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.Teia do Saber
ESTAS INFORMAÇÕES SÃO PROTEGIDAS POR REGISTRO DE PROPRIEDADE AUTORAL E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA
Teiado
Saber
.Teia do Saber
ESTAS INFORMAÇÕES SÃO PROTEGIDAS POR REGISTRO DE PROPRIEDADE AUTORAL E NÃO PODEM SER UTILIZADAS OU REPRODUZIDAS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA
Conceitos Gerenciais
Nome: Moacir de Sousa Prado
Formação: Engenheiro formado em 1969 (35 anos)
Área: Aeronáutica - Aeronaves
Experiência: Mais de 30 anos com alta tecnologia (CTA/EMBRAER)
Mais de 25 anos no ensino
A partir de 1997 dedicação tempo integral na UNIVAP
Aumento da preocupação pedagógica
Hoje estou virando pedagogo
Função: Coordenador do Curso de Engenharia de Computação
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Maior problema que estou sentindo no meu trabalho:
Mudar o foco do “ensinar” para o “aprender”
• Ensinar é importante (aula estruturada, agradável, ...);
• Aprender é mais importante.
Como estou agindo:
• Mudando os objetivos dos planos de ensino;
• Chamando atenção para a interdisciplinaridade;
• Aquilo que está escrito deve ser aplicado.
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Ensino
Meu ponto de vista, como cidadão brasileiro, para o ensino fundamental:
• 80% dos recursos devem estar centrados no aprendizado da linguagem e da matemática
• 20% dos recursos devem estar centrados em outras áreas:
estudos sociais
história e geografia
etc.
No ensino médio, estes percentuais devem variar um pouco
• entre 60% e 70% para matemática e linguagens
• entre 30% e 40% para outras áreas
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No final da palestra, ou de nossa conversa, espera-se que os ouvintes:
1 Sejam capazes de aproveitar a experiência pedagógica de um colega;
2 Entendam como ele vê o ensino de matemática e, especificamente, sistemas de equações lineares para modelamento de sistemas;
3 Rastreiem a evolução da disciplina matemática, desde o surgimento do conceito de número, até o conceito de equações;
4 Entendam a importância do conceito “número abstrato”, da descoberta do “zero” e dos sistemas de numeração;
5 Visualizem as extensões do conceito de número;
6 Visualizem, numa metáfora, o conceito de equação e sistema de equações;
7 Entendam que a partir do mundo físico se criou um “mundo” do simbólico;
8 Entendam a importância de uma notação precisa e eficiente;
9 Valorizem a notação matricial para sistemas de equações lineares;
10 Tenham conhecimento de algumas aplicações de sistemas de equações lineares.
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Nossa Conversa
O assunto desta “palestra” é matemática:
Modelamento de problemas utilizando sistemas de equações lineares.
Constata-se que 75% ou mais de todos os modelos matemáticos caem em sistemas de equações lineares;
Modelo é a descrição simplificada de alguma coisa, sendo composto de símbolos organizados de acordo com alguma convenção e cuja finalidade é permitir o raciocínio sobre a entidade modelada.
O modelo permite:
• visualizar o sistema, como ele é ou como ele será;
• especificar sua estrutura e/ou seu comportamento;
• guiar a “construção” do sistema;
• documentar decisões tomadas.
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Nossa conversa
Os benefícios da utilização de um modelo aumentam com o aumento da complexidade da entidade modelada;
Os modelos delimitam o que se está estudando e permite focalizar pontos específicos;
Os modelos ampliam a inteligência humana;
Princípios básicos:
• A escolha de um modelo tem forte influência na forma de atacar um problema e na definição de sua solução;
• Os modelos podem utilizar diversos níveis de precisão;
• Os melhores modelos estão relacionados com a realidade;
A simplificação de um modelo não deve esconder detalhes importantes;
O modelo é diferente do mundo real (é abstração).
• Um modelo único pode não ser suficiente.
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Origem da Matemática
Primórdios
Desde o aparecimento do homem na Terra, ele tem recorrido à matemática, contando, medindo e calculando, mesmo no período em que seu espírito não tinha conhecimento de si mesmo e quando sobre tais assuntos não existiam conceitos, convenções e notações.
Estava surgindo o raciocínio consciente.
Surgiu a necessidade de manusear “grandes” quantidades de objetos semelhantes.
A conseqüência foi o surgimento dos primeiros números visíveis. Este período constituiu a “Primeira Ordem” para Alvin Toffler.
