8
Faço sa1:1er que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.0 - Fica considerada de ut1lldade pública a Sociedade Fl1atéllca da Bahla, com sede nesta Capital. Art. 2.0 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. revoga das as disposições em contrário. GABINETE DA PRE.'FElTURA MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR, em 5 de outubro de 1968. ANTONIO CARLOS MAGALHAES - Prefeito JOSÉ CASAES E SILVA - Secretário de Administração LEI N.o 2.129 Considera de utilidade pública. O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR. CA- PITAL DO ESTADO DA BAHIA, Faço sal:ler que a Câmara Mun1clpal decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1.° - Fica considerada de utllldade pública a Ação Social da Paróquia de São Braz de Plataforma. Art 2.0 -- Esta Ld rntrará em vigor na data de sua publicação. Art, 3.° - Revogam-se as disposições em contrá.rio. GABINETE DA PRE'F'EITURA MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR, em 5 de outubro de 1968. ANTONIO CARLOS MAGALHA.ES- Prefeito JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração /' ....LEI N.o 2.136 Estabelece os princIpios gerais de administração e dispõe sÔbre a re- forma da organização administra- tiva do Município. O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR. CA- PITAL DO ESTADO DA BAHIA, 51 ,.. Façc salier que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei: DISPOSIÇAO PRELIMINAR A·'t. 1.0 - Esta Lei es~abelece os pnnclplOS gerais de admlnis- traç:;o e dispõe sóbre a reforma da org'anizaçâo, da estrutura e dos sistemas da Admilli."tra(;âo IVíunicipal. TíTUI,O I DOS PRINCíPIOS FUNDAMENTAIS DA ADMINISTRAÇAO CAPíTULO I DISPOSIÇAO GERAL 1\1'1 2.0 -- As atividades da administra(;ào municipal obf:'dece- r:w aos principias !'undamentais seguintes: I _..- planejament.o: TI - coordenação; TIl' _._~ 6escentralização; 11.' ._, delrgação de- cOll1pet(-rICia; V- contrôle. CA,PtTt:"'LO 11 DO PLANEJAMENTO Ar!. 3.° - A acão administrativa 1nllnicipal será exerci da atra- vés de p]anrja:11Cnto c compreendrrá os seguinte-.'i planos e programas: I -- plano geral de govêrno: II programas gerais e setoriais de duração plurianual; III -- 01 çamento programa; IV --- programação financeira de desembôlso. ~ 1.0 - Cabe a cada Secretaria do Município orientar, dirigir a elabo:ar2,o do programa correspondente ao seu setor e ao órgão Cen- tral de P1anej:,mento auxiliar diretamente o Prefeito na coordenação, 52

JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

Faço sa1:1er que a Câmara Municipal decretou e eu sancionoa seguinte Lei:

Art. 1.0 - Fica considerada de ut1lldade pública a SociedadeFl1atéllca da Bahla, com sede nesta Capital.

Art. 2.0 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.revoga das as disposições em contrário.

GABINETE DA PRE.'FElTURA MUNICIPAL DA CIDADE DOSALVADOR, em 5 de outubro de 1968.

ANTONIO CARLOS MAGALHAES - PrefeitoJOSÉ CASAES E SILVA - Secretário de Administração

LEI N.o 2.129

Considera de utilidade pública.

O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR. CA­PITAL DO ESTADO DA BAHIA,

Faço sal:ler que a Câmara Mun1clpal decretou e eu sancionoa seguinte Lei:

Art. 1.° - Fica considerada de utllldade pública a Ação Socialda Paróquia de São Braz de Plataforma.

Art 2.0 -- Esta Ld rntrará em vigor na data de sua publicação.

Art, 3.° - Revogam-se as disposições em contrá.rio.

GABINETE DA PRE'F'EITURA MUNICIPAL DA CIDADE DOSALVADOR, em 5 de outubro de 1968.

ANTONIO CARLOS MAGALHA.ES- PrefeitoJOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração

/'....•LEI N.o 2.136

Estabelece os princIpios gerais deadministração e dispõe sÔbre a re­forma da organização administra­tiva do Município.

O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR. CA­PITAL DO ESTADO DA BAHIA,

51

,..

