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/ W v. ;,. f w\*t V \ Anno IV * •-:..æ,.,f., , . j L ASSIGNATURAS ' i -v R^ineei^í. í"!(Recife)*-_^ Trimestre......... 4$000 ^no•—• mooo ;..i:imm,,,h jj (l"*f $>r « Províncias, j 'CmWL Trimestre.. 4$500 fnuo••........ :18$000 rAs assignaturas come- í.ò'| Recife,—Quarta-feira 6 de Janeiro de 1875 ^__IÍB_5*' ',; [feí ' í r!:íioa ob:.wiii:n.rtS.amÍktlM['(:i-uolv.i\.i:)- o. i;f.:<jiu^Mól.:'^*.'cvsi „í' '' SÜIEESKWt*....-__ * " :--'"'-' "!;'y_^KlJ _____j;'Mlííip jf-'ft <'ft^. ¦'*''' ;'" - ¦ _ij.f ,-;.[: 0-ÍV)y>,.p -fryf ;¦•) -ii; ;;;.' W. 481 _-K_^ |amem qualquer tempo e itioq* termina-B.no ultimo de Mar; íi'I',ü( |o, Junho,, Setembro' e De, j,v: ?< iembro. Publica- se to- - flíosi„q _éi pos os dias.üíhj. „vt;j ,it(«iòlíiifj PAGAMENTOS ADIANTADOS. >í_.»i«rs.HiiJXÍ- I -; '41¦..¦¦,_' f ,!.¦.; Eâicção de hoje 1600. 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Exc.%% i Em política, como dizia Odillon Barrot, a honestidade e a sinceridade são o melhor dos programmas., ^e o governo tem-se distanciado dessa norma de condueta, por ella temos sempre pautado a nossa'attit_de.,.' ,': No movimento sedicioso, que tém-se. es- tendido do. Rio Grande do Norte á-Alagoas,, o^governo não querendo ver uma consequen- cia lógica e immediata dos impostos onero- sos que recahem desapiedadamente sobre as claijsés pobres, do desprestigio e violências >4ci^'3*bori4a^9s Iocaes, t^p arbitrarias ,quan- to ineptas, do níao èstâr cte quo se resentem todos os ângulos' do império, procurou dar- lhe'CQ-_o causai ;a intervenção partidária, fi- lial-i_a um plano preconcebido e concertado. Não sendo sáfficiente o jesuíta, Sr. Luce- na e os seus amigos ifrçolwhna conservadora quiaaram ver ô Partido Liberal participe de todo,' o movirneúto sedicioso, e em alguns pontos- principal áuthor, e agente poderoso que fazia mover os quebra-ldlos. O Sr. Lucena e a sua imprensa, que hade appafecer n/o futuro como uma nodoa inde- levei; na historia política desta província, não se limi/taram somente á assignalar um ou outro liberal que, pelos impulsos de sua : consciência'revoltada diance dos escândalos- administrativos, fizessem parte dos grupos sediciospsy. Se á isso se limitassem, nada te- ¦ riamos qné'" oppor, uma "vez que nos conce- dessem igualmente o direito da recouvenção, de àpprásentarmos ápar de alguns liberaès, muitos Conservadores, alguns atè revestidos de atitlioridade policial; Não recusaríamos, assim, confessar qüò o movimento era es- pontáííi-o e popular. Avesso, porém, por temperamento ao re- conhecimento da verdade,'o Sr. Lucena pre- ferio a intriga e a calumnia. Tantí» empenho tinha o Sr. Lucena de nos fzer figurar como authores ou cúmplices do ovimento sediciçso, que o Diário Per- nambiicò^ãmcLo ofíicialmente noticia das sco- âas sangrentas e lamentáveis do Bonito, disse quo mais do que esse conflicto, em quo orsangue) humano tinha sido derramado, e vidas a morte ceifado, era de admirar que os lifyeraes tivessem sido os chefes dos sedicio- so's! i Os suissos do Sr. Lucena, por sua vez, ira'publicações no Diário não affirmavam- que era o Partido Liberal connivente na se- dição, conko em poder das authoridades exis- tiara documentos ^omprobatorios dessa alie- gação. ';' ¦.Concordamos que o Sr. Lucena tonha ne- essidade de se libertar da nossa justa, con- /ípta o severa opposição. Para isso pareceu- ihjlque o ensejo era opportuno. Como ca- bèi}_£; do sedição, o purão de alguma persi. <ja.ú(j\[ podia ser para nós um commodo pos- to.jM) oceano separaria o Sr. Lucena dare- dacpío da província, e S. Exc poderia bem entoar um; cântico á Tortuna. Orburlesco tomava corpo no cérebro doentio do Sr. Lu-' cena u_. O que importaria a yerdade ? O que importaria a justiça ? 'Os fins não justificarão todos os ' meios1 ? Não será essa a opinião do Sr. Pereira Lucena ?- Fallem eloqüentemente pòr nós os factos criminosos de sua vida publica, em que a violência é o traço' característico. , Assim, pois, tendo ! em vista esse plano grotesco o Sr. Lucehá não se limitou a es- crever na' columnh conservadora que era o Partido Liberal queih auxiliará a sêdiçção, promovida pelo jesúita, ousou dizelio aoGro- verno Imperial por um telè^ramtâá-trans- mittindo a noticia do conflicto de Bonito én- tre os quebra-ldlos e a força legal. i Diante de tão calumniosa asserção, a im- prensa moralisada protestou e exigio a pala- vra do Governo sobre o alcance do telegram- ma official. A' redaccão do Globo devemos o primeiro protesto, corroborado e sustentado em seguida pelos nossos illüstrados collegás da Reforma. Attenda, pois, o Sr. Lucena para as expli- cações dadas pela Naçãò^a. folha confidencial do Sr. ministro do império, e veja á que es- tado ficou reduzido o sèíi telegramma calum-1 niosc. Aos protestos do Globo respondeu a Nação- em n. 280 de 18 de Dezembro passado' úos seguintes termos, guardadas ás conveniéri- cias de sua posição de jornal mais ministe^- rialista do que o próprio ministério': « Dizer-se que no Bonito os chefes dos de- sordeiros são liberaès, não importa dizer quó no norte os chefes da sedição pertencem todos ao partido liberal, ou que a, sedição teih carac- ter político. Contra essa interpretação forçada, cum- pre-nos desde protestar. O termo do Bonito, em Pernambuco, não é a província de Pernambuco, nem a da Pa- rahyba; é simplesmente o termo do Bonito: Em honra do partido liberal do'imperio é preciso convir que elle reprovou, tanto aqui;., como em Pernambuco e na Parahyba, essas desordens promovidas pelos jesuítas e pelos ultramontauos que uns se dizem con- senadores, outros liberaès, e outros nada tem de commwn com esses partidos. » Em o numero seguinte, em resposta ainda á Reforma escreveu a Nação o que passamos á transcrever : « Explicámos também desde hontem que, êm dizer como disse um telegramma que li- beraesmltramontanos do Bonito se tinham collocado a frente da agitação ahi manifesta- da, não vai uma injuria ao partido liberal que, pelos seus órgãos mais competentes, tem decla- rado não ter participação nas assuadas do nor- te.ipq oh&i ' •' Um dos primeiros telegrammas publicados pela Agencia Americana sobre os aconteci- mentos' da Parahyba, dava noticia de que sacerdotes e cidadãos p.rtencentes a ambos os partidos políticos dirigiam o movimento sedicioso, e,no emtanto, ninguém vio nisto uma injuria aos dous partidos constitncio- naes qne ainda mesmo a ser verdadeiro o facto, não poderiam ser responsáveis pela irreflexão ou imprudência de alguns de seus membros. Fazendo os- mais sinceros e até ardentes votos para que aquella noticia careça de fun- damento, não confundiríamos em caso nenhum o partido liberal com alguns liberaès que pudes- sem figurar no movimento.» ; Registrando a confissão da Nação não po- - demos deixar de admirar a fortaleza de ani- mo do Sr. Lucena E' com effeito S. Exc. igual á si mes- mo-í<>q ,1í;jí.ü|i Aprecie o publico, até que gráo o Sr. Pe- reira de Lucena desistiam a verdade. Do juizo publico não appellaremos. fiíIOüfiJ. uíbyéa * ! oi.ifaia; ... -j -Peaegpa , rrríl i ,$8S ¦— Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes: ¦ Pakis 3 de janeiro—D. Affonso chegou a esta capital, e têm tido diversas conferen- cias cóm os conselheiros políticos daex-rai'- nhá Isabel.! Achou-se melhor alterar o seu itinerário. O príncipe seguirá paçaMarsé- lha pelo caminho de ferro, e dahi embarcará para Hespanha, desembaroándo em Bar ce- lona, onde, a nua chegada, será recebido pè- Ias diversas : deputaçõés. Antes de deixar Paris o príncipe assighará um decreto con- •vocando as cortes;•''_«. jiç^ü M_drid 2 _e'janeibò—D. Affonso publi- ¦cou um decreto concedendo annistia com- !pleta á todos os officiães e soldados carlistas, que dèpozerem as armas. Os reis'da Itália, e da Bélgica, .e o governo russo mandaram despachos á Madrid, felicitando a Hespanha pela proclamação de D. Affonso. Continua grande enthusiasmo«em Madrid, reinando ¦até agora perfeita tranquillüade na capital e nas províncias. Mensagens de congratu- laçõés estão sendo assignádas em grande es- cala, para serem apresentadas ao infante na .sua chegada á Madrid. Hontem na bolsa cotou-se a divida interna a 16-60 e a extei* naa 20-20 ex-ooupons. Poi capturado um bando carlista, commandado pelo cura de Alcabon. Londres 3 de jANEiRo--Diz-se que todas as potências europóas estão promptas a re- 'conhecorD. Affonso como rei de Hespanha: Roma 5 d_ janeibo—O general Garibaldi recusou formalmente a dotação que lhe ti- nha sido condedída pelas câmaras. Lisboa 4: de janeiro—Aqui chegou hoje o vapor. Niger, das messageries maritimes. Bahia 4 de janeiro—Cambio sobre Lon- dres 26 5_ô d. particular. •.•¦•• - ¦ . '(Hávas-Reuter.) : Liverpool 2 de janeiro—O mercado está de ferias, pois nenhuma transacção se tem feito, e só, talvez, depois do dia 6 recome- cará o movimento commercial. Lisboa 8 de janeiro—Chegaram hontem noticias importantíssimas de Hespanha. Nada menos que um tremendo golpe de estado, cujos resultados não se podem prever. O pronunciamento feito pelo general Jo- vellar em favor de D. Affonso, om vez de ser reprimido foi approvado pelo marechal Ser- rano, chefe do governo executivo, e o filho da ex-rainha Izabel proclamado immediata- mente rei de Hespanha' pelo exercito do norte. O novo soberano embarcou em Mar- seille em navios da esquadra hespanhola e irá desembarcar em Valença. Toda a capital está em preparativos de festa para recebel-o. Os fundos públicos elevaram-se repeuti- namente, por causa deste suecesso, e por tal forma, que secasionaram numerosas que- bras, cujas liquidações serão mui difficeis. Cbegou, procedente do Rio da Prata pelo Brazil, o paquete francez Niger da Compa- nhia messageries maeitijies e quo faz o ser- viço da linha directa para o Rio de Janeiro. Para' 4—0 corpo commercial desta capi- tal, reconhecido pelas acertadas providen- cias, que tomou o presidente desta provin- .cia, Dr. Pedro Vicente de Azevedo, para re- prinlir o estado de agitação em que procu- ravam lançar a província, vai offerece.-lhe um esplendido jantar. Espera-se que seja a mais pomposa festa que neste gênero aqui se tenha feito. Cambio sobre Londres 26 8t8 bancário, 26 Ij2 e 26 3[4 particular. (Agencia americana.) A«I__aI_!_§í,_,íaçã<í& dia g&_°<»ivi-__- ©Í5&—Por portaria da presidência da pro- vincia de 28 de dezembro do anno passado, diz a folha official de hontem, foram decla- radas as entraucias das cadeiras de instruo- ção publica primaria, pela forma seguinte : Primeira entrancia Sexo masculino S. José daBôa-Esperança, __lagôa Gran- de, Cruangy, Camutanga, Timbaúba, S. Vi- eente, Abreu de Una, S. José da Coroa Grande, Duarte Dias, Angélica, Vicenciá,- Alhança, Alagòa Seoca, ÀlagÔa do Carro," Málhadinha, Bengalas, Pedra Tapada, Ver-' tentes, Taquaretinga, Queimadas, Lago Grande, Correntes, Capoeiras, Gravatá^Ju- rema, Barra Jangada; Nossa Senhora das Dores, Cedro,. S. Bento, Canhotinho, S.' Caetano da Raposa, Panellas, Lagoa de Ga- tos, Altinho, Bebedouro, Quipapá', Páo Fer- ro, S. Benedieto, Brejo, Santa Cruz, Santo Antônio de Jacú, (Dimbres, Pesqueira, Ala- : gomhas, GaranJyms, Palmeira de Gara- nhuns, Papacaça, LágôadoÈmygdio, Águas Bellas, Alagôa.de Baixo, Buique, Pedra do Buiqúe, Gameleira de Buique, Várzea Re- dondá, Piores, Belmonte, Ingazeira, Affo- gados de Ingazeira, S. José de Ingazeira, Villa Bella, .Triumphb,. Tacaratú, Floresta, Brejo dos Padres, Penha, Cabrobó, Coboclo, Salgueiro, Granito, Ouricury, Exú, Petroíi- ¦ na, Santa Maria da Bôa Vista. Sexo feminino Praia dos Carneiros, S. José da. Coroa Grande, Colônia Izabel, Duarte Dias, Ala- gôa do Carro, Alliança, Alagôa Secca, Ma- lhadinha, Pedra Tapada, Queimadas, Bui- que, Pedra do Buique, S.'Cae'tano da Rapo- sa^ Gravata, Panellas, Lagoa dos Gatos, Quipapá, Capoeiras, Altinho, Vertentes, Abreu de Una, S. Benedieto, ¦ Brejo, Olho d'Agua dos Bredos, Cimbres, Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Canhotinho, Gara- ' nhuns, Correntes, S. Bento, Bom Conselho, Aguás Bellas, Villa Bella, Triumpho.Flores, Ingazeira, Affogádos de Ingazeira. Tacara- tu, Floresta, Cabrobó, Salgueiro, Granito, Ouricury, Petrolina, Sauta Maria da Boa Vista.;-': Segunda entrancia ' Sexo masculino S. Lourenço da Matta, Muribeca, Venda Grande, Jaboatão, Rio Doce, Janga, N. S. da Conceição de Maianguape, N. S. do O' de Maranguàpe, Iguarassú, ItapisL.uma, No- va Cruz, Maricota, Itamaracá, Pilar de Ita- maracá, Goyanninha, N. S. do O', Lapa, Tejucupapo, Ponta de Pedras, Itambé, Pon- te dos Carvalhos, Nazareth do Cabo, Ipoju- ca, S. José de Ipojuca, N. S. do O' de Ipo- jucá, Porto de Gallinhas, Rio Formoso, Se- rinhãem, Santo Amaro de Serinhãem, Barra de Serinhãem, Una, Tamandaré, Victoria, Escada, Gameleira, Barreiros, Água Preta, Preguiça, Palmares, Páo dAlho, Rosarinho de Páo dAlho, Gloria j de Goitá, Luz, Naza- reth, Tracunhãem, Limoeiro, Bom Jardim, Bonito, Bezerros, Caruaru. Sexo feminino Jaboatão, Muribeca, Venda Grande, S. Lourenço da Matta, Rio Doce, Maranguàpe, N. S. da Conceição dos Milagres, Paratibe, Iguarassú, Itamaracá, Pilar de Itamaracá, N. S. do O' de Goyanna, Goyanninha, S. Lourenço de Tejucupapo, Tejucupapo, Pon- ta de Pedras, Itambé, Ponte dos/Carvalhos,' . Nazareth do Cabo, Ipojuca, N. S. do O' de Ipojuca,- S. José de Ipojuca, Rio Formoso, Serinhãem, Santo Amaro de Serinhãem, Barra de Serinhãem, Gameleira, Tam anda- ré, Barreiros, Água Preta, Palmares, Victo- ria, Escada, Páo dAlho, Rosarinho de Páo d'Alho, Gloria de-Goitá; Luz. Nazareth, Tracunhãem, Limoeiro, Bom Jardim, Bo- nito, Bezerros e Caruaru. ' Terceira entrancia Sexo -masculino As da freguezia de S. Frei Pedro Gonçal- ves do Recife, de Santo Antonio, de S. José, da Bôa Vista, de N. S. da Graça, do Poço " da Panella, da Var_èa, dos Affogádos, da cidade de Olinda, de Beberibe e Estrada . Nova de Beberibe, da cidade de Goyanna, e da villa do Cabo. Sexo feminino As da freguezia de S. Frei Pedro Gonçal- ves do Recife, de Santo Antônio, de S. José, da Bôa Vista, de N. S. da Graça, do Poço da Panella, d_ Várzea, dos Affogádos, da ei- dade do Olinda, do Fundão. Beberibe, Estra- da Nova de Beberibe, cidade de Goyan-' na e da vilíà do Cabo, p& liberues c^nsBifirando— Nadá-feomos, nada valemos, íienhum apoio temos na população da província, e na opi- uião publica-; como diz a imprensa gover- nií>ta ; entretanto, e ella mesmo que nos :!V5; 8 i

