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Aa Préiidente e Vereadores da «Cantara Municipal da villa da Linhaie». —Km offioi-de 9 d aula mes, parlicipáo-me Vmcs. que, ein sessão d'ei_e iiicíiio dia, deliberarão nomear uma coinini_s_o compoila doa cidadãos Jo*. Alves da Graça Railna, Dri. Krneslo Kugenio da Graça HJitos o Francisco José Xavier, alim de felicitar as Suas MagesUdes imperiaes pelo seu regresso ao Império do Brazil. Km resposta, declaro-lhes, que fico in- teirado _'e_se acto de amor e veneração que Vmcs.; como fieis in'erpetres do sentimento geral io municipio, que representão, consagrão aos nossos Augustos Soberanos. 2s Stcção. Ao laspeetor da Thesouraria de Fasenda.—Tendo determinado que aigio para o núcleo de Santa Crua, os colonos hontem che- gados no vapor Clementina, mande V. S.* en- tragar ao Director da colônia de Santa Leopol- dina, Engenheiro* Aristides. Arminio Guaraná, a quanlia de cinco contos de réis, (5:0000000,) para as despesas A faser-se alli. ²Ao Inspeclor do Thesouro Provincial. Haja Viilc. de mandar entregar ao Dr. Manoel Goulart de Sousa, encarregado da direcçao das obras do cemitério publico. d'esta capital, a quantia de cento e cincoenta mil réis, (150$000,) por elle requisitada, em oflicio de hontem, para a continuação du referidas obri i. Deu-se conhecimento ao referido Dr. Goulart. ²Ao Engenheiro Chi istiano Doavenlura da Cunha Pinlo Remello a Vmc, o incluso oflicio da Tliesouraria de Fasenda, datado de 23 do corrente mes, sub n.» 309, informando sobre as contas, que vierão annexas ao seu oflicio de 15 iio dilo mn, sob n.* .8, das despesas feitas com os trabalhos da commissão a _eu cargo, a (im de que, tendo em vir ta aa ponderações feitas pela mesma Thesouraria, intorme a respeito, devolvem! o-ine os'mencionados papeis. ²Ao mesmo Engenheiro e Juir. Commissario do município de Santa Crus e margens do Kio Doce. —Ao oflicio de Vmc;, datado )_> do corrente, sob n.» 9, respondo, declarando-llie que, eiii villa das ponderações constantes do citado oflicio,; approvo a proposta que fas dos Astime_s_.es da commissão a seu cargo, Luis Riller e Alfied. Aurélio de Figueiredo, fará servirem n'esse juiso. ¦'> ²Aos Agentes de Colonisaçln d'esta capital. Accusando o recebimento do oflicio de Vmcs., de hoje datado, lhes declaro que fico instoirado de haver fundeado no porto desta capital o vapor Clementina, procedente do Gênova, condusiuJn 412 immigrantes italianos, remettido. por Joa- quim Caetano .Pinto Júnior, de conformidade com o contracto celebrado com o Governo lm- Srial, e terem os referidos immigrantes, segun- as ordena d'esta Presidência, de embarcar hoje mesmo, no vapor Presidente, para o núcleo de Santa Crus. Deu-se sciència a Thesouraria de Fasenda. . Ao Dr. Inspeclor Geral da Inslrucção Pu- blica.— Fico inteirado, pelo ssu ollicio, sob n.* 357, de hontem -datado, de ler, no dia 25 tle Setembro findo, entrado no exercício do cargo de Professor interino do 1.» entrancia do lugar Cnmboapina, o cidadão José Gonçalves Laranja, e alugado pela quanlia de cinco mil réis, (5$,) meusaes, a casa de Manoel da Rocha Pimenlel, para nella funecienar a respectiva aula. Communicou-se ao Thesouro Provincial. J —Ao mesmo Dr. Inspeetor Geral.— Fico inteirado peto seu ollicio, de liontem, sob n.* 35?. de haver o cidadão Emilio Nunes Leão, lio dia I.' do corrente mes, entrado no exercicio do cargo de Professor interino do lugar Ponta ia Fructa, do municipio da villa do Espirito- Santo. Deu-se sciència ao Thesouro Provincial. Ao Director da cotonia do Santa Leopol- dina. —Haja Vmc. de enviara 1.» via da conta, de que trata em seu oflicio n.« 72, de hontein dalado,. Du 26. _-• Secção. Ao Presidente e membros da Mesa Parochial da freguesia do Queimado. Com o oflicio, que Vmcs. me dirigirão em data ii 2 d'este mes, recebi a copia authcnlica das actas das eleições de Eleitores e Juizes do Paz, Sue se procederão n'essa freguezia no dia 30 de etembro ultimo; preveni-ulo-llies de quo a se- gunda via das referidas aclas opportuuamento terã o destino reconimondailo no Art. 103 § 6." das Instrucções Regulamentos dc 12 de Ja- neiro de 1S.6.——- FOLHETIM HISTORIA DG UH% AGULHA Quero contar aos estimnveis lei- tôies deste jornal a origem singu- lurde üma fortuna considerável e de uni feliz casamento, que teve lugar á pouco tempo. O hetó. deste veridico romance é um judeu, .que designarei pelo no.ne de Salomão, com licença de Suas Senhorias e Excellencias. Bem sei que ainda se não extinguirão de- todo os prejuízos ácôrca dos israelitas. Ainda ba por abi muita gente, que manda aos diabos os lsács, Jacobs, Nathan», SalomOes, et reliqua / E com tudo não se pôde negar, que esta raça poderosa uun- ca foi tão grande como depois que se acha dispersa. D'ella tem sahido banqueiros , .Ilustres, grandes mi- nistros, músicos notáveis, livreiros intelligentes, fidalgos de nomeada. Bastará dizer,. qut a grande, que a immortal-Rachel, descendia dessa raça amaldiçoada.! . Assim, pois, nao vejo inconve- niente algum em que o piotogo- ntstádoBte romance; qüeé judeu, fique sindo judeu t(è ao fiün. A' jiütico.''mais de viçtò onnòs Salomão frà rapfzito de. dez áunos de idade, muito vadío, que andava descalço a pedir esmolas em uma Aos da Meza Parochial da freguesia de San- ta Crus. Accusando o recebimento do ollicio •Je Vm_s. datado do 8 do corrente acompanhado da copia authcnlica dis actas dns eleições de Eleitores, Veroadòres e Juizes do Paz, que se procederão n'essa parochia no dia 7 do correnle; declaro-lhes, que a 2.* via, das referidas aclas terá opportiinameiito o destino recoinmendado no Ari. 105 8 6.» das Instrucções de 12 de Ja- neiro de 1876. 2.* Stcçw. Ao Inspeclor do Thesouro Vio- vincial. Km resposta ao ollicio tle Vmc, da- tado de 9 do correnle, sob n.» 429, a que acom- Canhou a copia do contracto, que devolvo, ce ibrado na secção do Contencioso d'esse The souro, com José lios Santos Neves, por seu pro- curador, para a- navegação a vapor do rio S. Matheus, na conformidade da Lei Provincial n.° 5, de 6 de Abril do presente anno, lhe declaro que approvo o mesmo contracto* com as seguin- tes moililiiações: Em vez du duas viagens por mez pelo menos, digã-se quatro viagens. A' cláusula 9.» diga-se quando fòr inlerrom- pida por mais de duas viagens, a que é obrigada a empreza a dar, não terã a subvenção Corres- pondente.\ A' cláusula 12.» em ves de destacamento, di- gi-se em serviço publico. A' cláusula 14 acerescente-se: ficará sujeito â liança tle cinco conlos de réis ;(5:0000000) garantida, que prestará dentro de um mez, a qual reverterá em beneficio dos cofres provinciaes se não levar a clTeito a navegação; e em vez da multa de cincoenta mil réis (50(000,) diga-se: do tresentos mil réis (300(000.) - Ao Dr. Inspeetor Gorai da Instrueção Pu- blica. - Em solução ao ollicio tle Vmc, datado de 18 do correnle, sob n." 352, declarò-llie que, visto ter sido a cadeira de Instrueção primaria do sexo masculino da villa de S. Pedro do Cacho- eiro de Itapemirim, de que 6 Professor Domin- gos Teixeira Maia, por equivoco considerada na sua proposta constante do oflicio n.» 153, de 12 do Maio d'este anno, de 3.» entrancia, quando devia ser de 2.«, na coifformidado da Lei Pro- vincial n 37, de 14 do Novembro de 1874, e Resolução de 31 de Dezembro do mesmo anno, convém que Vmc. determine aquelle Professor que apresente o sou titulo, alim de ser alterado; licando d'esla fôrma resolvida a consulta cons- tanto da ultima parte do referido ollicio. Deu-se couhecimento ao Inspeetor do The- souro Provincial. *¦¦- DO SECRETARIO DO GOVERNO. ~ Du 25. 2.* Stcção. Ao Dr* Inspeetor Geral da Ins-- Imcção Publica. O Exm.» Sr. Presidente provincia, manda communicar a V, S.*, para os Uns convonienles, que, attendendo ao requeri- mento em que D. Eulalia Julia da Silva Mo- reira, pede para ser admittidaa concurso dei.