• O homem passou de coletor para criador (gado, ovelhas, ..), para plantador, fixando-se em um lugar, perdendo a característica nômade.
• Este número “visível” não é ainda o “número conceitual”.
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Origem da Matemática
Devido à quantidade crescente de objetos manuseados, surgiu a necessidade de contar. Um conjunto auxiliar foi utilizado: dedos, pedrinhas, nós em cordas, etc.
O número conceitual, um dos maiores feitos de humanidade, estava surgindo.
Os dedos foram instrumentos maravilhosos para contar pois tinham grande capacidade, permitia ordenação, estava disponível dia e noite e em toda parte. Foi o primeiro medidor. Ele relacionou dois conjuntos que nada tinham em comum.
Os números constituem o elo espiritual entre dois conjuntos.
O “número concreto” perde seu significado físico, sendo “desligado” dos objetos (ovelhas, ovos ou garrafas). Ele inicia seu domínio absoluto de entidade abstrata.
Iniciam-se as operações de contagem, soma (união de conjuntos), etc.
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Origem da Matemática
Ocorre uma estruturação dos números. O princípio ordenador/estruturador que predominou foi o sistema de “base” 10.
A linguagem falada ou natural não tem a precisão da linguagem matemática escrita.
A linguagem matemática escrita cria ordem, tem clareza, pode ser revisada posteriormente e é durável.
Vários sistemas de numeração e várias representações foram utilizados. Exemplo:
um : I
dois : II
...
cinco : IIII A simbologia da numeração romana (I, V, VII, IX, ...) resolveu parte do problema de modo um pouco mais brilhante. No entanto, era um sistema tosco, pesado, sem forma e sem elegância.
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Origem da Matemática
Uma das maiores descobertas da humanidade foi o ZERO que representa o NADA, a AUSÊNCIA. É uma entidade abstrata.
Hoje ainda se utiliza os seguintes sistemas de numeração:
• decimal
• duodecimal
• binário
• octal
O sistema binário tem simplicidade máxima. Utiliza apenas dois símbolos: 0 e 1.
A evolução levou ao entendimento conceitual do número puro (sem peso material) e da numeração falada e escrita.
Neste ponto iniciou-se a tarefa do matemático.
Cabe realçar que a linguagem matemática é mais simples, mais clara e mais compreensível do que qualquer outra linguagem de comunicação.
É muito mais eficaz e eficiente do que a linguagem natural.
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Extensão do conceito de número
Números naturais: 1, 2, 3, ...
Números inteiros: 0, 1, 2, 3, ...
Números negativos: ...-5, -4, -3, -2, -1, ...
Números racionais: representados por uma relação de números : a/b
Números irracionais: , , ...
Números complexos: a + bi
Operadores relacionais: >, <, , ,
Vol=1paraseobterVol=21
2
1
1
2
2
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Sistema de Equações
Uma equação modela uma balança antiga de feira
• Considere que vamos “pesar” cebolas (determinar a massa)
5C + 1B = 500gr + 1B
Observe que estamos comparando 2 coisas diferentes:
C = Cebolas e pesos de 500 gramas (massa conhecida)
Tirando-se as bacias de cada lado da equação, o equilíbrio não é modificado
5C = 500
Considerando-se as cebolas com tamanhos iguais, chega-se à conclusão de que cada uma tem massa de 100gr.
250 250
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Sistema de Equações
Duas equações
• Na mesma balança agora colocam-se cebolas e pimentões
4C + 3P = 500
3C + 2P = 400
Portanto
(representação algébrica) (Representação Matricial) (Representação Matricial Condensada)
4C + 3P = 550 4 3 C 550 4 3 550
3C + 2P = 400 3 2 * P = 400 3 2 400
50 200 250
250 100 50
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Resolvendo
4 3 550 L1 / 4 1 ¾ 550/4 1 ¾ 550/4
3 2 400 3 2 400 L2-3 * L1 0 -1/4 -50/4 L2/(-1/4)
1 ¾ 554/4 L1 – ¾ * L2 1 0 100
0 1 50 0 1 50
Voltando à forma matricial normal (ou não condensada):
1 0 C 100
0 1 P 50
Retornando à forma algébrica
C = 100
P = 50
x =
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Desconectando-se do mundo físico e ficando no mundo simbólico
No mundo simbólico, geralmente adotam-se as convenções:
• Primeiras letras do alfabeto, representam dados do problema;
• Últimas letras do alfabeto, representam grandezas desconhecidas
Uma equação geral
ax + b = c
Duas equações já com dados do problema
x + y = 62
x – y = 2
O processo de solução desta equação é simples, despretensioso embora elegante, sendo freqüentemente utilizado. Encontra-se o valor de x numa equação e substitui-se na outra:
x = 2 + y
Logo
(2 + y) = 62 2 + 2y = 62 2y = 62 -2 y = 30 x = 32
Este processo de solução se adapta a um problema em particular.
