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mmmMmm iMüilima^Sgaat^.^ AmWtmmtklr^M^m^í^à iaEÍffiWata»06!^ , t^i^È^mmm^mO esquadrão do River Plate. Terceiro colocado do campeonato argentino, o famosoteam dos 77iüionarios, fez a sua estréia na nova temporada em campos brasileiros,

abatendo o campeão paulista de 46 por 2 a 1

A equipe do São Paulo F. C. Sem Leônidas e Luizinho, o campeão paulista de 46ainda assim foi um adversário que lutou muito e que poderia ter conseguido um

resultado mais satisfatório se tivesse contado com um pouco mais de chance

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Ccube ao São Paulo a abertura ao escore num lance iiojcaz, cie vcuj,a. ^ ^^^. .direito argentino ao tentar cortar xnna jogada desviou a bola para dentro do are«Sf-Hrtpf^fa»*»^ ff^KW*fl?*'a*í^,,**'l,í!^| mm "•':.;....<¦.

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SoHcmo -.-ayficou o cartaz de que vinha precedido. Fez defesas ãe alia cl - - *segurança e só foi vencido uma vez, por um próprio companheiro. Aqui está okeeper argentino numa defesa segura

Inaugurando a serie de temporadas intern.mento das finais do campeonato brasileiro, edomingo passado no Pacaembu tendo pela ftcampeão bandeirante, de 45 e 46. O match,como se esperava, foi ferül em emoções edecorreu renhido até o seu término. Ratifi-cando as suas credencias de team dr» classe,o River Plate venceu afinal por 2 a 1. O es-core foi construído no primeiro tempo, masno segundo, o São Paulo, mercê das altera-ções que fez no ataque, com a inclusão ciosvascainos Djalma e Lelé. "pintou" o enrf.tepor varias vezes. Mas não foi alem da "pin-tura", e assim acabou mesmo perdendo ojogo por 2 a 1.UM EMPATE TERIA SIDO MAIS JUSTOEra verdade porem, o placard não cxprl-miu fielmente o panorar. r da luta. Um em-

pate teria sido o resultado mais justo. Se oRiver exibiu de certa forma um pouco maisde classicismo, de academia, o São Paulo,por seu turno fez alarde de entusiasmo, demovimentação ati,». e coordenada. Sem con-tar cora os titulares Leônidas e Luizinho, queforam substituídos por André e Barrios nopnmciro tempo, e por Lelé e Djalma no se-gundo ,o team sampaulino mesmo assim foium adversário á altura do seu poderoso an-tagonlsta. E i n segunda etapa chegou mesmoa sustentar em largos momentos absoluta su-prioridade territorial. Daí a razão porqueum empate teria sido um resultado maismsto.3QIS GOALS CONTRA E UM DE LOSTAUUra detalhe interessante observou-se nanstrução do pia t.rd. Dos três goals regis-.ados, dois foram contra, isto é, por interme-dio do zagueiros que mandaram a bola ássuas próprias redes. O primeiro tento nessascondições foi a favor do São Paulo. Numainvestida dos locais, o :.f;gueiro Vagghi doRiver, no tentar cortar uma jogada mandoua bola às suas próprias redes, isso aos qua-torze minutos de jogo. Aos vinte minutos-abruna atirou em goal e Ren t.neschi ten-ando interceptar o tiro de cabeça, mandou> couro às redes. 1 a 1 no placard. Aindaia primou-a fase, aos 29 minutos, Lostnu oxtraorcmr.no ponta esquerda argentinonarcou o segundo tento. E terminou a faseom a vantagem do River por 2 a 1. Na se-amda, fase o São Paulo melhorou de poderfensivo com a entrada de Djalma e Lelénas não conseguiu modificar o pV.sard Eassim o River foi o vencedor da luta porO River Plate alinhou a seguinte equipe:oi-uno — Vagghi e Rodriguez — Yacorio- Ongaro e Ferrari — Munoz — MorenoBaez) — Di Stefano - Labruna e Lostau.O aimpeão paulista formou com: Gijo —.ohm e Renganeschi — Rui _ Bauer e No-

Ia n BTa"l0s (Djalma) _ Sastre (leso)-André (Lelé) — Remo e TeixeirlnhaO juiz foi o Sr. João Etzel, e a renda atin-;iu a cifra de Cr$ 413.045 00

acionais que São Paulo assistirá até o mo-m março, o River F»;te fez a sua estréia•ente o esquadrão do São Paulo F. C. bi-

ARTIfíOS DE ESPORTES

C AS AÍ-# 1 yíjí %^j m 0 I j» I

18, Praça Tira«lent©«, í§ABERTA ATÉ 22 BOBAS

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^"jPrí Ü 91 jf £*¦ j#»

Antes que apareça outro núníerodesta revista registar-se-á maisuma passagem da data vaiar doCrisdanisfno : — o Natal. E porisso c que estamos já hoje por aqui,amigos leitores, a fim de apresen-tar-vos os nossos melhores votos deFeliz Natal. E fazendo ardentespreces para que cm 1947 iodos nóspossamos festejá-lo com maioralegria e maior liberdade, sem filas.sem raciofiamenios e co7n muitopão de trigo puro, muita banha,muito açúcar e muito tudo o maisque 7ios está faltando agora em..1946. Feliz Natal, leitores. FelizNatal.

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mzp m.*\l\'ÍTÃ-05.5EH TINGIRiPiip\r

fy-y$gam

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i jf™y I RORTfVODiretores i Roberto Marinho o Mario Rodrigues Filho. Gerentes^enrique

Tavares. Secretario: Ricardo Serran. 8u:;2riníendentesüsoas Motta. Direção técnica de Luiz dei Vale. Redação, administra.çao e oDcinas: rua Befchencourt da Silva, 21, 1.» andar. Rio de Ja-neiro. Preço do numero avulso para todo o Brasil: Cr$ 0,60. Assina-

tura* : anual, Cr$ S0,00 — semestral, Cr$ 20,00

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O GLOVOSPORTIVO Sexta-feira, 20 de de«*mbro de ÍÔ46 Farina 8

MARIO FILHO

DA PRIMEIRA

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Irineu Chaves fez urna careta. "O jornal trouxealguma noticia ruim?" — perguntou Vinhaes,"Eu não sei" — respondeu Irineu Chaves. Apenas....

Então Vi7ifw.es não achava nada de mais? "Eu sóouço falar em profissionalismo. E' profissionalismopara cá, é profissionalismo para lã. E, ainda por cima,Amilcar", Vinhaes sabia que Amilcar tinha chegado."Amilcar disse que vinha buscar a fàmilia, Irineu*'."Você acredita? Ele veio mas foi buscar jogadores".Apesar de tudo, Vinhaes estava tranqüilo. "Escuteuniu coisa, Irineu: Amilcar pode .fazer mal a SãoPaulo. Aqui não corremos perigo". "Por que?" "Ora,porque os clubes italianos querem jogadores com osnomes terminados em eti, em one, em oti". IrineuChaves curvou a cabeça. De qualquer maneira, elenão estava gostando, "E, pensando bem, Irineu —Vinhaes adotou um ar displicente — eu acho quevai ser bom. Agora é que São Paulo não ganha maiso Campeonato Brasileiro, o Del Débbio. o Serafim,'o Ministrinho. o Rato, o De Maria,.," Irineu Cha-ves julgou ler uma frase de Petronüho, Tinha saídono jornal. "Eu não recebi nenhum convite. Se re-ceber, arrumo as malas e vou embora". Qual era anome cie Petfonilho? Petronüho de Brilo. Brito, Bri-to. Brito não cheirava a italiano. Talvez Vinhaes li-vesse razão, -Vamos ver, Vinhaes. Eu falo por fa-lar, Quer dizer: eu falosiàvàUémo"

2Amitcai foi esquecido. Vinhaes escreveu nomes

cm um papei. "Pena é que o Vasco esteja fora".Não ura só o Vasco. O Vasco levara Nilo, CarvalhoLeite, Benedito, Fernando Giudicelli. O nome de .Fer-nando Giudicelli fez Vhüiaes leinbrar um match em

porque sou comra o protis-

?,LnÁlvaro Cl Fernando Giudicelli

E, como ia embora

'ar um match <tcz £.'sem ne

ia etnoora vinue quatro horas depois,nhuma vontade de regresso, Fernando Giudicelli me-leu a mão na cara de Leandro Carnaval. LeandroCarnaval estava de apito na boca. Era o juiz. "Vocêadia. irineu, que o Vasco chegará, a tempo?" IrineuChaves achava. Pelo menos u Vasco tinha prometido.uEu lenho quase certeza, VinJiaes", Quase certeza."Enquanto o Vasco não chega, eu preciso tentear"O scratch vinha treinando, lã isso vinha. O Ferencz-varos prestara um servido. Andara por aqui. Obrigaraa Apea a tomar providencias. : Scratch carioca.Scratch brasileiro. Em Suo Paulo o scratch brasileirofizera uma porção de goals. "E você sabe o que unijornal paulista disse, Irineu?"' Irineu Chaves nãosabia. "Pois disse que os cariocas tinham enfraque-cido o scratch bra eleiro. Apesar de enfraquecido pelos

s, o scratch brasileiro — o cronistaHo scratch paulista — etc. etc."

jogadores cario¦preferiu ter es

carioca moranãbaixo. Teófüopodia ficar assi0 de abril? He,

o Teõ/ilo recebeu a noiicia em uma cartinha. Era«5 um bilh te com um recorte pregado nele. Um

em São Paulo, estava escrito emi uma, duas vezes. Ah! aquilo não. Então o cronista se esquecera de

,. não em G de abril, Tcófilo sentiu-sepago de tudo, Con; um saldo, ainda jK>r cima. Depois,logo depois, ele tratou de ficar zangado oura vez"Eu não queria ir a São Paulo, para ir fiz um sa-crificio". Sacrifício nenhum. Era verdade que nãopodia haver muita satisfação em tomar um noturno,chegar de manh i cedo na gare do Norte, descansarum pouco, correr oitenta minutos. Teófilo corrigiu-se.Ele não correra oitenta minutos, "A culpa, porem.não foi minha. E a prova de que eu me inalei emcampo aí está: tive que sair antes de o match acabar.Eu e Prego". Ingratidão. "Eu vou dar uma entre-vista, dizer umas verdades. Verdades duras. Se oscariocas dão nos paulistas de seis e, apesar disso, en-fraquecem o scratch brasileiro, os paulistas, nem sefala... Ali! eles têm que. ouvir, e ouvir coisas duras.Quem mandou o cronista mexer comigo? Eu es-tava quieto",

"A gente não pode fazer nada?" — Renato Pa-checo perguntou a Horacio Werner. Não. a CBD

não podia fazer nada. "Eu estou com medo — RenatoPacheco tirou os óculos para limpá-los, ficou de oüiosfeciiados, cegos de luz — eu estou com medo deque isso prejudique o campeonato brasileiro". "Nãoprejudica, não, dbutor Renato. São Paulo tem muitosjogadores". Talvez, quem sabe? O senhor não se lem-bra do caso de Pelronilho?" — Horacio Werner ahi-thou-se, Petronüho já era o Pelronilho e eslava en-costado. Foi preciso a Laf, Friedenreich fora da Apea,para que se escalasse Pelronilho. "E como Petroni-lho, doutor Renato, há outros". Clodcaldo e Grane,Bàrthô e De! Oebbio "O Urbano Caldeira está as-sustado — disse Renato Pacheco — Ele veio falarcomigo. Eu não sei. doutor Renato, como a gentevai organizar um scratch". "Desculpa, doutor Re-nato, desculpa, Olhe o Leonidas. Se o Vasco nãofosse para a Europa, o Leonidas ficaria para um lado.Ninguém repararia nele. Tendo um Nilo, quem iapensar cm Leonidas''" "Você vão vai dizer —RenatoPach.eco sentiu ferido o amor próprio do Botafogo você não vai dizer que Leonidas é melhor do queNilo". "Eu não sei — Horacio Werner temou-se cui-dada

r* Firrnü%*¥ oro ucJuvenal AlDento. Dapena ver lie Pene. Jv

iias

mais moco ele ê".

ilho passou o braço peloj/g? ^4Zjí0s **\f&j(Z j&híq**hn bate-bola no campo a*<r começaria o treino. Euaar de Dei Debbio. Ao

a uma porcao de ;ob

"Lá está o Rato — disse Enio Juvenal Alves — eupensei que ele fosse também", "E vai". O "vai" eraum pressentimento. Quem não iria? Trinta mil liras,cincoenta mil liras, setenta e cinco mil liras. "Nin-gueiri está garantido, Euiot Até o Filo". Até o Filo.Amphiloquio Marques, filho de português. Filo an-dava pela Espanha, já se falava que ele iu trocar denome. "Eu, a principio, supunha que só os de nomesitalianos iriam". Não era um consolo. Havia umamultidão de jogadores com os nomes italianos. "Eagora, Enio, a gente não pode mais ter certeza denada. Basta mudar o nome. E foi numa ocasiãodestas que se lembraram de mim para a Comissãode Football".

r* " Você não acha — e Enio Juvenal Alves pro-O curou consolar Firmiano Pinto Filho —que o foot-bali paidista agüenta bem tudo isso?" Firmiano PintoFilho não aciiava coisa nenhuma. Realmente, iiaviajogadores de futuro. O Luizihho não era mal. Pe-trbnilho fazia propaganda do irmão. "O senhor pre-cisa ver o Waldemar jogar". O Waldemar, porem, eramuito magro. Se levasse um pontapé, desarmaria todofcom certeza. "E. depois, Enio, um scratch paulistasem Pepe, Amilcar, Serafini..." "O Gogliardo já erado scratch, Firmiano", Vá lá, o Gogliardo... "E vocêpensa que o Gogliardo ficará? Qualquer dia ele ar-ruma as malas e p-ronto, adeus Gogliardo. Eu nãotenho mais confiança em ninguém, Enio, em nin-guem". "Não exagere, Firmiano". "Você fala por-que não está em meu lugar. Eu nem gosto de pen-sar. Avalie se eu preparo um scratch-, com todo ocuidado, que eu consiga juntar onze jogadores, e quena hora de entrar em campo eles todos estejam me-lidos em um navio?" Enio Juvenal imaginou e riuamarelo.

