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DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA REV. 1 TÍTULO: MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO FOLHA: Página 1 de 82 PROJETO: LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2 Nº DOC. (BUTANTAN): DI-00060-PE-CO-MD-0002 DISCIPLINA: PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES Nº DOC. (FORNECEDOR): - ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 1 EMISSÃO INICIAL REVISÃO CONFORME SOLICTAÇÃO DE COMPRAS REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8 DATA 11.03.2019 09.10.2019 EXECUÇÃO DI / DBI DI / DBI VERIFICAÇÃO DI / DBI DI / DBI APROVAÇÃO DI / DBI DI / DBI

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MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Í N D I C E D E R E V I S Õ E S

R E V . D E S C R I Ç Ã O E / O U F O L H A S A T I N G I D A S

0

1

EMISSÃO INICIAL

REVISÃO CONFORME SOLICTAÇÃO DE COMPRAS

REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3 REV. 4 REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8

DATA 11.03.2019 09.10.2019

EXECUÇÃO DI / DBI DI / DBI

VERIFICAÇÃO DI / DBI DI / DBI

APROVAÇÃO DI / DBI DI / DBI

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

ÍNDICE

1. OBJETIVO .......................................................................................................................................... 5

2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................................................... 5

2.1. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS .................................................................................................................. 5

3. DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO ........................................................................................................ 5

4. NORMAS E GUIAS APLICÁVEIS ........................................................................................................... 6

5. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................ 9

5.1. BUTANTAN ....................................................................................................................................... 9

5.2. CONTRATADA ................................................................................................................................... 9

6. PREMISSAS BÁSICAS.......................................................................................................................... 9

6.1. COMUNICAÇÕES DURANTE O PROJETO ............................................................................................. 9

6.2. REUNIÕES DE PROJETO ..................................................................................................................... 9

6.3. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO ........................................................................................................ 10

6.4. FASES DO PROJETO ......................................................................................................................... 10

7. ESCOPO DE FORNECIMENTO DA CONTRATADA ................................................................................ 11

7.1. ESCOPO GERENCIAL ........................................................................................................................ 11

7.2. ESCOPO DA ENGENHARIA DE PROCESSOS ........................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

7.2.1. INFORMAÇÕES GERAIS DO ESCOPO DE PROCESSOS ......................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

7.2.2. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE PROCESSOS .............. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

7.3. ESCOPO DE ARQUITETURA .............................................................................................................. 11

7.3.1. ELEMENTOS TÉCNICOS DE PROJETO ................................................................................................. 11

7.3.2. INFORMAÇÕES PRELIMINARES A SEREM LEVANTADAS .................................................................... 12

7.3.3. PROJETO CONCEITUAL DE ARQUITETURA ........................................................................................ 13

7.3.3.1. PREMISSAS INICIAIS DE LAYOUT ............................................................................................... 13

7.3.4. PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA ........................................................................................... 14

7.3.5. ESPECIFICAÇÕES DE ACABAMENTOS ................................................................................................ 22

7.4. ESCOPO DE CIVIL ............................................................................................................................. 31

7.4.1. PREMISSAS BÁSICAS........................................................................................................................ 32

7.4.2. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS ...................................................................................................... 35

7.4.3. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO CONCEITUAL DE CIVIL ...................................................... 36

7.4.4. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO BÁSICO DE CIVIL .............................................................. 36

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.4.5. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE CIVIL ........................................................ 41

7.5. ESCOPO DE HVAC ............................................................................................................................ 50

7.5.1 ESCOPO DE FORNECIMENTO ........................................................................................................... 50

7.5.2.1 DOCUMENTOS DE PROJETO ...................................................................................................... 51

7.5.2.2 CONSIDERAÇÕES DE EMISSÃO DE DOCUMENTOS ...................................................................... 52

7.5.3 PREMISSAS BÁSICAS........................................................................................................................ 52

7.5.3.1 CONCEITOS .............................................................................................................................. 52

7.5.3.2 CONDIÇÃO DE AR EXTERNO ...................................................................................................... 53

7.5.3.3 DIVISÃO DE SISTEMAS DE HVAC ................................................................................................ 53

7.5.3.4 CONDIÇÕES FILTRAGEM DAS SALAS PARA CONTROLE DE PARTÍCULAS ....................................... 54

7.5.3.5 CONTROLE DE PRESSÃO DAS SALAS .......................................................................................... 54

7.5.3.6 CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE ................................................................................ 55

7.5.3.7 INSUFLAMENTO, RETORNO E EXAUSTÃO DE AR NOS AMBIENTES .............................................. 55

7.5.3.8 SATURAÇÃO DE FILTROS ........................................................................................................... 55

7.5.3.9 PISO TÉCNICO ........................................................................................................................... 56

7.5.3.10 ÁREA DE ENTREFORRO ............................................................................................................. 56

7.5.3.11 MANUTENÇÃO ......................................................................................................................... 56

7.5.3.12 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS SISTEMAS DE HVAC .................................................................... 57

7.5.3.13 CÂMARAS FRIAS ....................................................................................................................... 57

7.5.4 DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS .................................................................................................. 57

7.5.4.1 ELABORAÇÃO URS (USER REQUERIMENTS SPECIFICATIONS) ...................................................... 57

7.5.4.2 PROJETO EXECUTIVO ................................................................................................................ 59

7.5.4.3 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA ...................................................................................................... 59

7.5.4.4 INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 59

7.5.5 CLASSES DE LIMPEZA DO AR ............................................................................................................ 60

7.5.5.1 PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA AS CLASSES DE LIMPEZA ........................................................ 61

7.5.5.2 PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA AS CLASSES DE LIMPEZA – ÁREAS COM CLASSIFICAÇÃO BPF E NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA (NBX) .............................................................................................................. 62

7.5.6 MONITORAMENTO, REGISTROS E ALARMES .................................................................................... 63

7.5.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................................................. 63

7.5.7.1 UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR – UTA .................................................................................. 63

7.5.7.2 ESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES ........................................................................................ 66

7.5.7.3 DUTOS DE INSUFLAMENTO, RETORNO, VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO E SEUS ACESSÓRIOS. .............. 67

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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7.6. ESCOPO DE ELÉTRICA ...................................................................................................................... 70

7.6.1. INFORMAÇÕES GERAIS DO ESCOPO DE ELÉTRICA ............................................................................. 70

7.6.2. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE ELÉTRICA .................................................. 70

7.7. ESCOPO DE TELECOM ...................................................................................................................... 71

7.7.1. INFORMAÇÕES GERAIS DO ESCOPO DE ELÉTRICA ............................................................................. 71

7.7.2. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE TELECOM ................................................. 72

7.8. ESCOPO DE AUTOMAÇÃO................................................................................................................ 72

7.8.1. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE AUTOMAÇÃO ........................................... 72

7.9. ESCOPO DE SPCI .............................................................................................................................. 75

7.9.1. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE SPCI ......................................................... 75

7.9.2. EXIGÊNCIAS DE PROTEÇÃO .............................................................................................................. 76

7.10. ESCOPO DE UTILIDADES .................................................................................................................. 78

7.10.1. INFORMAÇÕES GERAIS DO ESCOPO DE UTILIDADES .................................................................. 78

7.10.2. DESENHOS E DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO DE UTILIDADES ....................................... 78

8. DATA BOOK .................................................................................................................................... 82

9. PROPOSTA TÉCNICA ........................................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

10. CONFIDENCIALIDADE ...................................................................................................................... 82

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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1. OBJETIVO Este memorial tem por objetivo descrever o escopo de fornecimento dos projetos de engenharia contemplando a fase Executivo. 2. INFORMAÇÕES GERAIS 2.1. Localização e Acessos O empreendimento em questão está localizado no Butantan, Prédio 60, na cidade de São Paulo, Av. Vital Brasil, 1500. 3. DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO Documento de Referência:

DEA-00060-EP-AR-DE-1220_06. Este projeto tem por finalidade adequar a infraestrutura predial do edifício 60 com o objetivo de abrigar o Laboratório Multipropósito de Desenvolvimento Compartilhado – Fase 2. O estudo preliminar elaborado pelo Butantan servirá como referência, porém poderá sofrer alteração no momento da elaboração do projeto pela Contratada. Enfatiza-se que as informações aqui apresentadas no nível do usuário necessitam ser avaliadas pelas equipes responsáveis da Contratada quanto à viabilidade de construção, adequação às normas de BPF e demais aspectos práticos e regulatórios. Estão contemplados na planta: entrada de insumos, entrada de pessoal, corredor limpo, corredor sujo e saída de lixo descontaminado, entrada e saída de pessoas via vestiários (V1, V2, V3) e salas de paramentação (para avaliação quanto às normas de BPF) e fluxo de material limpo e sujo via trampas (de acordo com as normas de BPF). Não estão detalhadas as utilidades necessárias em cada área, o que deve ser definido pelas equipes competentes da Contratada. Sistema de HVAC e suprimento de água de grau de pureza adequado (ex. água potável para lavagem, água para injetáveis para produto final) devem ser avaliados pelas áreas competentes de acordo com as normas de BPF. Também é necessária avaliação de classificação das Áreas, de acordo com as normas de biossegurança e BPF, incluindo classificação de biossegurança NB-2 (sala de inóculo e fermentação), assim como classificação de áreas limpas (exemplo: sala de envase com fluxo laminar classe A deve ser circundada por áreas B e C). Dadas as limitações da representação do esboço da planta em anexo, estamos à disposição para apresentar presencialmente as propostas em questão, incluindo a ampliação da área atualmente construída.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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4. NORMAS E GUIAS APLICÁVEIS

AABC Associated Air Balance Council ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ACI American Concrete Institute AISC American Institute of Steel Construction AISC – ASD 360-05-2006 Specification for structural steel buildings AISE Association of Iron and Steel Engineers AISI American Iron and Steel Institute AMCA Air Moving and Conditioning Association ANSI American National Standards Institute ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária – RDC 17 (16.04.2010) ASCE American Society of Civil Engineers ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers ASME American Society of Mechanical Engineers ASME BPE Bio Processing Equipment Standart ANSI American National Standards Institute ASTM American Society of Testing Materials AWS American Welding Society AWS D1.1/96 American welding society BPF Laboratory Biosafety Manual BSS British Standard Specifications CEB Comité Euro-Internacional du Béton CTNBIO Instrução Normativa Nº de 09.06.1997 DIN Deustches Institut für Normung EN-779 New European Normalization Standard for Coarse and Fine Air Filters EUROCODE European Standard GMP EU guidelines to Good Manufacturing Practice ISA The Instrumentation, Systems, and Automation Society ISO International Organization for Standardization ISPE International Society for Pharmaceutical Engineering – Water and Steam Systems MTE Ministério do Trabalho e Emprego MSHA Mine Safety and Health Administration NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5419 Proteção contra descargas atmosféricas NBR 5626 Instalação predial de água fria NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações NBR 6123 Forças Devidas ao Vento em Edificações NBR 6484 Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio NBR 6492 Representação de Projetos de Arquitetura NBR 7188 Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de Pedestre NBR 7229 Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - especificação NBR 7482 Fios de Aço para Concreto Protendido

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NBR 7483 Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução NBR 9575 Impermeabilização – seleção e projeto NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário NBR 8036 Programação de sondagens de simples reconhecimento de solos para fundações

de edifícios – procedimento NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário NBR 8681 Ações e Segurança nas Estruturas NBR 8800 Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios (Métodos dos Estados

Limites) NBR ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade NBR 9050 Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço,

Mobiliário e Equipamentos Urbanos NBR 9061 Segurança de escavação a céu aberto NBR 9062 Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios NBR 9981 Parafuso sextavado de alta resistência para uso estrutural – dimensões NBR 10.152 Níveis de ruído para Conforto Acústico NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais – procedimento NBR 10897 Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos NBR 10898 Sistema de iluminação de emergência NBR 11742 Porta corta-fogo para saída de emergência NBR 11836 Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário NBR 12212 Projeto de poço para captação de água subterrânea NBR 12218 Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público NBR 12219 Elaboração de Caderno de Encargos para Execução de Edificações NBR 12693 Sistema de proteção por extintores de incêndio NBR 13434 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico NBR 13531 Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas NBR 13532 Elaboração de Projeto de Edificações – Arquitetura NBR 13700 Classificação e controle de contaminação NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio NBR 13969 Tanques Sépticos. Unidades de tratamento complementar e disposição final dos

efluentes líquidos NBR 14323 Projeto de estrutura de aço e de estrutura mista de aço e concreto de edifícios

em situação de incêndio NBR 14432 Exigência de resistência ao fogo de elementos de construção de edificações –

Procedimento NBR 14486 Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário NBR 14718 Guarda-corpos para edificação NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio NBR 14861 Laje Pré-Fabricada - Painel Alveolar de Concreto Protendido – Requisitos NBR 15358 Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não

residencial de até 400 kPa — Projeto e execução

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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NBR 15526 Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações

residenciais e comerciais NBR 15527 Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não

potáveis NBR 15808 Extintores de incêndio portáteis NBR 15809 Extintores de incêndio sobre rodas NBR 16.401 – 1 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários - Parte 1: Projeto

das Instalações NBR 16.401 – 2 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários - Parte 2:

Parâmetros de Conforto Térmico NBR 16.401 – 3 Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários - Parte 3:

Qualidade do Ar Interior NBR 16.444 – 1 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 1: Classificação da

Limpeza do Ar NBR 16.444 – 2 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 2: Especificações para

ensaios e monitoramento para comprovar a contínua conformidade com a ABNT 16.644-1

NBR 16.444 – 3 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 3: Métodos de Ensaio NBR 16.444 – 4 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 4: Projeto, Construção

e Partida NBR 16444 – 5 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 5: Operações NBR 16.444 – 6 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 6: Vocabulário NBR 16.444 – 7 Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados – Parte 7: Dispositivos de

separação (compartimentos de ar limpo, glovebox, isoladores, miniambientes) NBR 17240 Sistema de detecção e alarme de incêndio NBR 17505 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis NBR ISO 14644 Salas limpas e ambientes controlados associados – Todas as partes NFPA 13 Standard for the installation of Sprinkler System NFPA 25 Inspeção, Teste e Manutenção em Sistemas Hidráulicos de Proteção Contra

Incêndio NFPA 72 National Fire Alarm Code NOSA National Occupational Safety Association NR Normas Regulamentadoras da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e

Emprego OSHA Occupational Safety and Health Administration PMBOK Project Management Body of Knowledge RDC-17 Resolução RDC Nº 17 Ministério da Saúde - Agência Nacional de Vigilância

Sanitária - Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (BPFM) SMACNA Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association - Requisitos da UL/FM – Underwrites Laboratories – Factor Mutual - Instruções Técnicas do CBPMESP (Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Estado de São Paulo) - Decreto nº 56.819/11 - Regulamento de Segurança contra Incêndio das

edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo - Código de Obras vigentes do município

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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5. RESPONSABILIDADES 5.1. BUTANTAN O Butantan será responsável por:

Enviar as informações necessárias para elaboração do projeto; Acompanhar a elaboração do projeto comentando e aprovando os desenhos e documentos do projeto:

Prazos para comentários e aprovações de Projetos serão definidos na reunião de KOM. 5.2. CONTRATADA A Contratada será responsável por:

Disponibilizar 1 gerente geral do projeto; Elaborar o cronograma detalhado do projeto a ser aprovado pelo Butantan; Realizar levantamentos em campo para coleta de informações para elaboração dos projetos; Realizar consultas junto aos usuários responsáveis pela área, apresentando e validando todas as plantas

e informações periodicamente. O IB deverá receber as aprovações dos layouts e documentações pertinentes para acompanhamento

Desenvolver os projetos de acordo com as normas vigentes e as recomendações do Butantan; Informar antecipadamente o Butantan qualquer não conformidade que poderá comprometer o

cronograma ou o escopo do projeto; Atender aos comentários enviados pelo Butantan dos desenhos e documentos do projeto, e em caso do

não atendimento deverá ser justificado; Realizar a compatibilização técnica entre todas as disciplinas do projeto; Elaborar os projetos primando pela racionalização de custos e aproveitamento de recursos que

propiciem eficiência energética e menores impactos ambientais; Recolher a ART e RRT dos projetos.

6. PREMISSAS BÁSICAS 6.1. COMUNICAÇÕES DURANTE O PROJETO As comunicações durante o projeto poderão ser através de telefone, e-mail, via web, videoconferência, etc, porém as informações relevantes ao projeto deverão ser registradas e formalizadas nas Atas de Reuniões aprovadas por todos os envolvidos no projeto. 6.2. REUNIÕES DE PROJETO Deverão ser previstas reuniões semanais gerenciais do projeto a ser acordada entre as partes, porém reuniões técnicas poderão ocorrer durante o andamento do projeto e agendadas conforme a necessidade.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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6.3. DOCUMENTAÇÃO DE PROJETO

Os desenhos e documentos de projeto deverão ser elaborados conforme padrões do Butantan, a ser enviado no início do projeto;

Os desenhos e documentos deverão ser elaborados utilizado os seguintes softwares:

Autocad;

Microsoft Word;

Microsoft Excel;

Microsoft Project. Todos os desenhos e documentos do projeto deverão ser elaborados na língua Portuguesa; Os desenhos e documentos de projetos a serem enviados ao Butantan para comentários e aprovações,

deverão ser enviados semanalmente às sextas-feiras; A frequência e quantidade de desenhos e documentos a serem enviados ao Butantan para comentários

e aprovações será ser acordada na reunião de “kick off”; O desenho ou documento só será considerado aprovado, após emissão oficial de aprovação do

Butantan; Desenhos e documentos deverão ser emitidos ao longo do projeto com o status de “Avanço” para

comentários e verificações do Butantan; O desenho e/ou documento após aprovado, poderá sofrer revisão e/ou alteração uma vez, sem

acarretar em custo adicional no projeto; Solicitações referentes a correções gráficas nos desenhos (como inclusão de cotas, reorganização de

texto, ausência de ou sobreposição de linhas, erros de desenho, erro de conceito, não atendimento as normas BPF e entre outros), que não incluem mudança de layout, devem ser corrigidas pela Contratada e não serão consideradas ‘revisões de projeto’.

6.4. FASES DO PROJETO O projeto de engenharia deverá ser apresentado na fase de Executivo. O projeto só deverá ser emitido após a aprovação do IB conforme mostra o fluxograma abaixo.

ENTREGA FINAL DO PROJETO

NÃO

SIM APROV

IB PROJETO

EXECUTIVO

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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O projeto deverá ser apresentado com a estimativa de custo juntamente com os desenhos e documentos de cada disciplina, sendo o grau de precisão conforme abaixo:

Classe de Estimativa 1 (Precisão -10% a +15%) 7. ESCOPO DE FORNECIMENTO DA CONTRATADA 7.1. ESCOPO GERENCIAL O escopo geral consiste na apresentação e entrega dos documentos abaixo:

Lista geral de desenhos e documentos do projeto; Cronograma detalhado do projeto; Relatório de progresso e planilha de medição do projeto; Análise de risco e apresentação do plano de gerenciamento de risco do projeto; Estimativa de custo geral do projeto, detalhado por disciplina, contemplando as fases de execução da

obra, comissionamento, start up, qualificação e validação (CAPEX). 7.2. ESCOPO DE ARQUITETURA 7.2.1. Elementos Técnicos de Projeto a) Os projetos a serem desenvolvidos devem possuir alguns requisitos técnicos básicos para ser aceitos pelo Instituto Butantan; abaixo estão listados alguns itens que serão fiscalizados e observados para o bom andamento dos trabalhos e a relação entre contratada e contratante. b) Os serviços técnicos envolvendo a elaboração e desenvolvimento completo de projeto para planejamento de edificações, infraestrutura e áreas produtivas, deverão contemplar a execução e envio de:

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MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO

FOLHA:

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PROJETO:

LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Levantamento de Campo com topografia, edificações existentes e interferências Relatório Fotográfico da Situação existente e Prévia ao projeto; Projeto(s) na(s) disciplina(s) requerida(s) compatibilizados entre si; Memorial descritivo contendo procedimentos e especificações para construção; Memórias de cálculo de quantitativos por bloco, pavimento ou fase; Listas de Materiais; Listas de Equipamentos com dimensões e localização; Planilhas de Quantitativos; Detalhamentos indicados a seguir; Planilhas Orçamentárias discriminadas por itens; Cronograma físico de execução do projeto segundo padrão do Instituto Butantan; Especificações Técnicas.

c) Ao início da elaboração dos serviços, para os casos de projetos destinados à demolição e/ou construção, deverá ser feita pela equipe da CONTRATADA um levantamento in loco da infraestrutura do terreno a ser sugerido ou da área já existente definida como escopo do projeto. Em caso de necessidade de demolição/remoção/desmontagem, a CONTRATADA deverá indicar desenho especifico para este assunto com todos os itens incorporados. 7.2.2. Informações Preliminares a Serem Levantadas

Verificação do material apresentado e análise do levantamento em campo; Vistoria do local indicado para subsidiar a elaboração de levantamento fotográfico, planialtimétrico

(verificar necessidades com disciplina Civil), indicações de confrontações e limites, edificações vizinhas, árvores existentes, curso d’água, orientação solar, níveis, arruamento contíguo, etc., e qualquer informação que seja pertinente para desenvolvimento do projeto;

Levantamento dos serviços públicos existentes e análise do sistema viário do entorno imediato; Levantamento junto ao Plano Diretor e DI Projetos do Instituto Butantan do padrão de edificação

utilizado no Instituto Butantan para que seja seguida a mesma linha de acabamentos e arquitetura; Consulta à legislação pertinente e Órgãos Públicos e Concessionários envolvidas na aprovação do

projeto, com obtenção de informações básicas; Levantamento de aspectos relevantes da área (fundação tipicamente utilizada, consistência do solo,

ocorrência de inundações, etc.). Verificar em conjunto com a disciplina de CIVIL; Verificar se o edifício será alteado e em quais locais haverá adequação da estrutura civil, que afetarão

as elaborações de cortes e fachadas. Revisar sentido de aberturas de portas (salas e pass-through’s) Verificação dos acessos existentes no prédio atual; Emissão de Relatório Fotográfico preliminar para desenvolvimento do projeto; Verificar e adequar dimensões de pass-throughs, trampas, vãos de portas, pés-direito, corredores,

vestiários e etc.. Prever painéis técnicos para acesso de equipamentos em todos os ambientes necessários e em acordo

com as dimensões destes equipamentos. Os painéis técnicos podem possuir visores ou portas, conforme discussões durante o desenvolvimento do projeto.

