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ESTADO DE GOIÁS MINISTÉRIO PÚBLICO - Alterada a redação do § 2º do artigo 9ª pela Resolução n. 05/2013-CSMP, art. 1º. - Alterada a redação do artigo 35 pela Resolução n. 04/2013-CSMP, art. 1º. - Os artigos 78 e seguintes são tratados pelas Resoluções n. 01/2007- CSMP e n. 09/1996- PGJ. RESOLUÇÃO Nº 009/02 - CSMP Dispõe sobre o Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público O CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, na forma do art. 23, XVIII, da Lei Complementar Estadual nº 25, de 06 de julho de 1998, e de acordo com a deliberação tomada na 371ª Sessão Extraordinária, realizada em 19 de dezembro de 2002, RESOLVE aprovar o Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Goiás, nos seguintes termos: TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO Art. 1° - O Conselho Superior do Ministério Público é órgão da administração superior e de execução da Instituição. Art. 2º - Integram o Conselho Superior do Ministério Público o Procurador- Geral de Justiça, seu presidente, o Corregedor-Geral do Ministério Público, na qualidade de membros natos, e 5 (cinco) Procuradores de Justiça, eleitos na forma do art.19 e parágrafos, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público. § 1º - O mandato dos membros eleitos do Conselho Superior do Ministério Público será de 1 (um) ano, vedada a reeleição consecutiva. § 2º - A posse e o exercício dos Conselheiros observarão o disposto no art. 21 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público. § 3º - Para o exercício de suas funções, o Conselho contará com os seguintes órgãos internos: I – Presidente; II – Conselheiros; III – Secretário; IV – Seção de Secretaria e Expediente.

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ESTADO DE GOIÁS

MINISTÉRIO PÚBLICO

- Alterada a redação do § 2º do artigo 9ª pela Reso lução n. 05/2013-CSMP, art. 1º. - Alterada a redação do artigo 35 pela Resolução n. 04/2013-CSMP, art. 1º. - Os artigos 78 e seguintes são tratados pelas Reso luções n. 01/2007- CSMP e n. 09/1996- PGJ.

RESOLUÇÃO Nº 009/02 - CSMP

Dispõe sobre o Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público

O CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO , na forma do art. 23, XVIII, da Lei Complementar Estadual nº 25, de 06 de julho de 1998, e de acordo com a deliberação tomada na 371ª Sessão Extraordinária, realizada em 19 de dezembro de 2002, RESOLVE aprovar o Regimento Interno do Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Goiás, nos seguintes termos:

TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO CONSELHO

CAPÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO

Art. 1° - O Conselho Superior do Ministério Público é órgão da administração superior e de execução da Instituição.

Art. 2º - Integram o Conselho Superior do Ministério Público o Procurador-

Geral de Justiça, seu presidente, o Corregedor-Geral do Ministério Público, na qualidade de membros natos, e 5 (cinco) Procuradores de Justiça, eleitos na forma do art.19 e parágrafos, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 1º - O mandato dos membros eleitos do Conselho Superior do

Ministério Público será de 1 (um) ano, vedada a reeleição consecutiva. § 2º - A posse e o exercício dos Conselheiros observarão o disposto no

art. 21 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 3º - Para o exercício de suas funções, o Conselho contará com os seguintes órgãos internos: I – Presidente; II – Conselheiros; III – Secretário; IV – Seção de Secretaria e Expediente.

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CAPÍTULO II DO PRESIDENTE E DOS CONSELHEIROS

Art. 3° - O Conselho é presidido pelo Procurador-Ge ral e, nas suas faltas e

impedimentos pelo Procurador-Geral de Justiça Substituto. § 1° - A substituição eventual do Procurador-Geral, após iniciada a sessão do

Conselho, será feita pelo membro do Conselho mais antigo no Colégio de Procuradores de Justiça.

§ 2º - Vagando o cargo de Procurador-Geral, a Presidência do Conselho será

exercida pelo Procurador-Geral de Justiça Substituto. Art. 4º - São considerados conselheiros os membros do Ministério Público

indicados no art. 2º deste regimento. Parágrafo Único – Durante o gozo de férias individuais, licenças-prêmio, de

outras licenças e de afastamentos previstos em lei, é vedado ao Conselheiro titular exercer suas funções no Conselho, devendo nesse caso ser convocado o suplente respectivo.

CAPÍTULO III DOS SUPLENTES DOS CONSELHEIROS

Art. 5° - Os Procuradores de Justiça que se seguire m aos eleitos, observada

a ordem de votação, serão considerados Conselheiros suplentes, incumbidos da substituição dos Conselheiros eleitos em seus impedimentos ou afastamentos.

§ 1º - Será convocado o suplente: I - nas licenças e afastamentos dos titulares; II - nas férias individuais ou durante o gozo de licença-prêmio, de outras

licenças e afastamentos previstos em lei do titular; III - na vacância do cargo do titular, caso em que o suplente sucederá o

substituído; IV - nos impedimentos que importem falta de quorum para decisão. § 2º - Nas hipóteses dos incisos I, II e III, a convocação será feita com

antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, ressalvada, em prazo inferior, a anuência do suplente.

§ 3º - Nas hipóteses dos incisos I e II deste artigo, a substituição cessará

automaticamente quando o Conselheiro titular reassumir suas funções e na hipótese do inciso IV, cessará quando desaparecer o impedimento, implicando, em qualquer das hipóteses, prevenção com relação aos feitos já distribuídos aos Conselheiros suplentes.

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§ 4º - Configurada a prevenção, em tantas sessões quantas forem necessárias, será garantido ao suplente assento para a apresentação dos procedimentos a seu cargo, em caráter preferencial.

§ 5º - O Corregedor-Geral será substituído ou sucedido pelo Corregedor-

Geral Substituto. § 6º - Será declarado vago o cargo do Conselheiro eleito que faltar a mais de

três sessões ordinárias consecutivas, ou cinco alternadas, sem justificativa.

CAPÍTULO IV DO SECRETÁRIO

Art. 6º - Em sua primeira sessão ordinária, os membros do Conselho elegerão

um dos Conselheiros para exercer as funções de Secretário. § 1º - A escolha não recairá sobre o Procurador-Geral de Justiça ou

Corregedor-Geral. § 2º - Feita a eleição do Secretário, o Conselho elegerá seu substituto, que

assumirá as funções de Secretário nas ausências daquele, e o sucederá, em caso de vacância.

§ 3º - Ausentes na sessão o Secretário e seu substituto, será indicado, pelos

presentes, um Secretário para o ato.

CAPÍTULO V DA SEÇÃO DE SECRETARIA E EXPEDIENTE

Art. 7º - A Seção de Secretaria e Expediente do Conselho contará com

funcionários próprios, nos termos de Ato da Procuradoria-Geral de Justiça que dispuser sobre a organização administrativa do Ministério Público.

§ 1º - A Seção de Secretaria e Expediente e seus funcionários ficarão sob a

orientação, disciplina e supervisão diretas do Secretário do Conselho.

§ 2º - Todo expediente, correspondência, documento, requerimento, processo, protocolado, representação ou procedimento de qualquer natureza, recebido pelo Procurador-Geral de Justiça, pelo Corregedor-Geral, pelo Secretário ou por qualquer outro Conselheiro, desde que endereçado ao Conselho, será obrigatoriamente registrado na Secretaria do Conselho.

TÍTULO II DA COMPETÊNCIA E DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO

CAPÍTULO I

DA COMPETÊNCIA

Art. 8º - Além das disposições legais vigentes, cabe ao Conselho decidir assuntos que entender próprios da competência do órgão.

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Art. 9º - Os expedientes do Conselho serão em regra registrados e

distribuídos por sorteio, observados os critérios de rodízio, impessoalidade e proporcionalidade na divisão de serviços.

§ 1º - É obrigatória a distribuição de procedimentos que versem sobre

alteração do Regimento Interno do Conselho, pedido de afastamento de membro do Ministério Público e movimentação na carreira.

§ 2º - Não participará da distribuição a que se refere este artigo o Presidente

do Conselho. - Redação dada pela Resolução n. 05-2013-CSMP, art. 1º.

§ 2º Não participarão da distribuição a que se refere este artigo o Presidente e

o Secretário do Conselho. § 3º - O Corregedor-Geral estará impedido de votar nos feitos em que tenha

exarado manifestação sobre o mérito da questão, na condição de Corregedor-Geral.

CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 10 - São atribuições do Conselho: I – autorizar, previamente, na hipótese do art. 10, inciso IX, alínea “g”, da Lei

Orgânica Nacional do Ministério Público, que o Procurador-Geral de Justiça designe, por ato excepcional e fundamentado, membro do Ministério Público para exercer as funções processuais afetas a outro membro da Instituição;

II - recusar a promoção ou remoção por antigüidade; III – decidir, por voto de dois terços de seus integrantes e em razão de

interesse público sobre a disponibilidade ou remoção de membros do Ministério Público, assegurada ampla defesa.

