· Created Date: 9/2/2010 4:38:13 PM

DJE. N. 162/2010 - sexta-feira, 03 de setembro de 2010 Tribunal de Justia - RO 1

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 162 Ano 2010

N. 162/2010 Data da divulgao: Sexta-feira, 03 de setembro de 2010. Porto Velho - RO

Poder Judicirio

TRIBUNAL DE JUSTIA

PRESIDNCIA

ATOS DO PRESIDENTE

TRIBUNAL DE JUSTIADO ESTADO DE RONDNIA

TERMO DE RATIFICAO

Ratifico a contratao direta, pela inexigibilidade de li-citao prevista no art. 25, inciso II, c/c art. 13, inciso VI, da Lei 8.666/93, com a empresa Ncleo Regional do Instituto Euvaldo Lodi - IEL/RO, no valor de R$ 6.873,30 (seis mil, oitocentos e setenta e trs reais e trinta centavos), para ministrar o curso -gInfrao Administrativa no Estatuto da Criana e do Adolescente - ECAh, para uma turma de 70 (setenta) servidores deste Tribunal, nos termos do Parecer de n. 1031/2010-CON-JUR, exarado pela Consultoria Jurdica deste Poder, cons-tante dos autos de n. 50766-87.2010 (proc. financeiro n. 0311/0913/2010).

Porto Velho, 02 de setembro de 2010.

(a) Des Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO

TRIBUNAL DE JUSTIADO ESTADO DE RONDNIA

TERMO DE RATIFICAO

Ratifico a contratao direta, pela inexigibilidade de licitao prevista no art. 25, caput, da Lei 8.666/93, com a em-presa Tecnoponta Informtica Ltda., no valor de R$ 530,00 (quinhentos e trinta reais), para cobertura da despesa com a inscrio de 01 (um) servidor deste Tribunal no curso gAfter Effectsh, a ser realizado na cidade de Santos-SP, no perodo de 13 a 21 de outubro de 2010, nos termos do Parecer de n. 1043/2010-CONJUR, exarado pela Consultoria Jurdica deste Poder, constante dos autos de n. 49978-73.2010 (proc. finan-ceiro n. 0311/0899/2010).


(a) Des Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO

TERMO DE RATIFICAO

Ratifico a contratao direta com a Empresa Certisign Certificadora Digital S.A., no valor de R$ 34.800,00, para pres-tar servios de 120 horas de consultoria em certificao digital com nfase em SDK, dividido em duas fases: consultoria tcni-ca em SDK e consultoria em carimbo de tempo, para atender Coordenadoria de Informtica/TJRO, com fundamento no art. 25, caput, da Lei n. 8.666/93, com base no Parecer Jurdico n. 0762/2010-CONJUR, acostado nos autos n. 0311/0691/2010 (36249-77.2010).


(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente/TJRO

TERMO DE RATIFICAO

Ratifico a contratao direta com a Empresa Mendes & Lopes Pesquisa, Treinamento e Eventos Ltda., no valor de R$ 4.500,00, objetivando renovao da assinatura da revista JML de Licitaes; consultoria por escrito sobre licitaes e contra-tos, direito administrativo; acesso a web licitaes e contratos administrativo, para atender Consultoria Jurdica/TJRO, com fundamento no art. 25, caput, da Lei n. 8.666/93, com base no Parecer Jurdico n. 01013/2010-CONJUR, acostado nos autos n. 0301/0726/2010 (49266-83.2010).


(a) Des. Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO

PRESIDENTE Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes

VICE-PRESIDENTEDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

CORREGEDOR-GERALDesembargador Paulo Kiyochi Mori

SECRETRIO JUDICIRIOBacharel Juclio Scheffmacher de Souza

SECRETRIO ADMINISTRATIVOAdministrador Jos Leonardo Gomes Donato

DIRETOR DA DIGRAF Administrador Jos Delson Ribeiro

ESTADO DE RONDNIAPODER JUDIC IRIO

DIRIO DA JUSTIA ELETRNICO



O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ES-TADO DE RONDNIA, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO,

Portaria N. 1276/2010-PRConsiderando o que consta no processo n. 24-15.1997,R E S O L V E: Interromper a Licena Prmio por Assiduidade concedi-

da atravs da Portaria n. 1138/2010-SA, publicada no DJ n 128 de 16/07/2010, servidora RICA MENDES DE OLIVEI-RA, cadastro 204854-0, Tcnico Judicirio, padro 03, lotada no DEDIST - Departamento de Distribuio, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, a partir do dia 04/08/2010, ficando 15 (quinze) dias para gozo em pe-rodo oportuno.

Publique-se.

Cumpra-se.

Registre-se.

Porto Velho-RO, 02 de setembro de 2010

Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

CONSELhO DA MAGISTRATURA

ATOS DO PRESIDENTE

ATO N 752/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do Processo N. 06361-97.2009, s fls. 48/49,R E S O L V E:

Tornar sem efeito a autorizao de afastamento do Juiz de Direito ADRIANO LIMA TOLDO, titular da Vara nica da Comarca de So Miguel do Guapor, concedido anteriormente por meio do Ato n. 744/2010-CM, disponibilizado no D.J.E. n. 156 de 26/08/2010, para participar do Congresso Rondoniense de Direito das Famlias, nos dias 26, 27 e 28/08/2010, realizado nesta Capital.

Publique-se.Registre-se.Cumpra-se.Porto Velho, 30 de agosto de 2010.(a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

ATO N 753/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do processo n 33564-97.2010, fl. 11,R E S O L V E:

Alterar parcialmente os termos do Ato n. 457/2010-CM, disponibilizado no D.J.E. N 104 de 09/06/2010, que nomeou a COMISSO PARA COORDENADORIA DA INFNCIA E DA JUVENTUDE, para excluir do apoio administrativo a servidora ANE CAMILA DE FREITAS GALVO e incluir a servidora MARIA EDGLEIDE BESSA HOLANDA DE NEGREIROS CHITTOLINA, Tcnico Judicirio, cadastro n. 203652-5, lotada no Gabinete da Presidncia.


ATO N 754/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do Processo N. 12344-43.2010 fl. 140/141,R E S O L V E:

Tornar sem efeito a concesso de dirias e passagens areas ao Desembargador VALTER DE OLIVEIRA, Diretor da Escola da Magistratura do Estado de Rondnia-EMERON, concedidas anteriormente por meio do Ato n. 707/2010-CM, disponibilizado no D.J.E. n. 148 de 16/08/2010.


ATO N 755/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do Processo N 35183-62.2010, s fls. 62/64,R E S O L V E:

AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito SILVIO VIANA, titular da 4 Vara Cvel da Comarca de Ji-Paran, no perodo de 18 a 22/10/2010, nos termos do art. 52, II , 1, da LC 94/93.




ATO N 756/2010-CMO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do Processo N 09052-84.2009, s fls. 62/64,R E S O L V E:

AUTORIZAR o afastamento do Juiz de Direito ROBERTO GIL DE OLIVEIRA, titular do 1 Juizado Especial Criminal da Comarca de Porto Velho, no perodo de 13 a 17/09/2010, nos termos do art. 52, II , 1, da LC 94/93.


CORREGEDORIA-GERAL

ATO DO CORREGEDOR

PORTARIA N. 306/2010-CG Porto Velho, 02 de setembro de 2010.

O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso de suas atribuies legais, previstas no art. 50, inc. II, 1, do Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria do Estado.

R E S O L V E:

DESIGNAR a juza substituta CLUDIA VIEIRA MACIEL DE SOUZA, lotada na 1 Seo Judiciria, para auxiliar no 1 Juizado Especial Cvel da comarca de Porto Velho, a partir de 02/09/2010 at ulterior deliberao, sem prejuzo da designao anterior.

Publique-se. Cumpra-se.

Desembargador PAULO KIYOCHI MORICorregedor-Geral da Justia

SECRETARIA JUDICIRIA

DESPAChOS

TRIBUNAL PLENO

Tribunal PlenoDespacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0008314-97.2010.8.22.0000Requerente: ngela Maria Mendes dos SantosAdvogada: Cludia Clementino Oliveira(OAB/RO 668)Advogada: Adriana Leite de Oliveira(OAB/RO 3161)

Advogada: Maria Elzenira Soares Rebouas(OAB/RO 311B)Advogada: Flvia do Nascimento Oliveira(OAB/RO 1233)Requerido: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outros.Vistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao.Aps, manifestem-se as partes.Publique-se, intime-se, cumpra-se.Porto Velho - RO, 7 de julho de 2010.(a) Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs.: Clculos atualizados em 02/09/2010, no valor de R$ 47.780,55 (quarenta e sete mil, setecentos e oitenta reais e cinquenta e cinco centavos), conforme fls. 34/38.

Despacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0008326-14.2010.8.22.0000Requerente: Aguiar & Faria LtdaAdvogado: Samuel dos Santos Jnior(OAB/RO 1238)Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A)Advogado: dison Fernando Piacentini(OAB/RO 978)Requerido: Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERONProcuradores: Ariadnes Pereira de Freitas Trov(OAB/RO 1079), Maria Clia Harumi Taketa (OAB/RO 250B) e outros.Vistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao.Aps, manifestem-se as partes.Publique-se, intime-se, cumpra-se.Porto Velho - RO, 7 de julho de 2010.(a) Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs.: Clculos atualizados em 01/09/2010, no valor de R$ 252.611,11 (duzentos e cinquenta e dois mil, seiscentos e onze reais e onze centavos), conforme fls. 51/56.

Despacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0008332-21.2010.8.22.0000Requerente: Sebastio Leandro de PaulaAdvogado: Orlando Ribeiro do Nascimento(OAB/RO 177)Advogado: Jos Olvio de Jesus Arajo(OAB/RO 1398)Advogado: Antnio Normando Gaio de Queiroz(OAB/RO 231B)Requerente: Lucia Marques de PaulaAdvogado: Orlando Ribeiro do Nascimento(OAB/RO 177)Advogado: Jos Olvio de Jesus Arajo(OAB/RO 1398)Requerido: Estado de RondniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outros.Vistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao.Aps, manifestem-se as partes.Publique-se, intime-se, cumpra-se.Porto Velho - RO, 7 de julho de 2010.(a) Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs.: Clculos atualizados em 02/09/2010, no valor de R$ 63.856,90 (sessenta e trs mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e noventa centavos), conforme fls. 48/58.

