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N.' !li Ll!o.bO:a, :H '*" Ouluhro de t910

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OAPITAL-­

Aq&s . . . • • • • • • • .fdo.-S­Obrirtlf&s • . • • J•J·9''*"'° hlldo.s fÚ """'-"" de tmWrlUt1f4o. • • 166./00fcoo

Rlis 9.so .. 110S-

C.oml>a\\h\a ~o 'ja-pet ~o 'jta~o

Séde em Ll•bo•• Ptopl'ieta· ria das fabrica.s do Prado. Ma­

rianala e Sobrcirinho (Tltomar), Penedo e Cual d'Hcrmio f/,.01114), Valle Maior ( AINrroria-a-Ve/AaJ. Jnstalladas para uma producç.'lo annual de seis ntllhõet de kilos de p~pel e cfüpondo dos machinismo1 mais apetfeiçoados para a sua induattia. Tem <'m deposito graude variedade de papeis de escripta, de imprcS$'º e de embrulho. Toma e execu1.a promptamente eocommendu pt.ra fabrica~ espec.iacs de qualquer qualidade de papel de macbina continua ou redonda e de fótma. Fornece papel aoir. maia imponentes jomab e publica~ periodic:as do paiz e ~ fornecedora exclu­sh·a da ... mai important~ companhi., \ e empreu.s naciooaes . .Estriptt>rioJ 1 tú}"'sif,os:

k<lt4A4t .. ooyma 4t mpoosablll4Ut llmlta4a

LJSBOA-270, Rua da Princeza, 27ó PORT0-49, Rua de Passos Manuel, 51

Ji,,dN'e(tt ltl~Krop/f1(0 nn Li.s&xz e /'orlo: Companhia Prado A11mert1 lt/t'fJlloniro: Lis boa, 605 - Porto, 117

l. ~êve d'Ossiaq

Coqvoitise Jardiqs d'Arlllide ffiillet Louis XV

Ag~'Or _ PEBF11!i!ABIA ORIZA

L. LEGRAND

PARA ENCADERNAR A

·Illustra~ão Poirtugueza· c./i~ccdt!°ph ... n\~:~!ª ~~:C::=a~': :e:: gMnclo aemeatf"e de 1909 da llllillr'o· tb pqrf•rw:o. Preço J6o rfi.s. Tambem ha, ao mbmo preço, capas para os ffmct· tru .-n1criorcs. enviam-se para qualquer ponto a quem H requisitar. A impon.ancia p/Yle 'Cr remcuida cm vale do correio ou scl1os ~m c•n• registada. Cada capa vae acon1pa'lhada do indice e frontcspicios res­oectivos.

Ad,.iulsfrll(4o do SECU!.O~t.ls/Joa

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O ma.is economico R. CONCEIÇIO, 125, 2. •

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A nuEBRADURA tUBADA.

4 U11m mt p14rtlro u pa.do uma abtt· tura •'ma part41 !

. 1,::'.:.::: .. -:i:.~ ~- rdura. t:n· .:. :;::ChCndo a

e \~ - abertur~ com rna·

ttrial novo e m.1ic ÍôftC. Um;-Quebr,1duM é .implesinente

unrn ~tbcrtul'a n'uma parede-a pa· rede n1u~culi1r «1uc 1>rotege os intesti­Lino.;; Cõutroi.Ofl(!lO!I internos.

E' QU:J'i l!lt> (.1ril curar uma ferida ou ruptur-a n'e•«\C: mu .. culo. como uma n•um braço uu cm uma nlão.

F-~ª ruptura não~ tahez maior do que a cabeça de um df'do.

~tas ~ -.;utlicicntemente gn.nde para pcrmillír-que u~ dos intesti· nos p.a.'5 m ~tr.t\·t1 d't<Ha. E essa N• 1•tura não J>O<lth• cicatrbar, a n~o ser que a n:uurc.r.a ,cja ajudada.

E' isso. 1>recis:m•tnle, o que se oon· segue com e- 111eu Methodo, que per· mine conter " 1>rôt11btrancia dentro da )">Mede e no '-tu 1noprio togar.

Dcpoi, cm11rc:.:o o Desenvolvente .Lymphol IMra ~w1•liur sobre a abcr· tur-• d., quebr-ildura. F.ste pcnelra atr.we.c d.a pellc At~ aos bordO'i da abertura e: remO\ e o annet calloso que ~ íormou ao ~or da Ni)lürã.

Enl.lo o 1•r~"'° de ckatris.a(lo com~. A naturc111, já livre do tn· testino ~lientc e do anne1 l"Alloso na abertura. e cstimu1Rdl\ ptla ac<:ão do Lyntphol, scg eg.l A sua provi:sl'lo de lym1>h:. e a nhc:1·tura ~ de novo occu· pada com novo tecido mu~ulõ\r. N~o 6 io,;tu l'implc!i l Nllo é razoo.

vel ? Eu tenhô 1m>vacJo os seus mc­recimcnt04' cm milhare~ de casos. E pro,·al-os hti a qualquer quebrado ~Arlde o 'cu nome.

