22
.. de uma empresa Que- - -Se dedica ao desenvolvimento de soI 1. Introduo. Este artigo tern como objectivo mostrar como uma empresa que Se dedica ao desenvolvimento de produtos de soare e prestao de servios na ea das tecnologias da informa8o, num esforo auto-didacta evolniu de uma situa5o, por e]a detectada e reconhecida de aus6ncia de quaisquer processos para uma situaAo de candidatura certificao oficial pela norma NP EN ISO 9001 para o desenvolvimento de produtos de soare- Pela anSe da situ30 da empresa entre 1994 e 1997 verificos Que no imcio do pen-Odoestudado apresentava uma maturidade de grau 1, de acordo com o modelo CMM-SW, e que no flm deste penodo tinha evoluido para uma situao de grau 2 com reqnisitos de grau 3 a serem realizados. Embora Os dados apresentados sejam reais os nomes utilizados para a empresa on para os produtos referenciados so ficncios. A evoluo demonstrada de seguida foi o resultado do esforo de todos os colaboradores da empresa sensibilizados pol um grupo de cerca trs pessoas Que luz dos conceitos da Qualidade se dediearam anSe do que estava val e sua posterior correco. Para tal tomaram como referSncia as normas ISO 9001, ISO 9000 pane 3 e ISOC 12207. Somente para consulta recorreu-.se tambm ao modelo CMM-.SW (Capability Maturity Model for Software do Software Engineering Institute) e ao projecto SPICE (Software Process Improvement and Capability dEtermination da ISO). No inicio o esforo de melhona rcalizado no tinba qualquer objectivo especial alem da viabilizo do crescimento cada vez maior da empresa, posteriormente a 175 Ana Azevedo ISEGI

I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

!^..

de uma empresa Que- - -Se dedica ao desenvolvimento de soI

1. Introduo.

Este artigo tern como objectivo mostrar como uma empresa que Se dedica ao

desenvolvimento de produtos de soare e prestao de servios na ea das

tecnologias da informa8o, num esforo auto-didacta evolniu de uma situa5o, por e]a

detectada e reconhecida de aus6ncia de quaisquer processos para uma situaAo de

candidatura certificao oficial pela norma NP EN ISO 9001 para o desenvolvimento de

produtos de soare-

Pela anSe da situ30 da empresa entre 1994 e 1997 verificos Que no im�cio

do pen-Odo estudado apresentava uma maturidade de grau 1, de acordo com o modelo

CMM-SW, e que no flm deste pen�odo tinha evoluido para uma situao de grau 2 com

reqnisitos de grau 3 a serem realizados.

Embora Os dados apresentados sejam reais os nomes utilizados para a empresa on

para os produtos referenciados so ficn�cios.

A evoluo demonstrada de seguida foi o resultado do esforo de todos os

colaboradores da empresa sensibilizados pol um grupo de cerca trs pessoas Que luz dos

conceitos da Qualidade se dediearam anSe do que estava val e sua posterior

correco. Para tal tomaram como referSncia as normas ISO 9001, ISO 9000 pane 3 e

ISOC 12207.

Somente para consulta recorreu-.se tambm ao modelo CMM-.SW (Capability

Maturity Model for Software do Software Engineering Institute) e ao projecto SPICE

(Software Process Improvement and Capability dEtermination da ISO).

No inicio o esforo de melhona rcalizado no tinba qualquer objectivo especial

alem da viabilizo do crescimento cada vez maior da empresa, posteriormente a

-

"^

^

^

^

"^

^

^

13o Encantm Nacianal paraa Qualidade mas Tecnalagias de InfarmaI;;;iiio e Camunical;;:6esUniversidade da Minna46 de Ncvembro 1998

, ^ 175

Ana AzevedoISEGI

Page 2: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

icaV5O das normas ISO 9000 na evoluo do ProcesSo de Desenvolvlmento de Sore (PDS) uma empresa Que se dedica ao desenvoMmento de sore.

AdminiStra5o tomou como um doS sens vectores estratgicos a certificao oficial

pelo IPQ stituto PortuguSs da Qualidade. Este processo de certificao est

actualmente a decorrer tendo j sido feita a candidatura e existem auditores externos

empresa a auxiliarem na preparao para a certificao.

2. Descrig5o da empresa e apresentaC8o dos pmdutos e serviCos de

so&ware.

A lnfoSoft, S.A. uma empresa portuguesa Que Se dedica ao desennolvimento de

soare.

ComeV:ou a sua actividade em 1988 e o crescimento da empresa foi muito rFido

tendo em conta a dimenso da equipa e o ndmero de aplicaJes. Entre 1994 e 1997 quase

duplicou o ndmero de pessoas, chegando a ter cerca de 40 pessoas dedicadas ao

desenvolvimento de soare, e o ntimero de unidades de produtos de soare instaladas.

A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA-Clipper em

plataforma de rede Novell recorrendo a uma biblioteca de funJes desenvolvida

intemamente em CA-Clipper e C++.

