mesma Lei, em seu art. 13, criou mecanismo para compensar a perda de receita das distribuidoras gerada pelo desconto, por meio de uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, na forma de subvenção econômica.

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6 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação Os procedimentos para a homologação da subvenção econômica para os consumidores integrantes da subclasse residencial de Baixa Renda foram estabelecidos pela Resolução Normativa nº 089, de 25 de outubro de 2004, e suas alterações. A controlada CEMAR apura, mensalmente, os valores de subvenção a serem recebidos, conforme o rito estabelecido por essa Resolução. Recentemente os critérios de concessão da tarifa social foram aprimorados por meio da Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, regulamentada pela ANEEL através da REN 414/2010. Ainda em 13 de outubro de 2011, foi publicado o Decreto nº 7.583, que estabeleceu a concessão da CDE para os novos critérios da TSEE estabelecidos na nova lei. Lançado em novembro de 2009 o programa Viva Luz, criado pelo governo do Estado do Maranhão, tem como objetivo beneficiar os consumidores residenciais pertencentes à subclasse residencial baixa renda, que apresentem consumo mensal de até 50 kWh, através da isenção do pagamento de suas contas de luz, via repasse do governo à controlada CEMAR. (b) Os parcelamentos de débitos encontram-se ajustados a valor presente, utilizando-se

as taxas de juros (1% a.m.) que refletem a natureza desses ativos no que tange o prazo, risco, moeda, condição de recebimento prefixada ou pós-fixada, quando aplicável, conforme Lei nº 11.638/07.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (CEMAR)

A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) está de acordo com os critérios definidos segundo a melhor estimativa da Administração e considerando a Instrução Geral 6.3.2 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, a seguir, resumidos: Clientes com débitos relevantes Análise individual do saldo a receber dos consumidores por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os demais casos, aplicamos a regra abaixo:

• Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias; • Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; e • Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e

serviços públicos e outros - vencidos há mais 360 dias.

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6 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação

Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica estão distribuídos da seguinte forma:

30/09/2012

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90

dias Total

Residencial 67.385 65.465 16.459 149.309 Industrial 15.722 3.271 4.598 23.591 Comercial 34.978 12.910 4.408 52.296 Rural 5.201 2.987 2.900 11.088 Poder público 13.219 8.500 1.962 23.681 Iluminação pública 8.121 3.653 866 12.640 Serviço público 8.775 10.284 10.408 29.467 Fornecimento faturado (CP e LP) 153.401 107.070 41.601 302.072

31/12/2011

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90

dias Total

Residencial 64.493 67.753 14.153 146.399 Industrial 11.940 3.756 5.592 21.288 Comercial 32.505 13.669 4.652 50.826 Rural 4.402 2.959 2.524 9.885 Poder público 9.781 8.042 2.946 20.769 Iluminação pública 6.155 1.045 791 7.991 Serviço público 7.883 5.387 3.043 16.313 Fornecimento faturado (CP e LP) 137.159 102.611 33.701 273.471

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18

6 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação

a. Provisão para créditos de liquidação duvidosa

31/12/2011 Provisões Reversões

30/09/2012 Adições (Baixas)

Fornecimento faturado Residencial 21.563 6.273 (1.203) 26.633 Industrial 3.251 803 (2.367) 1.687 Comercial, serviços e outras 2.784 416 (642) 2.558 Rural 635 113 (179) 569

28.233 7.605 (4.391) 31.447

Poder público 3.732 986 (3.910) 808 Iluminação pública 391 169 (270) 290 Serviço público 273 253 (239) 287

4.396

1.408

(4.419)

1.385

Parcelamento 7.251 2.255 (907) 8.599 Outros 6.570 5.574 (1.959) 10.185

13.821 7.829 (2.866) 18.784

Subtotal - Consumidores 46.450 16.842 (11.676) 51.616

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE 197 - - 197

Cheques em cobrança 2.220 - - 2.220 Serviços prestados a terceiros 528 - - 528

2.945 - - 2.945

Total 49.395 16.842 (11.676) 54.561

Ativo circulante 45.757 16.842 (10.258) 52.341 Ativo não circulante 3.638 - (1.418) 2.220

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19

6 Contas a receber de clientes (Consolidado)--Continuação

31/12/2010

Provisões Reversões

30/09/2011 Adições (Baixas) Fornecimento faturado Residencial 23.613 960

(4.367)

20.206

Industrial 864 959

(729)

1.094 Comercial, serviços e outras 2.802 535

(545)

2.792

Rural 466 388

(228)

626 27.745 2.842

(5.869)

24.718

Poder público 925 225

(338)

812 Iluminação pública 71 678

(307)

442

Serviço público 488 226

(392)

322 1.484 1.129

(1.037)

1.576

Parcelamento 6.054 2.206

(1.496)

6.764 Outros 8.207 6.993

(2.187)

13.013

14.261 9.199

(3.683)

19.777

Subtotal - Consumidores 43.490 13.170

(10.589)

46.071

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 197 -

-

197

Cheques em cobrança 5.254 89

(220)

5.123 Serviços prestados a terceiros 528 -

-

528

5.979 89

(220)

5.848

Total 49.469 13.259

(10.809)

51.919

Ativo circulante 45.831 13.259

(10.809)

48.281 Ativo não circulante 3.638 -

-

3.638

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20

7 Impostos a recuperar Os saldos de curto e longo prazo em decorrência das retenções ou antecipações legais estão demonstrados a seguir: Impostos e contribuições a recuperar Circulante

Consolidado

30/09/2012 31/12/2011 PIS/COFINS 202 176 ICMS (1) 36.568 36.609 Encargos Sociais e Outros 1.087 796 Outros 1.379 1.013

39.236 38.594

Não circulante ICMS (1) 52.564 39.739

Outros 582 582 Total 53.146 40.321 Impostos sobre o lucro Circulante

Controladora

Consolidado

30/09/2012 31/12/2011

30/09/2012 31/12/2011 IRRF sobre aplicação financeira 2.842 - 15.514 10.732 Antecipação de IRPJ / CSLL 204 - 204 - IRPJ/CSLL a Restituir - 840 5.418 5.288 IRRF e CSLL Retido na fonte 131 3.407 22.552 14.214

3.177 4.247 43.688 30.234

Não Circulante

IRPJ e CSLL restituir 6.209 7.169 6.209 7.169 IR s/ aplicação financeira 2.284 2.284 2.284 2.284

8.493 9.453 8.493 9.453 (1) A controlada CEMAR possui créditos de ICMS baseados na Lei Complementar nº

102, de 11 de julho de 2000, segundo a qual vem registrando ICMS a recuperar CIAP decorrente das aquisições de bens classificados no ativo intangível em atendimento ao ICPC 01 – Contratos de concessão.

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21

8 Impostos de renda e contribuição social diferidos

A controlada CEMAR reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e, imposto de renda sobre prejuízos fiscais considerando as suas projeções de lucro tributável. Os créditos fiscais diferidos sobre prejuízos fiscais não possuem prazo de prescrição e os seus efeitos financeiros ocorrerão no momento da sua realização. O imposto de renda é calculado à alíquota de 25%, considerando o adicional de 10% e a contribuição social foi constituída à alíquota de 9%. Desta forma, os referidos créditos fiscais estão contabilizados no ativo não circulante, considerando a expectativa de sua realização, sendo observado o limite de 30% para compensação anual com lucros tributáveis. a. Composição dos créditos de imposto de renda e contribuição social correntes

e diferidos

Consolidado 30/09/2012 31/12/2011

IRPJ prejuízos fiscais (*) 171.496 171.496 IRPJ e CSLL diferenças temporárias (**) (117.157) (95.585)

Total

54.339 75.911

Ativo 54.653 75.911

Passivo (314) -

Total 54.339 75.911 (*) Os créditos de prejuízos fiscais são provenientes da controlada CEMAR. (**) As diferenças temporárias são decorrentes de provisões para contingências, provisões para crédito de liquidação duvidosa, depreciação acelerada, pesquisa e eficientização energética entre outros.

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8 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação A composição do IRPJ e CSLL sobre diferenças temporárias é apresentada a seguir:

30/09/2012

31/12/2011

Contingências 17.740

17.588

PCLD 22.846

19.656

Tributos Com Exigibilidade Suspensa 50.478

43.021

Ativos/Passivos Regulatórios 9.073

4.724

Ajustes RTT (Lei 11.638/2008) (4.502)

(3.993)

Depreciação Acelerada (218.467)

(187.952)

Outras despesas não dedutíveis 5.675

11.371

(117.157)

(95.585)

Abaixo segue a movimentação das diferenças temporárias:

Consolidado

IRPJ e CSLL diferenças temporárias em 31/12/2011

(95.585) Adições temporárias

148.624

Exclusões

(170.196)

IRPJ e CSLL diferenças temporárias em 30/09/2012

(117.157)

IRPJ e CSLL diferenças temporárias em 31/12/2010

(69.491)

Adições temporárias

134.640

Exclusões

(153.971)

IRPJ e CSLL diferenças temporárias em 30/09/2011

(88.822)

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8 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação b. Expectativa de recuperação

Com base nos estudos técnicos de viabilidade, a Administração da controlada estima que a realização dos créditos fiscais possa ser feita até 2020, conforme demonstrado abaixo:

Expectativa de Realização 2012 2013 2014 2015 2016 2017 a 2020 Total

Impostos Diferidos 13.637 13.884 18.827 18.992 25.245 80.911 171.496 No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, a controlada CEMAR não realizou imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais, pois tem optado pela realização dos benefícios de depreciação acelerada até 2013, incentivo tecnológico e benefício SUDENE até 2021. O estudo técnico de viabilidade, que inclui a recuperação dos impostos diferidos, e é revisado anualmente, foi elaborado pela Controlada CEMAR, examinado pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo Conselho de Administração daquela controlada em 15 de fevereiro de 2012.

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24

8 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação

c. Conciliação da despesa com imposto de renda e contribuição social: A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais sobre o resultado da controladora e do consolidado, da despesa do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL) debitada em resultado, nos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011 é demonstrada como segue:

Controladora Consolidado 30/09/2012 30/09/2011 30/09/2012 30/09/2011

Lucro antes do imposto de renda e CS (LAIR) 149.833 126.089 285.693 233.852

Alíquota combinada de imposto de renda e CS 34% 34% 34% 34%

IR e CS às alíquotas pela legislação vigente 50.943 42.870 97.136 79.509

Adições: Provisão para contingências - - 17.740 18.938

Provisão para crédito de liquidação - - 22.024 16.415

Pesquisa e desenvolvimento e eficiência Energética - - 2.328 2.328

Tributos com exigibilidade suspensa - - - -

Amortização de direito de concessão 1.483 - 1.483 2.139

Outras despesas não dedutíveis 252 - 107.109 99.263

1.735 - 150.684 139.083

Exclusões: Reversões de provisões - - (139.419) (153.359)

Depreciação Acelerada - - (30.515) (840)

Efeito de IR e CS s/ equivalência patrimonial (56.130) (46.666) -

Diferença entre as Bases de cálculo - IR e CS 3.452 3.796 3.540 (71)

(52.678) (42.870) (166.396) (154.270)

IRPJ e CSLL - - 81.424 64.322

PAT - - (787) (725)

Despesa no resultado do exercício 80.637 63.597

Ativo Fiscal Diferido - - 21.574 19.493

(+) IPRJ Subvenção Governamental (a) - - (49.272) (44.820)

Imposto de renda e CS no resultado - - 52.939 38.270

Alíquota efetiva com Ativo Fiscal Diferido - - 19% 16%

IRPJ e CSLL corrente no resultado - - 31.365 18.777

IRPJ e CSLL diferido no resultado - - 21.574 19.493

Total - - 52.939 38.270

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8 Impostos de renda e contribuição social diferidos--Continuação (a) Em 14 de maio de 2007, a Agência para o Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, atual Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, que pertence ao Ministério de Integração Nacional, emitiu o Laudo Constitutivo nº 0061/2007, que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 25% para 75% sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2007 até o ano de 2016. Em 28 de março de 2012 foi emitido novo Laudo Constitutivo nº 0037/2012, que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 75% sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2012 até o ano de 2021.

A CVM através da deliberação nº 555 aprovou o pronunciamento técnico CPC 07, que trata de subvenções e assistências governamentais, determinando o reconhecimento contábil das subvenções concedidas em forma de redução ou isenção tributária como receita, reduzindo a linha correspondente do imposto.

9 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011, assim como as transações que influenciaram o resultado dos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2012 e 2011, relativas a operações com partes relacionadas decorrem de transações da Controladora com suas controladas, acionistas e suas partes relacionadas, profissionais-chaves da Administração (presidente e diretores) e outras partes relacionadas, conforme Deliberação CVM n° 560, de 11 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 05 – Divulgações sobre Partes Relacionadas.

30/09/2012

31/12/2011

Empresas

Ref.

Natureza da operação

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

Eletrobrás

(a) Empréstimo -

465.583

32.178

-

468.853

25.167 Dividendos -

31.627

-

-

15.697

-

FASCEMAR

(b) Contrato de confissão de dívida

-

17.555

3.354

-

20.956

2.922

Previdência Privada

-

-

-

-

-

1.983

CEMAR

(c) Contrato de compartilhamento

-

154

-

-

39

-

Dividendos 61.207

-

-

30.919 -

-

GERAMAR

(d) Compra de energia elétrica

-

121

630

-

-

818

EQUATORIAL SOLUÇÕES

(e) Contrato de

compartilhamento 79

607

-

702

-

Dividendos - 406 - - - -

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9 Partes relacionadas--Continuação

(a) Eletrobras – Companhia de capital aberto que tem como objeto social realizar estudos, projetos, construção e operação de usinas geradoras, de linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica. A Eletrobrás é acionista da controlada CEMAR. Os valores com a ELETROBRAS são referentes aos dividendos a pagar e a contratos de empréstimos com a controlada CEMAR. Os contratos de empréstimos com a ELETROBRÁS são provenientes de linhas de financiamento específicas para o Setor Elétrico e suas condições são igualmente praticadas com outras distribuidoras de energia elétrica do Brasil, nota explicativa nº15.

(b) FASCEMAR – Fundação de Previdência Complementar que tem por finalidade, na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, a administração e execução dos Planos de Benefícios de natureza previdenciária. Os valores são provenientes das contribuições da patrocinadora controlada CEMAR com sua Fundação de Previdência Complementar. As condições do plano de previdência da controlada CEMAR com a FASCEMAR estão descritas na Nota 27.

(c) Companhia Energética do Maranhão - CEMAR (“Companhia”), empresa de economia privada de capital aberto, é a concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, e atividades associadas ao serviço de energia elétrica. Os valores entre a controlada CEMAR e a Companhia são provenientes do contrato de compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas, com prazo de duração indeterminado; e de dividendos a receber.

(d) GERAMAR – Sociedade responsável pela implantação e operação das usinas termoelétricas de Tocantinópolis e de Nova Olinda, no município de Miranda do Norte, no Estado do Maranhão. Os valores com Geradora de Energia do Norte S.A. (“GERAMAR”) são provenientes do contrato de compra de energia elétrica CCEAR Nº 5555/2007 - 29413N - 29414N com vigência até 2024 com a controlada CEMAR, que é pactuado em condições normais de mercado.

(e) Equatorial Soluções – Sociedade anônima de capital fechado que tem como atividade principal a prestação de serviços em negócios de energia elétrica, telecomunicações e transmissão de dados. Os valores com a Equatorial Soluções são provenientes do contrato de compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas com a controlada CEMAR, com prazo de duração indeterminado.

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9 Partes relacionadas--Continuação Remuneração dos Administradores A remuneração anual global dos membros do Conselho de Administração e Diretoria foi fixada em R$ 7.000, conforme Assembleia Geral Ordinária realizada em 19 de março de 2012. Proporção de cada elemento na remuneração total, referente ao período encerrado em 30 de setembro de 2012:

Remuneração do Conselho de Administração e Diretoria paga pela Companhia no exercício:

Conselho de Administração

Diretoria Estatutária Total

Números de membros 7 4 11

Remuneração Fixa Anual 840 844 1.684

Pró-labore 840 822 1.662

Benefícios diretos e indiretos - 22 22

Remuneração variável - 2.587 2.587

Bônus - 2.587 2.587

Remuneração baseada em ações - 554 554

Valor total da remuneração por órgão 840 3.985 4.825

Conselho de Administração Remuneração fixa: 100%

Diretoria Remuneração fixa: 21% Remuneração variável: 79%

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9 Partes relacionadas--Continuação Garantias A Companhia presta garantia como avalista ou fiadora da controlada CEMAR, sem ônus, nos contratos de financiamentos abaixo listados:

INSTITUIÇÃO VALOR DO FINANCIAMENTO

% DO AVAL INÍCIO TÉRMINO VALOR

LIBERADO 30/09/2012

3ª Emissão Pública de Debêntures 267.300 100 01/03/2007 01/03/2013 267.300 161.244

Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI (Simplificado) 776 100 25/03/2010 15/10/2019 776 689

Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI (Convencional) 24.811 100 17/08/2010 15/04/2020 16.298 15.522

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (10/473589-0) 79.663 100 11/03/2008 15/07/2013 79.751 16.814

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (10.2.1736.1) 100.000 100 22/12/2010 15/12/2013 100.000 69.527

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES (11.2.0841.1) 193.023 100 11/11/2011 15/11/2021 174.252 157.301

Banco do Nordeste do Brasil - BNB 136.076 100 23/11/2005 28/02/2017 136.076 65.565

Banco do Nordeste do Brasil - BNB (193.2007.4165.2386) 9.652 100 06/12/2007 06/12/2012 9.652 607

Banco do Nordeste do Brasil - BNB (193.2008.2808.3018) 144.939 100 05/02/2009 05/02/2021 144.939 147.104

Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP 2.637 100 13/06/2006 30/06/2013 2.637 424

Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP 11.519 100 07/11/2011 15/03/2020 4.527 4.535

International Finance Corporation – IFC * 135.056 50 01/02/2008 15/01/2016 135.056 74.008

Total 1.105.452 1.071.264 713.340

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29

10 Investimentos As principais informações sobre os investimentos nas controladas e controlada em conjunto seguem abaixo:

Controladas

Avaliados por equivalência patrimonial: 30/09/2012 31/12/2011

CEMAR 963.641

845.355 Geradora de Energia do Norte 55.452

55.113

Vila Velha 2.000

- Equatorial Soluções 7.306

6.046

Total 1.028.399

906.514

a. Informações sobre as companhias Controladas

CEMAR Equatorial Soluções

Vila Velha

Saldos em 30 de setembro 2012 Participação no capital (%) 65,11% 100,00% 51,00% Capital social 465.531 4.398 - Patrimônio líquido 1.152.511 11.060 - Resultado do exercício 235.161 1262 -

Saldos em 31 de dezembro 2011 Participação no capital (%) 65,11% 100,00% 51,00% Capital social 465.531 4.398 200

Patrimônio líquido 964.137 6.046 -

Resultado do período 247.502 1.712 -

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais--Continuação 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

30

10 Investimentos--Continuação b. Informações sobre a companhia Controlada em conjunto Geradora de Energia

do Norte

30/9/2012 31/12/2011Participação no capital (%) 25,00% 25,00%Capital social 139.039 139.040Patrimônio líquido 171.058 176.852Ativo Circulante 51.252 66.885Ativo não circulante 560.974 556.984Passivo circulante 53.534 289.393Passivo não circulante 387.634 157.624

30/9/2012 30/9/2011Receita operacional líquida 119.980 113.581Custo dos serviços (42.144) (24.391)Despesas operacionais (4.732) (17.833)Resultado financeiro líquido (22.380) (33.309)Lucro antes dos impostos sobre os lucros 50.724 38.048 Imposto de renda e contribuição social (7.860) (5.924)Resultado do período 42.576 32.124

c. Movimentação dos investimentos em controladas e controlada em conjunto:

CEMAR

Geramar

Equatorial

Vila

Total Soluções Velha

Saldo em 31 de dezembro 2011 845.355

55.113

6.046

-

906.514

Dividendos adicionais (30.463)

(10.378)

-

-

(40.841) Resultado da equivalência patrimonial 153.111

10.717

1.260

-

165.088

Investimento Vilha Velha -

-

-

2.000

2.000 Amortização do direito de concessão (1) (4.362)

-

-

-

(4.362)

Saldo em 30 de setembro 2012 963.641

55.452

7.306

2.000

1.028.399

(1) Origina-se na aquisição da CEMAR em 30 de junho de 2000. Corresponde ao benefício futuro adquirido com o direito de exploração da concessão, com vida útil definida. Sua amortização é efetuada com base na curva do lucro líquido projetado da concessionária para o prazo remanescente da concessão. A amortização no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 foi de R$ 4.362.

