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5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS DE IMPERATRIZ DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA Versão: Matriz Curricular 2012 IMPERATRIZ MA 2011

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS DE IMPERATRIZ

DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

Versão: Matriz Curricular 2012

IMPERATRIZ – MA 2011

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS DE IMPERATRIZ

DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

REITOR PRÓ-TEMPORE Prof. Msc. José Ferreira Costa

PRÓ-REITORA DE ENSINO Prof. Msc. Marise Piedade Carvalho

Diretor Geral

Prof. Esp. Francisco Alberto Gonçalves Filho

Diretora de Ensino

Profª. Msc. Ximena Paula Bandeira Nunes Maia

Diretor Administrativo

Prof. Msc. Júlio César Nascimento Souza

Chefe do Departamento de Ensino Superior

Profª. Drª. Adaci Batista Campos

Coordenador

Prof. Dr. Isaías Pereira Coelho

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NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE:

Profª. Dr. Adaci Batista Campos

Prof. Msc. Carlos Alberto Silva

Profª. Esp. Daniela de Souza Cortez

Prof. Msc. João Bosco Coelho

Prof. Dr. Isaías Pereira Coelho

Prof. Esp. Josenilde Pinto de Azevedo

Pedagoga Maria José Ribeiro de Sá

Prof. Msc. Rafael Mendonça de Almeida

Prof. Msc. Rivelino Cunha Vilela

COLABORADORES:

Assistente de Alunos Priscilla Correia Ribeiro

Esclarecimentos acerca da revisão e atualização do projeto pedagógico do

curso, no ano de 2008, resultado das observações e sugestões da comissão de avaliadores do MEC,tendo em vista a autorização para funcionamento do Curso de Licenciatura em Física,como também das reflexões e proposições

de melhorias ao Projeto discutidas e elaboradas pelo Núcleo Docente Estruturante.

Revisão Final: Pedagoga Maria José Ribeiro de Sá

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Projeto Revisado em: Dezembro de 2011

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

1 JUSTIFICATIVA 6

2 OBJETIVOS 9

2.1 Geral 9

2.2 Específicos 10

3 FUNÇÕES E PERFIL PROFISSIONAL 11

3.1 Perfil Profissional 12

4 FORMAS DE INGRESSO 14

5 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS 14

5.1 Princípios Metodológicos 19

6 PRINCÍPIOS CURRICULARES 26

6.1 Dimensão da Prática Educativa 29

6.2 Dimensão do Estágio Curricular Supervisionado 30

6.3 Núcleo de Prática Pedagógica 31

6.4 Competências Profissionais do Professores nas Licenciaturas 33

6.4.1 Competências Comum aos Professores da Educação Básica 33

6.4.2 Competências da Formação Comum para o Ensino de Ciências 34

6.4.3 Competências Específicas para o Licenciado em Física 35

6.4.4 Competências ref. ao domínio do Conhecimento Pedagógico 36

7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 37

7.1 Núcleo de Formação Comum aos Professores da Ed. Básica 38

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7.2 Núcleo de Formação Comum para o Ensino de Ciências 39

7.3 Núcleo de Formação Específica 39

7.4 Núcleo de Prática Pedagógica 39

7.5 Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo de Trabalho 40

8 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 42

8.1 Estrutura Curricular 44

8.2 Distribuição de Disciplinas por Período 45

8.3 O Trabalho Monográfico 48

9 AVALIAÇÃO ACADÊMICA 50

10 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO 53

11 COMPONENTES CURRICULARES COM EMENTAS 55

11.1 Disciplinas do Núcleo de Formação Comum 55

11.2 Disciplinas do Núcleo de Formação para o Ensino de Ciências 69

11.3 Disciplinas do Núcleo de Formação Específica 70

11.4 Disciplinas do Núcleo de Prática Pedagógica 92

11.5 Disciplinas Optativas 95

REFERÊNCIAS 101

ANEXOS 105

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APRESENTAÇÃO

Este documento tem como objetivo apresentar a proposta de

Reestruturação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura de

Física do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão Campus

Imperatriz. Essa reestruturação foi elaborada em conjunto por todos os

membros que compõem o Núcleo Docente Estruturante do curso, a partir da

primeira versão do projeto do curso.

Para a implantação do Curso de Licenciatura em Física Campus

Imperatriz em 2008, adotou-se na época o Projeto do Curso de Licenciatura

em Física do IFMA/Campus Monte Castelo, projeto elaborado com muita

competência por um grupo de professores e especialistas do IFMA. Na época,

a equipe de elaboração em Imperatriz decidiu manter o conteúdo original do

projeto-mãe e fazer algumas modificações na estrutura curricular como

acréscimos e supressão de disciplinas, alteração de competências,

componentes curriculares, bibliografias tendo em vista a restrição da

abordagem do projeto apenas ao curso de Física, o que gerou uma segunda

versão do projeto.

A idéia de uma revisão para o projeto, a priori, surgiu, por

ocasião da visita da Comissão de Avaliadores do MEC para fins de

autorização do curso, realizada no período de 07 a 09 de Fevereiro de 2008

foram sugeridas pequenas correções a serem feitas com relação aos

componentes curriculares devido à inexistência de algumas ementas, a falta

da disciplina de LIBRAS que não estava prevista, foi sugerida ainda,

alterações na Metodologia do projeto. Somada a essas correções apontadas

pela comissão avaliadora do MEC, as avaliações feitas pela a coordenação do

curso junto aos docentes e discentes, em suas reuniões e no contato diário

em sala de aula com os estudantes, apontaram a necessidade de adequações

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nas ementas, na carga horária de algumas disciplinas, mudanças de

disciplinas de um período para outro, atualização de bibliografias, etc.

O dia-a-dia pode nos revelar os pontos em que precisaríamos

avançar para melhor desenvolvermos a nossa prática educativa. Assim,

tendo em vista a correção de problemas e lacunas surgidas nos quatro anos

iniciais do curso de Licenciatura em Física Campus/Imperatriz é que o

Núcleo Docente Estruturante do curso em sintonia com o seu Colegiado,

imbuídos do comprometimento para a oferta de um curso que atenda aos

anseios e as necessidades apontadas por seus atores, apresenta essa nova

versão do projeto.

1 JUSTIFICATIVA

A principal área de atuação direta do IFMA/Campus Imperatriz

está localizada na mesorregião Oeste Maranhense, com 43 municípios,

totalizando 1.060.383 habitantes, destacando-se a cidade de Imperatriz

como eixo central com 231.950 habitantes. Além disso, exerce influência

direta no norte do Estado do Tocantins e no sudeste do Pará.

O crescimento do ensino fundamental nas últimas décadas

provocou o aumento da procura pelo ensino médio e, consequentemente, do

ensino superior. Por isso, a sociedade local e regional tem reivindicado

cursos superiores tanto em nível de licenciatura quanto na área tecnológica.

Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica

(SAEB) tem demonstrado a deficiência do ensino fundamental em todo País.

Tal deficiência vem se refletindo na oferta qualitativa do ensino médio que,

em conseqüência, se processará com pouca qualidade prejudicando o jovem

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no prosseguimento dos estudos tanto em nível superior quanto na educação

profissional.

Dessa forma, contribuindo negativamente para o aumento do

déficit da educação nacional e em especial a maranhense, cujo fato tem

aguçado a preocupação das autoridades educacionais e dos educadores em

particular, motivando a busca incessante de alternativas que viabilizem a

ampliação da oferta de vagas garantindo a melhoria da qualidade do ensino

em todos os níveis.

Vale ressaltar que além dos problemas socioeconômicos da

clientela e aqueles oriundos das políticas educacionais, a formação de

professor ainda se constitui o ponto nevrálgico do sistema educacional

brasileiro em especial na área de ciências.

No caso do Maranhão, essa situação parece bem mais crítica,

visto que há dificuldades para oferecer qualificação profissional aos

professores pelo sistema público o que pode ser confirmado pela tabela

seguinte. A falta de qualificação dos docentes de 6º à 9º ano, com atuação

no ensino fundamental apresenta uma realidade bastante preocupante, pois

segundo dados do Informe Estatístico Maranhão em 2008, 55,5% dos

professores/as da rede estadual que atual nesse nível de ensino, possuem

apenas a formação mínima para o exercício do magistério.

Funções Docentes por Grau de Formação - Maranhão 2008

Nível/Modalidade

Nível de Formação

Ensino Fundamental Ensino Médio

Superior Completo Incompleto Completo

Normal Magistério Ensino

Magistério Indígena Médio

Ensino Infantil 113 469 12327 30 1399 2616

Ensino Fundamental 127 696 37581 142 3749 25347

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Ensino Médio 2 11 2014 12 692 13869

EJA 12 156 6578 17 746 5381

Total 254 1332 58500 201 6586 47213

Fonte: www.educacao.ma.gov.br

A formação de professores, para possibilitar a oferta da educação

básica considerada hoje direito do cidadão do novo milênio, tem se

constituído o grande desafio nacional, principalmente, nas regiões mais

pobres do país.

De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/Mec), falta

atualmente, mais de 235 mil professores, em especial nas disciplinas de

Física e Química. Podemos caracterizar como dramática a falta de

professores de Física no Ensino Médio, segundo dados do referido estudo é

necessário 55 mil professores de Física apenas para o ensino médio, mas

entre 1990 e 2001 só saíram 7.216 licenciados em física dos bancos

universitários.

No Estado do Maranhão a carência de professores habilitados

para as áreas de ciências físicas e biológicas se constitui o ponto nevrálgico

do desenvolvimento do processo educativo. Embora em algumas áreas do

Estado apresentem carência do professor de ciências para o ensino

fundamental, na Região Sudoeste do Maranhão, esse problema não é

relevante, porque a Universidade Estadual do Maranhão desde a década de

1980 vem formando o profissional para esse ramo do ensino, além de

professor de ensino médio nas habilitações: Matemática, Química e

Biologia, entretanto Física nunca foi implantado o curso.

Nesse contexto, a pior situação é a do professor habilitado em

Física. Devido à inexistência de cursos superiores durante todos esses anos

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que formem profissionais para esta área de ensino, a vaga desse professor é

ocupada por profissionais de outras áreas, quase sempre precariamente e

com grande prejuízo na qualidade do ensino.

De acordo com dados da Diretoria Regional de Educação de

Imperatriz só no ensino público da rede estadual existem 352 salas de aula

do ensino médio enfrentando esse estado crítico. Semelhante situação é

vivenciada pelas demais redes de ensino na maioria dos municípios que

compõem as Diretorias Regionais de Açailândia, Balsas, Carolina e Grajaú

que fazem parte da área de abrangência do IFMA/CAMPUS IMPERATRIZ.

Estima-se que há, aproximadamente, um milhão de habitantes e uma

carência de 368 professores de Física para ensino médio. Em vista disso,

tornou-se necessário a criação do curso de licenciatura em Física, a fim de

preencher essa lacuna no sistema educacional estadual e nacional.

A situação e os dados aqui apresentados tornam clara a extrema

necessidade regional da criação do curso superior de Licenciatura em Física.

Vale ressaltar que esta Instituição dispõe de estrutura física para o

desenvolvimento de projeto dessa envergadura.

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Licenciar professores para o ensino da Física, no ensino médio

mediante aquisição de competências relacionadas com o desempenho da

prática pedagógica, preparando-os para o exercício crítico e competente da

docência, pautado nos valores e princípios estéticos, políticos e éticos,

estimulando-os à pesquisa e ao auto-aperfeiçoamento de modo a contribuir

para a melhoria das condições do desenvolvimento da Educação Básica.

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2.2 ESPECÍFICOS

Possibilitar ao aluno, no percurso da formação, situações de

aprendizagens visando uma ação docente no sentido de:

Dirigir cientificamente, com ética, independência, criticidade,

criatividade e tratamento interdisciplinar o processo pedagógico na

Educação Básica, tendo em vista contribuir com a construção de

uma sociedade mais justa e humanizada;

Dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas de

conhecimento que serão objetos de sua atividade de ensino,

praticando formas de realizar a transposição didática;

Aplicar na direção do processo pedagógico da área das Ciências da

Natureza, os conhecimentos científicos e tecnológicos;

Solucionar com base na utilização de métodos de investigação

científica, os problemas na área da Física, identificados no contexto

educacional e social de forma individual ou coletiva;

Desenvolver a capacidade de analisar as atividades desenvolvidas nas

instituições em que esteja inserido, interagindo de forma ativa e

solidária com a comunidade, na busca de soluções aos problemas

identificados, a partir da utilização de métodos de investigação

científica;

Solucionar problemas reais da prática pedagógica, observando as

etapas de aprendizagem dos alunos, como também suas

características sócio-culturais, mediante uma postura reflexivo-

investigativa;

Colaborar no Processo de discussão, planejamento, execução e

avaliação do projeto pedagógico da instituição em que esteja inserido.

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3 FUNÇÕES E PERFIL PROFISSIONAL

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica sugere que o profissional no exercício da

docência não se restrinja a atividade de condução do trabalho pedagógico em

sala de aula, mas, envolva-se de forma participativa e atuante na dinâmica

própria dos espaços escolares. Além do mais, deverá possuir uma postura

investigativa em torno dos problemas educacionais e os específicos da área

de Física, tendo em vista contribuir de forma segura, competente e criativa,

com o processo educativo escolar, no âmbito do ensino fundamental e

médio.

Nesse sentido, os professores desenvolverão as seguintes

funções:

Orientar e mediar a aprendizagem dos alunos visando a

aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes;

Promover o desenvolvimento de atividades educativas que

possibilitem o enriquecimento cultural do aluno;

Dar continuidade ao próprio processo de formação, em busca

do aperfeiçoamento e atualização profissional;

Responsabilizar-se pela organização, planejamento, execução

e avaliação da aprendizagem;

Saber lidar com as diferenças e dificuldades individuais dos

alunos;

Desenvolver processos investigativos na esfera da docência e

da sua área específica de formação tendo em vista a solução

criativa de problemas educativos;

Elaborar, orientar e executar planos e projetos no âmbito da

prática educativa;

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Observar o Calendário Escolar, participando das atividades

programadas, cuidando do cumprimento dos dias letivos e

hora/aula estabelecidos por Lei;

Participar das discussões e da elaboração do projeto político

pedagógico da escola;

Utilizar novas metodologias e tecnologias educacionais no

processo de ensino e aprendizagem;

Saber trabalhar em equipe de modo interdisciplinar e

multidisciplinar;

Vincular a teoria à prática;

Contribuir para a formação do cidadão, pautando a sua ação

nos princípios estéticos, políticos e éticos;

Zelar pela aprendizagem dos alunos;

Colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade; e

Estabelecer estratégias de recuperação para o aluno de

menor rendimento escolar.

3.1 Perfil Profissional

Um profissional com uma sólida formação em Física, dominando

tanto os seus aspectos conceituais, como os históricos e epistemológicos em

Educação, de forma a dispor de elementos que lhe garantam o exercício

competente e criativo da docência nos diferentes níveis de ensino formal e

espaços não formais, atuando tanto na disseminação dos conhecimentos

desenvolvidos pela Física enquanto instrumento de leitura da realidade e

construção da cidadania, como na produção de novos conhecimentos

relacionados ao seu ensino e divulgação.

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O Curso de Licenciatura em Física compreende conteúdos,

atividades e práticas que constituem base consistente para a formação do

professor capaz de atender ao perfil descrito acima. Com este propósito,

competências e habilidades devem ser desenvolvidas. O Licenciado em Física

formado no IFMA/Campus Imperatriz deverá ser capaz de:

- Dominar conhecimentos específicos em Física e suas relações

com a Matemática e outras Ciências;

- Dominar conhecimentos de conteúdo pedagógico que

possibilitem compreender, analisar e gerenciar as relações

internas aos processos de ensino e aprendizagem assim como

aquelas externas que os influenciam dominar o processo de

construção do conhecimento em Física, assim como o

processo de ensino desta ciência.

- Articular ensino e pesquisa na produção e difusão do

conhecimento em ensino de Física e na sua prática

pedagógica;

- Estabelecer diálogo entre a área de Física e as demais áreas

do conhecimento no âmbito educacional;

- Adotar metodologias adequadas às especificidades da área de

Ciências e das características e necessidades dos alunos;

- Elaborar e desenvolver projetos pedagógicos com

competência;

- Avaliar seu Trabalho educativo e o desempenho dos alunos;

- Vincular teoria e prática no cotidiano das situações didáticas;

- Fazer uso das novas tecnologias nos diversos âmbitos do

ensino; e

- Garantir de forma autônoma, científica e criativa seu auto-

aperfeiçoamento.

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4 FORMAS DE INGRESSO

Os cursos estarão abertos a candidatos que tenham concluído o

Ensino Médio ou Equivalente, a seleção será feita através do ENEM (Exame

Nacional do Ensino Médio aplicado pelo o Ministério da Educação ou ainda

através de processo de seleção para graduados e transferidos realizado pelo

IFMA/Campus Imperatriz anualmente.

5 CONCEPÇÃO E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

A formação do educador no cenário da contemporaneidade

configura-se como um processo multicultural e contínuo em direção ao

crescimento pessoal e profissional, a partir da valorização dos saberes e

competências de que são portadores e da relação teoria e prática.

Nesse século, o professor é concebido como mediador da

construção do conhecimento, portanto tem a função de organizar, coordenar

e criar situações de aprendizagem desafiadoras e significativas. Neste

sentido, a formação dos professores observará esses princípios norteadores e

ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da

Educação Básica, tendo a competência como concepção nuclear dos cursos e

a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro

professor.

O curso de Licenciatura em Física deverá garantir a constituição

das competências na Educação Básica, portanto, estarão orientados por

princípios éticos, estéticos, humanísticos, políticos e pedagógicos e terão a

prática profissional como eixo principal do currículo objeto da formação dos

professores.

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O espaço da formação possibilitará aos futuros professores

experiências de aprendizagem que integrem a teoria e a prática profissional,

evitando, portanto as fragmentações curriculares pela via da

interdisciplinaridade onde, professores em formação e professores

formadores poderão vivenciar um trabalho coletivo, solidário e interativo. As

atividades do processo formativo serão orientadas pelo princípio

metodológico da ação-reflexão-ação, sendo a problematização da realidade

estratégia didática privilegiada, e a contextualização como princípio

pedagógico fundamental. Os conteúdos do ensino por sua vez, deverão ser

tratados de modo articulado com suas didáticas específicas.

A formação específica dos professores assegurará a dimensão

teórico-científica bem como a articulação entre as diversas disciplinas, do

currículo de modo a propiciar uma base sólida de conhecimento que

propiciem uma prática educativa a ser reproduzida com os alunos da

educação básica, visando entre outros, a compreensão da dinâmica da vida

material, o entendimento e convívio na vida social e produtiva.

Cabe ressaltar na formação dos futuros professores o

aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de

ensino e na prática profissional. De igual importância a ampliação dos

horizontes culturais e o desenvolvimento da sensibilidade para as

transformações do mundo contemporâneo (Resolução CNE/CP Nº 01/99).

A Física, a Química, a Biologia e a Matemática, percebidas

enquanto construção histórica e como atividade social humana, emergem da

cultura e levam à compreensão de que na formação do educando, no nível da

Educação Básica, modelos explicativos não devem ser exclusivos devendo,

portanto, buscar o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar e

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intervir na aquisição do saber, ou seja, os professores estimularão a

resolução de situações problemas da realidade social e profissional concreta,

desmistificando o conhecimento das ciências como algo de difícil

assimilação.

Para tanto, o processo de formação dos professores será

orientado no sentido de desenvolver o espírito de investigação, a capacidade

de raciocínio e a autonomia de pensamento. Neste sentido é indispensável

que as experiências de aprendizagem ultrapassem as tradicionais técnicas

usadas em sala de aula ou em laboratórios de demonstração, e passem a

incorporar o aproveitamento de programas de iniciação científica, estágios e

intercâmbios, pois o licenciado deverá ser desafiado a exercitar sua

criatividade na resolução de problemas e a trabalhar com independência.

A formação entendida como um processo permanente do ser

humano para existir, para o descobrir e para o produzir-se como sujeito

(ARRUDA, 1989), é na verdade, uma construção contínua e integrada que

acontece em variados espaços e momentos como escolas, participação em

entidades dos movimentos sociais, reuniões, encontros, capacitação em

serviço, seminários, intercâmbios, desenvolvimento de projetos, etc.

Sendo assim, além da formação inicial, os futuros professores

deverão buscar, na medida do possível, desenvolver um processo de

formação continuada, vinculado às práticas que se dão no cotidiano da

escola, de modo que esteja sempre refletindo e repensando a sua prática

profissional a partir de um referencial teórico, do diálogo, da troca de

experiências, da confrontação de idéias, da difusão de descobertas,

experimentação de novos instrumentos e técnicas de trabalho.

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Nessa perspectiva, objetiva-se para o professor atual uma

prática docente democrática, autônoma e reflexiva em torno do seu fazer

pedagógico de modo a tornar esse fazer cada vez mais dinâmico e

significativo.

Com esse entendimento, a Licenciatura em Física observará o

que está disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais desenvolvendo-se em

torno dos seguintes eixos:

Eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento

profissional;

Eixo articulador da interação e da comunicação, bem como

do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional;

Eixo articulador entre disciplinaridade e

interdisciplinaridade;

Eixo articulador da formação comum com a formação

especifica;

Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e do

conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que

fundamentam a ação educativa;

Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas.

Tendo em conta o princípio da simetria invertida, onde a

preparação do professor deverá ocorrer em condições similares àquelas que

se quer que ele desenvolva, é fundamental a organização de um currículo

com uma proximidade do cotidiano da realidade e das necessidades dos

alunos nas séries finais do Ensino Fundamental e Médio, desenvolvido de

forma dialógica, com ênfase no método reflexivo, visando a resolução de

problemas, onde haja articulação entre conhecimentos da formação com a

prática docente, ou seja, aos contextos, aos saberes e às competências

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definidos pela educação escolar, como também às aprendizagens adquiridas

em situações outras que, fazendo parte da cultura das crianças e dos jovens

tornar-se-ão referência na construção de um novo saber.

Nesse sentido será vivenciada na formação dos docentes os

princípios defendidos nas Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental e Médio, e nos Parâmetros e Referenciais Curriculares para a

Educação Básica, tendo em vista o que segue.

Princípios Pedagógicos:

Formação docente baseada na articulação entre teoria e

prática;

Desenvolvimento do processo formativo tendo como eixo a

articulação do conhecimento com a prática;

Interdisciplinaridade e transversalidade no planejamento e na

execução das tarefas pedagógicas;

Valorização dos eixos estruturais no ensino: aprender a

aprender, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser;

Sensibilidade quanto ao tratamento das diferenças e

dificuldades individuais do educando;

Desenvolvimento de atividades que promovam o crescimento

individual do aluno, sobre as bases do trabalho no coletivo;

Princípio da investigação científica como mediação do

conhecimento, do planejamento, da aprendizagem do aluno e

da atividade na aplicação e solução de problemas

educacionais e sociais;

O aluno como sujeito ativo do processo de construção e

reconstrução do conhecimento;

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Princípio do planejamento, da organização e da direção do

processo de ensino, de maneira crítica e criativa;

Elaboração e operacionalização de projetos pedagógicos,

tendo em conta o princípio da interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade;

Busca do auto-aperfeiçoamento e da qualificação

permanente;

Princípio da unidade da instrução com a educação integral do

educando;

Concepção, planejamento e operacionalização do processo

ensino-aprendizagem de forma contextualizada.

5.1 Princípios Metodológicos

Os princípios metodológicos propostos neste projeto deverão servir

como um guia de referência, critério e orientação para o trabalho do

professor no planejamento, direção e avaliação do ensino. A adoção desses

princípios tem os seguintes objetivos: estimular as atividades e iniciativa do

aluno; a responsabilidade da iniciativa e da ação diretiva do professor; a

dialogicidade no processo de ensino; a importância do conhecimento

sistematizado historicamente; estimular o interesse dos alunos; compreender

os ritmos da aprendizagem e do desenvolvimento psicológico dos alunos; a

sistematização lógica dos conteúdos; a importância dos procedimentos de

transmissão-assimilação dos conteúdos (GERALDO, 2009).

Entendemos que tanto os conhecimentos de física como os das teorias

educacionais possuem aspectos próprios e objetos de investigação distintos

que os diferenciam, a apropriação dessa linguagem própria é de extrema

relevância para o êxito do processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido,

aponta-se que a forma como esses conhecimentos serão ensinados

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necessariamente precisam passar por transformações, assim a transmissão

mecânica de um conhecimento pronto e acabado de cunho tradicionalista

não atende as exigências do ensino na contemporaneidade, portanto não se

trata de ensinar verdades absolutas, mais estimular os alunos a resolver

problemas inteligentemente proporcionando-lhes a possibilidade de pensar,

para John Dewey “os verdadeiros conhecimentos são um verdadeiro

obstáculo para o desenvolvimento da inteligência”, assim enfatiza-se que

precisamos criar situações em nossa sala de aula que gerem problemas

capazes de ser ocasionadores de “reflexão e do pensamento investigativo”.

