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. PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS E SEUS HIBRÍDOS V ENAq Manaus , 28/11/2013 GERALDO BERNARDINO [email protected]

PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS E SEUS HIBRÍDOS V ENAq Manaus , 28/11/2013 GERALDO BERNARDINO

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. PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS E SEUS HIBRÍDOS V ENAq Manaus , 28/11/2013 GERALDO BERNARDINO [email protected]. CONCEITOS. Cadeias produtivas - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS E SEUS HIBRÍDOS  V ENAq Manaus , 28/11/2013 GERALDO  BERNARDINO

.

PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS E SEUS HIBRÍDOS

V ENAq

Manaus , 28/11/2013

GERALDO [email protected]

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CONCEITOS Cadeias produtivas

Conjunto de componentes interativos, compreendendo os

sistemas produtivos, fornecedores de serviços e

insumos, indústrias de processamento e

transformação, distribuição e comercialização, além de

consumidores finais do produto e subprodutos da cadeia.

Sistema produtivoConjunto de componentes interativos visando a produção de alimentos, É um subsistema da cadeia produtiva e refere-se

às atividades produtivas "dentro da porteira da

fazenda’

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PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PESCADO ( MIL TONELADAS )

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Norte 94.578,00

Nordeste 134.292,60

Sudeste 86.837,00

Sul 153.674,50

Centro-Oeste 75.107,90

Brasil 544.490,00

28%

25%17%

16%

Produção da Aquicultura Continental /por Região

14% AQUICULTURAESTADO 2003 2013 TCRACRE 1.599 10.500 600AMAPA 274 1.800 556AMAZONAS 3.308 21.500 598PARA 2.162 6.600 205RONDONIA 3.971 35.000 781RORAIMA 1.300 9.800 653TOCANTINS 1.796 13.500 712MATO GROSSO 15.835 51.000 269MARANHAO 780 2.800 259TOTAL 31.016 139.000 348

MPA, 2011

IBAMA,2004, MPA , 2012, SEPA,2013

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PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS NA AQUICULTURA PRODUÇÃO DE PEIXES REDONDOS NA AQUICULTURA

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Pacu Piaractus mesopotamicus

Tambaqui Colossoma macropomum

Pirapitinga -Piaractus braquipomum

• Levantamento, caracterização e avaliação dos diferentes ecossistemas de distribuição das espécies selecionadas ( 2)

• Geração de conhecimento e métodos para definição, monitoramento e avaliação de impactos ambientais nos ecossistemas (2)

• Pesquisas para estabelecimento de Bancos Genéticos Selvagens e Cultivados (1)

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BANCO GENETICO SELVAGEM (IN SITU)

Finalidade •Preservação do potencial genético das populações selvagens das espécies nativas na própria natureza

Material •Populaçòes selvagens

Local Ärea biogeográfica natural protegida ( reserva ou parque nacional, estadual ou municipal )

BANCO GENÉTICO CULTIVADO (EX SITU)

Finalidade •Preservaçao do potencial genético das populações selvagens das espécies nativas em condições de cultivo

Material •Populações selvagens

Local •Estação governamental e/ou fazenda particular de piscicultura

BANCO GENÉTICO PRESERVADO (IN VITRO)

Finalidade •Preservação do potencial genético das populações selvagens e cultivaddas das espécies nativas

Material •DNA, esperma, ovocitos, ovos, embriões, cultura de tecidos, produtos sanquiníos , materiais de museu

Local •Universidade, museu, estação governental e/ ou fazenda particular em piscicultura

?