- nitivo, alim do habilitar-se ao magistério pu- blico primário, na lórma da lei, por despacho de hontem, resolveu, á vista da informação constante de seu officio de 23 do corrente, sob n." 354, doferir-lhe a protenção. CORRESPONDÊNCIA ²Ao mesmo. Declaro Vmc, era res- posta ao seu ollicio de 23 do corrente, sob n.» 355, que approvo a designação que fez dos lentes, tle quo trai. a relação que acompanhou o officio cilado, para Prejidenles e exainimdòres do di- versas bancas do Alheneu Provincial, no mez de Novembro próximo futuro. ²Ao mesmo. Em resposta ao sou officio de 23 do corrente, sob n." 356, tenho a dtzei-ihe, que na fôrma do Art. 11, da Lei Provincial a.» 14, de 27 do Abril do presente anno, dovem ter começo no dia 15 do mez do Novembro pro- ximo vindouro, os exames das matérias que se lejcionao no Atheneu Provincial; devendo, en- trolanto, os exames geraes de preparatórios to- rem lugar logo depois de lindo os tio mencionado Atheneu. ²Ao Dr. Domingos Gomes Barroso. Com o oflicio que Vmc me dirigiu em dala de 23 do corrente, recebi não a estatística palhalegica, dos doentes medicados por Vmc. no núcleo co- loniai de Sauta Cruz, desde 21 de Agosto ulti- mo a 12 do corrente, como também o balance dos medicamentos e mais objoclos da ambulan- cia, qua esteve a seu cargo, durante aquelle período. M-VISTA POLÍTICA. Pariz, 8 do Outubro de 1877. E.tnmos em pleno período eleitoral. D'aqui a oito dias a França pronun- cinrá o seu veridicto, e vôr-se-ha tmtao o que vulem a3 declarações pomposas dos homens que se apoderarão do po- der por meio d'uum violação flagrante da lei das maiorias, regra immutavel de todo o governo parlamentar, quer 90 chame republica ou monarchia constitucional. A' testa d'estes homens devemos no- mear o Sr. de Fonrton. Bom que n&o seja o Presidente do Conselho e que este titulo pertença ao Duque de Broglie, tem no gabinete uma situaç.o prepon- derante, o que ó superabund&ntemeute démonalrado pela escolha dos cândida- tos Otficiftffá. Com effeito, passando em revista os nomes dos candidatos em favor dos quaes o goveruo poz em campo a sua legião de funecionarios, desde os Pre- feitos até aos modestos e illetrados guardas cainpestres, vôr-se-ha que a maior parte d'elles a_o bonapartistas ãrdeu'es. Nao se precisa d'outra prova para se ficar convencido de que o Sr. pequena aldêa do monte Jura. O preguiçoso nao se queria entregar a neuhum trabalho honesto, e » rancho de ciganos, deixavn-o.aniai- i_'essa vida, qu? nao é taj fácil como muita gente pensa. II Em uma bella manha do mez de moz de Abril, passeando Salomão pela única rua da aldôa,. a devorai- uma orost;; de pão, único óbolo da commiseraçao publica n'aquelle dia, viu brilhar o quer que fosse na terra. Abaixa-se, olha e apa- nha. Era nada mais, nada menos, que uma, agulha. O rapazito apanhara maçhinal- mente o instrumento feminino. D_ quo lho serviria aquilio ? Do fazer a sua fortuna como os leitores o v8o vér. Entretanto, continuando a tasqni- nhar o pedaço de pao, esteve elle a ponto de lançar ióra o delicado ferrinho,. que tão manejado por brancas o rosadas mãos, te nr feito andar a cabeça á roda a todos nó.; 1'odor dt femina I O judeusinho passava ú'aquell_ momento pela frente de uma peque- na casa coberta do parras. li* miar acha-se uma menina, pouco mais moça do que elle, a chorar o amarrotar a costura. Olhou-a elle com a cruel o indiscreta curiosi- dade do menino, depois, usando de uma fa_ül'ari(hul(?, quo ê uma das feições mais características quella idade disso lhe : Porque choras ? d__- de Fourton é o principal inspirador dos sstron do governo. Se o Úuque de Bro- glie gozasse de toda a influencia a que a presidência do Conselho de Ministros lhe direito, os bonapartistas nao se * riao favorocidos de uma maneira tao oxagerad») em destrimento dos outroi partidos igualmente hostis &s instt- tuiçOes republicanas. Á repartição das Candidaturas ofE.iaeoa teria sido mais equi ta vel, se é que é parmittido man» char a palavra equidadt applicandosa ás manobras de ministros sustentados pela republica, e qua buacao 'por fat e por ntfas a queda d"este regimen. O Duque de Broglie, apezar das suas fluctnaçOes, que d'um liberal parla» mentar fizerao um servidor humildo do despotismo e da rescç _o clerieal, conserva um resto pudor, ou an* tes de hypocrisia, qne o impede de pôr abertamente era pratica as tradiçOas authoritarias do império Uma ilU'g_li« dade fl-graute repugnaria á sua cons* ciência, mas esta consciência é suscepti*** vel de certos arranjos o o nobre Duque deixa fazer pelos outros aquilio que a «Ue mosmo lhe repugnaria fazer. P.der-se-ha pôr em duvida a neces- sitiada das nossas npreciaço.s è objo- ctar que a nossa antipathia pelo mi-» nisterio nos nao perraitta julgar tom iraparcialidadeos-homens qua o com* pflem ; mas o Figaro, orgSo ministe- 'rial e o mais ferveote Campeão da p.litica do Marechal, confirma a nossa opinião, e, n'esta materie, o seu teste- munho nao é suspeito. Um dos !principaeu redactores d'este jornal publicou recentemente um ar* tigo infame, verdadeira provocação ao golpe d'Estado. Neste artigo, a situ- ação da França era representada eomo desesperada, se o governo exitasse om empregar os mais vigorosos meios para p.,,r.;i;« «..-. -.j.*VT° -wuv-iaa i -.í*^. uia ueixou ae sor vagauunuo. JSra comprou elio outras, quo vendeu depois com algum lucro. Desde esse dia deixou de sor vagabundo. Era gulha : ©-mamai me baterá. ²Toma uma agnlln que aca- bo da achar. Tua mai te não ha de bater. -•-Obrigada, muito obrigada 1 Mas estás a comer pão secco 1 Que- resuma maçã que tenho aqui no bolso ? Ja a tinha mordido, mas •?pez*.r disso ainda está bôa. Salomão recebeu a maçã e reti- rou-so devórando-a. III D'ahi a alguns dias, era o dia da feira aldôa. "A menina, que ora judia como Salomão, e que designarji pelo nome de Robecca, encontrou-se corà elle. Tinha acabado de receber o presen- te de quatro papeis do bellas éex- cellontes agulhas itiglezas. Não sabia de que modo so mostrasse agradecida ao joven mendicante. Emfim, levada nâof sei por quo so- creto instineto, deu-lhe dois dos papeis de agulhas que trazia, di- zendo : ²Vende-as e com o producto compra maçãs para comerea- com pão. Salomão recebeu os dois papeis do agulhas e os foi vender a rega- teiras do lugar. liste incidente des- pertou-lhe o, gênio mercantil. Com o proço das 'agulhas do Robecca timerito de agulhas, alfinetes, bro ches, etc. Como os negócios do im- provi.ado commercio corrião menos mal, tornou-se elio logo o que nós chamamos mascate ou bufáritiheiro. Percorreu noste caracter a Suissa e a Sáboia, fazendo o seu pecúlio, e provando, contra a opinião recebi- -ia, que aigumas vezea a pedra que rola njunta limo» IV Aos vmte annos do idade associ* ou-se oom um camarada, e fun jou na cidade de L.yão, ou figures, um armazém de miudezas. Aos trinta annos possuía uma fortuna de duzentos mil francos, e arriscou metade em operações da Bolsa. Dota- do de uma intelligencia rara, domi- nado pelo demônio do mercantilis- mo, ganhou era pouco tempo um milhão. Então lembrou-se da agulha que achara na rua, e da pequena de ca- bellos negros, que -encontrara a chorar, receiosa de que lhe bates- som. Voltou.á aldôa. onde mendi- gara em criança. Para que ? Para saber noticias de Robecca. Encontrou-a mulher e bella, mas um pouco idosa, pois tinha vinte e seis annos e ninguém se lembrara de a pedir em casa- mento. Era pobre. ,-~ Minha senhora, lhe disso Sa- loraão, eu possuo ura milhão de francos. ~ O senhor quer divertir so á minha custa. ²Lembra-se^ continuou elle, d'aquelle pobresinho, que lhe deu uma agulha. ' —. Oh ! simj lembro-me muito bem 1 Tinha o semblante tão agrada- vel quo o não posso, esquecer 1 E de- poiSi ainda mo recorcloquè comeu a maçã, que eu tinha mordido! ²Pois esse menino.era eu ! Aa sementesd'aq'iella memorável maça. produzirão bellas macieiras, e se a senhora qui2er sei minha mulher, dar«me-hei por muito feliz l O casamento se fc_ logo* Eae ha quem duvide da veracidade de minna historia^, asseguro que ha côrca de dois annos jantei eu com Salomão e Rebecca na deliciosa quinta que possuem nas margens do lago deQenebra. Rebeccaé.ver- dadeiramente uma mulher da Biblia- bôa como uma santa, e ex cel leo te mãi de familia. Isto prova, que Deus p5e a foli- cidade no caminho que percorremos, na vida. Todo o nosso trabalho- consiste em olhar cora attençao, abaixar-nos e apanliar, como fez c> menino da agulha. * * *. ...v ¦ I ' ;L':i