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00083149720108220000&argumentos=00083149720108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00083261420108220000&argumentos=00083261420108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00083322120108220000&argumentos=00083322120108220000



Despacho DO PRESIDENTEPrecatrio nr 0008527-06.2010.8.22.0000Requerente: Jozivaldo Oliveira SantosAdvogado: Nicolau Nunes de Mayo Junior(OAB/RO 2629)Requerido: Municpio de AriquemesAdvogados: Miltom Edgard Mattos Marena (OAB/RO 361B) e outros.Vistos.Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao.Aps, manifestem-se as partes.Publique-se, intime-se, cumpra-se.Porto Velho - RO, 12 de julho de 2010.(a) Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidenteObs.: Clculos atualizados em 01/09/2010, no valor de R$ 9.866,48 (nove mil, oitocentos e sessenta e seis reais e quarenta e oito centavos), conforme fls. 27/30.Tribunal Pleno

Despacho DO RELATORReclamao nr 0003814-85.2010.8.22.0000Reclamante: Celio Ferreira de OliveiraDefensor Pblico: Edvaldo Caires Lima(OAB 306)Reclamado: Secretrio de Estado da SadeRelator: Juiz Francisco Prestello de VasconcellosRequisitem-se as informaes ao reclamado, para, querendo, prest-las em 10 dias.Aps, Procuradoria de Justia.Porto Velho, 1 de setembro de 2010.Juiz Convocado Francisco Prestello de VasconcellosRelator

Despacho DO RELATORReviso Criminal nr 2014429-71.2008.8.22.0000Revisionando: Jasson Jacone da SilvaAdvogado: Afonso Maria das Chagas(OAB/RO 2842)Revisionado: Ministrio Pblico do Estado de RondniaRelator: Des. Valter de OliveiraVistos,Decorrente da informao do falecimento do revisionando Jasson Jacone da Silva (fl.57), intime-se o advogado constitudo, a informar se h sucessores (cnjuge, ascendente ou descendente) para assumir o polo ativo da ao revisional, no prazo de 10 dias. Transcorrido o prazo sem resposta, nomeie-se curador para defesa, nos termos do disposto no art. 631 do CPP.Intime-se.Publique-se.Porto Velho/RO, 2 de setembro de 2010.DESEMBARGADOR VALTER DE OLIVEIRARelator

ABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Reclamao nr 2208071-82.2003.8.22.0000Recorrente: Messias Lima de MendonaAdvogado: Manoel Verssimo Ferreira Neto (OAB/RO 3766)Recorrente: Raimundo Nonato Pinheiro Ramos JniorAdvogado: Manoel Verssimo Ferreira Neto (OAB/RO 3766)Recorrido: Estado de RondoniaProcuradores: Ronaldo Furtado e outros

Nos termos do Provimento n. 001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrido intimado para, querendo, apresentar contra-razes ao Recurso Extraordinrio (fls. 110/136), no prazo de 15 (quinze) dias, conforme dispostos nos arts. 726 e 735 do RITJ/RO.Porto Velho, 1 de setembro de 2010(a) Bel Elizabeth Yoshida de AlmeidaDiretora do DEJUPLENO

1 CMARA CVEL

1 Cmara CvelDespacho DO RELATORApelao nr 0252541-25.2009.8.22.0001Apelante: Centrais Eltricas de Rondnia S. A. - CERONAdvogada: Ivone de Paula Chagas SantAna(OAB/RO 1114)Advogado: Ubirajara Rodrigues Nogueira de Rezende(OAB/RO 1571)Apelado: Valdomir da SilvaAdvogado: Paulo Francisco de Matos(OAB/RO 1688)Advogado: Paulo Timteo Batista(OAB/RO 2437)Relator: Juiz Osny Claro de O. JuniorDECISO CERON apela da sentena do Juzo da 5 Vara Cvel de Porto Velho (fls. 43/47), que julgou procedentes os pedidos iniciais, declarando inexistente o dbito apontado na pea vestibular e condenou a apelante a pagar apelada R$ 1.000,00 a ttulo de danos morais, alm das custas e honorrios arbitrados.Examinados, decido.Ante as reiteradas decises deste egrgio Tribunal de Justia envolvendo esta mesma matria, observa-se que o presente recurso comporta julgamento monocrtico na forma do artigo 557, caput, do CPC. pacfico o entendimento jurisprudencial de que no se reveste da fora probante necessria para justificar a suspenso de energia ou mesmo cobrar dbito, a forma como foi realizada a percia no medidor de energia da apelada.Nesse sentido: STJ - Recurso Especial. Energia Eltrica. Corte. Fornecimento. Alegao de violao dos artigos 22 e 42 da Lei 8078/90 e Inciso II, 3, do Artigo 6 da Lei 8987/95, alm de dissdio pretoriano. Acrdo fundado em matria ftica. Razes recursais que confrontam os fatos nos quais se baseou o decisrio. Incidncia da Smula 07/STJ. Recurso no conhecido.1. Em exame recurso especial interposto de acrdos assim ementados: Energia eltrica. Fornecimento. Indcios de fraude. Cobrana e corte. Normas do CDC. Violao.I - A existncia de indcios de violao no relgio de medio de consumo de energia eltrica implica na participao policial para periciar o equipamento, uma vez que, em tese, h o delito do art. 155, 3, do Cdigo Penal, que de ao pblica.II - A concessionria que dispensa a constatao policial, retira o relgio, se credita de valores e os cobra sob ameaa de corte no fornecimento de energia, adota atitude violadora dos artigos 22 e 42 da Lei Federal 8078 (CDC). III - Essas condutas evidenciam exerccio arbitrrio das prprias razes, tornando inexigveis os valores cobrados e implicam em reparao do dano moral sofrido pela consumidora de eletricidade. (...) 5. Recurso especial no-conhecido. (STJ

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00085270620108220000&argumentos=00085270620108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00038148520108220000&argumentos=00038148520108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=20144297120088220000&argumentos=20144297120088220000http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=22080718220038220000&argumentos=22080718220038220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02525412520098220001&argumentos=02525412520098220001



- REsp 783102/RJ; Rel. MIN. JOS DELGADO; 1 T; Data do Julgamento: 13/12/2005; Data da Publicao/Fonte: DJ 01.02.2006 p. 461). (g.n.)Assim, o modus operandi adotado pela empresa apelante, para apurar a existncia da fraude e cobrar o dbito da apelada, feriu os princpios constitucionais do contraditrio e da ampla defesa, porquanto no revestiu o ato do necessrio acompanhamento policial, somente por tcnicos da empresa apelada, tornando a prova unilateral e sem qualquer valor. De outra banda, a apelada nega veementemente que praticou a fraude que lhe est sendo imputada, corroborando para que se reconhea que a percia realizada foi unilateral, no ensejando, assim, a existncia de prova inequvoca de fraude no medidor de energia. Esta segunda Cmara j decidiu inmeros casos semelhantes, a exemplo dos julgados abaixo transcrito: TJ/RO. Apelao Cvel. Energia eltrica. Fraude ou desvio de energia eltrica. Laudo pericial unilateral. Cobrana dbitos - exerccio arbitrrio das prprias razes. Comprovada a fraude no medidor ou desvio de energia eltrica por meio unilateral, ilcita a cobrana dos valores referentes ao consumo que deixou de ser cobrado pela concessionria do servio pblico (Apelao Cvel n. 100.006.2006.000721-0. Relator Desembargador Miguel Monico Neto. J. 11/06/2008).No mesmo sentido: Apelao Cvel n.100.001.2004.010561-9. Relator Des. Miguel Monico Neto. J. 27/02/2008. Pela situao apresentada, torna-se flagrante que a cobrana da diferena de energia, apurada em funo da existncia da fraude, no pode ser nos moldes pretendidos, ao contrrio deve ser declarada inexigvel, como bem fez a sentena.Posto isso, nego seguimento ao recurso na forma do artigo 557, caput, do CPC. Aps o prazo recursal, procedidas s anotaes de estilo, remetam-se os autos origem.Publique-se.Porto Velho, 02 de outubro de 2010. Juiz Osny ClaroRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011323-67.2010.8.22.0000Agravante: Bradesco Auto RE Companhia de Seguros S/AAdvogado: Paulo Vincio Porto de Aquino(OAB/RO 2723)Advogado: Matheus Evaristo SantAna(OAB/RO 3230)Advogado: Ana Paula Zanchett Rocha(OAB/RO 3180)Advogada: Maristella de Farias Melo Santos(OAB/RJ 135132)Advogada: Luciana Verissmo Gonalves(OAB/MS 8270)Agravado: Wilson Honorato de SousaAdvogada: Carla Regina Schons(OAB/RO 3900)Advogado: Antnio de Alencar Souza(OAB/RO 1904)Relator: Des. Sanso SaldanhaVistos,Bradesco Auto RE Companhia de Seguros S.A. recorre da deciso interlocutria que deixou de determinar o processamento do recurso de apelao, porque interposto fora do prazo, indeferiu o incidente de impugnao ao cumprimento de sentena, por ser manifestamente improcedente, e conheceu dos embargos de declarao opostos.Aduz o agravante que no foi observado pelo juzo o pedido feito na contestao, para que todas as publicaes fossem efetuadas em nome do advogado Paulo Vincio Porto de Aquino, por conta da terceirizao dos servios de publicao.

Alega que a referida ao teve sentena prolatada em 06/05/2010 e que, mesmo sendo publicada, s veio tomar cincia do teor com o recebimento do mandado de intimao de penhora, cuja juntada ocorreu em 30/06/2010, quando protocolou petio, requerendo o reconhecimento do erro, pois no houve publicao em nome do advogado requerido na contestao, bem como a juntada do recurso de apelao.Diz que a inobservncia do pedido para que as publicaes ocorressem em nome do advogado indicado na contestao impediu a identificao do ato, acarretou a nulidade dos atos posteriores a sentena e lhe trouxe prejuzos, pois inviabilizou a apresentao tempestiva de recurso.DECISOO presente agravo de instrumento no est devidamente instrumentalizado. O agravante deixou de juntar peas essenciais e necessrias para possibilitar o conhecimento da matria.No trouxe a certido de juntada da carta de intimao de fls. 64, que, segundo o agravante, foi o momento em que tomou conhecimento da sentena, e, tambm, a publicao da sentena onde no consta o nome do advogado referido na contestao, ou de algum dos subscritores constantes da procurao. Documentos essenciais para aferir a procedncia das alegaes expostas pelo recorrente.Em razo da no apresentao dos documentos referidos, o presente recurso no deve ser conhecido, sendo impossvel o relator converter o julgamento em diligncia, a fim de facultar a complementao do instrumento parte, pois dever dela instru-lo no momento de sua interposio .Este o entendimento do Superior Tribunal de Justia: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSNCIA DE TRASLADO DAS CONTRARRAZES AO RECURSO ESPECIAL. AGRAVO IMPROVIDO.1. nus da parte instruir corretamente o agravo de instrumento, fiscalizando a sua formao e o seu processamento, sendo invivel a juntada posterior de qualquer documento, pois no supre a irregularidade decorrente da no adoo da providncia em tempo apropriado.2. O agravo dever ser instrudo com todas as peas que dele devem constar obrigatoriamente (artigos 544 do Cdigo de Processo Civil e 28 da Lei n 8.038/90), alm daquelas que sejam essenciais compreenso da controvrsia (Enunciado n 288 da Smula do Supremo Tribunal Federal), inclusive as necessrias aferio da tempestividade do recurso interposto, cabendo enfatizar, ainda, que a composio do traslado deve, sempre, processar-se perante o Tribunal a quo. (RTJ 144/948).3. Inadmissvel o agravo de instrumento deficiente quanto ao traslado das contrarrazes ao recurso especial ou, se no apresentadas, da certido de inexistncia (artigo 28, pargrafo 1, da Lei n 8.038/90 combinado com o artigo 544, pargrafo 1, do Cdigo de Processo Civil).4. Agravo regimental improvido. (AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO N 1.178.094 - SP, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 05/11/2009).Por fim, quanto essncia da pretenso, o requerimento de que a publicao deveria ser feita no nome do advogado PAULO VINCIO PONTO DE AQUINO est se referindo s causas de interesse da SEGURADORA LDER (fls. 51).Assim, nego seguimento ao presente agravo de instrumento, porque manifestamente inadmissvel.Porto Velho, 02 de setembro de 2010.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00113236720108220000&argumentos=00113236720108220000



Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0229800-88.2009.8.22.0001Agravante: Banco Bradesco S.A.Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral(OAB/RO 4507)Advogado: Caio Medici Madureira(OAB/SP 236735)Advogada: Alessandra Cristina Mouro(OAB/SP 161979)Agravada: Lucinia de Souza TrajanoAdvogado: Hiran Saldanha de Macedo Castiel(OAB/RO 4235)Relator: Des. Sanso SaldanhaVistos.Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Banco Bradesco S/A contra a deciso interlocutria proferida pela Juza Titular da 6 Vara Cvel, Falncia e Concordata da Comarca de Porto Velho, que determina a apresentao de documentos sob pena de fixao de multa diria para o caso de descumprimento.Sustenta que a cominao da multa nos moldes elencados pelo julgador singular posio que contraria a disposio da lei processual e o entendimento do Superior Tribunal de Justia (Smula 372).Requer o cancelamento do arbitramento de multa em caso de atraso ou descumprimento da deciso, alternativamente, a concesso de um prazo dilatado de 90 dias para a apresentao dos documentos exigidos.Deciso.Ante s reiteradas decises desta egrgia Corte envolvendo esta mesma matria, observa-se que o presente recurso comporta julgamento monocrtico na forma do artigo 557 do Cdigo de Processo Civil.Na hiptese, restou demonstrado que no se trata de uma simples apresentao - exibio de documentos -, mas dos poderes dado ao juiz de sancionar os descumprimentos de suas decises mediante o uso da multa, a fim de que sejam atendidas as necessidades do caso concreto e efetivao da tutela especfica (art. 461, 4 e 5, CPP).Os precedentes so no sentido de que patente a inviabilidade de se utilizar o entendimento sumulado (Smula 372 do STJ), porque a parte no tem outro instrumento para estimar o valor que tem direito de exigir se no for por meio dos extratos bancrios, que so pouco acessveis s pessoas comuns. Ao contrrio do banco, que tem pleno acesso aos mesmos.Alm disso, as penalidades previstas no art. 359, II, do CPC, que trazem, para o caso de recusa no atendimento ao comando exibitrio, consequncias processuais, no resolveriam a questo, isto porque, conforme mencionado, no h outro instrumento que se preste para satisfazer a obrigao.Nesse sentido: TJ/RO. Apelaes Cveis ns. 0000487-35.2010.822.0000; 0000430-17.2010.822.0000; 0000890-04.2010.822.0000; 0000952-44.2010.822.0000; 0000957-66.2010.822.0000; 0000980-12.210.822.000.Pelas razes expostas, nego seguimento ao recurso na forma do artigo 557 do CPC, por estar em confronto com a jurisprudncia deste Tribunal.Aps o prazo recursal, procedidas s anotaes de estilo, comunique-se ao juzo da ao original.Porto Velho-RO, 02 de setembro de 2010.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011354-87.2010.8.22.0000Agravante: Magazine Minozzo Ltda - EPPAdvogado: Alex Andr Smaniotto(OAB/RO 2681)Agravada: Marlene de Oliveira Correa

Relator: Des. Sanso SaldanhaVistos,Magazine Minozzo Ltda. - EPP recorre da deciso interlocutria que, nos autos da ao de execuo de ttulo extrajudicial, determinou a citao do executado, ora agravado, para pagar o crdito executado e fixou honorrios advocatcios em 10% sobre o valor da execuo, podendo ser reduzidos pela metade se o crdito for pago no prazo de 3 dias.O agravante se insurge quanto aos honorrios fixados, alegando que so irrisrios, posto que o valor da causa de R$ 397,13 (trezentos e noventa e sete reais e treze centavos), sendo assim o valor dos honorrios ficariam em R$ 39,71 (trinta e nove reais e setenta e um centavos).Cita precedentes do STJ e deste e. Tribunal e pede a reforma da deciso recorrida, a fim de que seja majorado o valor dos honorrios, na forma do art. 20, 4, do CPC, para um valor condizente com o trabalho desempenhado.Por fim, requer a concesso de efeito suspensivo deciso agravada.DECISOConsiderando o disposto no 4 do art. 20 do CPC, verifica-se que no deve ser majorado o valor dos honorrios fixados, porque o percentual de 10% a ttulo de honorrios, que equivale a R$ 39,71 (trinta e nove reais e setenta e um centavos), apropriado e proporcional ao tanto que est sendo executado. Leva-se em considerao que no foram destacados qualquer diferenciado grau de zelo do profissional, excepcional lugar da prestao do servio, inusitada natureza e importncia da causa, difcil trabalho realizado pelo advogado e dispndio de tempo exigido para intentar a ao (alneas a,b e c do 3 do art. 20 do CPC).A jurisprudncia no sentido de que os honorrios fixados podem ser revistos quando estes se apresentarem excessivos ou irrisrios. No o caso. o caso de se considerar a quantidade executada. corrente na jurisprudncia desta corte que, nos casos de ao executiva de ttulo extrajudicial, os honorrios devem ser fixados eqitativamente pelo juiz, uma vez que no h vinculao a percentuais. o que se constata na deciso recorrida: tantos honorrios quanto o valor da execuo.Todavia, a deciso recorrida poder ser examinada mais frente, se houver embargos e apelao. No h prejuzo constatado agora nem se encaixa o agravo nas excees legais, para ficar aqui no tribunal.Assim, com base no art. 557, II, do CPC, converto este agravo em retido.Intime-se. Remetam-se os autos ao juiz da causa.Porto Velho, 02 de setembro de 2010.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011358-27.2010.8.22.0000Agravante: Banco Bradesco S.A.Advogado: Jos Edgard da Cunha Bueno Filho(OAB/RO 4570)Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral(OAB/RO 4507)Agravada: Corina Silva BarrosoAdvogado: Hiran Saldanha de Macedo Castiel(OAB/RO 4235)Relator: Des. Sanso SaldanhaVistos.Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Banco Bradesco S/A contra a deciso interlocutria proferida pela Juza Titular da 6 Vara




Cvel, Falncia e Concordata da Comarca de Porto Velho, que determina a apresentao de documentos sob pena de fixao de multa diria para o caso de descumprimento.Sustenta que a cominao da multa nos moldes elencados pelo julgador singular posio que contraria a disposio da lei processual e o entendimento do Superior Tribunal de Justia (Smula 372).Requer o cancelamento do arbitramento de multa em caso de atraso ou descumprimento da deciso, alternativamente, a concesso de um prazo dilatado de 90 dias para a apresentao dos documentos exigidos.Deciso.Ante s reiteradas decises desta egrgia Corte envolvendo esta mesma matria, observa-se que o presente recurso comporta julgamento monocrtico na forma do artigo 557 do Cdigo de Processo Civil.Na hiptese, restou demonstrado que no se trata de uma simples apresentao - exibio de documentos -, mas dos poderes dado ao juiz de sancionar os descumprimentos de suas decises mediante o uso da multa, a fim de que sejam atendidas as necessidades do caso concreto e efetivao da tutela especfica (art. 461, 4 e 5, CPP).Os precedentes so no sentido de que patente a inviabilidade de se utilizar o entendimento sumulado (Smula 372 do STJ), porque a parte no tem outro instrumento para estimar o valor que tem direito de exigir se no for por meio dos extratos bancrios, que so pouco acessveis s pessoas comuns. Ao contrrio do banco, que tem pleno acesso aos mesmos.Alm disso, as penalidades previstas no art. 359, II, do CPC, que trazem, para o caso de recusa no atendimento ao comando exibitrio, consequncias processuais, no resolveriam a questo, isto porque, conforme mencionado, no h outro instrumento que se preste para satisfazer a obrigao.Nesse sentido: TJ/RO. Apelaes Cveis ns. 0000487-35.2010.822.0000; 0000430-17.2010.822.0000; 0000890-04.2010.822.0000; 0000952-44.2010.822.0000; 0000957-66.2010.822.0000; 0000980-12.210.822.000.Pelas razes expostas, nego seguimento ao recurso na forma do artigo 557 do CPC, por estar em confronto com a jurisprudncia deste Tribunal.Aps o prazo recursal, procedidas s anotaes de estilo, comunique-se ao juzo da ao original.Porto Velho-RO, 02 de setembro de 2010.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

Despacho DO RELATORAgravo nr 0009830-55.2010.8.22.0000Agravante: Leuci Eneas MileskiAdvogado: Edilson Stutz(OAB/RO 309B)Advogada: Renata Alice Pessoa Ribeiro de Castro Stutz(OAB/RO 1112)Agravado: Ado dos Santos PlantesAdvogada: Solange Aparecida da Silva(OAB/RO 1153)Relator: Des. Sanso SaldanhaVistos,Trata-se de agravo interposto por Leuci Eneas Mileski, em face da deciso monocrtica que, com base no art. 557 do CPC, negou seguimento ao recurso de agravo de instrumento, porque manifestamente improcedente.O presente recurso interno no pode ser apreciado e julgado, por ter sido interposto fora do prazo estabelecido no 1 do art. 557 do CPC (certido de fls. 84).

