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Tesouro e TCEs discutem "maquiagens" nos estados Mansueto afirmou que os governadores enfrentam hoje uma situação de "camisa de força" Ministro do STF alonga investigação de Renan O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Re- pública (PGR) e prorrogou por 60 dias as investigações de um inquéri- to que investiga o senador Renan Ca- lheiros (MDB-AL) e outros nomes da cúpula do MDB. Fachin também ne- gou um pedido do ex-senador Euní- cio Oliveira para que as investiga- ções fossem arquivadas - ou que se concentrassem na apuração de cri- mes eleitorais (que tem penas mais brandas), ao invés de corrupção e la- vagem de dinheiro. PÁGINA 02 A ideia é unificar as interpretações sobre a LRF, já que os critérios adotados pelos TCEs flexibilizaram os limites de gastos com pessoal e permitiram contratações Mais 60 dias O Tesouro Nacio- nal e os Tribu- nais de Contas Estaduais (TCEs) deram ontem o pontapé inicial às discus- sões para acabar com as "maquiagens" que retar- daram o diagnóstico da real situação das contas dos governos estaduais. Muitos desses tribunais chegaram a avalizar con- tas de estados que agora estão em calamidade fi- nanceira. A ideia é unifi- car as interpretações so- bre a Lei de Responsabi- lidade Fiscal (LRF), já que os critérios adotados pelos TCEs flexibilizaram os limites de gastos com pessoal e permitiram con- tratações e aumentos sa- lariais que colocaram as contas desses Estados na rota de um colapso. O se- cretário do Tesouro Na- cional, Mansueto Almei- da, disse que o melhor acompanhamento das contas públicas, sobretu- do de estados e municí- pios, passa por um diálo- go transparente e técnico com os Tribunais de Con- tas. A solução para o dé- ficit fiscal dos Estados e da União depende de de- cisão política. PÁGINA 06 Governo quer cancelar indenização a ex-militar O governo Jair Bolsonaro vai acio- nar a Advocacia-Geral da União (AGU) para evitar o pagamento de indeniza- ções concedidas pela Comissão de Anis- tia a ex-militares da Força Aérea Bra- sileira (FAB), que somam R$ 7,4 bilhões. A cifra corresponde a valores retroati- vos de decisões ocorridas nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Até o ano pas- sado, a conta total envolvendo anistia- dos políticos chegava a R$ 17,4 bilhões. Desse valor, R$ 9,9 bilhões já foram pa- gos - R$ 3,5 bilhões para ex-militares da Aeronáutica, do Exército e da Mari- nha e R$ 6,4 bilhões para civis. Os con- templados alegam perseguição política entre 1946 e 1988. PÁGINA 02 Perseguição política Guedes vai apresentar reforma da Previdência O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve apresentar aos gover- nadores a proposta para a reforma da Previdência no dia 20 em reunião em Brasília. A informação é do governa- dor de Pernambuco, Paulo Câmara, que esteve ontem em reunião com Guedes, no ministério, em Brasília. “Não conheço ainda a reforma da Pre- vidência. A gente sabe de alguns pon- tos que podem ser colocados. O mi- nistro falou de maneira genérica. Não falou ponto a ponto. Vamos ter uma reunião no dia 20 de fevereiro com to- dos os governadores do Brasil onde o ministro vai efetivamente apresentar qual é sua proposta para Previdên- cia”, disse. PÁGINA 07 No dia 20 Marcelo Camargo - Agência Brasil O procurador federal Alessander Jannucci, da Advocacia-Geral da União, revelou que os 38 benefí- cios previdenciários con- cedidos de forma fraudu- lenta a investigados na Operação Barbour são de servidores do Banco do Brasil. Ele disse que todos são funcionários antigos do Banco do Brasil que es- tavam em vias de se apo- sentar. "Já haviam tenta- do, em alguns casos, a apo- sentadoria por meio de um serviço gratuito que o pró- prio Banco do Brasil ofe- rece, tiveram a aposenta- doria negada e viram nes- sa possibilidade espúria, contrária aos interesses sociais, a possibilidade de virem a se aposentar e de certo modo não serem atingidos por uma eventu- al reforma da Previdência Social." PÁGINA 07 Saque em poupança supera depósito em R$ 11,232 bilhões no mês passado Jbatista Funcionários do BB fraudaram aposentadoria para evitar reforma Uma pesquisa de acadê- micos das universidades de Stanford e de Nova York, nos Estados Unidos (EUA), mostrou impactos positivos em pessoas que pararam de usar a rede social Facebook durante um período. O es- tudo verificou entre os en- trevistados um aumento do “bem-estar”, melhoria na socialização offline, redu- ção da polarização política e uma queda do tempo de presença na plataforma após o fim do levantamen- to. Os autores também exa- minaram o acompanhamen- to de notícias e o engaja- mento político, incluindo a polarização das pessoas en- volvidas. Esse último termo mostra a intensidade de dis- cordância de pontos de vis- ta, fenômeno indicado por outros estudos como um dos efeitos do uso de redes so- ciais diversas. PÁGINA 03 Pesquisa mostra os impactos em quem parou de usar o Facebook Para fazer frente às des- pesas do início de ano, os brasileiros sacaram R$ 11,232 bi líquidos da ca- derneta de poupança em ja- neiro. O montante é o segun- do maior da história para o mês de janeiro, perdendo apenas para os R$ 12,032 bi- lhões sacados em janeiro de 2016. A série histórica do BC começou em janeiro de 1995. Em função da crise econô- mica, a caderneta registrou saídas líquidas em 2015 e 2016, mas iniciou um proces- so de recuperação no ano se- guinte. Em 2018, em meio à relativa retomada do emprego e da renda, a poupança fechou o ano com captação líquida de R$ 38,260 bi. PÁGINA 06 Ministro se reúne com parlamentares e começa a discutir a Lei Anticrime Mais de uma centena de de- putados federais buscaram um espaço ontem entre os 108 as- sentos, no plenário 1 da Câma- ra, para participar da reunião com o ministro da Justiça e Se- gurança Pública, Sergio Moro. A reunião aconteceria no au- ditório Nereu Ramos, também na Câmara, mas foi transferi- da a pedido da Frente Parla- mentar de Segurança Pública. Para cumprir o horário que es- timou, o ministro pediu que as inscrições para perguntas de parlamentares fossem limita- das. O deputado federal Glau- ber Braga (PSOL-RJ) recla- mou que Moro se estendeu na explicação e deixou pouco tem- po para questionamentos e es- clarecimentos. PÁGINA 02 DÓLAR COMERCIAL DÓLAR PTAX EURO LIBRA OURO COMPRA VENDA é 1,11% COMPRA VENDA é 0,76% COMPRA VENDA é 0,46% COMPRA VENDA é 0,79% BM&FBovespa/grama Comex NY/onça 3,7044 3,7049 3,7013 3,7019 4,2124 4,2146 4,7995 4,8017 R$ 155,70 US$ 1.314,40 Mais Negociadas PREÇO - R$ OSCIL. % PETROBRAS PN N2 25.49 -0.59 -2.26% ITAUUNIBANCOPN ED N1 36.40 -1.60 -4.21% VALE ON NM 42.46 -2.06 -4.63% BRASIL ON NM 51.32 -3.33 -6.09% BRADESCO PN EJ N1 43.54 -2.15 -4.71% Maiores Baixas PREÇO - R$ OSCIL. % CIELO ON NM 10.35 -0.83 -7.42% MARFRIG ON NM 6.26 -0.43 -6.43% JBS ON NM 14.03 -0.95 -6.34% CCR SA ON NM 13.87 -0.92 -6.22% VIAVAREJO ON NM 5.29 -0.50 -8.64% Maiores Altas PREÇO - R$ OSCIL. % SUZANO PAPELON NM 47.85 +0.56 +1.18% EQUATORIAL ON NM 86.46 -0.40 -0.46% BRASKEM PNA N1 53.12 -0.67 -1.25% SMILES ON NM 46.15 -0.75 -1.60% CYRELA REALTON NM 16.87 -0.28 -1.63% IBOVESPA: BOLSAS NO MUNDO FECHAMENTO % DOW JONES 25.390,30 -0,08% S&P 500 2.731,61 -0,22% NASDAQ 7.375,28 -0,36% FTSE 100 7.173,09 -0,06% DAX 30 11.324,72 -0,38% IBEX 35 9.100,90 +0,10% 94.635,57 ê 3,74% ANO LXIV - Edição nº 16.056 R$ 2,00 www.diariocomercial.com.br QUINTA-FEIRA, 07 DE FEVEREIRO DE 2019 Edição simultânea: RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO

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Tesouro e TCEs discutem "maquiagens" nos estados

Mansueto afirmou que os governadores enfrentam hoje uma situação de "camisa de força"

Ministro do STF alonga investigação de Renan

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Re-pública (PGR) e prorrogou por 60 dias as investigações de um inquéri-to que investiga o senador Renan Ca-lheiros (MDB-AL) e outros nomes da cúpula do MDB. Fachin também ne-gou um pedido do ex-senador Euní-cio Oliveira para que as investiga-ções fossem arquivadas - ou que se concentrassem na apuração de cri-mes eleitorais (que tem penas mais brandas), ao invés de corrupção e la-vagem de dinheiro. PÁGINA 02

A ideia é unificar as interpretações sobre a LRF, já que os critérios adotados pelos TCEs flexibilizaram os limites de gastos com pessoal e permitiram contratações

Mais 60 dias

O Tesouro Nacio-nal e os Tribu-nais de Contas E s t a d u a i s

(TCEs) deram ontem o pontapé inicial às discus-sões para acabar com as "maquiagens" que retar-daram o diagnóstico da real situação das contas dos governos estaduais. Muitos desses tribunais chegaram a avalizar con-tas de estados que agora estão em calamidade fi-nanceira. A ideia é unifi-car as interpretações so-bre a Lei de Responsabi-lidade Fiscal (LRF), já que os critérios adotados

pelos TCEs flexibilizaram os limites de gastos com pessoal e permitiram con-tratações e aumentos sa-lariais que colocaram as contas desses Estados na rota de um colapso. O se-cretário do Tesouro Na-cional, Mansueto Almei-da, disse que o melhor acompanhamento das contas públicas, sobretu-do de estados e municí-pios, passa por um diálo-go transparente e técnico com os Tribunais de Con-tas. A solução para o dé-ficit fiscal dos Estados e da União depende de de-cisão política. PÁGINA 06

Governo quer cancelar indenização a ex-militar

O governo Jair Bolsonaro vai acio-nar a Advocacia-Geral da União (AGU) para evitar o pagamento de indeniza-ções concedidas pela Comissão de Anis-tia a ex-militares da Força Aérea Bra-sileira (FAB), que somam R$ 7,4 bilhões. A cifra corresponde a valores retroati-vos de decisões ocorridas nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Até o ano pas-sado, a conta total envolvendo anistia-dos políticos chegava a R$ 17,4 bilhões. Desse valor, R$ 9,9 bilhões já foram pa-gos - R$ 3,5 bilhões para ex-militares da Aeronáutica, do Exército e da Mari-nha e R$ 6,4 bilhões para civis. Os con-templados alegam perseguição política entre 1946 e 1988. PÁGINA 02

Perseguição política

Guedes vai apresentar reforma da Previdência

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve apresentar aos gover-nadores a proposta para a reforma da Previdência no dia 20 em reunião em Brasília. A informação é do governa-dor de Pernambuco, Paulo Câmara, que esteve ontem em reunião com Guedes, no ministério, em Brasília. “Não conheço ainda a reforma da Pre-vidência. A gente sabe de alguns pon-tos que podem ser colocados. O mi-nistro falou de maneira genérica. Não falou ponto a ponto. Vamos ter uma reunião no dia 20 de fevereiro com to-dos os governadores do Brasil onde o ministro vai efetivamente apresentar qual é sua proposta para Previdên-cia”, disse. PÁGINA 07

No dia 20

Marcelo Camargo - Agência Brasil

O procurador federal Alessander Jannucci, da Advocacia-Geral da União, revelou que os 38 benefí-cios previdenciários con-cedidos de forma fraudu-lenta a investigados na Operação Barbour são de servidores do Banco do Brasil. Ele disse que todos são funcionários antigos do Banco do Brasil que es-tavam em vias de se apo-sentar. "Já haviam tenta-

do, em alguns casos, a apo-sentadoria por meio de um serviço gratuito que o pró-prio Banco do Brasil ofe-rece, tiveram a aposenta-doria negada e viram nes-sa possibilidade espúria, contrária aos interesses sociais, a possibilidade de virem a se aposentar e de certo modo não serem atingidos por uma eventu-al reforma da Previdência Social." PÁGINA 07

Saque em poupança supera depósito em R$ 11,232 bilhões no mês passado

Jbatista

Funcionários do BB fraudaram aposentadoria para evitar reforma

Uma pesquisa de acadê-micos das universidades de Stanford e de Nova York, nos Estados Unidos (EUA), mostrou impactos positivos em pessoas que pararam de usar a rede social Facebook durante um período. O es-tudo verificou entre os en-trevistados um aumento do “bem-estar”, melhoria na socialização offline, redu-ção da polarização política e uma queda do tempo de

presença na plataforma após o fim do levantamen-to. Os autores também exa-minaram o acompanhamen-to de notícias e o engaja-mento político, incluindo a polarização das pessoas en-volvidas. Esse último termo mostra a intensidade de dis-cordância de pontos de vis-ta, fenômeno indicado por outros estudos como um dos efeitos do uso de redes so-ciais diversas. PÁGINA 03

Pesquisa mostra os impactos em quem parou de usar o Facebook

Para fazer frente às des-pesas do início de ano, os brasileiros sacaram R$ 11,232 bi líquidos da ca-derneta de poupança em ja-neiro. O montante é o segun-do maior da história para o mês de janeiro, perdendo apenas para os R$ 12,032 bi-lhões sacados em janeiro de 2016. A série histórica do BC

começou em janeiro de 1995. Em função da crise econô-mica, a caderneta registrou saídas líquidas em 2015 e 2016, mas iniciou um proces-so de recuperação no ano se-guinte. Em 2018, em meio à relativa retomada do emprego e da renda, a poupança fechou o ano com captação líquida de R$ 38,260 bi. PÁGINA 06

Ministro se reúne com parlamentares e começa a discutir a Lei Anticrime

Mais de uma centena de de-putados federais buscaram um espaço ontem entre os 108 as-sentos, no plenário 1 da Câma-ra, para participar da reunião com o ministro da Justiça e Se-gurança Pública, Sergio Moro. A reunião aconteceria no au-ditório Nereu Ramos, também na Câmara, mas foi transferi-da a pedido da Frente Parla-

mentar de Segurança Pública. Para cumprir o horário que es-timou, o ministro pediu que as inscrições para perguntas de parlamentares fossem limita-das. O deputado federal Glau-ber Braga (PSOL-RJ) recla-mou que Moro se estendeu na explicação e deixou pouco tem-po para questionamentos e es-clarecimentos. PÁGINA 02

DÓLAR COMERCIAL DÓLAR PTAX EURO LIBRA OUROCOMPRA VENDA é 1,11% COMPRA VENDA é 0,76% COMPRA VENDA é 0,46% COMPRA VENDA é 0,79% BM&FBovespa/grama Comex NY/onça

3,7044 3,7049 3,7013 3,7019 4,2124 4,2146 4,7995 4,8017 R$ 155,70 US$ 1.314,40

Mais Negociadas

PREÇO - R$ OSCIL. %

PETROBRAS PN N2 25.49 -0.59 -2.26%

ITAUUNIBANCOPN ED N1 36.40 -1.60 -4.21%

VALE ON NM 42.46 -2.06 -4.63%

BRASIL ON NM 51.32 -3.33 -6.09%

BRADESCO PN EJ N1 43.54 -2.15 -4.71%

Maiores Baixas

PREÇO - R$ OSCIL. %

CIELO ON NM 10.35 -0.83 -7.42%

MARFRIG ON NM 6.26 -0.43 -6.43%

JBS ON NM 14.03 -0.95 -6.34%

CCR SA ON NM 13.87 -0.92 -6.22%

VIAVAREJO ON NM 5.29 -0.50 -8.64%

Maiores Altas

PREÇO - R$ OSCIL. %

SUZANO PAPELON NM 47.85 +0.56 +1.18%

EQUATORIAL ON NM 86.46 -0.40 -0.46%

BRASKEM PNA N1 53.12 -0.67 -1.25%

SMILES ON NM 46.15 -0.75 -1.60%

CYRELA REALTON NM 16.87 -0.28 -1.63%

IBOVESPA: BOLSAS NO MUNDO

FECHAMENTO %

DOW JONES 25.390,30 -0,08%

S&P 500 2.731,61 -0,22%

NASDAQ 7.375,28 -0,36%

FTSE 100 7.173,09 -0,06%

DAX 30 11.324,72 -0,38%

IBEX 35 9.100,90 +0,10%

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ANO LXIV - Edição nº 16.056 R$ 2,00

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2 - Diário Comercial - Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019

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Moro se reúne com parlamentares para discutir projeto de Lei AnticrimeTexto prevê alterações em 14 leis, entre elas estão o Código Penal, Crimes Hediondos e Eleitoral

Mais de uma centena de deputados fede-rais buscaram um es-paço ontem entre os

108 assentos, no plenário 1 da Câ-mara, para participar da reunião com o ministro da Justiça e Se-gurança Pública, Sergio Moro. A reunião aconteceria no auditório Nereu Ramos, também na Câma-ra, mas foi transferida a pedido da Frente Parlamentar de Segu-rança Pública.

No encontro, o ministro deta-lhou as propostas de mudanças legais que o governo federal deve enviar ao Congresso Nacional, na proposta intitulada Lei Anti-crime. A reunião ocorreu a portas fechadas. Moro chamou o encon-tro de “reunião de trabalho”.

Para cumprir o horário que estimou, o ministro pediu que as

inscrições para perguntas de par-lamentares fossem limitadas. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) reclamou que Moro se estendeu na explicação e dei-xou pouco tempo para questiona-mentos e esclarecimentos.

O projeto de lei prevê alte-rações em 14 leis, como Código Penal, Código de Processo Penal, Lei de Execução Penal, Lei de Cri-mes Hediondos, Código Eleito-ral, entre outros.

Ao longo da semana, Moro se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e com governadores, vice--governadores e secretários de segurança pública com quem dis-cutiu pormenores do pacote de mudanças legais.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal

Federal (STF), avaliou ontem que o projeto anticrime não necessa-riamente irá melhorar os índi-ces de criminalidade, se apro-vado, embora seja uma tentativa de impor “rigor maior” nas nor-mas. “O aspecto formal não se sobrepõe à realidade. E o endu-recimento das normas penais não deságua necessariamente na ausência da prática crimi-nosa”, disse.

O comentário de Marco Aurélio reforça a onda de críti-cas levantadas por ministros do STF desde que Moro apresen-tou o pacote na segunda-feira. Dois ministros acreditam que o projeto será judicializado e que em algum momento será contes-tado na Suprema Corte. Há críti-cas sobre a possibilidade de redu-ção ou isenção de pena de poli-

cial que causar morte em serviço.Para Marco Aurélio, a dimi-

nuição efetiva da violência demanda um olhar para suas causas, como o desemprego e os problemas na educação, citou o ministro. “Nós precisamos bus-car as causas da violência, pre-cisamos ter presente o desequi-líbrio no mercado de trabalho, oferta excessiva de mão de obra, escassez de emprego, precisamos cuidar da educação. É isso que realmente implicará a diminui-ção da delinquência”, pontuou.

Assunto que tem julgamento com data marcada no STF, a exe-cução antecipada da pena tam-bém é tratada no pacote de Moro, que tenta, através do Congresso, deixar expresso que o réu começa a cumprir a pena após conde-nação em segunda instância.

Atualmente, essa possibilidade é autorizada por entendimento da Suprema Corte. Em abril, os ministros irão se debruçar nova-mente sobre o tema, para julgar a questão definitivamente - quando poderão alterar ou manter a juris-prudência em vigor.

Ao avaliar a proposta do ministro, Marco Aurélio (con-trário à execução antecipada da pena), afirmou que, apesar da tentativa de Moro, o “impasse continua”, já que a Constituição Federal institui o princípio da pre-sunção da inocência. Na hierar-quia, a Constituição Federal está acima das leis ordinárias, onde o ministro da Justiça propõe alte-rações, destacou Marco Aurélio.

“Vi (o projeto) de forma geral, mas o impasse continua. Por-que acima da lei ordinária está

a Constituição, no mais visa um rigor maior quanto a glosa penal. O problema é o conflito com o cumprimento da decisão em segunda instância, um con-flito com a Constituição federal e o princípio da não culpabilidade. E, mais ainda, a matéria está na pauta para o Supremo julgar”, lembrou o ministro.

Questionado se considerava a inclusão do tema no pacote uma tentativa de pressão no jul-gamento que ocorrerá em abril, Marco Aurélio respondeu que o STF não está “sujeito a pressões”, e que presume um “procedimento digno por parte” de Moro. “O Supremo não está sujeito a pres-sões, e eu julgo as pessoas por mim, eu presumo um procedi-mento digno da parte do ministro da Justiça”, afirmou o ministro.

DOAÇÕES DA J&F ���������������������������������

Fachin prorroga por 60 dias investigação contra Renan

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Repú-blica (PGR) e prorrogou por 60 dias as investigações de um inquérito que investiga o sena-dor Renan Calheiros (MDB--AL) e outros nomes da cúpula do MDB.

O inquérito foi instaurado com base nas delações pre-miadas do executivo Ricardo Saud, ex-diretor de relações institucionais do Grupo J&F e do ex-presidente da Trans-petro Sérgio Machado e mira outros políticos, como os sena-dores Eduardo Braga (MDB--AM) e Jader Barbalho (MDB--PA), os ex-senadores Eunício Oliveira (MDB-CE) e Valdir Raupp (MDB-RO) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.

Fachin também negou um pedido de Eunício para que as investigações fossem arquiva-das - ou que se concentrassem na apuração de crimes eleito-rais (que tem penas mais bran-das), ao invés de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Na hipótese, o inquérito deve seguir sua regular marcha, improcedendo os pleitos formu-lados pelo investigado Eunício Lopes de Oliveira”, observou Fachin em sua decisão.

“Ademais, valioso registrar que a abertura deste inquérito deu-se em 14.5.2018, ou seja, transcorreram tão somente desde então 7 (sete) meses. De maneira análoga, também não se vê razão à acolhida do desejo de alteração no enqua-dramento penal”, completou o ministro.