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Hibridos de colossoma e piaractus FÊMEA FÊMEA MACHOMACHO PRODUTOPRODUTO

Tambaqui Tambaqui (Colossoma macropomum(Colossoma macropomum)) Pacu Pacu (Piaractus mesopotamicus)(Piaractus mesopotamicus) Tambacu*Tambacu*

Pacu Pacu (Piaractus mesopotamicus)(Piaractus mesopotamicus) Tambaqui Tambaqui (Colossoma macropomum)(Colossoma macropomum) *Paqui**Paqui*

Tambaqui Tambaqui (Colossoma macropomum)(Colossoma macropomum) Pirapitinga Pirapitinga (Piaractus brachypomus)(Piaractus brachypomus) *Tambatinga*Tambatinga

Pirapitinga Pirapitinga (Piaractus brachypomus)(Piaractus brachypomus) Tambaqui Tambaqui (Colossoma macropomum)(Colossoma macropomum) Piraqui*Piraqui*

Pacu Pacu (Piaractus mesopotamicus)(Piaractus mesopotamicus) Pirapitinga Pirapitinga (Piaractus brachypomus)(Piaractus brachypomus) *Patinga**Patinga*

Pirapitinga Pirapitinga (Piaractus brachypomus)(Piaractus brachypomus) Pacu Pacu (Piaractus mesopotamicus)(Piaractus mesopotamicus) *Pipa**Pipa*

Tambaqui

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Caracteres /Espécie Pacu Pirapitinga Tambaqui Tambacu

Dente no maxilar 1-2 1-3 0 1

Rastros no 1 raio branquial 30 - 34 33 - 37 84 - 107 50 – 54

Escama na linha lateral 108 - 128 88-98 78 - 84 98 - 110

Adiposa Sem raios Sem raios Com raios Sem raios

Bexiga gassosa ( Câmaras ) Posterior maior

Posterior maior

anterior maior

Simétrica

PACU TAMBAQUI PIRAPITINGA

Piaractus mesopotamicus Piaractus bracypomum Colossoma macropomum

; Bernardino et alii , 1986 ; Barbosa e Oliveira, 1988

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EVOLUÇÃO DA PESCA E AQUICULTURA DO TAMBAQUI NO AMAZONAS

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PROPAGAÇÃO ARTIFICIAL

• Implantação de Centros de criação para conservação, formação, melhoramento e manejo (1)

• Tecnicas de manipulação genetica – triploides, tetraploides, ginigenéticos, androgenéticos e transgenicos)

• Tecnicas de reproduçao, larvicultura e alevinagem de peixes nativos do Genero Colossoma e Piaractus

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Local Local Principais forma de induçao Principais forma de induçao

Hipotalamo Hipotalamo Manipulação do ambiente ( fotoperíodo, Manipulação do ambiente ( fotoperíodo, temperatura, salinidade, etc), antiestrogenos, temperatura, salinidade, etc), antiestrogenos, stress, presença de macho e fêmeas stress, presença de macho e fêmeas conjuntamente conjuntamente

Hipofise Hipofise Antagonista de dopamina( domperidona, Antagonista de dopamina( domperidona, pimozide, metoclopamida ) e analago de LHRHa. pimozide, metoclopamida ) e analago de LHRHa.

Gonadas Gonadas Hipófises desidratadas (EBH), gonadotropinas de Hipófises desidratadas (EBH), gonadotropinas de peixes e gonadotropina coriônica humana peixes e gonadotropina coriônica humana (HCG)de peixes (HCG)de peixes

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Hormonios Liberadores de gonadotropinas – GnRHsVantagens : 1.Atuam no inicio da cadeia ( peixes produzem sua propria gonadotropinas)2.Sao simples facilmente fabricadas 3.Molecuals estaveis cuja atividade biologica nao varia de lote a lote 4.Uso é economico ( baixa dosagens) Desvantagens 1.Pesadas em quantidades minímas ( microgramas)2.Apresentaçoes em dosagens elevadas que precisam ser diluidas 3.A validade após diluido, mesmo congeladas, não estão estabelecida;

Espécie Espécie 1 dose1 dose 2 dose2 dose Hora - grauHora - grau

LHRH D(Ala6des Gly)LHRH D(Ala6des Gly)

