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SUMÁRIO

VIDA EM FAMÍLIA1. Aprendendo Amar2. A Origem do Amor3. O que o Amor não é4. Casamento Ideal5. Administrando Conflitos6. A Finança Doméstica7. A Arte do Perdão8. Superando Expectativas9. Manter Fidelidade10. Educando Filhos11. Disciplina ou Castigo12. Melhorando a Comunicação13. Um Integrante A Mais na Família

JESUS1. Batismo de Jesus2. Tentação de Jesus3. Primeira Tentação4. Segunda Tentação5. Terceira Tentação6. Quem é Jesus7. Jesus e o Sábado8. Ministério Inclusivo9. Jesus e a Oração10. A Oração Modelo11. A Missão de Jesus12. Jesus o Grande Mestre13. Momentos Finais de Jesus

PROVA DA FIDELIDADE1. A Prova de Jó2. A Prova Adão3. A Prova Abel e Caim4. A Prova de Moisés5. A Prova de Abraão6. A Prova do Salmista7. A Prova de Elias8. A Prova de Jacó9. A Prova de Salomão10. A Prova de Daniel11. A Prova de Neemias12. A Prova de Ananias13. A Prova dos Israelitas

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EXPEDIENTE

VIDA EM FAMÍLIAProdução Executiva: Divisão Sul AmericanaTítulo: Vida em FamíliaCategoria: Pequenos GruposAutor da série: Pr. Everon Dias DonatoCoordenação geral: ???????

PROVA DA FIDELIDADEProdução Executiva: União Central BrasileiraTítulo: Prova da FidelidadeCategoria: Pequenos GruposAutor da série: Pr. César GuandaliniCoordenação geral: ???????

JESUSProdução Executiva: ???????Título: JesusCategoria: Pequenos GruposAutor da série: Pr. Eber Soares NunesCoordenação geral: ???????

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PROGRAMA

IDEAIS DO GRUPO

As quatro etapas de um Pequeno Grupo relacional:

1. Confraternização: Recepção, colocando a conversa em dia e quebra gelo.

2. Adoração: Louvor, oração, meditação, testemunhos e estudo.

3. Estudo comparado da Bíblia: Ênfase na aplicação do texto à vida.

4. Testemunho: Planejamento evangelístico do grupo, oranção intercessória, duplas.

1. Nome do grupo:

2. Nosso lema:

3. Nossa oração:

4. Hino Oficial:

5. Nossa bandeira:

6. Nosso texto bíblico:

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APRESENTAÇÃO

Os pequenos grupos são uma estrutura indispensável para o cresci mento harmônico da igreja. Fazer parte de uma comunida-de relacio nal não é apenas um privilégio, mas uma necessidade para que os cristãos vivenciem os valores do Reino. Os PGs são essenciais para o pastoreio, discipulado dos novos conversos, formação de líderes e desenvolvimento dos dons espirituais.

Esta série de lições foi preparada para que cada participante dos pe quenos grupos desfrute de temas variados, por meio de uma lingua gem relacional. O conteúdo deste material pretende aju-dar os mem bros da igreja na América do Sul a crescerem em três áreas essenciais da vida de um discípulo: comunhão, relaciona-mento e missão.

Nosso desejo é que este material contribua para uma vida de alegria em Cristo, promovendo profundas reflexões e também as mudanças necessárias para o verdadeiro discipulado.

Sucesso!

Pr. Everon DonatoDir. Ministério Pessoal DSA

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01APRENDENDO A AMAR

QUEBRA-GELO1. Que atitude amorosa recebida em sua infância você guarda

na memória até hoje? Por que essa atitude fez você se sentir tão bem?

2. Em sua opinião, o amor recebido na infância ou a falta dele afeta os relacionamentos na fase adulta? Por quê?

INTRODUÇÃOUma das maiores necessidades do ser humano é a de ser aceito, amado, respeitado e pertencer a alguém. Essas necessidades po-dem ser melhor supridas no ambiente familiar. O amor na família é o elo indispensável para a construção de uma personalidade equilibrada e saudável. Quando um indivíduo, desde bebê, ex-perimenta o amor expresso em palavras e ações no seio familiar, nele se produz um profundo bem-estar que afeta positivamente toda a sua estrutura física, social, mental e espiritual. O con-trário também é verdade. A carência de afeto gera distúrbios emocionais que trazem sérios prejuízos nessas mesmas áreas. Além disso, afeta também os relacionamentos posteriores, quer seja social, matrimonial ou familiar. Infelizmente, a falta de amor entre as pessoas, inclusive entre os casais, pais e filhos, é cada dia mais grave e mais evidente.

TEXTO PARA ESTUDO: Mateus 24:12

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Qual a relação entre a multiplicação da maldade e a diminui-

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ção do amor?2. Por que o amor e a maldade são tão antagônicos?

Para pensar: O ser humano nasce com uma capacidade natural de sentir uma infinidade de sensações e sentimentos: fome, dor, sono, cansaço, medo, sede entre tantos outros, mas o amor é diferente. Nascemos com a capacidade para amar, não é natu-ral ou automático no ser humano. A expressão do amor é algo que se aprende por meio de ações práticas e observação. Ao viver a experiência de ser amado, formam-se referências, mode-los que serão imitados nos relacionamentos posteriores. Pessoas que nunca escutaram palavras amorosas terão muita dificuldade para expressar o amor em palavras. Quando se vive em um am-biente amoroso, é mais fácil reproduzir esse mesmo ambiente, as mesmas ações e as mesmas palavras experimentadas ao longo da vida.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. De acordo com a Bíblia, uma alimentação mas simples, onde

há amor, é melhor que um banquete onde há ódio. Mencione três razões que demonstrem que a Bíblia tem ou não razão ao afirmar isso.

2. Nem sempre nossos pais ou parentes são a melhor referên-cia com respeito ao modo de expressar amor. Há coisas que podemos imitar e outras que devemos descartar. Que coisas você crê que deve imitar, de seus pais ou familiares, no trato com seu cônjuge e filhos?

III. APLICANDO O TEXTOPara pensar: Na maioria das culturas, a comida é um fator de agregação social muito importante e uma demonstração de amor e aceitação. Os visitantes e familiares são recebidos com alimentos saborosos e em um ambiente de muita alegria. Esse momento único entre as pessoas que se amam é mais importan-te que a própria comida servida, pois os bons relacionamentos gerados pelo amor não podem ser substituídos por alimentos ou qualquer outro substituto material.

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CONCLUSÃO“O lar pode ser simples, mas pode ser sempre um lugar onde se pronunciam palavras alentadoras e se realizem ações bondosas, onde a cortesia e o amor sejam hóspedes permanentes” (EGW, O Lar Adventista, p. 14).Desafio: Talvez você tenha vivido uma tormenta em seus senti-mentos até ao ponto de não saber o que realmente sente. Fale com Deus agora e peça-Lhe para curar seu coração e equilibrar seus sentimentos. Ele pode ajudá-lo a amar verdadeiramente. Somente Ele pode todas as coisas (Filipenses 4:13).

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02A ORIGEM DO AMOR

QUEBRA-GELO1. Você está caminhando pela rua e vê um cachorro magro e

faminto deitado na calçada. Ao olhar, sente compaixão, apro-xima-se e lhe fala com carinho. O cãozinho se levanta, balança o rabo em demonstração de alegria e começa a segui-lo por onde quer que você vá. Mesmo sem entender o sentido de suas palavras, que sentimentos sua atitude gerou nesse ani-mal? Por quê?

2. Uma atitude violenta de sua parte teria gerado o mesmo com-portamento nele? Por quê?

3. O mesmo tratamento resultaria em comportamento seme-lhante com humanos?

INTRODUÇÃOO amor não é natural no ser humano corrompido pelo pecado. Desde que o pecado entrou no mundo, todos nascem com uma tendência natural para o mal. Se damos curso à nossa nature-za, o resultado será a prática do mal. “As coisas que a natureza humana produz são bem conhecidas. Elas são: a imoralidade se-xual, a impureza, as ações indecentes, a adoração de ídolos, as feitiçarias, as inimizades, as brigas, as ciumeiras, os acessos de raiva, a ambição egoísta, a desunião, as divisões, as invejas, as bebedeiras, as farras e outras coisas parecidas com essas. Repito o que já disse: os que fazem essas coisas não receberão o Reino de Deus” (Gálatas 5:19-21 - NTLH).

TEXTO PARA ESTUDO: 1 João 4:8

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DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Se essa é a realidade de todos, então de onde vem o amor?2. Uma pessoa pode sinceramente amar a Deus e ao mesmo

tempo odiar seu semelhante?

Para pensar: “Os que partilham do amor de Deus mediante a re-cepção da verdade, darão testemunho disso fazendo diligentes e abnegados esforços para levar a outros a mensagem do amor de Deus. Tornam-se assim colaboradores de Cristo. O amor a Deus e uns aos outros une-os com Cristo por cadeias de ouro. [...] Essa união faz com que fluam continuamente abundantes correntes do amor de Cristo aos corações, daí manando em amor aos ou-tros” (EGW, Para Conhecê-Lo, MM 1965, p. 9).

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Deus demonstrou seu amor em ação. De que modo podemos

reproduzir esse amor por nós em nossas relações interpesso-ais?

2. Qual é a melhor maneira de ensinar o amor de Deus às pesso-as, especialmente na família?

Para pensar: Deus ama os pecadores, ao mesmo tempo que odeia o pecado. Seu amor não foi demonstrado somente com palavras, mas por meio de atitudes. O fato de deixar o Céu e vir ao mundo corrompido pelo pecado que Ele tanto abomina, e morrer pelos pecadores quando esses mesmos O rejeitaram, maltrataram e O mataram, é a maior demonstração de amor que jamais poderá haver. Nunca houve, não há e jamais haverá outra semelhante a essa. A única e melhor fonte de amor e referência de atitude amorosa encontra-se em Jesus. Ele é ao mesmo tem-po a fonte do amor e a base para o desenvolvimento do amor próprio, do amor pela família, pelos filhos e até pelos inimigos.

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III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Como poderemos fazer o bem e amar verdadeiramente se

temos uma natureza tão má?2. Qual é a evidência de que uma pessoa possui o Espírito de

Deus?

Para pensar: Deus ama os pecadores ao mesmo tempo que odeia o pecado. Seu plano de salvação inclui restaurar no ho-mem a imagem de Seu Criador. Mas essa mudança é impossí-vel ao homem por suas próprias forças. Deus sabe disso e, por esse motivo, enviou o Espírito Santo para tocar a consciência do homem. Por meio dEle, reconhecemos nossos pecados e nossa impotência para mudar a natureza. Então “o Espírito de Deus produz o amor, a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bon-dade, a fidelidade, a humildade e o domínio próprio” (Gálatas 5:22, 23 - NTLH).

CONCLUSÃO“O amor a Deus demonstra-se pelo amor por aqueles por quem Cristo morreu” (EGW, Para Conhecê-Lo, MM 1965, p. 9).

Desafio: Já sentiu uma luta interior entre querer fazer o bem mas não conseguir realizá-lo? Pare por um momento, identifique suas lutas interiores e clame a Deus por ajuda. Ele pode todas as coisas (Filipenses 4:13).

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03O QUE O AMOR NÃO É

QUEBRA-GELO1. Tente se lembrar de um dia quando se sentia triste, em com-

pleto desânimo, e uma pessoa lhe dirigiu palavras ou tomou atitudes que, como consequência, tenham mudado positiva-mente seus sentimentos.

INTRODUÇÃOEm um único dia, vivemos distintas situações que despertam diferentes sentimentos. Podemos sair de casa contentes pela manhã e, minutos depois, ficar impacientes devido a um engar-rafamento, raiva por perder o ônibus, medo do chefe por não chegar a tempo, ressentimento com o companheiro de trabalho por suas duras palavras ou preocupação por um filho que está enfermo. As diferentes situações afetam o estado emocional e geram múltiplos sentimentos. O amor, porém, não se altera nemmuda por causa das circunstâncias. O amor gera mais que sen-timentos. O amor é um princípio que parte de uma decisão pes-soal de amar. Os humanos nascem com capacidade de amar, mas ninguém nasce amando. Para amar é necessário conhecer, conviver, escolher e decidir amar. Então, o que o amor não é? O amor não é um sentimento, é um princípio que não é nato nem natural no ser humano. O amor é um dom de Deus.

TEXTO PARA ESTUDO: 1 João 4:16 e 17 p.p.

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Podemos dizer que todos os casais que se mantêm casados

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são motivados unicamente pelo amor?2. Que outros motivos podem motivar um casal a viver junto se

não é por amor?3. Um casal ou uma família pode viver na mesma casa e seus

membros serem felizes, mesmo se o principal motivo que os une não é amor?

Para pensar: Muitas vezes, o amor é confundido com uma ar-dente paixão que, ao ser provada nas adversidades, murcha e morre. O resultado se vê nos muitos relacionamentos amargu-rados pela decepção e desilusão. O amor é como uma plantinha que necessita ser cuidada e nutrida para não morrer. O casamen-to saudável deve estar baseado no princípio da decisão racional de amar, que parte de uma vontade consagrada a Deus, custe o que custar. E aqueles que amam a Deus logo aprendem a amar a si mesmos e, consequentemente, o seu próximo, especialmente o esposo, a esposa e os filhos.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. De que modo uma vida de intimidade com Deus pode ajudar-

-nos a melhorar nossas relações familiares e mudar nossos sentimentos?

2. O amor humano é imperfeito pelo fato de todos também ser-mos imperfeitos. Dessa forma, é possível que seres imperfei-tos possam aperfeiçoar o amor? Como?

Para pensar: A forma como nos relacionamos uns com outros érealmente a melhor maneira de demonstrar que compreende-mos e respondemos ao amor de Deus revelado a nós por meio de Cristo Jesus. Em nosso tempo, o clamor do coração de milhões de pessoas reflete essa necessidade humana fundamental, que é a de estarmos ligados de maneira significativa uns com outros, de desfrutar de relacionamentos saudáveis e viver a experiência de amar e ser amados de modo real e prático.

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III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. É possível que o amor entre as pessoas cresça e aumente?2. Se é possível, como isso pode ocorrer? Se não é possível, ex-

plique a razão.

Para pensar: O amor é a característica distintiva dos seguidores de Jesus (João 13:35). Esse amor não brota naturalmente de nós mesmos, mas inunda o nosso coração quando Cristo nele habita por meio de Seu Espírito. Ele orou para que fosse assim: “Para que o amor com que Me tens amado, esteja neles, e Eu neles” (João 17:26).

CONCLUSÃO“A religião pura e imaculada não é um sentimento, mas a prática de obras de misericórdia e amor. Essa religião é necessária à saú-de e à felicidade. [...] Ela abre as janelas da alma para o Céu, dei-xando aí penetrar o brilho do sol do amor de Deus. Com ela vêm a serenidade e o domínio próprio. Aumenta a força física, mental e moral, porque a atmosfera do Céu, como um instrumento vivo e ativo enche a alma” (EGW., Beneficência Social, p. 38).

Desafio: Se você reconhece sua necessidade de amar mais as pessoas, especialmente sua família e sente-se incapacidade para isso, porque não conta a Deus essa dificuldade e Lhe pede para mudar seu coração? Ele pode todas as coisas! (Filipenses 4:13).

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04MATRIMÔNIO DURADOURO

QUEBRA-GELO1. É possível haver casamento ideal, ou pelo menos satisfatório?2. Quais são os elementos indispensáveis para uma relação ma-

trimonial satisfatória?

INTRODUÇÃOEnquanto apresentava um seminário sobre família em uma uni-versidade americana, a palestrante Ruth Peale foi desafiada por uma aluna.– Senhora Peale, em minha opinião, em pouco tempo o casa-mento vai desaparecer. Eu não creio que seja necessário, nem conveniente que alguém viva prisioneiro de outra pessoa pelo resto de sua vida!Depois de ouvir outros comentários nos quais se desprezava o casamento, Ruth deu sua resposta.– Eu me considero uma das mulheres mais abençoadas da Ter-ra. Estou casada com um homem, no pleno sentido da palavra: física, emocional, intelectual e espiritualmente. Não somos dois indivíduos solitários e competidores. Somos um. E não há nada na vida que se compare a isso. Mas vocês jamais experimentarão tal unidade, e nem terão um vislumbre da satisfação que ela en-cerra, se continuarem com essa atitude e essa linha de conduta.

TEXTO PARA ESTUDO: Romanos 12:2

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O apóstolo Paulo faz duas advertências aos cristãos. O que ele

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quer dizer com as expressões:a) “... não vos conformeis com este século”?b) “... transformai-vos por meio da renovação de vossa mente

(entendimento)?

Para pensar: A sociedade está contaminada com a ideia de que casamento é uma restrição da liberdade pessoal, além do que, não é possível que dure “até que a morte os separe”. Por isso, muitos não se casam e preferem viver em concubinato (amiga-dos), por ser o caminho mais fácil para a separação. Com essa mentalidade, os casamentos já começam predispostos ao fra-casso. Para que tenha êxito, é necessário ter claro, na mente e no coração, os conceitos corretos quanto à origem, propósito e perpetuidade do matrimônio. Além disso, para que seja verda-deiro, é necessário ter compromisso e cumprir os votos, inde-pendentemente das lutas e percalços que haja pelo caminho. Isso é resultado da decisão diária e da participação constante de duas pessoas que trabalham juntas em função de uma relação duradoura.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Esse texto não é uma promessa direcionada propriamente à

relação matrimonial, porém, em que sentido é necessário es-forço e valentia para manter o casamento?

2. Se Deus promete estar comigo, e é Ele quem promove o êxito, por que tenho que me esforçar e ser valente?

Para pensar: As cerimônias civil e religiosa não são propriamen-te o casamento; são somente o ponto de partida para uma ca-minhada que deve durar por toda a vida. Casar é fácil, difícil é manter-se casado. Quando começam a enfrentar os problemas e desafios, aí é quando começam a conhecer o caráter um do outro, a descobrir virtudes e debilidades desconhecidas até o momento. Por isso, o início da vida de casados é difícil, e quando surgem dúvidas, decepções e frustrações, muitos chegam a pen-sar que cometeram um erro. O casamento de êxito não ocorre por casualidade, mas quando ambos buscam soluções para pe-

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quenos e grandes problemas, continuamente.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. A promessa bíblica é que uma pessoa pode “quantas coisas?2. Quem é a base para que todas as coisas sejam possíveis?”

Para pensar: Platão usou uma escada para ilustrar o crescimento da relação conjugal. As laterais da escada simbolizam o marido e a mulher, e os degraus representam os elementos que os man-têm unidos. O degrau de baixo é a atração física, e o mais alto é o amor a Deus. Todos os degraus são importantes e dependem um do outro a fim de manterem a unidade do casamento.

CONCLUSÃOCasamento: êxito ou fracasso? Depende da atitude do casal e da sua proximidade com Deus. Todos os casais experimentam difi-culdades mais ou menos semelhantes. A diferença entre o êxito ou fracasso está em como vão solucionar os problemas. Alguns escolhem o divórcio, outros, viver de aparências. Os casais que vivem por muito tempo, e felizes, são os que fazem todo esforço que lhes seja possível para conviverem com entendimento e acei-tam a Deus como seu conselheiro e fonte de sabedoria e força.

Desafio: Todos temos alguma dificuldade no casamento. Decida fazer maior esforço para melhorar a vida a dois. Busque a Deus em oração, e não se esqueça: Ele pode todas as coisas! (Filipen-ses 4:13).

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05ADMINISTRANDO CONFLITOS

QUEBRA-GELO1. Carlos e Ana são casados. Eles se amam de verdade, mas têm

frequentes atritos. Ana é ativa, rápida, enérgica e impacien-te. Carlos é calmo, lento, tímido, fala pouco, e nunca entra em discussão. Frequentemente, Ana explode com ele porque considera que seu silêncio e lentidão são uma demonstração de desconsideração por ela e de indiferença por suas preocu-pações e necessidades.

2. Que conselhos práticos você daria a esse casal que se ama, porém sofre por conta de suas diferentes personalidades?

INTRODUÇÃOConflitos são uma realidade da nossa existência. Eles são gerados devido às muitas diferenças entre as pessoas, seja pelo modo de pensar, de reagir, de amar, de gostos e ideias, ou expressar senti-mentos, entre tantas outras situações. Mas os conflitos não são maus em si mesmos e não se deve gastar muita energia para extirpá-los, pois, para isso, seria necessário eliminar as pessoas pelo simples fato de serem diferentes. Os conflitos devem ser ad-ministrados com comunicação honesta, respeitosa e aberta, fa-zendo todo esforço para ver as coisas sob a perspectiva do outro e tentando compreender seu ponto de vista. Quando bem admi-nistrados, em vez de se tornarem em briga, serão um fator que vai favorecer o crescimento mútuo, a maturidade e a capacida-de de compreender e aceitar o outro, apesar das desigualdades. Com humildade e boa disposição, as diferenças podem se tornaro complemento das próprias deficiências um do outro.

TEXTO PARA ESTUDO: Hebreus 1:1

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DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. A comunicação existe e é eficaz somente quando o emissor

fala e o receptor entende. Como e quantas vezes Deus falou com os seres humanos?

2. De que modo esse mesmo princípio pode e deve ser aplicado nas relações familiares para evitar incompreensões?

Para pensar: Muitos conflitos familiares terminam em agressões verbais, físicas e psicológicas. Para os casais que sofrem desse mal, a solução mais acertada parece ser o divórcio. A maioria desses conflitos, se não todos, poderiam ser resolvidos se o casal aprendesse a se comunicar mais e melhor. O divórcio é somente um mecanismo de escape. Além de não trazer felicidade nem resolver os problemas, produz outros conflitos e gera tristeza, depressão, desagregação familiar, desestruturação emocional e relacional nos filhos, além do desequilíbrio financeiro. Soma-se a tudo isso o fato de que os divorciados têm uma grande probabi-lidade de repetir a mesma decepção em futuras relações.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Pense na maneira comum em que as pessoas tentam resol-

ver uma ofensa. Parece de alguma maneira com a atitude de Deus?