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11 Ativo financeiro da concessão (Consolidado) Refere-se à parcela dos investimentos realizados pela controlada CEMAR e não amortizados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação das Interpretações Técnicas ICPC 01 – (R1) Contrato de Concessão e ICPC 17 – Contrato de Concessão: Evidenciação e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contrato de concessão. Essa parcela de infraestrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa dos clientes, veja Nota 23. A indenização à controlada será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

30/09/2012

31/12/2011

Custo

(-) Obrigações Vinculadas à Concessão

Valor líquido Custo

(-) Obrigações Vinculadas

à Concessão

Valor líquido

Em serviço

544.215

(161.749)

382.466

220.994

(141.780)

79.214

A movimentação dos saldos referentes ao ativo indenizável (Concessão) está assim apresentada:

31/12/2011

Reclassificação (a)

Capitalização

30/09/2012

Ativo financeiro

220.994 216.543 106.678

544.215

Obrigações especiais

(141.780)

-

(19.969)

(161.749)

Ativo financeiro

79.214

216.543

86.709

382.466 A concessão da controlada CEMAR não é onerosa, desta forma, não há obrigações financeiras fixas e pagamentos a serem realizados ao Poder Concedente. (a) A Resolução Normativa da ANEEL Nº 474 de 07 de fevereiro de 2012 estabeleceu novas taxas de depreciação para os ativos em serviço outorgado no setor elétrico, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2012, determinando alteração na vida útil-econômica dos bens integrantes da infraestrutura de distribuição.

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Equatorial Energia S.A Notas explicativas às informações trimestrais--Continuação 30 de setembro de 2012 (Em milhares de Reais, exceto quando especificado)

32

11 Ativo financeiro da concessão (Consolidado)--Continuação

Anteriormente à edição da Resolução ANEEL Nº 474, a vida útil média do conjunto de ativos da CEMAR era em torno de 22 anos, variando entre 21 e 24 anos. Com a implementação desta resolução, a vida útil desses ativos passou a se situar entre 25 e 28 anos, com média de 26 anos, o que corresponde ao acréscimo de 4 anos em relação à vida útil econômica média anterior.

Considerando esse aumento da vida útil, houve uma diminuição da amortização e o consequente aumento da parcela residual da infraestrutura que a CEMAR espera receber como indenização ao final do período da Concessão. Como consequência, houve uma redistribuição da infraestrutura que é classificada no ativo intangível e no ativo financeiro, em decorrência da adoção do IFRIC 12/OCPC 5 – Contratos de Concessão.

A CEMAR realizou os cálculos para determinar a nova estimativa de valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da Concessão e do montante atribuível ao ativo intangível. Considerando os aspectos econômicos, regulatórios e o melhor entendimento técnico-contábil, essa remensuração da infraestrutura resultou na reclassificação de R$216.543 da conta de ativo intangível para o ativo financeiro, sem alterar os demais procedimentos contábeis decorrentes da adoção do IFRIC 12/OCPC 5 – Contratos de Concessão.

Medida Provisória 579 Em 11 de setembro de 2012, foi publicada a Medida Provisória 579, que dispõe sobre a prorrogação e licitação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais, sobre a modicidade tarifária, e dá outras providências. A partir da publicação desta Medida Provisória, as concessões de distribuição de energia elétrica alcançadas pelo art. 22 da Lei no. 0.074 de 1995 poderão ser prorrogadas, a critério do poder concedente, uma única vez, pelo prazo de até 30 anos. É entendimento da Companhia que a referida Medida Provisória se aplica às concessões vincendas entre 2015 e 2017. Como a subsidiária da Companhia, a CEMAR, possui concessão vincenda em 2030, os efeitos desta medida provisória naquela data, ou possíveis alterações em seu texto, mesmo após promulgada a Lei, não podem ser estimadas ou mesmo classificadas como aplicáveis neste momento.

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11 Ativo financeiro da concessão (Consolidado)--Continuação

Caso aplicável à CEMAR, alguns dos principais efeitos seriam: (i) a determinação da indenização do valor dos investimentos dos bens reversíveis ainda não amortizados ou não depreciados com base no Valor Novo de Reposição, adotando-se o banco de dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o banco de preços homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A CEMAR adota o valor residual contábil como metodologia para cálculo do valor indenizatório e como consequência como valor para cálculo dos efeitos da adoção da Interpretação Técnica ICPC01 – (R1) Contrato de Concessão e ICPC 17 – Contrato de Concessão: Evidenciação e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contrato de concessão; (ii) Mudança da taxa de retorno utilizada para cálculo do ativo financeiro em virtude da prorrogação da concessão.

12 Intangível (Consolidado)

O intangível está constituído da seguinte forma:

31/12/2011 Taxas anuais

médias ponderadas de depreciação (%)

Custo Amortização (-) Obrigações Vinculadas à Concessão

Valor líquido

Em serviço 4,00% 3.447.932 (1.066.758) (807.132) 1.574.042 Em curso 325.489 - (109.488) 216.001

Total 3.773.421 (1.066.758) (916.620) 1.790.043

O valor dos juros capitalizados no período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012 é de R$ 5.647 (R$ 1.184 em 30 de setembro de 2011). O ativo intangível é composto pelo direito de uso dos bens vinculados ao contrato de serviço de concessão da controlada CEMAR amortizáveis até agosto de 2030, conforme ICPC01.

30/09/2012

Taxas anuais médias

ponderadas de depreciação (%)

Custo Amortização

(-) Obrigações

Vinculadas à Concessão

Valor líquido

Em serviço 3,77%

3.416.649 (1.165.565)

(863.262)

1.387.822

Em curso

474.245 -

(112.085) 362.160

Total

3.890.894 (1.165.565)

(975.347)

1.749.982

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12 Intangível (Consolidado)--Continuação De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, a infraestrutura utilizada na distribuição de energia elétrica é vinculada a esses serviços, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A Resolução nº 20 da ANEEL, de 3 de fevereiro de 1999, regulamenta a desvinculação dos bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo a autorização prévia para desvinculação da infraestrutura inservível à concessão, quando destinada à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na própria concessão. a. Mutação do intangível

31/12/2011 Reclassificação (a) Adições Baixas Capitalização 30/09/2012 Em Serviço 3.447.932 (216.543) - (10.674) 195.934 3.416.649 (-) Amortização (1.066.758) - (106.268) 7.461 - (1.165.565) Total em serviço 2.381.174 (216.543) (106.268) (3.213) 195.934 2.251.084 Em curso 325.489 - 451.368 - (302.612) 474.245 Total 2.706.663 (216.543) 345.100 (3.213) (106.678) 2.725.329 Obrigações especiais (916.620) (24.162) (50.303) - 15.738 (975.347) 1.790.043 (240.705) 294.797 (3.213) (90.940) 1.749.982

(a) A Resolução Normativa da ANEEL Nº 474 de 07 de fevereiro de 2012 estabeleceu novas taxas de depreciação para os ativos em serviço outorgado no setor elétrico, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2012, determinando alteração na vida útil-econômica dos bens integrantes da infraestrutura de distribuição.

Anteriormente à edição da Resolução ANEEL Nº 474, a vida útil média do conjunto de ativos da CEMAR era em torno de 22 anos, variando entre 21 e 24 anos. Com a implementação desta resolução, a vida útil desses ativos passou a se situar entre 25 e 28 anos, com média de 26 anos, o que corresponde ao acréscimo de 4 anos em relação à vida útil econômica média anterior.

Considerando esse aumento da vida útil, houve uma diminuição da amortização e o consequente aumento da parcela residual da infraestrutura que a CEMAR espera receber como indenização ao final do período da Concessão. Como consequência, houve uma redistribuição da infraestrutura que é classificada no ativo intangível e no ativo financeiro, em decorrência da adoção do IFRIC 12/OCPC 5 – Contratos de Concessão.

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12 Intangível (Consolidado)--Continuação

A CEMAR realizou os cálculos para determinar a nova estimativa de valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da Concessão e do montante atribuível ao ativo intangível. Considerando os aspectos econômicos, regulatórios e o melhor entendimento técnico-contábil, essa remensuração da infraestrutura resultou na reclassificação de R$216.543 da conta de ativo intangível para o ativo financeiro, sem alterar os demais procedimentos contábeis decorrentes da adoção do IFRIC 12/OCPC 5 – Contratos de Concessão.

(b) Obrigações Especiais representam substancialmente recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica.

13 Imobilizado (Consolidado)

Os ativos são essencialmente relacionados à Geramar.

A composição dos saldos do imobilizado da Companhia está demonstrada a seguir:

CustoTaxas anuais de depreciação

Saldo em 31/12/2011 Adições Depreciação Transferências

Saldo em 30/9/2012

Terrenos - 45 - - - 45 Edificações 3,33% 12.180 - (323) - 11.857 Móveis e utensílios 10% 342 5 (5) - 342 Máquinas e equipamentos 3,33% 123.748 459 (3.607) 541 121.141 Equipamentos de informática 20% 15 4 (4) - 15 Imobilizado em andamento - 1.419 1.067 - (541) 1.945

137.749 1.535 (3.939) - 135.345

A operação de termelétricas não se enquadra nas hipóteses previstas no ICPC01/ IFRIC12, pois a Geramar é titular de uma autorização e pelo fato de ser uma produtora independente de energia elétrica, que comercializa seu produto por sua conta e risco a preços não regulados, sua operação em termelétricas não está sujeita de venda de energia entre partes relacionadas e à necessidade de realização de leilões de venda de energia.

Depreciação Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, utilizando as taxas descritas na tabela acima.

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13 Imobilizado (Consolidado)--Continuação

Provisão para redução ao valor recuperável de ativos Para o período findo em 30 de setembro de 2012, a Companhia não identificou a existência de indicadores de ativos que poderiam estar reconhecidos contabilmente por montantes acima do valor recuperável.

14 Fornecedores (Consolidado)

Consolidado

30/09/2012 31/12/2011

Suprimento e encargos de conexão CHESF 11.177 10.402

CCEE 1.273

- Furnas Elétricas 17.879

16.311

CESP 6.551

6.065 COPEL 3.361

5.048

ELETRONORTE 4.326

5.286 CEMIG 5.721

2.941

Outros 70.625

28.070 Materiais e serviços 130.273

96.408

Encargos de uso da rede elétrica (a) 19.656

18.427 Ressarcimento aos geradores - Energia Livre 245 245

Total 271.087

189.203

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14 Fornecedores (Consolidado)--Continuação

a. Encargo de uso da rede elétrica controlada CEMAR

Em 1999, as concessionárias distribuidoras de energia elétrica assinaram com as 15 empresas transmissoras de energia e com o Operador Nacional do Sistema - ONS, órgão criado para conduzir o planejamento e a operação do sistema elétrico brasileiro, os Contratos de Uso do Sistema de Transmissão - CUST, os quais as obrigam a pagar pelo uso dos ativos de transmissão, devido à interligação de todo o sistema brasileiro de transmissão de energia elétrica.

15 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)

30/09/2012

Circulante

Não circulante

Total

Principal e

encargos

Custos de

Captação (*)

Subtotal

Principal e

encargos Custos de

Captação(*) Subtotal

MOEDA ESTRANGEIRA Tesouro nacional 568 - 568

8.067 - 8.067

8.635

568 - 568

8.067 - 8.067

8.635

MOEDA NACIONAL Eletrobras 76.372 - 76.372

396.131 - 396.131

472.503

IFC 22.064 (267) 21.797

51.945 (614) 51.331

73.128 BNB 32.028 (273) 31.755

202.142 (1.093) 201.049

232.804

BNDES 96.734 (2) 96.732

146.909 - 146.909

243.641 FINEP 600 (3) 597

4.359 - 4.359

4.956

FINAME 2.166 - 2.166

14.044 - 14.044

16.210 Banco do Brasil S.A 50 - 50

12 - 12

62

230.014 (545) 229.469

815.542 (1.707) 813.835

1.043.304

Total de empréstimos e financiamentos 230.582 (545) 230.037

823.609 (1.707) 821.902

1.051.939

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15 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)--Continuação

31/12/2011

Circulante Não circulante

Total

Principal e encargos

Custos de

Captação (*)

Subtotal Principal e encargos

Custos de Captação(*) Subtotal

MOEDA ESTRANGEIRA Tesouro nacional 634 - 634 7.631 - 7.631 8.265 634 - 634 7.631 - 7.631 8.265

MOEDA NACIONAL Eletrobras 61.221 - 61.221 407.632 - 407.632 468.853 IFC 25.914 (267) 25.647 72.722 (814) 71.908 97.555 BNB 23.324 (274) 23.050 205.682 (1.297) 204.385 227.435 BNDES 101.687 (3) 101.684 217.866 (2) 217.864 319.548 FINEP 581 (5) 576 4.809 (2) 4.807 5.383 FINAME 1.429 - 1.429 13.845 - 13.845 15.274 Banco do Brasil S.A 50 - 50 50 - 50 100 BTG Pactual 62.456 - 62.456 - - - 62.456

276.662 (549) 276.113 922.606

(2.115) 920.491 1.196.604 Total de empréstimos e financiamentos 277.296 (549) 276.747 930.237 (2.115) 928.122 1.204.869

(*) Em atendimento a Deliberação nº 556, de 12 de novembro de 2008, que aprovou o CPC 08, A Companhia apropriou os custos referentes à captação dos empréstimos a partir de 2008, no resultado em função de influência do prazo, com base no método do custo amortizado.

Em 30 de setembro de 2012 a Companhia registrou o montante de R$1.051.939 referente aos empréstimos e financiamentos, sendo R$230.037 de curto prazo e R$821.902 de longo prazo a um custo médio de 8,89%, equivalente a 94,25% CDI. (8,76%a.a., equivalente a 75,56% CDI ao ano em 31 de dezembro de 2011).

Os empréstimos e financiamentos foram contratados com as seguintes condições abaixo:

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39

15 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)--Continuação

CP 2013 2014 2015 2016 Após 2016

CEMAR ECF - 1473/97 RGR + 13,56% a.a. 13,60% 0 91 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 1510/97 FINEL + 13,97% a.a. 15,61% 0 247 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 1639/97 FINEL + 11,52% a.a. 13,11% 0 2.885 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 1645/97 FINEL + 13,64% a.a. 15,21% 0 498 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 1907/99 FINEL + 11,02% a.a. 12,61% 0 409 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 1908/99 FINEL+ 9,37% a.a. 11,01% 0 3.213 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 1960/99 IGP-M + 4,0% a.a. 12,07% 0 174.220 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 2033/00 RGR + 6,8% a.a. 6,80% 0 1.250 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 2034/00 FINEL + 9,36% a.a. 11,01% 0 23.410 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 2522/05 RGR + 7,0% a.a. 7,00% 0 16.930 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 2585/06 RGR + 6,5% a.a. 7,50% 0 982 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 2724/08 RGR + 7,0% a.a. 7,00% 0 65.296 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECF - 2890/10 RGR + 7,0% a.a. 7,00% 0 50.239 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECFS - 027/04 RGR + 6,0% a.a. 6,00% 0 5.071 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECFS - 140/06 RGR + 6,0% a.a. 6,00% 0 12.750 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECFS - 176/07 RGR + 6,0% a.a. 6,00% 0 25.252 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECFS - 236/08 RGR + 6,0% a.a. 6,00% 0 34.114 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECFS - 281/09 RGR + 6,0% a.a. 6,00% 0 33.265 0 0 0 0 0 0 0CEMAR ECFS - 322/11 RGR + 6,0% a.a. 6,00% 0 21.822 0 0 0 0 0 0 0CEMAR BNB 10% a.a. 8,50% 0 65.565 0 0 0 0 0 0 0CEMAR BNB II 10% a.a. 8,50% -2.174 147.104 -1.366 -273 -66 -244 -217 -188 -378 CEMAR BNB - NOVA SEDE 10% a.a. 8,50% -207 607 -1 -1 0 0 0 0 0CEMAR BNDES II TJLP + 3,6% a.a. 9,47% -15 16.814 -2 -2 0 0 0 0 0CEMAR BNDES Direto (sub-crédito A) TJLP + 2,21% a.a 8,08% 0 61.964 0 0 0 0 0 0 0CEMAR BNDES Direto (sub-crédito B) TJLP + 3,21% a.a 9,08% 0 61.984 0 0 0 0 0 0 0CEMAR BNDES Direto (sub-crédito C) 8,7% a.a 8,70% 0 33.354 0 0 0 0 0 0 0CEMAR BNDES PEC TJLP + 4,91% a.a. 10,78% 0 69.527 0 0 0 0 0 0 0CEMAR FINAME CONVENCIONAL 4,50% a.a. 4,50% 0 15.522 0 0 0 0 0 0 0CEMAR FINAME SIMPLIFICADO 4,50% a.a. 4,50% 0 689 0 0 0 0 0 0 0CEMAR FINEP TJLP + 2% a.a. 7,87% -31 424 -3 -3 0 0 0 0 0CEMAR FINEP 2 4,0% a.a. 4,00% 0 4.535 0 0 0 0 0 0 0CEMAR IFC 90,9% CDI + 1,5% a.a. 10,08% -2.100 74.008 -881 -267 -67 -268 -268 -11 0CEMAR STN US$+(Libor/Sem+jrs) 4,54% 0 8.635 0 0 0 0 0 0 0CEMAR VILA DIGITAL Não possui 0,00% 0 560 0 0 0 0 0 0 0GERAMAR BNB 10% a.a. 8,50% 0 20.894 0 0 0 0 0 0 0Equatorial Soluções

Banco do Brasil Não possui 0,00% 0 62 0 0 0 0 0 0 0

Custo médio Set/2012 8,84% 93,73% do CDI 1.054.192 2.253- 546- 133- 512- 485- 199- 378- CDI Set/2012 9,43%

Escalonamento do Custo de captação à apropriarSaldo de Custo de Captação à

apropriarEmpresa Contrato Custo Contratual Taxa Efetiva

a.a.

Custo de Captação Incorrido

Saldo

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40

15 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)--Continuação Escalonamento das parcelas de empréstimos e financiamentos vencíveis, não circulante: Em 30 de setembro de 2012, os empréstimos e financiamentos no longo prazo representam o montante de R$821.902 (R$928.122 em 31 de dezembro de 2011) e os seus vencimentos estão programados conforme descrito abaixo: As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos tinham os seguintes vencimentos:

30/09/2012

31/12/2011

Vencimento

Valor

%

Valor

%

Circulante

230.037

22%

276.747

23%

2013

57.280

5%

217.857

18% 2014

162.307

15%

165.057

14%

2015

160.516

15%

146.916

12% 2016

110.613

11%

95.928

8%

Após 2016

332.893

32%

304.479

25%

Total

823.609

78%

930.237

77%

Custo de Captação (Não circulante)

(1.707)

(2.115)

Não Circulante

821.902

78%

928.122

77%

Total

1.051.939

100%

1.204.869

100%

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15 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)--Continuação Composição por índice, moeda e taxa (não inclui custos com captação a apropriar):

Indexador

US$ mil

R$ mil % de participação Moeda estrangeira

Pré-Fixado (USD)

2.685

5.452 63,14% Libor semestral

1.568

3.183 36,86%

Total em setembro de 2012 4.253

8.635 100,00% Total em 2011

4.406

8.265

Indexador

R$ mil % de participação

Moeda Nacional IGP-M

174.219 16,66% FINEL

30.662 2,93%

Pré-fixado - RGR

267.621 25,60% CDI

74.008 7,08%

Pré-fixado: FNE

234.170 22,40% TJLP

210.714 20,15%

Pré-fixado: (FINAME)

16.211 1,52% Pré-fixado: (BNDES)

33.354 3,19%

Pré-fixado: (FINEP)

4.535 0,43% Pré-fixado: (BB)

62 0,01%

Total em setembro de 2012

1.045.556 100,00% Total em 2011

1.199.268

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15 Empréstimos e financiamentos (Consolidado)--Continuação A mutação de empréstimos e financiamentos - líquido é a seguinte:

Moeda Nacional

Moeda Estrangeira

Total

Passivo

Circulante Passivo Não Circulante

Passivo Circulant

e

Passivo Não

Circulante

Saldos em 31 de dezembro de 2011 276.113 920.491

634

7.631

1.204.869

Ingressos -

48.729

-

-

48.729 Encargos 63.928

11

292

-

64.231

Variação monetária e cambial (4)

11.906

24

610

12.536 Transferências 167.203

(167.203)

174

(174)

-

Amortizações de principal (215.027)

(99)

(368)

-

(215.494) Pagamentos de juros (69.105)

-

(188)

-

(69.293)

Compensação de dívida 6.361

-

-

-

6.361 Saldos em 30 de setembro de 2012 229.469

813.835

568

8.067

1.051.939

Acompanhamento dos Covenants dos empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos contratados pela controlada CEMAR possuem covenants financeiros, cujo não cumprimento, durante o período de apuração, poderá acarretar o vencimento antecipado dos contratos. Até 30 de setembro de 2012, a Companhia manteve-se dentro dos limites estipulados nos contratos.