PiaractusPiaractus 5,0ug/kg5,0ug/kg 15 a 15 a 20un/kg20un/kg 180 a 260

ColossomaColossoma 2ug a 10ug2ug a 10ug 250 a 350

((Des-Gli10, D-His(Bzl)6, Pro-NHEt9)-LHRH))

PiaractusPiaractus 1,0mg/kg-EHC1,0mg/kg-EHC 2,5ml/kg 2,5ml/kg 250 a 350

ColossomaColossoma 0,5ml/kg.0,5ml/kg. 2,0ml/kg2,0ml/kg 240 a 350

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•Temperatura acima de 310 C •Choque termico menor de 20 C •Oxigênio dissolvido – abaixo de 3mg/l•pH menor que 6,0 e acima de 9,0 •Transparencia – menor que 40cm

Ausência ou o mínimo de qualquer predadorAusência ou o mínimo de agentes causadores de doenças Boa quantidade de águaAlimento natural abundante e no tamanho adequado

girinos

odonata

Larvicultura semi-intensiva

DensidadePl/m2

PesoInicial-g

Peso final -g

Tempodias

Raçao%PB

Reif. S%

1 100 a 300 6mg 0,5 a 1,0g 20 a 40 50 a 40% 4 a 6 60 a 80

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TAMBAQUI QT NORTE

PÓS –LARVAS Mil 5,00 a 9,00

0.4 a 0,6g Mil 50,00 a 70,00

0,8 a1,0g Mil 70,00 a 100,00

2,0 a 3,0g Mil 90,00 A 150,00

3,0 a 5,0g Mil 100,00 A 200,00

10,0 a 12,0g Mil 150,00 a 250,00

20,0 a 30,0g Mil 200,00 a 300,00

30,0 a 40,0g Mil 300,00 a 350,00

200,0 a 300,0g kg 3,00 a 3,50

500,0 a 800,0g kg 4,00 a 4,50

OUTRAS ESPÉCIES

Pacu– (3,0 A 5,0cm) Mil 150,00 a 250,00

Piaraptinga Mil 150,00 a 250,00

matrinxã Mil 300,00 A 400,00

PREÇO DE ALEVINOS

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ALEVINAGEM II

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Sistema de produção de alevinos II – viveiros DADOS VIVEIROS

Estocagem- /m2 5 a 20 (15)

Peso inicial(g) 0,5 -1,0

Peso final (g) 30 – 90 (50)

Dias de criação 45 a 90 (60)

Ração (%PB) 40 a 36

Taxa (%) 20 a 5

Refeição/dia 4-3

Sobrevivencia 70 – 90

Conversão -CA 0,8 a 1,2

Area – 500 a 3.000m2Profundidade – 1,5m a 2,0m

Peso-g %PB Tipo diam % biomassa Ref/dia

Ate 5 45 - 40 pó pó 15 -10 6 - 4 5 a 25 45 - 40 Triturada-pel 1-2 10 – 7 4 - 3

25 a 50 40 - 36 pellets 2-4 7 – 5 4 - 3 50 a 100 36 - 28 pellets 4–6 5 – 3 4- 2

Alimentação

Viveiro em vázio sanitário

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Sistema de produção de alevinos II – 30g a 50gDADOS TANQUES -

REDES

Estocagem- /m2 300-600

Peso inicial(g) 1,0 a 2,0

Peso final (g) 30 a 50

Dias de criaçao 45 a 60

Raçao (%PB) 45-36

Taxa %) 20 a 5

Refeição/dia 6-4

Sobrevivencia 75-85

Conversão -CA 1,2 a 1,4

Rede interna com malha de5mm a 7mm

)

