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,. fÜÍi Est2:o anun ci ada s par a breve ele içõ es pa r a a Assemble ia Constitu int e. Essas ele içõ es são apr esentadas como v is anct<?_ "ex p ri mi _ r r; v < ':-·:"_.,_; do P.2 . . v o_ :português" sobr e a õrg'àn iz ação ·- crõ Estadl o, sobre as formas de par ·' . .., da s massas na vid a po lítica, sobre 2 re gu l amen t 2.ç ão dos seus direi tos políticos e soci a is 9 et. c. E 9 de todos os lad os. -d e si gna dame nte dos pa rtid os da dir e it a capi L list a 9 ond e s e a c o it a mui to do pes so al político do apa re lho de Estado f a.ê_ cist a de rrub ado - chove m de cl ar ões sol enes 9 r eaf irmando 2 nece ssida de d e r e a ;ti_ za rt a is eleições ur ge nt eme nt e e man if es t ::m do-se cont r a qu a lque r a di a men to do a cto el e itor a l. Isto a jud a -nos a co mpr een der qu a is os int er es ses qu e e stão em jogo em torno dest e problema, ou seja 9 po r qu e r azã o e stá a bur gue sia tão vit alm ent e int e r e s ,- sa da na i me diqt q r ealiza ç ão da s e l e içõ es pa r a a Ass e mbl eia Consti tuint e. O SIGNIFICADO POL1TIC O DAS ELE I ÇÕES A ASSEEJ3LEIA CÔIJSTITlJIN' rE De fa cto 9 desa poss ada pe la queda do fa scismo 9 dos principa is instrumentos de dom in a ção que o Est a do c ap it 2. list a põe a o s e rviç o dos us int e resses 9 deS E.:. f. mada -f a ce a o Í mpe t o da lut a das mélssas tr ab r. lh ad oras - pel a i ne xistência de pa!_ tidos políticos fo rt e s e i n flu entes ( aue def en dessem c oe r en t eme nte os seus i nte re sses de cla ss e ) a bur g:ues ia portugu; se, te ve que c' ede r, no c am po da l uta d e efli pres a e n a ru a 9 à pr essão da lut o. das m;:;. ss a s. De ste modo 9 os tr 8. bEüha dores o proc ed em ao desma nt el amento do ana re lh o d e Es t e. do conouist am aumen tos de salcí rios 9 r ega li 2. s sociais e" i mp õ em 2 l ega lid a d e d a s su as f;rm a s d e lut ã · e de orga niz a ção (co mo a greve com ocup a ção 9 man if e st 2.. ção 9 comissões de tr a b a ·· lh a dores, sindic a tos, jo rn a is e e tc.), ma s t amb ém impõ em a. descoloniz a ção, combatem o re agrup ame nto dos r eac cionários , po!J. do a ssim om deb anda da da cen a polític a a s fileir a s da e xtr ema - di r ej_ta cc.pi ta lis ta e forç c. ndo os p 2. rtid os bur guese s da co liga ção (co mo o PPD 9 a SEDES, o PH:i) ;: m;;m t e r em urn a f a ch a da "democ tic a." . e a t é 2. f a l a r em em "soc icü ismo em l.iberdade' J Poré m, c ama radas 9 os e os seu s políticos n ão perde r am tempo nas su as tent at ivas de r ec uper ar o controlo tot al do apa re lho de Estado, e pa r- tic ul?c r men t e de r e constituir ràpid E•. mnt e 2. s p eça s dess a máqu i na de domi n2 . ção rrcis da nific a d a s p e l 2 s vitóri as obtid a s p e l a lut a de m2 ss as. E 1 a ssim 9 a ssisti mos, p ri me iro 8. manobr 2. conjunt a de Pa lr fl 2 Ca rl os e Spín o l a em Julho - at ra vés da qu al a bur gue si é'. pretend i a r e forç 2- r "os :çod e r e s do Pr e sidente da RepúbJ. i ca" e prornu_l ga r "um& Const i tuiç 8:o pr ovisó ri 8. "- 7 d epo is, 8 mccnob r 2 conjun t a t ;::- _mbém · de Spíno- 1< : 9 G 2. lvão de :i 'i e lo e C.i a com os re a ccioná ri os e fascist<.lS do "Pa rtid o do Pr ·· gre sso" e do"Fa rtid o Li be r 2. l" e à ntativ e" de un·· golpe r ea cci oná rio sob 2. co - b e rtlÜ. ra de u m? . " ma nifesü ·ç ão da mA. iorÜ ' sil e ncios2. ". E se é certo que e st as du- as gr ande s t en to tiv a s d o s capit a list a s em r e toma r em o seu controlo tot al do _Es-

,. ai'~ d~!í- de...2 t a do ( e assim da r em um gol pe forte na s libe rda des democráticas da s ma ssa s e trfl;_ VéU&m o proce sso de ciescolonizc.ção) fr2"ca ss;;:, r am f

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Page 1: ,. ai'~ d~!í- de...2 t a do ( e assim da r em um gol pe forte na s libe rda des democráticas da s ma ssa s e trfl;_ VéU&m o proce sso de ciescolonizc.ção) fr2"ca ss;;:, r am f

Camaradas ~

,. ai'~ fÜÍi d~!í-

Est2:o anunciadas para b r e v e e l e ições par a a Assemble i a Constituint e . Essas e l e içõe s são a p r esentadas como v isanct<?_ "exprimi _r allf-~nti"ame.r-: tP r; v < ':-·:"_.,_; do P.2 .

. v o_ :português" sobre a õrg'ànização ·-crõ Estadlo, sobre a s formas de par · ' , ~pa~ão

. .., da s massas na vida política, sobre 2 re gul ament 2.ç ão dos seus direi tos políticos e socia is 9 et.c. E 9 de todos os l a d os. -de signadamente dos pa rtidos da dire ita capi téLlista 9 onde s e a c oita mui to do pes soa l político do apar e lho de Estado f a.ê_ cista de rrubado- chovem de cla r aç õ e s sole n e s 9 r eafirmando 2 n e c e ssida de de r e a ;ti_ za rt a is e l e i ç õe s urgentemente e manifes t ::mdo-se cont r a qu a lque r a dia mento do a cto ele itora l.

Isto a juda -nos a compreender qu a is os inte r es ses que e stão em jogo em torno deste problema , ou s e j a 9 por qu e r azã o e stá a burgue sia tão vit a l ment e inte r e s ,­s a da n a i me diqt q r ealizaç ão das e l e ições pa r a a Asse mbl e i a Consti tuint e .

O SIGNIFICADO POL1TIC O DAS ELEI ÇÕES Pl~RA A ASSEEJ3LEIA CÔIJSTITlJIN'rE

De f a cto 9 d e s a possada pe l a queda do f a scismo 9 dos principa is instrumentos de domina ção que o Est a do capit 2.list a põe a o s e rviç o dos s éus inte resses 9 deS E.:. f. mada -fa ce a o Í mpe t o da luta das mélssas tra b r. lhadoras - pela i nexistência de pa!_ tidos políticos f ort e s e i n fluentes ( aue de f endessem c oe r ent emente os seus i nte r e sses de c l a sse ) a burg:ues i a portugu ; s e, te v e que c'ede r, no c ampo da l uta de efli presa e n a rua 9 à p r essão da luto. das m;:;. ssa s. De ste modo 9 os tr8.b Eüh a dores nã o só proce dem ao desmant e l amento do anar e lho d e Es t e.do fascista ~ conouist am aumen tos de salcírios 9• r egali2. s sociais e" i mpõ em 2 l egalida d e da s suas f;rma s de lutã · e de orga niz a ção (como a greve com ocupa ção 9 manife st 2..ção 9 comissões de tra ba ·· lha dores, sindica tos, partidos~ jorna is ope r~ri os e revolucionários~ e tc.), mas t amb ém impõem a. descoloniza ção, combatem o reagrupame nto dos r eaccionários , po!J. do a ssim om debandada da cena política a s fileira s da e xtrema- di r ej_ta cc.pi t a lis t a e forç c.ndo os p2.rtidos burguese s da c oliga ção (como o PPD 9 a SEDES, o PH:i ) ;: m;;m t e r em urna f a cha da "democr á tica." . e a t é 2. f a l a r em em "socicü ismo em l.iberdade'J