Em sua delação, Saud disse ter havido pagamento da ordem de R$ 46 milhões a senadores do MDB, a pedido do PT. De

acordo com o executivo, apesar de diversas doações terem sido oficiais, trata-se de “vantagem indevida”, já que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as elei-ções de 2014 para garantir a aliança entre os dois partidos.

Segundo o delator, o paga-mento milionário tinha o obje-tivo de manter a unidade do MDB, devido ao risco na época dos fatos de que integrantes do partido passassem a apoiar formalmente a campanha do então senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República em 2014.

Sérgio Machado, por sua vez, declarou ouvir em reuniões ocor-ridas na residência de Renan, “que o grupo JBS iria fazer doa-ções ao PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milhões”.

Ao pedir a prorrogação das investigações, a PGR observou que há diligências que ainda não foram concluídas no inquérito, como o exame da documentação apresentada pelos colaborado-res e a análise das doações elei-torais feitas pelo Grupo J&F ao Diretório Nacional do PMDB e repassadas aos Diretórios Esta-duais correspondentes às bases eleitorais dos senadores.

Procurada pela reporta-gem, a assessoria de Renan informou que “suas relações nunca ultrapassaram os limi-tes institucionais; suas doa-ções de campanha previstas em lei são transparentes e todas aprovadas pela Justiça Eleito-ral. Não remanescendo sobre elas nenhum tipo de questio-namento”. “O senador está certo de que todas as inves-tigações serão arquivadas por absoluta falta de provas porque jamais cometeu ilícito”, disse, em nota. Os demais investi-gados também negam irregu-laridades.

Governo quer cancelar indenização a ex-militares

O governo Jair Bolso-naro vai acionar a Advoca-cia-Geral da União (AGU) para evitar o pagamento de indenizações conce-didas pela Comissão de Anistia a ex-militares da Força Aérea Brasileira (FAB), que somam R$ 7,4 bilhões. A cifra corres-ponde a valores retroati-vos de decisões ocorridas nos governos dos ex-pre-sidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rous-seff. A decisão de acio-nar a AGU foi tomada em conjunto pelo Palácio do Planalto e pelo comando da Aeronáutica.

Até o ano passado, a conta total envolvendo anistiados políticos che-gava a R$ 17,4 bilhões. Desse valor, R$ 9,9 bilhões já foram pagos - R$ 3,5 bilhões para ex--militares da Aeronáutica, do Exército e da Marinha e R$ 6,4 bilhões para civis. Os contemplados alegam perseguição política entre 1946 e 1988.

Não existe na legis-lação prazo final para que cidadãos requeiram a reparação - o que sig-nifica que a conta nunca fecha. Atualmente, 12.669 pessoas, entre civis e mili-tares, aguardam uma deci-são. Na fila, estão Dilma e Lula. A presidente cas-sada pede R$ 10,7 mil por mês, mas já há parecer contrário. O valor, quando concedido, é vitalício.

A Comissão de Anis-tia é formada por, no mínimo, 20 pessoas indi-cadas pelo governo. Até

Michel Temer, a prerroga-tiva era do Ministério da Justiça. Na gestão Bolso-naro, passou para a pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandada por Damares Alves. A orientação dela é “fechar a torneira” das indenizações.

A cúpula das For-ças Armadas e o núcleo dos ministros militares do governo Bolsonaro consideram “absurdo” o pagamento de indeniza-ções aos ex-integrantes da FAB. Um brigadeiro disse que a maioria dos pedidos de indenização é “indevida” e que mui-tos praças aproveitaram a política de reparação em benefício próprio.

Um ministro de origem militar afirmou que, para evitar o pagamento bilio-nário, o governo decidiu recorrer ao caminho “polí-tico”, além de tentar sen-sibilizar a opinião pública para o que ele considera uma “roubalheira” dos cofres públicos.

Em conversas reser-vadas, o mesmo ministro avaliou que, no começo dos trabalhos da Comis-são de Anistia, as indeni-zações foram justas, mas logo teria começado uma série de benefícios sem fundamento histórico. Virou uma “indústria”, de acordo com ele.

Procurada, a assesso-ria de imprensa da FAB informou que aguarda a chegada oficial da noti-ficação dos pedidos de indenização para definir

uma “linha de ação”.Em 2018, a Comis-

são de Anistia recebeu 650 novos processos, de um total de quase 77.931 apresentados desde 2002. Apenas 48 requerimentos foram deferidos no ano passado - a menor quanti-dade da série histórica. O auge ocorreu na “era PT”, logo após a posse de Lula, que, como ex-líder sindi-cal, recebe aposentadoria de anistiado pelo INSS de cerca de R$ 6 mil.

De 2003 a 2010, o governo Lula concedeu 33.915 anistias. A ges-tão Dilma deferiu 4.264 anistias para civis e mili-tares. Já a administração Temer liberou 442 pedi-dos de indenização.

Ex-ministro da Justiça do governo Lula, Tarso Genro rechaçou haver uma “farra” nas indeni-zações. “O valor deve ter sido destinado a milhares de pessoas atingidas pelas decisões de ‘exceção’ dos governos de fato oriun-dos do regime militar. Até o momento que acompa-nhei, estavam sendo pagas a quem de direito”, disse.

Na lista de espera das indenizações da Comissão de Anistia estão cabos, soldados e sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB) que protagoniza-ram revoltas às vésperas do golpe de abril de 1964 contra o presidente João Goulart. Em 12 de maio de 1963, cerca de mil mili-tares da Aeronáutica rea-lizaram um encontro no Rio que surpreendeu o

governo. Eles ameaçavam um movimento armado caso o Supremo Tribunal Federal impedisse a ele-gibilidade dos militares, o que acabou ocorrendo.

Em 12 de setembro daquele ano, 630 pra-ças da FAB bloquearam as estradas de acesso a Brasília, fecharam o aero-porto e ocuparam prédios públicos. O “Levante de Brasília” foi liderado pelo sargento da FAB Antonio Prestes de Paula, ligado ao líder trabalhista Leo-nel Brizola. Os revolto-sos prenderam o minis-tro do STF Vitor Nunes Leal e o presidente inte-rino da Câmara, Cló-vis Mota. O soldado do Exército Divino Dias dos Anjos e o motorista civil Francisco Moraes foram mortos.

Em outubro de 1964, sete meses após o golpe, o comando da Aeronáutica baixou a Portaria 1.104 para limitar a progressão na carreira, estipulando um desligamento após oito anos de serviço.

A partir da criação da Comissão de Anistia, os desligados da FAB ao longo do período mili-tar começaram a pedir reparação. Num pri-meiro momento, a comis-são indeferiu pedidos de quem foi desligado depois da portaria. O grupo pas-sou a aceitar pedidos de quem tinha deixado a força antes da medida por entender que o ato da Aeronáutica teve cará-ter político e de exceção.

ROUBALHEIRA ��������������������������������������������������������������������������������������������������

Cavan Pré-Moldado S/ACNPJ/MF nº 33.039.181/0001-19 - NIRE nº 35.300.126.122

Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em AGE que realizar-se-á no dia 04/03/2019, às 12h, na Rua Gomes de Carvalho, 1996, 15º Andar, Conjunto 152, Sala C, Vila Olímpia, SP/SP. Ordem do Dia: (i) Deliberar sobre o pedido de renúncia do Compliance Officer Garibaldi Teixeira Filho; (ii) Nomear o novo Compliance Officer da Companhia, após deliberar sobre o pedido de renúncia do item (i); (iii) Outros assuntos.

São Paulo, 05/02/2019. A Diretoria

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MundoQuinta-feira, 07 de fevereiro de 2019 - Diário Comercial - 3

Colunas DC

Ubiratan Ferrari Bonino Consultor de Empresas

[email protected]

Recursos Humanos

Eram às 20 horas em ponto quando soou a buzina do navio, era o momento da partida. Todos a bordo se delicia-vam com a sensação de que em pouco tempo estariam em alto mar. Antes, porém, ninguém tirava os olhos da cidade do Rio de Janeiro que aos pou-cos ia se despregando dos olhares exta-siados com tanta beleza. Logo, logo já não tínhamos mais a terra à vista; o mar e o céu se junta-vam no horizonte e no escuro só víamos a espuma branca se levantar ao redor do navio. Dentro era só alegria, as línguas se misturavam e aparentemente todos se enten-diam. Italiano, espanhol, inglês e o português mandavam no pedaço. O quinto andar era o único espaço que fazia a ligação entre a proa e a popa, e nele o cassino, muitos bares, restaurantes e salões de dança. Cada um, mais ale-gre do que o outro, apresentava um ritmo de música. Penso que o caribenho era o mais concorrido, mas o rock, o pop, o pagode e a bossa nova também foram muito frequenta-dos. Na roleta do cassino algumas carinhas eram bastante presentes, acho que alguns milhares de dólares seguiram embarcados nos cofres do navio, obviamente alguns bol-sos ficaram mais vazios. Lá, todo dia era sexta-feira, e os eventos, sempre coordenados por recreadores, davam o tom máximo da alegria. O dia seguinte já chegou ensolarado nos convidando para subir até a área livre e curtir uma bela vista despojados numa das centenas de espreguiçadeiras que circundavam o navio. O sol estava de lascar e a todo momento o chuveiro recebia uma visita. As piscinas e as hidromassagens estavam cheias, nos bares os garçons se desdobravam para atender a todos, mas tudo era festa, só alegria. Para o almoço era possível optar pelo horário, o self-service funcionava até as 15h30 e eram vários, e ape-sar das filas enormes tudo funcionou bem, sem tumulto. O restaurante “la carte” tinha hora definida e o atendimento também era rápido. Terminada a hora do almoço, tudo já era preparado para o lanche da tarde, sempre com filas, mas organizado. Quando a noite chegava, o povo já estava mais produzido, pronto para o jantar com mesa e horário reservados. Para a primeira turma o jantar era servido às 20 horas, para a segunda, às 22 horas, ambos com meia hora de tolerância, mesmo assim, àqueles que preferissem o self-service, tinha sanduíches e frutas diversos. Uma coisa é certa, ninguém passa fome no cruzeiro. Moeda, somente dólar. Quando você chega, à tardinha, todos são convoca-dos para uma reunião no teatro, lá você recebe as instru-ções de segurança, uso adequado das boias, informações sobre as normas de funcionamento e um cartão que vai lhe servir para tudo dentro do navio, principalmente, para os assuntos financeiros. Em alguns andares estão disponíveis caixas automáticos onde você pode fazer suas transações financeiras e controlar seus gastos, basta que você antes deposite um certo valor em dólares para cobrir suas des-pesas. Nos bares, no cassino, nos restaurantes, ninguém precisa andar com dinheiro, tudo é feito pelo cartão e fun-ciona perfeitamente. Lá dentro a tecnologia permite que tudo se resolva rapidamente. Convém dizer que para os brasileiros e os oriundos de países cujas moedas estão des-valorizadas frente ao dólar tudo fica mais caro. Um chopp custa U$ 6,10 com os impostos, um refrigerante U$ 3,50. A sugestão é que se você optou por estas férias, nesses dias passe a pensar em dólar, isso vai ajudar a não se reprimir e a curtir com mais prazer. O navio dispõe de um shop-ping com bebidas, óculos, relógios, perfumes, roupas de grife e uma gama de produtos que você pode comprar, cos-tuma ter promoções de alguns produtos com 50% de des-conto, mas nesses horários a fila para comprar é grande, e percebi até um empurra-empurra para chegar na frente. Fotógrafos estão por toda parte, e as fotos tiradas depois ficam expostas para venda no corredor para quem quiser adquirir. Nas paradas em portos ou em ilhas, sempre são oferecidas excursões, caso você opte por ficar no navio, que aqui entre nós, fica bem mais gostoso, mais tranquilo, ou mesmo queira sair por conta própria, no caso de por-tos também é possível, só se ligue nos horários para não ficar a ver navios! Para as excursões nas ilhas, ele ancora no mar e desce as lanchas cobertas para a água, a partir daí elas fazem o trajeto ilha x navio sem parar. Apesar de a viagem que fiz ser de apenas 9 dias, tem muita coisa para contar, só que numa próxima coluna. Uma coisa é certo, se você puder, vá, você não vai se arrepender!

Dias no Cruzeiro Presidente disse que está “ansioso” para trabalhar com parlamentares da Câmara e do Senado para a aprovação de projetos de infraestrutura

Trump ataca ilegais, mas faz aceno a partido Democrata

No tradicional dis-curso anual do Es-tado da União, o presidente dos Es-

tados Unidos Donald Trump fez um apelo por cooperação entre os dois partidos do país, mas manteve o tom duro do discurso contra a imigração ilegal e a favor da construção de um muro na fronteira com o México. A proposta divide os dois partidos. No campo da política externa, Trump disse estar do lado dos venezuela-nos e anunciou um encontro com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, no fim do mês.

“Juntos, podemos rom-per décadas de impasse polí-tico”, disse Trump. “Pode-mos curar velhas feridas, criar novas coalizões, novas soluções e desbloquear a pro-messa extraordinária sobre o futuro da América. A decisão é nossa”, afirmou.

Mesmo assim, ele manteve o discurso de campanha asso-ciando imigração ilegal a ame-aças aos cidadãos americanos. O pedido por união foi feito em meio ao impasse com o par-tido de oposição em torno da proposta para construção do muro. Em razão das divergên-cias sobre o muro, o governo federal americano ficou para-lisado parcialmente por mais de um mês.

O discurso foi o segundo feito por Trump desde que se tornou presidente dos EUA e o primeiro desde que os democratas conquistaram a maioria na Câmara, nas elei-

ções de meio de mandato, em novembro.

Ao falar sobre imigração, tema que divide os dois parti-dos, Trump disse “há um dever moral de criar um sistema de imigração que proteja vidas e empregos dos nossos cida-dãos”. Ele também afirmou que a imigração ilegal é uma questão que divide a “classe trabalhadora” dos EUA da “classe política” do país. “Polí-ticos e doadores ricos pres-sionam por fronteiras abertas enquanto vivem as suas vidas atrás de muros, portões e guar-das”, afirmou.

Trump, cuja campanha elei-toral de 2016 está no epicen-tro de uma série de investiga-ções criminais, também cri-ticou “investigações partidá-rias ridículas”. Ao destacar progresso econômico, Trump sugeriu que investigações atra-palham a paz e a prosperidade do país. “Na sexta-feira, foi anunciado que obtivemos mais 304 mil empregos apenas no mês passado, o dobro do que era esperado. Um milagre eco-nômico está ocorrendo nos EUA e as únicas coisas que podem impedi-lo são guerras tolas, a politicagem ou inves-tigações partidárias ridículas. Se houver paz e lei, não pode haver guerra e investigações. Não funciona assim.”

O presidente americano afirmou que a economia ame-ricana é “a inveja do mundo”, os militares do país são “os mais poderosos da terra”, e a América está “ganhando em

tudo e a cada dia”. Ele também falou sobre a guerra comercial com a China e destacou que os EUA estão deixando claro para a China que o “roubo” de empregos e riquezas america-nos chegou ao fim.

A crise na Venezuela, que tem recebido a atenção do time de política externa do ame-ricano nas últimas semanas, não ficou de fora. Trump afir-mou que os EUA estão com o povo venezuelano na busca por liberdade.

Trump voltou a dizer que, se não fosse presidente, pro-vavelmente havia uma guerra com a Coreia do Norte. “Muito trabalho ainda precisa ser feito, mas minha relação com Kim Jong-un é uma das boas”, afirmou Trump, ao anunciar que irá se encontrar com o líder norte-coreano nova-mente nos próximos dias 27 e 28 no Vietnã.

“Nós continuamos o nosso empenho histórico pela paz na península coreana”, des-tacou Trump, ao apontar que seu relacionamento especial com Kim Jong Un viabilizou o encerramento de testes nucle-ares pelo governo de Pyon-gyang por 15 meses. “Se eu não tivesse sido eleito presi-dente dos Estados Unidos, nós poderíamos agora mesmo, na minha opinião, estar em uma grande guerra com a Coreia do Norte com potencialmente milhões de pessoas mortas.”

Trump destacou que há duas semanas os EUA reconhe-ceram oficialmente o “governo

legítimo da Venezuela, com seu novo presidente interino Juan Guaidó.” O presidente ameri-cano destacou que o povo ame-ricano apoia o povo daquele país e inclusive sua demanda nobre por liberdade e “conde-namos a brutalidade do regime de (Nicolás) Maduro, cujas políticas socialistas transfor-maram um dos países mais ricos da América do Sul em um Estado de abjeta pobreza e desespero.”

Trump também destacou que os EUA firmaram um acordo com a Rússia para limi-tar e reduzir o alcance de mís-seis. “Enquanto nós seguimos o acordo ao pé da letra, a Rús-sia violou seus termos repeti-damente. Este é o motivo por-que eu anunciei que os Estados Unidos estão oficialmente se retirando do acordo de alcance intermediário de forças nucle-ares”, destacou.

O presidente disse que está “ansioso” para trabalhar com parlamentares da Câmara dos Representantes e do Senado para a aprovação de uma lei para projetos de infraestrutura.

“Eu sei que o Congresso está ansioso para passar uma lei de infraestrutura e estou ansioso para trabalhar com vocês, legisladores, para entregar novo e importante investimento em infraestru-tura”, disse o presidente, res-saltando a inclusão de recur-sos para manter a excelên-cia da indústria americana. “Esta não é uma opção, é uma necessidade.”

CONSTRUÇÃO DE MURO �����������������������������������������������������������������������������������������

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ENTIDADES CULTURAIS,RECREATIVAS, DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DE ORIENTAÇÃO

E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROEDITAL DE CONVOCAÇÃO

Convocamos, na forma das disposições legais e estatutárias os empregados, associados e não associados do SESC e SENAC - REGIONAIS, cuja data base é 1º de maio de 2019, para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA que será realizada na Rua Santa Luzia, 799, 802/803, Centro, RJ - no dia 25 de fevereiro de 2019, às 19 horas, em 1ª convocação, com a presença de 2/3 dos empregados da entidade SESC REGIONAL e em 2ª convocação com qualquer número de empregados presentes, e no dia 26 de fevereiro de 2019, às 19 horas, em primeira convocação, com a presença de 2/3 dos empregados da entidade SENAC REGIONAL e em 2ª convocação com qualquer número de empregados presentes, para tratar dos seguintes itens da Ordem do Dia: a) elaboração da Pauta de Reivindicações - exercício 2019/2020: b) autorização à Diretoria para celebrar Acordo Coletivo de Trabalho ou instaurar Dissídio Coletivo, perante a Justiça do Trabalho; c) custeio sindical. Rio de Janeiro, 04 de Janeiro de 2019. Eraldo Rosa - Presidente.

BTG PACTUAL HOLDING INTERNACIONAL S.A.CNPJ/MF nº 12.552.209/0001-47 - NIRE 33300295119

Ata da AGE Realizada Em 30/07/2018. 1. Data, Horário e Local: Dia 30/07/2018, às 17h, na sede da BTG Pactual Holding Internacional S.A. (“Cia.”), realizada na Cidade e Estado do RJ, na Praia de Botafogo, no 501, 6º andar, Torre Corcovado, CEP – 22250-040. 2. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. 3. Composição da Mesa: Presidente - Sr. Bruno Duque Horta Nogueira; e Secretário - Sr. João Mansur Neto. 4. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76. 5. Ordem do Dia e Deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: 5.1. Aprovar, a conversão de 69.000.000 de ações ordinárias, de titularidade do Banco BTG Pactual S.A. (“BTG Pactual”), em 69.000.000 de ações preferenciais Classe B, passando tais ações ordinárias atualmente existentes e ora convertidas a constituir parte do total das ações preferenciais Classe B de emissão da Cia.. 5.1.1. Consignar que, em virtude da conversão previstas acima, não haverá aumento de capital da Cia., haja vista que o total de ações da Cia. não são alterados após a implementação das deliberações aqui constantes. 5.2. Em decorrência do acima aprovado e nos termos do art. 44 da Lei das Sociedades por Ações e do Art. 5, § 2º do Estatuto Social da Cia., os acionistas aprovaram o resgate, a suporte da conta de reservas de capital, de 31.132.228 ações preferencias Classe B da Cia., todas nominativas e sem valor nominal, de titularidade do BTG Pactual, retirando-as definitivamente de circulação, com o consequente cancelamento dessas ações, sem redução do capital social da Cia., mediante o pagamento ao acionista BTG Pactual, no prazo de até 30 dias, a contar da presente data, do montante de R$ 36.999.999,20, correspondente ao valor patrimonial das ações ordinárias de emissão da Cia., no valor de R$1,18848 por ação. 5.3. Em face das deliberações acima, o caput do Art. 5º do Estatuto Social passará a ter a seguinte nova redação: “Art. 5º - O capital social da Cia. é de R$1.617.579.044,79, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do País, dividido em 7.726.592.758 ações, sendo 4.077.264.835 ações ordinárias, 1.921.371.137 ações preferenciais Classe A, 37.867.772 ações preferenciais Classe B e 1.690.089.014 ações preferenciais Classe C, todas nominativas e sem valor nominal.” 6. Encerramento e Assinaturas: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se ata que se refere a esta Assembleia, que foi aprovada pela unanimidade dos acionistas da Cia. e assinada pelos presentes. Mesa: Presidente - Bruno Duque Horta Nogueira; e Secretário – João Mansur Neto. Acionistas: Banco BTG Pactual S.A., neste ato representado por seus procuradores, os Srs. Alexandre Akiyama Zanvettor e Fernanda Gama Moreira Jorge; e BTG Pactual E&P Participações Ltda., neste ato representado por seu Diretor, o Sr. Edwyn Neves. RJ, 30/07/2018. João Mansur Neto - Secretário. Arquivada na Jucerja sob o número 3481829 em 15/01/2019. Bernardo F. S. Berwanger, Secretário Geral.