Volume -util Alevinagem

6m3 3m3 -1,5x1,5x1,3 – malha 5mm

18m3 10m3 - 2,5x2,5x1,6mm – malha de 5mm a 7mm

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DADOS IGARAPÉS

Estocagem- /m2 300-500

Peso inicial(g) 0,5 -1,0

Peso final (g) 30-40

Dias de criaçao 50 a 80

Raçao (%PB) 45-36

Taxa %) 20 - 5

Refeição/dia 5-4

Sobrevivencia 70-80

Conversão -CA 1,2 a 1,4

Sistema de produção de alevinos II – 30g a 50g

Peso-g %PB Tipo diam % biomassa Ref/dia

Ate 5 45 – 40 pó pó 20 -10 6 - 4 5 a 20 45 - 40 Triturada-pel 1-2 10 - 7 4 - 3

20 a 50 45 - 40 pellets 2-4 7 - 5 4 - 3

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Qualidade dos alevinos na estocagem

• Sem deformidade corporal l;• Livre de doenças e parasitos; • Homogenidade de tamanho• Fornecedor idôneo • Alevinos menor que 30g (manuseio transporte / adaptação)

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Agentes potencialmente patogênicos registrados em cultivo de tambaqui na região

Protozoário:Pscinoodinium pillulari

Acanthocephala:Neochinorhynchus butnerae

Bactéria: Columnariose

Fungo: Saprolegniose

Monogenóideos

Doenças nutricionais, genéticas ou ambientais

Desenvolvimento de métodos para o diagnostico, profilaxia, controle e combate às doenças e parasitas (2)

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O Diplostomum (parasito de olho) registrado inicialmente na corvina, já pode ser encontrado em outras espécies, inclusive o tambacu.

Corvina

Surumanha

Tucuaré

Traíra

Cascudo

Piava

PiauSaguiru

Fonte, Pavanelli

Tambacu

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REDONDOS

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Curumim – 300 a 400gBaby tambaqui – 1,0 a 1,5kg

Ruelo I – 1,5 a 2,0 kgRuelo II– 2,0 a 3,0

Tambaqui > 3,0 Desenvolvimento de sistemas de produção (módulos mínimos sustentáveis), c om ênfase na redução de custo, manejo alimentar, ambiental e sanitário, aumento da produção e das exigências de mercado; (3)

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Densidadede

peixes

Incidênciade

doenças

Usoterapêuticos

AeraçãoTroca

deÁgua

Produção

SustentabAmbiental

DisponibNutrientesendógenos

Áreado

viveiro

EXTENSIVO

SEMI INTENSIVO

INTENSIVO

SUPER INTENSIVO

Desenvolver sistemas de produção:• modernos• competitivos• sustentáveis (social, ambiental)

rentáveis• integrados com outros segmentos

da cadeia produtiva (e com outros sistemas produtivos)

• capaz de atender as demandas dos consumidores (especialmente

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Anos peso

0 – 1 0,3

1 - 2 1,7

2 - 3 4,1

3 – 4 6,9

4 - 5 10,1

5 –6 13,1

6 - 7 16.1

7 - 8 18.6

8 - 9 20.4

Issac e Rufino, 19962012/ 1990/91

Sistema Extensivo

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PESQUE & PAQUE

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Sistema de produção de tambaqui curumim (300-500g)

Estocagem-ind/m2 1 a 2

Peso inicial(g) 30 a 50

Peso final (g) 300 a 700

Dias ( criaçao) 120 -150

Raçao (%PB) 36 – 28

Refeição/dia 4-2

Sobrevivencia 85 -95

Conversão -CA 0,9 a 1,4

Area-1.000m2 – 10.000m2Profundidade - 1,0m a 2,0m

Peso-g %PB Tipo diam % biomassa Ref/dia

50 a 100 45 a 40 pellets 2 a 3 12,0 a 10,0 6100 a 200 40 a 36 pellets 2 a 3 10,0 s 7,0 6 – 4

200 a 300 36-32 pellets 3 a 8 7,0 a 5,0 4- 3300 a 500 32 - 28 pellets 8 a10 5,0 a 4,0 3

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Dados tanques redes

Estocagem-ind/m2 50 a 150

Peso inicial(g) 30 a 50

Peso final (g) 300 a 500

Dias ( criaçao) 120-150

Raçao (%PB) 36 -32-28

Refeição/dia 6-3

Sobrevivencia 85-95

Conversão -CA 1,3 a 1,6

Sistema de produção de tambaqui curumim (300-500g)

