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A Gratidão do Paraná a José Américo 9 Paraná pe tanto _t ao civismo idealista _ José Américo, precisa elevar a vóz da pião ; acompanhar o Brasil no movimento pela permanência io verdadeiro Ministro da Revolução I ceff_-_____-____i_-~^^—n——_—i nim——___—_mLii ¦__¦____________¦ BERLIM, 9 (H.) O projecto da l.itii dc Hitler a Itália tomou corpo rapidamente. Os meios políticos do l.eic.i ünnunclam. que o chefe do go- ,t,rI.o Allemão, Ira sem duvida, a Ve- nesta, em melados da próxima sema- n(li acompanhado do Ministro do Ex- terior Von Ncnrath. Hitler demorar- sc-á provavelmente dois dias na Ita- jji,, sendo essa a sua primeira viagem ac''oxtrangeirõ, depois do advento nazismo. Correio do Par aua Num. 612 Director: PAULO TACLA - Redactor-Chefe: ROMULO FARIA Anno III RUA 15 DB NOVEMBRO, 615 CURITYBA, DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 1934 / ! Suggeiida a Collaboracã0 do Brasil Com a Republica Platina Para Solução da Crise Hervateira BUENOS AIRES, 9 (H.) A Junta da Herva Matte esteve reunida sob a presidência do sub-secretarlo da Agri- cultura, qüe expoz a situação dlfficil dos produetores, devido a baixa do.i preços, achando que a solução do pro blema estava affccta ao Brasil e Ar- gentlna. propriedade, 111 i que os mni* de mãos cheias de ouro se decidam a assignaf i pado, perante o Co- _____ da Cidade, de que larão o mesmo com os seus monstrenoos de paredes a cair e que não resistem a um = confronto com a sede do tradicional estabelecimento U Praça Generoso iarqueS __= OP-ggwi5 futuw°o celeiroQuêè Scp'''m'oco¦¦¦¦¦—-——¦»¦»¦¦¦¦¦¦ __________dO fo_?_ISÍ___________ fiaa^=^__-=_-_____- __?< 's! . -__ Achei esta jóia, sem autor, perdida na grandeza obum- bradora do anonymato: "Ninguém envelhece a- penas por ter vivido mui- tos annos. Fica-se velho somente quando se aban- donam os ideaes. A moci- dade não é um período de vida: é um estado de cs- pirito". E pergunto: quanto moço, bem velho, por essa vida; quanto velho, bem moço, por longes annos ! Doloroso, para quem sen- te e soffre, o assistir, numa hora que impõe combates, que exige luctas, que ordena batalhas, esse espectaculo das armas dobradas sobre o estômago, como mãos posta;; dos nédios vigários, lem- brando a submissão dos es- cravos voluntários, frente a frente dos novos Cezares que decapitaram, num ges- to, a honra e a liberdade de tantos povos. Três ou quatro mil annos adeante dos carniceiros co- rôados das margens do Eu- pbiates, do Nilo e do Gau- ges, estamos symbolica e a- penas materialmente collo- cados uns qüaotos covados acima daqui _i.s reciedade . sepuli-res, i-flitllas ir- giões que sr-nl.iam, os de bai- xo e os de cima, os dois pul- sos dum poder o ter- ror, o medo, a infâmia, a vio lencia! Não é possível '. As almas que vou mediu- do, desde esta galera que subjuga um mar que a pro- cura engulir, não são apo- drecidas, decadentes, senti- mortas. Inda percebo jovens em todas as idades. Inda en- contro figuras da singeleza que tem a ambição generosa cie ser honrados f Os que se agarram, manhã atráz de manhã, ás tiradas vertiginosas, mas esponta- neas e dignas do CORREIO DO PARANÁ', são, a meu vèr, os eternos moços, os ho- mens de ideal c de rtignida- de. Não poderíamos merecer maior honra em nossa vida do que ser acompanhados es piritualmente por semblan- tes que vão da adolescência á velhice, levando, na cami- nhada do nosso olhar, tam- bem a imponência do cora- cão femenino, quer sejam as mães que julgam, ou as fi- lhas que aplaudem. Esta folha não enxovalha e não enxovalhará a nenhum lar onde a verdade dos seus fugidos fôr acalentar-se ao regaço das sympathias que o nosso recuo poder-io ge- lar, nas dobras da emoção, no Iapidario oceulto da vir- tude PAULO TACLA. Kio Chopim, 30 ikilometros acim ;so dágua que banha a Recrudesce, em nossa terra, a cam- Panha a favor da trígocultura. Vozes se levantam, de todos os pon- te do Paraná, pregando a necessida- de da intesificação da cruzada do Pão, da nossa libertação do trigo ex- trangeiro. E ellas se avolumam num conjuneto harmôniozo e resoam nos .atro cantos da glorioza terra dos Pinhelraes, concitando a todos os pa- ranaenses a se unirem num bloco, Para um fim: Cultivar o trigo! Todos devem attender a esse appelo Patriótico, que não é um nacionalis- mo estreito, mas sim o meio de reer- Bu er as nossas finanças combalidas, evitando a sahida do nosso dinheiro e fazendo com que elle aqui circule, pas sando da mão de quem come o pão Para a de quem o produz, num éter- nc circulo de abastança e prosperida- fe de nossa economia. O Paraná, ameaçado de perder, den J. em pouco, uma de suas principaes fontes de receita a herva matte —, Necessita do apoio de todos os seus fi- Cotucadas fOsheróes do Caso do Café vão accionar as autoridades, o Estado e a União.) Pazem-sc autores os réos, Tornam-se réos os autores!!! «rá isto aqui, senhores, u*n paiz de tabaréos? «o resta ver ganha a Iiça i»r gente tão desenvolta, «eanao todos & solta * Ia no "ImqM. a Jn3tiça! IGNACIO. a de sua fóz, Iguassu', o bello cur- futura Califórnia brasileira lhos, para num trabalho ingente e pa triotico, substltuil-a pelo trigo. Não é homem do arado e da char rua que elle precisa, neste momento de grandes aperturas. O capitalista, o industrial, o literato, o homem de sciencia, o jornalista, enfim todos que aqui vivem e trabalham, devem ingres sai nas fileiras do exercito dos bata- lliadores pela producção do louro ce- real, para nós e para o resto do Bra- sil. Não nos importemos com a super- producção mundial de trigo. Não fa- çamos caso que a Polônia o queime e a Argentina entre em lucta com a A- merica do Norte, seu grande concur- rente nos mercados mundiaes de tri- BO. Fixemos a nossa idéia em produzir o nosso pão, em nossa casa, para a grande família dos quarenta milhões de brasileiros. O oeste paranaense ahi está, exube- t-ante de fertilidade, ofiertando o seu solo maravilhoso, para nelle ser, instai lada a grande seara abastecedora do Btasil. Acceitemos o seu offerecimcn- to generoso e façamos delle a Callfor nia brasileira. Auxiliemos, por todos os meios, as iniciativas dos abnegados como Anin do Ribeiro, Luiz Ciseato, Manoel Mar- tins, Raphael Ribas e tantos outros pioneiros da trigocultura no imdueste e oeste paranaenses e façamos do Pa- raná o baluarte supremo da lucta pelo nosso pão e da defeza da economia brasileira. Tudo pelo trigo e para o trigo. Avante paranaenses II Om-itj —, 0 de Junho de 1934. _____ B. Cavalcanti. Os Lobos Rondam o Capitólio... Senhor Manoel Ribas: Os trahidores vós cercam, entre abraços e sorrisos .... Durante a vossa ausência, no Rio de Ja--* neiro, esses personagens de comedia, con-jjj certaram nos bastidores do maIaventurado£ P. S. D. uma chapa de deputados estado-f aes que deverão eleger o futuro Preside-- te do Estado, que elles desejam seja o sn_ „v Ayrton Plaisant.§ Vizam, assim, illudir e esmagar a vonta-f de soberana do Povo do Paraná que com-f prehende os seus homens, que sabe onde èl-f até les estão e quem são elles l As manobras, em jtôgo, innumeras e atrevidas: são ostensivas ! Quasi todos estão conjugados para vos trahir, abraçando-vos, numa ternura evan- gelica e numa dedicação de anjos ... E' o peito a peito do tamanduá ! Pois os quadros do P. S. P. foram reno- vados com esse objectivo e no emtanto o P. S. D. existe pelo injustificado apoio que lhe é dado pelo governo, comprometendo- se, assim, a reputação do próprio Inter- ventor ! Os lobos rondam o Capitólio, uns lobos- que nem ao menos ra pozas sabem ser ... Beijos que ardemlna Fa» ce9 como o remorso na consciencia! „v?;;..:.... ;_s_ .fe^Sfiv'-..:¦•¦-'¦¦'¦,. ¦ *'. Feliz do homem que na sua velhi- ce de triumpho, velhice sem avilta- mentos, sem dig—idades, sem crimes contra a magestade suprema da mo- ral e do bem, feliz do homem que no crepúsculo da vida pôde receber um beijo duma juventude que é o sangue dc seu sangue, a alma da sua alma, sem córar, sem se cobrir de remorso e vergonha! Sim: o homem se eleva á besta; o homem abate a fera; o ho- mem, realiza o homem, na jornada da iritangibilidade do affeqto, do senti- mento e da condueta incorruptível! Ha homens e homens; mulheres e mulheres; corações e corações, vidas e vidas! Não ha quem não tenha cahido nas maldadcs do imprevisto, nas armadi- lhas do Destino: todo homem erra e a phrase do missionário enorme, é vi- va, é magistral, é eterna: "quem não fôr culpado que atire a priaíeira pe- dra!" Mas, existem differenças profundas dc condueta, sulcos i_imensos a sepa- TERNUKA INTANGÍVEL rar o monstro, do normal; o crim.ino- so, do bom; o perverso, do justo! A humanidade offerece, aos olhos do poeta, á investigação do sábio e ás in- tuições dos que pensam, dos que se recolhem ,de onde em onde, dentro de cada um, proporcional, hierarchico e si mesmos para surprehender o eu de hieratico, dois campos differentes: es- p!oradores e explorados, endurecidos e generosos, algozes e martyres. E assim vamos descobrir os crea- dores da infelicidade nos lares, os mi- sèraveis D. Juans impunes e audacio- sos, os gozadores na torrente de lagri- mas das mães inconsolaveis, os pa- droeiros dessa debacle moral que vae erguendo em cada canto um prostlbu- lo encoberto! Desse modo, dentro des sa argumentação justiceira e supe- rior, iremos farpear as sórdidas cafti- nas, os debochados mercadejadores da carne humana e também aquelles que com as suas manhas e o seu ouro vão arrancando dos braços da virgindade t do recanto pobres moças indefezas.

; acompanhar o Brasil no movimento pela permanência io ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00612.pdf · dos produetores, devido a baixa do.i preços, achando que a solução

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A Gratidão do Paraná a José Américo9 Paraná pe tanto _t ao civismo idealista _ José Américo, precisa elevar a vóz da pião; acompanhar o Brasil no movimento pela permanência io verdadeiro Ministro da Revolução Iceff_-_____-____i_-~^^ —n——_— i nim——___—_m ii ¦__¦____________¦

BERLIM, 9 (H.) — O projecto dal.itii dc Hitler a Itália tomou corpo

rapidamente. Os meios políticos dol.eic.i ünnunclam. que o chefe do go-,t,rI.o Allemão, Ira sem duvida, a Ve-

nesta, em melados da próxima sema-n(li acompanhado do Ministro do Ex-terior Von Ncnrath. Hitler demorar-sc-á provavelmente dois dias na Ita-jji,, sendo essa a sua primeira viagemac''oxtrangeirõ, depois do advento dónazismo.

Correio do ParauaNum. 612 Director: PAULO TACLA - Redactor-Chefe: ROMULO FARIA Anno IIIRUA 15 DB NOVEMBRO, 615 CURITYBA, DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 1934 /

! Suggeiida a Collaboracã0do Brasil Com a RepublicaPlatina Para Solução da

Crise HervateiraBUENOS AIRES, 9 (H.) — A Junta

da Herva Matte esteve reunida sob apresidência do sub-secretarlo da Agri-cultura, qüe expoz a situação dlfficildos produetores, devido a baixa do.ipreços, achando que a solução do problema estava affccta ao Brasil e Ar-gentlna.

propriedade, 111 i que os mni* de mãos cheias de ouro se decidam a assignaf i pado, perante o Co-_____ da Cidade, de que larão o mesmo com os seus monstrenoos de paredes a cair e que não resistem a um= confronto com a sede do tradicional estabelecimento U Praça Generoso iarqueS __=OP-ggwi5 futuw°o celeiro Quêè Scp'''m'oco ¦¦¦¦¦—-——¦»¦» ¦¦¦¦¦¦__________ dO fo_?_ISÍ_ __________ fi ^=^__-=_-_____-

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Achei esta jóia, sem autor,perdida na grandeza obum-bradora do anonymato:"Ninguém envelhece a-

penas por ter vivido mui-tos annos. Fica-se velhosomente quando se aban-donam os ideaes. A moci-dade não é um período devida: é um estado de cs-pirito".E pergunto: quanto moço,

bem velho, por essa vida;quanto velho, bem moço, porlonges annos !

Doloroso, para quem sen-te e soffre, o assistir, numahora que impõe combates,que exige luctas, que ordenabatalhas, esse espectaculodas armas dobradas sobre oestômago, como mãos posta;;dos nédios vigários, lem-brando a submissão dos es-cravos voluntários, frente afrente dos novos Cezaresque decapitaram, num ges-to, a honra e a liberdade detantos povos.

Três ou quatro mil annosadeante dos carniceiros co-rôados das margens do Eu-pbiates, do Nilo e do Gau-ges, estamos symbolica e a-penas materialmente collo-cados uns qüaotos covadosacima daqui _i.s reciedade .— sepuli-res, i-flitllas ir-giões que sr-nl.iam, os de bai-xo e os de cima, os dois pul-sos dum só poder — o ter-

ror, o medo, a infâmia, a violencia!