Façc salier que a Câmara Municipal decretou e eu sancionoa seguinte Lei:

DISPOSIÇAO PRELIMINAR

A·'t. 1.0 - Esta Lei es~abelece os pnnclplOS gerais de admlnis­traç:;o e dispõe sóbre a reforma da org'anizaçâo, da estrutura e dossistemas da Admilli."tra(;âo IVíunicipal.

TíTUI,O I

DOS PRINCíPIOS FUNDAMENTAIS DAADMINISTRAÇAO

CAPíTULO I

DISPOSIÇAO GERAL

1\1'1 2.0 -- As atividades da administra(;ào municipal obf:'dece­r:w aos principias !'undamentais seguintes:

I _..- planejament.o:TI - coordenação;

TIl' _._~6escentralização;11.' ._, delrgação de- cOll1pet(-rICia;

V - contrôle.

CA,PtTt:"'LO 11

DO PLANEJAMENTO

Ar!. 3.° - A acão administrativa 1nllnicipal será exerci da atra­vés de p]anrja:11Cnto c compreendrrá os seguinte-.'iplanos e programas:

I -- plano geral de govêrno:II programas gerais e setoriais de duração plurianual;

III -- 01 çamento programa;IV --- programação financeira de desembôlso.

~ 1.0 - Cabe a cada Secretaria do Município orientar, dirigir aelabo:ar2,o do programa correspondente ao seu setor e ao órgão Cen­tral de P1anej:,mento auxiliar diretamente o Prefeito na coordenação,

52

Page 2: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

resCisao e consolidação dos programas setoriais e na elaboração deprogramação geral de govêrno.

§ 2.° - A aprovação do plano geral e dos programas geraIs esetoriais é da competência do Prefeito.

Art. 4.° - E'ntende-se por plano geral do Governo o conjuntode decisões harmônicas destinadas a alcançar, no periodo fixado, de­terminado estágio de desenvolvimento econômico e social do Muni­cípio.

§ 1.0 - O plano será apresentado sob a forma de diretrizes edêle constarão as definições bá.sicas adotadas. os elementos de in­formação que as justificarem e a determinação dos objetivos globaispretendidos.

§ 2.° - O plano deverá indicar as decisões alternativas quepoderão ser adotadas durante sua execução, a fim de que o resultadofinal seja alcançado.

Art. 5.0 - Em decorrência do plano os projetos a serem exe­cutados sob a responsabilidade do Poder Púl:tllco, serão ordenadosem programa.;; setorials.

Art. 6.0 - Em cada ano será elaGorado orcameJ:to programapormenorizará a etapa do programa plurianual a ser realizado 110exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução ccordenada doprograma anual.

Parágrafo único - Na ebbonu;·,1O do Orç:11::0:to :Jrogra:na 150­

rão considerados além dos recursos consignados na Lei do On;amentoos recursos extra-orçamentários yinculados à execução do plano deGoverno.

ArL 7.° - Para ajustar o ritmo de exccU(;ão do orçameIJtoprograma ao fluxo pl. lável dos recursos a Sec:l'('l:ll'la responsável peloSetor Financeiro -elaborará programação financeira de rcclnbôls8, demodo a assegurar a liberação automática e oportuna dos recursosnecessários à execução dos programas anuais de trabalho.

Art. 8.° - Tôda a atividade deverá ajustar-se ao plano deGovêrno e ao orçamento programa e os compromissos financeiros !lápoderão ser assumidos em consonância com a pro!-,ramação de de­sembôlso.

CAPíTULO 111

A COORDENAÇAO

Art. 9.° - As atividades da administração municipal serãoobjeto de permanente coordenação especialmente na execução dosplanos e programas de govêrno.

5S

I:.':1<,f1)li1!

.~t,

,

§ 1.0 - A coordenação será exercida em todos os niveis daadministração municipal mediante a atuação das chefias e a reali­"ação Sistemática de reuniões com as chefia.;; L'11ediatarnente subor­dinadas, podel1do ser criada comissão geral de coordenação.

§ 2.° - No nível superior a coordenação da administração mu­nicipal sCTá assegurada através de reunião dos secretários do Mu­nicípio sob a presidência do Prefeito.

Art. 10 - Os assuntos municipais, quando submetidos ao Pre­feito, deverão ter sido previamente coordenados com todos os se­tores neles interessados através de consultas e entendimentos demodo que se harmonizem com o plano geral de Goyerno.

CAPíTULO IV

DA DESCENTRALIZAÇAO

Art. 11 - A execução (ias atividades da admini..~tração muni­cipal deverá ser amplamente descentralizada.