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igarapés

Estocagem-ind/m2 20 a 30

Peso inicial(g) 30 a 50

Peso final (g) 300 a 500

Dias ( criaçao) 120-180

Raçao (%PB) 36 – 32

Refeição/dia 6-3

Sobrevivencia 80-90

Conversão -CA 1,4 a 1,6

Sistema de produção de tambaqui curumim (300-500g)

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Estocagem-ind/ha 3.000 a 5.000 2.500a 4.000

Peso inicial(g) 30 a 50 30 a 50

Peso final (g) 1.800 a 3.000 1.500 a 3000

Dias ( criaçao) 270 – 330 300 a 360

Ração (%PB) 32 a 28 32 a 28

Taxa de alimentação-%

5 -1 5-1

Refeição/dia (vezes) 4-1 4-1

Sobrevivencia 95 -98 90-95

Biomassa/- s/aeraçao 6.000 a 8.000 4.000 a 7.000

Com aeraçao 8.000 a 18.000

Conversão -CA 1,6 a 2,0/1,8 1,7 a 2,2 /1,9

Sistema de produção de tambaqui ruelo (2.000- 3.000

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RESULTADOS MÉDIOS POR HECTARE

Zootécnicos

Estocagem (n/ha) 7.071

Peso médio inicial (g) 160

Consumo de raçao (kg) 36.526

Peso médio final (kg) 2,62

Produção 18.350

Conversão Alimentar 2,09

Econômicos

Custo/kg de peixe R$ 3,76

Valor de venda R$ 5,80

Receita R$ 107.475,28

Receita liquida R$ 37.81.20

Lucratividade 54,215

EMBRAPA, 2012- RIO PRETO, AM

Produtividade

&

competitividade

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DADOS TANQUES -REDES

Estocagem- /m2 20 a 30

Peso inicial(kg) 0,3 a 0.4

Peso final (kg) 1,5 a 2,0

Dias de criaçao 180 a 210

Raçao (%PB) 32 – 28

Taxa %) 3 a 1

Refeição/dia 3 – 2

Sobrevivencia 85 – 95

Conversão -CA 1,8 a 2,1

TANQUES REDES – TAMBAQUI RUELO ( 1,5 A 2,0KG)

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Macro indicadorMacro indicador Situação atual Situação atual Situação-2015Situação-2015 %% %/ano%/ano

Postos de trabalho Postos de trabalho 920.000920.000 1.350.000.0001.350.000.000 46,746,7 5,85,8

Prod. de pesca –tonProd. de pesca –ton 280.000280.000 380.000380.000 35,735,7 4,54,5

Prod. aqüicultura-ton Prod. aqüicultura-ton 45.00045.000 505.000505.000 1.022,21.022,2 127.8127.8

Produção totalProdução total 325.000325.000 885.000885.000 172,3172,3 21,521,5

Reservatorios Reservatorios

Area total Area total -ha-ha

0,5% -0,5% -Area-ha Area-ha

Produção Produção

Esimada –tonEsimada –ton

Produção Produção

20102010

Tucurui –PaTucurui –Pa 301.423301.423 1.5071.507 105.498105.498 4.2864.286

Balbina - AMBalbina - AM 443.772443.772 2.2192.219 155.320155.320 11.89211.892

Jatapu – RRJatapu – RR 1.5001.500 7,57,5 525525 4.0674.067

Manso – MTManso – MT 42.70042.700 213,5213,5 14.94514.945 35.33335.333

Lajeado-TOLajeado-TO 104.010104.010 520,0520,0 36.40436.404 6.9776.977

Coaracy Nunes - AP Coaracy Nunes - AP 3.0703.070 15,415,4 1.0751.075 758758

Samuel- ROSamuel- RO 65.56065.560 327,8327,8 22.84622.846 94919491

TotalTotal 962035962035 4.810,24.810,2 336.712336.712 7274172741

PROGRAMA AMAZÔNIA AQUICULTURA E PESCA METAS 2015 LANÇAMENTO - 3 DE DEZEMBRO DE 2009-BELÉM/PA

ESTRATÉGIA AUMENTO DE PRODUÇÃO DA PESCA E AQUICULTURA

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DA POLITICA AQUÍCOLA BRASILEIRA

?