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16 Debêntures (Consolidado)

30/09/2012

31/12/2011

Circulante Não circulante Total

Circulante Não

circulante Total

170.098 359.759 529.857 65.438 199.089 264.527 A mutação das debêntures é a seguinte:

Passivo

circulante Passivo não

circulante Total

Saldos em 31 de dezembro de 2011 65.438

199.089

264.527

Ingressos -

320.826

320.826

Custo de Captação (295)

(1.993)

(2.288)

Encargos 17.471

4.078

21.549

Variação monetária 8

1.762

1.770

Transferências entre curto e longo 164.003

(164.003) -

Amortizações de principal (56.502) -

(56.502)

Pagamentos de juros (20.025) -

(20.025)

Saldos em 30 de setembro de 2012 170.098

359.759

529.857

Quarta emissão debêntures – CEMAR Em 22 de junho de 2012 encerrou-se a distribuição publicada 4ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da Companhia. Os recursos captados, no montante de R$280.070, dividido em duas séries de R$101.380 e R$178.690, destinaram-se, prioritariamente para implementação do programa de investimentos da Companhia e aumento do capital de giro. Em 30 de setembro de 2012, a taxa efetiva dessa operação é de 10,56% ao ano. Terceira emissão de debêntures - CEMAR Em 28 de março de 2007, encerrou-se a distribuição pública da 3ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da CEMAR. Os recursos captados, no montante de R$267.300, destinaram-se, prioritariamente, para o pré-pagamento das dívidas existentes que apresentavam condições mais onerosas para a Companhia e, os recursos excedentes, para implementação do programa de investimentos da Companhia. Em 30 de setembro de 2012, a taxa efetiva dessa operação é de 9,98% ao ano (12,14% a.a. em 31 de dezembro de 2011).

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16 Debêntures (Consolidado)--Continuação Debêntures Geradora de Energia do Norte O financiamento na modalidade FDA - Fundo de Desenvolvimento da Amazônia, gerido pela SUDAM - Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia no valor total de R$334.057 foi assinado em 23 de novembro de 2009. É corrigido pela TJLP, acrescido de 0,85% ao ano mais 0,15% de delcredere, com amortização prevista em 180 meses. As debêntures são da espécie com garantia real e fidejussória por fiança, conversíveis em ações preferenciais ou ordinárias, caso haja manifestação desta opção nos vencimentos das parcelas semestrais por parte da SUDAM, limitada a 15% de cada parcela programada. Esse financiamento também está garantido por acionistas, pelo penhor da Usina e pelos direitos de crédito dos CCEAR. Em 30 de setembro de 2012, as debêntures no longo prazo representam o montante de R$359.759 e os seus vencimentos estão programados conforme descrito abaixo:

Consolidado

30/09/2012 31/12/2011

Vencimento Valor %

Valor %

Circulante 170.098 32%

65.438 25%

2013

6.148 1%

163.000

62% 2014

6.148 1%

2.620

1%

2015

6.148 1%

2.620

1% 2016

39.941 8%

2.620

1%

Após2016

303.367 57%

28.229

10% Não circulante

361.752

68%

199.089 75%

Custo de Captação Não Circulante

(1.993)

- Total

529.857

100%

264.527 100%

Covenants As emissões de Debêntures, classificados no circulante e no não circulante, preveem a manutenção de indicadores de endividamento e cobertura de juros. Em 30 de setembro de 2012, a Companhia e suas controladas atingiram todos os indicadores requeridos contratualmente.

CP 2013 2014 2015 2016 Após 2016

CEMAR DEBENTURES 3ª EMISSAO 105,8% CDI 9,98% -1.919 161.244 0 0 0 0 0 0 0CEMAR DEBENTURES 4ª EMISSAO - 1° SÉRIE CDI + 1,08% a a 10,51% -858 103.829 -828 -107 -27 -107 -107 -107 -373 CEMAR DEBENTURES 4ª EMISSAO - 2° SÉRIE IPCA + 5,90% a.a 11,18% -1.512 183.349 -1.460 -188 -47 -188 -189 -189 -658 GERAMAR BASA - FDA 047.154047-1 TJLP + 1,0% a.a. 6,87% -607 83.724 0 0 0 0 0 0 0

Custo médio Set/2012 10,01% 106,10% do CDI -4.896 532.144 -2.288 -295 -74 -295 -296 -297 -1.031 CDI Set/2012 9,43%

SaldoSaldo de Custo de

Captação à apropriar

Escalonamento do Custo de captação à apropriarEmpresa Contrato Custo Contratual Taxa Efetiva a.a.

Custo de Captação Incorrido

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17 Impostos a recolher Impostos e contribuições a recolher

Controladora

Consolidado

Circulante 30/09/2012 31/12/2011 30/09/2012 31/12/2011

ICMS - - 33.004 30.746

PIS/COFINS 163 251 10.285 10.527

REFIS/PAES - - 1.128 1.128

Encargos sociais e outros 273 - 5.625 6.800

Outros 84 1.008 2.139 3.964

Total 520 1.259 52.181 53.165

Consolidado Não circulante 30/09/2012

31/12/2011

REFIS/PAES(a) 33.098 36.781

Outros 1.081 946

Total 34.179 37.727 Impostos sobre o lucro

Controladora Consolidado

30/09/2012 31/12/2011 30/09/2012 31/12/2011

IRRF - - 318 492 Provisão de IRPJ / CSLL - 85 31.523 14.225

Total - 85 31.841 14.717

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17 Impostos a recolher

a. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS Parcelamento de impostos - Lei nº 11.941/09 Em 28 de novembro de 2009, a controlada CEMAR aderiu ao parcelamento instituído pelo art. 1º da Lei nº 11.941/2009 importando a desistência compulsória e definitiva do Parcelamento Especial - PAES. Nos termos das normas aplicáveis ao novo parcelamento o saldo remanescente dos débitos consolidados do Parcelamento Especial - PAES foi parcelado em 180 meses. A consolidação de tais débitos foi concluída em 30 de junho de 2011. Os principais benefícios da adesão ao novo REFIS foram a redução de juros e multas no montante de R$28.098, a possibilidade de saldar a parcela restante de juros e multas com a utilização de prejuízos fiscais, além do próprio desembolso de caixa parcelado. O montante incluído no REFIS foi de R$73.813, sendo que R$41.424 foram compensados com prejuízos fiscais, e o parcelamento efetivo que resultará em desembolsos futuros de caixa é de R$34.226. A referida dívida, no montante de R$40.371 será quitada em até 180 parcelas, deste total foi pago R$6.145 restando um saldo de R$34.226.

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18 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (Consolidado) A controlada CEMAR é parte (pólo passivo) em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das suas operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração da controlada, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, como se segue:

30/09/2012

31/12/2011

Valor das provisões

Depósitos judiciais

Provisão líquida

Valor das provisões

Depósitos judiciais

Provisão líquida

Cíveis 31.109 5.799 25.310

31.147 25.756 5.391 Tributárias 141.991 138.924 3.067

120.156 117.273 2.883

Trabalhistas 27.875 34.846 (6.971)

27.022 8.233 18.789 Regulatórias 2.478 - 2.478

3.691 - 3.691

203.453 179.569 23.884

182.016 151.262 30.754

Circulante 40.652 25.695 14.957

35.784 17.943 17.841 Não circulante 162.801 153.874 8.927

146.232 133.321 12.911

203.453 179.569 23.884

182.016 151.264 30.752

Movimentação dos processos no período

31/12/2011 30/09/2012

Saldo Inicial

Adição a provisão

Utilização (1)

Estornos (2)

Atualização (3) Saldo Final

Cíveis 31.147 16.497 (15.959) (2.372) 1.796 31.109 Tributárias 120.156 21.831 - (2) 6 141.991 Trabalhistas 27.022 4.878 (4.277) (1.058) 1.310 27.875 Regulatórias 3.691 353 - (1.566) - 2.478

182.016 43.559 (20.236) (4.998) 3.112 203.453

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18 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (Consolidado)--Continuação 31/12/2010 30/09/2011

Saldo Inicial

Adição a provisão

Utilização (1)

Estornos (2)

Atualização (3)

Saldo Final

Cíveis 31.343 16.302 (13.578) (4.042) 4.103 34.128 Tributárias 94.242 13.256 7.411 (2.983) 451 112.377 Trabalhistas 27.963 7.186 (4.061) (5.018) 1.566 27.636 Regulatórias 3.305 447 (153) (6) - 3.593 156.853 37.191 (10.381) (12.049) 6.120 177.734

(1) Gastos efetivos com contingências judiciais. (2) Reversões realizadas no período. (3) Atualizações monetárias. Trabalhistas Representada por 621 ações movidas por ex-empregados contra a CEMAR, envolvendo a cobrança de horas-extras, periculosidade, equiparação e/ou reenquadramento salarial e outras, e também ações movidas por ex-empregados de seus empreiteiros (responsabilidade subsidiária) envolvendo cobrança de parcelas indenizatórias e outras. Cíveis A CEMAR figura como parte ré em 15.376 processos cíveis, sendo que 12.104 tramitam em Juizados Especiais, os quais, em sua grande maioria, referem-se a pleitos de danos materiais e morais, assim como ressarcimento de valores pagos por consumidores. Os processos cíveis mais significativos envolvem ações indenizatórias questionando acidentes com a rede de distribuição, falha no fornecimento, morte por eletroplessão ou danos decorrentes da rescisão de contratos com fornecedores. Em 30 de setembro de 2012 a provisão para processos cíveis totalizou R$ 31.109 (R$31.147 em 31 de dezembro de 2011). Tributárias A CEMAR figura como parte ré em 198 processos tributários. Registra-se, ainda, que a CEMAR continua monitorando o trâmite das ações de Prestação de Contas e indenizatória ajuizadas pelo município de São Luís contra a CEMAR, ambas decorrentes do convênio para cobrança da antiga Taxa de Iluminação Pública – TIP. Confirmando a alteração da probabilidade de perda (de provável para possível) em face da procedência, à unanimidade, de uma das ações rescisórias ajuizadas pela CEMAR no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, reportamos que esta rescisória, que anulou a ação indenizatória do Município, transitou livremente em julgado, após a confirmação do STJ do acórdão.

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18 Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas (Consolidado)--Continuação A outra ação rescisória, ajuizada contra decisão proferida na ação de prestação de contas foi julgada desfavorável para a CEMAR, no Tribunal de Justiça do Maranhão. A decisão ainda não é final, posto que o assunto ainda está sendo examinado, na mesma corte de justiça, via embargos de declaração com efeitos infringentes. Apesar da decisão, não houve mudança do prognóstico do processo, já que ele ainda será reexaminado pelo STJ, cuja jurisprudência tem sido favorável à tese defendida pela CEMAR. O valor envolvido nesta causa é de R$14.242. Em 30 de setembro de 2012 a provisão para processos tributários totalizou R$141.991 (R$120.156 em 31 de dezembro de 2011). Além das perdas provisionadas acima, existem outras contingências cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação do Departamento Jurídico da CEMAR e seus assessores legais externos, como possível e remota, nos montantes de R$110.036 e R$20.796, respectivamente (R$78.965 e R$16.832, respectivamente em 31 de dezembro de 2011) para as quais não foi constituída provisão. Os assuntos discutidos nos processos mais relevantes de diagnóstico possível são Taxa de Iluminação Pública, Portarias DNAEE e Quebra de Contrato, na esfera civil, execução fiscal de COFINS na esfera tributária e, ação cível pública questionando a terceirização de uma das empresas parceiras da CEMAR, reclamações trabalhistas, na esfera trabalhista. A Companhia está sujeita às leis de preservação ambiental e aos respectivos regulamentos nas esferas Federal, Estadual e Municipal. A CEMAR considera que a exposição aos riscos ambientais, baseada na avaliação dos dados disponíveis, no atendimento às leis e aos regulamentos aplicáveis, não apresenta impacto relevante em suas demonstrações financeiras ou no resultado de suas operações. Os processos nos quais a Companhia é parte, bem como os depósitos judiciais a eles associados, são classificados em curto e longo prazo, de acordo com o prazo estimado de exigibilidade financeira. Nestes termos, a Gerência Jurídica classifica os processos de acordo com o foro de tramitação e a fase processual em que se encontram. Logo, se a expectativa de deslinde da ação judicial for de 12 (doze) meses ou menos, assim considerados os processos que tramitam nos juizados especiais e todos os demais que já se encontram em fase de liquidação ou execução, o processo será classificado como de “curto prazo”. Já se a expectativa de desenrolar da causa for maior que 12 (doze) meses, o processo será classificado como de “longo prazo”.

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19 Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética (Consolidado)

30/09/2012

31/12/2011

Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico–FNDCT 843

667 Empresa de Pesquisa Energética – EPE 421

333

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D 12.111

15.140 Programa de Eficiência Energética – PEE 19.264

21.822

Total 32.639

37.962

Circulante 17.064

14.657

Não circulante 15.575

23.305

20 Patrimônio líquido a. Capital social

O capital social autorizado da Companhia em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 era de 300 milhões de ações. O capital social em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 é de R$566.831 e sua composição por classe de ações e principais acionistas é a seguinte:

Acionista ON % PCP Latin America Power S/A 58.671.559 53,53%

Squadra Investimentos 17.239.640 15,73%

Credit Suisse Hedging-Griffo 6.980.900 6,37% Minoritários 26.719.679 24,37% Total 109.611.778 100,00%

A Companhia é listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, tendo exclusivamente ações ordinárias em sua base acionária e garantindo 100% de “Tag Along” aos acionistas minoritários no caso de fusões ou transferência de controle acionário. Alteração na participação societária da Equatorial Em 28 de fevereiro de 2012, foram subscritas 385.106 ações ordinárias por beneficiários do Terceiro Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia. Desta forma, o capital social passou a ser representado por 109.611.778 ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

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20 Patrimônio líquido--Continuação Terceiro plano de opções de ações Foi aprovada, na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de 16 de outubro de 2008, a criação do Terceiro Plano de Opções de Compra de Ações da Equatorial (“Terceiro Plano”). As opções de subscrição de ações a serem oferecidas nos termos do Plano representarão o máximo de 4.000 mil ações da Equatorial. Uma vez exercida a opção pelos interessados, as referidas ações serão objeto de emissão através de aumento do capital da Companhia, dentro dos limites do capital autorizado previsto no Estatuto Social. Maiores detalhes sobre o Plano podem ser obtidos na Ata da AGE que aprovou o mesmo, a qual está disponível no site da Companhia e no site da CVM. Os beneficiários deverão utilizar pelo menos 50% (cinquenta por cento) do valor da Participação nos Lucros, Bônus de Desempenho ou qualquer outra modalidade de remuneração variável anual (“PL”) a que fizerem jus, líquido de imposto de renda e outros encargos incidentes, na subscrição das ações constantes dos lotes cuja opção já tenha sido concedida. Adicionalmente, os beneficiários deverão utilizar a totalidade dos dividendos e juros sobre capital próprio recebidos, relativos às ações de sua propriedade adquiridas no âmbito do Plano na subscrição das ações constantes dos lotes cuja opção já tenha sido concedida. Em 9 de fevereiro de 2009, o Comitê de Administração do Terceiro Plano outorgou 3.819 mil opções de compra de ações, das quais 163 mil foram subscritas na mesma data. Posteriormente, em 7 de maio de 2009, mais 181 mil opções foram outorgadas, complementando o valor máximo oferecido nos termos do Plano de 4.000 mil opções. Em 8 de abril de 2009, mais 17 mil ações ordinárias foram subscritas, utilizando os recursos provenientes de dividendos e juros sobre capital próprio pagos pela Companhia relativos às ações de propriedade dos beneficiários adquiridas no âmbito do Plano, e de acordo com as suas cláusulas. Novamente, em 4 e 8 de junho de 2009, utilizando os recursos provenientes de dividendos distribuídos pela Companhia, os beneficiários do Plano, subscreveram mais 41 mil ações ordinárias. Em 28 de agosto de 2009, foram subscritas mais 21 mil opções pelos beneficiários do Plano remanescendo um saldo a ser subscrito no âmbito do Plano de 3.758 mil opções em 30 de setembro de 2009. Em 30 de novembro de 2009 mais 3 mil opções foram subscritas, devido ao pagamento da última parcela de dividendos relativos ao exercício de 2008. Em 4 de janeiro e 1 de março de 2010, foram subscritas 2.098 mil e 500 mil ações no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações, respectivamente. Essas subscrições fazem parte do 1º e 2º lotes outorgados no Plano. Em 09 de setembro de 2010, foram subscritas 345 mil ações no âmbito do Plano, as quais fazem parte do 1º e 2º lotes outorgados. Em 28 de fevereiro de 2011, foram subscritas 400.347 ações ordinárias por beneficiários do Terceiro Plano.

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20 Patrimônio líquido--Continuação Em 28 de fevereiro de 2012, foram subscritas 385.106 ações ordinárias por beneficiários do Terceiro Plano. Desta forma, o capital social passou a ser representado por 109.611.778 ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Após essas subscrições, não há mais saldo a ser subscrito no âmbito do Terceiro Plano. Valor justo - a precificação das opções nas datas das respectivas outorgas e final de período foi estimada adotando-se o método de Black & Scholes. Todos os parâmetros foram com base em dados históricos (volatilidade, taxa livre de risco e preço da ação) nas datas das outorgas ou de finais de períodos. Taxa de juros isentas de risco: Taxa do título público federal NTN-B (IPCA), com vencimento mais próximo da data de exercício de cada lote do Programa. Mais especificamente, 6,76%, 7,19%, 7,22% e 7,39% para os Lotes 1, 2, 3 e 4. Prazo de exercício - prazo médio de vencimento de cada lote de opções. Volatilidade - calculada com base na volatilidade de empresas abertas comparáveis do nosso segmento. Preço de exercício - calculado com base no preço de emissão das opções corrigido pelo IPCA, ajustado por dividendos declarados no período. Dividendos - como parâmetro, adotaram-se os valores efetivamente declarados após a emissão das opções. Rotatividade - foi utilizado o histórico de rotatividade de colaboradores beneficiários de Planos anteriores para estimativa da saída potencial de colaboradores beneficiários de opções referentes a este Plano. A tabela a seguir apresenta o impacto do exercício das opções no patrimônio liquido:

31/12/2011 30/09/2012

Saldo Inicial Opções outorgadas

reconhecidas Saldo Final

Reserva de capital 13.339 741 14.080

31/12/2010 30/09/2011

Saldo Inicial Opções outorgadas

reconhecidas Saldo Final

Reserva de capital 11.936 1.380 13.316

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20 Patrimônio líquido--Continuação b. Reserva de lucros - Reserva legal

Constituída à base de 5% do lucro líquido antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio, conforme determina a legislação societária, definido pelo Conselho de Administração, e limitada a 20% do capital social. c. Reserva de Lucros – Reserva para investimento e expansão

Esta reserva destina-se a registrar parcela do lucro líquido do período destinada a operações de investimento e expansão da Companhia. d. Reserva de Lucros – Distribuição de dividendos adicionais

Esta reserva destina-se a registrar a parcela de dividendos que excede o mínimo obrigatório, cuja distribuição ainda não foi aprovada em assembleia.

21 Dividendos (Controladora)

Conforme o estatuto social da Companhia, aos acionistas está assegurado um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido, ajustado nos termos da legislação em vigor e deduzido das destinações determinadas pela Assembleia Geral. Em 19 de março de 2012 foi realizada a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, onde foi aprovada a declaração de dividendos propostos em R$50.421 referentes ao exercício de 2011. Esse montante corresponde a uma proposta de distribuição equivalente a 33% do lucro líquido de 2011, após dedução da reserva legal no montante de R$8.000. A movimentação dos dividendos a pagar está apresentada como segue: Saldo em 31 de dezembro de 2011 38.078

Dividendos adicionais proposto em 2011 12.423

Saldo em 30 de setembro de 2012 50.501

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22 Participação nos lucros de empregados O programa de participação nos resultados da Controlada CEMAR, implantado em 2004, é corporativo e está atrelado ao resultado do EBITDA e diversos outros indicadores operacionais e financeiros da Controlada CEMAR. O programa é composto por avaliações dos indicadores da presidência, diretorias, gerências, coordenadores e colaboradores e vem evoluindo ao longo dos anos de forma a propiciar um maior engajamento dos colaboradores na melhoria dos seus resultados operacionais. Em 30 de setembro de 2012, o saldo provisionado de participação nos lucros era de R$14.462 (R$16.428 em 31 de dezembro de 2011).