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Page 1: >í .»i«rs.HiiJXÍ- Màlines, Eâicção de hoje 1600.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00481.pdf · um esplendido jantar. Espera-se seja a mais pomposa festa que neste

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|amem qualquer tempo e itioq*termina-B.no ultimo de Mar; íi'I',ü(|o,

Junho,, Setembro' e De, j,v: ?<iembro. Publica- se to- - flíosi„q _éipos os dias. üíhj. „vt;j ,it(«iòlíiifj

PAGAMENTOS ADIANTADOS. >í_.»i«rs.HiiJXÍ-I -; '41 ¦..¦¦, ' f ,!.¦.; •

Eâicção de hoje 1600.

CORRESPONDÊNCIA'".;

A Redação acceita e agra-c\í!3dece a còllabóração.:y:,mtg i Sã

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Ív®K-i ______ __H ^H & I I BWí A correspondência politi--mb-. BB-&SI _____fl _| ^_y __£_S1 ta.__.g_f3 ca será dirigida á rua Duque ;i-V"v obuu &$& ii uA^m^& .iiiiwji--9j&So 7J16 Caxias E-50 í; andar-"

. - Q 00 PARTIDO LIBERAL ,«¦ «^s^i - >,*-»>* ¦T^íara_Mm(iB_.-¦..in^/,,i oi, -.^!;pelahWdaaedasnaçõe8edaIgreja:acentraHsaçâ0. ifl4^SB^3* üm í? os. P°v°e despertarão ..lamandot-Onáe i im u ^"Pa™ ^d !!>•<« t.'iY:r nossas liberdades? lua ao __-_*_SRADOR

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\ gamos aos nossos as-signantes, que se achamem. atraso,.o favor de mandarem satisfazer suas ásrsignaturas. /lilOTj ob _„'jsd«o 'ít;

Oii üíji.í s_i({„_ bídoo :¦;f ., i ..oio.qSüi f.iú ajjp ,_J_ta_j / tA PROVÍNCIAr ¦iíjíj

Siy .Lucena e a«_váçã_»Recife. 5 de Janeiro de 1875.

Ha alguma cousa superior aos embustes eas calumnias do Sr. Dr. Henrique de Luce- ,na—é a verdade, que, se tem eclipses, não •pôde poi- muito tempo ficar empauada. Li

Desengane-se S. Exc. %% iEm política, como dizia Odillon Barrot, a

honestidade e a sinceridade são o melhor dosprogrammas.,

^e o governo tem-se distanciado dessanorma de condueta, por ella temos semprepautado a nossa'attit_de.,.' ,':

No movimento sedicioso, que tém-se. es-tendido do. Rio Grande do Norte á-Alagoas,,o^governo não querendo ver uma consequen-cia lógica e immediata dos impostos onero-sos que recahem desapiedadamente sobre asclaijsés pobres, do desprestigio e violências

>4ci^'3*bori4a^9s Iocaes, t^p arbitrarias ,quan-to ineptas, do níao èstâr cte quo se resentemtodos os ângulos' do império, procurou dar-lhe'CQ-_o causai ;a intervenção partidária, fi-lial-i_a um plano preconcebido e concertado.

Não sendo sáfficiente o jesuíta, Sr. Luce-na e os seus amigos ifrçolwhna conservadoraquiaaram ver ô Partido Liberal participe detodo,' o movirneúto sedicioso, e em algunspontos- principal áuthor, e agente poderosoque fazia mover os quebra-ldlos.

O Sr. Lucena e a sua imprensa, que hadeappafecer n/o futuro como uma nodoa inde-levei; na historia política desta província,não se limi/taram somente á assignalar umou outro liberal que, pelos impulsos de sua: consciência'revoltada diance dos escândalos-administrativos, fizessem parte dos grupossediciospsy. Se á isso se limitassem, nada te-¦ riamos qné'" oppor, uma "vez

que nos conce-dessem igualmente o direito da recouvenção,de àpprásentarmos ápar de alguns liberaès,muitos Conservadores, alguns atè revestidosde atitlioridade policial; Não recusaríamos,assim, confessar qüò o movimento era es-pontáííi-o e popular.

