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  Escola Secundária de Tondela Psicologia: a Emoção E Conação e Construção da Identidade.

- Eu - Emoção, Conação - relações precoces

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Apontamentos das aulas de Psicologia

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Escola Secundária de Tondela 

Psicologia: a Emoção E Conação e Construção da Identidade.

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Emoção  Explicar o carácter específico dos processos emocionais:

Sumário: A que se devem as emoções (a). Distinção entre afectos, sentimentos e emoções (b). Distinção entre emoções primárias e secundárias (c). As componentes da emoção: fisiológicas, cognitivas,

expressivas (d, e, h, i). O papel dos sistemas nervosos autónomo e central na

coordenação das emoções (f, g). A dificuldade em descrever as emoções (i) O carácter universal e diversificado das emoções (j).   O marcador somático (k). 

12. O carácter específico dos processos emocionais:

a) Identificar

 

SITUAÇÕES QUE DESENCADEIAM EMOÇÕES:

As emoções, segundo Piaget e Fraisse, traduzem-se por formasdiferenciadas de comportamento perante situações novas, insólitasou inesperadas. Surpresa, medo, raiva, culpa, compaixão, tristeza,são alguns dos aspectos característicos das emoções. Oconhecimento interpreta, a emoção faz sentir e agitar.

 

Tema 2: Eu

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b) Distinguir AFECTOS, SENTIMENTOS E EMOÇÕES:

Afecto: - Temos capacidade para captar negativa ou

positivamente o que nos rodeia (afectividade). Emboravulgarmente afecto designe o sentimento de carinho por alguém,psicologicamente ele diz respeito às reacções agradáveis oudesagradáveis que temos em relação a alguém ou a algo.Os afectos dividem-se em

 

sentimentos e emoções:

 Sentimento: - Estado afectivo estável, de intensidade média queacompanham o indivíduo na sua relação com o mundo. Osentimento está associado à experiência consciente.

 

 

Emoção: - Reacção afectiva curta e intensa, de carácteragradável ou desagradável. Fisiologicamente as emoções são

acompanhadas por alterações fisiológicas: hormonal,neurológicas… Comparativamente ao sentimento, a emoção é demenor duração e de maior intensidade.

c) Distinguir EMOÇÕES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS:

 Emoções primárias: - Universalidade (pressentimento, alegria,

pesar, cólera, serenidade, surpresa, medo, repulsa são comuns atodas as culturas) e precocidade (manifestam-se a partir dosprimeiros meses) são as duas características próprias dasemoções primárias. Segundo Damásio, o carácter primário dasemoções resulta de um aparato básico inato de reacção,coordenado pelo sistema límbico e que permitiria a autodefesa esobrevivência (a fuga ao perigo, por exemplo).

 Emoções secundárias: - Implicam aprendizagem ecomportamento mais elaborado. São, por isso, mais complexas e

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exigem, segundo Damásio, a coordenação do córtex pré-frontal,pois implicam a mobilização de conhecimentos, de associaçõescognitivas. O medo imediato (reacção primária), associado àquiloque o provocou, desencadeia, por exemplo, o riso nervoso(reacção secundária).

d) Identificar as COMPONENTES DA EMOÇÃO: pp.189

O desencadear das emoções é acompanhado por três tipos dereacções: fisiológicas (ver alínea e), expressivas (ver alínea h),conscientes (ver alínea g).

e) Indicar as REACÇÕES FISIOLÓGICAS decorrentes dos estadosemocionais:

O nosso comportamento resulta da coordenação de um conjuntode aspectos fisiológicos em que intervêm elementoscoordenadores do sistema nervoso central, influênciashormonais, neurotransmissores, respostas musculares…oaumento de adrenalina ou do ritmo cardíaco e o débito de açúcarno sangue, a secreção salivar e dos sucos gástricos estãointimamente associados a estados emocionais.

