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JURAMENTO · TIRO DE FUZIL JOGOS DESPORTIVOS ENTRE OS CPOR DO BRASIL FORMATURA FESTA JUNINA CAMPO BÁSICO 4 SUMÁRIO - MENSAGENS AOS ALUNOS, PAIS OU RESPONSÁVEIS

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JURAMENTO

"INCORPORANDO-ME AO EXÉRCITO BRASILEIRO, PROMETO CUMPRIR RIGOROSAMENTE

AS ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO,

RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS, TRATAR COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS,

E COM BONDADE OS SUBORDINADOS, E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA, CUJA

HONRA, INTEGRIDADE,

E INSTITUIÇÕES, DEFENDEREI

COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA."

COMPROMISSO DO ASPIRANTE A OFICIAL DA RESERVA

AO SER DECLARADO ASPIRANTE-A-OFICIAL DA RESERVA,

ASSUMO O COMPROMISSO DE CUMPRIR NA PAZ OU NA GUERRA

OS DEVERES QUE ME COMPETEM, PARA A SEGURANÇA E A GRANDEZA DO BRASIL,

CUJA HONRA, INTEGRIDADE

E INSTITUIÇOES DEFENDEREI

COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA.

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NOSSO CPOR

TIRO DE FUZIL JOGOS DESPORTIVOS ENTRE OS CPOR DO BRASIL

FORMATURA

FESTA JUNINA

CAMPO BÁSICO

4

SUMÁRIO

- MENSAGENS AOS ALUNOS, PAIS OU RESPONSÁVEIS - APRESENTAÇÃO 1 INTRODUÇÃO 2 O EXÉRCITO BRASILEIRO 3 FINALIDADE DO CPOR 4 HISTÓRICO DO CPOR E SEU PATRONO Ten Cel CORREIA LIMA 5 HISTÓRICO DO CPOR/BH 6 ANO ESCOLAR 7 ENSINO 8 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM 9 APROVEITAMENTO, HABILITAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

10 EXCLUSÃO E DESLIGAMENTO 11 CONDUTA DO ALUNO NA VIDA DIÁRIA 12 VIRTUDES MILITARES 13 PRESCRIÇÕES DIVERSAS 14 PERSPECTIVAS NA CARREIRA

ANEXOS

G ESCALA DE AVALIAÇÃO DA ÁREA AFETIVA H ANEXO I DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO I HINOS E CANÇÕES

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A LIÇÃO DA BORBOLETA

"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta

por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através

daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer

qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia,

e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta:

ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.

Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela

se abrissem e se esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida

rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar!

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado

e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual

a natureza fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria

pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que

precisamos em nossas vidas.

Autor desconhecido

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O SUCESSO

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo, pois ao contrário, acabará perdendo seu grande amor.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros pemanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende de dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. A ilusão não tira ninguém de onde está. Ilusão é o combustível de perdedores. “ Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio. Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa”

(Roberto Shinyashiki)

APRESENTAÇÃO

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Caro aluno!

Agora você entrega uma das instituições de maior credibilidade perante a sociedade brasileira, o exército. A partir do momento que você ingressou pelos portões deste tradicional estabelecimento de ensino, passou a fazer parte da grande família do centro de preparação de oficias da reserva de Belo Horizonte. Sua responsabilidade a partir deste momento é enorme, pois você representa tanto o CPOR/BH, quanto a nossa força terrestre. PARABÉNS! Seja Bem Vindo! 1. INTRODUÇÃO

O presente manual tem por objetivo facilitar a ambientação do aluno, recém matriculado, dando-lhe uma visão panorâmica da nova fase de sua vida, que se inicia. O oficial R/2, oriundo dos CPOR, constitui elemento de real valor na complementação dos quadros dos corpos de tropa e poderá tornar-se, quando convocado para o Estágio de Instrução Preparatória para Oficiais Temporários (EIPOT), importante componente das organizações militares operacionais (podendo alcançar até o posto de 1º Tenente). 2. O EXÉRCITO BRASILEIRO

Como nação livre e soberana, o Brasil mantém suas forças armadas com a missão constitucional de defender a Pátria, garantir os poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, a lei e a ordem. O componente terrestre das Forças Armadas é o Exército, e seus integrantes são oriundos das mais diferentes classes sociais, crenças, raças e regiões do país. Reúnem-se todos sob a mesma bandeira, com o mesmo propósito de defendê-la, mesmo com o sacrifício da própria vida. Dessa diversificação de origens advém duas características da Instituição. A primeira, o reconhecimento do valor do homem pelo que ele é, pelo seu valor pessoal, que o projetará aos mais altos postos de carreira, seja ele branco, negro, católico, espírita, etc. A segunda é a inexistência de castas que segregam os verdadeiros anseios da nação. Esses homens que o integram e que você passara a conhecer, vivem e trabalham orientados por sinceros propósitos, inspirados nas virtudes de chefe e cidadão do insigne Marechal Luis Alves De Lima e Silva, o Duque de Caxias – Patrono do Exército Brasileiro. Aprenda com eles e neles confie para que você possa se orgulhar de ser mais um de seus integrantes. 3. FINALIDADE DO CPOR/BH

O CPOR tem por finalidade a formação básica, moral, físico e técnico-profissional, do oficial subalterno das Armas, do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência, da reserva de segunda classe do Exército, para o desempenho de funções de comando das frações elementares da tropa, na guerra e na paz. É,

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portanto, um vigoroso elo que liga o Exército ao meio civil, o que empresta significativa importância à sua missão.

Organizado com base na hierarquia e na disciplina como seus pilares básicos, o Exército, através do CPOR, irá prepará-lo a fim de que possa receber e assimilar, em pouco tempo, os conhecimentos básicos e necessários à formação do Aspirante-a-Oficial da Reserva (deixando-o em condições de comandar pequenas frações). 4. HISTÓRICO DOS CPOR E SEU PATRONO, O Ten Cel CORREIA LIMA

Em decorrência da ausência de formação de uma reserva eficiente para o Exército Brasileiro, o Capitão Luiz de Araújo CORREIA LIMA, cheio de ideais, lançou-se em busca de uma solução para o problema e após muito esforço, conseguiu autorização para instruir alguns jovens acadêmicos no quartel do Primeiro Grupo de Artilharia Pesada, (hoje 21º GAC 105 AR, Rio de Janeiro-RJ), com o firme propósito de torná-los Oficiais da Reserva. Passou a organização de uma verdadeira Academia Militar da Reserva, criando os cursos de Infantaria, Cavalaria e Artilharia. Nasceu assim, em 1927, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) no Rio de Janeiro..

Tal iniciativa foi de grande valor para nós, brasileiros, durante a 2ª Guerra Mundial, quando cerca de 1/3 dos Oficiais Subalternos provinham dos CPOR. Podiam avançar, ombro a ombro, com os Oficiais da ativa, irmanados pelo mesmo sentimento do dever e amor à Pátria e com o mesmo gabarito profissional.

Assim, os objetivos visados pelo Ten Cel CORREIA LIMA - patrono dos CPOR/ NPOR - foram atingidos com êxito. 5. HISTÓRICO DO CPOR/BH

O CPOR, na 4ª Região Militar, foi criado em 20 de fevereiro de 1930, na cidade de Juiz de Fora, anexo ao 10º Regimento de Infantaria. No dia 02 de abril de 1930, foi inaugurado o CPOR, em Juiz de Fora, instalado no Ed. Alfândega, em sede provisória, marcando o nascimento da preparação do oficial da reserva de 2ª classe em Minas Gerais.