23 Receita operacional líquida (Consolidado)

A reconciliação da receita bruta para a receita líquida é como segue:

30/09/2012

30/09/2011

Fornecimento de energia elétrica 1.747.777

1.422.789 Remuneração financeira WACC 39.891

2.526

Suprimento de energia elétrica 7.997

24.985 Receita de construção 459.307

329.942

Outras receitas 30.130

27.959

Receita operacional 2.285.102

1.808.202

ICMS sobre venda de energia elétrica (265.325)

(224.014) (PIS e COFINS) (161.102)

(134.302)

Encargos do consumidor (55.725)

(53.301) Cota para RGR – Reserva Global de Reversão (a) (31.820)

(15.584)

ISS (1.122)

(732) Encargo de capacidade emergencial (3.159)

(1.998)

Deduções à receita operacional (518.253)

(429.931)

Receita operacional líquida 1.766.849

1.378.271

(a) O encargo Reserva Global de Reversão (RGR) foi criado pela Lei no 5.655, de

1971, com o objetivo de capitalizar um fundo, criado em 1957, por meio do Decreto No 41.019, para o pagamento de indenizações a empresas em caso de eventuais reversões à União de concessões de serviço público de energia elétrica. O valor das cotas anuais de RGR que são cobradas das concessionárias e permissionárias do setor elétrico é definido anualmente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) com base no valor de seus ativos (instalações, máquinas e equipamentos) e levando em conta o tempo remanescente de sua concessão e a vida útil esperada dos ativos.

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24 Resultado operacional (Consolidado) As despesas / (receitas) operacionais têm a seguinte à composição por natureza de gasto:

30/09/2012

Custos/Despesas Operacionais Custo do Serviço de Energia Elétrica

Despesas com vendas

Despesas administrativas Total

Pessoal 16.565 14.670 22.341 53.576 Material 3.800 3381 2.889 10.070 Serviços de terceiros 49.621 68.141 41.209 158.971 Taxa de fiscalização de serviço de energia elétrica - 2.918 - 2.918

Energia elétrica comprada para revenda 533.131 - - 533.131

Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição 77.032 - - 77.032

Custo de construção 459.307 - - 459.307 Depreciação e amortização 52.194 - - 52.194 Arrendamento e aluguéis 1.178 1.752 335 3.265 Outros 762 765 1.971 3.498

Total 1.193.590 91.627 68.745 1.353.962

30/09/2011

Custos/Despesas Operacionais Custo do

Serviço de Energia Elétrica

Despesas com vendas

Despesas administrativas Total

Pessoal 17.228 10.147 14.263 41.638 Material 3.723 206 462 4.391 Serviços de terceiros 35.085 42.667 26.766 104.518 Taxa de fiscalização de serviço de energia elétrica

- 20.777 - 20.777

Energia elétrica comprada para revenda 361.075 - - 361.075

Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição 65.147

-

- 65.147

Custo de construção 329.942 -

- 329.942 Depreciação e amortização 61.867

- - 61.867

Arrendamento e aluguéis 1.068 5.170 9188 15.426 Outros -2186 1888 14.413 14.115

Total 872.949 80.855 65.092 1.018.896

872.949 80.855 65.092 1.018.896

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25 Resultado financeiro

26 Lucro por ação Conforme requerido pelo CPC 41 – Resultado por ação e IAS 33 (Earnings per Share), a tabela a seguir reconcilia o lucro líquido do exercício com os montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído.

30/09/2012 30/09/2011

Numerador Lucro líquido do período 149.833 126.089 Denominador

Média ponderada do número de ações ordinárias para o lucro básico 109.611.778

108.864.810

Lucro básico e diluído por ação

1,3669

1,1582 Em 30 de setembro de 2012 e 30 de setembro de 2011 não há diferenças significativas entre o lucro por ação básico e diluído.

30/09/2012 30/09/2011 30/09/2012 30/09/2011

Rendas financeiras 599 4.140 28.084 46.086Acréscimo moratório de venda de energia - - 53.170 37.743Receitas financeiras 599 4.140 81.254 83.829

Variações monetárias e cambiais - - -14.428 -534 Encargos de dívidas - - -75.968 -76.643 Outras -32 -1.110 -30.518 -48.805 Despesas financeiras -32 -1.110 -120.914 -125.982

Total 567 3.030 -39.660 -42.153

Controladora Consolidado

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27 Entidade de previdência privada a. Características do Plano de aposentadoria A controlada CEMAR é patrocinadora da FASCEMAR - Fundação de Assistência e Seguridade dos Servidores da controlada CEMAR, Fundação de Previdência Complementar, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que tem por finalidade, na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, a administração e execução dos Planos de Benefícios de natureza previdenciária. A FASCEMAR foi totalmente reestruturada ao longo do ano de 2005, culminando na implantação e operacionalização de um novo plano previdenciário - Plano Misto de Benefícios I, em regime de contribuição definida, a partir de maio de 2006. Desde a sua implementação, verificou-se a adesão de 98% dos participantes ativos do Plano de Benefício Definido I (Plano BD I), assim como dos funcionários da controlada CEMAR que não contavam com este benefício. Atualmente, o Plano BD I atende em sua maioria os participantes aposentados e pensionistas em gozo do benefício em abril de 2006. A controlada CEMAR, na qualidade de patrocinadora, recolhe, mensalmente, para os dois Planos, uma contribuição normal paritária ao total das contribuições recolhidas pelos Participantes que pertençam ao seu quadro de pessoal. No período de nove meses findo em 30 de setembro de 2012, esse valor corresponde a R$1.633 (R$2.065 em 31 de dezembro de 2011). A controlada CEMAR mantém registrado o valor de R$17.555 (R$20.956 em 31 de dezembro de 2011) na rubrica de “Outras contas a pagar” como suporte ao contrato de dívida com a FASCEMAR, o qual a Administração entende ser suficiente para cobrir o passivo atuarial calculado por seus atuários.

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28 Seguros A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros, de acordo com as apólices de seguros contratadas pela Equatorial e pela controlada CEMAR estão demonstrados a seguir: • EQUATORIAL: Riscos Vencimento das

Apólices Importância Segurada

(R$ Mil) Responsabilidade Civil - D&O 7/6/2013 10.000 Sede da Equatorial – RJ 22/4/2013 1.580

• CEMAR:

Riscos Vencimento das Apólices

Importância Segurada (R$ Mil)

Riscos Operacionais 1/1/2013 169.684 Responsabilidade Civil Geral - Operações 1/1/2013 7.000 Seguro Garantia Judicial (a) 34.908 Automóvel 31/1/2013 (b) (a) 29 apólices com vencimentos entre julho de 2012 a outubro de 2016. (b) 72 veículos segurados.

A controlada CEMAR adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos aos riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de distribuição de energia elétrica. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão especial das demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. • GERAMAR:

Riscos Vencimento das apólices

Importância segurada

Riscos Nomeados e Operacionais 31/12/2012 515.700 Responsabilidade Civil Geral 07/01/2013 5.000 Responsabilidade Civil Diretoria e Administração 21/05/2013 10.000 Seguro Funcionários 09/11/2012 1.900

A controlada em conjunto GERAMAR adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficiente para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão especial das demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram revisadas pelos seus auditores independentes.

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29 Instrumentos financeiros a. Considerações gerais

Em atendimento à Deliberação CVM 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os Pronunciamentos Técnicos CPC 38, 39 e 40, a Companhia e suas controladas efetuaram análise dos seus instrumentos financeiros, a saber: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, ativos financeiros da concessão, fornecedores, empréstimos e financiamentos e debêntures, procedendo as devidas adequações em sua contabilização, quando necessário. A Administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A administração faz uso dos instrumentos financeiros visando remunerar ao máximo suas disponibilidades de caixa, manter a liquidez de seus ativos, proteger-se de variações de taxas de juros ou câmbio e obedecer aos índices financeiros estabelecidos em seus contratos de financiamento (covenants).

b. Política de utilização de derivativos A Equatorial não possui operações com derivativos, sendo possível, no entanto, sua utilização para conferir proteção às oscilações de indexadores macroeconômicos e cotações de moedas estrangeiras, se necessário.

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29 Instrumentos financeiros--Continuação

c. Valor justo dos instrumentos financeiros (Consolidado) Em atendimento à Instrução CVM nº 475, os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 30 de setembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 estão identificados a seguir:

30/09/2012

31/12/2011

Ativo

Contábil Valor justo

Contábil Valor justo

Caixa e equivalentes de caixa

82.449 82.449

242.655 242.655

Investimento de curto prazo 414.481 414.481 205.745 205.745

Contas a receber de clientes

627.088

627.088

542.607

542.607

Depósitos judiciais

179.569 179.569

151.264 151.264

Ativo financeiro de concessão

382.466 382.466

79.214 79.214

Total Ativo

1.686.053 1.686.053

1.221.485 1.221.485

30/09/2012

31/12/2011

PASSIVO

Contábil Valor justo

Contábil Valor justo

Fornecedores

271.087 271.087

189.203 189.203

Empréstimos e financiamentos

1.051.939 1.051.939

1.204.869 1.204.869

Debêntures

529.857 541.369

264.527 267.033

Total Passivo

1.852.883 1.864.395

1.658.599 1.661.105

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29 Instrumentos financeiros--Continuação

c. Valor justo dos instrumentos financeiros--Continuação • Caixa e equivalente de caixa e Investimento de curto prazo - são

classificadas como de valor justo através do resultado. A hierarquia de valor justo dos investimentos de curto prazo é 1.

• Contas a receber de clientes – decorrem diretamente das operações da Companhia, são classificados como recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.

• Ativo financeiro de concessão – são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável.

• Fornecedores – Decorrem diretamente da operação da Companhia e são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo.

• Empréstimos e financiamentos– os empréstimos e financiamentos tem o

propósito de gerar recursos para financiar os programas de investimento da Companhia e eventualmente gerenciar necessidades de curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelos seus valores amortizados.

• Debêntures - são classificadas como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizadas pelo seu valor amortizado.

d. Caixa e equivalentes de caixa

Os equivalentes de caixa da Companhia são instrumentos financeiros de alta liquidez e o valor de mercado reflete o valor registrado no balanço patrimonial. São compostos por numerários disponíveis e investimentos financeiros. A Companhia mantém os equivalentes de caixa com a intenção de atender a seus compromissos de caixa de curto prazo. Os investimentos financeiros da Companhia são de curto prazo e de alta liquidez. São também conversíveis em um montante conhecido de caixa e são indexadas ao CDI, que é considerada uma taxa livre de risco. Desta forma classificamos todos os nossos investimentos financeiros como equivalentes de caixa.

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29 Instrumentos financeiros--Continuação

e. Fatores de risco - Instrução CVM nº 475 Por ser uma holding, os principais riscos da Companhia estão relacionados ao desempenho das suas Controladas e controlada em conjunto. Conforme a Instrução nº 475 da CVM. Os fatores de risco da controlada CEMAR foram detalhados conforme demonstrado abaixo:

• Risco de crédito - Os saldos elevados, bem como as idades dos recebíveis provenientes de contas a receber de clientes constituem um risco para a liquidez e para a estrutura de capital da Companhia. A Administração acompanha as situações em aberto e para mitigar o risco de inadimplência. A Companhia utiliza todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e negociação das posições em aberto. Para mitigar o risco das instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros, a Companhia seleciona apenas instituições com baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia preserva seus ativos de concessão de acordo com a legislação vigente e monitora as possíveis definições nas regras de reversão da concessão.

• Risco de liquidez - O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira da Companhia em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os empréstimos captados pela Companhia são apresentados nas notas nº 15 e 16. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial e do mercado financeiro, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros.

A gestão dos investimentos financeiros tem foco em instrumentos de curto prazo, de modo a promover máxima liquidez e fazer frente aos desembolsos.

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29 Instrumentos financeiros--Continuação A geração de caixa da Companhia e sua pouca volatilidade nos recebimentos e obrigações de pagamentos ao longo dos meses do ano, prestam a Companhia estabilidade nos seus fluxos, reduzindo o seu risco de liquidez.

• Riscos de mercado – Os riscos de mercado estão associados a flutuações nas taxas de juros e indexadores de dívidas ou taxas de câmbio, compreendendo ainda os limitadores de endividamento definidos em contratos, cujo descumprimento pode implicar em vencimento antecipado.

• Risco Cambial – Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações no câmbio. Atualmente a exposição da controlada CEMAR ao câmbio é de 0,64% de sua dívida. A controlada CEMAR monitora continuamente as taxas de câmbio e de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade da contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas.

A sensibilidade desta dívida foi demonstrada em cinco cenários, em conformidade com a Instrução nº 475 da CVM. Um cenário com taxas reais verificadas 30 de setembro de 2012 (Cenário Provável); mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III) da cotação da moeda estrangeira considerada. Incluímos ainda mais dois cenários com o efeito inverso ao determinado na instrução para demonstrar os efeitos com a depreciação de 25% (Cenário IV) e 50% (Cenário V).

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29 Instrumentos financeiros--Continuação

• Risco de vencimento antecipado - A controlada CEMAR possui contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures com covenants que, em geral, requerem a manutenção de índices econômico-financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses índices pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. A Administração acompanha suas posições, bem como projeta seu endividamento futuro para atuar preventivamente aos limites de endividamento mencionados nas notas explicativas nº15 (Empréstimos e financiamentos) e nº16 (Debêntures).

• Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado à taxa de juros - As variações das taxas de juros da economia afetam tanto os ativos quanto os passivos financeiros da Companhia. Abaixo demonstramos os impactos dessas variações na rentabilidade dos investimentos financeiros e no Endividamento em moeda nacional da Companhia.

A sensibilidade dos ativos e passivos financeiros da controlada CEMAR foi demonstrada em cinco cenários. Apresentamos em conformidade com a Instrução nº 475 da CVM, um cenário com taxas reais verificadas em 30 de setembro de 2012 (Cenário Provável) mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III) dos indexadores. Incluímos, ainda, mais dois cenários com o efeito inverso ao determinado na instrução para demonstrar os efeitos com a depreciação de 25% (Cenário IV) e 50% (Cenário V) desses indexadores.

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29 Instrumentos financeiros--Continuação

Risco do Fluxo de Caixa ou Valor Justo associado à Taxa de Juros R$ Mil

Operação Risco Cenário Provável Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário V

ATIVOS FINANCEIROS Aplicações Financeiras CDI 8.900 11.125 13.350 6.675 4.450

PASSIVOS FINANCEIROS

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures e Confissão de Dívida ECF - 2034/00 FINEL (608) (688) (767) (529) (449) ECF - 1510/97 FINEL (9) (10) (10) (8) (7) ECF - 1639/97 FINEL (91) (101) (111) (81) (72) ECF - 1645/97 FINEL (18) (20) (22) (17) (15) ECF -1960/99 IGP-M (6.331) (9.207) (12.083) (3.454) (578) ECF - 1907/99 FINEL (12) (13) (15) (10) (9) ECF - 1908/99 FINEL (79) (90) (101) (68) (57) FASCEMAR CDI (472) (748) (1.025) (195) 81 FINEP TJLP (55) (106) (158) (3) 49 BNDES DIRETO ( sub-crédito A) TJLP (1.206) (1.851) (2.496) (561) 83 BNDES DIRETO ( sub-crédito B) TJLP (1.357) (2.002) (2.647) (712) (67) IFC CDI (1.233) (2.266) (3.300) (200) 834 BNDES II TJLP (432) (607) (782) (257) (82) BNDES PEC TJLP (1.942) (2.666) (3.389) (1.219) (495) DEBENTURES 3ª EMISSAO CDI (3.311) (5.938) (8.566) (683) 1.944 DEBENTURES 4ª EMISSAO - 1° Série CDI (2.228) (3.821) (5.413) (636) 956 DEBENTURES 4ª EMISSAO - 2° Série IPCA (4.309) (6.591) (8.872) (2.028) 253

Referência para ATIVOS e PASSIVOS FINANCEIROS Taxa em

30/9/2012 + 25% + 50% - 25% - 50%

CDI (% ano) 6,59 8,24 9,89 4,94 3,30 TJLP (% ano) 4,34 5,43 6,52 3,26 2,17 IGP-M (% ano) 7,09 8,86 10,63 5,32 3,54 IPCA (% ano) 5,28 6,60 7,92 3,96 2,64

O Impacto da Sensibilidade no Resultado e no Patrimônio Líquido da controlada CEMAR é demonstrada abaixo:

Impacto da Sensibilidade no Resultado e no Patrimônio Líquido

Cenários Resultado do Exercício (Lucro /

Prejuízo) Patrimônio Líquido Cenário Provável - - Cenário II (11.689) (11.689) Cenário III (23.377) (23.377) Cenário IV 11.689 11.689 Cenário V 23.377 23.377

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29 Instrumentos financeiros--Continuação

• Risco de Escassez de Energia - O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

f. Gestão do capital A Companhia e suas controladas administram o seu capital de modo a maximizar o retorno dos investidores por meio da otimização do nível de endividamento e do patrimônio, buscando uma estrutura de capital eficiente e mantendo índices de endividamento e cobertura de dívida em níveis que venham a otimizar o retorno de capital aos seus investidores e garanta a liquidez da Companhia. O gerenciamento do capital está baseado no acompanhamento de três indicadores financeiros, estabelecendo os limites máximos que não comprometem as operação da Companhia: • Dívida Líquida / EBITDA • Dívida Líquida / (Dívida Líq. + Patrimônio Líquido) • Dívida de Curto Prazo / Dívida Total

A dívida líquida corresponde ao total dos empréstimos e financiamentos com as debêntures, líquidos dos investimentos de curto prazo juntamente do caixa e equivalentes de caixa.

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30 Compromissos Os compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a compra de energia da controlada CEMAR são os seguintes:

Energia Contratada

Vigência 2012 2013 2014 2015 2016 Após 2016

2011 a 2042 625.198 480.550 409.538 395.678 406.202 16.443.746

Os valores relativos aos contratos de compra de energia, cuja vigência variam de 6 a 30 anos, representam o volume total contratado pelo preço atualizado de acordo com a cláusula do CCEAR, e foram homologados pela ANEEL.

31 Segmento de negócios

Os segmentos operacionais da Companhia são internamente organizados principalmente como entidade jurídica. A Companhia agrupou os segmentos operacionais da seguinte forma: Distribuição, Geração, Serviços / Comercialização e Administração central e outros. A Companhia analisa o desempenho dos segmentos e aloca - lhes recursos baseando-se em diversos fatores, sendo as receitas e o lucro operacional os fatores financeiros preponderantes.