Os principais produtos de soare desenvolvidos so sistemas de Besto para

pequenas e medias empresas. Alguns dos produtos mais importantes s50: Gesto

Comercial, Salarios, Contabilidade e Imobilizado. Tamb6m desenvolve projectos

medida do chente, e aplicaJes para clientes individuals como, por exemplo, o cculo do

IRS e gesto de condominio. Nos 1iItimos quarto anos diversificou Os ambientes de

desenvolvimento e neste momento realiza aplica6es em Lotus Notes e aplicaJes Que

designa por Microsoft, por serem solugJes desenhadas com produtos Microsoft para

interagirem com outros produtos Microsoft. O principal grupo de desenvolvimento o

Que esta dedicado evolu5o das aplicaJes mais antigas desenvolvidas em CA-Clipper.

\~

30 Encontro Nacional para

a Qualidade nas Tecnologias de Informao e Comunica5esHalvers|dado do Minho46 de Novembro 1998

2

176

Page 3: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

de uma emprese Que Se dedica ao desenvolvimento de sore.

Devido ao aumento da equipa e a mudanas tecnol6gicas Os problemas existentes quanto||

acompanhar a evoluo tecnol6gica.

Durante os primeiros anos o processo de desenvolvimento no estava barn

definido e a partir de urns dada altars foi necessario implementar algumas medidas

rninimas. Em 1993 constituiram um departamento da Qualidade com o objectivo de

implernentar as medidas necessarias a definio e melhoria dos processos existentes.

Estas medidas tinham como referncia as orients5es dadas pela norma NP EN ISO 9001.

Mais tarde recorreram tamb6m norma ISO/IEC 12207 sobre o ciclo de Vida do soare.

A evoluo observada Da empress e na Diviso de Sistemas fez com que no final

de 1997 Se identificassem varios processos de desenvolvimento de soare embora aiDda

no Se possa dizer Que existisse um tiDiCO processo padro de desenvolvimento de

soare para a organizao. O objectivo no final deste ano era seguir a via da

certificao oficial atribufda polo \PO tomando como modelo de garantia da qualidade a

norma NP EN ISO 9001 quanto a anise/desenvolvimento, produo, instalao e

assist8ncia ap6s"venda para o desenvolvimento de soare- Contavam-Se cerca de 230

empregados distribufdos pelos varios escrit6rios abertos no psis, e a empresa era

composta pol um conjunto variado de departamentos que reflectia as eas de neg6cio em

Que acma.

Ale�m dos elementos administrativos Que englobam o departamento financeiro e

de pessoal, era constituida do modo seguinte:

"^

"^

330 "Encanba Nacianal paraa Qualidade .nas Tecnalagias de .InfarmaC3a e CombatcaesUniversidade do Minna4-6 de Novembro 1998

177

Page 4: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

dJllica das normas ISO 9000 na evoluo do Processo de Desenvolvimento de Sore (PDS)e uma empresa Que se dedica ao desenvoMmento de soane

Divz"s-ao Funca-o" . . . tem coma pn.ncipal objectivo promover aco-es d e formado noa�mbz"to pessoaL, em aplicao-es mLcro-infornzdticas, e prossz.oLon"mas para a obtenVdo de cccaVos reLco-prossionais

';"... desenvoLve acBes de Outsourcz"ng e de eLaboraVa-o de cursosera-calenddn`o . .. "

de Sis�emas " ...possui uma equipa de desenvolvimento com vastosconhecimentos em Microso Access, Microsoft V"zsuaL Basic, CA-Visual Objects, :us Notes e Microsofr SQL Server. "" . . . desenvoLve produtos e pro]"eczoS a` medi s necessz"des doscLientes. . .

Os produtos:* Win SoPack e SoPack_ - "Progras de gest5o, destios &s

empres comercz"ais e de Sez`Vos que desejam ortizar asa�re de az"nz.straao/gesta-o, ","

. Homeware - "A Lin de progras dz.reccionas ao utz.LizadorpaicuLar, ao prosz"oL Liberal e `as PMEs. "

ALguns s projectos:* Cdu de Pres6es para o Cre�dLto IbiLidrio;* Gest&o de Prodas Perceive; e Reun"L`vets para Windows;* Projecto G.S.A. (Gestao de Seias Ae�reos),.* Sz"ste de Seguz.mento de Vz.tas,.* SoLuBo de EstabeLecimento Auton"co de Cdas com

Seias Voz.ce Maz.L;*

-, ,Lecnzca "A Dz'nz.sdo Te.cm.ca subdivz.de-se em quatro urn'dudes

correspondentes ̀ as qo veentes de ac.' Engen.a,Assiste-nc" Reparado e Cla&em" "

Um`dade de En&enn.a"-".. .um dos pn"ncipaz.s objecas Unie de Engenn"a e- o dedesenr soLuo-es infoc de assegurar a sue niabzTdepra-tz"ca e de acompbar a evoLu50 de novas protos. "

Assz'ste-nc Te m.ca (Help Desk & Dzspatchz"ng):". . .assegura do tipos de Sez"as, nomenamente Help Desktel nico de cara ter te�cnico e a gest5o de Inteeno-es Te nz.cas

es. "

Unz"dade de Reparao-es:

30 Enconbo Redone! pan

a Cmalidade mas Tecnologias delrd.rmao e ComunicagdesUnivezsidade do Minho

de Novembro 1998

4

178

Page 5: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

de uma empresa Que se dedica ao desenvofvimento de so

_____________________________________________".."asSegura as indispensdveis Iz"ga6es em rede de um maz.or oumenor nu"mro,,de postos de trabaLbo mantendo eLevados nlveis decomunzcaao." . . um total supoe z"Laloa-o de equipamentos actz.vos derede e cabgem estrurada quer, a nlveL Local quer, a nlveLnacioL, . . "". . .co A gente Global TEPA C, a lnfoSo dpo-e de umconjunto de seios e produtos drea telecomunz"cao-es lacoComunz"cao-es Via Sat6Lite (VSATs), rede Telepac (X.25 eFre-Relay), Internet (acessos comutados e penees, etc. ),rede IP, MailPac e EDI" "

de Telecomunz.cao-es eInfraestruturas de Rede

_____________________________________________".."asSegura as indispensdveis Iz"ga6es em rede de um maz.or oumenor nu"mro,,de postos de trabaLbo mantendo eLevados nlveis decomunzcaao." . . um total supoe z"Laloa-o de equipamentos actz.vos derede e cabgem estrurada quer, a nlveL Local quer, a nlveLnacioL, . . "". . .co A gente Global TEPA C, a lnfoSo dpo-e de umconjunto de seios e produtos drea telecomunz"cao-es lacoComunz"cao-es Via Sat6Lite (VSATs), rede Telepac (X.25 eFre-Relay), Internet (acessos comutados e penees, etc. ),rede IP, MailPac e EDI" "

Comercz"aL "A Div"zs5o Comercial tern a seu cargo o reLacionamento entre osclientes e a empresa. ""Ap6s o contacto im`cz"al com a empresa e mednte necessidades

pressas pelo cLiente, apresenta u proposta basea numestudo caractenstz"cas do projecto. Este e reaLz"do emcoLaborado com as va'rz.as urn.es te�cnz"c z.ntemas, quapanicipam escol soLudo eq ""A fase de impLementado do projecto inic-Se ap6s adjicado cLz"ente. 0 comerciaL acompa to o processo,ncz-Onoocomo um s eLospncz"pais entre o clients e as vd" un"ades doCentro envolvz" no execu50 doprojecto. Em projectos de torenvergadura e" apont um Gestor de Projecto que assegura ocumpn.mento dos objecu`vos int.c.z"s e execu qquer coecVo-esnecessa� � ao sucesso do proJ"ecto. "

Servzos Centra Departamento de Compras e ac Dz.strz'buz.Vdo Central:", . . enorme volume de produtos, . . adquios centralnte, eabastece as necessz.es integraz"s dos Canos Regz"ois (Braga,Poo, Sebal e Faro) e ce de jas Microja. "

Depaamento de Marketing:" ...tern co p"cipal"objectz"vo a z.do pno de rkeg

empres os esdos de merco e s Lz"se, a idencaBo denovas a�re de acaBo no merco, a denz.do e eOra caracten"stz"cas dos produtos e projectos, os requisitos Qlidadee a produVa-o de ua e empacotamento de produtos. "".,.tem a seu cargo a recBo, composz"Bo e elaborado gracado rev" InfoSo Ns .. . "" . . . e'tambe"m s respoabiLidade a concepdo,desenvoLvimeo e nutendo do Web Sz"te qua a InfoSodz"sponz"bz"L" atrave�s Intemet . .. "" .. .desenvoLvimento de projectos `mued, . . "

53o Encontm NadanaE paraa QuaEidade Has TecnoEegias de InformaCan e municaUniversidade do Minho

6 de Novembro 1998

179

Page 6: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

ica0 das noas ISO 9000 na evoluo do ocesso de Desenvolv)mento de Sore (PDS)uma empnesa Que se dedica ao desenvolvfmento de sore.

0 departamento responsvel pelo desenvoJvimento dos produtos de soare e

prestao dos servios associados a Dintso de Sistemas.

As linhas de produtos desenvolvidas distinguem-Se por:

Tabela 2 Tabela das Rubes de produto desenvolvidas na Divis5o de Sistems.

Os Seios sociados venda destes produtos so:

do cliente esclarecimento

A linha de produto Win SoPack suru devido evoluo dos sistemas da linba

SoftPack em ambiente DOS para ambiente Windows.

AlBoUns dos produtos desenvolvidos em cada linha de produto so:

L`a de produW ProdutoSoPack . Geso Comercial;

. Contabiiidade;� Imobilizado;. Geso de Recursos Humanos;' Geso de Saios;

Win SoPack . Geso Comerci;' ohmdo;

36 Encontro Nacional pam

a Qualidade nas Tecnologias de Informao e Comunica9SesUniversidade do Minho46 de Novembm 1998

6

180

Page 7: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

. Contabilidade;

. Gesuio de SalOs.Homeware

Tabela 3- Direct6rio de produtos desenvolvidos Dela fnfoSoft

Existem outras duas eas de actuao que do origem a projectos feitos medida

do cliente e que consistem em solu6es baseadas em produtos tus Notes' e solu6es

baseadas em produtos �Microsoft' .