No dia 26 de maio do ano de 1936 foi emitida a ordem para que se efetivasse a mudança do CPOR para Belo Horizonte. Em janeiro de 1976, o CPOR/BH foi desativado, encerrando oficialmente suas atividades. Na primeira fase de 1930 a 1976, foram formadas quarenta e seis turmas de Aspirantes-a-Oficial da Reserva de 2ª classe. Treze anos depois, o CPOR-BH é reativado e sua instalação oficial é realizada no dia 1º de janeiro de 1989, nas dependências do Colégio Militar de Belo Horizonte onde se mantém até os dias atuais. 6. ANO ESCOLAR

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Para efeito de instrução, o ano escolar está organizado da seguinte maneira: a. Período Básico (P Bas)

Com a finalidade de adaptar o aluno à vida militar e escolar no CPOR e a sua formação básica de enquadramento profissional. - Início: 3 FEV 14 - Término: 16 MAIO 14 - É constituído de 15 (quinze) Semanas de Instrução (SI), culminando com a Escolha das Armas ou Serviço de Intendência. b. Documentação

No início do ano é confeccionada pela Sargenteação do CPOR/BH uma pasta contendo todas as informações da vida do aluno. Para isso é necessário:

1) Cópia da Identidade, do CPF, do título de eleitor e PIS/PASEP (se possível na mesma folha);

2) Cópia e original do comprovante de endereço (água, luz ou telefone); 3) Certificado de Alistamento Militar (CAM); 4) Comprovante de matrícula em Estabelecimento de Ensino Superior.

OBS: O aluno tem que providenciar toda a documentação para o internato, 1ª Semana de Instrução (1ª SI). c. Escolha de arma

O Exército Brasileiro possui armas, serviços e quadro que desempenham, em combate, funções específicas. As armas de combate são a Infantaria e a Cavalaria e as de apoio ao combate, a Artilharia, a Engenharia e as Comunicações. O Serviço de Intendência proporciona o apoio logístico e o Quadro de Material Bélico, manutenção e assistência técnica de material bélico. Ao final do curso básico, os alunos farão a escolha de arma ou serviço, sendo para isso, classificados segundo a média geral obtida no curso básico. PORTANTO, PARA QUE VOCE ESCOLHA O CURSO DA SUA PREFERÊNCIA, É IMPORTANTE QUE OBTENHA BONS RESULTADOS E, CONSEQUENTEMENTE, UMA BOA CLASSIFICAÇAO.

Todas as armas, serviços e quadros são importantes para o Exército. Não há vitória em combate atingida por uma arma isoladamente. Todas são interdependentes, e só um eficiente trabalho de conjunto levará um exército ao cumprimento da sua missão. O oficial da reserva, ainda que não convocado para o serviço ativo em tempo de paz, estagio de serviço (EIC ou EST) fica, até à idade limite de convocação em tempo de guerra, ligado à arma ou serviço que escolheu quando aluno do CPOR. A ESCOLHA DA ARMA, SERVIÇO OU QUADRO É UMA DECISAO MUITO IMPORTANTE NA SUA VIDA.

Além disso, procure observar as matérias de cada curso. Verificando-as, você poderá identificar as que mais lhe atraem. Leve em conta suas aptidões, suas inclinações, de forma encontrar a arma ou serviço de sua preferência. As palestras realizadas durante o curso básico pelos instrutor-chefe dos cursos, também auxiliarão na sua escolha. Porém, nunca se deixe levar por: alegadas vantagens pecuniárias

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futuras. Quantidade de vagas para estágios, pois são variáveis. Nenhuma arma, serviço ou quadro poderá garantir estágios de serviço para um número pré-determinado de aspirantes. Boatos sobre a carga horária, dispensas e viagens. As tarefas, e carga horária são idênticas em todos os cursos.

Respeite a sua pessoa. Faça sua escolha por si mesmo. Pese as orientações recebidas, suas aptidões e inclinações e dedica-se acertadamente. d. Período de Formação e Aplicação (PFA)

Com o objetivo de formar o Aspirante-a-Oficial mobilizável da Arma de Infantaria, Comunicações ou do Serviço de Intendência, desenvolve os atributos morais, psicológicos, intelectuais e físicos inerentes ao Oficial do Exército Brasileiro. - Início: 19 MAIO 14 - Término: 05 DEZ 14 - É constituído de 28 (vinte e oito) Semanas de Instrução e. Carga horária

As instruções serão ministradas com carga horária de, aproximadamente, 04 (quatro) horas diárias, no período da manhã, exceção feita na primeira semana do Período Básico e outros períodos que se fizerem necessários. Durante o ano ocorrerão exercícios no terreno e Pedidos de Cooperação de Instrução (PCI). f. Encerramento do Curso

A declaração de Aspirante-a-Oficial será realizada em cerimônia solene, regulada pelo Diretor de Ensino do CPOR. Na oportunidade serão conferidos os seguintes prêmios:

(1) Prêmio do DECEx, conferido ao Aspirante-a-Oficial. que se classificar em primeiro lugar da turma;

(2) Prêmio Correia Lima (medalha e diploma) aos Aspirantes-a-Oficial que se classificarem em primeiros lugares em seus respectivos cursos;

(3) Diploma de “Melhor Atirador Combatente” e de “Combatente de Melhor Aptidão Física”. 7. ENSINO O Ensino no CPOR será conduzido de forma a visar também à ação educativa- social, face à heterogeneidade de origem dos alunos. A ação educacional privilegiará os objetivos da área afetiva e, para sua consecução, todos os integrantes do CPOR/CMBH contribuirão com atitudes, comportamentos e apresentação pessoal. Neste sentido, deve avultar a aprendizagem social modelada pelo ensino entendido não apenas como transmissão de técnicas e conhecimento. O aluno do CPOR tem dupla responsabilidade, uma de MILITAR e a outra de UNIVERSITÁRIO. Assim, este Centro envidará todos os esforços em pesquisas, planejamento e execução da instrução de modo a permitir que o público alvo, o aluno, cumpra bem esta dupla responsabilidade. As instruções que serão ministradas abrangerão aspectos operacionais e

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administrativos compatíveis com os estágios que os alunos serão submetidos, não sendo, a rusticidade na instrução militar, incompatível com a cultura geral e com a sociabilidade que serão transmitidas aos alunos. Os alunos serão instruídos no sentido de desenvolver ao máximo o espírito de corpo e as virtudes militares, assimilando os fundamentos da Democracia e a missão constitucional do Exército Brasileiro. Para isso, é necessária uma sólida formação moral, o desenvolvimento de um vigor físico compatível e uma perfeita assimilação dos conhecimentos básicos profissionais, requisitos indispensáveis para o desempenho das funções do Oficial Subalterno. a. Avaliação da Área Afetiva

A avaliação dos atributos da área afetiva (AAA) consiste na apreciação de comportamentos dos discentes, uma vez que é a mudança qualitativa e valorizada de comportamento que se busca em Educação. A avaliação é um processo contínuo, dinâmico, interativo e direcionado para determinados resultados. O aluno durante o ano letivo será observado e avaliado pelos instrutores e monitores do CPOR, em duas fases, em 28 (vinte e oito) pautas divididas em 07 (sete) atributos, sendo que no Período Básico serão avaliados apenas 05 (cinco) atributos e no PFA, todos os 07 (sete) atributos previstos. b. Controle de Pontos Perdidos

Conforme previsto no Regulamento dos CPOR/NPOR, o limite máximo de pontos perdidos, durante o ano letivo, para efeito de exclusão de aluno, é de 25% do número de sessões de instrução, num total de 357 pontos. O aluno que ultrapassar o número limite de pontos perdidos, citados na letra anterior, será desligado do CPOR. O aluno perderá um ponto por sessão de aula, instrução ou atividade escolar, de duração aproximadamente igual a 01 (uma) hora, que não comparecer, ou a que não assistir integralmente, desde que a falta seja justificada, e o triplo de pontos se não justificada. O aluno perderá o máximo de 10 pontos se deixar de comparecer ou assistir parcialmente a um trabalho escolar, de duração superior a 08 (oito) horas, quando sua falta for justificada, e o triplo de pontos, quando não justificada. O controle de pontos perdidos é atribuição da sargenteação do CPOR que publicará em BI, mensalmente, a relação de pontos perdidos por alunos, no mês considerado e no seu total. c. Justificativa de faltas normais

A freqüência e a pontualidade reveladas pelo aluno do CPOR, durante o Curso, constituem elementos de muita importância, representando dedicação ao serviço e noção de cumprimento do dever. Por isso, esses aspectos são levados em consideração especial na emissão do conceito individual final. O aluno que faltar ou chegar atrasado a qualquer atividade será considerado faltoso. Deverá, desse modo, obedecer às normas que abaixo se seguem para justificar suas faltas:

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O aluno impossibilitado de comparecer ao curso deverá participar ao Instr Ch, pelo meio mais fácil e rápido possível (telefone, companheiro, presença de pessoa da família, etc..) tal possibil idade. Essa comunicação deve chegar ao conhecimento do Instrutor chefe, no início do expediente do dia em que ocorrer a falta; Em princípio não haverá justificativa para falta ao expediente ou ao serviço. O aluno, que tiver qualquer problema de saúde, deverá procurar o Médico do CPOR, para que o mesmo possa avaliar se convêm, ou não, dispensá-lo de atividades programadas. Não serão aceitos atestados médicos de fora do CPOR sem a confirmação e homologação pelo médico da Unidade. 8. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM a. Tipos de avaliações A avaliação do rendimento da aprendizagem, ou a forma como o aluno será avaliado durante o ano letivo, terá as seguintes etapas: (1) Avaliação Diagnóstica (ou de sondagem) – AD Esta modalidade poderá ser utilizada antes do início da disciplina, com a finalidade de conhecer a situação sócio-afetiva do discente e verificar seus conhecimentos em relação aos objetivos de ensinos fixados para a disciplina. (2) Avaliação Formativa (ou de acompanhamento) – AF É realizada ao longo do processo ensino-aprendizagem, fornecendo informações detalhadas ao docente e ao discente, durante o desenvolvimento do referido processo levando-o a preparar-se mais adequadamente, habituando-o a esforçar-se nos estudos, evitando, com isso, adiamento do mesmo e acúmulo de conteúdos. A avaliação formativa não resulta em notas, sendo mais importante fornecer ao discente uma contínua análise dos seus acertos e erros. (3) Avaliação Somativa (ou resultado final) – AS É realizada ao final de uma Unidade Didática (UD), ou conjunto de UD, ou ainda de uma disciplina, visando verificar o alcance de objetivos que envolvam habilidades com maior nível de complexidade, classificar e divulgar os resultados obtidos pelos discentes. b. Elaboração das avaliações (1) Todas as avaliações (provas) serão montadas pelo instrutor da matéria, auxiliado pela Seção Técnica de Ensino sendo terminantemente proibido o conhecimento do conteúdo da mesma pelo aluno, até a hora da sua realização. (2) A prova poderá ser escrita, prática ou de execução, gráfica ou mista, dependendo dos objetivos propostos em cada assunto. Ainda poderão ser individuais, em grupos ou mistas. c. Aplicação das provas (1) O calendário para aplicação das provas está contido nos anexos de acordo com o PGE 2014 do CPOR. (2) O aluno deverá estar na sala de aula ou local designado para as realizações das provas, portando todo o material para a realização da mesma, no mínimo 10

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(dez) minutos antes do seu início. (3) Ficar atento a todas as instruções dadas pelo aplicador e obedecer a todas as recomendações do mesmo no que diz respeito à realização da prova. (4) O aluno terá o direito de, nos 15 (quinze) primeiros minutos após o início da prova, tirar quaisquer dúvidas acerca da mesma, exceto sobre a interpretação das proposições, podendo, nesse tempo, pedir ao aplicador a substituição de sua prova, caso não esteja devidamente legível. Não será permitida a entrada do aluno para a sala de aula ou local de aplicação da prova depois de passado esse tempo. (5) Não será permitido, durante a realização da prova, a troca ou empréstimo de qualquer material por parte dos alunos, bem como a condução, para o local de aplicação da mesma, de material não autorizado pelo aplicador. (6) O aluno será avisado, pelo aplicador, quando faltar 10 (dez) minutos para o término da prova. Ao fim desse tempo, será determinado que se levante e pare de escrever. (7) Será devidamente penalizado o aluno que for pego usando de meios ilícitos (cola) ou prestar qualquer tipo de informação durante a realização da prova, sendo ainda sujeito às sanções disciplinares regulamentares, previstas no RDE (Regulamento Disciplinar do Exército). (8) O gabarito da prova será fixado em local de fácil acesso, 15 (quinze) minutos antes do término da mesma e retirado 30 (trinta) minutos após o seu término. d. Julgamento das provas O julgamento de uma prova consta das seguintes fases: (1) Correção: É a valorização do trabalho realizado pelo aluno. Sua expressão numérica é o grau bruto obtido (GBO) pelo aluno. Na correção da prova, poderão ser penalizados, os erros grosseiros de português, notadamente os de ortografia e concordância, em uma percentual de 1 a 5% do total dos escores previstos no barema de correção. Pode ainda, a prova, servir de subsídio para a conceituação dos alunos. (2) Apuração - É a interpretação dos valores escala atribuídos a uma prova. Composta de duas operações: transformação do grau bruto obtido (GBO) em nota e determinação das menções correspondentes às notas. Essa é a expressão numérica do resultado da prova, e varia de 0 a 10, sendo calculada com aproximação até centésimos. (3) Menção - A determinação das menções é feita de acordo com as seguintes faixas de distribuição:

NOTA MENÇÃO Até 4, 999 I - (INSUFICIENTE) De 5, 000 a 5, 999 R- (REGULAR) De 6, 000 a 7, 999 B- (BOM) De 8, 000 a 9, 499 MB- (MUITO BOM) De 9, 500 a 10, 000 E - (EXCELENTE)

e. Análise dos resultados das provas É realizada pela Seção Técnica de Ensino e visa proporcionar subsídios para

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aperfeiçoar as atividades docentes, tendo as seguintes finalidades: (1) Apontar as dificuldades dos alunos em atingir os objetivos pré-fixados; (2) Classificar as proposições de uma prova quanto ao nível de dificuldade (fácil, média, difícil e muito difícil); (3) Identificar proposições que apresentarem dupla interpretação por parte dos alunos; (4) Verificar falhas de orientação da aprendizagem. f. Divulgação dos resultados A divulgação dos resultados das verificações chegará a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem. O aluno terá o direito de ver a sua prova corrigida antes da publicação da mesma em Boletim Interno, podendo, caso não concorde com o resultado e devidamente amparado, solicitar um pedido de revisão da mesma. g. Falta à prova O aluno que faltar a qualquer prova poderá fazê-la em segunda chamada, desde que a falta tenha sido motivada por doença, luto ou acidente, devidamente comprovados, ou outro motivo julgado relevante pelo Diretor de Ensino (Dir Ens). Caso contrário, terá a nota 0,0 (zero), sem prejuízo das possíveis sanções disciplinares. 9. APROVEITAMENTO, HABILITAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO a. Aprovação no Período Básico (P Bas) (1) Será considerado aprovado, o aluno que ao término do Período Básico, alcançar, no mínimo, a nota 5,0 (cinco vírgula zero) em todas as disciplinas. (2) A prova de recuperação tem por finalidade avaliar o progresso conseguido pelo aluno em uma determinada disciplina onde não foi atingida a nota mínima para aprovação (5,0). O aluno terá direito à prova de recuperação em todas as disciplinas do Período Básico (P Bas). O aluno que não alcançar a suficiência na Recuperação e/ou Nota de Conceito será submetido ao Conselho de Ensino. b. Classificação no Período Básico (1) A classificação dos alunos, ao término do período, será com base na ordem decrescente das Notas do Período Básico (NPB). (2) O aluno que obtiver a suficiência na prova de recuperação (nota acima de 4,99) receberá menção (S) na disciplina e receberá a nota 5,00 que substituirá a nota anterior. 3) Em caso de empate na NPB, estas serão calculadas até quantas casas decimais forem necessárias para o desempate. Persistindo, ainda, a igualdade na nota, a classificação beneficiará o aluno com menor número de recuperações. Continuando o empate, a classificação beneficiará o aluno de idade maior. c. Aprovação no Período de Fomação e Aplicação (PFA)

