550
DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO Ano IX – nº 27 – Porto Alegre, quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO PUBLICAÇÕES JUDICIAIS SECRETARIA DO PLENÁRIO, CORTE ESPECIAL E SEÇÕES Secretaria do Plenário Judicial Expediente SPLE Nro 21/2014 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO Secretaria do Plenário Judicial AUTOS COM DESPACHO AÇÃO PENAL Nº 2009.04.00.005380-9/PR RELATOR : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA FEDERAL DA 4ª REGIÃO 1 / 550

:: Portal da Justiça Federal da 4ª Região Em atendimento à petição de fl. 411, acostada pela defesa de WALTER TENAN, ... Federal da 3ª Região), uma vez que, como se pode depreender

Embed Size (px)

Citation preview

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIOAno IX n 27 Porto Alegre, quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

PUBLICAES JUDICIAIS

SECRETARIA DO PLENRIO, CORTE ESPECIAL E SEES

Secretaria do Plenrio Judicial

Expediente SPLE Nro 21/2014

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Secretaria do Plenrio Judicial

AUTOS COM DESPACHO

AO PENAL N 2009.04.00.005380-9/PR

RELATOR :Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOSLAUS

AUTOR : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 1 / 550

REU : WALTER TENANADVOGADO : Jonatas Cesar DiasREU : SOLANGE PORTUGAL TENANADVOGADO : David Rodrigues Alfredo Jnior e outro

DESPACHO

A defesa de WALTER TENAN ratifica, fl. 457, a pretenso de realizao de novaoitiva da testemunha Eugnio Luciano Pravato, cujo depoimento j foi colhido a requerimentodo Ministrio Pblico Federal, porquanto tem interesse no esclarecimento de pontos queentende ainda obscuros.

Expea-se, pois, carta de ordem ao Juzo Federal Criminal de Londrina/PR para aoitiva de Eugnio Luciano Pravato (fls. 04 destes autos e 201 do apenso), fixando o prazo de 30(trinta) dias para o seu cumprimento. A epistolar deve ser acompanhada de cpia da denncia(fls. 02-04), da deciso que a recebeu (fl. 05), das defesas preliminares (fls. 43-52 e 161-167) edo decisum de fls. 294-296.

O acusado requer, ainda, "para possibilitar o acompanhamento das CartasPrecatrias", que "seja consignado no mandado, que seja a defesa intimada do dia e hora quese realizar o ato processual" (sic).

O pedido, no entanto, deve ser dirigido aos juzos aos quais expedidas as cartas deordem (Londrina/PR, Maring/PR e Curitiba/PR) e a carta precatria (Tribunal Regional Federalda 3 Regio), uma vez que, como se pode depreender dos termos do Enunciado 273 do SuperiorTribunal de Justia ("Intimada a defesa da expedio da carta precatria, torna-sedesnecessria intimao da data da audincia no juzo deprecado"), a partir da notificaoacerca da emisso da carta de ordem ou precatria, cumpre defesa acompanhar seu andamentojunto ao juzo deprecado ou ordenado.

Intimem-se.

Porto Alegre - RS, 31 de janeiro de 2014.PROCED. INVESTIGATRIO DO MP (PEAS DE INFORMAO) N 0008056-19.2013.404.0000/RSRELATORA : Juza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEAUTOR : MINISTRIO PBLICO FEDERALINVESTIGADO : CASSIO MURILO TROVO HIDALGO

: ROBERTO DA SILVA

DECISO

Nas fls. 60-1 encontra-se a promoo subscrita pela Procuradora Regional daRepblica Maria Emlia Corra da Costa Dick, nas seguintes letras:

"O Ministrio Pblico Federal, por sua agente firmatria no uso das atribuiesconstitucionais e legais, vem, perante Vossas Excelncias, requerer o Arquivamento doprocedimento administrativo anexa, pelas razes de fato e direito que passa a expor.O presente expediente, assim como vrios outros, foi instaurado em Ofcio Criminal doextinto Ncleo de Aes Originrias (NAOR) desta Procuradoria, antes da vigncia da Lei

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 2 / 550

Complementar 131/2009 (Lei da Transparncia) e teve como objetivo acompanhar aexecuo do Convnio n 650364, firmado entre a Fundao Nacional de Sade - FUNASAe o Municpio de Ipor/PR, assim como constatar eventual prtica de crime na aplicao derecursos pblicos federais.Em razo de afastamento por tempo indeterminado do titular do 6 Ofcio RegionalCriminal, o procedimento foi redistribudo a este 11 Ofcio Regional Criminal em22/11/2013 (fl. 50).Conforme consulta ao SIAFI (fls. 51-56) verifica-se que o convnio em questo, cujavigncia expirou em 23/10/2013, encontra-se em situao "adimplente". Assim, diante de talinformao e no havendo qualquer indcio de irregularidade apta a ensejar a abertura deinvestigao criminal, no se justifica, ao menos, por ora, a tramitao de procedimentovoltado exclusivamente apurao de responsabilidade criminal dos responsveis pelaexecuo do referido convnio, dentre os quais, o Prefeito Municipal, detentor de foro porprerrogativa de funo nessa instncia.Registre-se, ainda, que o procedimento em epgrafe foi instaurado em 21/10/2009 e que ato momento, inexistem, nos autos, quaisquer indcios de malversao da verba federalrecebida pelo convenente em decorrncia da celebrao do Convnio n 650364, no semostrando razovel aguardar-se a anlise da prestao de contas pelo convenente, o quepode levar anos, para o encerramento do expediente.No custa lembrar que a atribuio de acompanhamento da regular execuo de convniose da aplicao de verbas federais, no caso, partilhada, no mbito do Poder Executivo daUnio, pelos rgos federais de controle interno - a Controladoria-Geral da Unio (CGU) -e externo - o Tribunal de Contas da Unio (TCU) -, sendo a atuao do Ministrio PblicoFederal, sob a perspectiva criminal, somente justificada nos casos de indcios de prtica deinfrao penal, o que sabidamente no o caso.Diante do exposto, o Ministrio Pblico Federal, por sua agente firmatria, face ausnciade indcios suficientes para justificar a abertura de uma investigao criminal em relao aoconvnio referido, sob o manto do inciso III do art. 395 do CPP e do inciso I do art. 3 daLei 8.038/90, ressalvada a hiptese do art. 18 do CPP, na eventualidade de notcia de novoselementos de prova, requer o arquivamento do presente expediente.Nos termos da douta manifestao ministerial, efetivamente, no se verifica justa

causa para a instaurao da persecutio criminis in judicio, eis que as circunstncias descritasafastam, at o momento, a ocorrncia de qualquer fato tpico que possa justificar a continuidadedas investigaes, bem como eventual propositura de ao penal.

Diante do exposto, defiro a pretenso formulada pelo Ministrio Pblico Federal edetermino o arquivamento do feito com apoio no art. 230, inciso I, do Regimento Interno destaCorte. Intimem-se. Aps, d-se baixa na distribuio.

Porto Alegre, 27 de janeiro de 2014.AO PENAL N 2009.04.00.005381-0/PR

RELATOR :Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOSLAUS

AUTOR : MINISTRIO PBLICO FEDERALREU : WALTER TENANADVOGADO : Jonatas Cesar DiasREU : SOLANGE PORTUGAL TENANADVOGADO : David Rodrigues Alfredo Jnior e outro

DESPACHO

Em atendimento petio de fl. 411, acostada pela defesa de WALTER TENAN,observo que a questo referente oitiva de Luciano Eugnio Pravato diz respeito Ao Penal

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 3 / 550

2009.04.00.005380-9, j tendo sido apreciada naqueles autos.

O acusado requer, ainda, "para possibilitar o acompanhamento das CartasPrecatrias", que "seja consignado no mandado, que seja a defesa intimada do dia e hora quese realizar o ato processual" (sic).

O pedido, no entanto, deve ser dirigido aos juzos aos quais expedidas as cartas deordem (Londrina/PR, Maring/PR e Cascavel/PR) e a carta precatria (Tribunal RegionalFederal da 3 Regio), uma vez que, como se pode depreender dos termos do Enunciado 273 doSuperior Tribunal de Justia ("Intimada a defesa da expedio da carta precatria, torna-sedesnecessria intimao da data da audincia no juzo deprecado"), a partir da notificaoacerca da emisso da carta de ordem ou precatria, cumpre defesa acompanhar seu andamentojunto ao juzo deprecado ou ordenado.

Intimem-se.

Porto Alegre - RS, 31 de janeiro de 2014.REVISO CRIMINAL N 0000383-38.2014.404.0000/PRRELATOR : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREQUERENTE : JUAN MIGUEL NARANCIO GARCIA AUSTTADVOGADO : Rolf Koerner JuniorREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

DECISO

Trata-se de reviso criminal, com pedido de tutela de urgncia, proposta por JUANMIGUEL NARANCIO GARCIA AUSTT, em face do acrdo proferido na Apelao Criminal n2003.70.00049426-7.

Insurge-se contra as penas que lhe foram impostas, afirmando terem sido fixadascontra texto de lei (art. 621, I, do CPP). Discorre sobre a dosimetria da pena. Sustenta que a penaprivativa de liberdade teria sido excessivamente fixada. Afirma que, no momento desubstituio da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos (prestao pecuniria), nohouve o devido balizamento, tendo sido adotado como razo de decidir o valor supostamenteevadido. Alega que, de igual forma, a pena de multa est alm dos parmetros legais. Almeja, emliminar, a suspenso da audincia admonitria aprazada para as 16h do dia 05/02/2014(amanh).

o breve relatrio. Passo a decidir.

O Cdigo de Processo Penal assim dispe:

Art. 621. A reviso dos processos findos ser admitida:

I - quando a sentena condenatria for contrria ao texto expresso da lei penal ou evidncia dos autos;

II - quando a sentena condenatria se fundar em depoimentos, exames ou documentoscomprovadamente falsos;

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 4 / 550

III - quando, aps a sentena, se descobrirem novas provas de inocncia do condenado oude circunstncia que determine ou autorize diminuio especial da pena.

No caso dos autos, o requerente alega que o acrdo impugnado contraria textoexpresso de lei. Logo, em tese cabvel a reviso criminal. Admito-a.

Diante disso, passo a apreciar o pedido de concesso da medida liminar.

Ao faz-lo, anoto que apenas excepcionalmente a medida liminar pode serdeferida, quando for urgente a sua concesso e forem slidos os fundamentos da revisopostulada.

No presente caso, porm, o cancelamento da audincia admonitria, que estavaaprazada para amanh (05-02-2014), afasta, ao menos por ora, a necessidade de concesso damedida liminar.

