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ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80Assinatura Anual: 22,5Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO Jornal fundado em 1 de Outubro de 1925 PORTE PAGO [email protected] www.gazetacaldas.com facebook.com/gazetacaldas Pub. Aulas começam na próxima segunda-feira No dia 15 serão 7802 os alunos que começam as aulas no con- celho das Caldas, tendo em conta os inscritos nos agrupamentos escolares (D. João II, Raul Proença, Bordalo Pinheiro) e colégios privados (Rainha D. Leonor e Frei Cristóvão). Há ainda a somar mais 355 alunos e 52 formadores e professores na ETEO e 250 alunos e 30 formadores e professores na EHTO, bem como as dezenas de formandos e formadores do Cencal e do Cenfim. E faltam ainda as inscrições para os adultos que vão frequentar o ensino nocturno. No concelho de Óbidos são 1.474 os alunos que voltam neste mês de Setembro aos livros nos 14 es- tabelecimentos que compõem o Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, que conta ainda com 122 educadores e professores. Estas e outras informações com mais detalhe sobre o ano lectivo que agora começa po- derá o leitor encontrar num suplemento dedicado à Edu- cação & Formação que hoje publicamos. Um Verão que chega em Setembro Esta foto da Foz do Arelho, tirada na passada terça-feira, revela um céu pouco nublado e um contraste bonito deste com a água e o extenso areal. Mas não mostra coisas que são pouco habituais nesta praia e na região. Primeiro: não há vento, nem sequer uma brisa marítima, o que faz a tempe- ratura parecer quase tropical. Segundo: a ondulação é mínima ou quase inexistente, o mar pa- rece uma piscina, o que é muito raro numa praia conhecida pelo seu mar bravio. Terceiro: a água está “algarvia”, ou até melhor do que muitas vezes a do Al- garve, ao contrário do gelo ha- bitual. E, fruto do mês, não está apinhada de gente, podendo-se respirar e usufrui-la. Estas “invulgaridades” têm ainda a particularidade de terem durado vários dias se- guidos, tal como a bandeira verde içada pelos nadadores- -salvadores. Quem optou por agora fazer férias na Foz do Arelho ficou a ganhar em relação aos que no mês de Agosto se depararam com dias ventosos, temperatu- ra abaixo do que é normal em verões anteriores e água quase sempre (muito) fria. Na cidade também se re- gistaram vários dias seguidos em que as noites caldenses tinham a mesma temperatura das estâncias balneares de ve- raneio, o que levou mais gente a sair à rua. ESAD quase fez o pleno das vagas nas candidaturas da primeira fase A Escola Superior das Artes e Design das Caldas da Rainha atingiu os 98% das colocações de alunos do ensino superior, tendo apenas deixado para a 2ªe 3ªs fases 11 vagas, preenchendo 319 vagas de um total de 300 que lhe tinha sido atribuídas. Assim a ESAD ombreia a nível nacional com a quase totalidade das escolas das áreas da saúde, que tiverem também o pleno de candidaturas, bem como as principais escolas do espectro nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, que também tiveram o preenchimento ma- ciço das suas vagas. A estes resultados não deve ser alheio o facto da escola caldense figurar em excelente posição no ranking internacional Domus School Guide 2013 das 100 melhores escolas de design. Assim foram preenchidas na totalidade as vagas nos cursos de Artes Plásticas, Design de Ambientes, Design Gráfico e Multimédia, Design Industrial, Som e Imagem e Teatro, fican- do apenas dois cursos, Design e Produto – Cerâmica e Vidro e Design Gráfico e Multimédia (pós-laboral) respectivamente com seis e cinco vagas. É altura da escola caldense pedir ao IPL o regresso do cur- so de Animação Cultural que funcionou nas Caldas durante alguns anos com bons resulta- dos e que levado para Leiria, não tem conseguido preencher um número de vagas confortável, como é demonstrado por ter tido apenas quatro inscrições em 20 vagas nesta fase. Recorde-se que a escola caldense tem o mestrado de Gestão Cultural, tornando mais evidente a lógica de também dispor do grau de licenciatura. Cigarros electrónicos já chegaram às Caldas Os e-cigarros, como também são conhecidos, chegaram às Caldas há poucos meses e para a maioria das pessoas ainda representam uma novida- de. Contudo, na opinião dos vendedores, o negócio tem tido cada vez mais procura, essencialmente devido às vantagens que os cigarros electrónicos apresentam relativamente aos cigarros tradicionais. Com este novo cigarro, que também contém nicoti- na, o fumador não tem que se preocupar mais com o mau hálito ou com o odor do fumo causados pelo típico cigarro, podendo ainda optar por uma varia- da gama de sabores sem gastar tanto dinheiro. Além disso, dentro dos cons- tituintes dos e-cigarros não entram os produtos resultantes da combustão do tabaco, como o alcatrão, que é cancerígeno, ou o monóxido de carbono, al- tamente tóxico. Gazeta das Caldas falou com os responsáveis des- tes novos estabelecimento se com alguns consumi- dores que aderiram aos cigarros electrónicos. CARLOS CIPRIANO DR PEDRO ANTUNES Pág. 12 Pág. 13

gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

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ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014

DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVADIRECTOR ADJUNTO: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO

Jornal fundado em

1 de Outubro de 1925 PORTE PAGO

[email protected]

facebook.com/gazetacaldas

Pub.

Aulas começam na próxima

segunda-feiraNo dia 15 serão 7802 os alunos que começam as aulas no con-

celho das Caldas, tendo em conta os inscritos nos agrupamentos escolares (D. João II, Raul Proença, Bordalo Pinheiro) e colégios privados (Rainha D. Leonor e Frei Cristóvão). Há ainda a somar mais 355 alunos e 52 formadores e professores na ETEO e 250 alunos e 30 formadores e professores na EHTO, bem como as dezenas de formandos e formadores do Cencal e do Cenfim.

E faltam ainda as inscrições para os adultos que vão frequentar o ensino nocturno.

No concelho de Óbidos são 1.474 os alunos que voltam neste mês de Setembro aos livros nos 14 es-tabelecimentos que compõem o Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, que conta ainda com 122 educadores e professores.

Estas e outras informações com mais detalhe sobre o ano lectivo que agora começa po-derá o leitor encontrar num suplemento dedicado à Edu-cação & Formação que hoje publicamos. Um Verão que chega em Setembro

Esta foto da Foz do Arelho, tirada na passada terça-feira, revela um céu pouco nublado e um contraste bonito deste com a água e o extenso areal.

Mas não mostra coisas que são pouco habituais nesta praia e na região. Primeiro: não há vento, nem sequer uma brisa marítima, o que faz a tempe-ratura parecer quase tropical.

Segundo: a ondulação é mínima ou quase inexistente, o mar pa-rece uma piscina, o que é muito raro numa praia conhecida pelo seu mar bravio. Terceiro: a água está “algarvia”, ou até melhor do que muitas vezes a do Al-garve, ao contrário do gelo ha-bitual. E, fruto do mês, não está apinhada de gente, podendo-se respirar e usufrui-la.

Estas “invulgaridades” têm ainda a particularidade de terem durado vários dias se-guidos, tal como a bandeira verde içada pelos nadadores--salvadores.

Quem optou por agora fazer férias na Foz do Arelho ficou a ganhar em relação aos que no mês de Agosto se depararam com dias ventosos, temperatu-

ra abaixo do que é normal em verões anteriores e água quase sempre (muito) fria.

Na cidade também se re-gistaram vários dias seguidos em que as noites caldenses tinham a mesma temperatura das estâncias balneares de ve-raneio, o que levou mais gente a sair à rua.

ESAD quase fez o

pleno das vagas

nas candidaturas

da primeira faseA Escola Superior das Artes

e Design das Caldas da Rainha atingiu os 98% das colocações de alunos do ensino superior, tendo apenas deixado para a 2ªe 3ªs fases 11 vagas, preenchendo 319 vagas de um total de 300 que lhe tinha sido atribuídas.

Assim a ESAD ombreia a nível nacional com a quase totalidade das escolas das áreas da saúde, que tiverem também o pleno de candidaturas, bem como as principais escolas do espectro nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, que também tiveram o preenchimento ma-ciço das suas vagas. A estes resultados não deve ser alheio o facto da escola caldense figurar em excelente posição no ranking internacional Domus School Guide 2013 das 100 melhores escolas de design.

Assim foram preenchidas na totalidade as vagas nos cursos

de Artes Plásticas, Design de Ambientes, Design Gráfico e Multimédia, Design Industrial, Som e Imagem e Teatro, fican-do apenas dois cursos, Design e Produto – Cerâmica e Vidro e Design Gráfico e Multimédia (pós-laboral) respectivamente com seis e cinco vagas.

É altura da escola caldense pedir ao IPL o regresso do cur-so de Animação Cultural que funcionou nas Caldas durante alguns anos com bons resulta-dos e que levado para Leiria, não tem conseguido preencher um número de vagas confortável, como é demonstrado por ter tido apenas quatro inscrições em 20 vagas nesta fase. Recorde-se que a escola caldense tem o mestrado de Gestão Cultural, tornando mais evidente a lógica de também dispor do grau de licenciatura.

Cigarros electrónicos já chegaram às CaldasOs e - cigarros , como

também são conhecidos, chegaram às Caldas há poucos meses e para a maioria das pessoas ainda representam uma novida-de. Contudo, na opinião dos vendedores, o negócio tem tido cada vez mais procura, essencialmente devido às vantagens que os cigarros electrónicos apresentam relativamente aos cigarros tradicionais.

Com este novo cigarro, que também contém nicoti-na, o fumador não tem que se preocupar mais com o mau hálito ou com o odor do fumo causados pelo

típico cigarro, podendo ainda optar por uma varia-da gama de sabores sem gastar tanto dinheiro. Além disso, dentro dos cons-tituintes dos e-cigarros não entram os produtos resultantes da combustão do tabaco, como o alcatrão, que é cancerígeno, ou o monóxido de carbono, al-tamente tóxico.

Gazeta das Caldas falou com os responsáveis des-tes novos estabelecimento se com alguns consumi-dores que aderiram aos cigarros electrónicos.

CARLOS CIPRIANO

DR

PEDRO ANTUNES

Pág. 12

Pág. 13

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212 | Setembro | 2014

Sociedade

NOVOS EMIGRANTES - O OESTE NOS QUATRO CANTOS DO MUNDO

“O povo alemão é um povo triste e pouco dado às outras pessoas”

João Lopes

Caldas da Rainha

20 anos

Plettenberg, Nordrhein-westfalen, Alemanha

Operário fabril

Percurso Escolar:

Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro

O que mais gosta do país onde vive?

Não sei se posso dizer que é uma das coisas que mais gosto, mas, no meu ponto de vista, o que mais me motivou a vir para este país foi a oferta de em-prego que é muito vasta para quem queira trabalhar e não tenha medo de fazer qualquer coisa. Uma das coisas que mais me fascina é a diversidade cultural aqui presente. Posso dar como exemplo que na sec-ção onde trabalho, somos 15 pessoas (seis alemães, quatro gregos, uma italiana, um turco, uma romena, um tunisino e eu)

O que menos aprecia?Bem, das coisas que me-

nos aprecio posso enumerar algumas, como a falta de cor no país, conhecido pelo país

cinzento; o tempo que é muito instável; a gastronomia - tem pouca oferta e os produtos não são de tão boa qualidade como os nossos, visto que se trata dum país onde a maior parte dos frutos e legumes são importados. Falta, por exem-plo, o peixe fresco.

Outra coisa que não apre-cio, e que até os que moram cá também concordam, é que, em geral, o povo alemão é um povo triste e pouco dado às outras pessoas, pouco simpático.

De que é que tem mais saudades de Portugal?

Do que sinto mais falta é, naturalmente, da minha fa-mília e dos amigos. E sinto a falta da alegria do povo por-tuguês, da simpatia.

Faz-me falta o Mar e o Ver-

de que o nosso país tem; a gastronomia típica portugue-sa, e os alimentos (fruta, le-gumes e peixe) frescos.

A sua vida vai continuar por aí ou espera regressar?

Questão difícil de respon-der. Por um lado quero voltar, claro, pois sinto falta do meu país, que pode ter muita coisa menos agradável mas que tem tudo de bom. Mas por outro lado, penso em fi car porque tenho 20 anos, tenho que apro-veitar as oportunidades que surgem e aqui vou tendo. Em Portugal não há trabalho certo e sem trabalho não há dinheiro e sem dinheiro é difícil viver.

Se tivesse uma proposta de emprego, minimamente certa e fi ável é claro que não pen-sava duas vezes e regressava.

Estou na Alemanha desde o início de Fevereiro. Vim à pro-cura de trabalho, de um futuro melhor como muitos portugue-ses fazem pelo mundo fora.

Arranjei logo trabalho pas-sado um mês, por uma empre-sa temporária, numa fábrica de pistolas de bombas de gasolina - Elafl ex Hiby -onde tenho contrato até ao fi nal do ano. Estou na parte da monta-gem fi nal das peças e encho--me de orgulho cada vez que faço encomendas para o meu país. Gosto do que faço, adap-tei-me rápido mesmo sabendo pouco ou nada da língua, mas aqui as pessoas falam muito

com gestos e ajuda a aprender também a língua.

Aqui há uma óptima rede de transportes públicos, mes-mo sendo uma cidade peque-na, e uso o autocarro para me deslocar – são cerca de seis quilómetros até ao trabalho.

Os tempos livres, sendo sin-cero, são ocupados a matar saudades de casa e também jogo numa das equipas de fu-tebol locais - TUS Plettenberg.

Ao fi m de semana, quando não trabalho ao sábado, gos-to sempre de ir aqui a umas cidades perto visitar os cen-tros portugueses.

Relativamente ao custo

de vida, cá há coisas mais caras, como seguros de carro, alojamento, e “maus vícios” (tabaco e álcool). A maior parte dos bens ne-cessários é praticamente o mesmo preço que em Por-tugal (alguns chegam a ser mais baratos). O peixe, que só é fresco porque vem con-gelado, é caro. Uma posta de salmão, para uma refeição, chega a custar 12 euros.

É um país que acolhe muita gente de fora, principalmen-te Turquia, Albânia, Roménia e Tunísia.

João Manuel Martins Lopes

“Vim à procura de um futuro melhor como muitos portugueses fazem pelo mundo fora”

ALLIANCE FRANÇAISE

Enfermeira da Benedita aprendeu na Alliance para poder trabalhar

em hospital de Nimes

APRENDER LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

Rita Belo tem 29 anos e é da Benedita. Na sua terra natal estudou até ao secun-dário e depois foi para Leiria onde obteve o seu curso de enfermagem. Estagiou nas Caldas, no hospital e no Cen-tro de Saúde e depois decidiu emigrar em 2012.

Antes de ter viajado para terra gaulesas tirou um cur-so intensivo de francês na Alliance Française. O seu na-

morado, também enfermei-ro, fez o mesmo percurso e agora vivem e trabalham em Nimes no sul da França. Pri-meiro ainda equacionaram ir para Inglaterra e depois Suí-ça, mas agora adaptaram-se à Cote D’Azur, que é um pou-co como o Algarve para os franceses.

Em 2012, a beneditense começou por trabalhar num hospital privado e agora está

no público. Como esteve de férias em Portugal, deu um salto à Alliance das Caldas da Rainha para conversar um pouco sobre a sua experiên-cia no estrangeiro.

Rita Belo disse à Gazeta da Caldas que esta aprendi-zagem intensiva “foi funda-mental para poder estar mais à vontade” no país onde vive e no seu próprio trabalho.

Na Alliance das Caldas da Rainha, além das aulas da língua, a escola ajudou-os na conversação telefónica e também na preparação de entrevistas. A jovem disse à Gazeta das Caldas que ti-nha as bases da língua dadas pelos cinco anos da escola, mas que tal não era sufi cien-te porque, ao contrário do in-glês com o qual se contacta todos os dias, o francês, se não for praticado, esquece--se facilmente.

Agora está num centro hospitalar público onde tra-

balha nos serviços de con-valescença e de reabilitação, sobretudo com idosos. E já é estagiária do serviço público francês. “Quis experimen-tar o público para conhe-cer as diferenças”, disse Rita Belo, acrescentando que só quando chegou a França e começou a sua vida profi s-sional é que “comecei a vi-ver“. Ou seja, sentiu pela pri-meira vez que vivia com um relativo “bem estar econó-mico”. Agora, diz, “tenho uma vida que não conse-guiria ter em Portugal”.

Além do trabalho, a en-fermeira valoriza aspectos como a formação e a pro-gressão na carreira, que agora tem e que não tinha no seu país. Em França trabalha com outros enfermeiros por-tugueses e outros profi ssio-nais oriundos dos Camarões, Argélia e Marrocos.

Sabe ainda que há enfer-meiros portugueses na zona a trabalhar no Hospital Uni-

versitário e também em La-res Medicalizados onde, diz, “continuam a faltar mui-tos enfermeiros”.

Rita Belo ganha o dobro do salário do que auferiria em Portugal e conta que, em relação aos bens essenciais, em Nimes “pago o mesmo que em Portugal ou um pouco menos”. Já o que não é essencial, como uma ida ao restaurante, ao cabeleireiro, ou ao cinema, “custa o do-bro”. A renda da casa, tam-bém é algo que duplica.

A aprendizagem do fran-cês que veio reforçar os cin-co anos que teve na escola permitem-lhe estar à vonta-de e fazer a sua vida normal-mente. Quando lhe pergun-tam onde aprendeu, conta que foi na Alliance, “cujo ensino é reconhecido por todo o mundo”, rematou Rita Belo.

Maria do Carmo Brandão, directora da Alliance Fran-çaise, diz que “temos cada

vez mais adultos a procu-rar os nossos cursos pois pretendem emigrar - são às centenas que ao longo dos últimos anos têm saí-do do país para fazer as suas vidas noutras para-gens”.

Médicos, fi sioterapeutas, dentistas, engenheiros, futu-ras hospedeiras e comissá-rios de bordo têm procurado informações sobre os vários tipos de curso.

“Há lugar para toda a gente no estrangeiro e está muito gente a emi-grar para os países fran-cófonos”, disse a directora, contando vários casos de alunos de Alliance com uma hospedeira de bordo que obteve emprego por ter um nível avançado de francês ou de um casal de enfermeiros que acabou por ir viver para a Bélgica.

Natacha Narciso

[email protected]

|A responsável pela escola, Maria do Carmo Brandão e a enfermeira Rita Belo que em breve regressa a França

NATACHA NARCISO

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312 | Setembro | 2014

Sociedade

Pub.

Petição contra projecto de edifício imobiliário em São Martinho do Porto

A requalificação da antiga colónia de férias da Cimpor, junto ao Cais de São Martinho do Porto, num edifício de apar-tamentos com estacionamento encontra-se em processo de licenciamento. Mas já várias vozes se levantaram contra um projecto que acreditam ser mais um erro numa vila balnear que “foi ao longo da sua história

fustigada e maltratada em ter-

mos de ordenamento do terri-

tório, urbanístico e paisagístico

pela própria autarquia local”.A acusação é feita numa pe-

tição pública disponível para assinatura online onde se recla-ma que o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, ministra da Agricultura e do Mar e a presidente da As-sembleia da República travem um projecto que põe “em causa

tudo aquilo que está inscrito”

na nova Lei de bases gerais da política pública de solos, de or-denamento do território e de urbanismo, em vigor desde o passado mês de Maio.

Os signatários dizem que o Cais de São Martinho do Porto “é hoje um dos espaços mais

saturados em termos viários,

imobiliários”, já muito longe das suas funções iniciais de apoio à Economia do Mar. E a concreti-zar-se, o novo projecto imobiliá-rio “contribuirá ainda mais para

o agravamento de uma situação

que hoje já está para lá dos seus

limites racionáveis principal-

mente em períodos de férias e

de época alta”.Na missiva é apontado o dedo

aos responsáveis autárquicos que ao longo dos anos foram permitindo “o desenvolvimento

insustentável proveniente da

especulação imobiliária e de

licenciamentos que roçam a cri-

minalidade”. Um caminho que se traduz numa “amálgama de

betão sem qualquer planeamen-

to” que descaracterizou por com-pleto a vila, onde hoje se verifica um “excesso de espaço imobiliá-

rio habitacional que apenas serve

os interesses dos construtores/

agentes imobiliários”.“Os erros de um passado

recente de licenciamentos de-

senfreados ao nível imobiliário

são hoje visíveis ao longo da

paisagem envolvente a esta

baía como em volta das suas

arribas”, acusam os signatá-rios da petição. E não obstante todos os planos de ordena-mento que protegem aquela área, “continuam-se a observar

as atrocidades cometidas por

que na autarquia local atropela

constantemente e incessante-

mente a legislação em vigor”.Um caminho que além de con-tinuar a descaracterizar a vila, aumenta ainda mais todas as dificuldades de circulação, de infraestruturas e saneamento já existentes.

Por isso, a petição reclama ainda a responsabilização da Câmara Municipal de Alcobaça, enquanto entidade pública res-ponsável e interveniente directo no licenciamento deste projecto imobiliário.

Até à hora de fecho desta edição, apenas 183 pessoas ti-nham assinado a petição online. Um número muito aquém das mil assinaturas necessárias à sua publicação em Diário da República ou das 4.000 que são precisas para que a missiva seja debatida no Parlamento.

Joana Fialho

[email protected]

Aceitaram rescindir com o Ministério da Educação, muitos querem iniciar novos projectos, mas simplesmente não sabem o que vão fazer às suas vidas pois o Estado não lhes responde se aceita as rescisões ou não, se lhes dá ou não as indemnizações e se têm que regressar às salas de aulas. Alguns têm outros pro-jectos profissionais, outros querem emigrar e não sabem o que fazer. “É injusto, imoral

e ilegal o que está a aconte-

cer”, disse Paulo Barbosa, um dos docentes que lecciona Expressão Musical na D. João II, há mais de 20 anos e que espera resolução do seu caso.

“Preparámos as nossas

vidas para deixar o ensino e

para não ser professores a

partir de 31 de Agosto”, dis-se Paulo Barbosa um dos do-cente presentes na reunião, acrescentando que vão agir em conformidade para fazer valer os seus direitos. Exigem respostas da tutela do modo a “se resolva a nossa situação

o quanto antes”. Na verdade, os docentes estão agora num limbo pois apesar de terem aderido à sugestão do Minis-tério da Educação, vivem ago-ra num impasse e “nem atra-

vés das vias sindicais nem da

comunicação social consegui-

mos saber nada”, queixaram--se os docentes.

O prazo do ministério para decidir as rescisões tem sido sucessivamente adiado. Ini-ciado em Novembro do ano passado, este processo de-correu ate Fevereiro de 2014, altura em que havia 2500 do-cente interessados em sair.

O ministério achou que eram poucos e por isso estendeu o prazo até 31 de Junho de 2014, altura em que mais mil docen-tes aceitaram rescindir. Ao todo eram agora 3606 docente que aceitavam sair da função pública. Depois foi dito que até 31 de Agosto o proces-so estaria concluído. Só que não está, pois para espanto dos docentes que aceitaram rescindir com o Estado, afinal apenas 1889 processos é que tinham tido diferimento.

“Há qualquer coisa que fi-

cou aqui por explicar e como

tal queremos que a tutela nos

venha esclarecer”, dizem. E queixam-se de “um enorme

desrespeito pelos professo-

res” já que foi o Ministério que impôs o montante, a data e depois “deixa-nos nesta in-

certeza”, disse Manuel Micae-lo, do Sindicato dos Professo-res da Grande Lisboa.

Paula Cruz, professora de Educação Física há 26 anos na Escola Cister (Alcobaça), con-tou que se preparou para que a partir 31 de Agosto pudesse receber vencimento de outras fontes. “Tenho compromissos

como toda a gente”, disse. Mas agora não sabe o que fa-zer à sua vida. Alguns docen-tes estão a pensar em emigrar e nunca lhes tinha passado pela cabeça que o Estado po-deria excluir pessoas das res-cisões.

“Eu não acho nada disto

justo, mas na verdade eu que-

ro ir-me embora”, disse Ana Paula Serrador que leccionou Português durante 27 anos na Escola Secundária Inês de Castro, de Alcobaça. Gostaria

de ver o seu caso resolvido pois “a escola de hoje não é

aquela que eu escolhi”.Esta docente conta que

aceitou uma proposta e agora “não nos dizem se foi aceite

ou não”.Diferente é o caso de Pa-

trícia Costa que já tem o con-trato de rescisão assinado a 29 de Abril, o que implicava o pagamento obrigatório da compensação financeira. A docente, que leccionou duran-te 22 anos Educação Musical (2º ciclo) e Música (3º ciclo) na D. João II, tem a documen-tação toda em dia, mas diz que ainda não recebeu nada.

Para Maria do Céu Silva, professora de Educação Fí-sica, não foi fácil tomar a decisão de deixar de ser pro-fessora. Quer aceitar novos desafios e não sabe o que fazer. Na mesma situação está outro docente, da EB do Cadaval, que leccionou His-tória durante 27 anos e que também não sabe qual é a sua situação, assim como a de Madalena Gama, professora de Português há 23 anos e que está no Agrupamento Raul Proença.

Os professores que aceita-ram as rescisões não têm di-reito a subsídio de desempre-go, pelo que muitos só saem se tiveram algum projecto profissional ou se entenderem que o montante da indemni-zação lhes permite viver até à idade da reforma.

Natacha Narciso

[email protected]

Professores que aceitaram rescindir com o Estado não têm respostas do governoUm grupo de professores que leccionam em escolas das Caldas da Rainha, Cadaval, Bombarral e Alcobaça, reuniu-se na passada quarta-feira, 10 de Setembro, no CCC para dar a conhecer aos meios de comunicação locais a situação de indefinição que estão a viver. Aceitaram rescindir com o Estado, cumpriram todos os requisitos necessários, mas o Ministério não lhes diz se aceita e por isso vivem dias de incerteza e de indefinição. Até ao fecho desta edição não tinham obtido resposta do Ministério.

|Estes professores aceitaram as rescisões de contrato com o Estado e ainda não sabem

se vão ter indemnizações ou se vão ter que voltar às escolas

NATACHA NARCISO

JOANA FIALHO

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412 | Setembro | 2014

Sociedade

O novo comandante dos bombeiros caldenses, Nelson Cruz, toma posse no próximo dia 14, durante a cerimónia de comemoração do 119º aniver-sário da Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntá-rios das Caldas da Rainha, que terá lugar no quartel a partir das 15h00.

Nelson Cruz substituiu no

cargo José António Silva, que a 4 de Agosto terminou a sua comissão de cinco anos, a qual não foi renovada por causa da sua idade ultrapas-sar o que está previsto na lei. Por ocasião do aniversário, a associação irá homenagear o antigo comandante e tam-bém atribuir outras medalhas e condecorações. No final da

cerimónia terá ainda lugar um lanche de convívio.

O novo comandante é en-carregado geral na associação e bombeiro com 20 anos de experiência, sendo a primeira vez que a corporação calden-se irá ter um comandante da carreira de bombeiro.

P.A.

Novo comandante dos bombeiros toma posse

|Nélson Cruz

Foi com muita emoção que várias personalidades calden-ses se despediram do coronel Barros Duarte, que terminou a sua comissão de serviço de dois anos como comandante da ESE, num almoço que teve lugar a 5 de Setembro.

A despedida teve lugar na messe dos oficiais do quartel caldense e contou com a pre-sença do presidente da Câma-ra das Caldas, Tinta Ferreira, do presidente da Assembleia Municipal, Luís Ribeiro, e ou-tros autarcas, mas também de representantes das mais variadas entidades, como a GNR, os bombeiros e os Pim-pões, entre outras.

“Encontrei nas Caldas pes-

soas fabulosas, dedicadas à

sua cidade”, disse o coman-dante no seu discurso, acres-centando que algumas delas se tornaram “amigas do peito

e que nunca esquecerei até ao

final da minha vida”.Para além disso, “foi uma

experiência fabulosa do ponto

de vista profissional”, referiu, tendo elogiado também os militares com quem trabalhou durante estes dois anos.

Barros Duarte adiantou que

durante este período houve algumas alterações no fun-cionamento da ESE, nomea-damente com a redução no número de alunos e também do efectivo do quartel.

ELOGIOS AO HOMEM E AO PROFISSIONAL

Tinta Ferreira, presidente da Câmara das Caldas, salien-tou a salutar relação que se estabeleceu com este coman-dante da ESE, que foi para além do que é habitual. “Já

tivemos outros comandantes

com quem tivemos uma óp-

tima relação”, mas o autarca não quis deixar de realçar as iniciativas que Barros Duarte desenvolveu com a comuni-dade e também o facto de ter estabelecido com ele uma for-te amizade. “É um ser huma-

no de notáveis qualidades”, afirmou.

O presidente da Assem-bleia, Luís Ribeiro, também não poupou elogios ao ex--comandante da ESE, dizen-do estar certo que este iria chegar a general “porque a

instituição não poderá deixar

de reconhecer em si esse ca-

rácter e personalidade”.O coronel Barros Duarte fez

questão também de falar do seu pai, João Barros Duarte, que foi presidente da Câmara da Marinha Grande e um re-sistente ao fascismo, a quem diz dever o homem que se tornou, pelos valores que lhe transmitiu.

João Barros Duarte chegou a estar preso antes do 25 de Abril e foi esse papel que António João Freitas quis re-cordar, ao estar presente na cerimónia para entregar uma fotografia do seu pai, Custódio Maldonado Freitas, a discursar à população no quartel das Caldas, a seguir ao dia da re-volução.

António João Freitas contou a forma como se recordava de encontros onde estaria o seu pai e o pai do coronel Barros Duarte, antes do 25 de Abril.

A LIMPEZA DOS GRAFFITIS E A REPRIMENDA DOS

GENERAIS

Na hora da despedida, o co-ronel Barros Duarte fez ques-tão de esclarecer que a partici-pação da ESE na campanha de limpeza dos grafitis nas pare-des das Caldas, há cerca de um ano, tinha apenas como objec-tivo ajudar a comunidade.

O ex-comandante da ESE admitiu, no entanto, aos jor-nalistas presentes no almoço de despedida, que toda a po-lémica que se gerou em volta da participação dos militares nesta iniciativa teve a ver com a proximidade às eleições autár-quicas. “Nós estávamos de boa

fé e nem nos apercebemos do

‘timing’”, disse.“Eu gostaria de ter pintado to-

das as paredes que têm graffi-

tis, contra tudo e contra todos,

mesmo depois de ter recebido

telefonemas de generais a dar-

-me reprimendas”, fez questão de dizer no discurso despedida. Na sua opinião, o que se passou foi que há sempre alguém que “critica, mas que quer” que se façam as coisas.

O ex-comandante disse ain-da que gostaria de ter tirado todos os sem-abrigo das ruas das Caldas e revelou que há cerca de dois anos que a ESE tem fornecido à cantina social da Misericórdia as sobras das refeições que não foram servi-das no quartel. Fizeram ainda recolhas de roupa e mobiliário, entregues depois à Conferência de São Vicente de Paulo.

Pedro Antunes

[email protected]

Despedida emocionada de comandante da ESE

|O coronel Barros Duarte foi comandante da ESE durante

dois anos

|Autarcas e outras personalidades caldenses fizeram questão de prestar uma

homenagem na despedida do coronel Barros Duarte

De 1 a 3 de Setembro as can-didatas a Miss República Por-tuguesa realizaram um estágio no concelho de Óbidos, do qual fizeram parte várias activida-des, entre elas um passeio de “paddle” na Lagoa, uma visita à produtora de ginja Frutóbidos e uma aula de ginástica na praia.

Na sessão de despedida das candidatas da sua passagem por Óbidos, o presidente da Câmara, Humberto Marques, referiu que “não haveria um outro lugar tão encantador para receber estas mulhe-res tão lindas, como a vila de Óbidos”.

O edil obidense fez questão de salientar que apesar de Óbi-dos ser uma vila muito pequena “é muito visitada” por turis-tas nacionais e internacionais. “Óbidos hoje é o quinto des-tino turístico do país, com cerca de 2 milhões de visi-tantes por ano”, afirmou.

Humberto Marques referiu ainda que “o mais importante que nós temos é a oferta de produtos distintivos dentro do nosso território que pos-sam fazer as pessoas esco-lher visitar Óbidos” e, por isso, “esperamos que possam vir a ser embaixadoras do nos-so território, que agora estão a desfrutar em termos de ex-periência e que possam falar dele”.

A gala final do concurso Miss República Portuguesa, que veio dar seguimento ao antigo título de Miss Portugal, teve lugar a 6 de Setembro, no Teatro Tivoli, em Lisboa. Neste evento foi es-colhida Zita Oliveira, de Ourém, como a nova Miss República Portuguesa.

O concurso é organizado pela organização não-governamen-tal sem fins lucrativos “MMRP – Beleza por uma causa”.

P.A.

Candidatas a misses

estiveram em Óbidos

|As candidatas na sessão de despedida que teve lugar na

Câmara de Óbidos

Até ao dia 29 de Setembro de-corre, numa unidade móvel, uma campanha de Rastreio do Cancro da Mama junto ao Centro de Saú-de de Tornada. Este encontra-se disponível para atender todas as mulheres, com idades entre os 45 e os 69 anos, que pretendem efec-tuar o exame.

Esta campanha, organizada pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC-NRS), teve início a 4 de Se-tembro.

O Programa de Rastreio do Can-cro da Mama já se realiza há mais de 20 anos e tem como objectivo a detecção deste tipo de cancro o mais precocemente possível, de forma a aumentar as possibilida-des de cura e proporcionando um tratamento menos agressivo.

A LPCC pretende, sobretudo, in-

crementar a taxa de sobrevivên-cia a par de uma maior qualidade de vida, bem como diminuir a mortalidade desta doença.

Caldas da Rainha faz parte dos concelhos onde o Núcleo Regional do Sul promove o programa de rastreio. Em 2013, o NRS realizou 58.519 mamografias e, este ano, a Liga quer chegar a mais mulheres e continuar a prevenir esta doen-ça. O exame é gratuito e pode sal-var a vida das rastreadas.

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PEDRO ANTUNES

Page 5: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

512 | Setembro | 2014

Sociedade

A administração do Centro Hospitalar do Oeste não quis re-velar à Gazeta das Caldas quan-tos bebés deixaram de nascer na maternidade das Caldas da Rainha durante os três dias em que a Urgência do Serviço de Gi-necologia e Obstetrícia esteve encerrada por falta de médicos.