2. De que modo, reproduzir essa disposição e atitude divinas, iria nos ajudar a restaurar as relações rompidas e reparar os efeitos dos conflitos?

Para pensar: A Bíblia apresenta uma disposição conciliatória da parte de Deus, mesmo sendo Ele quem sofre a afronta dos pe-cados humanos. A iniciativa sempre parte dEle, com o propósito de reconciliar e restaurar a relação rompida. O convite para a reconciliação é uma evidência de que seu perdão já está dispo-nível mesmo antes que o ofensor confesse o seu pecado e Lhe peça perdão. Essa iniciativa divina serve como um modelo a ser seguido nas múltiplas relações que mantemos ao longo da vida

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e é o segredo para manter relações satisfatórias e duradouras.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Se o homem fosse completo em si mesmo, por que Deus lhe

faria uma ajudadora?2. Como se pode entender a expressão bíblica “ajudadora idô-

nea”?

Para pensar: A relação matrimonial deve ser de apoio e onde não haja luta pelo poder nem a imposição da vontade própria. Ao contrário, é demonstrada prontidão para negociar e ajustar as diferenças até que se chegue a um acordo. Provavelmente, em muitas situações, o marido será o líder que vai executar as deci-sões tomadas em conjunto com a esposa, mas, se para determi-nadas situações ela tem mais habilidade que ele, então deve ser dado a ela o direito de execução.

CONCLUSÃOO homem e a mulher foram criados para que um complete o outro, no sentido de fazer com que o casamento seja uma rela-ção de apoio interdependente. Para o bem-estar de uma relação saudável, os cônjuges devem ser valorizados individualmente, mesmo exercendo papéis diferentes. O casal que se apoia mu-tuamente, discute menos e consegue que uma paz natural se instale na família.

Desafio: Juntamente com seu cônjuge, faça uma lista das neces-sidades individuais para que conheçam as carências e expectati-vas um do outro, e então, façam todo esforço para satisfazê-las, tanto quanto seja possível. Diante das dificuldades, lembrem-se de que, em Cristo, vocês podem conseguir todas as coisas! (Fili-penses 4:13).

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06AS FINANÇAS DOMÉSTICAS

QUEBRA-GELO1. Marcos e Cristina enfrentam problemas com a administração

das finanças. Ambos trabalham e ganham quase igual. Eles não têm um orçamento familiar nem planejamento de gastos. Os dois ajudam na manutenção da casa, carro e filhos, mas ambos reclamam que gastam muito e nunca lhes sobra para realizar algum desejo pessoal. Os filhos também reclamam que nunca têm o suficiente para as suas necessidades que parecem ser ilimitadas. Cristina espera que Marcos assuma os gastos, e ele espera o mesmo dela. Por causa disso, há ocasi-ões em que a luz e a água são cortadas porque nenhum dos dois pagou a conta.

2. Que conselhos práticos você daria a esse casal que sofre por causa da má administração das finanças?

INTRODUÇÃOUma das coisas que mais afetam o casamento e são frequentes causas de conflitos no lar são os problemas financeiros. Ape-sar de ser uma realidade comum a muitas famílias, não se pode aceitar como algo normal. A falta de uma boa administração financeira, somada ao fato de se viver em uma sociedade que incentiva o consumismo, é a receita perfeita para muitas dívidas, conflitos familiares, e inclusive fracasso espiritual. Na Bíblia há muitos princípios que, quando seguidos, ajudarão a solucionar problemas nessa área. Uma boa medida para começar a equili-brar as finanças é conhecer o que Deus tem a dizer sobre o tema.

TEXTO PARA ESTUDO: 1) Salmo 24:1; 2) Deuteronômio 8:18; 3) Provérbios 22:1

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DISCUSSÃOI. CONHECENDO OS TEXTOSDiscuta com o grupo:1. Se tudo pertence a Deus, então, tudo o que está sob minhas

posses também é dEle. Qual é meu papel e responsabilidade no uso desses recursos?

2. Como Deus é dono de tudo e é Ele quem concede as riquezas,por que é preciso trabalhar tanto para conseguir o necessário, e

por que muitos nunca serão ricos?3. De que modo o conceito de riqueza pode levar muitos a se

sentirem tão pobres?

Para pensar: Devemos ter em mente que os problemas finan-ceiros não são tanto o resultado de quanto se ganha, mas de quanto se gasta e economiza. Controlar os gastos é mais do que simplesmente deixar de comprar algo; significa comprar de ma-neira consciente e planejada, respeitando as entradas e deixando uma margem para outras coisas importantes, como a poupança. É por isso que convém vigiar nossos ganhos desde a infância. Assim aprenderemos também o hábito de economizar, poupar e planejar nossas finanças. Mesmo não sendo a Bíblia um manual de finanças e as situações familiares variem, nela há orientações sábias e princípios que podem ser aplicados. Se forem seguidos, vão servir para guiar as famílias na administração dos recursos e promover o êxito em muitas áreas da vida.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que é a cobiça? Admirar as coisas ou realizações de outra

pessoa e desejar ter algo parecido é pecado?2. A desigualdade social e a má distribuição de renda é uma

realidade em muitos lugares, mas há pobres que, se lhes fos-se dado um saco cheio de ouro, continuariam sendo pobres. Que fatores podem contribuir para que muitos continuem sendo pobres, mesmo recebendo algum benefício?

Para pensar: Alguns pensam que a riqueza é um mal em si mes-mo e concluem que a pobreza é uma virtude. Têm medo da pros-

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peridade, de sonhar grande, de pedir sabedoria e bênção para mudar sua condição. Deus não criou a pobreza. Ela é resultado do egoísmo, desonestidade ou cobiça de homens que exploram seus semelhantes. Por outro lado, também pode ser o resultado da preguiça, vícios, inabilidade ou negligência para administrar os recursos que o Senhor confiou às nossas mãos. A pobreza é a triste realidade de um mundo de pecado. Muitos servos de Deus foram ricos, como Abraão, Isaque, Jacó, Davi e tantos outros. No Céu haverá ricos e pobres que, pelos méritos de Jesus, serão ricos por toda eternidade. O perigo não está na riqueza, mas em permitir que qualquer coisa ou pessoa se torne mais importante que Deus. As riquezas nas mãos santificadas pelo amor de Jesus se tornarão no pão para o faminto, remédio para os enfermos, abrigo para os desabrigados e esperança para os que necessitamescutar as boas-novas da salvação.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Alguns afirmam que sem fazer dívida não se consegue adqui-

rir nada. Qual é a diferença entre dívida e investimento?2. Comprar em prestações é, em todos os casos, uma dívida, ou

pode ser um investimento? Dê alguns exemplos.3. Como a dívida pode afetar o bom relacionamento familiar do

casal, inclusive o espiritual?

Para pensar: Devemos ter o cuidado de não assumir compro-missos financeiros que ultrapassem as nossas condições de cum-pri-los ou que se estendam por muitos meses. As condições po-líticas e econômicas do país podem mudar, suas condições de saúde ou de trabalho podem se alterar de tal forma que não lhe permitam cumprir os compromissos assumidos. Portanto, o mais sábio é que a família se reúna, faça um planejamento e tenha disciplina para não sair de seus limites. Isso lhe permitirá alcan-çar seus objetivos mais rapidamente.

CONCLUSÃO“Muitos, muitíssimos, não se educaram de modo a poderem conservar seus gastos dentro do limite de suas entradas. Não

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aprendem a se adaptar às circunstâncias, e vez após vez tomam emprestado, tomam emprestado, ficando sobrecarregados de dívidas, e consequentemente desanimados ” (EGW, Conselhos Sobre Mordomia, p. 249).

Desafio: Com oração, reúna sua família para juntos fazerem um planejamento financeiro. Peça a Deus que lhe ajude a ganhar com honestidade e a gastar com sabedoria. E não se esqueça: em Cristo, você pode todas as coisas! (Filipenses 4:13).

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07A ARTE DO PERDÃO

QUEBRA-GELO1. Marisa e Roberto tiveram uma briga feia e trocaram palavras

que feriram muito um ao outro. Num momento de irritação, Roberto chutou uma floreira que se fez em pedaços. Isso foi o mais doloroso para Marisa, pois havia recebido a floreira como um presente de sua mãe. Ela juntou os pedaços e os guardou em uma caixa como recordação. Depois de algum tempo, fizeram as pazes. Roberto lhe pediu perdão, mas, cada vez que Marisa olha para a caixa, sente voltar a sua ira contra Roberto, mesmo depois de haver passado muito tempo.

2. Você crê que Marisa realmente perdoou Roberto?3. O que você acha da decisão de Marisa de guardar os pedaços

como recordação?4. Olhar sempre a caixa ajuda a fortalecer o relacionamento do

casal?

INTRODUÇÃOPara Marisa, aquela caixa se tornou um depósito de amargura e um memorial de ressentimentos. De diferentes modos, muitos fazem o mesmo. Quando ocorre algum atrito no relacionamen-to, em vez de resolver o problema, deixamos que a amargura permaneça remoendo dentro de nós. Isso destrói nossa saúde mental, física e espiritual.

TEXTO PARA ESTUDO: Mateus 6:12; Colossenses 3:13

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DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Em sua opinião, por que Deus põe o perdão ao próximo como

requisito para nos perdoar?2. É Deus que não me perdoa quando não perdoo os outros, ou

a minha decisão de não perdoar os outros fecha o meu cora-ção para não receber o perdão de Deus?

3. De quantos pecados Deus nos perdoa e de que modo devemosperdoar os outros?

Para pensar: Quando não perdoamos, quem é o maior prejudi-cado? Não é a outra pessoa! O sofrimento maltrata a nós mes-mos. Não perdoar faz com que os sentimentos como ódio, dor e ressentimento perdurem. Muitas vezes, temos dificuldades em dar ou receber perdão. Se você não tem muita facilidade para perdoar, provavelmente terá também dificuldade de aceitar o perdão. Portanto, vale a pena aprender a arte de perdoar.“Não importa quão cruelmente nos tenham ferido, não devemos acariciar nossos ressentimentos, simpatizando com nós mesmos pelos males que nos são causados; mas, como esperamos nos sejam perdoadas nossas ofensas contra Deus, cumpre-nos per-doar a todos os que nos têm feito mal” (EGW, O Maior Discurso de Cristo, p. 114).

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Em sua opinião qual foi a intenção de Jesus quando mencio-

nou o número 70x7?

Para pensar: “Os preceitos judaicos requeriam dos homens o dever de perdoar cinco ofensas, e Pedro imaginou que sugerin-do sete vezes ele havia alcançado o limite da paciência humana. Mas Jesus queria que ele compreendesse que aqueles que têm a percepção divina e foram imbuídos com o divino Espírito exer-ceriam o perdão sem limite. [...] Caso Cristo limitasse Sua mise-ricórdia, compaixão e perdão a um certo número de pecados, quão poucos homens se salvariam” (EGW, Olhando Para o Alto,

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MM 1983, p. 37).

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O perdão deve ser dado de modo incondicional ou há condi-

ções para que o ofensor receba o perdão por parte de Deus e do homem?

2. De acordo com o texto, qual é a condição para que o perdãopossa ser concedido?

Para pensar: Há lugares onde nasce do solo água pura. Mesmosaindo com tanta abundância, uma pessoa poderá morrer de sede se não toma da água. Do mesmo modo, como um sedento não pode saciar sua sede se não bebe por si mesmo, os culpados por seus erros e pecados não poderão livrar-se da culpa e con-denação se não aceitam por si mesmos o perdão de Deus ou de seu próximo. Não é sem motivo que a escritora cristã escreveu: “Advirto a todos os que professam o nome de Cristo a que se examinem rigorosamente, e façam plena e cabal confissão de todos os seus erros [...], e o anjo relator, possa escrever ao lado de seus nomes o perdão” (EGW, Maranata! O Senhor Vem, MM 1977, p. 55)

CONCLUSÃO“Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pe-cado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna.” (EGW, Maranata, O Senhor Vem, MM 1977, p. 91)

Desafio: Ao longo da vida, todos já fomos ofensores ou ofendi-dos. Compete a nós conceder perdão a aqueles que nos ferem ao mesmo tempo que devemos reconhecer onde nos equivocamos, e de maneira humilde pedir perdão a Deus e ao próximo. Não é fácil e exige humildade, mas, em Jesus, podemos todas as coi-

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sas! (Filipenses 4:13).

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08SUPERANDO EXPECTATIVAS

QUEBRA-GELO1. Beatriz e Marcelo têm dificuldade para entender um ao ou-

tro. Ela é sonhadora e cheia de expectativas que se tornam em frustração porque raramente se realizam. Para festejar o aniversário de casamento, ela programou um culto especial, seguido de um jantar com a comida predileta deles, velas e roupa linda. Entretanto, Marcelo chegou mais tarde que de costume, acompanhado de um grupo de amigos ruidosos para levá-la para festejar na casa de um deles. Beatriz ficou zangada porque a festa preparada por Marcelo não chegou nem perto de tudo o que ela havia sonhado. Ao mesmo tem-po, ele estava muito decepcionado por perceber que ela não havia gostado da maneira como ele havia proposto festejar. Ninguém falou nada, esconderam os sentimentos negativos e guardaram os ressentimentos.

2. Se ambos pensavam em agradar fazendo seu melhor, por que não tiveram êxito?

3. Qual foi o principal motivo dessa situação desastrosa?

INTRODUÇÃODescobrimos, desde cedo, a existência de uma regra universal e infalível: nem tudo na vida ocorre da maneira como queremos ou desejamos. Quando não conseguimos materializar tudo o que ansiamos, somos confrontados com um sentimento profun-do de frustração. Em geral, a frustração não é culpa de ninguém. É o resultado das expectativas que criamos em nossa mente e que não conseguimos materializá-las por diferentes razões. No caso de Marcelo e Beatriz, parte do problema foi a falta de co-municação, além das expectativas alimentadas e não compar-

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tilhadas com o cônjuge de modo claro e aberto. Esperar que o outro perceba o que se passa em seu coração e em sua cabeça é uma ilusão. Não se esqueça de que as expectativas só existem na sua mente, e ninguém tem a obrigação de “adivinhar” o que nela se passa. Essa não é uma realidade unicamente dos casais, pois ocorre também em qualquer relacionamento com as pesso-as que conhecemos ou com quem convivemos. Vejamos alguns casos de expectativas frustradas na Bíblia, tanto no âmbito pes-soal, como no familiar e espiritual.

TEXTO PARA ESTUDO: Gênesis 29:16:25

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Qual era a expectativa de Jacó e Rebeca?2. De que modo Labão (sogro de Jacó) frustrou as expectativas

do casal?3. Como essa atitude de Labão afetou negativamente o relacio-

namento conjugal de Jacó e, consequentemente, de seus fi-lhos?

4. Frustrar expectativas pode ser considerado um tipo de traição?

Para pensar: “Sete anos de serviço fiel Jacó prestou em atenção a Raquel, e os anos que ele serviu ‘foram aos seus olhos como poucos dias, pelo muito que a amava’ (Gênesis 29:20). Mas o egoísta e ganancioso Labão, desejando reter um auxiliar tão va-lioso, praticou um cruel engano substituindo Raquel por Leia. O fato de que a própria Leia fez parte da trapaça, fez Jacó pressen-tir que a não poderia amar. Sua censura feita com indignação a Labão foi defrontada com o oferecimento de Raquel por outros sete anos de trabalho. Insistia, porém, o pai que Leia não fosse despedida, visto que isto acarretaria ignomínia à família. Jacó foi posto assim em uma posição mui dolorosa e probante; de-cidiu-se finalmente a conservar Leia e desposar Raquel. Esta foi sempre a mui amada; mas a preferência dele por ela provocava inveja e ciúme, e sua vida se amargurava pela rivalidade entre as esposas-irmãs” (EGW, Patriarcas e Profetas, p. 189, 190).

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II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Por que os discípulos estavam tão decepcionados com a morte

de Jesus?2. Os discípulos afirmaram: “Nós esperávamos que fosse Ele

quem iria redimir Israel” (Lucas 24:21). Como essa expectativa frustrada mudou seus sentimentos e lhes destruiu a esperan-ça?

3. Podemos criar falsas expectativas espirituais em nosso cônju-ge ou filhos?

4. Como podemos frustrar as expectativas espirituais de nosso cônjuge ou filhos?

Para pensar: A paixão, os fortes desejos, a cultura, a ignorância, a educação, ou até mesmo a religião podem criar falsas expec-tativas. A sinceridade e as boas intenções não são suficientes para impedir que muitos sejam enganados por más conclusões baseadas em suas expectativas equivocadas. No aspecto religio-so, a primeira vinda de Cristo é um bom exemplo. Muitos entre “os judeus recusaram-se a receber a Cristo porque Ele não veio conforme sua expectativa.” (EGW, E Recebereis Poder, MM 1999, p. 323). Esperavam que Ele viesse como “o Rei de Israel” (João 12:13) e não como o “servo sofredor” (Isaías 53). O resultado deexpectativas frustradas no âmbito espiritual é desalento e deses-perança.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Quando, depois de termos feito a nossa parte, as coisas não

ocorrem como esperamos, o que devemos fazer?2. De que modo a oração e o estudo da Bíblia nos ajudam a en-

frentar as frustrações sem perder o ânimo ou a fé?

Para pensar: Na vida, ninguém tem controle sobre tudo. As si-tuações, em sua maior parte, independem unicamente de nossa vontade; por essa razão, precisamos aprender uma lição essen-cial: a aceitação. Este é um dos maiores desafios que precisa-mos enfrentar durante a nossa existência: aprender a lidar com

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a desilusão ou quando não alcançamos a realização do que de-sejamos. Aceitar não significa necessariamente desistir daqui-lo que queríamos, mas encarar os fatos da maneira como eles se apresentam. Por mais que possamos insistir na conquista de algo, quando as condições ideais não se encontram reunidas, nada poderá fazer com que aquilo se concretize. Mas, se com fé oramos e confiamos em Suas promessas, “… encontraremos resposta para nossas orações, porque Deus operará de forma a exceder sobremaneira nossas mais elevadas expectativas” (EGW, Olhando Para o Alto, MM 1983, p. 183).

CONCLUSÃOEm todo e qualquer relacionamento sempre haverá expectativas frustradas, sonhos não realizados, motivos para frustração e ra-zões para decepcionar-se. Deus é o único que nunca frustra, pois cumpre Sua palavra (Marcos 13:31). “No serviço de Deus não precisa haver desalento, nem vacilação ou temor. O Senhor fará mais que, cumprir as mais altas expectativas dos que nele põem a sua confiança. Ele lhes dará a sabedoria que suas múltiplas necessidades demandam” (EGW, Maranata! O Senhor Vem, MM 1977, p. 64).

Desafio: Pense em quantas expectativas você teve na vida e quantas delas foram frustradas. Pense também em quantas ve-zes você foi motivo de frustração na vida de alguém. Ore a Deus e peça perdão por seus erros e sabedoria para alinhar suas ex-pectativas com aquelas que Deus tem para você. Não se esqueça: “Tudo posso nAquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).

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09MANTER FIDELIDADE

QUEBRA-GELOMárcia e Tiago estão casados há muitos anos. A luta pela sobre-vivência, para educar e prover recursos para os filhos, o excesso de trabalho e preocupações desgastaram o relacionamento en-tre eles. Márcia parece resignada e não gosta de discutir a situa-ção. No entanto, Tiago se dá conta de que a idade está chegan-do, sente-se carente e quer viver a emoção de estar apaixonado mais uma vez. Ele não deseja abandonar a esposa nem deixar a família. Em seus devaneios, pensa que a solução está em manter um caso extraconjugal, afinal, que mal poderia haver em uma aventura?1. Que fatores podem desgastar o matrimônio?2. Qual é a melhor receita para evitar que o matrimônio chegue

a esse ponto?3. Que atitudes práticas deve tomar um casal quando já não têm

interesse um pelo outro?

INTRODUÇÃOComo esse casal, há milhares de outros que vivem igual ou pior. Quando o casal não anda bem, a grama do vizinho sempre pare-ce mais verde, e quanto mais olha, maior se torna a tentação de pular a cerca. Há muitos fatores que contribuem para desgastar um casamento e, ao chegar a esse ponto, para alguns parece mais fácil buscar outra pessoa do que investir em seu relacio-namento atual. Com o tempo, essa ideia se torna obsessiva e controla a visão, os sentimentos e pensamentos até verem em outra pessoa a realização de todos os seus desejos e a satisfação plena de todas as suas carências. Na maioria dos casos, por mais interessante que possa ser a proposta, mudar de parceiro é só

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mudar de problema.

TEXTOS PARA ESTUDO: Gênesis 16:1-4; 30:1-5; 2 Samuel 11

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Abraão e Sara tentaram alcançar a promessa de Deus toman-

do decisões contrárias à Sua vontade. Quais foram as conse-quências disso para o casal e seu filho e para Agar e seu filho?

2. Pode ser considerado como infidelidade uma relação extra-conjugal que teve o conhecimento e/ou consentimento da esposa?

3. Em Gênesis 30, encontram-se expressões de inveja, raiva, ciú-me, discórdia e brigas entre as esposas e concubinas de Jacó, que se repetiram em idênticas atitudes em seus filhos. De que modo nosso exemplo, ao cometer erros e pecados, pode ser-vir de modelo para nossos filhos e afetar as futuras gerações?

4. Mencione as consequências espirituais, familiares, sociais e políticas que resultaram da pecaminosa infidelidade de Davi.

5. Podemos considerar a infidelidade cometida por líderes e pes-soas de influência mais graves que das pessoas simples? Por quê?