Avesso, porém, por temperamento ao re-conhecimento da verdade,'o Sr. Lucena pre-ferio a intriga e a calumnia.

Tantí» empenho tinha o Sr. Lucena de nos

fzer figurar como authores ou cúmplices do

ovimento sediciçso, que o Diário dê Per-nambiicò^ãmcLo ofíicialmente noticia das sco-âas sangrentas e lamentáveis do Bonito,disse quo mais do que esse conflicto, em quoorsangue) humano tinha sido derramado, evidas a morte ceifado, era de admirar que oslifyeraes tivessem sido os chefes dos sedicio-so's! i

Os suissos do Sr. Lucena, por sua vez,ira'publicações no Diário não só affirmavam-que era o Partido Liberal connivente na se-dição, conko em poder das authoridades exis-tiara documentos ^omprobatorios dessa alie-gação.

';'¦.Concordamos que o Sr. Lucena tonha ne-essidade de se libertar da nossa justa, con-

/ípta o severa opposição. Para isso pareceu-ihjlque o ensejo era opportuno. Como ca-bèi}_£; do sedição, o purão de alguma persi.<ja.ú(j\[ podia ser para nós um commodo pos-to.jM) oceano separaria o Sr. Lucena dare-dacpío da província, e S. Exc poderia bementoar um; cântico á Tortuna. Orburlescotomava corpo no cérebro doentio do Sr. Lu-'cenau_.

O que importaria a yerdade ?

O que importaria a justiça ? 'Os fins nãojustificarão todos os ' meios1 ? Não será essaa opinião do Sr. Pereira dò Lucena ?-

Fallem eloqüentemente pòr nós os factoscriminosos de sua vida publica, em que aviolência é o traço' característico.

, Assim, pois, tendo ! em vista esse planogrotesco o Sr. Lucehá não se limitou a es-crever na' columnh conservadora que era oPartido Liberal queih auxiliará a sêdiçção,promovida pelo jesúita, ousou dizelio aoGro-verno Imperial por um telè^ramtâá-trans-mittindo a noticia do conflicto de Bonito én-tre os quebra-ldlos e a força legal.

i Diante de tão calumniosa asserção, a im-prensa moralisada protestou e exigio a pala-vra do Governo sobre o alcance do telegram-ma official. A' redaccão do Globo devemos oprimeiro protesto, corroborado e sustentadoem seguida pelos nossos illüstrados collegásda Reforma.

Attenda, pois, o Sr. Lucena para as expli-cações dadas pela Naçãò^a. folha confidencialdo Sr. ministro do império, e veja á que es-tado ficou reduzido o sèíi telegramma calum-1niosc.

Aos protestos do Globo respondeu a Nação-em n. 280 de 18 de Dezembro passado' úosseguintes termos, guardadas ás conveniéri-cias de sua posição de jornal mais ministe^-rialista do que o próprio ministério':

« Dizer-se que no Bonito os chefes dos de-sordeiros são liberaès, não importa dizer quóno norte os chefes da sedição pertencem todosao partido liberal, ou que a, sedição teih carac-ter político.

Contra essa interpretação forçada, cum-pre-nos desde já protestar.

O termo do Bonito, em Pernambuco, nãoé a província de Pernambuco, nem a da Pa-rahyba; é simplesmente o termo do Bonito:

Em honra do partido liberal do'imperio épreciso convir que elle reprovou, tanto aqui;.,como em Pernambuco e na Parahyba,essas desordens promovidas pelos jesuítas epelos ultramontauos que uns se dizem con-senadores, outros liberaès, e outros nada temde commwn com esses partidos. »

Em o numero seguinte, em resposta aindaá Reforma escreveu a Nação o que passamosá transcrever :

« Explicámos também desde hontem que,êm dizer como disse um telegramma que li-beraesmltramontanos do Bonito se tinhamcollocado a frente da agitação ahi manifesta-da, não vai uma injuria ao partido liberal que,pelos seus órgãos mais competentes, tem decla-rado não ter participação nas assuadas do nor-te. ipq oh&i ' •'

Um dos primeiros telegrammas publicadospela Agencia Americana sobre os aconteci-mentos' da Parahyba, dava noticia de quesacerdotes e cidadãos p.rtencentes a ambosos partidos políticos dirigiam o movimentosedicioso, e,no emtanto, ninguém vio nistouma injuria aos dous partidos constitncio-naes qne ainda mesmo a ser verdadeiro o facto,não poderiam ser responsáveis pela irreflexãoou imprudência de alguns de seus membros.

Fazendo os- mais sinceros e até ardentesvotos para que aquella noticia careça de fun-damento, não confundiríamos em caso nenhumo partido liberal com alguns liberaès que pudes-sem figurar no movimento.»; Registrando a confissão da Nação não po-- demos deixar de admirar a fortaleza de ani-mo do Sr. Lucena

E' com effeito S. Exc. só igual á si mes-mo- í<>q ,1í;jí .ü|i

Aprecie o publico, até que gráo o Sr. Pe-reira de Lucena desistiam a verdade.

Do juizo publico não appellaremos.fiíIOüfiJ.uíbyéa *! oi.ifaia;

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-Peaegpa, rrríl i

,$8S ¦— Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes:¦ Pakis 3 de janeiro—D. Affonso • chegoua esta capital, e têm tido diversas conferen-

cias cóm os conselheiros políticos daex-rai'-nhá Isabel.! Achou-se melhor alterar o seuitinerário. O príncipe seguirá paçaMarsé-lha pelo caminho de ferro, e dahi embarcarápara Hespanha, desembaroándo em Bar ce-lona, • onde, a nua chegada, será recebido pè-Ias diversas : deputaçõés. Antes de deixarParis o príncipe assighará um decreto con-•vocando as cortes;•''_«. jiç^ü

M_drid 2 _e'janeibò—D. Affonso publi-¦cou um decreto concedendo annistia com-!pleta á todos os officiães e soldados carlistas,que dèpozerem as armas. Os reis'da Itália,e da Bélgica, .e o governo russo mandaramdespachos á Madrid, felicitando a Hespanhapela proclamação de D. Affonso. Continuagrande enthusiasmo«em Madrid, reinando¦até agora perfeita tranquillüade na capitale nas províncias. Mensagens de congratu-laçõés estão sendo assignádas em grande es-cala, para serem apresentadas ao infante na.sua chegada á Madrid. Hontem na bolsacotou-se a divida interna a 16-60 e a extei*naa 20-20 ex-ooupons. Poi capturado umbando carlista, commandado pelo cura deAlcabon.

Londres 3 de jANEiRo--Diz-se que todasas potências europóas estão promptas a re-'conhecorD. Affonso como rei de Hespanha:

Roma 5 d_ janeibo—O general Garibaldirecusou formalmente a dotação que lhe ti-nha sido condedída pelas câmaras.

Lisboa 4: de janeiro—Aqui chegou hojeo vapor. Niger, das messageries maritimes.

Bahia 4 de janeiro—Cambio sobre Lon-dres 26 5_ô d. particular.• •.•¦•• - ¦ . '(Hávas-Reuter.) :

Liverpool 2 de janeiro—O mercado estáde ferias, pois nenhuma transacção se temfeito, e só, talvez, depois do dia 6 recome-cará o movimento commercial.

Lisboa 8 de janeiro—Chegaram hontemnoticias importantíssimas de Hespanha.

Nada menos que um tremendo golpe deestado, cujos resultados não se podem prever.O pronunciamento feito pelo general Jo-vellar em favor de D. Affonso, om vez de serreprimido foi approvado pelo marechal Ser-rano, chefe do governo executivo, e o filhoda ex-rainha Izabel proclamado immediata-mente rei de Hespanha' pelo exercito donorte.

O novo soberano embarcou já em Mar-seille em navios da esquadra hespanhola eirá desembarcar em Valença.

Toda a capital está em preparativos defesta para recebel-o.

Os fundos públicos elevaram-se repeuti-namente, por causa deste suecesso, e por talforma, que secasionaram numerosas que-bras, cujas liquidações serão mui difficeis.

Cbegou, procedente do Rio da Prata peloBrazil, o paquete francez Niger da Compa-nhia messageries maeitijies e quo faz o ser-viço da linha directa para o Rio de Janeiro.

Para' 4—0 corpo commercial desta capi-tal, reconhecido pelas acertadas providen-cias, que tomou o presidente desta provin-.cia, Dr. Pedro Vicente de Azevedo, para re-prinlir o estado de agitação em que procu-ravam lançar a província, vai offerece.-lheum esplendido jantar.

Espera-se que seja a mais pomposa festaque neste gênero aqui se tenha feito.

Cambio sobre Londres 26 8t8 bancário,26 Ij2 e 26 3[4 particular.

(Agencia americana.)A«I__aI_!_§í,_,íaçã<í& dia g&_°<»ivi-__-©Í5&—Por portaria da presidência da pro-vincia de 28 de dezembro do anno passado,diz a folha official de hontem, foram decla-radas as entraucias das cadeiras de instruo-

ção publica primaria, pela forma seguinte :Primeira entrancia

Sexo masculinoS. José daBôa-Esperança, __lagôa Gran-

de, Cruangy, Camutanga, Timbaúba, S. Vi-eente, Abreu de Una, S. José da CoroaGrande, Duarte Dias, Angélica, Vicenciá,-Alhança, Alagòa Seoca, ÀlagÔa do Carro,"Málhadinha, Bengalas, Pedra Tapada, Ver-'tentes, Taquaretinga, Queimadas, Lago

Grande, Correntes, Capoeiras, Gravatá^Ju-rema, Barra dá Jangada; Nossa Senhora dasDores, Cedro,. S. Bento, Canhotinho, S.'Caetano da Raposa, Panellas, Lagoa de Ga-tos, Altinho, Bebedouro, Quipapá', Páo Fer-ro, S. Benedieto, Brejo, Santa Cruz, SantoAntônio de Jacú, (Dimbres, Pesqueira, Ala- :gomhas, GaranJyms, Palmeira de Gara-nhuns, Papacaça, LágôadoÈmygdio, ÁguasBellas, Alagôa.de Baixo, Buique, Pedra doBuiqúe, Gameleira de Buique, Várzea Re-dondá, Piores, Belmonte, Ingazeira, Affo-gados de Ingazeira, S. José de Ingazeira,Villa Bella, .Triumphb,. Tacaratú, Floresta,Brejo dos Padres, Penha, Cabrobó, Coboclo,Salgueiro, Granito, Ouricury, Exú, Petroíi- ¦na, Santa Maria da Bôa Vista.