A deciso recorrida foi publicada no DJE n. 147 do dia 13/08/2010, considerando-se como data da publicao o dia 16/08/2010; o incio da contagem do quinqudo no dia 17 seguinte; e o fim do prazo recursal terminou no dia 21/08/2010 (sbado), sendo prorrogado para o dia til seguinte, 23/08/2010 (segunda-feira).A interposio s veio no dia 24/08/2010.Assim, por ser manifestamente inadmissvel, nega-se seguimento ao presente agravo interno (art. 557, caput, CPC).Porto Velho, 02 de setembro de 2010.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011545-35.2010.8.22.0000Agravante: C. N. G. M.Advogada: Lenir Correia Coelho Bonf(OAB/RO 2424)Advogado: Claudiomar Bonf(OAB/RO 2373)Agravado: J. B. A. M.Agravado: J. A. M.Agravada: E. B. R.Agravado: A. B. R.Relator: Des. Sanso SaldanhaVistos.C. N. G. M interpe Agravo de Instrumento em face da deciso que indeferiu o pedido de gratuidade da justia e determinou a emenda inicial no prazo de dez dias para tanto.O fundamento para o indeferimento da gratuidade da justia foi o de que no restou comprovada a insuficincia de recursos, e que a parte ora agravante no se amolda aos ditames do que preceitua a benesse da gratuidade, porque na incial esto elencados vrios bens.Alega que no possui condies financeiras de arcar com as custas e despesas processuais, tendo sido inclusive privada de ter consigo os filhos, pois, segundo razes, no possui condies para mant-los, sequer os bens que lhe foram destinados chegaram s suas mos.Sustenta ainda que na deciso no h que considerar o direito meao do patrimnio partilhado quando da separao, pois o patrimnio em questo no ingressou em sua esfera patrimonial.Externa que a manuteno da deciso questionada configura descumprimento ao art. 5. LXXIV da Constituio Federal.Pede seja modificada a deciso agravada e seja atendido o pedido de gratuidade judiciria. DecisoA jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia tem entendido que para o deferimento do pedido de assistncia judiciria gratuita basta a mera afirmao da parte de ser hipossuficiente, cabendo parte adversa a produo de prova em contrrio. Nesse sentido: Ementa: Processual Civil. Recurso Especial. Assistncia Judiciria Gratuita. Declarao de hipossuficincia econmico-financeira. Presuno relativa de veracidade. Prova em sentido contrrio no demonstrada. Documento que atesta a dispensa da declarao de isentos. Smula 7/STJ.[...] A jurisprudncia consolidada no mbito da Primeira Seo no sentido de que a declarao de hipossuficincia emitida pela pessoa fsica para fins de obteno da assistncia judiciria gratuita goza de presuno iuris tantum de veracidade, cabendo parte adversa a produo de prova em contrrio. [...]

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00098305520108220000&argumentos=00098305520108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00115453520108220000&argumentos=00115453520108220000



(REsp 1115300 / PR. 1 Turma. Relator Ministro Benedito Gonalves. Data do Julgamento 04/08/2009. Data da Publicao/Fonte DJe 19/08/2009 ). No mesmo sentido, entende esta Corte que a parte que no tiver condies de arcar com as despesas processuais poder, a qualquer momento, pleitear o benefcio da justia gratuita mediante simples afirmao de sua condio de pobreza.A concesso de assistncia judiciria gratuita decorre de efetiva demonstrao de carncia econmica, mesmo momentnea.No caso dos autos, verifica-se que, alm da juntada aos autos de declarao de hipossuficincia requisito formal h elementos para aferir que a agravante no tem como arcar com as custas sem prejuzo de seu sustento e de sua famlia - requisito material.Os documentos de fls. 65/104 evidenciam o alegado pela agravante, ou seja, os bens no esto ainda na posse dela, e, por isso, no h como obstar-lhe o acesso ao judicirio.Portanto, a situao ftica examinada autoriza a concesso do benefcio, pois demonstrada a impossibilidade da parte suportar as despesas do processo.O pedido de gratuidade deve ser deferido, tendo em vista que a agravante trouxe subsdios com capacidade de possibilitar a alterao dos fundamentos da deciso agravada.Diante do exposto, com fundamento no art. 557, 1-A, do CPC, monocraticamente, dou provimento ao recurso, concedendo a agravante os benefcios da gratuidade judiciria.Oficie-se ao juzo da causa, dando cincia da presente deciso. Aps as devidas anotaes, arquivem-se os autos. Publique-se. Porto Velho, 02 de setembro de 2010.(e-sign) Desembargador Sanso SaldanhaRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0090742-97.2005.8.22.0005Apelante: Coramazon - Assistencia Tecnica e Corretora de Seguros S/AAdvogado: Paulo Eduardo da Silva Nascimento(OAB/RO 2537)Advogada: Maria Claudia Bentes Albuquerque(OAB/PA 13313)Advogado: Camilo Montenegro Duarte(OAB/PA 495)Apelada: Marilene Lima do NascimentoAdvogado: Dilney Eduardo Barrionuevo Alves(OAB/RO 301B)Advogada: Eurianne de Souza Passos(OAB/RO 3894)Relator: Des. Moreira ChagasA parte requerida apresentou recurso de apelao s fls. 323-332, juntando o preparo fl. 354.Da anlise do documento comprobatrio do preparo, evidencia tratar-se de cpia reprogrfica dos originais. Entretanto, as custas processuais, entre elas o preparo, so peas que devem obrigatoriamente compor o processo por se tratarem de requisito nsito sua validade e admissibilidade.Mera cpia reprogrfica no supre tal requisito, razo pela qual se determina ao apelante que, no prazo de 48 horas, junte aos autos o documento original de recolhimento do preparo recursal, sob pena de desero.Porto Velho, 1 de agosto de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0163728-22.2009.8.22.0001Apelante: Hospital 9 de Julho S/S LtdaAdvogado: Marcelo Longo de Oliveira(OAB/RO 1096)Advogado: Ivanilson Lucas Cabral(OAB/RO 1104)Apelada: Maria Auxiliadora Albuquerque da SilvaAdvogada: Jssica Peixoto Cantanhde(OAB/RO 2275)Advogada: Josylia Silva dos Santos Melo(OAB/RO 2188)Relator: Des. Moreira ChagasO valor da causa de R$1.000,00, tendo o apelante recolhido preparo sobre metade do valor inicial.Assim, determino que o preparo seja complementado sobre o valor da causa, devidamente atualizado, em at cinco dias sob pena de desero.Intime-se.Porto Velho, 1 de agosto de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0213943-36.2008.8.22.0001Apte/Apdo: HSBC Bank Brasil S.A. Banco MltiploAdvogado: Vincius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Advogado: Walter Bernardo de Arajo Silva(OAB/RO 74B)Advogado: Walter Gustavo da Silva Lemos(OAB/RO 655A)Advogada: Mabiagina Mendes de Lima(OAB/RO 3912)Advogado: Luiz Carlos Pereira Portela(OAB/MS 6348E)Advogado: Luis Clodoaldo Cavalcante Neto(OAB/RO 529E)Advogado: Renato Spadoto Righetti(OAB/RO 1198)Advogado: Fernando Jos Gonalves(OAB/PR 34731)Apdo/Apte: Rei das Tintas Indstria e Comrcio LtdaAdvogada: Eliane de Ftima Alves Antunes(OAB/RO 3151)Advogado: Ricardo de Castro Gonalves(OAB/RO 2499)Relator: Des. Moreira ChagasA parte requerida apresentou recurso de apelao s fls. 98-108, juntando o preparo fl. 109.Da anlise do documento comprobatrio do preparo, evidencia tratar-se de cpia reprogrfica dos originais. Entretanto, as custas processuais, entre elas o preparo, so peas que devem obrigatoriamente compor o processo por se tratarem de requisito nsito sua validade e admissibilidade.Mera cpia reprogrfica no supre tal requisito, razo pela qual se determina ao apelante HSBC que, no prazo de 48 horas, junte aos autos o documento original de recolhimento do preparo recursal, sob pena de desero.Quanto ao apelo do autor, constata-se que este recolheu preparo sobre o valor de R$8.000,00, quando atribuiu causa o valor de R$11.910,00.Assim, complemente-se em cinco dias o preparo sobre o valor da causa, devidamente atualizado, sob pena de desero.Intimem-se.Porto Velho, 1 de setembro de 2010.Desembargador Moreira ChagasRelator

ABERTURA DE VISTAAgravo de Instrumento em Recurso Extraordinrio nr 0011197-17.2010.8.22.0000Agravante: CNF - Consrcio Nacional LtdaAdvogado: Nelson Paschoalotto (OAB/SP 108911)Advogado: Guilherme Eduardo Gamba (OAB/SP 184368)Advogada: Maria Beatriz Imthon (OAB/RO 625)

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00907429720058220005&argumentos=00907429720058220005http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01637282220098220001&argumentos=01637282220098220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02139433620088220001&argumentos=02139433620088220001http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00111971720108220000&argumentos=00111971720108220000



Advogado: Jos Maria Santos de Carvalho (OAB/AM 1028)Advogado: Fabio Goes Acerbi (OAB/RO 160291)Advogado: Eric Garmes de Oliveira (OAB/SP 173267A)Advogado: Diego Santos Rossi (OAB/SP 186893)Agravado: Olvio BrambilaAdvogado: Jos Morello Scariott (OAB/RO 1066)Nos termos do art. 1, 1, do Provimento n. 001/2001/PR, de 13/9/2001, fica a parte agravada intimada para, querendo, contraminutar o agravo e juntar documentos, no prazo de 10 (dez) dias.Porto Velho, 2 de setembro de 2010.(a) Bel Ciraneide Fonseca AzevedoDiretora do 1DEJUCIVEL em exerccio

ABERTURA DE VISTARecurso Extraordinario em Apelao nr 0270847-13.2007.8.22.0001Recorrente: Roca Brasil LtdaAdvogado: Ruy Ribeiro (OAB/RJ 12010)Advogado: Luis Cludio Garcia de Almeida (OAB/RJ 81820)Advogado: Nelson Juc (OAB/RJ 18142)Advogado: Marcelo Morgado de Almeida (OAB/RJ 141448)Advogada: Paula Fernanda R. de Barros (OAB/RJ 141199E)Recorrida: Seguritec Equipamentos e Segurana LtdaNos termos do provimento n.001/2001-PR, de 13/9/2001, fica o recorrente intimado para providenciar o recolhimento do porte de remessa do Recurso Extraordinrio, no prazo de cinco dias, no valor de R$ 43,00 (quarenta e trs reais ) a ser recolhido ao errio local na forma disciplinada pelo rgo estadual; tudo conforme Resoluo n. 420, de 3 de dezembro de 2009, publicada no Dirio da Justia Eletrnico em 07/12/2009.Porto Velho, 2 de setembro de 2010.(a) Bel Ciraneide Fonseca AzevedoDiretora do 1DEJUCIVEL em exerccio

2 CMARA CVEL

2 Cmara CvelDespacho DO PRESIDENTEAgravo de Instrumento em Recurso Especial nr 0009843-54.2010.8.22.0000Agravante: Centrais Eltricas de Rondnia S/A - CERONAdvogada: Ivone de Paula Chagas SantAna(OAB/RO 1114)Advogado: Douglacir Antnio Evaristo SantAna(OAB/RO 287)Advogado: Ubirajara Rodrigues Nogueira de Rezende(OAB/RO 1571)Agravada: Maria da Penha Gomes RiosAdvogado: Antnio Fraccaro(OAB/RO 1941)Advogado: Clvis Rosrio Cardoso(OAB/RO 4066)Relator: Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.Subam os autos ao colendo Superior Tribunal de Justia.Publique-se e cumpra-se.Porto Velho - RO, 1 de setembro de 2010.Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO PRESIDENTEAgravo de Instrumento em Recurso Especial nr 0009931-92.2010.8.22.0000Agravante: Mapfre Vera Cruz Seguradora S/AAdvogado: Alexandre Paiva Calil(OAB/RO 2894)

