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© 2006 by Pearson Education
PERSONALIDADE
E EMOÇÕES
O INDIVÍDUO
44CAPÍTULOCAPÍTULO
PARTE II
© 2006 by Pearson Education 4–2
1. Explicar os fatores que determinam a personalidade de uma pessoa.
2. Descrever a estrutura do Indicador de Tipos Myers-Briggs (MBTI®) de personalidade.
3. Identificar os traços-chave no modelo de personalidades Big Five.
4. Explicar o impacto da tipologia do trabalho sobre a relação entre personalidade e desempenho no trabalho.
5. Diferenciar emoções e estados de humor.
6. Comparar emoções sentidas com emoções demonstradas.
7. Explicar as diferenças nas emoções em função do sexo.
8. Descrever as limitações externas às emoções.
9. Aplicar os conceitos relativos a emoções aos aspectos do comportamento organizacional.
Depois de ler este capítulo, você será capaz de:Depois de ler este capítulo, você será capaz de:
OBJETIVOS DO APRENDIZADO
© 2006 by Pearson Education 4–3
Personalidade
A soma total das maneiras como uma pessoa reage e interage com as demais.
Traços de personalidade
Características marcantes que podem descrever o comportamento de uma pessoa.
PERSONALIDADEPERSONALIDADE
• Hereditariedade
• Ambiente
• Situação
• Hereditariedade
• Ambiente
• Situação
Determinantesda personalidade:
© 2006 by Pearson Education 4–4
Tipos de personalidade:
• E ou I – extrovertidos versus introvertidos
• S ou N – bom senso versus intuitivos
• T ou F – racionais versus emocionais.
• P ou J – perceptivos versus julgadores.
Tipos de personalidade:
• E ou I – extrovertidos versus introvertidos
• S ou N – bom senso versus intuitivos
• T ou F – racionais versus emocionais.
• P ou J – perceptivos versus julgadores.
Indicador de Tipos Myers-Briggs
Teste de personalidade que indica quatro características e classifica as pessoas em 16 tipos diferentes de personalidade.
Traços de personalidadeTraços de personalidade
© 2006 by Pearson Education 4–5
1. Introvertidos -
2. Menos inteligentes -
3. Emocionalmente instáveis -
4. Submissos -
5. Cautelosos -
6. Pragmáticos -
7. Tímidos -
8. Insensíveis -
9. Confiantes -
10. Práticos -
11. Francos -
12. Autoconfiantes -
13. Conservadores -
14. Dependentes -
15. Descontrolados -
16. Calmos -
Extrovertidos
Mais inteligentes
Emocionalmente estáveis
Dominadores
Irresponsáveis
Escrupulosos
Ousados
Sensíveis
Desconfiados
Imaginativos
Astutos
Inseguros
Experimentadores
Auto-suficientes
Controlados
Tensos
QUADRO 4-1 Dezesseis traços primários de Myers-Briggs
QUADRO 4-1 Dezesseis traços primários de Myers-Briggs
© 2006 by Pearson Education 4–6
Modelo Big Five
•ExtroversãoSociável, gregário e afirmativo. •AmabilidadeReceptivo, cooperativo e confiante.
•ConsciênciaResponsável, confiável, persistente e organizado.
•Abertura para experiênciasIdentifica alguém em termos de sua imaginação, sensibilidade e intelectualidade.
•Estabilidade emocionalCalmo, autoconfiante, seguro (positivo), ao contrário do nervoso, deprimido e inseguro (negativo).
Traços de personalidadeTraços de personalidade
© 2006 by Pearson Education 4–7
Centro de controle
Maquiavelismo
Auto-estima
Automonitoramento
Assumir riscos
Personalidade tipo A
Principais atributos de personalidade queinfluenciam o comportamento organizacional
Principais atributos de personalidade queinfluenciam o comportamento organizacional
© 2006 by Pearson Education 4–8
Centro de controle
O grau em que as pessoas acreditam ter controle de seu próprio destino.
Internos Indivíduos que acreditam ter controle do que acontece com eles.
Externos Indivíduos que acreditam que o controle do que acontece com eles está nas mãos de forças externas, como a sorte ou o acaso.
Centro de controleCentro de controle
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Condições que favorecem o maquiavelismo:
• Interação direta.
• Poucas regras e regulamentos.
• Envolvimento emocional dos outros.
Condições que favorecem o maquiavelismo:
• Interação direta.
• Poucas regras e regulamentos.
• Envolvimento emocional dos outros.