Sexo femininoPraia dos Carneiros, S. José da. Coroa

Grande, Colônia Izabel, Duarte Dias, Ala-gôa do Carro, Alliança, Alagôa Secca, Ma-lhadinha, Pedra Tapada, Queimadas, Bui-que, Pedra do Buique, S.'Cae'tano da Rapo-sa^ Gravata, Panellas, Lagoa dos Gatos,Quipapá, Capoeiras, Altinho, Vertentes,Abreu de Una, S. Benedieto, ¦ Brejo, Olhod'Agua dos Bredos, Cimbres, Pesqueira,Alagoinha, Sanharó, Canhotinho, Gara- 'nhuns, Correntes, S. Bento, Bom Conselho,Aguás Bellas, Villa Bella, Triumpho.Flores,Ingazeira, Affogádos de Ingazeira. Tacara-tu, Floresta, Cabrobó, Salgueiro, Granito,Ouricury, Petrolina, Sauta Maria da BoaVista. • ;-':

Segunda entrancia' Sexo masculinoS. Lourenço da Matta, Muribeca, Venda

Grande, Jaboatão, Rio Doce, Janga, N. S.da Conceição de Maianguape, N. S. do O'de Maranguàpe, Iguarassú, ItapisL.uma, No-va Cruz, Maricota, Itamaracá, Pilar de Ita-maracá, Goyanninha, N. S. do O', Lapa,Tejucupapo, Ponta de Pedras, Itambé, Pon-te dos Carvalhos, Nazareth do Cabo, Ipoju-ca, S. José de Ipojuca, N. S. do O' de Ipo-jucá, Porto de Gallinhas, Rio Formoso, Se-rinhãem, Santo Amaro de Serinhãem, Barrade Serinhãem, Una, Tamandaré, Victoria,Escada, Gameleira, Barreiros, Água Preta,Preguiça, Palmares, Páo dAlho, Rosarinhode Páo dAlho, Gloria j de Goitá, Luz, Naza-reth, Tracunhãem, Limoeiro, Bom Jardim,Bonito, Bezerros, Caruaru.

Sexo femininoJaboatão, Muribeca, Venda Grande, S.

Lourenço da Matta, Rio Doce, Maranguàpe,N. S. da Conceição dos Milagres, Paratibe,Iguarassú, Itamaracá, Pilar de Itamaracá,N. S. do O' de Goyanna, Goyanninha, S.Lourenço de Tejucupapo, Tejucupapo, Pon-ta de Pedras, Itambé, Ponte dos/Carvalhos,' .Nazareth do Cabo, Ipojuca, N. S. do O' deIpojuca,- S. José de Ipojuca, Rio Formoso,Serinhãem, Santo Amaro de Serinhãem,Barra de Serinhãem, Gameleira, Tam anda-ré, Barreiros, Água Preta, Palmares, Victo-ria, Escada, Páo dAlho, Rosarinho de Páod'Alho, Gloria de-Goitá; Luz. Nazareth,Tracunhãem, Limoeiro, Bom Jardim, Bo-nito, Bezerros e Caruaru.

• ' Terceira entranciaSexo -masculino

As da freguezia de S. Frei Pedro Gonçal-ves do Recife, de Santo Antonio, de S. José,da Bôa Vista, de N. S. da Graça, do Poço

"da Panella, da Var_èa, dos Affogádos, dacidade de Olinda, de Beberibe e Estrada .Nova de Beberibe, da cidade de Goyanna, eda villa do Cabo.

Sexo femininoAs da freguezia de S. Frei Pedro Gonçal-

ves do Recife, de Santo Antônio, de S. José,da Bôa Vista, de N. S. da Graça, do Poçoda Panella, d_ Várzea, dos Affogádos, da ei-dade do Olinda, do Fundão. Beberibe, Estra-da Nova de Beberibe, dá cidade de Goyan-'na e da vilíà do Cabo,

p& liberues c^nsBifirando—Nadá-feomos, nada valemos, íienhum apoiotemos na população da província, e na opi-uião publica-; como diz a imprensa gover-nií>ta ; entretanto, e ella mesmo que nos

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'•<!& y IKBX moiimmXA ProvínciaUa®; ^ic>m. W&Qsmèi,

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,_,po_t.a, corno os fomentadores da revolução^Imaíuta, esse solemne protesto do povoiguo-

rante contra a oppressão governamental.Òs conservadores de; hoje são os conser-

í yadores de hontem, corno são os conserva-/ /dores de todos os tempos. No poder sonham/sempre com revoluções e perturbações da

• ordem publica, para apresèntarem-se depoisdiante do tlirono do imperial amo como pa-cifiçadores e apontar qs liberaes como sedi-ciosos.,.

Na opposição, não perdem um só momen-to, aproveitam a mais insignificante circum-stancia, especulam'com todos os movimen-tos, pescam eni todas as águas.

Se não, vejamos.A guerra do Earajjpay, legado da política

conservadora ao canir depois; de 14 annosde governo e podre*', corrupção, começouapoiada pela nação inteira'que com inveja-vel abnegação corria voluntariamente a viu-gar o pavilhão nacional ultrajado e os nossos,brios conspurcados.

Òs conservadores entenderam que com aguerra, podiam subir ao poder, fazendo asmais perigosas propagandas no seio daspopulações ignorantes. O Lonsenador pre-gavá abertamente contra a guerra e aconse-lhavá a resistência ao imposto desaugue queo paiz exigia a seus filhos. O Sr. PintoPessoa nas praças publicas, perguntava aopovo se queria um programma, concluindosempre por prevenil-o contra a idéa de soe-correr a pátria ameaçada. Os Srs. JoãoAlfredo e Souza Eeis faziam meetings nopateo.de S. Gohçalo, em que diziam que osliberaes eram salteadores que roubavam avida e a honra dos' brasileiros. O Carneiroda policia ataoava as escoltas para tomar osrecrutas, O pacificador Luiz Maranhãoatacava Páo d'Alho, arrombava a cadeia,soltava criminosos, e cercado por.ellesameaçava as autoridades e perturbava aordem publica.

No tumulto acadêmico, o Sr. Carneiro, deurna das varandas da rua do Imperador,o ffereoia auxilio de gente, dizia que contas-sem com o apoio do Sr. Camaragibe e ape-dreja a secretaria de policia e depois saecom direcção á casa de distinetos liberaespara abi repetir • os mesmos insultos e des-acatos.,

Dtí propósito, escolhemos o'ultimo períodode opposição conservadora nesta província.

E o que tem. feito, os liberaes depois doesjtellionáto político dè 68, ? Teem semprecombatido no terreno da legalidade, deixandoos conservadores so embriagarem nos gososdo poder. u.JmÍ/.';

Attribui a causa dos movimentos do inte-rior, a vós mesmos; a este immoral governoque lança impostos inconstitucionaes, querouba a panella do povo, que cria um her-deiro necessário em todas as heranças, quecalca todos os direitos e tom reduzido anação inteira a uma Polônia americana.

Abi estão as causas desse movimento queem outro qualquer paiz teria assumido pro-,porções mais fãtaes e perigosas.

Continuai, porém, a dizer que os liberaesconspiram contra as instituições ; dizei dè-pois ao Imperador que abafastes uma tre-menda revolução que maquinava a destruiçãode seu fchrono, porque só assim podereis go-vernar, só assim contareis com o auxilio efavor imperial.

Tendes licença para^mentir em vossa folhaofficial, porque a mentira e o embuste fo-ram erigidos em princípios de vosso governo.f.c3ios do parlamento— Sobesta,rubrica remetteram-nos.o seguinte :

« A Sociedn de dos Magarefes, esperandoo titulo de imperial, pelo que ficará illustra-da como illustrado é tudo quanto é imperial,pretende honrar a graça, publicando umaobra de litteratura política.

« Trata-se da próxima sessão extraordi-naria, em que hão do fallar todos os senado-res e deputados de Pernambuco, por despe-dida : os discursos serão colligidos, sob otitulo Echos do parlamento : a edição seránítida : o emblema será uma canna de as-sucar, nas mãos da figura da estupidez: nofim havèiyi a lista de futuíâ-s publicações dosMagarefes, entre ellas um poema financeiro— O visconde e a thesoaraiia, e uma tragi-comedia—Os sonegados de um fidalgo.

« Capítulos dos Echos:« Sencfdo :« — Visconde da ÜCamaragibe : demons-

trará, que a philosophia do direito não co-nhece sonegados'; e que é de financeiro fio-ientino, o patriota de mel de furo, o jogocom os dinheiros públicos.

« — Pirapama : que o povo canalha nãose leva, sem casamento de throno e altar.

i — Álvaro: que o genipapo é medicinal,e que duas cousas não devem desapparecer— familia Cavalcanti, e contractos com ogoverno.

. — José Bento : que o senado não lhefez perder o geito da libre ; e que, seu filhoCasusa é orador.

«•;— Xico de Barros : que de Mècugé aosenado só ha um passo quando se é sobrinhode seu tio.

¦« — Suassuna: que oslegumesíe verdu-*ras alegram os velhos dias, e que um Tava-res de mais ou de menos nunca foi questãopara a sua familia.

« Câmaras dos deputados".t — Moraes e,Silva: demonstrará, que

do sophá pode-se passar á câmara, a pedidade varia» famílias, fazendo um discurso queresume centos. ',

.. — Clementino: que assim amarellonão se pôde fallar, e sim pode-se ir á Enro-pa, e ser ruim e pallido em tudo.

, — _obo: que João Alfredo é cousa tãogrande, que merecia ser Cavalcanti, ou mes-mo lobo.

V— João Alfredo : que Leopoldino faliatanto, que ás vezes o confunde, comparandomal, com o seu cunhado Bellarmino.

« —¦ Aguiar Juvencio: que o-ser gerenteda nação não é das peiores cqusas, aindasendo uma nação de papel.

« Araçagy : que cumprio a palavra da cir-cular, voltando ao engenho, sempre que sefechava o parlamento.

« — P. de Campos;, que na câmara foicão mudo (de Israel, ja se sabe), porquepretendia ladrar muito em-Pernambuco,terra tão besta que soffre o Camaragibe.

« — Casusa : quo o pai José Bento é umprodígio; e o irmão Camillo e os outros sãouns prodigiosinhos.

i — Iguaoio : que tão bom é Lucenacomo Camaragibe; mas, que elle nada pôdedizer, porque partido obriga.

i — Manoel Arthur : que um parlamentosem bellas-artes, seria mundo sem mulher,jardim sem flor, Pernambuco som Cavalcanti.

< — Eaphael: que seu irmão Joaquim éo beijinho dos Joaquins, e o Camaragibe obeijinho dos viscondes. •

i — Theodoro: que mais vale tarde doque nunca.