Advogado: Shanti Correia DAngio(OAB/RO 3971)Advogado: Rodrigo Barbosa Marques do Rosrio(OAB/RO 2969)Advogada: Keila Souza da Cunha Naujorks(OAB/RO 2531)Advogada: ngela Terezinha Rambo(OAB/RO 3474)Advogada: Wanusa Cazelotto Dias dos Santos Barbieri(OAB/RO 2326)Advogada: Vanda Salete Gomes de Almeida(OAB/RO 418)Advogado: Joo Alberto Chagas Muniz(OAB/RO 3030)Advogado: Edyen Valente Calepis(OAB/MS 8767)Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370)Advogada: Maristella de Farias Melo Santos(OAB/RJ 135132)Advogado: Ernesto Borges Filho(OAB/MS 379)Advogado: Renato Chagas Corra da Silva(OAB/MS 5871)Advogada: Michele Luana Sanches(OAB/RO 2910)Agravada: Tatiane Andrade BaranoskiAdvogado: Nelson Barbosa(OAB/RO 2529)Relator: Des. Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesVistos.Subam os autos ao colendo Superior Tribunal de Justia.Publique-se e cumpra-se.Porto Velho - RO, 1 de setembro de 2010.Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi GuedesPresidente

Despacho DO RELATORApelao nr 0072934-78.2007.8.22.0015Apelante: Moiss OstrowskiAdvogado: Aurison da Silva Florentino(OAB/RO 308B)Advogada: Cherislene Pereira de Souza(OAB/RO 1015)Advogada: Cleude Zeed Estevo(OAB/RO 1210)Apelado: Ado Ferreira SalesAdvogado: Samir Mussa Bouchabki(OAB/RO 2570)Advogado: Jacy Raimundo de Alencar Farias(OAB/RO 16B)Apelada: Keila Montes de Melo FerreiraAdvogado: Samir Mussa Bouchabki(OAB/RO 2570)Advogado: Jacy Raimundo de Alencar Farias(OAB/RO 16B)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos. Trata-se de ao de imisso na posse n. 0072934-78.2007.8.22.0015, interposta por Moiss Ostrowski em face de Ado Ferreira Sales e outro, que interpuseram reconveno sob o n. 0080090-20.2007.8.22.00015.Sentenciado os feitos, os autos vieram para anlise do recurso de apelao interposto por Moiss Ostrowski na mencionada reconveno, conforme fls. 196/204.Quando do cadastro e distribuio da apelao, foi efetuado procedimento equivocado, pois o departamento considerou a existncia de duas apelaes, uma na ao principal e outra na reconveno.Considerando que houve a interposio de apenas um recurso de apelao nos autos da Reconveno n. 0080090-20.2007.8.22.00015, determino seja dado baixa nesta apelao cadastrada sob o n. 0072934-78.2007.8.22.0015 para que seja sanado o equvoco ora apontado.Aps, conclusos os autos de n. 0080090-20.2007.8.22.0015 para julgamento.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho, 31 de agosto de 2010.Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator e Vice-Presidente

http://www.tj.ro.gov.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=02708471320078220001&argumentos=02708471320078220001http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00729347820078220015&argumentos=00729347820078220015



Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0009770-82.2010.8.22.0000Agravante: Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil - PREVIAdvogada: Flvia Pontes Quevedo(OAB/DF 27337)Advogado: Polyana Ferreira Silva(OAB/DF 19273)Advogado: Jorge Machado Antunes de Siqueira(OAB/DF 8963E)Advogado: Marcelo Coelho de Souza(OAB/RJ 88637)Advogado: Deivis Marcon Antunes(OAB/PR 31600)Advogado: Fbio Coutinho Kurtz(OAB/RJ 58285)Advogada: Carolina Carvalhais Vieira de Melo(OAB/DF 18579)Advogada: rika Camargo Gerhardt(OAB/RO 1911)Agravado: Edinaldo Alves dos SantosAdvogado: Edson de Oliveira Cavalcante(OAB/RO 1510)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil - PREVI objetivando a reforma de deciso monocrtica proferida pelo juzo da 6 Vara Cvel, Falncia e Concordata da Comarca de Porto Velho/RO, em sede de impugnao ao cumprimento de sentena. A deciso recorrida concluiu pela inexistncia de excesso de execuo diante dos clculos apresentados pela contadoria e entendeu cabvel a incidncia de honorrios de advogado em sede de cumprimento provisrio de sentena. As razes do agravo de instrumento sustentam a existncia de excesso de execuo derivados da forma de elaborao dos clculos. Explicita o mtodo de clculo constante em sua planilha, descreve as discordncias tcnicas em relao ao clculo da contadoria, especificamente sobre o valor da quota e sugere um passo a passou a ser seguido quando da elaborao dos clculos. Discorre sobre o valor devido pelo agravado em decorrncia do recebimento do benefcio de renda mensal temporria por desligamento do plano, acrescentando que a contadoria no realizou o reclculo da referida renda mensal temporria recebida pelo autor considerando a nova reserva de poupana pessoal face incidncia de novos ndices de correo monetria. Impugna os juros de mora fixados pelo juzo a quo. Ao final pede a atribuio de efeito suspensivo e no mrito o provimento do recurso.O pedido liminar de atribuio de efeito suspensivo foi deferido s fls. 562/564.O juiz da causa prestou as informaes de fl. 620, mantendo a deciso recorrida. Juntou os documentos de fls. 621/623 e informou que a parte no cumpriu com o disposto no art. 526 do CPC.O agravado apresentou contraminuta s fls. 573/588, arguindo preliminar de no conhecimento do recurso porquanto no cumprida a exigncia do artigo 526 do CPC, pois a informao protocolada nos autos de origem so intempestivas. No mrito pede o improvimento do agravo. o relatrio.Decido.Segundo dispe o art. 526 do CPC, o agravante, no prazo de 3 (trs) dias, requerer juntada, aos autos do processo, de cpia da petio do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposio, assim como a relao dos documentos que instruram o recurso.

Conforme consta no pargrafo nico do referido dispositivo, seu no cumprimento do desde que argido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo. No mbito do STJ vigora entendimento de que, com a edio da Lei n. 10.352/2001, as providncias enumeradas no caput do art. 526 do CPC passaram a ser obrigatrias e no mais mera faculdade do agravante; de modo que deve o agravante, no prazo de 3 (trs) dias, requerer a juntada de cpia da petio do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposio, assim como a relao dos documentos que instruram o recurso. Com efeito, a inobservncia dessas exigncias autoriza o no-conhecimento do agravo. Nesse sentido, v-se os recentes precedentes: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ART. 526, CAPUT, DO CPC LEI 10.351/2001. COMPROVAO DA INTERPOSIO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TERMO INICIAL. ATO DA INTERPOSIO DO RECURSO NO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPROVIMENTO.I. O termo inicial do prazo de 3 (trs) dias previsto no caput do art. 526 do CPC conta-se da data da interposio do agravo de instrumento no Tribunal de origem.II. O no cumprimento pelo agravante do disposto no referido dispositivo legal implica inadmissibilidade do recurso, desde que oportunamente argido pela parte agravada (art. 526, pargrafo nico, do CPC).II. Agravo regimental improvido.(AgRg no REsp 1124338/MG, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 17/06/2010, DJe 04/08/2010) (g.n.)PROCESSUAL CIVIL. ARTIGO 526 DO CPC. INOBSERVNCIA. AUSNCIA DE FUNDAMENTO NOVO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO N. 1008667/PR.1. dever do agravante comunicar o juzo recorrido a respeito da interposio do agravo de instrumento dentro do prazo de 03 (trs) dias, sob pena de inadmissibilidade do recurso, desde que oportunamente argido pela parte agravada (art. 526, pargrafo nico, do CPC).2. O recorrente no apresentou fundamento novo capaz de ensejar a mudana da deciso recorrida.3. Agravo regimental no provido.(AgRg no Ag 1070300/RO, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 23/03/2010, DJe 12/04/2010) (g.n.)PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVRSIA. ART. 543-C, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ART. 526 E NICO DO CPC. NECESSIDADE DE MANIFESTAO DO AGRAVADO. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO EX OFFICIO, AINDA QUE NO CITADO O AGRAVADO.1. O agravante, no prazo de 3 (trs) dias, requerer juntada, aos autos do processo de cpia da petio do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposio, assim como a relao dos documentos que instruram o recurso. (CPC, art. 526, caput) Pargrafo nico. O no cumprimento do disposto neste artigo, desde que argido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade do agravo. (Includo pela Lei n 10.352, de 26.12.2001) 2. Destarte, o descumprimento das providncias enumeradas no caput do art. 526 do CPC, adotveis no prazo de trs dias, somente enseja as conseqncias dispostas em seu pargrafo nico se o agravado suscitar a questo formal no momento processual oportuno, sob pena de precluso.