Ainda no assunto desenvolvimento dos painéis técnicos: a PROPONENTE deverá prever a rota de entrada e saída dos equipamentos.

Inserir estrutura de pilares e adequar o layout em função da estrutura.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Validar os fluxos de pessoas, materiais, produtos, matérias primas e resíduos com os usuários. (atender

BPF / RDC17). Adequar o layout caso seja necessário. Prever área para coleta de resíduos e materiais Prever área para abrigo de gases, e adotar normativas pertinentes. Considerar visores nos ambientes, onde possível e não houver interferências visores com h=2,00m Atender as normas de acessibilidade NBR9050 Coletar junto ao usuário a lista de equipamentos com suas respectivas especificações (dimensões, peso,

potência, etc.) Coletar junto ao usuário a necessidade e dimensões de mobiliários inox e mobiliários administrativos.

7.2.3. Projeto Conceitual de Arquitetura O projeto conceitual será enviado pelo IB e servirá como base para elaboração do projeto por parte da Contratada. Documento: DEA-00060-EP-AR-DE-1220_06.pdf/dg

7.2.3.1. Premissas iniciais de layout O estudo teve como objetivo adequar e ampliar edificação existente para ocupação e operação de laboratório multipropósito. Devido a necessidade de construção de laboratório de Produção Viral/Não Viral no Instituto Butantan, foi elaborado estudo para adequação do Prédio 60 para ocupação das áreas indicadas no estudo: DEA-00060-EP-AR-DE-1220_06. A edificação atenderá as normas BPF, e contará com: entrada de insumos, entrada de pessoal, corredor limpo viral e corredor limpo não viral, corredor sujo e saída de lixo descontaminado, entrada e saída de pessoas via vestiários (V1, V2, V3) e salas de paramentação (para avaliação quanto às normas de BPF) e fluxo de material limpo e sujo via trampas (de acordo com as normas de BPF). Também estão previstas áreas de apoio (descontaminação de materiais/lavagem/preparo e esterilização/materiais estéreis, rouparia, almoxarifado), área produtiva (formulação, envase e liofilização, inspeção visual). Área de desenvolvimento com Câmaras Frias e Salas de Freezers.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.2.4. Projeto Executivo de Arquitetura A PROPONENTE deverá levantar juntamente com o IB/usuários e IB/Divisão de Infraestrutura as informações para elaboração do projeto executivo:

Informações e recomendações recebidas do Instituto Butantan (pesquisadores); Necessidades como altura do ambiente, área estimada para as áreas, etc.; Requerimento do Usuário (se houver); Implantação e possíveis definições do Plano Diretor; Planta Chave; Reunião de alinhamento com o usuário (pesquisadores da área) e repasse das informações necessárias

para a execução do projeto.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Com estas informações, a PROPONENTE terá condições de desenvolver os documentos e suas entregas listadas abaixo:

Relatório Fotográfico com registros e descrição da situação atual (verificação de interferências existentes);

Layout; Fluxos de materiais, pessoas, produtos e resíduos; Planta de arquitetura, cortes e fachadas; Planta de classificação do sistema de ar condicionado, bem como a definição da cascata de pressão.

(Indicando as áreas bioseguras, quando necessário); Ficha de salas de produção/laboratórios e pesquisa, indicando o tipo de acabamento a ser utilizado; Definição do modo de operação da planta.

Responsabilidade IB: Após reunião de KOM (Kick Off Meeting), a equipe de arquitetura/IB enviará template para elaboração do projeto, incluindo planta (s), memorial e planilha modelo. A PROPONENTE deve sempre se reportar ao Instituto Butantan, caso tenha qualquer dúvida na elaboração dos documentos. Não sendo cabível ao final do projeto, justificativa para erros de formatação e apresentação do mesmo.

Planta de Implantação

Eixos de coordenadas do projeto; Vias de acessos, circulação, estacionamento e paisagismo com representação dos materiais; Cotas de níveis de acessos, circulação e áreas externas; Interferências e edificações a serem incluídas durante a elaboração do projeto (geradores,

utilidades,spci, etc.) Notas gerais de acordo com a especificidade da edificação.

Plantas do Pavimento

Layout Fluxos de Pessoas Fluxos de Materiais Fluxos de Produtos Fluxos de Resíduos Indicação dos acessos; Plantas de Classificação de áreas seguindo Padronização a ser fornecida pelo Instituto Butantan pela

disciplina de HVAC; Nome e escala do desenho; Indicação dos elementos do sistema estrutural (pilares e vigas); Cotas de desenho, em pormenor, dos locais que não forem desenhados em escala maior; executar

desenho geral com todas as cotas necessárias; Indicação de equipamentos e mobiliário, com lista numerada tendo dimensional e potência, bem como

os desenhos dos mesmos no layout. Tal lista deve ser fornecida pelo Instituto Butantan pelo departamento responsável;

Tabelas com indicações dos revestimentos e acabamentos;

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Quadro de referência e dimensões de esquadrias; Planta de forro com indicação das grelhas e retorno do HVAC e pontos de iluminação; Planta de Mobiliário, indicando armários, bancos e demais itens necessários ao desenvolvimento dos

detalhes de mobiliários – inox; Indicação dos cortes gerais, elevações, detalhes e secções; Indicação de cotas de níveis de pisos acabados. Indicação dos ambientes, seguindo o padrão abaixo:

60 (número do prédio) – 1XXX(conforme orientado pelo IB)

NOME DO AMBIENTE

Referência e numeração de esquadrias (convenções para o quadro de aberturas); Indicação do sentido das escadas e rampas e porcentagem de inclinação das rampas; Indicação de soleiras e peitoris com especificação dos materiais; Indicação dos pontos de distribuição de água para filtros, bebedouros e caixas de incêndio (previsão); Localização e dimensionamento de shafts para HVAC, CIVIL e demais utilidades necessárias; Especificações gerais; Indicações de acabamentos, revestimentos e pisos; quadro de aberturas com dimensionamento das

esquadrias, especificações, quantidades de cada uma e sentido de abertura; Deverá ser previsto trajetos para a passagem de equipamentos grandes, com a previsão de painéis

técnicos e dimensões de circulações adequadas para tal. Memória de cálculo de quantitativo de especificações, peças, acabamentos, revestimentos e pisos; Planta de divisórias, pass-throughs, trampas e protetores de impacto devidamente cotado. Garantir

estanqueidade entre os ambientes e materiais próprios de sala limpa. (confirmados se os pass-throughs serão duplos ou simples);

Considerar protetores de impacto de piso e de parede, conforme indicado em conjunto com o Butantan.

Cortes

Nome e escala do desenho; Fazer tantos cortes quanto forem necessários para o completo entendimento do projeto; O número de

cortes será alinhado em conjunto com o Instituto Butantan; Distinção gráfica entre elementos da estrutura e vedações seccionadas; Indicação dos perfis longitudinais e transversais naturais do terreno, aterros e desaterros, e dos novos

perfis longitudinais e transversais do terreno; Cota de nível dos pisos seccionados; Identificação dos eixos; Cotas verticais parciais e totais dos elementos indicados no corte; Indicação de acabamentos e nomes das salas e demais itens necessários para a visualização e

entendimento do projeto; Indicação no corte da numeração de esquadrias e portas, baseado na planta de esquadrias. Identificar área de projeto em corte geral; Indicar com chamadas itens que devam ser alinhados em conjunto com outra disciplina (HVAC, civil,

etc.). Fachadas

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Desenvolver levantamento e desenhos das fachadas, representar seus elementos existentes e do projeto da área em intervenção. O projeto conceitual do Prédio 60 deverá ser analisado juntamente com a disciplina de civil e HVAC, pois a proposta do novo posicionamento das áreas técnicas terá impacto no alteamento de cobertura e levantamento de envoltória.

Elevação com identificação dos acabamentos e todas as cotas necessárias; Nas elevações devem ser indicadas as áreas que não sofrerão impacto/mantidas (caso tenham), e as

áreas que sofrerão impacto no projeto; Indicar calçamento, arruamento, prédios próximos.

Detalhamento de Áreas molhadas

Plantas em escala ampliada com posição e referência dos seguintes itens:

Louças sanitárias;

Ferragens e acessórios;

Bancadas e armários;

Soleiras e rodapés;

Forros;

Divisórias e boxes;

Pontos de drenagem. Elevações de paredes; Especificação completa de acabamentos; Detalhe de execução dos revestimentos; Arremates de impermeabilização.

Detalhamento de Mobiliário de aço inox / Móveis de Laboratório e Moveis administrativos

Com base na planta de mobiliário definida e aprovada no projeto Básico, a Contratada irá detalhar cada mobiliário indicado, com plantas, vistas, perspectiva e detalhes de construção e acabamentos.

Detalhes de Escadas/rampas com guarda-corpo e corrimão

Dimensionamento de pisos e patamares; Especificação e detalhes de fixação do corrimão; Revestimento de pisos e espelhos; Cortes com indicações dos níveis, altura de espelhos e corrimãos.

Esquadrias

Elevações com representação de folhas, montantes, divisões e marcos; Cotas gerais de todos os componentes; Indicação dos sentidos das aberturas; Cortes horizontais e verticais, indicando os componentes;

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Detalhes de puxadores e peças de comando; Especificação de ferragens; Especificação e detalhes de colocação de vidros.

Forros

Indicação de modulação e tipologias das divisórias/forros aplicados; Desenho do forro que será substituído, com indicação da posição e dimensionamento das placas ou

lâminas, com especificação completa das mesmas; Representação específica e completa das luminárias, com indicação dos pontos de iluminação no teto; Representação das placas, com respectivas grelhas de insuflamento e retorno para sistema de ar

condicionado central, quando no forro; Indicação dos pontos de instalações especiais, quando no forro; Indicação de quaisquer outras interferências, bem como de sancas, rebaixos e projeções, com memória

de cálculo de superfícies tratadas; Indicação e dimensionamento de alçapão; Prever impermeabilização do forro, com materiais a serem discutidos durante a elaboração do projeto; Cotas gerais; Nome e escala do desenho.

Piso/Acabamentos

Representação gráfica detalhada e especificação completa dos materiais de revestimento (marca, referência, cor, dimensões), determinando o respectivo modo de assentamento e acabamento;

Indicação de soleiras com dimensões e especificação dos materiais; Indicação de drenos, grelhas e outras interferências, quando houver; Indicação de juntas estruturais e de dilatação quando houver; Cotas detalhadas; Cota de Nível; Indicação de desníveis; Nome e escala do desenho; Memória de cálculo de quantidades e acabamentos.

Cobertura

Detalhes de execução de rufos, calhas e telhas; Arremates de impermeabilização de lajes e ralos; Localização e detalhes das descidas de água pluvial. Fechamentos verticais

Obs. Os itens referentes ao item acima deverão ser elaborados juntamente com a disciplina CIVIL, e juntamente com o IB/Projetos avaliado em qual das disciplinas será incluído.

Memorial Descritivo

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Desenvolver memorial com as premissas e conceitos de projeto, implantação, proposta e definições de projeto.

Geral

Especificação e detalhes de fixação de guarda-corpos e gradis; Dimensionamento e detalhes de fixação de mobiliários e equipamentos; Detalhes de arremates de paredes, soleiras, rodapés, revestimentos, pingadeiras e elementos de

acabamento em geral; Arremates de alvenaria e divisórias com estruturas, instalações e outros tipos de componentes Indicação, dimensionamento e posicionamento de espelhos; Indicação e especificação de acessórios de banheiros (a serem definidos durante o projeto pelo IB); Indicação de metais, louças; Indicação de armários de vestiários em aço galvanizado (padrão Nilko); Considerar recomposição e novo gramado nas áreas de interferência de obra, ou onde o canteiro estiver

locado. O PROJETO em todas as fases serão entregues na versão dwg.

Escalas de Desenhos

As plantas devem ser desenhadas na escala 1:50. Implantação geral na escala 1:200. As fachadas devem ser desenhadas e nomeadas por 1,2,3, 4... e assim sucessivamente, , na escala 1:50. Os cortes devem ser desenhados e nomeadas por A, B, C, D... e assim sucessivamente, , na escala 1:50. Os sanitários/vestiários, copas e lavatórios devem ser ampliados em planta na escala 1:20; O detalhe de mobiliário deve ser apresentado em escala 1:20. Os detalhes de construção devem representar, nas seguintes escalas: Detalhes de embasamento (esc. 1:5): locação relativa de cintas, contra pisos e alvenarias e espessura

dos contra pisos; Detalhes de alvenaria e divisórias (esc. 1:5): bonecas das esquadrias, arremates de alvenaria com

estrutura, cantos arredondados, etc; Detalhes de cobertura (esc. 1:10, 1:5 ou 1:2): vergas, empenas, beirais, rufos, calhas, impermeabilização

de lajes, forros etc; Detalhes de esquadrias: detalhes de arremates de caixilhos em planta e corte (esc. 1:5); detalhes das

esquadrias – tipo (esc. 1.2): mapa geral de esquadrias (esc. 1:25), vista, planta e corte esquemático de cada uma;

Detalhes de acabamento (esc. 1:25): tipos de revestimentos, soleiras e rodapés, arremates, divisórias de boxes etc;

Bancadas (esc. 1:25); Marcenaria e serralheria (esc. 1.25): armários, balcões, mesas, bancos, cercas, muros e/ou grades; Detalhes de Pass Throughs/Trampas (esc. 1.25): estrutura, fechamentos e Shafts.

Compatibilização

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

O projeto deve ser compatibilizado entre todas as disciplinas (durante o desenvolvimento do mesmo)

para posterior aprovação do IB. Planilha de Quantitativos Este item deve ser elaborado com todas as descrições e dados possíveis, a fim de não comprometer o processo de contratação de obra, posteriormente a conclusão do projeto.

Área de alvenaria, divisórias padrão sala limpa, separadas por tipo divisórias cegas, divisórias com vidro, divisórias de aço inox e demais tipologias a serem indicadas no projeto;

Metragem de protetor de impacto e tipologias (parede ou piso); Quantitativo de pass-throughs e trampas, sendo necessária a descrição unitária em casos de tamanhos

diferentes, tipologias e acabamentos; Descrição de cada área dos diversos tipos de pisos; Extensão de rodapés dos diversos pisos (metragem linear); Quantitativo de cantos sanitários e acabamentos de divisórias e paredes; Quantitativo de batedor de porta; Área dos diversos tipos de revestimentos de parede e de teto, descrevendo cada tipologia; Área de forro padrão sala limpa (e seu respectivo acabamento); Área de piso industrial (borracha); Área de pintura PVA, acrílica e/ou texturizada (descontar vãos de portas e janelas); Área de bancadas, armários, prateleiras, etc. (conforme indicado em projeto); Quantitativo de mobiliário de aço inox; Quantitativo de mobiliário de laboratório; Quantitativo de mobiliário administrativo; Quantitativo de metais, louças e acessórios de banheiros; Quantitativo de espelhos; Quantitativo das placas de comunicação visual; Quantitativo de acessórias a serem discutidos durante a elaboração do projeto (cadeiras, cestos,

dispenseres, armários, etc.) Área de impermeabilização; Placas / comunicação visual; Mobilização e canteiro de obra; Movimentação e proteção de equipamentos; Prever itens administrativos de obra; Demais itens a serem considerados.

Obs. Lembramos que para itens onde existem perdas como divisórias, forro, etc. deverá ser prevista perda padrão de mercado. Lista de documentos, todos contendo as informações acima descritas:

Arquitetura Executivo

Relatório Fotográfico

Revisão e Adequação da Planta Conceitual

Execução do Projeto Detalhado: Reuniões com o Butantan

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Execução do Projeto Detalhado: Levantamento de Campo

Execução do Projeto Detalhado: Revisão do conceito proposto

Planta de Implantação

Planta de Cobertura

Planta de layout

Planta de layout c/ lista de equipamentos

Planta Piso Técnico

Planta de Entreforro (com interferências de acessos para manutenção)

Planta de Construção

Planta de Demolição

Planta de Acabamentos

Planta de Porta, Caixilhos, Portões e Gradis

Plantas de Forro

Planta de Paginação de Piso

Planta de Mobiliário (movéis de inox, ssm e mdf/laminado)

Planta de Fluxos Pessoas

Planta de Fluxos de Materiais e Produtos

Planta de Fluxos Resíduos

Planta de Classificação de Área (Limpeza e Biossegurança – se necessário)

Cortes A,B, C e D

Elevações 1,2, 3 e 4 e ampliações (compatibilização e levantamento da área existente)

Especificar Ambiente: Room Data Sheet

Caderno de Detalhes: Esquadrias

Caderno de Detalhes Trampas e Pass-Throughs

Caderno de Detalhes: Painel Técnico

Caderno de Detalhes: Visores

Caderno de Detalhes: Portões e Gradis

Caderno de Detalhes: Guarda-Corpo

Caderno de Detalhes: Piso

Caderno de Detalhes: Forro

Caderno de Detalhes: Alvenaria

Caderno de Detalhes: Divisórias

Caderno de Detalhes: Protetores e acessórios

Caderno de Detalhes: Rampas

Caderno de Detalhes: Fachadas

Caderno de Detalhes: Mobiliários de aço inox

Caderno de Detalhes: Mobiliário administrativo

Caderno de Detalhes: Comunicação visual e placas

Memorial Descritivo de Mobiliários (inox, Laboratório e Administrativo)

Revisão do Design (Compatibilização)

Perspectivas com renderização (2)

Documentação para Licitação da Construção: Memorial Descritivo do Projeto Arquitetônico

Documentação para Licitação da Construção: Lista de Materiais e Serviços

Documentação para Licitação da Construção: Lista de Fornecedores (Vendor List)

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Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Documentação para Licitação da Construção: Data Book com o Projeto Arquitetônico

Documentação LTA – Covisa. Plantas e RRT

7.2.5. Especificações de Acabamentos Vedações Serão providas de resistência mecânica e resistência a agentes naturais, químicos, físicos e biológicos, bem como assegurar as condições de higiene compatíveis com o ambiente. Internamente, nas áreas produtivas e laboratoriais, serão utilizados:

Áreas Produtivas: Painel para divisórias Padrão Salas Limpas esp. 50mm com 2 faces em chapa de aço pré-pintado Branco RAL9003 (Esp. 0,65 mm) de Encaixe Macho e Fêmea com isolamento em PIR (poliisocianurato).

Para áreas molhadas como sala de Lavagem será utilizada : Painel para divisórias Padrão Salas Limpas esp. 50mm com face em chapa de aço escovado (Esp. 0,8 mm) de Encaixe Macho e Fêmea com isolamento em PIR (poliisocianurato).

Utilização de perfil de canto arredondado raio 50mm em alumínio anodizado. Revestimentos, Acabamentos e Arremates Os revestimentos, acabamentos e arremates devem apresentar resultados visuais, externos e internos, compatíveis com os objetivos e a representatividade da edificação; assegurar desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente. Todos os acabamentos externos devem seguir as premissas do Plano Diretor do Instituto Butantan, sendo imprescindível a sua consulta prévia a elaboração dos desenhos. A PROPONENTE é responsável pelo contato com o IB para alinhar itens e informações necessárias ao andamento do projeto, não podendo este ser um fator impeditivo para o andamento dos trabalhos. Áreas não produtivas e/ou onde indicado: tinta epóxi a base solvente sobre camada de massa corrida acrílica, cor branca. Pintura

Nas paredes externas, considerar pintura texturizada Látex Acrílica Premium Fosco Coral Sol&Chuva, cor A Definir. Tinta Elástica. A proponente deverá oferecer teste de cores na fachada para aprovação e aplicação da mesma;

Nas paredes internas, considerar pintura epóxi a base solvente sobre massa acrílica, cor Branca. Fab. Suvinil ou Coral;

Considerar recomposição e pintura de todas as tubulações, grelhas, janelas, guarda-corpos e portas que caso forem mantidos;

Pintura sobre teto com tinta epóxi a base solvente sobre massa acrílica, cor Branca. Fab. Suvinil ou Coral; Utilização de perfil de canto arredondado raio 50mm em alumínio anodizado.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Divisórias Sala Limpa As divisórias serão especificadas com núcleo em poliisocianurato (PIR) injetado com retardante a chama, revestidas com chapas de aço galvanizado com pintura epóxi em processo contínuo com espessura 0,65 mm, cor branco RAL 9003, em ambas as faces. Os painéis terão espessura final de 50,0 mm. Onde indicado em projeto, considerar divisórias em PIR revestido com painéis em chapa de aço inox escovado, com espessura de 0,8mm. Os painéis serão fixados ao piso através de perfil de alumínio anodizado de forma a não permitir que os painéis fiquem em contato direto com o piso. A vedação final deverá ser garantida com a instalação de perfil “L” em alumínio em 100% dos cantos a 90° eliminando qualquer tipo de “vão” que possa ocasionar trocas de ar entre as áreas. Os painéis serão intertravados por perfil tubular interno e o acabamento final entre os painéis será efetuado com silicone asséptico branco, bactericida e estrutural. A montagem permitirá acabamento monolítico das paredes, com a mesma planicidade entre painéis de divisórias.

