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AM\1208140PT.docx PE653.762v01-00 PT Unida na diversidade PT Parlamento Europeu 2019-2024 Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos 2020/2022(INI) 12.6.2020 ALTERAÇÕES 1 - 267 Projeto de parecer Kris Peeters (PE650.509v01-00) Ato legislativo sobre os serviços digitais e questões relacionadas com os direitos fundamentais (2020/2022(INI))

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AM\1208140PT.docx PE653.762v01-00

PT Unida na diversidade PT

Parlamento Europeu2019-2024

Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos

2020/2022(INI)

12.6.2020

ALTERAÇÕES1 - 267Projeto de parecerKris Peeters(PE650.509v01-00)

Ato legislativo sobre os serviços digitais e questões relacionadas com os direitos fundamentais(2020/2022(INI))

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PT

AM_Com_NonLegOpinion

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PT

Alteração 1Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoCitação 3

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, nomeadamente os artigos 6.º, 7.º, 8.º, 11.º, 13.º, 22.º e 24.º,

– Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, nomeadamente os artigos 6.º, 7.º, 8.º, 11.º, 13.º, 21.º, 22.º, 23.º, 24.º, 25.º e 26.º,

Or. en

Alteração 2Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoCitação 3

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, nomeadamente os artigos 6.º, 7.º, 8.º, 11.º, 13.º, 22.º e 24.º,

– Tendo em conta a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, nomeadamente os artigos 6.º, 7.º, 8.º, 11.º, 13.º, 21.º, 22.º, 24.º e 38.º,

Or. en

Alteração 3Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoCitação 5

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e

– Tendo em conta o Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e

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PT

que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados)2,

que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, ou RGPD)2,

_________________ _________________2 JO L 119 de 4.5.2016, p. 1. 2 JO L 119 de 4.5.2016, p. 1.

Or. en

Alteração 4Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoCitação 6-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Diretiva 2010/13/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 10 de março de 2010, relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros respeitantes à oferta de serviços de comunicação social audiovisual (Diretiva «Serviços de Comunicação Social Audiovisual»)3-A,_________________3-A JO L 95 de 15.4.2010, p. 1-24.

Or. en

Alteração 5Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoCitação 7-C (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Diretiva (UE) 2018/1808, que altera a Diretiva 2010/13/UE relativa à coordenação de certas disposições legislativas,

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PT

regulamentares e administrativas dos Estados-Membros respeitantes à oferta de serviços de comunicação social audiovisual (Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual), para a adaptar à evolução das realidades do mercado,

Or. en

Alteração 6Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoCitação 8-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Diretiva (UE) 2018/1808 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de novembro de 2018, que altera a Diretiva 2010/13/UE relativa à coordenação de certas disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros respeitantes à oferta de serviços de comunicação social audiovisual (Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual)1-A, para a adaptar à evolução das realidades do mercado,_________________1-A JO L 303 de 28.11.2018, p. 69-92.

Or. en

Alteração 7Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoCitação 7

Proposta de resolução Alteração

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PE653.762v01-00 6/143 AM\1208140PT.docx

PT

– Tendo em conta Diretiva 2011/93/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, relativa à luta contra o abuso sexual e a exploração sexual de crianças e a pornografia infantil, e que substitui a Decisão-Quadro 2004/68/JAI do Conselho4,

Suprimido

_________________4 JO L 335 de 17.12.2011, p. 1.

Or. en

Alteração 8Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoCitação 7

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta Diretiva 2011/93/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, relativa à luta contra o abuso sexual e a exploração sexual de crianças e a pornografia infantil, e que substitui a Decisão-Quadro 2004/68/JAI do Conselho4,

Suprimido

_________________4 JO L 335 de 17.12.2011, p. 1.

Or. en

Alteração 9Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoCitação 7-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

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PT

- Tendo em conta a Diretiva (UE) 2019/790 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de abril de 2019, relativa aos direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital e que altera as Diretivas 96/9/CE e 2001/29/CE («Diretiva relativa aos direitos de autor»)1-A,

_________________1-A JO L 130 de 17.5.2019, p. 92.

Or. fr

Alteração 10Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoCitação 7-D (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a Diretiva (UE) 2019/790 relativa aos direitos de autor e direitos conexos no mercado único digital,

Or. en

Alteração 11Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoCitação 7-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a recomendação da Comissão, de 1 de março de 2018, sobre medidas destinadas a combater eficazmente os conteúdos ilegais em linha (COM(2018)1177 final),

Or. en

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PT

Alteração 12Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoCitação 7-A (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o acórdão do Tribunal de Justiça no processo C-70/10, de 24 de novembro de 20115-A,_________________5-A Acórdão do Tribunal de Justiça de 24 de novembro de 2011, Scarlet Extended SA v Société belge des auteurs, compositeurs et éditeurs SCRL (SABAM).

Or. en

Alteração 13Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoCitação 7-B (nova)

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta a avaliação, realizada pela Europol, da ameaça da criminalidade organizada dinamizada pela internet (IOCTA), de 18 de setembro de 2018,

Or. en

Alteração 14Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoCitação 8

Proposta de resolução Alteração

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PT

– Tendo em conta o acórdão do Tribunal de Justiça no processo C-18/18, de 3 de outubro de 20195,

Suprimido

_________________5Acórdão do Tribunal de Justiça de 3 de outubro de 2019, Eva Glawischnig-Piesczek v Facebook Ireland Limited, C-18/18, ECLI:EU:C:2019:821.

Or. en

Alteração 15Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoCitação 8

Proposta de resolução Alteração

– Tendo em conta o acórdão do Tribunal de Justiça no processo C-18/18, de 3 de outubro de 20195,

– Tendo em conta a jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia,

_________________5Acórdão do Tribunal de Justiça de 3 de outubro de 2019, Eva Glawischnig-Piesczek v Facebook Ireland Limited, C-18/18, ECLI:EU:C:2019:821.

Or. en

Alteração 16Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando -A (novo)

Proposta de resolução Alteração

-A. Considerando que os direitos fundamentais, como a proteção da privacidade e dos dados pessoais, o princípio da não discriminação ou a liberdade de expressão e de informação

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PT

devem constituir o cerne de uma política europeia bem-sucedida e sustentável em matéria de serviços digitais; considerando que tais direitos devem estar presentes tanto na letra da lei como no espírito da respetiva aplicação;

Or. en

Alteração 17Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando A-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

A-A. Considerando que apenas é possível ganhar a confiança dos utilizadores através de serviços digitais respeitadores dos seus direitos fundamentais, garantindo assim quer a adesão a esses serviços, quer uma vantagem concorrencial e modelos de negócio estáveis para as empresas;

Or. en

Alteração 18Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que as regras de proteção de dados aplicáveis a todos os prestadores de serviços que oferecem serviços digitais no território da UE foram recentemente atualizadas e harmonizadas em toda a UE através do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados;

B. Considerando que as regras de proteção de dados aplicáveis a todos os prestadores de serviços que oferecem serviços digitais no território da UE foram recentemente atualizadas e harmonizadas em toda a UE através do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados; que a legislação relativa aos serviços digitais deve ser aplicada sem prejuízo das regras

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PT

estabelecidas no regulamento geral sobre a proteção de dados e noutros instrumentos, como a Diretiva relativa os direitos de autor;

Or. fr

Alteração 19Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoConsiderando B

Proposta de resolução Alteração

B. Considerando que as regras de proteção de dados aplicáveis a todos os prestadores de serviços que oferecem serviços digitais no território da UE foram recentemente atualizadas e harmonizadas em toda a UE através do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados;

B. Considerando que as regras de proteção de dados aplicáveis a todos os prestadores de serviços que oferecem serviços digitais no território da UE foram recentemente atualizadas e harmonizadas em toda a UE através do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, devendo a aplicação dessas regras ser reforçada;

Or. en

Alteração 20Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando B-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

B-A. Considerando que estão atualmente sob revisão as regras em matéria de privacidade no setor das comunicações eletrónicas, conforme dispostas na Diretiva relativa ao tratamento de dados pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas;

Or. en

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PT

Alteração 21Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando B-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

B-A. Considerando que as regras em matéria de privacidade no que toca às comunicações eletrónicas, que abrangem uma parte dos serviços digitais sob discussão, são cobertas pela Diretiva Privacidade Eletrónica e seriam objeto de maior harmonização ao abrigo do Regulamento Privacidade Eletrónica;

Or. en

Alteração 22Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, como imagens de pornografia infantil colocadas em linha, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente e a um ritmo inédito;

Or. en

Alteração 23Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

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PT

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

C Considerando que o volume de serviços disponíveis e atividades dos utilizadores, incluindo serviços e atividades ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

Or. en

Alteração 24Kris Peeters, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, partilhados através de plataformas em linha, incluindo serviços em nuvem, aumentou exponencialmente;

Or. en

Alteração 25Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

C Considerando que o volume de todos os tipos de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

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PT

Or. en

Alteração 26Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando C

Proposta de resolução Alteração

C Considerando que o volume de conteúdos gerados pelos utilizadores, incluindo conteúdos nocivos e ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha aumentou exponencialmente;

C Considerando que a disseminação de conteúdos legais e ilegais, partilhados através de serviços em nuvem ou de plataformas em linha foi facilitada por tecnologias avançadas;

Or. en

Alteração 27Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann, Paul Tang

Proposta de resoluçãoConsiderando C-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-A. Considerando que a utilização de dados pessoais para definir perfis individuais, bem como a subsequente reutilização desses dados – incluindo quando dados aparentemente inofensivos são recolhidos através de vestígios digitais dos indivíduos –, pode ser levada a cabo de forma a gerar perceções passíveis de permitir a inferência, com grande acuidade, de informações pessoais extremamente íntimas, sobretudo quando tais dados são combinados com outros conjuntos de dados;

Or. en

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PT

Alteração 28Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando C-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-B. Considerando que as redes sociais e outras plataformas de distribuição de conteúdos recorrem a técnicas de definição de perfis para direcionar e distribuir os seus conteúdos, bem como a publicidade; considerando que algoritmos automatizados decidem quanto ao tratamento, priorização, distribuição e eliminação de conteúdos de terceiros em plataformas em linha, incluindo durante campanhas políticas e eleitorais;

Or. en

Alteração 29Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando C-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-C. Considerando que a proliferação da desinformação, e mesmo da propaganda em linha, foi impulsionada por plataformas cujo modelo de negócio consiste em lucrar com a recolha e análise de dados dos utilizadores; considerando que a consequente promoção de conteúdos propagáveis e sensacionalistas faz parte da sua lógica empresarial, e leva a que essas plataformas procurem gerar mais tráfego e mais «cliques», gerando, desse modo, mais dados para definição de perfis e, por conseguinte, mais lucros;

Or. en

Page 16: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

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PT

Alteração 30Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando C-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-D. Considerando que os escândalos da Cambridge Analytica e do Facebook mostraram de que modo os dados dos utilizadores foram utilizados para direcionar para determinados eleitores, com grande especificidade, publicidade política e, por vezes, até desinformação direcionada, revelando assim o perigo inerente às operações de tratamento de dados pouco transparentes das plataformas em linha;

Or. en

Alteração 31Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando C-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

C-E. Considerando que a utilização generalizada de algoritmos para efeitos de filtragem e remoção de conteúdos também suscita preocupações relacionadas com o Estado de direito, bem como questões relacionadas com a legalidade, legitimidade e proporcionalidade;

Or. en

Alteração 32Malin Björk

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PT

Proposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm um poder de mercado significativo e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias;

D. Considerando que um pequeno número de grandes prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm uma capacidade crescente de influenciar a opinião pública e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias; considerando que, de forma mais concreta, as decisões das grandes plataformas podem ter vastas consequências no que se refere ao exercício da liberdade de expressão e de informação e à liberdade e pluralismo dos meios de comunicação;

Or. en

Alteração 33Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm um poder de mercado significativo e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias;

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm o monopólio do mercado e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias, o que lhes confere uma enorme influência sobre o funcionamento de todos os países da União e sobre os seus cidadãos;

Or. pl

Alteração 34Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

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PT

Proposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm um poder de mercado significativo e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias;

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm um poder de mercado significativo e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias; considerando que tais prestadores de serviços têm de cumprir o RGPD ao disponibilizarem serviços na União;

Or. en

Alteração 35Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoConsiderando D

Proposta de resolução Alteração

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm um poder de mercado significativo e influenciam os direitos e as liberdades das pessoas, das nossas sociedades e das nossas democracias;

D. Considerando que um pequeno número de prestadores de serviços – sobretudo não europeus – têm um poder de mercado significativo e influenciam os fornecedores, controlando a forma como a informações, os serviços e os produtos são apresentados, o que faz com que tenham impacto sobre os direitos e as liberdades das pessoas e das nossas sociedades;

Or. en

Alteração 36Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoConsiderando E

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PT

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que, até à data, a abordagem política para o combate aos conteúdos nocivos e ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional para combater os conteúdos ilegais;

E. Considerando que, até à data, a abordagem política para o combate aos conteúdos nocivos e ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional para combater os conteúdos ilegais, sendo que legislação setorial recente a nível da UE também incorporou disposições destinadas a lidar com determinados tipos de conteúdos;

Or. en

Alteração 37Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que, até à data, a abordagem política para o combate aos conteúdos nocivos e ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional para combater os conteúdos ilegais;

E. Considerando que, até à data, a abordagem política para o combate aos conteúdos ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar, de forma não harmonizada, legislação nacional para combater os conteúdos ilegais;

Or. en

Alteração 38Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

Page 20: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 20/143 AM\1208140PT.docx