Anoto que a deciso que cancelou a referida audincia (processo n 5008498-46.2013.404.7000, evento 84) tem o seguinte teor:

1. Avoco os autos.

2. A nova defesa constituda de JUAN MIGUEL NARANCIO GARCIA AUSTT, noevento 76, requereu o adiamento da audincia admonitria aprazada para o dia05/02/2014, s 16h30, formulando, ainda, outros requerimentos relativos ao cumprimentoda pena imposta.O MPF foi intimado para se manifestar, contudo, a intimao do evento 79 ainda no foiaberta.

3. Considerando que j fora informado pela defesa que o executado no comparecer naaudincia admonitria j designada e que para anlise dos pedidos formulados pela defesah que se aguardar a manifestao do rgo ministerial, fica cancelado o ato do dia05/02/2014, s 16h30.

4. Intimem-se o Ministrio Pblico Federal e a defesa, da forma mais expedita.

5. No mais, aguarde-se a manifestao do MPF.

Assim sendo, indefiro o pedido de concesso da medida liminar. Intime-se a parterequerente.

Abra-se vista ao Ministrio Pblico Federal, para cincia desta deciso e para aprolao de parecer, no prazo de 10 dias (artigo 254, parte inicial, do Regimento Interno desteTRF).

Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2014.

4 SEO

4 SEO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 5 / 550

PAUTA DE JULGAMENTOS

Determino a incluso dos processos abaixo relacionados na Pauta de JulgamentosORDINRIA do dia 20 de fevereiro de 2014, quinta-feira, s 13:30, podendo, entretanto, nessamesma Sesso ou Sesses subseqentes, ser julgados os processos adiados ou constantes dePautas j publicadas.

0000001 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5014127-14.2012.404.7201(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : ADEMAR FUCHTERPROCURADOR : ALEXANDRE VARGAS AGUIAR (DPU) DPU251EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000002 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5005996-56.2012.404.7005(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : NIVALNIR ALVES COSTAPROCURADOR : RICARDO HENRIQUE ALVES GIULIANI (DPU) DPU109EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000003 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5005691-47.2013.404.7002(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : CARLOS SIQUEIRA DOS SANTOSPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGANTE : TEREZINHA EIDTPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000004 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5005592-82.2010.404.7002(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : ANDERSON LUIZ WIEDERGRUNPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGANTE : RAUDER ULISSES DAVIPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000005 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003806-23.2012.404.7005(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 6 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5014127-14.2012.404.7201&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5005996-56.2012.404.7005&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5005691-47.2013.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5005592-82.2010.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003806-23.2012.404.7005&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

EMBARGANTE : CRISTINA GRABNER MIRANDAPROCURADOR : FABRCIO VON MENGDEN CAMPEZATTO (DPU) DPU074EMBARGANTE : FERNANDO SOARES MATERAPROCURADOR : FABRCIO VON MENGDEN CAMPEZATTO (DPU) DPU074EMBARGANTE : KATIA GRABNER MIRANDAPROCURADOR : FABRCIO VON MENGDEN CAMPEZATTO (DPU) DPU074EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000006 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003783-62.2012.404.7010(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : MARIA ELENA NERIPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000007 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5002328-57.2010.404.7002(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : ADRIANO ROBERTO LOPESADVOGADO : LUCIANO JOSE NANZEREMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERALINTERESSADO : ANDERSON RIBEIRO DE CASTROADVOGADO : MICHELLE ALVES VERDE

0000008 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5001169-52.2010.404.7205(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : LEONARDO DA ROSAPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000009 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 0001021-90.2009.404.7002 -200970020010211/PRRELATOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREVISOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSEMBARGANTE : ANSELMO JOSE FREYADVOGADO : Defensoria Pblica da UnioEMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000010 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 0011412-81.2007.404.7000 -200770000114129/PRRELATOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSREVISOR(A) : Juiz Federal JOS PAULO BALTAZAR JUNIOREMBARGANTE : ROBERTO BERTHOLDOADVOGADO : Andrei Zenkner Schmidt

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 7 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003783-62.2012.404.7010&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5002328-57.2010.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5001169-52.2010.404.7205&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=0001021-90.2009.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=0011412-81.2007.404.7000&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

ADVOGADO : Roberto BertholdoADVOGADO : James Henrique Castro de SouzaADVOGADO : Laisla Fernanda Zeni AugustoEMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERALASSISTENTE : SERGIO FERNANDO MOROADVOGADO : Rosangela Maria Wolff de Quadros Moro

0000011 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003969-94.2012.404.7201(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal VICTOR LUIZ DOS SANTOS LAUSREVISOR(A) : Juiz Federal JOS PAULO BALTAZAR JUNIOREMBARGANTE : ILONA CRISTINA SEYERADVOGADO : Francisco de Assis do Rgo Monteiro Rocha JuniorADVOGADO : Sylvio Loureno da Silveira FilhoEMBARGANTE : JOSENEY BRASKA NEGRAOADVOGADO : Ren Ariel DottiADVOGADO : Alexandre KnopfholzADVOGADO : Rafael Fabricio de MeloADVOGADO : Gustavo Britta ScandelariADVOGADO : Guilherme de Oliveira AlonsoADVOGADO : LUIS OTVIO SALES DA SILVA JUNIORADVOGADO : BRUNO MALINOWSKI CORREIAEMBARGANTE : SYLVANA TENORIO ALBUQUERQUEADVOGADO : Ren Ariel DottiADVOGADO : Alexandre KnopfholzADVOGADO : Rafael Fabricio de MeloADVOGADO : Gustavo Britta ScandelariADVOGADO : Guilherme de Oliveira AlonsoADVOGADO : LUIS OTVIO SALES DA SILVA JUNIORADVOGADO : BRUNO MALINOWSKI CORREIAEMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERALINTERESSADO : SERGIO AYRES FILHOADVOGADO : ALEXANDRE FCHTERINTERESSADO : SYLVIO SNIECIKOVSKIADVOGADO : Joo Fbio Silva a Fontoura

0000012 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003338-05.2011.404.7002(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal MRCIO ANTNIO ROCHAREVISOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEEMBARGANTE : ARIOBIO FERNANDES CARNEIROPROCURADOR : FABRCIO VON MENGDEN CAMPEZATTO (DPU) DPU074EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000013 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003367-76.2012.404.7016

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 8 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003969-94.2012.404.7201&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003338-05.2011.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal MRCIO ANTNIO ROCHAREVISOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEEMBARGANTE : GUSTAVO DE CASTRO ALMEIDAPROCURADOR : RICARDO HENRIQUE ALVES GIULIANI (DPU) DPU109EMBARGANTE : MARIO CELSO DA ROCHA SANTANAPROCURADOR : RICARDO HENRIQUE ALVES GIULIANI (DPU) DPU109EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000014 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003614-27.2011.404.7005(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal MRCIO ANTNIO ROCHAREVISOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEEMBARGANTE : ALEXANDRE ALMEIDA MENEZESPROCURADOR : ALEXANDRE VARGAS AGUIAR (DPU) DPU251EMBARGANTE : CLAUDIO BORGES DO AMARALPROCURADOR : ALEXANDRE VARGAS AGUIAR (DPU) DPU251EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000015 REVISO CRIMINAL 0006811-70.2013.404.0000 - 200870020070847/PRRELATOR(A) : Des. Federal MRCIO ANTNIO ROCHAREVISOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREQUERENTE : HUGO LUIZ RENNER PAULIADVOGADO : Jossimar IorisREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000016 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5001830-94.2011.404.7205(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREVISOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOEMBARGANTE : PEDRO AUGUSTO RODRIGUESPROCURADOR : HENRIQUE GUIMARAES DE AZEVEDO (DPU) DPU129EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000017 REVISO CRIMINAL (SEO) 5016168-86.2013.404.0000 (Processo Eletrnico -TRF)RELATOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREVISOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOREQUERENTE : PAULO ROBERTO DE MELO FERREIRAADVOGADO : THIAGO SEIDELADVOGADO : TISSIANE RODRIGUES ACOSTAREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000018 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5004697-87.2011.404.7002(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREVISOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOEMBARGANTE : ADAILTON JORGE VEIGA

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 9 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003367-76.2012.404.7016&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003614-27.2011.404.7005&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=0006811-70.2013.404.0000&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5001830-94.2011.404.7205&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5016168-86.2013.404.0000&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5004697-87.2011.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

PROCURADOR : ALEXANDRE VARGAS AGUIAR (DPU) DPU251EMBARGANTE : ARNALDO LOPES MAGALHAESPROCURADOR : RICARDO HENRIQUE ALVES GIULIANI (DPU) DPU109EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000019 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5003837-09.2013.404.7005(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREVISOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOEMBARGANTE : FBIO DOS SANTOS SILVAPROCURADOR : ALEXANDRE VARGAS AGUIAR (DPU) DPU251EMBARGANTE : UERVERSON JOSE DE AGUIAR LIMAPROCURADOR : ALEXANDRE VARGAS AGUIAR (DPU) DPU251EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000020 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5001528-15.2013.404.7005(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREVISOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOEMBARGANTE : EDUARDO HENRIQUE FAVERO CHIUMENTOPROCURADOR : RICARDO HENRIQUE ALVES GIULIANI (DPU) DPU109EMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000021 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 0004492-27.2003.404.7002 -200370020044929/PRRELATOR(A) : Juiza Federal SALISE MONTEIRO SANCHOTENEREVISOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOEMBARGANTE : PAULO JAIR DE SOUZAADVOGADO : Dalva de Souza AbondanzaEMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERALINTERESSADO : PAULO BISKUP DE AQUINOADVOGADO : Marcelo Mayora AlvesINTERESSADO : JOSE ALVES MORATO NETOADVOGADO : Cledy Goncalves Soares dos SantosADVOGADO : Mauricio DefassiINTERESSADO : JORGE LUIZ TRAVASSOSADVOGADO : Oswaldo Loureiro de Mello JuniorINTERESSADO : PAULO ROBERTO DAMBROZIOADVOGADO : Oswaldo Loureiro de Mello Junior

0000022 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE 5001950-76.2012.404.7117(Processo Eletrnico - TRF)RELATOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOREVISOR(A) : Juza Federal SIMONE BARBISAN FORTESEMBARGANTE : EDSON MATHEUS JOSE SANTANAADVOGADO : RODRIGO ANTONIO DEMARI

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 10 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5003837-09.2013.404.7005&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5001528-15.2013.404.7005&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=0004492-27.2003.404.7002&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5001950-76.2012.404.7117&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