Art. 12 - Far-sc-á a descentralização:

1 - cle:ltro dos quadros da administração municipal, dlBtri­!)llindo-se em princípio, o nível de direção do de execução;

II - da administração municipal para a de outros órgãos ou,'ntidades de direito públlco, quando estejam devidamente aparelha­d0S (' mediante convênio;

lI! - da administração municipal para a órbita privada, me­(lJallte contratos ou atos permissivos.

§ 1.0 - Em cada órgão da administração, os serviços que com­"'em a estrutura central de direção devem concentrar-se nas atl­idades de planejamento supervisão, coordenação e contrôle libe­

rados das rotinas de execu<;ão e da formallzação de atos adminis­trativos.

§ 2.° - A administração causístlca, assim entendida a decisão.e casos individuais .compete em principio. ao nivel de execução, que'stá em contacto com os fatos e com ° público.

§ 3.°_ Comepete à estrutura central de direção e estabeleci­mento de normas e programas. que os serviços responsáveis pela exe­2ução são obrigados a respeitar, no desempenho de suas atribuições.

§ 4.° - A Adirninistração Municipal poderá mediante convênio,com autorização legislativa prévia, ou retificação da Câmara delegar

54

~

••••

Page 3: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

competêncla a outros órgãos ou entidades de direito público, paraa execução de serviços municipais objetivando, principalmente evitarduplicidade de serviços de igual natureza.

Art. 13 - Os órgãos municipais responsáveis pelo programaconservação a autoridade normativa e exercerão contrôle e fisca­lização sôbre a execução dos serviços eondicionando a liberação cl:Jsrecursos ao fiel cumprimé'llto dos programas e convênios.

CAPtTl.:LO V

DA DELEGAÇAO DE COMPETt::NCIA

Art. 14 - A deiegação de competência será utlllzada comoinstrumento de descentralização administrativa, com o objetivo deassegurar maior rapIdez e obj é'tlvidade llas decisões.

Art. 15 - É facultado ao Prefeito. aos Secretários do Município,e, em geral, ao órgão da administração J\fur:kipaJ deleg"r compe­tência para a prátka de atos administratIvos, conforme se dispus("rem regulamento.

Parágrafo Único - O ato administrativo de delegação queserá sempre motivado, indicará o seu fU!ldamento legal ou regula­mentar, a autorizado deJegante. a autoridade delegada e as atri­buições que serão objeto da delegação.

CAPíTULO VI

DO CONTROLE

Art. 16 - O contrôle das atividades da administração muni­cipal deverá exercer-se em todos os níveis e em todos os órgãos, com­preendendo, particularmente:

I - o contrále pela chefia competente. da execução dos pro­gramas e da observância das normas que governam a atividade espe­cífica do órgão controlado;

II - o COlltrôle pelos órgãos próprios de cada sistema daobservância das normas gerais que regulam o exercício das ativi­dades auxiliares;

III - o contrôle da aplicação dos dinheiros públicos e daguarda dos bens do Município, pelos órgãos próprios do sistema decontabilidade e auditoria;

55

IV - PublicaçãQ diária, no órgão Oficial de balanço ela Te­.souraria Geral.

Art. 17 - O trabalho administrativo será racionalizado me­liante simplificação de processos e supressâo de contrôles que seeYidenciaram como puramente formais.

TíTULO 11

DA ESTRUTURA GERAL DA ADMINISTRAÇAO

CAPíTULO I

DISPOSIÇAO GERAL

Art. 18 - A estrutura da administração do Poder EXé'Cutivodo Município compreencie os órgãos da administração direta e in­direta.

CAPíTULO 11

DA AD)l.UNISTRAÇAO DIRETA

SEÇAO I

DA ESTRllTURA

Art. 19 - A Administração Direta é constituída de serviçosmtegrados na estrutura administrativa da Prefeitura e das Secre-­tarias.

Art. 20 - A Administração Direta compreende:

I - Gatlinete do Prefeitoa) Casa Civllb) Assessoria

II - Procuradoria Geral do MunicípiolU - Secretaria do Município.

Art. 21 - O GaNnete do Prefeito é constituído pela Casa Civile pé.la Assessoria, com as atribuições e competências definidas em ato3.dmlllístrativo.