Características do PIR (poliisocianurato): Atende Classe R1 (NBR 7358 – retardante a chama)

Atende Classe PN1 (NBR 15366-2)

Atende Classe II-A (IT 10-Bombeiros/SP)

Atende FM Appoval (Factory Mutual – Classe 1)

Serão utilizados tubos e eletrodutos embutidos para posicionamento de tomadas, interruptores, pontos de fornecimento de utilidades, interlock e outros recursos junto às paredes que se fizerem necessários. Estes serviços serão responsabilidade do instalador dos forros e divisórias. As dimensões das salas e paredes deverão ser verificadas nos desenhos correspondentes, que são parte deste projeto básico. Pisos Em áreas produtivas, recomenda-se piso de material plano, com alta resistência à abrasão, impermeável, antiderrapante, resistentes ao ataque de substâncias corrosivas, de fácil higienização, sem caimento, que não permita o acúmulo de alimentos e sujeiras.

Piso Noraplan Revestimento em borracha para piso do tipo NORAPLAN SIGNA, homogêneo, monocamada, com espessura de 3mm, em mantas (medidas 1,22mx15m), livre de PVC, plastificantes e halogênios, com absorção de som de 6db, dureza de 92 shore a, certificado de não emissão de gases tóxicos no caso de combustão (din 53436), devidamente classificado na classe ii-a conforme it10 de 2011 do corpo de bombeiros, as juntas serão através de solda quente e instalado com rodapé sanitário composto por perfil meia cana subindo na parede em altura aprox. de 10cm. Aspectos relativos ao sistema de instalação deverão ser apresentados pelo fornecedor e repassados para o Instituto Butantan. As cores deverão ser aprovadas por meio de amostras, mantendo a tonalidade do piso existente.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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O encontro do piso de borracha aos ralos deverá ser sempre na parte superior da borda do mesmo. Onde indicado, a inclinação no piso deverá ser rigorosamente respeitada. COR AZUL 2937 – GRAU A COR VERDE 2950 – GRAU B COR AMARELO 2955 – GRAU C COR CINZA ESCURO 2930 – GRAU D COR CINZA CLARO 2780 – AREA NÃO CONTROLADA OU CONTRALADA NÃO CLASSIFICADA Portas Externas As portas serão industrializadas a partir de um requadro em alumínio natural interno e não aparente, confeccionado com perfilados tubulares fixados por meio de soldas. Terão núcleo em poliisocianurato (PIR) injetado com retardante a chama, revestido com chapas de aço galvanizado com pintura epóxi ou poliéster em processo contínuo com espessura 0,65 mm, cor a ser definida, em ambas as faces. As superfícies deverão ser lisas e planas facilitando a limpeza das mesmas. Todas as portas externas deverão ser dotadas de sistema de controle de acesso, bem como vedação inferior composta por tira de EPDM com 50x5mm, instalada no lado interno da porta e borrachas de vedação em todos os vãos para garantir total estanqueidade. Portas Internas As portas serão industrializadas a partir de um requadro em alumínio natural interno e não aparente, confeccionado com perfilados tubulares fixados por meio de soldas. Terão núcleo poliisocianurato (PIR), injetado com retardante a chama, revestido com chapas de aço galvanizado com pintura epóxi ou poliéster em processo contínuo com espessura 0,65 mm, cor branco RAL 9003, em ambas as faces ou, quando indicado em projeto, com uma face em aço inox. As superfícies deverão ser lisas e planas facilitando a limpeza das mesmas. As portas serão montadas sobre batentes especiais para salas limpas e que garantam a mesma planicidade entre divisórias e portas. As dobradiças utilizadas serão confeccionadas em aço inoxidável AISI 304 polido e a fixação será feita por parafusos de mesmo material. O tipo de fechadura deverá respeitar o conceito de sala limpa e será confeccionado com acabamento escovado. Devem ser adotados os seguintes tipos de o tipo de puxador/fechadura em função do tipo de ambiente. Puxador (em aço inox lixado la fonte ph1 25/250); maçaneta (fechadura professional la Fonte cj 517 IN em inox lixado); ou ainda barra antipânico. Será usada mola aérea Dorma em inox ts93-b, imã neodímeo. As portas deverão fornecer estanqueidade para os ambientes, impedindo passagem descontrolada de ar de uma sala para outra, garantindo as pressões diferenciais. As A.C’s. e Vestiários de acesso e saída das salas controladas deverão ser dotadas de sistema de interlock. O projeto deve contemplar as portas com visores e sem visores, bem como suas especificações e detalhes típicos. Portas Corta Fogo

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Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Porta dupla corta fogo em chapa de aço com núcleo em manta cerâmica e barra antipânico La Fonte Linha EVO PUSH cor branco RAL 9003 Visores Duplos Os visores das divisórias serão industrializados a partir de um corte no painel e montados sobre um quadro em perfil de alumínio com pintura eletrostática (branco RAL 9003), como elemento separador que sustentará os vidros tipo cristal temperado transparente. Estes serão duplos com espessura variável de 6,0 a 12mm em acordo com o vão, com os cantos retos e selados de tal modo a permitir a mesma planicidade entre o vidro e painel, evitando assim possíveis pontos de acumulação de particulado sólido. Os visores serão equipados com um dispositivo embutido no quadro de alumínio contendo sílica secante para evitar o embaçamento por condensação e gás inerte. O acabamento final será através da aplicação de silicone asséptico branco bactericida. Painéis Técnicos Removíveis Os painéis técnicos serão fabricados com núcleo em poliisocianurato (PIR) injetado com retardante a chama, revestidas com chapas de aço galvanizado com pintura epóxi ou poliéster em processo contínuo com espessura 0,65 mm, cor branco RAL 9003, em ambas as faces. Os painéis poderão também ser em chapa da aço inox 0,8mm A espessura final será de 50,0 mm. Onde indicado em projeto, os painéis podem possuir visores: visor total ou visor com peitoril de 1,15m. A estruturação será constituída em todos os encontros entre placas, por fixação de barras-chata de aço galvanizado suportadas por varões roscados em aço zincado, fixados à estrutura metálica ou laje existente, intertravadas por perfilados em alumínio e arremates em aço galvanizado. Será previsto rodapés e rodatetos em perfilado de alumínio tipo “canto arredondado” para acabamentos dos painéis técnicos e com possibilidade dos mesmos serem removíveis no momento da utilização dos mesmos. Pass Throughs / Trampas As caixas de passagem tipo pass-trough/ trampas serão construídas com estrutura autoportante de perfil de alumínio soldado, que formará um elemento rígido e monobloco. A estrutura será preenchida por Espuma Poliisocianurato (PIR) e revestida, interna e externamente, de maneira contínua e soldada, por chapa de aço inoxidável AISI 304 escovado, com espessura 0,8 mm. Os cantos internos serão arredondados no próprio material do revestimento, ou seja, por chapa de aço inoxidável AISI 304 escovado, sem sobreposição de perfil. Todos os cantos, bem como arremates entre o elemento e a divisória (ou parede) na qual forem instalados, devem ser arrematados com perfilado de alumínio tipo “canto arredondado”, de modo a facilitar a limpeza dos mesmos.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Deverão possuir portas em ambas as faces dotadas de visores duplos e sistema de intertravamento eletromagnético, construídos conforme descrições anteriores e específicas para portas pivotantes e deslizantes. Os puxadores deverão ser do tipo “cava” em aço inox escovado. Na base das trampas deverá ser instalada vedação que assegure a mínima passagem de ar entre os ambientes. Devem ser instaladas em perfeito esquadro e com travamento, evitando-se deformação do ângulo. O memorial descritivo deverá indicar a necessidade de projeto executivo para aprovação, por parte da empresa instaladora de Salas Limpas. Forros Disposições Diversas A sustentação do forro deverá ser executada através de subestrutura auxiliar. A paginação deve ser compatibilizada com as luminárias, grelhas, tubulações e qualquer outro elemento existente. Forro Autoportante Padrão Sala Limpa As placas de forro autoportante serão fabricadas com núcleo em poliisocianurato (PIR) injetado com retardante a chama, revestidas com chapas de aço galvanizado com pintura epóxi ou poliéster em processo contínuo com espessura 0,65 mm, cor branco RAL 9003, em ambas as faces. Onde indicado a face voltada para sala deverá ser revestida com aço inox escovado. Os painéis terão espessura final de 50mm. A estruturação será constituída em todos os encontros entre placas, por fixação de barras-chata de aço galvanizado suportadas por varões roscados em aço zincado, fixados à estrutura metálica ou laje existente, intertravadas por perfilados em alumínio e arremates em aço galvanizado. Para as áreas molhadas como de lavagem considerar forro em PIR revestido com painéis em chapa de aço inox escovado, com espessura de 0,80mm. O acabamento final entre placas de forro será feito com aplicação de silicone, na cor branca, em todos os pontos de união de placas. Dessa forma, todo forro será planificado e estanque. O forro deverá suportar cargas não permanentes de até 150 kgf/m².

Características do PIR (poliisocianurato): Atende Classe R1 (NBR 7358 – retardante a chama)

Atende Classe PN1 (NBR 15366-2)

Atende Classe II-A (IT 10-Bombeiros/SP)

Atende FM Appoval (Factory Mutual – Classe 1)

Para a definição das alturas dos forros deve-se considerar os equipamentos e seus fluxos de acesso e processos. Mobiliário de Áreas Administrativas e Laboratórios

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Tampo em SSM -Superfície Sólido Mineral (espessura 12mm com as bordas em placa dupla totalizando

24mm e frontão 5cm); Mesas em mdp e revestimento em laminado melamínico faces internas e externas com base em

compensado naval; Cadeiras para escritório com rodízio;

O projeto de arquitetura devem indicar as tipologias das bancadas. Deverão conforme indicado, ser considerados módulos com armários, gavetas e prateleiras revestidos em laminado melamínico, interna e externamente, que deverão ser aprovados juntamente com o Instituto Butantan. Deve ser entregue projeto detalhado do mesmo, contendo também perspectiva isométrica. Todo mobiliário deve atender as normas NBR 13.961-2010 referente a resistência e durabilidade e a NR17 referente a ergonomia. As cores dos armários e gabinetes serão definidas posteriormente. Módulos de Base (armários ou mesas modulados): Construídos em chapas de mdp e base em compensado naval (resistente à água) 18mm revestidos nas faces aparentes (interna e externamente) com laminado melamínico texturizado com cores a definir, com filetes de topo de PVC. Completam os módulos:

Prateleiras internas: chapa de mdp revestida com laminado melamínico em todas as faces. São reguláveis e apoiam-se em suporte de latão;

Gavetas: bandeja de poliestireno; fundo ondulado para aumentar a resistência mecânica e a contenção das vidrarias; com corrediças metálicas, com pintura a base de epóxi, com rodízios de nylon; frente em chapas de mdp de 18 mm revestido em laminado melamínico, puxadores horizontais embutidos em aluminio cor a definir;

Portas: chapa de mdp de 18 mm com revestimento de laminado melamínico com cores a definir, faces internas e externas, provida de puxadores horizontais embutidos de alumínio com cor a definir e dobradiças internas, com regulagem de prumo e mola;

Painel traseiro removivel: chapa de mdp revestida com laminado melamínico; Cubas de aço inox ANSI 304 com válvula de drenagem sifonada; Torneira de bancada para laboratórios, bica alta em aço inox com arejador móvel. Acionamento rápido

com alavanca.

Armários de Piso (Área Laboratorial e Administrativa) Construídos em chapas de mdp de 18 mm, revestidos em laminado melamínico em todas as faces internas e externas.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Completam os armários: prateleiras internas em chapa de mdp revestida em todas as faces com laminado melamínico; reguláveis/removíveis apoiam-se em suporte de latão. Painel traseiro em mdp revestido em laminado melamínico. Deve ser considerado base e rodapé em compensado naval, revestindo os pés dos móveis. Acessórios

Acessórios para instalações elétricas, telefonia e dados como réguas, canaletas e etc., devem possuir ferragens em aço inox;

Considerar todas as réguas e/ou pedestais para instalações elétricas e dados necessários. Mobiliário da Área Administrativa Os móveis serão em mdp revestido em laminado melamínico com a cor a ser definida. Considerar também as cadeiras, banquetas e demais móveis descritos no projeto e na lista de materiais. Deverá ser apresentado projeto para aprovação junto a equipe do Instituto Butantan. Cadeira para escritório e áreas não classificadas

cadeira, base giratória sobre rodizio, regulagem de altura à gas, regulagem de encosto e apoios de braço, revestido em vinil. Referência modelo Bahamas fabricante Work..

Mobiliário em Aço Inox

Construído em chapa de inox 304 escovado #1,5mm, estrutura deve ser em tubo quadrado #1,5X40X40mm INOX 304 ou redondo Ø1 1/2", considerar contraventamentos para estabilização no mesmo perfil da estrutura, rodizios moveis com trava material em inox e rodas em nylon. Dobradiças em aço inox fáb.. Hafele / Corrediças para Gavetas em aço inox fáb.. Hafele / Puxador em aço inox Fáb.. Hafele / Trinco com chave em aço inox Fáb.. Hafele

Obs. Acabamento deve estar em perfeita execução, sem rebarbas e pontos de solda com o devido acabamento sem imperfeições, arestas vivas, aberturas.

Tampo em aço inox ANSI 304 (deve ser integralmente confeccionado em aço inox, vetado o uso de outro tipo de material na sua confecção) estruturado em perfil de aço inox ANSI 304 #1,5X40X40mm ou redondo Ø1 1/2";

Mesas em mdp e revestimento em laminado melamínico faces internas e externas com base em compensado naval;

Cadeiras integralmente em aço inox com regulagem de altura no assento e encosto variação de altura do assento 435mm até 540mm, chapa 3mm para o encosto e 4mm para assento, pés tubo 50mm x 20mm e rodízio em inox e silicone 2", capacidade para 200kg modelo LAB L 550 FAB. PALMETAL

O canto sanitário em alumínio anodizado vedado com silicone, deverá ser colocado depois da montagem do movel, e será responsabilidade do fornecedor.

Armários, Coletores de roupa suja para os vestiários de acesso á área limpa 100% em aço inox ANSI304.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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O projeto de arquitetura devem indicar as tipologias das bancadas. Deverão conforme indicado, ser considerados módulos com armários, gavetas e prateleiras revestidos em laminado melamínico, interna e externamente, que deverão ser aprovados juntamente com o Instituto Butantan. Deve ser entregue projeto detalhado do mesmo, contendo também perspectiva isométrica. Armários Aço Galvanizado para Vestiário de Entrada Armários de Aço Galvanizado padrão Nilko, dimensão, quantidade e cores a serem definidas durante o projeto. Armários de Reagentes, Inflamáveis e Capelas Todos os itens necessários ao funcionamento dos laboratórios devem ser previstos, quantificados e indicados nos desenhos. Bacia

Bacia Sanitária com caixa acoplada, cor: Branco Gelo com Assento Universal em poliéster com fixação cromada e flexível em trama de aço. Fabricante Deca – Linha Monte Carlo, cod 808.17 / CD.01.17

Cuba Cuba de semi-encaixe quadrada fabricante Deca cód.: l.830

Metais Torneira Deca com fechamento automático linha Decamatic Link. cód.: 1172C.LNK ou equivalente

técnico

Torneira para jardim Link cod. 1153.C.LNK, fabricante Deca

Dispensador para sabão líquido Decamatic 20156.C fabricante Deca

Torneira de mesa bica alta ref. deca linha spin 2265.C fabricante Deca.

Válvula de mictório com fechamento automático Decamatic 2570.C

Acabamento para registro cromado Deca Link. Fab. Deca

Ralo em aço inox com sistema de fechamento integrado.

Calçada Considerar a demolição do calçamento antigo existente e construção de nova calçada em piso intertravado

padrão a definir e concreto desempenado no contorno da edificação na largura de 50cm.

Estacionamento Adequar vagas existentes nas dimensões padrão de norma e inclusão de vagas para idosos e PNE.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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Arruamento Adequar leito transitável com asfalto, prever área de manobra para carga e descarga.

Fachada A elaboração da Fachada será definida pelo IB e discutida com a PROPONENTE. Todos os itens nela apontados como coberturas de acesso, detalhes e iluminação, devem ser detalhadas, quantificadas e indicadas em todos os documentos (tanto plantas como memoriais). Pedra Soleiras Consideradas nos vãos das portas e painéis técnicos situados para as áreas externas e nas transições de pisos diferentes. As peças apresentarão forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas. As soleiras serão instaladas no mesmo nível do piso, sem degraus e nas áreas externas com caimento para água. Ref. de Granito a definir. Peitoris Nos vãos das janelas deverá ser instalado peitoril. As peças apresentarão forma regular nas partes aparentes, faces planas e arestas perfeitamente retas. As peças de peitoril serão instaladas no vão acabado. Terão pingadeira e caimento para água. Especificação da pingadeira: Ref. de Granito a definir. Protetor de Impacto Considerar protetores de impacto com base tubular em aço inox escovado e diâmetro de 5cm específicos para salas limpas. Batedor para portas Batedor tipo para portas em aço inox com revestimento em silicone para fixação no piso em todas as portas necessárias. Guarda-corpo e corrimão EM AÇO INOX Guarda-corpo e corrimão em aço inox ANSI304 lixado com perfil tubular de ø2cm. Todos os pés devem possuir canoplas de acabamento em inox polido, para que não haja parafusos aparentes. Atender as normas de acessibilidade NBR9050 e Bombeiros Placa de Identificação dos Ambientes A proponente deverá considerar na proposta técnica verba para placas de identificação das Salas e do Edifício. Todas as portas, que sirvam para fechar ambiente ou de fechamento das trampas/ pass-through, deverão ser identificadas em ambas as faces. Placas internas para portas

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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108x180mm material PS 4mm impressão UV Placas internas para trampas 60x180mm material PS 4mm impressão UV placas externas 1 700x350mm material ACM impressão UV placas externas 2 1230x350mm material ACM impressão UV Totem 3150x350mm material ACM impressão UV Portas que dêem acesso à áreas como circulação ou ambientes que necessitem das informações em ambas as faces deverão ser consideradas no quantitativo. A arte das placas deverá ser verificada junto a equipe de comunicação visual do IB, bem como demais questões relativas à especificação do material e fixação das placas/totem. O projeto deverá considerar placas de identificação das salas e do Edifício. Todas as portas, que sirvam para fechar ambiente, trampas/ pass-troughs, entre outras, deverão ser identificadas em ambas as faces. A responsabilidade pelo envio da documentação de referencia de comunicação será do Depto. de comunicação do IB. Grama Plantio de grama Santo Agostinho no entorno imediato do prédio e conforme determinação da Engenharia do IB. Vendor List

IB/Projetos enviará lista de fornecedores possíveis para sugestão na documentação a ser elaborada pela CONTRATADA 7.3. ESCOPO DE CIVIL

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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7.3.1. Premissas básicas Para elaboração do projeto executivo da disciplina Civil, a CONTRATADA deverá considerar as seguintes premissas:

Atendimento de todas as Normas Técnicas Brasileiras vigentes no País relacionadas com a execução dos projetos diversos de Civil;

Atendimento de Normas internacionais quando não aplicadas as normas da ABNT, quando não aplicado referenciar bibliografia aplicada ao desenvolvimento do projeto;

Fornecimento de uma ART principal da coordenação da elaboração dos projetos com comprovante de pagamento;

Fornecimento de ART por disciplina vinculadas a ART de coordenação do projeto com comprovantes de pagamentos;

Visitas em campo para levantamento de informações para elaboração dos projetos; Os desenhos e documentos de projeto deverão ser elaborados conforme padrões do Instituto Butantan,

a ser alinhado e enviado no início do projeto;

Reuniões com o Instituto Butantan semanalmente para discussão e apresentação da evolução do projeto, reunião para tratativas e conceitos iniciais;

A CONTRATANTE solicitará reuniões com a CONTRATADA para alinhamento dos projetos e caso haja revisões, fica a CONTRATADA responsável pelas emissões revisadas até a aprovação dos projetos pela CONTRATANTE;

Desenhos e documentos deverão ser emitidos ao longo do projeto com o status de “Avanço” para

comentários e verificações da engenharia do Instituto Butantan;

Deverá ser feito um levantamento das infraestruturas existentes, para elaboração dos projetos com

interface com o existente.

Deverá ser apresentado um cronograma de permanência dos recursos alocados no projeto; A CONTRATADA deverá compatibilizar os projetos das demais disciplinas durante a elaboração do

projeto executivo da disciplina Civil; A CONTRATADA deverá fornecer os projetos em formato editável compatível com os softwares do

Instituto Butantan. Diretrizes do projeto

O projeto a ser desenvolvido abrange toda a área de implantação da edificação, com uma área de influência com um raio de 100m;

Deve ser considerado o levantamento necessário para elaboração do projeto, de todas as instalações atual, principalmente as instalações de alimentação de agua potável, e descartes de efluentes;

Deverá ser projetado um novo reservatório de agua potável, a alimentação deve partir do sistema existente, este reservatório que atenderá a planta fabril atual e a futura, no projeto da fase 1, foi deixada uma espera para elaboração desta manobra;

Deverá ser considerado na elaboração do projeto, a descrição de todos os impactos de obra, no entorno das edificações;

Deverá ser considerado no projeto, a elaboração do projeto de pavimentação de toda a área de implantação. Projeto Conceitual

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Elaboração de projetos descritos no item de projetos executivos, porem com probabilidade de alteração até a aprovação. Projeto Básico

Elaboração de projetos descritos no item de projetos executivos, porem com todas as definições de execução sem detalhamento de fabricação. Projeto Executivo SERVIÇOS INICIAIS, LEVANTAMENTOS

Elaboração de levantamento topográfico, considerando um raio de 100 metros da área de impantação da edificação, encaixar no levantamento geral da instituição;

Elaboração de sondagens de acordo com a planta de locação da edificação; Elaboração de laudo de integridade estrutural da edificação remanescente; Levantamento não destrutivo por meio de georadar das instalações subterrâneas de efluentes e afins,

com o objetivo de mapear as instalações atuais, pontos de descartes; Elaboração de projeto de demolição, com plantas, cortes, planilha de quantidades e memorial

descritivo. FUNDAÇÕES E GEOTECNIA

Elaboração de projeto de contenção das escavações; Elaboração de projeto de fundações (estacas, sapatas, blocos, etc) Elaboração de memorial descritivo; Elaboração de memória de cálculo; Elaboração de planilha de quantitatiades; Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais; Elaboração de memorial descritivo do processo de execução;

CONCRETO

Elaboração de projeto de Fundações profundas e contenções; Elaboração de projeto de Fundações superficiais; Elaboração de projeto de piso industrial; Elaboração de projeto de Superestrutura (vigas, pilares, lajes,etc); Elaboração de projeto de Adicionais ( bases, suportações, caixas,etc); Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais; Elaboração de memorial da estrutura em condição de incêndio; Elaboração de memorial de cálculo; Elaboração de planilha quantitativa de materiais.