ADVOGADO : cristian roberto perinADVOGADO : GABRIEL BIAZIEMBARGANTE : EMERSON DE ARAUJOADVOGADO : Eloir Guetten da BoaventuraEMBARGANTE : FABIANO SANTANA MOREIRAADVOGADO : RODRIGO ANTONIO DEMARIADVOGADO : cristian roberto perinADVOGADO : GABRIEL BIAZIEMBARGANTE : JULIANE FATIMA DE OLIVEIRA DAS CHAGASADVOGADO : JOO CRISTOVAN ZANIN ZANELLAEMBARGANTE : MARCIO JOSE DAS CHAGASADVOGADO : GABRIEL BIAZIADVOGADO : cristian roberto perinADVOGADO : RODRIGO ANTONIO DEMARIEMBARGADO : MINISTRIO PBLICO FEDERALINTERESSADO : CLEBER ESPINOLAADVOGADO : JACQUELINE DA SILVA ALMEIDA CAMPESTRINIINTERESSADO : MARCELO JOSE MORENO COELHOADVOGADO : ANDR EDUARDO QUEIROZINTERESSADO : RONALDO PEREIRAADVOGADO : jose dos santos caetanoINTERESSADO : TERESINHA DOS SANTOSADVOGADO : cristian roberto perinADVOGADO : GABRIEL BIAZIADVOGADO : RODRIGO ANTONIO DEMARI

0000023 REVISO CRIMINAL 0007214-39.2013.404.0000 - 200471080080088/RSRELATOR(A) : Des. Federal JOO PEDRO GEBRAN NETOREVISOR(A) : Juza Federal SIMONE BARBISAN FORTESREQUERENTE : JOSE CARLOS LOPES DE LIMAADVOGADO : Paulo Agne Fayet de SouzaREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

0000024 REVISO CRIMINAL 0003069-37.2013.404.0000 - 200772100016110/SCRELATOR(A) : Des. Federal LEANDRO PAULSENREVISOR(A) : Des. Federal SEBASTIO OG MUNIZREQUERENTE : JOS FERREIRAADVOGADO : Defensoria Pblica da UnioREQUERIDO : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

Publique-se e Registre-se.Porto Alegre - RS, 4 de fevereiro de 2014.

Des. Federal LUIZ FERNANDO WOWK PENTEADO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 11 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=0007214-39.2013.404.0000&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=0003069-37.2013.404.0000&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

Presidente da 4 SEO

SECRETARIA DA 1 TURMA

Secretaria da Primeira Turma

Expediente Nro 009/2014

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Secretaria da Primeira Turma

00001 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000116-66.2014.404.0000/PR

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : VERIX ELECTRIC EIRELIADVOGADO : Heron Charneski e outro

DECISO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra deciso que acolheu aalegao de incompetncia do Juzo Estadual da Comarca de Assa/PR, formulada pela parteexecutada, e determinou a remessa dos autos Justia Federal de Londrina/PR.

Alega a agravante que a executada deixou de cumprir a obrigao a ela impostapela legislao federal, o que corroborado pela cpia da Declarao de Rendimentos dePessoa Jurdica referente ao exerccio de 2011, enviada ao Fisco em 30/06/2011, na qualconstava a Rua Niteri, 2030/Assa/PR, como o endereo que a recorrida/executada apontou eque foi considerado para fins de ajuizamento.

Requer a agregao de efeito suspensivo ao recurso. No mrito, seja reformada adeciso agravada viabilizando-se o prosseguimento da execuo fiscal e seus ulteriores termos,com a declarao de competncia do Juzo Estadual da Comarca de Assa/PR.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 12 / 550

o breve relato. Decido.

O art. 578, do CPC, prev que a execuo fiscal ser proposta no foro do domicliodo ru. Outrossim, estabelece, no art. 87, a perpetuao da jurisdio, in verbis:

Art. 87. Determina-se a competncia no momento em que a ao proposta. So irrelevantesas modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quandosuprimirem o rgo judicirio ou alterarem a competncia em razo da matria ou dahierarquia.

No caso dos autos, quando do ajuizamento da execuo em 28/03/2012 (07-verso),a sede da r j havia sido alterada para a cidade de Londrina. A referida alterao da sede daempresa executada (anteriormente denominada Black & Fonseca Ltda.) se procedera com a 6alterao do contrato social, em 03 de janeiro de 2011 (fl.302), tendo o respectivo registro sidolevado a efeito na Junta Comercial do Paran em 10 de janeiro de 2011 (fl. 307).

Conquanto no tenha sido alterado nos registros da Receita Federal quando daapresentao da Declarao de Rendimentos de Pessoa Jurdica referente ao exerccio de 2011,medida que s foi efetivada na declarao relativa ao exerccio 2012 (fl.319), tal situao noaltera a competncia processual como bem destacado pela deciso agravada.

No demasiado lembrar que a razo precpua da regra posta no art. 578 do CPC ,alm de propiciar melhores condies de defesa, evitar a demora na tramitao do feito, pois, docontrrio, todos os atos executrios teriam que ser deprecados.

Ademais, essa soluo revela-se consentnea com o princpio da economiaprocessual, bem como atende aos princpios da agilidade e da efetividade da prestaojurisdicional, pois dispensa a realizao de atos executrios mediante carta precatria, cujatramitao sabidamente demorada.

Desta forma, deve prevalecer a regra que dispe sobre a competncia do foro dodomiclio do ru.

Neste sentido, o entendimento da 1 Turma deste Tribunal:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL. DOMICLIO DO DEVEDOR.COMPETNCIA TERRITORIAL. 1. O foro competente para o ajuizamento da execuo fiscalser o domiclio do ru, consoante a disposio contida no artigo 578, caput, do Cdigo deProcesso Civil. 2. Por se tratar de competncia relativa, a competncia territorial no podeser declarada ex officio pelo Juzo (Smula 33, do STJ). 3. Agravo de instrumento provido.(TRF4, AG 5015744-44.2013.404.0000, Primeira Turma, Relator p/ Acrdo Jorge AntonioMaurique, D.E. 26/09/2013 - o grifo nosso)

Nestes termos, nego seguimento ao recurso com fulcro no disposto no artigo 557,caput, do CPC.

Intime-se. Aps, d-se baixa.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 13 / 550

00002 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000651-92.2014.404.0000/RSRELATOR : Juiz Federal JOO BATISTA LAZZARIAGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : BELMIRA DE FRAGA OLIVEIRA e outro

: MAKOTA IND/ E COM/ DE MADEIRAS LTDA/ MEADVOGADO : Harrison Eneiton Nagel e outro

DESPACHO

No h pedido de medida liminar.Intime-se a parte agravada para as contrarrazes.Diligncias legais.

Porto Alegre, 04 de fevereiro de 2014.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0004930-34.2013.404.9999/RS

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

EMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : IND/ DE NAVALHAS LDER LTDA/ADVOGADO : Andr Roberto Mallmann e outros

DESPACHO

O eventual provimento dos embargos declaratrios pela Fazenda Nacional aoacrdo proferido no julgamento da apelao (fls. 105/107) pode acarretar a modificao dojulgado (efeitos infringentes).

Sendo assim, intime-se a parte embargada para as contrarrazes.

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2014.00004 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0007487-18.2013.404.0000/RS

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : VERA REGINA BARTH DOS SANTOSADVOGADO : Berto Rech NetoAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalINTERESSADO : LETCIA IMVEIS E TRANSPORTES LTDA/INTERESSADO : ARMITO PEREIRA DOS SANTOSADVOGADO : Wenceslau da Silva Ferreira

DECISO

Trata-se de agravo de instrumento interposto por Vera Regina Barth dos Santoscontra deciso que, em execuo fiscal, rejeitou as alegaes de prescrio do redirecionamento

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 14 / 550

versadas em exceo de pr-executividade.Refere a agravante que o redirecionamento da execuo fiscal em face dos scios-

administradores deu-se em 27 de dezembro de 2010, mais de 13 anos aps a citao daexecutada Letcia Imveis e Transportes Ltda., ocorrida em 27 de agosto de 1997. Destarte,estaria configurada a prescrio intercorrente no que tange ao redirecionamento do feito,devendo este ser extinto, nos termos do artigo 269, inciso IV, do Cdigo de Processo Civil, emrelao aos scios redirecionados, permanecendo, contudo, o curso executrio contra adevedora principal.

Requer a atribuio de efeito suspensivo ao presente recurso.

o relatrio. Decido.

Da prescrio do redirecionamento

A questo da prescrio intercorrente nos casos em que presentes os requisitospara o redirecionamento da execuo impe a adoo de critrio de razoabilidade, de forma ano tornar imprescritvel a dvida fiscal, mas tambm evitar o reconhecimento da extino docrdito tributrio naquelas hipteses em que a tramitao processual no tenha restado obstadapela inrcia do exequente. So exemplificativos desta situao: a) protocolo de Exceo de Pr-Executividade; b) pedido de prazo para diligncias; c) concesso de parcelamentoadministrativo do dbito e, e) constatao de que a empresa executada teve a falncia decretada.

Em regra, este pedido deve ser feito no prazo de cinco anos da citao da pessoajurdica. De qualquer sorte, imprescindvel o exame detalhado acerca motivos que ensejarameventual extrapolamento do prazo para fins de redirecionamento, sendo que os prazos nopodem ter seu cmputo sistematizado, sem que se verifique os meandros da tramitaoprocessual dos feitos executivos.

O despacho ordenatrio da citao data de 07 de junho de 1996 (fl. 65). RicardoSartori foi citado em 24 de junho de 1996 (fl. 71), enquanto a citao de Armito Pereira foiefetivada em 10 de outubro de 1996 (fl. 112), conforme atestam as certides acostadas aosautos. A empresa executada, por sua vez, foi citada em 27.08.1997 (fl. 167). O redirecionamentofoi determinado em 27.12.2010 (fl. 317), ante a constatao da dissoluo irregular da empresaexecutada. Apesar do largo lapso temporal existente entre a citao das partes executadas e adeterminao do redirecionamento do feito, verifica-se que a dvida exequenda esteve emparcelamento administrativo pelo REFIS entre 25.09.2000 e 01.11.2009, perodo durante o qualesteve suspensa a exigibilidade do crdito tributrio (fl. 354).

Com efeito, nos termos do art. 174, pargrafo nico, do CTN, a prescriointerrompe-se por qualquer ato, judicial ou extrajudicial, que constitua em mora o devedor,como o preenchimento de termo de confisso de dvida para fins de parcelamento do dbito. E oprazo prescricional apenas recomea com a excluso do contribuinte do programa deparcelamento. Neste sentido:

"EXECUO FISCAL. PRESCRIO INTERCORRENTE. PARCELAMENTO. 1. O pedido deparcelamento interrompe o prazo prescricional, que comea a contar, por inteiro, quando daresciso. 2. Entretanto, o prazo prescricional recomea a contar a partir da excluso doparcelamento. (TRF4, AC 2009.71.99.004033-8, Segunda Turma, Relatora Vnia Hack deAlmeida, D.E. 28/10/2009)"

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 15 / 550

"TRIBUTRIO - PEDIDO DE PARCELAMENTO - ART. 174, PARGRAFO NICO, INCISOIV, DO CTN - INTERRUPO DA PRESCRIO - PRECEDENTES. Os casos em que seinterrompe o prazo prescricional para a ao de cobrana do crdito tributrio estoprevistos no art. 174 do CTN, entre os quais, no seu pargrafo nico, inciso IV, o pedido deparcelamento, que consubstancia o reconhecimento do dbito pelo devedor, ocorrente nopresente caso. (AgRg no Ag 1222567/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDATURMA, julgado em 04/03/2010, DJe 12/03/2010)"

Assim, entre a data de excluso da devedora principal do programa deparcelamento administrativo e a efetiva citao da agravante, ocorrida em maio de 2012 (fl.322), no houve decurso do prazo quinquenal. Por essa razo, deve ser afastada a prescrio doredirecionamento.

