16
mamem'-.': '-¦'¦¦:, ¦ JWSmHK ssive ( JURANDYR T I J O L O ) .., ¦ -- ¦ ti!'.;;.-' Fi"i DEL DEBBIO 1; ..aa -ít pretende usar a arma secreta e ja tem assen= tados os seus planos para a con= quista de mais um cam= peonato para 1 - - í«Bk<JBkv1 - *»js£Íl BBBl.--'^s^^^BBM»^. ¦mamei. ¦.••¦1^ ¦BSBMSEBttfo-.^ ,_^..^"::M*yíi..vBBBBB^HBBfflBBBRiaEw^ ^E9jn55|9^£aBS£ " '^^Bp^%% :JBj^gg|^'J^^f^g^^ I \J \jLAJ> O Ul hssí IBB ; ¦ \ ¦¦'¦¦"¦' .'"''a ¦- ."" ' ?..a-v-Js ' ¦¦ .a,¦• ªV«V." æ¦'¦'¦'« Paulo Os detalhes dramáticos que cer- caram a renovação do contrato de César UE.ANTE uma semana ou mais, toda a imprensa ca- rioça trombeteara: "César no Botafogo", "César foi o primei- ro goal da ofensiva botafogtiense para quarenta e quatro'', "Cesat tem um compromisso com o alvi- negro", "O América não cr e ar d obstáculos à saida de César" e ou- trás "mahcjíettès" e "sub-manchet- tes" assim, uni pouco mais ou um pouco menos bombásticas anun- ciavam como definitiva a volta de César Zanchi ao Botafogo. E os "fans" se acostumaram logo cot/z a idéia de César novamente en- vergando a camisa do "gloi-ioso", tanto assim que os torcedores ru- bros passaram a jazer restrições às qualidades do vigoroso centro- avante, e os alvi-negros a amplia- Ias com as lentes do maior oti- mismo... Eis, porem, que surge a primeira rodada dc "torneio im- prensa" com o América tendo de enfrentar a Portuguesa dc São Paulo, no estádio do Vasco. E o clube rubro anuncia a escalação de César para o comando do seu ata- que. Afinal de contas. César con- tinuav a preso por contrato ao clube e a sua participação no tor- neio seria como que uma despe- dida da camisa sangüínea. "PEQUENAS CAUSAS, GRANDES EFEITOS" Até então, as coisas continua- vam como se de fato estivesse consumada a ida de César para o Botafogo. Mas de imprevisto ve- rifica-sc uma pequenina cena que veio confirmar a velha expressão das "pequenas causas, grandes efei- tos". Assim é que o presidente Avelar mal acaoava de se instalar na tribuna de honra do Vasco, quando ouviu uma voz botafoguense dizer fa- zendo "blague": "Vim assistir a este joguinho para ver como é que está o "nosso" center-forward". .. (O "nosso", classificando César como pertencente ao Botafogo). Foi o bastante. O presidente Avelar "queimou-se" e des- ceu imediatamente as escadas do Vasco para o vestiário onde estavam alojados os jogadores do América. Por coincidência, justamente nessa hora, César comentava com alguns companheiros as propostas que tinha recebido do Botafogo e do Fluminense. O presidente Avelar en- tão foi direto ao assunto: ²César, você tem de decidir já. Fica no América ou i>ai para o Botafogo ? ²Mas, doutor, resolver assim, cm cima da palavra... ²Tem que ser, César. Ou você é América ou é Botafogo e nesse caso não poderá envergar mais a camisa do América. (Cotirtue na pá?pnn 14 > , "a-; -. n -.. «aa ¦ a 23 ¦a sd a. BF>> ¦a:-¦'¦¦'* ¦ ¦'-.' ' v "¦¦' '-av-p: .a *3|p

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Page 1: ( JURANDYR T I J O L O )memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1943_00269.pdf²Não comece outra vez, Jurandyr. ²Aqui você não pode expulsar-me de campo. ²Você sabe, Jurandyr, que

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Paulo

Os detalhes dramáticos que cer-

caram a renovação do contratode César

UE.ANTE uma semana oumais, toda a imprensa ca-rioça trombeteara: "César

no Botafogo", "César foi o primei-ro goal da ofensiva botafogtiensepara quarenta e quatro'', "Cesat játem um compromisso com o alvi-negro", "O América não cr e ar dobstáculos à saida de César" e ou-trás "mahcjíettès" e "sub-manchet-tes" assim, uni pouco mais ou umpouco menos bombásticas anun-ciavam como definitiva a volta deCésar Zanchi ao Botafogo. E os"fans" se acostumaram logo cot/za idéia de César novamente en-vergando a camisa do "gloi-ioso",tanto assim que os torcedores ru-bros passaram a jazer restriçõesàs qualidades do vigoroso centro-avante, e os alvi-negros a amplia-Ias com as lentes do maior oti-mismo... Eis, porem, que surge aprimeira rodada dc "torneio im-prensa" com o América tendo deenfrentar a Portuguesa dc SãoPaulo, no estádio do Vasco. E oclube rubro anuncia a escalação deCésar para o comando do seu ata-que. Afinal de contas. César con-tinuav a preso por contrato aoclube e a sua participação no tor-neio seria como que uma despe-dida da camisa sangüínea."PEQUENAS CAUSAS, GRANDES

EFEITOS"Até então, as coisas continua-

vam como se de fato estivesseconsumada a ida de César parao Botafogo. Mas de imprevisto ve-rifica-sc uma pequenina cena queveio confirmar a velha expressãodas "pequenas causas, grandes efei-tos". Assim é que o presidente

Avelar mal acaoava de se instalar na tribuna de honrado Vasco, quando ouviu uma voz botafoguense dizer fa-zendo "blague": "Vim assistir a este joguinho para vercomo é que está o "nosso" center-forward". .. (O "nosso",classificando César já como pertencente ao Botafogo).Foi o bastante. O presidente Avelar "queimou-se" e des-ceu imediatamente as escadas do Vasco para o vestiárioonde estavam alojados os jogadores do América. Porcoincidência, justamente nessa hora, César comentavacom alguns companheiros as propostas que tinha recebidodo Botafogo e do Fluminense. O presidente Avelar en-tão foi direto ao assunto:

César, você tem de decidir já. Fica no América oui>ai para o Botafogo ?

Mas, doutor, resolver assim, cm cima da palavra...Tem que ser, César. Ou você é América ou é Botafogoe nesse caso não poderá envergar mais a camisa doAmérica.

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Página 2 Sexta-feira, 2» de outubr» de 1948 O «LOBO SPORTIVO

A seleção haiana, qne eliminou o scratch sergipano

jm>% —' =>*

'ampeonOS ÚLTIMOS RESULTADOS VERIFICADOS

, M prosseguimento ao campeonato brasileiro de footoaUforam realizados mais os seguintes jogos, que aposentamoscom os seus detalhes técnicos mais acentuados:

PERNAMBUCO 6 x R. G. DO NORTE 2

(2.-1 partida)Local: Recife.Juiz: Raymundo Rola. DomomirimPirn temoo- lxl Goals de Wilson e Jorge. Final: Pemam-

^rSToafsT Jorge ?3), Orlando, Amaro e Demostenes.

Os teams foram estes:Pernambuco — Manoelzüiho;

.oaüvador e Z^go; Pedrinlio.^apuco e Amaro; Plinio, Jorge,¦^axa. Orlando e Ciduca

Rio Grande do Norte — Ros-sine; Zeno e Gagueiro; Vas-concelos, Marmita e Acacio;Wilson, Ciarrete, Zé Leão, De-mostenes e Fico

Tendo vencido o primeiro jogo por 8x1 os pernambucanos eli-

minaram com a segunda vitoria aos potiguaies.BAIA 2 x SERGIPE 2

(2.* partida)Local: Salvador.Jmz: Argemiro Felix.

S«" «. ooa,s de o^ • e «r—. n-Bal: 2x2. Goal de Idmar.

No outono passado, fezparte do "team" de foot-

bali dos Golden Bears.i3&

Teams:Baia _ Nova; Baiano e Um-

belino; Bengalinha, Faumer eSilva, Cacuá, Fernando, LuizViana. Juvenal e Dino.

Sei-gipe — Acacio; Lo e Lu-lú; Canhorinlio, Oswaldo e Z6Grillo; Ancleri, Pirricha. Toi-nho, Idmar e Charuto.

de Jombrega. Final: Cea-

De acordo com o Regulamento a Baía venceu a competição,pois marcara 3x1 no primeiro jogo.

CEARÁ x MARANHÃO(1 * parte)

Local: Fortaleza.Juiz: "Palmeiras".Primeiro tempo: Ceará 1x0. Goal

ra 3x0. Goals de Jombrega e Estenio.Teams:

Ceará - Rui; Waldemar e Popo;Carimbos, Zura c Pedro; JO'^f";Chiquinho, Estenio, Oivio e MarioNeTín

Maranhão - Caranguejo; Expeditoe Cacaraí; Bastião, Nicolau e Oara-puça; Pepe, Fatigue, Ferreira. Vavá eManoelzhiho.

Estão eliminadas ate agora as ie-nresentações do Amazonas, Piauí, Pa-raiba, Alagoas, Golas, Sergipe e RioGrande do Norte. A de Mato Grossodesistiu antes de jogar.

sswKmÊmmimgaisersmamee

R

ARTIGOS DE ESPORTESCASA

¦ FO RTESJ13, .Praça Tiradentes. 13

Aberta até 22 horas

* qulpÃ"ddTu^s

fifOÁVIDA E VIGOR

%*»§4.^¦shbéíiíiií

ROVER Klemmer estará fadado a dar um cunho de grande sucesso à sua volta às pistascorrida, caso ainda seja capaz de manter a mesma performance exigida quaude vem

campeonato da A. Atlética Unversitaria dos Estados Unidos, em 1940, na dtafcmc»

400 metros rasos. Klemmer passou fora das lides o ano de 1942, devido a uma contusãoda, em plena temporada atlética. O descanso dado ao

membro afetado íoi de grande vantagem e, quando se

julgou em condições de reaparecer, íè-lo como me;do "team" de football Golden Bears. Para fortuna sua,

tudo correu às maravilhas por toda a temporada pe1 ística.

Este ano regressou Klemmer às corridas rasas,tendo-se. como candidato ameaçador, e sempre beicedido, nas provas de meia milha. Sua idéia aõteiior,

porem, era disputar as provas de um quarto de milha,logo que o permitissem as condições físicas, abaladacontusão.

Como calouro, na Califórnia, Klemmer tomou parteem varias disputas de um quarto de milha. Sua preemi-nencia sobre os demais adversários, todavia, acentuou-sequando bateu todos eles, ganhando as 440 jardas do ce-lebre Princeton Invitation.

Ao vencer os 400 metros, em 1942. Grover estabelece*um novo recorde mundial, chegando ao vencedor em «

segundos !«Os serviços da Marinha o esperam e ele dia que

tende acudir aos chamados da pátria como autenw-campeão. -»

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número esta pequena fortuna. .

BETTÍNGS SOMENTE NA SEDE E ANOHIPÓDROMO D)0

O GLOBO SPORTIVO — Diretores: Roberto Mar»-

nho e Mario Rodrigues Filho. Gerente- Hwm*ueVares. Secretario: Ricardo Serram Redação, administra-ção e oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21. 1* an

Rio de Jane«ro. Preço do número avulso para todo «

Brasil: Cr$ 0,4© — Assinaturas: anual. CrS 2©,©0. Se-"' mestral, Cr$ 12,00 —————

Page 3: ( JURANDYR T I J O L O )memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1943_00269.pdf²Não comece outra vez, Jurandyr. ²Aqui você não pode expulsar-me de campo. ²Você sabe, Jurandyr, que

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Sexta-feira, 20 de outubro de 1943 Página 8

não

me

Você íoi o melhor jogador do São Paulo, Tijolo.Não comece outra vez, Jurandyr.Aqui você não pode expulsar-me de campo.Você sabe, Jurandyr, que eu só expulsei você porqw

havia outro jeito.O-São Paulo já estava ganhando.