EBPH Participações S.A.CNPJ nº 24.444.902/0001-85

Edital de ConvocaçãoAssembleia Geral de Debenturistas - 07 de Fevereiro de 2019

Ficam os debenturistas da EBPH Participações S.A. (“Companhia”), nos termos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades Anônimas”) e da Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária a ser con-volada em Espécie com Garantia Real, em Série Única, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos da Companhia (“Escritura de Emissão” e “1ª Emissão”, respectivamente) e a Companhia, convocados pelo Agente Fiduciário para a Assembleia Geral de Debenturistas, a ser realizada no dia 18 de fevereiro de 2019, às 11h (“AGD”), na cidade e Estado do Rio de Ja-neiro, na Praça Floriano, 19, 27º andar, Cinelândia, Rio de Janeiro, RJ, CEP 20031-924, endereço do Agente Fiduciário na cidade da sede social da Companhia, com a seguinte ordem do dia: 1) Esclarecimentos pela Compa-nhia em relação ao LSH Lifestyle Hotels, tendo em vista tratar-se de ativo do Fundo de Investimento em Participações LSH – FIP LSH, inscrito no CNPJ sob o nº 15.798.354/0001-09 (“FIP”), o qual a Companhia detém co-tas, nos termos da cláusula III.7 da Escritura de Emissão, bem como da atual situação do FIP. 2) Deliberar sobre a declaração de vencimento ante-cipado da 1ª Emissão em virtude da não entrega do Rating pela Companhia nos termos do inciso (xxviii) da cláusula VI, da Escritura de Emissão. Infor-mações Gerais - A AGD será instalada com a presença de debenturistas representando, no mínimo, metade das debêntures em circulação, sendo que os debenturistas deverão se apresentar no endereço acima indicado portando os documentos que comprovem sua condição e, se for o caso, com o respectivo instrumento de mandato com fi rma reconhecida.

São Paulo, 07 de fevereiro de 2019.Planner Trustee DTVM Ltda.

MELHORIA NA SOCIALIZAÇÃO �����������

Estudo mostra impactos em usuários que param de utilizar o Facebook

Uma pesquisa de acadêmicos das universidades de Stanford e de Nova York, nos Estados Uni-dos (EUA), mostrou impactos positivos em pessoas que para-ram de usar a rede social Face-book durante um período. O estudo verificou entre os entre-vistados um aumento do “bem--estar”, melhoria na socialização offline, redução da polarização política e uma queda do tempo de presença na plataforma após o fim do levantamento.

O trabalho, que envolveu 2,8 mil pessoas residentes nos EUA, constatou que a interrup-ção reduziu o tempo em redes sociais, “liberando” em média uma hora por dia dos participan-tes. Eles relataram ter se dedicado a outras atividades, como assistir televisão e socializar com familia-res e amigos.

Os autores também exami-naram o acompanhamento de notícias e o engajamento polí-tico, incluindo a polarização das pessoas envolvidas. Esse último termo mostra a intensidade de discordância de pontos de vista, fenômeno indicado por outros estudos como um dos efeitos do uso de redes sociais diversas.

Foi observada uma queda de 15% no tempo dedicado a notí-cias. As pessoas fora da rede social acompanharam menos questões de atualidade política e inicia-tivas de governantes, como do presidente Donald Trump. Os autores não conseguiram detec-tar impacto na participação polí-tica, como a decisão de não par-ticipar das eleições legislativas norte-americanas.

Contudo, o estudo verificou uma diminuição da polarização e exposição a mensagens com con-

teúdos de críticas fortes a deter-minadas visões políticas. Houve queda no índice formulado pelos autores. Contudo, eles alertam para o fato de que esse resultado não foi significativo e não pode ser generalizado como uma mudança de postura em relação a temas como o partido de preferência, por exemplo.

Também foram analisados indicadores relacionados ao bem--estar das pessoas que participa-ram do estudo. “A desativação da rede social trouxe pequenas, mas significativas melhorias no bem-estar e, em particular, em registros de felicidade, satisfação de vida, depressão e ansiedade”, concluíram os acadêmicos. Na escala utilizada, esses impactos foram equivalentes a cerca de 25% a 40% de efeitos percebidos em intervenções psicológicas, como terapias individuais e em grupo.

Outro ponto avaliado foi a continuidade do uso do Facebook pelos participantes. Eles relata-ram, em média, um tempo na pla-taforma 23% menor do que o dis-pendido pelas pessoas que não desativaram as contas e também foram acompanhadas no estudo. “Os participantes relataram que estavam passando menos o Face-book, tinham desinstalado o app de seu telefone e estavam fazendo um uso mais decidido da plata-forma”, diz o texto.

Segundo os autores, essas res-postas vão ao encontro da percep-ção de impactos positivos na vida dos usuários, ao interromper ou reduzir o engajamento na rede social. “A desativação fez com que as pessoas apreciassem mais o Facebook, tanto em seus impac-tos positivos quanto negativos em sua vida”, destaca a pesquisa.

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4 - Diário Comercial - Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019

Rio de JaneiroALTO DANO POTENCIAL ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Inea fará relatório sobre a situação das barragens do estado em 90 dias Witzel disse que as autoridades ambientais intensificaram as fiscalizações para prevenir tragédias

O resultado da atuação do grupo de trabalho que reuniu o Instituto Estadual do Ambiente

do Rio de Janeiro (Inea), a De-fesa Civil e o Departamento de Recursos Minerais para avaliar e apresentar sugestões sobre a situação das barragens no Rio de Janeiro, deve ser divulgado em 90 dias.

Um relatório do Inea mostra que seis das dez barragens de grande porte no Rio apresentam alto dano potencial associado (DPA). As barragens classifica-das desta forma indicam que, em caso de rompimento, podem cau-sar danos elevados. O Inea infor-mou, por meio de nota, que ape-sar da classificação não há risco iminente de rompimento.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou ontem que as autorida-

des ambientais intensificaram as fiscalizações nas barragens no esforço de prevenir tragédias, como a registrada com o rompi-mento da Mina Córrego do Fei-jão, em Brumadinho (MG).

Witzel participou da con-decoração de 80 militares do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro que atuaram nos primei-ros dias de busca e salvamento na cidade mineira. “Nós esta-mos fazendo nosso trabalho de casa. Estamos fazendo a fisca-lização, estamos verificando as barragens. E, a princípio, aqui no estado do Rio não há nenhum risco. Tenho certeza que aqui não haverá nenhuma tragédia”, disse Witzel.

O governador afastou a possibilidade de evacuar as áreas próximas às barragens. “Remover pessoas em função das barragens é muito compli-

cado. Isso demanda um esforço gigantesco.”

Porém, Witzel defendeu a adoção de medidas de preven-ção. “É preciso prevenir para que as barragens estejam em condi-ções de não rompimento para que as pessoas possam viver nas suas cidades. Mas, se for necessário, se realmente for identificado isso, vamos tentar a possibilidade de remoção. No momento, a gente não vê essa necessidade”, disse.

Os bombeiros receberam a Medalha do Mérito Força e Cora-gem, honraria criada em 2012 para reconhecer bombeiros que tenham se destacado em grandes operações. Na solenidade, foram entregues dez novos carros usa-dos que serão utilizados em ope-rações de busca e salvamento.

Hoje, o Corpo de Bombeiros do Rio enviará a Brumadinho (MG) dois grupos especializados

em busca de corpos com a ajuda de cães, para auxiliar nos traba-lhos de resgate. O retorno dos grupos, formados, cada um, por um militar e um cão, foi solici-tado pelas autoridades mineiras.

Um grupo de 80 militares do Rio de Janeiro começou a atuar na tragédia no dia seguinte ao rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, ocor-rido no dia 25 de janeiro. Depois de uma semana atuando no local, a tropa retornou ao Rio depois de ser dispensada pelos bombei-ros mineiros.

Um dos bombeiros que retor-nará a Brumadinho é o segundo--tenente William José Pellerano, de 30 anos. Seu aniversário, no próximo domingo (10), será celebrado durante a operação de resgate.

Com quatro anos de Corpo de Bombeiros e vários cursos de

treinamento, Pellerano disse que nada prepara um ser humano para lidar com uma catástrofe como a que atingiu Brumadinho.

“Ninguém espera uma catás-trofe dessa magnitude. Eu parti-cipei, no ano passado, em outu-bro, da tragédia em Niterói. Meu cão encontrou 14 das 15 víti-mas. Quando você depara com um cenário como o de Brumadi-nho, você não sabe muito bem o que fazer. A gente tem que lem-brar do treinamento, de tudo o que a gente aprendeu, de todos os protocolos, procedimentos e executar da melhor maneira pos-sível”, disse.

Segundo ele, as buscas em Brumadinho são um trabalho difícil. “A lama lá não é só terra, tem minério também, é difícil acessar. Tem o risco iminente de atolar, cair, de alguma estru-tura se soltar, de rompimento de

outras barreiras. E é um traba-lho delicado, porque a profun-didade é muito grande. Os cães buscam até uma certa profun-didade, então tem que ir remo-vendo terra e trabalhando o cão, até a gente encontrar o maior número de pessoas”, explicou.

Para o tenente, outra dificul-dade do trabalho é lidar com a dor dos parentes. “Mas a gente não pode esmorecer por isso. A gente sabe que tem que conti-nuar trabalhando, porque a gente encerra uma história, a gente encontra o parente que está fal-tando, a gente vai dar aquele filho, marido e irmão que vai ser sepultado. É triste a gente saber que está indo procurar pessoas que estão em óbito, mas é grati-ficante ver a família encerrando a história com o mínimo de dig-nidade”, disse o oficial, que se casará no próximo dia 23.

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E GOVERNANÇACOMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

ASSESSORIA DE LICITAÇÕES

AVISO

Modalidade de Licitação: CN Nº 005/2018-ASL-1.1

Objeto: “AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE DIVERSAS LOCALIDADES DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DE MERITI – 1ª ETAPA”.

A Assessoria de Licitações comunica que encontra-se à disposição dos interessados, no site www.cedae.com.br/licitacao, a ERRATA Nº 2 ao edital.

REQUERIMENTO DE LICENÇA

COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS – CEDAE - CNPJ:

33.352.394/0001-04, torna público que requereu à Secretaria Municipal

de Conservação e Meio Ambiente - SECONSERMA, através do

processo nº 26/510.059/2019 a Licença Municipal Prévia para “Obra de

Ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário da Barra da Tijuca e

Jacarepaguá” - município do Rio de Janeiro.

SINDICATO DAS CASAS DE DIVERSÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. AVISO

Convocam-se os associados quites com as mensalidades sociais a comparecer a AGO a realizar-se em 20/02/19 na R. México, 41/504, às 10h com o nº legal de presentes ou em 2ª convocação às 10:30h quando deliberarão validamente com qualquer nº de presentes a ordem do dia: a) Leitura do relatório das atividades da diretoria em 2018; b) Leitura, discussão e votação dos balanços financeiro e patrimonial comparado/2018; c) Leitura do Parecer do Conselho Fiscal. RJ, 06/02/19 – Angela Barberio – Presidente.

LABORATÓRIOS B.BRAUN S.A. CNPJ: 31.673.254/0001-02

NIRE Nº 3330010687-1AVISO: Acham-se à dis po si ção dos Srs. Aci o nis tas, na sede so ci al, à Av. Dr.Eu gê nio Bor ges, 1092, Arse nal, São Gon ça lo, RJ, os do cu men tos de que tra tao Arti go 133, da Lei 6.404/76, alu si vos ao exer cí cio so ci al fin do em 31/12/18,do cu men tos es ses cu jas có pi as po de rão ser ob ti das no mes mo lo cal ou so li ci -tar, por es cri to, nos ter mos de que com bi na da men te dis põem os Arti gos 133,§2º e 124, §3º da que la Lei. São Gon ça lo, 07/02/19. A Di re to ria

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E GOVERNANÇA COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE

CNPJ Nº 33.352.394/0001-04JUCERJA/NIRE Nº 33.3.000.8797-4

ATA DA 670ª REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CEDAE

(REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA)

Aos 25 (vinte e cinco) dias do mês de janeiro de 2019 (dois mil e dezenove), às 14h, na Sala Duque de Caxias, da Sede Social da Companhia, situada na Avenida Presidente Vargas nº 2.655, Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ, reuniu-se, extraordinariamente, o Conselho de Administração da Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE, com a presença dos seguintes Membros: Celso Cunha, Presidente; Ricardo Lessa Carrazedo, Vice-Presidente; Helio Cabral Moreira, Edesio Frias de Araujo, Egnaldo Carneiro da Silva Junior, Renato Prates Rodrigues e Paulo Cezar Saldanha da Gama Ripper Nogueira. Participou da reunião a Senhora Cristiane Batista de Souza, Assessora do Conselho de Administração e Fiscal e do Comitê de Auditoria da CEDAE, na qualidade de Secretária. Aberta a sessão, os Conselheiros deliberaram sobre os seguintes assuntos: 01) ELEIÇÃO DA DIRETORIA DA CEDAE. O Presidente do Conselho de Administração, Senhor Celso Cunha, tendo em vista a análise e o opinamento do Comitê de Elegibilidade da CEDAE sobre a indicação, encaminhada anteriormente, ao fazer uso da palavra, apresenta o seguinte nome para eleição como Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores - DF, Senhor José Bandeira de Mello Junior. Dando continuidade, os demais Membros do Conselho de Administração manifestam a sua concordância com o nome apresentado pelo Presidente Celso Cunha e resolvem aprovar a referida indicação para a eleição do Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores - DF. Sendo assim, o Conselho de Administração, de acordo com o que estabelece a Alínea “c” do Artigo 21 e o Artigo 26 do Estatuto Social da CEDAE, elege, como DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES - DF o Senhor José Bandeira de Mello Junior, brasileiro, solteiro, Economista, Carteira de Identidade nº 15.790-2 - CORECON-RJ, CPF nº 485.346.847-15, residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro com endereço comercial à Avenida Presidente Vargas nº 2.655, Cidade Nova - Rio de Janeiro - RJ, para substituir e complementar o mandato de seu antecessor, Senhor Humberto de Mello Filho; permanecendo inalteradas as decisões anteriores constantes na Ata da Reunião 667ª do Conselho de Administração da CEDAE. 02) REMUNERAÇÃO DOS DIRETORES ELEITOS. A remuneração dos Diretores é estabelecida de acordo com o previsto no Artigo 59 do Estatuto Social da CEDAE. 03) REPRESENTAÇÃO DA CEDAE - Em prosseguimento, o Conselho de Administração, também, resolve deliberar que, o Diretor-Presidente da CEDAE, Senhor Helio Cabral Moreira, conjuntamente com o Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores - DF, Senhor José Bandeira de Mello Junior e o Diretor de Distribuição e Comercialização Metropolitana - DM, Senhor Armando Costa Vieira Júnior, representem a Companhia junto aos bancos comercias, bem como pratiquem os atos de gestão necessários ao seu funcionamento regular, nos assuntos relativos às atividades bancárias, conforme estabelecido nos Artigos 30 e 31 do Estatuto da CEDAE. E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerra a reunião, mandando que se lavre a presente Ata que após lida e aprovada, é assinada pelos Senhores Conselheiros e por mim, Cristiane Batista de Souza, designada para secretariar as reuniões do Conselho de Administração da Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE. Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2019.1. Celso Cunha - Presidente 2. Ricardo Lessa Carrazedo - Vice-Presidente3. Helio Cabral Moreira - Membro 4. Edesio Frias de Araujo - Membro5. Egnaldo Carneiro da Silva Junior - Membro6. Renato Prates Rodrigues - Membro7. Paulo Cezar Saldanha da Gama Ripper Nogueira - Membro8. Cristiane Batista de Souza - SecretáriaEsta Ata foi registrada na JUCERJA sob nº 00003507077, no dia 06/02/2019.

Parque Nacional do Itatiaia será administrado por empresa privada

O Parque Nacional do Itatiaia, localizado entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, será admi-nistrado pela empresa Hope Recursos Humanos nos pró-ximos 25 anos. O contrato de concessão foi assinado ontem no centro de visitantes da uni-dade de visitação, com a pre-sença do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

A expectativa de Salles é aumentar o turismo no par-que. “A população em geral precisa visitar. Quem visita cuida, valoriza a conserva-ção e abre espaço para que as próximas gerações tam-bém se dediquem a visita-ções, ao ecoturismo”, afir-mou o ministro.

Conforme o contrato, a concessionária deverá investir, em um período de 25 anos, R$ 17 milhões na melhoria dos serviços e da infraestrutura do parque para receber os visitantes, como venda de ingressos, estacio-namento e instalações e espa-ços para alimentação, comér-cio, hospedagem e atividades de aventura.

Com 28 mil hectares que se estendem pela Serra da Mantiqueira, o Parque Nacio-nal do Itatiaia foi criado em junho 1937 pelo então pre-sidente Getúlio Vargas e é o mais antigo do Brasil. Mesmo com o contrato de concessão de serviços, o parque conti-nua sob controle territorial e administrativo por parte do governo brasileiro, já que não se trata de privatização.

MELHORIA ��������

FLÁVIO BOLSONARO ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

PGR vai devolver inquérito para PRE-RJA Procuradoria-Geral da

República (PGR) vai devolver para a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE--RJ) o inquérito que investiga o senador eleito Flávio Bolso-naro (PSL-RJ) por falsificação de documento público para fins eleitorais.

A avaliação da PGR é a de que o caso não deveria subir para outra instância em virtude do novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o alcance do foro privilegiado, que

só deve ser aplicado para os cri-mes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo. A investigação tem relação com as transações imobiliárias de Flá-vio Bolsonaro antes de ele assu-mir o cargo de senador.

O caso tramitava desde março de 2018 na PRE-RJ e apurava possível crime eleito-ral praticado por Flávio Bolso-naro ao declarar imóveis com-prados por meio de “negociações relâmpago” ao TSE com valores supostamente abaixo do real. No

inquérito, há ainda a citação de que as negociações teriam resul-tado em aumento do patrimônio do atual senador. Há no inqué-rito citação à possível lavagem de dinheiro.

A procuradora-geral da Repú-blica, Raquel Dodge, disse na quarta-feira que está analisando o processo, ao ser abordada pela imprensa quando chegou para a sessão plenária do STF.

Sem entrar no caso concreto de Flávio Bolsonaro, o ministro Marco Aurélio Mello destacou

que a restrição do alcance do foro privilegiado - para crimes come-tidos no exercício do mandato e em função do cargo - vale inclu-sive para questões eleitorais.

“Penso que o sistema é único e como o órgão máximo (o Supremo) concluiu dessa forma, em uma nova leitura da Constituição, diminuindo a extensão da prerrogativa (do foro privilegiado), os demais tribu-nais devem observar essa dire-triz”, disse Marco Aurélio, que na semana passada rejeitou uma

reclamação do senador envol-vendo as investigações das movi-mentações atípicas do ex-asses-sor Fabrício Queiroz.

Em novembro de 2018, a PRE-RJ havia encaminhado a investigação para a PF para que fossem cumpridas diligência para apuração dos fatos, entre elas, o depoimento de Flávio Bolso-naro. O prazo estipulado pela Procuradoria à época era de 60 dias para cumprimentos dessas medidas investigatórias.

No documento em que

enviou, ainda em novembro de 2018, o material para a PF, a PRE--RJ afirma que como Flávio Bol-sonaro havia sido eleito senador, após os 60 dias era necessário o envio do inquérito à PGR para analisar a possível existência de foro por prerrogativa de função.

Em nota oficial divulgada, Flávio Bolsonaro disse que a “denúncia desprovida de funda-mentação foi feita por um advo-gado ligado ao PT com o único intuito de provocar desgaste polí-tico a seus adversários”.

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Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019 - Diário Comercial - 5

São Paulo

Du Pont do Brasil S.A.CNPJ/MF nº 61.064.929/0001-79 - NIRE 35.3.0002242.4

Ata da Assembleia Geral Extraordinária, Realizada em 14 de Janeiro de 2019(Lavrada sob a forma de sumário)

Data, Horário e Local: Dia 14 de Janeiro de 2019, às 10 horas, na sede social da Sociedade, localizada na Alameda Itapecuru nº 506, Alphaville, Barueri, Estado do São Paulo. Convocação e Presença: Convocação dispensada, nos termos do § 4º, do artigo124, da Lei n° 6.404/76, em virtude da presença da totalidade das Acionistas, conforme registro no Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Presidente, Sr. Roberto Hun; Secretário, Sr. Caio de Faria Campos. Ordem do Dia: Deliberar sobre (I) renúncia de membros da Diretoria da Sociedade; e (II) ratificar os nomes dos demais Diretores. Deliberações: As Acionistas aprovaram, por unanimidade, (I) aceitar o pedido de renúncia formulado pelos Srs. Zacarias Karacristo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 11.708.470-0/SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 059.159.948-14, com a designação de Diretor Vice-Presidente e Sr. John Julio Jansen, brasileiro, casado, administrador, portador do RG nº 14.412.798-2/SSP/SP e inscrito no CPF/MF nº 464.464.359-91, com a designação de Diretor Vice-Presidente; e (II) a ratificação dos seguintes nomes que compõem a Diretoria: (a) Sr. Roberto Hun, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 13.048.636, inscrito no CPF/MF nº 125.711.298-80, com domicílio profissional na Alameda Itapecuru, 506, Alphaville, Barueri, Estado de São Paulo, com a designação de Diretor Presidente, eleito na A.G.E. datada de 01/09/2017 registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 516.810/17-0 de 14/11/2017; Sr. (b) Jair Afonso Swarowsky, brasileiro, casado, contabilista, portador do RG nº 4.034.978.579/SSP/PC/RS e do CPF/MF n° 540.811.810-04, com domicílio profissional na Rua João de Abreu, n° 116, 17° Andar, Edifício Euro Working Concept, Setor Oeste, no Município de Goiânia, Estado de Goiás com a designação de Diretor da Divisão Pioneer Sementes, reeleito na A.G.O.E. datada de 30/04/2018 registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 267.465/18-0 de 07/06/2018, e (c) Claudia Pohlnann Gonzaga da Silva, brasileira casada, administradora de empresas, portadora da cédula de identidade RG nº 18.673.321-5/SSP/SP, inscrita no CPF/MF nº 151.685.508-60, com domicílio profissional na Alameda Itapecuru, 506, Alphaville, Barueri, Estado de São Paulo com a designação de Diretora sem designação específica e, por fim, (d) Carlos Walter Hentsehke, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, portador do RG nº 9036748557/SSP/RS e inscrito no CPF/MF nº 496.646.970-87, com domicílio profissional na Alameda Itapecuru, 506, Alphaville, Barueri, Estado de São Paulo, com a designação de Diretor sem designação específica, ambos anteriormente eleitos na A.G.O.E. datada de 30/04/2018 registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob n° 267.465/18-0 de 07/06/2018. Encerramento: A Sra. Presidente colocou a palavra à disposição para quem dela quisesse fazer uso, não havendo, contudo, qualquer manifestação. Nada mais havendo a tratar, a Sra. Presidente suspendeu os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata que, depois de reaberta a sessão, foi lida, unanimemente aprovada e assinada pelos presentes. Barueri, 14 de Janeiro de 2019; Sr. Roberto Hun, Presidente da Mesa; Caio de Faria Campos, Secretário da Mesa; P.p. Dupont Holdco Spain III, S.L., Roberto Hun; P.p. Solae do Brasil - Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. Zacarias Karacristo e Roberto Hun. É cópia fiel da original, lavrada em livro próprio. Roberto Hun - Presidente da Mesa; Caio de Faria Campos - Secretário da Mesa. Visto do Advogado: Caio de Faria Campos - OAB/SP 310998. JUCESP nº 58.466/19-8 em 30/01/2019. Flávia R. Britto Gonçalves - Secretária Geral.

