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A victoria das massas populares! i ******************************* ********************************************************************************************************************************* Os integralistas desistiram da concentração "sportiva" que projectavam realizar amanhã em São Paulo j, jjjjj»»»*****iftttttttttt-r"-—-""¦et************************************»*»1 ) : Numero avulso: 100 rs. @i#Edição de hoje: 8 paginas j [>ttsitf******tt"**'4r€t*"tttff't'rT"rVl^j ¦n»fcfc#^ l*4****0************>**+*+*******•**•******> q mísntiò ***************************************************************************************************************************** fw&&&^r&WW^&W&Wrwf&W'Mmm&^l PIRECCÀb PB PEDRO MOTTA LIMA •] NUMERO 44 III Rio di Janeiro, Saltado, 15 dt Junho dt 1935. ||) ANNO revolução NANK1N, Maio (Especial pura A MANHA) Acaba de ser batida u oiluvu expedição, organizada pelo governo du Kuominluiig e preparada, com todos os elementos du technicu militnr pur iiistiuclorcs alie- mães. A derrota lm tão estrepi- tosa, (|ttc o chcíc du missão mi- lilur uUcmü.u general vou Sce- ckt, antigo couimunduntc da "lleichswchr" c os seus trinta offlciaes ullcmucs de Estado Maior, deixaram precipitada- mente i. Clíiná e despediram-se (te Tshiing-Kai-Schck, recolheu* do-se a Ailcuitinhii, onde, agora, sob o novo regimen militarista de lletler, podem entregar-se, com calma c paz, ao glorioso la- bor du urle de matar. . As tropas dc Tsehr.ng-Kai- Scliek, que forani arnii.das pe- los generues a.lcinnes com lua- teriul bellico de urimeira cr- ooo ' aúMflR^^Rv - - AUmWz&MÊWsÈiii<V Ámím\^^MW^Mw4í^^mWmt ¦'¦'¦ ¦ ÀmKlmÊm\WÊ&\Wv-x!¦%¦• SM^mWmW&&&tf8Êslls&^AWy"•'m. ' k^LmmmmmWmWÈmwÊmtowlÊ^Êí^^^^^^^^^^mm^m\\^km\Wl^m^m^^mW'< Wm&3?™'mm™*fflíWÊ3liÊ£ÍX"^^^K^íI^KB imm£mWÉmÊÊÉÈÊmm æWmãmkm mWmÊÈÊÊÊÊÊÊÊÊ$ÈmwL' - # æWmmmÊlm tWèMÊÈmmmmk£*. \ M$MÉWmÊ^* m\WÊÊ^®Tk. I^^^^fflRHÍÍÍP9 V ¦d^^di ililv flw? ' mmmwW 'IWW f'''' ¦ ' '" ''"'¦- ••¦¦'"-¦ ¦''¦ X;''-A;" '.;;X^ XX ¦XJ..*'^'?'-"^''''^ 9I ¦ »¦ --.-'l. AüBJjijjJjijijijiw ¦-¦|ii^H.!-!t.!<.'to'-.wi.-,y*jj.(,.a a,'!-1 ia'il«!j'A'^'»'' ¦»i'i"!ii""."".!i;i!:.|,M a A ^? >>-T?ir-X ,-'7 &0xy >'' ' ^^PlSa-^^Mf^ II I x «%irig5F^ %ÉÉ^^^%y-' ^^' - ¦ ^ "• \ -tSt*..'..', .x.'¦:~'^ BSa::Xx- '*: :¦*¦•-'.':.»- L'—-'4È*y.-' y - ¦'.'•»¦' -v%*»^r . ^V^i: ' V >¦¦¦'¦'fcW".Mf?-,>'*r-r?,TOL j^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^MrajJSaBssgíffllBI^ ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Ktl!'toy.-x-*>\'-:M;-. * X^^.TiTn.Tfn!.*f»ri. ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Mj.»avyySj:JiiellS^^ B^^S^jjSW*S*S«.^?í-j,sí^^jÍ.^^¦•a-*^^:''-'^^XTii.fii^ ^¦;:*--ÍSÍ^-lÍiffi^|!SSW RIPHfe^fWi!?!??: I':':-'•?;'•':iiir^iWmii»11[¦ j 1/'»'i'i'-/.ji'i'i'i'i f^mWÊÊKKmWÊÊlKmWÊ^mWKÊm^m^m^m^mWm^ml^mm^mm^mm^mm^m^*'^SÍ!J!J! ^**' ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^m-WmmWmm^Lm^mWUmmWEmWflm^^ , POR ONDE tESTA' SE AL.\STRA\DO «I REVOLUÇÃO _ Ôs "sans-culottew famintos e esfarra- pados do exercito operário e campo- nez batem astro- pas organizadas pelo general alie- nião Von Seeckt, mandadas para combatel-os pelo governo imperialis- ta de Nankin leis, parece, se -encontrarem de posse de quasi ioda á provincia; A:.cupitaí .{l-choehglu, á cidade niais .importante do interior ;dâ China, cahiu em siias mãosVA.!. tropas brancas "proeijram íu;jir por mar e terra. O- próprio ge- nrrál .Tschang-Kai-.Séhék pare- Mas, nem por isso devemos considerar como tendo passado o perigo de um golpe fascista Portanto, devemos continuar alerta contra a ameaça dos chefes "cami- sas-verdes" e seus comparsas, os Bem ar des e os Klingers acobertados sob a protecção do governo, que lhes garante desde^s armas até á impunidade dos crimes I SOLDADO REVOLUCIONÁRIO CHINEZ: AO LADO, À CARTA DAS VASTÍSSIMAS REGIÕES k dem, fabricado cm sua grande parte nas ollicinas Krupp, ío- rám ciesbaiiilttdas pelos gene- raes revolucionários Mào-Tsc- Duug e Tschudc, que o governo tle Nankin, por varias vezes, lem dado como derrotados, mortos ou desapparecidos. verdade/ aquelles dois cheies rèbeíues se enconlraram, lia alguns .mezes, ciii situação iiifíicil, tendo sido obrigwlos a abundónar parte du província de Kiang-Si. Mas a reunida toi feita" ua mais absolula ordem, ;tcuuo sido o cxcrçilo rcvolueio- nario dds operários e canipone- zes .ucompauhutlo por m;iis de ôü mil civis, lieliraram-se para o norte, octupiindo a maior parle-üa província dc Kweil- ij.etiau, onde íoi eslaüc.ccido um ioveruo. revolucionário. Ali, foram* crieontrtit-os tro- pas üo governo ile Nankin, dan- uo-se a bt.talha cm frente á cl- dade de Tunglse-Tseni. 2.ÜU0 soldados branco., passaram-se para os reyõ.ucioiiarios e a.OOO «ntregaram-se com armas e ba- -gagens. As tropas de Tschang- ihai-'i'sc,heli íortain complela- mente derrotadas. Ém conse- quencia da ciérrtitá, cuhiram em poder t^as forças catupoiuXua, i, Arsenal ue 'isistii, com ini- Jhões de tiros. Os revolue.onarios puderam, então, oceiipur a província de i>zclrScIman e inicn,r a oncnsi- va contra o sin, na linha do f\ âng;'i'.sc-kiaíit. Neste emreleuipo, a revoltí- çào sc csleiiuetC*. Jiie;t..pt:ovin- tiu de Uuntiii, onde uni. exercito ' camponez ç operário lez-se ein marcha, soo o conluiando tios .tenerács rtulúnj e Sije-i\cn. Afim uc evitar i, união tias X r o p a s revoiiieio.iiirias, ls- «ftanfe-Kai-.Sc-lu-k nao IrcpiUpii •em lançar no coiiibãíe a suá ee- lebre "Oivisuo de Aço", .\ ba- taiha ücu-st- i.pi Kweitschaü* .Apesar i.e .unúi.s as tciitnti.ViX, ue .suborno, ie'itíi.s por isclians, •como sc potkM-ii ver da in-oe.a- .maçao que ictitiii;.iiiio.s e .iniito a esta chru.iicii reinelleinos. . a <ierrota dos briuiçús Ioi iremen- •cia. dada a panSu^chi tie re i- aliemos e corpos rnle.i'oA d :*exer>..io do Kuoiiiinlan,, p rn o jr.tlo dus campc.iCEes e opera* ;rios. A noticia dada a respeito .Vteia niiUicnsa jauoneza e pelo ESTA' SE ALASTRANDO *\ REVOLUÇÃO bureau da ft^encia Reutei textualmente: "Todo o 29. corpo do exerci \ to do governo de Nankin, qiie estava em Szel-Schuaii. passou- se para os revolucionários. Es- ce envolvido peloi movimento dos exércitos inimbos". (Cone,ne na 1* pcij.' inteKralUtHH desistiram da concentração que' projecla- vam realizar amanhft num •tadlum da capital paullita e' para a qual inclusive haviam mobilizado, mercenários nazis- ;tM allemies de Santa Catharl- ),»¦ e pòllcíaea do Rio e de Sio tf-tulo. Este vergonhoio recuo do>- chefea Intègrallitaa foi um resultado formidável pressão de num es às. gran* de campanha do agitação le* Svada a effeito em todo o Brasil Ia Alliança Nacional Liber- dora. A indignação, a revol* ta e ai disposições de luta dos trabalhadores ie manifestaram forma tão expressiva que «^"«•n-lsaB-verdea" nio 'ou- saram realizar aeua ainiitros intuitos, sinistros, sim, porque »ob a capa daquella concen* tração "sportiva" ob integra* ligtas e seus comparsas oceul- távam Neu tenebroso projecto ^assalto ao poder. Xas, isso não significa que «mos cruzar os braços, co- si o perigo do golpe tives- passado. O perigo não pas* ainda, nem passará em* nto o Brasil fôr governa* não' por um governo po* ar, como tem que ser-, mas um governo inimiga» do o, como tem sido até agora. 'i visam òs golpistas? isam os golpistas,: por aca- implantar uni regimen que lida ás necessidades mais ntese immediatas do povo ileiro? Visam estabelecer, entura, entre nós, como se leccssario, um governo- po- democrático? ; De' modo A simples presença na ção desse movimento do " rthur Bernardes, como orie-itador, e. "chefe Mal" integrulisfa Plinio o- homem do escan- 'da'Cruz Vermelha de São organizador dos bandos os que'Lai/. Carlos''Pres-; tln sua carta', a Ciiscardo,- èm classificou de "ihslru- 8 do mais hediondo ter- a simples ¦: presença des- is-invetérados e co'"feS^ iimigoa -da deinorruciu é ente para ésçjr.reçér «s loiros iiitiiitos desse «ru- cia e*- pel a To rç« -UM t. niif|' se*qiieí apossar poder. Sen quartel general se comoleta. ainda por cima. com a figur.-* torva de Bertholdo Klinger, o frio fir/ilcdor de sargentos o soldados do Exercito em Matto Grosso, o fujão que largou "o meio da estrada os bravos offi- ciaes e soldados da Força Pu- blica de São Paulo, e com Ar- mando Salies e os perrepistas- de São Paulo, esteios dos go- vemos .terroristas e cal»mito- sós de Epitacio. Bernardes e Washif-cton Luis. Que visam elles, então?' Visam intensificar o terror contra as massas populares, visam impedir que ellas reidi- zem suas justas conquistas e alcancem o nivel de vida ine- lhor a que aspiram, visam es- eravisar mais' ainda o Brasil a seus exploradores imperiii- listas. Não nos esqueçamos de oue 0 sr. Bernardes é o homem daí missão Montagu e que o sr. Plinio Saldado, é .um" agente ostensivo do nazismo allemão. HAflHp^»'<$^-^liÉk^x7'¦¦¦' ^P?x^m ^¦^'^"':';'^i^^B^^Í™iBB^^:'^i^a^BBP^^^K* ^B m^mW' -ím^ÊÍmm^^m^mWk^Êm^mW A^mM^^m^mWWW >Í^|^kxV* W"'"' ÍÍÍÍ^ ^H|k$ ' ^Bttk- ^l^^^l •; mm Aspecto, da Praça da Sé. no dia 7 de Outubro de 1034, quando as massas populares dis- solveram a bala a ultima concentração integrálisláí que se realizou em São Paulo Ainda ha poucos dias, o sr. B-rr-rdes declarou-se contra- rio á suspensão do serviço dr divida externa. E por que? Porque outra não pôde ser a sua attitude, atolado como se acha até ao. pescoço na lama dos compromissos immorre*- com oh banqueiros extrair ri- ros, sangUe-sugas de nossa economia. Um governo Ber- nardes-Plinio-Klínger seria uni governo do terror mais san- grento e desabusado. Todas as leis seriam calcadas aos pés. Nenhum direito seria - respei- tado. Todos teriam de se sub- metter aos caprichos torpe: dessa camarilha fascista. Lem- bre m o-nos de que para bornar- distas, armandistas e perrepis- tas como pára òs getulistas.' "a questão social é ur»*i si*»- pies questão de policia" e de nUe o partido de. Plinio Salga- do. Obediente á voz de com- ¦iiar.lo dos Modesto I.eal. Guin- !•». -.''.oo-íà Dantas. Crespi e ou- tros ,,ricaços oppressòres - do povo. é contra as mínimas as. pirações dos que trabalhaui. como. par exemplo, o salário ;:mthÍaW'óT'*,:K,""-"^;'*i!^v*-^t*"ír'-& K connivencia do sr. Ge= túlio com os golpistas E' preciso, porém, ficar bem. claro o papel do sr. Getulio Vargas em toda essa coníur*-* diáboPca. O «olpe não •* diri- gido cortrn elle. mas com o apoio delle. CONTRA , O POVO/ Não se trata de suhs- tituir a politica anti-pomilar do s-*. Getulio por uma política popular, mus, pelo contrario, de reforrar o r.iirucler a»'ti- ¦- ,1.,' .,„!:•;,.., j0 sr. Ge- ¦ túlio, em relação ao qual of o' ' t:s deiíemrichani um *>';• ¦>el anale"o ao de Mussolini ... .,.1,.,-., '''""rio Iíi!ir--a- nuele ou ao de Miller em rei"- •••'•« a Hindí-hcrgOa- Não é. tampouco, a pessoa dn sr. Ge- túlio nue preocciipa os t>-o'-v«* tas. E' descontentamento do povo, é a indignação e a just'* ••evolta. drs mass-s' ponulcr-»!. A grande campanha pelo sala- rio minimo, a victoriosa cam- panha dos t"iritim6s contra a entrega do Lloyd aos imperis- listas, os protestos continua- dos das populações de norte a sul' exploradas pela Light, Emprezas Elétricas, a Ford e outras emprezas , estrangeiras, o despertar em \summa, da consciência nacional do povo brasileiro, isso, sim, é que de- termina o golpe e move os gol- pistas. Os verdadeiros patriotas, os brasileiros de vcrdrde não de- A W0M m B wÊÊÊÈÊÊÊÊÊm %mM^ V'^Mí|í4"^H Bl^S \W\\ Wmim ' fl flEll-ii.» 6^Sv M fl tMTalH Bernardes, o calamitoso vem, por isso, combater sómen- te os'golpistas, mas tambem e com o mesmo vigor e a mes- ma força o governo do sr. Getulio Vargas, que em cinco annos de governo deu ao ,-iovo miséria, carestia, prisões em massa, fuzilamentos na rua, fechamento de syndicatos reconhecidos. "Lei-Monstro" tratados politicos e commer- ciaes vergonhosos e humilhou- les. augmenfo de impostos, etc Esse governo vem se caracte- rizantlo justamente por uma sé- r'é actos e medidas contra- rios aos legítimos interesses po- As actividades dos agentes nazistas no Brasil Seis mil contos por anno para o suborno á imprensa VON CÓSSÉLL, CHEFE PR0PAGAN DÁ* E BAYEN, CHEFE DO SERVIÇO DE ESPIONAGEM DE HITLER, AGINDO A'S ESCANCARAS * NOVAS E SENSACIO- NAES REVELAÇÕES D"'A MANHÃ" Completando as informações que A MANHà tem publicado, inserimos novos elementos para a divulgaçãt-.-dos proeçs- sos de propaganda nazista no brasil. A Pró=Arte A Pró-Arte e uma associa- cão teuto-brasileira, fundada p<;lo sr. Theodrr lleuberger, dono dn galeria de objectos para presentes, installada no saguão do edifício da Asso- ciaçâo dos. Empregados no. Coiiiniercio. A Pró-Arte funcciona no 5o andar desse mesn.o edificio. A principio produziu excellentes resultados. Depois da subida dc Hitler ao poder, a Pró-Arte passou a ser assediada pelos nazistas, e afinal foi conquista- da por elles, graças á pressão exercida pela embaixada alie- ma. No dia das eleições para re- novar a directoria, com uma presença de poucos sócios, em virtude da convocação súbita e pouca aniiiinciaoa.' oecupa a presidência o sr. Max Fleiuss. secretario perpetuo do Instit'- tn Histórico e Gcographico. U si* I-leubcrgei- lc o relatório da <iir?ctoria cujo mandato, ter- niinnva, qileixando-se da guer- ra movida peins nazistr.s con- Ira a Pró-Artè; limborâ en- ronlreni-se na assembléa diver- sos brasileiros, os discurso? são: to:!os feitos ein aHeih*\h Estranho nacionalismo o do? nazistas, oue inX* rèsnip !n*n ••• uier o idioma dos paizes em ti_i:e eslf-o "ng!n((o" * ¦ Depois íio ••el.-itorip de Heiibei-ücr Ta Ia o l'rnde Pedro Sin.-*?.-*. e-n pilhinão. líncaminhnndo a vo- tacão uara eleger a nova dire- ctorla, frei Sinzig explica que ha uma chapa organizada pela embaixada da Allêmanha. Es- sa legação subvenciona a Pró- Arte. Dessa maneira, diz elle, votando pela chapa officio- sa é que se podeiá manter, a Pró-Arte, que não pôde viver sem a subvenção. . Realiza-se, então, o pleito, depois de uma alteração nos estatutos para a instituição de um Kuratoriuni, espécie de Conselho Superintendente dos trabalhos da directoria. Nesse Conselho figura o representan- te do Partido Nazista, dr. Mueller. Vence, como era natural, a chapa official da Legação. Os sócios da Pró-Arté que sãò cori;* trarios á intervenção nazis- mo votam em branco. Appare- cem alguns votos humor ist i- cos. São eleitos, para presiden- le, iierr Arp, e para vice-pre- sidente o sr. Max FleiussX No Kuratoriuni figura ura teuto-brasileirp de origem is- raelita, mas nazista confesso e conhecido: o maestro Burle Marx. O outro membro do Ku- rntoHUn*. é o (Ir. MÚéllér. re- or-^sentante directo do Partido rie üiüer" Os ,socios' contrários ao na- -às no siia intervenção, na V'ífiitv tíf ii'iia sociedade brasi- ielra; (oe!o menos nos estatu- , tos) p.-o'<\st>.-ti rnnlra a intro- i iiiiir-tu' do fasfisníó allemão | nun- .centro d?-cultura, negan- i do io? conipars-ns de Hitler o '.direito de intervir numa asso- ¦k-X ^-S ,ffi^vl Bjf !¦¦¦ fl^«jP^Ám ¦Hffik' .F /^fmWÊ^WÊ: vBBBtml^ÊmmmfàNmWLm^RSÍ&mmm- ...—«* x'.1 ^^mWmK:y-^^m\^^^SSm^mmWLmmWLw Krupp, o sinistro mestre tie forjas du morte ciação cultural, depois dc seu chefe ter prendido, trucida- do e deportado intellectuaes c artistas em grande numero, e armado fogueiras para os gran- des livros, nas ruas de Ber- lim. Entre esses sócios que a.s- .-:m se manifestam está a maio* rin dos brasileiros presentes, muitos israelitas, alguns alie- mães e o professor norte:ame- ricanò-Samuel Innman, da Uni- veisidade de Columbia e dire- ctor revista "Nueva Demo- criícia", qne se publica em Nova York. O movimento de repulsa ã intromissão do nazismo toma corpo e giande numero de so- cios abandona a sala,;, apesar dos appellos do sr. Max Fiei- uss, que affirma chegar a consertir numa intervenção nazista na Pró-Arte, assim co- mo o frade Sinzig, que se ma- nifesta contrario a Hitler (na- quelle tempo*..) F^cou, assim, a Pró-Arte cò- mo um centro de propaganda reaecionaria, fascista germa- nica, merecendo o desprezo de todos os artistas conscientes. Data dessa assembléa. na qual tomaram parte representantes ostensivos do ' nacional-socia- lismo hitlerfano. a decadência da "Pró-Arte, desmascarada, como' centro dc propaganda nazi-ia no Brasil. Cultura artística Com-essa decadência, pen- saram o sr. lleuberger e ou- tros lascislas em fundar um I novo centro. (|iiç sob a capai de -'cultura e'de arte" —I essas duas palavras' odiadas I pelo bárbaro Goeringi. fi- zesse o jogo dos interesses na- zistas no Brasil. . Eis como appareceu. com o mesmo sr. Heuberger, a 'Cul- tura Artística", sociedade mu- sical. Como sempre, procura- ram os fascistas uimtesta-de- pulares. £' um governo para oi ricos e privilegiados. A prova i. que negou o reajustamento ao funecionalismo civil, tão sacri- ficado sempre, mas soube tirar dn couro do contribuinte pobre meio milhão de contes para o . reajustamento dos .grandes fa* zendeiros de café paulistas. E assim por deante. Além disso, é a própria politica de Getulio qué favorece abertamente a conspi- rata dos Plinio, Klinger e Ber- nurdes. Getulio apoia ostensiva- mente o integralismo. Chefões de seu gabinete oecupam postoa de destaqjue na milícia verde, e í elle o. consente, Plínio e seus j milicianos passeiam acima e J abaixo nos trens da Central á custa do governo. Todos Os "vi- rus" du Ordem Social e os mer- cenários da Policia Especial são alistados nus hostes inUgralis- las, por determinação seus chefes, coisa qtle ò sr,' Getulio nio ignora. Si os integralistas tomara ar*s Ue lui.iuiii.u iasolenciu, ^riuaudu. uj,|ens;vi-m<ínte positos de niuurial bellico, si os golpistas ousam tentar a instai* .lução de um governo terrorista* miiilar, é porque Getulio man* tem iiianietados os punhos, do proletariado e das massas populares e, por intermédio de seu ministro da Guerra, perse* gue os elemen.os libertauores, poupando acintosamente os ele* mentos integralistas. Prestes, em sua carta a Cascardo, havia chamado a attenção para a fas* cistisacão gradativa do governo de Getúiio, que peias suas atti- tudes, seus actos, jseu caracter abertamente rcacciònario, pre- pura o terreno pura a instaura- rão do terror bernaidesco. En. tre o povo e os integralistas n.Uncomniunudofc, com , Uernar- des, ki.nger. Armando Sall*s, perrepislas èu-.. uinguein U- nua a menor duvida: Getulio fi- cara com eXtes, contre aquelle. lieiulio repetira no Brasil, o gosto de íiiiideiiburgd na Alie. inuiihu, auxiliando os inimigos do povo a escalarem o poder, uo momento decisivo,X A lutu contra o golpe é, pot jssoj a iui!_ contra Getulio, a lu- (u contra Armando Salies; Fio- rés da Cunha, contra' todos 'os detentores actuaes do poder, que pela sua politica reac-ionuria, « unti-nacional abrem caminho ás investidas audaciosas dbg gol- pistas e a seus planos de instai* lação dc umu dictadura terro* rista no'Brasil. A solução? ferro brasileiro para as suas manobras. Encontraram um homem di- «no delles no enfeitadissimo sr Rodolfo Josetti, nazista in- vclerado. e indiaitndo minis- Iro do "governo" de Plinio Salgado. 0 sr. Josetti, inte- gráiístà fundador do núcleo de Copacabana, figura como pre- sidente coisa que o valha dessa "Cultura Artística". Na realidade, essa sociedade não passa de iui. novo disfarce da propaganda do: fascismo alie- mão entre nós. Como a Pró- Arte qú? fracassou diante da repulsa dos artistas dignos des- se nome, a "Cultura Artística" foi fundada para illudir e mys- tificar os artistas brasileiros, servindo --aos Interesses excusos do nazisiiV no Brasil. O governo sabe disso.? Não. 0 governo nunca sa- be disso... O governo nem sabe quem é Marcos de Compensação Sou- za Dantas. 0 governo não sa- be quaes foram as consequen- cias da viagem n Allêmanha do integralista .loselti. nem dc ;ua "conversão" ii seilii inte- Sralista. (Coryiiif na fxiQ.) A única solução, portanto, é um.governo popular, ura gover- no do povo, capaz de resolver, com energia, coragem e desas* sombro..os problemas im media- tos do «irasil, capaOÍV' trans- formar u nossa pátria de uma colônia da Light, da Leopoldi* na, dos Kotschilds, num paiz de facto, livre e independente, ca* paz de tomar a terra aos Mo* desto Leal e distribuil-a entre os camponezes pobres, capaz de assegurar aos trabalhadores ura nível de vida .humano, capaz de libertar-nos da oppressão impe- rialista, capaz de garantir ao povo, a mais ampla liberdade de opinião, reunião e organização. A' frente desse governo—um" homem: Luiz Carlos Prestes, o maior dps brasileiros vivos, "cujo nome é um verdadeira grito de guerra dos trabalhado- res", como accentuava muito bem, ainda hontem, o nosso correspondente em Sáo Paulo. Mais do que nunca; Atertal O recuo dos "camisas-verdes" não no- deve, pois, fazer ènsa- rilhar as armas . e adormecer nossa vigilância. Mais do que nunca devemos esta. vigilantes, pois ps.inimigos do Brasil não dorhiem e cumpre, por isso', continuarmos prevenidos t'on- tra seus botes traiçoeiros e suas covardes emboscadas. (Conclue na 7U xiaa.l / ILEGÍVEL»

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A victoria das massas populares!i******************************* *********************************************************************************************************************************

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• PIRECCÀb PB PEDRO MOTTA LIMA •]NUMERO 44 III Rio di Janeiro, Saltado, 15 dt Junho dt 1935. ||) ANNO

revoluçãoNANK1N, Maio — (Especial

pura A MANHA) — Acaba deser batida u oiluvu expedição,organizada pelo governo duKuominluiig e preparada, comtodos os elementos du technicumilitnr pur iiistiuclorcs alie-mães. A derrota lm tão estrepi-tosa, (|ttc o chcíc du missão mi-lilur uUcmü.u general vou Sce-ckt, antigo couimunduntc da"lleichswchr" c os seus trintaofflciaes ullcmucs de EstadoMaior, deixaram precipitada-mente i. Clíiná e despediram-se(te Tshiing-Kai-Schck, recolheu*do-se a Ailcuitinhii, onde, agora,sob o novo regimen militaristade lletler, podem entregar-se,com calma c paz, ao glorioso la-bor du urle de matar.

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, POR ONDEESTA' SE AL.\STRA\DO «I REVOLUÇÃO _

Ôs "sans-culottew

famintos e esfarra-pados do exercitooperário e campo-nez batem astro-

pas organizadaspelo general alie-nião Von Seeckt,

mandadas paracombatel-os pelo

governo imperialis-ta de Nankin

leis, parece, se -encontrarem deposse de quasi ioda á provincia;A:.cupitaí .{l-choehglu, á cidadeniais .importante do interior ;dâChina, cahiu em siias mãosVA.!.tropas brancas "proeijram íu;jirpor mar e terra. O- próprio ge-nrrál .Tschang-Kai-.Séhék pare-

Mas, nem por isso devemos considerar como tendo passado o perigo de um golpefascista — Portanto, devemos continuar alerta contra a ameaça dos chefes "cami-sas-verdes" e seus comparsas, — os Bem ar des e os Klingers — acobertados sob aprotecção do governo, que lhes garante desde^s armas até á impunidade dos crimes

I

SOLDADO REVOLUCIONÁRIO CHINEZ: — AO LADO, À CARTA DAS VASTÍSSIMAS REGIÕES

k

dem, fabricado cm sua grandeparte nas ollicinas Krupp, ío-rám ciesbaiiilttdas pelos gene-raes revolucionários Mào-Tsc-Duug e Tschudc, que o governotle Nankin, já por varias vezes,lem dado como derrotados,mortos ou desapparecidos.

Ná verdade/ aquelles doischeies rèbeíues se enconlraram,lia alguns .mezes, ciii situaçãoiiifíicil, tendo sido obrigwlos aabundónar parte du provínciade Kiang-Si. Mas a reunida toifeita" ua mais absolula ordem,;tcuuo sido o cxcrçilo rcvolueio-nario dds operários e canipone-zes .ucompauhutlo por m;iis deôü mil civis, lieliraram-se parao norte, octupiindo a maiorparle-üa província dc Kweil-ij.etiau, onde íoi eslaüc.ccido umioveruo. revolucionário.

Ali, foram* crieontrtit-os tro-pas üo governo ile Nankin, dan-uo-se a bt.talha cm frente á cl-dade de Tunglse-Tseni. 2.ÜU0soldados branco., passaram-separa os reyõ.ucioiiarios e a.OOO«ntregaram-se com armas e ba--gagens. As tropas de Tschang-ihai-'i'sc,heli íortain complela-mente derrotadas. Ém conse-quencia da ciérrtitá, cuhiram empoder t^as forças catupoiuXua, i,Arsenal ue 'isistii, com ini-Jhões de tiros.

Os revolue.onarios puderam,então, oceiipur a província dei>zclrScIman e inicn,r a oncnsi-va contra o sin, na linha do

f\ âng;'i'.sc-kiaíit.Neste emreleuipo, a revoltí-

çào sc csleiiuetC*. Jiie;t..pt:ovin-tiu de Uuntiii, onde uni. exercito '

camponez ç operário lez-se einmarcha, soo o conluiando tios.tenerács rtulúnj e Sije-i\cn.

Afim uc evitar i, união tiasX r o p a s revoiiieio.iiirias, ls-«ftanfe-Kai-.Sc-lu-k nao IrcpiUpii•em lançar no coiiibãíe a suá ee-lebre "Oivisuo de Aço", .\ ba-taiha ücu-st- i.pi Kweitschaü*.Apesar i.e .unúi.s as tciitnti.ViX, ue.suborno, ie'itíi.s por isclians,•como sc potkM-ii ver da in-oe.a-.maçao que ictitiii;.iiiio.s e .iniito aesta chru.iicii reinelleinos. . a<ierrota dos briuiçús Ioi iremen-•cia. dada a panSu^chi tie re i-aliemos e corpos rnle.i'oA d

:*exer>..io do Kuoiiiinlan,, p rn ojr.tlo dus campc.iCEes e opera*;rios. A noticia dada a respeito.Vteia niiUicnsa jauoneza e pelo

ESTA' SE ALASTRANDO *\ REVOLUÇÃObureau da ft^encia Reuteitextualmente:"Todo o 29. corpo do exerci

\

to do governo de Nankin, qiieestava em Szel-Schuaii. passou-se para os revolucionários. Es-

ce envolvido peloi movimentodos exércitos inimbos".

(Cone,ne na 1* pcij.'

O» inteKralUtHH desistiramda concentração que' projecla-vam realizar amanhft num•tadlum da capital paullita e'para a qual inclusive haviammobilizado, mercenários nazis-

;tM allemies de Santa Catharl-),»¦ e pòllcíaea do Rio e de Siotf-tulo. Este vergonhoio recuo

do>- chefea Intègrallitaa foium resultado d» formidávelpressão de num es às. gran*de campanha do agitação le*

Svada

a effeito em todo o BrasilIa Alliança Nacional Liber-dora. A indignação, a revol*

ta e ai disposições de luta dostrabalhadores ie manifestaramdè forma tão expressiva que

«^"«•n-lsaB-verdea" nio 'ou-saram realizar aeua ainiitrosintuitos, sinistros, sim, porque»ob a capa daquella concen*tração "sportiva" ob integra*ligtas e seus comparsas oceul-távam Neu tenebroso projecto^assalto ao poder.

