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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: maio/2014

Autor:

DRUMMOND LACERDA

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

“Para sermos diferentes do que somos precisamos ter consciência do que somos”. Essa frase de Eric Ho-ffer nos lembra que uma mudança nos chama a uma consciência. Essa frase nos lembra que enquanto o médico não sabe a origem da doença ele não pode tratar a mesma. Remédios que irão resolver o pro-blema precisam de diagnóstico. Diagnóstico malfei-to, remédio equivocado e doença mantida.

Neste livro vamos caminhar para o diagnóstico mais preciso, para mudar as situações à sua volta: você. Isso mesmo, a cura do caos à sua volta pode

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estar no coração que lê essas palavras. Debaixo des-sa descoberta vamos ver o que precisamos fazer para sermos medicados e assim perceberemos o remédio divino mudar tudo em nosso interior.

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os “óculos” dos relacIonamentos

e da vIda

Você, sol forte, praia e férias: combinação mara-vilhosa. Incrível para relaxar, tomar água de coco, esticar a canga na areia e pegar um bronzeado. Claro, não se esqueça do protetor solar, guarda-sol e um bom e estiloso óculos escuro. Mas antes de colocar os óculos escuros olhe a paisagem, o tom azul do céu, o movimento tranquilo das ondas. Por um momento contemple as pessoas, do rapaz que

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vende picolé ao menino que faz castelo na beira da água. Agora, sim, ponha os óculos escuros e, por fa-vor, observe tudo outra vez. Algo mudou? Com cer-teza você diria que na paisagem nada mudou, mas na forma como avista sim. Antes da lente escura es-tava tudo claro, agora com a mesma, tudo passou a ser visto a partir dela.

Muitas vezes nossa identidade funciona como os “óculos escuros”, pelo qual enxergamos tudo a nossa volta. A partir dela vemos a vida, a nós mes-mos e nossos relacionamentos. E como acontece na praia, a paisagem e as pessoas podem não ser escuras como as vemos por nossos “óculos”. Se não questionarmos nossa perspectiva, muitas vezes continuaremos a ver problemas nas pessoas mes-mo que elas não tenham o problema.

É muito comum, por exemplo, o tímido enxer-gar o extrovertido como alguém espaçoso, folgado e desejoso de aparecer. E o extrovertido perceber o tímido como alguém sem iniciativa, passivo e mal humorado. Ou quem tem uma baixa autoestima observar quem tem segurança como alguém or-gulhoso. E na verdade tudo não passa de simples modo de ver, a partir do que somos. Se refletir vai

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ver que em alguns casos o extrovertido gostaria de ser mais calmo e comedido com as palavras como o tímido é. E o tímido gostaria de ser mais comunica-tivo e seguro como o extrovertido. Muitas vezes o que mais nos irrita em determinada pessoa é justa-mente o que julgamos ser um dos nossos maiores defeitos. Sua visão dos outros está intimamente li-gada à forma como você se vê.

Taxar o tímido de passivo e o extrovertido de orgulhoso pode ser um tremendo engano por es-tarmos julgando a partir de nós mesmos. Na verda-de, quantos de nós nos enganamos ao julgar uma pessoa em um primeiro momento? Quantos de nós erramos a achar alguém metido por algumas de suas atitudes, quando na verdade ele era uma pes-soa simples de se lidar. Na verdade, o que julgamos como orgulho era simplesmente o modo como a pessoa é.

Precisamos tirar nossos óculos e procurar ver e perceber melhor as pessoas. Pois senão iremos agir de acordo com o que vemos. Se você já cometeu o erro que mencionei acima de julgar alguém num primeiro encontro, como orgulhoso, sabe que suas atitudes acompanharam sua perspectiva. Por um

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momento fechou seu coração para ela, criticou a mesma para alguém e ficou com um “pé atrás” em se aproximar para conversar. Quanta vergonha pas-sou depois de conversar por mais tempo com esta pessoa e perceber que estava tão enganada sobre ela!

Perceba que ao descobrir que ela não era nada do que você achava que era, estava agindo sim-plesmente baseado na sua visão errônea sobre a mesma. Isso acontece porque a nossa visão libera uma ação. Você age exatamente na altura de como enxerga. A visão interpreta a realidade e a formata em um comportamento para lidar com situações. Quem vê a vida de forma pessimista age de forma pessimista. O homem que enxerga a vitória lutará para alcançá-la. A mulher que vê Deus no controle descansará neste fato. Quem se vê de forma inferior vai agir de forma a se desvalorizar.