Para pensar: Quando, por fazer a vontade de Deus e confiar emSua Palavra sofremos alguma dificuldade, as consequências e providências são de responsabilidade dEle. Mas quando fazemos a nossa própria vontade, desconsiderando a Sua vontade reve-lada, as consequências são de nossa responsabilidade e pagare-mos um alto preço por elas. Um pecado sempre levará o pecador a outro pecado, formando uma cadeia que já não se pode con-trolar. “O egoísmo está na raiz de toda deslealdade e infidelida-de…” (EGW, Para Conhecê-Lo, MM 1965, p. 325).

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Na perspectiva de Deus, quando se dá o adultério?

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2. Quão grave é a infidelidade aos olhos de Deus? Por quê?3. Se a infidelidade ocorre na mente, antes que na cama, quem

pode se orgulhar de sua fidelidade?

Para pensar: Quando o tema é infidelidade, os dados estatísticosnunca são precisos porque as pessoas mentem. A psiquiatra e se-xóloga, Dra. Carmita Abdo, e sua equipe, fizeram uma pesquisano Brasil entre 6.846 participantes. A pesquisa mostrou o se-guinte resultado: 50,6% dos homens admitiram haver tido um “caso sexual” com outra mulher, enquanto que 25,7% das mu-lheres admitiram haver tido sexo com outro homem. Ou seja, em cada 100 homens casados no Brasil, 50 tiveram um “caso”, e em cada 100 mulheres casadas, cerca de 26 também tiveram contato sexual extraconjugal. Uma lástima e uma tragédia inde-vidamente alimentada pelos meios de comunicação.Toda infidelidade conjugal tem seu início na mente. Antes de se unir fisicamente com outra pessoa, já se uniu em seus pensa-mentos. “A infidelidade no mínimo, caso não seja corrigida, logo levará à transgressão no máximo” (EGW, Orientação da criança, p. 80). Antes de ser infiel ao cônjuge, já foi infiel a Deus.

III. APLICANDO O TEXTO“A obra de cada homem passa em revista perante Deus, e é re-gistrada pela sua fidelidade ou infidelidade. Ao lado de cada nome, nos livros do Céu, estão escritos, com terrível exatidão, toda má palavra, todo ato egoísta, todo dever não cumprido, e todo pecado secreto, juntamente com toda artificiosa hipocrisia. Advertências ou admoestações enviadas pelo Céu, e que foram negligenciadas, momentos desperdiçados, oportunidades não aproveitadas, influência exercida para o bem ou para o mal, jun-tamente com seus resultados de vasto alcance, tudo é historiado pelo anjo relator” (EGW, Cristo em Seu Santuário, p. 111, 112).

CONCLUSÃOCom respeito a esse tema, só existem dois grupos: os fiéis e os infiéis. Em que grupo você se encontra? Se tem abrigado pensa-mentos dessa natureza em sua mente, ou até mesmo praticado atos de infidelidade que ninguém sabe, peça perdão a Deus. Se

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alguém sabe, além de pedir perdão a Deus, peça também às pessoas que foram traídas. Mas, se nunca praticou um ato de infidelidade, peça a Deus poder para manter-se limpo e encha sua mente de coisas boas e puras (Filipenses 4:8). Parece difícil? NEle podemos todas as coisas! (Filipenses 4:13).

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10EDUCANDO FILHOS

QUEBRA-GELOA chegada de um filho é sempre uma experiência extremamente impactante, que muda a maneira de pensar, de agir, e inclusive de viver e se relacionar. As responsabilidades que surgem, muitas vezes trazem também certo sentimento de temor ou de ansie-dade. Seria interessante que alguns dos pais e mães presentes, compartilhassem com o grupo a sua experiência.1. Se você é mãe, quais foram seus sentimentos e reações quan-

do descobriu que estava grávida pela primeira vez?2. Se você é pai, quais foram seus sentimentos e reações quando

descobriu que seria pai pela primeira vez?3. Os sentimentos são os mesmos quando se tem vários filhos,

ou cada filho gera sentimentos e reações diferentes?

INTRODUÇÃOAlguns tremem quando pensam em criar filhos, mas isso não é o mais difícil. É possível criar cachorros, patos, outros animais, e inclusive filhos. Entretanto, espera-se dos pais, especialmente os cristãos, muito mais que simplesmente criar filhos. O mais difícil, mais caro e mais desafiador é educar – educar filhos para que se-jam obedientes a seus pais, respeitosos para com as autoridades, que honrem a Pátria e glorifiquem a Deus pelo que fazem e pelo que são. As condições sociais e morais de nosso tempo tornam a tarefa de educar cada vez mais difícil. Por essas e tantas outras razões, o lar deve ser um ambiente de confiança, segurança, de amor, atenção e respeito mútuos. Esses são fatores indispensá-veis para um bom relacionamento entre pais e filhos e uma mu-ralha contra as más influências que os rodeiam em todo o tempo e em todo lugar.

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TEXTO PARA ESTUDO: Gênesis 18:19; 19:1-8

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. O que Deus esperava de Abraão com respeito à educação de

seus filhos e governo de sua casa?2. Lembre-se de que Abraão tinha em sua casa, além da esposa

e filho, mais de 1.000 pessoas. Com base nessa informação, a que se referia Deus quando mandou Abraão “ordenar” a sua casa?

3. Que consequências na área social e espiritual teve a escolha de Ló a para sua família?

4. A atitude de Ló em oferecer suas filhas aos ímpios sodomi-tas para preservar os desconhecidos visitantes nos diz muitas coisas. Qual era o valor que Ló dava ao sexo feminino e que compreensão tinha ele quanto à sua responsabilidade para com as filhas diante de Deus?

Para pensar: Mesmo com as inúmeras transformações culturais,a família continua sendo a base da sociedade, e os elementos dos quais as relações humanas dependem ainda são os mesmos. A família é a base da formação do caráter e dos valores mo-rais e espirituais de uma sociedade. Os filhos ainda precisam dos pais; ainda precisam de direção, disciplina e ânimo para crescer, amadurecer e converter-se em adultos independentes. E os pais precisam de Deus para ter amor, sabedoria e autoridade para educar seus filhos.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Qual é a idade correta para começar a educar os filhos?2. Como, quando e onde devemos ensinar as crianças?3. Seu filho ou filha já fez uma pergunta ou gerou uma situação-

para a qual não teve resposta? O que fazer quando nos faltam respostas e soluções?

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III. APLICANDO O TEXTOA criança precisa de modelos para seguir, portanto, dê a seus filhos a oportunidade de terem Jesus como seu maior herói. As atitudes que a criança aprende por meio do ensino, do exemplo ou a cópia de seus modelos durante os primeiros anos serão permanentes. Inclusive a visão que a criança tem de Deus é um espelho do conceito que ela tem de seus pais. Portanto, se você quer ter filhos obedientes, honrados, fiéis, pacientes e que te-mem a Deus, tais valores devem ser estimulados durante os pri-meiros anos da infância, neles e em você.

CONCLUSÃOEducar filhos é uma grande tarefa para a qual a maioria dos pais não estão preparados. No entanto, podemos ter a segurança de que, se temos o sério propósito de fazer de nossos filhos pessoas de bem e pedimos a Deus Sua direção e sabedoria, Ele nos dará o que precisamos para concluir com êxito essa tarefa.

Desafio: Inevitavelmente, todos cometeremos erros ao educar os filhos, mesmo tendo a melhor das intenções. Se você ainda não tem filhos, comece a se preparar lendo bons materiais. Se seus filhos são pequenos, serve o mesmo conselho. Mas, se seus filhos são adultos e você reconhece alguns de seus erros, peça perdão a eles e a Deus. Essa atitude poderá ensinar-lhes uma grande lição de humildade e fará deles melhores educadores de seus próprios filhos. Não se esqueça, em Cristo, podemos todas as coisas! (Filipenses 4:13).

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11DISCIPLINA OU CASTIGO

QUEBRA-GELOSe você quiser ouvir os melhores conselhos e técnicas de edu-cação e disciplina da História, fale com quem não tem filhos. Muitos se consideram peritos em educar e disciplinar os filhos dos outros até que tenham seus próprios filhos. Quem já não se sentiu impotente diante de crianças pequenas que têm um enor-me poder de desafiar adultos experientes?1. Como você se sente quando precisa disciplinar um filho?2. Disciplina é o mesmo que castigo?3. Como filho, você já foi castigado de forma agressiva ou injus-

ta? Que sentimentos foram gerados em seu coração?

INTRODUÇÃODisciplina não é o mesmo que castigo. É instruir ou treinar para corrigir – é ensinar o caminho em que a criança deve andar. Cas-tigo é a pena, punição aplicada por meio do sofrimento corporal ou moral infligido a um culpado. Na disciplina, pode ou não estar envolvido o castigo. O objetivo da disciplina é treinar a criança para saber se autogovernar. A disciplina deve começar quando a criança começa a revelar sua própria vontade. Os pais necessitam demonstrar cordialidade, afeto e amor, mas tempe-rados com firmeza e autocontrole. Se não são impostos limites à criança, ela não se sentirá amada, e isso provocará nela um sentimento de insegurança. A criança encontra a sua verdadeira liberdade quando descobre os seus limites.

TEXTOS PARA ESTUDO: Provérbios 4:3-6; 13:14; 13:24; 2 Reis 17:28; Romanos 15:4

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DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Faça uma lista de pelo menos cinco ideais relacionados à ins-

trução ou ensino.2. A partir de que idade uma criança deve ser disciplinada?

Para pensar: O ideal é trabalhar com a hipótese de realidades onde o castigo não precise ser aplicado e possa ser substituído pelo diálogo, compreensão, colaboração e afeto mútuos. Entre-tanto, sabe-se o quanto isso é difícil, razão pela qual são consi-deradas outras variações, como o castigo. Existem fatores que precisam ser levados em consideração no caso de castigo, como: antes de castigar, analisar a conduta infantil; ser coerente com a penalidade; a criança deve compreender a razão da punição; o castigo deve ser imediato à falta cometida; deve ser justo; e não deve focar a criança, mas a falta cometida. O castigo, quan-do aplicado, deverá ser construtivo, objetivando a educação e o sentido de responsabilidade, levando a criança ou adolescente a compreender o motivo da punição e considerar justa a penalida-de, procurando aprender e se determinar a um comportamento melhor.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Escreva e comente: Quais são os propósitos da disciplina?a) ________________ b) ________________ c) ________________

2. De acordo com Efésios, que tipo de reação os pais podem pro-vocar nos filhos ao agir de modo impensado?

Para pensar: O castigo é muitas vezes entendido como sinônimode disciplina, mas não é. Eventualmente ele pode ser utilizado como método complementar de disciplina e ser educativo. Ele têm dupla função: atua como meio preventivo para a não repeti-ção de atos inaceitáveis e contribui para mostrar à criança o que é certo ou errado. É evidente que só se usa o castigo quando se esgotam as melhores alternativas e argumentos para orientar a

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criança.Encontramos na Bíblia mais instruções que motivam os pais a ensinar e disciplinar que em castigar ou punir. No entanto, ela também orienta que o castigo deve ser aplicado em casos extre-mos; que “mais oração significa menos castigo” e que “as vezes a persuasão é melhor que o castigo” (EGW, Orientação da crian-ça, p. 525, 276).

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Eli era um sacerdote, que dedicou toda a sua vida ao trabalho

no templo, mas perdeu seus dois filhos. Qual foi a culpa de Eli?

Para pensar: “Oh, se os Elis de hoje, que se encontram por todaa parte buscando desculpas para os desvios dos filhos, assumis-sem prontamente a autoridade que lhes foi dada por Deus para os restringir e corrigir! Que os pais e tutores que passam por alto e desculpam o pecado dos que estão sob seus cuidados se lembrem de que assim se tornam cúmplices desses males. Se em vez de ilimitada transigência, fosse a vara do castigo usada com mais frequência, não com ira mas com amor e oração, vería-mos famílias mais felizes e a sociedade em melhor estado” (EGW, Orientação da Criança, p. 276).

CONCLUSÃO“A mãe pode perguntar: ‘Nunca deverei castigar meu filho?’ A vara pode ser necessária quando falharam outros recursos, con-tudo não deve fazer uso dela, se for possível evitar. Mas, se me-didas mais brandas se mostrarem insuficientes, deve adminis-trar-se com amor o castigo que levará a criança à compreensão de seus deveres. Frequentemente um só desses corretivos será suficiente para mostrar à criança pelo resto da vida que não é ela quem governa” (EGW, Orientação da Criança, p. 250).

Desafio: É importante buscar o equilíbrio em tudo e demons-trá-lo por meio de ações justas, na medida correta e no tempo oportuno. O desafio é grande e as dificuldades são muitas, mas,

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em Cristo, podemos todas as coisas! (Filipenses 4:13).

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12MELHORANDO A COMUNICAÇÃO

QUEBRA-GELO1. Carla amassou a porta do carro quando saía da garagem. Ao

imaginar o que ocorreria quando seu esposo visse o estra-go, guardou o veículo e não disse nada. Quando seu esposo, Marcos, chegou em casa, viu o que havia acontecido. Obvia-mente, assim como Carla, também ficou aborrecido com a si-tuação, mas não falou nada, esperando que ela mencionasse o fato. Com o correr das horas, o foco do problema mudou do carro para eles mesmos. Marcos, chateado porque Carla fazia de conta que não havia acontecido nada; e ela, insegura por não saber qual seria a reação dele. Finalmente, acabaram brigando. No lugar de um problema, eles agora tinham dois: o carro amassado e o ressentimento de um para com o outro.

INTRODUÇÃOMesmo se amando, existem casais cristãos, sinceros e compro-metidos, que brigam com frequência. Facilmente se desenten-dem por motivos que, aparentemente, não são para tanto, e podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente com pa-lavras proferidas com raiva e ressentimento.

TEXTOS PARA ESTUDO: Gálatas 5:15

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Analise os três verbos usados pelo apóstolo Paulo. O que isso-

quer dizer sobre o relacionamento de muitos cristãos?2. Isso pode ser uma realidade na relação conjugal?

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Para pensar: O apóstolo não teria dito isso ou feito essa adver-tência, se essa não fosse uma realidade no relacionamento de muita gente. Ele admite que, mesmo entre cristãos, os atritos existem, mas afirma que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir, falar a verdade sem magoar. Aliás, é mais importante aclarar que discordar, pois discutir significa divergir em um pon-to de vista, mas não implica, necessariamente, em alterar a voz ou partir para a luta. Portanto, é necessário que o casal se avalie e reconheça que possui maus hábitos na maneira de conversar, às vezes imperceptivelmente adquiridos ou mesmo herdados, e comece um processo espiritual de colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Algumas pessoas acham que expor sentimentos é sinal de fra-

queza. Jesus era o Mestre, e mesmo assim revelou Seus sen-timentos aos discípulos. O que podemos aprender disso em nosso relacionamento, como casal ou como pais?

2. Em sua opinião, demonstrar sentimentos é sinal de fraqueza? Por quê?

Para pensar: Ao comunicar Seus mais íntimos sentimentos, Jesus demonstrou a importância psicoemocional do diálogo sincero eaberto. No casamento, a comunicação pode fluir de forma íntima e verdadeira, se houver entre o casal uma base sólida de compa-nheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança. Quando háessa base, o cônjuge encontra segurança para expor ao outro o que está acontecendo em sua mente e coração, sem ter medo decríticas, rejeição ou duro julgamento. Esse é o nível mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relaciona-mento: a revelação do que está acontecendo consigo. Essa liber-dade de expressão é fundamental para saber como fazer o outro feliz.

III. APLICANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. É possível manter um bom relacionamento, com quem quer

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que seja, sem abandonar, pela graça de Deus, esses defeitos mencionados no texto?

Para pensar: Há um princípio nos relacionamentos: amor e ver-dade geram confiança e intimidade. Não pode existir intimida-de real num casamento sem a prática desses fatores. Quando há mentira e engano, de uma ou de outra parte, mesmo que com a intenção de não ofender, pouco a pouco vai-se minando a confiança e tornando a situação cada vez mais difícil. O escri-tor e filósofo norte-americano Ralph W. Emerson disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu, pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” A mentira faz a vida conjugal escorregadia e, mais cedo ou mais tarde, ambos cairão de forma dolorosa. O casal que segue essa orientação bíblica atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento, além de manter uma comunicação plena e saudável.

CONCLUSÃOViver a dois é uma experiência linda e de muitas realizações, mas não é uma tarefa fácil. Não é sem motivo que uma conhecida escritora cristã afirmou: “Alcançar a devida compreensão da re-lação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingres-sam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão” (EGW, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 95).

Desafio: Você já parou para pensar no nível de comunicação quetem com seu cônjuge? Todos temos algo para mudar ou pelo menos a melhorar. Identifique quais são os pontos fracos e ne-gativos e, a seguir, ore a Deus para que o ajude a solucionar o problema. Não se esqueça: “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece” (Filipenses 4:13).

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13UM INTEGRANTE A MAIS NA FAMÍLIA

QUEBRA-GELOAo longo das nossas reuniões, descobrimos coisas indispensáveis para formar a estrutura de um lar feliz. Que seria de uma casa com todas as suas colunas e vigas fortemente amarradas sem ter um alicerce no qual se apoiar? Seria o mesmo que construir sobre a areia movediça. Cristo falou de “um homem imprudente que construiu sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as inun-dações, soprou o vento com força contra aquela casa, a qual se desmoronou, e ficou totalmente destruída” (Mateus 7:26-27). Você não pode permitir que seu lar se transforme em ruínas.1. Hoje, o divórcio é aceito como coisa comum, e inclusive entre

os cristãos há muitos lares destruídos. Será que esses lares não estão fora dos princípios básicos de Deus para a família?

2. Que mudanças você reconhece ser necessário fazer em seu lar para continuar melhorando a qualidade do casamento e das relações familiares?

INTRODUÇÃOUma família unida e feliz não é resultado de sorte nem produto do acaso. É a soma de investimento de tempo, dinheiro, emo-ções, planejamento e, por vezes, de mudança de rumo. Da mes-ma maneira que uma empresa não pode subsistir sem uma boa administração conjunta entre diretores e funcionários, um lar não pode subsistir se estiver dividido. Nesta sociedade consumis-ta, estamos propensos a inverter a escala de valores. O quadro a seguir mostra qual é a nossa realidade:

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TEXTOS PARA ESTUDO: Salmo 127:1; Gênesis 2:18-24;1 Coríntios 10:4; Atos 4:11

DISCUSSÃOI. CONHECENDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Os melhores e mais resistentes materiais são usados no alicer-

ce de uma construção.2. Qual é a base recomendada pela Bíblia para suster a família?3. Se rejeitamos a Deus e tentamos construir e manter sozinhos

nossa família, qual será a possibilidade de êxito?

Para pensar: Não permita que seu lar se transforme em ruínas. Deus deve ser a base do lar porque Ele é o criador da família. Ele sabe o que você e seus queridos precisam fazer para que o lar sobreviva em um mundo de desgraças. Quando você confia em Deus, passa a ver que as coisas que estão dando errado, na ver-dade, somente vão dar certo de acordo com a perspectiva divina.

II. INTERPRETANDO O TEXTODiscuta com o grupo:1. Não é fácil manter uma família bem estruturada e unida. Por

vezes, apresentam-se situações que não sabemos como con-trolar. Onde podemos buscar um conselho seguro?

2. Diz um pensamento popular que poucos aprendem com os er-ros dos outros – esses são considerados sábios. Alguns apren-dem somente com a dor de seus próprios erros – esses são os tolos. E muitos são os que não aprendem nem olhando os erros dos outros ou sofrendo em razão de seus próprios erros – esses são os loucos. Em que grupo você se encontra? A que a Bíblia compara aqueles que não se submetem a Deus?

3. De acordo com a Bíblia, qual é o resultado para os que con-

O que se considera mais importante:

1. Bens Materiais

2. Pessoas - Relações humanas

3. Deus

1. Deus

2. Pessoas - Relações humanas

3. Bens Materiais

O que deveria ser mais importante:

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fiam e os que não confiam em Deus?

III. APLICANDO O TEXTONa oração que Jesus ensinou, Ele disse: “Pai nosso que estás nos Céus” (Mateus 6:9). Ao motivar as pessoas a se dirigirem a Deus como “nosso Pai”, Ele nos levou a considerar Deus como um Ser pessoal. Deus não é uma ideologia, filosofia ou religião. Deus é um Ser espiritual, mas pessoal e relacional que, em Cristo, recon-ciliou os seres humanos Consigo mesmo e uns com os outros.

CONCLUSÃOO cristianismo oferece mais que doutrinas convincentes. Seu maior dom ao mundo é a Pessoa de Jesus, que Se tornou Um co-nosco. E quando atrai a todos a Si mesmo, Ele fecha as brechas que há entre nós – não importando o que nos divide – e res-taura nossos relacionamentos quebrados integralmente. “Deus pretende que as famílias da Terra sejam um símbolo da família do Céu. Os lares cristãos, estabelecidos e mantidos de conformi-dade com o plano de Deus, contam-se entre as Suas instrumeta-lidades mais eficientes para a formação do caráter cristão e para fazer avançar Sua obra” (EGW, Maranata! O Senhor Vem, MM 1977, p. 100).

Desafio: Independentemente de como está o seu lar, ore agora mesmo e peça a Deus que venha fazer morada em sua casa. Ele pode mudar as situações mais desesperadoras em fontes de bênçãos. Se não acredita, faça uma prova. Em Cristo, podemos todas as coisas, conforme nos diz Filipenses 4:13.

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01A PROVA DE JÓ

RELACIONAMENTOO que você mais gosta em seus filhos?

COMUNHÃOJó tinha de sobra tudo que um homem gostaria de possuir: saú-de, família, e bens. Mas, ele perdeu tudo. “A Bíblia contém seu ‘personagem da dor’ na pessoa do Jó… não há nada mais pro-fundo em sentimento ou mais elevado em sua arte que este li-vro”. Comentário Adventista.