3. SituaCgio avaliada at6 ao Gnat de 1_993.

No final de 1993, a situao da Diviso de Sistemas quanto a sua estrutura e

processos existentes era a indicada a seguir:

a) Estrutura:

Figural 1- Estrntura da Divis&o de Sistemas entre 1988 e 1993.

36 Encontm NacionaL paraa Qualidade nas Tecnalagias de Infarmao e CamunicaCSesUniversidade do Minho

6 de Novembm 1998

/^

7

181

Page 8: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

II"CaV:a-0 das normas ISO 9000 ha evoluo dO Processo de DesenvoMmento de Sore (PDS) urns ernpresa Que se dediOa ao desenvolvlmento de soar

o Um responsvel pela equip& de deSenvolvimento. Tinha como principals tarefas a

angariaVo de clienteS, a distribuio de tarefaS pelas pessoas da equipa, controlo dos

custos e a oramentao.

* Um responsvel pela equipa de assistncia ap6s-venda. Tinha como principais tarefas

a gesto dos contratos de assistncia ap6s-venda e todos os servios por eles

abrangidos. Era tamb6m responsaveJ pela demonstrao dos produtos existentes.

. Um responsvel pela manuteno da biblioteca de fun5es CL_LIB utilizada no

desenvolvimento de todas as aplicaBes.

Normalmente cada pessoa actuava s6zinha e no havia grande interajuda entre

elementos de cada equipa. O responsvel pela equip& canalizava todos Os problemas e

normalmente estava ausente em visitas a clientes.

b) Processos:

Ngo havia definio de quaisquer processos.

Embora existisse uma distinao funcional entre produtos e projectos, ou seja, existiam

equipas diferentes designadas para cada um, a forma de �controlo' de um sistema

ide&lizado como produto ou como projecto era igual. Existia a noo de verso, mas no

cram controladas as vers5es instaladas e a time& c6pia de segurana existente era de

versAo para verso independentemente de existirem intimeras revis5es interm6dias.

Norrnalmente nAo era possivelrep6r mum cliente exactarnente a verso que ele tinha.

A cada pessoa estava atribm�do um projecto e era ela que detinha todo o

conhecimento sobre os requisitos do trabalho em causa. Era responsavel pela anise,

desenvolvimento, testes, inst&Iao, escrita de he/ps e manuais ou quaisquer outras tarefas

com ele relacionadas.

N5o existia qu&Iquer 'document&o associada ao projecto al6m do oramento.

Os praZos de entrega raramente eram cumpridos.

Existiam regras de program&2o Que cram as t:inicas normas intemas. A forma de

organjzar o projecto no era explicit& embora pela utilizao da biblioteca de funJes

36 Encontm Nacionat para

a Qualidade mas Tecmologias de Informacao e ComunicaC:5esUniversidade do Minho46 de Novembro 1998

8

182

Page 9: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

de uma empresa Que Se dedica ao desenvolvimento de sore. iii

CL_LIB estivesse subentendido um conjunto de regras quanto organizao do c6digol

funV5es Que inclufa. A actualizao deste manual estava normalmente muito atrasada em

relao ao estado actual da biblioteca de funJes.

4. Situao

Os problemas detectados no final de 1993 na Diviso de Sistemas levou a criao

de um grupo denominado Diviso da Qualidade Que tinha como principal funo

encontrar solu6es Que resolvessem estes problemas a curto prazo. As medidas adoptadas

Por este grupo foram sofrendo sucessivas adaptaJes de modo a satisfazerem as

necessidades dos clientes e dos elementos da Divisko de Sistemas sem prejudicarem o

desempenho exigido pela Administrao.

A situaV:o obtida no final de 1997 6 a apresentada de seguida e pretende mostrar a

diferena entre a situao em 1993 antes da actuao da Divis5o da Qualidade e a Que se

chegou ap6s as ac6es correctivas quanto estrutura e aos processos da Diviso de

Sistemas.

0 sucesso de tais medidas fol tal Que perrnitiu definir como objectivo estrat6gico por

parte da Administrao a candidatura certificao oficialpelas normas ISO 9000.

No final de 1997 a Divis8o de Sistemas era constituida por cerca de 40 pessoas

distribufdas por tr8s unidades: Desenvolvimento, Assistncia, Investigao e

930 Encontm Nacional paraa Qualidade nas Tecnologias de Informao e "ComunicaUniversidade do Minho

6 de Novembro 1998

183

Page 10: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

:(!cac .das normaS ISO 9000 na evoluo do Processo de Desenvofvimento de Soare (PDS) e uma empreSa Que se dediOa ao deSenvofvfmento de sore.

Desennolvimento. No Desenvolvimento temos ainda quatro grupos distintos: o

grupo So acWin Soack, o grupo Homeware, o grupo tus Notes e o grupo

Microsoft.

I Considerando as varias fases dos Processos de Desenvolvimento de Soare

(PDS) existentes, destes grupos os dnicos Que tinham a lase de testes de aceitao

controlada intemamente cram o grupo SoPackIWin SoPack e o gmpo Homeware.

