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Saemi Sistema de Avaliação Educacional Municipal do Ipojuca SAEMI SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA REVISTA DA AVALIAÇÃO TRANSVERSAL 6º e 7º anos do Ensino Fundamental CIÊNCIAS DA NATUREZA 2013

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SaemiSistema de Avaliação EducacionalMunicipal do Ipojuca

SAEMISISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA

REVISTA DAAVALIAÇÃO TRANSVERSAL

6º e 7º anos do Ensino FundamentalCIÊNCIAS DA NATUREZA

2013

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ISSN 2318-7263

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PREFEITO DO IPOJUCACARLOS JOSÉ DE SANTANA

VICE-PREFEITO DO IPOJUCAPEDRO JOSÉ MENDES FILHO

SECRETÁRIOS

GABINETE DO PREFEITOANTÔNIO ALBERTO CARDOSO GIAQUINTO

SECRETARIA DE DEFESA SOCIALADELMO ALVES DOS SANTOS

SECRETARIA ESPECIAL DA MULHERAUXILIADORA MARIA PIRES SIQUEIRA DA CUNHA

SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOBERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA (EM EXERCÍCIO)

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E CONTROLE URBANO BERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURACARLOS ANTONIO GUEDES MONTEIRO

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃODANIELLE LIMA BARBOSA

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIODELMIRO DANTAS CAMPOS NETO (EM EXERCÍCIO)

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃODEOCLECIO JOSE DE LIRA SOBRINHO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAISERYKA MARIA DE VASCONCELOS LUNA

SECRETARIA DE FINANÇASMARCELO ANDRADE BEZERRA BARROS

SECRETARIA DE EDUCAÇÃOMARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETARIA DE SAÚDEMARIA CRISTINA SOARES PAULINO

SECRETARIA ESPECIAL DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃO BRITTO

SECRETARIA ESPECIAL DE BEM ESTAR SOCIALMARILENE DE HOLLANDA PONTES

SECRETARIA ESPECIAL DA JUVENTUDE E ESPORTESMIQUEIAS JOSE DA SILVA

SECRETARIA DE GOVERNOPEDRO HENRIQUE SANTANA DE SOUSA LEÃO

CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIORICARDO MENDES LINS

SECRETARIA DE TURISMO E CULTURARUI XAVIER CARNEIRO PESSOA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃOMARGARETH ZAPONI

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ALFABETIZAÇÃO E APRENDIZAGEMANA CRISTINA DUBEUX DOURADO

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONALJULIANA AGOSTINI

DIRETORIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃOROBERTA MARY

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASPHIERRE SALES

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURATHIAGO PAIXÃO

DIRETORIA DE TECNOLOGIAEUCLIDES CATUNDA

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESAADRIELLE SOARES

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICO DE ENSINO EM MATEMÁTICAGIRLANDIO LIMA

COORDENADORA DOS ANOS INICIAISMARIA DA PAZ CAMILO

PEDAGOGAANA CÉLIA FEITOZA

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICAGABRIELA ALVES

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICAEVERALDO DANTAS

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PREFEITO DO IPOJUCACARLOS JOSÉ DE SANTANA

VICE-PREFEITO DO IPOJUCAPEDRO JOSÉ MENDES FILHO

SECRETÁRIOS

GABINETE DO PREFEITOANTÔNIO ALBERTO CARDOSO GIAQUINTO

SECRETARIA DE DEFESA SOCIALADELMO ALVES DOS SANTOS

SECRETARIA ESPECIAL DA MULHERAUXILIADORA MARIA PIRES SIQUEIRA DA CUNHA

SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICOBERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA (EM EXERCÍCIO)

SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E CONTROLE URBANO BERENICE VILANOVA DE ANDRADE LIMA

SECRETARIA ESPECIAL DE AGRICULTURACARLOS ANTONIO GUEDES MONTEIRO

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃODANIELLE LIMA BARBOSA

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIODELMIRO DANTAS CAMPOS NETO (EM EXERCÍCIO)

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃODEOCLECIO JOSE DE LIRA SOBRINHO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS MUNICIPAISERYKA MARIA DE VASCONCELOS LUNA

SECRETARIA DE FINANÇASMARCELO ANDRADE BEZERRA BARROS

SECRETARIA DE EDUCAÇÃOMARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETARIA DE SAÚDEMARIA CRISTINA SOARES PAULINO

SECRETARIA ESPECIAL DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃOMARIA DA CONCEIÇÃO BRITTO

SECRETARIA ESPECIAL DE BEM ESTAR SOCIALMARILENE DE HOLLANDA PONTES

SECRETARIA ESPECIAL DA JUVENTUDE E ESPORTESMIQUEIAS JOSE DA SILVA

SECRETARIA DE GOVERNOPEDRO HENRIQUE SANTANA DE SOUSA LEÃO

CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIORICARDO MENDES LINS

SECRETARIA DE TURISMO E CULTURARUI XAVIER CARNEIRO PESSOA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃOMARGARETH ZAPONI

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE ALFABETIZAÇÃO E APRENDIZAGEMANA CRISTINA DUBEUX DOURADO

SECRETÁRIA EXECUTIVA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONALJULIANA AGOSTINI

DIRETORIA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃOROBERTA MARY

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASPHIERRE SALES

DIRETORIA DE INFRAESTRUTURATHIAGO PAIXÃO

DIRETORIA DE TECNOLOGIAEUCLIDES CATUNDA

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESAADRIELLE SOARES

ANALISTA EDUCACIONAL – TÉCNICO DE ENSINO EM MATEMÁTICAGIRLANDIO LIMA

COORDENADORA DOS ANOS INICIAISMARIA DA PAZ CAMILO

PEDAGOGAANA CÉLIA FEITOZA

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICAGABRIELA ALVES

ANALISTA EDUCACIONAL EM ESTATÍSTICAEVERALDO DANTAS

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Apresentação

E D U C A D O R , Avaliar a educação é uma tarefa fundamental. A melhoria do ensino e da aprendizagem de nossos estudantes é exigência de uma sociedade democrática e justa.