Não é possível '.As almas que vou mediu-

do, desde esta galera quesubjuga um mar que a pro-cura engulir, não são apo-drecidas, decadentes, senti-mortas. Inda percebo jovensem todas as idades. Inda en-contro figuras da singelezaque tem a ambição generosacie ser honrados f

Os que se agarram, manhãatráz de manhã, ás tiradasvertiginosas, mas esponta-neas e dignas do CORREIODO PARANÁ', são, a meuvèr, os eternos moços, os ho-mens de ideal c de rtignida-de.

Não poderíamos merecermaior honra em nossa vidado que ser acompanhados espiritualmente por semblan-tes que vão da adolescênciaá velhice, levando, na cami-nhada do nosso olhar, tam-bem a imponência do cora-cão femenino, quer sejam asmães que julgam, ou as fi-lhas que aplaudem.

Esta folha não enxovalhae não enxovalhará a nenhumlar onde a verdade dos seusfugidos fôr acalentar-se aoregaço das sympathias quesó o nosso recuo poder-io ge-lar, nas dobras da emoção,no Iapidario oceulto da vir-tude PAULO TACLA.

Kio Chopim, 30 ikilometros acim;so dágua que banha a

Recrudesce, em nossa terra, a cam-Panha a favor da trígocultura.

Vozes se levantam, de todos os pon-te do Paraná, pregando a necessida-de da intesificação da cruzada doPão, da nossa libertação do trigo ex-trangeiro. E ellas se avolumam numconjuneto harmôniozo e resoam nos.atro cantos da glorioza terra dosPinhelraes, concitando a todos os pa-ranaenses a se unirem num só bloco,Para um só fim:

Cultivar o trigo!Todos devem attender a esse appelo

Patriótico, que não é um nacionalis-mo estreito, mas sim o meio de reer-Bu er as nossas finanças combalidas,evitando a sahida do nosso dinheiro efazendo com que elle aqui circule, passando da mão de quem come o pãoPara a de quem o produz, num éter-nc circulo de abastança e prosperida-fe de nossa economia.

O Paraná, ameaçado de perder, denJ. em pouco, uma de suas principaesfontes de receita — a herva matte —,Necessita do apoio de todos os seus fi-

CotucadasfOsheróes do Caso do Cafévão accionar as autoridades,o Estado e a União.)Pazem-sc autores os réos,Tornam-se réos os autores!!!«rá isto aqui, senhores,u*n paiz de tabaréos?«o resta ver ganha a Iiça

i»r gente tão desenvolta,«eanao todos & solta* Ia no "ImqM. a Jn3tiça!IGNACIO.

a de sua fóz, Iguassu', o bello cur-futura Califórnia brasileiralhos, para num trabalho ingente e patriotico, substltuil-a pelo trigo.

Não é só homem do arado e da charrua que elle precisa, neste momentode grandes aperturas. O capitalista, oindustrial, o literato, o homem desciencia, o jornalista, enfim todos queaqui vivem e trabalham, devem ingressai nas fileiras do exercito dos bata-lliadores pela producção do louro ce-real, para nós e para o resto do Bra-sil.

Não nos importemos com a super-producção mundial de trigo. Não fa-çamos caso que a Polônia o queime ea Argentina entre em lucta com a A-merica do Norte, seu grande concur-rente nos mercados mundiaes de tri-BO.

Fixemos a nossa idéia em produziro nosso pão, em nossa casa, para agrande família dos quarenta milhõesde brasileiros.

O oeste paranaense ahi está, exube-t-ante de fertilidade, ofiertando o seusolo maravilhoso, para nelle ser, instailada a grande seara abastecedora doBtasil. Acceitemos o seu offerecimcn-to generoso e façamos delle a Callfornia brasileira.

Auxiliemos, por todos os meios, asiniciativas dos abnegados como Anindo Ribeiro, Luiz Ciseato, Manoel Mar-tins, Raphael Ribas e tantos outrospioneiros da trigocultura no imduestee oeste paranaenses e façamos do Pa-raná o baluarte supremo da lucta pelonosso pão e da defeza da economiabrasileira.

Tudo pelo trigo e para o trigo.Avante paranaenses IIOm-itj —, 0 de Junho de 1934.

_____ B. Cavalcanti.

Os Lobos Rondam o Capitólio...Senhor Manoel Ribas: Os trahidores vós

cercam, entre abraços e sorrisos ... .Durante a vossa ausência, no Rio de Ja--*

neiro, esses personagens de comedia, con-jjjcertaram nos bastidores do maIaventurado£P. S. D. uma chapa de deputados estado-faes que deverão eleger o futuro Preside--te do Estado, que elles desejam seja o sn_ „vAyrton Plaisant. §

Vizam, assim, illudir e esmagar a vonta-fde soberana do Povo do Paraná que com-fprehende os seus homens, que sabe onde èl-f

atéles estão e quem são elles l

As manobras, em jtôgo, innumeras eatrevidas: são ostensivas !

Quasi todos estão conjugados para vostrahir, abraçando-vos, numa ternura evan-gelica e numa dedicação de anjos ...

E' o peito a peito do tamanduá !Pois os quadros do P. S. P. foram reno-

vados com esse objectivo e no emtanto o P.S. D. sé existe pelo injustificado apoio quelhe é dado pelo governo, comprometendo-se, assim, a reputação do próprio Inter-ventor !

Os lobos rondam o Capitólio, uns lobos-que nem ao menos ra pozas sabem ser ...

Beijos que ardemlna Fa»ce9 como o remorso na

consciencia!

„v?;;..:.... ;_s_ .fe^Sfiv'-..:¦•¦-'¦¦'¦,. ¦

*'.Feliz do homem que na sua velhi-

ce de triumpho, • velhice sem avilta-mentos, sem dig—idades, sem crimescontra a magestade suprema da mo-ral e do bem, feliz do homem que nocrepúsculo da vida pôde receber umbeijo duma juventude que é o sanguedc seu sangue, a alma da sua alma,sem córar, sem se cobrir de remorso evergonha! Sim: o homem se eleva ábesta; o homem abate a fera; o ho-mem, realiza o homem, na jornada dairitangibilidade do affeqto, do senti-mento e da condueta incorruptível!

Ha homens e homens; mulheres emulheres; corações e corações, vidase vidas!

Não ha quem não tenha cahido nasmaldadcs do imprevisto, nas armadi-lhas do Destino: todo homem erra ea phrase do missionário enorme, é vi-va, é magistral, é eterna: "quem nãofôr culpado que atire a priaíeira pe-dra!"

Mas, existem differenças profundasdc condueta, sulcos i_imensos a sepa-

TERNUKA INTANGÍVELrar o monstro, do normal; o crim.ino-so, do bom; o perverso, do justo! Ahumanidade offerece, aos olhos dopoeta, á investigação do sábio e ás in-tuições dos que pensam, dos que serecolhem ,de onde em onde, dentro decada um, proporcional, hierarchico esi mesmos para surprehender o eu dehieratico, dois campos differentes: es-p!oradores e explorados, endurecidos egenerosos, algozes e martyres.

E assim vamos descobrir os crea-dores da infelicidade nos lares, os mi-sèraveis D. Juans impunes e audacio-sos, os gozadores na torrente de lagri-mas das mães inconsolaveis, os pa-droeiros dessa debacle moral que vaeerguendo em cada canto um prostlbu-lo encoberto! Desse modo, dentro dessa argumentação justiceira e supe-rior, iremos farpear as sórdidas cafti-nas, os debochados mercadejadores dacarne humana e também aquelles quecom as suas manhas e o seu ouro vãoarrancando dos braços da virgindadet do recanto pobres moças indefezas.

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Correio lo Paraná(DIÁRIO MATUTINO)

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mos emittidos.

NOTAS E INFORMAÇÕESPHARMACIAS DE PLANTÃO —

Durante esta semana estão deplantão as seguintes pharmacias:Stellfcld (filial) — a rua Com-niendador Araujo n° 61. Plione 528.

Saniter — a rua 15 de novembron° 48. Phone 757.

S. Sebastião — a rua MarechalFloriano n° 756. Phone 440.

TELEGRAMMAS RETIDOS —Na Repartiçoã ãGeral dos Correiose Telegraphos encontram-se reti-dos telegrammas para: WenceslauPuhalski, Cândido Abreu 385; Kin-der Kneichle, Rua Francisco Lei-tão 28; Antônio Figueiredo; Euzo.

O CAFÉ' BRASILEIRO. — De ja-neiro a Março do corrente anno,o Brasil exportou 4.467.790 saccasde café, no valor de 6.474.077 li-bras esterlinas.

O DECRETO DE ANISTIA EXPLICADO PELO MINISTRO DA GUERRA — O general Góes Monteiro, emuma entrevista que o "Globo" pu-blica, explica o decreto de amnis-tia, que attingiu a todos os impli-cados da revolução de 1932, masnão aos que soffreram a conse-quencia da revolução. Disse o mi-nistro da Guerra:"Ha, todavia, uma grande diffe-rença entre a Revolução de 30 ea 32. Em 1930, o objectivo era amudança do regimen, para derru-bar um estado de coisas criado atéaquella data. Em 1932, e em todosos outros movimentos, que se sue-cederam, era uma revolução den-tro da revolução. Penso, porém, quenão houve exilados propriamenteem Outubro de 1930. Foram afastados do paiz, sendo cassados osdireitos políticos de alguns, medi-da que já está revogada, podendo,se cpiizerem, regressar ao Brasil.

Quanto á volta dos militares amnistlados ao seio do exercito, o ge-nesal Góes declarou :"O exercito ha de recebe-lo debraços abertos, com immensa sa-tisfacção; principalmente aquellesque, por esu mérito e por seu valor,se torna indispensáveis ao seu.desenvolvimento."

A TRASLADAÇAO DOS DESPOJOSDE UM MILITAR EXILADO — Ogabinete do ministro da Guerra forneceu a imprensa a seguinte nota:"A propósito de um telegrammaprocedente de S. Paulo e publicadoem um matutino do dia 30 destemez, sobre a crasladação dos des-pojos do major José Novaes, torna-se necessário prestar alguns escla-recimentos para que se recompo-nha a verdade sobre os factos.

Nao é de agora que o gabinetedo ministro da Guerra «em agidono intuito de proporcionar a rea-llsação desse desiderato, o mais brove possível, E, como conseqüênciafinal desta attitude. a directoriageral de Contabilidade da Guerra,em offlcio clc numero 1.431, de 23do corrente, solicitou do Banco doBrasil a remessa clc 5.300 escudosá disposição do cônsul brasileirona cidade do Porto "destinados áindemnisação das despesas feitascom o transnorte do maior JoséNovaes, quo fallecera na Europa".

E essa remessa já se operou, porsaque telegraphlcó.E', pois, fora de duvida que, ás

autoridades militares, coube a Ini-ciativa das providencias Impostaspelo caso em questão".

PROCUREM SUAS CARTAS —Nos Correios, na Posta Restanteacham-se retidas as seguintes car-tas cujos destinatários não foramencontrados: Ema Herzog; Euge-nio Teufel, Zulmira Valcnti; Zizuimuller, Zimmermann; Zoraide Souto Araujo; Zenito Schncler Reif;Zacarias Mansur (duas cartas); Zi'na Fillier; Zulmira Martins San-tos; Zoraide Mueller; Wllhelm A-linsky; Zahira Thereza GuimarãesZacarias de Paula; Wekerlim; Wlt-mozuy Paei; Francisco de PaulaFreitas; F. Gonçalves; Feleces Al-tini; Francisca Stepneska; Felis-berto José da Silva; Francisco Pe-res; Fredulln Schitzemberg; Fer-nando Dorett.e Christirie; MajorFreitas Brandão; Felicia da SilvaDr. Francisco Queiroz; Franz Bati-meier; Feliciano Silveira; Dr. Fal-cão; Priedrich Pemann; FredericoRibeiro de Lima; Francisca E. daCosta; Franz Eich França Lopes;Francisco Blase; Francisco Renerstein; Francisca Sirychalsky; Faus-tino Rodrigues Pinto; FranciscaMendes; Florentino Alexandre doRosário; Getúlio de Andrade; Gustavo Denkere; Gustavo Tenius Medeiro; Genaro Pavoa; Gonçalvesde Sá e Irmão Gualdessi e Cia. Geronimo Antonio da Silva; GenesiaP. da Silva; Geraldina Camargo deAzambuja; Gerhar Lange; Gil Miranda; Tte. Gumercindo A. Vieira;Germano Tempel; Peorg Pillies;Osias Waldiau; Giordena Giovan-ni; Romann Erhardt e Cia; Henrique Lins; Hilário Schlichting; H.Guimareães; Hermino de AzevedoMuller; Hans Schebsdaf; HansKreiser; Hell Boock; Haroldo França Bittencourt; Hortencia Orpeli;Hanst Schebsdat; Helena Kilm;Dr Henrique Jens Júnior; HercilioSilveira; Henriqueta Marenhita Osvaldo Alfieri; Honorio Dias; HeitorTeixeira; Helena de Oliveira; Hu-go Basso; Hogo Neumann; Herte-lisa de Abreu; Itália Sport ClubIanson Ende; Idos Gomes Rodri-gues; Izak P. Peres; Elvira Arneld;Dr. Iraci Ribeiro Vianna; IrlandaG. Contin; Ididio Techurtschentkales; Iracema Ribeiro; Ivan Lece;Idalina T. Camargo; Ismael Dor-nelles; Isaias Giostri; Isabel Gui-mareãs; Israel Kuboz; Izabel Ciarindada Luz; Ismael Cordeiro; IdaGanzet; Inocencio Simões de Sousa; Ignacio Benetez Igesia Rodri-gues; Ismael Filho (ao cuidado doDr. Manoel Rodrigues) Irnar Cupimrio; Digníssima Diretora do Ita

10 DE JUNHO

Ha S. C, Irnl Zokner; c as seguiu-tos expressas :Veronlca Silva; A.Motta; Dometrlo Slfla; ManoelJoaquim de Ramos e João Santla-go.