Nesse sentido adotaremos princípios metodológicos pautados em uma

dimensão investigativa, que capacite os alunos a responder as perguntas e a

procurar as informações necessárias para chegar a uma conclusão, a partir

do desenvolvimento da atitude reflexiva e crítica diante dos erros.

Acreditamos que os conhecimentos a serem ensinados devem

proporcionar a articulação entre teoria e prática a partir do pressuposto

crítico dialético que compreende a educação como “práxis” (ação-reflexão-

ação), já que entendemos que todo o conhecimento deve ser pensado,

refletido e engajado conscientemente aos problemas vivenciados no mundo.

Segue abaixo os princípios metodológicos que orientarão o trabalho do

professores/as das diversas disciplinas que compõem a matriz curricular do

curso no desenvolvimento da formação do Licenciando/a em Física:

Contextualização:

O professor/a ao preparar e desenvolver os conteúdos e

procedimentos didáticos das suas aulas, deve dar ênfase na aplicação dos

conhecimentos científicos na vida cotidiana dos alunos, para que os

conceitos tenham significação concreta para eles, é importante que se

busque resgatar as representações que os alunos já possuem sobre o

assunto, levantando o que os alunos já sabem sobre o conteúdo a ser

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trabalhado, e a partir daí problematizar a realidade vivida pelo aluno,

extraí-la do seu contexto e projetá-la para análise. Para Geraldo (2009) o

professor deverá identificar e assimilar o “núcleo válido” do conhecimento

cotidiano, como o ponto de partida e como conhecimento a ser superado e

incorporado pelo saber escolar.

Na contextualização dos saberes escolares, busca-se problematizar

essa relação entre o que se pretende ensinar e as explicações e

concepções que o aluno já tem, pois a natureza faz parte tanto do

mundo cotidiano como mundo científico [...] O que se pretende é partir da reflexão crítica ao senso comum e proporcionar alternativas

para que aluno se sinta a necessidade de buscar e compreender esse

novo conhecimento (BRASIL, 2008, p. 51).

A utilização da contextualização se dará de forma preponderante

nas disciplinas pedagógicas com ênfase para as disciplinas de Didática,

Prática de Ensino e Estágio como recurso metodológico a ser adotado

inclusive pelo licenciando/a na sua prática educativa, e também nas

disciplinas do núcleo específico, com destaque para as disciplinas de

Seminário I, II, III, IV, V e VI onde por meio do conhecimento da história

e filosofia da ciência terão a oportunidade de conhecer o caminho

evolutivo da Física do seu surgimento até os dias atuais, através dos

seus modelos teóricos, proporcionando ao aluno acompanhar

criticamente os caminhos percorridos para se chegar a esse saber,

através da contextualização histórica dos problemas que originaram

esses conhecimentos científicos.

Problematização

Consiste na elaboração de questionamentos que problematizem o tema

central da aula, com questões que gradativamente apontem uma

sequência lógica dos conteúdos e raciocínios a serem desenvolvidos na

aula, e de forma gradativa parta dos conhecimentos que o aluno/a já tem

sobre o tema em estudo. De acordo com Saviani a problematização

relaciona-se como método dialético materialista e histórico ao abordar a

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realidade problematizando a sua multilateralidade através do processo

analítico-sintético do conhecimento com questões do tipo: Como surgiu?

Como se desenvolveu? Como se apresenta? Quais as características

fundamentais? Como se supera? Como se relaciona? Para que serve?

Para quem interessa? Qual a finalidade humana?

Os conhecimentos prévios dos alunos, e a exploração de suas

contradições e limitações pelo professor, exigem que este elabore

situações e problemas que o aluno não faria sozinho e que tenham o

potencial de levar à aquisição de um conhecimento que o educando ainda não possui, mas que passará a ter significância dentro dos

esquemas conceituais do aluno (BRASIL, 2008, p. 51).

As informações disponibilizadas pelo professor, com o exercício da

reflexão, análise e síntese pelo aluno, possibilitarão ao estudante uma

aprendizagem ativa, reflexiva e significativa. É indispensável que as

disciplinas do núcleo específico que utilizam a Matemática como

construção do conhecimento físico rompam com o paradigma da

resolução de problemas com a mera aplicação de fórmulas na qual basta

o aluno/a saber qual expressão usar e substituir os dados presentes no

enunciado do problema, essa prática não assegura a competência

investigativa, não promove a reflexão e a construção do conhecimento.

“Longe de noções vazias e sem sentido, necessita-se ensinar ‘como as

coisas funcionam’. È nessa perspectiva que entram os conteúdos

específicos, inclusive o necessário uso dos cálculos” (BRASIL, 2008, p. 54).

Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade de acordo com Geraldo (2009) busca a

interdependência e a integração entre os conceitos, os princípios e as

teorias estudadas pelas diversas áreas das ciências, possibilitando uma

visão multilateral, multidimensional do conhecimento e de suas diversas

aplicações na realidade social, a partir da lógica dialética: “tudo se

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relaciona”, o que implica na interdependência e determinação recíproca

dos elementos da realidade.

Nesse sentido entendemos que a formação do Licenciando em Física

não deve prescindir dessa visão de trabalho coletivo e relacional, na qual

os fatos e fenômenos devem ser estudados e analisados sob vários

olhares, essa visão inovadora quanto ao processo de produção do

conhecimento apresenta-se como um desafio, e impõe ao curso novas

posturas diante do conhecimento, o maior desafio está no

desenvolvimento de um trabalho coletivo e articulado entre as diferentes

áreas que compõem o currículo do curso, o que pressupõe uma ruptura

com posturas individualizadas e fragmentárias das disciplinas que isolam

e compartimentalizam os conhecimentos, e que assim, desprezam a

riqueza e a complexidade que o intercâmbio entre as diversas áreas do

conhecimento pode promover.

A adoção do princípio da interdisciplinaridade vai exigir dos docentes

do curso a abertura ao diálogo, ao intercâmbio, ao trabalho em conjunto.

Esse trabalho poderá ser desenvolvido através da pesquisa e da

problematização da realidade sócio-educacional. Enquanto princípio

didático dar-se-á ênfase nas discussões e trabalhos desenvolvidos nas

disciplinas de Didática e Prática de Ensino. No que diz respeito a ações

conjuntas que podem ser desenvolvidas durante o curso propõe-se o

desenvolvimento de projetos de extensão que promova a interação entre o

núcleo de disciplinas específicas e disciplinas pedagógicas, com destaque

para a disciplina de Estágio Supervisionado I, II e III, onde as horas

trabalhadas no desenvolvimento em projetos de extensão poderão ser

aproveitadas na referida disciplina.

Instrumentalização

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Possibilitará o contato do aluno/a com situações e problemas que

envolvam os conteúdos das disciplinas, por meio de atividades didáticas

que utilizem recursos materiais e teóricos que os coloquem em situações

desafiadoras vivenciadas na prática social, onde possam: ver, observar,

registrar, manipular, refletir, analisar, sintetizar, pensar e concluir. Será

proposto ao licenciado nas disciplinas Laboratório de Física I, II, III e IV e

em Instrumentação para o Ensino de Física o desenvolvimento e a

realização de demonstração e/ou experimentos para encontrar evidências

da validade de leis físicas e sua pertinência para o entendimento de um

conceito, para demonstração de uma hipótese etc.

Adequação dos conteúdos e técnicas pedagógicas à fase do

desenvolvimento cognitivo do estudante

De acordo com a concepção histórico-cultural de Vygotski o papel do

professore/as enquanto mediadores do processo ensino-aprendizagem

através da sistematização e a interdependência dos mais diversos

instrumentos como: livros didáticos, sistematização verbal do professor,

problematização, contextualização, analogias, exemplos, comparações,

diálogo, atividades práticas, atividades de laboratório, aulas de campo e

diferentes formas de interação professor-aluno-conteúdos, são

fundamentais para o desenvolvimento proximal (potencial) dos alunos,

todavia todos esses ensinamentos são infrutíferos para os alunos/as que

não se encontram num nível de desenvolvimento suficiente para entendê-

los, como também para aqueles que já aprenderam. Portanto buscar

apreender o nível de desenvolvimento atual (real) do aluno/a é um passo

fundamental para o bom aprendizado. A presente questão ganhará ênfase

nas aulas de disciplinas como: Psicologia da Educação, Educação de

Jovens e Adultos e Educação Especial.

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Sistematização

Refere-se ao planejamento, ordenação, classificação, sequência,

continuidade no processo de ensino, através da organização dos fatos,

fenômenos, conceitos, leis, hipóteses, teorias, habilidades e atitudes

fundamentais para servir de referência para o ensino dos conteúdos

importantes e significativos para o desenvolvimento da visão de mundo

dos alunos. Assim, as diversas disciplinas que compõem a estrutura

curricular do curso estimularão os alunos/as ao uso de outras fontes de

informações disponíveis, além de livros-texto básicos sabendo identificar

e localizar fontes relevantes. Deve-se estimular a pesquisa de aplicações

dos modelos e conceitos; permitir o contato com idéias e conceitos

fundamentais da Física, através da leitura e discussão de textos básicos

de divulgação científica – cultura científica; oportunidade de

sistematização dos seus conhecimentos e/ou seus resultados em um

dado assunto através da elaboração de relatos de experiência, artigos

científicos nas mais diversas disciplinas quando o professor entender

necessário, e como atividade obrigatória nas disciplinas de Seminário I, II,

III, IV, V, VI, Laboratórios I, II, III e IV, Prática de Ensino, Estágio

Supervisionado I, II, III e Monografia.

Dialogicidade

A dialogicidade deve ser entendida a partir da relação professor-aluno

que constitui o eixo central do processo educativo, a partir da

manutenção de um “clima” de diálogo entre professores e alunos, destes

entre si, no qual predomine o respeito mútuo, a compreensão, a aceitação

das diferenças, o estímulo a autoestima, a autocrítica, o equilíbrio entre

falar e ouvir, entre questionar e aceitar, a confiança, a sinceridade. O

professor procurará equilibrar liberdade e responsabilidade (disciplina),

amizade e autoridade, no sentido de observar, o respeito e a reflexão

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sobre as normas de convivência e trabalho escolar estabelecidas. A

aplicação deste princípio é indispensável para relacionamento salutar no

trabalho em todas as disciplinas do curso.

6 PRINCÍPIOS CURRICULARES

O currículo para a Licenciatura em Física estará organizado de

modo a possibilitar uma atuação competente do futuro professor, ou seja, a

proposta de formação se orienta pelo propósito da construção de

competências profissionais, o que implica dizer que o professor se capacitará

no sentido de responder adequadamente aos diferentes desafios a serem

enfrentados quando da sua atuação.

Nesta proposta, competência é entendida como a capacidade de

mobilizar múltiplos recursos, entre estes, os conhecimentos teóricos e as

experiências da vida profissional e pessoal, tendo em vista sua aplicação

(procedimentos de atuação) em situações concretas de trabalho. Ter o

conhecimento sobre o seu trabalho não é o suficiente para garantir uma boa

atuação. Portanto, é fundamental que saiba mobilizá-los e aplicá-los no

momento certo, valendo-se do saber, exigências compatíveis com o problema

a ser solucionado.

Em síntese, a finalidade precípua da formação nesta

Licenciatura se expressa pelo “conhecimento profissional de professor” cuja

essência se forma pelo conjunto de saberes teóricos e experiências que não

deverá confundir-se com a superposição de disciplinas mediada por

conceitos e técnicas, e sim por um saber fazer sobre uma situação concreta,

viabilizada através dos núcleos estruturantes do currículo, devidamente

articulados, onde os conhecimentos se constroem de forma

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problematizadores, por meio do trabalho individual e de grupo e do

intercâmbio de experiências.

Na organização do currículo de formação esteve presente a

preocupação com a consciência em torno da inclusão social considerando as

diversidades culturais, sociais e da etnia brasileira, torna-se imprescindível

para o “conhecimento profissional de professor” o saber lidar com as

diferenças, assumindo o compromisso com a inclusão de crianças e jovens

indígenas, portadores de necessidades educativas especiais, os jovens e

adultos que não tiveram acesso a educação na idade escolar correspondente;

reféns de um sistema historicamente excludente. Um meio de minimizar a

marginalização desses segmentos é tratar pedagogicamente essas questões

com os nossos docentes do futuro.

A dinâmica do currículo da formação está voltada para a

ampliação dos conhecimentos e experiências relacionadas com a prática

profissional. Nesse sentido, a flexibilidade curricular permitirá a inclusão de

atividades diversificadas como estudos independentes, projetos educativos,

práticas pedagógicas, desenvolvimento de atividades como monitorias,

estágios, aulas, participação em seminários, congressos e programas de

iniciação científica, estudos complementares e apresentação de trabalho em

eventos científicos, válidos inclusive para a integralização do currículo, desde

que comprovados através de relatórios. Daí a necessidade de valorizar e

prever tais atividades no processo de formação.

O registro dessas atividades e participações será feito pelos

alunos em forma de relatórios e portifólios, onde o mesmo apresentará suas

impressões e críticas em torno de sua experiência nos vários espaços

momentos do curso, exercitando de forma sistemática a reflexão sobre a

prática.

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Ainda com referência a prática, vale destacar a sua

resignificação como componente curricular o que “implica vê-la como uma

dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação,

nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional,

como durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade

profissional”, conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para

Formação de Professores. Está identificada neste Projeto como Prática

Educativa e Estágio Curricular Supervisionado, constituindo o Núcleo de

Prática Pedagógica. Serão desenvolvidos ao longo do curso como um

instrumento de interação do aluno com a realidade social, através do

desenvolvimento de ações integradoras que oportunizem a aproximação

entre os conhecimentos aprendidos e a atividade profissional. O Estágio

Curricular Supervisionado ocorrerá nas escolas campo com vistas a

vivenciar as diferentes dimensões da profissão.

A Prática teve sua carga horária definida pela Resolução

CNE/CP Nº 02 de 19 de fevereiro de 2002, com orientações para perpassar

todo o curso, totalizando 800 horas entre atividades programadas, e de

regência compartilhada, de modo a favorecer a consolidação do

conhecimento, daí porque os professores das diversas disciplinas deverão

prever situações didáticas em que possam usar os conhecimentos

construídos em duas respectivas disciplinas para mobilizar outros

conhecimentos provenientes de diferentes experiências em tempos e espaços

curriculares diversos, tendo em vista refletir, solucionar ou prevê novas

situações pedagógicas.

Deverá iniciar na própria instituição formadora, a partir da

problematização de questões relacionadas com a prática docente, através

dos componentes curriculares da formação, no espaço da sala de aula,

podendo variar de uma simples simulação de problema como também

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poderá extrapolar para o âmbito das escolas de Educação Básica,

aprendendo a lidar com o real, de acordo com o planejamento das atividades.

A Prática Pedagógica visa, entre outras, a formação de

competências docentes mediante o domínio dos conhecimentos pedagógicos

e aprendizagens de estratégias pedagógicas, de alternativas de trabalho

eficientes consoantes com o ensino da Física.

Ao longo do curso, a prática educativa é de responsabilidade dos

professores formadores que deverão participar do Núcleo de Prática

Pedagógica – NPP. Em conjunto, terão a função de planejar, organizar,

executar, acompanhar, registrar, orientar e avaliar a realização de todas as

atividades planejadas. Nos dois últimos anos, a prática pedagógica se

intensificará sob a forma de Estágio Supervisionado, desenvolvido

obrigatoriamente no âmbito das instituições escolares de Ensino

Fundamental e Médio, obedecendo a um plano sistemático de observação e

investigação participativa, que iniciará pela Gestão Escolar e culminará com

a regência compartilhada em sala de aula.

6.1 Dimensão da Prática Educativa

Transversalidade da prática: as disciplinas terão a sua dimensão

prática em seu interior – Prática Educativa;

Precede o estágio e poderá transcender o ambiente de sala de aula

estendendo-se da instituição escolar aos órgãos normativos e

executivos dos sistemas, entidades de representação profissional e

outras;

A prática será desenvolvida com ênfase nos procedimentos de

observação e reflexão, resolução de situações problema, visando à

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atuação em situações reais contextualizadas, com o registro dessas

observações realizadas;

Quando não for possível a observação e ação direta o professor

formador deverá valer-se de outros meios e recursos da tecnologia

como por exemplo: explanações, entrevistas em sala de aula,

computador, vídeo, produções dos alunos, experiências vividas,

simulação de situações, estudo de caso;

Prever situações didáticas em que os futuros professores coloquem em

uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que

possam mobilizar outros, de várias naturezas e oriundos de diversas

experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares.

A Prática Educativa totalizará 405 (quatrocentos e cinco horas).

A etapa correspondente ao Estágio Supervisionado será de

responsabilidade direta do professor de estágio, entretanto, será igualmente

discutida, planejada, acompanhada e avaliada por todos os professores

formadores das Licenciaturas no Núcleo de Prática Pedagógica – NPP.

6.2 Dimensão do Estágio Curricular Supervisionado

Visa dar seqüência às atividades da prática docente, oportunizando os

futuros professores vivenciar as diferentes dimensões da atuação

profissional;

Deverá ser feito em escola de educação básica, em regime de

colaboração, desenvolvendo-se a partir da segunda metade do curso;

Obedecerá a norma e projeto de estágio, planejado e avaliado

conjuntamente pela instituição formadora e a escola – campo;

Oferecerá ao futuro professor o conhecimento do real em situação de

trabalho, oportunizará a realização das competências exigidas e

exigíveis dos formandos, e a possibilidade de acompanhar alguns

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aspectos da vida escolar diferentemente das simulações

experimentadas, participar da elaboração e/ou da implementação do

projeto pedagógico, da matrícula, do encontro com os pais etc;

Os professores em formação que exerçam atividades docentes há pelo

menos um ano, poderão reduzir a carga horária do estágio curricular

supervisionado até o máximo de 180h (cento e oitenta horas); de

conformidade com as normas regulamentadoras do estágio;

Eixo articulador entre o ensino e a pesquisa;

O Estágio Curricular Supervisionado totalizará 405 h (quatrocentas e

cinco horas), organizado em tempos diferentes, segundo os objetivos

de cada momento da formação.

A Prática Educativa e o Estágio Curricular Supervisionado, na

totalidade de sua carga horária, poderão ser desenvolvidos na própria

instituição formadora – IFMA/Campus Imperatriz – como um espaço

privilegiado, haja vista ser, ao mesmo tempo, lócus de formação do professor

e de promoção da Educação Básica. A Instituição também firmará convênios

com escolas das redes Estadual e Municipal que ofereçam Ensino

Fundamental e Médio. Para tanto, será elaborado um Projeto de Estágio,

com a participação das Escolas-Campo, onde estarão estabelecidas funções

e competências de cada parte envolvida. Em se tratando da

operacionalização do estágio supervisionado, ver anexo I e II.

6.3 Núcleo de Prática Pedagógica-NPP

O Núcleo de Prática Pedagógica-NPP, citado algumas vezes no

contexto da prática formadora, constitui um espaço privilegiado de

interação, trocas, criação, reflexão, planejamento, avaliação, formação

continuada entre outras, pelo fato de abrigar o conjunto de professores

formadores e recursos pedagógicos de várias ordens, tendo em vista a

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superação de insuficiências no curso, o planejamento das ações relativas

a Prática Educativa, ao Estágio Supervisionado, às Atividades-

Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) e por fim a avaliação de todas as

atividades formadoras. O foco do Núcleo de Prática Pedagógica reside

portanto no “domínio do conhecimento pedagógico”.

O Núcleo de Prática Pedagógica possuirá uma estrutura física e

pedagógica, destinada ao trabalho de planejamento, discussão das

atividades relacionadas com a prática docente dos professores formadores,

sua formação continuada, o acompanhamento e controle da Prática

Educativa e do Estágio Curricular Supervisionado.

O NPP será coordenado por um professor das Licenciaturas,

preferencialmente com formação na área de Educação, sensível a todos os

problemas que cercam a formação nos cursos. Dedicará atenção e apoio às

atividades acadêmicas dos discentes ora propondo, ora acompanhando, ora

apoiando e avaliando.

Principais objetivos do NPP:

Oferecer suporte técnico-pedagógico ao trabalho de formação

nas Licenciaturas;

Planejar, acompanhar e avaliar a Prática Educativa e o

Estágio Supervisionado;

Desenvolver atividades de formação continuada para os

professores formadores;

Propor e apoiar a realização de atividades acadêmico-

científico-culturais.

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6.4 Competências Profissionais dos Professores nas Licenciaturas

Todos os conceitos e princípios vistos até aqui vistos são

aplicáveis ao Currículo dos Cursos de Licenciaturas, visando a formação de

professores para a Educação Básica, incorporando-se a estes, em sua

organização, as competências relativas à totalidade da formação dos

docentes, as quais deverão ser alcançadas desde o início até o final do

processo formador, conforme se vê a seguir.

6.4.1 Competências Comuns aos Professores da Educação Básica

As competências são definidas neste projeto como “a capacidade

de mobilizar múltiplos recursos numa mesma situação, entre os quais os

conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as questões pedagógicas e

aqueles construídos na vida profissional e pessoal, para responder às

diferentes demandas das situações de trabalho”, portanto um profissional

capaz de:

1. Relacionar o conhecimento das disciplinas com as questões

educativas e sócio-cultural do aluno;

2. Fazer uso das diferentes linguagens e tecnologias na promoção da

aprendizagem, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e

sociedade;

3. Estabelecer a comunicação pedagógica aberta e espontânea entre

os alunos, criando soluções apropriadas às diferentes situações;

4. Atuar de forma crítica, utilizando os conhecimentos nas diversas

situações e na produção de novos conhecimentos;

5. Pensar e usar variedades de estratégias pedagógicas;

6. Organizar as situações pedagógicas de forma flexível e favorável à

construção do conhecimento;

7. Promover uma prática educativa interdisciplinar e contextualizada

relacionando teoria e prática;

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8. Elaborar e executar projetos pautados em princípios éticos,

estéticos e políticos;

9. Ampliar o universo cultural e buscar a atualização pedagógica

constante, face às novas exigências sociais;

10. Utilizar formas de avaliação pautadas por indicadores e critérios

explícitos e compartilhadas;

11. Administrar sua própria formação contínua;

12. Atuar em pesquisa básica e aplicada às diferentes áreas das

ciências e modalidades educativas;

13. Acompanhar a evolução do pensamento científico na sua área e em

outros possíveis campos de atuação;

14. Organizar, coordenar e participar de equipe multiprofissional;

15. Comunicar-se com clareza e objetividade facilitando o

desenvolvimento da aprendizagem significativa nas diferentes

etapas de escolaridade e modalidades de ensino; e

16. Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da

comunicação de forma a aumentar as possibilidades de

aprendizagem dos alunos.

6.4.2 Competências da Formação Comum para o Ensino de Ciências

1. Conduzir de forma científica, ética, crítica, criativa e interdisciplinar,

o processo de ensino-aprendizagem das ciências, considerando as

características das diferentes disciplinas nela incluídas,

preocupando-se com o sentido que tem o aprendizado desses

conteúdos e as condições que favoreçam essa aprendizagem;

2. Desenvolver um processo de ensino que considere as experiências de

aprendizagem acumuladas pelos alunos, mediante condições e

estratégias pedagógicas que garantam a continuidade e

aprofundamento dos estudos;

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3. Planejar, executar e avaliar ações e projetos interdisciplinares,

vinculados aos diversos problemas do contexto educativo e social em

que se situa a instituição escolar, sem perder de vista a

continuidade, o aperfeiçoamento e a consolidação dos conteúdos que

a área comporta;

4. Compreender a fundamentação epistemológica das diferentes

disciplinas, na perspectiva de um ensino de ciências naturais e da

matemática atual e significativo, rompendo com a prática educativa

fragmentada do conhecimento;

5. Desenvolver o ensino das Ciências de forma a desfazer as idéias e

representações negativas, historicamente construídas pelos alunos

sobre as mesmas, tornando o ensino um processo prazeroso e

significativo;

6. Organizar os procedimentos e recursos de ensino de modo a

assegurar uma aprendizagem significativa, acerca dos

conhecimentos das Ciências.

7. Apropriar-se dos conhecimentos das Ciências e aplicar esses

conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural,

assim como, planejar, executar e avaliar ações de intervenção na

realidade concreta.