Em resposta a esta e a outras perguntas enviadas por escrito pelo nosso jornal, (depois do administrador Carlos Sá se ter furtado a prestar mais esclare-cimentos sobre esta situação, quando abordado pela Gazeta

das Caldas na semana passada durante um evento público), foi--nos enviado apenas uma breve informação sobre a forma como foi possível retomar a urgência daquele serviço antes da pri-meira data avançada pelo CHO.

Segundo esse esclarecimen-to, logo a 27 de Agosto a admi-nistração do CHO fez uma pro-posta ao Serviço de Ginecologia e Obstetrícia que envolvia a suspensão das consultas pro-gramadas, de forma a concen-trar os recursos humanos do serviço na urgência de Gineco-logia e Obstetrícia, garantindo assim pelo menos dois médi-cos, mas a proposta só terá sido aceite no dia 29. Foi por isso que a urgência de Ginecologia e Obstetrícia voltou a funcionar nesse dia, a partir das 15h00.

Segundo um comunicado dos vereadores do PS (publicado na edição da semana passa-da), pelo menos três mulheres foram transferidas, durante este período, para o hospital de referência, em Lisboa, por não poderem ser assistidas nas Caldas.

Os socialistas acusam a ad-ministração do CHO de agir muito tardiamente para resol-ver o problema, “provocando inquietação e turbulência tanto na instituição como na população”.

Os vereadores consideram que este caso vem, mais uma vez, demonstrar a necessidade de particular atenção e inter-venção da autarquia em relação ao processo da reorganização dos cuidados de saúde hospita-lares nas Caldas da Rainha.

Noutro comunicado (que pu-blicamos nesta edição), a Co-missão de Utentes “Juntos Pelo Nosso Hospitalar”, também sa-lienta que “nos últimos dias a insuficiência dos cuidados

hospitalares na região Oeste foram postos, mais uma vez, a nu”.

A comissão “acha absoluta-mente lamentável que, mes-mo com a fusão das duas maternidades previamente existentes (Caldas da Rai-nha e Torres Vedras) seja, ainda assim, necessário en-cerrar por alguns dias a úni-ca maternidade existente”.

O mesmo comunicado refere ainda a existência de agressões que envolveram utentes e pro-fissionais de saúde dentro das instalações hospitalares “o que surge contextualizado numa atmosfera, por um lado, de problemas sociais, mas também de provável défice de resposta de funciona-mento, desarmonias e falta de satisfação profissional e de satisfação dos utentes”.

MAIS CIRURGIAS E CONSULTAS DO QUE EM 2013

Esta semana o CHO divulgou que a sua actividade assisten-cial registou, até ao final de Julho, um aumento significativo relativamente ao período ho-mólogo de 2013.

Os indicadores demonstram um aumento do número de ci-rurgias realizadas e do número de consultas, que por sua vez permitiu reduzir a lista de espe-ra para consulta.

Houve um aumento da acti-vidade cirúrgica programada em 9,6%, um aumento do nú-mero de consultas realizadas em 4,9% e a redução da lista de espera para consulta em 17,8%, comparativamente com perío-

do homólogo de 2013.As cirurgias passaram de

3.192 para 3.497 e o número de consultas externas de 79.816 para 83.747.

Foram submetidos a cirurgia programada no CHO mais 305 utentes até ao final do mês de Julho de 2014 do que em perío-do homólogo de 2013. Já o ano passado se tinha verificado um incremento da actividade cirúr-gica em 8,4%.

Também as consultas ex-ternas registam um aumento importante, com reflexos na ac-tividade assistencial. Compara-tivamente com período homólo-go em 2013, até ao final de Julho de 2014 foram realizadas mais 3.931 consultas nos hospitais do CHO. Consequentemente, diminuiu a lista de espera para

consulta, o que significa que há menos 2.155 utentes a aguardar por consulta.

“Este aumento de produti-vidade traduz-se em ganhos bastante significativos para os utentes”, refere uma nota de imprensa. “Tal foi possível graças ao empenho e dedi-cação dos profissionais de saúde que diariamente tra-balham para garantir a pres-tação de cuidados de saúde atempada e de qualidade aos utentes da região Oes-te”, destaca o conselho de ad-ministração, mas também “da política de constante melhoria que tem sido levada a cabo nas unidades hospitalares do CHO”.

Pedro Antunes

[email protected]

Quantos bebés deixaram de nascer nas Caldas

por a maternidade ter estado encerrada?

A 5 de Setembro foram inauguradas as novas ins-talações da consulta de Of-talmologia do hospital de Torres Vedras do CHO, numa cerimónia onde esteve o presidente da Câmara local, Carlos Miguel. O serviço de Oftalmologia reabriu em No-vembro de 2013 no hospital das Caldas e passou a estar também disponível em Tor-res em Junho.

Nas Caldas são feitas consultas, pré-exames de apoio à consulta, tratamen-tos de laser, meios comple-mentares de diagnóstico e terapêutica e cirurgias of-talmológicas. Em Torres o

serviço dispõe de consultas e de pré-exames de apoio à consulta.

Desde a reabertura do ser-viço já foram realizadas nas Caldas 2643 consultas, das quais 2109 foram em 2014. No hospital de Torres, desde o dia 24 de Junho, foram já atendidos 227 utentes.

Desde 24 de Março de 2014 realizaram-se 95 cirurgias oftalmológicas nas Caldas da Rainha, às quais tiveram também acesso utentes de Torres Vedras.

O serviço de Oftalmologia do CHO é composto por três médicos, três técnicos de Or-tóptica e dois enfermeiros.

Oftalmologia com novas instalações

no hospital de Torres Vedras

|A maternidade das Caldas esteve fechada três dias

Nove pessoas foram detidas durante a madrugada de 3 para 4 de Setembro, numa operação da GNR de Lisboa que visava desmantelar uma organização criminosa de tráfico de droga, que envolveu sete buscas do-miciliárias em Caldas da Rainha, Benedita, Lourinhã e Óbidos.

As buscas nas casas foram feitas com um forte dispositivo policial, do qual fizeram parte também elementos do Corpo de Intervenção da PSP. Numa dessas buscas, na rua Maestro Armando Escoto, a Gazeta das Caldas assistiu, cerca da uma da manhã, a um cerco à casa de um dos suspeitos, com três carrinhas de intervenção e os agentes de cara coberta com passa-montanhas.

Segundo um comunicado da GNR, os detidos, com idades en-tre os 20 e os 65 anos, faziam par-te de uma organização crimino-sa, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes. Ao nosso jornal o comando territorial de Lisboa não quis adiantar mais porme-nores, nomeadamente quantas detenções tinham sido feitas em cada um dos concelhos.

Nesta operação a GNR apreen-deu 431 doses de cocaína, 373 doses de cocaína/heroína, 200 doses de heroína, 90 doses de haxixe, 23 pés de cannabis (com dois metros de altura), 120 gra-mas de sementes de cannabis, bicarbonato e produto de corte.

Foram ainda apreendidas duas caçadeiras, uma arma de fogo 6.35 adaptada, duas armas de ar comprimido, seis armas brancas, um bastão, 244 cartu-chos de caça, cinco munições 9mm e uma mira telescópica.

Ficaram ainda na posse das autoridades seis viaturas ligei-ras, dois motociclos, 6430 euros em dinheiro, 21 peças em ouro, oito peças de marfim, material informático e telemóveis e três balanças de precisão.

Na sequência das acções de-senvolvidas foram ainda levan-tados cinco autos por contra--ordenação ambiental e foram encaminhadas quatro crianças menores de idade para a Comis-são de Protecção de Crianças e Jovens, para efeitos de sinaliza-ção e aplicação de medidas de protecção.

PSP IDENTIFICOU SUSPEITO DE FURTO DE MOTA

Nas Caldas, a 4 de Setembro, a PSP identificou e constituiu como arguido um jovem de 18 anos por suspeita de ter sido o autor do furto de uma mota.

A polícia estava a investigar o furto de um ciclomotor, tendo realizado uma busca a uma gara-gem onde encontrou três motas, uma das quais possuía peças pertencentes à que tinha sido furtada. As outras duas viaturas estavam sem motor, tendo sido apreendidas, assim como várias peças destinadas a este tipo de veículos, devido ao facto da sua proveniência ser duvidosa.

Na noite de 5 de Setembro a

PSP de Peniche deteve um ho-mem de 28 anos que tinha na sua posse haxixe suficiente para a confecção de 177 doses indivi-duais e oito doses de cocaína.

A droga foi apreendida junta-mente com um telemóvel e 640 euros em dinheiro, por se sus-peitar serem provenientes de tráfico.

A 1 de Setembro foram rou-bados animais de raça bovina e suína de uma pecuária na Bene-dita. No mesmo dia assaltaram uma casa em Óbidos e outra no Pó (Bombarral), um veículo no Baleal e um armazém no Car-valhal (Bombarral). Na Foz do Arelho foi furtado fio de cobre. A GNR do Bombarral recebeu ain-da uma queixa de agressão com um cajado de pastor.

Em Óbidos, dia 2, a GNR reali-zou uma busca domiciliária du-rante a qual foram apreendidas sete plantas cannabis, um fras-co com 55 gramas de folhas e sementes daquela planta e uma caixa com 148 sementes de can-nabis secas.

No mesmo dia foi detido no Nadadouro um homem por pos-se de arma ilegal. Em Alvorninha foi assaltada uma casa e em Óbidos assaltaram um estabele-cimento comercial. Na Atouguia da Baleia foram apresentadas duas queixas por burla. Em Pe-niche foi assaltada uma viatura.

A 3 de Setembro foi assalta-do um carro na Foz do Arelho e outro no Baleal. Na Roliça (Bom-barral) assaltaram uma casa. No dia seguinte houve um furto ao interior de uma casa em Alfeize-rão e outro no Landal. A GNR do Bombarral recebeu duas quei-xas pelo furto de fio de cobre e outra pelo roubo de um livro de cheques.

Três viaturas foram assalta-das a 5 de Setembro em Óbidos. No Landal foram também assal-tados dois carros e na Benedita houve um furto ao interior de uma casa. Ainda nesse dia as-saltaram dois automóveis no Baleal.

A 6 de Setembro foi roubada uma mota na Benedita e assalta-ram uma casa em São Martinho do Porto.

No dia 7 a PSP da Nazaré recu-perou um veículo, avaliado em mil euros, que tinha sido furtado durante a noite naquela vila.

A 6 de Setembro, pelas 19h40, a PSP das Caldas deteve um ho-mem de 43 anos por condução sem carta. No mesmo dia, às 16h54, foi detido outro indivíduo, de 34 anos, com uma taxa de ál-cool no sangue de 1,99 gr/l.

De 1 a 7 de Setembro a GNR das Caldas da Rainha registou, na área do seu destacamento territorial, um total de 19 aciden-tes com 12 feridos ligeiros. Du-rante esse período foram testa-dos 385 condutores, tendo sido detectados seis condutores com uma taxa de alcoolémia superior ao legalmente permitido.

Pedro Antunes

[email protected]

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

Desmantelada rede

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7Vida Política12 | Setembro | 2014

PS reúne com agricultores

em A-dos-FrancosHoje dia 12 de Setembro,

às 21h00, no Salão da Sociedade de Instrução Musical e Recreio de A-Dos-Francos, realizam-se os “Encontros da Agricultura”, promovidos pela acção das Caldas da Rainha do PS.

O evento pretende discutir e reflectir sobre os desafios da Agricultura, na perspectiva da Política Agrícola Comum e da Política Nacional, sobretudo no

que diz respeito ao Oeste.A sessão vai contar com os

painéis “Política Agrícola Co-mum e Nacional” e “Os Desafios do Oeste”. O primeiro terá como convidados José Canha e Lacer-da Fonseca e o segundo contará com José Alexandre Batista, e João Batista. A moderação está a cargo de Alberto Gonçalves.

N.N.

O ex-líder do PSD e comen-tador político Marcelo Rebelo de Sousa vai estar amanhã, 13 de Setembro, em Alcoba-ça, para participar no jantar “40 anos do PSD. 40 anos de democracia”. O encontro está marcado para as 20h00 e tem lugar no Hotel de Santa Maria, junto ao Mosteiro.

J.F.

Marcelo Rebelo de Sousa

em Alcobaça

Nos resultados tornados públicos no passado dia 6 de Se-tembro, foi divulgada a eleição de José Miguel Medeiros como presidente da Federação Distri-tal de Leiria do PS, ganhando ao seu único adversário, António Sales, numa disputa renhida, que só teve sete votos de dife-rença num total de 1243.

Segundo Adelino Gomes, diretor da campanha de José Miguel Medeiros, este conse-guiu reunir 618 votos (50,2%), enquanto António Sales con-quistou 611 (49,8%), sendo que votaram 1243 militantes de um universo de cerca de 1450. Assim, o antigo governador civil de Leiria e apoiante de António Costa, ganhou em nove conce-lhias, sendo que António Sales venceu em apenas sete, incluin-do a capital de distrito, Leiria, cuja concelhia é presidente.

Na concelhia das Caldas da Rainha ganhou António Sales.

Contudo, dois dias depois das eleições, surgiu um comu-nicado, tornado público pela responsável da direção de campanha de António Sales, Célia Afra, referindo que “a candidatura de António Sales à presidência da federação distri-tal de Leiria do PS tem fundadas suspeitas, por relatos que até agora lhe têm sido transmiti-dos, que desconformidades em algumas mesas eleitorais nos levam a poder concluir, inequivocamente, ter sido An-tónio Sales eleito Presidente da Federação e não José Miguel Medeiros”.

No comunicado, a candi-datura derrotada acusa José Pereira dos Santos, presidente da comissão federativa de juris-dição e apoiante de Medeiros,

de uma “total falta de isenção e imparcialidade na condução dos processos, que ultimamen-te têm sido submetidos àquele órgão, sem cumprimento dos preceitos legais e regulamen-tares”. Por isso mesmo, António Sales recorreu à Comissão Organizadora do Congresso

(COC) para que esta apreciasse e discutisse as matérias envol-vidas e, desse modo, apurasse os resultados definitivos.

Contacto pela Gazeta das

Caldas, António Saltes não quis prestar declarações e remeteu para o comunicado da sua can-didatura, já que, no seu parecer,

só deve reagir depois de a COC revelar a decisão final. No en-tanto, à hora do fecho de edição do jornal, a Comissão ainda se encontrava em discussão, não revelando quaisquer resultados conclusivos.

Já José Miguel Medeiros contactado pela Gazeta das

Caldas antes de ser conhecida a tentativa de impugnação, disse que, enquanto presidente dos socialistas do distrito de Leiria, pensa dar um novo rumo à Fede-ração Distrital, essencialmente em duas vertentes. Por um lado, “na vertente interna, promo-vendo a renovação, a abertura e o crescimento do PS no distri-to”, nomeadamente com a cria-ção de um Gabinete de Estudos e Formação e de um Conselho Económico e Social, de modo que seja possível fazer surgir um “PS moderno, próximo das pes-

soas e capaz de comunicar com os cidadãos”. Já na “vertente externa”, o presidente pretende um PS protagonista de uma agenda de desenvolvimento “para a próxima década”, capaz de “defender uma estratégia para o território”, de “relançar o investimento, estimulando o crescimento económico e o emprego” e capaz de garantir melhorias no serviço público.

Percorrendo todo o país, e num balanço das eleições fe-derativas, os militantes do PS votaram sexta-feira, dia 5, em 11 federações, tendo os can-didatos apoiantes de António Costa às primárias de 28 de setembro vencido em sete elei-ções, e os apoiantes de António José Seguro em quatro.

Beatriz Raposo

[email protected]

José Miguel Medeiros vence distrital de Leiria

do PS, mas António Sales impugna eleições

|José Medeiros |António Sales

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812 | Setembro | 2014

Página Cultural

AGENDACULTURAL

CALDAS DA RAINHA

Cencal realiza exposição no Museu de CerâmicaHoje,12 de Setembro, no Museu de Cerâmica das Caldas da Rai-

nha abre exposição dos trabalhos de cerâmica e vidro realizados nos cursos do Cencal que decorreram entre Agosto de 2013 até Setembro de 2014. Os trabalhos foram criados nas Caldas (cerâ-mica) e na Marinha Grande (vidro).

A exposição está patente no Museu da Cerâmica até Novembro, podendo ser visitado das 10h00 às 19h00 todos os dias de terça--feira a domingo.

Centro Cultural Espírita das Caldas Hoje, sexta-feira, 12 de Setembro, às 21h00, decorre uma confe-

rência sobre o tema “Vida noutros planetas – Ficção ou Realidade?”. A palestra realiza-se no Centro de Cultura Espírita, na Rua

Francisco Ramos, nº 34, r/c, no Bairro das Morenas. As entradas são livres.

Aniversário do Centro Social e Recreativo

da Foz do Arelho O Centro Social e Recreativo da Foz do Arelho irá celebrar o seu

39º aniversário na tarde de domingo, dia 21 deste mês.Está previsto um almoço de confraternização e animação com

a música dos Music Box.As reservas para o almoço devem ser feitas através dos tel.

919301811 ou 916023700.

Museu Malhoa recebe coro britânicoO Museu José Malhoa abre as suas portas no dia 19 de Setembro,

próxima sexta-feira, para uma actuação do Hart Male Voice Choir, um dos principais coros de voz masculina do Reino Unido.

A ter início às 21h30, esta actuação está inserida na tournée de concertos em Portugal do coro formado em 1975 que, simultanea-mente, dá voz às músicas e ao gosto por cantar e apoia instituições de caridade.As entradas são livres.

ALCOBAÇA

Concertos de jazz gratuitos no Jardim do

TribunalO Anfiteatro João de Deus Ramos, no Jardim do Tribunal de Alco-

baça, acolhe por estes dias a primeira edição do Alcobaça in Jazz. Depois do alcobacense Hugo Trindade que na noite de ontem, 11

de Setembro, abriu o cartaz, é também com prata da casa que este novo evento prossegue esta sexta-feira. Pelas 22h00, Daniel Ber-nardes vai interpretar temas do seu trabalho “Nascem da Terra”.

Amanhã, dia 13, o Alcobaça in Jazz chega ao fim com Júlio Re-sende, que vai apresentar “Amália”, à mesma hora.

Todos os concertos têm entrada livre.

Associação de Cultura Espírita de AlcobaçaAmanhã, 13 de Setembro, às 16 horas, decorrerá uma conferência

sobre “O céu e o inferno - exemplos”.O evento terá lugar na sede da Associação de Cultura Espírita de

Alcobaça, na rua da Escola, nos Capuchos – Alcobaça.As entradas são gratuitas.

NAZARÉ

Folclore encerra Festas da NazaréDecorrem até ao próximo domin-

go, 14 de Setembro, as Festas em Honra de Nossa Senhora da Naza-ré. Petiscos, carrosséis, farturas e algodão doce, são alguns ingre-dientes dos festejos que todos os anos atraem milhares de pessoas ao Parque Atlântico, no Sítio.

O último dia da festa é dedicado ao folclore nazareno, com os cinco grupos do concelho a juntarem-se, a partir das 18h00, para darem a conhecer aos visitantes toda a riqueza do folclore local, dos tra-jes aos cantares, passando pelas danças, onde o mar e a pesca estão sempre presentes. Até lá, os festejos prosseguem com a Dixie Naza Jazz Band a garantir a animação musical da noite de hoje, dia 12. Já amanhã, sábado cabe à escola de dança Annarella animar a festa pelas 18h00, seguindo-se a música de Abilius às 22h00.

Festival de folclore O XIV Festival de Folclore em honra de Nossa Senhora da Nazaré

realiza-se amanhã, dia 13 de Setembro.O evento terá início pelas 15h30 com a celebração de uma missa

campal seguida de uma exibição dos grupos convidados, às 17h00, no Terreiro, no Sítio da Nazaré.

Nesta edição participam o Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré, o Rancho Folclórico e Etnográfico Montemorense, o Rancho Folclórico “Camponeses” de Vila Nova, o Rancho Folclórico da Nogueira e o Grupo Típico de Ançã.

RIO MAIOR

Música e poesia caldense no Cine-Teatro Amanhã, 13 de Setembro, pelas 21h30, vai realizar-se no Cine-

-Teatro de Rio Maior, “Para onde voa o tempo”, um espectáculo de música e de poesia com o pianista Fernando António Santos e o poeta Jaime Costa.

LISBOA

Hansi Satel na Galeria ObjectismoNo próximo dia 19 de Setembro, pelas 18h00, será inaugurada em

Lisboa, a exposição “Hansi Stael – cerâmica, modernidade e tradição”. A húngara Hansi Staël (1913-1961) foi directora artística da Secla

durante os anos 50 e a sua estadia em Portugal no período após a II Guerra Mundial, transformou o panorama da indústria cerâmica nacional, estabelecendo prioridades anteriormente desvalorizadas.

A mostra, produzida pela galeria Objectismo, com curadoria de Rita Gomes Ferrão, poderá ser apreciada até 19 de Outubro. A loja

Galeria fica na Rua D.Pedro V, 55, em Lisboa.

ANIMAÇÃO

Café Praceta – BombarralSexta, 12 de Setembro: Pelas 21 horas, DJ Lokinha

Café Neptuno – ArelhoDomingo, 14 de Setembro: Pelas 18 horas, DJ Lokinha

FESTAS

Festa nas GaeirasGaeiras está em festa desde o passado dia 8, e assim se vai manter

este fim-de-semana, com o intuito de angariar verbas para substituir o telhado do pavilhão gimnodesportivo.

O programa para os últimos dias de festa é o seguinte: Dia 12 – Sexta-feira

15h00 – Animação Infantil: insufláveis, modelagem de balões18h00 – Jogo Futsal Solteiros - Casados (Pav. Gaeirense)21h00 – Zumba para todos – Bora lá zumbar21h45 – Orquestra Ligeira da S.F.R.Gaeirense23h00 – Bico d’Obra, seguido de Dj Jay C, Kerafix & VultaireDia 13 – Sábado

15h00 – Animação infantil com modelagem de balões17h00 – Rancho Infantil e Juvenil “As Caiadeiras das Gaeiras”19h00 – Danças de salão “New star dance”23h00 – Chaparral Band, seguido de Dj Tiago M

Festa Anual do Carvalhal (Bombarral)Dia 13 – Sábado

10h00 - II Torneio de futsal da freguesia do Carvalhal21h00 - Abertura da Quermesse22h30 - Conjunto Musical FRAMENTBAND Dia 14 – Domingo

09h00 - Peditório acompanhado pela Banda Filarmónica do Carvalhal15h30 - Saída do Cirio16h00 - Missa21h00 - Abertura da Quermesse22h30 - Conjunto Musical BANDA XEQUESDia 15 – Segunda-feira

16h00 - Cavalhadas no Rossio do Carvalhal20h00 - Batatada tradicional21h00 - Abertura da Quermesse22h30 - Conjunto Musical Tony Milhinhos

Os bordados das Caldas, de Óbidos e as Rendas de Bilros de Peniche vão estar em destaque nos dias 12, 13 e 14 de Setembro, nas Caldas da Rainha numa inicia-tiva que reúne entidades nacio-nais e internacionais. Trata-se de um evento designado Bordados e Rendas no Oeste Litoral Portu-guês e é composto por exposições e um conjunto de colóquios.

A ideia base desta iniciativa é a comparação dos dois modos de trabalhar: o Ponto Umbro, de Sor-bello ou Português, da Marquesa Romeyne Ranieri de Sorbello, e o Bordado das Caldas ou da Rainha D. Leonor.

Os colóquios realizam-se na tarde de 12 de Setembro, no Mu-seu de Ciclismo, após a inaugu-ração da exposição de trabalhos com os diferentes bordados, às 15h00.

As artes aplicadas e o associa-tivismo, as Rendas de Peniche e os Bordados de Óbidos serão te-mas dos colóquios que integram o programa deste encontro cultural

transnacional dedicado à história e à arte. Nos dias 13 e 14 estará patente uma exposição e venda de Bordados das Caldas, Rendas de Peniche e Bordados de Óbidos no espaço do Céu de Vidro.

Este encontro surge na sequên-cia do trabalho e da colaboração entre as entidades caldenses ligadas aos bordados [das Caldas] e a especialista italiana em artes decorativas, Genoveffa Michela Porpora, directora da revista Cora. A busca pela explicação para a semelhança entre o “Punto Umbro, Sorbello, Portoguese” e os bordados das Caldas trouxe-ram às Caldas da Rainha no ano passado aquela que é autora de diversos livros e estudos sobre a história e a técnica de execução de diversos bordados italianos. Além dos motivos simétricos e geométricos de folhas, flores, cestos, ânforas, pássaros, co-roas, os bordados das Caldas e o Punto Umbro, Sorbello, Porto-guese têm também em comum a profusão de arabescos. Genove-

ffa Porpora tem algumas teorias sobre o assunto: “podem ter sur-

gido da vinda de uma marquesa

italiana às termas, ou então, de

uma professora [daquela mar-quesa] de artes decorativas. Esta

é uma das hipóteses. Só teremos

a certeza quando encontrarmos

documentos que o comprovem”,referiu a estudiosa, que na sua passagem pelas Caldas contac-tou com vários agentes culturais.N.N.

“Alegoria a Nª Sra. do Pó-pulo” é como se designa a peça do mês de Setembro da colecção da Gazeta das

Caldas. É da autoria de Milena Miguel, ceramista casada com com quem explora o Atelier S. Miguel situado na aldeia do Formigal (Salir de Matos). Têm peças em comum e colecções que assinam individualmente.

De vez em quando Milena Miguel dedica-se à formação e já deu acções de Figurado em Portugal e em Espanha.

As suas propostas têm va-lido à autora distinções em vários certames, desde as feiras de artesanato de Aveiro e da Batalha até à FIA (Feira Internacional de Artesanato de Lisboa) onde já obteve um primeiro prémio. Uma das vertentes do seu trabalho é a arte sacra, mas também tem uma outra mais humorística e voltada para a paródia que tem conquistado clientes e surpreendido os visitantes

nas feiras em que participa e que decorrem de norte a sul do país.

“Alegoria a Nª Sra. do Popu-lo “ a peça que Milena Miguel propõe para a colecção de cerâmica contemporânea da Gazeta das Caldas, além de reproduzir a imagem de N. Sra. do Pópulo, tem como cenário a porta da entrada daquela igreja.

Milena Miguel gostou de trabalhar esta sua peça e de representar Nossa Sra. do Pópulo “pela sua antiguidade

e simplicidade”. Também se interessou por reproduzir no seu trabalho “algo ligado

aos caldenses e à matriz da

localidade”.A obra foi modelada ma-

nualmente em barro vermelho, medindo cerca de 12 cm por 12 cm e foi pintada pela autora com tintas frias.

“Alegoria a Nª Sra. do Popu-lo” faz parte de uma série de 50 peças, que são numeradas e

assinadas pela artista, Milena Miguel. A obra está à venda por 25,50 euros para assinan-tes da Gazeta das Caldas e por 30 euros para não assinantes. Aceitam-se inscrições para a sua aquisição pelo e-mail: [email protected]

N.N.

Bordados do Oeste em destaque

nas Caldas da Rainha Milena Miguel propõe “Alegoria

a Nª Sra. do Pópulo”

Page 9: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

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10 Opinião12 | Setembro | 2014

GAZETA DA EUROPA

Somos da terra

Esta semana, a Gazeta da Europa é dedicada a empre-sa s/projec tos de sucesso da região Oeste, que foram apoiadas por fundos da União Europeia.

Esta semana apresentamos o projecto Somos da Terra, projecto de circuitos turísti-cos da Cooperativa Agrícola de Alcobaça (www.coopal-cobaca.pt) que complementa o projecto Granja de Cister (www.granjadecister.com).

O SOMOS DA TERRA é apoia-do pelo eixo 3 do PRODER – Programa de Desenvolvi-mento Rural, gerido pelo Mi-nistério da Agricultura e do Mar, através da Associação de Desenvolvimento Rural - LeaderOeste.

SOMOS DA TERRA - www.somosdaterra.com

A Cooperativa Agrícola de Alcobaça tem-se renovado sempre no caminho da pro-tecção ambiental promovendo em simultâneo uma agricultu-ra sustentada, contribuindo assim para a melhoria das práticas agrícolas e conse-quentemente da preservação Ambiental.

Os seus mais recentes pro-jectos têm como objectivo a promoção da agricultura da região e dos seus produtos numa perspectiva turística.

A par da inovação para o Sector Agrícola, a Coopera-tiva reassume o seu papel social, nomeadamente com o lançamento de novas formas de elevar os produtos e pro-dutores da região.

Nesse âmbito, inaugurou no dia 5 de Julho uma nova valên-cia direccionada ao turismo. A Granja de Cister, um espaço Showroom do produto agrí-cola da região a que se liga o novo projeto Somos da Terra, a iniciar em simultâneo, e cujo objectivo é dar visibilidade ao produto de Alcobaça através de circuitos turísticos que

possibilitem o contacto com os métodos de produção.

O Somos da Terra visa so-bretudo criar e dinamizar circuitos turíst icos. Estes têm como principal objectivo, apresentar ao visitante, o pro-duto agrícola da região e em simultâneo abordar os vários pontos de referência histórica e do património que a região de Alcobaça oferece.

Alcobaça é uma região para visitar, conhecer, explorar e sentir. Destaca-se pela sua herança cultural, arquitec-tónica e natural, de grande valor. Desde as relíquias da Ordem de Cister, às praias, das grutas e lagares aos po-mares e olivais.

A agricultura no Concelho tem fortes tradições histó-ricas assentes na comuni-dade Cisterciense - monges agrónomos - que durante sete séculos foram senhores da região e chegou a atingir níveis de exemplaridade na-cional, quer pela inovação das suas técnicas e modos de produção, quer pela qualidade dos seus produtos. De fato, as excelentes condições de solo e clima da região ainda hoje se constituem como fator competitivo deste sector de atividade no Concelho.

O Somos da Terra pretende promover a tradição agrícola, a diversidade turística, cul-tural e agrícola da região e divulgar os métodos de produ-ção agrícola que culminam no produto de excelência. Tudo isto se concentra em roteiros em torno do Azeite, do Vinho e da Fruta, cujo objetivo é oferecer ao visitante uma experiencia única de aproxi-mação do mundo urbano ao mundo rural.

Como complemento aos nossos circuitos, e não menos importante, o ‘Somos da Ter-ra’ disponibiliza ao visitante a possibilidade de conhecer

os locais e temáticas de re-ferência da região que vão da Paisagem ao Património, passando pela Gastronomia, como são o Mosteiro de Alco-baça, o Castelo de Alcobaça, o Museu do Vinho, as Praias magníficas, a Doçaria Conven-tual, o Melhor Pastel de Nata do País, o Frango na Púcara, o Alojamento Rural e Spa, Co-mércio Tradicional, a Chita de Alcobaça, a Ginja entre outros pontos de interesse.

Visa a criação de circuitos turísticos que permitam a visita a explorações agríco-las mostrando as modernas técnicas culturais seguidas por uma nova geração de empresários agrícolas, em particular na sua vertente de respeito pelo meio ambiente, segurança alimentar e saúde humana.

Este projecto visa também:• Promoção de redes in-

formativas e de marketing potenciador da af irmação dos produtos em mercados diferenciados.

• Apoio à criação de con-dições integradas de acolhi-mento turístico não apenas através da apresentação do produto, ma s t ambém da informação e divulgação dos processos de produção e/ou transformação proporcionan-do visitas a explorações po-tenciando as rotas turísticas dos coutos de Alcobaça.

• Reforço da interpenetra-ção da cidade no espaço rural envolvente criando condições desenvolvimento efectivo das populações que se dedicam à agricultura.

A Cooperativa de Alcobaça está localizada em Alcobaça, candidatou-se com o pro-jecto SOMOS DA TERRA na LeaderOeste em 2013, com um invest imento tota l de 128.435.13 euros, tendo sido comparticipado em 60%. O projecto prevê a criação de três postos de trabalho.

Centro de Informação

Europe Direct Oeste

www.europedirect-oeste.pt <http://www.europedirect-

-oeste.pt> https://www.facebook.com/

europedirect.oesteeuropedirect.oes-

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Page 11: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

11Opinião12 | Setembro | 2014

Depois de «O amargo e doce sabor da vida» (2001), «Matilde, Carlota e Juliana» (2004) e «No dorso do vento» (2011), o título desta quarta ficção da autora (152 páginas) tem origem na visita do protagonista (Toino) ao cemitério onde repousam os restos mortais de sua mãe, Esmeralda: «Passei, parei, deixei-te um beijo».

A l i c e R u i v o (n.1955) organiza a narrativa a partir da figura de Toi-no: «A minha vida foi, toda ela, uma eterna aprendiza-gem que me fez chegar à flor da pele a sensibilida-de de rejeitar ou gostar da infância que tive. Pois bem: não gostei.» Toino vive entre o estilo e o sangue pisado: «Pode parecer um livro iletrado. Mas se lhe falta cultura, sobra-lhe o drama pessoal e esse é todo o material de que disponho: é a minha matéria--prima.»

O ponto de par-tida é o Bairro («No

meu bairro todos os dias eram feios») e a conclusão só pode ser uma: «Tudo isso fazia com que o meu bairro fosse um lugar esquecido por Deus». Habita esse espaço uma gente espe-cial: «Acontece que o Blé Trigo, o Zeca, o Argolas, o Torrão, o Chico Gaita e aquele bairro representavam as farpas de

uma memória que não queria avivar. O cómico de outrora, as figuras anedóticas, tudo agora se tornara grotesco.»

A dupla inscrição permanente nesta narrativa nota-se tanto na primeira página («O dia estava triste») como na penúltima pá-gina: «caminhámos devagar na-quele esplêndido dia de Junho». O bairro de barracas surge como a metáfora perfeita do Portugal de antes do «25 de Abril» com 35 por cento de analfabetos – desorganizado, isolado, com a luz eléctrica das barracas retirada dos postes de ilumina-ção pública. O fascínio de Toino pela vida militar (sua cadeia de comando, sua disciplina, sua hierarquia organizada) faz com que na tessitura do livro seja ele o protagonista dos três «D» do «25 de Abril» - descolonizar, democratizar e desenvolver. E até os carros de combate, junto dos quais faz a quarta classe e tira a carta de condução, são os mesmos que fizeram o princípio da vitória no «25 de Abril» no Ter-reiro do Paço, na Rua do Arsenal e na Avenida Ribeira das Naus.