I

COMO REPERCUTIU A AMNIS-TIA EM PORTUGAL — Teve ampladivulgação em Portugal, atravésdos vespertinos de 29 de Maio p. p.,um resumo do decreto da amnis-tia assignado pelo Governo brasi-leiro. Os jornalistas diligenciarampor obter impressões dos raros exilados brasileiros que ainda ali seencontram, mas todo elles se excu-saram, gentilmente, de prestar de-clarações, uns allegando que nãoconheciam exactamente o.s termosda amnistiá c outros afflrmandoque continuariam, apesar de tudo,cm Portugal, só emprehcnclendo aviagem de regresso ao Brasil de-pois dá promulgação da Constitui-ção, o que esperavam fosse parabreve.*»WVW. ' ' '¦ ' i

FALLECEU O AUTOR DO LIBRETO DA "CAVALLERIA RÚSTICA-NA" — Em 30 de Maio p. p„ emLivorno (Itália), falleceu o poetaGiovanni Targione Tozzetü, autordo libreto da "Cavallerie Rústica-na" e de outras obras musicadaspor Mascagni. Contav.. 70 annosde idade.

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Nos Lares e Salões,_E 1034

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O FILHO DE MUSSOLINI E' OMAIS JOVEN AVIADOR DA ITA-EIA — Pela manhã de 16 clc Maioultimo, no aeroporto de Centocel-le, Vittorio Mussolini, filho cio chefe cio governo italiano, conseguiuobter seu "brevef.de piloto de aviação, após ter vencido brilhantemente todas as provas, que consistiramem fazer descer o apparelho, deuma altitude de mil e quinhentosmetros e aterrissar sôbre um rec-tangulo delimitado, em uma sériede cinco circuitos em forma deoito.

O "Duce" assistiu á ultima pro-va, assignando pessoalmente o -brevet" e collocando sôbre o peito dofilho o distinetivo de piloto. Vittorio Mussolini é o mais joven dosaviadores italianos, contando pre-sentemente dezesete annos de ida-de.

UNIVERSIDADES INGLESAS —Nas Universidades da Inglaterraestiveram matriculados no annopassado 4.915 estudantes estrangeiros, sendo 1.849 da Ásia 1.157 daAmerica, 836 da África, 232 da O-ceania.

Daquelle total, 1.256 estudanteseram da índia, 705 dos Estados Unidos, 492 da África do Sul, 253 doEgypto, 123 da Terra Nova, 177 daAustrália. 169 da Alemanha, 154das Antilhas, 152 da China, 194 daNova Zelândia'e 80 da Franca.

ANNIVERSARIOSFAZEM ANNOS HOJE:

As exmas. senhoras:D. Guiomar Magalhães, esposa

do snr. João Mendes Magalhães.d. Helena Freitas, esposa do snr.

João Ribeiro do Freitas Júnior.cl. Maria da Luz Espíndola, espo-

sa do dr. João Evangelista Espin-doía.

As senhoritas:Alice, filha do snr. Cezar Cruz.Hilda, filha do saudoso commer-

ciante snr, Luiz Abreu.Linha, filha do .sr. Augusto

Gomes Pereira,Rachel, filha do snr. Paulo de

Andrade.

Os senhores:Sr. André Petrelli NettoFaz anos hoje o distineto cava-

lheiro sr. André Pretrelli Netto,muito relacionado em nosso cen-tro commercial.

Tte. Joaquim B. Silveira.Mauricio Tavora.altro Rocha.Acyr França.Pedro Ibnez.Gustavo Dias de Barros.Olegario Scraib.Otto Wosch.

Os jovens:Ozires Bonifácio da Silveira.Luiz Gomes.Hélio dos Santos Treyisam.Jorge Garzuza.

Os meninos:Mauricio, filho do snr. Pedro Gi-

rardell.Jacy, filho do snr. Francisco Cor

deiro.

As meninas:Eny, filha do srri. Cláudio Padi-

lha.Nair, filha do snr. Femades Sen-

ger.Leny, filha do sr. Lui Faleuz.Margot, filha do snr. Oscar Dias.

•••

ANNIVERSARIO DE CASAMENTOA ephemeride de hoie assignala

o transcurso do primeiro anniver-sarlo de um venturos consórcio dosnr. Manfredo Calderari e de suaexma. esposa d. Edith Calderari.

NASCIMENTOSMaria de LourdesO lar feliz do sr. Prof. Segismun-

do Falarz, esforçado inspector daDirectoria Geral do Ensino e de sua

Dr. Armando PetrelliMEDICO ADJ. DA STA. CASA DE MISERICÓRDIAChefe de clinica da Faculdade de Medicina

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GRÊMIO RECREATIVO SAVOIAO Grêmio Recreativo Savoia. fi-

liado ao Savoia F. C„ realisa nopróximo domingo, dia 17 do corrente, uma formidável matlnée dan-santo, para o qual reina desde jámaior enthusiasmo.

As danças serão movimentadassem interrupção por dois estupendos conjunetos: o "Monte-AlegreJazz-Band" e o "Royal Jazz-Band".

A festividade acima será realisada nos salões da Sociedade Benefi-ciente dos Operários do Batei, cominicio ás 15 horas.

GRÊMIO NICOLLA PETRELLISahindo da inércia em que se

achava o veterano Grêmio NicolaPetrelli, realisa no sabbado vin-douro, dia 16 de junho, um gran-dioso baile ,nos salões da Sociedades Protectora dos Operários, noalto de São Francisco.

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Durante a festa SJ»".dio dos presentes será /-Íi,1 Rai'prato dc batatas doces

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«ÍF.GÍStaScreme virgem de maizenaMisturam-se cincoenta grammasde assucar e meia colher granel"de Maizena Duryea; junta-se meioA soiree que o Grêmio Nicola Pe litro de leite e põe-se ao fogo. M.trelli realisa no sabbado é o pre-

núncio de uma nova serie de agra-daveis reuniões, como sempre fo-ram as festividades do grêmio doAlto de São Francisco.

CLUB LIBANIiZO Club Libanez, commemorando

a passagem do "Dia de Santo An-tonio" realisa no dia 13 do corren-te, quarta-feira, um grande baile ácaipira.

A soirée, que promete um transcurso animadíssimo, será animada

xe-se e deixa-se ferver cinco ouseis minutos, juntando-se depoistres claras de ovos bem batidaseni ponto de neve.

SOPA DE MAIZENA E TAPIOCACozinha-se, durante cinco minu-

tos, um quarto de litro de leitejunta-se uma colher grande rieMaizena Duryea, dissolvida em lei-te frio, outra colher de assucar eoutra de tapioca. Deixa-se ferveralguns minutos até que se torneespessa.

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,-«¦ JUNHO B 183*

Âmnistia implaCORREIO DO PAIIANA'

nnlausos geraes«da Nação, a am-Vlstia ampla aos brasileiros civis oíllitarcs implicados nos niovlmcn

Sos revolucionários de 30 e 32, e^ se acham, em sua quasi tota-

Olhemos Para Essa Classe He-roica eSoffredoral

i-««li-.im

(Especial para o CORREIO DO PA KANA' por Cleto Seabra Velloso)

Acaba de ser decretada, sob os maldlctos que lhes echonrão aos'" ouvidos, abertos sempre ás legltl-mas vozes dn Pátria,

Um .outro facto, deveras impor-tantlssimo para o Brasil, c que sui---glrá logo após a âmnistia. será arehabilltação c segurança do nos-so credito no estrangeiro, pela con-fiança que lho despertará esto actomagnânimo c lritelllgeritè do nossoGoverno Dictatoríal.

Factos da natureza do acima ai-ludido, addlclonados ao bem que aâmnistia trará ao estimulo brasi-leiro collectivo, á iniciativa parti-cular, a melhoria econômica, etc,— elevarão o Brasil muitos pontosacima no consenso mundial.

E isto o que se nos afigura a nósque, de fora, seguimos com escru-pulosa observação, a marcha trl-umphal dos acontecimentos, peloamor da Pátria, que nutrimos, c napreoecupação arrebatada de vê-la,em breves dias, integralizada napaz e nopaz e no trabalho, quesão os factores indispensáveis aoengradecimento de quaesquer cor

porações humanas.Rio, 934.

(Especial para o CORREIO DO PARANÁ', por V. P. Cuts, auxiliartechnico do Ministério da Agricultura)

udãíe, exilados no estrangeiro.O Chefe do Governo Provisório

acaba de revelar-se com a conces-Uo da âmnistia ampla, um psvchologo, satisfazendo como satisfez aoappello tácito da nossa nffcctlvidijji dc brasileiros unidos, que ama-nios e veneramos, sem quasi o per-cebér, as medidas de caracter llbc-ral c de justiça, sempre e :•. despei-,,', dc tudo.

Ella, a âmnistia, repercutirá de[•oração em coração, como um _e-pro de vlviflcante patriotismo, pon(Io a serenidade entre o tumulto, osocego entre a aff lição, a justiçaentre a desigualdade. Ascende naalma e no coração de um pugillode brasilSlros, affeitos á bondade euo bem, a flamula fulgente dr. esperança e do amor com que, doravante multo livres, empenhar-se-âo na luta pelo progresso e engrandecimento da Pátria, que presuró-sa, como nunca, os acolhe.

O Brasil está apaziguado o uni-do. Tem forças e energias bast.au-tes para trabalhar e vencer. Tema intelligencia, a coragem civica e:> amor dos seus filhos, aos r-tir.estfile confia o seu presente 9 o seufuturo.

O nosso ambiente politico contl-nua, entretanto, muito desigual ot-ontradictorio, sem uma orienta-ção capaz ainda de satisfazer a todos os nossos anseios. As corrnn-tes de opiniões em contínuos entreehpnues, em cnmneticões e porfiasestéreis, que não traduzem o sentire o pensar da nacionalidade. O po/o, parece, ainaa, continuar comoum instrumento, um joguete nasmãos machivelicas dos politiqueiros chefes de partidos, qur dellesó se servem como um meio de galgar as altas posições em satisfaçãoo beneficio excluszivamente pro-prios.

Deste grande mal. o personalis-mo politico, o Brasil que a revolu-cão de outubro de 30 despertoupara as mais bellas conquistas,não conseguiu ainda escoimar-se.

André Siegfiied, no ultimo livrorecém publicado "Amerique Lati-ne", quando passa a estudar o nosso aspecto político, começa assim:•A cidade néo-latina não adquiriuequilíbrio politico e merece poucoselogios". E mais adiante mostra-sede um septicismo a tcda prova,quando cita esse exagero de Boll-var: "a America do Sul é Ingovernavel".

A elite cultural e política brasi-leira, pelo menos, não endossa aaffirmação avançada de Bolívar.Senão dispomos ainda de eqlilibriopolítico, como expressão de absohtta obediência e ordem disciplina-res, de respeito á legalidade, de acatamento aos governos legitima-mentes constituídos, de trabalho,ió e apostolado cívicos, — não seconclua, entretanto, pela pcrenni-dade de uma situação desta natu-reza, que haverá de ser, cedo outarde, jugulada para gáudio e sa-tisfação do Brasil.

A's tempestades suecedem as bonanças, ás grandes agitações, asgrandes acalmlas, uma e outra, deonde o espirito humano illumlna-do da luta, arguto e sábio, não re-trogradará jamais, porque já ago-ra possue aquillo que dantes lhefaltara — a chave da mestra da vida, que é a éxggiiencia.

As responsabilidades que pesamaos hombros dos políticos brasileiros, como se vê. são bem grandes.

Por outro lado, o momento quevivemos, reflectindo os excessosda crise mundial que chegou aténós, — é de extrema gravidade para a Naçãoyque.tem as suas fontesde rendas diminuídas e um immenso debito a saldar.

Para enfrentarmos situação detal natureza, precisamos, antes detudo, estar unidos e cohesos, brasileiros de todos os credos, trabalhando e produzindo, sem resentimen-tos nem paixões, attentos no pre-sente e confiantes no futuro.

Eis ahi uma formula simplistapara termos moralizado e construido uma grande Nação, com surpreza e espanto geral dos nossos pro-phetas estrangeiros, como Keyser-ling e Siegfried, que antevêm parao Brasil uma situação de absolutainsegurança em presente incerto eem futuro duvidoso.

E é o que a âmnistia ampla, trazendo ao seio da Nação homensque muito lhe poderão ser úteis,pretende realizar.

Uma âmnistia que attinja umespirito de escól, um admnistradorinatacável, um caracter impoluto,como seja Octavio Mangabeira, sópoderá ser extraordinariamente benefica ao Paiz, indispensável, mes-vmo, para o merecido aprovei-tamento dé um dos grandes valoresda raça, quê se não poderá esque-cer sob rasos argumentos que so-mente nos desennobrecem e nos diminuem.

Mas, o nosso Governo Provisório,com a sua larga visão percuciente,ha de ver e comprehender tudoisto, sem embargos dos zum-zuns

Faluncio sobre a nossa estruturasocial podemos ouvir uma fraseque jã tornou-se um rlfão: "Nestecaro Brasil tudo está por fazer ainda".

De tato — não é tudo; mas hamultas questões dc urgência, quêstoes inadiáveis que esperam a suasolução satisfatória. E uma dessasquestões é a de assistência medicaImprescindível lá pelas colônias csertõeo.

Na minha vida de judeu errantequando raras vezes posso dormirduas noites em seguida na mesmacama, tenho topado com tanta mlseria humana, com tantos sofrimentos, que os moradores das cidadesnem podem imaginar! E essa mi-seria, esses sofrimentos caem empeso sobre a classe que é a base daexistência do pais inteiro, a classedos agricultores.