Foi em um ambiente assim que começou o Cam-peonaio Brasileiro, a 12 de julho a CBD fez rea-

lizar cinco vtaíches. Um em Belém, outro em For-taleza, outro em Recife, outro em São Salvador, ou-tro em São Paulo. Em Delem, nem teve graça. OPará pegou o Maranhão e fez uma dúzia de goalsem cima dele. Em Recife. Pernambuco eliminou aParaíba. Lã em Salvador foi a oito. A Baia nâodeixou Alagoas fazer um góal. Em São Paulo, o Pa-raná não precisou fazer força para tirar Mato Grossodo campeonato. O único niaich difícil da rodada foiem Fortaleza. O Ceará leve que fazer oito goals paraganhar do Rio Grande do Norte. Antes do jogo, oCorpo de Bombeiros entrou em campo, com man-guciras grossas como giboias, e deu de beber à terraseca. estalando de sede. o campo ficou feito um salãode baila encerado, o jogador que não tomasse cui-dado levaria queda. » *

Renato Pacheco apertou a mão de Aníbal Matos."Então? Boa viagem?" Aníbal Matos disse que

sim, Tinha jeito boa eittgem. Ele e os jogadores. "Euvou apresentar os jogadores ao senhor, doutor RenatoPacheco". Renato Pacheco ficou conhecendo Nariz,Álvaro Cansado. "Este aqui é Brant, doutor RenatoVenha cã, Niginho". Niginho veio, apertou a mão deRenato Pacheco. "Carazzo!" Carazzo sorriu, acanha-do. Renato Pacheco não guardou os nomes na ca-beca. "Eu - - disse ele a Anibal Matos — já mandeireservar aposentos no Hotel Vitoria". "Hotel Vilo-ria?" — Anibal Maios adiou que era um bom si?ial."Olhe, Nariz, vamos para o Hotel Vitoria". "Então— Nariz procurou fazer um trocadilho — a vitoriaé certa". "Muito bem dito — Anibal Matos deu urnapalmadinha no ombro de Nariz — Bom trocadilho.O senhor não gostou do trocadilho, doutor Renato?"Renato Pacheco fez que stm com a cabeça. Sem mos-trar os dentes. * *

q "E Minas trouxe um bom scratch?" — Renato

*s Pacheco quis saber. Anibal Matos riu gostosa-mente. O doutor Renato ainda perguntava? "Nuncahouve na ídsiçria do foo.ball de Minas, doutor Re-nato uma coisa assim. O Malurio Fabi marcava umtreino. Pois bem, Não faltava um jogador. E todoschegavam á hora ceila. De pasmar, doutor Renato,de pasmar". Houvera apenas um ligeiro desen endi-menio. O América quisera tirar todos os jogadores doscratch, "O presidente do América, avalie, doutorRenato, escreve-me uma carta meio desaforada. "Peçoque o scnlior não escale nenhum jogador do Améri-ca". Felizmente tudo ficou resolvido. Nem c bom fa-lar nisso, o que passou, passou. E aqui estão todos osjogadores do América. Todos, não. Alguns. O Amé-rica ficara ofendido. De fato, o taem que estava nafrente do campeonato era o dele. Mas isso não queriadizer que o América devia dar a maioria dos jogado-res. Absolutamente. E Anibal Matos repetiu: "Nemé bom falar nisso. O que passou, passou".*|/j Firmiano Pinto Fillio estava calado, a um

à \s canto do vestiário — o vestiário do Parque deSão Jorge — Athiê amarrara as chuteiras. Junto deAthié, Grane enfiava-se na camisa preta, branca e

lha. A camisa da Apea, 'Vamos ver — Fir-Pinto Filho procurou distrair-se — Hoje vai

vei mttiianhave, ir^s maíches. Um aqui,

D:

Dl

outro no Rio. outroA tabela do Campeonato Brasileiropara hoje, 19 de julho; São Paulo

Estado do Rio, Pernambuco c Cca-n, Firmiano Pinto Finão tenho razão pai ficou bom. Lã isso ficou". N-.bio, Loschiavo. no lugar de Pepe

Pio pensou emra estar prea-

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f*-*""Q" >\* tiM*v\%'*'-r**iv^"*i*'r~-**'~'*mr»*^-x*»**<^^ *»f**ii++m*tmtw*i*u-»'*vms»mmM<*nmm**m*mMmmÊfm

O juiz Rothier Jr. dá instruções antes do jogo entre u. •-

pes mistas, inaugurai do I Torneio de Volleyball de Praiapromovido pelo "Jornal dos Sports"

SêÇS^Àv; ¦¦¦"".^.'¦¦''¦¦¦'"¦''¦:.V.'ÚiU^.1_. ¦¦-¦¦¦¦. '¦'¦- '.:'¦¦:':'¦¦''¦":•: .:;.::'.xV:':-.:.':.'.'. -:-.-:' '':'- ;: ¦,.: ¦¦ - i-*'m

Paulo Pinto Faria, do Copaeabana-Urca. team vencedor,corta, enquanto Ivette Matiz, Ramècild e Willinton obser-vara o lance. Em expectativa, do outro lado, Calil CUuerl

e Iná Bustamante, do combinado Ipanema-Icaraí

>» ,iii 'iu i —MM» uiUl&át*Htàu*HmmrJímmmmm£Ê&

(Continua na pag 12)

Prestigiando a louvável iniciativa, o Sr. João Lyni Filhopresidiu a cerimonia de abertura do certame. Vemos o pre-sidente do Conselho Nacional dos Desportos entre sua

Exma. esposa e o Sr. Mario Rodrigues Filho, diretorde "Jornal dos Sports"

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Página _ Sexta-feira, 20 de dezembro de 1M6 O GLOBO SPORTIVO

Muito se deveu ao esporte o recente sal-

vamento dos I 2 passageiros e tripulantes de

um avião norte-americano que foi forçado

a aplainar numa cordilheira de 3.000 me-

tros de altura. Alpinistas suiços, amadore3e profissionais, foram convocados para, com

a sua habilidade de escalar difíceis picos e

montanhas, auxiliar a localizar o aparelho

sinistrado, o que conseguiram juntamentecom os pilotos de pequenos aviões.

Em 1923, na partida final do Campeonato Brasileiro entre paulistas e cariocas,

estes perderam de 4 a 0. A linha vitoriosa estava assim constituída: Néco,

Heitor, Fried, Tatu e Feitiço.

No campo do Notingham Forest, clube da Inglaterra, em 1878, pela primeira

vez um juiz usou apito. Num jogo desse mesmo clube, em 1874, um joga-

dor usou pela primeira vez caneleiras.

Em 1942, Jim Meibelles,

jogador de basketball doTijuca, participando do tor-neio de lance livre, conse-

guiu, em cinqüenta arremes-sos, encestar quarenta e noveA bola que perdeu volteouno aro para cair fora decesta.

TABELA DE PESO E ALTURA DE SHEPARD

Si np IC? í?# 1? d D il O fi 1 •¦fj -7 f' '

TriTlTM-— i — iiii _ini_wi «_rfM —m^- '^xrrmmtrMrtmiiymmn

E' um campeão mundialmente conhecido. Seuesporte é:

a) Tennis c) Footballb) Turf d) Natação

(Resposta na página 13)

O ciclista do futuro poderá facilmente subir as lanei-ras numa bicicleta de Invenção britânica, que deverá serexibiria na Exposição "A Grã-Bretanha pode fazê-lo". Estamaquina — construiria especialmente para a Exposição, ofe-rece ao ciclista a possibilidade de sintonizar um radio-re-ceptor em miniatura ao mesmo tempo que pedala, anunciarsua aproximação premindo uma campainha elétrica, frear_om am simples movimento de rotação do punho do guidão,* acender faroletès à frente e à retaguarda com um simplescomtitador. A nova bicicleta dispõe de uma fechadura "pega-ladrões" de tipo Vaie e um apoio (descanso) Invisível paraestacionamento. A característica mais notável, entretanto.é sua singular combinação do pedal com a. energia elétrica.

As Olimpíadas só foramrealizadas duas vezes numamesma cidade: Paris, em1900 e 1924. E duas vezesnum mesmo país: EstadosUnidos, em São Luiz, em1904, e em Los Angeles, em1936.

¦' ¦•- -.-...— ..„.,...—„¦, —"—'" "—• —" —"'¦ ' ¦¦ ¦¦'¦ —--— ——i

ALTURA IDADES

MTS. CMS. De 15-24 < De 25-29 De 30-39 : De 40-50

53 54 lí>55 55%58 56150 57 Vi63 59 Vi65 60 Vi6a 62 Vi70 64 Vi73 M75 6878 7080 7283 75

56%575859 Vi6162 li64 A66%68 V:70 Vi7274%77

58%5960616465%6668 Vi70%72%7577%80

60%0162%6465%676971737577%8083

Nos pesos está incluída a roupa, que pesa entre 3 ViAs mulheres pesam um pouco menos que os homens.

e 4 % quilos.

W7I"___i¦¦•. __m-.__7t ^__ü _à TKkMi m.T _0_ «F rTi m m v m "s»rt# un» üJoO Jt. JC_'Jn--Cmi^UL V %M MJ K £% ~ , JtfL MMMM M LHAR

Davis, emem hortas

«¦-¦•> I \

,AZÍ>'

Sob a orientação de Zeuzo Shlmizü, Ichiya Kumugai eBasanosuka Pukucia, ex-detentores da Taça Davis, que atua-ram entre 1921 e 1925, quando William Tilden se encontravano seu apogeu, os jogadores de tennis japoneses estão trel-nando arduamente, na esperança de que o Japão obtenlv..permissão de voltar, no ano vindouro, ás competições inteinacionais de tennis.

A despeito dos obstáculos, tais como a falta de equipa-mento e canchas, o tennis chega mesmo a ser mais popula;hoje em dia do que durante os anos anteriores ã guerra, <o mais ardente desejo dos entusiastas do tennis é que i.Japão seja admitido às competições para a disputa da Taç;>

1947. Muitas das canchas foram transformadasdurante a guerra e agora estão sendo novamen-

te preparadas para o Jogo da redeSegundo os técnicos de tennis d<.Mainichl Shimbun, um dos principais jornais do Japão, desde quevoltou da competição de tennis er1925, Pukudã é autoridade no es-poi te deste pais. Não espera ele vo.-tar a competir, mas dispende horaa fio na instrução dos jogadores jo-vens. Mesmo Jlro Yamaglshl, quatualmente conta 33 anos de idadie é geralmente considerado comum dos dez primeiros Jogadores dmundo cie antes da guerra, está doterminado a organizar o team cor.,que o Japão disputará a Taça Davis no ano próximo, se as naçõcaliadas aceitarem a participação d

sen pais. Servindo presentemente numa repartição de dermobilização da Marinha, em Iwakuni, Yamaglshl treina di"riamente' e foi cotado como n.° 1 no primeiro campeonaínacional de após-guerra, realizado aqui em outubro. Entretanto, íoi derrotado no primeiro round. por um jogador d.plomado em Keio. A procura por equipamentos

"é mu.t

maior do que a sua existência. A destruição de fábricas edispersão de operários especializados forçou os jogadoresfazerem ressurgir os equipamentos velhos. Há uma premei,falta de corda de tripa, em conseqüência de que os ingredientes foram desviados para fins alimentares. Corda dtripa de qualidade inferior para uma raquete custa 80 yen.(CrS 100,00, de acordo com o atual cambio militar), enqunn-to material de primeira qualidade custava apenas 29 ven-antes da guerra. Uma armação de raquete custa 140 vensquando o seu preço de antes da guerra era de 20 yens. Ogoverno fornece, com racionamento, sapatos de tennis aAssociação de Cancha de Tennis do Japão, no preço de &\yens o par, O suprimento anual é entreirue de uma sõ"Wmas é inteiramente Inadequado, afirma" Fukudn, pelo

jovens* é forçado a jogar descalço.

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N

mios, tal como agora, o San Loreu.o de Almasro•stejava o triunfo do clube no campeonato de Buenos Aires.aquela epoeu inteirava o famoso toam o nosso petronilho,' popularidade

;rande número de que

;si.y: iiopuiiiriunue era tao grande quanto a sita classe. Nas-rostn.s mie o San Lorenzo efetuou nara celebrar a vitoria,tCTrunitno foi tim dos ramnceheu da "liIncluída", \.Vemo-lo concedendo autt

xl

'Suou para celebrar afies que mais homenagens re-

gravura, durante um banquete,¦ifos .i admiradores.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 20 de dezembro de 1916 rágina 8

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1í ti *#e

Era resumo Mario Vianna revelou que as suas condições físicas são precárias. Nãoacompanha mais os lances de perto e um descanso certamente faria bem ao popularjuiz (O GLOBO).

O Sr. Mario Vianna vinha atuando regularmente, procurando manter cm bom ni-vcl disciplinar a peleja, com a honestidade c a energia de sempre, até que se verifi-ca ram os incidentes que culminaram com o afastamento do time do Flamengo decampo, (Diretrizes).

Os seus erros, cm verdade, não justificam a medida extrema tomada pelo Fia-mengo. Mas não resta dúvida de que o Sr. MarioVianna precisa descançar. (Vanguarda).

Não fora o popular árbitro se haver empenhadoem discutir com um assistente durante o intervalo,o que talvez o tenha perturbado e nada se poderiaalegar contra ele até o 11,° minuto do 2.° tempo.(Correio da Noite).

Esteve, conVu já ficou dito, num péssimo dia.Inegavelmente precisa de um prolongado descan-so. . . (A Noite).

E a arbitragem do Sr. Mario Vianna vinha sendocorreia. Correia e imparcial, como sempre. Se co-meteu erros, foram erros comuns, que em absolutoinfluíram no resultado. (Diário da Noite).