(Editora: Seda Publicações, Capa: Augusto Silva)

José do Carmo Francisco

«Passei, parei, deixei-te um beijo»

de Alice Ruivo

UM LIVRO POR SEMANA 385A festa da minha terra, a Foz do Arelho

As motos de água são “inoportunas e barulhentas”?

A Festa da Foz do Arelho decor-reu de 21 a 25 de Agosto, no Largo do Arraial da Foz do Arelho.

A entrada oficial na festa fez-se ao som do Grupo de Acordeons “Amigos de Ferrel” que acompa-nharam os festeiros desde a entra-da da Vila até ao recinto da festa, dando assim início às festividades. Este grupo deu ainda um segundo espectaculo na tarde de sábado.

Mas muita e diversificada foi a animação pois este ano, além das 5 bandas que animaram as noites (Celtas, Bico d’Obra, Fora de Série, Trio Tropical e Ouriços), houve ainda lugar a muitos momentos de elevada cultura e animação, com destaque para quinta e sexta, onde um trio de animação – Inês Gonçalves (Gaita-de-foles), Nuno Dores (Artes Circeses) e André Pinto (Percussionista) – passou em algumas artérias daVila, invadindo positivamente alguns dos esta-belecimentos comerciais locais, provocando surpresa e espanto aos que assistiram.

Também nas noites de sábado e domingo houve lugar a cultura mu-sical e artística, com actuação de

um quarteto em flauta transversal, bateria, violino e guitarra, onde Ali-ne Santos pontifica ao por todos os presentes a entrar nas Danças do Mundo, numa vertente interessan-tíssima de Dança, actividade que é possível praticar na associação local, todas as primeiras sextas do mês, a partir das 19h00.

Na tarde de domingo decorreu de forma emocionante a Procis-são, acompanhada pela Banda de Marrazes e um mar de gente. À noite, com a supervisão dos Bombeiros de Caldas da Rainha, e com o profisisonalismo da Fá-brica do Bombarral, lançou-se o fogo-de-artifício, tendo sido considerado por muitos como o melhor da região.

No último dia da festa, segunda--feira, além da missa matutina de-dicada aos festeiros, houve ainda lugar para a celebração do Dia do Emigrante numa sardinhada no largo do arraial, onde foi possível ver a agradável confraternização entre os populares, turistas lusita-nos e estrangeiros, para depois se-rem brindados com uma magnífica actuação do duo Riso e Ritmo com

Canto e Castro, o famoso imitador da TV, que foi acompanhado por João Amaral na guitarra.

Passaram por esta festa vários milhares de pessoas, onde a ale-gria foi sempre uma constante, dando assim a garantia que po-dem mudar-se os costumes das sociedades, mas certas tradições continuam bem vivas.

A Direcção e restantes Órgãos Sociais congratulou-se pela rea-lização de mais uma Festa Anual da Vila da Foz do Arelho em Honra a Nossa Sra. da Conceição, onde a equipa de dirigentes - Pedro Contente, Fernando Gaspar, Pedro Páscoa, Maria Castanha, Joana Melo, Jorge Santos, Mario Fazen-da, Célia Fernandes, Luís Gomes e Tânia Sousa - agradeceu a todos os populares, associações públi-cas e privadas pelo imenso apoio dado, uns trabalhando, outros com apoio logístico ou financeiro. Consideram ainda que sem esse apoio era literalmente impossível criar as condições necessárias para a realização da festa.

Jorge Santos

Na sequência da notícia publicada no passado dia 29 de Setembro sobre o porquê de não se poder navegar nas praias da Foz do Arelho, gostaria de fazer uma observação à forma como são referidas as motas de água: “Inoportunas e barulhentas”.

Começando pelo facto de serem referidas como “barulhentas”, to-dos estes equipamentos náuticos são inspecionados regularmente pelas autoridades competentes que fazem cumprir a legislação em vigor dando especial atenção para a flutuabilidade ruído e po-luição. Apesar de “barulhentas”, para serem autorizadas a navegar têm de estar dentro dos limites de ruído legalmente impostos.

Relativamente a serem “ino-portunas” ainda mais injusto me parece. Como regular praticante da modalidade posso atestar que em diversas ocasiões estes equi-pamentos são tudo menos inopor-tunos. Vejamos alguns casos. No dia 24 de agosto uma família com

duas crianças menores estava na ilha quando o barco insuflável em que se deslocavam foi levado pela maré a encher. Uma “inoportuna” mota de água resgatou a embar-cação abandonada em frente à escola de vela e devolveu-a ao proprietário. “Inoportuno”? Para quem? Ainda no mesmo dia um rapaz nadou do Bom Sucesso para a Foz e pediu ajuda para que fossemos buscar o pai que ficou do outro lado com medo da corrente. Inoportuno?

Terei todo o gosto em continuar a relatar exemplos deste tipo em que as apelidadas por vos “inopor-tunas” motas de água foram úteis, mas penso não será necessário.

Relativamente ao incidente de dia 16 de agosto entre pescadores e utilizadores de motas de água, nada teve a ver, como refere a notícia, com a utilização de zonas interditas. O problema que se tinha vindo a arrastar há alguns anos tinha a ver com a utilização da zona do cais. Sendo este o único

local para se colocar ou retirar embarcações, alguns pescadores insistiam em não retirar as linhas para permitir estas manobras.

Este problema ficou resolvido com o Edital nº 24/2014 de 19 de agosto que proíbe a pesca naque-le local, complementada com a colocação de uma placa com a informação dessa proibição.

Percebo que fazer o jornalismo não sensacionalista e vender jor-nais é complicado e como leitor regular do vosso jornal, tenho a perceção que estou a ter uma análise cuidada e real do que por esta região se passa. Quero por isso congratular-vos por muitas e muitas páginas de informação que já tive oportunidade de ler. No entanto esta por estar próxima de mim e por não corresponder à realidade, não pude deixar passar sem comentar.

Fernando Manuel Duarte

Clube Náutico da Foz do Arelho

As cartas não devem exceder os 4500 caracteres, devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do BI ou Cartão de Cidadão, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identifi car, salvo em circunstâncias excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

CORREIO DOS LEITORES

Nada nos move contra a em-presa, aliás o que vimos do seu trabalho aqui pelas Caldas e pela Nazaré foi bastante positivo.

Desconhecíamos totalmente quem fizera a publicidade em Rio Maior.

A observação feita na crónica não é uma crítica mas tão só uma observação.

A observação feita apenas procurou explicar a ausência de público indicando três motivos: frio, pessoas de férias e publici-dade sonora.

Como não vivo em Rio Maior

não faço a mínima ideia de como decorreu a publicidade, no entanto familiares que ali tenho a viver mesmo no centro referiram-me que a publicidade sonora deveria ter sido mais.

O que foi escrito não foi que não tinham feito o trabalho, mas sim que deveria ter havido mais, segundo habitantes locais, o que é apenas uma opinião tão impor-tante como qualquer outra.

Trata-se não de uma repor-tagem mas sim de uma crónica o que é sempre matéria de opi-nião. A existir crítica esta seria

mais para a organização pois esta é que ao contratar quem faz a publicidade, pagando em conformidade, escolhe a quan-tidade e a frequência desta.Em minha opinião as diversas organizações de eventos pecam por não valorizar a força ape-lativa da publicidade sonora, sobretudo quando o espetáculo está próximo. É a minha opinião e mantenho-a respeitando quem pense diferente.

Rui Lopes

Corrida de toiros de Rio MaiorVenho por este meio apre-

sentar reclamação sobre o artigo tauromáquico sobre a corrida de Rio Maior.

Fazemos parte da empresa

que publicitou o espectáculo e no artigo refere que a culpa de não haver público foi falta de publicidade sonora.

Quero uma rectificação do

artigo, visto ter perdido um trabalho por este motivo.

Luís Malhoa

NR – Responde o nosso colaborador Rui Lopes à reclamação deste leitor.

Pub.

Page 12: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

12 Centrais12 | Setembro | 2014

Cigarros electrónicos já chegaram às Caldas

Ainda são muitos os caldenses que, ao passarem por uma loja de cigar-ros electrónicos

perguntam em voz alta “O que

é isto?”, mas a maioria ainda segue caminho e não chega a entrar para esclarecer as suas dúvidas. Recentemente, abriram nas Caldas três estabelecimen-tos comerciais que vendem os e-cigarros: a Vapor d’ Água, a E-Cigarros Fumar Diferente e a Smokisso-Cigarro Electrónico. Gazeta das Caldas visitou-os para descobrir, afinal, como funciona o “cigarro saudável”.

COMO FUNCIONA O E-CIGARRO

Suse Fernandes, do espaço “E-cigarros fumar diferente” – que abriu as portas há um mês – é bastante objectiva na sua explicação, afirmando que “embora ao início pareça com-

plicado, é tudo uma questão de

hábito”. O cigarro electrónico é constituído por uma bateria,

que se carrega tal e qual como um telemóvel, e à qual é enros-cada um vaporizador, onde irá ser colocado o e-líquido com o aroma que o cliente escolher. Depois, basta apertar o botão do cigarro e “fumar”, ou melhor, “vaporar”, como vão corrigindo alguns comerciantes.

Quanto ao e-líquido, a sua base é composta por nicotina, que pode ser doseada consoante a necessidade do consumi-dor, propilenoglicol, substância responsável pelo fumo que se forma, e a glicerina vegetal, que intensifica o aroma.

Por falar em aromas, há para todos os gostos e a variedade é quase maior que nas pastilhas elásticas. O sabor a tabaco é aquele que costuma ser esco-lhido em primeiro lugar, por quem experimenta o e-cigarro, mas também existe a gama dos frutados – maçã, maracujá, morango, framboesa ou melão –, os sabores mais doces, como o chocolate, o caramelo e o sabor a gelado, e os mais improváveis, que é o caso do sabor a mojito, a

café ou a uma bebida energética (semelhante ao redbull).

Relativamente aos custos, estes variam muito pouco de loja para loja. Em média, os kits de iniciação, que trazem o e-cigarro e respectivo carregador, rondam os 20 a 30 euros, enquanto o pre-ço dos e-líquidos vão dos cinco aos seis euros. Contudo, apesar do investimento inicial, o cigarro electrónico acaba por se tornar economicamente mais rentável pois tem a durabilidade de vá-rios meses e é “alimentado” pelo e-líquido, que pode render mais de três dias, consoante o tempo de consumo de cada cliente.

“NÃO FAZ BEM À SAÚDE, MAS É MAIS SAUDÁVEL”

Não existe um cliente-tipo do e-cigarro, mas Suse Fernandes contou à Gazeta das Caldas que “as pessoas entre os 25 e os 45

anos são as que mais procuram

o produto”, por terem intenção de reduzir o consumo do tabaco tradicional. A maioria já está informada sobre o e-cigarro, mas “aquilo que lhes explicamos é que

o cigarro electrónico ajuda na

redução do tabaco comum, mas

que serve essencialmente para

uma pessoa fumar de forma mais

saudável”, acrescentou.Já o público jovem, se pro-

cura o e-cigarro, ainda se deve muito ao “estilo” associado ao produto, uma vez que este apresenta um design apelativo, com um vasto leque de cores, e ainda padrões, para quem gosta de ser mais criativo, conta a mesma comerciante. Por outro lado, para os mais idosos, “o e-

-cigarro é ainda uma novidade,

algo desconhecido e, por isso,

muitos ainda ficam de pés atrás

em experimentar”.Ao entrarmos na Vapor

d’Água, estabelecimento fran-chisado que tem dois meses nas Caldas, Salomé Vieira, funcionária, apressa-se em esclarecer que “nunca ninguém

afirmou que o e-cigarro faz

bem à saúde, porque o mais

saudável é a pessoa não fumar

nada. Contudo, entre escolher o

cigarro tradicional e o e-cigarro,

que se escolha o último, pois

faz muito menos mal”. Estão cerca de cinco clientes na loja, alguns menos convencidos, porque vêm pela primeira vez e afirmam que o “gosto” do e--cigarro é muito diferente do cigarro tradicional. No entanto, os clientes que já adquiriram o e-cigarro há algum tempo, e hoje vêm apenas para comprar mais e-líquido, contam a sua

experiência, revelando que só custa nos primeiros dias porque depois não se quer outra coisa.

Alguns destes ex-fumadores de cigarros ainda têm tabaco guardado, mas afirmam que nem sentem necessidade de procurá-lo e, outros contam que já não têm que ir até à janela fumar e podem fazê-lo dentro de casa “pois o fumo não tem

cheiro e dissipa-se em segun-

dos, o que facilitou a vida de

todos em casa”. Mas, uma das desvantagens que apontam é o facto de não conseguirem controlar exactamente o que fumam, porque o e-líquido não se esgota no momento, como um cigarro.

No entanto, nem todos os fumadores procuram o cigarro electrónico para deixaram o tradicional, como nos conta outro cliente (que não quis ser identificado), acabado de sair da Vapor d’Água com um kit de iniciação. “Isto é apenas uma

experiência, como tantas outras,

e o principal objetivo é mesmo

experimentar. Se puder reduzir,

muito bem, mas não foi esse o

motivo que me trouxe aqui. Já

a minha mulher, por exemplo,

acredito que compre o e-cigarro

pelo estilo, para fumar quando

está com as amigas”.A poucos metros, encontra-se

a Smokisso, que abriu apenas há três semanas. O seu proprietá-rio, Abílio Caetano é emigrante em França, mas veio para ficar e investir neste negócio, “que

ainda está pouco desenvolvido

em Portugal, comparando-o com

outros países”. Relativamen-te à recente onda de notícias negativas sobre os cigarros electrónicos, que afirmam que o e-líquido também pode conter substâncias nocivas, cujos efei-tos são ainda desconhecidos, o empresário comenta que já estava à espera do alarido. “Há

três ou quatro anos, em França,

quando o e-cigarro apareceu,

foi a mesma coisa, porque há

sempre desconfiança perante

um produto novo”, disse, acres-centando que não está muito preocupado, porque no final, as conclusões vão ser as mesmas: o e-cigarro nunca será tão preju-dicial como o cigarro tradicional.

Apesar de ainda não ter um grande “feedback” dos seus clientes, por ter inaugurado o estabelecimento há tão pouco tempo, o comerciante afirmou que o e-cigarro pode ser real-mente uma ajuda para quem quer deixar o cigarro tradicio-nal, já que é possível regular a dose de nicotina. Abílio Caetano explicou à Gazeta das Caldas

que a dose inicial deve ser igual à consumida no maço de tabaco tradicional, “para que o cliente

possa ficar saciado e não vá

à procura do outro cigarro”.Depois, é uma questão de se ir reduzindo a dose de nicotina, até que o consumidor “fume” apenas o e-liquído, sem qual-quer adição de nicotina, mas consiga manter o chamado “vício físico, que consiste no

gesto de levar o cigarro à boca,

ver o fumo e sentir aquele travo

na garganta”. Quando já se está

nesta etapa, o passo para deixar de fumar é muito mais fácil, garante o empresário.

FALTA DE LEGISLAÇÃO

A Comissão Europeia já apro-vou uma nova directiva para os produtos de tabaco, que também abrange os cigarros electrónicos, mas em Portugal a legislação pode entrar em vigor apenas em 2016. Até lá, todas as limitações ao tabaco na lei portuguesa não se aplicam ao cigarro electrónico, porque este não contém a folha do tabaco. Mas, quando forem abrangidos pela legislação, os e-cigarros passarão a cumprir novas re-gras, como a explicitação cri-teriosa dos seus ingredientes, avisos sobre os seus malefícios para a saúde e restrições quan-to à sua publicidade.

Apesar de não existir nenhu-ma norma que proiba a venda dos e-cigarros a menores, todos os comerciantes afirmaram que têm o cuidado de não o fazer, “porque é do bom senso de cada

um compreender que existem

certos produtos que só devem

ser vendidos a maiores de 18

anos”, salienta Salomé Vieira da Vapor d’Água. Do mesmo modo, a comerciante acrescenta que a “legislação deveria essen-

cialmente incidir no controlo de

qualidade dos líquidos que são

produzidos e vendidos, para

que a segurança se mantivesse”.

Beatriz Raposo

[email protected]

Os e-cigarros, como também são conhecidos, chegaram às Caldas há poucos meses e para a maioria das pessoas ainda representam uma novidade. Contudo, na opinião dos vendedores, o negócio tem tido cada vez mais procura, essencialmente devido às vantagens que os cigarros electrónicos apresentam relativamente aos cigarros tradicionais. Com este novo cigarro, que também contém nicotina, o fumador não tem que se preocupar mais com o mau hálito ou com o odor do fumo causados pelo típico cigarro, podendo ainda optar por uma variada gama de sabores sem gastar tanto dinheiro. Além disso, dentro dos constituintes dos e-cigarros não entram os produtos resultantes da combustão do tabaco, como o alcatrão, que é cancerígeno, ou o monóxido de carbono, altamente tóxico.

|No seu aspecto físico, os chamados “cigarros saudáveis” não se assemelham ao cigarro

tradicional, mas há marcas que já capricham pelo design

|Num período de apenas dois meses, já abriram três lojas de cigarros electrónicos nas Caldas

DR

ISAQUE VICENTE ISAQUE VICENTE ISAQUE VICENTE

Page 13: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

1312 | Setembro | 2014

Centrais

Quase dois anos depois do início das obras, a Nova Josefa, o nome dado à re-qualificação da Escola Bá-sica e Secundária Josefa de Óbidos, abriu as suas por-tas. Na tarde do passado domingo, dia 7 de Setembro, centenas de populares qui-seram assistir ao momento em que os ministros Nuno Crato (Educação e Ciência) e Miguel Poiares Maduro (Ministro Adjunto e do De-senvolvimento Regional) descerraram a placa à en-trada da escola que resulta de um investimento superior a 6 milhões de euros, finan-ciada maioritariamente por fundos comunitários, e que promete revolucionar o en-sino em Óbidos.

Esta é “a escola do futu-

ro”, garantiu o presidente da Câmara de Óbidos, Hum-berto Marques. Uma escola “construída para todos, sem

excepção”, com “ambientes

educativos inovadores”, que se alicerça numa “numa ver-

dadeira territorialização”,com a comunidade verda-deiramente envolvida na educação dos mais novos. Uma escola que dá por con-cluída a reforma profunda nos estabelecimentos esco-lares de Óbidos iniciada em 2004 e que se traduz na cen-tralização das 24 escolas es-palhadas pelo concelho em quatro grandes complexos escolares, num investimen-to de 25 milhões de euros, que permitem à autarquia “a

perspectiva de um sistema

educativo capaz de prepa-

rar as novas gerações para

um futuro com esperança”,defende Humberto Marques.

De olhos postos na munici-palização do ensino em Óbi-dos, um projecto herdado da liderança de Telmo Faria, o edil sublinhou no seu discur-so que “serão escolas com

sucesso e de sucesso aque-

las que estiverem abertas à

diferença e às quais for dada

a liberdade de organização,

de construção de diferen-

tes projectos educativos,

de definição de percursos

escolares e de currículos

diferenciados”. Um caminho que, ainda à espera de luz verde por parte da tutela, começou já a ser trilhado em Óbidos, com uma oferta educativa baseada na criati-vidade, nos interesses e na realidade local.

ÓBIDOS É “UM EXEMPLO”

Por tudo isto, o ministro da Educação, Nuno Crato, afirmou que “Óbidos é um

exemplo para o país”. Elo-giando a “requalificação

bem pensada” e o facto de a autarquia ter pensado as escolas no seu conjunto, o ministro disse que “as es-

colas básicas de hoje estão

a milhas de distância das

escolinhas que existiam”

no concelho, concentrando mais recursos e mais opor-tunidades para todas as crianças.

Para o governante, “Óbi-

dos está à frente numa série

de ofertas”, incluindo na sua integração no Projecto Apro-ximar a Educação (PAE), que entra a partir deste ano lectivo numa fase piloto de descentralização da Educa-ção. E esta “escola do futuro

é cada vez menos escola da

5 de Outubro [Ministério da Educação] e mais das po-

pulações locais”, afiançou o governante, deixando no ar a hipótese de a municipali-zação escolar em Óbidos vir a ser uma realidade dentro de pouco tempo.

Também Poiares Madu-ro ajudou à satisfação dos autarcas obidenses quando deixou a promessa de que o Governo vai “fazer uma pro-

funda descentralização do

Estado”, o que “permite um

melhor reconhecimento das

preferências de cada comu-

nidade”. O responsável pelo

Desenvolvimento Regional também não poupou elogios ao que diz ser uma “escola

magnífica”.Numa tarde de domingo

em que o imenso calor que se fazia sentir no auditório da Nova Josefa desafiava qualquer pessoa a abando-nar a sala, coube ao antigo presidente da Câmara de Óbidos, e actual presidente da Assembleia Municipal, o discurso mais fervoroso - e mais longo - da tarde. Ao longo de mais de meia hora, Telmo Faria lembrou as motivações que o leva-ram, há mais de uma dé-cada, a colocar a Educação como uma prioridade da autarquia, falou nos pró-prios filhos e na vontade de os ver a frequentar a escola pública na sua terra natal e não num qualquer colégio privado.

O percussor do projec-to da escola municipal de Óbidos chegou a zangar--se com Nuno Crato por o projecto não avançar à ve-locidade de que gostaria, tendo até, em Junho do ano

passado, fechado a porta à realização de um Conselho de Ministros em Óbidos, como pretendia o governo, acabando este por se rea-lizar em Alcobaça. Agora Telmo Faria exortou miú-dos e graúdos a aproveita-rem as oportunidades que foram construídas nos últi-mos anos porque, segundo afirmou, “Óbidos tem o me-

lhor parque escolar do país

e da Europa”.Manifestamente satisfei-

to com a nova escola esta-va também o presidente da Comissão Administrativa Provisória do Agrupamento de Escolas de Josefa de Óbi-dos, José Manuel Nascimen-to, que deixou aos presentes a promessa de que “as pes-

soas vão estar no centro da

Nova Josefa”.No Agrupamento de Esco-

las de Josefa de Óbidos dez docentes pediram rescisão por mútuo acordo, mas o Ministério da Educação só aceitou oito rescisões.

Joana Fialho

[email protected]

|Mais de 6 milhões de euros foram investidos na requalificação da única escola

secundária de Óbidos

Dois ministros em Óbidos inauguraram a “escola do futuro”

|Autarcas e ministros visualizaram um filme onde se apresentava a oferta educativa e os

objectivos traçados para a Nova Josefa

A ESAD voltou a preencher a quase totalidade das vagas disponíveis (97%) na primei-ra fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, nos cursos de Artes Plásticas, Design de Ambientes, Design Gráfico e Multimédia, Design Industrial, Som e Imagem e Teatro.

Só no curso de Design e Produto – Cerâmica e Vidro é que ficaram por preencher seis vagas e Design Gráfico e Multimédia (pós-laboral) cin-co vagas.

A escola caldense volta a ser a que melhores resultados teve ao nível do Instituto Poli-técnico de Leiria, mesmo a ní-vel nacional entre os politéc-nicos e universidades, sendo que o curso de Design Gráfico e Multimédia foi um dos cur-sos com a média mínima mais alta de entrada (144,4).

Na Escola Superior de Tu-rismo e Tecnologia do Mar, em Peniche, só curso de Ma-rketing Turístico e Turismo é que preencheu a totalidade das vagas, restando ainda 88 lugares para os cursos de Ani-mação Turística, Biologia Ma-rinha e Biotecnologia, Gestão de Eventos, Gestão Turística e Hoteleira, Restauração e Catering, e Tecnologia e Segu-rança Alimentar.

No total foram colocados no IPL 1.265 novos estudantes nas suas licenciaturas, mais 115 que no ano anterior. Hou-

ve um incremento da taxa de preenchimento de vagas de 13%, passando de 54% para 67%. Um valor que sobe para 75% no que respeita às vagas em regime diurno.

De todas as licenciaturas disponíveis no IPL, apenas 19 cursos preencheram já a tota-lidade das vagas disponíveis.

Nuno Mangas, presidente do IPL, salienta que “em ter-mos nacionais, foi uma das instituições que registou o maior incremento do nú-mero de estudantes colo-cados”.

O responsável destacou ainda que o IPL é a nona insti-tuição, das 33 universidades e politécnicos, com mais alunos colocados, e o terceiro poli-técnico, a seguir ao do Porto e ao de Lisboa.

“Estes são resultados globalmente positivos nesta primeira fase, e es-peramos preencher a qua-se totalidade das vagas disponíveis nas restantes duas fases, nos concursos e regimes especiais, como tem sido habitual”, concluiu.

No distrito de Santarém as duas escolas superiores exis-tentes (com escolas na capital do distrito, Rio Maior e To-mar) ficaram com vagas por preencher em quase todos os cursos.

Pedro Antunes

[email protected]

ESAD preencheu 97%

das vagas da primeira

fase

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JOANA FIALHO

JOANA FIALHO

Page 14: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

1412 | Setembro | 2014

Divulgação Institucional

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De todos os países da Europa, Portugal é um dos que apresenta uma única e significante riqueza de variedades tradicionais de frutas, hortículas, cereais e muitas outras.

Estas variedades tradicionais estão associadas às tradições culturais de cada região, sendo passadas de geração em geração. São variedades muito importantes pois possuem uma maior diversidade e resistência a doen-ças e pestes, que as culturas modernas não apresentam, podendo assim proporcionar uma melhoria para diversas colheitas levando a uma maior segurança alimentar no futuro.

Apesar da sua importância continuam a ser substituí-das por culturas modernas, estando a sua conservação ameaçada.

A Universidade de Birmingham no Reino Unido, em colaboração com Banco de Germoplasma Português e o grupo europeu On-farm Conservation Group, está a fazer um apelo a todos os agricultores para assegurar que as suas variedades tradicionais são mantidas. Este apelo tem como primeiro passo o saber que variedades tradicionais são ainda mantidas e onde. Para tal, os agricultores apenas precisam de responder a um pequeno questionário:

a) Que variedades tradicionais cultiva (nome e a es-pécie)?

b) Onde as cultiva, a localidade e área de terreno (me-tros, hectares,…)?

c) O seu contacto (telemóvel, telefone, email,…)?Poderá contactar:Maria João Santos de Almeida91 731 30 2893 469 22 5422 951 75 59Ou ainda escrever para:[email protected]@student.bham.ac.ukToda a informação recebida será mantida anónima a

pedido dos participantes.Ajude a conservar as variedades tradicionais Portugue-

sas e o futuro da Agricultura!

Maria João Santos de AlmeidaUniversidade de Birmingham no Reino Unido

União das Freguesias

de N. Sra do Pópulo, Coto e S. GregórioA Assembleia da União das Freguesias das Caldas da Rai-

nha – N. Sra do Pópulo, Coto e São Gregório reúne em, sessão ordinária na Sede da Junta, pelas 21h00 do dia 15 de Setembro.

O presidente da Assembleia da União de FreguesiasJosé Fernando de Almeida Silva Pereira

Nos últimos dias a insuficiência dos cuidados hospita-lares na região Oeste foram postos, mais uma vez, a nu. O encerramento de serviços hospitalares em Caldas da Rainha foi objecto de notícias nos principais canais nacio-nais de televisão na passada quinta-feira, dia 28 de Agosto.O Conselho de Administração do Centro de Administração do Centro Hospitalar do Oeste anunciou, na passada quarta-feira, dia 27, com uma enorme leveza, o encerramento da urgência de Obstetrícia e Ginecologia até ao próximo dia 2 de Setembro. Isto é, a única urgência pública destas especialidades na re-gião Oeste, a única Maternidade, foi encerrada por alguns dias (havendo noticias da sua reabertura, desconhecemos se em tempo parcial, antes da data prevista no comunicado do CA).A Comissão de Utentes “Juntos pelo nosso Hospital” acha absolutamente lamentável que, mesmo com a fusão das duas maternidades previamente existentes (Caldas da Rai-nha e Torres Vedras) seja, ainda assim, necessário encerrar por alguns dias a única Maternidade existente, deixando as utentes sem esse serviço, obrigando-as a recorrer a Lisboa e Leiria, o que só pode revelar um elevado défice de planeamento a par de uma enorme falta de sentido de responsabilidade e de respeito pelos direitos dos cidadãos em áreas tão básicas e essenciais como a Saúde Materna.Por outro lado, chegam-nos notícias de episódios recentes de agressões envolvendo utentes e profissionais de saúde dentro das instalações hospitalares, o que, em nossa opinião, surge contextualizado numa atmosfera, por um lado, de problemas sociais, mas também de provável défice de resposta de fun-cionamento, desarmonias e falta de satisfação profissional e de satisfação dos utentes.

A sobrecarga de trabalho de médicos e enfermeiros parece ser uma evidência, sendo que a falta de recursos se reflecte no atendimento aos utentes.

Lamentamos que a região Oeste continue a ser uma das regiões do País com maior carência em termos de cuidados públicos hospitalares e que entidades as governamentais continuem sem dar resposta aos anseios legítimos das po-pulações em termos de oferta de cuidados públicos hospita-lares de qualidade, acessíveis, não desgarrados, adequados e permanentes.

Comissão de Utentes “Juntos pelo Nosso Hospital”

MOVIMENTO PELA USSEIRA Quem não digeriu os resultados das últimas

eleições para a freguesia da Usseira?O presidente da Câmara de Óbidos afirmou publicamente

(de acordo com a reportagem publicada na página 8 Gazeta das Caldas do dia 5 de Setembro) que “algumas pessoas da oposição ainda não digeriram os resultados das últimas eleições (Setembro de 2013)”.

Porém, a verdade é que quem ainda não digeriu aqueles resultados foi o PSD, porque aquele partido não interiorizou que o grupo de independentes que concorreu apenas teve menos um voto que a lista do PSD.

O PSD esperava ter conseguido eleger todos os mandatos para a Usseira, como tinha sucedido anteriormente?

Entendemos que a maioria da população da Usseira tem sérias reservas à forma como o PSD quer, sozinho, tratar dos assuntos de interesse público desta freguesia.

Recordamos que, neste mandato, o PSD começou por recu-sar a nossa proposta para partilhar a nossa participação na Junta de Freguesia ou na Mesa da Assembleia de Freguesia e continua a não seguir as nossas sugestões para servir melhor a população.

Desafiamos o PSD a trabalhar para servir melhor a comu-nidade da Usseira, com os nossos contributos.

Grupo de Independentes eleitos para a Assembleia de Freguesia da Usseira

Comissão de utentes

“Juntos pelo nosso hospital”

A agricultura e o futuro - apelo aos

Agricultores

No dia 21 de Setembro, entre as 9h00 e as 13h00 vai decorrer uma recolha de sangue no Sa-lão da A.R.D.C. Vauense, numa

iniciativa do Núcleo dadores benévolos de sangue do Vau.

N.N.

Recolha de sangue no Vau

oferece bilhetes aos seus assinantes, oferta limitada.

Reserve já através do telefone 262 870 050

Page 15: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

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12 | Setembro | 2014

Telf: 262 870 050 | Fax: 262 870 058e-mail: [email protected]

FUTEBOL

André Simões demonstrou tranquilidade na conversão das duas grandes penalidades

O Caldas segue para a segunda eliminatória da Taça de Portugal e isto é tudo o que de positivo os alvinegros trouxeram de Fazendas de Almeirim. Contra uma equipa do distrital, os caldenses estiveram duas vezes a perder, uma delas já em vantagem numérica. E acabaram o jogo com o credo na boca.

O que mais ressalta tanto desta partida, como dos largos minutos em que esteve tam-bém em vantagem numérica no encontro com o Alcanenense, é que o Caldas está com enormes dificuldades quando é obrigado a assumir a posse de bola, seja em organização de ataque, seja em contenção. E, apesar de defender bem na larga maioria do jogo, surgem fases de des-concentração generalizada que têm resultado nos golos dos adversários, na maioria em lances de bola parada.

O Fazendense adiantou-se num canto cobrado curto, a pressão não saiu e Bruno Carrapato fez um dos golos da carreira, colocando a bola no

O importante era ganhar e foi o que se salvouCampo Dr. José Sousa Gomes, Fazendas de AlmeirimÁrbitro: Bruno Jesus, AF Lisboa

FAZENDENSE 2Nuno Carrapato; Tiago Capeto, Fábio, Liká e Laranjeiro; Bruno Carrapato (Faneca, 21’) (Isas, 70’), Bruno Araújo e Tiago Prates; João Magalhães (Carlitos, 90’), Luís Moleiro e Filipe PereiraSuplentes: Pedro, Lima, Diogo, Pedro RodriguesTreinador: Mário Nelson

CALDAS 3Luís Paulo [3]; Juvenal [3], Rui Almeida [2], Rony [2] e André Frias [2]; André Santos [3] e Diogo Clemente [3] (André Cruz [1], 75’); Farinha [2] (Telmo [1], 65’), Simões [3] e João Rodrigues [3] (Militão [1], 82’); Sabino [2]Suplentes: Maurício, Marcelo Sousa, Danny Rafael, Ricardo Espírito SantoTreinador: Luís BrásAo intervalo: 2-1Marcadores: Bruno Carrapato (12’), Simões (17’ gp e 57’ gp), Rui Almeida (43’ pb) e João Rodrigues (53’)Disciplina: Amarelo a Juvenal (19’), Fábio (44’), Simões (55’), Laranjeiro (56’ e 90’), Luís Moleiro (58’), Diogo Clemente (72’), Telmo (90’+3) e Prates (90’+4). Vermelho directo para Liká (16’) e Rony (77’) e por acumulação a Laranjeiro (90’)

segundo poste, surpreendendo toda a gente. E voltou a adiantar-se, perto do intervalo, noutro canto. Uma segunda vaga permitida a João Ma-galhães, que num centro remate fez a bola bater em Rui Almeida e trair Luís Paulo.

Os golos foram intercalados com um do Cal-das, de grande penalidade a punir falta na pe-quena área numa insistência de João Rodrigues. Pareceu algo exagerada a expulsão de Liká. Mas também não ajudou nada o Caldas.