Porque nos preocupamos com a qualidade da educação dos nossos estudantes, a Secretaria de Educação de Ipojuca, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF), criou o Saemi, o Sistema de Avaliação Educacional Municipal do Ipojuca. Ele permitirá a realização de diagnósticos precisos sobre o desempenho dos estudantes, indicando as intervenções e políticas mais adequadas para a melhoria do ensino ofertado em nosso município.

Nas duas avaliações realizadas em 2013, mais de dezoito mil estudantes foram avaliados em todas as etapas do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa – Leitura e Escrita –, Matemática e Ciências da Natureza, em todas as escolas do município.

Em 2014, iniciamos a Avaliação Diagnóstica (bimestral), a fim de acompanhar, sistematicamente, o avanço dos estudantes e possibilitar intervenções pedagógicas em curto prazo.

Os resultados dessas avaliações nos mostraram que nosso município ainda precisa avançar muito para atingir as metas previstas para garantir que os estudantes concluam de forma apropriada esse importante momento da vida escolar, sobretudo no que se refere aos três primeiros anos do Ensino Fundamental.

CaroMARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

Apresentação

Sabemos que uma criança alfabetizada na idade certa tem muito mais e melhores chances de seguir sua trajetória escolar com sucesso. Ela terá desenvolvidas as habilidades necessárias para avançar nas etapas escolares, atendendo às exigências de cada período.

Para contribuir com o desenvolvimento e a consolidação dessas habilidades, é fundamental que nos apropriemos dos resultados diagnosticados pelas avaliações do Saemi. Os resultados dessas avaliações, com todos os dados que são disponibilizados, trazem elementos importantes à melhoria da qualidade da educação ofertada. Esses aspectos não podem ser desconsiderados, tanto nas discussões dentro das escolas quanto nas discussões gerenciais e na elaboração da política municipal de educação.

O Saemi pretende apontar caminhos para contribuir com a prática de nossos professores, de nossos gestores e aperfeiçoar o desempenho dos estudantes. Mas a garantia da qualidade da educação não ocorre somente por meio de avaliações. É fundamental, também, que todos os agentes do processo educativo: professores, diretores, secretaria e família, estejam envolvidos com essa tarefa.

A criação do Saemi é um marco importante para a história da educação no município de Ipojuca. Levantamos os primeiros diagnósticos da nossa rede e identificamos algumas fragilidades: gostaria, portanto, de conclamar a todos os educadores, sobretudo os gestores escolares e professores, para, juntos, cumprirmos essa nobre tarefa de melhorar a qualidade do ensino que oferecemos e elevar o número de estudantes nos níveis desejáveis de desempenho, em todas as disciplinas e etapas de escolaridade.

Contamos com vocês.

MARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

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Apresentação

E D U C A D O R , Avaliar a educação é uma tarefa fundamental. A melhoria do ensino e da aprendizagem de nossos estudantes é exigência de uma sociedade democrática e justa.

Porque nos preocupamos com a qualidade da educação dos nossos estudantes, a Secretaria de Educação de Ipojuca, em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd/UFJF), criou o Saemi, o Sistema de Avaliação Educacional Municipal do Ipojuca. Ele permitirá a realização de diagnósticos precisos sobre o desempenho dos estudantes, indicando as intervenções e políticas mais adequadas para a melhoria do ensino ofertado em nosso município.

Nas duas avaliações realizadas em 2013, mais de dezoito mil estudantes foram avaliados em todas as etapas do Ensino Fundamental, em Língua Portuguesa – Leitura e Escrita –, Matemática e Ciências da Natureza, em todas as escolas do município.

Em 2014, iniciamos a Avaliação Diagnóstica (bimestral), a fim de acompanhar, sistematicamente, o avanço dos estudantes e possibilitar intervenções pedagógicas em curto prazo.

Os resultados dessas avaliações nos mostraram que nosso município ainda precisa avançar muito para atingir as metas previstas para garantir que os estudantes concluam de forma apropriada esse importante momento da vida escolar, sobretudo no que se refere aos três primeiros anos do Ensino Fundamental.

CaroMARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

Apresentação

Sabemos que uma criança alfabetizada na idade certa tem muito mais e melhores chances de seguir sua trajetória escolar com sucesso. Ela terá desenvolvidas as habilidades necessárias para avançar nas etapas escolares, atendendo às exigências de cada período.

Para contribuir com o desenvolvimento e a consolidação dessas habilidades, é fundamental que nos apropriemos dos resultados diagnosticados pelas avaliações do Saemi. Os resultados dessas avaliações, com todos os dados que são disponibilizados, trazem elementos importantes à melhoria da qualidade da educação ofertada. Esses aspectos não podem ser desconsiderados, tanto nas discussões dentro das escolas quanto nas discussões gerenciais e na elaboração da política municipal de educação.

O Saemi pretende apontar caminhos para contribuir com a prática de nossos professores, de nossos gestores e aperfeiçoar o desempenho dos estudantes. Mas a garantia da qualidade da educação não ocorre somente por meio de avaliações. É fundamental, também, que todos os agentes do processo educativo: professores, diretores, secretaria e família, estejam envolvidos com essa tarefa.