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30/ 9/ 2012 31/ 12/ 201 30/ 9/2012 31/12/ 201 30/ 9/ 2012 31/ 12/ 201 30/ 9/ 2012 31/ 12/ 201 30/ 9/2012 31/ 12/ 201 30/ 9/ 2012 31/ 12/201

Ativos operacionais 3.413.105 2.975.797 152.964 155.765 42.770 14.291 1.114.518 963.720 (864.925) (710.742) 3.858.432 3.398.831

Passivos operacionais 2.260.593 2.011.661 108.845 111.983 31.710 8.245 54.238 41.592 (61.613) (33.193) 2.393.773 2.140.288

30/ 9/ 2012 30/ 9/ 2011 30/ 9/2012 30/ 9/ 2011 30/ 9/ 2012 30/ 9/ 2011 30/ 9/ 2012 30/ 9/ 2011 30/ 9/2012 30/ 9/ 2011 30/ 9/ 2012 30/ 9/ 2011

RECEITA LÍQUIDA 1.672.434 1.345.224 29.995 28.395 64.420 3.590 - 1.062 - - 1.766.849 1.378.271

CUSTO DO SERVIÇO (1.126.719) (866.851) (10.536) (6.098) (56.335) - - - - - (1.193.590) (872.949)

LUCRO BRUTO 545.715 478.373 19.459 22.297 8.085 3.590 - 1.062 - - 573.259 505.322

Despesas com vendas (91.350) (80.855) - - (277) - - - - - (91.627) (80.855)

Despesas gerais e administrativas (134.534) (124.838) (1.183) (4.459) (4.740) (3.908) (11.460) (8.965) - - (151.917) (142.170)

Resultado de equivalência patrimonial - - - - - - 165.088 137.254 (165.088) (137.254) - -(-) Provisão para desvalorização de Investimento - - - - - - (4.362) (6.292) - - (4.362) (6.292)

Amortização do direito de concessão - - - - - - - - - - - -

319.831 272.680 18.276 17.838 3.068 (318) 149.266 123.059 (165.088) (137.254) 325.353 276.005

Receita financeira 79.616 78.858 586 620 453 492 599 4.140 - - 81.254 83.110

Despesa financeira (114.588) (115.204) (6.181) (8.948) (113) (1) (32) (1.110) - - (120.914) (125.263) RESULTADO ANTES DO TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 284.859 235.334 12.681 9.510 3.408 173 149.833 126.089 (165.088) (137.254) 285.693 233.852

Imposto de renda e contribuição social (49.698) (36.161) (1.965) (1.481) (1.276) (628) - - - - (52.939) (38.270)

LUCRO ANTES DAS P ARTIC IP AÇÕES DOS NÃO CONTROLADORES 235.161 199.173 10.716 8.029 2.132 (455) 149.833 126.089 (165.088) (137.254) 232.754 195.582

Atribuível aos acionistas contro ladores - - - - (870) - - - (82.051) (69.493) (82.921) (69.493) LUCRO LÍ QUIDO DO EXERCÍ C IO P OR SEGM ENTO 235.161 199.173 10.716 8.029 1.262 (455) 149.833 126.089 (247.139) (206.747) 149.833 126.089

Conso lidadoDistribuição GeraçãoServiços /

ComercializaçãoAdministração

central e outros Eliminações e ajustes

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31 Eventos Subsequentes A Companhia divulgou, através de fato relevante, em 15 de outubro de 2012, assinatura de memorando de entendimento com o Grupo Rede, cujo objeto é permitir que a CPFL e a Equatorial avaliem, em caráter exclusivo, todas as sociedades controladas pela Rede Energia S.A. (“Grupo Rede”), com a finalidade de estabelecerem, em conjunto com o Acionista Controlador, as condições para o equacionamento da situação econômico-financeira e operacional do Grupo Rede e das concessionárias de distribuição por este controladas (excetuada as Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA), podendo, ao final, resultar na aquisição do controle do Grupo Rede. A efetiva conclusão do negócio está sujeita a condições precedentes, dentre elas: (i) à obtenção das devidas aprovações por parte dos órgãos públicos competentes e de determinados credores e investidores, nos termos da legislação, contratos e acordos de acionistas aplicáveis; (ii) aos resultados de uma auditoria a ser conduzida nas sociedades do Grupo Rede; (iii) à aprovação do Plano de Recuperação a ser apresentado à ANEEL para levantamento da intervenção que recai sobre as concessionárias do Grupo Rede; e (iv) à celebração de acordos com credores do Grupo Rede. No dia 1º de novembro, conforme fato relevante publicado nesta mesma data, a Companhia concluiu, nesta data, após a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, a aquisição da Celpa. Tendo em vista a imaterialidade do preço de aquisição, em linha com precedentes da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Equatorial pedirá à CVM dispensa da obrigação de realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações e manterá o mercado informado a este respeito.

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Conselho de Administração Alessandro Monteiro Morgado Horta Alexandre Gonçalves Silva Carlos Augusto Leone Piani Celso Fernandez Quintella Firmino Ferreira Sampaio Neto Gilberto Sayão da Silva Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa Conselho Fiscal Efetivos Felipe Sousa Bittencourt Paulo Roberto Franceschi Sergio Passos Ribeiro

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Diretoria Executiva Ana Marta Horta Veloso Diretora Eduardo Haiama Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Firmino Ferreira Sampaio Neto Diretor Presidente Tinn Freire Amado Diretor

Gerência de controladoria

Bruno Pinheiro Macedo Couto Geovane Ximenes de Lira

Gerente de Controladoria Contador CPF: 988.286.903-30 CRC PE-012996-O-S-MA

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Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras Em atendimento ao artigo 25, parágrafo 1º, incisos V e VI, da Instrução CVM nº 480/09, os Diretores da Companhia Srs. Firmino Ferreira Sampaio Neto, Diretor-Presidente; Eduardo Haiama, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores; Ana Marta Horta Veloso e Tinn Freire Amado, diretores sem designação específica, declaram que (i) reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012; e (ii) reviram, discutiram e concordam, sem quaisquer ressalvas, com as opiniões expressas no parecer emitido em 27 de novembro de 2012 pela Ernst & Young Terco Auditores Independentes, auditores independentes da Companhia, com relação às demonstrações financeiras da Companhia referentes ao período findo em 30 de setembro de 2012.

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3T12 desempenho Comentários de

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2012 - A Equatorial Energia S.A. (BM&FBOVESPA: EQTL3) anuncia hoje os seus resultados do terceiro trimestre de 2012 (3T12) A Equatorial é uma empresa holding que possui investimentos na Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), na Geramar e na Equatorial Soluções. A Equatorial possui 65,11% da CEMAR, concessionária do serviço de distribuição de energia elétrica em todo o estado do Maranhão. A Equatorial também detém 25% do capital total da Geramar, sociedade responsável pela construção e operação de 2 usinas térmicas no Maranhão, com capacidade instalada de 330MW. No segmento de prestação de serviços, a Equatorial detém 100% da Equatorial Soluções. As informações não financeiras da Equatorial Energia e de suas controladas, as relacionadas ao Programa Luz Para Todos (PLPT), as referentes às expectativas da administração quanto ao desempenho futuro da Companhia e suas controladas não foram revisadas pelos auditores independentes.

DEMANDA DE ENERGIA CRESCE 5,8% NO 3T12. EBITDA ATINGE R$141,5 MILHÕES NO TRIMESTRE.

1. DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS

A receita operacional líquida (ROL) do 3T12 atingiu R$650,3 milhões, 30,4% superior à ROL do 3T11, o que reflete crescimento de 23,6% na CEMAR e consolidação da Sol Energias.

O volume total de energia faturada da CEMAR atingiu 1.213 GWh no 3T12, 5,8% superior ao 3T11.

No 3T12, o EBITDA somou R$141,5 milhões, aumento de 7,5% em relação ao valor ajustado do 3T11.

O lucro líquido do trimestre atingiu R$57,5 milhões, crescimento de 13,4% se comparado ao valor ajustado do mesmo trimestre do ano anterior.

No 3T12, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$166,7 milhões e foram 45,4% maiores do que os realizados no 3T11. Na CEMAR (excluindo investimentos diretos no Programa Luz para Todos - PLPT), os investimentos totalizaram R$116,2 milhões, crescimento de 55,9%. Já os investimentos do PLPT somaram R$50,5 milhões, crescimento de 26,2%.

No 3T12, os índices de DEC e FEC da CEMAR (acumulados dos últimos 12 meses) foram de 21,4 horas, aumento de 3,8%, e 11,3 vezes, aumento de 0,1%, quando comparados aos índices observados ao final do 3T11.

As perdas de energia dos últimos 12 meses encerrados no 3T12 representaram 20,8% da energia requerida, com redução de 0,4 p.p. em relação aos 21,2% verificados no 3T11.

O Benefício SUDENE, que reduz o percentual de IR da CEMAR em 75%, teve sua vigência estendida até 2021.

Em 25 de setembro, a Equatorial publicou um Fato Relevante informando que assinou um Contrato de Compra e Venda para aquisição de 61,37% do capital total de CELPA. A consumação da operação está sujeita a certas condições precedentes descritas no contrato.

Em 11 de outubro, a Equatorial assinou, conjuntamente com a CPFL e o acionista controlador do Grupo Rede, Memorando de Entendimentos permitindo que as duas primeiras avaliem com exclusividade todas as sociedades controladas pelo Grupo Rede, o que poderá, ao final, resultar na aquisição do controle do mesmo.

DADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS (R$MM) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Receita Operac. Líquida Total (ROL) 498,5 570,8 650,3 30,4% 1.378,3 1.766,9 28,2%EBITDA 126,1 125,0 141,5 12,2% 361,8 399,0 10,3%Margem EBITDA (% ROL) 25,3% 21,9% 21,8% -3,5 p.p. 26,2% 22,6% -3,6 p.p.Lucro Líquido 47,6 44,2 57,5 20,8% 126,1 149,8 18,8%Margem Líquida (% ROL) 9,5% 7,7% 8,8% -0,7 p.p. 9,1% 8,5% -0,6 p.p.Lucro Líquido por Ação (R$ / ação) 0,44 0,40 0,53 20,0% 1,16 1,37 18,0%Investimentos

CEMAR 74,5 101,0 116,2 55,9% 181,0 291,0 60,8%PLPT (CEMAR) 40,0 37,1 50,5 26,2% 124,5 132,1 6,1%Geramar (ex-Geranorte) 0,1 0,0 0,1 -5,5% 0,1 0,2 182,0%Total 114,6 138,1 166,8 45,5% 305,6 423,4 38,6%

Dívida Líquida 974,6 1.108,3 1.051,3 7,9% 974,6 1.051,3 7,9%Dívida Líquida / EBITDA (últ. 12 meses) 2,0 2,1 1,9 -0,2x 2,0 1,9 -0,2x

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3T12 desempenho Comentários de

ÍNDICE

1. DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS ................................................................................................................................................................1

2. DESEMPENHO OPERACIONAL ..........................................................................................................................................................................................3

2.1 DESEMPENHO OPERACIONAL – CEMAR .........................................................................................................................................................................3

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO .......................................................................................................................................................................5

3.1 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO – CONSOLIDADO .........................................................................................................................................5 3.1.1 - RECEITA OPERACIONAL .....................................................................................................................................................................................................6 3.1.2 - CUSTOS E DESPESAS ........................................................................................................................................................................................................6 3.1.3 – EBITDA .........................................................................................................................................................................................................................6 3.1.4 - RESULTADO FINANCEIRO ....................................................................................................................................................................................................7 3.1.5 - LUCRO LÍQUIDO ................................................................................................................................................................................................................7 3.2 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – CEMAR ......................................................................................................................................................9 3.2.1 - RECEITA OPERACIONAL .....................................................................................................................................................................................................9 3.2.2 - CUSTOS E DESPESAS ...................................................................................................................................................................................................... 10 3.2.3 - EBITDA ........................................................................................................................................................................................................................ 11 3.2.4 - RESULTADO FINANCEIRO .................................................................................................................................................................................................. 12 3.2.5 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..................................................................................................................................................................... 12 3.2.6 - LUCRO LÍQUIDO .............................................................................................................................................................................................................. 12 3.3 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – GERAMAR................................................................................................................................................... 13 3.3.1 - RECEITA OPERACIONAL ................................................................................................................................................................................................... 13 3.3.2 - CUSTOS E DESPESAS ...................................................................................................................................................................................................... 13 3.3.3 - EBITDA ........................................................................................................................................................................................................................ 14 3.3.4 - RESULTADO FINANCEIRO .................................................................................................................................................................................................. 14 3.3.5 - LUCRO LÍQUIDO .............................................................................................................................................................................................................. 14

4. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS............................................................................................................................................................................ 14

5. ENDIVIDAMENTO .............................................................................................................................................................................................................. 15

6. INVESTIMENTOS............................................................................................................................................................................................................... 18

6.1 - CEMAR .......................................................................................................................................................................................................................... 18 6.2 – GERAMAR ........................................................................................................................................................................................................................ 18

7. MERCADO DE CAPITAIS .................................................................................................................................................................................................. 19

8. NOVOS PROJETOS........................................................................................................................................................................................................... 19

9. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE ............................................................................................................................................ 19

10. EVENTOS DE DIVULGAÇÃO........................................................................................................................................................................................... 20

ANEXO 1 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO DO PERÍODO (R$ MM) .................................................................................................. 21

ANEXO 2 – IMPACTOS DA APLICAÇÃO DO IFRS NO DRE DA CEMAR .............................................................................................................................. 22

ANEXO 3 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO POR EMPRESA (R$ MM) ......................................................................................................................... 24

ANEXO 4 – BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MM) ................................................................................................................................................................... 25

ANEXO 5 – DEMONSTRATIVO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS .......................................................................................................................... 26

ANEXO 6 – DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA.......................................................................................................................................................... 27

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3T12 desempenho Comentários de

2. DESEMPENHO OPERACIONAL As informações operacionais constantes desta seção são pró-forma e refletem 100% das operações da CEMAR e 25,0% da Geramar. 2.1 DESEMPENHO OPERACIONAL – CEMAR VENDAS DE ENERGIA ELÉTRICA No 3T12, as vendas de energia cresceram 5,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 1.213 GWh. O crescimento observado no trimestre é resultado do crescimento econômico do Estado e expansão da base de clientes.

CLASSE DE CONSUMO * (MWh) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Residencial 526.397 562.098 563.400 7,0% 1.491.298 1.654.571 10,9%Industrial 122.827 114.104 128.518 4,6% 331.940 355.237 7,0%Comercial 227.005 241.607 240.682 6,0% 638.560 706.436 10,6%Outros 270.199 281.422 279.996 3,6% 749.833 813.572 8,5%TOTAL 1.146.428 1.199.232 1.212.595 5,8% 3.211.631 3.529.816 9,9%

Nº de Consumidores 3T11 2T12 3T12 Var.Residencial 1.687.524 1.757.409 1.788.633 6,0%Industrial 9.720 9.229 9.215 -5,2%Comercial 126.192 126.908 128.295 1,7%Outros 91.313 91.680 87.821 -3,8%TOTAL 1.914.749 1.985.226 2.013.964 5,2%

BALANÇO ENERGÉTICO O volume de energia requerida pelo sistema da CEMAR alcançou 1.571 GWh no 3T12, apresentando crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de energia vendida no trimestre cresceu 5,8% em relação ao 3T11.

Bal. Energético (MWh) 3T11 2T 12 3T 12 Var. 9M11 9M12 Var.Energia Requerida 1.456.156 1.473.569 1.571.246 7,9% 4.048.335 4.439.536 9,7%Energia Vendida (*) 1.148.466 1.201.431 1.214.772 5,8% 3.217.216 3.536.186 9,9%Perdas 307.689 272.138 356.474 15,9% 831.119 903.350 8,7%(*) Inclui venda às classes, consumo próprio e vendas à CEPISA

PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados no 3T12 representaram 20,8% da energia requerida, ao passo que as perdas não-técnicas sobre o mercado de Baixa Tensão atingiram para 14,1%. Apesar de acreditarmos ainda ser possível diminuir o nível de perdas de energia, é natural observarmos que essa redução não se dê de maneira contínua em todos os trimestres. Isto deriva de que quanto menor é o nível de perdas gradativamente mais difícil torna-se combatê-las e, neste sentido, a Companhia vem investindo no aprimoramento dos sistemas inteligentes para seleção de alvos para recuperação de energia que propiciem maior índice de acerto e retorno nas inspeções.

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3T12 desempenho Comentários de

Revisamos a forma de cálculo do percentual de perdas não-técnicas sobre o mercado de Baixa Tensão, o que alterou inclusive os valores historicamente divulgados pela Companhia. INDICADORES DE QUALIDADE – DEC E FEC O nível da qualidade e da eficiência do sistema de distribuição é medido pelos índices de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a duração média das interrupções, em horas por cliente por período) e FEC (Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a frequência das interrupções, em número de interrupções por cliente por período). Ao final do 3T12, o DEC acumulado dos últimos 12 meses alcançou 21,4 horas, que comparado às 20,6 horas do final do 3T11, representou aumento de 3,8%. O indicador FEC (acumulado dos últimos 12 meses) do final do 3T12, foi de 11,3 vezes, representando aumento de 0,1% em relação ao índice do fechamento do 3T11. A piora apresentada no DEC decorre de paradas programadas para execução do elevado programa de investimentos de 2012, concomitantemente à época chuvosa no Estado (notadamente no 1º semestre do ano), quando há maior número de ocorrências. No FEC, também houve aumento nos índices dos primeiros trimestres deste ano, mas isto já está sendo compensado no trimestre atual, de modo que não houve aumento neste indicador quando consideramos os últimos 12 meses.

21,420,6

3T11 3T12

3,8%

11,3 11,3

3T11 3T12

0,1%

FEC (vezes): Últ. 12 meses DEC (horas): Últ. 12 meses

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3T12 desempenho Comentários de

3. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO As informações constantes desta seção refletem: i) 100% das operações da CEMAR, excluindo 34,89% dos minoritários antes do Lucro Líquido, resultando na participação de 65,11%, ii) 25,0% das operações da Geramar, e iii) 100% das operações da Equatorial Soluções. 3.1 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO – CONSOLIDADO

DRE CONSOLIDADA (R$MM) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Receita Operac. Bruta (ROB) 653,9 747,1 827,5 26,5% 1.806,3 2.285,1 26,5%Receita Operac. Líquida (ROL) 498,5 570,8 650,3 30,4% 1.378,3 1.766,9 28,2%Custo de Energia Elétrica (287,7) (344,8) (415,2) 44,3% (767,3) (1.072,4) 39,8%Custos e Despesas Operacionais (84,7) (101,0) (93,6) 10,5% (249,2) (295,5) 18,6%EBITDA 126,1 125,0 141,5 12,2% 361,8 399,0 10,3%Outras Receitas/Despesas Operacionais (3,1) (0,7) (3,5) 12,6% (5,6) (4,2) -25,2%Depreciação (25,9) (19,4) (24,1) -6,7% (73,7) (65,1) -11,7%Resultado do Serviço (EBIT) 97,2 104,8 113,9 17,2% 282,5 329,7 16,7%Resultado Financeiro (14,0) (15,2) (13,6) -2,9% (42,4) (39,7) -6,4%

Resultado Operacional 83,2 89,7 100,3 20,6% 240,1 290,1 20,8%Amortização de Ágio (2,1) (1,5) (1,5) -30,7% (6,3) (4,4) -30,7%Lucro Antes da Tributação (EBT) 81,1 88,2 98,9 21,9% 233,9 285,7 22,2%IRPJ/CSLL (6,2) (20,6) (9,4) 50,7% (38,3) (53,0) 38,4%Participações Minoritárias (27,2) (23,4) (32,0) 17,3% (69,5) (82,9) 19,3%Lucro Líquido (LL) 47,6 44,2 57,5 20,8% 126,1 149,8 18,8%

ROL (R$MM) – Trimestral EBITDA (R$MM) - Trimestral Lucro Líquido (R$MM) – Trimestral

498,5

650,3

3T11 3T12

30,4%

126,1

141,5

3T11 3T12

12,2%

47,657,5

3T11 3T12

20,8%

ROL por Segmento* (%) – 3T12

92,8%

5,7%1,5%

Distribuição Geração Serviços

EBITDA por Segmento* (%) – 3T12 4,9%

Distribuição Geração Serviços

94,0%

1,1%

Lucro Líquido por Segmento* (%) – 3T12

93,4%

5,9%

Distribuição Geração Serviços

(*) Apenas as empresas operacionais e com dados positivos estão sendo consideradas nestes gráficos.

0,7%

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3T12 desempenho Comentários de

3.1.1 - RECEITA OPERACIONAL

RECEITA OPERACIONAL - CONSOLIDADO (R$ MM) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Receita Bruta de Fornecimento 478,3 523,4 544,6 13,9% 1.320,9 1.556,4 17,8%

Residencial 235,7 261,5 270,2 14,6% 648,0 779,6 20,3%Industrial 44,5 43,5 47,9 7,8% 120,2 134,0 11,5%Comercial 107,0 118,2 123,4 15,3% 298,9 350,6 17,3%Outras Classes 91,1 100,1 103,1 13,1% 253,9 292,3 15,1%

Suprimento 4,4 (4,6) 8,4 91,7% 25,1 8,0 -68,1%Uso da Rede 0,2 0,1 1,1 592,4% 0,4 1,3 250,5%Outras Receitas 28,7 59,3 54,0 88,4% 94,9 164,1 73,0%

Baixa Renda 22,5 47,0 45,5 102,6% 71,5 135,2 89,0%Outras Receitas Operacionais 6,2 12,2 8,6 37,2% 23,3 28,9 23,8%

Receita de Construção 131,1 143,5 169,9 29,6% 329,9 459,3 39,2%Receita Operacional Bruta - Distribuição 642,6 721,6 778,0 21,1% 1.771,1 2.189,1 23,6%

Geração 10,6 11,0 11,1 3,9% 31,3 33,0 5,4%Serv iços 0,7 14,5 38,4 5677,4% 3,9 63,0 1523,8%

Receita Operacional Bruta - Consolidado 653,9 747,1 827,5 26,5% 1.806,3 2.285,1 26,5%ICMS (81,1) (90,7) (91,5) 12,8% (224,0) (265,3) 18,4%PIS/Cofins (48,1) (53,5) (57,9) 20,5% (134,5) (161,3) 19,9%Encargos do Consumidor (26,2) (32,1) (27,8) 6,0% (69,5) (91,7) 32,0%

Receita Operacional Líquida - Consolidado 498,5 570,8 650,3 30,4% 1.378,3 1.766,9 28,2% A receita operacional líquida (ROL) consolidada no 3T12 foi de R$650,3 milhões (neste trimestre, a CEMAR reconheceu R$169,9 milhões de Receita de Construção), representando crescimento de 30,4% se comparado aos R$498,5 milhões registrados no 3T11. A principal influência sobre essa conta é do segmento de distribuição, que representa 93,8% da ROL consolidada, seguido pelos segmentos de geração (1,5%) e serviços (5,7%). Por empresa, os percentuais são, respectivamente, 93,8%, 1,5% e 5,7%, com CEMAR representando a distribuição, Geramar a geração e Equatorial Soluções representando serviços. (Para maiores comentários sobre a evolução da ROL, vide seções específicas de Desempenho Econômico Financeiro de CEMAR e Geramar). 3.1.2 - CUSTOS E DESPESAS Os custos e despesas operacionais consolidados foram de R$536,4 milhões no 3T12, sendo 33,6% maiores quando comparados ao 3T11. Na composição dessa cifra, estão os custos e despesas não gerenciáveis (compra e transporte de energia, encargos setoriais e Custo de Construção), que registraram o total de R$380,5 milhões e crescimento de 33,2%, enquanto que os custos e despesas gerenciáveis atingiram R$155,9 milhões, aumento de 34,4%. Grande parte deste aumento é explicado pelo início da consolidação da Sol Energias pela Equatorial Soluções.