Quanto aos restantes, e sobre a lase final de testes de aceitao:

o o grupo Microsoft, pela natureza dos projectos realizados Que so todos medida do.

cliente e em que acordado, For contrato, entre cliente e InfoSoft que o primeiro o

responsvel pelos testes finals de aceitao nas suas instala6es, no justifica o

coDtrolo desta lase pela InfoSoft;

o o gmpo tus Notes, devido ao pequeno ndmero de projectos existentes no se

justificava ainda o custo de mantel uma equipa dedicada aos testes de aceitao final.

[II|| 1 ,

A estrutura da Diviso evoluiu para a apresentada na figura seguinte:

Figura 2- Estrntura da Di50 de $!stern no final de 1997.

3o Encontm Nacional para

a Qualidade Has Tecnologias de Inform@o e ComunicaCdesUniversidade do Minho

6 de Novembro 1998

10

184

Page 11: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

A tabela seguinte mostra a distribuio das pessoas da Diviso de Sistemas pelasl

Desenvolvimento:. Produtos. Projectos. Outsourcing. Lotus Notes. Microsoft

23Analise e desenvolvimento de aplicaJes. Eso divididosem duas grandes areas: urns ligada produVo depacges stunrd (Produtos SoPack, Win SoPack eHomeware), como Contabilidade, etc. e outra ligada realizeiio de aplicaJes por medida (Projectos).Estem ainda dois outros nticleos de desenvolvimento emLotus Notes e em aplicaJes Microsoft.ESte ainda um outro grupo Que funciona em contratos deoutsourcz"ng, pessoas Que trabalham nas instalaJes docliente desempenhando os mais variados trabalhos na eainformatica.

Assist8ncia ap6s nenda:. Instalao, Arranque e

ForrnaBo. He/pdesk

13 InstalaV:iio, arranque e formaVo, esclarecimento deddvidas sobre o Soare instalado.Actualizao de vers6es nos clientes com contrato dmanuteno activo.Responsabilidade For todo o contacto com clientes.

4 Innestiga5o de novas tecnologias existentes no mercadoe estudo e desenvolvimento de ferramentas internas deapoio ao Desenvolvimento.

b) Processos:

Quanto definio de processos verificou-'se Que houve uma evoluVo de

ans6ncia de quaisquer processos para a existncia de seis processos de desenvolvimento

de soare que consistiam nos processos correspondentes crio e manuteno de:

* Linha de produto SoPack;

* Linha de produto Win SoPack;

* Lia de produto Homewe;

* Desenvolvimento reado em regime de Ouourcing;

* Desenvolvimento de aplica6es em s Notes;

. Desenvolvimento de aphca6es croso

1130 Encentm Nacional Darna Qualidade nas Tecnologias de Informa(!;;5o e ComunicaBesUniversidade do Minke

6 de Novembro 1998

185

Page 12: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

icaD das normas ISO 9000 na evoluo do Processo de Desenvolvlmento de Sore CPUs)uma empresa Que se dedioa ao desenvolvimento de sore

0 processo de desenvolvimento de soare (PDS) associado linha de produto

-SoPack, que se tratava da linha de produto com valor nmero de unidades instaladas,

consistia em

P - -

Fignra 3- Processo drflnido para a linh de produto Soock entre 1996 e 1997.

3o Encontro Nacional para

a Quafidade nas Tecnologias de Informsq!;:do e ComunicaeUniversidade do Minho46 de Novembro 1998

12

186

Page 13: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

Fe Descri50

ou �Vers5o xx dO produto yy.�Folha do sistema de helpdesLista dos ficheiros enviados.Controlo de vers5es.Definio do pen-Odo beta.

Manuais de utilizador.

Manual de instalaiio.

Encomenda da duplicako dosmanuais.

I

Desenvolvimento.Realiza5o de testes de aceita50 final.

Elabora50 da lista de clientes beta e do penodoexperimental.Realizaiio da documentao para o utilizador.

ou �Vers5o xx dO produto yy.�Folha do sistema de helpdesLista dos ficheiros enviados.Controlo de vers5es.Definio do pen-Odo beta.

Manuais de utilizador.

Manual de instalaiio.

Encomenda da duplicako dosmanuais.

2 ForrnaV:iio da unidade de Assist6ncia ap6s-venda.CriaSo da ea para cria20 das disquetes de instalao.ApresentaViio do mono sistema Divisiio Comercial.

Mu de instao.

Encomenda da duplicago dosmanus.

Visita aos clientes da lista beta.

Preparao do :.Zing final para todos os clientes.

Ficha de assist8ncia no cliente.�Polka do sistema de heLpdesLista dos clientes com contrato comdireito a upgrade.Carte de upgrade para o cliente.Inqu6ritos de satisfao preenchidos

4 Duplica50 das disquetes de instalaiio para o mailing.

Relat6rio sobre o periodo beta.Mailing.

atamento estatistico do inqu6rito respondido pelosclientes.Relat6rio final.