METALICA

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Elaboração de projeto de Superestrutura (plantas, elevações, coberturas, fechamentos, Etc.); Elaboração de projeto de Estruturas adicionais (Pipe rack, mezaninos, suportações, etc); Elaboração de memorias descritivos de fabricação, pintura e montagem; Elaboração de projeto da estrutura em condição de incêndio, apresentar método de proteção das

estruturas; Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais; Elaboração de memorial de cálculo; Elaboração de planilha quantitativa de materiais.

INFRAESTRUTURA - DRENAGEM ÁREA GERAL

Elaboração de projeto de Drenagem do sistema industrial comum e contaminado; Elaboração de projeto de Drenagem do sistema Pluvial e reuso; Elaboração de projeto de Drenagem dos viários; Elaboração de memorial de cálculo; Elaboração de planilha quantitativa de materiais; Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais.

INFRAESTRUTURA – TERRAPLANAGEM

Elaboração de projeto de Movimento de terra; Elaboração de projeto de Projeto geométrico; Elaboração de projeto de Pavimentação; Elaboração de memorial de cálculo; Elaboração de planilha quantitativa de materiais; Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais.

INSTALAÇÕES HIDRAULICAS

Elaboração de projeto de Sistema de alimentação de agua potável; Elaboração de projeto de Sistema de alimentação de agua de reuso ; Elaboração de projeto de Sistema de drenagem de efluentes industriais; Elaboração de projeto de Sistema de esgoto de efluentes comum; Elaboração de memorial de cálculo; Elaboração de planilha quantitativa de materiais; Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais.

REFORÇO ESTRUTURAL

Elaboração de projeto de reforço estrutural; Elaboração de memorial de cálculo; Elaboração de memorial descritivo de contratação de obra conforme o padrão da instituição; Elaboração de memorial de especificação técnica dos materiais; Elaboração de planilha quantitativa de materiais conforme padrão da instituição.

LAUDOS CIVIS E PARECER TÉCNICO

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MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Elaboração de Parecer técnico de Fundações; Elaboração de Parecer técnico Estrutural; Elaboração de Parecer técnico de pintura e proteção das estruturas metálicas; Elaboração de Parecer técnico Infraestrutura; A CONTRATADA deverá apresentar à engenharia do Instituto Butantan um laudo com parecer técnico

frente a integridade estrutural dos elementos da edificação remanescente a qual deve ser realizada por engenheiro especialista de conhecimento, com um mínimo de 10 anos de experiência em engenharia de estruturas diagnóstica, que aponte as condições atuais e faça um levantamento de quais recomendações e a oriente caso seja detectado a necessidade de reforço da estrutura.

O profissional designado para análise deverá apresentar o Atestado de capacidade técnica – CAT que comprove a elaboração de laudo de mesmo cunho técnico, e somente poderá dar continuidade na elaboração desta atividade técnica com o aceite por parte da engenharia do Instituto Butantan.

Na análise de campo, os ensaios devem ser preferencialmente não destrutivos. No caso de ensaios de laboratório são necessárias coletas de amostras que devem ser as mais discretas possíveis.

Em caso de necessidade de ensaios destrutivos, a CONTRATADA deve compor em seu escopo a recomposição garantindo a integridade do elemento estrutural.

Deverá ser discutido inicialmente os critérios, plano de investigação e parâmetros que serão adotados com a disciplina de CIVIL, para dar prosseguimento na elaboração do laudo.

Deverá ser constar no laudo uma memória de cálculo contemplando todas as verificações, pertinentes. Deverá ser apresentado laudo técnico contendo a resistência residual dos elementos estruturais obtidos

através de ensaios em laboratório e a respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). GERAL:

Elaboração de projeto de impermeabilização, memória de cálculo, memorial descritivo e lista de quantitativo;

Elaboração de projeto de demolição de edificação existente, lista de quantitativos, memorial descritivo, plano e método de demolição;

Elaboração de memorial descritivo de contratação de obra (Geral), conforme padrão do Instituto Butantan;

Memorial Descritivo contratação de obra, contendo todo o escopo e premissas básicas necessárias para a execução dos serviços de reforma, demolição, adequação, etc;

Planilha de quantitativo geral de todos os projetos envolvidos na obra; Orçamento completo da obra com custos (CAPEX).

7.3.2. Apresentação Dos Projetos As plantas de locação devem indicar as áreas existentes passíveis de interferências, indicando fundações e equipamentos. As coordenadas de locação devem ser feitas apenas nos desenhos de fundações, devendo ser utilizado sempre o sistema de coordenadas arbitrado (norte de projeto).

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Todo desenho, que representa parte da totalidade do elemento a ser representado, deve conter, no canto superior direito, planta chave reduzida destacando a parte que se refere ao todo e, se for o caso, a sua articulação com os desenhos complementares. Os eixos principais das edificações devem ser identificados por números e letras, coincidentes com as marcações do Projeto Básico. Os desenhos devem ser bem explicativos e detalhados para fácil e rápida interpretação do executante. Os projetos de estruturas de concreto armado e protendido dividem-se em: 7.3.3. Desenhos e Documentos do Projeto conceitual de Civil O Projeto Conceitual, inicia com os documentos gerados a partir do Estudo de Viabilidade Técnica onde, partindo de qualquer origem, o empreendimento necessitará de estudos iniciais que demonstrem a viabilidade técnica e econômica para a sua implementação. A viabilidade e caracterização inicial do empreendimento são concebidas e orientam o início da elaboração do Projeto Conceitual, do qual fazem parte os seguintes documentos:

Relatório de Vistoria do local; Implantação do local – escala 1:200; Plantas dos Pavimentos – escala 1:100; Sistema de Segurança contra Incêndio; Reservatório Torre – Planta e Cortes; Sistemas de Aproveitamento e de Retenção de Águas Pluviais e Sistema de Tratamento de Esgoto – Plantas e Cortes; Desenhos; Memórias de cálculo dos pré - dimensionamentos; Definição dos Requisitos do empreendimento: Fazem parte deste documento a caracterização do proprietário, a caracterização da região do

empreendimento, o levantamento de dados internos e externos e o levantamento das necessidades do usuário;

Desenho de arranjos gerais, com localização, acessos principais e interconexões com outros prédios ou estruturas no entorno;

Traçado de encaminhamentos em relação aos entornos ou planta chave; Áreas e terrenos que serão utilizados, incluindo estimativa de demolição necessárias; Deve ser elaborado o estudo inicial com pré-dimensionamento de estruturas, cobertura, lajes, vigas,

pilares e fundações; Deve ser elaborado o estudo de traçado inicial das infraestruturas gerais, hidráulica, drenagem, esgoto,

etc.

7.3.4. Desenhos e Documentos do Projeto Básico de Civil Trata-se do conjunto de elementos de projeto que permite o conhecimento pleno da obra ou serviço e que viabiliza a orçamentação e a tomada de preços para a sua execução.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Com base nos documentos gerados no Projeto Conceitual, os documentos do Projeto Básico seguem abaixo:

Desenhos; Memórias de cálculo dos dimensionamentos; Memoriais descritivos e técnicos; Especificações técnicas e requisitos de performance dos materiais componentes e equipamentos

constituintes; Relação de todos os serviços, assim como seus quantitativos; Planilha orçamentária; Cronograma físico financeiro.

Os requisitos técnicos para possibilitar a elaboração do Projeto Básico no quesito construções industriais, seguem abaixo: Projetos e estudos iniciais

Levantamento topográfico (com indicação de cotas e locação de elementos, indicação da rosa dos ventos);

Geotecnia e sondagem (com locação dos furos e georadar com identifcações de interferências); Projeto de demolição - Plano de desmonte das paredes (se estruturais ou não); plano de desmonte da

estrutura de concreto, tipos de reforços a serem utilizados caso a construção a demolir fizer parte integrante de outra edificação intacta;

Implantação em relação à planta chave; Projeto terraplenagem / geométrico

Desenhos (desenho de implantação mostrando as curvas de nível originais e os propostos no projeto inclusive os lugares de corte e aterro, cortes longitudinais e transversais mostrando os cortes e aterros e as cotas dos locais de implantação do empreendimento);

Desenho (planta do traçado em terreno original, com curvas de nível, eixo de implantação, largura das pistas, inclinação das rampas, acostamentos, retornos, acessos, canteiro central e laterais, seções transversais típicas, indicando larguras, inclinação das pistas, acostamentos e canteiros central e laterais. Localização da drenagem e obras de arte comum e especiais.

O projeto básico de Terraplenagem deve prever: - Execução em planta da área necessária para as instalações ou vias; - Execução de cortes transversais, longitudinais e detalhes notáveis, de forma a melhor visualizar as plataformas. - Drenagem: - Execução em planta do fluxo de efluentes, até a sua disposição na forma unifilar. - Pavimentação: - Execução em planta e corte dos diversos tipos de pavimentos, com representação dos mesmos em cores ou hachuras diferentes.

O plano de especificação de sondagens deverá obedecer à seguinte sequência: - execução de desenhos em planta com locação dos furos de sondagens através de coordenadas; - execução de especificação de sondagem dando ênfase a:

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

- Profundidade. - Método executivo. - Diretrizes para paralisação dos furos. - Forma de apresentação dos resultados

Especificação (apresentação de caderno de especificações técnicas); Memorial (relatório contendo a concepção e justificativas do projeto); Memorial (processo executivo de corte e aterro); Especificação (tipo de materiais a serem importados se aterro for maior que o corte); Quantitativos (cálculo dos volumes de corte e aterro);

Projetos de fundações

Desenho (planta de locação das fundações); Memorial (definição do tipo de fundação adequada às características do terreno a ser implantado;

dimensionamento das cargas dos pilares, comprimento das estacas, diâmetro das estacas, cotas de arrasamento, tipo de blocos, tipo de perfis metálicos, diâmetro e profundidade de tubulões, dimensões das sapatas, corte e elevações);

Quantitativos (estimativas de quantidades de escavação, formas, concreto e ferragem).

Projetos de Estruturas de concreto

Desenho (plantas baixas de forma de todos os pavimentos com cortes e elevações; plantas de ferragens com detalhes típico de vigas, lajes e pilares de todos os pavimentos e determinação da taxa de armaduras em relação ao volume de concreto);

Especificação ( materiais, sua resistência, componentes e sistemas construtivos); Memorial (método construtivo, cálculo do pré-dimensionamento das estruturas principais e relação de

quantidades); Quantitativos (levantamento dos quantitativos de concreto, aço e formas).

Projetos de Estruturas metálicas

Desenho (plantas baixas de todos os pavimentos com cortes e elevações; vigas e pilares de todos os pavimentos; silhueta da estrutura com indicação de cota de níveis; tipo de aço estrutural; tipo de ligações (se soldadas ou parafusadas);

Especificação ( materiais, sua resistência, componentes e sistemas construtivos); Memorial (método construtivo, cálculo do pré-dimensionamento das estruturas principais e ligações

metálicas, bem como relação de quantidades ); Quantitativos (levantamento dos quantitativos de aço em kilos).

Projetos de Instalações Hidráulicas

Desenho (planta baixa de todos os pavimentos com a marcação da rede de tubulação de água fria, esgoto, esgoto industrial, drenagem de equipamentos, drenagem de contaminados, drenagem de águas pluviais e drenagem subterrânea; detalhe da prumada, caixa d´água; barrilete; esquema de distribuição vertical nos pavimentos

Especificação (materiais e equipamentos);

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Memorial (dimensionamento das tubulações e dos reservatórios, levantamento das quantidades dos

materiais); Quantitativos (levantamento das quantidades de cada peça ou material a ser utilizado); Projetos de tratamento de água

- Desenho (projeto estrutural e detalhes construtivos); - Especificação (materiais, serviços e equipamentos a serem instalados); - Memorial (justificativa das soluções do projeto, dimensionamento dos sistemas, tubulações e estruturas a serem construídos); - Quantitativos (levantamento dos materiais e serviços envolvidos).

Projeto de tratamento de rede de esgoto

Desenho (planta geral do sistema, mostrando o funcionamento das estruturas que o compõem, detalhes do recebimento e condução das águas servidas, seções típicas e perfis longitudinais dos vários elementos e tramos do sistema, projeto estrutural e detalhes construtivos);

Especificação (materiais, serviços e equipamentos a serem instalados e definição das performances necessárias);

Memorial (justificativas da solução do projeto); Quantitativos (levantamento dos materiais e serviços envolvidos).

Projeto de rede de água

Desenho (planta do traçado e implantação, da rede principal e da secundária); Especificação (dos materiais, bitolas e serviços de instalação e ligação predial); Memorial (métodos de execução e acompanhamento dos trabalhos de instalação); Quantitativo (levantamento dos materiais e serviços envolvidos).

Projeto de redes de esgoto comum e industrial

Desenhos (planta do traçado e implantação do emissário de esgoto, da rede coletora e da rede predial, localização dos PVS, etc. );

Especificação (descrição dos detalhes dos elementos constituintes); Memorial (descritivo do processo construtivo); Quantitativos (levantamento das quantidades de materiais e serviços).

Projeto de drenagem Pluvial

Desenhos (definição das bacias de drenagem que compõem as obras e seus pontos de desague); Especificação (descrição dos detalhes dos elementos constituintes); Memorial (dimensionamento dos sistemas de drenagem e obras de arte correntes utilizados, para cada

uma das bacias de drenagem e em função dos tempos de recorrência utilizados); Quantitativos (levantamento das quantidades de materiais e serviços).

Projetos de Obras Subterrâneas

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Desenho (planta geral indicando o traçado e as interferências para a implantação das obras subterrênas;

planta geral da localização e definição dos processos. Perfil geotécnico e definição das condições geotécnicas para a execução e dos sistemas construtivos; seções e cortes, incluindo as seções geotécnicas e os sistemas de contenções, drenagem e rebaixamento do lençol freático e dos tratamentos para a execução das escavações subterrâneas; seções transversais dos cortes e seções definitivas das vias e acessos; definição dos sistemas de instrumentação e controle de recalques e desformações durante a execução das obras; definição das áreas de bota fora);

Especificação (materiais, serviços e critérios de medição); Memorial (justificativas das soluções adotadas; relatório geotécnico detalhado com definição das

condições do solo onde serão implantadas as obras subterrênas; classificação dos materiais a escavar; plano de execução das escavações e contenções provisórias e definitivas; pré-dimensionamento das escavações e dos sistemas de contenções);

Quantificação (cálculo de quantidades de materiais e serviços). Muros de arrimos e contenções

Desenho (planta geral do muro de arrimo ou da contenção mostrando a sua locação e seu entorno; vista frontal da contenção e seções típicas da solução adotada e das condições do solo e geotecnia do local; detalhes das fundações, do sistema de contenção adotado e da drenagem superficial e profunda; detalhe da estrutura, formas e armaduras típicas e taxa de armação em relação ao volume de concreto; detalhes de tirantes, cintamentos e demais sistemas de estabilização adotados);

Especificação (especificações técnicas de execução); Memorial (processo de execução); Quantificação (levantamento das quantidades dos materiais e serviços).

Projeto de drenagem e obras de arte corrente

Desenho (definição das bacias de drenagem que compõem as obras e seus pontos de desague; planta esquemática das obras de drenagem; detalhe dos diversos dispositivos de drenagem a serem utilizados);

Especificação (materiais e serviços e critérios de medição); Memorial (dimensionamento dos tubos, canaletas e demais dispositivos de drenagem e obras de arte

correntes utilizados, para cada uma das bacias de drenagem existentes e em função dos tempos de recorrência preconizados);

Quantificação (levantamento das quantidades dos materiais a serem utilizados). Projeto de pavimentação

Desenho (planta geral, seções transversais das pistas de rolamento, acostamentos; seções transversais em tangente e em curva);

Especificação (materiais, serviços e critérios de medição); Memorial (descritivo do projeto e justificativas da solução apresentada, memória de cálculo do

dimensionamento do pavimento); Quantificação (quantificação dos materiais e serviços).

Projetos de saneamento básico e ambiental

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Desenho (cadastro de todas as tubulações subterrâneas e linhas aéreas existentes, projeto de

realocação de interferências, projeto estrutural com detalhes de formas, taxa de armaduras e demais elementos construtivos necessários);

Especificação (especificação dos materiais e serviços); Memorial (relatório geotécnico com caracterização dos vários tramos e passagens especiais das linhas

e redes de serviços envolvidas, solução técnica para cada uma das interferências, dimensionamento das tubulações e justificativas das soluções adotadas para cada tramo, dimensionamento das estruturas que fazem parte das instalações a serem implantadas);

Quantificação (levantamento das quantidades de materiais e serviços necessários). Projeto de reforço de estruturas

Desenhos (indicação das áreas a serem reforçadas, indicação do tipo de reforço a ser utilizado com estabelecimento de sobrecarga permitida na estrutura, indicação do tipo de escoramento ou contraventamento na estrutura, indicação de cotas, níveis , corte, planta e elevação);

Especificação (descrição dos detalhes dos elementos constituintes do reforço estrutural, como tipo de perfis, tipo de ligações, camadas de aplicação (se o reforço for por meio de fibra de carbono) etc.);

Quantitativos (levantamento das quantidades de materiais, serviços e equipamentos a serem utilizados no processo do reforço estrutural).

7.3.5. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de Civil No desenvolvimento do projeto Executivo Detalhado, devem ser tomados como referência todos os códigos e normas citados em tópicos anteriores e nos Critérios de Projeto de Civil acertado entre as partes envolvidas no início dos serviços. A documentação técnica elaborada na fase de engenharia anterior deve ser tomada como referência e eventualmente adequada a definições adicionais. Caso necessário, a documentação deve ser complementada com particularidades do projeto. Com base nos documentos gerados no Projeto Básico, os documentos do Projeto executivo seguem abaixo:

Desenhos; Desenhos técnicos detalhado; Memórias de cálculo dos dimensionamentos; Memoriais descritivos e técnicos; Especificações técnicas e requisitos de performance dos materiais componentes e equipamentos

constituintes; Relação de todos os serviços, assim como seus quantitativos; Planilha orçamentária detalhada de material e mão de obra; Cronograma físico financeiro;

Os requisitos técnicos para possibilitar a elaboração do Projeto Básico no quesito construções industriais, seguem abaixo:

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Levantamento topográfico (com indicação de cotas e locação de elementos, indicação da rosa dos

ventos); Geotecnia e sondagem (com locação dos furos e georadar com identificações de interferências); Projeto de demolição - Plano de desmonte das paredes (se estruturais ou não); plano de desmonte da

estrutura de concreto, tipos de reforços a serem utilizados caso a construção a demolir fizer parte integrante de outra edificação intacta;

Implantação em relação à planta chave. Projeto terraplenagem / geométrico

Desenhos (desenho de implantação mostrando as curvas de nível originais e os propostos no projeto inclusive os lugares de corte e aterro, cortes longitudinais e transversais mostrando os cortes e aterros e as cotas dos locais de implantação do empreendimento);

Desenho (planta do traçado em terreno original, com curvas de nível, eixo de implantação, largura das pistas, inclinação das rampas, acostamentos, retornos, acessos, canteiro central e laterais, seções transversais típicas, indicando larguras, inclinação das pistas, acostamentos e canteiros central e laterais. Localização da drenagem e obras de arte comum e especiais.