Nestes termos, nego seguimento ao recurso com fulcro no disposto no artigo 557,caput, do CPC.

Intimem-se. Aps, d-se baixa.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0005863-31.2013.404.0000/RS

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : FLORICULTURA JOHANN LTDA/ MEADVOGADO : Jamil Abdelrazzak Abdala Abo Abdo e outros

DECISO

Trata-se de embargos de declarao opostos pela Fazenda Nacional contra decisoque deu provimento a agravo de instrumento, mediante o qual se pleiteava o redirecionamentoda execuo fiscal ao scio-gerente da pessoa jurdica.

Sustenta a embargante, em sntese, que evidencia-se, no presente caso, a noocorrncia dos requisitos para ensejo do redirecionamento, porquanto no houve atospraticados com excesso de poder ou infrao de lei, contrato social ou estatutos.

Requer o prequestionamento do seguinte dispositivo legal: artigo 135, III, doCdigo Tributrio Nacional.

o relatrio. Decido.

Preceitua o artigo 535 do Cdigo de Processo Civil:

Art. 535. Cabem embargos de declarao quando:I- houver, na sentena ou no acrdo, obscuridade ou contradio;II- for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal.

Com efeito, os embargos de declarao destinam-se a provocar novo

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 16 / 550

pronunciamento judicial de carter integrativo ou interpretativo emitido pelo rgo prolator dadeciso nas hipteses de omisso, contradio ou obscuridade, consoante dico do artigoacima transcrito. Admite-se, ainda, por construo jurisprudencial, a atribuio de efeitosinfringentes a esse recurso. A atribuio de tal efeito, contudo, somente admitida quandoprpria correo de qualquer um dos vcios elencados nos incisos do mencionado artigoacarretar a reforma do julgado.

No caso, no h qualquer omisso, obscuridade ou contradio a ser sanada noaresto impugnado.

Por certo no se pode deixar de reconhecer que a deciso no fez referncia atodas as disposies legais cuja aplicao pretende o embargante, contudo, tal fato em nada lheaproveita. A deciso proferida est fundamentada de forma suficiente, atende o disposto noartigo 93, inciso IX, da Constituio Federal, no havendo de se confundir omisso com decisocontrria aos interesses da parte. Decisum que por outras razes indefere a pretenso dorecorrente no pode ser considerado omisso. Ademais, encontra-se j consolidada a orientaode que o julgador no est obrigado a responder todas as teses defendidas, sendo suficiente queexponha de forma clara os fundamentos que embasam a deciso.

Nesse sentido:

TRIBUTRIO. CONTRIBUIO SOCIAL. LC N 110/2001. ERRO MATERIAL. OMISSO NOACRDO RECORRIDO. INOCORRNCIA.I - No houve as omisses apontadas pela agravante, eis que o Tribunal a quo julgou a lidesolucionando a questo dita controvertida tal qual esta lhe foi apresentada, inocorrendoviolao aos arts. 463, I e II e 535, I e II, do CPC.(...)III - Tambm no pode ser acolhida a pretenso da agravante de que seja reconhecida aomisso do acrdo recorrido por no ter apreciado todas as teses que havia suscitado,aduzindo que no houve expressa manifestao sobre todos os dispositivos constitucionaisque a recorrente pretendia ver prequestionados. Como de sabena geral, o julgador no obrigado a discorrer sobre todos os regramentos legais ou todos os argumentosalavancados pelas partes, mas sim decidir a contenda nos limites da litis contestatio,fundamentando o seu proceder de acordo com o seu livre convencimento, baseado nosaspectos pertinentes hiptese sub judice e com a legislao que entender aplicvel ao casoconcreto. Precedentes: REsp n 439.402/RJ, Rel. Min. JOS ARNALDO DA FONSECA, DJ de15/09/2003 e REsp n 457.613/SC, Rel. Min. CASTRO FILHO, DJ de 15/09/2003.IV - Ademais, no pode ser reconhecida omisso acerca de matria constitucional, cujaapreciao compete exclusivamente ao Pretrio Excelso, na via do recurso extraordinrio.Precedentes: REsp n 475.616/RS, Rela. Min. ELIANA CALMON, DJ de 11/04/2005 e AgRgno AG n 631.492/MG, Rel. Min. HAMILTON CARVALHIDO, DJ de 04/04/2005.V - Agravo regimental improvido.(AgRg no REsp 647584/PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCO, PRIMEIRA TURMA, julgadoem 20/10/2005, DJ 28/11/2005 p. 198 - grifei)

EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO REGIMENTAL. MANIFESTAO EXPRESSA.MATRIA CONSTITUCIONAL. PREQUESTIONAMENTO. NO-CABIMENTO. INEXISTNCIADE OMISSO.1. Nos termos do art. 535, I e II, do CPC, os embargos de declarao so cabveis somentequando houver, na deciso recorrida, obscuridade, contradio ou omisso em ponto sobreo qual deveria ter se pronunciado.2 . O juiz no est obrigado a responder a todas as alegaes das partes, quando j tenhaencontrado motivo suficiente para fundar a deciso. Ao qualificar os fatos levados a seu

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 17 / 550

conhecimento, no fica o rgo julgador adstrito ao fundamento legal invocado pelaspartes.3. A via especial no se presta a impugnaes de ordem constitucional, ainda que com ointuito do prequestionamento. Embargos rejeitados.(EDcl no AgRg no Ag 547833/DF, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA,julgado em 28/06/2005, DJ 03/10/2005 p. 261 - grifei)

Na verdade, o que se objetiva agora rediscutir o mrito do julgado, visando suamodificao, o que inadmissvel na via estreita dos declaratrios, porquanto recurso destitudodesta finalidade. Na linha da jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia, a atribuio deefeitos infringentes aos embargos de declarao somente pode ocorrer em hiptesesexcepcionais, em situaes peculiares, como bem demonstra o acrdo assim ementado:

EMBARGOS DE DECLARAO. PROCESSUAL CIVIL. JUROS DE MORA. TERMO INICIALDE INCIDNCIA DO ARTIGO 1-F, DA LEI 9.494/97. OMISSO. INEXISTNCIA.AUSNCIA DE VIOLAO AO ARTIGO 535 DO CPC. EFEITOS INFRINGENTES.INVIABILIDADE.1. A obteno de efeitos infringentes, como pretende a Embargante, somente possvelexcepcionalmente, nos casos em que, reconhecida a existncia de um dos defeitos elencadosnos incisos do art. 535 do Cdigo de Processo Civil, a alterao do julgado sejaconseqncia inarredvel da correo do referido vcio, bem como nas hipteses de erromaterial ou equvoco manifesto, que, por si ss, sejam suficientes para a inverso do julgado.Precedentes.2. No caso, no existe qualquer vcio a ser sanado. Da simples leitura do acrdoembargado, depreende-se que a questo da aplicao da regra do artigo 1-F, da Lei n4.494/97, foi enfrentada de forma clara e explcita.3. Conforme entendimento pacificado a via especial no se presta a apreciao de ofensa adispositivos da Constituio da Repblica, ainda que para fins de prequestionamento, nosendo omisso o julgado que silencia acerca da questo.4. Embargos de declarao rejeitados.(Edcl no AgRg no Resp 1086486. Rel. Min. Celso Limongi. 6 Turma. Unnime. Dje01/07/09).

Com relao ao prequestionamento para interposio de recursos excepcionais,considerando que a deciso do relator proferida com base no art. 557 do CPC no esgota estainstncia recursal, incabvel o seu acolhimento.

Ante o exposto, nego provimento aos embargos de declarao.

Intimem. Oportunamente, d-se baixa.

Porto Alegre, 23 de janeiro de 2014.00006 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO/REEXAME NECESSRIO N0000259-02.2012.404.9999/RSRELATORA : Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITAS LABARRREEMBARGANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : (Os mesmos)INTERESSADO : VOLNEI PERINI e outro

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 18 / 550

: VALDIR AMERICO PERINIADVOGADO : Jobbes Dashiell Somavilla e outros

REMETENTE :JUIZO DE DIREITO DA 2A VARA DA COMARCA DE SAO LUIZGONZAGA/RS

INTERESSADO : COML/ DE BEBIDAS PERINI LTDA/ADVOGADO : Jobbes Dashiell Somavilla e outros

DESPACHO

Os embargos declaratrios opostos pela Unio (Fazenda Nacional) ao acrdoproferido no julgamento da Apelao/Reexame Necessrio (fl.176) veiculam pedido de efeitosinfringentes.

Sendo assim, intime-se a parte embargada para as contrarrazes.

Porto Alegre, 03 de fevereiro de 2014.00007 APELAO CVEL N 0024335-56.2013.404.9999/RS

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

APELANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAPELADO : TRANSPORTES DE CARGA LEG LTDA/ADVOGADO : Gilberto Flores Martins e outro

DESPACHO

Analisando os autos, observo que a executada constituiu advogados e manifestou-se no curso do feito (fls. 45-46).

Por essa razo, determino que seja intimada da deciso e da apelao interpostapela Fazenda Nacional, para, querendo, apresentar contrarrazes ao recurso.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.

Secretaria da Primeira Turma

Expediente Nro 010/2014

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 19 / 550

Secretaria da Primeira Turma

00001 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0007350-36.2013.404.0000/PR

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : MEDTOLFO REP/ COMERCIAIS LTDA/ ME

DECISO

Trata-se de agravo de instrumento interposto contra deciso que, em execuofiscal, julgou procedente exceo de pr-executividade oposta por Medtolfo RepresentaesComerciais Ltda. ME para declarar prescritos todos os crditos tributrios cujos vencimentostenham ocorrido em datas anteriores a 16.05.2002. Assim, determinou a extino do feito emrelao a parte dos crditos consubstanciados nas CDAs ns 90.6.06.019763-07 e90.7.06.003617-05 e integralidade das certides de dvida ativa inscritas sob os ns90.2.04.001470-70, 90.6.03.005919-02 e 90.6.03.023005-14 (fls. 142/147).