, _ Joaquim Porfcella : que o irmão Ma-noel bem sabe, que nem" sempre Se faz o quese quer ; e que o padre Pereira dizia—Duxprudens imperat, o que trasladado a vermelhoquer dizer-— Deputado prudente e director'dear chino.\' « Eecebern-se assignaturas na thesourariade fazenda, sala do thesoureiro, nas horasque não são de desconto. »

A gargalhada popular—Ah !si o povo brasileiro não fosse tão nobre, tãopacifico, tão generoso, ha quanto tempo es-!te governo que nos envergonha não teriadesapparecido mergulhado em sangue !

Bia-se elle da grandeza do povo, mas ago-ra ri-se o povo desse ridículo capitão Tibe-rio, a tremer como varas verdes diante dophantasma do próprio remorso.

Depois da revolução do lixo, leito digno detão nauseabunda situação, abi estão os qua-brarkilos a fazer a revolução da gargalhada,como em Maceió, onde um irrisório presi-dente esteve á mercê da galhofa dos pan-degos.

E supponha o governo que representavao principio da autoridade I E supponha queo povo brasileiro estava moralmente anni-quilado !

Engano ! O povo brasileiro engendrou amais original das revoluções, a da garga-lhada.

Esperou que o governo se tomasse ridi-culo, ridículo...ate que podesse ser enxota-do a pedradas do alto mister de dirigir anação.

.Jurisprudência da colum-aaa—Pois os lucenaticos não sustentamque aos presidentes é .tolerado algum arbi-trio de alcance benéfico, attenta a deficien*cia dasleis reguladoras da instrucção publi-ca?

Ora ja se vio maior demência ? !De sorte que em paiz constitucional pode

o poder executivo arrogar-so o direito doquerer supprir o que lhe parece lacunas dalei! \

E o que dir-se-ha da theoria: ser licitoao poder executivo uma causa* que affectedireitos adqueridos, só porque a lei não aprohibio expressamente ?

Que jurisconsulto de polpa !Para tudo acham justificação, ainda quo

lhes seja mister trucidar a lógica e tirarconclusões de capadocio.

Feliz governo que tem taes defensores.©•araiiltuns—Para tirar mais alirn-

po a verdade sobre os aconteeimentos quoalli se deram, publicamos textualmente aseguinte carta :

Becife 4 de Janeiro.—Amigo José Ma-riano.

Che?uei hontem de Garanhuns e tos*

tamunha ocular do conflicto que alli se tra-vou, venho contar-te minuciosamente' assuas peripécias, para sei' desafiveláda deuma vez para sempre a mascara do CapitãoPedro Chaves. Posso garantir-lhe que éelle o ühioo responsável pelo sangue alliderramado, pois o primeirotino partiu da

*caza delle, onde estavam muitos assassinos.E isto se pode verificar pela parte official

dada pelo tenente delegado ao Presidente eao Chefe de Policia.

Quizera enóontral-o, porem, muito sobre*carregado de trabalho, não posso demo-rar*me.

Estive com o major Reinaux Duarte, e^protnetti-lhe narrar as oceurrencias que sederam em Garanhuns e as infâmias, que hapor ahi.

O partido conservador está em um estadodeplorável, desmoralisado e sem pudor. ¦

Fazendo esta cumpro a promessa feita aosamigos de lá. Adeus. Amigo o Obrigado—Bellerophonte 0. de Castro Chaves.

P. S. Estive, no barulho, sempre aòlado do tenente Peixoto e sou testemunhados esforços empregados a fim de evitar ma-les maiores; tanto mais que havia-se espa-lhado que so houvesse conflicto seria devidoá iniciativa dos liberaes. Era mais uma in-triga que cumpria rebater.

Olinda—Desta cidade remetteram*nos o seguinte:

! « Aqui não ha policia. A cachaça osten-ta-se altiva e os habitantes estão expostos asoffrerem os seus effeitos, soffrendo effecti-vãmente. ,

Ninguém está garantido a porta de suacaza, e nem dentro delia. :

Ora sao individous ebrios e insolentes aperturbarem o descanço das famílias ; orasão os doidos soltos pela cidade a espancare fazer ferimentos como suecedeu ante-hon-tem ao Sr. Bairâo que se achava ali pas-sando o dia, e estava a tarde tomando frescoa porta da casa do Sr. Miguel Guimarães nopateo de S. Pedro, escapando milagrosa-mente de servictima...

E a quem reoorrer '?l»resepe com peixe espada

—Depois do 16 de Maio, o Sr. Lucena en-tende que deve resolver tudo á ponta de esrpada.

Ha dias passados um troço de soldadosde cavallaria, desmontados, invadio o pas-toril da Encruzilhada, de espada dosem-bainhada e levaram de vencida os dilletantisque davam bravos á mestra o a libertina.Alguns dos espectadores ficaram feridos.

Os attentados suecedem-se tão freqüente-mente, que o povo já parece indifferente aoseu próprio aviltamento.

Estará o Sr. Lucena também cenvertidoem partidista de presepe ? -

Faltava-lhe mais este florão para a suacoroa.

Reforma judiciaria—Becebe-mas uma brochura de perto de duzentas pa-ginas, contendo a liejunna judiciaria com oregulamento respectivo, annotadas com avi-sos do governo e decisões dos tribunaes dopaiz, com uma combinação dos artigos dulei o do regulamento entre si por um índiceaiphabetico, pelo Dr. V. A. do P. P. magia*trado na província do Ceará.

E' um trabalho acurado e importante,que justifica os créditos de seu autor, dignode ser consultado por todas as pessoas dofuro.

Acha-se á venda nas Livrarias Acadêmicae Industrial.

«Júlio Veme — Becebemos as Via-gens e Aventuras do Capitão Hattertts, origi-nal deste romancista francez, que tem adqui-rido tão rápida e notável celebridade na Eu-ropa e na America. Traducção do Sr. Ja-cintho Cardoso da Silva, edicção do incan'-savel Sr. B. L. Garnier.Perseguição e violências em

Iguarassu — O cosso amigo, chefe dopartido liberal em Iguarassu, distinetov mui*to distincto por seu caraoter e qualidadespessoaes, nos escreve a seguinte carta :

Meu caro amigo, ventura nas festas o ex-cellentes entradas do novo auno,é o que decoração lhe desejo.

Eu e os meus,l'elismente, não temos mui-to de que nos queixar, porque mais ou me-nos vamos passando de saúde.

E' horrível o estado em que se acha apopulação d'esta comarca. O governo doSr. Lucena, quer a todo transe, debellaruma revolução, que não existe, e nem nun-na existio !

Meia dúzia de indivíduos, ouvindo fallarem quebramento de medidas, lá para a Pa-rahyba, na ignorância dos resultados de se-melhante acto, foram a feira da povoação deTres Ladeiras, e alli bebendo mais espiritodo que devião, arrebentaram as medidas esacudiram no matto os kilos ; os moradores

de Itapissuma fizeram o mesmo, sendo que,,para esses actos não precizarão empregar àmenor violência,, não houve á menor pança-'da. Os próprios donnos dos kilos e medi|-das as entregavão para serem innutilizadas ;porque, todo o povo não querendo compre-hender a vantagem dos novos pezos e médi\-dos, anceiam por ver-se livres d'elles,quervendedores, quer compradores

Depois d'este parto da ignorância, as aucftoridades policiaes se apprezentarão e tudose acalmou. Do próprio delegado de policiale do promotor publico da comaroa, ouvi eujque lhes parecia, pelos inquéritos que projrcederam, ser tudo devido a um estúpidoenthuziasmo ; já de todo arrefecido & &. I

Quando eu, pois, pensava que o governotrilhasse o caminho que as circunstanciasacconselhavam, isto é, que a sua missão fÕSrse.de paz, eis que apparècem novos inquelritos, e com elles as mais , cavilozas denun-icias, dando a paternidade desses aotos..£|\individuos'alheios a tudo incapazes a to-dos os respeitos de tomarem parte nessaslojcas emprezas !

S"J povoação de Itapissuma é oecupadápor uma força armada, Ia vae de novo dele[gado, promotor, etc. etc. e a força queremachar cabeças de revolução.

Um pobre rapaz filho do SeptuagenárioManoel Vicente, que ora inspector de quar-teirão, porque, disse, no inquérito que nãopudia denunciar nominalmente os que an-daram pelas ruas da povoação na noite doquebramento das medidas ; é imediatamen-te remettido pajâ o Becife para recruta 1

Como que, para ayizar aos demais quefossem inqueridòs, que era necessário, paranãò ser recrutado, dizer qualquer nome,ainda que sem ter certeza de que o indivi?duo estivesse compromettido I

A força permaueceu por muitos- dias emItapissuma trazendo todos no matto, innojoentes e culpados.

Em Tres Ladeiras tem se dado as maio-,res violências, prisões para recrutas, varejos;uns sobre outros das casas dos desvallidos,'quer tenham tomado parte, quer não no que-!bramento.

Os moradores de Itapissuma estão escon -didos nos mangues e de Tres Ladeiras nasmattas.

^.A que desespero quer levar o Sr. Lucenaeste pobre povo 1? Os gêneros de primeira,necessidade tem subiu j extraordinariamente -dè valor, o assucar baratissimo como seacha e demais a mais a população foragida,sem so poder empregar ern seute serviços !

Quando o Sr. coronel Luife Maranhão,assaltou a ladeira de Pau dAlho, para sol-tar recrutas, prezos para a guerra, dando-semortes dos que alli encontrou, eíallarmandotoda povoação ; quando d'alli se' 'retirou

paiaseu engenho com os seus capangas armados,e rebellados contra o governo" tíè"então ; opresidente da província que. oral o nossoprestimoso amigo senador Silveira Lolio,attendondo as circunstancias, só empregouos meios legnes, guardando todas as\ conve-uiencias ;-e felismento, passificou-sta tudo,sem uma perseguição, deixando a ar^torida-de judicial resolver sobre a criminalidadedos actos que praticaram os rebellados." )'Hoje,

porem, que apenas se quebraramumas medidas sem que se desse um stíf actode violência, está o governo a empregai? me-didas violentas para exterminar a popula-ção, que quiz excit'al-a a maiores excessos !

Creio que o Sr. Lucoha projecta grandesrasgos de energia, porque,' o delegada depolicia que se tinha mostrado razoaveli queoppi náva para os meios brandos deixou oexercício, e me dizem que hoje é delegadoum homem, que se diz capaz de grandesemprezas.

Não sei até aonde irá isto ; vae se r roce-der a um processo monstro, e eu que tinhatoda confiauça nas primeiras auctoriuadesd'esta comarca, principiei a descrer dellaslogo que shegou a esta província o Sr. JoãoAlfredo.

Homens que se dizião rígidos comprido-res de seus deveres, dezampararam seu»lugares, com grandes prejuízos de seus ju-risdissionados para viverem n'essa cidadefazenda corte ao seu homem, registrando asfuneções que se davão em honra do homem.