Memorial (processo executivo de corte e aterro); Especificação (tipo de materiais a serem importados se aterro for maior que o corte); Quantitativos (cálculo dos volumes de corte e aterro). Execução em planta da área necessária para as instalações ou das vias. Execução de cortes transversais, longitudinais e detalhes notáveis, de forma a visualizar as plataformas; Drenagem considerando a execução em planta e corte do fluxo de efluentes, até a sua deposição na

forma unifilar; Pavimentação considerando a execução em planta e corte dos diversos tipos de pavimentos, com

representação dos mesmos em cores ou hachuras diferentes; Deverá ser feito o acompanhamento dos projetos complementares para avaliar e reduzir interferências

e fazer as modificações quando necessárias para atender aos dados atualizados; Deverá ser feito o levantamento de quantidades por unidade, agrupando-os por área do

empreendimento; Deve ser elaborado em formato A1; Deve ser desenvolvido os desenhos em planta contendo as estruturas de concreto, edificações, pátios,

vias de acesso em geral; Apresentar a inter-relação entre as edificações de apoio e administrativas e as estruturas industriais de

concreto e metálica, para o desenvolvimento dos demais projetos complementares; Apoiar a elaboração das Planilhas de Quantidades; Na metodologia 3D, o desenho permitirá a análise de interferências e servirá de base para o

desenvolvimento, na mesma metodologia, dos projetos das demais disciplinas; Deve ser elaborado Memórias de cálculo que apresentam critérios, parâmetros e cálculos utilizados

para obter as soluções adotadas no projeto. Registrar todos os cálculos referentes à infraestrutura como o dimensionamento de pavimentação, drenagem e terraplenagem. O dimensionamento deverá contemplar: - Escolha do melhor tipo de solução adotada; - Execução do levantamento de quantidades por unidade; - Agrupamento em quantitativos por área do empreendimento; - Memórias de cálculo em formato A4.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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-

Deve ser elaborada a Planilha de quantidades contendo a listagem das quantidades para as obras de

terraplenagem, de drenagem e de pavimentação, a partir do levantamento de todos os itens que constam do projeto de infraestrutura. Ela deve servir de subsídio para o orçamento e o planejamento carregando recursos a serem elaborados pelo Planejamento e Controle. Deve ser gerada a partir dos desenhos do projeto e memórias de cálculo, deve ser confeccionada planilha contendo a descrição dos serviços, unidades e quantidades. Na metodologia 3D, alguns quantitativos serão gerados automaticamente;

O Memorial descritivo deve ser um documento na forma descritiva com dados relevantes do projeto e serviços das Obras Civis de Infraestrutura. Aprofunda e atualiza as informações contidas no memorial descritivo das obras de infraestrutura do projeto básico. Descreve e justifica as soluções propostas. Descreve as informações empregadas no dimensionamento em geral. Deve fornecer uma visão geral do empreendimento e apresentar de forma clara, os dados que definiram o dimensionamento e as características das obras projetadas. Facilitar a execução de correções no decorrer da obra, caso os dados utilizados no dimensionamento sejam alterados;

Deve ser executado uma análise crítica do projeto, a partir do projeto básico e através de softwares específicos e meios gráficos, com ênfase nos seguintes pontos: - Funcionamento; - Movimentação de terra; - Geotécnico; - Econômico.

Fornecer uma visão geral das instalações em termos de terraplenagem, vias de acesso, estradas, sistemas de drenagens, pavimentação, etc., de forma a permitir a obtenção da planilha de quantidades dos serviços envolvidos: - Terraplenagem: - Execução em planta da área necessária para as instalações ou vias; - Execução de cortes transversais, longitudinais e detalhes notáveis, de forma a melhor visualizar as plataformas. - Drenagem: - Execução em planta do fluxo de efluentes, até a sua disposição na forma unifilar. - Pavimentação: - Execução em planta e corte dos diversos tipos de pavimentos, com representação dos - mesmos em cores ou hachuras diferentes.

Deve ser elaborado um documento contendo a listagem das quantidades estimadas para as Obras Civis de Infraestrutura, com ênfase para os itens com maior peso econômico, por exemplo: - Terraplenagem: - desmatamento, em área [m²]; - cortes, em volume [m³]; - aterros, em volumes [m³]; - transportes com os devidos DMT’s, em momento de transporte [m³ x km]. - Pavimentação: - pavimentação, em área [m²]; - proteção de taludes, em área [m²]; - passeios e cercas, em comprimento [m]. - Drenagem: - escavações, em volume [m³]; - canais e canaletas, em comprimento [m];

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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-

- concretos, em volume [m³]; - impermeabilizações de reservatórios, em área [m²]; - tubos coletores de drenagem, em comprimento [m]. - Demais itens significativos em termos econômicos. - Especificação (apresentação de caderno de especificações técnicas); - Memorial (relatório contendo a concepção e justificativas do projeto).

Projetos de fundações

Desenho mostrando as fundações em planta, incluindo cortes e detalhes, definindo a geometria das fundações, suas cotas de assentamento, localização de chumbadores, notas explicativas, quantitativos de escavação, reaterro, concreto (estrutural e de regularização).

Execução das atividades de: - Definição do tipo de fundação mais adequado; - Projeto de locação das fundações diretas e profundas; - Definição da geometria e detalhes das estruturas de concreto das fundações; - Definição dos nichos de ancoragem; - Definição das ancoragens, placas de base, barras de cisalhamento, chumbadores, insertos metálicos. - Os desenhos devem ser elaborados no formato A1; - Desenho (planta de locação das fundações); - Memorial (definição do tipo de fundação adequada às características do terreno a ser implantado; dimensionamento das cargas dos pilares, comprimento das estacas, diâmetro das estacas, cotas de arrasamento, tipo de blocos, tipo de perfis metálicos, diâmetro e profundidade de tubulões, dimensões das sapatas, corte e elevações); - Quantitativos (estimativas de quantidades de escavação, formas, concreto e ferragem).

Projetos de Estruturas de concreto

Desenho (plantas baixas de forma de todos os pavimentos com cortes e elevações; plantas de ferragens com detalhes típico de vigas, lajes e pilares de todos os pavimentos e determinação da taxa de armaduras em relação ao volume de concreto);

Especificação (materiais, sua resistência, componentes e sistemas construtivos); Memorial (método construtivo, cálculo do pré-dimensionamento das estruturas principais e relação de

quantidades); Cálculo estrutural para dimensionamento de todos os elementos das estruturas de Concreto.Registro

sistemático de todas as considerações, cálculos e processamentos eletrônicos, de acordo com uma seqüência lógica de dimensionamento dos elementos estruturais. Dimensionamento dos elementos estruturais (geometria e armadura) de maneira compatível com as solicitações de carga. Execução das seguintes atividades: - Concepção estrutural. - Lançamento das cargas. - Análise estática. - Análise dinâmica, se necessário. - Dimensionamento das seções de concreto e das armaduras. - Execução do levantamento de quantidades por unidade. - Agrupamento em quantitativos por área do empreendimento

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

- Quantitativos (levantamento dos quantitativos de concreto, aço e formas).

Desenho construtivo das formas. Desenho mostrando a estrutura em planta, elevação, cortes, detalhes e definindo a geometria dos elementos estruturais com os respectivos quantitativos (concreto, forma). O desenho deverá mostrar todos os chumbadores, insertos metálicos, sequência de concretagens, juntas. Execução das atividades de: - Definição das dimensões gerais e elevações características das estruturas; - Marcação e dimensões da seção transversal dos pilares; - Marcação e dimensões da seção transversal das vigas; - Plantas dos pisos, elevações, cortes e detalhes; - Desenhos de canaletas, bases de equipamentos e tubulações; - Detalhes de aberturas para passagem dos equipamentos e dutos; - Perfis de escadas; - Detalhes e locação de insertos; - Os desenhos devem ser elaborados no formato A1; - Reunir as informações das diversas disciplinas; - Levantar os relacionamentos e fluxos existentes entre as edificações; - Utilizar os dimensionais dos desenhos de formas na metodologia 3D, o desenho será elaborado a partir da modelagem dos elementos estruturais.

Desenho das armaduras contendo os detalhes, montagem e quantitativos das armaduras de todos os componentes das estruturas de concreto. Usando os desenhos de forma como base, para elaborar os detalhes das armaduras, contendo: - Comprimento e geometria das armaduras; - Montagem da armadura no elemento estrutural com sua respectiva marcação; - Lista de Ferros, indicando a numeração das barras, bitolas e comprimentos; - Lista Resumo de cada tipo de aço, indicando o comprimento total e o peso de cada bitola;

Documentos contendo a geometria, quantidades e tipo de materiais para: - Chumbadores; - Insertos metálicos; - Grades e tubos; - Lista de chumbadores, mostrando a partir das diversas configurações, as dimensões e materiais; - Lista de insertos metálicos, mostrando a partir das diversas configurações, as dimensões e materiais; - Lista de grades e tubos, mostrando as dimensões e cada tipo; - Os desenhos devem ser elaborados no formato A1.

Nas planilhas deve listar a quantidade de materiais e serviços para a execução da estrutura de concreto, contendo os seguintes itens, sem se limitar: - Escavação; - Aterro; - Bota-fora; - Estacas; - Fôrma; - Armaduras; - Concreto; - Chumbadores; - Insertos metálicos; - Demais itens significativos em termos econômicos.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Projetos de Estruturas metálicas

Desenhos detalhados contendo as dimensões de todas as peças metálicas, tais como vigas, pilares, chapas, grades, placas de apoio, conexões, contraventamentos, etc..

Informar todas as especificações de perfis e demais componentes das estruturas, além das dimensões e materiais aplicados, para que o fornecedor das estruturas as utilize na elaboração do Projeto de Fabricação;

Verificar o esquema estrutural do Projeto Básico das Estruturas Metálicas, analisando dimensões e carregamentos dos equipamentos elétricos, mecânicos, tubulação e demais utilidades, que tenham interface com as estruturas;

Memorial de cálculo deve ser Atualizada de acordo com os documentos que apresentam critérios, parâmetros e cálculos utilizados para obter as soluções adotadas no projeto, bem como para selecionar e definir alternativas;

Especificação ( materiais, sua resistência, componentes e sistemas construtivos); Memorial (método construtivo, cálculo do dimensionamento das estruturas principais e ligações

metálicas, bem como relação de quantidades ); Quantitativos (levantamento dos quantitativos de aço em quilos) contendo basicamente:

- Componentes leves, em [kg]; - Componentes médios, em [kg]; - Componentes pesados, em [kg]; - Trilhos, em [kg]; - Chapas e/ou grades de piso, em [kg]; - Telhas para cobertura, em [m2]; - Telhas para tapamentos laterais, em [m²];

Listagem detalhada que discrimina todos os materiais da estrutura por área ou subárea do Projeto. Complementando as Requisições Técnicas emitidas no Projeto Básico basicamente:

- Escopo de trabalho; - Requisitos técnicos; - Documentação técnica requerida; - Condições gerais; - Gestão da garantia da qualidade; - Critérios de desenvolvimento; - Especificação de tratamentos superficiais; - Especificação de proteção corrosiva; - Especificação da estrutura em situação de incêndio.

Memorial descritivo de forma a informar às empresas proponentes a sequência executiva, cronograma e as premissas de montagem consideradas, a fim de que as proponentes possam elaborar o Plano de Rigging e considerá-las nos seus orçamentos. Descrevendo de maneira clara e objetiva os serviços a serem executados, utilizando-se dos desenhos de referência, dando ênfase para: - dados relevantes de peso e dimensões de conjuntos a serem montados; - informações dimensionais do entorno viário de acesso e interferências que tenham impacto na montagem; - infraestrutura de apoio; - cronograma da obra; - serviços e insumos a serem fornecidos pelas proponentes; - principais alterações e seu impacto no cronograma e custo do projeto.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Projetos de Instalações Hidráulicas

Desenho (planta baixa de todos os pavimentos com a marcação da rede de tubulação de água fria, esgoto, esgoto industrial, drenagem de equipamentos, drenagem de contaminados, drenagem de águas pluviais e drenagem subterrânea; detalhe da prumada, caixa d´água; barrilete; esquema de distribuição vertical nos pavimentos:

Especificação (materiais e equipamentos); Memorial (dimensionamento das tubulações e dos reservatórios, levantamento das quantidades dos

materiais); Quantitativos (levantamento das quantidades de cada peça ou material a ser utilizado); Relatório de Vistoria; Implantação Geral; Plantas dos Pavimentos; Planta da Cobertura; Sistemas de Aproveitamento e de Retenção de Águas Pluviais e Sistema de Tratamento Esgoto - Plantas,

cortes e detalhes; Reservatório Torre - Planta e Cortes; Isométricos de Água Fria; Detalhes de Esgoto.

Águas Pluviais

Localização e identificação dos condutores verticais; Rede externa de águas pluviais com identificação das caixas de areia (indicar cotas do tampo e de fundo),

diâmetro e declividade da rede; Reservatório de retenção de águas pluviais – dimensionamento, locação, planta e cortes, inclusive

lançamento final; Canaletas: localização, tipo e caimento; cotas de fundo do início e final; Captação e lançamento com corte e detalhe das calhas; Sistema de Aproveitamento de Águas Pluviais – locação das unidades e redes com indicação do

diâmetro, material e declividade. Esgoto Predial, industrial

Rede externa de esgoto com identificação das caixas de inspeção (indicar cotas do tampo e de fundo); caixas de gordura, diâmetro e declividade da rede e lançamento final;

Ligação à rede pública; Fossas e sumidouros ou filtros anaeróbios, localização e dimensionamento.

Água Potável

Redes de abastecimento e distribuição de água, materiais e diâmetros das tubulações; localização e dimensionamento do abrigo do cavalete; localização e capacidade dos reservatórios inferior e superior; localização do poço, se houver; colunas de água fria;

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

rede externa de torneiras de jardim com alimentação direta do hidrômetro (considerar o comprimento

de 30 m de mangueira como parâmetro). Gás - CIVIL

localização e dimensionamento do abrigo; rede externa, materiais, diâmetros e caimentos das tubulações (interface com a disciplina de

UTILIDADES). Plantas dos Pavimentos deve conter:

Planta do pavimento térreo em escala 1:100 com todos os elementos projetados para os sistemas de Instalações Hidráulicas, Drenagem, Gás, Águas Pluviais, esgoto comum, esgoto contaminado, esgoto industrial a saber: - cotas dos pisos das edificações; - localização dos pontos e colunas da rede de água fria, materiais e diâmetros das tubulações; - rede interna de esgotos e ventilação, materiais e diâmetros das tubulações; - localização dos condutores da rede de águas pluviais, materiais e diâmetros das tubulações; - localização dos pontos da rede de gás, materiais e diâmetros das tubulações; - localização de torneiras de lavagem e de ralos na circulação dos pavimentos superiores; - localização dos pontos e colunas de água não potável; - indicação dos caimentos de telhado, lajes, calhas, marquises e o tipo de cobertura; - localização dos condutores de águas pluviais, materiais e diâmetros das tubulações; - localização das colunas de ventilação, materiais e diâmetros das tubulações; - localização de buzinotes, materiais e diâmetros; - indicação do reservatório incorporado ao prédio, se houver , localização e capacidade; - detalhe genérico de instalação de condutor vertical de águas pluviais e da tubulação de ventilação.

Sistemas de Aproveitamento e de Retenção de Águas Pluviais e Sistema de Coleta, Tratamento e/ou Afastamento de Esgoto, inclusive Poço de Recalque de Esgoto – Plantas, cortes e detalhes:

Dimensionamento dos sistemas, plantas, cortes e detalhes necessários, além de especificações de equipamentos e materiais quando necessário;

Indicar os dispositivos para remoção de detritos, sistema para evitar o turbilhonamento de sólidos presentes no fundo do reservatório, dispositivos para impedir conexão cruzada quando for necessário a alimentação do reservatório com outra fonte de suprimentos de água potável, equipamentos para desinfecção da água;

Manual de especificação de equipamentos; Manual de uso e manutenção do sistema.

Reservatório Torre – Planta e Cortes

Plantas, cortes, esquemas isométricos, dimensionamento das bombas de recalque de água, detalhes de instalação, altura da tubulação de água para garantir reserva de incêndio;

Plantas de estruturas e fundações.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Isométricos de Água Fria

Isométricos de todos os ambientes com instalações de água potável e água não potável, contendo a identificação do ambiente, altura dos ramais, dos registros e dos pontos de utilização, altura de instalação das peças, identificação de colunas, diâmetro das linhas e cor das tubulações, em especial a identificação aqueles de água não potável.

Muros de arrimos e contenções

Desenho (planta geral do muro de arrimo ou da contenção mostrando a sua locação e seu entorno; vista frontal da contenção e seções típicas da solução adotada e das condições do solo e geotecnia do local; detalhes das fundações, do sistema de contenção adotado e da drenagem superficial e profunda; detalhe da estrutura, formas e armaduras típicas e taxa de armação em relação ao voulume de concreto; detalhes de tirantes, cintamentos e demais sistemas de estabilização adotados);

Memorial de calculo e especificações de materiais empregados; Especificação (especificações técnicas de execução); Memorial (processo de execução); Quantificação (levantamento das quantidades dos materiais e serviços).

Projeto de drenagem e obras de arte corrente

Desenho (definição das bacias de drenagem que compõem as obras e seus pontos de desague; planta esquemática das obras de drenagem; detalhe dos diversos dispositivos de drenagem a serem utilizados);

Especificação (materiais e serviços e critérios de medição); Memorial de calculo e especificações de materiais empregados; Memorial (dimensionamento dos tubos, canaletas e demais dispositivos de drenagem e obras de arte

correntes utilizados, para cada uma das bacias de drenagem existentes e em função dos tempos de recorrência preconizados);

Quantificação (levantamento das quantidades dos materiais a serem utilizados). Projeto de pavimentação

Desenho (planta geral, seções transversais das pistas de rolamento, acostamentos; seções transversais em tangente e em curva);

Especificação (materiais, serviços e critérios de medição); Memorial (descritivo do projeto e justificativas da solução apresentada, memória de cálculo do

dimensionamento do pavimento); Memorial de calculo e especificações de materiais empregados; Quantificação (quantificação dos materiais e serviços).

Projeto de reforço de estruturas

Desenhos (indicação das áreas a serem reforçadas, indicação do tipo de reforço a ser utilizado com estabelecimento de sobrecarga permitida na estrutura, indicação do tipo de escoramento ou contraventamento na estrutura, indicação de cotas, níveis , corte, planta e elevação);

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Especificação (descrição dos detalhes dos elementos constituintes do reforço estrutural, como tipo de

perfis, tipo de ligações, camadas de aplicação (se o reforço for por meio de fibra de carbono) etc.); Quantitativos (levantamento das quantidades de materiais, serviços e equipamentos a serem utilizados

no processo do reforço estrutural). 7.4. ESCOPO DE HVAC

7.5.1 ESCOPO DE FORNECIMENTO

A proponente deverá elaborar o projeto executivo de HVAC com base no layout de arquitetura. Para isso,

a proponente deverá executar:

Emissão de ART (Anotações de Responsabilidade Técnica);

No início do projeto deverá ser enviado, para avaliação e aprovação do Instituto Butantan, um

cronograma preliminar e a lista de documentos/desenhos (previsão) considerando, no mínimo, os

documentos solicitados neste memorial;

Elaboração da URS com os parâmetros de HVAC, classificação de limpeza e níveis de biocontenção. Esses

parâmetros deverâo ser avaliados em conjunto com os usuários e por eles formalmente aprovados por

documento assinado. Somente após a aprovação da URS, o projeto básico deverá ser iniciado;

Cálculo de carga térmica para todos os sistemas de HVAC dedicados para salas limpas, áreas auxiliares,

áreas administrativas e áreas técnicas;

Dentre os documentos que compõem o projeto, antes de seguir com a elaboração total do projeto, a

CONTRATADA inicialmente deve emitir todas as memórias de cálculo para revisão da Engenharia do

Instituto Butantan. Somente após a consolidação das memórias de cálculo, deverá ser dado andamento a

elaboração dos demais documentos do projeto;

Dimensionamento de todos os sistemas de HVAC necessários para atendimento aos Requisitos do

Usuário, bem como os requisitos descritos nesse documento;

Esclarecimento de dúvidas e divergências, encontradas no decorrer da elaboração dos projetos, com a

Engenharia do Instituto Butantan;

Projetos compatibilizados não somente entre os documentos da disciplina de HVAC, mas também desta

disciplina com as demais;

A elaboração dos projetos deverá primar ainda pela racionalização de custos e aproveitamento de

recursos que propiciem maximização de eficiência energética e menor impacto ambiental;

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Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Todos os sistemas devem ter sua descrição técnica e operacional no memorial descritivo;

Toda a instrumentação, seja de controle que estará no sistema de controle do HVAC, bem como a de

intervenção manual devem estar discriminadas nos fluxogramas de HVAC;

Em todo o projeto, o encaminhamento hidráulico/frigorígeno, com os respectivos diâmetros de

tubulação;

Propor soluções para as condições de interferências encontradas na fase de construção/obra

(implementação do projeto);

Reuniões técnicas no Instituto Butantan para discussão dos conceitos dos projetos e apresentações

preliminares e avanços dos desenhos e documentos;

Ao término do projeto a CONTRATADA deverá entregar “Databook” contendo toda documentação

impressa, sendo 2 cópias físicas e 2 cópia em arquivo eletrônico.

7.5.2.1 DOCUMENTOS DE PROJETO

Memória de cálculo de Carga Térmica;

Memorial descritivo da instalação;

Descritivo Funcional de todos equipamentos e sistemas

Fluxogramas de ar e instrumentação (P&ID padrão ISA);

Fluxogramas de água gelada e instrumentação (P&ID padrão ISA);

Desenho de classificação de limpeza e área de biocontenção;

Desenho de zoneamento de sistemas de HVAC;

Desenho com cascata de pressão e fluxo de ar entre os ambientes;

Desenhos com arranjo de dutos e equipamentos (UTAs, ventiladores, painéis elétricos e de automação);

Desenho com equipamentos e rede hidráulica associada ao HVAC-R (exemplo: água gelada e drenos)

Desenhos de fachada da edificação com detalhes de tomada de ar externo e demais venezianas;

Desenhos com vista em corte com detalhes dos equipamentos e entre forro;

Desenhos com detalhes típicos de montagem (cavaletes hidráulicos, rede de dutos, filtros terminais,

conexões dutos/acessórios, etc.)

Paginação de bocas de ar;

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-

Folhas de dados dos principais equipamentos;

Lista de materiais;

Lista de documentos;

Documentação de qualificação (Zoneamento, Cascata e classificação) com os parâmetros mínimos para

atendimento à RDC 17/2010 – Anvisa;

Plano de comissionamento necessário de todos os sistemas (instalação, operação, desempenho);

Projeto completo de câmara fria, contendo no mínimo: memorial de carga térmica, plantas, cortes,

detalhes construtivos, lista de materiais, memorial descritivo de funcionamento, folha de dados de

equipamentos).

7.5.2.2 CONSIDERAÇÕES DE EMISSÃO DE DOCUMENTOS

Os desenhos ou documentos apenas serão considerados aprovados, após emissão oficial de aprovação para

o Instituto Butantan. Desenhos e documentos deverão ser emitidos ao longo do projeto da seguinte

maneira:

Primeira emissão: com status “Emissão Inicial”;

Segunda emissão: com status “Para comentários”;

Emissão final: após não haver mais comentários, emitir com status Aprovado, após esta conclusão estar

expressamente evidenciada no documento da revisão anterior à final.