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1) Será considerado aprovado, o aluno que ao término do PFA, alcançar, no mínimo, a nota 5,00 (cinco vírgula zero) em todas as disciplinas. 2) O aluno terá direito à prova de recuperação em todas as disciplinas do PFA. d. Classificação no Período de Fomação e Aplicação (PFA) 1) A classificação dos alunos, ao término do período, será com base na ordem decrescente das Notas do Período de Formação e Aplicação (NPFA). 2) O aluno que não alcançar a nota 5,00 (cinco vírgula zero) na prova de recuperação e/ou na nota de Conceito será submetido ao Conselho de Ensino. 10. EXCLUSÃO E DESLIGAMENTO Durante o ano letivo o aluno será excluído e desligado do CPOR/BH, quando: 1) Concluir o curso com aproveitamento e for considerado apto em inspeção de saúde; 2) Tiver deferido, pelo comandante, seu requerimento de trancamento de matrícula; 3) Ingressar no comportamento “mau”; 4) For licenciado a bem da disciplina; 5) For considerado, em inspeção de saúde, definitivamente incapaz para o serviço do Exército; 6) Ultrapassar o limite de pontos perdidos permitido para o curso; 7) Revelar falta de pendor para o ingresso no Corpo de Oficiais da Reserva do Exército (CORE); 8) Apresentar conduta moral que o incompatibilize com o serviço do Exército ou o prosseguimento do curso, conforme o caso; 9) Utilizar meios ilícitos na realização de qualquer trabalho escolar; 10) Adquirir a condição de arrimo de família, devidamente comprovada; 11) Falecer. 11. CONDUTA DO ALUNO NA VIDA DIÁRIA O aluno do CPOR deve pautar sua conduta pela observância das leis, regulamentos e determinações de seus superiores hierárquicos, de modo a conservar-se digno da instituição que representa. Deve ter presente que o CPOR constitui uma organização do Exército Brasileiro, na qual os mais simples gestos da vida militar devem ser realizados com orgulho. Constituem estes gestos, um verdadeiro ritual militar, que podem e devem ser preservados para as futuras gerações. a. Conduta do aluno fora do quartel Na rua, em serviço ou a passeio, deve o aluno lembrar-se que é um representante do CPOR/BH e do Exército Brasileiro, mostrando-se educado civil e militarmente. Para isso é necessário: 1) Não freqüentar lugares incompatíveis, que ferem o decoro da classe;

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2) Andar rigorosamente uniformizado e limpo; 3) Nunca usar uniformes incompletos ou peças avulsas; 4) Andar e sentar-se em atitudes corretas; 5) Usar sempre a cobertura (boina, gorro, ...) corretamente, quando fardado; 6) Prestar atenção quando estiver na presença de seus superiores hierárquicos, para não deixar de prestar-lhes a devida saudação; 7) Não usufruir da farda ou da sua situação de militar para tirar vantagens sobre os demais, ou ainda, deixar de acatar prescrições das autoridades policiais ou civis; 8) Nos veículos, ceder o lugar aos seus superiores e às pessoas idosas; 9) Prestar auxílio às autoridades locais, quando solicitado; 10) Dirigir-se sempre com educação aos funcionários de repartições públicas ou privadas, quando solicitar informações; 11) Em festas ou reuniões, sempre que houver um superior presente, apresentar-se ao mesmo, pedindo permissão para permanecer no local ou dele sair; 12) Não prestar depoimentos ou entrevistas para a mídia, sem a devida autorização de seus superiores; 13) Não fazer uso de substâncias entorpecentes ou psicotrópicas (drogas). b. Conduta do aluno dentro do quartel 1) Estar na sala de aula ou local destinado para a instrução no mínimo 05 (cinco) minutos antes do seu início, para não atrapalhar o trabalho do companheiro que esteja na função de comando; 2) Sentar-se corretamente na cadeira; 3) Não fumar durante as instruções; 4) Manter-se sempre atento às instruções ministradas; 5) Contribuir para a arrumação e manutenção das instalações do Curso; 6) Quando solicitado a comparecer na presença de um superior hierárquico faça com a maior rapidez possível; 7) Prestar todas as continências regulamentares aos seus superiores hierárquicos. 8) É proibido o trânsito de alunos do CPOR no 2º andar do Pavilhão de Comando, bem como em todas as áreas onde existam salas de aula do CMBH. 9) É proibido o contato de alunos do CPOR com alunos(as) do CMBH, salvo em motivo de força maior ou devidamente autorizado pela autoridade competente. 10) É proibido o trânsito de alunos do CPOR no interior da OM, fora do horário do expediente, sem a devida autorização para tal. c. Escala de Serviço Depois de adquirida a orientação básica necessária, o aluno concorrerá às seguintes escalas de serviço: - Auxiliar do Oficial-de-Dia - Auxiliar do Comandante-da-Guarda ao Quartel - Auxiliar do Sargento de Dia CCSv

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- Cabo-da-Guarda ao Quartel - Sentinela da Guarda ao Quartel Todas as atividades realizadas pelo aluno em cada escala de serviço acima mencionada estão devidamente descritas no RISG (Regulamento Interno e dos Serviços Gerais) e na NGA (Normas Gerais de Ação) do CPOR/CMBH a título de complementação do estudo e preparação para o oficialato. d. Punições disciplinares As punições disciplinares objetiva a preservação da disciplina e serão consideradas de caráter educativo ou de caráter repressivo ao punido e à coletividade a que ele pertence. As punições para os alunos do CPOR, previstas no Ar t . 24 do RDE (Regulamento Disciplinar do Exército) são as seguintes: 1) Exclusão ou licenciamento a bem da disciplina; 2) Prisão disciplinar; 3) Detenção disciplinar; 4) Repreensão; 5) Impedimento Disciplinar; 6) Advertência. e. Saúde e higiene pessoal

O aluno terá, diariamente, um horário para ir à visita médica ou odontológica, quando comprovadamente necessário. No curso haverá um livro registro para os alunos, no qual serão relacionados os alunos que desejarem ir ao médico, após uma triagem. Constitui-se transgressão disciplinar o comparecimento à enfermaria, sem justo motivo, com o intuito de esquivar-se do cumprimento do dever, ficando o mesmo sujeito às penas disciplinares cabíveis. A apresentação individual é o cartão de visita de cada um, por isso é mister adotar alguns procedimentos, tais como: - trocar a farda freqüentemente; - cortar o cabelo constantemente, não ultrapassando o prazo estipulado de 10 dias; - estar sempre com o coturno engraxado, sobretudo nas formaturas e, principalmente, fora do quartel; - fazer a barba diariamente; - manter as unhas sempre cortadas; - fazer a higiene dos pés freqüentemente;

- lavar a roupa de cama frequentemente.

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12. VIRTUDES MILITARES Os fatores básicos do sucesso do aluno do CPOR são a disciplina e a responsabilidade. A disciplina é a força principal dos Exércitos. No sentido militar, é o predomínio da ordem e da obediência, resultante de uma educação apropriada. A disciplina militar é, pois, a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às ordens superiores. Sua base é subordinação voluntária do indivíduo ao bem do grupo. É a força cimentadora que une os membros de uma unidade, que perdura até mesmo depois que o superior haja tombado e que todo o vestígio da autoridade haja esclarecido. É o espírito da unidade militar. A responsabilidade é a capacidade de desenvolver todas as atividades sob sua incumbência. É, ainda, a capacidade de cumprir suas atribuições, assumindo e enfrentando as conseqüências de suas atitudes e decisões. 13. PRESCRIÇÕES DIVERSAS a. Precedência hierárquica 1) Os alunos do CPOR são equiparados aos cabos e, quando fardados, têm precedência sobre os mesmos. 2) Entre alunos, é considerado mais antigo o aluno de serviço, seguindo-se os de maior idade. Após o Período Básico, será o mais antigo, aquele que obtiver melhor classificação, depois dos alunos de serviço. b. Cola A cola é um ato de deslealdade que demonstra fraqueza de caráter. O aluno flagrado nessa situação, estará sujeito às sanções disciplinares cabíveis; c. Trajes civis Não é permitido, pelo aluno, o uso de trajes civis dentro do quartel (a não ser para a chegada e saída do quartel), sem estar devidamente autorizado pela autoridade competente, no caso, pelo Instrutor-Chefe do Curso. Da mesma forma, não é permitida a saída ou entrada do aluno no aquartelamento com o uniforme de instrução, sem estar autorizado. d. Internato Na semana do internato é importante que o aluno se prepare e conduza itens pessoais de sua necessidade e materiais previstos no enxoval do aluno conforme anexo “D”. 14. PERSPECTIVAS NA CARREIRA a. Concursos O aluno, mediante autorização do comandante, poderá realizar diversos concursos voltados para a carreira militar, tais como:

1) EsPCEx (Escola Preparatória de Cadetes do Exército);

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2) IME (Instituto Militar de Engenharia); 3) EsSEx (Escola de Saúde do Exército); 4) EsFCEx (Escola de Formação Complementar do Exército); 5) EsSA (Escola de Sargentos das Armas)

OBS: Para ingresso na EsAEx e EsSEx, tem que estar formado nas respectivas áreas. b. Estágios O aluno, após ser declarado Aspirante, ao término do Curso, poderá fazer o seguinte estágio:

- Estágio de Instrução Preparatória para Oficiais Temporários (EIPOT) O EIPOT será realizado, voluntariamente, pelos Aspirantes-a-Oficial R/2 que forem selecionados, obedecidos critérios de classificação e conceito, respeitado o número de vagas disponíveis para a ocasião, destinando-se: a) complementar a formação realizada nos OFOR; b) capacitar o Aspirante-a-Oficial R/2 ao desempenho das funções de Oficial Subalterno.