Porém, c amar a d a s 9 os c apit al is t ~ s e os seus políticos n ão perde r am tempo n a s sua s tenta t ivas de r ecupera r o controlo tot a l do apar e lho d e Estado, e par­ticul?cr ment e de r e constituir ràpidE•.mnt e 2. s peças dess a máqu i na de domi n2.ção rrcis danifica da s pe l 2 s vitóri a s obtida s pe l a lut a de m2 ssa s . E 1 a ssim 9 a ssistimos, prime iro 8. manobr2. conjunta de Pa lrfl 2 Ca rl os e Spíno l a em Julho - at r a vés da qu al a burgue sié'. pretendi a r e forç 2-r "os :çod e r e s do Pre sidente da RepúbJ. i ca" e prornu_l gar "um& Const i tuiç 8:o p r ovisóri8."- 7 depois, 8 mccnob r 2 conjunt a t ;::-_mbém ·de Spíno-1<: 9 G2. lvão de :i'i e lo e C.ia com os re a ccionári os e fascist<.lS d o "Pa rtid o do Pr o··· g r e sso" e do"Fartido Libe r 2.l" e à t é ntative" de un·· golpe r eaccionário sob 2. co -be rtlÜ.ra de u m?. "ma nifesü·ção da mA.iorÜ' sile ncios2.". E se é certo que e sta s du­a s g r ande s t en t o tiva s d os capita lista s em r e toma r em o seu controlo tot a l do _Es-

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t a do ( e assim da r em um go l pe forte n a s libe rda des democráticas da s ma ssa s e trfl;_ VéU&m o proce sso de ciescolonizc.ção ) fr2"c a ss ;;:, r am f a c e à r e spost2. pronta. e e nérgi ca dos tr2,balhador e s 9 n e m per isso a burguesi a deixou de ir ~~ curnuL:mdo peque n 2..s vitórias o Assim~ e l e- conseguiriéc impôirestrições l e gais é'. OS direi tos democr2:ti cos das massas ( princ ipa lme nt8 s obre a greve 9 a r e união e manifest~ção 9 e sobr e 2 imprens;' ope r á ria e revolucioná ri é:l ) 9 do mesmo modo que conseguiria - a través da utilização dos p~rtidos e sindica tos reformist a s corno trnv~o ~s lut~ s operá­rias- s a ir com os seus pre vil{g ios económicosi sociqis e políticos pr~ticament e inte.ctos da s grandes j orne das de mobiliza ç ão e lu t<t 9 que r e m Le.io 9 que r e m tor­no do 28 de Setembroo

~.:ias e burguesj_p t em com3cit~nciL de que •2ste tipo de prov<~. d e forç e não lhe i n teress2" ' que nêi:o lhe i nterGssa jog e,r em terr e nos onde n~o podE: u tilizar ;::s s~ as 2.rm2,s pre f e rida s 9 que n2.o lhe inte r e ssa confronta r-s e com <3. clas s e operári a e os trab2.lhndo r es no t e rre no d a s l ut<l.S de e mpresa e n a s man i f e st s.ções do rua . A burgue sin. j á compreende v_ que s p;::t r a inte nsific2vr c e xplora ç8o dos tré.belha.do -r e s9 a ument2 r os s eus l uc r os 5 tem de r es tringir o m~is possível os dirGitos de­mocriticos d~s massa s 9 isto é t em de limita r o dire ito de a s massas utiliza r em a s sue.s Pvr mas de cl ::. ssE: ( a g r eve , ;:;. m<~nifestação , a imprense. ope r2rie 9 etc .). E pa r a i s so, e l a está dispost a a ut ilizRr t odos os me ios 9 des de um~ vitóri~ e l e i­tora l pa r <'. <'- Constituint e a té uma nova int e ntona reaccion~ria .

1:!: isto, C2.TIJar a d a s 9 que explic;:: c e rt a. s ma nobras d8. r ec>.cção c a pita lista como a ch2m2.d2. "sa bota.gem económice.". ])e facto, se os c a pita lisb:cs se r ecusam a i n -· vGstir, sé ~7iãm__,C'crpit ~is p ::tr D. o e s-trange i--ro~ sé r ( cus <:--:.m e ncor:1e nda s e açambar­cam ma t é ri2-s-prim2.s e merca dor i a s, t udo isso t em um o-bj e cti:vo c aro ~ e ncerr a r emprese s, l a nç a r no des e mpre go e na miséri a milhar e s de tra b a lha dore s 9 provoc2r o é'.UmEmto do custo de vid27 e , des t e modo, FcO mesmo t c::mpo que os c ;:~p i t a list é..> S a ssim e spe r a m dividir os tr:' .b<üh?,dorE: s e l a nçá-los uns contra os ou t ros na con­corr&ncia pela obt enção de empr ego 9 e spe r am t a mbém cria r a confus~o entr~ a s c a madas me nos escla r e cida s da p~pul aç~o (princip~lm~nt e os c ampone s e s), r e sponsa = biliza ndo a cl a sse ope r~ria , a s su2 s g r e v e s e 2s su:1 s o rga niza ç õ e s sindica is e política s pGl e. crise e conórnicR quEo: for2.m os próprios capi t c-ü ist 8.S 'p, provoca r o A r e3 cçP:o e spe r 2 éWs i m incutir em amplos s s ctore s da popul a ç2:o o me do pelo cor.m­nismo 9 o Ódio 2. cla sse ope r <:Í:rü1 e 2.s suas lut2"s 9 e prepar 2.r as condições 9 qu e r p:J. r a uma vit6ri2. 6 leitora l n a Constituinte 9 qu e r me smo p~;. ra um2, inhm ton;:· f o.s Cist a que B. t é agorg 2 ind;> n2:o t eve forç 2 S e 2.poio p2.r a r e 2.liza r COin CXi to •

Cama r e.d2 s ~

De rrotada no t e rreno dPv lut e. de mas.sas 9 a burgue siR v a i 2- ssim a post 2. r noutra jog2.da par é' a qu2.l dispõ e:: de trunfos pre ciosos ~ o pode r do seu dinheiro pa r a a propagP.nda. e intoxica ç2o d.:. " opiniP:o públic2" : o poder pràtic2.méen t e intr:: cto d a r e2.cç õ:o nos c a mpos? h e rd , do do f::~ scismo e pc; rsonific?.do n c:. omnipo.tênci 2. dos c 2.. ­cique s loca is e né:. inf J.u8nc i 2. do cle rc rE- EcccionC:rio; o s e u domínio sobre os g r a nde s meios de inf ormaç~o 9 e tcoo

De rrot ~~ d e_ no t e r reno da lutP de massas? r:;. burgue si? v ::1. i procurar canali zar pa r a o t e rre no el~itor~l 9 r comb~tividade demonstr~d~ pe los tra balhadores; v a i procura r de svi<Jr AS ;c~ t e nçõe s dr·.s. _m?:,ssr~ s d.Q.~. v e,rda de iros c e ntros ~e lut 2. ond0 se dec id e o s e u de stin o - é;. luto. f' n ti - c api t üli"sh( ·ô c- s m2.ssas nás E:inpre s é'~ nos b a i rr cs nos quGrt é is ~ ncvS rua s 9 ~;. criFÇÊ\0 de org2.niz2çÕes é·UtÓnom ;:~ s_ pa r a (' lut f'.c dos tr~\ b a.lhe d.ore s 9 indepe nde nt e s dos p:.trõe s e d o s t:n.t E st ;:~ do~ e vai p rocurr::a r concentrar a s sua s r tençõ~ s num f a l so obj e ctivo : a s e l e içõe s onde e spe r 2 obt e r uma vitó­ri ;:;. significa tiv2. d os s e us pa rtidos (PPD 9 CDS 9 e tc.). E; é"•. pcutir de ss ec vit6ri2. r e constituir e n <forç é'T R máquin :::!. do Es t a do c.o sEo:u s e rviç o , i mpôr n:ova s lin it é,~ çõe s a os di r e itos soci ~is, sindica is e políticos d os tr~belhadores, e p r epa r a r 2.ssim u m2 novg ofe nsi v 2. sobre ;:~ s . condições d8 v i de· e de e mpr ego dr .... cl 2 sse ope.r f' riPe das massas t r a b a lhc do r a s .

