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Edital

• Direito Constitucional - Da Administração Pública: das disposições gerais; dos servidores públicos; dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

• Direito Administrativo: conceito; princípios básicos do artigo 37 da Constituição Federal de 1988 e da Constituição Estadual do Rio Grande do Sul; os princípios implícitos da administração pública: o princípio da segurança jurídica; princípio da indisponibilidade do interesse público; princípio da supremacia do interesse público; princípio da finalidade e princípio da continuidade do serviço público; distinção entre ente federativo, governo e administração pública; Organização administrativa: Administração direta e indireta; autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista; entidades paraestatais. Atos administrativos: conceito, elementos, atributos, pressupostos e classificação dos atos administrativos; relação entre motivo e motivação dos atos administrativos; teoria dos motivos determinantes; atos administrativos discricionários e vinculados; Controle da administração pública; controle administrativo: controle hierárquico e finalístico, formas de controle administrativo e momento do controle administrativo; Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal; controle legislativo; Agentes públicos: conceito; espécies; classificação; regime de direito público e contratual; formas de provimento de cargos públicos, empregos e funções públicas; os conceitos de efetividade, estabilidade e disponibilidade; o artigo 37 a 39 da Constituição Federal; os servidores estáveis do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; retribuição pecuniária de cargos, empregos e funções públicas; remuneração e subsídio; acumulação de cargos, empregos e funções públicas; formas de vacância de cargos públicos; responsabilidade civil, penal e administrativa; sindicância e processo administrativo disciplinar; direitos e vantagens dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul; Lei Complementar nº 10.098/94 e atualizações posteriores. Lei Federal do Processo Administrativo: Lei Federal nº 9.784/1999; Lei de Improbidade Administrativa: Lei Federal nº 8.429/1992 e suas alterações;

ATOS ADMINISTRATIVOS

• CONCEITO

• Segundo Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”.

• Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: “declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário”.

• Em suma, é uma manifestação de vontade do Estado ou de quem lhe faça as vezes, que tem por finalidade o interesse público.

• Detalhes:

• A lei deve obedecer a CF, e o ato administrativo deve obedecer a lei (norma infra legal – está abaixo da lei).

• Ao praticar o ato administrativo, o Estado age com prerrogativas especiais/privilégios (Estado está acima do privado – relação de verticalidade), exceto se praticar atos típicos de direito privado (ex.: locação de um imóvel), em que será um “ato da administração”.

• Ato da administração (gênero): Atos administrativos propriamente ditos; Atos típicos de direito privado; Contratos Administrativos.

• Quem emite atos administrativos? Poder Executivo como função típica; Poder Judiciário como função atípica (ex.: conceder férias aos servidores); Poder Legislativo como função atípica (ex.: fazer um regimento interno); Particulares que façam as vezes de Estado (ex.: concessionária).

• REQUISITOS ou ELEMENTOS

• Segundo a corrente clássica, defendida por Hely Lopes Meirelles e mais aplicada em concursos públicos, os “requisitos” (também chamados de “elementos”) são trazidos pela Lei n. 4.717/65 (Lei de Ação Popular), art. 2º, segundo o qual, “são nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade.

• Requisitos/Elementos do ato administrativo são: COM FIN FOR MOB

COMPETÊNCIA ----- (quem?) FINALIDADE ----- (para quê) FORMA ----- (como?) MOTIVO ----- (por que?) OBJETO ----- (o que?)

Faltando 1 desses requisitos de validade, o ato não é válido, pois terá um vício/defeito.

Competência (quem?) O agente que pratica o ato deve ter poder legal para tal.

A competência é irrenunciável (se a lei deu, não posso abrir mão), imodificável (se a lei determinou, só a lei modifica), imprescritível (não se perde com a passagem do tempo), intransferível (mesmo quando se delega ou avoca, se trata de transferência de exercício daquela atribuição, mas não da competência).