Comportamentos externamente observáveis, mas que resultamde processos fisiológicos: corar, ofegar, gaguejar, tremer,gesticular, rir perdidamente, soluçar incontroladamente, não conseguir dormir, perder a capacidade de reacção.

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f) Mostrar a relação entre EMOÇÃO E EXPRESSÃO CORPORAL:

 Reacções expressivas: - Como manifestamos corporalmente as

emoções? A importância do rosto: o olhar, as rugas na testa, aexpressão facial, a tremura dos lábios e a sua configuração, aboca mais ou menos aberta. Os gestos, as mãos (punhosfechados, esfregar as mãos, não saber onde as pôr…). O andar mais ou menos agitado. Enfim o exterior corporal pode retratar ointerior emotivo.

 

A expressão facial, mímica, é, no entanto, o melhor espelho dasemoções.

g) Mostrar O CARÁCTER SUBJECTIVO DA EMOÇÃO   – Indicar OSOBSTÁCULOS QUE DIFICULTAM A DESCRIÇÃO - O CONHECIMENTO - DASEMOÇÕES:

 Experiência consciente e subjectiva: as emoções dependem,

de facto, de factores internos, subjectivos (vivências, importânciaque cada um atribui às coisas, capacidade de enfrentar novassituações mesmo que adversas), assim como de factoresexternos (não se imagina alguém a ficar impávido numa situaçãode tremor de terra intenso).

A subjectividade dos estados emocionais não reside,naturalmente, nos factores externos, mas sim no modo comocada um reage perante esses factores e que é ditado, como seafirmou, por vivências, memórias, estados psicológicos econjunto de reacções fisiológicas características de cadaorganismo.

A tentativa de descrição objectiva das emoções por quem assente coloca vários problemas: 1-impossibilidade ou dificuldade

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de uma consciência exacta dos estados emocionais, 2-carácterretrospectivo de uma análise posterior, 3-falhas de linguagemadequada: 

1. Num estado emocional é tanto mais difícil cada umobservar-se a si mesmo (introspecção), quanto maior for aintensidade da emoção. Por isso mesmo, não é fácilcompreender os estados psicológicos próprios da emoção.

2. O carácter retrospectivo da análise: Não é viável que apessoa emocionada esteja a descrever o que está a sentir; aanálise é, então, feita posteriormente o que provoca falhas deinterpretação (torna-se numa retrospecção - análise do queaconteceu).

3. A dificuldade de utilização de uma linguagem adequada.Como sei o que é sentir-me alegre, triste…? Conseguirei

transmitir por palavras o que sinto quando gosto muito de umacoisa ou de alguém? No entanto, mesmo correndo o risco desermos menos exactos, temos a noção de alegria, de tristeza,de medo, de ansiedade, de raiva…

h) Esclarecer O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO AUTÓNOMO NA EMOÇÃO:

O SNA é uma espécie de piloto automático auto-regulador das

emoções.As duas divisões deste sistema nervoso, a simpática e a

parassimpática têm um funcionamento antagónico: o simpáticoestimula, o parassimpático inibe.

Função estimuladora: o SNA, em situações de emoção, activaprocessos de reacção (por exemplo, de stress, de alerta peranteo perigo) mobilizando as energias do organismo retidas nasglândulas.

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Função inibidora: decorridos o perigo ou as causas que levaramà emoção, o sistema nervoso parassimpático desencadeiaprocessos de restabelecimento do equilíbrio. (Um dos problemas

do stress actual reside exactamente no facto de o organismocontinuar sob pressão contínua e, por isso, com reacçõesfisiológicas, de certo modo, parecidas com estados emocionais).

i) Esclarecer O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL NA EMOÇÃO:

É sabido que há um funcionamento integrado dos vários centroscoordenadores do cérebro. Significa que a tristeza, por exemplo,pode ser desencadeada a partir das áreas pré-frontais comopode ser gerada a partir de outras áreas. Veja-se o choro, porvezes incontrolado, de jogadores de futebol que perdem umataça ou de concorrentes que são eliminados em concurso de TV.A emoção aqui prende-se a significados e a valores que cada

  jogador ou concorrente dá e que, eventualmente, deixa osespectadores com a sensação de que aquele choro só dávontade de rir.