Maquiavelismo
Grau em que um indivíduo é pragmático, mantém distância
emocional e acredita que os fins justificam os meios.
MaquiavelismoMaquiavelismo
© 2006 by Pearson Education 4–10
Auto-estima
Grau em que os indivíduos
gostam de si mesmos.
Automonitoramento
Traço de personalidade que mede a capacidade do indivíduo para ajustar seu comportamento a fatores externos situacionais.
Auto-estima e automonitoramentoAuto-estima e automonitoramento
© 2006 by Pearson Education 4–11
Executivos propensos a correr riscos • Tomam decisões mais rápidas. • Utilizam menos informações para tomar decisões. • Atuam em organizações menores e mais empreendedoras.
Executivos menos propensos a correr riscos• São mais lentos para tomar decisões.• Precisam de mais informações para tomar decisões.• Atuam em grandes organizações, com ambientes mais
estáveis.
Propensão para assumir riscos • Ajustar essa característica aos requisitos do trabalho de
cada um pode trazer benefícios à organização.
Assumir riscosAssumir riscos
© 2006 by Pearson Education 4–12
O Tipo A:1. Está sempre em movimento, andando e comendo rapidamente.2. Impacienta-se com o ritmo em que a maior parte das coisas
acontece.3. Tenta pensar ou fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo.4. Não consegue suportar os momentos de ócio.5. É obcecado por números, medindo seu sucesso em termos de
quantas coisas consegue acumular.
O Tipo B:1. Nunca sofre de sentimento de urgência e da impaciência que o
acompanha.2. Não sente necessidade de demonstrar suas realizações e
conquistas, a menos que a situação o exija.3. Faz as coisas por prazer e de forma tranqüila, sem se preocupar em
provar sua superioridade a qualquer custo.4. Consegue relaxar sem se sentir culpado.
Tipos de personalidadeTipos de personalidade
© 2006 by Pearson Education 4–13
Personalidade proativa
Identifica oportunidades, mostra iniciativa, age e perservera até que a mudança desejada ocorra.
Cria mudanças positivas em seu ambiente, apesar dos obstáculos ou independentemente deles.
Tipos de personalidadeTipos de personalidade
© 2006 by Pearson Education 4–14
Tipos de personalidade:
• Realista
• Investigativo
• Social
• Convencional
• Empreendedor
• Artístico
Tipos de personalidade:
• Realista
• Investigativo
• Social
• Convencional
• Empreendedor
• Artístico
Teoria da adequação da personalidade ao trabalho (Holland)
Identifica seis tipos de personalidade e propõe que a adequação entre o tipo de personalidade e o ambiente ocupacional determina tanto a satisfação quanto o nível de
rotatividade no trabalho.
Alcançando a adequação da personalidadeAlcançando a adequação da personalidade
© 2006 by Pearson Education 4–15
QUADRO 4-2 Tipologia de personalidades e ocupações congruentes de Holland
QUADRO 4-2 Tipologia de personalidades e ocupações congruentes de Holland
© 2006 by Pearson Education 4–16
Fonte: Reproduzido com permissão especial do editor, Psychological Assessment Resources, Inc., de Making Vocational Choices. Copyright 1973, 1985, 1992 by Psychological Assessment Resources, Inc. Todos os direitos reservados.
QUADRO 4-3 Relações entre tipos de personalidade e de ocupação
QUADRO 4-3 Relações entre tipos de personalidade e de ocupação
© 2006 by Pearson Education 4–17
HumoresHumores Sentimentos que Sentimentos que costumam ser menos costumam ser menos intensos que as emoções intensos que as emoções e não possuem um e não possuem um estímulo contextualestímulo contextual
HumoresHumores Sentimentos que Sentimentos que costumam ser menos costumam ser menos intensos que as emoções intensos que as emoções e não possuem um e não possuem um estímulo contextualestímulo contextual
EmoçõesEmoções Sentimentos intensos Sentimentos intensos direcionados a alguém ou direcionados a alguém ou a alguma coisaa alguma coisa
EmoçõesEmoções Sentimentos intensos Sentimentos intensos direcionados a alguém ou direcionados a alguém ou a alguma coisaa alguma coisa
SentimentoSentimento Uma grande variedade de Uma grande variedade de
sensações que as pessoas sensações que as pessoas experimentamexperimentam
SentimentoSentimento Uma grande variedade de Uma grande variedade de
sensações que as pessoas sensações que as pessoas experimentamexperimentam
EMOÇÕESEMOÇÕES
© 2006 by Pearson Education 4–18
Esforço emocional
Quando um funcionário expressa emoções desejáveis pela organização durante transações interpessoais.