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    ASSIGNATURA SEM SELLONI BI INI. ....... i . . . . It 4 OMMl llll ¦im................ • * io»

    Por numiro avulso SOO r_i_-

    ANISO VII.

    REDACTOR E PROPRIETÁRIO

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    ¦ L ¦'".ASSIGNATURA COM SELLOM II Alli. .... ti # Mtf II llll ¦llll. . ........ . 4 |N V

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    VIOTORIA, 3 DB NOVEMBRO DE 1877. NUM. 13»»

    ACTOS OFFICIAESGOVERNO rnovi-UciAL.

    1ÍX-KWKNTE DO MEZ DF. OUTUBltO DF. 18T7.

    Üiâ_5. -

    1.» Setcâa. — Aa Préiidente e Vereadores da«Cantara Municipal da villa da Linhaie». —Kmoffioi-de 9 d aula mes, parlicipáo-me Vmcs.que, ein sessão d'ei_e iiicíiio dia, deliberarãonomear uma coinini_s_o compoila doa cidadãosJo*. Alves da Graça Railna, Dri. KrnesloKugenio da Graça HJitos o Francisco JoséXavier, alim de felicitar as Suas MagesUdesimperiaes pelo seu regresso ao Império doBrazil. Km resposta, declaro-lhes, que fico in-teirado _'e_se acto de amor e veneração queVmcs.; como fieis in'erpetres do sentimentogeral io municipio, que representão, consagrãoaos nossos Augustos Soberanos.

    2s Stcção. — Ao laspeetor da Thesouraria deFasenda.—Tendo determinado que aigio para onúcleo de Santa Crua, os colonos hontem che-gados no vapor Clementina, mande V. S.* en-tragar ao Director da colônia de Santa Leopol-dina, Engenheiro* Aristides. Arminio Guaraná,a quanlia de cinco contos de réis, (5:0000000,)para as despesas A faser-se alli.

    Ao Inspeclor do Thesouro Provincial. —Haja Viilc. de mandar entregar ao Dr. ManoelGoulart de Sousa, encarregado da direcçao dasobras do cemitério publico. d'esta capital, aquantia de cento e cincoenta mil réis, (150$000,)por elle requisitada, em oflicio de hontem, paraa continuação du referidas obri i.

    Deu-se conhecimento ao referido Dr. Goulart.Ao Engenheiro Chi istiano Doavenlura da

    Cunha Pinlo — Remello a Vmc, o inclusooflicio da Tliesouraria de Fasenda, datado de 23do corrente mes, sub n.» 309, informando sobreas contas, que vierão annexas ao seu oflicio de15 iio dilo mn, sob n.* .8, das despesas feitascom os trabalhos da commissão a _eu cargo, a(im de que, tendo em vir ta aa ponderações feitaspela mesma Thesouraria, intorme a respeito,devolvem! o-ine os'mencionados papeis.

    Ao mesmo Engenheiro e Juir. Commissariodo município de Santa Crus e margens do KioDoce. —Ao oflicio de Vmc;, datado dó )_> docorrente, sob n.» 9, respondo, declarando-llieque, eiii villa das ponderações constantes docitado oflicio,; approvo a proposta que fas dosAstime_s_.es da commissão a seu cargo, LuisRiller e Alfied. Aurélio de Figueiredo, faráservirem n'esse juiso. ¦' >

    Aos Agentes de Colonisaçln d'esta capital.— Accusando o recebimento do oflicio de Vmcs.,

    de hoje datado, lhes declaro que fico instoiradode haver fundeado no porto desta capital o vaporClementina, procedente do Gênova, condusiuJn412 immigrantes italianos, remettido. por Joa-quim Caetano .Pinto Júnior, de conformidadecom o contracto celebrado com o Governo lm-Srial,

    e terem os referidos immigrantes, segun-• as ordena d'esta Presidência, de embarcar

    hoje mesmo, no vapor Presidente, para o núcleode Santa Crus.Deu-se sciència a Thesouraria de Fasenda.

    . — Ao Dr. Inspeclor Geral da Inslrucção Pu-blica.— Fico inteirado, pelo ssu ollicio, sobn.* 357, de hontem -datado, de ler, no dia 25 tleSetembro findo, entrado no exercício do cargode Professor interino do 1.» entrancia do lugarCnmboapina, o cidadão José Gonçalves Laranja,e alugado pela quanlia de cinco mil réis, (5$,)meusaes, a casa de Manoel da Rocha Pimenlel,para nella funecienar a respectiva aula.

    Communicou-se ao Thesouro Provincial.

    J —Ao mesmo Dr. Inspeetor Geral.— Ficointeirado peto seu ollicio, de liontem, sob n.*35?. de haver o cidadão Emilio Nunes Leão,lio dia I.' do corrente mes, entrado no exerciciodo cargo de Professor interino do lugar Pontaia Fructa, do municipio da villa do Espirito-Santo.

    Deu-se sciència ao Thesouro Provincial.— Ao Director da cotonia do Santa Leopol-

    dina. —Haja Vmc. de enviara 1.» via da conta,de que trata em seu oflicio n.« 72, de honteindalado,.

    Du 26.

    _-• Secção. — Ao Presidente e membros daMesa Parochial da freguesia do Queimado. —Com o oflicio, que Vmcs. me dirigirão em dataii 2 d'este mes, recebi a copia authcnlica dasactas das eleições de Eleitores e Juizes do Paz,Sue

    se procederão n'essa freguezia no dia 30 deetembro ultimo; preveni-ulo-llies de quo a se-gunda via das referidas aclas opportuuamentoterã o destino reconimondailo no Art. 103 § 6."das Instrucções Regulamentos dc 12 de Ja-neiro de 1S.6. ——-

    FOLHETIM

    HISTORIA DG UH% AGULHA

    Quero contar aos estimnveis lei-tôies deste jornal a origem singu-lurde üma fortuna considerável ede uni feliz casamento, que tevelugar á pouco tempo.

    O hetó. deste veridico romanceé um judeu, .que designarei pelono.ne de Salomão, com licença deSuas Senhorias e Excellencias. Bemsei que ainda se não extinguirãode- todo os prejuízos ácôrca dosisraelitas. Ainda ba por abi muitagente, que manda aos diabos oslsács, Jacobs, Nathan», SalomOes,et reliqua / E com tudo não se pôdenegar, que esta raça poderosa uun-ca foi tão grande como depois quese acha dispersa. D'ella tem sahidobanqueiros , .Ilustres, grandes mi-nistros, músicos notáveis, livreirosintelligentes, fidalgos de nomeada.Bastará dizer,. qut a grande, quea immortal-Rachel, descendia dessaraça amaldiçoada.! .

    -¦ Assim, pois, nao vejo inconve-niente algum em que o piotogo-ntstádoBte romance; qüeé judeu,fique sindo judeu t(è ao fiün.

    A' jiütico.''mais de viçtò onnòsSalomão frà rapfzito de. dez áunosde idade, muito vadío, que andavadescalço a pedir esmolas em uma

    — Aos da Meza Parochial da freguesia de San-ta Crus. — Accusando o recebimento do ollicio•Je Vm_s. datado do 8 do corrente acompanhadoda copia authcnlica dis actas dns eleições deEleitores, Veroadòres e Juizes do Paz, que seprocederão n'essa parochia no dia 7 do correnle;declaro-lhes, que a 2.* via, das referidas aclasterá opportiinameiito o destino recoinmendadono Ari. 105 8 6.» das Instrucções de 12 de Ja-neiro de 1876.

    2.* Stcçw. — Ao Inspeclor do Thesouro Vio-vincial. — Km resposta ao ollicio tle Vmc, da-tado de 9 do correnle, sob n.» 429, a que acom-Canhou

    a copia do contracto, que devolvo, ceibrado na secção do Contencioso d'esse The

    souro, com José lios Santos Neves, por seu pro-curador, para a- navegação a vapor do rio S.Matheus, na conformidade da Lei Provincial n.°5, de 6 de Abril do presente anno, lhe declaroque approvo o mesmo contracto* com as seguin-tes moililiiações:

    Em vez du duas viagens por mez pelo menos,digã-se quatro viagens.A' cláusula 9.» diga-se quando fòr inlerrom-pida por mais de duas viagens, a que é obrigadaa empreza a dar, não terã a subvenção Corres-pondente. \A' cláusula 12.» em ves de destacamento, di-gi-se em serviço publico.A' cláusula 14 • acerescente-se: ficará sujeitoâ liança tle cinco conlos de réis ;(5:0000000)garantida, que prestará dentro de um mez, a qualreverterá em beneficio dos cofres provinciaes senão levar a clTeito a navegação; e em vez damulta de cincoenta mil réis (50(000,) diga-se:do tresentos mil réis (300(000.)