Na segunda parte, uma meia hora bem conse-guida permitiu a reviravolta. Caldas adiantado no terreno num bloco curto e muito pressionante. Empate num belo lance com triangulação entre Rui Almeida e Frias, centro de trivela do central e belo gesto técnico de João Rodrigues no ca-beceamento. Reviravolta novamente de grande penalidade. Nota aqui para a tranquilidade de Simões na cobrança.

Ao não marcar as restantes oportunidades criadas, o Caldas acabou a sofrer na parte final.

Má gestão dos tempos de jogoFoi um adversário difícil.

Na primeira parte não sou-bemos gerir os tempos de jogo, devíamos ter tido outra abordagem até em termos de atitude. Na segunda par-te melhorámos bastante, conseguimos virar o jogo e penso que o resultado é me-recido. Quando o resultado é mínimo o jogo pode sempre cair para os dois lados, mas conseguimos aguentar com garra e vontade. É sempre melhor ganhar que empatar ou perder, vamos tentar dar continuidade e tentar sofrer menos golos. Os meus objectivos passam por dar o máximo por este clube e que atinjamos os nossos objectivos colectivos.

Simões, jogador do Caldas

Tornámos o jogo complicadoDevíamos ter tornado o jogo fácil, mas torná-

mo-lo complicado, sobretudo na primeira parte. Estivemos desconcentrados nos lances de bola parada. Na segunda melhorámos, até aos 10 minutos finais, altura em que tivemos níveis de ansiedade elevados que permitiram que o adver-sário tirasse vantagem em livres. O principal ob-jectivo era passar a eliminatória, foi conseguido. Tínhamos outro que não conseguimos atingir, que era jogar com qualidade e não perder ninguém. Em vantagem numérica tínhamos que fazer mais posse e circulação de bola. O sintético complicou um pouco mas não é explicação total.

Luís Brás, treinador do Caldas

Merecíamos maisMerecíamos mais. Fomos melhores durante

os 90 minutos, independentemente de reduzidos desde os 10 minutos. Estou orgulhoso dos meus jogadores, foram dignos. Disse-lhe [ao árbitro] que eu ia dormir descansado, garantidamente. Se o Caldas tinha que ganhar obrigatoriamente, diziam-nos que nós não jogávamos.

Mário Nelson, treinador do Fazendense

MELHOR DO CALDASDiogo Clemente 3

Ajudou, através de enor-me entrega, a minimizar os efeitos da apatia geral na primeira parte, e esteve em destaque na melhor fase do Caldas, quer na recuperação de jogo, como pela simplicida-de de processos e pela aposta na meia distância.

A saída de Diogo Clemente pareceu tirar alguma capacidade à zona intermédia, a expulsão de Rony, logo a seguir, tirou toda a confiança aos caldenses. O Fazendense acabou a pressionar, marcou ao minuto 90 em fora-de-jogo e a acabar os descontos foi Luís Paulo a salvar a passagem.

Joel Ribeiro

[email protected]

TAÇA DE PORTUGAL - I ELIMINATÓRIA

Pub.

Municipal da Quinta da Boneca, Caldas da RainhaÁrbitro: João Calado, auxiliado por António Lopes e Daniela Simões, AF Coimbra

CALDAS A 3Tomás Varandas; David Sil (Diogo Marques, 64’), Tomás Luís, João Pedro e Miguel Lopes; Duarte Coito, Eugeniu Marandici e Rafael Roque; João Subtil, Miguel Cunha (Guga, 62’) e Rafael Príncipe (Daniel Maio, 30’)Suplentes: Bernardo van Zeller, Filipe Costa, Filipe Henriques, Diogo NorteTreinador: Luís Lopes

D. CASTELO BRANCO 0Diogo; Nascimento (João Gonçalves, 15’) (Caiola, 61’), Trindade e Moreira; Caldeira, Mesquita, Cardoso e Gonçalo; Gregório (Faísca, 61’), Filipe e Tomé (Rafael, 35’)Treinador: Horácio SantosAo intervalo: 1-0Marcadores: Tomás Luís (10’), Duarte Coito (50’) e Rafael Roque (52’)

CAMPEONATO NACIONAL DE INICIADOS

Dois jogos, duas vitóriasOs iniciados do Caldas conseguiram

a segunda vitória em dois jogos no campeonato. Os alvinegros sentiram algumas dificuldades iniciais frente ao Desportivo de Castelo Branco, mas rapidamente tomaram conta do jogo e venceram sem contestação.

Foi nos primeiros cinco minutos que os albicastrenses criaram mais dificul-dades ao Caldas, dada a dificuldade de adaptação dos comandados por Luís Lopes ao sistema de jogo de três centrais do adversário. Nessa fase do jogo os visitantes conseguiram dois remates com algum perigo, um à figura de Tomás Varandas, outro que levou a bola à barra.

O trabalho do técnico no banco, fazen-do reajustes na ocupação dos espaços e nas marcações a meio campo, permitiu ao Caldas passar a comandar. Para além de controlar a organização ofensiva do adversário, o Caldas passou a ter mais bola e chegou ao golo na sequência de um livre lateral. Golo do central Tomás Luís, ex. GD Peso, que saltou sem oposi-ção e inaugurou o marcador com o único golo do primeiro tempo.

Na segunda parte o Castelo Branco tentou voltar ao ataque e conseguiu, a espaços, que o jogo se partisse na zona intermédia. O resultado foi opor-tunidades nas duas balizas, mas maior eficácia dos caldenses. No espaço de

dois minutos, os pelicanos marcaram dois golos que sentenciaram a partida. Primeiro por Duarte Coito, na sequên-cia de um canto, o outro num remate de Rafael Roque à entrada da área,

depois de um bom pormenor de João Subtil na assistência.

Joel Ribeiro

[email protected]

Há mais de 25 anos no Regresso às AulasTemos tudo o que é preciso para que o

teu ano lectivo seja um sucessoBairro Azul - Rua Sebastião de Lima, N.º 24

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Page 16: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

1612 | Setembro | 2014

Desporto

FUTEBOL

Prémio Jogador Regular

Jogo Total

À classifi cação atribuída no jogo, é creditado meio ponto de bónus ao jogador considerado “O Melhor do Caldas” em cada partida.

1 João Rodrigues 3 9,52 Diogo Clemente 3,5 93 Sabino 2 94 Luís Paulo 3 75 Rony 2 66 Simões 3 67 Telmo 1 68 Militão 1 59 André Santos 3 510 Rui Almeida 2 411 Danny Rafael - 412 Paulo Inácio - 413 Farinha 2 414 Juvenal 3 315 André Cruz 1 316 André Frias 2 217 Ricardo E. Santo - 218 Tiago Esgaio - 1

I LigaClassifi cação Pts J V E D GM GSRio Ave 9 3 3 0 0 11 1V. Guimarães 9 3 3 0 0 9 1FC Porto 9 3 3 0 0 6 0Sp. Braga 7 3 2 1 0 5 1Benfi ca 7 3 2 1 0 4 1Belenenses 6 3 2 0 1 6 5Marítimo 6 3 2 0 1 4 4Sporting 5 3 1 2 0 3 2V. Setúbal 4 3 1 1 1 3 3Moreirense 4 3 1 1 1 1 3Nacional 3 3 1 0 2 3 4P. Ferreira 3 3 1 0 2 1 3Académica 2 3 0 2 1 3 4Arouca 1 3 0 1 2 1 4Estoril 1 3 0 1 2 3 8Gil Vicente 0 3 0 0 3 2 7Penafi el 0 3 0 0 3 1 7Boavista 0 3 0 0 3 0 8Jornada 4 14 SetembroArouca Sp. BragaEstoril NacionalP. Ferreira Gil VicenteV. Guimarães FC PortoMarítimo Penafi elMoreirense Rio AveBoavista AcadémicaSporting BelenensesV. Setúbal Benfi ca

Campeonato Nacional de SenioresClassifi cação Pts J V E D GM GSMafra 6 2 2 0 0 4 1Eléctrico 4 2 1 1 0 6 2Alcanenense 4 2 1 1 0 5 4Sertanense 3 1 1 0 0 4 2U. Leiria 3 2 1 0 1 3 3Caldas 2 2 0 2 0 4 4Fátima 1 1 0 1 0 0 0Torreense 1 2 0 1 1 0 2Ouriense 0 2 0 0 2 4 7Riachense 0 2 0 0 2 0 5Jornada 3 14 de SetembroMafra EléctricoRiachense AlcanenenseCaldas SertanenseOuriense TorreenseU. Leiria Fátima

II Nacional de Juniores - Série DJornada 2Alverca 3 O Elvas 1SL Cartaxo 1 Mafra 3Real 0 Loures 1Caldas 2 Sintrense 1Ac. Santarém 2 Marinhense 4Classifi cação Pts J V E D GM GSAlverca 6 2 2 0 0 7 3Marinhense 6 2 2 0 0 7 3Caldas 6 2 2 0 0 4 2Real 3 2 1 0 1 4 1Sintrense 3 2 1 0 1 4 2Mafra 3 2 1 0 1 5 5Loures 3 2 1 0 1 2 2SL Cartaxo 0 2 0 0 2 2 6Ac. Santarém 0 2 0 0 2 2 7O Elvas 0 2 0 0 2 1 7Jornada 3 13 de SetembroLoures SintrenseO Elvas SL CartaxoMafra Ac. SantarémMarinhense CaldasReal Alverca

Nacional de Iniciados - Série EJornada 2Caldas 3 D. Castelo Branco 0Moçarriense 3 Portalegrense 0Salvaterrense 2 Torreense 1SL Marinha 2 CADE 1SL Cartaxo 0 U. Leiria 1Classifi cação Pts J V E D GM GSU. Leiria 6 2 2 0 0 6 0Salvaterrense 6 2 2 0 0 6 1Caldas 6 2 2 0 0 5 0Torreense 3 2 1 0 1 4 2SL Cartaxo 3 2 1 0 1 3 2Moçarriense 3 2 1 0 1 3 3SL Marinha 3 2 1 0 1 2 6CADE 0 2 0 0 2 1 4Portalegrense 0 2 0 0 2 1 6D. Castelo Branco 0 2 0 0 2 0 7Jornada 3 14 de SetembroCADE D. Castelo BrancoTorreense CaldasPortalegrense SalvaterrenseSL Marinha SL CartaxoU. Leiria Moçarriense

SENIORES1 Sabino - 32 Simões 2 23 Telmo - 14 João Rodrigues 1 1

JUNIORES1 Marcelo Santos 1 22 João Ribeiro - 13 Pedro Pinto 1 1

INICIADOS1 João Subtil - 22 Tomás Luís 1 13 Duarte Coito 1 14 Rafael Roque 1 1

Prémio Melhor MarcadorQuiosque Bernardino

Largo José MalhoaTlf: 262 842 810

Jogo Total

Por motivos de espaço, publicamos apenas os três melhores marcadores de cada escalão e os marcadores dos golos apontados nas jornadas de cada fi m-de-semana. O número à esquerda representa a classifi cação do atleta.

Rua da Estação, 2A2500-156 Caldas da Rainha

Chave doConcurso nº 36 (2014/09/07)

1X21 Alemanha - Escócia X2 Dinamarca - Arménia X3 Geórgia - Rep Irlanda X4 Ilhas Faroé - Finlândia X5 Hungria - Irlanda N. X6 Grécia - Roménia X7 Amarante - Mafra X8 Vizela - Desp Cerveira X9 Fafe - Pinhalnovense X10 Sp. Espinho - Camacha X11 Lusitânia - Fátima X12 Varzim - Mirandela X13 Pampilhosa - Sertanense XSuper 14: Portugal-Albânia 0-1

Concurso nº 38 (2014/09/21)1 X 2

1 Benfi ca - Moreirense X2 Porto - Boavista X3 Belenenses - Maritimo X4 Rio Ave - Arouca X5 Nacional - Braga X6 Oriental - Olhanense X7 U. Madeira - Benfi ca B X8 Farense - Portimonense X9 Leixões - Trofense X10 Manchester C. - Chelsea X11 West Ham - Liverpool X12 Corunha - R. Madrid X13 AC Milan - Juventus X

Concurso 72/20141 - 5 - 13 - 19 - 33 + 9Concurso 71/20143 - 4 - 10 - 34 - 44 + 1

Concurso 72/20148 - 15 - 19 - 24 - 35 + 8 - 10Concurso 71/20141 - 18 - 23 - 46 - 50 + 3 - 9

Concurso 36 /20148.329.161

Agenda de Jogos Caldas Sport Clube13 de Setembro - Sábado11h - Sub 13 - Peniche/ Qta Boneca/ Partic.16h - Juvenis B - Peniche/ Peniche/ Partic.17h - Juniores - Marinhense/ Mª Grande/ CN14 de Setembro - Domingo11h - Iniciados A - Torreense/ T. Vedras/ CN11h - Iniciados B - Peniche/ Peniche/ Part.17h - Seniores - Sertanense/ C. Mata/ CN

FUTEBOL

Excursão ao Benfi ca - ZenitA Casa do Benfica das Caldas realiza a

16 de Setembro uma excursão ao Benfica – Zenit, às 19h45, para a Liga dos Cam-peões. Marcações e informações através de telem.: 933.786.688 e 963.081.174

Arbitragem em S. Martinho do PortoO SU Alfeizerense e a Velha Guarda de S.

Martinho promovem a 19 Setembro, pelas 21h00 no auditório da escola de S. Marti-nho, o workshop Arbitragem “ Leis de jogo e a Arbitragem em Portugal”, que conta com a presença de Olegário Benquerença.

Início dos treinos de Benjamins A e B

e Escolinha de Futebol no Caldas SCO Caldas SC informa que no próximo dia

13 de Setembro ás 18H00, no Campo da Mata, irá ter lugar a apresentação das equi-

pas de Benjamins “A” e “B” (2004 e 2005) e Escolinha de Futebol “Pelicanos” - Traquinas e Petizes (2006, 2007, 2008 e 2009).

Treinos de juniores e juvenis no

NadadouroA ACR Nadadouro informa que os dias e

horários dos treinos de juniores e juvenis são os seguintes: Juniores segundas, ter-ças e quintas, 20h00; Juvenis segundas e quintas 20h00, quartas 19h30. Os interessa-dos devem poderão aparecer no campo da ACR Nadadouro munidos de equipamento para treino. Contacto: 914.552.042

FUTSAL

ARC Catarinense apresenta-se

com o SportingA ARC Catarinense apresenta a equipa de

futsal com o Sporting, no dia 17 de Setembro, pelas 20h30, no pavilhão de Santa Catarina.

COLECTIVIDADES

Mega aula de Zumba no ParadenseA Academia da Rebeca vai organizar

uma Mega aula de apresentação de Zumba, na Associação Paradense, dia 17 de Setembro, pelas 20 horas, pelo prof. Credenciado João Santos. Grátis as inscrições para todas as idades através do telem. 965.039.142.

Inscrições abertas no INATELEncontram-se abertas até 3 de Outurbo

as inscrições para a participação nas provas do INATEL de Andebol, Basque-tebol, Futebol, Futsal e Voleibol. Até dia 30 de Setembro estão também abertas as candidaturas para organização dos campeonatos de atletismo, Natação, Pesca Desportiva, Ténis de Mesa e Tiro. Inscrições e informações na Loja de Leiria do INATEL ou para [email protected].

Taça de Portugal - I EliminatóriaAmarante Mafra 0-1Vizela Cerveira 3-1Viana Alentejo Vianense 3-1Fafe Pinhalnovense 1-0Santa Maria Bragança 2-1Correlhã Loures 0-2 (ap)

Sp. Espinho Camacha 0-0 (3-1 gp)

Ferreiras Famalicão 0-3Vila Real 1º.Dezembro 2-1Riachense S. João Ver 4-3Lusitânia Lourosa Fátima 3-2Malveira Lusitano VRSA 4-1 (ap)

Soito Ouriense 0-1Limianos Fabril Barreiro 1-0Sobrado Moura 2-2 (1-4 gp)

Fazendense Caldas 2-3At. Reguengos Tourizense 5-3 (ap)Febres Nogueirense 1-1 (4-2 gp)

Alcains Piense 2-2 (4-2 gp)

U. Montemor Ol. Hospital 4-1Vildemoínhos Estarreja 2-0Varzim Mirandela 2-1 (ap)

Sousense Gafanha 2-0Pampilhosa Sertanense 0-2Merelinense Felgueiras 1932 2-349 equipas fi caram isentas

II DIVISÃO NACIONALDE JUNIORES

Pelicanos souberam sofrer

Campo Municipal da Quinta da BonecaÁrbitro: Paulo Barradas, auxiliado por Jorge Sinquenique e André Loução, A.F. Setúbal

CALDAS 2Rodolfo, Vítor Hugo, Pessoa, Ivo Simões, Afonso, Edgar, João Ribeiro, Marcelo “cap”, Pedro Pinto, Martim (Fati, 70’), Miguel Fernandes (Jean Rosa, 85).Suplentes não utilizados: Pedro Lopes, Cruz, Bragança, Rafael, MiguelTreinador: Graciano Dias

SINTRENSE 1Rodrigo, Pedro Simões, Carlitos, Gabriel, Jason “cap” Pedro Gomes (André Almeida, 65’), Dani, Vítor, Patrick, Diogo (Luís Miguel, 80’), Luís Silvério (Dedé, 65’).Suplentes não utilizados: Filipe, Serginho, Magalhães, Luís CláudioTreinador: Paulo RatoAo intervalo: 2-0Marcadores: Pedro Pinto (10’), Marcelo (35’), Diogo (50’)Disciplina: Amarelos a Vítor Hugo, Miguel Fernandes, Edgar e Dedé. Vermelho directo a Gabriel

Os juniores do Caldas receberam e venceram o Sintrense por 2-1. Os visitantes acabaram o jogo com nove, ainda assim, os caldenses foram obrigados a saber lutar e sofrer para conseguir somar a se-gunda vitória consecutiva no campeonato.

O primeiro remate pertenceu ao ponta de lança do Sintrense, Patrick, mas foi o Caldas que se adiantou no marcador através de Pedro Pinto que, respondendo a um belo cruzamento de João Ribeiro, atirou de cabeça para o fundo das redes.

Os de Sintra responderam com duas

situações. À primeira, Luís Silvério che-gou atrasado, à segunda, de calcanhar, ficou a centímetros do poste esquerdo de Rodolfo. Pelo meio, cada vez que o Caldas carregava, a defesa visitante tremia. Na resposta ao lance de calcanhar, Marcelo, sozinho na cara do golo, não desperdiçou e colocou o Caldas a vencer por dois.

Até ao intervalo destaque ainda para um lance em que Vítor Hugo tirou o pão da boca de Pedro Gomes e para o pri-meiro lance polémico: amarelo a Miguel Fernandes por simulação dentro da área visitante.

O Sintrense voltou das cabines à procu-ra o golo e conseguiu-o por Diogo, a abrir a segunda parte. A equipa de Sintra arriscou mais à procura do empate, mas deixando espaço para o contra-ataque do Caldas.

Até que, com um quarto de hora do segundo tempo, num canto a favor dos amarelos o central Gabriel agrediu o seu marcador e recebeu ordem de expulsão.

O cartão vermelho abateu o Sintrense e permitiu ao Caldas subir no terreno. Pedro Pinto voltou a estar perto do golo, Rodrigo não permitiu. Um remate de Fati também assustou os amarelos.

Os sintrenses ainda perderam mais um jogador, Vítor, que num lance com Edgar se lesionou no ombro, tendo que ser conduzido ao hospital. Até ao fim, o Sintrense não desistiu mas o Caldas não

se desorganizou, soube vestir o fato ma-caco, sofrer e lutar para segurar a vitória.

A IMPORTÂNCIA DOS JUNIORESGraciano Dias, treinador do Caldas,

considerou o “jogo extremamente dí-

fícil”. Na primeira parte, os pelicanos estavam preparados para o Sintrense, conseguiram “ser melhores, fazer dois

golos. Na minha opinião 2-0 ao intervalo

era justo” disse.Na segunda parte, os de Sintra “com-

plicaram-nos um bocado o jogo, mesmo

a jogarem com dez, ficaram mais efi-

cazes em termos defensivos” afirmou. Ainda assim, os alvinegros tiveram três ocasiões de golo na segunda parte, “não

concretizámos, sofremos até ao fim…”.Na opinião de Graciano Dias, as equi-

pas de juniores todos os anos “são o es-

calão mais importante para o Caldas”. Até porque, os clubes que não têm dinheiro, “têm que se preocupar em beber da for-

mação bons jogadores, com qualidade”.O treinador está convencido que esta equipa “tem jogadores capazes de servir

os seniores com qualidade e com muito

potencial”. O técnico acredita mesmo que pelo menos seis elementos da sua equipa serão seniores para o ano.

Isaque Vicente

[email protected]

A equipa de juniores do Caldas

Alcobaça venceu torneio quadrangular em AlfeizerãoOrganizado pelo Sport Uniao Alfeize-

rense, decorreu no último fim de semana um torneio de futebol sénior cujo vence-dor foi o Ginásio de Alcobaça.

No dia 6 o G. Alcobaça venceu o Boa-vista por 3-1 e o Alfeizerense perdeu por 4-1 com o Grupo Desportivo Nazarenos. No Domingo 7 de Agosto o Alfeizerense e o Boavista empataram a 0-0, nas grandes penalidades o SUA venceu por 4-3 con-quistando o 3º lugar, ficando o Boavista em último lugar. Na partida final o Ginásio de Alcobaça ganhou aos Nazarenos por 2-1, obtendo o 1º lugar.

As quatro partidas foram dirigidas pe-los seguintes árbitros da A.F. Leiria: Bruno

Santos auxiliado por Rafael Marques e João Lopes; Micael Rodrigues auxiliado por Ivo Madureira e Nelson Dias; Pedro Narciso auxiliado por Bruno Nicolau e Telmo Capitaz; Quintino Ribeiro auxilia-do por Miguel Paciência e Tiago Dias, respectivamente.

Pelo Ginásio de Alcobaça jogaram: Fá-bio Santos; Telmo Pereira, Ruben Cerejo, Sérgio, Fábio, Miguel Pinheiro, Dinis, João Cordeiro, Hugo, Daniel, Diogo, Miguel Ja-cinto, Paulo, Jorge Querido, Rodolfo, Bru-no, Ruben e Yosin. Treinador: Filipe Faria.

Nazarenos jogaram: Danilo, Bruno Vidi-nha, Álvaro Murraças, Samuel, Piri, Dário, Chico, Cristiano, Hamilton, Sílvio, Tropa,

Edi, Bruno, Estrela, Pedro Eustáquio e Laro. Treinador: Francisco Mota.

Alfeizerense jogaram: Nuno Saraiva, Pe-dro Rosa, Bruno Alves, Bula, Monteiro, Luisi-nho, Tiago, Carapucinha, Leandro, Evandro, Marco Ferreira, Gerson, Romão, Alexandre, Wilson e Sá. Treinador: Paulo Roque.

Boavista jogaram: João Silva, Fred, André, Lagoa, Pedro Silva, Diogo, António, Nelson, David, João Roberto, Thibault, Nélson Santos, José Santos, João Sou-sa, Francisco Correia, Linhares, João Carvalho, Filipe, Pedro Amado e Miguel. Treinador: Pedro Rafael

T. Antunes

Page 17: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

1712 | Setembro | 2014

Desporto

No fim-de-semana de 6 e 7 de Se-tembro, o CEIA foi palco de mais uma excelente jornada de Ensino/Dressa-ge, desta feita com a realização de uma eliminatória da Taça de Portugal da modalidade.

A importância da prova fez deslocar a Alfeizerão muitos conjuntos que lutam pela conquista do troféu nas diferentes disciplinas, sendo que a Prova Complementar foi a que reuniu maior afluência, com 13 conjuntos em competição, tendo Miguel Ralão Duar-te e Nuno Chaves Almeida dividido entre eles as vitórias, com o primeiro a vencer no sábado e o segundo a vencer no domingo.

As provas Elementares também tiveram boa afluência, com a classifi-cação a repetir-se nos dois dias, com Nuno Chaves Almeida a vencer e com João Castelão a ficar em segundo lugar.

O Grande Prémio, que é sempre a prova mais aguardada destas com-petições, consagrou Filipa Moura Carneiro, que no sábado venceu com uma média final de 66,90% contra 65,06% de Salvador Pessanha, tendo--se repetido a ordem dos cavaleiros no domingo, no Grande Prémio Kur (prova livre com música) e em que a cavaleira venceu com 73,33% contra 70,88% do seu principal adversário.

Para além destas provas, mais um conjunto de outras fizeram parte do fim-de-semana em que merece rele-vo a participação de um conjunto de jovens da Associação Hípica Cavalo de Óbidos que tiveram uma participação

muito meritória e tendo ajudado a um excelente ambiente que se viveu nestes dois dias.

O CEIA volta a ter competição no fim-de-semana de 20 e 21 de Setembro, com uma jornada da Taça de Portugal de Horseball. Em simultâneo decorrerá, pela primeira vez no CEIA, uma Prova Regional de Equitação de Trabalho, nas três vertentes, ensino, velocidade e maneabilidade. Esta disciplina equestre em que Portugal é o actual campeão europeu e mundial em título, atrai habi-tualmente muitos cavaleiros e público, por ser muito interessante e, sobretudo, por tentar retratar a vida quotidiana de quem trabalha com cavalos.

BTT

CICLOTURISMO

CICLISMO

FUTSAL EQUITAÇÃO

Gil Azóia vence na Glória do Ribatejo

GC Gaeiras em Cela – Alcobaça

Gil Azóia da equipa Róódinhas / Santos Silva, foi o grande vencedor na classe Vet-B 40 km Promoção na 5ª Maratona do Regional de Santarém que se disputou na Gloria do Ribatejo

Excelente participação da equipa Róódinhas / Santos Silva esteve presente com mais 8 atletas que ob-tiveram as seguintes classificações:

- 2º Tiago Alves (Vet-B 80 km Fed)- 3º Rui Narigueta ((Vet- A 80 km

Fed)- 4º Fernando Albuquerque (Elite

40 km Fed)- 4ª Estela Silva (Femininas Prom) 6º Pedro Agnelo ((Vet- A 80 km Fed)- 9 João Horta (Elites 80 km Fed)

Diogo Cunha não terminou.Próxima e ultima prova do Regional

XCM marcada para Ulme - Chamusca dia 14 Setembro.

L. M.

O Grupo de Cicloturismo de Gaei-ras participou no passado Domingo dia 7 de Setembro no V Passeio de Bicicletas Antigas – Rota da Fruta em Cela de Alcobaça, organizado pela Associação Relíquia de Sonho, este passeio integrou os festejos anuais na localidade de Cela.

Tendo o passeio aproximadamente 60 figurantes, todos eles trajados a

rigor e acompanhados pelas suas bicicletas de época, foi bem visível o ambiente de convívio, partilha e alegria durante o lanche, que muito caracteriza este tipo de eventos.

A Junta de Freguesia da Vila de Gaeiras mais uma vez prestou o seu apoio com o empréstimo da viatura para esta deslocação à qual deixamos os nossos agradecimentos.

Os elementos do GC das Gaeiras que se deslocaram à Cela

Filipa Moura Carneiro venceu,

montando Treinado

O circuito teve mais de duas centenas de atletas

O grupo de trabalho do NDA Vidais Futsal

Rafael Campos venceu em benjamins

Alcobaça com boa colheita em Alfeizerão

Uma boa colheita foi conseguida pelo Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola no Circuito de Ci-clismo das Vindimas que teve lugar no passado sábado em Alfeizerão. No escalão de Escolas o ACC/Cré-dito Agrícola conseguiu o 1º lugar na classificação por equipas, numa prova que contou com a presença de 15 clubes e um total de 115 jovens atletas. O Alcobaça conseguiu ainda o 2º lugar na classificação por equipas no escalão de cadetes e outro 2º lugar no escalão de juniores.

Em benjamins, Rafael Campos, concluiu as duas mangas das provas de destreza com a melhor pontuação e sagrou-se vencedor do seu escalão. Igual feito foi conseguido por Tiago Santos, também do Alcobaça que se sagrou vencedor do escalão de inicia-dos. Já no escalão de Infantis os al-cobacenses não estiveram em dia de sorte. João Laranjo ficou-se pelo 14º lugar enquanto Rodrigo Nazário ficou na 22ª posição. O escalão de juvenis, para atletas com 13 e 14 anos, foi o que registou maior número de parti-cipantes com 46 atletas inscritos. O corredor melhor classificado do ACC/

Crédito Agrícola foi Wilson Esperança que ficou em 4º lugar da classificação geral, seguido por Daniel Fortes em 5º lugar, enquanto Henrique Fróis ficou em 8º lugar, Francisco Luís ficou 23º lugar, e José Pedro Madeira aban-donou a prova na sequência de uma queda. Em juvenis femininas, Beatriz Laranjo ficou em 6º lugar.

As provas de escolas animaram as ruas da vila de Alfeizerão durante toda a manhã num dia inteiramente dedicado ao ciclismo integrado no programa de festas “Fim de Verão é em Alfeizerão”, destinado a revi-talizar a Feira Anual e a festa em honra de Nossa Senhora do Rosário e integrado também no programa das comemorações dos 500 anos do foral da Vila de Alfeizerão.

CADETES E JUNIORES AMBAS EM 2º LUGAR POR EQUIPAS

O 2º lugar na classificação por equipas foi alcançado pelos cadetes do Alcobaça Clube de Ciclismo/Cré-dito Agrícola também no Circuito das Vindimas numa prova disputada por 32 atletas em representação de seis clubes. Na classificação geral André

Vicente ficou em 6º lugar, enquanto Pedro Lopes, ficou na 9ª posição, João Lopes ficou em 12º lugar, Francisco Magalhães ficou em 20º lugar e Mi-guel Monteiro ficou na 27ª posição.

No escalão de Juniores a formação alcobacense colocou Gonçalo Car-valho na 1ª posição da classificação geral, enquanto Alexandre Pinto ficou em 4º lugar, David Carvalho foi 7º, Adérito Pereira foi 8º, João Geraldes ficou no 10º lugar e Tiago Vieira ficou em 11º lugar. Na classificação por equipas o Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola ficou na 2ª posição numa prova pouco participada, com apenas 20 atletas em competição, pois no mesmo dia teve lugar uma prova de âmbito nacional no norte.

A comissão de festas “Alfeizerão Dinâmica” contou com a colaboração do Alcobaça Clube de Ciclismo e de-dicou o dia de sábado a esta popular modalidade e nas diversas provas contou com a presença de mais de duas centenas de atletas em compe-tição numa tentativa de revitalizar o Circuito das Vindimas, uma prova desportiva com várias décadas de história.

Taça de Portugal de Ensino passou pelo CEIANDA Vidais Futsal apresentou o plantel feminino

para o Campeonato NacionalO núcleo duro do plantel manteve-

-se do ano transacto. Quanto a re-forços, até ao momento o grupo já conta com quatro. A equipa técnica não sofreu alterações.

O grupo foi reforçado com Joana Baptista (A-dos-Francos), Tatiana (Caldas), Drika (Sobral Monte Agra-ço) e Ana (Ribafria). Do ano anterior mantém-se as três guarda-redes, Inês, Joana e Marta e ainda Sílvia, Luciana, Daniela, Andreia, Pipa, Va-nessa e Telma. No entanto, “o plantel

ainda não está fechado” garante Susana Macedo, a treinadora desta equipa. “Poderá chegar mais algum

reforço” exclamou.Os objectivos para o ano de estreia

no Campeonato Nacional passam por “acabar a primeira fase com o maior

numero de pontos possível, jogar

jogo a jogo” afirma. “Vamos tentar

pontuar em todos os jogos”.A treinadora conta à Gazeta das

Caldas que este se trata “de um

grupo composto por jogadoras que já

jogam há muitos anos juntas, tirando

uma ou outra que tem chegado para

ajudar”. Um grupo descrito pela própria treinadora como “muito

unido, com uma força mental muito

grande”.Tal como no ano anterior, que

levou à conquista do campeonato

distrital e o segundo lugar na taça nacional, fica patente que “quando

elas querem, elas sabem e conse-

guem” disse.Apesar da derrota por 5-8 no jogo

de apresentação, com a Academia da Caranguejeira, disputado na tarde do passado domingo no pavilhão Rainha Dona Leonor, a treinadora realça a fase prematura da época. “É o se-

gundo jogo, a segunda semana, com

poucos treinos porque as jogadores

trabalham, são amadoras”. Por tudo

isto, “o balanço é sempre positivo,

é um jogo que permite começar a

ganhar ritmo e a intensidade que é

necessária para enfrentar um cam-

peonato nacional” afirmou Susana Macedo que aponta a intensidade de jogo, a competitividade e a qualidade do passe como aspectos a melhorar na equipa.

Isaque Vicente

[email protected]

AURÉ

LIOGR

ILO

Page 18: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

1812 | Setembro | 2014

Desporto

Será já dia 12 Setembro que a me-lhor equipa de demonstrações Por-tuguesa visitará as Caldas da Rainha para apresentar o Kempo Chinês ao universo escolar na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro. Esta Equipa é formada por praticantes de todo Portugal continental e são treinados

pelo Sigung Bruno Rebelo (também Instrutor da modalidade em Caldas da Rainha). O reconhecimento Inter-nacional da Equipa Thunder Tigers Demo Team é muito elevado o que levou a serem convidados para o Maior Festival de Artes Marciais e Fitness no Mundo - “Arnold Fitness Expo”.

ACADEMIA DE ARTES MARCIAIS DE CALDAS DA RAINHA

Thunder Tigers Demo Team - 12 Setembro

ARTES MARCIAIS

BADMINTON

Escola de Kempo Chinês e Gung Fu

das Caldas na Escola Bordalo PinheiroA escola de Kempo Chinês de Caldas

da Rainha iniciou a sua actividade no dia 2 Setembro no Pavilhão Antigo da Escola Secundária Rafael Bordalo Pi-nheiro com 2 salas. A escola de Kempo Chinês de Caldas da Rainha conta com 80 alunos e com o Reconhecimento do IPDJ, Estado Português, Federação Portuguesa de Lohan Tao, assim como da Direcção da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro que se dis-ponibilizou no apoio incondicional a este projecto. Desde já o nosso mais profundo agradecimento.