Xas, isso não significa que«mos cruzar os braços, co-si o perigo do golpe tives-

passado. O perigo não pas*ainda, nem passará em*

nto o Brasil fôr governa*não' por um governo po*

ar, como tem que ser-, masum governo inimiga» do

o, como tem sido até agora.'i

visam òs golpistas?isam os golpistas,: por aca-implantar uni regimen quelida ás necessidades maisntese immediatas do povoileiro? Visam estabelecer,entura, entre nós, como seleccssario, um governo- po-

democrático? ; De' modoA simples presença na

ção desse movimento do" rthur Bernardes, comoorie-itador, e. dò "chefe

Mal" integrulisfa Plinioo- homem do escan-'da'Cruz Vermelha de São

organizador dos bandosos que'Lai/. Carlos''Pres-;

tln sua carta', a Ciiscardo,-èm classificou de "ihslru-

8 do mais hediondo ter-a simples ¦: presença des-is-invetérados e co'"feS^iimigoa -da deinorruciu éente para ésçjr.reçér «sloiros iiitiiitos desse «ru-

cia e*- pel a To rç« -UM t. niif|'se*qiieí apossar dó poder. Senquartel general se comoleta.ainda por cima. com a figur.-*torva de Bertholdo Klinger, ofrio fir/ilcdor de sargentos osoldados do Exercito em MattoGrosso, o fujão que largou "omeio da estrada os bravos offi-ciaes e soldados da Força Pu-blica de São Paulo, e com Ar-mando Salies e os perrepistas-de São Paulo, esteios dos go-vemos .terroristas e cal»mito-sós de Epitacio. Bernardes eWashif-cton Luis.

Que visam elles, então?'Visam intensificar o terror

contra as massas populares,visam impedir que ellas reidi-zem suas justas conquistas ealcancem o nivel de vida ine-lhor a que aspiram, visam es-eravisar mais' ainda o Brasila seus exploradores imperiii-listas. Não nos esqueçamos deoue 0 sr. Bernardes é o homemdaí missão Montagu e que o sr.Plinio Saldado, é .um" agenteostensivo do nazismo allemão.

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•; mmAspecto, da Praça da Sé. no dia 7 de Outubro de 1034, quando as massas populares dis-

solveram a bala a ultima concentração integrálisláí que se realizou em São PauloAinda ha poucos dias, o sr.B-rr-rdes declarou-se contra-rio á suspensão do serviço drdivida externa. E por que?Porque outra não pôde ser asua attitude, atolado como seacha até ao. pescoço na lamados compromissos immorre*-com oh banqueiros extrair ri-ros, sangUe-sugas de nossaeconomia. Um governo Ber-nardes-Plinio-Klínger seria unigoverno do terror mais san-grento e desabusado. Todas asleis seriam calcadas aos pés.Nenhum direito seria - respei-tado. Todos teriam de se sub-metter aos caprichos torpe:dessa camarilha fascista. Lem-bre m o-nos de que para bornar-distas, armandistas e perrepis-tas como pára òs getulistas.'"a questão social é ur»*i si*»-pies questão de policia" e denUe o partido de. Plinio Salga-do. Obediente á voz de com-¦iiar.lo dos Modesto I.eal. Guin-!•». -.''.oo-íà Dantas. Crespi e ou-tros ,,ricaços oppressòres - dopovo. é contra as mínimas as.pirações dos que trabalhaui.como. par exemplo, o salário

;:mthÍaW'óT'*,:K,""-"^;'*i!^v*-^t*"ír'-&

K connivencia do sr. Ge=túlio com os golpistas

E' preciso, porém, ficar bem.claro o papel do sr. GetulioVargas em toda essa coníur*-*diáboPca. O «olpe não •* diri-gido cortrn elle. mas com oapoio delle. • CONTRA , OPOVO/ Não se trata de suhs-tituir a politica anti-pomilardo s-*. Getulio por uma políticapopular, mus, pelo contrario,de reforrar o r.iirucler a»'ti-

• ¦- ,1.,' .,„!:•;,.., j0 sr. Ge-¦ túlio, em relação ao qual of

o' ' t:s deiíemrichani um *>';•¦>el anale"o ao de Mussolini... .,.1,.,-., „ '''""rio Iíi!ir--a-nuele ou ao de Miller em rei"-•••'•« a Hindí-hcrgOa- Não é.tampouco, a pessoa dn sr. Ge-túlio nue preocciipa os t>-o'-v«*tas. E' o¦ descontentamento dopovo, é a indignação e a just'*••evolta. drs mass-s' ponulcr-»!.A grande campanha pelo sala-

rio minimo, a victoriosa cam-panha dos t"iritim6s contra aentrega do Lloyd aos imperis-listas, os protestos continua-dos das populações de norte asul' exploradas pela Light, a»Emprezas Elétricas, a Ford eoutras emprezas , estrangeiras,o despertar em \summa, daconsciência nacional do povobrasileiro, isso, sim, é que de-termina o golpe e move os gol-pistas.

Os verdadeiros patriotas, osbrasileiros de vcrdrde não de-

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Bernardes, o calamitoso

vem, por isso, combater sómen-te os'golpistas, mas tambem —e com o mesmo vigor e a mes-ma força — o governo do sr.Getulio Vargas, que em cincoannos de governo só deu ao,-iovo miséria, carestia, prisõesem massa, fuzilamentos narua, fechamento de syndicatosreconhecidos. "Lei-Monstro"tratados politicos e commer-ciaes vergonhosos e humilhou-les. augmenfo de impostos, etc

Esse governo vem se caracte-rizantlo justamente por uma sé-r'é dé actos e medidas contra-rios aos legítimos interesses po-

As actividades dos agentes nazistas no BrasilSeis mil contos por anno para o suborno á imprensa

VON CÓSSÉLL, CHEFE DÀ PR0PAGAN DÁ* E BAYEN, CHEFE DO SERVIÇO DEESPIONAGEM DE HITLER, AGINDO A'S ESCANCARAS * NOVAS E SENSACIO-

NAES REVELAÇÕES D"'A MANHÃ"

Completando as informaçõesque A MANHÃ tem publicado,inserimos novos elementospara a divulgaçãt-.-dos proeçs-sos de propaganda nazista nobrasil.

A Pró=ArteA Pró-Arte e uma associa-

cão teuto-brasileira, fundadap<;lo sr. Theodrr lleuberger,dono dn galeria de objectospara presentes, installada nosaguão do edifício da Asso-ciaçâo dos. Empregados no.Coiiiniercio.

A Pró-Arte funcciona no 5oandar desse mesn.o edificio. Aprincipio produziu excellentesresultados. Depois da subidadc Hitler ao poder, a Pró-Artepassou a ser assediada pelosnazistas, e afinal foi conquista-da por elles, graças á pressãoexercida pela embaixada alie-ma.

No dia das eleições para re-novar a directoria, com umapresença de poucos sócios, emvirtude da convocação súbita epouca aniiiinciaoa.' oecupa apresidência o sr. Max Fleiuss.secretario perpetuo do Instit'-tn Histórico e Gcographico. Usi* I-leubcrgei- lc o relatório da<iir?ctoria cujo mandato, ter-niinnva, qileixando-se da guer-ra movida peins nazistr.s con-Ira a Pró-Artè; limborâ en-ronlreni-se na assembléa diver-sos brasileiros, os discurso?são: to:!os feitos ein aHeih*\hEstranho nacionalismo o do?nazistas, oue inX* rèsnip !n*n •••uier o idioma dos paizes em

ti_i:e eslf-o "ng!n((o" • * ¦ Depoisíio ••el.-itorip de Heiibei-ücr TaIa o l'rnde Pedro Sin.-*?.-*. e-npilhinão. líncaminhnndo a vo-tacão uara eleger a nova dire-

ctorla, frei Sinzig explica queha uma chapa organizada pelaembaixada da Allêmanha. Es-sa legação subvenciona a Pró-Arte. Dessa maneira, diz elle,só votando pela chapa officio-sa é que se podeiá manter, aPró-Arte, que não pôde viversem a subvenção. .

Realiza-se, então, o pleito,depois de uma alteração nosestatutos para a instituição deum Kuratoriuni, espécie deConselho Superintendente dostrabalhos da directoria. NesseConselho figura o representan-te do Partido Nazista, dr.Mueller.

Vence, como era natural, achapa official da Legação. Ossócios da Pró-Arté que sãò cori;*trarios á intervenção dó nazis-mo votam em branco. Appare-cem alguns votos humor ist i-cos. São eleitos, para presiden-le, iierr Arp, e para vice-pre-sidente o sr. Max FleiussX

No Kuratoriuni figura urateuto-brasileirp de origem is-raelita, mas nazista confesso econhecido: o maestro BurleMarx. O outro membro do Ku-rntoHUn*. é o (Ir. MÚéllér. re-or-^sentante directo do Partidorie üiüer "

Os ,socios' contrários ao na--às no eá siia intervenção, naV'ífiitv tíf ii'iia sociedade brasi-ielra; (oe!o menos nos estatu-

, tos) p.-o'<\st>.-ti rnnlra a intro-i iiiiir-tu' do fasfisníó allemão| nun- .centro d?-cultura, negan-i do io? conipars-ns de Hitler o'.direito de intervir numa asso-

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Krupp, o sinistro mestre tie forjas du morte

ciação cultural, depois dc seuchefe ter prendido, trucida-do e deportado intellectuaes cartistas em grande numero, earmado fogueiras para os gran-des livros, nas ruas de Ber-lim. Entre esses sócios que a.s-.-:m se manifestam está a maio*rin dos brasileiros presentes,muitos israelitas, alguns alie-mães e o professor norte:ame-ricanò-Samuel Innman, da Uni-veisidade de Columbia e dire-ctor dá revista "Nueva Demo-criícia", qne se publica emNova York.

O movimento de repulsa ãintromissão do nazismo tomacorpo e giande numero de so-cios abandona a sala,;, apesardos appellos do sr. Max Fiei-uss, que affirma chegar aconsertir numa intervençãonazista na Pró-Arte, assim co-mo o frade Sinzig, que se ma-nifesta contrario a Hitler (na-quelle tempo*..)

F^cou, assim, a Pró-Arte cò-mo um centro de propagandareaecionaria, fascista germa-nica, merecendo o desprezo detodos os artistas conscientes.Data dessa assembléa. na qualtomaram parte representantesostensivos do ' nacional-socia-lismo hitlerfano. a decadênciada "Pró-Arte, desmascarada,como' centro dc propagandanazi-ia no Brasil.

Cultura artísticaCom-essa decadência, pen-

saram o sr. lleuberger e ou-

tros lascislas em fundar um Inovo centro. (|iiç sob a capaide -'cultura e'de arte" —Iessas duas palavras' • odiadas Ipelo bárbaro Goeringi. — fi-zesse o jogo dos interesses na-zistas no Brasil.

. Eis como appareceu. com omesmo sr. Heuberger, a 'Cul-tura Artística", sociedade mu-sical. Como sempre, procura-ram os fascistas uimtesta-de-

pulares. £' um governo para oiricos e privilegiados. A prova i.que negou o reajustamento aofunecionalismo civil, tão sacri-ficado sempre, mas soube tirardn couro do contribuinte pobremeio milhão de contes para o .reajustamento dos .grandes fa*zendeiros de café paulistas. Eassim por deante. Além disso, éa própria politica de Getulio quéfavorece abertamente a conspi-rata dos Plinio, Klinger e Ber-nurdes. Getulio apoia ostensiva-mente o integralismo. Chefõesde seu gabinete oecupam postoade destaqjue na milícia verde, e

í elle o. consente, Plínio e seusj milicianos passeiam acima eJ abaixo nos trens da Central á

custa do governo. Todos Os "vi-rus" du Ordem Social e os mer-cenários da Policia Especial sãoalistados nus hostes inUgralis-las, por determinação dé seuschefes, coisa qtle ò sr,' Getulionio ignora.

Si os integralistas tomaraar*s Ue lui.iuiii.u iasolenciu,

^riuaudu. uj,|ens;vi-m<ínte

positos de niuurial bellico, si osgolpistas ousam tentar a instai*.lução de um governo terrorista*miiilar, é porque Getulio man*tem iiianietados os punhos,do proletariado e das massaspopulares e, por intermédio deseu ministro da Guerra, perse*gue os elemen.os libertauores,poupando acintosamente os ele*mentos integralistas. Já Prestes,em sua carta a Cascardo, haviachamado a attenção para a fas*cistisacão gradativa do governode Getúiio, que peias suas atti-tudes, seus actos, jseu caracterabertamente rcacciònario, pre-pura o terreno pura a instaura-rão do terror bernaidesco. En.tre o povo e os integralistasn.Uncomniunudofc, com , Uernar-des, ki.nger. Armando Sall*s,Oá perrepislas èu-.. uinguein U-nua a menor duvida: Getulio fi-cara com eXtes, contre aquelle.lieiulio repetira no Brasil, ogosto de íiiiideiiburgd na Alie.inuiihu, auxiliando os inimigosdo povo a escalarem o poder,uo momento decisivo, X

A lutu contra o golpe é, potjssoj a iui!_ contra Getulio, a lu-(u contra Armando Salies; Fio-rés da Cunha, contra' todos 'osdetentores actuaes do poder, quepela sua politica reac-ionuria, «unti-nacional abrem caminho ásinvestidas audaciosas dbg gol-pistas e a seus planos de instai*lação dc umu dictadura terro*rista no'Brasil.

A solução?

ferro brasileiro para as suasmanobras.

Encontraram um homem di-«no delles no enfeitadissimosr Rodolfo Josetti, nazista in-vclerado. e indiaitndo minis-Iro do "governo" de PlinioSalgado. 0 sr. Josetti, inte-gráiístà fundador do núcleo deCopacabana, figura como pre-sidente oú coisa que o valhadessa "Cultura Artística". Narealidade, essa sociedade nãopassa de iui. novo disfarce dapropaganda do: fascismo alie-mão entre nós. Como a Pró-Arte qú? fracassou diante darepulsa dos artistas dignos des-se nome, a "Cultura Artística"foi fundada para illudir e mys-tificar os artistas brasileiros,servindo --aos Interesses excusosdo nazisiiV no Brasil.

O governo sabe disso.?Não. 0 governo nunca sa-

be disso...

O governo nem sabe quem éMarcos de Compensação Sou-za Dantas. 0 governo não sa-be quaes foram as consequen-cias da viagem n Allêmanha dointegralista .loselti. nem dc;ua "conversão" ii seilii inte-Sralista.

(Coryiiif na fxiQ.)

A única solução, portanto, éum.governo popular, ura gover-no do povo, capaz de resolver,com energia, coragem e desas*sombro..os problemas im media-tos do «irasil, capaOÍV' trans-formar u nossa pátria de umacolônia da Light, da Leopoldi*na, dos Kotschilds, num paiz defacto, livre e independente, ca*paz de tomar a terra aos Mo*desto Leal e distribuil-a entreos camponezes pobres, capaz deassegurar aos trabalhadores uranível de vida .humano, capaz delibertar-nos da oppressão impe-rialista, capaz de garantir aopovo, a mais ampla liberdade deopinião, reunião e organização.

A' frente desse governo—um"homem: Luiz Carlos Prestes, omaior dps brasileiros vivos,"cujo nome é um verdadeiragrito de guerra dos trabalhado-res", como accentuava muitobem, ainda hontem, o nossocorrespondente em Sáo Paulo.

Mais do que nunca;Atertal

O recuo dos "camisas-verdes"não no- deve, pois, fazer ènsa-rilhar as armas . e adormecernossa vigilância. Mais do quenunca devemos esta. vigilantes,pois ps.inimigos do Brasil nãodorhiem e cumpre, por isso',continuarmos prevenidos t'on-tra seus botes traiçoeiros e suascovardes emboscadas.

(Conclue na 7U xiaa.l

/ILEGÍVEL»

Page 2: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

A MANHA Sabbado, lt> de Junho de iu35.

+*+****—*va****»**»»***

A campanha contra a Policia Muni-cipal e seu verdadeiro significado;

\*^»«4f»a*^a44*aa*a*a»»aaaa***aa*aaa************'*************

A cuiupantw une andai» fu-xqimIo contra a Pollola Munlcl-p»l. c quo hontem determinouo communiçado do seu Com-inamlv. è um desses movimeii-toa Impossíveis dc ser ex|dica-doa á luz do arMumeutos ho-nestos, tQinunlia a coptradiccSoexlstoiito na altitude de lios-tlliiltide que os seus executoresmuniam viu relavúu ú uÚUciiid% Prefeitura r a attituiW decomplacência, quando nao deapoio franco, quo «lies assu-mem, permanentemente, emface de milícias que represen-tara verdadeiras «crescendo»nu organismo da SegurançaPublica o da Porosa Nacional,como selam, outro outra* aPolicia Especial, do famigera-dn rhronica, o os Provisóriosdo Rio Grande do Sul, verda-tloira guarda das amblvftes, datruculência do ar. Flores daCunha — guarda negra quoainda ha pouco noa offereceuo .vergonhoso oüpcctac.olo dopôr para Wr» do Ministériodn Guerra um general que sorebollou contra « «Kronta qu»representa a sua existência, omhumilhante parallelo i-oin oExercito brasileiro,

No instante om quo a\ febrearmamentista do*an AruwMjodo Siílles importa, sob o «leu-cio o ato sou o applauso dosqu* atacam a Policia Muulcl-pul, matoriaóa do combate for-inidavels em quantidade o po-der offensivo, alguns doa quaoa"dcscouhecMo* das própriasforcas fe<|eraes\ como a uu-pwisa tem frisado, representarcatn»?nte uma falta absolutade cohervncia, do senso dejustiça. • u«« monstruosa de-formação dos lactos, a gritaestridtila © sowwionatwtwacm torno da tropa municipal.

Mas não é inconsciente agetuaçâo dos que assim proçe-dem, torcendo a razão. Elles-visam alvo muito nitido, cal-rulnram perfeitamente aa suasmanobras: o que elles desQjamé que o povo dò Pistpiçto Fe-«lerai. apesar de ter o seu ({o;vetrno eleito, continue a mercêdas hordas de assassinos re-crutatlos nos u\orrps e nosmorros nquartelados, das aya-

para afogar em sangue os. mo-vimentos da opinião carioca,a opinião quo arrostou o sitiobernnrdc.sco com uma altivezque assombrou os tyranos deentão <• assombra ainda ostyranos de hoje. Isto sim!

Se o Policia Municipal obe-decesse aos lnsti netos do umenergúmeno, o se prestasse rgner como n Policia Especial, Mmossacradora do povo, a mer-cerniria feroz que todos conhe-com, então sim — não haycriabrados de alarma contra cila,ella seria bemvinda èm nomeda "ordem", cila teria as hon-ras do multas columnas desumbaias nas paginas do fren-

Mas a Policia Municipal, so-guiu o. exemplo da gloriosaPolida Militar, quo não sepresta ao papel do capanga demilHonarios, lauto quo ellestiveram do crear as brigadasdo tenente Queiroz. - ¦

E, asshu, logo se vê» a Poli-cia Municipal não convém aosinteresses dos tubarões, dos

Solvos como a Hght o. a City,

as sangue-sugas do typo daCantareira..-

E a campanha esta. explica-da-..

O que ella visa. /principal-mente, repetimos, é deixar aodesamparo a população, doDistrlcto Federal, anndllandosummariameate uma das pou-cas forças poUclaes que não seencontram sob o coutroleimmedhtto dos cúmplices dosalgozes do povo.

Para isto, todas as artinia-nhas são usadas. Para isto,incita-se o ministro da Guerraa dissolver a milicia da Prcfei-tura. Para isto chega-se aocynismo, de querer explwarCÓm os brios dos seus soldados,e de se lhes fazer juras deamizade. Amizade que os dei-xará desarmados, em frenteaos bandos armados ate osdentes i Amizade QUC os d»s*?'ja inerroes deante dos malfe»-tores de todas as espécies!Amizade do amigos-ursos cujointuito é anniqutllar a corpo-ração, que os assusta, mesmoatirando centenares de homensno desemprego e centenares de

morres uiiuatinuuu*i, «»•« -¦-•* •-— ™, . __•¦„•lanches de gaçgste^s pagos ( fam^^j|^ffi

Mais um absurdo da LightA C. Telephonica não quer á vista do publico os apparelhos dosassignantes — Dupla extorsão — Uma exigência vexatória

A Companhia Ttlephonica,que é a mesma Light und Po-wer, está intimando os próprio-tados do estabelecimentos com-mercines, assigoputos daquellaempreza, paru mudarem os ap-liurelhos tcleplionlcos do seusserviços, installandò-os em lo-cal inaccessivcl á vista dn pu-blico. A exigência udeautu maiau obrigação dos assigmmtesmanterem, bem visível, um ap-parelho publico para servir áfreguezin da casu...

Como é fácil de imaginar, aimposição da empresa cana-denso veiu crear algumas dif-fiauldades aos commerciantcs,sobretudo aos estabelecidoscom padarias, leiterias, cafés,etc, os quaes, as mais das ve-zes, mantêm um telephone me-nos para uso próprio, do que

Íuira os freguezes, que ali uti-

izum constantemente os tele-phoues.

Ora. com a iunovação, oscommerciantcs, indubitavel-mente, cairão no desagrado dafreguezia, em face das escusaso dos subterfúgios para deseul-par-se quando tiverem de ne-gar a permissão do apparelho.

Telephone publicoComo ficou dito acima, a

Light, obrigando os seus assig-nantes a terem o telephone ombaixo da'mesa, do balcão oupor traz de qualquer cousa, demodo qué esteja oceulto, visaauguientar as suas já enormesrendas, pois, com aquella me-dida extravagante, cada tele-phonema no perímetro urbanocustará. 1400 a quem não fôrassignante.' Dupla exigência

Afim de não falhar o seu pia-no, cuidadosamente estudado, aempreza canadense estatuiu aobrigatoriedade de ser com-plctada pelo assignante a quan-tia, correspondente a uma as- j% „,„„„, ,,.„..„..„„signatura mensal, caso, ao ser ( couoca no apparelho osaberta a cawa dos telephones 'públicos a importância ali cn-contrada não attinja aquelle

K "AGELB" trans-[ornada em Consor-

cio Profissional

i&t

Haverá, hoje, um gran*díoso comício proietarle

: Est,*l.míi,rçáda »fra l?oje, üe 20; e.: meio hòi-aé; no s^lA.Q prjnclpal

do lnstltut?-Nacional 4e..MusicR/>rd^-|e;.^ç*|ç^^|^^aWrtA; umfts

0 caso dos sargentos,cabos o solados ex-pulsos do Exercito

I subscrição feita pilonúcleo libertador de

MadureiraDa Secretaria do Núcleo da Al-

1 lança Nacional Libertadora emMadureira, pede-nos a, publicaçãodò seguinte:''' '*""'•¦ ' "'"^'

"Por iniciativa do -Dttçetowí**

"liT.iSSi W^yf^^:WSmU m%^SW^^m&

mnw E "'íl **v*^B ^m

mW^mm^Lmm^m^^BLg^

^1 ÉB^^sE»^^*IS

Os ferroviários da Cen-trai do Brasil anseiampela libertação econômica

e social do BrasilFala-nos o presidente do Núcleo da A. N. L.

s prophetas carnitdos do juiz Ribas

(Leo Qondon)

-:— na Central do Brasil —:-

A MANHÃ surprehende uma joven no momento em, que400 réis para a ligação telepho-nica

a rua do Passeio n. 98, o actode instaliaijâo dQs Conselhos Ad-rolnislrfttlvti e Vincai da Asso-ciacão Gerai dos lümpregados doLloyd ürasilelro, Conaorcio *'Pi*o-

flsslonnl Cooperativo.'j;cni a administração dessa

prcstlslos» sociedade de ciasse,empie^ftdo todos os esforços pa-rá que o acto *se revista ciamaior Iniportanc.a, tendo feitoütatribtiir convites a todos osSyndicatos de classe e numerosaseirculares convidando os traba-lhadores em geral a comparece-rèm u esse verdadeiro comicipproletário..

O recinto será ornamentadocom au b»ndeira6 dos Syndicatose var.us oradores se farão ouvirpara tratai' iiüo s6 do objectivoua to.eiunldade, como da situa-Silo dos trabalhadores da Mari-nlia Mercante, ijue ora se regi-ménWiri no sentido de obterem an-forg.-niüuçío do Lloyd Uiasllei-ro, como empreza* do Estado e aréorsaniisa<;áo e nacionalizaçãode toda 9 .Marinha Mercante doBrasil.

i'ara. essa festividade foi orga-hí:i«i3a o «sçaiilritc programma :

l» Parte — 1 — Abertura daseusíLo {Jtlo sr. Manoel Uibeiroliodiigues, presidente do Conse-llio l>eli*-,t'l.';ul*vo' *tl " t*'01181','tuiçãa da ilesa que dirigirü ostralialhos. iU — piscurso do ur.prcsMente doConselho üclibera-tivo. IV — Discurso do sr. AlcyPinheiro, presidente da lMrecto-ria nue terminou o seu mandato.V •*•*•'- Discurso do sr. AntenorBapi.isUi de Azevedo Castro, pve-áitleJite do Conselho Administra-tivo empossado.

íi* parte — VI — Discurso dosr. Uartimano de liamos Fran-ça, l» -secretario da Directoriatjue terminou o seu mandato. VII

iJlscurso da Delegada daUniàg feminina do Brasil. VIII

Discurso dos delegados dasAssociações proletárias que quei-rnm fazer uso da palavra sobreo motivo da solemnldadç, de ac-t-oriU) com afi in;*'erip',:ões ante-rloriiiènte feitas, ir. — A pala-vra «erú franqueada ãs pessoaspresentes inscriptas, para ae ma-nlfewarem sobre o assumpto deqii-i é. objecto a so:emnidade. X— Encerramento da solemnldadçpelo presidente da .Mesa.

¦¦ — ooo

A pianistaJDulçe Oi-ficica realizará hoje

«ma audição noígio Pedro II

%m/

subseripção popular, em; fayor dpssaraentos, cabos ©soldados, ulti-mamento excluidos Uo K*xçrcHo,•or teirem pretendido assistir um

comício Ua Alliança Nacional Li-'íertaUóra; No caso cjue esses mi-'itares sejam reincluitloa até o fimdo corrente mez, a importância aser conseguida, reverterá em .be-r.efieio da viuva Uo operário Can-'ú. covardemente assassinado pc-los integralistas. , *

Iniporlaneia ,iá publicadaDr. il. II. Marciues. ile

. Oliveira . '.

.1. Magalhães ......Um sarsento Uo KxcrcitoUma filha de oparario. .Tltemistoelcs Leitão . .

SommaAntônio Messina, Thcsourei.ro

deste SuelCo, attcnUçri} as,pessonsque Uesejein concorrer com qual-quer importância para este fim_,das í) ãs 17 horas diariamente, ârua Carolina Machado n. 440 —iNIiidurcirq; e na sédc á rua MaiiaFreitas, n. 6-A, das 19 ás 21 lio-,ras".

-——— oao

r>ii?ooo5S0ÓÒóSOüO5«IO01*000líOOO*

67.000.

A firma Isidoro Pereira (antl-ga Prado Peixoto), ora ex-iloi-a-da por Mario de Almeida, quetambém dirige a Cia. Carboni-'fera ItlograndenHe com e.st.ilHrtisna I'onta D'Arcla, em Nictheroytf ndo sido admoestado pe o íyn-licato dos Caldeireiros de Ferro:le Nictheroy. sobre a situaçãoeconômica e condições de serviçodos aprendizes, que trabalham cmsuas offieinae. deliberou, dlspfn-sar a todos, allegando para ísíopreceitos existentes na Lei deSyndicalização.

A dispensa dos menores queali, exerciam as funcçôes deaprendizes, foi levada a effeito,para que os mesmos, por* inter-médio do Syndicato não pleiteiSs-sem melhoria de salário e* condi-çOes de trabalho, compatível,com suas idades e condições phy-sicas. t3ntretanto^ a Bmpreza. de-pois de dispensar os aprendizes,verificou não poder movimen-tar os serviços sem o preciosoauxilio dos mesmos. E para nãoattender ao Syndicato dos Caldei-reiros de Ferro de Nicthfroy, or-tçanizou, uma modalidade de es-cravizar os meninos, enviando,para casa dos pães dc-stes, a se-guinte formula, que publicámosabaixo:"Eu abaixo as.?tgnado; (Mãeou pae do menor) declaro pela presente, que douconsentimento,-parir que o refe-rido menor possa trabalhar". nasua officina. nâo fazendo quês-tão de ordenado e sim que npren-da o officio."

Pela redacção da formula, quepublicamos acima verifica-se olescaramento a que chegaram os

ylonos da referida empreza, paracolher nas malhas da mnis re-vnltnnte exploração as infelizescreançns proletárias.

E o Ministério tio Trabalho quediz i. isto?

preço.Desse modo, é duplamente ex-

tonava a exigência dn referidaempreza: impondo a humilhan-te condição aos commercian-tes para terem escondidos dafreguezia os telephones, quelhes custam caro, obrigando os

VÃÕUÃPSE CASCUDOS*

Por duvidar da coragemde um chefe, um milícia-ne fascista foi punido na

sétfe éèrtfral de't«iípartido

Hontem, mnis uma vez, es-love ruidosa a travessa do Ou-vidor.

Deu motivo a tamanha agita-ção o facto dc ter sido castiga-(jo, a cascudos, um miliciano,quando, imprudentemente, sear rogou' pôr cm cheque a cora-gem do chefe Madeira de Frei-tâsi.

•' A punição do moço que fal-tara ao juramento feito, frenteao Sigma, deu-se no interior donúcleo central do fascismo,lü depois disso, commentando ocaso. até ao fechar da sede, fi-caram vários milicianos for-mando pequenos grupos.

No "Café Colombo", que éum desdobramento da sédc donui;leo hitlerista, um grupo deciiiço milicianos dialogava cmvoz alta.

K o repórter poude ouviresta expressão:

— "Islo de delegado de po-licia não tem importância. Seelíè voltar acompanhado, apa-nharão os dois",...

Na poria do oitão, um milUciaho graduado passava uma' nota de cem mil réis ã um ra-paz, 'dizendo-lhe:

—* -'Isto chegn. E é se qui-zer".*..

O reportei* deixou a bancailo café e, ao defrontar a sedecentral dos fascistas encontrouum grupo de sele ou oito aco-lytos do sr. Plinio Salgado.Dois .delles eram cabos da Po-licia Militar, certamente Ulu-didós pela demagogia integra-lista.' E envergávam a farda,hómbro a hombro com oscamisns-verdes.

Quando passava bem proxi-mo do grupo, o repórter ouviuesse rápido dialogo:

E o negocio de São Paulo?Vae ou não vae?

Não! — replicou um doscabòsv cõm segurança.

Eranii.então, sete horas danoite. Lá fora. aquelles rapa-zés pairavam sem prudência esem controle. Emquanto que.por traz das portas cerradas,os fascistas graduados trama-vam pela consecussâo do sonhocriminoso c impossível de es-ernvisação do povo...

000

mesmos ainda a pagar as fiil-tas verificadas nos apparelhosque não os serviram.

Sob o controle dos

;0 BOLETIM, QUE TRANS-;CREVEMOS, E' UM FLA

1::

: oGRANTEDÓ ESPIRITO RE- i |1,: I A.C.ÇIQÍJARJ9.., DO MINIS:j;*:; rTRO DA GUERRA >

i"..' Conforme dissemos, hon-

magnatasRealmente, o que se deprç-

hende das imposições da Lightw«».i..ii-»u*»i'i*»ii-»n-»»'«i»n»nl

0 trancamonto da matrl-cuia do major Costa Lei-te no ourso do Estado

Maior do Exercitom4tm4>4*44>..'i

,l4m4m44/»4

e que vivemos, — povo e go-vemos — sob o controle argen-tario dc seus directores.

Dc outro fôrma, as exigen-cias que aquella commandita

internacional está fazendo, comsua providencia absurda, já te-ria sido evitada.

j. _ m, ii m. ii ¦ n m.» m. n ¦ n m, n r '7~

A aêtriz Itália Faiis-ta accttsa de "deve-

dor remisso" o dire-, ctordo Theatro

A MANHA procurou; hootcui,ouvir o preildeute do Nurlro dnA. N. L. no melo dos Fdhroviu-rio* il» Central do > Brasil, sr.AUlso suecar, sobre a avtlvlda-do do mesmo relacionada com aalluaclo da Kstrnda e seus |ra-balhadóres, Rlle, procurando tra-duxir o sentir da grande e sof-fredora massa dc ferrovlnrlos,nos disse:

Salários de fome!"Q.t trabalhadores manu-

a»s, intellectuaii e tcchnlcos danossa ferrovia, vivem duranteuma existência (oitenta por ccii-to) com salários de fome que vãode 4|000 a 101000 diários, o> osvinte por cento restantes, sob odomínio de injustiças, de cou-ohavos, de altitudes' humilhan-tes, que os ordenados, as condi-cões de trabalho • as probubili-dades de accesso estão multolonge de compensar."