Associação Educacional, Esportiva e CulturalCNPJ nº 09.410.570/0001-24

Demonstrações Contábeis Encerradas em 31 de Dezembro de 2017Balanço Patrimonial

Ativo/Circulante: Bancos com movimento 108,10Banco Brasil conta corrente 25.031-7 108,10Aplicações financeiras 849,52Banco do Brasil 849,52

Total do Circulante 957,62Permanente/Imobilizado –

(–) Depreciação acumulada –Intangível –

Total do Permanente –Total do Ativo 957,62

Balanço PatrimonialPassivo/Circulante: Fornecedores 33.607,75

Obrigações trabalhistas –Encargos sociais –

Total do Circulante 33.607,75Patrimônio Social/Patrimônio líquido (32.650,13) Deficit do exercício (32.650,13)Total do Patrimônio Social (32.650,13)Total do Passivo 957,62

Demonstração de Superavit ou DeficitReceitas com Projetos Educando pelo Esporte Handebol Mauá II Caap. Lei Paul. de Incentivo ao esporte 114.626,60 – Educando pelo Esporte Basquete Mauá II Caap. Lei Paul. de Incentivo ao esporte 262.708,05 – Doações de associados 17.237,88 – Rendimentos com aplicações 5.462,42 400.034,95(–) Despesas Operacionais Despesas com projetos 410.057,50 – Despesas administrativas 20.563,92 – Despesas financeiras 1.789,70 432.411,12(–) Despesas Tributárias/IPTU 273,96 273,96(=) Superavit/Deficit do Exercício – (32.650,13)

Notas Explicativas às Demonstrações ContábeisNota 01: A Associação Educacional, Esportiva e Cultural - ASSEDEC é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins econômicos, constituída em 24/01/2003, estabelecida na Cidade de São Paulo, na Rua Campos Sales, 167 - Sala 511 - 6º andar - Vila Bocaina - CEP: 09310-040, cuja principal atividade está voltada a promover atividades para o esporte em todas as formas como ferramenta para afastar crianças, jovens e adultos da violência e também na busca da inserção social de cidadania; Promoção do esporte de competição como referência para crianças, jovens e adultos no seu de-senvolvimento humano. Sua regência se dá pelo Estatuto Social, com res-paldo legal na Lei Federal nº 10.406/2002 e 12.101/2009. Nota 02: A Asso-ciação Educacional, Esportiva e Cultural - ASSEDEC possui as seguintes inscrições e títulos: CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda sob o número 09.410.570/0001-24; Estatuto Regis-trado no 1º Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Mauá - SP sob o nº 2.771 no Livro A14-PJ em 01/02/2016; CCM - Cadastro de Contri-buintes Municipais da Prefeitura de Mauá sob o número 607876.

Principais Práticas Contábeis: Nota 03: O sistema de contabilização, bem como as demonstrações contábeis e financeiras foram elaboradas com ob-servação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Bra-sileiras de Contabilidade. Houve observação aos preceitos previstos nas normas da ITG 2002, aprovadas na Resolução 1409/12 do Conselho Fede-ral de Contabilidade, destinadas às entidades de interesse social, sem fina-lidade de lucros. Nota 04: A prática contábil adotada é pelo regime de com-petência. Nota 05: Os direitos e obrigações da entidade estão em conformi-dade com seus efetivos valores reais. Nota 06: As aplicações financeiras estão demonstradas pelo valor das aplicações acrescidas dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do Balanço, com base no regime de competência. Nota 07: As receitas da Associação são apuradas através dos comprovantes de recebimento, entre eles, Avisos Bancários, Recibos e outros. Nota 08: As despesas da Associação são apuradas através de Notas Fiscais e Recibos em conformidade com as exigências fisco legais. Nota 09: As doações recebidas são reconhecidas como receita quando recebidas. Demais despesas e receitas são apuradas pelo regime de competência. A Associação recebe doações de pessoas físicas e jurídicas, associados. Nota 10 - Projetos Sociais: • Projeto Educando pelo Esporte - Handebol

II; • Projeto Educando pelo Esporte - Basquete Mauá II. Objeto: O Proje-to tem por objetivo atingir um desenvolvimento harmônico dos alunos, pro-movendo o domínio da modalidade praticada, capacitando-os, preparando--os para viverem em sociedade, utilizando-se da inteligência ao invés da violência para suas conquistas. Público-alvo: Crianças e adolescentes. Capacidade de atendimento: 180 usuários. Público atendido: 150 crian-ças e adolescentes. Valor envolvido no projeto em 2017: R$ 377.334,65. Nota 11: Os recursos da Associação foram aplicados em suas finalidades institucionais, em conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas Despesas e Investimentos Patrimoniais.

Mauá, 31 de dezembro de 2017Associação Educacional, Esportiva e Cultural

Vlademir Pereira Silva - PresidenteSolange S. Lorenzetti - Contadora - CRC/SP 253.892/O

Lonza do Brasil Especialidades Químicas Ltda.CNPJ/MF nº 03.988.220/0001-63 - NIRE 35.216.441.063Ata da Reunião de Sócias Realizada em 31/10/2018

Data, Hora e Local de Realização: Aos 31/10/2018, às 10h, na sede da Lonza do Brasil Especialidades Químicas Ltda., localizada no município de Salto, Estado de São Paulo, na Avenida Brasília, 1500 - Galpão A, no bairro Buru, CEP 13327-100 (“Sociedade”). Quorum: Sócias representando 100% do capital social da Sociedade. Convocação e Presença: A convocação foi dispensada tendo em vista a presença das sócias representando a totalidade do capital social da Sociedade, conforme artigo 1.072, parágrafo 2º, da Lei 10.406 de 10/01/2002 (“Código Civil”) e cláusula 8.3 do Contrato Social da Sociedade. Composição da Mesa: As sócias indicaram para presidir a Mesa o Sr. Luciano Almeida, o qual convidou o Sr. Marcello Giora para secretariar os trabalhos. Ordem do Dia: (i) apreciar e aprovar a proposta da cisão parcial da parcela do patrimônio da Arch Química Brasil Ltda., sociedade empresária limitada, com sede no município de Salto, Estado de São Paulo, na Avenida Brasília, 1500, no bairro Buru, CEP 13327-901, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (“CNPJ/MF”) sob o nº 43.677.178/0001-84, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP”) sob o NIRE 35.200.891.226 (“Arch Brasil”), com versão da referida parcela do patrimônio da Arch Brasil para a Sociedade, nos termos e condições previstos no Instrumento Particular de Protocolo e Justificação da Cisão Parcial da Arch Química Brasil Ltda. e Incorporação da Parcela Cindida dos Ativos e Passivos pela Lonza do Brasil Especialidades Químicas Ltda., elaborado e firmado pela administração da Sociedade e da Arch Brasil em 31/10/2018 (“Protocolo”), o qual passa a integrar a presente ata como Apêndice I; (ii) ratificar a nomeação e contratação da empresa especializada para avaliar a parcela cindida do patrimônio da Arch Brasil de acordo com o seu valor contábil; (iii) analisar e aprovar o laudo de avaliação relativo à parcela cindida do patrimônio da Arch Brasil elaborado por empresa especializada, o qual será levado a registro juntamente com a presente ata e passa a integrar a mesma como Apêndice II; (iv) autorizar a administração da Sociedade a praticar todos os atos necessários à efetivação da cisão parcial da Arch Brasil e transferência da parcela cindida do patrimônio para a Sociedade nos termos do Protocolo; (v) analisar e aprovar o ajuste no capital social da Sociedade, de forma a refletir o aumento do capital social da Sociedade decorrente da incorporação da parcela cindida do patrimônio da Arch Brasil; (vi) analisar e aprovar a alteração do objeto social da Sociedade, para incluir as atividades que passarão a ser desenvolvidas pela Sociedade em decorrência da cisão da Arch Brasil e incorporação da parcela cindida pela Sociedade; (vii) aprovar a alteração do endereço da sede da Sociedade, dentro do município de Salto, Estado de São Paulo; e, (viii) e aprovar a abertura de uma nova filial da Sociedade na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Deliberações: As sócias, por unanimidade de votos e sem reservas: (i) aprovaram, em caráter irrevogável e irretratável, a cisão parcial da Arch Brasil, anteriormente qualificada, com versão da parcela cindida de seu patrimônio à Sociedade, nos termos do Protocolo; (ii) ratificaram a nomeação e contratação da empresa especializada KPMG Auditores Independentes, com sede na Avenida Coronel Silva Teles, 977, 10º andar, CEP 13024-001, Campinas, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 57.755.217/0011-09 e no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (“CRC/SP”) sob o nº 2SP014428/O-6 (“Empresa de Avaliação”), para realizar a avaliação da parcela do patrimônio da Arch Brasil objeto da cisão, de acordo com o seu valor contábil, com base no balanço patrimonial da Arch Brasil levantado em 30/09/2018; (iii) aprovaram integralmente o laudo de avaliação na forma do Apêndice II, preparado pela Empresa de Avaliação, referente à parcela do patrimônio da Arch Brasil objeto da cisão parcial (“Laudo de Avaliação”), considerando que este já se encontrava pronto a pedido da administração da Sociedade e da Arch Brasil, aceitando, para todos os efeitos da cisão parcial, os valores constantes do referido instrumento; (iv) autorizaram a administração da Sociedade a praticar todos os atos necessários à efetivação da cisão parcial da Arch Brasil com a consequente transferência da parcela cindida do patrimônio à Sociedade e dos demais atos previstos na legislação aplicável; (v) em vista da incorporação na Sociedade da parcela cindida do patrimônio da Arch Brasil descrita acima, as sócias aprovaram o ajuste no capital social da Sociedade, de forma a refletir o aumento no capital atualmente de R$18.386.580,00 para R$116.806.499 com a consequente criação de 98.419.919 novas quotas da Sociedade, subscritas e integralizadas pelas sócias da Arch Brasil na mesma proporção da participação atual destas no capital da Arch Brasil, conforme segue: 98.418.541 quotas pela Arch Chemicals Specialty Products, Inc., sociedade constituída e existente sob as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos da América, com sede em 90 Boroline Road, Allendale, Nova Jérsei 07401, Estados Unidos da América inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.721.173/0001-12, e 1.378 quotas pela Arch Química de Venezuela S.A., sociedade constituída e existente de acordo com as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos da América, com sede em 90 Boroline Road, Allendale, Nova Jérsei 07401, Estados Unidos da América, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.942.319/0001-50; (vi) aprovar a alteração do objeto social da Sociedade, a fim de: (a) ajustar e complementar as atividades atualmente descritas nas alíneas (a), (b), (d), (g) e (h) da cláusula 3.1 do contrato social, as quais passarão a vigorar com a seguinte redação: • a produção, importação, exportação, armazenagem, distribuição, comercialização de produtos químicos em geral, incluindo mas não se limitando a produtos químicos para a agricultura, produtos de uso veterinário, produtos plásticos, cosméticos, produtos de higiene, perfumes, produtos dietéticos e saneantes domissanitários, produtos químicos para adição em alimentos, produtos para saúde, para serem utilizados como matérias-primas, insumos e componentes na indústria química em geral, materiais de embalagens, peças e equipamentos para produção, mistura, dosagem e aplicação de produtos químicos, locação de equipamentos, combustível para foguetes e outros dispositivos de sinalização em geral; • a importação, distribuição, exportação, armazenamento e comercialização de produtos para saúde, incluindo, sem limitação, produtos para diagnósticos de uso “in vitro”, produtos esses utilizados no controle de processos industriais e produtos injetáveis para efetuar a detecção de endotoxinas bacterianas; produtos destinados à pesquisa científica e tecnológica, nas áreas de biologia celular, molecular e biotecnologia; produtos para tecnologia de bioprocessos na produção de insumos farmacêuticos e de terapia celular; • a representação de sociedades nacionais e/ou estrangeiras nos campos de atividade acima referidos; • a prestação de serviços de cursos e treinamentos de uso de produtos, metodologias, equipamentos e software dos objetos descritos; • a prestação de serviço de análises químicas, biológicas e microbiológicas em geral. (b) incluir as seguintes novas atividades no objeto social da Sociedade: • a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos para tratamento, preservação e revestimento de madeiras, assim como de suas matérias-primas relacionadas; • a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos agrotóxicos, sejam químicos, naturais ou biológicos, suas matérias- primas, componentes e afins, de usos agrícola ou não-agrícola; • a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos desinfetantes, saneantes, antissépticos, ingredientes e matérias-primas destinados ao uso veterinário e em instalações rurais; • a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos destinados à nutrição e alimentação animal (ingredientes, matérias-primas, aditivos e componentes); • a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos fertilizantes simples, mistos e complexos, corretivos, inoculantes, biofertilizantes e materiais secundários e suas matérias-primas relacionadas; • importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos destinados a nutrição e alimentação humana (ingredientes, matérias-primas, aditivos e componentes); • importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos de produtos de limpeza e polimento, produtos saneantes, desinfetantes e algicidas; • importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos cosméticos, produtos de perfumaria e produtos de higiene pessoal, incluindo suas matérias-primas relacionadas; • A prestação de serviços combinados de escritório e apoio administrativo. (c) excluir a atividade atualmente descrita na alinha (c) da cláusula 3.1 do contra social, que contempla o seguinte: • a importação, distribuição, exportação, armazenamento, comercialização e/ou formulação de defensivos agrícolas, incluindo seus componentes e matérias-primas, e produtos químicos para a agricultura, bem como de produtos desinfetantes, saneantes domissanitários, desinfetantes e antissépticos em geral; (vi) aprovam a alteração do endereço da sede e foro jurídico da Sociedade, a fim de excluir a referência ao “Galpão A”, passando a ter endereço no município de Salto, Estado de São Paulo, na Avenida Brasília, nº 1500, CEP 13327-901; (vii) aprovam a abertura de uma nova filial da Sociedade, que estará localizada no município São Paulo, Estado de São Pauto, na rua Alcides Ricardini Neves, 12, 12º andar, salas 1.204 a 1.209, Edifício Imperial Berrini Offices, Brooklin Novo, CEP 04575-050, na qual serão desenvolvidas as atividades de escritório administrativo. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como ninguém mais quis fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata. Assinaturas: Presidente da Mesa: Luciano Almeida. Secretário da Mesa: Marcello Giora. Sócias: Lonza Group Ltd., p.p. Cláudio Mauricio Freddo; Lonza Inc., p.p. Cláudio Mauricio Freddo; Arch Shemicals Specialty Products, Inc., p.p. Cláudio Mauricio Freddo; e Arch Química Devenezuela S.A., p.p. Cláudio Mauricio Freddo. Salto, 31/10/2018. JUCESP nº 581.373/18-2 em 13/12/2018. Flávia R. Britto Gonçalves - Secretária Geral.

Fischer S/A - AgroindústriaCNPJ nº 52.311.529/0001-20 - NIRE nº 35.300.021.703

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 30 de Janeiro de 2019Dia, Hora e Local: Em 30 de janeiro de 2019, às 14:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Rua São Lourenço, nº 79, 1º andar, sala E, bairro Vila Mariani, na cidade de Matão, no estado de São Paulo, CEP 15990-200 (“Companhia”). Convocação e Presença: Convocação dispensada nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76, em face da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, conforme se verifica pelas assinaturas no “Livro de Presença de Acionistas”. Mesa: Bianca Helena Fischer de Moraes - Presidente e Flávio Castro Nogueira da Gama - Secretário. Ordem do Dia: (i) Aprovar a proposta de redução do capital social da Companhia apresentada pelo Conselho de Administração, sem alteração do número de ações, para distribuição proporcional aos acionistas; (ii) Alterar o caput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia; (iii) Aprovar a consolidação do Estatuto Social da Companhia; e (iv) Autorizar a lavratura da presente ata em forma de sumário. Deliberações: Após exame e discussão das matérias constantes da ordem do dia, os acionistas deliberaram, por unanimidade e sem ressalvas: (i) Aprovar a redução do capital social da Companhia em função do excesso de capital requerido para manutenção de suas atividades, no montante de R$ 180.000.000,00 (cento e oitenta milhões de reais), sem qualquer alteração do número de ações, nos termos da deliberação tomada em reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 30 de janeiro de 2019, nos termos da alínea “h” do artigo 18 do Estatuto Social da Companhia. O capital ora reduzido será devolvido aos acionistas, de modo proporcional as participações de cada um deles no capital social da Companhia. Desta forma, o capital social da Companhia passará dos atuais R$ 531.283.980,37 (quinhentos e trinta e um milhões, duzentos e oitenta e três mil, novecentos e oitenta reais e trinta e sete centavos) para R$ 351.283.980,37 (trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e oitenta e três mil, novecentos e oitenta reais e trinta e sete centavos), dividido em 5.463.111 (cinco milhões, quatrocentas e sessenta e três mil, cento e onze) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Nos termos do caput do artigo 174 da Lei nº 6.404/76, a eficácia da redução de capital fica condicionada às seguintes restrições: (a) publicação da presente ata antes do seu respectivo registro perante a Junta Comercial competente do Estado de São Paulo; e (b) decurso do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação desta ata, sem que tenha sido apresentada pelos credores quirografários oposição à essa deliberação ou, se tiver havido oposição, mediante a prova de pagamento e/ou depósito judicial; (ii) Aprovar, em decorrência da deliberação anterior, a alteração do caput do Artigo 5º do Estatuto Social desta Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º - O Capital Social, totalmente integralizado, é de R$351.283.980,37 (trezentos e cinquenta e um milhões, duzentos e oitenta e três mil, novecentos e oitenta reais e trinta e sete centavos), dividido em 5.463.111 (cinco milhões, quatrocentas e sessenta e três mil e cento e onze) ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, podendo a sociedade, por solicitação de qualquer acionista, emitir cautelas e títulos múltiplos representativos das ações. Parágrafo Primeiro - As ações ou títulos múltiplos, que conterão os requisitos legais, deverão ser firmados por dois diretores. Parágrafo Segundo - Cada ação dará direito a 01 (um) voto nas deliberações das assembleias. Parágrafo Terceiro - A companhia está autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 650.000.000 (seiscentas e cinquenta milhões) de ações, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará a espécie e quantidade de ações a serem emitidas, o preço de emissão e as condições de colocação.” (iii) Aprovar a consolidação do Estatuto Social da Companhia, ratificando as cláusulas não expressamente alteradas por esta Assembleia, o qual passa a vigorar nos termos do Anexo I à presente ata; e (iv) Autorizar a lavratura da presente ata em forma de sumário, nos termos do artigo 130, parágrafo 1º da Lei nº 6.404/76. Encerramento: E, nada mais havendo a tratar, não tendo comparecido o Conselho Fiscal por não se encontrar instalado, foram encerrados os trabalhos, dos quais se lavrou a presente ata na forma sumária que, lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes: Presidente: Bianca Helena Fischer de Moraes; Secretário: Flávio Castro Nogueira da Gama; Acionistas presentes: Citrosuco International N.V, por seus diretores Ronaldo Marfori Sampaio e Tales Lemos Cubero; Alessandra Fischer de Souza Santos; Bianca Helena Fischer de Moraes; Ana Luísa Fischer Marcondes Ferraz; e Renata Fischer Fernandes. Certificamos que a presente Ata é cópia fiel da original lavrada no livro competente. Matão (SP), 30 de janeiro de 2019. Bianca Helena Fischer de Moraes - Presidente; Flávio Castro Nogueira da Gama - Secretário.