Existem muitos métodos de solução, por exemplo, regra de Cramer.
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Por que tanto formalismo na matemática?
Uma notação precisa e eficiente facilita os procedimentos matemáticos;
Utilização de símbolos
Estudar fórmulas é como escovar os dentes: executado todas as manhãs e todas as noites. No dentista o paciente descobre de maneira mais ou menos agradável a finalidade dessa obrigação cansativa e monótona.
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Modelamento - Matrizes
Muitos sistemas físicos são freqüentemente modelados por sistemas de equações algébricas lineares. A tarefa mais comum é achar soluções para estas equações;
A notação matricial
• Matriz m x m
• Matriz linha (vetor)
• Matriz coluna (vetor)
O determinante de uma matriz;
A regra de Cramer (sistemas pequenos n<4);
Matriz transposta e matriz unitária;
Operações com matrizes (soma, subtração e multiplicação);
Não se faz divisão (multiplica-se pela inversa)
Características e casos específicos:
• Matriz singular
• Matriz diagonal
• Matriz hilbertianas
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Num sistema de equações, quando o termo independente vale zero, tem-se um sistema homogêneo. Uma das soluções é chamada de trivial (tudo zero). Só existe outra solução se det A = 0.
A solução de sistema homogêneos leva ao trabalho em matrizes do tipo [ A - λI ]. Isto provoca o estudo de valores e vetores próprios.
Exemplos de sistemas:
x1 + 2x2 = 5
2x1 + 3x2 = 8 Sistema 2x2. Uma solução é o par ordenado (1,2)
x1 – x2 + x3 = 2 Sistema 2x3. Tem muitas soluções. Uma
2x1 + x2 – x3 = 4 solução é a tripla (2,0,0).
x1 + x2 = 2 Sistema 3x2. Não tem solução.
x1 – x2 = 1 Existe incompatibilidade.
x1 = 4
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Modelamento
Engenharia elétrica
Voltagem nos nós de um circuito elétrico (resistivo)
O engenheiro eletrônico faz um “abracadabra” e obtém o modelo matemático (sistema de Equações lineares)
-6 2 1 1 V1 0
3 -4 1 0 V2 0
3 2 -13 6 V3 -254
1 0 2 -3 V4 0
V1 = 25,80 Volts
V2 = 31,75 Volts Da análise dos resultados, sabe-se que os
V3 = 49,61 Volts resultados devem estar entre 0 Volts e 127 Volts.
V4 = 41,67 Volts
x =
B 3Ω 3
3Ω 1Ω 2Ω 3Ω 4
1Ω 2Ω
0 Volts 1Ω 1
127 Volts
A
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Modelamento
Engenharia química
Equilibrar uma equação química
KMnO + H2SO4 + NaNO2 K2SO4 + MnSO4 + NaNO3 + H2O
x1 x2 x3 x4 x5 x6 x7
O químico faz “abracadabra” e
1 0 0 -2 0 0 x1 0
1 0 0 0 -1 0 x2 0
4 4 2 -4 -4 -3 x3 1
0 2 0 0 0 0 x4 2
0 1 0 -1 -1 0 x5 0
0 0 1 0 0 -1 x6 0
Os resultados seriam:
xi = [ 0,6667 1,000 1,6667 -0,3333 0,6667 1,6667 1] T
Como os resultados devem ser inteiros, multiplica-se por 3
xi = [ 2 3 5 1 2 9 3 ] T
x =
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Modelamento
Pesquisa Operacional
Em uma certa seção do centro de determinada cidade, dois conjuntos de ruas de mão única se cruzam. Veja figura. Os dados nas setas representam o número médio de carros que passam por hora. Ache a quantidade de veículos nos cruzamentos A, B, C e D. (localizar estes pontos na figura)
Representação algébrica:
x1 + 450 = x2 + 610
x2 + 520 = x3 + 480
x3 + 390 = x4 + 600
x4 + 640 = x1 + 310
Representação matricial:
1 -1 0 0 x1 160
0 1 -1 0 x2 -40
0 0 1 -1 x3 210
-1 0 0 1 x4 -330
x =390480
600
640
520
610
450 310
x1
x4
x3
x2
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Modelamento
Tem-se ainda uma representação condensada:
1 -1 0 0 160
0 1 -1 0 -40
0 0 1 -1 210
-1 0 0 1 -330
Neste sistema de equações, uma equação não é independente.