A criação do Saemi é um marco importante para a história da educação no município de Ipojuca. Levantamos os primeiros diagnósticos da nossa rede e identificamos algumas fragilidades: gostaria, portanto, de conclamar a todos os educadores, sobretudo os gestores escolares e professores, para, juntos, cumprirmos essa nobre tarefa de melhorar a qualidade do ensino que oferecemos e elevar o número de estudantes nos níveis desejáveis de desempenho, em todas as disciplinas e etapas de escolaridade.

Contamos com vocês.

MARGARETH COSTA ZAPONI

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

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1Avaliação Externa e

Avaliação Interna: uma relação

complementar página 10

2Avaliação Transversal

página 12

Sumário

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3A Interpretação dos

Resultados página 14

54Padrões de

Desempenho página 19

Resultados desta Escola

página 17

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Pensada para o(a) Educador(a), esta Revista da Avaliação Transversal apresenta a avaliação educacional a partir de seus principais elementos, a modelagem estatística utilizada, a definição dos Padrões de Desempenho e os resultados de sua escola. Apresentando os princípios da avaliação, sua metodologia e seus resultados, o objetivo é fomentar debates na escola que sejam capazes de incrementar o trabalho pedagógico.

Avaliação Externa e Avaliação Interna: uma relação complementar

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As avaliações em larga escala assumiram, ao longo dos últimos anos, um preponderante papel no cenário educacional brasileiro: a mensuração do desempenho dos estudantes de nossas redes de ensino e, consequentemente, da qualidade do ensino ofertado. Baseadas em testes de proficiência, as avaliações em larga escala buscam aferir o desempenho dos estudantes em habilidades consideradas fundamentais para cada disciplina e etapa de escolaridade avaliada. Os testes são padronizados, orientados por uma metodologia específica e alimentados por questões com características próprias, os itens, com o objetivo de fornecer, precipuamente, uma avaliação da rede de ensino. Por envolver um grande número de estudantes e escolas, trata-se de uma avaliação em larga escala.

No entanto, esse modelo de avaliação não deve ser pensado de maneira desconectada com o trabalho do professor. As avaliações realizadas em sala de aula, ao longo do ano, pelos professores, são fundamentais para o acompanhamento da aprendizagem do estudante. Focada no desempenho, a avaliação em larga escala deve ser utilizada como um complemento de informações e diagnósticos aos fornecidos pelos próprios professores, internamente.

Ambas as avaliações possuem a mesma fonte de conteúdo: o currículo. Assim como as avaliações internas, realizadas pelos próprios professores da escola, a avaliação em larga escala encontra no currículo seu ponto de partida. A partir da criação de Matrizes de Referência, habilidades e competências básicas, consideradas essenciais para o desenvolvimento do estudante ao longo das etapas de escolaridade, são selecionadas para cada

disciplina e organizadas para dar origem aos itens que comporão os testes. No entanto, isso não significa que o currículo se confunda com a Matriz de Referência. Esta é uma parte daquele.

Os resultados das avaliações em larga escala são, então, divulgados, compartilhando com todas as escolas, e com a sociedade como um todo, os diagnósticos produzidos a partir dos testes. Com isso, o que se busca é oferecer ao professor informações importantes sobre as dificuldades dos estudantes em relação aos conteúdos curriculares previstos, bem como no que diz respeito àqueles conteúdos nos quais os estudantes apresentam um bom desempenho.

Metodologias e conteúdos diferentes, mas com o mesmo objetivo. Tanto as avaliações internas quanto as avaliações externas devem se alinhar em torno dos mesmos propósitos: a melhoria da qualidade do ensino e a maximização da aprendizagem dos estudantes. A partir da divulgação dos resultados, espera-se prestar contas à sociedade, pelo investimento que realiza na educação deste país, assim como fornecer os subsídios necessários para que ações sejam tomadas no sentido de melhorar a qualidade da educação, promovendo, ao mesmo tempo, a equidade. Tendo como base os princípios democráticos que regem nossa sociedade, assim como a preocupação em fornecer o maior número de informações possível para que diagnósticos precisos sejam estabelecidos, esta Revista pretende se constituir como uma verdadeira ferramenta a serviço do professor e para o aprimoramento contínuo de seu trabalho.

11Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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Avaliação Transversal

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A avaliação transversal se preocupa com a descrição de características de um conjunto de indivíduos em um determinado momento do tempo. Um bom exemplo de uma avaliação transversal é a Prova Brasil: a cada dois anos, todos os estudantes de 5º e 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública são avaliados. Outro exemplo é o Pisa, avaliação organizada pela OECD, que, a cada três anos, avalia uma amostra de jovens que tenham em torno de 15 anos.

A Secretaria Municipal de Educação do Ipojuca, por meio do Saemi, avalia, de forma censitária, os estudantes do 2º ao 9º ano do ensino fundamental e das quatro etapas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), ao final de cada ano letivo, desde 2013, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza.

O objetivo dessa avaliação é produzir informações qualificadas sobre o desempenho escolar dos estudantes avaliados e de fatores associados a esse desempenho, possibilitando o monitoramento e a formulação de políticas educacionais equitativas.

Com base nos resultados dessa avaliação, a Secretaria de Educação poderá implementar políticas de melhoria da educação pública da rede, assim como, também, a escola terá acesso a um conjunto de informações que lhe possibilitarão tomar decisões e adotar estratégias pedagógicas apropriadas ao desenvolvimento das competências em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza.

A seguir, apresentaremos os elementos que fundamentam a avaliação educacional, utilizados para subsidiar a avaliação transversal do Saemi. Leia, atentamente, essa parte da revista, para compreender os resultados de sua escola, que serão apresentados na seção 4.

13Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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Para compreender os resultados alcançados no Saemi, é preciso considerar e interpretar os seguintes aspectos: a participação, a média de proficiência alcançada e o percentual de estudantes nos Padrões de Desempenho. É o conjunto dessas informações que fornecerá um diagnóstico completo sobre o desempenho da educação na rede municipal do Ipojuca.

A seguir, serão apresentados exemplos desses resultados e a interpretação dos mesmos, para que depois, você, professor, possa analisar os resultados da sua escola, apresentados na seção 4.

A título de análise, consideramos, em nosso exemplo, os resultados do 6° e 7° anos do Ensino Fundamental nas aplicações do Saemi 2013. Os resultados apresentados, no exemplo, referem-se à média do 6° e 7° anos, na rede municipal, como um todo.

A Interpretação dos Resultados

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Resultados de participação

Os sistemas de avaliação educacional em larga escala, como o Saemi, estão relacionados com a garantia de um direito fundamental de todo estudante, qual seja, o direito de aprender. A serviço da qualidade da educação, na medida em que permite o acompanhamento do ensino ofertado na rede municipal de educação do Ipojuca, o Saemi deve sempre buscar a participação maciça de seus estudantes. Por isso, é necessário o acompanhamento do número de estudantes que realizam os testes a cada ano, observando a participação em cada etapa de escolaridade avaliada. Além disso, para que os resultados alcançados retratem, de fato, o desempenho médio da sua escola, é importante que todos os estudantes sejam avaliados. Quanto maior a participação, mais consistente é o resultado alcançado.

O que informam os resultados de participação?

O número estimado de estudantes para a realização dos testes e quantos, efetivamente, participaram da avaliação no município e na sua escola, para cada etapa de escolaridade.

RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - SAEMI

Edição Número de estudantes Previstos Número de estudantes Efetivos Percentual de Participação

SAÍDA 1849 1380 74,6%

No exemplo acima, a participação no Saemi 2013, Saída, foi de 74,6% para o 6º ano do Ensino Fundamental. Com um total de 1.849 estudantes previstos e 1.380 estudantes que, efetivamente, participaram da avaliação.

RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - SAEMI

Edição Número de estudantes Previstos Número de estudantes Efetivos Percentual de Participação

SAÍDA 1768 1367 77,3%

Já para 7° ano do Ensino Fundamental, a participação no Saemi 2013, Saída, foi de 77,3%. Já o número de estudantes previstos para a avaliação foi de 1.768 e o número de estudantes efetivos foi de 1.367.

Proficiência Média

A Proficiência Média é o resultado alcançado pela escola na avaliação, com base em uma Escala de Proficiência.

Com essa informação, você pode analisar o desempenho da sua escola em relação a ela mesma, em cada edição do Saemi, e em relação à média alcançada pelas escolas do município. Esse exercício permite o monitoramento da evolução do desempenho da sua escola, orientando as ações que precisam ser implementadas para garantir a melhoria do desempenho ao longo dos anos. Além disso, você poderá, ainda, identificar, através da média alcançada por sua escola, em qual dos Padrões de Desempenho ela se encontra. Essa análise permite a você, professor, saber quais habilidades seus estudantes ainda não desenvolveram, exigindo atenção para garantir o desenvolvimento pleno da aprendizagem dos mesmos.

15Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CIÊNCIAS DA NATUREZA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

SAÍDA 182,2 Elementar II

Como se pode observar, a Proficiência Média do 6° ano em Ciências da Natureza foi de 182,2 na avaliação de Saída, com o Padrão de Desempenho Elementar II.

RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA - 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTALCIÊNCIAS DA NATUREZA

Edição Proficiência Média Padrão de Desempenho

SAÍDA 198,2 Elementar II

Para o 7° ano, na avaliação de Saída, a Proficiência Média foi de 198,2, o que coloca o 7° ano no Padrão de Desempenho Elementar II.

Distribuição dos estudantes pelos Padrões de Desempenho

Os Padrões de Desempenho permitem classificar o aprendizado dos estudantes através de níveis de aprendizagem. Com isso, pelos Padrões, é possível saber quais são as habilidades e competências desenvolvidas por cada estudante, bem como aquelas habilidades que eles ainda não desenvolveram plenamente. Esse resultado é, extremamente, importante para diagnosticar os estudantes que apresentam as maiores dificuldades (localizados nos Padrões de Desempenho mais baixos).

No Saemi, há quatro Padrões de Desempenho: Elementar I, Elementar II, Básico, Desejável.

DISTRBUIÇÃO DOS ESTUDANTES PELOS PADRÕES DE DESEMPENHO6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CIÊNCIAS DA NATUREZA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

SAÍDA 44,9% 49,5% 5,7% 0,0%

Na avaliação de Saída, no 6º ano, 44,9% dos estudantes encontram-se no Padrão de Desempenho Elementar I, 49,5% estão no Elementar II, 5,7% no Padrão Básico e não há estudantes no Padrão Desejável.

DISTRBUIÇÃO DOS ESTUDANTES PELOS PADRÕES DE DESEMPENHO7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CIÊNCIAS DA NATUREZA

Edição Elementar I Elementar II Básico Desejável

SAÍDA 26,6% 65% 8,3% 0,1%

No 7º ano, na avaliação de Saída, 26,6% dos estudantes encontram-se no Padrão de Desempenho Elementar I e 65% estão no Padrão Elementar II, enquanto 8,3% estão no Padrão Básico e somente 0,1% no Desejável.

16 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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A seguir apresentamos os resultados da sua escola. Analise-os e discuta com a equipe pedagógica sobre o desempenho alcançado nas duas avaliações realizadas em 2013.

Para que você se aproprie, substantivamente, desses resultados e possa reelaborar a sua prática pedagógica com vistas à melhoria do desempenho dos estudantes, estude o conteúdo desta revista e discuta com os demais profissionais da escola.