JR-.;

Rocky Graziano achava-se no campo de treinamen-to cie Greenwood Lakc no

w» momento exato em queBilly Conn terminava osretoques para o malfadadoencontro com Joe Louis, emdisputa do ca mp eo na tomundial dos pesos-pesados.Procuramos ouvir a pala-vra do grande pugilista,que não se fez de rogado:

"Nos princípios de 1945,treinei neste mesmo lugar,para a luta contra Billy Ar-nold, que venci sem gran-des dificuldades. Dai pordiante tem sido este meu

Ej««-\an*».*>m'iii»«Mi.iij«»««»«i.«»»*««»«^-.™«^^ vsmTerei perdido algo ou o modelo é mesmo assim í

apu.,r. ^.¦m*rt^re,g^a^B^BjaM«i;y,Mia

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campo predileto. ão seipor que, sempre saio ven-cedor, quando me preparoem Greenwood Lake".

Rocky tinha antes outrocampo de treinamento mas,depois que foi derrotadopor Harold Green, resolveumudar de cenário, em 1944.No segundo encontro como sensacional Arnold. Roc-ky começou a trilhar a es-trada da vitoria. SolomanStewart, Al Davis, Red Co-chrane, Harold Green eMarty Servo foram derru-bados por seus punhos vi-gorosos, que lhe oferecemlugar de respeito entre asgrandes atrações do mo-mento.

Só um pugilista, no mo-mento, suplanta Grazianona admiração dos "fans":Joe Louis. -

msttM^MSmaaeiemx

CAMPEONATO MUNDIAL DE IATISMO — I.ealizou-se recentemente,em Havana, o campeonato mundial de Iatismo, com a concorrência devários paises. Inclusive o Brasil. A gravura nos mostra a "Wenche II". pilo-tada pelo norte-americano George Flelte, ganhando o título de campeãomundial da classe "star".

— Em que jogoesportivo a quadradeve ter 4 ms,8C dealtura, 6 ms. de lar-gura e 12 de cotnpri-mento?

_ o "rugby" seoriginou nos EA a-dos Unidos'. Canadáou Inglaterra?

— Que Estadodo Brasil teve a pri-meira pista de a lietismo especialmenteconstruida?

— Onde foramrealizadas as Olim-piadas de 1916?

— Em que es-porte as húngarosse tornaram cam-peões olímpicos porduas vezes seguidas?

(Respostas na página 13).

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Dezembro, 14 — Joe Louis vence em vinte e seis segundos Eddie Simons,numa luta que deveria durar dez "rounds". — 15: O "catcher" lusitano Grillo fra-tura uma costela numa luta com Bognar. — 16: Madame Venina Piquet anunciaque disputará a corrida da Gávea. — 17: O Uruguai comunica à C. B. D. queFeitiço não poderá participar do Sul-Amcricano de Football. — O Automóvel ClubArgentino está organizando uma corrida para footballers. em Buenos Aires. — Oscratch brasileiro embarcou para a Argentina no "Oceania". — 19: Pedro Maga-Ihães Corrêa, presidente do América, pede demisão mas não é atendido peloConselho Deliberativo. — Moraes Sarmento chefiará um grupo de torcedores do

Flamengo «o -1T0 com o Fluminense. — 20: Na primeira da "melhor de três", empatam Flamengo e Fluminense de doisa dois. Goals de~Russo, Jarbas, Hércules e Leònidas. — O América vence por dois a um, o F. C. do Rio, em Vitoria. — "Oya-

pock ganhou de ponta a ponta o clássico "José Calmon".

MARIO FILHO — A últimarodada colocou na ordem do dia,mais uma vez, o problema dejuizes Os incidentes de São Ja-nuario e da Gávea foram tão gra-ves que sugeriram a um dos can-didatos ao titulo — o Fluminense— o recurso de se mandar vir defora um árbitro capaz de assegu-rar um transcurso normal do úl-timo e decisivo encontro do cam-peonato.

ODUVALDO COZZI — Trata-se na realidade de um match deexcepcional significação, que en-volve lodo o trabalho de duas bri-lhantes e custosas equipes duranteo turno, returno, c estes seis jo-gos que tocaram a cada uma, notorneio complementar de decisão.

MARIO VIANNA — Quando oSr. Hilton Santos entrou em cam-po, dirigiu-se a mim descortês eagressivo. Respondi-lhe que podiaprestar esclarecimento, acerca daexpulsão de Pirillo e Perácio, co-mo uma deferencia especial, masque não podia tolerar gritos e in-sultos, onde eu era a única auto-ridade. Como, no entanto, o Sr.Hilton Santos insistisse, resolvisolicitar a intervenção das auto-ridades policiais, como é de praxe.Não foi por exibicionismo, nãofoi por irritação, que assim pro-cedi. Foi, tão somente, em cum-primento das leis...

HILTON SANTOS — "E' pre-ciso salientar-se que a crise dofootball carioca é de juizes e dejuizo".

ZE' DE SÃO JANUÁRIO — OMario Vianna, gosta muito de ca-rinho. Com um carinho, o "nume-do um", vai até a Irajá, montadoem mula manca, metendo as ro-setas das esporas na sua monta-da. O prazer do Mario é "rose-tar"...

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fútHiui tí Sexta-feira, 20 de dezembro de 194(1 O (ilAHiO SPOJRTIVO

CARLOS RAMOSDel Castilho — Iliolego, do selecionadorealmente o mesmotempos no Flamengo,

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NOItON.UA —- O player Ga~maranhense, é

que treinou há

GUARACY DE SOUZA — MonteAlegre — Vamos transcrever a suapergunta; "Quais os clubes que se sa-graram campeões e vice-campeõesbrasileiros de football, desde 1900?"E vamos pedir-lhe para esclarecê-la,porque não há "clubes campeõesbrasileiros", mas sim scratches. Vol-te pedindo com mais clareza o queqâer saber.

RONALD LEVSOLN — Rio Grau.de do Sul — Ij O trio final do Bon-sucesso é formado por Oncinlui —Laercio e Mantiqueira. %) o teamdo Bangú este ano formou assim:Robertinho (Macumba) — Bilulu eJulinho — Nadinho, Mineiro iBrittoJe Adauto — Sono (Tião), Ubirajara,Antero ("Cardoso), Moacir e Menezes.3> No campeonato dos quatro grandeso Fluminense e o Botafogo afirma-ram-se os teams mais regulares, emsolidez e eficiência. 4) o presidentedo Botafogo é o Sr. Ademar Bcbia-no. 5) Domingos, ao que sempreanunciou, pretende encerrar a suacarreira esportiva no Bangú. Comojogador ou como técnico, é questãode tempo.

ARI PINTO — Rio —DO melhorjogador do Sul-Amerioano de Bue-nos Aires, segundo as impressões donosso enviado especial, foi o pon..teiro esquerdo Lostau, da seleção* ar-gentina. 2) Vamos aproveitar os seusdesenhos na medida do possível.

JOSÉ' CLÁUDIO SOMONACO ~-Uberlândia — Minas — O endereçodo O. R. Vasco da Gama é: AvenidaRio Branco. 181 ~ 9.° andar.

ROSBMARY SANTOS — São Lulado Maranhão — 1) Pode escrever pa-ra Bria, Biguá e Luiz, endereçandoas cartas para a praia do Flamengons, 66/68, 2)-ps nomes dos mesmas.são: Modesto 'Bria, Moacyr Cordeiroe Luiz Gonzaga de Moura.

RAIMUNDO RIBEIRO Diaman»tina — .Ytinas — 1) Paulo Veraruo,zagueiro do América, nasceu em SãoJoão Nepomueeno (MinasJ, a 30 dedezembro de 192,1, 2) Oscar MontetaSaraiva nasceu no Distrito Federal.cm J3 de março de 1917. 3) Grila,antes de vir para o América, jogavano Veie/ Sarsfieid, na Argentina, 4)Pode ter sido mesmo Ary Barrosoquem batizou o jogo _ de Maucco eLima de "tico-tico no fubá", mas nãotemos elementos para uma afirma-cão positiva.

JOÃO ARRUZZO — Penha Rio™ 1) O arqueiro do Botafogo no re-tur.no do campeonato de 44 foi Ary.2) Realmente o Vasco há anos per-deu para o Bonsucesso noa riois tur-nos do campeonato, pslo mesmo sco-re de 3x2, L-so foi chi 1942.

JOSÉ' CALORÉ — São Paulo ~U A contagem ue ponto- da "F,íi-ciência"' é feita assim: Jogos ganhosna? Divisões "Extra" e de "Aspiran-tes' — (j pontos; jogos empatados,nas mesmus — 3 pontos; jogos ga~nhos nas Divisões de Reservas fc Ju-venis — 4 pontos; jogos empatados.nas mesmas — 2 pontos, 2) O Vascoé o campeão da "Taça Eficiência" de19467 3} Os profissionais atuais doVasco são: Barbosa, Barqueta, An-gusto, Rubem, Sampaio, Rafaoelü,Alfredo, Berácochéa, Ely, Danilo, Jor-ge, Argemiro, Santo Cristo, DjalmaLelé, Isaias, Dimas, João Pinto, Jair,Elgen, Waidemar, Chico. Friaca, Ma-neca, Xpojucan, Cotoco, Mario e unspoucos mais que nos escaparam nomomento.

AGR1NALDO ARCANJO -cio — Rio — G clube que maio;mero de campeonatos tem emPaulo é o Corintians, campeãoTCíseS; 1914, 1M6, 1922, 1923, 1924,1020, 1930, 1037, 1938, 1839 eI^OUJSJ fif '-»C, O iÇcí-m UU t aiij).São Jorge é três vezes tri-campeão.O segundo clube em número de cam-peoiiatós é o C. A. PíiuiUntmo, quehã muito tempo éxtiriguiu sua seçãode footlmll. O Oi.P. foi campeão

nu-

941.! de

11 vezes, nos anos de 1905, 1908, 1913,1916, 1917, 1918, 1919, 1921, 192-3, 1927

,e 1929. Em terceiro vem o Palmeiras,que tem 10 títulos de campeão. Oitovezes com a denominação antiga dePalestra e duas como Palmeiras.

SEBASTIÃO LAVOURA CORDEl-RO — Mesquita — E. do Rio ~ 1)Sim. João Pinto e Santo Cristo jo-gavam pelo São Cristóvão antes deingressarem no Vasco. Com eles, aliás.transferiu-se lambem o zagueiro Au-gusto, que jogava igualmente peloclube alvo. 2) Júlio Kuntz foi cam-peão carioca pelo Flamengo, em '92tie 1921. E campeão sul-americano,integrando o scratch brasileiro.

FRANCISCO VIEIRA DA CUNHAPILHO — Pelotas — R. G. do Sul•DO toam brasileiro campeão de

1922 foi este: Kuntz (Marcos) —Palamone e Barro — Lais, Amilcare Portes — Formiga, Neco, Friende-reich (Heitor), Tatu e Rodrigues(Junqueira).

WALTER WEI&S — Belo Hòrizon-te — Minas — 1) O team do Bota-fogo campeão de 1910 foi este; Cog-gin — Pullen e Dinorali — Rolando.Lulú e Jucá Couto — Emanuel, Abe-lardo, Dccio, Mimi e Lauro. 3) Ojogo interrompido entre os reservasdo Vasco e do Botafogo, terminoucom a vitoria final do Vasco por 2x1.pois os alvi-negros fizeram um goalno tempo de conclusão.

LECINO BRAGA MACHADO —Macaé —- Estado do Rio — 1) o seudesejo será satisfeito breve: o >enhorHilton Santos perdeu a eleição e vaideixar até janeiro a presidência doFlamengo. 2) Lauro e Calango nãovirão mais para o Flamengo. Fica-rão mesmo em Belo Horizonte, con-tratados pelo Atlético. 3) A sua se-leção ficaria muito boa.

HÉLIO OSÓRIO DE PAULA —Juiz de Fora -~ Minas — 1) PedroAmorim, embora tendo colado graueste ano, pretende ainda jogar peloFluminense até meados, pelo menos,de 1947. 2) O team do Vasco, cam-peão de reservas de I94íj, foi este:Barqueta — Rubens e Sampaio -Alfredo, Berácochéa < Argemiro —Santo Cristo, Eugen, João Pinto,Waidemar e Friaça. Também joga-ram Lelé, Mario, Salim e Ely. :j) ovice-campeão dos reservas foi o Bo-tafogo. 4^ As idades pedidas são: Ro-bertinbo (Go Fluminense), 25 anos;Rodrigues, 21 anos; Amorim. 27 anos,e Batatais, ;>(; anos

CARLOS ALBERTO NETTO -Gávea — Rio de Janeiro — Os ca-riocas e os paulistas são sempre cias-si ficados "bies" para as semi-finaispor causa das classificações que sis-tematicamente conquistam: campeiasou vice-campeões. o ano em (piequalquer das duas entidades parderessa classificação tradicional, no anoseguinte não entrará direta nas semi-finais. Terá de jogar as elimina to-rias como os mineiros, os gaúchos ouos baianos vêm fazendo.

PEDRO RODRIGUES LIMA -Alto Araguaia — Mato Grosso — 1)Realmente no ano de 1934, em queos baianos foram campeões, o Fia-mengo, q Fluminense, o América o oVasco estavam na Liga Carioca cnão deram jogadores para o scratchcarioca que disputou aquele campeo-nato. 2) O scratch que o senhor for-mou ficaria muito bom

ISRAEL AZEVEDO — Hdo Emfootball nenhum clube chegou aosdez campeonatos consecutivos. Maso Fluminense já conseguiu vencer noreunis (masculino) tre;'e campeona-tos seguidos., de 1919 a 1931 (inclu-sive).

LUIZ FERREIRA — Niterói Edo Rio —- li O Fluminense foi cam.jicão nos ano-, de 1908. 1908. Í9(K3,1911, 1917, 1918, 1919, 1924, 1936, 1937,1938, 1040 e 1941 2) O team i.ra-saleiro campeão sul-americano de 1919foi este; Marcos — Pindaro c Bi m-co , Sérgio, Amilcar e Fortes —Milton, Neco, FTicdenrelch. Heitor e-\rnaldo.

