197
AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS PROJETO BÁSICO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES E PISTAS DE TAXIWAY DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS/SC GUA GRL 000.ET-736/R0

licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

  • Upload
    lydung

  • View
    224

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS PROJETO BÁSICO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS – TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES E PISTAS DE TAXIWAY DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS/SC

GUA GRL 000.ET-736/R0

Page 2: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES E PISTAS DE TAXIWAY DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS/SC GERAL – INFRA ESTRUTURA PROJETO BÁSICO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DATA: 10/01/2008 GUA GRL 000.ET-736/R0

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

REVISÕES:

No Revisão Data Aprovo Infraero

PROJETISTA:

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA -ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO SUL

EPFL – Gerência de Empreendimentos de Florianópolis

INFRAERO CNSP:

Seção Visto Data Visto EPFL

Engº Jiro Hashizume

CREA -

Engº Julio Arnaldo Amarantes Junior CREA –

Engº José Luis Bevilacqua

CREA – Aprovado EPFL

Engº Sérgio Seixas

CREA –

Page 3: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 3 / 197

I N F R A E R O

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Page 4: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 4 / 197

I N F R A E R O

Contém as seguintes Especificações:

Fl.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES ........................................................................................... 16 1.1. Mobilização e Desmobilização .................................................................................. 16 1.2. Canteiro de Obras ..................................................................................................... 17 1.3. Edificações de madeira ............................................................................................. 26 1.4. Placas........................................................................................................................ 27 1.5. Manutenção do Canteiro ........................................................................................... 27 1.6. Administração Local .................................................................................................. 30 1.7. Locação de Obras ..................................................................................................... 30 1.8. Serviços técnicos ...................................................................................................... 31 1.9. Sanitário químico.......................................................... Erro! Indicador não definido.

2. TERRAPLENAGEM ......................................................................................................... 33 2.1 Introdução ................................................................................................................. 33 2.2 Limpeza e Preparo da Área....................................................................................... 33 2.3 Cortes........................................................................................................................ 35 2.4 Aterros....................................................................................................................... 38 2.5 Transporte e lançamento de material........................................................................ 43 2.6 Lastros....................................................................................................................... 44 2.7 Adensamento de Solos Moles................................................................................... 46 2.8 Rebaixamento do Lençol Freático............................................................................. 51 2.9 Paisagismo................................................................................................................ 52

3. Pavimentação................................................................................................................... 58 3.1. Introdução ................................................................................................................. 58 3.2. Regularização do Sub-leito ....................................................................................... 59 3.3. Sub-Bases e Bases (Fornecimento e Execução) ...................................................... 63 3.4. Brita Graduada Simples ............................................................................................ 68 3.5. Fornecimento e aplicação de conreto pobre rolado .................................................. 71 3.6. Camada de alívio (anti-reflexão de trincas) - SAMI ................................................... 71 3.7. Fornecimento e execução de manta sintática geotêxtil não tecido (anti-reflexão de trincas) ................................................................................................................................. 71 3.8. Imprimações (Fornecimento e Execução)................................................................. 71 3.9. Pintura de Ligação .................................................................................................... 71 3.10. Concreto Betuminoso Usinado à Quente (Sistema Aeroportuário)........................ 71 3.11. Pavimento Rígido de Concreto (Fornecimento e Execução) ................................. 71 3.12. Demolição de Pavimento Asfáltico ........................................................................ 71 3.13. Fresagem de Pavimento Asfáltico ......................................................................... 71 3.14. Carga, transporte e espalha,ento de material de demolição.................................. 71

4. GENERALIDADES DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM ................................................... 71 4.1. Introdução ................................................................................................................. 71 4.2. Escavação de valas .................................................................................................. 71 4.3. Dispositivos de Drenagem (caixas coletoras, canaletas, berços, bocas de lobo, Poços de Visitas, galerias, caixa separadora de óleo, etc.) - Fornecimento e Execução .... 71 4.4. Tubos de concreto, classe CA - 3 - Fornecimento, transporte, assentamento e rejuntamento ........................................................................................................................ 71 4.5. Drenos....................................................................................................................... 71

5. INFRAESTRUTURA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ...................... 71

Page 5: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 5 / 197

I N F R A E R O

6. BALIZAMENTO ................................................................................................................ 71 6.1 Objetivo ..................................................................................................................... 71 6.2 EXECUÇÃO DE REDE DE DUTOS, CAIXAS DE PASSAGENS E BASE PARA INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIAS.......................................................................................... 71 6.3 REDE DE DUTOS..................................................................................................... 71 6.4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DAS BASES DOS PAINÉIS VERTICAIS.................... 71 6.5 INFRAESTRUTURA.................................................................................................. 71 6.6 EXECUÇÃO DAS BASES......................................................................................... 71

7. Limpeza de obra............................................................................................................... 71

Page 6: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 6 / 197

I N F R A E R O

INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como premissa o projeto básico, outras informações serão complementares. Qualquer divergência entre esta especificação e as especificações básicas anexas, deverá ser considerada esta especificação, bem como qualquer divergência com o caderno de critérios de medição, valerá sempre o critério de medição. As especificações e os desenhos constantes dos projetos deverão ser examinados com o máximo de cuidado. Em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida, deverá recorrer à INFRAERO para melhores esclarecimentos ou orientação Estas especificações têm por objetivo de estabelecer os procedimentos a serem adotados na execução dos serviços da obra de terraplenagem e pavimentação do novo Aeroporto Internacional de Florianópolis/SC:

� Terraplenagem: o Terraplenagem das pistas de Táxi D,E, F e G – incluso acostamentos; o Terraplenagem do pátio de aeronaves e vias de serviço; o Terraplenagem da área do Terminal de Passageiros, CUT, Prédio de Apoio,

estacionamento de ônibus e áreas adjacentes; o Terraplenagem do sistema viário, estacionamento de veículos e áreas

adjacentes;

� Pavimentação: o Das pistas de Táxi D,E, F e G – incluso acostamentos; o Pátio de aeronaves e vias de serviço adjacentes;

Estas especificações deverão orientar e disciplinar o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO. A presente Especificação Técnica refere-se às seguintes atividades:

� Serviços Preliminares: o Mobilização e desmobilização; o Canteiro de Obras; o Edificação provisória da FISCALIZAÇÃO/INFRAERO; o Placas de obras; o Manutenção do Canteiro; o Administração Local; o Locação de obras; o Serviços Técnicos;

� Terraplenagem e limpeza de área:

o Destocamento de árvores; o Limpeza de área; o Carga de materiais; o Cortes de materiais;

Page 7: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 7 / 197

I N F R A E R O

o Aterros de materiais; o Transporte de material; o Lastro de areia; o Instrumentação; o Rebaixamento do lençol freático; o Adensamento de solo mole; o Paisagismo;

� Pavimentação:

o Regularização do subleito; o Sub-bases e bases; o Imprimações; o Concreto betuminoso usinado a quente; o Pavimento de concreto; o Demolição de pavimento asfáltico; o Fresagem;

� Drenagem de áreas externas:

o Escavação de valas; o Dispositivos de drenagem; o Demolições e remoções; o Assentamentos de tubos de concreto para drenagem; o Drenos de brita e de concreto;

� Infraestrutura de instalações elétricas e eletrônicas:

o Banco de dutos envelopados em concreto; o Postes e braços; o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas; o Solda Exotérmica; o Hastes, pára-raios e acessórios;

� Balizamento e sinalizações:

o Aterramento; o Sinalização horizontal; o Base de luminárias; o Caixa de passagem; o Eletrodutos, acessórios e fixações; o Dutos e acessórios; o Banco de dutos envelopados em areia; o Banco de dutos envelopados em concreto; o Travessia utilizando o método não destrutivo; o Demolições e remoções; o Aberturas e rasgos no Pavimento existente; o Serviços em concreto armado; o Escavações de valas;

� Fundações profundas:

o Estaca raiz; o Bloco de fundação;

Page 8: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 8 / 197

I N F R A E R O

� Serviços complementares:

o Limpeza de obra; Todas as atividades deverão ser feitas de forma a minimizar futuras demolições, em virtude do desmembramento da obra, portanto, nos serviços de infra-estrutura de elétrica e eletrônica previram-se os eletrodutos e banco de dutos sob a região pavimentada, enquanto na região a ser pavimentada posteriormente, deverá ser executado, também posteriormente, os banco de dutos e drenagem. Os dutos que passam sob a área pavimentada (pátio e vias de serviço) deverão ter continuidade em uma outra obra, a qual interligará todos os dutos e passará a fiação por eles, como também a drenagem. As estruturas de fundações das pontes de embarque deverão ficar prontas, pois as mesmas estão sob o pátio de aeronaves. Portanto, os serviços deverão ser realizados obedecendo estrita e integralmente aos projetos fornecidos pelo CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia considerados, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se, como projeto: os desenhos, especificações técnicas, planilhas de serviços, memoriais descritivos, memórias de cálculo e outros documentos afins, que indiquem como os serviços e obras devam ser executados. Segue abaixo a lista de documentos, todos anexos, a ser utilizada para o processo: LISTA DE DOCUMENTOS

FL.06/490.26/01381/01 8711/00-IC-DE-0101-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

REDE TELEMÁTICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 1-5

FL.06/490.26/01382/01 8711/00-IC-DE-0102-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

REDE TELEMÁTICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 5-11

FL.06/490.26/01383/01 8711/00-IC-DE-0103-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

REDE TELEMÁTICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 11-17

FL.01/490.26/01410/02 8711/00-IC-DE-0130-B PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

REDE TELEMÁTICA / PLANTA ÁREA EXTERNA

FL.01/490.23/01411/02 8711/00-IC-DE-0131-B PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERNINAL DE PASSAGEIROS

REDE TELEMÁTICA / DIAGRAMA UNIFILAR

FL.06/471.26/01421/01 8711/00-IC-DE-0141-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

Page 9: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 9 / 197

I N F R A E R O

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SIDO / PLANTA PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 1-6

FL.06/471.26/01422/01 8711/00-IC-DE-0142-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SIDO / PLANTA PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 6-12

FL.06/471.26/01423/01 8711/00-IC-DE-0143-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SIDO / PLANTA PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 12-17

FL.06/473.26/01517/01 8711/00-IC-DE-0237-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 1-5

FL.06/473.26/01518/01 8711/00-IC-DE-0238-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 5-11

FL.06/473.26/01519/01 8711/00-IC-DE-0239-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 11-17

FL.06/473.26/01520/01 8711/00-IC-DE-0240-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

SICA / PAV. TÉRREO EIXOS A-D / 17-21

FL.01/474.26/01555/01 8711/00-IC-DE-0275-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SDTV / LOCALIZAÇÃO DO CAMPO DE ANTENAS - PLANTA

FL.03/707.16/01521/03 8711/00-IC-DE-1001-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

ENCAMINHAM. CIRCUITOS/LOCAÇÃO E IDENT. LUMINÁRIAS

FL.03/707.16/01530/03 8711/00-IC-DE-1002-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

ENCAMINHAM. CIRCUITOS/LOCAÇÃO E IDENT. LUMINÁRIAS

FL.03/707.16/01531/03 8711/00-IC-DE-1003-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

ENCAMINHAM. CIRCUITOS/LOCAÇÃO E IDENT. LUMINÁRIAS

FL.03/707.16/01582/04 8711/00-IC-DE-1004-D PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

LOCAÇÃO REDE DE DUTOS, TRAVESSIAS, CX DE PASSAGEM

FL.03/707.16/01583/04 8711/00-IC-DE-1005-D PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

LOCAÇÃO REDE DE DUTOS, TRAVESSIAS, CX DE PASSAGEM

FL.03/707.16/01584/04 8711/00-IC-DE-1006-D PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

LOCAÇÃO REDE DE DUTOS, TRAVESSIAS, CX DE PASSAGEM

FL.03/707.16/01585/03 8711/00-IC-DE-1007-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

LOCAÇÃO REDE DE DUTOS, TRAVESSIAS, CX DE PASSAGEM

FL.03/707.08/01586/03 8711/00-IC-DE-1008-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

ATERRAMENTO DO SISTEMA DE BALIZAMENTO NOTURNO

Page 10: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 10 / 197

I N F R A E R O

FL.03/707.08/01587/03 8711/00-IC-DE-1009-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

ATERRAMENTO DO SISTEMA DE BALIZAMENTO NOTURNO

FL.03/707.16/01588/03 8711/00-IC-DE-1010-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

LOCAÇÃO DAS LUMIN. EM CURVAS E INTERSECÇÕES

FL.03/707.16/01589/03 8711/00-IC-DE-1011-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

LOCAÇÃO DAS LUMIN. EM CURVAS E INTERSECÇÕES

FL.03/707.07/01590/02 8711/00-IC-DE-1012-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

INST. DE CAIXAS METÁLICAS - DET. TÍPICO

FL.03/708.01/01591/03 8711/00-IC-DE-1013-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI

INTERFERÊNCIAS E REDES DE SISTEMAS FL.01/04

FL.03/708.01/01592/04 8711/00-IC-DE-1014-D PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

GERAL

INTERFERÊNCIAS E REDES DE SISTEMAS FL.02/04

FL.03/708.01/01593/04 8711/00-IC-DE-1015-D PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI

INTERFERÊNCIAS E REDES DE SISTEMAS FL.03/04

FL.03/708.01/01594/03 8711/00-IC-DE-1016-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI

INTERFERÊNCIAS E REDES DE SISTEMAS FL.04/04

FL.03/708.16/01595/03 8711/00-IC-DE-1017-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI - REDE DE BALIZAMENTO NOTURNO

REMANEJAMENTO DOS CIRCUÍTOS DA PISTA DE TÁXI "B"

FL.03/708.16/01596/02 8711/00-IC-DE-1018-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI - REDE DE BALIZAMENTO NOTURNO

DISPOSIÇÃO ATUAL DOS CIRCUITOS / PAINÉIS VERTICAIS

FL.03/708.16/01597/02 8711/00-IC-DE-1019-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI - REDE DE BALIZAMENTO NOTURNO

IMPLANTAÇÃO SINALIZAÇÃO VERTICAL FL. 1/4

FL.03/708.16/01598/02 8711/00-IC-DE-1020-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI - REDE DE BALIZAMENTO NOTURNO

IMPLANTAÇÃO SINALIZAÇÃO VERTICAL FL. 2/4

FL.03/708.16/01599/02 8711/00-IC-DE-1021-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI - REDE DE BALIZAMENTO NOTURNO

IMPLANTAÇÃO SINALIZAÇÃO VERTICAL FL. 3/4

FL.03/708.16/01600/01 8711/00-IC-DE-1022-A PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI - REDE DE BALIZAMENTO NOTURNO

IMPLANTAÇÃO SINALIZAÇÃO VERTICAL FL. 4/4

FL.03/707.07/01601/02 8711/00-IC-DE-1023-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

GERAL

CAIXA DE INSPEÇÃO - DETALHES TÍPICOS

FL.03/707.01/01602/01 8711/00-IC-DE-1024-A PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI

Page 11: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 11 / 197

I N F R A E R O

DETALHES BASES TÍPICOS FL.1/2

FL.03/707.01/01603/02 8711/00-IC-DE-1025-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI

DETALHES BASES TÍPICOS FL.2/2

FL.03/707.01/01604/02 8711/00-IC-DE-1026-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE TÁXI

DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS VERTICAIS

FL.03/707.07/01605/01 8711/00-IC-DE-1027-A PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PROTEÇÃO AO VÔO

BIRUTA ILUMINADA / DETALHES

FL.03/708.16/01606/01 8711/00-IC-DE-1028-A PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TAXI

ADEQUAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL EXISTENTE

FL.03/707.07/01607/02 8711/00-IC-DE-1029-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TAXI

INSTALAÇÕES DE LUMINÁRIAS - TÍPICO

FL.03/700.01/01608/03 8711/00-IC-DE-1030-C PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TAXI

TÍPICOS - ENVELOPES DE AREIA E CONCRETO

FL.03/707.01/01812/01 8711/00-IC-DE-1031-A PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PROTEÇÃO AO VÔO - CUT/KF

QUADRO DE CARGAS E DIAGRAMA ESQUEMÁTICO

FL.03/700.01/01813/02 8711/00-IC-DE-1032-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

GERAL - PROTEÇÃO AO VÔO

INDICAÇÃO DA DISTR. E CAMINHAMENTO DOS CIRCUITOS

FL.03/700.01/01814/02 8711/00-IC-DE-1033-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

GERAL - PROTEÇÃO AO VÔO

INDICAÇÃO DA DISTR. E CAMINHAMENTO DOS CIRCUITOS

FL.03/700.01/01815/01 8711/00-IC-DE-1034-A PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

GERAL - PROTEÇÃO AO VÔO

INDICAÇÃO DA DISTR. E CAMINHAMENTO DOS CIRCUITOS

FL.01/490.92/01617/01 8711/00-IC-ET-0101-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

REDE TELEMÁTICA / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/462.92/01618/01 8711/00-IC-ET-0102-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SDH / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/474.92/01619/01 8711/00-IC-ET-0103-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SDTV/ ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/494.92/01620/01 8711/00-IC-ET-0104-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SIDAI / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/478.92/01409/01 8711/00-IC-ET-0105-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SIGUE / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/463.92/01419/01 8711/00-IC-ET-0106-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

Page 12: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 12 / 197

I N F R A E R O

GERAL

SISOM / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/460.92/01507/02 8711/00-IC-ET-0107-B PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SIV / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/473.92/01508/01 8711/00-IC-ET-0108-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SICA / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/461.92/01509/01 8711/00-IC-ET-0109-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

STVV / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/483.92/01959/01 8711/00-IC-ET-0110-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SAPIOS / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.01/471.92/01575/01 8711/00-IC-ET-0111-A PROJETO BÁSICO - ELETRÔNICA

GERAL

SIDO / ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.03/700.92/01816/02 8711/00-IC-ET-1001-B PROJETO BÁSICO - BALIZAMENTO

PISTA DE ROLAMENTO / TÁXI

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

FL.06/402.08/01685/01 8711/00-IE-DE-0159-A PROJETO BÁSICO - ELÉTRICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS / PRÉDIO DEPÓSITOS

ATERRAMENTO E PÁRA-RAIOS / EIXOS A-D / 1-5

FL.06/402.08/01686/01 8711/00-IE-DE-0160-A PROJETO BÁSICO - ELÉTRICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS / PRÉDIO DEPÓSITOS

ATERRAMENTO E PÁRA-RAIOS / EIXOS A-D / 5-11

FL.06/402.08/01687/01 8711/00-IE-DE-0161-A PROJETO BÁSICO - ELÉTRICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS / PRÉDIO DEPÓSITOS

ATERRAMENTO E PÁRA-RAIOS / EIXOS A-D / 11-17

FL.04/401.08/01710/01 8711/00-IE-DE-0184-A PROJETO BÁSICO - ELÉTRICA

PÁTIO DE AERONAVES

ILUMINAÇÃO DO PÁTIO DE AERONAVES FL. 1/2

FL.04/401.08/01711/01 8711/00-IE-DE-0185-A PROJETO BÁSICO - ELÉTRICA

PÁTIO DE AERONAVES

ILUMINAÇÃO DO PÁTIO DE AERONAVES FL. 2/2

FL.01/103.05/01818/00 8711/00-IG-DE-0101-00 PROJETO BÁSICO - GEOTECNIA

GERAL

LOCALIZAÇÃO DE SONDAGENS / FIGURA 1

FL.01/103.21/01611/01 8711/00-IG-DE-0102-A PROJETO BÁSICO - GEOTECNIA

GERAL

PERFIS GEOLÓGICOS GEOTÉCNICOS

FL.01/103.07/01613/01 8711/00-IG-DE-0103-A PROJETO BÁSICO - GEOTECNIA

GERAL

DETALHES - SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS

FL.01/103.21/01552/01 8711/00-IG-DE-0104-A PROJETO BÁSICO - GEOTECNIA

GERAL

PERFIS GEOLÓGICOS GEOTÉCNICOS

Page 13: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 13 / 197

I N F R A E R O

FL.01/103.01/02048/01 8711/00-IG-DE-0105-A PROJETO BÁSICO - GEOTECNIA

GERAL

IMPLANTAÇÃO DOS DRENOS FIBRO-QUÍMICOS

FL.06/100.05/01363/00 8711/00-IG-RL-0001-0 PROJETO BÁSICO - GEOTECNIA

RELATÓRIO DE SONDAGENS

FL.01/103.73/01580/01 8711/00-IG-RL-0002-A PROJETO BÁSICO – GEOTECNIA

RELATÓRIO TÉCNICO

FL.01/102.08/02004/01 8711/00-IH-DE-1001-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TAXI

PLANTA FL. 1/3

FL.01/102.08/02005/01 8711/00-IH-DE-1002-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TAXI

PLANTA

FL.01/102.08/02006/01 8711/00-IH-DE-1003-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

PÁTIO DE AERONAVES E PISTAS DE TÁXI

PLANTA

FL.05/102.08/02007/01 8711/00-IH-DE-1004-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

ACESSO / ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

PLANTA

FL.05/102.08/02008/01 8711/00-IH-DE-1005-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

ACESSO / ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

PLANTA

FL.01/102.07/02009/01 8711/00-IH-DE-1006-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

GERAL

DETALHES - DISPOS. DE AMORTECIM., BERÇOS E VALETAS

FL.01/102.07/02010/01 8711/00-IH-DE-1007-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

GERAL

DETALHES-POÇO DE VISITA E CX. COLETORA

FL.01/102.07/02011/01 8711/00-IH-DE-1008-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

GERAL

DETALHES-CX. SEPARADORA DE ÁGUA E ÓLEO

FL.01/102.07/02012/01 8711/00-IH-DE-1009-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

GERAL

DETALHES - DRENOS

FL.01/102.07/02013/01 8711/00-IH-DE-1010-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

GERAL

DETALHES - BOCAS DE BUEIRO

FL.01/102.07/01577/01 8711/00-IH-DE-1011-A PROJETO BÁSICO - DRENAGEM

GERAL

DETALHES - GALERIA SUBTERRÂNEA BSCC 1,00X0,80

FL.01/104.01/02003/02 8711/00-IL-DE-1001-C PROJETO BÁSICO - TERRAPLENAGEM

GERAL

SEÇÕES TÍPICAS

FL.05/104.01/01576/02 8711/00-IL-DE-1002-B PROJETO BÁSICO - TERRAPLENAGEM

GERAL

SEÇÕES TÍPICAS

FL.01/100.22/01996/01 8711/00-IR-DE-1001-A PROJETO BÁSICO - GEOMÉTRICO

Page 14: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 14 / 197

I N F R A E R O

PISTA DE TÁXI E PÁTIO

PLANTA / EST. 0+00.000 A EST. 32+0.000

FL.01/100.22/01997/02 8711/00-IR-DE-1002-B PROJETO BÁSICO - GEOMÉTRICO

PISTA DE TÁXI E PÁTIO

PLANTA / EST. 32+00.000 A EST. 80+0.000

FL.01/100.22/01998/01 8711/00-IR-DE-1003-A PROJETO BÁSICO - GEOMÉTRICO

PISTA DE TÁXI E PÁTIO

PLANTA / EST. 80+00.000 A EST. 97+9.142

FL.01/100.22/01999/01 8711/00-IR-DE-1004-A PROJETO BÁSICO - GEOMÉTRICO

PISTA DE TÁXI E PÁTIO

PERFIL LONGITUDINAL / TAXI "D"

FL.01/100.22/02000/01 8711/00-IR-DE-1005-A PROJETO BÁSICO - GEOMÉTRICO

PISTA DE TÁXI E PÁTIO

PERFIL LONGITUDINAL / TAXIS "E", "F" E "G"

FL.05/100.22/02001/01 8711/00-IR-DE-1006-A PROJETO BÁSICO - GEOMÉTRICO

ACESSO/ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

PLANTA fl. 1/2

FL.01/105.08/01566/03 8711/00-IR-DE-1101-C PROJETO BÁSICO - PAVIMENTAÇÃO

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TÁXI

PAVIMENTAÇÃO / PLANTA - FL.1/3

FL.01/105.08/01567/03 8711/00-IR-DE-1102-C PROJETO BÁSICO - PAVIMENTAÇÃO

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TÁXI

PAVIMENTAÇÃO / PLANTA - FL.2/3

FL.01/105.08/01568/03 8711/00-IR-DE-1103-C PROJETO BÁSICO - PAVIMENTAÇÃO

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TÁXI

PAVIMENTAÇÃO / PLANTA - FL.3/3

FL.03/105.07/01570/03 8711/00-IR-DE-1105-C PROJETO BÁSICO - PAVIMENTAÇÃO

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TÁXI

PAVIMENTAÇÃO / SEÇÕES TÍPICAS

FL.03/105.07/01571/03 8711/00-IR-DE-1106-C PROJETO BÁSICO - PAVIMENTAÇÃO

PÁTIO DE AERONAVES E PISTA DE TÁXI

PAVIMENTAÇÃO / DETALHES

FL.03/100.76/01574/02 8711/00-IR-MC-1101-C PROJETO BÁSICO - PAVIMENTAÇÃO

GERAL

MEMÓRIA DE CÁLCULO

GUA/SVI/406.014/R2 – CAIXAS DE PASSAGEM TIPOS I a VII, XIII, IIA a VIIA, XIIIA e XVIA – FORMA E ARMAÇÃO

Page 15: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 15 / 197

I N F R A E R O

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

Page 16: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 16 / 197

I N F R A E R O

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1. Mobilização e Desmobilização

CÓDIGO DO ITEM: 1.1.1 Descrição dos Serviços : Mobilização de máquinas, equipamentos e pessoal

Código do item: 1.1.1

Descrição dos Serviços: Desmobilização de máquinas, equipamentos e pessoal

• Definição

A mobilização e desmobilização são constituídas pelo conjunto de providências e operações que a Contratada tem que efetivar a fim de levar seus recursos, em pessoal e equipamento, até o local da obra e, inversamente, para fazê-los retornar ao seu ponto de origem, ao término dos trabalhos.

• Execução

A estimativa da força de trabalho a ser deslocada é obtida a partir do quadro de quantitativos de serviços e do respectivo cronograma de execução e ainda das produtividades da mão-de-obra previstas para os trabalhos. Dimensiona-se então a força de trabalho que será necessária empregar ao longo do desenvolvimento da obra, segundo suas respectivas categorias profissionais. Assim também a partir dos estudos do planejamento da obra que identificam os equipamentos principais a serem utilizados, em função dos quantitativos de serviços, que indicam as incidências dos equipamentos por unidade de produção e do dimensionamento das instalações de canteiro, bem como com base no cronograma de realização dos serviços, dimensiona-se o parque de equipamentos que será necessário mobilizar para a execução da obra.

Com base nestes dimensionamentos elabora-se o Plano de Mobilização e Desmobilização de MO e Plano de Mobilização e Desmobilização de Equipamentos, que tem como finalidades principais:

· alocar os recursos necessários à administração e execução dos serviços e obras;

· manter no local dos serviços e obras instalações, funcionários e equipamentos em número, qualificação e especificação adequados ao cumprimento do contrato;

• Recebimento

Tanto a mão-de-obra como os equipamentos da Contratada deverão ser mobilizados e desmobilizados em coerência com o Cronograma Geral de Construção, Plano de Mobilização e Desmobilização de MO e Plano de Mobilização e Desmobilização de Equipamentos, elaborados pela Contratada e aprovados pela Fiscalização.

Page 17: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 17 / 197

I N F R A E R O

1.2. Canteiro de Obras

CÓDIGO DO ITEM: 1.2.1 Descrição dos Serviços : Edificações de madeira, Edificações em estrutura

metálica, Sanitários Químicos e Edificações de Apoio : Portaria e Chapeira, Estacionamento Coberto, Guaritas de controle e Reservatórios. Redes de Ligações Provisórias : Água, Energia Elétrica, Gás, Telefone/Lógica, Esgoto, Drenagem e Acessos Provisórios Proteção - Cercas , Portões e plantio de grama.

• Mobilização

É a etapa prioritária, precedendo todas as demais, e corresponde às atividades necessárias ao perfeito desempenho da CONTRATADA de modo a permitir que esteja adequadamente apta, dispondo de todos os equipamentos indispensáveis à perfeita execução dos serviços contratados, atendendo às recomendações quanto aos aspectos técnicos e ao cronograma previsto. Nela se incluem as despesas relativas à mobilização de pessoal, mobilização/transporte de equipamentos, viaturas, ferramentas, mobiliário, etc, de propriedade da CONTRATADA, e necessária à execução de todos os serviços contratados.

Na mobilização de mão-de-obra e equipamentos para preparação da instalação do “Canteiro de Obras” e execução dos primeiros serviços deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei 8.666/93, que incluem o transporte da mão-de-obra indireta necessária à preparação da instalação do Canteiro de Obras e de transporte e revisão dos equipamentos necessários à execução dos primeiros serviços.

• Implantação do Canteiro de Obras

O projeto do canteiro deverá ser fornecido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos.

A água para as instalações do canteiro, assim como a energia elétrica (redes de Média e Baixa Tensão), terá alimentação a partir da ligação com a Concessionária local. A rede de telefonia deverá ser ligada à rede do Aeroporto.

A drenagem da área do canteiro deverá ter interligação com a rede do aeroporto.

Page 18: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 18 / 197

I N F R A E R O

As instalações do canteiro deverão obedecer às normas de segurança e de higiene do trabalho – NR18.

A CONTRATADA deverá ser responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção.

As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares para cada caso.

A CONTRATADA apresentará o projeto básico do referido canteiro, composto de: arranjo geral do canteiro, com locação das instalações administrativas, de apoio e de produção; plantas baixas destas instalações com os caminhos de serviços; justificativa e dimensionamento das instalações adotadas; cronograma físico de sua implantação no prazo de quinze dias após o recebimento da 1ª Ordem de Serviço.

A FISCALIZAÇÃO imediatamente procederá à análise do projeto básico do canteiro, autorizando a CONTRATADA o seu desenvolvimento e implantação, ou sugerindo as devidas alterações.