6.4.3 Competências Específicas para o Licenciado em Física

1- Dominar conhecimentos específicos em Física e suas relações com a

Matemática e outras Ciências;

2- Dominar conhecimentos de conteúdo pedagógico que possibilitem

compreender, analisar e gerenciar as relações internas aos

processos de ensino e aprendizagem assim como aquelas externas

que os influenciam dominar o processo de construção do

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conhecimento em Física, assim como o processo de ensino desta

ciência.

3- Articular ensino e pesquisa na produção e difusão do conhecimento

em ensino de Física e na sua prática pedagógica;

4- Estabelecer diálogo entre a área de Física e as demais áreas do

conhecimento no âmbito educacional;

5- Adotar metodologias adequadas às especificidades da área de

Ciências e das características e necessidades dos alunos;

6- Fazer uso das novas tecnologias nos diversos âmbitos do ensino;

7- Garantir de forma autônoma, científica e criativa seu auto-

aperfeiçoamento.

6.4.4 Competências referentes ao domínio do Conhecimento Pedagógico

1. Selecionar conteúdos essenciais e básicos de Física, que

possibilitem ao aluno, sujeito da aprendizagem, a ampliação e

criação de novos conhecimentos a partir destes;

2. Gerir o ensino, a organização do trabalho mediados por uma

relação de autoridade e confiança com os alunos;

3. Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes

para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos,

utilizando o conhecimento das áreas ou disciplinas a serem

ensinadas, bem como as especificidades didáticas envolvidas;

4. Trabalhar temáticas do currículo, de forma transversal e

contextualizada, visando uma aprendizagem significativa, ampla e

enriquecedora;

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5. Desenvolver e estimular processos investigativos, empregando

métodos e procedimentos específicos de investigação de sua

área/disciplina, possibilitando a resolução de problemas

identificados no contexto educativo e social;

6. Avaliar sistematicamente o processo pedagógico, utilizando

estratégias e instrumentos avaliativos numa perspectiva qualitativa

e diagnosticadora de dificuldades da aprendizagem e do próprio

processo de ensino, intervindo para a sua superação;

7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Diante das novas descobertas científicas e da evolução

tecnológica no mundo globalizado, o papel do educador precisa ser

redimensionado. O professor deixa de ser um mero repassador de conteúdos

fragmentados para mediar as bases de um conhecimento que o indivíduo

necessita para analisar, planificar, pensar, comunicar, exprimir dados,

relaciona-los com outros conhecimentos, compreender esse mundo que o

cerca e continuar aprendendo.

O licenciado para o ensino da Física na Educação Básica deve

cumprir essa função, tendo como conseqüência o desenvolvimento da

responsabilidade e da ética em adolescentes e jovens inseridos no

movimento da sociedade, em busca da conquista da sua cidadania. Isso

implica uma proposta de formação docente que supere a fragmentação, a

memorização de nomenclaturas técnicas e o agregado de informações

desconexas, desvinculados da realidade social, bem como os novos códigos

de linguagem, atualizados pela tecnologia. Essa convicção aponta para uma

nova postura metodológica dos professores formadores exigindo destes,

trabalho participativo, significativo, interdisciplinar e contextualizado.

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Tendo em vista a preparação de professores com as condições

que estão sendo reclamadas pela sociedade do conhecimento, no sentido de

um desempenho satisfatório; do cumprimento de suas funções docentes e do

seu papel de educador, foram considerados na Organização Curricular dos

Cursos de Licenciatura, todos os aspectos explicitados neste projeto (perfil,

concepção, princípios, competências, entre outros), na construção das

Matrizes Curriculares, estruturados em quatro núcleos de formação que de

maneira articulada garantirão a formação das competências totalizadoras no

Processo Formativo, potencializadas pelos diversos componentes e atividades

da formação a serem desenvolvidas em tempos e espaços curriculares

diferenciados, conforme se passará a ver a seguir.

7.1 Núcleo de Formação Comum aos professores da Educação Básica

Um dos grandes desafios da ação docente é correlacionar o

conteúdo do trabalho educativo com as possibilidades de aprendizagens

próprias de cada etapa da vida dos alunos, e com as suas diferenças

individuais e culturais, tornando-os capazes de interagir com o mundo. Daí

porque, o currículo na parte da Formação Comum a todos Professores

contempla as disciplinas pedagógicas, instrumentais e das modalidades

educativas, com o propósito de desenvolver competências profissionais mais

gerais relacionadas com a compreensão do papel social da escola, como

difusora do saber, de acolhida e de trabalho com as diferenças sócio-

culturais e as necessidades especiais dos alunos, com o conhecimento

pedagógico, cultural, político e econômico da educação, com a maneira de

ensinar e a influência do trabalho educativo no desenvolvimento integral da

pessoa.

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44

7.2 Núcleo de Formação Comum aos professores para o ensino de

Ciências

Com o entendimento de que, as ciências articuladas de forma

interdisciplinar contribuem mais eficazmente para o entendimento e

resignificação do mundo, estruturou-se neste núcleo os conhecimentos

necessários à formação de competências relacionadas à organização do

trabalho para o ensino de Ciências no nível fundamental, 2ª etapa,

assimilando a idéia das inúmeras possibilidades que os conhecimentos em

Química, Física, Biologia e Matemática podem oferecer ao processo de

transposição didática dos conteúdos e significados, a serem ensinados e

aprendidos, ou seja, como as diferentes ciências podem contribuir umas com

as outras, na intenção de melhor compreender o mundo natural.

7.3 Núcleo de Formação Específica

Neste Núcleo, incluem-se os componentes e as competências

relacionadas com os conhecimentos que serão ao mesmo tempo objeto da

formação e do ensino na Educação Básica. Constitui-se das disciplinas

especificas para cada habilitação tendo por referência as competências e

conteúdos propostos para o ensino Fundamental e Médio, para a área de

Ciências, Matemática e suas Tecnologias, segundo as Diretrizes e os

Parâmetros Curriculares dessas duas etapas da educação Básica.

7.4 Núcleo de Prática Pedagógica

Este Núcleo refere-se a articulação entre teoria e prática,

concebido nesta proposta como principio e dimensão da prática docente

formadora geral, a ser desenvolvida por todos os professores, ao longo do

processo da formação.

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45

Tomando por base o que prevê as Diretrizes Curriculares para

Formação de Professores para Educação Básica, Parecer nº 09/2001 no que

toca a dimensão teórica e prática concorda-se que no currículo de formação

de professores a prática profissional deve orientar-se sob o seguinte:

O princípio metodológico geral é de que todo fazer implica uma

reflexão e toda reflexão implica um fazer, ainda que nem sempre este

se materialize. Esse principio é operacional e sua aplicação não exige

uma resposta definitiva sobre qual dimensão – a teoria ou a prática – deve ter prioridade, muito menos qual delas deva ser o ponto de

partida na formação do professor. Assim, no processo de construção

de sua autonomia intelectual, o professor, além de saber e de saber

fazer deve compreender o que faz. Nessa perspectiva, o planejamento

dos Cursos de Formação deve prever situações didáticas em que os

futuros professores coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros, de

diferentes naturezas e oriundos de diferentes experiências, em

diferentes tempos e espaços curriculares...

Desse modo, as competências que serão consolidadas estarão

relacionadas com todas as disciplinas e atividades da formação e serão

construídas nos momentos de reflexões sobre a prática profissional, seja na

esfera específica, seja na pedagógica, seja no momento do estágio, onde se

exercita a atividade profissional.

Na matriz curricular dos cursos de formação também foram

previstas 200 (duzentas) horas para Atividades Independentes de Estudo e

Trabalho, as quais poderão ser desenvolvidas do primeiro ao último período,

promovidas pela instituição ou por iniciativa do próprio aluno, fora de sala

de aula, possibilitando aos professores em formação vivenciar situações

relacionadas com o conhecimento profissional de professores

7.5 Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo e Trabalho

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Fazendo parte ainda do Núcleo de Prática Pedagógica e

atendendo o que prevê a resolução CNE/CP Nº 2 de fevereiro de 2002

incluiu-se um terceiro componente: Atividades Acadêmicas independentes de

Estudo e Trabalho, totalizando 200 horas.

A formação dos professores que antes absolutizava os limites da

sala de aula introduz com esse componente uma estratégia complementar

privilegiada e rica de possibilidades. Com isso, tanto a instituição formadora

poderá planejar atividades dessa natureza quanto o aluno poderá buscar

essa participação em outros espaços e momentos da formação.

Comungando com as Diretrizes Curriculares para Formação de

Professores da Educação Básica, entende-se que é imprescindível a

instituição de tempos e espaços curriculares diversificados, como por

exemplo: congressos, seminários, oficinas, grupos de pesquisa, atividades de

extensão, monitorias, aprendizado de novas tecnologias de comunicação e

ensino, visitas técnicas entre outros, possibilitando o exercício das diferentes

competências a serem desenvolvidas.

Para efeito de formação será considerada a participação do aluno

em outras atividades acadêmico-cientifíco-culturais, diferenciadas das

atividades curriculares planejadas e organizadas com exclusividade nos

cursos de Licenciatura, pois essas atividades e aprendizagens são tão

significativas para a atuação profissional, quanto as curriculares.

Todas as atividades, desde que seja comprovada a participação

do aluno através de certificados, declarações e relatórios deverão ser

apresentadas à coordenação dos Cursos de Licenciatura e/ou ao

Coordenador do NPP, reunidos no portifólio individual de cada aluno-

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professor, computadas em termos de carga horária para efeito de

integralização do currículo pleno de seu curso. (ver o anexo III)

Muito embora essas atividades se caracterizem por sua

independência de estudo, serão obrigatórias para o aluno e para efeito de

conclusão de curso.

8 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso de Licenciatura em Física terá uma carga horária

mínima de 3.200 horas, distribuídas em no máximo 04 (quatro) anos,

devendo ser integralizada no prazo máximo, de 07 (sete) anos. Os currículos

encontram-se estruturados em módulos semestrais, cada ano cumprindo

200 (duzentos) dias letivos e 40 (quarenta) semanas, organizados da seguinte

forma:

Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores para a

Educação Básica - NFC: 825 horas

1. Pedagógicas – 570 h

2. Instrumentais (Tecnologia da Informação e Comunicação na

Educação, Português e Inglês) – 120 h

3. Modalidades educativas (Educação de jovens e adultos,

Educação Especial e Libras) - 135 h

Núcleo de Formação Comum a Todos os Professores para o

Ensino de Ciências - NFEC: 120 horas

1. Prática de Ensino de Física. 60h

2. Instrumentação para o Ensino de Física 60h

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Núcleo de Formação Específica dos Professores - NFE: 1.650

horas

Pré-cálculo – 30 h

Cálculo Vetorial e Geometria Analítica – 60h

Cálculo Diferencial e Integral I – 60 h

Física Geral I – 75 h

Física Geral II – 75 h

Cálculo Diferencial e Integral II – 60 h

Laboratório de Física I – 30 h

Seminário de Física I – 15 h

Laboratório de Física II – 30 h

Cálculo Diferencial e Integral III – 60 h

Química Geral – 60 h

Seminários de Física II – 15 h

Física Geral III – 75 h

Laboratório de Física III – 30h

Física Matemática I – 60h

Física Matemática II – 60h

Seminário de Física III – 15 h

Estatística e Probabilidade – 60 h

Física Geral IV - 75 h

Laboratório de Física IV – 30 h

Mecânica Clássica – 90 h

Informática Aplicada – 60 h

Seminário de Física IV – 15 h

Física Moderna – 60 h

Optativa II – 60 h

Seminário de Física VI – 15h

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Cálculo Numérico – 60h

Álgebra Linear – 60 h

Seminário de Física V – 15 h

Mecânica Quântica I – 60 h

Eletromagnetismo I – 60 h

Monografia I

Optativa III – 60 h

Monografia II

Núcleo de Prática Pedagógica – NPP e de Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais-AACC: 605 horas

1. Prática Educativa – (405h, distribuídas transversalmente nas

disciplinas, do 1º ao 5º períodos)

2. Estágio Curricular Supervisionado – 405 h

3. Atividades Acadêmicas Independentes

de Estudo e Trabalho – 200 h

8.1 Estrutura Curricular

DISCIPLINAS NFC CH CR

Pedagógicas

Filosofia da Educação 60 04

História da Educação Brasileira 60 04

Metodologia da Investigação Educacional 60 04

Educação Intercultural 75 05

Sociologia da Educação 60 04

Psicologia da Educação 75 05

Didática 75 05

Avaliação Educacional 45 03

Política Educacional e Organização da Educação Básica 60 05

Instrumentais

Língua Portuguesa 45 03

Língua Inglesa 45 03

Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação 30 02

Modalidades Educação de Jovens e Adultos 45 03

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Educativas Educação Especial 45 03

Libras 45 03

Total 825 55

NFEC CH CR

Ensino de

Ciências

Prática de Ensino de Física 60 04

Instrumentação para o Ensino de Física 60 04

Total 120 08

NFE CH CR

Total 1650 110

Prática

Pedagógica

NPP CH CR

Prática Educativa –Transversal 405 -

Estágio Supervisionado I 120 08

Estágio Supervisionado II 120 08

Estágio Supervisionado III 165 11

AACC CH CR

Atividades Acadêmicas Independentes de Estudo e

Trabalho

200

Total 605 40 Trabalho

Monográfico

Monografia I - -

Monografia II - -

8.2 Distribuição das disciplinas por período 1º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

CRÉDITOS

Filosofia da Educação 60 04

Metodologia da Investigação Educacional 60 04

Língua Inglesa 45 03

Língua Portuguesa 45 03

Pré-Cálculo 30 02

Cálculo Vetorial e Geometria Analítica 60 04

Cálculo Diferencial e Integral I 60 04

Seminário I 15 01

TOTAL 375 25

2º PERÍODO

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DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

CRÉDITOS

História da Educação Brasileira 60 04

Química Geral 60 04

Cálculo Diferencial e Integral II 60 04

Educação Intercultural 75 05

Física Geral I 75 05

Laboratório de Física I 30 02

Seminário de Física II 15 01

TOTAL 375 25

3º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Psicologia da Educação 75 05

Sociologia da Educação 60 04

Seminário de Física III 15 01

Cálculo Diferencial e Integral III 60 04

Física Geral II 75 05

Laboratório de Física II 30 02

Física Matemática I 60 04

TOTAL 375 25

4º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Didática 75 05

Política Educacional e Organização da Educação Básica

60 04

Física Geral III 75 05

Laboratório de Física III 30 02

Optativa I 60 04

Seminário de Física IV 15 01

Física Matemática II 60 04

TOTAL 375 25

5º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Avaliação Educacional 45 03

Física Geral IV 75 05

Laboratório de Física IV 30 02

Mecânica Clássica 90 06

Informática Aplicada 60 04

Seminário de Física V 15 01

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Estatística e Probabilidade 60 04

TOTAL 375 25

6º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Física Moderna 60 04

Estágio Supervisionado I 120 08

Optativa II 60 04

Álgebra Linear 60 04

Cálculo Numérico 60 04

Seminário de Física VI 15 01

TOTAL 375 25

7º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Estágio Supervisionado II 120 h 08

Monografia I - -

Mecânica Quântica I 60 04

Instrumentação para o Ensino de Física 60 04

Educação Especial 45 03

Educação de Jovens e Adultos 45 03

LIBRAS 45 03

TOTAL 375 25

8º PERÍODO

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Estágio Supervisionado III 165 h 11

Monografia II - -

Eletromagnetismo I 60 04

Optativa III 60 04

Prática de Ensino de Física 60 04

Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação

30 02

TOTAL 375 25

Em se tratando das disciplinas optativas, o aluno ficará

obrigado a cursar três disciplinas, a serem escolhidas entre o rol

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apresentado abaixo, na dependência das condições de oferta das mesmas

pela Instituição.

DISCIPLINAS OPTATIVAS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Mecânica Estatística 60 4

Eletrônica Básica 60 4

Biofísica 60 4

Mecânica Quântica II 60 4

Eletromagnetismo II 60 4

Introdução à Astronomia 60 4

Introdução a Física Nuclear 60 4

Introdução a Física do Estado Sólido 60 4

Comunicação Científica 60 4

8.3 O Trabalho Monográfico

A conclusão do curso se dará com a apresentação e defesa do

trabalho monográfico, demonstrando as competências construídas durante o

processo formador.

O trabalho monográfico geralmente inicia-se com a identificação

do objeto de estudo ou situação-problema do interesse do aluno durante o

curso. O ideal seria que isso ocorresse logo no início da formação,

coincidindo com os estudos, no componente curricular Metodologia da

Investigação Educacional.

Percebe-se no meio acadêmico a criação de um mito em torno do

trabalho monográfico, associado a ausência de uma cultura sólida da

produção científica. Assim, optou-se por organizar a elaboração do trabalho

monográfico dentro do currículo de formação de modo que, ao mesmo tempo

em que se estimula essa produção, agiliza-se a conclusão do curso com o

aluno, que às vezes esgota o último prazo de integralização do currículo, com

o adiamento da entrega e defesa do trabalho de conclusão.

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A exigência do trabalho monográfico como requisito de

conclusão, tem como objetivo estimular o espírito investigativo, perfil básico

para o professor e o desejo de dar continuidade à formação em outros níveis

que, via de regra, também dependem da cultura investigativa.

A constituição de bancas para defesa ao contrário do que vigora

no imaginário dos alunos, será o momento de obtenção de maiores

contribuições ao trabalho a partir da apreciação e análise da monografia,

tendo em vista agregar sugestões e, portanto valoração da produção.

Em anexo, apresenta-se uma espécie de fluxograma da

elaboração do trabalho monográfico, vinculando-o ao momento do estágio

supervisionado, o que não inviabiliza nenhuma intenção ou iniciativa

deflagrada anterior a este momento. Apenas pensou-se aqui, naqueles

alunos que deixam para o último momento essa elaboração. Assim sendo,

considera-se o espaço real da prática educativa-instituição escolar – o lócus

privilegiado de inspiração de trabalhos investigativos de natureza que é

exigida para a conclusão do curso, afinal é no momento do estágio que se

tem contato com toda a realidade educacional, suas dimensões e problemas,

o que ajuda a inspirar o aluno. (ver anexo IV)

Portanto, ao dar início às atividades do Estágio I o aluno será

orientado no sentido de desenvolver uma postura observadora investigativa.

Nesse momento estará buscando identificar seu objeto de estudo. Ao final

dessa etapa já deverá ter elaborado a sua proposta de trabalho monográfico

tornando-se apto para matricular-se em Monografia I.

A proposta de trabalho monográfico deverá ser encaminhada ao

Colegiado de seu curso (ver competências no anexo V) para análise,

aprovação e indicação do orientador. Este por sua vez cuidará de manter

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todo um registro dos encontros presenciais com seu orientando. O número

permitido de trabalhos a serem orientados é de 5 (cinco) monografias por

Orientador, em cada semestre. Em casos extraordinários será permitida a

orientação de Monografias por professores extra-instituição.

A matrícula do aluno em Monografia II estará condicionada a

aprovação do seu relatório de pesquisa ao final da Monografia I. O trabalho

monográfico se encerra com a realização do exame por uma banca, formada

por dois professores e o Orientador, admitindo-se o suplente como uma

quarta pessoa que, eventualmente poderá substituir os professores em casos

de impedimento.

9 AVALIAÇÃO ACADÊMICA

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação

formadora, uma vez que implica no diagnóstico das causas, bem como nas

correções dos desvios que ocorrem no percurso traçado para o processo de

formação. Visa também aferir os resultados alcançados em relação às

competências, ou seja, em que medida foram desenvolvidas e onde será

necessário retomar ou modificar o curso da formação.

Nesse sentido a avaliação deverá ter como finalidade a

orientação do trabalho dos docentes na formação permitindo-lhe identificar

os níveis e etapas de aprendizagem alcançados pelos alunos.

Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos

alunos durante o curso, é fundamental que a avaliação esteja focada na

capacidade de acionar conhecimentos e mobilizar outros em situações

simuladas ou reais da atuação profissional.

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Com esse fim, necessário se faz a utilização de instrumentos e

meios diferenciados dos que comumente são empregados na avaliação do

processo de ensino. Ganham importância: conhecimentos, experiências,

atitudes, iniciativa e a capacidade de aplicá-los na resolução de situações-

problema.

O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e

o que deverá avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos

em torno dos critérios e formas, partilhando responsabilidades nessa

complexa construção do conhecimento da profissão de professor. Deve

lembrar-se que ao avaliar também estará ensinando a avaliar, daí a

preocupação com o tipo de instrumento para o tipo de conteúdo, variáveis

que interferem nos resultados de uma avaliação etc.

Sendo as competências profissionais a principal referência na

organização do currículo de formação dos professores, há que se

compreender a avaliação como um processo ainda mais complexo, uma vez

que esta se fará sobre as competências profissionais. Assim, com base nas

competências definidas em cada núcleo de formação, e, identificado o

componente curricular, define-se o que deverá ser avaliado.

Como já foi mencionado, a avaliação do aluno ocorrerá em todo o

percurso da formação, com base nas competências adquiridas, de maneira

progressiva, abrangendo os diversos momentos do curso, envolvendo os

múltiplos aspectos da aprendizagem para a verificação de conhecimentos,

atitudes e habilidades, onde serão utilizados instrumentos e procedimentos

de avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o

planejamento próprio de cada professor formador.

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57

Respeitados as concepções e princípios deste Projeto, entre as

formas de avaliação admitidas nesta proposta cita-se:

Observação;

Trabalhos individuais e coletivos;

Atividades investigativas;

Projetos interdisciplinares;

Estudos realizados de forma independente pelo aluno;

Resolução de situações-problema;

A auto-avaliação, entre outros.

Muito embora não se apresente neste momento uma proposta de

avaliação mais detalhada para os cursos das Licenciaturas, serão

considerados também instrumentos e possibilidades da prática avaliativa,

aqueles apontados pelas Diretrizes Curriculares para Formação de

Professores da Educação Básica, tais como: “identificação e análise de

situações educativas complexas e/ou problemas em uma dada realidade;

elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto

observado; elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de

indicadores oferecidos pelo formador; definição de intervenções adequadas,

alternativas às que forem consideradas inadequadas; planejamento de

situações didáticas consoantes com um modelo teórico estudado; reflexão

escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de

estágio; participação em atividades de simulação; estabelecimento de

prioridades de investimento em relação à própria formação”.

A avaliação da aprendizagem por competência se constituirá de

uma proposta detalhada, abordando princípios, estratégias e instrumentos

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de modo a orientar a sua execução de modo coerente com os pressupostos

pedagógicos deste Projeto de Formação.

10 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

(...) O Projeto Político-Pedagógico configura tanto a direção da prática

educativa como os critérios de avaliação. Oferece a direção para a ação pedagógica e, ao mesmo tempo, é guia e critério para avaliação

(LUCKESI, 2011, p. 27).

Numa perspectiva de ser a avaliação uma ferramenta indispensável

para a análise da nossa prática educativa, entende-se que é através dela que

pode-se ter a clareza da direção em que estamos conduzindo os resultados

de todas ações e propostas encaminhadas no Projeto Político Pedagógico do

curso. Nesse sentido, entendemos como Vasconcelos (2010) que o PPP é uma

sistematização nunca definitiva, ele vai se aperfeiçoando com a participação

de todos os envolvidos ao longo da caminhada, a partir do enfrentamento

aos desafios cotidianos.

A avaliação pedagógica enquanto prática social deve envolver a todos,

sem exceção, compreendendo a avaliação da aprendizagem do aluno e a

avaliação institucional que envolve todos atores que compõem a instituição

educacional, como professores, técnicos administrativos e a sociedade civil.

Para Affonso (2009) “a Avaliação Institucional reforça o compromisso dos

atores institucionais com o trabalho coletivo e indica estratégias necessárias

a busca do aprimoramento”.

Entende-se assim, que este projeto deverá ser continuamente avaliado,

visando o replanejamento e a realimentação das ações necessárias para

redimensionar as demandas existentes, exigindo-se de todas as instâncias

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responsáveis pela a educação as condições necessárias para atender às

expectativas da comunidade interna e externa.

Nessa perspectiva a avaliação continuada do projeto pedagógico terá

como co-responsáveis: o NDE (Núcleo Docente Estruturante) que conforme

deliberações da portaria MEC nº147/2007 e a resolução nº 25/2011, de 19

de Abril de 2011 do Conselho Superior do IFMA delega a este segmento a

responsabilidade pela elaboração, implementação e consolidação do Projeto

Pedagógico do Curso e, também o seu Colegiado. Assim, a avaliação do

projeto pedagógico fará parte da pauta permanente das reuniões ordinárias

do Colegiado do Curso e do NDE, cabendo ao NDE discutir e encaminhar

proposições de possíveis alterações para discussão e aprovação pelo

Colegiado do curso.