Isso não dava o direito de você me chamar o que voachamou._ Pois eu repito: você foi o melhor jogador do Sãi

Paulo.Eu acho graça, jurandyr; o Flamengo* sonhava mes-

mo em ganhar?Sonhava.Com aquele team?Com aquele team.Qual.Qual, por que?

—- Com Quirino, com Tião, com o Nandinho, vocês não ga-nhariam nem do Palmeiras.

Logo se vê que você não gosta nem do Flamengo nemdo Palmeiras.

Eu falei do Palmeiras, jurandyr, porquê o palmeirasfoi o único a perder. O Corintians sapecou o Fluminense,o são Paulo sapecou o Flamengo.

Com que satisfação você diz isso.Eu agora sou um pouco paulista.E' bom que você sejat paulista logo de uma vez.Por que?Lá no Rio, você não se arranjará mais.Já sei: o Flamengo me botou na lista negra.

Botou. , _,, „__._Eu estou me fichando para a lista negra do Flamen-

go. A quinhentos quilômetros de distancia, não faz mal.Lembre-se que você pode algum dia voltar para o

Rio.Até lá tem tempo. Eu ficaria assustado se fosse para

a lista negra do São Paulo.Por isso você jogou contra o Flamengo, hein?

r" — Deixe de historia. Jurandyr. Eu não Az nada contraO Flamengo.

Você acha pouco?Então, Jurandyr, você queria que eu ouvisse calado

desaforos?Para eu dizer desaforos você pode fazer uma idéia.

Eu agüentei até não poder mais.Você queria era ser expulso.Eu?Pelo menos você queria jogar em cima de alguém a

culpa dos goals que estavam entrando.E você queria que o São Paulo ganhasse de qualquer

maneira.Se eu quisesse que o são Paulo ganhasse de qual-

quer maneira, ficaria logo tranqüilo, quando visse o teamdo Flamengo entrar em campo. Por que vocês não trouxe-ram Zizinho?

Zizinho não podia vir, Tijolo, por vários motivos. Umdeles: estava machucado.

Vê lá se eu acredito. Outro. Outro: Zizinho não estava disposto a ouvir cincoen-

ta mil pessoas gritando para ele: condenado, condenado.Já melhorou um pouco. Mais outro.

E o Flamengo náo é trouxa, Tijolo. Já contra o scratchele não apareceu completo.

Ah!Um titulo de campeão é uma coisa muito seria, a gen-

te não vai arriscar o título de campeão assim.Sempre é bom uma desculpa: Zizinho não jogou, Que

vocês queriam que a gente fizesse, com o Nandinho?Mais ou menos isso. Tijolo. Mas a gente não queria

perder. Eu sei que vocês não queriam perder.E. justamente por isso, eu me zanguei. Artigas se

zangou.Outra boa desculpa para apresentar: a gente ja es-

tava sem Zizinho, e o Tijolo ainda tira. de campo o Juran-dyr e o Artigas.

Cabia a você não expulsar nmguem.—- Eu bem que quis, não expulsar ninguém. Não me

interessava mandar você e o Artigas para fora de campo. Não interessava, mais mandou.

Você me conhece muito bem, Jurandyr. Sabe queeu não levo desaforo para casa.

O que eu disse foi até pouco, Tijolo.a única coisa que me espanta, Jurandyr, é o Fia-

mengo ter dois jogadores tão diferentes como você e Jayme.Jayme tem a mania da delicadeza.

Jayme me encheu as medidas, Jurandyr._ Se' não fosse eu, você não repararia em Jayme.

Lá isso é verdade. E' preciso que haja num teamum Jurandyr, para que um Jayme se destaque.

E depois, Tijolo, eu não vim discutir Jayme.Pois devia: Jayme é um gentleman.Eu vim discutir você.Você foi expulso de campo, Jurandyr, e acabou-se.Não se acabou não. Agora é que começou.

Você é teimoso. Jurandyr.Não sou teimoso. Eu quero apenas que você me res-

peite como jogador do Flamengo.para mim, jogador em campo não tem clubeEntão, foi por isso que você me confundiu com um

jogador do Vasco.Que tem de mais um jogador do Vasco?

_ o jogador do Vasco está acostumado a ser expulsode campo, Tijolo. Pelo menos, os juizes se cansaram de ex-pulsar jogadores do Vasco.

Eu já expulsei três jogadores do Vasco numa tardee acabei fora da Liga.

Parece que foi você que iniciou a moda.Eu não iniciei coisa nenhuma. E alem do mais, isso

não interessa.Interessa rhuito.

Eu não quero brigar com você, Jurandyr.Você tem de me escutar.

Pois. desembuche logo de uma vez. EU perdoaria tudo em você. Tijolo, menos que voc&

me tratasse como jogador do Vasco.Eu já lhe disse que para mim você não tem clube.Mas eu tenho, o meu clube é o Flamengo. Jogador

do Flamengo não se exnulsa de campo.Isso deve ser lá no Rio. Jurandyr Aqui. nenhum

juiz tem medo de caretns do FHr^ngo._ E tem medo da careta do São Paulo, do Palmeiras e

do Corintians.

DIÁLOGOS

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¦¦¦h^^™ L-wantadd MIOS ' ¦ OiltêcniC

O GLOBO SPORTIVO

niversitari

Teve brilhante desenrolar a "Prova

das Américas" patrocinada neio Em.

baixador Jeííerson Caiiery

Players do Combinado Mineiro

arneio0 qne eslá sendo a murcha desse certame inleresladual

COM

a participação dos clubes cariocasAmérica, São Cristóvão, Bangu, Can-to do Rio, Bonsucesso e Madurou»

(estes três últimos formando um "combina-

do») da Portuguesa de São Paulo, e dos nu-neiros Atlético; Cruzeiro e Vila MaUaj-bem formando um «combinado»), está emdisputa nesta capital o "Torneio

Jwengi^.Três rodadas já foram disputadas e acen-tue-se, perseguidas pelo mau tempo, o que lhestem acarretado rendas baixíssimas. Os deter-lhes técnicos das mesmas foram os seguintes.

1.» RODADA EM 22-10

COMB. CARIOCA 4 x COMB. MINEIRO 1

Local — São Januário.Juiz — Jucá.

TEAMS

Comb. Carioca —Lourinho; Toninho(depois Mario Bran-dão) e Laranjeira;Bolinha, Danilo e Al-cebiades; Jorginho,Carango, Mieal,Waldemar e Murili-nho.

Comb. Mineiro —Orlando; Aírton eBituca (depois Bibi);Vicente, Bibi edepoisHemeterio) e Lisja-roti (depois Bituca);Nogueirinlia, Fogue-te, Mario de Souza,Nicola (depois Ca-bral) e Caralarga.

fc.» RODADA, EM 24-10

PORTUGUESA 3 x COMB. CARIOCA 2

Local — Estádio "Caio Martins".JUiZ __ Mario Faccini

TEAM

Port, _ Barcheta;Jahú e P a n c h o ;Américo, Jotte e Al-

berto; Vital, Charu-

to, Xavier, Arthur e

Antoninho.primeiro tempo — lxl, goals de Alberto

(contra) e Charuto. Final — Portuguesa 3x2,goals de Vidal, Charuto e Waldemar. .

AMERICA 0 x COMB. MINEIRO 0

Local — Estádio "Caio Martins".Juiz — Carlos Potengy. •Renda (dos dois jogos) — CrS 7.099,00.

TEAMS

Comb. Carioca —Odair.; Toninho eLaranjeira (depoisMario Brandão) Bolinha, Danilo e Alce-b Ia des, Jorginho.Carango, Mieal, Eu-napio (depois Wal-demar) e Murilinho.

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A Mb&a de honra, notando-se o embaixador Jefferson WfWJ**

no da prova, altas autoridades e de pé o ideador do vitorioso teriam

Sr. Virgílio Pires de Sá, ex-presidente da F A. E.

Primeiro tempo - lxl, goals de Mieal e

Caralarga. Final - Combinado Carioca 4x1,

goals de Mieal, Danilo e Carango.

AMÉRICA 2 x PORTUGUESA %

Local — São Januário.Juiz — João Aguiar.Renda dos dois jogos — Cr$ 8.664,00.

TEAMS

América — Vicen-

be; Osny e Gritta;

Itim, Domicio e La-

xixa; China, Geral-

dino (depois Edgard)

César (depois Os-

cer) Lima e Esquer-

âinha.

Comb. Mineiro —•Orlando; A ir ton eBituca; Vicenti-ni, Bibi e Ligorottt(depois Hemeterio)Nogueirinlia, Fogue-te, Mario Souza, Ca-ralarga e Braguinha(depois Cabral), Ge-raldinho e Ligorotti,foram expulsos decampo no final daprimeira fase, por toe-rem brigado.

América — Vicente(depois Osny II);Osny I e Gritta;Itim, Guimarães (de-pois Domicio) e Do-niicio (depois Laxi-sa); China, Maneco(dencris Geraldino'».César, Lima e Es-qerdinha.

primeiro tempo -~

Esquerdinha, Final -

cüa^hs e Charuto.

Port. — Barcheta,Jaú e Pancho; Ame-rico, Jota e Alberto;Vidal, Charuto, Xa-vier, Arthur e An-toninho (depois Oa-pelozad e depois Car-mo).

lxl, goals de Xavier e- 3x3, goals de Esquer-

I» RODADA, EM 25-10

BANGU' 3 x S. CRISTÓVÃO 1

Local — Síio Januário.Juiz — Solon Ribeiro.Renda - Cr$ 1.880,90.

TEAMS

Bangú — Ananias;Enéas e Paulo: Mi-neiro, Souza e Anto-nio (depois Médio);Sono. Madureira (de-pois Nadinho). Moa-cyr. palheta e Joa-qulm.

Sáo «Cristóvão —Veliz; Mundinho eAugusto; Blanehí,Papetti e Castanhel-ra; Santo Cristo, Al-fredo, Joaquim (de-pois Neca), Nestor eMagalhães.

FEDERAÇÃO Atlética de Estudantes realizou, na ««WjJjg^^JÇrtíaníinminteressante regata universitária. Como nos ^^"^ram na disp* |reuniu considerável número de universltai-ios que ^^f™^, na-ta dos cinco pareôs do programavA Vg&p*J^SlnlãM * :ni08,

turaln ente na disputa da "Prova das Américas \ competição QUt tou ^

tem o Patroriiiio do embaixador dos Estados Unidos da ^£. d?r,„ ^ «W

S„ Ss aSrPciadores da bela festividade moinemos de nicnoto ¦JJjgS-.e re'páreos, porque reinou sempre o equilíbrio técnico e, dai. a. Paijj torna *

nhidos e entusiásticos. Foi inegavelmente uma bela festa^«g™J ^orniS*-tes da Federação Atlética de Estudantes realizaram na manhã de domu «v

Autoridades presentesNo palanque destinado ãs autoridades, presenciaram o

fes"f°^llíS, m^Sos Srs. embaixador Jefferson Caffery, Teodoro Xantaky e. WuliamWP ¦

^Lsin Leite, representando o ministro da Educado«e Saúde iíg .