Os prédios ocupados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser considerados como instalação do Canteiro de Obras, estando sujeitos ao mesmo tratamento estabelecido nos subitens precedentes.

O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA assim como seu controle e guarda, deverão ser de sua responsabilidade exclusiva.

Todos os equipamentos a serem instalados, assim como os materiais fornecidos pela CONTRATANTE também deverão ser armazenados pela CONTRATADA em seu almoxarifado geral, cabendo à mesma prestar os seguintes serviços: descarga, recebimento, vistoria, registro, armazenamento e transporte horizontal e vertical até o local de montagem.

A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas legais vigentes no país, assim como às normas de segurança do MTb e da CONTRATANTE.

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação e manutenção do canteiro de obras, onde deverão ser assinalados os locais previstos para barracões, depósitos, maquinários, instalações hidro-sanitárias, circulação de pedestre e viaturas, etc.

CONDIÇÕES DE ACESSO E INSTALAÇÕES DA ÁREA DO CANTEI RO DE OBRAS

� Dimensão: 5ha ( 50.000m²) � Melhoria da via de acesso ao canteiro (1.500m x 6m = 9.000m²):

o Agulhamento de 5cm de pedra britada 3 e compactação não controlada = 0,05 x 9.000 = 450m³

Page 19: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 19 / 197

I N F R A E R O

o Espalhamento de 5cm de cascalho/pedra britada = 0,05 x 9.000 = 450m³ o Travessia de canal: 14 tubos de concreto( Ø ,60m, CA-3 ). ( 5 x 6,5 x 0,15 =

4,8m³ de rachão ), ( 6,20 x 6,00 x 1,20 = 44,64m³ de brita corrida ) o Remoção de 7m de alambrado e 14 m de cerca o Limpeza e desmatamento (d < 0,15m) 20 x 6 = 120 m² o Demolição de edificação de madeira (sem piso): 350 m² - com remoção e bota

fora ou até 5km a determinação da fiscalização; � Prever alambrado: 1.100m � Prever 4 portões (8 folhas, cada folha 3,50m x 2,20) = 61,7m² � Prever 4 portões para pedestres ( 1 folha com 1,10 x 2,20m ) = 9,68m² � Composição de edificações do canteiro. � O tamanho das edificações deverá ser dimensionado em função da quantidade de

pessoal e utilização. � A maioria das áreas abaixo, são edificadas.

o Escritório empreiteira; � Em madeira – 350m²

o Refeitório(atender a NR 18); � Em alvenaria – 250m²

o Vestiário com chuveiro (atender a NR18); � Em alvenaria – 110m²

o Laboratório; � Em madeira – 60m²

o Oficina mecânica � Em aço – 110m²

o Central de armação; � Em madeira – 50m²

o Central de carpintaria; � Em madeira – 70m²

o Sanitários com bacias, mictórios e pias (atender a NR18); � Em alvenaria – 40m²

o Enfermaria; � Em alvenaria – 15m²

o Almoxarifado; � Em madeira – 140m²;

o Área para lavagem de veículos (sem edificação); � Infra-estrutura com água e drenagem – 50m²

o Guarita pré moldada; � Em aço;

o Usina de solos; � Incluso infra-estrutura – 300m²

o Usina de concreto; � Incluso Infra-estrutura – 700m²

o Usina de asfalto; � Incluso Infra-estrutura – 600m²

� Os canteiros devem ser construídos sobre aterro de 30 cm, a fim de evitar inundações, como também se utilize fundação em radier de concreto(8cm), com acabamento liso espelhado, com Fck 25MPa e tela tipo telcon Q 112, sobre agulhamento de pedra 3 e lençol de polietileno de 0,30mm).

Page 20: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 20 / 197

I N F R A E R O

� Elétrica (ligação do canteiro com a rede da CELESC): o Cubículo de medição e proteção para média tensão padrão CELESC - incluso base; o Cubículo de distribuição em média tensão, classe de tensão 15KV, com um

compartimento de entrada e 6 de saída, padrão CELESC - incluso base; o Prever 5 transformadores trifásicos de 13,8KV/380V, 500KVA; o Fornecimento e instalação de 51 postes de madeira tratada equipados com cruzeta

para linha de média tensão, com 9m (51 x 30<espaçamento>), bem como posteamento e outros equipamentos internos ao canteiro;

o Cabo de alumínio com alma de aço 2/0 = 1.500m � Telemática ( a rede de telemática virá do TPS antigo pelo sistema de balizamento e

após a travessia da pista seguirá em postes de eucalipto tratados ): o Fibra óptica monomodo, 6 pares = 3.800m o Fornecimento e instalação de postes de madeira tratada equipados com cabo de

aço de 1/4" para espinamento da fibra óptica, com 6m = 30unidades o Rack com swicth = 3 unidades; o Cabeamento estruturado e redes internas ao canteiro;

� Água potável: o Deverá ser trazida de caminhão pipa e abastecer o reservatório da obra; o Consumo diário = 70 x 150pessoas = 10.500 litros, considerando 1 dia de reserva

mais 10.000 litros para lavagem, laboratório e demanda futura = 30.000 litros; o Reservatório metálico, incluso base de 30.000 litros; o Ligações internas ao canteiro e demais reservatórios de menor porte;

� Esgoto: o Estimativa de 60 litros/pessoa/dia; o Portanto a geração de efluentes: 60 x 150pessoas = 9.000 litros/dia; o Propõe-se que o esgoto fique armazenado em tanques ( 3 x 10.000 litros ) e que o

mesmo seja recolhido por empresa especializada. � As vias internas ao canteiro deverão ter limpeza e remoção de camada superficial de

10 cm, agulhamento com pedra 3, compactação não controlada de 10cm e espalhamento de mais 10cm de brita corrida.

DADOS COMPLEMENTARES:

• Instalações do Canteiro de Obras

As instalações mínimas necessárias à constituição do Canteiro de Obras são:

• Instalações Administrativas

As instalações administrativas deverão abrigar: escritório da administração da obra, almoxarifado geral, laboratório de campo e controle de qualidade, portaria e estacionamento.

• Escritório da Administração da Obra

Área destinada aos escritórios da CONTRATADA.

Page 21: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 21 / 197

I N F R A E R O

• Almoxarifado Geral

Almoxarifado coberto com salas destinadas à administração de materiais, possuindo inclusive instalação compatível com o computador a ser instalado pela CONTRATADA.

O almoxarifado a céu aberto deverá ser dividido em lotes, com a finalidade de separar os tipos de materiais de grande porte não sujeitos a ação do tempo.

• Laboratório de Solos / Concreto / CBUQ

Destina-se a prestar apoio ao controle tecnológico do concreto, aço e outros materiais se for necessário. Deverá ser composto de área para laboratório e área para estoque de materiais.

• Escritórios dos Sub-Empreteiros

Deverão fazer parte do cômputo da área do escritório da administração da obra.

• Instalações de Produção

A CONTRATADA deverá indicar no projeto do canteiro a localização, áreas e quais instalações operacionais/industriais que pretende instalar.

São recomendadas, para a perfeita execução dos prazos da obra, as previsões de:

- central de carpintaria;

- central de armação;

- oficinas: central de manutenção, rampa de lavagem/lubrificação e ponto de abastecimento;

- depósito de materiais .

• Instalações Complementares

Deverão ser previstas áreas de refeitório, vestiários/chuveiros, sanitários e enfermaria para atender a todo o efetivo previsto.

As áreas deverão ser dimensionadas de modo a atender a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei nº 6514, de 22/12/77 e Normas Regulamentadoras aprovadas pela portaria nº 3214 de 08/06/78).

• Refeitório / Cozinha

O refeitório deverá ter capacidade de acordo com o efetivo/turnos da obra.

Page 22: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 22 / 197

I N F R A E R O

A cozinha deverá atender à previsão de refeições a serem servidas na obra.

• Vestiários/Chuveiros

Deverão ser construídos para atender o efetivo da obra.

As áreas molhadas deverão ser em alvenaria revestida e deverão ter armários individuais simples para guarda de roupas e utensílios dos operários.

O iluminamento mínimo deverá ser de 150 lux.

• Sanitários

Sua construção deverá ser em alvenaria revestida e seus equipamentos, como vasos turcos, lavatórios e mictórios deverão ser dimensionados para atender o efetivo programado.

Deverá ser obrigatoriamente instalada torneira de lavagem com união de mangueira.

O iluminamento obedecerá às mesmas prescrições dadas aos vestiários de operários.

• Instalações de Apoio Administrativo

• Ambulatório Médico

A enfermaria deverá estar equipada para atender curativos, aplicação de injeções, inalações, imobilizações, aplicação de infra-vermelho. Na enfermaria deverá ser prevista a instalação de sanitário.

• Reservatório de Água

O reservatório elevado deverá ter capacidade de 30.000 litros. Deverão existir outros reservatórios, tanto quanto forem necessários para atendimento de todos os trabalhadores.

• Guarita de Controle de Acesso

Deverá ser prevista a instalação de 01 (uma) guarita de controle de acesso. As dimensões da guarita deverão atender à necessidade de abrigar um vigilante por turno. Incluso base.

• Implantação das Construções Provisórias do Canteiro de Obras

Page 23: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 23 / 197

I N F R A E R O

As construções provisórias acima descritas deverão ser implantadas na área do canteiro e deverão ser detalhadas no projeto executivo. Deverão ser implantados, também: estacionamento coberto, pátio de serviços pavimentado e passeios cimentados.

• Especificações Gerais para as Edificações

• Elevação

Pé direito de 2,50m em todas as edificações, exceto as que forem de uso especifico que requeiram outras dimensões conforme indicação do anteprojeto.

• Paredes, Esquadrias e Revestimentos

Deverão ser executadas com travessas e montantes tipo “H”, “T” e “I”, de madeira aparelhada e frisada para o encaixe de tábuas do molde macho e fêmea de madeira de pinus com 0,02m de espessura.

As portas deverão ser lisas com medidas conforme desenhos do projeto.

As fechaduras deverão ser tipo cilindro de embutir e tipo passagem.

As janelas deverão ser do tipo bandeirola.

As janelas dos sanitários e dos banhos deverão ser do tipo basculante.

• Vidros

Os vidros deverão ser lisos, com 4mm de espessura, com 100% de transparência.

Os vidros deverão ser fixados com baguetes ou massa de vidraceiro.

Os vidros dos banheiros deverão ser do tipo fantasia com 3mm de espessura.

• Cobertura

Tesouras de madeira de pinus, com inclinação de 15º travadas com sarrafos de contraventamento, sendo cada tesoura com espaçamento máximo de 5,00m.

Telhado em chapas onduladas de fibrocimento com 4mm de espessura fixadas as terças por pregos galvanizados com arruelas de vedação e cumeeiras de barro.

Os forros, nos escritórios, ambulatório, Restaurante/Cozinha, Laboratório de Solos,

Page 24: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 24 / 197

I N F R A E R O

Guarita e Sanitários e Vestiários, deverão ser do tipo lambri em madeira de pinus, fixados ao engradamento por sarrafos de 0,25m x 0,05m.

• Pintura

As esquadrias e paredes externas deverão receber duas demãos de tinta esmalte sintético na cor estabelecida pela CONTRATADA (bege/paredes e marrom/esquadrias).

As paredes internas deverão receber demão de tinta látex PVA na cor branca.

Os forros deverão receber demão de verniz copal.

• Instalação Elétrica

Condutores termoplásticos antichama 750V, aéreo acima do forro, fixados em roldanas ou clitts na estrutura do telhado.

Interruptores e tomadas tipo sobrepor.

Deverão ser utilizadas luminárias tipo globo plástico com lâmpadas incandescentes de 100W, com uso em varandas, sanitários, corredores, copas, almoxarifados, depósitos, quartos de alojamentos e refeitórios.

Luminária tipo calha metálica 2 x 40W, composta de duas lâmpadas fluorescentes de 40W e reator duplo de partida rápida, com uso nas salas dos escritórios.

Distribuição dos circuitos em caixas de distribuição comandadas por disjuntores tipo Quick-lag.

Rex de entrada para ligação externa, fixado na empena do telhado.

• Instalação Hidráulica

A rede de água deverá ser construída em PVC rígido e soldável, nas bitolas necessárias ao atendimento calculado.

A rede de esgoto interna deverá ser embutida ao piso, construída em PVC rígido e soldável nas bitolas necessárias ao atendimento calculado.

Os lavatórios sem coluna e vaso sanitário deverão ser em louça branca, tipo comercial.

Page 25: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 25 / 197

I N F R A E R O

As caixas de descarga e papeleiras deverão ser tipo sobrepor.

As pias deverão ser de mármore sintético.

• Ligações Provisórias

O abastecimento de água à obra deverá ser feito através da ligação com o reservatório principal ou local. A rede de água deverá ser construída em PVC rígido e soldável, nas bitolas necessárias ao atendimento da demanda requerida do canteiro.

O esgoto produzido pelo canteiro de obras deverá ser conduzido por rede de PVC rígido até tanque de armazenagem provisória, posteriormente retirado por caminhão, para ser tratado e descartado em local apropriado.

O abastecimento de energia elétrica à obra deverá ser feito através de ligação com a rede elétrica de média e baixa tensão da Concessionária local.

As redes de Telefonia e de Drenagem da área do Canteiro deverão ser ligadas às redes do Aeroporto.

• Acesso Provisório

Melhoria da via de acesso ao canteiro (1.500m x 6m = 9.000m²): Agulhamento de 5cm de pedra britada 3 e compactação não controlada = 0,05 x 9.000 = 450m³ Espalhamento de 5cm de cascalho/pedra britada = 0,05 x 9.000 = 450m³ Travessia de canal: 14 tubos de concreto( Ø ,60m, CA-3 ). ( 5 x 6,5 x 0,15 = 4,8m³ de rachão ), ( 6,20 x 6,00 x 1,20 = 44,64m³ de brita corrida ) Remoção de 7m de alambrado e 14 m de cerca Limpeza e desmatamento (d < 0,15m) 20 x 6 = 120 m² Demolição de construção de madeira (sem piso): 350 m² - com remoção até 5km

• Cercas e Portões

A cerca periférica do canteiro de obras deverá ser executada com mourões em concreto pré-moldado, seção 13cm x 13cm, com ponta inclinada de 30º, com altura total de 3,65m e altura útil de 2,90m, espaçados a cada 3,00m. Deverão ser fixados ao terreno através de bloco de concreto magro nas dimensões de 30cm x 30cm x 75cm (altura). A cada 30 metros e nas mudanças de direção deverão ser instaladas escoras em mourão de concreto na mesma seção, a 45º com comprimento de 300cm.

Como elemento de fechamento receberão tela galvanizada malha 2" x 2", fio nº 10, com largura de 2,40m, fixada aos mourões com arame nº 18 e fios nº 8 esticadores instalados nas faces superior e inferior da tela.

Page 26: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 26 / 197

I N F R A E R O

Na parte inclinada do mourão deverão ser instalados 3 fios de arame farpado galvanizado 2 x 16 BWG.

Os portões de acesso de veículos e equipamentos à área interna do canteiro, tanto do sistema viário do aeroporto como para a obra em si, deverão ser estruturados em tubos metálicos com fechamento em tela idêntica ao da cerca, de abrir, contendo 2 folhas de 3,50m (largura) por 2,20m (altura). Adjacente a cada portão de veículos deverá ser instalado um portão para pedestre nas mesmas especificações, tendo as seguintes dimensões: 1,10m (largura) por 2,20m (altura).