Delegação – regra é que posso delegar. Exceção: Não podem ser objeto de delegação (Lei 9784/99):

I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Se extrapolar a competência, ocorre o “excesso de poder” (ex.: tinha poder para aplicar suspensão, mas demitiu – a demissão não será válida por vício de competência).

Obs.: O vício de competência pode ser convalidado, não sendo necessária anulação.

Finalidade (para quê)

É o objetivo do ato, que deve buscar o interesse público.

Se não atender a finalidade, haverá “desvio de finalidade”, tornando o ato inválido (ex.: sou eleito prefeito e meu primeiro ato é desapropriar imóvel do meu inimigo político; ex.: remoção de ofício como forma de punição).

Obs.: desvio de finalidade é vício insanável; obriga a anulação.

Finalidade

Específica

Definida em lei

Genérica

Interesse Público

Princípio da Impessoalidade

Forma (como?)

É o revestimento do ato, que tem que obedecer a forma prescrita em lei; Em regra, a forma é a escrita, mas excepcionalmente existem outras formas, como

por exemplo, forma verbal, sinalização de trânsito, etc. Ex.: auto de infração sem assinatura; aplicação de penalidade ao servidor sem PAD.

Obs.: O vício de forma pode ser convalidado, exceto se a lei estabelecer que

determinada forma é essencial à validade do ato, caso este em que será nulo o ato (não podendo ser convalidado).

Motivo (por que?)

Situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.

Ex.: servidora ficou grávida e tenho que conceder licença gestante; o motivo do ato é

a gravidez. Ex.: servidor praticou uma conduta que levou à aplicação de pena de demissão; o

motivo do ato é a infração. Obs.: o vício quanto ao motivo é insanável; obriga a anulação.

• Motivo e Motivação

• Motivo é diferente de motivação - enquanto o motivo é um requisito de todo ato administrativo, a motivação é a necessidade de exposição do motivo; ou seja, a exposição dos fundamentos de fato e de direito que levaram à prática daquele ato.

• Assim, motivação é a necessidade de explicar o motivo.

• Portanto, todo ato precisa ter motivo, mas nem todo ato precisa ser motivado (ex.: a exoneração do ocupante de cargo em comissão não precisa ter motivação).

• Teoria dos Motivos Determinantes

• Ao motivar um ato (seja ele vinculado ou discricionário), a Administração fica vinculada à existência e adequação daqueles motivos declarados como causa determinante do ato, podendo sofrer controle de legalidade/legitimidade pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário caso esses motivos não existam ou sejam inadequados.

• Isso ocorre mesmo em atos discricinários em que não precisa motivação, mas que se forem motivados vinculam a Administração. Ex.: para exonerar o servidor ocupante de cargo em comissão não é necessário motivação; entretanto, se a autoridade motivar, terá que haver existência e adequação daquele motivo; vamos imaginar que a exoneração foi motivada na falta de assiduidade do servidor, este poderá requerer a anulação do ato de exoneração caso prove que era assiduo; algo que não seria possível ser contestado caso a autoridade não tivesse motivado (já que a lei não obriga a motivar nesse caso).

Objeto (o que?)

É o conteúdo do ato, que tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. É aquilo que quero alcançar quando pratico o ato administrativo.

Ex.: servidora ficou grávida e tenho que conceder licença gestante; o motivo do ato é a gravidez; o objeto do ato é a licença.

Ex.: servidor praticou um ato que levou à aplicação de pena de demissão; o motivo

do ato é a infração; o objeto do ato é a pena de demissão. Obs.: o vício do objeto é insanável; obriga a anulação.

• Ex.: ato de demissão do servidor

COMPETÊNCIA ----- (quem pode aplicar a pena de demissão?)