    - Ao Dr. Inspeetor Gorai da Instrueção Pu-blica. - Em solução ao ollicio tle Vmc, datadode 18 do correnle, sob n." 352, declarò-llie que,visto ter sido a cadeira de Instrueção primaria dosexo masculino da villa de S. Pedro do Cacho-eiro de Itapemirim, de que 6 Professor Domin-gos Teixeira Maia, por equivoco considerada nasua proposta constante do oflicio n.» 153, de 12do Maio d'este anno, de 3.» entrancia, quandodevia ser de 2.«, na coifformidado da Lei Pro-vincial n • 37, de 14 do Novembro de 1874, eResolução de 31 de Dezembro do mesmo anno,convém que Vmc. determine aquelle Professorque apresente o sou titulo, alim de ser alterado;licando d'esla fôrma resolvida a consulta cons-tanto da ultima parte do referido ollicio.Deu-se couhecimento ao Inspeetor do The-souro Provincial. *¦¦-

    DO SECRETARIO DO GOVERNO.~

    Du 25.

    2.* Stcção. — Ao Dr* Inspeetor Geral da Ins--Imcção Publica. — O Exm.» Sr. Presidente dàprovincia, manda communicar a V, S.*, para osUns convonienles, que, attendendo ao requeri-mento em que D. Eulalia Julia da Silva Mo-reira, pede para ser admittidaa concurso dei.-nitivo, alim do habilitar-se ao magistério pu-blico primário, na lórma da lei, por despachode hontem, resolveu, á vista da informaçãoconstante de seu officio de 23 do corrente, sobn." 354, doferir-lhe a protenção.

    CORRESPONDÊNCIA

    Ao mesmo. — Declaro 1» Vmc, era res-posta ao seu ollicio de 23 do corrente, sob n.»355, que approvo a designação que fez dos lentes,tle quo trai. a relação que acompanhou o officiocilado, para Prejidenles e exainimdòres do di-versas bancas do Alheneu Provincial, no mez deNovembro próximo futuro.

    Ao mesmo. — Em resposta ao sou officiode 23 do corrente, sob n." 356, tenho a dtzei-ihe,que na fôrma do Art. 11, da Lei Provincial a.»14, de 27 do Abril do presente anno, dovemter começo no dia 15 do mez do Novembro pro-ximo vindouro, os exames das matérias que selejcionao no Atheneu Provincial; devendo, en-trolanto, os exames geraes de preparatórios to-rem lugar logo depois de lindo os tio mencionadoAtheneu.

    Ao Dr. Domingos Gomes Barroso. — Como oflicio que Vmc me dirigiu em dala de 23 docorrente, recebi não sô a estatística palhalegica,dos doentes medicados por Vmc. no núcleo co-loniai de Sauta Cruz, desde 21 de Agosto ulti-mo a 12 do corrente, como também o balancedos medicamentos e mais objoclos da ambulan-cia, qua esteve a seu cargo, durante aquelleperíodo.

    M-VISTA POLÍTICA.

    Pariz, 8 do Outubro de 1877.

    E.tnmos em pleno período eleitoral.D'aqui a oito dias a França pronun-cinrá o seu veridicto, e vôr-se-ha tmtaoo que vulem a3 declarações pomposasdos homens que se apoderarão do po-der por meio d'uum violação flagranteda lei das maiorias, regra immutavelde todo o governo parlamentar, quer90 chame republica ou monarchiaconstitucional.

    A' testa d'estes homens devemos no-mear o Sr. de Fonrton. Bom que n&oseja o Presidente do Conselho e que estetitulo pertença ao Duque de Broglie,tem no gabinete uma situaç.o prepon-derante, o que ó superabund&ntemeutedémonalrado pela escolha dos cândida-tos Otficiftffá.

    Com effeito, passando em revista osnomes dos candidatos em favor dosquaes o goveruo poz em campo a sualegião de funecionarios, desde os Pre-feitos até aos modestos e illetradosguardas cainpestres, vôr-se-ha que amaior parte d'elles a_o bonapartistasãrdeu'es. Nao se precisa d'outra provapara se ficar convencido de que o Sr.

    pequena aldêa do monte Jura. Opreguiçoso nao se queria entregara neuhum trabalho honesto, e »

    rancho de ciganos, deixavn-o.aniai-i_'essa vida, qu? nao é lá taj fácilcomo muita gente pensa.

    II

    Em uma bella manha do mez demoz de Abril, passeando Salomãopela única rua da aldôa,. a devorai-uma orost;; de pão, único óboloda commiseraçao publica n'aquelledia, viu brilhar o quer que fossena terra. Abaixa-se, olha e apa-nha. Era nada mais, nada menos,que uma, agulha.

    O rapazito apanhara maçhinal-mente o instrumento feminino. D_quo lho serviria aquilio ? Do fazera sua fortuna como os leitores ov8o vér.

    Entretanto, continuando a tasqni-nhar o pedaço de pao, esteve ellea ponto de lançar ióra o delicadoferrinho,. que tão manejado porbrancas o rosadas mãos, te nr feitoandar a cabeça á roda a todos nó.;— 1'odor dt femina I

    O judeusinho passava ú'aquell_momento pela frente de uma peque-na casa coberta do parras. Nó li*miar acha-se uma menina, poucomais moça do que elle, a chorar oamarrotar a costura. Olhou-a ellecom a cruel o indiscreta curiosi-dade do menino, depois, usando deuma fa_ül'ari(hul(?, quo ê uma das

    feições mais característicasquella idade disso lhe :

    — Porque choras ?

    d__-

    de Fourton é o principal inspirador dossstron do governo. Se o Úuque de Bro-glie gozasse de toda a influencia a quea presidência do Conselho de Ministroslhe dà direito, os bonapartistas nao se *riao favorocidos de uma maneira taooxagerad») em destrimento dos outroipartidos igualmente hostis &s instt-tuiçOes republicanas. Á repartição dasCandidaturas ofE.iaeoa teria sido maisequi ta vel, se é que é parmittido man»char a palavra equidadt applicandosaás manobras de ministros sustentadospela republica, e qua buacao

    'por fat

    e por ntfas a queda d"este regimen.O Duque de Broglie, apezar das suas

    fluctnaçOes, que d'um liberal parla»mentar fizerao um servidor humildodo despotismo e da rescç _o clerieal,conserva um resto dô pudor, ou an*tes de hypocrisia, qne o impede de pôrabertamente era pratica as tradiçOasauthoritarias do império Uma ilU'g_li«dade fl-graute repugnaria á sua cons*ciência, mas esta consciência é suscepti***vel de certos arranjos o o nobre Duquedeixa fazer pelos outros aquilio que a«Ue mosmo lhe repugnaria fazer.

    P.der-se-ha pôr em duvida a neces-sitiada das nossas npreciaço.s è objo-ctar que a nossa antipathia pelo mi-»nisterio nos nao perraitta julgar tomiraparcialidadeos-homens qua o com*pflem ; mas o Figaro, orgSo ministe-

    'rial e o mais ferveote Campeão dap.litica do Marechal, confirma a nossaopinião, e, n'esta materie, o seu teste-munho nao é suspeito.

    Um dos !principaeu redactores d'estejornal publicou recentemente um ar*tigo infame, verdadeira provocação aogolpe d'Estado. Neste artigo, a situ-ação da França era representada eomodesesperada, se o governo exitasse omempregar os mais vigorosos meios para

    p.,,r.;i;« «..-. -. • j. *VT° -wuv-iaa i -.í*^. uia ueixou ae sor vagauunuo. JSra

    comprou elio outras, quo vendeudepois com algum lucro. Desde essedia deixou de sor vagabundo. Era

    gulha : ©-mamai me baterá.Toma lá uma agnlln que aca-bo da achar. Tua mai já te nãoha de bater.

    -•-Obrigada, muito obrigada 1Mas estás a comer pão secco 1 Que-resuma maçã que tenho aqui nobolso ? Ja a tinha mordido, mas•?pez*.r disso ainda está bôa.

    Salomão recebeu a maçã e reti-rou-so devórando-a.

    III

    D'ahi a alguns dias, era o dia dafeira dá aldôa."A

    menina, que ora judia comoSalomão, e que designarji pelo nomede Robecca, encontrou-se corà elle.Tinha acabado de receber o presen-te de quatro papeis do bellas éex-cellontes agulhas itiglezas. Nãosabia de que modo so mostrasseagradecida ao joven mendicante.Emfim, levada nâof sei por quo so-creto instineto, deu-lhe dois dospapeis de agulhas que trazia, di-zendo :

    Vende-as e com o productocompra maçãs para comerea- compão.

    Salomão recebeu os dois papeisdo agulhas e os foi vender a rega-teiras do lugar. liste incidente des-pertou-lhe o, gênio mercantil. Como proço das 'agulhas do Robecca

    timerito de agulhas, alfinetes, broches, etc. Como os negócios do im-provi.ado commercio corrião menosmal, tornou-se elio logo o que nóschamamos mascate ou bufáritiheiro.Percorreu noste caracter a Suissa ea Sáboia, fazendo o seu pecúlio, eprovando, contra a opinião recebi--ia, que aigumas vezea a pedra querola njunta limo»

    IV

    Aos vmte annos do idade associ*ou-se oom um camarada, e fun jouna cidade de L.yão, ou figures, umarmazém de miudezas. Aos trintaannos possuía já uma fortuna deduzentos mil francos, e arriscoumetade em operações da Bolsa. Dota-do de uma intelligencia rara, domi-nado pelo demônio do mercantilis-mo, ganhou era pouco tempo ummilhão.