A falta de gente civilisada alinos sertões creou, durante longosséculos, uma classe imprescindívele mqualquer sociedade, classe medica": creou a classe de curandei-ros. O seu aparecimento era inevi

tavel no melo dos brasileiros como i claro vejo a necessidade de inter-

Notas LiteráriasPorto Alegre é um dos impor-

tantes centros da intelectulidadenacional.

Distanciados do resto do pais,os homens de letras do Rio Gran-de só de algum tempo até aquicomeçaram de se fazer conheci-dos graças á grande empreza deque ora dispõem, a Livraria doGlobo, íncontestavelmente umdos mais consideráveis fatores dodesenvolvimento literário em nos-sa pátria.

Não é preciso salientar agora aenorme importância das livrariasno ambiente social e na literaturade um povo. Facilitando a elabo-ração e divulgando as produçõesintelectuais, os livreiros e editoresse revelam homens de gosto e decultivo mental, e isso é o que temvalido á firma Barcelos B. eCia. o imenso conceito em que ho-je é tida e o grande influxo' quevem exercendo nas letras pátrias.

Chersterton: O HOMEM ETERNO.Livraria do Globo.

Há pouco tempo essa mesma empreza tornava conhecidas as obrasnotáveis de Emil Ludvvig, de quemacaba de publicar a biografia deLincol. Agora, é outro autor, nãomenos eminente, Chesterton quetem o seu THE EVERLASTINGMAN traduzido e divulgado em nosso idioma.

E' um livro de religião, despidode sectarismo. O assumto, por demais delicado e transcendente, merece ser tratado com proficiência eisso é o aue desde logo se salientano trabalho em apreço que valeuao escritor inglês o famoso PrêmioNobel.

O "Homem Eterno" é uma pro-fissão de fé que se celebrizou, porque chesterton argumenta comratos, fugindo sempre ao terrenodos sofismas e das divagacões im-profícuas.

Grande parte do livro se dedi-ca aos espíritos pagãos, que iníe-lizmente são comuns em nossa época só por falta de preparo espiri-tual.

A finalidade da sua obraft dlü oautor, é demonstrar que a melhormaneira de ficar dentro do "Cria-tinanismo é colocar-se realmentefora dele. Há nas paginas de Chesterton diversas contestações ás a-flrmativas históricas de We:ls eem todos os capítulos denotam-se,a par da capacidade de quem ostraçou, os mais aproveitáveis e profundos ensinamentos aos estúdio-sos das religiões.

xxxD AM ASO ROCHA: Festa de Luz cde Côr. Livraria do Globo.

E' este o segundo livro dum poe-ta moço que vai tornando reputadoem nossas letras: Damaso Rochó.

Diz-se que a poesia está deca-dente e que o modernismo, que in-vadiu a literatura, deitou por ter-ra o sentimentalismo que lhe davatoda a beleza e a graça.

Mas, dentre os modernos, encontram-se poetas de raça, talentos admiraveis-. como- Damaso Rocha,Raul Machado e tantos outros, queem nada ficam a dever aos grandesque se foram.

Damaso Rocha, da nova pleiade,tem paginas de muita suavidade eelegância. Haja vista estes versos:Os sinos soluçaram tristemente,como um grito de dor desfeito cm

sons,e salmodiarama romansa triste de finados...— e o crente pediu e chorou...

Aleluia!... Aleluia!..-

Os sinos bimbalharam em sonsclaros,

como um riso de luz...Aleluia!..."... e o crente pediu e ficou feliz.

Só na torre de brumas de minhavida,

dobram noite e dia os sinos dasaudade,

e neste eterno finado que revive,oiço dia e noite a mesma voz pungecomo pedaços dc sonhos feitos

sinos...Quem ler os versos de Festa de

Luz e de Côr melhor apreciará oestro de Damaso Rocha do que a-través das singelas palavras do nosso registo.

xxxAURÉLIO PORTO: "O Tesouro doArroio do Conde". Livraria doGlobo.

Ao Rio Grande do Sul cabe in-contestavelmente um grande capi-tulo da historia brasileira. E Au-rélio Porto, neste volume, resumeum dos episódios mais interessan-ytes das tradições de seu povo, aliando com muita arte a realidadehistórica com a estética das suaspaginas.

E' sem duvida um excelente estudo da sociogênese gaúcha, que constitue valiosa contribuição para ostrabalhos da psicologia social bra-sileira, enfim para o que tão in-tensamente nestes últimos temposse tem feito, na ordem sociológicasobre a formação de nossa nacio-nalidade.Linguagem corrta e ahrmoniosa,sem exagero da veracidade, sem-pre nos limite ¦ do possivel, tal é oque constitue a novela do ilustrehistoriógrafo, talhado por tudo is-so ao melhor êxito no gênero aque se dedicou.

HLB.

era inevitável entre outros povosprivados de luz da ciência. Nãohavia terapia como nós a entendemos, mas. pelo menos, havia umponto onde a parte sofredora deposltavn a sua ingênua fé dos cren-tes.

Com a chegada dos imigrantes,com a penetração da cultura, pe-netraram aos nossos sertões novos"hospedes" — doenças novas, des-conhecidas. Mas a ciência medicasó reconhece a cidade, como suaresidência: a colônia, o sertão continuam á mercê dos curandeirosou... morrendo sem qualquer as -sis tencia!

Ha pouco tive o ensejo de atra-vessar a grande e prospera colôniade Vera Guarani. Os colonos sequeixaram que a tosse compridaestá fazendo devastações no meiodo povo miúdo. As mudanças bruscas de temperatura, a falta de ja-nelas envidraçadas permitem a entrada franca das correntes de ar,ora frio ora quente, e a criançadadespede-se deste mundo por umamoléstia tão insignificante que,nas cidades compreende-se comouma brincadeira de pouco tempo.

Numa das colônias de Santa Cafarina aninhou-se o tifo ceifandonumerosas vitimas todos os anos.Noutras ouvi choros dos pais queperderam filhos vitimados pela euimbras de sangue. Noutra contamda agonia cruciante desta ou da-quela infeliz que não podia dar áluz. Dias a fio gritavam até que ainfeção geral de sangue não as matava livrando de sofrimentos!

E' natural que as pedrin.has queo curandeiro pendura no pescoçodo ou da paciente não pode debelara epidemia de tifo, nem tampoucofazer milagre onde se exige a in-tervenção do bisturi. E' precisoque a D. Ciência deixe estas para-gens privilegiadas que se chamamcidades e embrenhe-se um pouconas matas sombrias e nas colôniasisoladas que clamam por sua assistencia.

Quanto mais viajo, tanto mais

vir no saneamento do nosso Interi-or prestando assistência medicaaos lutadores do campo.

Parece que esta Idéia avassala-se doutras mentes bem chegadasao nosso melo rural. Pelo menostive o ensejo de falar com algunsmédicos das cidades — gêmeas —Porto União, União da Vitória, ouvindo uma opinião favorável á organização duma sociedade benefi-cente que possa manter grande hospitai prestando seus socorros aosagricultores necessitados.

Com a propaganda do cooperativismo e com a sua penetração nacolônia a tal sociedade nada temde fantástico: em logar de abaste-cer os intermediários, creando mi-lionarios desalmados. os lavrado-res, congregados em cooperativas,poderiam, com toda a facilidade,manter esta ou aquela casa de saude. Manter por conta de coopera-tivas, onde cada associado pagariaa sua pequena contribuição semsentir o seu peso.

Com essa idéia fiz o meu percurso a começar do Rio das Antas,em Santa Catarina. Tive reuiõesem Perdizes, Pinheiro Preto, Faxi-nal Branco, Rio Bonito, Barra deS. Bento, Bom Retiro, Rio do Pei-xe, Volta Grande e Bela Vista. Pm-toda a parte o povo acolheu a idéiacom entusiasmo podendo-se dizerque o êxito da fundação duma sociedade em Porto União é assegu-rado.

Dia 26 tive uma reunião em VeraGuarani, onde tomaram parte re-presentantes de varias colônias. Oentusiasmo é o mesmo, o povoquer assegurar a sanidade da suaexistência.

Falta agora organisar um nu-cleo, um centro aonde possam oscolonos ou sertanejos dirigir assuas adesões.

A meu modo de ver- é aos intele-tuais brasileiros das duas cidadesmencionadas que cabe essa subli-me missão.

Curitiba 8!6;34.

Sob o titulo acima -A Nação"publica os seguintes commentu-rios cm sua edlcção dc Io de Ju-nho :"Ha poucos dias tivemos ensejode chamar a attenção publica para a falta de veracidade, intendo-nada ou não, que se nota em no-tlclas transmlttldas pela AgenciaHavas, Em relação ao nosso paizentão, essa falta de escrúpulos daagencia franceza tem chegado a attingir os maiores requintes de In-venclonice, como se viu recente-mente na fantasiosa tentativa dcassasslnlo do senhor Baptista Lu-zardo, facto que a Havas descre-veu "minuciosamente. Dispensa-mo-nos de tecer maiores commen -tarlos sobre caso e suns desagra-daveis conseqüências, porquanto aopinião publica já está sufflclen-emente esclarecida a respeito. Mas,infelizmente, a irresponsabilidadetelegraphica da imaginosa agencianão parou ahi. E dessa vez envol-veu nas tramas da intriga um illustre diplomata, o sr. Hayashi, em-baixador do Japão no Brasil. A Ha-vas com uma incrível in esponsabi-lidade, além de attrlbulr ao rnpre-sentante nipponico um acto desar-razoado, foi ao extremo de impa-tar-lhe também uma justificaçãodo mesmo acto algo, ou mesmomuito desalrosa para os nossos fó-ros de nação soberana, e tão livrenas suas deliberações como as quemais o forem. Mas o embaixadordo Japão, com o zelo c a nobrezaque tem caracterizado a sua acti-vldade entre nós, immediatamencedesmentiu a alelvosa noticia, aqual, no seu entender, era simplesgraciosa. Dado o desplante — o termo é perfeitamente cabível — comque a Havas vem persistindo noseu modo de despertar sensaeio-nalismo (na melhor das hypothe--ses), envolvendo o nome de brasi-leiros, e até do Brasil, seria de to-da opportunidade uma adverten-cia, ou mesmo uma providenciaqualquer do nosso governo cohibi-tiva de semelhante abuso '.

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CORREIO DO PARANÁ', fez so-bresahir em sua primeira pagina,no dia 5 do corrente, sob a epígraphe "Te Deum, Salve Virgem Re-

glna", um telegramma circular doCardeal D. Sebastião Leme, a to-dos os bispos e arcebispos, concebido nos seguintes termos: -Com avictoria do ensino religioso, hojecompletou Deus, a graça de vermosreaiisadas todas as reivindicaçõesda Liga Cathollca".

Esta victoria, verdadeiro fracas-so moral da nossa çivilisação, porcerto, ao mesmo tempo que combateu o divorcio, Implantou o ensinoreligioso nas escolas publicas.

Não chegam a Igrejas, essas formldaveis casas de ENSINO RELI-GIOSO, construídas aos punhadosem toda a extensão do territóriobrasileiro- para vermos, daqui parao futuro, transformadas as nossascasas escolares, em Igrejinhas e asnossas educadoras, bancando asIRMÃS, ensinando cathecisníOj biblia sagrada, orações, ladaihas e

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cânticos, trocando ou vendendobentlnhos e santinhos... Porquenão dizerem missas? Porque nãoresarem novenas?...

Os deuses — os deputados catholicos — e não Deus, o supremo creador, concederam essa suprema graça ao clero; um campo mais vastode acção, para o acarneiramento epara o domínio em tudo e sobre tudo.

E' fácil um calculo do resultadoque advirá dessa balburdia da creação de Igrejas Escolares. E' sabi-do que por varios logares do Inte-rlor do Estado (nas Colônias) oclero prega não só contra o casa-mento civil, como aconselha aindaaos Paes (polonezes principalmen-te) para que não mandem seus fi-lhos para as escolas brasileiras.

Ora, estabelecido o ensino religioso nas escolas publicas, — porquenão chegam as Igrejas — talvez oclero calle a bocea, não mais fa-sendo essa estúpida quão brutalprohiblção. E. reconhecido o casamento religioso apóz o registro noJuízo competente, também, talveznão mais façam a campanha con-tra essa instituição civil.

Nossos constituintes quizeramevitar essas campanhas systhema-ticas ou suppõe de facto, a religiãocomo um freio, para o instinetomaldoso e perverso de corta gente.

E' um erro, no entretanto, assimpensar, porque o bom ou mau instineto do Indivíduo vem do berço esó com a educação (não a religio-sa) poderá ser dominado. A edu-cação moral bem ministrada e aInstrucção civlca, preparam fatal-mente a crença para o futuro despertando-lhe bons sentimentos. Aconvivência, a socialldade a INS-TRUCÇAO, fasem o cidadão.

Geralmente o criminoso, o ho-mem inútil, o perverso é analpha-beto. Syndiquemos da sua situa-ção social e veremos desde logoque é "Analphabeto", sem instt-uc-ção, mas sab resar de tudo, é ca-ttiollco... O atrazo, a ignorânciafizeram-lhe, contra todos os doe-mas religiosos, uni homem inútilpara os seus semelhantes e a dçs-peito de ser catholico e ser talvez"capellão", é um demônio no logaronde não vive, mas "vegeta", tra-sendo a população em sobresalto ea policia constantemente agitada.Morre um dia o desgraçado, mise-ravelmente assassinado e a policiavae encontrar em sua "guayaca"juntamente com uma imagem . deChristo ou uma imagem de um santlnho, um jogo de cachola, um jo-go de baralhos ou fixas de qual-quer outra espécie de jogo, um da-dinho e etc.