Resultados desta Escola

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A seguir apresentamos os Padões de Desempenho do 6º e 7º anos, com um item exemplar, que compôs os testes da Avaliação Transversal do Saemi, e seu respectivo percentual de acerto no teste.

Padrões de Desempenho

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Elementar I Elementar II Básico Desejável

Padrões de Desempenho Estudantil

Os Padrões de Desempenho são categorias definidas a partir de cortes numéricos que agrupam os níveis da Escala de Proficiência, com base nas metas educacionais estabelecidas pelo SAEMI. Esses cortes dão origem a quatro Padrões de Desempenho, os quais apresentam o perfil de desempenho dos estudantes:

 Elementar I

 Elementar II

 Básico

 Desejável

Desta forma, estudantes que se encontram em um Padrão de Desempenho abaixo do esperado para sua etapa de escolaridade precisam ser foco de ações pedagógicas mais especializadas, de modo a garantir o desenvolvimento das habilidades necessárias ao sucesso escolar, evitando, assim, a repetência e a evasão.

Por outro lado, estar no Padrão mais elevado indica o caminho para o êxito e a qualidade da aprendizagem dos estudantes. Contudo, é preciso salientar que mesmo os estudantes posicionados no Padrão mais elevado precisam de atenção, pois é necessário estimulá-los para que progridam cada vez mais.

Além disso, as competências e

habilidades agrupadas nos Padrões

não esgotam tudo aquilo que os

estudantes desenvolveram e são

capazes de fazer, uma vez que as

habilidades avaliadas são aquelas

consideradas essenciais em cada

etapa de escolarização e possíveis

de serem avaliadas em um teste

de múltipla escolha. Cabe aos

docentes, através de instrumentos

de observação e registros

utilizados em sua prática cotidiana,

identificarem outras características

apresentadas por seus estudantes

e que não são contempladas nos

Padrões. Isso porque, a despeito

dos traços comuns a estudantes

que se encontram em um mesmo

intervalo de proficiência, existem

diferenças individuais que

precisam ser consideradas para a

reorientação da prática pedagógica.

São apresentados, a seguir, exemplos de itens* característicos de cada Padrão.

*O percentual de respostas em branco e nulas não foi contemplado na análise.

20 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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Os estudantes nesse Padrão de Desempenho revelam ter desenvolvido competências e habilidades que se encontram aquém das esperadas para o período de escolarização em que se encontram. Esses estudantes apresentam habilidades elementares como a de reconhecer que o desmatamento, as queimadas e a poluição por deposição de lixo são ações humanas que prejudicam o solo. Eles também reconhecem, a partir de imagens, os instrumentos de medida desenvolvidos pelo homem, o choque elétrico como uma manifestação da energia elétrica e relacionam instrumentos tecnológicos do cotidiano às suas funções. Esse grupo de estudantes necessita de uma intervenção focalizada a fim de que progridam com sucesso no processo de aprendizagem.

até 175 pontos

Elementar I

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

6º ano do Ensino Fundamental

21Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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Os estudantes neste Padrão de Desempenho demonstram ter começado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontram.

Esses estudantes já são aptos a reconhecer, a partir de imagens ou esquemas, uma cadeia alimentar e a identificar as fases do ciclo de vida de um animal, ordenando, inclusive, as etapas do ciclo de vida dos animais que passam por metamorfose. Também já identificam as consequências para os seres humanos da destinação inadequada do lixo e compreendem a importância do tratamento do esgoto para a qualidade de vida e manutenção da saúde. Identificam, ainda, as transformações físicas da água; as atividades físicas que causam a aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos; as estruturas responsáveis pela sustentação do corpo humano; as principais matérias-primas dos produtos industrializados e os planetas do Sistema Solar. Nesse nível, os estudantes relacionam os órgãos de sentido à sua função; a presença das características sexuais secundárias à atividade hormonal; o hábito de fumar ao aparecimento de doenças humanas e os instrumentos do cotidiano ao tipo de informação que eles proporcionam. Reconhecem alimentos indicados para uma alimentação saudável; os animais vertebrados, a partir de imagens; a importância da energia elétrica para o funcionamento de equipamentos utilizados no cotidiano e as condições para que ocorra um eclipse. Além disso, diferenciam corpos celestes luminosos dos iluminados e os materiais recicláveis dos não recicláveis. Apesar do avanço em relação à aquisição de habilidades, também para esse grupo de estudantes são necessários maiores investimentos a fim de que alcancem a consolidação de competências que os incluam em um Padrão de Desempenho satisfatório.

Elementar II

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

de 175 a 250 pontos

6º ano do Ensino Fundamental

22 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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(N050032E4) A imagem abaixo apresenta um instrumento com o qual podemos visualizar aquilo que não é visível a olho nu.

Disponível em: <http://www.pixmac.com.br/picture/retrato+de+um+jovem+m%C3%A9dico+usando+microsc%C3%B3pio+isolado+sobre+o+fundo+branco/000036870193>. Acesso em: 18 fev. 2012.

Esse instrumento é chamado de A) barômetro.B) microscópio.C) telescópio.D) termômetro.

O descritor do item tem o objetivo de avaliar se o estudante é capaz de relacionar instrumentos do cotidiano ao tipo de informação que ele proporciona. De modo específico, buscou-se avaliar se o estudante é capaz de relacionar instrumentos como o microscópio às suas funções e utilidades mais usuais. O item explora, através de conteúdo imagético, o conhecimento cotidiano dos estudantes, bem como o conhecimento obtido em laboratórios de atividades práticas das aulas de Ciências.

Os estudantes que sinalizaram a alternativa A não identificaram o barômetro como instrumento meteorológico, utilizado para medir a pressão atmosférica, confundindo sua nomenclatura com a do microscópio.