A complementação do processo avaliativo dar-se-á pelo processo de

auto-avaliação, elaborado por Comissão Própria de Avaliação (CPA)

constituída conforme legislação (art. 11 de Lei 10.681/04) que estabelece o

SINAES e a resolução nº 121 A/2010 do IFMA que aprova o regimento da

CPA no âmbito do Instituto, e nele, expõe suas finalidades, objetivos,

metodologias, estratégias, recursos e calendário das ações avaliativas. A

avaliação institucional do Campus Imperatriz será desenvolvida de acordo

com os princípios da avaliação e acompanhamento de desenvolvimento

institucional do IFMA.

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11 COMPONENTES CURRICULARES COM EMENTAS

11.1 Disciplinas do Núcleo de Formação Comum (NFC)

Componente: Metodologia da Investigação Educacional

Código: LFI.002 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 1º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: : 4-7-8-11-12-13-14 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 1-3-4. Ementa: Tipos de conhecimento. Pesquisa em Ciências humanas. Fundamentos da abordagem científica para solução de problemas na área da educação. Os principais tipos de pesquisa, destacando-se os aspectos lógicos e práticos do desenvolvimento do trabalho científico e da prática de pesquisa no campo educacional. A pesquisa como princípio científico e educativo. Pesquisa Educacional no Brasil. Elaboração de projeto de pesquisa.

Componente: Desenvolver a pesquisa científica, a fim de elucidar os problemas educacionais, e criar estratégias para sua superação. Utilizar resultados de pesquisa para o aperfeiçoamento de sua prática profissional. Aplicar adequadamente os métodos da pesquisa na resolução de problemas educacionais. Bibliografia Básica: ARBIERE, J. C. Produção e Transferência de Tecnologia. São Paulo: Ática, 1990. BARROS, Aidil de Jesus da Silva. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Makron, 2000. DEMO, P. Pesquisa: Princípio Científico e Educativo. São Paulo: Cortez, 2005. FREIRE MAIA, N. A ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2001. LAKATOS, e. m., MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho Científico. São Paulo: Atica,2007. REGES DE MORAIS, F. Filosofia da Ciência e da Tecnologia. Campinas: Papirus, 2000. TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006. WEIL, P. D’AMBRÓSIO, VI CREMA, R. Rumo a nova transdiciplinaridade. São Paulo; Sumus, 2003 Bibliografia Complementar: ANDERY, Maria Amália. Para compreender a ciência. São Paulo: Garamond, 2003. DALBERIO, Osvaldo. Metodologia científica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2003. DALAROSA, Adair. Pesquisa em Educação: história, filosofia e temas transversais. São Paulo: Autores associados, 1999. FAZENDA, Ivani. Metodologia a Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 1989. GUERRA, Andréia. Breve história da ciência moderna. v.1.São Paulo: Zahar,2003. KOCHE, José Carlos. Fundamentos da metodologia científica. Petropólis: Vozes, 2006. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamento e resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petropólis: Vozes, 2006. RUÍDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petropólis: Vozes, 2004. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Petropólis: Vozes, 2007

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Componente: Língua Inglesa

Código: LFI.003 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 45 Horas Prática Educativa: Não há CH Semanal: 03 Horas Período: 1º Período

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 2, 9 e 13.

Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: Ementa: Tradução e interpretação de artigos científicos atualizados. Subsídios gramaticais de termos de vocabulários familiares com termos técnicos da área de Ciências.

Componente: Ler e interpretar textos técnicos e literários, na área de Ciências, de modo que possa enfrentar os desafios da Língua Inglesa no mundo contemporâneo, como sujeito ativo, criativo e crítico, bem como interpretá-los em situação comunicativa concreta; Acessar bens culturais da humanidade construídos para as ciências em outras partes do mundo;

Conhecimento: Inglês Instrumental e estratégias de leituras; Aprendizado de Expansão de Léxico; Vocabulário de Física; Estruturas Gramaticais Básicas; Leitura e produção de textos científicos.

Bibliografia Básica: BROWN, D. H. Teaching by Principles: Na Interactive Approach to Language Pedagogy. New Jersey: Prentice Halls Reagents, 1994. GRELLET, F. Developing Reading Skills. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. HUTCHISON, T & WATERS, A. English for Specific Purpose. Cambridge: Cambridge University Press, 1987. NUNAN, D. Designing Tasks for the Communicative Classroom. United Kingdom: Cambridge University Press, 1998.

Bibliografia Complementar: TORRES, Nelson. Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado.São Paulo: Saraiva, 2001. LIMA, Diógenes Cândido de (org.). Ensino e aprendizagem de língua inglesa. São Paulo: Parábola, 2009. PORTER, Thimoty. Gramática da língua inglesa. São Paulo: Atica, 2001.

Componente: Língua Portuguesa

Código: LFI.004 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 45 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 03 Horas Período: 1º Período

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 2; 3; 9; 13 e 15.

Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 4. Ementa: Linguagem, Língua e Comunicação; Texto e textualidade; Leitura e tipos de leitura; Interação verbal e não verbal e atuação pedagógica; Produção textual; Argumentação; Revisão de tópicos linguísticos (instrumentais): ortografia, pontuação, verbos, concordância, regência etc.

Componente: Usar a Língua Portuguesa como veículo de comunicação no âmbito técnico-profissional e cultural.

Ler textos de tipologia diversa em Língua Portuguesa.

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Conhecimento:

Linguagem, língua e fala; Tipos e níveis de leitura; Comunicação e repertório línguístico; Tipologia e gêneros textuais; A dissertação e gêneros textuais que utilizam essa tipologia de texto; Coesão e coerência textual; Fatores de coerência; Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa; Ortografia; Pontuação; Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal; Acentuação gráfica; O emprego da crase.

Bibliografia Básica: BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2005. BASTOS, Lúcia Kopschitz. Coesão e coerência em narrativas escolares. São Paulo: Martins Fontes, 2001. FIORIN, José Luís & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender melhor o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 2009. POSSETI, Sírio. Discurso, estilo e subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Bibliografia Complementar: KEIMAN. Texto e leitor: Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, SP: Pontes, 1989. KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo: Pontes, 2004. MARTINS, Maria Helena (org.). Questões de linguagem. São Paulo: Contexto, 2007. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 2009.

Componente: Educação Intercultural

Código: LFI.065 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 75 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 05 Horas Período: 2º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: Ementa: Conceitos de culturas, identidade e diferença; a relação entre igualdade, identidade diferença, universalismo e relativismo, a produção social da identidade e diferença. Educação Multicultural: perspectivas e propostas. A perspectiva da Educação Intercultural; Currículo e interculturalidade. A sala de aula como espaço de educação intercultural: Educação Afro-brasileira e formação de professores; Educação Indígena; Gênero e Educação; Diversidade Sexual.

Componente: Discutir sobre os conceitos de culturas, identidade, diferença, igualdade, universalismo a partir de novos paradigmas científicos que abrem caminho para o pensamento complexo; Refletir sobre as discussões do cenário mundial e educacional sobre as diversidades, a partir das perspectivas e propostas de educação multicultural e intercultural crítica, a partir de grupos minoritários que foram historicamente excluídos, como: movimento negro, indígena, de gênero, diversidade sexual. Bibliografia Básica: Candau, V. M. (org.). Sociedade, educação e cultura (s): questões e propostas. Petropólis: Vozes, 2002. COSTA, Marisa Vorraber (org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. 4ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. FLEURI, R. M. (org). Educação intercultural: mediações necessárias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,

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1997. HALL, Stuart. A identidade na pós-modernidade. 11 ed.:Rio de Janeiro: DP&A, 2006. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luis Donizete Benzi (org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1° e 2° grau. 4ª ed. São Paulo: Global. Brasília: MEC: 2004. ____. Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global, 2001. ____.Antropologia, história e educação: a questão indígena na escola. São Paulo: Global, 2001. MARTINS, M. H. P. Somos todos diferentes!: convivendo com a diversidade do mundo. São Paulo: Moderna, 2001. MCLAREN, P. Multiculturalismo crítico. 3ª ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000. Padilha, Paulo Roberto. Currículo intertranscultural: novos itinerários para a Educação. São Paulo: Cortez, 2004. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. TRINDADE, Azoilda Loretto da, SANTOS, Rafael dos Santos. (orgs.). Multiculturalismo: mil e uma faces da escola. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. TOURAINE, Alain. Igualdade e diversidade: o sujeito democrático. Bauru, SP: EDUSC, 1998 (Coleção Humus).

Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC, 1998.

_____. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996.

_____. Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001. _____. Funai. Coletânea da legislação indigenista brasileira. Disponível em: WWW.funai.gov.br. ______. Lei nº 10.639, de 09 de Janeiro de 2003 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2004. LEPORACE, Camila. Lei da cultura africana e afro-brasileira: combate à discriminação ou aumento da segregação? Acesso em< 26.11.2007> disponível em: httl: // opiniaonoticia.com. br/interna. php. MAIA, Verônica Lemos de Oliveira. Ensino da História e Cultura Afro-brasileira. Dispositivo em: < httl: // www.overmundo.com/lei Acesso em 19.04.2011. SANTOS, Dionária da Silva. Afirmação negra e humanização de toda sociedade. In: Jornal Mundo Jovem. Porto Alegre-RS: PUCRS, ano 45, n. 382, nov./2007, p.12-13. MACHADO, C. G. Multiculturalismo: muito além da riqueza e da diferença. DP&A, 2002. SEMPRINI, A. Multiculturalismo. Bauru, São Paulo: EDUSC, 1999. SGARBI, P. Redes Culturais: diversidade e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. SPONCHIADO, Denise Aparecida Martins. Currículo: Espaço de construção de identidades. Disponível em:<http://www.fw.uri.br/publicaçoes/revistach/artigos/capitulo 5.pdf. Acesso em:02 nov. 2007.

Componente: História da Educação Brasileira

Código: LFI.008 Pré-Requisito: LFI.001 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 2º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 4-7-8-11-12-13-14. Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências:

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Na Formação Específica dos Professores: 1-3-4. Ementa: História da Educação Brasileira: conceito e importância. Educação no Período

Colonial. Educação no Período Monárquico. A educação no Período Republicano. Educação pós LDB 9.394/96.

COMPONENTE: Analisar, criticamente, a organização do sistema educacional brasileiro, historicamente determinado pela dinâmica sócio-politica econômica da sociedade, configuradas nas diversas tendências pedagógicas e seus reflexos na prática educativa do professor. Evidenciar a influência da ideologia liberal na definição das políticas sociais e os reflexos na organização do trabalho educativo escolar. Reunir subsídios teóricos que contribuam na reflexão, organização e desenvolvimento de uma prática educativa transformadora.

Conhecimento: História e História da Educação – conceitos; A educação pública no Brasil Colônia: período jesuítico e pombalino; A educação no período monárquico; A educação no período republicano: primeira república (1889 – 1930); a Era Vargas e as transformações na educação (1930 – 1945); Nacional desenvolvimentismo (1946 – 1964); a educação no período da Ditadura Militar (1964 – 1984). A educação pós-LDB 9394/96. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006. FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Centauro, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: A Pedagogia crítica-social dos conteúdos. São Paulo:Loyola, 1998. NOZELA, Paolo. A Educação Negada: Introdução ao estudo da Educação Brasileira Contemporânea. São Paulo: Cortez, 1991. PERONI, VERA. Política Educacional e o Papel do Estado: no Brasil dos anos 1990. São Paulo: Xamã, 2003 PONCE, Aníbal. A Educação e a Luta de Classes. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2007. ROMANELLI, Otaíza Oliveira. História da educação brasileira (1930-1973). 36 ed. Petrópolis: Vozes, 2010. RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da educação brasileira: organização escolar. São Paulo: Associados, 2001. VIEIRA, Sofia Lerche. Política educacional em tempos de transição: 1985-1995. Brasília: Liber Livro, 2008. Bibliografia Complementar: GADOTTI, Moacir. O pensamento pedagógico brasileiro liberal. In.: História das idéias pedagógicas. 8., São Paulo: Ed. Ática, 2005, p. 238-245. _____. O pensamento pedagógico brasileiro progressista. In.: História das idéias pedagógicas. 8., São Paulo: Ed. Ática, 2005, p. 253-264. SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007. SCHELBAUER, Analete Regina; LOMBARDI, José Claudinei; MACHADO, Maria Cristina Gomes (Orgs.). IN:, História e história da educação. Educação em debate: perspectivas, abordagens e historiografia. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. – (Coleção memória da educação), p. 76 e 77.

Componente: Psicologia da Educação

Código: LFI.016 Pré-Requisito: LFI.008 Carga Horária Semestral: 75 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 3º

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Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 3-6-7-11-14-15; Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 3-4; Ementa: Fundamentos históricos e filosóficos da constituição da Psicologia da Educação. Desenvolvimento e aprendizagem: processos básicos do comportamento humano. Teorias psicológicas dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Desenvolvimento sócio-afetivo e psicossexual da criança e do adolescente (visão psicanalítica). Dimensão afetiva e cognitiva no processo ensino-aprendizagem.

Componente: Utilizar os conhecimentos das principais teorias que explicam o desenvolvimento e a aprendizagem humana no processo de organização e realização do trabalho educativo escolar.

Compreender a importância da afetividade na relação pedagógica e os resultados dela decorrentes no processo ensino-aprendizagem.

Conhecimento: Origem, evolução e objeto de estudo da Psicologia da educação. Âmbitos da atividade científica e profissional: métodos de estudo. Desenvolvimento e aprendizagem: processos básicos do comportamento humano. Hereditariedade e ambiente. Teorias psicológicas dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Desenvolvimento sócio-afetivo e psicossexual da criança e do adolescente (visão psicanalítica). Dimensão afetiva e cognitiva no processo ensino-aprendizagem.

Bibliografia Básica: SALVADOR, César Coll et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. MOREIRA, Marco Antônio. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 2011. VYGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007. PALANGANA, Isild C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. São Paulo: Plexus, 2001. CAMPOS, Dinah Martins de Sousa. Psicologia do desenvolvimento humano. Petrópolis: Vozes, 2003. _____. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2008. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

Bibliografia Complementar: ROSA, Jorge La. Psicologia e educação: o significado de aprender. 9 ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2003. RIES, Bruno Edgar. Psicologia e educação: fundamentos e reflexões. 1 ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2004. FOSCHIERA, Rogério. Psicologia da educação: inclusão e autenticidade. Canoas: Sales editora, 2010. CARVALHO, Maria Vilani Cosme de. Temas em psicologia e educação. São Paulo: Autentica, 2007. CUNHA, Marcos Vinícius. Psicologia da educação. São Paulo: Lamparina, 2008. SALTINE, Claúdio J. P. Afetividade &Inteligência. Rio de Janeiro: Wak, 2008. COSTA, Terezinha. Edipo. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

Componente: Sociologia da Educação

Código: LFI.017 Pré-Requisito: LFI.008 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 3º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1-4-7 e 14 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 3 e 4

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Ementa: A educação como objeto da Sociologia. Análise da sociedade. Estado, educação e escola. Educação como processo social. Teoria Sociológica e Educação. Evolução do Pensamento Sociológico. Educação como Reprodução. Educação como Transformação. O fenômeno da globalização no processo de organização da sociedade.

Componente: Compreender a relação entre a escola e o contexto social mais amplo, evidenciando os fatos sócios - político-econômico determinantes da reprodução da realidade social, bem como as possibilidades de contribuir com a transformação dessa realidade.

Refletir sobre a função social da escola em promover a formação de um cidadão mais crítico, humanizado, participativo na constituição de uma sociedade mais justa e democrática.

Conhecimento: Evolução do Pensamento Sociológico. Compreensão da Educação como Processo Social. Educação como Reprodução. Educação como Transformação.

Bibliografia Básica: BOURDIER, PIERRE. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 2006. ____A Reprodução. A reprodução. Petrópolis: Vozes, 2006. BOTTOMORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1995. FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Centauro, 2005. GUARESCHI, Pedrinho. A sociologia crítica: Alternativas de Mudanças. Porto Alegre, 2009. COSTA, Maria Cristina C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005. FERREIRA, Roberto M. Sociologia da educação. São Paulo: Moderna, 1993. LAKATOS, Eva M. Sociologia geral. São Paulo: Moraes, 1996. MEKSENAS, Paulo. Sociologia da educação. São Paulo: Loyola, 2007. NOGUEIRA, Maria Alice, NOGUEIRA, Cláudio M. Martins . Bourdier e a educação. São Paulo: Autêntica, 2000. HAECHT, Anne Van. Sociologia da Educação: a escola posta à prova. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar: FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2008. GENTILLE. P.; FRIGETTO, G. (Org.). A cidadania negada. São Paulo: Cortez, 2002. KRUPPA. Sônia M. Portella. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. LOMBARDI, José Claudinei. Globalização, pós-Modernidade e educação. São Paulo: Autores associados, 2001. TOSI, Alberto. Sociologia da educação. São Paulo: Lamparina, 2007.

Componente: Didática

Código: LFI.022 Pré-Requisito: LFI.016 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 15 horas CH Semanal: 04 Horas Período: 4º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1-3-4-5-6-7-8-9-10-11-15-16. Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 1-4.

Ementa:

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Aspectos epistemológicos e políticos da educação. Retrospectiva histórica da Didática. O papel da Didática na formação de educadores e na construção da identidade docente. Tendências pedagógicas na prática escolar. A construção do currículo escolar. As relações disciplinares. O planejamento da ação didática.

Componente: Refletir criticamente sobre a contribuição da Didática para o trabalho

educativo; Desenvolver a prática pedagógica, com base nos princípios da relação

teoria-prática, da contextualização e da interdisciplinaridade; Utilizar os conhecimentos pedagógico-didáticos no processo de

planejamento, organização, desenvolvimento e avaliação do trabalho pedagógico;

Conhecimento: Didática: conceito, objeto e relações. Educação, Epistemologia e Didática.

As tendências pedagógicas e a Didática. O processo de ensino – aprendizagem na escola. Componentes do processo pedagógico. Competências e habilidades no processo de ensino. Planejamento de ensino.Tecnologia Aplicada ao Ensino. Bibliografia Básica:

BORDENAVE, Juan Diaz et al. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2005.

LIBÂNIO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989. ____.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MIZUKAMI, Maria das Graças E. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU,

1986. OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (org.). A reconstrução da didática: elementos teórico-

metodológicos. São Paulo: Papirus, 1993. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1997. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática. São Paulo: Papirus, 2005. ZABALA, Antonio. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2008. GASPARIN,J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Associados,

2003. PIMENTA, Selma Garrido, ANASTASIOU, Lea G. Camargos. Docência no ensino superior.

São Paulo: Cortez, 2005 (Coleção Docência no Ensino Superior).

Bibliografia Complementar: CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2003. ______. (Org.) A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2000. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

FAZENDA, Ivani. Didática e interdisciplinaridade. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2008. HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. 8. ed. São Paulo:Ática, 2007.

PIMENTA, Selma Garrido. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 2008.

MORIN, Edgar. Educar na era planetária. São Paulo: Cortez, 2003.

Componente: Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação

Código: LFI.026 Pré-Requisito: sem pré requisito Carga Horária Semestral: 30 Horas Prática Educativa: 10 Horas

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CH Semanal: 02 Horas Período: 4º Competências:

Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1, 4, 7 e 14. Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 3 e 4. Na Formação Específica dos Professores: Ementa: Informática na educação: conceitos e aplicações das abordagens pedagógicas; softwares educacionais; A Internet e suas ferramentas como recursos educacionais; Educação à distância; Ambiente Virtual de Aprendizagem; A formação de professores para o uso do computador como ferramenta educacional; Avaliação de softwares educativos.

Componente: Conhecer e aplicar as tecnologias da informação e comunicação na educação por meio tecnologias digitais. Mostrar a importância da informática na prática docente; Utilizar o computador como ferramenta de auxílio educacional;

Conhecer o processo de capacitação de professores para uso das novas tecnologias.

Conhecimento: Informática na educação. Internet na Educação. Educação a distância. Capacitação de professores. O uso de softwares educativos.

Bibliografia Básica: ALMEIDA, Maria Elisabeth B. T. M. Pinto de. Informática e educação: Diretrizes para uma formação reflexiva de professores. Faculdade de Educação PUC/SP, 1996. (Dissertação, Mestrado em Educação: Supervisão e Currículo). COX, Kenia Kodel. Informática na Educação Escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor da Atualidade. 2ª ed. São Paulo: Érica, 2000.

Bibliografia Complementar: CARNEIRO, Raquel. Informática na Educação: representações sociais do cotidiano. São

Paulo: Cortez, 2002. VALENTE, J.A. (org.) (1999). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas,

Gráfica da UNICAMP. 156p. Sites Recomendados http://www.nied.unicamp.br http://www.edutechnet.com.br http://www.pedagogiaonline.com.br Prof. Manoel Moran http://www.eca.usp.br/prof/moran/ Softwares Educacionais http://www.educacional.com.br/jogoseducativos/ http://www.divertire.com.br http://www.webartigos.com/articles/9664/1/informatica-aplicada-a-educacao-

programas-educativos-para-o-ensino-fundamental/pagina1.html

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Componente: Política Educacional e Org. da Educação Básica

Código: LFI.028 Pré-Requisito: LFI.017 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 horas CH Semanal: 04 Horas Período: 4º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 4; 6; 7; 8; 11; 14. Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 1 ; 2.

Ementa: Sistema educacional brasileiro: concepção e organização. Processo

histórico de elaboração das políticas educacionais no Brasil; Pressupostos políticos, econômicos e sociais da Educação Básica. A organização da educação básica. Leis de diretrizes e bases da educação nacional; a gestão democrática nas escolas; Projeto Político Pedagógico. Componente:

Refletir sobe os determinantes básicos que influenciam a elaboração das políticas e legislações que orientam a organização do Sistema Educacional Brasileiro;

Criticar as políticas educacionais brasileiras a partir da década de 30, identificando os determinantes sócio-políticos e econômicos de sua gestão;

Discutir as diretrizes e bases do sistema educacional brasileiro regulamentado pela LDB 9394/96 e Lei do Fundeb, PNE;

Refletir sobre a importância do projeto político pedagógico, habilitando-se a participação no processo de sua construção nas instituições educativas. Conhecimento:

Os Determinantes Básicos da Organização de um Sistema Educacional; O Processo Histórico de Elaboração das Políticas Educacionais até o

governo Lula; O processo de construção e a organização da Lei de Diretrizes e Base da

Educação; A organização curricular do Ensino Fundamental e Médio do Maranhão e a

organização trabalho no espaço escolar; Bibliografia Básica:

AZEVEDO, Janete M. Luís. A educação como política publica. São Paulo: Autores Associados, 2004. BRASIL, MEC: Parâmetros curriculares nacionais. 1996.

COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de coordenação e financiamento. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.

DAVIES, Nicholas. Financiamento da educação: novos ou velhos desafios? São Paulo: Xamã: 2004.

FÁVERO, Osmar. A Educação nas constituintes brasileiras. São Paulo: Autores Associados, 2005.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVIEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. (Orgs.). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2009. (Coleção Docência em Formação)

OLIVIERA, Romualdo Portela (Org.). Política Educacional: impasses e alternativas. São Paulo: Cortez, 1995.

SAVIANI, Demerval – Política e Ed.no Brasil – 6ª ed. São Paulo: Autores Associados,

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70

2008. SIMÕES, Maria Sylvia Bueno. Políticas atuais para o ensino médio. Campinas, SP: Papirus,

2000.

Bibliografia Complementar: FREIRE, Paulo. Política e Educação. 8 ed. São Paulo: Vila das letras, 2007. MARTINS, Marcos Francisco. Ensino técnico e globalização: cidadania ou submissão. São

Paulo: Autores Associados, 2000. NASCIMENTO, Ilma Vieira do; Lima, Rosangela Novaes; NETO, Antonio Cabral. Política

pública de educação no brasil: compartilhando saberes e reflexões. Porto Alegre: Sulina, 2007. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional.

Campinas, SP: Autores Associados, 2007. VALLE, Bertha de Borja Reis do. Políticas públicas em educação. Curitiba: IESDE, 2003. VIEIRA, Sofia Lerche. Política educacional no brasil: introdução histórica. São Paulo: Liber

Livros, 2008. SITES: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. http://portal.mec.gov.br/ FNDE/FUNDEB <http://www.fnde.gov.br/index.php/financ-fundeb> INEP <http://portal.inep.gov.br/> SEB

<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293&Itemid=810>

Componente: Avaliação Educacional

Código: LFI.029 Pré-Requisito: LFI.022 Carga Horária Semestral: 45 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 03 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores:

Ementa: As características e finalidades da avaliação no processo educativo escolar.

O histórico das políticas educacionais de avaliação no Brasil. As técnicas e instrumentos avaliativos. O Conselho de Classe como espaço significativo da avaliação escolar. Componente: Compreender a avaliação, enquanto elemento articulador do processo de ensino-aprendizagem; Caracterizar as funções, critérios e categorias da Avaliação Educacional; Refletir criticamente sobre as políticas de avaliação no Brasil; Discutir a importância do conselho de classe para o processo avaliativo.