E' bom que nos lembremos: —Pelo interior dos Estados, justa-mente em festas religiosas, ha sempre os maiores conflitos. Porque

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇASessão ordinária, da Segunda Cama

ra do Superior Tribunal de Justiça,realisada em 5 de Junbo de 1934.

Preçidencía do desembargador Cio-terio Portugal.

Secretariada pelo sr. dr. Toscano deBrito.

A' hora regimental, foi pelo desem-bargador Presidente, aberta a sessão,cem a presença dos desembargadoresAntônio Franco, Vice-Presidente, Ota-vio do Amaral e Isaias Beviláqua.

' Depois de lida e aprovada á acta dasessão anterior, proseguiu a SegundaCâmara os seus trabalhos tendo julgados os seguintes feitos.

JULGAMENTOSApelação civel n. 2116 de Curitiba.Apelante — A Companhia Estrada

de Ferro São Paulo Rio Grande.Apelado — Francisco Bleggi.Relator — o desembargador Antônio

Franco.O Tribunal, por unanimidade de vo

tos, deu provimento em parte á apela-çé.o.

Apelação civel n. 2197 de Curitiba(Desquite). .

Apelante — Juiz de Casamentos.Apelados — Aniauri Pessoa e sua

mulher.Relator — O desembargador Anto-

nio Franco.O Tribunal por unanimidade de vo

tos. negou provimento a apelação.Apelação civel n. 2195 de Curitiba

(Desquite).Apelante — O Juiz de Casamentos.Apelados — Henrique Piegel e sua

mulher.Relator — O desembargador Anto-

nio Franco.O Tribunal, por unanimidade de vo

tos, negou provimento á apelação.Apelação civel n. 2293 de Tibagi (De

serção).Apelante — Fermino Felix de Sou-

7.a.Apelados — Otavian" Ferreira de

Pjoença e sua mulher.Relator — O desembargador Isaias

Beviláqua.O Tribunal, por unanimidade de vo

tos, julgou deserta á apelação.

O ELIXIR DE NOGUEIRAE' conhecido ha 55 annos como o

maior depurativo contra aSYPHILIS!

PerldM. esplnbu, msnchac, alearaa,verdadeiro especifico da

rheumfttlímo?Só Elixir dcNoarurir» .

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não os ha nos grandes centros?Porque ahi o preparo, a educa-

ção moral, o civismo são conheci-dos e está a população pois, freia-da devidamente.

Havemos de ver ainda o fracas-so e o distúrbio completo nas Esco-Ias, com as differenças de credosreligiosos entre professores e alumnos. O tempo, como o melhor Juizmostrará.

E o casamento religioso? Nin-guem ousará negar, tem sido umgrande factor da prostituição,

xxxCORREIO DO PARANÁ', necessi

ta espaço para a sua vasta matériadiária, e, assim, aqui faço ponto,proseguindo em outras breves li-nhas. ^_

S. José dos Pinhaes.Altcgra Doraça

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que descança na Paz de Deus, ebem assim, agradecem a todos osAmigos e conhecidos pelas mani-festações de pezar e soliedfrieda-de na grande Dôr por que passa-ram.

A todos que enviaram flores eacompanharam o seu corpo ao E-terno R»»pouso o agradecimento-nais profundo.

Em Memória da pranteada Mãesinha, será resada ás 8,30 de Se-günda-feira, 11 do corrente, noAltar de Santa Terezinha, na X-greja do Senhor Bom Jesus, Mis-sa do 7o dia. para cujo Ato de í'ée Caridade convidam agradecidostodos quanto queriam e admira-vam a pranteada extinta.

Será celebrante o dedicado ir-mão Frei Odilon.

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10 DE JUNHO E 193-1

IneditoriaesCORRRIO DO PARANÁ

gECÇAO, OS NORTEADOKUS DO "CORREIO DO PARANÁ" Si|f'.r'!,.H(I(iAI)OS A RESPEITAR TODOS OS PESABAFO.

*!__•CON-I ()HI(|(i^KA A SUA PRÓPRIA MANEIRA DE VÊR)

v,,,|.N|)IO DA RUA SILVA0IM

' JARDIM

que venho publicando toem"'"üiitlo a muita gente com cul-¦¦ i sérios culpas no Incêndio daÍÍ Jardim no qual pereceram,?s".,)0 de celebradiaslmo agiota,

ibres c Ingênuos Israelitas. Tem.01)-

ÍSÍrtl os 1ue ¦>"! aí»0 íuma ln')lclc sobre as orlC^nuinosas da tragédia que ató

i ,,50 foi desvendada.

Açougueiro.p0Hi;S UKKAINOS MÍSERA-

Lente "ESPOLIADOS EM PI-«AQUARA

•Ilustríssimo figurão do perro-•sl

^deu torras mediante regia¦ a um grupo de lavrado-

vindos da Bessarabla emaltxoln.[,._ns annos depois esse mesa vender ns ditas

vão recorrer aoIfteüffio tornou'' '

0s lavradores, nfntor Manoel Ribas e pretendemaittilr seu advogado o Dr.' Bren

Arruda- Silcx.

RECIBOS SEM SELLOs e|iefe da campanha contra o3REI0 OO PARANÁ', um ceie-

jdissimo cidadão de origem pola-njssoti numerosos recibos sem

lesando criminosamento o Go-,n0 Federal, educando os lavra-

scus subordinados, a seguir agia escola.í_o fornecer ao CORREIO DC0k' completa documentação,íVCZ que o snr. Delegado FiscalEstado assim o exija.

Hcttmann Matzcppa.

OS CONTADORES DA LUZj, contadores da luz estão rou--do miseravelmente a populaçãoCurityba. consoante se poderá pro-

ii o governo do Estado requisi-cm technico de São Paulo ou RioJaneiro.encito ;t imprensa do Paraná a

intar o seu grito de guerra con-ia a Companhia Força e Luz queia de tudo abafou a vóz daquelles

b reclamaram a liberdade comple-ura a exploração de omnibus.

Jjrityba, mal servida de bondes,lãinclo inierconhecer-se impõe u-

reação á dictadura imperialistaForça e Luz.

Carlos Jordão de Mello.ii* rfc mww _y__w_

RECLAMANDO CONTRA UMAIJUSO

Como leitor assíduo quo sou do seuvalente jornal que o melhor serviçovem prestando ao Paraná, com a suabenemérita campanha dc prophyla-xla, muita coisa Ja temos alcançado,porem, ha multo ainda a fazer. A eugenla deve ser nppllcnda no sentidogeral. Não é só na ordem moral quoso deve prof ligar as mazelas dos ho-mens, a decadência da sociedade pe-Ia sua modernização perigosa. Ha ouiras cousas na nossa Capital que muito depõe contra n nossa educação,que nunca c demais para elus a im-prensa livre, chamar a at.lcnçfio dasautoridades. Por exemplo, ainda hon-tem, ao passarmos á tarde á rua 15de Novembro, principal artéria danossa Capital, no passeio e no leitoda rua, defronte a cigarraria e en-grnxntaria pegada a Pharmacia Tell,via-se enorme quntldade de cascas depinhão e de laranjas. Ora isto não sóé feio, como depõe muito contra aeducação do povo e do governo muni-cipal, que nenhuma medida de ener-gia tem posto em pratica para evitaro abuso. E não é só na rua 15 de No-vembro, cm toda parte se ve a mes-ma imundice afrontando a hygiene econvidando o Sr. Prefeito Meissner atomar a serio a limpeza da cidade.

Sc S. S. vesitasse S. Paulo apren-deria o segredo como alli, a Prefeltu-re. sabe obrigar os proprietários zelarpela hygiene publica e não transfor-marem as ruas em deposito de lixo.

A educação parte do lar, a popula-ção Curitybana, na sua maioria, não6 responsável por isso, entretanto passa aos olhos de quem nos vesita co-mo ppnte mal educada, que faz doleito da rua deposito de lixo.

E' feio e requer do Sr. Prefeito me-dida severa para que se ponha cobroa tanta sugelra.

Sr. Paulo Tacía, conceda a palavraao nosso .jovejn prefeito...

Com alta t clrstincta admiração e estima, o seu constante leitor,

Nhatnbiquara.

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BS1XTA PAGINA rrjRiamvçy'^^ ,-» Ul DE JUNHO E 1934

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CORREIO PARANÁ'

ü:@aii _._ea coe & um AdministiadorA Grani__*. do Canguiry

A.lectstvainfluenclade-seestebeleci™O sr. Manuel Ribas, Interventor

Federal no Estado, a quem multasveses temos combatido do vlzeini

Ha dias passados, um dos recluctores deste jornal foi surprehendi-do por um desses convites bruscos

-r- .^ '7 " 'r—ri/f-.,-* -j ."'. '¦ '-.. .

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•*,» v*"Y'»tf'*-* ¦ ,-.''¦''*.''.¦ ¦''¦ vsPBBr

dos mel___o«iO-» agrícolas

VISTA PARCIAL DA GRANJA

erguida- não por si cm particular,pois não fazemos mais do que ius-tica em lhe reconhecer um homemdc mãos e de consciência limpas,mas pelos maus elementos de queinfelizmente ainda está cercadonos postos da administração pu-blica, como excepções bem poucas,elementos que não estão á alturados pés do sr. Interventor Federale que agora mais do que nunca es-tão empenhados pelos bastidoresnuma obra nefasta de traições contra o homem em cuja presença rastejam, entretanto, como vermes, osr. Manuel Ribas, como dizíamos,é, na verdade, um administradorde rara vizáo', um formidável ele-mento propulsivo de trabalho e deacção, homem que madruga no serviço do Estado e cujo acervo de es-fòrços pelo bem e pelo engrande-cimento do Paraná não cem sido,pela retranca em que muitos cap-ciosamente se collocam, mesmodiante da evidencia dos factos, re-latado em todas as suas modalida-des. mas que ahi está, traduzidoem obras innumeras do maior vul-to, feitas com economia prodigiosa,com critério e segurança.

Atacamos ou defendemos e elo-giamos os homens como Revolucio-narios independentes que nos con-sideramos e não vivemos de empregos ou sinecuras e nem de favo-res officiaes da mais remota es-pecie.

Em face da realidade, porem,que nos orgulha e satisfaz, nãopodemos deixar de preconisar a

e confortantes do sr. InterventorFederal, para visitar a Granja doCanguiry e alli ver uns exempla-res magníficos de animaes adqui-ridos pela mesma autoridade paraa melhora crescente da pecuáriado Estado.

Era manhã em começo e frigi-dissima. Tiritavamos de frio no au-tomovel da Interventoria e o Interventor Federal, um homem de GOannos de rara fortaleza physica,sem agazalho algum, ria-se de nóse zombava do frio que sentíamos.

E assim chegamos a Granja doCanguiry, onde alli já estava emtrabalho activo e emocionante, es-sa outra individualidade formida-vel de organisador, que tão bem seajusta a do sr. Manuel Ribas, o Co-ronel do Exercito Napoleão Poetada Fontoura, actual director da-quelle formoso estabelecimento.

Apezar da tremenda depressãoeconômica que atravessa o Esta-do do Paraná, condição essa mui-tissimo atenuada em outros e de-terminados Estados da União, quenão possuíam as suas reservas eco-nomlcas em industrias extracti-vas, procura o actual governo dosr. Manuel Ribas sahida para semelhante impasse, com amplo e hftí-do descortinio do problema, na in-centivação enthusiasta da pecuáriae da agricultura.

0

E' de todo louvável essa vizão dasituação financeira do Estado, poisa falta de capitães, quer nacionaese extrangeirosT é absoluta, o que

tros, fizeram a reforma de sua pe-cuaria.

Lançando mão de dados estatis-ticos da safra agricola de 1930, jútivemos occasião de demonstrarque não mais poderíamos conslde-rar a agricultura paranaense comoincipiente, pois que, tanto pelo vo-lume como pela variedade dos pro-duetos, lá estava a cltadu estatis-tica, como demonstração )rr-íuta-vel da nossa affirmatlva.

Entretanto, precisamos àrguméritar com o reverso da medalha:não possuindo o Estado meios completos de transporte ou ficando es-se por preços exhorbltahtes. pro-hibltivos mesmos, a mor parte daproducção agrícola, quando não seperde por essas uifficuldacles, es-cõa-se, como acontece na zonanorte, para São Paulo, moyimen-tando o commercio desse grandeEstado.

Dizemos isso e não constituo desdouro algum tal facto, porque é sa-bidamente conhecido o desleixocom que agiram as passadas adininistraçôes no tocante a uma dasáreas mais férteis e promissorasdo território do Paraná.

Essa questão relaciona-se inti-mamente com a das corrented imi-gratorias aqui aportadas. Os imi-

->_jj_vj

¦

£-¦_.

LOTE DE GADO NORMANDOobra verdadeiramente notável deum administrador fecundo, comeé, sem favor, o sr. Manuel i-tibas,cujo feitio de caracter e cuja edu-cação de trabalho é quasi uma excepção nos tempos que ainda correm.

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nos cohibe de constituirmos umparque industrial animal, das pro-porções dos de São Paulo e do RioGrande, Estados estes em que planteis magníficos de animaes bovi-nos e cavallares. sem falar de ou-_B_a_B«_i

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lnsignlflcancia dc pessoal de tra-balho: estradas, verdadeiras ser-pentlnas áleas; mangelras; boxes;pistas; depósitos e galpões, tudo arevelar um trato cuidadoso, no es-mero dos seus detalhes, um asseioIrreprehenslvel, uma ordem, umsenso, um equilíbrio admiráveis dcadministração.

E', por assim dizer, um jardim,não cheio de superficialidade, masperfeita e radicalmente integradona alta missão que lhe respeita, fe-cuncio em proveitos para a agriculutra e sobretudo, para a Pecuáriado Estado.

Duas construcções ha, naquellaGranja, que revelam os dispauto-rios no Passado e ali estão como attestados eloqüentes da falta de senso pratico que outrora presidia aosdestinos do Estado: um estabulconde está pintada a figura do dr.Affonso Camargo, laçando um boianguloso e péssimo, com a mão cunhota e um silos.