Vivências e memórias são também dois elementos potenciadores

 

das emoções: a lembrança de um episódio caricato faz rir. Uma

 

música associada a um momento romântico pode emocionar

 

muitos anos depois. A lembrança de episódios de guerra deixa

 

angustiado quem passou por eles... O sistema nervoso central é,

 

para o bem e para o mal, o coordenador de todos os processos

 

emocionais.

 j) Explicar a UNIVERSALIDADE E DIVERSIDADE DAS EMOÇÕES: 

 Universalidade e diversidade das emoções: Há vários estudosem que se apoia a ideia da universalidade das emoções, com

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base na expressão facial. Independentemente dos contextosgeográficos, as pessoas revelam, invariavelmente, expressõesfaciais com emoções determinadas.  Manifestações externascomo as de alegria e de tristeza são visíveis e facilmenteidentificáveis em diferentes culturas.

No entanto, a par desta homogeneidade, há formascomplementares diferenciadas de acompanhar manifestações dealegria ou de tristeza: há quem arranque os cabelos em situaçãode dor, quem bata na barriga quando ri, etc. 

k) Apresentar A TESE DO MARCADOR SOMÁTICO DE ANTÓNIO DAMÁSIO:  O marcador somático:   – Cognição e emoção: - Tradicionalmente conhecer e sentir,

cognição e emoção foram considerados processos distintos.António Damásio considera que não só a emoção não é entraveao pensamento, como ela é importante para pensar e decidir.

 –A tese de António Damásio: - Segundo Damásio um marcadorsomático

 

é uma espécie de alarme neuronal inato que ajuda adecidir em função dos perigos ou das situações. No entanto,embora a base seja inata, a sua aplicação resulta daaprendizagem. Os marcadores somáticos, positivos ounegativos, ajudam o organismo a optar, num curto espaço detempo, pela resposta adequada ao meio.

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Conação  

Explicar o carácter específico dos processos conativos:Sumário:

  Acções involuntárias e voluntárias (a).

 

 Intencionalidade: motivações e acções (b).

 

 Tendência: o ciclo motivacional (c). Classificação das tendências (d).  Maslow: a hierarquização das necessidades (e). 

13. O carácter específico dos processos conativos:

a) Diferenciar ACTIVIDADE VOLUNTÁRIA E ACTIVIDADE INVOLUNTÁRIA: 

 Actos /Acções: - Conhecimentos e emoções são acompanhados

por acções. Ora, muitas das minhas reacções não são acções: setropeço ao caminhar há, no contexto da acção “caminhar”, uma

reacção não premeditada, involuntária e não decidida: “otropeçar”. Para uma reacção poder ser considerada como uma

acção propriamente dita é necessário que haja uma iniciativaindividual voluntária e intencional.

 Actividade involuntária: - A actividade reflexa do organismo nãose integra no conceito de acção. Pertencem à actividadeinvoluntária as reacções desencadeadas por agentes externos àvontade: actos reflexos, actividade orgânica (metabolismo,termorregulação…). 

 Actividade voluntária: - Resulta de processos em que intervém

a vontade. Traduz-se por um conjunto de actos conscientes,intencionais, voluntários. 

b) INTENCIONALIDADE   – Explicar o carácter intencional dos actoshumanos:

Todo o comportamento é motivado: - Se definirmoscomportamento como o conjunto de reacções do indivíduo,

concluiremos que umas são reflexas ou inconscientes, ligadas,

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por exemplo, à actividade orgânica. Mas muitas outras sãoconscientes e voluntárias.

Reacções: - O comportamento abrange, por isso, processosinconscientes e/ou reflexo (simples reacções). A actividade

orgânica e o sonambulismo são, por isso, comportamentos quenão são acções: não são intencionais, determinados pelavontade.