Explorados inde! ini-damente

"Nas linhas, nas estações,nos trens, nos cscrlptorios, nasofficinas, nas turmas, em todosos sectores da nossa* estrada, haum grando clamor, toes as insa-tisfações, o m&u estar, as neces-sidades cada vez mais crescen-tes dos ferroviários, * tudo istoconduslndo-os a este espirito derevolta que domina neste momeh-to a nossa consciência, como, ali-ás, acontece com os demais tra-balhadóres do^pàiz."

A Central do Brasil éuma fonte inexgotavelde exploração do impe-

rialismo estrangeiro— "A* nossa Estrada, sob o

ponto de vista econômico e es-trutegico . tem uma importânciaextraordinária. Está sob o impe-rio da penetração constante ceffectiva do capital estrangeiro.O fornecimento dé materiaes fi-xos e rodantes, o.oleo, o carvão,a electrificação, etc., são fontesde canalização das nossas ener-«ias, .que podem resultar numaabsorpção completa do patrlmo-nio da Estrada, envolvendo porfim o nosso próprio destino. Asmanobres dos magnatas das fi-nanças mundiaes, que augmeri-tam num simples jogo de cam-bio o valor das utilidades fome-cidas, juntamente coni as nego-cintas e applicações escusas, queum sem numero de intermedia-rios administrativos e politicosfnzem costumeiramente, não nospodem illudlr sobre o. destinoquo .nos aguardo: sob* d domíniodireçto e-.bruiiU.. da- exploraçãoestrangeira. ,

Aleixp Succár

tlnuamos a pagnl-a, cxhaurliido cdepauperando o nosso saugué cas -atissas energias.

O povo começa u levantar nrabeca, c nas suas rumadas ex-pioradas, ha umjsurdo rumor dcrevolta, que enche c penetra cse altela por todos ós âmbitosdo paiz, em procura dc umn sa-hlda que o liberto dn situação demiséria em que se nrbn*'.

A demagogia a serviçodò imperialismo

— "Indivíduos que tim vivi-*do ú sombra da exploração, par-licipando mesmo ¦ delia, nppaiv-cem simulando, defender, sobuma formula <|t|e dizem concilia-biriu o humana, interesses quea lógica dos fados historicaincn-te apurados, demonstra eonlra-dlctorios e inconciliáveis.

Para isto, pretendem, un faltade .meios mais suasorios, em-pregar um reglmen de foi:çu, cs-magando ns consciências,, rebai-xundo a dignidade humana, mn-tando o estimulo da llberda-'do -nos homens, uno parn «servi-rem á conectividade toda lutei-*ra, mas para defenderem os in-terésses dc umu minoria, que serestringe dia a dia,

Esta'tarefa qUc está sendo de-sempenhada internacionalmente,foi confiada no llrasll nos bo-mens que fundaram c dirigem oIntegrulisinn, e que contam coma protecçno ora simulada, oraobertn, dos instrumentos dc do-minagão capitalista .nacional cInternacional."'

Democracia de verdadesó com a victoria da

A. N. L.

O JuU ItlbttM Carneiro i »"vnfant terrlble" da maf/aitrattt'ra federal. Sua» aenlen(y« • at-lUUtlCtf constituem o plttoreacu,o deaabuaado e algvmaa yesen «irreverente, «m face do velho «on-irlt.í da reapcltabllldadu ritualdu toga, conceito que, cm rummaus, acabará por ae tornar ca.duco, comparado com o» aeu» ro-tiiuiloN collega» de todas «a va-raa, quo fazem queatlo w»»"*»de i>aH»ar, na poae • na Justlfl-cacio do» julgados, por ievero»mastlgadorc» de Implacável»^pre-celto» jurídicos, o jula FibaiCarneiro parece um diabólico 8a-cy IVrerf, a brincar com a ju-rladlcâo. a xombar doa lobOe» «a ferir a pudlcla Jurídica do«collegas, mesmo daquelle» que »«disem socialista».. como o sr.Ponte» de.Miranda. . ,*.*.

Ainda está na memória de to-do» a perfídia voltalreana comque ». ». negou ao ar. FlllntcMuller, seu alumno do »egund«anno da Faculdade de Direito dtNictheroy,. o direito de criticaio» aeu» julgados. Agora, em suamala recente acntença, confundi*os autos da ca*usa com ã» colum-nas de uma revista * de tertuliiliterária e deu-nos uma paginaque, se nSo fôr aufficiente panlevul-o a uma poltrona da Açude-mia Brasileira de Letras, ganhar-lhe-á, seguramente, um lugaril-nho na admiração do »r. Jos-iMarlannu Filho. O advogado dtfirma Bulhões -Pedreiro & CiaLda„ ao ler a sentença longa «erudita do juiz Rlbaa Carneiro,há de ter sentido uma compen-sarüo: perdeu a causa, ma» ga-nhini umn magnífica pagina II-terarla sobre a historia do Re-nascimento. Ao lêr os nomeievooativos dc Raphacl SanxlqBrumente, l.câo X e Peruglno,misturados com "actio spolll" •conceitos de Justlnláno, ha de teisentido a cabeça á roda e se soc>corrido, para nâo perder a rasãoa umu garrafa do velho, bom <generoso Falerno, tão evocativequanto aquelles nomes sonoro»

K quando, depoi» de acalmado,,houver relido aquella irreveren-te passagem sobre "as figurasveneravels c> carnudás dos pro-phetas bíblicos", ha de ter pen-nado cornsigo mesmo: — ÈsteRibas... A minha vingança ique quando elle morrer e chegailá. em cima não encontrará san-to carnudo que lhe tome a defe-sa...

ooo

A auestão.da.alta da

Accuimilado de

lua, iivii- ,,; tem, foi cassada a matricula I;

I; do major Carlos da Costa ! >!; Leite, da Escola-do Estado :;

1 Maior, onde cursava, com :;; brilhantismo, o terceiro"tá- |

no. ü acto reaccionai-io do ,\', ministro da Guerra figura !!;' no boletim n. 110 do E. M. E. \I: dc 11 do corrente, c está as-!I sim concebido:1; "Estando plenamente con-

statado que as idéas politi-i, cas esposadas pelo major!; Carlos di. Costa Leite defi-!: nem uma mentalidade abso-! \!; lutamente incompativcl com!; as características de official

! de Estado Maior; c ainda $'•', mais que as actividrjdes poraquelle official desenvolvi-

: das, neste particular, tem serevestido da máxima publi-cidade, tendo lhe acarretadopunição muito significativa.

Considerando que nenhu-ma modificr,?ão se operou'.', nesle aspecto da sua perso-

i nalidade visto ter incorridoI em reincidência, era mani-.! festo desaccordo com as es-

!| tipulações dos Arts. Ce 7,! alínea "c" do. Regulamento

!| para o Quadro de Officiaesde listado Mniqr, no que surefere íi selecçâo dos offi-ciaes para o citado Quadro. .'! determina o sr. ministro, se- i

I ja trancada a matricula com \I que o major Carlos da Costa

y Leite cursa a Escola de Esta-* do Maior, para que se reco-

lha á Unidade a que perlen-i ce, applicando-se-Ihe a.s dis-

;! posições do paragrapho tini-1 co do Art. 51 do Regulamen-'

to. da Escola de Estado'! maior. (Aviso ti. 73 de

;: io/yi/935)".

Vae terminar a gré-ve dos graphicos of-

liciaes da FrançaPARIS, 14 (Havas) - Os

operários da imprensa nacio-nal que se achavam em greveha vários dias resolveram vol-tar ao trabalho a partir desegunda-feira próxima,.

A ¦jlreetrtrlií tio Cnllcçio Pc*

dro 11 inan&*iu*ar;'i hoj:, ús 20 1(2

hora*, um pl.ino <U* çpneerto no

s-alão (li honra daqti.e le Colle-tln

("ipi umn nutl/oio Oo oiáfió r*nn

Í!*ii1s ú ioven iiianlstü Huioe Oi-

tirlea. 'Ui^ interprptáríi Mp*ínr

V,.\ch. Chonin; n^lmssy. Lçsclie.r 1

ti**.l;y.. II.. riíV.:i:(|, Grannçlos C M. 1

ile PsílatuO i-ni6>.ni'Jíl \\ "u"''-) *.

-.:e/•;,.<...ui F.alaílua ?. '<\f^l°-. ,-sí*-! liioó ;>?.-'¦¦. < ¦ .¦óU.tllli-

.¦iíihaliii-. - ¦'•' , -ízís c- v

ooo\$ conferências do Nu-

cleo dos Ferroviáriosda Central do BrasilFi'.vi transferida para o dia ü'i

•) cnrren'ò, a palc.strn oue esta-t jiinreniln para ilmniiiRo proxi-io, a i*ll*i M:*.i'i.i Trcitas ri. (i-A) jornalista Apparicio Torelli

(Ar«jreili-|,* serA'.oi raafanfncista.'..' r ¦ :, 41 Oliliíni Oi ¦-*.¦*_•***•

i •...: ..*: *, ím ! ' í0£-';.,<.* 8CJia:ui: yi..*obíuihi '

Fala a A MANHA o sr.Armando Carneiro da

Ojinha, 3o sargento re-formado da Politia

MilitarO sr. Armando Carneiro da

Cunha. 3." sargento reformado dafolicia Militar, veiu, hontem, ánossa redação, fazer as seguin-les declarações:

— "Ha dias eu tive a desagra-i-cl noticia de que n director fio-ral da Camará dos Deputados, sr.¦Vdolphn Gigliott, por indicaçãodo porteiro cIcsfo incsnia repar-tição; sr. Ilermeto lluarte. envia-ra um officio no general cnmmiin-íante dn Policia Militar pedindo a to porque ha muilos ni?zes queexclusão de uni reformado p.oiysçi' "ão recebemos um tostão eomofunecionario em sua repà¥ff{iTO? reformados... -',.*•

Baseava-se elle no facto da Cons-tituição da Republica prohibir ter-minantemente accuninlações ' devencimentos. Acontece, porém,que o decreto n. 20.768..de lü dedezembro dç 1931, publicado no"Diário Official" no dia 21, domesmo anno e mez, declara quea praça de prét não é funecionariopublico, e pôde accumular venci-mentos, uma vez que a reformaseja ipferior a 2008000.

Levando em consideração a re-ylãriin.çSp que. nesse sentido, lhefizeram diversos reformados, oministro da .lustiça determinou,i 25 de janeiro do corrente anno.¦|ue o consultor jurídico daquell.eministério estudasse n caso dosfitados militares esobre o mesmo.

Desse modo.•om ansiedade o parecer do drFrgriéisco Campos, principalinen-

A propósito do uma publicaçãofeita, ná imprensa, pelo sr. Be-nato Vianna, director do Thca-,tro-Escola, a aetriz Itália Faus-ta noa dirig:u a seguinte carta :

"Rio de Janeiro, 13 de junhode 1935. Sr. reda-ctor.

A propósito de uma publicaçãoque o sr. Renato Vianna mondouInserir no vespertino "O Globo"-,venho valer-me das columnas dovosso integro órgão para fazeralguns esclarecimentos Indlspcn-saveis.' Na publicação em apreço, o di-rector do Thedtro-Escola escre-vera que todos os compromissosdaquella instituição, "para comos seus artlçtas e terceiros, estãosatisfeitos e liquidados até a pre-sente data".

Com relação a quem subscreveestas linhas as affirmaçOes do sr.Renato Vianna não são verdadei-ras e leso porque ainda ha trêsou quatro dias aquelle conhecidocavalheiro foi eondcmnado peloMinistério do Trabalho a pagaros salários a que tinha direito econtra cuja divida havia recorri-do ao poder competente.

Desse: modo é evidente que,emquanto alardeava nada dever,o sr. Renato Vianna era condem-nado pelo próprio Ministério doTrabalho como devedor remisso.

Outro tópico dn publicaçãomerece reparos também. ,

O sr. Renato Vianna espalha"urbi et orhl", que o sr. ministro'da Educação approvou-lhe aacontas, baseando-se nas Informa-ções da Directoria de Contablli-dade.

Á respeito cabe-me offerecerão vosso jornal o meu testemu-nho. .

Quando chamada perante a D1--rectoria de Contabilidade

"'.*¦ para

depor no Inqxierlto instaurado emtorno do^ruidoso caso do Tliea-tro-Escola. não me foi possíveleffeptuar qualquer verificação da.escriptttração exactamentè por-que as irregularidades desta,!co-mo a falto de certos livros e,ou-tros requisitos, tornavam impôs-sivel o menor exame. Aliás, deum funecionario daquella Dire-ctoria ouvi, na oceasião, que taesirregularidades, não eram apenasapparentcs, mas transparentes.

E* de* admirar que, depois de.tudo isso, o* sr. Renato Viannavenha a publico'dizendo-se livrede culpa e.pena, para exhibir suaInnoccncia junto ao titular dapasta da Educação.

E' Interessante observar que,na mesma data em que o dire-cfor do Theatró-Escolá recebiauma coroa de honestidade e umcheque generoso, o sr. presiden-te da Republica ainda esperavao resultado do inquérito manda-do abrir por s. excia.. antes departir para Buenos Aires.

Para terminar, convém frisarijue ainda estíi em face a quês-tão do pagamento das peroenta-

desse parecer* I sens que lhes são devidas, ai actriz Olga Navarro e o aetor

nós esperamos j Jayme Costa.

Esta exploração, * abrangendojá quasi todos os ramos do ac-tividade econômica do Brasil, in-flue directa ou imlírectamentcno terreno* das .nossas competi-ções políticas e'*soeiaes.

Os nossos homens públicos, osmagnatas das finanças nacionaes,os latifundistas, todos os que seesforçam pbr

' sustentar este rc-gime periclitante no mundo in-teiro, não passam dc agentes edc beneficiários do capitalismointernacional, tripudiando impu-nemente sobro a miséria dasmassas opprimidas dos campose das cidades."

— "A Alliança Nacional Li-bertadoru, .reunindo opprimidosdc todos os .sectores politicos epbilosophicos, partidários- de uma*democracia'- verdadeira, se propõe,a . atacar > de ^frente .tgdçjj.'c^t$ss(," ^1rrólilémas>, "IftliiiiUp . pé In'' ieman-.cipação social c política do Bra-sil."

A nossa divida externa•*¦>-,*¦ "A nossa divida externa

j se acha paga em relação aovaiar * do capital empregado real-mente no paiz.- No emtanto, con-

Os ferroviários serãotambém os soldados \n=

temeratos da A."N. L.' — "Os ferroviários dn Cen-

trai do Brasil não podem c nâodevem deixar de participar destemovimento.

¦ O. Nuclco dos Ferroviários daCentral dp Brasil conçitii a to-dos . os. ferroviários' a formarem.naS suas fileiras'e.a. reforçal-as,afim' dc que, impedindo novosdesvios o novas'dcsillilsOes, pos-sam levar avante o seu program-ma de reivindicações.".

Terminou o sr. Ale.ixo Sueca rvisivelmente enthusiasmndo pelagrande campanha nacional liber-liitlnra.

EXPLOA FORMIDÁVELSÂO DE REINSDORF

,000 -—•*-

0 governo hitlerista

procura esconder ascausas do sinistroWITTEMBERG, X4 (H.) — A

approximação dó local onde severificou a formidável explosãode Rheinsdorf continua a ser im-pedida por cordões de tropas*. Apolicia que, devido & Insistênciados jornalistas, pensara em orga-nizar uma visita dos representan-tes da imprensa ao sitio do mi-nistro, annunciou nials tarde queera totalmente impossível a pe-netração na usirfa, *"

Os jornalistas foram nestascondições. autorizados apenas avisitar as aldeias clrcumvizinhasnum ralo de vários"- kilometrosem companhia de agentes dapolicia secreta. Todas as casas daredondeza bem pomo as lnstalla-ções agrícolas trazem' vestígios ciaviolenta deflagração.

Os representantes da Imprensapoucas Informações lograram ob-ter/ Um operário declarou mimaestalagem que a explosão éè ve-rifloara* numa officina onde ostrabalhadores empregavam .trini-trotuluol embora oehas indica-ções pareçam adeantar que a ex-plosão se produziu em depósitossubterrâneos de nitroglycerlhá otioutro -explosivo liquido.

As autoridades recusaram per-mlttir tjúalqtier visita ao hospitalde Wlttémberg para onde fis romtransportados os feridos berfi co-mo prohiblram qüe fosse tirado*qualquer documento photographlco do local.,

45 cadáveres, por

:.nxo.*(:**•, •M—.i

or>aiíi**jii-nídirióo :

Como.vê o senhor redactor, pormais qne o si'*. Renato \riann<iqueira se disfarçar de cheruhim.

I suspenso ,iia,3. azJs.de uina* dia-."*."3ií ¦

emquantoWTTTEMRERG, 14 (H.) —

Foram retirados 45 cadáveresdos escombros da usina * deRheinsdorf. A dlrecção dn usina,que forneceu esses dados acerfs-centa que é de esperar um nu-

phaná probidade, a evidencia dosfactos implacavelmente (••"vrytiníiaa condemnal-o.

Reconhecida pelo arolhmento.que dispensar a Csta carta, suhs-crevo-me com a maior considera-,ção —; Itália fausta". !

mero mais elevado, de victimas.

AS DEVASTAÇÕES ES-TENDEM-SE A DEZ KILOMETROS DE DISTANCIA

BERLIM, 14 (H.) — 0 localcia catnatroiftie dc Rhelnadorfapresenta numa distancia de cer-ca de dez kilometros o aspecto deuma cidade castigada por vlolen-to' bombardeio aéreo.

As janellns dos grandes esta-belecimentos estão fechadas comtaboas que substituem as vidra-ças destroçadas. Nas ruas en-contram-se homens é mulheresligeiramente feridos qüe deixam ohospital depois de medicados. Asaldeias de Rheinsdorf e Brauns-dorE ficaram littèralmente arrui-liadas. Com a violência da expio-são foram arrancados tectos ederrubadas paredes que oeixamver o'Interior* daa'. habitações,còm os'moveis deslocados comopor um terremoto.' '

Qaanto d origem da explosão,alguns moradores ' dizem que osinistro foi provocado pala ex-plosão de úm cartucho.de dyna-mite, em*-lu'a.nto.outros affirmamque.o Incêndio se* manifestou nu-ma. officina óndèse deu pequenaexplosão logo "seguida ¦¦de.'iresoutras excremamente •* violehtaá.'As* autdridadês- guardani alísolu-ta reserva devido* ã ipij-iortancia1da..,\isina,.,*que,*(era , considerada,comp primeira rio tocante aoabastecimento) do' exsícíto e dam'a'rtnha allenlães é.iW explosivosde guerra. A* maior parte' dosoperários mortos erani. milicianosdas secções de aesalto^das regiõespobres da .T.huririgia ou de* Erz-getílrge." .'.'.'

Qvr. Bastos Padühacontinua firme ao la-do da Apea e da Liga

A reunião de hontem dacommissão de tabeliã-mento eo interessada

numerosa classe dos"chauffeurs" — 0 quedisse a A MANHA o dire-éter do Abastecimento

A íiuQ.slao da . pretendida?i»ax„í;'

'.WÒlinC o Que A

MAM ia, em succésslvas repor-taRens, vem focalizando nointeresse de evitar o mons-Irnoso assalto ás netividadesdos trabalhadores do Volante,continua agitando n numerosaclasse.

E para que não se realize opremeditado golpe eonlra osminguados recursos de vidado.s interessados, eslijo todoselles a postos nn defesa dosseus legítimos direitos.

Á reunião da commissãodo tabellamento

Hontciri; realizou-se a reu-nião dn conimissão do tabeliã-mento, afim dc estudar o casada gazolina, o do pão o ou-tros que estão sob o exame daDirectoria do Abastecimento.

A reunião, que foi rápida,não* teve importância, por fnl-tarem alguns membros dacominissão, assim como ele-mentos necessários á coorde-nação dos assumptos a seremdiscutidos.

Desse modo, foram apenasassignalados os . principaespontos dos trabalhos, que se-rão continuados na próximareunião, a realizar-se quarta-feira. K abi será definitiva-mente resolvida íi magna quês-tão, conforme, nos disse o Di-rector do Abastecimento daPrefeitura.

A importação da gazob*na soviética

Ainda sobre a possibilidadeda importação dá naphta so-victica, assumpto por nós hon-tem. ventilado, falamos ao Di-rector do Abastecimen.to. Este,dizendo-nos que .ainda nãopossuía elementos, 'nem mes-mo de informações, em que!pudesse apoiar uma affirmaçãosegura, prometteü-nos dizerqualquer coisa depois da novareunião.

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,ol ns ,,r, ob oJ . è:S '¦23G m: TT m>f±TXrmiT¥M

caS. PAULO, 14 (Havas) —

Dcsmeiitinilo informações em; contrario, u A.P.R.A. recebeui a 'commuiiicnção (Io sr. Ilaslos

Padilha de.ííuc, qtianln ãs do-| mnrelies pnrn pacificação, con-| linúa .firme aa lado dn Liü»

>.¦',)-¦

AMANHAEXPEDIEHTE

! Ilcdacção Administração •* Olflciuas— BOA BITENUSAIRES, 111, loln J e 2. XEnd. Teler.;. —. MANHA *

i —. TeJeiihones:;—.DlrccçãO: .*. .*,.. , .* 23-R795 *Seci'etarlp .... . ... 23-S6.*i3 l',Rcdncção ... , , , 24-0004 >Adiiilnlstrnçuo. .'

'24-0714

Assinaturas:1 anno6 MC7CS

r.osnno:',.">$onn

VENDA AVUJ.SANo Rio e Nictheroy

mn i'fis

No InferiorÍOli leis

1'iillili.oiia n corrciivondcncin so- >bre matéria referente A nrl-. >ihinistrnj-âV) deve^ sei*- diri

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Page 3: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

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Sabbado, 15 da Junho do 1938. A MANHA

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Ensino UniversitárioJOSUÉ DB CASTRO

,4**44*****************Todo* oh govorno* de vau-

guarda pOem om primeiro pia-no do sua administração, o pro-bloma da educação publica. Sir-vam do exemplo o* Ktitado»Unido* o a ltusala como princl-paoa representante* do* dol* ty-po* de civilimçúo antagônico*,quo dominam no ucenarlo donotM momento hlatorloo-aoolal.Nestes dota países, campos op-posto* de experimentação social(onde existem, porem, certospontos de contado, como. afflr-ma John Fletcner no aeu livro"Th* two Frontiers") ha umintenso fervor pelos problemasde ensino, reinando uma inqulo-tação permanente em busca deorientações novas e mono* se-guras uo campo da educa-

/o emaranhado de todas .os.«.iiiius transitória* e accldentaes

nue parecem determinar este re-nascente amor pelos valores daIntelllgencla e da cultura, domt-nam duas razões de ordem supe-rlor: a lição perauoslva do pas-

ado e oa necessidades premen-t> * da política de concorrênciainternacional dos nossos dias. Aexperiência histórica proclama« verdade incontestável que cadapovo sô consegue distinguir-se edominar, quando ao lado de suasriquezas naturaea, armazena co-nhcclmentos o systomatlza assuas forças dc pensamento e devontade.

Assim foi a civilização gregaquando derrotou milhares depersas, escravos dK Ignorância;assim foi Roma rica e illustra-da, antes quo a depravaçâo e ooclo,* signaes de decadência detoda a civilização que fecha oseu ciclo, viessem minar a consciencla do povo e preparar ocaminho da Invasão barba-

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O CANDIDATO "SOCIALISTA"

Impulso ainda mais ! fecundoque o determinismo dos factoshistóricos, para valorizarmos aeducação nacional, nos da. osentimento do d«ver de cadageração em cumprir sua flnall-dade, sendo fiel a sua época.Até certo ponto, o momento quepassa é sempre a lição inconscl-ente da philosophia da hiato-ria. As revoluções sociaes nosimpõem sempre, não sõ, novosproblemas de economia o de po-litica, mas também,. novos pro-blemas do cultura. A revoluçãosoviética nos fornece um bellooxempld. A principio Julgaramos seus dirigentes prescindiremda sciencia, levados por amexaggero do velho antl-intelle-ctunllsmo de Malebranche e Fon-tenelle que Julgavam a culturaum lastro inútil á humanida-de. Cedo a expe:>:ncla do mo-mento mudou esta orientação,quando se fez sentir a uecessl-dade urgente de homens esplrl-tüalménte capazes nos dlfferen-{es aspectos para a formaçãodum governo efflciente. Foi, en-tão. o problema da educação re-erguido num novo systema debase socialista, como um meca-nismo produclor de valores dis-ciplinados é úteis ao espirito col-lectivo. Resultou dahl a grandeobra educacional do Lunáohras-chi.

O Brasil que sempre viveu at-tento ãs correntes do pensamen-to europeu, começou também aagitar a questão educacional.A elite culta começou a propa-lar a necessidade de educar opovo, do alphabetizal-o. Fèz-sereformas e reformas com o in-tuito de Intensificar o ensino.

Realmente, o nosso ensino pri-mario tem sido muito ampliado,attingindo mesmo em certos pon-tos, como no Rio e São Paulo,um elevado grau de efflcacla Oi-ue tem sido, porém, posto in-telramente ã margem, ê o ensi-'üico-unlversltario.

Não'nfe refiro ao ensino tech-jiii-o-universitario.

Entre nôs tem sido muito II-mitado o sentido do que seja«jniversldade e muito deturpadaa verdadeira finalidade do ensi-;io universitário.

Para a maioria, a Universida-de é a reunião de escolas pro-Elsaionaes superiores (Direito,Medicina e Engenharia), ondeos estudantes adquirem parafina utilitaristas, conhecimentosque lhes permitiam viver, exer-cendo uma profissão. Nas nos-sas chamadas Universidades,ainda domina como base funda-mental dos seus estudos a trllo-gia profissional de tradição na-poleonica. Resulta dahl, desteensino puramente profissional,que o alumno passe pela Uni-versldad* sempre ansioso' eapressado por terminar sua car-reira para se lançar na vidapublica, visando antes de tudo,os Interesses mercantlllstas e pes-soae*. E' culpa do nosso ensinouniversitário, o rebaixamentomoral das profissões llberaes. E*preciso despertar na conscien-çia dos intellectuaes em geral,e dos próprios proflssionaes umareacção que evite chegar a medi-cloa a transformar-se num sim-pie* artificio de curar sympto-mas, • ficar toda a grandeza dassilencias Jurídicas reduzida ape-nas "ao direito civil para o ri-co • o direito penal para opobre". E' preciso Interessar osmoços pelos estudos deslnteres-sados que levam ao verdadeiroplano das sciencias e da cultura,ao'verdadeiro sentido de estudosuniversitários. Nas universida-des inglezas são mantidas todasas disciplinas de uma completacultura humanista que teve suasorigens no renascimento. Nasuniversidades allemãs, as scien-cias proflssionaes são chamadas"sciencias de pão" e nos EstadosUnidos são os institutos profis-sionaes chamados "eollegios". Abase do ensino universitário nes-tes paizes assenta sobre a lnves-ligação scientifica e sobre o amor

• da cultura pela cultura e temcomo finalida-de os benefíciosImpessoaes, collectivos, que dahlprocedem. Por ahi se vi? que uni-vérsidado é outra coisa, e que oque nos temos pelo Brasil afora,com este rotulo, eesta fachada,(. apenas escola technica supe-rlor.

Acima destas escolas, rema-Nmdo o sas= edifieJí Jdufl»<uo-

nal ainda tnoompleto, estaria averdadeira Universidade quotunta falta no* fa*. Uma Uni-versldade que fosso um verda-delro centro do Investigação sol-ontlflca o do cultura syitemati-sada. Digo d" sotencia o do cul-tura, porque, o preciso marcara* dif ferença». Emquanto a sol-•nela estuda o mundo em *uaImmensa densidade do perspectl-va* na multiplicidade dos mu*phcnomenos.utflCJo conhecimentoexperimental, itaritura abrangea totalidade da* coisa* por *euconhecimento racional • Intultl-vo. So no Brasil, sempre exis-tem alguna recanto* d* traba-lho, onde se Investigue um pou-co • se faça alguma sciencla, oque nio vejo é nenhum. núcleoonde se organize um ¦programrnade cultura própria que noa per-mitta ordenar a nossa realidadeclrcundante • marcar as nossascaracterística* no actual mo-mento cósmico. A nossa cultu-ra sempre foi e contlnu'a aendo,cultura de Importação, o queImpossibilita o conhecimento deverdades nova* na nossa própriavida.

Faltam entre nõs universida-des que sejam campos de estu-do de todoa os nossos proble-mas vltaes e quo estimulem oculto pela investigação das ver-dades como um verdadeiro amorãs especulações phllosophicas.

Ha quem, por constitucionalmyopla mental, não veja utillda-de em escola» deste gênero, pre-tendendo soluciona/o ensino dopaiz com simples escolas tech-nicas. Esquecem estes ultra-pra-gmatistos que a technica e umartificio da mão para melhorarsua actividade, mas que estaactividade ê controlada pelo ce-retiro. Esquecem ainda mal*que, como assevera Spengler, ohomem escapa & coacçâo da es-pede pela consciência e vonta-de Indivlduaes, que emquanto to-dos os outros animaes sõ pos-suem unia .technica Invariável daespécie, que não é inventiva nemsusceptível de desenvolvimento, ohomem possue uma technica in-dlvldual, variável* e evolutiva. Aforça creadora que desenvolveessa technica humana inventiva,traçando no mundo os- ciclos decivilizações, é o que se chamacultura. Este poder creador,que pela adaptação vae engen-tirando novas technicas, não seadquire nos escolas . technico-proflssionaes, onde os mestresrepetem processos technicosusuaes, até que elles passem doconsciente para o Inconscientedo alumno, que deve receber es-tes ensinamentos com a rece-ptlvldade passiva de verdadeirasmachina* registradoras. A uni*versldade a que me refiro, deveexigir no processo de assimila-'ção do alumno' a sua reacção pés-soai, para crystallzação de co-r.hecimentos que sejam produ-ctos de um processo interiormulto mola complicado do quea simples gravação em discosnovos, de cantigas velhas.

A creação da recente "Unlver-sldade do Districto Federal",nos moldes em que se esta apre-sentando, constltue ã primeiraexperiência educacional entrenõs, capaz de merecer o verda-delro nome.*de Universidade.Centralizando sabiamente os seusestudos em torno de uma escolade philosophia e sciencias so-ciaes, ella poderá multo bemvincular a nossa cultura ás cor-rentes tumuV» osas de nossa vi-da popular, formando technicosde ldéas geraes, homens de ver-dadeira cultura, em logar deperros eruditos, myopes auto-didactas, limitados especialistase apressados improvlsadores, co-mo se formam aos milhares poreste Brasil afora.

Ha noticias que nos apparecem como sefossem legendas estapafúrdias, desenrolamdo-se, inintelligiveis, em meio a sonhos dis-paratados. Esta: "0 sr. Pedro Luiz de Cor-reia e Castro, candidato do Partido Socialis-ta ao governo fluminense"...

Embora houvesse desapparecido o im-possível, dentro da bagunça universal que sechamou "revolução" de 30, não se admitteo enunciado.

Os exploradores <fos sentimentos revo-lucionarios do povo brasileiro se comprazem,ha cinco annos, em desmoralizar program-mas, deturpar concepções, mentir com umdescaramento punico á própria significaçãodas palavras, que se jogam no sentido de oc-cultar o pensamento e embellecar os patáus.cMas a candidatura "socialista" do sr. Correiae Castro assume o aspecto de revoltante inju-ria ao velho senso commum, á intelligenciapopular, á eloqüência dos symbolos. E leva-nos a crer, assim, num propositado achinca-lhe. E' como se as forças retrogradas, as ca-morras empenhadas na defesa dos mais ódio- '

sos privilégios, as associações conservado-ras da espoliação, os circulos herméticos daonzena, as confrarias do latifúndio, as or-dens do açambarcamento, as províncias dafome, as parochias das cabeças de porco,mobilizando as organizações correlatas dopé de cabra, do guitarrishio, do conto do vi-gario, da "afanàção", lançassem um mani»festo a iodas as suas victimas, com a pro-messa de um regimen humano, honesto, justo.0 conde Modesto Leal e seu valete Alberico,desfraldando a bandeira da equidade. Outroconde de si mesmo, o de Matarazzo, arvorado

em guarda-mór de todas as alfândegas. Al-bino Mendes, administrador da Casa da Moe-da. Piccatti. director do Thesouro...