São as duas únicas coisas inu-teis que lá existem. O estabuio, pelo systema condemnavel de presi-lha dos animaes, que iicariam, u-ma vez presos, com todos os seusmovimentos tolhidos, como se osti-vessem num brete ou tionco e pelomau e defeituosissimo escoamento

uma das mais finas e preciosas.A criação de porcos foi também

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TOURO PURO SANGUE SCIIWITZgrantes que aqui chegam tão- em I dos dejectos, que correm para ageral, accossados pela dificuldadede meios de súbsitencia em teuspaizes, baklos, portanto, de recur-sos.

E', nessas condições, necessárioque o Governo lhes conceda nãosomente terras, mas lhe dê sêmen-tes e instrumentos agrícolas paraqeu se tornem agentes úteis oa vi-da econômica do Estado.

O problema, todavia, se prendea duas condições fundamentaes,que o sr. Manuel Ribas tem alcari-çado com perfeita segurança: abertura de estradas e ajuda ã agricultura e á pecuária, iniciando quan-to á ultima a formação de um rebanho bovino de primeira ordem,tendo em vista não somentij, a car-ne para o talho como a industriados lacticinios e seus derivados.

E' percebendo tal finalidade, queo sr. Interventor Federal tem vol-tado com um grande interesse assuas vistas para a hoje belíssima emodelar Granja do Canguiry, umacoisa serena e suave, que faz bema alma da gente quando a visita edesperta os enthusiasmos de serbrasileiro e de ver esta Pátria grande. prospera e feliz.

Situada á margem da excelleníerodovia da Graciosa e a poucos ki-lometros desta Capital; a referidaGranja tem a sua existência per-feitamente baseada, precisando,

parte fronteira dos animaes, numcontrasenso verdadeiramente in-crível, e absolutamente còndenina-do como nocivo á vida do gado.

O silos, por sua vez, pela falta deum elevador, está posto á margem.

E no entanto em ambas essasinutilidades gastaram-se no gover-no Affonso Camargo, nababesca-mente, algumas centenas de con-tos de reis...

Sem ônus algum para o criado:*e mediante uma simples requisiçãodo mesmo ao Governo do Estado,a Granja do Canguiry fornece tou-ros da mais apurada linhagem dasraças Suissa, Normanda Fri-zia Oriental e Hollandeza, pa-ra servirem como reproduetores.

Assim, aos poucos, os nossos criadores vão melhorando os seus re-banhos, por meios muito baratos eexpedientes muito simples, não secançando o sr. Interventor Fede-ral, toda a vez que viaja para aCapital da Republica, de adquirirsempre para a Granja exemplareibovinos e cavallares destinados áreproducção.

O sr. Manuel Ribas leva por talforma o seu interesse de servir aoEstado, que tem fornecido á Gran-ja, para esta, por sua vez, serviraos criadores, finíssimos reprodu-ctores de sua propriedade, adquiridos muitos delles nas suas viagens

PORCO DUROC — JERSEY

te a capacidade formida -1, ';R111<»i-sa terra, que dá tudo „",, <l0 "o..' m W-tlii.

LOTE DE GADO HOLLANDEZ

feita com esmero e vae num tres-cendo animador, com todos os es-meros da technica, dando òptimçsresultados.

Desenvolvem-se alli duas raçasmuito recommendadas — a Duroc— Jersey e a Tatu' — Canastra.

E os seus produetos vão se espa-lhando, fornecidos pela Granja,para a melhora de nossa proclue-ção suína.

Os animaes de raça vaceum honram a qualquer estabelecimento doMundo; os exemplares suissos sãoformidáveis, o que oütrótahto acontece em relação aos Nórmandos,aos Frizia Oriental e aos Hollan-deses.

Vimos produetos de enthusías-mar. O principal touro Suisso, porexemplo, que foi cedido para deAgosto em diante servir na Fazen-da do Dr. Raul Pericles, é um ues-ses animaes que raramente se en-contram tão perfeitos, quer no queconjuneto de suas linhas i; querdiz respeito a sua ancestralidadeleiteira.

E' um soberbo reprsentante desua raça, importado da Europa,mas perfeitamente acclimatado aosul do Brasil.

Os dois outros seus semelhantesque ha na Granja em tudo se lheequiparam, um dos quaes é de pro-priedade particular do sr. Interventor Federal.

Os Normandos são touros magni-ficos. Em Clevelandia já um dessesreproduetores cedidos pelo Estado,havendo um outro na Comarca daPalmeira, na Fazenda Klass.

Não é só, porem, de animaes quese cuida na Granja. A agricultura,

tudo e só exige que o homem aprehenda, a amaine, a trãbali,se preoecupe de preferencia.0ella ás inutilidades da noiiti, U1,!rastaquera do P. s. d co ! 1&qu_l temos a certeza dé ,,,?„Manuel Ribas reagirá, annullá -a, reduzindo-a ás suas Ínfimas i.porções, para somente olhar i!sua administração o verdadParaná que lhe faz justiça aos i!ibres emprehendimentos de sun mtipla capacidade de realizador m„ficuo, de homem de acçõès. eme i,duz e que trabalha.

Na' Granja do Canguiry nota-suma falta e esta com certesã vaser remediada pelo sr. Intérvèiitor Federal, que a todas as suaexigências sabe prover, com dedicação e carinho.

Trata-se da nomeação de um vterinario, que alli devera res!»éa exemplo do que oceorre no Paique da Industria Animal em sàPaulo, para mais efficazmente poder atender a tudo aqúillo que;animaes destinados á repródücçSrequerem.

E também um certo augmentde pessoal, para cada vez melhorproveitos sejam colhidos da cap;cidade administrativa d.o CoronFontoura, que é um desses homèique se equiparam bem ao Inlervitor Federal, no se espirito debalho, madrugador impem'".,que também o é.

A escripturação da Granja eigorosa. Ella é perfeita em seus nnimos detalhes. O Coronel Fontera age alli como o fazia no co;mando do 15° B. C.

Tudo se escreve tudo se ann<tudo se aproveita e nada w

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CAVALLO PURO SANGUEINGLEZ

sem esfólhos de experiementaçõesdescabidas, está em pleno desenvolvimento.

O milho ASSIS BRASIL que secultiva também na Granja é umdos melhores e parece que elle vi-rá a ser um dos mais cultivados nofuturo, por serem as espigas mui-to bem granadas e muito resisten-tes ao caruncho.

Vimos depósitos vastissimos debatata e abóbora, outros tantos at-testados da operosidade do Coro-nel Fontoura.

Existe também na Granja umbanheiro carrapaticida que prestaos melhores serviços ao gado, contra os parasitos que o atacam.

Ha igualmente uma plantação

multipHIde -1de; é um prodígio de

ção e desdobramentodades.

Bem haja, pois, o sr. Manoel ibas no seu interesse polo &aestabelecimento, que esta senapedra angular da reforma dc »sa Pecuária. .

Com aífirmações tao nonnde trabalho, o notável admimsidor demonstra a necessidadeo Paraná inteiro teria cie o pos.por muito tempo á íienie d ogoverno, mau grado a sua u»gencia em não querel-o, pararar o seu renascimento, liwrém dos elementos que o_aw»

e o querem pelos velhosde Tamanduá...

apenas, de uns tantos complemen-tos que aos poucos lhe vão sendodados.

E' também campo de aprendiza-do para os alumnos da Escola Agronomica.

Possuindo á sua testa um admi-nistrador admirável, que não temmedido esforços no sentido dc suamelhoria, está ella apta p?.ra tervida própria e prestar os mais re-levantes serviços ao Estado. ,

Na recente visita que lhe fize-mos creou-se-nos a opportunidadede desmentir categoricamente asversões de alguns despeitados so-bre a evolução da mencionadaGranja, cujo director, o CoronelFontoura, é um desses organisado-res que o Paraná precisa de ter aoseu serviço, como uma rara energiaconstruetora, modelada nas linhasde uma honradez a toda a prova.

O que, logo, de iniicò, produzagradável e indelével impressão aovisitante da aprazível Granja, é arigorosa limpesa de todos os seusdepartamentos, mau grade a sua

a Europa e por preços elevadissi-mos.

Em' vários boxes da Granja doCanguiry, todos muito asseiados eperfeitamente adaptados ás nos-sas condições clim atologicas, foi-nos dado contemplar exemplaresexecellentes de éguas e garanhões.

Em geral são typos de raça in-gleza, havendo no entanto exemi-plares de raça árabe.

Ha um reproduetor inglez, porexemplo, que constitue, quiçá omais bello existente no Estado. Re-íerimo-hos ao PETER-PAN, quecustou oitenta contos de reis e foium *'crak" nas pistas d?, CapitalFederal.

Todos os descendentes dos reproduetores da Granja são registradosno STUD-BOOK-BRASILETRO, podendo, portanto, tomar parte nascorridas em pistas argentinas euruguayas.

Graças á iniciativa do sr. Ma-nuel Ribas, aluada ao do CoronelFontoura, foi iniciada ha poucotempo na Granja a criação de car

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FEDERAL

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Page 7: ; acompanhar o Brasil no movimento pela permanência io ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00612.pdf · dos produetores, devido a baixa do.i preços, achando que a solução

.PLíKffiE 1034

\P***OOURHIO DO PARANÁ'

BBT1MA PAQINA

Correio do»^^mm íi ri*^^ismm ItT^q n rf ia^^ íi Ul üjIIUu I'^ã\mmmam\

Wilson

FERROVIÁRIORusso

Nelson - SantosMexsmdre - Jarago LemosMarins - EBananeiro - fttiocondu7

p-jj-gjjg NosEspõrtes11

TT ' TI i f\ ' r ~W~~- ~ ~~~ •e a de Hoje Mre t errovianos e ííritannicos=

t*~_3*£-_"""____

ninalinente, terá lugar hoje na pra, dc esportes "Joaquim Américo", o'«pc-rado encontro,

É0 tricolores eentre as

álvl-rúbròs.turmasEncon-

tro este, esperado com anciedade, emvirtude das credenciais que apresen-ti-.m, ambos contendores.

O Ferroviário, um dos mais novosrommunícadõte PARANAENSE DE MÉDIOS El b) Registrar nai-a o Novo At.HuA PARANAENSE DE MÉDIOS E

JUVENISConselho Director da Liga Para-

sl.nse de Médios e Juvenis, em reu-ââo reálisada aos seis dias do mez dejunho de 1934, com a presença daglorio cios seus directores, passou aojjpcdiéntè que constou dos seguintesjsumptos:

— Nomear uma comissão compôsu dos srs. Luiz Giublin, Murillo Go-,f5 Correia e Francisco Ricardo, sob

j presidência deste ultimo, afim deilaborar os Estatutos desta Liga.

! — Officiar ao sr. Mario de Bar-roi, convldando-o a comparecer napróxima steção desta Liga, afim de detiarar quaes as irregularidades exis-rentes, conforme declarou no jornal-Diário da Tarde", edicção de 5 dotenente.

3 — Tomar conhecimento do offi-Io do Palestra Itália, Archive-se.I - Agradecer ao Aquidaban, a

ièihmiinicáção da eleição de sua Di-Wia.

- Encaminhar um officio do Iguliai, ao Club Athletico Paranaense,arcado para domingo 10 do corren-ajeitando a transferencia do jogo

— Tomar conhecimento da Acta,5 da Commissão de Futebol:ai — Marcar dois pontos aos l"s

esquadros do Britania Médio, porir vencido aos I"s e 2 _'do Americaidos escores de 7x4 e 5x0, respectiva-inte.bi — Marcar dois pontos aos 1" equadros do União Portão juvenis,

I« ter vencido aos 1" e 2" quadros dolaiassu'. pelos escores de 5x0 e 3x1,respectivamente, jogos realizados noSa 3 do corrente no Portão.' — Escalar para jogarem no Camy, tio União Portão no dia 10 do corate, os Clubs, Iguassu' x AtléticoParanaense, Britania Juvenil x Inter-ito Juvenil, Bloco Agua Verde x Co

ritiba, fazendo os segundos quadrosi Jogos pela manhã ás 8,30 e 10,45Bpectivamente, e os primeiros qua-ta a tarde com inicio á 1,30; 2,45 e-'O horas respectivamente.il — Convidar para actuarem. os jo

js pela manhã os srs. José Domin-|òs Corisco, Mario de Barros e Joãotondrone, e a tarde os srs. LoureiçoÇréitas, Mario de Barros e Mozart"orreia.

") — Representará a Comissão deFutebol pela manhã o sr. Adolfo Bertt e a tarde o sr. Sotero Nery.* — Tomar conhecimento da Acta¦ 1 da Commissão de Syndicancia:al "tegistrar

para o,Club Atlético""ranaense médio Mario Chalbaud

feaia e para o juvenil Osvvaldo FerSra.

b) Registrar para o Novo AtiíeneuMédio, Filnstro da Costa Netto, Galdlno Felix da Silva, Victor Franco, Mario Sbalquelro, Roberto Colasso e José Esteves de Paula.

b) Registrar para o Brltánà, Juve-nil. Alipio Carneiro digo Loureiro eAlvin Tarcski.

d) Registrar para o Iguassu' Juve-nil, Felippe Lucas, Narbal Vaz, LuizGuernier, Aírton Souza, Orlando To-neti c Mario Bonjuchvviski.

8i — Representará o Conselho Di-rector nos jogos de domingo próximopela manhã o sr. Francisco Ricardo,e n tarde o sr. Conrado Pacheco.

9) — Transferir as reuniões do Conselho Director, de quarta feira paraís segundas feira.OBÉB

cia velha entidade paranaense, maisapezar disto conta com uma turma,or.de encontramos vários astros do esporte da terra das auraucarias, taiscomo: Russo, VValdomiro, Wilson.Jnnguinho, Bananelrò e muitos outrosformando o seu quadro um conjuntoharmonioso.