Acções: - Mas o comportamento abrange também reacçõesconscientes, intencionalmente executadas (acções). A acção estáassociada ao que faço por vontade própria e com a intenção de

fazer. Só a intenção não chega: a acção pressupõe a execução,ou seja: “Acção = intenção para fazer + o que é feito(concretização) ”. 

Psicologicamente, a intenção leva à projecção mental do que vaiacontecer (o pensamento antecipa a acção e pode mesmo fazer com queo entusiasmo do projecto possa ser superior ao da sua própriaconcretização).

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c) Definir TENDÊNCIA - Descrever O CICLO MOTIVACIONAL: 

 Tendências (motivações, necessidades): - Dá-se o nome detendência à disposição do organismo para pôr em prática,efectuar, uma determinada “acção”.

Tendências e acções são coisas distintas.  As tendências estãoassociadas a carências, a necessidades. Qualquer tipo decarência gera um desequilíbrio (orgânico ou psicológico) que leva

o indivíduo ou o organismo a reagir no sentido de repor oequilíbrio. Ao processo de restabelecimento do equilíbrio dá-se onome de ciclo motivacional.

 O ciclo motivacional:  traduz-se pelos seguintes passos que seilustram com o exemplo da fome:

 –A  necessidade   – estado de desequilíbrio (a fome édesencadeada por um estado de carência, neste caso, decarácter orgânico). Da intensidade e do tipo de necessidadedepende a pulsão proporcional. O papel da cultura e daeducação na orientação das necessidades.

 – Impulso / pulsão  – força, tendência que leva o indivíduo adesencadear uma resposta para satisfazer a necessidade(intenção de procurar comida).

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 – Resposta  –  actividade, comportamento desencadeado pelapulsão (procurar comida).

 – Objectivo   –  alcance da meta que se tencionava atingir(ingestão de alimento).

 – Saciedade  –  redução ou eliminação da pulsão. Estado deequilíbrio.

d) Distinguir TENDÊNCIAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS; INDIVIDUAIS, SOCIAIS E IDEAIS:

 Classificação das tendências / motivações: - São tantas

quantas as necessidades de cada um. Quanto à origem, sãoprimárias (associadas ao equilíbrio fisiológico) ou secundárias(ligadas a componentes sociais). Quanto ao objecto, sãoindividuais (interesses pessoais), sociais (interesses derelacionamento com os outros) e ideais (interesses relativos avalores).

e) Apresentar a teoria de MASLOW: - A hierarquização dasnecessidades:

 Princípios defendidos por Maslow: 

As motivações/necessidades organizam-se em forma de pirâmide que assenta nas mais básicas comuns a animais e pessoas. Mashá necessidades exclusivas do ser humano. Só é possívelsatisfazer necessidades menos básicas depois de ter satisfeito as

mais básicas. Sentir-se-á mais realizado quem mais se aproximarda realização de todas as necessidades.

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 A hierarquia das necessidades: 

Necessidades Características

Básicas1º -Fisiológicas

Ligadas à sobrevivência, às necessidadesorgânicas: alimentação, sexo, confortofísico, sono, bem-estar sensorial, fuga àdor…

2º - De

segurança

Ligadas à procura de protecção, fuga ao

medo e às condições adversas do meio,busca de ordem e tranquilidade… 

Psicológicas

3º - Sociais:de amorafecto epertença

Verifica-se na relação mãe-filho e,posteriormente, no contexto dos grupossociais. Manifesta-se pela necessidade deafecto, aceitação, amor, afiliação,

pertença, associação e aprovação dosoutros.

4º - Deestima

Se antes, o indivíduo procura ser amado eaceite pelo que é, aqui procura serreconhecido pelo que faz. Logo, estamotivação tem a ver com a auto-estima, o

prestígio, a aprovação, o reconhecimentodo estatuto.