:g · e st e , pois 9 o s entido do int e r e sse d ;:; burguE: si? n e. r e a li z ::::.ç?:o i me di P.. t<.: das e l e ições o ~u2l d e v c rf s e r ent~o a posiç~o dos tra balhe dor Eo:s 8 dos r evolu­cioná rios?

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ELEIÇÕES FLFJ~ L CONSTITDHl'l'E Ou IiliVOLUÇÃ O SQCil~LISTJ, ?

Os trabalhadores e os revolucionários sabem que, em r egime cap i talista 9 o Es t ado es tá sem~re ao servoço dos interesses capitalistas e qu e port anto á in~­ti l t entar~ ~.vés das via~ leg<:üs e pacíficas 9 <:•. trB.vE-5s da via de r efor mas r r :'l den t es 9 trans f orma.r a máquina. do Estado e pÔ-la ao se r v i ço dos int e resses dos trabalha dores. :2 por i sso que é uma ilusso pe nsar~se que , at ravés de uma mai o­ria n a Const ituinte 9 seri p ossível transfor mar, ~nicamant e a travé s de l e is a ad minist r aç ão do :Sstado 9 a s sua pol í cias 9 as suas ~.;t~etc . 9 . qu.·e e~-­xistem justamente pa r a servi r os c a.r i tali sta.s e o s seus inte res s es de c;ass~ •. E u;n<:1 ilusão pensar-se que se -oode transformar pc:.d.ficamente o Es tadc/C(if-'·If.ô~'~~'1 t r ansformação pac í fic8". ao se ;viç o da t::r:~Esiçã~,.i:~tfica 2.;:ra . .2. ~l§ OC i~J4-sJ?O• E a experi~nc ia hist6rica da lut a do p r o l et a riado demonstra que essas expe ri§ncias r e f or mi s t as, ou morrem de mo r te n a tural ( perda d e ma i oria parlamentar 9 por exe!!l plo), ou terminam por uma derrot a sangr enta da c]asse operári a e dos trabalhad2 res 9 sempr e que esteS não s oube r él.nJ que brar a espinha à :re a cção car i t a l ist<:.t. e ai'?­rancar a s raízes da sua do~inação, isto á , des tru ir a expl or a ção capita l ista e o Es t a do ao s e rviç o de sta 9 E: i n staur a r o poder r e volucionári o dos traba.lhadore& :E; isto o que nos demon s tra a trágica. experiênc i a do r efor mismo no Chile onde d~­zenas de milhar es de tra balhadores e revoluci onários caíram mor t os 9 vítin~ as da s ilus'oes r efor mistas em constru irem o socia li s mo por via pac í fica o .f.:as que o sangue desses moTtos 9 que os a.c tua.i.s sofrimentos ina.ud i t o s dos i rabalhadores chilenos sirvam 2. 0 menos para evita r ao r r oletariado :r• ortuguê s uma nova de r r ota s angrenta e qu e de vez nos convenç emos que Sd L REVOLu ÇÃO FARÁ O SOCH.LISr·'G'

Os tr<,ba lh&.dores ? os r · -voJucionários n ã o podem port an t o esquecer que só ~p.or- s-i u mA vi t óri é•. nas eleições de pouco ou n adé\ Vi?v le na luta contra a explora­ção dos capitalistas e a dominação d o seu f; st a d o o I~á po1:ém situaçõe s em que 2

l u t a e leit oral pode estimular o desenvolv imento da s l utas ope r &rias e fac ilita r a ob r a de destruição d o Est;;;do c a :r, i tal i s ta. ]'J: as isso e xige que h aj a uma -ª1-.r~.s::.­

ç.E.o r e v oJucionári,l}_ ÇI.§t_fL lut.él§~_dg_~_tf§b8l_had_S?_E!? S (um partido ope rári o revolucio~ nário)~ conduzindo-as no sentido d~ l uta a nti-capitalista de massas contra a e~ plor aç ã o e o Estado burguês; e não - como existe a ctua l mente em Fortugal - um c <:;n ­~W_o_!.~f,.SJ.Em.~_s_t .?:.......~ o~.:r-~e ~- e §..ê.~a.~.c 1l.l. .t .a~i!l, 9 te n 'C ando fle sv i á -l as do caminho r e v o 1 u :; i oni~ ri o e c <::;.nal iz cí.-1 ~ s ;ar a. n. cola boraç:i> o d e classe s c om 2 burgues i a e o s seus pol í ticos .

J,contece y camar adas 9 que cama das t::2.da vez mais a mplas de trabalh adores cow~ çam a compreender que nove meses de g overn o provisóri o de col a boração de e las~~ ses b a staram pa r a dem onst r a r o erro de uma t a l pol íti c a e os pe rigos que cor r em os trabal hador e s e os seus direi to s d.emocr;:.l, t icos 9 c a so se não tomem medidas e fi caz e s no sentido de quebrar a es1>inha d<=c re2 cção ca p i t al is t a o Ca.mad3.8 c a da vez ma is amplas de tra b 2,Jh2dores já compreende r am qu e contra a sabotagem econ ómi ca , contra os aten t ados a os s e us di r eitos e con6micos . soc i a is e políticos . contra a ameaç a de a direit a c a pita list a r ecuperar o pode~ pol ít ico 9 Sd Hh U} ;A , SOl:DÇbO ~ ESHLG.LH J, REJ:, cçi:o! Ca~adas cada vez J a is ampJa s de tra b a lhador es compr eendem que é necessário atacar a s b a ses do pode r económico e pol ít ico d o s industri a is e ban quei r os 9 nacionaliza r os b ancos e a s g r andes ernpr e s a s 9 pôr a p rodução de ­baixo do controJ o d.os tr2"b a lhe dores e de senvolve :r- or gEmismos de pode r dos oper~f rios e t r a balhadores que prep:;;re m a tomada de p oder p e lo proletari a d o e prefiG:l rem os orgãos de verdade iro po de r dos t r abal h a dores , da democ r acia operár ia nas taref<.w r e volucionárias da construç2o d o socia li sm o .

J~ hora 9 c amar 8da s 9 não é pciEl de e le i ções pa ra uma Constitu inte burguesa dum Est a do capitalista . b hora á de avançar dec idida men t e no s e ntido do at~que a o poder d o carita l . Mas rar a i ss o {necessári o o f im da c onc iliaç~o e dL~ colª bor ação de c l as s es com a burguesi 2, e os seus p ol ít icos e o c e rra r das fi le irB. s da cl a sse operár i a num2 :B'REN'.l'E u l\l iCJJ. DOS TRJ"BLI .Eil· DORES :8 Dj~S ORGh tH?JJ,Ç ÕES C l-ERÁ HH_S E REVOLUCI O:Nt:hiAS . Es s <?, con centr2ção da f orç a proletária revoluc i on2:ria, t efupera da pe las dur a s l u t a s de ma ssas dos ~lt iw o s rue s a s~ esclarecida pela elev~ ç~o da consci~nc i a política da s wa i s a MpJas c2 m2das d e t r a b a lhador es ~ pel a s u a cl2 r a opção pelo Socüdismo e pel o Comunismo 9 a nim8 da pel a n ov a comba ti v idade demonstT;:J. d2. ap6s o 2 R de Setembro e en qu 2.dra da pel a s fo rtes or gani zações s i ndi ­c a is e políti c a s dos tra b 2 lha do r e s -tudo i ss oi c a ma r a d a s, e a ma is e stre i t a a li