Art. 22 - Procuradoria Geral do Município é órgão diretamen­te subordinado ao Prefeito com a finalídade de representação judicialda defesa do patrimônio e do assessoramento jurídico dos órgãos e~ntidades do Municipio.

56

Page 4: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

57

I -- Setor Financeiro:

Art. 24 - Os assuntos que constituem a área de competênciade cada Secretaria são os seguintes:

("'C'\\ 7 Ium '·Cfr cargo de Secre-

encargos temporários de

58

II - DEPARTAMENTOS

1. 6rgãos de assessoramento:1. 6rgàos de administração.

V - Setor de Serviços Públicos:

III - DIVISC>ES

a) elaboração e execução de planos urbanísticos da ci­dade;

b) fiscalização de normas técnicas previstas no Códigode obras;

c) aprovação de projetos de edificaçôes e Joteamentose fiscalização de sua execução;ti' estudos, projetos, execução e conservação de obras

públicas.

a) limpeza pública;lJ) polícia administrativa;c I iluminação pública;d I tráfego de veículos e transportes coletivos de passa-

geiros;eJ mercados e feiras;f; administração de cemitérios;g) incêndio, vigilância e socorros públlcos.

I -- GABINETE

i\rt. 25 .- A cada setor referido no artigo anterior correspon­aer-á uma Secretaria, com estrutura uniforme, compreendendo:

Parágrafo único - Os órgãos centrais de sistema previstosnesta Lei que poderão ser constituidos de setores. integrarão a es­trutura das Secretarias as quais pertencerem, sem prejuízo do dis­posto neste artigo.

Art. 26 - As atividades compreendidas na área de competênciade cada Secretaria poderão ser executadas por órgãos colegiados ouentidades de administração indireta.

.....-Art. 27 - O Prefeito poderá prouvertário Extraordinário para o desempenho denatureza relevante, definidos em decreto.

Art. 28 - O Poder Executivo mediante decreto, definirá aest.rutura dos órgãos a que se refere o art. 25, obedecidas as limit.açõesseguintes:

("

município;

a) organização administrativa;bl administração de pessoal e de material;c) serviços médicos de inspeção;d I administração e flscallzação dos bens doe) levantamento estatístico.

III - Setor de Desenvolvimento Social:

a) organização e administração do ensino elementar;b) patrimônio histórico, cultural e artístico;c) vigilância sanitária;

d) ação preventiva da saúde públlca;e) ampuo à velhice e repressão à mendicância;1) turismo;

g) previdência e assistência social ao servidor municipal;

IV - Setor de Urbani!mo e Obras Públicas:

a I assuntos financt'Íros e fiscais;b, arrecadação. pagamento e guarda de valôres;c I administração financeira e orçamentaria;d I administração tributária;e) fiscalização tributária;f, contablJidade e auditoria;g) julgamento de processos financeiros e fiscais.

II - Setor Administrativo:

I - .. Setor FinanceiroII ~·:;'t()rAdministrativo

III ..- Setor de Desenvolvimento SocialIV - Setor de Urbanismo e Obras PúblicasV -- Setor de Serviços Públicos.

Parágrafo Único - A Procuradoria poderá, por conveniênciada Administração, ser considerada como órgão central de sistema parao assessoramento jurídico dos órgãos e entidades da administraçãopública lIl\lllicipal.

Art. 23 -- As Secretarias do Município abrangerão as seguintesáreas de competência:

Page 5: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

59

DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Art. 33 -- A administração indireta compreende as seguintescatpgorias de entidades dotadas de personalldat!e juridica própria:

I - Autarquias;I - Emprêsas Públicas;

1Ir - Sociedades de Economia Mista.

~ 1." -- As entidades compreendidas na administração indiretaconsideram-se vinculudas à Secretaria em cuja área de competênciaestiver enqua:lrada sua principal atividade.

§ 2.0 - Equiparam-se às emprêsas públicas, para os efeitosdesta Lei, as Fundações instituidas em virtude de lei municipal ecujos recursos participe o Município, qualquer que sejam suas fina­lidades,

Art. 34 - Para os fins desta LeI consideram-se:

a) - Autarquias -- o serviço autõnomo criado por Lei compersonalidade jurídica, patrimônio e receitas próprias, para executaratividades tipicas da administração pública, que requeiram, paraseu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira des­centralizada.

b) - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidadejurídica com patrimônio próprio e capital exclusivo do Municípioou de suas entidades de administração indireta, criada por Lei paradesempenhar atividades de natureza empresarial que o govêrno sejalevado a exercer, por conveniência de motivo ou contingência admi­nistrativa, podendo tal entidade revestir-se de qualquer das formasadmitidas em direito;

,c) - Sociedade de Economia Mista - a entidade de pensona-

nistrativamente, ao Gabinete dos órgãos mencionados no artigo 20desta Lei.