O desenho e/ou documento após aprovado, poderá sofrer revisão e/ou alteração uma vez, sem acarretar

em custo adicional no projeto ou ônus à Fundação Butantan. Todos os projetos deverão ser elaborados em

língua Portuguesa.

7.5.3 PREMISSAS BÁSICAS

7.5.3.1 CONCEITOS

O sistema de HVAC deve ser projetado para as seguintes propostas:

Manter a classificação de limpeza especificada para caba ambiente/sala dos laboratórios;

Manter os níveis de biosegurança, onde necessário;

Manter a temperatura, umidade e pressão estática das salas conforme especificado pelo usuário;

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Manter o número mínimo de trocas de ar por hora por ambiente de acordo com o grau de classificação

de limpeza;

Evitar contaminação cruzada;

Promover o fluxo de ar adequado dentro das salas de modo a evitar regiões com alta concentração de

partículas.

Vale ressaltar que o layout conceitual definido pela Arquitetura em conjunto com os Usuários dos

laboratórios, está sujeito à alterações durante a elaboração do projeto executivo. Portanto, o projeto

executivo de HVAC deverá considerar o layout de acordo com o projeto executivo de Arquitetura.

7.5.3.2 CONDIÇÃO DE AR EXTERNO

Para o desenvolvimento do projeto básico e executivo, as condições do ar externo deverão ser consideradas

conforme ABNT 16401-1 – Região de São Paulo – Congonhas.

7.5.3.3 DIVISÃO DE SISTEMAS DE HVAC

Um sistema de HVAC é definido como o conjunto de equipamentos (UTA, exaustores, bag-in bag-out,

desumidificadores, resistências/serpentinas de vapor, entre outros) necessários para tratar e climatizar o

ar de um conjunto de ambientes. Durante a divisão dos sistemas de cada laboratório, deverão ser

consideradas as caracterísitcas (área biocontida ou não), proximidade das salas para facilitar o

encaminhamento da rede de dutos e as vazões necessárias a fim de manter os sistemas homogêneos. Além

disso, os corredores de interligação deverão ser atendidos por um sistema dedicado a fim de evitar

contaminação cruzada.

Em relação aos TAGs, cada UTA deverá ser condizente com o número do sistema, ou seja, o sistema 1, por

exemplo, será atendido pela UTA-01, sistema 02 pela UTA-02 e assim sucessivamente. Na fase de

elaboração do projeto as identificações dos equipamentos deverão ser solicitadas ao DI/IB. Para a definição

da localização dos equipamentos no piso técnico, deverá ser estudado o melhor leiaute possível durante as

próximas fases do projeto.

Importante salientar que os projetos deverão ser elaborados de forma que atendam às exigências

preconizadas na RDC-17 de 16/04/2010, além de oferecer folga em cada sistema para possíveis alterações

futuras.

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7.5.3.4 CONDIÇÕES FILTRAGEM DAS SALAS PARA CONTROLE DE PARTÍCULAS

As condições do ar nos ambientes devem estar de acordo com o grau de classificação de limpeza

especificado. Assim, deverão ser utilizados os seguintes conjuntos de filtros:

Grau de limpeza Grau de filtragem

A G4+F9 (na UTA) e H14 (filtro terminal)

B G4+F9 (na UTA) e H14 (filtro terminal)

C G4+F9 (na UTA) e H14 (filtro terminal)

D G4+F9+H14 (na UTA)

CNC * G4+F9 (na UTA)

NC ** G4+F9 (na UTA)

*CNC – Controlado (partículas) – Não classificado

**NC – Não controlado (partículas)

Os valores de referência para número de trocas deverão seguir as seguintes especificações:

Classes de Limpeza do Ar Trocas de ar/hora

Classe A Fluxo Unidirecional (0,45 m/s ± 20%)

Classe B ≥ 40 trocas de ar/hora

Classe C ≥ 30 trocas de ar/hora

Classe D ≥ 25 trocas de ar/hora

Qualquer ar de exaustão proveniente dos laboratórios deverá receber tratamento (filtragem) antes de ser

descarregado na atmosfera. O nível de filtragem necessário deverá ser analisado individualmente para cada

ambiente.

7.5.3.5 CONTROLE DE PRESSÃO DAS SALAS

As pressões diferenciais entre salas deverão ser projetados de forma que todos os sistemas atendam os

requisitos preconizados na RDC 17 de 16/04/2010. Os valores de referência a serem utilizados na

elaboração do projeto são:

Áreas de mesma classe de limpeza: pressão diferencial mínima de 5 a 10 Pa;

Áreas de classes de limpeza distintas: pressão diferencial mínima de 10 a 15 Pa;

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Áreas biocontidas: pressão negativa em relação à pressão atmosférica.

Essas pressões deverão ser monitoradas pelo sistema supervisório e, por contingência a esse sistema,

manômetros do tipo Magnahelic deverão ser instalados em cada ambiente para indicação local.

7.5.3.6 CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE

O controle de temperatura e umidade deverá ser realizado por meio da instalação de sensores, os quais

irão, por meio do sistema supervisório, modular as válvulas e os dispositivos de aquecimento (resistências

elétricas, serpentinas de vapor ou água quente).

7.5.3.7 INSUFLAMENTO, RETORNO E EXAUSTÃO DE AR NOS AMBIENTES

Insuflamento: em ambientes de grau A, B e C o insuflamento deverá ser necessariamente por meio de

caixas e filtros terminais com difusores de quatro vias. Em ambientes de grau D, caixas com filtros terminais

são opcionais, podendo ser utilizados apenas difusores quatro vias com caixa plenum, assim como nos

ambientes CNC ou NC.

Retorno: em ambientes de grau A, B e C o retorno deverá ser necessariamente por meio de shafts em

divisórias de modo que a entrada de ar seja posicionada a 35 cm do piso e que seja considerado tela

metálica para evitar a aspiração de materiais (tocas, embalagens plásticas, etc.). Para ambientes graus D,

CNC e NC o retorno deverá ser realizado por meio de grelhas posicionadas na placa de forro.

Exaustão: deverá ser realizada seguindo as mesmas especificações utilizadas para o retorno de ar,

conforme descrito anteriormente. Deverão ser consideradas exaustões localizadas de equipamentos como:

cabines de segurança biológica, forno de esterilização, lavadora de frascos, etc. Será necessário considerar

a vazão de exaustão no balanço de vazões (mássica e volumétrica) de modo a garantir que não haja

comprometimento da pressão estática no ambiente onde esta exaustão ocorre.

7.5.3.8 SATURAÇÃO DE FILTROS

Para compensar a saturação dos filtros dos sistemas de HVAC, e dessa forma garantir as vazões de

insuflamento e retorno, deverão ser previstos inversores de frequencia para os moto-ventiladores. Além

disso, para os filtros grossos, deverão ser considerados pressostatos diferenciais para que seja possível

monitorar localmente seu nível de saturação. Já nos filtros finos e absolutos, além de localmente, o sistema

supervisório deverá monitorar a saturação por meio da instalação de transmissores de pressão diferencial.

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7.5.3.9 PISO TÉCNICO

Será necessário prever um sistema de ventilação mecânica para o piso técnico, podendo esse ser composto

por quantos equipamentos forem necessários para manter o local a uma temperatura confortável para

operadores e equipe de manutenção. Os ventiladores deverão ser posicionados ao longo da periferia de

cada área técnica a uma distância de aproximadamente três metros do piso e apoiados em estrutura

metálica com passarelas para a circulação. O grau de filtragem para as tomadas de ar externo deverá ser

G4+F9 e feitas por meio de vezianas na fachada, assim como as descargas de ar.

Os equipamentos dos sistemas de HVAC deverão ficar nas áreas técnicas e apoiados diretamente no piso e

deverão possuir sistema de isolamento de vibração mecânica. Além disso, deverá ser previsto espaçamento

de, no mínimo, 2 metros entre os equipamentos.

7.5.3.10 ÁREA DE ENTREFORRO

O acesso ao entreforro, a partir do piso técnico, será por meio de escadas e passarelas metálicas

possibilitando acesso de montagem/manutenção de dutos de ar e de outras utilidades nessa região do piso-

técnico.

Com o objetivo de minimizar interferências, deverá ser considerado que os dutos serão instalados na parte

superior do entreforro e todas as outras tubulações abaixo. Os ramais de descidas ou “colarinhos” deverão

ser alinhados com as bocas de ar (filtros terminais, difusores, grelhas e etc.). O projeto executivo deverá

ser compatibilizado com as outras disciplinas para que não haja interferências durante a execução. As caixas

de filtros terminais deverão estar alinhadas com o duto rígido, dessa maneira o duto que interliga cada

caixa de filtro terminal ficará sem curvas, o que acarretará menor perda de carga na rede de dutos e

permitirá a utilização da própria suportação do ramal principal.

7.5.3.11 MANUTENÇÃO

Os projetos deverão prever espaços para realização de manutenções, de forma que haja recursos nos

sistemas, tais como portas de inspeção, visores, recursos para içamento de equipamentos pesados, etc. Os

serviços de manutenção, limpeza, peças de reposição, especificações de componentes e serviços gerais

devem ser planificados e fornecidos pelo instalador. Essa exigência deverá ser prevista no Memorial

Descritivo do Projeto, documento este fornecido pelo Projetista.

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MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO

FOLHA:

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PROJETO:

LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.5.3.12 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS SISTEMAS DE HVAC

A alimentação elétrica dos sistemas de HVAC será através de um quadro de força (QF-HVAC) posicionado

no próprio piso técnico. Cada quadro irá atender uma única área produtiva e alimentará os demais painéis

do tipo CCM distribuídos ao longo do piso técnico de acordo a disposição dos sistemas, os quais irão

alimentar os equipamentos. A quantidade de CCM deverá ser especificada no projeto executivo, uma vez

que esta quantidade depende do arranjo de equipamentos proposto para o piso técnico. Para maiores

detalhes, verificar documentação da disciplina de Elétrica.

7.5.3.13 CÂMARAS FRIAS

Cada câmara fria deverá ser tratada como um equipamento fechado. O projeto das câmas frias deverá ser

compatibilizado com todas as disciplinas, principalmente Civil e Arquitetura, uma vez que o piso de cada

câmara deverá ser isolado termicamente e estar no mesmo nível do piso dos demais ambientes. Portanto,

será necessário prever piso de concreto rebaixado para receber os isolamentos térmicos. Paredes e

divisórias deverão ser especificadas com espessura suficiente para o bom funcionamento das câmaras e

essa espessura interfere diretamente com o leiaute de Arquitetura. A câmara fria deverá contar com um

equipamento reserva que atenda a 100% da carga térmica e que entre em funcionamento de maneira

automática em caso de falha do equipamento principal.

7.5.4 DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

O desenvolvimento de projetos deverá seguir de acordo com a etapa de elaboração e seguir conforme

apresentado abaixo.

7.5.4.1 ELABORAÇÃO URS (USER REQUERIMENTS SPECIFICATIONS)

Para a elaboração da URS é necessário que os documentos listados abaixo estejam todos aprovados:

Planta de Cascata de Classificação (grau de limpeza) e Sentidos de Fluxo do Ar (Planta assinada pelo

Usuário, Garantia e Engenharia).

RU – Requerimento do Usuário – Documento assinado pelo Usuário, Garantia e Engenharia.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

A URS é composta por colunas com as descrições dos parâmetros que serão especificados para cada sala.

A Figura apresenta um exemplo de URS e uma breve descrição das informações contidas na mesma. Na

ocasião de elaboração de projeto, a CONTRATADA deverá solicitar o modelo da URS para a Engenharia do

Instituto Butantan.

Campo O que preencher Quem preenche

Sala Número da sala que consta na planta de cascata de classificação Projetista

Denominação Nome da sala que consta na planta de cascata de classificação Projetista

Área (m²) Área da sala prevista no projeto arquitetônico Projetista

Pé Direito Altura da sala prevista no projeto arquitetônico Projetista

Volume (m³) Calculado = Área (sala) x Pé Direito (sala) Projetista

Classif. ISO

Classificação da sala (informação que vem da planta de cascata de classificação) conforme NBR ISO 14644. Ex.: ISO 7, 8, etc.

Projetista

Classif. BPF

Classificação da sala (informação que vem da planta de cascata de classificação) conforme RDC 17. Ex.: Grau C, D, etc.

Projetista

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Classif. Biossegurança

Classificação do nível de Biossegurança (informação que vem da planta de cascata de classificação). Ex.: NB2, NB1, etc.

Projetista

Nec

ess

idad

e

Mo

nit

ora

men

to

Temp. Preencher com “SIM” para monitoramento de temperatura via sistema supervisório e com “NÃO” caso não seja necessário.

Usuário

Umid. Preencher com “SIM” para monitoramento de Umidade Relativa via sistema supervisório e com “NÃO” caso não seja necessário.

Usuário

Pressão Preencher com “SIM” para monitoramento de pressão via sistema supervisório e com “NÃO” caso não seja necessário.

Usuário

Filtr. Final Classe de Filtragem terminal. Ex.: H14

Nº de Trocas Número de trocas de acordo com a classificação Projetista

Pressão Diferencial

Pressão da sala Projetista

Temp. (°C) Temperatura de projeto Usuário

Umid. (%) Umidade de projeto Usuário

Observações

7.5.4.2 PROJETO EXECUTIVO

Deverá apresentar todos os elementos necessários à realização do projeto, detalhando todas as interfaces

dos sistemas e seus componentes. Nesta fase todas as disciplinas envolvidas devem estar compatibilizadas

para assim evitar, ao máximo, problemas de execução na obra e consequentemente atrasos no prazo de

entrega da nova edificação. Nesta fase deverão ser fornecidos, para todas as disciplinas, listas de materiais

com os quantitativos de equipamentos, materiais, acessórios, etc. a ser utilizada no processo de

contratação dos serviços de execução da obra.

7.5.4.3 PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

Elaboração de planilha orçamentária e cronograma físico financeiro, baseada no Boletim Referencial de

Custos, elaborado pela CPOS. Aqueles serviços não mensurados nessa planilha deverão ter seus custos

norteados ou mesmo considerados naqueles praticados no mercado, para constarem e completarem a

planilha orçamentária.

7.5.4.4 INFORMAÇÕES GERAIS

Desenhos deverão ser elaborados em Autocad (em versão compatível com a versão utilizada pelo

Instituto Butantan) e documentos em Word e Excel;

O projeto deverá ser elaborado na língua Portuguesa.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

A entrada de ar externo tem que garantir ar suficiente para às pessoas e para reestabelecer perdas de

ar do sistema. Do lado de fora do prédio, entradas de ar têm que ser localizadas de uma forma de prever

contaminação com o ar de exaustão (considerando a direção do vento, distância, etc.). O processo de

tratamento do ar deve prever riscos de contaminação.

De modo geral, todas as áreas com classificação de biossegurança deverão conter sistema de filtragem

absoluta com filtros H14 instados em dispositivos com troca segura (Bag-In Bag-Out). Ar carregado com

solventes deve ser propriamente tratado, de acordo com os padrões locais de meio ambiente.

Para assegurar o balanço de ar ajustado, responsável por manter as pressões diferenciais, todos os

ventiladores de uma UTA devem operar simultaneamente e precisam estar interligados (inclusive com

exaustores externos às UTAs, mas que compartilhem ar do mesmo sistema).

Para prever o insuflamento de ar externo dentro das áreas de produção, os dampers instalados para ar

externo e para ar de exaustão devem ser manuais para ajustes e balanceamento nas certificações. Dampers

motorizados devem aplicados em situações em que se deseja fazer fechamento e bloqueio da passagem

de ar, de acordo com o conceito operacional das UTAs.

Sistemas HVAC têm que ser equipados com dispositivos de medição e controle apropriados os quais

garantam os requisitos do projeto durante a operação e também durante o início, a parada e nas falhas do

sistema. Todos os instrumentos de medição e controle usados para registro formal têm que ser calibrados.

O sistema de tratamento de ar deve ser propriamente protegido de raios, surtos elétricos, aquecimento e

também de animais.

Sistemas HVAC devem permitir fácil acesso para calibração, monitoramento, manutenção, etc.

Para garantir a drenagem do condensado dos sistemas de refrigeração, o comprimento do sifão do

condensado tem que considerar uma condição de pressão negativa na sucção do ventilador da UTA.

O sistema de HVAC deve ser projetado para facilitar testes de integridade nos filtros HEPA, prevendo

pontos para geração de aerossol nos trechos de distribuição dos dutos por ramais.

Vale ressaltar que deverá ser seguido as recomendações da norma ABNT ISO 14644-4.

7.5.5 CLASSES DE LIMPEZA DO AR

Os requisitos para as classes de limpeza do Ar deverão ser conforme determinado na ANVISA RDC 17:

16/abr/2010. Para áreas biocontidas (que apresentem no seu processo produtivo o risco de contaminação

Biológica) e classificação BPF simultaneamente, o sistema deverá ser dimensionado de forma a atender as

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

duas exigências normativas, ou seja, não poderá oferecer risco de contaminação para os ambientes

externos às áreas produtivas nem para os operadores e não deverá prejudicar a cascata de classificação

das áreas.

7.5.5.1 PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA AS CLASSES DE LIMPEZA

Os projetos deverão seguir o padrão de cores definido pelo Instituto Butantan, conforme segue:

Grau A = padrão de cor do AutoCad = DIC 415

Grau B = padrão de cor do AutoCad = DIC 11

Grau C = padrão de cor do AutoCad = DIC 1

Grau D = padrão de cor do Auto Cad = 185,185,185

Controlada Não Classificada (CNC) = padrão de cor do AutoCad = 238,238,238

Áreas Não Classificadas (NC) – Escritórios não produtivos, vestiários primários, banheiros, etc. = padrão

de cor do AutoCad = Branco (sem cor).

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.5.5.2 PADRONIZAÇÃO DE CORES PARA AS CLASSES DE LIMPEZA – ÁREAS COM CLASSIFICAÇÃO BPF E

NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA (NBX)

Os projetos para áreas com classificação de limpeza BPF e Níveis de Biossegurança (NBX – sendo “X” o

valor do grau de segurança biológica), deverão seguir o padrão de cores definido pelo Instituto Butantan,

conforme segue (as cores são as mesma que para as áreas com classificação BPF – sem biossegurança,

porém as áreas biocontidas deverá estar hachuradas):

Sendo:

A linha vermelha mais espessa limita o entorno das áreas com classificação de Biossegurança, ou seja,

todas as salas que estão na parte interna da linha vermelha é área Biocontida.

Grau A NBX = padrão de cor do AutoCad = DIC 415 / hachura: AR – SAND Scale: 0.0015

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Grau B NBX = padrão de cor do AutoCad = DIC 11 / hachura: AR – SAND Scale: 0.0015

Grau C NBX = padrão de cor do AutoCad = DIC 1 / hachura: AR – SAND Scale: 0.0015

Grau D NBX = padrão de cor do Auto Cad = 185,185,185

Controlada Não Classificada (CNC) = padrão de cor do AutoCad = 238,238,238

Áreas Não Classificadas (NC) – Escritórios não produtivos, vestiários primários, banheiros, etc. = padrão

de cor do AutoCad = Branco (sem cor).

7.5.6 MONITORAMENTO, REGISTROS E ALARMES

Para provar a contínua conformidade com as classes de limpeza definidas, monitoramentos das salas de

processo produtivo são requeridos. Os projetos deverão prever pontos de monitoramento para os

parâmetros críticos das áreas de processos produtivos de maior criticidade. Tais parâmetros que precisam

ser monitorados estão especificados na URS. O monitoramento deverá ser previsto conforme da seguinte

maneira:

A diferença de pressão tem que ser medida, indicada e registrada continuamente e, em caso de exceder

as condições de limites, automaticamente deve ser alarmado no sistema supervisório, com um delay

apropriado. A instalação de alarmes audiovisuais nas áreas produtivas para indicação de pressões fora de

especificação por motivos de portas abertas também deverão ser utilizados.

A temperatura e se necessário umidade tem que ser medida e registrada continuamente e em caso de

exceder o limite das condições, automaticamente deve ser alarmado no sistema supervisório.

7.5.7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

7.5.7.1 UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR – UTA

Gabinete de construção robusta (de forma a garantir uma montagem rígida), composta por módulos pré-

fabricados. Todos os perfis e chapas metálicas devem receber um tratamento anticorrosivo e pintura de

acabamento interna e externamente com epóxi bi-componente ou eletrostático. As paredes do gabinete

devem ter acabamento interno e externo lisos (painel tipo sanduíche), com isolamento térmico em

espessura tal que não permita a condensação de vapor de água nas superfícies externas do gabinete.

Fabricante de referência: Trox.

Moto Ventilador

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Os moto-ventiladores deverão ser totalmente isolados dos gabinetes através de amortecedores de vibração

e de ligações flexíveis nas bocas de descarga de forma que os painéis dos gabinetes não recebam vibrações

excessivas. Os ventiladores deverão ser selecionados de forma a atender as condições especificadas a seguir,

com um alto rendimento.

Dados gerais:

São Paulo - São Paulo

Ventilador Centrífugo de Dupla Aspiração

Base única

Rotor tipo Limit Load ou plenum fan

Acoplamento direto ou por polias e correias

Velocidade de descarga 12 m/s.

Motor elétrico trifásico, do tipo rotor de gaiola, de alto rendimento W22 Plus, grau de proteção IP-55,

tensões de alimentação: 220/380/440/760V, construção TFVE, frequência de alimentação 60 Hz, isolamento

classe F, marca Weg.

O conjunto Moto ventilador deverá ser selecionado de modo que a frequência inicial de operação seja

em torno de 49 Hz e com todos os filtros saturados a frequência não ultrapasse 53 Hz.