1. Quais os 3 tipos de riquezas de Jó? Jó 1:1-3Jó era temente a Deus (riqueza espiritual). Ele tinha 10 filhos (riqueza famíliar). Sua propriedade possuía muito gado (riqueza material). “Ele vivia bem e feliz, com sua família e animais (bens). Tudo que é descrito nos primeiros versículos representa o que as pessoas da época consideravam como sinais de bênção. Portan-to, Jó era visivelmente abençoado por Deus... No tempo de Jó, ter filhos era algo muito importante, representava a continuida-de da família”. Bênção em Jó, 38.

2. Quão importante é orar? Jó 1:5 a“A oração não é uma parte da vida cristã; é a própria vida cris-tã”. A Hora Tranquila, 3. A oração não é uma preparação para a batalha, ela é a própria batalha. Orar é reconhecer que Deus está no controle de sua vida em cada decisão.

3. Orar de madrugada faz alguma diferença? Jó 1:5 bNão ter tempo para orar indica que não tem tempo para ser cris-tão. Quando você se encontra com Deus de madrugada expressa

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seu compromisso de colocar Cristo em primeiro lugar. “... os que de madrugada me buscam me acharão” (Provérbios 8:17). Mui-tas vezes aquele que intercede está orando por alguém que já desistiu de orar por si mesmo. “A oração intercessora abre novas avenidas de nosso livre arbítrio para Deus trabalhar” A Heart Full of Grace.

4. Qual é a importância dos pais intercederem por seus fi-lhos? Jó 1:12-13“É impossível calcular o poder da influência de uma mãe que ora. Ela reconhece Deus em todos os seus caminhos. Leva seus filhos ante o trono de graça e apresenta-os a Jesus, suplicando sobre eles Suas bênçãos... Negligenciar o dever da oração com nossos filhos é perder uma das maiores bênçãos ao nosso alcan-ce, um dos maiores auxílios em meio às perplexidades, cuidados e fardos de nossa suprema tarefa.” O Lar Adventista, 266.

5. Quais das riquezas Jó perdeu? Jó 1:17,18Ele perdeu a riqueza material e a familiar. Jó leva ao cemitério todos os seus filhos e faz o sepultamento deles no mesmo dia. “... As possessões mais valiosas e queridas de Jó eram os seus dez filhos, e trazem-lhe a notícia que estes estão mortos. Foram arre-batados quando Jó mais necessitava deles para o consolar pelas outras perdas”. M. Henry, 3. Mesmo sem nada, Jó continuava rico, pois seu maior tesouro não era deste mundo.

6. Como ser fiel a Deus nos momentos difíceis? Jó 1:20-22“Não permita que sua felicidade dependa de algo que você possa perder”. Um ano com C.S. Lewis, 133. “Oração e esforço, esforço e oração, serão a ocupação de vossa vida. Deveis orar como se a eficiência e o louvor fossem todos atribuíveis a Deus, e labutar como se o dever fosse todo vosso.” 4 Testemunhos, 538. “Os crentes devem estar agora firmemente arraigados em Cristo, do contrário serão extraviados por algum aspecto do erro”. Evange-lismo, 361. “Nosso Redentor abriu o caminho, de maneira que o mais pecador, necessitado, opresso e desprezado pode achar acesso ao Pai”. Minha Consagração Hoje, 255.

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7. O que Jó não perdeu? Jó 1:21,22“... Jó olha por cima dos instrumentos e mantém seus olhos fixos na causa principal. As aflições não devem nos desviar da fé.” M. Henry, 3, 4. “O patriarca Jó, na noite de sua aflição, exclamou com inabalável confiança: “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra.” O Grande Conflito, 299.

ConclusãoJó nos mostra que uma vida de comunhão e fidelidade a Deus não evita que lutas e aflições nos alcancem, mas nos dá certeza de que dependência é um sinônimo de vitória. Há uma música que resume a lição de hoje: “Falar com Deus é o que preciso / Pois ele é fonte de poder / Só nele a vida faz sentido / Pois me dá forças pra viver”. (goo.gl/pjR1Gs).

MISSÃO Aceita você o desafio de mostrar aos outros que a riqueza espiri-tual deve ser mantida para sempre?

Música para louvar

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02A PROVA DE ADÃO

RELACIONAMENTOComo é o sentimento de ser roubado?

COMUNHÃO1. Qual é a importância de Adão ter sido criado à imagem e semelhança de Deus? Gênesis 1:27“Não somos produto de algum acidente galáctico nem ocupa-mos o degrau mais alto da escada evolutiva. Foi Deus quem nos fez, o que significa que somos criaturas e dependemos inteira-mente dele. ‘Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos’ (At 17:28)”. I Comentário Expositivo do AT, 18.

2. O quanto é significativo Deus ter providenciado meios para o sustento e moradia de Adão? Gênesis 1:28.“No preparo da maravilhosa morada do homem. Foi dada aten-ção à ornamentação bem como à utilidade. Foi-lhe providencia-da toda espécie de vegetação que atendesse às necessidades e ao prazer. Flores, árvores e arbustos gratificavam-lhe os sentidos com fragrância, deleitavam-lhe os olhos com bela forma e cores encantadoras, e agradavam-lhe ao paladar com deliciosos fru-tos. O Éden passou a representar, para sempre, o mais elevado conceito que o homem pode ter de excelência terrena”. I Comen-tário Adventista, 206.

3. Como Adão deveria exercer sua autoridade e domínio so-bre as coisas criadas? Gênesis 1:28; 2:15.“Fomos criados para ter domínio sobre a Terra (Gn 2:26, 28).14 Adão e Eva foram os primeiros regentes da criação de Deus (Sl 8:6-8). ‘Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu-a ele

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aos filhos dos homens’ (Sl 115:16)” (At 17:28)” Comentário Ex-positivo do AT, 19. Vol 1. “Havendo preparado uma habitação para homem que criara, Deus o colocou nesse lar-jardim com a ordem definida de ‘cultivar e o guardar’. Essa ordem indica que a perfeição com que a criação saiu das mãos de Deus não exclui a necessidade do cultivo. Isto é, de trabalho humano”. I Comen-tário Bíblico Adventista, 207.

4. Como era o trabalho para Adão? Gênesis 2:15.“Aos moradores do Éden foi confiado o cuidado do jardim, “para o lavrar e o guardar”. Sua ocupação não era cansativa, antes agradável e revigoradora. Deus indicou o trabalho como uma bênção para o homem, a fim de ocupar-lhe o espírito, fortalecer o corpo e desenvolver as faculdades. Na atividade mental e física Adão encontrava um dos mais elevados prazeres de sua santa existência. E quando, como resultado de sua desobediência, foi ele expulso de seu belo lar, e obrigado a lutar com o obstinado solo para ganhar o pão cotidiano, aquele mesmo trabalho, se bem que grandemente diverso de sua deleitável ocupação no jardim, foi uma salvaguarda contra a tentação, e fonte de felici-dade”. Patriarcas e Profetas, 22.

5. Que significado tem a primeira ordem dada a Adão? Gê-nesis 2:16 e 17.“Deus era o verdadeiro proprietário de todas as coisas, até das que haviam sido confiadas aos cuidados de Adão. Isso dava a Deus o direito de reservar qualquer parte da criação para Si pró-prio... Evidentemente não havia nenhum outro propósito no ato de se abster de comer do fruto da árvore, a não ser o de dar uma prova clara de lealdade a Deus”. I Comentário Bíblico Adventista, 208.

6. Qual é a diferença entre falar e fazer? Gênesis 3:2“[Deus diz] Isto é Meu. Quando Eu vos confiei os Meus bens, es-pecifiquei que uma parte deveria ser vossa, para suprir as vossas necessidades, e uma parte deveria retornar a Mim”. Conselhos sobre Mordomia, 29.

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7. Por que foi tão significativo o casal comer do fruto proibi-do? Gênesis 3:6 “Adão compreendeu que sua companheira transgredira a ordem de Deus, desrespeitara a única proibição a eles imposta como prova de sua fidelidade e amor”. Patriarcas e Profetas, 27.

Conclusão:“Essa árvore reservou-a como lembrança constante de que Ele é o legítimo proprietário de todas as coisas.... Ele deposita Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles que sepa-rem fielmente a décima parte para a Sua obra”. III Testemunhos Seletos, 23. Há uma música que resume a lição de hoje: “Sou o Criador / O verdadeiro Deus... / Te fortalecerei, Te sustentarei / Com minha mão, eu serei fiel”. (goo.gl/Kfhv5D).

MISSÃO:Conte a alguém como Deus divide a administração desse planeta com você e com cada pessoa.

Música para louvar

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03A PROVA DE ABEL E CAIM

RELACIONAMENTOComo você escolhe um presente?

COMUNHÃOAo ouvir o toque da campainha, Paulo, de seis anos de idade, foi abrir a porta. Era seu pai que estava voltando de uma longa viagem. Em lugar de perguntar: “Pai, o que o senhor trouxe para mim?”, ele passou os braços em torno do pescoço do pai e dis-se: “você é o melhor presente de Natal que eu ganhei”. Após o pecado de Adão, Deus presenteou roupas de pele de animal para ele, representando a justiça de Cristo cobrindo o homem, pois a solução viria de fora.

1. O que diferenciou a oferta de Abel e de Caim? Gênesis 4:3, 4“Caim e Abel foram representantes de duas grandes classes”. No Deserto da Tentação, 27. “Os dois irmãos de modo semelhante construíram seus altares, e cada qual trouxe uma oferta. Abel apresentou um sacrifício do rebanho, de acordo com as instru-ções do Senhor... Lampejou o fogo do Céu, e consumiu o sacri-fício. Mas Caim, desrespeitando o mandado direto e explícito do Senhor, apresentou apenas uma oferta de frutos. Não houve sinal do Céu para mostrar que era aceita”. Patriarcas e Profetas, 40.

2. Por que Deus não aceitou a oferta de Caim? Gênesis 4:5 a“Caim estava desejoso de oferecer os frutos da terra, mas recu-sou relacionar sua oferta com sangue de animais. Seu coração recusava mostrar arrependimento do pecado e fé num Salvador,

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por intermédio da oferta do sangue de animais. Recusou admitir sua necessidade de um Redentor. Isto para o seu coração orgu-lhoso era dependência e humilhação”. No Deserto da Tentação, 27.

3. Por que Deus recusa uma oferta artificial? 2 Coríntios 9:7“Deus ama ao que dá com alegria’ e quando Seu povo, com corações gratos, Lhe trazem seus dons e ofertas... Suas bênçãos os acompanharão, conforme Ele prometeu”. Conselhos sobre a Escola Sabatina, 71. A oferta voluntária demonstra que deseja-mos pertencer a Ele.

4. Por que Caim se irou com a resposta de Deus? Gênesis 4:5 bCaim achou que Deus era obrigado a aceitá-lo de qualquer jeito. “Caim pensou que seu próprio plano de oferecer a Deus mera-mente o fruto da terra era nobre e menos humilhante do que a oferta do sangue de animais, que demonstrava dependência de outro e assim expressava a própria fraqueza e pecaminosidade. Caim desprezava o sangue da expiação”. No Deserto da Tenta-ção, 28.

5. Qual foi a orientação de Deus a Caim? Gênesis 4:7 aO mau proceder diante de Deus nos deixa entregues à nossa própria sorte e assim, fazemos o que nos agrada apenas. “Deus queria que Caim entendesse que se corrigisse sua conduta e vi-vesse de acordo com os preceitos divinos, já não haveria razão para que o Criador mostrasse Seu desagrado, e portanto o rosto do Caim não teria necessidade de manifestar ira e desengano. Entretanto, se ele continuasse no caminho do mau, o pecado o afligiria.” Comentário Adventista.

6. Por que o assunto da oferta virou briga? Gênesis 4:7 b“Abel instou com seu irmão para aproximar-se de Deus da ma-neira divinamente prescrita; mas seus rogos apenas tornaram Caim mais decidido a seguir sua própria vontade. Sendo mais velho, achava que lhe não condizia ser aconselhado por seu ir-mão...”. Patriarcas e Profetas, 40. “Satanás... Encheu Caim de

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dúvidas e furor contra seu irmão inocente e contra Deus, porque seu sacrifício foi recusado e o de Abel aceito. E na sua ira insana assassinou o irmão”. No Deserto da Tentação, 27.

7. Qual oferta é agradável a Deus? Gênesis 4:4“A oferta mais agradável aos olhos de Deus é um coração hu-milhado pela abnegação...”. Música — Sua Influência na Vida do Cristão, 61. “Note que ao aceitar Deus o sacrifício de Abel o estava aceitando a ele pessoalmente. Em realidade, se menciona primeiro a aceitação de Abel mesmo antes da aceitação de sua oferenda...” Comentário Adventista.

ConclusãoAbel e Caim demonstraram onde a fé ou a loucura humana pode chegar. Há uma música que resume a lição de hoje: “Oh Pai… meu Pai / Tudo o que tenho vem de Ti / Oh Pai… meu Pai / Tudo que sou eu agradeço a Ti / Com alegria e gratidão / As primícias eu devolvo, entrego em tuas mãos.” (goo.gl/GnBBtB).

MISSÃOVocê está disposto a testemunhar por meio de suas ofertas que Deus ocupa o primeiro lugar em sua vida?

Música para louvar

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04A PROVA DE MOISÉS

RELACIONAMENTOQuem já tocou a campainha da casa de alguém e saiu correndo, quando era criança? Como foi?

ComunhãoTocar a campainha e sair correndo é uma brincadeira que você chama a atenção de alguém e não fica ali tempo suficiente para ser atendido. Muitas vezes, fazemos a mesma coisa com Deus, nós chamamos a sua atenção, mas não permanecemos diante dEle tempo suficiente para ser atendido. “A oração de família, e em público, tem o seu lugar; mas é a comunhão particular com Deus que sustém a vida da alma”. Obreiros Evangélicos, 254.

1. Será que Deus pode ouvir a oração de um pecador? Êxodo 32:32“Risca-me... do livro que escreveste... Moisés estava pronto a ar-riscar sua própria vida pelo livramento da nação, e não permane-cer ele mesmo diante de Deus, se Jeová não perdoasse ao povo o seu pecado. Não é fácil estimar a medida do amor que havia em Moisés e em Paulo; os estreitos limites do nosso raciocínio não podem compreendê-lo, como a criancinha não consegue com-preender a coragem dos heróis de guerra”. Comentário Moody, 83.

2. Quais são as condições para a oração ser atendida? He-breus 11:24, 25. “O salmista diz: ‘Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá’. Salmos 66:18. Se Lhe prestamos apenas uma obediência parcial, com a metade do coração, Suas promes-

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sas não se cumprirão em nós”. Conselhos para a igreja, 310.

3. Como devo orar a Deus? Números 12:8“A voz da oração e a melodia dos hinos santos, devem elevar-se até Ele... Todos devem compreender que dependem inteiramen-te de Deus”. Conselhos sobre Saúde, 278. “A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, a fim de tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo”. Caminho a Cristo, 93.

4. Pode um pecador orar a favor de outro pecador? Números 21:7“... cada indivíduo deveria examinar íntima e criticamente o pró-prio coração diante de Deus. Se houver sentimentos desagradá-veis, discórdia, ou conflitos na família, uma das primeiras ações de preparação deveria ser confessar as faltas uns aos outros e orar uns pelos outros”. Testemunhos para a Igreja, 163.

5. Qual é a melhor maneira de resolvermos os problemas? Êxodo 14:13, 14“Quando não pudermos sair de nossos problemas, é sempre o nosso dever e interesse colocarmo-nos acima de nossos temores; que eles avivem as nossas orações e os nossos esforços... Se Deus permite que o seu povo enfrente apertos, encontrará o melhor caminho para livrá-lo”. Comentário M. Henry, “O Senhor o tor-nou um mordomo de recursos. O cristão é convidado a levar seus fardos a Deus em oração, e a ligar-se firmemente a Cristo pelas cordas de uma fé viva”. Filhas de Deus, 83.

6. Deus é obrigado a me conceder tudo que peço? Deutero-nômio 3:25, 26Deus lhe concederá o que for melhor para a sua felicidade e sal-vação. “No monte da transfiguração Moisés estava presente com Elias, que fora trasladado... E assim a oração de Moisés, profe-rida havia tantos séculos antes, finalmente se cumpriu. Estava ele na ‘boa montanha’ Deuteronômio 3:25, dentro da herança de seu povo, dando testemunho dAquele em quem se centrali-zavam todas as promessas de Israel”. Patriarcas e Profetas, 349.

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7. A oração serve para convencer a Deus? Êxodo 34:29“... seu rosto resplandecia com um brilho celestial que se refletiu sobre o povo”. 4 Testemunhos, 342. “Ele necessita de homens e mulheres de oração, que, ao lutarem a sós com Deus, obtêm a vitória sobre o eu, e então saem para partilhar com outros aquilo que receberam da Fonte do poder”. Filhas de Deus, 61.

ConclusãoMoisés era um homem ocupado, mas decidiu entregar-se a Deus por meio da oração e o mar se abriu. “A todos os que aceitam a Cristo como Salvador pessoal, o Espírito Santo vem como conso-lador, santificador, guia e testemunha”. Atos dos Apóstolos, 27. “Pois mediante a sincera oração vossa alma é posta em comuni-cação com a mente do Infinito”. Obreiros Evangélicos, 320. Há uma música que resume a lição de hoje: “E se o mar não abrir / E o faraó me alcançar / Eu não quero desistir, Senhor”. (goo.gl/isu8Pv).

MISSÃOVocê aceita o desafio de através do seu exemplo de comunhão influenciar sua família?

Música para louvar

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05A PROVA DE ABRAÃO

RELACIONAMENTOQue lugar você gostaria muito de conhecer ou morar? Por quê?

COMUNHÃOAbrão era um homem rico (Gn 13:2), possuía em sua casa muitas pessoas que o serviam (Gn 12:5) eram 318 homens (Gn 14:14). A Bíblia destaca a sua fé que o tirou da zona de conforto para um lugar desconhecido. Ele viveu uma vida de obediência a Deus. (Gn 12:4). “Fiel entre os infiéis, incontaminado pela apostasia prevalecente, com perseverança apegou-se ao culto do único verdadeiro Deus”. Patriarcas e Profetas, 80.

1. O que Deus espera do ser humano? Gênesis 12:1É necessário fé e prática. Abrão creu e isso lhe foi imputado por justiça. Gn 15:6. A fé de Abraão o levou a obedecer. “... As pes-soas, em geral, desejam receber as bênçãos de Deus e participar das promessas sem obedecer às exigências”. Comentario Adven-tista, 209.

2. O que fazer com as bênçãos que Deus te confiou? Gênesis 12:2, 3“Viver para si mesmo é perecer. A avareza, o desejo de beneficiar a si próprio, compromete a vida. É de Satanás o espírito de ga-nhar e atrair para si. De Cristo é o espírito de dar e sacrificar-se em benefício dos outros”. Parábolas de Jesus, 134.

3. Como ter uma fé igual a de Abraão? Gênesis 12:4“É comum os cristãos pintarem um modelo de fé inacessível ao falar de pessoas como Abraão. No entanto, Aqueles que se dis-

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põem a renunciar planos acariciados e relações familiares, acei-tando novos deveres e trabalho em campos não experimenta-dos… estes têm a fé de Abraão”. Patriarcas e Profetas, 81.

4. Como cativar sua família para ser fiel? Gênesis 12:5Abraão era Intercessor (Gn 18:23-32) cuidadoso com sua família (Gn 14:14-16) e preocupado com o futuro deles (Gn 24:1-4). Você deve como Abraão manter o altar do culto em sua casa em funcionamento diário.

5. Qual é a expectativa final do cristão? Hebreus 11:8-10Abraão “não teve perguntas a fazer concernentes à terra da pro-messa — se o solo era fértil, e o clima saudável, se o território oferecia um ambiente agradável, e proporcionaria oportunida-des para se acumularem riquezas. Deus falara, e Seu servo devia obedecer; o lugar mais feliz da Terra para ele seria aquele em que Deus quisesse que ele se achasse”. Serviço Cristão, 138.

6. Como Abraão foi uma bênção para Ló? Gênesis 14:14“Ló, sobrinho de Abraão, deveria ter sido companheiro e discí-pulo de seu tio. Se preferiu morar em Sodoma, foi graças a si mesmo que participou das perdas daquela cidade. Quando saí-mos dos caminhos do nosso dever, afastamo-nos da proteção de Deus, e não podemos esperar que a opção por nós adotada, por causa de nossa concupiscência, termine em nosso proveito. Os invasores levaram o patrimônio de Ló… Abraão aproveita esta oportunidade, para dar uma prova real de que é verdadeiramen-te amigo de Ló”. Comentário Bíblico de M. Henry, 51.

7. Como Abraão adorou a Deus diante da vitória? Gênesis 14:18-20“A passagem claramente declara que ele “deu dízimo de tudo” (Gênesis 14:20)... O dízimo não era seu, e ele o devolveu para o Senhor.” Raízes da Mordomia Cristã, 25. “Requeria-se que os ho-mens oferecessem dádivas a Deus com intuitos religiosos antes mesmo que um sistema definido fosse dado a Moisés — já desde os dias de Adão... Isto continuou através de sucessivas gerações, e foi observado por Abraão...”. Conselhos para a Igreja, 282.

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Conclusão“Deve todo homem trazer livre, voluntária e alegremente os dí-zimos e ofertas à casa do tesouro do Senhor, pois, em fazê-lo, há uma bênção. Nenhuma segurança há em reter de Deus a parte que Lhe pertence”. Conselhos sobre Mordomia, 40. Como Abraão, você será uma bênção aos seus familiares e amigos. “Sua influência será salvadora, e no grande dia de Deus suas obras não perecerão, mas lhe seguirá no mundo por vir; e a in-fluência de sua vida aqui falará através dos séculos sem fim da eternidade”. Conselho sobre Educação, 46. Há uma música que resume a lição de hoje: “Pois enquanto eu viver / Vou testemu-nhar do amor / Que minha vida seja prova da existência do Se-nhor”. (goo.gl/5RtqF7).