Os estudantes que, de forma correta, escolheram a alternativa B são capazes de reconhecer a imagem de um microscópio, associando ainda suas funções e sua utilidade.

Ao marcar a alternativa C como resposta, os estudantes que fizeram essa opção confundem o telescópio – utilizado para visualização de objetos encontrados em distância astronômica – com o microscópio.

Os estudantes que assinalaram a alternativa D, como resposta, demonstram desconhecimento, tanto acerca das características e ilustração de um microscópio quanto de um termômetro, instrumento de uso generalizado para medição de temperatura.

51A B C D

12,5% 51,5% 20,4% 11,1%

51,5% de acerto

23Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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Os estudantes neste Padrão de Desempenho demonstram ter adquirido habilidades que exigem um maior refinamento dos processos cognitivos. Esses estudantes desenvolveram habilidades consideradas satisfatórias para o período de escolarização em que se encontram. Eles conseguem reconhecer a pele como um órgão de proteção e revestimento do corpo, o pulmão como responsável pelas trocas gasosas, o rim como responsável por filtrar o sangue e o comando do sistema nervoso sobre a realização dos movimentos corporais. Reconhecem, ainda, as ações coletivas que diminuem impactos ambientais, como os hábitos ecologicamente corretos para o tratamento do lixo. Esses estudantes compreendem o conceito de biodiversidade; discriminam as funções das partes fundamentais dos vegetais e identificam suas estruturas internas, como os vasos condutores de seiva; conhecem a função da clorofila no processo de fotossíntese e o relaciona à produção de alimento pelas plantas e diferenciam animais vertebrados de invertebrados. Além disso, conhecem as principais características e relações dos astros do Sistema Solar, identificam alguns processos de transformação de energia em aparelhos elétricos e reconhecem mudanças de estado físico da água em imagens que representam seu ciclo na natureza.

Básico

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

de 250 a 325 pontos

6º ano do Ensino Fundamental

24 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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O descritor do item objetiva avaliar a capacidade do estudante em identificar os processos de metamorfose existentes em determinados grupos de seres vivos. De forma específica, avaliou-se a habilidade do estudante de identificar, mediante a apresentação de um esquema simplificado, as principais etapas do ciclo de vida de insetos que apresentam metamorfose. O item explora um conhecimento cotidiano, abordado nas escolas e, facilmente, observável, qual seja o ciclo de vida das borboletas.

Os estudantes que sinalizaram a alternativa A, como resposta, equivocaram-se ao identificar o ovo da borboleta com o casulo da fase de pupa. Tal confusão poderia ser sanada com a compreensão das etapas do ciclo vital deste inseto, que se inicia no ovo e cuja fase larval antecede a pupa.

Ao marcar a alternativa B, como resposta, os estudantes que optaram por tal alternativa não

conseguiram identificar que se tratava, na imagem, da lagarta e não da pupa de uma borboleta.

Os estudantes que marcaram, corretamente, a alternativa C são capazes de reconhecer, em esquemas imagéticos, a fase de pupa do ciclo de vida de insetos como a borboleta.

A alternativa D fora escolhida por estudantes que enganaram-se ao nomear uma borboleta adulta, que já sofreu o processo de metamorfose, como pupa, fase anterior a esse processo.

(N050010E4) O esquema abaixo mostra como ocorre a metamorfose nas borboletas.

Disponível em: <http://www.borboleta.org/2011/12/metamorfose-da-borboleta.html>. Acesso em: 24 fev. 2012.

Nesse esquema, o estágio de pupa está indicado por qual número?A) 1B) 2C) 3D) 4

30A B C D

25,1 14,2 30,9 22,9

30,9 de acerto

25Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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Desejável

acima de 325 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Os estudantes nesse Padrão de Desempenho conseguem realizar tarefas que exigem maior raciocínio lógico-dedutivo. Além das habilidades descritas anteriormente, eles diferenciam solos como próprios e impróprios para a agricultura; exemplificam organismos decompositores; reconhecem que a urina é formada por água e substâncias retiradas do sangue através dos rins; identificam as situações que provocam desequilíbrios em teias e cadeias alimentares e reconhecem o processo de transformação de energia luminosa em química nos vegetais durante a fotossíntese. Esses estudantes desenvolveram habilidades avançadas em relação ao nível de escolarização em que se encontram.

6º ano do Ensino Fundamental

26 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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(N050024E4) A imagem abaixo mostra como objetos de vidro são produzidos.

Disponível em: <http://www.vidracariaprogresso.net.br/?p=27 , http://www.brasilescola.com/quimica/embalagem-vidro-como-solucao-para-ambiente.htm>. Acesso em: 24 fev. 2012.

A matéria-prima utilizada na produção desses objetos é A) a areia.B) a madeira.C) o látex.D) o petróleo.

O descritor do item objetiva avaliar se o estudante é capaz de relacionar produtos utilizados no cotidiano e suas formas de obtenção. Particularmente, avaliou-se a capacidade do estudante em identificar as principais matérias-primas de uso mais disseminado, relacionando-as aos produtos industrializados.

Os estudantes que marcaram a alternativa A escolheram, acertadamente, a matéria-prima (sílica) utilizada na produção de vidro, extraída da areia.

Os estudantes que sinalizaram a alternativa B, como resposta, não conseguiram estabelecer uma relação direta entre matéria-prima e produto, notadamente, pela total distinção constitutiva entre a madeira e o vidro.

Ao marcar a alternativa C como resposta, os estudantes que escolheram tal opção não reconheceram o látex como matéria-prima da borracha, de natureza diversa do vidro.