Acessórios: Flange e contra flange na saída do ventilador

Acabamento: Jateamento abrasivo de areia padrão SAE-2 com pintura anticorrosiva em primer epóxi e

acabamento a base de epóxi bi-componente.

As folhas de dados e curvas do ventilador com indicação dos pontos de operação e os desenhos

certificados do ventilador deverão ser submetidos para aprovação do Instituto Butantan.

Os relatórios de testes de balanceamento estático e dinâmico deverão ser fornecidos.

A distância entre a boca de aspiração do ventilador e singularidade deve respeitar as recomendações da

SMACNA e AMCA e do fabricante do ventilador para impedir efeitos de sistema.

Serpentina de Resfriamento e Desumidificação

A serpentina de resfriamento e desumidificação deve ser selecionada de forma a garantir baixa perda de

pressão do ar, não excedendo 2,5 m/s de velocidade de face, bem como baixa perda de pressão da água

(velocidade de passe inferior a 1 m/s) nos tubos.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

A bandeja de recolhimento de condensado e seus parafusos de fixação deverão ser fornecidos em aço inox

com tratamento anticorrosivo. A inclinação deverá ser a maior possível para evitar o acúmulo de água.

Dados gerais:

Temperatura de entrada da água gelada: 5,5 °C

Temperatura de saída da água gelada: 11,0 °C

Estima-se que a serpentina poderá trabalhar em alguns períodos com 30 % de sua capacidade máxima.

Os dados de seleção (data sheet) da serpentina deverão fazer parte do projeto executivo e deverão ser

submetidos à aprovação do Instituto Butantan.

A serpentina deverá dispor de ponto com registro manual para purgar o ar e dreno.

Resistências Elétricas de Reaquecimento

Os reaquecedores serão do tipo elétrico, de simples estágio, constituído por um conjunto de 6 ou 12

resistências elétricas 220V, monofásicas, de construção tubular, montadas em forma de U com aletas

externas , para aplicação em aquecimento de ar com ventilação forçada (V 1,5 m/s), sendo ligadas em

estrela equilibrada, sob tensão nominal de 220V – 3F+T – 60 Hz, de modo a formar um único estágio de

reaquecimento.

Material de isolação interna: MgO

Material de blindagem: Aço Inox AISI 304

Material das aletas: Aço Inox AISI 304

Dampers de regulagem de vazão (Retorno, Ar Externo e Insuflamento).

Tipo multi-palhetas.

Lâminas de construção pesada em chapa de aço galvanizado com perfil aerodinâmico e sistema de

fechamento por convergência das lâminas.

Acionamento por alavanca manual, com marcador de posição contínuo e dispositivo de travamento tipo

borboleta com lacração de posição da alavanca.

Eixos construídos em perfis de aço galvanizado.

Fixação das lâminas aos eixos, através de parafusos passantes, de modo a garantir o acionamento das

lâminas (sem escorregamento).

Carcaça de construção pesada em chapa de aço soldada, perfeitamente vedada com acabamento em

pintura epóxi.

Fixação dos eixos à carcaça através de buchas metálicas com lubrificação permanente.

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PROJETO:

LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.5.7.2 ESPECIFICAÇÃO DOS COMPONENTES

Tubulação

Até DN 2”: em aço carbono galvanizado ASTM A-120, extremidades com rosca BSP, norma ANSI-B-2.1 SCH

40 ANSI B 36.10 sem costura.

Acima de DN 2.1/2”: em aço carbono preto SCH 40 sem costura, soldado.

OBS.: Prever opção com fornecimento em tubos PPR-80 nos trechos instalados em locais abrigados, tais

como: no interior das casas de máquinas, dos prédios da produção e das canaletas.

Isolamento Térmico

O isolamento térmico da tubulação será executado com mantas de espuma de borracha elastomérica modelo

Armaflex®, de fabricação Armacell®. A proteção mecânica do isolamento será feita por um revestimento

confeccionado em chapas de alumínio liso, com espessura mínima de 0,40mm, fixadas por parafusos auto

atarrachantes, fitas e presilhas de alumínio.

Válvulas de Balanceamento

Deverão ser utilizadas válvulas de balanceamento de vazão de fabricação Tour & Anderson, modelo STAD

até 2.1/2” e STAF à partir de 3”.

Registro de bloqueio e regulagem

Até DN 2.1/2”: do tipo de esfera, com anel e bucha em latão ASTM-B-124, acionamento por alavanca,

anel de vedação e sede em Teflon, esfera em aço inox AISI-304, rosca NPT, ANSI-B-2.1, classe 150 lb.

Acima de DN 2.1/2”: Serão do tipo borboleta com corpo do tipo "wafer" em ferro fundido, disco e eixo

em ferro nodular, vedação BUNA "N", montagem entre flanges ANSI-B-16.1 face plana.

Fabricantes aceitos: Niagara, Tyco, Ciwal, Worcester e Spirax Sarco.

Filtro Y

Até DN 2.1/2”: com corpo de bronze ASTM 62, tela removível de aço inox AISI 304, 20 MESH, rosca NPT,

classe 150 lb, com bujão de dreno.

Acima de DN 2.1/2”: com corpo em Ferro Fundido, tela removível de aço inox perfurada de 0,8mm, flange

ANSI-B-16.5 face plana, classe 150 lb com bujão de dreno.

Fabricantes aceitos: Niagara, Tyco, Ciwal, Worcester e Spirax Sarco.

Válvula de Retenção

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Serão do tipo “flap” duplo, corpo de Ferro Fundido ASTM-A-1260, sede de bronze ANSI-B-16.10, eixo e molas

de aço inox 304, classe 150 lb, montagem entre flanges ANSI-B-16.1 face plana.

Fabricantes aceitos: Niagara, Tyco, Ciwal, Worcester e Spirax Sarco.

Ligações Flexíveis

Junta amortecedora de borracha, classe 150 lb, com flanges conforme ANSI-B-16.5.

Fabricantes aceitos: Dinatécnica.

Conexões

Até DN 2.1/2”: Cotovelos, Tês 90º, Tês de redução, luvas, luva de redução e buchas de redução serão em

ferro maleável A 197 galvanizado, rosca BSP, classe 125lb.

Acima de DN 2.1/2: em aço carbono forjado ASTM-105, soldado.

OBS.: Prever opção com fornecimento em tubos PPR-80 nos trechos instalados em locais abrigados, tais

como: no interior das casas de máquinas, dos prédios da produção e das canaletas.

Uniões

Até DN 2.1/2”: em ferro maleável, A 197 galvanizado, assento cônico em bronze, rosca NPT, norma ABNT-

NBR 6925, classe 300, ANSI B 16.3.

Flanges

Acima de DN 2.1/2: Do tipo sobreposto, fabricados em aço carbono forjado, conforme norma ASTM-A-181-

Gr 1, face plana para solda, classe 150 lb, furação conforme norma ANSI-B-16.5.

Pontos de Medição

Conectores em bronze ou latão, com rosca BSP externa, dupla válvula de retenção interna e tampão roscado.

Fabricantes aceitos: Tour e Anderson ou Vectus Importatus.

7.5.7.3 DUTOS DE INSUFLAMENTO, RETORNO, VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO E SEUS ACESSÓRIOS.

Os dutos de insuflamento, retorno e ventilação deverão ser retangulares, executados em chapa de aço

galvanizado nas bitolas e detalhes construtivos recomendados pela SMACNA, principalmente no que se

refere à espessura da chapa nos dutos. Os dutos de ar deverão ser de construção padrão TDC.

Os trechos de descarga dos equipamentos deverão possuir pontos de tomada de pressão (AMCA 203-90)

e furos com tampas removíveis (batoques) para leitura de vazão total com Tubo de Pitot.

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PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

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-

Todos os dutos deverão ser dotados de infra-estrutura para execução de testes de estanqueidade

conforme HVCA - DW/143 “A practical guide to ductwork leakage testing”.

Vazamento permitido:

Dutos que possuírem dispositivos de filtragem terminal:

Classe de vazamento: C

Pressão de teste adotada: 700 Pa

Dutos que não possuírem dispositivos de filtragem terminal:

Classe de vazamento: C

Pressão de teste adotada: 400 Pa

O isolamento térmico dos dutos será aplicado apenas aos dutos nos quais a temperatura do ar em seu

interior forem iguais ou inferiores a 25 °C e que se encontrarem em ambientes não condicionados.

Somente as prumadas poderão ser apoiadas nas paredes e lajes do edifício e, neste caso, estas deverão

ser sustentadas por suportes do tipo mão francesa, fixados através de buchas metálicas.

Todas as curvas de 90º deverão ter veias direcionais fixas.

Os dampers e reguladores automáticos devem ser selecionados de forma a ter autoridade sobre o fluxo

de ar e possuir boa estanqueidade quanto a vazamentos e/ou infiltrações. Devem ter construção robusta,

em chapa de aço galvanizado do tipo multipalheta com lâminas opostas e fixação por flange. Deverão possuir

alavanca com posicionador contínuo e trava tipo borboleta com dispositivo para colocação de lacre após a

regulagem da vazão. Devem ser instaladas plaquetas de acrílico para identificação dos dampers, contendo

além de seu tag, os dados de vazão e os ambientes atendidos.

As caixas de filtragem terminal serão construídas em alumínio anodizado na cor natural, dotadas de

elemento filtrante em papel plissado totalmente selado em relação ao gabinete (em fábrica). As caixas devem

possuir colarinho de conexão localizado na parte superior, dotado de dispositivo de regulagem tipo

borboleta, com acionamento pela face inferior do filtro (lado limpo) e direcionamento de fluxo do tipo placa

perfurada.

Fabricante de referência: AAF, Camfil.

Os difusores de insuflamento de ar devem apresentar baixa perda de carga e possuir caixas plenum

apropriadas (conforme especificação do fabricante). Deverão ser construídos em alumínio anodizado na cor

natural e fixados às caixas plenum por meio de parafusos não aparentes.

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

As caixas plenum deverão ser construídas em chapa de aço galvanizado, serem isoladas termicamente

com o mesmo material aplicado aos dutos e possuírem dispositivos adequados à correta equalização do fluxo

de ar.

A sustentação das caixas plenum deverá ser efetuada através de vergalhões roscados fixados à laje através

de buchas metálicas e ao corpo da caixa através de porcas e arruelas.

A conexão dos difusores e caixas de filtragem à rede de dutos de insuflamento será efetuada através de

dutos flexíveis construídos em espirais de aço galvanizado revestidas com filme plástico reforçado com

encordoamento de nylon e isolados termicamente com o mesmo material aplicado aos dutos.

As extremidades dos dutos flexíveis deverão ser fixadas por cintas plásticas e vedadas com fitas adesivas.

As extremidades dos isolamentos dos dutos flexíveis deverão ser vedadas com fitas adesivas aluminizadas

(o instalador deverá informar o fabricante e modelo das fitas, além de fornecer uma amostra das mesmas

para aprovação).

As grelhas de retorno e/ou ventilação devem apresentar baixa perda de carga e possuir registro de

regulagem tipo multipalhetas. Deverão ser construídas em perfis de alumínio anodizado e fixadas por

parafusos não aparentes. Os registros de regulagem deverão ser construídos em chapas de aço galvanizado

esmaltadas a fogo e possuir dispositivo de acionamento facilmente acessível pela parte frontal da grelha.

A conexão das grelhas à rede de dutos de retorno será efetuada através de colarinhos executados em

chapa de aço galvanizado. Uma das extremidades do colarinho deverá ser fixada ao duto através de

cravações devidamente vedadas e a outra extremidade deverá possuir dobras em forma de flange e ser

dotada de borrachas de vedação para apoio das abas da grelha.

Todas as passagens de dutos através da laje deverão possuir barreira impermeabilizada para evitar que

água possa atingir o forro das salas.

Levantamento em campo para coleta de informações para elaboração dos projetos;

Fornecimento de todas as especificações e documentos relacionados aos projetos conceitual, básico e

executivo;

Recolhimento de ART de projeto;

Portifólio de clientes relacionados aos setores industriais que utilizam ambientes do tipo salas limpas

onde tenha sido executado projeto de HVAC para estes ambientes;

Atestado de capacidade técnica referente a projetos de HVAC para salas limpas;

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

A Proposta Técnica apresentada poderá ainda, conter informações que o próprio proponente julgue

necessárias ao perfeito entendimento dos trabalhos propostos.

o fizer, poder responder por eventuais danos ocasionados pela inobservância do dever de

confidencialidade por seus funcionários.

Para a efetiva garantia de atendimento à confidencialidade ora convencionada, a contratada se obriga

a firmar termo de confidencialidade com seus funcionários, o qual deverá prever o dever de

confidencialidade das informações obtidas através da execução dos serviços prestados ao Instituto

Butantan.

7.5. ESCOPO DE ELÉTRICA 7.5.1. Informações Gerais do Escopo de Elétrica

A Contratada deverá elaborar a planilhas de cargas elétricas de juntamente com o usuário final do laboratório. Para levantamento destas informações a contratada deverá realizar visitas e reuniões no Butantan para coleta destas informações. Esta planilhas é as base para elaboração dos projetos elétricos;

Contratada deverá avaliar todos as cargas elétrica existentes nas proximidades do prédio 60 e a carga elétrica prevista para o Complexo Multipropósito fase I para definições das instalações de média tensão e as mesmas deverão estar previstas em no Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT).

A cabine de média tensão deverá ser cubículo blindado SM6 Schneider com relé de proteção SEPAM 42 conforme padrão utilizado nos projetos de média tensão do IB;

A contratada deverá prever no projeto gerador de emergência com capacidade da cabine de média tensão a ser projetada, com funcionamento stand by, com tanque de óleo diesel próprio para capacidade de funcionamento mínimo de 4 horas, o gerador previsto deverá ter potência limitada a 750 kVA, caso sendo necessário deverá possuir mais de uma unidade;

A Contratada deverá junto do usuário final verificar a necessidade de uso de sistema UPS (nobreak) para cargas críticas de processo onde as mesmas não podem ficar sem energia mesmo com o auxílio de gerador de emergência;

A escala dos projetos elétricos deverão ser 1:50 ou 1:100 nos casos de alimentadores; Considerar a instalação de novo disjuntor de média tensão com relé de proteção na sua origem (cabine

03); Prever a construção de uma sala de quadros elétrica para a distribuição elétrica no prédio;

7.5.2. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de Elétrica

Lista de equipamentos elétricos; Lista de cargas elétricas; Lista de cabos elétricos; Lista de matérias elétricos; Planilha orçamentária (CAPEX); Preferred Vendor List;

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Planta detalhada dos alimentadores de baixa tensão; Planta detalhada dos alimentadores de média tensão; Planta com locação dos equipamentos da cabine de média tensão; Corte da cabine de média tensão; Planta de distribuição de força da cabine de média tensão; Planta de locação dos geradores de emergência; Planta de distribuição de força dos geradores de emergência; Planta do sistema de distribuição de diesel – armazenamento e distribuição; Fluxograma da rede de distribuição de diesel; Fluxograma de instrumentação da distribuição de diesel; Planta detalhada de locação dos quadros elétricos; Planta detalhada de iluminação; Planta detalhada de tomadas de uso geral; Planta detalhada de distribuição de força; Planta de detalhada de equipotencialização; Planta detalhada de aterramento; Planta detalhada de S.P.D.A; Detalhes típicos; Diagrama Unifilar; Diagramas Trifilares; Memorial Descritivo; Memorial Calculo de Proteção; Memorial Calculo de Curto Circuito; Memorial Calculo de Estudo de Seletividade; Memorial Calculo de Aterramento; Especificações Técnicas dos equipamentos elétricos; Especificações Técnicas dos quadros elétricos.

7.6. ESCOPO DE TELECOM 7.6.1. Informações Gerais do Escopo de Elétrica

A Contratada deverá junto usuário locar todos os pontos de dados e telefonia após a aprovação do layout de telefonia;

A definição dos modelos dos equipamentos de TI será definido pela equipe de TI do Instituto Butantan. A definição do tipo de tecnologia para sistema de voz será definido pela equipe de Telefonia do Instituto

Butantan; A locação das câmeras de CFTV, assim como sua quantidade deverá ser visto junto do usuário final; Deverá ser previsto no layout de arquitetura uma sala de T.I para acomodação do Rack e seus

componentes, esta sala deverá ser climatizada; A escala dos projetos de telecom deverão ser 1:50 ou 1:100 nos casos de implantação; O projeto deverá prever a instalação de fibra ótica desde sua caixa de derivação até a sala de T.I, esta

implantação deverá ser representada com todos os detalhes de instalação;

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.6.2. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de Telecom

Lista de equipamentos de telecom (planilha orçamentária); Lista de cabos (de/para); Lista de materiais de infraestrutura (planilha orçamentária); Planilha orçamentária (CAPEX); Preferred Vendor List; Arquitetura de rede; Planta executiva do chegada da fibra ótica; Planta executiva da chegada do cabo de telefonia; Planta executiva da sala de T.I; Planta executiva de locação dos rack´s; Planta executiva de locação de pontos de voz, dados e controle de acesso; Planta executiva de locação de pontos de imagem, acess point e multimídia; Planta executiva de infraestrutura para pontos de voz, dados e controle de acesso; Planta executiva de infraestrutura para pontos de imagem, acess point e multimídia; Detalhes típicos; Memorial Descritivo; Especificações Técnicas dos equipamentos; Especificações Técnicas dos rack’s.

7.7. ESCOPO DE AUTOMAÇÃO 7.7.1. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de Automação

Lista de Documentos de Automação (Para cada Sistema) (LI) Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter todos os documentos a serem emitidos para cada sistema.

Arquitetura de Automação dos sistemas (Para cada Sistema) (DE) Deve ser emitido em formato A1, A2 ou A3 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve mostrar de forma simbólica os principais equipamentos do sistema, sua localização física e de que maneira se interligam (Supervisório, CLP, Instrumentos campo, Motores, IHM, Servidores e outros). Neste documento devem estar claros os todos os tipos de redes, os meios de comunicação e os protocolos utilizados.

Memorial Descritivo para contratação (Para cada Sistema) (MD) Deve ser emitido em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter informações que permitam o entendimento do projeto de automação como um todo, o escopo de fornecimento de painéis, materiais, equipamentos, mão de obra e serviços.

Lista de Instrumentos (Para cada Sistema) (LI)

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter todos os instrumentos do sistema. Os instrumentos devem ser listados por malha em ordem alfabética e crescente.

Lista de Entradas e Saídas (Para cada Sistema) (LI) Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter todos os instrumentos de entrada e saída analógicas e digitais. Deve conter endereço do CLP, tag, tipo de sinal, descrição e hardware.

Lista de Cabos (Para cada Sistema) (LI) Deve ser emitida em formatos A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter todos os cabos do sistema em questão, com seus respectivos tags, tipo, formação do cabo, distancia, função e de-para. Todos cabos devem levar o mesmo número do instrumento de campo.

Lista de Cargas (Para cada Sistema) (LI) Deve ser emitida em formatos A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve ser criada lista apresentando as cargas de cada painel do sistema de automação.

Lista de Materiais (Para cada Sistema) (LI) Deve ser emitida em formatos A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve ser criada lista por tipo de material, mostrando suas especificações técnicas, quantidades, e revisões de quantidade. Caso não exista requisição de material no projeto, as descrições devem ser completas para possibilitar a compra.

Diagrama de painéis (Para cada Sistema) (DE)

Deve ser emitido em formato A3 nos formulários conforme padrões do Butantan. Documento que expressa de forma física os circuitos elétricos que executam a lógica de controle e/ou intertravamento de um equipamento ou sistema. Devem constar no documento todas as alimentações, os instrumentos que façam parte do circuito, chaves, fusíveis reles e bornes. O documento deve ser orientado por endereços de forma a se achar facilmente os contatos de um relé ou chave em outras folhas, e vice versa.

Diagrama de Malhas (Para cada Sistema) (DE) Deve ser emitido em formato A3 nos formulários conforme padrões do Butantan. Desenho esquemático que mostra os componentes das malhas e suas interligações. Os instrumentos devem estar distribuídos em colunas de acordo com a sua localização física (campo, caixa de junção, armário de rearranjo, painel, supervisório). Devem constar no documento todos os componentes da malha com seus “tag’s” e modelo, a identificação de todos os terminais nos instrumentos, painéis, caixas de junção e armários, a identificação de cabos e multicabos, a ligação a fontes de energia mostrando os valores de tensão e/ou pressão, representando também os fusíveis e barras de aterramento.

Planta de Arranjo da Sala de Controle e Posicionamento dos instrumentos (Para cada Sistema) (DE) Deve ser emitida em formatos A1 ou A0 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve apresentar a planta baixa da Sala de Controle com todos os painéis e equipamentos que compõe a sala, identificados e posicionados em escala, tendo indicada a sua altura. Indicar cortes da chegada dos cabos, canaletas, pisos falsos. Mostrar também os sistemas auxiliares como baterias, telecomunicações, ar condicionado, pressurização (caso necessário).

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Prever espaço para circulação, entrada e saída de equipamentos, manutenção, vista da unidade.

Diagrama de rota de cabos (pneumática, automação e instrumentação) (Para cada Sistema) (DE) Deve ser emitida em formatos A1 ou A0 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve ser feita na mesma escala e limites da planta de tubulação e demais, indicando equipamentos e colunas, as linhas de distribuição de ar com seus diâmetros e elevações. Os instrumentos e caixas de junção pneumáticas, sua locação e elevação, devem estar indicadas, assim como as interligações entre instrumentos de campo e a simbologia utilizada. Os instrumentos e caixas de junção elétricas e eletrônicas, sua locação e elevação, devem estar indicados. Dados como bitola dos eletrodutos, largura de bandejas, elevações e mudanças de elevações, tipo de sinal, quantidade e identificação de cabos e multicabos, devem estar indicados no desenho, assim como os suportes necessários. Deve mostrar a forma de chegada dos multicabos e multitubos na Sala de Controle, e o percurso que eles fazem até o seu destino. As interligações entre os painéis devem também estar detalhadas, assim como cortes e detalhes de canaletas, bandejas, e eletrodutos com a identificação dos cabos, e circuitos. Indicar os pontos de aterramento para a instrumentação e os cabos de ligação deste ponto às barras de terra da elétrica. Devem constar no documento também, dados como largura de bandejas, elevações e mudanças de elevação, suportes, quantidade e identificação dos tubos e multitubos que nela trafegam, e qualquer outro dado necessário à correta interpretação do documento e montagem. Todos os cabos, multicabos e multitubos devem ser identificados de forma que se possa acompanhar o seu encaminhamento dentro da sala.