MISSÃODe que maneira você pode sair de sua zona de conforto para empregar seus recursos, dons e talentos na obra de servir ao mundo?

Música para louvar

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06A PROVA DO SALMISTA

RELACIONAMENTOComo você se sentiu ao receber um presente especial? Qual foi a ocasião? O que aconteceu com o presente?

COMUNHÃO“As obras de Sua criação em cada dia sucessivo foram chama-das boas, mas o homem, formado à imagem de seu Criador, foi pronunciado muito bom. Nenhuma criatura que Deus fez tem atraído tal demonstração de Seu amor. E quando tudo foi perdi-do pelo pecado, Deus deu o Seu querido Filho...”. Testemunhos para a Igreja, 562. Com esse texto compreendemos o quanto Deus gosta de você.

1. Quais presentes Davi sugere para darmos a Deus? Salmo 96:8 “Uma vida jovem é uma oferta preciosa, o mais valioso presente que pode ser oferecido a Deus. Tudo o que você é, todas as habi-lidades que possui, são um sagrado depósito que Deus lhe con-fia, para devolver a Ele novamente em oferta voluntária e santa. Você não pode oferecer nada a Deus que Ele não tenha lhe dado primeiramente. Portanto, quando o coração é entregue a Deus, Lhe está sendo dado um presente que Ele já comprou e que Lhe pertence”. Só para Jovens, 81.

2. Como demonstramos gratidão diante da bondade de Deus? Salmo 56:12“Em retribuição, Ele quer que homens e mulheres demonstram sua gratidão devolvendo-Lhe uma parte em dízimos e ofertas — em ofertas de ação de graças, em ofertas pelo pecado e ofertas

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voluntárias”. Atos dos Apóstolos, 41.

3. Como a oferta presenteada a Deus é utilizada? Salmo 84:1 (I Cro 29: 16)A oferta pode ser usada para construção do Templo. Toda oferta colocada na salva na Igreja Adventista é compartilhada. Ou seja, fica 60% para a Igreja onde foi recebida para pagar a manuten-ção do prédio e dos ministérios locais. Depois, 20% é entregue na Associação para pagar aluguel de salões, comprar terrenos, construir e abrir novas Igrejas. Além disso, 20% é encaminhada para os campos missionários ao redor do mundo. Ofertar contri-bui para que o Evangelho avance.

4. Somente os pobres devem dar presentes a Deus? Salmo 68:29“Os ricos são mordomos de Deus... Compreenderão que suas posses são apenas tesouros emprestados, e sentirão que lhes foi cometido um sagrado depósito para ajudarem ao necessitado e sofredor em lugar de Cristo. Esta tarefa dar-lhes-á recompensa em talentos e tesouros acumulados junto ao trono de Deus. As-sim podem os ricos alcançar um sucesso espiritual na vida, como fiéis mordomos dos bens de Deus”. Beneficência Social, 19.

5. Ofertar ajuda Deus ou a nós mesmos? Salmo 50:12“O Senhor não precisa de nossas ofertas. Não O podemos en-riquecer.... Diz o salmista: “Tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos.” No entanto Deus nos permite demonstrar nossa apre-ciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para pas-sá-las a outros...”. Conselhos sobre Mordomia, 11.

6. De quem são os filhos afinal? Salmo 127:3Primeiro Ele nos dá: “Os filhos são herança do Senhor, e devem ser ensinados para o Seu serviço”. Conselho aos Professores, Pais e Estudantes, 143. Depois, nós lhe devolvemos: “E, quando os redimidos forem resgatados da Terra, a cidade de Deus se nos abrirá, e poderemos nos apresentar perante o Senhor, dizendo: “Eis-me aqui com os filhos que me deste.” Filhas de Deus, 154.

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7. Quais ofertas são aceitas por Deus? Salmo 119:108“As ofertas das criancinhas são aceitáveis e agradáveis a Deus. O valor da oferta mede-se pelo espírito que a anima”. Conselhos sobre Escola Sabatina, 67. A oferta deve ser planejada e propor-cional. “Ele ordenou que o dar deve tornar-se um hábito, para que possa contrapor-se ao perigoso e enganador pecado da ava-reza”. O Lar Adventista, 370.

Conclusão:O maior presente do mundo é aquele dado com amor, escolhido com carinho e dedicado com todo o coração. Jesus é o maior presente, pois Deus deu o melhor, deu tudo e deu por amor. Há uma música que resume a lição de hoje: “E ao olhar pra cruz eu entendo o amor / Derramado ali por mim / Sacrifício de sangue por um pecador / Não sou merecedor, tua graça me alcançou”. (goo.gl/kke6Yw).

MISSÃO: Você aceita o desafio de levar um testemunho aos seus filhos para que aprendam a oferecer a Deus o melhor?

Música para louvar

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07A PROVA DE ELIAS

RELACIONAMENTOCompartilhe uma oração sua que foi atendida. Você ficou sur-preso?

COMUNHÃOElias chegou ao fundo do poço, a ponto de dizer: “só eu fiquei dos profetas do Senhor; mas os profetas de Baal são quatro-centos e cinquenta homens”. l Reis 18: 22. Se alguém já sentiu solidão e perseguido por um professor, um chefe ou um colega, como Elias, então, sabe quão triste é. Outro problema era a falta de chuva.

1. Qual é a forma correta e a errada de orar? l Reis 18:23, 24 e 28“Ele ora como se soubesse que Jeová está ali, testemunhando a cena, atento a seu apelo. Os profetas de Baal haviam orado selvagemente, incoerentemente. Elias ora com simplicidade e fervor, pedindo que Deus mostre Sua superioridade sobre Baal, para que Israel pudesse ser reconduzido a Ele”. Profetas e Reis, 74. Elias orou com fé.

2. Quando Deus ouve a oração? l Jo 5:14“Mal havia a oração de Elias terminado, e chamas de fogo, como brilhantes relâmpagos, descem do céu sobre o altar erguido, consumindo o sacrifício, lambendo a água do rego e devorando as próprias pedras do altar”. Profetas e Reis, 74. “Nos dias mais negros, quando as aparências parecem mais agressivas, não te-mais. Tende fé em Deus. Ele conhece vossas necessidades; possui todo o poder.” Serviço Cristão, 81. “Toda sincera oração é ouvida

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no Céu”. Desejado de Todas as Nações, 471.

3. É possível encontrar segurança na oração? Salmos 4:8“... tudo o que desejam é o seu bem-estar exterior, o bem pre-sente e parcial, boa comida, boa bebida, um bom negócio e uma boa situação; porém, de que serve tudo isto? Muitos buscam a felicidade, mas Davi a encontrou... Ele encomenda todos os seus assuntos a Deus, e está preparado para cumprir fielmente a Sua santa vontade”. Comentário M. Henry, 8. “Não há coração que não se possa extraviar-se de Deus pelos enganos de Satanás, se não vigiar em oração”. O Lar Adventista, 341. “Para o desalenta-do há um seguro remédio fé, oração e trabalho”. Profetas e Reis, 80. “Elias não está sozinho. Acima e ao redor dele estão as forças protetoras do Céu anjos magníficos em poder”. Profetas e Reis, 71. “Devem eles ver em cada dificuldade um chamado à oração”. Profetas e Reis, 9.

4. A oração me torna inacessível ao pecado? Tiago 5:17“O desânimo pode abalar a fé mais heroica, e enfraquecer a mais firme vontade” (Profetas e Reis, pg 86), Elias “na hora de sua maior fraqueza ele aprendeu a necessidade e a possibilidade de confiar em Deus sob circunstâncias as mais desalentadoras”. Profetas e Reis, 85.

5. Qual é o papel do cristão na sociedade? Salmos 51:13“Através dos longos anos de estiagem e fome, Elias orou fervo-rosamente para que o coração dos israelitas volvesse da idolatria para a fidelidade a Deus”. Profetas e Reis, 64.

6. A oração na época de Elias era mais poderosa do que hoje? Lucas 11:9O mesmo poder está a nossa disposição hoje. O Salvador, “ver--nos-á no lugar secreto da oração. Anjos do mundo da luz acham--se ao pé daqueles que, em humildade, buscam a guia divina”. Desejado de Todas as Nações, 89. “Nosso Salvador está sempre pronto a ouvir e responder à oração do coração contrito...”. Atos dos Apóstolos, 298.

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7. O profeta Elias estava confiante? l Reis 18:38,39 e 44“Seis vezes o servo retornou com a declaração de que não havia nenhum sinal de chuva nos céus de bronze. Confiante, Elias en-viou-o uma vez mais; e agora o servo retornou com a declaração: ‘Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão dum homem, subin-do do mar’” Profetas e Reis, 76.

Conclusão:Viva em intimidade com Deus e as comportas dos céus se abri-rão e muitos milagres acontecerão, assim como foi na vida de Elias. “Enquanto orava, sua fé alcançou as promessas do Céu e agarrou-as; e perseverou na oração até que suas petições fossem respondidas.” Profetas e Reis, 76. Há uma música que resume a lição de hoje: “Me ajuda a crer e ver os Teus milagres / É um milagre, é um milagre de amor / Eu quero receber Teus milagres, Senhor”. (goo.gl/AerFmn).

MISSÃO: Quer você tocar na vida das pessoas por meio da ora-ção e mudar a história? O seu desafio será dizer a alguém que estará orando por ele e assim levar esperança.

Música para louvar

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08A PROVA DE JACÓ

RELACIONAMENTOVocê já teve um conceito negativo sobre uma pessoa à primeira vista e depois viu que estava equivocado? Qual foi o sentimento?

COMUNHÃO“A escada do sonho de Jacó representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse Ele com seus próprios méri-tos, estabelecido uma passagem através do abismo que o peca-do efetuou, os anjos ministradores não poderiam ter comunhão com o homem decaído. Cristo liga o homem em sua fraqueza e desamparo, à fonte do poder infinito”. Patriarcas e Profetas, 127.

1. Qual é o conceito que Jacó tinha de Deus? Gênesis 28:12-13.“Jacó imaginava ter sido rejeitado por Deus... Deus não abando-nou Jacó, mas com compaixão revelou precisamente o que ele necessitava. Assim também “tem-nos ligado a Si mesmo por to-dos esses laços do céu e da terra. Cuida de nós com mais ternura do que cuida uma mãe de um filho em aflição. ‘Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor Se compadece daque-les que o temem’”. Conselhos sobre Mordomia, 10.

2. Como Deus se apresenta ao patriarca? Gênesis 28:15“Através dessa promessa, o Senhor revelou-Se a Jacó como Aque-le que é o centro da segurança humana, a fonte suprema e única de benção verdadeira... Deus é o proprietário, mas Ele tem uma natural disposição de partilhar Seus bens com os outros. Note como a idéia é apresentada na maneira como as promessas são

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postas na frase: O Senhor sempre é o sujeito. ‘Eu te darei a terra’. ‘Eu sou contigo’. ‘Eu cuidarei de ti’. O plano de Deus para o seu sucesso, 50, 51.

3. O que vem primeiro: bênçãos de Deus ou a fidelidade hu-mana? Gênesis 28:14Deus é o início de tudo. Primeiro a bênção divina e depois a reação humana. “Jacó não estava aqui a fazer um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus”. Patriarcas e profetas, 128.

4. Qual foi a resposta de Jacó diante da atitude de Deus? Gênesis 28:18-19 Jacó levantou um altar em adoração a Deus. “Inteira devoção e espírito de beneficência, inspirado por um amor agradecido, comunicarão à mínima oferta... uma fragrância divina...”. I Tes-temunhos Seletos, 376.

5. A gratidão levou o patriarca a tomar qual atitude? Gênesis 28:20-22“Nosso tempo, nosso talento, nossa propriedade devem ser, de maneira santa, dedicados Aquele que nos confiou muitas bên-çãos. Quando quer que um livramento especial seja operado em nosso favor, ou novas e inesperadas bênçãos nos são concedi-das, devemos reconhecer a bondade de Deus não simplesmente exprimindo nossa gratidão com palavras, mas, como Jacó, por meio de dádivas e ofertas à Sua causa”. Patriarcas e Profetas, 128.

6. Se o dízimo já pertence a Deus, então porque fazer um voto? Gênesis 28:22“... Um voto é o mais solene ato através do qual uma pessoa expressa confiança no Senhor. De certa forma é a fé crescendo para a maturidade. No caso de Jacó, o dízimo era uma parte de seu compromisso total de fé no Senhor. Seu voto esclarece que as bênçãos de Deus precedem o dízimo e que, no entanto, o dízimo não é uma maneira de ganhar o auxílio de Deus”. Raízes

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da Mordomia Cristã, 28.

7. Por que devolver o dízimo? Gênesis 28:13, 21“Ele percebeu que tudo aquilo que adquirisse no futuro seria sempre um presente de Deus… o dízimo seria uma expressão de gratidão, um reconhecimento de que ele não era dono de nada”. Raízes da Mordomia Cristã, 27.

ConclusãoOs “que contemplam a cruz do calvário, não questionarão sobre a proporção em que dar, mas sentirão que a mais rica oferta é demasiado mesquinha... ante a grande dádiva do Filho unigê-nito do infinito Deus. Pela abnegação, até mesmo o mais pobre achará meios de obter algo que devolver a Deus.” Conselhos so-bre Mordomia, 123. Há uma música que resume a lição de hoje: “Viverei pra servir meu louvor / Viverei pra Tua presença buscar / Nada vai calar esse hino de amor / Aos Seus pés prostrado quero estar / Humilde Te adorar”. (goo.gl/UEcYHB).

MISSÃODe que maneira você pode ajudar outras pessoas a adorarem o Criador como fez Jacó e com isso, também sustentar a proclama-ção do Evangelho?

Música para louvar

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09A PROVA DE SALOMÃO

RELACIONAMENTOSe você não tivesse nada e ganhasse uma fortuna de alguém, qual presente você daria como gratidão?

COMUNHÃO“Mas, embora Deus tenha proibido Davi de construir a Sua casa (vs. 1-6). Exatamente como Deus fizera Davi prosperar pessoal-mente, Ele também faria o seu reino prosperar. Em um futuro imediato, a semente de Davi (Salomão) construiria o Templo de Deus (vv. 11,12)”. Comentário Moody, 36.

1. Como Salomão reagiu ao saber que faria a casa do Se-nhor? 1 Reis 5:5 e 6“Salomão pôs em execução sabiamente o plano tão longamente acariciado por Davi, de construir um templo ao Senhor. Durante sete anos Jerusalém esteve repleta de ocupados obreiros, em-penhados em aplainar o local escolhido, abrir as grandes valas, assentar os amplos fundamentos — ‘pedras grandes, e pedras preciosas, pedras lavradas” (1 Reis 5:17), talhar os pesados tron-cos vindos das florestas do Líbano, erguer o magnificente santu-ário”. Profetas e Reis,12.

2. Qual deve ser nossa atitude, ao trabalhar para Deus? Ecle-siastes 9:10“Devemos levar nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apresentá-las: Das Tuas mãos voluntariamente Te damos. O mais custoso serviço que possamos prestar não passa de ninharia comparado ao dom de Deus ao nosso mundo. Cristo é uma dádi-va cada dia. Deus O deu ao mundo, e Ele graciosamente recebe

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os dons confiados aos Seus agentes humanos para a promoção de Sua obra no mundo”. Conselhos sobre Mordomia, 122.

3. O que nos impede de ofertamos a Deus de todo coração? 1 Timóteo 6:10“O egoísmo tem penetrado e se tem apoderado do que pertence a Deus. Isso é cobiça, que é idolatria. Os homens monopolizam o que Deus lhes emprestou, como se isso fosse propriedade sua, para delas fazerem o que lhes aprouver... O tesouro terreno é transitório... Tendo achado a Deus, sois sumamente ricos na con-templação de Seu tesouro.” Conselhos sobre Mordomia, 53.

4. Qual foi a oferta que Salomão ofereceu a Deus? 2 Crônicas 7:5. “Vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. I Reis 8:63 confirma essas cifras desconcertantes e as define como “ofer-tas pacíficas”, portanto comidas pelo povo... Foi um suprimento necessário para os quinze dias de festa (II Crônicas 7:9, 10)”. Comentário Moody, 15.

5. Como Deus se manifestou diante de sua oferta? 2 Crôni-cas 7:1“Deus concedeu uma resposta de graça à oração de Salomão. As misericórdias de Deus para com os pecadores dão-se a conhecer de uma maneira maravilhosa, para impressionar por sua majes-tade e santidade a todos os que as recebem. o povo adorava e louvava a Deus. Quando Ele se manifesta aos pecadores como fogo consumidor, o seu povo pode regozijar-se nEle, como a luz deles. Sim, eles tinham razão para dizer que Deus é bom”. Co-mentário M. Henry, 5.

6. O que ocorre quando celebramos uma aliança com Deus? 2 Crônicas 7:14“... as exigências divinas para uma bênção nacional, quer na ter-ra de Salomão, na de Esdras, ou em nossa própria. Aqueles que crêem devem abandonar seus pecados, abandonar a vida que se centraliza no ego e submeter-se à Palavra e vontade de Deus”. Comentário Moody, 16.

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7. Qual é a importância do louvor na adoração? 2 Crônicas 7: 6“A vida daqueles que aceitam essa responsabilidade deve ser tão consagrada como sua própria mensagem. Esse princípio se apli-ca, de maneira especial, àqueles que, através da música, têm a missão de conduzir a igreja de Deus na adoração, no louvor e na evangelização, uma vez que ‘a música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado, e enternecido e santificado por sua docilidade’”. Música - Sua Influência na Vida do Cristão, 84.

Conclusão“O local em que o templo fora construído era, havia muito, con-siderado sagrado. Foi ali que Abraão, o pai dos fiéis, revelara sua disposição de sacrificar seu único filho… E agora os adoradores de Jeová mais uma vez ali estavam...”. Profetas e reis, 13. Há uma música que resume a lição de hoje: “Vim para adorar-Te. Vim para prostrar-me. Vim para dizer que és meu Deus. És total-mente amável / Totalmente digno / Tão maravilhoso para mim”. (goo.gl/qieASf).

MISSÃOVocê aceita celebrar como Davi, com tanta alegria que contagie sua família a lhe acompanhar?

Música para louvar

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10A PROVA DE DANIEL

RELACIONAMENTOLembra-se de um grande desafio que você enfrentou na vida? Pode compartilhar como foi?

COMUNHÃO“Embora estava ocupado com os assuntos do Estado, o profeta não deixou de estudar a Palavra de Deus… O Senhor tinha pro-metido a liberação de seu povo no tempo designado, Daniel co-nhecia a natureza condicional de muitas das promessas de Deus. Pode ter temido que a impenitência de seu povo pudesse adiar o cumprimento da promessa”. Comentário Adventista.

1. Como entender os propósitos de Deus diante de cenas ruins? Daniel 9:3-6“As aflições são permitidas ou enviadas para levarem os homens a abandonarem os seus pecados e compreenderem a verdade de Deus”. Comentário M. Henry, 17. “Os vers. 4-19 registram uma das mais notáveis orações do AT. É uma oração em favor do povo de Deus, oferecida por um sincero suplicante”. Comentário Adventista.

2. A quem pertence a justiça? Daniel 9:7-8“O coração orgulhoso esforça-se por alcançar a salvação; mas tanto o nosso título ao céu, como nossa idoneidade para ele, en-contram-se na justiça de Cristo. O Senhor nada pode fazer para a restauração do homem enquanto ele, convicto de sua própria fraqueza e despido de toda presunção, não se entrega à guia divina”. O Desejado de todas as Nações, 205.

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3. De que forma a oração pode ser atraente? Daniel 9:18“Aqui está a oração séria, humilde e devota de Daniel a Deus, na qual ele lhe dá a glória como Deus temível e fiel... Todos aqueles que queiram encontrar misericórdia devem confessar os seus pe-cados... Em todas as nossas orações devemos fazer ‘confissão’, não somente dos pecados pelos quais fomos culpáveis, mas de nossa fé em Deus e de nossa dependência dEle; de nossa tristeza por causa do pecado, e de nossa decisão contra ele [o pecado}.” Comentário M. Henry, 17.

4. Quanto tempo Deus precisa para atender uma oração? Daniel 9:21“Aquele Deus que ouviu a oração de Daniel, ouvirá a nossa, se dEle nos aproximarmos com contrição. Nossas necessidades são tão urgentes como aquelas, nossas dificuldades são igualmente grandes, e precisamos ter a mesma intensidade de propósito, e com fé transferir nosso fardo para o grande Portador deles”. Para Conhecê-Lo, 268.

5. Por que Deus atendeu a oração de Daniel? Daniel 9:23“A oferta vespertina tipificava o grande sacrifício que o Senhor Jesus ofereceria por ocasião do crepúsculo do mundo; em vir-tude deste sacrifício, a oração de Daniel foi aceita. E por amor a ele, foi-lhe feita esta revelação gloriosa do amor redentor”. Comentário M. Henry, 18.

6. Por que Jesus é chamado de Ungido? Daniel 9:25O nome hebraico Messias e o nome grego Cristo significam Un-gido, consagrado para Deus. A unção era uma consagração de rei, de sacerdote e de profeta. Jesus é os três. “O tempo da vinda de Cristo, Sua unção pelo Espírito Santo, Sua morte, e a prega-ção do evangelho aos gentios, foram definidamente indicados. O povo judeu teve o privilégio de compreender essas profecias e reconhecer seu cumprimento na missão de Jesus”. O Desejado de Todas as Nações, 186

7. Qual foi a maior prova de amor do Universo? Daniel 9:26“O EU SOU é o Árbitro entre Deus e a humanidade, pondo a

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mão sobre ambos. Aquele que é ‘santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores’ (Hebreus 7:26), ‘não Se envergonha de nos chamar irmãos’. Hebreus 2:11. Em Cristo se acham ligadas a família da Terra e a do Céu. Cristo glorificado é nosso irmão”. O Desejado de Todas as Nações, 13

Conclusão“O conflito é entre o bem e o mal, entre a vontade de Deus e a vontade humana, entre as verdades do céu e as crendices pa-gãs, entre o eterno governante do universo e os transitórios go-vernantes da terra”. Daniel segredo da profecia, 27. Mas, Jesus amou você. Essa música resume a lição de hoje: “Foi por amor, foi por amor / Que Jesus se entregou / Que Seu sangue jorrou / Foi por você, foi por você / Que Ele o preço pagou”. (goo.gl/zANJ89).