Sustenta a agravante a inocorrncia de prescrio quanto aos crditos relativos sCDAs ns 90.2.06.006216-20, 90.6.06.019763-07, 90.6.06.01964-80 e 90.7.06.003617-05, umavez que sua efetiva constituio teria ocorrido apenas em 19.07.2002. Requer, ainda, aatribuio do efeito suspensivo ao agravo, determinando a indisponibilidade de bens da pessoafsica (fls. 03 e 04).

o relatrio. Decido.

Inicialmente no de ser conhecido o agravo no tocante ao pedido deindisponibilidade de bens da pessoa fsica, a considerar que se trata de pedido genrico,desprovido de fundamentao e sem qualquer pertinncia com a deciso agravada.

No que tange extino da execuo em relao s CDA's 90.2.04.001470-70,90.6.03.005919-02 e 90.6.03.023005-14, a prpria Unio informou o cancelamentoadministrativo dos respectivos dbitos, pelo reconhecimento da ocorrncia da prescrio emperodo anterior ao ajuizamento.

Nestas condies, remanesce a pretenso recursal unicamente em relao aoreconhecimento de prescrio de parte dos dbitos objeto das CDA's n 90.6.06.019763-07 e90.7.06.003617-05, em especial os de fls. 24 e 44, anteriores a 16/05/2002, mencionados nadeciso ora agravada.

A teor do disposto no art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional, a ao para acobrana do crdito tributrio prescreve em 5 anos, contados da data da sua constituiodefinitiva.

No que se refere aos tributos sujeitos ao lanamento por homologao

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 20 / 550

No que se refere aos tributos sujeitos ao lanamento por homologao(autolanamento), cujos dbitos so confessados pelo prprio contribuinte (declarao derendimentos, IRPJ, DCTF, GFIP), consolidou-se o entendimento jurisprudencial no sentido deque prescindvel a constituio formal do dbito pelo Fisco, j que com a entrega dadeclarao fica constitudo o crdito tributrio, no incidindo o prazo decadencial (STJ,Precedente da 1 Seo submetido ao rito do art. 543-C, do CPC: REsp 962.379/RS, Rel. MinistroTeori Albino Zavascki, DJE 28.10.2008).

Sobre o tema, o STJ editou a Smula n 436, in verbis: A entrega de declaraopelo contribuinte, reconhecendo o dbito fiscal, constitui o crdito tributrio, dispensadaqualquer outra providncia.

Quanto ao termo inicial do lustro prescricional para o Fisco exercer a pretenso dacobrana judicial do crdito tributrio declarado, h que se distinguir duas situaes: a) nashipteses em que a declarao entregue antes do vencimento do prazo para pagamento (v.g.Declarao do IRPF), o lapso prescricional comea a fluir a partir do dia seguinte ao dovencimento da obrigao; b) contudo, nos casos em que a entrega da declarao se d aps ovencimento da obrigao (v.g. DCTF, DIRPJ, GFIP), no se pode cogitar do incio da fluncia dolapso prescricional antes da entrega da declarao, ainda que j vencido o prazo previsto em leipara pagamento, simplesmente porque no h crdito tributrio constitudo. a declarao queconstitui o crdito, fluindo, at a sua entrega, apenas o prazo decadencial.

Assim, o termo a quo do prazo prescricional fixa-se no momento em que se podeexigir o dbito declarado, a partir do vencimento da obrigao ou da apresentao dadeclarao (o que for posterior). (Precedente da 1 Seo do STJ submetido ao rito dos recursosrepetitivos, art. 543-C, do CPC: Resp. 1.120.295-SP, Rel. Ministro Luiz Fux, DJE 21.05.2010).

No caso em anlise, a execuo fiscal foi ajuizada em 16.05.2007 (na vigncia daLC 118/05, prevendo como causa interruptiva da prescrio o despacho ordenatrio da citao).Considerando que o despacho ordenatrio da citao ocorreu em 21.05.2007, passemos anlise das CDAs controvertidas:

A constituio mais remota dos crditos consubstanciados nas CDAs ns90.6.06.019763-07 e 90.7.06.003617-05 ocorreu por meio da declarao n 80989756, a qual foientregue em 19.07.2002 (fls. 112 e 114). Entre a data de constituio dos crditos e as datas deajuizamento e despacho ordenatrio da citao, eventos ocorridos em maio de 2007, no severifica o decurso do prazo quinquenal. Evidencia-se, portanto, que as CDAs no foramatingidas pela prescrio.

Nestes termos, conheo em parte do agravo e, nesta parte, dou provimento aorecurso, nos termos do artigo 557, 1-A, do CPC, para declarar que no esto prescritos osdbitos relacionados s fls. 24 e 44, integrantes das CDA's ns 90.6.06.019763-07 e90.7.06.003617-05.

Intime-se. Oportunamente-se, d-se baixa.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.00002 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000008-37.2014.404.0000/RS

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 21 / 550

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : MARLENE ELAINE NINOW MEADVOGADO : Antonio Jose Vilanova Audino

DECISO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra deciso que, nos autos deexecuo fiscal, acolheu a alegao de prescrio formulada em exceo de pr-executividade,e reconheceu a prescrio dos crditos cujos fatos geradores ocorreram no ano-calendrio 2005.

Sustenta a recorrente que a deciso partiu da premissa equivocada de que aconstituio dos crditos coincidiria com a sua data de vencimento, quando j se encontrapacificado que a data da entrega das declaraes (DIPJ, DCTF, GFIP) que fixa o momento apartir do qual os crditos se encontram definitivamente constitudos.

Requer a reforma da deciso para o efeito de afastar o reconhecimento daprescrio dos crditos cujos fatos geradores ocorreram no ano-calendrio 2005.

o relato. Decido.

A teor do disposto no art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional, a ao para acobrana do crdito tributrio prescreve em 05 anos, contados da data da sua constituiodefinitiva.

No que se refere aos tributos sujeitos ao lanamento por homologao(autolanamento), cujos dbitos so confessados pelo prprio contribuinte (declarao derendimentos, IRPJ, DCTF, GFIP), consolidou-se o entendimento jurisprudencial no sentido deque prescindvel a constituio formal do dbito pelo Fisco, j que com a entrega dadeclarao fica constitudo o crdito tributrio, no incidindo o prazo decadencial (STJ,Precedente da 1 Seo submetido ao rito do art. 543-C, do CPC: REsp 962.379/RS, Rel MinistroTeori Albino Zavascki, DJE 28.10.2008).

Sobre o tema, o STJ editou a smula 436, in verbis: "A entrega de declarao pelocontribuinte, reconhecendo o dbito fiscal, constitui o crdito tributrio, dispensada qualqueroutra providncia".

Quanto ao termo inicial do prazo prescricional para o Fisco exercer a pretenso dacobrana judicial do crdito tributrio declarado, h que se distinguir duas situaes: a) nashipteses em que a declarao entregue antes do vencimento do prazo para pagamento (v.g.declarao do IRPF), o lapso prescricional comea a fluir a partir do dia seguinte ao dovencimento da obrigao; e, b) contudo, nos casos em que a entrega da declarao se d aps ovencimento da obrigao (v.g. DCTF, DIRPJ, GFIP), no se pode cogitar do incio da fluncia dolapso prescricional antes da entrega da declarao, ainda que j vencido o prazo previsto em leipara pagamento, simplesmente porque no h crdito tributrio constitudo. a declarao queconstitui o crdito, fluindo, at a sua entrega, apenas o prazo decadencial.

Assim, o termo a quo do prazo prescricional fixa-se no momento em que se podeexigir o dbito declarado, a partir do vencimento da obrigao, ou da apresentao dadeclarao, o que for posterior. (Precedente da 1 Seo do STJ submetido ao rito dos recursosrepetitivos, art. 543-C, do CPC: Resp. 1.120.295-SP, Rel. Ministro Luiz Fux, DJE 21.05.2010).

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 22 / 550

No caso em exame, os crditos foram constitudos por declarao recepcionada em07/05/2006 (fl.77,verso). O despacho que ordenou a citao foi proferido em 13/12/2010(fl.71), razo pela qual no h se falar em transcurso do prazo qinqenal.

Nestes termos, dou provimento ao agravo, com fulcro no disposto no artigo 557,1-A, do CPC. Intime-se. Oportunamente, d-se baixa.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.00003 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000035-20.2014.404.0000/SC

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : R S I TXTIL LTDA/ADVOGADO : Antonio Bonifacio Schmitt Filho e outros

DECISO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra deciso que atribuiu efeitosuspensivo aos embargos execuo fiscal.

Defende a agravante o descumprimento dos requisitos dispostos no artigo 739-Ado CPC, seja pela insuficincia de penhora, seja porque a regra a no atribuio de efeitosuspensivo aos embargos.

o breve relato. Decido.

O julgamento proferido pela 1 Seo do STJ, em 22/05/2013, na sistemtica dorecurso repetitivo sob o rito do art. 543-C do CPC, uniformizou o entendimento de que o art.739-A do CPC aplica-se s execues fiscais, devendo o efeito suspensivo aos embargos execuo ser concedido apenas quando preenchidos os requisitos dispostos no referidodispositivo:

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTRIO. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVRSIA.ART. 543-C, DO CPC. APLICABILIDADE DO ART. 739-A, 1, DO CPC S EXECUESFISCAIS. NECESSIDADE DE GARANTIA DA EXECUO E ANLISE DO JUIZ A RESPEITODA RELEVNCIA DA ARGUMENTAO (FUMUS BONI JURIS) E DA OCORRNCIA DEGRAVE DANO DE DIFCIL OU INCERTA REPARAO (PERICULUM IN MORA) PARA ACONCESSO DE EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS DO DEVEDOR OPOSTOS EMEXECUO FISCAL.1. A previso no ordenamento jurdico ptrio da regra geral de atribuio de efeitosuspensivo aos embargos do devedor somente ocorreu com o advento da Lei n. 8.953, de 13,de dezembro de 1994, que promoveu a reforma do Processo de Execuo do Cdigo deProcesso Civil de 1973 (Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - CPC/73), nele incluindo o1 do art. 739, e o inciso I do art. 791.2. Antes dessa reforma, e inclusive na vigncia do Decreto-lei n. 960, de 17 de dezembro de1938, que disciplinava a cobrana judicial da dvida ativa da Fazenda Pblica em todo oterritrio nacional, e do Cdigo de Processo Civil de 1939 (Decreto-lei n. 1.608/39),nenhuma lei previa expressamente a atribuio, em regra, de efeitos suspensivos aosembargos do devedor, somente admitindo-os excepcionalmente. Em razo disso, o efeitosuspensivo derivava de construo doutrinria que, posteriormente, quando suficientementeamadurecida, culminou no projeto que foi convertido na citada Lei n. 8.953/94, conforme o