Art, 3i -- A critério do Poder Executivo poderão ser criadas ou­tras seções relativas às atividades que integram o sistema e que, ne­cessitem da coordenação central.

Art. 32 - A competência elos órgãos centrais e de execuçãosetorial das atividades integradas nos sistemas será estabelecidaatravés ato administrativo, obedecidas as normas da presente Lei.

C:\PiTl"LO lU

60

SI<:ÇAO II

DOS SISTEMAS

I - caàa Secretaria terá o maximo 3 Departamentos e 9 Di­com o número de 2 e o máximo ele 4 Divisões por Departa-

II - as Divisões serão constituidas de até , .. ,. Seçôes.

A1't. 29 - SE'rão organizadas sob a forma de sistema as ativi­dades de planejamento, orçamento, auditoria, contabilidade, pessoale material, além de outras atividades comuns a todos os órgàos de'administração, que a critério do Executivo necessitem de coordena~~ãocentral

1.0 - Os servidores incuml1idos dos exerClClos das atividadesde que trata êste artigo consideram-se integrados no sistema res­peetivo e ficam, conseqüentemente, sUjeitos a orientação informativa,à supen-isão técnica e à fiscalização especifica do órgão central dosistema, sem prej uizo da subordinação ao órgão em cuja estruturaadministrativa estiverem integrados.

§ 2.0 - O chefe do órgão central do sistema é responsável pelofiel cumprimento das leis e normas complementares pertinentes epelo funcionamento eficiente e coordenado do sistema.

§ 3.° -- É dever dos responsáveis pelos diversos órgãos com­petentes dos sistemas atuar de modo a Imprimir o máximo rendi­mento e a reduzir os custos operacionais da administração.

S 4.° - Junto ao órgão central de cada sistema poderá fun­cionar uma comissão de coordenação, cujas atribuições e composiçãoserão definidas em ato administrativo normativo.

Art, 30 - As atividades constituídas sob a forma de sistemaserão exercidaé através os órgãos centrais e setorlais correspondentes.

§ 1.0 - Os órgãos centrais com ação puramente normativa,Supervisora e fiscalizadora, situam-se:

l-no Gabinete do Prefeito, o de planejamento;rr -- no Setor Financeiro, os de orçamento, de auditoria e

de contabilidade;

III - no Setor Administrativo, os de pessoal e de material.

§ 2.° - Os setoriais responsáveis peja execução dessas ativi­dades, serão constitui:los sob a forma de Seções, subordinadas admi-

Page 6: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

!idade jurídica de díreito privado, criada por Lei, ou cuja criaçãoa lei autorizar, para exercício e atividade de natureza mercantil ouindustrial, sob forma de sociedade anônima, cuja direção e contrôiecailYam ao Município, ou à entidade de Administração Indireta.

Art. 35 - O Poder Executivo enquadrará as entidades deadministração indireta nas categorias constantes do artigo anterior.

Art. 36 - As entidades da administração indireta reger-se-ãopor legislação especial.

Art. 37 - As entidades da administração indireta deverão estarhabilitadas a:

I - prestar cont&~ ele sua gestão, pela forma e nos pra;;osestipulados em cada caso;

11 - prestar, a qualquer momento, por intermédio do Secretá­rio a que estiverem vinculadas. informações solicitadas pela CãmaraMunicipal;

111 - evidenciar os fatos positivos ou negativos de seus tra­balhos indicandos suas causas e justificando as medidas postas emprática ou cuja adoç~w se impuser, no interêsse do serviço público.

Tln:LO 11I

CAPt1TI~O (:SICO

DA SUPERVISAO DOS SECRETARJOS

Art. 38 - Todo e qualquer órgão da administração municipal,direta ou indireta. está sujeita à supervisão do Secretário do Mu­nicípio competente, exceto os órgãos diretamente subordinados aoPrefeito.

Art. 39 - O Secretário do Município é responsável perante oPrefeito pela supervisão dos órgãos da administração municipal. en­quadrados em sua área de competência.