PT

E. Considerando que, até à data, a abordagem política para o combate aos conteúdos nocivos e ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional para combater os conteúdos ilegais;

E. Considerando que, até à data, a abordagem em termos de políticas para o combate às atividades nocivas e ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional para combater os conteúdos ilegais;

Or. en

Alteração 39Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando E

Proposta de resolução Alteração

E. Considerando que, até à data, a abordagem política para o combate aos conteúdos nocivos e ilegais em linha na UE incidiu principalmente na cooperação voluntária, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional para combater os conteúdos ilegais;

E. Considerando que a abordagem para o combate aos conteúdos ilegais em linha na UE se baseia em retiradas impostas por decisões judiciais, mas que um número crescente de Estados-Membros tem vindo a adotar legislação nacional suplementar para combater os conteúdos ilegais;

Or. en

Alteração 40Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoConsiderando E-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-A. Considerando que o discurso do ódio e a desinformação em linha se tornaram cada vez mais difusos em anos recentes, à medida que agentes destabilizadores utilizam as capacidades das plataformas em linha para espalhar informações odiosas ou falsas;

Page 21: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 21/143 PE653.762v01-00

PT

considerando que tal prejudica o interesse público coletivo, dado que os conteúdos nocivos minam o discurso público respeitador e honesto, e representam uma ameaça para a segurança pública, uma vez que o discurso do ódio em linha pode instigar violência no mundo físico;

Or. en

Alteração 41Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoConsiderando E-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

E-B. Considerando que o discurso do ódio e a desinformação em linha estão a ser cada vez mais utilizados como instrumentos para intensificar a polarização social, que, por seu turno, é explorada para fins políticos; considerando que a luta contra estes fenómenos é não só importante para o domínio dos direitos humanos, mas é também um fator fundamental para a defesa do Estado de direito e da democracia na UE;

Or. en

Alteração 42Nadine Morano

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que algumas formas de conteúdos nocivos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as

suprimido

Page 22: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 22/143 AM\1208140PT.docx

PT

publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

Or. fr

Alteração 43Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que algumas formas de conteúdos nocivos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

F. Considerando que algumas formas de conteúdos nocivos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia;

Or. pl

Alteração 44Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que algumas formas de conteúdos nocivos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

F. Considerando que algumas formas de conteúdos são legais, embora possam ter efeitos negativos para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação;

Or. en

Page 23: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 23/143 PE653.762v01-00

PT

Alteração 45Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que algumas formas de conteúdos nocivos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

F. Considerando que alguns conteúdos nocivos podem ser prejudiciais para a sociedade ou a democracia, e ainda assim ser legais, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

Or. en

Alteração 46Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoConsiderando F

Proposta de resolução Alteração

F. Considerando que algumas formas de conteúdos nocivos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

F. Considerando que algumas formas de conteúdos podem ser legais, embora prejudiciais para a sociedade ou a democracia, sendo disso exemplos as publicidades políticas ocultas e a desinformação sobre as causas e os tratamentos em matéria de COVID-19;

Or. en

Alteração 47Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que uma abordagem G. Considerando que uma abordagem

Page 24: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 24/143 AM\1208140PT.docx

PT

puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e nocivos; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais;

puramente autorreguladora das plataformas não garante legitimidade, informações pertinentes ou a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e conteúdos eliminados devido a violações dos termos e condições; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais e gera um risco de interferência excessiva no direito de liberdade de expressão, criando uma situação problemática, na qual as responsabilidades de aplicação da lei são transferidas para partes privadas;

Or. en

Alteração 48Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que uma abordagem puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e nocivos; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais;

G. Considerando que uma abordagem puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência, responsabilização e supervisão adequadas às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e como gerem os conteúdos no geral; considerando que estas abordagens podem não garantir o respeito dos direitos fundamentais;

Or. en

Alteração 49Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resolução

Page 25: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 25/143 PE653.762v01-00

PT

Considerando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que uma abordagem puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e nocivos; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais;

(Não se aplica à versão portuguesa.)

Or. pl

Alteração 50Moritz Körner

Proposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que uma abordagem puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e nocivos; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais;

G. Considerando que uma abordagem puramente autorreguladora das plataformas pode não garantir a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e nocivos; considerando que esta abordagem pode não garantir o respeito dos direitos fundamentais;

Or. en

Alteração 51Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoConsiderando G

Proposta de resolução Alteração

G. Considerando que uma abordagem G. Considerando que uma abordagem

Page 26: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 26/143 AM\1208140PT.docx

PT

puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam os conteúdos ilegais e nocivos; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais;

puramente autorreguladora das plataformas não garante a transparência adequada às autoridades públicas, à sociedade civil e aos utilizadores sobre a forma como as plataformas abordam as atividades ilegais; considerando que esta abordagem não garante o respeito dos direitos fundamentais;

Or. en

Alteração 52Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando H

Proposta de resolução Alteração

H. Considerando que o controlo regulamentar e a supervisão das plataformas carecem de coordenação horizontal entre os diferentes organismos de supervisão em toda a UE;

H. Considerando que o controlo regulamentar e a supervisão são realizados, na UE, em relação a setores específicos; considerando que seria benéfica uma coordenação reforçada e mais abrangente entre os diferentes organismos de supervisão em toda a UE;

Or. en

Alteração 53Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoConsiderando I

Proposta de resolução Alteração

I. Considerando que a inexistência de regras uniformes e transparentes em matéria de garantias processuais na UE constitui um obstáculo fundamental para as pessoas afetadas por conteúdos ilegais em linha e para os fornecedores de conteúdos que procuram exercer os seus direitos;

Suprimido

Page 27: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 27/143 PE653.762v01-00

PT

Or. pl

Alteração 54Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando I

Proposta de resolução Alteração

I. Considerando que a inexistência de regras uniformes e transparentes em matéria de garantias processuais na UE constitui um obstáculo fundamental para as pessoas afetadas por conteúdos ilegais em linha e para os fornecedores de conteúdos que procuram exercer os seus direitos;

Suprimido

Or. en

Alteração 55Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoConsiderando I

Proposta de resolução Alteração

I. Considerando que a inexistência de regras uniformes e transparentes em matéria de garantias processuais na UE constitui um obstáculo fundamental para as pessoas afetadas por conteúdos ilegais em linha e para os fornecedores de conteúdos que procuram exercer os seus direitos;

I. Considerando que a inexistência de regras uniformes e transparentes em matéria de garantias processuais na UE constitui um obstáculo fundamental para as pessoas afetadas por atividades ilegais em linha e para os fornecedores de conteúdos, incluindo os utilizadores, que procuram exercer os seus direitos;

Or. en

Alteração 56Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Page 28: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 28/143 AM\1208140PT.docx

PT

Proposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a falta de dados públicos sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais e lesivos em linha cria um défice de responsabilização;

J. Considerando que a falta de dados públicos sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais e lesivos em linha cria um défice de responsabilização, tanto no setor privado como no público; tal inclui a utilização de processos algorítmicos e os respetivos códigos-fonte subjacentes, bem como o modo como as plataformas lidam com a remoção indevida de conteúdos;

Or. en

Alteração 57Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a falta de dados públicos sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais e lesivos em linha cria um défice de responsabilização;

J. Considerando que a falta de dados públicos sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais e lesivos em linha, a par da falta de transparência das plataformas e dos serviços na Internet quanto ao algoritmo que utilizam, cria um défice de responsabilização;

Or. pl

Alteração 58Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a falta de dados J. Considerando que a falta de dados

Page 29: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 29/143 PE653.762v01-00

PT

públicos sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais e lesivos em linha cria um défice de responsabilização;

públicos comparáveis e sólidos sobre a prevalência e a remoção – tanto autorregulada como imposta judicialmente – de conteúdos ilegais e lesivos em linha cria um défice de transparência e responsabilização;

Or. en

Alteração 59Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando J

Proposta de resolução Alteração

J. Considerando que a falta de dados públicos sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais e lesivos em linha cria um défice de responsabilização;

J. Considerando que a falta de dados públicos sólidos sobre notificações e as medidas de acompanhamento tomadas pelas autoridades competentes em relação à remoção de conteúdos ilegais em linha, bem como dados sobre a prevalência dessa remoção, cria um défice de responsabilização;

Or. en

Alteração 60Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoConsiderando J-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

J-A. Considerando que as pessoas de cor, as pessoas pertencentes a ou vistas como pertencendo a minorias étnicas ou linguísticas, os requerentes de asilo, os migrantes, as pessoas LGBTIQ e as mulheres são muitas vezes alvo, em linha, de elevados níveis de discurso do ódio discriminatório, assédio e ameaças ou

Page 30: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 30/143 AM\1208140PT.docx

PT

tratadas como bodes expiatórios, correndo um elevado risco de passarem por situações de elevada controvérsia (as chamadas «shit storms»);

Or. en

Alteração 61Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoConsiderando J-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

J-B. Considerando que os algoritmos utilizados para a tomada de decisões ou a definição de perfis automatizadas replicam, muitas vezes, padrões discriminatórios existentes na sociedade, levando assim a um elevado risco de discriminação exacerbada para as pessoas já afetadas.

Or. en

Alteração 62Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

Suprimido

Or. en

Page 31: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 31/143 PE653.762v01-00

PT

Alteração 63Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

Suprimido

Or. en

Alteração 64Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas; que, segundo a Europol, o tráfico em linha de material pedo-pornográfico aumentou 106 % durante o período de confinamento no contexto da crise sanitária da COVID-191-A;_________________1-A Catherine de Bolle, Diretora da Europol, troca de impressões na Comissão LIBE do Parlamento Europeu, 18 de maio de 2020.

Page 32: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 32/143 AM\1208140PT.docx

PT

Or. fr

Alteração 65Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica, como a utilização acrescida de cifragem de extremo a extremo; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

Or. en

Alteração 66Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando K

Proposta de resolução Alteração

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é moldada pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

K. Considerando que a exploração sexual de crianças em linha é uma das formas de conteúdos ilegais moldados pela evolução tecnológica; considerando que a grande quantidade de material pedo-pornográfico que circula em linha coloca sérios desafios nos domínios da deteção, da investigação e, sobretudo, da identificação de vítimas;

Or. en

Alteração 67

Page 33: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 33/143 PE653.762v01-00

PT

Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoConsiderando L

Proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), os prestadores de serviços de alojamento virtual podem recorrer a ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais e se, devem, por conseguinte, ser suprimidos na sequência de uma decisão de um Estado-Membro;

Suprimido

Or. en

Alteração 68Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando L

Proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), os prestadores de serviços de alojamento virtual podem recorrer a ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais e se, devem, por conseguinte, ser suprimidos na sequência de uma decisão de um Estado-Membro;

L. Considerando que, segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), os prestadores de serviços de alojamento virtual podem recorrer a ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais, desde que tal não conduza a uma vigilância geral das informações por eles conservadas, ou numa procura ativa de factos ou circunstâncias que indiciem ilicitudes, conforme disposto no artigo 15.º, n.º 1, da Diretiva 2000/31; considerando que esses conteúdos devem ser suprimidos na sequência de uma decisão judicial de um Estado-Membro;

Page 34: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 34/143 AM\1208140PT.docx

PT

Or. en

Alteração 69Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoConsiderando L

Proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), os prestadores de serviços de alojamento virtual podem recorrer a ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais e se, devem, por conseguinte, ser suprimidos na sequência de uma decisão de um Estado-Membro;

L. Considerando que as ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais não são fiáveis e não asseguram a adequada proteção da liberdade de expressão e das liberdades cívicas em linha; que qualquer tentativa de filtrar conteúdos de forma proativa deve ser limitada e que a eventual eliminação automática de conteúdos deve ser realizada com supervisão e intervenção humanas;

Or. pl

Alteração 70Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoConsiderando L

Proposta de resolução Alteração

L. Considerando que, segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), os prestadores de serviços de alojamento virtual podem recorrer a ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais e se, devem, por conseguinte, ser suprimidos na sequência de uma decisão de um Estado-Membro;

L. Considerando que, segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), os prestadores de serviços de alojamento virtual podem – mas não estão obrigados a – recorrer a ferramentas e tecnologias de pesquisa automatizada para avaliar se os conteúdos são idênticos a conteúdos anteriormente declarados ilegais e se, devem, por conseguinte, ser suprimidos na sequência de uma decisão de um Estado-Membro;

Page 35: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 35/143 PE653.762v01-00

PT

Or. en

Alteração 71Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoConsiderando L-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

L-A. Considerando que uma identificação eletrónica de confiança é um elemento crucial para garantir a segurança do acesso aos serviços digitais e para efetuar transações eletrónicas de modo mais seguro; considerando que apenas 15 Estados-Membros notificaram sistemas de identificação eletrónica para efeitos de reconhecimento transfronteiriço, no âmbito do Regulamento (UE) n.º 910/2014;

Or. en

Alteração 72Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoConsiderando L-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

L-A. Considerando que a Internet e as plataformas da Internet continuam a ser fundamentais para as atividades dos grupos terroristas e são utilizadas como ferramenta de propaganda, recrutamento e promoção das suas atividades;

Or. pl

Alteração 73Patrick Breyer

Page 36: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 36/143 AM\1208140PT.docx

PT

em nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º -1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

-1. Sublinha que os serviços digitais e os algoritmos subjacentes têm de respeitar plenamente os direitos fundamentais, nomeadamente a proteção da privacidade e dos dados pessoais, a não discriminação e a liberdade de expressão e de informação, tal como consagrados nos Tratados e na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia;

Or. en

Alteração 74Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º -1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

-1. Salienta que a reforma do atual regime de responsabilidade aplicável aos prestadores de serviços deve ser proporcionada, não devendo prejudicar as pequenas e médias empresas nem limitar a inovação, o acesso à informação e a liberdade de expressão.