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a n ça e ntre o s explor a do s e op riml no s d o s c a mpo s e das cid a des 9 u ma p olítica r e ­v o l u ci onária e a nti-· c ap:i_ t a ~l. is t;:;~ de ALI ANÇA ENTRE O PROLE TARIADO E O CMilPESINA'l'O 9

t u d o i s so p e r mi te a firr11ar que é p ossív e l criar ràp i dame n t e a s c ondições par a , na base de s s a fren -l; e ~.§~ü c~, su1:· s t i tui r o_ a ~~-!-, 1.1.a l go•":: r n o d e c o l a b o r n.ção de c l a sses com a bur·gu e sia per Urr1. ~- ._~~ ~ :.~·:· o ~~- 8 -iC<L~ - ~ .- DOS TRL.3J~ Llli_.. DOP..ES ~ Só um t al go-v e r n o 9 f ormado po r toda :::; a;s ül'gani ~açôe s ope r á ri a s e revolucioná r ias 9 f a ze n do part i c ipa r éLS organ izaç'êie::; de Wecs sa d os t ::·ab c. l~ado re s n 2, c ondução ela a c t ivida d.e econ6mi c a e da v i da po l~tica d o paÍs 5 a p o i ado na mob ilização permanent e e n a o­fensiva de ITt?- Ss a s ar: t i - c api. ta.l ista d.o;:; ~~ rab2. lh2d ores; pod e :rá ar:ra n c a r a s raí~es do p ode r c ap:L t a l is ·c 2 e y r:e pa:;:a::- t. o1a e aô conri.iç o e s :_o o :!.. í t .i c ;::;s e org&.n i zativElS Pê. :t~a a l i qu i daç ã o :.:·evo l Lt cio:r. l~-!:ria. r~ 0 p ccl Gr io C8 .. pj_ t a l o

É e s t a c.•. a l t c 1:n8:c ~; v a 1X:t :ca o 2 c t ü.al s i t na.r; ile; q'..i E. a LI G.b. C OMUl'HS 'l'.-~. Il:~':i:'E:tü\lbCI.Q. NA LI S'l'J.;. i mpulsi ona, ,; de l 2" f2 z en do p r op ost t:t- a 4~ od.a s n,s o r g an:::. z a çõe s p olítica s e sindica is dos t raba lhadoJ~ s. Te mo s p orém a consc i&ns~a de que i sso t e ria de i~ _pl ica r da p a :.' t e d 2 ,S 0.{-g<::ui z:-:u; 'õe s :r<:; fc :;:rn i s t a s um .CC.':'tpromi s s o n lima p o l í t i ca ant i ­- c a p i t 2"l ist a ·::onse q_~en t '.:: qu e ::>ec t o:. e s c a da vez ma. .".s . a mpl o s d os s e u s . mili t 2,n tee J e b a s e r e c 1 e"mam 9 mas qu e a s s1;.2.s d i:;:·ecç·õe s re cu sam. 1·-lécs e s t am o s c onv e ncidos qu e se ct ores i mpor tan t e;:; de sse s mi l it a nt e s ope r éÍ.rio s 9 deci d idos a uma a cção r e ­v o l u ci onári 2. 2,nt i - capi t a lista,, r omperô: o c ada. v e z e m mEü or n úmero com es s 8 s dir~ ç ões e virão e n g r ossar as f ile ira s da f ren t e ú ni ca dri cla sse o pe rári a .

Porém 9 qu1:\j_u e r que · se j a ~ at é à dat a de"s e l ei c; ões o d e stino de ste process o 9

e me sm o que a s e 1 e i ç ·oes p 2,::..'a a Con s ti t u i nt e se realizem ~ a a ti t ude da L . C. I . t a mbém n este t e r r e n o s e r á o de de f e nde r e a pli c a r a unida d e da fre nt e pro l e t á ­ri a con t r a c;, r e a c ção , f azendo tud o p2.r a BAB.fu~R ;,_ REli. CÇÃO 'l'ODOS OS CANnmos ( NE§. l'iJO O CAl'GN:'fO ELE I TGRJ!. L ) I'lJ.<J'.~ O CONTROLO DO J~ PLRELHO IYE- ES T.b.DO .

iil1-::"""~---...,-..~-~~ T1aÊf'"-s-cz-'15 emos qu e 9 c a so h a -ja e l e. i Õe ê.._, se r é. impor t2nte · f a ze r ouvi.r a -v:Gz d0s r e v olu cionári os na c c;. n: panh;:;, e .L e:;. to r a. l e ctentro él.8:fn:· ópria~-i~ ss emb le i a Consti t u i n te ~

- pa r a de nunc i a,::: toda s a s f or ma s de explora ç ft o 8 opr es são c a pita list a s ob r e os ope r á r ios 9 c ampone s e s e s olda d o s 9 sobre t odos o s tra b a lha d o r e s 9 e p2"r a i mpul s iona r a l u t a p e l a de f e s a da s 3ua s cond i ções de vida e de eop~é go 9 · ~ l rit a pelos seus dire i tos- e con 6rn i cos e s oci a i s ;

- pa r a de nunciar t odas as man ob r a s da rea c ção c a pitaJis t a 9 a s a b o t agem eco­n6mi c e"9 a p r epar a ç 8.. o do nov .cc s i n t e nt or:. a s r ee,c cior.ári a.s, e par a impul si on a r fo r ·­mas de l u t a e d e org a ni z a ção c on t r a a r e a cção c apita li s t a in t e r n a e inte rna ci o­nal ;

- par a de smi s tifj c ~r a s in t e n çõe s d os capi t a l is t a c e m re l a ção a o pa p e l da Const ituin t e m~ r t:; s t l ·.i ç 2:o dos d i r e i t os sindj_c a i s 9 polít i cos do s ope r á rios 9 ca~ pon e s es tr~ba lhadores e sold a d os i

- pa r a de f e n der a u r"j_da.d e d ;:, f r ente ::n ·ole t á ri s ? a f r e nt e ún i c a da cla sse , como d ni c a f or ma de lu t a::- e f i c a zme n t e c ont r a a exploraç ão~ a re a c ç ao e o pode r p olÍti c o do s capi taJ.i st~E 9 pa r a de fen de r OS mét odo s aa lr ta proletá ria e pa r a c ri t :. c e.r 2. s pr á ti cas r e fo r mi s t a s da c o J. <:<. b oTa ç Éío de cla sses e da p~ s s agem g r 2. du ;:ü e pac í f ica pa r a o soc i 6l i s~ o :

- pa r a a d b f e s a d o p r ogr a ma do g ove r no r e v oluc i onár i o d os tra b a l h a do r es ; - ya r a de f e s c:. c~a. v i a da g r e v e ge :c~' l r evc l u ci on ó.r i a. e da i nssurre iç 2.o ;:-~ rm2- d8.

d <'l. S ma ss2,s p8,!:'a o de r ~:·u.be do Es t 2,do c ap i t dl i:st e" , p a r a 2. ins t a u r 2.ção d a. di t 2"du r 8. do !Jrole t a r i a d. o e Ç. o Socialismo 5 . ~

- pa r a 0 c omba t -ü 8,o col oni a lismo e ;::~ o n e o -- c oloni a l ismo? a pene traç<c: o imperi §_

lista em For t "J.g c.l " ·- p2..:ra 3 defe s s d o .lnte rne.cionE~ l isn , o pro l e t ári o , pe l o a po i o r e v o l u ci onô:ri o

e int e rn~, c i onal i st a 2,s lu t a 3 dos t r abc.Jhc:.dore s em t 0d o o mu ndo, Por · is s o a L. C.I . f~ ró. p or apre s en~ 2.r c ?n d i dP t~s ~s e leições pa r a 2 Cons t i ­

tuinte 9

c onsc i e n te do p ;::,pel.- que lhe c ;;, be clen t ro do p:rópr i o pro c e ss o e l e ~ tora l? q_u ? r de defes:::• d e-; ~1?-i .... ª .§.r}e_da cl a S§.."L cpe rL:f·ü:~., que ~ -i: ambé~ d~ a~r~sent aça o 9 r- P~~~· pé~gand.a e defe s a d -.: u m2. 2 lJ~e~cna tj.ve. 9 de um<J .s2~~2_ f.E:V~~J2 . . p2 r a a, ':' r~ , e e c on6mi c ~ e uol í t ica em } ortuFal 9 de lima s olu çao p a ra a p r oprlc. c r 1 s e d n ul r e c ­ç ã o re~oiuc i ;nári a das lutaa ~os t rsbal~adore s : a c on st r ução de um p a rtido o pe ­rári o r e v oluc i on i r io de massas .

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I ,

Do v o s so a po i o$ Cé',_ma, r a da s 9 da voss 2- ades?:o 2 L.C cio , de no s c onsti t uir em pa r tido fol í t ic o n a base d~s 5000 adesôe s bl;~ rguesa 9 de~Jende que eate noss o p:c·ojecto se _con c ret ize .