Realização pessoal  5º - De auto-

realizaçãoNecessidade de realização das própriaspotencialidades, da criatividade, talentopessoal, dotes artísticos, desportivos…. 

Ver síntese sobre processos conativos. 

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C O N S T R U Ç Ã O D A I D E N T I D A D E  

14. Dimensão biológica e social dos processos mentais: 

Sumário:  A mente: dimensão biológica e sociocultural (a). Necessidades primárias (o papel do hipotálamo) e influências socioculturais

(b).  Necessidade e desejo (c). 

a) Descrever a

 

NATUREZA BIOLÓGICA E SOCIOCULTURAL DA MENTE:

 Base biológica da mente e do comportamento inteligente: - Somosherdeiros de determinadas características genéticas. A elas se deve a

formação do sistema nervoso na sua complexidade extrema deligações neuronais, de neurotransmissores, de estímulos múltiplosque continuamente percorrem o corpo, desencadeados por um meioa que o indivíduo tem de se adaptar continuadamente. A interacçãoindivíduo-meio foi, no passado, decisiva em alterações queconduziram à hominização e é, no presente, decisiva para odesenvolvimento físico e mental.

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 A criança recém-nascida, como qualquer animal, está provida dereacções instintivas que potenciam a sua sobrevivência imediata. Oque é a inteligência humana no seu início? Abstraindo da aparênciamorfológica, uma criança recém-nascida não evidencia quaisquermecanismos típicos de um comportamento humanamenteinteligente. A inteligência será, em rigor, uma construçãoprogressiva da sua interacção com o meio.

 Base sociocultural da mente: - Uma análise objectiva de cada umadas múltiplas formas de comportamento humano adulto (desde assuas manifestações mais evidentes, até aos aspectos mais ocultos)permitirá concluir que as reacções instintivas dos primeiros mesesderam lugar a comportamentos modelados por referências sociais,por influências culturais.

 No comportamento humano conjugam-se, por isso, mecanismosbiossocioculturais. Significa então que não é fácil distinguir se aspróprias necessidades mais primárias se são desencadeadas porimpulsos biológicos ou por causas não directamente biológicas.

b) Esclarecer AS INFLUÊNCIAS SOCIOCULTURAIS SOBRE ASNECESSIDADES PRIMÁRIAS DA FOME E DA SEXUALIDADE  –  Indicar aIMPORTÂNCIA DO HIPOTÁLAMO:

 Os exemplos da alimentação e da sexualidade ajudam acompreender que, no ser humano, o primário ou instintivo não sedemarcam nitidamente do aprendido ou do cultural. De facto, hárazões não exclusivamente biológicas que levam a pessoa a ter fome

ou a sentir-se sexualmente atraída por um parceiro.

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 O papel  do hipotálamo é decisivo no processo biológico deregulação das necessidades básicas. Considerado a sentinela docorpo, o hipotálamo é o centro cerebral regulador das necessidadesvitais do organismo. Num estado de necessidade, de carênciaorgânica, o hipotálamo funciona como centro activador. Uma vezatingida a saciedade, o hipotálamo actua como centro inibidor.Este papel regulador do hipotálamo interage com outros órgãos,nomeadamente com a hipófise e outras hormonas.

  A fome: - O estômago é o órgão do corpo que alerta para a falta de

alimento… Mas o estômago é apenas um criado do centro de alerta

hipotalâmico. Biologicamente a fome é desencadeada porimperativos orgânicos. No entanto, que outras razões levam oindivíduo a ter fome, a comer e a beber ou, pelo contrário, a perder oapetite? Não é a simples aparência da comida um factor a ter emconta? E se souber que uma pinga de suor caiu no meu prato? E seeu tenho a mania de que sou gordo? E porque fico agoniado só com aideia de comer carne de cão, contrariamente aos chineses?... Ou seja,

na necessidade de comer cruzam-se factores biológicos, psicológicose culturais.