Encomenda da duplicaAo dasdisquetes.Relat6rio sobre o perfodo beta.Registo da informao relacionadacom o envio do mailing.

afico.

Relat6rio final de versSo.

5. Melhorias obtidas

Os vores obtidos pa uma das pmeiras fes que comeou a ser quflcad

Aceitao Fin ` do Processo de Desenvolvimento de Soare DS) sociado Iia

"133D Emmao Nadonal Darna Qualidade nas Tecnologias de InfoaC5o e ComunimuUniveidade do Minho

6 de Ncvembro 1998

187

Page 14: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

;IiCaV5O das nOrmas ISO 9000 na evoluo do Processo de Desenvolvimento de .sore (PDS) e uma empresa Que se dedioa ao desenvoMmento de sore

dB produto SoPack. Os resultados obtidos nesta fase de �Testes de aceita20 final,

permitiram concluir Que houve melhorias tanto na qualidade do produto como no

processo de desenvolvimento a ele associado.

- A implementao desta fase para a linha de produto SoPack fol uma das

Al:>c:runS dos problemas detectados durante 1995 forarn:

. a quantidade de problemas de urgncia mima Que se estava a acumular; grande parte

da actividade da unidade de Desenvolvimento era dedicada correco destes erros no

soare;

* a falta de manuteno da ea de aplica6es instaladas para teste levou a uma

desorganizao tal Que a realizao dos testes nesta ea exigia uma quantidade de

tempo Que no era compatfvel com o tempo de resposta adequado ao problema do

cliente;

* em consequncia do problema indicado no ponto anterior a escrita dos he/ps comeava

a apresentar alguma desorganizao porque no se sabia quais as tiltimas versJes Que

tinham saido para os clientes, o Que tornava complicado a sua actualizao;

* a unidade de AssiSt&ncia a clientes praticamente no tinha tempo para se actualizar

sobre as novas vers6es, o contacto entre esta e o chafe de projecto estava pouco

formalizado o Que fazia com Que algumas vezes houvesse confuso na forma como

cram tratados Os problemas;

o o desenvolvimento de novos produtos comeava a ficar comprometido porque al6m de

Se estar a dispender muito tempo na resoluo de erros, o pen-Odo experimental de

testes em clientes beta, tomava-se muito longo e dIficil de manter devido a pequenos

erros Que em Testes facilmente seriam detectados;

30 Enconbo Nacional para

a Qualidade Has Tecnologias de Inform@o e Comunical;;6esUniversidade do Minho46 de,Novembro 1998

14

188

Page 15: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

As ac5es correctivas desencadeadas durante 1996 foram:

. Em vez, de Se ,proceder correco do erro e dar saida de executneis cada vez Que

entravauma nova �Folha de Erro passou a agrupar estas e a marcar uma semana por

mes pa a resolu de todas as folhas entradas nesse m6s;

. A un~dade de Desenvolvimento passou a razer uma primeira "bate de testes sobre

Os e utveis entregues de forma a minimizar alguns tipos de erros;/

* Mo,{fica do esquema de directorias existente na ea de testes de forma a facilitar

enlre outras coisas a identificao das aplicaJes e vers5es em teste;

. C,iao da Esta de controlo de vers5es e do dio de passagem de ficheiros para a/`

L,mdade de AsslstSncla;!

. /Realizao de estatisticas sobre o helpdesk;

./Escrita de vas instru6es de trabalho."^

,,..`Foram efectuados dois tipos de anise com os seguintes objectivos:

I" a) Atrav do sistema de he/pdesk - verifica da diminuio do ndmero de erros

,|" detectados ap6s instalao em clientes. Garantia da qualidade do produto atrav6s da

' veriflca8o dos requisitos especificados;

, b) Atrav6s das actividades Que constituem Os testes de aceitaVo final - optirnizo do

processo de soare da linha de produto SoPack.

"^

"^

..

Atrav6s do sistema de helpdesk 6 possivel quantificar o ndmero de erros

detectados por clientes ap6s um executvel ter sido aprovado na lase de testes de

1530 Encontm Nacional paraa Qualidade nas Tecnologias de Informa(!;:8e e ComunicecaesUnivemidade do Minho

6 de Novembro 1998

189

Page 16: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

?licaVgo das normas tSO 9000 na evoluo do Processo de Desenvolvimento de .S;o/?mJane (PDS) I

e uma empresa Que se dedica ao desenvoMmento de soa I,,

A m6trica utilizada designada por MP I , foi:

\A(1) / ( B(1) * C(1) ) * 100 \

S" ( A(i) / ( B(i) * C(i) ) ) "'x

em Que para a linha de produto X: "

A(i) = total de erros do sistema i \

B(i) = total de m6dulos do sistema i �,,\

C(i) = total de instala6es do sistema i \\

i = I, ... , ndmero total de sistemas da linha de produto X l,,l

Escolheu"se para anise o sistema Gesto Comercial Que o sistea mais\

importante quanto a complexidade (valor nmero de m6dulos) e ao n�umero de\,

instala6es" \\

0 universo de anise consiste nos sistemas de Geso Comercial, Contabilade,

hnobilizado e Recursos Humanos. Embora existam outros sistemas t6m muito uca

importkncia na medida em Que o ntimero de instala6es de todos eles 6 muito inferi a\

menor encontrada nos quatro slstemas antenores. ,,

Sabendo Que o comportamento dos restantes sistemas analisados fol semelhante

ao registado para a Geso Comercial, pelos resultados apresentados no grco 1 "'...

podemos conclu,ir Que o objectivo de melhoria do processo de desenvolvimento de "'

soare no sentido de garantir e melhorar a qualidade do produto fomecido foi atingido. ..