^tes do ministro da Guerra, do prefeito Hennqi^ Dods^orto e de

^gg^ <**¦dades diretores de estabelecimentos de ensino superior, dirigentes das em

correntes, jornalistas e convidados

A Escola de Engenharia venceu a"Prova das Américas"

A última .competição da regata de domingo foi a "^°™ ^p1^aÍS

participaram as guarniS» das Escolas de Direito, ^^^S^^^nomia, Medicina e Educação Física. Ate os mil meiro*, a 8*?™*° ultime

Direito vinha ao lado da de Engenharia, na primeira ctJw^&O^N©snhentos metro., os rapaaes da Escola de Engenharia empreça. am-« a xu

graram atingir o Posto de chegada em primeiro lugar, seguidos da B^com

relto, e, terceiro, oe representantes de Agronomia,

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íiLOIM» SPORTIVO Sexta-feira, 29 de outubro de 1.13 Página 5

A marchado. temp-&

Conv& m *fc CS cie recoties\mmmmmmmmmmmmmmmí " |

'"0"'^-$?^->M^'í___<^"^',í-''" "¦ :,_v.^' ^^^•*^"x______h5!_*S__ V

!|MWHMNNMHHMBaHnM «__W_MM_aCCTtt«MWW»WPBB'J^a-i«*»fc.i t.

Fica-se imaginando us namoradosfelizes a deslizarem ao compasso deuma valsa de «Strauss... Ela vai ia-zendo uma curva, descuidada, semreceio de cair, porque se tal aconle-cer, o sortimento de roupas grossasamortecerá a queda e impedirá queo galã lhe Yeju os tornozelos.

Ia»-.?™.''".*1 mmm

arnumu m Htttmmttmttttmffl

Outubro, 28. —•'aulino Uz-uduiu, em Ria-

lii, revela que o• manager '* de'amera Uierepusera dei-

: a r - s e abaterpor K. O. no

oitavo roaud, mediante uma elevada gratificação.mi __ o Flamengo levanta o campeonato de reinodo Kio do Janeiro. — Ó Bangrú, em Vila Belmiro,denota o Santos por 2x0. — Floronce Teixeirarence o campeonato aberto do Tijuca T, C, pararenlvoras. — Km làsboa, iniciando o campeonatode rootbãa, o Belenenses e o . porting ganham deseus adversários poç 12x0 e 13x0. — Luta livre deHu-jiKu: George Gracie derrota Manuel Fernandest è desafiado p»r Dudü e Santa. Novembro, 1 —Declara o juiz Lorix Cordovll: um melhor policia-mento ê a única solução definitiva da questão dosjuizes. A Liga rios Juizes é inútil. 2 — O Fiumi-nense inicia as domai .lies para a aquisição de Ju-randyr — Mossoró, vencedor do "svveepstake", êaposentado das pistas, embarcando pnra Pernam-bueo — O marquês Kuspole, no lago de Como. es-tabeleoe nm novo recorde mundial de velocidadepara lancha a motor; 193 quilômetros, cm mediahorariu. 3 — Regressa a Portugal a equipe de te-nisto* portagnescs que aqui esteve disputando va-rias provas.i* u»-m anaimmm», nu i,_ im i.___jJ_JJUL!L

OLíMPlCUS — O prèliõfdos campeões Rio x S. Pau-JIo deveria ser oficializado enunca ter caráter particular.Esse prelio, oficializado, se-;ria o de encerramento docampeonato, todos os anos.Claro é que lhe daríamosuma finalidade superior, quebeneficiasse o próprio foot-bali. Por exemplo: o dinhel- .ro arrecadado serviria paraa Instituição de uma "caixade socorro" aos jogadores vi-timas de graves acidentes, oupara ajudarmos, de vez emquando, um veterano infeiz,desses que se tornam doentese pobres. Aí fica a suges-tão.

JORNAL DOS SPORTS —Jurandyr, conforme tivemosoportunidade de a d i a n -tar, vem sendo cobiçado peloCorintians. Assegura-se queo vice-campeão bandeirantefez unia proposta tentadoraao guardião rubro-negro, queficou de responder depois deo u v i r os dirigentes do seuatual clube. Afirma-se ain-da que Jurandir tem luna es-pecie de pacto firmado comDomingos. Para onde forum, o outro acompanhará.

INAH DE MORAIS (turf-woman) — Mas o reverso damedalha ? Os tiros, os pa-reos "moles", "tribofes" e"decretos", o "doping", a"enturmação" ? E' o turf,concebido como sucedâneo dojogo do "bicho", desvirtuaras finalidades esportivas doturf de verdade. E' po'r issoque a gente responde peloseu cavalo até o instante emque ele vai para a pista.Desse momento em dia. te...será o que "eles" quiserem.E quando "eles" não que-rem o remédio é assistir esair para outra.

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__?/¦"• *T__ __Plwl _ÉT__ ___"*"* r _l Kx'_^.'^___ ___"___ __T\ü )li #rl iii1 v cvBhIIlbA)Tudo se resmne nisto: Tijolo é o melhor Jo-

gador do São Paulo ! E não falemos mais em acon-tecimentos fúnebres, não gosto de choros. Vamostomar um cafezinho de cadeira. Não sei o que tinhao pessoal, hoje, no trem. Ninguém topou um. bate-papo comigo sobre a organização do scratch. Con-tinuo achando que o team do Flamengo, completo,bastava para...

Quase oito e meia, Silva. E" hora do meu ba-tente.

Mas dá tempo para um cafezinho. Sabe ? Es-tive lá, no banquete dos bi-campeões. Na porta, élógico. Como bati palmas, e como gritei ! Uma fes-ta linda, meu velho. E fiquei comovido, não nego.Os homens merecem mesmo o prestigio de que go-zam. Aquilo é que é vida, não acha você? Olhe,é um hábito besta que tenho, concordo, mas voltae meia fico a me imaginar na pele de um Domin-gos ou de um Peracio. Ser querido e admirado porcentenas de milhares de pessoas, e sempre com osbolsos abarrotados de dinheiro !... De volta paracasa, no trem, tomei uma resolução: já que eu nãofui, o Trombestino, custe o que custar, há de serjogador de football l

Quem ?O meu filho caçula. A culpa não é do garoto,

nem minha. Ora, compreenda você, Trombestino éo nome do meu chefe rie repartição, Uma boa peste .e torce pelo Fluminense, mas preciso agradá-lo.

Vamos indo ?E aquele camarada que se denunciou à policia,

telegrafando parabéns ao ao São Paulo ? Aí está umrapaz que merece ser homenageado com um monu-mento pelos torcedores do mundo inteiro. O des-lalque foi feio, lá isso foi, mas o gesto me tocou, foisublime ! Não, otário ele não era. Compreendo bemo que é estar de longe, impossibilitado de testemu-nhar ao clube que venceu o campeonato toda a gra-tidão de Um torcedor de verdade. Ele não aguen--tou e preferiu arriscar. Isso, sim, é fibra ! Se eufosse rico, repunha no banco o dinheiro que o ra-paz embolsou. E pagava a um poeta lírico paraexaltá-lo em versos.

Oito e meia, Silva.V_ Espere, escute essa que é boa. Foi lá em

Trás-os-Montes, ou não-sei onde. O Manoel e o João conversavam sobre corri-das de cavalos, e o Manoel contou: — Pois, João, uma vez deu-se unia estu-pidez comigo. Ia realizar-se uma corrida de muares, na minha aldeia, e eupostei-me Perto da estrebaria, para cumprimentar os velhos conhecidos. Haviaum iockev muito míope, e foi com esse que eu passei o máu pedaço. Em dadomomento áeáchei-me para amarrar o cordão da botina. Aí, sinto que alguémme Tj. ; ava uma seia nas costas - era o Jockey míope! Fiquei firme, calado a.Saí o engmio rio pateta. Pois o raio do homem nada percebeu passou-me a re-dSe montou-me nas costas! _ E que fez você? - perguntou o João. - Ora,Deus meu! Que Podia fazer? Cheguei cm ultimo lugarI

Até a vista. Com essa eu me levanto, Silva.E os cafezinhos? Vai esquecer de pagar?

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TIJOLO realmente não esteve perfeito e jpecou principalmente pela falta de |

energia. Mas sua atuação não poderá*?•' rotulada assim inteiramente como faciosa. j(p M . J. dos Sports) .Teve algumas decisões erradas, mas não pre-

ludicou a qualquer dos contendores. A expul- >isao de Jurandyr pareceu-nos justa, pois o ar- jIQueiro do Flamengo reclamou quando do se- \Kundo goal e voltcfu a reclamar com gestos \IPouco. corteses, no terceiro. (Agncia Meridio-i&al>.

Não há dúvida que muito concorreu para a ;grarte menos favorável do encontro a atuaçãog^na çjo árbitro C. O. Monteiro. O veterano^°to era uma dia mau. evidentemente, não»certou co mos lances mais complicados, pro- í^hdo protestos. (A Noite) .

teve uma atuação regular. (Agencia Na-

'v-'bitragem, a cargo de Carlos de Oliveiraif.\ro- *oi fraca. Por isso mesmo, sabe-se jUjolo passará a figurar na lista negra do i«Peão carioca. (O GLOBO).

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O NOSSO ES-TIMADO VERÃOAí VEM, e a

raia, já que as'montanhas ficamnuito longe, é o;ue resolve o ca-

1 o r da maioriados cariocas. De

lado qualquer máu agouro, mas nun-ca é de mais, para um caso de cmer-gencia, saber o que indicam ao»banhistas que nadam pouco e aos qu.se julgam bons nadadores os conse-lhos de um "life-guard" norte-ameri-cano com 20 anos de prática. Quemquiser gozar com segurança as deli-cias da praia — diz ele, e não se re-fere às banhistas bonitas — deveaprender como flutuar, ou. melhor,boiar. Flutuar é uma técnica ignoradapela maioria dos que se distanciamda praia. Verdade é que há físicos na-turalmente flutuantes e outros que demodo algum se-mantêm à tona semmovimentação.

SE O LEITORTIESEJA DETER-MINAR se per-tence ao tipo"bóia ou "pre-go", experimenteo seguinte: Colo-què-se em posi-*;ão perpendicular

num sitio em que não dê pé; deixe-seafundar até a água cobrir o queixo;encha ao máximo os pulmões .nãode água. é claro...); alce então osjoelhos, dobrando as pernas, e abra-ce-os de encontro ao peito. Se, nessaposição, a cabeça permanecer foradágua, o nadador pode dar-se por sa-tisfeito e considerar-se tipo ,fboia".No caso contrario — se for ao fundo— recomenda-se o abandono imedia-to da posição...

EIS A SOLUÇÃO PARA OS NADA-DORES tipo "prego": Ponha-se decostas na água, os braços estendidos,tudo submerso — menos o rosto. Ra-ras pessoas não flutuarão assim, como corpo cm posição meio horizontal eperpendicular. Permite completo des-canso e manterá o nadador à tona.Fora disso, o recurso c uma boa bóiade cortiça, ou só brincar de "Jacaré"na areia, ou não tomar banho...de mar!¦¦«.1..HJI « ul* miuiii i,b iiiiiiiiumiill

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MM0O ESTRELAS Fugindo à luta, covarde !Vou te acertar outro direto I

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Sú&e?— Pode apontar, neste selecionado,

os jogadores que não são cariocas ? Lou-rinho: Domingos e Augusto; Vicentino,Danilo e Alcebiades; Santo Cristo, Alfre-do, João Pinto, Nestor e Carreiro.

— A quem pertence os recordes mim-diais dos 100, 200 e 400 metros, nado depeito?

_ William Harrison... Quer comple-tar esse nome, que pertence a um famo-so ex-campeão mundial de box ?

4— Manoel Rocha, ex-jogador do Vae-co, antes de se tornar footballer, que e»-porte praticava ?

5 _ john Sullivan foi o pugilista quedeteve por mais espaço de tempo o tí-tulo mundial. Justamente ao contrario,o que deteve menor foi... ?