Neste encontro, o Ferroviário contaní com o concurso de Bananelrò, contribútndo isto muito para a eficiênciado conjuneto, como sabemos este ele-mento é de grande valor, cuja faltanotou-se nos últimos encontros cio seuclube. Este grêmio já deu prova dasua eficiência, no próprio campeona-to deste ano, pois, apezar de ter idotres vezes à cancha, ainda não soubeo que é uma derrota, empatou duasVfzes e venceu uma e, assim fará to-dos os esforços para obter mais umavitoria.

Do outro lado temos os alvi-rubros,tendo uma bagagem esportiva exten-sissima, e neste campeonato, apresen-:ou também um time no qual labu-tam muitos elementos de valor, hajavisto as suas exhibições. Enfrentan-do os subro-negros, deixarão a canchacom um honroso empate, frente aospiriquitos alcançaram uma bela victona. no seu ultimo encontro, porem foirie pouca sorte, sendo vencido peloscoritibanos, mas isto não quer dizerque a equipe alvi-nrubra seja fraca,porque neste prelio o Britania efetu-ou uma partida, em que não houve dominio completo dos calções pretos e- ¦ !::^m~~~mwammmÊÊÊaamm

num jogo que tambe alentou probabilidados de vencer.

Como vemos os dois bandos apresentam azes da pelota, que hoje terãooportunidade de demonstrarem as su-as qualidades.

A colocação destes dois clubes na tabela da Matei- paranaense, é ótima,ocupando respectivamente o segundoo terceiro lugar, estando distante umdo outro apenas um ponto, e tambémpor diferença mínima do primeiro colocado. Com a victoria de qualquerum deles trará modificações sensíveisna tabela fepedeana, com a vitoriaaos tricolores por exemplo, fará os alvi-rttbros descerem, colocando-se aoledo dos nacionalistas o coritibanos,com cinco pontos perdios, no caso davitoria sorrir aos britânicos, os ferro-viários passarão para o terceiro lugar,com quatro pontos perdidos, subindoos alvi-rubros para o segundo posto,distando apenas dois pontos do pri-meiro colocado. Na hipótese de umempate, permanecerão ambos nos seuslugares, com a diferença apenas de ficarem mais distantes do "leader".

Deste pequeno comentário, poderemos tirar a seguinte conclusão: que oprelio de hoje será disputadissimo, nãosó pela igualdade de forças, mas tambem pela colocação que se encontramembas na tabela, portanto neste jogonão existe favorito, alcançará a vito-ria o grêmio que estiver com mais

chance".

ArfiHiur

BRITANNIAFrancisquinfao

Je?ca - Gabardio. - Ephygeííõo - Gêneros©Flavio - Teléco - Cecato

£?~ifeensIniciará a tarde esportiva de hoje,

á;> 13,30 com o encontro das equipessecundarias e as 15,30 jogarão os es-quadrões principais.

Foram escalados pela FPD. os srs.Joaquim Nogueira Júnior e MoacyrGonçalves para atuarem respectiva-mente segundo o primeiro time.

A' Ronda dos nãr\:

ASBURY PARK, Nova Jersey, Ju-nho, (H.) — Por via aérea — MaxBaer, diga-se lá o que se quizer, é umhomem precavido. Como precisa penetrar a psychologia italiana, no acam-pnmcnto, ou melhor, na senhorial residencia onde se prepara para fazerfrente a Primo Carnera no campeo-nato de todos os pesos, está literal-mente cercado pelos antepassados dogigante italiano, representados embustos de mármore em que o cinzeldo esculptor gravou as feições dos Cesares imperiaes.

Ao passear pela galeria onde se destacam as testas coroadas de Nero,Marco Aurélio e Vespasiano, o preten

df-nte ao titulo máximo do pugilismo

Teuío superansio com facilidade, o «JFive» do 13 B C con.en^asuaíe-ceira Victoria* oó aciuai ccimiJeonato 9" de sexta feira, oportunidades. Bley novamente de- *_¦ «_»«,„«. i7»__ ^mpeOnalORealisou-se na noite de sexta feira,

o encontro entre os grêmios do Teutoo 15 B. C. na quadra do Teuto perante um publico que não foi dos maio-res, em continuação ao campeonatopatrocinado pela LAP.

Novamente o "five" azul correspondeu a espectativa, levando de vencidamais um adversário, marcando, assima terceira victoria do actual campeo-nato, até o sorteio entre as disputas aserem realisadas veio favorável ao gremio da rua Dr. Muricy, a não ser aprimeira partida que teve que sever frente á frente a seu ferrenho ri-vai, o bando do Coritiba, os outroscontendores não puderam fazer bar-reira, ao jogo harmonioso e techniconue é sempre desempenhado pelos elementos que intregam o quinteto doTeuto.

O 15 B. C. foi levado de vencida porelevada contagem. Como agremiaçãonova no seio da LAP. não foi má asua actuação, pois o enthusiasmo nãoarrefeceu, e apresentaram-se bem treinados. Já do ultimo jogo dos alvi-negros frisamos em nossa chronica odefeito que lhe é peculiar, mas assimmesmo não deixaram de o repetir; a-jiomeram-se todos na defesa, deixan-do o adversário em plena liberdade deacção, que vae accumulando sob a suaresponsabilidade maior numero depontos. Depois de 15 minutos de liçac- que conseguiu a turma do 15 B. C.consignar uma cesta por intermédiodc Gresi que foi um dos melhores elementos desta noitada. As suas jogadas, eram totalmente inutilisadas pe-los azues. Adveio, dahi, conseguirema fácil victoria; não houve harmoniapor parte do" 15 que chegou a pontode ser desnorteado pelo adversárioque não titubeou em aproveitar as

oportunidades. Bley novamente demonstrou a sua segurança na defesa;jogou admiravelmente, Impedindo quedessem bons resultados os ataques alvi-negros, e com passes bem medidosmuito auxiliou os seus companheirosAntenor substituiu satisfatoriamenteIgnacio, secundando admiravelmente

o seu colega de defeza. Schvvansee,Cnico e Ike novamente brilharamcom suas jogadas mestras, harmonia,disciplina e impetuosidade. Do 15 podemos resaltar a actuação de Dedeco,que foi vantajosa, esforçado e bata-lhou até o fim com o mesmo enthusiásmo. Bandeira pôz em evidencia ojogo pesado, sendo obrigado a retirarse da quadra por ter praticado qua-tro faltas, continuando os alvi-negrosa jogar somente com quatro elemen-tos, por um egoísmo que se não justifica. Vidal, não esteve como nas disputas anteriores, perdeu optimas op-porttinidades de encestar mas apezarde seu desempenho, que não corres-pondeu, conseguiu marcar para assuas cores cinco pontos. Gresi, activoe incansável teve boa actuação, relativa á de seus companheiros de jornadaChuvisco esteve fraco.

O final da partida, foi de um de-sehrólár morotono, a turma do 15 joBando só com quatro elementos, resultou a facilidade do adversário em encestar, estava transformada a disputaem um treino de habilitação.

A partida terminou com a victoriado Teuto pela elevada contagem de62 a 9.

Foi esta organisação das turmas,com seus respectivos marcadores depontos:

15 B. C. — Dedeco; Bandeira; Vi-dal 5; Chuvisco 2; Gresi 2.

TEUTO — Bley; Antenor 1; Chico

;chvvansee 23 e Ike 13.ENTRE OS QUADROS SECUNDA-

RIOSTranscorreu esta partida em um am

biente enérgico em que sahiu vlccor.oso o "iivj ' mau (jcli elevada jot.tr-.-gc-m tíe 30 a it. Resentiü-se o 15 i,.<J. da presen^i r„ um enceátóttcr,pois innumeros ataques levaram a eíleito não resultando o acréscimo depuitos. A 1» phase foi bastante movimentada e terminou pelo elevado numero de pontos favorável ao Teuto —20 a 3. Salientaram-se neste 1" tem-po do azul Kneil que foi o alicerce desua turma, Klim não estava em umdi seus dias, Meister, muito esforça-do trabalhou bastante com enthusiasmo, foi substituído no segundo tempopor Estevam, Alberto teve seus altos

o baixos. Do alvi-negro, estiveramfracos, Raul quando substituiu Bor-ba é que os mesmos diante do desempenho deste começaram firmandosi-as arremetidas. Na segunda phaseas jogadas provocaram dos assistentesmomentos de hilariedade, em face dofracasso.

As turmas obedeceram a seguinte ecalação:

15 B. C. — Ilor; Labatut; João 1;Borba; (Raul) 6; Ari 4.

TEUTO - Barnach; Kneil 2; Klim6; Meister 8; (Estevam) 4; Alberto 10

VOLEIBOL 'Foi bastante equilibrada, a partidade Voleibol. O sexteto azul revelou

mais uma vez a sua ogeriza por estamodalidade de esporte; não obstanteter vencido, foi fraca a sua actuação,podemos examinar pelo transcurso do1" "set", em que sorriu favoravle aoTeuto com uma apertada contagemcom a diferença somente de treis pontos. O segundo "sete" a actuação de

ambos os contendores foi medíocre salientando-se da turma do 15 B. C.Gresi que revelou ser optimo cortadorresentindo a falta de um que levantasst-, Vidal, o procurou auxiliar, massem resultado.

Aerminou com a victoria do Teuto.Resultado: 1" set. Tetuto 15. 15

B. C. 12 — 2c set. Teuto 15. 15 B. C.11.

SAVOIA X UNIÃO CAJURIT

Serão contendores hoje de maisuma jornada "eleceana" as equipesrepresentativas do Savoia e União Ca-

O local deste encontro será a can-cha do Britannia no Juvevê.

Em face da força dos disputantesptevemos uma tarde bastante movi-mentada. O Savoia, com optima collocação na tabeliã trabalhará activa-mente pra não sentir o amargor deCajuru' também em bôa forma comouma derrota. Por sua vez a turma dotivemos occasião de presenciar em suaultima exhibição, fará resultar umapartida bastante equilibrada. Nãoexistindo lógica no futebol, talvez tombe nesta partida o ceptro de um doslitigantes.

Terá inicio ás 14 horas a partida entre os quadros secundários, que seráarbitrada pelo sr. Albavir Penteado.Como final jogarão as equipes princi-pães sob ás ordens do sr. Lourenço deFreitas.

Devido enérgica decisão da Liga sóhaverá o encontro entre as equipesque encimam esta nota, e não comomarca a tabeliã o embate nesta mes-ma data entre os quadros do Itália eAmerica, devido ter infringido este osestatutos daquella entidade.

franze os sobrolhos e crava a vistanos mármores romanos, como se qui-zesse penetrar, através de seus veiosos segredos da defesa que Primo pre'para.

Parece que Baer, contra os conse-lhes de seu treinador, elegeu esta pittoresca povoação para se preparar devido ao facto delia se encontrar nasmargens do Atlântico. Porque o as-pirante ao campeonato não só gostade mergulhar nas ondas do mar, co-mo também de exhibir-se num trajede banho de cor verde-clara, sobre oqual, em letras vermelhas, sobreae, aaltura do peito, um nome symbolico"Stevo Morgan"

"Steve Morgan", talvez o ignoremcs leitores, é o nome do heroe da pellicula "O pugilista e a favorita" enão é preciso dizer que foi o próprioBaer quem encarnou o personagemna tela. Parece, portanto, que, mes-mo quando se prepara para a batalhacampal de junho, Max não pôde és-quecer seus triumphos cinematogra-phicos.

O programma quotidiano de Baeré o seguinte: levantar-se ás seis ho-ras e, ao saltar do leito, veste sua roupa de banho e corre á praia. Lança-se ao mar e nada por espaço de meiahora. Depois, de\citando-se com ascegas da areia na planta dos pés, corre pela praia durante mais meia ho-ra. Em seguida quebra o jejum. Go-za um descanso a que se seguem qua-tro ou cinco assaltos de box. Outrodescanso. O almoço. Uma breve sesta. Tres ou quatro novos assaltos debox. Novo descanso. Outro mergu-lho no oceano. Uma ducha. A ceiae a cama.

Ha dias em que Baer varia seu programma, substituindo o exercicio denatação por largas corridas que ser-vem para robustecer os músculos daspernas.

E' preciso admittir, em que pese ácontemplação dos bustos romanos eao traje de banho com o nome de'Steve Morgan", que Baer se encon-ra em excellentes condições physicas

e que a força de seus punhos é respeitavel. Uma de suas victimas recentesnas lutas de treino, foi um pobre africano chamado Ciei Harris. Derruba-do por um formidável "direito" deVJ-ix. Ciei subiu ao céo e, ao resusci-tar num consultório medico, cinco minutos mais tarde, o esculapio lhe perguntou se havia sido atropelado porum auto caminhão.

Se, o aspirante ao campeonato lo-gra attingir o rosto de Carnera comsua direita, como alcançou a face deCiei, os fanáticos do pugilismo terãode acclamar em junho um novo campeão.

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Page 8: ; acompanhar o Brasil no movimento pela permanência io ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00612.pdf · dos produetores, devido a baixa do.i preços, achando que a solução

Rio. 9 i l - Falleceu hoje, oeslo capital, o Escriptor Medeiros k iiipep¦" ¦" ,.....— —ç «,-.....¦,. , ., I. "

1 m 1 I I H IH_ lli\0 w & A VIU do ParanáTática de Polvo

I, ílr não lazAté tem graça! Hontem foi notl-

cindo que por intermédio de um seusobrinho, um dos principaes responsa-veis' pelos roubos de café pretende processar o delegado especial nomeadopelo governo do Estado para elucidar,a vastíssima falcatrua, sob o funda-mento dessa autoridade haver appre-hendldo um documento vallosísslmopara o esclarecimento da patifaria.Hontem um matutino muito chegadoaos quadrilheiros de Jacarézinho sur-piehendeu-nos com esta gozadissimanovidade: Amlm Jorge vne proporcontra a União e o Estado uma acçãode perdas e damnosl Até parece "bla-gue" para fazer rir toda a gente, oupara fazer a macacada desandar emgargalhadas metálicas "urbi et orbi"...(Com licença do advogado Cezar Si-queira).