Verifica-Se Que os valores obtidos para 1996 550 inferiores em relao aos de 1995 pelo

menos em none dos meses observados: Fevereiro, Maro, Abril, Maio, Junho, Julho,

Outubro, Novembro e Dezembro. N5o podemos considerar as diferenas do m8s de

Janeiro porque em Janeiro de 1995 no houve registo de problemas de Gesto Comercial

em HeZpdesk. Nos meses de Julho e Novembro tiveram valores muito pr6ximos. Em

Agosto e Setembro foram os dnicos meses onde se registararn valores superiores para

1996. De um modo geral verificouse uma diminuio do nmero de erros detectados no

sistema pelo Que a qualidade do produto quanto fiabilidade deste aumentou.

30 Encontro Nadonal para

a Qualidade mas Tecmologias de Imformal!;:go e ComunicaC6esUniversidade do Mimho46 de Novembro 1998

-

.�.,-...-

16

190

Page 17: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

5.2 An6lise atravs das aividades dos te de aceio flnal.

AcBdeA. Psagem de Bcheirospa sa50

Sm�da dos ficheiros testados e cuja aceitaiio foi positiva(executveis, bases de dados, hes, documentso, tooLboxs, etc.).Preenchimento dos dados na aplicaiio de helpdesk.

B. Testes geniesC. Testes no gensD. Ou acddades

Tabela 6- Yurivets ~n- lisadas no control" das acHes correctives tomadas para os Testes de

aceitao final.

For esta segunda anise, sobre actividades realizadas durante Os testes funcionais

de aceito final, polo Grco 2, podemos concluir Que houve melhorias pelo monos

nesta fase do processo de desenvolvimento de soare da linha de produto SoPack. As

conclus6es apresentadas a seguir para cada uma das actividades so todas elas hons

incadores desta melhoa.

Em relao actividade A - passagem de flcheiros pa insao como

podemos ver houve uma diminuio do tempo ocupado nesta actividade. Isto fol devido

dimiDuiO do ntimero de erros detectados, de um modo geral, e tambm devido

1730 Encont::ro Nacional paraa Qualidade nas Tecnologias de Informao e ComunicaCSesUniversJdade da Minho4-6 de Novembro 1998

191

Page 18: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

;|JCaVgO das normas 1s0 9000 na evoluo do Processo de DesenvoFvimento de Soare (PDS) e uma empresa Que se dediOa ao desenvoLvimento de soare

optimizao da tarefa- A implement&o de algumas regras e a utilizao de batchLes

e de ficheiros de /og Que garantiam a c6pia correct& e permitiam analisar o erro de

c6pia quando este Se verificasse.

Em re]ao actividade B - testes urgentes de prioridade mima - tambm Se

verificou uma diminuio do tempo dispendido. A eficcia e eficincia dos testes

realizados e principalmente a implement&o de determinadas medidas na fase de

desenvolvimento do processo de soare da linha SoPack estiveram na origem desta

melhoria Estas medidas consistiam na aplicao de uma primeira "bateria" de testes

pelos programadores antes de entregarem os executveis para testes funcionais de

aceitao e a organizao de "baterias" peri6dicas de resoluo de erros em vez de Se

entregar um novo executval por cada erro encontrado. Esta dltima medida tamb6m teve

impacto nos valores obtidos para a actividade A-

Em relao actividade C - testes no urgentes - houve um aumento do tempo

dispendido nesta actividade, o Que Se revel& como um born Sinai, na medida em Que em

consequncia da dirrlinuio dos tempos gastos nas actividades A e B fol possfvel dedicar

mais tempo realizao destes testes com maior cuidado e ateno.

Em relao ao conjunto de actividades agrupadas em D - outras actividades - o

facto de se tel passado de uma situaVo de todo o tempo de testes dedicado s actividades

A, B e C para uma situ&o em Que alm de Se reaJizarem estas actividades 6 possivel

realizar outras tais como realizao de estatisticas, elaborao de pianos de testes,

realizaVo de testes a outras linhas de produto um indicador de que houve de facto uma

melhoria desta fase do processo se tivermos em conta Que os recursos humanos utilizados

neSt& fase de Testes se mantiveram.

____________________________________________________________________

30 Encontro S@cional para

a Qualidade Has Tecnologias de Infarmao e ComunicaBesUniveTsidade da Minne46 de Novembro 1998

18

192

Page 19: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

de uma empresa Que se dedica ao desenvolvimento de so

Activid Odes Testes gaffe 1995 e 1996

^

| u Tempo dispendido na Adividade x em 1995| u Tempo dispendido na Actividade x em 1996

Gr:mco 2- Avaliao das actividades dos Testes de Acei`ta50 Final ap6s acBes correctives

entre 1995 e 1996.