FINALIDADE ----- (para quê? Interesse público corrigir)

FORMA ----- (como? Através de um processo administrativo)

MOTIVO ----- (por que? Praticou infração)

OBJETO ----- (o que? demissão)

• (FUNDATEC – 2018 – SUPERIOR) A competência para a prática do ato administrativo decorre de previsão legal, contudo, admite-se a delegação e avocação nos casos em que não haja exclusividade por força de lei.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2016 – PROCURADOR) O motivo é um requisito presente em todos os atos administrativos, enquanto a motivação, que não surge como dado necessário em todas as decisões administrativas, é também considerada um princípio.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2014 – AUDITOR - adaptada) O Direito Administrativo brasileiro adota a teoria dos motivos determinantes como elemento de existência do ato administrativo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Julgue os itens subsequentes, no que se refere a atos administrativos. Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos fundamentais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2014) No que se refere aos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. O ato de exoneração do ocupante de cargo em comissão deve ser fundamentado, sob pena de invalidade por violação do elemento obrigatório a todo ato administrativo: o motivo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Em relação aos requisitos e às espécies de atos administrativos, julgue os itens subsequentes. A competência, finalidade, forma, o motivo, objeto e a legalidade são considerados requisitos dos atos administrativos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade para sua prática.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015 - MPU) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel.

• Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

• Na situação apresentada, a ordem exarada pela autoridade superior é ilícita, por vício de finalidade.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Acerca de função administrativa e atos administrativos, julgue os itens a seguir. Situação hipotética: Um diretor de tribunal de contas editou ato administrativo com desvio de finalidade. Após correição, o vício foi detectado e comunicado ao presidente do tribunal. Assertiva: Nessa situação, o presidente poderá avocar para si a competência administrativa pertinente e convalidar o ato administrativo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Com relação aos atos administrativos, julgue os itens subsecutivos. Um ato administrativo praticado por pessoa que não tenha competência para tal não poderá ser convalidado, pois, assim como os vícios de motivo e objeto, o vício de competência é insanável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Acerca dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. O ato administrativo somente poderá ser realizado de forma válida se o agente responsável pela sua elaboração tiver poder legal para praticá-lo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Julgue os próximos itens, relativos à legislação administrativa. São três os requisitos para que um ato administrativo seja dito perfeito: competência, finalidade e objeto.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Com relação aos atos administrativos e suas classificações, julgue os itens seguintes. Motivação, finalidade, competência, forma e objeto constituem elementos obrigatórios do ato administrativo e requisitos de validade da sua prática, de modo que a ausência de qualquer um desses elementos implica a nulidade do ato praticado.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• Mérito do Ato Administrativo:

• É a possibilidade de escolha do administrador, mediante a análise de conveniência e oportunidade.

• Só existe mérito em ato discricionário (não existe mérito em ato vinculado).

• Só existe mérito em relação ao motivo e objeto.

• Judiciário não pode analisar mérito!

• (FUNDATEC – PROCURADOR - adaptada) Quanto aos atos administrativos, pode-se afirmar que a oportunidade e a conveniência do ato administrativo compõem o binômio chamado de mérito, que é a sede do poder discricionário do administrador público.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2014) Julgue os itens a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administração pública. Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• ATRIBUTOS (PATI)

Presunção de Legitimidade/Legalidade - o ato é válido (e legítimo) e deve ser cumprido até que se prove o contrário (presunção relativa); presente em todos os atos.

Autoexecutoriedade – o Estado pode executar seus atos sem precisar de manifestação prévia do Judiciário (ex.: apreensão de mercadoria, interdição de estabelecimento, aplicação de multa...); mas, posteriormente o Judiciário pode analisar legalidade do ato. Obs.: a Administração pode aplicar multa, mas para cobrar tem que ser no Judiciário (portanto, a multa não tem autoexecutoriedade).

Tipicidade – respeito às finalidades especificadas em lei; ato não é lei, mas tem por base uma lei, então deve atender a figuras definidas previamente pela lei.

Imperatividade – o ato cria unilateralmente obrigação ao particular; o Estado impõe coercitivamente o ato e tem que ser respeitado, concordando ou não.

• (FUNDATEC – 2017) Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, é o da:

A) Presunção de legalidade. B) Tipicidade. C) Imperatividade. D) Autoexecutoriedade. E) Presunção de legitimidade.