(RESPOSTAS NA PAGINA 14)

Page 6: ( JURANDYR T I J O L O )memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1943_00269.pdf²Não comece outra vez, Jurandyr. ²Aqui você não pode expulsar-me de campo. ²Você sabe, Jurandyr, que

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Página 6 Sexta-feira, 2» de outubro de 1043O GLOBO SPORTIVO

nretenãe usar a arma secretados os seus planos para a conquista de mais um campeonato para S. Paulo

_^^_ — De OUmenta tt-to. — Especial para "0 Globo Sportivo"

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S PAU Li O, outubro

. — Com razão Del-Debbio está acentuada-mente ressentido consi-go mesmo. 1943 não temsido uma colheita fartade opimos lauréis para asua folha de técnico. OPalmeiras não conquis-tou o torneio inicio, nãoalcançou a gloria de semostrar dono da "Taça

Cidade de São Paulo" eainda o título de cum-peão paulista ficou mui-to distante do ParqueAntártica. Houve traba-lho. Houve perseveran-ça. O "coach" estudiosoe aplicado progrediu vi-

- sivelmente. Mas a deusafortuna não lhe foi tãopródiga em dádivas co-mo em 41 e 42. Por issoDel Debbio iniciou o.pre-paro da seleção com umafã desmedido. Move-seconstantemente seu pen-samento. Sua ação é sem-pre demonstrada poratos e seu espírito cria-dor não está atacado dcinércia mental. Foi as-sim que o encontramoszombando da fadiga,alerta com o cérebro aengendrar novas modali-dades de treino e com opensamento obsecado pe-Ia possibilidade de ver oseu nome grilado can-tan temeu te: Del Debbio,técnico da seleção cam-peã de 1943. Num dessesmomentos estelares desua carreira, quando elese faz ornado da coroa detriunfador, tal como umgladiador de circo romã-no, foi que o ouvimos.Del Debbio estava medi-tativo, concentrado, comvoz pausada, sereno,fleumático e compassi-vo. Não parecia um la-tino de transbordai!temímica, dc falar riboni-"banle, mas um britânicofrio, calculista, amigo dosilencio, quase que umasceta. Del Debbio saiudaquela espécie de eremitismo, para se pronunciar, para ter gestos mais

exuberantes, para cantar em prosa as façanhas que ele quer realizar co-

mo técnico.TREINAR, TREINAR, TREINAR!

Quando o seu rosto povoado já de algumas rugas precoces, toma um

ar convidativo para a hospitalidade de legítimo bate-papo sem formali-

dades entramos no âmago dos nosos desejos:__ Que tal o preparo do "scratch" este ano ? Alguma novidade de

monta ? Del Debbio sorri. Como que se franqueia ao O GLOBO SPOKTI-

VO E senlenciosamcnte. medindo as palavras pelo metro do bom senso,

vai d^e^: allerar unl pr0grama que foi maduramente estudado.

Não o improvisei na primeira vez que dirigi um quadro. Observei invés-

£g_e° fiz experiência, usei a minha experiência bem pronunciada e en-

Uva e direta. Mas querocrer que um selecionadoordinariamente aeeessi-Ia de uma coisa: treinar,treinar, treinar. Há mui-tas coisas caprichosas,cheias de sutil mistério ede explicação a p e n a smetafísica no football.,Por exemplo: às v ez.escolocam-se dois jogadores de alto saber técnico,.práticos, babeis, enge-n h o s o s , positivos, ummeia e um extrema, ladoa lado. E não há combi-nação entre ambos, massim uma legítima mislu-ra, com tudo o que dizessa palavra na lingua-gem química. Por que?Tipos de jogo diferente,falta dc imediata adapta-cão ou algo dc sem e-íhante. Tenho na seleçãopor exemplo uin proble-ma este ano: ainda nãotirei uma conclusão co-mo funcionará o duo Ser-vilio e Luizinho. Ambostão entrei em ação obje-em ou Iras vezes nãoconstituíram unia alamuito profunda em en-lendimeulo. Por isso b>-nbo que expô-los como

juntos em muitas oportu-nidades. para ver se façoo milagre de produzirdois autênticos irmãossiameses. a s s i m comof o r a m outrora. Tatu eRodrigues, Nilo e Mude-rato, Haroldo e Arnaldo.

Mas quero que saibam

que tenho algo aqui no

cérebro, que está quaseque despontando, c o mum festivo eureca, paraaplicar este ano.

Peco 1 i c e n ç a P'vraguardar por enquanto se-

gredo. Acho que se der

certo poderei revolucio-nar o football brasileiro.

Mas se não acontecer isso, ninguém saberá o que estou esboçando, pa

arquitetar na construção de um padrão diferente, de maior produ i

dade.Pelo menos alguma tática nova surgirá?Claro, claro que sim. Afinal o técnico da Guanabara chama-se F a-

vio Costa. Traduzido para o vocabulário esportivo isso quer dizer coinp*

tencia, dedicação, senso profissional, genialidade. Por isso quero p

menos modificar as táticas usuais até agora e contrabalançar um sis|,e1^

de jogo com outro. Fazer em suma com inteligência a guerra da t

contra a tática. Mas para isso volto ao principio desta exposição, nV

principal programa, cujas diretrizes, que seguirei com extremo rig*o»i

será: treinar, treinar, treinar. t(Concilie na página setruiiw

.

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BBIiaffW»»^^,»^»--- ^JUJW KS^^P rrrpaj-nqwwmãW fj - --"iPi!*. ¦H-aMnp i-.^^Jgffj^a^piajH .^-.i JU (jaam i MMyiMtp**!

O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, âfl d« outubro õ> 1948

A base de toda ação de um técnico conciente: trei-nar, treinar, treinar — Flavio Costa quer dizermuito na direção de um s c r a t c h — Com Lima eBrandão, as coisas poderão andar às mil maravi*lhas — Sobre os cariocas, apenas uma palavra:perigosíssimos — Prom ete ser mais forte a sele-

ção paulista de 1943

A unia certa apreensão pelo estado desaude de Lima. Nào que ele estejaterrivelmente doente, a ponto de sepressagiar algo de maléfico. E' que

o extravagante jogador, que é o barõnvetrodas «randes partidas, mostrando sempre-bons" tempo" para o "onze" paulista, estaameaçado de não atuar. Por isso focaliza-tuos o assunto a Del Debbio. Ele Pareceatina- eom um problema muito serio. Naoesconde nada, expondo tudo publicamente'.

- Unia é um predestinado. Tem o èxi-to nos seus encantados pés de "menino deouro" desses precoces do football, que sem-pre maravilharam a multidão, como aqueletrêíego Ministrinho, por exemplo, que em1929 revelou-se ao nosso "soceer" em pie-no üo de Janeiro, ante q, Rampla Juniors,arrancando vocábulos do talhe majestoso deum Mario Filho. Lima é dotado do espi-rito de selecionado muito pronunciado. Sabeinspirar-se, jogar com alma. com disposi-cio leonina, quando veste a camisa oficial(i-t entidade. Por isso. sem menosprezo aosdemais, mas para fazer justiça, digo quecie consüfcue unia das pedras angulares doselecionado mais sólidas. E. como ele: essemestre Brandão, como o homem das gran-des partidas, o jogador com vocação deherói Penso, todavia, em não apresentarBrandão nas prknueiras partidas, poupan-tío-o muito iustifleadamente: Mas paru asfinais, ele será umn das chaves com queotünisticamemie pretendo abrir a porta dotitulo."tis cariocas não são perigosos: são

perigosíssimos"Dei Debbio analisa as coisas, mostra que

tod;>- os que atuarão têm o seu valor, colo-

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ca Leonidas nas nuvens. Mostra o seu valorde jogador expedito, que tem queda paradecidir com sua força e seu talento umapugna. Focaliza o nome de Hércules, comoderrubador de defesas, principalmente pelaperícia de batei- faltas. Desvela-se em cio-gíos para com Oberdan, como um arqueiroelástico, que culmina Pela calma e Pelaprecisão. Aborda o que significa muralhahumana em football: Junqueira e Osvaldo.Tem adjetivos laudatorios para com ZezéProcopio, Dino e Luizinho. Mas quandofalamos sobre o quadro lã de bai.xo, fazendoalusão aos '-perigosos cariocas, ele diz comtoda a sinceridade:

— Os cariocas não são perigosos: saoperigosíssimos. Lá está, mcontestavelmen-te, se praticando um football mais fino emais rendoso. Há muito material huma-no ainda, em que a qualidade chega a sersublime. Por isso sei que terei de lutar,para vencer escolhos assim do tamanho deEverest. Mas sempre fui um amigo do em-bate, sempre gostei de ver os "entreyerqsde perto. No meu tempo de jogador eraassim: quando a partida era íacil, mven-tava lances para a tornar diíicil e acimade tudo perigosa- Precisamos do trl-cam-peonato para robustecer de moral mais fir-me o "association" bandeirante. Nao ial-tara estou certo, uma inesgotável flama deentusiasmo, arrebatamento moral e jogo de-senhado para a vitoria. Os primeiros trei-nos têm me deixado sossegado. Nao vi.até agora, desleixo, negligencia ou má von-tade de jogador algum. Um deles, o famo-so "Diamante Negro", mostra-se o exem-pio da disciplina, do acatamento. E. comoele, todos lêem pela mesma cartilha do cor-reto procedimento.

MELHOR DO QUE EM 1942

Del Debbio confia noteam para a conquistado t ri - campeonato econsidera indispensa-vel o concurso de Lima

• Brandão. Acha queos cariocas estão mui-to bons e capazes de

Í

surpreender os pau-~~ listas — À VENDA EMrOOASAS©ÕASCASA9

Oístraí. 'PROBHAS- font «3 «065

--.ARA traçar o epílogo da entrevista, com-

P um remate que defina algo do quadropaulista a ser apresentado este ano, fa-

zemos uma pergunta que deve estar nos lábiosde muitos "fans" daqui e também dessa deslum-brante Sebastianópoiis:

_ Que acha, o quadro paulista estará melhor

do que no ano passado ?— Que dúvida. Comecemos pela meta. Ober-

dap progrediu e já hoje é um general do foot-

bali. ganhando todas essas divisas pelo que tem

feito no gramado, eom soberano destaque. São

galões conferidos pelo público e esses custam

muito a ganhar, têm que ser merecidos em toda

a linha. A zaga terá o mesmo poder de produ-

ção, havendo energia, colocação, agilidade e tudo

o mais que se exige para dois full-backs de qua-

lidade. A linha media está também operosa eútil no apoio. E a vanguarda tende a aumentaro seu poder de penetração e sua capacidade definalizar. Leonidas é o seu chefe e está nova-mente no fastlgio de sua forma. Não é precisodizer-se mais nada. Haverá preparadores e ar-rematadores, tal como precisa um "five" da elitefutebolística. E se precisar o homem. Coragem,o furador de fortins, lá estará ele. O quadro en-

globadamente está com todas as virtudes de umbom selecionado. E os ensaios vão aprimorar asua forma, dar-lhe unidade. E é apenas disso

que necessita: de mais harmonia. Mais coeso,, oteam promete ser um portento. Mas vamos dei-xar de conversar, para trabalhar e agir.

E lá deixamos o dinâmico técnico, agitado, mo-vel, com conselhos astuciosos, com grandes pianos de triunfo.

o-a-

Page 8: ( JURANDYR T I J O L O )memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1943_00269.pdf²Não comece outra vez, Jurandyr. ²Aqui você não pode expulsar-me de campo. ²Você sabe, Jurandyr, que

u ¦.;,¦:.