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 23 / 550

evidencia sua Exposio de Motivos - Mensagem n. 237, de 7 de maio de 1993, DOU de12.04.1994, Seo II, p. 1696.3. Sendo assim, resta evidente o equvoco da premissa de que a LEF e a Lei n. 8.212/91adotaram a postura suspensiva dos embargos do devedor antes mesmo de essa postura tersido adotada expressamente pelo prprio CPC/73, com o advento da Lei n. 8.953/94, fazendotbula rasa da histria legislativa.4. Desta feita, luz de uma interpretao histrica e dos princpios que nortearam as vriasreformas nos feitos executivos da Fazenda Pblica e no prprio Cdigo de Processo Civil de1973, mormente a eficcia material do feito executivo a primazia do crdito pblico sobre oprivado e a especialidade das execues fiscais, ilgico concluir que a Lei n. 6.830 de 22de setembro de 1980 - Lei de Execues Fiscais - LEF e o art. 53, 4 da Lei n. 8.212, de 24de julho de 1991, foram em algum momento ou so incompatveis com a ausncia de efeitosuspensivo aos embargos do devedor. Isto porque quanto ao regime dos embargos dodevedor invocavam - com derrogaes especficas sempre no sentido de dar maioresgarantias ao crdito pblico - a aplicao subsidiria do disposto no CPC/73 que tinharedao dbia a respeito, admitindo diversas interpretaes doutrinrias.(REsp 1272827/PE, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Primeira Seo, julgado em22/05/2013, DJe 31/05/2013).Em sendo assim, nos termos do art. 739-A do CPC, a regra que os embargos do

executado no tero efeito suspensivo, salvo se a execuo estiver garantida por penhora,depsito ou cauo suficientes, tiver relevncia na fundamentao dos embargos e oprosseguimento da execuo possa causar ao executado grave dano de difcil ou incertareparao. O referido dispositivo tem a seguinte redao:

'Art. 739-A. Os embargos do executado no tero efeito suspensivo.1 O juiz poder, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargosquando, sendo relevantes seus fundamentos, o prosseguimento da execuo manifestamentepossa causar ao executado grave dano de difcil ou incerta reparao, e desde que aexecuo j esteja garantida por penhora, depsito ou cauo suficientes.'Assim, para a atribuio de efeito suspensivo aos embargos execuo

necessrios: a) o requerimento do embargante; b) a relevncia dos fundamentos; c) acomprovao do perigo na demora e d) a garantia integral da execuo.

No caso em exame, no houve a penhora suficiente, uma vez que a constriorecaiu sobre R$ 2.501,97, ao passo que o valor da execuo fiscal de R$ 4.187.925,72.

A executada pretende, por meio dos embargos execuo fiscal: a)reconhecimento de cerceamento de defesa pela ausncia de especificao das normasaplicveis; b) iliquidez e incerteza em relao aos valores cobrados; c) ilegalidade da cobranado SAT; c) inconstitucionalidade da cobrana do adicional do SEBRAE para as mdias egrandes empresas; d) inexigibilidade da contribuio do INCRA; d) indevida utilizao daSELIC como taxa de juros moratrios sobre os dbitos fiscais e) indevida cobrana de encargolegal.

Relativamente ao perigo na demora, tenho que o simples prosseguimento daexecuo, com onerao do patrimnio do devedor, no se subsume na hiptese de grave danode difcil ou incerta reparao elencada no dispositivo supra referido. necessria ademonstrao das razes concretas da irreparabilidade ou difcil reparao no caso especfico.Neste sentido, colaciono o seguinte julgado:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. MEDIDA CAUTELAR QUE OBJETIVA ASUSPENSO DE LEILO E DE QUALQUER ATO EXPROPRIATRIO ANTES DOJULGAMENTO DOS EMBARGOS EXECUO FISCAL AOS QUAIS NO FOI ATRIBUDOEFEITO SUSPENSIVO. PENDNCIA DO JUZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSOESPECIAL QUE IMPUGNA O ACRDO REGIONAL QUE MANTEVE O INDEFERIMENTODO EFEITO SUSPENSIVO AOS EMBARGOS, FUNDADO NA INEXISTNCIA DE

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 24 / 550

PLAUSIBILIDADE DO DIREITO E NA AUSNCIA DE COMPROVAO DAPOSSIBILIDADE DE DANO GRAVE DE DIFCIL OU INCERTA REPARAO.(...)Ora, na espcie no me parece tenha restado configurada a presena de dano irreparvel oude difcil e incerta reparao a justificar a tutela de urgncia. Com efeito, a meraprossecuo do executivo fiscal no preenche o suporte ftico atinente ao dano contido noart. 739-a do CPC, sendo necessria, para tanto, a demonstrao de risco concreto, ausentena hiptese em questo. Registro que no h sequer alegao de fato nesse sentido.(...)6. Agravo regimental desprovido.(AgRg na MC 15.843/SC, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em03/09/2009, DJe 20/10/2009)No caso dos autos, a alegao de periculum in mora se procedera de forma

genrica (fl.24,verso) o que no bastante ao deferimento do efeito suspensivo aos embargos.

Descabida, pois, a concesso de efeito suspensivo aos embargos execuo emface do no preenchimento dos requisitos do artigo 739-A, do CPC.

Nestes termos, com fulcro no disposto no artigo 557, 1-A, do CPC, douprovimento ao agravo de instrumento.

Intimem-se. Oportunamente, d-se baixa.

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2014.00004 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0008172-25.2013.404.0000/PR

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : PANIFICADORA QUATRO BARRAS LTDA/ MEADVOGADO : Bihl Elerian Zanetti

DESPACHO

Intime-se a agravada para apresentar contrarrazes.

Porto Alegre, 27 de janeiro de 2014.00005 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000123-58.2014.404.0000/RS

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : VIDIGAL AZAMBUJA COM/ DE FELTROS LTDA/ADVOGADO : DEFENSORIA PUBLICA DO RIO GRANDE DO SULAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

DECISO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra deciso que rejeitou osembargos declaratrios opostos pela parte e manteve a deciso que desacolheu as razes deexceo de pr-executividade, na qual alegada a ocorrncia de prescrio do crdito tributrio.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 25 / 550

Sustenta a parte agravante que houve o transcurso do prazo entre o vencimentodos crditos (31/08/1993 a 30/04/1998) e o ajuizamento da execuo (26/02/2003).

Aduz que a ausncia de notificao do contribuinte para o regular lanamento,acarreta a irregularidade da constituio do crdito tributrio, operando-se a decadncia.

Argumenta que no ter houve citao vlida do devedor, no tendo sido esgotadosos meios de localizao da empresa executada, razo pela qual se afigura prematura a citaoeditalcia.

Requer a agregao de efeito suspensivo ao recurso. No mrito, o reconhecimentoda nulidade da citao e, sucessivamente, a prescrio do crdito tributrio.

o relato. Decido.

A teor do disposto no art. 174 do Cdigo Tributrio Nacional, a ao para acobrana do crdito tributrio prescreve em 05 anos, contados da data da sua constituiodefinitiva.

No que se refere aos tributos sujeitos ao lanamento por homologao(autolanamento), cujos dbitos so confessados pelo prprio contribuinte (declarao derendimentos, IRPJ, DCTF, GFIP), consolidou-se o entendimento jurisprudencial no sentido deque prescindvel a constituio formal do dbito pelo Fisco, j que com a entrega dadeclarao fica constitudo o crdito tributrio, no incidindo o prazo decadencial (STJ,Precedente da 1 Seo submetido ao rito do art. 543-C, do CPC: REsp 962.379/RS, Rel MinistroTeori Albino Zavascki, DJE 28.10.2008).

Sobre o tema, o STJ editou a smula 436, in verbis: "A entrega de declarao pelocontribuinte, reconhecendo o dbito fiscal, constitui o crdito tributrio, dispensada qualqueroutra providncia".

Do termo inicial do prazo prescricionalQuanto ao termo inicial do lustro prescricional para o Fisco exercer a pretenso da

cobrana judicial do crdito tributrio declarado, h que se distinguir duas situaes: a) nashipteses em que a declarao entregue antes do vencimento do prazo para pagamento (v.g.Declarao do IRPF), o lapso prescricional comea a fluir a partir do dia seguinte ao dovencimento da obrigao; e, b) contudo, nos casos em que a entrega da declarao se d aps ovencimento da obrigao (v.g. DCTF, DIRPJ, GFIP), no se pode cogitar do incio da fluncia dolapso prescricional antes da entrega da declarao, ainda que j vencido o prazo previsto em leipara pagamento, simplesmente porque no h crdito tributrio constitudo. a declarao queconstitui o crdito, fluindo, at a sua entrega, apenas o prazo decadencial.

Assim, o termo a quo do prazo prescricional fixa-se no momento em que se podeexigir o dbito declarado, a partir do vencimento da obrigao, ou da apresentao dadeclarao (o que for posterior). (Precedente da 1 Seo do STJ submetido ao rito dos recursosrepetitivos, art. 543-C, do CPC: Resp. 1.120.295-SP, Rel. Ministro Luiz Fux, DJE 21.05.2010).

Da interrupo da prescrio - aplicao do art. 219, 1, do CPCAlterando entendimento anterior acerca da matria, passo a adotar a orientao

firmada pela Primeira Seo do Superior Tribunal de Justia, por ocasio do julgamento dorecurso especial representativo de controvrsia (art. 543-C do CPC) de n. 1.120.295-SP, darelatoria do Ministro Luiz Fux, DJE de 21.5.2010, segundo o qual o art. 174 do CTN deve serinterpretado em consonncia com o 1 do art. 219 do CPC, de modo que a interrupo do prazoprescricional, pela citao (ou o despacho ordenatrio, art. 174, pargrafo nico, I, CTN -vigncia em 09.06.2005), retroage data da propositura da ao, salvo nos casos em que a

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 26 / 550

demora na citao imputvel exclusivamente ao exequente.

Cumpre salientar que tal entendimento permanece sendo adotado pela recentejurisprudncia do STJ (AgRg no AREsp 89737/PE, Rel. Ministro Humberto Martins, SegundaTurma, DJe 07/03/2012), o qual, denota, inclusive, que "dizer que o Poder Judicirio no temculpa no significa necessariamente atribu-la exequente" (REsp 1282955/RS, Rel. MinistroMauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 19/02/2013, DJe 26/02/2013).

Destarte, ajuizada a ao dentro do prazo prescricional, a interrupo daprescrio retroage data da propositura da ao, ainda que ultrapassados os cinco anos entre aconstituio do crdito e a citao, se restar demonstrada a hiptese de incidncia da smula106 do STJ: "Proposta a ao no prazo fixado para seu exerccio, a demora na citao, pormotivos inerentes aos mecanismos da Justia, no justifica o acolhimento da argio deprescrio ou decadncia".