• (FUNDATEC – 2014 – AUDITOR - adaptada) A presunção de legitimidade indica que o ato administrativo usufrui de presunção de que foi praticado de acordo com a ordem jurídica e que o seu conteúdo fático traduz-se como verdadeiro. Este atributo acompanha todos os atos administrativos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2014 – AUDITOR - adaptada) A autoexecutoriedade dos atos administrativos impede que os cidadãos provoquem o controle judicial preventivo sobre os atos administrativos, ressalvados os casos expressamente autorizados em lei.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2014 – AUDITOR - adaptada) Todo ato administrativo, salvo previsão legal em contrário, possui, dentre os seus atributos, a presunção absoluta de legitimidade.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE - MPU) Acerca do ato administrativo, julgue os itens seguintes. Dada a imperatividade, atributo do ato administrativo, devem-se presumir verdadeiros os fatos declarados em certidão solicitada por servidor do MPU e emitida por técnico do órgão.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Julgue os itens subsequentes, no que se refere a atos administrativos. Um ato administrativo editado pela administração pública não requer provas de sua validade, visto que a presunção de legitimidade é inerente a esse ato.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Julgue os itens subsecutivos, a respeito dos atributos dos atos administrativos. Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que garante aos administrados maior segurança jurídica.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Julgue os itens subsecutivos, a respeito dos atributos dos atos administrativos. A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao princípio da legalidade.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015 - MPU) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsequentes. Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem presunção de legitimidade, não sendo possível, por isso, questionar-se, administrativamente, a veracidade dos fatos expostos em declaração por eles exarada.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• INVALIDAÇÃO/EXTINÇÃO (anulação e revogação)

• A Lei n. 9.784/99 (regula o processo administrativo no âmbito Federal) prevê que:

• Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

• Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

• Anulação e revogação: decorrem do “Princípio da Autotutela”.

Revogação - é a invalidação de ato legal e eficaz, que pode ser realizado apenas pela Administração, quando entender que o mesmo é inconveniente ou inoportuno (mérito), com efeitos não retroativos (ex nunc). Anulação é a invalidação de um ato ilegítimo, que poderá se dar pela

Administração ou pelo Poder Judiciário (efeitos retroativos – ex tunc).

• Desses dispositivos conclui-se que, em relação aos atos, a Administração pode ANULAR ou REVOGAR, porém, o Poder Judiciário pode apenas ANULAR.

• ANULAR quando ILEGAIS • REVOGAR quando INCONVENIENTES OU INOPORTUNOS ADMINSTRAÇÃO

• ANULAR quando ILEGAIS PODER JUDICIÁRIO

• A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

ANULAÇÃO Vício de Legalidade

REVOGAÇÃO Inconveniência ou Inoportunidade

• O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé (princípio da segurança jurídica).

• O direito de revogar ato administrativo não tem limitação temporal.

• Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis (vício de competência ou vício de forma) poderão ser convalidados pela própria Administração.

• Lei 9784/99 - Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

• (FUNDATEC – 2015 – PROCURADOR) Salvo comprovada má-fé, o direito de a Administração Pública Federal anular seus próprios atos que geraram benefícios a terceiros caduca em 5 (cinco) anos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2014 – advogado - adaptada) Assinale a alternativa correta em relação ao desfazimento dos atos administrativos pela própria Administração.

• Revogação consiste na extinção de um ato inválido por razões de oportunidade e conveniência, produzindo efeitos ex tunc.

( ) CERTO ( ) ERRADO • Revogação consiste na extinção de um ato válido, por razões de

oportunidade e conveniência, produzindo efeitos ex tunc. ( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2018 – analista - adaptada) Sobre o tema dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

• A anulação dos atos administrativos pressupõe a existência de uma ilegalidade. No caso, a extinção do ato por esta via gerará efeitos ex nunc, podendo a nulidade ser declarada, tanto pela Administração Pública, quanto pelo Poder Judiciário.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC – 2016 – PROCURADOR) A anulação implica na extinção de ato insanável com efeitos retroativos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (FUNDATEC) A invalidação dos atos administrativos inconvenientes, inoportunos ou ilegítimos constitui tema de alto interesse para Administração. A Administração pode desfazer seus próprios atos por considerações de mérito e de ilegalidade, ao passo que o Judiciário só pode invalidar quando ilegais. A declaração de invalidação de uma licitação ilegítima ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, denomina-se:

• A) Rescisão • B) Revogação • C) Cassação. • D) Evocação • E) Anulação.