3. Doutrina clssica sobre o tema leciona que: No pargrafo, introduzido pela Lei n 10.352, optou-se por soluo de compromisso. A omisso do agravante nem de todo irrelevante quanto ao no conhecimento do recurso, nem acarreta, por si s, esse desenlace. Criou-se para o agravado o nus de argir e provar o descumprimento do disposto no art. 526. Conquanto no o diga o texto expressis verbis, deve entender-se que a argio h de vir na resposta do agravado, pois essa a nica oportunidade que a lei lhe abre para manifestar-se A prova ser feita, ao menos no comum dos casos, por certido do cartrio ou da secretaria, que ateste haver o prazo decorrido in albis. Na falta de argio e prova por parte do agravado, o tribunal no poder negar-se a conhecer do agravo - salvo, claro, com fundamento diverso -, ainda que lhe chegue por outro meio a informao de que o agravante se omitiu. A disposio expressa do pargrafo afasta a incidncia do princpio geral segundo o qual o rgo ad quem controla ex officio a admissibilidade do recurso. (Jos Carlos Barbosa Moreira, Comentrios ao Cdigo de Processo Civil, vol. 5, Ed. Forense, Rio de Janeiro, 2005, pgs. 511/512) 4. Consectariamente, para que o Relator adote as providncias do pargrafo nico do art. 526 do CPC, qual seja, no conhecer do recurso, resta imprescindvel que o agravado manifeste-se acerca do descumprimento do comando disposto em seu caput, porquanto a matria no cognoscvel de ofcio. (Precedentes: REsp 1091167/RJ, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/03/2009, DJe 20/04/2009; REsp 834.089/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/09/2008, DJe 11/03/2009; AgRg no REsp 884.304/DF, Rel. Ministro PAULO GALLOTTI, SEXTA TURMA, julgado em 28/08/2008, DJe 29/09/2008; REsp 1005645/ES, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/06/2008, DJe 18/08/2008; REsp 805.553/MG, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 18/10/2007, DJ 05/11/2007; REsp 328018/RJ Relator Ministro FRANCIULLI NETTO DJ 29.11.2004) 5. (...) faz-se indispensvel que o descumprimento da norma seja argido e provado pelo agravado, no se admitindo o conhecimento da matria de ofcio, mesmo no tendo os agravados procurador constitudo nos autos. (REsp 577655/RJ Relator Ministro CASTRO FILHO DJ 22.11.2004) 6. In casu, revela-se a necessidade de reforma do acrdo recorrido, porquanto, na ausncia de citao do agravado, de molde a arguir e comprovar o descumprimento das providncias exigidas no caput do art. 526 do CPC, em consonncia com o seu nico, vedado ao Juzo, ex officio, negar-se a conhecer do agravo.7. Recurso especial provido, determinando-se o retorno dos autos instncia de origem para apreciao do agravo de instrumento interposto com espeque no artigo 522, do CPC. Acrdo submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resoluo STJ 08/2008.(REsp 1008667/PR, Rel. Ministro LUIZ FUX, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/11/2009, DJe 17/12/2009) (g.n.)PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSNCIA DE VIOLAO AO ART. 535 DO CPC. NO CUMPRIMENTO DO ART. 526 DO CPC. OBRIGATORIEDADE. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. PRECEDENTES DO STJ.1. Consoante entendimento pacificado desta Corte, o rgo judicial, para expressar sua convico, no precisa aduzir comentrios sobre todos os argumentos levantados pelas partes. Embora sucinta a motivao, pronunciando-se sobre

as questes de fato e de direito para fundamentar o resultado e exprimindo o sentido geral do julgamento, no se emoldura violao aos arts. 458 e 535 do Cdigo de Processo Civil.2. Aps a edio da Lei no. 10.352/2001, as providncias enumeradas no caput do art. 526 do CPC passaram a ser obrigatrias, e no mais mera faculdade do agravante. Dessa forma, deve o recorrente, no prazo de 3 (trs) dias, requerer a juntada de cpia da petio do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposio, assim como a relao dos documentos que instruram o recurso. A no observncia dessas exigncias autoriza o no conhecimento do agravo.Precedentes desta Corte.3. Agravo regimental desprovido.(AgRg no Ag 1058257/SP, Rel. Ministro FERNANDO GONALVES, QUARTA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 31/08/2009) (g.n.)No mesmo sentido: AgRg no Ag 1047016/SP, REsp 794.666/SP, REsp 568.564/RN e o AgRg na MC 6449/SP.Esta Corte j se pronunciou em igual sentido: AI 0002056-08.2009.8.22.0000, AI 100.003.2007.002605-7 AI 101.007.1998.000059-5.No caso dos autos, o agravo foi protocolado no dia 5/8/2010 (fl. 02) e a informao ao juzo a quo ocorreu somente no dia 13/8/2010 (fl. 589), no cumprindo, portanto, a determinao estabelecida pelo art. 526 do CPC.Nesse contexto, considerando a informao consignada pelo juzo a quo fl. 620, bem como a impugnao especfica na contraminuta do agravado de que no foi cumprida a exigncia disposta no art. 526 do CPC, porquanto o protocolo da informao de interposio de agravo foi intempestivo, impe-se a negativa de seguimento ao presente recurso.Diante do exposto, com fundamento no artigo 526 do CPC, nego seguimento ao recurso.Feitas as anotaes e comunicaes necessrias, arquive-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 31 de agosto de 2010.Desembargador Marcos Alaor D. GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011292-47.2010.8.22.0000Agravante: Vera Lucia Della Torre HelferAdvogado: Edson de Oliveira Cavalcante(OAB/RO 1510)Agravada: Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil - PREVIAdvogada: Polyanna Ferreira Silva(OAB/DF 19273)Advogada: rika Camargo Gerhardt(OAB/RO 1911)Advogado: Torquato Jardim(OAB/DF 2884)Advogado: Luciano dos Santos(OAB/PR 35199)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por Vera Lucia Della Torre Helfer nos autos da ao de cobrana movida contra Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil PREVI.A agravante insurge-se contra a deciso de fl. 56 (259 dos autos originrios), a seguir transcrita: Trata-se de ao de cobrana movida por Vera Lcia Della Torre Helfer contra Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil - PREVI. Conforme preleciona o item 1 do artigo 4 do Estatuto da Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco




do Brasil - PREVI, podero ser associados os empregados do Banco do Brasil S.A. Os empregados do Banco do Brasil so contratados sob o regime da Consolidao das Leis do Trabalho. Portanto, nos termos do artigo 114, I, da Constituio Federal, compete Justia do Trabalho processar e julgar as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entes de direito pblico externo e da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Assim, em consonncia com o supracitado artigo e com o reiterado entendimento do E. STF (CC 7.532, Ministra Crmem Lcia; CC 7.382, Ministro Celso de Mello; CC 7.387, Ministro Ricardo Lewandowski; CC 7.393, Ministro Gilmar Mendes), reconheo a incompetncia absoluta desse Juzo. Remetam-se os autos a uma das Varas da Justia do Trabalho da Comarca de Porto Velho. Porto Velho-RO, quarta-feira, 18 de agosto de 2010. Jorge Luiz de Moura Gurgel do Amaral. Juiz de DireitoAlega a agravante, em resumo, que aderiu ao plano de demisso voluntria e resgatou toda a sua contribuio pessoal. Diz que o valor no foi corrigido plenamente (Smula 289 do STJ) sobre o montante contribudo pelo associado. Alude que no h qualquer relao trabalhista entre a agravante e a agravada. Pede a atribuio do efeito suspensivo e no mrito o provimento do recurso a fim de declarar competente a justia comum para julgar a demanda que envolve previdncia privada e seus associados. Relatei. Decido.Embora a deciso agravada traga como fundamentao os Conflitos de Competncia n.s 7.532, 7.382, 7.387 e 7.393, tais julgados referem-se complementao de aposentadoria a cargo de entidade privada decorrente de contrato de trabalho, sendo fixado pelo STF a competncia da Justia do Trabalho para esses casos.Porm, a matria discutida nesses autos refere-se diferena dos valores de reserva de poupana contribudos regularmente acrescidos de correo monetria plena, aps a adeso ao Plano de Demisso Voluntria PDV, observando os expurgos inflacionrios dos planos econmicos Bresser, Vero, Collor e Collor II. Sobre isso no h precedente especfico no Supremo Tribunal Federal.No Superior Tribunal de Justia, porm, a matria em exame, embora no enfrentada direta e especificamente sobre a competncia de seu julgamento, teve seu mrito julgado por deciso monocrtica no REsp 776214 e no Ag 859784, abaixo transcritos: PREVIDNCIA PRIVADA. RESGATE DE CONTRIBUIES. CORREO MONETRIA. IPC. PRECEDENTES DO STJ.A correo monetria do resgate das contribuies feitas ao plano de previdncia privada deve ser calculada com base no IPC, ndice que melhor traduz a perda do poder aquisitivo da moeda. Recurso especial conhecido provido. (REsp N 776.214 MG, rel. Min. Cesar Asfor Rocha).AGRAVO DE INSTRUMENTO - ACRDO RECORRIDO - AUSNCIA DE OMISSO - FUNDAMENTAO ADEQUADA E SUFICIENTE SOLUO DA CONTROVRSIA ALEGAO DE OFENSA A DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS - IMPOSSIBILIDADE DE ANLISE - COMPETNCIA DO STF - PREVIDNCIA PRIVADA - PRESCRIO - AUSNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - APLICABILIDADE DA SMULA 282/STF - CORREO MONETRIA - INTELIGNCIA DA SMULA 289/STJ - ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL DE

ORIGEM EM HARMONIA COM A JURISPRUDNCIA DESTA CORTE - INCIDNCIA DA SMULA 83/STJ - RECURSO IMPROVIDO. (Ag N 859.784 SP, rel. Min. Massami Uyeda)Entendo necessrio transcrever o inteiro teor de, pelo menos, uma deciso das citadas acima (Ag N 859.784 SP, rel. Min. Massami Uyeda): Cuida-se de agravo de instrumento interposto pela CAIXA DE PREVIDNCIA DOS FUNCIONRIOS DO BANCO DO BRASIL - PREVI contra deciso do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, que negou seguimento ao recurso especial fundamentado no art. 105, inciso III, alnea a e c, da Constituio Federal, no qual alegou violao dos artigos 165, 458 e 535 do CPC; 5, XXXVI, da Constituio Federal; 193 e 206, 5, I, do Cdigo Civil; 6 da Lei de Introduo ao Cdigo Civil, assim como divergncia jurisprudencial.Sustenta a ora agravante, em sntese, que o entendimento jurisprudencial no sentido de no se exigir a meno expressa dos dispositivos legais apontados como violados para a caracterizao do prequestionamento. Alega, ainda, que restou demonstrado o dissdio interpretativo.O agravado apresentou contraminuta s fls. 93/96. o relatrio.O inconformismo no merece prosperar.Com efeito.Os elementos existentes nos autos do conta de que foi julgada improcedente a ao de rito ordinrio proposta por EDER DONIZETE DE SOUZA E OUTROS em face da CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONRIOS DO BANCO DO BRASIL - PREVI, na qual o autor requeria o resgate de valor superior ao efetivamente efetuado, quando de sua dispensa pelo Programa de Demisso Voluntria.Na espcie, o Tribunal de origem deu parcial provimento apelao do ora agravante, deixando consignado que: assistia razo ao agravante quanto ao ms de janeiro de 1989, no qual dever ser aplicado o IPC, no percentual de 42,72%, conforme jurisprudncia de nossos Tribunais (fl. 54).No tocante contrariedade ao art. 535 do CPC, no se verifica, in casu, a alegada omisso, porquanto todas as questes fundamentais ao deslinde da controvrsia foram apreciadas, naquilo que pareceu relevante Turma julgadora a quo. Oportuno deixar assente que no caracteriza omisso ou falta de fundamentao a mera deciso contrria ao interesse da parte.Assim, no h como se pretender a reforma do decisum recorrido, sob a alegao de violao do citado artigo do Cdigo instrumental, se o acrdo tiver delineado as questes a ele submetidas.Nota-se, quanto alegada afronta ao art. 5, XXXV, da CF, que a meno violao de dispositivo constitucional no comporta exame na via do recurso especial, sob pena de se usurpar a competncia do Supremo Tribunal Federal. Este , inclusive, o entendimento assente neste STJ, tendo assim j se pronunciado nos EDcl no AgRg no Ag 632622/RJ, Relator Ministro Jorge Scartezzini, rgo Julgador - Quarta Turma, DJ 26.06.2006.Observa-se, ainda, que o rgo prolator do v. acrdo recorrido deixou de se manifestar sobre a prescrio, matria tida como violada no recurso especial inadmitido. Assim, no sendo prequestionada a mencionada matria que trata da prescrio no acrdo a quo, imperiosa a incidncia do bice sumular n. 282 do STF, in verbis: inadmissvel o recurso extraordinrio, quando no ventilada, na deciso recorrida, a questo federal suscitada.