Diante dessa perspectiva podemos ver que al-guém pode estar no mesmo problema e reagir de forma completamente diferente de outra pessoa. Porque na verdade não reagimos ao “externo” mais ao “interno”. Nosso comportamento nos relaciona-mentos reflete nossa visão interna, que em muitos

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momentos pode ser completamente equivocada.Seria algo muito maluco se quem estivesse de

óculos escuros reclamasse do tom escuro do céu, da água e das pessoas quando o necessário era apenas tirar os óculos e ver o tom exato de cada coisa. Se você valoriza pessoas e relacionamentos, faça algo importante: Tire seus “óculos”! Ou em outras pala-vras mude, antes de querer mudança nas pessoas.

Mesmo que seja difícil, assuma que o principal problema pode ser você e não o outro. Quando alguém sai de três empregos dizendo que os che-fes eram o problema, você percebe rapidamente quem, na verdade, era a pessoa difícil. Como disse John C. Maxwell: “Lidar com gente difícil é sempre complicado, principalmente quando a pessoa difícil é você”.

Pense em si mesmo e veja se não está sendo muito crítico, preocupado, exagerado, falante, quieto ou exigente com as pessoas que você se relaciona. Antes de colocar a culpa em alguém tenha uma boa autocrítica. Ou você continuará a fazer esforços inúteis na melhora dos seus relacionamentos. Como afirmou Samuel Johnson: “Quem tem tão pouco conhecimento da natureza

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humana a ponto de procurar a felicidade na mudança de tudo à sua volta, mais não se dispõe a mudar também, desperdiçará sua vida em esforços infrutíferos e multiplicará as aflições que procura remover”.

Nenhum ser humano tem poder de mudar o outro. Se mudar o outro não é possível, mude sua visão do outro e mudará o seu comportamento com o mesmo, podendo criar assim o ambiente para que a pessoa seja transformada. Em outras palavras, sua visão do outro como sendo o “problema” gera uma ação coerente com sua visão e isso pode perpetuar e machucar ainda mais a pessoa que você tanto quer mudar.

A maioria de nós concordaria com a afirmação de que é necessário mudar a si mesmo antes de querer mudar nossos relacionamentos. No entan-to, por que tantas pessoas continuam perpetuando seu erro e mantendo seus relacionamentos num grau tão baixo? A resposta pode estar no que a psi-cologia chama de mecanismos de defesa. Se prepa-re porque vamos ver o que nos impede de mudar e perceber como tirar os “óculos” e ver a nós mesmos e o outro com o tom certo.

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sem desculpas

Com exceção de Jesus, não existe um ser huma-no na face da terra que nunca tenha errado. Desde o escritor dessas palavras ao leitor das mesmas, todos em algum momento de nossas histórias erramos. O que faz diferença na vida de uma pessoa então, não é nunca ter errado, mas sim reconhecer seu erro e mudar sua postura. O erro faz parte da vida, mas o continuar no erro faz parte da morte.

Diante desse fato, por que tantas pessoas ainda continuam no erro? A resposta para essa pergunta pode estar escondida atrás de uma palavra: desculpas. Segundo o dicionário Aurélio

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uma das definições da palavra “desculpa” é: “Uma transferência de responsabilidade ou culpa”. Ou seja, quando alguém erra, em vez de assumir sua responsabilidade a transfere para algo ou alguém. Assim, se a responsabilidade não é assumida o erro está justificado.

A primeira desculpa da história acontece no jar-dim do Éden quando Adão e Eva erraram e Deus foi ao encontro deles. Adão logo disse que foi por cau-sa de Eva. E Eva diz que foi a serpente. Nenhum dos dois assume a responsabilidade. Alias, é impressio-nante perceber tantos “jardins” de casamento que estão terminando não por causa de um erro ape-nas, mas por que o marido ou a esposa não assu-mem a devida culpa.

Na Bíblia vemos grandes homens que poderiam dar desculpas e outros que abriram mão das des-culpas que vieram aos seus lábios. Observe a lista: Abraão podia ter desistido porque já era velho de-mais para ter um filho. Moisés porque não sabia fa-lar muito bem. Daniel podia ter negado sua fé para não entrar na cova dos leões. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego para não entrarem na fornalha. Pedro poderia ter continuado no barco se justificando que

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ninguém anda por sobre as águas. Se pensar bem, as desculpas deles eram muito boas. Sadraque, Me-saque e Abde-nego, por exemplo, tinham a morte numa fornalha como boa desculpa para negar a Deus e não morrerem. Suas desculpas podem ser boas, mas não justificam o seu erro. Esses homens escolheram abandonar suas desculpas para vive-rem o sobrenatural. Porque ou você passa a sua vida dando desculpas ou vive a glória de Deus. As duas coisas ao mesmo tempo não serão possíveis.