Arch Química Brasil Ltda.CNPJ/MF nº 43.677.178/0001-84 - NIRE 35.200.891.226

Ata da Reunião de Sócias Realizada em 31 Outubro de 2018Data, Hora e Local de Realização: Aos 31/10/2018, às 9:30h, na sede da Arch Química Brasil Ltda., localizada no município de Salto, Estado de São Paulo, na Avenida Brasília, 1500, no bairro Buru, CEP 13327-901 (“Sociedade”). Quorum: Sócias representando 100% (cem por cento do capital social da Sociedade. Convocação e Presença: A convocação foi dispensada tendo em vista a presença das sócias representando a totalidade do capital social da Sociedade, conforme artigo 1.072, parágrafo 2º, da Lei 10.406 de 10/01/2002 (“Código Civil”) e parágrafo primeiro da Cláusula 13 do Contrato Social da Sociedade. Composição da Mesa: As sócias indicaram para presidir a Mesa o Sr. Luciano Almeida, o qual convidou o Sr. Marcello Giora para secretariar os trabalhos. Ordem do Dia: (i) apreciar e aprovar a proposta da cisão parcial da Sociedade, com versão de parcela de seu patrimônio para uma sociedade já existente, denominada Lonza do Brasil Especialidades Químicas Ltda., sociedade empresária limitada, com sede no município de Salto, Estado de São Paulo, na Avenida Brasília, 1500 - Galpão A, no bairro Buru, CEP 13327-100, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (“CNPJ/MF”) sob o nº 03.988.220/0001-63, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP) sob o NIRE 35.216.441.063, em sessão de 2/08/2000 (“Lonza Brasil”), nos termos e condições previstos no Instrumento Particular de Protocolo e Justificação da Cisão Parcial da Arch Química Brasil Ltda. e Incorporação da Parcela Cindida dos Ativos e Passivos pela Lonza do Brasil Especialidades Químicas Ltda., elaborado e firmado pela administração da Sociedade e da Lonza Brasil em 31/10/2018 (“Protocolo”), o qual passa a integrar a presente ata como Apêndice I; (ii) ratificar a nomeação e contratação da empresa especializada para avaliar a parcela cindida do patrimônio da Sociedade, de acordo com o seu valor contábil; (iii) analisar e aprovar o laudo de avaliação relativo à parcela cindida elaborado por empresa especializada, o qual será levado a registro juntamente com a presente ata e passa a integrar a mesma como Apêndice II; (iv) autorizar a administração da Sociedade a praticar todos os atos necessários à efetivação da cisão parcial da Sociedade e da transferência da parcela cindida do patrimônio para a Lonza Brasil nos termos do Protocolo; (v) analisar e aprovar o ajuste no capital social da Sociedade, de forma a refletir a redução do capital social da Sociedade decorrente da cisão parcial; (vi) analisar e aprovar a alteração do objeto social da Sociedade, para excluir todas as atividades não relacionadas ao desenvolvimento, teste, produção, promoção, comercialização, distribuição e venda de produtos para o tratamento da água, as quais, em decorrência da cisão, passarão a ser desenvolvidas pela Lonza Brasil; (vii) aprovar a alteração de endereço da sede da Sociedade; e (viii) aprovar o encerramento de uma filial da Sociedade. Deliberações: As sócias, por unanimidade de votos e sem reservas: (i) aprovaram, em caráter irrevogável e irretratável, a cisão parcial da Sociedade, com versão da parcela de seu patrimônio à Lonza Brasil, anteriormente qualificada, nos termos do Protocolo; (ii) ratificaram a nomeação e contratação da empresa especializada KPMG Auditores Independentes, com sede na Avenida Coronel Silva Teles, 977, 10º andar, CEP 13024-001, Campinas, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 57.755.217/0011-09 e no Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (“CRC/SP”) sob o nº 2SP014428/O-6 (“Empresa de Avaliação”), para realizar a avaliação da parcela do patrimônio da Sociedade objeto da cisão, de acordo com o seu valor contábil, com base no balanço patrimonial da Sociedade levantado em 30/09/2018; (iii) aprovaram integralmente o laudo de avaliação na forma do Apêndice II, preparado pela Empresa de Avaliação, referente à parcela do patrimônio da Sociedade objeto da cisão parcial (“Laudo de Avaliação”), considerando que este já se encontrava pronto a pedido da administração da Sociedade e da Lonza Brasil, aceitando, para todos os efeitos da cisão parcial os valores constantes do referido instrumento; (iv) autorizaram a administração da Sociedade a praticar todos os atos necessários à efetivação de sua cisão parcial, da transferência da parcela do patrimônio cindida à Lonza Brasil e dos demais atos previstos na legislação aplicável; (v) em vista da cisão descrita acima, aprovaram a redução do capital social da Sociedade decorrente da cisão parcial mencionada acima, na forma detalhada no Protocolo, que passa de R$266.587.135,00 para R$168.167.216 sendo a redução, no valor total de R$98.419.919, operada com o cancelamento de 98.419.919 quotas de titularidade das sócias da Sociedade, na seguinte proporção: 98.418.541 quotas de titularidade de Arch Chemicals Specialty Products, Inc., sociedade constituída e existente sob as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos da América, com sede em 90 Boroline Road, Allendale, Nova Jérsei 07401, Estados Unidos da América, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.721.173/0001-12, e 1.378 quotas de titularidade de Arch Química de Venezuela S.A., sociedade constituída e existente de acordo com as leis do Estado de Delaware, Estados Unidos da América, com sede em 90 Boroline Road, Allendale, Nova Jérsei 07401, Estados Unidos da América, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.942.319/0001-50, que ora reduzem a sua participação no capital social da Sociedade; (vi) aprovaram a alteração do objeto social da Sociedade para (a) excluir todas as atividades não relacionadas ao desenvolvimento, teste, produção, promoção, comercialização, distribuição e venda de produtos para o tratamento da água, especificamente as mencionadas nas seguintes alíneas da cláusula 4º do contrato social da Sociedade: (c) a fabricação e a comercialização de produtos para tratamento, preservação e revestimento de madeiras, assim como de suas matérias-primas relacionadas; (d) a importação, exportação, distribuição, armazenamento, formulação de produtos agrotóxicos, sejam químicos, naturais ou biológicos, suas matérias-primas, componentes e afins, de usos agrícola ou não-agrícola; (e)  a fabricação, fracionamento, importação, exportação, armazenagem, distribuição, comercialização, formulação de produtos desinfetantes, saneantes, antissépticos, ingredientes e matérias-primas destinados ao uso veterinário e em instalações rurais e em áreas de processamento de alimentos; (f ) a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos destinados à nutrição e alimentação animal ingredientes, matérias-primas, aditivos e componentes); (h) a importação, a exportação, o licenciamento, a distribuição e a reembalagem de produtos e equipamentos relacionados com os objetivos supracitados; (k) a fabricação de fertilizantes foliares simples, mistos e complexos; e (s) a importação, exportação, fabricação, processamento, armazenagem, distribuição, comercialização, fracionamento, formulação de produtos destinados à nutrição e alimentação humana (ingredientes, matérias-primas, aditivos e componentes). (b) alterar a redação das atuais alíneas (b), (i), (j) e (v) da cláusula 4º do contrato social da Sociedade, substituindo-as pelo seguinte texto: b) a fabricação, a comercialização, o processamento, a formulação, importação, exportação, a revenda de produtos químicos em geral, materiais de embalagens, acessórios para piscinas, purificadores e filtros de água, equipamentos e artigos para lazer, infláveis, mobiliário, peças e equipamentos para produção, mistura, dosagem e aplicação de produtos químicos, saneantes domissanitários, locação de equipamentos, equipamentos e serviços para tratamento de águas; (i) a exploração comercial de serviços de publicidade e anúncios referentes ao objeto da Sociedade; (j) a representação de sociedades nacionais e/ou estrangeiras nos campos de atividade acima referidos; (v) produção, importação, exportação, comercialização de produtos de limpeza e polimento, produtos saneantes, desinfetantes e algicídas. (vii) aprovaram a alteração do endereço da sede da Sociedade, atualmente estabelecida na Avenida Brasília, 1,500, Bairro Buru, na Cidade de Salto, Estado de São Paulo, CEP 13327-901, para a Avenida Brasília, 1.600, galpões 4A00, 4B00 e 4C00, Bairro Buru, na Cidade de Salto, Estado de São Paulo, CEP 0327-901; e (viii) aprovaram o encerramento da filial da Sociedade localizada na Rua Alcides Ricardini Neves, 12, 12º andar, salas 1.201 a 1.209. Edifício Imperial Berrini Offices, Brooklin Novo, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04575-050, inscrita no Registro de Empresas sob o nº 35.900.200.013 e inscrita no CNPJ/MF sob o nº 43.677.178/0003-46. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como ninguém mais quis fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata. Assinaturas: Presidente da Mesa: Luciano Almeida. Secretário da Mesa: Marcello Giora. Sócias: Arch Chemicals Specialty Products, Inc., p.p. Cláudio Mauricio Freddo; e Arch Química de Venezuela S.A. p.p. Cláudio Mauricio Freddo. Salto, 31/10/2018. JUCESP nº 581.371/18-5 em 13/12/2018. Flávia R. Britto Gonçalves - Secretária Geral.

Meaípe Empreendimentos S/ACNPJ/MF nº 27.324.607/0001-83 - NIRE nº 35.300.523.181

Assembleia Geral Extraordinária - ConvocaçãoSão convocados os Senhores Acionistas da Meaípe Empreendimentos S/A., para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 12 de fevereiro de 2019, às 10:00 horas, na Rua Boa Vista, 186 - 9º andar - Centro, em São Paulo - SP, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) eleição de Diretoria e fixação de seus honorários; b) outros assuntos de interesse da sociedade.

São Paulo, 05 de fevereiro de 2019. A Diretoria

DELAÇÕES DE EXECUTIVOS DA CAMARGO CORRÊA ���������������������������������������������������������������������������

MP denuncia Márcio Rossetti por receber propina de R$ 289 milEx-secretário de Transportes de Alckmin é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro

O Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec) do Ministé-rio Público de São Paulo denun-ciou o ex-secretário adjunto de Transportes de São Paulo Moacir Rossetti por supostas propinas de R$ 289 mil. A ele, são imputados os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foram denunciados dois empre-sários por supostamente inter-mediar o pagamento das vanta-gens indevidas, que, segundo as investigações, teriam sido solici-tadas para abastecer campanhas do PSDB às eleições municipais de 2012.

Moacir Rossetti é o homem forte do ex-secretário Saulo de Castro Abreu Filho na pasta dos Transportes entre 2011 e 2014 - governo Geraldo Alck-min (PSDB). Ele também ocu-pou o cargo de adjunto na Secre-taria de Governo, quando Saulo era o titular, até o fim do governo Márcio França (PSB).

As investigações sobre Ros-setti partiram da delação pre-miada da Camargo Corrêa junto ao Ministério Público Estadual de São Paulo. Ele também foi dela-tado pelo empresário Orlando La Bella Filho, dono da LBR Enge-nharia, que afirmou ter viabili-zado o repasse.

Segundo o promotor Mar-celo Mendroni, em 2012, o então secretário adjunto de Transpor-tes Moacir Rossetti solicitou a Emílio Eugênio Auler Neto, exe-cutivo da Camargo Corrêa, uma “ajuda, justificando que precisava custear a Secretaria para comple-

mentação de salário dos funcio-nários comissionados”.

Auler Neto, que hoje é dela-tor, afirmou ter anuído “com o pedido, visando estreitar as relações e evitar que “as portas se fechassem”. No entanto, ele disse ao Ministério Público que a Camargo Corrêa tinha dificul-dade de viabilizar pagamentos de propina em dinheiro vivo em razão dos controles internos de compliance. De acordo com o delator, Rossetti então indicou “uma pessoa de confiança”.

“Tratava-se de Orlando La Bella Filho. Ele poderia viabi-lizar a elaboração de um con-trato falso de prestação de ser-viços para o pagamento de R$ 250.000,00 para a Secretaria. Esta seria, enfim, uma possibi-lidade de estreitar o relaciona-mento com a Secretaria de Logís-tica e Transporte do Governo do Estado de São Paulo, inclusive para eventuais oportunidades futuras”, diz a denúncia

De acordo com a Promoto-ria, “Eugênio Auler Neto então repassou o contato de Orlando La Bella Filho a Alessandro Vieira Martins (CCCC), que operacio-nalizou o pagamento combi-nado, firmando contrato falso, com a empresa LBR Engenharia e Consultoria Ltda, de proprie-dade de Orlando La Bella Filho, em 16/04/2012, cujo objeto seria “Prestação de serviços de con-sultoria na área de engenharia para a contratante no âmbito dos projetos ETE Barueri, em prospecção pela contratante no

estado de São Paulo”, no valor de R$ 308.495,75, pago em 01/08/2012”.

“A diferença entre o valor solicitado e o efetivamente pago deveu-se à inclusão dos impos-tos e custos de geração dos recur-sos”, sustenta o MP.

O promotor afirma que para “operacionalizar a fraude e a prá-tica da corrupção, Orlando La Bella Filho (LBR) foi procurado por um antigo amigo, Ilso Tame-lini, assessor da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, da qual Moacir Rosseti era Secretário Adjunto”.

“Ilso Tamelini lhe indagou da possibilidade da sua empresa, a LBR Engenharia e Consulto-ria Ltda, emitir uma Nota Fis-cal de serviços fictícia para dar suporte a uma doação da emprei-teira Camargo & Correa, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para a campanha dos candidatos a prefeito do PSDB daquele ano de 2012”, afirma o promotor.

Orlando La Bella Filho ainda apresentou à Promotoria Nota Fiscal no valor bruto de R$ 308.495,76 e um comprovante de pagamento do valor líquido de R$ 289.523,26 feito pela Camargo Correa à LBR Engenharia e Con-sultoria Ltda.

“Este mesmo valor foi encontrado no afastamento de sigilo bancário da empresa - uma transferência bancária da empresa CCCC à empresa LBR Engenharia e Consultoria Ltda no valor de R$ 289 523,26”,

afirma o promotor.De acordo com a denúncia,

a Camargo Corrêa “tinha espe-cial interesse em um projeto de construção de um sistema viá-rio de ligação entre Santos e Guarujá, que estava em estudo naquela Secretaria, com chances de ser encampado pelo governo estadual”.

“A ‘aproximação’ junto às empresas e autarquias do governo do estado de SP estava a cargo de seu gerente comercial - Ales-sandro Vieira Martins”, afirma a denúncia.

Além de Rossetti, Tamelini foi denunciado por lavagem, e Orlando La Bella foi acusado de lavagem e inserção de dados fal-sos em documentos público.

Moacir Rossetti ressaltou, em depoimento, que trabalhava ao lado de dois procuradores de Justiça, Ivan Agostinho e Saulo de Abreu, e não havia a menor possibilidade de eventuais pedi-dos financeiros para quaisquer pessoas, sendo que essa nunca foi a orientação da Secretaria”.

Ele, no entanto, afirmou à Promotoria que, em reunião em meados de 2012, o delator Emí-lio Auler, da Camargo, “manifes-tou desejo de colaborar financei-ramente com a campanha de can-didatos do PSDB para as eleições de prefeito”.

“Mencionei a ele que deveria escolher um candidato e realizar a contribuição. Nesta reunião, Emí-lio mencionou desejo de contri-buir com Celso Giglio, então can-didato a prefeito de Osasco e per-

guntou se eu tinha algum tipo de restrição, o que respondi negati-vamente”, disse. Celso Giglio foi deputado estadual pelo PSDB e faleceu em julho de 2017.

Rossetti alegou ter pedido a Ilso Tamelini, assessor de gabi-nete, que realizasse o contato com Celso Giglio. “Este candi-dato, por sua vez, afirmou que não tinha qualquer empresa que possibilitasse a doação sem que a Camargo Corrêa aparecesse. Diante disso, Ilson Tamelini entrou em contato com Orlando La Bella Filho e solicitou que a contribuição fosse realizada por intermédio da empresa LBR, o que efetivamente aconteceu”, relatou.

O criminalista Eduardo Car-nelós, que defende Rossetti, disse que a “denúncia, inepta, trata--se dum disparate. A acusação não encontra suporte em prova, e baseia-se apenas na palavra vazia de premiados delatores. Um deles, aliás, mesmo assim é explícito ao dizer que tinha conhecimento de que o destino do dinheiro era campanha eleito-ral de candidato partidário, o que faz da Justiça Eleitoral a única competente para julgar o caso”.

“A imputação de corrupção é totalmente inverossímil, até porque a empresa dos delato-res que a afirmam não venceu nenhuma licitação durante o período em que Moacir ocupou o cargo de Secretário Adjunto de Logística e Transportes. Nada faz sentido, e é de se lamentar acusação tão torpe”.

TCE determina que DER passe marginais para a prefeitura

O Tribunal de Con-tas do Estado (TCE) de São Paulo deter-minou que o Depar-tamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão do governo esta-dual, transfira a pro-priedade das margi-nais Tietê e Pinheiros e das pontes e viadu-tos construídos pelo órgão em toda a exten-são das duas vias para a prefeitura da capital paulista.

A decisão foi tomada devido ao impasse entre o órgão e a administração muni-cipal, que ao longo de 20 anos impediu a manutenção do via-duto que cedeu na Marginal Pinheiros, em novembro passado. O viaduto continua inter-ditado para reforma e segundo as previsões da prefeitura, deve ser reaberto para os veícu-los em maio.

De acordo com o despacho do TCE, a determinação decorre da notícia de que já havia comunicação da prefeitura junto ao DER dizendo que em 2012 o viaduto foi vistoriado, ocasião em que se constatou pro-blemas, e da existên-cia desde 1997 de pro-cesso de transferência da posse do viaduto, com ofício datado de 2013, enfatizando a necessidade de trans-ferência para inclusão no Programa de Recu-peração de Obras da prefeitura.

Além disso, o TCE questiona a existên-cia das três pendências para efetivar a trans-ferência e novo ofício da prefeitura confir-mando nova inspeção visual que constatou dilatação, fissura nos pilares e concreto des-gastado com armadura expostas.

Por meio de nota, o DER disse que res-peita a decisão do TCE e informa que técnicos do estado e da prefei-tura de São Paulo já estão trabalhando para que as obras sejam transferidas oficial-mente ao município.

PENDÊNCIAS ���

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6 - Diário Comercial - Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019

Economia

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOPedro Chrysostomo de Oliveira Maia, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o n.º 098.440.517-89 e José Lucio Barroso do Nascimento, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o nº 074.988.227-17. Declaram, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração no BTG Pactual Asset Management S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 29.650.082/0001-00, localizada na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, nº 501, 5º andar (parte), Torre Corcovado, Botafogo, CEP 22250-040. Esclarecem que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil, Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF, Avenida Presidente Vargas, n.º 730, 19º andar, Centro, 20071-900 - Rio de Janeiro - RJ.

Centara Investimentos e Participações S/ACNPJ/MF nº 30.396.855/0001-44 - NIRE nº 35300521552

Ata de Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 14/12/18Data, Hora e Local: 16h, 14/12/18, na sede social. Convocação, Presença, Quórum e Instalação: Comparece à AGE acionista representando a totalidade do capital. Mesa: Marcio Alexandre Saito - Presidente e José Ernandes Barbosa de Carvalho - Secretário. Deliberações: Aprovar a Emissão das Debêntures, nos termos do artigo 59 da Lei de Sociedades por Ações, em razão da celebração do “Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não-Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária a ser Convolada em Espécie com Garantia Real, em Série Única, para Distribuição Pública, com Esforços Restritos da Companhia” (“Escritura” e “Emissão”, respectivamente), que terá as seguintes características e condições: Valor Total da Emissão: o valor total da Emissão será de R$35.000.000,00 (“Valor Total de Emissão”) na Data de Emissão (conforme abaixo definida); Número de Séries: a Emissão será realizada em série única; Quantidade de Debêntures: serão emitidas até 3.500,00 Debêntures; Valor Nominal Unitário: o valor nominal unitário das Debêntures será de R$10.000,00 na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); Remuneração: As Debêntures serão remuneradas conforme o disposto a seguir: As Debêntures farão jus a atualização Monetária pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo apurado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (“IPCA”), acrescido de juros remuneratórios correspondentes à taxa de 12,00% ao ano (“Remuneração”). Espécie, Forma e Conversibilidade: as Debêntures serão da espécie quirografária a ser convolada em da espécie com garantia real e serão simples, não conversíveis em ações de emissão da Companhia, escriturais e nominativas, sem emissão de cautelas e certificados, nos termos do Artigo 57 da Lei de Sociedades por Ações e das disposições contidas na Escritura. Garantia Real: as Debêntures contarão com as seguintes garantias: (a) a alienação fiduciária sobre o imóvel (“Alienação Fiduciária sobre o Imóvel”), nos termos do “Instrumento Particular de Alienação Fiduciária de Imóvel em Garantia” (“Contrato de Alienação Fiduciária de Imóvel em Garantia”), por meio do qual a futura subsidiária integral da Companhia Emissora Realizar Empreendimentos Imobiliários Ltda., sociedade empresária de responsabilidade limitada, com sede na Cidade de Lagoa Santa, Estado de Minas Gerais, na Rua Pinto Alves, nº 172, bairro: Centro, CEP 33400-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 16.858.613/0001-02 (“Realizar”), alienará em favor da Emissão, todos os direitos e interesses inerentes ao Imóvel matriculado sob o nº 9.638 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Jaboticatubas, Estado de Minas Gerais, em garantia da totalidade das obrigações principais e acessórias assumidas pela própria Companhia (“Obrigações Garantidas”), nos termos do; (b) a cessão fiduciária da totalidade dos Direitos Creditórios (“Cessão Fiduciária dos Direitos Creditórios”), oriundos dos instrumentos de compra e venda, presentes e futuros, de titularidade da futura subsidiária integral da Companhia, a Realizar, relacionados ao Empreendimento Imobiliário “Retiro das Três Barras II”, em garantia das Obrigações Garantidas, nos termos do “Instrumento Particular de Cessão Fiduciária de Direitos em Garantia” (“Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios”); e (c) a cessão fiduciária de todos os direitos relativos à conta vinculada de titularidade da Companhia, mantida no Banco Arbí S.A., instituição financeira, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Niemeyer, nº 02, Térreo-parte, Leblon, CEP: 22.450-220, inscrito no CNPJ/MF sob nº 54.403.563/0001-50, neste ato representado na forma do seu Estatuto Social, (“Conta Vinculada”), na qual serão depositados os Direitos de Crédito e onde será constituído um fundo de reserva (“Fundo de Reserva”), em montante correspondente a R$ 200.000,00 devendo o valor de Fundo de Reserva, após a sua constituição e durante a vigência do Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios, ser mantido ao longo de toda a operação, conforme critério de recomposição definido na Escritura e no “Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios” (“Cessão Fiduciária de Direitos Creditórios”). Prazo e Data de Vencimento: as Debêntures terão prazo de vencimento de 05 anos a contar da Data de Emissão; Negociação: as Debêntures serão depositadas para: (a) a Oferta Restrita está automaticamente dispensada de registro na CVM (“CVM”), nos termos do artigo 6º da Instrução CVM 476, por se tratar de oferta pública com esforços restritos de distribuição; (b) Registro na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro; e de Capitais a Oferta Restrita está automaticamente dispensada de registro na ANBIMA (“ ANBIMA”), nos termos do Parágrafo 1º do artigo 25 do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários (“Código de Regulação ANBIMA”); (c) distribuição pública restrita no mercado primário por meio do Módulo de Distribuição de Ativos (“MDA”), administrado e operacionalizado pela CETIP S.A. - Mercados Organizados (“CETIP”), sendo a distribuição liquidada financeiramente por meio da CETIP; e (d) negociação no mercado secundário por meio da CETIP21 - Títulos e Valores Mobiliários (“CETIP21”), administrado e operacionalizado pela CETIP, sendo a distribuição e as negociações das Debêntures liquidadas financeiramente e a Debêntures custodiadas eletronicamente na CETIP. Local de Pagamento: os pagamentos referentes às Debêntures e a quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Companhia nos termos da Escritura de Emissão serão efetuados utilizando-se os procedimentos adotados pela CETIP ou, ainda, por meio do escriturador mandatário para os Debenturistas que não tiverem suas Debêntures custodiadas eletronicamente na CETIP; Forma de Subscrição e Integralização: A integralização será realizada à vista, nas respectivas datas de subscrição, conforme o caso, em moeda corrente nacional, pelo Preço de Subscrição, de acordo com as normas de liquidação financeira aplicáveis à CETIP. Amortização do Valor Nominal Unitário: O Valor Nominal Unitário das Debêntures, observado o disposto na Escritura, acrescido da respectiva atualização monetária conforme apurado na Escritura de Emissão, será amortizado em 42 parcelas mensais e consecutivas, a partir do 18º mês, exclusive, a contar da Data de Emissão. Destinação dos Recursos: Os recursos obtidos pela Companhia por meio da Emissão das Debêntures serão destinados (i) aquisição em até 30 dias da totalidade das quotas da sociedade “Realizar Empreendimentos Imobiliários Ltda., sociedade empresária de responsabilidade limitada, com sede na Cidade de Lagoa Santa, Estado de Minas Gerais, na Rua Pinto Alves, nº 172, bairro: Centro, CEP 33400-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 16.858.613/0001-02 ”, proprietária de ativos imobiliários integralizados, com destinação de desenvolvimento do empreendimento imobiliário denominado “Retiro das Três Barras II”, o qual será construído no imóvel matriculado sob o nº 9.638 do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Jaboticatubas, Estado de Minas Gerais; (ii) investimentos em marketing, propaganda e divulgação do lançamento do empreendimento imobiliário denominado “Retiro das Três Barras II”; (iii) custeio da obra do empreendimento imobiliário “Retiro das Três Barras II”; (iv) pagamento de débitos e tributos imobiliários incidentes sobre o terreno aonde ocorrerá a construção; (v) suportar as despesas da Emissão e despesas gerais, inclusive, mas não se limitando a, despesas, taxas e emolumentos devidos aos cartórios de notas, de registro de títulos e documentos, de registros de imóveis, ou ainda, aquelas relativos aos custos de auditoria e aos honorários advocatícios devidos ao assessor legal escolhido a critério da Debenturista, acrescido das despesas e custos incorridos por tal assessor legal; e, (vi) reembolso de custos já incorridos e devidamente comprovados pela Emissora referentes ao empreendimento. Considerando que os recursos captados pela Emissora serão utilizados para desenvolvimento dos Empreendimentos mediante cronograma de obra, até a sua efetiva utilização, tais recursos poderão ser aplicados pelo Agente Fiduciário em títulos públicos federais, fundos de investimento renda fixa, investimentos de renda fixa e aquisição de créditos privados. Resgate Antecipado: as Debêntures poderão ser resgatadas antecipadamente, totalmente, a exclusivo critério da Companhia (“Resgate Antecipado”), a partir do 12º mês contado da Data de Emissão, mediante deliberação da sua diretoria, observado o disposto na Escritura. A Emissora deverá notificar o Agente Fiduciário e os Debenturistas, por escrito, com, no mínimo, 15 dias de antecedência à data pretendida para a realização do Resgate Antecipado. A notificação de que trata o § acima, deverá especificar (a) o valor do Resgate Antecipado em questão, observado o disposto na Cláusula abaixo; e (b) a data para a realização do Resgate Antecipado, que será sempre no 1º dia útil do mês subsequente ao envio da notificação ora mencionada (“Data de Resgate Antecipado”). O valor do Resgate Antecipado, será feito pelo Valor Nominal Unitário Atualizado das Debêntures, acrescido da Remuneração devida, calculada pro rata temporis desde a Data da Primeira Subscrição e Integralização, ou da última Data de Pagamento ou incorporação, conforme aplicável, até a data do efetivo resgate e demais encargos devidos e não pagos até a Data de Resgate Antecipado (“Valor do Resgate Antecipado”), de acordo com os procedimentos da CETIP. As Debêntures resgatadas antecipadamente serão obrigatoriamente canceladas pela Emissora. Colocação e Procedimento de Distribuição: as Debêntures serão objeto dê distribuição pública com esforços restritos, sob regime de melhores esforços de colocação para a totalidade das Debêntures, com a intermediação do Coordenador líder a ser contratado pela Companhia. Vencimento Antecipado: as obrigações da Companhia poderão ser antecipadamente declaradas vencidas, na forma e nas hipóteses estabelecidas na Escritura, a qual, os Acionistas declaram o conhecimento de seu inteiro teor. Comprovação de Titularidade das Debêntures: A Companhia não emitirá certificados das Debêntures. Para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato da conta de depósito das Debêntures emitido pelo escriturador mandatário. Adicionalmente, para as debêntures custodiadas eletronicamente no CETIP21, será reconhecido como comprovante de titularidade das Debêntures o extrato expedido pela CETIP em nome do Debenturista titular. Encargos Moratórios: Sem prejuízo do pagamento da Remuneração das Debêntures, ocorrendo impontualidade no pagamento de qualquer quantia devida pela Companhia aos Debenturistas, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Companhia devidamente atualizados, ficarão sujeitos, desde a data do inadimplemento até a data do efetivo pagamento, independente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial a, (a) a multa convencional, irredutível e não compensatória de 2% sobre o valor devido e (b) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, além das despesas incorridas para cobrança (“Encargos Moratórios”). Aprovar e autorizar expressamente a administração da Companhia a praticar todos os atos necessários à aquisição da Realizar com os recursos oriundos da Emissão e ainda da outorga das Garantias das Debêntures com a definição das características da Emissão, descritas no item anterior. Aprovar e autorizar expressamente a administração da Companhia a praticar todos os atos necessários à realização, formalização e aperfeiçoamento da Emissão e da Oferta Restrita, especialmente, inclusive discutir, negociar e definir os termos e condições das Debêntures, da Escritura, celebrar todos os documentos e seus eventuais aditamentos e praticar todos os atos necessários à realização da Emissão, mas não se limitando, no que se refere à (a) contratação de instituições autorizadas a operar no mercado de capitais para realizar a colocação das Debêntures no âmbito da Oferta Restrita, (b) contratação dos demais prestadores de serviços relativos à Emissão e à Oferta Restrita, tais como o Agente Fiduciário, o banco mandatário, o agente escriturador e os assessores legais, e (c) celebração da Escritura da Emissão das Debêntures e do contrato de distribuição pública das Debêntures, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos. Por fim os acionistas autorizam os administradores da Companhia a tomar(em) todas e quaisquer providências necessárias e cabíveis para efetivar e implementar as deliberações desta Assembleia, bem como para proceder ao posterior arquivamento desta ata na Junta Comercial do Estado de São Paulo, alterações e atualizações nos livros sociais, e publicações legais cabíveis. Encerramento e Assinaturas: Nada mais . Presidente: Márcio Alexandre Saito; Secretário: José Ernandes Barbosa de Carvalho. São Paulo, 14/12/2018. JUCESP nº 313/19-1 em 02/01/2019. Flávia R. Britto Gonçalves - Secretária Geral.