Vive o Estado do Rio, ha cerca de quinzeannos, sob o olhar hostil da politica do cen-

tro. Porque o nilismo preferiu o velho Ruyao chefe da "embochada" da paz, não lhe de-ram mais quartel, emquanto mandou o Rei dosCollares. Imposta a ferro e fogo a victoria dobernardismo, desmoronou-se em cinzas aPolônia Brasileira. E dos salvados do incêndio,apenas o incombustivel sr. Raul Fernandespermaneceu no cartaz do situacionismo,acceitando commissões do próprio algoz,transformado no vehicülo de mais uma vin-gança do Cattete contra o chefe liberal assimtrahido, contra a terra humilhada, contra aresistência inquebrantavel do povo. Mesmodepois de 1930, quantas preterições, quantashumilhações, a que até de armas á mão res-ponderam bs fluminenses?

Não é do caso político, entretanto, quese trata. Se no Pará venceu a felonia dosChermonts, inspirada pelo Ministério da Jus-tiça, com o beneplácito do Cattete, se noCeará um descendente do deputado do SantoOfficio, primeiro visitador da Inquisição apor-tado ao Brasil, um Furtado de Mendonça,preparou em nome dos revolucionários o do-minio da reacção clerical, se ahi temos osymbolo dos symbolos no Ministério da (iuer^<ra, o general "mégalista" perseguindo o an-tigo libertador Costa Leite, jurando fidelida-de á democracia, instituída pela constituintede uma revolução que combateu, e fazendovista grossa ao desvio de material bellico doExercito para as sedes de um partido que tra=ma contra o regimen — se é esta a confusãoreinante, não admiraria que o Estado do Riofosse flagellado por qualquer uma dessascandidaturas desmoralizantes; Macedo Soa-res ou Correia e Castro. Chegamos a tão baixonivel. que 4 candidato poderia ser o própriosr. Lengruber. 0 candidato do sr. Tinoco estáá altura do momento. Só o titulo é demais...

PEDRO MOTTA UMA.

UM DEPUTADO "PROGRES- j

SISTA" E A CHACINA DOSOPERÁRIOS DE PETROPOLIS

.44***444*4444444444

Os novos ministros

do Tribunal de Con-1

tas do Rio GrandePORTO ALEGRE, 14 — (Ha-

vaS) — Qs srs. Hercilio.Domin-çiics, Alcides Antunes, EduardoMarques, Carlos Heitor de Azeve-do e Virlato. Vargas figuram en-tre os candidatos á ministro doTribunal de Contas a ser crendo,de accôrdo com , a nova Consti-uição.

-. OOO

0 governo de Mina?distribue as

sinecurasBELLO HORIZONTE, 14 --

l Havas) — O governador Benedi-.•to Valladares nomeou advogado<;cral do Estado o bacharel FábioMaldonado e director do Thesou-ro, em commissão o sr. Sou/aUma. ,

444*********4-*****4***»4**********»******************é*******'

Oar i#v«;9'i«»«n»-t

A GREVE GERAL EMCASO DE GUERRA

LONDRES, 14 (Havas) — A conferêncianacional dos trabalhadores em construcçõescivis adoptou varias resoluções particularmen-te a que se refere á adopção da semana de40 horas.

A conferência manifestou-se outrosim a\ favor da greve geral na eventualidade de delia-i gração de uma guerra capitalista.

A

»^########S»####)»###^»«####«»###i»##«»»*#»<******4**»4**************

0000perob'co es^rlptor u'tra-montano, sr. Tilstâo' deAthayde, que entre osseus dignos confrades

das classe».conservadoras, atten-de pelo appelldo mundano deAmoroso Lima, realizou uma con-ferincla, pnra aconse.har a frenteuulca de todas as direitas contraa acção conunuin das massas po-pulares, em deíesa dc suas pre-rotativas humanas, a coineçarpela necessidade de comer e dcmorar como gente. Pela mánu-ttaiçáo dos pr.yUegíos do Indus-trlal Amoroso, o intelectualAthayde preconizou um typo deorganizações contra-rewoluciona-rias. E, para emprestar ao nego-cio o aspecto de coisa séria, esta-beleceu, com a inato cândida by-pocrlsia, «ue a condição primei-ra para a filiação á ordem donovo I>omenlco seria a Oe "vida

limpa".Se a ezpresu&o tem par» o sr.

Amoroso o mesmo significado dulinguagem popular, tae ser dif-ricll » instaliação das ligas re-aocionarias. As pessoas de vidarealmente limpa, que chegara©«o reino dos eéos antes da pos-¦agem do famoso cameUo peíofundo de uma aguiba, nfto têmInteresse em fazer parar o sol, ámaneira de Josué, nem de impe-dir «ue a terra gire sobre st mes-ma. Contra a evolução política esocial, a «ue nenhuma força *•>trograda crear» obetacu.os, só oscompanheiros de profissão do sr.Amoroso e meia dúzia de bemremunerados saebristães da "eo-luniua do centro" tentarão, ain-da por industria, fazer algumaforça. Mas como vae ser, se le-varem multo a rigor a exigênciada "vida limpa" ?

Vida limpa é a do proprieta-rio da fabrica de mcius e de tu-bercuiose, " Cometa ",_cujos ope-rarlos ainda agora estão em gré-ve, porque a caridade christã dopatrão retrlbue seu trubaüio comum salário miserável ? Isso, nosentido bibilco, será vida Iim-lia . Ou vida limpa e - Jo sc«collegu da mesma co.unina üocentro, aquelle nüo menos dis-iarçmlo 'sr. Sobml 1'into. bupoucos uunos physlcomente cas-tlgudo, doutro da Livrur.u Latim-licu, por uni antigo amigo emcuja cana elle arrastara u azasuspeita ?

Vldu limpa....... , ...x

_

Crachás a granel!BUENOS AIRES. 14 (H-vos)O governo do Brasil condeeo-

rou com a Gran Cruz da Ordemdo Cruzeiro do Sul, o ministro daFazenda da Argentina, sr. Fe-derlco Pinedo e o ministro duAgricultura, sr. Luis Duhau.

O sr. Brebbia, sub-seeretariode Agricultura, recebeu os Insl-gnlas de grande official da mes-ma Ordem.

Os bancários de Bel-lo-Horizonte contra

o sr. MoraesAndrade

BELLO HORIZONTE, 14 (H.)— Os bancários de Bello Horl-zonte, secundando os seus collè-gas do Rio de Janeiro, resolve-ram protestar contra a attitudedo deputado Moraes Andrade re-lativamente ao caso do saláriomínimo.

Turistas uruguayos

para o BrasilMONTEVIDE'0, 14 (Havas)

— O Touring Club Uruguayo, or-ganlzou excursSes ao Brasil, rea-lizando-se a primeira em julho eoutra em princípios de agosto.

Ambas contam numerosas Ins-crlpcOes.>,.,,. ¦ -¦¦¦—¦¦¦¦«¦

uem as con-versações navaes an-

glo-allemãesLONDRES, 14 (Havas) — Os

circulos officiaes inglezes apropósito, das negociações na-vaes anglo-allemães precisamque restam dois pontos a seremdefinidos: o periodo de tempoem que se deve escalonar aconstrucção da frota allemã ese a base de 35 % acceita pe-los allemães para a sua frotase refere á tonelagem globalou a tonelagem dos navios embom estado.

Violenta tempestadeem Begabeisk

0 governo soviético to-ma immediãtas provi-

tíencias para soecorreras populações

MOSCOU, 14 (H,.)— A Agen-cia Tass annuncia que & re'giãode Begabeisk íoi assolada a 11 docoricntn joi violenta cempeí.1-de acom;•arv-ada de graniza qvecausou kmhIcs damnoa ."!•> p!nntações.

As enxu-vnd-.y carreg.ivi rt mn-teriaea da lomtruoçüo *t IU*. <n-cia de "0 klloir etros. Mi.i .ií -r-vores foram desenratzadas pe.afúria da ventania. As autõrida-des tomaram medidas extraorrli-narlas para auxiliar as popula-ções. ooo —————

0 Japão contra aAllemanha

TOKIO, JA (Havas) — O mi-nistro da Marinha sr. Osumideclarou que o Japão seopporá energicamente á par-ticipaçâo da Allemanha napróxima conferência naval.

política situacionista dePernambuco marchapara sérios acouteci-mentos * •-'»

toniar o pulso no selo do Parti-do chamado Soclal-Dcanocratlco:os srs. Carlos de Uma-e Aga-menon Magalhães.-O primeirotem demonstrado asjnals vivassympathlas pelo nr-ismo, que.por Intermédio de seu mano Calode Lima, lhe tem ^ado algunsproventos. E' uma sympathiabem interesseira Arflrma-semesmo que o sr. Carlos de Iilmapretende licenciar-se do governodo Estado para Ir a Berlim, afimdc realizar negócios de que nãofoi ainda capaz.o sr. Calo. Quan.to ao sr. Ágamenon Magalhãessão conhecidas as suas tendeu-cias corporatlvlstas, á maneirade Mussoline. Já escreveu, mes-mo, uma obra bem nutrida noespirito do fascismo Italiano. E,entre os seus afilhados, na ban-cada pernambucana, ha especl-mens, como o sr. Severlno Ma. li.¦lefensor artloroso dos crimes dointegrallsmo.

Sem duvida, por Isso mesmo,iiiguns elementos de tendênciamais ou menos democrat ca, queexistem na bancada, sof irem todaa sorte de picuinhas. São perse-guidos tanto pelo sr. Caros deLima, como pelo filho do saudo-so Sérgio Quicé. Sui gem, a «idadia, as historias mais plttoreecassobre diseições dos prlnc piostraçados' pelo latifundiário e pe-lo profissional da chicana po.ltl-ca. Mas estas diserções são, mui-tas vezes, interpretadas ooinoprova de resistência de caracteras incríveis "llgelrezas" dos ea-mlsas pardas, pretas e verdes dapolítica palaciana e mlnlsterlabs-ta de Pernambuco. O publico es-pera a toda % hora um desfc-cho... que não sabemos porquetem tardado multo.

O deputado Kduardo Duvlvlor,JeiioU» de Imvor calumnliido ospartidários da A. N. L. e osoperários potropulitauuR, aceu-sando-os de torem o4saitndo a hi-de do Integra. Um o, resolveu di-rlglr um manifesto "aoa oporá-rios de Pelrópolis, restabeleci n-do a vordado"...

O defensor do sr. WatfhinutonLuis, puranto o arremedo du Tri-bunal Revolucionário que func-clonou nos primeiros tempoH duUevoluciko de 30, daclapu. quetem a obrigação do defender ahsuas Id6as pullticas e economl-cas e "deplora a Intransigência"com que "A MANHA" faz ver nooperariado de Petropi^a os ver-dadelros sentimentos que sempreabrigou, como grnnde capitalis-ta. latifundiário e d«femior da ex-bionicão patronal.

Aos trabalhadores nacionaes eestrangeiros da cidade aerrnnupouoo Importa' que o deputudoDuvlvler tenha um ou mula ti-lhos almofudinhas e integralis-tas, mas ellea nüo pordoarüo ospretençfes políticas do pae as ln-oi-muc.0c« falsas o tendenclosus,

dadas por telephone, pelo filhodoutor, que, si 6 bacharel comotoda a gente, devia saber quoninguém poderia dar publico teu-temunho sobre as responsabIU-dades, cie um' conflicto, si não as-slstlu b. covarde aggressão dos ln-tegraltstos armados a uma mui-tldão desarmada, om que se viammulheres e.crcancaq^Sl os pro-motores da passeata on A. N. L.,tivessem pretendido atacar o co-vil dos camisas verdes não leva-riam & frente da manifestaçãosuas esposas e filhos menores,'muitos dos quaee foram feridos catropelados. Os trabalhadores dePetropoÜB não perdoarão a co-vardia dos adeptos do Plínio Sal-gado, tenham elles a defoza dequantos Duvlvicrs ousarem cha-mar de "estrangeiros c oxtranlvosa Pelrópolis" os brasileiros quenão queiram se deixar tosquearcomo qualquer carneiro da gran-Ja da West faliu...

Ha, entretanto, um ponto, emque estamos de accôrdo com omanifesto do deputado "progres-slsta": "o interesse pela sorte doproletariado urbano ou rural,não é privilegio de nenhuma cor-rente partidária". Mas, a grandemassa do trabalhadores sabe quenão serão os seus fafsos defenso-res — falsos revolucionários efalsas socialistas — que collo-cam a policia ao serviço dos pa-trões e dos assassinos, os que te-rão autoridade para falar em"fraternidade", "Justiça" "con-forto" e "bem estar" para osoperários de Petropolis.

Nós olhamos, de facto, "para ogrande livro da vida brasileira",porque não fazemos como o sr.Duvivicr, que em relatório aoConselho Consultivo do Estadodo Kio, declarava que "não te-mos que recear doa latifúndiosno Estado do Rio" e que "não

44444*444**4****»***-do niiiijiim.*iuo, quo poderá fa-zorV

Niulii, oviilentemunte nuda; anatureza Inhoipita venço o doml-nu u Homem; puru quo «Uo avença, o prooiso armar-se, comiirmiw poderosa-), o tucs nriiui* nóaa |MMlo'udqulrlr quem |M»wu« cu-pitai v encontre remuneraçãoIHtr» elle, o que vide di«'r quem«il.MIHiiiU- dc aivu bustuute grun-üe, puru ser beneficiada oom vul-uihiih despezas du curuoiur geicl.

O que 6 nocivo no ISxtado naosão i\t grandes propriedades emIiu/ iu» multus propriedades In-..,,1 ,1., .»». .. Im I..1 ¦ki.n.liiu LeuluH, ou abundoiiudas.Jtai

O operário urbuno d«*í .-tropo-lis tomara bôa nota, tombem,desta confissão do manifesto docapitalista deputado;"Nüo devemos, portanto, com-bater o capital, mas apenas asua luucllvldude, forçundo-o, :>urmedidos udequadns, a be* .flelura producção, a Industria o o com-merolo, a circular, emflm.

Para a grande obra de valorl-zaçtio da nossa torra, o capitalque possuímos o iusufftclento; te-iiioh |Mils, de attrahir o capital es-trungelro, e isto só podcreuuMconseguir diwulo-llio NCguram;u.uos limites du lei d du Justlvu".

Todos os quo foram atacados atiros o bombas, no domingo pas-sado, em Petropolis, recordarãosempre estas palavras do advo-gado.que ora applaude a pureta-lldudc integralista da policia:"Tom sido um dos males dospovos chamados latinos os arrou-bos, ou Impulsos, embora gênero-sos, pelas lilfiós, ou asplraçdes,quusl sempre mal definidas, deuma época, sem qualquer con-nexão causai com a sua historia,asplraçOos subjectlvas de umaminoria, apenas, do indivíduospalavrosos, sem nenhum conta-cto com a realidade política o ju-rldlcá."1,S5* defensor do ur. WashingtonLuis, para quem a questão socialera um "caso de policia", nãoquer que o operariado tenha aaIdéas Ua sua. Opoca, nem com-preheude, portanto, porquo a A.N. L. luetu contra o capital es-trangeiro, o latifúndio e o cer-ceamento das liberdades publi-cas.

Para o deputado de Pelrópolis6 perfeitamente "jurídico", "de-mocratlco" e "liberal", obrigaros trabalhadores da "Cidade Im-perlol" a pagarem eternamenteaos herdeiros dos príncipes des-thronados, disfarçados em umaCompanhia Immobiliaria, o foromedieval dc todas as casas e ter-renos que ha um século adquiri-ram com o suo- do seu braço,enviando annüalmente algunsmilhares de contos aos parasitasque vivem vida regalada noaseus castello da França.

Certo, para o herdeiro da nego-ciata dos terrenos de Marinha deCopacabana, que ha 48 annos en-lameou os brazões dos Bragan-ças,, ao descendente do conces-

ha nenhuma vantagem, para a aionarlo associado ao Conde d'Eufortuna publica, no forçar ummaior esfacelamento da proprle-dade. ,

O trabalhador rural de Petro-polis não esquecera este trechodo latifundiário a quem coube re-latar o regulamento do impostoterritorial:"Sô a propriedade de áreabastante considerável pôde sup-portar as despezas geraes que asterras de pouco rendimento, oude difficil aproveitamento, im-pOem. • ,

O possuídos "de

um pequenotrato de terra, onde haja diffl-culdade de communlcaçOes ou on-de a sua permanência ou o apro-veitamento do solo nâo seja pos-slvèl sem a abertura de estra-das, ou a execução de trabalhos

i rorogaúa, com mo-Ões, a organi-

zação da N. R. A.WASHINGTON, 14 (Havas) —

A Câmara dos representantes en-viou í asslgnatura do presidenteeTanklin Koosevelt, o projecto de.ci que proroga, eom modif.ca-ções, até 1» de abril próximo, aorganização da N. K. A.

O Senado ja votara anterior-mente o projecto vindo da cama-ra e, segundo o qual, deixavamde ser obrigatórios os códigosdas diversos industrias, mas ac-crescentura a emenda propostapelo sr. Borah destinada a refor-çar as leis contra os trusts.

e a Princeza Imperial, tudo Isso 6o resultado de "olharmos osmostruarios-das livrarias e, se-duzidos pela novidade das pu-'bllcações e das expressões da no-va technica politica, trazermos, ipara o scenarlo brasileiro, semmaior exame, essas manifesta-ções passageiras do Idealismo dospartidos, ou grupos, das naçõeseuropeus, em estado apenas deagitação, para uma fôrma esta-vel, mais ou menos remota, ain-da, de governo..."

O deputado Ouvivier não en-tende mais os operários de Pe-tropolis: elles silo, de facto, "es-tranhoa",. porque falam outralíngua... A dos roubados e op-prihuuos.

NEREU

N

BUCAREST, 14 — (Havas) -Moticia-se que dois aviSes mili-tares se chocaram no ar e se ln-cendiaram. TJm dos apparelho»cahiu sobre uma casa á qual com-municou fogo e cujos moradorescm numero de quatro pereceram.

**44*4*4*****»**********************************+,^4444******************4*444444***444444******44*4*4*44444444444444**

POBRES SOLDADOS!j44,í,t,**ttrtrrtrrrm--•••-----'-"*»******

doEstão acontecendo coisas tristíssimas por causafira da guerra entre a Bolivia e o Paraguay.

Na capital argentina, o presidente Justo chora, oministro Macedo Soares chora, as senhoras dos repre-sentantes dos dois paizes se atiram nos braços uma daoutra, em lagrimas:

"Minlm irmã!""Minha irmã!"

O ajudante em férias do general Estigarribia, coma bocca cheia de magua, .declara ao general Rodnguez,ex-inimigo:

Sinto-me felizl .Mas nâo se sente, porque o geheral Rodnguez, de

olhos molhados, não consegue dizer nada, com um nó nagarganta. ¦

O chanceller Tomas Elio solta,-a custo, estas pala-vras:

"Commove-me ver o povo de Buenos Airc3 sahirás ruas para demonstrar seu regosijo pela terminaçãoda cruenta guerra do Chaco".

E a commoçâo embarga ss outras vozes.Chegam telegrammas do inundo inteiro.O papa af firma que foi elle quem quiz a paz.

\ Ninguém sabia; todos tomam conhecimento do fa-ctoveontrictos.

'A Sociedade das Nações, ignorando que a paz é obrado pupn. prega a mesma mentira.

O v>"ant0 bórni os telegrammas.E a>'4 estíi...rif-is povos, sem saberem porque, se estraçalham bes-

***********44*******44444*4*4444**********

tialmente, durante annos. Homens, dos melhores, mor-rem dos dois lados, ou são conduzidos para os hospitaesde emergência, de onde saem cegos, aleijados, loucos.Os combates têm uma ferocidade incrível. Por causa daguerra, a miséria cresce nas terras desvairadas por ei-Ia. Não ha dinheiro para o pão dos pobres. Só ha di-nheiro para as balas dos governos. E por detraz das cor-tinas dos seus automóveis, os responsáveis riem e fazemapostas.

Depois, esquecidos de que ha luto, ha desgraça, noParaguay e na Bolivia, os diplomatas bebem champagnee ficam com soluços...

Que vale essa paz?Que significa essa paz?Essa paz vae mudar em amor o ódio que separa bo-

livianos e paraguayos?Ódio que a guerra creou, e pelo qual se justificava

e instigava, em prociamações, em discursos, em ordens,> proseguimento delia,"Marcha, soldado,

Cabeça de papel".Os pobres soldados marcharam, da direita e da es-

[iierda para o Chaco.Foram milhares.Vieram centenas.Quantas cabeça? • rahiram lá! Yii'-*i'.*.?i:.'i •Eram necessar^s ..E' nesse papi>! en-nn™uentado que os chefes, sãos e

;alvos, escrevem, agora, a combinn^ão da paz ..ÁLVARO MOREYRA.

Recrudesce no Ori-ente Próximo, as iu-

tas religiosasBBYRÜTH, 14 (Havas) — Ve-

rifieou-se, em Tripoli, um coníll-cto entre duas facções mussul-manas, em conseqüência do qualficaram gravemente feridas qua-tro pessoas.

Foi prego o "leader" mussul-mano Abdul Hamid.

Jean Casablanca,eleito "maire" de

CasablancaPARIS, 14 (Havas) — O sr.

Jean Casablanca, presidente doSyndlcato da Imprensa Sul-Ame-rlcana e secretario da Associaçãodos Jornalistas Estrangeiros, foieleito conselheiro municipal e"maire" adjunto da communado mesmo nome — Casablanca.

ooo

Trama-se a queda dogoverno De Valera

oticias de Berlim contama formidável explosão dafabrica de explosivos doiilieinsdorf". AlUa, onde os

icclmlcos de Hitler preparam,nas retortas, o material de de-vastação, para a próxima guerraimperialista, o desastre abateuinnumeros trabalhadores e dei-xou sem tecto dezenas de faml«lias.

O registo que a imprensa feada oocorrencia; não se limita, po-r6in, a nos contar esses horro-res.

Um telegramma da Havas, dl-vulgu este detalhe, expressivo :

"A maior parte dos opera-rios mortos eram milicianos dassecções de assalto das r.g:õeapobres da Thuringla ou de En-geblrge".

Operários das "regiões po-bres"... E, por isto mesmo, osescolhidos para os postos damorte, emquanto os senhores dus"regiões ricas", vivem oplpara-mente e realizam nupclas dspríncipe de opereta.

Uma bôa lição sobre o íascis-mo...

Devo. não nego...A resposta da França

aos EE. UU; sobre asdividas de guerra

PARIS, 14 (H.) —'Foi pubü-cado hoje o testo da respostafranceza ao governo doa EstadosUnidos a propósito do vencimen-to de 1G do corrente da presta-tão das dividas de guerra.

A resposta frisa que a Frangase acha actualmente na Impossl-bilidade de formular propostas a'deseja uma evolução eufficlenteda situação para abrir negocia-qões se assegurar uma promptarealização de accôrdo sobre a ma-teria. .

oooo ¦

Tentando encobrir aextensão da catas-

trophePresos, em Rèinsdorf,

dois jornalistasfrancezes

***444***,

NOVA YORK, 14 (Havas) —O "New York Herald Tribu-ne" annuncia que oito organi-zações irlando-americanas queagrupam 250.000 membros ur-dem uma trama para derrubaro govçrno do sr. Eamon deVaíera.

As informações acerescen-tam que os conspiradores seligarão ao exercito republica-no da Irlanda e precisam que17 chefes da conspiração sereuniram á noite de hontemnum hotel de Nova, York como intuito de obter o apoio mo-ral e financeiro dc 500.000 l;.ear-se com ly.irlpndò-américanos Para ° L'Xim I * rn,'!im «••(•rindasto do movimento.

(Havas) —PARIS, UDois jornalistas francezes, Ro-

« bert Lorette, enviado especial!; do "Paris Miili", e Dubard, fo- .J« ram presos pelas, autoridades >

! ".ias por terem comparecido '•]!| ao local ila catastroplie de!|

iteinsiiorf. Qunntlo esses jor-nalislàs procuravam cornmuni-

íris as ligaçOes*Nr»####**r*r###«»##W#-i

Page 4: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

te-

â MINHA Sabbado, 15 de Junho de 1031

Quem vencerá, Bangú ou São Christovão ?**^^*'*^*^'*^*^**^'^***^*^**^*^*^***^'**^*»»******4444***0*4*44»t44

*******444*4**444*\

W'¦'£..Frente ao Vasco o Brasil buscarárehabilitar-se dos reveses soffrídos

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ITÁLIA: o veterano Hack vasçaino

c,IAA ¦ l-ITIAT ¦ ft n ¦ nin;;OS ARTISTAS DA PAZ!

MAIS SE DISTANCIAM, QUAN TOMAIS PROCURAM SE JUNTAR!...

-fc

*4********9*9*4*****4

Quasi nenhuma duvidamais existe de que a ultimatentativa para a pacifica-ção, como lautas outras,terá. o destino das cousus.perdidas. '

.Tão grandes, são as de-cepções e as desillusões ey*perímentadas, que as pe-quenas esperanças restan-te? morrerão, desapparece-rão sem avistarem» paroconsolo, uma pontinha derealidade...

Pelo menos nisso sãocoherentcs os paredros daactualidadc... e só nessacoherencia c que elles seconfundem dentro do nnuvdo de cousas que os sepa-ram • - •

Se houvesse, para a paa.o mesmo cníluisiasmo quohouve para a .inieiTti, ocon^raçanieiilo viria!

De longe, afastado dosmovimen los. é que bempôde se observai', çonVetrÁhalham bom os ar'^'asda paz, cada uni dellesniats cheio que os outrosde um mal disfarçado desejo de suliiv, mandar, do-minar, mesmo que, parntanto, sacrifiquem os spoiísque vão, lentamente, mor-rendo!...

Nota-se em tudo, toda?as attiludcs o deniOrislràm.que os artisuis sc afastamtapto de seus papeis, \r\\\\*-

•formam tanto os sechario!'que. ás vezes, ptvecem hm*desejarem a paz, mas. in

A K C O N O M I C AGrande sorlir.ienlo dc Dormi-tprios. S?r.U'S t|e i*i"t»l*jr e visitasJ. BERKCH»AN & IRMÃOVariado sòrtitiièntq rlc MiívcísAvulsos, Geíhilòiras; Escri vá-ninhas. Sçcreliirins. cio., ele.

RUA SENADOR EIY.I-.BIO, 3!)

WO DK .TANPTRO TVJ 2M37P

44*494******************4

centivarem a guerra, não.fazer a harmonia, mas im-plantar, com rd>*s, catlavez, mais profundas, a dis-eordia, a desconfiança e,com cilas, o descrédito deentidades e o desprestigiodo football nacional.

Duas causas, porém, comseguiu a ultima tentativapara a pacificação, qii«>agoniza: pôr em destacadorelevo a honestidade dospaulistas e a superioridadede seus intuitos, e, de ou-Iro lado scindir, cada vezmais, o sport e os sportmencariocas, que mais se dis-lanciaip, quanto mais pro-curam sc juntar!...

Mais do que hontem emuito menos que amanho;sâo, hoje, mais profundasas divergências entre osparedros da» correntes quese combatem; quanto maisprocuram ollas ajustar con-tas, mas confusas se tor-nam ellas, difficultandoo equilíbrio das canchasque as ponha no mesmonivel e aos que as queremtomar!

Yer-sç-á se ha ou nãomotivo para esses com-mentarios. Comparal-o-âoos factos que os bastidoresencobrem, mas a exaltaçãorevelará!

Fiquemos na platca áespera (jue o panno desça!

Paulo de Capunga

********. 4**4*44*4.

Mas o esquadrãoi de São Januárioapparece como ofranco favorito da

contenda**i9444**444f*9*****4***4***44

Mo Jogo que, amanliu, nu ot-tadlo de Sao Januário, o Vaseoe. Brasil dUputarfto, o quadre da"Chocrlnhn" terá talvez a ulti-ma opportunidade para rehabi-lltar-Bt« do* mnls consecutiva*derrotas,

Certo, a empreita que se apre-senta ao Brtfll n&o será das malafáceis, pois, diante da potência-lidiule do quadrd vascalno, s6multo dlfficllmento o enthufiias-mo "tirimllelro" poderá conse-gulr ulgo de producilvo. Kntiv-tanto, 4 possível uma actuacaosurprchendente do'bando que secolloca no último plano da to-bella, mormente quando se con-sidera necessária uma vlctoria.

Alias, o orgulho d« abater umctiquadrfio potente sempre prova-leoreii nas actuaqõc.s dos adversa-rtoa tidos como fracos. A-historiado próprio Brasil esta cheia dea-ses exemplos o de forca da von-tade e do capricho, Isso denota apossibilidade de um erro na* pre-visões que se fazem sobre o cm-bate de amanha, apresentando oVasco oomo o franco favorito.

Em football, repetimos,, tudo 6possível. E dahl...

OsteatnsOs teama obedecerão, prova-velmente, il seguinte constitui-

çRo:VASCO: — Uey, Brum ¦ Ita-

Un; Gringo, Oawaldo e Caloce-ro; Bahtantnho, Almlr, L. deCarvalho, Ncna e. Orlando .•

BRA8IL: — Alfredo, Ludo eAntonloj Ijuclano,. Zez6„e.Kllo-Villa, Armando, Ooulsr, Modos-toe SanfAnna.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaes e acadêmicos.

RUA DO OUVIDOR, 166^¦limiliyiH|nwnmMii»w

UM APPELLOa Carlito Rocha

Carlito Rocha

Correu célere u noticiu dcque Carlito Rocha abandonama dlrecção tcchnicu do Bota-fogo e se íifastíiia dn actividiMlcsportivn.

. Eslú conhecidu u verdade.Cnrlito Rocha sissim resol-

veu.Não sc conhecem os motivos

que o levaram a tul altitude nomomento preciso, cm que a pu-cifienção estava no placurd.

Deve ter elle razões, paruproceder assim, para tomar es-sa' altitude, dada como irrevo-gavel.

Não queremos nem podemosapreciul-us,

Por muis fortes e justas, po-rém, que sejam ellas, releve,Cadito Morhíi, que nâo as jul-guemos capazes de justificar asua resolução.

O passado dc Carlito Rochanão autoriza o afastamento emque deseja viver das coisassporlivas.

Tem elle vivido, dc certotempo para cá, uma vida dc sa-orifício, toda dedicada uo seuclub, o Botafogo, c á entidademáxima.'Do Botafogo elle é a própriavida c da C. B. D. a própria ai-ma.

Nâo se coinprehende o Bota-fogo, a C. B. 1)., sem Carlito Ro-cha.

444444*444 444444*4*

0 iport nacionalnão pode perder as

suas reservasmoraes!

Conseguirá o São Christovãoa rehabilitação desejada?

Í4*4****4444*444*******4444**,

Elle é um homem do raraactividade, de um dynainisnío atoda prova, que vae ao sacrifi-cio na defesa do seu ideul, quenão medo sacrifício para o vervictorioso.

Sincero, trabalhador, incan-savcl, honesto, digno, é CarlitoRocha um sportmnn modcJo,desses que poucos ha.

Fazemos daqui um uppcllo aCarlito Rocha. Temos autorhla-dc paru isso. Já o temos applau-dido e delle divergido.

lí, por isso mesmo, cm hene-ficio do sport, que é só o queeste jornal defende, fazemos vo-tos para que Carlito Rocha vol-te aos seus postos na certeza dcque elles estão vagos, por que,nellcB nâo se encontra quem osubstitua, como' elle os occupn.

Impõe-se a permanência deCarlito Rocha ú frente dos se-ctores que sempre orientou.

Um único forfaitA' Secretaria da Comuiissão de

Corridas foi apresentada, hontem,a declararão de forfait da éguauVam Cross alistada no Prêmio"JCarda'!, da reunião de hoje.

OOO

Ramon Rojas chegou deSão Paulo

Chegou, hontem, dc S. Paulo,o antigo jockey Ramon Rojas.

Esse profissional trouxe cm suacompanhia os animnes Bocnyva,Qulnocba, Ycdo e a pot rança Ja-puira, uma filha (le Magasin e Vi-cloria, de creação do sr. A. Fer-reira de Camargo.

Esses parclheiros ficaram alo-jndos ein uma das cocheiras daVilla Hippiea, sob os cuidados da-quélle profissional.. . ,

Andarahy e Çariocf decidirão,entre si, a situação de ponteiros

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llesidencia: Tel. 2íi-0o")íí.

Para a balança do camneona-to, Andarahy e Çar!aç&y farão,amanhã, nQ oampo do primeiro,o jogp mais im.portan.tc.