MISSÃOVocê aceita o desafio de ensinar a alguém sobre o plano da sal-vação? Essa semana pode ser um bom momento para iniciar um estudo bíblico.

Música para louvar

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11A PROVA DE NEEMIAS

RELACIONAMENTOSe você ganhasse R$ 100 mil, o que faria com todo esse dinhei-ro?

COMUNHÃONeemias era o copeiro e tinha um bom relacionamento com rei Artaxerxes. O rei lhe permitiu folgar do seu trabalho habitual e o colocou como um governador de Jerusalém. Os muros da cidade foram derrubados por Nabucodonosor e reconstruídos por Nee-mias, mas primeiro ele promoveu uma reforma espiritual.

1. Quais leis dadas por Deus o povo decidiu restaurar? Nee-mias 10:37a“Aqueles que retornaram do exílio renovaram sua aliança com o Senhor e expressaram sua vontade de se submeter à lei da alian-ça, incluindo as leis que regulamentavam as ofertas e dízimos (Neemias 10:37). O procedimento era simples: a) em Jerusalém, o povo trazia seus dízimos e ofertas para os depósitos da Casa de Deus, o Templo. As primícias eram dadas diretamente aos sacerdotes...”. Raízes da Mordomia, 68.

2. A quem deveriam ser entregues os dízimos e as ofertas? Neemias 10:37b“Os levitas, que recebiam os dízimos, como também os demais judeus, eram responsáveis pelo sustento dos sacerdotes (Nm. 18:26-29) e os porteiros e cantores (dentre os levitas) que ser-viam no templo.”. Comentário Bíblico Moody, 20. “O dízimo era dado aos levitas, como representantes do Senhor”. Raízes da Mordomia, 68.

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3. Por que os dízimos eram levados à “casa do tesouro”? Neemias 10:39O dízimo mantinha os ministérios de intercessão e adoração re-alizado pelos sacerdotes e cantores. Hoje, mantém aqueles que dedicam integralmente a vida para o evangelismo e as ofertas são direcionadas para a manutenção do templo. “Ao dar o dí-zimo, eles mostravam sua preocupação pelo templo, que era o lugar de habitação de Deus. Desejavam continuar a se beneficiar do perdão gracioso de Deus através do ministério intercessor dos sacerdotes”. Raízes da Mordomia, 32.

4. Quais resultados Israel experimentou na primeira refor-ma? Neemias 12:44“Mais tarde, Neemias apontou um grupo dos levitas para serem responsáveis pelas casas de depósito do templo. Eles coletavam o dízimo das cidades (Neemias 12:44). O sistema instituído por Neemias era funcional e ganhou apoio dos judeus”. Raízes da Mordomia, 32.

5. Quais apostasias estavam acontecendo? Neemias 13:15 e 23“A religião nunca prospera quando o dia de repouso é pisotea-do… Se cada pai for ímpio e de natureza pecaminosa, levará os seus filhos a seguir o seu exemplo; esta é uma forte razão pela qual os cristãos não devem unir-se em um jugo desigual. Deve--se tomar um grande cuidado na educação dos filhos quanto ao cuidado com a língua, para que eles não aprendam a linguagem de Asdode, nem a conversação impura...”. Comentário M. Henry, 15.

6. O que significa: “Negligência com o templo de Deus”? Ne-emias 13:11Ao ver o templo vazio, sem levitas, sem ministração e sem recur-sos a Casa de Deus tornara-se um edifício sem relevância. “Se cada membro da igreja estivesse constantemente impressionado com o pensamento: Não pertenço a mim mesmo, mas fui com-prado por um preço, todos sentiriam que estão debaixo da mais sagrada obrigação de aperfeiçoar cada habilidade concedida por

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Deus, para duplicar sua utilidade ano após ano e não ter descul-pas pela negligência espiritual”. Jesus meu Modelo, 276.

7. Como podemos evitar que a negligência aconteça hoje? Neemias 13:12“Quando ele voltou, reformou o sistema e as pessoas começa-ram, mais uma vez, a trazer seus dízimos ao Templo. Neemias colocou um sacerdote e um levita responsável pelo local de ar-mazenamento e deu-lhes dois assistentes que eram responsáveis pela distribuição de suprimentos para seus irmãos (13:12 - 13)”. Raízes da Mordomia, 68.

ConclusãoNeemias se dedicou a fazer discípulos fiéis a Deus. Deviam res-taurar as brechas nos muros da cidade. Abandonar o egoísmo e a cobiça. Há uma música que resume a lição de hoje: “Restaura meu ser / restaura meu viver / Restaura através da oração / Res-taura meu quebrantado coração”. (goo.gl/36mFLz).

MISSÃOVocê aceita testemunhar contra o egoísmo dando evidências de sua fidelidade? Se outros virem serão motivados a se tornarem co-participantes do esforço de salvar.

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Música para louvar

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12A PROVA DE ANANIAS E SAFIRA

RELACIONAMENTOVocê lembra de alguma mentira que contou quando era criança?

COMUNHÃODeus valoriza a sinceridade. “O cristão que o é em sua vida par-ticular, na renúncia diária do eu, na sinceridade de propósito e pureza de pensamento... esse pode ser mais precioso aos olhos de Deus que o missionário ou mártir de fama mundial”. A Ma-ravilhosa Graça de Deus, 272. Os primeiros cristãos eram puros e repartiam tudo que tinham. “Suas obras testificavam que eles tinham a salvação dos homens em maior apreço que as riquezas terrestres”. Atos dos Apóstolos, 47.

1. Como deve ser o pensamento de uma comunidade cristã? Atos 4:32“Assim será sempre, quando o Espírito de Deus toma posse da vida. Aqueles cujo coração transborda do amor de Cristo segui-rão o exemplo dAquele que, por amor de nós, Se tornou pobre, para que por Sua pobreza enriquecêssemos”. Atos dos Apósto-los, 47.

2. O que levou os crentes a se desprenderem de seus bens? Atos 4:34-35“Essa liberalidade da parte dos crentes foi o resultado do derra-mamento do Espírito. ‘Era um o coração e a alma’ (Atos 4:32) dos conversos ao evangelho. Um comum interesse os guiava: o êxito da missão a eles confiada; e a avareza não tinha lugar em sua vida”. Atos dos Apóstolos, 47.

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3. O que a igreja faz depois que recebe as ofertas? Atos 4:36-37A Igreja tem o dever de administrar com total rigor, pois as “ofer-tas voluntárias e o dízimo constituem a receita do evangelho... Devem dar segundo propõem no coração. Mas, quando o cora-ção é comovido pela influência do Espírito de Deus, fazendo-se um voto de dar determinada importância, aquele que faz o voto não tem mais direito à porção consagrada”. Testemunhos para a Igreja, 149. A Igreja usa a oferta para manter os programas evangelísticos, o funcionamento dos cultos no templo e as obras assistenciais.

4. O que distinguiu Ananias e Safira dos outros irmãos? Atos 5:1-2“Resolveram deliberadamente vender sua propriedade e fingir que davam todo o produto para o fundo comum, guardando, porém, para si mesmos, grande parte. Desse modo garantiriam para si o pão do depósito comum, ao mesmo tempo que alcan-çariam a autoestima de seus irmãos”. Atos dos Apóstolos, 40.“Não haviam sido solicitados a dar tudo o que tinham para a causa. Deus teria aceito parte”. Medicina e Salvação, 126.

5. Qual foi o pecado de Ananias e Safira? Atos 5:3“A hipocrisia e a falsidade. Ananias e Safira praticaram fraude em sua conduta para com Deus. Mentiram ao Espírito Santo, e seu pecado foi punido com juízo rápido e terrível”. Atos dos Apóstolos, 48.

6. Por que Ananias e Safira tiveram uma punição severa? Atos 5:4“Eles... deixaram de cumprir aquela obrigação, desejando ao mesmo tempo dar aos outros a impressão de terem dado tudo”. Testemunhos para a Igreja, 148. “A igreja teria corrido perigo se, no rápido aumento de conversos, fossem acrescentados homens e mulheres que, embora professassem servir a Deus, adoravam a Mamom… Não apenas para a igreja primitiva, mas para todas as gerações futuras, esse exemplo de como Deus aborrece a cobiça, a fraude, a hipocrisia, foi dado como um sinal de perigo”. Atos

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dos apóstolos, 49.

7. O que significa o temor do Senhor? Atos 5:11“Lembremo-nos de que o temor do Senhor é o princípio da sabe-doria... Sempre devemos procurar certificar-nos da vontade do Senhor, e andar em harmonia com ela”. A Igreja Remanescente, 63. “Considerar levianamente a verdade, e dissimular para servir a planos egoístas, significa o naufrágio da fé”. Atos dos Apósto-los, 42.

Conclusão“É Deus quem abençoa os homens dando-lhes bens… Ele envia o sol e a chuva. Faz florescer a vegetação. Dá saúde e habili-dade para serem adquiridos os meios...”. Atos dos apóstolos, 41. Quando você se coloca nas mãos de Deus e se desprende da glória desta terra, além de ser suprido de suas necessidades, conseguirá ser fonte de bênçãos. Há uma música que resume a lição de hoje: Deus quer te abençoar, tirar a sua dor / Te oferecer a paz, fazer você feliz / Deus quer te abraçar, trazer libertação”. (goo.gl/Ro4j1y).

MISSÃOVocê aceita o desafio de sempre falar a verdade, por toda a sua vida, e assim ensinar aos outros pelo exemplo?

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Música para louvar

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13A PROVA DOS ISRAELITAS

RELACIONAMENTOO que você sabe cozinhar bem? Qual é a receita preferida que você gosta de fazer?

COMUNHÃODeus deu uma dieta especial para Adão. O povo de Israel recebeu uma monodieta no deserto. No tempo do fim, nosso cardápio é: “cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietéti-co escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual, que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante”. A Ciência do Bom Viver, 295 e 296.

1. Por que o Maná foi uma prova? Êxodo 16:4, 14 e 21“Deus promete uma provisão oportuna e constante. Provou se eles confiariam nEle, e se ficariam satisfeitos tendo o pão da-quele dia a tempo. Deste modo provou se eles o serviriam...”. Comentário M. Henry, 40.

2. Por que na sexta-feira o Maná caia em dobro? Êxodo 16:22 a 24“Embora a preparação para o sábado deva prosseguir durante toda a semana, a sexta-feira é o dia por excelência da prepara-ção… Tinham, pois, alguma coisa que fazer a fim de preparar o pão que lhes era enviado do Céu...”. Conselhos para a Igreja, 268.

3. Por que no sábado alguns saiam para colher? Êxodo 16:25

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a 28A rebelião leva o homem a desobedecer. “Século após século tem subido da Terra um contínuo grito de lamento, e toda cria-ção geme aflita, em resultado da desobediência do homem. O próprio Céu sentiu os efeitos de sua rebelião contra Deus. O Cal-vário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exi-gido para expiar a transgressão da lei divina. Não consideremos o pecado coisa trivial”. Caminho a cristo, 33.

4. Como guardar o sábado? Êxodo 16:29, 30“Toda atividade secular deve ser suspensa, mas as obras de mi-sericórdia e beneficência estão em harmonia com o propósito do Senhor”. Beneficência Social, 77. “Os pais e mães devem tornar uma regra que seus filhos assistam ao culto público no sábado”. Orientação da Criança, 530. “O sábado convida-nos a contemplar, nas obras criadas, a glória do Criador.” Conselhos Sobre Saúde, 165.

5. Como era o maná de Israel e como é o maná espiritual hoje? Êxodo 16:31Hoje, “a Palavra de Deus é o maná pelo qual a nossa alma é ali-mentada...”. Comentário M. Henry, 42. “... A energia espiritual da igreja, é mantida pelo alimentar-se do pão que desceu do Céu”. Conselhos sobre Educação, 238. Por isso cada um deve assinar e estudar a lição da Escola Sabatina. “A Escola Sabatina proporciona a pais e filhos uma oportunidade para o estudo da Palavra de Deus”. Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 137.

6. Por que devemos lembrar dos milagres de Deus? Êxodo 16:32 - 34“Nada temos a temer quanto ao futuro, a menos que esqueça-mos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e Seu ensino em nossa história passada… A história passada desta causa deve ser muitas vezes repetida ao povo, tanto aos velhos como aos moços. Necessitamos rememorar frequentemente a bondade do Senhor e louvá-Lo pelas Suas maravilhosas obras”. 3 Mensagens Escolhidas, 162, 320.

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7. Por que Deus deu o maná? Qual é a grande lição do maná? Êxodo 16:35“Deus manifestou Seu grande cuidado e amor por Seu povo en-viando-lhe pão do céu. ‘Comeram pão dos anjos’; isto é, alimen-to provido para eles pelos anjos. O triplo milagre do maná — du-pla porção no sexto dia, nenhuma no sétimo, e sua conservação através do sábado, quando nos outros dias se tornava impróprio para o uso — foi designado para impressioná-los quanto à sole-nidade do sábado”. História da Redenção, 130.

Conclusão:“O mesmo Deus que deu aos filhos de Israel maná do Céu, vive e reina. Ele dará habilidade e compreensão no preparo de ali-mentos saudáveis”. Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 268. Essa música resume a lição de hoje: “O Sábado é um dia de es-perança! / De lembrança / De descanso pleno do labor… / Tempo incomparável / Santo dia do Senhor!”. (goo.gl/WUiBDk).

MISSÃOAceita você o desafio de fazer o culto com sua família a cada sexta-feira para receber o sábado?

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Música para louvar

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01BATISMO DE JESUS

LUCAS 3:21 E 22

“E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”.

Introdução:O início do ministério público de Jesus foi marcado pelo Seu ba-tismo.

Discussão:Para João Batista, muitos dos fariseus não eram adequados para receber o batismo; no caso de Jesus, era o batismo que não Lhe era adequado (Mt 3:13-17). Por que Jesus foi batizado?

1- Para ser o nosso representante perfeito, nosso substituto.2- Para ser nosso exemplo perfeito.3- Para cumprir a profecia de Daniel 9, das 70 semanas de

Daniel, que anunciou a revelação de Jesus como o Messias prometido e o início de Seu ministério. “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16,17).

Interpretação:Três importantes fatores se destacam com relação ao batismo de Jesus:

• A proclamação de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29).

• A unção de Jesus pelo Espírito Santo para a missão que Ele tinha pela frente.

• A proclamação celestial de que Jesus é o Filho de Deus, em quem o Pai Se compraz.

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Aplicação:O batismo de Jesus:

• Não foi um batismo de arrependimento (At 2:38).• Seu batismo não pretendia ser apenas um exemplo a ou-

tros. Pois nele, Jesus verdadeiramente recebeu de modo es-pecial o poder do Espírito Santo para cumprir Sua missão.

Para discutir:Como foi o seu batismo? O que mudou na sua vida?

Para Pensar:“Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16,17). Essa frase pertence a todo crente que é batizado.

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02TENTAÇÃO DE JESUS

LUCAS 4:1 E 2

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome”.

Introdução:O deserto na Bíblia é um lugar de encontro com Deus, de pre-paração para uma missão importante dada por Ele. Abraão, an-tes de começar sua jornada, passou pelo deserto; Moisés passou pelo deserto; o povo de Israel, antes de entrar na terra prometi-da, passou 40 anos no deserto; Paulo, antes de começar sua mis-são de pregar o evangelho, passou pelo deserto da Arábia; e até a igreja de Apocalipse 12 passa 1.260 dias proféticos no deserto, antes de entrar na nova Jerusalém. Com Jesus não seria diferen-te, antes de começar Sua missão Ele enfrenta o diabo no deserto.

Discussão:• Ninguém está livre de tentações.• Quando Deus permite que tentações nos sobrevenham,

também provê graça para resistirmos a elas e força para as vencermos.

• As tentações não vêm da mesma forma todas as vezes.• Ninguém é tentado além do que é capaz de suportar (1Co

10:13).

Interpretação:Apesar das semelhanças, há diferenças gritantes entre a tenta-ção de Cristo no deserto e a tentação no Éden:

1 - Jesus estava faminto no deserto, Adão e Eva estavam far-

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tos num belo jardim.2 - No jardim, o homem perfeito, em um mundo perfeito,

caiu. No deserto, o homem perfeito, em um mundo imper-feito, venceu.

3 - Jesus estava só; no jardim eles eram um casal e poderiam ter se ajudado mutuamente.

4 - Jesus era um ser humano na condição caída (afetado, não infectado pelo pecado), mortal, sujeito a fraquezas; Adão e Eva eram perfeitos, sem as condições aviltantes do pecado.

5 - Jesus deveria reconquistar a Terra; Adão e Eva possuíam o poder sobre ela.

6 - Jesus estava na condição mais degradada possível na terra, ou seja, faminto e fraco ao extremo, no limite da vida e da capacidade de raciocínio, tanto que, ao Satanás se afastar dEle, os anjos imediatamente vieram para socorrê-Lo, ou Ele morreria logo em seguida; Adão e Eva estavam na con-dição mais elevada possível de uma criatura.

De fato, Adão foi derrotado no paraíso, enquanto Cristo foi vito-rioso no deserto.

Aplicação:É interessante destacar que não foram só três as tentações no deserto. Essas foram as últimas e decisivas, no 40o dia. Durante esse período, Lúcifer, em pessoa, tentava Jesus feroz e continu-amente.

Para discutir:Embora o fim do caminho fosse glorioso, como a voz do Céu no batismo o atestou, Jesus não chegaria nele sem passar pelo deserto da tentação. Ele foi do Jordão para o deserto, das águas para a sequidão, mas acima de tudo, da tentação para a vitória.

Para Pensar:O tentador sempre ataca nos momentos de maior fraqueza. Tra-balhar demais, não se exercitar, comer demais, ter uma dieta po-bre, dormir mal ou qualquer outra coisa que diminua a percep-ção intelectual e o controle emocional tende a abrir o caminho para o maligno. Abrigar pensamentos de desânimo, derrota ou

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ressentimento terá o mesmo efeito. “Satanás viu que, ou vence-ria, ou seria vencido. Havia muitas coisas em jogo no resultado do conflito para que ele o confiasse aos anjos confederados. Ele mesmo devia dirigir o conflito” (Ellen G. White, DTN, p. 116).

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03PRIMEIRA TENTAÇÃO

MATEUS 4:1 E 2

“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser ten-tado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome”.

Introdução:As traduções bíblicas dão a impressão de que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto para que fosse tentado pelo diabo (Mt 4:1; Lc 4:1), contudo, essa não é a única tradução possível. O verbo grego presente, de fato pode expressar propósito, mas também pode expressar resultado. Em outras palavras, Jesus não foi ao deserto para ser tentado pelo diabo, mas o fato de que Ele estava ali resultou na tentação apresentada (não importando qual tenha sido o propósito de Sua ida para aquele local). Em conformidade com essa ideia, Ellen White disse: “Ele não convi-dou a tentação. Foi para o deserto para estar sozinho, a fim de considerar Sua missão e obra. Por jejum e oração devia Se for-talecer para a sangrenta vereda que devia trilhar” (DTN, p. 114).

Discussão:1 - O adversário tentou Jesus, isso indica que Ele poderia cair.2 - “No deserto da tentação, Satanás apareceu a Cristo como

um anjo vindo das cortes de Deus” (Review and Herald, 22/07/1909).

3 - Não é porque a pessoa está cheia do Espírito que não será tentada, muito pelo contrário.

Interpretação:A primeira tentação está relacionada com a condescendência com o apetite e concupiscência da carne: “Exatamente onde

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começara a ruína, deveria começar a obra de nossa redenção” (DTN, p. 72).4 - A primeira tentação tem paralelos com o êxodo:

1. Os israelitas passaram pelas águas do Mar Vermelho; Jesus passou pelas águas do batismo.

2. Os israelitas entraram no deserto onde não tinham pão; Jesus foi para o deserto, onde não comeu nada.

3. Os israelitas ficaram no deserto durante 40 anos; Jesus foi provado durante 40 dias.

4. Era legítimo Jesus satisfazer Sua fome, mas Ele não podia usar meios ilegítimos para isso. Deus havia planejado que Jesus vivesse como o homem deve viver e vencer a tenta-ção, exatamente onde Adão caíra e nas condições ao al-cance do homem.

Aplicação:A tentação parecia razoável. Um homem “tem que comer”. Mui-tas pessoas sentem que necessidades pessoais as isentam da responsabilidade de obedecer às leis de Deus. A especialidade de Satanás é seduzir fazendo o errado parecer certo. Mas, até coisas boas, quando sugeridas pelo inimigo, devem ser rejeita-das. Grandes tentações na vida estão relacionadas com fazer as coisas certas, mas na hora errada e da maneira errada.Satanás usou a circunstância como isca. O ponto crucial da ten-tação se encontra em sua introdução: “Se és o Filho de Deus.” Apenas 40 dias antes, a voz do Céu havia atestado que Jesus era, de fato, o Filho de Deus; e então, Jesus duvidaria da certeza dada pelo Céu? Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação.

Para discutir:Jesus foi tentado a agir independentemente do Pai. Abraão, em seu caso com Agar, caiu nessa mesma tentação e alguns dos resultados modernos disso são o horror do estado islâmico, o desastre no World Trade Center, os massacres de Saddam Hus-sein, os refugiados da Síria, porque tudo isso tem ligação com os descendentes de Abraão e Agar. Dentre os países mais difíceis

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de se pregar o evangelho no mundo, destacam-se os que são descendentes de Ismael.