5 f o r ma a pe r mitir­exigidas pel~ l e i

_ i , BURGUESIL . Ti' .LJ? Ivl2.s , em qulquer dos caso ;~, · c n rjsso -,ro t o sel'~ · ;~e__rnor E:'., . por iss o , apelaremos par2. o v 6to . n os nossoc c 2.nd~da t os nos cí:r.:cul os onde c onc o;!;:, ra~mos, e cha~aremos a vota~ nos r e stsnte s ~írc~l oa nos c a ndida t os d o s parti dos opei:é! ri os 9 exi g incl.o s i mu l t â~w:::.m12nte q"...:.3 c ombat a.:n nn Const ituinte os pro j e ct os reacc ionários da bur~Jesia.

UM 'TRISTE BJ~LLNÇO DL PCJL:::' 'l'ICL Iill F'O~C> ' IS':::'L E DE COU.BORLÇJ:o DE Ct LSSES • • o

Nove meses 2.p ci s a. que C.~:. de fe.sc:i.mJo ,. c oYJ1eçamos é; v e ri:fic:ar 9 c amaiT.,da s 9 qu e vamos pe r dendo pouc o é~ pouco c.s nossas ccnqcliStils económi cas? soc i a is e p ol Ítj_ ­CéU3 -- e ssas c onqui st~~" b que P.1C<-'!.D(f2:mos at r :,v ·.:;·d d<;,s nossas lu tas 9 a tr2.vés das nos · · sa s g r eves 5 o cup~1.:;ões e 1!l::n ifest2ç.ões: !;c"n t o ar::.·ces como a pós o 25 de L brilo C o meç &I;JOS a v E:;r j_ficé:.r qlle o 2>ür:tento inces sc:.n t e do cus·i:;o de 'r i da nos l e v ou j á a. m.c-;. r<r a subi(;_a de SR12-ri o s -::onqu :'_s·i;ada 5 verificél mos que os clespe;U mentos clas tram e ~ <--~ nçam no desempr ego 9 rn fome e na miséri;:', C<-'- clc, vez ma is c a ma r a d2.s ( cuj o n úme r o 22. ul t r [,pas s c, o s 200, 0001) ) que muitos :pE:. t r '0es Ge r e cusam 2 pc.gar o s a l á ri o mí­n i mo ou o 1 3 º mê s; CJ.Ue os ritmos de tra be,lho se j_ntens i ficam" que o gov e rno p r o··· je cta a umentar ~ ~ jornada de tra ba lho; que os pat rõe s começam de nov o a e x e rc e r o me smo a ut c ri tar isrr:.o n a. empre32> que a ntes do 25 de .t~bril; verifi camos que con~

t i rm R a he.ve r di f e r enças d e sn,lfc ~~ios entre ~ ome ns e mulhe r es, que a p r evi dência quo.se nê:o f oi mclho r a d2,. , que a iclade de :.::e f or i:ha e. i nd&, nso fo i ba ixada~ qu~ um t r2.b a lhe.dor doent e ou i nuti l i ·zad.o pe~_ o c c-cpj_t P. l qu e o e xplor2 é um homem condenf_ do à mi.sér i p, o Verificamos yue o:.::: ~;- ~-·ns )ortG s cont inua'o J_e n tos 9 in.:.ómouos, -r :::--,.'""--""-~~~ ros _ _e c ::: dE _vez-c m::ti:s- cP.':-ros ;, -q-u-é r-ts -c2,s2 s que h abi t ::-,mo s contj_nuam pec;uenas 9 dGs­c Õnfort{ v (-; i s a c2. :rc::~s, Verifi c rc.mos quE: os cc.m;;JOn e s es pobr e s vêem s sul', si tuaç so agr a v a r-se cada vez ma is 1 bUjeitos ~s d ívidas e hi~otec~ s 5 ~ f a ltR dE: a poi o t~­cnico e de c rédit o que os indus t:ri ?.is e b a nqc;_e iros l hes r e cusam . Lo me s mo temp o v e rific2mos que os noss os direit os dewoc r é.t i co s ; con crill..i.st a dos p2 l 2. n ossa P.cção :!:lO desmn,n t elécment o do J:l;st ;:-.do f a scista sP:o c;:,f:<: ·:e i mais :restringj_dos ( c ::~ so da l e i sobre c-, g r e v e que quac,;e r.8:o nos deix2 Ú), zê~J..a ' da le:~ sob r e r euni ão e mani­f estação que dif i cul t?, os com re i os e &;.nifestaç0es J:·evo1uc i on 2.ri P" s ma s protege as ma nife sta ç 6e s e comí c ios reac c jon~~io b 5 como o do CDS em 4 de ~ovembr oj da lei de censur a ~ imp::-e ;1s2 que p r oi. b e ~, propc~.g;::.nd;:: 8 d i vulg2,ç ?. o da s n ossúl l ut E: S principalmente dos c a ma r ada s s ful ~ados a quem continuam Q s E: r recu s ados t odos os dire it os democrá t icosj.

E9

a per dis t o que ....-e~J.o s? Vemos que os ccpi talistas ou enr i quecem c adc-. vez mais 9 ou então d2o--;e por Gat isfeitos com os 1ucros que jP:: obtive r a m ~ custn. de

d 1 ~ · ' , - · ·· · t ~ o n r ' '" 1 Ve mo "' :-:1no s e e xp orP..ç~· o lo noss o -r:;r aDGL.L.rlOs 1e cn a11~ ;:J.s r~ or _2 s e poe n1a--r1 s _ 9 . u.c.. .. _, ! L;

que os p r eços dos p r-odu t os de primeir.'l ne8essiàf',de ( c, próprio p r e ço d 2" quil o que no s pe r mite s obrevh,-e r pe,ra cont inuarmos ~-t se:_, e xplor2,dos no di2, s eguintE; - a C_9, rn id2 .. o s t r::=msportes ~ e tc .. ) sobem p ?.. :ca :L:cem e nch e': os bolsos cL' s industria is e b 2.nqu e iros " Ve mos s e Tern sol·Los cr:da V8Z maj_s pide -3 ~ r e;:\c cioná r ios a c a p i t Q. l is ·­t 2.s s n b ot z:dor e s o Vemos que os fr· scistHs s e :1.:eo:rgr:niz2.m. no CDS , i nund2.m o p2~ Í s de propag~nd~ prov ocP.tÓr i a contra os trabalhadores, a s sua s l ut n s e o r ganiza ç5e s 'oenefi ci2m d~· p r o t e c ção de, PSF ~ d2. GNR! Vc :~i fi c::,·~uos que es t::.1 .. s f orç n s re r;. ress~

v2,s continuc~m in t c., ct2.s, a T<:1C!,das e prontas a s <:: r em u tiliza d?.s c ont r a 2 .. s g-reves e m2.:1 i f <:: stp,çÕes dos t:ca.b::ühc-.dores e re·r ol n8 i onP:J .'los .. f<~ zE· ndo morte s e prisões c o--­mo o assassin~to de Ví t or Bernardes, a pris~o dos operi r ios da Soar e s da Cost a ? r3 tc ! 1terificamos que C011tinl1élffi de p~ cÓ~Ligo c U 1E: .is- ~~~·G2,CCi.Ollé~I·ie. S b.e rd2.das do f e,scismo , 2.0 ctb :.:i {.IO d s. s qu;:ü -; são sol tos os C élplcé~ l i stp s s<·,bot <:~ dore s do BI P e d<' Torre,l t 2. mas sil o p r e:sos os c ;:,m2:r~1d2.s s old2, d.os que ent r n.m em l uta co11trc:, o .c>.ll:_

to l'i t F.cTi sm o milit e.r i st ?> ou pe l ;:;. defe s <.:. d2-qui l o .:::, que (c omo t r rcb e.lh2 dore s f n,:cdéc ~· dos) t ~m di r e it o !