Aqui fico, sa achar conveniente dizer ai-guma cousa na província, faça-o ao meno^para que conste o que se está sofrendo aquij

Adeus e desponha do— Todo seu.--E. VÍda Cunha. '

1 de janeiro de 1855;—P. S.—8 j de ji-neiro. ' í

Tinha feito esta para lhe enviar na pti-meira opportunidade, e sou forçado a dizer-lhe, que vae em augmento as correriaa dasautoridades policiaes, ou, que, o novo dcíe-godo já vae dando signal de si.

Mal pensava eu que seria o primeiro á ver

-TV

Page 3: >í .»i«rs.HiiJXÍ- Màlines, Eâicção de hoje 1600.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00481.pdf · um esplendido jantar. Espera-se seja a mais pomposa festa que neste

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af engenho seroado ; meus moradores es-Jgardiados, foragidos e prezos ! Com ef-pi Quererão também We dar como ca-?a dos quebra lciIos?,0 meu^engenho¦idade para amanhecer de hoje foi invadi-pela força.

Cercada a casa de João Guabirú, lavradoriquelle engenho, em,oceasião que elle comis vizinhos estávão em folganças próprias' eP°cha de festa ; e tendo algum corri-j,

o commandante da patrulha mandou fazer¦io, e despararão arjpplngárdas; ahi amar-;ram a um pobre rapaz e o conduziramm sigo; cercarão mais a casa de Eufrau-io bandeira, também, lavrador! do enge-o, e d ahi foram a outras casas. *Iodos sabem que os moradores de meussenhos não tomaram parte n'essas assna-3t e pois para que esses insultos, a mime estou tranquillo em minha casa e queaejo esquecer a esses homens pequeninos,e desde que~subiò'o partido dominante mejcuram veixar e encomodar ? Não sei senaidò' rapazihhorque foi prezo conseguirá-tado ; estou a espera do rezultado kratomar sobre mim fazer valler as iz Jnp-!Slegaes.-qúe tem o recrutado.Jue tempos ! Que inizeravèÍ3 ! E que,'ernol »•¦'.¦•. -I i ¦•' (. xíão precisa de commentaríos : as phra-por si só bastão,, para demonstrar a ver-ie, ellas são tão 'eloqüentes*

que não lheraqueoeremos a energia com considera-s nossas."tamaraca^Vímqsa carta seguiu-

Alfrovincia

^p ou menosque se re-

p. pouco maisenfcicas seenastros lugares,elo modo seguinte:

i, chegando esbaforido de'rigio-se%í uma taberna, e'ibra de' fycalháo, achou opelo qu (ítinha pago, como

indr pezar de novo só) por deixar os fi-

ne, pois seu sala-i arranjava-se com

lado joga na maré o'> emi desespero, (queíefe), com pesos, me-

jos veixatorios, acom-ndo-se a elles um gru-» das praias Taquara ea província da Para-

iam fugido para* nãoo quando mandou reu-harem por causa dosirovincia (assim disse-

40 a 50, foram embrararh medidas, e|é.

'2 de direito os estáB

ne,

não queira aug-i, deixe o pobrequelle conflictoihecidos. Qualaento poderá de-jviduos que to-

Sr. juiz comoidade, deixe oss de miséria e

-4-.-.

O jornalismo em frança—Lê-se o seguinte no Rappel:

. 'M inté*âicÇão na via publica que acaba desoffrero Republicano do Lóire eleva a 215 oniimero dos periódicos francezes condemna-

dos pelo rigor' administrativo desde 24 demaio de 1878. Eis como estas medidas derigor se dividem pelos diversos ministériosdo interior que sé teem sucoedido depois ddqueda do Sr. Thiers :

Ministério Beulé : duração 6 mezes—13jornaes supprimidos, 5 suspensos e 66inter-dictosnavia publioa. Ministério Broglie:duração 6 mezes—; 6 jornaes supprimidos, 6suspensos, 58 interdictos na via publica.Ministério de Fourtou :.duração 2 mezds^-8 jornaes supprimidos, 7 suspensos e 13interdictos na via publica. ,' Ministério Cliabaud Ia Tour: duração 5mezes—6 jornaes supprimidos, 2 suspensose 28 interdictos na via publica.Em resumo : desde 24 de maio de 1878tem havido 28 jornaes supprimidos, 20 sus-pensos e 165 interdictos na via publica. To-tal definitivo.213 jornaes condemnados. Dos28 jornaes supprimidos, 27 eram republica-nos e 1 bonapartista. Dos 20 suspensos,16 eram republicanos, 8 legitimistas e 1 bo-napartista. Emfim, dos 165 jornaes inter-dictosnavia publica,. 161 eram republica-nos, 2 bonapartistas e 2 legitimistas.»Publicações Importantes—Vae apparecer por estes dias em Pariz umlivro destinado a fazer sensação: ó a Cor-respondeneia de Proudhon. '

Será um acon-tecimento politicoe litterario ao mesmotempo.• A correspondência do celebre pamphle-tista, que não tem análoga, exceptuarido ade Voltaire eDiderot no século passadoconterá 2:000 cartas relativas a todas as

questões sociaes, acontecimentos políticoshomens—costumes e instituições; do período'deste século que medeia entre 1882 e 1864:Quasi todos os contemporâneos notáveisfiguram nestas, cartas, cuja critica é ás vè-zes severa até á fiagellação.,

. A. Correspondência de Proudhon virá as-.sim lançar luz sobre muitos homens e acon-teoimentos ou problemas destes últimos 40annos.—Vae também apparecer em breve umoutro livro—as Memórias de Juarez, antigo

presidente da republica mexicana. fvDiz-se que achar-se-ha nelias novos iudi-cios sobre os acontecimentos nos quaes Ba-zaine tomou tão grande parte.

_ O maravilhoso—A Conesvonden-cia de Portugal traz a seguinte utilissimanoticia :

«Um artista parisiense obteve previlegiode invenção para um utensílio que já foiposto á venda e a que o sou autor chama omaravilhoso. Serve para dezeseis fins sub-stituindo por conseguinte outros tantos uten-sihos, e o preço não excede o que custa qual-quer delles em separado

* \

. \.''¦'¦ ''¦¦

JtÍKMC^W^nM^AK^ -^ *tw.

.Para .todos estes usos o novo instrumentomanejasse facilmente. E' indispensável emtoda a pasa ,e mui útil a quem viaja_ Obitiiarló-A mortalidade dò dia 81de Dezembro do anno findo, foide 11 pes-soas: ,,.,,., r

As molcstiáe quê oceasionarum estes faí-lecimentos foram as seguintes:Convulsões...Hemorrhagia.Pthysica.Tétano,.Ao nascer..........BexigasHydropesiaGastroenterite...Bepentinamente.Peritgrite.........Gangrena no pé

• •• ••• i9é ••• « • *¦**•'• *;•'•'• »Vè '•

•'• »• •»-« .• «

do dia 1 do corrente foi de 12 pes— A

soasConvulsões.....•Tosse convulsa..... ,Febre perniciosa...,Congestão cerebral ,Variolas HemorrhagicasBronchite .,Peritonite .,,[Febre puerpiral '.'.'.'.'..'.™ysiaDelyrio tremens...... t

Passagelros-Chegados dós portosdo norte no vapor Paraná.Dr^. Antônio de S. Souza, Francisco M.dos Símtos José F. d'01iveirá, Sebastião J.M. Braga, Gabriel H. • d-Ara.ujo, Brand G„bevenna Cazimarra, John Lylli, Tocarto C,Eufino Mattos, Pedro José S. Eamos, JoãoJosé b. Eamos, Eicardo J. Pinto, P. Dor-mond, e 2 escravos a entregar.

ofr.Chegados no vapor francez Ville deBahia:. . ,Ouvre Charles Nicola e 12 italianos mer-cantes.

,— Sabidos no vapor inglez Aconeagua noLeonie A. Parie, Dr. A. J. de Barros So-brinho, Antônio Carlos do Carmo, João Pi-res Ferreira, Zenoyknowoki, Thieux, JoãoM. da Câmara, A. Anselmo S. Suaberto,José Joaquim Suaberto.

ATISOS

-v erern/alie de lagrimas,aracá 20 de Dezembro de 1874.

Um vermelho perseguido.. »

%mWS$ÍSÊrBB0IFE..5 DE JANEIRO DE 1875—A6XBBSHB. DA TARDE

,\ sorte 7$ 100 rs. porNorte 1- sorte

Algodão-—do sertão 1leí kils. üdntem/^A'^

—do .Eio Grande do _,™x omw6$7Q0 ppr 15 kil, p. ab. frete 15/16 e 5 0/n.Mouro* — seecos salgados 584 rs. por kilfíí™to~Bohre Lon^es 90 d/v 26 5/82Gy3/4 e do banco 26 1/2 por l$O00.Dito-^ gobre Paris 90 d/v 863 rs.'o fran-cp-bunco.

Dtío-dito 8 d/v 868 rs. franco baíícpDito.-dito Hamburgo 90 d/v 446 rs. oEeich-marJc do banoo.gito-dito dito 8 d/v 453 rs. idem idem.Dtto -jdito Lisbo* 8 d/v 107 O/n de pre-mio. r

I O.andido Alço/orado; presidente..1.,; J Oliveira Rodrigues, .secretario.

AL.tfAND.3GA DE PEENAMBUCO 5j DE JANEIEO DE 187

Bsudirneniò do dia 2 a 4..Idem do dia ».

76:795$81286:188$794

jogam isolada, e combinadamente.e parece-se alguma cousa com a chave ingleza e comas tenazes, sendo por tanto muito simples.Os utensílios que substitue, são: martello',

chave ingleza, parafusador, alicate, punção,gazua, tenaz, furador, compasso de espes-sura, medida decimetrica, sacoarrolhas, mar-, caclor, tensòr para tapetes, martello de esto-fajor^juebra^nozes, e c .mpasso ordinário

Vapor francez mTdaW^mmeaãon&àbagagens ea mostras para alfândega trapi-che Conceição.

Vapor nac. Paraná gêneros . nacionaespara trapiche da companhia.

Barca ing. Clementia, feixes de ferro etrilhos já despachado para o Cães de Apollo.Patacho port. Galeno, èncommendas e ba-

gagem para alfândega.Patacho port. Santa Maria de Belém, pe-dras para o trapiche Conceição para despa-char. i

\ Barca ing. Lavinia, bacalháo já despacha-do para o trapiche Cónceiçãp.

Lugar ing. Racer, bacalháo já despachadopara o trapiche Conceição.

Escuna ing. Tling, bacalháo já despacha-do para o trapiche Conceição.

Brigue ing. Eva, farinha já despachadopara o Cães d'Apollo.