IV – Decidir sobre: a) vitaliciamento de membro do Ministério Público; b) reclamações formuladas contra o quadro geral de antigüidade; c) abertura de concurso para os cargos iniciais da carreira, quando o número de vagas exceder a 1/5 (um quinto) do quadro respectivo, e determinar sua imediata realização quando o número de vagas for superior, em caso de omissão injustificada do Procurador-Geral de Justiça, nos termos do art. 23, inciso IX, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público, ressalvado impedimento de ordem legal. V - deliberar sobre: a) Representação para instauração de processo administrativo disciplinar e

de sindicância contra membro do Ministério Público;

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b) a fixação de critério para provimento das Promotorias e Procuradorias de Justiça;

c) a participação de membros do Ministério Público em organismos estatais de defesa do meio ambiente, neste compreendido o do trabalho, do consumidor, de política penal e penitenciária e outros afetos à sua área de atuação;

VI - autorizar o afastamento de membro do Ministério Público para freqüentar

curso ou seminários de aperfeiçoamento e estudo, no País ou no exterior; VII – eleger a Comissão de Concurso para ingresso na carreira. VIII – Deliberar sobre: a) os pedidos de remoção por permuta, podendo indeferi-los por motivo de

interesse público; b) os pedidos de reversão, nos termos da lei; c) o quadro geral de antigüidade do Ministério Público; d) a realização de correições e visitas de inspeção para verificar eventuais

irregularidades dos serviços; e) o edital do concurso para ingresso na carreira do Ministério Público; f) os afastamentos previstos na Lei Orgânica do Ministério Público, nos

termos deste regimento. IX - indicar: a) em lista tríplice, os candidatos à promoção ou remoção por merecimento; b) em lista tríplice, os Promotores de Justiça para substituição por

convocação; c) o nome do mais antigo membro do Ministério Público para remoção ou

promoção por antigüidade; d) para aproveitamento, membro do Ministério Público em disponibilidade,

nos termos da lei. X – elaborar ou editar: a) o seu Regimento Interno; b) a escala de suas sessões ordinárias; c) os seus assentos e súmulas; d) as listas sêxtuplas a que se referem os arts. 94, caput, e 104, parágrafo

único, II, da Constituição Federal; XI - fixar, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, depois de verificada a vaga

para remoção ou promoção, edital para o preenchimento do cargo, salvo motivo de interesse público invocado pelo Procurador-Geral de Justiça;

XII - ter acesso aos prontuários dos membros do Ministério Público e

informações a estes referentes que constem dos bancos de dados da Instituição, desde que necessário ao exercício de suas funções;

XIII - relatar e julgar os arquivamentos de inquérito civil, bem como os

recursos destes interpostos;

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XIV - rever o ato de homologação de arquivamento de inquérito civil, em caso de obtenção de outras provas, ou comunicar ao Promotor de Justiça, autor do arquivamento, para que reveja seu ato;

XV - deliberar sobre recomendações, sem caráter vinculativo, aos órgãos do

Ministério Público, para o desempenho de suas funções e a adoção de medidas convenientes ao aprimoramento dos serviços;

XVI - solicitar informações ao Corregedor-Geral sobre a conduta e atuação

funcional dos Promotores de Justiça; XVII – sugerir ao Procurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral medidas

convenientes ao aprimoramento dos serviços, inclusive a realização de correições e inspeções extraordinárias;

XVIII - tomar conhecimento dos relatórios da Corregedoria-Geral do Ministério

Público, inclusive a relação dos Promotores de Justiça em estágio probatório, encaminhada no primeiro bimestre de cada ano;

XIX – exercer outras atribuições conferidas ao órgão pela Lei ou por este

Regimento Interno.

CAPÍTULO III DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

Art. 11 - São atribuições do Presidente do Conselho: I - convocar: a) sessões extraordinárias do Conselho, sempre que entender necessário

ou for regimentalmente exigível; b) os suplentes dos Conselheiros eleitos em caso de substituição e

sucessão; c) o Secretário substituto em caso de substituição e sucessão, para que

assuma suas funções, na ausência do titular. II - presidir as sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho; III - encaminhar ao Secretário, para inclusão na pauta, as matérias de seu

interesse na ordem do dia das sessões: a) extraordinárias que convocar; b) ordinárias; c) extraordinárias, convocadas pelos demais membros do Conselho, nela

também incluídas, obrigatoriamente, as matérias constantes da convocação.

IV - verificar, ao início de cada sessão ordinária ou extraordinária do

Conselho, a existência de quorum; V - assinar as atas das sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho,

depois de aprovadas;

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VI - representar o Conselho; VII - proceder à leitura do expediente de cada sessão; VIII - votar no caso de empate, dando o voto de qualidade; IX - comunicar oficialmente Conselho: a) toda vacância de cargo e sua data; b) afastamento de Promotor de Justiça por período superior a 3 (três) meses,

cuja substituição se fará mediante convocação; c) a abertura de concurso para ingresso na carreira do Ministério Público; d) as providências de caráter administrativo e os assuntos de interesse do

Conselho.

X - encaminhar ao Secretário do Conselho: a) com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, as matérias que

devam constar de pauta e inclusão na ordem do dia das sessões, salvo se se tratar de matéria de sessão extraordinária, em que a antecedência mínima será de 24 (vinte e quatro) horas;

b) as sugestões para alteração do Regimento Interno do Conselho, assim que recebidas;

c) as correspondências, processos, protocolados, peças de informação, papéis e expedientes endereçados ao Conselho e recebidos por seu intermédio, bem como aqueles que possam interessar ao órgão.

XI - fazer publicar nos organismos oficiais de divulgação da instituição, por

expediente próprio aos interessados e/ou por meio da imprensa oficial: a) o extrato das atas das sessões do Conselho, nos termos do art. 15, § 1º,

da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público; b) seus assentos, súmulas, atos, avisos, recomendações e regulamentos; c) o aviso da existência de promoção de arquivamento de inquérito civil ou

peças de informação, para os fins do § 2º do art. 9º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.

XII - tomar as providências necessárias ao bom desempenho das funções do

Conselho e à observância de seu Regimento Interno; XIII - exercer as demais funções que lhes forem atribuídas pela Lei ou por

este Regimento Interno.

CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO

Art. 12 - São atribuições do Secretário do Conselho: I - redigir, no livro próprio e sob processo informatizado, as atas das sessões

ordinárias e extraordinárias do Conselho, assinando-as e colhendo as assinaturas dos demais conselheiros, após sua aprovação;

II - preparar o extrato da ata das sessões e encaminhá-lo ao Presidente do

Conselho para publicação;

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III - elaborar a pauta, com a ordem do dia das sessões, nela incluindo as

matérias pertinentes e as que lhe forem solicitadas pelos demais conselheiros; IV - proceder à leitura, no início de cada sessão, da ata da sessão anterior; V - assinar os termos de abertura e encerramento dos livros do Conselho,

rubricando suas páginas; VI - receber, despachar e encaminhar as correspondências, papéis,

expedientes e procedimentos endereçados ao Conselho; VII - ter a guarda dos livros, correspondências, papéis, expedientes e

procedimentos afetos ao Conselho; VIII - distribuir os procedimentos a serem apreciados pelo Conselho; IX - transcrever, nos livros próprios, os assentos, as súmulas, os atos, avisos,

as recomendações e os regulamentos aprovados pelo Conselho; X - encaminhar ao Procurador-Geral de Justiça, para publicação: a) o extrato das atas das sessões do Conselho, nos termos do art. 15, § 1º,

da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público; b) os assentos, súmulas, atos, avisos, recomendações e regulamentos; c) o aviso da existência de promoção de arquivamento de inquérito civil ou

peças de informação, para os fins do § 2º do art. 9º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.

XI - providenciar para que cada conselheiro receba, antes da data da

respectiva sessão, cópia da ata da sessão anterior, da pauta da próxima sessão, bem como dos papéis, expedientes e procedimentos, sempre que a matéria deva ser objeto de apreciação ou de deliberação pelo órgão;

XII - organizar, para cada conselheiro, o expediente relativo aos candidatos

inscritos à promoção ou remoção; XIII - controlar a expedição e o arquivamento dos papéis, correspondências,

expedientes e procedimentos afetos ao Conselho; XIV - encaminhar aos conselheiros as correspondências, papéis e

procedimentos a eles endereçados; XV - executar as deliberações de caráter administrativo interno do Conselho; XVI - superintender a Seção de Secretaria e Expediente e a atuação dos

respectivos funcionários; XVII - tomar as providências necessárias ao bom desempenho das funções

do Conselho e à observância de seu Regimento Interno;

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XVIII – elaborar os editais de promoção ou remoção e encaminhá-los ao Presidente do Conselho para expedição e publicação, nos termos do art. 154 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público;

XIX – manter controle dos afastamentos, das listas de merecimento e do

quadro geral de antigüidade dos membros do Ministério Público; XX – encaminhar à Corregedoria-Geral e ao Departamento de Recursos

Humanos os extratos de atas que versem sobre a vida funcional do membro da Instituição; XXI – exercer outras funções que lhe forem atribuídas pela Lei ou por este

Regimento Interno; XXII – extrair, no início de cada mandato, cópias dos assentos e súmulas em

vigor para os Conselheiros; XXIII – observar junto à Secretaria do Conselho Superior as matérias e

procedimentos de caráter sigilosos. Parágrafo único. Das atas das sessões do Conselho e de seus extratos,

constará o resumo da votação.

CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DOS CONSELHEIROS

Art. 13 - São atribuições do Conselheiro: I - comparecer pontualmente às sessões ordinárias e extraordinárias do

Conselho; II - assinar a ata da sessão anterior, depois de aprovada; III - encaminhar ao Secretário, para obrigatória inclusão na pauta, as matérias

que devam integrar a ordem do dia das sessões, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, nas reuniões ordinárias e de 24 (vinte e quatro) horas, nas reuniões extraordinárias;

IV - comunicar aos demais conselheiros, durante as sessões, matéria que

entenda relevante, independentemente de prévia inclusão em pauta; V - Na hipótese do inciso anterior, qualquer Conselheiro poderá opor objeção

à votação da matéria se a formação do Conselho não estiver completa por seus titulares. VI - ditar ao Secretário seu posicionamento a propósito de questões

discutidas e/ou decididas verbalmente no Conselho, em acréscimo ao voto do relator, para que conste da ata;

VII - propor à deliberação do Conselho matéria de competência do órgão; VIII - discutir e votar as matérias constantes da ordem do dia;

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IX - relatar e julgar as promoções de arquivamento de inquérito civil ou peças de informação, bem como os recursos interpostos;

X - tomar as providências necessárias ao bom desempenho das funções do

Conselho e à observância de seu Regimento Interno; XI – elaborar o voto por escrito nos processos em que for relator; XII - propor a convocação de sessão extraordinária, na forma deste

Regimento; XIII - Proferir, na qualidade de Relator, decisão liminar, podendo ao seu juízo,

submetê-la ao referendo do Colegiado. XIV – Propor a elaboração de assentos e súmulas fundamentadamente, assim como a sua revogação; XV - exercer outras funções que lhe forem atribuídas pela Lei ou por este Regimento Interno.

CAPÍTULO VI DAS ATRIBUIÇÕES DA SEÇÃO DE SECRETARIA E EXPEDIENTE

Art. 14 - São atribuições da Seção de Secretaria e Expediente do Conselho: I - receber, registrar, distribuir e expedir procedimentos e papéis, de acordo

com a orientação do Secretário do Conselho; II - manter e organizar o arquivo de correspondências, procedimentos e

demais documentos próprios do Conselho; III - preparar os expedientes para os conselheiros; IV - executar os demais serviços administrativos que lhe forem determinados

pelo Secretário.

TÍTULO III DAS SESSÕES DO CONSELHO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 15 - Respeitadas as disposições procedimentais específicas, as normas deste Título se aplicam a todos os Capítulos seguintes.

Art. 16 - As sessões ordinárias e extraordinárias do Conselho disciplinam-se

pelas normas constantes deste Título.

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CAPÍTULO II DAS SESSÕES ORDINÁRIAS

Art. 17 – O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes por mês,

independente de convocação. Parágrafo único - Não haverá sessão ordinária durante as férias coletivas.

Art. 18 – A primeira sessão ordinária do ano será realizada na primeira

quinzena do mês de fevereiro. Parágrafo único. Da ordem do dia da sessão de que trata este artigo

constarão obrigatoriamente: a escolha do dia da semana e do horário em que serão realizadas as demais sessões ordinárias e a eleição do Secretário do Conselho e de seu Substituto.

CAPÍTULO III DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

Art. 19 - O Conselho reunir-se-á em sessão extraordinária: I - quando convocado por seu Presidente; II - por proposta de 1/3 (um terço) de seus membros. § 1º - Estando subscrita por 1/3 (um terço) de seus membros do Conselho, a

proposta de convocação extraordinária não poderá ser recusada. § 2º - Poderá ser objeto de deliberação qualquer matéria dentro das

atribuições do Conselho, mesmo aquelas previstas como próprias de sessões ordinárias. § 3º - Tratando-se de sessão com pauta específica, não poderá ser apreciada

matéria diversa daquela prevista. Art. 20 - A convocação de sessão extraordinária do Conselho, por seu

Presidente, será feita a cada Conselheiro por ofício, mediante recibo, acompanhada da ordem do dia.

Art. 21 - A convocação extraordinária do Conselho, por proposta dos

Conselheiros, será dirigida ao Presidente do órgão, e deverá indicar as matérias que constarão da ordem do dia.

§ 1º - Assim que despachar o pedido, o Presidente poderá incluir outras

matérias na ordem do dia, além daquelas constantes do requerimento e tomará as providências necessárias para dar ciência da matéria aos demais membros, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.

§ 2º - A sessão do Conselho ocorrerá, obrigatoriamente, às 13:30 horas do

terceiro dia após o recebimento do requerimento pelo Presidente do Conselho Superior do Ministério Público.

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§ 3º - Tendo sido incluídas outras matérias na ordem do dia, serão apreciadas em primeiro lugar aquelas constantes do requerimento de convocação.

CAPÍTULO IV

DAS PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS

Art. 22 - O Presidente e os Conselheiros encaminharão ao Secretário os dados necessários para elaboração da pauta, que conterá a ordem do dia da sessão ordinária, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas; em caso de sessão extraordinária, a antecedência mínima será de 24 (vinte e quatro) horas.

Parágrafo único. As matérias que devam ser objeto de deliberação pelo

Conselho somente poderão ser incluídas na ordem do dia, se a respectiva documentação for encaminhada ao secretário nos prazos fixados neste Regimento, ressalvadas as questões de urgência, assim consideradas pelo Conselho.

CAPÍTULO V

DA ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 23 - As sessões do Conselho serão públicas. Parágrafo único - A sessão será secreta somente quando a lei assim o exigir

e quando da votação do edital e programa do concurso para ingresso na carreira do Ministério Público.

Art. 24 - Nas sessões do Conselho será obedecida a seguinte ordem dos

trabalhos: I - abertura, conferência de quorum e instalação da sessão; II - leitura, votação e assinatura da ata da sessão anterior; III - leitura do expediente e comunicações do Presidente; IV – comunicações do Secretário e dos Conselheiros; V - leitura da ordem do dia; VI - discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia; VII - encerramento da sessão.

CAPÍTULO VI DA INSTALAÇÃO

Art. 25 - A abertura, conferência de quorum e instalação da sessão compete

ao Presidente do Conselho. § 1º - Para a instalação da sessão é necessária a presença da maioria

absoluta dos Conselheiros.

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§ 2º - Não havendo quorum suficiente, aguardar-se-á por trinta minutos; após

esse prazo, não havendo número legal, lavrar-se-á ata circunstanciada da ocorrência, ficando a instalação da sessão prejudicada e dependente de nova convocação, quando se tratar de sessão extraordinária, e adiada para a próxima semana, se a sessão for ordinária.

§ 3º - Ausente o Secretário do Conselho, seu substituto assumirá as funções,

e estando este ausente, os demais Conselheiros elegerão um Secretário para o ato. § 4º - Havendo quorum, o Presidente declarará instalada a sessão. § 5º - Se, por qualquer motivo, o quorum mínimo não for mantido no curso da

sessão, será esta suspensa, com registro em ata. § 6º - A ausência ou o impedimento ocasional do Presidente ou de outro

Conselheiro só suspenderá a sessão na hipótese de falta de quorum; nos demais casos, o Presidente será substituído pelo Conselheiro mais antigo.

CAPÍTULO VII DA VERIFICAÇÃO DE ATA

Art. 26 - O Secretário lerá a ata da sessão anterior, para conhecimento dos

demais membros do Conselho. § 1º - Todos os incidentes relativos à ata da sessão anterior serão discutidos

e votados antes do prosseguimento da sessão. § 2º - O Conselheiro que não estiver de acordo com a ata proporá a questão

ao Colegiado. § 3º - A discussão e votação da matéria obedecerá ao disposto no Capítulo X

deste Título. § 4º - Aprovada a questão levantada contra a ata, na própria sessão será

registrada a devida retificação. § 5º - Aprovada a ata, esta será assinada pelos Conselheiros presentes.

CAPÍTULO VIII DA LEITURA DO EXPEDIENTE E DAS COMUNICAÇÕES

Art. 27 - O expediente da sessão será lido pelo Presidente.

Art. 28 - As comunicações do Presidente, do Secretário e dos Conselheiros

versarão sobre matérias de interesse do Conselho e independerão de inclusão em pauta. Parágrafo único. Se mais de um Conselheiro desejar fazer comunicações, o

Presidente dará a palavra primeiramente, ao Secretário, e, após seguirá a ordem de votação.