Nov e meses ~-:.p ó s r. qued:~ do f c,sci smo ? vemos := • l ibe rt P.ç2.o t otPcl dos nos s os Cf:. mar s da s tr~ balh~dores dns colónias (princi r~ lment e de Angol e ) 2me~ç ade pe l ~ s mª n obr."' .. S nco-~col onia l:i.st2. s : vemos ?o:rtug:-',l co::ltinuar n ::o. N.b.T0 9 as b e..s es nme:o::ic:=mo"s

- 1 · h • f · ' - , ' . . t F t I b ~ . ( J EJm s o o por -r;ugues , verL. lcmno s cfüC con-c.lnl1<> ne pc o Slnls .ro a c o e rlc o c r_~l

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tado que liga Iortugal ao r egime fascista de Espanha 9 o re g ime que neste momen ­to procur a abafar a fe r ro e sangue a heróica luta dos trabalhadores espanhois) "

Verificamos a s s im~ camaradas~ que os capitalistas continnam a s e r a c las oe domi nante, a fazer valer os s eus jnteresses de classe ex~l oradora e os dos seus par cei:cos iL'lpe ria li stas inte:r:I1aci 'Jn2i s , Ve:;: · iL~c<>.m os 9 C2.m21rad.a s 9 que dia a dia mais se agravam as nossas condiç5e s dP v~da e de traba lho, ma is são restring i ·­dos os nossos direitos socia~s ~ pc~Itlcos.

I>; isto que é preciso modifica; : l'llas ,, para isso 9 é pr·eciso a..::abar com o po- · der dos capita listas; daa s u as leis dos seus t ri bunai s, das suas p ol íc i as , dos seus meios de inforroa çâo, e tc ••

Ora 9 que tem o gove::-':':10 fei t-::• l\0 .:en tido de ccmbater o p ode r do Capital, de combater a sabotagam scun6nica, defande r a s con diç~es de vi da e os direitos de ­·'J oc r át i cos elas lla.s sas? I'~2.d.s. OLl cJna s e :c.aua? Senão "-ejarJos ~

O plano " econÓI:ti. co e 30CJ.a.t de eme;:·gêL:cia 11, o DLUnsi::tC:_o plano de "recor:.str~

ção nacional" 9 não só não defende ,., :;:: inteJ:·e sses dos trabe..lh&,dores como em rl<õi. da ataca os inte resses d os capita1ista.s 9 oferecend o- ·lbes melhores c ondiç5es para a r ealização dos s eus lucros - esse nJ~no meltor de verá chama~-se um p l ane de re-

-.~<?~~l.Si.'ª-.9_-ª.ÇJ __ c ;:; pi tal_! L lei sob;e Em a:crendamentos rura is n a da faz para .. l:CbeE, ta r o campon~s pobre das garras dos bancos 9 dos ricos proprietários. dos donos dos mercados dos produtos a grícol as que compram l:Jar ato a. o camponês pobr e m2,s vendem caro ao ope r ário da cidade 5 porém essa lei beneficia e aj trda os capita­listas agrí cola s n a sua exploração sobre os ope rários rura i s! L lei sobre os despedimentos não livra da. 1ome e da mi sé.rür os traba-lh2.dores desempregados~ mas p-rocür~C -õbte - c - CfOlab-or ação -d os sin-d-iGat-O- e_ das " co;ni s sÕes de c_ontrolo dos despe dimentos 11 para a opera.ç ã o de pôr na I'Ua os nossos camaradas !

" J1"2, s -pode r ão pergunta::c·-nos-· n2.o v a.lerá a pena fazermos todo s estes s a crif.:);_ cios par a defender a. democrac i a e comba t e r a reacção '?' ' L ist o~ respondemos com factos; a miséri a crescer,t e dos "tré:;.balhador es ., doi s g r a ves '' a te.nt a dos à democrg_ c i a " (Palma Ca rlos e o 28 de ::,J e tembro) e o 2.lastr2. r da r eacção 9 princ i p2.lmente nos campos í :g que~_ camarada.s 9 não é de braç os cruzados 9 nào é não f a zendo nada pa r a ganha.r os c amp oneses pobres par a o campo d.".i classe ope:r&ria e da sua polí ­tica9 não é deix2.ndo de tomz,r me d.idas anti-c::·.pi tal is-cas· ousadas que se comb2"t e a re acção . J, histó:cic;, sempre mostx:ou que 2 subordin2ção d2. política operáric1,

•t ' ' tl" t ~ _ , • ' , . aos ln e r esses ClOS cc.p:L a H> as !?~eccm_.ê~~~'2-~· e...§_l CÇ,_€!·.s:' . : iu.ern c.:csso os nos-sos inte r esses de expl o r c:,do s e op:cimi.dos não pod em se :r um instrumento ao se r viço da democraci ~ 9 ~a~ = ~c ~ fa o o .: ~c ~~ , ~ ~ . o ~ : oJ-no ~ ~ c R dire itos democráticos um instrumento e. o serv.l ç o ct os nossos interesses ! Os d i :.c,eitos democráticos são,

~ ' b l . , . ' ou . - l . -~ ~ nas maos CLO S tra a. __ nadores 9 como uma ~~~-E_!§tJI18~!:2.l§:. que; se utJ.. , z a 9 ou entao enreE_ ruja o · Os direi t os democráticos dos tl'2. balh2.do:ces ~ se é c e> r~ o que só pela lut a se con quistam não é mPnos ·,re:::·dade que §Ó .2..eJiLl.J:l~se _ ~?;:.er~~em _,_.J?..s!.....J2e l a lut 2. ~~ mant&m . Lban donar a lut a ( de i xar de exercer o direit o~ greve, ~manifestação, etc.) -·em nome da "reconc i:J.iação e re0 ::mst:.CHÇaO naciona l" 9 .; para não p Ôr em perJ-. go a democ r ac i a " é me io camil~ho 2,ndado para . de i t2,:-.:' a pe rEle r as conquist2,s demo_:· e;rát i cas das massas 9 enfraquecer a. sua L .: en te de luta e ds,r ma r g em ao s capitaL.§_ tas e ao seu Esta do pa::-a 9 "em nome de. democ r ac i 8 y da r e conciliação e da r econs ­trução naci_ona l n r es tringirem os di r ei t. os democráti-r,zos do s tra b a l h 2.dor e s"

B a prova 9 c s.mar2.dac 9 é que nove meses a:;?Ós a c;_ueda do f a scismo verificamos que o abandono da n ossa luta_ " em nome da. defes a d2~ derrwc:cac i a e da r e const r ução " não só não defendeu a s nossas condiç5e s de vi da e de empre~o , ' ma s t ambém não e­vitou os a tentados cont:i:a os rossos di.re:í.tos democrit i.,;of:J_ . E ist o porquê?

Porque o govermo provis6rio á in~apaz de tomar medi das anti-capi t alis t a s, r-1edi das que a tinj am a s b a3es do poder e c àmómico dos ,:;a,rüté:: list2.s e destruam as peças fu~damentais da sua má quina de Estado (le is 9 tribu n a is 1 pol icia B9 e tc.)~ n1edidas que coloquem os s e ct or es f undame n tzüs na economiq e os centros do pode r pol íti co sob o con t rolo dos tr2 ba~hadore s e das sua s organiz a çõe s de coL'Jba te.

lVi.J, s, por que motivo é o g overno p r ovisó.cio inca paz de toma r essas medida 2? Porque o governo provisório n ão é um g ove r no do s tr2.b é..lhad ores, ma s sim um

governo de coü!.bora ç2.o de cl2 sses ·-:J.m g overno onde coe xis tem pa rtidos burgt.wse s [ FPD

9 SEDES);-·~dÓ-~---;;p;:c.I"~·i-;·s refoTmist8..s (PS , FCP) . Forque um g ove r no de

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7 colaboração de classes é um governo destinado a atrelar os interesses dos trab~ lhadores à carroça dos interesses dos capitalistas. Porque um tal g overno será sempre um governo ao seryiç·o, em última análise, dos capitalistas e dos seus in teresses de classe ~xplaradora.

PELA FRENTE 11NTCA DOS TRABALHADORES CONTR.tl. A EXPLORJ~ÇÃO E A REl;CÇÃO CLFITli.·~ LISTAS!

1!! por isso que a L.C.I. entende que, face à actual ofensiva da reacçaõ cap,i talista contra as condições de vida e de empre~o, contra os direiios sindicais e políticos dos t rabalhadores, S(j HÁ ill/iil. SOLUÇAOg ESMAGAR A REACÇ.AO, quebra r OP

instrumentos da dominação política e económica do capital. Mas, isso passa pela substituiç2õ do actual governo de colaboração de classes por um governo revolu~~ cionário dos trabalhadores. Esse governo revolucionário dos trabalhadores só pode por sua vez, se~ constituído na base da frente única da claSse operária e da s massas trabalhadoras~ da frente única de todas as organizações operárias e revolucionárias.