. São dois Invictos e dois pontel-rps, por, pontos perdidos, lue seencontram, emquanto um tercei-ro ponteiro descansa, Ambos dis-postos a não se t}el-*;arem aba-ter, pafa nfto serem desalojadosda vãnt-ajosa posição. .Isso indl-ca o quanto vaé ser movimenta-da n, pugna que reunirá doisteams cujas actuações tôm sidodas mala destacadas.

Balanceemos, porém, as per-foniances e possibilidades dc unie dè outro.

0 CariocaA. principio o quadro d^ Ga-

vca nao Impunha maiores re-cejos. Sabia-se que. um J^guarÇ,um ' Armandinho, um Roberto éoutros "azes" da pelota Integra-,vanv-no. Isso, porém, não era qsuffipientç, diziam.

Veio, norém, a sua primeiravlctoria, Depoie um empate. De-pois nials duaa yictorilis. Ãhi, jfto Carioca passara a. ser olhadocomo um eopeurrente temível.Kntretantq, a falarmos a verdii'-de, as aetueçOes do. Carioca nãosão, ainda, significativas, 'apartea que desenvolveu contra o Vas-co. Podemos dizer, até, que ¦ o

EMlIegitima a pater-nidade da proposta

BaldaMí!Surge, agora, a Ba|.

dassari Sloper!Tem-se dito e escrlpto que as

ultimas, negociações pdra n paci-ficaçãü foram fíltas em torno dachamada formula Baldasearlou paulista.

Não se sabe, preliminarmente,porque, até hoje, assim ê chamaida a proposta de paz formu adapelos srs. Souza Ribeiro,' Telxei-ra Lemos, e Baldassarl,

Começa, pois, a famosa pro-posta nor ter ignorada a pronriafraternidade se não se lhe qüízerdar a triplico, que, de facto, pos-«u'e.., Agora, vamos ao que ftçssegue.

Confrontando-se aquella pro-posta com a' outra, que se diz .sertambém a Baldassari, e que, eo-mo tal se adianta ter sido acc:i-ta pelos cebedenses, logo ee eon-statam divergências profundas.

Que as confronte quem duvidaro disso se certifiearíi.

A proposta chamada Baldassa.-ri foi a enviada ás especializadasna penúltima tentativa de pacifi-cação, feitas as alterações soiiel-tadas peas entidades bahlana egau'cha.

Na proposta acceita pelos çlubsoebedenses aquellns alterações(oram retiradas, como o foramtambém as dispôs ções sobre osystema eleitoral da direcção su-prema da entidade máxima.

Vê-se. portanto, que a tal pro-po.íta tfm mesmo azar...

Além rie ter paternidade llle-gitlmá, foi adulterada em pontoscapitães.

A verdade: 6 qUe- afio se sabeporciiH não a acéplüiram^a8,.e.s-pe'ciaTaniias. q'j}s nadròfl./etíram'porque art' contrario veiificHHhhiaue' tinha consefçuiilo quatroquintos .do que pleitearam!

4**44**444,'••**4*4*. 44*44*444*

Um match de pre- \visões dif fíceis,

disputado por doisquadros iguaes

^^###^»#*#####^#^»#»»» #^######j

team da Gávea nada fez de ex-traordlnario até agora. E' ver-dade que conta co mtres victo-rias. Mas íoram, tres victoriasdifficels, conseguidas contra ad-versarlos relativamente fracos e

'WÈ$ÊÊÊt\

i

I1ERMOGENES: o veteranocenler-half, aclnalmenle

no Andarahyapós o ter desenvolvido ingentesesforços,

. Agora, contra o Andarahy, sur-ge a primeira prova de fogo parao quadro da Gávea que jogarácoin menores possibilidades, lè-

Á hora de inicio da re-união de hoje

A reunião de hoje, no Hippo-'romo lirasileiro, terá inicio ás14,40 horas com a realização doPrêmio "Cio".

oooMão poderão tomar par=

te na reunião de hojeNão poderão«iptervir na reu-•ião de hoie. em virtude de esta-:n suspensos pela Cqmmissão de

Corridas, os seguintes profissio-aaes: ,

Ricardo Sepulveda, Julio Cana-!"és, Claudctniro Pereira, OswaldoUllôa, (Jármello ferniimlez.. Ar-nando Ros.i"e Celestino Goniez.

Kstes Ires últimos lambem nãoF*o'dcyão tomar parle na corrida[!'')! iimaiibã, pois estão suspensos1 por duas reuniões.

vando-se ern conta o factor cam-po.

/ 0 AndarahyO quadro da rua Barão de São

Francisco Filho, em alguns de-talhes, denota superioridade so-bre o Carioca. Pelo menos, temmaior poder pffensivo, embora adefezá não seja dae mais sólidas.Frente ao Madurelra, o olubda Gávea venceu com diffícul-dade» o Andarahy ímpoz-se nltl-damente. O mesmo se deu quantoad Brasil.

Dahl, a lógica indicar maiprespossibilidades de vlctoria para oquadra verde e bronco. Mas...como a logloa, em football, ê umacousa absurda.,.

Os prováveis teams?

Salvo pequenas modificaçõesserão estes' os teams:

ANDARAHY; —¦ Yustrch, Ba-hlano e Cazuza; Verenotte, Ducae Hermpgenes; Chagas, Astor,Romualdo, Pa'mie ri e Mineiro.

CARIOCA: — Jaguaré, Lino eJuvenal; Ja.yme, Otto e Alcides;Roberto, .Déco, oMacyr, Franlíllne Pôpó.«imd — ammv 1 ii Wi ii — ii— ii Mi amk>t — u —

A' margem das dé-claracões do sr. Tei-

ttlni.de lemos.O sr. reixeira' de Lemos, desla-

eajlo paredro vascalno, explicouá imprensa a altitude de seu club.em face dos últimos aconteci-mentps sportivos, ,

Salientou que o nivel moral dossports deeahtu' muito, desde .que,essa é a verdade, foi implanta-do o profissionalismo no sportnacional.

Discordamos, apenas, do procervasçaino, quando elle julga que ospwt .não attinfiiu á degradação.. Está se vendo o contrario. Osport nacional, o seu nivel moralnâo pôde mais descer; chegou atèonde 9 levaram a politien, o inte-resse, o despeito e a falta'dc pa-triotismo de cerla gente, que pa-ra se défen'i<"\ . nâo vacilla em•atiear os actos mais deprimen-tes, cm assumir attitudes as maishumilhantes.

Coninrehcndc-sc que cada unitenha um ponto de vista, ju^ti-ficam-se restrieções determinadaspor princípios elevados, mas quèse qs defenda com uma iiitransi-gencia que á verdade não cede,que a factos concretos não se ren-de, è inexplicável, é incompre-hcnsivel.

Sabó e muito bem o sr. Teixei-ra Lemos, paredro da actualidade,que é obrigado pelas funeções dedircçtor de um grande club anarlicipar de reuniões .em que sediscuta a situação existente, oquanto humilham, degradam e de-primem certas attitudes c aetosConforta nesse transe de politi--a sportiva a propalada união do.sgrêmios cebedenses em respeitoaos pactos de solidariedade queos estreita, tornando-os invenci-veis, emquanto os mantiverem.•' A clubs, como o Botafogo, oVaseo e outros não se pôde impu-tar a. responsabilidade de umadeslealdade, de 'ura desrespeito acompromissos assumidos.

A segurança desses ajustes in-lepcnde da fónna' por que se os

1'nçn, verbal ou escriple, jurídica¦>U não. pois o que lhes garanteé a dignidade das pessoas de hon-ra oue os firmam. .

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CUt HE ENCONTRAA4Olaria e Madureira pre-liarão, amanhã, em bus-

cadê uma primeiravictoria

ambos vão para o campo dis-postos a tudo quanto seja possi-vel fazer para vencer.

O Madu"eira não tem siilo fe-liz nas suas exhlbigOes. O Olariatambém. Ambos, jogando sem-pre com falta de chance,' aindanão conseguiram uma única ,vi-otoria ou um único empato.

Amanhã, no campo da esta-Cão Pedro Ernesto, se verificaralp choque çntre os dois perdedo-res. Um choque que prometíephases das mais interessantes,dado o facto de se encontraremos dois quadros, em optimo esta-do de treinainçi to e animadospelo deseío de vencer.

A situação dos conten=dores

A' falta cte chance, somente,pode ser attrlbúida $. repetiçãodos revezes que o Olaria e o Ma-dureira vêm <soffrendo.

Ha um exemplo: os jogos queambos realizaram contra o Ca-rioca. Venceu-os o club da Oa-vea, apôs luetas das mais dlffl-ceip e em as quaes, atfi o ultimomomento, não Unha o sru trium-pho assegurado.

Assim, com dois jogos, o Ola-ria conta eom duas derrota/, em-quanto o Madureira Ihsc&yé emseu acervo, o total de tres jo-gos e- tres derrotas. E?sa situa-ção não HJduz, iiositiyamcnte. nnlnç.ueni, nem mesi^) aos doiscontcndpres de ainaiihã. Por liso,

*********,Ouo Bangu' impo- \rá o segundo revés*lao club de Figueira \

de Mello?4******444444************4***4.

O São Christovão voltara duBahia uureolado pelos mais cou-safirniforc» trlumphos. Por isso, 'a sua estrea cia nuuiirdudii comintenso interesse por parte dutorcida. Entretanto, frente ao Bo-titfouo, o esquadrão de Figueirado Mello quasi decepcionou, dei-Xundo-so abater por um score re-Intivamente elevado. Os entendi-dos, encontraram uma justifica-tiva para u uni est réu do S. Chris-tovão no campeonato du cidade.K explicaram.'

— "O quadro de Zé Luiz não \poude fazer mais. Ilcurcssiiudu,dois dias antes, dc uniu excursãoem u qual dispendeu as maioresenergias, presa do cansaço dc um»viagem dc cinco dias, o São Chris-tovão teve, pela frente, o esqua-drão hotufogueuse que é, sem la-vor, um dos melhores ile quantosactuani nos nossos campos. Nàofoi possível, assim, uma exhlbl-ção melhor". ,

Talvez haja alguma carrada durazão uo argumento. ,

.Mus, já amanhã, a torcida pn-dera) tirar uma conclusão melhor,E' que, ji'i refeito das incoiivenicn-cias de uma viagem, o esquadrãosãoehristovense terá no Bnngu' oseu segundo obstáculo a trans-por, numa partida que, por mui-tas circumstancias, é apontadacomo capaz dc offereeer uni des-enrolar verdadeiramente empol-gante e seduetor, ,

Vencerá o S. Christovão, reha-,bilitundo-se <lo revés sol frido no.ultimo domingo? Ou o Bangu'confirmará a potencialidade V-inonstrada nos últimos jogos, im-pondo, ao quadro da camisa alva,uma outra deseoncerlante derro-ta ?

As vantagens do SãoChristovão

.Togando em seu campo, ja n S.Christovão levará uma consideravel vantagem, considerando-seque o Bangu', fora da sua "con-cha encantada", nem sempre de-senvolve uma actuação primoro-sa. Ha um outro factor que |«inde, também, para o esquadrão deFigueira dc Mello:- a necessidadede uma rehabilitação.

As possibilidades do .Bangu',

,Cont!'tipoiido-sc á vantagem comque conta o S. Christovão, os"mulatinhos rosados" -pisarão o'gramado com melhores.' crctlcn-ciacs além do que poderão desen-volver-se sem o natural nervosis-mo que o receio de perder infun-de a qualquer bande. Jogandoassim, forçoso é convir que nãofaltarão possibilidades ao Bangu*.

"Cracks" em revistaSão muitos ns valores indivi-

duaes que desfilarão, amanhã, nocampo da irua Figueira de Mello.

Passa-se revista no quadro doSão Christovão e vamos encon-trar "azes" como Francisco, ZéLuiz, Uodô, Carreiro e outros. .14o Bangu' apresenta Sá Pinto, Bri-lhante, Médio, Ladislau, Plácido eassim por deante. Todos senho-res absolutos das posições que de-fendem e capazes de proporciona-rom, á assistência, jogadas dasmais electrizantes.

Os prováveis teams ¦Os teams terão, provávelmentt,a seguinte constituição:São Christovão — Francisco:

Os teamsE' essa a provável constituição

dos teams:OLARIA: — Ubiratan, Armin-

do e Joaquim; Alfinete, Almei-da e Adão; Humberto, Antb,ero,Pierre, Horacio e Jasuarão.

MADUREIRA: — Onça, Tuicao Praga; Perro, Leorico e Cami-sa; Adilson, Ba.hiano, Bahia,Curto e Dentinho.

mi>m»>oi*^<>4mmum**i>i»»mi>m*>om*>n^*(>^*wi>**»>i*$>

Resultados dos tor-neios de tennis na In-

glaterra e naAllemanha

LONDRES, 14 (H.) — Notorneio de tennis em Beckenhammias Kathleen Stainmer bateumislress Moody Wills, ex-campeãmundial, por C|0, C|4. O facto demiss Stan>mer ter sido batida, pe-Ia' senhoríca' Lizana numa dispú-ta anterior indica que a jogado-ra chilena tem grandes probabi-lldades no correr do -próximocampeonato de Wlmbledon.

BERLIM, 14 (H.) — VonGnimnier bateu Crawford porC|3 7|3 e <j\2 na partida de ten-nls de hoie.

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ILEGÍVEL*•^Sw»*^Wm •.'. .-*».

EÜCLYDES:-— o guardião d*Bangu'

Mario e Zé Luiz: Agrícola, Dodle Affonsinho; Quintanllha, João-sinho, Dengo, Ceey e Carreiro'.

Bangu' — Euro; Mario e SáPinto: Brilhante, Paulista e Me-dio; Luizinho, Ladislau, Plácido,Julinho e Dininho.

a da taçaDavis

BERLIM. 14 — (Havas) — Na.<,provas em disputa da taça Davis,hoje disputadas rlencké.l (Alie-manha, bnteu Mae ürath (Aüstra-lia) nor'4|6, 5)2, Gíü, (,">.

A Allemanlia conta duas yictò-rias e a Austrália nenhuma.

*

Vvi.sSiv.-. J. . ^ii.ssf>;<-w-í43*&:;:"'"'*?,

U^-5 '^6 ,'*.* . ¦ ^ , — ¦ V^ AliiS^ÕJÍ*w— - I -' '¦

-'•s,._ ., %~± III I

Page 5: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

Sabbado, 15 de Junho de 1035. A MANHA 5

O formidável espectaculo sportivo popular que, promovido pela"A Manhã" se realizará, amanhã, em homenagenTa Villar, Dias e IsraelNas portasricane de

de /ulEasket

Ame--bali

• ,- ¦ ¦¦ y-

O inicio do CampeonatoSul-AmcrJcano de lluskct-bali, marcado para a pro-jdmu quuiia-feini, no Esta-dio Brasil* vem sendo¦guardado eom grande in-teresse.

Sport que vem se im-pondo de forma impressio-nante, o basketball já contacom ra/.onvcl publico, quejustifica perfeitamente acuriosidade que o certa-men vem despertando. Osadeptos do emocionantejogo yankee desejam co-nhecer os maiores "cracks."do bola ao cesto continen-tal, como Bernasconi, Go-

Fmez, Harley c Quintano,dos uruguayos; Orri, Gan-dolfo e De. Vita, dos argen-linos; Oscar, Albano e .lai-ro, dos brasileiros.

Os uruguayos tém

ensaiadoIN o Gymnasio da Escola

de Educação Physica doExercito, na Fortaleza deS. João, os basket-ballersuruguayos têm realizadoproveitosos ensaios de con-junto.

Todas as noites, ás 21horas, os commandados deGomez Harley levam aeffeito exercícios de passese arremessos, sempre comapreciável rendimento tech-nico.

Bernasconi, o magníficoencestador, estando enter-mo, não tem ensaiado. Osdemais tôm revelado excel-lente fôrma, príncipalmen-ie Roig, Gabin, Quintans eMartis.

A Assembléa do Jockeyr

Club BrasileiroRealizou-se* hontem, u assem-

Dléa geral do Jockey Club Bra-sileiro, com a presença de,104 so-:ios, sendo a mesa presidida peloir. Thompson flores e secreta-riada pelos drs. Constante Fi-gueirodo e Toseano Espinola.

Por grande maioria foram ap-provados todos òs actos da dire-;toria, Dom como o relatório _ e•ontas e parecer do Conselho Fis-sal.

Por proposln do dr. Adhemnrâe Faria ficou instituída umti Ta-•a que recebeu o nome de "Lm-

neu de Paula Machado" para seriisputada ,cutre'»s animaes na-:ionaes e com dotação bastante•levada.'

Foi também approvado o res-oectivo regulamento, cm que diz\w fica cm poder'•da sociedade, emnualmente nclla será inscripto» nome do animal ganhador daorova. com o nome do proprieta-rio, jockey, treinador e filiação.

Foi também approvado um vo-to de louvor a imprensa pela ge-ncrosn e desinteressada contribui-;ão ii causa do turf.

O sr. I.inucu de Paula Macho-So prnpBe que seja dada a primei-ra eliminatória de potros nacio-naes do dois annos, o nome do3r. "Paul Monge", fazendo ó elo-jino desse antigo veterinário.

Por proposta do sr. Carlos Ei-res, que foi approvado, os sócioseffectivos, de 1.° de janeiro dc1936 pagarão uma contribuiçãomensal dc 2õ|000, lendo votadocontra, o soclo dr. Brielo Filho.

A assembléa açclamou o nome''í dr. Fernando Magalhães parao cnrgn viigõ de vjce-presidéntedo Jockey Club Brasileiro.

Foram acclamados soeios benc-méritos os senhores Francisco A,Maciel, Oswaldo Aranha e JuarezTávora, pelos serviços prestadosao turf.

Foi também approvado um vo-j to de pezar pelo passamento dos

senhores Carlos Chagas e Herbs-ter Pereira. A' seguir foi suspen-sa a sessão.

Os trabalhos de hontemna Gávea

O GRANDE CERTAMEN SERÁ INICIADO NA QUARTA-FEI-RA - OS JOGOS SERÃO EFFECTUADOS NO E S T A D10BRASIL - AS PROVÁVEIS EQUIPES -- OS EXERCÍCIOS

QUE TÊM SIDO RF ALEADOS

Três elementos do "scratch" brasileiro: Jairo e Pitanga, cariocas, e Renato, paulista.^^mvmmavmmwirmmvommpv^m^t^mMHt^mO^mwvSmwti^m^Q *m^^W*SS>ii^myit^miiSOn*i}^mwt>^mi^4SÊ^ii^mw,i^mmAYmm*iim^i*i

Os argentinos tambémOs argentinos preferem

treinar, á tarde, no mesmolocal. Todos os'elementos([lie vieram, sob a direcçãodo tedmico Regina, da As-sociaçütf Christã de Moços,de Buenos Aires, tém en-saindo com grande appro-veilamento, impressionai.-do, sobretudo, pela preci-são dos arremates dc lon-gé.

As prováveis turmasAs equipes participantes

do 4.° Campeonato Sul-Americano ainda não es-tão escaladas. Sabe-se, con-tudo, que ellas serão cons-tituidas da seguinte fôrma:

BRASIL — Dante e Ro-dolpbo; Oscar, Albano eArnaldo.

ARGENTINA — De Vitac Orlando; Orri, Peyrú eGandolfo.

URUGUAY — Gabin eRoig; Bernasconi, Harley eQuintans.

Os treinos dos 'brasileiros

Pela primeira vez noBrasil um quadro de bás-ketball fica concentradoantes de uma peleja deresponsabilidade. Effectiva-mente, no Estádio do Vas-co da Gama, em São Ja-nuario, os rapazes brasilei-ros estão reunidos desde odia 8, onde têm. effectuadòvários proveitosos exerci-cios.

Todos os "cracks" nacio-naes do" empolgante jogoyankee estão na melhorfôrma e dispostos a fazerembrilhante figura no cam-peonato.

0 PROGRAMMA - 0 INICIO - ENTRADA FRANCA - OSRECORDS SERÃO HOMOLOGADOS - APPELLO A'LIGADE SPORTS DA MARINHA - A HOMENAGEM DO BOTA-

iFOGO A "A MANHÃ" E AOS MARUJOS

Estamos na véspera, Un estu-pendo espectaculo sportivo que,por iniciativa da A MANHA, se-rá realizado, cm homenagemaos bravos marujos Villar, Diase Israel, que na Argentina,tanto elevaram os sports na-

-_[< \—As luvas do victorioso — Peralta ou Prior— Em beneficio da filhinha de lrineu Cor-rêa — A grande batalha desta noite e umleilão original — Parte da renda do espe-ctaculo consagrada ao mesmo fim altruisti-co - Homenagem aos volantes portuguezes

VICTOR rtRAlTAmjmlíjl 4, 44, vw \^l \^c y1 k. H >v

tuiy ¦m\ ^*\ f**' i *r\ j i *f^ m^\Lv^V • '

Vy V V

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11..Sr1'

i\n pista de areia da- Gnvoiiexercitaram-se hontem, os seguiu-tes animaes:

ONHA (U. Ullôn) e XUYn (Cr.C.ostnl, em parellia, uma partidade 500 metros, fnzendo os ultl-mos 300 metros em 10".

YOERNE (lad) !!40 metros, em21" 315.

SEM RESERVA (lad) e TROM-PITO (C. Costa), em parcllia, 540metros em 34" 2|5 e os últimos340 metros em 21" 315.

KATETE (.1. Canales) e KU-MEIX (H. Morrera), juntos, 540metros em-34" e os derradeiros340 metros cm 21" 2|5.

YPIIUNGA 'C. Pereira) eMORRINHOS íO. Ullôn). cm pa-rclha, 70(1 mel ros cm 4(>".

SEU GARRAI, (W. Cunha), 700meiros cm 45".

TIA KINfi, íG. Cnsln). 700 me-tros cm 13" 315 c os nltimos 310metros cm 21" 2!5.

MIDI (O. Ullôn); 700 metrosem 43" 2 r> e os derradeiros 340em 21" 315.

ORCA (.!. Mor-jado), 700 mo-tros cm 45".

OÁLOPB (A Silva), 700 me-tros em 44" 215;

DUCCA (C, Teijó), 700 metrosem 40" suave.

PERRTÉ (P. Vaz). 340 mcIroVc..i 21 *• •) r>

KTS5-MK f.T.j Mesquita'), e MISSPRAIA ÍA. Molinn), cm parelha,umn po<"'Ha dn 510 ni"''-is. m-r.Ondo 22" puni os nltimos 340me! ros

llrTADOn Í.I. Canales), 7i:0rnf'1'viv pni 15**.

• PT A V RR (i de Souza); 340 me-tros em 21" 3,5.

Com o desempate VictorPeralta x Annibal Prior, ini-cia-se hoie a série das gran-des batalhas cm doze rounds.E' uma innovação dictada pelaexperiência dos maiores cen-tros pugilisticos do mundo.Exige dos bòxeurs um prepa-ro physico mais cuidadoso edefine a superioridade porven-tura existente, dc um sobreoutro.

E' unia influencia que já scfaz sentir nas previsões dostechnicos mais autorizado*.A quasi totalidade prediz umdesfecho cspcc.tacular para ocombate desta noite. Poucosacham provável uma decisãopor pontos. Victor Peralta -éo favorito ha* proporção detrcs por dois.

O vencedor de Justo Suarez— argumentam -— subirá aoring hd plenitude de sua fúr-ma, perfeitamente acelimatado.c integrado em nosso ambien-te sportivo.

Tem uma larga c preciosaexperiência de ring. Sua car-reira é uma suecessão de fei-tos gloriosos. Sem contar va-rios europeus, merecem relevoespecial Kid Hubcr — A Mara-vilhn Argentina — campeãopan-americano; ao estrear co-mo profissional, derrotou fra-gorosamente por K. O.,. H;Guzman, campeão sul-ameri-cano. O seu triumpho impres-sionante sobre Justo Suarez

As montarias prováveisdo Clássico "Vieira

Souto"Srio as seguintes as montarias

do Clássico "Vieira

J. Mes-

- I. de

- C. Pc-

prováveisSouto":

ASTORIA, 58 kilos —

quita.SYMPATHIA, 54 Uilos

Souza.QUATIOBA; 48 kilos •

F TlÀ KTNG, 51 Uilos — O. Ullôn.MIDI. 51 Uilos — ü. Custa.

Em visita a seu harasEiu visita ao seu estabeleqi-

mèiito de criação cm l.orcnii; cm-barraram, lionlem, o dr. Peixotode Cristro c sua exina. senhora.

O distineto lurfmiin estará (lcregresso a esla capital na segun-d.-i-fdira próxima.

iin

marcou uma elapa memorávelpara o pugilismo sul-america-no. Teve uma das maioresapotheoses já consagrada a umboxeur na Argentina.

Ha coisa de três mezes, der-rotou por K. O. Technico, Ga-bricl Pena — vencedor de Izi-dro dc Sá e do próprio Anni-bai Prior. O "índio" deixouo ring pavorosamente desfigu-rado.

Sua ultima victoria foi haduas semanas e está bem vivana memória da cidade. Abateuespectacularmente, por K. 0.,Manoel Pires, cuja bravura eresistência são tradicionaes.Basta lembrar o seu feito épi-co frente ao formidável meiomédio italiano Henrique Ven-turi. O que o admirável vir-tuose não pôde conseguir —apezar da vantagem dc cincokilos — realizou-o Victor Pe-rálta; após uma preparaçãomethodica, scientifica e impln-cavei.

Terá Annibal Prior a mes-ma sorte do "Piranha"?

Pela filhinha de lrineuCorrêa

A Empreza Pugilistica Bra-sileirn, participando do gran-dc movimento altruistico quesc processa cm todas as cama-das da nossa população, deci-diu que uma parte da rendabruta do espectaculo desta noi-té, reverta cm beneficio da fi-lhinhn rio glorioso volante na-cional lrineu Corrêa.

Mas não pára ahi a sua con-tribuição.

As luvas do vencedor da'grande batalha Prior x Peral-

ta, serão vendidas em leilão,antes de inciado o combate.

Foi uma idéa feliz, que cer-lamente terá o mais decididoapoio do publico.

Contribuindo para amparara filhinha do nosso maior vo-lante, tragicamente dcsappare-cido, quando defendia as coresnacionaes, os licilarites toma-rão parle numa competiçãooriginal.

.Em homenagem aos vo=lantes portuguezesConsiderando que a batalho

desta noite será decisiva pnran boxeur portuguez de maiorprqjccção eni nosso paiz e tra-(luzindo os sentimentos da co-lonia poftüguezá no Brasil, aEhiprezá Pugilistica prestauma homenagem aos volantesportuguezes dcilicniiilo-IIies o

tllllitlllllllfilli*" I

H>s ¦$*-'*á¦Tsl

COUTINHO: quiYillar

SWEET CUT (X. Outierrcz),numa partiria dc 540, fazendo os•lèrrailciros 341) metros cm 22"

CARMl.Ii (S; Baptista),mel ros cm 35".

OYAPOCK (A. Molina),itVcírris cm 21" 35.

Ztífi iC Coslii), 300 mel ros, ,.ii.termcdinrios dê unn. parlidii de' ao ring com o incentivoUUD nictros em 13".

340 | espectaculo dc hoje.Assim"'Annihnl Prior

.*•¦•>.. (.•.— - — —- - 11iinniiiii^iM^isirssÉsiSÊamniÉasv^wsinfsfsT .¦.'.¦.v.v.v.*.-.¦-» '.'¦v.v.v.i.X1.';*.*.••'..•íif mWmmWÊÊÊÊÊÊÊ '<-MTm

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^ZÊrsm - -JmWWÊRGÊilBÈmw :---:#'-:í:Y;sY|£:Y.^:^a£:-v-':•;»f d áÈE?i!&lg*WmtmW%& ¦¦¦-¦ m^ÊÊm;íi

wm ^^i ma mmmmmmBaBÊwmm' m^- -' ::,: •IrMilliiloflBlÍ:^mm^^mmWmaW^mímmm\mm |s^m^ ^ngm

que deante dc Prior, porá em jogo toda a sua coragem e suaousadia para derrolal-o.

subiráde

seus bravos coinpalriplas.

0 programma completo

Crespinho x Jess Oliveira —•1 rounds

Pobletc x Pedro SanfAnna— 5 rounds

Acosta x Parhone — 6 roundsMiguel De Gregório x Mario

Pujól — 8 rounds.Annibal Prior x Vidor Pe-

rálta — 12 rounds

Nossos palpitesMourcsco — Joçiituba —

Kleoiis. ll;Negro — Solcim — Pcnden-

clero.Dra/ino — Astro — Granil

Miirnier. \Vttnponn — .Marfim — Ralíilie-

ta.íiOiirlnlia — Now Sl,ar -p- .Be/-

I.VSI14H*I11. ,;) ,..;.M Y

Kfkcneí' — Capricho— HojalSíar

vae disputar como record sul-americano

e brasileiro : - - -cioiiaes e fcigniticaranvàr"no'sSagente. .

Os applausos e as adnesoesque a A MANHA têm sido en-viados provam a satisfação comque o povo recebeu nossa ini-ciativa e o enthusiasmo que lhedespertou a manifestação mereTcida aos valentes marinheirosnacionaes.

0 programma1" prova — "Tentativa de rc-

cor(l» _ 50 metros livres —Meninos: Elio Godoy Tavares,Francisco Aripema Feitosa,José Pimentel Duarte, LourivalMenezes.

2a prova — "Nado de costas"— Meninas: lsa Alves da Sil-va.

3a prova — "Nado a Ia bras-sc» _ 5ü metros — Meninos:Paulo Penido Amaral, ArmandoCaetano.

4» prova — "Tentativa de rc-cord" — Villar, campeão sul-americano.

5* prova — "Tentativa de re-cord" •— 50 metros — Maninos:2' categoria — Herbert Ca-merht, Luiz Octavio, RobertoDias.

O» prova — "Tentativa de re-cord" — Nado livre — 200 me-tros — Piedade Coutinho, cam-peã carioca.

7a prova — "Exhibição desalto", o extraordinário nada-dor japonez.

Como se vê, todas as provasdespertum grande enthusiasmo.

Villar e Piedade Coutinhotentarão os "records" sul-ame-ricanos e brasileiro.

Piedade Coutinho, "Filhi-nha", como é conhecida no clubguenabarino, a valente nadado-ra, prbmette uma prova sensa-cional, para o que não se temdescuidado e tem treinado.

No ensaio de hontem, conse-guiu ella superar o "record"brasileiro, ' o que confirmaráamanhã, obtendo, talvez, me-lhor tempo ainda.

Às provas dos meninos temposto em alvoroço a guryzadado club de lrineu, o incansáveldirector technico do Guanaba-ra, que tantos nadadores temfeito.

Saito, o formidável nadadorjaponez, fará uma exhibição pa-ra o publico, que ainda não oconhece.

0 local das provasO grandioso espectaculo spor-

tivo popular será realizado naoptima e moderna piscina doGuanabara, o valoroso grêmionáutico, que, desse modo, con-tribue, decisivamente, para osuceesso da festa.

A hora do inicioAs provas serão iniciadas ás

9 horas da manhã,A entrada

Tratando-se de um especta-culo sportivo e popular, a en-trada será franqueada ao publi-co, que, assim, poderá manifes-lar aos valenlcs mnrujos narcionaes toda a sua sympathia.A Federação Aquáticapatrocinará a tentativa

de Piedade Coutinho$$,"¦• ¦' NÓ'TA".p^.KfÒi.Vi; ,; "Y

..,; .A.Feiler.açfjo. Aquajuta do Bío¦de Janeiro,, assoeiantlo-se com

Imiuemto júbilo á manifestaçãopromovida pelo brilhante orgúoA MANHA aos bravos marujosVillo-r, Dias e Israel — delibc-rou nâo ¦ómento consentir queseja cedida a piscina de seu fi-liado* como ainda approvar oseguinte programma de Mta-ção, aberto aos seus clubs:''

Mosquitos — 50 metros nadolivre.

Mosquitos — 50 metros nadode peito.

Meninos de 2* categoria —100 metros nado de peito.

Moça —- 100 metros nado decostas c patrocinar a tentativade "record" brasileiro e sul-americano, dos 200 metros nadolivre para moças, a ser levadoa effeito, pela senhorita Piedu-de de Azeredo Coutinho, nópróximo domingo, 16 de junho,ás 0.30 horas da manhã, na pis-cina do Club de Regatas Gua-nabara.

Para esse fim a FederaçãoAquática do Rio de Janeiro, de-signou as seguintes autoridu-des:

Juiz de salada — Conimau-dante lrineu Ramos Gomes.