• (CESPE - TCE – 2016) A respeito do controle da administração pública, do processo administrativo e da licitação, julgue os itens a seguir. Caso o ato administrativo apresente vício, o Poder Judiciário, quando for provocado, poderá anulá-lo, com efeitos ex tunc, ou revogá-lo, com efeitos ex nunc.

• ( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE - TCE – 2016 - AUDITOR) Acerca dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria administração quanto pelo poder judiciário.

• ( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE - DPU – 2016) Acerca de ato administrativo e de procedimento de licitação, julgue os itens seguintes. Caso seja necessário, a administração pública poderá revogar ato administrativo válido e legítimo.

• ( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE - TCU) Acerca da invalidação, da revogação e da convalidação dos atos administrativos, julgue os itens a seguir. Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato.

• ( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE - TCE – 2016) A respeito do controle da administração pública, do processo administrativo e da licitação, julgue os itens a seguir. A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.

• ( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2014) Julgue os itens a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administração pública. Anulação de ato administrativo consiste na extinção de um ato ilegal determinada pela administração ou pelo poder judiciário, sem eficácia retroativa.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Acerca de ato administrativo e de procedimento de licitação, julgue os itens seguintes. Caso seja necessário, a administração pública poderá revogar ato administrativo válido e legítimo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Julgue os itens que se seguem, a respeito de atos administrativos. Os atos da administração que apresentarem vício de legalidade deverão ser anulados pela própria administração. No entanto, se de tais atos decorrerem efeitos favoráveis a seus destinatários, o direito da administração de anular esses atos administrativos decairá em cinco anos, contados da data em que forem praticados, salvo se houver comprovada má-fé.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) A respeito do controle da administração pública, do processo administrativo e da licitação, julgue os itens a seguir. Caso o ato administrativo apresente vício, o Poder Judiciário, quando for provocado, poderá anulá-lo, com efeitos ex tunc, ou revogá-lo, com efeitos ex nunc.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2016) Acerca dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria administração quanto pelo poder judiciário.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• (CESPE – 2015) Julgue os itens a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado. A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.

( ) CERTO ( ) ERRADO

• CLASSIFICAÇÃO

• São diversas as classificações trazidas pela doutrina, porém vamos analisar as mais pedidas em concursos:

• I - Quanto a liberdade de ação:

a) Ato Vinculado (tem que fazer) – quando a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização, não sobrando margem para liberdade do administrador, pois o ato somente será válido se obedecidas as imposições legais (ex.: aposentadoria compulsória; lançamento tributário, anulação de ato ilegal, etc.).

b) Ato Discricionário (pode fazer) – quando a Administração tem liberdade de

escolha quanto ao seu destinatário, seu conteúdo, sua oportunidade e modo de realização (ex.: uma autorização para instalar um circo em area pública, ou mesmo a revogação de ato, que se dá por conveniência ou oportunidade, ou seja, atuação discricionária, que não se confunde com arbitrária, que seria em desacordo com a lei – ex.: suspensão).

Ato Vinculado Ato Discricionário

- Sem margem de liberdade - Com margem de liberdade

- Não tem mérito - Tem mérito

- Administração pode anular, mas não pode revogar

- Administração pode anular ou revogar

- Sofre controle Judicial - Sofre controle judicial, exceto quanto ao mérito

- Ex.: aposentadoria compulsória; lançamento tributário.

- Ex.: Reversão à pedido, Autorização, permissão

• (CESPE - MPU) Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos, julgue os itens a seguir. A legalidade dos atos administrativos vinculados e discricionários está sujeita à apreciação judicial.

( ) CERTO ( ) ERRADO