F.lle que mt' e~na e eu lhe man­darei i)C1õ' corr~io uma amMtra J:Ta·

tuita do Obtn\oh·cntc -Lrmphot e Umih·ro, lindamcnle illu~trado. áccr­ca da Naturc;ia e Cura da Quebradu­ra. Não me man<lcm dinheiro. Man­dem a 1>cM .. , nome e morada.

Wm. S. RICE, R. s. Ltd., (E8P•OtALl8TA8)

!De;lo. S. 3i61, U 9, STO!IEC111'1'El! ST., LOllD9C$: E. C., lltOU. TERRA.

Á VENDA

Almanach d'O SEC U LO ........... Á VENDA

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Foi na grande s.ala do antigo Conselho d'Estado, já desprovida do pomposo ruobiliario dourado, onde se refeatelaram os fardalhõts do conslitu· cionalismo, que Th•ophilo Brag:. chefe do Governo Provisorio da Rcpt1blica, sentado em frente d'uma enorme secre· taria atulhada de papeis, como a meza do seu gabinete da .travessa de Santa Gertrudes, recordou comnosco a entrevista que ha quatro an1\os a lllustrnctlo Po-rlu.ru~;a publicou ácêrca da sua vida litteraria. O final d'essa palestra vivia ainda no seu espitHO arguto, na sua memona prodigiosa, ao exclamar:

-•Disse-lhe ('Dt:to que Portugal seria o que fôssem os seus filhos.. Assim foi. O que valem viu-se agora. Guardavam a teligião innata d'uma raça; o eterno :.aber Esperar dos seus antepassados. De ha muito esperavam e de ha muito que era preciso contei-os.

Por 6m era uma 1mpacicncia ~ tmham chegado ao auge, a esse tênuo que explodiu n uma re·

voluçao triumphantc e ~,$- tnumphal, fructo da larga ,5-3

-. •-" p1C"t,idtute do lO\'('fOI)

fl10\i-!-t11i4 na ub da s112 ~•"ll d:. tnn•<.<o.a de $2nlll

G1:rtrud1:i., i E,.tft"lla :-A kilunt ou.tlnt.I dw jomut1 11q (lt-qt1<"a4

;ardlm da 1C"sidenc.ia ••• _.._ .,,,,l-A cua do chdc d~ g~wcrnD ~''º'l.>t>rio ua trS\"('U2

d<" S:u:ita Gc1lnidh, ;u

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Tb~os•llilu RrAP. 1HJ l•lttv11Uo dot .., ... ~ uabaO.•,. llltua1~

~ dor ''º""""""· c:•Kh C .. <t'<ltltfl• .. 'M.• P"1itr-iatd1"'

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JllSTORIAOOR QUE RNTROV NA Hl~TORIA-Nc> gabl11e'e Ah1lhado de 1lvtc>s, onde e> ucil1>tor dur1111tc mullc>' 1111nos tf':llulhc>u a 111• v .. 1a obra, o cbc!e de> Cc>nrnc> Prc>vl1c>tlo mC"dlta agora nos prc>b!C't1\Af de> P.tta<lo

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juventude naulr;s~c1.da 1cm essa energia que o bls5>0-conde lhe empres· tava quando o rei. aind.1 fardado de gcnerali~si· mo.se pompeava!~ írcn· te das uop:i.s no Bus~a· co. t..~ m rei novo nno fu . glrlacomo D. Jo~o \'!, dizia o prela­do. mas os ía- ~ e 101 dcsm•n· ":)~

tiram· lhe as palanas! Fugiu fttlho de cort1gem ! Era a ciecrephudc de senti· mcntos, quando os filhos do povo da sua cdade se batiam com fome 1 E' que d'um lado esta\·a a falsidade d'um idolo. do outro a sinceridade d'uma crença! De ha muho que se esperava este acordar que nào 'icra na cpoca do domloio rra.nccz n'uma cxplos.)O colle· cth·a. que cm 1 S.:o kir1; uma cousa. quasi

platonica a CS\'Urmar depois cm co­lcras nas luctas dos dois irm3os reaes. O constilucioníllismo foi uma ticçao; depois entrou se a julgar que Isto caminharia 1>vr 11, nt>'1gavain·se

camadas dlrigcnlcs os geocro· sos intuitos. mas o povo que soffrla pre. pata"·ª ae. :.\credita· va. queria o seu dl· reito â \·ida e b.n·

,J ça,·a se pur fim

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casaca modesta, o seu tr<&jo de todos os dias, sorria e falava·nos da missào do minislerlo. Este governo proviso· rio nào <.leverá durar mais de tres a cinco meics. E.ra n~c;cstaTio separar a egreja do Estado. Elia, poré1n, tem monlaJa a sua machina de industrias, é l're.:iso cautella para providenciar.

Nao se J>Ôde entregar desde já a si propria, sem perigos, e o dever

do gvvemo é vigiar bern as phascs dºessa mudança ra· dlcal.