A psicologia chama esse instinto de se descul-par de mecanismos de defesa. Muitas vezes para não nos sentirmos desconfortáveis com nossas ações e precisarmos mudar, nos defendemos da mudança alegando e justificando nossas atitudes. Esse processo muitas vezes inconsciente de se jus-tificar leva o indivíduo a manter-se errando e pre-judicando os seus relacionamentos. De agora em diante veremos algumas desculpas que inconscien-temente podemos usar para não transformar nos-sas atitudes:

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racIonalIzação

Ouvi certa vez a história, infelizmente real, de um pastor que estava num caso de adultério. Por muitos anos ele se manteve nesse caso extraconju-gal e exercendo o seu pastorado. Até que um dia um dos membros de sua igreja descobriu o fato e o confrontou dizendo: “Pastor, como o senhor con-seguiu manter esse caso por tanto tempo e exercer o seu pastorado sem peso na consciência quanto ao seu erro?” O pastor deu uma pausa e justificou o erro do seu adultério da seguinte forma: “Irmão, eu descobri que Deus é bom e quer a minha alegria. Ele sabe que

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se eu deixar esse caso extraconjugal, vou ficar muito triste”.

O que esse pastor fez para não se sentir culpado e mudar sua postura foi um processo mental cha-mado racionalização. Quando de forma racional buscamos algo para nos apoiar e justificar nossa atitude. Nesse processo, muitas vezes distorcemos a verdade em nosso favor com o intuito de nos sen-tirmos bem e não vemos que podemos machucar as pessoas a nossa volta.

Muitas vezes do ponto de vista racional até po-demos ter alguma razão e mesmo assim na prática estarmos completamente errados. Podemos usar circunstâncias externas de tal forma que no final tudo indique que estamos certos. Tempo, dinhei-ro, falta de apoio, sentimentos podem ser usados como fatores para justificar racionalmente o que na prática não se justifica.

O rei Saul teve um processo de racionalização muito claro para justificar não ter esperado Samuel para oferecer o sacrifício: “Então, disse Samuel: Que fizeste? Disse Saul: Porquanto via que o povo se espa-lhava de mim, e tu não vinhas nos dias aprazados, e os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás”, o povo,

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tempo e inimigos foram fatores usados por ele para justificar a sua desobediência. Do ponto de vista ra-cional parece até fazer sentido, mas na prática ele estava completamente equivocado.

Quando racionalizamos usamos o mecanismo de defesa chamado compensação. No qual justifica-mos os erros de hoje pelos acertos de ontem. Enu-meramos acertos do passado apenas como defesa para não mudarmos no presente. Não percebemos que o acerto de ontem não justifica o erro de hoje. Escondemos os erros na “sacola” de nossos acertos.

Prefira pedir perdão, mudar a tentar compensar ou estar aparentemente certo. Não catalogue num processo mental, justificativas plausíveis quanto a algo ruim que praticou. Apenas assuma e veja o que pode fazer para melhorar a situação.

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Isolamento

Para não assumir a responsabilidade muitas pessoas usam o isolamento como arma. Fecham-se em seus quartos ou atividades apenas como meca-nismo de defesa. Algumas delas até reconhecem o erro, mas não querem lidar com isso de forma obje-tiva. As mesmas em sua solidão se martirizam pelo que fizeram, se punem e ainda assim continuam com a mesma prática equivocada.

O que essas pessoas parecem não perceber é que sem pessoas à volta para apoiar e sem lidar com o erro, elas fazem de seu isolamento um ambiente terrível para se autodestruírem e machucarem as

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pessoas à sua volta. Muitos que escolhem se isolar, como fuga entram em ciclos de autocondenação, que podem gerar depressão e até mesmo desejo de se matarem.

O profeta Elias quando foi afrontado por Jezabel escolheu o isolamento como postura para não lidar com a situação. Em uma caverna, solitário, começou a achar que era o único que professava a fé naquele tempo. Se sentindo ainda mais sozinho teve vonta-de de se matar. Na caverna da solidão muitas vezes não lidamos com o problema e acabamos fazendo de nós mesmos o problema.