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ANEXO G – ESCALA DE AVALIAÇÃO DA ÁREA AFETIVA PARA O CURSO BÁSICO

PAUTAS A SEREM AVALIADAS

01 É cuidadoso com sua aparëncia pessoal ( APRESENTAÇÃO ) 02 Revela cuidado nos detalhes do uniforme ( APRESENTAÇÃO ) 03 Preocupa-se com a manutenção de seu preparo físico ( APRESENTAÇÃO ) 04 Mantém postura militar em qualquer situação ( APRESENTAÇÃO ) 05 Auxilia os companheiros na elaboração de uma tarefa ( COOPERAÇÃO ) 06 Demonstra boa vontade em auxiliar os integrantes do grupo ( COOPERAÇÃO ) 07 Trabalha em prol da equipe ( COOPERAÇÃO ) 08 Apresenta sugestões para melhor realização dos trabalhos do seu grupo (COOPERAÇÃO) 09 Supera os entraves mantendo o rendimento escolar ( PERSISTËNCIA) 10 Cumpre suas obrigações nos serviços de escala, mesmo com grande desgaste (PERSISTËNCIA ) 11 Realiza treinamento até conseguir o melhor no TFM ( PERSISTËNCIA ) 12 Tira dúvidas até a total compreensão do assunto ministrado ( PERSISTËNCIA ) 13 Mantém a tranquilidade mesmo sob tensão ( EQUILÍBRIO EMOCIONAL )

14 Mantém o mesmo tom de voz durante divergências de opinião ( EQUILÍBRIO EMOCIONAL )

15 Conserva a serenidade diante de situações difíceis ( EQUILÍBRIO EMOCIONAL ) 16 Conserva seu humor inalterado nas práticas desportivas ( EQUILÍBRIO EMOCIONAL ) 17 Destaca-se pela maneira como conduz e coordena o trabalho de sua equipe (LIDERANÇA)

18 Polariza as atenções, participando das decisões finais do trabalho em grupo ou das discussões dirigidas ( LIDERANÇA )

19 Motiva os companheiros para participarem das atividades ( LIDERANÇA ) 20 Faz com que o grupo trabalhe na direção do objetivo determinado ( LIDERANÇA )

INFANTARIA 21 Mantém-se atento a instrução mesmo após participar de serviços de escala. (RESISTÊNCIA – INF) 22 Termina a jornada diária de instrução com disposição. (RESISTÊNCIA – INF) 23 Tem facilidade de se recuperar da fadiga tanto física quanto mental. (RESISTÊNCIA – INF) 24 Permanece atento às instruções, mesmo após a realização do TFM. (RESISTÊNCIA – INF) 25 É capaz de conduzir o grupo na execução de suas missões. (DIREÇÃO – INF) 26 Mantém o controle do grupo quando no comando da fração. (DIREÇÃO – INF) 27 Orienta os membros do grupo durante a realização de tarefas. (DIREÇÃO – INF)

28 Divide as tarefas de sua equipe de trabalho de acordo com a capacidade de cada um. (DIREÇÃO – INF)

INTENDÊNCIA 21 Comparece às instruções com todo material necessário. (ORGANIZAÇÃO – INT) 22 É criterioso na execução de suas tarefas. . (ORGANIZAÇÃO – INT) 23 Mantém agendado ordens e missões a cumprir. (ORGANIZAÇÃO – INT)

24 Apresenta trabalhos (ou provas) que se destacam pela clareza e ordenação. (ORGANIZAÇÃO – INT)

25 Conserva em bom estado as dependências sob sua guarda. (ZELO – INT) 26 É cuidadoso com seus pertences. (ZELO – INT) 27 Mantém as salas de instruções sempre limpas e arrumadas. (ZELO – INT) 28 Mantém o armário limpo e arrumado. (ZELO – INT)

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ANEXO H – ANEXO I DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DO EXÉRCITO

Relação de Transgressões disciplinares: 1. Faltar à verdade ou omitir deliberadamente informações que possam conduzir à apuração de uma transgressão disciplinar; 2. Utilizar-se do anonimato; 3. Concorrer para a discórdia ou a desarmonia ou cultivar inimizade entre militares ou seus familiares; 4. Deixar de exercer autoridade compatível com seu posto ou graduação; 5. Deixar de punir o subordinado que cometer transgressão, salvo na ocorrência das circunstâncias de justificação previstas neste Regulamento; 6. Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não lhe couber reprimir, ao conhecimento de autoridade competente, no mais curto prazo; 7. Retardar o cumprimento, deixar de cumprir ou de fazer cumprir norma regulamentar na esfera de suas atribuições. 8. Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de suas atribuições, quando se julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito; 9. Deixar de cumprir prescrições expressamente estabelecidas no Estatuto dos Militares ou em outras leis e regulamentos, desde que não haja tipificação como crime ou contravenção penal, cuja violação afete os preceitos da hierarquia e disciplina, a ética militar, a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe; 10. Deixar de instruir, na esfera de suas atribuições, processo que lhe for encaminhado, ressalvado o caso em que não for possível obter elementos para tal; 11. Deixar de encaminhar à autoridade competente, na linha de subordinação e no mais curto prazo, recurso ou documento que receber elaborado de acordo com os preceitos regulamentares, se não for da sua alçada a solução; 12. Desrespeitar, retardar ou prejudicar medidas de cumprimento ou ações de ordem judicial, administrativa ou policial, ou para isso concorrer; 13. Apresentar parte ou recurso suprimindo instância administrativa, dirigindo para autoridade incompetente, repetindo requerimento já rejeitado pela mesma autoridade ou empregando termos desrespeitosos; 14. Dificultar ao subordinado a apresentação de recurso; 15. Deixar de comunicar, tão logo possível, ao superior a execução de ordem recebida; 16. Aconselhar ou concorrer para que não seja cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para retardar a sua execução; 17. Deixar de cumprir ou alterar, sem justo motivo, as determinações constantes da missão recebida, ou qualquer outra determinação escrita ou verbal; 18. Simular doença para esquivar-se do cumprimento de qualquer dever militar; 19. Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou instrução; 20. Causar ou contribuir para a ocorrência de acidentes no serviço ou na instrução, por imperícia, imprudência ou negligência; 21. Disparar arma por imprudência ou negligência; 22. Não zelar devidamente, danificar ou extraviar por negligência ou desobediência das regras e normas de serviço, material ou animal da União ou documentos oficiais, que estejam ou não sob sua responsabilidade direta, ou concorrer para tal; 23. Não ter pelo preparo próprio, ou pelo de seus comandados, instruendos ou educandos, a dedicação imposta pelo sentimento do dever; 24. Deixar de providenciar a tempo, na esfera de suas atribuições, por negligência, medidas contra qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento;