Pela anise realizada conclulmos Que houve melhorias no processo de

desenvolvimento de soare da linha de produto SoPack, na lase de Testes Funcionais

de Aceitao Final e muito provavelmente tambm houve melhorias na lase de

Desenvolvimento ,(considerando as lases descritas na norma ISO/IEC 12207 para um PDS).

Com~o consequncia destas melhorias no Processo verificararn-Se melhorias na qualidade

do sistema mais importante desta linha de produto, a Gesto Comercial, pelo menos

quanto caracteristica de abilidade do produto."^

1930 Encontro Nacional paraa Qualidade nas Tecnologias de Informso e Comunica9SesUniversidade do Minho

6 de Novembro 1995

193

Page 20: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

:[icao das normas ISO 9000 na evoluo do Prooesso de Desenvolvimento de re (PDS)e uma empresa Que se dedica ao desenvolvlmenfo de soare.

6. Conclus3o.

Desde a constituio da empresa em 1988 at ao final de I997 a organizao

evoluiu da situao de fomecedor de pequenas soluJes informfleas feitas a medida do

cliente para soluJes padro com o objectivo de satisfazer um deterrninado segrnento de

r

t

desenvolver.

____________________________________________________________________

3o Encontro Nacional para

20 a Quafidade nas Tecnologias de Inform&o e ComubiogSesUniversidade do Minke

6 de Novembrol998

194

Page 21: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

de uma empresa Que se dedica ao desenvolvimento de I

Alosuns dos requisitos de nfvel 3 comeam a ser vislumbrados atrav6s da l

quantificao das vias lases do processo de desenvolvimento de soare de forma a

avaliar a eficcia deste e promover a sua melhoria constante. Esta possibilidade tamb6m

j existe e j 6 recolhida informako pelo menos na lase de testes de aceitago final de

forma a elaborar m6tricas Que relacionam o nmero de erros detectados ap6s instalago

em funo do ndmero de unidades instaladas e da complexidade do sistema dada pelo

ndmero de executveis.

Numa situa&o de mudana tecnol6gica, quando teve Que migrar de um ambiente

aplicacional em DOS para Windows 95, a aplicao da norma ISO feita por esta empresa

foi posta prova na medida em que Ihe permitiu realizar esta migrao num periodo de

tempo bastante razovel (cerca de 6 meses), tendo em conta o ndmero de aplicaJes a

converter, o conhecimento existente sobre as novas tecnologias e a dimenso da equipa.

As normas intemas de desenvolvimento tinham uma flexibilidade tal Que Ihes permitia

sem fugir s regras ditadas intemamente, desenvolver Os novos produtos com uma

qualidade muito pr6xima da habitual.

Esta margem de liberdade implfcita na aplicao e utilizaAo das normas assim

como a exist6ncia destas contribuiram de modo significatino para o sucesso da opero e

traduzem talvez de uma forma mais ou menos pr6xima o sucesso Que a organizao tern

"^

213D Encomtro Nacional paraa Qualidade mas Tecnologias de Informal;do e Comunical;;6esUniversidade do Minho

6 de Novembro 1998

195

Page 22: I Ana Azevedo ISEGI - CEUR-WS.org - CEUR Workshop ...ceur-ws.org/Vol-1460/paper8.pdf · A grande maioria das aplicaJes so desenvolvidas na linguagem CA ... no Se possa dizer Que

:licaV5o das normas ISO 9000 na evoluo do Processo de Desenvolvimento de re (PDS)e uma empresa Que Se dedica ao desenvolvimento de sore.

Bibliografia

Documentos das normas ISO 9000 publicados pelo IPQ - Instituto Portugues daQua!idade;

"ISO 9000 para Pequenas Empresas - O Que razer - Conselhos do ISO/TC ] 76" do IPQ

traduzido pelo Prof Doutor Henrique Machado Jorge;

"Capability Maturity Model, Version 1.1", IEEE Soare, Vol. 10, No 4, July 1993,pp.18-27 Mark C. Paulk, Bill Curtis, Mary Beth Chrissis, Charles v. Weber;

"A Comparision of ISO 9001 and the Capability Maturity Model for Soare",Soare Engineering Institute, CMU/SEI-94-TR-12, July 1994, Mark C. Paulk;

"An Overview of SPICEs Model for Process Management", Proceedings of the FifthInternational Conference on Soare Quality, Austin, TX, 23-26 October 1995, pp.291-301, Michael D. Konrad, Mark C. Paulk, Allan W. Graydon;

"CMM Versus SPICE Arcl)itectures", Soare Process Newsletter, IEEE ComputerSociety Technical Council on Soare Engineering, No 3, Spring 1995, pp. 7-ll,Mark C. Paulk, Michael D. Konrad, Suzanne M Garcia.

30 Encontro Nacional para

a Qualidade Has Tecnologias de Informaq!;:gio e Comunica9SesUniversidade do Minho46 de Novembro 1998

22

196