A 1ª Escola de Kempo Chinês de Cal-das da Rainha nasceu em 1997, data desde a qual se formaram mais de 50 treinadores, hoje espalhados por todo o país. Na região das Caldas da Rainha contamos ainda com núcleos no Co-légio Rainha D. Leonor, Colégio Frei S. Cristovão, Alfeizerão, Ferrel, Outeiro e diversos infantários e Ginásios.

Desde a sua fundação em 1997, o núcleo Chuan Fa do Oeste - Caldas da Rainha, já alcançou 3.211 títulos nacionais e Internacionais, sendo de salientar os 183 Títulos de Campeões Mundiais e 3 de Absolutos.

Á frente da escola continua o Sigung Bruno Rebelo (Director da Federação Mundial) e multí Campeão Mundial, contando ainda com Instrutores:Sigung Diogo Henriques 5º Duan, Si-gung Ana Henriques 5º Duan, Sigung Humberto Santo 5º Duan, Sigung Ma-ria Baptista 5º Duan, Sigung Rita Car-

valho 5º Duan, Sifu António Nunes 3º Duan, Sifus Bruno Rosa, Alexandre Marques, Helena Agostinho, Miguel Figueiredo e Vários Assistentes.

Horário/Local: Escola Secundária Ra-fael Bordalo Pinheiro (Pavilhão Antigo)

Crianças – Terças e Sextas das 19H00 às 20H00

Classe Mista - Terças e Sextas das 20H00 às 21H30

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Informações: Sigung Bruno Rebelo TLM 963 434 104, [email protected] ou www.fplohantao.org

BASQUETEBOL

TÉNIS DE PRAIA

Na habitual reunião de reabertura da época, a comunidade basquetebo-lística dos Pimpões foi surpreendida com a notícia do nascimento da 1ª equipa sénior masculina da sua his-tória, nesta que é a sua 14ª época. A equipa integrará vários atletas que começaram a sua formação nos Pimpões com 5 e 6 anos de idade, e terá como técnico Miguel Sousa, que acompanha a subida de escalão dos seus atletas Sub-18 e realiza um sonho de há muito: gerir uma equipa sénior nas Caldas da Rainha.

É sabido que o basquetebol é uma modalidade com pergaminhos nas Caldas da Rainha, tendo inclusiva-mente sido berço de uma equipa semi-profissional na década de 80 do século passado.

Sonho de muitos amantes do bas-quetebol, os custos envolvidos com uma equipa sénior impedia que os atletas formados nos Pimpões e mesmo em clubes do sul do distrito de Leiria e Santarém pudessem dar con-tinuidade à sua actividade desportiva no seu clube e na sua região.

Afortunadamente, um grupo de amantes da modalidade haviam inicia-do no ano passado um embrião em Rio Maior mas a maior dimensão das Cal-das da Rainha e a garantia de alguns patrocínios permitiu o nascimento desta equipa nos Pimpões.

A equipa sénior masculina marca uma nova etapa no clube e na moda-lidade, disputando já a 4 de Outubro a 1ª eliminatória da Taça de Portugal e a partir de 11 de Outubro a Zona Centro-Sul do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. No entanto, no fim de semana de 20 e 21 de Setembro, a equipa disputará o seu torneio de apresentação, o Troféu Cidade das Caldas da Rainha – contando com as equipas do Benfica B e Ginásio Figuei-rense, que militarão na Proliga, e do Belenenses, que disputará também a 1ª Divisão mas na Zona Sul.

Com esta equipa nasce uma nova imagem do basquetebol dos Pimpões, que passará a identificar a secção, tal como acontece na Secção de Natação: uma imagem distintiva e que pretende

representar o espírito aguerrido de um galo a defender o seu território, numa alusão aquilo que o treinador principal Miguel Sousa pretende que caracterize a sua equipa – uma defesa incansável, do 1º ao 40º minuto de jogo.

Com o nascimento desta equipa, os Pimpões apresentará uma nova imagem para a sua Secção de Bas-quetebol, dentro da tradição deste desporto e reestilizando o galo pimpão do seu logótipo num registo mais aguerrido, que se coaduna com o imaginário do Basquetebol.

Em breve serão conhecidos mais detalhes deste projecto, o seu plantel e o enquadramento humano que está por trás e dá garantias de levá-lo a bom porto.

INÍCIO DA ÉPOCA DOS PIMPÕESChega o mês de Setembro e as

equipas de basquetebol dos Pimpões reiniciam os seus treinos, com bastan-tes novidades.

Mais uma vez, os Pimpões apre-sentará 3 escalões de Minibasquete – Sub-8, Sub-10 e Sub-12 – e equipas em 5 escalões de formação – Sub-16 e Sub-19 Femininos e Sub-14, Sub-16 e Sub-18 Masculinos.

Quanto ao corpo técnico, manter--se-ão os seus treinadores tendo no entanto alguns arranjos realizados. Desta forma, a coordenação do Mi-nibasquete continuará sob a respon-sabilidade da Profª Angélica Cruz, que igualmente treinará a equipa de Sub-10. Nos Sub-8 manter-se-á o Prof. Amadeu Cordeiro e nos Sub-12 também teremos mais uma época sob a batuta do Prof. Samuel Barros.

Nos demais escalões de formação, a novidade é a apresentação de Nuno Martins, um atleta da formação dos Pimpões – onde foi bi-campeão dis-trital em Sub-14 e Sub-16 Masculino e representou 3 vezes a Selecção Distrital de Leiria. Após licenciar-se em Treino Desportivo na especialidade de Basquetebol, o Nuno Martins assumirá o comando das equipas de Sub-14 Mas-culino e Sub-19 Feminino. Por sua vez, o Prof. Chaleira Damas transita das Sub-19 Femininas para os Sub-18 Masculino,

enquanto o Prof. Henrique Martins acompanha a subida de escalão dos seus atletas da época transacta e assu-me o comando dos Sub-16 Masculinos. O Prof. Samuel Barros mantém-se com as suas atletas Sub-16 Femininas como na época anterior.

Durante as próximas semanas, os treinos serão nos seguintes horários:

Sub-12/Sub-14 Masculinos: Terças, Quintas e Sextas das 15h às 16h30 (Escola Secundária Raul Proença)

Sub-16 Femininos: Terças, Quintas e Sextas das 16h30 às 18h (Escola Secundária Raul Proença)

Sub-16 Masculinos: Segundas, Quartas e Sextas das 15h às 16h30 (Pavilhão Rafael Bordalo Pinheiro)

Sub-19 Femininos: Terças, Quintas e Sextas das 19h às 20h30 (Pavilhão Rafael Bordalo Pinheiro)

Sub-18 Masculinos: Terças, Quintas e Sextas das 20h às 21h30 (Pavilhão Rafael Bordalo Pinheiro)

Sénior Masculino: Segundas, Quar-tas e Sextas das 21h30 às 23h (Pavi-lhão Rafael Bordalo Pinheiro)

No reinício do período lectivo, a partir de 15 de Setembro, serão di-vulgados os horários definitivos de treino, esperando-se que os atletas trabalhem com afinco pois a época desportiva para grande parte das equipas inicia-se no fim de semana de 4 de Outubro.

As equipas de basquetebol dos Pimpões aperfeiçoam a sua condi-ção física graças aos treinos espe-cíficos, acompanhados por treina-dores pessoais, nas instalações do Balance Health Club, sem o qual os resultados desportivos obtidos não seriam possíveis.

Pimpões vão ter a primeira equipa sénior

Início dos treinos do MVD para a nova épocaComeçaram no dia 1 de Setembro

no CAR – Centro de Alto Rendimento para Badminton, os treinos do MVD – Movimento Desportivo para a época 2014/2015. Todos os interessados, devem comparecer no seguinte ho-rário: Segundas-feiras das 19h30 às 21h, Terças, Quartas e Quintas das 18h30 às 20h.

QUATRO ATLETAS DO MVD NO CAMPEONATO EUROPEU DE VETERANOS

Este ano, Portugal é o anfitrião do Campeonato da Europa de Vetera-nos, que se irá realizar nas Caldas da Rainha de 21 a 27 de Setembro no CAR – Centro de Alto Rendimento. Este Campeonato da Europa terá a

participação de 4 atletas do MVD, Vera Martinho (+35 anos) que defronta a francesa Julie Puigrenier em Singula-res Senhoras, em pares Senhoras com Maria Ferreira defrontam as também francesas Géraldine Boussmard/Stéphanie Clisant e Pares Mistos com Rogério Santos defrontam os finlan-deses Auno Tolonen/Ann-Mari Kallio. Jorge Cação vai defrontar o estónio Meelis Tammik em Singulares ho-mens (+45 anos) e em Pares Homens, fazendo pares com o espanhol Javier Waeyenbergh, defrontam a dupla russo-austríaca formada por Mikail Shekherev/Harald Starl.

Maria Ferreira defronta a russa Svetlana Mikhailova em Singulares Senhoras (+45 anos)Como havia sido noticiado na edi-

ção anterior, decorreu no passado fim semana o Campeonato Regional de Ténis de Praia na praia do Baleal. Esta foi a 2ª edição da prova organizada pela Associação de Ténis de Leiria e contou com a presença de 20 duplas de vários clubes que constituem esta associação. O Clube de Ténis das Caldas da Rainha apresentou-se com 4 duplas masculinas na prova em que o destaque foi a presença dos cam-peões nacionais Filipe Rebelo e Pedro Correia e também Frederico Silva que jogou ao lado do seu treinador Pedro Felner.

Frederico Silva e Pedro Felner ficaram pela ronda inaugural, per-dendo para os também caldenses Tiago Figueiredo e Miguel Lopes que venceram por 6/3 ; 6/2. Na meia final Tiago Figueiredo e Miguel Lopes ven-ceram outra dupla caldense, Francisco Baptista e Miguel Cordeiro por 6/2 ; 6/2. Baptista e Cordeiro venceram Francisco Romão / João Santos do C.T. Peniche por 6/1 ; 6/4 na disputa do 3º e 4º lugar, ficando assim no 3º lugar na prova masculina. Na final 100% caldense, os campeões nacionais Filipe Rebelo e Pedro Correia vence-ram Tiago Figueiredo / Miguel Lopes

por 7/5; 6/1, renovando assim o título regional alcançado em 2013.

Na prova de pares mistos os cam-peões nacionais Filipe Rebelo e a lei-riense Joana Roda renovaram também o título regional alcançado em 2013 derrotando na final Tiago Figueiredo e a também leiriense Inês Cristóvão por 6/0; 6/2.

Apesar do Verão estar a chegar ao fim, a competição continuará nesta modalidade que é cada vez menos sazonal, em Portugal estão previstas ainda 3 provas do circuito mundial até ao final do ano, sendo todas elas disputadas em Ovar.

Filipe Rebelo e Pedro Correia Campeões Regionais

Final masculinos: Filipe Rebelo, Pedro Correia,

Miguel Lopes, Tiago Figueiredo

Finalistas mistos: Filipe Rebelo, Joana Roda, Inês

Cristóvão, Tiago Figueiredo

Page 19: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

12 | Setembro | 2014 19

João Pereira - “Não gostava do stress da competição, hoje é o que me dá mais ‘pica’”

Começou no triatlo já tinha 17 anos,

o que é considerado “tarde” para a

maioria dos atletas. Como foi levado

para a modalidade?

Reconheço que é um pouco inco-mum começar-se tão tardiamente, mas como o triatlo é um desporto de endurance (resistência) e o pico de forma de um atleta só chega por volta dos 31 anos, isso deu-me uma margem de tempo bastante grande. Iniciei-me na modalidade graças a um professor de educação física que gos-tou muito do tempo que fiz no Teste da Milha, realizado na escola, e que conhecia um treinador de triatlo no Alhandra Sporting Clube. Eu aceitei experimentar e, a partir daí, comecei a descobrir a modalidade.

Nunca praticou outros desportos?

Cheguei a andar na ginástica, no taekwondo e na natação, e também gostava muito de BTT e de actividades aquáticas. Mas, apesar de ter pratica-do vários desportos, não o fazia a um nível competitivo, porque não gostava

de sentir aquele stress e ansiedade antes das competições.

Actualmente o stress da competi-

ção já não o incomoda?

Acho que, hoje em dia, é o stress pré-competitivo o que me dá mais “pica”, porque consegui encará-lo de outra forma. Se estou ansioso é por-que sei que trabalhei muito durante um ano inteiro e que, provavelmente, as coisas me vão correr bem no mo-mento principal de competições - o circuito do campeonato do mundo – que acaba por funcionar como uma espécie de avaliação de todo o meu esforço. Quando consigo um bom resultado, é como se todo o stress por que passei se tornasse gratificante.

E como foi a adaptação à natação,

ao ciclismo e à corrida quando se

iniciou na modalidade?

Graças ao BTT consegui ganhar bases para o ciclismo e, por isso, tinha alguma facilidade. Já na corri-da, sempre tive uma espécie de jeito

natural. Contudo, na natação, senti mais dificuldade porque tecnicamen-te era muito mau. Tive que fazer um longo trabalho para conseguir evoluir e recordo-me que o meu treinador inicial, Nelson Gomes, chegou a dizer--me (nos primeiros treinos) que não sabia se eu conseguia praticar triatlo devido às falhas que tinha na natação, que ainda por cima é uma modalidade onde as bases técnicas devem ser aprendidas cedo.

Quais são os seus pontos fortes

enquanto atleta?

Penso que sou bastante paciente e perseverante e, por outro lado, tento sempre competir de forma íntegra, ou seja, dando o meu máximo sem prejudicar a prova dos outros e sem fazer “batotas”.

E ponto fraco, tem algum?

A falta de confiança ainda é o meu maior ponto fraco, mas penso que te-nho vindo a melhorar bastante nesse aspecto. O facto de ter terminado o ano no 5º lugar mundial acabou por me dar muita confiança.

O que sentiu ao ver que terminou

a época em 5º lugar do ranking

mundial?

Quando tinha 22 anos e pensava onde queria estar por 4 anos, am-bicionava a entrada para o “Gold Group” [top 10 mundial], porque neste patamar as condições de competição são muito melhores e existe uma maior visibilidade para futuros patro-cinadores. Agora, que consegui esse

objectivo, ao acabar o campeonato em 5º lugar, parece que não fiquei tão satisfeito como pensei que iria ficar. A conclusão que tiro é que o mais impor-tante não é o resultado final, mas todo o caminho que é preciso percorrer para se chegar a essa meta. Por isso, acho que só agora percebi como tenho que tentar desfrutar mais deste meu caminho, dos treinos, e não pensar tanto no dia de amanhã.

No seu currículo desportivo, vão-se

somando os excelentes resultados.

Que sentimentos surgem quando vê

que se supera a si mesmo?

Nesses momentos penso que todo o trabalho compensou e, ao mesmo tempo, sinto uma enorme gratidão para com todos os que me ajudaram a alcançar estes resultados, desde a minha família, os meus amigos, ao meu treinador Lino Barruncho e ao meu grupo de treino, que é como uma família. No fundo, se atinjo determi-nada meta, não é apenas por “nadar, pedalar e correr”, mas porque tenho muito apoio por detrás.

Como vê a modalidade nas Caldas?

Eu acho que as Caldas tem grandes capacidades para desenvolver triatlo de bom nível. Primeiro, a Lagoa é um bom local para fazer treino de águas abertas de mar, depois a cidade tem três piscinas de 25 metros em exce-lentes condições, e ainda um terreno mole para correr. Por último, estradas para pedalar com pouco trânsito é o que não falta. Mais cedo ou mais tar-de, penso que a modalidade vai ganhar

importância nas Caldas da Rainha, porque tem tudo para isso.

É de notar a sua dedicação nas

redes sociais, ao partilhar o seu o dia-

-a-dia como atleta para quem acompa-

nha o seu percurso. No final da maioria

das publicações, surge a expressão

“Step by Step” - “Passo a Passo”. Tem

algum significado especial?

O “Step by step” é uma forma de pensar, que me faz acordar cada dia com determinado objectivo que me proponho a cumprir. Afinal, um grande passo é feito de pequenos passos e, do mesmo modo, para se atingir uma grande meta, é preciso ultrapassar todas as pequenas metas que surgem pelo caminho.

Beatriz Raposo

[email protected]

Aos 26 anos, o triatleta das Caldas da Rainha, é o 5º melhor do ranking mundial, posição que conquistou no passado dia 31 de Agosto, quando competia na oitava e última etapa do Campeonato do Mundo World Triathlon Series (Edmonton, Canadá). João Pereira representou as cores de Portugal logo no seu primeiro ano da modalidade e hoje, com nove anos de triatlo, conta já com mais de 15 internacionalizações e três títulos nacionais. O benfi quista aponta os Jogos Olímpicos 2016 como a próxima grande meta a cumprir.

UM ATLETA POR SEMANA

FUTEBOL

A-dos-Francos mantém objectivos para a nova épocaA equipa do GDC A-dos-Francos,

que vai para a segunda época no Campeonato Nacional Feminino, vai abordar a competição com as mesmas ambições da época passada. O grupo perdeu algumas jogadoras, mas está a reforçar-se bem e o técnico Paulo Sousa acredita ter mesmo um grupo mais equilibrado.

“O objectivo primeiro é garantir a

manutenção, se o conseguirmos logo

na primeira fase, nos quatros primei-

ros, logo vemos o que conseguimos a

partir daí”, disse Paulo Sousa à Gazeta das Caldas. Uma abordagem igual à da época passada, pensando apenas jogo a jogo, que levou a equipa a um sensacional segundo lugar na época de estreia, tendo estado mesmo muito perto de se sagrar campeã nacional.

O grupo perdeu algumas jogadoras, como foi o caso da guardiã Patrícia Morais e de Solange Carvalhas, que par-tiram para aventuras no estrangeiro. Para além destas, “três ou quatro para-

ram para ir estudar para longe, outras

por terem jogado pouco entendemos

em conjunto que era melhor procura-

rem onde pudessem jogar e sentir-se

mais úteis”, acrescentou o técnico.O clube tem, contudo, reparado as

lacunas. Para a baliza chegam Salomé Silva e Jamila Marreiros (ver caixa). Para o ataque chegou Cláudia Tece-deiro, internacional sub 16 e sub 17 e actualmente chamada aos estágios da selecção de sub 19.

“Conseguimos colmatar quase

todas as saídas. Penso que temos um

grupo mais competitivo e temos tudo

para fazer outra vez um campeonato

engraçado”, acredita Paulo Sousa.Contudo, não tem sido fácil juntar

todas as jogadoras para treinar, devi-

do aos longos e sucessivos estágios das selecções nacionais, aponta o técnico.

“Temos jogadoras que fizeram três

treinos connosco”, salienta, acrescen-tando que isso “cria claras dificulda-

des, como é óbvio”. Dificuldades de integração para as novas jogadoras, tanto no grupo, como nas filosofias de jogo. “Como é que posso apostar no

primeiro jogo oficial a 21 de Setembro

numa jogadora que treinou connosco

três vezes no espaço de um mês se

ela não está integrada na dinâmica

colectiva do grupo e eu próprio não a

conheço muito bem”, questiona.A duas semanas do início das com-

petições, Paulo Sousa disse ao nosso jornal que o grupo não está fechado, até porque para além da equipa prin-cipal, há mais duas em competição. “Queremos que as meninas mais

novas cresçam connosco, jogando

na equipa de juniores e na do cam-

peonato distrital, competindo todos

os fins-de-semana. Temos 30 atletas,

mais algumas inseridas com os miú-

dos, mas não é um número grande

atendendo a todas as competições,

por isso o grupo está sempre aberto”,informou.

Outro problema para o clube conti-nua a ser os apoios. Paulo Sousa sa-lienta que as despesas são enormes, dadas as longas deslocações que a equipa faz durante a época, que se juntam às despesas federativas, que têm custos acrescidos na época que está prestes a iniciar. “Alertámos os

nossos patrocinadores para isso, es-

tamos a aguardar e esperamos que as

pessoas e a autarquia sejam sensíveis

e que consigamos levar a bom porto

mais uma época”, referiu.

CÂMARA DAS CALDAS INSENSÍVEL AO HORÁRIO TARDIO DOS TREINOS NO LUÍS DUARTE

Um dos aspectos que está a preocu-par Paulo Sousa é a possibilidade de a equipa não poder treinar no Campo Luís Duarte, onde vai continuar a jogar nesta época.

Na atribuição de horários de treino para o Campo Municipal Luís Duarte, a autarquia disponibilizou apenas vaga no horário das 21h30 às 23h00, um horário demasiado tardio tendo em conta que, por um lado, a maior parte das atletas do plantel não é ainda sénior, e também que algumas das seniores têm viagens longas para fazer após os treinos.

Paulo Sousa refere que a resposta da autarquia foi que “é um grupo sé-

nior”, mas alerta que o grupo “é cons-

tituído em 70% por juniores, juvenis

e iniciadas, e não posso pedir a uma

menina de 13, 14 ou 15 anos que trei-

nem até às 23h00, nem às que, sendo

seniores, têm 80 ou mais quilómetros

para fazer no regresso a casa”.O técnico lamenta a falta de sensi-

bilidade do vereador Alberto Pereira. “É mais um contra e é de lamentar,

atendendo ao que representamos e

ao que temos feito nos últimos anos.

Quando só pedíamos para vir aqui

uma vez por semana ainda nos cria-

ram piores condições do que as que

tínhamos”, desabafou.

Paulo Sousa explica que há uma grande diferença entre treinar ou não no cenário de jogo. “As situações fixas

de jogo, como cantos ou livres, não faz

sentido treiná-las no nosso campo,

que tem menos 15 metros, a jogadora

tem que fazer um controlo diferente

da força”, explicou, acrescentando ainda outros inconvenientes, como as dimensões diferentes, a ambientação ao espaço, o tipo de piso.

“Entre não as ter [às jogadores] ou tê-las noutro contexto, temos que

abdicar de treinar aqui [no Campo Luís Duarte]”, referiu Paulo Sousa.

Joel Ribeiro

[email protected]

Jamila Marreiros, Internacional A, é reforço para a balizaA baliza do GDC de A-dos-Francos

recebeu mais um reforço, a internacional A Jamila Marreiros, que troca o Espanyol de Barcelona pelo clube caldense.

A-dos-Francos garante, assim, a habitual suplente de Patrícia Morais na Selecção Nacional para colmatar a saída desta para o campeonato Francês. Jamila Marreiros tem 26 anos e 1,67m de altura. Já somou 11 inter-nacionalizações pela equipa principal, mais 4 pelas Sub 19.

Depois de cinco épocas a jogar como profissional em Espanha – qua-tro no Pranza Zaragoza e a última no Espanyol – a guardiã regressa a Portugal porque “não pensava em

jogar e as propostas que tive não me

chamaram atenção”, explicou à Gaze-ta das Caldas.

A proposta do A-dos-Francos fê-la, contudo, repensar a posição e aceitar o desafio.

Deixa de ser profissional, pelo que vai ter que encontrar emprego, possivelmente na zona. “Terei de tra-

balhar, o que para mim nunca foi um

problema, até é melhor porque levar

o dia todo sem fazer nada não é para

mim”, sustentou.A guardião, natural de Lagos, co-

nhece muito pouco do clube e do grupo, apenas as que já conviveu na Selecção, mas define objectivos elevados. “Acho que os principais

objectivos trabalhar para ser titular

e fazer uma boa época, e colectiva-

mente ganhar jogo a jogo, mas, claro,

ser campeã”, afirma, relembrando que o título fugiu às caldenses na época passada “por muito pouco”.

Com o trabalho no clube, Jamila espera também poder ser opção para a Selecção Nacional. “É o objectivo de

qualquer jogadora. Eu vou fazer meu

trabalho no clube se me chamarem

melhor se não tenho um clube a re-

presentar”.Depois de cinco anos no campeo-

nato de Espanha, Jamila Marreiros gostava de ver o futebol feminino mais desenvolvido em Portugal. E para isso considera fundamental a aposta dos clubes grandes, “mais apoios e mais

divulgação”.J.R.

SUBTILOGRAPHY

FPF

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12 | Setembro | 2014

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ArmindaPereira de Almeida

Nasceu: 11-12-1925Faleceu: 01-09-2014

AGRADECIMENTO

A família vem por este meio profundamente sensibilizada, agradecer as manifestações de pesar e carinho recebidas aquando do funeral da saudosa extinta.Um agradecimento especial aos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha pelo apoio e carinho demonstrados.

(1598)

Horácio da Cruz AntunesFaleceu: 13-09-2013

UM ANO DE SAUDADE

Pai

Passou um ano, desde aquela tardeem que um pouco de nós morreu com a tua partida

Faltas-nos todos os dias a todas as horas

(1625)

CASAL DO FENO / ÓBIDOS

António Gentil do Rosário Espirito Santo

Nasc.1937 -04 - 08Fal. a 2001 -09 -09

UM ANO DE ETERNA SAUDADE

será celebrada a Missa pelo seu Eterno Descanso no dia 14 de Setembro às 12.00 horas na Igreja de São Pedro, Óbidos.Estarás sempre nos nossos corações, com amor e carinho.

DESCANSA EM PAZ

AMOREIRA/ ÓBIDOS

António José HenriquesNasceu a 1962 / 03 / 25Faleceu a 2014 / 09 / 06

AGRADECIMENTOSeu pai, i rmãos, cunhadas e sobrinhos na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria a sua vontade, serve se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e seu pesar.

A Todos Muito Obrigado

USSEIRA / ÓBIDOS

Francisco de Jesus OliveiraNasceu a 1936 / 11 / 21Faleceu a 2014 / 09 / 02

AGRADECIMENTOSua esposa, filhos, nora, genros e netos na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria a sua vontade, serve se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e seu pesar.

A TODOS MUITO OBRIGADO

FOZ DO ARELHO

Carlos Francisco Jorge Nasceu a 1923 / 01 / 09 Faleceu a 2014 / 09 / 02

AGRADECIMENTO

pessoalmente como seria a sua vontade, serve se deste meio, para testemunhar o mais sincero agradecimento, a todos quantos se dignaram assistir ao funeral do nosso ente querido bem como a todos os que por outro modo, manifestaram a sua amizade, o seu apoio e seu pesar.

A TODOS MUITO OBRIGADO

José da Cunha VicenteNasc: 20-10-1938Falec: 06-09-2014

AGRADECIMENTOA família dada a impossibilidade de fazer pessoalmente como era desejado, vem por este meio agradecer a todos as provas de amizade , carinho e pesar recebidas pelo falecimento do nosso ente querido.

(I604)

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12 | Setembro | 2014

21Publicidade

Carlos da Silva MarquesNasceu : 1932

Falec: 08.09.2012

DOIS ANOS DE ETERNA SAUDADE

Paizinho

Há dois anos que o teu corpo partiu mas o teu coração estará sempre dentro do nosso.

e bisnetos.

Descansa em Paz(1639)

PORTO – CALDAS DA RAINHA

Rosa da Conceição Ferreira Macedo

Ruivo

Faleceu: 12 Setembro 2009

5 ANOS DE ETERNA SAUDADEJá passaram 5 anos

Que para sempre nos deixaste

E nunca mais acordaste

Voaste até te cansares

Para nunca mais voltares

recordam-te com muita saudade nesta data.(1621)

CHANÇA – CALDAS DA RAINHA

Maria Odete da Anunciação Casimiro Correia

Nasceu: 20-11-1941Faleceu: 25-08-2014

AGRADECIMENTO

(1613)

NADADOURO

Francisco Miranda RunaFaleceu: 10-09-2013

1 ANO DE SAUDADE

Francisco meu amorJá um ano passou

As saudades cada vez são maisQue Deus te guarde no céu

Como nós te guardamos nos nossos corações

Com saudade

Descansa em paz (1615)

Jaime Conceição ValadasNasceu: 16-11-1925Faleceu: 27-08-2014

AGRADECIMENTO

pesar neste momento de dor.(1603)

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Clínica GeralDra Paula OliveiraDra. Rose Mª Barbosa

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2212 | Setembro | 2014

Gazeta dos Animais

[email protected]

Perdidos, Achados & para AdopçãoPrazer em viver

Visite-nos no Facebook emwww.facebook.com/gazetanimais

Um crescente número de bió-logos e estudos científicos tem vindo a reforçar a importância da procura de estados de prazer e bem-estar enquanto motivação básica dos animais. Na verdade, todos os animais vertebrados (mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios) partilham a mesma estrutura básica corporal: siste-ma esquelético, muscular, ner-voso, respiratório, circulatório, digestivo, excretório, endócrino, reprodutor e sensorial. E cinco sentidos básicos (que podem ser mais ou menos desenvolvidos em função da espécie): visão, olfacto, audição, tacto e paladar. Estão, portanto, equipados para

processar e experienciar sensa-ções negativas… e positivas. Ou seja, os animais sentem, evitam a dor e o sofrimento, procuram o prazer e o bem-estar.

Jonathan Balcombe (etólogo, biólogo e autor de dezenas de ar-tigos científicos e livros na área do comportamento animal) des-taca a brincadeira, a comida, o toque, o cortejo e o sexo, o amor, o conforto e o companheirismo como as formas privilegiadas de os animais buscarem e expe-rienciarem sensações de prazer e estados emocionais positivos. Recorrendo a inúmeros exemplos provenientes das mais variadas espécies, a mensagem a retirar é que, enquanto seres sensíveis, todos os animais desejam, à sua maneira, bem-estar e qualidade de vida. Todos os animais dese-jam uma vida que valha a pena ser vivida.

O conhecimento e a consciên-cia sobre estes factos conduzem à reflexão sobre o impacto de algumas práticas humanas na

vida dos animais. Em tantas circunstâncias, temos o poder de afectar directamente a sua existência e qualidade de vida. Citando António Menezes Cor-deiro (no Tratado de Direito Civil Português): “A sensibilidade é um todo. Não é pensável ser-se cruel para com os animais e bondoso para com as pessoas: uma coisa implicará a outra. (…) O ser humano sabe que o animal pode sofrer; sabe fazê-lo sofrer; sabe evitar fazê-lo. A sabedoria dá-lhe responsabilidade”.

Alargando esta ideia para além do sofrimento, sabemos hoje que a busca de bem-estar e de sensações positivas são motivações básicas de todos os indivíduos, todos os animais, independentemente da espécie a que pertencem. Se a sabedoria nos dá responsabilidade, acei-temos então o dever: deixemos todos ter prazer em viver.

João Graç[email protected]

O Aladim é meigo e muito bem-disposto. Está sempre pronto para brincar e tem muita energia. Dá-se bem com algumas cadelas. É jovem adulto e de porte médio.Contactar os Serviços Veterinários da Câmara

Municipal – 262240000

Este gato foi recolhido depois de atropelado na rotunda junto ao Continente. É muito meigo e sociável. Procuramos os donos, caso não apareçam, passará para adopção.Contactar a Rede Leonardo: 917412495

ou [email protected]

Este jovem saltitão é o Farrusco, sempre bem disposto e à espera de carinho humano! Neste momento espera encontrar uma família e um lar, algo que nunca teve! Venha conhecê-lo!Contacte-nos:

[email protected]

Desapareceu em Vale de Maceira, perto das Caldas da Rainha, um gato todo branco e de olhos azuis.Caso tenha alguma informação contacte o

número – 963108475

O Caco é muito alegre, bem disposto e com muita energia. Dá-se bem com todos os seus companheiros (cães e cadelas). É muito jovem e de porte médio/grande.Contactar os Serviços Veterinários da Câmara

Municipal – 262240000

Este é o Buddy, um cão de porte grande,cruzado de Labrador e Castro Laboreiro.Tem 7 anos, micro chip e vacinas em dia. Está bem ensinado e muito bem educado.Contactar a Rede Leonardo: 917412495

ou [email protected]

A Maggie é uma verdadeira princesa! Muito calma, gosta de estar com patudos e da aten-ção humana. Passou grande parte da vida no abrigo mas sonha encontrar um dono! Contacte-nos:

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Avida animal é, frequen-temente, representada

como uma árdua e constan-te luta pela sobrevivência. Assegurar a satisfação de necessidades biológicas básicas como a alimentação, segurança ou reprodução, implica a superação dos mais variados desafios. E pode envolver inúmeros perigos, conflitos e incertezas, muitas vezes agravados pela com-petição inter e intra espécies. Evitar a privação, a dor e o sofrimento são, sem dúvi-da, motivações básicas de qualquer animal (incluindo os humanos). Mas serão as únicas? Seguramente: não.

Their Voice Portugal realiza Open Day a 20 de SetembroA associação Their Voice Portugal

vai realizar uma acção Open Day no dia 20 de Setembro, sábado. Esta é uma campanha de promoção que visa dar a conhecer as instalações,

os cavalos, os trabalhadores e os voluntários da associação.

Todas as pessoas são convidadas a visitar as novas instalações da Their Voice Portugal, na Zona Indus-

trial das Caldas da Rainha, perto do campo de futebol da ACR Campo. A acção tem início a partir das 14h00.

J.R.