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•AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS ALTERNATIVOS PARA PEIXES •USO DE RESIDUOS AGROINDUSTRIAIS EM ALIMENTAÇÃO DE PEIXES

•DETERMINAÇÃO DE VALORES ENERGÉTICOS E DIGESTIBILIDADE DE NUTRIENTES EM ALIMENTOS PARA PEIXES

•INTERAÇÃO ENTRE VITAMINAS, AMINOÁCIDOS, MINERAIS E OUTROS ADITIVOS ÀS DIETAS PARA PEIXES • PROMOTORES DE CRESCIMENTO ALTERNATIVOS PARA RAÇÔES DE PEIXES -

( PREBIOTICOS, PROBIOTICOS...)

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Peso (g) % PB Tipo de ração Diametro-mm

TA-%BT NRe

Até 5 55 a 40 Farelada(pó) < 0,3 20 a 10 6 a 4 5 a 30 45 a 36 Tritur/pellets 1,0 a 2,0 10 a 8 5 a 4

30 a 100 40 a 36 pellets 2,0 a 4,0 5 a 3 4 a 3 100 a 500 32 a 28 pellets 4,0 a 6,0 4 a 3 2 a 3

500 a 1000 32 a 28 pellets 6,0 a 10,0 3 a 2 2 a 11000 – 2.500 28 a 24 pellets 8,0 a 14,0 1 a 1,5 2 a 1

> 2,500 28 a 24 pellets 12,0 a 14,0 1 1

Raçao para tambaqui - Peso do peixe (g), ração (PB); Qtipos de ração, tamanho das particulas (mm) , taxa de arraçoamento TA= % BT) , número de refeições (NRe)

fases Densidade Ind/ha

PesoInicial-g

Peso final -g

Tempodias

S% %PB CA

1 100.000-150.000 0,5 a 1,0 30 – 50 45 -60 70 a 90 40 a 36 0,8-1,2.

2 15.000a 20.000 30 -50 300 -500 120 - 150 95 a 98 36 a 28 1,2 -1,43 3.000 a 4.000 300 -500 2.000 a 3.000 150 – 180 95 a 98 28 1,8 a 2,2

Densidade de estocagem, peso, ciclos de produção, sobrevivencia , ração e conversao alimentar do tambaqui , em viveiros escavados

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Dados Dados 20082008 20092009 20102010 20112011 20122012 20132013

Alevinos (milheiro) Alevinos (milheiro) 110,00110,00 100,00100,00 100,00100,00 100,00 100,00100,00 90,0090,00

Ração-R$/saco/1Ração-R$/saco/1 28,4028,40 29,0029,00 29,5029,50 30,4030,40 41,0041,00 37,0037,00

Preço da ração(R$/kg)Preço da ração(R$/kg) 1,141,14 1,161,16 1,181,18 1,22 1.641.64 1,481,48

Custo da raçao/kgCusto da raçao/kg 2,282,28 2.322.32 2.362.36 2.44 3.283.28 2.962.96

Custo de produçao Custo de produçao 3,253,25 3,313,31 3,373,37 3,49 4,684,68 4,224,22

Preço de venda- R$/kgPreço de venda- R$/kg 5,305,30 5,305,30 5,505,50 5,505,50 5,505,50 5,505,50

Lucro (R$/kg)Lucro (R$/kg) 2,302,30 2,692,69 2,132,13 2,01 0,820,82 1,281,28

1/ Preço médio de Manaus ; /Peixe de 2,0 -2,5kg1/ Preço médio de Manaus ; /Peixe de 2,0 -2,5kg