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CAPÍTULO IX

DA ORDEM DE VOTAÇÃO

Art. 29 – A votação das matérias se iniciará pelo Conselheiro-Relator mais antigo, devendo prosseguir segundo a ordem decrescente do quadro de antigüidade dos Conselheiros presentes.

§ 1º - Terão apreciação preferencial, respeitada a ordem de votação, os

procedimentos que versarem sobre: a) matéria de interesse da classe do Ministério Público; b) matéria de interesse institucional; c) matéria afeta à Corregedoria-Geral do Ministério Público; d) a vida funcional de membro do Ministério Público. § 2º – A ordem de votação das matérias poderá ser alterada nos casos

previstos neste regimento e desde que haja a concordância do Conselheiro-Relator.

CAPÍTULO X DA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

Art. 30 - Após a leitura da ordem do dia pelo Presidente, serão discutidas e

votadas as matérias desta constantes.

§ 1º - Aos Conselheiros é facultado o pedido de vista dos autos após voto do relator, seguindo-se a ordem de votação.

§ 2º - O Conselheiro com vista do procedimento terá o prazo de 02 (duas)

sessões ordinárias para apresentar seu voto; sendo este contrário ao do relator, deverá ser formulado por escrito.

§ 3º - Decorrido o prazo sem apresentação de voto, o procedimento será

obrigatoriamente incluído na pauta da primeira sessão ordinária seguinte. § 4º - O Conselheiro que não se utilizar do pedido de vista do procedimento

no momento oportuno, só poderá fazê-lo se outro Conselheiro o tiver feito e proferido voto contrário ao do relator.

Art. 31 - Encerrada a discussão sobre a matéria, o Presidente a submeterá à votação, pela ordem a ser obedecida na sessão, que não poderá ser alterada.

§ 1º - Iniciada a votação, não se concederá mais a palavra para discussão da

matéria a ser votada, a não ser para questões de ordem.

§ 2º - Declarados pelo Conselheiro impedimento, suspeição ou questão de foro íntimo, e por esse motivo inviabilizada a votação da matéria, por falta de quorum, esta será retomada na próxima sessão ordinária, convocando-se o suplente para a respectiva votação.

Art. 32 - Terminada a votação, o Presidente proclamará o resultado.

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Art. 33 - A questão de ordem pode ser suscitada a qualquer momento e será imediatamente submetida à deliberação do Conselho.

Art. 34 - As votações referentes a pedidos de promoção e remoção por merecimento serão realizadas em escrutínio aberto e fundamentado, ao teor dos artigos 61, II, da Lei Federal nº 8.625/93 e 164 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 1º - Nos pedidos de promoção e remoção por merecimento, os

Conselheiros poderão votar em até 03 (três) candidatos. § 2º - Os pedidos de promoção e remoção serão precedidos de deliberação

sobre a sua admissibilidade, nos termos do artigo 155, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 3º - Em caso de empate, será indicado, sucessivamente, o candidato mais

antigo na Promotoria ou Procuradoria de Justiça. § 4º - Na elaboração da lista de que trata o art. 23, I da Lei Orgânica Estadual

do Ministério Público, os Conselheiros poderão votar em até 06 (seis) candidatos, observado o escrutínio aberto.

CAPÍTULO XI DAS DELIBERAÇÕES

Art. 35 - As deliberações do Conselho serão tomadas por maioria simples de

votos dos conselheiros presentes, vedada a abstenção, exceto nos casos de suspeição ou impedimento previstos em lei. - Redação dada pela Resolução- n. 04-2013 CSMP, art. 1º.

Art. 35 - As deliberações do Conselho serão tomadas por maioria simples de

votos dos Conselheiros presentes. § 1º - É necessária, entretanto, a maioria absoluta para: I - a instalação de sessão; II - a recusa de vitaliciamento de membro do Ministério Público. § 2º - Exige-se maioria qualificada de 2/3 (dois terços) de seus membros para: I - recusa à promoção por antigüidade; II - remoção compulsória de membro do Ministério Público; III - disponibilidade de membro do Ministério Público, por interesse público; IV - autorização prévia de afastamento de membro do Ministério Público, pelo

Procurador-Geral, na hipótese do art. 10, IX, g, da Lei Federal nº 8.625/93; V - afastamento cautelar de membro do Ministério Público. Art. 36 - As decisões do Conselho serão sempre motivadas.

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CAPÍTULO XII

DA EXECUÇÃO DAS DELIBERAÇÕES

Art. 37 - O Secretário providenciará, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar do dia subseqüente à sessão, o extrato da ata, bem como enviará aos órgãos respectivos os processos que tiverem sido votados.

§ 1º - Na mesma data serão encaminhados à Procuradoria-Geral de Justiça

os extratos da ata para publicação, nos termos deste Regimento. § 2º - Será preservado o sigilo nas hipóteses legais e deste Regimento.

TÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO CONSELHO

CAPÍTULO I

DAS PROMOÇÕES E REMOÇÕES

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 38 – O membro do Ministério Público indicado pela 3ª (terceira) vez

consecutiva, ou em 05 (cinco) alternadas em lista de merecimento, será obrigatoriamente promovido ou removido.

§ 1º - A consecutividade será considerada interrompida se o candidato não

figurar em lista, na sessão subseqüente, para o cargo da mesma classificação ao anteriormente postulado.

§ 2º - Em caso de desistência de promoção ou remoção que obrigue a revisão da lista de merecimento, a indicação anulada não será considerada para qualquer fim, inclusive aferição de consecutividade.

§ 3º - Consideram-se distintas as indicações procedidas na mesma sessão. § 4º - Havendo mais de um candidato com direito à promoção ou remoção

obrigatória, a escolha recairá sobre o mais antigo no cargo, ficando o preterido com direito a próxima vaga surgida sob o mesmo critério.

§ 5º - O prazo de 2 (dois) anos de que trata o art. 157, § 2º, “c”, Lei Orgânica

Estadual do Ministério Público, será contado da data do início do exercício no cargo anterior até o último dia do prazo do edital de inscrição para preenchimento das vagas. Art. 39 – O preenchimento, por candidato, de somente um dos requisitos da alínea “c”, do § 2º, do art. 157 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público, não implicará em exclusão de outros candidatos que não tenham preenchido qualquer dos itens.

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SEÇÃO II DA FIXAÇÃO DE CRITÉRIO

Art. 40 - Tendo em vista as necessidades e o interesse do serviço, o

Conselho deliberará: I - em se tratando de vaga única, se o provimento do cargo será por

promoção ou remoção, observada a alternância dos critérios de merecimento e antigüidade; II - em se tratando de vagas simultâneas, quais serão providas por promoção

e remoção, fixando, a seguir, os critérios de antigüidade e merecimento para cada caso. § 1º - A deliberação deverá ser tomada no prazo máximo de 30 (trinta) dias a

contar da ocorrência da vaga, prazo que poderá ser prorrogado diante das situações especiais previstas no § 2º, art. 153 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público, ou por decisão do Colegiado.

§ 2º - Por motivo de interesse público, o prazo de que trata o art. 154 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público, poderá ser prorrogado por deliberação do Colegiado. § 3º - Do edital constará o critério de provimento e indicará o prazo, o cargo e as atribuições correspondentes à vaga a ser preenchida.

Art. 41 – O Presidente encaminhará ao Secretário, com antecedência

necessária, a relação dos cargos vagos, as datas dos últimos provimentos e a fixação de critérios para respectivos preenchimentos, para que sejam remetidos aos Conselheiros no prazo de 24 (vinte e quatro) horas e incluídos na ordem do dia da sessão ordinária seguinte.

SEÇÃO III DAS INSCRIÇÕES

Art. 42 - Os pedidos que impliquem em movimentação na carreira e seus

incidentes serão protocolizados na Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público. Parágrafo único. A Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público

solicitará informação ao Departamento de Recursos Humanos e à Corregedoria-Geral, antes de proceder à distribuição do pedido.

Art. 43 - Somente serão apreciados os requerimentos de inscrição que tenham sido apresentados no protocolo do Conselho Superior, até as 18 (dezoito) horas do último dia do prazo.

§ 1º - O candidato poderá encaminhar seu requerimento de inscrição,

também, por fac-símile ou meio eletrônico. § 2º - Somente será admitida a inscrição por fac-símile ou meio eletrônico se

o Secretário do Conselho Superior certificar, na própria mensagem, o recebimento no prazo previsto no caput deste artigo, em condições adequadas de legibilidade.

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§ 3º - Em qualquer caso, é indispensável que os originais do requerimento de inscrição sejam enviados à Secretária do Conselho Superior do Ministério Público, até 05 (cinco) dias após o encerramento do prazo do edital, para juntada aos autos respectivos.