• Controle de Execução

Este controle se constituirá no acompanhamento das atividades inerentes ao canteiro de obras, considerando as construções provisórias, ligações provisórias, acessos provisórios, cercas, portões, placa da obra e mobilização de pessoal, máquinas e equipamentos, quanto a produtos aplicados e à qualidade dos serviços. Deverá ser verificado se estão sendo utilizados os materiais especificados pelo projeto. Cumpre, ainda, proceder à verificação do perfeito funcionamento das suas instalações. Todas as instalações do canteiro passarão a ser propriedade da CONTRATANTE.

1.3. Edificações de madeira

CÓDIGO DO ITEM: 1.3.1 Descrição dos Serviços : Escritório da Infraero

• Escritórios da FISCALIZAÇÃO/INFRAERO

A área destinada aos escritórios da FISCALIZAÇÃO deverá ter iluminação e ventilação adequadas.

A área requerida para o canteiro da fiscalização das obras e projetos executivos (outros contratos) é de 400m².

Deverão ser instaladas tomadas de força, pontos de temática, água, esgoto, iluminação, conforme projeto a ser aprovado.

Deverá ter edificação coberta para estacionamento de 20 veículos.

Os demais itens desta edificação deverão ser semelhantes aos descritos para o canteiro da contratada.

Page 27: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 27 / 197

I N F R A E R O

• Sanitários da FISCALIZAÇÃO

Deverá ser prevista a instalação de, no mínimo três sanitários masculino e três femininos com: três aparelhos cada - um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro.

1.4. Placas

CÓDIGO DO ITEM: 1.4.1 Descrição dos Serviços : Placa de Obra em chapa de aço pintada de 3,00 x

6,00m, inclusive estrutura de madeira

• Placa da Obra

Na obra, em local visível, deverá ser obrigatória a colocação de 02 (duas) placas contendo o nome e endereço da empresa contratada, e o nome completo e registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra, do responsável técnico pela empresa CONTRATADA. A placa terá dimensões e modelo aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A placa da obra deverá ser estruturada em madeira com chapa de aço pintada, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em madeira, com dimensões unitárias de 3,00m x 6,00m. O conteúdo, texto, pictogramas da placa deverão ser fornecidos pela FISCALIZAÇÃO.

1.5. Manutenção do Canteiro

CÓDIGO DO ITEM: 1.5.1 Descrição dos Serviços : Operação e manutenção de canteiro

• Considerações

A CONTRATADA deverá ser responsável, até o final das obras, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e caminhos de serviço e da via de acesso, como o fornecimento de água, esgoto e manutenção das instalações elétricas e telemática.

Page 28: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 28 / 197

I N F R A E R O

Na composição de preços deste item, a empresa contratada deverá prever para manutenção de Canteiro todos os itens necessários para o adequado funcionamento das atividades no canteiro, entre outros:

• Manutenção da via de acesso ao canteiro e vias internas e boas condições de tráfego. Incluso material, mão de obra, ferramentas e máquinas;

• Manutenção de toda rede elétrica, de média e baixa tensão, inclusive acessórios, equipamentos, ferramentas, máquinas e etc, segundo as normas e especificações da CELESC.

• Manutenção em boas condições da rede de telemática; • Fornecimento de água potável; • Retirada, tratamento e descarte dos efluentes, segundo as normas da FATMA e

CASAN; • Vigilância, portaria, vigia, limpeza e serviço de copa; • Material de higiene e limpeza; • Material de consumo da copa, como: café, açúcar, copos e etc. • Material de Consumo elétrico; • Material de consumo escritório e informática; • Refeições, EPI, transporte, ferramentas e etc. • Contas de água, eletricidade, esgoto, telefone e etc., conforme especificados.

Durante o decorrer da obra, ficará por conta e a cargo da CONTRATADA a limpeza das instalações, móveis e utensílios das dependências da FISCALIZAÇÃO.

• Documentos Gráficos de Projeto

Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte:

Os serviços deverão ser realizados obedecendo estrita e integralmente os projetos fornecidos pela CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços e outros documentos afins, que indiquem como os serviços ou obras devam ser executados.

Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos em vigor, sem aprovação prévia, por escrito, da CONTRATANTE, através de sua FISCALIZAÇÃO de projetos. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

À CONTRATADA deverão ser dadas, por escrito, as instruções e os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à CONTRATANTE.

Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes deverão ser encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

Page 29: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 29 / 197

I N F R A E R O

• Materiais e Serviços

Deverão ser aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela CONTRATANTE.

Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT, às normas dos fabricantes de materiais e de equipamentos. Na falta de normatização nacional, deverão ser adotadas normas técnicas de origem estrangeira.

À FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.

Todo o material fornecido deverá ser de primeira qualidade e novo.

A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente cumpridos.

• Controle Tecnológico e Geométrico

Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de Obras ou contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários.

• Transporte

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual deverá ser responsabilidade da CONTRATADA sem ônus adicional para a CONTRATANTE.

• Ensaios, Inspeção e Controle de Qualidade de Equipamentos e Materiais

Todos os exames e ensaios de rotina dos equipamentos e materiais nas fábricas deverão correr por conta da CONTRATADA, devendo esta possibilitar à FISCALIZAÇÃO presenciá-los e analisar os seus resultados quer seja no local, ou nas dependências dos respectivos fabricantes.

Os ensaios executados em outras instituições, quando comprovadamente necessários, correrão por conta da CONTRATADA.

Page 30: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 30 / 197

I N F R A E R O

A FISCALIZAÇÃO poderá rejeitar qualquer equipamento ou material que não satisfaça as Especificações.

Os testes de recebimento dos equipamentos deverão atender às exigências das Especificações e Normas. Quando aprovados pela FISCALIZAÇÃO, estarão os equipamentos liberados para embarque no local de origem.

1.6. Administração Local

CÓDIGO DO ITEM: 1.6.1 Descrição dos Serviços : Administração Local

Na composição de preços deste item, a empresa contratada deverá prever para Administração de Canteiro todos os itens necessários para administração e infra-estrutura da obra local, como, entre outros:

• Veículos para transporte de funcionários; • Gerentes, coordenadores, engenheiros, tecnólogos, técnicos, laboratoristas, médicos,

enfermeiros, auxiliares técnicos, auxiliares administrativos; • Todos os aparelhos e ferramentas necessárias para execução dos serviços de

topografia; • Todo mobiliário e utensílios necessários para o canteiro da contratada. Incluso

laboratório, vestiários, equipamentos de informática, copa, refeitório, oficina e etc.

1.7. Locação de Obras

CÓDIGO DO ITEM: 1.7.1 Descrição dos Serviços : De Sistema Viário Interno, Vias de Acesso, Pátios e

Pistas

A CONTRATADA promoverá a locação da obra em suas diferentes fases por meio de equipamentos topográficos de última geração. Deverão ser observados os níveis oficiais da área a ser considerada, indicados pela FISCALIZAÇÃO, observando as recomendações descritas no Levantamento Topográfico Planialtimétrico.

• Generalidades

As presentes instruções referem-se aos procedimentos a serem observados na execução de serviços topográficos de locação, controle geométrico e outros, a serem executados na área de abrangência do projeto.

Page 31: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 31 / 197

I N F R A E R O

• Procedimentos

A execução dos serviços de topografia necessários à implantação do projeto deverá ser de responsabilidade da CONTRATADA, que utilizará os referenciais de implantação indicados em projeto.

As operações na realização dos serviços topográficos deverão ser acompanhadas e supervisionadas pela FISCALIZAÇÃO, a qual caberá a aprovação e liberação dos levantamentos executados, em particular aqueles relativos a medições.

A CONTRATADA deverá manter, durante a execução da obra, até a sua total conclusão, equipamentos adequados e pessoal especializado para realização de serviços topográficos planialtimétricos e de locação dos elementos projetados, acompanhamento da execução de serviços, medições ou quaisquer outros que se fizerem necessários.

A CONTRATADA fornecerá, formalmente, cópias das cadernetas, dos croquis, dos memoriais e dos demais documentos, referentes à realização dos serviços topográficos.

Os pontos construtivos, definidos no projeto deverão ser locados por processos adequados, sempre dentro dos limites de tolerância e precisão especificados.

Para a execução dos serviços previstos, deverá a CONTRATADA empregar equipamento de precisão, submetido à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. O responsável pelos serviços topográficos deverá ser de nível “agrimensor” e ter experiência comprovada no trabalho a ser desenvolvido.

A ocorrência de erro na locação da obra implicará, para a CONTRATADA, na obrigação de proceder, por sua conta, as necessárias modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO.

1.8. Serviços técnicos

CÓDIGO DO ITEM: 1.8.1 Descrição dos Serviços : Equipe Técnica de Projeto "As Built"

A CONTRATADA será responsável pela elaboração do projeto "As Built", após a entrega de todos os projetos executivos, por parte da INFRAERO, e de acordo com as modificações que surgirem durante a execução das obras.

Page 32: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 32 / 197

I N F R A E R O

2. TERRAPLENAGEM

Page 33: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 33 / 197

I N F R A E R O

2. TERRAPLENAGEM

2.1 Introdução

Esta especificação refere-se aos serviços de terraplenagem, tendo como base o projeto básico, normas da FAA, e o Manual de Implantação Básica do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER, atual Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre – DNIT.

As especificações apresentadas a seguir contemplam os seguintes itens:

CÓDIGO DO ITEM: 2.1 Descrição dos Serviços : Destocamento de Árvores, 15 cm < D < 30cm

CÓDIGO DO ITEM: 2.2 Descrição dos Serviços : Pistas de Taxi e Pátio de aeronaves

CÓDIGO DO ITEM: 2.3 Descrição dos Serviços : TPS, CUT e equipamentos de rampa

CÓDIGO DO ITEM: 2.4 Descrição dos Serviços : Estacionamento e sistema viário

2.2 Limpeza e Preparo da Área

SERVIÇOS CONSIDERADOS

Destocamento e Limpeza da Área com Árvores D < 15cm

Carga de Material de limpeza

Carga, descarga e espalhamento de material de 2ª cat

Carga, descarga e espalhamento de material para aterro de sobrecarga

Espalhamento e compactação de Material de Limpeza

Carga, descarga, espalhamento e compactação não controlada de material de 2ª cat

• Objetivo

O presente trabalho deve sempre ter como premissa o projeto básico, as outras informações serão complementares.

Esta especificação fixa as condições de execução e controle dos serviços de limpeza das áreas destinadas às obras, visando a capina de plantas rasteiras e remoção do solo orgânico e das obstruções porventura existentes, tais como: tocos, raízes, entulhos e matacões, antecedendo aos serviços de terraplenagem.

Page 34: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 34 / 197

I N F R A E R O

• Equipamento

Os serviços devem ser executados mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de serviços manuais. O equipamento será função da densidade e tipo de vegetação local e dos prazos exigidos à execução da obra.

• Execução

Fundamentados nos dados de projetos existentes, competem à CONTRATADA, assistida pela FISCALIZAÇÃO, os serviços topográficos, tais sejam: locação, nivelamento e seccionamento transversal, bem como a marcação dos off-sets e seus respectivos nivelamentos.

A CONTRATADA deve assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas as referências, efetuar as relocações indispensáveis nas diversas etapas de serviços ou a aviventação de outros elementos que se fizerem necessários, devendo preservar os elementos de composição paisagística.

Na limpeza do terreno deve ser realizada a remoção da camada vegetal, até a profundidade indicada no projeto executivo.

O material proveniente da limpeza do terreno deve ser estocado em área a ser definida pela CONTRATADA, fora do sítio aeroportuário, em bota-foras, visando evitar problemas com a vigilância sanitária e órgãos ambientais.

Os serviços de limpeza do terreno junto à obra devem ser executados até 3 m além das estacas de amarração (off-sets).

Os serviços de limpeza do terreno deverão remover toda a vegetação superficial existentes, inclusive tocos e raízes. A espessura média a ser considerada na área de intervenção das obras será de 20 cm em razão da existência somente de vegetação rasteira. No caso da existência de tocos será considerada a espessura média de 60 cm.

• Preservação Ambiental

Nas operações de limpeza do terreno deverão ser adotadas medidas de proteção ambiental, tais que:

O material decorrente das referidas operações, executados dentro dos limites da área a ser trabalhada, deverá ser retirado e estocado de forma que o solo orgânico seja reutilizado, reintegrando-se à paisagem.

A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de bota-fora e respectivo licenciamento ambiental.

Page 35: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 35 / 197

I N F R A E R O

Não será permitido o uso de explosivos para remoção de vegetal. Outros obstáculos, sempre que possível, serão removidos por meio de equipamento convencional, mesmo que com certo grau de dificuldade, objeto de criteriosa análise e metodologia adequada.

• Controle

O controle das operações de limpeza do terreno deve ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.

2.3 Cortes

SERVIÇOS CONSIDERADOS

Escavação, carga e descarga de material de 1ª e 2ª cat. com fornecimento de material

Escavação, carga e descarga de material de 1ª e 2ª cat.

Escavação, carga e descarga de solo de baixa consistência (brejoso)

• Objetivo

O presente trabalho deve sempre ter como premissa o projeto básico, as outras informações serão complementares.

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação de material constituinte do terreno natural, para rebaixá-lo até o nível do greide de terraplenagem a ser fixado no projeto executivo.

Todo o material escavado no sítio aeroportuário será usado nas áreas de aterro lançado. O material escavado, no sítio aeroportuário, será armazenado e o reaproveitamento deste material, caracterizado nos itens de carga e transporte, serão considerados como material de segunda e não mais brejoso.

• Materiais

O material de escavação previsto classifica-se como solos, que compreendem os materiais terrosos, especificamente, neste caso, uma camada de argila orgânica, superficial, muito mole, que deverá ser removida em 1 m de profundidade e substituída imediatamente por solo com características definidas no projeto, ou seja, expansão inferior ou igual a 2% e CBR maior ou igual 95% do Proctor Modificado para a região do “lado ar”, (pátio de estacionamento de aeronaves e pistas de taxiways), e CBR maior ou igual a 8% do Proctor Normal na região do “lado terra”, (estacionamento de veículos e sistema viário).

Page 36: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 36 / 197

I N F R A E R O

• Equipamento

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Os equipamentos a serem empregados constituem-se de drag-lines, trator de lâmina (D4 ou D6), pá carregadeira, retro-escavadeira, todos sobre esteiras e caminhões basculantes.

Sempre que houver necessidade deverá ser utilizada bomba para esgotar a água da cava de remoção.

• Execução

a) a escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e deve ser executada de acordo com os elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA e constantes das notas de serviço a serem elaboradas em conformidade com o projeto;

b) a escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou da rejeição dos materiais extraídos.