JOÃO DE SOUZA RODRIGUES —Abrigo do Cristo Redentor — Bon-

- Rio — 1) Haroldo tem 24de Valsa, 22 e Pinhegas, 29.Chico e Rodrigues deverá

ponta canhota do scratch3) Acreditamos que acimaque o senhor citou, esteja

sucesso --anos; Pé2) Entreestar acarioca,dos doisLeléforte

como o jogador de shoofc mais

NEWTON JANGÜTTA — Vila Isa-be! —- Rio — DO América, antes de1935, foi campeão em 1913, 1916, 1922,1928 e 1931. 2) O team de 1935 foieste; VValtcr — Vital e Cachimbo —Paiva, Og e Possato — Lindo, Carola,Plácido, Mamede c Orlandinho, 3)Os nomes pedidos são: José Gonçal-ves da Silva tChina), Hélio Terroso^Esquerdinha), César Zanchi, Oswal-<to Rodolfo da Silva (Bino), DomicioAndrezza Dias e Vicente Lobão deSouza,

VICENTE IMPROISI DistritoFederal —- Danilo Al vim começou noAmérica, desde juvenil até atingir àcategoria de profissional. Esteve porempréstimo no Canto do Rio um anosó, em 1943, voltando em 44 ao Ame-rica. Este ano transferiu-se para oVasco, em caráter definitivo.

CARLOS H. BRANDÃO — Itape.runa —- E. do Rio — Zizinho cha-ma-se Thomaz Soares da Silva e nas-eeu em São Gonçalo ((E. do Rio), a14 de setembro de 1921. Veio do By-ron, de Niterói, para o Flamengo.

ADOMIRO RODRIGUES — Nite-rói — E. do Rio — 1) o Botafogofoi oampeâo nos anos de 1910, 1930,1932, 1933, 1934 e 1935. 2) Foi vice-campeão nos anos de 1903 (junto como América), 1909, 1913 (junto como Flamengo). 3914 (junto com o Amé-rica), 1916 (junto com o Bangú),1939, 1942, 1944 (junto com o VascuOe em 1945.

JURAC1 ANDRADE — Niterói -E. do Rio _ 1) — o Canto do Riodisputou o primeiro campeonato naF. M. F. em 1941. O seu presidenteera o Sr. Eugênio Borges. 2) Juran-dyr está em São Paulo, jogando peloCorintians. :>,) Os nomes e dados pe-d idos são estes: Gualter Freitas Xa-vier, 31-8-1918; Osvaldo Alfredo daSilva, 9-10-1923; Waldir do EspiritoSanto (Negrinhão), 26-10-1920; JoséFernandes de Almeida tHernandez),Jocl Tarronquele, Romano, ZarcyÍVlorse de Morais c Odair Bueno

J. A. - Belo Horizonte — Todasas perguntas que nos fez, o senhordeve dirigi-las aos Srs. Hilton San-tos e Fia vio Costa, á Praia do Fia-mengo, 66/68. Eles é que poderãodizer-lhe porque é que o Flamengonão contratou reservas para a tem-porada de 46.

HERBERT CRUZ — Rio — j) Nãocusta nada escrever para os clubes,fa/endo os pedidos de fotografias. 2)O endereço do Canto do ilio F. C.ê: rua Visconde do Rio Branco, 693Niterói; o do Corintians é Aveni-da Rangel Pestana, 2.251 — São Pau-to; o do São Paulo P. C. é rua PadreVieira — .São Paulo; e o do AtléticoMineiro é no Bairro de Lourdes --Belo Horizonte

ROBERTO SBÁMPATO SANTOSOliveira — Minas — Villêgas estána Espanha; Yustriclc em Belo Ho-rizonte, mas afastado do football oíi-ciai; Aimoré está aqui no Rio; nãojoga mais football, mas é técnico di-plomado; ZeKé Moreira é o técnicodos teams de aspirantes e resetvasdo Botafogo; Valido tem uma tipo-grafia nesta capital e raio joga mais-LadisJau pertence à Policia.

"Especiale joga como amador no Rosita So-fia; Moysés está no Rio mas v.txi jo-ga mais: e Romeu tem um *v ;au-rante em São t---»-

WALt.Aiq, Vti.UíA BORGES ~Vitoria — E. Santo — 1) Adauto, doBangú, 6 natural do Espírito Saído2) O team do Fluminense, campeãode 40 e 41 foi este; Batatais, Capna-no, Norhal. Renganeschi. Machado,M;t!ír-i'o Spinelli, Afonso, Bloró, Og,

Brant, Amorim, Romeu, Russo, Ron.go, Tim, Juan Carlos, Hercules, Cai-neiro, Pedro Nunes e Adilson.

HOMERO VITORIO GERMANO__ Copacabana — Rio — 1> O mar-cador-mor do Flamengo em .1945 foiAdilson, com 13 goals. 2) O dese-nhista é Guttemberg. 3) O que o queos keepers usam nos pulsos? Tirasde couro ou de pano, nada mais.4) Não há batedor oficial de penal-ti es no Flamengo. Mas Jayme foi.nesta temporada, o mais encarregadoda execução de tais penalidades.

MARIO DE SOUZA — São Paulo Capital — Até o momento em

que respondemos ao seu bilhete(16-12;, Botafogo e Flamengo Joga-ram 67 vezes em disputa dos cam.peonatos oficiais. O Flamengo %-en-ceu 28, o Botafogo 23 e registaram-se ltj empates. (Não estão incluídosnesses números os jogos amistosos cos dos torneios "Relâmpago" e "Municipal"),

MAURÍCIO BEZERRA CAVA L-CANTl — Recife — Pernambuco —O senhor equivocou-se naturalmente,na data do campeonato que Lhe iu-tere.ssa. Isso porque em 40 não liou-ve campeonato sul-americano c em 41o Brasil não disputou o certame rea-lizado no Chile. Como, possivelmen-te, o que o senhor quer é o de 1942,aqui vai a informação, O team brn-sileíro que disputou esse campeonatode 42 em Montevidéu, foi este: Cnjfi¦ . Domingos o Oswaldo — Afonso,Brandão e Dino — Pedro Amorim,Zizinho, Pirilo, Tim e Patesko.

HEITOR ANNES DIAS VIGNOLI— Flamengo — Rio — 1) Para assl-nar esta revista basta remeter A lin-portancia de Ci-$ 30,00 (trinta eru-7,eiros) â gerencia do "Globo .lave-nil", em vale postal, cheque ou re-íústo com valor declarado. 2) O no-me por extenso de Ary é Ary Noguui-ra César e o de Gerson é Gersondos Santos.

JIMM1 TBRUX CarazlnlaoR. G. do Sul ¦ D Valinho con ti-nua em Minas. A sua vinda para oBotafogo ou Flamengo não passoude "boato". 2) A sua pergunte ehegou atrasada, o torneio "Gilria" jáestá acabando. Foi disputado em doisturnos como um campeonato comum.O Fluminense e o Botafogo decidi-rão o título máximo, o Flamevmro ftsou-se em terceiro e o América ficouem último lugar entre os quatro.

JOSÉ' CONT1 - - uio — ij o teamdo Madureira campeão do torneio"iiniium» de 1939 foi esttí: AlfredoNorival e Cachimbo — GringoPaulista e Alcides — Adilson, Lele.Buleiro, Jair e Annandinbo, 2j Em16 o Madureira classificou-se em 9.°lugar no campeonato principal deprofissionais; em 3,° lugar no de re-servas; em 6." no de aspirantes; eem G.u no de juvenis. 3) Desde a "pa-eilieação" de 1937 os "lanternas"têm sido estes: 1937 — Andárãü: 1938

Madureira; 1939 — Bonsucesso.-19-10 — Bangú; 1941 — 1942 — "1943

1944 — Bonsucesso; 1945 — Bon-sucesso e Madureira, empatados; £946

Bonsucesso,

JOSÉ" SARAIVA GOMES - Viçosa Minas 1) — Tudo indica queo Flamengo contratará reforços pa-ra o ano de 47. Mas só depois queo coronel Orsini assumir a presidtn-cia. 2) Parece já fora de cogitaçõesa construção do estádio do Flameu-go no antigo Derby Club. Pelo me-nos ninguém fala mais nisso, há umbinado de tempo. 3) Zteinho voltouaos treinos individuais, agora. 4)Lauro e Carango já estão presos aoAtlético Mineiro, o Flamengo íolpassado para trás.

DARCILA AMARAL CIDADE —Rio Grande — R. G. do Sul — 1)Não podemos atendê-la quanto àsfotografias. 2> Pedro Amorim Já de-elarou que continuará jogando noFluminense até meados de 47. pelomenos. Dr-pois então é que irá cli-nicar no interior da Baía. i) MarioMareio Cunha não poderá mais, in-felizmente para o atletismo nacional,competir oficialmente, Pode escreverpara ele neste endereço: ma ÁlvaroChaves, n — Laranjeiras —- Rio.

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O 0T/OBO SPORTIYO Sexta-feira, 20 de dezembro de 1910 Pár;ina 7

ClL Gallsgiillos venceu opeoiio Internaciona

ílum nenseInfeU—ntentc o XII Campeonato Aberto

de Tcnnl» do Fluminense não teve umdesfecho como era licito esperar. Apesardos grande* esforços dos dirigentes dotorneio, diversos obstáculos foram se apre-sentando, no transcorrer do mesmo, queimpossibilitaram qtie tivéssemos um eam-peonato brilhante, de acordo com sua tra-tíiçíío.

Inicialmente, o argentino Alojo Itusseilnão pôde comparecer, o mesmo aconteceu-do com Soíla de Abreu, que declinou doconvite do clube tricolor por motivos sobe-Jaiuente conhecidos.

Humberto Costaj outra boa raquete ca-rloca, que jogou o campeonato Argentino,não pôde chegar a tempo. Ruth ftlesqui-ta. o campeã carioca, ressentindOr.se deunia contusão no braço direito, conhecidacomo n "dor do tenista", teve o mal agra-vado, e foi forçada a desistir das provas desimples e de dupla de senhoras, nesta ül-tinia Já classificada com sua parceira Ki7.i\W. Rossi, na final.

Os belgas uão foram tainbem muito te-lizes. Monvet, com uni entorce no joelho,piorou na primeira prova de duplas mistase teve que desistir das demais em que estavainscrito. Lolsean, com um principio de In-solação, por pouco não participou do cam-peonato, forçando um retardamento dehora e meta no seu primeiro jogo para quepudesse atuar.

Paulo Ferraz, a maior revelação do ano.teve quatro parceiros substituídos, paraacabar jogando com Luiz ÍMurgel.

Finalmente, tivemos o fracasso do ameia-cano K. Falkenburg. liob vinha de umacampanha intensa onde Jogara na Argcntl-na e, posteriormente, em são Paulo. KmSantos, enfrentando M. Fernandes, viu oseu mal agravado, pois está com anui for-tfssima "dor do tenista". Helutou para par-tieipar do campeonato do Fluminense, ale-gando as suas precárias condições físicaspara intervir em três provas num programapuxado de cinco dias. Salientou aos tíirl-gentes do torneio que o publico ficaria de- .cepcionado se ele não pudesse apresentaruni jogo à altura de sua classe. ,fá pro-gramado e anunciado, sentiu a direção «piejá era tarde prtra aceitar a sua deserção.e resolveu arriscar. O resultado não se fezesperar. K. Falkenburg, enfrentando A.Procoplo na seml-final, trabalhou para der-rotar o nacional, e notamos que no meloda partida o americano capengava, e de-monstrava sinal de visível cansaço, sen-tando na mesa para se enxugar, toda vezque trocava de lado. Terminada esta prova,deveria jogar em seguida a seml-final deduplas de homens. Acusando uma fortedor noa costas e extenuado comunicou serInteiramente impossível continuar a dlapu-tar o campeonato, não cabendo á direçãodo torneio outra atitude senfio aceitar assuas desculpas de'>í»Vvo <ie consternaçãoger- !

Tecnicamente o.-> re.miUHlos toram fracose a maioria das partidas jogadas eom pou-co entusiasmo. Na 1." rodada de simplesde cavalheiros, observamos os seguintes re-sultados: R. Falkenburg surpreendeu aassistência perdendo o l.u "set" para PauloFerraz, um jogador novo. Venceu o ame-ricano por -Jv<;, 6x4 e (i.vO. Jiicques \ . Eynd,o melhor dos quatro belgas, vencei! Nelson.Moreira por questão de sorte. Nelson nãoestava preparado para este campeonato, é,apesar de não Jogar bem. tior pouco nãoeliminou o belga

A Procoplo, estranhttmlo a principio qjogo seguro tio belga Van <ie Vroe. foi seadaptando ai>s poucos, para veucé-lo fácilpor tivíi e 6x'-í. .layme Guimarães renceu ocampeão tljucano por lesistenela no ;>.""set". Armando Vieira custou .para ganharde Roberto Furtado. Artiiaiullnho passou porum grande susto no 3.° "set" o chilenoI. GaileguÜos triunfou em iíniv •m-'*-" so-bro V. Faria, e R, Pernambuco eliminouC. Kood, que a meu ver também não seapresentou na sua melhor forma paradisputar este campeonato. Em quarto definal. K. Falkenburg venceu o belga •> ¦V. Eynd por 8x6 e 8.v'J, fazendo uma seriede brincadeiras na quadra. A, Procoplo eI. Gallegullns passaram com facilidade porA. Osório e U. Pernambuco, respectiva-mente, enquanto A. Vieira tornava a ven-cer com dificuldade Jayme Guimarães. Nasseml-flnals tivemos as' duas melhores par-tidas do campeonato A. Procopio, comosempre, lutou com entusiasmo e obrigou oamericano a empresar grandes energias pa-ra derrotá-lo Bob apresentou com efi-ciência todos os seus golpes, destacando-seo "serviço", o "smach" e o "voleio" quesão executados de forma fulminante Belospontos foram presenciados pela numerosaassistência que não regateou aplausos aosdois contendores. Bob venceu i»or Gx2,10x8 e 7x5. O resultado deste encontro foique provocou a desistênciaamericano do torneio.