SEÇÃO IV DAS IMPUGNAÇÕES E RECLAMAÇÕES

Art. 44 - A lista dos inscritos será publicada na home page do Ministério

Público, afixada em local visível na Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público e nos átrios do Edifício-Sede, estabelecido o prazo de 03 (três) dias para impugnações, reclamações e desistências, contado da publicação.

Parágrafo único. Em caso de apresentação de impugnação, reclamação ou desistência a Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público certificará, nos procedimentos respectivos, o termo inicial do prazo previsto no caput.

Art. 45 - As impugnações, reclamações e desistências referentes à lista dos

inscritos deverão ser protocoladas no Conselho Superior do Ministério Público e dirigidas, em petição fundamentada, ao Presidente.

§ 1º - As reclamações e impugnações serão decididas pelo Conselho, antes das indicações.

§ 2º - As desistências e renúncias serão homologadas pelo Colegiado.

CAPÍTULO II DA ANTIGÜIDADE

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 46 - A antigüidade, para efeito de promoção ou remoção, será determinada pelo tempo de efetivo exercício na entrância ou, em se tratando de Promotor de Justiça Substituto, no cargo, segundo o quadro geral de que trata o artigo 23, IV, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 1º - Para os fins deste artigo, considerar-se-ão as alterações ocorridas no

quadro geral de antigüidade, em qualquer hipótese de vacância, até o encerramento do prazo das inscrições.

§ 2º - Ocorrendo empate na classificação por antigüidade, terá preferência,

sucessivamente: a) o mais antigo na carreira do Ministério Público; b) o mais antigo na entrância anterior; c) o que contar maior tempo de serviço público; d) o que tiver maior número de filhos; e) o mais idoso. § 3º - O desempate entre Promotores de Justiça Substitutos com o mesmo

tempo de exercício far-se-á segundo a classificação obtida no concurso de ingresso da carreira.

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§ 4º - O tempo de afastamento por disponibilidade decorrente de punição, não

será computado para efeito de promoção ou remoção. § 5º - A remoção por permuta impede, pelo período de 01 (um) ano, a

promoção por antigüidade.

SEÇÃO II DA RECUSA

Art. 47 - Antes de fazer a indicação dos candidatos à promoção ou remoção

por antigüidade, o Conselho deliberará sobre a admissibilidade dos pedidos.

Art. 48 - O Conselho poderá recusar o membro do Ministério Público mais antigo por dois terços de seus integrantes, em razão do interesse do serviço, obstando a promoção ou remoção por antigüidade, nos termos dos artigos 15, § 3º, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, 159 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público e deste Regimento.

§ 1º - O ato que impedir a promoção por antigüidade será escrito e

fundamentado. § 2º - A recusa poderá ser proposta por qualquer membro do Conselho, e,

uma vez aprovada, será publicada para conhecimento do interessado e eventual impugnação recursal.

§ 3º - Recusado o membro mais antigo, antes de repetir-se a votação para a

indicação cabível, aguardar-se-á o decurso do prazo para interposição de recurso perante o Colégio de Procuradores ou o julgamento deste.

§ 4º - A recusa apenas impede o provimento imediato da vaga objeto do

recurso ou da primeira das vagas para as quais eventualmente tenha se inscrito o candidato recusado.

Art. 49 - Mantida a recusa pelo Colégio de Procuradores, aplicar-se-á o disposto nesta Seção em relação ao segundo candidato mais antigo da lista dos inscritos e assim sucessivamente.

CAPÍTULO III DO MERECIMENTO

Art. 50 - O merecimento será apurado pela atuação do membro do Ministério

Público em toda a carreira. Parágrafo único. Cabe ao candidato instruir seu pedido de promoção ou

remoção pelo critério de merecimento, sem prejuízo das informações fornecidas pela Corregedoria-Geral e pelo Departamento de Recursos Humanos.

Art. 51 – Para a promoção por merecimento, o Promotor de Justiça deverá ter completado 02 (dois) anos de exercício no cargo anterior, e integrar o primeiro quinto da lista de antigüidade, salvo se não houver com tais requisitos outro candidato ou quando o número limitado de inscritos inviabilizar a formação de lista tríplice e o interesse do serviço

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exigir o imediato provimento do cargo, sendo permitida, nesta hipótese, inclusive promoção de entrância inicial para final, observado o disposto no artigo 39 deste Regimento.

Art. 52 - Na aferição do merecimento, o Conselho observará as disposições dos artigos 164 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público e 61, II, da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público.

Art. 53 - Antes da votação para a formação da lista tríplice por merecimento, o

Conselho deliberará sobre a admissibilidade dos pedidos.

TITULO V

DA REMOÇÃO POR PERMUTA

CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54 - A remoção pode efetuar-se, por permuta, entre promotores de justiça

da mesma entrância e procuradores de justiça, observado o disposto no art. 169, Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 1º - A remoção por permuta não implica em vacância dos cargos. § 2º - A assunção ao cargo de um dos removidos implica, automaticamente,

na assunção do outro, independentemente de comunicação ou impedimento decorrente de férias ou outro afastamento.

CAPÍTULO II DA APRECIAÇÃO

Art. 55 - O Conselho apreciará os pedidos de permuta, deferindo-os ou não,

por motivo de interesse público.

TÍTULO VI DA REMOÇÃO E DA DISPONIBILIDADE COMPULSÓRIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 56 – A remoção compulsória somente poderá ser efetuada com fundamento no interesse público e será processada mediante representação do Procurador-Geral de Justiça ou do Corregedor-Geral do Ministério Público ao Conselho Superior do Ministério Público, que decidirá por 2/3 de seus membros, assegurada ampla defesa, na forma deste Regimento

Art. 57 – Na disponibilidade compulsória serão observadas as regras do art.

183 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

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CAPITULO II DA ADMISSIBILIDADE E DA INSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO

Art. 58 – Recebida e registrada a representação, nas hipóteses do art. 60 e

61, o Secretário efetuará a distribuição imediata. Art. 59 – O relator determinará a notificação pessoal do representado para,

querendo, apresentar defesa prévia, por escrito, no prazo de 5 (cinco) dias. Art. 60 – Oferecida ou não a defesa no prazo do artigo anterior, o relator

apresentará voto escrito a respeito da admissibilidade da representação, na sessão ordinária subseqüente.

Art. 61 – A decisão sobre a admissibilidade da representação será tomada

pela maioria simples de votos dos presentes na sessão. Art. 62 – Admitida a representação, o relator decidirá sobre a conveniência de

recomendar o afastamento referido no art. 15, LVIII, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público e ouvirá o representado no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 63 – Ao representado, após sua oitiva, será concedido o prazo de 5

(cinco) dias para apresentar defesa, juntar documentos e arrolar testemunhas até o número máximo de 3 (três), sem prejuízo de outras provas determinadas pelo relator.

§ 1º - O prazo a que alude o caput correrá mesmo estando o representado

afastado de suas funções, salvo na hipótese de licença médica. § 2º - Ao relator é facultado admitir manifestação escrita do representado. § 3º - As testemunhas arroladas na representação serão ouvidas antes das

arroladas pela defesa. § 4º - Qualquer Conselheiro titular poderá presenciar a colheita dos

depoimentos, inclusive com formulação de perguntas, mas sempre sob a presidência do relator.

§ 5º - Encerrada a instrução, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias

para a apresentação das alegações escritas pelo representante e representado. § 6º - Na sessão de julgamento as partes poderão apresentar sustentação

oral, pelo prazo máximo de 10 (dez) minutos, se manifestado o interesse até antes do início da sessão.

Art. 64 – Às omissões aplicar-se-ão as normas do processo administrativo.

Art. 65 - O processo deverá estar concluído em até 60 (sessenta) dias,

prorrogável por igual prazo, contado a partir da deliberação que receber a representação.

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CAPÍTULO III DA DELIBERAÇÃO

Art. 66 - Encerrada a instrução, o Relator providenciará para que seja incluído

o procedimento na ordem do dia da primeira sessão ordinária. Art. 67 – Julgada improcedente a representação será arquivado o respectivo

procedimento na Secretaria do Conselho. Art. 68 – Julgada procedente a representação, deliberando pela remoção

compulsória, o Conselho indicará a Promotoria de Justiça a ser provida. § 1º - O representado será intimado pessoalmente da decisão, salvo se for

revel ou furtar-se à intimação, casos em que será o ato publicado na imprensa oficial, com prazo de 15 (quinze) dias.

§ 2º - O recurso será endereçado ao Colégio de Procuradores de Justiça sem

a apreciação do seu cabimento pelo Conselho. § 3º - A efetivação da remoção compulsória não influirá na alternância de

critérios. Art. 69 – Aplica-se à disponibilidade compulsória o mesmo procedimento

adotado com relação a remoção compulsória, inclusive no que se refere ao recurso. Art. 70 - Transitada em julgado a decisão, que deliberou pela remoção ou

pela disponibilidade compulsória, o procedimento será remetido ao Procurador-Geral de Justiça para as providências cabíveis e, arquivando-se, em seguida, na Secretaria do Conselho.