Barca ing. Volonta de Dio, caavão já des-pachadopara o Cães d'Apollo.

Patacho allemuo Franz, mercadoria paraalafndega.Vapor ing. Fire Queen carvío dos sobre-

salertee já despachados para o Cães d'Allo.

Conferências pnullcas— Deconformidade com o resolvido em sessão de13 de dezembro próximo findo, a IV confe-rencia sob os auppicios da Maçonaria d'estaprovíncia, terá lugar nas sallas do theatrode S. Antônio, ás 11 horas do dia 10 dojaneiro corrente. .

E'orador, o Illm. Sr. João Zeferino deBangel S. Paio, que dissertará sobre—AMulher e a Maçonaria-,

As pessoas que pretendem inscrever-se,devem dirigir-se ao abaixo assignado, pre'wmmmmé »i*isiííide que, a commissão respectiva, observe adispoção VII das bases sanecionadas.

Eecife, 5 do janeiro de 1875— João Mar-Uns do .Andrade—Secretario da Loja Gan<?a-nelli. °Cigarros da corte—Das melhores qualidades, chegados pelo ultimo paquete,—A' venda na Tabacaria, á rua do Impe

rador n. 65. •

volumes sahidosDo dia 2 a 4,

DIA—51*.porta2.- dita8-.dita. ."„Trapiche Conceição

trA ^abacaria-A'..m do Impdor n. 65, tem para vender, chegados peloultimo paquete, os affamados e bem quistoàCigairos Gaúchos fabricados na corte do Im'peno. xm \i Síllicação - Os senhores de engo^íiíffill

fw^*«w>8» 4M desejam educarseus^filhos. em sua própria caza prestemattenção ao seguinte :Um estrangeiro,- maior.de 50 annos, comresidência; neste império ha mais de 80 an-nos. fallando e escrevendo varias línguascomo assimopurtuguez,.musica, geogra-phia, desenho, pintura etc, etc, offeíeceestes seus vestimos aos Srs. de engenho

que tenhaavfllhos óü filhas, aos. quaes quei-ram dar uma rpuradâ educação; nesta tv-pographia se darão as informações neces-sanas.Jíova remes.sa-A Salsa e Carobade Eugênio Marques de Hollanda, vende-seem casa do Sr. Burlamaque, a rua da Impe-ratriz n- 40. ".Rape Princeza Imperial e

rurr°/?lS,0~~Da fabrica àe. Vasconcellos Fi-lhos (Ceará). A venda á rua do Imperadorn. 65. ~

~~—. ¦*?*roeccitiLW|i- .—.3MílliÍÍlÍiP;:.*

¦-¦¦,r

.

' ' •¦

Política religiosa(Continuação)

La liberte de conscienceest elle mê-nu Vidée religiensè de notre temps,idee prsfundement religiensè en effect,â'ou ne deconle,ü est vrai ancuoe sys-teme de dogmes et de pratiques, maüqui est, a elle seule une sort de culte áIa foi.

Guizot—Des moyens de gou-vernement—p. 208.Como todos, nós julgamos que a questãotao religiosa marcha, para um futuro desço-nheoido e nublado, d'onde podem partir asfaíscas do mais subversivo estado social.Não é dado a previsão humana determi-nar o s<jfu desenvolvimento, os seus episo-dios, e as suas peripécias. -Entendemos que,varias causas, represen-tadas, umas, pelos princípios philosophioo-religiosos qae deram-lhe origem, represen-tadas, outras, pelas circumstancias, pelotempo, pelos homens, pelas paixões que asacompanham, trarão um desenlace a quês-tao religiosa, fora de todas as previsõesTnumpharão os princípios, ou as fraque-zas, as paixões hnmanas ?Serão os princípios sacrificados aos inte-resses de oceasião, ou estes aquelles »Festa espécie de álgebra philosophicaque aqui traçamos, podemos dizer que sem-'

pre que os princípios forem sacrificados aosinteresses de oceasião, a questão ficará depe, e que o entente e a concordata romp«r-se-ha para o recomeço da luta.

Será o trabalho de Penelope. E' o quetem feito os reis e os papas, os estados e aIgreja, em todos os tempos, e que não duvi-damos hojemdio aconteça. E' o papel queesta representando o governo diante daSanta Se.

1,091

247584702

1249

8,878

. . . SERVIÇO MARÍTIMOAlvarengas descarregadas nos trapi-

ches d'alfandega do dia 2 a 4Idem no dia 5 :Trapiche Conceição,Trapiche da Alfândega .'.'.' 2

6

aú.SÍ 112:984$106Navüf s á descarga para o áia. 2 de Janeiro.

CAPATAZIÃ DE PEENAMBUCOEendimento dodia 2 a 4...... 1:192$520Idem do dia 5......;.......;...,

'i03$281..«...............)

Vapor em descarga _

CONSULADO PEOVINCIALEendimento d« dia2 a 4... 21:070$313dem do dia 5,. 18:880$409

84:450$722RECEBEDOEIA DE EENDAS INTER

NAS GEEAES2:222$751 ! Rendimento do dia 2 a 4:550$5«2

do dia 2:712§657

,. 7:263.$217

Parte marítimaENTEADAS

DIA—5Portos do Norte—9 dias, vap. braz. Paranúde 850 tons. comm. Pamplan», equip. 52'carga vários gêneros a Pereira VÍanna *Companhia»Parahyba—6 dias, cerveta do guerra nac.Paraense, comm. cap. de mar e guerraAccioly.Havre por Lisboa— 18 dias, vap. francezVille da Bahia, de 817 tons. còmin. Eo-bert, equip. 39, carga vários gêneros aAugusto F. de Oliveira & C. 'Battemore—85 dias, pat. ing. Eva, de 283tons. cap. J. M. Cougall, equip. 8, carga2761 barricas com farinha do reino aPhipps Brothers k C.Cofrenhague—78 dias, brigue allemão Suize,de 288 tons. cap. Frederico Schultz'equip. 9 carga taboaaos de pinho, a Bros-

telman k C.SAHIDAS—dia 5 ' - •

Canal—patacho allemão Maria e Saphie,cap. Teld3husen, carga assucar.

Page 4: >í .»i«rs.HiiJXÍ- Màlines, Eâicção de hoje 1600.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00481.pdf · um esplendido jantar. Espera-se seja a mais pomposa festa que neste

•¦!¦¦

JL A Provinoia

Ogoverno; estremunhado pelo toque derelate que davam-lhe ob bispos dé Pernam-Jbuco fe do Pará, mandou á Eom a arranjarsignina cousa, no sentido de süffocar osririncipios por interesses ephemeros, de pro-

/crastinar a luta; ainda quando a bomba ti-vesse de estoirar mais marde.

O.governo corrompe ou:quer ser cOrrom-pido. Tem sido esta a sua politica na1 quês-tão religiosa. Nunca' esteve na altura' dedar-lhe solução condigna, «o* ! '.V

O falso ponto í de partida que tomou le-val-o-ha á um fim desastroso.

Não ?se brinca, não se tersiverseja, comcousas1 que mais de perto affectam a felioi-dade do homem, que são a sua fé,, a suaconsciência, a sua razão. Tambemnão. sead-mitteó desaso em questão de tamanha mag-nitude. EUa continuará, ainda quandoagrade o governo e o papa.

As paixões religiosas que por toda a par-te tem procurado um campo de batalha nãohão de sustar sua marcha h'este Império,mediante alguma concordata com Roma.Delenda est Garchago. ®*%i

Garthago é a theocracia. '•"*¦*]Monsenhor Pinto de Campos que pôde ser

tido, á este respeito, pelo arauto das idéas,que giram nos altos circulos do poder, estádeslocado da Igreja. E' victima de uma il-lusão, sem duvida, pelos seus bons desejos e

pelo seu espirito conciliador.Quando o illustre Prelado Doméstico af-

firma que a separação da Igreja do estado êuma utopia, \uni enigma indecifrável, (realisa-do e decifrado em Irlanda e nos Estados-Unidos) colloca-se no terreno das convenien-cias contemporisadoras. E' um sacrifica-dor dos principio-, que para elle que quer,totis veribus, ser catholico deveriam ser o seupalladium. A doutrina actual da Igreja nãoó a sua união com o estado, sim sua absorp-ção. Ella tem sua expressão : na formulatheocracia.

Esta é a verdade, apesar -do que se foiacolher a Lamenais, a Bonifácio VIII e aopróprio Pio IX.

E' neste espirito de meio termo que o go-verno traçou seu plano de condueta naquestão religiosa, desconhecendo os tempos,os interesses do'Brazil, e a rigidez doutrina-ria da Santa Sé actual.

Posto á caminho n'essa faka estrada quelhe pareceu commoda por ser aquella em

que os meios de corrupção e das palliativòs,são os únicos que convém á seus interessespessoaes, tem. acarretado ao paiz uma sé-rie longa de humilhações, de males, pronun-ciadores das maiores catastrophes.

Coniando ainda pescar nas águas turvasdo Tibre, o governo tem consentido a perma-nencia, em nossa saciedade, dos padres je-'suitas que são, por assim dizer, o systemanervoso desse colosso, chamado romanismo,que tendo a cabeça no Vaticano, estendeseus membros por todos os ângulos da terra.

Sectários da liberdade, de boamente con-sentiriamos os jesuitas entre nós, se a liber-dade, entre nós, tivesse outras garantias.

Sectários da liberdade, de boamente con-sentiríamos os jesuitas entre nós, se o reimais amante de seu paiz que de seu pessoa-Usmv, tivesse logo, no comece da luta, toma-do uma1 àttitude condigna de chefe de um

povo livre, &»_> ¦¦O'que vimos ?! o governo declarar ao

papa.-'por4)eu' ministro, a não acceitação da

questão religiosa no terreno dos princípios,quando a phase histórica, a que tinha che-

gado a Igreja romana, aqui, como em Alie-manha,' na Suissa, em Itália, e depois noChile, não permittia-lhe acceitar a questão,senão no terreno d'estes princípios!.

Pois deveria a Santa Sé ser menos zelosade s'ous princípios, que os fizesse ceder áoppostos, mantidos acima de-toda acontro-versia pelo governo ? !

Qual a moralidade de um agente que es-• tabelece, como preliminar de ajustes, a que-

bra da dignidade da parte adversa ?!E foUob taes auspícios que estreou o.go-

verno a sua mis3ão, junto ao paja na quês-tão vertente ?! .

Que conciliações á. não serem ialaas con-ciliações, que interesses á não serem falsosinteresses, <#odem provir de tal contuber-

O governo, pois, mètteu opaiz n'üm me-ahdrd/de difnculdàdes ih;soluyeÍBv

"do qual

somente o p&t-iòtismo :dp&''.^r'iáuÓB polfti-cos, dos partidbg:ob-f-tituòiòna:é^,.pòâòl-^-nft^tirara' -' !