Custos e Despesas Operacionais 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Compra de Energia (inclui encargos) 285,6 330,5 380,5 33,2% 759,7 1.013,1 33,3%PMSO 68,3 80,3 72,2 5,7% 203,4 230,7 13,5%Provisões e Outras Despesas Operacionais 15,3 16,0 17,4 14,0% 39,3 47,2 20,3%Depreciação 24,7 18,2 22,9 -7,0% 70,2 61,5 -12,3%CEMAR 393,9 445,0 493,1 25,2% 1.072,6 1.352,6 26,1%CUST + Custos de geração 2,1 2,3 2,2 3,5% 6,1 6,3 3,9%PMSO 0,2 0,6 0,6 190,0% 0,9 1,9 103,8%Depreciação 1,2 1,1 1,2 -2,0% 3,5 3,5 -1,2%Geramar 3,5 4,0 4,0 13,3% 10,6 11,7 11,0%Compra de Energia (inclui encargos) - 12,0 32,5 N/A - 52,9 N/APMSO 1,9 2,4 2,7 42,3% 3,9 8,3 114,8%Depreciação 0,0 0,0 0,0 N/A 0,0 0,1 N/AEquatorial Soluções 1,9 14,4 35,2 1736,4% 3,9 61,4 N/APMSO 2,2 2,4 4,0 81,8% 9,0 11,5 27,8%Equatorial (holding) 2,2 2,4 4,0 81,8% 9,0 11,5 27,8%

Equatorial Consolidado 401,6 465,9 536,4 33,6% 1.096,0 1.437,1 31,1%

Para maiores detalhes em relação aos custos e despesas por companhia, vide seções específicas de Desempenho Econômico Financeiro - CEMAR e Geramar. 3.1.3 – EBITDA O EBITDA consolidado do 3T12 da Companhia apresentou aumento de 12,2% na comparação com o EBITDA do 3T11, atingindo R$141,5 milhões.

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3T12 desempenho Comentários de

EBITDA Consolidado (R$ milhões) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Resultado do Serviço 97,2 104,8 113,9 17,2% 282,5 329,7 16,7%Depreciação e Amortização 25,9 19,4 24,1 -6,7% 73,7 65,1 -11,7%Outras Receitas/Despesas Operacionais 3,1 0,7 3,5 12,6% 5,6 4,2 -25,2%EBITDA 126,1 125,0 141,5 12,2% 361,8 399,0 10,3%Correção Compra de Energia (9,8) N/A (2,3) N/ACorreção RGR 5,5 N/A N/AImpacto Homologação do REFIS N/A (3,0) N/AEBITDA Ajustado 131,6 115,2 141,5 7,5% 358,8 396,7 10,6%

EBITDA Ajustado Ajustando o EBTIDA do 3T11 pela correção no reconhecimento contábil na CEMAR (sem impacto caixa) da despesa de RGR referente ao 1S11, o EBTIDA deste trimestre cresceu 7,5%.

3.1.4 - RESULTADO FINANCEIRO

Resultado Financeiro (R$ MM) 3T11 2T 12 3T 12 Var. 9M11 9M12 Var.Renda s/ aplicações financeiras 8,1 4,9 8,9 9,8% 34,2 22,6 -34,0%Multas e mora s/ conta de energia 14,3 17,4 20,6 44,1% 46,5 53,2 14,3%Outras Receitas Financeiras 1,3 1,7 2,0 55,3% 4,6 5,5 19,2%Receitas Financeiras 23,7 24,0 31,5 32,9% 85,4 81,3 -4,8%Juros s/ emprést. e financ. (23,7) (23,6) (26,0) 9,9% (70,8) (76,0) 7,2%Variações Monetárias e Cambiais (5,3) (5,1) (8,0) 50,6% (14,6) (14,4) -1,1%Outras Despesas Financeiras (8,5) (10,4) (11,1) 30,6% (42,1) (30,5) -27,5%Despesas Financeiras (37,5) (39,2) (45,1) 20,3% (127,5) (120,9) -5,2%Resultado Financeiro Líquido (13,8) (15,2) (13,6) -1,3% (42,2) (39,7) -6,0%

No 3T12, o resultado financeiro consolidado foi negativo em R$13,6 milhões, versus R$13,8 milhões também negativos no mesmo trimestre do ano anterior. Destacamos as principais variações por empresa:

CEMAR: No 3T12, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$12,2 milhões, ante R$11,6 milhões no 3T11, aumento de 5,1%. Observamos

crescimento na Despesa Financeira de 20,3%, somando R$45,1 milhões no trimestre, e crescimento de 32,9% na receita financeira.

Geramar: Foram reconhecidos R$7,2 milhões em despesas financeiras líquidas decorrentes dos empréstimos contraídos ao longo da construção das usinas.

Equatorial (holding): Resultado positivo de R$0,2 milhão, basicamente em virtude da aplicação do caixa disponível na Companhia.

3.1.5 - LUCRO LÍQUIDO No 3T12, a Companhia apresentou lucro líquido de R$57,5 milhões, aumento de 20,8% em relação ao resultado do mesmo trimestre do ano anterior. O lucro líquido do 3T12 representou R$0,53 por ação da Equatorial, versus R$0,44 no mesmo trimestre do ano anterior.

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3T12 desempenho Comentários de

Lucro Líquido Ajustado Ajustando o Lucro Líquido consolidado do 3T11 pelo mesmo efeito mencionado no EBITDA, no 3T12, apresentamos crescimento de 13,4% nos valores ajustados.

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3T12 desempenho Comentários de

3.2 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – CEMAR As informações econômico-financeiras constantes desta seção refletem 100% das operações da CEMAR.

DRE CEMAR (R$ MM) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Receita Operac. Bruta (ROB) 642,6 718,4 776,0 20,8% 1.769,9 2.181,4 23,3%Receita Operac. Líquida (ROL) 488,2 544,6 603,5 23,6% 1.345,2 1.672,4 24,3%Custo de Energia Elétrica (285,6) (330,5) (380,5) 33,2% (759,7) (1.013,1) 33,3%Custos e Despesas Operacionais (80,6) (95,6) (86,2) 7,0% (237,1) (273,8) 15,5%EBITDA 122,1 118,5 136,8 12,0% 348,4 385,5 10,7%Outras Receitas/Despesas Operacionais (3,1) (0,7) (3,5) 12,6% (5,6) (4,2) -25,2%Resultado do Serviço (EBIT) 94,4 99,5 110,4 17,0% 272,7 319,8 17,3%Resultado Financeiro (11,6) (13,7) (12,2) 5,1% (37,3) (35,0) -6,3%Resultado Operacional 82,7 85,9 98,1 18,6% 235,3 284,9 21,0%IR/CS (4,6) (19,6) (8,0) 73,3% (36,2) (49,7) 37,4%Lucro Líquido (LL) 78,1 66,2 90,1 15,4% 199,2 235,2 18,1%

ROL (R$MM) – Trimestral EBITDA (R$MM) - Trimestral Lucro Líquido (R$MM) – Trimestral

603,5

488,2

3T11 3T12

23,6%

136,8122,1

3T11 3T12

12,0%

90,178,1

3T11 3T12

15,4%

3.2.1 - RECEITA OPERACIONAL

ANÁLISE DA RECEITA 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Volume de Vendas (MWh)* 1.146.428 1.199.232 1.212.595 5,8% 3.211.631 3.529.816 9,9%No. de Clientes** 1.914.749 1.985.226 2.013.964 5,2% 1.914.749 2.013.964 5,2%KWh por Cliente (no período) 598,7 604,1 602,1 0,6% 1.677,3 1.752,7 4,5%Receita Bruta de Fornecimento de Energia (R$ MM) 478,3 523,4 544,6 13,9% 1.320,9 1.556,4 17,8%

Residencial 235,7 261,5 270,2 14,6% 648,0 779,6 20,3%Industrial 44,5 43,5 47,9 7,8% 120,2 134,0 11,5%Comercial 107,0 118,2 123,4 15,3% 298,9 350,6 17,3%Outras Classes 91,1 100,1 103,1 13,1% 253,9 292,3 15,1%

Suprimento (R$ MM) 4,4 (4,6) 8,4 91,7% 25,1 8,0 -68,1%Outras Receitas (R$ MM) 28,9 56,1 53,1 84,1% 94,0 157,6 67,7%

Subvenção Baixa Renda 22,5 47,0 45,5 102,6% 71,5 135,2 89,0%Uso da Rede 0,2 0,1 1,1 N/A 0,4 1,3 N/AOutras Receitas Operacionais 6,2 9,0 6,5 4,6% 22,1 21,1 -4,3%

Receita de Construção 131,1 143,5 169,9 29,6% 329,9 459,3 39,2%Deduções à Receita (R$ MM) (154,4) (173,8) (172,5) 11,7% (424,6) (508,9) 19,9%Receita Operacional Líquida (R$ MM) 488,2 544,6 603,5 23,6% 1.345,2 1.672,4 24,3%Baixa Renda 21,2 28,3 35,7 68,3% 21,2 35,7 68,3%* Exclui Consumo Próprio e Fornecimento à CEPISA** Exclui unidades consumidoras próprias

No 3T12, a Receita Bruta de venda de energia cresceu 13,9%, influenciada principalmente pelo crescimento no volume da energia vendida de 5,8% no trimestre e no crescimento da Receita Média. Já a Receita Líquida atingiu R$603,5 milhões (R$433,6 milhões, desconsiderando a Receita de Construção), aumento de 23,6% (21,4% sem Rec. de Construção) em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

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3T12 desempenho Comentários de

Com a convergência das regras contábeis brasileiras com os padrões internacionais (IFRS), a partir de 2010 passou a ser reconhecida na Receita Bruta a Receita de Construção, com impacto na ROL, porém sem impacto no EBITDA ou Lucro Líquido pois o mesmo valor é deduzido em linha específica dentro dos Custos Não-Gerenciáveis. No 3T12 foram reconhecidos R$169,9 milhões, ao passo que no 3T11 foram reconhecidos R$131,1 milhões. 3.2.2 - CUSTOS E DESPESAS No 3T12, o total de custos e despesas gerenciáveis e não gerenciáveis, excluindo depreciação e amortização, foi de R$470,2 milhões (R$300,3 milhões, desconsiderando os Custos de Construção), equivalentes a 77,9% da receita líquida, aumento de 2,3 p.p. em relação ao percentual verificado no 3T11, de 75,6%. Custos e Despesas Operacionais Gerenciáveis No 3T12, o total de custos e despesas gerenciáveis, representados pelos custos e despesas com Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros – PMSO, excluindo a PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), as provisões para contingências, e outros custos não operacionais, atingiu R$72,2 milhões, aumento de 5,7% quando comparado ao apresentado no 3T11. Neste trimestre, as despesas com pessoal totalizaram R$19,0 milhões, aumento de 4,6% em relação ao observado no 3T11. Este aumento é principalmente decorrente do acordo coletivo de novembro/11, no qual foi acertado um reajuste de 6,66%. As despesas com materiais totalizaram R$1,4 milhões no 3T12, redução de 12,0% em relação ao valor apresentado no 3T11. Os gastos com serviços de terceiros no 3T12 apresentaram aumento de 6,7% em relação aos valores verificados no 3T11, encerrando o trimestre em R$49,0 milhões, impactados pelo aumento significativo no número de clientes (5,2%) e programa de combate às perdas. Os principais responsáveis pelo aumento desta rubrica no trimestre foram: (i) serviços de corte, religação e cobrança, que aumentaram R$1,8 milhões; e (ii) serviços de atendimento terceirizado e call center, que cresceram R$3,1 milhões. Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução de R$1,6 milhão nos custos com honorários advocatícios.

R$ MM 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Pessoal 18,2 19,7 19,0 4,6% 56,7 59,5 4,8%

PLR (incluído em pessoal) 4,1 6,1 5,0 20,9% 12,4 15,4 24,0%Material 1,6 5,0 1,4 -12,0% 4,4 7,9 80,3%Serviço de Terceiros 45,9 52,0 49,0 6,7% 133,0 152,7 14,8%Outros 2,7 3,7 2,9 6,6% 9,3 10,7 14,8%

PMSO 68,3 80,3 72,2 5,7% 203,4 230,7 13,5%% Receita Líquida 14,0% 14,7% 12,0% -2 p.p. 15,1% 13,8% -1,3 p.p.

Provisões 12,2 15,3 14,0 14,4% 33,7 43,1 27,8%PDD e Perdas 8,8 10,3 9,8 11,5% 27,4 28,7 4,6%% Receita Bruta (s/ Receita de Construção) 1,7% 1,8% 1,6% -0,1 p.p. 1,9% 1,7% -0,2 p.p.Provisões para Contingências 3,5 5,0 4,2 21,6% 6,3 14,4 129,1%

Outras Receitas/Despesas Operacionais 3,1 0,7 3,5 12,6% 5,6 4,2 -25,2%CUSTOS E DESPESAS GERENCIÁVEIS 83,6 96,3 89,7 7,2% 242,7 278,0 14,6%% Receita Líquida (c/ Receita de Construção) 17,1% 17,7% 14,9% -2,2 p.p. 18,0% 16,6% -1,4 p.p.

Energia Comprada e Transporte 130,6 162,9 183,4 40,4% 354,3 473,9 33,7%Encargos Uso Rede e Conexão 23,9 23,1 26,2 9,7% 72,9 77,0 5,7%Custo de Construção 131,1 143,5 169,9 29,6% 329,9 459,3 39,2%Outros Custos 0,0 0,9 1,0 N/A 2,6 2,9 10,4%

CUSTOS E DESPESAS NÃO-GERENCIÁVEIS 285,6 330,5 380,5 33,2% 759,7 1.013,1 33,3%% Receita Líquida (c/ Receita de Construção) 58,5% 60,7% 63,1% 4,5 p.p. 56,5% 60,6% 4,1 p.p.TOTAL 369,2 426,8 470,2 27,4% 1.002,4 1.291,1 28,8%Total (%Rec. Líq.) 75,6% 78,4% 77,9% 2,2 p.p. 74,5% 77,2% 2,7 p.p.

No 3T12, o nível de PDD e Perdas registrado foi de R$9,8 milhões, ou 1,6% da Receita Operacional Bruta (ROB), patamar 0,1 p.p. inferior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior. Apenas para o cálculo desses percentuais, estamos desconsiderando a Receita de Construção como parte da Receita Bruta.

A CEMAR atingiu a marca de 1.719 clientes por colaborador no 3T12, melhorando 6,5% em relação ao valor apresentado no mesmo período do ano anterior, de 1.614 clientes por colaborador. Quanto à relação PMSO por cliente, houve piora de 0,5%, representando custo de R$35,9 por cliente no trimestre.

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3T12 desempenho Comentários de

3.2.3 - EBITDA No 3T12, o EBITDA atingiu R$136,8 milhões, sendo 12,0% superior aos R$122,1 milhões registrados no mesmo trimestre do ano anterior. Se desconsiderarmos o ajuste contábil no reconhecimento dos custos de RGR do 3T11, o EBITDA ajustado trimestre apresentaria crescimento de 7,2%.

EBITDA (R$ milhões) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Resultado do Serviço 94,4 99,5 110,4 17,0% 272,7 319,8 17,3%Depreciação e Amortização 24,7 18,2 22,9 -7,0% 70,2 61,5 -12,3%Outras Receitas/Despesas Operacionais 3,1 0,7 3,5 12,6% 5,6 4,2 -25,2%EBITDA 122,1 118,5 136,8 12,0% 348,4 385,5 10,7%Correção RGR 5,5 N/A N/ACorreção Compra de Energia (9,8) N/A (2,3) N/AImpacto Homologação REFIS N/A (3,0) N/AEBITDA Ajustado 127,6 108,7 136,8 7,2% 345,4 383,2 10,9%

EBITDA Ajustado

136,8122,1

22,7%25,0%

3T11 3T12

12,0%

106,5 112,8

3T11 3T12

5,9%

EBITDA (R$) por MWh: Trimestral

EBITDA (R$MM) e Margem EBITDA: Trimestral

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3T12 desempenho Comentários de

3.2.4 - RESULTADO FINANCEIRO No 3T12, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$12,2 milhões, ante R$11,6 milhões também negativos no 3T11, uma piora de 5,1%. Observamos aumento na Despesa Financeira em 25,8%, somando R$43,2 milhões no trimestre e aumento de 30,9% na receita financeira, consequências de um maior endividamento bruto e maior posição de caixa, respectivamente. Atualmente, a Companhia não possui nenhuma operação envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

R$ MM 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Rendas s/ aplicações financeiras 7,1 4,4 8,4 17,5% 29,0 21,0 -27,7%Multa e mora s/ energia vendida 14,3 17,4 20,6 44,1% 46,5 53,2 14,3%Outras receitas financeiras 1,3 1,7 2,0 -255,3% 4,6 5,5 19,2%Receita Financeira Total 22,7 23,6 30,9 36,4% 80,1 79,6 -0,6%Juros s/ empréstimos e financiamentos (23,7) (23,6) (26,0) -9,9% (70,8) (76,0) -7,2%Variações Monetárias e Cambiais (5,3) (5,1) (8,0) -50,6% (14,6) (14,4) 1,1%Outras despesas financeiras (5,4) (8,4) (9,2) -71,3% (32,1) (24,2) 24,5%Despesa Financeira Total (34,3) (37,2) (43,2) -25,8% (117,5) (114,6) 2,5%RESULTADO FINANCEIRO (11,6) (13,7) (12,2) -5,1% (37,4) (35,0) 6,4%

3.2.5 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Na CEMAR, a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) a pagar é influenciada positivamente pelos seguintes itens: i) incentivo fiscal de redução de 75% do Imposto de Renda decorrente do benefício da ampliação da capacidade instalada, obtido junto à SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) em dezembro/2005, e que em 2007 foi ampliado pelo benefício de modernização de toda a capacidade instalada, válida até 2021; ii) incentivo fiscal relacionado à depreciação acelerada, obtido junto à SUDENE, que permite que os investimentos na ampliação e modernização da rede de distribuição sejam integralmente considerados como despesa dedutível para fins de apuração do Imposto de Renda de forma imediata (válido entre os anos de 2006 a 2013); e, iii) compensação de prejuízos acumulados. Cabe ressaltar que todos os itens citados acima são aplicáveis apenas ao IRPJ.

Composição da Taxa Efetiva de Imposto de Renda e Contribuição Social

IRPJ / CSLL (R$MM) 3T11 2T12 3T12 9M11 9M12LAIR (1) 82,7 85,9 98,1 235,3 284,9 Despesa IRPJ / CSLL (4,7) (19,7) (8,0) (36,5) (49,7) ( - ) Ativo Fiscal Diferido 2,6 11,2 (2,2) 19,8 21,5 = Imposto Calculado (2,1) (8,4) (10,2) (16,7) (28,2) (+) Créditos Fiscais 2,4 5,8 5,7 = Imposto Caixa ( 2 ) (2,1) (6,0) (10,2) (11,0) (22,4) Taxa Efetiva de IRPJ e CSLL = ( 2 ) / ( 1 ) 2,5% 7,0% 10,4% 4,7% 7,9%

No 3T12, o resultado de IRPJ e CSLL foi negativo em R$8,0 milhões e, considerando a utilização de ativos fiscais diferidos para compensação, a saída de caixa para o pagamento dos referidos impostos somou R$10,2 milhões, o que representa uma alíquota efetiva de 10,4%. 3.2.6 - LUCRO LÍQUIDO No 3T12, a CEMAR apresentou lucro líquido de R$90,1 milhões, versus R$78,1 milhões no 3T11, aumento de 14,9%. Ajustando o resultado do mesmo trimestre do ano passado, chegamos ao crescimento de 8,8% no lucro líquido ajustado. O resultado líquido acumulado dos 9M12 representa R$1,43 por ação da CEMAR, versus o R$1,21 por ação apresentados nos 9M11, crescimento de 18,1%.