Conhecimento: Fundamentos históricos, filosóficos e pedagógicos do processo de avaliar; Avaliação no sistema educacional brasileiro; Pesquisa e análise de práticas avaliativas.

Bibliografia Básica: Hoffmann, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à

universidade. Porto Alegre : Mediação, 2003. —. Avaliação Mito & desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre : Mediação,

2005. —. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. Luckesi, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2008.

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Perrenoud, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Vasconcellos, Celso dos S. Avaliação: praticar de mudanças. São Paulo: Libertad, 2008. —. Avaliação: concepção dialético-libertadora ao processo de avaliação escolar. São

Paulo: Libertad, 1998. —. Superação da Lógica classificatória e excludente da avaliação. São Paulo: Libertad,

1998.

Bibliografia Complementar: DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. São Paulo: Autores associados, 2006. ---. Avaliação sob o olhar propedêutico. São Paulo: Papirus, 1996.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova um momento privilegiado de estudo não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica, desafios e perspectivas. 2ª ed. São Paulo:Cortez, 1999.

SANTOS, Clóvis Roberto dos, (org.) Avaliação educacional: um olhar reflexivo sobre a sua prática. São Paulo: Avercamp, 2005.

Componente: Educação Especial

Código: LFI.045 Pré-Requisito: LFI.016 Carga Horária Semestral: 45 horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 8,9,10,12,13,14,15 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 3 e 4. Ementa: Fundamentos filosóficos, históricos e sociais da Educação Especial. Legislação. Caracterização dos tipos de deficiências. Ação educativa e inclusão. Acessibilidade.

Componente: Compreender os fundamentos teórico-científicos que abrangem as práticas educativas voltadas para os portadores de necessidades especiais; Identificar as diversas deficiências, analisando pedagogicamente suas necessidades; Considerar os princípios de inclusão no processo de organização e desenvolvimento da prática

educativa.

Conhecimento: Conceito e Percurso Histórico da Educação Especial; Deficiências: intelectual, visual, auditiva, física, altas habilidades/superdotação, autismo, deficiências múltiplas; Legislações específicas; Acessibilidade; Inclusão na rede regular de ensino e AEE.

Bibliografia Básica: BAPTISTA, Claúdio Roberto. Educação especial. São Paulo: Mediação Editora, 2008. BAU, Jorgiana Kubo, MITSUE, Olga. Educação especial e a capacitação do professor para o ensino. Curitiba: Juruá, 2009. BRASIL. MEC: Saberes e praticas da inclusão – Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006. [email protected] COSTA, Maria da Piedade Resende da. Educação especial: aspectos conceituais e emergentes. São Carlos: EDUFUSCAR, 2009. MACHADO, Rosangela. Educação especial na escola inclusiva: políticas, paradigmas e práticas. São

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Paulo: Cortez, 2009. MATOAN, Maria Tereza Egler et aL. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006 PACHECO, José. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. 1 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. SILVA, Lazara Cristina da, DECHICHI, Claúdia. Inclusão escolar e educação especial: teoria e prática na diversidade. 1 ed. Uberlândia: Edufu, 2006.

Bibliografia Complementar: BRASIL. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Acessibilidade – Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2008. ___, Lei Darcy Ribeiro(1996). LDB: diretrizes e bases da educação nacional; e legislação correlata. 2 ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2001. 102p. ( Série fontes de referencia. Legislação; n.38) FAVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Direito das pessoas com deficiência: Garantia de igualdade na Diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2004. SIMAO, Antoniette, SIMÃO, Flávia. Inclusão: educação especial, educação essencial. São Paulo: Compania das Letras, 2010. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

Componente: Educação de Jovens e Adultos

Código: LFI.046 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 45 Horas Prática Educativa: 10 horas CH Semanal: 04 Horas Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15. Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 3 e 4. Ementa: A organização e o desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos: Histórico a análise da participação do poder político e dos movimentos sociais nas políticas de Educação de jovens e adultos no Brasil e, em particular no Maranhão. O aspecto político e econômico das campanhas alfabetizadoras no Brasil; As metodologias de ensino utilizadas na educação de jovens e adultos e as finalidades dessa educação.

Componente: Discutir aspectos históricos da educação de jovens e adultos; Conhecer os princípios e os fundamentos da proposta pedagógica da EJA; Refletir criticamente sobre os métodos utilizados na educação de jovens e adultos; Construir /reconstruir alternativas metodológicas para a EJA.

Conhecimento: Fundamentos históricos da Educação de Jovens e Adultos; Princípios e fundamentos da Educação de Jovens e Adultos; Alternativas metodológicas para a Educação de Jovens e Adultos.

Bibliografia Básica: BARCELOS, Valdo. Educação de jovens e adultos: currículos e práticas pedagógicas. Petropólis: Vozes, 2010. DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1998. PINTO, Alvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos.16 ed. São Paulo: Cortez, 2010. ROMÃO, José E &GADOTTI, Moacir (Orgs.). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez, 2003.

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SAMPAIO, Maria Narcizo, ALMEIDA, Rosilene Souza. Pratica de educação de jovens e adultos: complexidades, desafios e propostas. São Paulo: Autentica, 2009.

Bibliografia Complementar: ALBUQUERQUE, Eliana Borges de e LEAL, Telma Ferraz. Desafios da educação de jovens e

adultos. São Paulo: Autêntica, 2005. RIBEIRO, Vera Masagão (org). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas

leituras. Campinas: Mercado de Letras, 2001. SOARES, Leôncio (org). Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em educação

de jovens e adultos. Belo Horizonte, Autêntica, 2003.

Componente: LIBRAS

Código: LFI.047 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 45 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 8,9,10,12,13,14,15. Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: Na Formação Específica dos Professores: 3 e 4. Ementa: Histórico da cultura e da identidade dos surdos: da Antiguidade aos dias atuais. Fundamentos Legais da Libras. Noções Lingüísticas de Libras: parâmetros e comunicação. A gramática da Língua de sinais. Considerações sobre a educação de surdos. Noções e técnicas de tradução e interpretação em Libras. Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais.

Componente: Caracterizar a pessoa com surdez, analisando os marcos históricos da educação de surdos; Compreender a cultura e a identidade Surda; Caracterizar a Libras com língua, identificando os principais aspectos da gramática; Aplicar a Libras em diferentes situações de comunicação.

Conhecimento: A Pessoa com surdez; A gramática da Libras; Tradução e Interpretação em libras.

Bibliografia Básica: CASTRO, Alberto Rainha de, CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de sinais. Brasília: SENAC, 2005. CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. Vol. I e II 3.ed. São Paulo: UNESP, 2008. MOURA, M. C. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. SCHMITT, Dionísio Etal. Curso de pedagogia para surdos. Florianópolis: UDESC: CREAD, 2002.

Bibliografia Complementar: Anais do Congresso. Surdez e pós-moderniade: novos rumos para a educação infantil. INES, Divisão de Estudo e Pesquisa – RJ, 2002. BRASIL. Secretaria de Educação Especial. O tradutor e interprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: SEESP, 2004 KOJIMA, Catarina Kiguti. Libras: Língua brasileira de sinais – a imagem do pensamento, Vol. 1, 2, 3, 4 e 5. São Paulo: Escala, 2008. STRNADOVÁ, V. Como é ser surdo. Rio de Janeiro: Babel Editora, 2000.

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11.2 Disciplinas do Núcleo de Formação para o Ensino de Ciências (NFEC)

Componente: Instrumentação para o Ensino de Física

Código: LFI.070 Pré-Requisito: LFI.022+LFI.023 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Treinamento em elaboração de projeto e construção de material experimental adequado às finalidades didáticas. Montagem de instrumentos ou artefatos didáticos usando materiais de baixo custo, de fácil aquisição com demonstrações simples que possibilitem ao licenciando formar seu material para aplicações com seus futuros alunos em salas de aula.

Componente: Treinar projetos e construções de experiências para o ensino da física com materiais simples incluindo: mecânica, termologia, óptica e eletricidade e magnetismo.

Conhecimento: Seleção e avaliação de metodologias, estratégias e recursos adequados ao ensino, nas escolas do ensino fundamental e médio, dos conteúdos desenvolvidos na parte experimental das disciplinas cursadas. Preparação do licenciado para trabalhar com seus futuros alunos com experimentos realizados com material de baixo custo, com materiais recicláveis, enfim com recursos práticos usados no dia-a-dia dos alunos. Adequação de material experimental às finalidades didáticas. Experiências em laboratório usando acervo de materiais apropriados e requeridos pelo método científico.

Bibliografia Básica: CAMPOS, A. A.; ALVES, E. S. e SPEZIALE, N. L. Física experimental básica na universidade. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008. CHESMAN, Carlos, et al. Física Moderna: experimental e Aplicada. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2004. GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física: Material para professores e/ou alunos: Física 1 (mecânica), Física 2 (física térmica e óptica), Física 3 (eletricidade e magnetismo). 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2000. JURAITIS, K. R. e DOMICIANO, J. B. Introdução ao laboratório de física experimental. Londrina: Eduel, 2009. PIACENTINI, J. J. Introdução ao laboratório de física. Florianópolis: Ed. UFSC, 2001. VALADARES, Eduardo Campos. Física mais que divertida. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. SAAD, F. D. Demonstrações em Ciências. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2005.

Bibliografia Complementar:

Componente: Prática de Ensino de Física

Código: LFI.051 Pré-Requisito: Não há Carga Horária Semestral: 60 horas Prática Educativa: 15 horas CH Semanal: 04 Horas Período: 8º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7;

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Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6; Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4; Ementa:

Histórico do ensino da Física no Brasil. Ensino e pesquisa em Física. O ensino-aprendizagem em Física: princípios, objetivos e problemas. Estratégias para seleção de metodologias e conteúdos para o ensino de Física no ensino fundamental e médio. Análise, seleção e preparação de materiais didáticos para utilização na prática docente. Compreensão do papel do professor. Planejamento e desenvolvimento de aulas.

Componente: Desenvolver atividades de estudo e pesquisa que envolva aspectos didático-metodológicos no âmbito da física, estudada no ensino fundamental e médio.

Conhecimento: A física, o professor e o aluno; Referenciais teóricos para o ensino da física; Os conteúdos de física no ensino fundamental e médio.

Bibliografia Básica: BASTOS, ANGOTTI, J. A. et. Al. Ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2009. BASTOS, F.; NARDI, R. Formação de professor e práticas pedagógicas no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 2008. CARVALHO, A. M. P. Ensino de física – Coleção Ideias em Ação. São Paulo: Cengage, 2011. ______. A necessária renovação do ensino de ciências. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2005. SCHEMBERG, M. Pensando a Física. 5 ed. São Paulo: Landy, 2001.

Bibliografia Complementar: MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Sammus, 2003. CARVALHO, A. M. P. Ensino de Ciências: Unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira, 2003. MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos de ciências. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

10.3 Disciplinas do Núcleo de Formação Específica (NFE)

Componente: Pré-Cálculo

Código: LFI.071 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 30 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 02 Horas Período: 1º Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Geometria Analítica e funções reais. Polinômios. Trigonometria

Componente: Proporcionar o domínio de técnicas de no cálculo algébrico de funções. Modelar habilidades de técnicas de representação de funções em geometria analítica. Desenvolver habilidades em aplicações geométricas e diferentes técnicas na resolução de problemas visando sua aplicação na disciplina de cálculo I. Modelar e aplicar diferentes técnicas de integração na resolução de problemas visando aplicações nas

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disciplinas específicas da Física.

Conhecimento: Geometria Analítica e funções reais. Polinômios. Trigonometria. Bibliografia Básica: DOERING, Claus Ivo; NÁCUL, Liana Beatriz; DERING, Luiza Rodrigues. Pré-Calculo. 2 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS. 2009. 139 p.

Bibliografia Complementar: DEMANA, Franklin D.; WAITS, Bert K. ; FOLEY, Gregory, et eli. Pré-Cálculo. São Paulo: Addilson Wesley. 2009. 380 p. FORSETH, Krystle Rose; BURGER, CHRISTOPHER, Gilman, Michelle Rose, et ali. Pré-Cálculo para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011. 382 p. MEDEIROS Valéria Zuma; CALDEIRA, André Machado; SILVA, Luiza Maria Oliveira; et ali. Pré-Cálculo. São Paulo: Thomson Learning, 2009. 474 p. PAULO, Boulos. Pré-Cálculo. São Paulo: Makcron Book, 1999. 102 p. SAFIER, Fred. Pré-Cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.402 p.

Componente: Cálculo Diferencial e Integral I

Código: LFI.006 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 1º Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Funções reais de uma variável. Limite. Continuidade. Derivadas. Diferenciais. Estudo da variação das funções. Aplicações da Derivada. Noções de integral. Componente: Conhecer e discutir os conceitos de limite, continuidade, diferenciabilidade e integração de funções de uma variável adquirindo assim instrumentos necessários para a modelagem matemática de problemas nas diversas áreas do conhecimento.

Conhecimento: Funções reais de uma variável. Limite. Continuidade. Derivadas. Diferenciais. Estudo da variação das funções. Aplicações da Derivada. Noções de integral.

Bibliografia Básica: ANTON, Howard. Cálculo, Um Novo Horizonte, vol. 1. Porto Alegre: Bookman, 2007. GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo, Vol. 1, Rio de Janeiro:LTC. 2007. LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1, Rio de Janeiro:Harbra, 1994. MUNEM, Foulis. Cálculo, Vol. 1, Rio de Janeiro:LTC, 1982. SIMMONS, H.L. Cálculo com Geometria Analítica, vol 1. São Paulo: Makron, 1987.

Bibliografia Complementar: EDWARDS, C. Henry; PENNEY, David E. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2002. SHAUM, Ayres Jr, Frank . Cálculo (Col. Schaum). 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. THOMAS, George B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008.

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Componente: Cálculo Diferencial e Integral II

Código: LFI.010 Pré-Requisito: LFI.006 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 2º Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Antidiferenciação. Integral Definida. Técnicas de Integração. Aplicações da Integral definida. Componente: Conhecer, discutir e aplicar os Métodos de Integração nas diversas áreas do conhecimento.

Conhecimento: Aplicações de Integral Definida. Funções transcendentes. Métodos de Integração. Funções Hiperbólicas.

Bibliografia Básica: SIMMONS, H.L. Cálculo com Geometria Analítica, vol 1. São Paulo: Makron, 1987 GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo, Vol. 1, Rio de Janeiro:LTC. 2007. LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1, Rio de Janeiro:Harbra, 1994. MUNEM, Foulis. Cálculo, Vol. 1, Rio de Janeiro:LTC, 1982. ANTON, Howard. Cálculo, Um Novo Horizonte, vol. 1. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Bibliografia Complementar: EDWARDS, C. Henry; PENNEY, David E. Cálculo com geometria analítica. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2002. FLEMMING, Marília Diva, GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, noções de integração. 3 ed. Florianopólis: Makron Books, 1989. MALTA, Iaci, PESCO, Sinésio, LOPES, Hélio. Cálculo a uma variável, vol. 2, 3 ed. Rio de Janeiro: Loyola,2002.

Componente: Cálculo Diferencial e Integral III

Código: LFI.019 Pré-Requisito: LFI.010 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 3º Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Sequências, Séries Infinitas e Séries de Potências. Funções reais de várias variáveis. Cálculo diferencial de várias variáveis. Derivadas parciais. Derivadas direcionais e Gradiente de uma função. Integração dupla. Integração tripla.

Componente: Conhecer, discutir e aplicar o Cálculo Diferencial e Integral das Funções de várias variáveis nas diversas áreas do conhecimento.

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Conhecimento: Funções de várias variáveis reais. Cálculo diferencial de várias variáveis. Gradiente e Derivada Direcional. Derivadas Parciais de Ordem Superior. Máximos e Mínimos. Cálculo Integral de Funções de várias Variáveis.

Bibliografia Básica: ANTON, Howard. Cálculo, Um Novo Horizonte, vol. 1. Porto Alegre: Bookman, 2007. GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo, Vol. 1, Rio de Janeiro:LTC. 2007. LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1, Rio de Janeiro:Harbra, 1994. MUNEM, Foulis. Cálculo, Vol. 1, Rio de Janeiro:LTC, 1982. SIMMONS, H.L. Cálculo com Geometria Analítica, vol 1. São Paulo: Makron, 1987.

Bibliografia Complementar: STWEART, James. Cálculo, vol. 2. São Paulo: Cencage, 2009.

Componente: Álgebra Linear

Código: LFI.038 Pré-Requisitos: LFI.005 + LFI.006 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 6º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e Autovetores. Diagonalização de operadores. Componente: Conhecer, entender e utilizar as relações entre sistemas de equações lineares, matrizes, determinantes, vetores, transformações lineares, autovalores e autovetores.

Conhecimento: Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Autovalores e Autovetores. Diagonalização de operadores.

Bibliografia Básica: STEINBRUCH, Alfredo. WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. São Paulo: Makron, 2007. CALLIOLI, Carlos Alberto. Et al. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Editora Atual,

2003. BOLDRINI, José Luis. Álgebra Linear. Rio de Janeiro: Harbra, 1986.

Bibliografia Complementar: KOLMAN, Bernard. Introdução à Álgebra Linear com Aplicações. Rio de Janeiro: Prentice-

Hall do Brasil, 1998. LIPSON, Marc. Álgebra Linear. São Paulo: Bookman, 2004.

MACHADO, Antonio dos Santos. Álgebra Linear e geometria analítica. São Paulo: Atual, 1982. RORRES, Anton. Álgebra linear com aplicações. São Paulo: Bookman, 2004.

Componente: Cálculo Vetorial e Geometria Analítica

Código: LFI.005 Pré-Requisito: sem pré-requisitos

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Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 1º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional, retas, planos, cônicas, quádricas, coordenadas polares cilíndricas e esféricas.

Componente: Operar com vetores, bem como utilizá-los na resolução de problemas nas diversas áreas do conhecimento, além de trabalhar com retas, planos e representá-los graficamente.

Conhecimento: Coordenadas. Propriedades e Álgebra de Vetores. Geometria Analítica.

Bibliografia Básica: BOULOS, Paulo e CAMARGO, Ivan de. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. São Paulo: Pearson Brasil, 2004. LIMA, Roberto de Barros. Elementos de Álgebra Vetorial. Rio de Janeiro: Editora Nacional. 1972. NATHAN, Moreira dos Santos. Vetores e Matrizes. Rio de Janeiro: LTC, 2002. WINTERLE, Paulo. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Makron, 2000.

Bibliografia Complementar: BOULOS, Paulo. Introdução à geometria analítica no espaço. São Paulo: Makron Books, 1997.

Componente: Física Geral I

Código: LFI.012 Pré-Requisito: LFI.005+LFI.006 Carga Horária Semestral: 75 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 05 Horas Período: 2º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Unidades, Grandezas Físicas e Vetores. Movimento Retilíneo. Movimento em Duas ou Três Dimensões. Leis de Newton e Aplicações. Trabalho e Energia Cinética. Energia Potencial e Conservação da Energia. Momento Linear, Impulso e Colisões. Rotação de Corpos Rígidos. Dinâmica do Movimento de Rotação.

Componente: Conhecer, discutir e compreender os fenômenos inerentes às leis de Newton, além de conhecer os fenômenos ligados ao movimento dos corpos rígidos.

Conhecimento: Unidades, Grandezas Físicas e Vetores. Movimento Retilíneo. Movimento em Duas ou Três Dimensões. Leis de Newton e Aplicações. Trabalho e Energia Cinética. Energia Potencial e Conservação da Energia. Momento Linear, Impulso e Colisões. Rotação de Corpos Rígidos. Dinâmica do Movimento de Rotação.

Bibliografia Básica: HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. KRANE, Jearl. Física I. Rio de Janeiro: LTC, 2003. HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER, Jearl. Fundamentos de Física I. Rio de Janeiro: LTC, 2006. NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física Básica vol. 1. São Paulo: Edgard Biücher, 2002.

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TIPLER, Paul. Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

Bibliografia Complementar: ALONSO, Marcelo. FINN, Edward. Física: Um Curso Universitário. Vol. 1 São Paulo: Edgard Biücher. 1992. SEARS e ZEMANSKE. Física Mecânica. Vol 1. São Paulo: Addisson-Wesley, 2003. SERWAY, Raymond ª JEWETT, John W. Princípios de Física. Vol 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

Componente: Física Geral II

Código: LFI.020 Pré-Requisito: LFI.012 Carga Horária Semestral: 75 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 3º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Oscilações. Gravitação. Estática dos Fluidos. Dinâmica dois Fluidos. Temperatura e Calor. Teoria Cinética e o Gás Ideal. Mecânica Estatística. Propriedades Térmicas da Matéria. 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica. Componente: Conhecer, discutir e compreender os fenômenos ligados ao comportamento dos líquidos, gases e ondas

Conhecimento: Gravitação. Movimento Periódico. Mecânica dos Fluidos. Temperatura e Calor. Propriedades Térmicas da Matéria. 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica. Ondas Mecânicas. Interferência de Ondas e Modos Normais. Som e Audição.

Bibliografia Básica: HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. KRANE, Jearl. Física 2. Rio de Janeiro: LTC, 2003. HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 2. Rio de Janeiro: LTC, 2007. NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física Básica. vol. 2. São Paulo: Edgard Biücher, 2006. TIPLER, Paul. Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SEARS e ZEMANSKE. Física, Termologia e Ondas . vol 2. São Paulo: Addisson-Wesley, 2003.

Bibliografia Complementar: SERWAY, Raymond ª JEWETT, John W. Princípios de Física. vol 2. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. ALONSO, Marcelo. FINN, Edward. Física: Um Curso Universitário. vol. 1 e 2. São Paulo: Edgard Biücher. 1992.

Componente: Física Geral III

Código: LFI.023 Pré-Requisito: LFI.018 Carga Horária Semestral: 75 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 05 Horas Período: 4º

Competências:

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Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Carga Elétrica e Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitância e Dielétricos. Corrente e Resistência Elétrica e Força Eletromotriz. Circuito de Corrente Contínua. Campo Magnético e Força Magnética. Fontes de Campo Magnético. Indução Eletromagnética. Propriedades Magnéticas da Matéria. Equações de Maxwell. Componente: Conhecer, discutir e compreender os fenômenos de natureza elétrica e magnética. além de entender a operação de um circuito elétrico e adquirir ainda noções básicas de Física Moderna.

Conhecimento: Carga Elétrica e Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Capacitância e Dielétricos. Corrente Elétrica e Força Eletromotriz. Circuito de Corrente Contínua. Campo Magnético e Força Magnética. Fontes de Campo Magnético. Indução Eletromagnética. Ondas Eletromagnéticas.

Bibliografia Básica: HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. KRANE, Jearl. Física 3. Rio de Janeiro: LTC, 2003. HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 3. Rio de Janeiro: LTC, 2006. NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física Básica. Vol. 3. São Paulo: Edgard Biücher, 2002. TIPLER, Paul. Física: Eletromagnetismo. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SEARS e ZEMANSKE. Física: Eletromagnetismo. Vol 3. São Paulo: Addisson-Wesley, 2003.

Bibliografia Complementar: ALONSO, Marcelo. FINN, Edward. Física: um curso universitário. Vol. 2. São Paulo: Edgard Biücher. 1992. SERWAY, Raymond ª JEWETT, John W. Princípios de física. Vol 3. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

Componente: Física Geral IV

Código: LFI.030 Pré-Requisito: LFI.023 Carga Horária Semestral: 75 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 05 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Natureza e Propagação da Luz. Reflexão e Refração - Ondas e Superfícies Planas. Reflexão e Refração - Ondas Esféricas e Superficiais Esféricas. Interferência. Difração. Redes de Difração e Espectros. Polarização. Temperatura. Calor e o Primeiro Princípio da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. Teoria Cinética dos Gases – II. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica.

Componente: Conhecer, Discutir e analisar os fenômenos luminosos quanto à natureza e aplicações tecnológicas nas diversas áreas de conhecimentos.

Conhecimento: Natureza e Propagação da Luz. Ótica Geométrica. Instrumentos Geométricos. Interferência e Difração.

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Bibliografia Básica: HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. KRANE, Jearl. Física 4. Rio de Janeiro: LTC, 2003. HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 4. Rio de Janeiro: LTC, 2006. NUSSENZVEIG, Moysés. Curso de Física Básica. Vol. 2. São Paulo: Edgard Biücher, 2004. TIPLER, Paul. Física. Vol 3. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SEARS e ZEMANSKE. Física, Termologia e Ondas . Vol 4. São Paulo: Addisson-Wesley, 2003.