Page 23: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

2312 | Setembro | 2014

Bloco de Notas

FUNDADORES: Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara - DIRECTOR: José Luís de Almeida Silva [email protected] - DIRECTOR ADJUNTO: Carlos Manuel M. Cipriano - cp.1484 - [email protected] - JORNALISTAS: Natacha Narciso - cp. 5164 - Fátima Ferreira - cp. 5165 - Joana Fialho - cp. 8557 - Pedro Antunes - cp. 2987 - Joel Ribeiro - cp. 9649 - SEDE DA REDACÇÃO - Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 - e-mail: [email protected] - [email protected] - [email protected] - [email protected] - GRAFISMO

E PAGINAÇÃO: Carla Caiado - Carlos Reis - DEPARTAMENTO COMERCIAL: Sara Lopes - [email protected] - 927949777 - PROPRIEDADE - Coop. Editorial Caldense, C.R.L. - Rua Raul Proença, 56-C - 2500-248 Caldas da Rainha - (Nº Contribuinte 500075760) - DIRECÇÃO DA COOPERATIVA - PRESIDENTE DA

DIRECÇÃO - José Luís de Almeida Silva - TESOUREIRO - Fernando Xavier - SECRETÁRIO - José Alberto Rodrigues de Campos EDITOR / PROPRIETÁRIO - Cooperativa Editorial Caldense, CRL - IMPRESSÃO - Naveprinter, SA - DISTRIBUIÇÃO - VASP - Tiragem média mensal do mês de Agosto - 50.000 (Quatro edições)

Telefones úteisCALDAS DA RAINHA102 FM Rádio - 262403487ACCCRO - 262832203Biblioteca Municipal - 262841728Bombeiros Voluntários - 262840550/262840555Caldas Sport Clube – 262832319/262832918Câmara Municipal - 262240000CEIDRO - 262841968CENCAL - 262840110CENEL (EDP)- 262830600CENEL (Avarias) - 800506506Centro da Juventude - 262840900Centro de Artes - 262840540Centro Cultural e de Congressos - 262889650Centro de Emprego (IEFP) - 262837450Centro Hospitalar/Hospital Termal - 262830300Complexo Desportivo Municipal – 262845460Correios de Portugal – 262840040CP – Comboios de Portugal – 262836633/808208208DRARO - 262840140DREL - 262833203EBI 123 Sta. Catarina - 262927866EBI 123 Sto. Onofre - 262840690EDP - 262002900Emergência -112Escola Básica n.º 2 (Avenal) - 262842861Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol) - 262842931Escola D. João II - 262870700Escola de Sargentos do Exército - 262889590Escola Secundária R. Bordalo Pinheiro - 262870070Escola Secundária Raul Proença - 262840560Escola Superior de Arte e Design - 262830900Escola Superior Biotecnologia Universi-dade Católica - 262839330Escola Técnica Empresarial do Oeste - 262842247Escola Tecnologia e Gestão Industrial - 262839332Expoeste – 262843713GAT - 262841981GNR – 262830180

Montepio Rainha D. Leonor - 262837100/262832092Museu de Cerâmica - 262840280Museu de José Malhoa - 262831984Pavilhão Gimnodesportivo - 262824027Pavilhão Rainha D. Leonor – 262843300Piscina Escolar Municipal – 262832888 Pronto-socorro- 262823691/262823713PSP - 262870360 - Fax - 262870361/2Registo Civil de Caldas da Rainha - 262 840 100Repartição de Finanças (Direcção Geral dos Impostos) - 262832620Rodoviária do Tejo - 262831067S.I.R. Pimpões - 262877740Segurança Social (Casa do Povo) - 262832335 Serviços Municipalizados - 262240002 Sporting Club das Caldas - 262843332Tribunal do Trabalho - 262837250Tribunal Judicial da Comarca – 262840640TSF Caldas - 262837290/262837297UCSP das C. da Rainha - 262840443/45USF Rafael Bordalo Pinheiro – 262840448USF Rainha D. Leonor - 262870388USF da Tornada - 262836005

ÓBIDOSBiblioteca Municipal - 262955556Bombeiros Voluntários – 262959728 (Urgências) 262959144Câmara Municipal - 262955500Casa do Povo - 262959180CTT - 262 955040EBI 2,3 Josefa d’Óbidos - 262955330Farmácia Oliveira - 262959198GNR - 262955000Óbidos.com - 262950194Piquete Água - 262955005Piscinas Municipais - 2629555550Posto de Turismo - 262959231Protecção Civil – 262955515Rádio Litoral Oeste - 262955300Rede de Museus e Galerias - 262955557Região de Turismo do Oeste - 262955060Repartição de Finanças – 262959143

BOMBARRALBombeiros Voluntários - 262601601Câmara Municipal - 262609020Conservatória do Registo Civil - 262609340Correios de Portugal - 262609080Escola Básica do 1º Ciclo – 262604310Escola Secundária - 262609130GNR - 262605241Museu Municipal - 262609055/54Posto de Turismo - 262609053Repartição de Finanças - 262605175Rodoviária do Tejo - 262605233UCSP Bombarral - 262600130

BENEDITABombeiros Voluntários - 262925500Centro Social e Paroquial - 262925560Correios de Portugal – 262925280Escola Básica do 1º Ciclo - 262929711Externato Cooperativo - 262925180Farmácia Alves – 262925510USF Santa Maria - 262925490

ALFEIZERÃOAmbulância - 262999888Casa do Povo/Segurança Social - 262999616Centro Social Paroquial - 262999341Correios de Portugal – 262995000Escola Básica do 1º Ciclo - 262999090Farmácia - 262999605Santa Casa da Misericórdia – 262990842UCSP Litoral - 262999687

SÃO MARTINHO DO PORTOBombeiros Voluntários – 262985100/262989201Correios de Portugal – 262989281Delegação da Rodoviária do Tejo - 262989625Escola Básica do 1º Ciclo – 262980240Escola do 2º e 3º Ciclo com Secundária - 262985090Farmácia Central - 262989475Fundação Manuel Francisco Clérigo - 262985030GNR - 262995030Instituto Socorros Náufragos e Dele-gação Marítima - 262989245Parque de Campismo Colina do Sol - 262989763Posto de Turismo - 262989110/262989515

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CALDAS DA RAINHAFARMÁCIAS DE SERVIÇO

Gazeta das Caldas

não se responsabiliza por eventuais alterações na calendarização das farmácias de serviço.

http://www.anf.pt/site/farmserv.php

SEXTA, 12 - Central - Praça da RepúblicaSÁBADO, 13 - Rosa - Av. 1º de MaioDOMINGO, 14 - Perdigão - Bairro da PonteSEGUNDA, 15 - Branco Lisboa - Rua Almirante Cândido dos ReisTERÇA, 16 - Rainha - Av. Engº Marcelo Morgado, 1-3QUARTA, 17 - Caldense - Praça 5 de OutubroQUINTA, 18 - Central - Praça da RepúblicaSEXTA, 19 - Maldonado - R. Sangreman Henriques, 12

JUNTAS DE FREGUESIACaldas da RainhaA-dos-Francos – 262949534Alvorninha – 262930548Carvalhal Benfeito – 262927865Coto – 262836888Foz do Arelho – 262979432Landal – 262949730N. Sra. Pópulo – 262832729Nadadouro - 262979108S. Gregório – 262930614Salir de Matos – 262877732Salir do Porto – 262980682Serra do Bouro – 262978084Sta. Catarina – 262927259Sto. Onofre – 262823601Tornada – 262881430Vidais - 262930401

ÓbidosA-dos-Negros – 262958602Amoreira – 262969334Gaeiras – 262958671Olho Marinho – 262969103São Pedro – 262959977Santa Maria – 262958802Sobral da Lagoa – 262968630Usseira – 262950588Vau - 262968670

BombarralJunta de Freguesia - 262605886

BeneditaJunta de Freguesia - 262929493

AlfeizerãoJunta de Freguesia - 262999290

São Martinho do PortoJunta de Freguesia - 262989188

TÁXISCaldas da RainhaR. Eng. Duarte Pacheco – 262831098Praça da República – 262832455Foz do Arelho262979401/919304824/915443993Alvorninha 917520420Nadadouro - taxi 24 horas919917827BombarralPraça do Município – 262605332 ÓbidosPorta da Vila - 262959183

Ficha Técnica

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do

artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76

Dep. Legal - Nº 1 432

The Giver: O Dador de Memórias

Estreia da Semana

Data de estreia : 2014-09-11Título original : The GiverRealização : Phillip NoyceActores : Brenton Thwaites, Jeff Bridges, Meryl StreepGénero : Drama/FantasiaDuração : 97 minutosPaís : EUA

Nota: * Domingos e feriados ** Sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado *** Sábado, domingos e feriados Há sessões nos dias 25 e 31 de DezembroAs informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

Uma pequena comunidade vive num mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Para que isso assim continue é neces-sário que um dos habitantes fique encarregue de armazenar estas memórias, de forma a poupar os restantes habitantes do sofrimento e também de guiá-los com a sua sabedoria. De tempos a tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe a um jovem (Brenton Thwaites) que terá de passar por um duro treino e provar que é digno de tal tarefa.

Energia FotovoltaicaGeral: Durante a última semana,

139% das necessidades de elec-tricidade de uma família típica na região de Leiria foram cobertas/satisfeitas por uma instalação padrão de painéis solares foto-voltaicos.

Detalhe: A produção doméstica de electricidade a partir de pai-néis fotovoltaicos correspondeu a 98,7 kWh, o que permitiu abas-tecer todos os seus consumos, o frigorífico e a iluminação do vizinho .

Energia EólicaGeral: Durante a última semana

o vento permitiu gerar, em média, a electricidade suficiente para abastecer 53 000 habitações, graças à produção de todos os parques eólicos em funcionamen-to na região de Leiria.

Detalhe: A produção de electrici-dade de origem eólica na passada semana permitiu abastecer 19% das habitações de Leiria.

Energia Solar TérmicaGeral: Uma instalação média de

painéis solares térmicos na região de Leiria permitiu cobrir 79% das necessidades de aquecimento de águas de uma família padrão durante a semana anterior.

Detalhe: O aquecimento de águas a partir de painéis solares térmicos em Leiria permitiu a uma família poupar, por exemplo, 3,27 m3 de gás natural, durante a última semana.

SALA 1 – Dentro da tempestade

Realização: Steven QualeCom: Richard Armitage, Jeremy Sumpter e Sarah WayneTodos os dias às 13h05***; 15h35; 18h00; 21h30; 00h00**

SALA 2 – Armados em polícias

Realização: Luke GreenfielsCom: Jake Johnson, Ângela Kerecz e Nina Dobrev, Todos os dias às 13h10***; 15h25; 17h55; 21h25; 23h50**

SALA 3 – Lucy

Realização: Luc BessonCom: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min--sik ChoiTodos os dias às 15h30; 18h10; 21h40; 00h10**

SALA 4 – The Giver

Realização: Philip NoyceCom: Brenton Thwaites, Jeff Bridges, Meryl Streep, Odeya RushTodos os dias às 13h00***; 15h20; 17h50; 21h20; 23h55**

SALA 5 – O Gangue do Parque V.P. 2D

Realização: Peter LepeniotisVozes de Bruno Ferreira, José Jorge Duarte, Manuel Marques, Mila Belo, Pedro Granger Todos os dias às 13h10***; 15h40; 17h40;

SALA 5 – Os Guardiões da Galáxia – 2D

Realização: James GunnCom: Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave BautistaTodos os dias às 21h35

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24 Última

A Semana do Zé Povinho

Oferro velho tem aquele toque espe-cial em Portugal que parece permitir transformar lixo industrial e de infra-

-estruturas em ouro.Mas como tudo o que luz pode não ser

ouro, este ouro também é a perdição neste pais à beira mar plantado. É aqui que está a diferença entre as nações ricas e remediadas: enquanto que em muitos países (talvez também neste) a corrupção é feita com base em negócios de maior monta, correndo milhões, neste caso intitulado prosaicamente “face oculta”, quando a face foi descoberta encontraram-se traços de ofertas de alguns milhares de euros, de alguma benesses como telelés e robalos à mistura, não esquecendo alguns pópós.

Provavelmente terá havido mais valores em jogo, mas as es-cutas telefónicas mostram bem a mixuruquisse dos pedidos dos comparsas destas combinações.

A corrupção não é maior ou menor, nem mais grave ou menos grave, se estão em jogo milhares ou milhões, porque significam sempre o íntimo dos corruptores e dos corruptos.

Há corruptos que se podem vender por um conjunto de refei-ções, enquanto que há outros que exigem chorudos cheques ou outras prebendas.

O julgamento de Aveiro é um espelho do país que viu o seu término (ou primeira etapa, uma vez que ainda faltarão mais algumas fases que vão mostrar como a Justiça se movimenta nestes assuntos) na passada semana, coincidindo no tempo com a emergência de outros casos como o são o BES/GES/PT.

Dizem que, nestes últimos, se o principal alvo desta catástrofe falasse, a repercussão na classe política portuguesa teria conse-quências estratosféricas e catastróficas para o regime político.

Contudo Zé Povinho não quer menosprezar os condenados de Aveiro, achando que eles também significam um pouco do que é o próprio país, pobre-remediado, em que há gente que vai a todas e por uns pratos de lentilhas não perde a oportunidade para molhar a sopa.

Afinal é mesmo o problema do homem pequeno e da sua cir-cunstância. O caso de Aveiro, apesar de grave, constitui uma ca-ricatura de Portugal. Pequenotes e contentotes, é esta a tragédia nacional, que mesmo assim, foi um factor determinante na queda do anterior governo, para além de todas as restantes causas.

Zé Povinho não é muito militarista, mas sabe apreciar aqueles que escolhem a carreira militar como vida profissio-

nal e missão ao serviço da sua Pátria.Se não houvesse guerras nem ameaças os

militares tinham uma função reduzida, mas o que a História demonstra é que periodicamente há situações no mundo em que se não houvessem militares, forças extremistas e anti-democráticas imporiam as suas regras e tornariam o mundo ou partes do mundo em locais temíveis.

Por isso compreende e até acha muito importante o papel desempenhado hoje pelos militares em Portugal, constituindo uma força ao serviço da democracia e da defesa dos regimes democráticos no mundo, desde há alguns anos integrados nas forças de paz das Nações Unidas.

Por isso, Zé Povinho, até pelo papel que desempenhou na queda da ditadura, tem uma grande consideração pelo então RI5 e desde há alguns anos pela ESE das Caldas da Rainha.

Nos últimos dois anos teve o ensejo também de ver como o comandante daquela unidade militar, coronel Barros Duarte, desempenhou o seu cargo em ligação directa com a comunidade e executando missões de grande solidariedade social com a população local.

Esses factos foram reconhecidos por vários responsáveis cal-denses, das mais variadas proveniências politicas e partidárias, bem como por outras pessoas com interesses de ordem cultural e social.

O comportamento do coronel Barros Duarte mesmo em relação á comunicação social regional foi exemplar, facto que não é muito comum em muitos responsáveis dessa área, tendo mostrado uma sensibilidade grande para a função que ela desempenha.

Zé Povinho recorda que quando o jornal Gazeta das Caldas

organizou um debate sobre o papel do RI5 no 25 de Abril, imediata-mente manifestou o interesse que fosse presenciado por militares em formação naquela escola, atitude que calou muito forte entre os caldenses presentes.

Assim Zé Povinho acha que o coronel Barros Duarte, até pela suas raízes na região, merece um elogio forte neste momento de despedida, esperando que a sua conduto faça escola no futuro.

Decorreu nos dias 12 e 13 de Setembro a 3ª edição da Feira d’Avenida, organizado pela Papelaria Vogal, contando com a participação de mais de 130 participantes, entre os expo-sitores, os comerciantes e os animadores.

O evento teve um programa cultural e desportivo variado, com a presença de bancas de artesanato, desenho, velharias, doçaria e licores, actividades de desporto, dança, música, escorregas, insufláveis e pintu-ras faciais, além de vários tipos de provas e de demonstrações desportivas.

Para a organização a Feira,

esta terceira edição foi “um

sucesso, considerando o impac-

to que criou na economia das

Avenidas – sobretudo para os

cafés e restaurantes”. Francis-co Vogado referiu que o evento causou algo nos moradores “que ousaram quebrar a mono-

tonia da zona de conforto do sofá

e desceram até aos passeios pú-

blicos”. Outros ainda preferiram fica nas suas varandas e assistir à programação.

Segundo o organizador, para participar neste evento foram contactados 50 comerciantes das Avenidas, Rua Raul Proença e He-miciclo João Paulo II e dos expo-sitores “só recebemos sorrisos e

vontade de continuar, sendo que

a maioria ficou muito satisfeita

pelos resultados económicos”.Francisco Vogado contou que

também houve alguns “reparos,

recomendações, conselhos dos

moradores que guardamos com

especial carinho, para irmos

aprendendo com a participação

daqueles que estão do lado da

acção!”.Segundo Francisco Vogado,

o encerramento da festa con-tou com a subida de mestre António Eusébio a um quinto andar numa corda, numa de-monstração de força, destreza e agilidade, acompanhado do musical Laura, da autoria do

compositor Fernando António dos Santos, que foi cantado pelo Orfeão Caldense.

O presidente da Câmara Tin-ta Ferreira e o vice-presidente Hugo Oliveira estiveram no evento e incentivaram a sua continuidade.

Segundo Francisco Vogado, Hugo Oliveira comprometeu--se a apoiar o futuro deste evento. A autarquia assumia disponibilizar-se para analisar o futuro do projecto, envolvendo os comerciantes, a ACCCRO e a Câmara.

Natacha Narciso

[email protected]

Feira d’ Avenida promete regressar

•Do evento fazem parte as bancas de venda de artesanato, trabalhos manuais, licores e produtos regionais

Desde o início da semana, e até ao fecho desta edição, que o exterior dos contento-res de resíduos junto ao novo parque infantil na avenida da Independência Nacional está transformado numa autêntica lixeira.

Como o orifício de entra-da para estes contentores é muito estreito, há quem não tenha pejo em deixar vários sacos com lixo ao lado. Houve até quem escrevesse num dos contentores a pergunta “acham que isto cabe aqui?”.

Ao longo de vários dias este lixo foi acumulando, sem que ninguém se preocupasse se-quer com o facto de existir um parque infantil frequentado por crianças mesmo ao lado.

P.A.

Lixo junto a parque infantil

NATACHA NARCISO

PEDRO ANTUNES

Page 25: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

Edição 5034 - 12 de Setembro 2014Este suplemento é parte integrante da edição nº 5034 da Gazeta das Caldas e não pode ser vendido separadamente

“Só se é curioso na proporção

de quanto se é instruído”

Rousseau, Jean Jacques

Educação e Formação

Page 26: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

II12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

No Agrupamento de Esco-las D. João II – que integra 15 estabelecimentos de ensino - as aulas terão início a 15 de Setembro. A escola possui 185 docentes (professores e educadores) e tem inscritos 2106 crianças e alunos.

Neste ano lectivo o agrupa-mento possui ensino regular, Educação Pré-escolar, primei-ro, segundo e terceiro Ciclos do Ensino Básico. Possui ainda um Curso Vocacional (Em-preendedorismo, Hortoflori-cultura, e Informática), Cursos EFA (B2 e B3) e Português Para Todos e (A1+A2 e B1+B2).

A escola sede tem um pro-tocolo com o Estabelecimento Prisional das Caldas da Rai-nha, onde são leccionados os Cursos EFA (B1, B2 e B3) e UFCD de nível 2. No 1.º Ciclo do Ensino Básico, a Oferta Complementar do 3.º e 4.º ano de escolaridade é Inglês.

No Agrupamento Raul Proença , houve apresen-tações nos dias 11 e 12 de Setembro, reservadas aos novos alunos mas as aulas só terão início na segunda-feira. Este agrupamento possui 222 professores e 2414 alunos nos vários ciclos escolares.

Para além do ensino regular do primeiro, segundo e tercei-ro ciclos do Ensino Básico, o Agrupamento oferece o Ensino Articulado de Música (tendo protocolos com o Conserva-tório das Caldas e com a Aca-demia de Música de Óbidos), oferece o Ensino Vocacional (Hortofloricultura, Arte e De-sign e Multimédia; Agricul-tura Biológica, jardinagem e espaços verdes, carpintaria), o Ensino Secundário Regular com os cursos Científico Hu-manísticos de Artes Visuais, Ciências e Tecnologias, Ciên-cias Socioeconómicas e Lín-guas e Humanidades. Oferece ainda os Cursos Profissionais de Animador sociocultural e de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos.

O Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheirotambém recebeu os novos alunos a 12 de Setembro e as actividades lectivas decorrem a partir de segunda-feira, dia 15 de Setembro. Esta escola é a única que tem um curso EFA escolar de nível secundário a funcionar em regime noc-turno. Possui 94 formandos. Neste agrupamento o ano lectivo arranca com 1765 alu-nos e 189 professores. Neste agrupamento vai entrar em funcionamento o Centro para a Qualificação e Ensino pro-fissional (CQEP) que vai per-mitir abrir turmas do ensino nocturno para formandos com mais de 18 anos (EFA Escolar)

e Reconhecimento e Validação de Competências.

Entre as novidades para este ano conta-se o Alemão como atividade extracurricu-lar e o curso de música em regime articulado no 5º ano da Escola de Santa Catarina com protocolo celebrado com a Academia de Música de Alcobaça. A escola fará uma aposta em actividades de apoio ao estudo e e projectos internacionais para os alunos.

MENOS PROFESSORES NO COLÉGIO RAINHA D. LEONOR

Os Colégios Rainha D. Leo-nor e São Cristóvão (A-dos--Francos) fizeram a apresen-tação para os novos alunos a 11 de Setembro e para os restantes no dia 12.

O Colégio Rainha D. Leonor conta com cerca de 1100 alu-nos e 65 professores, menos cinco docentes do que ano lec-tivo passado. Este ano houve

a redução de cinco turmas de 3.º ciclo e secundário e a aber-tura de dois grupos de Edu-cação Pré-Escolar que abrem neste colégio que já está nas Caldas há uma década.

O Colégio Frei Cristóvão, em A-dos-Francos, começa o ano lectivo com 417 alunos e 25 professores.

Natacha Narciso

[email protected]

Aulas começam na próxima segunda-feira

Agrupamento/Escola Alunos Professores

D.João II 2106 185

Rafael Bordalo Pinheiro 1765 189

Raul Proença 2414 222

Colégio Rainha D. Leonor 1100 65

Colégio Frei Cristovão 417 25

TOTAL 7802 686

No dia 15 serão 7802 os alunos que começam as aulas no concelho das Caldas, tendo em conta os inscritos nos agrupamentos escolares (D. João II, Raul Proença, Bordalo Pinheiro) e colégios privados (Rainha D. Leonor e Frei Cristóvão). E faltam ainda as inscrições para os adultos que vão frequentar o ensino nocturno. Nas escolas acima referidas vão trabalhar, pelo menos, 686 professores, faltando, à hora do fecho desta edição, conhecer os professores contratados que irão suprir horários em falta.

|Colégio Rainha D. Leonor

|Escola Secundária Raul Proença

|Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro

|Colégio Frei São Cristóvão

|Escola D. João II

Pub.

Page 27: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

III12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

O Agrupamento de Escolas D. João II integra 15 estabelecimentos de ensino: E.B. D. João II (escola sede); E.B. da Encosta do Sol; E.B. de Tornada; E.B. do Avenal; E.B. do Chão da Parada; E.B. Nossa Senhora do Pópulo; E.B. Reguengo da Parada; E.B. de Salir de Matos; E.B. do Campo; E.B. do Coto; J.I. da Lagoa Parceira; J.I. de Salir do Porto; J.I. do Campo; J.I. do Casal Celão e J.I. do Coto.Atualmente, no Agrupamento de Escolas D. João II existem aproximadamente 185 docentes e estão inscritos cerca de 2106 crianças/alunos.Neste ano letivo, que agora se vai iniciar (2014/2015), o Agrupamento disponibiliza as seguintes ofertas educativas: Ensino regular - Educação Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico. Ofertas formativas - Curso Vocacional 3.º Ciclo e Informática); Cursos EFA Escolar (B2 e B3) e Português Para Todos, PPT (A1+A2 e B1+B2).

curricular e percursos formativos, existe um protocolo com o Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha (EPCR), onde são lecionados os Cursos EFA Escolar (B1, B2 e B3) e UFCD de nível 2.No 1.º Ciclo do Ensino Básico, a Oferta Complementar do 3.º e 4.º ano de escolaridade é Inglês.O Agrupamento desenvolve como Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), os seguintes domínios: Desportivo (atividade física e desportiva – 1.º, 2.º 3.º e 4.º anos); Aprendizagem da língua inglesa ou de línguas estrangeiras (iniciação da língua inglesa – 1.º e 2.º anos);

4.º anos);

3.º e 4.º anos); Artístico (artes visuais/geometria - 3.º e 4.º anos e atividade musical – 1.º e 2.º anos).Como língua estrangeira II, no 3.º Ciclo do Ensino Básico, os alunos puderam optar por Alemão, Espanhol ou Francês e como oferta de escola escolheram Educação Tecnológica, Música ou

alunos, empenhado na tarefa de educar para além de instruir.Queremos que os nossos alunos se sintam felizes e motivados e que encontrem na sua escola um espaço de partilha e de descoberta, de desenvolvimento de competências e de valores. Queremos

lhes incumbe no desenvolvimento harmonioso dos seus educandos.

possa ser melhor a cada ano que passa, garantindo o bom aproveitamento escolar e promovendo uma cultura de exigência e de sentido de responsabilidade.A Direção do Agrupamento de Escolas D. João II deseja a todos um bom ano letivo 2014/2015!

O DiretorJorge Manuel Martins Graça

A Dislexia é talvez a causa mais frequente de baixo rendimento e de insucesso escolar. Esta dificul-dade na leitura e na escrita, é uma realidade dos nossos dias, já muito falada, mas adormecida e abafada por outros diagnósticos nomeada-mente pelo da hiperatividade.

Dar a conhecer a dislexia é es-sencial, pois até há pouco tempo esta era desconhecida, gerando preconceitos e os disléxicos eram rotulados de “preguiçosos” e de “distraídos”.

SHAYWITZ (2003) refere alguns sinais de alerta: dificuldade em realizar uma leitura fluente; dificul-dade em aprender nomes (cores,

pessoas, objetos); dificuldade em memorizar canções e lengalen-gas; dificuldade na aquisição dos conceitos temporais/espaciais: ontem/amanhã; direita/esquer-da; tendência para adivinhar as palavras em vez de as descodificar.

Nos EUA e em alguns paí-ses da Europa, existem escolas específicas e adaptadas para crianças com dificuldades de aprendizagem, em que o mais importante são os alunos e não o sistema. São exemplo: o método Montessori e o método Waldorf. Será que o sistema educativo em Portugal tem respostas eficazes para os disléxicos?

A intervenção é um desafio que se coloca a todos os profissionais da saúde e do desenvolvimento infantil. É importante sinalizar, encaminhar e intervir nas crian-ças precocemente, quer nas que estejam em risco, como nas que

apresentam dificuldades.A família e a escola têm um

papel importante. Ambos devem conhecer as características do disléxico e trabalhar o seu potencial.

Em síntese, prevenir o insucesso antes de acontecer, mas para isso é necessário investir na realização de formações para profissionais, como para pais. Investir em meios de diagnóstico eficazes de uma forma precoce e na intervenção especializada e talvez introduzir mudanças efetivas no sistema educativo.

Andreia Eunice Pinto Magina

Enfermeira Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica

Licenciada em Ciên-cias da Educação

Instrutora de Massagem Infantil certificada pela IAIM

Referências Bibliográficas

1. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (1996).DSM IV: Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Climepsi Editores. 2. SHAYWITZ, Sally (2003). Overcoming Dyslexia. Published by Alfred A. Knopf. Pág. 53-58.3. SNOWLING, M. J.. (2001). Dislexia. Ajudando a Superar a Dislexia. Livraria Santos Editora Ltda. Pág. 177-297.4. CARROLL, Lee e TOBER, Jan. (2005). As crianças ín-digo. Sinais de Fogo. Lisboa. ISBN 978-972-8541-66

Dislexia uma realidade…

No concelho de Óbidos são 1.474 os alunos que voltam nes-te mês de Setembro aos livros nos 14 estabelecimentos que compõem o Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, que conta ainda com 122 educadores e professores.

As apresentações decorrem ao longo do dia de hoje, sexta-feira, e as actividades lectivas arran-cam na segunda-feira, dia 15.

Nos dez jardins-de-infância que se encontram a funcionar em diversas localidades do concelho vão este ano ecoar as gargalhadas e as brincadeiras de 237 meninos e meninas. Já nos Complexos Escolares dos Arcos, do Alvito e do Furadouro vão andar 670 alunos. Resta a Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos, que será este ano frequentada por 567 miúdos.

É nesta últi-ma escola que se registam as grandes novida-des deste ano. Além das novas e modernas ins-talações, no ano lectivo 2014/2015 será ainda es-treada uma oferta educativa única. Ao currículo na-

cional junta-se ainda uma vasta oferta nas áreas das línguas, da criatividade, da Filosofia para crianças, de desportos tão variados como golfe, canoagem ou stand up paddle, e até Yoga nas escolas, a partir do ensino pré-escolar.

A nova oferta educativa é mais um passo em direcção à escola municipal de Óbidos, um projecto herdado dos executivos municipais liderados por Telmo Faria. Ainda sem concretização confirmada, este é um anseio que ganha este ano lectivo um novo fôlego com a integração de Óbidos no grupo de autarquias que participam na fase piloto do Programa Aproximar a Educa-ção (PAE), onde se dará início à descentralização da Educação.

J.F.

1.474 alunos

em Óbidos

Pub.

Estão a decorrer as matrícu-las para as escolas caldenses de línguas para o ano lectivo 2014/15, com as aulas a terem início em Outubro.

O The English Centre tem abertas as matrículas nas suas escolas da Benedita e das Cal-das para os idiomas de Inglês, Espanhol e Português para Estrangeiros. Reconhecido pelo Ministério da Educação e pelo Cambridge ESOL Exami-nations como centro oficial de preparação para exames, esta academia de línguas possui professores no seu quadro cuja língua mãe é o idioma que leccionam.

Esta escola oferece cursos ou aulas individuais para crianças, adolescentes e adul-tos com vários níveis académi-cos e horários pós escolares e pós laborais.

Para grupos profissionais com necessidades específicas a academia de línguas dispõe de um serviço personalizado para cada caso. The English Centre por sugestão dos seus encarregados de educação inaugura o 1º ano académico do seu novo serviço: Lear-ning Oficina de estudos e explicações, dirigido a alunos com necessidades de apoio nos estudos do ensino oficial para o primeiro, segundo e terceiro ciclos, secundário e universitário.

A escola de línguas CCLS

(Cultural Center for Language

Studies), que funciona no nº 21 da rua Almirante Cândido dos Reis, também já abriu ma-trículas para Inglês, Espanhol e Alemão, em todos os níveis e para crianças, jovens e adul-tos. Este estabelecimento de ensino prepara os seus alunos para os exames do The British Council (inglês), Instituto Cer-vantes (espanhol) e Instituto Goethe (alemão), entre outros.

O Lancaster College das Caldas da Rainha (rua Eng. Duarte Pacheco, nº7 1º direito) começa as aulas para crianças e adolescentes (do 5º ao 12º ano) na próxima semana e os adultos iniciam no início de Outubro.

A escola tem cursos em Inglês, Francês, Alemão, Es-panhol, Italiano, Russo, Por-tuguês para estrangeiros e mandarim. Este ano a novida-de é a abertura de curso de Norueguês mas, à semelhança do que já acontecia com o ensino de Japonês,

Na Alliance Française das Caldas da Rainha (rua Miguel Bombarda, Nº. 11 - 1º) estão a decorrer as matriculas para o curso de três meses em Fran-cês As aulas têm início ainda durante este mês e durante todo o ano o curso repete-se trimestralmente.

O ano lectivo começa em Outubro para os cursos nor-

mais de francês e de Portu-guês para estrangeiros. A Alliance Française funciona também como centro de exa-mes do Ministério francês da Educação.

Há também acções de for-mação para profissionais de saúde, restauração e hotela-ria, construção civil recep-cionistas, advogados, entre outras profissões.

O Wall Street Institute das Caldas (avenida 1º de Maio, nº 1 - 3º) utiliza um método diferente de ensino e por isso as inscrições estão abertas durante todo o ano, embora em Setembro façam uma cam-panha especial de angariação de alunos por ser um mês nor-malmente associado ao início do ano lectivo.

Dedicada inteiramente ao ensino do inglês, a escola oferece cursos personalizados concebidos para satisfazer as necessidades dos alunos, uma vez que possibilita uma aprendizagem ao ritmo de cada um e de acordo com os seus objectivos.

O instituto tem flexibilida-de de horário nas aulas e é adaptado às disponibilidades dos estudantes, o que torna possível a existência de aulas em qualquer dia, a qualquer hora e em qualquer lugar.

N.N. / P.A.

Matrículas abertas nas escolas

caldenses de línguas

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IV12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

# - Pode falar-nos do arranque deste ano lectivo?

O início das aulas no concelho vai ser tranquilo. As Direcções dos Agrupamentos Escolares (AE), com a colaboração da Câmara Municipal (CM), têm já uma experiência muito relevante, que lhes permite prepararem-se para que tudo esteja pronto nas datas prevista.

Relativamente aos níveis [de ensino] de intervenção da Autarquia - pré-escolar e 1º Ciclo – temos este ano cerca de 721 alunos no pré-escolar e 1741 no 1º Ciclo.

Para colaborar no apoio ao funcionamento dos Jardins-de-infância, a CM tem 72 funcionários no acompanhamento do trabalho com as crianças.

As famílias já sabem que contam com o Prolongamento de Horário, que é uma resposta importantíssima, assim como o Serviço de Refeições. Este ano vamos servir cerca de 2300 refeições diárias, o que corresponde a um custo anual superior a 800 mil euros.

# E ao nível dos transportes escolares?A oferta de transporte para os alunos do 1º

Ciclo é fundamental. Representa um esforço

enorme importância para a comunidade. Este ano falamos de valores na ordem dos 180 mil euros.

Este serviço corresponde não só ao transporte de/para a escola, como para as actividades física e desportiva que são realizadas em instalações municipais, e não só, no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC).

Este é o nosso contributo para as AEC, uma vez que são promovidas directamente pelos AE, desde o ano lectivo anterior (face à legislação publicada no Verão de 2013), ao contrário do que sucedia até então, em que era a Câmara a promotora.

# A Câmara não promove mas agiliza, colabora…

A legislação sobre as AEC levou-nos a concluir que a nossa continuação como promotores não seria o melhor para a comunidade escolar. Entendemos então ser um imperativo moral continuarmos a colaborar com os AE e, à semelhança do que já aconteceu no ano lectivo anterior, vamos continuar essa colaboração, ainda mais alargada, mas sempre com a atitude de grande respeito pela autonomia pedagógica das Escolas.

# E de que forma se irá processar essa colaboração?

Estamos a ultimar o programa @prender.mais-CR, em que oferecemos aos alunos do pré-escolar e do 1º Ciclo um conjunto de aprendizagens em vários domínios. A ideia é acrescentar algo mais além do que os currículos contêm.

Educação para a saúde e bem-estar; apoio a alunos com necessidades educativas especiais; colaboração com a Delegação de Saúde num projecto de alimentação saudável; correção postural, em que se explica como organizar a mochila ou estar correctamente sentado na sala de aula; retomar o projecto do Yoga com os alunos do pré-escolar, e a continuação da Formação em Suporte Básico de Vida. Vamos continuar a desenvolver acções de sensibilização ambiental.