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25. Deixar de participar em tempo, à autoridade imediatamente superior, a impossibilidade de comparecer à OM ou a qualquer ato de serviço para o qual tenha sido escalado ou a que deva assistir; 26. Faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato, serviço ou instrução de que deva participar ou a que deva assistir; 27. Permutar serviço sem permissão de autoridade competente ou com o objetivo de obtenção de vantagem pecuniária; 28. Ausentar-se, sem a devida autorização, da sede da organização militar onde serve, do local do serviço ou de outro qualquer em que deva encontrar-se por força de disposição legal ou ordem; 29. Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, à OM para a qual tenha sido transferido ou classificado e às autoridades competentes, nos casos de comissão ou serviço extraordinário para os quais tenha sido designado; 30. Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do serviço ou, ainda, logo que souber da interrupção; 31. Representar a organização militar ou a corporação, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado; 32. Assumir compromissos, prestar declarações ou divulgar informações, em nome da corporação ou da unidade que comanda ou em que serve, sem autorização; 33. Contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades, que afete o bom nome da Instituição; 34. Esquivar-se de satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniária que houver assumido, afetando o bom nome da Instituição; 35. Não atender, sem justo motivo, à observação de autoridade superior no sentido de satisfazer débito já reclamado; 36. Não atender à obrigação de dar assistência à sua família ou dependente legalmente constituídos, de que trata o Estatuto dos Militares; 37. Fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transações pecuniárias envolvendo assunto de serviço, bens da União ou material cuja comercialização seja proibida; 38. Realizar ou propor empréstimo de dinheiro a outro militar visando auferir lucro; 39. Ter pouco cuidado com a apresentação pessoal ou com o asseio próprio ou coletivo; 40. Portar-se de maneira inconveniente ou sem compostura; 41. Deixar de tomar providências cabíveis, com relação ao procedimento de seus dependentes, estabelecidos no Estatuto dos Militares, junto à sociedade, após devidamente admoestado por seu Comandante; 42. Freqüentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade ou da classe; 43. Portar a praça armamento militar sem estar de serviço ou sem autorização; 44. Executar toques de clarim ou corneta, realizar tiros de salva, fazer sinais regulamentares, içar ou arriar a Bandeira Nacional ou insígnias, sem ordem para tal; 45. Conversar ou fazer ruídos em ocasiões ou lugares impróprios quando em serviço ou em local sob administração militar; 46. Disseminar boatos no interior de OM ou concorrer para tal; 47. Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de alarme injustificável; 48. Usar de força desnecessária no ato de efetuar prisão disciplinar ou de conduzir transgressor; 49. Deixar alguém conversar ou entender-se com preso disciplinar, sem autorização de autoridade competente; 50. Conversar com sentinela, vigia, plantão ou preso disciplinar, sem para isso estar autorizado por sua função ou por autoridade competente; 51. Consentir que preso disciplinar conserve em seu poder instrumentos ou objetos não permitidos; 52. Conversar, distrair-se, sentar-se ou fumar, quando exercendo função de sentinela, vigia ou plantão da hora; 53. Consentir, quando de sentinela, vigia ou plantão da hora, a formação de grupo ou a permanência de pessoa junto a seu posto;

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54. Fumar em lugar ou ocasião onde seja vedado; 55. Tomar parte em jogos proibidos ou em jogos a dinheiro, em área militar ou sob jurisdição militar; 56. Tomar parte, em área militar ou sob jurisdição militar, em discussão a respeito de assuntos de natureza político-partidária ou religiosa; 57. Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária; 58. Tomar parte, fardado, em manifestações de natureza político-partidária; 59. Discutir ou provocar discussão, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos ou militares, exceto se devidamente autorizado; 60. Ser indiscreto em relação a assuntos de caráter oficial cuja divulgação possa ser prejudicial à disciplina ou à boa ordem do serviço; 61. Dar conhecimento de atos, documentos, dados ou assuntos militares a quem deles não deva ter ciência ou não tenha atribuições para neles intervir; 62. Publicar ou contribuir para que sejam publicados documentos, fatos ou assuntos militares que possam concorrer para o desprestígio das Forças Armadas ou que firam a disciplina ou a segurança destas; 63. Comparecer o militar da ativa, a qualquer atividade, em traje ou uniforme diferente do determinado; 64. Deixar o superior de determinar a saída imediata de solenidade militar ou civil, de subordinado que a ela compareça em traje ou uniforme diferente do determinado; 65. Apresentar-se, em qualquer situação, sem uniforme, mal uniformizado, com o uniforme alterado ou em trajes em desacordo com as disposições em vigor; 66. Sobrepor ao uniforme insígnia ou medalha não regulamentar, bem como, indevidamente, distintivo ou condecoração; 67. Recusar ou devolver insígnia, medalha ou condecoração que lhe tenha sido outorgada; 68. Usar o militar da ativa, em via pública, uniforme inadequado, contrariando o Regulamento de Uniformes do Exército ou normas a respeito; 69. Transitar o soldado, o cabo ou o taifeiro, pelas ruas ou logradouros públicos, durante o expediente, sem permissão da autoridade competente; 70. Entrar ou sair da OM, ou ainda permanecer no seu interior o cabo ou soldado usando traje civil, sem a devida permissão da autoridade competente; 71. Entrar em qualquer OM, ou dela sair, o militar, por lugar que não seja para isso designado; 72. Entrar em qualquer OM, ou dela sair, o taifeiro, o cabo ou o soldado, com objeto ou embrulho, sem autorização do comandante da guarda ou de autoridade equivalente; 73. Deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, ao entrar em OM onde não sirva, de dar ciência da sua presença ao oficial-de-dia e, em seguida, de procurar o comandante ou o oficial de maior precedência hierárquica, para cumprimentá-lo; 74. Deixar o subtenente, sargento, taifeiro, cabo ou soldado, ao entrar em organização militar onde não sirva, de apresentar-se ao oficial-de-dia ou a seu substituto legal; 75. Deixar o comandante da guarda ou responsável pela segurança correspondente, de cumprir as prescrições regulamentares com respeito à entrada ou permanência na OM de civis ou militares a ela estranhos; 76. Adentrar o militar, sem permissão ou ordem, em aposentos destinados a superior ou onde este se ache, bem como em qualquer lugar onde a entrada lhe seja vedada; 77. Adentrar ou tentar entrar em alojamento de outra subunidade, depois da revista do recolher, salvo os oficiais ou sargentos que, por suas funções, sejam a isso obrigados; 78. Entrar ou permanecer em dependência da OM onde sua presença não seja permitida; 79. Entrar ou sair de OM com tropa, sem prévio conhecimento, autorização ou ordem da autoridade competente; 80. Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob jurisdição militar, material, viatura, aeronave, embarcação ou animal, ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsável ou proprietário;

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81. Abrir ou tentar abrir qualquer dependência de organização militar, fora das horas de expediente, desde que não seja o respectivo chefe ou sem a devida ordem e a expressa declaração de motivo, salvo em situações de emergência; 82. Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa; 83. Deixar de portar a identidade militar, estando ou não fardado; 84. Deixar de se identificar quando solicitado por militar das Forças Armadas em serviço ou em cumprimento de missão; 85. Desrespeitar, em público, as convenções sociais; 86. Desconsiderar ou desrespeitar autoridade constituída; 87. Desrespeitar corporação judiciária militar ou qualquer de seus membros; 88. Faltar, por ação ou omissão, com o respeito devido aos símbolos nacionais, estaduais, municipais e militares; 89. Apresentar-se a superior hierárquico ou retirar-se de sua presença, sem obediência às normas regulamentares; 90. Deixar, quando estiver sentado, de demonstrar respeito, consideração e cordialidade ao superior hierárquico, deixando de oferecer-lhe seu lugar, ressalvadas as situações em que houver lugar marcado ou em que as convenções sociais assim não o indiquem; 91. Sentar-se, sem a devida autorização, à mesa em que estiver superior hierárquico; 92. Deixar, deliberadamente, de corresponder a cumprimento de subordinado; 93. Deixar, deliberadamente, de cumprimentar superior hierárquico, uniformizado ou não, neste último caso desde que o conheça, ou de saudá-lo de acordo com as normas regulamentares; 94. Deixar o oficial ou aspirante-a-oficial, diariamente, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao comandante ou ao substituto legal imediato da OM onde serve, para cumprimentá-lo, salvo ordem ou outras normas em contrário; 95. Deixar o subtenente ou sargento, diariamente, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu comandante de subunidade ou chefe imediato, salvo ordem ou outras normas em contrário; 96. Recusar-se a receber vencimento, alimentação, fardamento, equipamento ou material que lhe seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade; 97. Recusar-se a receber equipamento, material ou documento que tenha solicitado oficialmente, para atender a interesse próprio; 98. Desacreditar, dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior hierárquico; 99. Censurar ato de superior hierárquico ou procurar desconsiderá-lo seja entre militares, seja entre civis; 100. Ofender, provocar, desafiar, desconsiderar ou procurar desacreditar outro militar, por atos, gestos ou palavras, mesmo entre civis. 101. Ofender a moral, os costumes ou as instituições nacionais ou do país estrangeiro em que se encontrar, por atos, gestos ou palavras; 102. Promover ou envolver-se em rixa, inclusive luta corporal, com outro militar; 103. Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório ou político, seja de crítica ou de apoio a ato de superior hierárquico, com exceção das demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com consentimento do homenageado; 104. Aceitar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados, com exceção das demonstrações íntimas de boa e sã camaradagem e com consentimento do homenageado; 105. Autorizar, promover, assinar representações, documentos coletivos ou publicações de qualquer tipo, com finalidade política, de reivindicação coletiva ou de crítica a autoridades constituídas ou às suas atividades; 106. Autorizar, promover ou assinar petição ou memorial, de qualquer natureza, dirigido a autoridade civil, sobre assunto da alçada da administração do Exército; 107. Ter em seu poder, introduzir ou distribuir, em área militar ou sob a jurisdição militar, publicações, estampas, filmes ou meios eletrônicos que atentem contra a disciplina ou a moral;