Art. 71 - O tempo de afastamento por disponibilidade não será computado

para efeito de promoção ou remoção.

TÍTULO VII DO QUADRO GERAL DE ANTIGÜIDADE

Art. 72 - O quadro geral de antigüidade será aprovado pelo Conselho, nos

termos do art. 23 , inciso IV, da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

Art. 73 – O Presidente do Conselho Superior do Ministério Público encaminhará à Secretaria do órgão o quadro geral de antigüidade dos integrantes do Ministério Público até o dia 30 (trinta) de janeiro de cada ano.

§ 1º – O Secretário, na primeira sessão ordinária posterior a sua eleição,

levará a apreciação do colegiado o quadro geral de antigüidade. § 2º - Aprovado o quadro geral de antigüidade, o Presidente providenciará a

sua publicação.

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§ 3º - As reclamações concernentes ao quadro geral de antigüidade deverão

ser formuladas por escrito e fundamentadamente, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da sua publicação.

§ 4º - Registradas, autuadas e distribuídas as reclamações, serão elas

levadas à apreciação do Conselho na próxima sessão ordinária.

TÍTULO VIII DA COMISSÃO DE CONCURSO PARA INGRESSO NA CARREIRA D O MINISTÉRIO

PÚBLICO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 74 - A Comissão de Concurso, órgão auxiliar de natureza transitória,

incumbido de realizar a seleção de candidatos ao ingresso na carreira do ministério Público, será presidida pelo Procurador-Geral de Justiça e composta por 02 (dois) Procuradores de Justiça e 02 (dois) Promotores de Justiça, eleitos pelo Conselho Superior do Ministério Público, entre procuradores e Promotores de Justiça da mais elevada entrância, em atividade, e de 01 (um) representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Goiás.

CAPITULO II DAS PROVIDÊNCIAS PRÉVIAS

Art. 75 - O Presidente comunicará ao Conselho a abertura de concurso para

ingresso na carreira. Parágrafo único. A eleição dos membros da Comissão de Concurso será

realizada na primeira sessão ordinária subsequente à comunicação de que trata o caput.

CAPÍTULO III DA ELEIÇÃO DA COMISSÃO DE CONCURSO

Art. 76 – Cada Conselheiro poderá indicar até 02 (dois) Procuradores e 02

(dois) Promotores de Justiça para serem votados como integrantes da Comissão de Concurso.

§ 1º – Integrarão a Comissão de Concurso os Procuradores e Promotores de Justiça mais votados.

§ 2º - Serão considerados suplentes os Procuradores e Promotores de Justiça mais votados em ordem decrescente.

§ 3º - Em caso de empate, será indicado o mais antigo na carreira.

CAPÍTULO IV

DO EDITAL E PROGRAMA DO CONCURSO

Art. 77 – O projeto de edital do concurso de ingresso à carreira do Ministério Público será protocolado na Secretaria do Conselho pelo seu Presidente e o Secretário, de imediato, efetuará o registro, a distribuição e encaminhará cópia aos demais Conselheiros.

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§ 1º - Na primeira sessão ordinária seguinte, o relator comunicará aos demais pares a abertura do prazo de 10 dias para a apresentação de emendas ao projeto. § 2º - Os Conselheiros poderão protocolar, na Secretaria do Conselho, emendas ao projeto. § 3º - A votação do edital ocorrerá na primeira sessão ordinária posterior ao término do prazo de apresentação de emendas.

TÍTULO IX DOS AFASTAMENTOS PARA ESTUDOS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 78 - Cabe ao Conselho autorizar o afastamento de membro do Ministério Público para freqüentar curso ou seminário de aperfeiçoamento e estudo, no País ou no exterior, desde que guarde relação com as funções do Ministério Público.

§ 1º - Só se admitirá afastamento cuja duração máxima não exceda a 2 (dois)

anos. § 2º - O período de afastamento será considerado de efetivo exercício para

todos os efeitos legais, inclusive para remoção ou promoção por merecimento. § 3° - O afastamento só será autorizado previamente pelo Conselho se

houver conveniência do serviço. § 4° - O afastamento se dará sem prejuízo de vencim entos e demais

vantagens do cargo. § 5º - A freqüência a congresso, curso, seminário ou encontro, por período

inferior a 30 (trinta) dias, não pressupõe afastamento na forma deste artigo, estando sujeita à autorização do Procurador-Geral, que providenciará a substituição.

Art. 79 - Observadas as demais disposições deste Regimento, o afastamento

obedecerá as seguintes normas: I - só será admitido o afastamento do membro do Ministério Público que conte

com pelo menos 3 (três) anos de efetivo exercício na carreira, esteja com os serviços em dia, assim declarado pelo interessado;

II - o interessado deverá comprovar perante o Conselho a freqüência e o

aproveitamento no curso ou seminário realizado.

CAPÍTULO II DO PEDIDO DE AFASTAMENTO

Art. 80 - O pedido de afastamento para freqüência a cursos no País ou no exterior será dirigido ao Presidente do Conselho e conterá minuciosa justificação de sua conveniência.

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Parágrafo único. O pedido deve ser instruído com: I - documento firmado pela autoridade competente da instituição que

promoverá o curso ou seminário, ou onde serão realizados os estudos, comprovando o convite e a aceitação do interessado;

II - plano de estudo ou programa do curso ou seminário com ampla descrição

de sua natureza, finalidade, atividades principais e complementares, data de início e de encerramento, nome do orientador ou supervisor, se houver;

III - declaração de suficiência na língua estrangeira do estudo, curso ou

seminário, se for o caso, firmada por dirigente de instituição de ensino ou de difusão cultural, autoridade de serviço diplomático ou consular do país onde se realizará a atividade, ou, ainda, comprovação de suficiência perante a comissão competente para dar parecer;

IV - certidão comprobatória da data de ingresso do interessado no Ministério

Público, de seu vitaliciamento e da progressão na carreira; V - certidão referente ao período e natureza de afastamentos anteriores; VI - certidão da Corregedoria-Geral do Ministério Público sobre a vida

funcional do interessado; VII - documentação referente ao período e carga horária do curso (dias e

horários), com menção das hipóteses em que poderá ser interrompido, como nas férias. § 1º - O pedido deverá ser formulado com antecedência suficiente para sua

apreciação pelo Conselho, antes da data programada para o início das atividades. § 2° - Os documentos em língua estrangeira deverão ser exibidos com

tradução para o vernáculo.

CAPÍTULO III DAS DELIBERAÇÕES

Art. 81 - Sendo a deliberação do Conselho desfavorável ao pedido de

afastamento, será oficiado ao interessado, comunicando-lhe a decisão do Colegiado. Parágrafo único. Se considerada incompleta a instrução do pedido, conceder-

se-á ao interessado oportunidade de completá-la, no prazo máximo de duas sessões, podendo ainda aduzir o que lhe parecer necessário ao esclarecimento da postulação.

Art. 82 - Autorizado o afastamento, o Procurador-Geral expedirá o ato

respectivo. Parágrafo único. O interessado encaminhará ao Presidente do Conselho,

dentro dos 30 (trinta) dias subseqüentes ao seu início, documento firmado por autoridade competente da instituição responsável, que comprove sua inscrição ou matrícula, bem como a freqüência regular às atividades pertinentes.

Art. 83 - Em todos os casos, o interessado deverá remeter:

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I - ao Presidente do Conselho, mensalmente, comprovante de freqüência fornecido pela instituição responsável;

II - ao Conselho, semestralmente, relatório sucinto dos trabalhos de que tenha

até então participado, e, ao final, relatório conclusivo para comprovação do aproveitamento. Art. 84 - Nos 15 (quinze) dias que se seguirem ao término do afastamento, o

interessado apresentará ao Presidente do Conselho: I - documento firmado por autoridade competente da instituição responsável,

que comprove ter concluído, com aproveitamento, sua participação nas atividades para as quais se afastou;

II - seu relatório final, de que conste: a) a avaliação pessoal de seu desempenho; b) o resumo das atividades e dos assuntos com que se defrontou; c) o proveito obtido para sua atuação funcional; d) sugestões de interesse institucional. Art. 85 - O relatório final do interessado será apreciado pelo Conselho, após

parecer prévio sobre o aproveitamento, apresentado pelo Conselheiro a quem for distribuído o expediente.

TÍTULO X

DO VITALICIAMENTO

CAPÍTULO I DOS PROCEDIMENTOS

Art. 86 - Recebido o relatório da Corregedoria-Geral, recomendando o

vitaliciamento, os Conselheiros serão imediatamente cientificados da ocorrência e, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data de sua cientificação, poderão impugnar, por escrito e motivadamente, a proposta de vitaliciamento, garantido o exame do respectivo procedimento.