    Então lembrou-se da agulha queachara na rua, e da pequena de ca-bellos negros, que -encontrara achorar, receiosa de que lhe bates-som. Voltou.á aldôa. onde mendi-gara em criança.

    Para que ? Para saber noticiasde Robecca. Encontrou-a mulher ebella, mas já um pouco idosa, poistinha vinte e seis annos e ninguémse lembrara de a pedir em casa-mento. Era pobre.

    ,-~ Minha senhora, lhe disso Sa-loraão, eu possuo ura milhão defrancos.

    ~ O senhor quer divertir so áminha custa.Lembra-se^ continuou elle,

    d'aquelle pobresinho, que lhe deuuma agulha. '—. Oh ! simj lembro-me muito

    bem 1 Tinha o semblante tão agrada-vel quo o não posso, esquecer 1 E de-poiSi ainda mo recorcloquè comeua maçã, que eu já tinha mordido!Pois esse menino.era eu ! Aasementesd'aq'iella memorável maça.produzirão bellas macieiras, e se asenhora qui2er sei minha mulher,dar«me-hei por muito feliz l

    O casamento se fc_ logo* Eaeha quem duvide da veracidade deminna historia^, asseguro que hacôrca de dois annos jantei eu comSalomão e Rebecca na deliciosaquinta que possuem nas margensdo lago deQenebra. Rebeccaé.ver-dadeiramente uma mulher da Biblia-bôa como uma santa, e ex cel leo temãi de familia.

    Isto prova, que Deus p5e a foli-cidade no caminho que percorremos,na vida. Todo o nosso trabalho-consiste em olhar cora attençao,abaixar-nos e apanliar, como fez c>menino da agulha.

    * * *.

    ...v ¦ I' ;L':i

  • Oi outrof 60 forao todoa' creados porPio lXe4 . -;\Colônias. — Ém, 1868 a populaçãoColonial iio oatj-di) do Brazil era; de

    13,0000., pessoas •, presentemente essoiminero^ eleva?iie,|i 40,000,*5»ao iri-cluidhs no calculo as Colônias' subveri-cionadas òií auxiliada.) peloEátado. k

    Bonita estatística. — Na Pms-sia, cada 100 matrimônios dAo 400 fi-1 lliu* ; na França, só 300. No? primeiropaiz, o excesso nnnuuf dos nascimen-tos sobre cs óbitos é do 13,200 por mi-IhSo de habitantes ; na França, esteexcesso é do 2,400. Segundo a esta-tistica, para duplicar-se .a populaçãoda França sao necessários 170. amos,na Rússia 60, ni Inglaterra 52 e náPrússia 42. t

    E' menliia on menino f. — ODr. Multei assevera, depois de umgrande numero de experiências emque se enganou somente trez vezes,que o fecto cujo coração bate 130a. 135 vezes por- minuto, é ordina-Cimente do sexo masculino, e aquellecujo coração bato 150 a 160 no mesmotempo pertence ao sexo feminino.

    Estas observaço.s póJem desde hojeguiar na escolha do nome da criança edoa enfeites do enxoval, etc.

    Opinião ácérca da guerrado Oriento. - Na Allemanha fallfto agora muito da opinião do celebreMarechal Conda Moltke, acerca daslutas no Oriento. -

    Ura personagem allemão inter ro-gou o Marechal a respeito do que pen-sava do custo da guerra, e se elle an-tevia já a iramediata e completa su-jeiçao de todo o Império Ottomauo àsarmas moscovitas.

    Moltke, serena e risonluvaiente, se-gundo contâo, respondeu :A faltar a verdade a Rússia deveficar victoriosa se os chefes do seuexercito n&o enfraquecerem os quatrogg, de que actualmente tanto neces-sitao. ,.'.,,,

    O que quer dizer o Marechal comos quatro gg 7E'de fácil interpretação; geld,geduld, g$nie,und gtuch.Muito bem, muito bem '.dinheiro,pacievcia, talento e felicidade.'— Nem mais nem menos.

    Mineiros distineto» na Aca,-denila de 0. Paulo. -- Diz a Pro-vincia de S. Paulo:

    O Crismo floresce com Theophiloias, Affonso Celso Junior e Feruau-

    des de Birros.Tenho paramim que opiiraeiro destes é hoje o mais notaveidos nossos poetai acadêmicos. Dotadode viva imaginação e profundo senti-mento, é ao mesmo tempo um bommetrificador: tem arte e naturalidade,E' sobrinho de Gonçalves Dias. Acho-lhe o mesmo olhar profundo o tristeque ae vê nos retratos do cantor dosTymbiras.

    No meio de toda esta actividade lit-teraria, habo_í estudantes de direito.Tenho o prazer de dizer-te que, entremineiros: Trislío da Fonseca e VidalRibeiro. -•'_''¦

    Compositores. — Os jornaesfrancezes public&o uma estatística in-taressante, contendo o numero das ope-ras escriptas por diversos maestros, asaber:

    Adam escreveu 41 operas gramáticas,Auber 44, Balfe 26, Bellini 11, Boial-dieu34, Car»___4, Cherubini29, Ci-marosa78, Coccia 37, Felicien David8, DouiseUi69,Flotow33,Gounod 12,

    testava lançar a chave uo rio, e nooutro dia lá voltava ao meu marlyriò.Formava mil projectos que depois re-geitava; vivia em brazas.- Estava com minha mulher, calmona apparencia, com o sorriso contra-feito nos lábios, quando um criadobateu á porta.

    —O que quer ? perguntei eu,E' o cosinheiro, que desejava

    fttllar-lhe. ^E o que quer de mim o cosinhei-

    ro ? Naosou eu quem examina as suas, contas.. y.

    .¦•— Talvez queira pedir-lhe algumfavor, disse minha malher, recebe-o.

    O cosinheiro entrou pallido. desfeito,ecora ar mysterioso,

    —• O que ó.qi}Q tensRigol,?; pergun-tou minha mulher, aterrada ao vêruimilhante figura.

    _— Ah! senhora 1 Ah 1 senhora...' ' — Falia Rigql.' '

    ;r / - /'"'""/Rigol recebeu uma carta sem! assina-

    tura, e dentro delia um bilhete de-milfrancos eom promessa do dobro, so po-zesse no prato de alface com tutano,que eo preparava para mim só, o con-teúdo de lima garrafinha, que acom-

    Gluclt^.Guglieimi 13, Hmndeí^O,Halevy 3_», Mendelseohn, 0 Mercadante59, MéylrbtfílO, Mozort 29, Offoii-bách 6Sí,ípacini 63; Pergolose 15, Pé-trella 20j Pttccini Ôl, Pornbra 32, LuizRicci 21; Firedorico Riccr 16, tlilurò,Rossi 29, Rosaini 54, Soarlatini' 38,Spòtmni 20T, Ambroisó ~f hòninz 21,Vaccaí 21, Verdi 24, Weber 14, Zin-gnrelli 31, e Paisiallo, que escreveu,91., ...:.-.."¦-..!,'.¦'.¦•.'.;«':':

    .. -• ¦:¦:.¦:¦¦.¦ .-.¦ ¦ _ '-'.?¦' ¦-.'¦' \,..'". '.'¦¦¦¦;¦ ;-:V "¦' "¦';;.:.'¦-"-..'- ';'.,."í;'

    '.'--..'''-':'-:'

    munhos de uma affaiçao, de ura amor,cuja doçura ea ignorava desde muitotempo. Eu lhe disse siraplesmeute :

    Parece qua tenho ura inimigomortal; masquem se vê cercado deuma mulher como esta, e do criadostao fieis, .nada receia..

    Minha mulher uunca mais quiz vâra Meris, e este, offeudido por vâr seuamor tao raal recompensado, procurouesquecer a ingrata, e dentro era poucocasou-se.

    Acaba de contar-me uma historiaodiosa, disse Marans; e esse Meris éum homem espantoso, e muito me ad-mira que queira alliar-se a elle.

    A Meris . Pois julga, que elle.quiz envenenar-me ?

    Quem mais ?;•- — Eu..

    ^- Como I Não entendo.'•¦—. Fui eu que escrevi á carta ao cosi-nheiro, e enviei-lhe o veneno. . ?

    ,' —- Nao me diga isso, Aubertin.'—- Eu èra ciumento, e estava beminformado. Meris olhando-me como-oúnico obstáculo á sua felicidade, e de-sejando minha morte, suggeriu-rneaidéa, que puz em execução, livrou-me

    teinpre aflicla.(Da. AuRKtuno Lusa. )

    Não ouves a mimosa patativaOorgoiar o seu canto maviosoIA noa vôrdes raminhos da mangueira tNtto sontos como o canto sou ó triste,Como ella n'alma ontorna um vago anceio TPois, criança, o nteu canto é mais tristonhoQuo o cantar damimoga patativa.

    NSo ouves o Africano escravisadoNas horas rudes do labor insanoComo desfere um tão saudoso canto TNão sentes quo enternece a melodiaQueiu uma voz já soube o que é saudade?Bois. criança, o meu canto é mais saudosaQue o cantar do Africano escravisado.