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108. Ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob a jurisdição militar, armas, explosivos, material inflamável, substâncias ou instrumentos proibidos, sem conhecimento ou permissão da autoridade competente; 109. Fazer uso, ter em seu poder ou introduzir, em área militar ou sob jurisdição militar, bebida alcoólica ou com efeitos entorpecentes, salvo quando devidamente autorizado; 110. Comparecer a qualquer ato de serviço em estado visível de embriaguez ou nele se embriagar; 111. Falar, habitualmente, língua estrangeira em OM ou em área de estacionamento de tropa, exceto quando o cargo ocupado o exigir; 112. Exercer a praça, quando na ativa, qualquer atividade comercial ou industrial, ressalvadas as permitidas pelo Estatuto dos Militares; 113. Induzir ou concorrer intencionalmente para que outrem incida em transgressão disciplinar.

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ANEXO I – HINOS E CANÇÕES

HINO NACIONAL Letra: Osório Duque Estrada

Música: Francisco Manoel da Silva Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria neste instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade. Desafia o nosso peito a própria morte ! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve ! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vivido De amor e de esperança a terra desce, Se em teu formoso céu risonho e límpido A imagem do cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha esta grandeza, Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada ! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada Brasil !!!

Deitado eternamente em berço esplêndido Ao som do mar e a luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminando ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos lindos campos têm mais flores, “Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida no teu seio mais amores” Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve ! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada ! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, BRASIL...

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CANÇÃO DO EXÉRCITO Letra: Maj Alberto Augusto Martins

Música: T. Magalhães Nós somos da Pátria a guarda, Fiéis soldados. Por ela amados. Nas cores de nossa farda, Rebrilha a glória, Fulge a vitória. Em nosso valor se encerra Toda a esperança Que um povo alcança. Quando altiva for a terra Rebrilha a glória, Fulge a vitória. A paz queremos com fervor, A guerra só nos causa a dor. Porém, se a Pátria amada For um dia ultrajada, Lutaremos sem temor. Como é sublime Saber amar,

Com a alma adorar A terra onde se nasce ! Amor febril Pelo Brasil No coração Nosso que passe. E quando a Nação querida Frente ao inimigo, Correr perigo, Se dermos por ela a vida Rebrilha a glória Fulge a vitória. Assim ao Brasil faremos Oferta igual De amor filial E a ti, Pátria, salvaremos ! Rebrilha, a glória, Fulge a vitória. A paz queremos com fervor,...

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CANÇÃO DO CMBH Letra e Música: Cel Marcelo Álvaro de Souza. Bem junto às montanhas alterosas Estão as minas do nosso lugar E uma delas proclamamos nós, És tu, és tu, Colégio Militar As tuas riquezas são perenes Educação, cultura e saber O teu ensino fazem exemplar Por isso haveremos de vencer Em nossa alma tu ascendeste A chama de amor pelo Brasil Em nossa alma nós manteremos, Bem vivo este amor tão juvenil. Oh! Bela missão Haveremos de exclamar Que a pátria te deu E a ti confiou feliz A juventude educar. És relíquia não só de Minas Gerais És relíquia também do nosso país

CANÇÃO DO CPOR/BH Letra e Música: Ten Cel José Venturelli Sobrinho. Nós somos a reserva atenta e forte Em guarda à egrégia Pátria Brasileira Dispostos a lutar até a morte, Unidos em defesa da bandeira Reforçando os da ativa na batalha Com glória, com orgulho excelso e ledo Iremos ao encontro da metralha Com viva fé, sem mácula e sem Medo Eia avante com alma ungida e pura Em defesa da nossa Pátria amada Na honradez, no civismo e na bravura Afiemos nossa espada. Honremos a memória de alto nível Do nosso fundador patrono e guia Padrão de militar inconfundível Espírito e nobre hierarquia. Imitemos com religiosa estima, Com fibra, com heróica devoção O bravo coronel Correia Lima Exemplo de soldado e cidadão Refrão

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CANÇÃO DA INFANTARIA Letra: Hildo Rangel

Música: Thiers Cardoso Nós somos estes infantes Cujos peitos amantes Nunca temem lutar; Vivemos, Morremos, Para o Brasil nos consagrar ! Nós, peitos nunca vencidos De valor desmedidos, No fragor da disputa Mostremos Que em nossa Pátria temos Valor imenso No intenso Da luta. És a nobre infantaria, Das armas a rainha, Por ti daria A vida minha, E a glória prometida, Nos campos de batalha, Está contigo Ante o inimigo Pelo fogo da metralha ! És a eterna majestade Das linhas combatentes, És a entidade, Dos mais valentes Quando o toque da vitória, Marcar nossa alegria, Eu cantarei, Eu gritarei: És a nobre infantaria ! Brasil, te darei com amor, Toda a seiva e vigor, Que em meu peito se encerra, Fuzil ! Servil ! Meu nobre amigo para a guerra!

O meu amado pendão, Sagrado pavilhão, Que a glória conduz ! Com luz Sublime Amor se exprime Se do alto me falas, Todo roto por balas ! És a nobre infantaria, Das armas a rainha, Por ti daria A vida minha, E a glória prometida, Nos campos de batalha, Está contigo Ante o inimigo Pelo fogo da metralha ! És a eterna majestade, Das linhas combatentes, És a entidade, Dos mais valentes Quando o toque da vitória, Marcar nossa alegria, Eu cantarei, Eu gritarei: És a nobre infantaria !

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CANÇÃO DAS COMUNICAÇÕES Letra: Aloisio Pereira Pires Música: Dobrado “Brasil Eterno”, de Abdon Lyra. Pelas estradas sem fim, Ou pelo campo caminha a glória Os nossos fios, as nossas antenas Transmitem essas vitórias. Quando soa a metralha Ou o ronco dos canhões Nos céus da pátria ecoa Teu nome comunicações. E, quando a vitória vier Alguém, falará no porvir: Na paz, assim como na guerra Teu lema é sempre servir. Dentro das noites escuras O teu trabalho silente será E nessa mudez somente a bravura Ao teu lado caminhará. Sempre estarás na vanguarda E cumprirá do Comando as missões Com o nome de Rondon, Pulsando em nossos corações. E, quando a vitória vier Alguém, falará no porvir: Na paz, assim como na guerra Teu lema é sempre servir.

CANÇÃO DA INTENDÊNCIA Letra: Ten Cel Aldemar Alheiros da Silva Música: 2º Ten João Cícero de Souza Companheiros, nos combatentes não esqueçamos Que o Brasil nos delegou grande missão Sem temor a ela nos dedicamos Dando à tropa equipamento e provisão. Pela glória do Brasil tudo faremos, Das granadas e fragor não nos aterra, Somos fortes e o inimigo venceremos Pra manter a tradição de nossa terra. Na academia, nossa formação querida, Bittencourt, nosso patrono, e vós Caxias Sois exemplos que seguimos toda vida Pra grandeza do Brasil em nossos dias. Pela glória do Brasil tudo faremos, Das granadas e fragor não nos aterra, Somos fortes e o inimigo venceremos Pra manter a tradição de nossa terra. De norte a sul, o sol rijo a brilhar Ou bem longe desta terra varonil, Marcharemos nos comboios a cantar Nossos feitos de soldados do Brasil. Pela glória do Brasil tudo faremos, Das granadas e fragor não nos aterra, Somos fortes e o inimigo venceremos Pra manter a tradição de nossa terra.