Evoluçao do Preço da Raçao

Dados Dados MTMT AMAM RORO TOTO RRRR PAPA ACAC

Ração/saco/25,0kg –R$Ração/saco/25,0kg –R$ 27,0027,00 37,0037,00 29,0029,00 31,0031,00 37,0037,00 34,0034,00 31,0031,00

Ração/kg – R$Ração/kg – R$ 1,041,04 1,481,48 1,161,16 1,241,24 1,481,48 1,361,36 1,241,24

Cuato da raçao/kg –R$Cuato da raçao/kg –R$ 2,082,08 2,962,96 2,322,32 2,482,48 2,962,96 2,722,72 2,482,48

Custo de produçao Custo de produçao 2,97 4,22 3,31 3.54 4,22 3,89 3,54

Preço de venda Preço de venda 4,104,10 5,305,30 3,503,50 5,005,00 5,005,00 5,005,00 5,505,50

Lucro (R/kg)Lucro (R/kg) 1,201,20 1,081,08 0,490,49 1,461,46 2,472,47 1,111,11 1,961,96

Preço da raçao e do pescado/produtor por Estado (novembro/2013)

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PRODUTOS DERIVADOS DOS PEIXES REDONDOS

Alto valor agregadoMédio valor agregadoBaixo valor agregado

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Qualidade dos alimentosQualidade dos alimentos

Segurança dos alimentos (Segurança dos alimentos (food safetyfood safety).).

““Naturalidade” (conteúdo de químicos, orgânicos e naturais).Naturalidade” (conteúdo de químicos, orgânicos e naturais).

Apresentação (cor, tamanho)Apresentação (cor, tamanho)

Sabor (Sabor (tasty foodtasty food).).

DurabilidadeDurabilidade

Impacto ambientalImpacto ambiental

Origem (Origem (traceabilitytraceability))

Como é produzido?Como é produzido?

Maior variedade de produtos e disponibilidade durante o Maior variedade de produtos e disponibilidade durante o anoano

Apresentação mais conveniente e adequada à vida Apresentação mais conveniente e adequada à vida modernamoderna

Novo Consumidor e novos parâmetros para o AquiculturaNovo Consumidor e novos parâmetros para o Aquicultura

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TENDÊNCIAS

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•Preços decrescente./ concentração de produtores, aumento da escala de produção, menor sazonalidade da oferta e redução das margens.

•A exemplo da avicultura e da suinocultura, deverão surgir empresas integradoras e formação de parcerias e alianças estratégicas, com a finalidade de reduzir os custos de produção e de transação.

•Ao longo de toda a cadeia produtiva desde a produção de insumos até a gôndola do supermercado, o foco deverá ser no consumidor final suas exigências em relação a preço, qualidade, regularidade e praticidade.•

TENDENCIAS DO SISTEMA DE PRODUÇÃO

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• Maior concentração, com o objetivo de aumentar a eficiência econômica e o aproveitamento das economias de escala.

• Implementadas parcerias e as alianças estratégicas - serão desenvolvidos e ofertados novos e diferenciados produtos.

• As industriais serão relocalizadas e serão pagos prêmios por qualidade e regularidade.

• A disputa pelo mercado será mais acirrada e sobreviverão quelas indústrias que melhor atenderem às exigências do consumidor.

• Ampliação e modernização da logística de distribuição e de transporte.

TENDÊNCIAS DA INDUSTRIA

• Haverá mudanças nos canais de distribuição ( redes de supermercados terão predominância na venda dos produtos).

• Exigências do consumidor por produtos cada vez mais processados• Serão implementados maiores investimentos em marketing. • Aumentar o consumo per capita ( restaurantes especializados...

TENDÊNCIAS DA DISTRIBUIÇÃO

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Apesar de tudo, à medida em que avançamos para a terra desconhecida

do amanhã, é melhor ter um mapa geral e incompleto, sujeito a revisões,

do que não ter mapa nenhum”

Alvin Tofler