á.ãit.vi-i3rSfi13^iSiSa'Piü.SIÃ'S*iO /Mis Carlos deOliveira Monteiro,quando ordenava asaida de campo ãcJurandyr e ^ríí -gas. O arqueiro, nosegundo goal doSão Paulo, chegoua empurrar o ár-lrii.ro, mas somentefoi expulso depoisdo terceiro tentodos tricolores, porter chamado o juizde "melhor joga-dor do S. Paulo".Jayme,, como capi-tão da equipe, foipara o arco, dandoum exemplo fia-gr ante da sua con-duta de player dis-

ciplinado.

IKnniirpos,afasl» o ptri(ladeia, apfamoso iaji

suas mtfii

SAO PAULO, outubro (De Geraldo¦ Romuatóo da

1 Silva, enviado especial do O GLOBO 6POR1T-Vo) — O Pacaembu teria que ser. por honra aomérito, o cenário escolhido para uma batalha de

campeões, para uma guerra entre os Heróis *» «"«mais sugestivas campanhas dos ultim08_^«g-<*campeonatos paulista e carioca de 43. E po wiacuriosidade, o movimento de expectativa, ^«"gWf.^-popular. O Flamengo está tão entranhado ^ nlmo do P»\o *o «so h

coração dos bandeirantes. Ambos tem o. mesn o gogan

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por divisa a fibra, por escudo o ^tagsmo. g? 145,000 cruzei»!los lutar seria privilegio. Como de W 101. Uh "L"».« Doraií-OOO stSos do.Sáo Paulo que lá estiveram saíram| »l»^^Ve os minutos correram rápidos, numa sucessão quase mi ;«'«-„que o brilho se mesclava à energia, dentro ^^wW™™^^agradável. O Flamengo não atuava mal na mimc«» »"*- '**\^davia.3

o «placard» o amedrontava, estou certo. O S|o Paulo < ra, ™ £Ü

netrante na sua vanguarda - e por que nao di/A*? ~ JJ> 0,

fustigando os avantes contrários, como quem pune o *a™\inh\ a|alheia. Assim, o São Paulo, mesmo vencedor por¦ 1 x u. ™j

prMStão bem sabia disso que entrou cnustlcnnte no segunao^ vuw .inicio, uma batalha que o desuno ainda poderm ^ubar

daymentrando pelos olhos do espectador já- no peiiodo £omP«J» recrtFlamengo em suas próprias qualidades. O Sao Pauto nao «e^

^Flamengo, premido pelas circunstancias, teria que recanerimpor a carta de campeão ao Sr o Paulo. Mas com o. se sua

posto a Quirino. quo continuara mal? Mrs. como, se Tia «a..a todo instante a necessidade de Zlstoho? Mjs, conio searroubo quase selvagem que lhe caracteriza as manobras.

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Leonidas em ação, nos flagrantes acima e ao lado. O "Diamante Ne-

gro" mostrou que ainda possue as qualidades que o fizeram famoso.

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Page 9: ( JURANDYR T I J O L O )memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1943_00269.pdf²Não comece outra vez, Jurandyr. ²Aqui você não pode expulsar-me de campo. ²Você sabe, Jurandyr, que

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À zaga rubro=negra defende, evitando— paulin

perigosa investida do ataque samo

Difícil intervenção ãe Jurandyr, ãe um shoot longo ãe Lconidas. O arqueiro doFlamengo, aparte a sua atitude indisciplinada, foi uma grande figura em campo.

Mas como se o Flamengo tinha apenas Jurandyr, Domingos, Biguá e Jay-

2 me

' e, na frente, Pirilo, batalhador solitário, contando apenas com o con-

curso de Vevé, já aue Jacy e Nilo eram vultos apenas, e Peracio constitui»uma Pausa em meio àquelas que deveriam ser as cinco notas cantantes da

sinfonia do ataque rubro negro? Como vencer assim? O Flamenfo que jogara deieual para ittual no primeiro tempo, passou a atuar mal, chegou a fazei a bi aSoír partido èm São Paulo - assim disseram os cronistas paulistas - ^pois d*iniciado o tempo complementar. Por que? Porque o Sao Pauk. tem uma caden-cia em oue há o imediatismo de Leonidas, a vivacidade de Remo e aquela l«o-funda sabedoria de "Dom" Antônio Sastre, "ei maestro". Apenas restavam aeFlamengo Jurandyr — e este perdeu a calma no momento mais necessano -—

c DonUneos, e Biguá. e Jayme... Domingos, repetindo aquelas suas magisrais••performances". Como ele tem a intuição da jogada, se antecipa, chega maiscedo e passa a ser assim o madrugarior dos lances... Biguá é um enxame... Zum-bido'e trabalho, ao mesmo tempo. Biguá é esfusiante. E Jayme 6 o a,c»]u^.st™;dor do footbali — remanso azul em que se amornam as cfervescencias, divisoi da.aeuas entre o atropelo e o oportuno. Ora. assim sendo, o São Paulo fez o segundogoal, e Jurandyr se descontrolou, e reclamou, e empurrou Tijolo dando-me a im-pressão de que poderia até mesmo agre-dí-lo. Por que? Fui saber depo^— por-eme uma- saraivada de impropérios o atingia, a cada ataque dos sampaulinos;...S*a uma reclamação justa, não há dúvida, nunca porem para ser feito naciuelestermos e atitudes e, no momento de pôr em duvida a validade de um goal. ctia-mático, na sua estruturação. E daí o colapso geral da equipe, e outro goal! V&£ta feita. Jurandyr reclamou em termos, e tinha certa razão, uma vez que o tirode Luizinho viera de trás. quando havia um elemento do são Paulo lado a ladocom ele, Jurandyr. Não atendido, o "keeper" alterou-so e foi expulso, e logo asesmir Artigas o acompanhou, por ter dito qualquer coisa ao arbitro. Com Jay-ml nò goal com Vevé de back e com Peracio de half. uma equipe <^onjun-tada. defcozida, passemos a assistir uma peleja vistosa, rota e maríanhada cmface da indisciplina. Remo, Pardal e Luizinho tinham construído o placai «assim o jogo serviu apenas para que Leonidas reafirmasse a sua classe, o mu Dn-Ího intermitente de corisco, porque Lecnidas é algo mesmo como um toque aeclarim, como um grito na noite, ou o estalar do açoite E Sastre. o. ™&G*}1° /o homem que joga em claros, calmo e translúcido, antipoda de Leorudas. um evida e movimento, o outro é tranqüilidade, é cálculo, raciocínio e classe Ali-tou o Sr. Carlos Monteiro, que íoi ríspido na expulsão de Jurandyr, pelo que nouve na segunda cena. mas que teria sido justo se o expulsasse na primeira <gMnteliSncia^Nâo foi um bom juiz, sua senhoria. Nem mesmo porJsso ^á**££ganhou à sua custa. Pelo contrario, sua senhoria ofuscou uma justa glortó, °o mcolor bandeirante, confundindo-se em varias ocasiões no segundo t^po e peio.iido a hierarquia dentro do terreno, com o <me deixou de presidir com elevação «espetáculo que lhe viera ter às mãos.

Page 10: ( JURANDYR T I J O L O )memoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1943_00269.pdf²Não comece outra vez, Jurandyr. ²Aqui você não pode expulsar-me de campo. ²Você sabe, Jurandyr, que

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Página 10 Sexta-feira, 29 de outnhrojleJ94£O GLOBO SPORTIVO

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Um sucesso aproíba automo-

Ê m m a ¦ *bilisíicãIntetlago

sco Sameiro conuma media horáriade 80 kílômetros

vantou o certame-ez mii pessoas as-

sistiram a corrkaVasco Sameiro, o vencedor da prova, antes da partida

CONSTATA-SE

com alegria que são bem su-cedidas todas as iniciativas que visam man-ter o automobilismo em evidencia. Porque,em verdade, seria lamentável se as enti-

dades interessadas se mantivessem inativas, en-quanto durasse o estado de guerra. Os que des-criam das possibilidades das provas a gasogeniosão agora forçados a reconhecer o êxito de nu-merosas competições, que em número semprecrescente estão sendo realizadas na capital daRepública e nos centros esportivos do interior do

Essas ligeiras considerações vêm a propósitodo sucesso lançado em São Paulo com a dispu-ta da prova automobilística "Interventor Pernan-do Costa", realizada domingo último, no auto-dromo de Interlagos. Basta dizer que uma assis-tencia calculada em dez mil pessoas afluiu aolocal do certame, presenciando com -interesse to-das as alternativas da carreira. Alias, o resul-tado d» prova Para estreantes, levada a efeitoum« semana atrás, fazia prever o brilhantismodo cotejo dos "ases" do volante. Viram assimcoroados, plenamente, seus esforços, o AutomóvelOiube do Brasil» a Auto Estrada S- A. e a Co-missão .Estadual de Gasogenio. Pode-se afirmar,atualmente, nue as corridavs a gasogenio já pos-suem público próprio.TRINTA E SEIS CARROS DISPUTARAM

Outro indicio do interesse que vêm suscitan-do as provas automobilísticas a gasogenio. noBrasil, está no número elevado de inscritos nocertame de Interlagos. Nada menos de 42 voran-tes inscreveram-se e, desse elevado número, trin-ta e seis corredores alinharam-se. na saída. For-maram para a arrancada, que teve lugar às 15,25minutos, os seguintes carros: 2 — Dante Palasi:6 — Elias de Oliveira; 10 — Felipe Perruzr, 12

luiz Valente; 14 — Orlando S. Perela; 10 —-Franciseo Landi; 18 — U. A. L.; 22 — Luiz Ber-teti Bianco; 24 — Amelio Sarto; 26 — AntônioF. da Silva; 28 — Amadeu Saraiva; 30 — Fer-nando Monteiro; 32 — Henrique Cassini; 34 —Quirino Landi; 36 — Francisco A. Marques; 38— Liberti Fonte; 40 — Afonso Sani; 42 — Ge-raldo Avelar; 44 — Artur Nascimento Júnior;46 — Leonardo De Gazio; 43 — Edgard Martins;&0 — Rubem Abrunhosa; 52 — Felipe Nasser;54 — Armando Nascimento Júnior; 56 — R A.Gazeaux; 53 — José .Santo Soeiro; 60 — LuizPagoto; 62 — Ari Cortez Santana; 66 — Lou-renco Ferron; 68 — Vasco Sameiro; 70 — San-tomauro; 72 — Osvaldo Cupaiolo; 74 — Manuelde Teffé; 76 — Marino Morais; 78 — FioravanteEervolino; 80 — Costa Neto.

VASCO SAMEIRO, O HERÓIA corrida de Interlagos consagrou mais uma

rer Vasco Sameiro. Desde a sexta volta, quandoassumiu a liderança, o popular volante luso n£*omais perdeu a ponta, chegando ao vencedor comumy diferença superior a dois minutos do se-«mudo colocado, R. A. Cazeaux. O mais notávelfeito de Sameiro foi sua espantosa regularidade«oi iodo o percurso. Cumpre destacar, também, apresteza com que foi procedido o reabastecimentoobrigatório do seu carro, na 13" volta. Levandograrde vantagem sobro o segundo colocado, sa-

- meiro poude parar o carro e, no reduzido tempode 35 segundos — um verdadeiro record — ocarro lêabasteceu-se e poude partir. Nas quin*?vol' *s a «'a colocação teve a seguinte varia-e&c" 1* volta — S° lugar; 2* volta — 6" lugar:ST

*olta — 3° lugar; 4a volta - 2° lugar: 5» vol-te - V lugar; V. 7*. 8*. 9*. 10*. il\ 12a, 13a.14"* e feB em primeiro lugar.