Detalhes típicos de Instalação, Detalhes Gerais de Montagem, (Para cada Sistema) (DE) Deve ser emitido em formato A1 ou A0 nos formulários conforme padrões do Butantan. Desenho esquemático da instalação dos instrumentos ao processo. Desenho esquemático da instalação pneumática do instrumento. Devem constar no documento, todos os materiais necessários à montagem, sua especificação (classe de pressão, diâmetro, tipo do material), o limite de fornecimento entre este detalhe e a planta de locação pneumática, assim como toda a parte pneumática, desde a válvula de bloqueio do suprimento de ar, até as interligações entre instrumentos. Devem ser incluídos neste documento detalhes de estruturas metálicas (painéis locais), suportes para montagem de instrumentos, eletrodutos, bandejas. Desenho esquemático da instalação elétrica dos instrumentos. Devem constar no documento, todos os materiais necessários à montagem, sua especificação (diâmetro, tipo do material, grau de proteção, tipo de proteção), e o limite de fornecimento entre este detalhe e a planta de locação elétrica, geralmente um condulete.

Lista de alarmes (Para cada Sistema) (LI) Deve ser emitida Deve ser emitido formatos A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Contendo os dados relativos à lista de instrumentos, folhas de dados e outros.

Especificação funcional (Para cada Sistema) (MD) Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter as informações sobre o funcionamento do sistema, com todas suas características de controle. Deve conter todas as informações relacionadas no guia de validação de sistemas da Anvisa em sua mais atual versão.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Manual de Operação (Para cada Sistema) (MD) Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter as informações sobre a operação dos sistema. Deve conter todas as informações relacionadas no guia de validação de sistemas da Anvisa em sua mais atual versão.

Especificação de Hardware (Para cada Sistema) (MD) Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter as informações dos hardwares utilizados no sistema. Deve conter todas as informações relacionadas no guia de validação de sistemas da Anvisa em sua mais atual versão.

Especificação de Software (Para cada Sistema) (MD) Deve ser emitida em formato A4 nos formulários conforme padrões do Butantan. Deve conter as informações sobre o desenvolvimento do software do sistema. Deve conter todas as informações relacionadas no guia de validação de sistemas da Anvisa em sua mais atual versão.

7.8. ESCOPO DE SPCI

Fornecimento do Projeto Executivo do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio (SPCI), do PRÉDIO 60 – LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2;

Deverão ser avaliados todos os sistemas existentes de reservas técnicas do Butantan para definições de “TIE INs” nos sistemas existentes, e/ou aquisição de novas RTIs;

Deverão ser previstas horas para reuniões técnicas no Butantan para discussão dos conceitos dos projetos e apresentações preliminares e avanços dos desenhos e documentos;

No início do projeto deverá ser enviada para avaliação e aprovação do Butantan, um cronograma preliminar e a lista de documentos/desenhos (previsão);

Para tagueamento dos equipamentos, deverá ser seguido o critério do Butantan, a ser fornecido no início do projeto;

Atendimento de todas as Normas Técnicas Brasileiras vigentes no País relacionadas com a execução dos projetos de SPCI;

Compatibilizar os projetos de SPCI com os das demais disciplinas na elaboração do projeto executivo de modo a não ocorrerem interferências que possam prejudicar a ambos;

Realizar levantamento em campo para coleta de informações para elaboração dos projetos; Desenvolver o projeto de acordo com as normas vigentes e as recomendações do Butantan; Fornecer todas as especificações e documentos relacionados ao projeto executivo.

7.8.1. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de SPCI

Planta Chave com indicação de rota de acesso da viatura na edificação e classificação; Planta de Implantação com o detalhamento isométrico do “tie in” da rede de incêndio; Segurança estrutural contra incêndio e Compartimentação horizontal e vertical (se aplicável); Planta Pav. Inferior – Hidrantes, Extintores, Rotas de Fuga, Iluminação, Sinalização e Saídas de

Emergência; Planta Pav. Superior – Hidrantes, Extintores, Rotas de Fuga, Iluminação, Sinalização e Saídas de

Emergência;

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Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Planta Pav. Inferior – SDAI – Alarme e Detecção; Planta Pav. Superior – SDAI – Alarme e Detecção; Planta Pav. Inferior – Sprinklers (se aplicável); Planta Pav. Superior – Sprinklers (se aplicável); Cortes e Elevação; Detalhes; Isométrico – Hidrantes; Isométrico – Sprinklers (se aplicável); Lista de Materiais com quantitativo e planilha orçamentária; Lista de peças sobressalentes; Memória de Cálculo do sistema de Hidrante; Memória de Cálculo do sistema de Sprinkler (se aplicável); Folha de dados das bombas de incêndio; Folha de dados da bomba de Sprinkler Principal (se aplicável); Folha de dados da bomba de Sprinkler Auxiliar (se aplicável); Memorial descritivo; Memorial Descritivo Arquitetura (características estruturais e controle de materiais de acabamento); Especificações técnicas: SDAI – Alarme e Detecção, Hidrantes, Sprinklers (se aplicável), Extintores, Rotas

de Fuga, Iluminação, Sinalização e Saídas de Emergência. 7.8.2. Exigências de Proteção Segurança Estrutural Contra Incêndio Compartimentação Horizontal e Vertical (Se Aplicável) A segurança estrutural contra incêndio e compartimentação horizontal e vertical deverão seguir as exigências do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 08 e 09 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. Sistema de Sprinklers (Se Aplicável) Os sistemas de sprinklers deverão ser posicionados e espaçados adequadamente, conforme exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 23 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. O sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) compreendem os sistemas de combate, pressurização e distribuição. Sistema de Hidrantes Os sistemas de hidrantes deverão ser posicionados e espaçados adequadamente, conforme exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 22 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. Os hidrantes deverão ser dimensionados para atender ao maior risco isolado da instalação e admitindo-se a não simultaneidade de eventos. O sistema de Combate a Incêndio será compreendido por tubulação aparente ou no forro.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

A rede será provida de válvulas de bloqueio distribuídas de maneira a permitir a manutenção da mesma, os hidrantes estarão distribuídos de modo a cobrir toda edificação. Em áreas classificas e limpas os abrigos dos hidrantes deverão ser de aço inox, com porta de vidro temperado espessura 8mm, estar embutidos em alvenaria ou caso de divisória, prever fechamento do piso até o teto. Sistema de Extintores Os sistemas de extintores deverão ser posicionados e espaçados adequadamente, conforme exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 21 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. Em áreas classificas e limpas os abrigos dos extintores deverão ser de aço inox, com porta de vidro temperado espessura 8mm, estar embutidos em alvenaria ou caso de divisória, prever fechamento do piso até o teto. Sinalização de Emergência As sinalizações de emergência deverão ser posicionadas e espaçadas adequadamente, conforme exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 20 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. Iluminação de Emergência As iluminações de emergência deverão ser posicionadas e espaçadas adequadamente, conforme exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 18 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. Seguir também as especificações técnicas e memoriais descritivos dos projetos de Instalações Elétricas e Automação desta edificação. Sistema de Detecção e Alarme Os sistemas de detecção e alarme deverão ser posicionados e espaçados adequadamente, conforme exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 19 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. Seguir também as especificações técnicas e memoriais descritivos dos projetos de Instalações Elétricas e Automação desta edificação. Saída de Emergência As saídas de emergência deverão atender à exigência do Decreto Estadual 56.819 e Instrução Técnica No 11 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta.

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DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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As instalações da porta corta fogo deverão atender à exigência do Decreto Estadual 56.819, Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo e ABNT NBR 11742, proporcionando uma perfeita proteção de toda a planta. 7.9. ESCOPO DE UTILIDADES O escopo da disciplina de Utilidades consiste na elaboração dos projetos de “Clean e Black Utilities”. Clean Utilities: Água Purificada, Água para Injetáveis, Vapor Puro, Condensado de Vapor Puro, Ar Comprimido de Processos e Gases Especiais. Black Utilities: Água Potável, Água Gelada, Água Abrandada, Água de Reuso, Água Quente, Vapor Industrial, Condensado de Vapor Industrial, Ar Comprimido de Instrumentação e Óleo Diesel. 7.9.1. Informações Gerais do Escopo de Utilidades

A Contratada deverá elaborar as planilhas de simultaneidade de consumo das utilidades juntamente com o usuário final do laboratório. Para levantamento destas informações a Contratada deverá realizar visitas e reuniões no Butantan para coleta destas informações. Estas planilhas serão as bases para elaboração dos projetos de utilidades;

A Contratada deverá avaliar todos os sistemas existentes de Utilidades nas proximidades do prédio 60 (Caldeiras, Sistema de Ar Comprimido, Água Gelada, Água Potável, etc) para definições de “TIE INs” nos sistemas existentes. Entretanto, após avaliação dos sistemas existentes pela Contratada, caso não haja disponibilidade, deverão ser previstas e especificadas novas gerações de Utilidades a serem contempladas no projeto;

Para tagueamento de válvulas, instrumentos e equipamentos, deverá ser conforme o critério do Butantan, a ser fornecido no início do projeto;

Os Fluxogramas (P&ID´s) deverão seguir a norma ISA (última versão) para todas as malhas de controle e simbologias;

Os comentários e análises técnicas do Butantan referentes aos desenhos e documentos enviados pela Contratada serão no quesito conceito do projeto. Não serão avaliados memoriais de cálculo ou quantitativos de materiais, sendo estes de total responsabilidade da Contratada.

7.9.2. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de Utilidades

Fluxograma de engenharia (P&ID) final e deverá conter, no mínimo, equipamentos, válvulas, acessórios, instrumentação, vazões (balanço de massa), pressões, temperaturas, diâmetros e sentido de fluxos – Para cada utilidade;

Memorial de cálculo final – Simultaneidade de consumo – Para cada utilidade; Memorial de cálculo final – Dimensionamento de linhas – Para cada utilidade; Memorial de cálculo de flexibilidade das tubulações quentes (Vapor Puro, Vapor Industrial, Condensado,

Água Purificada, Água para Injetáveis, etc); Layout mecânico detalhado de equipamentos;

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

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Plantas detalhadas de tubulação, que deverá conter, no mínimo, cotas, elevações, identificação de

fluidos e sentido de fluxo; Cortes detalhados de tubulação; Plantas detalhadas de suportação, que deverá conter, no mínimo, cotas, elevações e identificação do

tipo de suportação; Isogramas de tubulação – Para cada utilidade; Detalhes típicos de montagem de tubulação (estação de controle, estação de purga, interligação de

equipamentos, etc.); Detalhes de fabricação e montagem de suportes; Especificação técnica – materiais de tubulação; Especificação técnica – isolamento térmico; Planilha quantitativa geral de materiais e serviços (planilha orçamentária); Memorial descritivo geral do projeto de Utilidades.

7.10. ESCOPO DA ENGENHARIA DE PROCESSOS O escopo da disciplina de Processos consiste no desenvolvimento e elaboração dos projetos executivo para:

Equipamentos de Processo/Produção e respectivos acessórios; Equipamentos Auxiliares de Produção e respectivos acessórios; Sistemas de Clean in Place (CIP); Sistemas de Steam in Place (SIP); Sistemas de Descontaminação Térmica (Inativação), Neutralização, Resfriamento e Descarte de

Efluentes Biológicos Contaminados de Processo. A Contratada deverá também levar em consideração no desenvolvimento do projeto que:

O edifício será uma plataforma para desenvolvimento de protótipos vacinais ou terapêuticos, com base em sistemas de cultura de células, com ou sem etapa de infecção viral;

A plataforma será destinada à fabricação de produtos para utilização em ensaios clínicos de Fase I e II, como também poderá ser utilizada para estudos de aumento de escala de produtos desenvolvidos em bancada;

O Layout do edifício deverá atender a possibilidade de trabalho com organismos de nível de biossegurança 2 – NB2 (OGMs: células animais e vetores virais);

O edifício deverá ter áreas de uso comum para lavagem de materiais, preparo de materiais e esterilização dos mesmos (áreas comuns);

Área para produção de insumos farmacêuticos ativos (IFA) com upstream utilizando-se de sistemas de uso único (single-use) deverá ser previsto no edifício pontos de utilidades para contemplar mais biorreatores futuros);

Área de produção dowstream, utilizando de sistemas single use para reatores e equipamentos fixos para cromatografia e ultrafiltração tangencial. Deverá ser previsto também a utilização de ultracentrífugas (convencional ou de fluxo contínuo);

Área de envase e formulação com capacidade de produção de até 2000 frascos por lote (produtos liofilizados ou líquido);

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MEMORIAL DESCRITIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO

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PROJETO:

LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

No layout do edifício sejam considerados corredores de entrada e de retorno de maneira proporcionar

o melhor fluxo de pessoas, produtos, materiais, resíduos, etc., utilizando-se de conceitos mais modernos utilizados nas indústrias farmacêuticas, para que não haja o cruzamento dos mesmos e não proporcionar contaminações cruzadas;

Deverá também ser previsto, dimensionado e elaborado um sistema eletrônico/automatizado (sistema supervisório) de tratamento dos dados gerados nos processos/desenvolvimentos, de maneira que proporcione uma integridade de dados robusta, qualificável e validável, seguindo as premissas de CFR 21 Part 11 e GAMP 5;

Prever no layout do edifício uma área anexa com o propósito de guarda dos equipamentos que estão em stand by, de maneira que possam ser movimentados no interior do mesmo sem que comprometa as classificações e cascatas de pressão das áreas;

Deverá também ser levado em conta uma área para futuras expansões das áreas produtivas. 7.10.1. Informações Gerais do Escopo da Engenharia de Processos

A Contratada deverá realizar visitas e reuniões no Instituto Butantan para coleta das informações dos processos e sistemas. As reuniões deverão ser realizadas com os usuários e Engenharia de Processos;

A Contratada deverá verificar e avaliar a relação dos equipamentos existentes de Processos e deverá especificar tecnicamente novos equipamentos necessários para a realização dos processos;

A lista de equipamentos do projeto tem caráter orientativo; caberá a Contratada complementar e detalhar todos os equipamentos necessários para a realização dos processos bem como suas características técnicas;

A Contratada deverá elaborar estudos de capacidade e estudos de simultaneidade de processo/produção juntamente com o usuário final do laboratório e Engenharia de Processos;

A Contratada deverá especificar e elaborar os requerimentos de usuários (RU) dos novos equipamentos de acordo com as demandas dos processos e sistemas;

A Contratada deverá considerar o processo completo de produção, incluindo a linhas de produção, sistema de descontaminação e neutralização de efluentes e resíduos (se aplicável), linhas de exaustão, sistema Clean in Place (CIP) e Steam in Place (SIP) e outros sistemas que venham a compor o processo;

O tagueamento de válvulas, instrumentos e equipamentos, deverá ser conforme o padrão do Instituto Butantan, a ser fornecido no início do projeto;

Os Fluxogramas (P&IDs) deverão seguir a norma ISA (versão vigente) para todas as malhas de controle, intertravamentos e simbologias;

Os comentários e análises técnicas do Instituto Butantan referente aos desenhos e documentos enviados pela Contratada serão no quesito de conceito do projeto. Não serão avaliados/aprovados memoriais de cálculo ou quantitativos de materiais, sendo estes de total responsabilidade da Contratada;

Caberá a Contratada desenvolver e dimensionar um projeto executivo dedicado para os sistemas de água gelada que atendem aos equipamentos de Processo;

A Contratada deverá apresentar portfólio de serviços similares realizados para o segmento da Indústrias Farmacêuticas e Biológicas de forma a comprovar capacitação técnica associada ao escopo de fornecimento de edifícios de produção multipropósito para ensaios clínicos em condições de Boas Práticas de Fabricação;

Deve ser enviada uma planilha de estimativa de custo, conforme item 6.4.

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

7.10.2. Desenhos e Documentos do Projeto Executivo de Engenharia de Processos

Fluxograma de engenharia (P&ID) final que deverá conter, no mínimo, o sequencial de equipamentos, válvulas, acessórios, instrumentação, analisadores, diâmetros e sentido de fluxos das linhas de tubulação, todos devidamente tagueados e identificados;

Fluxograma de processos (PFD) que deverá conter, no mínimo, vazões das linhas, balanços de massa e/ou energia, pressões e temperaturas; todos devidamente tagueados e identificados;

Requerimento do Usuário (RU) de todos os equipamentos/sistemas da disciplina de processos – deverá ser elaborado conforme padrão do Instituto Butantan;

Memorial de cálculo final de linhas; Memorial de cálculo final de equipamentos; Memorial de cálculo final de bombas; Memorial de cálculo final de válvulas; Lista final de equipamentos (quantitativa); incluindo equipamentos que necessitam estar interligados

ao sistema de UPS (no break); Lista final de válvulas (manuais e automáticas); Lista final de tie-ins; Lista final de linhas; Lista final de instrumentos; Lista final de motores elétricos; Dimensionamento das câmara frias com base nos estudos de capacidade que serão desenvolvidos no

escopo do projeto; Folha de dados final dos equipamentos (desenho de fabricação dos equipamentos); Folha de dados final de instrumentos (manômetros, termômetros, transmissores, etc). Deverá ser

considerado instrumentos de reserva na folha de dados; Folha de dados final de válvulas (válvulas de controle, válvulas on-off, válvulas sanitárias, etc). Deverá

ser considerado válvulas de reserva na folha de dados; Folha de dados final de acessórios (filtros, purgadores, etc.). Deverá ser considerado acessórios de

reserva na folha de dados; Isométrico de tubulações; Layout mecânico detalhado dos equipamentos de processos; Guia civil (Plantas detalhadas das tubulações de processos, que deverá conter, no mínimo, cotas,

elevações, identificação de fluidos e sentido de fluxo); Cortes detalhados das tubulações de processos; Plantas detalhadas de suportação, que deverá conter, no mínimo, cotas, elevações e identificação do

tipo de suportação; Detalhes típicos de montagem de tubulação; Detalhes de fabricação e montagem de suportes; Lista de materiais de tubulação; Lista de materiais de suportes; Especificação técnica – materiais de tubulação de acordo com as especificações do Instituto Butantan; Especificação técnica – isolamento térmico de acordo com as especificações do Instituto Butantan; Especificação técnica - montagem de tubulação e suportes de acordo com as especificações do Instituto

Butantan; Planilha quantitativa geral de materiais e serviços (planilha orçamentária); Lista de peças sobressalentes;

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LABORATÓRIO MULTIPROPÓSITO DE DESENVOLVIMENTO COMPARTILHADO - BPF - FASE 2

Nº DOC. (BUTANTAN):

DI-00060-PE-CO-MD-0002

DISCIPLINA:

PROCESSOS, ARQUITETURA, CIVIL, HVAC, ELÉTRICA, TELECOM, AUTOMAÇÃO, SPCI E UTILIDADES

Nº DOC. (FORNECEDOR):

-

Memorial descritivo geral do projeto de Engenharia de Processos; Desenhos fabricação de equipamentos; Lista de desvios; Estudo HAZOP.

8. DATA BOOK No final do projeto a Contratada deverá entregar 2 cópias do Data Book contemplando toda documentação do projeto e 2 cópias em eletrônico, arquivos em pdf e editável. 9. PRAZO DE EXECUÇÃO O prazo previsto para execução da obra é de 150 dias corridos após a ordem de inicio, onde a mesma deverá executar todo o escopo e encerrar o contrato dentro do prazo previsto. 10. CONFIDENCIALIDADE A Contratada deverá:

Manter sigilo e confidencialidade quanto ao conteúdo de todas as informações relativas aos aspectos das atividades, pesquisas, projetos, mercados e processos (doravante denominada “INFORMAÇÃO”), que venham a ser obtidas do Butantan, e ou suas associadas do Brasil, e no exterior, durante a prestação dos serviços;

Usar a informação somente para o propósito do serviço contratado pelo Butantan e não divulgá-la, em hipótese alguma, a terceiros, exceto os técnicos de sua equipe, quando tal divulgação for necessária por motivos unicamente relacionados aos serviços. Neste caso a contratada deverá obter, de cada técnico envolvido, um acordo de sigilo, por escrito, nas mesmas condições que o especificado no presente documento;

Ficam excluídas das condições 1 e 2 acima, os casos em que a “INFORMAÇÃO” for de conhecimento público ou que já tenha sido revelada à contratada e seus respectivos funcionários por outras fontes que não seja o Butantan e/ou suas associadas no Brasil ou no exterior, bem como seus respectivos funcionários;

No término dos serviços contratados, devolver ao Butantan toda a documentação relativa à “INFORMAÇÃO” e não reter cópia alguma da mesma;

Em razão dessa obrigação, a contratada deverá tomar as providências necessárias para impedir que os seus funcionários revelem ou façam uso diverso do acordado das informações obtidas, sob pena de, se não o fizer, poder responder por eventuais danos ocasionados pela inobservância do dever de confidencialidade por seus funcionários;

Para a efetiva garantia de atendimento à confidencialidade ora convencionada, a contratada se obriga a firmar termo de confidencialidade com seus funcionários, o qual deverá prever o dever de confidencialidade das informações obtidas através da execução dos serviços prestados ao Butantan.