A outra seml-final reuniuf. GalleguUos e Armandopartida foi realizada debaixo de grandeexpectativa com características de fina!,pois, com a desistência de Falkenburg, au-tomatlcamente o vencedor desta prova se-ria o campeão,

O campeão brasileiro exibiu-se aquém desuas possibilidades, atuando mal e infeliznos momentos decisivos, permitindo, destaforma que GalleguUos se aproveitasse bemde suas falhas para derrotá-lo em 3 "seis".O chileno Jogou com serenidade e, sem pos-suir Jogo vistoso, e muito firme e oportu-

do campeão

os campeõesVieira. Esta

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Mais uma vez o scratch da semana não ofereceu dificuldades para a sua formação. Luiz voltou a impor- gse para o arco, o mesmo acontecendo com a zaga Gerson c Bclacosa. Para a linha media apontaram-se Pas-

choal, Bria e Juvenal. O half direito tricolor jogoubem contra os rubros, o mesmo se podendo dizer dopivot rubro-negro e do half esquerdo botafoguenseno encontro em que mediram forças. Para a pontadireita destacou-se Pedro Amorim e para a meia To-var. Heleno voltou a merecer o comando do ataque,enquanto Orlando e Rodrigues apontaram-se corasegurança para a ala esquerda. Em síntese o scratchda semana ficaria assim formado: Luiz — Gerson eBelacosa — Paschoal — Bria e Juvenal — PedroAmorim — Tovar — Heleno — Orlando e Rodrigues.

(Continua na pàg. 12)

v, \ W9 SE É FRACO\*WÈm TORNE-SE FORTEW-^^a PARA VENCER^^^^m NA VIDA-

'; ; I MilPara o posto de honra, o de crack da semana,

apontou-se Heleno. O center-forward botafoguensejogou muito contra o Flamengo, e bastaria àquelegoal sensacional, que acabou sendo o da vitoria, pa-ra consagrá-lo como o crack da semana.

jiBt&ggíltjÜMÍHfc

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2J Não se poderia prever que a po--* núltima rodada do super-eampeo-

nato oferecesse um panorama de tan-ta agitação, pelo menos os dois pre-lios embora aguardados com interes-se, não antecipavam rsada de extra-ordinário. Tanto o Botafogo era ofavorito no seu compromisso com oFlamengo, como o Fluminense surgiacom maiores probabilidades de êxitono encontro com o América. Deve-riam triunfar o lider e o vice, e omáximo que se admitia era um tra-balho mafe esforçado dos principaiscolocados, pois Flamengo e Américahaviam preparado tudo para umaexibição mais convincente. A tranqui-lidade até então reinante no certamenão deveria sei- quebrada, isso erao que todos esperavam. Tal. poremnão aconteceu, sábado, em São Ja-nuario, o rubro-negro repetiu a his-toria de 44. Justificou s arbitragemdefeituosa de Mario Vianna para to-mar a extrema atitude de retirar oseu quadro do gramado. Vencia oBotafogo por 2x1, e só haviam sidodisputados cincoenta e seis minutos.

Domingo, por pouco não se repe-te o espetáculo da véspera, o Amé-rica estava perdendo por 2x0 e a ex-pulsão de Lima quase ia originandoa saída dos rubros. Não fora a in-tervençao firme da autoridade quechefiava o policiamento, e ainda aatitude sensata dos Srs. Claudionor«te Souza Lemos e Silvio PacliecoÇorrea, o conjunto rubro teria aban-lonado a luta e o público seria maistona vez desconsiderado. Infeliz-f"c:-"'. ^-¦»*-» auas manchas licaxao na•saM-ona do football caneca.

«AO SE DEVE ABANDONARA LUTA

Não discutimos a. arbitragem deMano Vianna. Mas a verdade é que-'lamengo nao agiu de acordo coma sua tradição ao abandonar a luta.Afinal de contas. 0 gesto se consti-tuiu num flagrante desrespeito aopublsco, ao Botafogo, e às autoridadesesportivas e policiais, se o juiz e*-tava prejudicando, o assunto deveriaser discutido mais tarde na entidade> Flamengo podaria ir até pleitea.r aDrsinação do árbitro, que lhe preju-

Primeiro goal do Fluminense. Batataes abandonou precipitadamente o arco facilitando* Rodrigues a precisa,, do arremesso. Demicio não teve outro remédio se náobuscar o couro nas redes

Bigua rebateu defeituosamente e a bola batendo cfoi a He-icno completamente livre, o center aproveitou

empatou. E nada mais houve de excepc . ia

A HISTORIApodem; admitir que o s45 minuto.', iniciais for. ir. a

fazendo crer que tudo senjsdoB-

.AAi'" '-¦¦'-"-¦¦y- [:!AA]!AAA.fyy ¦¦¦.:.;'¦,. ' 77'''7-- i

...;¦.,¦¦ :--yyyfyy>yiy:yy'xy.y.yyy,,.e: . ,-, 7.7i

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dicou Mas o prélio deveria sei-cluido, e ai entãoteria esn condiçõecontra o eterno jtiragens, que até açortrou solução, Até o mo;camento definitivo do seram cie grande movijogo começava a despefcereese dos torcedorescomeçara indecisa, foiapresentando van Flamengo

ameaçador. Já aos 14-aegro 77- jxis à. sua

condu i micial. Uma. grande joe»¦ Pisiio, em'que o ceister conseíir Geram e Belacosa, offen

cou> rubro-negro esde agir e brada;-oblema das arbi

fgora não enconmomento do trun

fcch .as açõeiyvf o r»« rv n

w maior inA luta, qu'Uco a poucngo -.vn-d-y- ¦ ¦

14 minutefilhe

' Sir !7; _ ' -AAl'

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a oportunidade ena primeira fase.

REPETE-SENinguém em São Januário

tempo nao seria concluído. Ostados com lealdade e disciplinarado de acordo com a expectativa, o Botafogo iniciou ns...o período complementar. Cosisegoira finalmente armar-senegro e o rubro-negro estava completamente retraído. Aos £tes, Braguinha tirando um arremesso Intornl deu a Heíeiperto da Unha de fundo. O center com nina habilidade exnaria livrou-se de Quirlno. Fintou Newton e quando percebeiBiguá e Lis ia aproximavam-se atirou violentamente - e ma"segundo c o mais sensacional tento cio prélio. E fcrôs milapos sui-giu o incidente. Gerson cometera "íoul" sobre PiMario Vianna assinalou a Inflação, enquanto Pirillo rcclam- ientrada do seu adversário. O árbitro observou o player rubrchamou, ainda, Jayme para melhor preveni-lo. Mas PirI"tinou reclamando e acabou sendo expulso da "cancha". O.se exaltaram. Formou-se a natural çonfusfio, E repentiiMario Vianna apontou a pista também para Peracio. Mt.-.-oubemos oue o meia-esquerda dirigira-se cm termos do:io juiz. Surgiu, então, em campo o presidente HtltoiiPrimeiro dirigiu-se a Mario Vianna c em seguida ordenoudos seus jogadores. Dirigiu-se, também, a Heleno e outro;botaíoguenses dando-lhes a devida cs u-açüo o íck qu<felicitar a todos pelo triunfo. Estavforma mais condenável possível. Ocena de 44, num flagrante dosrespeilem Sáo Januário,

A CONDUTA DOS"ogo mereceu os tíxl «oindeciso masquadro. Na

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7

lie

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O Botana verdadeções do souforam as fi;uma ve.-. cctaram doisrecesso emimps-ossionciquo apenasgencias do

ii encerrado o ouissicFlamengo havia rc-e<

o a todos que se ene*

JOGADORESinacabado clássico. (

acabou tíem< nr.tni.ndo as melhordefesa, Belacní,a. Gerson, Ivan e Ji

«que. o trio ceraHühdaües técnicíbem que Isalths:

3raguinha No Fitiefesa, enquanto

*e de acordo coni ¦•

gums mais salientes. E no atmíirmou as suas grandes pot?ponteiros mais nrtlculadoE, seplano nitidamente superior aram Newton. Brio e Jayme, naPirillo e Adilson conduziram-

quadi o -A ARBITRAGEM DE MARIO VIANNAMano Vianna cumpriu outro desempenho irreconhectou n nao acompanhar de peito íws jogada* e teve alguhrtis

çoes defeituosas. Desta ver. usou o critério dc beneficiar o iní*as expulsões dc Pirillo e Peracio talve: tenham sido origirpcio estado de nervos que se cnconWavm o arbitro na ocnsiíSque povieo antes tivera uma seria disi uasfto com um torcedgse nfio foi ns vias de fato foi porque a autoridade quepoliciamento evitou. Talvez que em outra ocasião, Mario Vtfoi.eiaria a rcclamaçfto dc Pirillo e nada haveria que perturbasmaiciia do piélio. Acreditamos que o veterano árbitro andagacto e necessitando, portanto, de um descanso. A renda docon.tro totalizou CrS 51.32S00'UCO PAPA A REPETIÇÃO ÒO DRAMA DA VÉSF

Gávea pouco faltou para a repefEvidentemente, a arbitragem doesc tra ose apia sua

inaugiiem posição,

ubros.' Jona área t-

Domingo, no estádio daoo espetáculo da véspera.Guilherme Gomes cooperoulíclacles. O Flununense queíoi. a.ssim mesmo, impondopoucos minutos Rodriguesum passe de Carecauma rápida reação dosue .Maneco. Infiltrou-se•ntamente

por HaroldoGuilherme Gomes fesr. çede assinalar a infração-v Guilhenne Gomes fe/• -.UUde. A partidacontroi-ia. Tentou

ennjxirir

Mi

Penalsto parInsiug

ameaçíprosseguiulivrar-se dc

rdiuariamente para as anoüesentara sem Telesca e Adfsuperioridade no America.ou - contagem valenrio-aaliás, duvidosa, Houve, eqginho serviu-se de unia jo|

na ocasião íoi derrubadoiv hscutJ

iiitinu

IJ£ unürac3 DI H:

Alb

u os rubrosues com sucesso e LinINTERRUPÇÃO E QIentrada em campo t

¦i presidente Clavite do América

;ve até a seguinteramado em atençleiaís e desnortivimeu clube lhe c1". Houve tenta

do gramado, o Sr. ?Felizmentetcanol?iU V-i

os a

1 venceiimpres-

inaifm esia uma das intervenções i *-"fe>-:<l-jt e-. n „ « • -- ,^" prcier.uas dc íwi,!m,s. Bela peí,> alto não falha tio arqueiro alvi-negro

rtpeoniy.Era

andoo Fluminensílhe valeu o3 falhou Ia

MartinspúbliconreSnrH

nxes ao .•eenderanpreferi velvlsiveàmeprossetru

í e

ei. Entretanto, jcão do lance, de

t-fon-se o? jogadores. Reclame outros gestos, sem tomar

té que Orlando isolou-se naOscar isendo derrubado. Po,

irotést-aram. A falta foi execa acabou sendo expulso de caASE A RETIRADA

: dirigentes. Lima só querdíonoj (Se Souza Lemos- Enq'

i -M ao árbitro. Interpelw-Q' .' . são: "O América nâo rçira

¦ b leo, ao adversário g <mEntretanto, contra você v

«isidei-a incapaz ou então rig!para a retirada do q

o Martins tomou essa iniêrlca c mais tarde o projsue a saida rio conjuntoglr mais tarde contra o

o America. A partiIo jogando com mnís au» leno por Pedro Amorlrn aiO.EGOU-SE .»rtc do match. Mae t» nfc.v«o,:.o,-, cansado de prejuglarnqK-nsaçüo c- purdr o .Fi|stí-

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yÉÊS,''

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io ...mmmmmmmmmmmmr ————~em Gelroveitoue exceoc BI

ic o soe j aoforam d m-> scrin c |V-; mais s< aro,ar-se o ti-

Aos 8 tt ira-Heleno |m.de exttn lü-

percebeu «iee muro í o

três dUt toeiobre Pi | ;¦

reclaral í a{ia

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Segundo goal do Fluminense. Rodrigues cobrouo penally de Oscar cm Orlando e acertou o can-

to esquerdo de Batataes

Batataes falhou permitindo que Amorim mareasse o ter-ceiro lento do Fluminense. Oscar e Domicio acompanham

desolados a trajetória da bola

ciaflsdt

• rubro-fiPiríi. o'. Os an

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s desdojBavBitou sú5110X1 aiutros pi*

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Lima custou muito a abandonar o gramado. O meia-esquerdarubro so queria ser acompanhado pelo seu nresisle^íc. eslahele-cendo-se dai natural cpnfusão. Aí o ataerute rubro está sendoagarrado pelo comissário Aguinaldo Amado, enquanto o Sr Al-berto Martins, direter do América, tem., r- Imar a autoridadeque já se mostrava exaítaia

-.„^.uJ.émA'l*i.,'*^T,1\ it'

Vencia o Flamengo por 1x0, quando Penteio desperdiçou uma grande oportunidade de aumentar a contagem,embora estivesse :;ó à frente de Oswaldo

Maxwell consecruira lançar Maneco entre cs. zagueiros, a boia fugiu do meia rubro e Haroldo quando se prepara-Maneco e Rober.tinho abandonou o arco c caiu sobre o juiz assinalasse a Infração. O couro foi alcançado por

qus. E.nq«.nttrpellt, não rçaasrsaria e <«você viitâo i'igf^do qi

essa ixns o pro|,-;,iijunto jfs-atra opartlímis ai*Vmorlni m

E 08 rUQB.prejuüiar

r o .FÜK«-

3va para aliviar sofreu •-í'oul" do adversário sem que o adversário. Guilherme Gomes apontou a marca do pe-

ualfv para jurprèsà de totios... Amaro cobrou a falta e marcou o primeiro tento. Durou pouco, porem, a alegriados amercanos Um minuto anos, Amorim centrou sem pretenções sobre o arco de Batataes. E Gritta cabeceouás redes do seu próprio clube. Os rubros continuam reagindo. E veio, então, o tento sensacional de Maxwell. Ummagnífico centro de Jorgínho e o centro-avante alcançou violento "sem pulo" para vencer novamente Robertinho.Acreditou-se que prosseguiria a ameaça dos rubros. Mas os atacantes do Fluminense, valendo-se das falhas da defesado América conseguiram aumentar a contagem para emeo, por intermédio de Roclrijrvies, cabendo, finalmente a Ca-'•ecã encprrn'- n arnolri "olácard" de 6x2, com oue o líder conseguiu manter a sua invejável posição.