Or. en

Alteração 75Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º -1-A (novo)

Page 37: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 37/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

-1-A. Destaca que o rápido desenvolvimento dos serviços digitais exige uma legislação robusta com vista a proteger a privacidade; frisa, por conseguinte, a este respeito, que todos os serviços digitais têm de respeitar plenamente a legislação da União em matéria de proteção de dados e privacidade, nomeadamente o Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho (RGPD) e a Diretiva 2002/58/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (Privacidade Eletrónica), atualmente em revisão, bem como a liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 76Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º -1-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

-1-B. Sublinha que, em consonância com o princípio da minimização dos dados, estabelecido pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, o ato legislativo sobre os serviços digitais deve exigir que os intermediários possibilitem a utilização e o pagamento anónimos dos seus serviços, sempre que tecnicamente exequível, dado que o anonimato previne eficazmente a divulgação não autorizada, o roubo de identidade e outras formas de utilização abusiva de dados pessoais recolhidos em linha; somente nos casos em que a legislação em vigor exige que as empresas comuniquem a sua identidade é que os prestadores de grandes mercados podem ser obrigados a verificar a

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PT

identidade dessas empresas, devendo nos demais casos ser salvaguardado o direito de utilizar os serviços digitais anonimamente;

Or. en

Alteração 77Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º -1-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

-1-C. Observa que uma vez que as atividades em linha de um indivíduo permitem obter perceções aprofundadas acerca da sua personalidade, bem como manipulá-lo, a recolha generalizada e indiscriminada de dados pessoais sobre todas as utilizações de um serviço digital interfere de forma desproporcional com o direito à privacidade e a proteção dos dados pessoais; confirma que os utilizadores têm o direito de não serem alvo de rastreamento difuso aquando da sua utilização de serviços digitais; salienta que em linha com a jurisprudência relativa aos metadados das comunicações, as autoridades públicas apenas devem ter acesso aos metadados e aos dados de assinante de um utilizador para efeitos de investigação de um crime grave e mediante autorização judicial prévia;

Or. en

Alteração 78Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 1-D (novo)

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PT

Proposta de resolução Alteração

-1-D. Manifesta-se preocupado pelo facto de os serviços com início de sessão único poderem ser utilizados para rastrear os utilizadores em várias plataformas; opõe-se, por conseguinte, à criação de um sistema de início de sessão único da União; recomenda que os prestadores que suportam um serviço de início de sessão único e que tenham uma quota de mercado dominante sejam obrigados a suportar pelo menos um sistema de identidade aberto e federado, assente num quadro de propriedade não exclusiva;

Or. en

Alteração 79Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º -1-E (novo)

Proposta de resolução Alteração

-1-E. Salienta que, para ultrapassar o efeito de dependência das redes centralizadas e garantir a concorrência e a escolha dos consumidores, os utilizadores dos serviços das principais redes sociais e dos serviços de mensagens devem ter o direito de interação entre plataformas através de interfaces abertas (interconectividade); sublinha que esses utilizadores devem poder interagir com utilizadores de serviços alternativos, e vice-versa;

Or. en

Alteração 80Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

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PT

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que os conteúdos ilegais em linha devem ser combatidos com o mesmo rigor que os conteúdos ilegais fora de linha;

1. Exorta a Comissão a adotar uma abordagem regulamentar abrangente e adaptada para fazer face a todos os desafios colocados pelos diversos agentes e serviços existentes em linha; em especial, salienta que o novo quadro horizontal deve fazer a distinção entre as atividades comerciais realizadas em mercados em linha e outras atividades de intermediários que tenham um impacto na liberdade de expressão e de informação; considera essencial aplicar abordagens regulamentares distintas aos conteúdos ilegais e legais. salienta que as atividades ilegais em linha devem ser combatidas com o mesmo rigor e com as mesmas garantias para os cidadãos que as atividades ilegais fora de linha;

Or. en

Alteração 81Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que os conteúdos ilegais em linha devem ser combatidos com o mesmo rigor que os conteúdos ilegais fora de linha;

1. Salienta que os conteúdos ilegais em linha são semelhantes aos conteúdos ilegais fora de linha; por conseguinte, entende que qualquer medida de moderação de conteúdos imposta por lei e prevista no ato legislativo sobre os serviços digitais deve dizer apenas respeito aos conteúdos ilegais, conforme definidos no direito europeu ou nacional, e que o texto legislativo não deve incluir quaisquer termos vagos e indefinidos do ponto de vista jurídico, tais como

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PT

«conteúdos nocivos», uma vez que visar tais conteúdos comprometeria seriamente os direitos fundamentais e a liberdade de expressão, colocando os prestadores de serviços numa posição pouco clara do ponto de vista jurídico;

Or. en

Alteração 82Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que os conteúdos ilegais em linha devem ser combatidos com o mesmo rigor que os conteúdos ilegais fora de linha;

1. Salienta que os conteúdos ilegais e os crimes com recurso a meios informáticos, como a exploração sexual de crianças em linha, devem ser combatidos com o mesmo rigor que os conteúdos e comportamentos ilegais fora de linha;

Or. en

Alteração 83Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 1

Proposta de resolução Alteração

1. Salienta que os conteúdos ilegais em linha devem ser combatidos com o mesmo rigor que os conteúdos ilegais fora de linha;

1. Salienta que os conteúdos ilegais em linha devem ser combatidos com o mesmo rigor e assentar nos mesmos princípios jurídicos que os conteúdos ilegais fora de linha;

Or. en

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PT

Alteração 84Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 1-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-A. Observa que o ato legislativo sobre os serviços digitais não deve empregar o conceito indefinido de «conteúdos nocivos», devendo antes combater a publicação de conteúdos ilegais; salienta que a divulgação de declarações falsas nas redes sociais deve ser combatida, dando aos utilizadores o controlo dos conteúdos que lhes são propostos; salienta que a curadoria de conteúdos com base no rastreio das ações dos utilizadores deve exigir o consentimento do utilizador; propõe que os utilizadores das redes sociais tenham o direito de ver uma cronologia das suas ações; sugere que as plataformas dominantes proporcionem aos utilizadores uma interface que permita que os conteúdos sejam geridos por software ou serviços da sua escolha;

Or. en

Alteração 85Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 1-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-A. Parágrafo -1. Sublinha que a modernização das atuais regras do comércio eletrónico pode afetar inevitavelmente os direitos fundamentais, incluindo a proteção da privacidade e dos dados pessoais, a liberdade de expressão e de informação, a igualdade e a não discriminação, a liberdade de pensamento, consciência e religião, a

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PT

liberdade de reunião e associação, a liberdade artística e científica e o direito a um recurso efetivo; apela assim a que a Comissão se mantenha extremamente atenta no que se refere à sua abordagem, e que integre também na sua revisão normas internacionais em matéria de direitos humanos;

Or. en

Alteração 86Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 1-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-A. Está convicto de que incumbe exclusivamente às autoridades públicas competentes e democraticamente responsáveis decidir quanto à licitude de conteúdos em linha.

Or. en

Alteração 87Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann, Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 1-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-B. Parágrafo -1-A. Salienta que o atual ecossistema digital incentiva também comportamentos problemáticos, como o discurso do ódio e a desinformação; manifesta a sua preocupação pelo facto de a promoção de conteúdos controversos se ter tornado o elemento central de modelos de negócio assentes em publicidade direcionada, no âmbito dos quais os conteúdos

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PT

sensacionalistas e polarizadores maximizam o tempo que os utilizadores passam atrás do ecrã, gerando mais dados para efeitos de definição de perfis, mais horas de publicidade e, por conseguinte, mais lucros; sublinha que este tipo de modelo de negócio pode ter efeitos bastante intrusivos e negativos, não apenas sobre os indivíduos e os seus direitos fundamentais, mas sobre as sociedades como um todo;

Or. en

Alteração 88Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 1-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

1-B. Salienta que os prestadores de serviços digitais apenas devem poder retirar da Internet os conteúdos dos seus utilizadores com base em ordens suficientemente fundamentadas que emanem de autoridades públicas competentes democraticamente responsáveis.

Or. en

Alteração 89Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância

2. Destaca que o rápido desenvolvimento dos serviços digitais exige um quadro legislativo com futuro assegurado, com vista a proteger os dados

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PT

da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

pessoais e a privacidade; realça, por conseguinte, neste contexto, que todos os serviços digitais têm de respeitar plenamente a legislação da União em matéria de proteção dos dados, nomeadamente o Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho (RGPD)1-A e a Diretiva 2002/58/CE do Parlamento Europeu e do Conselho ((Privacidade Eletrónica)1-B, atualmente sob revisão, bem como a liberdade de expressão e a não discriminação;

_________________1-A Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados e que revoga a Diretiva 95/46/CE (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) (JO L 119 de 4.5.2016, p. 1). 1-B Diretiva 2002/58/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de julho de 2002, relativa ao tratamento de dados pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas (Diretiva relativa à privacidade e às comunicações eletrónicas) (JO L 201 de 31.7.2002, p. 37).

Or. en

Alteração 90Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da

2. Acredita nos benefícios sociais e económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; saúda esses benefícios,

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PT

obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

e em especial a melhoria do acesso à informação e o reforço da liberdade de expressão; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 91Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais – incluindo a liberdade de expressão e de informação e a liberdade e pluralismo dos meios de comunicação – e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 92Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos 2. Acredita nos benefícios económicos

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PT

claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados e onde a segurança digital dos cidadãos em linha seja assegurada; apela a um nível de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. fr

Alteração 93Malin Björk

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

2. Acredita nos benefícios de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais – sobretudo a liberdade de expressão e de informação e a liberdade e pluralismo dos meios de comunicação – e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a uma intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 94Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

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PT

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão, a privacidade e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 95Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais, sobretudo a proteção dos dados, a privacidade e a não discriminação constituam os elementos centrais;

Or. en

Alteração 96Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 2

Proposta de resolução Alteração

2. Acredita nos benefícios económicos claros de um mercado único

2. Acredita nos benefícios de um mercado único digital funcional para a UE

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PT

digital funcional para a UE e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais e a proteção dos dados sejam respeitados; apela a um nível mínimo de intervenção, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

e os seus Estados-Membros; realça a importância da obrigação de assegurar um ecossistema digital justo, onde os direitos fundamentais, incluindo a proteção dos dados, sejam respeitados; apela a uma intervenção regulamentar abrangente e eficaz, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 97Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Sublinha que os serviços digitais e os algoritmos subjacentes têm de respeitar plenamente os direitos fundamentais, sobretudo a privacidade, a proteção dos dados pessoais, a não discriminação e a liberdade de expressão e de informação, tal como consagrados nos Tratados e na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia; insta, por conseguinte, a Comissão a implementar uma obrigação de transparência e de explicação dos algoritmos, sanções para garantir o cumprimento dessas obrigações, bem como a possibilidade de intervenção humana, para além de outras medidas, como auditorias independentes e testes de esforço específicos para favorecer e assegurar o cumprimento; entende que, à semelhança do que acontece no setor financeiro, essas auditorias independentes devem ser realizadas anualmente, com vista a analisar se a política, os algoritmos e os pesos e contrapesos utilizados no que se refere aos dados respeitam os critérios estabelecidos e são suficientemente monitorizados por uma autoridade de supervisão independente;

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PT

Or. en

Alteração 98Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 2-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-A. Está convicto de que os prestadores de serviços digitais não devem reter dados para fins de aplicação da lei a menos que uma retenção específica dos dados de um utilizador individual seja diretamente exigida por uma autoridade pública democraticamente responsável, em consonância com o direito da União.

Or. en

Alteração 99Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 2-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-B. Observa que os serviços digitais recorrem a algoritmos avançados, que analisam ou preveem, para efeitos de definição de perfis, aspetos relacionados com as preferências pessoais, interesses ou comportamentos do utilizador; destaca que a qualidade dos resultados gerados por algoritmos de tomada de decisões automatizada está dependente da qualidade dos dados utilizados e da escolha dos parâmetros pré-determinados; salienta que a utilização de algoritmos de tomada de decisões automatizada exige um quadro legislativo sólido, que proteja a privacidade e os dados pessoais, e que, juntamente com uma obrigação em

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PT

termos de dever de diligência no que respeita a utilização legítima dos algoritmos (que não se aplica à moderação de conteúdos), garanta o pleno cumprimento; por conseguinte, insta a Comissão a elaborar um regime de dever de diligência, baseado na Diretiva sobre o comércio eletrónico e através de orientações setoriais detalhadas, de modo a que a utilização de algoritmos de tomada de decisões automatizada respeite os direitos fundamentais da proteção dos dados pessoais e da privacidade, consagrados no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados;

Or. en

Alteração 100Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 2-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-B. Solicita que, tanto quanto possível, os serviços digitais sejam acessíveis sem que haja necessidade de os utilizadores revelarem a sua identidade.

Or. en

Alteração 101Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 2-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-C. Salienta que continuam a existir algumas diferenças entre os mundos em linha e fora dela, nomeadamente em termos de anonimato, ausência de

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PT

entidade reguladora, equilíbrios de poder e capacidades técnicas; por conseguinte, insta a Comissão a assegurar que prevaleçam, na sua proposta de ato legislativo sobre os serviços digitais, os princípios da dignidade humana e de que «o que é ilegal fora de linha também o é em linha», bem como a introduzir nesse ato o conceito de dignidade digital, que assenta nesses princípios e consubstancia os direitos fundamentais dos indivíduos;

Or. en

Alteração 102Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 2-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

2-C. Reitera que os prestadores de serviços digitais devem respeitar e assegurar o direito dos seus utilizadores à portabilidade dos dados, conforme disposto no direito da União.