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3T12 desempenho Comentários de

Lucro Líquido Ajustado

3.3 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO – Geramar As informações constantes desta seção representam 25,0% das operações da Geramar.

DRE GERAMAR (R$MM) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.Receita Operac. Bruta (ROB) 10,6 11,0 11,1 3,9% 31,3 33,1 5,6%Receita Operac. Líquida (ROL) 9,7 10,0 10,0 3,9% 28,4 30,0 5,6%Custo de Energia Elétrica (2,1) (2,3) (2,2) 3,5% (6,1) (6,3) 3,9%Custos e Despesas Operacionais (0,2) (0,6) (0,6) 190,0% (0,9) (1,9) 103,8%EBITDA 7,3 7,1 7,2 -1,5% 21,4 21,8 1,8%Depreciação (1,2) (1,1) (1,2) -2,0% (3,5) (3,5) -1,2%Resultado do Serviço (EBIT) 6,1 6,0 6,0 -1,4% 17,8 18,3 2,4%Resultado Financeiro (2,8) (1,8) (1,7) -40,2% (8,3) (5,6) -32,8%Lucro Antes da Tributação (EBT) 3,3 4,1 4,4 30,8% 9,5 12,7 33,3%IR/CS (1,5) (0,6) (0,7) N/A (1,5) (2,0) 32,7%Lucro Líquido (LL) 1,9 3,5 3,7 95,6% 8,0 10,7 33,4%

ROL (R$MM) EBITDA (R$MM) Lucro Líquido (R$MM)

10,09,7

3T11 3T12

3,9%

7,27,3

3T11 3T12

-1,5%

1,9

3,7

3T11 3T12

95,6%

3.3.1 - RECEITA OPERACIONAL No 3T12, a Receita Operacional Líquida (ROL) somou R$10,0 milhões, resultante da Receita Fixa pela disponibilidade das usinas, uma vez que não houve solicitação de despacho por parte do ONS neste trimestre. O aumento de receita é principalmente influenciado pelo reajuste anual de sua Receita Fixa pelo IPCA. 3.3.2 - CUSTOS E DESPESAS O total gasto pelas usinas no 3T12 somou R$4,0 milhões, distribuídos entre CUST (Custo de Uso do Sistema de Transmissão), custos de geração (como aquisição de combustíveis, operação e manutenção da usina, entre outros) e, em menor escala, PMSO (pessoal, material, serviços de terceiros e outros).

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3T12 desempenho Comentários de

Custos e Despesas Operacionais 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.CUST + Custos de geração 2,1 2,3 2,2 3,5% 6,1 6,3 3,9%PMSO 0,2 0,6 0,6 190,0% 0,9 1,9 103,8%Depreciação 1,2 1,1 1,2 -2,0% 3,5 3,5 -1,2%Geramar 3,5 4,0 4,0 13,3% 10,6 11,7 11,0%

3.3.3 - EBITDA O EBITDA da Geramar no 3T12 atingiu R$7,2 milhões, menor do que o apresentado no 3T11 em 1,5%, principalmente em virtude do maior reconhecimento de PMSO no trimestre. 3.3.4 - RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro do 3T12 foi negativo em R$1,7 milhão em virtude dos juros dos empréstimos contratados para financiamento da construção das usinas. 3.3.5 - LUCRO LÍQUIDO A Geramar registrou lucro líquido de R$3,7 milhões neste trimestre, impactado pelo reconhecimento de IR/CS de R$0,7 milhão no período. 4. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS Com a adaptação das regras contábeis brasileiras ao IFRS, os ativos e passivos regulatórios do setor deixaram de ser registrados nos balanços da Companhia. Entretanto, tais valores continuam sendo considerados pela ANEEL quando do cálculo dos Componentes Financeiros a cada Reajuste Anual ou Revisão Periódica. Abaixo, abrimos os componentes dos Ativos e Passivos Regulatórios por trimestre na CEMAR desde o 3T11.

Ativos Regulatórios 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12Saldo InicialConstituição CVAs 725 1.049 4.659 6.512 5.164

CCC - - - - 239 CDE 258 265 490 829 204 Proinfa - - 1.497 2.656 - ESS 99 - - - 2.825 Rede Básica 369 784 2.672 3.028 1.896 Compra - - - - -

Amortização CVAs 2.512 1.840 1.070 272 5.353 CCC 982 720 420 109 - CDE 834 609 353 86 793 Proinfa 622 455 263 65 2.521 ESS 31 23 14 5 1.785 Rede Básica 43 33 20 7 252 Compra - - - - 2

Subsídio Baixa Renda 77.739 50.916 13.722 (24.264) - Déficit do PLPT 13.393 9.660 5.675 1.553 18.824 Outros Ativos Regulatórios 2.518 2.297 1.625 2.925 22.938

Outros 2.173 1.667 1.107 2.306 3.240 Desc. TUSD / Guseiros 20 57 - - - Amort. MCSD - - - - 4.486 Amort. Sobrecontratação - - - - 12.488 Irrigante 326 573 518 619 2.723

Saldo Final 96.888 65.761 26.750 (13.002) 52.279

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3T12 desempenho Comentários de

Passivos Regulatórios 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12Saldo InicialConstituição CVAs (7.246) (17.274) (21.591) (20.738) (1.221)

Compra de Energia (5.367) (13.764) (18.568) (20.138) (1.221) Rede Básica (1.774) (1.296) (749) - - ESS - (813) (2.163) (487) - Proinfa - (1.293) - - - CCC (105) (108) (110) (113) -

Amortização CVAs (8.577) (6.681) (4.506) (2.462) (3.904) Rede Básica - - - (183) - Compra de Energia (5.190) (3.795) (2.200) (546) (2.213) CCC - - - - (96) CDE - - - - - ESS (1.911) (1.396) (808) (197) - Proinfa - - - - (0) RTE (1.476) (1.489) (1.498) (1.536) (1.595)

Previsão Baixa Renda - - - - (23.809) Neutralidade Parc. A (5.156) (3.719) (2.185) (598) (8.977) Repasse Sobrecontratação - - - - - Outros Passivos Reg. (16.195) (12.256) (8.012) (3.060) (944)

Exposição Financeira (3.193) (2.878) (2.443) (1.479) (934) Parcela RB de Fronteira (36) (26) (15) (4) - Conexão - - - - (2) Exposição Involuntária (12.959) (9.347) (5.491) (1.502) - Consumidor A (7) (5) (3) (1) - Desc. TUSD / Guseiros - - (60) (74) (7)

Saldo Final (37.175) (39.929) (36.293) (26.858) (38.856)

Abaixo, demonstramos o Ativo Regulatório Líquido, acrescido das Subvenções a receber Baixa Renda e Viva Luz1 (estes últimos ainda contabilizados no Ativo da Companhia).

Ativos / Passivos Reg. Líquidos 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12Ativos Regulatórios 96.888 65.761 26.750 (13.002) 52.279 Passivos Regulatórios (37.175) (39.929) (36.293) (26.858) (38.856) Ativo Regulatório Líquido 59.714 25.832 (9.543) (39.859) 13.424 Ativo Baixa Renda + Viva Luz 30.692 15.825 28.274 35.704 37.658 Total 90.406 41.657 18.732 (4.156) 51.082

5. ENDIVIDAMENTO No 3T12, o endividamento bruto consolidado, incluindo os encargos, atingiu R$1.599,3 milhões, aumento de 4,0% quando comparado aos R$1.538,5 milhões apresentados no encerramento do trimestre anterior. No ano, destacamos a 4ª Emissão de Debêntures da CEMAR, concluída em junho de 2012 e que resultou na captação de R$280 milhões, com vencimento final em junho de 2020, assim como a obtenção dos empréstimos de longo prazo na Geramar, que já não mais possui empréstimos-ponte que venciam no curto prazo. Em setembro de 2012, a Equatorial possuía apenas 0,5% de sua dívida bruta consolidada, equivalente a R$8,6 milhões, denominada em moeda estrangeira, em sua maioria dólares norte-americanos. Em virtude do baixo grau de exposição à variação cambial, nem CEMAR nem Equatorial possuem qualquer tipo de hedge para proteção contra a desvalorização do Real frente a outras moedas.

1 Viva Luz é um programa lançado em 2009 pelo governo do Estado do Maranhão cujo como objetivo é beneficiar os consumidores residenciais que apresentem consumo mensal inferior a 50 kWh, através da isenção do pagamento de suas contas de energia, via repasse do governo à CEMAR.

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3T12 desempenho Comentários de

Situação da Dívida Bruta (100% CEMAR + 25% Geramar)2

IndexadorCusto Médio

(a.a.)

Prazo Final Médio

(mês/ano)

Prazo Médio

(em anos)Part. (%) Vencimento CEMAR Geramar Consolidado % do Total

MOEDA ESTRANGEIRA Curto Prazo 403,3 - 403,3 25,2%Libor 6,3% out-22 10,3 0,3% Longo Prazo 1.091,4 104,6 1.196,0 74,8%Pré Fixado (US$) 1,5% abr-24 11,8 0,2% 2013 58,8 - 58,8 3,7%

TOTAL (CEMAR) 4,5% 10,8 0,5% 2014 166,9 - 166,9 10,4%2015 159,9 - 159,9 10,0%

MOEDA NACIONAL 2016 142,3 - 142,3 8,9%CEMAR 9,3% 6,0 92,9% Após 2016 563,5 104,6 668,1 41,8%

TJLP 9,4% abr-16 3,7 13,2% Dívida Bruta 1.494,7 104,6 1.599,3 100,0%CDI 10,1% mai-15 2,8 22,1%IPCA 10,6% jun-20 7,9 11,5% Disponibilidades 478,0 2,4 480,4Pré fixado (R$) 8,2% nov-19 7,6 16,7% Caixa Holding 11,9RGR 6,5% set-18 6,2 16,7% Caixa Equatorial Soluções 4,6IGP-M 12,1% dez-23 11,5 10,9% Ativo Reg. Líquido 51,1 51,1FINEL(*) 11,3% dez-15 3,4 1,9% Dívida Líquida 965,6 102,2 1.051,3

Geramar (ex-Geranorte) 7,6% 14,9 6,5%TJLP 7,0% dez-25 14,7 77,7%Pré Fixado (R$) 10,0% dez-26 15,7 19,7%

TOTAL 9,2% 6,6 99,5%TOTAL 9,2% 6,6 100,0%

(*) Considerando 100% da CEM AR

(**) Índice que representa 20% do IGP-M + de 9,4% a 12% a.a.

(***) Unidade monetária BNDES, índice que reflete a média ponderada das variações cambias das moedas existentes na ces ta de moedas do BNDES

Cronograma de Vencimento da Dívida Bruta (R$ milhões)

A dívida líquida, considerando as disponibilidades e os ativos regulatórios líquidos, atingiu o montante de R$1.051,3 milhões no fechamento do 3T12, queda de 5,1% em relação aos R$1.108,3 milhões apresentados ao final do 2T12, reduzindo a relação dívida líquida / EBITDA para 1,8x.

2 Para maiores detalhes, vide Anexo 4 – Demonstrativo de Empréstimos e Financiamentos.

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3T12 desempenho Comentários de

1.051,3974,61.108,31.082,61.002,4

2,02,0 2,11,9

2,1

3T11 4T11 1T12 2T12 3T12

496,9

1.051,31.599,3

51,1

Dív. Bruta Ativo Reg.Líquido

Disponível Dív. Líq.

O endividamento líquido total consolidado, ajustado pelas participações da Equatorial na CEMAR (65,11%) e na Geramar (25%), totaliza, em setembro de 2012, a quantia de R$714,4 milhões, representando a relação de 2,0x o EBITDA consolidado dos últimos 12 meses.

714,4661,5751,0735,0681,7

2,0 2,1 2,02,1 2,0

3T11 4T11 1T12 2T12 3T12

330,1

714,41.077,8

33,3

Dív. Bruta Ativo Reg.Líquido

Disponível Dív. Líq.

Dívida Líquida (R$MM) e Dívida Líquida/EBITDA (Últ. 12 meses) Consolidado Ajustado (65,11% CEMAR + 25% Geramar)

Conciliação da Dívida Líquida (R$MM) Consolidado Ajustado (65,11% CEMAR + 25% Geramar)

Conciliação da Dívida Líquida (R$MM) Consolidado (100% CEMAR + 25% Geramar)

Divida Líquida (R$MM)(*) e Dívida Líquida/ EBITDA (Últ.12 meses) Consolidado (100% CEMAR + 25% Geramar)

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3T12 desempenho Comentários de

6. INVESTIMENTOS As informações relativas aos Investimentos realizados no período consideram 100% dos números da CEMAR e 25% da Geramar.

INVESTIMENTOS (R$MM) 3T11 2T12 3T12 Var. 9M11 9M12 Var.CEMAR

Próprio (*) 74,5 101,0 116,2 55,9% 181,0 291,0 60,8%PLPT 40,0 37,1 50,5 26,2% 124,5 132,1 6,1%Total 114,5 138,1 166,7 45,5% 305,5 423,2 38,5%

GeramarGeração 0,1 0,0 0,1 -37,4% 0,1 0,3 270,3%

TOTAL EQUATORIAL 114,6 138,1 166,8 45,5% 305,6 423,4 38,6%(*) Inclusive invest imentos indiretos do P LP T

6.1 – CEMAR Os investimentos da CEMAR, excluindo os investimentos diretos relacionados ao PLPT, totalizaram R$116,2 milhões no 3T12, representando aumento de 55,9% em relação ao 3T11. Desse total, R$77,3 milhões foram direcionados para a expansão da rede de distribuição no Estado do Maranhão, R$19,5 milhões para a manutenção da rede já existente e os R$19,5 milhões restantes estão subdivididos entre equipamentos, sistemas e outros. Investimentos no Programa Luz Para Todos - PLPT Ao final do 3T12, foi alcançada a marca de 312,6 mil clientes ligados à rede de distribuição de energia elétrica da CEMAR através do PLPT, gerando um benefício direto a praticamente 1,5 milhão de habitantes no Estado do Maranhão. O PLPT já está presente em todos os 217 municípios maranhenses, contribuindo para o desenvolvimento de áreas isoladas dos aglomerados urbanos e para a geração de renda nestas localidades. Ao longo do 3T12, o investimento direto no PLPT, que inclui gastos com materiais, fretes e serviços de terceiros, foi de R$50,5 milhões, aumento de 26,2% em relação ao investimento realizado no mesmo trimestre do ano anterior. Perspectivas Nos últimos anos, o mercado consumidor da CEMAR tem apresentado taxas de crescimento elevadas. No período 2009-2011, o mercado cresceu a uma taxa média de 10,7%, valor superior à média do Brasil (3,6%) e da Região Nordeste (0,8%). Vale notar que mesmo no período anterior (2005-2008), as taxas já eram elevadas, mas os valores realizados no triênio 2009-2011 representam um novo patamar. Dentre os fatores que explicam este crescimento, vale destacar: (i) a eclosão de uma demanda reprimida que pode ser atendida com o fortalecimento do sistema elétrico; (ii) o Programa Luz Para Todos (PLPT): o quarto maior do Brasil, já possibilitou acesso a rede elétrica a mais de 300.000 domicílios; e (iii) aquecimento dos setores de construção civil, comercial e serviços. Para o futuro próximo há expectativa de manutenção de taxas de crescimento elevadas, em grande parte devido à implantação de grandes projetos industriais no Estado. Para essa nova década, o Governo do Maranhão estima que os investimentos alcançarão cerca de R$ 100 bilhões. Dentre os grandes projetos, merecem destaque a refinaria Premium da Petrobrás, a fábrica de papel e celulose da Suzano, a exploração de gás no interior do estado pela OGX, além de projetos de mineração, e outros. De forma a fazer frente ao crescimento de seu mercado, a CEMAR tem realizado pesados investimentos na melhoria e expansão de seu sistema. Alguns dos principais estrangulamentos do sistema estão sendo tratados a partir da construção de linhas de subtransmissão e do aumento da capacidade instalada. Além disso, o suprimento da rede básica ao Maranhão foi colocado em evidência, o que gerou ações concretas como ampliação dos pontos de suprimento existentes e construção de três novos pontos nas regiões norte, sul e noroeste do Estado. Diante do forte crescimento do triênio 2009-2011 e da expectativa para os próximos anos foi necessário planejar um Programa de Obras, para o biênio 2011/2012, com vistas a acompanhar e suportar todo o desenvolvimento previsto para o Estado do Maranhão, inclusive com a antecipação de grandes obras, cujo resultado será o aumento da capacidade instalada do sistema e a melhoria da qualidade da energia distribuída. 6.2 – Geramar O investimento apresentado no 3T12 refere-se basicamente à manutenção das plantas, uma vez que sua fase de construção foi totalmente concluída no 1T10.

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3T12 desempenho Comentários de

7. FATOS RELEVANTES 7.1 – Celebração de Contrato de Compra e Venda de ações de CELPA Em 25 de setembro de 2012, em complemento ao Fato Relevante divulgado em 27 de junho de 2012, a Companhia comunicou a seus acionistas e ao público em geral que celebrou o Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças de Centrais Elétricas do Pará S.A. (CELPA) atualmente em processo de Recuperação Judicial. Por meio do Contrato de Compra e Venda, uma vez verificadas determinadas condições precedentes, a Companhia obrigou-se a adquirir, pelo valor total de R$ 1,00 (um real), 39.179.397 (trinta e nove milhões, cento e setenta e nove mil, trezentas e noventa e sete) ações de emissão da Celpa, sendo 38.717.480 (trinta e oito milhões, setecentas e dezessete mil, quatrocentas e oitenta) ações ordinárias e 461.917 (quatrocentas e sessenta e um mil, novecentas e dezessete) ações preferenciais, totalizando uma participação de 65,18% (sessenta e cinco inteiros e dezoito centésimos por cento) do capital votante e 61,37% (sessenta e um inteiros e trinta e sete centésimos por cento) do capital social total da Celpa. O preço total de aquisição se deve ao fato de que a Celpa encontra-se em processo de recuperação judicial, cujo Plano de Recuperação Judicial foi aprovado em assembleia geral de credores da Celpa realizada em 1º de setembro de 2012 e homologado em mesma data. O Plano de Recuperação Judicial da Celpa contempla uma proposta para equacionamento do passivo operacional e financeiro da Celpa, bem como a aquisição, por um investidor, do controle da Celpa e está sujeito a determinadas condições precedentes nele previstas. A consumação da operação está também sujeita a certas condições precedentes previstas no Contrato de Compra e Venda, incluindo, entre outras, a aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e pelo Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência - CADE. Com a implementação da operação prevista no Contrato de Compra e Venda, a Equatorial aumentará sua atuação no setor de distribuição de energia elétrica, expandindo sua participação no setor energético para a Região Norte. A celebração do Contrato de Compra e Venda pela Equatorial não será submetida à ratificação de acionistas em assembleia geral, uma vez que não estão presentes os requisitos para tal ratificação, nos termos do artigo 256 da Lei das S/A. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre a conclusão da operação. 7.2 – Assinatura do Memorando de Entendimentos com o Grupo Rede Em 14 de outubro de 2012 a Equatorial Energia S.A comunicou aos acionistas e ao mercado que, em 11 de outubro de 2012 celebrou com a CPFL Energia S.A. e Jorge Queiroz de Moraes Junior (“Acionista Controlador”), o Memorando de Entendimentos, cujo objeto é permitir que a CPFL e a Equatorial avaliem, em caráter exclusivo, todas as sociedades controladas pela Rede Energia S.A. (“Grupo Rede”). A finalidade é de estabelecerem, em conjunto com o Acionista Controlador, as condições para o equacionamento da situação econômico-financeira e operacional do Grupo Rede e das concessionárias de distribuição por este controladas (excetuada as Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA), podendo, ao final, resultar na aquisição do controle do Grupo Rede. A efetiva conclusão do negócio está sujeita a condições precedentes, dentre elas: (i) à obtenção das devidas aprovações por parte dos órgãos públicos competentes e de determinados credores e investidores, nos termos da legislação, contratos e acordos de acionistas aplicáveis; (ii) aos resultados de uma auditoria a ser conduzida nas sociedades do Grupo Rede; (iii) à aprovação do Plano de Recuperação a ser apresentado à ANEEL para levantamento da intervenção que recai sobre as concessionárias do Grupo Rede; e (iv) à celebração de acordos com credores do Grupo Rede. A Equatorial manterá o mercado informado caso haja qualquer avanço nas tratativas, em atendimento ao que estabelece a regulamentação aplicável. 8. MERCADO DE CAPITAIS As ações da Equatorial Energia encerraram o 3T12 cotadas a R$17,90, com valorização de 19,3% em relação ao valor de fechamento do 2T12, R$15,00. Em termos de volume, a Companhia registrou uma média de negociação diária de R$4,2 milhões nos últimos 60 pregões findos em 30 de setembro de 2012. As ações da Equatorial são negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA e fazem parte dos seguintes índices: IEE, ITAG e IGC. 9. NOVOS PROJETOS A Equatorial continua prospectando oportunidades de investimento nos segmentos de distribuição e geração, em linha com sua estratégia corporativa que prevê a participação da Companhia no contexto de consolidação das distribuidoras de energia elétrica no Brasil e América Latina e no cenário de investimentos necessários em geração no país. 10. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE A Companhia não contratou da Ernst & Young Terco Auditores Independentes, seu auditor externo, outros serviços além da auditoria independente e serviços por exigência da ANEEL. A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com

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3T12 desempenho Comentários de

as normas vigentes, que principalmente determinam que o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os seus interesses. As seguintes informações não foram revisadas pelos auditores independentes: i) dados operacionais da CEMAR (incluindo aqueles relacionados ao Programa Luz para Todos (PLPT); ii) informações financeiras pró-forma, bem como a comparação destas informações com os resultados societários do período; e iii) expectativas da administração quanto ao desempenho futuro das companhias. 11. EVENTOS DE DIVULGAÇÃO

TELECONFERÊNCIA EM INGLÊS Sexta-feira, 26 de outubro de 2012

12h00 (horário de Brasília) 10h00 (horário de Nova York)

Telefones: +1 855 281-6021 / +1 786 924-6977 Código: Equatorial

TELECONFERÊNCIA EM PORTUGUÊS Sexta-feira, 26 de outubro de 2012

14h00 (horário de Brasília) 12h00 (horário de Nova York) Telefone: +55 11 4688-6361

Código: Equatorial

Os participantes devem se conectar aproximadamente 10 minutos antes do início das teleconferências. SLIDES E WEBCAST: Os slides da apresentação estarão disponíveis para visualização e download na sessão de Relações com Investidores em nosso

website http://www.equatorialenergia.com.br/ri a partir da data da teleconferência. O áudio das teleconferências será transmitido ao vivo pela Internet, no mesmo site, onde ficará disponível após o evento.