Nessa atmosfera vícios podem ser usados como forma de se sentirem acompanhados por algo e te-rem algum tipo de prazer enquanto estão sós. Be-bida, internet, pornografia, comida, videogame po-dem ser instrumentos para tornar mais prazeroso o fato de se estar sozinho. Nesse processo prolongam ainda mais o tempo de solidão e as pessoas que precisam de uma mudança de postura de sua parte continuam machucadas ao seu redor.

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projeção

Um pastor foi aconselhar um casal que esta-va prestes a se divorciar. Então, ele teve a ideia de conversar com a esposa separadamente, ela disse: “Pastor, Efésios capítulo 5 diz que a mulher deve ser submissa ao seu marido e que o marido deve amar a sua esposa. Mas como vou me submeter a um marido que não me ama?”. O pastor ouviu e disse: “É, parece fazer sentido”. Depois ele foi ao marido, que disse: “Pastor, Efésios 5 diz que o marido deve amar a sua esposa e que a esposa deve ser submissa a seu marido. Mas pastor, como vou amar uma mulher insubmissa e rebelde a mim?”

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O que esse casal estava fazendo é exatamente o mecanismo da projeção. Colocar no outro a res-ponsabilidade de não estar agindo. Na projeção percebemos o erro do outro, mas não assumimos o nosso. A projeção tem acabado ou enfraquecido muitos relacionamentos, pois nesse processo aca-bamos nos colocando num patamar de estarmos sempre certos e o outro sempre errado. E nessa condição exercemos uma pressão insuportável so-bre nossos relacionamentos e se não mudarmos, o destino pode ser o pior.

Algumas pessoas em uma crise chegam ao cú-mulo de não perceberem absolutamente nada de errado que possam ter feito com que a pessoa ao lado agisse de determinada forma. Destacam a ação do outro e escondem o que fizeram. É como a criança que chora e reclama que o pai lhe bateu. Mas quando perguntada sobre o que ela fez para o pai a repreender, ela afirma que nada fez.

Quando Deus nos chama a “vencer o mal com o bem” Ele está nos chamando a agirmos diferente do outro. A sermos dirigentes e não dirigidos. Se o ou-tro não assume o erro assuma o seu, peça desculpa e assim é possível que outro se sinta à vontade para

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assumir o erro dele. Na verdade, muitos conflitos simplesmente terminariam se uma das partes en-volvidas dissesse antes de tudo: “Eu errei!”.

No entanto, quando duas pessoas usam o mal da projeção não há espaço para o bem vencer. Na verdade, quando devolvemos na mesma moeda do erro, estamos sendo dirigidos a manter o problema na mesma esfera ruim. Assuma o que fez. Talvez o outro tenha tido uma parcela maior de responsa-bilidade, mas trabalhe assumindo algo errado que fez. Talvez o tom de voz, a maneira, a hora que foi dito, mas não projete apenas no outro a culpa. Pois fazendo assim nos defendemos da mudança, mas atacamos terrivelmente a outra parte envolvida.

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apatIa

Uma das definições de apatia no dicionário é “indiferença”. Ou seja, não faz diferença para mim o que fiz ou deixei de fazer, por isso, não me interes-so. Na apatia não há interesse por agir, pois há uma crença de que a ação não faz a menor diferença para mudança de uma situação.

Quem está apático age sem ânimo e acaba vendo a própria ação baseada na apatia não redundar mesmo em algo significativo, pois está sendo feita sem intensidade. Quando a pessoa não vê resultado acaba ficando ainda mais apática, fortalecendo assim seu estado. Quando uma pessoa

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nessa condição é aconselhada a tomar uma atitude, ela não discorda, mas faz de sua indiferença o apoio para não agir. Respostas como “eu já sei”, “mas todo mundo faz isso”, “você tem razão”, são apenas colocações feitas para que a pessoa pare de insistir sobre o assunto. Enquanto debaixo da apatia ela continua sem agir.

O meu pastor, Márcio Valadão, expressa que “apatia é desistir sem lutar e acreditar que nada pode mudar a situação”. Por essa razão o apático silencia quando deveria gritar. Deita quando deveria cor-rer. Retrocede em vez de avançar. Suas ações não acompanham as necessidades de sua existência porque ele, por uma série de fatores, acredita que elas não fazem tanta diferença.

Se você já lidou com alguém apático pode ter experimentado uma experiência de rejeição. Pois por meio de suas ações ou falta delas, achou que sua vida não interessava muito a ele. É por isso que num aconselhamento de casais podemos perceber que quando o cônjuge ainda fica irritado, com rai-va do outro podemos ver um sentimento que mexe com ele. Mas quando vemos a indiferença percebe-mos que a situação é muito séria.