Para Pensar:É pelo alimento que muitos de nós somos pegos por Satanás.

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04SEGUNDA TENTAÇÃO

MATEUS 4:5 E 6

“Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o piná-culo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeça-res nalguma pedra”.

Introdução:Jesus foi levado fisicamente ao telhado do templo que era um lugar muito sagrado. Havia uma tradição judaica que dizia que quando o Messias viesse, ele colocaria os pés sobre o telhado do templo. Parecia que tudo fazia sentido, parecia que Satanás es-tava levando Jesus a cumprir a profecia. Agora, o diabo colocou na cabeça de Jesus: ‘Você não está com vestes apropriadas para estar aqui, você ainda não é um sumo sacerdote, você não é da tribo de Levi, hoje não é o dia da expiação.’ Ou seja:

1 - Você é a pessoa errada.2 - No lugar errado.3 - Da forma errada.

‘Vou dar uma sugestão, para que você pare de profanar o san-tuário de Deus: “Se és Filho de Deus, atira-te abaixo” (Mt 4:6).

Discussão:1 - Satanás é versátil. Jesus venceu em uma área, então o

diabo se mudou para outra. Temos que estar sempre em guarda (1 Pedro 5:8).

2 - No batismo, Jesus ouvira que era filho de Deus, por que duvidar!?

3 - “Sabendo que O não podia lançar; pois Deus Se interporia para livrá-Lo. Tampouco poderia o inimigo forçar Jesus a

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Se lançar. A menos que Cristo consentisse na tentação, não poderia ser vencido. [...] O tentador jamais nos pode-rá compelir a praticar o mal. Não pode dominar as men-tes, a menos que se submetam a seu controle. A vontade tem que consentir, a fé largar sua segurança em Cristo, antes que Satanás possa exercer domínio sobre nós” (DTN, p., 78). A tentação nunca é superior à força que Deus nos dá. O inimigo é limitado ao nosso arbítrio.

4 - “Não devemos esperar que Deus nos resgate quando sem necessidade nos precipitamos para o perigo. A maturida-de na fé nos levará a viver em harmonia com o que Deus já nos revelou e, então, confiar NEle quanto ao restante” (SDABAC, v. 5, p. 322).

Interpretação:“porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeça-res nalguma pedra” (Mt 4:6).

1 - Jesus tinha replicado à tentação anterior dizendo que con-fiava em cada palavra do Senhor. Aqui Satanás está dizen-do: ‘Bem, se confia tanto em Deus, então experimenta-O. Verifica o sistema e vê se Ele realmente cuidará de Ti.’ E Sa-tanás confirmou a tentação com um trecho das Escrituras.

2 - “Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos” (Sl 91:11). Satanás apresentou as palavras de Deus, mas omitiu as palavras “em todos os teus caminhos”, isto é; em todos os caminhos da escolha de Deus. Jesus recusou-Se a sair da vereda da obediência. Não forçaria o Pai a vir em Seu socorro, deixando assim de nos dar um exemplo de con-fiança e submissão. Jesus nunca operou um milagre em Seu próprio favor. Suas maravilhosas obras foram todas para o bem dos outros.

3 - “Satanás estava tentando Cristo a... pedir o que Deus não tinha prometido” (DTN, p. 124).

4 - Nesta segunda tentação, sobressai o aspecto da presun-ção. A soberba da vida.

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Aplicação:O diabo cometeu três enganos:

1. Não tomou todas as Escrituras.2. Usou a passagem fora do contexto. O Salmo 91 conforta o

homem que confia e depende do Senhor. Ao homem que sente necessidade de testar o Senhor nada é prometido aqui.

3. Usou uma passagem figurada, literalmente. No contexto, o ponto não era uma proteção física, mas espiritual.

Para discutir:Como enfrentamos essa tentação hoje:Quando somos tentados a nos expor desnecessariamente em situações perigosas, mesmo por uma causa justa; ou quando nos recusamos a seguir as recomendações médicas; ou quando esperamos que Deus nos abençoe em nossos estudos, mesmo quando não nos esforçamos; ou quando oramos sem viver a ora-ção; ou quando esperamos que Deus resolva nossos problemas quando Deus não prometeu resolvê-los todos.

Para Pensar:“Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Se-nhor, teu Deus” (Mt 4:7).

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05TERCEIRA TENTAÇÃO

MATEUS 4:8 E 9

“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”.

Introdução:No AT, o monte é o lugar da presença de Deus. Os 10 manda-mentos foram dados no monte. Elias venceu os profetas falsos no monte, Lúcifer disse: “subirei ao monte” (Is 14), o salmista diz: “elevo os olhos para o monte” (Sl 121) e do topo de uma montanha, Moisés viu a terra prometida como ela viria ser.

Discussão:1 - Nessa tentação, o diabo se revelou, ele propôs o lado mais

fácil. Coroa sem cruz.2 - A terceira tentação foi um desafio direto ao próprio Cristo,

à Sua realeza e à Sua missão suprema na Terra.3 - “Nessa grande tentação de Cristo estavam compreendidos

o amor do mundo, a ambição do poder, a soberba da vida, enfim, tudo que possa fazer com que o homem deixe de servir a Deus” (VJ, p. 63).

4 - O centro de toda controvérsia é adoração.5 - Satanás exibiu tudo em seu melhor aspecto. Ele mostrou

as riquezas e o glamour, não o crime, o sofrimento e a injustiça.

6 - Da mesma forma que enganou Adão e Eva para que dese-jassem se tornar como Deus, sendo que eles já possuíam a Sua imagem, Satanás fingiu que era Deus, que era o dono exclusivo das nações do mundo.

7 - A questão aqui não era tanto a de Jesus tornar-Se um rei

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(Deus já lhe tinha prometido isso em Sl 2:7-9 e Gn 49:10), mas de como e quando. O diabo ofereceu um atalho, mas a vontade de Deus não conhece atalhos.

8 - É possível usar um meio errado e, no fim, conseguir fazer o bem?

9 - Satanás daria mesmo o que prometeu? Ele merece con-fiança?

Interpretação:Embora seja considerado o príncipe deste mundo, ele roubou a autoridade que Deus havia dado a Adão para governar a terra. Quem, na verdade, tem poder é Deus. O mundo não é de Sa-tanás. Da mesma maneira, quando Satanás nos promete felici-dade, lembremos que ele não tem felicidade para nos oferecer. Atrás da melhor publicidade de Satanás vem sempre uma AIDS, uma gravidez indesejada, casamentos infelizes, morte prematu-ra ou morte eterna.Satanás paga o que for necessário. O diabo ofereceu tudo para “comprar” Jesus. Se houver um preço pelo qual você desobede-cerá a Deus, pode esperar que o diabo virá pagá-lo. Você vale quanto?Receber adoração é prerrogativa exclusiva de Deus; esse é o úni-co fator que separa para sempre a criatura do Criador. Uma das questões na rebelião de Lúcifer contra Deus no Céu foi a adora-ção.A última batalha entre o bem e o mal fora no Céu: Jesus, o Filho de Deus, contra Lúcifer, o primeiro pecador, no deserto, frente a frente. Jesus, o Filho de Deus e filho do homem, contra o diabo. Um se encontrava ali por orgulho; o Outro, por amor. O diabo jamais imaginara o Filho de Deus ali, afinal, orgulhosos pensam que todos são como eles. “O fato de o Criador de todos os mun-dos, o Árbitro de todos os destinos, deixar Sua glória e humilhar--Se por amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração do Universo” (GC, 651). Aquele que o havia vencido no Céu, que o havia expulso de lá, agora estava em situação in-ferior ao próprio diabo. Aliás, Jesus se encontrava em situação inferior a todo ser humano, miserável, faminto, à beira da morte. Seria muito fácil dominar Jesus nessa situação. Viria a desforra

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da derrota anterior. “Cristo não devia exercer poder divino em Seu próprio benefício”(DTN, p. 119 e 123). Dessa vez, se afigura-va uma vitória fácil para Satanás. Resultado: o “Príncipe do Céu” defrontou-se com o príncipe das trevas e ficou definitivamente esclarecido que “ele nada tem em Mim” (Jo 14:30). Adão foi der-rotado no paraíso, Cristo foi vitorioso no deserto.

Aplicação:Como enfrentamos essa tentação hoje:

1 - Quando somos tentados a mudar nossa lealdade para al-guma coisa ou alguém no lugar de Deus, simplesmente, por motivo de prazer, honra ou posição no presente. As ofertas de Satanás variam desde o prato de lentilhas para Esaú até o trono do Egito para Moisés.

Para discutir:O deserto estava cheio da teologia da prosperidade: Pão em abundância, glória do mundo e exigência da bênção de Deus.

1 - Nas três tentações, Jesus usou a Bíblia como defesa. Para cada tentação existe um assim diz o Senhor. Não se en-frenta o inimigo com argumentação ou “achismo”, mas com o “assim diz o Senhor”.

2 - Na tentação, geralmente a Bíblia não está em nossas mãos, mas deve estar em nosso coração.

3 - Por trás das derrotas em meio às tentações estão Bíblias fechadas e empoeiradas.

4 - O inimigo conhecia a Palavra, mas Jesus vivia a Palavra.Jesus nunca cedeu a uma tentação. Isto significa que Ele sentiu o gosto total de cada tentação de Satanás. “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fra-quezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa seme-lhança, mas sem pecado” (Hb 4:15).

5 - “Se és o Filho de Deus [...] porque está escrito [...]” (Mt 4:10).

Nas duas primeiras tentações, Jesus usou as Escrituras para ven-cer as provocações de Satanás. Então, na terceira, Satanás fez o mesmo e citou as Escrituras para testar se Jesus realmente levava a Palavra de Deus a sério.

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Para Pensar:Jesus ordenou que Satanás se retirasse e se fizermos uma com-paração com uma antiga história bem conhecida, como José não podia fazer o mesmo que Jesus; retirou-se da cena em que havia potencial malignidade (Gn 39:11,12).Qualquer um de nós pode enfrentar a tentação de comprometer a fé, mesmo que seja em “pequenas coisas”: se o seu emprego, sua aprovação num exame na universidade ou sua promoção requererem transigência com respeito ao sábado.Satanás conhecia a Bíblia, mas torceu sua interpretação. Sua tá-tica foi levar Jesus a colocar Deus à prova. Deus, de fato, prome-teu proteção por parte de Seus anjos, mas somente dentro do contexto da execução de Sua vontade, como no caso de Daniel e seus companheiros. Novamente, Jesus, usando as Escrituras, deu uma resposta decisiva a Satanás, declarando que não nos compete pôr Deus à prova (v. 12). Nosso dever é nos colocar nas mãos de Deus e deixar que Ele faça o resto.

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06QUEM É JESUS

LUCAS 9:18-20

“Quem dizem as multidões que sou eu? Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas. Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus”.

Introdução:Numa pesquisa feita no shopping Brent Cross, em Londres, na Inglaterra, e divulgada pelo jornal “Daily Mirror”, mil jovens foram entrevistados. O questionário foi feito com a pergunta: “Quem é Jesus Cristo?” As opções de resposta eram: A) Jogador do Chelsea, B) Filho de Deus, C) Apresentador de TV, D) Candidato de um show de calouros,E) Um astronauta. A primeira opção (Jogador do Chelsea) foi eleita por um em cada cinco entrevistados.

Discussão:No início do segundo século surgiram os ebionitas que diziam que Jesus era um mero homem que recebera o espírito de Cristo em Seu batismo. Os docetistas na mesma época, negavam a hu-manidade de Jesus. Jesus era um fantasma, cujo corpo físico era uma aparência. Depois vieram os arianos que negavam a eter-nidade de Jesus. Para eles Jesus era um ser criado e, portanto, subordinado ao Pai. Os mórmons creem assim. No fim da idade média, surgiram os unitarianos ensinando que Jesus era apenas um grande filósofo religioso, nem o messias nem Deus. Os libe-

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ralistas diziam que Jesus era um vidente, um Mártir.

Interpretação:Quem é Jesus Cristo de fato? 11 a 18 de abril Títulos atribuídos a Jesus nas Escrituras: Profeta, Servo Sofredor, Sumo Sacerdote, Verbo, Senhor, Mestre, Filho de Davi, Cordeiro de Deus, Salvador, Lírio dos Vales, Leão da Tribo de Judá, Filho de Deus, Filho do homem e Cristo (Messias).

1 - “Filho de Deus” (Lc 1:31-35). A expressão “Filho de Deus” é usada para referir-se a Jesus em mais de 45 passagens do Novo Testamento; e João diz que os evangelhos foram es-critos “para que [creiamos] que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, [tenhamos] vida em Seu nome” (Jo 20:31).

2 - “Filho do Homem” (Lc 5:24; Lc 6:5). O título “Filho do Ho-mem” é praticamente exclusivo dos evangelhos. Aparece apenas quatro vezes fora deles (At 7:56; Hb 2:6; Ap 1:13; 14:14). “Filho do Homem” era a maneira favorita de nosso Salvador Se referir a Si mesmo. Ninguém mais se dirigiu a Ele por esse título. As únicas outras ocorrências do termo estão no discurso de Estêvão (At 7:56) e em Apocalipse 1:13 e 14:14. O termo aparece mais de 80 vezes nos evan-gelhos, e 25 vezes em Lucas. O uso que Lucas faz do título mostra o profundo interesse do autor pela humanidade de Jesus, como o Homem universal enviado por Deus para proclamar as boas novas da salvação.

3 - “O Cristo de Deus” (Lc 9:20). O cristianismo nunca con-siste em saber sobre Jesus; sempre consiste em conhecer Jesus. Cristo sempre exige um veredito pessoal. Ele não perguntou apenas a Pedro, mas pergunta a cada um de nós: ‘Você – o que você pensa de Mim?’”.

Aplicação:A pergunta direta de Cristo aos discípulos em Lucas 9:20: “Mas vós quem dizeis que Eu sou?”, traz a questão para o âmbito pessoal. A resposta não será achada em livros, em debates, na opinião alheia, nos documentários ou comentários. A resposta sempre estará em nosso coração. E sempre será decisiva. As im-

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plicações de nossa resposta só poderão ser medidas apropriada-mente pela eternidade. Jesus é o Deus encarnado, o amor encar-nado. É tudo o que o Céu tinha a oferecer. É o infinito dentro do finito. É eternidade dentro do tempo. É a única esperança que a humanidade tem para ter esperança. É aquele cujas definições nunca serão suficientes.

Para discutir:Você precisa se decidir. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou é um louco ou algo ainda pior. Você pode calá-Lo por Ele ser um louco, você pode cuspir nEle e matá-Lo como um demônio ou ajoelhar-se perante Ele e chamá-Lo de Senhor e Deus. Jesus causou três reações principais nas pessoas com quem teve con-tato: ódio, terror ou adoração.

Para Pensar:Em química, Ele converteu a água em vinho (João 2:1-11).Em biologia, nasceu sem a concepção normal (Mateus 1:18-25).Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando andou sobre as águas e subiu aos céus (Marcos 6:49-51).Em economia, Ele refutou a lei da matemática ao alimentar 5.000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes; e ainda fazer sobrar doze cestos cheios (Mateus 14:17-21).Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar ne-nhuma dose de medicamento (Mateus 9:19-22 e João 9:1-15).A história é contada antes DELE e depois DELE, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM.Ele foi chamado Maravilhoso, Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Isaías 9:6).A Bíblia diz que ninguém vem ao Pai senão por Ele; Ele é o único caminho (João 14:6). Então... Quem é Ele?

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07JESUS E O SÁBADO

LUCAS 4:16

“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler”.

Introdução:Há quatro posições adotadas quanto à guarda do sábado:

1 - Os que creem na sua vigência, mas o interpretam como sendo o primeiro dia da semana, por causa da ressurreição (católicos).

2 - Os que creem que ele era apenas para os judeus (lutera-nos).

3 - Os que creem que a encarnação de Jesus foi a realização final do sábado bíblico, nisso o sábado alcançou seu cum-primento e não precisa mais ser obedecido pelos cristãos (pentecostais e neopentecostais).

4 - Os que defendem a sua perpetuidade (adventistas).

Discussão:Entre as polêmicas causadas pelos fariseus e doutores da lei em relação ao sábado, nunca foi levantada qualquer questão rela-cionada à mudança do dia de adoração, mas sempre foi discu-tida a forma de santificar esse dia. Nos tempos de JESUS, Ele repreendeu o desvio do fanatismo; hoje, o desvio em geral é em direção do liberalismo.A guarda do sábado envolve dois aspectos importantes:

1 - Abstenção do trabalho.2 - Comunhão com Deus.

Descanso sem comunhão pode trazer apenas benefício físico e não espiritual. Por outro lado, a comunhão sem descanso físico também não é completa.

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Com relação à atitude correta neste dia, basta uma pergunta simples: levando em conta o que pretendo realizar, quem será beneficiado?

Interpretação:Se o sábado fosse apenas uma tradição judaica ultrapassada, Cristo assim o teria indicado como fez com outras tradições (Mc 7:3-13). Já que Jesus tinha o costume de ir todo sábado à igreja, por que não aproveitou esse costume para dizer que qualquer dia serve para adoração? Paulo também teve essa oportunidade e nunca o fez. O fato é que estamos falando de uma ordem dada na criação, um mandamento da lei de Deus e para mudar isso não teria que ter pelo menos um texto na Bíblia dizendo que a partir de então se poderia guardar qualquer outro dia?A única certeza que temos é que em parte alguma da Bíblia en-contramos um mandamento ou verso que nos ordene guardar outro dia exceto o sábado, sétimo dia da semana.Na controvérsia com os fariseus em Lucas 6:1-5, ao afirmar que o “Filho do homem é Senhor até do sábado” (6:5), Jesus elevou a questão a um patamar inacessível aos fariseus. Ele era Deus, o Criador do sábado, e somente Ele poderia com perfeição definir o verdadeiro caráter desse dia.

Aplicação:O sábado nos lembra:

1 - que “há um reino de tempo onde o objetivo não é ter, mas ser; não possuir, mas dar; não controlar, mas compartilhar; não subjugar, mas estar de acordo.

2 - que nós podemos dominar e controlar coisas, mas não podemos controlar o tempo. O sábado é o tempo que Deus escolheu para nos relacionarmos com Ele. O elemen-to mais importante no relacionamento é o tempo passado junto.

3 - sem o sábado tudo seria labor e suor. Hoje sacrificamos o tempo para ter as coisas. Deveríamos sacrificar as coisas para ter mais tempo.

4 - que nós temos uma origem divina, fomos criados à ima-gem e semelhança do próprio Deus. (Gn 1:27).

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5 - que somos salvos pela graça. Quando deixo de trabalhar no sábado, grito que Deus me sustenta. Isso é graça. Ao repousar na presença do Criador essencialmente estamos afirmando que nossa vida depende dEle. O mundo valori-za o que você faz, o sábado é um convite a celebrar o que Deus fez por nós.

6 - não menos graves do que os males físicos e emocionais da correria insana de nossos dias são as devastadoras con-sequências de famílias que se desintegram pela crise dos relacionamentos. Assim, o sábado não é um simples dia de folga, mas fortalece nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

7 - que não somos nós que guardamos o sábado, mas o sába-do é que nos guarda das insanidades humanas, do consu-mismo selvagem e do isolamento emocional em que vive a maioria das pessoas hoje.

Para discutir:Lucas escreveu seu livro para os gentios, isto é, para povos não judeus. Se o sábado devesse ser mudado para o domingo, ou, se o sábado era somente para os judeus e o domingo para os outros povos, então, Lucas não poderia referir-se tantas vezes a esse dia como dia sagrado. Certamente ele deveria já apresentar o domingo em seus escritos. É significativo que o único autor não judeu de um evangelho seja o que mais menciona o tema do sábado nos evangelhos. O Evangelho de Lucas é o mais universal de todos no sentido de buscar apresentar o Cristo que não veio apenas para os judeus.

Para Pensar:Se o sábado foi feito para o homem e se ele foi feito por causa do homem, vai durar enquanto o homem durar. Por isso a Bíblia afirma: “E será que, desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor” (Is 66: 23).

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08MINISTÉRIO INCLUSIVO

LUCAS 7:37

“E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento”.

Introdução:O primeiro aprendizado de todo HOMEM, normalmente é com uma MULHER.No primeiro século, uma das orações dos Judeus era: “Bendito és Tu o Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um gentio. Bendito és Tu o Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um escravo. Bendito és Tu o Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste uma mulher”. Naque-les tempos, uma mulher solteira devia obediência ao pai; casada, ao marido; e viúva, ao filho mais velho. A vida de uma mulher es-tava sempre condicionada a um homem, a sociedade era patriar-cal e de certo modo machista. Na cultura romana, um homem frequentemente tinha uma esposa apenas para produzir filhos legítimos que herdassem sua propriedade, e possuía concubinas para seu próprio prazer pecaminoso. Na cultura grega, o propó-sito da mulher era simplesmente “produzir filhos saudáveis e ser instrumentos de prazer”. Na palestina, certos rabis chegaram a extremos, declarando “que os ensinos da Torá [lei] sejam quei-mados, mas que não sejam manuseados por mulheres” (y. Sota 3:4). Os judeus mais ortodoxos de Jerusalém ou de Alexandria mantinham suas esposas sequestradas no lar. As garotas deviam evitar até os homens de sua própria família.

Discussão:A maioria dos grandes personagens da narrativa bíblica e da pro-

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clamação profética são homens, contudo, nenhum outro texto religioso do mundo fez tanto como a Palavra de Deus para li-bertar as mulheres e proclamar sua dignidade, vemos isso nos relatos de:Sara, Miriã, Rute, Noemi, Ester, Débora, Maria, Ana, Safira, Prisci-la, Drusila, Berenice, Tabita, Rode, Lídia e tantas outras. Temos um evangelho, também chamado de “O Evangelho da Mulheres”, Lucas.No sepultamento de Jesus, as mulheres “que tinham vindo com Ele da Galileia” (Lc 23:54-56) estavam envolvidas na preparação do corpo de Cristo.