Parágrafo único - A supervisão do Secretário exercer-se-áatravés da orientação, coordenação e cont.rôle das atividades dosórgãos subordinados ou vinculados à Secretaria respectiva.

Art. 40 - A supervisão do Secretário, na sua área de compe­tência, tem os objetivos seguintes:

I - no que se refere à administração direta:

al - assegurar a observância da legislação municipal;

61

b 1 -- promover a execução dos programas do Oovêrno Mu­nicipal;

CI - fazer observar os princípios básicos de administraçãoenunciados no título I;

d) - coordenar as atividades dos órgãos supervisionados eharmonizar sua atuacão com a das demais Secretarias:

e) - avaliar. através relatórios merl-.lis, o comportamentoelos órgãos supervisionados;

fi proteger a administrarão dos órgãos supervisIonados con-tri! interfcrêncb c pressões ilegítimas:

g) - fort.alecer o sL<;tema de mérito;

h) --- fiscalizar <I aplicação e utlliz.ação dos dinheiros. val6rese bens públicos;

i) - <lcompanhar os custos globais dos programas do govêrno,a fim de alcancar uma prestacão econômica de serviços;

j) ._- transmitir <Ia Tribunal di.' Contas. Sf'm prejuízo da fisca­

llzaçüo drst€'. informes rrIa tivos h. adm!nisiraeflo financeira e pa­tr11110nlal ela SpcretarJa.

11 - No que se refere à nclministTRçflo indireta. visará a as.~e­!!urar, essencialmente a;

a) - realização elos objetos fixados nm atos de constituiçãoela entidade;

b) - harmonia com a política e programacão do Oovêrnono setor de atuacão da entidade;

c) - eficiência administrativa;

ell - autonomia administrativa operacional e financeira dapntldade.

Art. 41 - Para o exercício de supervisão do SecretárIo naadministração indireta. além de outras previstas em ato administra­tivo, serão adota das as medidas seguintes:

I - Indicacão pelos Secretários dos Diretores elos órgãos daadministração indlreta, na, área de sua competência e dos repre­sentantes da Prefeitura nas Assembléias Gerais e órgão de adminis­tração ou de contrôle da entidade;

II - rece11imento sistemático de relatórios. boletins, balance­tes, balanços e informações que permitam ao Secretário acompanhar

62

~

•••••

~~),-

Page 7: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

as atividades da entidade e a execução do orçamento programa eda programação financeira de desembôlso de recursos, aprovados peloPrefeito;

III - Aprovação anual da proposta de orçamento-programae da programação financeira da administração indireta;

IV - exame das prestações de contas, relatórios e balanços,referentes aos recursos liberados para a administração de cada Se­cretaria;

V - fixação. em níveis compatíveis com os critérios de ope­ração económica, das despesas de pessoal. material e de adminis­tração;

VI -- Fixação de crHérios para gastos de publicidade-. divul­gação e relações púbIlcas:

VII - Avaliação periódica de rendimento e produtividade;

VIII - intervenção, por motivo de inten;sse públleo.

TíTeLO IV

CAPíTULO ÚNICO

DA IMPLANTAÇAO DA REFORMA

Art. 42 - A estrutura adminIstrativa será objeto de reformapara ajustá-la às disposições da presente Lei. o!:Je:iecidos os princí­pios fundamentais de administração e as normas enunciadas nosTítulos I e II desta Lei.

§ 1.0 - Ficam revog-ados os dispositivos colidentE's ou incom­patíveis com a sistemática e os princípios básicos estabelecidos nestaLei.

§ 2.0 _ Os órgãos e entidades da atual estrutura administra­tiva municipal. embora extintos nos têrmos desta Lei, continua.rão,em funcionamento com as mesmas denominações, competências eestruturas, até a implantação da reforma. a ser procedida por eta­pas, através atos do Poder Executivo.

Art. 43 - As atividades que. nos térmos detsa Lei, passarãoa funcionar sob a forma de sistema, poderão ser de logo executadas.independentes da implantação da reforma par etapas, prevista noartigo anterior,

Art. 44 -- Fica o Poder Executivo autorizado a promover aorganização da estrutura administrativa, estabelecendo a denomi-

63

nação. a competência e as atribuições dos órgãos e entidades respei­tados os limites orçamentários e os cargos dos cargos em comissãoexistentes e os dos prevlstos nesta Lei.