Bibliografia Complementar: ALONSO, Marcelo. FINN, Edward. Física: Um Curso Universitário. Vol. 2 São Paulo: Edgard Biücher, 1992. SERWAY, Raymond ª JEWETT, John W. Princípios de Física. vol 4. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

Componente: Física Matemática I

Código: LFI.067 Pré-Requisitos: LFI.010 Carga Horária Semestral: 60 horas Prática Educativa: 10 horas CH Semanal: 4 horas Período: 3º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: ANÁLISE VETORIAL: Funções Vetoriais de Variáveis Reais. Campos Conservativos. Teorema

de Green. Integrais de Superfícies. Teorema da divergência e teorema de Stokes no Espaço. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS: Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda ordem. Equações diferenciais lineares de ordem superior a dois. Soluções em série para equações lineares de segunda ordem. Equações diferenciais parciais clássicas e séries de Fourier.

Componente: Conhecer, discutir e aplicar métodos matemáticos avançados na resolução de problemas aplicados às diversas áreas do conhecimento.

Conhecimento: Funções vetoriais de variáveis reais; campos conservativos; teorema de Green; integrais de superfície; teoremas de Gauss e de Stokes; equações diferenciais de primeira ordem; equações diferenciais de segunda ordem; equações diferenciais lineares de ordem superior a dois; soluções em série para equações lineares de segunda ordem; equações diferenciais parciais clássicas e séries de Fourier.

Bibliografia Básica: LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 2. Rio de Janeiro: Editora Harbra, 1994. BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2002. MACHADO, K. D. Equações Diferenciais Aplicadas à Física. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2004. BUTKOV, E. Física Matemática. Rio de Janeiro: LTC, 1988. MAIA, M. D. Introdução aos Métodos da Física Matemática. Brasília: Editora UNB, 2003.

Bibliografia Complementar: DACORSO NETTO, C. Elementos de Análise Vetorial. 2ª ed. São Paulo: Ed. Cia Nacional, 1976. ABUNAHMAN, S. A. Equações Diferenciais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Didática e Científica, 1989. MAURER, W. A. Curso de Cálculo Diferencial e Integral IV. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 1975. ARFKEN. G. B.; WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists. 5th edition. Florida: Harcourt Academic Press, 2001.

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Componente: Física Matemática II

Código: LFI.068 Pré-Requisito(s): LFI.067 Carga Horária Semestral: 60 horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 4 horas Período: 4º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: CONCEITOS DA TEORIA DE DISTRIBUIÇÕES. TRANSFORMADAS INTEGRAIS. FUNÇÃO GAMA-FATORIAL E FUNÇÃO BETA. FUNÇÕES ESPECIAIS.

Componente: Conhecer, discutir e aplicar métodos matemáticos avançados na resolução de problemas aplicados às diversas áreas do conhecimento.

Conhecimento: A função delta de Dirac e a função de Heaviside; transformada de Fourier; transformada de Laplace; função gama-fatorial e função beta; problema de Sturm-Liouville; funções de Legendre; funções de Bessel; funções de Hermite; funções de Laguerre; polinômios de Chebyshev; funções hipergeométricas; funções hipergeométricas confluentes.

Bibliografia Básica: BUTKOV, E. Física Matemática. Rio de Janeiro: LTC, 1988. BASSALO, J. F. M.; CATTANI, M. S. D. Elementos de Física Matemática: Equações diferenciais ordinárias, transformadas e funções especiais. vol. 1. São Paulo: Ed. Livraria da Física – Casa Editorial Maluhy & Co., 2010.

Bibliografia Complementar: ARFKEN. G. B.; WEBER, H. J. Mathematical Methods for Physicists. 5th edition. Florida: Harcourt Academic Press, 2001. BOAS, M. L. Mathematical Methods in the Physical Sciences. Hoboken: John Wiley & Sons, 1961. KREYSZIG, E. Advanced Engineering Mathematics. 9th edition. Hoboken: John Wiley & Sons, 2006. CHOW, T. L. Mathematical Methods for Physicists: A Concise Introduction. Cambride: Cambridge University Press, 2000.

Componente: Física Moderna

Código: LFI.036 Pré-Requisito: LFI.030 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 6º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Teoria da relatividade. Radiação térmica e origem da teoria quântica: modelos clássicos e empíricos, hipótese de Planck. Fótons: Efeito fotoelétrico, natureza dual da radiação eletromagnética. Propriedades ondulatórias das partículas: Postulado de De Broglie. Descoberta do núcleo atômico e o

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Modelo de Bohr para átomos hidrogenóides.

Componente: Conhecer, discutir e confrontar os novos conceitos propostos no início do século XX ressaltando a mudança nos paradigmas da Física Clássica. Solucionar problemas simples da Teoria da Relatividade Restrita e da Mecânica Quântica.

Conhecimento: Teoria da relatividade. Radiação térmica e origem da teoria quântica: modelos clássicos e empíricos, hipótese de Planck. Fótons: Efeito fotoelétrico, natureza dual da radiação eletromagnética. Propriedades ondulatórias das partículas: Postulado de De Broglie. Descoberta do núcleo atômico e o Modelo de Bohr para átomos hidrogenóides.

Bibliografia Básica: EISBERG, Robert. RESNICK, Robert. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1985. HALLIDAY, David. RESNICK, Robert e WALKER, Jearl. Fundamentos de Física 4. Rio de Janeiro: LTC. 2003 HALLIDAY, David. RESNICK, Robert e KRANE, Jearl. Física 4 . Rio de Janeiro: LTC. 2003 TIPLER, Paul A. Física 3. Rio de Janeiro:LTC. 2000. TIPLER, Paul A. LLEWELLYN, Ralph A. Física Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2006. CHESMAN, Carlos. MACHADO, Augusto. Física Moderna: Experimental e Aplicada. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2004.

Bibliografia Complementar:

Componente: Mecânica Quântica I

Código: LFI.043 Pré-Requisito: LFI.032+LFI.036 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: A equação de Schrodinger. Valores Médios de Grandezas Físicas. Partículas Idênticas. Sistemas Unidimensionais. Formalismo (A). Componente: Dominar o formalismo matemático da Mecânica Quântica e ser capaz de utilizá-lo na solução de problemas simples. Compreender os postulados e idéias fundamentais da Mecânica Quântica e ser capaz de utilizá-los para a análise e interpretação de resultados relativos a sistemas quânticos simples.

Conhecimento

Equação de Schrödinger. Interpretação probabilística, estados estacionários. Casos elementares: poço de potencial – unidimensionais. Oscilador harmônico. Desenvolvimentos formais: operadores e estados. Postulados da Mecânica Quântica. Evolução temporal.

Bibliografia Básica: EISBERG, Robert. RESNICK, Robert. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1985. PESSOA, Osvaldo Jr. Conceitos de Física Quântica. São Paulo: Livraria da Física, 2003. PIZA, A. F. R. Toledo.Mecânica Quântica. São Paulo: Edusp, 2003.

Bibliografia Complementar:

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MAIA, Nelson. O caminho para a física quântica. São Paulo: Livraria da Física, 2009. MESSIAH, Albert. Quantum mechanics. New York: Dover, 1999. TANNOUDJI, Claude. Quantum mechanics. Canadá: Wiley-uch, 1977.

Componente: Cálculo Numérico

Código: LFI.039 Pré-Requisito: LFI.069 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 6º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Teoria de erros. Solução de equações polinomiais, algébricas e transcendentais. Solução de sistemas de equações lineares. Interpolação e aproximação de curvas. Integração numérica. Soluções numéricas de equações diferenciais ordinárias.

Componente: Conhecer e discutir os diferentes princípios e métodos numéricos para a resolução de problemas que surgem nas mais diversas áreas; conhecer a implementação e utilizar algoritmos necessários para a resolução computacional de problemas específicos do cálculo diferencial e integral, trabalhosos ou impossíveis de resolver com as ferramentas teóricas.

Conhecimento: Conceitos e princípios gerais do Cálculo Numérico. Teoria das equações algébricas e transcendentais e de sistemas equações lineares. Integração numérica. Derivação numéricas com diferenças finitas.

Bibliografia Básica: BARROSO, L. C. Calculo Numérico. São Paulo: Harbra, 1987. RUGGIERO, M. A. G, LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico. 2. ed., Rio de Janeiro: Makron Books, 1996.

Bibliografia Complementar: ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo Numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thomson Learning, 2008. BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de. Cálculo Numérico: fundamentos da informática. São Paulo: LTC, 2007. SPERANDIO, Décio; MENDES, João Teixeira; SILVA, Luiz Henry Monken e. Cálculo numérico: características matemáticas e computacionais dos métodos numéricos. São Paulo, SP: Prentice Hall, 2003.

Componente: Mecânica Clássica

Código: LFI.032 Pré-Requisito: LFI.020+LFI.068 Carga Horária Semestral: 90 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 06 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6

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Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Mecânica newtoniana para uma partícula e um sistema de partículas. Movimento sob a ação de uma força central. Gravitação. Oscilações. Sistemas de referência inerciais e não inerciais. Formulação lagrangeana. Descrição Hamiltoniana.

Componente: Conhecer, discutir e aprofundar os conhecimentos da Física Geral para enfrentar situações e problemas que requerem um conhecimento sólido e atualizado de mecânica.

Conhecimento: Mecânica newtoniana para uma partícula e um sistema de partículas sob a ação de uma força central. Oscilações. Sistemas de referência inerciais e não inerciais. Formulação lagrangeana. Descrição hamiltoniana.

Bibliografia Básica: SYMON, Keit.R. Mecânica. Rio de Janeiro: Campus, 1996. WRESZINSKY, Walter F. Mecânica Clássica Moderna. São Paulo: Edusp, 1998. KAZUNORI, Watari. Mecânica Clássica. Vol. 1 e 2. São Paulo: Livraria da Física, 2001 LEMOS, Nivaldo A. Mecânica Analítica. São Paulo: Livraria da Física, 2004.

Bibliografia Complementar: NETO, João Barcelos. Mecânica Newtoniana, Lagrangiana & Hamiltoniana. São Paulo: Livraria da Física, 2004. HAND,Louis N. FINCH, Jane D. Analytical Mechanics. Usa: Cambrigde, 1999. MARION, Jerry B. THORNTON, Stephen T. Dinâmica clássica de partículas e sistemas. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

Componente: Laboratório de Física I

Código: LFI.013 Pré-Requisito: sem pré requisito Carga Horária Semestral: 30 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 02 Horas Período: 2º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Movimentos: MRU e MRUV. Lançamento Horizontal e Oblíquo. Forças. Atrito. Plano Inclinado. Talha Exponencial. Conservação da Energia.

Componente: Criar, montar, fazer e elaborar experiências de conteúdos tratados na Física I, além de elaborar roteiros e relatórios.

Conhecimento: Experimentos de Física I

Bibliografia Básica: GREF. Mecânica. Vol. 1. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2005. PIACENTINI, João J. et al. Introdução ao Laboratório de Física. Florianópolis: UFSC, 2001. VALADARES, Eduardo Campos. Física Mais que Divertida. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

Bibliografia Complementar: SAAD, Fuad Daher. Demonstrações em Ciências. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2005. LEITE, Sérgio et al. Experimentos de Física em Microescala: mecânica. São Paulo: Scipione, 1997.

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Componente: Laboratório de Física II

Código: LFI.021 Pré-Requisito: LFI.013 Carga Horária Semestral: 30 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 02 Horas Período: 3º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Dilatação. Meios de Propagação de Calor. Transformação de calor em energia mecânica. Calor específico de um sólido. Equivalente em água. Lei dos gases. Ondas.

Componente: Criar, montar, fazer e elaborar experiências de conteúdos tratados na Física II, além de elaborar roteiros e relatórios.

Conhecimento: Experimentos de Física II

Bibliografia Básica: GREF. Física Térmica. Vol. 2. 6ª ed. São Paulo: Edusp, 2000. PIACENTINI, João J. et al. Introdução ao Laboratório de Física. Florianópolis: UFSC, 2001 VALADARES, Eduardo Campos. Física Mais que Divertida. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

Bibliografia Complementar: SAAD, Fuad Daher. Demonstrações em Ciências. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2005. LEITE, Sérgio et al. Experimentos de Física em Microescala: termologia e óptica. São Paulo: Scipione, 1997.

Componente: Laboratório de Física III

Código: LFI.024 Pré-Requisito: LFI.021 Carga Horária Semestral: 30 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 02 Horas Período: 4º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Carga elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Corrente e resistência. Força eletromotriz e circuitos elétricos. O campo magnético. Lei de Ampère. Lei da Indução de Faraday. Indutância. Propriedades magnéticas da matéria.

Componente: Criar, montar, fazer e elaborar experiências de conteúdos tratados na Física III, além de elaborar roteiros e relatórios.

Conhecimento: Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo.

Bibliografia Básica: GREF. Eletromagnetismo. Vol. 3. 6 ed. São Paulo: Edusp, 2000.

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PIACENTINI, João J. et al. Introdução ao Laboratório de Física. Florianópolis: UFSC, 2001. VALADARES, Eduardo Campos. Física Mais que Divertida. Belo Horizonte: UFMG, 2002.

Bibliografia Complementar: CAMPOS, A. A; ALVES, E. S.; SPEZIALI, N. L. Física Experimental Básica na Universidade. 2 ed. revista; Belo Horizonte: UFMG, 2007. EMETERIO, D.; ALVES, M. R. Prática da Física para Engenharias. Campinas: Átomo, 2008. JURAITIS, K. R.; DOMICIANO, J. B. Introdução ao Laboratório de Física Experimental: métodos de obtenção, registro e análise de dados experimentais. Londrina: Eduel, 2009. LEITE, Sérgio et al. Experimentos de Física em Microescala – Eletricidade. São Paulo: Scipione, 1997. SAAD, Fuad Daher. Demonstrações em Ciências. São Paulo: Livraria da Física, 2005.

Componente: Laboratório de Física IV

Código: LFI.031 Pré-Requisito: LFI.024 Carga Horária Semestral: 30 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 02 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Oscilações e ondas eletromagnéticas. Natureza e propagação da luz. Óptica geométrica e física.

Componente: Criar, montar, fazer e elaborar experiências de conteúdos tratados na Física IV, além de elaborar roteiros e relatórios.

Conhecimento: Experimentos em Física IV

Bibliografia Básica: TAVOLARO, Cristiane R.C., CAVALCANTE, Marisa A. Física Moderna Experimental. São Paulo : Manole, 2003. CHESMAN, Carlos, et al. Física Moderna: experimental e Aplicada. São Paulo: Livraria da Física, 2004

Bibliografia Complementar:

Componente: Eletromagnetismo I

Código: LFI.066 Pré-Requisito: LFI.030 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Eletrostática. Campo Eletrostático em Meios Dielétricos. Energia Eletrostática. Corrente

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Elétrica. Campo Magnético de Corrente Estacionárias.

Componente: Usar a análise vetorial como ferramenta a disposição do eletromagnetismo; Enunciar as leis que regem o campo magnético.

Conhecimento: Eletrostática. Campo Eletrostática em Campos Dielétricos.Energia Eletrostática. Corrente Elétrica.

Bibliografia Básica: MILFORD,Frederick, REITZ, John R. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro: Campus, 1982. LORRAIN, Paul, CORSON, Dale. Campos e Ondas Eletromagnéticas. São Paulo: FCG, 2000 MACHADO, Kleber D. Teoria do Eletromagnetismo. Ponta Grossa:UEPG, 2007. v. 1. ______ . Teoria Eletromagnética. 2. ed. Ponta Grossa:UEPG, 2005. v. 2.

Bibliografia Complementar: BASSALO, José Maria Filardo. Eletrodinâmica Clássica. São Paulo:Livraria da Física, 2007. GRIFFITHS, J. David. Eletrodinâmica. 3. ed. São Paulo:Livraria da Física, 2011. WANGSNESS, Roald K. Campos Electromagneticos. Balderas:Noriega Editores, 2001. GREINER, Walter. Classical Electrodynamics. Nova Iorque: Springer-Verlag, 1998.

Componente: Seminário de Física I

Código: LFI.007 Pré-Requisito: sem pré requisito Carga Horária Semestral: 15 Horas Prática Educativa: 15 horas CH Semanal: 01 Hora Período: 1º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: História e evolução dos conceitos da Física: Da Filosofia aos primeiros passos das Ciências da Natureza.

Componente: Conhecer, discutir e apresentar temas relacionados com a evolução dos conceitos de Física da filosofia aos primeiros passos das ciências da natureza.

Conhecimento: Fenômenos naturais: as primeiras observações da humanidade. Os primeiros passos das ciências: da filosofia às ciências da natureza. Origens da Mecânica: os movimentos dos corpos celestes. Geocentrismo e heliocentrismo: a cosmologia antiga – a física de Empédocles e Aristóteles. As conclusões acerca da eletricidade, do magnetismo e da óptica na antiguidade. Conceitos iniciais acerca da estrutura da matéria: o atomismo de Demócrito e Epicuro.

Bibliografia Básica: CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. CHERMAN. A. e MENDONÇA, B. R. Por que as coisas caem? Uma história da gravidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo: Edicon, 1988. HAWKING, S. Os Gênios da Ciência: sobre os ombros dos gigantes. Editora: Elsevier, São Paulo, 2005. HEWWITT, M. P. Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002. LOPES, J. L. A Estrutura Quântica da Matéria: do átomo pré-socrático às partículas elementares. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005. LOPES, J. L. Uma História da Física no Brasil. São Paulo: Livraria da Física, 2004

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MARTINS, R. A. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Moderna, 1997. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1: Mecânica. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein. Rio de Janeiro: JZE, 1994.

Bibliografia Complementar: ARAGÃO, Maria José. História da física. São Paulo: Interciência, 2006. BRAGA, MARCO; GUERRA, Andreia e REIS, José Cláudio. Breve história da ciência moderna. Vol.1;2;3;4. São Paulo: Jorge ZAHAR, 2004. CREASE, Robert P. Os dez mais belos experimentos científicos. tradução, Maria Inês Duque Estrada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2006. 83 a 87p. CHERMAN, Alexandre. Sobre os Ombros de Gigantes: uma história da física. Rio de Janeiro: JZE, 2004 EINSTEIN, Albert e INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Editora JZE: São Paulo, 2008. FERREIRA, Moacyr Costa. A Física: seu estudo e desenvolvimento. São Paulo: Edicon, 1997. GLEISER, Marcelo. A dança do Universo: dos mitos de criação ao big-bang. São Paulo: Companhia de Letras, 2006. 70 p. PIRES, Antonio S. T. Evolução das Idéias da Física. Editora da Livraria da Física, São Paulo, 2008. ROCHA, José Fernando M. Origens e evolução das idéias da física. Salvador: EDUFBA, 2002. 31 a 55 p. SCHENBERG, Mário. Pensando a Física. São Paulo:2001.

Componente: Seminário de Física II

Código: LFI.014 Pré-Requisito: LFI.007 Carga Horária Semestral: 15 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 01 Hora Período: 2º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: A Física dos Séculos XVI e XVII.

Componente: Conhecer, discutir e apresentar temas relacionados com a evolução dos conceitos de Física dos séculos XVI e XVII – Idade da revolução.

Conhecimento: A Física do senso comum: os primeiros passos da Física experimental. O modelo copernicano do universo: a nova cosmologia. O modelo de Tycho Brahe e J. Kepler para o sistema solar. O método experimental: Galileu Galilei. Os primeiros modelos matemáticos. A mecânica newtoniana.

Bibliografia Básica: ARAGÃO, M. J. História da Física. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. BRAGA, M. Breve história da ciência moderna. Vol 2 e 3. Rio de Janeiro: JZE, 2006. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo; Moderna, 1994. CHERMAN. A. e MENDONÇA, B. R. Por que as coisas caem? Uma história da gravidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. CHERMAN, A. Sobre os Ombros de Gigantes: Uma História da Física. Rio de Janeiro: JZE, 2004. FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo: Edicon, 1988. JOHNSON, G. Os dez experimentos mais belos da ciência. São Paulo: Larousse do Brasil, 2008. MARTINS, R. A. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Moderna, 1997. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1: Mecânica. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. PIRES, A. S. T. Evolução das idéias da física. São Paulo, Ed. livraria da Física, 2008.

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THUILLIER, Pierre. De Arquimedes a Einstein. Rio de Janeiro, JZE, 1994

Bibliografia Complementar: EINSTEIN, Albert e INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Editora JZE: São Paulo, 2008. FERREIRA, Moacyr Costa. A Física: seu estudo e desenvolvimento. São Paulo: Edicon, 1997. GLEISER, Marcelo. A dança do Universo: dos mitos de criação ao big-bang. São Paulo: Companhia de Letras, 2006. 70 p. HAWKING, S. Os gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HEWITT, P. G. Física conceitual. 9 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. NASCIMENTO, C. A. R. (Org.) Ciência e fé: Cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. 2 ed. São Paulo: Unesp, 2009. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica 1: Mecânica. São Paulo Edgard Blucher, 2002.

Componente: Seminário de Física III

Código: LFI.018 Pré-Requisito: LFI.014 Carga Horária Semestral: 15 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 01 Hora Período: 3º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: A Física do Século XVIII

Componente: Conhecer, discutir e apresentar temas relacionados com a evolução dos conceitos da Física no século XVIII.

Conhecimento: A evolução do conceito de calor. A evolução do conceito e da natureza da luz. A mecânica dos fluidos. A termodinâmica. Os novos conceitos da estrutura da matéria. Instrumentos matemáticos que deram origem à mecânica teórica ou racional.

Bibliografia Básica: HAWKING, S. Os gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HEWITT, P. G. Física conceitual. 9 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. LOPES, J. L. Uma História da Física no Brasil. São Paulo, Ed. Livraria da Física, 2004. THUILLIER, Pierre. De Arquimedes a Einstein. Rio de Janeiro, JZE, 1994

Bibliografia Complementar: ARAGÃO, M. J. História da Física. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. BRAGA, M. Breve história da ciência moderna. Vol 1. Rio de Janeiro: JZE, 2006. CHERMAN, A. Sobre os Ombros de Gigantes: Uma História da Física. Rio de Janeiro: JZE, 2004. EINSTEIN, Albert e INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Editora JZE: São Paulo, 2008. LOPES, J. L. A Estrutura Quântica da Matéria: do átomo pré-socrático às partículas elementares. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005. PIRES, A. S. T. Evolução das idéias da Física. São Paulo, Ed. livraria da Física, 2008. SCHENBERG, Mário. Pensando a Física. São Paulo:Landy, 2001.

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Componente: Seminário de Física IV

Código: LFI.027 Pré-Requisito: LFI.018 Carga Horária Semestral: 15 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 01 Hora Período: 4º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: A Física do Século XIX.

Componente: Conhecer, discutir e apresentar temas relacionados com a evolução dos conceitos de Física no século XIX.

Conhecimento: O desenvolvimento da eletricidade e do eletromagnetismo. Comprovação experimental da existência dos elétrons. Os modelos atômicos científicos: J. Dalton e J. J. Thomson. A descoberta dos raios X e do fenômeno da radioatividade natural. Radiações desconhecidas no final do século XIX que desafiaram os axiomas da física teórica.

Bibliografia Básica: ARAGÃO, M. J. História da Física. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. BRAGA, M. Breve história da ciência moderna. Vol 3 e 4. Rio de Janeiro: JZE, 2006. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo; Moderna, 1994. CHERMAN. A. e MENDONÇA, B. R. Por que as coisas caem? Uma história da gravidade. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. CHERMAN, A. Sobre os Ombros de Gigantes: Uma História da Física. Rio de Janeiro: JZE, 2004. FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo: Edicon, 1988. LOPES, J. L. A Estrutura Quântica da Matéria: do átomo pré-socrático às partículas elementares. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005. MARTINS, R. A. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Moderna, 1997. PIRES, A. S. T. Evolução das idéias da Física. São Paulo, Ed. livraria da Física, 2008. THUILLIER, Pierre. De Arquimedes a Einstein. Rio de Janeiro, JZE, 1994

Bibliografia Complementar: BEN-DOV, Y. Convite à física. Rio de Janeiro: JZE, 2001.

BRENNAM, R. P. Gigantes da física: uma história da física moderna através de oito biografias. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. BITELLI, T. Física e dosimetria das radiações. 2 ed. São Paulo : Editora Atheneu, 2006. EINSTEIN, Albert e INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Editora JZE: São Paulo, 2008. FERREIRA, Moacyr Costa. A Física: seu estudo e desenvolvimento. São Paulo: Edicon, 1997. GLEISER, Marcelo. A dança do Universo: dos mitos de criação ao big-bang. São Paulo: Companhia de Letras, 2006. 70 p. HAWKING, S. Os gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HEWITT, P. G. Física conceitual. 9 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. JOHNSON, G. Os dez experimentos mais belos da ciência. São Paulo: Larousse do Brasil, 2008. MORRIS, R. Uma breve historia do infinito: dos paradoxos de zenão ao universo quantico - Rio de Janeiro: JZE, 1998. NASCIMENTO, C. A. R. (Org.) Ciência e fé: Cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. 2 ed. São Paulo: Unesp, 2009.