(Continua nu página seguinte)

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Começou a disputa. Üs carros aproximam-se da. primeira curva

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira. 29 de outubro de 1943 Páírina 11

espetáculo que pode ser reputado um dos mais interessantes de todo o certame foi a saida, pois | , < ? *£•[ v\ mm mk, J

os carros arrancaram num só pelotão, tanto que após a primeira volta ainda era mmima. a eus- ç ^ .. ^ t» £<|j

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Vasco Santeiro aproxima-se do vencedor

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concorrentes foi a seguinte: O primeiro carro, que completou a volta n. 1 íoi de Amelio Sarto,com o número 24. seguido de Elias de Oliveira, com o n. 6, e, a seguir, os carros 78, oO, 42, 22, 56, 68 e54, os dez primeiros colocados.

Tn m QPminri'1 volta a colocação havia sofrido modificação e, assim, Pioravante Iervolino. n. 78. erao primelr? daW segSído do m 50 passando o 0 para o terceiro posto, seguindo se até o 10° lugar osseguintes: 42, 24, 68, 62, 22. 56 e 48. _

Na volta seguinte, nova modificação houve nas primeiras colocações, que foram as seguintes: 50, b,68 78 42 24 62

"56 16 e 22, para, na quarta volta, ser o n. 6 o primeiro colocado, seguido do de nu-

meros'68 '

50 '

78 '

42.'56 62 40, 74, 16 e 14. Ainda na quinta volta, o carro 6 manteve a liderança, seguiu-rin f mesmo co ocação' até' o n 56; tendo o 14 avançado bem. colocando-se no 7o lugar. Assim, na quln-te volte a cáSSSto dosTdi Piimeifos era a seguinte: 6, 68, 50, 78, 42, 56, 14, 40, 62, 16 e 22. Nesta voltao carro n. 42, pilotado Por Geraldo Avelar, fezuma parada forçada, na grande reta, para emseguida desistir. Na sexta volta, Vasco,Santeiroassumiu a liderança, sob aplausos da assistência,e daí por diante não mais deixou o posto, con-seguindo passar pela meta final com três minu-tos de vantagem sobre o segundo colocado.

O carro n. 6. pilotado por Elias ue Oliveira,ocupou o segundo lugar, seguindo-se os de nú-meios 78, 50, 56, 14, 40, 62, 16, 22 e 24. Conti-nuando Vasco Sameiro na frente dos corredo-res, na sétima volta, acompanhado de Elias deOliveira, já tinham uma volta de vantagem so-bre os carros ns. 48 e 20. Em terceiro lugar, am-da Iervolino corria, seguido dos de ns- 80, 56, 14,40, 62, 50, 74 e 24, Nesta volta, Iervolino parouno box, tendo quebrado" a barra da direção, vol-tando a correr, depois de muito tempo perdido.

Na oitava volta, com a parada do .carro 78,novas modificações se verificaram do terceiro lu-gar em diante, enquanto Vasco Sameiro e Eliasde Oliveira mantinham a liderança. Até o 10°colocado, a posição foi a seguinte: 14, 56, 02, 74,50, 24, 22 e 44.

Na volta número nove. 'Teffé e Nascimentoapareceram com, mais destaque, enquanto queVasco Sajpaeiro ganhava distancia e era const-derado o vencedor, seguido do carro n. 14, porter o de n. 6 feito uma parada. Assim, a colo-cação foi a seguinte, nesta volta: 68, 14, 56, 6,74, 44, 40, 24, 50 e 78.

Na décima volta, as modificações foram dosexto lugar em diante e, assim, a passagem pelacronometragem foi a seguinte: 68. 14, 56, 6, 74,44, 24, 50, 78. Quase que a mesma colocação foiobservada nas 11a e 12" voltas, que tiveram osseguintes movimentos: 11» volta — 68, 14, 56. 6,'4, 40. 24, 44, 78 50 e 52. Na 12* volta: 68, 14,S6- 6, 74, 40, 24, 78, 44, 50 e 76.

Ao ser completada a 13* volta. Vasco Samei-ro mantinha grande distancia sobre o segundocolocado, e assim poude parar para o reabaste-cimento obrigatório. Nesta volta, novas moc.ifi-cações foram registadas. O carro 14 parou parareabastecimento, passando R- A. Cazeaux para osegundo posto, lutando a Pouca distancia com. on. 6. Ainda assim, o carro 14 entrou na PistaPara conservar, até o fim, o 4o lugar.

Já na 14* volta, os carros primeiros colo-cados estavam com seus postos assegurados, Vas-c° Sameiro com grande vantagem para o carro"• o6, pilotado por R. A. Cazeaux, que lutavaPara não permitir a Elias de Oliveira o segun-«o lugar. Enquanto isso, o carro 14, conduzidoPor Orlando Santana Pereli, estava garantido noquarto posto, para Teffé obter o quinto lugar.*o ser completada a 15* volta, Vasco Sameiroera recebido por grande manifestação do públi-í°, completando o percurso no tempo de 1 hora™J minutos, 50 segundos e 2*5, com uma mediaQe 80 quilômetros horários.

0 exame do earfouiador de um dos concorrentes

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(Conclue na página seguinte)Ü volante inglês Cazeaux chega em 2.° lugar

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Página 12 Sexta-feira, 2» de outubro de 1048 0 ttLOBO SPORTIVO

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Guillermo Bobson, primeh*o vencedor do Torneio Aberto dc Tennis do Fluminense

SEGURno X CampeonatoPela décima vez iremos assistir ao

grande Campeonato Aberto de Tennis doFluminense torneio tradicional, que reu-ne sempre a elite do tennis Brasileiro,em confronto com tennistas de fama in-ternaclonal e que marca praticamente,e de forma brilhante, o encerramento üatemporada de tennis do ano.

Esse campeonato foi Instituido em1932, época do apogeu do tennis brasi-leiro, onde os tennistas ainda se encon-travam inflamados de entusiasmo pelaIndependência do mesmo, no Rio, coma fundação da entidade especializada noano anterior, e que teve a primitiva de-nominação de Campeonato Metropolita-no. Foi seu organizador e ideador, o Sr.Herberto Filgueiras, nome por demaisconhecido no cenrio tennistico sal-americano.

A PARTICIPAÇÃO DE RAQUETESESTRANGEIRAS

Todos ainda estão lembrados do êxitodo primeiro Campeonato Metropolitano,do qual participaram os campeões ingie-ses John Ollff e Edward Avory e os cam-peões argentinos, Guilherme Robson,Hector Cataruzza, Monica Ricket e Ju-lieta Delepiane.

Aberto do Fluminense!

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Herberto Filgueiras

pVOpOlaÇOCSituido pel® m,wm<»

Promete atingir e^cef clamaiso tradicãoitftaífl <?ertamé li

tocrático ctafee fias LaraFelizmente teremos este ano a realização do Xo Campeonato Aberto do clube tricolor

que não contará por certo com os azes da raquete dos torneios passados mas o Fluminen-se está envidando todos os esforços e si assim for possível teremos Segura Cano que se en-contra em viagem para Argentina e Mac Neil, atualmente residindo em Buenos Aires.

Contudo participarão do mes-mo as melhores raquetes brasi-leiras do Rio e de S. Paulo.OS HERÓIS DOS Tuit-

NEIOS ANTERIORESA titulo de curiosidade daremos a seguir a

relação de-todos os vencedores de seus campeona-toa abertos, até hoje realizados :

TAÇA JUAN ALBERTOTTT

HOMENS SENHORAS

193»f.19ST*

Guilherme Robson Biônica RicketHumberto Costa Florence TeixeiraRicardo Pernambuco Monica RicketRicardo Pernambuco Minnic Monteath

Minnie MonteathFlorence TeixeiraDenize Zappa

193r1984

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1936 — Nelson Cruz1937 — Alcides Procopio1938 — Jiro Fujikura1939 — não foi realizado1940 — Elwood Cook1941 __ Manoel Fernandesi.942 — não foi realizado

Sarah CookMinnie Monteath

O campeonato aberto de ten-nis do Fluminense servirá paraabrir caminho para o soergui-mento do tennis no Brasil, tal aorganização e entusiasmo quesempre e disputado, já que sevai observando nova tendênciapara o desenvolvimento dos es-portes amadores como estamosvendo, no Remo. Natação e qui-çá no tennis.

Os tennií*tas não devem seesquecer de colaborar para aboa marcha do Xo CampeonatoAberto do Fluminense, pois elesó trará vantagens para o tênisde amanhã.

A multidão que alluiu ao estádio doclube tricolor foi tal que, nas provas iinais,não restou um só lugar vago em todo o seuestádio, coisa hoje em dia difícil de ser acre-ditada.

Poucas vezes vimos um espetáculo táobelo do esporte branco. Somente a "tournêe"dos campeões franceses Jcan Borotra, Chris-tian Boussus, Jacques Brugnon e, mais tar-de, Henry Cochet, Fred Perry e Harold Lee,puderam atrair assistência quase igual a doprimeiro campeonato aberto do Fluminense.PORQUE O CERTAME E' DISPUTADO

EM NOVEMBROMuitos ainda perguntam, por que o Flu-

minense escolhera o mês de novembro paraa realização de tão importante torneio, noinicio do verão e um tanto fora da tem-porada. A escolha foi sabia. Herberto Pil-gueiras, querendo dar maior valor a estecampeonato, aproveitou sempre os jogadoresestrangeiros convidados pela Associação Ar-gentina, que vinham sempre, a seu convite,disputar o Campeonato Nacional da Repúbli-ca Argentina, realizado nesta época, e queforçosamente, teriam de passar pelo Rio.

Assim, o Campeonato do Fluminenseteve sempre a participação de tennistas es-trangeiros e firmou-se no conceito Sul-Ame-ri can o.

Em 1934 marcou a sensacional vitoriade Humberto Costa sobre Del Castillo. nasemi final, e sobre Ricardo Pernambuco, nafinal. Este havia, por seu turno, eliminado,na outra semi-final, Adriano Zappa.

A CRISE DE 1935Em 1935 veio a crise esportiva, que deu um golpe mor-

tal no tennis carioca. A maioria dos clubes, preocupadoscom o profissionalismo do football, foram extinguindo suasseções amadorist as e vários deles, como o Flamengo, Ame-rica, Bonsucesso, Botafogo, s. Cristóvão e Andarai, se de-sinteressaram pelo tennis e acabaram com suas quadras.Nem por isso o Campeonato Aberto do Fluminense sotreuum declínio. Vimos em 1935 a participação de Jack 'ridbal.americano ; em 1936, Hcrman Artens, campeão austríaco;em 1937, marcou o aparecimento do novo campeão brasi-leiro, Alcides Procopio. que superou o argentino Alejo Rus-sell; em 1938, tivemos novamente a participação dos cam-peões argentinos Alejo Russell, Adriano Zappa, DemaeZappa e Fellsa Piedrola. Jiro Fujikura, campeão japonês,e Humberto Costa, campeão carioca, classtfiearam-se tl-nalistas, após eliminarem os campeões argentinos, cabr doo titulo supremo ao oriental após notável exibição. Em1939, o Campeonato sofreu a sua primeira interrupção, naotendo s'do realizado cm virtude do inicio da conliagniçâoeuropéia.

O EXCEPCIONAL ÈXITo DO TORNEIO DE 1940

Em 1940. o Fluminense deu o maior exemplo da bis-toria do tennis do Brasil. Não poupando sacrifícios e ape-sar de sofrer tenaz campanha para ofuscar o brilho de -seucampeonato, conseguiu realizA-lo com a participação dasete campeões americanos; Donald Mac Neil, F. Guerne-sey, E. Cook, J. Tackara, Sarah Cook, Dorothy Bundy,Jane Stanton e dos campeões brasileiros Manoel Fernan-des. Alcides Procopio, Jorge Salomão, Ricardo Pernambu-co, Humberto Costa e Minnie Monteath. Foi o maior cam-?peonato aberto já realizado no Brasil, pelo seu vulto e o1'**ganização e foi tal a sua repercussão que mereceu elogiosaté da imprensa americana, através de uma reportagemcompleta na revista de fama internacional "American LawnTennis" cm seu número de janeiro de 1941.