Somente devem ser aproveitados na construção dos aterros os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto;

c) constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a confecção de aterros em área de regularização, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização em local a ser aprovado pela fiscalização;

d) o material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve ser removido para local de bota-fora, ficando a CONTRATADA responsável pela definição do local de bota-fora e respectivo licenciamento ambiental, incluindo carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação do material no bota-fora fora do sítio aeroportuário, assim como o revestimento vegetal;

e) os taludes devem apresentar, após terraplenagem, a inclinação a ser indicada no projeto executivo, para cuja definição devem ter sido consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e geotécnicas. Qualquer alteração posterior da inclinação só será efetivada caso o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. As superfícies dos taludes, obtidas pela normal utilização do equipamento de escavação, devem se apresentar desempenadas;

Page 37: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 37 / 197

I N F R A E R O

• Remoção do solo mole

A remoção do solo mole poderá ser executada em "panos" retangulares alternados. Na área da taxiway "D". Inicialmente deverá ser escavado um canal no centro da projeção da pista para facilitar a drenagem da cava de remoção. Este canal deverá ter uma declividade mínima e direcionado para o rio Fazenda. Esse procedimento deverá ser repetido quando da remoção nas áreas da taxiway "E" e do pátio de manobras das aeronaves, conforme indicado em desenhos ilustrativos do projeto com esquemas da remoção e método construtivo.

Também poderão ser abertos canais diagonais desde o canal central, acima citado, até o deságüe em um canal de drenagem existente que corre paralelo à pista de pouso e decolagem. Nas áreas dos edifícios do terminal de passageiros e da central de utilidades deverão ser seguidos os mesmos procedimentos acima indicados.

• Preservação Ambiental

No decorrer das operações destinadas à execução de escavação deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tais que:

Quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporá-los aos corpos dos aterros, serão constituídos depósitos provisórios, devidamente compactados, indicados pela fiscalização conforme planilha contratual.

A CONTRATADA se responsabilizará pela definição do local de bota-fora e respectivo licenciamento ambiental.

Na ocorrência de taludes dos bota-foras, estes deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos.

Deverá ser implantado revestimento vegetal nos bota-foras, inclusive os de 3ª categoria ou proveniente de demolições, após a conformação final, a fim de incorporá-los à paisagem local.

O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço, fora das áreas de trabalho, deverá ser evitado tanto quanto possível, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

As áreas de corte, após a escavação, deverão ser reconformadas com abrandamento dos taludes, de modo a suavizar contornos e reincorporá-las ao relevo natural, operação que é realizada antes do espalhamento do solo orgânico.

Page 38: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 38 / 197

I N F R A E R O

2.4 Aterros

SERVIÇOS CONSIDERADOS

Aterro de sobrecarga/Aterro Lançado

Aterro Compactado, GC >= 95% Proctor Modificado

Aterro Compactado, GC >= 100% Proctor Nomal

• Objetivo

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de aterros que são parte dos serviços de terraplenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais provenientes de empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto (off-sets), que definem o terrapleno.

As operações de execução compreendem umedecimento ou aeração homogeneizada e compactação de materiais oriundos de escavações para:

a) constituição do corpo do aterro, até 1,0 m abaixo da cota correspondente ao topo de terraplenagem;

b) constituição da camada final do aterro, na espessura de 1,0 m até a cota correspondente ao greide de terraplenagem;

c) eventual substituição dos materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros.

• Materiais

Os materiais serão objeto de fornecimento de material pela CONTRATADA ou do próprio local.

Os solos devem ser isentos de matéria orgânica, micácea e diatomácea.

Na execução do corpo dos aterros não deve ser permitido o emprego de solos com capacidade de suporte (CBR) inferior ao indicado no projeto e de expansão superior a 2% e a camada será compactada de acordo com a energia indicada no projeto.

Page 39: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 39 / 197

I N F R A E R O

A camada final de terraplenagem deve ser constituída de solos com capacidade de suporte (CBR) maior ou igual a aquela definida no projeto e de expansão inferior ou igual ao de projeto (2%), compactados a energia de projeto.

• Equipamento

A execução deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendendo as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo-transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes, motoniveladoras, rolos lisos, de pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou vibratórios.

Execução

a) a execução deve observar os elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA em conformidade com o projeto;

b) a operação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno e da escavação dos “panos” de solo, conforme indicado no projeto;

c) lançamento da primeira camada com argila na espessura de 0,40 m, imediatamente após a escavação do “pano”;

d) a compactação da primeira camada deve ser executada com rolo de pequeno porte e com grau de compactação de 80% a 90% do Proctor Normal;

e) a segunda camada deve ser com solo basicamente argiloso e deverá ser lançada com espessura de 0,30 m, sendo compactada pelo próprio equipamento de espalhamento da mesma;

f) a compactação das demais camadas deve ser procedida de maneira cuidadosa, para não ocorrer ruptura do solo mole anexo, com grau de compactação de 95% do Proctor Normal;

g) o aterro adicional, de 1 m a 1,5 m de espessura, deverá ter grau de compactação de 95% do Proctor modificado;

h) durante a construção, os serviços já executados devem ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial;

i) a execução do aterro lançado, utilizado nas áreas de regularização que não estarão sujeitas as cargas de tráfego, também deverá ter grau de compactação de 90% do PN.

Page 40: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 40 / 197

I N F R A E R O

j) o aterro lançado é o material proveniente da escavação do solo mole, com exceção da camada de limpeza que será destinada ao bota-fora.

• Preservação Ambiental

Na execução dos serviços, as providências a serem tomadas visando a preservação do meio-ambiente referem-se à execução de dispositivos de drenagem e proteção vegetal dos taludes, previstos no projeto, para evitar erosões e conseqüente carreamento do material.

• Controle Tecnológico

Devem ser procedidos:

a) um ensaio de compactação (NBR 7182 ou DNER ME 129/94), para determinação da massa específica aparente seca máxima com a energia de Proctor Modificado e grau de especificação indicada no projeto, para cada 500 m³ de um mesmo material (corpo do aterro) e para cada 100 m³ de um mesmo material (camada final de terraplenagem), no mínimo, dois ensaios por dia;

b) uma determinação do teor de umidade pelo método DNER-ME 52/94 ou DNER-ME 88/94, utilizando pelo menos 3 amostras coletadas a cada 500m² de área, imediatamente antes da compactação (corpo do aterro e camada final de terraplenagem);

c) um ensaio para determinação da massa específica aparente seca, in situ, após compactação, pelo método DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 037/94 para cada 500 m³ de material compactado (corpo do aterro e camada final de terraplenagem), nos locais onde forem coletadas amostras para o ensaio referido na alínea “a”;

d) um ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, respectivamente segundo os métodos DNER-ME 122/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 80/94) para o corpo do aterro, para cada grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado na alínea ”a”; e para a camada final de terraplenagem, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado na alínea ”a”;

e) um ensaio do Índice de Suporte Califórnia pelo método DIRENG – ME 01/87, para o corpo do aterro, para cada grupo de 10 amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado na alínea “a” e para a camada final de terraplenagem, para cada grupo de 4 amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado na alínea “a”. O ISC deverá atender a energia e grau de especificação indicada no projeto.

Page 41: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 41 / 197

I N F R A E R O

• Controle da Execução

O número de ensaios de massa específica aparente “in situ”, para o controle da execução, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme tabela a seguir:

Tabela - Amostragem Variável N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

As determinações do grau de compactação (GC) serão realizadas utilizando-se os valores da massa específica aparente seca, de laboratório, e da massa específica aparente “in situ”, obtida no campo.

• Controle Geométrico

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) variação da altura máxima de + 0,04 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal da plataforma, em qualquer direção e sentido, de + 0,30 m, não se admitindo variação para menos.

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com o projeto.

Aceitação

A expansão, determinada no ensaio de Índice de Suporte Califórnia - CBR, deverá sempre apresentar o seguinte resultado:

a) Corpo do Aterro - CBR ≥ CBR de projeto e expansão ≤ 3%;

b) Camadas Finais de Terraplenagem - CBR ≥ CBR de projeto e expansão ≤ 2%.

Serão controlados o valor mínimo para o Índice de Suporte Califórnia - ISC e para o grau de compactação (GC), com valores de k obtidos na Tabela de Amostragem Variável, admitindo-se os seguintes procedimentos:

Page 42: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 42 / 197

I N F R A E R O

Para CBR e GC, têm-se:

Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

Para a expansão, têm-se:

Xmed + kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed + kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

X - Valores individuais;

Xmed - Média da amostra;

S - Desvio Padrão da amostra.

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações;

n - Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

Page 43: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 43 / 197

I N F R A E R O

2.5 Transporte e lançamento de material

SERVIÇOS CONSIDERADOS

Transporte de Material de 1ª e 2ª cat além de 3 km

Transporte de Material de 1ª e 2ª cat até 3 km

Transporte de Material de Limpeza até 3km

Transporte de Material Brejoso até 3 Km

Nos transportes de importação dos materiais de jazidas e de bota-fora de materiais devem ser considerados nos custos dos serviços, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

- uso de lona de caminhão para cobertura do material objetivando evitar o derramamento de material nos percursos;

- antes do início dos serviços de transporte, a Contratada deve apresentar relatório de condições das vias a serem utilizadas, objetivando manter plano para conservação de tais vias no estado previamente encontrado;

- a Contratada deve manter permanentemente equipe de limpeza das vias urbanas objetivando evitar transtornos à cidade e/ou cidadãos;

- dentro do sitio aeroportuário, a Contratada deve considerar velocidade máxima de 30 Km/h, com exceção das áreas próximas de grandes movimentações de aeronaves, veículos e/ou pessoas a pé, que devem ser consideradas como áreas críticas e a velocidade máxima é de 20 Km/h. Nas áreas externas ao sítio aeroportuário, considerando a alta densidade urbana da região do aeroporto, a Contratada deverá orientar seus motoristas a não ultrapassar os 40 Km/h de velocidade máxima (ou menor, se assim sinalizada), objetivando manter a segurança da população da cidade de Florianópolis, frente a grande movimentação de veículos que esta obra demandará;

- a Contratada deve manter estrutura de fiscalização e coordenação da patrulha de caminhões a serviço da obra, objetivando cumprir as determinações constantes na presente especificação;

- dependendo da localização das áreas de bota-fora e de jazidas de empréstimo de material a fiscalização poderá determinar abertura de novos portões e caminhos de serviço nas área patrimoniais do aeroporto, mediante prévia aprovação da Superintendência do Aeroporto.

Page 44: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 44 / 197

I N F R A E R O

2.6 Lastros

CÓDIGO DO ITEM: 2.5 Descrição dos Serviços : Lastros

CÓDIGO DO ITEM: 2.5.1 Descrição dos Serviços : Lastro de Areia (fornecimento, espalhamento e

adensamento)

• Definição

Serão considerados lastros a execução dos seguintes serviços:

a) Lastro de Areia: camada constituída por areia lavada aplicada sobre materiais saturados e com baixa capacidade de suporte para garantir o tráfego dos equipamentos.

• Materiais

a) Lastro de Areia

A areia deverá apresentar granulometria média e/ou grossa e estar isenta de materiais orgânicos, a porcentagem passando na peneira n. 200 não deverá ser superior a 10%.

• Equipamento

O equipamento deverá ser aquele capaz de executar os serviços sob as condições e produtividade requeridas e poderá compreender basicamente as seguintes unidades:

- Carregador frontal;

- Motoniveladora pesada;

- Trator de esteiras

- Caminhão-tanque irrigador;

- Rolo vibratório liso autopropelido; e

- Rolo pneumático autopropelido com pressão variável.

- Caminhão basculante

• Execução

Lastro de Areia

A execução da camada de areia deverá ser liberada pela Fiscalização sempre que necessário e será efetuada na largura total desejada, com a utilização de material na quantidade que permita, após a compactação, atingir a espessura projetada. A espessura da camada individual acabada deverá ser de aproximadamente 0,15 m;

Na execução da camada de areia, devem ser observadas as seguintes recomendações:

Page 45: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 45 / 197

I N F R A E R O

• A operação de carga deverá ser procedida da forma criteriosa, evitando-se a utilização de materiais orgânicos ou com excesso de finos.

• espalhamento deverá ser feito de maneira a minimizar a segregação entre as frações constituintes, diretamente dos caminhões basculantes, em espessura mais uniforme possível e que possibilite, após a compactação, a obtenção da espessura desejada, seguindo da conformação com motoniveladora ou trator de esteiras.

• A compactação da camada será realizada com rolo liso vibratório, devendo prosseguir até se obter um bom entrosamento dos agregados componentes da camada de areia. O rolo deverá recobrir ao menos a metade da faixa compactada na passada anterior.

• Anteriormente a execução da camada sobrejacente, a camada deverá ser corrigida nos pontos que apresentarem problemas.

• A critério da fiscalização poderá ser utilizado água para adensamento do material.

• Controle

a) Projeto "As Built"Verificação expedita da eficiência da compactação, através da colocação, à frente do rolo liso compactador, de um agregado de tamanho razoável em vários pontos, avaliando-se o efeito da passagem do rolo sobre o mesmo. Se estes forem esmagados pelo rolo sem penetrar na camada, deverá ser procedida a passagem da viga ;

b) Verificação visual, das condições de enchimento dos vazios do agregado graúdo e travamento, pela abertura de poços de inspeção, em pontos escolhidos aleatoriamente, com espaçamento máximo de 600 m.

c) Verificação visual da condição de acabamento da superfície pela ausência de regiões com excesso de finos à superfície ou com falta de entrosamento dos agregados.

• Controle Geométrico

Espessura

As espessuras das camadas serão obtidas por nivelamento, antes do espalhamento e depois da compactação, no eixo e nos bordos, admitindo-se que a variação média da espessura média da camada, não deverá ser maior que 0,02 m em relação a espessura prevista.

Largura

Para aceitação de serviço admite-se a variação da largura de + 0,10 m, não sendo admitidos valores inferiores aos previstos.

Acabamento

O acabamento da superfície será apreciado visualmente, a critério da Fiscalização, pela observação das condições de desempeno da camada, que deverá ser julgado satisfatório.

Aceitação

As camadas especificadas serão aceitas desde que atendidas a presente especificação técnica.

Page 46: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 46 / 197

I N F R A E R O

2.7 Adensamento de Solos Moles

CÓDIGO DO ITEM: 2.6 Descrição dos Serviços : Instrumentação (Fornecimento e Instalação)

CÓDIGO DO ITEM: 2.7 Descrição dos Serviços : Piezômetro

Código do item: 2.8

Descrição dos Serviços: Indicador de nível d´agua

Código do item: 2.10

Descrição dos Serviços: Adensamento de Solo Mole (Fornecimento e Execução)

Drenos Fibro-Químicos

• Considerações Gerais

Esta especificação trata-se dos métodos utilizados na obra visando evitar ocorrência de recalques provocados pelo adensamento de camadas moles quando solicitadas por sobrecargas.

Utilizando-se o emprego de drenos verticais fibro-químicos associados à aplicação de um aterro deverá ser obtida a solução ou minimização do problema de várias formas, acelerando o processo de adensamento através de dissipação da pressão neutra.

Face a grande velocidade de execução e às características inerentes ao processo, a execução de um sistema de aceleração de recalques com drenos fibro-químicos deve ser cuidadosamente acompanhada por profissionais com grande experiência neste tipo de serviço.