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Reorganizando as equações tem-se:
1 0 0 -1 330 1 0 0 -1 330 1 0 0 -1 330
0 0 1 -1 210 0 1 -1 0 -40 0 1 -1 0 -40
0 1 -1 0 -40 0 0 1 -1 210 0 0 1 -1 210
1 -1 0 0 160 1 -1 0 0 160 L4-L1 0 -1 0 1 -170
1 0 0 -1 330 1 0 0 -1 330
0 1 -1 0 -40 0 1 -1 0 -40
0 0 1 -1 210 0 0 1 -1 210
L4+L2 0 0 -1 1 -210 L4+L3 0 0 0 0 0
As equações 3 e 4 não são independentes.
O sistema tem muitas soluções.
O diagrama de fluxo de carros não contém informações suficientes para se achar uma solução. Se souber que x4 = 200, tem-se:
x1 = 530
x2 = 370
x3 = 410
Sumiram todas as variáveis
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Modelamento
Lei de Hooke
O alongamento de uma mola é proporcional à força aplicada à mesma. Mediu-se:
alongamento (cm) força (N)
10 13
18 22
28 36
(y) (x)
Para se determinar a curva que se ajusta a estes pontos, passa-se por um sistema de equações lineares com a forma (no caso acima vamos considerar reta):
N Σx a Σx
Σx Σx2 b Σxy
Onde N: número de pontos
Σx : soma dos valores
Σx2 : soma dos quadrados dos valores
Σxy : soma do produto x vezes y
a,b : coeficientes da equação da reta y = a+bx
x =
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Modelamento
Ajuste de curvas polinomiais de qualquer grau:
y = a0 + a1x + a2x2 + ... + anxn
Sempre se chega a um sistema de equações:
N Σx Σx2 ... Σxn Σy
Σx Σx2 Σx3 ... Σx n+1 Σxy
Σx2 Σx3 Σx4 ... Σx n+2 Σx2y
.... ... ... ... ... ...
Σxn Σx n+1 Σx n+2 ... Σx 2n Σxny
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Primeira competência para ensinar:
I – ORGANIZAR E DIRIGIR SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM
Conhecer o conteúdo e traduzi-lo em objetivos de aprendizagem;
Partir das representações dos alunos;
Considerar erros e obstáculos para o aprendizado;
Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas;
Envolver os alunos em atividades de pesquisa e em projetos.
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Segunda competência para ensinar:
II – ADMINISTRAR A PROGRESSÃO DAS APRENDIZAGENS
Conceber e administrar situações-problemas ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos;
Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino;
Estabelecer laços com teorias subjacentes às atividades de aprendizagem, utilizando uma abordagem formativa;
Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.
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Terceira competência para ensinar:
III – CONCEBER E FAZER EVOLUIR OS DISPOSITIVOS DE DIFERENCIAÇÃO
Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma turma
• A situação padrão não satisfaz a todos, pois os alunos não têm:
O mesmo nível de desenvolvimento
A mesma base anterior
Os mesmos interesses
Os mesmos recursos
• Ensino considerando o grupo como uma única entidade é ineficaz;
• Ensino individual é impraticável;
• Reprovação é fator de homogeneização (mas...);
• Enfrentar a heterogeneidade com grupos de trabalho;
• Utilizar tarefas auto-corretivas.
Abrir e ampliar a gestão da classe
• As restrições de tempo não permitem milagres;
• Riscos: desorganização e desvios.
Apoio integrado e cooperação entre alunos.
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Quarta competência para ensinar:
IV – ENVOLVER OS ALUNOS EM SUAS APRENDIZAGENS E EM SEU TRABALHO
Suscitar o desejo de aprender e a capacidade de auto-avaliação
• criar e intensificar o desejo de aprender;
• favorecer ou reforçar esta decisão.
Atividades opcionais de formação;
Definição de um projeto pessoal.
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Quinta competência para ensinar:
V – TRABALHA EM EQUIPE
Elaborar um projeto em equipe.
Cuidado com pseudo-equipe!
Só trabalhar em equipe quando for mais eficaz;
Administrar crises ou conflitos interpessoais.