Canárias Empreendimentos Imobiliários Ltda.CNPJ/MF: 09.073.066/0001-86 - NIRE: 35.228.688.794

Ata de Reunião de Sócios Quotistas Realizada em 31 de Janeiro de 2018Data, Horário e Local: Aos 31 (trinta e um) dias do mês de janeiro de 2018, às 10:00 horas, na sede social da Canárias Empreendimentos Imobiliários Ltda., localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3.477, 5º andar, conjuntos 51, 52, 53 e 54, parte, Bloco B, Itaim Bibi, CEP 04538-133 (“Sociedade”). Convocação: Dispensada a convocação em virtude da presença da totalidade das sócias quotistas, conforme disposto no §2° do artigo 1.072 da Lei n° 10.406/2002 (“Código Civil”). Presença: Sócias representando a totalidade do capital social. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) a redução do capital social da Sociedade, com base no artigo 1.082, II, do Código Civil, vez que é excessivo em relação ao seu objeto social; (b) forma de reembolso às sócias quotistas; e (c) a consequente alteração da Cláusula Sexta do Contrato Social, por conta da deliberação indicada na alínea (a) supra. Deliberações Tomadas por Unanimidade de Votos: As sócias aprovam, de forma unânime, sem quaisquer reservas e/ou ressalvas: (a) a redução do capital social da Sociedade, por ser excessivo em relação ao seu objeto social, com fulcro no artigo 1.082, II, da Lei 10.406/02, Código Civil, que passará de R$ 13.186.665,00 (treze milhões, cento e oitenta e seis mil, seiscentos e sessenta e cinco reais), sendo que deste valor R$ 7.527.700,00 (sete milhões, quinhentos e vinte e sete mil, setecentos reais) já estavam integralizados e R$ 5.658.965,00 (cinco milhões, seiscentos e cinquenta e oito mil, novecentos e sessenta e cinco reais) seriam ainda integralizados pelas sócias, para R$ 10.186.665,00 (dez milhões, cento e oitenta e seis mil, seiscentos e sessenta e cinco reais), com uma redução, portanto, de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), mediante o cancelamento de 3.000.000 (três milhões) quotas integralizadas, feito com base no valor contábil das quotas. (b) esclarece que do capital ora reduzido, nada será reembolsado às sócias, uma vez que o capital reduzido corresponde a uma parte das quotas que ainda não foram integralizas, e, portanto, não serão reembolsadas. (c) em razão, do mesmo modo, das deliberações aprovadas por unanimidade nos itens (a) e (b) supra, fica modificada a Cláusula Sexta do Contrato Social, que passará a vigorar com a seguinte e nova redação: “Cláusula Sexta - Do Capital Social: O capital social da Sociedade é de R$ 10.186.665,00 (dez milhões, cento e oitenta e seis mil, seiscentos e sessenta e cinco reais), dividido em 10.186.665 (dez milhões, cento e oitenta e seis mil, seiscentas e sessenta e cinco) quotas iguais, com valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, assim distribuídas entre as sócias: (a) a sócia TECNISA possui 9.167.998 (nove milhões, cento e sessenta e sete mil, novecentas e noventa e oito) quotas, no valor total de R$ 9.167.998,00 (nove milhões, cento e sessenta e sete mil, novecentos e noventa e oito reais); e (b) a sócia FR possui 1.018.667 (um milhão, dezoito mil, seiscentas e sessenta e sete) quotas, no valor total de R$ 1.018.667,00 (um milhão, dezoito mil, seiscentos e sessenta e sete reais). Parágrafo Primeiro: A participação de cada sócia no capital social fica distribuída nas seguintes proporções: Quotista - Quotas - Valor - %: TECNISA - 9.167.998 - R$ 9.167.998,00 - 90; FR - 1.018.667 - R$ 1.018.667,00 - 10; Total - 10.186.665 - R$ 10.186.665,00 - 100. Parágrafo Segundo: 2.658.965 (dois milhões, seiscentas e cinquenta e oito mil, novecentas e sessenta e cinco) quotas, serão integralizadas pelas sócias, na proporção da participação que cada uma detém no capital social da Sociedade, em moeda corrente nacional no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da presente data, sendo que o equivalente a 7.527.700 (sete milhões, quinhentas e vinte e sete mil e setecentas) quotas já foram integralizadas pelas sócias em moeda corrente nacional. Parágrafo Terceiro: A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor de suas respectivas quotas, mas todos os sócios respondem solidariamente pela integraligação do capital social. Parágrafo Quarto: As quotas da Sociedade são indivisíveis em relação à Sociedade.” Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião, sendo a presente ata lavrada e assinada pelas sócias quotistas presentes, a qual será publicada na forma do §1° do artigo 1.084 do Código Civil, para que se produzam os devidos efeitos legais. Encerramento, Lavratura, Aprovação e Assinatura da Ata: nada mais havendo a tratar, encerrou-se a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta ata no livro próprio, a qual, após lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 31 de janeiro de 2018. Sócias: Tecnisa S.A. - Douglas Duarte - Enzo Biagio Riccetti; FR Incorporadora Ltda. - João Artur Rassi.

Cavan Pré-Moldado S/ACNPJ/MF nº 33.039.181/0001-19 - NIRE nº 35.300.126.122

Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordináriaConvocamos os Srs. Acionistas a se reunirem em AGE que realizar-se-á no dia 01/03/2019, às 10:30h, na Rua Gomes de Carvalho, 1996, 15º Andar, Conjunto 152, Sala C, Vila Olímpia, SP/SP. Ordem do Dia: (i) Deliberar sobre o pedido de renúncia do Diretor Garibaldi Teixeira Filho; (ii) Apresentar a nova composição da Diretoria após deliberar sobre o pedido de renúncia do item (i); (iii) Outros assuntos.

São Paulo, 05/02/2019. A Diretoria

Flama Empreendimentos e Participações S.A.CNPJ/MF n° 51.770.188/0001-98 - NIRE 35.300.006.321

Companhia FechadaEdital de Convocação para Assembleia Geral Extraordinária

Ficam os senhores acionistas da Flama Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”) convocados para se reunir em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia (“Assembleia Geral”), que será realizada na sede social, localizada na Rua Bento Branco de Andrade Filho, nº 400, 3º andar, sala 3, Vila Almeida, CEP 04757-000, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, no dia 18 de fevereiro de 2019, às 9:00 horas, em primeira convocação, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) ratificar as deliberações tomadas na Assembleia Geral Extraordinária de 7 de maio de 2018; (ii) alterar a redação do artigo 10 do Estatuto Social da Companhia; (iii) eleger os administradores; e (iv) autorizar os administradores da Companhia a praticarem todos os atos necessários à implementação das deliberações. Nos termos do parágrafo primeiro do Artigo 126 da Lei nº 6.404/76, os acionistas poderão ser representados por mandatários, observadas as restrições legais, devendo ser entregues na sede da Companhia até 48 (quarenta e oito) horas antes da realização da Assembleia Geral o instrumento de procuração e demais atos societários que comprovem a regularidade da representação. São Paulo, 7 de fevereiro de 2019. Fernando Luiz Alterio - Acionista e Diretor Presidente.

Green 18 Participações Ltda.CNPJ nº 11.625.742/0001-29

Edital de ConvocaçãoFicam os acionistas convocados a se reunir em, 1ª convocação, em AGE, a ser realizada no dia 14/02/19, às 9h, em sua sede social, em SP/SP, Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1694/1700, 3º, conjunto 301, Cidade das Monções, a fim de deliberar sobre: (i) examinar e aprovar os documentos necessários para a incorporação da Companhia pela The Group Comunicação Ltda., CNPJ/MF nº 00.632.911/0001-31; (ii) aprovar e ratificar a contratação da empresa indicada no Protocolo para avaliar o patrimônio desta Companhia; (iii) aprovar o Laudo de Avaliação do Acervo Líquido da Companhia elaborado pela Empresa de Auditoria acima indicada; (iv) concretizar a incorporação inversa desta Companhia pela The Group, nos termos e condições estabelecidos no Protocolo acima mencionado; (v) aprovação da consequente extinção de pleno direito desta Companhia, tendo em vista a operação de incorporação; e (vi) outros assuntos de interesse da Sociedade, mormente relacionados à pretendida operação de incorporação reversa da Companhia. São Paulo, 05/02/19. Luís Fernando Guntovitch (Diretor Presidente).

PADRONIZAR CONCEITOS ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

Tesouro e TCEs discutem como acabar com a maquiagem de dados dos estadosMansueto Almeida afirmou que os governadores enfrentam hoje uma situação praticamente de “camisa de força” e não têm muitos instrumentos para lidar com uma crise desse tamanho

O Tesouro Nacional e os Tribunais de Contas Estaduais (TCEs) deram on-

tem o pontapé inicial às dis-cussões para acabar com as “maquiagens” que retardaram o diagnóstico da real situação das contas dos governos esta-duais. Muitos desses tribunais chegaram a avalizar contas de estados que agora estão em ca-lamidade financeira.

Na primeira edição do fórum técnico, que ocor-reu ontem e hoje em Brasí-lia, a subsecretária de Conta-bilidade Pública do Tesouro anunciou que 31 de 32 cortes de contas estaduais e muni-cipais enviaram representan-tes para participar dos deba-tes. Segundo ela, à exceção do TCE do Amazonas, todos formalizaram ou manifesta-ram intenção de formalizar a adesão ao grupo.

A ideia é unificar as inter-pretações sobre a Lei de Res-ponsabilidade Fiscal (LRF), já que os critérios adotados pelos TCEs flexibilizaram os limites de gastos com pessoal e permi-tiram contratações e aumen-tos salariais que colocaram as contas desses Estados na rota de um colapso. Essas inter-pretações contrariam o pró-prio entendimento do Tribu-nal de Contas da União (TCU) e do Tesouro sobre os mes-mos temas.

O fórum é resultado de um

convênio entre o Tesouro, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Bra-sil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa, braço acadêmico des-sas cortes.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) Ivens Linhares, representante do IRB no evento, afirmou que as cortes têm um papel de pro-tagonismo na fiscalização das contas. “Não há como se falar em transparência ou controle social se os dados disponibili-zados à população não forem fidedignos, confiáveis”, reco-nheceu. Ele assegurou aos colegas que os tribunais per-manecerão independentes, mas defendeu que a harmo-nização dos conceitos con-tábeis e fiscais vai dar mais tranquilidade a essa atuação.

Para o presidente da Atri-con, Fábio Nogueira, mesmo que não seja possível padro-nizar todos os conceitos, o importante é “ao menos mini-mizar as divergências das nor-mas”. Ele fez um desagravo em relação à atuação passada dos tribunais de contas por terem avalizado prestações de gover-nadores em estados que hoje estão em calamidade.

“Há um sentimento de se tentar se responsabilizar cor-tes de contas por eventuais fracassos ou situação fiscal de meia dúzia de estados. Não são, muito pelo contrário, esta-mos aqui dando prova de que

somos guardiões da LRF”, afir-mou. “Não há crime em inter-pretar a norma de maneira dis-tinta”, acrescentou o presi-dente da Atricon, reconhe-cendo que é preciso avançar na convergência.

Hoje, os tribunais de con-tas se valem de interpreta-ções da LRF para permitir que governadores descontem do limite os gastos com inativos, terceirizados e pagamento de Imposto de Renda. Com isso, criava-se espaço para novas contratações e aumentos sala-riais. Isso acabou criando um paradoxo: Estados que, no papel, cumpriam os limi-tes de despesas com pessoal começaram a atrasar salários e pedir ajuda à União.

O mais provável é que a solução envolva uma transi-ção para que os governado-res consigam se ajustar nova-mente aos limites, com a exi-gência de contrapartidas. O período seria maior que o pre-visto atualmente na lei, que é de oito meses para eliminar o excesso de gasto com pes-soal. Esse tempo é considerado impraticável em casos como o de Minas Gerais, onde o gasto com pessoal já chega a 80% da Receita Corrente Líquida (RCL) - o limite é 60%.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que abriu o evento, destacou a importância do convênio para ajudar os estados a solucionar

a grave crise, mas reconhe-ceu que a solução também é “política”.

Ele disse que o melhor acompanhamento das contas públicas, sobretudo de estados e municípios, passa por um diálogo transparente e técnico com os Tribunais de Contas.

Até agora, 28 dos 33 tri-bunais aderiram ao acordo e vão iniciar as discussões sobre como harmonizar os proce-dimentos de fiscalização e os critérios de contabilidade dos estados e municípios. Foram formados oito grupos técni-cos para debater os temas, e um deles é justamente sobre a harmonização de conceitos fiscais.

A solução para o déficit fis-cal dos Estados e da União depende de decisão política, alertou Mansueto Almeida. O Tesouro tem um convênio firmado com essas cortes para tentar combater as “maquia-gens” nas contas que retarda-ram o diagnóstico da real situ-ação dos governos regionais.

Mansueto afirmou que os governadores enfrentam hoje uma situação pratica-mente de “camisa de força” e não têm muitos instrumen-tos para lidar com uma crise desse tamanho. Segundo ele, na época em que inflação era alta, a contenção de reajus-tes de servidores auxiliava no ajuste fiscal dos Estados. “Agora, num país com inflação

na casa de 4%, segurar rea-juste (de servidor) por um ou dois anos não basta”, afirmou.

Mansueto reconheceu que a União também tem desafios nessa área. “Ajuste fiscal passa por mudanças legais e pelo Orçamento, que é aprovado pelo Legislativo. Isso passa pelo âmbito político”, disse.

O secretário destacou também que a atuação mais forte do Tribunal de Contas da União (TCU) tem cola-borado para construir uma espécie de “blindagem” para as contas do governo fede-ral. “Levar isso para o âmbito político é algo que dá extremo conforto. Se órgão de con-trole não fosse forte, não esti-vesse monitorando de forma tão efetiva, eu não consegui-ria dizer não e eu teria mui-tos riscos”, disse.

Mansueto também refor-çou a necessidade de aprovar a reforma da Previdência. “As pessoas se aposentarem com 50 anos no século 21 não faz o menor sentido. Se a gente não resolver esse problema, vamos continuar com saúde precária”, afirmou. Para ele, no entanto, o debate tem que ser democrático “sobre qual a reforma que a sociedade está disposta a adotar”.

Ele disse também que a reforma da Previdência não deve ser muito desidratada no Congresso Nacional. O secretário vê circunstâncias

mais favoráveis à aprovação de uma proposta com impacto fiscal maior do que o texto já em tramitação. A minuta da proposta inclui medidas que podem render economia de R$ 1 trilhão em 10 anos.

“Acho que não vai desidra-tar”, disse o secretário. Ele des-tacou as declarações dos pre-sidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), favoráveis à reforma e “com respeito ao debate”. “A decla-ração dos dois é claramente favorável à reforma da Previ-dência, e com respeito total ao Congresso. A reforma da Previdência será debatida no Congresso”, garantiu.

O secretário disse que os próprios governadores têm demandado uma reforma que atinja os Estados de forma imediata, com inclusão dos regimes especiais para pro-fessores e militares.

Mansueto explicou, no entanto, que a reforma é uma forma de ajuste de médio prazo e que os Estados preci-sarão de medidas adicionais no curto prazo para equili-brar suas contas.

Segundo ele, um exemplo é criar um mecanismo que permita corte de despesas no Judiciário e Legislativo esta-duais quando há frustração de receitas. Hoje esses pode-res são blindados a essa redu-ção de gastos.

DESPESAS MAIORES ����������������������������

Saques em poupança superaram os depósitos em R$ 11 bi em janeiro

Para fazer frente às despe-sas do início de ano, os bra-sileiros sacaram R$ 11,232 bilhões líquidos da cader-neta de poupança em janeiro, informou o Banco Central. O montante é o segundo maior da história para o mês de janeiro, perdendo apenas para os R$ 12,032 bilhões sacados em janeiro de 2016. A série histórica do BC começou em janeiro de 1995.

Os saques líquidos regis-trados no mês passado refle-tem, em grande parte, a necessidade de recursos para pagar despesas como IPTU, IPVA, matrículas e mate-riais escolares. Janeiro já é, tradicionalmente, um mês em que as famílias retiram recursos da caderneta, sendo que muitas vezes a origem do dinheiro é o 13º terceiro salário pago em dezembro.

A diferença é que os R$ 11,232 bilhões líquidos retirados da caderneta em janeiro deste ano é mais que o dobro do montante regis-trado em janeiro de 2018 (R$ 5,201 bilhões). Foram R$ 205,905 bilhões em saques no mês passado, contra R$ 194,673 bilhões em depó-sitos.