DESEMPENHOS DIFERENTESEmbora sem Ademir e Juvenal, o Fluminense jogou o suficiente para fazer jús â vitoria. Na defesa, apenas P6

de Valsa não esteve a altura doa demais companheiros, O antigo leopoldin.er.se proocupou-se com fintas, prejudi-cando o apòío que deveria prestai- aos elementos da ofensiva. No ataque, finalmente, apenas Juvenal destoou. Osdemais confirmaram os suas possibilidades verdadeiramente magníficas. Enquanto isto, o América apresentou-se comuma turma desarticulada. Na cieíesa Dino foi o único que fez algo. Fracos e irreconhecíveis os demais, sendo que oveterano Batataes reapareceu de uma forma negativa. Inseguro e nervoso o veterano goleiro comprometeu o seuquadro. No ataque, Lima e Maxwell foram os mais positivos. O meia esquerda só jogou trinta minutos, pois acabousendo expulso, enquanto Maxwell lutou muito e foi o au tor do tento mais espetactfovr da luta. Não ha dúvida, avanguarda e~ todo o conjunto sentiu a ausência de Lima, do contrario poderia ter pre

'SURPREENDEU A PHI3SE:

A atuação de Guilherme Gomes merece ¦loção para a direção do préiio. Todos soubera:mente o América" e a impressão geral era de••clássico". Entretanto, a Escola de Árbitrosprejudicando, assim, o brilho que deveria revésos trlcoíores, pois assinalou o penalty de Rolviolência. ISmitando-se a advertir quantia hei;de responsabilidade nos acontecimentos da \

roduzido melhor.CA DE GUILHERME GOMESparte. Em primeiro lugar constituiu surpresa

""?"."'"'.*¦'"*" ~~". HIWUIJ- I LL.HHiihi in I... <¦'

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ano Jui2 prejud:iciente para fasse

ext:à e

rabou tambémpartida trans

a sua esca-aordinaría-ic:üação noos rubros,enervantío

A renda íou a CiS 14,00.

Não havia mais dúvidas: PiriUo e Perac-fo estavam mesmo ex-pulsos. Entretanto, a saída de ambos mareou o fim

antecipado do match

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P&gina 10 Sexta-feira, 20 de dezembro do 1046 O GLOBO SPO.UTIVO§ m1 i

fe -"""mm*. §

Apareceu afinal um "amigoda onça" no campeonato doscampeões. Foi ele o zagueiroGritta, do América, que man-dou & bola às suas própriasredes no match com o Flumi-

BATATAES EM AÇÃO — Oveterano arqueiro reapareceu naGávea para sofrer a sua ler-ceira goleada consecutiva deseis. A primeira foi ainda quan-do defendia o Fluminense (Fia-mengo 6x1), a segunda no pri-meiro turno do campeonato des-te ano, já no América (Flarnen-go 6x2). E agora, ante o Flu-minense, novamente por Gx!í.

Avantajou-se firme Rodri-gues na liderança dos arti-lheiros do campeonato doscampeões, com os três goalsque voltou a marcar, sobre oAmérica. Em segundo fixou-se Heleno, sendo esta a rela-ção dos marcadores:

1.° Rodrigues (Fluminense)com 9 goals; 2.° Heleno (Bo-tafogo) com 6 goals; 3.° Ade-mir (Fluminense) com 5 goals;4.° Esquerdinha (América) eAmorim (Fluminense) com 3goals; 5.° Orlando (Fluminen-m), Maneco (América), Ma-rwell (América), Vevé (Fia-mengo) e Adilson (Flamengo)com 2 goals; 6.° Peracio (Fia-mengo), Jacyr (Flamengo),Jtrrenal (Fluminense), Care-<ê& ( Fluminense ), Geninho(Botafogo) e Amaro (Amérl-aa), com l goal.

Mesmo sem ter atuado domingo,pois o seu posto foi ocupado peloveterano Batataes, Vicente, doAmérica continua como o arqueiromais vazado do super-campeonato.E' esta a relação geral dos keepersvencidos:

Vicente (América) quatro jogos,14 bolas nas redes; Luiz (Flamen-go), cinco jogos, 10 bolas nas re-des; Robertinho (Fluminense) cin-co jogos, 9 bolas nas redes; Rata-taes (América) 1 jogo, 6 bolas nasredes; Oswaldo (Botafogo) cincojogos e 4 bola.»! nas redes.

Continuam decepcionando as rendas do stima etapa, os dois jogos cumpridos, somaramCr$ 51.320,00 do jogo Botafogo x Flamengo, nse x América, no domingo. Com essa arrecadacampeões passou a ser de Cr$ 1.180.791,00. Fodo 889 cadeiras numeradas, 6.744 arquibancases números aos anteriores, teremos estes tota

Rendas: Cr$ 1.180.791,00. Público paganbancadas 64.726. Gerais 31.174. Ingressos M

A renda maior foi a do jogo Fluminense xprelio Flamengo x América, Cr$ 25.350,00. Am

uper-campeonato. Ainda agora, na sua penúl-- um total de, apenas, Cr$ 136.644,00. Sendoo sábado e, Cr$ 85.324,00 no match Fluminen-ção o total das rendas do campeonato dosram vendidos na rociada 12.804 ingressos, sen-das, 4.804 gerais e 367 militares. Somados es-is gerais :te 106.488. Cadeiras numeradas 7.475. Arqui-ilitares 3.293.Botafogo — Cr$ 234.635,00 — e a menor a do

bos do primeiro turno.

Às portas da sua etapa final o campeonato dos

guinte situação :

1." FLUMINENSE, com 5 jogos, 4 vitorias e 1dido; 22 goals pró e 0 contra. Saldo: 13.

2.° BOTAFOGO, com 5 jogos, 4 vitorias e 1derrota; 8 pontos ganhos e 2 perdidos; 7 goals próe 4 contra. Saldo: 3.

3.° FLAMENGO, com 5 jogos; 1 vitoria, 1 em-pate e 3 derrotas; 3 pontos ganhos e 7 perdidos;(J goals pró e 10 contra. Déficit: 4.

4.° AMÉRICA, com 5 jogos e 5 derrotas; 0ponto ganho e 10 perdidos; 8 goals pró c 20 con-tra. Déficit: 12.

quatro grandes" apresenta a se-

empate; 0 pontos ganhos c 1 per-

Continuam firmes os bate-dores de penalties no mper-campeonato. Na rodada quepassou foram verificados maisdois e ambos aproveitados, naGávea. Rodrigues cobrou foulde Oscar em Orlando e fezgoaL E Amaro cobrou foul deHaroldo e Robertinho em Ma-neco e fez goal também. Assimm estatística dos penalties rt-gtsza estes números; Assinam-dos oito. Aproveitados oito.Rodrigues, do Fluminense,marcou três goals desses pe-naltíes, Esquerdinha, do Amé-rica, dois; Heleno, dõ Bolafo-got dois, e Amaro, do América,

Têm sido estes os placards de 1946 nos jogosque marcarão o encerramento do super-campeo-nato :

Torneio Relâmpago : Botafogo 3 x Flumi-nense 1, e América 2 x Flamengo 2.

Torneio Municipal: Fluminense 2 x Botafo-go 1, e América 3 x Flamengo 2.

Campeonato Ha Cidade: 1.° turno: Botafogo 3x Fluminense 2, e Flamengo 6 x América 2. 2.'turno: Botafogo 4 x Fluminense 2, e América 3 xFlamengo 1.

Campeonato dos Campeões: 1.° turno; Flu-minense 3 x Botafogo 1, e Flamengo 3 x Amé-rien 2.

Encerra-se domingo o campeonato dos cam-peões, apresentando em sua rodada fina! os se-gnintes jogos:

Amanhã: Flamengo e América, em GeneralSe ve dano.

Domingo : Fluminense e Botafogo, em SãoJanuário»

Nada menos de três jogadores receberam, narodada que passou, a ordem de "fora de campo".Foram eles: Pirillo e Peracio, do Flamengo, nojogo de sábado com o Botafogo, e Lima, do Amé-rica, no match de domingo com o Fluminense.

E' pois a seguinte a relaçãoatual dos jogadores expulsosde campo:

Telesca (Fluminense), Pi-rillo (Flamengo), Peracio(Flamengo) e Lima (Amé-rica) — 1 vez cada.

São estes os árbitros quetêm funcionado no super-campeonato: Mario Vianna,em 0 jogos; Guilherme Go.mes, em três, e Oscar Perei-ra Gomes em uni jotro.

Leiam o Almanaque doO GLOBO JUVENIL

para 1947

i

FLUMINENSE 6 x AMÉRICA2 t- Local: Gávea. Renda: S5.324cruzeiros. Juiz: Guilherme Gomes.Teams: Fluminense — Robertinho.Gualter e Haroldo; Pascoal. Pé deValsa e Bigode : Amorim, Careca, Ju-venal, Orlando e Rodrigues. Améri-ca — Batataes, Comício e (íritta;Oscar, Dino e Amaro; China, Maneco,Maxwell, Lima e Jorginho.

Goals de Rodrigues, Rodrigues(de penally) e Pedro Amorim, no pri-meiro tempo, e Amaro (de penalty),Gritta (contra), Maxwell. Rodriguese Careca, no segundo. Lima foi ex-

pulso de campo após o segundo goaldo Fluminense, por ter reclamado o

penal ty.

BOTAFOGO 2 x FLAMENGO 1— Local: São Januário. Renda: Cr§51.235,00. Juiz: Mario Vianna.Teams: Botafogo — Oswaldo, Gersone Belacosa; Ivan, Negrinhâo e Juve-nal: Braguinha, Tovar, Heleno, Ge-ninho c Isaltino. Flamengo — Luiz,Newton e Quirino : Biguá, Br ia e Jay-me; Adilson, Tião, Pirilo. Peracio

Vevé.Goals de Adilson e Heleno, no

primeiro tempo, e Heleno, no segun-do. Pirilo e Peracio foram expulsosde campo por ofensas ao juiz, aos 11uinutos c\-,_> segundo tempo, e o Fia-

mengo. por ordem do seu presidente,Sr, Milton Santos, abandonou o Jogo,retirando o team de campo.

4: j

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O OLOBOSrORTlVO Sexta-feira, 20 de dezembro de 1946 Página 11

Z y í ^ I lli 8*" ^: '¦ - 1s # mer mvc os territórios dos paisc

os ainaenres dos ciuoes orasiietros invadem os camposaroa cone ©IT! cnoouo»

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O ÚLTIMO CRENTE - No estádio daGávea apareceu um rapaz sobraçandò a pan-deira vistosa e gloriasa do Botafogo. Aindaque o seu clube nada tivesse com o espeta-culo, para lá partiu, a fim de prestigiar o"lanterninha". Mas, o diacho é que não foicompreendido pelos tricolores, que tentaram"tascá-lo", assim como se tasca um balãoperdidov em noite de S. João..

G-RANDE "PITO" — Sim, grande "pi-to" passou o 'Diário da Noite"; 7ião apenasno Flai7iengo como também 7ios professoresCastro Filho e Teixeira de Lemos, Grandecarraspana, carraspana em regra. Ei-la: -"ipsis verbis", "ipsis iiteris"; "A vaia tre.menda que o team rubronegro recebeu, aodeixar o campo, simbolizou a indignação àatorcida, diante de tamanha desconsideração.Há que se lamentar a atitude asstnnida pulesSrs. Teixeira de Lemos e Castro Filho, queforu7n ao vestiário cumpritn-entar o Sr. Kit.t07i Santos, deelara/ido que, coi7i eles a ali-tude não seria diferente. Do Sr, Teixeirade Lemos uma atitude, destas não surpreen..deiia, mas do professor Castro Filho, espor-rista digno, francamente, a revelação de ^aiepisódio constrange*, .

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oU.IJ V-fci IJ 1V1 AiM1

MACACO VELHO... — O meu amigoGagliano, para náo se meter em maus leu-çóís, com tanta coisa boa c fresca para seescrever, aqui no Rio, deu uma voltinha roPacaembu e doutrinou sobre o River.

CANOA; CANOA PARA ELE... — OCotssi desancou o Mario, E assim falou, nv"Folha": "... o ponto de tião existir presentemente uma exceção siquer, desde o fiau.fragig em que o Sr. Mario Vianna se vei7idebatendo, de arbitragem em arbitragem, re.cordando velhos hábitos do cachimba quelhe entortou a boca..,".

Não entendi, velho. Se o mal é do ca-ehimbo, tíra-se-lhe o cachimbo. Mas, se fôrde afogamento, arrcmjetno-lhe tuna canoa..

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FLAUEANTE OfOlíTÜTsO :

— Presidente, e os reservasT..

HA' DOIS ANOS

Este a7io foi o ano do "Nxnca houve". Em síntese:foi o ano das Gildas. Senão vejamos: Quando foi que ii-vemos Jim campeonato d-e football com quatro finalistas?Nunca! E quando foi que tivemos um crack como Ademir?Nunca!

Nunca um juiz foi ião elogiado e atacado ao mesmotempo. Mario Vianna foi santo e demônio; são e maluco;sereno e atrabiliário. Tudo -junto... Sõ náo o etiamaravide desonesto. Tanibem era o que faltava,..