Or. en

Alteração 103Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais, sem demora e de forma coerente, sempre que o prestador de serviços de alojamento virtual tenha conhecimento efetivo dos mesmos e da sua natureza ilegal, a fim de combater os

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PT

a questão; crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários e as cláusulas de serviço contratuais padrão não são adequados para combater os conteúdos ilegais no respeito dos direitos fundamentais; salienta que a responsabilidade por fazer cumprir a legislação, por tomar uma decisão sobre a legalidade das atividades em linha e por ordenar aos prestadores de serviços de alojamento virtual que removam conteúdos ilegais ou desativem o acesso a esses conteúdos o mais rapidamente possível deve incumbir a autoridades judiciais independentes;

Or. en

Alteração 104Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, através de um procedimento claro e harmonizado de notificação e ação, dotado das salvaguardas necessárias, como, por exemplo, a transparência do processo e o direito de contestar a decisão, incluindo através de um recurso judicial efetivo; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

Or. en

Alteração 105Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resolução

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PT

N.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão, pelo que deve ser estabelecido um regime mais eficaz de responsabilização das plataformas;

Or. fr

Alteração 106Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

3. Considera necessário eliminar os conteúdos claramente ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e a propaganda terrorista; considera que os códigos de conduta voluntários contribuíram para reduzir o aparecimento de conteúdos ilegais na Internet e constituem um bom mecanismo, que deve ser reforçado;

Or. pl

Alteração 107Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os 3. Considera necessário eliminar as

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PT

conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

atividades ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater as infrações à lei e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários não são adequadamente aplicados e revelaram ser ineficientes no que se refere a resolver a questão;

Or. en

Alteração 108Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes, sobretudo os que envolvem crianças e violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente a questão;

Or. en

Alteração 109Raphaël Glucksmann, Sylvie Guillaume

Proposta de resoluçãoN.º 3

Proposta de resolução Alteração

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma rápida e coerente, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem apenas parcialmente

3. Considera necessário eliminar os conteúdos ilegais de forma coerente e num prazo definido de forma rigorosa, a fim de combater os crimes e as violações dos direitos fundamentais; considera que os códigos de conduta voluntários resolvem

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PT

a questão; apenas parcialmente a questão;

Or. en

Alteração 110Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 3-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

3-A. Apela a que os prestadores de serviços digitais retirem conteúdos da Internet de forma diligente, proporcionada e não discriminatória, tendo em devida conta, em todas as circunstâncias, os direitos fundamentais dos utilizadores, bem como a importância central da liberdade de expressão e de informação no seio de uma sociedade democrática, com vista a evitar a eliminação de conteúdos que não sejam ilegais. Solicita que os prestadores de serviços digitais que, por iniciativa própria, pretendam limitar determinados conteúdos legais dos seus utilizadores, ponderem a opção de rotular tais conteúdos ao invés de os retirarem da Internet, dando aos utilizadores a possibilidade de, por sua conta e risco, acederem aos mesmos.

Or. en

Alteração 111Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados

4. Recorda que as informações, os serviços e os produtos ilegais em linha não

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PT

pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhados por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; insta a Comissão a ponderar a possibilidade de obrigar os grandes prestadores de serviços de alojamento virtual a notificar crimes graves à autoridade competente em matéria de aplicação da lei, após terem tomado conhecimento efetivo de um crime desse tipo; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada, como o deve também ser a cooperação transfronteiriça entre autoridades nacionais competentes; salienta, a este respeito, a necessidade de respeitar o ordenamento jurídico da UE e os princípios consagrados da cooperação transfronteiriça; frisa que, para serem eficazes, as autoridades competentes devem dispor de recursos adequados.

Or. en

Alteração 112Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos

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PT

casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; considera que a dotação dos serviços judiciários nacionais em pessoal especializado e em recursos financeiros adequados constitui uma condição essencial para melhorar o acesso à justiça e a sua eficácia no domínio dos serviços digitais; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

Or. fr

Alteração 113Kris Peeters, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada; nesse sentido, insta os Estados-Membros a munirem as suas autoridades judiciais e de aplicação da lei

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PT

dos conhecimentos especializados, recursos e ferramentas necessários, para que possam lidar eficazmente com o número crescente de casos de conteúdos ilegais em linha;

Or. en

Alteração 114Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem somente ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e, se for caso disso, do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é apenas o dos casos não resolvidos, mas também o dos casos que nunca foram abertos;

Or. en

Alteração 115Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 4

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PT

Proposta de resolução Alteração

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

4. Mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes, bem como entre autoridades nacionais competentes, deve ser melhorada, por exemplo, através da introdução de instrumentos baseados na cooperação e na confiança mútua entre os Estados-Membros para, por exemplo, ir além da ordem transfronteiriça para eliminar conteúdos em linha que sejam clara e inquestionavelmente ilegais;

Or. pl

Alteração 116Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 4

Proposta de resolução Alteração

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de

4. Recorda que os conteúdos ilegais em linha não devem apenas ser eliminados pelas plataformas em linha, mas devem ser acompanhadas por intervenções dos serviços responsáveis pela aplicação da lei e do sistema judicial, nos casos que envolvem atos criminosos; considera, a este respeito, que um dos principais problemas em alguns Estados-Membros não é o dos casos não resolvidos, mas sim dos casos que nunca foram abertos; apela à supressão dos obstáculos à apresentação de queixas junto das autoridades competentes; mostra-se convicto de que, dada a natureza

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PT

conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser regulada, com base nos princípios da necessidade e da proporcionalidade;

Or. en

Alteração 117Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 4 – parágrafo 1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

Mostra-se convicto de que, dada a natureza sem fronteiras da Internet e a rápida difusão de conteúdos ilegais em linha, a cooperação entre os prestadores de serviços e as autoridades nacionais competentes deve ser melhorada;

Or. en

Alteração 118Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 4-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

4-A. Salienta que devem ser impostas sanções proporcionadas em caso de violação da lei, não devendo estas incluir a exclusão dos indivíduos da utilização de serviços digitais;

Or. en

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PT

Alteração 119Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de os instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos e distinguir conteúdos ilegais de conteúdos que são legais num dado contexto, o que resulta em restrições desnecessárias à liberdade de expressão e de informação; salienta que o controlo de relatórios automatizados, efetuado por prestadores de serviços ou pelo seu pessoal ou contratantes, não resolve este problema, uma vez que o pessoal de empresas privadas não tem a independência, a qualificação e a responsabilidade das autoridades públicas; salienta, por conseguinte, que o ato legislativo sobre os serviços digitais deve proibir explicitamente qualquer obrigação de os prestadores de serviços de alojamento virtual ou outros intermediários técnicos utilizarem instrumentos automatizados para a moderação de conteúdos, e abster-se de impor mecanismos destinados a impedir o reaparecimento de conteúdos após a sua remoção («notice-and-stay-down»); insiste em que os procedimentos de moderação de conteúdos utilizados pelos prestadores não devem conduzir a medidas de controlo ex ante baseadas em ferramentas automatizadas ou na filtragem dos conteúdos carregados;

Or. en

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PT

Alteração 120Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

5. Reconhece que a decisão quanto à natureza ilegal de informações, produtos e serviços em linha é difícil, pois requer contextualização; alerta para o facto de os instrumentos automatizados não serem capazes de distinguir os conteúdos ilegais de conteúdos que são legais num dado contexto, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão; salienta que o controlo de relatórios automatizados, efetuado por prestadores de serviços ou pelo seu pessoal ou contratantes, não resolve este problema, uma vez que o pessoal de empresas privadas não tem a independência, a qualificação e a responsabilidade das autoridades públicas; salienta, por conseguinte, que o ato legislativo sobre os serviços digitais deve proibir explicitamente qualquer obrigação de os prestadores de serviços de alojamento virtual ou outros intermediários técnicos utilizarem instrumentos automatizados para a moderação de conteúdos, e abster-se de impor mecanismos destinados a impedir o reaparecimento de conteúdos após a sua remoção («notice-and-stay-down»); insiste em que os procedimentos de moderação de conteúdos utilizados pelos prestadores não devem conduzir a medidas de controlo ex ante baseadas em ferramentas automatizadas ou na filtragem dos conteúdos carregados;

Or. en

Alteração 121Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

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PT

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em remoções desnecessárias e prejudica a liberdade de expressão; salienta que os conteúdos ilegais em linha podem ser facilmente replicados, o que amplia fortemente o seu impacto negativo num curto espaço de tempo; entende, por conseguinte, que os prestadores de serviços digitais devem poder utilizar ferramentas automatizadas sujeitas a supervisão humana, com vista a detetar, remover ou bloquear o acesso a conteúdos cuja ilegalidade tenha sido estabelecida por um tribunal ou possa ser facilmente determinada sem contextualização;

Or. en

Alteração 122Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; relembra, neste contexto, que os atuais instrumentos automatizados são incapazes de apreender a importância do contexto

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PT

contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

em relação a partes específicas dos conteúdos, e sublinha que, atualmente, os algoritmos não são capazes de efetuar uma análise crítica, entendendo, por conseguinte, que o ato legislativo sobre os serviços digitais não deve incluir qualquer obrigação de utilização obrigatória de instrumentos automatizados para efeitos de moderação de conteúdos; considera que quaisquer medidas voluntárias de automatização implementadas por plataformas de alojamento de conteúdos devem ficar sujeitas a uma ampla supervisão humana e ser plenamente transparentes quanto à sua conceção e desempenho;

Or. en

Alteração 123Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão; entende que o recurso à inteligência artificial neste domínio deve respeitar a legislação europeia e os princípios da União em matéria de proteção de dados e de transparência e ser objeto de supervisão humana;

Or. fr

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PT

Alteração 124Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias e nocivas à liberdade de expressão, à liberdade de opinião e ao direito a receber informações diversificadas e frequentemente controversas, conducentes à filtragem e à censura da Internet;

Or. pl

Alteração 125Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 5

Proposta de resolução Alteração

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

5. Reconhece que, embora a natureza ilegal de determinados tipos de conteúdos possa ser facilmente demonstrada, a decisão é mais difícil para outros tipos de conteúdos, pois requer contextualização; entende que é necessário clarificar a definição de conteúdos «ilegais» e de conteúdos «perigosos»; alerta para o facto de alguns instrumentos automatizados não serem suficientemente sofisticados para ter em conta os contextos, o que pode resultar em restrições desnecessárias à liberdade de expressão;

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PT

Or. fr

Alteração 126Kris Peeters, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 5 – parágrafo 1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

considera, a este respeito, que outras partes interessadas no âmbito do ecossistema em linha, como os utilizadores, os titulares de direitos e os meios de comunicação social, também podem desempenhar um papel importante no que toca a determinar se os conteúdos são ilegais, com base no contexto específico; convida essas partes interessadas a cooperarem estreitamente e a trocarem informações com as plataformas, para as ajudar a identificar e combater eficazmente os conteúdos ilegais;

Or. en

Alteração 127Nadine Morano

Proposta de resoluçãoN.º 5-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

5-A. Sublinha que a eliminação de conteúdos em linha deve ser conciliada com as liberdades de expressão e de comunicação;

Or. fr

Alteração 128

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PT

Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Sublinha que um determinado elemento pode ser considerado ilegal num Estado-Membro, mas estar protegido pelo direito à liberdade de expressão noutro Estado-Membro;

6. Sublinha que um determinado elemento pode ser considerado ilegal num Estado-Membro, mas estar protegido pelo direito à liberdade de expressão noutro Estado-Membro; sublinha que para proteger as normas em matéria de liberdade de expressão, evitar conflitos entre leis, prevenir bloqueios geográficos injustificados e ineficazes e concretizar um mercado único digital harmonizado, os prestadores de serviços de alojamento virtual não devem ser obrigados a remover informações que sejam legais no seu país de origem, nem a impedir o acesso às mesmas;

Or. en

Alteração 129Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Sublinha que um determinado elemento pode ser considerado ilegal num Estado-Membro, mas estar protegido pelo direito à liberdade de expressão noutro Estado-Membro;

6. Sublinha que um determinado elemento pode ser considerado ilegal num Estado-Membro, mas estar protegido pelo direito à liberdade de expressão noutro Estado-Membro; frisa, por conseguinte, que as autoridades nacionais só devem poder lidar com e aplicar ordens de remoção relativas a prestadores de serviços estabelecidos no seu território;

Or. en

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PT

Alteração 130Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 6

Proposta de resolução Alteração

6. Sublinha que um determinado elemento pode ser considerado ilegal num Estado-Membro, mas estar protegido pelo direito à liberdade de expressão noutro Estado-Membro;

6. Sublinha que um determinado elemento pode ser considerado ilegal num Estado-Membro, mas estar protegido pelo direito à liberdade de expressão noutro Estado-Membro; apela a um diálogo estruturado entre os Estados-Membros, para avaliar o risco associado a tipos específicos de conteúdos;

Or. en

Alteração 131Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 6-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

6-A. Está convicto de que os prestadores de serviços digitais não devem ser incumbidos de aplicar as restrições nacionais à liberdade de expressão de um Estado-Membro noutro Estado-Membro onde tais restrições não existam.