Interpretação:Dos quinze milagres de cura registrados por Jesus, cinco tocaram a vida de mulheres (Lc 4:38, 39; 7:11-17; 8:41-48, 49-56; 13:10-17). 37,5 % das pessoas citadas em seu evangelho são mulheres. Isabel. (Lucas 1:39-45). Mãe de João Batista, uma mulher de fé. Último testemunho de uma mulher estéril, na Bíblia.Maria. (Lc 1:28). Mãe de Jesus. A primeira anunciadora da mis-são do Messias. Ana. (Lc 2:36). Nem a idade nem o sexo nem o status podem obscurecer ou apagar a grande esperança do Salvador vindouro.A Viúva de Naim. (Lc 7:7-17). Para todas mulheres sofredoras como essa viúva anônima, Jesus diz: “Não chores”. Ele tem mais do que compaixão, Ele tem poder para dar fim ao sofrimento. E assim o fará.Filha de Jairo e a Mulher hemorrágica. (Luc 8:40-48). Jairo tinha uma filha de doze anos enferma, a mulher hemorrágica sofria há doze anos. Jesus disse para a hemorrágica “filha”, única vez que Jesus chama alguém de filha nas escrituras; qual foi a mensagem a Jairo? Eu sei o que você está passando, também tenho filhos.Mulher Pecadora. (Lc 7:36-50). Simão recebeu Jesus em sua casa, essa mulher O recebeu em seu coração. Ellen White confirma que foi realmente Maria Madalena que ungiu com perfume a Jesus no banquete na casa de Simão (DTN, p. 566). Somos in-formados pela mesma autora que Maria Madalena era a irmã de Marta e Lázaro (ibid., p. 568), e que ela fora induzida “ao peca-do” pelo próprio Simão (ibid., p. 566).

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Marta e Maria. (Lc 10:38-42). “A causa de Cristo requer obreiros cuidadosos e enérgicos. Existe vasto campo para as Martas, com seu zelo na obra religiosa ativa. Primeiramente, porém, sentem--se elas com Maria aos pés de Jesus”. (Ellen G. White, DTN, p. 525).Viúva: (Lc 18:1-8). Deus não é como o juiz humano da viúva, Ele está atento, mas quer que aprendamos a ser perseverantes e que lutemos. Por isso, muitas vezes só atende no último instante, como foi o caso de Daniel e de seus companheiros. Viúva pobre: (Lc 21:1-4). Essa mulher conhecia o poder provedor de Deus. Naquele tempo não havia Previdência Social, mas sem-pre houve Previdência Divina.

Aplicação:Aquele “que não esqueceu Sua mãe quando em agonia, sus-penso na cruz; que apareceu às mulheres em pranto e as tornou mensageiras da primeira boa-nova do Salvador ressuscitado – […] é o melhor amigo da mulher hoje e está pronto a ajudá-la em seus relacionamentos da vida” (Ellen G. White, LA, p. 204).

Para discutir:As mulheres foram as últimas a sair de perto da cruz de Cristo (Lc 23:55, 56) e as primeiras a testemunhar a tumba vazia ao terceiro dia (Lc 24:1-7).

Para Pensar:Como afirmou Paulo, “não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:28).

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09JESUS E A ORAÇÃO

LUCAS 11:9 E 10

“Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca en-contra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á”.

Introdução:Jesus estava constantemente em oração, vemos isso antes de todos os grandes marcos de Sua vida.

1- Batismo (Lc 3:21)2- Tentações no deserto (Lc 4:1-3)3- Escolha dos doze (Lc 6:12,134- Transfiguração (Lc 9:28-36)5- Batalha no Getsêmani (Lc 22:36-46) 6- Ressurreição de Lázaro (Jo 11)7- Na cruz (Lc 23:46).

Discussão:Ninguém faz hoje o que Jesus fez, porque ninguém ora como Ele orou, e Ele ensinou que:

1 - A oração deve ser PRIORIDADE em nossa caminhada cristã (Lc 6:12).

2 - Deve haver um tempo e lugar dedicado à oração (Mt 14:23; Lc 9:28). Sem planejamento, sobrarão apenas os restos do nosso tempo para o hábito de orar.

3 - Orar não cansa, fortalece (Mt 6:12). 4 - Devemos interceder mais e pedir menos (Lc 22: 31, 32).

Embora pedir por nós mesmos seja algo legítimo, esse não deve ser o foco das nossas orações.

5 - Deus nem sempre responde sim (Mt 26:39). Se déssemos indiscriminadamente tudo que nossos filhos nos pedem, é

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possível que nem sequer estivessem vivos

Interpretação:Um menino entrou correndo em casa e pediu:- Papai, me dá uma faca.O pai, preocupado com a natureza do pedido, respondeu:- Não filhinho, papai não pode lhe dar uma faca, é muito perigo-so, você pode se machucar com ela.- Mas papai, eu preciso de uma faca.- Afinal, o que você quer fazer com ela? - Perguntou o pai.- Eu quero descascar uma laranja. - Respondeu.- Então esse é o seu problema? Onde está a laranja?- Está aqui - disse o menino.O pai pegou a laranja, descascou-a e a entregou ao garoto.Com a laranja descascada em suas mãos, o menino saiu feliz e satisfeito, muito embora o seu pedido por uma faca tivesse sido rejeitado.Aquele senhor não atendeu a vontade inicial do filho, mas solu-cionou o problema.

Aplicação:“... pretender que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos, é presunção. Deus é muito sábio para errar, e bom demais para reter qualquer be-nefício dos que andam sinceramente. Não receiem, pois, confiar nEle, ainda que não vejam a resposta imediata às suas orações”. CC, p. 95.

Para discutir:Deus sabe tudo que necessitamos, então porque orar pelos ou-tros?

Para Pensar:Machado de Assis disse:“A oração é como a escada de Jacó, por ela sobem as nossas pe-tições e por ela descem as divinas consolações”.

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10A ORAÇÃO MODELO

LUCAS 11:1

“De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando ter-minou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos”.

Introdução:Uma menina, preocupada sobre a correta maneira de orar e so-bre as coisas que deveria mencionar na oração, fez a seguinte pergunta ao seu pai: - Papai, o senhor acredita que nós devemos orar a Deus até mesmo sobre as coisas mais pequeninas da vida? E ele respondeu: - Filhinha, e por acaso existe alguma coisa gran-de para Deus?

Discussão:O Pai Nosso é especifica e definitivamente a oração do discípulo. Para dizê-lo de outra maneira, somente se pode orar o Pai Nosso quando aquele que ora, usando suas palavras, sabe o significa-do do que está dizendo, e ninguém pode sabê-lo a menos que haja ingressado no discipulado cristão. Essa oração é dividida em duas partes:

1- Três pedidos relacionados a Deus: (a) Seu nome seja reconhecido e respeitado pelos homens; (b) Seu reino seja estabelecido na Terra; (c) Sua vontade prevaleça.

2- Quatro pedidos relacionados à vida cotidiana: (a) supra as nossas necessidades; (b) perdoe nossos pecados e nos ajude a perdoar; (c) não permita que a tentação nos vença e cometamos pecado; (d) livre-nos do mal e do maligno.

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Interpretação:Jesus chamou Deus de Pai mais de 200 vezes. Em suas primeiras palavras registradas, Jesus elucidou: “Não sabíeis que me cum-pria estar na casa de meu Pai?” (Lc 2.49, ARA). Em sua última e triunfante oração, Ele proclamou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Que tipo de pai é Deus? Pai Celeste (Mt 6:14) - Onipotente;Pai que vê em secreto (Mt 6:6) - Onipresente;Pai que sabe todas as nossas necessidades (Mt 6:32) – Oniscien-te.Que tipo de irmãos somos?Esaú e Jacó?Caim e Abel?André e Pedro? Irmão que busca o irmão. Que vai atrás.

Aplicação:Uma garotinha perguntou a sua mãe: “Mãe, por que ao invés de pedirmos o pão de cada dia, não pedimos o pão para a semana inteira? ”. A mãe respondeu: “Minha filha, Deus não gosta de dar pão velho para os seus filhos”.

Para discutir:“Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser tão relutantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé para abrir o ce-leiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência? Deus está pronto para ouvir a oração sincera do mais humilde de Seus filhos, e contudo há tanta manifesta relutância de nossa parte, para tornar conhecidas a Deus nossas necessidades!” (CC, p. 94, 95).

Para Pensar:Como está sua vida de oração?A oração era a fonte da força de Cristo para lutar contra todo obstáculo que Satanás colocava em Seu caminho.

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11A MISSÃO DE JESUS

LUCAS 19:10

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.

Introdução:“Perdido” é a palavra que descreve a tragédia de todos, porque “todos pecaram” (Rm 3:23). De Gênesis ao Apocalipse, a Bíblia é a história de Deus à procura da humanidade perdida. Lucas 15 é o capítulo conhecido como o “evangelho dentro do evangelho”. Jesus conta três parábolas que enfatizam:

1 - A tragédia da perda.2 - A diligência da busca.3 - A alegria do encontro.

Os bens perdidos não foram esquecidos e não perderam seu va-lor, o que é indicado pela busca. No caso da ovelha, a proporção é uma em cem; no caso da moeda perdida, uma em dez; e, no caso do filho perdido, um em dois.

Discussão:Todas as religiões retratam o ser humano em busca de Deus, o cristianismo apresenta Deus como Aquele que busca: Adão, “onde estás?” (Gn 3:9); Caim, “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4:9); “Que fazes aqui, Elias?” (1Rs 19:9); “Zaqueu, desce depres-sa” (Lc 19:5). […] Cristo ensina que a salvação não é alcançada por procurar-mos a Deus, mas porque Deus nos procura” (PJ, p. 189).

Interpretação:A parábola do filho pródigo é a mais longa, mais conhecida,

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mais amada e mais citada das parábolas de Jesus. O filho pediu antecipadamente sua parte na herança o que no mundo de en-tão, equivalia a desejar a morte do progenitor, e foi para uma terra distante, um lugar longe da casa do pai. Tudo ia bem até que veio a fome, não foi só fome de comida foi fome de alma, era o vazio interior o sentimento de culpa. O jovem que queria ser livre agora era escravo. O sonho de felicidade terminou em um latão de porcos. O pai gastou uma vida para ajuntar; ele al-guns dias para desperdiçar. Entretanto um dia ele caiu em si. Isso significa que, quando abandonou o pai, o jovem estava “fora de si”. Todo abandono de Deus é uma forma de insanidade. Está fora de si todo aquele que busca ser feliz longe de Deus, em seus pobres substitutos. Essa busca é uma forma de demência, pois o “país distante” será sempre “terra estranha”. Note, sua decisão não é voltar à sua vila ou mesmo ao antigo lar, mas voltar para o seu pai. Não há lugar mais difícil para o qual retornar do que aquele em que falhamos. Os lugares de nossos fracassos são lu-gares cruéis. Voltar seria obrigar-se a se deparar com a própria vergonha. Seria voltar com o cheiro dos porcos, com os trapos de seu fracasso. Mas ele está certo de que seu pai o receberá. Saiu como um príncipe e voltou como um mendigo.Isto é, faça de mim o que o senhor quiser, mas deixe-me estar diante de seus olhos vigilantes, dentro do cuidado de seu amor. O pai o esperava. A espera, a vigília, a dor e a esperança do pai, começaram no momento em que o pródigo pôs os pés fora de casa e terminaram quando o pai o viu “ainda longe”, e então, “compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou” (v. 20). Ne-nhuma outra imagem captura o caráter de Deus como essa de um pai expectante. Se sair de casa foi a morte, a volta foi uma ressurreição. O amor tem bons olhos. O pai discerniu seu filho ao longe. Para entender a história, devemos lembrar que no Oriente um homem idoso, respeitado, não deveria correr publicamente. Tal ato era considerado inapropriado e indigno. Mas esse pai, tomado de compaixão, desconsiderou todos os protocolos e eti-quetas de sua cultura. Correu ao encontro de seu filho. Aqui en-contramos o elemento redentor da história. Correndo, lançou-se ao pescoço do filho, “beijou-o ternamente” ou “muitas vezes”. Os dois significados são possíveis. O pai queria ter certeza de que

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seria o primeiro na vila a encontrar-se com seu filho, para pro-tegê-lo de críticas ou de atitudes hostis e julgadoras. O pai não queria correr o risco de que seu filho fosse desencorajado pela zombaria ou desdém de outros e acabasse desistindo.O gesto do pai deixou os observadores da vila atônitos. Ele se lançou ao pescoço desse estranho, vestido em trapos e o cobriu de beijos. O pai segurou o rapaz e o apertou contra o peito, impedindo que ele caísse de joelhos, posição de subserviência. Ele nem mesmo permitiu que o filho completasse o discurso que havia ensaiado. A confissão do filho que retorna é sufocada por bondade infinita.Surpreendentemente, o pai não pronunciou nenhuma palavra ao filho. Mas as ações diziam tudo. Ordenou que os servos trouxes-sem a melhor veste, roupa festiva, usada em grandes ocasiões. Colocou-lhe nas mãos um anel. Não apenas como ornamento, mas um anel-sinete, símbolo de autoridade. Colocou-lhe sandá-lias nos pés, porque apenas os servos andavam descalços. O que esse pai está dizendo é que todas as marcas do país distante deveriam ser apagadas. Tudo perdoado. Tudo esquecido.

Aplicação:Na terra distante ele conheceu a miséria, na casa do pai miseri-córdia. Se o rapaz tivesse sido tratado de acordo com a lei, have-ria um funeral não um banquete.

Para discutir:O filho mais novo, o “mau caráter” da narrativa, entra na festa de seu pai, enquanto o “bom”, o “santo”, não sabemos seu fim.

Para Pensar:A parábola termina repentinamente. Ficamos sem saber se o fi-lho foi convencido pelo pai ou se permaneceu do lado de fora. A resposta devia ser dada pela audiência de Cristo. Nós também fazemos parte dessa audiência. E então podemos nos perguntar: qual será minha resposta ao escandaloso amor do Pai celestial? Que resposta eu darei diante da incrível missão de Jesus? Será ela bem-sucedida em minha vida?

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12JESUS O GRANDE MESTRE

LUCAS 10:25

“E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”.

Introdução:“Mestre” foi o título mais usado para as pessoas se dirigirem a Jesus, e os que o ouviam ficavam maravilhados, porque Ele ensi-nava, “... como quem tem autoridade...”. (Mt 7:29).A autoridade de qualquer discurso está relacionada não apenas à capacidade e ao conhecimento, mas principalmente ao caráter do orador. Geralmente, a autoridade está relacionada à coerên-cia entre prática e discurso e para estabelecer autoridade é preci-so: honestidade, confiança, responsabilidade, respeito e justiça. “Ele era aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão não somente da experiência de Sua própria vida, mas de Seu caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos” (Ellen G. White, Ed, p. 78, 79). Ele falou de batismo, e foi batizado, falou de oração e orava, se a questão era pregar o evangelho, Ele veio a esse mundo pregar o evangelho, deu o exemplo de tudo que espera que façamos. A autoridade do ensino de Jesus não estava fundamentada apenas em Sua vida coerente. Ele era mais que um exemplo moral a ser seguido: Jesus era Deus encarnado e por isso Ele tem autoridade sobre a natureza (Lc 8:22-25), sobre os demônios (Lc 4:34-37) e sobre os anjos de Deus (Lc 12:8), e ainda possui autoridade divina de perdoar pecados (Lc 4:24-26). Quem tem autoridade influencia, quem tem o poder coage. Quem tem autoridade per-mite que os outros cresçam a sua volta, quem tem poder destrói todos possíveis concorrentes.

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Discussão:Para responder ao intérprete da Lei, Jesus contou uma parábola descrita apenas por Lucas, e que se tornou um exemplo do ca-ráter amoroso de Deus para todos os tempos, inspirando gran-des artistas em suas poesias, canções, pinturas, esculturas, etc. O que torna essa parábola tão poderosa? O cenário da parábola do Bom Samaritano é o caminho entre Jerusalém e Jericó. Um homem, viajando por esse caminho, veio a ser interceptado por bandidos que, depois de o roubarem, ainda o deixaram grave-mente ferido. Três personagens são inseridos por Jesus na his-tória: Um sacerdote, um levita e um samaritano. O detalhe da história é que o sacerdote e o levita (supostos religiosos) não se sensibilizaram com o estado do homem que havia acabado de ser assaltado e agredido, mas o samaritano fez de tudo para salvá-lo.

Interpretação:Na parábola vemos três grupos de pessoas:

1 - AssaltantesSua atitude foi a cobiça e sua filosofia de vida pode ser assim expressa: “O que é meu é meu; e o que é seu, será meu, se eu conseguir tomar de você”.

2 - Religiosos (sacerdote e levita)Sua atitude diante do infortúnio alheio foi de indiferença. Sua filosofia se resume deste modo: “O que é meu é meu e o que é seu continuará a ser seu, se você puder defendê-lo”.

3 - SamaritanoA força motivadora de sua vida é o amor, amor este que procede de Deus (I João 4:7). Quem o manifesta, claramente evidencia que é convertido (1Jo 3:14; 4:7). Tal amor cumpre a lei (Rm 13:8-10; Gl 5: 14). Sua filosofia é assim descrita: “O que é seu é seu e o que é meu será seu se você precisar”.

Aplicação:Quem é o meu próximo? Foi a pergunta feita pelo Doutor da Lei.A parábola apresenta um conceito dinâmico de “próximo”. Ele é visto da perspectiva de quem ajuda e não de quem deve ser aju-dado. Ao perguntar qual dos três havia agido como o próximo

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do homem em necessidade (Lc 10:36), Jesus inverteu a lógica do intérprete da lei. Ele não devia se preocupar em saber quem era seu próximo, antes devia buscar ser o próximo. Nós nos torna-mos o próximo quando vamos à humanidade sofredora e sem olhar a quem, prestamos nosso auxílio com amor desinteressa-do.

Para discutir:Na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá sobre a porta de en-trada de uma capela está escrito: “Aqui entramos para amar a Deus”. Do lado de dentro, há outra inscrição que diz: “Daqui saímos para amar o próximo”.

Para Pensar:Quer identificar melhor o próximo? Aproxime-se das pessoas. “A verdadeira religião, segundo Jesus, consiste, não em sistemas, credos ou ritos, mas no cumprimento de atos de amor, no pro-porcionar aos outros o maior bem, na genuína bondade” (Ellen G. White, DTN, p. 497).

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13MOMENTOS FINAIS DE JESUS

MATEUS 26:36

“Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a Seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar”.

Introdução:Getsêmani quer dizer ‘prensa de azeite’, onde faziam azeite.A azeitona passa por um processo de trituração e moagem para ser feito o azeite e o azeite era e ainda é usado para diversos fins:

1 - Alimento - Jesus é o pão da vida. (Jo 6.35).2 - Iluminação - Jesus é a luz do mundo. (Jo 8.12).3 - Remédio - Jesus é a nossa cura. Pelas suas feridas fomos

sarados (Is 53.4-5).4 - Sabão - Jesus é o que nos limpa e purifica de todo o peca-

do. (I Jo 1.7/ Ap 7.13,14).

Discussão:Getsêmani vs Éden:No Éden o mundo foi mergulhado no pecado.No Getsêmani foi assegurada a vitória sobre o pecado.

No Éden vimos o eu colocando-se contra Deus.No Getsêmani vimos Deus Se colocando a favor do homem.

No Éden, o primeiro Adão renunciou à vontade de Deus para fazer a sua vontade.No Getsêmani, o segundo Adão renunciou à Sua vontade para fazer a vontade de Deus.

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Adão foi derrotado na luz do Éden.Jesus foi vitorioso na escuridão do Getsêmani. Interpretação:“… Seu suor se tornou como gotas de sangue…” (Lc 22:44).O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcio-nais: para provocá-lo é necessária fraqueza física, acompanhada de abatimento moral violento causado por uma profunda emo-ção, por um grande medo. Tal tensão extrema produz o rompi-mento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas.“Passe de Mim este cálice; contudo não se faça a Minha vonta-de, mas sim a Tua” (Lc 22:42). Toda oração é respondida por um “sim”, “não” ou “espere”. Onde a vontade de Deus é reconheci-da como suprema, “todas as coisas cooperam para o bem” (Rm 8:28).

Aplicação:No calvário estava retratada toda a história da humanidade:

1 - Numa Cruz, um ladrão morria NO pecado. Representando todos os que rejeitam o convite de Jesus. (um documento antigo chamado Atos de Pôncio Pilatos o chama de Ges-tas).

2 - Noutra cruz, um ladrão morria PARA o pecado. Represen-tando todos os que aceitam a Jesus. (o mesmo documento antigo o chama de Dimas, esse é o da direita).

3 - Na cruz central um Deus-homem morria PELO pecado. Nosso Salvador.

Para discutir:Só nos primeiros capítulos de Atos há pelo menos oito referên-cias à ressurreição de Jesus: Atos 1:22; 2:14-36; 3:14, 15; 4:1, 2, 10, 12, 33; 5:30-32.Jesus deu quatro sinais para assegurar aos discípulos Sua condi-ção pós-ressurreição:

1 - Visual (Maria Madalena, Mt 28).

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2 - Auditivo (Discípulos de Emaús, Luc 24).3 - Tátil (Tomé, Jo 20).4 - Sensitivo (No mar da Galiléia, Jo 21).

“Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé” (1Co 15:14).A ressurreição de Cristo é a sentença de morte da morte.

Para Pensar:A verdade mais sublime do mundo é que Jesus veio a este mun-do, sofreu e morreu por nossos pecados e ressurgiu ao terceiro dia vitorioso sobre o pecado e Ele oferece essa vitória juntamente com um lugar em Seu reino a todos os que O aceitarem pela fé.

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