Com a utilização de drenos verticais é possível a eliminação rápida da água do solo, ocasionando uma grande redução do tempo necessário ao adensamento de terrenos compressíveis.

Na utilização de drenos verticais em terrenos argilosos moles e pouco permeáveis ocorre o aumento da resistência ao cisalhamento e, por conseguinte, da capacidade de suporte. O emprego dos drenos faz com que a maior parte do recalque ocorra antes da execução da obra, trazendo substancial economia nos custos de manutenção como, por exemplo, no renivelamento e reconstrução de pavimentos.

O processo de consolidação começa quando o terreno, sendo comprimido, filtra a água contida entre os poros das partículas sólidas, reduzindo seu volume. A consolidação é tanto mais lenta quanto menos permeável é o terreno. A instalação de drenos verticais reduz

Page 47: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 47 / 197

I N F R A E R O

sensivelmente o percurso que a água deve fazer para sair da área comprimida e chegar numa região permeável sem pressões, ou seja, nas colunas dos drenos.

Com o uso de drenos, o fluxo da água no interior da argila é predominantemente horizontal, enquanto no processo de adensamento normal o fluxo é vertical. O coeficiente de permeabilidade horizontal é substancialmente superior ao coeficiente de permeabilidade vertical, especialmente no caso de argilas moles sedimentares. Este fato confere ao uso de drenos uma significativa vantagem adicional.

• Características

O dreno a ser adotado deverá ser formado por um núcleo composto de Bidim OP-60 envolto em um envelope de Bidim tipo 110Gr/m², tratado com resina acrílica.

Este envelope, atuando como um filtro, retém as partículas finas do solo evitando a colmatação do núcleo.

O núcleo do Bidim OP-60 garante elevada capacidade de transporte de água para as camadas drenantes e para o colchão drenante superficial.

• Resistência à Tração

A resistência mínima à tração dos drenos, após 24 horas de imersão, deve ser superior a 2,1 KN, com um alongamento não superior a 30% nesta carga.

• Dimensões e Peso

A largura dos drenos deve ser de 10cm, e sua espessura tal que forneça o comportamento desejado, obedecendo a uma espessura mínima de 3mm, e seu peso deverá ser, no mínimo, 70g/m.

• Permeabilidade do Filtro do Dreno

A permeabilidade dos filtros que envolvem os drenos deve ser superior a 10 m/s, em direção perpendicular à superfície do dreno. O filtro deve ter capacidade de retenção de partículas finas com diâmetro < 75 µm.

• Vazão Mínima do Dreno

O dreno deve ser testado em condições de pressões de confinamento compatíveis com as pressões do solo, devendo conseguir manter a vazão mínima especificada no projeto.

Page 48: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 48 / 197

I N F R A E R O

A capacidade de descarga longitudinal dos drenos deve ser superior a 3 x 10 m³ / s, sob pressão confinante de 400 kPa e gradiente hidráulico igual a 1.

• Colmatação do Dreno

A colmatação consiste no preenchimento dos vazios do dreno com partículas do solo, comprometendo, ao longo do tempo, a sua vazão.

Desta forma, o dreno deve apresentar uma eficiente camada protetora que só permita passar água para o interior do dreno, impedindo a penetração no solo.

• Sistema de Ancoragem do Dreno

O sistema de ancoragem deve garantir o posicionamento do dreno durante a retirada da haste de cravação.

• Execução

A instalação dos drenos deverá consistir na cravação estática de uma guia metálica de seção muito reduzida que contém no seu interior a fita de dreno fibro-químico.

No Pré-furo, é importante que na cravação do dreno o mesmo seja protegido pela guia metálica (“mandril”) a fim de evitar danos ao dreno, garantindo sua eficiência quando em operação.

Page 49: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 49 / 197

I N F R A E R O

FASES DE EXECUÇÃO DO DRENO FIBRO-QUÍMICO

02.03.07.01.03.01 - Sistema de Cravação O sistema de cravação deve ter duas funções básicas:

Page 50: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 50 / 197

I N F R A E R O

• Sistema de Cravação

O sistema de cravação adotado pela CONTRATADA deverá:

a) Garantir a integridade do dreno durante a cravação

O dreno deverá ser totalmente protegido, tanto quanto à abrasão do solo como em relação a impactos contra eventuais obstáculos do solo, tais como pedaços de madeira ou pedras, garantindo a integridade do dreno.

b)Manter ou alterar o mínimo possível a estrutura do solo.

Alterações na estrutura do solo (amolgamento do solo) reduzem a sua permeabilidade, dificultando a entrada da água no dreno.

• Recomendações Gerais

É importante, em uma obra cujo objetivo é acelerar os recalques, que haja o acompanhamento do seu comportamento. Assim, devem ser previstos pela CONTRATADA:

- inspeção durante a execução do preparo do terreno, instalação dos drenos, colocação da sobrecarga, remoção da sobrecarga, etc;

- instrumentação e monitoração do comportamento do terreno, nível de dissipação das pressões neutras e deslocamentos verticais e horizontais do aterro durante a execução e atuação do aterro de sobrecarga;

- monitoração durante algum tempo após a construção, e não apenas no período de execução, com o objetivo de comparar os recalques medidos com aqueles estimados na fase de projeto;

- execução de “um trecho experimental” para a avaliação pela FISCALIZAÇÃO do comportamento do maciço para extrapolar o resultado obtido para o restante da obra.

• Controle

• Controle de Qualidade

Deverão ser verificadas através da execução de uma pequena área drenada, com o aterro de sobrecarga, convenientemente instrumentada.

Page 51: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 51 / 197

I N F R A E R O

Este trecho deverá ser executado pela CONTRATADA pelo menos 02 (dois) meses antes do início da obra.

• Controle da Execução

Os ensaios correspondentes ao controle da execução deverão ser realizados pela CONTRATADA ao longo da obra e consistirão fundamentalmente das seguintes verificações e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO:

- Ensaios de recebimento do dreno, onde amostras do dreno devem ser ensaiadas para obtenção de curvas Vazão x Pressão de Confinamento.

- Ensaios de integridade do dreno durante a cravação.

- Ensaios de amolgamento do solo.

Ensaios do sistema de ancoragem.

Esta especificação refere-se aos serviços de terraplenagem, tendo como base a instrução de serviço ISA-07 e o do Manual de Implantação Básica do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER, atual Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre – DNIT.

2.8 Rebaixamento do Lençol Freático

CÓDIGO DO ITEM: 2.9

Descrição dos Serviços: Rebaixamento de Lençol Freático (Fornecimento e Instalação)

CÓDIGO DO ITEM: 2.9.1 Descrição dos Serviços : Instalação e operação de bombas para esgotamento

de valas

• Objetivo

As valas quando inundadas por água de chuva ou por influência do lençol freático, deverão ser esgotadas.

Page 52: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 52 / 197

I N F R A E R O

• Execução

O esgotamento deverá ser feito com o emprego de moto-bombas a diesel com potência a ser definida em função do volume de água a ser esgotada e no tempo de esgotamento necessário ao bom andamento das obras.

2.9 Paisagismo

CÓDIGO DO ITEM: 2.11 Descrição dos Serviços: Paisagismo

CÓDIGO DO ITEM: 2.11.1 Descrição dos Serviços : Calcáreo

Código do item: 2.11.2

Descrição dos Serviços: Superfosfato Simples

Código do item: 2.11.3

Descrição dos Serviços: Esterco de curral curtido

Código do item: 2.11.4

Descrição dos Serviços: Paspalum notatum, Grama-comum (batatais) em placas, inclusive manutenção e rega até a pega efetiva

Esta especificação refere-se aos serviços de proteção vegetal, com o objetivo de preservar as áreas expostas das faixas de segurança da pista, dando condições de resistência à erosão e evitar a formação de poeira.

Após o término das obras de construção civil deverá ser removido das áreas a serem tratadas com revestimento vegetal todo material proveniente de refugos, tais como pedaços de madeira, pedras, vidros, materiais ferruginosos e de plástico, além de ervas daninhas e qualquer outro material prejudicial ao plantio do gramado.

Para efeito desta especificação são adotadas as seguintes definições:

Cobertura vegetal - o plantio de espécies vegetais herbáceas constituídas de gramíneas e leguminosas, na superfície dos solos expostos nos taludes dos cortes e aterros, canteiros centrais, valetas e sarjetas de drenagem superficial, área de jazidas de solos, caixas de empréstimos e bota-foras de terraplenagem;

Plantio - processo de aplicação das espécies vegetais no solo, para germinação e/ou reprodução, desenvolvimento vegetativo e cobertura do solo, que se processará por leivas.

Page 53: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 53 / 197

I N F R A E R O

Leivas - placa contendo gramínea e leguminosas, transplantada de viveiro ou outro local de extração, para o local de implantação, promovendo a cobertura imediata do solo.

Para o controle de erosão, será indispensável que a área esteja drenada, de modo que as águas pluviais sejam impedidas de escoarem em maior volume sobre a superfície tratada.

O plantio de grama será efetuado nas áreas indicadas no projeto ou nos locais indicados pela FISCALIZAÇÃO.

• Materiais

A seleção da espécie indicada terá como escopo principalmente o eficiente e duradouro controle das erosões, conjugado com o bom aspecto visual, baixo custo de aquisição e manutenção, acrescidas das características agronômicas adequadas.

• Terra Vegetal

O material oriundo dos serviços de limpeza do terreno deverá ser reservado e estocado para aplicação em trabalhos de proteção vegetal. Quando se tratar de melhoramento ou restauração, a terra vegetal será adquirida de outras fontes. A extensão da camada a estocar será definida pela FISCALIZAÇÃO.

• Adubos e Corretivos

A CONTRATADA identificará a área de empréstimo, externa aos limites do aeroporto, de onde será importada a grama para replantio. Se necessário, com base em análise do solo constituinte do terreno, onde será executado o revestimento vegetal, providenciará as correções e adubação que se façam necessárias. Os adubos corretivos e nutrientes corrigem a baixa fertilidade dos solos, a acidez dos mesmos e sua deficiência para o crescimento e manutenção das espécies vegetais.

Preferencialmente, deverão ser utilizados adubos de origem animal, que deverão ser inertes e não poderão conter sementes de ervas quaisquer, palhas, pedras ou outros materiais estranhos. A terra adubada deverá ser constituída de argila (barro vermelho) e adubo de curral curtido, no traço 3:1.

A análise laboratorial edáfica e pedológica dos solos caracterizarão a granulometria e a fertilidade dos mesmos que é a atividade essencial na busca da aplicação correta dos adubos corretivos e nutrientes, em vista da busca de custos mais reduzidos para a revegetação e se constituirá na determinação dos teores de alumínio trocável, cálcio e magnésio, fósforo disponível, potássio trocável e teor de matéria orgânica.

• Material de Cobertura

Page 54: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 54 / 197

I N F R A E R O

Este material poderá ser palha de arroz ou trigo, capim, sacos de juta, etc. Para sustentação desse material serão utilizados: telas de arame ou naylon, ripas de madeira ou bambu, grampos de ferro, soluções asfálticas, adesivos plásticos, estacas de madeira, ou outros aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

• Preventivos Químicos e Herbicidas

Contra as pragas e doenças, em regiões suscetíveis de ataque, utilizar-se-ão produtos químicos específicos, como preventivos. Os herbicidas serão usados para destruir vegetação inconveniente ou daninha, no preparo de terreno para plantio.

A CONTRATADA deverá indicar e submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO o tipo de grama ou gramínea a ser utilizada, devendo estar adequada às características do terreno e local de plantio, bem como, proceder às correções das características químicas do solo e adubação, que se façam necessárias. Se dará preferência por sementes empregadas do tipo “Paspalum Notatum” (Grama Batatais).

• Equipamentos

Além dos utensílios comuns utilizados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão, ancinho, cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje, etc.), deverá a CONTRATADA dispor dos seguintes equipamentos:

- trator de esteira ou de pneu, com plaina, arado e grade de disco;

- carregadeira;

- caminhão basculante;

- caminhão de carroceria fixa;

- carro-pipa com dispositivo para rega;

- máquina para escarificação de áreas inclinadas;

- máquina para extração de leivas;

- distribuidores agrícolas de sementes, adubos ou cal;

- equipamento para tratamento de pragas e doenças;

Page 55: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 55 / 197

I N F R A E R O

• Execução

A execução d vegetação é definida de acordo com as declividades das áreas de solo exposto. Para áreas de pequena declividade ou planas, como é o caso em análise, o plantio se processa a lanço de sementes ou mudas, manual ou mecanizado, hidrosemeadura ou plantio em covas.

- preparo do solo: regularização mecanizada da superfície, conformando-se os sulcos das erosões.

- aração e gradagem com arado de disco ou enxada rotativa até a profundidade recomendada para o tipo de solo (mínimo de 8 cm), destorroamento e uniformização da superfície.

- aplicação e incorporação dos corretivos e fertilizantes por meio de distribuidor agrícola e incorporação por meio de grade de discos ou enxada rotativa. A distribuição pode ser feita manualmente a lanço.

Irrigação: se o plantio for executado no período seco do ano, dever-se-á aplicar a irrigação. A irrigação com a quantidade de 10 litros/m2 em intervalo de cinco dias, até a germinação das sementes e o pegamento das hastes ou estolões, em forma de chuvisco leves e nas horas amenas do dia.

Page 56: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 56 / 197

I N F R A E R O

Page 57: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 57 / 197

I N F R A E R O

3. PAVIMENTAÇÃO

Page 58: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 58 / 197

I N F R A E R O

3. PAVIMENTAÇÃO

3.1. Introdução

O presente capítulo refere-se as especificações técnicas dos materiais e serviços de pavimentação.

Os serviços serão executados de acordo com o preconizado nas recomendações da FAA Federal Aviation Administration, complementadas pelas especificações do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER, atual Departamento Nacional de Infra-estrutura Transportes DNIT, as quais se adaptam aos serviços previstos neste empreendimento, tendo como principal documento a ser seguido a Prática SEAP Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio.

Sob o título de pavimentação serão executados os seguintes serviços:

- regularização do subleito;

- sub-base;

- base de brita graduada simples;

- concreto rolado;

- imprimadura impermeabilizante;

- imprimadura ligante;

- sami – camada de alívio de tensão;

- concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ);

- placas de concreto simples de cimento Portland;

- passeio de concreto de cimento Portland;

- demolição de pavimento;

Page 59: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 59 / 197

I N F R A E R O

3.2. Regularização do Sub-leito

CÓDIGO DO ITEM: 3.1.1 Descrição dos Serviços : Regularização do Sub-leito

• Definição

É um serviço realizado após a conclusão da terraplenagem, nas áreas a pavimentar, e que se destina à uniformização do subleito com vistas à homogeneização da compactação e à conformação do mesmo às cotas de projeto.

• Materiais

A regularização do subleito deve ser executada com materiais oriundos do próprio subleito. No caso de substituição ou adição de materiais, estes devem:

- ser constituídos de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm ;

- apresentar características iguais ou superiores às do material de subleito; e

- apresentar expansão determinada segundo o método DIRENG-ME 01/87, inferior a 2%.

• Equipamento

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da regularização :

- motoniveladoras com escarificador;

- carro-tanque distribuidor de água;

- rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático;

- grade de discos;

- pulvi-misturador

- outros equipamentos, a juízo da Fiscalização.

Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.

• Execução

a) Após a execução de cortes, ou a adição de material necessário para atingir o greide de projeto, deve se proceder a uma escarificação geral até a profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.

b) As adições de material de espessura superior a 20 cm, devem ser executadas de acordo com as especificações de terraplenagem.

c) A regularização do subleito deve ser feita até 2,5 m além das bordas da área a ser pavimentada.

d) O grau de compactação deve ser, no mínimo de:

- 100% em áreas onde haverá tráfego de Aeronaves;

Page 60: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 60 / 197

I N F R A E R O

- 95% em áreas onde haverá tráfego de veículos.

em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação ( NBR 7182 ), com a energia modificada, e o teor de umidade de compactação deve se situar em faixa, previamente determinada em laboratório, contida no intervalo estabelecido pela umidade ótima, do ensaio citado, ± 2%.

e) Quando o subleito for arenoso - com menos de 5% passando na peneira nº 200 - a compactação deve ser realizada com o material saturado e o controle da compactação executado pela avaliação da compacidade. Para tanto, devem ser determinadas em laboratório as densidades aparentes, máxima e mínima, da areia através da média de, pelo menos, quatro ensaios. O grau de compacidade a ser obtido deve ser de 100% da densidade aparente máxima em áreas onde haverá tráfego de Aeronaves e 95% em áreas onde haverá tráfego de veículos.

• Controle

• Controle Tecnológico

• Ensaios

Devem ser procedidos:

- uma determinação da massa específica aparente, in situ, após compactação, pelo método DNER-ME 92/94, a cada 500 m2 de área, no máximo, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação;

- uma determinação, pelo método DNER-ME 52/94 ou DNER-ME 88/94, do teor de umidade, utilizando, pelo menos, 3 amostras coletadas a cada 500 m2 de área, imediatamente antes da compactação;

- ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, respectivamente segundo os métodos NBR 6459, NBR 7180 e DNER-ME 80/94), pelo menos a cada 2000 m2 de área ou, no mínimo, dois grupos de ensaio por dia ;

- um ensaio do Índice de Suporte Califórnia segundo o método DIRENG-ME 01/87, pelo menos a cada 1000 m2 de área ou no mínimo, um ensaio a cada 2 dias; e

- um ensaio de compactação ( NBR 7182 ), com a energia modificada, para determinação da massa específica aparente seca, máxima, pelo menos, a cada 500 m2 de área. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da Fiscalização, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Page 61: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 61 / 197

I N F R A E R O

• Recebimento

O número de ensaios ou determinações, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte :

n 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19

k 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04

α 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02

Sendo:

n = número de amostras

k = coeficiente multiplicador

α = risco do executante

Os valores máximos e mínimos, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser calculados pelas fórmulas que se seguem: _ Xmáx = X + kS _ Xmín = X - kS _ S2 = Σ( Xi - X ) 2 n-1 _ X = ΣXi n

Onde : Xi = valores individuais _ X = média da amostra S = desvio padrão da amostra k = coeficiente tabelado em função do número de determinações n = número de determinações O número n deve ser igual ou superior a 9.

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, a área considerada será subdividida em sub áreas, e o material coletado em cada uma delas deve ser submetido a ensaio.

Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia cada uma destas sub áreas, terá uma extensão máxima de 500 m2 e, para os demais ensaios, no máximo, 250 m2.

As sub áreas serão dadas como aceitas quando houver conformidade entre os resultados dos ensaios e os valores fixados pelas especificações.

Page 62: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 62 / 197

I N F R A E R O

• Controle Geométrico

Após a execução da regularização do sub leito, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo e de alinhamento paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

- ± 10 cm, quanto a largura da plataforma;

- cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 1 cm;

- na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,00 m;

- a espessura da camada de base, determinada pela expressão Xmín (vide acima), não deve ser menor do que a espessura de projeto menos 1 cm.

Na determinação de Xmín devem ser utilizados, pelo menos, 9 valores de espessura individuais X, obtidos por nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos, distantes entre si de 3,5 m antes e depois das operações de espalhamento e compactação.

Não deve ser tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 1,5 cm em relação à espessura de projeto.

No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de base com espessura média inferior à de projeto, o revestimento deve ser aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta às expensas da construtora.

No caso de aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da espessura do revestimento.

No caso de se aceitar dentro das tolerâncias estabelecidas a camada de base com a espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença. Entretanto, este aumento far-se-á sem remuneração para a Contratada.

• Manejo Ambiental

Observar os seguintes cuidados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da regularização do subleito são :

• Na exploração das ocorrências de materiais

Atender às recomendações preconizadas nas Especificações DNER_ES 281 e DNER_ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.

• Na execução

Os cuidados para a Manejo Ambiental, referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos:

- Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo das pistas, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d'água.

Page 63: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 63 / 197

I N F R A E R O

3.3. Sub-Bases e Bases (Fornecimento e Execução)

CÓDIGO DO ITEM: 3.2 Descrição dos Serviços : Sub-Bases e Bases (Fornecimento e Execução)

Código do item: 3.2.1

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Sub-base estabilizada Granulometricamente com CBR >= 20%, incluso fornecimento de material

• Objetivo

Esta especificação fixa as condições de execução de sub-base de solo estabilizado granulometricamente. A sub-base de solo estabilizado granulometricamente será executada após a conclusão da regularização do subleito nas áreas a pavimentar, destinando-se a melhoria de suporte das camadas inferiores, sendo executado de acordo com os perfis indicados em projeto.

Não será permitida a execução dos serviços em dias de chuva.

• Materiais

Os materiais empregados na sub-base de solo estabilizado granulometricamente serão provenientes do local ou de jazidas ou de misturas de materiais, devendo também ser atendido o seguinte:

a) provir de jazidas externas, aprovadas pela FISCALIZAÇÃO;

b) ser constituídos de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm (3 polegadas);

c) apresentar expansão inferior a 1%;

d) apresentar índice de plasticidade inferior a 6%;

e) apresentar características iguais ou superiores às da camada subjacente, determinado através dos seguintes ensaios:

Page 64: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 64 / 197

I N F R A E R O

- Ensaios de caracterização: DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME-122/94, apresentando Índice de Grupo, IG, igual ou menor que o IG do material do subleito e IG igual a zero para a camada de sub-base estabilizada granulometricamente;

- Ensaio de Compactação - DNER-ME 129 (Método C), na energia Proctor Modificado;

- Ensaio de Índice de Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) – CBR: DIRENG ME 01/87, com a energia do ensaio Proctor Modificado, apresentando resistência indicado no projeto e expansão inferior ou igual a 1%.

Ainda o material desta camada poderá ser constituído de solos naturais, rochas alteradas naturais, misturas artificiais de solos, de rochas alteradas (britadas ou não), materiais de solos (areia, pedregulho) e de materiais de pedra (pedra britada, pedrisco, pó-de-pedra) ou ainda por qualquer combinação desses materiais que apresente conveniente estabilidade e durabilidade, para resistir às cargas do trânsito e à ação dos agentes climáticos, quando adequadamente compactados, respeitando as condições indicadas nos itens anteriores.

• Equipamento

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da camada:

a) motoniveladora pesada, com escarificador;

b) carro-tanque com distribuidor de água;

c) rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático;

d) grade de discos;

e) pulvimisturador;

f) outros equipamentos, a juízo da FISCALIZAÇÃO.

Os equipamentos de compactação e misturas serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado e com a área a ser compactada.

• Execução

A execução da camada compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguida de espalhamento, compactação e acabamento,

Page 65: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 65 / 197

I N F R A E R O

realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada a nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

Quando houver necessidade de executar camada com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de reforço será 10 cm e máxima de 20 cm, após a compactação.

O grau de compactação deve ser, no mínimo, 100% para a camada de sub-base estabilizada granulometricamente em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio Proctor Modificado.

• Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos de sub-base estabilizada granulometricamente deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tanto na exploração de ocorrências de materiais quanto na execução dos serviços, tais que:

Na exploração das ocorrências de materiais deverão ser atendidas as recomendações preconizadas nas especificações DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental. As vias de acesso deverão seguir as recomendações da Especificação DNER-ES 279.

Na execução dos serviços deverá ser observada a disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada.

Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

• Controle

Controle Tecnológico

Para controle tecnológico dos trabalhos de sub-base, deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

- Ensaios:

Ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, de acordo com as normas DNER-ME 122/94, DNER-ME 082/94, DNER-ME 080/94, respectivamente) do

Page 66: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 66 / 197

I N F R A E R O

material espalhado na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para cada 1.000 m² de área, e dois grupos de ensaios por dia, no mínimo. O número de ensaios de caracterização pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Ensaio de compactação com a energia do Proctor Modificado, para determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima (pelo método DNER-ME 129 - Método C) com material coletado na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma amostra a cada 500 m² de área. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Ensaio de Índice Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) - CBR e Expansão, com energia de compactação do ensaio Proctor Modificado, determinado acima, para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma amostra a cada 1.000 m² de área, e um ensaio a cada dois dias, no mínimo. O número de ensaios de Índice Suporte Califórnia (California Bearing Ratio) - CBR e Expansão pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4.000 m²) é de 5.

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para controle da execução:

Ensaio de umidade higroscópica do material, pelo menos a cada 500 m² de área, imediatamente antes da compactação, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para o teor de umidade serão de ± 2% em torno da umidade ótima;

Ensaio da massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, pelos métodos DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Deverão ser feitas, pelo menos, 5 (cinco) determinações para o cálculo do grau de compactação (GC).

Page 67: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 67 / 197

I N F R A E R O

Os cálculos do grau de compactação - 100% Sub-base Estabilizada Granulometricamente serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ”, obtida no local.

O número de ensaios para verificação do grau de compactação - 100% Sub-base Estabilizada Granulometricamente será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela de amostragem variável.

Controle Geométrico

Após a execução da Sub-base Estabilizada Granulometricamente, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos entre si, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) 0,01 m para mais ou para menos, em relação às cotas do projeto;

b) + 0,10 m quanto à largura, não se tolerando falta.

Aceitação

A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%.

Os valores para o ISC (California Bearing Ratio) - CBR e o Grau de Compactação - GC > que o especificado em projeto decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser controlados admitindo-se os seguintes procedimentos:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

X - Valores individuais;

Xmed - Média da amostra;

Page 68: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 68 / 197

I N F R A E R O

S - Desvio Padrão da amostra;

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações;

n - Número de determinações.

3.4. Brita Graduada Simples

CÓDIGO DO ITEM: 3.2.2 Descrição dos Serviços : Fornecimento e Aplicação de Brita Graduada Simples -

BGS

• Objetivo

Esta especificação se aplica à execução de base de brita graduada simples (usinada) para pavimentos flexíveis e rígidos.

• Materiais

O agregado será constituído de pedra britada. A composição percentual em peso da mistura de agregado de projeto deverá se enquadrar na faixa granulométrica especificada no quadro que a seguir é transcrito, sendo adotada a faixa nº 3.

PERCENTAGEM QUE PASSA ABERTURA DE

PENEIRA Diâmetro Máximo 38 mm

Diâmetro Máximo 19 mm

POL mm Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 2

1 1/2 1

3/4 3/8

nº 4 nº 40 nº 200

50,8 38

25,4 19 9,5 4,8 0,42

0,074

100 90 - 100

- 50 - 85 34 - 60 25 - 45 8 - 22 2 - 9

100 90 - 100

- 40 - 70 20 - 40 4 - 30 0 - 10 0 - 2

- 100

79 - 95 55 - 85

- 30 - 60 10 - 25 3 - 10

- -

100 90 - 100 80 - 100 35 - 50 10 - 30 2 - 19

A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40 deverá variar entre 20 e 30%.

A curva granulométrica apresentada pela mistura de agregados deverá ser bem graduada, sem apresentar angulosidade em seu desenvolvimento.

O agregado graúdo deverá consistir de fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração e de outras substâncias prejudiciais.

Page 69: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 69 / 197

I N F R A E R O

O agregado graúdo (fração retida na peneira nº 4), quando submetido à abrasão no ensaio "Los Angeles" (DNER-ME 035/98), deverá apresentar, de acordo com as Normas de Infra-estrutura (NSMA 85-2) do Ministério da Aeronáutica, uma perda menor ou igual a 40% e quando submetido à cinco ciclos no ensaio de durabilidade "Soundness Test", deverá apresentar uma perda menor que 20% para sulfato de sódio e 30% para sulfato de magnésio.

O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER-ME-086/94).

O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25% das partículas, tendo pelo menos duas faces britadas.

O equivalente de areia do agregado miúdo (fração passando na peneira nº 4) deverá ser superior a 55%.

Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO, para ensaios e determinação das fórmulas de trabalho, amostras representativas produzidas pela central de britagem.

A retirada de amostras de agregado na instalação industrial, deverá ser feita nas correias transportadoras finais, com a instalação trabalhando em regime contínuo. O tamanho da amostra deverá ser determinado, de forma que a mesma seja representativa do lote avaliado.

Deverá ser evitada a segregação de agregados desde sua produção na instalação industrial, até sua colocação final na pista.

Uma vez definida a fórmula de trabalho, através dos ensaios, deverão ser observados os limites de tolerância do quadro que segue:

PENEIRA DE MALHA TOLERÂNCIA DAS FÓRMULAS

QUADRADA DE TRABALHO POLEGADAS NÚMEROS MILÍMETROS BASE

2 50,800 ± 2 1 ½ 38,100 ± 5 1 25,400 ± 8 ¾ 19,100 ± 8 4 4,800 ± 8 40 0,600 ± 5 200 0,074 ± 3

• Equipamentos

Os equipamentos recomendados a serem usados, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, serão:

- distribuidor de agregados;

- rolo liso-vibratório autopropelido;

Page 70: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 70 / 197

I N F R A E R O

- rolo de pneus de pressão variável;

- carro-tanque distribuidor de água.

As operações de execução da base serão executadas mediante a utilização racional dos equipamentos acima mencionados que atendam à produtividade requerida.

• Execução

A mistura do agregado e água deverá ser feita em centrais de mistura, dotados de silos, correias transportadoras e dispositivos de dosagem e homogeneização da mistura, do tipo "pug-mill", de modo a garantir um produto homogêneo, sem segregação e livre de impurezas.

Esta mistura deverá atender à faixa granulométrica especificada e apresentar umidade uniformemente distribuída em todo o material, e com teor que permita a obtenção de uma compactação adequada na pista.

A boca de descarga do "pug-mill", deverá ser dotada de dispositivos que reduzam a segregação da mistura no caminhão.

Deverá ser observado tanto no transporte quanto na descarga a utilização de dispositivos que reduzam a segregação da mistura. Não será permitido recarregar o material para espalhá-lo ou descarregar a mistura sobre a superfície já acabada.

O agregado será espalhado na espessura solta, para dar a espessura compactada especificada. O espalhamento será feito de modo uniforme a fim de que após a compactação, se obtenham as seções transversais de projeto. A espessura máxima de cada camada não deverá ser superior a 20 cm (camada compactada). Quando houver necessidade de se executar camada com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será 10 cm após a compactação.