Continuamos a apostar na sensibilização à Língua Inglesa no Pré-escolar, não afastando a possibilidade de iniciar um projecto-piloto com outra língua de grande interesse para a actual formação das crianças.

Vamos ainda alargar a todas as turmas com

4º ano o projecto iniciado no ano anterior sobre o Empreendedorismo no 1º Ciclo, e que tanto sucesso obteve.

Na área da prática desportiva, manteremos actividades com a Escola Académica; voleibol com o Sporting das Caldas e iniciação ao rugby com o Caldas Rugby Clube.

Este é apenas um conjunto de actividades em que a CM e os AE colaboram num espírito de respeito mútuo pelas suas áreas de intervenção. O diálogo é permanente e a CM está sempre aberta a dar os passos necessários para melhorar as condições da comunidade educativa.

# E há outras formas e áreas onde a colaboração pode ser importante.

Exacto! Recentemente, o AE Raul Proença solicitou à CM ajuda para melhorar as condições de ingresso de alunos na EB de Santo Onofre, que estava a registar uma diminuição da sua população escolar.

A Autarquia promoveu o reforço da Linha do Toma entre a Rotunda dos Arneiros e a Escola, por forma a melhorar a acessibilidade. É este o espírito colaborativo que temos tido e que pretendemos manter.

Importa perceber que em cada ano lectivo a Rede Escolar resulta de proposta dos AE à Direcção Geral.

A Câmara Municipal não é chamada a pronunciar-se sobre a Rede, previamente. É convidada a participar na Reunião em que a

aos Agrupamentos.A reunião deste ano decorreu em

Alcobaça, a 8 de Maio, onde estive presente, tendo a oportunidade de me pronunciar sobre a Rede apresentada e defendendo um equilíbrio na ocupação das escolas por forma a garantir que aquelas que têm tido menor ocupação nos últimos tempos – a Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e a EB de Santo Onofre – vissem aumentado o número de turmas.

# E como foi acolhida essa ideia?Parece-me que foi bem acolhida e este ano

existe já uma mudança na situação anterior.E é neste sentido que acções como a

melhoria do acesso a EB de Sto Onofre se inserem. Estamos a colaborar mesmo para que os alunos possam ocupar as escolas de acolhimento com melhores condições.

Referimos também [nessa reunião] a vontade de voltarmos a ter no concelho uma escola a proporcionar o ensino nocturno recorrente.

Os Directores das Escolas Secundárias propuseram-se criar as condições para que

que irá acontecer.

# Em jeito de conclusão, quer referir alguma questão?

Que o Conselho Municipal de Educação vai reunir no dia 11 de Setembro e desenvolver ao longo do ano lectivo as competências que a legislação lhe atribui.

Por outro lado, lamento que todo o nosso empenho em rever a Carta Educativa esbarre na indicação superior da Administração Central em nos mandar aguardar pela publicação de nova legislação sobre o assunto.

Não posso terminar sem desejar a toda a comunidade educativa os meus votos de sucesso escolar para este ano lectivo.

Conhecendo a capacidade e experiência das direcções das Escolas, a qualidade dos professores e o empenho das famílias, estou certo que Caldas da Rainha continuará a construir o seu percurso de excelência na Educação conforme atestam os rankings nacionais.

ALBERTO PEREIRA, 58 ANOS

Vereador da Educação e Desporto da Câmara Municipal das Caldas da Rainha

Publireportagem Pub.

Page 29: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

V12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

Aesmagadora maio-ria das crianças portuguesas entra por estes dias na escola, onde o mé-

todo de ensino, ainda que com algumas novidades, se mantém mais ou menos inalterado nas últimas décadas. Mas a escola tradicional está longe de ser a única opção para a aprendizagem dos petizes e há cada vez mais pais a optarem por filosofias e princípios diferentes.

Há as escolas holísticas, as ecológicas, as que se viram para as artes, as vegetarianas, as que educam para o sucesso, as demo-cráticas, as de disciplina rigorosa, as que privilegiam a aprendiza-gem através da experimentação, entre muitas outras correntes. Mas a escolha por um método alternativo de ensino esbarra muitas vezes nos critérios de custos e proximidade. Longe das grandes cidades, nomeadamente de Lisboa, o leque de opções reduz drasticamente, mas ainda assim há alternativas.

O arranque de mais um ano lectivo serve de pretexto para saber um pouco mais sobre dois métodos alternativos, mas não novos, que se praticam na região: o Movimento da Escola Moderna,

adoptado pela Infancoop, e o Método João de Deus, que rege o quase centenário Jardim Escola João de Deus de Alcobaça.

O MOVIMENTO DA ESCOLA MODERNA

O Movimento da Escola Moder-na (MEM), também conhecido por método de ensino Freinet, baseia--se na pedagogia do francês Célestin Freinet. Tendo por base o seu trabalho como professor do 1º ciclo, Freinet desenvolveu em 1920 um método natural de ensino que“defende a individualidade de cada criança, respeitando os ritmos e os interesses de cada uma”.

Em que assenta esta pedago-gia? De acordo com os respon-sáveis da Infancoop, princípios como a cooperação e a partilha são colocados no topo da lista. “Crianças e profissionais ne-goceiam atividades e projec-tos a desenvolver em torno dos conteúdos programáticos, tendo por base os interesses e saberes dos estudantes e o contexto cultural das comuni-dades”, explicam.

Prestes a comemorar 39 anos de existência (no próximo dia 22 de Outubro), a Infancoop

“promove o desenvolvimento moral e cívico, a capacidade de iniciativa, a corresponsabi-lização das crianças pela sua aprendizagem e a aprendiza-gem pela democracia”. Objec-tivos que se concretizam não só com a participação dos petizes na gestão do currículo escolar, mas também com a sua integração em momentos próprios do MEM, como o Conselho de Turma/Grupo, os Trabalhos de Projecto ou o Tempo de Estudo Autónomo.

Outro aspecto que difere do método de ensino convencional prende-se com a não utilização de alguns manuais escolares. Explica a direcção pedagógica da Infancoop que no 1º ano do 1º ciclo de ensino básico são os próprios alunos que constroem o seu manual, com os seus próprios textos. “Ser o autor do seu pró-prio manual e perceber que podem aprendem a ler com as suas vivências relatadas em textos é um importante motor de aprendizagem da leitura e escrita”, defende-se.

A oferta da Infancoop divide-se em creche, pré-escolar e 1º ciclo e ATL. Para os 250 alunos e 44 colaboradores da cooperativa, o ano lectivo 2014/2015 teve início no passado dia 1 de Setembro.

O MÉTODO JOÃO DE DEUS

“Promover um ambiente rico e de bom gosto, estimu-lando o espírito da criança e o seu sentido de harmonia e equilíbrio”. É este o princípio que norteia o Método João de Deus, que tem por base as ideias pedagógicas do poeta João de Deus, que no século XIX fundou os Jardins-Escolas João de Deus, do qual se destacam os conteúdos programáticos exigentes e uma disciplina rigorosa.

As ideias pedagógicas de João de Deus têm resistido à passa-gem do tempo e é nelas que se baseia o ensino dos mais de 55 centros educativos espalhados pelo país. Um trabalho que tem sido preservado pelos descen-dentes do conhecido pedagogo, nomeadamente pelo seu filho João de Deus Ramos, pela neta Maria da Luz de Deus Ramos Ponces de Carvalho e bisneto António de Deus Ramos Ponces de Carvalho, que actualmente preside à direcção da Associação de Jardins-Escolas João de Deus e é o director da Escola Superior de Educação João de Deus.

À Gazeta das Caldas as res-ponsáveis pelo Jardim Escola João de Deus de Alcobaça explicam que “existe desde sempre uma preocupação em preservar a identidade cultural” . Nestes Jardins--Escola, o sucesso promove-se “através das suas quali-dades nas aprendizagens. Aptas a serem uma escola inclusiva, defendendo os valores locais, nacionais e europeus, não deixam de se integrar no contexto da so-ciedade do conhecimento”.

Uma das particularidades mais conhecidas neste método de ensi-no é a Cartilha Maternal – método de leitura – que “proporciona aos alunos a consolidação, o aprofundamento e o domínio dos saberes, instrumentos e metodologias”. Trata-se de uma metodologia que se recusa a tratar as sílabas independen-temente das palavras em que estão inseridas, permitindo obter a decomposição das palavras sem quebrar a sua unidade gráfica e sonora. Um método que se funda na língua viva e concebe a apren-dizagem da leitura na sequência da aprendizagem da linguagem oral, que apresenta às crianças os elementos do abecedário em palavras que as próprias digam e entendam, ao invés da repetição que caracteriza o método conven-cional do ensino da leitura.

“A expressão verbal e não verbal é privilegiada: é tra-balhada através do diálogo, das histórias, dos contos, das pequenas poesias, de drama-tizações, da dança”, explicam as responsáveis pelo estabeleci-mento alcobacense.

Outra originalidade no Método João de Deus são os “Temas de Vida”, ou “Lições das Coisas” que “ainda hoje contribuem para o léxico passivo e ativo na criança. Fala-se do que nos rodeia, as lições são efetuadas através de diálogos, onde o aluno deve observar, desco-

brir e descrever”.Já a matemática “é associada

à vida prática do aluno”, através de jogos e materiais simples de encontrar e manipular”, como os jogos Froebel, o Material Cui-senaire, os Blocos Lógicos ou os Calculadores Multibásicos, que ajudam as crianças a raciocinar. “Com esta metodologia, au-mentamos os índices do su-cesso educativo, estabelecen-do as parcerias necessárias à prossecução das metas referi-das no nosso Plano Educativo, não limitando a educação ao

ensino, mas contemplá-la pe-los conhecimentos da vida”,sublinham as responsáveis do Jardim-Escola que no próximo mês de Dezembro comemora o seu primeiro centenário.

O início do ano lectivo estava marcado para o dia de ontem, 11 de Setembro. Nas valências de Creche, Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico contam-se este ano 180 alunos e 13 educadoras e professoras.

Joana Fialho

[email protected]

Escola tradicional não é a única opção

|Seguindo o Movimento da Escola Moderna, a Infancoop assume-se como uma escola democrática

|A Cartilha Maternal é específi ca do Método João de Deus

Pub.

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Page 30: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

VI12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

Já em 1984 havia feito com outros colegas idêntica apresen-tação, mas, em que, por razões talvez inexplicáveis (ou talvez não), se mantiveram boas parte das grandes interrogações.

Na recolha que fizemos na época (anos 80), apontávamos duas tendências que hoje pare-cem-nos certamente evidentes e normais, mas que na altura estava longe do alcance das escolas, como da "utilização das novas técnicas de informa-ção (telemática) no ensino”, que poderá "destruir o mito moderno da escola como fonte única do saber e local exclusivo de aprendizagem", e a segunda que tinha em conta "a actual tendência de ligar a escola à vida e ao concreto."

Pelo que fazíamos nos idos anos 80 a pergunta trivial, se po-deria "a máquina vir a dominar o Homem e assim tornar-se um perigo a acautelar na própria es-cola”. Mas este facto facilmente nos leva a esquecer a condição prévia essencial: a fim de se

tornarem veículos de liberdade, a ciência e a tecnologia terão de mudar a sua actual direcção e objectivos: terão de ser for-madas de acordo com a nova sensibilidade – as exigências dos instintos da vida. Então pode-ríamos falar de uma tecnologia de libertação, produto de uma imaginação científica livre para delinear os contornos de um uni-verso humano sem exploração nem trabalho violento.

E assumíamos nesse ano de 1983 que "fazer previsões sobre o "ensino do futuro" não é tarefa fácil, mas uma coisa poderemos dizer: a actual escola não serve os interesses dos jovens nem da sociedade, seja do nosso país, seja em países mais desenvol-vidos tecnologicamente."

E concluíamos de uma forma sibilina: "Em Portugal o proble-ma é extremamente

grave e causa/consequência do próprio insucesso"".

Mas voltando à actualidade podemos interrogar-nos hoje sobre alguns paradoxos ou ver-

dadeiros desperdícios com que vivemos sem cuidar da sua real importância:

As escolas, qualquer que seja o seu tipo, são infra-estruturas que apenas são utilizadas geral-mente e em média 25% do seu tempo a favor da comunidade.

A aprendizagem formal - na escola - é apenas a parte visível do iceberg, pois segundo estu-dos desenvolvidos na Universi-dade australiana da Tasmania 70% das competências são adquiridas fora das instituições educativas.

O mundo da aprendizagem está também hoje nos locais de trabalho, em casa, nos locais pú-blicos e nas associações recrea-tivas, desportivas e culturais, onde as pessoas se encontram bem como se pode encontrar nos media e na internet.

As escolas reúnem em mui-tas comunidades uma número considerável de competências através dos saberes específi-cos do seu pessoal docente e não só, que não é vulgarmente disponibilizado para as mesmas comunidades.

Entretanto o que se discute primordialmente sobre o siste-ma educativo e a escola?

ou longas;

disciplinas básicas como o português e a matemática;

gência na avaliação dos alunos;

erudito ou mais profissional;

o desemprego;

exames;

desvalorização do ensino público;

do ensino obrigatório e luta contra o abandono escolar;

das famílias no processo educativo;

professores;

do ensino;

ou seja, tendencialmente turmas grandes ou peque-nas?

adequado;

do booling englobando os actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos nas escolas, com a sua divulgação através da internet.

Entretanto as várias correntes mais modernas que estudam este tema definiram como prin-cipais tendências actuais do pro-cesso educativo as seguintes:

Personalização, colaboração e informalização no acto educativo;

Emergência e crescimento do ensino à distância e do e--learning ou b-learning;

Aprendizagem ao longo da vida;

Formação de regiões Inteli-gentes ou Comunidades Apren-dentes;

Globalização e "glocalização” (pensar global, agir local, pensar local, agir global) no ensino e na aprendizagem.

Para a Escola impõe-se tam-bém oferecer aos seus alunos novas qualificações e compe-tências de carácter cada vez mais transversal ou chave, que podemos definir com os seguin-tes parâmetros:

pecialmente capacidade de trabalhar em equipa e em cooperação e de se interes-sar pela vida comunitária)

ção (capacidade de redigir e domínio de outras línguas estrangeiras)

decisões, de resolução de

problemas e de síntese

incluindo económica e de empreender

de antecipar, ou seja, de agir de forma estratégica e não apenas de reacção aos acontecimentos

de reflexão

contínua (ao longo da vida)

autonomia

social integral

cos, económicos, organiza-cionais e experiência prática

tões do ambiente

noções de saúde pessoal e da alimentação racional, saber cozinhar e organizar a sua dieta alimentar).

Entendo que o tema ensino, aprendizagem e escola, continua no centro das atenções, uma vez que constitui a grande alavanca de afirmação social do homem, sendo determinante para res-ponder aos desafios sócio--económicos, demográficos, tecnológicos e ambientais, bem como para constituir a trave mestra da responsabilidade so-cial que incumbe a cada cidadão.

Obter uma visão de médio e longo prazo torna-se uma exi-gência para melhor conformar as decisões de hoje em função de um futuro desejável e cada vez mais incerto. Por isso sobre a Escola do Futuro, encontro cada vez mais dúvidas e sobre as “soluções” que vejo defendi-das ao longo dos últimos anos, nomeadamente aquelas que cada governo que chega apre-senta para eliminar o que foi feito pelos que os antecederam, deixam-me as maiores dúvidas e reticências.

A Escola e a Aprendizagem devia merecer consensos num prazo mais longo, que resultas-sem de estudos prospectivos sustentados e alargados a pai-néis de especialistas e outras partes interessadas.

Para ilustrar o que acho sobre o tema, recorro a um trabalho realizado a nível europeu, por uma equipa intitulado “The Future of Learning: Preparing for Change”, para um horizonte de 2020/2030.

Estes autores definiram um paradigma central da aprendi-zagem em redor da:

Aprendizagem ao longo da vida.

Utilização das novas tecno-

logias cada vez mais ubíquas.Domínio das competências

transversais ou chave para a aprendizagem e para a re--aprendizagem.

Pelo que todas as estrutu-ras tradicionais de ensino têm de se reposicionar no seio de uma nova paisagem de apren-dizagem, bem como terão que trazer respostas mais flexíveis às necessidades dos alunos e às mudanças exigidas pelo merca-do de trabalho.

Assim definiram seis grande desafios, três para a educação e a formação iniciais que devem permitir:

A integração multicultural;A redução das saídas preco-

ces do sistema educativo;Favorecer o desenvolvimento

dos “talentos”.E outros três para a educação

e formação ao longo da vida que devem:

Favorecer as transições rápi-das e simples entre a escola e o mercado de trabalho;

Facilitar o retorno (re-entra-da) no mercado de trabalho;

Encorajar a actualização permanente das competências (re-skilling).

Mas perguntará o leitor se as empresas que conhecemos hoje e o contexto económico e social existente, exigirá este tipo de resposta do sistema de aprendizagem?

Tal como este sistema de aprendizagem terá de mudar provavelmente no sentido pro-posto, também o sistema produ-tivo e o social que o enquadra, será obrigado a evoluir e caber--nos-á também a nós definir as evoluções possíveis, especial-mente as mais desejáveis.

Para isso (um)a solução po-derá estar numa combinação permanente ao longo da vida de trabalho, tempo livre e acti-vidades não produtivas, duma verdadeira partilha entre o trabalho mais desagradável, o “bom trabalho”, o lazer, a formação ao longo da vida, as actividades de proximidade, a vida associativa, a acção cultu-ral e a afirmação da cidadania, sem esquecer os critérios da produtividade e competitivida-de que conformam a lógica da existência das empresas.

Tudo isto em interacção com o ambiente envolvente, no res-peito também pelo bem-estar das gerações vindouras, não as sacrificando inconsciente ou conscientemente com decisões ir-reversíveis que possamos tomar.

José Luiz de Almeida Silva

Economista

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O Futuro da Escola ou a Escola do Futuro?

Em 2012 convidaram-me para refl ectir o tema da Escola do Futuro, na escola Rafael Bordalo Pinheiro integrado nos encontros Bordalo, de homenagem ao seu patrono e insigne caricaturista e ceramista.

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VII12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

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Em História, é lugar--comum dizer-se que ela não se repete. O povo costuma afirmar que “a mesma água

não passa duas vezes por baixo da mesma ponte”. Na realidade da pesquisa, neste caso em História da Educação, deparamos frequentemente com conjunturas, situações, discursos, ideias e práticas, entre outras, que ressurgem

muitas vezes tornando-se re-correntes. Perante situações semelhantes responde-se implícita ou explicitamente de modo análogo, com as mesmas ou diferentes roupa-gens. Os diferentes campos em disputa assumem discur-sos quase iguais em épocas diferentes.

Em educação toda a gente tem uma palavra a dizer , informada ou não, todos se

julgam conhecedores. O eter-no discurso da ignorância dos alunos e de que “no meu tem-po é que se aprendia a sério que as estatísticas e relatórios internacionais desdizem con-tinua sempre presente.

Um exemplo de palavras proferidas no passado que podiam ser de hoje é o que se segue.

A proposta de lei de Costa Cabral (1843) assentava na

ideia geral da redução das despesas com a Instrução Pú-blica, sendo necessário limitar a oferta do ensino secundário e dos seus saberes. “As despe-sas que a Sociedade faz com a cultura da razão humana devem comparar-se àquelas que os Proprietários verificam na roteação das culturas das suas terras sempre que lhe são retribuídas com grandes e progressivos lucros. É a

despesa que o lavrador faz quando semeia, despesa de que é compensado quando vem o dia da colheita”.

O legislador assumia que gastar (era o termo usado) com a educação pública era contribuir para a estabilidade do sistema representativo pois as instituições deveriam assentar na moral idade e instrução das populações, partes fundamentais daquela

e de que dependiam a ordem e a justiça procuradas pelo governo. A educação pública era necessidade das socieda-des modernas pois nelas os cidadãos tornavam-se “parte tão activa na gerência dos negócios administrativos que é impossível que a desempe-nhem cabalmente sem a con-veniente ilustração, e morali-dade”. Os povos necessitavam de educação para exercerem com discernimento os seus direitos e funções a que fos-sem chamados e também para saberem obedecer, bem como moralidade para se deixar governar acabando-se com a “anarquia moral” em que o país vivia.

O sistema educativo ade-quado contribuiria para uma boa constituição física, o de-senvolvimento da inteligência, a direção da aplicação e para formar os bons costumes, de-vendo acomodar-se ao modo de existir das sociedades, às diversas faces da civilização e variadas precisões da sua indústria.

Pelo seu lado a oposição, na voz do deputado Mousinho da Silveira, criticou fortemente a conceção repartida da educa-ção pois definia globalmente educação e instrução que só poderiam “separar-se por abstracção” e ao povo não servia de nada a instrução sem a educação. Para a oposição o diploma tratava apenas da ins-trução sem estabelecer meios específicos para a educação.

Como vemos trocando um termo ou outro este debate e estas ideias continuam perfei-tamente atuais.

Rui Lopes

Investigador em História da Educação e professor

[email protected]

Política e educação – um debate que tem

sido eternamente repetido

|Quadro pedagógico para uso nas escolas do início do séc. XX que ensinava a postura correcta para se sentar nas aulas

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VIII12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

Maria da Luz MatiasContabilista, 52 anos

Caldas da Rainha

Estudei até ao 12º ano de escolari-dade na escola Rafael Bordalo PinheiroDas disciplinas que mais gostei e foram algumas, vou destacar duas e são elas Economia e Biologia. Talvez porque ainda hoje são assuntos que me são caros. Embora trabalhe na área da Contabilidade, numa empresa ligada á saúde, é a área da Economia e Finanças que ainda hoje mais me interessam.Os professores que mais me marcaram estão ligados às disciplinas que mais gostei, como não poderia deixar de ser. Na Economia não posso deixar de lembrar o professor Luís Filipe Belga

com quem também tive Organização e Métodos e, mais tarde, Cálculo Finan-ceiro. Lembro-me de na época ter já uma ideia que costumava apresentar como solução económica para o país que, se a memória não me falha, tinha por base o facto de Portugal ser a por-ta de entrada para a Europa por mar.O professor Jaime Moreira foi o meu professor de Biologia e outro dos professores que me marcou. Seria ainda injusta se não lembrasse a Dra. Elvira Bento Monteiro. Era uma senhora que muito admirava e lembro--me de nas suas aulas ser proibido entrar a mascar pastilhas elásticas.E se mais espaço tivesse, haveria muitos outros de que me lembro e que à sua ma-neira me marcaram enquanto estudante.

Paulo GomesBancário/Coordenador Executivo

Operacional45 anos

Caldas da Rainha

Fiz o ensino secundário na Escola Rafael Bordalo Pinheiro. A disciplina que mais gostava era Informática. Em 1986 era uma disciplina totalmente nova nas escolas, o que lhe dava um “toque” muito especial. A disciplina levava-nos a conseguirmos fazer coi-sas com os velhos IBM com monitor verde e impressoras matriciais que faziam um som inconfundível. Na altura consideravam-nos uns privilegiados.

O professor que mais me marcou foi o César Viana. Professor de Matemática. Um verdadeiro professor universitário a dar aulas no secundário… nada pater-nalista, focado em ensinar bem quem quisesse e estivesse preparado para aprender a matéria. A única coisa que levava para a aula era o livro de ponto. Ainda me lembro do livro que utilizamos no 12º anos que era o Sigma XII, escrito por ele. Frase que nunca mais esquece-rei: “Você navega nas águas tépidas da ignorância…”

O ensino universitário fi-lo no ISGB – Instituto Superior de Gestão Bancá-ria. A disciplina que gostava mais era Controlo e Análise Financeira, pela forte ligação e impacto que teve então na mi-nha vida profissional. Na altura foi um verdadeiro instrumento para conseguir passar a olhar para os balanços das em-presas e ver alguma coisa… O professor que mais me marcou foi o Jorge Cruz.Na altura era director-geral de riscos de um banco português. Tudo o que nos ensinava, ligava a exemplos práticos. Era uma escola dentro da escola.

Fiz o mestrado na Universidad Euro-pea de Madrid. A disciplina que gostava mais era Liderança Corporativa devido à experiência que me proporcionou quanto aos modelos possíveis de lide-rança de topo nas organizações, riscos inerentes, ética, responsabilidade social, etc. O professor que mais me marcou foi o Marcos Eguiguren - pro-fessor universitário, CEO de um banco holandês, escritor - pela forma como vê e actua num mundo empresarial, não abdicando de princípios de responsa-bilidade social, corporativa e humana.

Mário Cipriano Inspector ferroviário/Consultor de

Recursos Humanos45 anos

Bombarral

As escolas da minha vida foram a Escola Primária do Bombarral, a Escola Secundária do Bombarral, a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro (Caldas da Rainha) e o ISLA-Lisboa.

As disciplinas e professores de que mais gostámos são complementares porque em grande parte é o professor o responsável por se gostar mais ou menos de uma disciplina. Matemática pode ser detestável, mas era fantástica com o César Viana (Bordalo Pinheiro), Filosofia tinha de ser com o Zé Carlos

Almeida (Bordalo Pinheiro) e no Sérgio

Claudino (secundária do Bombarral), mais que um professor de Geografia, encontrei um professor e um amigo, uma pessoa fantástica. Mas para responder com exactidão à segunda pergunta, a professora que mais me marcou foi a Fernanda Santos na escola primária do Bombarral. Disciplinadora, exigente, muitas vezes agressiva, da qual eu tinha um medo de morrer. Hoje reconheço que ela foi um dos principais pilares que sustentaram o meu percurso escolar e académico, ao longo da vida.

Já na licenciatura e no mestrado, embora tenha tido óptimos docentes (em contraste com perfeitos idiotas!), destaco o Albino Mendes Baptista, pro-fessor, investigador e advogado. Algo tão maçudo como Direito do Trabalho, transformava-se numa disciplina im-perdível. Infelizmente, já faleceu. Fica a homenagem.

José Rodrigues FerreiraEngenheiro aeronático

66 anosRibeira dos Ameais

(Alvorninha)

Andei na Escola primária da Ribeira dos Ameais, freguesia de Alvorninha. O local e as condições eram tão básicas, que as Professoras não queriam ficar muito tempo. Por isso cada ano, cada professora.

No secundário frequentei a Escola Industrial e Comercial Rafael Bordalo Pinheiro nas Caldas da Rainha. No início nas antigas instalações junto ao Hospital e no último ano na nova e actual Escola.

Ingressei depois no IIC – Instituto Indus-trial de Coimbra, no curso de Engenharia de Máquinas. Mais tarde pedi transfe-rência para o IIL- Instituto industrial de Lisboa e acabei o curso no ISEL - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.

De todas os assuntos que estudei ao longo da vida de estudante, não há nenhum que me seja possível salientar como o mais que todos, pois só o soma-tório de todas as matérias perfazem o todo. Poderei, no entanto, mencionar como uma das mais interessantes a Mecânica de Fluídos, devido ao seu relacionamento e aplicabilidade nas disciplinas técnicas, como os sistemas hidráulicos, sistemas pneumáticos, termodinâmica, aerodinâmica, etc. To-dos duma importância fundamental na minha área de actividade que é a manutenção aeronáutica.

Vários foram os professores que mantemos na nossa memória para sempre, mas sem qualquer menos valor para os restantes mencionaria dois em especial, não somente pela cadeira que ministravam, mas fundamentalmente pela sua postura e atitude perante o ambiente escolar e a sociedade em geral. Os dois são da Escola das Caldas.O professor Silva Bastos, professor de Educação Física. Foi o primeiro professor da Escola com formação específica em Cultura Física, sabendo aliar e valorizar a importância do exercício físico, saúde e bem estar. Quando as condições de clima não permitiam o exercício ao ar livre, (não havia ginásio na antiga es-cola), sempre se arranjava um espaço onde fazia grandes dissertações sobre a importância destes valores, e nos

chamava a atenção para as práticas menos boas de alguns pseudo desportos nomeadamente o futebol, o qual apelida-va de “coicebol”, o que ainda considero perfeitamente actual. Ao Professor Silva Bastos (que tive conhecimento através da Gazeta que esteve presente este ano no encontro anual dos antigos alunos da Escola), daqui envio os meus cumprimentos e votos de vida longa na condição de, mens sana in corpore sano.

A professora Ermelinda Ribeiro,professora de História. Esta digníssima Senhora (infelizmente já desaparecida), não se limitava a falar de História. Ela representava a História pois iniciava a aula escrevendo no quadro o tema do assunto que ía ser abordado, men-cionando as causas, os acontecimen-tos e as consequências. De seguida começava a falar do respectivo tema com tal descrição e entusiasmo que se transfigurava como que revivendo os acontecimentos que representava em cima do “estrado”, que mais parecia um palco. Participar numa aula destas, era como se víssemos um filme dos acontecimentos…

Numa visita que fiz à cidade de Ate-nas, ao visitar a Acrópole e Partenon, foi-me impossível não relembrar a aula em que a professora Ermelinda descre-vendo entusiasticamente a batalha da Maratona, descrevia a famosa corrida desde o campo da Maratona até Atenas na distância de 42,195 km, feita pelo soldado Feidípides caindo morto de exaustão após dar a notícia de vitória Ateniense sobre os Persas….

Paulo LemosFuncionário público

51 anosCaldas da Rainha

Fiz os dois primeiros anos na escola primária de Alcobaça, depois até à quarta classe na Escola Primária da Polícia Trânsito, o ciclo na Bordalo Pinheiro, o secundário nos Pavilhões do Parque, e o ensino superior na Fa-culdade de Direito de Lisboa.

Gostava especialmente de História porque desde muito novo sempre tive muita curiosidade pelo passado. Ainda hoje uma grande percentagem das mi-nhas leituras são sobre História.

O professor Perpétua e as minhas professoras de História do secundário foram os que mais me marcaram. Pela dedicação e gosto como ensinavam e também pela grande cultura que de-monstravam.

Em que escolas andou? Que disc

Quais os professores que mais o

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IX12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

José Carlos Abegão64 anos

Professor aposentadoCaldas da Rainha

Na instrução primária comecei na escola do Bairro do Avenal, vulgo escola da Polícia de Trânsito, passei depois para a Escola da Praça 5 de Outubro, vulgo escola da Praça do Peixe, fazendo depois dois anos na escola do Bairro da Ponte. No entanto, quando nos re-ferimos à nossa escola, referimo-nos normalmente ao ensino secundário e, assim sendo, a minha escola foi a Escola Industrial e Comercial de Caldas da Rainha (muito conhecida na cidade por “Técnica”, como forma de distin-guir esta Escola da outra do ensino liceal), actualmente denominada Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.Os professores que mais me marca-ram foram o António da Silva Bastos,professor de Educação Física e um dos responsáveis por ter seguido esta área no ensino universitário, o professor de Contabilidade e de Técnica de Vendas, Jorge Amaro, a professora de Fran-cês, Alice Freitas e para a lista não ser muito extensa, a professora de Portu-guês, Elvira Bento Monteiro. Todos eles tiveram uma acção muito positiva na minha formação. No entanto, destaco o rigor e a disciplina que tanto Silva Bastos como Jorge Amaro mantinham nas suas aulas, rigor esse essencial para que pudéssemos desfrutar de todos os seus muitos conhecimentos. Destaco também o complemento que Elvira Bento Monteiro dava nas suas aulas de Português, dando-nos dicas sobre o comportamento mais adequado em sociedade. Por fim, destaco os en-sinamentos, sempre complementados com uma grande dose de humanidade, da professora Alice Freitas. Mesmo em situações de dificuldade extrema que a Dra. Alice aparecia perante nós (o seu marido era algumas vezes preso pela PIDE) nunca deixava de nos estimular, mostrando sempre uma atitude positiva e lutadora perante a vida.

António José de Figueiredo Lopes Professor aposentado

83 anos Caldas da Rainha

A minha primeira escola foi na Rua Se-bastião de Lima, as Dimas, uma espécie de pré-primária da época (há 79 anos). Enfim, aprendi a ler. Depois de uma passagem pelo colégio Lusitano, na Rua Camões, fui para a escola pública, na altura à saída das Caldas, na Rua General Amílcar Mota, onde fiz a 3ª e a 4ª classes. Depois foi o Colégio Caldense, que mais tarde se passou a cha-mar Ramalho Ortigão e aí concluí o curso dos Liceus, como então se chamava. Pelo meio andei um ano a estudar Desenho à noite na Escola Industrial e Comercial de Caldas da Rainha, que então funcionava no edifício atrás do chafariz das 5 bicas. Seguiu-se o Instituto Superior Técnico e, quando me faltava uma cadeira para acabar o 2º ano, uma doença complicada que obrigou-me a parar. Mudei então para a Faculdade de Ciências de Lisboa e para o curso de Matemática, que foi interrom-pido pela vida militar. Aí aproveitei para aprender Topografia. Seguiu-se o Canadá onde no dia 5 de Março de 1959 recebi o diploma do curso de Inglês que me permi-tiu o ingresso na (actualmente) Ryerson University onde estudei um ano. Voltei de novo à universidade (Lisboa e Coimbra) mas só, quando tinha tempo disponível na minha vida profissional, para tentar tirar as cadeiras que me faltavam. Em 1982 no IPE – Instituto de Participações do Estado, concluí o curso de Gestão.

As minhas disciplinas de eleição são a Matemática e a Geometria porque são estritamente racionais, não dependem da raça, religião, ou de qualquer sistema po-lítico, e permitem projectar o futuro e até estudar o passado. A Geometria descritiva permite até criar, nos estudantes, alguma visão espacial. Enfim ajudam o sonho mas com algum pragmatismo.

Com o professor Sá, na 3ª e 4ª classe aprendi - a bem e a mal - o sentido de responsabilidade, a pontualidade e a im-parcialidade (éramos todos tratados da mesma maneira). No liceu foi sem dúvida o Dr. Luís Maria Rosa Bruno, professor de Matemática e Física pela facilidade com que nos transmitia conhecimentos (as coisas até pareciam fáceis) e pela sua maneira de lidar connosco. Era simulta-neamente um colega e um professor.

Jorge Almeida 78 anos

ReformadoCaldas da Rainha

Frequentei a Escola Rafael Bordalo Pinheiro. As disciplinas que mais gostava eram Português e Trabalhos Manuais.

Português porque eu sou português e gostei de aprender a minha língua pátria. Embora não tivesse aprendido tudo, claro! Numa prova tirei 20. Foi caso único, disse a professora!