Or. en

Alteração 132Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 6-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

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PT

6-A. Sublinha que os conteúdos ilegais devem ser removidos no local onde se encontram alojados, e que os intermediários que procedem ao seu simples transporte não devem ser obrigados a bloquear o acesso a conteúdos;

Or. en

Alteração 133Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica, o respeito pelos direitos fundamentais e o reforço da proteção dos consumidores; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas; insta o Conselho a adotar de forma célere uma abordagem geral que não enfraqueça os atuais níveis de proteção dos consumidores, bem como a encetar, quanto antes, negociações em trílogo com o Parlamento Europeu relativamente à proposta de Regulamento relativo à privacidade e às comunicações eletrónicas;

Or. en

Alteração 134Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

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PT

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias – como a prevalência da abrangente definição de perfis e da tomada de decisões automatizada, que penetra em todos os domínios da vida – e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

Or. en

Alteração 135Malin Björk

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas, bem como no respeito do primado de instrumentos específicos deste setor, como a Diretiva

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PE653.762v01-00 72/143 AM\1208140PT.docx

PT

Serviços de Comunicação Social Audiovisual revista;

Or. en

Alteração 136Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pela fragmentação existente entre os Estados-Membros e pelas novas tecnologias, bem como para garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais, em especial a liberdade de expressão; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

Or. en

Alteração 137Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais;

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais;

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AM\1208140PT.docx 73/143 PE653.762v01-00

PT

considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas, e de instrumentos específicos deste setor, como a Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual revista;

Or. en

Alteração 138Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 7

Proposta de resolução Alteração

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica e o respeito pelos direitos fundamentais; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

7. Acredita firmemente que o atual quadro jurídico da UE que rege os serviços digitais deve ser atualizado, com vista a enfrentar os desafios colocados pelas novas tecnologias e garantir a clareza jurídica, o respeito pelos direitos fundamentais e pela vida privada; considera que a reforma deve assentar na base sólida da atual legislação da UE e no seu pleno cumprimento, em especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados e da Diretiva Privacidade e Comunicações Eletrónicas;

Or. fr

Alteração 139Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 7-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

7-A. Sublinha que a capacidade prática dos indivíduos para compreender e

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PE653.762v01-00 74/143 AM\1208140PT.docx

PT

destrinçar a complexidade dos ecossistemas de dados nos quais se inserem é extremamente reduzida, como o é também a sua capacidade de identificar se as informações que lhes são fornecidas e os serviços que utilizam lhes estão a ser disponibilizados em condições idênticas às aplicáveis a outros utilizadores; por conseguinte, insta a Comissão a fazer da transparência e da não discriminação elementos centrais do ato legislativo sobre os serviços digitais;

Or. en

Alteração 140Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Considera indispensável uma harmonização tão ampla quanto possível das regras em matéria de responsabilidade e de moderação de conteúdos a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras;

8. Considera indispensável uma harmonização e clarificação tão amplas quanto possível das regras em matéria de responsabilidade a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; entende que tais regras devem continuar a prever uma isenção de responsabilidade para os intermediários que não tenham conhecimento efetivo de atividades ou informações ilegais nas suas plataformas; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras e num enfraquecimento da proteção dos direitos fundamentais na UE;

Or. en

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AM\1208140PT.docx 75/143 PE653.762v01-00

PT

Alteração 141Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Considera indispensável uma harmonização tão ampla quanto possível das regras em matéria de responsabilidade e de moderação de conteúdos a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras;

8. Considera indispensável uma harmonização e clarificação tão amplas quanto possível das regras em matéria de responsabilidade a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; entende que tais regras devem continuar a prever uma isenção de responsabilidade para os intermediários que não tenham conhecimento de atividades ou informações ilegais nas suas plataformas; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras e num enfraquecimento da proteção dos direitos fundamentais na UE;

Or. en

Alteração 142Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Considera indispensável uma harmonização tão ampla quanto possível das regras em matéria de responsabilidade e de moderação de conteúdos a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o

8. Considera indispensável uma harmonização tão ampla quanto possível das regras em matéria de responsabilidade e de moderação de conteúdos a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o

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PE653.762v01-00 76/143 AM\1208140PT.docx

PT

discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras;

discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação crescente das regras;

Or. fr

Alteração 143Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 8

Proposta de resolução Alteração

8. Considera indispensável uma harmonização tão ampla quanto possível das regras em matéria de responsabilidade e de moderação de conteúdos a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras;

8. Considera indispensável uma harmonização plena das regras em matéria de responsabilidade e de moderação de conteúdos a nível da UE, a fim de garantir o respeito pelos direitos fundamentais e pelas liberdades dos utilizadores em toda a UE; manifesta a sua preocupação pelo facto de a legislação nacional recente, destinada a combater o discurso de ódio e a desinformação, resultar numa fragmentação das regras;

Or. en

Alteração 144Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, através do reforço das regras em matéria de concorrência no que se refere aos prestadores de serviços digitais, para evitar efeitos prejudiciais para a concorrência e os consumidores; solicita que o ato legislativo sobre os serviços

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AM\1208140PT.docx 77/143 PE653.762v01-00

PT

convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

digitais exija que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para combater as atividades ilegais, em consonância com o direito europeu; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

Or. en

Alteração 145Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para prevenir a presença em linha de imagens de pornografia infantil, através da respetiva deteção e relato ativos, e para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

Or. en

Alteração 146Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

Page 78: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 78/143 AM\1208140PT.docx

PT

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores decorrentes da civilização romana e da ética cristã subjacentes à existência da Comunidade Europeia; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

Or. pl

Alteração 147Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus, criando, ao mesmo tempo, um procedimento para efeitos de colaboração com as autoridades judiciais e de aplicação da lei; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

Or. en

Alteração 148Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Page 79: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 79/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

9. Apela, para o efeito, a que se preserve o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos eficazes, coerentes, transparentes e justos, dotados de salvaguardas sólidas para eliminar os conteúdos ilegais, através de um procedimento harmonizado de notificação e ação, em consonância com a legislação europeia;

Or. en

Alteração 149Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para combater os conteúdos ilegais, em consonância com a lei e com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

Or. en

Alteração 150

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PE653.762v01-00 80/143 AM\1208140PT.docx

PT

Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 9

Proposta de resolução Alteração

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

9. Apela, para o efeito, a propostas legislativas que preservem o caráter aberto e concorrencial do mercado único digital, exigindo que os prestadores de serviços digitais apliquem procedimentos e garantias processuais eficazes, coerentes, transparentes e justos para eliminar os conteúdos ilegais, em consonância com os valores e com o direito europeus; mostra-se firmemente convicto de que este processo deve ser harmonizado no mercado único digital;

Or. en

Alteração 151Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos devem assumir mais responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que fornecem e pelo conteúdo que apresentam; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização;

10. Considera que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização;

Or. en

Alteração 152Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

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AM\1208140PT.docx 81/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos devem assumir mais responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que fornecem e pelo conteúdo que apresentam; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização;

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos devem assumir mais responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que fornecem e pelo conteúdo que apresentam; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização; propõe a adoção de um quadro comum e permanente de responsabilidade das plataformas, a fim de identificar e remover eficazmente conteúdos ilícitos; considera, nomeadamente, que um quadro harmonizado a nível europeu deverá basear-se em obrigações de diligência, para que as plataformas adotem medidas proativas e eficazes, além de obrigações em matéria de transparência e de informação; entende que é importante acompanhar os procedimentos de «notificação e ação» para identificação de conteúdos novos de obrigações de vigilância dos conteúdos já considerados ilegais e removidos, a fim de evitar que voltem a ser colocados em linha;

Or. fr

Alteração 153Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos devem assumir mais responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que

10. Considera, a este respeito, que as grandes plataformas em linha que acolhem, moderam ou recomendam ativamente conteúdos, serviços ou produtos, devem assumir mais

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PE653.762v01-00 82/143 AM\1208140PT.docx

PT

fornecem e pelo conteúdo que apresentam; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização;

responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que fornecem e pelos serviços que disponibilizam aos utilizadores; considera, nesse sentido, que os mercados em linha devem ser responsáveis após terem obtido provas credíveis da prática de atividades ilegais; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização ou a um dever de diligência geral e indefinido; frisa que, para garantir a certeza jurídica, o novo quadro jurídico deve indicar exaustiva e explicitamente as obrigações dos prestadores de serviços digitais;

Or. en

Alteração 154Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos devem assumir mais responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que fornecem e pelo conteúdo que apresentam; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização;

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos apenas devem assumir responsabilidades proporcionadas pelo conteúdo de terceiros que acolhem nos casos em que tenham conhecimento efetivo da existência de conteúdos ilegais e da natureza ilegal dos mesmos; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização ou a medidas de controlo ex ante assentes em instrumentos automatizados ou à filtragem de conteúdos carregados; frisa que o regime jurídico relativo à responsabilidade dos prestadores de serviços digitais não deve basear-se em noções ambíguas como o papel «ativo» ou «passivo» dos prestadores;

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AM\1208140PT.docx 83/143 PE653.762v01-00

PT

Or. en

Alteração 155Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 10

Proposta de resolução Alteração

10. Considera, a este respeito, que as plataformas em linha que acolhem ou moderam ativamente conteúdos devem assumir mais responsabilidades, ainda que proporcionadas, pelas infraestruturas que fornecem e pelo conteúdo que apresentam; salienta que tal deve ser logrado sem recorrer a requisitos gerais de monitorização;

10. Considera, a este respeito, que é fundamental proporcionar clareza às plataformas em linha através da definição de regras, requisitos e garantias claros para efeitos de um procedimento de notificação e ação harmonizado; salienta que qualquer medida implementada com vista à remoção de conteúdos ilegais não pode configurar ou acarretar um requisito geral de monitorização;

Or. en

Alteração 156Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 10-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-A. Salienta que as autoridades públicas não devem impor aos prestadores de serviços digitais qualquer obrigação, de jure ou de facto, de monitorização das informações que transmitem ou conservam, nem uma obrigação geral de procurar, moderar ou filtrar conteúdos que indiciem atividades ilegais.

Or. en

Alteração 157

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PE653.762v01-00 84/143 AM\1208140PT.docx

PT

Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 10-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

10-B. Mostra-se convicto de que os prestadores de serviços digitais não devem ser obrigados a evitar o carregamento de conteúdos ilegais. Ao mesmo tempo, considera que, quando tal seja tecnologicamente viável, com base em ordens suficientemente fundamentadas das autoridades públicas competentes democraticamente responsáveis e tendo plenamente em conta o contexto específico dos conteúdos, pode ser exigido aos prestadores de serviços digitais que efetuem procuras pontuais e removam partes de conteúdos específicos, que, em consonância com o acórdão do TJUE no processo C-18/18, sejam idênticas ou equivalentes a conteúdos que o Tribunal já tenha anteriormente declarado serem ilegais.

Or. en

Alteração 158Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de

11. Apoia uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

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AM\1208140PT.docx 85/143 PE653.762v01-00

PT

responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 159Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

11. Insta à adoção de regras sobre mecanismos de notificação e ação e requisitos transparentes para que as plataformas tomem medidas a fim de fazer face ao aparecimento de atividades ilegais nos seus serviços; tais medidas devem incluir um sólido processo de autenticação e verificação de utilizadores empresariais no que se refere aos serviços e produtos disponibilizados ou facilitados nas suas plataformas, preservando, simultaneamente, o anonimato dos consumidores; salienta que as autoridades públicas devem ser, em última instância, as entidades responsáveis pela decisão sobre a legalidade de uma atividade; apoia uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 160Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara

Page 86: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 86/143 AM\1208140PT.docx

PT

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proativas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao e prevenir o aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços, considerando que tal deve acarretar a obrigação de as plataformas detetarem e removerem imagens de pornografia infantil identificadas de forma fidedigna; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 161Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas técnicas e capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de

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PT

evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, a liberdade de expressão de opiniões controversas e polémicas, bem como de restringir a promoção de diversas ideias filosóficas, sociais e políticas;

Or. pl

Alteração 162Raphaël Glucksmann, Sylvie Guillaume

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proativas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência, baseada numa avaliação dos riscos enfrentados pelas plataformas e que as incentive a tomar medidas proativas, e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 163Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 11

Page 88: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 88/143 AM\1208140PT.docx

PT

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

11. Espera que os prestadores de serviços digitais instituam mecanismos de notificação justos e transparentes, que capacitem os utilizadores no sentido de notificarem às autoridades públicas competentes e democraticamente responsáveis os conteúdos potencialmente ilegais. Frisa que este processo deve evitar encargos regulamentares desnecessários e evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 164Kris Peeters, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proativas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer eficazmente face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços, deixando ao critério das plataformas a escolha das medidas específicas; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a

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AM\1208140PT.docx 89/143 PE653.762v01-00

PT

liberdade de expressão;

Or. en

Alteração 165Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 11

Proposta de resolução Alteração

11. Frisa que este processo deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação e requisitos para que as plataformas tomem medidas proactivas que sejam proporcionais ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais nos seus serviços; apoia uma abordagem equilibrada do dever de diligência e uma cadeia de responsabilidade clara, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão;

11. Frisa que o novo quadro jurídico deve incluir regras sobre os mecanismos de notificação e ação a fim de fazer face ao aparecimento de conteúdos ilegais em linha, evitando, simultaneamente, a aplicação de mecanismos destinados a impedir o reaparecimento de conteúdos após a sua remoção; em vez de impor um dever geral de diligência, a legislação aplicável deve indicar exaustiva e explicitamente as obrigações dos prestadores de serviços digitais, a fim de evitar encargos regulamentares desnecessários para as plataformas e de evitar limitar de forma desnecessária e desproporcionada os direitos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão, o acesso à informação e o direito à privacidade;

Or. en

Alteração 166Bartosz Arłukowicz

Proposta de resoluçãoN.º 11-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

11-A. Considera que é necessária uma maior clareza e regulamentar e um

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PE653.762v01-00 90/143 AM\1208140PT.docx