Nào teremo! um presidente com casa civil e militar, com pom1>as, com pa· Jaclos. Scdl apenas mn elemento p01\· dcr::idor no governo!

o chele do governo provisorio r.,,. la\'a sempre no seu tom vivaz1 quando o interromp(mos:

- E nas c..;rimonias, nas rcee1>ções dos embaixadores, dos enviados es· trC1.n&ciros?l

·- Existirá um palC1.ciO c-omo a Casa Branca da Republica da A1nerica do Norte e ai! irá o

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presidente que tcrâ a au.a rc· .ddencia particular. . . Penso

que, assim oomo u111 juli, urn profcs· sor, um medico, tecm o seu tribunal, a 1ua au1a, o seu consult• rio para ~ cxcr·

ciclo das suas profiuõcs, assim o chefe do Rtlado dc,·c vh•cr no seu lar, t. aua vonta· etc. com os seus habitos e 01 seus gostos e ir li rcccpçôes officiaes ao palaclo para t.a~s fins destinado e trabalhu nos negocios do pa.ii na sec-retuia ... Sendo eu o presidente do go"·erno. quereria depois de todos e:.stes trabalhos, o meu tu~rio, aquella casinha que conhece, o meu jardim, os meus ltvtos •.. A 1lm1>1icidade tem que ser uma das gran· des forças da dcmo<'racia! ...

R' toda a sua vida que passa n':iqucllc momento aos 1\0SSOS o lhos ual qual nol·a narrou ha qua1ro annos, a sul\ 1>arca ex.is· renrl• de Coimbra feira do esforços e de trabalhos. a lucta tremenda sustentada para

alcançar os seus dl1-,loma1. depois 1 o combate sem uegua1 pela de-

~ mocracia, os annos volvidos no

,4 gabinete modest0 como um monge . , ~ encasulado n'uma cella todo ded;

J.,. ~:x: .. :;P 1 -

W;.;;;,(~

1-0 1·ru\tl~11\t- 110 i-,vno11H1 inl«f'IU« da panld.a dri it1tc:trko '1H oh.a df: k\·;).r atf pro.-1 .. o do•o miril11tt'fl4

:i-Co1tv, '1Ulln1to Na •hi1pl~1 l>fOÍ~r do Cur.o ~1•1>trlor dt t.~Unt, o Cht'Ít' do ft'OV«-111.0 llf<Ít'lt' O l'k..:Uk11 &O'I 1tlt~11 dt' lt~tp.ortc m.a\t ap1iauto10•.-(llll.\ot1 dt' 8criollcl).

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cado á sdcnciói e era luo que nos re· corda,·a Ali ao ou,-il o talar com a met· ma s1mplicldadc de scm1>rc. sentado!, secretaria faustuosa da ula rica do Con· sclho de E$tado, onde ainda rcsaham att1 lbutos do velho rcglmcn pelas pa1edcs e pelos tcctos. A gota COn.l um cc1 to receio, a medo, nr10 fossemo. otrendcr a sua natu1al modcllla. dizia­mos-lhe:

-Porl:m. o chefe d'um ~ovcrno n!lo púde per· dt"r tempo pelat ruas. ' arcce •te meios de trans portes rap idos ...

Thcophilo parct.:e meditar, move lentamente nns dedos o seu lapis e nos arcrcsccntamos:

-Carece pelo menos de uma carru.gcm ... ->:'luo tt\lnslJO - acode o prcsidcnte.--~las

uma carruagem sem apparato ~{, para me cOn· duiir de casa pa.ra o mioisterfo ~ para me lc· var ... Prtmeiru, porque assim me furto [ls sau· dac;1\es da rua, que sno agrada\'eis mas demo· ram e n.'lo podemos perder tempo.. Os nc~o· cios do p.aiz exigem cuidados e :i.ttcnçôes conti· nuadas ... Temos multa cousa parn rrsoh-cr.. . SO o capitulo instru C\ lo... Acab.a JlOr diier que ha· verá a liberdade d'enslno s~ das cl.asscs l~·ccacs para cima e que é necessarlo ,·il?iar e bem a e~ola 1>tl.narln ntlo venham ain. d(I os religiosos. com dl"· f.uce.s do ensino laico. com !abolet.as democrata· cas, ttanMornar os cerc· bros infôr;ntis... :->im te· mos multn qce fazer mas nada de pompas como na realeza : somos do 1>0,·o e como clle dc,·rmos '1· ver ! A republico nao ac fez p"ra imit;t\·ôes ridl· culas: ' ada 'ct é mais neccssarlo d.1r llçVcs tle Cl\'lsmo. voltar para os hu-nildcs as aucnçt-cs. 1ó aS!lim po1cmos hxar o rc· ~lmcn pelo qual os pohrc11 t.·om tanta fé e com tanto Cr\lhU.Si3SIOO luct<.tram.