Art. 45 - Para ajustar a reforma às normas da legislaçãofederal e às desta Lei, o Poder Executivo providl"nciará:

I - Elaboração do Plano Dirl"tor da Cidade ao qual se ajus­tarão as cdificações. ou planos urbanistlcos e os loteamentos, tendoem vista o sistema viário da cidade, o ordenamer.-" urbano, os ser­

viços púl:1licos locais e o que se relaciona com o lnterêsse coletivo:

II -- Instituição do Código de Administração Financeira ePatrimonial para disciplinar os atos e fatos financeiros, patrimoniais

e econômicos;

III- Revisão da lcrdslação c normas eomplementares relatI­YrtS ao pessoal do serviço público, objeti\-ando a elaboração de:

a) - Estatuto dos Funcionários Públicos do Municipio;bJ - Plano de classificação c1e eargos.

IV -" Revisão do Código de Policia AdministratIva:V - Revisão do Código de Obras.

Parágrafo único - As prol'id(>ncias :tutorizadas por êste artigotomarão a forma de projetos de lc';s a serem remetidos à Cámura.

Art. 46 - A reforma administrat.iva iniciada com esta Lei

será rralizada por etapas. à medida que se forem ultimando as me­didas necessárias à sua execução.

Parágrafo único - Para fins déste artigo o Poder Executivo:

a) - Promoverá o lrvantarnento das leis. decretos e atos re­

gulamentares que disponham sôbre a estrutllração. funcionamentoe competência dos órgãos da administ.ração municipal, com o pro­pôsto de ajustá-Ias às disposições dest.a Lei;

b) _ Respeitados os princípios fundamentais da administra­

ção e demais disposiç'ões da presente lei e da Lei Orgânica. expediráprogressi,:amente os atos de reorganização, reestrutllração. lotação,definição de competência e out.ros necessários à efetiva implantaç'âoda reforma.

Art. 47 A orientação, coordenaç'ão, supervisão e implant.açãoda reforma, poderão ser atribuí::as à comissão de técnicos de reco­nhecida experiência em assunto municipais, nas áreas de compe­tência dos set.ores mencionados no artigo 23 sob a presidência deum Secretário do Município.

64

~.

.~

':,

Page 8: JOSÉ CASAES E SILVA - secretário Geral de Administração · cutados sob a responsabilidade do Poder Púl: ... A COORDENAÇAO ... conservação a autoridade normativa e exercerão

Art. 48 - Para fins da implantação da reforma poderá o Po­Executivo:

I - reclassificar, sem aumento de despesa e movimentar car- Igos em comissão, respeitada a tabela de sim bolos em .!,vigor;

Ir - alterar a denominação de cargos em comissão; vIrI - vetado;

IV - criar 5 (cinco) cargos de Diretor de órgão Central de •..Sistema, símbolo CC-8.

Art. 49 - Para atender às despesas decorrentes da execuçãoda reforma fica o Prefeito autorizado, dentro dos linútes dos respec­tivos créditos, expedir decretos relativos às transferências que se fi­zerem necessárias de dotações do orçamento.

Art. 50 - A presente Lei entrará em vigor na data de suapublicação.

Art. 51 - Revogam-se as disposições em contrário.

GABINETE DA PRE.'FEITURA MUNICIPAL DA CIDADE DOSALVADOR, em 11 de outubra de 1968.

ANTOI\'10 CARLOS MAGALHÃES -- PrefeitoJOSJ:1:CASAES E SILVA - Seco Geral de AdrnlnistraçãoLUIZ ANTONIO SANDE DE OLIVEIRA - Seco de FieançasBERNARDO SPECTOR - Seco de Saúde e Assist. SocialHÉLIO LUIZ DE OLIVEIRA LIMA - Seco de E. e CulturaLUIZ LESSA RIBEIRO - Secretário de Viação e O. PúblIcas

LEI N,o 2.131 X"

Autoriza o Executivo permutarimóveis do domínio municipal.

O PREFEITO MUNICIPAL DA CIDADE DO SALVADOR, CA­PITAL DO ESTADO DA BAHIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sancionoa seguinte Lei:

Art. 1.0 - Fica o Prefeito autorizado a permutar 2 (dois) pré­dios em ruínas, situados à Rua Alfredo Barros, n.o 22 e Rua Gus­tavo dos Santos, n.e 44, subdistrito de São Pedra, respectivamente com

65