PT

diálogo com as partes interessadas para incentivar os prestadores de serviços da sociedade da informação a desenvolverem mais atividades voluntárias com vista a moderar os seus conteúdos em conformidade com a legislação;

Or. pl

Alteração 167Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam lícitas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que embora os procedimentos de notificação, os mecanismos de reclamação e a resolução extrajudicial de litígios possam ser ferramentas valiosas para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores de serviços digitais, não podem impedir o acesso a um recurso judicial efetivo e a medidas de correção;

Or. en

Alteração 168Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 12

Page 91: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 91/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo um requisito de supervisão e verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; frisa que as pessoas que apresentam, sistemática e reiteradamente, notificações indevidas ou abusivas devem ser penalizadas; recorda que deve continuar a ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

Or. en

Alteração 169Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, após as plataformas tomarem uma decisão final em conformidade com o sistema de reclamações interno, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

Or. pl

Page 92: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 92/143 AM\1208140PT.docx

PT

Alteração 170Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de retirada de conteúdos da Internet sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção, e considera que todas as decisões de retirada da Internet de conteúdos dos utilizadores devem ser objeto de supervisão e verificação humanas;

Or. en

Alteração 171Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 12

Proposta de resolução Alteração

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção ou de bloqueio sejam rigorosas e bem fundamentadas e respeitem os direitos fundamentais; recorda que deve ser

12. Salienta a necessidade de salvaguardas adequadas e de obrigações em matéria de garantias processuais, incluindo a supervisão e a verificação humanas, em complemento dos procedimentos de notificação, a fim de assegurar que as decisões de remoção sejam rigorosas e bem fundamentadas e que protegem os consumidores e respeitam os direitos fundamentais;

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AM\1208140PT.docx 93/143 PE653.762v01-00

PT

oferecida a possibilidade de recurso judicial, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

recorda que deve ser oferecida a possibilidade de recurso judicial efetivo, a fim de garantir o direito a medidas de correção;

Or. en

Alteração 172Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 12-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

12-A. Salienta que para proteger a liberdade de expressão e de informação é fundamental manter o regime de responsabilidade limitada no que se refere aos intermediários que não têm conhecimento das atividades ou informações ilegais; frisa que o regime jurídico relativo à responsabilidade dos prestadores de serviços digitais não deve basear-se em noções ambíguas como o papel «ativo» ou «passivo» dos prestadores;

Or. en

Alteração 173Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta

Page 94: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 94/143 AM\1208140PT.docx

PT

que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas; exorta à criação de um Centro da UE para a prevenção e combate do abuso sexual de menores, que garanta uma resposta eficaz e coordenada aos casos de abuso sexual de menores em linha, conforme solicitado na Resolução do Parlamento Europeu, de 26 de novembro de 2019, sobre os direitos da criança por ocasião do 30.º aniversário da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança;

Or. en

Alteração 174Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

13. Apoia o princípio do país de origem, incluindo a respetiva derrogação dos contratos com os consumidores, mas considera necessárias clarificações no que se refere ao regime de responsabilidade, sobretudo para os mercados em linha; considera importante uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que deve ser aplicado um mecanismo eficaz de supervisão e execução, incluindo sanções, aos prestadores de serviços que não cumpram obrigações em matéria de transparência, decisões judiciais e outras disposições do

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AM\1208140PT.docx 95/143 PE653.762v01-00

PT

ato legislativo sobre os serviços digitais;

Or. en

Alteração 175Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

13. Apoia a manutenção do atual quadro relativo à responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem ser proferidas por uma autoridade judicial do Estado-Membro no qual está situado o prestador de serviços de alojamento virtual e estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser aplicados mecanismos de execução aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

Or. en

Alteração 176Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as

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PE653.762v01-00 96/143 AM\1208140PT.docx

PT

autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que os pedidos de remoção das autoridades competentes devem ser específicos e indicar de forma clara a base jurídica para essa remoção; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

Or. en

Alteração 177Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais e dos direitos e liberdades civis; frisa que devem ser impostas sanções proporcionadas aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas, apesar de possuírem os meios técnicos e operacionais para tal;

Or. pl

Alteração 178Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resolução

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AM\1208140PT.docx 97/143 PE653.762v01-00

PT

N.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

13. Apoia a isenção da responsabilidade limitada no que se refere a todos os tipos de intermediários, bem como o princípio do país de origem, e considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que apenas devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

Or. en

Alteração 179Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 13

Proposta de resolução Alteração

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões legítimas;

13. Apoia a responsabilidade limitada no que se refere ao conteúdo e ao princípio do país de origem, mas considera essencial uma melhor coordenação entre as autoridades nacionais competentes no que respeita aos pedidos de remoção; salienta que essas decisões devem estar sujeitas a garantias jurídicas, a fim de evitar abusos e assegurar o pleno respeito dos direitos fundamentais; frisa que devem ser impostas sanções aos prestadores de serviços que não cumpram decisões lícitas;

Or. en

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PT

Alteração 180Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 13-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-A. Salienta que a responsabilidade por fazer cumprir a legislação, por tomar uma decisão sobre a legalidade das atividades em linha e por ordenar aos prestadores de serviços de alojamento virtual que removam conteúdos ou desativem o acesso a esses conteúdos o mais rapidamente possível deve incumbir às autoridades judiciais independentes; considera que apenas um prestador de serviços de alojamento virtual que tenha conhecimento efetivo de conteúdos ilegais e da sua natureza ilícita deve estar sujeito à obrigação de remoção de conteúdos;

Or. en

Alteração 181Bartosz Arłukowicz

Proposta de resoluçãoN.º 13-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-A. Observa que as ações orientadas para o utilizador («direcionamento») constituem um domínio que requer uma supervisão atenta; salienta que esta prática foi contemplada no RGPD e deve ser devidamente aplicada em toda a UE antes de ser considerada a adoção de nova legislação;

Or. pl

Alteração 182

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PT

Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 13-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-A. Insta a que os prestadores de serviços digitais que tomem conhecimento de conteúdos alegadamente ilegais dos seus utilizadores notifiquem, sem demora indevida, as autoridades públicas competentes.

Or. en

Alteração 183Bartosz Arłukowicz

Proposta de resoluçãoN.º 13-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-B. Solicita a todos os intervenientes digitais que cumpram as regras de divulgação requeridas pelo RGPD, nomeadamente no que respeita à recolha e ao registo das escolhas dos utilizadores e à transmissão dessas escolhas aos parceiros tecnológicos antes do tratamento de dados pessoais;

Or. pl

Alteração 184Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 13-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-B. Solicita que os Estados-Membros e os prestadores de serviços digitais

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PT

instituam mecanismos de reclamação e recurso transparentes, eficazes, justos e céleres, para permitir que os utilizadores contestem a remoção dos seus conteúdos.

Or. en

Alteração 185Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 13-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-C. Solicita que os Estados-Membros melhorem o acesso e a eficiência dos seus sistemas judiciais e de aplicação da lei no que toca à determinação da ilegalidade de conteúdos em linha e à resolução de litígios relacionados com a remoção de conteúdos, e insta-os a contemplarem, para esse fim, a criação de tribunais e unidades de aplicação da lei especializados no seio dos referidos sistemas.

Or. en

Alteração 186Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 13-D (novo)

Proposta de resolução Alteração

13-D. Considera que os prestadores de infraestruturas de serviços, os prestadores de serviços de pagamento, as demais empresas que disponibilizam serviços a prestadores de serviços digitais ou os prestadores de serviços digitais com uma relação direta com o utilizador não devem ser responsabilizados por conteúdos que

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PT

este último carregue ou descarregue por iniciativa própria. Ao mesmo tempo, é de opinião que os prestadores de serviços digitais que tenham uma relação direta com o utilizador que carregou conteúdos ilegais, e que sejam capazes de retirar da Internet partes específicas dos conteúdos desse utilizador, devem ser considerados responsáveis caso não respondam de forma diligente a decisões de remoção de conteúdos ilegais que sejam suficientemente fundamentadas e emanem de autoridades públicas competentes democraticamente responsáveis.

Or. en

Alteração 187Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; sublinha que a observância das normas em matéria de direitos fundamentais e o caráter equitativo das cláusulas contratuais padrão impostas pelos intermediários aos utilizadores dos seus serviços devem ficar sujeitos a controlo jurisdicional; considera que as cláusulas contratuais padrão que restrinjam indevidamente os direitos fundamentais dos utilizadores, como o direito à privacidade e à liberdade de expressão, não devem ser vinculativas;

Or. en

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PT

Alteração 188Malin Björk

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas, devendo também ser disponibilizadas aos utilizadores num formato simples e acessível; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

Or. en

Alteração 189Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas, devendo também ser disponibilizadas aos utilizadores num formato simples e acessível; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

Or. en

Page 103: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

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PT

Alteração 190Kris Peeters

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes, justas e disponibilizadas aos utilizadores num formato simples e acessível; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

Or. en

Alteração 191Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

14. Considera que para salvaguardar os direitos fundamentais e os interesses dos consumidores, o ato legislativo sobre os serviços digitais deve prever regras destinadas a garantir que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais são claras, transparentes e justas;

Or. en

Page 104: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

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PT

Alteração 192Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 14

Proposta de resolução Alteração

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; lamenta o facto de algumas cláusulas de serviço de plataformas de conteúdos não permitirem que as autoridades responsáveis pela aplicação da lei utilizem contas não pessoais, o que constitui uma ameaça tanto para eventuais investigações como para a segurança pessoal;

14. Considera que as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços digitais devem ser claras, transparentes e justas; relembra que toda e qualquer notificação de remoção emitida por uma autoridade deve ter sempre por fundamento a lei, e não as cláusulas de serviço dos prestadores de serviços;

Or. en

Alteração 193Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 14-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

14-A. Sublinha que, em consonância com o princípio da minimização dos dados, estabelecido pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, o ato legislativo sobre os serviços digitais deve exigir que os intermediários possibilitem a utilização e o pagamento anónimos dos seus serviços, sempre que tecnicamente exequível, dado que o anonimato previne eficazmente a divulgação não autorizada, o roubo de identidade e outras formas de utilização abusiva de dados pessoais recolhidos em linha; somente nos casos em que a legislação em vigor exige que as empresas comuniquem a sua identidade é

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PT

que os prestadores de grandes plataformas comerciais podem ser obrigados a verificar a identidade dessas empresas, devendo nos demais casos ser salvaguardado o direito de utilizar os serviços digitais anonimamente;

Or. en

Alteração 194Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

15. Sublinha que deve ser proibida qualquer tentativa de regular ou moderar a publicidade de carácter político;

Or. pl

Alteração 195Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a

15. Sublinha a necessidade de regular a gestão dos conteúdos e a publicidade direcionada baseada em rastreamento, mediante a disponibilização de maior escolha e controlo aos utilizadores; salienta que os utilizadores devem poder

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PT

moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

decidir relativamente à tua total exclusão de qualquer gestão de conteúdos e à sua inclusão no rastreamento, bem como dispor de mais opções no que se refere à forma como são classificados os conteúdos apresentados, incluindo através de uma classificação que não considere os seus normais hábitos de consumo de conteúdos; acredita firmemente que a conceção e o desempenho desses sistemas de recomendação devem ser apresentados com total transparência e de forma intuitiva;

Or. en

Alteração 196Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

15. espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que não são removidos conteúdos legais;

Or. en

Alteração 197Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 15

Page 107: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 107/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos e a política relativa à publicidade, a fim de assegurar que a remoção e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário; insta a Comissão a ter em conta o que precede num instrumento específico que complemente o ato legislativo sobre os serviços digitais;

Or. en

Alteração 198Nadine Morano

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

15. Sublinha que, dada a necessidade de conciliar liberdade de expressão e remoção de conteúdos, apenas devem poder ser bloqueados ou removidos conteúdos ilegais ou presumivelmente ilegais, com a possibilidade de recurso judicial; considera que os conteúdos legais não devem poder ser objeto de remoção ou bloqueio;

Or. fr

Alteração 199Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Page 108: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

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PT

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

15. Espera que o ato legislativo sobre os serviços digitais inclua regras sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções de conteúdos observem as normas em matéria de direitos humanos e se limitem a conteúdos que sejam inequivocamente ilegais ou que as autoridades judiciais tenham declarado como tal;

Or. en

Alteração 200Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 15

Proposta de resolução Alteração

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas nocivos, também devem ser tidos em conta, para assegurar um ecossistema digital justo; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos lesivos se limitem ao estritamente necessário;

15. Sublinha que determinados tipos de conteúdos legais, mas potencialmente nocivos, também devem ser tidos em conta; espera que as orientações incluam regras de transparência reforçadas sobre a moderação dos conteúdos ou a política relativa à publicidade de carácter político, a fim de assegurar que as remoções e o bloqueio de conteúdos potencialmente lesivos são evitados;

Or. en

Alteração 201Paul Tang

Proposta de resolução

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PT

N.º 24-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

24-B. Sublinha o potencial impacto negativo da publicidade personalizada, em especial de anúncios microssegmentados e baseados no comportamento, bem como da avaliação dos indivíduos, especialmente para os menores, interferindo na vida privada, levantando questões quanto à recolha e utilização dos dados usados para personalizar a publicidade, oferecer produtos ou serviços ou definir preços; por conseguinte, insta a Comissão a introduzir uma proibição progressiva de anúncios personalizados, começando pelos menores, bem como uma proibição da utilização de práticas discriminatórias no âmbito do fornecimento de serviços ou produtos;

Or. en

Alteração 202Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 15 – parágrafo 1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