E essa frente única dos trabalhadores é possível, necessária e urgente constitui-la desde já no combate uni tário__2ontra a exploração e a reacç~~,~capi_­talista~

-~-;;;:r-na luta pela defesa das condições de vida e de emprego dos traba lhadores -contra o aumento do custo de vida, por um salário mínimo nacional de

§.000$00~ pela escala móvel dos salários (isto é, pela subida~à~tomática dos s~ lários face a qualquer aumento do custo de vida), por s a lário igual a trabalho igual~ pelo pê,gamento do 13º mês 2. todos os operários e trabalhadores~

-contr§. o _d.e...a..egp~g,Q....z~s -de-spedimentos 9 contra a intensificação dos ri~ - __, _. - =--~ , ' ,

tmos e o aumento do horario de trabalhd, pela recusa as horas extraordinarias~ pela recusa do trabalho a prémio ou à tarefa , pela. proibição operária dos desp~ dimentos, pela escala móvel das horas de trabalho (i~to é, pela distribuição do t r a balho existente po:t todos os trabalhadores sem diminuição do salário) pel<,!:, _semana na cinal de trabalho de J..Q_horas] .

-por uma política social de defesa dos qireitos dos tra balhadores 9 pela reforma aos 50 anos7 por habitações e transportes condignos, por uma medicina gratuita~ por todo o salário em ca so de desemprego 9 invalidez, gravidez ou r e-· forma 1 por uma previdência eficiente controlada pelos traba lhadores ? por um en-· sino gratuito e obrigatório a té a os 18 anos? por uma forma ção profissional livre e poliva lente ; .

b) na luta contra a sabotagem económica (contre. a s fugas de capitais e as r e cusas em investir, contra o aç ambarcamento de matéria s-prima s e de mercadorias~ contra a s recusa s de encomendas, contr~ a subida provocada dos preços, etc.), pe l a criação (nas empresa s e nos bairros) da comissões de luta contra a s a bota­gem económica, pela fiscalização &a contabilida de da s empresas, pelo controlo dos trabalha dores sobre a produçãm. e a troca, pela criação de comissões de vigl, l~ncia dos preços, impondd a na ciona lização sob controlb dos tra balha dores de todas as empresas envolvide,s em 8"ct.os de s a bota gem, pela prisão e julgamento P~, blico dos ca pita listas s~botadores ~

c) na luta pelo s aneamento dos f a scista s e re a ccionários nas empresas, nas :c:epartições públicas, noà quartéis, rt2. s escolas ; n2, luta pelo desarmamento d2,s forças r s pressiv;:::, s do ca pital (PSP, GNR) e pela abolição de toda s a s leis e cÓ-· digos f a scista s a inda em vigor ;

d) na luta contra a reorganização dos f a scista s e reac cionários e pela dis­solução e imedia t a proibição de todos os partidos da extrema-direita (''Pa rtido 'l'r abalhista", "Democra cia Cristã"~ CDS, PCSD) ~

e) na lut 2. contra os <;tenta dos fascist e. s e contr2. a. prepar a ção de hova s in·­tentona s rea ccionári2.s ~ desenvolvendo a vigilância autónoma dos traba lhadores e dos soldqdos na s emprese.s, nos ba irros, nos quartéis 9 e tc.,e constituindo orga ­pj. smoà. de aUt()-defes<:>. das organizaç õe s e lut é'C s dos trab !':lhP.,dores g . -~luta pele revogaçfí.o imediat E~ dos recentes deCretos e leis que limi t c.m

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os dire i tos democ:ráticos dos t;::l.balh2.dor es 9 ·pe lo· direi to s em r e striçõe s 8. g r e v e a reunião e manifest2.ção 9 à imp r e nS 2, operária e r e volucioná ria 9 n~ luta pela proibição do lock-out 9 n a luta contra o "plura lismo sindical" 9 e por um sindic~ lismo democrático e unitário a o serviço da luta anti~capital~sta da s massa s 3 n a luta pe l o r e c onhecimen to ao~ solda d os e ma rinhe iros (ope r i rios e tra b a fhadore s fardados) os seus dire it os de sindica lização , de r eunião e discussão política

· n us 'quartéis P etc; , . · g) na luta c ontr2. ô :tmpe:cialismo e o n eo-colonia lismo, pela s a íde, de Portu­

·. gal da NAT0 9 pelo fim i media ta do Pacto Ibérico, pela imedü•, t a independ.ê-nci R de "todas a s colóniasy :;Je lo a poio às l u t as dos ti•cb i'tlh2.dores de todo o mundo.

POR UM GOVERNO REVOLUCI ONÁRIO DOS TBJiBALHADORES,

LUTAR., VENCER 9 • 6s OPERÁRio;:r.!:io Po:bE:ru E: pois, cam2,:rad?,s, na b2,se do dese nvo}_vime n to destes ob_jectivos e form2,s de

l uta , n2. ba se do ·desenvolvimento dé.~ u üda de e d e:c orga ni·zação dos trc..ba lhz.dores no combc.. t e ·à, r e2,cç8:o capi t ali sta~>- qlJ.e . ~n·t.endemo f;: 'q"Ú.e é possível substituir o actual govern o de cola bora ção de cla sses com P, burgues i a por um GOVERNO REVOLU­CI ONÁRIO DOS TRABALID.;. DORES 9 um governo consti tuid'o par · todas a s organizRções oper~riq,$ ·e revolucion~rias 9 apoia do no mobilize:ção e n 2. ofe nsiva permEmen t es dos tr2.b e.lhador es co_ntra a exp'lo:r:'ação e o poder · d€ Estado dos c 2.pitalis:tas e cQ. paz , 2 SSim, de vibra r golpe s _Profundos no podâ'r ·e conÓmico € polÍtico• dO capita l.

O progr2.r'i:a-des-B~ governq te :ria pois de . s e r o seguinte:

1) Expropriação sem in(lemnização dé?..S e!hpr esai'F ind.tistrirü s 9 come rcia is e a ­g :r.Ícola s mais im:po:dan ·~es , bem como dos grfl.ndes rtiéios de comuhic a:ç ã o socia l (TV R~dio, Cinema, Impre~·s 2-) 1 seu -func i oné1mento s ob · c'ontrolo dos tra b e.lhe,dbres.

2) Atribu i ção ao governo dos t:ra b El.. lhn do+Ç; s de . todo o s;i.stema d.e ' crédito e ~:riEl.ção de um banco U:nico do Est2Ao · ·;=· ; · .· · ··· ·'

3) Exclusivo p2.r :: o gov e rno· dos trnb .s. l h r: dOres de . todo o comérc io com os pa ­{ses e st rangeiros? de forma . 2. comb2:Jce r o boicote e" a 2,grassão económicos por part e das pot&ncia s im~Grialist~s.

4) Apo i o a o C;) rapesl.na to p obr e , p8lo esta b e l e cimento de um sistema de crédit o e de c.poio t8cnico, por uma .::ceforma agroriH que liberte o c a mponês pobre de to­da s a s dívida s e hipot e cas 9 · 'e 9 no que ·. :resr0.tte. aos rendeiros das t e rra s h ac ion§:_ lizada s, os torne ser,horc s do p~oduto da. t err a que tra b a lham .

5) Expropr iação de t od.a 2. :~ndúst:r-ià. ·ae g1~erra,

6) Criação de u r.1 orgmnsmo centra l de p l 2.ni f icação e conómice: , i:r;J.tegrad.o e control ado pel2.s orgnniz2.ções de massas (comissões de tra b c.lha dores 9 comité s de j_ndús tri2 9 sindica to sy coope ::~ativ2.. s, etc. ) • .

7) Es cala móvel doa sal~rios e d r s horas de tra b a lho ; ime dia t a cria ç ão de condi ç ões pa r a o e s ~ Rbe lee imento de hma pr~vid~ncia , a ssist€ncia e e nsino g r a ­tuit os ? r eduçP:o d::::i. s ·c ic <:", dos preços dos tr2.nspor~~e s cole c ti vos 9 da e nergi a e do, h2..bit a ção .