In casu, no assiste razo recorrente quando alega contrariedade do art. 6 da LICC, pois esta Corte tem o seguinte posicionamento sobre a questo: Conforme reiterada jurisprudncia da Quinta Turma, seguindo posicionamento unssono deste Tribunal, aps a proclamao da Carta Poltica de 1988, os institutos referentes proteo do direito adquirido, da coisa julgada e do ato jurdico perfeito (art. 5, XXXVI), ganharam status constitucional. Desta forma, esta Corte vem entendendo que a aferio do direito adquirido consubstanciado na violao aos artigos 2, 1 e 6, 2, ambos da Lei de Introduo ao Cdigo Civil, tornou-se invivel dentro do contexto normativo do recurso especial. Precedentes: REsps. 244.002-SP; 247.212-SP e 247227-SP. (AgRg no Ag 315796/CE, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 18.12.2000, DJ 19.02.2001 p. 236)Ainda que se pudesse superar esse bice, no tem fundamento a alegao da agravante de que qualquer determinao judicial no sentido de haver pagamento ao autor, de forma diversa daquela prevista no Estatuto vigente poca, ir causar descumprimento do ato jurdico perfeito, uma vez que o v. acrdo recorrido, ao determinar a aplicao do IPC ao ms de janeiro de 1989 no percentual de 42,72%, est em harmonia com o entendimento jurisprudencial desta Corte que tem deferido essa correo monetria, no mesmo percentual aplicado pelo Tribunal a quo. Nesse sentido, assim j se decidiu: Previdncia privada. Contribuies (devoluo). Correo monetria. devida a correo real, de modo que, relativamente aos indicados meses de 1987, 1989, 1990 e 1991, corrige-se pelo IPC. Quanto a janeiro de 1989, h de se proceder correo pelo ndice de 42,72%. Recurso especial conhecido pelo dissdio e provido (REsp. n. 172.169/DF, 3 Turma, relator Ministro Nilson Naves, DJ de 19.6.2000).A propsito, foi editada a Smula n. 289/STJ, que assim dispe: A restituio das parcelas pagas a plano de previdncia privada deve ser objeto de correo plena, por ndice que recomponha a efetiva desvalorizao da moeda.Bem de ver ser inafastvel, no ponto, a incidncia do enunciado 83 da Smula desta Corte, aplicvel, tambm, aos recursos especiais interpostos pela alneas a e c do dispositivo constitucional, segundo iterativa jurisprudncia deste Tribunal (AgRgAg n. 653.123/RS, relatora Ministra Nancy Andrighi, DJ de 18.4.2005).Assim sendo, nega-se provimento ao agravo, nos termos do RISTJ, artigo 34, incisos VII e XVIII.Publique-se.Intimem-se.Braslia (DF), 15 de maio de 2007.Ministro Massami UyedaRelator

Os dois recursos so originrios dos Tribunais de Justia dos Estados de Minas Gerais e So Paulo, respectivamente. Com efeito, embora no enfrentada diretamente a questo da competncia, visto que no foi alegada pelas partes nos julgados exemplificativos, a anlise do mrito induz solidificao da competncia pela justia estadual, porquanto a incompetncia no foi analisada de ofcio. Da mesma forma, a matria objeto do pedido nos autos de origem (resgate de valores com correo monetria) j foi apreciada por este Tribunal de Justia, o que tambm induz confirmao da competncia da justia comum, a exemplo dos seguintes julgados:

CIVIL. PROCESSO CIVIL. SENTENA. EX-FILIADOS DA PREVI. CORREO MONETRIA SOBRE AS PRESTAES RESTITUDAS COM O DESLIGAMENTO.A restituio das prestaes vertidas em favor da Previ, em decorrncia do desligamento dos filiados, deve contemplar correo monetria plena, deduzindo-se os valores pagos. Os juros contratuais atuariais so devidos na restituio dos valores das diferenas de correo monetria. Os resduos inflacionrios decorrentes dos diversos planos econmicos devem ser incorporados nas relaes econmicas de qualquer natureza, uma vez que a no incidncia da correo monetria plena, ou seja, livre de expurgos, implica na no recomposio do patrimnio do credor, propiciando o enriquecimento ilcito do devedor. (AC 0245926-53.2008.8.22.0001, rel. Juiz Glodner Luiz Pauleto, j. 3/3/2010)PLANO DE PREVIDNCIA PRIVADA. RESTITUIO DAS CONTRIBUIES AO EX-EMPREGADO. ATUALIZAO PLENA DEVIDA. JUROS E CORREO.Havendo o desligamento da previdncia privada, a restituio do valor da reserva de poupana deve ser objeto de correo plena, tendo por base de correo o ndice do IPC, por refletir a real inflao ocorrida no perodo, ainda que o estatuto ou outra legislao disponha sobre forma diversa de reajuste.A incidncia dos juros de mora devida desde a citao e a correo monetria desde o vencimento da obrigao (AC 1009949-69.2005.8.22.0001, relatora Juza Rosemeire Conceio dos Santos Pereira de Souza, j. 13.11.2007)Assim, por estar a deciso recorrida em confronto com jurisprudncia de tribunal superior, nos termos do art. 557, 1 - A do CPC,dou provimento monocrtico ao recurso para determinar o prosseguimento da ao na justia comum.Feitas as anotaes e comunicaes necessrias, arquive-se. Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 2 de setembro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0017174-06.2009.8.22.0006Apelante: Losango Promoes de Vendas LtdaAdvogado: Vincius Silva Lemos(OAB/RO 2281)Advogado: Maick Felisberto Dias(OAB/PR 37555)Advogada: Laura Margherita Farina(OAB/PR 38091)Apelada: Marli Dutra dos SantosAdvogado: Carlos Andr da Silva Morong(OAB/RO 2478)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de apelao cvel interposta por Losango Promoes de Vendas Ltda., nos autos da ao de indenizao por dano moral movida por Marli Dutra dos Santos.Relatei o necessrio.Decido.A teor do disposto no caput do art. 242, do CPC, o prazo para interposio de recurso conta-se da data em que os advogados so intimados da deciso, da sentena ou do acrdo. Dispe o 1 do referido dispositivo que reputam-se intimados na audincia, quando nesta publicada a deciso ou a sentena, correndo, a partir da, o prazo recursal.Tal disposio repetida pelo artigo 506 do CPC. Trazendo anotaes a este dispositivo, Theotnio Negro assevera que o prazo para recorrer se conta da publicao em audincia da




sentena, com prvia cincia dos litigantes, estejam ou no as partes presentes ao ato.No caso dos autos, verifica-se s fls. 30/31 que a apelante foi devidamente intimada para comparecer audincia de conciliao (fls. 57/59), ocasio em que foi proferida a sentena.Atenta a esse regramento, a jurisprudncia do STJ tem entendido que, desde que devidamente intimadas as partes para audincia em que se proferiu sentena, a partir dela comea a correr o prazo para apelao. Veja-se: PROCESSUAL CIVIL - RECURSO ESPECIAL - INCIO DO PRAZO PARA INTERPOSIO DO RECURSO DE APELAO - SENTENA PROFERIDA EM AUDINCIA.1. Desde que devidamente intimadas as partes para audincia em que se proferiu sentena, a partir dela comea a correr o prazo para apelao, a teor do art. 242, 1, do CPC. Precedentes.2. Recurso especial improvido.(REsp 770.134/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 06.10.2005, DJ 24.10.2005 p. 298)No mesmo sentido REsp 206532/BA, REsp 164891/RS, REsp 194155/RJ e REsp 2090/DF.Colhe-se, ainda, da ementa do REsp-981.313, de relatoria do Ministro Napoleo Maia,, publicada no DJ de 3.12.07, queMesmo no tendo o Procurador do INSS comparecido audincia de que foi pessoalmente intimado, presume-se intimado da sentena proferida nessa oportunidade, uma vez que dever do patrono zelar pela causa que defende, cabendo a ele acompanhar o andamento do feito, a fim de tomar as providncias necessrias ao seu regular processamento. 4. Recurso Especial do INSS improvido.No caso dos autos, contando-se o prazo a partir de 18/03/2010, este se esgotou em 05/04/2010, contudo, a apelao somente foi protocolada em 09/04/2010 (fl. 62), logo, intempestivamente.Ante o exposto, com fundamento no artigo 557, caput do CPC, nego seguimento ao presente recurso.Procedidas as anotaes e baixas, arquivem-se.Publique-se.Cumpra-se.Porto Velho - RO, 1 de setembro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011614-67.2010.8.22.0000Agravante: Banco Ita S/AAdvogado: Jos Edgard da Cunha Bueno Filho(OAB/RO 4570)Advogada: Alessandra Cristina Mouro(OAB/SP 161979)Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral(OAB/RO 4507)Advogada: Ktia Valria Viana(OAB/SP 152217)Advogado: Orlando Gicomo Filho(OAB/SP 15901)Advogado: Luiz Carlos Galvo de Barros Filho(OAB/SP 174900)Agravado: Jair MuczinskiAdvogado: Slvio Vieira Lopes(OAB/RO 72B)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de agravo interposto por Banco Ita S/A nos autos de ao de cobrana em fase de cumprimento de sentena movida por Jair Muczinski.O agravante insurge-se contra a deciso de fls. 397 que rejeitou a impugnao ao cumprimento de sentena mantendo inalterado o valor cobrado.

