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#*#.d{ifiH$'#: PONGUE Dania Neumann Austriaca de nascimento apaixonou-se por Portugal porque gosta delugares buc6- iicos, uaipara 14an-os. Aqui se fixou e e em Cascais oue de- senvolve a sua actividade de dangoterapeuta.Atrav6s da anSlise do'movimento e da dangoterapia pretende curar ou aliviar certas maleitas bern caracterisficas do nossso tem- po, como o stress e as depres- s6es, :ou'males de sempre, como o autismo, a esquizo- frenia ou as neuroses. Com uma formaElo no Ambitodas letras, Dania optou mais,tar- de por firar vd,rios cursosem que a expressSo corporal de- sempenha um papel funda- mentaL DNJos6 CarlosCaryalho Cura psfquica pode estar nornovi rnento Iniciou os seus estudos em lin- guas,porque mudoul Estudei essencialmente literatu- ra, mas a dadaaltura necessitei de ter um contraponto em que en- ffasse movimento. Tive de esco- lher algo que complementasse a Iiteratura. Procurei semDre uma forma de movimento diferente da danEa de estilo. Nlo gostava da ri- gidezdessas disciplinas. Gosto de algoque venhado interiorparao exterior. em oue se transmita muita expressio. criatividade e esoiritualidade. E uma filosofia de vida. em vez de uma t6cnica. Qual foi o pontap6 de saidal Foi o buth6. uma dagajaponesa em que a expressiocorporaltem um grande papel. Comecei a fa- zer workshops na Austria, depois de assistir a um espect6culo. Oque€adangoteiapia? A dangoterapia comeEou nos anos 40, nos EstadosUnidos. Pessoas que vinham da danEa co- meEaram a trabalhar e a dar assis- tdncia em hospitais psiquiStricos. Criavam formas de comunicaEdo com essas pessoas. Faltava, no entanto, uma teoria, uma avalia- Edo critica do m6todo. Foi entdo que nasceu a anilise dos movimentosl Sim. A anSlise dos movimentos 6 a observaglo do movimento de uma pessoa para se concluir a imagem que tem do pr6prio cor- po. Tem a ver com novas teorias psicanaliticas que estudamas in- teracEdes dos b6bes com o meio ambiente cue os rodeia. Obser- vam-se sobretudo as resposras aos estimulos exteriores da oarte motora. Sdo exactamente os esti- mulos cue trabalhamos. Tenta- mos dai i pessoa movimentos quenao consegue lemDrar. A partirdai comega o trabalhol Tenta-se integrar movimentos es- quecidos. E precisoestimular a pessoae interagir com ela, 6 ne- cess6rio abrir os conhecimentos para chegarao movimento puro. Quanto maior a distAncia entre movimento e pensamento, mais possibilidade hd de existirem ooengas. Que diferengas h6 para as tera- pias convencionaisl H6 doenEas que nunca se curam com medicamentos, mas h6 ca- sos em oue sio mesmo necessS- rios. H5 compiementaridade. Vanda Lopes

 · Created Date: 1/31/2010 6:07:25 PM

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#*#.d{ifiH$'#: PONGUE

DaniaNeumannAustr iaca de nascimentoa paixonou-se por Portugalporque gosta de lugares buc6-iicos, uaipara 14 an-os. Aqui sefixou e e em Cascais oue de-senvolve a sua actividade dedangoterapeuta. Atrav6s daanSlise do'movimento e dadangoterapia pretende curarou aliviar certas maleitas berncaracterisficas do nossso tem-po, como o stress e as depres-s6es, :ou'males de sempre,como o autismo, a esquizo-frenia ou as neuroses. Comuma formaElo no Ambito dasletras, Dania optou mais,tar-de por firar vd,rios cursos emque a expressSo corporal de-sempenha um papel funda-mentaL

DNJos6 CarlosCaryalho

Cura psfquica podeestar no rnovi rnentoIniciou os seus estudos em lin-guas, porque mudoulEstudei essencialmente literatu-ra, mas a dada altura necessitei deter um contraponto em que en-ffasse movimento. Tive de esco-lher algo que complementasse aIiteratura. Procurei semDre umaforma de movimento diferente dadanEa de estilo. Nlo gostava da ri-gidez dessas disciplinas. Gosto dealgo que venha do interior para oexter ior . em oue se transmitamuita expressio. criatividade eesoiritualidade. E uma filosofiade vida. em vez de uma t6cnica.Qual foi o pontap6 de saidalFoi o buth6. uma daga japonesaem que a expressio corporal temum grande papel. Comecei a fa-zer workshops na Austria, depoisde assistir a um espect6culo.

Oque€adangoteiapia?A dangoterapia comeEou nosanos 40, nos Estados Unidos.Pessoas que vinham da danEa co-meEaram a trabalhar e a dar assis-tdncia em hospitais psiquiStricos.Criavam formas de comunicaEdocom essas pessoas. Faltava, noentanto, uma teoria, uma avalia-Edo critica do m6todo.Foi entdo que nasceu a anilisedos movimentoslSim. A anSlise dos movimentos 6a observaglo do movimento deuma pessoa para se concluir aimagem que tem do pr6prio cor-po. Tem a ver com novas teoriaspsicanaliticas que estudam as in-teracEdes dos b6bes com o meioambiente cue os rodeia. Obser-vam-se sobretudo as resposrasaos estimulos exteriores da oarte

motora. Sdo exactamente os esti-mulos cue trabalhamos. Tenta-mos dai i pessoa movimentosque nao consegue lemDrar.A partirdai comega o trabalholTenta-se integrar movimentos es-quecidos. E preciso estimular apessoa e interagir com ela, 6 ne-cess6rio abrir os conhecimentospara chegar ao movimento puro.Quanto maior a distAncia entremovimento e pensamento, maispossibi l idade hd de exist i remooengas.Que diferengas h6 para as tera-pias convencionaislH6 doenEas que nunca se curamcom medicamentos, mas h6 ca-sos em oue sio mesmo necessS-rios. H5 compiementaridade.

Vanda Lopes