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CANÇÃO DA ARTILHARIA Letrae Música: Jorge Pinheiro

Eu sou a poderosa Artilharia Que na luta se impõe pela metralha, A missão das outras armas auxilia E prepara o campo de batalha Com seus tiros de tempo e percussão (BIS) As fileiras inimigas levo a morte e a confusão. Se montada, sou par da Infantaria, Nos combates, nas marchas, na vitória A cavalo acompanho a Cavalaria, Nos contatos, nas cargas e na glória Com rajadas de fogo surpreender (BIS) As vanguardas inimigas e depois retroceder. Quer de costa, antiaérea ou de campanha Eu domino no ar, no mar, na terra, Quer no forte, no campo ou na montanha, Vibra mais no canhão, a voz da guerra, Da batalha sinistra a melodia (BIS) É mais alta na garganta da Pesada Artilharia. Se é mister um esforço derradeiro Em fazer do seu corpo uma trincheira, Abraçado ao canhão morre o artilheiro Em defesa da pátria e da Bandeira. O mais alto valor de uma nação (BIS) Vibra n'alma do soldado, ruge n'alma do canhão. Hurra ! ... Hurra !... Hurra !...

CANÇÃO DA CAVALARIA Letrae Música:Teófilo Ottoni da

Fonseca Arma ligeira que transpõe os montes, Caudais profundos, com ardor e glória, Estrela guia em negros horizontes Pelo caminho da luta e da vitória. Cavalaria..., Cavalaria (Início do estribilho) Tu és na guerra a nossa estrela guia! (Fim do estribilho) Arma de tradição que o peito embala Cuja história é de luz e de fulgor Pelo choque, na carga, ela avassala E ao inimigo impõe o seu valor. Estribilho Montado sobre o dorso deste amigo, O cavalo que altivo nos conduz, Levamo-lo também para o perigo, Para lutar conosco sobre a cruz. Estribilho De Andrade Neves e Osório, o legendário, E de outros heróis que honram a nossa história, Evocamos o valor extraordinário Pelo Brasil a nossa maior glória. Estribilho

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CANÇÃO DA ENGENHARIA Letra: Aurélio Tavares Música: Hildo Rangel Quer na paz, quer na guerra, a Engenharia Fulgura, sobranceira, em nossa história Arma sempre presente, apoia e guia As outras Armas todas à vitória. Nobre, indômita, heróica e secular, Audaz, na guerra, ao enfrentar a morte, Na paz, luta e trabalha, sem cessar, Pioneira brava de um Brasil mais forte. O castelo lendário, da Arma azul-turquesa, Que a tropa ostenta, a desfilar, com galhardia É um escudo de luta, é o brasão da grandeza E da glória sem fim, com que forja a defesa E é esteio, do Brasil a Engenharia. Face aos rios ou minas, que o inimigo Mantém, sob seu fogo, abre o engenheiro A frente para o ataque e, ante o perigo, Muitas vezes, dos bravos é o primeiro. Lança pontes e estradas, nunca falha E em luta as suas glórias ressuscita, Honrando, em todo o campo de batalha, As tradições de Vilagran Cabrita. Estribilho

CANÇÃO DA MATERIAL BÉLICO

Letra e Música: José dos Santos Rodrigues Nos paióis, nas oficinas Enfrentando ardis e minas Porfiaremos de alma forte, Com denodo e valentia. Noite e dia sem cessar, Cumpriremos nosso dever, Pouco importa vida ou morte, Nosso intuito é vencer. Na paz o progresso; Na guerra, a vitória; Construir a grandeza Lutar pela glória; Da pátria com ardor Com arrojo e bravura. Com esforço de gigante, Seguiremos sempre avante, Sem temer treva ou metralha, Cumpriremos a missão. Apoiando a vanguarda, Quer no ataque ou na defesa, Do triunfo na batalha, Levaremos a certeza. Estribilho

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FIBRA DE HERÓIS Letra: Barros Filho Música: Guerra Peixe Se a Pátria querida For envolvida Pelo perigo Na paz ou na guerra, Defendo a terra Contra o inimigo Com ânimo forte Se for preciso Enfrento a morte Afronta se lava Com fibra de herói De gente brava Bandeira do Brasil Ninguém te manchará Teu povo varonil Isso não consentirá, Bandeira idolatrada Altiva a tremular onde a liberdade É mais uma estrela A brilhar.

HINO À BANDEIRA Musica: Francisco Braga Versos: Olavo Bilac Salve lindo pendão da esperança, Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz Recebe o afeto que se encerra, Em nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul... Estribilho Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever, E o Brasil por seus filhos amados, poderoso e feliz há de ser Estribilho Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre sagrada bandeira Pavilhão da justiça e do amor. Estribilho

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HINO À CAXIAS Letra: Francisco de Paulo Gomes Música:D Aquino Correia Sobre a história da Pátria, ó Caxias, Quando a guerra troveja minaz, O esplendor do teu gládio irradias, Como um íris de glória e de paz. Salve, Duque Glorioso e sagrado Ó Caxias invicto e gentil ! Salve, flor de estadista e soldado Salve, herói militar do Brasil. Foste o alferes, que guiando, na frente, O novel pavilhão nacional, Só no Deus nos exércitos crente, Coroaste-o de louro imortal ! Estribilho De vitória em vitória, traçaste Essa grande odisséia, que vai Das revoltas que aqui dominaste, Às jornadas do atroz Paraguai. Estribilho Do teu gládio sem par, forte e brando, O arco de ouro da paz se forjou, Que as provincias do Império estreitando À unidade da Pátria salvou. Esrtribilho Em teu nome ó Caxias, se encerra Todo ideal do Brasil militar: Uma espada tão brava na guerra, Que fecunda na paz a brilhar ! Estribilho

Tu, que foste, qual fiel condestável, Do dever e da lei o campeão Sê o indígete sacro o inviolável, Que hoje inspire e proteja a Nação! Estribilho

HINO A GUARARAPES Letra: Cel William da Rocha Música: William Simão da Rocha Desta gente soma e parcela, No presente seu futuro faz, É vontade que luta e zela Pela ordem, segurança e pela paz. Responsável, moderna liderança, Braço forte, defesa destemida, Da coragem, lealdade e confiança, Ao irmão a mão amiga estendida. Fusão de raças, forte semente, Em guararapes pujante surgiu, Presença nacional no continente, É a força terrestre do brasil, É a força terrestre do brasil. Reverente à ordem e à disciplina, O exército constrói a sua história, Suas armas, ciência e doutrina, Seu passado de luz e de glória. De caxias e do estelar cruzeiro, Sabre honrado voltado à missão, Povo bom valente, altaneiro, Verde-oliva vestindo o coração.

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CANÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Se a guerra escolher como palco As montanhas do nosso Brasil Levarei minha fé, minha força Junto a mim estará meu fuzil. À altitude e ao ar rarefeito Adaptado tornei-me assim Eu sinto que sou parte delas E que elas são parte de mim. Estribilho: O meu grito de guerra é Montanha Montanha responde o rochedo Vencerei o inimigo com garra Sou guerreiro que luta sem medo. Escalando as paredes de pedras Hei de ver a vitória chegar E do alto contemplo o horizonte A planície, o planalto ou o mar E lutar bem mais perto do céu Esta é minha nobre missão Minh’alma se eleva ao topo A seguir os meus pés lá estarão. Estribilho: O meu grito de guerra é montanha Montanha responde o rochedo Vencerei o inimigo com garra Sou guerreiro que luta sem medo.

MONTANHA!!!

ORAÇÃO DO COMBATENTE DE MONTANHA

Senhor: Vós que sois onipotente Concedei-nos no fragor da luta A nós que vencemos nas pedras A nós que conhecemos o sabor dos ventos O destemor para combater A santa dignidade para perseverar A força da coragem para sempre avançar E a fé para tudo suportar. E dai-nos também ó Senhor Deus Quando a guerra nos for adversa E quanto maior for a incerteza A determinação de nunca recuar E ante o inimigo jamais fracassar. MONTANHA!!!

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