    Náo ouves a rolinha abandonada,Chorando o esposo quo deixou o ninho,Desforir um cantar tiio ressentido TNão sentes que esse canto encontra um échoEm todo o coração quo a dòr compr'hèmlefPois, criança, o meu canto ó mais doidoQuo o cantar da rolinha abandonada., • i

    n '-C.yy

    Quando o travo da angustia «dos prazeresEnvenena o sonhar da mocidade,"uando a seiva da vida a dòr consomesó noa resta a esp'rança de além túmulo,

    ue Be pôde sentir, criança louca T .ó se pode sentir cruel trlstoza;— Meu canto, pois criança, é mui tristonho.

    Quando longe se está do ser queridoQue nos sorriu na aurora da existência;Quando longe se está do solo amado.Da terra ein'que do dia a luz nós vimos, ).-Que se pôde sentir, criança Mouca TSó se pode sentir agra,saudado; ...,—Meu canto, pois, criança, é raul saudai|oífl-.v

    de ura rival perigoso. Morreu o càozi-nho de minha mulher, e gastei algu-mas centenas de francos ; mas recou-quistei a tranquillidade perdida.

    Mas, desgraçado I calumniou umhomem honesto !

    Eu I Nao disse uma palavra ;rainha bôeca nao se abriu, para aceu-sal-o.

    Mas sabia hsra quo sua mulher qolharia como um euvenenadôr.—-Isto ó verdade, e isso mesmo é

    que eu queria. Náo desejava elle aminha morte .

    Sim; mos eu o julgo incapaz depraticar'uma acçao tao infame.

    -— Támbera eu.Então porque fazer recahir sobre

    elle o odioso de um crime ?Hoje, que vinte annos sao passa-

    dos, e que já nao vejo com os mesmosolhos, envergonho-meearrependo-me;comprehende entretanto, que eu nãoposso dizer isto a minha muiher, nemdesapprovar a sua resolução.

    E seu filho será desgraçado, amenina Malvina nào se casará, comaquelle que ama, porque á vinte an-nos o senhor calumniou o pni.

    Era. bem linda aqunlla mulher!Tinha nos olhos ura sorriso, uma voz,

    uma lagrima, e, quando o beijo daventura estancava aquella lagrimadôco, o prazer illurainava-lliè os olhos,expandio-se-lhe o rosto o podia-se libarnelle o otorno sorrir dos anjos.

    A candura de sua alma exprimiao,dé sobra, a alvura de seus vestidos e apalidez de suas laces.

    Passava no' mundo alegre e descui-dosa, porque o riso e o pranto nao ca-va vao sulcos no seu rosto, nao deixa-vao vestígios em sua alma; nBo ai te-ravão o palpitar do seu coração.

    A's vezes tinha nos olhos ura brilhar,era de sinistro, e nos lábios um riso,que nao humana essência';

    'Outras vezes, muda e calma, deixa,

    va deslisar-se o pronto pur seu rostopallido; parecia a Niobe antiga.

    Petrina sonhava sempre; e chorandoou rindo era sempre bella..

    Petrina tinha um amor: a arte ; erapor ella qae chorava a ria.

    Nunca notas tao suaves desferiu avoz de uma mulher.

    E o idilirio do euthusiasmo cresciaainda por causa do my.3te.io qua a ro-doava.

    Víao-se radiantes sobre as taboas dopalco prendendo os ouvidos e os cora.ções, e, quando o patino descendo arran-cava os espectadores desse sonho, eprocuravao vâr a mulher cuja voz osarrouba va, Petrina tinha desapparecido.

    Tao isolada vivia qúe ninguém co-nhecia a sua morada : affirraavao ai-guns qua ella librava-se no ether, de .onde descia ás vezes para o palco.

    E muitos assim pensavBo, porqueaquella,voz nao era de uma mulher;ente mortal n&o cantaria «assim,¦ y-'/;' "in

    E o amor veiu um dia tomar o seulugar e aquelle coração, exigir a suaparte nos sonhos d'aquella existência.¦—: K4 -'i1-1-'"}---'«' | /^ -J"t- > Neste momento ,m porta. da -sala ae

    abriu, e entrõvi i Sra; Aubertin.— Aqui tao cedo, minha mulher ?

    disse o marido olhando para a pendu-Ia ; eu a julgava no baile da Opera*

    •-•Não,: senhor; pedi a meu filho,que acompanhasse as senhoras, quepassearão aqui á tarde, e tive tempode reflectir sobre casamento, que nospropuzerao, Mudei de parecer, e doumeu consentimento para este consórcio.

    -.Deveras, senhora.? >?. ít;M ;=—. Deveras. A propósito^ aqui está

    uma chaviuha, que achei-a por acasoera um dos dias passados. Será sua 1

    i Aubertin recebeu a chsve de cabeçabaixa, e a poz na algibeira.

    ; ---Meu amigo, disse Marans,». ore-lhas de Denya acabavao de prestar umijool serviço. ^ l

    ¦ O segredo estava descoberto, e o ma-rido *patihadiijf Üé lá^á,^ qüe á: vinte'8^nnÒS'ti.nhá^irmá_l.o. ,|^'.í^.^.'-;; f'.} ¦¦'

    11 Quinze dias í_.jíóis _íieleb_eu-se o ca-samento do, filho de .Aubertin com afilha do ífleris, 'Q* ':'J;f.''

    ¦' '"•'' 'J'"'"! •¦;vMÁr._X^ií-cARD•''

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  • -*****__¦-*¦, jwuii i iiiiicw-—w_»rr»-—.i««hw-i»i _—...,...,,, >

    A arte,ad nlo^podia aneher?lhe o coração e' Petrina, sorrindo, sonhou deamor.'

    Entre o sorriso jorrava-lhe dos la-bios, empregnados dessa suave melon-coliddequo cerca-so o amor, e que écomo o somno ; etn que elle semeia osseus pontiòi alegres. .

    Então ai lagrimas desciSo-lhe arden-tes palas laces pallidas, que a lagrimaMarabem a expressão de uma crença,e ss crenças do amor trazem em si o fogo

    que as vivifica.

    Então sua voz tem ainda mais har-•moiia porque o canto vibrava-lhe ascurdas d'alma.

    Por vezes fugaz rubôr tingia-lhe orosto e ella ficava pensotiva e melan-collca.

    E o amor deu muis ura toque à suabelleza, mais uma graça no seu sorriso,mais um raio a seus olhos, mais umbrilho é. sua aureola. A,.;' .

    Petrina amava muito!

    ¦ aa-;\ '''iv;;-:v"

    iV ¦'¦]'¦¦'•»¦¦ ¦ *

    O objecto dessa paixfioera Ferdinan-_o, msncebo pallido e melancólico, qnehavia multo a amava em segredo.

    E a mudança qne se operara em Pe-trlna» despertou a attenção dos poten-tados qué entendido que o belleza ptr-teacia ao mais. riço, ao mais poderoso,e o afastarão da corte enviando a umaexpedição perigosa o afortunado aman-te.

    Forçoso lhe foi partir, e ura dia Pe*trina recebeu a noticia de sua morte.

    Era no theatro : ella is começar ocanto ; ao receber a nova fatal, a voz

    prendeu-se-lhe no garganta, os olhos

    perderão o brilho o cahiu exanime.Prestou-se-lhe mil cuidado: tudo foi

    baldado IPetrina ia morrer.Houve ura momento em que o me-

    dicò, tomando-lhe o pulso deixou verno rosto estampado o desanimo,

    Entretauto"Petrina ergueu-se, o brilhovoltou-lhe aos olhos, a belleza às faces,o sorriso aos lábios.

    Ergueu-se e cantou ; havia toda har-monia naquelle canto !

    Os espectadores dessa scena contem-playao-a mudos e pasmos.

    E as ultimas notas extinguirüo-seeinumagárgilhádaiÔonvulsa,

    Petrina era bella, sempre bella e ra-diosa tinna a poesia no rosto e a har-monia ua voz, mas... estava louca I

    Entretanto Ferminando nao morrerana perigosa expedição a que o arroja-rSoo crime e a inveja.

    Por muito tempo vagou por monteso selvas, batido da desgraça e da fatn-

    E um dia transviou-se de caminho''¦'; '-. ¦-,,'.AA-'Az fAA

    VI

    Havia na Andaluzia um imraensocastello feudal. '' •

    Collocado na encosta de uma monta-nha, sobre úm rochedo escarpado, do-minava os arredores em grande distancia; %'

    '-"A'"-- '"¦ A"'-'A^' '¦¦'¦' .'

    Haviamuitosanpos, séculos talvez,que fôr.a abandonado e os habitantescircumvisiohos, os netos dos velhos ser-vos da gleba, tinh&o-o como uniahabitação, de espíritos e phantasmas.

    Beraziüo-se, tremendo ao avistai-opo^pre^aig^mchogariao1 perto dellereceiando que mfto invisível los precipi-tasse no fosso, ou os atirasse dasameias; o limo cobria lhe as muralhas,Tegetaviô)horas e parasitas onde foraoutr'ora o jardim, e de outro lado o pro-cipicío escancarava as fáuces promptoa sorver o ousado que o affrontasse.

    Contavfto-se mil lendas do passado,natrav&ò-so os casos do presente, so-"nhava-sè com os terrores do futuro.