Dissonância emocional
Inconsistências entre as emoções que sentimos e aquelas que projetamos.
O que são emoções?O que são emoções?
© 2006 by Pearson Education 4–19
Emoções sentidas
As verdadeiras emoções de uma pessoa.
Emoções demonstradas
Emoções requeridas pela organização e consideradas apropriadas para um determinado cargo.
Emoções sentidas versus emoções demonstradasEmoções sentidas versus emoções demonstradas
© 2006 by Pearson Education 4–20
Quanto mais próximas duas emoções estiverem uma da outra neste continuum, mais provável é que sejam confundidas pelas pessoas.
Fonte: Baseado em R. D. Woodworth, Experimental psychology. Nova York: Holt, 1938.
QUADRO 4-4 Continuum de emoções
QUADRO 4-4 Continuum de emoções
© 2006 by Pearson Education 4–21
Variedade das emoções• Positivas.• Negativas.
Intensidade das emoções• Personalidade.• Exigência do trabalho.
Frequência e duração das emoções• Quantas vezes as emoções são demonstradas.• Por quanto tempo as emoções são exibidas.
Dimensões emocionaisDimensões emocionais
© 2006 by Pearson Education 4–22
Mulheres• Mostram maior expressão emocional.• Experimentam as emoções mais intensamente.• Demonstram com mais freqüência as emoções.• Sentem-se mais confortáveis expressando suas emoções.• São melhores na percepção de indícios não verbais ou
paralingüísticos.
Homens• Mostrar as emoções não é consistente com a imagem
masculina.• São menos hábeis na percepção das emoções alheias.• Precisam menos de aprovação social, assim como não
precisam muito expressar emoções positivas.
As emoções e os gênerosAs emoções e os gêneros
© 2006 by Pearson Education 4–23
Influências organizacionais
Influências organizacionais Influências culturais Influências culturais
Emoções dos Emoções dos indivíduosindivíduos
Emoções dos Emoções dos indivíduosindivíduos
Limites externos às emoçõesLimites externos às emoções
© 2006 by Pearson Education 4–24
As emoções são uma resposta positiva ou negativa a eventos dentro do ambiente de trabalho
• As emoções influenciam diversas variáveis de desempenho e de satisfação
• A personalidade e o humor determinam a intensidade da resposta emocional.
Implicações da teoria
• A resposta individual reflete elementos dos ciclos de emoção e de humor.
• Emoções atuais e passadas afetam a satisfação com o trabalho.
• As variações das emoções criam variações na satisfação com o trabalho.
• Os efeitos da emoções sobre o desempenho são apenas de curto prazo.
• Tanto as alegrias como os aborrecimentos cotidianos influenciam o desempenho e a satisfação no trabalho.
Teoria dos eventos afetivosTeoria dos eventos afetivos
© 2006 by Pearson Education 4–25
Fonte: Baseado em N.M. Ashkanasy e C.S. Daus, “Emotion in the workplace: the new challenge for managers”, Academy of Management Executive, fev. 2002, p. 77.
QUADRO 4-5 Teoria dos eventos afetivos
QUADRO 4-5 Teoria dos eventos afetivos
© 2006 by Pearson Education 4–26
Capacidade e seleção• As emoções influenciam o desempenho dos funcionários.
Tomada de decisões• As emoções são um aspecto importante do processo de
tomada de decisões na organização.
Motivação• O comprometimento emocional com o trabalho e a alta
motivação estão intimamente ligados.
Liderança• As emoções são importantes para a aceitação das
mensagens transmitidas pelos líderes.
Aplicações no estudo do comportamento organizacionalAplicações no estudo do comportamento organizacional
© 2006 by Pearson Education 4–27
Conflitos interpessoais• Os conflitos no ambiente de trabalho e as emoções das pessoas
estão intimamente relacionados. Atendimento ao cliente
• O estado emocional do funcionário influencia o atendimento ao cliente, o que, por sua vez, afeta o relacionamento com o cliente.
Desvios de comportamentos no ambiente de trabalho As emoções negativas podem levar a diversos desvios de
comportamento (atos voluntários que violam as regras estabelecidas e ameaçam a organização, os seus membros ou ambos).
Falhas na produtividade. Roubos e destruição do patrimônio da empresa. Ações políticas. Agressões pessoais.
Aplicações no estudo do comportamento organizacionalAplicações no estudo do comportamento organizacional