Era uma alta Hc;ao <1ue o c.'ltcfe dõ Go'"e1110 Pro· visorio da\<? .;is ambi·;i·~s ali n'aquella 'ala onde tanta po1npa hoU\·era e que cite pareci;1 que1tr apagar com o gesto b13n. do da sua mào veneran. da.. com a sincera firme· za da sua voz, '3.lan· do dl 1lmplicidadc 1 da republica. t;;"><..,

_ r;1. ~'i'f, ~~~y '"""' •• "'ºº'""

A 1i prnximo a rua dos Capelllstas continua''" l'Om as suas trans 1c(ões, rei· na,·a a uaoquillfdade na praça, o cam· bio melhorava. tudü ft111çciona\"a nor· malmente quando se tltera uma radical mud01nça nas insthuic;ôcs. Apenas alguns butacos d1· baS.11 nas fa, L.d.as d•)S prc· dlos fala,•am ainda da r1·voluç!\o: tudo

caminha''ª IX"m, todos se punham a postos trabaJhando com a ma· chin,, do cJlado e nos corredo· res das secretarias l:t estavo.m aln· da 01 mcsni· '' contlnuos, toman·

do cetto o dito de que os mi· nlsterios. e. ;:1té mesmo os re· Jthnens. mudam e só ellcs ficam ímmutaveis -como um destino abrindo e fechando as ponas dos gabinetes. o que d'esta \"CZ equh·ale a mover as por· tas da ( ltstoria:

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O·M1NlSlRO·DA·JU5TJÇJ\· E ·A5· CONfifiRUiAÇÕfi · ~~, RrUC.J05A5 ·

Os hospk1os d'a1ienados "'º Telhai e ldanh4., que eram dlrlgld<>s por Ir.ides e irmll> de caridade. foram visitados cm 1 \ de outubro pelo sr. dr. Affonto Coa ta. ministro da 1ustlç1 da rcpublka.

;-; o Telhai foi concedido que, uanslt\)rlamente, os fra· dei se dedicassem aos ser\'I· ços de enlcrmagem, sendo. to· davla, obrigados a despirem 01 seus habitos e a sujtlta­rem o hospiclo á inspeççao ri· gorou dôS delegados do gover· no; 11 mesmas medidas foram

um subsi<lio para coadju var os recuuo1 da casa a 6m das intcm.adas n:to solherem coisa alguma com u medidas da secularisaç>o. Tarnbem o ministro visitou em Penha Longa a escola quo a sr.• condessa do mc1mo 1hulo all mantem e onde o cn1i1\0 esta· va confiado a reliEtlo11;as, assJs· 1indo ãs aulas e deliberando, por fim. que r<isse appUcado ao e.st.abclcdmcnto n mesma clausula de \'igHancla do go· ,·erno e ás relh,~loua a condi· ção de se seC'Ulnhartm.

~

tomadas com o hospital de -::~~~~~~ lou= da ldanha. promer· / tendo o sr. A'fooso Cos!a

:-0 •i•ltu., 4& l••'k-1 ..... i..uwde a •ma aoh a.a ftC'•la 1·t111ha l.•ca

J-0 •i.oiStrO dli l•ttlça ftttbtndo a pal.a'Ta d.h<1r1n do tol'>t1aho da •r.• ~111du.,. da PC'r1t1a Ln•t• rdatl\·a t 11&o C'JÜ•tC'nda

d• rtllJlll"rtfi Ili& C4C01a {CJ"Ab dC' fteonulltl)

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O'estc modo o governo da repub1ica mantém provisoriamente hospicios que n:to seria tacil substituir desde j (11 conserva escolas onde se pratica. a caridade

~ sujeitando-as, toda,·ia, á fiscaHsaç5o di rccta dos seus delegados que íar:io cum· 4,1. u prlr completamente a lei relativa ás congregações e estabelecimentos religiosos.

·~t: ~- - --=------::-=-~ ... ,

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A familia r'al uta,·a na prata da Erk-etra para ttnbar· car na tarde de 5 de outubro.

um piquete de c;avallaria scrtnrava-a do povo que enchia o to1>0 das rlbas; os dl· gnatarlo1, os uhimo~ fitis, acompanhavam os 1eu1 pa1sos diHi•·l"i! sobre a arei ... se nhoraa de íamilias fülal~s scgui:.m n'uma desolaç~o aquelle cxodo da reale.a e os pescadorc•, contractados de ha pouco, preparavam com va~res tnervantts os

A•~to. 4.u rl'N..• d& pui.a 4a J:rkc-i-ra. oo<t" M ruruoo • .... t..r•H cU b•IA• rui ,. ~ 1le- 011.h•br pda• l hMat da c~rd• ~

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Or. dltell1 ~;;~~ t~:~~~~~:("~,:~'foiwj'~~~~:r:. ~-:;·~r:lo~~~'J~t#lf\,;~~:.11::1:1n": S~~~':'J~ Soar<t, Miguel de>$ Sa11tcn, A11tonio Cot1ç11Jvt• t JO'lf da S1h1t C2rf1).mo,1.a

2"- 0 .'-'"""&414"" 4 ut ttt11 o. no111cr05 dt n'airleulii F. 6o. ~. 10I.

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Or. \lipc-1 l'lo ... b:mh

Ml~uct Bom­barda ors:anisara, em grande par-te. a re\'Oluçao e foi morto por um alienado na ma . nhn do proprlo dia cm que e lla rebentou; o \·ice· almlrnntc Candi· do dos Reis to­mára sobre si o encargo do mo· vlmen10 JC\'OIU·

ctonarlo da mari· nha e appareccu morto perto da sua rc1idencia.