Em 1941, tivemos a consagração do novo campeão bra-sileiro. Manoel Fernandes, que se impôs na final a AlcidesProcopio.

Em 1942, sofreu nova interrupção, em virtude das di-ficuldades provocadas pela guerra, então em seu auge.

ARRANCADA NUM ÚNICO PELOTÃO(.Conclusão da página anterior)

A CLASSIFICAÇÃO ATE' O 10° LUGARA colocaoão, até o 10° lugar, foi a seguinte: Io lugai —-

Oarro n. 68 — Vasco Sameiro — 1 hora. 30 minutos. 50segundos e 2 5; 2o lugar — Carro n. 55 — R. A. CazeauX

1 hora. 33 minutos e 6 segundos; 3o lugar — Carro n< 14Orlando Santana Pereli — 1 hora. 33 minutos, 19 segun-

dos e dois quintos; 4o lugar — Carro n. 6 — Elias de Oli-veira — 1 hora. 33 minutos e 30 segundos; 5o lugar — e^r*ro n. 74 — Manuel de Teffé: 6" lugar — Carro n. 73 —Fioi*avante Irrvolino: 7o lugar — Carro n. 44 -- Artur Nas-cimento Júnior; 8" lugar —- Garro n- 50 — Rubem Abru-nhosa; 9o lugar — Carro n. 76 — Marinho Morais; 10°lugar — Carro n. 24 — Amelio Sarno.

OS PRÊMIOSForam os seguintes os prêmios obtidos pelos vencedores

da prova: Io lugar — CrS 6.000,00 — Taças "A. C B. e"São Paulo" e um relógio de Pulso; 2o lugar — Cr$ 3.000 ou

Taça "Interlagos- « medalha de prata "A. C. B- ; *•»_,lugar — CrS 2.000.00 — Medalha de bronze "A. C «^4o lugar — CrS 1.000,00 —- Medalha de bronze "A. C.J>- »5» lugar — 1.000.00 — Medalha de bronze "A. C- B-

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O GLOBO SPORTIVO

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Sexta-feira, 29 de outubro de 11)43

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?2> L Earbolitõ, por Tintoreto em La Mejor, de propriedade do turfman João S. (Guimarães, e que seráapresentado nos próximos leilões

^ÉÉ_É_Í^!Í_á__l^^^_èpé^^f i^,__.4_ _4»i4^ieái&ÍÍ^l2ít3HÜ '¦¦¦*.¦- '**SSsRK«i____r H_r_^^íxs^í.^__W-___, vli-Hl-fKS;^^'^'-"-'--^:¦''¦¦¦'¦'•^&__-___K__HS\ rBÈBÊ*% '¦ ¦¦í^^W-á^wMK^

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lTlir-fl1-W--Í___-l_«WWW_'lMilWi mtmu "¦ <i)wwi>i_Li.U-Wiiaii_l-iJi_ii__WMWWWiiliii-WiiWiMiWW-B__W_-l .H ¦ -1 in — _i'in—HKimn-»"• Ti-¦ U_-Mt__-HBkM-B_MnMMHaP:''

Comparecerão 212 produtos dos mais ala-mados estabelecimentos de criação do pai*

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Pincapé, por Trinidad é líelintia, de eriaçâo do saudoso "turíman"

Linneo de Paula Machado.- i_______i mi uniu-» -»i __¦_——_ ¦¦ ui»"' r

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^"^^Itifcai. :y_.,—1-,^||. m________x Miiin-" _-~.ii.-.--»-

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lu']eno, Jfoyal Dancer em Fire ttãvrer, de criação Ao Sr. Peixotode Castro

NO próximo mês de novembro o

Jockey Clube Brasileiro fará rea-lizar mais um leilão de produtos

nacionais. O certame já anunciado, estásendo aguardado com nervosa expectati-va e entusiasmo.

Ainda guardam todos os nossos "turf-

men" a impressão de rara beleza que sefez notar naquelas noites que viveu o•'Tattersair*.

AINDA OS LEILÕES DO ANOPASSADO

Quem acompanhou os leilões do anopassado, poude sentir o que representa-va para o desenvolvimento da criação dopuro-sangue indígena e para o turf, oresultado verificado. Apresentados nosleilões 159 produtos, foram adquiridos152, índice marcante do êxito verificado.Nessas aquisições, o total das vendasatingiu a expressiva cifra de Cr$4.755.000,00, recorde absoluto.

O resultado então obtido, mais se po-sitiva se fizermos uma comparação comos anos anteriores, que, apesar dos re-sultados menos positivos, já nos mostra-vam o êxito que seria oferecido em 1942.

LEILÕES DE 1940 E 1941Em 1940 sui giram à venda nos leilões,

94 produtos para uma aquisição de 74,alcançando as rendas a importância deCr$ 1.389.00,00. Em 1941 foram postosem leilão 144 po.tros e adquiridos 113atingindo as vendas à cifra de Cr$ 2.342.500,00. Em franca evolução, comose vê, o interesse dos nossos proprieta-rio pela apresentação dos produtos dosnossos estabelecimentos de criação dopuro-sangue. A expressão desses resul-lados, no entanto, se garantiam o suces-so dos leilões do ano passado, quase seapagava ante ao êxito sem precedentes,no Brasil, dos que foram realizados emnovembro de 1942.

A importância atingida pelas aquisl-ções nesse ano, Cr$ 4.755.000,00, foi alemda do dobro de 1941.

JÁ NAO E* UMA PROMESSA A CRUA-ÇAO NACIONAL

Louvados nos elementos que nos of©-receram os leilões nesses últimos trê#anos, podemos classificar a criação <_#puro-sangue indigena como uma reali-dade. Ela deixou de ser uma promessa.Nossos proprietários já encontraram mo-tivos para dar preferencia aos produto»nacionais, valorizando assim a nossa c»_-ação eqüina.

O QUE SE DEVE ESPERAR DOSPRÓXIMOS LEILÕES

Deante do que estamos assistindo d»ano para ano, é racional que se aguarde»com franco otimismo os próximos leilSledo Jockey Clube Brasileiro.

Eles devem marear o maior sucesso d*todos os tempos para a criação e o Uuc_nacionais.

• Este ano irão aos leilões do TattersaH212 produtos dos mais afamados estabe-lecimentos de criação do país. Pelo nú-meros dos exemplares que serão apresen-tados, pela descendência que trazem,muito se deve esperar do certame de no-vembro próximo. E é dentro de um am-biente de confiança e entusiasmo queos nossos turf men aguardam as próxima*noite do Tattcrsall.

O BRILHO DE UMA ADMINISTRAÇÃOTodo esse trabalho em favor da cria-

cão do puro-sangue nacional e do nossoturf, bem reflete o acerto, a dedicação •o carinho que vem tendo a atual admi-nistração do Jockey Clube Brasileiro, pe-Ia grandeza do puro-sangue e do turfbrasileiros.

Trabalhando sem vacilações, a atualdiretoria, que tem à sua frente a figuradinâmica do ministro Salgado Filho, pou-de inspirar confiança e realizar. Toman-do medidas de profundo alcance, a atualdiretoria conseguiu realizar o que todo»os turfir.eii do país vêm assistindo comvaidade e indisfarçavel orgulho.

Este é o panorama vitorioso emp VI-vem a criação do puro-sangue indígena •

o nosso turf.

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Página 14 Sexta-feira, 2» de outubro de 1018 0 CLORO SPORTIVO

Tetra- campeã do Rio Grande do Su

S--1CJ°ógou 2 partidas, empatando em ambas. Goals: 5 pro

Ganhos, 10. Empatados, 6. Perdidos, 2. Goals:

* s. q í- Tvuernauional de Porto Alegre, acaba de levantar Pela quarta4 XI, S,ScuüVt o"títulos de campeão

^-^toAgge e do

J^1 ./Este ano revestiu-se a grande vitoria do Inf™f"^„ outras de-„.Glto mais vivos

f^<^^ STSTÍe Sencia. °Pax?

iSo^e'TS-loV1r0^faSfí^nhn auc se mantendo alheio a tudo que não fosse trabalho consta^%ffiL!.Sou veíhos

"enoanecidos "tabus" tão, nat^ate a clubes como o ^dirige,

de eme a popularidade é a íonte de viaa por exceienoid. ulu <*<j emia_

invicto. Em 20 jogos conduziu o esquadrão ruoio a vitoria i« ve*»,tando um Toso ^ CAMMpANHAS DE 40 A 43

CAMPEONATO DA CIDADE - Jogou 12 partidas. Venceu 6. Empa-

tou 5. Perdeu 1. Goals: pró 46; contra 30. saldo, lb. todas Goals:CAMPEONATO ESTADUAL -- Jogou 4 pai tidas. Venceu •**"•*-

pró 16; contra 7: saldo, 9.AMISTOSAS

e contra.RESUMO — Jogas. 18.

pró 67; contra, 42; saldo, 25.

CAMPEONATO DA CIDADE - Jogou 12 partidas. Venceu 8. Empatou

3' Pi3SíPyKfeKlÍT^a-,4ioSu0'42!lpartldaS, vencendo «•-.

GOaA\lSToÍÀl-rjõ^uSi?0partidas. Venceu 5. Empatou 5. Perdeu 3.

GOaêÈSPUMOa;-°?aratidS <^8$Í>. Ganhas, 17. Empatadas, 8. Perdidas,4. Goals: pró. 119: contra. 58: saldo. 61.

CAMPEONATO DA CIDADE - Jogou 1.5 partidas. Venceu 11. Empa-

lOU ti^^^S^^^^A Partidas, vencendo todas. Goals;

PrÓ-A2^LlTOSaÂS7:Ílogôu28 partidas. Venceu 6. Empatou 1. Perdeu 1. Goals:

P1'0'RESUMO1-^bgSfJ. Partidas. Venceu 21. Empatou 5. Perdeu 1. Goals:

pró. 117; centra. 41; saldo. 76.

CAMPEONATO DA CIDADE - Jogou 10 partidas. Venceutou 1. Goals: pró, 35; contra, 6; saldo, 29. nnvfcidas

TORNEIOS - "Triangular» e "Honra" - Jogou 9 paiUúas.Perdeu 2. Empatou 2. Goals: pró, 32; contra, 13; saldo !?¦

CAMPEONATO ESTADUAL - Partidas jogadas. 5. Ganhas,nrõ 17: contra, 3; saldo, 9. _. . .

RESUMO - 31 partidas. Ganhou 25. Perdeu 2. Empatou ,„„,._-OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA CAMPANHA - Partidas Jogadas

nos 4 anos - 105 Vencidas, 75. Empatadas, 23. Perdidas, 7.nos sanos ^ nenhuma paruda o.c aterminando os dois campeonatos invicto. - Apenas duas partidas oficiai,perdeu em 4 anos; uma em 1940 e outra em 1941. - Passou em 1942 invictoem 27 partidas. Neste ano, até esta data, já acumula, invicto, 20 partidasconsecutivas. - Marcou nestas quatro temporadas 415 go ais: contra 174-Foram os principais goleadores: Carlitos 107, Tesourinha 79, Vilalba 77, Rus-sinho 55, Rui 30.

9. Empa-

Venceu 5.

5. Goalõ:

Wbemétote 4f

t>^-^-» _ .. ¦ .¦- **""* *^^^ *¦ ^n

CÊ VIVERÁ A PÁGINA MAIS LIMBA

ootbal"Copa Hi^*siK***MKtWH*MÊÊ*m*w*WBt^Ê*mÊ*m***M

Tomar o homem paratema, fixar a bravura, a sa-

gacidade, a força, a elegan-cia, o surro das paixões, aemoção da vitoria, a ener

gia dos combates, as dúvidas, os medos, o amor àterra nativa, tudo isto que éuma massa de material artístico de primeira ordem,a reduzir este material aum romance verdadeiro,com as alegrias e as lágrimas da vitoria da "Copa

Rio Branco" de 1932, só poderia realizar um homemcom os dotes de escritor deMario Rodrigues Filho.