Da prescrio do crdito na hiptese dos autos

A CDA que embasa este feito executivo mostra que a constituio do crditotributrio se deu por auto de infrao lavrado em 20/02/98, com prazo de 30 (trinta) dias paraimpugnao, tendo o crdito sido definitivamente constitudo em 20/03/98. A execuo fiscal,por sua vez, foi ajuizada em 26/02/2003 e o executado citado por edital em 08 de fevereiro de2010 (fl.38).

V-se, pois, que embora decorridos mais de cinco anos entre a constituio doscrditos e a citao, marco interruptivo da prescrio, na hiptese dos autos, os crditos aindano estavam prescritos quando do ajuizamento da execuo fiscal.

Tenho, entretanto, que descabe a aplicao do disposto no pargrafo 1 do art. 219do CPC (retroao da data da citao ao momento do ajuizamento da ao, para efeitos deinterrupo do prazo prescricional), na medida em que a demora na citao ocorreu porresponsabilidade da exequente, que adotou atitude temerria ao ajuizar o feito executivo commenos de um ms para o decurso do prazo quinquenal de prescrio. Nesse contexto, restaevidente que no se pode imputar ao Poder Judicirio a responsabilidade na demora do atoprocessual.

Alm disso, no h qualquer possibilidade de creditar-se ao Poder Judicirio aresponsabilidade pelo prolongado lapso temporal para a realizao da citao do devedor.Todas as diligncias solicitadas foram realizadas, no se podendo imputar ao Poder Judicirio onus dessa dilao. Conquanto caiba ao Judicirio dar impulso e celeridade aos processosjudiciais, a Unio dispe dos meios necessrios para aparelhar as execues e fiscalizar o seuandamento. Ademais, " nus processual da exequente diligenciar pelo correto e atualendereo do devedor, independentemente da omisso na atualizao dos cadastros pelocontribuinte e, alm do mais, a lei processual prev citao por edital, nos casos em que oexecutado no for encontrado, cabendo a exequente a iniciativa de o requerer" (TRF3,Apelreex 09588820104039999, Des. Federal Carlos Muta, Terceira Turma, e-DJF3, data01/04/2011).

Nestes termos, com fulcro no disposto no artigo 557, 1-A, do CPC, douprovimento ao recurso, para o efeito de reconhecer a prescrio do crdito tributrio.

Intime-se. Oportunamente, d-se baixa.

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 27 / 550

Intime-se. Oportunamente, d-se baixa.

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2014.00006 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000254-33.2014.404.0000/PR

RELATORA :Des. Federal MARIA DE FTIMA FREITASLABARRRE

AGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)ADVOGADO : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : PEDREIRA BANDEIRANTES LTDA/ ME

DECISO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra deciso proferida nosseguintes termos:

"Indefiro o requerimento de mandado de constatao requerido pela exequente (item 35.1)tendo em vista que a executada foi devidamente citada no endereo indicado na inicial (item10.1), bem como no h nos autos nenhum documento que comprove que a executada noest em funcionamento no endereo citado" (fl.97).

Sustenta a agravante que, em vista da ausncia de fatos comprobatrios dasituao de irregularidade assinalada pelo prprio juzo, foi solicitada a expedio do mandadode constatao a fim de se verificar a ocorrncia de dissoluo irregular.

Aduz que a diligncia solicitada se revela necessria para verificar a atividadeempresarial no domiclio fiscal, possibilitando a penhora de bens ou o redirecionamento para osseus scios.

Requer seja determinada a expedio de mandado de constatao para certificar sea empresa executada est em atividade em seu domiclio fiscal.

o breve relato. Decido.

No caso dos autos, apesar de recebida a citao pela parte executada (fl. 27, verso),no houve pagamento da dvida ou oferta de bens para garantir a execuo (fl.29). Deferida apenhora on line, a diligncia restou negativa (fl.42). O pedido de redirecionamento foiindeferido em vista "da ausncia de fatos comprobatrios da situao de irregularidade doencerramento das atividades ou outro ato qualquer que aponte ilegalidade" (fl.51). Da opedido de expedio de mandado de constatao, desacolhido pelo juzo, ensejando ainterposio do presente recurso.

Merece acolhida a pretenso recursal.Com efeito, a jurisprudncia desta Corte, em vista do disposto na Smula 435, do

Superior Tribunal de Justia, no sentido de ser imprescindvel comprovao de dissoluoirregular da executada, a existncia de certido de oficial de justia atestando o encerramentodas atividades desenvolvidas pela empresa, bem como a inexistncia de bens a garantir a dvida.

de se destacar, ainda, que consta dos autos declarao de inatividade firmadapela pessoa jurdica e documento de inatividade no SINTEGRA (fl.44 e 45).

Neste sentido, a jurisprudncia desta Corte:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUO FISCAL. PENHORA SOBRE O FATURAMENTO.DESCUMPRIMENTO. MANDADO DE CONSTATAO. CABIMENTO. O descumprimento damedida de penhora sobre o faturamento pela empresa executada no autoriza presuno

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 28 / 550

quanto sua dissoluo irregular, sendo cabvel a expedio de mandado de constataopara verificar a continuao das suas atividades. (TRF4, AG 5022597-69.2013.404.0000,Segunda Turma, Relator p/ Acrdo Rmulo Pizzolatti, D.E. 05/12/2013)

Nestes termos, dou provimento ao agravo, com fulcro no disposto no artigo 557,1-A, do CPC.

Intime-se. Oportunamente, d-se baixa.

Porto Alegre, 30 de janeiro de 2014.00007 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000605-06.2014.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JORGE ANTONIO MAURIQUEAGRAVANTE : JOS INCIO FERREIRA PIRESADVOGADO : Paulo Roberto Crestani e outroAGRAVADO : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda Nacional

DECISO

Trata-se de agravo contra deciso que determinou a penhora sobre valoresrepassados pela UNIMED ao executado (mdico cooperado), em contraprestao aos seusservios mdicos. A parte agravante sustenta, em sntese, que se trata de verba alimentar,malgrado seja scio, o que lhe torna impenhorvel. Requer efeito suspensivo.

Esses os apertados contornos da lide. Decido.

Em casos semelhantes, o e. STJ j se pronunciou pela impenhorabilidade do tipo deverba em discusso (contraprestao financeira pelo servio mdico de associado UNIMED).Eis algumas ementas de acrdos:

AGRAVO REGIMENTAL - EXCEO DE PR-EXECUTIVIDADE - PENHORA DE 30% DAREMUNERAO PAGA AO COEXECUTADO POR SERVIOS MDICOS PRESTADOS COOPERATIVA MDICA UNIMED. NATUREZA ALIMENTAR. IMPOSSIBILIDADE.DECISO AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- A regra de impenhorabilidadeabsoluta prevista no art. 649, inciso IV, do CPC, visa por a salvo de quaisquer constries osvalores percebidos a ttulo de "vencimentos, subsdios, soldos, salrios, remuneraes,proventos de aposentadoria, penses, peclios e montepios; as quantias recebidas porliberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua famlia, os ganhos detrabalhador autnomo e os honorrios de profissional liberal,(...)", em virtude da naturezaalimentar de referidas verbas. Precedentes. 2.- O agravo no trouxe nenhum argumentonovo capaz de modificar o decidido, que se mantm por seus prprios fundamentos. 3.-Agravo Regimental improvido.(STJ - AgRg no REsp: 1374755 SP 2013/0076682-4, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Datade Julgamento: 28/05/2013, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicao: DJe 14/06/2013)

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. IMPENHORABILIDADE ABSOLUTA DOSALRIO. INCIDNCIA DA SMULA N 83/STJ. 1. O acrdo recorrido assegurou o direitoprevisto no inciso IV do art. 649 do Cdigo de Processo Civil, que garante aimpenhorabilidade dos "vencimentos, subsdios, soldos, salrios, remuneraes, proventos deaposentadoria, penses, peclios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade deterceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua famlia, os ganhos de trabalhadorautnomo e os honorrios de profissional liberal." 2. Estando o acrdo recorrido emharmonia com a jurisprudncia do Superior Tribunal de Justia, incide a Smula n 83 destaCorte, aplicvel por ambas as alneas autorizadoras. 3. Agravo regimental no provido.(STJ, Relator: Ministro RICARDO VILLAS BAS CUEVA, Data de Julgamento: 21/11/2013,

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 29 / 550

T3 - TERCEIRA TURMA)

Destarte, h a probabilidade do direito alegado pela parte agravante. O perigo nademora inerente qualidade da verba (alimentar).

Ante o exposto, defiro o efeito suspensivo.Intimem-se. Diligncias legais.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.00008 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0005024-06.2013.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal JOEL ILAN PACIORNIKAGRAVANTE : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : Clovis Konflanz e outrosAGRAVADO : MOMBELLI E CIA/ LTDA/ massa falidaADVOGADO : Paulo Roberto Crestani

DECISO

Considerando que a conduta da agravante, ao afirmar que havia agncia da CEF nacidade de Tapera poca das expedies dos Ofcios do Juzo, configura, em tese, a previso doart. 17, inciso II, do CPC, haja vista a notcia nos autos de abertura de tal agncia apenas em05.08.2013 (fls. 140), intime-se a agravante para que se manifeste acerca do possvelenquadramento de sua conduta em litigncia de m-f.

Porto Alegre, 29 de janeiro de 2014.00009 AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0000620-72.2014.404.0000/PRRELATOR : Juiz Federal JOO BATISTA LAZZARIAGRAVANTE : UNIO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL)PROCURADOR : Procuradoria-Regional da Fazenda NacionalAGRAVADO : AUTO POSTO MONTANHA LTDA/ADVOGADO : Luis Sergio Chemin

DESPACHO

No h pedido de medida liminar.Intime-se a parte agravada para as contrarrazes.Diligncias legais.

Porto Alegre, 03 de fevereiro de 2014.

SECRETARIA DA 3 TURMA

3 TURMA

PAUTA DE JULGAMENTOS - ADITAMENTO

Determino a incluso dos processos abaixo relacionados na Pauta de JulgamentosORDINRIA do dia 19 de fevereiro de 2014, quarta-feira, s 10:00, podendo, entretanto, nessa

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 30 / 550

mesma Sesso ou Sesses subseqentes, ser julgados os processos adiados ou constantes dePautas j publicadas.