~-A· ~b~c~fd~t':,,.~~11.'~:,~\p~1:•1~:~:~'~a: o~",~1:~º.,~!~::,·~t: ,h,"~1i;~ •• T~:::b!r~~~~·.nnt" 01u1• toi .::011du•l1b. • IUl!l C•'WI • cadavti do dr. Mlllud Hor11ti~11la. hu1ka•1o ptkt signal () ,., • ..,

n Alho 11o f1tllc..;ltlo, tr. M1111tl l\('ml•1th'h J1m\ot

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-O corl~)o fw. .. ~t.r. f•&,•Ydo DO Tnnuo u Paç41 i - 0 C(lfUjo ful'tbr~ 1~uando net kod•J

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1-0 CB\tmn 1•1ov111NIO "º' f11r1irr11e•: A· fnnte os •li '111 .. A1U11t1ln J·- dº.\lmc:10,fa t Aft'r.n••l (MUI, m1111111tn• •fo lfltt1for • d1 l1ilhÇ1; 1 MJtm nt 1n. :\1\ ler Barfl'to e J~.f R.tlu.•, '"'º ai11tto1 d1o 111trr• t 1h l11e11tb; A'-'tH•i<> Gome• t d1. fht"j#hlk thu;a, n1l11i:nrod .. f!Unnh<' t 1•resldt11t• do 10\•ci11u•. 1-A•1~cto da Ro,und• t. o:htpd.- •fo• ftrcuo•. \-0 n. 1\n~ln10

l!rua1~;,m11 Fre' •· 1 11e11~t,tlltl' d.a C:i.1i1<'ra ~tunklp•I. ko11dn o,11tu dlS<urto na J("}iunda

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-~. 7&-- ,--------

1-A~daado a MhMh "" fff.,1, .. ~911 lhot .. 4o m•9'idpio .. a.n fUf. ~ui• i-:'\1 AHaod.a; A' ft{>fl& da ,... ... r• ido C"llt"t tw-btt .. \ 1:-rdadc boe.r-ado&-.... -1

q•'" M' .,,1 .. ia• 1~ta x ... i .. w.u

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1-t'm2 d,u jlc111'1tl(~t ''" fll.IÇ•.,•UI~ 111'1 o:"nt\n 1-.\ loj;,. ll'll\'nlll<~ /.1ft.r'1.t11.J,.11n..:Ntiri<> í1mirbu•

( Ou.•h de 8cmolitl}

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me1ue a dar ·lhe batalha.. As çiessoas abastadas que

com ellt tinham privailo em S. Thomi'.::, anlrmavam toda\'ia o seu desinteresse, a recusa

de pagas àvultada.s alêm dos seus honorarios. a historia de certo cheque enviado principescamente por um rico proprietario ao cabo d'uma doença de que etle o sah•:tra e que nào acceit!m1 arhando de­masiada a quantia. Os po bres. que dia a dia partem pata a A!"rica com um sonho a cons1.1.mir-lhes os cere· bros e voltam resequidos pelas fe. bres e pelas desillusôes, achavam no fu1\do das suas almas palavras de inolvidavcl gratidào