NUSSENVEIG, H. M. Curso de física básica: fluidos, oscilações e ondas, calor. 4.ed. São Paulo: Edgar Bulcher, 2002.

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____. Curso de Física Básica: Ótica, Relatividade, Física Quântica.. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 2002.

OKUNO, E. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: HARBRA, 2007. SCHENBERG, Mário. Pensando a Física. São Paulo: Landy, 2001. TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 3ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. TIPLER. P. A; MOSCA. G. Eletricidade e Magnetismo, Óptica. 5ª edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006.

Componente: Seminário de Física V

Código: LFI.035 Pré-Requisito: LFI.027 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 01 Hora Período: 1º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: A Física do Século XX.

Componente: Conhecer, discutir e apresentar temas relacionados com a evolução dos conceitos da Física no século XX.

Conhecimento: A Física quântica e a nuclear. As interações físicas fundamentais. Teoria da relatividade de Einstein. A Física no Brasil. Física e meio ambiente. Teoria do caos.

Bibliografia Básica: HAWKING, S. Os gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. HEWITT, P. G. Física conceitual. 9 ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. LOPES, J. L. Uma História da Física no Brasil. São Paulo, Ed. Livraria da Física, 2004. THUILLIER, Pierre. De Arquimedes a Einstein. Rio de Janeiro, JZE, 1994.

Bibliografia Complementar: ARAGÃO, M. J. História da Física. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. BRAGA, M. Breve história da ciência moderna. Vol 3 e 4. Rio de Janeiro: JZE, 2006. CHERMAN, A. Sobre os Ombros de Gigantes: Uma História da Física. Rio de Janeiro: JZE, 2004. EINSTEIN, Albert e INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Editora JZE: São Paulo, 2008. FERREIRA, M. C. A Física: seu estudo e desenvolvimento. São Paulo: Edicon, 1997. PIRES, A. S. T. Evolução das idéias da Física. São Paulo, Ed. livraria da Física, 2008. SCHENBERG, Mário. Pensando a Física. São Paulo: Landy, 2001.

Componente: Seminário de Física VI

Código: LFI.040 Pré-Requisito: LFI.035 Carga Horária Semestral: 15 Horas Prática Educativa: 15 Horas CH Semanal: 01 Hora Período: 6º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6

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Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: A Física Contemporânea.

Componente: Conhecer, discutir e apresentar temas relacionados com a evolução dos conceitos da Física contemporânea.

Conhecimento: Nanociência e nanotecnologia. A teoria da unificação. Átomos e computadores. Desafios das Ciências. Panoramas da Física médica. Cosmologia: enigmas e desafios.

Bibliografia Básica: ARAGÃO, M. J. História da física. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. BRAGA, M.; GUERRA, A.; REIS, J. C. Breve história da ciência moderna. Vol 1. Rio de

Janeiro: JZE, 2006. CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo; Moderna, 1994. CHERMAN. A. e MENDONÇA, B. R. Por que as coisas caem? Uma história da gravidade. 2

ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. CHERMAN, A. Sobre os Ombros de Gigantes: Uma História da Física. Rio de Janeiro: JZE,

2004. FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo: Edicon, 1988. LOPES, J. L. A Estrutura Quântica da Matéria: do átomo pré-socrático às partículas

elementares. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005. PIRES, A. S. T. Evolução das ideias da Física. São Paulo, Ed. livraria da Física, 2008. MARTINS, R. A. Universo: teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo: Moderna,

1997. THUILLIER, Pierre. De Arquimedes a einstein. Rio de Janeiro, JZE, 1994.

Bibliografia Complementar: EINSTEIN, Albert e INFELD, Leopold. A Evolução da Física. Editora JZE, São Paulo, 2008. FERREIRA, Moacyr Costa. A Física seu Estudo e Desenvolvimento. São Paulo: Edicon,

1997. GLEISER, M. A dança do Universo: dos Mitos de Criação ao Big-Bang. São Paulo:

Companhia de Letras, 2006. HAWKING, S. Os Gênios da Ciência – Sobre os ombros dos gigantes. São Paulo: Elsevier,

2005. HAWKING, S. Uma nova história do tempo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005. MARQUES, G. C. Física: tendências e perspectivas. São Paulo: Editora Livraria da Física,

2005. NATALE, A. A.; VIEIRA, C. L. O universo sem mistérios. Rio de Janeiro: Vieira e Lent, 2003. NICOLIELLO, E. Introdução à computação quântica. RA: 089041, 2009. OLIVEIRA, I. S. Física moderna para iniciados, interessados e aficionados. vol. 1 e 2. São

Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. PATY, M. e MARICONDA, P. R. A física do século XX. Aparecida: Ideias & Letras, 2009. SALAM. A.; HEISENBERG, W.; DIRAC, P. A.M. A Unificação das forças Fundamentais. Rio

de Janeiro: JZE, 1993. STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. São Paulo: Pearson, 2002. SCHENBERG, Mário. Pensando a Física. São Paulo: 2001. VIEIRA, C. L e ANJOS, J. Um olhar para o futuro. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2008.

Componente: Estatística e Probabilidade

Código: LFI.033 Pré-Requisito: LFI.019

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Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Componente: Analisar e discutir dados de fenômenos aleatórios através de testes, desvios, erros e outros tratamentos estatísticos.

Conhecimento: Estatística descritiva: conceitos fundamentais, séries estatísticas, representação tabular e gráfica, técnicas de amostragem, medidas de posição e tendência central, medidas de dispersão, assimetria e curtose, noções de probabilidade.

Bibliografia Básica: FONSECA, Jairo Simon & MARTINS, Gilberto Andrade. Curso de Estatística. São Paulo:

Atlas, 2006. MILONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Cencage Learning, 2009. MARTINS, Gilberto de Andrade. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Atlas, 2010. TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Bibliografia Complementar: CRESPO, Antonio Amot. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 2002. DOWNING, Douglas. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2002. MAGALHÃES, Marcos Nascimento & LIMA, Carlos Pedroso. Noções de Probabilidade e

Estatística. São Paulo: Edusp, 2010. SILVA, Elio Medeiros da & SILVA, Ermes Medeiros da. Estatística: para Cursos de

Economia, Administração e ciências. São Paulo: Atlas, 2010. STEVENSON, Willian J. Estatística. São Paulo: Harbra, 1981.

Componente: Química Geral

Código: LFI.009 Pré-Requisito: sem pré-requisitos Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 3º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Evolução conceitual relativa aos modelos atômicos. A linguagem química. Nomenclatura da IUPAC, composição e fórmulas das substâncias. Equações químicas. Cálculos estequiométricos. Estrutura Atômica e Tabela Periódica. A ligação química. Estrutura molecular. Reações químicas em meio aquoso. Estados da matéria e forças intermoleculares. Soluções. Termodinâmica química. Cinética química. Equilíbrio químico. Ácidos e bases. Eletroquímica.

Componente: Conhecer e discutir os princípios básicos, indispensáveis para uma compreensão racional do

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comportamento químico das substâncias e sistemas.

Conhecimento: Conceitos fundamentais da matéria. Estrutura atômica. Classificação periódica dos elementos. Ligações químicas. Reações e funções químicas.

Bibliografia Básica: ATKINS, P., JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. São Paulo: Makron Books, 2006. MAHAN, B. M, MYERS, R. J.Química: Um Curso Universitário.São Paulo: Edgard Blücher, 1995. RUSSELL, John. B. Química geral. Vol. 1. São Paulo: Makron Books, 2001.

Bibliografia Complementar: BRADY, J. E, HUMISTON, G. E. Química Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1996. MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J. e STANITSKI, C. L. Princípios de Química. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 1990.

Componente: Informática Aplicada

Código: LFI.069 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 5º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Noções de Linguagem de Programação. Tópicos preliminares. Estrutura de controle. Estrutura de dados. Arquivos. Introdução a Linguagem Fortran. Componente: Introduzir conhecimentos básicos acerca da lógica matemática fazendo uma ponte posteriormente para a lógica de programação. Apresentar as técnicas fundamentais da lógica de programação utilizando pseudolinguagem para facilitar o aprendizado de conceitos mais elaborados, assim como de outras linguagens e de outros paradigmas de programação. Expor o Fortran 90 como linguagem de programação fazendo analogias com os conhecimentos obtidos através de pseudolinguagem.

Conhecimento: Noções de Lógica. Expressões aritméticas. Expressões lógicas. Comando de atribuição. Estrutura de controle sequencial, seleção e repetição. Estrutura de dados: variáveis compostas homogêneas e heterogêneas. Arquivos. Introdução a Linguagem Fortran.

Bibliografia Básica: FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPÄCHER, H. F. Lógica de Programação: a construção de algoritmos e estrutura de dados. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. GAELZER, R. Introdução ao Fortran 90/95. Pelotas: Fundação Universidade Federal de Pelotas, 2005. ADAMS, J. C.; BRAINERD, W. S.; MARTIN, J. T.; SMITH, B. T.; WAGENER, J. L. Fortran 90 Handbook. New York: McGraw-Hill Book Company, 1992.

Bibliografia Complementar: ASCENCIO, Ana Fernandes Gomes. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal, c/c++ e java.2 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.

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Componente: Monografia I

Código: LFI.042 Pré-Requisito: LFI.030 Carga Horária: não há Prática Educativa: não há CH Semanal: não há Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: Ementa: Projeto de Pesquisa. Normas Regulamentadoras do projeto de monografia de conclusão de curso do IFMA. Estrutura formal dos projetos de pesquisas de acordo com as normas da ABNT. Componente: Receber orientação de um professor ou pesquisador vinculado à área de investigação monográfica; Elaborar e apresentar o projeto de pesquisa monográfica vinculada à área de pesquisa ou ensino de Física. Conhecimento: Normas regulamentadoras do projeto de monografia de conclusão de curso do IFMA. Normas das ABNT para elaboração de projetos de pesquisas. Bibliografia Básica:

BARROS, Aidil Jesus da Silva. Fundamentos da metodologia científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

FAZENDA, Ivani Fazenda. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2006.

MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2007.

SALOMAN, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Rio de

Janeiro: Vozes, 2010.

Bibliografia Complementar: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. São Paulo: Atlas, 2010. KOCHE, José Carlos Koche. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

iniciação a pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo:

Atlas, 2010. MICHALISZIN, Mario Sergio. Pesquisa, orientações e normas para elaboração de

projetos, monografias e artigos científicos. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa

em educação. São Paulo:Atlas, 2007.

Componente: Monografia II

Código: LFI.049 Pré-Requisito: LFI.037 Carga Horária: não há Prática Educativa: não há

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CH Semanal: não há Período: 8º Competências:

Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores:

Ementa: Monografia. Normas regulamentadoras da monografia para conclusão de

curso do IFMA. Normas da ABNT para trabalhos monográficos. Componente:

Desenvolver o projeto de pesquisa monográfica sob a orientação de um professor; Redigir o trabalho monográfico.

Conhecimento: Normas regulamentadoras do projeto de monografia de conclusão de curso do IFMA. Normas das ABNT para elaboração de projetos de pesquisas. Bibliografia Básica:

BARROS, Aidil Jesus da Silva. Fundamentos da metodologia científica. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

FAZENDA, Ivani Fazenda. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2006.

MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2007.

SALOMAN, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2010. TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. Rio de

Janeiro: Vozes, 2010.

Bibliografia Complementar: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. São Paulo: Atlas, 2010. KOCHE, José Carlos Koche. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

iniciação a pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo:

Atlas, 2010. MICHALISZIN, Mario Sergio. Pesquisa, orientações e normas para elaboração de

projetos, monografias e artigos científicos. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa

em educação. São Paulo:Atlas, 2007.

11.5 Disciplinas do Núcleo de Prática Pedagógica

Componente: Estágio Supervisionado I

Código: LFI.037 Pré-Requisito: LFI.029 + LFI.030 Carga Horária Semestral: 120 Horas Prática Educativa: CH Semanal: 8 Horas Período: 6º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 4; 6; 7; 8; 11; 14 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências:

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Na Formação Específica dos Professores: 1; 2. Ementa: Orientações e fundamentos acerca das normas regulamentadoras do

estágio. A prática de ensino e o estágio supervisionado como elementos aglutinadores da formação de professores. A pesquisa como princípio educativo. O Projeto Político Pedagógico e a organização curricular do ensino de Física. Vivência escolar dos diferentes aspectos do cotidiano da escola, visando o conhecimento de sua estrutura e funcionamento e a definição de seu objeto de estudo para efeito de trabalho monográfico. Componente:

Conhecer os documentos legais que alicerçam a prática do estágio supervisionado;

Refletir sobre a formação humana, práxis e gestão do conhecimento, visando o fortalecimento da identidade docente;

Vivenciar o espaço escolar para o reconhecimento da estrutura organizacional envolvendo elementos constitutivos da Gestão administrativa e pedagógica;

Problematizar a Física a partir de eixos do saber científico e do saber escolar, possibilitando a escolha do objeto de estudo para o trabalho monográfico;

Elaborar o relatório de estágio, a partir das atividades desenvolvidas na instituição e na unidade concedente (escola campo), fundamentado com o referencial estudado. Conhecimento:

Estágio Curricular na Formação de Professores; Vivência do espaço escolar; Elaboração do relatório de estágio.

Bibliografia Básica: BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas. GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e

estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: 2008. FERREIRA, Naura Syria Carapeto; BITTENCOURT, Agueda Bernardete (Orgs.). Formação

humana e gestão da educação: a arte de pensar ameaçada. São Paulo: Cortez, 2008. LISITA, Verbena Moreira, S. S; SOUSA, Luciana Freire E. C. P. (Orgs.) Práticas

educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. MARTINS, Maria Anita Viviani. O professor como agente político. São Paulo: Cortez,

1991. SHON, A. Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a

aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002. TARDIF, Maurício. Saberes docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes, 2009.

ZABALA, Antonio. Prática Educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Bibliografia Complementar: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (et al.); Stela C. Bertholo Piconez (coord.). A prática de

ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

FURMAN, Melina. O ensino de ciências no ensino fundamental: colocando as pedras fundacionais do pensamento científico. Disponível em <http://cms.sangari.com/midias/2/28.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2011.

PAIVA, Alfonso Gomez. Ensino de Ciências: o currículo em ação de uma professora

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100

polivalente. São Paulo, 2008. Dissertação (Mestrado): Universidade de São Paulo. Instituto de Física e Faculdade de Educação - Depto. De Metodologia de Ensino e Educação Comparada.

Sites: Programa Interunidades em Ensino de Ciências. Disponível em:

<http://www2.if.usp.br/~cpgi/DissertacoesPDF/Alfonso_Gomez_Paiva.pdf>. Acesso em 03 jul. 2011. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/1996.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm Portal do Ministério da Educação. http://portal.mec.gov.br/index.php

Componente: Estágio Supervisionado II

Código: LFI.041 Pré-Requisito: LFI.048 Carga Horária Semestral: 120 horas Prática Educativa: CH Semanal: 8 horas Período: 7º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 16; Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 7; Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4;

Ementa: Observação Participante como etapa de pesquisa. Planejamento e o

ensino da Física. O currículo e a didática do ensino das ciências da natureza. Políticas inclusivas ou de exclusão escolar. Observação da prática docente. Atuação em outras atividades da escola. Elaboração do relatório paralela a elaboração do trabalho monográfico. Componente:

Realizar observação sistemática da atividade docente; Planejar atividades de intervenção relacionadas ao ensino da Física. Refletir sobre a constituição da identidade profissional no/do magistério

visando o fortalecimento do ser professor; Conhecimento: Observação participante; Observação sistemática da atividade docente; Elaboração do relatório;

Bibliografia Básica: COSTA, Marisa Vorraber (org).O Currículo nos Limiares do Contemporâneo.Rio de

Janeiro: DP&A, 2005. DEMO, Pedro.Pesquisa:principio cientifico e educativo.8 ed. Sao Paulo:Cortez,2001. MOREIRA, Herivelto, CALEFFE, Luis Gonzaga. Metodologia da Pesquisa para o professor

pesquisador.Rio de Janeiro:Lamparina,2008. TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias. 5 ed. Petrópolis:Vozes,2008

Bibliografia Complementar: DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1996. LISITA, Verbena Moreira, S. S; SOUSA, Luciana Freire E. C. P. (Orgs.) Práticas

educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. E ". 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

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MARTINS, Maria Anita Viviani. O professor como agente político. São Paulo: Cortez, 1991.

SILVA, Lázara Cristina da; MIRANDA, Maria Irene (Orgs.). Estágio supervisionado e prática de ensino: desafios e possibilidades. Belo Horizonte: FAPEMIG, 2008. TARDIF, Maurício. Saberes docentes e Formação Profissional. 2ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

Componente: Estágio Supervisionado III

Código: LFI.048 Pré-Requisito: LFI.041 Carga Horária Semestral: 165 Horas Prática Educativa: CH Semanal: 11 Horas Período: 8º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 16; Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 7; Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4;

Ementa: Planejamento e desenvolvimento de micro-aulas. Regência compartilhada

e participação em atividades da escola. Elaboração do relatório e realização de Seminário de socialização das experiências do estágio. Componente:

Planejar atividades de intervenção docente; Realizar oficinas e micro-aulas; Elaborar o relatório de estágio, a partir das atividades desenvolvidas na

instituição formadora e na unidade concedente (escola campo); Conhecimento: Planejamento e desenvolvimento de micro-aulas; Regência compartilhada; Seminário para socialização das experiências do estágio.

Bibliografia Básica: COSTA,Marisa Vorraber (org). O Currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. DEMO, Pedro.Pesquisa:principio cientifico e educativo.8 ed. São Paulo:Cortez,2001. MOREIRA, Herivelto, CALEFFE,Luis Gonzaga. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro:Lamparina,2008. SILVA, Lázara Cristina da; MIRANDA, Maria Irene (Orgs.). Estágio supervisionado e prática de ensino: desafios e possibilidades. Belo Horizonte: FAPEMIG, 2008. TEIXEIRA,Elizabeth. As três metodologias. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2008 TARDIF, Maurício. Saberes docentes e formação profissional. 2ed. Petrópolis: Vozes, 2002. VEIGA, Ilma Passos Alencar castro. Téc. de ensino: porque não?. São Paulo: Papirus, 1995

Bibliografia Complementar: DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 7. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

LISITA, Verbena Moreira, S. S; SOUSA, Luciana Freire E. C. P. (Orgs.) Práticas educacionais, práticas escolares e alternativas de inclusão escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. E ". 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

MARTINS, Maria Anita Viviani. O professor como agente político. São Paulo:

Cortez, 1991.

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MOROZ, Melania; GIANFALDONI, Mônica Helena T. O processo de pesquisa: iniciação. Brasília: PlanoEditora, 2002.

11.5 Disciplinas Optativas

Componente: Mecânica Quântica II

Código: LFI.053 Pré-Requisito: LFI.043 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período:

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Quantização do Momento Angular: harmônicas esféricas. Átomo de hidrogênio: soluções da equação radial. Degenerescência. Regras de seleção nas transições atômicas. Spin e interações magnéticas: átomos num campo magnético fraco, efeito Zeeman normal, experiência de Stern-Gerlach, spin.

Componente: Dominar algumas técnicas de aproximação e ser capaz de utilizá-las na resolução de problemas; saber descrever o comportamento de uma partícula com spin. Dominar as noções fundamentais de sistemas com mais de uma partícula.

Conhecimento: Quantização do Momento Angular: harmônicas esféricas. Átomo de hidrogênio: soluções da equação radial. Degenerescência. Regras de seleção nas transições atômicas. Spin e interações magnéticas: átomos num campo magnético fraco, efeito Zeeman normal, experiência de Stern-Gerlach, spin.

Bibliografia Básica: EISBERG, Robert. RESNICK, Robert. Física Quântica. Rio de Janeiro: Campus, 1985. MAIA, Nelson B. O caminho da física quântica. São Paulo: Livraria da física, 2009. PESSOA, Osvaldo Jr. Conceitos de Física Quântica. São Paulo:Livraria da Física, 2003. PIZA, A. F. R. Toledo. Mecânica Quântica. São Paulo: Edusp, 2003.

Bibliografia Complementar:

Componente: Mecânica Estatística

Código: LFI.050 Pré-Requisito(s): LFI.030 + LFI.032 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 8º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Introdução aos Métodos Estatísticos. Descrição Estatística de um Sistema Físico. Roteiro para uma Revisão da Termodinâmica. Ensemble Microcanônico. Ensemble Canônico. Gás Clássico no Formalismo Canônico. Ensemble Grande Canônico e Ensemble das Pressões.

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Componente: Introduzir conceitos básicos que estabeleçam a base da estrutura molecular e das propriedades termodinâmicas de um sistema macroscópico.

Conhecimento: Modelo analítico da termodinâmica de equilíbrio. As grandes relações formais da termodinâmica. Os enquadramentos da termodinâmica clássica; Primeiro e Segundo princípios termodinâmicos. Transição de fase. Conceitos de macroestado, microestado, distribuição. Partículas distinguíveis e partículas indistinguíveis. Distribuição de Maxwell- Boltzmann, distribuição de Fermi-Dirac e Bose-Einstein. Conexão com a termodinâmica. Entropia e desordem.

Bibliografia Básica: SALINAS, Sílvio R.A. Introdução à Física Estatística. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,1999. REIF, Federick. Fundamentals of Statistical and Thermal Physics. McGraw-Hill International Editions,1985.

Bibliografia Complementar:

Componente: Eletrônica Básica

Código: LFI.055 Pré-Requisito: LFI.020 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 1º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Fontes de Tensão e Corrente, Teorema de Thevenin, Teorema de Norton, Diodo, Circuitos retificadores, Osciloscópio, Zener, TBJ, Polarização do TBJ, Transistor com Chave, Amplificadores de pequeno sinal e Filtros. Componente: Utilizar as técnicas de analise de circuito, para a compreensão do funcionamento dos circuitos básicos de eletrônica analógica. Conhecimento: Fontes de Tensão e Corrente, Teorema de Thevenin, Teorema de Norton, Diodo, Circuitos retificadores, Osciloscópio, Zener, TBJ, Polarização do TBJ, Transistor com Chave, Amplificadores de pequeno sinal e Filtros.

Bibliografia Básica: BOYLESTAD, Robert M.; NASHELSKY, Louis. Análise de Circuitos. 8ª edição. São Paulo:Livros Técnicos e Científicos Editora, 1998. BOYLESTAD, Robert M.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 6ª edição. São Paulo: Técnicos e Científicos Editora, 1999. SEDRA, Smith. Introdução à Microeletrônica. 4ª edição. São Paulo:Makron Books, 2000.

Bibliografia Complementar: PERTENCE, Antônio JR. Eletrônica Analógica: Amplific. Operacionais e Filtros Ativos. 6ª edição. São Paulo: Bookman, 2003.

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Componente: Biofísica

Código: LFI.057 Pré-Requisito: LFI.019 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: Optativa

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Estudo de fenômenos físico-biológicos que envolvem organismos vivos e comportamentos resultantes dos vários processos da vida. Biomecânica, biotermologia, bioacústica, bio-óptica bioeletricidade e biomagnetismo.

Componente: Apresentar a aplicação dos conceitos básicos da Biofísica nos seus diversos níveis de organização (Biofísica Básica, Biofísica Celular e Biofísica dos Sistemas) e permitir aos alunos uma visão das possibilidades profissionais para o licenciado em Física dentro da Biofísica.

Conhecimento: Conhecer e compreender os fenômenos físicos relacionados aos fenômenos biológicos e suas interações no funcionamento dos organismos vivos, aplicando a física para resolver questões de biologia, buscando enxergar o ser vivo com um corpo, que ocupando lugar no espaço, e transformando energia, existe num meio ambiente que interage com este ser.

Bibliografia Básica: OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C.Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1986. DURÁN, J. E. R. Biofísica: Fundamentos e Aplicações. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2003. MOURÃO, C. A. J.; ABRAMOV, D. M. Curso de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. HENEINE, I. F. Biofísica básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004.

Bibliografia Complementar: ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2009. NELSON, P. Física biológica: Energia, informação e vida. Rio de Janeiro: Ltc, 2006. COMPRI‐NARDY, M.; STELA, M. B.; OLIVEIRA, C. Práticas de laboratório de bioquímica e biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Componente: Eletromagnetismo II

Código: LFI.054 Pré-Requisito: LFI.044 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: Optativa

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa:

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Indução Eletromagnética. Propriedades Magnéticas da Matéria. Energia Magnética. Equações de Maxwell. Aplicações das Equações de Maxwell. Componente: Caracterizar as forças que agem num campo magnético Analisar Circuitos Magnéticos Enunciar a Lei de Faraday e aplicá-la em situações diversas. Reafirmar as Equações de Maxwell, interpretando em diferentes formas Analisar a propagação das ondas eletromagnéticas em diferentes meios e sua aplicação no estudo de linhas de transmissão.