"::; :;!'' k.E'necessário, portanto, cólldcar a quês-

tão no terreno dos princípios, dos quaes ar-redóu-a o governo,: isto é, tratal-à sob oponto de vista dos princípios.

Nem o Estado-igreja, nem a Igreja-esta-do, nem o soismav y

Prefirimos • a separação da Igreja do esta-do; como a melhor* -e- única- justa soluçãoda questão religiosa. .;

E' o meio único de ser-se conservador,conservando a Constituição fora da pressãode um poder estranho, e de ser-se liberal,dando garantias a todas as consciências.

E' o meio único ainda de evitar os dousescolhos emreligião,— o fanatismo e áiíri-piedade. . _

O fanatismo, porque pela separação daIgreja do estado, inaugura-se o-reinado deplena liberdade de consciência.; a impiédà-de; porque a descrença que torna n'elle seuprincipal combustível, perde, por assim di-zer, sua razão de-existehoia.

Em todo o caso, as situaçõeB equívocassão as peiores.V"- ¦ ¦ íí|*lÔÍ/q,:0-if>9

" ;', Aíft^ító'í-òhvlôíi

••$?_1U

Um ;BÍtio na freguezia da Vàrzça limitan-dó.com o!de Afogados, tendo uma' Jjoa.cásade pedra"e cal com quatro quartp'&ri fiosin^afora, i estrib ária. -para*:quatr o' ca-vallos;, nmacasinha contígua tambem.-de pedra e. calprópria pata venda, por ja estar .acreditadao ter uma armação, de louro (que tambemse vende), cacimba de pedra e cal.còm boaágua potável cen.ò e tantos pés dè coquei-ros, já dando frueto qúazi to.ds, .oito,pés de.mangueiras dois ditos dejaqueiras, cajuei-ras, cafezeiros, laranjeiras,' sapotizeir,qs,bananeiras, jambeiros, baixa para capim, eexcellente terreno para -cultivo ;:|cbão pr,o-prio, medindo 1,700. palmos de largo, e 45,0de funde; sô se vende por ter o proprietáriode retirar-se .para fora daprovincia ; .atra-tar na, rua Imperial' n. 19 aula publicadaterceira cadeira. y7 ^sitoítíibioiiúrÍS.'l:

que tendo levado a amostra' da loja dGuimarães & Irmão & C. a rua do Crespn.; 5, fazendas e deixado dinheiro equival'ente ao valor da mesma suecede que ; ponão ter,1 agradado, lhe viesse entregar ímesma fasendã,-¦ os mesmoBreceberam-ne não quizeram entregar o importe quhavia deixado.' . ,* n ,

'Eecifei 2'de Janeiro de 1875. - .Joaquim' Teixeira Peixoto. r

¦ríioo'_!U^w<?n"i'> <v.[•^llláiwm

fllfi.ísrjj.-,1 ;.-'•! í

DO

Idnq f)'vt •vi üií-f

ÀNNUNGIOSon '•<

.iíí.Companhia Brazileira de Nave-

..Dòutí)gaçao a vaporw Ütitfl ,x>

- Portos do Sül;^*;Paraná

.iiâífH

^ÊfÊ^****<~

/^fWJWuW^rkr

nio 9 !E'is,,^pmo^?resoufce' mal interpretado

em suas necessidades, ou sacrificado, á.inte-

resses ..mesquinhos, prepara grandes catas-trophes no futuro. ( .

Eis como ^ prudência numana que devia

amortecer os embates- das paixões, aplainar

as fraturas do caminho.á seguir na tempes-

tuoga questão .religiosa, ;ó substituída pelodesaso, ou pela perfídia do governo^ f|IW.

Sempre a questão de interesses mal deli-

nidos, ou incenfessaveis, antepootoo á digni-

dade ' dos principies, ao bom esbw da na-

Commandante B. PromplonaEsperado dos portos do

norte, até o dia 6 do corfeh-te, seguirá para os do sul,

depois da demora do costume.Para carga, encommendas, passagens e

valores trata-se no escriptorio.| <ó'8 ¦¦¦¦¦¦' & '•¦¦ ' " ' .A,amcoa

'*•. •¦'¦' i i -i-k «i $ oí-Sí>3_fJvÀ0üai-tCompanhia Brazileira de*.JNave-

gaçãò a vaporPortos do Norte

Guará .Commandante Alcanforado

Esperado dos portos do sulaté o dia 9 do corrente, segui-rá para ob do norte depois da.

demora do costume.Para carga, encommendas, passagens e

valores que deverão ser acompanhados dosdespachos d'alfandega trata-se no escripto-rio

7 — Eua do Vigário — 7

Companhia Pernambucana de.Navegação costeira a vapor

Parahyba, Natal, Macau, Massoró, Aracaty,Ceará, Acaracú

e amarraçãe no Piauhy

O vapor Pirapama, comman-dante Silva, seguirá para os

portos acima no dia 7 docorrente ás cinco horas da tarde.

Eecebe carga até o dia 5, encommendas,passagem e dinheiro a frete até ás 2 horasda tarde do dia da sabida :

Escriptorio no Forte do Mátto n* 12.;: fcífj Oli

João Francisco Gomes de Arruda, reti-rando-se para Lisboa, declara pelo presente,que durante sua auzencia ficam na geren-cia de seu armazém de algodão os Srs. An-drade & Mello ; e posto que se julgue quitede quem quer débitos pede com tudo a quemse julgar seu credor de apresentar sua contaaté o dia 8 do corrente, em sua casa de resi-dencia á rua de Duque de Caxias n. 28.

Livraria Popular59 rua Noya.

Vende-seDuas casa3 térreas de pedra e cal em

chãos próprios no Becco do Quiabo fregne-zia dos Afogados, quem pretender dirija-seá rua de S. Gcnçallo n. 3, que achará comquem tratar.

A. -..UU rélS liol i: Almanacks.francezes — Grán-.;

de collecção de 2,000 almanacks !•a escolher,-todos ornados de gra-

.íMíülpr 801 BOD (O-IÍCto. j.;v:'u.!KíJfifí^^*^?íst mm -01',^í!'Ií.h{iii? ííçíh

^Attençãò•'•*: O abaixo assignado, pe-

de a todos os seus devedo-res, que tenham a bondadede mandar-lhe pagar o quelhe devem até o fim de Ja-neiro próximo, que não po-de esperar mais, do con-trario não se queixem doresultado ; na rua do Li-vramento n.' 25 seganetar.

Eecife, 24 de Dezembrode 1874.

Jose1 Maria Ferreira da Cunha.

Memorial PernambucanoHa'<i'ü <:if- *>

r a '\ oiíp raodftp. sobe)*-..""" •)• • Bj '¦•'¦:-¦ ÍOliliO"

Inteiramente..indispensável aos Negocantes e Advogados e em geral a todos

Com a deminnta quantia de 2$000 te

.waati

mos: ^ 'míiniVíOüüh f> saxíov nié^ü*l.Êivro com meia folha em branco-par

, cai, i dia.b. Gí ,_idario\para 1875 ai-isdu»1 Tabeliã de.signaes do Telegrapho .doEeoi1 Tabeliã do corpo consular : .q fmaá -í».1 « da Associação Commercial Ofíib"11. &li«, ..do Trilunal do- Cpmmercip. . oi]1. «:: do JuisV espeoial do Commercio.-1 ' : f."-.de Junta.4e Corretores.lij:vid;j, Seguros^incendios... kba

« dos Bancos.«do Servido dos Correios:.{t>,„5i« de Estradas de ferro,a de Telegraphos elétricos ¦

.«. Subm,« de linhas dos Vapc« i ;.«-, Navic

(;,?,r; do. Sello, proporcioi,ji«f.;. dos Emolumentos.. « Eegulame; yto!.sobrt. « do Systhe: a Metrit

« -dos Impot; s.gerp« da Câmara

. Taboa de Cambiterra.França e Porfcu_.dos-Unidos—

Quadro dos.divisoriQuadro do anno civ

Litraria!

¦V.-.vcu/

Attençãò"Aluga-se uma casa com arma-cão para taberna, própria paraalgum principiante, na estradado Encantamento: á. tratar namesma estrada n. 2.

n (»,,!

<útehULV

> ri-rii

tW! •-',•']' 8Ü.JJ

El

T,n IC/AO'i.flOüS-í! '.Uí''i\í0i .n

Leiam com attençãòNa rua de Paulino Câmara, (antiga Cam-

boa do Carmo n. 26) existe uma pessoa combastante habitações para tirar Passa-portespara embarcar escravos, e, sujeitando-setambem, á loval-op até a bordo do vapor,^ enão excedendo o, seu trabalho de 5$000 reis,As pesspas, quo, quizei-em utilizar-se dosseus serviços, podem dirigir-se á casa e ruaacima mencionada: pela manhã das seis asnove horas, e a tarde das tres as seis.

.Ô«'t»I-0-ÍOJ! '•»)*.-

.Jíl .(!<

Confeitaria do Campos24L imperador S4L

ifêJF Ao CommercioA s Armas.

Em portuguez.metal e libreto ;($diariamente

Preço 51rlitvrai

l O bazaiRua l&aiWMB-'

Eecebeu umsintos pratiadosros coino sem eiacabem, sendo iBé até 16$. \

.egu¦ d nu'!;:.'> ..'.,-.

j:ü .Mm'tVi) ,"t/;q "j

«i Xityuã

Í«08ÍÍ

A sa-i-ísrÊ-Esadüe policial «aa a

Peclo-se para fazer retirar da Eibeira deS. José, um Sr.; Marchante (cujo nome ig-rioramos) que seacha.deentede morphea.

Um Talhador.,.,-

^ A's Lettras.,;g^ A Industria.;'5.Continuadamente se encontra-

rá NA CONFEITAKIA DOCAMPOS o seguinte : <

Doctí&J^ todas as qualidadesuroprio para embarque princi-palmenue o cie

Mangaba e caju christàlisadoEspecialidade da

A 200 reis !!!Almanacks francezes—G

de colleção d|e 2.0ÒÒ almanaa escolher todos ornados devuras. :4T %Jn

lLIVm41SÍA' F0>PUE.A_íaRUA NOVA*',. .

COLLEGIO Ülifí |lífiil|iROA DO HOSPÍCIO-N. 55 OV'9

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O Director informa aosSrs. Paes de-famiiia é 'atot-das as pessoas,, á quem esteaviso possa interessar, queas aulas deste collegio prin-cipiarão a funecionar na se-gunda-feira, 11 de Janeirade 1875.

Antônio marques de amorim.

SM?WÇ:O-abaixo -assignado preyíne ao publica. .oi»?»-.--'-'

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