Chronometristas e juizes dcchegada — Mauricio Bekenn,Moacyr Mallcmont Rebello, Jo-sé Simões de Barros, RobertoPinto da Luz, Nelson Malle-mont Rebello e Domingos SáReis.

Rio de Janeiro, 12 dc Junhode 1935 — (a) Nelson Malle-mont Rebello. — Secretario.Appello á Liga de Sports

da Marinha ,Seria conveniente que a Liga

de Sports da Marinha determi-nàsse as providencias precisas,afim de que fosse patrocinada,officialmente, a tentativa de"record" de Villar, para

"quefosse, depois, homologado.

Nesse sentido, pede-nos umgrupo de sporbncn que A MA-NHA interceda junto ao com-mandante Attila Ache.

Fica attendida a solicitação.Banda de musica

Uma banda dc musica dosFuzileiros Navaes abrilhantará* a-festividade, como determinouo respectivo commando, por;iniciativa do commandante Ar-thur Seabra.0 commandante Acciolyde Vasconeellos expediu

convitesO commandante Accioly Vas-

concellos, vice-director do Cur-

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VILLAR: — o adversário dafilhinha do Guanabara

so de Educação Physica doExercito, de accordo com ocommandnntc Ache, director daLiga de Sports da Marinha, ex*pediu um éonvite-circulnr a to-dos os corpos navaes, coramu-nicando a realização da festapromovida pela A MANHA e so-licitando o comparecimento dabriosa officialidade e discipli-nada mh.ruja ao espectaculosportivo popular.

Expressiva homenagemdo Botafogo aos maru=, jos e A MANHÃ

O Botafogo, o sympathicoclub de Carlilo Rocha, numaexpressiva homenagem aos ma-rujos nacionaes c significativamanifestação a A MANHA com-parecerá, amanhã, á piscina doGuanabara, representado pelasua esquadra principal, que seapresentará uniformizada.

THJCfA CORRIDA DESTA TARDE NA GÁVEA

O programma desta tarde, tioUippodromo Brasileiro,' com-porta seis carreiras, todas ellasbastante interessantes, notada-mento os prêmios "Royal Star",'•Tango" e '•Ducca".

Prêmio "Cio'Mouresoo e Kleoife foram, se-

gundo e terceiro, respectiva-mente, na prova ganha no sab-bado'ultimo, por Galmita.

Galarim e Jaçatuba, que che-garnm nos postos immediatos;Zumba, ultima eollocada nestaturma ha quinze dias 6 final-mente Marfim, quo baixou deturma, são . os demais concor-rentes.

Excluindo Zumba,-.a esco-lha é difficil entro os cinco res-tantes. Se Mouresco terminou a3|4 de corpo de Galmita e seKleops ficou a um corpo do fi-lho deMourisco, é preciso notarque Jaçatuba ajudou a victoriada sua companheira de stud.

Esse pensionista de Nestor P.Gomes pode perfeitamente der-rotar aquelles seus dois adver-sarios, ainda mais que agoravae favorecido em dois ' kl-los.

Se falhar, Mouresco ê o me-lhor indicado para substituil-o.

Prêmio "Zarda*»

Estrearão nesta prova doisanimaes Pendeiciero e Lilac Ti-me, o primeiro dos quaes combastante fumaças.

Dos cinco restantes nossos co-,nhecidos, sobresaem Negro eSolena, respectivamente, segundoe teroeiro de Cio, no Prêmio"Toby", de sabbado passa-do.

O ex-Augustus devera, destafeita, fazer seu o triumpho, poissuas ultimas apresentações têmsido muito boas.'

Indicamos Solena paia a duplao Pendenciero como um bomazar.

Prêmio "Galmita"O cavallo Brazino vem de pro-

duzir excellente performancet-m uma prova semelhante aque ter.1 de disputar hoje.

Ha unia semana, o filho deEmbaixador foi o "runner-up"de Ducca, derrotando Yonita,Orand Marnier e Mariquita; nes-sa ordem, e que agora voltam adefronta l-o.' Sè. continuar essa perfornian-,eeYo ; triumpho não lhe 'fugi-

4'íÁÍhí -1 ' "'

H*. entretanto, um novo ad-•Xinci' '-."'• iT *i n

versario que ha quinze dias che-gou íi sua frente.

Referinio-r.us ao cavallo As-tro, que, nessa distancia, é umgrando competidor.

Essa carreira, aliás, se cara-cteriza pelo equilíbrio do forçasdos seus seis disputantes, de-vendo ser embaraçosa a escolho,do favorito.

Prêmio "Royal Star"A ultima corrida do potro

Itapoan foi muito boa.Ha uma semana esse pernam-

bucano secundou a égua Zarda,por meio corpo.

Muilo ligeiro e frouxo, com adistancia diminuída, agora, emduzentos metros, nio será sur-presa o seu triumpho destavez.

¦ São seus inimigos mais temi-vels Marfim, Rainheta, Galmitae Tracajá, esta ultima, aliás, vaecorrer em turma mais câmara-da.

Prêmio "Tango"Carreira complicada c om que

não se pode deixar de lado nen-hum concorrente, <5 o prêmioacima.

Tango, quq vem de ganharcom GO kilos e agora vae comS8; Cio, ganhadora em turma 'mais abaixo; Nevv Star, sempreproduzindo boarf performances;Bettysabeth, que reapparece bemmunida; Lourinha bom quartono prêmio ganho por Tango —eis os principaes competido-res.

Agrada-nos mais a égua Dou-rinha, pois, de uma feita, emturma semelhante, foi (segundade Dittle One.

Mais por palpite, que por ou-tra coisa, mencionaremos N*swStar, para a dupla e Bettysatiethcomo um bom azar.

Prêmio "Ducca"Seis nacionaes tomarão parte

na ultima prova, todos elles c-omeguaes chances.

Royal Star, com 51 kilos, vemdo ganhar de Eckner, então comD4 kilos.

Agora, a primeira irá com 57e o cavallo com 52 kilos.

Ha uma difforenqa em favordo filho do Pola Megrl corres-pondente a oito kilos.

Preferimos, pois, o pensionistade Paulo Rosa.

Entre Royal Star o Caprielwha também a favor deste ultimouma vantagem do nove kilos.

Fazemos do filho de Festeja-•dor a nossa, inilicaçno pnra aVurplíi. '

- Colbnna. que baixou Ile tur-ma ê perigosa' •'• •'l'-

.. . .? ¦->.'"•.,

ILEGÍVEL-

Page 6: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

A MANHA Sabbado, 15 de Junho de 1935.

************************»*r**.

I PI MUSICA\***************************i*************************.

' Segunda-feira ultima, tivemos ol.o concerto do .lucques Tlillimid,•mu um excellente pròliruinimii"Concerto" em l& menor, dc VI-váldl, "Concerlo" cm re maior,do Mozurti "Sonata", de Delius-tty; "Malutfucno", de Falla-Krels-lerj e "Dunso", do (Imundos-Thíbaud. O "Concerto", do VI-vuldi foi tocado com simpllcida-do grandiosa, com rara rlque-irde sonoridade.

Todo flnurn o delicadeza no"Concerto" de Moznrt, JacquosThlbauU se excedeu a sl própriona execução da maravilhosa "Ho-nala", do Dcbiissy. E" preciso dl-zer tombem que Tusso Janopoulocontribuiu imiUIssInto para essaperfeita e magnífica Interpreta-cão. Hcndamos, pois, homenagemás grandes qualidades do excel-lente pianista, lamentando quenão tenhamos oceasião de nuvil-u eomo solista. Rcstu-nns nlndiii alegria de muls um concerto dcJucques Thlbauil. tcrco-felra pro»<lma. no Thentrn Municipal.

Desde que frequt-ntiiinos con-certo., aqui no Hio, lastimamossempre o pouco Interesso que opublico manifesta pelu musicaseria. Ora, quarta-feira passadauo concerto dado pela pianistafiulomar de Novues Pinto, Tomossurpreliendidos vendo o TheatroMunicipal cheio dc uma' multidãoíiitliuslaslu. Publico nn maioria,desconhecido, dos ''habitues'* doconcertos, pois terminamos co-nhecendo os amadores de bon mu-sica, á força de os encontrar,sempre os mesmos, em todas asmanifestações dc arte. A psycho-lonia do publico é uma coisacuriosa para um estudioso, —Porque esse publico que não scabala poro ouvir Krclsler, Thl-liuud, Vera Janacopulos, etc.,basta o nome de Guiomar Novaespara attrabll-o? Patriotismo? —Não. Magdalena Tagliaferro, tam-bem . brasileira e não chama,aqui, o mesmo publico; eiitrelan-tn são duas grandes pianistas,donas de^ qualidades dlffercntes,mas dois astros dc 1.* grandeza!

Então, por que? — Pensamosem .certo escriptor que disse:"Desconfie do homem que só leuum .único livro".

Temos! a impressão de que amaioria do-publico que enchia asala do Theatro Municipal, quarta-feira ultima, cabe dentro dessadefinição...' ,

Naturalmente o grande talentode Guiomar Novaes não eslá emjogo. Ouvimos Guiomar, pela pri-meira vez, por oceasião do seuconcurso, no Conservatório de Po-ris, onde obteve brilhantementeuni primeiro prêmio, com a idadede 14 annos. Foi uma iverdadeirarevelação. Desde ahi essa pinnis-Ia tem feito uma luminosa car rei-ra na America. E' pena que, nal-.uropa. o seu nome não se tenhaespalhado como o de MagdalenaTagliaferro; seria uma optimapropaganda para o nosso paiz.'Encontramos agora, GuiomarNovaes, uma pianista de talentoseguro, technica perfeita, dotadasempre da mesma virtuosidadelímpida.

Tocou Back, Liszt, Cliopin.Agradou-nos principalmente a suainterpretação, em meias tintas dc-licadlsslmns, do "Coral da Canta-Ia 147". Nas peças de Chopln,Guiomar Novaes deu livre cursonn sen "jeu" brilhante, e foi(l cante do publico, de pc, em de-lírio, que teve que conceder va-rios bis.

MURILLO DE CARVALHO

»*********•*********************************+***********************************************•

O que fazem os studiios_____ .P^^^W^ísS»'? ___¦'

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______________________r á___É__il^^KiÍ^^MÍ^__Í _railNPllPP*-l ¦W*WÊmmwÊÊIÈmmm^mlmvm\Ir ÍTOç^sISii^l^lw¦:ív?:'S':'!:::^.- -¦- v. ií '¦:•:¦.•¦¦¦•'¦:¦••:•: : *¦¦?. '';»*; -x*t ííáss;:'*:*';'©^ :'á .

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{pesar dc seus seis annos, Shir leu Templeé uma das'estreitas que mais trabalham em Hol-lliwood. Em varias filmage ns ella ficoii mesmo deante da camera até meia-noite, o queé excessivo para uma cre anca. Mas agora os juizes de ram uma ordem, prohibin-

do ali o traba lho dos menores depois das 22 horasA sua nova producção é "O

cantor napolitano", cora MonaMaris e Carmen Rio.

A Ufa acabou de fazer mn'film dc palpitante actualidade,com Hans Albers, o grandeactor de "Fi P. 1 não respon-dc", c Kathe von Nagy nos pa-peis principaes.

O film é dc palpitante netua-lidade porque focaliza uma"guerra no oriente, nas fron-teiras da China, onde o Japãorecomeça a agir.

Enrico Caruso Filho <conti-núa fazendo films em hespa-nhol na Warner Bros.

Embora a tão pequena dis-tãncia de Hollywood, o Méxicoestá tendo o seu cinema pro-prio, que se desenvolve rapirdániente.

Carmen Guerrero é a estrellado momento na terra do ge-neral Calles.

Seu ultimo film chama-se"Maria Helena"."' ¦ ¦ ¦

_^j__^l.'^»""»;?^ j. V-Vi-flIVn^^^jíwr''! vi:r~\

DEDAPICParaguay-Bollwla

Foi um programma feliz oque a PRH-i offereccu, hon-tem, em commemoração da pa:do Chaco,

Musica . poesia boliviana.Musica e poesia paraguaya.

E representantes diplomati-cos de ambos os paizes em dis-cursos ao microphone.

Tanto os artistas que inter-pretaram os versos e as can-ção llterarlamente boa, aotaram "os sentimentos paclfis-Ias" dos seus governos, rece-beram palmas no studlo.

Do lado de fora, cá na rualivre e gostosa onde a gentenão tem que ter protocollo, sóos do primeiro gênero tive-ram applausos. Por que a es-thesla dos do segundo gênero)t\ está multo conhecida...

Em todo caso, cumpre dizerque o boliviano se annullou tn-lelramente ao lado do para-guayo, Este produziu uma ora-çâo lltertarlamenle boa, aopasso que o seu collega nem ts-to conseguiu.

As irmãs Medina cantaramcoisas plangentes. Tapajoz 0saias.

E ainda merece francos elêmgios a maneira resumida e>útil por que foi apresentadaaos ouvintes cada uma das par-tes da audição.

E o sr. Maslrangello estadecaindo, alarmantemenle, co-mo speaker!

Cansaço? Que é?PROGRAMMAS:

Das 11 As 11,50 horas — Dia-cos.

Das 11,30 As 11.45 horas —Quarto de hora feminino por Sil-via Autuori.'

IpanamaDis-

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aV IL -E IR M €V AVENIDA RIO BRANCO, III , '

Fabrica — A maior da.America do Sul, em Edifício próprio, Rua Riachuelo, 146 a 150

CUIDADO COM OS IMITADORES

íovimento do portoEntradas de hontem

De Rosário esc. "Eli".De N. York esc. "E. Prinee"De Bouthampton esc. "Astu

ias".

Sabidas de hontemPara P. Alegre esc.Para Cabedelo esc.

"Itagilia".Ariiraqua-

Aires esc. "E. Prin-

Para P. Alegre esc. "ltapé".Para P. Alegre esc. "1'orlu-

gul".j Para B

ce". -Para Amarração esc. "C.lm-vPara U. Aires esc. "islurias!Para Santos "Miindu".Para P; Alegre cs.*. "CamposPnra lmliituba esc. "It:ipoíin

Vapores esperados

B. Aires esc. "S. Cross" . .B. Aires esc. "Campana" . .Klorianopolis esc. "C. Hoep-

cke" ... Penedo esc. "Miranda" . . .

C. Salles" .» . ."Ayuruoca" . ."P. America" .

Belém escN. York esc.N. York esc.MarnVus esc.B. Aires esc.

Mani" . ..lapão esc. 'Marselha escLondres esc,Ha vre esc. "Mamais esc.

Aires esc.Aires esc.

"Paeotié," . ."Rio de Janeiro

África Mani" ."Mcnduza" ."11. Prinçess" .Vurigny" . . ."Isuassú" . ."Asluriiis" .•Oriente" . .

aoaoaoaoaiai2122

222223242425as

]\. Aires esr, "Bore VIU" .H. Aires esc. "Arlánza" . . .11. Aires esc. "Tacoma" . . .Hamburgo cs-. "A. Delfinp"S' Fé esc. "I.ages"Hamburgo esc. "Grandon" .Polônia esc. "Brasil" . . .

Alc.vonc" . . ."C. Arérinn" ."l.a Coruna" ."Ávila Star" .

ÍÍÁiígustus" .**H. MopaivirPyrineus" . . .

* CiiMIJHlT.I" .

1! Aires esc.I'... Aires esc.11. Aires esc.il. Aires esc.Ccnohn esc.1!. Aires esijjilí.ècifé esc. "P. Alegre escI'.. Aires esc. 'li, Aires cs«. 'D. Aires esc.

Nenlunia" .Pavilic" . .'Watcrland"

Ki10lli

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Vapores a sahir

Finlândia esc. "Bore VIU" .Laguna esc. "A. Nascimento"'Manaus esc. "A. Penna" . .N. York cs'. "Eli"11. de S. Mateus esc. "S.Branca"

1'ciietln esc. "llassucè" . . ..óulhampinn esc. " \rliin:'.ii"Florianópolis esc; "Anna" .íi. Aires esc'. "A. Délfinb" .Hamburgo esc. "S. Campos."P. Alegre esc. "Mamelo" . .Santos "A. .lacegua.v" . . .Háuiburgn esc.P. Alegre esc.P. Alegre esc.B; Aires etc. "N'. York esc.llainliurgo escli. Aires ese. "Mamlnirgd esc!U-:-i'e es-. "O

esc. "

"Aliyqne" ."Cay.lvnry". ."Itaqtiera" .'Brasil" . . .'Taconia" ; ."C Areona"Augustíis" . ."La Coruna"

Aranha';' . .I.nticlrcs esc. "Ávila "star" .'.oi::':es esc. "II. Moiiarch"'.'ara o?c. "C. Castilho" . .S. Francisco esc. "Laguna"

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lfilfililllillilli1617171717171718181818181818

As reuniões nosSyndicatos

Hoje:SYNDICATO DOS TRABALHA-

DORES DO LIVRO E DO JORNALDE NICTHEROY - Assembléageral, na sede social, Ordem dodia:- Assumptos de interesse paraa classe.

SYNDICATO DOS METALLUR-GÍCOS DE.NICTHEROY —. As-semblêa geral extraordinária, nasédc social, á rua Visconde ' deUruguay 614: Ordem do dia: Dis-cussão da eleição da Junta Go-vernaliva, de accordo com a leide syndieali-ação.

CENTRO DOS OPERÁRIOS EEMPREGADOS DA LIGHT ECOMPANHIAS ASSOCIADAS —Vssemblca geral extraordinária,

A.s 20 lioras, na sede social, coma presença dc 100 sócios quites.Ordem do dia: a) Leitura da.ela da ultima reunião: 10 Expc-:lientc: c) Creação.de uma Com-"íissão dc Educação e Propanan-•Ia: d) Nomeação de uma Com-•íissão para a acqiiisição de um':erreno nara a construcção da sé-'e: e) Assumjítos geraes.t

SYNDICATO DOS OPERÁRIOSKM CERÂMICA — Grande a«scm-bléii e\traonliiiaria, ás 19,30 ho-ras, na sede social, á AvenidaSuburbana n. 1802. Ordem . dodia: l.o)- Referencia sobre o pia-nn de Convenção da Manufa'tu-ra Nacional de Porcellana; a.olinteresses geraes. Pede-se o cnm-•nreciinentn de todns os tr-jba---n.in-es cm ccrntnii-a, sócios ou

li) não do syndicaío.

Movita Castancda, uma jovenestrella mexicana desconheci-da do mundo, foi contractadapela Melro para fazer o prin-cipal papel dc um film deaventuras marítimas do séculopassado, e no qual trabalhamClark Gable, Robert Montgo-mery e Charles Laughton!

O produetor inglez MichaelBalcon continua ameaçando osstudios. de Hollywood.

Depois de haver levado Wal-ter Huston para Londres,cpntracton mais Rlchard Dix,Boris Karloff, Madge Evans eMaureen 0'Siillivan.

E promclte pagar em Lon-dres, a seis astros yankees deprimeira grandeza, melhoresordenados do que os que ga-nham elles nos Estados Uni-dos.

0 Rex renovadoO Rex pôz fora as suas

antigas installações sonoras,substituindo-as por outras mo-

: dernissimas, que hoje serãoinauguradas.

Affirma-se que com isso ocinema da rua Álvaro Alvimficará com o melhor som dòRio.

O film que o Rex estréahoje, para commemorar o acto.é da 20thCcntury e chama-se,"A conquista de um império".Os seus protagonistas são Ro-nald Colman e Loretta Young.j ___ i _¦_ ii _¦ ii ¦¦ i -¦ ii .¦ !¦ wi _¦ ¦

Atropelado na ruaGeneral Pedra

Atravessava a rua General Pe-dra na esquina com á rua Mar-quez de Pombal o operário Ar-mando Stephane, de 19 annos,branco, brasileiro, solteiro, resi-dente a rua General Pe_**h. ii •"'16., quando foi colhido por mnainc movei. Tendo recebido feri-mentos contusoa e escorlaçõej p.-lo corpo, procurou o Posto üen-trai de Assistência, onde lhe fo-ram feitos os devidos curativos.

ooo

Tombou um trans-porte do ExercitoColhido por um canii-

[.hão, o vahieulo tombounuma valia» uão havon-

do feridosNum longínquo subúrbio da

Central do Brasil, oceorreu hon-tem, nm desastre, cujas conse-quencias, só por acaso, não foramdas mais lamentáveis.

Em "Moça Bonita"Um auto-transporte do 2.- R.

\. M., dirigido pelo soldado New-ton de Barros, conduzindo nume-rosos soldados dessa tropa, cor-•ia pela estrada Rio-São Paulo,jm direcçao á Villa Militar, quan-"o, ao chegar no logar "Moça Bo-lita", nn esquina da TravessaJanlos Cruz, surgiu, em sentidocontrario, o áúto?eámirihSp u.'.7l~a, guiado pelo motorista F.loyFerreira da Cruz.

Afim de evitar o .choque, osmotoristas manobraram os seus•chiculos, procurando desvial-os,porém com tamanha infelicidade,que o caminhão colheu em cheio,

i transporte do Exercito, atiran-!o-o, numa valia ali existente';

Apezar dos vehicúlos lerem fi-•ado muito "avariados, não oceor-nenhum accidente pessoal.

tendo todos os soldados saltado,a tempo, dn transporte.

O cótnhiissario Bernardo, do*.7~° districto, compareceu ao lo-•a!. Instaurando inquérito c pe-lindo a presença dus peritos da

D. Ü. 1.

Das 11,46 ás 13 horascos.

Das 17 ás 19,30 borascos seleccionados.

Das 10,30 ás 20 horasgramma nacional., A's 20 boras — Programma deestúdio eom Edlr Tourinho, TrioMilonguita, Garotas de Ipanema,Antônio Cláudio, Glorlnha Caldas,Sônia Burlamaqui, Zezé Fonsecae Gina Cruz.

A's 22 horas — Programma an-glo-americano com Black andWhitc e Maria Helena.

A's 20,15 horas — Nome nocartaz. ,

A's 21 horas — Noticias domundo,

A's 22 horas — Commentariobrasileiro.

A"s 23 horas — O homem quecommenta vae falar.

Radio Club do Brasil'V7,30 ás 8,30 horas — Aula de

gymnastica pela professora PollyWcttl.

8,30 ás 10,30 horas — Discospopulares, "Indicador Radio-Ur-.bnrio" e informações geraes daedição matutina da "A Voz doBrasil".

12 ás 14 horas — Discos.14 ás 15 horas — Programma"A Voz da Belleza".16 horas — Discos.18 horas — Programma do Bo-

tafogo Football Club. ,18,45 horas — Quarto de hora

da C. B. R..19 horas — Discos selecciona-

dos.19,30 horas — Programma .ia--lonol.20 ás 21,30 horas (studlo) —Or-

chestra, Abgail Parecis, AdactoFilho, Tomaselli, Radam.s Gna-talli e Fossati.

21,30 horas era deante — Baile:la PRA 3.Aetiiará como speaker: Gastão doRego Mòntcigo. ooo

Antônio Rodriguesfiirtmi $$0]$

Frias, muito frias as noites demnho. Antônio Rodrigues daCosta achou desigual a situação.As janelas fechadas dos "bun-galows" de Copacabana escon-diam uma porção de roupa quen-te. Entrou na casa n. 1.055, darua de Copacabana. Apanhouagasalhos, primeiro. .Depois pas-•ou a mão em outras roupas. Nofim era uma trouxa respeitável,que o Rodrigues transportou pa-ra o quintal, afim de embrulharmais gcitosamente.„Foi a sua desgraça. O guardamunicipal n. 1.037. de ronda, oviu entretido na arrumação e olevou para a delegacia do 2.° dis-tricto, onde se lavrou o auto deflagrante,

—————ooo

Centro de Estudos^nnomicos e Sociaes

Acaba de ser fundado, nestacapital, á rua do Rosário, n. 139

3.» andar, o Centro de Estu-dos Econômicos e Sociaes, sendoeleita, com mandato até 31 de de-zembro do corrente anno, a se-guinte directoria provisória: Pre-sidente — Durval Bastos de Me-nezes; secretario geral — RadioMala; director de publicidade —Sebastião Teixeira; thesoureiro

Etelvino Teixeira Júnior e bi-bliothecarlo —- Oswaldo SerraA sessão inaugural será sabbado,ás 20 horas, no local acima re-ferido.

A coroação da Princezados Estudantes Cariocas

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___l__t^ WM:*¦H __f^^'fl flSfl PslsR-ÜU -Bpi HBziis

Sta. Maria, J.niza Cerqueira, candidata do colletjioPedro II

Amanhã encerrar-sc-t. o con-curso promovido pela União dosEstudantes Brasileiros e patro-cinada pelos nossos confrades do"Diário da Noite".

Depois da primeira phase, cons-

Atropelado por nmauto-caminhão, em

NictheroyO operário José Ferreira dof.

Santos, de 42 annos de Idade, ro-sidente na rua Martins Torrei,sem numero, hontem, ao atn-.ves-sar a Alameda São Boaveníura,próximo fi. rua São Januário, emNlctheroy, foi atropelado poium auto-caminhão, que lhe pro-duzlu contuaCes e escoriações _e-nerallzadas.

Ferreira, foi levado ao Prom-pto Soccorro, onde foi mediando.

O auto-caminhão, era dirIs'_o .pelo "chauffeur" Joeé Marinhoque se evadlu.

0000

Fracturou o humeroesquerdo

Apresentando fractura dó hu-mero esquerdo, foi medicada,hontem, no Prompto Soccorro de"Nlctheroy, Maria Emilla, de cOrparda, de 45 annos de idade, ca-sada, residente no .logár denoml-nado Pendotlba.

Maria,, foi vlctlma de uma quê-da em sua residência.

Depois dos curativos, retirou-se.

OOO-

Colhido por um auto-movei em Nictheroy

No serviço do Prompto Soccor-ro de Nictheroy, íol medicado,hontem, Laurlcy Tlriba, de cOrbranca, com 21 annos de Idade,solteiro, morador na rua PadreAnchleta n.° 1D6, que foi colhi-do por um automóvel na rua dr.Celestino, na visinha cidade, sof-frendo ferida contuea na regiãosuperclllar direita e escoriaçõesno joelho esquerdo.

O motorista, imprimiu veloci-dade ao vehlculo, evadlndo-se.

000

felesias contundiu-seO hespanhol Eduardo Iglezias

Porroyo, de 49 annos, casado,operário, residente & rua Esco-bar n.° 9, cahlu de um bonde, narua Dias Ferreira, soffrendo fe-rlmento contuso na perna direi-ta e escoriações generalizadas,Soccorrido pela Assistência, foimedicado no Posto Central, retl-rando-se em seguida,

tante du votação, em que foramcomputadas mais de 500.000 cc-dulas para as diversas caudidu-tas inscriptas, far-se-á, amanhã,o julgamento. Dentre as dezprimeiras classificadas pela vo-tação será escolhida por uma-ontmissão de artistas, literatosc jornalistas, a princesa dos es-'.üilãíites cariocas. O julgamentoserá feito na Associação Brasilci-ra dc Imprensa. A coroação pro-ceder-se-á ás 22 lioras de ama-nhfi, 110 Collegio Americano, áAvenida Atlântica, 996, pelo mi--listro Gustavo Capanema.

Seguir-se-ão uma parte ar-tistica, com o concurso dos maisdestacados artistas de todas asnossas estações de broadeasting eum baile de gala.

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LE THEATRO',*************-****¦***********

AMliuuii-ni_, amador cra um.palavra de mAo sentido, No iiiuh.eullno e no feminino. Ainda poo<ravn, no plural. O* proflNdonueitinham horror dOB umailorca*. ho-menu uu- triiiiHforiiiiiviiin empiuiHu-tompo próprio o trabalhaalheio; mulherea quo, em vez dobordado o do orochot, ao expu-iilmm ao ridículo em tQdan na ar.tv».

Om iiutudore- üramailcos, emau,viviam entre o odlo e o debochedos actorea o dtu actrizes.

•DipuU. appareceram o- novodrico». Oh novos ricos nüo faziam.Falavam, üuvuin opiniões. Crltl-.<os. De tudo. De pintura, escul-ptura, arohlteetura, «ravura, llt-toratura, muslcu, e do reato, ondeestava o thoutro

A ostupldez dos novos rluo*revelou a. Intelllgencla dos ama-dores, Arrependidos de oa ochln-calharem os proflsslonae» «o ap-pioxlmaram o verlflearam queandavam errado», querendo sepa.rur em duas classes uma unlc.e mesma classe...

Sc outras artes lucraram cou'Isso. não sei. Sei que o theatrolucrou. No mundo Inteiro. 8principalmente na Rússia.

Na Russln, dos numeroso*tbeatros sabidos do movimentarevolucionário um dos mais no-tavets, o que fixara talvez os aa-peotcw definitivos do theatro po-pular, è o "trutn", theatro ds ,"Juventude Operaria", dos honu-ns contentes, sãos, vigorosos,firmes, sem memória de qualqueitradição, Inimigos da incerteza »do idealismo tnactlvo, — comeos conheceu Nina Courflnkel. El-les trazem do povo, a exponta-neldadc, a originalidade. Do pro-letarlado, as Invenções Indus-triaes, o machlnlsmo. Do revolu-cionurlo, o sentimento collectlvo,o Ímpeto."Tram" — theatro, circo, clne-ma, tt-lru, rua, confundidos, —— consegue sempre em cada ea-pectaculo, apresentar o não vis-to, o não imaginado, o dlf.eren-te, — na scenographla, na luz,nal uterpretação, na peça menososcrlpta que descrlpta.

A. M.000

Previsões do tempo'Previsões do tempo, elaboradas

pelo Departamento de Aerouauti-eu Civil, validas até ás 18 horasde hoje:

Máxima: 25,2.Mínima: 18,2.Districto Federal — .empa

bom, com nebulosidade, nevoeiro.Temperatura estável á noite e emelevação de dia. Ventos de su-deste a nordeste.

listado do Rio — A mesma.

AMANHA

200 -XCrn/,- •

5*NA ESQUINA OA SORTE f

V&^GUIMARÀESC_/^.«UA OUVIDOR 39 - tsa 1:0. MARÇO - A {.QUINA 0A IORI.

V' II)/4 f€CIALNOIVADOS

Contractou casamento com asenhorila Maloina Dolabclla Por-tclla, o dr. Carmello Zamith Ma-inaniia.

CASAMENTOSRealizam-se hoje, os seguintes

casamentos:O casamento da senhorita Ma-

ria Eliza Portugal Loret.ti, filhada viuva sra. Leonel Loretti, como' sr, Pedro Paulo Sampaio deLacerda.

— Da senhorita Uluminata deSouza Machado, filha do sr. Aris-

Chegou na Assisten-cia em estado de"shoch"

O menino chegou no PostoCentral em estado de "shock".So.frera atropelamento por au-tomovel, na rua Barão de Petro-polis • os médicos suspeitavamde haver elle fracturado o cra-neo. , .

Mais tarde o pae da creança areconheceu: 6 o Rlvay Ferreirada Silva, preto, de 10 annos, em-pregado numa casa & rua Barãode Petrópolis s|n. O Infeliz guryfoi submettldo a exame radlolò-Slco, em virtude da suspeita dosmédicos'

>g) «>

COPACABANATODAS AS NOITES JANTARES DANSANTES

Númerossensacionaes de "music-ha!!"

DUASOCCmz-TT-DA/

ClNaEMAI Brevemente inauguração do novo restaurante,

decorado por Jansen & C°, de Paris —-

nosso "broadeasting", seguida dedansas, hoje, na sede sociul.

Colomy Club — Festa mensal,hoje, das 22 ás 24 horas, nos sa-lões do R. J. Athletico Ass., si-luado á rua Gustavo Sampaio n.26, no Leme.

Centro Gallego — Soirí-e dan-sante, hoje, á partir das 22 horas,com o concurso do jazz-band"Voando para o Rio".

Lords da Tijuca — Palie emhomenagem á directoria. hoje.

C. R. do Flamengo — Jantar-dansante, amanhã, das 20 ás 23horas.

ni)U£.ii i~._u~uu.tuu, uuiii uu ar, .ins- »-._.- j ' __-* T~ * 1^"aansa"*»»tides de Souza Machado, com o am?nh!l.. dl" •.*• «»19 horas, no»

salões do Casino da Urca.7'ijuca T. C. — Exhibição das"girls" do Casino Balneário

Atlântico, amanhã, ás 17 horas.Fluminense F. C. — Chá-dan-

sante, amanhã, das 1f> ás 19 ho-ras.