Conhecimento: Campo Magnético de Correntes Estacionárias. Indução Eletromagnética. Propriedades Magnéticas da Matéria. Energia Magnética. Equações de Maxwell. Aplicações das Equações de Maxwell.

Bibliografia Básica: MILFORD,Frederick, REITZ, John R. Fundamentos da Teoria Eletromagnética. Rio de Janeiro:Campus, 1982. LORRAIN, Paul, CORSON, Dale. Campos e Ondas Eletromagnéticas. São Paulo: FCG, 2000 MACHADO, Kleber D. Teoria do Eletromagnetismo. Ponta Grossa:UEPG, 2007. v. 1. ______ . Teoria Eletromagnética. 2. ed. Ponta Grossa:UEPG, 2005. v. 2.

Bibliografia Complementar:

Componente: Introdução à Astronomia

Código: LFI.056 Pré-Requisito: LFI.012 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: Optativa

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Noções sobre a História da Astronomia. A Astronomia e o cotidiano terrestre (Estações do ano, marés, a medida do tempo etc.). Estrelas e objetos não estelares. Sistema solar. Noções de observação a olho nu; Instrumentação astronômica. Elementos de astrofísica e cosmologia.

Componente: Introduzir conceitos fundamentais de Astronomia afim de que os

acadêmicos possam adquirir conhecimento e habilidades de contextualizar conceitos físicos.

Observar com instrumentos e recursos (binóculos, lunetas e telescópios) o céu noturno à vista desarmada; Conhecimento: Astronomia e História. Terra e Céu. Estrelas. Galáxias e Cosmologia.

Bibliografia Básica: HORVATH, J.E. O ABCD da Astronomia e astrofísica. São Paulo: Livraria da Física, 2008. Friaça, A: Dal Pino, E.; Sodré Jr., L.; Jatenco Pereira V. (org). Astronomia: uma visão geral do universo. São Paulo: Edusp, 2000. Sá, Nuno Barros. Astronomia geral. Lisboa: Escolar Editora, 2005. OLIVEIRA, Kepler de, Saraiva, Maria de Fátima. Astronomia e astrofísica. 2 ed.São Paulo:Livraria da

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Física, 2004.

Bibliografia Complementar: BERTRAND, Joseph. Os fundadores da astronomia moderna. Rio de Janeiro: Contraponto editora, 2008. COUPER, Heater, HENBEST, Nigel. A história da astronomia. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009. LONGHINI, Marcos Daniel. Educação em astronomia. Campinas: Atomo, 2010.

Componente: Introdução à Física Nuclear

Código: LFI.060 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: não há CH Semanal: 04 Horas Período: Opativa Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Estudar os princípios, conceitos e propriedades dos núcleos, das radiações nucleares, do tratamento probabilístico da radioatividade, do modelo nuclear e suas aplicações, do momento angular e momento de dipolo magnético nuclear, do modelo de camadas e da desintegração radioativa, da fissão e fusão nucleares.

Componente: Analisar, compreender e aplicar os conceitos básicos a respeito dos núcleos atômicos e as suas propriedades mais importantes necessárias para a descrição dos fenômenos que envolvem os mesmos. Descrever os mecanismos básicos das reações nucleares. Conhecer e descrever qualitativa e quantitativamente os núcleos atômicos a partir dos principais modelos nucleares. Conhecer as interações e as propriedades mais importantes das partículas elementares.

Conhecimento: Introdução aos conceitos básicos de Física Nuclear e de Partículas Elementares. Estudo de propriedades fundamentais do núcleo e de modelos nucleares de baixa energia. Introdução e fenomenologia da interação nucleon-nucleon e a modelos hadrônicos envolvendo mésons e/ou quarks.

Bibliografia Básica: CHUNG, K. C. Introdução à Física Nuclear. Rio de Janeiro: UERJ, 2001. FEYNMAN, Richard P. Física nuclear teórica. São Paulo: Livraria da Física, 2005. SCHECHTER, H.; BERTOLANI, C. A. Introdução à Física Nuclear. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007. EISBERG, R. M. 1994. Física Quântica: átomos, moléculas, sólidos, núcleos e partículas. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

Bibliografia Complementar: BORH, NIELS. Física atômica e conhecimento humano. Rio de Janeiro: Contraponto editora, 1995. MENEZES, D. P. Introdução à Física Nuclear. Florianopolis: UFSC, 2002. KAPLAN, I. Física Nuclear. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois S.A., 1978. GRIFFITHS, D. Introduction to elementary particles. New York: John Wiley and Sons, 1987.

Componente: Introdução à Física do Estado Sólido

Código: LFI.058 Pré-Requisito: LFI.036 Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática de Ensino: não há CH Semanal: 04 Horas Período: 8º

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Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Estrutura cristalina; difração de raios X; rede recíproca; ligações cristalinas; vibrações da rede, fônons e propriedades térmicas; gás de Fermi e elétrons livres; bandas de energia; semicondutores; metais e superfícies de Fermi; magnetismo; supercondutividade.

Componente: Apresentar ao aluno um panorama geral da área de Física do Estado

Sólido, com ênfase nas idéias fundamentais e conceitos gerais. Analisar os princípios e comportamentos gerais dos sólidos (por exemplo, comportamento das grandezas físicas com a temperatura). Conhecimento: Estrutura cristalina. Difração de Raios X e rede recíproca. Ligações cristalinas.Vibrações da rede, fônons e propriedades térmicas. Gás de Fermi de elétrons livres. Faixas de energia. Semicondutores. Metais e superfícies de Fermi. Processos óticos. Magnetismo. Supercondutividade.

Bibliografia Básica: KITTEL, Charles. Introdução à Física do Estado Sólido. São Paulo: LCT, 2006. OLIVEIRA, Ivan S. JESUS, Vitor L. B. Introdução à Física do Estado Sólido. São Paulo: Livraria da Física, 2011.

Bibliografia Complementar: NEIL, W. Ashcroft, MERMIM, N. David. Física do Estado Sólido: São Paulo: Cengage Learning, São Paulo, 2011.

Componente: Comunicação Científica

Código: LFI.062 Pré-Requisito: sem pré-requisito Carga Horária Semestral: 60 Horas Prática Educativa: 10 Horas CH Semanal: 04 Horas Período: 1º

Competências: Comuns a todos os Professores da Educação Básica: 1 a 7 Na Formação Comum a todos os Professores para o Ensino de Ciências: 1 a 6 Na Formação Específica dos Professores: 1 a 4 Ementa: Comunicação científica. Métodos e técnicas de estudo. Princípios norteadores da ciência. Diferentes abordagens da pesquisa científica. Elaboração e estrutura do TCC a partir das normas da ABNT.

Componente: Apresentar diretrizes do processo de comunicação científica através de demonstração dos princípios e passos da pesquisa científica. Evidenciar as técnicas de normalização e apresentação do trabalho científico. Interpretar e redigir trabalhos científicos.

Conhecimento: Elaboração e Estruturação da Comunicação científica; Métodos e técnicas de estudo. Pesquisa: conceitos e tipologia. Métodos científicos. Comunicação científica: pressupostos teóricos, evolução, importância e objetivos.

Bibliografia Básica: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: apresentação de artigos em publicações

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periódicas. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: Referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Resumos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011. BARROS, Aidil de Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 18. Ed. Petrópolis, Rj: Vozes, 2009. BARROS, Aidil Jesus da Silveira. Fundamentos de metodologia científica. 2. ed. amp. São Paulo: Pearson Makron Books, 2000. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2009. RUIZ, João Alvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 19. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar: DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. Ed. São Paulo: Cortez, 2006. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: Manual de metodologia da pesquisa em ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 1999. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SENRA, Nelson de Castro. O cotidiano da pesquisa. São Paulo: Ática, 2003.

REFERÊNCIAS

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109

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, 2008. 135 p. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 2)

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2000. (Parte

III – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias) BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº. 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

plena. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP 1.304, de 06 de novembro 2002. Diretrizes Nacionais Curriculares para os cursos de

Física. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº. 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a

duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES 9, de 11 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº. 1, de 17 de Junho de 2004. Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. BRASIL. Ministério da Educação. Lei Nº. 9394/1996, de 20 de

dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. BRASIL. Ministério da Educação. Lei 10.681/04. Estabelece os Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior.

CEFET. Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Física CEFET-MA, campus Monte Castelo, Departamento de Ensino Superior, São Luís, 2003.

GERALDO, Antonio Carlos Hidalgo. Didática de ciências naturais na perspectiva histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2009.

MARANHÃO. Secretaria de estado da educação. Diretoria regional de educação de imperatriz, 2005. VYGOTSKI, L. S. A Formação social da mente. São Paulo: Martins

Fontes, 1991.

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110

A N E X O S

ANEXO I

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111

ESTRUTURA OPERACIONAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

6.º Período – Estágio supervisionado I - 120 horas

40 h (quarenta horas), etapa introdutória, realizada na instituição

formadora, destinada as orientações e fundamentos acerca das

normas regulamentadoras do estágio, sobre os planos e projetos de

investigação educacional, orientações para elaboração do memorial do

estágio, orientações com vista ao processo de conhecimento da

realidade escolar e à elaboração da proposta de monografia, revisão

teórica sobre a organização política da educação básica (LDB, DNC’s,

PCN’s);

60 h (sessenta horas) para o estágio nas escolas de educação básica,

para vivência escolar dos diferentes aspectos do cotidiano da escola,

visando o conhecimento de sua estrutura e funcionamento e a

definição de seu objetivo de estudo para efeito de trabalho

monográfico;

20 h (vinte horas) para as atividades finais do Estágio Supervisionado

I, sendo 10 h (dez horas) para elaboração do memorial e 10 h (dez

horas) para exposições e/ou apresentação das experiências do estágio.

Memorial – relato das experiências e atividades do estágio, com base em

referenciais teóricos

7.º Período – Estágio supervisionado II - 120 horas

Etapa da Observação Participante

30 h (trinta horas) para as orientações e fundamentação teórica da

ação de observação sistemática da atividade docente na educação

básica, instruções para a elaboração do memorial, discussão e

orientações em torno do projeto pedagógico das escolas e a

participação dos estagiários neste, assim como, as múltiplas

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112

possibilidades de atuação em outras atividades da escola, estudo e

discussão das políticas inclusivas ou reforço da exclusão. Nesta etapa

o estagiário também desenvolve as atividades do seu trabalho

monográfico;

70 h (setenta horas) para observação sistemática da atividade docente

e participação em outras dimensões de atuação profissional;

20 h (vinte horas) para as atividades finais do Estágio Supervisionado

II, sendo 10 h (dez horas) para elaboração do memorial e 10 h (dez

horas) para exposições e/ou apresentação das experiências do estágio.

Memorial – relato das experiências e atividades do estágio, com base em

referenciais teóricos.

8.º Período – Estágio supervisionado III - 165 horas

Etapa com ênfase na Regência Compartilhada.

40 h (quarenta horas) para o treinamento dos estagiários através de

microaulas;

90 h (noventa horas) para a regência compartilhada onde cada

estagiário deverá cumprir até o mínimo 30 (trinta) aulas na educação

básica, as horas restantes destinam-se ao planejamento das aulas,

apoio ao trabalho do docente, participação em outras atividades da

escola;

35 h (trinta e cinco horas) para as atividades finais do estágio

Supervisionado III, sendo 10 h (dez horas) para a elaboração do

memorial e 15 h (quinze horas) para o planejamento e realização do

seminário de apresentação das experiências do estágio, 10 h (dez

horas) para avaliação do estágio conjuntamente pela instituição

formadora e a escola-campo.

Os estagiários que exercem atividades docentes poderão solicitar

redução de carga horária do estágio da maneira seguinte: 40 h

(quarenta horas) no Estágio Supervisionado I, 60 h (sessenta horas) no

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113

estágio supervisionado II e 80 h (oitenta horas) no estágio

supervisionado III.

Memorial – relato das experiências e atividades do estágio, com base em

referenciais teóricos.

ANEXO II

MEMORIAL

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Ao final de cada etapa do Estágio, os professores em formação terão

que apresentar aos seus supervisores um Memorial onde registrarão todas

as atividades vivenciadas no período. Além de ser um documento de registro

é também um instrumento de avaliação, por seu caráter dinâmico e

processual estimula a auto-reflexão, o diálogo consigo mesmo, visando o seu

crescimento e desenvolvimento profissional.

O Memorial compreenderá o conjunto das experiências vivenciadas

pelos alunos durante a realização do estágio supervisionado, sendo que a

sua construção dar-se-á desde o início da disciplina, devendo o aluno

organizar todo o registro das impressões pessoais e críticas acerca do

estágio, enfim, tudo que esteja relacionado à suas atividades como

estagiário.

A idéia do memorial aqui concebida não consiste numa simples

transcrição das atividades, formando uma coleção de dados, antes disso,

permitirá o conhecimento do percurso feito pelo aluno, de tal forma que

possibilite uma apreciação da experiência vivenciada a partir da auto-

avaliação e crítica, de forma sistemática e organizada, realizada por ele,

garantindo um diagnóstico para o supervisor e para ele próprio, em torno

dos avanços, das limitações, e em que medida essas vivências foram

relevantes para si e para a prática profissional.

A construção do Memorial implica o relato das experiências e

atividades do estágio com base em referenciais teóricos. Possibilita ao aluno

refletir sobre suas ações, exercitando a prática reflexiva e investigativa de

suas próprias ações.

A forma de organização do Memorial pode ser pessoal, contudo, alguns

elementos são essenciais, como por exemplo:

a) Capa ou folha de rosto;

b) Parte textual: Apresentação do memorial, na qual constará

uma parte introdutória contemplando os objetivos do relato e

a importância do estágio para o aluno; o desenvolvimento que

compreenderá as principais atividades desenvolvidas no

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115

período, apresentadas a partir da análise à luz das teorias

pelo aluno e a conclusão, dando destaque as principais

experiências vividas durante o estágio, fazendo

recomendações e propondo alternativas de melhorias na

etapa de formação;

c) Anexos devidamente organizados. Constituem-se anexos:

projetos, relatos, textos, anotações de experiências,

fotografias, dados estatísticos etc.

d) Bibliografia.

ANEXO III

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116

ATIVIDADES ACADÊMICAS INDEPENDENTES DE ESTUDO E TRABALHO

/200 HORAS

A formação dos professores desenvolve-se basicamente em sala de

aula. Visando a ampliação do universo cultural dos mesmos estas poderão

ser oferecidas pela instituição formadora ou buscada pelos próprios alunos

constituindo as atividades acadêmico-científico-culturais, desde o primeiro

período da formação até a integralização das 200h (duzentas horas).

O acompanhamento e controle dessas atividades estarão sob a

responsabilidade do Coordenador do Núcleo de Prática Pedagógica e do

Supervisor de Estágio, mediante a apresentação do portifólio contendo

documentos que comprovem a participação nas atividades.

Classificação e cargas horárias correspondentes

Publicações:

Livro – 50 h

Artigo em livro – 30 h

Artigo em revista – 30 h

Artigo em Jornal – 15 h

Anais – 15 h

Eventos científicos até o máximo de 50 horas, de acordo com a carga

horária do evento.

Congressos

Seminários

Apresentações de trabalho

Encontros

Exposições

Feira de Ciência

Simpósios

Mesas Redondas

Conferências

Palestras

Minicurso

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117

Atividades de Iniciação Científico-Investigativa

Projeto de Pesquisa avaliado 30 horas

Relatório de Pesquisa avaliado 30 horas

Participação em grupo de pesquisa 30 horas

Desenvolvimento de pesquisa 30 horas

Proposta de trabalho monográfico 30 horas

Atividade de Prática Profissional

Estágio Supervisionado 30 horas para carga horária superior a 300

horas de estágio concluído.

Monitoria 30 horas

ANEXO IV

FLUXOGRAMA DO TRABALHO MONOGRÁFICO

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ANEXO V

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119

COLEGIADOS DE CURSO

Tendo em vista atender o que está previsto neste projeto pedagógico do

curso de Licenciatura em Física, será constituído Colegiado de Curso, cujas funções coincidem com as competências propostas no Regimento

Geral do IFMA.

COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO:

I – estabelecer as diretrizes e objetivos gerais do curso;

II – elaborar e reformular seu Regulamento; III – proceder à organização curricular do curso,

estabelecendo o elenco e a sequencia das disciplinas, sugestões de

ementas, os respectivos créditos e as atividades obrigatórias, obedecendo ao currículo mínimo, encaminhando para apreciação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

IV – escolher o Coordenador de Curso; V – elaborar e/ou aprovar normas complementares

relativas à organização e funcionamento do curso, submetendo-as à homologação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

VI – formular, anualmente, proposta sobre o número de

vagas para o curso, submetendo-a a apreciação da Diretoria do Campus, do Pro-reitor(a) de Ensino do IFMA e à aprovação do CONSEN;

VII – deliberar sobre questões relativas à vida acadêmica, tais como: cancelamento de matrícula, trancamento ou adiamento de inscrição, transferência, aproveitamento de estudos, reopção de curso,

revalidação de diploma, jubilamento de alunos e outros; VIII - decidir sobre infrações disciplinares estudantis,

bem como recursos ou representações de alunos referentes a assuntos

didático-pedagógico; IX – opinar e/ou decidir sobre matérias do interesse do

curso que lhe seja encaminhadas; X – deliberar sobre medidas “ad referendum” adotadas

pelo coordenador de curso;

XI – propor ao Diretor de Ensino, com a aprovação pelo voto secreto de dois terços de seus integrantes, a destituição do

coordenador de curso; XII – constituir comissões para emitirem parecer sobre

matéria suscitada pelo Chefe de Departamento de Ensino correspondente;

XIII – submeter à apreciação e homologação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, proposições e decisões que julgue necessárias;

XIV – desempenhar outras atividades correlatas.

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120

ANEXO VI

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

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121

PER. CÓDIGO DISCIPLINA Preleção Prática Estágio Cred. PR

LFI.001 Filosofia da Educação 45 15 4

LFI.002

Metodologia da Investigação

Educacional 45 15 4

LFI.003 Língua Inglesa 45 3

LFI.004 Língua Portuguesa 45 3

LFI.071 Pré-Cálculo 30 1

LFI.005

Cálculo Vetorial e Geometria

Analítica 50 10 4

LFI.006 Cálculo Diferencial e Integral I 50 10 4

LFI.007 Seminário de Física I 15 1

Total 310 65 25

LFI.008 História da Educação Brasileira 45 15 4 LFI.001

LFI.009 Química Geral 60 4

LFI.010 Cálculo Diferencial e Integral II 50 10 4 LFI.006

LFI.065 Educação Intercultural 75 15 5

LFI.012 Física Geral I 60 15 5

LFI.005 +

LFI.006

LFI.013 Laboratório de Física I 30 2

LFI.014 Seminário de Física II 15 1 LFI.007

Total 320 70 25

LFI.016 Psicologia da Educação 60 15 5 LFI.008

LFI.017 Sociologia da Educação 50 10 4

LFI.001+

LFI.008

LFI.018 Seminário de Física III 15 1 LFI.014

LFI.019 Cálculo Diferencial e Integral III 50 10 4 LFI.010

LFI.020 Física Geral II 65 10 5 LFI.012

LFI.021 Laboratório de Física II 30 2 LFI.013

LFI.067 Física -Matemática I 60 4

Total 315 60 25

LFI.022 Dídática 60 15 5 LFI.016

LFI.023 Física Geral III 60 15 5 LFI.020

LFI.024 Laboratório de Física III 30 2 LFI.021

LFI.068 Física Matemática II 60 10 4 LFI.067

LFI.027 Seminário de Física IV 15 1 LFI.018

LFI.028

Política Educacional e Org. da

Educ. Básica 50 10 4 LFI.008+LFI.017

Total 260 65 21

LFI.029 Avaliação Educacional 35 10 3 LFI.022

LFI.030 Física Geral IV 60 15 5 LFI.023

LFI.031 Laboratório de Física IV 30 2 LFI.024

LFI.032 Mecânica Clássica 80 10 6 LFI.020+LFI.025

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122

ANEXO VII

RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

CÓDIGO DISCIPLINA CH Cred. PR

LFI.050 MECÂNICA ESTATÍSTICA 60 4 LFI.030+LFI.032

LFI.055 ELETRÔNICA BÁSICA 60 4 LFI.020

LFI.057 BIOFÍSICA 60 4 LFI.023

LFI.062 COMUNICAÇÃO CIENTIFICA 60 4

LFI.053 MECANICA QUANTICA II 60 4 LFI.043

LFI.054 ELETROMAGNETISMO II 60 4 LFI.066

LFI.056 INTRODUÇÃO A ASTRONOMIA 60 4 LFI.012

LFI.060 INTROUÇÃO À FÍSICA NUCLEAR 60 4

LFI.058 INTRODUÇÃO A FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO 60 4 LFI.036

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123

ANEXO VIII

CORPO DOCENTE DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

NOME GRADUAÇÃ

O ESPECIALIZAÇÃO

ADACI BATISTA

CAMPOS Agronomia

Doutorado em

Química

ADRIANA

OLIVEIRA SANTOS

Letras

Libras

ANDRÉ DA SILVA

SANTOS Letras Língua Portuguesa

ANTONIO REMI

KIELING HOFFMANN Engenharia Mestrado em

ALIELSON CORREIA BOTELHO

Química Mestre em Química

ARICELMA COSTA IBIAPINA

Pedagogia Metodologia do

Ensino Superior

CARLA SILVIA

SOUZA DA ROCHA Filosofia Mestre em Filosofia

CARLOS

ALBERTO SILVA Matemática

Mestre em

Matemática

CARLOS OCIRAN

SILVA NASCIMENTO Matemática

Mestre em

Matemática

DANIELA DE

SOUSA CORTEZ Pedagogia

Metodologia da

Educação Superior

DOMINGAS

ALVES BANDEIRA

Letras

Língua Portuguesa

Mestre em Ciências

da Educação

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ISAIAS PEREIRA COELHO

Física Doutor em Física

JAKELINE FREITAS DA LUZ

Educação Física

Metodologia do Ensino de Educação Física

JOÃO BOSCO

COELHO Matemática

Mestre em

Matemática

JOSENILDE

AZEVEDO PINTO Pedagogia

Leituras e Práticas

Educativas

JOSE GILSON

SALES E SILVA Matemática

Mestre em

Matemática

RAFAEL

MENDONÇA ALMEIDA Física Mestre em Física

RIVELINO CUNHA

VILELA Física Mestre em Física

SIMONE

AZEVEDO BANDEIRA DE

MELO

Tecnologia

em Processamento de

Dados

Mestre em Ciência

da Computação

THEMISTOCLES

VIEIRA

Letras

Língua Inglesa

WILTON DOS

SANTOS MARTINS

Química

Industrial Mestre em Química

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125

ANEXO IX

REGRAS DE TRANSIÇÃO CURRICULAR PARA ALUNOS COM

INGRESSO NO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA ANTERIOR A

2012.1

1. Os alunos que se matricularem no Curso de Licenciatura em Física

do Campus Imperatriz a partir do primeiro semestre letivo de 2012

entram diretamente na versão curricular de 2012.1;

2. Os alunos matriculados no Curso de Licenciatura em Física com

projeção de colação de grau para após o período letivo de 2014.2

serão regidos pela versão curricular de 2012.1;

3. O plano de transição consiste em atualizar a versão curricular

daqueles alunos que forem alcançados pela turma de 2012.1, no

que tange o cumprimento da grade curricular. Passam a ser regidos

pela nova versão curricular, aqueles alunos que ficarem atrasados

em relação ao cronograma de aproveitamento de disciplinas abaixo:

Disciplina Ano letivo da obtenção do aproveitamento

Pré-Cálculo 2012.1

Educação Intercultural 2012.2

Física Matemática I 2013.1

Física Matemática II 2013.2

Informática Aplicada 2014.1

Cálculo Numérico 2014.2

4. A atualização da versão curricular será efetivada no Sistema

Acadêmico pela Secretaria Acadêmica do Departamento de Ensino

Superior ao final de cada período letivo, após levantamento de caso

a caso, ou a qualquer época por solicitação do aluno.

5. É dever do aluno, consultar sistematicamente o Boletim Acadêmico,

documento emitido pelo Sistema Acadêmico, visando acompanhar

sua vida acadêmica e, neste caso, a versão curricular pela qual o

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aluno é regido e o número de créditos necessários à conclusão do

curso;

6. Os casos não previstos nas presentes regras serão objeto de

deliberação do Colegiado do Curso da Licenciatura em Física.

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