só ?s trata' a longe da ~

~~t~~~l~=~· :'~~: -... -

~~~~~~~!:~~ ~ ~ lou publicamente em Lis· boa, depois d'uns annos de Q labuta na colonla de$. T ho· (G mê, foi no enterro de Ra-phacl Bordallo. A sua figura alth•a, a facilidade da sua ormoria romaotlca, prendiam o auditorio n'aquella alca do ccmttcrio. junto ao jazigo onde se recolhia o revoluclonario

rcm, extranhava-se, com pena. que na.o tivesse appartddo ha mais tempo n'um rumor de sym· path1as q ue se levantava. Os qu e o conheciam falavam da sua vil'fa. narravam os seus rasgos, as cousas honestas que sempre praticára n'aquelle e :o lio colo1u al para unde o levára a sua i ndomtta ~ vontade na hora em que de mal com o re ~

gimen, sentira a necessidade de ~IJ crear uma pe lUC1\a independen- (/ /@: eia material paia voltar ou sada- ~ {~

,__~,,,l':i2. ~:=''-"''----'-'-.,,,,,,,,,,,,,.--- """"'~

para o m•dico qle nao

seus recursos a mane ira de os fa. zer reconduzir pa· .. t:N ===~=-===-~~~~~~~~~~~==~?

~~]~(~ 534

ac:tu:al rrunlJ.iro do lotcdor, r«:cbcu p«- ,.u" ,•11.liosu 11.dhc.tk)cs i Rcpllblica

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ra a metropole quando a e;; ~ toda a .syrnpathla d·wn dcs\•tntur;, e a doença ehc· po,·o que 1e lhe offere· P''ªm a dca·oast.ar-lhcs os sonhos e os corpos. eia e a que clle sabia corresponder com as ruas

Ditla se tudo isto e tambem que ao entrar acç1'\e1 de con,·icto. com a sua fé: segura. de \'CZ n=t lucta arrastaria todos os sinceros sendo um homem d'outras eras no corrcn• comsi~o. tio mesquinho da vida de l1ojc, cxallt1do

Adivinhava-se instinctlvamcntc n'clle um romantlro que a alma do povo sempre. ro· amigo do '><>''º confiante n'uma era de bata· mancsca. rcqul"'ria e perfilha\'a, lhtiS p::u··d que iria de cabe(a cr~ulcla ao lado Ao saberem-no i;.reso durante a dlct;:1c:lura <los mais humildes. sentia-se 1\0t "uas meno a colora do prJVo rcfet\'ia, saíam de todos r !I palavras uma fé inqltcbranu\,·cl, surgia 1 os lablos lmpreeac;Oes. os braços ar1nav<1m· com a bondadcd'um .. postolo o com a tena· se e~ turlas de revoltas audazes. l>e1,oi1 cidade <l'um creote, conquistava as s,·mpa· seg-uiram no ttmpre, escutaram a su:t vor. 1htu d~ todos como se d'ellc lrradlanc toda e os seus ,~onselhos. como se fizesse par••

13 sua ''Ontade, toda " ~ninada do seu dade d'um irmJo mai .. qu~rido e m a shiçcrldadc do s~u cora~).o. toda a energia~c iodas a. famlll .. s dos rebeldes na qua. •

querer. Foi assim que cllc tntrou na pu· íl~ · inte111gtnte. O que foi a sua acç:)o por blicldade e na alma popular e foi assim l/ ~\) tcntosa nos mo,·imentos re,·olunonarac

"----w-tlflJ' ~· iq,\/.o<UÇJ.o do w-• PW•t-lt-, .. iko AatcMôo jflef d'Abnoda C'l(lt\C'a,.. &tl '°9 ã .V- \..-.J. ~ S Phl• acot• ... ln~ do M'tl MiaDIUio

,.môem que clle te rneueu cm todas as dos ultimos tc1npos. qual o seu papel, G,~I consplraçc">es para demolir o rcgtmen, sem um ttuaes os 1eus .tu'l:ttlos ao laJo dos outros com· abalo de maior ao chegar-se .'t nc~;:io, como se batentes de <1uc o :>ovo era amii:;u e ,, <1ucm sentiria fadado para todos os sacrihclos. se c1urcgou. a historia o dirá nas sua'J p.1~lnas

De todus os lados lhe ehcgav.uu urlhcsõcs de quando 1MSMdos os primeiros pl"riodos cnthu· humildes; vrnham das casernas d'ondc os sar- slasLas cll.l serenamente se possa escrc\(~r. gcntor expontanea1nentc Iam 1)rocurnl·o, mostra· O hom~m '1"º n'uma tarde junto ;, Jat.ul.t dl') vam se nas ruas os pactos dO! traballrndores nos que íiira mn revolucionario, 1n1cial d('molldor cumprimentos cnthusiastiros que lhe fadam. de formulas' clhas. fal'tra sendo um desrt•nhc· como a dizerem lhe que podl., co11tar com ellcs cido, consegU1u, áO c:ibo d'alguns annos. tomar· e em todos os tares pobres dos bairros d'ope· se celebre .!. 1udo isso mt-reê d'u1na fó inquc· ~ rarlos. o seu retrato u·ultu·a cnue ('S dos ou· branta,·f'l que t41nl0. o podia atirar pua o dc;re·

uos homens da demo· do com to Jos os seus hor·