o relatrio. Decido. Tratando da petio de agravo de instrumento, o art. 525, 2, do CPC dispe que no prazo do recurso, a petio ser protocolada no tribunal, ou postada no correio sob registro com aviso de recebimento, ou ainda, interposta por outra forma prevista na lei local. Compulsando os autos, verifica-se que o recurso intempestivo, vez que a deciso agravada foi disponibilizada no DJE n. 150/2010, de 18.8.2010, considerando como publicada no dia 19.8.2010, passando a contar o prazo no dia 20.8.2010, vencendo, no dia 29.8.2010, sendo prorrogado para o primeiro dia til seguinte, portanto, 30.8.2010.Porm, o protocolo do recurso s ocorreu no dia 31.8.2010, conforme consta no carimbo do setor de protocolo fl. 2.Posto isso, no tendo o agravante obedecido aos ditames dos arts. 522, caput, e 525, 2 do CPC, diante da intempestividade do recurso, nego seguimento ao presente agravo de instrumento, nos termos do art. 557, caput, do Cdigo de Processo Civil.Feitas as anotaes necessrias, arquive-se.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Porto Velho - RO, 1 de setembro de 2010.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0194250-76.2002.8.22.0001Apelante: F. A. C. e S.Advogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)Advogado: Jos Vitor Costa Jnior(OAB/RO 4575)Advogado: Carl Teske Jnior(OAB/RO 3297)Advogada: Fernanda Maia Marques(OAB/RO 3034)Advogada: Adriana Emerick de Paiva(OAB/RO 2207)Advogado: Diego de Paiva Vasconcelos(OAB/RO 2013)Advogada: Simone de Melo(OAB/RO 1322)Apelante: W. J. G. e S.Advogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)Advogado: Jos Vitor Costa Jnior(OAB/RO 4575)Advogado: Carl Teske Jnior(OAB/RO 3297)Advogada: Fernanda Maia Marques(OAB/RO 3034)Advogado: Diego de Paiva Vasconcelos(OAB/RO 2013)Advogada: Simone de Melo(OAB/RO 1322)Apelante: L. G. e S.Advogado: Hiram Souza Marques(OAB/RO 205)Advogado: Jos Vitor Costa Jnior(OAB/RO 4575)Advogado: Carl Teske Jnior(OAB/RO 3297)Advogado: Jos Eduvirge Alves Mariano(OAB/RO 3829)Advogada: Fernanda Maia Marques(OAB/RO 3034)Advogada: Adriana Emerick de Paiva(OAB/RO 2207)Advogado: Diego de Paiva Vasconcelos(OAB/RO 2013)Advogada: Simone de Melo(OAB/RO 1322)Apelada: R. L. de S. F.Advogado: Zoil Batista de Magalhes Neto(OAB/RO 1619)Advogado: Salatiel Soares de Souza(OAB/RO 932)Advogada: Ndia Nbia Silva Batista Miranda(OAB/RO 1287)Advogado: Joo Gomes de Souza Neto(OAB/RO 512)Relator: Des. Miguel Monico NetoDeciso.Intime-se a advogada dos apelantes Dra. Simone de Melo (OAB/RO 1322) e o advogado da apelada Dr. Zoil Batista

http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=00116146720108220000&argumentos=00116146720108220000http://www.tjro.jus.br/apsg/faces/jsp/index.jsp?grau=2&tipo=0&palavraantiga=01942507620028220001&argumentos=01942507620028220001



de Magalhes Neto (OAB/RO 1619) para regularizarem sua representao processual, conforme certido (fl.307), no prazo de 5 dias, sob pena de excluso do patrocnio e no conhecimento das contrarrazes.Aps, retornem-me os autos conclusos.Porto Velho, 2 de setembro de 2010.Desembargador Miguel Monico NetoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0329100-57.2008.8.22.0001Apelante: Darci Teixeira da SilvaAdvogado: Paulo Fernando Lrias(OAB/RO 3747)Advogado: Paulo Roberto de Silva Maciel(OAB/RO 4132)Apelada: Alcilene Bispo dos SantosAdvogada: Ivone de Paula Chagas SantAna(OAB/RO 1114)Advogado: Fbio Antnio Moreira(OAB/RO 1553)Relator: Des. Miguel Monico NetoDespacho.Intime-se a apelante para complementar o valor do preparo, atualizado, com base no valor da condenao, no prazo de 5 dias, sob pena de desero. Porto Velho, 27 de agosto de 2010.Desembargador Miguel Monico NetoRelator

Despacho DO RELATORApelao nr 0232568-84.2009.8.22.0001Apelante: Banco Itaucard S. A.Advogado: Luiz Carlos Ferreira Moreira(OAB/RO 1433)Advogado: Hugo Waturo Kikuchi Yamura(OAB/RO 3613)Advogada: Renata Maria Alves(OAB/SP 156377)Apelado: Hildo Charles Rodrigues da CostaAdvogado: Emlio Costa Gomes(OAB/RO 487A)Advogada: Regianeide Sousa Jota Gomes(OAB/RO 3607)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de recurso de apelao interposto por Banco Itaucard S.A objetivando a reforma de sentena proferida pelo juzo da 1 Vara Cvel da Comarca de Porto Velho/RO, em sede de ao de indenizao por danos morais c/c declaratria de inexistncia de dbito. o breve relato.Analisando o recurso de apelao de fls. 99/108 verifica que a pretenso recursal deduzida idntica quela que fez parte da matria impugnada por meio do agravo de instrumento n. 0008409-30.2010.8.22.0000, que est pendente de apreciao de agravo de instrumento interposto contra negativa de seguimento de recurso especial.A interposio de recurso, ainda que equivocado, contra uma deciso judicial, opera precluso consumativa e impede, pelo princpio da unirecorribilidade, a interposio de um novo recurso.O prprio CPC diferencia decises interlocutrias e sentena, para a partir desta diviso, especificar o recurso cabvel para impugnar cada um destas espcies de decises.Assim, conclui-se que o recurso interposto contra determinada deciso deve ser certo, adequado e prprio. Sem o preenchimento destes requisitos, no se mostra cabvel seu conhecimento, por inobservncia ao requisito de adequao.Se o apelante agravou da deciso que julgou a impugnao ao cumprimento da sentena, precluiu o direito de interpor

apelao, at porque este ltimo no o recurso adequado para impugnar referida deciso.Portanto, no observada a adequao do recurso interposto, invivel o conhecimento do recurso de agravo de instrumento, por descumprimento de requisito intrnseco de admissibilidade.Por estas razes, com fundamento no art. 557, caput, do Cdigo de Processo Civil, nego seguimento ao recurso por manifestamente inadmissvel.Porto Velho/RO, 2 de setembro de 2010.Publique-se.Intimem-se.Cumpra-se.Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaRelator

Despacho DO RELATORAgravo de Instrumento nr 0011694-31.2010.8.22.0000Agravante: A. G. P.Advogada: Karina Rocha Prado(OAB/RO 1776)Advogada: Jane Sampaio de Souza(OAB/RO 3892)Agravada: L. M. de O. P.Defensor Pblico: Jos Hugo Gonalves(OAB/RO 281)Relator: Des. Marcos Alaor Diniz GrangeiaVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por Abnael Galvo Pereira contra deciso interlocutria proferida nos autos de ao de busca e apreenso de menor movida por Letcia Maciel de Oliveira Pereira.O agravante insurge-se contra a deciso de fl. 26, que deferiu a imediata busca e apreenso do menor A. M. G., filho seu com a agravada, por entender que a guarda do menor j foi decidida judicialmente nos autos do processo n. 0009070-45.2006.8.22.0001 em favor da agravada, a qual foi ratificada em deciso proferida na ao de modificao de guarda ajuizada pelo agravante (0327124-15.2008.8.22.0001), que foi julgada improcedente.O agravante afirma que o menor em questo reside com ele desde o nascimento, contando hoje com 08 anos de idade e j manifestou opo em residir com o genitor, conforme informao contida em estudo social realizado no processo 0004908-53.2010.8.22.0102.Aduz que a deciso proferida nos autos da ao de guarda transitou em julgado no ms de setembro de 2007, sendo que a agravada no tomou nenhuma iniciativa para que o julgado fosse cumprido, simplesmente deixando que a guarda de fato do menor permanecesse com o agravante e que, somente agora, em agosto de 2010 vem executando referida deciso.O agravante menciona que o menor A. M. G. esteve em sua guarda desde o nascimento, de modo que a busca e apreenso do mesmo provocar graves alteraes scio-familiares, considerando que possui fortes laos afetivos com o pai e com a av paterna, que cuida da criana nos momentos em que o agravante se dedica ao trabalho.No mrito sustenta que a criana vive atualmente em um lar estvel e em ambiente familiar capaz de lhe proporcionar carinho e afeto necessrios para que se desenvolva com dignidade.Cita entendimentos jurisprudenciais que diz aplicveis ao caso presente.Ao final pede a atribuio de efeito suspensivo ao presente recurso e, no mrito, seu provimento para que a guarda do menor permanea com o agravante.




Relatei.Decido.Analisando de forma detida os autos e a situao dos envolvidos, recordo que a discusso aqui travada j foi objeto de anlise no agravo de n. 1030924-10.2008.8.22.0001 de minha relatoria.Naquela oportunidade, manifestemos o entendimento de que, como havia grande lapso de tempo entre a deciso que deferiu a guarda em favor da agravada e a execuo da medida, deveria a criana ficar com o agravante at deciso final na ao de busca e apreenso ento ajuizada e na ao de modificao de guarda proposta pelo agravante.Ocorre que a ao de busca e apreenso n. 0309240-70.2008.8.22.0001 foi julgada procedente em 18/02/2010 e a ao de modificao de guarda, ajuizada pelo agravante (0327124-15.2008.8.22.0001), foi julgada improcedente em 07/07/2010, sem informao de que tenha sido interposta apelao nesta ltima e que lhe tenha sido atribudo efeito suspensivo a referido recurso.Verifica-se, portanto, que estamos diante de uma situao distinta daquela analisada no outro agravo j citado, pois, agora, a agravada possui dois ttulos judiciais recentes que lhe conferem o direito de permanecer com o infante, medidas que j deveriam ter sido cumpridas pelo agravante, independentemente de provocao judicial.No fosse isso, no acompanha o agravo provas de que estudo social indique que a melhor opo para o menor, por opo dele prprio, seja ficar com o agravante e nem que a criana esteja em vias de ser reprovado na escola como alega.Partindo de tais constataes, tenho que o recurso manifestamente improcedente.Ressalvo, porm, que h matria de ordem pblica que deve ser conhecida e decidida por este relator.Por fora do efeito translativo dos recursos, possvel ao juzo ad quem conhecer e decidir matria de ordem pblica, ainda que no expressamente suscitada no recurso que lhe foi submetido. A respeito de tal efeito, veja-se magistrio de Nelson Nery Jnior e Maria Rosa de Andrade Nery: D-se o efeito translativo quando o sistema autoriza o tribunal a julgar fora do que consta das razes ou contra-razes do recurso, ocasio em que no se pode falar em julgamento ultra, extra ou infra petita. Isto decorre normalmente com as questes de ordem pblica, que devem ser conhecidas de ofcio pelo juiz e a cujo respeito no se opera a precluso (v.g., CPC 267, 3, 301, 4). (in Cdigo de Processo Civil Comentado, 10 Edio, Editora RT, p. 814).A respeito da matria, o STJ j se manifestou no sentido que h tambm a ocorrncia do efeito translativo, segundo o qual as matrias de ordem pblica e as questes suscitadas e discutidas no processo, a

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· Created Date: 9/2/2010 4:38:13 PM