   A sexualidade. Os mecanismos biológicos da atracção sexual:funcionamento coordenado do hipotálamo e da hipófise (hormonado crescimento e da segregação de estimulinas activadoras deoutras hormonas, papel das gónadas), o desenvolvimento corporal e

dos caracteres sexuais secundários… Mas, a par dos factoresbiológicos subsistem aspectos socioculturais, religiosos, familiares,psicológicos integradores da sexualidade…

   A perspectiva psicanalítica da sexualidade: Freud  associasexualidade ao prazer e o prazer à satisfação de necessidadesbásicas. Neste contexto, a sexualidade é uma força abrangente e

impulsionadora do comportamento, presente no indivíduo desde oseu nascimento; no entanto as zonas erógenas (geradoras de prazer)

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são variáveis consoante a idade: no recém-nascido, é a boca a sedecentral do prazer; posteriormente será a zona anal, depois a zonagenital.

c) Distinguir NECESSIDADE E DESEJO:

 O comportamento obedece a um conjunto de forçasimpulsionadoras (umas conscientes e voluntárias e outrasresultantes da actividade orgânica). Em ambos os casos há umestado inicial de desequilíbrio que ocasionará mecanismostendentes a restabelecer o equilíbrio.

  As necessidades dizem respeito a motivações básicas e orgânicas:da sua satisfação depende o equilíbrio biológico e a própriasobrevivência.

 Os desejos 

 

relacionam-se com aspirações, projectos, ideias, com orelacionamento social: a sua satisfação contribui para o equilíbriopsicológico. A personalidade equilibrada resulta da conjugação da

satisfação de necessidades e desejos.

15. Papel dos processos mentais na vida quotidiana:

 

Sumário:

  A mente e a vida quotidiana: a lei do menor esforço (a, b). 

a) Explicar a INTERACÇÃO ENTRE OS PROCESSOS MENTAIS E A VIDA

QUOTIDIANA:

 

 

Como nos construímos enquanto pessoas? Como se forma a nossapersonalidade? O processo de construção da identidade pessoalresulta da interacção de aspectos biológicos (há um suporteorgânico, ponto de partida para a possibilidade da construçãomental do mundo), psicológicos e sociais. A maturação neuronal leva

cada criança, em contacto com o meio, a construir uma imagem do

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mundo, de si e dos outros, permite-lhe desenvolver referências,interiorizar o vasto conjunto de símbolos próprios da sua cultura.

b) Caracterizar o modo de ESTRUTURAÇÃO MENTAL DA VIDA QUOTIDIANA:

 O modo de organizar o mundo através do pensamento, dosentimento e da acção obedece a uma espécie de lei do menoresforço que se rege pelas seguintes características: 

 Espontaneidade (actuamos de forma relativamente automatizadaem função do que se aprendeu sem necessidade de ponderar sempreos prós e os contras: se tal acontecesse a vida tornar-se-iaimpraticável). 

 Probabilidade (agimos de acordo com o que se pensa ser o melhor,na previsão do que se espera que aconteça). 

 Pragmatismo (o comportamento rege-se por aspectoseminentemente práticos: é eficaz, concreto, baseado na actuação enão na teorização). 

 Generalização excessiva (o contacto com os outros leva a criargeneralizações, estereótipos e preconceitos: ou seja, as regras geraisque construímos mentalmente levam-nos, por exemplo, a acreditarque os homens são mais violentos ou mais fortes que as mulheres).  

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16. A mente, sistema de construção do mundo:

Sumário:  A economia mental do conceito(a). Estratégias mentais de resolução de problemas (b).  A imaginação (c) 

a) Explicar A ECONOMIA MENTAL LIGADA AO CONCEITO:

 A relação com o mundo é estabelecida através da mente: é por elaque conhecemos, sentimos e agimos de acordo com os modelos quecada pessoa vai construindo no contacto com a sociedade.