CONTATOS

Eduardo Haiama Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Thomas Newlands Analista de Relações com Investidores

Telefones: + 0 XX (21) 3206-6635 / 6607 E-mail: [email protected] Website: www.equatorialenergia.com.br/ri

INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE CEMAR Maiores informações ou abertura de dados econômico-financeiros e operacionais sobre a CEMAR poderão ser encontradas nos Comentários de Desempenho individuais da empresa, disponíveis na internet, através do endereço abaixo:

CEMAR: www.cemar-ma.com.br/ri AVISO As declarações sobre eventos futuros estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação às declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”, “irá”, “continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “estima” ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Companhia. Critérios contábeis adotados: As informações estão apresentadas na forma consolidada e de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras revisadas. As informações financeiras consolidadas apresentadas neste relatório representam 100% do resultado da CEMAR, excluindo 34,89% de participação dos minoritários, 25% da Geramar e 100% da Equatorial Soluções. As informações operacionais consolidadas representam 100% dos resultados da CEMAR, 25% da Geramar e 100% da Equatorial Soluções.

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ANEXO 1 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO CONSOLIDADO DO PERÍODO (R$ MM)

Demonstração do Resultado (em R$ milhões) 3T11 2T12 3T12 9M11 9M12RECEITA OPERACIONAL 653,9 747,1 827,5 1.806,3 2.285,1

Fornecimento de Energia Elétrica 512,2 595,9 639,5 1.428,0 1.787,7 Suprimento de Energia Elétrica 4,4 (4,6) 8,4 25,1 8,0 Receita de Construção 131,1 143,5 169,9 329,9 459,3 Outras Receitas 6,3 12,3 9,7 23,3 30,1 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (155,4) (176,3) (177,2) (428,0) (518,2) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 498,5 570,8 650,3 1.378,3 1.766,9 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (287,7) (344,8) (415,2) (767,3) (1.072,4) Energia Elétrica Comprada para Revenda (132,4) (176,8) (216,7) (361,2) (533,1) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição (24,2) (263,5) 212,3 (73,5) (77,0) Custo de Construção (131,1) 96,4 (409,8) (329,9) (459,3) Outras Despesas Não Gerenciáveis (0,0) (0,9) (1,0) (2,6) (2,9) CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (84,7) (101,0) (93,6) (249,2) (295,5) Pessoal (20,0) (22,0) (21,4) (63,9) (68,7) Material (1,7) (5,6) (3,0) (4,5) (12,3) Serviço de Terceiros (47,8) (53,6) (51,2) (137,7) (157,9) Provisões (12,2) (15,3) (14,0) (33,7) (43,1) Outros (3,0) (4,5) (3,9) (9,4) (13,5) EBITDA 126,1 125,0 141,5 361,8 399,0 Outras Despesas/Receitas Operacionais (3,1) (0,7) (3,5) (5,6) (4,2) Depreciação e Amortização (25,9) (19,4) (24,1) (73,7) (65,1) RESULTADO DO SERVIÇO 97,2 104,8 113,9 282,5 329,7 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS (2,1) (1,5) (1,5) (6,3) (4,4) Equivalencia Patrimonial - - - - - Amortização de Ágio (2,1) (1,5) (1,5) (6,3) (4,4) RESULTADO FINANCEIRO (14,0) (15,2) (13,6) (42,4) (39,7) Receitas Financeiras 23,7 24,0 31,5 85,3 81,3 Despesas Financeiras (37,7) (39,2) (45,1) (127,7) (120,9) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 81,1 88,2 98,9 233,9 285,7 Contribuição Social (3,0) (8,9) (10,8) (17,7) (29,7) Imposto de Renda (24,6) (10,7) (27,0) (45,9) (51,0) Impostos Diferidos (2,6) (11,2) 2,2 (19,5) (21,6) Incentivo ADENE 23,9 10,2 26,2 44,8 49,3 PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLAD. (27,2) (23,4) (32,0) (69,5) (82,9) RESULTADO DO EXERCÍCIO 47,6 44,2 57,5 126,1 149,8

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3T12 desempenho Comentários de

ANEXO 2 – IMPACTOS DA APLICAÇÃO DO IFRS NO DRE DA CEMAR Abaixo, destacamos os impactos da implantação do IFRS sobre os resultados da CEMAR no 3T11 e 3T12:

São reconhecidos R$169,9 milhões de Receita de Construção no 3T12 dentro da Receita Bruta. Este valor é integralmente anulado, pois há o reconhecimento do mesmo valor como Custo de Construção nos Gastos Não-Gerenciáveis, gerando impacto na ROL, porém nulo em EBITDA e Lucro Líquido.

Todos os impactos da aplicação do IFRS, à exceção da Receita e Custo de Construção, impactam negativamente a ROL em R$27,4 milhões, em R$57,8 milhões o EBITDA, e R$53,3 milhões no Lucro Líquido do 3T12.

Os custos com Participação nos Lucros de empregados e administradores são transferidos para a conta de Pessoal, reduzindo o EBITDA, mas com impacto nulo na ROL e no Lucro Líquido. No 3T12, foram R$5,0 milhões.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (R$ mil) 3T11 3T11 3T12 3T12

Original Ajustes IFRS Original Ajustes IFRSRECEITA OPERACIONAL 840.136 (197.491) 642.645 973.200 (197.192) 776.009 Fornecimento de Energia Elétrica 568.420 (66.499) 501.921 616.678 (25.467) 591.210 Suprimento de Energia Elétrica 4.345 22 4.367 8.320 50 8.370 Encargo de Capacidade Emergencial (1.005) (1.005) (1.137) (1.137) Receita de Construção 262.243 (131.121) 131.121 339.869 (169.935) 169.935 Outras Receitas 6.134 108 6.241 9.471 (1.839) 7.631 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (161.014) 6.618 (154.396) (172.316) (190) (172.507) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 679.122 (190.873) 488.249 800.884 (197.382) 603.502 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA (418.184) 132.610 (285.575) (525.007) 144.497 (380.510) Energia Elétrica Comprada para Revenda (132.051) 1.488 (130.563) (157.933) (25.438) (183.371) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição (23.861) (23.861) (26.184) (26.184) Custos de Construção (262.243) 131.121 (131.121) (339.869) 169.935 (169.935) Outras Despesas Não-Gerenciáveis (29) (29) (1.020) (1.020) CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (80.568) - (80.568) (86.226) - (86.226) Pessoal (18.194) - (18.194) (19.026) - (19.026) Material (1.597) (1.597) (1.406) (1.406) Serviço de Terceiros (45.866) (45.866) (48.952) (48.952) Provisões (12.226) (12.226) (13.981) (13.981) Outros (2.685) (2.685) (2.862) (2.862) EBITDA 180.369 (58.263) 122.106 189.651 (52.885) 136.766 Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.068) (3.068) (3.454) (3.454) Depreciação e Amortização (24.683) (24.683) (22.944) (22.944) RESULTADO DO SERVIÇO 152.619 (58.263) 94.356 163.253 (52.885) 110.368 RESULTADO FINANCEIRO (12.363) 722 (11.640) (11.835) (398) (12.233) Receitas Financeiras 22.814 (118) 22.695 31.457 (512) 30.945 Despesas Financeiras (35.176) 841 (34.336) (43.292) 114 (43.177) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 140.256 (57.541) 82.715 151.418 (53.283) 98.136 Contribuição Social (2.082) (2.082) (10.221) (10.221) Imposto de Renda (23.916) (23.916) (25.370) (25.370) Impostos Diferidos (2.548) (2.548) 2.198 2.198 Incentivo SUDENE 23.916 23.916 25.370 25.370 RESULTADO DO EXERCÍCIO 135.626 (57.541) 78.085 143.396 (53.283) 90.113

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3T12 desempenho Comentários de

Abaixo, é possível observar a abertura das contas que compõem os ajustes no Fornecimento de Energia feitos no 3T11 e 3T12.

AJUSTES FORNECIMENTO DE ENERGIA 3T11 3T12Ativo Baixa Renda 72.047 455 RTE Recomposição Tarifaria Extraordinaria 102 - PLPT - Programa Luz pra Todos 11.249 17.271 CVA Constituição CCC (104) - CVA Constituição Rede Básica 727 - CVA Constituição Compra Energia (2.015) (663) CVA Constituição PROINFA - (3.883) CVA Constituição Encargos Serviços Sistema (5.588) 487 CVA Constituição Financeira (5.024) (8.390) CVA Amortização Compra Energia 3.184 17.945 CVA Amortização CCC 56 19 CVA Amortização Outros (12.112) 2 CVA Amortização PROINFA 60 (0) CVA Amortização sobrecontratação 2.351 1.280 CVA Amortização Exposição Financeira 430 560 CVA Amortização Rede Básica 473 184 CVA Amortização Encargos Serviços Sistema 664 199

TOTAL FORNECIMENTO 66.499 25.467

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3T12 desempenho Comentários de

ANEXO 3 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO POR EMPRESA (R$ MM)

A tabela abaixo reflete o processo de consolidação da Equatorial, obtido através da soma da Equatorial Holding + 100% da Equatorial Soluções + 100% da CEMAR + 25% da Geramar + Eliminações.

Na linha de “Participação de Acionista Não Controlador” é feito um ajuste de forma que o lucro líquido consolidado da Equatorial reflita sua participação real na

CEMAR, de 65,11%.

Equatorial GeramarEquatorialSoluções CEMAR Eliminações Equatorial

DEMONSTRAÇÃO DO RESULADO POR EMPRESA (R$MM) Holding 25% 100% 100% ConsolidadoRECEITA OPERACIONAL - 11,1 40,5 776,0 - 827,520

Fornecimento de Energia Elétrica - 11,1 38,4 590,1 - 639,5 Suprimento de Energia Elétrica - - - 8,4 - 8,4 Receita de Construção - - - 169,9 - 169,9 Outras Receitas - 0,0 2,0 7,6 - 9,7 DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL - (1,0) (3,7) (172,5) - (177,2) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - 10,0 36,8 603,5 - 650,3 CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA - (2,2) (32,5) (380,5) - (415,2) Energia Elétrica Comprada para Revenda - (2,2) (32,5) (182,0) - (216,7) Encargo Uso do Sistema de Transmissão e Distribuição - - - 212,3 - 212,3 Custo de Construção - - - (409,8) - (409,8) Outras Despesas Não Gerenciáveis (1,0) (1,0) CUSTO/DESPESA OPERACIONAL (4,0) (0,6) (2,7) (86,2) - (93,6) Pessoal (2,2) (0,1) (0,3) (18,8) - (21,4) Material (0,0) (0,1) (1,3) (1,6) - (3,0) Serv iço de Terceiros (1,3) (0,1) (0,9) (49,0) - (51,2) Prov isões - - - (14,0) - (14,0) Outros (0,5) (0,3) (0,2) (2,9) - (3,9) EBITDA (4,0) 7,2 1,6 136,8 - 141,5 Outras Despesas/Receitas Operacionais (3,5) (3,5) Depreciação e Amortização - (1,2) (0,0) (22,9) - (24,1) RESULTADO DO SERVIÇO (4,0) 6,0 1,6 110,4 - 113,9 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 61,4 - - - (62,8) (1,5) Equivalencia Patrimonial 62,8 - - - (62,8) - Amortização de Ágio (1,5) - - - - (1,5) RESULTADO FINANCEIRO 0,2 (1,7) 0,1 (12,2) - (13,6) Receitas Financeiras 0,2 0,1 0,2 30,9 - 31,5 Despesas Financeiras (0,0) (1,8) (0,1) (43,2) - (45,1) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 57,5 4,4 1,7 98,1 (62,8) 98,9 Contribuição Social - (0,4) (0,2) (10,2) - (10,8) Imposto de Renda - (1,1) (0,5) (25,4) - (27,0) Impostos Diferidos - (0,0) - 2,2 - 2,2 Incentivo SUDENE - 0,8 - 25,4 - 26,2 PARTICIPAÇÃO DE ACIONISTAS NÃO CONTROLAD. - - (0,5) - (31,4) (32,0) RESULTADO DO EXERCÍCIO 57,5 3,7 0,4 90,1 (94,3) 57,5

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3T12 desempenho Comentários de

ANEXO 4 – BALANÇO PATRIMONIAL (R$ MM)

ATIVO (R$ MM) 3T11 2T12 3T12CIRCULANTE 847,2 1.225,0 1.237,7

Disponibilidades e aplicações financeiras 218,5 537,6 496,9

Consumidores e Rev endedores 432,6 497,3 521,6

Estoques 8,6 16,5 18,1

Impostos a Recuperar 72,5 72,0 82,9

Baix a Renda 30,7 35,7 37,7

Depósitos Judiciais - 21,5 25,7

Outros Créditos a Receber 84,2 44,5 54,7

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 470,7 676,6 735,0

Consumidores e Rev endedores 68,8 69,0 67,8

Impostos a Recuperar 48,1 50,3 61,6

Depósitos Judiciais 123,3 146,9 153,9

Créditos Fiscais Diferidos - IR/CSLL 200,8 59,6 54,7

Ativo Financeiro Indenizáv el 21,0 338,3 382,5

Outros Créditos a Receber 8,7 12,4 14,6

PERMANENTE 1.906,1 1.836,4 1.885,7

Inv estimentos 0,2 0,4 0,4

Intangív el/Ágio 1.905,9 1.836,0 1.885,3

TOTAL DO ATIVO 3.224,1 3.738,0 3.858,4

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$ MM) 3T11 2T12 3T12CIRCULANTE 655,5 911,1 984,8

Fornecedores 176,4 225,3 271,1

Folha de Pagamento, Férias e Encargos 10,2 0,8 0,7

Div idendos e JCP 0,5 83,6 83,6

Tributos e Contribuições Sociais 66,5 72,1 84,0

Empréstimos e Financiamentos 238,3 222,2 237,1

Debêntures 57,6 169,3 170,1

Tax a de Iluminação Pública 12,2 18,2 18,1

Prov isão para Contingências 39,1 34,9 40,7

Outros 54,7 84,6 79,5

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.306,5 1.452,2 1.409,0

Tributos e Contribuições Sociais 152,5 35,7 34,5

Debêntures 201,9 356,6 361,8

Empréstimos e Financiamentos 785,7 879,7 830,4

Prov isão para Contingências 138,6 160,7 162,8

Outros 27,7 19,6 19,5

PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS 335,9 371,9 404,4

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 926,2 1.002,8 1.060,3

Capital Social 566,8 566,8 566,8

Reserv as de Lucro/Capital 260,2 343,6 343,6

Lucro/Prejuízo Acumulados 99,1 92,3 149,8

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.224,1 3.738,0 3.858,4

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3T12 desempenho Comentários de

ANEXO 5 – DEMONSTRATIVO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Considerando 100% da CEMAR + 25% da Geramar + 100% Equatorial Soluções EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS (em R$ milhões)

C. P. -Encargos

C. P. -Principal

L. P. TotalC. P. -

EncargosC. P. -

PrincipalL. P. Total

MOEDA ESTRANGEIRA 179 744 7.716 8.640 183 385 8.067 8.635 Tesouro Nacional 179 744 7.716 8.640 183 385 8.067 8.635

MOEDA LOCAL 6.608 230.801 821.616 1.059.026 6.514 229.905 908.102 1.144.520 Eletrobrás 0 56.565 382.807 439.371 1.810 74.563 396.131 472.504 Instituições Financeiras 6.608 167.974 423.153 597.735 4.704 148.319 501.438 654.462 Dívida com Fundo de Pensão - 6.263 15.656 21.919 - 7.022 10.533 17.555

SUB TOTAL - EMP. E FINANCIAMENTOS 6.787 231.546 829.332 1.067.666 6.697 230.289 916.169 1.153.155 Debêntures 55.485 - 160.380 215.865 6.209 160.085 279.839 446.133

TOTAL DA DÍVIDA 62.272 231.546 989.712 1.283.531 12.906 390.374 1.196.008 1.599.288

3T11 3T12

C.P. = Curto Prazo / L.P. = Longo Prazo Considerando 65,11% da CEMAR + 25% da Geramar + 100% da Equatorial Soluções EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS (R$MM)

C. P. -Encargos

C. P. -Principal

L. P. TotalC. P. -

EncargosC. P. -

PrincipalL. P. Total

MOEDA ESTRANGEIRA 117 485 5.024 5.625 119 250 5.252 5.622 Tesouro Nacional 117 485 5.024 5.625 119 250 5.252 5.622

MOEDA LOCAL 4.637 171.797 550.173 726.607 4.241 149.688 627.756 781.685 Eletrobrás 0 36.829 249.240 286.069 1.178 48.547 257.916 307.641 Instituições Financeiras 4.637 130.891 290.739 426.267 3.063 96.569 362.982 462.614 Dívida com Fundo de Pensão - 4.077 10.194 14.271 - 4.572 6.858 11.430

SUB TOTAL - EMP. E FINANCIAMENTOS 4.754 172.281 555.197 732.232 4.361 149.938 633.008 787.307 Debêntures 36.126 - 104.421 140.547 4.042 104.229 182.200 290.471

TOTAL DA DÍVIDA 40.879 172.281 659.618 872.779 8.403 254.168 815.207 1.077.778

3T11 3T12

C.P. = Curto Prazo / L.P. = Longo Prazo

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3T12 desempenho Comentários de

ANEXO 6 – DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO (R$MM) 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12Caixa Inicial 300,2 218,6 448,4 278,3 537,6 FC das Atividades OperacionaisLucro Liquido 47,5 34,1 51,3 44,2 57,5 (+) Despesas Não Caixa 52,1 45,8 48,4 55,4 10,8 Variações Ativas (40,2) (2,6) (60,9) (74,7) (29,1) Variações Passivas 35,8 60,8 11,3 88,8 103,1 (=) FC das Atividades Operacionais 95,1 138,1 50,1 113,7 142,3 FC das Atividades de InvestimentoImobilizado (130,9) (183,5) (105,6) (134,7) (168,3) Outros (6,6) 15,3 (38,6) (10,5) 2,4 (=) FC das Atividades de Investimento (137,5) (168,1) (144,2) (145,2) (165,8) FC das Atividades de FinanciamentoAtividades de Financiamento PrópriasEmpréstimo e Financiamento (39,3) 259,9 (76,8) 290,9 (17,1) Aumento do Capital 0,0 0,0 0,7 - - (=) FC das Atividades de Financiamento (39,2) 259,9 (76,1) 290,9 (17,1) (=) FC do Trimestre (81,6) 229,9 (170,2) 259,3 (40,6) Caixa Final 218,6 448,4 278,3 537,6 497,0