§ 1º - Não havendo impugnação o Conselho Superior deliberará sobre o

vitaliciamento. § 2 º - Da decisão será cientificado o interessado e comunicados, pela

secretaria, a Procuradoria Geral de Justiça, a Corregedoria Geral do Ministério Público e o Departamento de Recursos Humanos.

Art. 87 – Na hipótese de impugnação, observado o prazo do artigo anterior,

será a petição juntada ao procedimento e realizada a distribuição. § 1º - O Conselho poderá deliberar sobre a necessidade de suspensão do

exercício funcional do vitaliciando, observado o prazo máximo previsto no artigo 150 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

§ 2º - A disposição do parágrafo anterior poderá ser aplicada na hipótese do §

3º do artigo 148 da Lei Orgânica Estadual do Ministério Público.

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§ 3º - A suspensão do exercício funcional terá como termo inicial a data da ciência pessoal do vitaliciando.

Art. 88 - O relator designará dia e hora para a oitiva do vitaliciando que deverá

ser intimado pessoalmente com antecedência mínima de 10 (dez) dias. § 1º - Da data da oitiva do vitaliciando começará a fluir o prazo de 05 (cinco)

dias para, querendo, apresentar defesa prévia e indicar provas, juntar documentos e arrolar até 03 (três) testemunhas.

§ 2º - As regras do parágrafo anterior constarão, obrigatoriamente, do

mandado de intimação. § 3° - O mandado de intimação será instruído com có pia do relatório da

Corregedoria-Geral do Ministério Público e da petição de impugnação. § 4º - A intimação pela imprensa oficial somente será admitida após

esgotadas todas as tentativas de realizá-la na forma pessoal e observará o prazo de 10 (dez) dias contados da publicação do respectivo edital.

§ 5º - No edital de intimação constarão as regras previstas no § 1º. Art. 89 - O relator designará dia e hora para a audiência de instrução,

determinando a intimação das testemunhas arroladas pelas partes e a notificação do vitaliciando e seu procurador.

Art. 90 – Encerrada a instrução, o relator determinará a intimação das partes

para, querendo, apresentarem alegações finais no prazo de 10 (dez) dias, sucessivamente ao Corregedor Geral ou impugnante e ao vitaliciando.

§ 1º - Esgotado o prazo para a apresentação das alegações finais, o relator

incluirá o procedimento na pauta da sessão ordinária subseqüente. § 2º - Na sessão de julgamento as partes poderão apresentar sustentação

oral, pelo prazo máximo de 10 (dez) minutos, se manifestado o interesse até antes do início da sessão.

§ 3º - O Conselho decidirá pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Art. 91 - Ao relatório da Corregedoria-Geral, desfavorável ao vitaliciamento,

será aplicado, com as devidas adaptações, o procedimento previsto para o caso de impugnação.

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Art. 92 – O Relator determinará a cientificação às partes e aos Conselheiros de todos os atos procedimentais.

Art. 93 – As audiências relativas ao procedimento serão realizadas nas

dependências do Conselho Superior do Ministério Público, preservado o sigilo legal. Art. 94 – Aplica-se ao procedimento de vitaliciamento, no que couber, as

mesmas regras e disposições previstas para a remoção compulsória. Art. 95 - Transitada em julgado a decisão do Conselho Superior, a Secretaria

fará a imediata comunicação ao Procurador-Geral de Justiça para as devidas providências de exoneração.

TÍTULO XI

DOS ASSENTOS E SÚMULAS Art. 96 - O Conselho Superior poderá fixar assentos sobre matéria de sua

competência, bem como súmulas sobre questões jurídicas atinentes ao julgamento dos arquivamentos e recursos nos inquéritos civis.

Parágrafo único. Os assentos e súmulas poderão ter por objeto o alcance e o

conteúdo de dispositivo legal. Art. 97 - Os assentos e súmulas serão enumerados ordinalmente, seguindo-

se a dezena final do ano em que foram estabelecidos, sendo publicados e remetidos pela secretaria aos Centros de Apoio Operacional, para divulgação e arquivo e à Corregedoria-Geral do Ministério Público, para conhecimento.

TÍTULO XII DAS RECOMENDAÇÕES

Art. 98 - Qualquer Conselheiro poderá apresentar, por escrito, ao Colegiado

sugestão para edição de recomendações, sem caráter vinculativo, aos órgãos do Ministério Público, para o desempenho de suas funções e a adoção de medidas convenientes ao aprimoramento dos serviços, que será apreciada na primeira sessão ordinária.

Parágrafo único – Aprovada, a recomendação será encaminhada ao órgão responsável pela sua efetivação.

TÍTULO XIII

DAS COMISSÕES ESPECIAIS

Art. 99 – O Conselho Superior poderá constituir Comissões Especiais para estudos de matérias de sua competência, fixando prazo para apresentação do relatório.

§ 1º - O Presidente e Relator serão escolhidos pelos integrantes da

Comissão. § 2º - O descumprimento do prazo estabelecido para apresentação do

relatório, desde que desacolhidas as razões do atraso, poderá implicar na dissolução da Comissão Especial e formação de outra.

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§ 3º - Constituída nova Comissão, os trabalhos realizados pela Comissão anterior poderão ser aproveitados.

Art. 100 – O relatório final da Comissão Especial deverá ser remetido à

Secretária do Conselho Superior, que o encaminhará cópias no prazo máximo de 03 (três) dias aos Conselheiros para estudo, podendo apresentar substitutivos e emendas, até 24 (vinte e quatro) horas antes da próxima sessão ordinária que o apreciará.

§ 1º - O relatório final será votado em no máximo 03 (três) sessões ordinárias

consecutivas.

TÍTULO XIV DO INQUÉRITO CIVIL E DAS PEÇAS DE INFORMAÇÃO

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 101 – Está sujeita à homologação pelo Conselho Superior toda promoção de arquivamento de inquérito civil ou de peças de informação, bem como de indeferimento de representação que contenha peças de informação afetas à defesa de interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos e/ou individuais indisponíveis.

Art. 102 – Os procedimentos administrativos de que trata o art. 201, VI, do

Estatuto da Criança e do Adolescente, só serão homologados pelo Conselho Superior do Ministério Público, quando versarem sobre matéria de cunho difuso, coletivo, individual homogêneo ou individual indisponível.

Art. 103 – O Conselho Superior poderá determinar a instauração de inquérito civil:

I - em face de representação a ele dirigida; II - em decorrência do exame de outro inquérito civil, de notícias ou de peças

de informação; III - quando der provimento a recurso interposto contra a decisão que indeferir

representação para instauração de inquérito civil.

CAPÍTULO II DA SESSÃO PÚBLICA DE JULGAMENTO

Art. 104 - O Conselho reunir-se-á, na sede do Ministério Público, em sessão pública para julgar os arquivamentos de inquéritos civis, peças de informação e expedientes conexos, salvo as hipóteses de sigilo legal.

§ 1º - O poder de polícia do recinto será exercido pelo Presidente do

Conselho, que não admitirá manifestação dos presentes, a qualquer título. § 2º - Somente será admitida sustentação oral nas promoções de

arquivamento se interposto recurso. Art. 105 – Apregoado o julgamento, será dada a palavra ao interessado ou ao

seu representante legalmente constituído, pelo prazo de 10 (dez) minutos.

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§ 1º - Encerrada a sustentação oral, o relator proferirá seu voto. § 2º - Em nenhuma hipótese será concedida a palavra ao interessado, seu

representante legal ou a qualquer outra pessoa após o relator ter iniciado seu voto. § 3º - Não será admitida sustentação oral pelo promovente do arquivamento. § 4º - O relator poderá retirar de pauta o procedimento, mesmo que já tenha

começado a discussão, mas desde que não se tenha dado início à votação.

CAPÍTULO III DA DELIBERAÇÃO

Art. 106 - Homologada a promoção de arquivamento, a Secretaria devolverá

os autos de inquérito civil ou das peças de informação ao órgão de execução de origem. Art. 107 – Desacolhida a promoção de arquivamento, os autos serão

encaminhados ao Procurador-Geral de Justiça a fim de que seja designado outro promotor de justiça para cumprir deliberação do Conselho.

Art. 108 – Tratando-se de diligência especificado pelo Conselho, que não

contrarie o entendimento exposto pelo promotor de justiça em sua promoção de arquivamento, caberá a este dar cumprimento à decisão do Colegiado.

Art. 109 – O voto do relator será juntado aos autos, bem como o voto

divergente, se houver. Parágrafo único. O voto divergente poderá ser ditado ao secretário ou

apresentado por escrito. Art. 110 - Das deliberações do Conselho Superior de que cuida este Capítulo

não caberá recurso ou pedido de reconsideração.