A A. A. Portugueza farárealizar, no dia 22 do corrente,uma festa joannina, promovidapela "Ala dos Lords", durante a(lual far-se-ão ouvir um jaz-bando um choro A festa será Irra-dioda por umn das estações trans-missoras desta capital.No dia 22 do corrente, das 22as 4 horas, o C. R. do Flamengorealizará um baile caipira. No dia23, será levada » effeito uma"matlnée" infantil, das 15 ás 1»horas.

VIAJANTESProcedente do Pari, chegou aesta capital, a bordo do H ltapé"

o senador Abelardo Conduru4^wT Rareou, hontem, tianMontevidéo, • bordo do "EasteraPrinee", o pensador hindu» J.Krlshnamurti.

MISSASUs volantes de omnibus de Ma-durei», farão celebrar, hoje, ás10 bons, na matriz de traja, tais-sa em memória de Irineu Covrta.Da roa Carolina Machado (Juntiá ponte de Madurei»!, sabirSodiversos omnibus especiaes, ás7,40 horas, com destino aquellamatriz. *

Será rezada hoje, ás 10 ho-ras, no altar-mór da igreja daCandelária, missa de 7.- dia, emmemória da viuva senhora Leo-poldina Ribeiro de Freitas

1Tl+ft r jja__t?t-_a----á__;

senhor Orlando BonluriDa senhorita Orbella dos

Reis Ribeiro, filha do sr. Bcne-dicto dos Reis Ribeiro, com o se-nhor "Wtalfredo Alves de Souza.

— Da senhorita .Lydia PereiraCardoso, fi'..,a do sr. José Perei-ra Cardoso e de d. Virgínia Car-doso, com o sr. .lacorno Francis-

Nevella.

NASCIMENTOSNasceu no dia 7 do corrente,

o menino Almir, filho do sr. Al-berto Marcial e de d. Maria Mar-dal. ;

ALMOÇOSFicou assentado para a primei-

ra quinzena de julho, a realizaçã 1•Ia misa e do grande almoço comque os médicos da classe de 1909vão coiiimemorar o 27.° annlver-sario de sua formatura.

A colônia argentina destacapital offerecerá, hoje, no lea-rohy Balneário Hotel, um almo-ço ao dr. Juan Antônio Guarto-ro, director da succursal de "LaPrensa".

Um grupo de amigos e ad-miradores do poeta Paula Barrosvae offerecer-lhe um almoço, nnpróxima terça-feira, nos salões doAutomóvel Club do Brasil,

HOMENAGENSO Centro Carioca prestará uma

homenagem cívica á memória deMachado de Assis no próximo dia21, data do seu nascimento. Émnome do Centro, falará o doutorOthon Costa.

O dr. Carliert Parisse, novoprofessor da Faculdade de Medi-cina do Rio de Janeiro, vae serhomenageado, no próximo dia 23,por seus collegas e amigos. Essahomenagem será presidida peloprofessor Rocha Vaz.CONFERÊNCIAS

O dr. Henrique de Andrade fa-rá, amanhã, ás IU horas, uma con-fererícia na sede do Amparo The-rc_a Çliristiria ,

FESTASEstão iiniuinciadas para hoje e

amahá as seguintes festas:Associaçãi' dos Empregados 110

Commercio — Baile offerecldoaos associados, hoje, ás 22 lioras.na sede social., com o concursodo Jazz-band dc Nnppleão Tava-res.

Centn» Bancário de Cultura Su-ciai — Tarde dánsán.è, linjo. diislfi ás 19 lioras, na sede social.

Tijuca T. C. — Primeiro bailecómrhcmpratiyo do '.(l.o anhiver-sal-io de sua fundação, hn.ie ,das'..'! ás I horas.

Tola/ligo í". C. — Festa dc» arteifl.recidíi aos associados, com ri

_i-,nciirs'rj ile vurios urtistas dn

Fundado o Núcleo Li-bertador daEngenhoca

Com a presença de .levadonumero de adlièrentés, foi fun-dado. hontem, em Nictheroy oNúcleo da Engenhoca, tendosido escolhidos para o Dlrecto-rio provisório, os seguintes mem-bros: Percillano Nunes. W.nUlvrpòiningues'. çillntho Araújo, HI-ivino P.iflifi-n p CM !•!¦!-• l,(,!i-»n.dn .

ü Directoria provisório, ,j. pois•t» pinpogs.idò, appp|lou prir-i.totlos os pre-senter.. I1.1 tac-j-i ne-Ia arrestlmpnt.'iÇ''"\ -\o% lions *irn-fillelros", nn? fil.iras da Aüi.ncalibertadora

i

Page 7: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

Sabbado, 15 de Junho do 1935» A MANHA

Preparam-se para tomar qsceptro do box a Braddock

V

a. fiuncisco. u uiavus)—O puiflIUtu c illíornluno Art 1j>h-kl doclárou «iuo aura o primeirou disputar o titulo máximo u Ja-mes liruililuuli. Lusltl foi, umavoz, derrotado pelo autuul cum-j.búo o disse >iue tem a promewnda euinmUHilti de box de quo lhe««riu duiiu a primeira opportunl-dade, uíhu do se dosforr«r dn In-

' tmloi iriamleie.' h. LUANDRO (Califórnia), U.— a mito de Mu» liuer declarouaos jornalistas uno o soeptromundial dc box voltará dentroem Inovo íl famll.a, pois BuddyHat-r, Irmiio mala moyo do ex-cãinperio, estava disposto a con-quístal-o, caso Mnx ivfto pudessefaael-o,

Puddy Uaer tem UO annos,pc*a\25ü libras o medo sois pês.A opinião dos iechnicos

'NOVA YüllK, 1.4 (H«,vus) .•—¦/Cos circulo»-sportivos asslgnata-so que a victoria do Jlmmy Brad-dock contra Max Baer è umadns mula surprehondentes dosanimou puglllstlcos,

A Impressão predominante éque nunca houve trlumpho mais

. merecido. O arbitro o os dois Jul-/.cs proclamaram unanimementea vlciorUi de Uraddock, depoisdo renhida luta, om quln-40 assai-

i tos, do quo ambos os adversáriossa hi mm ensangüentados.

A decisão foi acolhida comuma touipustade do app.'ausos.

loucas pessoas acreditavamquo r.ruddurk pudesse resistir a

- Baer, mas o primeiro sustentou,além disso, um combate esplen-dido, não obstante as terríveisçejrivs Uo Vupper cuis" collocados

. polo adversário.O arbitro attribuiu a Braddock

o ii", o 11» e o 12o rounds devi-do aos golpes baixos desíefldospor Baer o que provociramvalas «Ia assistência.

A opinião geral ô que Baer seapresentou f6ra de fôrma e agiudo maneira Imprecisa.

Depois do match, o seu "ma-"iiaçer"

afíiniiou que O pugilistasoffrera fráctufàa em ambas asmãos ao iniciar-se o encontro.

Detalhes do matchBaer x Braddock

l.ON.i ISI.AND, 14 — (Havas)Foi uni rt-iihiilo iiuitcli cm 15rounds que .liniiiiy Uraddiick ven-rou, liouU-iii, Max Baer, conquis-tando o titulo dc campeão' mun-dial de box.

Nos tres primeiros rounds

t TlIíqIpProgrammas de hoje

1* carreira Prêmio "Cio" —1.500 metros — 1:000$.

- - - s Ks. Cís.¦ 1—l Mouresco,' Ignacio., 2—3'Kleops, Mesquita..,- 3-â3 Jàçatubtl, Saluetia-

no . .1—4 Marfim, Bezsrra. .

(ã Oalarlm, O. Serra .v Vi

(0 Zumba, Spicgcl. ..li* carreira.— Prêmio "Zarda"

— 1.000 metros — 8:000$.Ks. Cts.

Braddock, manteve-se em posioflovimlujiiiii, mas sem a necessáriaprcolsio, No quarto aiialto foramtrocados numerosos dlreclos comvantagem para Braddock. Noquinto a luta foi suave mus posexto os-ad variaria» castigaram-se rudemente, sem vantagem vlsl-vel para nenhuma das partes. Nosétimo assalto Baer conseguiu col-lotar bello "upiii-r cut" ao quei-xo de Jlmmy. lute reage no oita-vo assalto e mantém Baer a dis-tancia, O combate accelera-se eno nbno assalto os homens giramom torno um do outro c ha umcorpo a corpo, intervindo o arbl-tro. Xo décimo assalto a luto cor-po a corpo j-epete-se e a asslsten-ela reclama mais acção, No 11.» assalto Baer é chamado a ordem peloarbitro por vinur a cabeça do nd-verso rio. Até então os homensnão se encontraram em dlfficul-dades.•

No 12.» round a multldfto co-meça a acompanhar nervosa men-to o desenvolvimento du pugna.Dahi cm deante afflrma-sc cadavez mais a superioridade de Hrud-dock até a victoria final.

Os trabalhadoresmexicanos defendemos seus direitos con-tra o general CallesMRXICO, 14 — (Havas) — Os

deputado» da esquerda uuuuucluiuque o general Ptutarco Calles,mui Informado, despresou certospontos do vista ao faier as suasdeclarações o que por, Isso con-tinuariam no mesmo campo em-pcnhadoi em beneficiar a classeoperaria. Onxo dos principaessyndlcatos que representam omovimente operário do pai* pro*testarem energicamente contra -adeclaração do general Calles o fl-xeram-lho saber que defenderiamoa direitos da classo operaria en-tre os quaes o direito de grevesem restriccOes. Affirmam queas greves sao phcnomenp» que sòterminarão quarto o regimenburgucx actual so transformar.Declararam finalmente que a cm-pregarão quando chegar, o iho-mento da greve geral .contra aInstituição do 'rcitlmcn-fascista.

Kmquanto os Jornaes consagramvarias pagina» a siiuu«:ão politica,o orgio do partido nacionalistarevolucionário limitu-sc a annun-ciar que nenhuma demissão foiapresentada oò presidente Car-denas e que este não fez decla-rações.

Nãb

aoôa

se perde umaopportunidade

Assim pensou o larapio aovir a janelía aberta

O lurapio iu pensando comodefender o dia. Já o sol tom-bi.vn, preguiçoso, no poente, e

Índu de te. lhe surgir possibili-

lado de arranjar o "quantum"paru tornar uma boa sopa.•

Até emprego na copa de um"china" ello tentara, uo meiodln, quando o bife torradocom potassu j4 lhe cheiravabem. Nada conseguindo, nocmtunto, cresceu-lhe o desejodo continuar a ser." ladrão.Ç pôz-se a caminhar, todo elleuttcnçâo, com o objectivo denio deixar fugir qualqueropportunidade. '

A's 17 horas, ao passar cmfrente ao predio dn rua Condodc Bomfim, n.* 025, residênciado engenheiro Walter Ribeiro opportunistu.

da Luz, o lurapio vislumbrouumu juiiella nberta.

Entrou, li. uma vos no In-terior da residência, arrecadouos seguintes objectos: um aneltrabalhado com um brilhante;tres ditos de ouro e platina,com solitários; uma placa, deplatina, com brilhantes o umreloglo-pulseira do ouro, tam-bem com brilhantes. Complc-tando n collccta, o opportunis-ta abafou 1501000 cm dtidiciru,«unhando depois a vastidãodas ruas.

A família roubada, que nüodeseja soffrer tão sério des-falque, procurou o delegaciado 17.' districto policial,,apro-sentando queixa. IS esta pro-metteu capturar o esforçada

CONCLUSÕES DA 1* PAGlMjjV

A. As actividades dos A revolução na Chinavictoria das mas-

sas popularesFelicitações á AlliançaNacional Libertadora pe-do recuo da mallograda

concentração

40

68-IS

304040

50 50

5.564

2730

4060

30

43 40

1—l Negro, Salustlano.(2 Solena, Jorçío . . .

. 2|..-:¦(3 llaniueza, Cosme .(4 Lilao Time, P. Vai

3!.,.(., 1'endeneiero, .1. San-tos¦ (« .M;i'am Cross, N.corri" ' .' ."

.•M(" Uillnby, Mesquita. 50 403" Carreira — Prêmio "Galmí-

ta" — 1.400 metros — 3:000$.Ks. 'tis.

1—1 Bra/ino. Bezerra . 622—2 Yonltii, .lOrge ... 663—3 Cruritl Marnier .Mo-

lititi 554—4 Miirlqültá, M esqui-'." ta 62

(6 Kuyol, O. Ffijó . . 525 i'-.'

(0 Astro, \Y. Andrade4* eanvira — Prêmio

Stnr" — 1.400 mé.trõs —. — Boeting.

Ks. Cs.(1 Hapoan, Mesquita 54 30

3| •• (2 Trqoajft, 1\ Voz

(3 .lun.lin, ü. Sarro

10

40

3530

5S 50•Mtoval3:000$.

»S4S6 421 4 Kilinhetn, A. Silva.

(5 lliria, \V. Aiulrade.(0 iloitiiita. O. KeijiV.

3' 7 Uorl;a, Sa.usílano.(8 A.st.ral. Walter. . .(ít Pharáii, Cosmo . .

4:10 Bftanha, lsnaeio.(11 Màssiqo, Bezerra .

. S* harrélra —; Prêmiogo" — 1.400 metros — 3:— Beetting;

4. Ks

52614S4S5448-

(1 Cio, Joi-je

"Tnn-3:000S.

Cts.IS 50

(2 Tango, A. D.as. .. 5S(3 i\'ew Star, Cl. Costa 54' 2J 4 Trunavallanu, Voz. 52(5; MaK, Bezerra. . . 5li(>i ltÒVfmSrié, Walter. 53i, 1160 cor-" t uP..2| 7 Lourlnha, O. FeijO- 54

(? Toby, Mesquita . . 54(3 íCruppe, Ignaclo . 54

4ÍJ0Jíevê cVAmour A.Silva' 54

|1J Bettysabeth, M oli na 50í* carreira — Prêmio "Dueca"

'—^t. 500 metros — í:000$000 —Beltlng. ...' .-

Ks. Cts.

4035504050

5040SO

3030

O Congresso Juvenil deS. Paulo dirigiu o seguintetelegramma á A. N. L.:' "A Commissão Organi-zadorn do Congresso Ju-venil de S. Paulo felicita aAlliança Nacional Liberta-dora pela brilhante victoriada população deste Estado,obrigando o recuo dos in-tegralistas na annunciadnconcentração para dia 16.

(a.) Pela Commissão,Luiza Marcelina Brandão."

ft A. N. L. realizará ocomicio!

S. PAULO, 14 (Havas)A "Folha da Noite" in-

forma que o secretario daSegurança Publica, deveráautorizar ainda hoje a rea-lização do comicio promo-vido para domingo,, pelaAlliança Nacional Liberta-,dora, já se tendo manifes-lado favoravelmente, o su-perintendente das delega-cias da Ordem Politica eSocial.

A policia tomará severasmedidas de precaução.

0 recibo do recuoS. PAULO,-14 — (Havas) — E*

o seguinte o texto «Ia carta quea Acção Integralista dirigiu á Se-cretaria da Seguramja desistindode realizar a concentraijão de«.manha:

"Exmo. sr. secretario da Segu-ran<;a Publica — A Acção Inte-gralista Brasileira vem com a de-vida venia de v. excia. desistir daautorização a. ella concedida paraa concentração ir dia 16 Ao cor-rente — pois que não pretendemais realizal-a — e agradecer av. excia. e aoa seus dignos auxi-liares as medidas tomadas paraqvte ella se effectuasee. — "(a.) —Francisco Stella.

Os integralistas te-mios soldados da

Força Publica deSão Paulo

A Frente Commum pau-lisia recebe a adhesãode mais dois syndieatosferro-viarios e lança asbases de uma milícia po-

pular democrática

1 — 1 Boltner, A. Silva 522—? Capricho, W. Andra-

de ....... 513—í ílvya'. Star, P. Vaz 57¦4i-4G&rboso, Salustla-•' no . ... . . . '. 545| .- •

'(»' Colonna. T.çnacio .. 5S(1 Cártler, .lorge ; . 54

OOO

Absolvido, em Ala-pm, o autor de umcrime por concorreu-

cia commercialMACEIÓ". Ü (lTiivns. — O

•Tribunal cio .lury absolveu pnrnminiinidaile o eonimêmnnteAurcüo l.a'i's. accnsailo pelaf:nii!iíi l.udosk dc sei o man-i'nr,fe do assassinioi tle Nalinnil.ixiosk.

S. PAULO, 14 (Pelo tele-pbone) — Foi. hoje, publica-do nos principaes jornaes des-ta capital, com largo desta-que, e oecupando meia paginade secção livre, o seguinteconumin içado:

"Acção Integralista Brasilei-ia — Por ordem do chefe pro-

wincial.de Sâo Paulo fica adia-da sine dic", a concentraçãomarcada para domingo, dia 16do corrente. S. Paulo, 14 dejunho de 1935. (ã.) Francis-co l.uiz de Almeida Salles, se-cretario do chefe provincial".

Essa noticia, pelo seu ines-perãdò. deixou a populaçãonttonita, não porque o povopaulista livesse duvidas sobrea "firmeza'' das attitudes doschefes integralistas, mas prin-cipolmentc porque as ultimasprovidencias do governo paragarantir o desfile do sigma,eram de molde a infundir-lhescoragem, levando-os a con-súmmar seu attentado. contrar.s tradições democráticas danos-sa rícnlc.

Essas providencias foram asseguintes:

ai Circular do secretario daSegurança Publica, dr. Leilãode liiirros. a todos os delega-

desembarque dos Integralistas,ameaçados pela greve geral detransportes. '

b) Conferência do -coronelArlindo de Oliveira, cotnmah-(imite geral da Força Publica,com ò secretario da Segurnn-ça, estabelecendo medidas pa-ra garantir a concentração,com o concurso du policia dechoque e carros de assalto.

d) Vistoria policial no cam-po do S..Bento, local da con-cenlraçno. ••

A opinião publica,dividida

A opinião publica esta uivi-dida com referencia a essa me-dida inesperada tomada pelosr. Plínio Salgado, pns pensamnue o adiamento é um planopara despistar as massas po-tniinres, nq intuito de arrrfe-cor ó seu <>",;,wlo de espiritoanti-integralista.

Assim,, a inquietação geraidesappareçcria, e á ultima ho-ra o sr. Plinio Salgado ordenaria a concentração, que séfaria -de surpreza.

Outros pensam, no emtanto,que se trata mesmo..'dc umafuga.

A Frente Commumreunir=se=á

De qualquer modo, porém,haverá a concentração dn mas-sa popular, no dial (i, domin-go, fis 15 horas, no "ring" S.Paulo, á rua Martinho Pr«-do, numero 75.

O animo popular está cadavez mais forte, não só aquicomo no interior, espccinlmcn-te em Santos, Sorocaba.. Bauru'e Campinas.

Novas adhesõesMais cinco syndieatos aca-

bain de adherir á Frente Com-muni Anti-Integralista e Anti-Imperialista. São os seguintes:Syndicato da Sorocahána, daSão Pauio RailWay. dos Banca-rios, dos Empregados no Com-mercio e dos Contadores,

Formar=se-ãG as mili»cias populares demo»

cratscasA concentração do "ring" S

Paulo marcará o inicio idaguerra sem tréguas ao integra-lismo no Estado.

Ouvi hoje o socretario-gernlda Frente Coinnuim, que é orepresentante, nella, da A. N7L., e elle me declarou:

— O fracasso da parada mi-litar do integralismo é consi-derado por nós como um esti-mulo para o maior desenvolvi-mento da nossa luta. Assim,hoje mesmo, passaremos a dis-cutir a possibilidade da Fren-le Commum se tornar um or-ganismo permanente de defesadu democracia, com sua exten-são a todos os municípios dóEstado. Exigimos do governoo cumprimento da Constitui-ção, dissolvendo os bandos in-tegralistas. Caso isso não sejafeito, lançaremos , immedinta-mente as bases da milícia po-pular democrática, para que opovo se possa defender, ellemesmo, contra-Os methodossanguinários do fascismo.

As actividades dosagentes nazistas no

BrasilVonCossel

O,governo sabe quem é VonCossell?

O governo não sabe quem éVon Cossell.,'.

Von Cossell é «o chefe, dapropaganda nazista no Brasil.Antigo negociante em SãoPaulo,, representante das usi-nas Krupp no Brasil, grandeexportador do ferro brasileiro,com escríptorio installado eniSão Paulo, Von Cossell voltouao Brasil, depois de 10 annosde ausência, para chefiar apropaganda do fascismo bitle-riano no nosso paix. . "

O governo não sabe. A im-prensa sabe?

Não... Para que ella dê aimpressão de que não sabe}' o

.o nazismo gasta uma verba r/i-nual de (5.000 contos no subor-no de jornaes, segundo denun-cia publicada pela "Critica",de Buenos Aires, sem qualquerdesmentido.

O governo não sabe nada...Tanto não sabe, que recebeucom honras ;e. tambores — ostambores do integralismo — omagnata Thyssen, um dos gran-des financiadores do movi-mento hitlerista. Innòcencia donosso governo... ,.-,

() governo faz falar, ha ináu-guraçáo da Mostra dc Turis-mo e Radio, dois fascistas:- ofascista Marques dos Reis. per-seguidor.- - ,dós... f unççionariospostaes" é O fascista" JósephGoeUbels, ministro. da Propá^gãnda de Hitler. Por que apresença de Goebbels, na iriau-guraçáo de uma Exposição deRadio no Brasil? Complicações(lo sr. Roíiian PoznansUi,-br-gánizador da exposição, corri osr. Lóurival Fontes, fascista dclongo curso...

Quem quizer encontrar ex-pücaçâo para essa bònenie-rente protecção do governo &propaganda nazista 'no Brasil,vá tini domingo qualquer ' áCremerie, em Petropolis, e ve-rá os nazistas reunidos, decamisa parda c cruz swasticano braço, coiíio se o nosso Bra-sil já fosse a Allemanha Antar-clica, sonhada por Hitler epor Plinio Salgado.

Bayen, o chefe da es=pionagem nazista-

Mas, não é só. No '6a. andardo Banco Transatlântico Alie-mão, na rua da Alfândega,funeciona o escríptorio centraldo serviço de espionagem na,zista no Brasil, escríptorio es-se chefiado por uni sr. Bayen.

O governo sabe disso, niasfinge que não sabe...

0 appello dos banca-rios de Carangola emiavor do projecto do

-mínimo

0 caso :'o quadrographico da C. I. Pr

A Justiça dau ganha dacausa aoa trabalhadoras

A Ulrciuurlü„tlu U. T, u, J.iii'it«-iitm u publlcacilu da m-miln-ta nota ¦'

VA «certo movida pelo» cum-iniiihflruH da oorporuti&ú d'A Na-cilo", ímtrúclnada pelo nossojjyndlcuto^ tsv« em Juízo «junhodt- ciiumi.- A luta .que sstCN «jom-pánhelro* • a U. T. L. «I, tlvo-ram do mantor om attttm dosMU8 Interusam, que em llnhungoraes silo os de todoa oi traba-lhadores K-rapliloo», foi bastantelonga; polti, o «pp.irelho Judicia-rio, oomo aeinpro, «mando se evt-dencia o direito doa truualhado-'res, torna-se excessivamente mo-roao,

Se nüo fosse a prewtlo da u.T. h. J.,' legitima repreueatan-te, dos trabalhadores rto Livro edo. Jornal, o solução teria «Idomulto outra. ~ , ,

isto deve servir de- e.\cmplo atodos os trabalhadores da Indus-trla do livro e do Jornal,- aindan&o wndloallsudos, que devem,em defesa dos seus Interessei, In-gressar na 'U. T. L. .1.

Companheiros griiuliícos I• 'Cerremos fileiras eiin torno donosao órgão dc classe,' a U. T.L. J»«.

Outra façanha sanguináriados integralistas J

Uma tentativa de assalto á sédedo NúcleoAlliancista da Penha — Um operário feri-do gravemente a Haia — Preso o integra-lista com a arma na mão — A policia pro-

tegendo os sicarios de Plinio Salgado

:M• .íií

,'' ¦¦¦'<;%,:

Com a conquista das provln-cias de Szetschuan é Kwelts-cb.au, o território em posse dosrevolucionários ultrapassa de80 milhões dc habitantes.. »,

A destruição da oitava expe-diçâo, organiíada pelos offi-ciucs allemães, commandodospelo general von Sccckt, consti-tue um verdadeiro acónteci-mento nn historia dn Nova Chi-na, pois dá ao governo revolu-cionario dos camponezes e ope-rários a possibilidade de conti-nuar a luta. pela libertação dovasto e rico paiz asiático, emhases muito mais sólidas.

Cam qua mathodaaTschang.Kai-Sclwk.prt-tende vencer os Ideatls-tas da rtvoluçio opera-

rio-campantzaUMA PROCLAMAÇAO DO

GENERAL AGENTE DO CAPI-TALISMO INTERNACIOINÀL

" Todo aquelle que se passar

para o exercito do Kuomintangrecebe üm prêmio de 5 dolla-res. Se se passar com uma cara-bina, recebe 20. dollares; çomuma pistola IMauscr, 30 dolla-res; com uma metralhadora,300 dollares.

Todo aquelle que matar umcommandiuite de regimento re-volucionario, recebe 500 dolla-res. Pela morte de um comman-dante de Divisão ou comman-dantc dc Brigada', serão pagos5.000 dollares.

Todo aquelle que se passarpara o exercito do Kuomintange trouxer prisioneiro um com-ínandiuite' de companhia ou debatalhão, recebe 500 dollares.Por tim comniandante dc Regi-mento ou de Brigada serão pa-gos 1.000 dollares; por um com-mandante de Corpo ou de Divi-

-são, 2.000 dollares; por úmcommissario politico 10.000 dol-lares; por um general em chefedó exército revolucionário......30.000'dollares.

Todo conimriadante do exèr-cito revolucionário que se pas-sar para o serviço activo doexercito do Kuomintang, serápromovido c receberá um pre-mio em dinheiro. Commandan-tes de Divisão resceberão 100mil dollares;. conuuandantes deBrigada,- 50.000 dollares; com-mandantes de Regimento, 10.000dollares; commnndantes de ba-talbão, 5.000 dollares; e com-mandantes de companhia, 1.500dollares ,

Abraçaremos todos os revolu-cionários arrependidos. Todosserão calorosamente recebidos.Todos aquelles que nós ajuda-rem¦ na. lutft,contra os revolu-cionários, serão premiados."

Os jovens preparamseu primeiro.

congresso

dos de policia, ordenando-lhesque proteja in o embarque e o

Alarmados!O chefe provincial, sr. Sil-

va Telles, falou aos vesperti-nos, explicando porque a che-fia do sigma tinha sido leva-da a adiar a concentração.

Declarou elle que, para evi-tar conflictos, tinha a policiaexigido que os milicianos fos-sem para o campo, em gruposde 5, no máximo, c não con-diluíssem armas.

i— "Isso — ndeantou — se-ria expol-os á "sanha" dosalliancistas".

O sr. Silva Telles louvou "aboa vontade das au'nridadesestaduacs, que tudo estão fa-zendo para garantir a concen-tração'", mas disse que "os in-lesrnlistas não oóilem confiar,de um modo gerav na Iropa dcSão Paulo, onde exisle — fri-.zou s. s. — unia forte infiltra-cão cominunista'7

Associando-se ao movimentoque se intensifica cní prol dosalário-minimo, os bancáriosde Carangola dirigiram á AMANHí o telegramma que se-gue:"Carangola, 14 (A MANHA)— Os bancários de Carangola,representando quatro estabclc-cimentos reunidos em unanimi-dade de seus elementos, pedemo valioso apoio ao projecto dosalário-minimo, afim de betie»ficinr a nossa mal remuneradaclasse; O referido , projecto,de accôrdo com a Constituiçãoem vigor, não pódc ser rejei-tado por nenhum deputadoconsciente do seu dever e quese apiede da miséria humana.Não ha os privilégios allega-dos: a verdade é que a insuffi-ciência do salário nunca aeom-panha o nivel da vida, obri-gando empregados grandes pri-vações. O memorial que acom-panhou o ante-projecto traduza verdadeira situação da cias-se."

publicação .do se-

1(1 SI

Inalterada a greve daItalo-Brasileira

S. PAULO, 14 (limasi —Prosegue inalterada a grevedos operários da Tecelagemlíalo-Brasilèira, As (lêiiínroiiósconcilialorias continiuiiii, Indn-via. tendo em visti» a voüa ::oserviço na seguiula-leir.i jiro-xima.

y'.'--; '•£y^i*™)im&y - -.-b

'AJ^lxim.- "í '"-'ilSSiâ»'''

Pede-nosguinte:"A Commissão OrjjanisadoraRegional do 1." Congresso da Ju-ventude Proletária, Estudantil ¦ cPopular do Brasil convida a to-dos representantes de núcleos edemais adherentes do Congresso,para a grande reunião que se rea-lizará impreterivelmente sabbado,hoje, ás 20 horas, cm sua séde, árua da Conceição n. 13, 1.» un-dar. , .

Prevenimos mais uma vez aoscompanheiros que se encontradiariamente das 14 ás 16 horas,um companheiro que deverá at-tender sobre todos os assumptosrelativos ao 1." Congresso-da Ju-ventude do Brasil, (a.) Hugo Ro-mariz fieis — Pela Commissão

.-gunisadòra Regional". oooo -^— . •

0 processo dos irmãosVargas

0 promotor é pelo archi-vamento

BELLO HORIZONTE, 14(Havas) — O dr. Amadeu deAndrade, promotor de justiçadcsla capital, forneceu á A.^en-cia Havas, o seu parecer sobreo caso dos irmãos Vargas, ac-ousados pelo construclor Anto-nio de Abreu, de crime de ex-torsão.

Aquella autoridrole opinoupelo archivamento do processoconsiderando que, náo havendoviolência, como ficou provadono processo, não pôde existircrime de extoiNão.

-"ir-lnit

Degringolada7 gralista

I ar. Frauclsca Ramas,Mlgaaa>sa da

Icçio", am Vletorta,diz aa carta abaixa saruma "auremlafie daeteraaa myatifiaàdares a

dema|0|os aaaala-rlades"

O mlllclfino Franelsoo tle Sou-za Rumos, de Victoria, dirigiu aochefe provincial, sr. João Unha-res, a seguinte carta:"Victoria, 7 de Junho de 1935— IUmo. Sr. Dr. Jofio Linhares,Chefe Provincial da Acçâo Inte-gralista: — Pela, presente- venhosolicitar de V.. S. o meu dcsli-gamento Immadtato do partidopolítico que dlrlg'8.

Como proletário que sou, nuopoderia por múls. tempo conti-'nuur como miliciano, Jiem demodo'algum ne^sa orsanlEJiçúocontraria aos Interesses das elas-ses laboriosas.

Lamento sinceramente o_tem-po perdido nessa aggremliKiio fa-cista, onde «enganado psloaeter-nos niystlflcndore» e demagogosassalariados pelo impertal.smoAllemão «t Caterva, vlni até en-tão dlspendendo o melhor dosmeus esforços.

Pelo exposto,, desde já autorl-zo a V, S. a queimar a minha fi-cha ou fazer outra fantochadaqualquer, a que vos obrigue o ri-thual fascletá. —'- SaudáçÒcsan-tl-lmpi?rta-llstas> ¦^'yPMtóbhwòrlde,'Souia Rumos".

—'¦— ooo •

Peiora o commercioexterior da Polônia

VARSOVIA, 14 (l-Ia^as) --r- Asexportações da Polônia cahlramem maio, 5.434.000 ülotys, cmcomparação com abril preceden-te. As importagOes diminuirumrde 3.847.000 zlotys. O saldo pas-sivo se elevou em maio a......1.810.000 zlotys..

Os meios econômicos polone-zes interessam-se vivamente pe-los mercados de Ultramar, comomelo de intensificar as exporta-ções, principalmente, a Americado Sul.

O- ministro do , Commercio.alias, teve ensejo dè preconisar odesenvolvimento do Intercâmbiocom os paizes eül-amcrlcanos. : .

"/ ooo ——'¦——

D governo de Nankinpediu a intervenção

dosEE.UU.edaInglaterra

LONDRES, H (Havas) —Os meios competentes dizem(pie embora o ministro daChina, por oceasião dn visitahoje realizada ao ForcignOffice, nãò homesse recolhi-do a segurança categórica quedesejava, é possiyel que o go-verno britânico envie umanota ao Japão para relembrarao. governo de Toklo o rçspei-to á integridade territorial daChina dc accôrdo com as dis-posições dos tratados em vi-gor.