Reitera que essas formas de conteúdos nocivos incluem o microdirecionamento assente em características que expõem vulnerabilidades físicas ou psicológicas, conteúdos em matéria de saúde, como desinformação acerca das causas da COVID-19 ou dos medicamentos para o vírus, bem como questões emergentes, como o abuso organizado de várias plataformas, aplicações de inteligência artificial que geram perfis falsos ou a manipulação de conteúdos em linha; assinala que deve ser dada especial atenção aos conteúdos nocivos no caso dos menores que utilizam a Internet, em

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PT

particular no que toca à sua exposição a ciberassédio, assédio sexual, pornografia, violência ou automutilação;

Or. en

Alteração 203Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 15 – travessão 1 (novo)

Proposta de resolução Alteração

– Considera que, como princípio geral, a publicidade direcionada pode ter um impacto económico e social positivo, e assinala que o RGPD tem de ser devida e plenamente aplicado, de modo a garantir o respeito pela privacidade dos utilizadores;

Or. en

Alteração 204Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 15-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

15-A. Observa que o ato legislativo sobre os serviços digitais não deve empregar o conceito indefinido de «conteúdos nocivos», devendo antes combater a publicação de conteúdos ilegais; salienta que a divulgação de informações falsas e racistas nas redes sociais deve ser combatida, dando aos utilizadores o controlo dos conteúdos que lhes são propostos; salienta que a curadoria de conteúdos com base no rastreio das ações dos utilizadores deve exigir o

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PT

consentimento do utilizador; propõe que os utilizadores das redes sociais tenham o direito de ver uma cronologia das suas ações; sugere que as plataformas dominantes proporcionem aos utilizadores uma interface que permita que os conteúdos sejam geridos por software ou serviços da sua escolha;

Or. en

Alteração 205Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann, Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 15-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

15-A. Salienta que a personalização dos ambientes de informação, possibilitada pela definição de perfis baseada em dados, comporta novas capacidades de manipulação dos indivíduos através de formas subtis, embora altamente eficazes; sublinha que quando a definição de perfis é utilizada em maior escala, para efeitos de microdirecionamento político com vista a manipular os comportamentos eleitorais, tal pode minar os alicerces da democracia; assim, espera que a Comissão forneça orientações relativas à utilização dessas tecnologias digitais persuasoras no âmbito de campanhas eleitorais e da política relativa à publicidade de carácter político;

Or. en

Alteração 206Dragoş Tudorache

Proposta de resoluçãoN.º 15-A (novo)

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PT

Proposta de resolução Alteração

15-A. Entende que a publicidade de carácter político enganadora ou dissimulada constitui uma categoria especial de ameaça em linha, dado que influencia os mecanismos centrais que possibilitam o funcionamento da nossa sociedade democrática, sobretudo quando tais conteúdos são promovidos por terceiros e por agentes estrangeiros; nesse sentido, insta à definição de rigorosos requisitos de transparência relativos à exibição de publicidade de carácter político paga;

Or. en

Alteração 207Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 15-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

15-A. Insta os prestadores de serviços digitais a tomarem as medidas necessárias para identificar e rotular os conteúdos carregados pelos chamados bots sociais.

Or. en

Alteração 208Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann, Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 15-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

15-B. Manifesta-se preocupado em relação a plataformas e serviços que vinculam deliberadamente os seus

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PT

utilizadores àquela plataforma específica, aumentando assim o seu poder de mercado dominante e a sua capacidade de traçar, em relação aos seus utilizadores, perfis ainda mais detalhados e que são extremamente invasivos e reveladores; exorta assim a Comissão a assegurar a interoperabilidade dos serviços digitais; considera, a este respeito, que as interfaces de programas de aplicação (API) – que permitem que um utilizador se interligue entre plataformas e importe regras de moderação de conteúdos aplicáveis aos conteúdos que visualiza numa dada plataforma – são ferramentas úteis para proporcionar uma verdadeira interoperabilidade aos utilizadores, aumentando assim as suas opções de escolha entre diferentes sistemas e serviços de recomendação;

Or. en

Alteração 209Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 15-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

15-B. Regista o potencial impacto negativo da publicidade microssegmentada, da gestão de conteúdos microdirecionada e da avaliação dos indivíduos, especialmente para os menores e outros grupos vulneráveis, interferindo na vida privada, levantando questões quanto à recolha e utilização dos dados usados para direcionar a referida publicidade, oferecer produtos ou serviços ou definir preços; reitera que a Diretiva Privacidade Eletrónica sujeita a gestão direcionada de conteúdos a uma decisão de inclusão, sendo que nos demais casos tal gestão é

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PT

proibida;

Or. en

Alteração 210Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann, Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 15-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

15-C. Observa que a monetização dos conteúdos afeta o tipo de conteúdos visualizados pelos utilizadores e portanto, em última análise, o tipo de conteúdos que estes carregam; apela, por conseguinte, a que as plataformas de alojamento de conteúdos em linha sejam obrigadas a ter políticas transparentes e não discriminatórias de desmonetização de conteúdos, a fim de assegurar plenamente o direito à liberdade de expressão em linha;

Or. en

Alteração 211Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Considera que a responsabilização e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha;

16. Salienta que existe um desfasamento entre a velocidade e a capacidade das máquinas e a capacidade que os humanos têm de as monitorizar; Assim, considera que a responsabilização incumbe sempre aos supervisores humanos e apela à elaboração baseada em dados das políticas, que exige dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha, a fim de

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PT

assegurar um sistema transparente no qual todos possam confiar;

Or. en

Alteração 212Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Considera que a responsabilização e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha;

16. Considera que a responsabilização e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha, bem como sobre a incidência e a prevenção de atividades ilegais em linha, sobretudo as que visam as crianças e outros grupos vulneráveis;

Or. en

Alteração 213Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Considera que a responsabilização e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha;

16. Considera que a responsabilização e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha, bem como sobre os algoritmos de gestão de conteúdos usados pelas plataformas em linha;

Or. en

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PT

Alteração 214Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 16

Proposta de resolução Alteração

16. Considera que a responsabilização e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha;

16. Considera que a responsabilização, tanto no setor público como no privado, e a elaboração baseada em dados das políticas exigem dados sólidos sobre a prevalência e a remoção de conteúdos ilegais em linha;

Or. en

Alteração 215Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, mais concretamente sobre os respetivos procedimentos de moderação de conteúdos, incluindo dados normalizados sobre a quantidade de conteúdos removidos e os motivos subjacentes à remoção, o tipo e a justificação dos pedidos de remoção recebidos, o número de pedidos indeferidos e as razões para tal indeferimento;

Or. en

Alteração 216Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

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PT

Proposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular, abrangente e coerente de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais, e incluindo, nomeadamente, informações sobre as medidas adotadas contra as atividades ilegais em linha, o número de materiais ilegais removidos, o número de reclamações internas e o respetivo desfecho, bem como os recursos judiciais;

Or. en

Alteração 217Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios anuais públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais; salienta que esses relatórios, que incidem nas medidas tomadas no ano anterior ao ano de apresentação, devem ser apresentados até ao final do primeiro trimestre do ano;

Or. pl

Alteração 218Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resolução

Page 118: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

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PT

N.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais; em caso de abuso sexual de menores, o relatório deve ser apresentado ao Centro da UE para a prevenção e combate do abuso sexual de menores;

Or. en

Alteração 219Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular, abrangente e coerente de relatórios públicos por parte das plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

Or. en

Alteração 220Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 17

Proposta de resolução Alteração

17. Apela, neste contexto, a uma obrigação de apresentação regular de relatórios públicos por parte das

17. Apela a que as grandes plataformas comerciais em linha disponibilizem ao público os seus

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AM\1208140PT.docx 119/143 PE653.762v01-00

PT

plataformas, proporcional ao seu alcance e às suas capacidades operacionais;

procedimentos e decisões em matéria de remoção de conteúdos;

Or. en

Alteração 221Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Javier Zarzalejos, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público;

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público, incluindo dados normalizados sobre o número de pedidos de remoção e as respetivas bases jurídicas, o número de pedidos de remoção objeto de recursos administrativos ou judiciais, o desfecho desses processos e o número total de decisões no âmbito das quais foram impostas sanções, incluindo uma descrição do tipo sanção imposta;

Or. en

Alteração 222Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público;

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público, incluindo, nomeadamente, informações sobre o número de ordens de remoção, o número de conteúdos ou atividades ilegais identificados que deram lugar a investigação ou acusação, e o número de casos em que os conteúdos ou atividades foram indevidamente identificados como

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PE653.762v01-00 120/143 AM\1208140PT.docx

PT

sendo ilegais;

Or. en

Alteração 223Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público;

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público, incluindo, nomeadamente, informações sobre o número de ordens de remoção, o número de conteúdos ou atividades ilegais identificados que deram lugar a investigação ou acusação, e o número de casos em que os conteúdos ou atividades foram indevidamente identificados como sendo ilegais;

Or. en

Alteração 224Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público;

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público acerca dos seus pedidos de eliminação de conteúdos digitais de plataformas digitais;

Or. en

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AM\1208140PT.docx 121/143 PE653.762v01-00

PT

Alteração 225Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 18

Proposta de resolução Alteração

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público;

18. Apela, além disso, a uma obrigação de as autoridades nacionais informarem regularmente o público uma vez por ano;

Or. pl

Alteração 226Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Manifesta a sua preocupação com a fragmentação do controlo público e da supervisão das plataformas e com a frequente falta de recursos financeiros e humanos necessários para que os organismos de supervisão desempenhem adequadamente as suas funções; apela a uma maior cooperação em matéria de supervisão regulamentar dos serviços digitais;

19. Manifesta a sua preocupação com a falta documentada de recursos financeiros e humanos necessários para que os organismos de supervisão e controlo desempenhem adequadamente as suas funções;

Or. en

Alteração 227Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 19

Proposta de resolução Alteração

19. Manifesta a sua preocupação com a 19. Manifesta a sua preocupação com a

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PE653.762v01-00 122/143 AM\1208140PT.docx

PT

fragmentação do controlo público e da supervisão das plataformas e com a frequente falta de recursos financeiros e humanos necessários para que os organismos de supervisão desempenhem adequadamente as suas funções; apela a uma maior cooperação em matéria de supervisão regulamentar dos serviços digitais;

fragmentação do controlo público e da supervisão das plataformas em linha e de outros prestadores de serviços digitais, bem como com a frequente falta de recursos financeiros e humanos de que os organismos de supervisão necessitam para desempenharem adequadamente as suas funções; apela a uma maior cooperação em matéria de supervisão regulamentar dos serviços digitais;

Or. en

Alteração 228Marina Kaljurand, Birgit Sippel, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 19-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

19-A, Considera que para garantir a devida aplicação do ato legislativo sobre os serviços digitais, o controlo do respetivo cumprimento deve ser confiado a uma autoridade independente, devendo quaisquer decisões relacionadas com os conteúdos ser da competência do sistema judicial; a este respeito, salienta que a imposição de sanções pelo incumprimento do ato legislativo sobre os serviços digitais se deve basear numa avaliação de um conjunto de fatores claramente definido, como a proporcionalidade, as medidas técnicas e organizacionais e a negligência, devendo tais sanções ser baseadas numa percentagem do volume de negócios anual da empresa em questão;

Or. en

Alteração 229Beata Kempa, Patryk Jaki

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AM\1208140PT.docx 123/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

Suprimido

Or. pl

Alteração 230Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

Suprimido

Or. en

Alteração 231Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

Page 124: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 124/143 AM\1208140PT.docx

PT

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

20. Insta a Comissão a criar, à semelhança do Sistema Europeu de Supervisão Financeira (SESF), um Sistema Europeu de Supervisão dos Serviços Digitais, bem como a incumbir as agências da UE existentes e as autoridades nacionais de supervisão competentes da auditoria das políticas internas e dos algoritmos dos prestadores de serviços digitais, no respeito do direito da União e, em todas as ocasiões, dos direitos fundamentais dos utilizadores de serviços, tendo em conta a importância central da não discriminação e da liberdade de expressão e de informação numa sociedade aberta e democrática, e sem publicar dados comercialmente sensíveis. Solicita que esse Sistema Europeu de Supervisão dos Serviços Digitais assegure que as regras aplicáveis aos prestadores de serviços digitais sejam devidamente implementadas e executadas nos Estados-Membros, de modo a proporcionar proteção aos utilizadores dos serviços e a facilitar um mercado único digital europeu.