Isto ó importante: Ntniea um presidente da Repubi^aAeu posse a um presidente de clube. Mas em 1946 tivemosesse fenômeno. Depois vimos Tribunais serei7i derrubados;dirigentes pedirei7i demissões e uma assembléia ãe grandeinstituição valer.se de "forças ocultas", valer.se de "Dragões Negros", para derrubar um presidente consular.,.

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Em tf)'14, eomMossuró de apito,(o pior j u 1 ¦/. jãvaiado no itio), oFlamengo sentou«»m c a ni p o. Bmcompensação, em•it). defendido omseus direitos pelomelhor de tortos(afamado e elo-

gla/lo, Internado-nalmente) o mes-mo Flamengo nftosentou, mas saiu

tle campo. ..

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"%. CONSTAN-TINOPLA? --Os ânimos ain-da cs t av a mf e r ven d o, enoutra coisa acidade não fa-lava. Aqueles88 votos quesufragaram avitoria do co-ronel OrsiniCo ri oi a 7io àpresidência do

tet, F l a m en g oSL-±.* constituíam

lambem umfato d e altare ss ou an ci ademocrática.

Foi por isso que procurei ouvir,profissionalmente, algumas pes-soas de influencia no movimento.O primeiro que abordei foi o nossoAry Barroso. Logo indaguei do fa-moso compositor e futuro vereador;

Que sensação você sentiu, den-tro da sala de sessão do rubro-ne-gro, uma ves conhecido o resultadoào pleito ?

Mostrou os dentes; sorriu larga-mente, e declarou-me;

Senrí-me como em Constan-iinopla. Sensação batata. Por Deusgue nunca vi tanto turco na minhavida!...

JORNALISMO MODERNO — O "campeão (íiferen-

te" escreveu ante-oiitem em sua primeira página: "Não

sabemos baseados em que informações, o certo é que qua-se que a unanimidade tia imprensa desta capital vem

anunciando a possibilidade da vinda de ura juiz argentino

para dirigir o cotejo decisivo entre Botafogo e Flumi-nense, etc."

Noutro parágrafo: "listamos habilitados a assegu-

rar que não têm, até o presente momento, nenhum íun-

damento as noticias vinculadas (?) acerca do assunto".

Mas, na terceira página, brilhou esta manchetle: "Nobel

Valentini na direção do mais antigo clássico". 12 como

sub-título: "Uma possibilidade que poderá vir a ser rea-

lidade".

Houve coisas tenebrosas e engraçadas neste ano de 1946.Iorque 'assistimos

à fundação de uma Escola de Arbitras,o levantamento ãe projetos de estádios c colações de graus.Hvuv-r coisas do "arco", vias muitas outras ainda poderãoaceder. Sim, muitas...

D«e BO

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Nunca o football contou com tantos doutores, e, emépoca alguma, tivemos um crack candidato a vereador!Houve a queda espetacular do " Eotpresso" e. depois, suaconsagração, defendendo a camisa do scratch da cidade.Ondino deixou o Vasco jxira se tornar comentarista, e, jor-7tal houve até que, em seu número ds estréia, registou unui7íoücia com este começo: "Confortne anunciamos.;,".

Querem 7nah? Quando assistimos um campeonato emfiite o Botafogo houvesse Chegado até o final como eandi-dato rea/, exceto, è claro, aquele em que se tornou cam.peão ..

Sei-á preciso dizer alguma coisa mais? Só que vivemosvia verdadeiro pandernoiUà. Sò que jamais haverá um anocor, o este/

D'ÓTICA E D'OUVIDO... — O cronista do "Correio daManhã", que esteve em São Januário, no «abado, escreveu entreoutras cc«!sas, com suma precisão de detalhes.': "Julgamos ver oárbitro expulsar ainda Newton e em vista, da tremenda confu,são, com o campo cheio de. policiais, o presidente do Flamengo,Sr. Hilton Santos, entrou em campo debaixo de forte vala porparte- do quadro social do Vasco da Gama.

Eis que, aqui, aparece a melhor, porque o autor da peça, deseu posto, já "vé" tudo: "Quando o Sr. Hiltan Santos pareciadar umas explicações ao árbitro, este, zangando-se novamente,disse algumas palavras agressivas, afastando-se".

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Logo apôs a largada

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L GALLEGUILOS VENCE OCAMPEONATO INTE RN A-CION A L DO FLUM1NE >' 8E

(Continuação da pág. 7)

nista. quebrou com argúcia todas as reaçõesde Armando, vitoriando-se inereciclanientepisr 9x1. 8x6 e 6x4. 1. Galleguilos possueótimas qualidades, mas precisa perder umdefeito que o torna nada simpático na qua-dra. Reclama e duvida insistentemente detodas-as boias marcadas pelos juizes de II-nha, principal mente aquelas que tocam naslinhas. Provocou com isto atitudes apa-rentemeute esportivas para A. Vieira, quenão só o prejudicaram como rteseoiiside-raram os juizes.

I„ Galleguilos, vencendo o campeonato desimples, sustentou para a sua pátria, oChile, mais uma vez, a taça "Juan Alber-totti"."Na

pnnu de dupla de cavalheiras, coma desistência de R. Fallccnburg, a mesmaficou à in seira mercê da dupla nacional, A.Proeopio-A Vieira, que foram os vencedo-res fáceis, iô encontrando certa resistênciana prova final, frente à dupla do CountryClube, Ademar Faria e C. Kood. A derrotada dupla li. Pernambuco-!. GalJcgultosfrente a Ruy Ríbeiro-Vau de Vroe, cons-tltuiu a uiaior surpresa do campeonato.GalleguU'>s, não é o mesmo jogador emdupla e dupla mista,- alem de atuar dispii-centemente, R. Pernambuco, preocupadocom o pouco interesse de seu parceiro, jo-gou mal e muito nervoso, não correspon-dendo às suas atuações anteriores de cam-peão. ítuj e Van de Vroe apenas se de-tenderam e aproveitaram bem os liesen-tehdimentos dos adversários.

Nas duplas mistas, Paulo Ferraz siids-titulu R. Falkenburg, e com L. Uroughenfrentou na final M. Osborue-A. Vieira.Foi a final mais interessante do torneio,onde pôde-se apreciar a classe dos ame-ricanos, cruzando drives c voleando comenergia os violentos golpes dos cavallieiros.Tanto A. Vieira quanto Paulo Ferra.-, nãodecepcionaram suas famosas parceiras, queterminaram satisfeitas pela exibição quenos proporcionaram.

No simples e dupla de senhoras nada deaproveitável observamos. Vitorias facitimasdas americanas e sem nenhuma expressão.A final entre M. Osborne e L. Brougb toldesinteressante, pois pouco se empregaramas americanas. Erravam seguidamente epoucos foram os lances de sensação quepresenciamos.

O diretor de tennis do Fluminense, Sr.João Cunha, está de parabéns pelo esforçodespendido, fazendo o que lhe foi possivel,dentro de um prazo tão curto e resoluçõesde última hora.

O serviço ile propaganda não foi comple-to mas o tempo foi bem favorável. Na par-te financeira residiu o maior êxito do cam-peonato, sendo seu resultado compensador.

Persistiu o mal de todos os nossos cam-peonatos, «pie são as transferencias dos jo-gos e a realização das partidi?s fora dos ho-rario-s estabelecidos, culpa esta que não ca-be à direção, mas sim aos tenistas partici-pantes que já estão viciados e sempre cheiosde exigências, dificultando sempre a açãodo árbitro.

Como novidades, observamos o povo "pia-card** muito prático e interessante, e a dis-tribuição dos prêmios aos vencedores, quepela primeira vez na historia (lo tennis bra-sileiro, foram objetos de valor e não nstradicionais taças. Estranhamos e lamenta-mos que os finalistas não recebessem osprêmios de segando lugar, de acordo com apraxe e o regulamento. Naturalmente, a tal-ta de lembrança ou a premencia de tempocontribuíram para esta falha. Assim, tive-mos mais um campeonato Internacional.estando de parabéns os seus organizadores,que nfto exitaram em promovê-lo. arrostan-do todas a.-» dificuldades.

Abaixo, damos os resultados parciais detoda» as finais:

SIMPLES DE CAVALHEIROS — Taça"Juan Albertottl" — I. Galleguilos venceuR, Falkenburg por desistência.

DUPLA;* DE CAVALHEIROS _ A. Pro-copi>*-A vieira venceram A. Faria-<:. Roodpor 4*t. 6x3, 7x5 e 6x4.

DUPLAS MISTAS —M. Osborne-Aaeeram L.

6x3» 3xí> e d\3.

Viel-Brough-Paulo Ferraz, por

SIMFL3Venceu L

DUPLAL. Brota aW. Rossl

MR ....-,.,......¦-

DE SENHORAS — M. OsborneBrough, por 6x2. 0x6 e 6x!.

RE SENHORAS — M. Osborne-venceram Rníb Sfesqnítá-Eíza

por desistência.

O automobilismo foi, talvez, o esporte que mais sofreu entre nos, cmconseqüência da guerra. Não foram totalmente paralizadas as competi-ções durante o período de racionamento da gasolina, mas as provas a ga-sogenio serviram apenas para não banir da memória dos "fans" a exis-tência do auto-cspòrte cm nosso meio.

Será fácil compreender, assim, a importância de uma corrida auto-mobilística de âmbito internacional. Basta dizer que há oito anos nãoassistíamos a uma prova dessa natureza, E o mais notável de tudo isso cque as cores nacionais sagraram-se vitoriosas em confronto com renoma-dos "ases" estrangeiros, como são os italianos Pintacuda, Plate- e Pai-mieri. As maiores honras couberam a Francisco Landi que, pilotandouma possante Alfa Corsa de 3.000 cc venceu de ponta a ponta o Circuitoda Quinta da Boa Vista. Conduzindo com rara mestria o seu carro, cum-prindo os í)!) quilômetros das 60 voltas na pista de 1.650 metros, com amedia horária de 81 quilômetros e 500, esplêndida para uma pista difícilcomo a do circuito. Chico deu duas voltas de luz sobre Gino Bianco, trêssobre Anuar de Góes e quatro sobre Palmieri, o único estrangeiro quoconseguiu classificar-se na corrida.

Gino Bianco surpreendeu pela segurança e firmeza. Mesmo com asiodas presas pelo freio do carro, conseguiu um segundo lugar, por sinal,também de ponta a ponta Uma estreia das mais auspiciosas foi a deAnuar de Góes Daquer que, correndo na Alfa de 3.200 cc que pertenceua Oldemar liamos, fez uma bela figura, sobretudo se considerarmos suainexperiência,

O FRACASSO DOS ESTRANGEIROSNão foram felizes os volantes italianos participantes da prova. O úni-

co que conseguiram foi um modesto quarto lugar. E Palmieri, o classi-ficado, impressionou apenas pela rej>*;>ridade. Pintacuda correu doenteporque a Comissão de Corridas não cumpriu a exigência do exame mé-dico, e assim, o famoso volante, vítima de um ataque de ictericia, foi obri-gado a desistir na primeira volta, quando desmaiou. Quanto a Platé, eog-nominado o "Rei do Box", ficou no terceiro posto até a 34." volta. Na44. foi traído pelo seu carro, sendo forçado a desistir, por defeito do mag-neto da sua Maseratti.

ACIDENTE COM O CARRO HE TEFFE*Quando Manuel de Teffé fazia a 28." volta, na altura da curva do mu-

seu, sua Maseratti subiu ao meio-fio. Foram momentos de intensa emo-ção, mas o famoso volante saiu ileso do acidente. Apenas foi forçado aabandonar a corrida,

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Não garantem...Há quem acredite em mascotes. Mas épreciso construir o futuro sobre bases maissólidas. E por isso que o Sr. já deve terpensado no seguro de vida, garantia detranqüilidade futura para o Sr. e para osseus. O Agcnle da Sul América mostrar-Uie-á, sem compromisso, qual o plono deseguro que melhor se adapta ao seu casoparticular.

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Companhia Nacional de Seguros de Vida.Fundada em 1895

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Passagem dos concorrentes

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IiflPBi

A chegada

Após a vitoria, Lafidi é carregado pela multidão

I DA PRIMEIRA FILA(Continuação' da pág. 3)

Milton, no lugar âe Serafim, Munhoz. Luizinho. Hei-tor, 19, Campeonato Sul-Americano, Friedenreich. 19,Campeonato Sul-Americano, Feitiço, Siriri. 'Qual!melhor não se podei ia arranjar, e depois o Paranánão c bio bom assim' Ajustada a preocupação, Fir-miano Pinto Fillio sentiu-se outro. "Friedenreich —perguntou ele — vamos vencer?" "O senhor aindapergunta'/" — respondeu Fried, apertando ainda rnaisa toalha na cabeça, para amansar o cabelo.