 Como é que o pensamento organiza a realidade? Nos primeiros anosde vida, a criança começa a ter a capacidade para representarmentalmente as coisas através de palavras. A formação de conceitossimplifica extraordinariamente a visão do mundo, uma vez que o

conceito agrupa o conjunto de seres a que ele se refere. Um conceitocomo árvore permite designar milhares de milhões de objectosfísicos distintos, mas que cabem todos na mesma palavra.

b) Caracterizar as principais ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: 

 Construímos conceitos, ideias sobre o mundo; a experiência,gradualmente, vai-nos ajudando a enriquecer o que já sabemos. A

maturação (desenvolvimento biológico) e a acumulação progressivado saber levam-nos a resolver problemas cada vez mais complexos.

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Na resolução de problemas podemos considerar três fases centrais:a da apresentação (colocação/definição) do problema, a da definiçãode estratégias de resolução e, por fim, a da aplicação das estratégiasdefinidas. Para a resolução de problemas a mente recorre àsseguintes estratégias:

 Tentativas e erros: muitas das descobertas e resolução deproblemas resultam de tentativas até se encontrar o modo maiscorrecto.

 Insight: das ideias espontâneas e repentinas surge frequentementea chave da solução de certos problemas.

  Algoritmo: passa pela descoberta das hipóteses possíveis numproblema: por exemplo, determinar as palavras possíveis com asletras “a, o, b, d, “. 

 Heurística: processo de descoberta mental a partir de pequenaspistas. 

c) Distinguir IMAGINAÇÃO REPRODUTORA E IMAGINAÇÃO CRIADORA:  O pensamento: capacidade de conceber aspectos que, de certo

modo, se afastam da realidade ou a transformam.

 A imaginação é a capacidade que permite prever ou representarcoisas impossíveis ou ainda não existentes.

 A imaginação reprodutora pega em coisas já existentes,estruturando-as de um modo original.

 A imaginação criadora solta-se da realidade para fantasiar coisasnão existentes ou para estabelecer comparações entre umarealidade e algo que ela pode simbolizar. 

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Psico B - Mente - 21 -

17. A identidade, factor distintivo entre os seres humanos: 

Sumário: Unidade e diversidade dos seres humanos (a). Construção da identidade: importância da infância e da addolescência (b).  Autoconceito e auto-estima (c) 

a) Esclarecer os conceitos de UNIDADE E DIVERSIDADE DOS SERESHUMANOS:

 A humanidade identifica-se por um conjunto de aspectos comuns denatureza genética, anatómica, psicológica e cultural. E é esteprincípio de identificação e de pertença – eu parecido com as outraspessoas, pertencente à mesma espécie – que numa situação-limite

me levaria a tentar salvar, primeiramente, a pessoa que vai naenxurrada em vez do cão igualmente arrastado.(Esta tendência de afinidade verifica-se instintivamente nos animais:são levados a juntar-se em bandos).

 No entanto, não há duas personalidades coincidentes, mesmo nosgémeos verdadeiros.

Se fôssemos diferentes uns dos outros a coabitação ou o convívio não

seriam possíveis: não nos entenderíamos. Somos, então, semelhantesem múltiplos aspectos, assim como somos diferentes em muitosoutros que nos tornam únicos.

 Se fôssemos iguais psicologicamente a noção de individualidadeperderia razão de ser. A diversidade humana resulta não só decontextos sociais determinados ou de experiências pessoais únicas,

mas também do modo como cada um constrói o seu mundocondicionado por influências genéticas específicas.

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Psico B - Mente - 22 -

b) Explicar a IMPORTÂNCIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA NACONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DE VIDA:   A construção da identidade: eu e a minha história de vida – Ao

nascer, cada bebé começa a interagir com o meio, sem dar conta de

si mesma. Começa depois a interessar-se por aquilo que o rodeia. A“fase do espelho” é particularmente interessante na descoberta dacriança (começa por ver a imagem como algo de estranho, para, deseguida, relacionar o que vê consigo mesma). Embora se descubrano seu corpo – e fá-lo, por exemplo, comparativamente a outrascrianças (a descoberta da diferenciação sexual) a criança não tema percepção do seu mundo psicológico.