Os estudantes que escolheram a alternativa D demonstraram que a habilidade avaliada não se desenvolveu completamente, tendo em vista que, a despeito das semelhanças entre alguns plásticos, oriundos do petróleo, e o vidro, o processo de produção exposto na imagem refere-se exclusivamente ao vidro, com distinções marcantes para a obtenção de polímeros do petróleo.

21A B C D

21,8% 11,5% 32,4% 26,0%

21,8% de acerto

27Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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Os estudantes nesse Padrão de Desempenho revelam ter desenvolvido competências e habilidades que se encontram aquém das esperadas para o período de escolarização em que se encontram. Ao final do Ensino Fundamental, eles desenvolveram habilidades elementares como as de reconhecer a importância das etapas do processo de tratamento da água, algumas formas de prevenção comuns a diversas doenças contagiosas e a capacidade de um ímã de atrair objetos metálicos. Também relacionam qualidade de vida ao controle de condições prejudiciais ao ambiente e, ainda, o descarte inadequado de óleo à contaminação da água dos rios.

Esse grupo de estudantes necessita, portanto, de uma intervenção focalizada para que progridam no processo de aprendizagem em Ciências da Natureza no Ensino Médio.

até 175 pontos

Elementar I 7º ano do Ensino Fundamental

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

28 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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Os estudantes nesse Padrão de Desempenho demonstram ter iniciado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Ao final do Ensino Fundamental, eles já localizam, em uma representação do corpo humano, os órgãos dentro de um sistema e reconhecem, a partir de um esquema do ciclo menstrual, que o período de ovulação corresponde à fase fértil da mulher. Também são capazes de identificar o modo de transmissão e prevenção de algumas doenças humanas e de reconhecer as principais características de alguns avanços científicos e suas aplicações na saúde e na alimentação. Reconhecem, além disso, as causas de desequilíbrios ambientais relacionadas à ação antrópica; os tipos de soros adequados contra diferentes peçonhas; as diversas formas e processos de transformação de energia; o som como uma forma de energia e o gás oxigênio como produto da fotossíntese. Esses estudantes identificam comportamentos individuais e coletivos que promovam a preservação dos recursos naturais; os produtos derivados do petróleo e seus subprodutos, a partir de imagens; os mecanismos gerais de funcionamento de máquinas simples e suas aplicações e as substâncias hidrossolúveis e lipossolúveis, a partir de imagens. Eles também relacionam a troca de calor com as mudanças de estado físico da água e os movimentos de rotação e translação da Terra à existência dos dias, das noites e das estações do ano. Apesar do avanço em relação à aquisição de habilidades, também para esse grupo de estudantes são necessários maiores investimentos a fim de que alcancem a consolidação de competências que os incluam em um Padrão de Desempenho satisfatório.

Elementar II

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

de 175 até 250 pontos

7º ano do Ensino Fundamental

29Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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A habilidade avaliada pelo item refere-se à interpretação de situações que contribuem para o processo de intensificação do efeito estufa. Dessa forma, os estudantes devem reconhecer as características desse fenômeno e diferenciá-lo de outros eventos climáticos.

Os estudantes que elegeram a alternativa A desconsideraram as características do efeito estufa descritas no texto, tais como a retenção dos raios solares, elevação da temperatura global e a ação antrópica. Também se equivocaram ao nomear a chuva ácida, caracterizada fundamentalmente pelo lançamento de óxidos na atmosfera, como o fenômeno descrito no texto.

Os estudantes que, de forma correta, escolheram a alternativa B demonstraram compreender que, apesar do efeito estufa ser essencial à manutenção da vida na Terra, sua intensificação, por ação do ser humano, é prejudicial à sobrevivência dos seres vivos e à preservação das características dos ecossistemas.

Os estudantes que optaram pela alternativa C equivocaram-se ao atribuir às erupções vulcânicas uma ação antrópica, ou seja, ocasionada pelo ser humano.

Os estudantes que marcaram a alternativa D demonstraram não haver adquirido a habilidade avaliada pelo item, ao atribuir à maré vermelha, fenômeno referente ao crescimento acentuado de algumas espécies de algas marinhas tóxicas para os demais seres vivos, as características do efeito estufa.

(N070005E4) Leia o texto abaixo.

Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% deles fi cam retidos na atmosfera; o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse é um processo natural que faz com que a Terra não resfrie muito e contribui para a variedade de seres vivos. No entanto, ações antrópicas têm agravado muito esse processo por meio da emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2. Por isso, a temperatura da Terra tem subido e prejudicado a fl ora e a fauna do planeta.

Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografi a/efeito-estufa.htm>. Acesso em: 10 maio 2012. *Adaptado para fi ns didáticos.

O processo natural citado nesse texto, que vem sendo intensifi cado pela ação humana, é chamado deA) chuva ácida.B) efeito estufa.C) erupção vulcânica.D) maré vermelha.

42A B C D

27,4 42,0 15,6 10,1

42,0 de acerto

30 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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Os estudantes que apresentam esse Padrão de Desempenho demonstram ter ampliado o leque de habilidades tanto no que diz respeito à quantidade quanto no que se refere à complexidade dessas habilidades, as quais exigem um maior refinamento dos processos cognitivos. Além das habilidades descritas, anteriormente, ao final do Ensino Fundamental, esses estudantes são capazes de compreender a integração dos vários sistemas do corpo humano, o processo da digestão, a relação entre células específicas e suas funções no organismo e de identificar os componentes do sangue. Também compreendem o processo de produção de soros antiofídicos, diferenciando soros de vacinas; o conceito de gravidade e o funcionamento de um circuito elétrico simples. Nesse nível, os estudantes reconhecem fórmulas de moléculas de algumas substâncias comuns no meio ambiente; as propriedades do som; os conceitos básicos da dinâmica aplicados ao nosso cotidiano; a relação existente entre a frequência, comprimento de onda e a formação de sons graves ou agudos. Eles ainda interpretam gráficos representando a composição química do ar e diferenciam as substâncias orgânicas das inorgânicas envolvidas na fotossíntese. Esses estudantes desenvolveram habilidades consideradas satisfatórias para o período de escolarização em que se encontram.