-s j Virgílio Fedrighi apitou. Gabardinho entregou

11 a bola a Emílio. Emilia saiu correndo. Agoraquem estava com a bola era Carnieri. Firrhiano PintoFiüio viu Carnieri correr, todo torto. "Como c qxiealguém pode jogar football assim, com a cara presade um lado?" Carnieri parará, olhando. E a bolaandou áe pé?em pé. Firmiano Pinto Filho nem levetempo âe prever o goal. Gabarâinho apareceu derepente, não se sabe áe onde, Athié foi ate o funáoáas redes. "Talvez seja botn" — Firmiano Pinto Fi-lho procurou arranjar logo um consolo. De outras ve-zes tinha sido assim, o Paraná fora mexer em casaáe maribondo. Pior para o Paraná. Bola âe Feiíiçorxa tren-e, oola de Friedenreich na trave. "Eu nãodizia? Daqui a pouco vai haver uma chuva àe goals.Quem mandou o Paraná provocar?" A bola não saiado goal áo Paraná. Como era o nome ão keeper âoParaná? Alberto. Sim. Agora Firmiano Pinto Filhose lembrava, a bola saiu do campo do Paraná. Foipam o campo áe São Paulo. Qxte era aquilo? Levo-raio corria sozinho. Uma escapada. Ninguém parafazer Lcvorato parar-' Ninguém. Quando a bola ba-

s de Athié. Firmiano Pinto Filho rogouAmilcar aauif"

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 20 de dezembro de 194« Págis*a _t

Um

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Pir.cacuda desistiu logo após a primeira volta. Em viriudede uma intoxicação alimentar, o fa7noso ás italiano che-gou ao Rio adoentado. O volante vitorioso da Gávea 7iãodevia ter participado da prova, não se sabendo cotno foi

permitida a stia inclusão 7io pelotão de largada

V'/ *y'ri T Kami— i» _HWW»H)>-mwi_miliiiiivH,l[L,-':'^]^f^*'"- fui i .numnum V ¦X-V'^

Manuel de Teffé, pilota7ido uma das Maseralii trazidas,pelos volatites iialia7:os, teve de desistir e7n virtude de umcontrate77ipo. Era depositário de grandes espera7icas do

Chico Landi, dos três grandes ases i7iscritos, foi o 7nais fe-iiz. Disputou urna boa corrida, mante7ido apreciável me-dia de velocidade. O seu triunfo uewi confirmar as exce-

Jfjo-ntcs qualidades de vola7ite que possue. È'. ?;o momento,o número um dos automobilistas 7iacionais

A primeira tarefa me CANSAVApara o dia todo j

***

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•.. mas o usodo V/nho Peconsfífu/nte Sííva Araújo me devolveu as ©ftumfSf58Essa impressão de desânimo, de cansaço,essa falta de energias pode ser, simples-mente, enfraquecimento, sangue desnu-trido. E há muitos anos que grandes no-jmes da nossa medicina receitam com êxi-to, para esse caso, Vinho ReconstituinteSilva Araújo Rico em cálcio, quina, fós-foro e peptona de carne, o Vinho Recons-tituinte Silva Araújo é um tônico precio-so, valioso reajustador do sangue, restau-

rador das energias. Faça também * %w%kcompensadoraexperièi[3s_ia Reconquiste, ©ox_ao Vinho Reconstituinte Silva Araújo, a $*_&vitalidade^ a alegria, o bem-estar! ^

Como outras sumidade-, «esènftatesta o professor Augusto P%al£aa s"Tenho empregado, de longa dmtme sempre com ótimo» rttuliadot, oVinho Reconjfítuiníe Silva Arttufcótimo e conhecido preparado qmmnunca falha no» cotos indiemáomT»;

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JILf^S ASy-&mS/j>' ^ierefiâÂ/js/w-éfe— O TÔNICO QUE VALE SAÜDE

Md deixem de ler oALMANAQUE DO 0 ELIIIJIVEIIL

para 1947

;/•:. MB01Ingleses, Franceses •

AmericanosCHARUTARIA BAIAKA

<io TABULEIRO DA BAIAKJ.

SE NÃO SABE. ##

— Pelota irlandesa— Inglaterra— São Paulo, 1921— Não foram realizadas ]

devido a guerra.— Water-polo.

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UGANDAV Ós perfumes erii moda pOraV,'

Vv; PS .gostos mais exquisitos

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a) Tennis. E' Jack Crawford, jcaptain da equipe australiana quevenceu a Copa Davis na ultimadisputa. fi

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Página 14 Sexta-feira, 20 de dezembro tle 1010 O GLOBO spoimvo

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(Joino é a vida diária de um "crack" inglês, fora uma ou duastardes por semana em que exibe sua classeí — Este "close-up"

de Dou Welsh, astro do Cbarlton Athletie Footbail Club o* doteam internacional inglês, conta a historia de um dos

principais "ases" do "soecer"

NO TRABAMIO — Como muitos*cracks" profissionais de hoje, DouWelsh aumenta «eus rendimentostrabalhando fora do gramado. Ain-da que não recomende essa práticapara os jogadores mais jovens, por-que necessitam de lodo o treina-mento e experiência que possam ad-cruiiir, ele próprio trabalha comocaixeiro viajante para uma firmalondrina do comercio de madeiras.

AS FIGURAS MAIS COPLXA-RES DA INGLATI4KKA — Maisconhecidos para os milhões <leIngleses do que muitos líderespolíticos são os "eracks" que sãoobservados, cada sábado, por ummilhão de espectadores nos jogosdn temporada. Dou Welsh (o decamisa escura) capitão do Charl-ton e "player" internacional, se-ria, provavelmente, mais reco-nhecido nas ruas do que KrnestBevin ou do que o próprio Air,Attlce.

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A multidão freme, o vozerio chega ao auge, abola como um raio alcança a rede. Todo sá-

fcado à tarde, de agosto a maio, um milhão de es-pectadores assiste a 968 ases britânicos de foot-bali lutarem em 44 jogos por honra da Liga.Mais de dez milhões apostam nos resultados pormeio das organizações de "bettings"

que cobremtodo o país.

O jogo nacional britânico é Grande Nego-cio. Algumas vezes fortunas mudam tle mãoscom as luvas dos jogadores de footbail. injetandonova vida na conta de banco cie algum clube, em-pobrecendo outros. .Vias o que acontece com ospróprios jogadores, estes jovens epie, com os1.400 das reservas;, fazem mágica com a bola?Para os entusiastas cio "soecer", alguns deles bri-Iham mais do que Bevin e Byrnes.

Assim é Don Welsh, capitão do CbarltonAthletie Club de Londres e meia esquerda inter-nacional. Desde que se tornou profissional, em1934, tem havido uma fortuna nos seus-pés. Nãoque ele i.i'f-ií.! lOrracto seus próprios oolsos comouro. O dinheiro — em entradas — foi para oTesouro e para os cofres do clube. Ho entanto.Dor.-, um dos astros do '"soecer" britânico, dámais prazer ao público *'Tn geral do nue muitostu melhor iíliSi

blico em outras esferas.Tendo nascido perto do campo d<

clube da cidade k: Manchester, adqu>o! ba! colegial de Mane

uando se candi 'atou a jogar foorba

cm o pu-

•otbalí d<

da

.liv. « i •¦ x.¦$ .¦'¦. arroz

15 anos, o jovem Welsh se engajou na Marinha.Alem de jogos ocasionais no Serviço, parecia queos seus dias do "soecer" tinham passado.

AMBIÇÃO NÃO PODE SEE CONTRARIADA

Seis anos mais tarde, Don arrumou sua sacolac foi para terra. Ele se aprontou no Serviço du-rante a paz, determinado a conquistar seu caminhono footbail de primeira classe. Não teve (pie es-perar muito.

Enquanto trabalhava como vendedor de uniagaragem de Torquay (Devonshire), ele jogava aossábados para o clube local, a principio como ama-dor e, posteriormente, corno profissional. |ogoupelo condado de Devon. entrou para o Torquay( rickel Club como profissional c excedeu-se emnatação e box. Cm dia Jimmy Seed. famoso irei-nador do Cbarlton Athletie. viu-o jogar e desço-briu em Welsh uma ]>cdra base em que podia cons-truir um poderoso team. Welsh foi adquirido por3.000 libras. Foi um sábio emprego de capital.Centro de duas temporadas o Cbarlton. habitual-mente conhecido como "The Robins" e algumasvezes como "Os Haddoeks". passou da Terceirapara a Primeira Civis;],) da Liga de Footbail.

Welsh era a çhave-iuestra do Cbarlton e ídoloda multidão. Jogava numa grande variedade de po-sições: meia-esquerda, ceutro-medio, extrema es-queroa e centro-avante. Por transa da versatilidade.r.e se tornou um quase permanente reserva cíoí Píl flí inl ,0-tCOM, ,0-J f\ 1 i % *¥•!*"! I /» f**'\

rioje em dia, o dia norma! de Don difere doda maioria aos futebolistas profissionais. Desde a

guerra ele se tornou s»emi-profissional. Don, quetem 35 anos, apenas advoga este passo entre osplaycrs mais velhos e experimentados, embora hajauma tendência atualmente entre os futebolistasmais jovens de aumentar suas rendas por outrasfontes.

QUER QUE SUA FILHA SEJA UM \ ESTRELADOS PATINS

Como viajante de uma grande firma de Lorl-tires, de madeiras, sai de sua casa de Bláckheathdiariamente às 9 horas, listando sem carro atual-mente, êle viaja em ônibus v bondes, fazendo suasvisitas cie negócios através do sudeste de Londres— seu território cie vendas. Isto continua ate 5 bo-ras, quando, às terças e quintas, êle vai ao clubec treina com os players até às o, 30.

Então, de volta à casa outra vez, este veteranoalto de cabelos claros assiste sua esposa com a fi-lha de ti meses, Susan, que eapera algum dia sejatão famosa no "rink" de gelo como ele no campode footbail. Os Welshes gastam o resto da noiteouvindo o radio ou fazendo '"pnzzles". Algumasvezes vao ao teatro, pois Don adora comédias mu-sicais, especialmente a música de Ivor Novello. Suasecreta ambição o Socar piano tão bem quantojoga footbail.

Atualmente Don não treina tão exaustivamentecomo nos tempos de- antes da guerra. Não há neces-smaoe disto, diz: "Nunca se é velho demais paraapi encier, mas depois oe anos ctt prática atinge-seum estado em que o jogador adquire toda a expe-ncncia de une se necessita'*.

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O GLOBO SPORTIYO Sexta-feira, 30 de dezembro de 1946 Págíttft MmSmm yWHWWHIMMIMWIWM WWW

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9 'Acho que se devia permitir queplayers mais íclhos se tornassem semi

profissionais, e desenvolvessem um interesse lucrativo, a fim de quanão fiquem desempregados quando seus dias esportivos acabarem".

AINDA ADVOGA TREINO NORMAL

"Afinal de contas, a carreira de jogador é sobremodo breve, e o foot-naíl não prepara a pessoa para nenhuma outra carreira. Por outro lado,jovens jogadores deviam ser compelidos a limitar seus interesses ao foot-bali. OutTo trabalho pode ser benéfico para eles financeiramente, masnão é benéfico ao trabalho do team. Os jogadores apenas podem conhecera personalidade de cada um e as idiosincrasias no campo estudando táticasconstantemente. Muitos jovens são tão semi-profissionais nestes dias,que os membros dos teams são mais ou menos estranhos uns aos outros.O jogo tende a sofrer em conseqüência".

E assim, na maioria dos casos, Don ainda advoga treino normal. EmCharlton. este é o programa semanal dos jogadores : domingos e segundasos jogadores estão livres; terças de manhã, bola e prática de match, talcomo a íoimação do team'«quarta de manhã, corrida pelo campo; quintade manhã, corridas de rapidez e treino físico; sexta, corrida rasa, cedopara a cama — e nada de fumo.

Esta última exigência não preocupa Don. Ele nunca foi fumante ese abstem de beber, a não ser um wiskey ocasional depois de uma partida.Mesmo dur.mte a guerra, quando serviu como sargento-mor e instrutorde educação tísica, Don se controlava rigidamente. Aos outros, também..Serviu em vários acampamentos na Inglaterra, fazia tratamento terapêu-tico no serviço de hospitais e conservava as tropas aptas ao embarcarempara a África do Sul, índia, Austrália e outras partes do mundo.

.POPULAR NO CAMPO E FORA DO CAMPO

Não tem máscara. Depois do seu saudável primeiro almoço (tantoquanto as rações atuais permitem) Dou, que incidentalmente faz as com-

pras, dá um rápido passeio até à próxima parada de ônibus a caminho dotrabalho. Saúda afavelmente seus inúmeros admiradores, pois Don é po-pular no campo como fora dele. Facilmente sorri, o que habitualmente éseguido por uma boa risada.

No momento, Don, que é o representante de Charlton no Sindicato dos

Jogadores, está procurando conseguir melhores ordenados para os joga-dores orofissionais.

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UM SOKKISO PARA OS "FANS" — Trabalhando e treinando para o seu ganha-pão, iion re&rcssa ao lar e passa a noite, ouvindo radio ou fazendo "jiff-saw puKsIes*.Algumas vezes, com sua esposa vai ao teatro, geralmente do gênero revista musicada-.

Aonde vá, na vizinhança é reconhecido pelos seus "fans" e sempre respondendo àssaudações com um amplo sorriso

O Por causa da redução de extraordinários, a maioria dos clubes

prosperidade durante a guerra. Por exemplo, os jogadores, durante um cesrt»tempo, recebiam unicamente 30s, por match. Na última temporada subiu a d»-co libras esterlinas.

ELE FALA PELOS PLAYERS COMO UM TODO

Quando Welsh fala do fato, fala pelos jogadores como um todo. "Uma

vez que o jogador se torne profissional — diz Don — ele se entrega todo. Senclube pode fazer mais ou menos o que bem entende com ele". Mesmo depoisque ura jogador da Liga deu cinco devotados anos ao seu clube, a questãode ele receber a "gratificação" habitual, não excedendo L750, é deixada ia-teiramente ao critério do clube.

Como na maijria dos esportes, os ases do foothall também podem fign-rar entre os melhores embaixadores da nação. Recentemente, Welsh foi

como capitão do team que fea^i^''%\»wa^y.^%p^R^'t^"rl';'lu^t>TTytV*?^.'''^^*'"1'''

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uma excursão à Suécia e maistarde visitou França e Lisboa.Antes da guerra, com os qua-dros de Charlton e Inglaterra,ele e:%ursionou pela América,Canadá^rarança, Suíça, Alemã-nha, Itália, Rumania e Iugos-lavia. Don acredita que tais"tournees" contribuem maisem melhorar as relações inter-nacionais do que uma serie deconferências de paz.

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MANTENDO A FORMA —- Duas vezes nor semana, às terças e às quintas-feiras, Dcn comparece ao gramado do Charlton raratreinar Não tão intensamente como o fazia* antes da guerra — "n âo há necessidade para ír.nio" — acentua. "Depe"s rtc anes de pra-tica. atinge-se a um nível de apuro técnico c de experiência qua é tudo quanto uni cracít necessita". Sua preocupação ao treinar é

manter a ferraa física.

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