8) Supressão de tod~ a legislaç~o qu e pr otege os inte r e sse s dos capita lis­t <e s e subst itu i ção dos tribumüs burgueses por or g2os judicia is e l e itos demo­cr~t icamente pelos tra b a lh2dores.

9 ) Pa rticipe.ç âo de.s organizr~ções de mE~ ssa.s em todo s os escalõ e s e instâ nci­as de ge stão da vid2. s oci2.l. Essas or ganiza ções de massas deverão e sta r estru ­Jc,_tr2,das e !.'epre senta d as segundo e.s n or mas da dernocrc,cüt proletária 9 o que e xige o c a r á cter electivo de t od2.s 1:1s instânc i a s 9 2 p r es t a ção r egul a r de contas e o :pe::-mc:_nent e contro1o e revogabil ida de pe l a base r e l a tivéimen:te 2. todos os delegg­do;:; e l e i t os ~ 2" ":'emuneraç ão de, s funções d E:: todos estes de l egz,dos não deverá exce ~eT o s a l á ri o médio de um operári o,

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9 lO) Arma mento ge r a l dos tra.b 2.lha dores e substituição do e xército e da polí­

cia por milícia s ope rária s e organismos vmlunt Rrios de vigil~ncia integ r a d os e controla dos pelos trab~lhador~s .

11) S2.Íd2. de Portuga l da NATO, fim do Pa cto Ibé rico, r e voga ç ã o de todos os os t21:a t a dos com o i mpe ri 2.lismo 9 a bolição da diploma cia secreta , e l a nç ament o de uma política e xt e rna de a poio anti-impe ria lista às antiga s colónias e de R]oi o r evolucionário e inte rna ciona lista ~s luta s d os tra b a lha dores de todo o mundo ~ contra a Europ2" dos expl oradores e dos monopólios 9 iu t a pe los Estados Unidos So cia lista s da Europa .

POR U!I!J:A CAMPLNHJ~ ELEI'l'OP.J ... L REVOLUCIONlrRIL. AO SERVIÇO DA LUTA LN'ri-C.J..FITALIS TL DA$ MASSAS !

E: este o programa que os c andid2.t os da L. C. I. irão de fender n 2. c a mpa nha e ­l e itora l p2 r a a As sembleia Constituint e : um programa unifica d or da frent e pro­l e t á ria contra a exploração e a r e a cção ca pi t a list 2" s 9 u m progra ma de luta con­tra o poder do Capita l, que 2. cla sse o:pe r á ri 2h e as massa s tra ba lha dora s recla m2.m e exigem da s suas organizaç~es!

~ ... tra vés da sua c a mpa nha , a L.C.I. propõe-se s e r a tribuna pública da s r e i­vindica ções de todo s os s e ctore s explora dos e oprimidos da p opula çso trabalhad~ r a d2. cida de e do c a mpo, a voz públicR d2. s s u a s luta s, a brindo s o seus comícios e toda s a s sua s forma s de propa ga nda a tra b a lha dore s em g r e v e , a ~oldados em l~ t a , a camponese s p obre s e m comba t e 8. opr essão ca pi t 2.lista dos industria is e b 2-!l que i -:Pos ,~fF:pQ.G~~J;ra-~a- tedG-s-os tra bc,lha dores qu e & s oluç iio dos seus_ pxê;. _- _j

blema s não e st~ e m ma ioria s pa rla ment a r e s n a Constituinte, ma s n a a cção extra ­-pa rla mE-n t a r e a nti-capi t ::ü ist é'~ d2-s mél. ss?..s, n a organiza ç ê:o a utónoma e no arma·~ men t a ge r e. l dos tra b a lhador e s pa r a a r e voluç ão proletária , pa r a a greve ge r a l r evolucioná ria e a inssurre iç ão a rmada que instaure o pode r r evoluci onário dos tra ba lha dore s e permite l a nç a r os fundc.me ntos da construção do Socia lismo. Do mesmo modo, r-t trav~s de. sua ca mpa nha, a L. C. I. procurt".r á s e r port a -voz da lu t a r evoluci on á ri a. mundi2. l do prol e t a ric.do, dire i t o e obri ga ção que lhe D.dvém de l3l t 2.r no qu a dro de uma inte rn2.ciona l ope r á ria r evoluci on6. r ia 9 de ser 2. organiza -ção portugue s a do P2.rtido Mundi a l da Re volução Sociéüista - L IV Il\ITERNLCI OHLL .

Finalmente , e pa r a a l ém de tudo iss o , ao mesmo t empo que ape l a mos a t odos os tra b a lha dores, solda d os e es tuda nt e s pa r n que subscre v a m R S list a s de adesão à L.C.I. de f orma a pe r mitir a e s t a a presenta r-se e àefe nder um progra ma r e volu ci onári o n a s e l eições , nós a l e rtamos firme mente t odos os c amar a da s que a lut a ~ dos tra b a lha dores não de v e n em pod<:; e spera r pe las e l e ições . Le mbra mos uma vez mais que a v e rda de ira lu t a pe l 2. de f e s a da s condiçõe s de vida e de tr;:• b a lho 9 p~ los dire it os democ r á tic os dos tra ba lha dor e s, é nas e mpresa s, é nos qua rtéis, é é n a.s ru~ s g~ sE?__:t~~! Nós 2. l e rta mos t ambém todos os trc:b a lha dotes pa r a a po.ê_ sibilida de de a r eacção c a pi t <>. list r-t t e nt a r qu a lque r golpe de forç a, b insta ura r ume. dit a dura da s d i r e i t a s 9 t a nto a nt e s da s e l e ições , como dura nte ou depois de­l a s. "' qu a l que r n ova i nt e n ton a da r e a cç2.o é p r e ciso opôr uma r esposta enér g i ca e e sma g <:\d or r-t , uma r e sposta que permita quebra tl? d e cisiva me nte os meios e m qu e 2.

reacç~o se a poia o mina r r a dic ;:cl mente a s b a s e s do s e u pode r económic o e políti c o .

Do me s mo modo , a L.C.I. s a berá i gu 2,lment e , nos c írcul os em que não a pre s en­t Rr c a ndida t os , ma nt e r a mesma a titude de unida de da frE- nte prole t á ri a contra a r e 2.cç ê:o c a pita lista e a pe l a r á par 2. o voto contra a burgues i é'c e os s e us p8.rtidos ~ pa r a o vot o nos pa rtidos ope r~ri os que dêem gar ::..nti a s mí nima s de comba t e <~.os proj e ctos reacci onári~~ d o Capit2. l n a Constituint e .

Por tudo iss o / ana ê e rteza de inte rpretar 2 . vont a de de luta unitá ria de todos os tra b e.lh2.dore s portugue s e s, l cmç a ['. todé~ r:. c l a sse ope r 6 ri2", a os c a mponese s, a os solda dos, a todos os tr2.b a lh r-:.dor e s e r e v olucionf.ri os , a t od8s as otga niza ­ções operárü1s e r e volucionf ri s. s 9 a propos t ::~ que nes t e mome nto e à ce rce. do prQ

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blema eleitor a l tra duz o poslçao de unida de da frent~ prolet~ria da cla sse ope ­~6ria contra a exploraç~o e a reacç~o capitalistas~

VOTLR CONTRL h BURGTJESIL! Bl:..RRi,R L RELCÇJ:O C.iiPIT •. LISTL TODOS os C.dHNHOS

(IVíESI\10 o CJl~iliNHO ELEITORl.L) .PLR.i~ o CONTROLO DO LPi~RELHO DO ESTL DO!

'l'L.S !

POR UM FORTE lVIOVDIIENTO DE ~V .. SSLS CONTRl~ 11 EXPLORLÇLO E L REüCÇ.Í:O Ci.PITLL IS-

PELL ilUTO-DEFESJ,. DJ, CIL.SSE OPERhRIL 1 DLS· SULS LU'l'iiS E ORGLNIZLÇÕES!

POR UM GOVERNO REVOLUCI OJ:ürRIO DOS W{LBL.LHLDORES!

LUTL.R, VENCER, OS OPER/.RIOS .1..0 PODER.!

J aneiro de 1975

O Comité Centra l

da

LI GL. CmíUNI S'I'J., INTERN11 CION1~LISTJl

(organiza ção da IV Inte rnac iona l)