Or. en

Alteração 232Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

20. Solicita à Comissão que vigie, de forma efetiva, o cumprimento das regras aplicáveis, em especial a aplicação das salvaguardas processuais e a transparência;

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AM\1208140PT.docx 125/143 PE653.762v01-00

PT

Or. fr

Alteração 233Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; salienta que este organismo deve assegurar a implementação harmonizada dessas regras em toda a União e impor salvaguardas processuais e transparência; considera que o mesmo deve também fornecer orientações fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

Or. en

Alteração 234Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

20. Apoia o exercício de um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre o modo como se lida com os conteúdos ilegais;

Or. en

Page 126: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 126/143 AM\1208140PT.docx

PT

Alteração 235Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 20

Proposta de resolução Alteração

20. Apoia a criação de um organismo independente da UE que exerça um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência e fornecer orientações rápidas e fiáveis sobre os contextos nos quais os conteúdos legais devem ser considerados prejudiciais;

20. Apoia a criação de um mecanismo de execução coordenado a nível da UE, com uma atribuição clara de responsabilidades e dotado dos necessários instrumentos de execução, para poder exercer um controlo efetivo do cumprimento das regras aplicáveis; considera que este organismo deve impor salvaguardas processuais e transparência;

Or. en

Alteração 236Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

Suprimido

Or. en

Alteração 237Beata Kempa, Patryk Jaki

Page 127: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 127/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados aos organismos da UE, que devem ser incumbidos de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE; salienta que estes relatórios devem ser publicados anualmente sobre os serviços públicos das instituições da UE;

Or. pl

Alteração 238Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades competentes devem ser disponibilizados ao público, devendo também ser elaborados relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção de conteúdos a nível da UE; considera que também devem ser comunicados os casos que não conduzem à remoção de conteúdos ou ao bloqueio do acesso aos mesmos;

Or. en

Page 128: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 128/143 AM\1208140PT.docx

PT

Alteração 239Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este mecanismo de execução da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

Or. en

Alteração 240Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à deteção, à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

Or. en

Alteração 241Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Page 129: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 129/143 PE653.762v01-00

PT

Proposta de resoluçãoN.º 21

Proposta de resolução Alteração

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados a este organismo da UE, que deve ser incumbido de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

21. Considera que os relatórios sobre transparência elaborados pelas plataformas e pelas autoridades nacionais competentes devem ser disponibilizados à Comissão, que deve ser incumbida de elaborar relatórios anuais para apresentar uma análise estruturada da situação no que se refere à remoção e ao bloqueio de conteúdos ilegais a nível da UE;

Or. fr

Alteração 242Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

suprimido

Or. fr

Alteração 243Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Page 130: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

PE653.762v01-00 130/143 AM\1208140PT.docx

PT

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

Suprimido

Or. en

Alteração 244Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

22. Apela a que a autoridade competente seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

Or. en

Page 131: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 131/143 PE653.762v01-00

PT

Alteração 245Kris Peeters, Tomáš Zdechovský, Paulo Rangel

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais, designadamente através de motores de recomendação e funcionalidades de otimização como o preenchimento automático e a sugestão de tendências; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

Or. en

Alteração 246Beata Kempa, Patryk Jaki

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

22. Salienta que as instituições da UE não devem assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que devem analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que as instituições da UE sejam habilitadas a propor medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

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PE653.762v01-00 132/143 AM\1208140PT.docx

PT

Or. pl

Alteração 247Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly

Proposta de resoluçãoN.º 22

Proposta de resolução Alteração

22. Salienta que este organismo da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

22. Salienta que este mecanismo de execução da UE não deve assumir o papel de moderador de conteúdos, mas que deve analisar, após reclamação ou por sua própria iniciativa, se e de que forma os prestadores de serviços digitais amplificam os conteúdos ilegais; apela a que esta entidade reguladora seja habilitada a impor coimas proporcionais ou outras medidas corretivas se as plataformas não fornecerem atempadamente informações suficientes sobre os seus procedimentos ou algoritmos;

Or. en

Alteração 248Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 22-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

22-A. Manifesta-se preocupado com o facto de a crescente utilização da tomada de decisões automatizada e da aprendizagem automática, para fins como a identificação, previsão de comportamentos ou publicidade direcionada, conduzir, no âmbito da utilização de serviços digitais, a uma exacerbação da discriminação direta e indireta com base em aspetos como o sexo, a raça, a cor, a origem étnica ou

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AM\1208140PT.docx 133/143 PE653.762v01-00

PT

social, as características genéticas, a língua, a religião ou crença, as opiniões políticas ou outras, a pertença a uma minoria nacional, a riqueza, o nascimento, a incapacidade, a idade ou a orientação sexual; reitera que o ato legislativo sobre os serviços digitais deve visar a garantia de um elevado nível de transparência no que respeita o funcionamento dos serviços em linha, bem como um ambiente digital sem discriminação;

Or. en

Alteração 249Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 22-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

22-A. Considera necessário, perante a crescente fragmentação das legislações nacionais em matéria de luta contra os conteúdos ilegais, reforçar os mecanismos de cooperação entre os Estados-Membros, nomeadamente com o apoio da Comissão e das agências da União Europeia; sublinha a importância de um diálogo desta natureza, sobretudo à luz das diferentes apreciações dos Estados-Membros acerca do caráter legal ou ilegal dos conteúdos e do seu potencial impacto;

Or. fr

Alteração 250Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 22-A (novo)

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PE653.762v01-00 134/143 AM\1208140PT.docx

PT

Proposta de resolução Alteração

22-A. Saúda a iniciativa da Comissão no sentido de criar um Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais, para apoiar serviços independentes de verificação dos factos, reforçar os conhecimentos do público sobre a desinformação em linha e ajudar as autoridades públicas encarregadas da monitorização dos meios de comunicação digitais;

Or. en

Alteração 251Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 22-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

22-B. Manifesta-se preocupado com o facto de a crescente utilização da tomada de decisões automatizada e da aprendizagem automática, para fins como a identificação, previsão de comportamentos ou publicidade direcionada, poder conduzir, no âmbito da utilização de serviços digitais, a uma exacerbação da discriminação direta e indireta com base em aspetos como o sexo, a raça, a cor, a origem étnica ou social, as características genéticas, a língua, a religião ou crença, as opiniões políticas ou outras, a pertença a uma minoria nacional, a riqueza, o nascimento, a incapacidade, a idade ou a orientação sexual; reitera que o ato legislativo sobre os serviços digitais deve visar a garantia de um elevado nível de transparência no que respeita o funcionamento dos serviços em linha, bem como um ambiente digital sem discriminação;

Page 135: AM\1208140PT.docx 3/143 PE653.762v01-00 PT Alteração 1 Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Birgit Sippel, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann Proposta de resolução Citação 3 …

AM\1208140PT.docx 135/143 PE653.762v01-00

PT

Or. en

Alteração 252Fabienne Keller, Nathalie Loiseau

Proposta de resoluçãoN.º 22-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

22-B. Considera igualmente necessário reforçar a responsabilidade dos mercados, no âmbito de um regime de responsabilidade específico, a fim de proteger os consumidores contra os produtos perigosos, nomeadamente graças à informação e à transparência, e de garantir os seus direitos;

Or. fr

Alteração 253Caterina Chinnici, Hilde Vautmans, Javier Moreno Sánchez, Laura Ferrara, Brando Benifei

Proposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Sublinha a importância de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, nomeadamente através de procedimentos de reclamação facilmente acessíveis, vias de recurso, medidas educativas e de sensibilização em matéria de proteção de dados;

23. Sublinha a importância de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, nomeadamente através de procedimentos de reclamação facilmente acessíveis, mecanismos de comunicação de conteúdos ilegais e comportamentos criminosos para os indivíduos e as empresas, vias de recurso, medidas educativas, incluindo a partilha de conselhos sobre a segurança em linha das crianças, sensibilização em matéria de proteção de dados e segurança em linha e disponibilização de acesso a linhas de apoio gratuitas para crianças e serviços

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PT

adequados à idade;

Or. en

Alteração 254Cornelia Ernst, Pernando Barrena Arza, Clare Daly, Anne-Sophie Pelletier

Proposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Sublinha a importância de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, nomeadamente através de procedimentos de reclamação facilmente acessíveis, vias de recurso, medidas educativas e de sensibilização em matéria de proteção de dados;

23. Sublinha a importância de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, nomeadamente através de obrigações de transparência para os serviços em linha e procedimentos de reclamação facilmente acessíveis, imparciais, eficientes e gratuitos, bem como vias de recurso, medidas educativas e de sensibilização em matéria de proteção de dados;

Or. en

Alteração 255Patrick Breyerem nome do Grupo Verts/ALE

Proposta de resoluçãoN.º 23

Proposta de resolução Alteração

23. Sublinha a importância de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, nomeadamente através de procedimentos de reclamação facilmente acessíveis, vias de recurso, medidas educativas e de sensibilização em matéria de proteção de dados;

23. Sublinha a importância de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, nomeadamente através de procedimentos de reclamação facilmente acessíveis, imparciais, eficientes e gratuitos, vias de recurso, medidas educativas e de sensibilização em matéria de proteção de dados;

Or. en

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PT

Alteração 256Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoN.º 23-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-A. Sublinha que o desenvolvimento de competências de literacia mediática continua a ser vital para um exercício pleno dos direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e o acesso à informação; relembra o papel fundamental da literacia mediática como uma das principais soluções para combater problemas relacionados com a crescente desinformação e o discurso do ódio, e insta a Comissão e os Estados-Membros a reforçarem essa literacia através de apoio a iniciativas educativas que visem tanto os estudantes como os educadores, bem como através de campanhas de sensibilização direcionadas no seio da sociedade civil;

Or. en

Alteração 257Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru, Raphaël Glucksmann

Proposta de resoluçãoN.º 23-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-A. Salienta que as normas acordadas em matéria de segurança essencial do ciberespaço são indispensáveis para que os serviços digitais proporcionem aos cidadãos todos os benefícios que lhes estão associados; assinala, por conseguinte, a necessidade premente de os Estados-Membros tomarem medidas coordenadas, nomeadamente de natureza

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PT

legislativa, para garantir uma ciber-higiene básica e para prevenir perigos evitáveis no ciberespaço;

Or. en

Alteração 258Malin Björk

Proposta de resoluçãoN.º 23-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-A. Além de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, insta a Comissão a garantir também que os utilizadores dispõem de acesso a conteúdos em linha diversos e de qualidade, como forma de alcançar uma cidadania informada; nesse sentido, apela a que a Comissão proponha salvaguardas que garantam que é fácil de aceder a e encontrar conteúdos mediáticos de qualidade em plataformas de terceiros;

Or. en

Alteração 259Tomas Tobé

Proposta de resoluçãoN.º 23-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-A. Insta ainda a Comissão a criar um quadro que evite que as plataformas apliquem um segundo nível de controlo sobre conteúdos fornecidos sob a responsabilidade de um prestador de serviços mediáticos e que estejam sujeitos a normas e supervisão específicas;

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PT

Or. en

Alteração 260Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 23-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-A. Solicita que, tanto quanto possível, os prestadores de serviços digitais deem aos seus utilizadores a opção de escolher quais os conteúdos que pretendem visualizar e por que ordem.

Or. en

Alteração 261Marina Kaljurand, Tanja Fajon, Tudor Ciuhodaru

Proposta de resoluçãoN.º 23-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-B. Salienta que os serviços digitais apenas conseguirão concretizar todo o seu potencial se permitirem que os utilizadores sejam inequivocamente identificados, à semelhança do que acontece nos serviços fora de linha; assinala que a identificação em linha pode ser melhorada através da aplicação, na União Europeia, da interoperabilidade transfronteiriça da identificação eletrónica, conforme prevista no Regulamento eIDAS; relembra que os Estados-Membros e as instituições europeias têm de garantir a segurança das identificações eletrónicas, permitir a minimização dos dados e cumprir os demais aspetos do RGPD;

Or. en

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PT

Alteração 262Magdalena Adamowicz

Proposta de resoluçãoN.º 23-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-B. Além de habilitar os utilizadores a fazerem valer os seus direitos fundamentais em linha, insta a Comissão a garantir também que os utilizadores dispõem de acesso a conteúdos em linha diversos e de qualidade, como forma de alcançar uma cidadania informada; nesse sentido, apela a que a Comissão proponha salvaguardas que garantam que é fácil de aceder a e encontrar conteúdos mediáticos de qualidade em plataformas de terceiros;

Or. en

Alteração 263Malin Björk

Proposta de resoluçãoN.º 23-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-B. Insta ainda a Comissão a definir novas regras que interditem práticas das plataformas que interfiram com a liberdade e o pluralismo dos meios de comunicação social, proibindo, em especial, a aplicação de um segundo nível de controlo sobre conteúdos fornecidos sob a responsabilidade de um prestador de serviços mediáticos e que estejam sujeitos a normas e supervisão específicas;

Or. en

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PT

Alteração 264Moritz Körner

Proposta de resoluçãoN.º 23-B (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-B. Com base nos princípios que precedem, solicita que o ato legislativo sobre os serviços digitais harmonize e substitua as medidas relativas à responsabilidade previstas na Diretiva relativa aos direitos de autor no mercado único digital, na Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual e no Regulamento relativo aos conteúdos terroristas em linha.

Or. en

Alteração 265Malin Björk

Proposta de resoluçãoN.º 23-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

23-C. Salienta veementemente a importância do pluralismo dos meios de comunicação social, dos meios de comunicação de serviço público e de meios de comunicação independentes e sem fins lucrativos para o acesso dos cidadãos a informações de qualidade; está firmemente convicto de que só é possível combater a desinformação e as notícias falsas através do acesso do público a informação e educação de elevada qualidade; sublinha a importância de mecanismos que apoiem meios de comunicação social independentes e meios de comunicação de serviço público;

Or. en

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PT

Alteração 266Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 24-A (novo)

Proposta de resolução Alteração

24-A. Recomenda que a Comissão crie um sistema de verificação para os utilizadores de serviços digitais, com vista a garantir a proteção dos dados pessoais e a confirmação da idade, sobretudo no que respeita os menores, não devendo esse sistema ser utilizado para fins comerciais ou para rastrear a atividade dos utilizadores entre sítios Web;

Or. en

Alteração 267Paul Tang

Proposta de resoluçãoN.º 24-C (novo)

Proposta de resolução Alteração

24-C. Assinala a desnecessária recolha de dados pessoais por parte de serviços digitais no momento do registo para efeitos de um serviço, e que incluem a data e local de nascimento, o número de telemóvel e a morada, sendo tal recolha muitas vezes decorrente do recurso a funcionalidades de início de sessão único; sublinha que o RGPD descreve de forma clara o princípio da minimização dos dados, limitando assim a recolha de dados aos dados que são estritamente necessários para a finalidade em questão; assim, insta a Comissão a criar um sistema europeu de início de sessão único, bem como a introduzir a obrigação de disponibilizar também uma opção de

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PT

início de sessão manual;

Or. en