0000409 AGRAVO DE INSTRUMENTO 5021440-61.2013.404.0000 (Processo Eletrnico -TRF)RELATOR(A) : Juiz Federal NICOLAU KONKEL JUNIORAGRAVANTE : SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE PONTAOADVOGADO : Alexsander Picolo da RosaAGRAVANTE : SINDICATO RURAL DE PASSO FUNDOADVOGADO : Alexsander Picolo da RosaAGRAVADO : ARMANDIO VERGUEIROAGRAVADO : FUNDAO NACIONAL DO NDIO - FUNAIAGRAVADO : GRUPO INDETERMINADO DE INDIGENASAGRAVADO : IBRAIL VERGUEIROMPF : MINISTRIO PBLICO FEDERAL

Publique-se e Registre-se.Porto Alegre, 5 de fevereiro de 2014.

Des. Federal CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZPresidente da 3 TURMA

SECRETARIA DA 4 TURMA

Secretaria da Quarta Turma

Boletim Nro 29/2014

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4 REGIO

Secretaria da Quarta Turma

00001 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2003.71.00.026340-

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 31 / 550

http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/acompanhamento/resultado_pesquisa.ph p?opcao=1&txtValor=5021440-61.2013.404.0000&selForma=NU&selOrigem=TRF&pg=0&dia=3 0&mes=03&ano=1989

5/RSRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOREMBARGANTE : UNIO FEDERALADVOGADO : Procuradoria-Regional da Unio

EMBARGANTE :SINDICATO DOS SERVIDORES FEDERAIS NO RS/SINDISERF/RS

ADVOGADO : Airton Tadeu Forbrig e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHAS

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATRIOS. ERRO DE FATO.INEXISTNCIA. OMISSO. REDISCUSSO. NO CABIMENTO.PREQUESTIONAMENTO.1. So pr-requisitos autorizadores dos embargos de declarao a omisso,

contradio ou obscuridade na deciso embargada. Tambm a jurisprudncia os admitepara a correo de erro material e para fim de prequestionamento.

2. A questo foi enfrentada e no h mero erro material ou premissa fticaequivocada que possam ser solucionados pela via dos embargos de declarao. Naverdade, o que pretende a parte recorrente a modificao do mrito do julgado. Datavenia, os embargos de declarao no so o remdio processual adequado para oreexame dos fundamentos da deciso.

3. No caso, no h omisso, contradio, obscuridade ou erro materialacrdo embargado, contudo, prequestionam-se artigos de lei na inteno de evitar nosejam conhecidos eventuais recursos a serem manejados nas instncias superiores.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficasque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 17 de dezembro de 2013.00002 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2004.70.01.005341-0/PRRELATOR : Des. Federal LUS ALBERTO D AZEVEDO AURVALLEREL. ACRDO : Des. Federal CANDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOREMBARGANTE : RUBENS BOAMORTE esplioADVOGADO : Antonio Carlos Bonani Alves

: Luis Fernando MeninEMBARGANTE : IRENE ALVES DA SILVAADVOGADO : Andresa Rezende Benini

: Eliane Benini OliveiraEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEFADVOGADO : Carlos Alberto Francovig Filho

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 32 / 550

APENSO(S) : 2006.04.00.010189-0

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATRIOS. CONTRADIO.OMISSO.Inexistente contradio no julgado porque as questes foram examinadas em

consonncia com o contexto ftico-probatrio do processo.Sanada omisso mediante a anlise dos efeitos do provimento parcial da

apelao sobre a sucumbncia, sem efeitos infringentes.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao interpostos pelo esplio de Rubens Boamorte e darprovimento aos embargos de declarao interpostos por IRENE ALVES DA SILVA apenas parasanar omisso, sem efeitos infringentes, para fins exclusivos de prequestionamento, nos termosdo relatrio, votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 21 de janeiro de 2014.00003 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 2006.72.00.014663-5/SCRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

EMBARGANTE :UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA -UFSC

ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 RegioEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : SERGIO FERREIRA DE MATTOS esplio - e outrosADVOGADO : Marcio Locks Filho

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. EXECUO FISCAL. PRESCRIO.Formado o ttulo judicial com o trnsito em julgado, inicia-se nova contagem

do prazo de prescrio que, nos termos da smula n 150/STF, tambm de 5 anos('prescreve a execuo no mesmo prazo de prescrio da ao').

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, acolher osembargos declaratrios, apenas a fim de suprir a omisso apontada, nos termos do relatrio,votos e notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 28 de janeiro de 2014.00004 EMBARGOS DE DECLARAO EM APELAO CVEL N 0015222-83.2010.404.9999/RS

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 33 / 550

RELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR

EMBARGANTE :INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOSNATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA

PROCURADOR : Procuradoria-Regional Federal da 4 RegioEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : DIOGENE JOSE CALLAIADVOGADO : Joao Jose de Oliveira Martins

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. EXECUO FISCAL. PRESCRIOAFASTADA. INVERSO DOS NUS SUCUMBENCIAIS.Reformado o julgado, afastada a prescrio, cabe parte executada arcar

com os nus da sucumbncia.Quanto ao percentual da verba honorria, a jurisprudncia desta Casa firmou

o entendimento de deve ser fixado no patamar de 10%, devendo ser revisto o percentualquando resultar em valor que se mostre inadequado s disposies legais (art. 20, 4 doCPC) e/ou desproporcional ao trabalho desenvolvido pelo profissional, observadas adificuldade tcnica, as horas trabalhadas e a natureza da lide.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimentoaos embargos declaratrios, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficas que ficamfazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 28 de janeiro de 2014.00005 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0011683-02.2011.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal LUS ALBERTO D AZEVEDO AURVALLEEMBARGANTE : MARCOS LEONEL MATTJE e outrosADVOGADO : Tiago Gornicki Schneider e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIO FEDERALPROCURADOR : Procuradoria-Regional da Unio

EMENTA

EMBARGOS DE DECLARAO. ERRO NO JULGADO. EFEITOSINFRINGENTES.

Reconhecida a existncia de erro no julgado, o acrdo de ser aclarado,com a atribuio de efeitos infringentes.

ACRDO

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 34 / 550

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar provimentoaos embargos de declarao com efeitos infringentes ao julgado, nos termos do relatrio, votose notas taquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 21 de janeiro de 2014.00006 AGRAVO LEGAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0012499-81.2011.404.0000/RSRELATOR : Des. Federal LUS ALBERTO D AZEVEDO AURVALLEAGRAVANTE : UNIO FEDERALPROCURADOR : Procuradoria-Regional da UnioAGRAVADO : AMANDIO MACHADO LOPES e outros. sucesso - e outrosADVOGADO : Brilmar Zimmermann Desengrini e outros

EMENTA

ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS EXECUO.JUZO DE RETRATAO. ART. 543-C, 7, II, DO CPC. NOCABIMENTO.No restando evidenciada a divergncia entre o posicionamento adotado pelo STJ

e o acrdo proferido pela Turma, mostra-se descabido o reexame da matria, nos moldes do art.543-C, 7, II, do CPC.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, manter adeciso que negou provimento ao agravo legal, nos termos do relatrio, votos e notastaquigrficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 21 de janeiro de 2014.00007 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0002446-07.2012.404.0000/RSRELATOR : Juiz Federal Convocado FBIO VITRIO MATTIELLOEMBARGANTE : HELIO RIBAS e outros

: ANDRA KNOPP DE ALMEIDA GOMES: ROSANE KNOPP DE ALMEIDA GOMES: RENATO KNOPP DE ALMEIDA GOMES: HUGO DAMKE: BERENICE RIGHI DAMKE: SIMONE RIGHI DAMKE: IVO JOAO BOLZAN: JACIOL JUSTINO DA SILVA DI GIACOMO: JOO CARLOS GAUER LOPES DA SILVEIRA: JOAO KAMINSKI

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 35 / 550

: JOAO PAULO VIZZOTTO: JOSE JOEL LAUZER: JOSE NELSO GAI

ADVOGADO : Jose Luis Wagner e outrosEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSMPROCURADOR : Procuradoria-Regional Federal da 4 Regio

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATRIOS. ERRO DE FATO.INEXISTNCIA. OMISSO. REDISCUSSO. NO CABIMENTO.1. So pr-requisitos autorizadores dos embargos de declarao a omisso,

contradio ou obscuridade na deciso embargada. Tambm a jurisprudncia os admitepara a correo de erro material e para fim de prequestionamento.

2. A questo foi enfrentada e no h mero erro material ou premissa fticaequivocada que possam ser solucionados pela via dos embargos de declarao. Naverdade, o que pretende a parte recorrente a modificao do mrito do julgado. Datavenia, os embargos de declarao no so o remdio processual adequado para oreexame dos fundamentos da deciso.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, negarprovimento aos embargos de declarao, nos termos do relatrio, votos e notas taquigrficasque ficam fazendo parte integrante do presente julgado.

Porto Alegre, 28 de janeiro de 2014.00008 EMBARGOS DE DECLARAO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0006507-08.2012.404.0000/PRRELATOR : Des. Federal CNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOREMBARGANTE : MINISTRIO PBLICO FEDERALADVOGADO : Dilton Carlos Eduardo FrancaEMBARGADO : ACRDO DE FOLHASINTERESSADO : ESTADO DO PARANAPROCURADOR : Julio Cesar Zem Cardozo

INTERESSADO :INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOSNATURAIS RENOVAVEIS - IBAMA

ADVOGADO : Procuradoria-Regional Federal da 4 RegioINTERESSADO : BENTO ILCEU CHIMELLI esplioADVOGADO : Nilton Bussi e outrosINTERESSADO : CAL CHIMELLI LTDA/ADVOGADO : Nilton BussiINTERESSADO : IAP - INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANADVOGADO : Helio Dutra de Souza

DIRIO ELETRNICO DA JUSTIA FEDERAL DA 4 REGIO 36 / 550

INTERESSADO : SATOSHI ONAKAADVOGADO : Jiomar Jose Turin

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATRIOS. OMISSO.REDISCUSSO. NO CABIMENTO. PREQUESTIONAMENTO.1. So pr-requisitos autorizadores dos embargos de declarao a omisso,

contradio ou obscuridade na deciso embargada. Tambm a jurisprudncia os admitepara a correo de erro material e para fim de prequestionamento.

2. A questo foi enfrentada e no h mero erro material ou premissa fticaequivocada que possam ser solucionados pela via dos embargos de declarao. Naverdade, o que pretendem as partes recorrentes a modificao do mrito do julgado.Data venia, os embargos de declarao no so o remdio processual adequado para oreexame dos fundamentos da deciso.

3. No caso, no h omisso, contradio, obscuridade ou erro materialacrdo embargado, contudo, prequestionam-se artigos de lei na inteno de evitar nosejam conhecidos eventuais recursos a serem manejados nas instncias superiores.

ACRDO

Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, decide aEgrgia 4 Turma do Tribunal Regional Federal da 4 Regio, por unanimidade, dar parcialprovimento aos embargos de declarao, para fins exclusivos de prequestionamento, nos termosdo relatrio, votos e notas taq