Considerando os rendi-mentos de R$ 2,940 bilhões na poupança em janeiro, o saldo global da caderneta chegou aos R$ 788,989 bilhões. No fim de 2018, este saldo estava em R$ 797,281 bilhões

Em função da crise eco-nômica, a caderneta regis-trou saídas líquidas em 2015

e 2016, mas iniciou um pro-cesso de recuperação no ano seguinte. Em 2018, em meio à relativa retomada do emprego e da renda, a pou-pança fechou o ano com cap-tação líquida de R$ 38,260 bilhões.

Esta procura maior pela poupança no ano passado ocorreu apesar de a rentabi-lidade ser, atualmente, infe-rior ao visto em anos ante-riores. Hoje a poupança é remunerada pela taxa refe-rencial (TR), que está pró-xima de zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia). A Selic, por sua vez, está em 6,50% ao ano desde março de 2018.

Esta regra de remunera-ção da poupança vale sem-pre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a pou-pança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Esta remuneração, mais elevada, deixou de valer em setem-bro de 2017, quando a Selic passou para abaixo do nível de 8,50%.

Apesar dos resultados positivos da caderneta nos dois últimos anos, os brasi-leiros ainda não têm o hábito de guardar dinheiro. Dados do Banco Mundial mostram que, em 2017, apenas 32% dos brasileiros com mais de 15 anos de idade guardaram alguma quantia de dinheiro - seja na caderneta, seja em qualquer outra aplicação financeira. A média global é de 48% e nos países de alta renda o porcentual é de 73%.

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Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019 - Diário Comercial - Economia - 7

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOPedro Chrysostomo de Oliveira Maia, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o n.º 098.440.517-89 e José Lucio Barroso do Nascimento, brasileiro, inscrito no CPF/MF sob o nº 074.988.227-17. Declaram, nos termos do art. 6º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012, sua intenção de exercer cargo de administração no BTG Pactual Asset Management S/A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, sociedade inscrita no CNPJ/MF sob o nº 29.650.082/0001-00, localizada na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, nº 501, 5º andar (parte), Torre Corcovado, Botafogo, CEP 22250-040. Esclarecem que eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil, Departamento de Organização do Sistema Financeiro - DEORF, Avenida Presidente Vargas, n.º 730, 19º andar, Centro, 20071-900 - Rio de Janeiro - RJ.

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E GOVERNANÇA - SECCG

COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS

ASSESSORIA DE LICITAÇÕES

AVISO

Modalidade de Licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 303/2019 - ASL-DP

Objeto: “AQUISIÇÃO DE HIPOCLORITO DE CÁLCIO”.

Data da Etapa de Lances: 21/02/2019 Horário: 11:00 horas

Endereço eletrônico: www.licitacoes.caixa.gov.br

Valor Total Estimado: 18.527.918,25.

O edital completo encontra-se à disposição dos interessados no Portal

de Compras Caixa, no endereço eletrônico acima citado ou no site

www.cedae.com.br/licitacao, podendo alternativamente, ser retirado

mediante permuta de duas resmas de papel tamanho A4 - 75g/m², na Av.

Presidente Vargas, nº 2.655 - Térreo/Cidade Nova - RJ, telefones: 21 2332-

3829 e 2332-3831, no horário de 09h às 12h e de 14h às 17h.

METROPOLITAN EMPREENDIMENTOS S.A.CNPJ/MF nº 02.662.897/0001-44 - NIRE 33.300.260.706

Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 11 de Janeiro de 2019

(1) Data, Hora e Local: No dia 11 de janeiro de 2019, às 09:00 (nove) horas, na sede social da Companhia, localizada na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Ayrton Senna, nº 3000, unidade 1005 - parte, Barra da Tijuca, CEP 22775-001. (2) Convocação: Dispensada a publicação da convocação prévia pela imprensa, em virtude de estarem presentes todos os acionistas da Companhia, conforme estabelecido no parágrafo 4º, do art. 124, da Lei nº 6.404/76. (3) Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas no Livro de Registro de Presença de Acionistas. (4) Mesa: Presidente: Fernando Luiz Alteiro; Secretária: Thays de Oliveira Campos. (5) Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) aceitação da renúncia de membro da Diretoria da Companhia; (ii) eleição de membro da Diretoria e consolidação da Diretoria da Companhia. (6) Deliberações Tomadas por Unanimidade: (i) aceitar a renúncia de membro da Diretoria da Companhia, a Sra. Flabia Helena Schiavon, brasileira, solteira, economista, portadora do RG nº 28.811.993-9 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o nº 273.721.238-36, conforme carta de renúncia recebida pela Companhia; (ii) eleger para compor a Diretoria da Companhia, o Sr. Rutger Arnoud Scharloo, holandês, casado, administrador, portador da cédula de identidade RNE nº V287176-P, inscrito no CPF/MF sob o nº 013711534-26, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Rua Bento Branco de Andrade Filho, nº 400, CEP 04757-000, para ocupar o cargo de Diretor sem designação específica. O Diretor ora eleito declara, sob as penas da lei, que cumpre todos os requisitos previstos no art. 147 da Lei nº 6.404, de 15 de novembro de 1976 para a investidura como membro da Diretoria da Companhia, não estando impedido para o exercício de atividade empresarial, ou ter sido condenados pelo crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. O Diretor tomará posse em seu cargo mediante a assinatura do respectivo Termo de Posse. Dessa forma, fica esclarecido e ratificado que a Diretoria da Companhia é composta pelos seguintes membros, cujos mandatos estender-se-ão até a Assembleia Geral que aprovar as contas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2019, o Sr.: Fernando Luiz Alterio, brasileiro, empresário, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.647.014-1 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob nº 688.646.208-34 e o Sr. Rutger Arnoud Scharloo, holandês, casado, administrador, portador da cédula de identidade RNE nº V287176-P, inscrito no CPF/MF sob o nº 013711534-26, ambos residentes e domiciliados na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Bento Branco de Andrade Filho, nº 400, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04757-000. (7) Lavratura da Ata e Encerramento: Foi autorizada a lavratura da ata na sua forma sumária, nos termos do parágrafo primeiro do art. 130 da Lei nº 6.404/76. O Sr. Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a Assembleia pelo tempo necessário à lavratura desta ata a qual lida e achada conforme, foi por todos os presentes aprovada e assinada. Mesa: Fernando Luiz Alterio - Presidente da Mesa; Thays de Oliveira Campos - Secretária da Mesa. Acionistas: T4F Entretenimento S.A. - Fernando Luiz Alterio e Rutger Arnoud Scharloo; Fernando Luiz Alterio. Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro - Certifico o Arquivamento em 05/02/2019 sob o número 00003506624. Protocolo: 00-2019/057607-3 em 01/02/2019. Bernardo F. S. Berwanger - Secretário Geral.

ENDEREÇO FALSO ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

AGU acusa funcionários do BB de fraudarem benefícios previdenciários PF apontou que o esquema vendia, por valores que podiam chegar a R$ 15 mil, aposentadoria falsa

O procurador federal Alessander Jannuc-ci, da Advocacia-Ge-ral da União, revelou

que os 38 benefícios previdenci-ários concedidos de forma frau-dulenta a investigados na Ope-ração Barbour são de servidores do Banco do Brasil. A vereado-ra afastada Elian Santana (SD), de Santo André (SP), e outros alvos da Barbour foram acusa-dos por improbidade adminis-trativa pela AGU, em ação pro-tocolada na sexta-feira.

“Os 38 benefícios objeto desta ação de improbidade são de servidores do Banco do Bra-sil. Eles só praticavam fraude com relação a funcionários do Banco do Brasil? Não, o Banco do Brasil teve uma parceria mais célere e forneceu os documentos de uma maneira mais rápida, que permitiu aferir pontualmente o modus operandi da fraude e quais seriam esses benefícios”, afirmou.

Alessander Jannucci decla-

rou que “são todos funcioná-rios antigos do Banco do Brasil que estavam em vias de se apo-sentar”. “Já haviam tentado, em alguns casos, a aposentadoria por meio de um serviço gratuito que o próprio Banco do Brasil oferece, tiveram a aposentado-ria negada e viram nessa possi-bilidade espúria, contrária aos interesses sociais, a possibili-dade de virem a se aposentar e de certo modo não serem atin-gidos por uma eventual reforma da Previdência Social.”

Segundo o procurador, após o ajuizamento da ação de impro-bidade, uma nova etapa da apu-ração vai mirar “se os benefi-ciários tinham ciência desta fraude”. Na avaliação de Ales-sander Jannuci, isto “provavel-mente” vai se confirmar, “porque alguns deles apresentaram com-provantes de residência falsos”.

Além de Elian, são alvo da ação a chefe de gabinete da parla-mentar, Luciene Aparecida Fer-reira Souza; Vitor Mendonça

de Souza, servidor público que trabalhava na agência do INSS em Diadema (SP) e é acusado de integrar a quadrilha; e Adair Assah, intermediário acusado de auxiliar nos procedimentos perante a autarquia e nas tra-tativas junto aos interessados adquirir as aposentadorias.

Segundo o procurador, a investigação identificou benefi-ciários que não eram da região de Diadema. “Um deles era de Belém do Pará, por exemplo. Forneceu um comprovante de endereço falsificado”, relatou Alessander Jannuci.

“São pessoas esclarecidas, a maioria delas com curso supe-rior, recebendo altos salários, maioria deles praticamente acima do teto de salário de con-tribuição da Previdência Social e que buscaram por interesse próprio a prática dessa fraude.”

Durante a investigação, a Polícia Federal apontou que o esquema vendia, por valores que podiam chegar a R$ 15 mil, apo-

sentadorias fraudulentas con-cedidas por meio da inserção de dados falsos nos sistemas da Previdência Social - em especial atestando períodos de trabalho em condições insalubres ou peri-gosas que, na realidade, nunca existiram. A PF afirma que a ope-ração funcionava com a ajuda do gabinete da vereadora Elian.

“Grupos de WhatsApp de funcionários do Banco do Bra-sil revelavam que em Diadema havia um intermediário que con-seguia aposentar funcionários exatamente naquelas mesmas situações de uma maneira célere e sem problemas. Só que para isso eram cobrados valores de R$ 10 mil a R$ 15 mil”, narrou Alessander Jannuci.

“Muitos funcionários do Banco do Brasil que possuíam salários consideráveis, com receio de uma eventual Reforma Previdenciária, de terem seus rendimentos diminuídos ou majorado o tempo necessário para a aposentadoria, buscavam

este tipo de serviço. Muitos deles sequer viram pessoalmente o intermediário.” De acordo com o procurador federal, os funcio-nários encaminhavam dados e documentos pelos Correios e faziam o pagamento ao interme-diário por meio de depósito em conta bancária. Alessander Jan-nuci afirmou que o intermediá-rio e o servidor do INSS, então, realizavam a fraude

“Eram utilizados documen-tos falsos, de tempo de atividade especial, com funções que sequer existiam no quadro de funções e cargos do Banco do Brasil. Esse servidor do INSS, ciente da fraude, utilizando dos docu-mentos falsos, computava perí-odos especiais que de fato não existiam”, declarou.

Na ação de improbidade, a AGU pede para que os integran-tes da quadrilha sejam condena-dos a pagar R$ 2,8 milhões - R$ 942 mil pelo prejuízo direto cau-sado ao INSS e R$ 1,88 milhão em multa civil por dano causado.

A Advocacia-Geral tam-bém solicita que o bloqueio de bens que já havia sido efetuado sobre o patrimônio de quatro dos acusados (Elian, Vitor, Adair e Luciene) no âmbito de ação cau-telar proposta junto com a defla-gração da operação seja mantido e ampliado para atingir o patri-mônio de outros dois envolvi-dos no esquema, cujos nomes permanecem sob sigilo.

A AGU pede para que Elian, Luciene e Vitor sejam mantidos afastados dos cargos e funções públicas que exercem.

A ação pediu ainda autoriza-ção da Justiça para leiloar veí-culos dos acusados antes que os bens percam valor de mercado, bem como para quebrar o sigilo bancário de pessoas ligadas aos envolvidos, suspeitas de tam-bém participarem do esquema criminoso.

O advogado Carlos Callado, que defende a vereadora Elian Santana, afirmou que a defesa ainda não foi notificada.

REDUÇÃO DA AUTOPRODUÇÃO ����������������������������������������������������������������������������

Calor aumenta consumo de energia O ministro da Economia,

Paulo Guedes, deve apresentar aos governadores a proposta para a reforma da Previdência no dia 20 em reunião em Brasília. A infor-mação é do governador de Per-nambuco, Paulo Câmara, que esteve ontem em reunião com Guedes, no ministério, em Bra-sília.

“Não conheço ainda a reforma da Previdência. A gente sabe de alguns pontos que podem ser colocados. O ministro falou de maneira genérica. Não falou ponto a ponto. Vamos ter uma reunião no dia 20 de fevereiro com todos os governadores do Brasil onde o ministro vai efetivamente apre-sentar qual é sua proposta para Previdência”, disse ao deixar o ministério.

Câmara disse que é preciso fazer a reforma e acrescentou que o déficit na Previdência dos esta-dos é “muito forte”. Segundo ele, em Pernambuco, o déficit da Pre-vidência no ano passado chegou a R$ 2,6 bilhões. “Todos nós sabe-

mos da necessidade de fazer a reforma. O meu partido (PSB) tem objeções a alguns pontos que foram colocados lá atrás - a preo-cupação com a questão da aposen-tadoria dos trabalhadores rurais, do Benefício de Prestação Conti-nuada. Tudo isso a gente precisa conhecer”, disse.

Segundo o governador, na reu-nião também foi debatido sobre a necessidade de maior repartição de recursos com estados e muni-cípios, atualmente “concentra-dos” na União, além da liberação de crédito para o estado.

Ontem, os governadores dos nove estados do Nordeste conclu-íram também uma carta de priori-dades para a região que será apre-sentada ao governo federal e ao Congresso Nacional, que nesta semana retomou as atividades. No texto, os governadores defendem a prorrogação do Fundo de Desen-volvimento do Ensino Básico (Fundeb), que termina em 2020, e a adoção de medidas financei-ras que ajudem na recuperação

dos estados.Entre iniciativas que podem

impulsionar as contas locais, o grupo defendeu a realização da reforma previdenciária, que é con-siderada prioritária pelo Palácio do Planalto para o ajuste das con-tas públicas. De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias, que comandou o encontro, as mudanças na legislação preci-sam prever tratamento especial para os mais pobres, garantindo direitos fundamentais de natu-reza previdenciária no campo e nas cidades.

Para Wellington Dias, a pro-posta deve garantir condições para que os estados consigam cumprir compromissos financeiros. “A Pre-vidência, especialmente dos ser-vidores, quebrou e há risco de atraso de salários. Não parou de crescer o déficit. Precisa de uma saída que olhe situação futura e de presente. Tem um sacrifício a fazer, mas deve-se garantir que não vão haver atraso de salários, e ainda que teremos garantia de

investimento nos estados.”Segundo Dias, o Nordeste,

assim como outras regiões, pre-cisa de solução para o déficit acu-mulado. Este será um esforço do grupo, junto às suas bancadas, para pressionar por resultados nas votações do Congresso. “É importante aprovar medidas como a securitização da dívida, dando equilíbrio às contas”, acrescentou.

As propostas integram agora a Carta do Nordeste, que será apre-sentada no próximo dia 20 em um encontro nacional de gover-nadores. Além do aspecto eco-nômico, o grupo cobrou avan-ços de projetos de lei sobre segu-rança pública que tramitam no Legislativo, como o cumprimento das regras sobre o Sistema Único de Segurança Pública e sobre o Fundo Nacional de Segurança Pública, a ampliação de penitenci-árias federais em todos os estados, o controle das fronteiras inter-nacionais, o combate ao tráfico de armas e ao comércio ilegal de explosivos

REPARTIÇÃO DE RECURSOS ���������������

Guedes vai apresentar reforma da Previdência a governadores no dia 20

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve apresentar aos governadores a proposta para a reforma da Previdência no dia 20 em reunião em Bra-sília. A informação é do gover-nador de Pernambuco, Paulo Câmara, que esteve ontem em reunião com Guedes, no minis-tério, em Brasília.

“Não conheço ainda a reforma da Previdência. A gente sabe de alguns pontos que podem ser colocados. O ministro falou de maneira genérica. Não falou ponto a ponto. Vamos ter uma reu-nião no dia 20 de fevereiro com todos os governadores do Brasil onde o ministro vai efetivamente apresentar qual é sua proposta para Previdên-cia”, disse ao deixar o minis-tério.

Câmara disse que é pre-ciso fazer a reforma e acres-centou que o déficit na Previ-dência dos estados é “muito forte”. Segundo ele, em Per-nambuco, o déficit da Previ-dência no ano passado che-gou a R$ 2,6 bilhões. “Todos nós sabemos da necessidade de fazer a reforma. O meu partido (PSB) tem objeções a alguns pontos que foram colocados lá atrás - a preocupação com a questão da aposentadoria dos trabalhadores rurais, do Benefício de Prestação Conti-nuada. Tudo isso a gente pre-cisa conhecer”, disse.

Segundo o governador, na reunião também foi debatido sobre a necessidade de maior repartição de recursos com estados e municípios, atual-mente “concentrados” na União, além da liberação de crédito para o estado.

Ontem, os governado-res dos nove estados do Nor-deste concluíram também uma carta de prioridades para a região que será apresentada ao governo federal e ao Con-gresso Nacional, que nesta semana retomou as ativida-des. No texto, os governado-res defendem a prorrogação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb), que termina em 2020, e a adoção de medidas financeiras que ajudem na recuperação dos estados.

Entre iniciativas que podem impulsionar as contas locais, o grupo defendeu a realiza-ção da reforma previdenciá-

ria, que é considerada priori-tária pelo Palácio do Planalto para o ajuste das contas públi-cas. De acordo com o governa-dor do Piauí, Wellington Dias, que comandou o encontro, as mudanças na legislação preci-sam prever tratamento especial para os mais pobres, garan-tindo direitos fundamentais de natureza previdenciária no campo e nas cidades.

Para Wellington Dias, a proposta deve garantir con-dições para que os estados con-sigam cumprir compromissos financeiros. “A Previdência, especialmente dos servidores, quebrou e há risco de atraso de salários. Não parou de crescer o déficit. Precisa de uma saída que olhe situação futura e de presente. Tem um sacrifício a fazer, mas deve-se garantir que não vão haver atraso de salários, e ainda que teremos garantia de investimento nos estados.”

Segundo Dias, o Nor-deste, assim como outras regi-ões, precisa de solução para o déficit acumulado. Este será um esforço do grupo, junto às suas bancadas, para pressio-nar por resultados nas vota-ções do Congresso. “É impor-tante aprovar medidas como a securitização da dívida, dando equilíbrio às contas”, acres-centou.

As propostas integram agora a Carta do Nordeste, que será apresentada no pró-ximo dia 20 em um encon-tro nacional de governado-res. Além do aspecto econô-mico, o grupo cobrou avanços de projetos de lei sobre segu-rança pública que tramitam no Legislativo, como o cum-primento das regras sobre o Sistema Único de Segurança Pública e sobre o Fundo Nacio-nal de Segurança Pública, a ampliação de penitenciárias federais em todos os estados, o controle das fronteiras inter-nacionais, o combate ao tráfico de armas e ao comércio ilegal de explosivos.

“Consideramos positiva a proposta apresentada pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, incluindo o endureci-mento de penas. Por outro lado, é preciso ter a aprova-ção de pautas da segurança dando continuidade a passos importantes dados em 2018”, acrescentou.

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8 - Diário Comercial - Quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019

Registro Empresarial

BTG PACTUAL HOLDING INTERNACIONAL S.A.CNPJ/MF nº 12.552.209/0001-47 - NIRE 33300295119

Ata da AGE Realizada em 29/07/2018. 1. Data, Horário e Local: Dia 29/07/2018, às 17h, na sede da BTG Pactual Holding Internacional S.A. (“Cia.”), realizada na Cidade e Estado do RJ, na Praia de Botafogo, no 501, 6º andar, Torre Corcovado, CEP - 22250-040. 2. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. 3. Composição da Mesa: Presidente - Sr. Bruno Du-que Horta Nogueira; e Secretário - Sr. João Mansur Neto. 4. Convocação: Dis-pensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76. 5. Ordem do Dia e Deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: 5.1. Retificar, em razão de erro material, o Item 5.3 da “Ordem do Dia e das Deliberações Tomadas Pela Unanimidade dos Acionistas” da Cia., no âmbito da AGE da Cia., realizada em 21/06/2018, devidamente arquivada sob o nº 00003237686 na JUCERJA em 02/08/2018, com a finalidade de adequar o valor do capital social da Cia., para que onde se lê: “5.3. Em face das deliberações acima, o caput do Art. 5º do Estatuto Social passará a ter a seguinte nova redação: “Art. 5º - O capital social da Cia. é de R$1.616.179.132,35, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do País, dividido em 7.757.724.986 ações, sendo 4.146.264.835 ações ordiná-rias, 1.921.371.137 ações preferenciais Classe A e 1.690.089.014 ações prefe-renciais Classe C, todas nominativas e sem valor nominal.” Leia-se: “5.3. Em face das deliberações acima, o caput do Art. 5º do Estatuto Social passará a ter a se-guinte nova redação: “Art. 5º - O capital social da Cia. é de R$1.617.579.044,79, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do País, dividido em 7.757.724.986 ações, sendo 4.146.264.835 ações ordinárias, 1.921.371.137 ações preferenciais Classe A e 1.690.089.014 ações preferenciais Classe C, todas nominativas e sem valor nominal.” 5.2. Ratificar as demais deliberações tomadas no âmbito da AGE da Cia., realizada em 21/06/2018, devidamente ar-quivada sob o nº 00003237686 na JUCERJA em 02/08/2018. 6. Encerramen-to e Assinaturas: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se ata que se refere a esta Assembleia, que foi aprovada pela unanimidade dos acionistas da Cia. e assinada pelos presentes. Mesa: Presidente - Bruno Duque Horta Nogueira; e Secretário - João Mansur Neto. Acionistas: Banco BTG Pactual S.A., neste ato representado por seus procuradores, os Srs. Alexandre Akiyama Zanvettor e Fernanda Gama Moreira Jorge; e BTG Pactual E&P Participações Ltda., nes-te ato representado por seu Diretor, o Sr. Edwyn Neves. RJ, 29/07/2018. João Mansur Neto - Secretário. Arquivada na Jucerja sob o número 3481835 em 15/01/2019. Bernardo F. S. Berwanger, Secretário Geral.