    Dizia-se que o ultimo sonhor feudalassassinara sua mulher o precipitara-se no abysmo, e desde então a sombrada infeliz esposa vagava nns galleriassolitárias ou appnrecia no alto da torre,desprendendo a voz aos ventos o can-tando os threnos da desgraça e os sò-uhosdoamôr perdido.

    Por vezes um raio da lua,, coandopelos vidros mullicôtes das ogivas, il-laminava o castello com brilho estra-nho, emquanto pelas janellas entre-abertas, uma voz desprondendo-so noar cantava harmoniosamente. Os cara-poneses julga vao então findo o myste-rio que os sobresaltava.

    Mas no dia seguinte e nos sulwo-quentes, os voutos levavno-lhes aosouvidos as notas da mesma voz e amesma sombra branca campeiava-sena torre solitária,

    VII

    E uma tarde Ferdinando, tranovia-do do caminho, chegou, a esse cas-tello.

    Custou a vencer a resistência doscamponezes, que nao querido deixal-odirigir-se para alli.

    Afinal a porta de bronze do parquerangeu sobre os gonxos enferrujados,galgou a pouto etn minas, passou aalluida fachada o o atrio coberto delimo, pescorreu ns vastas gulerias echegou á sala de armas onde cam-peiavBo os retratos da. familia.

    Acomidou-se, o como era ja che-gada a noite, procurou dormir,

    Leve ruido, que partia dos nposen-tos próximo.-*, perturbou o silenciohorroroso qua o cercava e a solidãopovoou-se de phantasmas.'

    Depois, uma voz mavijga suluçouharpejos, que i&o da écho ein écho per-dur-?e nas longas aulas desertas.

    Ferdinando ergueu-se, encaminhou*so parn o ponto d'oude partia a voz.Uma fónna indecisa mostrou-se-lho a

    principio, depois distinguiu uma mu-lher vestida de roupas brancas.

    Era Petrina I

    VIII

    Aqutdle encontro inesperado ua gal-leria isolada do abandonado castello,lugar que coava pelas ogivas, aquellavoz suave, a voz da sua amante, avoz do Petriua, impressionarão-no vi-vãmente.

    Mas Petrina ficara na corto, ricatalvez, e ejquecida delle.

    Amargo sorriso roçou-lho os lábios.Como reconhecer uo gargalhar da

    louca o doce sorrir da actriz ?

    Como transformou-se o olhar daamante no olhar desvairado da ap-

    pariçao INao era Petrina, nao IMas aquella voz 1... E de conjectura

    era conjectura, dosvairou-se-lhe tam-bom a razão.

    XI

    Depois.... seguirtto-se protestos deamor o fallas do paixão, cantos o tlire-nos, entrecortados por gargalhadascanvulsivas.

    E á meia noite, os camponeses que,de longe, esperavâo o fim de tanta fe-licidade, virão, voltear nó ar, e des-cer ao abysmo o corajoso moço enla-çadonos braços dn phantasma.

    SS^^gSg-"***1»-*'1»^^

    M1SC-LLANEA

    .:. &+^L,mtiJ!lX*iSt-&$*$-~

    i«. tòflkuíi.-A esposa de Calino podo explica-

    ções ao marido acerca da tolegra-|)hia electrica.

    —• Como è possível, diz ella, quepor moio de um pequeno apparelhoestabelecido ora Paris su possafallar para Loâo, Madrid, e atópara o novo continente ?

    Nada mais simples respondoCalino. Todos os dias presenciamosphonomenos do mesmo gonero eató de maior quilate, sem lhe

    prestarmos, attenção.N_o comprehcndo.Ora essa? Quando so pisa a

    cauda do um cao como o quo elleladra ?

    O abaixo assignado possuidor daApólice da divida publica do valornominal do 1:000^000, sobro o n.°113,267, faz: publicj pelo presenteannuucio quo extraviou-ao do seupoder a referida Apoli.o, o podo ápessoa quo á tiver achado, quoiraontrog.il-a ao annunciante ou aoUr. Manoel Goulart do Souza.

    Cidade du Victoria, 31 do Outü-bro do 1877.

    Aureliano Martins de AzambujaMeirelles.

    (4-1)

    ^Câ__' _*___ i*-"* _r__KE^P

    f JI$I®.

    Desde então vagão todas as noitesno abandonado castello as sombrassempre unidas da Ferdinando e Pe-trina.

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    Í :¦¦, ampregsdo oontra u plilsgmuhii ehronicasda pelle e contra a tisita pulmonar.t Resulta dos fados observados até hojo, qua o

    aleatrlo tem uma acçio evidentemente estima-t lute, que, dado em dose» moderadas, «teitaost

    (Dictionnairi d» mideciiu du docteur Fina.)a He interior, o aleatrlo opera augcaentindo »doso das urinas, excitando o apetite, aeselerindi

    « a digesUo. Receitam-no sobro tudo contra oit oaUrrhos cbronicos do pulmlo o da bexiga, t

    (Tratté da phamatia du professe*. Soe-mus.)

    Com a dote ordinária de uma ou duascapaulaa na occasiUo da comida, este me-dicamento ba de numa aflloia notável natdoenças seguintes:

    ¦R0NCHITI8tATARRHOS PULM0NARM

    ASTHMAtome teimosaconstipaçOes

    tísica pulmonarirritação oo peito*

    doença oe qaroantaovspepsia

    catarrhos dl bexiga

    • em geral sontra todas as effecçSei daimocosas. Cada frasco, do preço de I fran-cos 50 centésimos contém 60 cápsulas. Hediier bastante para demonstrar o poucoque custa o tratamento pelas cápsulas dealpaU-Io- seja 45 centésimos por dia.

    Para tait§r at fahificnçtSti $ imitafiti,exigir no rotulo branco piuto impriêtoem preto, i a firma 6ÍY0T «mprnia A ESI FOLIIA&

    PAllA SENAPISMOS

    MEDALHA DE f RATA vHAVRE, 1868

    MEDALHA DE OURO.

    Lyon,-1873..- ''¦ -

    MEDALHA DE PRATA

    pAtti-, 1872.

    DIPLOMA HONORÍFICO,

    « Conservara mostarda todas as suas pro*« priedades, obter em poucos instantes com a« iiienór, quantidade de medicamento possível „***¦« e/feito decisivo, eis os problemas resolvk'osi« peto Sr. Rigollot, com o mais feliz resultado. »•« A. Bouchardaty Annuurio de Tlierapeulica1808. J

    AVISO IMPORTANTE

    EXPOSIÇÃO M1KJ ST-IIAi

    IParlz, 18V5,

    DOPTADO PELOS HOSPITAES DE PAUlZ PE*--LAS AMBULÂNCIAS E HOSPITAES MlLl-

    TAUES, PELA MARINHA NASIONALFRANCEZA E PELA MAR1-

    NHA JtEAL INGLEZA,ETC, ETC,

    Devemos aconselhar aos nossos fre_itò-et' qtttsffse acaulellem contra o papel que se. llies apresentarcomo podendo substituir o Papel Rigollot parctSinapismos. O nosso papel ê o i*?ií'co adop tado*pelos Hospitaes civis e militares, e.o bordo dos1pavios do Estado. E' além disto o unico preo-miado nas Esposições Universaes, tendo oblid*varias 'medalhas'- de prata e uma, de ouro.E recenkmenle «m Diploma Honorífico.

    Por conseguinte todo a papel que nào tiver afirma Rigollot deve sei' recusado como falsificado.-

    N. As nossas'caixas são envolvidas?por -uma tira dc papei amarello que traz a firmadoinventor. :-. ..-, , .

    E'xija,-se esta firma : — P. Rigollot.Ha falsificadores,-

    PARIS 34, AVENUE VICTORIA 21PA

    Depósitos : No Rio de Janeiro Da pon chl&mePcrnambwv, Mmtre & Comp.»

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  • - «*BXtxassim

    XAROPE DE CHLORAL

    DEPOUETPbarmaotntleo de Parla

    2

    As precioias propriedade! da «moaat tem vivamentecaptivado a attenção das pessoas acientiílcas e dos medi-cos, que nio cessam do utilisar sua virtude nos cazosdifliceis contra os quaes sé nao conhecia atlié esta datanenhum meio de accão eíílcai.

    O snr Dumas ha pouco tempo se exprimiu nos seguintestermos, na Academia das sciencias :« Duas substancias« appro.vimal.vas, o chloroformio e o chloral, que nai época dc sua descoberta foram o assumpto dc muito( profundos e sérios estudos, no puro interesse da seien-« cia abstracta e das theorias chimicos, tomaram em« seguida parto entre os preciozos agentes da tlierâpéu-« tico : o chloroformio para a chirurgia, o o chloral para« a medecina. »

    O Snr Folie, tendo montado uma fabrica para a prepa-raçüo tao delicada de chloral, garante a pureza absolutado seu produeto, o para facilitar o emprego d'estc mara-vilhoso, medicamento, preparou una Xarope de chloral,que contem i

    •'¦ uma gramma ie chloral em uma colher de sopa.

    O XAROPE DS CHLORAL DE FOLLET, nadose ordinária de uma a duas coUíeros do sopa procurac facilita- aos doentes» unvaomno trauquilloe restnuradorque lhe faz experimentar um grande allivio, restiltie-lho asforças e o animo perdido o ajuda cnormenieiilo a reac-»çao, sem nunca provocar nenhum desses accidenlcs tantas«j lüo repetidas vezes produzidos pelo emprego dos opios.