(Do prefacio de José Lins do Rego)

DÍClIlVtJ/ V«' """ ÍkJl"-B ÉTa 11«

UM VOLUME DE 420 PAGINAS

:-»c-:-:-:í-:-:-Xvív'-v"%y<*mffi>m£M<Mü#Mtti$^&&;

wÊÊÈÈÊêèèSIè^x':::-.:• <•.. ,'-••..•> .•*.*"• *v?Jí*w88íwcomZ

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^/A *P <mf%9f^M^£

JUWÊÉÈÈ

(VINTE ÜRUZEIÍtOS)

• Afim de Iar ile' "A Iu —. «. «J nMitto I

Sr. Mario Rodrigues Filhoque me seja enviado um exemplaCopa Rio Branco, 32". remeto a importânciacorrespondente.

Nome ..

Endereço

Cidade Estado

A venda na redação de "Jornal dos

Sports" e em todas as livrarias. Pode

pedir pelo Serviço de Reembolso Postal

da Livraria Ch Ili/ação Brasileira. Kua

do Ouvidor 91. Hio, ou rua 15 de No-

vembro, 114, São Paulo.

^y ^Hmlj^ jpB^&i : ^ww Wk*m»W ^*\\wè*W t^mm^k ^mmam

A TE' o momento em que surpreendeu os círculos desportivos »°^\r""ü'' düuU do quar-

tacular vitoria sobre o grande Al Dieblot, o famoso atleta ^^«g^^SS conhecido como/% to de mima, distancia que cobriu em 47,2 segundos,

^g^^J^^S^^- **um "corredor de qualidades". Desde então seus triunfos nao tiveram 5sim. foram por ele batidos o relay da miUiia, da Associação Atlética Univcr-sitaria, os campeonatos Milrose, Bos-ton e Columbia. Nas competições daMarinlia, o team de Sbort terminou afrente, tendo estabelecido mais de umrecorde.

Antes de se notabilizar em Georgc-town, o antigo às do Hillside de NewJcrscy já era famoso, desde que le-vantòu o campeonato das 1.000 jardas.Itaramente compete em ações indivi-duais, por isso que ê um especialistaem corridas de revesamento.

Hap Ilardell, o competente **ooach"do Georgetown. conta com duas as-sombrosas duplas paiu revesamento:Hugh Short-HUgh James e J i m m yFish-Charley Williams, com as quaisdesafia "céus e terra."...

a

Se não sabe...— Vicentino e Sarreixo.— Adolf Kilf er, norte-ameri-

cano.— William Harrison Dempsey.— Box.— Primo Carnera.

EU SOU AMÉRICA(Conclusão da capw)

César ficou ainda hesitando:Mas, doutor, eu preciso pensar... nhnmando

Nisso o juiz Aguiar apita no meio do ÇafP%™™d0-se,os teams para a luta. E o presidente Avelar, vtranachamou: ..muno (E

Geraldino, prepare-se para entrar ?mx°*™fi0aar,noutra voz): — César, tire a camisa, você nao vai j .

você não c América... tf nocnr cami'Ai a cena dramática teve o seu "clímax . ^sur

nhou para o presidente Avelar e disse: América-Doutor Avelar, deixe-me jogar hoje. Lu sou

^ rfoJO presidente Avelar ainda quis tirar a pi"nove''. , ,+rntn se i°"Então você assinara a renovação do contraiu.gar hoje. ¦ «nu. América-Assino, doutor. Não tenha duvida. £«* «ou í* con-

E foi assim que César entrou em campo Pf >"J% jogo

tra a Portuguesa. E foi assim que no mtf.rv*l°nta maiso alto-falante do estádio do Vasco transmitia; a rton

q $asensacional da semana: "César acaba de retiovw ^contrato com o America". Estava escrito um a** r^

dios mais curiosos e mais dramáticos da MStonubali profissional.

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O«LOBOSPORTIVO

mmwmwsTmMW*tsmwm*mmÊm .«¦'-- *__

Sexta-feira, 29 de outubro de 1ÍH8 Página 15

um capitulo interessante para• a historia do tuot,»r-ç»5--í#<-^

De

RICARDOSERRÂN

O goal que deci-diu o Fla-Flu dcTorneio Munici-pai. Vencia otricolor por 1x0.quando o Flamengo empatou epassou a dominar amplamente.Num raro ataque do Fluminense, abola foi estendida para Carreiroque,.sem perda de tempo, alvejoua meta. A pelota resvalou em Do-mingos, cobrindo Luiz, que caiu.sem nada poder fazer. O Flumi-nense ainda obteve outro tento,pouco depois, por intermédio deRusso.

MMprT i 'irai i p>i'Wi'|mi|I|.viii|i,imw>»iiiiI--iiiiw-íw _-^ÍiWP^^_____fi ~C.'Xf£í>_* vV"'^^^*^__Kr c^ÈméMí^^M -- - j3r __^S

O PUBLICO APOIOU O TORNEIO MUNICIPAL..A PROMESSA DE UMA TEMPORADA RECORD-.

MAS A PRIMEIRA RODADA COMEÇOU MAL.

¦ ¦'¦¦'• *•*»_ -""* "¦*•"'.-. , ss^zJ&iíffifcí "4 tf _. ¦ -aí.**"" *s?f' * ", t),t tl"v^ üi***_^a__S-HlH_^____B___n_Sw'**ra-ffi-w^*—*^^ .'.;

:^-^i?»__.^É__:^* %^^_^!^_ll__^_^__i-___^__^_i^-l__ffi^___9liVã '"' â. tf$laàttl--_l_fl^

ffi_ffi._SÍÍfc'5Í-^^ /.*:'A ¦_^É^^H^^__B__Í^_____^^1^jÍv'm

l^a_______8-______--^__H-_i:J' :\\\^*[^Smsív^Smm^^ ^WB-k, 'Jg^-. •i^''-^'*^_^^___Í-_______B-__»^

•0c Guia esíeue êm íuía com o Flamengo, devido a umao-seiM-do com um diretor no vestiário, após o empate com"Bonsucesso,

no Torneio Municipal. Domingos quis aban-donar o clube e foi suspenso, mas tudo acabou bem

2

Começou, então, o Torneio Municipal. Des-„ de iogo os quadros que mostraram maiores

possibilidades foram os do Fluminense,Flamengo, São Cristóvão e América. Vasco e Bo-taíogo, a despeito da boa vontade dos seus diri-gentes, não iam alem dos triunfos sobre adver-sarios fracos. Mesmo os rubro-negros, aos poucos,foram cedendo passagem, aos outros três concor-rentes. Entre todos, porem, surgia o Américacomo o mais capaz. Depois de derrotarem váriosadversários fortes, os rubros chegaram até os tri-colores, com os quais empataram de 4 x 4, numapartida em que o triunfo lhes fugiu por obra ab-soluta da chance. O campeão de 42 e vencedordo Rela:.ipago. não estava firme e sofrerá trêsreveses sérios por 2 x í, 4 x (| e 3 x 1, para oAmérica, são Cristóvão e Fluminense.

Quase ao terminar o certame extra, a siiua-ção. dos crês principais concorrentes era idêntica.Todavia, o América perdeu para o São Cris-lovão e novamente foi derrotado, na peleja como BonsiFeesso. Estava afastado do rol dos can-didatos. O Fluminense, empatando com o Cantodo Rio, também surpreendentemente, deixou oSão Cristóvão isolado na liderança. Faltava, po-rem, o encontro entre os dois primeiros coloca-dos, alvos e tricolores. Vem o match e com eleo Fluminense perdeu o direito ao titulo, per-dendo Para o São Cristóvão por 4 x 2. Estavaassim furada a famosa chapa Fla-Flu, pois oteam alvo assegurou o primeito posto do torneio,não adiantando o 6 x 6 do match com o Cantodo Rio, para tirar algo do brilho do triunfo finalalcançado.

« *Embora não valesse pontos para o certame ofl-

ciai, chegaram a circular novidades sobre arbi-tragens, provocando manchettes e declaraçõesnem sempre comedidas dos dirigentes. Todavia, ocaráter de torneio de preparação evitou que osprotestos passassem das esquinas e cafés, alcan-çando as salas de sessões da entidade carioca.No balanço .final do Torneio, podja-se concluirque o público • apoiara a iniciativa e que duasrendas haviam atingido cifra superior- a cem milcru_eiros, atestando o entusiasmo da torcida.

* •

Terminara o Municipal. Enquanto alguns di-vertiam-se cm lazer profecias sobre o certameoficial, eram iniciados os preparativo, para osjogos da primeira rodada. Os adeptos do Bota-fogo e Vasco esperavam ainda Pdòs milagres, jáque nos dois torneios os quadros haviam tíemons-trado que faltava muito para que obtive«í.Tiuma constituição ideal. Os torcedores rubro-ne-gros estavam una tanto descrentes, ainda mais que

Domingas brigara com o clube e estava sospena»até a segunda rodada do turno. __ performa-no»do quadro campeão, no torneio que se findara,-tinha sido das mais falhas. E' verdade que los»encontrado um substituto Para Peracio, ma. •posto de centro-medio continuava a desafiar aboa vontade dos dirigentes, forçando i-mprovisa-ções. Sancristovenses e rubros aguardavam a ho_»dos primeiros compromissos, sem maiores preo-cupações. Assim também procediam o» tricô 'a •!•__,enquanto os demais esperavam apenas pelas opor-tunidades de surpreender os mais categorizado»,sem maiores pretensões, porem.

* * *Tudo pronto para começar. A tabela deter-

minava como principal o match a ser travad»entre tricolores e cruzmaltinos, em Alwu*© Cha-ves. Não estivamos no Rio. quando *Qi realiza-do o match- A convite do São Paulo, eneoiura-vamo-nos na capital bandeirante, para premei*»ciar o prelio dos tricolores paulistas com o Pai-meiras. no compromisso do towio. B somenteapós assistir ao espetáculo esplendoroso das gra»-des partidas de football no Pacaembú, é que to-mamos conhecimento das ocorvencias no Rio. D*volta ao hotel, tendo como iiif-arnoante o cronistaque assistirá aos fatos, fomos sabedores dos de-talhes. Carlos Artes — sóbrio e criterioso com*sempre — descreveu-no_ os latos. E foi por eleque entramos no conhecimento-da questão Onosso companheiro explicou que nenhuma culpapoderia caber ao árbitro Mario Viana e que oVasco se descontrolara sem motivo plausível NOcaso do goal. Roberto abandonara o arco apóao apito do árbitro, sendo legal o tento de Ri»-so e, quanto _> expulsão de Isaias, o centro-ava»-te dera uma cotovelada em Rengane_eb_ no mo-mento em que a pelota já estava para outra»bandas.- E* verdade que a torcida protestava se-guidamente. mas isso não podia ser levado emconta, pois não sáo poucos os «We vão aos cam-pos para reclamar apenas. Os di-igentes vascat-nos náo gostaram também da atuação da !-_••*-*Viana e decidiram, no intervalo, «joe o lema n_»disputaria o segundo tempo. A *eso*»são foi le-vada avante, voltando os cnr/maltiROs ào cam-po, sem renunciar o match. Traaseorrid-o o tem-Po de espera regulamentar, o J-_» deu P**"** tear"minada a partida, com a vitoria do teleolflrpor 3x0.

(Jv\> pró.rtrno número: A cris» esp&rtiVQl.

AM

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