~ crada, 1ambe1rt queridos rores e ,·ergouha~ romo !J e respeitados, como o leval·o para o poder o :!J""\::: ~~7' d'um itlolo familiar. Era que, depois de muitos~"

53.'>

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4.ar-t.ck: ~- l~ ... . ' tON'.th •e J:QObl> ~

tranqulllidadc <l'um lar. a abaotan<a. o 1occgo. to· ~ das as cousas ""º os homens appetctcm ao cabo d 'uma vida de labutas.

X.lo foi assim. A Rc1lublka venceu. < 1 caudilho ele hon­ttm é o ministro de ho;c e menos do que nunca repousa. mais do que no 1~ssado ,·cb p;ua mostrar como tinha ra· z!\O, para pro,·ar que o ideal da sua paix~o merct1a bem os ~C"rificios que t>ediu t~o ardentemente aos combatentes E. o ministro fica aí1\da na acç-!lo. cnthusi•t.~mado e \'alornso, mostraodo·se sempre o paladino!

n ----jJjl.::;~

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\ 1 1

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,.....,.._.-=;;::..=~

~-~artel de artilharia 1. em Campolide, o qu;11 hcou commandado JJClo sargrnto ''/·u·

dante Sangrcman llenliques. 3J)Ó$ a aa\da cl11lt >a· tedàS p~1ra a Rotunda. foi no dia. 4 de outul)to o alvo obrlgatorlo do fogo das baterlat de Que·

luz que se collon1rarn !1 uqucrda da Pcnitt·ndarla. As nossas photo:;raphi~s mostram os e.trago• pro·

duiidos pelas ~ra.nachl no portã.o do quartel btm como no predio conlii;uo. que lem o n.• li.) da rua de En· tremuros. pertC'nccntc ;.o sr. marquez da Praia e habitado pcl.:~ sr Pedro Rohtrto.

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1-0 allu~• mrdko •r. J1-.Ao Au.rusto Ôfflclla.f, t.abndn •n f-0~(1 db l._ncllu da Camara dr Cotn1bu. •116t • notifi.:açto da 1~1od1unaçal) dll ktput>l•c•

J - O povo dc1)o()I• do dl"'""º cio ar. J..a.o Ôu'lc:\b.• • C•t11\11tio ilo •\IUuttl de mlantari.a 2J (Cli"'" 110 sr. 01101lnps C~a)

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O sr. dr. Alroun C••ola. ftllnistro da ju11iça, ov.,·i11do no pbinc-tc do eo111111.aedantc- da Escola Nnal uma rd{i:iou. de uadonall~dc l"Ck.i:a qut (oi cotrot~o a >lil& beülb. ç .... fot•c o detn11'11nado aa ~l ......,e- cofln~..-<'6u pot.ta e•""º' pela Rotpu.bbea

''~' de Jk.obcl)

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o l'l#TlllO ACTO 01--FICIAI ººREI DF.rO~lO A bot'd,o, dn ..- , .. "'° C' .. J dC' ~·l•boro J>C'\u l tweu da t.ardie O rc:i: dC"poat.o tc•do' R.\ ....... ida• lllat'tt~ Urnnu d.a t•c:>aWCA, pttMckti1e cb Rot('•Wl.ca 6> Bruil. C' 'd!IC"tta o <-om ...... d.anie d'aq-1.e bar.:o dC' ~

lwa1Utlm N. PC'rC"ira e ..,•Nu. Pot dieuu do m.utth.al Hei_... •f°'" o ar. nurquei d•> t'a) .11 Ul'll d<">& d1(lllP1rW>• ,..,,ht111'1o• 11"" ... ,n11ranhl"111 • fa9"1U.\ r•lb·b atf Glbu!tar

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• • A Cruz Vermelha na succursal do: SECULO no Rocio ._ ._

1- A' O'll'f"rd• C'•IAl'I "" ~111. l'h!I. Tovar de:" l.tmt>I t 8C'ti'Ano riC'Vt•. que" 11.ll pr~t2nm un·lç1111

"°' ~;;~,,'':::':,';~ lr':11~1~~~t::~up~~t&::"»:bf~~~·~,~6::. \!!~~t,llld~ll.l.;~i:; •. ~e,:;~!h~C'\ o • (.'orul.a kU~hu C:tl"' l'IS t"nfe-1n1C'hM C' l)('•-1111 S11cc111ul do S,t1,/tt

(Clidth dC' ik't1olid\

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A· f AJv\~ljA ·RfAt·íi\UJ\DA-EN\·G,BRí\t1AR·

~ 1 - A' ~•"fo 1/41 'K''.Í4 t/t "11t111t (~.r-Ao (11ndo dn tarr"agcm o rci dcpt>tlO t sua mJc, no banc:o \ cl~ f1t1Uc o u. conde de S11bu~. e dCS«11dO, o "' o . V• kO CtlmODIC, \ 't'llc:klr da 1ah1l111. D. Amt"U• Ot~is da mi11llll, ouvkla tn\ Sa.ilta Mu1a CorNc.IJI. cnt 9 d'ou1ub10, e que IOi 1011.da ~lo bi>J>O dcCt­\>mltar, n~nsc-nbo1 Chincou., o cx·rci e JUA mie- hru.ptd111l'lm·llc no pabc10 do aovc1na4or, c d'ali pllr• tin.m pllrn. lnii:l:atcrn, cm 16 de O\ltUb«>. a bordo do ~'1.ftJt I ·ut~Htt Ortd A16t,l. Sua nó e 1c111lo

~~i!~:i: ~J:l:~ ~~t~1~.11!~:c ":':c~ ~:~~~~ºh~;!"d:~ ~~~~~·u~-m~t~~~id~~lºF:;;~:~r t" e~~-

Ç)'.~