 O contacto familiar afectivamente equilibrado é fundamental paradesenvolver um mundo interior sem angústia, com autoconfiança,seguro. Numa família em que impera a proibição sistemática e a

crítica do “deita-abaixo” dificilmente uma criança crescerá com uma

visão positiva de si ou autoconfiante.

 É este passado, feito de múltiplas experiências marcantes, que se vaireflectir na altura da vida em que mais se vinca a dimensãopsicológica e a noção do eu enquanto pessoa com ideias próprias,com sentido de autonomia: a adolescência.

 A adolescência é considerada como o ponto-chave na orientação daindividualidade e na estruturação de uma identidade própria: o

jovem estabelece um projecto de futuro, escolhe o seu mundo dereferências, o seu grupo de amigos, torna-se autónomo da família…

 Significa isto que o fim da adolescência determina o fim daconstrução da personalidade e da construção da identidade? Aconstrução humana é permanente e abrange o ciclo de vida; comotal, cada pessoa está sujeita a modificações, embora elas sejam maisevidentes até ao fim da adolescência.

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Psico B - Mente - 23 -

c) Distinguir AUTOCONCEITO E AUTO-ESTIMA – Mostrar a IMPORTÂNCIA DAAUTO-ESTIMA NA CONSTRUÇÃO DO EU:  Estes dois conceitos estão associados ao conceito de identidade. O

autoconceito refere-se àquilo que cada um pensa de si e àquilo quecada um acha que é, física ou psicologicamente. È fácil perceber quea imagem de cada um sobre si não corresponde necessariamente àimagem que os outros têm de nós. Ela é, essencialmente, subjectiva:a descrição (oral ou mental) de cada um sobre si mesmo

  A auto-estima está intimamente ligada ao autoconceito. Este refere-se à avaliação, positiva ou negativa, das características que cada umacha em si que decorre uma apreciação, um sentimento positivo ounegativo daquilo que cada um é ou faz. Uma auto-estima positivaleva cada um a sentir-se bem consigo; um baixo nível de auto-estimadesencadeia desequilíbrios psicológicos.

 O auto-conceito pensa, a auto-estima sente.

 Uma história de vida em que se acumulam frustrações, insucessos,desaires afectivos, críticas destrutivas propicia uma baixa auto-estima.

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Características das pessoas com baixa Auto-Estima:

  Ausência de credibilidade em si mesma.

  Assume culpas por tudo o que lhe acontece, achando-se vítima do

mundo e que todos estão contra si.

  Tenta sempre justificar-se e encontrar um culpado para tudo.

  Baixo rendimento, não acreditam que têm capacidade para

conquistar uma boa vida e não agem para evoluir.

  Não criam objectivos de realização emocional, pessoal e

profissional.

  Ignora as suas aptidões sociais adequadas para resolver situações

de conflito (submissão ou agressividade excessiva)  Não tem iniciativa para actividades de realização pessoal e

profissional, sempre com a desculpa da falta de tempo.

  Medo de não serem aprovadas social e profissionalmente, não tem

consciência do seu valor.

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  Vê-se através dos olhos dos outros, quando lhe dizem “és boa

pessoa” ficam felizes e quando a chamam de “incompetente, sente-

se miserável. O facto de não ter a consciência do seu valor, acha que

são o que os outros dizem sobre si.

  Muitas vezes pessoas muito qualificadas e competentes não

conseguem a realização pessoal e profissional por não

terem consciência do seu valor e não terem força interior para se

apresentarem adequadamente e assim saber passar com

objectividade as suas competências e habilidades.

  Nos relacionamentos é muito comum a submissão ou então a

manipulação como uma forma de manifestação da baixa auto-

estima.