Básico

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

de 250 até 325 pontos

7º ano do Ensino Fundamental

31Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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(N070028E4) Paulo aprendeu a diferença entre materiais de origem sintética e de origem natural. Ele descobriu que vários materiais que utilizamos no nosso cotidiano são sintéticos, como, por exemplo, aA) bolsa de palha .B) colher de pau.C) lixeira de plástico.D) panela de pedra.

33A B C D

23,4 25,0 33,5 12,5

33,5 de acertoA habilidade avaliada no item consiste na capacidade de diferenciação da origem dos materiais, sintéticos e naturais, a partir de descrições de situações reais, mediante suas características.

Os estudantes que escolheram a alternativa A demonstraram que não reconhecem a origem vegetal, portanto natural, da palha, utilizada na confecção de bolsas.

Os estudantes que marcaram a alternativa B, também, equivocaram-se ao atribuir características sintéticas, ou artificiais, a uma colher de pau, cuja origem vegetal necessita apenas de alteração física em sua forma, para a criação do instrumento.

Os estudantes que optaram, com acerto, pela alternativa C reconheceram que o plástico não é um material natural, pois em seu processo de produção, há alterações que modificam, totalmente, as características originais do material inicial.

Os estudantes que assinalaram a alternativa D desconsideraram que a panela de pedra não demanda alterações estruturais no mineral utilizado, o qual continua com as mesmas características originais, apesar da alteração em seu formato.

32 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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Desejável

acima de 325 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Os estudantes nesse Padrão de Desempenho conseguem realizar tarefas que exigem maior raciocínio lógico-dedutivo. Eles já identificam que o peso é uma força que depende da massa e da gravidade; fórmulas de ácidos a partir de sua nomenclatura e as células sanguíneas responsáveis pelo transporte de gases no organismo. Reconhecem as condições necessárias para a propagação do som e os códigos usados para descrever os mecanismos de herança genética. Também são capazes de compreender o aparecimento de gotículas de água sobre superfícies frias como consequência da condensação da água e de diferenciar, a partir de exemplos, as misturas das reações químicas.

7º ano do Ensino Fundamental

33Ciências da Natureza - 6º e 7º anos do Ensino Fundamental | SAEMI 2013

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A habilidade avaliada pelo item requer que os estudantes demonstrem capacidade de identificar as transformações nos estados físicos da água. Para tanto, eles devem reconhecer que as gotas de água formadas na parte externa do copo se relacionam à mudança de temperatura do vapor de água, em um processo de condensação.

Os estudantes que escolheram a alternativa A demonstraram conhecimento sobre o vapor d’água presente no ar atmosférico, bem como sobre a transformação decorrente do resfriamento desse vapor, através da condensação ou passagem da água do estado gasoso para o estado líquido.

Os estudantes que optaram pela alternativa B equivocaram-se ao considerar que a nomenclatura correta do processo indicado pela imagem seria decantação – processo de separação de misturas heterogêneas – ao invés de condensação, cuja denotação remete à alteração no estado físico da água.

Os estudantes que marcaram a alternativa C desconsideraram a impermeabilidade do vidro que impede a passagem da água do interior do copo para seu exterior, bem como ignoraram o

processo de transformação da água presente no ar atmosférico, em contato com a superfície resfriada do copo apresentado na imagem.

Os estudantes que escolheram a alternativa D demonstraram desconhecimento sobre a nomenclatura sublimação, pertinente à passagem do estado sólido para o gasoso. Também inferiram, com equívoco, que o gelo seria a fonte do vapor d’água presente no ar atmosférico e observável nas proximidades do copo resfriado.

(N070038BH) A imagem abaixo mostra um copo contendo água gelada, cuja superfície externa está molhada com gotinhas de água.

Disponível em: <http://migre.me/5aaol>. Acesso em: 7 jun. 2011.

O copo fi ca com a parte de fora molhada porque ocorre aA) condensação da água da atmosfera na superfície fria. B) decantação da água da atmosfera que adere ao copo.C) fi ltração da água, que passa da parte interna para fora.D) sublimação do gelo, que forma o vapor do lado de fora.

21A B C D

21,8 11,1 19,3 42,4

21,8 de acerto

REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAHENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO

COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETOMANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO

COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES

COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE

COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO

COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA

COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE

COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃOHENRIQUE DE ABREU OLIVEIRA BEDETTI

COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGNEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

34 SAEMI 2013 | Revista da Avaliação Transversal

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REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAHENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO

COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETOMANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO

COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES

COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE

COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO

COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA

COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE

COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃOHENRIQUE DE ABREU OLIVEIRA BEDETTI

COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGNEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA

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Ficha catalográfica

IPOJUCA. Secretaria Municipal de Educação do Ipojuca.

SAEMI – 2013/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

Jan./Dez. 2013, Juiz de Fora, 2013 – Anual.

Conteúdo: Revista da Avaliação Transversal - Ciências da Natureza 6º e 7º anos do Ensino Fundamental

ISSN 2318-7263

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

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SaemiSistema de Avaliação EducacionalMunicipal do Ipojuca

SAEMISISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL MUNICIPAL DO IPOJUCA

REVISTA DAAVALIAÇÃO TRANSVERSAL

6º e 7º anos do Ensino FundamentalCIÊNCIAS DA NATUREZA

2013