BTG PACTUAL HOLDING INTERNACIONAL S.A.CNPJ/MF nº 12.552.209/0001-47 - NIRE 33300295119

Ata da AGE realizada em 08/08/2018: 1. Data, Horário e Local: Dia 08/08/2018, às 17h, na sede da BTG Pactual Holding Internacional S.A. (“Cia.”), realizada na Cidade e Estado do RJ, na Praia de Botafogo, no 501, 6º andar, Torre Corcovado, CEP – 22250-040. 2. Presença: Acionistas re-presentando a totalidade do capital social. 3. Composição da Mesa: Pre-sidente - Sr. Bruno Duque Horta Nogueira; e Secretário - Sr. João Mansur Neto. 4. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do § 4º do art. 124 da Lei nº 6.404/76. 5. Ordem do Dia e Deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: 5.1. Aprovar, nos termos do art. 44 da Lei das Sociedades por Ações e do Art. 5, § 2º do Estatuto Social da Cia., o resgate, a suporte da conta de reser-vas de capital, de 36.937.969 ações preferencias Classe B da Cia., todas nominativas e sem valor nominal, de titularidade do Banco BTG Pactual S.A., retirando-as definitivamente de circulação, com o consequente can-celamento dessas ações, sem redução do capital social da Cia., mediante o pagamento ao acionista BTG Pactual, no prazo de até 30 dias, a con-tar da presente data, do montante de R$43.900.000,50, correspondente ao valor patrimonial das ações ordinárias de emissão da Cia., no valor de R$1,188479 por ação. 5.3. Em face das deliberações acima, o caput do Art. 5º do Estatuto Social passará a ter a seguinte nova redação: “Art. 5º - O ca-pital social da Cia. é de R$1.617.579.044,79, totalmente subscrito e integra-lizado em moeda corrente do País, dividido em 7.689.654.789 ações, sendo 4.077.264.835 ações ordinárias, 1.921.371.137 ações preferenciais Classe A, 929.803 ações preferenciais Classe B e 1.690.089.014 ações preferenciais Classe C, todas nominativas e sem valor nominal.” 6. Encerramento e As-sinaturas: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se ata que se refere a esta Assembleia, que foi aprovada pela unanimidade dos acionistas da Cia. e assinada pelos presentes. Mesa: Presidente - Bruno Duque Horta Nogueira; e Secretário – João Mansur Neto. Acionistas: Banco BTG Pactual S.A., neste ato representado por seus procuradores, os Srs. Alexandre Akiyama Zanvettor e Fernanda Gama Moreira Jorge; e BTG Pactual E&P Participa-ções Ltda., neste ato representado por seu Diretor, o Sr. Edwyn Neves. RJ, 08/08/2018. João Mansur Neto - Secretário. Arquivada na Jucerja sob o número 3481832 em 15/01/2019. Bernardo F. S. Berwanger, Secretário Geral.

ESTRUTURADORA BRASILEIRA DE PROJETOS S.A. - EBP CIA. FECHADA CNPJ Nº 09.376.475/0001-51 NIRE Nº 33300288422 ATA DA RCA 1. DATA, HORA E LOCAL. Às 11h do dia 28/12/2018, na sede da Cia, à Rua da Assembleia, nº 10, 37º an-dar, sala 3701, Centro, RJ, RJ. 2. PRESENÇA. Participaram da reunião via Conference Call os conselheiros Guilherme Augusto Mendes Galego, Guilherme Bueno Lahoz Moya, Marcelo Souza Dias, Silvan Barros Suassuna, Rogério Hiroshi Yamashita e Rui Gomes da Silva Junior. Os conselheiros Osmar Carneiro Guimarães de Lima e Yuri Fonseca de Choucair Ramos encaminharam os votos por e-mail à Companhia. Como convidada, participou a Sra. Daniela Biazotto, representante do Liquidante. 3. MESA: Presidente: Osmar Carneiro Guimarães de Lima; e, Secretária: Daniela Biazotto. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) Manifestação sobre o relatório da administração e sobre as contas da diretoria, relativos ao exercício social findo em 31.12.2017, e con-sequente convocação da AGOE de acionistas da Cia, a ser realizada em data a ser oportunamente definida; e, (ii) Contratação de empresa para prestação de serviços de auditoria das demonstrações contábeis da Cia para os exercícios de 31/12/2018 e 2019. 5. DELIBERAÇÕES: Examinadas e discutidas as matérias constantes da Or-dem do Dia, os Conselheiros presentes deliberaram: (i) Quanto ao primeiro item da Ordem do dia:1.Relatórios da Administração e Contas da Diretoria. Aprovaram, com abstenção do conselheiro Guilherme Bueno Lahoz Moya, as demonstrações finan-ceiras e o relatório da administração apresentados na ocasião, referentes ao exercício social findo em 31.12.2017, para encaminhamento à Assembleia Geral. 2.Convocação da AGOE. Aprovaram, com abstenção do conselheiro Guilherme Bueno Lahoz Moya, a convocação de AGOE de acionistas da Cia, nos termos do artigo 16, “ix”, do estatuto social da Cia, e do artigo 132 da Lei das S/A, a ser convocada e realizada em data futuramente definida. As demais formalidades da convocação prescritas em lei serão observadas oportunamente. (ii)Contratação de empresa para prestação de serviços de auditoria das demonstrações contábeis da Cia para os exercícios de 31/12/2018 e 2019. Após análise das propostas de honorários apresentadas pelas empresas Vértice & Masc Auditoria Contábil (“Vértice Auditores”), Baker Tilly Brasil e Grant Thornton Bra-sil, os conselheiros, por unanimidade, aprovaram a contratação da Vértice Auditores, atual prestador de serviços da Cia, ficando ajustado que pela prestação dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras a contratada fará jus aos valores abaixo estipulados: - R$18.300,00 para o exercício a findar em 31/12/2018, a ser faturado em duas parcelas, sendo 40% na aceitação da proposta 60% na entrega do relatório final; e, - R$11.800,00 para o exercício a findar em 31/12/2019, a ser faturado em duas par-celas, sendo 40% no início do trabalho e 60% na entrega do relatório final. 6. ENCER-RAMENTO. Nada mais havendo a tratar, foi a reunião encerrada depois de lavrada e assinada a presente ata no livro próprio. RJ, 28/12/2018. (ass.) Presidente: Osmar Carneiro Guimarães de Lima; Secretária: Daniela Biazotto. Jucerja nº 0003499052 em 30/01/2019. Bernardo F.S. Berwanger – Secretário Geral.

EM 128 ANOS �����������������������������������������������������

Adriana Flosi assume a presidência da JuceSP

Fato inédito em seus 128 anos de história, a Junta Comercial do Estado de São Paulo, desde o início de 2019 está sendo presidido por uma mulher. Adriana Flosi, vice-pre-sidente da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) e vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), representante deste último no Colégio de Vogais da Jucesp, foi nomeada pelo governador, João Dória, em Decreto Estadual do dia 04 de janeiro de 2019, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 05 de janeiro, como vice--presidente da autarquia.

Graduada pela Pontifícia Univer-sidade Católica de Campinas (PUC--Campinas) em artes, pós-graduada em planejamento e gestão de Negó-cios pela Universidade São Fran-cisco e master em design thinking pela Inova Business School, Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi é empresária no ramo de negócios edu-cacionais e eventos corporativos. É sócia-fundadora da Cooperativa de Economia de Crédito Mútuo dos Empresários de Campinas (Sicoob Acicoop) — atual Sicoob Paulista — e membro do Conselho de Admi-nistração da instituição desde 2013. Foi, também, a primeira mulher a presidir a Associação Comercial de Campinas e a responsável pela funda-

ção do Conselho da Mulher Empre-endedora da Associação Comercial de Campinas. E, além da represen-tação no Colégio de Vogais da Junta Comercial do Estado de São Paulo, participa dos principais conselhos da administração pública de Campinas: Conselho Municipal de Segurança Alimentar-COMSEA, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas-CONDEPACC, o Conse-lho do Fundo de Defesa dos Direi-tos do Consumidor-Procon, Conse-lho de Administração da SETEC e do CMDU- Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Adriana destaca que entre as prioridades da sua gestão estará a redução do tempo de atendimento e a expansão do VRE. “A prioridade continua sendo diminuir o tempo no atendimento pessoal, que ocorre aqui em nossa sede, e conquistar cada vez mais municípios do nosso estado que ainda não aderiram ao Via Rápida Empresas (VRE). Além das facilidades que oferecemos aos usuários através de nosso site, como pesquisas de documentos, certidões online, agendamento eletrônico e o serviço de Call Center, vamos bus-car a contínua modernização com novas ferramentas tecnológicas para dar mais qualidade, agilidade e segu-rança para o empreendedor do nosso estado”, afirmou.

BOAS-VINDAS �������������������������������������������������������������������������

Novo colégio de vogais de 2019 da Juceal toma posse

Dar continuidade ao pro-cesso de evolução do registro empresarial em Alagoas e reto-mar os trabalhos em prol do empresariado. Foram com esses focos que a Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) sediou a posse do novo colégio de vogais.

A reunião extraordinária organizada na sede da Juceal marcou o primeiro contato dos titulares e suplentes nomeados para um novo mandato de qua-tro anos a fim de compor o órgão deliberativo superior, que, den-tre outras funções, é responsá-vel pela análise dos processos colegiados.

Durante o encontro, o atual presidente da Juceal, Carlos Araújo, deu boas-vindas aos novos membros e ressaltou o trabalho desenvolvido pela Junta Comercial na última gestão, sem-pre concentrando-se na relação com o público externo. “Se o cliente paga por um produto, ele quer esse serviço bem feito. A Junta Comercial é o órgão res-ponsável pelo registro mercan-til e pela própria natureza do serviço, pela exclusividade, nós temos que ser eficientes. Com muito trabalho, chegamos a taxa de 96% de satisfação. Dessa efi-

ciência, o cliente já tomou posse, não aceitando nada diferente disso. Hoje a Juceal é referên-cia nacional pelos serviços ofe-recidos e, com certeza, mante-remos esse patamar”, ressaltou.

Entre as pautas, foi discutida a divisão das turmas de vogais para retomada da análise dos processos colegiados. O plená-rio é responsável pela análise de aberturas, alterações e bai-xas relacionadas a cooperativas, sociedades anônimas, socieda-des de economia mista e consór-cio de sociedades, além de pro-cessos ligados a transformações, incorporações, fusões e cisões empresariais.

Na reunião, decidiu-se, então, que a primeira turma, sendo rea-lizada a cada segunda-feira, será formada pelos representantes da Associação Comercial e do Con-selho Regional de Contabilidade de Alagoas (CRC/AL).

A segunda turma, sendo rea-lizada a cada quarta-feira, será formada pelos representantes da Federação da Agricultura do Estado de Alagoas (FAEAL), do Conselho Regional de Conta-bilidade de Alagoas (CRC/AL) e do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Alagoas (OCB/AL).

Enquanto a terceira turma, sendo realizada a cada sexta--feira, será formada pelos repre-sentantes da Ordem dos Advo-gados do Brasil - Seccional Ala-goas (OAB/AL), do Conselho Regional de Economia (Core-con) e Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Feco-mércio).

Como forma de estabele-cer um primeiro contato para os novos membros do plená-rio com os procedimentos e as principais legislações que pau-tam a análise dos processos, o vogal Fábio de Lima, represen-tante da OAB/AL que está em seu segundo mandato, minis-trará apresentação, na próxima terça, para que, assim, haja uma maior diminuição do volume de processos colegiados pen-dentes.

Além dos titulares e dos suplentes que formam o voca-lato da Junta Comercial, esti-veram presentes no encontro o procurador da Juceal, Aderval Tenório – designado pela Procu-radoria Geral do Estado de Ala-goas (PGE/AL) para assessorar o órgão em relação a assuntos ligados ao registro empresarial -, e o secretário-geral da Juceal, Edvaldo Maiorano.

Interface é utilizada como opção de geração do documento de serviços para os microempreendedores individual de 44 municípios

MEIs podem gerar notas fiscais pelo Portal Facilita

Para o microempreendedor in-dividual (MEI) que, após pres-tar um serviço, deseja emitir notais fiscais, o Governo do

Estado oferece um ambiente de aces-so simplificado e com agilidade. Essa funcionalidade está disponível no Por-tal Facilita Alagoas, sistema da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Ju-ceal) que, além de ser a interface da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Em-presas e Negócios (Redesim), integra seções para auxílio do empresariado e das Prefeituras alagoanas.

A opção de geração das notas fiscais de serviços pelo próprio empresário é realizada por 44 municípios, contando com análise e homologação do micro-empreendedor no portal garantida por cada uma das Prefeituras.

O gerente da Redesim em Alagoas, Edmundo Lins Filho, ressalta que a adesão à funcionalidade poderia ser maior e garante os benefícios da gera-ção pelo portal. “A maior vantagem é que o empresário dispõe de uma fer-ramenta totalmente online para isso, onde ele só precisa utilizar o seu login

e senha, após a aprovação do municí-pio. Com isso, ele não precisa ir para a Prefeitura e realizar um cadastro para poder gerar esse documento, pode fazer tudo do seu local de trabalho, além de que, no Facilita Alagoas, há a integra-ção de vários serviços em um único ambiente, inclusive os documentos para legalização do MEI”, ressalta.

Ainda de acordo com o gerente, o microempreendor não paga pelo ser-viço, uma vez que, por ser MEI, ele é isento do Imposto Sobre Serviços (ISS), o que é debitado mensalmente no Documento de Arrecadação do Sim-ples Nacional (DAS).

Para o empresário que possui alguma atividade relacionada ao comér-cio a geração da nota fiscal é por meio do sistema da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz/AL).

Os municípios em que o empresá-rio pode solicitar a nota fiscal de ser-viço pelo Portal Facilita Alagoas são Água Branca, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Batalha, Belém, Belo Monte, Campestre, Campo Alegre, Canapi, Capela, Carneiros, Dois Ria-chos, Estrela de Alagoas, Feliz Deserto,

Flexeiras, Girau do Ponciano, Ibate-guara, Igaci, Jacuípe, Jaramataia, Jequiá da Praia, Joaquim Gomes, Junqueiro, Major Izidoro, Maragogi, Maribondo, Messias, Monteirópolis, Murici, Olho d’Água das Flores, Olivença, Pales-tina, Pariconha, Passo de Camaragibe, Porto Real do Colégio, Santana do Ipa-nema, Santana do Mundaú, São José da Laje, São José da Tapera, Senador Rui Palmeira, Taquarana, Teotônio Vilela, União dos Palmares e Viçosa.

Na página inicial do Portal Faci-lita Alagoas, existe a seção Nota Fis-cal de Serviços MEI, onde o empresá-rio deverá acessar a opção Cadastrar. Nela, o sistema disponibiliza página para cadastro tanto das informações do microempreendedor, como do empre-sário, solicitando dados como CNPJ, inscrição municipal e atividades prin-cipal e secundária.

Com o cadastro feito, a solicita-ção é enviada para o município, que analisa e, estando corretas as infor-mações, homologa o pedido, do qual o empresário recebe a informação no e-mail, podendo, então, acessar o por-tal e gerar os documentos.

FACILIDADES ����������������������������������������������������������������������������������������������

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E GOVERNANÇACOMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE

CNPJ 33.352.394/0001-04

JUCERJA/NIRE 33.3.000.8797-4

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCAÇÃO

São convidados os Senhores Acionistas da COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS – CEDAE a se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, na Sede Social da Companhia, situada na Avenida Presidente Vargas, 2655, Cidade Nova, Rio de Janeiro, no dia 25 de fevereiro 2019, às 15:00 horas, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:

Em Assembleia Geral Extraordinária:

I. Aprovação da eleição dos Membros do Conselho de Administração;II. Fixação da remuneração do Conselho de Administração eleito e fixação da remuneração

global anual dos Administradores da Companhia; III. Aprovação de Alteração do Estatuto Social da CEDAE, nos Artigos 1º, 26 § 2º, 32 §§ 1º e

2º, 33 ao 80.

Encontra-se à disposição dos acionistas, na sede social e no endereço eletrônico da Companhia, a Proposta da Administração referente à matéria objeto da Ordem do Dia, incluindo cópia do Estatuto Social contendo, em destaque, as alterações propostas e suas justificativas.

Os acionistas deverão exibir documento de identidade para comprovar a qualidade de acionista e participar da referida Assembleia Geral Extraordinária. Nos termos do parágrafo primeiro do artigo 126 da Lei nº 6.404/76, os acionistas poderão ser representados por mandatários, observadas as restrições legais, devendo, neste caso, ser apresentado também o instrumento de mandato.

Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2019.

Celso CunhaPresidente do Conselho de Administração

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E GOVERNANÇA COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE

CNPJ Nº 33.352.394/0001-04JUCERJA/NIRE Nº 33.3.000.8797-4

ATA DA 671ª REUNIÃO DO CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO DA CEDAE

(REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA)

Aos 28 (vinte e oito) dias do mês de janeiro de 2019 (dois mil e dezenove), após às 8h, na Sala Duque de Caxias, da Sede Social da Companhia, situada na Avenida Presidente Vargas nº 2.655, Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ, reuniu-se, extraordinariamente por meio de comunicação eletrônica, o Conselho de Administração da Companhia Estadual de Águas e Esgotos - CEDAE, com a presença dos seguintes Membros: Celso Cunha, Presidente; Ricardo Lessa Carrazedo, Vice-Presidente; Helio Cabral Moreira, Edesio Frias de Araujo, Egnaldo Carneiro da Silva Junior, Renato Prates Rodrigues e Paulo Cezar Saldanha da Gama Ripper Nogueira. Participou da reunião a Senhora Cristiane Batista de Souza, Assessora do Conselho de Administração e Fiscal e do Comitê de Auditoria da CEDAE, na qualidade de Secretária. Aberta a sessão, os Conselheiros deliberaram sobre os seguintes assuntos: 01) REGIMENTO INTERNO - O Conselheiro Helio Cabral Moreira, na qualidade de Diretor Presidente da CEDAE, apresenta aos demais Membros do Conselho de Administração a proposta das seguintes alterações na estrutura organizacional da Diretoria da Presidência – DP: alterações de nomenclaturas da ASC-1-DP e ASC-2-DP Assistências Especiais da Presidência para Assessorias Executivas, da ASL-1 – Assistência Especial de Licitações da ASL-DP para AOP-DP – Assessoria Operacional da Presidência, da ACC-DP – Assessoria de Controle Corporativo para AIP-DP - Assessoria do Interior Chefe e extinção da AMP-4 - Assistência Especial da AMP-ASJ e da AMP-5 - Assessoria Executiva para criação da ATI - ASJ  - Assessoria Técnica Jurídica de Ministério Público e TCE e presta os esclarecimentos necessários. O Conselho de Administração, após análise, resolve aprovar as referidas propostas das alterações na Diretoria da Presidência da Companhia constantes do Regimento Interno e as devidas adequações no Regimento Interno Consolidado e na Tabela de Honorários de Extraquadros, com validade a partir desta data. 02) CARTA RENÚNCIA MEMBRO DO COMITÊ DE AUDITORIA DA CEDAE - O Presidente do Conselho de Administração, Senhor Celso Cunha, apresenta aos demais Membros a Carta Renúncia ao cargo de Membro do Comitê de Auditoria encaminhada pelo Senhor Roberto Pinho Dias Garcia, recebida pela Assessora deste Colegiado, através do email encaminhado no dia 21.01.2019, a seguir transcrita: “Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2019. À CEDAE Ao Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração, Dr. Celso Cunha Venho comunicar ao Exmo. Sr. Presidente do Conselho de Administração, minha renúncia à posição de membro do Comitê de Auditoria da CEDAE. Tal decisão, está relacionada a questões pessoais e, ainda, por considerar que, nesse momento, de encerramento de um ciclo de gestão dessa importante empresa de saneamento do Estado do Rio de Janeiro e, início de uma nova etapa de sua administração, quando se elegem nova Diretoria e Conselho de Administração, é também oportuna alguma renovação do Comitê de Auditoria. Gostaria de aproveitar a oportunidade para indicar que a CEDAE implementou, ao longo dos últimos anos, melhorias significativas na sua gestão operacional, financeira, de controles, auditorias interna e externa e, ainda, o programa de compliance. Os resultados demonstram esses ganhos. Destaque especial foi conferido ao programa de compliance e auditoria interna, que hoje pontuam os principais riscos envolvidos na administração da Cia. Entretanto, apesar dos enormes ganhos de qualidade, ainda há muito a realizar. Por exemplo, a CEDAE não possui um Sistema Integrado de Controle, de fato eficiente, que permita integrar as diversas áreas da empresa, mas, também, criar ferramentas de controle mais confiáveis. O Comitê de Auditoria valorizou, em diversas ocasiões, a necessidade de a CEDAE buscar um melhor sistema de controles e procedimentos de TI mais seguros. Outro aspecto importante das áreas de controle diz respeito à necessidade de reforço de pessoal qualificado dessas áreas, inclusive, a recomendação de programas de treinamento através de consultorias externas. Reitero ainda meus agradecimentos à CEDAE por me conceder a oportunidade de realizar essas minhas contribuições ao aperfeiçoamento dessa importante empresa e aproveito para desejar muito sucesso a todos, nesse novo período que agora se inicia. Muito respeitosamente, Roberto Pinho Dias Garcia” O Conselho de Administração deliberou por aceitar a Carta Renúncia do Senhor Roberto Pinho Dias Garcia. O Conselheiro e Diretor-Presidente Helio Cabral Moreira faz registrar os elogios e agradecimentos ao Senhor Roberto Pinho Dias Garcia pelo bom trabalho desempenhado na CEDAE ao longo dos últimos anos. 03) COMITÊ DE ÉTICA – O Presidente do Conselho de Administração propõe aos demais Membros que o Conselheiro Ricardo Lessa Carrazedo realize o acompanhamento das atividades do Comitê de Ética da CEDAE. Os demais Membros do Conselho de Administração resolvem aceitar esta indicação de trabalho para o Conselheiro Ricardo Lessa Carrazedo. E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente encerra a reunião, mandando que se lavre a presente Ata que após lida e aprovada, é assinada pelos Senhores Conselheiros e por mim, Cristiane Batista de Souza, designada para secretariar as reuniões do Conselho de Administração da Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE. Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2019.1. Celso Cunha - Presidente 2. Ricardo Lessa Carrazedo - Vice-Presidente3. Helio Cabral Moreira - Membro 4. Edesio Frias de Araujo – Membro5. Egnaldo Carneiro da Silva Junior - Membro6. Renato Prates Rodrigues - Membro7. Paulo Cezar Saldanha da Gama Ripper Nogueira - Membro 8. Cristiane Batista de Souza - Secretária Esta Ata foi registrada na JUCERJA sob nº 00003501752, no dia 01/02/2019.