A's vezes — isto confessamos comtoda a ingenuidade — são necessáriasnoticias assim para desopilar o figa-do — daquelles que já tem esse órgãoem pandarecos. Nós, entretanto, comoo temos em optimo estado, preferimosa uma noticia assim o encanto de al-gumas horas no barracão do Circo Holmer, para sorrir deante das sandices

iwmwMUsmm

IIdo palhaço. E' apenas questão de gosto e ninguém nos leve mal por prefe-rirmos, pnra rir, as diabruras do pa-Ihnço, a noticias estapafundias comonquellas.

Em todo o caso não deixemos de frlznr nqul a nova tática da quadrilha,orientada agora no sentido de dlstra-hlr as galerias com "blagues" dessetamanho e bitola, para fazer a opiniãopublica se esquecer da enormidade docrime que clama por punição, comoum exemplo e como uma lição a todosos patifes revelados ou por se i-evelar,

E notemos, também, que o polvo, para se livrar dos que lhe dão comba-te. costuma expollir ao redor de si atintura que turva a agua e lhe favo-rece a escapula.

As acções a serem propostas pa-ra os avançadores dos cafés da quo-ta, representam o papel da tintura, para o polvo.

Mas não se llluda a opinião publica,não se impressionem os juizes.

Antes de proporem qualquer acçãocontra quem quer que seja, os "gan-gsters" precisam se defender do gra-ve crime que lhes é imputado.

Juiz Federal Vae Jurar Suspekão no ProcessoContra os Ladrões de Café?

Chegou ao nosso conhecimento queo Juiz Federal da Secção deste Esta-do já deliberou jurar suspeição paraiiiiK-i-ioniir no processo instaurado contra os ladrões dc café. Não podemosatinar o por que da attitude desse ma-'.islnulo, tanto assim que não desc-javamos commcntar essa propaladasuspeição. Entretanto, tão insistentes'liem sido as noticias que a esse res-peito circulam, que resolvemos vehi-cula-as, esperando o pronunciamentodo alludido magistrado federal a esserespeito, pois somente assim poderemosdispor de elementos para condemnaruma attitude absurda sob todos os as-pcclos que a encarecemos ou declararsem fundamento a informação.

Um dos nossos informantes, párademonstrar que a noticia não era des-cabida, lembrou que o dr. Luiz AffonsoChagas já jurara suspeição, sem mo-tivo bastante justificável, no processoRcinhard, movido pela Caixa Econo-

mica ou seus directores contra um an-ligo funecionario dessa repartição fe-deral.

Queremos, apesar dc tudo, aguardaros acontecimentos, para descarregar osnossas baterias contra quem quer queseja que nesse processo contemporisecom ladrões, cujo desfecho vae mostrarse de facto, aqui existe Justiça, ou seestamos no reglmen do assalto e os encarregados dc distribuil-a são os pri-meiros a fugir ás responsabilidadesinherentes ás suas altas funeçoes.

Será preciso obsercar mais uma vezque o inominável roubo do café repre-senta uma das maiores bandalheirasde todos os tempos, para indicar a ne-cessidade de todos se conservarem cmseus postos na defesa da sociedade a-ameaçada por ladrões á solta c na de-feza dos interesses nacionaes cruclmcnte sacrificados pela quadrilha dc Ja

oarezinho?

d mau exemplo partindode cima...A publicação do Diário Official do

Estrado tem dado muito panno paramangas... A principio foi a immora-lidade das concurrencias por processosinconfessáveis que trouxe a publico oclamor e a indignação da imprensaque defende os interesses do povo e fiscaliza a adminisgtração dos senhoresdo poder.

Agora, consumada a negociata e sendo um processo já ha muitos mezes no"O Dia", o "Diário Official" é uminstrumento de assalto á bolsa dos in-teressados na acquisição de seusexemplares e na publicação de edi-taes em suas columnas. Os númerosdo "Diário Official" são vendidos no"guichet" do "O Dia" pela exhorbi-tancia de um mil réis cada um! Ondeiremos parar com esse exemplo de extorssão que parte do jornal officialde nossa terra?

E o que em tudo isso se toma maisrevoltante é o preço dos editaes no jornal, do governo. Ha editaes cuja pu-blicação é obrigatória no Diário Offi-ciai, como os que dizem respeito aosprocessos de fallencia.

E, enquanto por um lado o governoobriga por lei a publicação de editaesno jornal official, por outro lado co-bra uma fortuna por cada publicação,estabelecendo um enorme- contrasteentre os seus preços e os dos demaisórgãos da imprensa.

Já é tempo de se moralizarem os

costumes, começando por acabar comesses abusos antes que uma revoluçãode homens honestos mude radicalmen-to a feição dos tristes dias que vive-mos.

A AmnistiaRIO, 9, (C. P.) — Todo sos jornaes

dedicam largo espaço á descripção dasessão da Constituinte para a votaçãoda amnistia.

A Assembléa realizou-se sob palmas,quasi sob flores, dentro de uma ver-dadeira e intensa animação.

O "Correio da Manhã", porém, en-tende que se todos assistiram a sessãohouvessem pensado na subtileza daredação da emenda veriam que as pai-mas eram em pura perda, porque, naverdade, a opinião publica não exigeperdão para os crimes politicos quejá não existem, mas a reparação dosdireitos violados. Se a Constituinteapprovou os actos do governo, appro-vou, por conseguinte, a violação dosdireitos que esse mesmo governo pra-ticou e para que não existisse duvidaa esse respeito prohibiu o Judiciáriode tomar conhecimento das reclama-ções dos prejudicados.

Depois de ter feito tudo isto, nãocustava nada — dar, não uma ou duasamnistias, mas dez mil amuistias am-pias — conclue o "Correio da Manhã".

Túlio de Lemos. emrj,oR. B.

ACOMPANHOU-O O MAGISTRALUm anno de ausência. Túlio voltou

cem por cento melhorado; Túlio en-canta, empolga, arrebata. A extensãovocal de Túlio coloca-o na cáthegoriados "contra-baixo" russos citados porGarcia, o consolidador da escola ita-liana de canto; porem, sobre estes, oartista paranaense tem a vantagem depossuir o seu registro agudo comple-to. E' Tullo de Lemos o único baixo-profundo que o Brasil teve até hoje.E é magnifico. E' nosso, mas é bom;e optimo. Marlnuzzi, ouvindo-o, convidou-o para participar do ConcursoInternacionad de Vozes, que se reali-za annualmente em Roma e que tempor fim conferir ao material vocalque se apresente masi futuroso, a boisa official de 1.000 liras mensaes. OGrande maestro assegurou a Túlio queestivesse absolutamente convicto devencer a prova.

Ouvimos hontem pela P-R.-B-2 aTúlio de Lemos; ficámos, como todosdevem ter ficado, pasmados e cheiosde satisfação. A voz dos pinlieiraes,retratada, reproduzida pela gargantaúnica de Túlio de Lemos, enche-nosdo uíania e orgulho. Contractou-o,tranzendo-o de São Paulo á Curitiba,a grande organisação nacional dePerfumes Adoração, para cantar porduas únicas noites ao microphone doRadio Club Paranaense. Hoje Túliode Lemos por intermédio da P-R-B-2despedir-se-á do Paraná, pois irá percorrer todo o norte brasileiro antesde partir para a Itália; percorrerá deSão Paulo ao Amazonas mais uma vezcontractado pela Fabrica Adoração.A" Túlio de Lemos, orgulho do Para-ná e do Brasil, o nosso aperto de mãoe o nosso voto de felicidade. Aguar-demos ás 20 horas de hoje a despedi-do de Túlio, pelo microphone daP-R-B-2, cujo programma, como ode hontem, foi delicadamente orga-nisado pela popular Casa Combate, a

lgou hontem pela P.-2PIANISTA DR. JOÃO POECKdestribuidora máxima dos perfumesAdoração.

Não devemos, nem podemos deixarde salientar a figura altamente notavel do talentoso pianista Dr. JoãoPoeck, que tão magnificamente sou-be acompanhar á Túlio de Lemos.Inegualo.vehnente o director do Ins-tltuto de Musica vae rapidamente seimpondo de uma forma única no nosso meio musical. Ao Dr. João Poeckos nossos sinceros parabéns pela ma-gnifica execução.

A Directoria do Contil____2_!_____3_ CIOSO

Ha vários mezes que se acha vago ocargo de Dlrector do Contencioso doEstado, encontrando-se esse Importante departamento do serviço publico entregue a uma infindável interinidnde.Desde que o dr. Albano Drumond dosReis afastou-se daquella Directoria, oContencioso continua nesse "impasse"

que urge ser solucionado para bemdo serviço publico. E' sabido que liga-dos a esse Departamento existem con-sideraveis interesses do Estado o doscontribuintes e isso devia ser o bas-tante para Indicar ao sr. Interventor

COilJFederal a necessidade de rcsolv.a maior urgência essa quesw

r C01'ma, nenhuma pôde aquella' [l"cia do opparelhamento adminfl*10"'vo do Estado permanecerT, Stratl'lnterinidade ha tanto teran_ °ida por um funecionario do n Wclcioso. contei,.

Em nome dos próprios Ihter__«Estado e dos interesses dos comÜS "tes, appellamos para o sr inte "'Federal para que o chefe do "'dê ao Contencioso um director *Hvo. U,«U-

ABALO SÍSMICOROMA, 9 (H.) — Foi sentido na re

gião de Veneza, um abalo sismliò auedurou cinco minutos em Belluno, Udl-ne e Padua. O epicantro está localisa-do em Carnia. Não houve prejuízosmàtériaes-.

A SCISÃO DA BANCADA PERNAM-BUCANARIO, 9 (C. P.) A A propósito da

scisão na bancada pernambucana o"Diário da Manhã" dc Recife convidaos dessidentes a renunciarem o man-dato, doutrinando sobre a lealdadepartidária.O GENERAL SOTERO DE MENEZES

APRESENTOU-SE AO D. P. G.RIO, 9 (C. P.) — Tendo sido am-

nistiado, o general Sotero de Menezesapresentou-se ao Departamento doPessoal da Guerra.

A TERRA TREME NO CHILESANTIAGO DO CHILE, 9 IH.) -

foi sentido forte abalo sísmico semconseqüências de vulto.PARA A ÁLLEMANHA DEIXAR DE

IMPORTAR MATÉRIAS PRIMASBERLIM, 9 (H.) — Reallsou-se,

aqui, uma conferência sobre a necessi-dade da Aliemanha garantir a sua in-dependência no domínio das matériasprimas, devido a eventualidade dobloqueio eventual e a impossibilidadede obter moedas extrangeiras neces7C«-|T>jO C

FOI VENDIDA UMA GRANDE CASAEDITORABERLIM, 9 (H.) — A grande Casa

Editora Ullstein, passou a novos do-nos.

A VIAGEM DO SR. FLORES DACUNHARIO, 9 (C. P.) — O sr. Flores da

Cunha chegará ao Rio em tempo deassistir a eleição do sr. Getulio Var-gas pela Constituinte.

RIO, 9 (C. P.) — "O Jornal" pu-blicará amanhã um artigo do sr. Epitacio Pessoa respondendo ás recentesaffirmaçõès do general Sezefredo Pas-sos.O SR. EPITACIO PESSOA VAE RES

PONDER

O CHEFE DAS TROPAS DE »«.,TO HITLERISTAS, VAE 2SARBERLIM, 9 (H ) _ o sr. Ro! I

chefe das tropas de assalto hitlerl__{dirigiu uma mensagem a seus comiZdados, dizendo que repousará por úgumas semanas, sendo substituído 1lerinnmente por Von Krausser.

O TEMPO — A Estação Climatolo,ca de Curityba, communica-nosas temperaturas extremas oceorridihontem no Estado e em outros pontiforam as seguintes:

Curityba, Max. 17"9 Min. 7»8; i„hy. Max. 13"4 Min. 7"0; Rio NegtMax. 16"0 Min. 9"6; Castro, Max.18"4 Min. 8"2; Ponta Gross.a, Max.15"6 Min 10"4; Paranaguá Max 20Min. 14"2; Guarapuava, Max. 12Min. 7"8; Santos, Max. 239 Min.12"4; Florianópolis, Max. 20"1. Mii15"9.

MAIS UM CANDIDATORIO, 9 (C. P.) — "A Pátria" diz

que vae ser lançada a candidatura dogeneral Álvaro Mariante á presidênciada Republica.

PROFESSOR PARTICULARPortuguês — Aritmética — Al-

gebra.Escrituração Mercantil — Con-

tabilidade.

HA UMA FORTE RAZÃOPARA O INEGUALADO SUCESSO DA

RUMOROSA LIQUIDAÇÃO SEMESTRALllll da

A MORTE DE SEIS PESSOAS, NUMDESASTRE DE AVIAÇÃOMÉXICO, 8 (H.) — Um avião com

merclal cahiu e incendiou-se, morren-do seis pessoas que nelle viajavam.

Á Questão de LeticiaBUENOS AYRES, 9 (H.) — O Mi-

nistro das Relações Exteriores da Colombia, sr. Urdanato Arbelaez, queaqui se encontra, a caminho de Bogo-tá, de regresso do Rio de Janeiro, on-de tomou parto na conferência daquestão de Leticia, declarou que a flormula encontrada paar solução do caso ^olombo-peruano. representa umgrande passo no caminho tendente aeliminar a força, na solução daspendências internacionaes. Accentouque os felizes resultados da conferen-cia tinham sido obtidos graças a col-laboração hàrmphlsadòra do sr. Mello Franco.

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