Trabalho Manuais porque gostava, e ainda gosto, de fazer algo diferente. Lá aprendi alguma coisa que hoje no dia a dia ponho em prática.

Os professores que mais me mar-caram? O professor Varela Pinto, pela sua exigência e disciplina, que agora não há pela parte dos professores e pelos alunos e pais. E a Dra. Alice Frei-

tas, pela sua paciência e delicadeza. Acompanhei-o até ao fim dos seus dias, indo visitá-la à casa de repouso onde residia.

Carolina Jorge 21 anos

EstudanteCaldas da Rainha

Estudei na Escola Primária do Bairro da Ponte, EBI Santo Onofre e Escola Secundária Raul Proença.

No secundário gostava muito de Filosofia porque é uma área pela qual me interessei e se debruçou sobre assuntos que considero realmente relevantes, que fazem parte do nosso estatuto como seres humanos, e essa disciplina ensinou-me precisamente a pensar sobre estas mesmas áreas. Por outro lado, também adorava His-tória, porque saber o nosso passado é um contributo importante para nos compreendermos como povo e espé-cie, e para compreendermos o nosso presente e mesmo o futuro.

Gostei muito da minha professora

Júlia da primária, que apoiava imenso os alunos, porque os incentivava a fazer coisas que ultrapassavam as tarefas obrigatórias, por exemplo, escrever, ou desenhar em casa, dependendo das capacidades de cada um e daquilo em que cada aluno se distinguia. No fundo, individualizava o ensino e adaptava-o a cada pessoa e acho que esse é o papel do professor. Depois, a professora Olga

Rocha, de Filosofia, da Raul Proença, pela honestidade, acessibilidade, e por nos incentivar a ser curiosos, e saber satisfazer essa curiosidade.

Paulo Vaz55 anos

RecepcionistaCaldas da Rainha

Estudei na Escola Comercial e Indus-trial de Caldas da Rainha. As disciplinas que mais gostava era Matemática e às vezes Geografia e História.

Recordo a Maria Emília Vasconce-

los, saudosa professora de Geografia e Ciências. Era com muito prazer que íamos para as suas aulas, pela alegria com que distribuía os seus conheci-mentos, junto de nós e sempre com a palavra certa. A sua simpatia, coragem e determinação na defesa do bem co-mum levaram-na à direcção da escola no pós 25 de Abril.

Carlos Lopes deu-me aulas no seu primeiro ano de professor em 1975. A vivacidade, entusiasmo e disciplina férrea (às vezes chato) com que dava as aulas, era cativante e despertava o interesse de toda a turma pela Matemá-tica. Aos sábados, como sonhador de um novo mundo, dava aulas extra, a que nenhum de nós faltava e gritávamos pelos resultados finais dos exercícios, como por um golo mercado pela nossa equipa de futebol. Transformou a Mate-mática numa paixão colectiva.

José Alberto Sardinha deu-me aulas de Filosofia e Introdução à Politica, também no seu primeiro ano como professor. Excelente comunicador, o melhor que conheci, que não suportava a ideia de não ser ouvido na sala de aula. Quando notava a falta de atenção de algum de nós, interrompia a aula com a inspiração nos jogos tradicionais portugueses, como o "lá vai alho", por exemplo, e cinco minutos depois reto-mava a aula e tinha a turma agarrada as suas palavras a cem por cento. Aos fins de semana e férias o José Alberto Sardinha percorria o país de norte a sul a recolher os cantos a música e histórias populares. As suas recolhas envergonham os espólio de Michel Giacometti. Gostava de saber que José Alberto Sardinha era professor universi-tário de Etnomusicologia, ou que dirigia uma equipa de recolha etnográfica, mas não, estamos em Portugal e é advogado para nos tempos livres divulgar a nossa cultura.

Não quero deixar de recordar os sau-dosos Eng. Vendas e o açoriano Sousa

Oliveira e também o Eng. Sá Lopes que tanto honraram a profissão de profes-sor e de um Portugal melhor. É este o valor da educação.

ciplinas eram as suas preferidas?

marcaram?Estas as perguntas que fi zemos a alguns dos nossos leitores. Eis as respostas, com testemunhos de vários gerações e diferentes percursos escolares e académicos.

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X12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

CENCAL ABRE CET EM OFÍCIOS DE ARTE

O Cencal vai lançar este ano um Curso de Especialização Tec-nológica (CET nível V) em Ofícios de Arte – Cerâmica e Vidro, pro-tocolado com a ESAD, que junta duas áreas que são gémeas e que constituem a matriz fundadora das artes do fogo.

O curso, para o qual as inscri-ções já estão abertas, terá uma duração de 1.450 horas, em horário laboral (das 9h00 às 17h00 de 2ª a 6ª feira), estando previsto o seu início para 1 de Dezembro.

Os participantes têm direito a uma bolsa de profissionalização de acordo com a legislação em vigor, subsídio de transporte e subsídio de refeição.

O CET pode ser frequentado por jovens e adultos desempregados, com habilitações escolares a partir do 12º ano completo, ou por licenciados que estejam desem-pregados e que queiram fazer a sua reconversão profissional.

Dispondo desde 1985 de ins-talações e meios tecnológicos, para além de saberes e compe-tências técnicas e tecnológicas na cerâmica, o Cencal adianta que para a criação deste curso contribui também o facto de que, desde 2011, este centro ter ficado responsável por duas pequenas instalações fabris para a produção de cerâmica e de vidro (em Caldas da Rainha e na Marinha Grande, respectivamente).

Ambas com carácter artesanal e de produção de peça única,

mas também de carácter mais industrial, para produção de pe-quenas séries com maior valor acrescentado.

As duas instalações fabris, nas Caldas e na Marinha, vão ser uti-lizadas neste curso, que tem uma componente muito prática.

De acordo com as decisões recentes a nível governamental do ensino em alternância ou dual, faz parte do curso um estágio alternativo de formação prática em contexto de trabalho em am-biente cerâmico ou do vidro com 450 horas onde os participantes poderão verdadeiramente testar pela primeira vez os conhecimen-tos que obtiveram na formação.

No bloco da formação geral e científica, os candidatos a estes cursos encontrarão disciplinas que visam reforçar conhecimentos básicos, técnicos e tecnológicos, bem como fortalecer as compe-tências transversais requeridas para esta especialização, para o enriquecimento da componente humana das empresas, na ges-tão das dimensões ambiental e de segurança, saúde e higiene, bem como da orçamentação dos custos do trabalho que possam desenvolver.

No segundo bloco há uma pa-nóplia de conhecimentos nas áreas genéricas das indústrias criativas bem como a possibili-dade de simular e experimentar a produção de obras em cerâmica e vidro, seguindo as técnicas mais eficientes e operacionais para uma aprendizagem durante o tempo disponível para a formação.

Como centro de formação pro-fissional o Cencal não funciona por ano lectivo e sim por ano civil, embora seja habitual que haja uma interrupção das aulas durante Agosto para os cursos de longa duração. Habitualmente este período é aproveitado para dinamizar outro tipo de acções de formação, principalmente na área da cerâmica e dirigido a pessoas de outros locais do país.

Por outro lado, alguns dos cur-sos de formação inicial de jovens iniciam-se em Outubro para que coincidam com o ano escolar.

Do início do ano ao final de Julho frequentaram acções de formação no Cencal 2272 formandos (em Al-cobaça, Caldas e Marinha Grande) em 156 acções de formação, das quais 12 são de longa duração. Trabalham com este centro cerca de 150 formadores, alguns dos quais dão apenas um módulo de algumas horas.

A 1 de Outubro vão ter início mais três cursos de formação de jovens (Marcenaria, Técnico de Vendas e Técnico de Informática) e outro de Educação de Formação de Jovens (Agentes de Geriatria), cujas inscrições estão agora a decorrer.

EHTO COM CURSO INOVADOR DE PADARIA

AVANÇADA

A Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste vai iniciar também este ano um curso inovador de Padaria Avançada. Este curso, que não será financiado, será único a nível

nacional, na rede escolas do Turis-mo de Portugal, e terá um enfoque em produtos naturais e biológicos produtos naturais/biológicos. O objectivo passa também por sensibilizar os participantes para a criação de negócios.

As aulas na EHTO têm início a 1 de Outubro, mas a recepção aos novos alunos terá lugar a 26 de Setembro. Nos dias 29 e 30 a escola promove uma série de actividades para dar a conhecer a cidade, com visitas a museus e unidades hoteleiras.

O ano lectivo arrancará com 250 alunos em 13 turmas, um número aproximado ao ano passado, nos cursos de Técnicas de Cozinha e Pastelaria, Técnicas de Serviço de Restauração e Bebidas, Operações Turísticas e Hoteleiras (nível IV) e Gestão e Produção de Pastelaria e Padaria Avançada (nível V). No total a escola trabalha com 30 formadores e professores.

Este ano a escola irá promover jantares temáticos na primeira quinta-feira de cada mês e irá dar continuidade aos almoços com menus especiais.

ETEO COM 355 ALUNOS

A Escola Técnica e Empresarial do Oeste (ETEO) volta este ano a abrir cinco novos cursos, nas áreas de Técnico de Multimédia, Técnico de Energias Renováveis, Técnico Auxiliar de Saúde, Técnico de Serviços Jurídicos e Técnico de Contabilidade.

A recepção aos novos alunos, do 10º ano, tem lugar a 15 de

Setembro com um módulo inte-grador do qual fazem parte várias actividades para dar a conhecer a cidade e a escola. Durante dois dias os alunos vão participar em workshops e visitas culturais.

A 17 de Setembro têm início as aulas para os alunos do 11º e 12º ano. Este ano lectivo a ETEO tem 355 alunos, divididos por 15 turmas e 52 professores.

Para além dos cursos já re-feridos estão também em fun-cionamento os de Técnico de Termalismo, Técnico de Ges-tão, Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, Técnico de Turismo, Técnico de Fotografia e Animador Sociocultural.

CENFIM COM CURSOS EFA, CEF E CET

A delegação caldense do Cen-tro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalo-mecânica (Cenfim) tem neste mo-mento inscrições abertas para um curso de formação de adultos de Técnico de Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica (com equivalência ao 12º ano) e outro, em regime pós-laboral, de Técnico de Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica (nível de formação de saída: 4). Ambas as formações têm início em Outubro.

Estão ainda a decorrer as matrículas para o curso Edu-cação e Formação de Jovens (com equivalência ao 9º ano) de Serralharia Mecânica, também a

iniciar em Outubro.Neste momento decorrem três

cursos de aprendizagem com equivalência ao 12º ano, em Téc-nico de Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica e Técnico de Mecatrónica, com um total de 60 formandos.

Nos três cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF), com equivalência ao 9º ano, de Eletromecânica de Equipamentos Industriais são 50 formandos.

Está ainda a decorrer Cursos de Especialização Tecnológica de Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica com 20 formandos.

Ao nível da Educação e For-mação de Adultos (EFA), com 40 formandos, há dois cursos com equivalência ao 9º ano (Ele-tromecânica de Equipamentos Industriais e Serralharia Civil) e mais equivalente ao 12º ano de Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e Me-talomecânica.

Há ainda diversas acções de formação contínua, actualmente com 53 alunos, para as quais estão também abertas as inscrições em variadíssimas áreas técnicas e não só (de Soldadura a Português).

O núcleo tem proporciona-do aos seus formados estágios nacionais e internacionais em empresas, para além de os levar a participar em concursos profis-sionais (Portugal Skilss, Euro Skills e World Skills).

Pedro Antunes

[email protected]

Uma vasta oferta de ensino profi ssional Para além dos cursos profi ssionais na escola pública e nos colégios profi ssionais, as Caldas da Rainha possui ainda estabelecimentos exclusivamente dedicados à formação profi ssional, de que aqui damos alguns dos mais signifi cativos.

|Cenfi m

|ETEO

|Cencal

|EHTO

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XI12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

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XII12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

O CENCAL pode invocar para a criação deste curso de for-mação profissional de especia-lização tecnológica de nível 5, a possibilidade única que tem de optimizar a circunstância de, desde 2011, dispor de duas instalações fabris para a pro-dução de cerâmica e de vidro, respectivamente em Caldas da Rainha e na Marinha Grande.

Igualmente este movimen-to segue a recente decisão da APICER – Associação dos Industriais da Cerâmica, de agregar no seu seio o sector do vidro ornamental, dando maior coerência estratégica a ambos os sectores de actividade.

A razão para associar cerâ-mica e vidro, além da génese próxima nos materiais e em muitos casos, dos saberes e

das técnicas, também constitui uma estratégia para potenciar mais a viabilidade das empre-sas de referência ou ateliers que existam ou venham a ser criados, bem como a pos-sibilidade de ver os futuros diplomados serem um esteio da dinamização das empresas.

Provavelmente esta dispo-nibilidade pode ser oferecida e captar também uma pro-cura internacional, europeia e extra-europeia, cada vez maior, que atrairá ao nosso país criativos, profissionais e estudantes, que farão ou complementarão a sua for-mação no nosso país, a suas expensas.

O referido perfil de Técni-co/Especialista de Ofícios de Arte (Cerâmica e Vidro - nível

5), permitirá oferecer aos candidatos – jovens ou acti-vos - competências altamente qualificadas nestas áreas bem como ao tecido empresarial, com forte conteúdo inovador e criativo, envolvendo elevado valor acrescentado, bem como proporcionar uma continui-dade de estudos em áreas tecnológicas e criativas, para consolidar mais os respectivos saberes e competências.

Dando substância às deci-sões recentes a nível governa-mental do ensino em alternân-cia ou dual, está compreen-dido no curso um estágio de formação prática em contexto de trabalho em ambiente cerâ-mico ou do vidro com 450 horas onde os participantes poderão verdadeiramente testar pela

primeira vez os conhecimentos que obtiveram na formação e proporcionarem às empresas novas dimensões de negócio.

O curso já tem as inscrições aberta e tem uma duração de 1450 horas, funcionando das 9 às 17 horas, estando previsto o seu início para 1 de Dezembro próximo. Os participantes têm direito a uma Bolsa de profis-sionalização de acordo com a legislação em vigor, subsídio de transporte e subsídio de refeição.

Pode ser frequentado por jovens e adultos desempre-gados, com habilitações es-colares não inferiores ao 12º ano completo (podem ser ad-mitidos desempregados com habilitação superior).

CET em OFÍCIOS DE ARTE – CERÂMICA E VIDRO – COMO UMA RESPOSTA ESTRATÉGICA

O Desporto Escolar (DE) é hoje, mais que um programa dirigido aos alunos que que-rem fazer do desporto a sua vida, um complemento ao pro-grama de Educação Física das escolas. Existe um programa que visa o desenvolvimento do DE, mas ainda está longe de um sistema que permita que os jovens com capacidades e ambição se apoiem na escola para chegar à alta competi-ção. A escola continua até, em alguns casos, a colocar alguns obstáculos.

Ainda há poucas semanas, numa entrevista à Gazeta das Caldas, a nadadora dos Pimpões Victoria Kaminskaya – uma das nadadoras por-tuguesas de referência na actualidade – queixou-se que não há em Portugal, ao contrá-rio de outros países como os Estados Unidos, flexibilidade de horários para os alunos de alta competição. Situação que provoca dificuldades na conci-liação do horário escolar com o dos treinos bi-diários e a complementação dos estudos, já em casa.

Isto só acontece porque, apesar de um jovem atleta estar em formação, tal como está um jovem que no futuro terá qualquer outra profissão, não há, na esmagadora maio-ria dos casos, qualquer tipo de articulação entre a prática desportiva no clube que forma o atleta e a escola.

Apenas quando um atleta consegue entrar no Estatuto de Alta Competição se abre caminho a essa simbiose entre o treino-competição e a escola num nível muito mais avança-do. Por norma, é já quando o atleta se encontra no ensino superior. Mas, se reflectirmos um pouco, percebemos que até esse princípio está invertido. Raramente um atleta consegue esse estatuto antes de chegar a sénior. Mas teria muito mais probabilidade de lá chegar se tivesse, desde o início da prá-tica, um trabalho articulado entre a escola e o treino.

O Programa do DE que se encontra em vigor até 2017 reconhece as suas próprias limitações. A começar na pró-pria definição.

“O DE é o conjunto de prá-

ticas lúdico-desportivas e de formação com objecto des-portivo, desenvolvidas como complemento curricular e de ocupação dos tempos livres, num regime de liberdade de participação e de escolha, integradas no plano de activi-dade da escola e coordenadas no âmbito do sistema educati-vo”, pode ler-se no artigo 1.2. Ou seja, é mais um programa para criar hábitos de prática desportiva e combate ao se-dentarismo do que um apoio aos atletas em potencial.

O programa reconhece ain-da o reduzido número de horas de treino semanal, a falta de espaço nos horários escolares para a dinamização da prática desportiva, ou a desarticula-ção com o projecto educativo das escolas.

A preparação dos atletas é feita, por isso e quase em exclusivo, pelos clubes ou em alguns casos pelas federa-ções. O que não está errado, mas é limitativo.

O desporto de alta competi-ção tinha muito a ganhar com uma escola mais prá-activa na triagem de potenciais atletas e na avaliação das suas com-petências. Tirando talvez o futebol, por ser o desporto de massas, as modalidades po-diam beneficiar de uma base de recrutamento tão alargada como o é em potencial o DE.

Esse já é, de resto, um tra-balho que alguns professores, que são em simultâneo trei-nadores de clubes, já fazem, mesmo no meio caldense. Reconhecendo alunos que têm capacidades para de-terminadas modalidades e reencaminhando-os, depois, para os clubes.

Contudo, os próprios alu-nos-atletas teriam vantagens que a prática competitiva se pudesse desenrolar no meio escolar. Para além da já abor-dada articulação dos treinos com o horário das aulas, a prática desportiva no meio es-colar é gratuita, enquanto nos clubes é paga, o que, na actual conjuntura económica pode ser dissuasor, sobretudo para as famílias mais carenciadas.

Joel Ribeiro

[email protected]

O desporto, a escola e o apoio aos jovens atletas

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Publireportagem

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XIII12 | Setembro | 2014

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Numa avaliação do preço dos manuais escolares adoptados pelas diversas escolas da cida-de, Gazeta das Caldas chegou a um preço médio dos mesmos, nos vários anos de escolaridade.

No primeiro ciclo – do 1º ao 4º ano – o custo médio é de 27 euros, enquanto no 5º e 6º anos o preço aumenta para os 130 euros. Já o terceiro ciclo é o mais caro, com uma média de 200 euros e, por fim, e tendo em conta os vários cursos cien-tífico-humanísticos do ensino secundário regular, a despesa em livros ronda os 180 euros.

Contudo, os alunos com mais dificuldades podem sempre re-correr ao apoio estatal – Acção Social Escolar – apresentando uma declaração na sua escola passada pela Segurança Social, que define o escalão do abo-no de família de cada aluno: o escalão 1 corresponde ao escalão A do subsídio escolar (aquele que tem mais auxílios económicos), enquanto o es-calão 2 satisfaz o escalão B do subsídio.

As comparticipações esta-tais dividem-se pela alimenta-ção, material escolar e livros. Se um aluno pertencer ao escalão A, então estará isento de pagar as suas refeições na cantina escolar, que têm um custo de 1,46 euros, sendo que a um aluno do escalão B é dado metade desse valor. Aliás, ao “estudante B” é sempre dada uma contribuição económica correspondente a 50% daquela que é dada ao “estudante A”, nas restantes categorias.

No ano lectivo que agora começa o Estado contribuirá para o pagamento dos livros com 26,60 euros aos “alunos A” do 1º e 2º anos e com 32,80 euros aos do 3º e 4º anos. No segundo ciclo do ensino básico, a comparticipação será de 176 euros no 7º ano e de 154 euros nos dois restantes anos. Por fim, no ensino secundário, o valor desce para os 147 euros. Quanto ao auxílio no material escolar, e mais uma vez no escalão A, o governo contri-buirá com 13 euros no 1º ciclo e com 16 euros no 2º, 3º ciclo e secundário.

No entanto, um factor que não é tido em conta, é a des-pesa adicional que os alunos do curso de Artes ainda têm pela frente. Na disciplina de Desenho, por exemplo, um alu-no de secundário deve comprar material que lhe pode rondar os 60 euros (caixa de grafites, borracha de massa pão, caixa de lápis de cor, caixa de pastéis secos e de pastéis de óleo, diversos pincéis, entre outros).

Como tal, é de verificar que nem os alunos que passam mais dificuldades económicas conseguem ter as suas des-pesas escolares totalmente suportadas pelo Estado.

LIVROS EM SEGUNDA MÃO

Muitas são as famílias que não têm direito ao subsídio e continuam a não conseguir en-carregar-se de todos os gastos, daí que a procura por manuais escolares em segunda mão te-nha aumentado no último ano, como revela o estudo realizado pelo Observador Cetelem.

Desde 2011, menos 6% dos portugueses pondera comprar

os manuais escolares comple-tamente novos, enquanto as opções de pedir de emprestado ou comprar em segunda mão passam de 13% em 2011 para 32%, e de 11 para 23% respec-tivamente.

Nas Caldas as famílias ainda têm outra opção: os bancos de livros escolares, que dis-ponibilizam gratuitamente manuais de todos os anos de escolaridade. Já há quatro

anos que a Biblioteca Municipal oferece este serviço, em que cada pessoa pode consultar o catálogo “Dar e Partilhar” no site oficial da Câmara e ir levantar os livros que necessita à biblioteca, desde que os tro-quem por outros. Só este ano, já 236 famílias beneficiaram deste banco de livros.

Por outro lado, o Centro da Juventude das Caldas, a Papelaria Vogal e o Espaço Ó

(loja comunitária em Óbidos) também possuem um banco de livros, mas, neste caso, não é necessário entregar um livro no momento em que se leva outro para casa.

Outros dados relevantes do estudo do Observador Cete-lem é que, apesar de todos os gastos, este ano as famílias portuguesas vão gastar, em média, menos 15 euros, com o regresso às aulas (de 525 para

509 euros), e as intenções de compra dos cosnumidores voltaram a aumentar em to-das as categorias, depois de uma quebra em 2013, sendo que o vestuário/calçado, as despesas de educação e os artigos de desporto continuam a constituir as prioridades nas despesas das famílias.

Beatriz Raposo

[email protected]

Os custos do regresso às aulasO mês de setembro chegou e, para muitas famílias caldenses é a altura de “abrir os cordões à bolsa”, já que os mais novos regressam às aulas e necessitam de adquirir material escolar. Os que são abrangidos pelos subsídios escolares, contam o auxílio económico do Estado, mas, como a contribuição governamental nunca chega para cobrir todos os gastos, são cada vez mais as famílias que têm recorrido aos bancos de livros, optado por comprar em segunda mão ou mesmo pedir emprestado.

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XIV12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

Célia Silva, de 37 anos, tirou o 12º ano na área de Contabilidade em Peniche. Como não teve pos-sibilidades de ir para a universi-dade, foi tendo vários empregos nas mais diversas áreas, todos eles precários e por um período máximo de três meses. Mais re-centemente, trabalhou como do-méstica, durante cinco anos, numa residência particular na Praia d’el Rei, onde cuidava da casa e do filho dos patrões. Entretanto, a criança cresceu e mudou de escola, indo morar com os avós e Célia Silva ficou com menos trabalho na casa e foi despedida.

Célia Silva voltou, novamente, a

procurar trabalho, mas como ape-nas encontrava portas fechadas e alguém lhe disse que em Óbidos estavam a decorrer cursos de Edu-cação e Formação de Adultos (EFA) resolveu arriscar. Corria o ano de 2011 e quase duas décadas depois de terminar o secundário voltava aos bancos da escola, agora para tirar o curso de Técnica de Acção Educativa.

Durante os três anos de forma-ção teve diversas experiências profissionais, que também foram bastante importantes para per-ceber o que gostaria de fazer no futuro e qual a sua verdadeira vocação. Uma dessas experiências

foi ter trabalho no Complexo dos Arcos com meninos com mul-tideficiencia e no do Furadouro com crianças do primeiro ciclo. “Foram experiências diferentes,

mas gostei de ambas”, contou à Gazeta das Caldas, embora realce que trabalhar com pessoas com necessidades educativas especiais “desperta muito para a realidade,

ajuda a ver a vida com outro olhar

e dá-nos um sentido mais real”.Das disciplinas que teve destaca

a Expressão Dramática, que per-mitiu aos formandos expandirem a “sua maneira de ser sem nos

apercebermos”, contou.Com o curso terminado e a

possibilidade de fazer um estágio profissional de um ano, Célia Silva candidatou-se a vários locais na região e acabou por conseguir trabalho mesmo perto de casa, no Jardim-de-infância da Serra d’el Rei. Um estágio que está previsto terminar em Dezembro.

Célia Silva diz que foi importante regressar à escola e realça que estudar com adultos é “muito

diferente”, porque as pessoas vão “focadas no estudo e não na

brincadeira, o que leva a um maior

empenho”. Para além disso, serviu para“encontrar uma área que gos-

to e que me ajuda a poder viver e

estar integrada na sociedade”, diz Célia Silva, feliz com o rumo que a sua vida levou.

EM ADULTO O EMPENHO É MAIOR

Com uma experiência diferente, mas com o mesmo objectivo de melhorar o seu futuro profissional, também Sara Serpa, de 38 anos, prosseguiu os seus estudos em idade adulta.

Natural de Peniche, fez o 9º ano em adolescente e deixou a escola para ir trabalhar. Mais tarde ainda começou a estudar à noite, mas

os horários não eram conciliáveis e acabou por desistir. Entretanto casou, foi morar para o Pinhal de Óbidos e começou a trabalhar no bar da Câmara, passando depois para o Gabinete de Gestão Financeira.

Soube na altura que estavam abertas as matrículas para o RVCC - Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Com-petências, que reconhece e valida saberes e competências adqui-ridas ao longo da vida, que lhe permitiria ter certificação do 12º ano. Resolveu arriscar. Sara Serpa fez o secundário através desta modalidade e conseguiu concluí-lo em apenas um ano, em Outubro de 2008. Entretanto, no trabalho também houve mudanças, tendo passado para a contabilidade da autarquia. “Ter tirado o 12º ano

permitiu-me a reclassificação”,conta à Gazeta das Caldas.

Sara Serpa destacou ainda

que estudar em idade adulta é totalmente diferente de quando o fez em adolescente. “Agora

o empenho é maior, temos um

objectivo mais focado”, disse, acrescentando que gostou mui-to desta experiência. Contudo, reconhece que foi “muito traba-

lhoso”, e que a ajuda dos colegas foi preciosa.

Continuar a estudar é uma opção que não está colocada de parte na vida de Sara. “Ontem [7 de

Setembro] fui à inauguração da Jo-

sefa de Óbidos e está com tão bom

aspecto que desejei poder voltar ali

a estudar”, disse, acrescentando que a aposta a fazer será agora nas áreas das artes e cozinha. Mas este será um sonho adiado por alguns tempos pois tem os filhos pequenos e, garante, todo o tempo tem que ser para eles.

Fátima Ferreira

[email protected]

Quando os adultos voltam aos bancos da escola“Nunca é tarde para aprender”. O provérbio popular assim o diz e existem milhares de adultos que o podem comprovar. Saíram da escola sem terminar os seus estudos e mais tarde regressam para aprofundar conhecimentos. Gazeta das Caldas falou com Célia Silva e Sara Serpa, duas mulheres que, quase duas décadas depois de interromperem os estudos voltaram aos bancos da escola. A aprendizagem, feita agora com mais afi nco, permitiu-lhes novos horizontes profi ssionais, mas também pessoais e uma delas não descarta a possibilidade continuar a estudar enquanto puder.

|A auxiliar de acção educativa frente ao jardim-de-infância onde está a estagiar |Sara Serpa com o dossier que preparou para a obtenção da certifi cação do 12º ano

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FÁTIMA FERREIRA FÁTIMA FERREIRA

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XV12 | Setembro | 2014

Suplemento de Educação & Formação

Está cansado de enviar o seu Curriculum Vitae (CV) e de não obter res-postas? No contexto de recrutamento, o CV fun-

ciona como um passaporte para entrar na empresa que deseja. Garanta um “visto” no seu CV para assumir a função que tanto ambi-ciona na sua empresa de sonho, tal como, por vezes, precisa de um visto no seu passaporte quando viaja para fora da União Europeia.

Para isso, há uma regra de ouro que deve considerar na construção do seu CV: conhecer bem a empresa para a qual se está a candidatar. Porquê? Para identificar qual a melhor forma de fazer chegar o seu CV – por e-mail, correio, pessoalmente e/ou atra-vés de outrem – e qual a melhor forma de o apresentar em termos de informação, formato e design.

Há recrutadores que valorizam a criatividade enquanto outros preferem analisar CVs mais tradi-cionais em que a informação está organizada de modo semelhante, possibilitando uma comparação mais direta entre os candidatos.

Como pode garantir que esco-lheu a abordagem certa para a apresentação do CV?

Pesquise o website da empresa;Recorra à sua rede de con-

tactos;Contacte colaboradores e ex-

-colaboradores da empresa para a qual se candidata;

Caso esteja a responder a um anúncio de emprego, preste aten-ção aos requisitos solicitados que podem dar pistas do que é pretendido e, como tal, deverá realçar no seu CV.

De seguida, estará apto para decidir se irá enviar um CV mais criativo – em formato de vídeo, website ou áudio, utilizando uma

história e/ou metáfora envolven-tes e/ou um design colorido e ilustrado... – ou um CV formal – em formato europass, modelo funcio-nal ou cronológico.

Sendo fundamental ajustar o seu CV à função e à empresa às quais se candidata, poderá ser útil prepará-lo em diversos formatos que destaquem os aspetos mais importantes para cada uma delas.

Embora existam diversos fato-res que determinam a visualização do seu CV, há algumas regras que são transversais a todas as funções e empresas:

Distinga o essencial do acessó-rio – Destaque apenas a informa-ção mais relevante para a função para a qual se está a candidatar, não devendo o seu CV exceder as 2 páginas.

Garanta uma boa organização – O CV deve estar organizado por secções – dados biográficos, formação académica, experiência profissional, outras competências e experiências relevantes e refe-rências – e de forma cronológica, sempre que aplicável.

Mostre que está motivado – Anexe uma carta de motivação resumida, escreva um breve pará-grafo no início do seu CV ou dire-tamente no texto do e-mail sobre a sua motivação para a função.

Partilhe o seu CV online – Mui-tas empresas divulgam vagas de emprego nas redes sociais, pelo que será fundamental criar o seu perfil online no LinkedIn, Face-book, Twitter, manter-se atento às ofertas publicadas e garantir que o CV é legível em dispositivos móveis (telemóvel, iPad, etc.).

Assegure que o seu CV é um espelho de si – Coloque uma fotografia profissional, seja sin-cero, mantenha a informação atualizada, inclua referências e

não passe uma imagem distorcida de si próprio.

Independentemente do formato em que apresenta o seu CV, para que este se diferencie dos demais, também será importante que o vá enriquecendo ao longo do tempo. Como pode fazer isso?

Investindo na aprendizagem de línguas estrangeiras;

Realizando formações contí-nuas para garantir a atualização dos seus conhecimentos;

Melhorando os seus conheci-mentos ao nível dos programas de informática que são importantes na sua área;

Envolvendo-se em projetos de voluntariado ou de empreende-dorismo;

Procurando adquirir experiên-cias internacionais.

E atenção! Garanta que não co-mete os principais erros que tenho encontrado, enquanto Consultora, tais como:

Colocar uma fotografia desa-tualizada e/ou desadequada tendo em conta a cultura da empresa para a qual se candidata;

Apresentar informação de-masiado extensa, densa e/ou confusa;

Utilizar uma formatação pouco

cuidada;Cometer erros ortográficos e de

p ontuação;Explicitar experiências curtas e

informações irrelevantes;Dar endereços de e-mail não

profissionais que contêm, por exemplo, alcunhas e diminutivos.

Estas são algumas dicas para garantir um “visto” no seu CV, o seu ‘passaporte laboral’.

Mariana Cadaveira

Consultora de Recursos Humanos

Conceito O2 – Consultoria em Psicossociologia das

Organizações, Lda.

Uma lufada de ar fresco para construir

o seu Curriculum Vitae

Pub.

O Koalas iniciou a sua ati-vidade em Janeiro de 2005 com o intuito de criar um estabelecimento de ensino particular que prime pela qua-lidade das práticas educativas desenvolvidas, auxiliadas por uma equipa pedagógica com formação especializada na área mas com uma grande componente humana.

Estamos situados em Caldas

da Rainha, mais propriamente no Avenal , contamos com praticamente uma década de experiência a trabalhar com crianças entre os 4 meses e os 12 anos. Encontramo-nos divi-didos em 3 valências, Creche, Jardim de Infância, Centro de Estudos e outros serviços de apoio. Existe ainda um espaço de atividades exteriores o Koa-las Park. Prestamos neste mo-

mento serviço a 155 crianças.Entre o ano de 2011 e 2013

remodelamos e ampliamos as nossas instalações para respondermos de melhor for-ma às solicitações da nossa comunidade escolar, a qual mantém um relação afetiva com a Instituição e um nível de satisfação muito elevado.

Temos como prioridade de-senvolver um trabalho de qua-lidade que potencie as compe-tências das crianças. Assim, privilegiamos a pedagogia dife-renciada, centrada na individua-lidade de cada um, fomentando a cooperação entre todos os intervenientes no processo edu-cativo: Koalas – Criança – Família – Comunidade.

Na creche desenvolvemos uma prática direcionada para o cuidado da criança e intera-ção com a família tendo nos dois últimos anos implemen-tado o “Manual da Qualidade” da Segurança Social.

Ao nível do jardim de Infân-cia desenvolvemos um currí-culo abrangente, de acordo com as áreas de conteúdo decretadas pelo Ministério da Educação para o ensino pré-escolar.

Desta forma, procuramos desenvolver a criança na sua plenitude, quer a nível intelec-tual, físico, emocional e artís-tico, para que cresça como um ser pensante, atento, crítico e reflexivo, autónomo, solidário, criativo, responsável, traba-lhador, investigador…

KoalasPublireportagem

Page 40: gazetacaldas.com · ANO LXXXIX • Nº5034 • Preço 0,80€ Assinatura Anual: 22,5€ Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2014 DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA DIRECTOR ADJUNTO:

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