CAPÍTULO IV DA REVISÃO DO ARQUIVAMENTO

Art. 111 - Ocorrendo fato novo o ato de arquivamento de inquérito civil ou de

peças de informação poderá ser revisto, concorrentemente: I - pelo órgão de execução que promoveu originariamente o arquivamento; II - pelo órgão de execução que homologou o arquivamento. Parágrafo único. Se a iniciativa da revisão do arquivamento partir do

Conselho Superior, será o procedimento encaminhado ao órgão de execução com atribuição para a investigação e, a pedido deste, poderá ser designado outro membro para prosseguir nas investigações, preservada a liberdade de convicção do promovente.

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TÍTULO XV DO RECURSO CONTRA O LANÇAMENTO DE CONCEITO NOS ASSE NTAMENTOS

FUNCIONAIS

Art. 112 - O recurso contra o lançamento de conceito “negativo” nos assentamentos funcionais de promotor de justiça será interposto perante a Secretaria do Conselho, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data do recebimento da comunicação feita pela Corregedoria ao interessado.

§ 1º - Recebido o recurso será ele autuado, registrado, numeradas as folhas e

distribuído a um dos Conselheiros, que oportunizará ao procurador emitente do conceito, prazo de 10 (dez) dias para manifestar sobre o recurso, observadas as regras de distribuição.

§ 2º - O recurso terá efeito suspensivo, cabendo à Secretaria do Conselho

Superior comunicar à Corregedoria-Geral do Ministério Público.

TÍTULO XVI DAS ALTERAÇÕES DO REGIMENTO INTERNO

Art. 113 - A modificação ou revisão deste Regimento Interno só se dará em

sessão extraordinária, em pauta única e será precedida de proposta fundamentada, por escrito, apresentada por qualquer de seus Conselheiros titulares.

§ 1º - Recebida a proposta, a Secretaria providenciará a sua autuação,

registro, numeração de folhas e distribuição a um dos Conselheiros titulares, bem como ficará encarregada dos atos de comunicação previstos neste título.

§ 2º - Feita a distribuição, o Secretário providenciará o envio de cópia da

proposta a todos os demais Conselheiros titulares. § 3º - Os Conselheiros poderão apresentar por escrito e acompanhadas de

justificativas, emendas supressivas, aditivas ou modificativas à proposta no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento de sua cópia, sendo vedada tratar de matéria não constante da proposta em discussão.

§ 4º - Protocoladas as emendas, o Secretário providenciará o seu registro e

envio ao relator. § 5º - O conjunto de emendas que modifica substancialmente a proposta,

poderá ser apresentado sob a forma de substitutivo, contendo uma única justificativa, desde que a matéria seja correlata com a proposta original.

§ 6º - Esgotado o prazo para apresentação de emendas, o relator, dentro de

15 (quinze) dias, proferirá voto sobre a proposta e as emendas apresentadas, enviando cópia à Secretária, que providenciará a entrega aos demais Conselheiros.

§ 7º - Na formulação de seu voto, o relator poderá incluir emendas de sua

iniciativa e ainda optar pela apresentação de substitutivos, nos termos do § 4º.

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§ 8º - A Sessão Extraordinária será realizada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do voto do relator.

Art. 114 – A discussão da proposta obedecerá a ordem de votação prevista

neste Regimento.

TÍTULO XVII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 115 – Encerrada a discussão, caberá ao relator pronunciar-se, de

imediato, a respeito das ponderações apresentadas, mantendo o texto do seu voto ou acolhendo as argumentações expostas durante a discussão.

Art. 116 – Após a manifestação do relator, poderão ser apresentados

destaques, para votação em separado, de dispositivos, frases ou palavras ao texto do relator ou de que dele não fazem parte, desde de que constantes de emendas apresentadas em conformidade com este Regimento.

Art. 117 – A deliberação será iniciada pelo voto do relator, ressalvados os

destaques. Art. 118 – Considerar-se-á aprovada a matéria que receber o voto da maioria absoluta dos Conselheiros. Art. 119 – É vedada a concessão de vista dos autos nas hipóteses disciplinadas neste título. Art. 120 – As hipóteses não previstas neste título serão apreciadas pelo Conselho na Sessão Extraordinária de votação. Art. 121 – Caberá ao Presidente do Conselho fazer publicar na imprensa oficial, as alterações previstas neste título. Art. 122 – A opção de que trata o artigo 29, § 3º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, deverá ser efetivada mediante ofício dirigido ao Presidente do Conselho, em até 30 (trinta) dias após a publicação deste Regimento. Art. 123 – O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Goiânia, 19 de dezembro de 2002.

IVANA FARINA Presidente do Conselho Superior do

Ministério Público

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SÚMULAS DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO SÚMULA Nº 1 Na remoção compulsória, o recebimento da representação será precedido de juízo de prelibação, com manifestação do representado; SÚMULA Nº 2 Na remoção por permuta não verifica-se a vacância das respectivas promotorias;

SÚMULA Nº 3 O preenchimento por candidato de somente um dos requisitos da alínea “c”, do parágrafo 2º, do artigo 157, da Lei Complementar nº 25, de 06 de julho de 1998, não implicará em exclusão de outros candidatos que não tenham preenchido qualquer dos itens; SÚMULA Nº 4 A promoção ou remoção obrigatória por merecimento efetivar-se-á somente quando surgir vaga por este critério; SÚMULA Nº 5 No caso de remoção ou promoção obrigatória por merecimento, será elaborada lista para escolha de dois outros nomes. SÚMULA Nº 6 No caso de não observância ao requisito previsto no inciso III, do artigo 155, da Lei Complementar Nº 25/98, somente será admitida justificativa se houver prévia e expressa autorização do Conselho Superior do Ministério Público, para residência fora da comarca. SÚMULA Nº 7 (Revogada) AFASTAMENTO PARA ESTUDO. CONVENIÊNCIA DO SERVIÇO. RICSMP, ART. 78, §3º. Não será autorizado o afastamento de membro do Ministério Público para freqüentar curso ou seminário de aperfeiçoamento e estudo, salvo se parcial, quando o número de vagas atingir a um quinto dos cargos iniciais da carreira. SÚMULA Nº 8 (Cancelada pela Súmula 11/04) AFASTAMENTO PARCIAL PARA ESTUDO. CONVENIÊNCIA DO SERVIÇO. RICSMP, ART. 78, §3º. O afastamento parcial de membro do Ministério Público para freqüentar curso ou seminário de aperfeiçoamento e estudo somente será autorizado se não houver prejuízo à regularidade dos serviços.

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SÚMULA Nº 9/03 (Revogada) TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO – REMESSA. Tratando-se de termo de ajustamento de conduta celebrado pelo Ministério Público, ocorrerá a suspensão do inquérito civil ou a sua conclusão. Finda-se quando o acordo é adimplido imediatamente. Sendo caso de suspensão, o inquérito deverá aguardar o cumprimento do ajustamento. A seguir, arquiva-se o inquérito, remetendo-o, após relatório final, ao Conselho Superior do Ministério Público. Não cumprido o ajustamento, promove-se a execução na forma da lei. SÚMULA Nº 10/03 ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO CIVIL – NOVAS PROVAS – LEGITIMIDADE DO MESMO REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA PROPOSITURA DA AÇÃO. O representante do Ministério Público que promoveu arquivamento de inquérito civil é parte legítima para propositura de ação civil pública após o surgimento de novas provas, sendo desnecessária a remessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público quando ocorrer o ajuizamento da ação.

SÚMULA Nº 11/04 “AUTORIZAÇÃO PARA ESTUDOS. NECESSIDADE DA COMPROVAÇÃO DE FREQÜÊNCIA E APROVEITAMENTO. APLICAÇÃO ANALÓGICA DAS REGRAS PREVISTAS NO ARTIGO 124, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 25/98. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES. A liberação periódica para freqüência a curso difere dos afastamentos previstos na LOEMP, onde há prejuízo ao exercício das funções. Assim sendo, as cláusulas impostas para aquela modalidade de licenciamento (comprovação de freqüência e aproveitamento) não têm aplicação ao afastamento periódico dos afazeres ministeriais, pois em nada acarreta prejuízo à normalidade do exercício de suas funções.” SÚMULA Nº 12/04 (Revogada) “Da promoção de arquivamento dos procedimentos previstos no artigo 101, do RICSMP, o Promotor de Justiça dará ciência ao representante ou interessado, para os fins do artigo 10, XIII, do mesmo regimento”

SÚMULA Nº 13/08 “O prazo de três dias para a remessa do inquérito civil ou do procedimento preparatório, juntamente com a promoção de arquivamento, será contado a partir da comprovação da efetiva cientificação dos interessados ou da afixação do aviso de promoção de arquivamento no placar do órgão do Ministério Público”

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SÚMULA Nº 14/08 “Impossibilitada, justificadamente, a cientificação pessoal dos interessados, adotar-se-á a publicação de aviso por meio de afixação do respectivo termo no placar do órgão do Ministério Público.”

Este texto não substitui o publicado no D.O. nº 19.110 em 11/03/03 e no DOMP n. 930 em 04/04/2013.