Os mesmos círculos aceres-centam que semelhante inicia-tiva pòr parte do" gabinetelondrino será provavelmentelevada a effeito dentro empouco, qxas advertem que umacommunicação de tal naturezaseria bastante platônica.

Certas informações de ori-gem chineza consideram, en-tretanto, que o. governo dcNankim pediu a intervenção daGrá Bretanha e.dos EstndosUnidos.

ooo

0 general Hoy-Ing-Ching nega-se a re-conhecer as exigen-

cias japonezasSHANGAl, 14 (Havas) — In-

formações procedentes de Pe-kim informam que os meiosofficiaes chinezes se mostrampreoecupados com a situaçãodo norte,'em conseqüência dapartida com 'destino a Nankimdo general Hov-Ing-Ching, mi-nistro da Guerra e presidenteda commissão militar dc Pe--kim, que se recusou a assignaro reconhecimento escripto dasexigências japonezas.

As concessões estrangeirasmoslram-se inquietas com asnoticias que informam queunia divisão japoneza transpoza Grande Muralha.

Hontem, ú noite, correu u no-licia de quu se consumara mnisum uttvntudo sangrento dos In-,tegralistas, dvstn feita nu portado Núcleo da Alliança Liberta-dora da Penha, onde se' reali-zavn uma unimuda sessão dcprotesto pelo massacre'de do-mingo ultimo, em Petropolis.,»HOVOCAÇÀO INTEGRALISTA

Segundo ns inforiniiçòcs ipictivemos, Mario Oswuliio deSouza, ex-sargento do Kxercilo,com 24 annos de idude, casado,membro du Acção Integralista,á frente de um bando urinado,.tentou invadir u sede do núcleoulliuncistn, afim dc perturbar nreunião. y \

Ohstado nisto, por diversospopulares, que se cnconlravanipróximos á porta, Mario dcSouzu sacou de umn arma alve-Jundo, á queimu-roupu, o ope-rario . Chrysostomo . Pinheirotiiiinir«ráes, brauco, com 20 an-nos de Idade, casado,, residenteá rua Delphim Carlos n. (il>.

O gesto covarde do slcariointegralista originou inihiodlu-Ia rcucção du massa presente ásessão do núcleo,' formáiido/sc,então grande confusão.

DOIS FERIDOSDeante du attitude desassom-

brada dos alliancistas, o bundode assassinos fugiu. deixando,ferido, o autor do disparo con-tra o operário Chrysostomo.''

Este, chegando ao posto cen-trai da Assistência reconheceuem Mario Oswaldo de Souzao seu aggressor, que, depoisdc pensado num ferimento queapresentava na perna, foitransportado paru o HospitalEvangélico ás custas do gre-mio politico da rua Snchet.

E' GRAVE O ESTADO DOOPERÁRIO CHRYSOSTOMO

Chrysostomo Pinheiro Gui-marães, a victima do miserávelc covarde slcario integralista,foi internado na Hospital dcPrompto Soccorro e o seu es-tado é grave, visto apresentarferimento Iransfixantc no tho-raz direito.

Movimento da Álli-anca Nacional Liber-,•—tadora—-

Installa-sc, hoje, 'o Núcleo da'A. .N.

"Lyido pessoal da llhu das

Cobros e Arsenal de Marinha.Convidamos' todos os adlicrenteso symnathisantes dçsses locaes detrabalho, u conipiirccoreni- % 3horas-da tarde, na .sede ccntíalda A. N. L',-, à rua AlmiranteBarroso.

Conforme vem sendo annuncla-do realizar-se-á doiningo, 16 doWrrònte, na. sede, á rua-Nicara-gua, 149, um-comicio de protestocontra o assassinato,. pelos ban-dos integralistas, do - operárioCantú. '-'

Convidamos, a comparecer a cs-se comício: todos os moradoresdesse Districto. ,

Q Núcleo dos Graphicos — Con-vidumos todos os graphicos destacidade a-comparecerem á séde duA. N, L.,'á,rua Almirante Barro-so, l.o, apara tratar-se da orga-nisação desse Nuelío.

000*. —

Tristes prognósticospara a lavoura

caíeeiraS. PAULO, 14 (Havas) —

Attendendo a uma consulta daSociedade Rural Brasileira aDirectoria da Estatística In-dustria c Commercio informouque "annualmente entram emprodução no Estado mais decem milhões de pés dc cafcei-ros novos sendo de prevôr po-rem, que depois de 1935 pou-cas lavouras novas existirãoem Sâo Paulo". '

ii Levando' este facto ao conhe-cimento da imprensa o Socic-dade Rural adduz o seguintecommcntario qo seu commu-nicado:"Como annualmente .estãosendo abandonados ou cortadosos" cateciros mais idosos ouatacados de brocas em numerosuperior a 50 milhões de pés,segundo se pode observar pe-Ias estatísticas, devemos espe-rar que dentro de algunsannos o numero de cafeeirosde producção ficará bastantereduzido."

;;—— ooo -..

0 accidente do "Li-eutenant de Vaisseau

Paris"HAVRE, 14 (Havas) — As

testemunhas do accidente dohydro-avião "Lieutenant devaisseau Paris" explicam queo apparelho ao levantar foicolhido por violenta rajadaque o fez inclinar. O fluetua-dor da direita tocara a águao que causara a perda de di-recção e dado o peso de 30 to-neladas do apparelho o pilotonão pudera restabelecer o cqui-librio immediato .do hydro-avião a tempo de evitar o cho-que contra as embarcações depesca ancoradas no anteporto.

HAVRE, 14 (Havas) — Ohydro-avião "Lieutenant deVaisseau Paris" foi trazido áterra com o auxilio de pos-sante guindaste. O apparelhoestá sobre um terraplano, ondeé fácil observar as avariassoffridas. Ha üirí rombo naparte deanteira, acima da linhade fluctiiação. As azas e os"ailerons" estão fortementedamni ficados.

Mario Oswaldo de Souza, ocriminoso é instruetor da mi-licia integralista e ajudante dc>encarregado da Fabrica Coi--lume Curlocu, onde o gerou lco um allemão nazista chamadoHerr Ayeiv Mario, como capa-luz, é um npprcssor terríveldos operários do coirtome.

PRESO COM A ARMA NAMAO i

Nu oceasião em que o opera-rio Chrysostomo tombava, Ala-rio de Souza passou orcvoherparu o seu companheiro Abe-lardo de Oliveira, que procuroucscnfcdcr-sc, afim de prejudi-car o flagrante. Nisto foi im-pedido pelo guarda civil ».•/44, qué o prendeu com n nrmnna mão, conduzimlo-o á dele-gueiti próxima, onde foi au-t undo..'Accrcsco, porém, que o copi-

missurio Ary Leão fez constardo auto dc flagrante délictouma versão toda no sabor dopreso, numa evidente altitudede protecção ao bando urina-do pela demagogia do "abafa-dor*' da tombola dá (>úz Verimelha.

OUTROS FERIDOS?Constava, ainda, haver ou-

iros feridos dc ambas as par- vtes, que declinaram os soecor-ros da Assistência, retirando-separa suas residências. .

Será inaugurado o .retrato de totó

Prestes no Núcleo Li-bertador de Ma-

, dureiraO Núcleo de ,.\in(!ureliM da

Alliança Nacional Libertadorainaugurará, hoje, ás 2C horas,,na sua séde, á rua Maria deFreitas, numero'B-A, o i'.'tra-to dc Luiz Carlos Prcsles, po-ra cuja solcnnidade, por nossointermédio, dirige \\ scgiilnteconvite:

." O Directorio deslt Núcleo-'tem o max.mò.pruzer em con-vidar aos adherentes e s>tnpa-thi/antes da A. ,/N. 17 paracoparticiparem du graiuíi. re-união publica, que ser.-, reali-zada nesta séde, á run- MntiaFreitas, numero 0-A, ás 2U ho-ras de hoje, dia lõ do corren5le. 'afim,de ser inaugurado oi «trato do grande brasileiroLuiz Carlos Prestes.

Para assistirem « essa im-portante solennldaOc, ficamantecipadamente convidadosos representantes da imprensa,Lnião Feminina do Rrnsi), Jú-ventude Proletária e Estudan-tll, Sociedades Culíuraes, Con-federação, Federações c Syndi-cí;tos proletários em geral, bemcomo os antigos combatentesún Columna Invicta.

Pelo Directorio, José deSfima".

-¦ ooo

i subscripeão da A.N. L. em favor da

?amilia da operárioCantir assassinadopelos integralistasA subscrip«;ão prú-familia

do operário Cantú, aperta poriniciativa du Directorio Muni.cipal da Alliança NacionrlLibertadora, tem merecido .» •mais expressivo apoio ponuhir.De todos os syndieatos, M^n-ilações proletárias, enitiir.-ies;e scientificas chegam contei-buições, o que bem demonstraa epercussão dolorosa ¦'.- omovimento de repulsa centraos agentes do imperiullsir.p esicarios do sr. Plínio Salfradr/.

De i accôrdo com as notasque nos vem sendo envieda»-pelo thesoureiro do Pirecíoiír»Municipal, sr. Affonso lt?nri-quês — que se encontra dia-riamente na séde da Alliança.dás 17 ás 19 horas, á avenidaAlmirante Barroso n. 1, salas1 e 2, afim de attender a to-dos quanto desejem auxiliar afamilia do operário alliancista— attinge o seguinte total snimportâncias recebidas:Importância já publl- -

cada .7 t:077.$8fl0Quantias recebidas

hontem:Um Antifascista 1fl$009Fabino Ferreira daCosta 3S000

Joel Ferreira . . 2S004Juvenal Gomes 7 2S000Luiz Torres .... 2S0CDManoel da Costa 7. 2S00OJ. Honorio de Mello ¦ 2S00fllMario da Costa ...

' 1S0M

Leite 2$()00Manoel Pedro . das

Neves . . . . . «SOO»J. 2*000Illegivel ...... , 1JS06»M. Guimarães . . .'. 1S00OArthur Mattos ... 2*000José de Castro . . S$"0ftRego Lins 2*000^Manoel Vieira Pei-

xoto .1S0OOJoaquim Ribeiro . 5S00AGualter Francisco 2S00OLéo *$00OJoão Romari/. . . 5S00OAnonymo . ..... 2$000

4;í

Importância recebida¦«té hontem . . 1:145$30|

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Page 8: **********************************************************memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00044.pdf · A victoria das massas populares!i

...e a vida. cada vez mais cara!..' àm\\ \m\\\.

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Sr. Getúlio Vargua

A vida continua a en-carecer cada vez mala.

0 sal e o fubá passaram,respectivamente, dt 1 a17 • de 18 a 2ZS5W osacco; a banda subiu de160 a 1801a caixa; afarinha da trigo, quecintava 26. está custan-do, agora, 381 o sacco.Ao mesmo tempo, om-quanto augmenta o pre-co do pio, ot magnatasda "Contlneitil", da

"Armour" o da "Anglo", tar também preço da. Em meio a esse qua- lio Vargas, feliz o displl-ameaçam augmen-1 carne verde! | drt doloroso, o sr. Qttu- «tente, sorri! Só t pro-êMWHWWftli — " — **MwAI4mwmm9ffM^^. ,**********•*+**•**********•****•••••*•**i. " -# jf**f***********************************-- »

l Numero avulso: 100 ri. \t \ Edição de hoje: 8 paginasf fn m^m^rw^rw^rw mwm •»¦»¦••»»»¦• •¦»¦—» — — ¦» — --»¦ — ---»- i i ,. ¦ ,. >*****************************************,

». • .

1 • DIRECÇÃO DE PEDRO MOTTA LIMÃ~»NUMERO 44 ||| Rio de Janeiro, Sabbado, 18 dt Junho dt 1036. ||| ANNO I

prio povo, portanto, porsi mesmo, poderá resol-ver esta situação Co-mo? Organizando amca-dt bairro dt cidade co-mNét amplos dt lutacontra a carestia, que•obriguem o governo trtfroitr t gtntncln dtt-medida dos explorado-res t a facilitar a vidadt popultçio petro, queJA nio podo suppoiiar

lll I^k: y-''^K-- Mm^^L- ¦' ¦UhUks'1^1^fttUafl H

St. Sousa Costa ,4

por mais tempo tia Miustt t cruel ttttde t)colsar

MERGULHO FÁTAL|Não será mais construído o "arranhaeéo^ho pateo do Quartel General 1O çraphico falleceu ha Praia 4as Virtudes

quando se divertia num banho de mar

O 'corpo

do joven graphico, após ser retirado d'água

Como aproveitar o feriado?Na Typogràphia Cinclahdia

os tres operários fizeram pia-nos.'' Precisavam de um pas-seio de pouca dcspézii. Opta-ram pelo banho de mar'. Ficoucombinado' o encontro? napraia das Virtudes, entre Júliodos Santos Medeiros, moradorá rua Bernardo n.° 118. WalterFerreira Baptista, residente ariia 21. n." 5 e Daniel Rabello,domiciliado á rua José dosReis n.° 145. Do Encantado,de Marechal Hermes e do En-genho de Dentro, desceram oscompanheiros para a cidadeentristecida em homenagem aogoverno.W$m

Retirado o infelizJulio e Walter a custo con-

seguiram, retirar o amigo daágua, transportando-p para aterra^firme. Immediátamenteforam solicitados os soecorrosda Assistência: Municipal, cujomedico, attendendo de prom-pto, nada ponde fazer peloínallogrado joven'. Matara-o aviolência do choque.',

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,rfflgKsl»."ii'K»,

¦ «fé :

iaDesceram nu Central. Afron-

, liindo...Q silencio das ruas com; 6 barulho de sua jovialidade.~'o grupo rumou para a praia.Chegados, seus componentestrataram de alugar calções, ves-tiram-se ás pressas^ entraram

Ano mar. Daniel viu um ho-mem vendendo siris. Sahiu

; para comprar alguns. Perdeu»>e, por isso, dos companheiros,

.'Quando voltou, hão mais os

..verido,- resolveu distrnhir-se"dando mergulhos, pura o que

.procurou uma pedra, que fazia.',"ás. vezes de trampolim.

, Subiu, preparou o pulo e' saltou.

Soccorro!O corpo entrou na água de

ponta. Toda gente ficou espe-rnndp que elle surgisse longe,ihas Daniel apparcceu no mes-aio lugar, debatendo-se em an-sius, rosto transtornado. Um»om rouco lhe escapou do pei-to — Soccorro!

Os.companheiros, que o ha-riam visto saltando, accorre-ram pressurosos.

O infeliz batera com o pei-, io, em cheio, numa pedra que

se escondia na água.

0 auto 2.671 atro-] pelou uma creaiiça

Na rua Clariminulo de Mello,quasi na esquina da rua Cruz eBouza, o auto n. 2l»71 atropelouo menino Roberto, do 6 annos deidade, filho ric EitiereíiçlíináNarciso da Fonte, residente» ü rua'Cruz e Souza n. 32.

Roberto tol soecorrido pelaAssistência do Meyer, e removi-do para o Hospital de Prompto.^Soccorro, apresentando fracturaria base do craneo, em estadosrávc-.

A policia do 24» districto to-mou conhecimento do facto, con-jeguihdo escapar-se o motorista.7 __ _ oooo ¦

Odescanço dominicalpara os graphicos

Uma reunião, amanhã,ita U. T. L J., para tra-tar desse e doutras rei-

Ify indicaçõesDa Seeretõiia áa V. T. I». J.

pede-nos a publ.caçttò do se-guinte1:"De or.lcm do companheiropresidente..'convidamos os eom-

"' panheiros dos corporações d'"07: lobo". "A Noite", "ninrio d'.iNoite", e 'A Nlicito", como trim-liem os vendedores de jornaes.pura unia reunião, iiniünliã, do-',' mingo, rlln lll. <''s 1.' ti tiras, nn3?rle BÒcnil. i'i mi dos Anrlrarl isn. 22. sobrado, onde -j.» tratara:ln seguinte oi-rlr-iii do dia»

Dèscílnsri tlomiii cnl.Salários.Itlornrio de tribalht..Ttélevinios oceréscentar que ns

sóiviiiinheiro!» íoiiiin ç.onvidridoio.';»•-.> -r.--i-i-i c»c»i. sejam associados Ou não".

Orphão de pae e mãeDaniel era orphão de pae e

mãe e contava 20 annos deidade. A

'jg.iAdoptaru-o como filho a

senhora Maria" Semira BarrosOliveira, com quem residiu, iiacasa n.", 1-15. da rua José dosReis. i -¦¦-¦:—¦ ¦-¦¦-: "-¦¦¦¦

Para o I. M. LO guarda civil n.'- 401.t,com-

ínunicou o facto ás auforida-des do 3.° districto, providen-ciando o coiPinissariq Vieirade Mello a remoção do corpopara d necrotério do InstitutoMedjcq. Legal..'Cuidado, banhistas!

Foi pescada,

O perigo das pedras que seespalham pelas proximidadesda praia das Virtudes só nãotrouxe, ha mais tempo .outroscasos de natureza Ião' grave aonoticiário, dada ,,a prudênciados freqüentadores dos banhosnaquelle local. Segundo nosdisseram antigos banhistas,tem-se repetido accidentes demenor'"'alcance. — Utn allemãojá subiu carregado e cheio desangue, disseram-nos.

¦msH>mm9$»rmmHi

Inconteatavelmentc, um doanoNW grandea malea é u, faltade orientação doa homens publi-co». Quando conseguem uma po-aicüo de mando, enchem-se devaidade, julgam-se superiores eprocuram — quando querem fa-zer alguma coisa — executar aasuau idfus boas ou mHn, sem obe-decer u um plano previamenteestudado o julgado' vantajoso.

Muito v>raramente • apparecemhomens públicos levando a babo

.emprchendimentos de interessecapital para o povo e, nu maioriadas vezes, as iniciativas que tèmsão absolutamente infelizes.

O caso que. vamos relatar éuma prova concreta dú falta deum programma administrativopara cada dlr.gente, .quando qui-zeuse fazer alguma coisa de utll.

Quando era ministro da Guer-ra, o gfncral Oóes Monteiro, pró-curou melhorar as installagòesde. varias repartições militares. Eno seu pequeno período, de ad-ministrarão, resolveu assumptosque vinham tendo a sua soluc&oprotelada ha muitos annos. A lo-calizagüo do Estado Maior doExercito foi logo objecto das co-gltações do então ministro, paraque tivesse um edifício condigno,em condit;Qes de, altender u suaimportante finalidade; Pura issofoi mandado confeccionar o pro-jecto do novo edifício, qúe seriaconstruído ao fundo do grandepàteb do Quartel- Clsnerul. Prom-pio o projecto e approvado pelasautoridades do Exercito, iniciou-se .logo as detnollqSee necessáriaspara que fosse' erguido q. "arrá.-nhu-eéo" projèctado para alojai-.

Os barracões construídos para alojar os serviços que funecio-navam na parte demolida dão a impressão de aldeiolas

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cabeçaBotafog1humana

Aspectos do pateo áoüuurlel- t,eneral> vendq-se ós barracões de madeira' ali construídospara alojar os serviços que funeciouavam na parte que foi demolida

o Estado Maior e outros serviços. | trabalho amontoadas tunas so-bre as outras,-devido a êxígi-lila-de de espaço.

Pol tudo abaixo até um depo-sito construído ha pouco tempo,

dando piais conforto ao pesso ilde varias' repartições militares,que-vlve pt-esentemente em salasacanhadíssimas, com as mesas de

T>a,ra. o Serviço de Radio doExercito.

Os serviços quo funcclona-ram na parte demolida, foramInstallados em barracões provi-

A I d

sorlos localizados no grau d pàteo, e at« hoje todos u.iuaf»dam o inicio dos trabalhos ,tMconstrúcqfio do novo cdltfccio.

Nos circuios militares corricomo certo, quo o actual mini»tro da Guerra, K«neral jotlo Go.mes, nüo construíra o edlflols.projectado, ficando a ixiteo «Isquartel líeneral dando n linpre»»silo de um aldelumcnto dos «on»«fins de Mntto Grosso ou fioyiw,

AUfts esse gesto nâo surp'r©«hende porquo 6 sobejamento co»nhecidn a mentalidade do nctu&ltitular da Guerra. Conforto sfi-mente para elle, emquanto quapara outros, nada. absolutamen»te nada. Ao assumir o i»nrgo, •seu primeiro acto foi transferiupara o salão principal ¦ do MUnlsterio o seu gabinete porque *outro, ondo trabalhava o seu an-tecessor era multo modesto, apor Isso foi transformado emsala de ospérn.

Emquanto os soldados do Ba*talhão de.Guardas são expulsospor terem protestado contra . si"bola" que nlf-rn de pouca é pes»sima, e outros são alojados: noabarracões provisórios^ do Guár»tel General, o ministro .loão Go»mes vive num excellente amblen-»,te, mobillado liixiiosainente.'cer«cado de quadros lilstoricos»-d«ialto preço e-pisando tapetes dooriente.

A gravura que publicamosmostra a serie de barracões lo» .calizádos dentro do Ministérioda Guerra, que, segundo' 6 cor»rente, não se sabe ate quandoficarão ali, nn coração' da cida»dè, em uma importante, repar-tlção militar, attestando:de;mo»do eloqüente, o descaso.da ad»mlnistração pelas coisas de realinteresse.

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Fez o sinistro achado o barbeiro Cezar Leite, quando pesca-va de "tarrafa" com o sargento Pinto de Magalhães —A poli-cia no local — A cabeça é de nm menino de côr preta de 10

,»»¦ "' ;:— annos presumíveis —•: —— I

lllllll..ísíssí.;^

s violências aa pocontra os opera ri os

licia fluminensede Petrópolis

A greve continua, apezar da compressão policial

Um aspecto do fúnebre. achadoA imaginação acolhe soffrega-

mente é amplia as suggestões domysterio; »¦'

Op factos mais simples tomamproporções enormes, e a tooc ^ascoisas, simples transmuda-se emincógnitas indecifráveis. Diantedo inesperado, a imaginaçãoexalta-se e o desconhecido, seavuíta, ereando preoecupações.

Mae occòrrenclas diárias, ondeha possibilidade' de existir umcrime sòb as sombras do myste-rio, a curiosidade geral se aguça,e a reportagem policial dú arrhasíi imaginação » .

'

Hontem, pela manhã, porexemplo, os ammtes do sensa-cionalismò, tiveram um motivomagnífico. Sobre as águas azuesda Guanabara, emolduraria desol e coroada de neblina, appare-ceu. boiando, na praia

*de Bota-fogo, uma cnber.a de creança.Pescaram, não sem ter raspadoum forte susto, dois amadores depescaria;»que aproveitavam o fe-i-iadoz.nlio camarada, para pratl-car o interessante sport.

Um crime ? ! Diante -de taliclindo. a Pergunta era império-;:imente exigivel.

Que segredo guardaria o seumiicííbrò silencio. A boca entre-aberta e immovei, os olhoa aCun-

dados nas orbitas vasiâs; o eetra».go das águas e dos peixes damni-nhos, bem visíveis ?

Que tragédia hedionda não es-taria.o mar denunciando, repel-lindo do seu seio o sinistro guar-dado, que^tnãos criminosas aliprocuraram esconder ?

Que pescaA manhã bonita, com um vêo

de neblina, escondendo do sol acidade verde-ouro, convidava agente para os recreios do cam-po e do mar.

Feriado.Aproveitando a inesperada foi-

ga . o barbeiro Cezar Leile dcVasconcellos e. o 30 sargento ins-truetor do Exercito, João Pintode Magalhães, foram pescar, nu-mi. pequena enseada da praia deBotafogo.

Seriam 9 e meia hoi'as da ma-nlui, quando, atirando a "tana-fo" ao mar, os pescadores centi-ram-na pesada e. arrastando-a,julgaram ter apanhado algumbom peixe.

Ao abrirem-no, porém, consta-taram, espantados, que haviampescado uma cabeça de côr pre-ta, pertencente a um menino de10 annos approxmvulí.mente.

Examlnando-a, 03 pescadores

verificaram que a cabeça apre-sentava um talho na face do la-do direito e outro no couro ca-belludo, com seml-esealpellamen-to.

A policia em acçãoAvisada a policia do 3» distri-'

cto, ao local compareceu o com-missario Martlnho Reis, acompa-nhado do "promptidão".

Depois de ouvir a narrativa do'extranho achado, o commissario,deter.minou ao "promptidão".que embrulhasse a cabeça e a le-,vasse para a delegacia, o que foifeito.

Troça de estudantesE' opinião da policia, e foi ge-

ralmente acceita easa versão, quea cabeça em questão foi atiradaao mar,, por estudantes de medi-ema, a titulo de pilhéria. E' com-mum os» estudantes apoderarem-se de partes do corpo humano,para seus estudos e. algu-mas vezes, para brincadeira.

Entretanto, por via das duvi-das, o "pescado" macabro foienviado para o Necrotério do In-stltuto Medico Legal, sendo aber-to inquérito, para apurar a\ ori-gem da tnl cabeçu

PETROPOUS, 14 (Do enviadoespecial d' "A MANHÃ") — Osoperários textls - continuam emgré\'e pacifica apesar dé to.das asdifflçuldàdes creadas pela poli-cia"è: estão disposto a mantel-aâté que os patrões tomem resolu-ção de:attendel-os, e a policia pu-na ds-criminosos Integralistas.O DELEGADO PIZZA NAO SAEDA POtWA DO SVND1CATO

DOS OPERÁRIOSO'delegado Pizza, cpm'o:Xlto'

dè ^àinedroni.ar os paredlstas,tem-se mantido ú. porta do'Syndi-cato espalhando os boatos maisdesencontrados íi soldo dos in-dustrlaes da cidade serrana e demãos: dadas ao instruetor dos ti-ros dé guerra loeaes, que k inte-grallsta.-Não tendo conseguido oseu Intento» junto dos va.orososoperários, mudou de tactlca e or-denoU a prisão dos paredistas e.Úo representante da C.'S. U.. E.que, depois de ameaçado, foi po3-to ein liberdade. O Syndlcalocontinua em sessão' permanentecom avultadtí' número de paredts-tas dispostos a luetarem desas-eombradamente pelos seus direi-¦tos.

INTEGRALISTA?O SR. ARI' PARREIRAS SERÁ'

O Interventor do Estado dbRlò não toma a menor providen-ela sobre a punição dos elemen-tos integralistas perturbadores daordem,» deixando-se ficar numaaltitude que bem. demonstra asua parcialidade apoiando a in-differença dp sr. Joubert Evange-lista," chefe de policia e do dele-:gado Pizza, mesmo em face dosmais vehementes protestos de to-"86 proletariado nacional, e da^onda de indignação popular crês-cente.dia a dia.'Mas, todos essesoperários de' Ptes ilopor-Bl-recursos não obstarão que osnuerri firmes, na vanguarda dassuas justas aspirações.

Mais uma prisãoAcaba de ser preso o ope-

rio Agerico dc ¦ Castro Pereira eenviado para a'Chefatura de Po-licia do Estado do Rio. Segundoinformações, o operário haviasubido á cidade serrana em visi-ta a pessoas dc suas relações. Osoperários em assembléa lançaramum protesto vchemente contrn asperseguições poJiciaes e enviaramuma commissão á sede da Allian-çn Nacional Libertadora, quc, emreunião, deliberou destacar ' ocommandante Roberto Sisson pa-ra vir hoje a esta cidade reiterarn apoio da Alliança aos dennda-dos paredistas e tomar outras•írnvidencias.

"O povo de petrópolis está emaltitude de protesto cm neto delegitima defesa,

Desejamos que qualquer pessoaprove st-r legaj o fnneclonamentoda serie integralista, deposito dearmamentos prohibidos na lei,comprovado pelo» clamor publicoque constituiu snffieieritc . fln-grunlc, covil dc ' ássussinps,, detraidores ,á pátria, Vendulas'"'aoimperialismo escravisadòr do pò-vo do Brasil.

Os integralistas entrincheiradosem sua sede assassinaram covar-dc e vllmente. a, Leonardo Cantií,

• feriram varias pessoas.A greve eeonomit-ii foi decre-

lada pelo proletariado e pelo po-vo petropolitano. Ksta greve es-tá sendo dirigida pela CSUB —Associação syndical legal.

. Com que direito a policia estáse emiscuindo, obstando a CsDBna defesa dos interesses dos ope-rários? São illegitimos esses inte-resses'ou estão elles fora (Ia lei?

E' justo um .homem, pae de fa-•nilia ganhar mensalmeiilc menosde cem mil réis? Os integralistas,.issassiijns, covardes e trahidoresestão de aecnrrlo com isto. Mas,ruicm mais tem corngeiii para vira púbico dizer, que a attitude daCSUB não è justa? Por.acaso apolicia e«tá em Petrópolis' a sal-do directo (jos patrões?

A A. N (.. apoia a altitude dopovo de Petrópolis, altitude \i\kqúe elle é soberano para determi-nar que seja esta ou aquella;'¦ O povo exige que os bandos In-legrnlislas sejam desarmados edissolvidos. Elle tem razão e a

A. N. L. o apoia decididamente,concitando-o a manter-se fiçhie.

E entregando a direcção de seumovimento em prol de suas rei-virirllcnções econômicas á/CâUB^ :os operários' de Petropplits estüono seu direito. j » '..:¦

Povo de Petrópolis I Qbnfírmaiexigindo yenergicamente .o.désái.-matnenlo e dissolução dois bandosdos covardes assassinos, integra-,listas que eslaes dentro da lei.Áquelles que vos coagirem pela"orça

para mudardes de: attitude,é que estão fora da lei e a soldolo imperialismo. /-

Viva. o Brasil aiiti-irnperiulista.Viva o povo de Pétropòlis..Viva a Alliança Nacional Liber,

tadora.Morra o integralisioo".

Nâc se fará apacificaçâe spertiva S¦*¦#¦»¦»»#¦»¦»#« 0********'.

Um manifesto ao povode Petrópolis

0. Directorio Municipal da A.N. L r'-» "•!'-»»»'n Pe-lcrnl dirige

••,ovt> de Petrópolis o seguinteniauttest.i.

I Mario Pollo e Castrinho, empregados

ido sr. Guinle* vei tam, por interme-7 dio do sr. Ary

ii Franco, a proposta:;i Padilha, quasi

victoriosar^^f^tt***********************

Reuniram-se, hontem, átarâe, no Automóvel Club,os srs. Luiz Aranha, PauloAzeredo, Correia Meyer,Texeira Lemos, Victor Mo-raes, Pessa, pelos grêmioscebedenses, e Bastos Padi-lha, Ary Franco e SérgioMeira, pelas federações bra-sileiras. •

• Esperava-se a • palavrados adversários da entida-de máxima sobre a formu-la dos grêmios cebedenses,acceita pelo sr. Padilha.

Falou o sr. Ary Franco"ue declarou, com umainnocencia de causar oas-

mo, não entender bem aformula proposta e que asFederações não poderiamacceital-a. O sr. SérgioMeira ria e applaudia...O sr. Bastos Padilha queestava sério e contrafeito.não disse nem uma pala-vra.' Notava-se que o pre-sidente do Flamengo nãoestava satisfeito com a ei-lada dos seus compt. nhei-ros que o puzeram no fogoe o deixaram só na foguei-ra, queimando o seu planopacificador.

O sr. Luiz Aranha expli-cou as duvidas que o sr.Ary Franco tinha e que nãoobstante ellas se manifes-tou contra.

Sabe-se que o sr. AryFranco foi apenas portadordo recado dos srs. MarioPollo e Castrinho, empre-•gados do sr. Guinle, que, defacto, o representam e aosquaes se altribue o voto áformula Padilha quandopouco faltava para servictoriosa.

O sr. Guinle que decla-tou guerra aos sports ain-da a mantém até que surjao grilo dc independência ou

-1 éjm^km\\\\\\\\\y^''-'-' 'A^;*

A'v:;

O sr. Guinle que dá as cárlosmesmo de longe, porque mâò

ha quem lhe atrapalhe o'jogo... • / .'

morte, pela paz!... Quemo dará? •

Esperá-se uma novidadeque mude as eousas de úmpólo para outro!... Ar mu ¦¦ 11 —11 m 11 w^i m 11 —11 — 11 —i mgm \Levou uma cacetada

na^erna : /José Antônio de Souza, preto,'de

3S annos, solteiro, brasileiro, ire-sidente á rua Conselheiro Galeãon. 135, rhciinu á Assistência''doMeyer mancando.

Levava um ferimento contusona perna esquerda, produzido porpaulada.

Explicou que um dcscordiecidoo aggrerlira, na mesma rua on-de reside. Tratado, retirou-sc.

A'