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;\1agalh3.e1 Lima é um republicano hf5torlco, um velho comb;uente d"cssa ~rlmeiro1 plclade d'homens de Yalor que trablllhnu pehl republita em Portugal fa. icndo das pa~inas do .\'áulo o grandioso baluarte e\.~ ldéa agora nnccdora.

Desde lon~1ls annos que o illuatre jor· nallsta lucta pur imp&r no estt<intteiro o nome portugue.i, em conferencias, em (o. lhetos. pelas 1uas rtlac;i'lcs com os ho· mens dos parUdos avançados de toda a -:urop; • com 01 nmpcõts d<.ts 1déas. Rtsi·

1-\la1al1t/lu 1.lru tCtu•I ~ .. tna.ndt•l

,_() lll'lt'I C'irnlr•I n• CH+ lltllCfft', em 1•u1t ""''• ruldta

Ma~.alhtu Utn• e o lnc:.AI da 1Tand" cid.~•le nude 111l•l'tho

se- u-..Ootou a bat'l•lf'lr• ~u Kep11bhu fl<>Jt111wua

IOü•J \\f>rl·I' t~nphk rtiru)

dindo durante muilo tempo em Paris tomou.se uma ti~ra dos meios revo· tucionarios da grande cidade cm que

os revoltados de todo o mundo se ,·ao encontrar aguardando a hora do trium· pho dos seus ldc.aes, na qual lazem o seu refugio dcpol, dOI ousados com· bates. Chamam ao illu1tre )ornallsta o nouo melhor di1;lomitta e com efTclto a a -.ua obra assim o allirrna, sobretudo nos uhimos h:mpos cm que fci a mais activa propaganda da republica 1)0rtugucza na capital de França onde a sua "º' 1cn\· prc encontrou o rnals retumbante echo co1n1) ainda ha pouco na col\Ícrcncia no Café du G lobe. Foi na Aua rc.sldcncla da Citê Bergerc que se lçvu a 1>rlmcha bandeira do republica portugucta c~m a'( côres federacs e que o JlOVO applaudlu enthusiasmado. ao mesmo tempo que os

jornacs francczc1'. de maior cotaç:.o, noticiavam que Magalh:ie.s l.lma se. ria o no,·o representante de Portu· ~I na cidade ondf' Uo persistente e dignamente impôz. o nome do seu

paii durante um largo pe· ., f'w riodo de ancie<la.des e de ~ ai:1u.çr.e1.

-~

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}J./.l.\"/A'.;1(.-/u 'O.N/I r.t /:/,A

Grande revolução!

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PA8.&.

couserur ou d~r

ao rosto FRESCURA

MACIEZA MOCIDADE.

Para. prolt"er a ep1de-rme etmlra ª' inOue11..:1.&1 ~n1lc1u.~• Ja almo!Zphera, é 1nc.l1spenuv~l u.Jupl•1r para a toilette doBri.1 o CEltM.& SIMON.

Oe PÔS de Arroz SIMON e o SABONETE Cróme Simon, pre· pnrnJoa com gl)·ccri11a, a sua aceno beucnca 6 tão e\•idcnle qne n!io ha nin~11em que o use uma \!t:Z que não l'f)l;OUhet;a UI SllUI 6Jn.1111Jes \•, rtudes.

MtDAll.U cf'QR , Pu·b 19fl0

~. SIPlON,.,· S:.:ii~-. PHlll ~ fHAtlltACIA•· , ...... u.atu.t.•

•lvfM•C:..W'offtl•

da$ 1m1taç61$.

Podemos provar 1~:;;,~.u.:'u~~7': ~~e~:; ;r~~r~:,; sem.1na. Qn··m ""111h.1r 1nr.-11u 1 de 75 frs. por di;\ , dt·\·c d:r'git•SC•ll01' C•U t' ... ne\t•MltJS de i-C.:)r{Uidrt.

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lodos os pni:u. "" 1<>"4s os di•as " ""' Iodas as nl1a,/11J, lri1tfff· P~ON o r.\/o'l! .•llCHELJ,\'

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Na Suecia . \ 'Lu;a do luvcmo.

Nos Estados Unidos "" 11rindpõle!; pro,·01s da.s reuniõe~ de Los Angeles, d'Atlanta.

<l' lnJi.111upolio;, d'Elgin e a Taç.t. \';uiderbilt.

Em ltalia 1\ To.rga Flotio e o Rccord du Mllle a Modane.

Em Hespanha Tà\,a de C;:tt:\lunha. a Taça do Rei em S>t.n Sth.-~lian e a

comd"' do .Mootc Sl(neldo.

Na Belgica \ T.t•.;t du \leu->e.

Na Roumania \ Taç du ., o\utomobiJc·Club Romairo.

Na Suissa \ l:otnda li 1ne- \l..co1in. a Taça \tonud, a Ta ,a l>uíout, .a.

c.:u rid;a. <lc Gumigo:l a Taça Bu1linger·l-:lmenhbrst.

Na Dinama.-ca O Urc:uilo de Scel.ind.

Na Russia A c:orrid.t e.ln.-; 100 \"c~tc-t.

Em F.-anc;:a •' Currid" do ~1ont Ventou~c, e a T ot4;a de, Vniturctte" em

Houlot;oc. A nu.1o~11 t:ir<'utu Hw i ula:.- rn u e.nu nho a se~1 ir t o

nosso arti~o i1111111rtml l~'\d o testo. Dcstjam . .,e c;w;' lheiros, .. c 11hor.I'"' e joH~ns e.te todos º" pai..:es, dis1tontla

~.° ::'.:!.º :,:',:'.;~::~: J·:.~~.~.~:"·~~:. ... ~~,~~!'.~ ~,·,~.".'::.''· MICHLIN é o unlco que poderia ter creado e trlumpbado fJab. 1os HORTON Qd. mo11roua• l!tlatl Jranct. no •Trust da Victoria!•

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