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Muitas vezes o estado apático não tratado se torna o ambiente final para a desistência. O divór-cio vem, em alguns casos, não depois de uma briga, mas depois de um estado de apatia. Em que ambos não demonstram mais se importar com o outro a ponto de querer agir para mudar a situação.

Por experiências passadas ruins ou pelo esta-do emocional do presente a apatia pode se alojar e passar uma mensagem de rejeição às pessoas à volta. O estranho disso é que em alguns casos essa realidade não é verdadeira. A pessoa valoriza sim os outros; entretanto, pelo seu estado, suas ações parecem dizer o contrário. Se você está perceben-do um estado de apatia busque ajuda com pessoas. Busque a Deus. Pois a apatia de hoje pode resultar em morte amanhã.

Você tem usado algum desses mecanismos? Você tem racionalizado buscando compensar ou jogando a responsabilidade em alguma circunstância externa? Tem projetado a culpa nos outros? Tem se apoiado em sua apatia para não mudar? Usado o isolamento como fuga? Pense bem. Pois, enquanto permitirmos que as desculpas nos defendam das mudanças, continuaremos os

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mesmos e nossos relacionamentos na mesma direção de sempre.

Talvez ao reconhecer os seus erros você tenha se deparado com sua fraqueza em mudar a si mes-mo. Nessa hora lembre que Jesus morreu por você e com o Seu poder pode transformar sua vida. Deixe Deus libertar a sua alma de você mesmo. O trajeto da mudança começa com o reconhecimento dos erros, mas termina com a nossa entrega na mão do Senhor para que Ele possa mudar a nossa vida. Deixe que o Senhor tire os seus “óculos escuros”, ou melhor, dizendo, que Ele mude seu coração e você verá a cor correta dos seus relacionamentos e da sua própria vida.

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decIsão para a eternIdade

Se você não souber nadar e estiver no meio do mar se afogando, precisará de um Salvador e não de repreensões sobre o fato de estar no meio do mar. Nesta hora o braço de alguém que sabe o que faz será a única coisa entre a vida e a morte. Neste mo-mento, não apresento nenhuma condenação sobre sua vida, apenas o braço forte e eterno de Jesus.

Jesus é o único caminho entre Deus e os ho-mens. Ninguém vai ao Pai a não ser por Ele. Isso sig-nifica que se o braço Dele não salvar o seu coração

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você caminhará pelo mar de desespero da vida que o levará a morte.

Não adianta bater os braços, você não sabe se salvar. Seus esforços só vão fazer sua alma beber e se afundar nas águas da vida. Só Jesus pode fazer isso. Jesus pode e quer salvá-lo. Ele não entrou no mar. Ele entrou na carne humana e morreu na cruz do Calvário por você. Seu amor e sacrifício são o “braço” do céu estendido para lhe salvar. Se por aca-so você se desviou dos caminhos do Senhor, saiba que o mesmo braço que um dia lhe resgatou, pode abraçar você agora. Apenas reconheça e creia! Se você quer receber esta salvação, faça comigo esta oração:

“Deus, eu reconheço que o Senhor Jesus morreu na cruz do Calvário para me salvar. Eu creio em Jesus e o recebo, agora, como o Senhor e Salvador da minha vida. Tire-me das águas da morte. Perdoa os meus er-ros e escreve o meu nome no livro da Vida, em nome de Jesus”.

Nesta hora, um novo tempo começa em sua vida. Aprenda a viver de acordo com essa nova vida. Para tanto procure uma igreja cristã evangélica per-to de você e conte sobre sua decisão, eles vão lhe

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ajudar a caminhar e continuar crescendo em co-nhecer Jesus.

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mInIstérIo vento no

Fogo

Somos o Ministério Vento no Fogo, um ministé-rio interdenominacional e que funciona de forma itinerante. Ele tem como propósito trazer um ensi-no vivo, ardente, instigante das verdades imutáveis da Palavra de Deus, deixando que a inspiração do Espírito sopre sobre as palavras proferidas.

Para compartilhar testemunhos, ler mais estudos ou nos chamar para a realização de conferências em

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sua igreja, entre em contato: www.ventonofogo.com ou pelo e-mail [email protected] ou ainda pelos telefones: (31) 8438-1952 / 9105-4252

Drummond Lacerda, formado em Jornalismo e Teologia. Membro da Igreja Batista da Lagoinha. Atua como escritor, conferencista do Ministério Vento no Fogo e professor do Seminário Teológico Carisma, da Igreja Batista da Lagoinha

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jesus te ama e Quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso

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de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe-cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

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