    E'em conseqüência (festas propriedades eminentementesedativas que o XAROPE DS «CHLORAL DEFOLLET, c sempre empregado com grande suecessonos ciizos d'insoinnias, ncvralyias diversas, t,oUa, rheu-malismos, enchaquecas, asthma, bronchiles, phtisica,eólicasliepálicas ou outras, eanser, eclampsia, télanos, etc.,e cm geral, cm todos os cazos em que uma dôr agudaaccarreta a falta de somno.

    Puroute o cerco de Paris, o Snr douctor Bôrangcr-Féraud, chefe do serviço dos feridos uo Val-de-üráce,publicou, no Boletim therapeutico unia serie dc observaçõessobre os .resultados obtidos com o chloral que o SnrFoliei, tinha postou disposição do dilo hospital; os feridosreclamavam o seu emprego coni instância.

    O Snr douctor Lecaclicnr, que muito se oecupou doemprego do. chloral (ou hydrale de chloral) cm therapeu-lica, publicou sobre este assumpto um trabalho notáveldo qual passamos a dar um extracto :

    c O somno ò um dos primeiros emais constantes offeitos, produii-a dos pelo hydrale chloral; principia sempre em geral uni quarto dea hora ou meia hora depois do se ter administrado o medicamento.« O somno 6 profundo e análogo ao somno normal; nSo ó perlur-« bado .por sonhos, e nio é acompanhado nem de excitaçlo psyclüca¦i nem tio pouco de agitaçio musculares... O despertar se opera sema accidentes desagradáveis. Geralmente os doentes, nio se queixamt de dores de estômago, nem do pezo de cabeça, nem de cephalgia< como acontece a maior parte das veies com o emprego dos opios,

    « Alem do que com o ópio torna-se indispensável elevar progres-i sivamente as dozes para que seus mesmos effeitos se continuem at produzir e ji o mesmo nSo acontece com o hydrate de chloral. t

    Para a golta, o empvego e aeção do chio.ai so torna ex-

    rlgli

    tremamente preciosa, assim como o «eílor Eergeret deSaint-Léger o demonstra pela observação segunite :

    t Um doento estavodo cama havia já um mez, rettido por um alta-t que de gotta, e durante ollo dias mio podo dormir, ainda quo ex-t tenuado pela dòr, insomnias e rigorosa dieta; tudo fazia prover

    noites terriveis : ailiuiuislrou-so-llie de uma só vez duas grammasa de chloral dissolvido em ngua.com. assucar; e dez minutos dopo»f o doente adormeceu, e o somno durou trez horas; umeiu noite des-* pertou-se sem dftres do cubeça o em um eslado de contentamentoa indcscriptivel, depois adormecou do novo paru todo o rosto dae noite.

    • Desde entilo continua com o u**> do chloral, e as ancius atrozes ot dolorozus bem como ns contraccòos dos músculos cessaram. »

    O chloral tem lambem uinauceoo. notável sobre a tossoque canca tanto os doentes atacados dc co.iislipAçõès oude bronchiles.

    O scüor douctor Offret, depois'do ter citado em suasmemórias alguins ciuos de curas rápidas pelo chloral,acerescenta' :

    ¦ 'iVdoria

    citar ainda varias outras observicfles feltu caiu Iniivi-« duos «ilauados du lúberçiiloí (ít'tlinuhui;«is| eut diflurantes gruus,«do broucliiles chronicas a àgujlits'.

    a EsIhs doentes ezt.nuadus pela losse, «privados a maior parle das« vezes de um somnotri.iiqi.ullo, «nc.Miraram no «zo do.chloral um« grande alliviu qunmlu incsin a movpliiná niio lenlia produzido o« menorelieito, Os suores t.boudaulesquo o.)pii.ncjii todos os phlhi-« sicos me pareceram diminuir .sob* fnfliicucin d'oste medicainenlo;e a.tos»e se tein.copitmitciineiite apaziguado por uma mar.xirii muito

    sensival.»

    Os jornaes de medecina e resumos scienlificos tem

    publicado, os resultados obUdos pelo emprego de chloral

    pelos Snr* douclorcs : llichardson-» I»o»'gcr

    Nos mesmos depotitot acMo-se os teguintêtproduotot deJ.-P.Larm:

    XAROPE UBOZE JWZÁ* TÔNICO, ANtl-NERVOSO

    XAROPE SEDATIVO ..m^S^ BROMURETO DE POTÁSSIO

    XAROPE FERRUGIHOSO ZZ&Jgi* PROTO-IODÜRETO OE FERRO

    Deve-se ter cautela com as numerosas falsificações t imitações, o'emprego das quaes pode ser muito noscivo á saúde.

    Para ter-se a certeza da pureza e da dosagem exacta das substanciasempregadas nas preparações acima mencionadas, devo-se exigir sobrecada frasco a firma e a marca de fabrica de J. P. Laroze.

    h * irai! hlei — S 1b| «11.1 B 3 ;»l%s \W31 LÊ

    Parlo, jr.-r. IsABOZE • €.AL» bem comoosS*í!I»l»«SSTO»IO§-BKlílirAIjpara as doenças das mulheres, o pura as affecções do ânus, assim como o contastamnumerosos ensaios feitos no hospital do nieio-diu, e nas clinicas especiaes.

    Paris, 28, rue Taitbout, BEYWAL, pharmaceutico.

    ma^ma^aammBm*mmmamma*mma9

    VERDADEIRO

    LICOR DA ABBAOIA OE FEGAMP (FRANÇA);Com o» flm âe prevenir os con-

    Este celebre licor lão appre-ciado do publico, a ponto de seapresentar hoje em todas as boasinezas, no restaurante e no jantarcaseiro, nos maiores hotéis e nossalões de príncipes, he objectode innumeras imitações, dasquaesa máxima parte são de prpvu-niencia extrangeiro.

    sumidores cuidadosa de nSo be-berem senão um produeto puro,escolhido e essencialmente hy-gienico, contra ns imitações de-testaveis ao paladar e nocivas ásaude, damos ao lado o modeloda garrafa com os sellos e rótulosdo verdadeiro .licor benedictino,que deve ter no rotulo da parteinferior da garrafa a assignaturado Director geral,'

    'A. LEGRAND AIní.

    Deposito geral em Fécamp (França).

    Pilulas Caiharticas de Ayer. 1 FÍGADO DE BACALHAUPurgativas e Reguladoras.

    [Vi'-fta e taiiianho dos paeotes «le «aila vl.drinbo]

    Para Purgar suave e completamente, purlfl-car e foitalecer todo o systema, combattendooIIIimiü o promptainento ns inolestinn cau.Mado.spordesarranjo do estorangio ou fitjndo.

    An Plllnlaa de Ayor «Ro conhecidas lia mais doum quarto da século e por todo o orhe pío. muiafamadas por suaa virtude». Elias corrigem qual-quer irregularidade nos vários órgãos assimilatirosdo corpo a sua composição i tal que as obstruoçOesque s&o chamadas a remover nio podem resistir-lhes ou evadir-se á sua acçio. Kio só curam moles-tias" de todos o:i dias a que todos estamos sujeitos,mas tambem enfermidades séria» e perigosas- Masao páasò que aeuseffeitoa u&o fortes, sfio no mesmotempo o mais segura o melhor purgante para nieni-nos. Qiian»lo o ventre uito está iuuhado n&ó pro-duzem dòr e sua acç&o aperitlra 6 muito menor doque a dpi purgantes comnmns.

    Adaptüo-sa a. todos.oa climas, e a pessoas de qual-quer edado ou estado que seja, pois nüo contêmcalomelanos nem droga deletéria. Em todos os.casos é um remédio seguro que qualquer podo to-mar. O assucar que cobro estas Pululas conserva-as sempre frescas e aa tornão agradáveis ao paladar.Sendo vegetaes, e puramente taes, nao pode resul-tar mal de seu itso em qualquer quantidade qu»seja. -

    FREFAItADAS FILO

    Dr, J. C. Ayer & Co.,Chimicos médicos de Lowell, Est. Un.¦VDB32ST2DE-SBcm todas as boticas 9 lojas de drogas.

    ÓLEO^s

    DB

    IODO-FERREO

    C01 QUINAE CASCA SE LARANJA AMARGA

    do Doutor BUCOUX, 209, rue Saint-Dcnis, PARIS. .

    Este medicamento ¦ é fácil de tomar,sem náusea, e de cheiro 'agradável. Pelasua composição, possue todas as quali-dades que lhe permittem substituir cottivantagem toda a serie de medicamentos,como : pilulas ferruginosasi vinho dequina* óleo de fígado de bacalhau, xaropede casca de laranja amarga, empregadospara combater a anemia, a chlofòsè, asaffecções do peito> a bronchite9os catarrhoSya tysieaftà. diatheseestruihosa,escrophúlósà>etc;, etc. — Por motivo do seu é^tegofácil, da sua aeção multipUceè segura,da economia paraos doentes, os medicMreceitam-o de preferencia a qualqueroutro medicamento seinjelháiite» 4

    TYrOÜKAWlIA DO liSHRlTO-SANTENSE S.-Rua di S.Dio.oo - 3.

    .tf.,cB^aiB-E-8iggL*'5ro^»w.»jaK.

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