O espalhamento será feito por meios mecânicos, utilizando-se distribuidores especiais autopropulsionados, dotados de parafusos sem fim.

O distribuidor deverá possuir dispositivo que nivele e distribua o material na largura exigida e dentro das tolerâncias especificadas. Deverá ser ajustável à seção transversal, conduzindo a obtenção de uma superfície acabada de textura uniforme. A largura de espalhamento não deverá ser menor do que 3,5 m.

O distribuidor de agregados deverá ter seu emprego vedado sem deixar sulcos, zonas endentadas ou outras marcas inconvenientes, na superfície da base, que não possam ser eliminadas por rolagem ou evitadas por ajustes na operação. Não deverá ser usado equipamento que requeira deslocamento, raspagem ou outra forma de movimentação do material, ou que cause a sua segregação.

Page 71: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 71 / 197

I N F R A E R O

A compactação inicial deve ser feita com rolo vibratório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A primeira passagem do rolo, em qualquer faixa deverá ser feita com velocidade reduzida (1,8 a 2,4 km/h), devendo também, as manobras do rolo serem feitas fora da base em compactação. Nas faixas externas, a compactação deverá partir sempre das bordas para o eixo e em cada deslocamento do rolo, a faixa anteriormente compactada deve ser recoberta, ao menos, pela metade da largura da roda. A compactação prosseguirá com rolo de pneus de pressão variável, devendo ser concluída com uso do rolo vibratório, a fim de se obter o perfeito entrosamento dos fragmentos do agregado.

No caso de segregação do material, deverá o mesmo ser retirado e substituído.

Nos lugares inacessíveis ao rolo compactador ou onde seu emprego não for recomendável, o agregado deverá ser apiloado por meio de soquetes mecânicos que produzam compactação equivalente à do rolo vibratório.

O grau de compactação para a base de brita graduada será, no mínimo, 100% em relação a massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio NBR 7182 Energia Modificada.

• Preservação Ambiental

No decorrer da execução da base de brita graduada simples deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, envolvendo o fornecimento tanto à exploração das ocorrências de materiais, quanto a execução dos serviços, tal que:

03.03.05.01 - Na exploração das ocorrências dos materiais deve-se atender às recomendações preconizadas na norma DNER-ES 281.

A brita somente será aceita após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra.

No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando o seu carreamento para cursos d’água.

Page 72: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 72 / 197

I N F R A E R O

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279/97.

Na execução da base de brita graduada simples deverá ser observada a disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural através do tráfego desordenado dos equipamentos fora da área a ser pavimentada.

Cuidado especial deverá ser tomado para evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

Controle

• Controle Tecnológico

Para controle tecnológico dos trabalhos de execução da base de brita graduada simples, deverão ser procedidos os seguintes ensaios:

Ensaio de granulometria e de equivalente de areia de acordo com as normas DNER-ME 054/97 e 080/94, do material espalhado na camada de base de brita graduada simples, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois na parte da manhã e dois à tarde). O número de ensaios poderá ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Ensaio de compactação com a energia do Proctor Modificado, para determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima (pelo método DNER-ME 129 - Método C) com material coletado na camada de base de brita graduada simples a ser executada, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada pelo menos uma amostra a cada 500 m³ de material espalhado. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Ensaios "Los Angeles" (DNER-ME 035/98) e "Soundness Test" serão realizados dois ensaios por semana e quando se notar alteração na aparência da brita.

Ensaio de CBR e expansão pelo método DIRENG ME 01/87, na energia do Proctor Modificado, para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas pelo menos uma amostra a cada 500 m³ de material espalhado. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.

Page 73: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 73 / 197

I N F R A E R O

O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA. O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4.000 m²) é de 5.

• Controle da Execução

Deverão ser adotados os seguintes procedimentos para controle da execução:

Ensaio de umidade higroscópica do material, pelo menos a cada 500 m³ de material imediatamente antes da compactação, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). Deverão ser coletados quatro ensaios por dia, no mínimo (dois na parte da manhã e dois à tarde). As tolerâncias admitidas para o teor de umidade serão de ± 2% em torno da umidade ótima;

Ensaio da massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, pelos métodos DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Deverá ser efetuada uma determinação a cada 500 m³ de material compactado, sendo para isto utilizado o Método do Frasco de Areia. Deverão ser feitas, pelo menos, 5 determinações para o cálculo do grau de compactação (GC),

Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ”, obtida no local.

O grau de compactação mínimo deverá ser igual a 100% do ensaio Proctor Modificado, não sendo admitidas densidades inferiores a 100%, mesmo em pontos isolados.

O número de ensaios para verificação do grau de compactação - GC > 100% será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela de amostragem variável.

• Controle Geométrico

Page 74: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 74 / 197

I N F R A E R O

Após a execução da camada de base de brita graduada simples devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos entre si.

A tolerância em relação às cotas de projeto é de mais ou menos 5% da espessura da camada, verificada por nivelamento, sendo de 1 cm a tolerância quanto a depressões na base, quando observados ao longo de uma régua de 3 m de comprimento, tanto longitudinal como transversalmente.

No caso de se aceitar dentro das tolerâncias estabelecidas a camada de base com a espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença. Entretanto, este aumento far-se-á sem remuneração para a CONTRATADA.

O mesmo ocorrendo a uma espessura de base cuja média seja superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do revestimento, nem recebida pela CONTRATADA.

• Aceitação

Os valores dos ensaios de granulometria e de equivalente de areia deverão estar de acordo com esta especificação.

A expansão determinada no ensaio de CBR deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%.

O CBR deverá ser superior a 80%.

Os valores para o Grau de Compactação - GC > 100%, e CBR decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser controlados admitindo-se os seguintes procedimentos:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS > Valor mínimo de projeto ⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Page 75: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 75 / 197

I N F R A E R O

Sendo:

X - Valores individuais;

Xmed - Média da amostra;

S - Desvio Padrão da amostra;

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações;

n - Número de determinações.

3.5. Fornecimento e aplicação de conreto pobre rola do

CÓDIGO DO ITEM: 3.2.3 Descrição dos Serviços : Fornecimento e Aplicação de Concreto Pobre Rolado

• Objetivo

Esta especificação se aplica à execução de sub-base (ou base) de concreto de cimento Portland compactada com rolos compressores (concreto rolado), com baixo consumo de cimento e consistência bastante seca, permitindo esta compactação.

• Condições Gerais

O concreto de cimento Portland compactado por meio de rolos compressores (concreto rolado) se destina à execução da sub-base e deverá apresentar as seguintes características:

a) ser dosado por método racional, de modo a obter-se com os materiais disponíveis, uma mistura fresca, de trabalhabilidade adequada, para ser compactada com rolo vibratório e resulte em produto endurecido com grau de compactação e resistência à compressão exigidos nesta especificação;

b) a camada de concreto rolado, que atenda às exigências desta especificação, também poderá ser empregada como base de pavimento flexível.

O recebimento e armazenamento do cimento Portland e de agregados na obra deverão ser como o recomendado nas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.

• Material

Cimento Portland

Page 76: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 76 / 197

I N F R A E R O

O cimento Portland poderá ser de qualquer tipo, desde que satisfaça as exigências da DNER-EM 036, para o cimento a ser empregado.

• Agregados

Os agregados miúdo e graúdo deverão atender respectivamente às exigências das DNER-EM 037 e DNER-EM 038.

• Água

A água destinada ao amassamento do concreto deverá atender às exigência da DNER –EM 034.

• Materiais para a Cura

A cura de superfície deverá ser realizada com pintura betuminosa, utilizando-se emulsões asfálticas catiônicas de ruptura média.

• Concreto

O concreto rolado deverá ser dosado em laboratório, com os materiais disponíveis na obra, determinando-se a umidade ótima que permita obter a massa específica aparente máxima para a energia compatível com os equipamentos de compactação a utilizar na execução da sub-base (ou base) e resistência à compressão exigida nesta especificação.

O concreto deverá apresentar as seguintes características:

a) resistência característica à compressão (fck) aos 7 dias, determinada em corpos-de-prova moldados e rompidos segundo a ABNT NBR-5739: fck = 5,2 MPa;

b) consumo de cimento: 80 kg/m3 a 120 kg/m3;

c) a dimensão máxima característica do agregado no concreto não deverá exceder 1/3 da espessura da sub-base ou 32 mm, obedecido o menor valor;

d) o grau de compactação, considerado a energia normal ou intermediária definida na dosagem será determinado conforme a ABNT NBR-7182: GC=100%.

• Equipamento

Page 77: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 77 / 197

I N F R A E R O

Além do equipamento necessário à exploração de pedreiras e britagem, são indicados os seguintes itens:

a) central de mistura para dosagem, umidificação e homogeneização do material;

b) equipamento mecânico para espalhamento do concreto;

c) rolos compressores autopropulsionados dos tipos liso (vibratórios e estático) e pneumáticos;

d) placa vibratória;

e) caminhão-basculante;

f) pequenas ferramentas complementares como pás, enxadas, réguas;

g) martelete pneumático, para execução de eventuais juntas de construção.

• Execução

Largura

Para pavimento de concreto, a sub-base deverá exceder, no mínimo, 50 cm a largura total do pavimento de concreto, devendo a sua superfície ser lisa e desempenada.

Mistura

O concreto poderá ser produzido em betoneiras estacionárias ou em centrais e os materiais medidos tanto em peso como em volume, exceto o cimento que sempre deverá ser medido em peso.

A capacidade e o tipo de equipamento de produção de concreto serão determinados em função do volume de concreto de obra e das disponibilidades de máquinas e mão-de-obra.

Os agregados empregados no concreto, normalmente possuem três graduações de dimensões máximas distintas, e deverão ser estocados convenientemente, de modo que cada uma ocupe um silo da usina, não sendo permitido a mistura prévia dos materiais. Quando estabelecida a dosagem, cada uma das frações deverá apresentar homogeneidade granulométrica.

Page 78: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 78 / 197

I N F R A E R O

As frações serão combinadas enquadrando a mistura final na faixa granulométrica determinada, quando da dosagem do concreto. Os silos deverão conter dispositivos que os abriguem da chuva. A umidade dos agregados, principalmente, miúdo, deverá ser medida a cada duas horas.

• Transporte

O transporte do concreto deverá ser feito por meio de equipamentos que não provoquem a sua segregação. Os materiais misturados deverão ser protegidos por lonas, para evitar perda de umidade durante o transporte ao local de espalhamento.

• Espalhamento

Poderá ser executado manualmente ou mecanicamente, empregando-se neste último, distribuidores comuns de agregados ou, de preferência, vibro-acabadora de asfalto que permita obter melhor nivelamento e acabamento superficial da camada. A espessura da camada solta deverá ser tal que, após a sua compactação, seja atingida a espessura definida no projeto para a sub-base.

Imediatamente antes do espalhamento, a superfície do subleito deverá ser umedecida sem excesso de água, para que não se formem poças d’água.

A largura de cada pano de concretagem não deverá permitir que eventuais juntas longitudinais de construção fiquem situadas abaixo de futuras trilhas de tráfego. O mesmo procedimento deve ser adotado nas juntas transversais, também ocasionais, não devendo coincidir com bueiros, drenos ou outras interferências que venham a enfraquecer a seção.

A superfície acabada deverá ser plana e uniforme, sendo toleradas irregularidades graduais de até 1 cm em faixas de 3 m de largura.

• Compactação

A compactação deverá ser feita preferencialmente por meio de rolos lisos, vibratórios ou não, podendo também ser utilizadas placas vibratórias. O tempo decorrido entre a adição de água à mistura e o término da compactação deverá ser, no máximo, de duas horas.

A compactação será iniciada nas bordas do pavimento, devendo as passagens seguintes do rolo recobrirem, pelo menos, 25% da largura da faixa anteriormente compactada.

A espessura da camada compactada nunca deverá ser inferior a três vezes a dimensão máxima do agregado no concreto, podendo ser admitida a espessura de até 20 cm desde

Page 79: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 79 / 197

I N F R A E R O

que, os ensaios de densidade demonstrem a homogeneidade de toda a profundidade da camada.

O desvio máximo da umidade em relação à umidade ótima deverá ser de um ponto percentual e o grau de compactação ser igual ou maior que 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida em laboratório, sendo a energia do ensaio definida durante a dosagem do concreto rolado, segundo a norma ABNT NBR-7182.

• Cura

A superfície do concreto rolado deverá ser protegida contra a evaporação de água por meio de uma pintura betuminosa. A película protetora será aplicada em quantidade suficiente para construir uma membrana contínua (0,8 l/m2 a 1,5 l/m2). Este procedimento deverá ser executado imediatamente após o término da compactação. Deverá ser interditado o tráfego ou a presença de qualquer equipamento, até que a sub-base tenha resistência compatível com a solicitação de carga.

• Juntas de Construção

Ao fim da jornada de trabalho será executada uma junta transversal de construção, em local já compactado, com face vertical. Juntas longitudinais, caso necessárias serão construídas entalhando-se ou cortando-se verticalmente a borda da camada. A face da junta deverá ser umedecida antes da colocação da camada adjascente.

• Preservação Ambiental

Os cuidados a serem observados, visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução do pavimento de concreto, estão especificados nos itens a seguir:

• na exploração da ocorrência de materiais

a) atendimento as recomendações preconizadas na presente especificação;

b) no caso de material pétreo (agregado graúdo), deverão ser observados cuidados na exploração das ocorrências de materiais, de acordo com as seguintes recomendações:

- o material somente será aceito após a executante apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da Obra;

- evitar a localização da pedreira e instalações de britagem em área de preservação;

Page 80: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 80 / 197

I N F R A E R O

- planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos;

- não provocar queimadas como forma de desmatamento;

- as estradas de acesso deverão seguir as recomendações da DNER-ES 279;

- deverão ser construídas juntos as instalações de britagem, bacias de sedimentação para a retenção do pó de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando carreamento para cursos d’água.

- caso a brita seja fornecida por terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como a sua operação junto ao órgão ambiental competente.

• na execução

Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e estacionamento dos equipamentos

Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas, de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água.

Controle

• Material

No controle do recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos recomendados nesta especificação.

• Execução

Deverão ser executados os seguintes ensaios:

a) teor de umidade do concreto fresco: deverá ser determinado cada vez que moldados corpos-de-prova para ensaio de resistência à compressão, segundo a DNER-ME 196;

Page 81: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 81 / 197

I N F R A E R O

b) granulometria da mistura de agregados: deverá ser realizada em cada 2.500 m2 de sub-base, no mínimo, uma determinação por dia, de acordo com a DNER-ME 083.

c) compactação: quando a curva granulométrica da mistura de agregados estiver fora da faixa de trabalho estabelecida na dosagem, realizar ensaio segundo a ABNT NBR-7182, adotando-se a energia de compactação definida na dosagem.

d) resistência à compressão:

- a cada trecho de 2.500 m2 de sub-base (ou base) deverão ser moldados aleatoriamente, e de amassadas diferentes, no mínimo, seis exemplares de corpos-de-prova. Cada exemplar é constituído por dois corpos-de-prova cilíndricos, de uma mesma amassada;

- os corpos-de-prova terão 15 cm de diâmetro e de 30 cm de altura, moldados em cinco camadas de alturas aproximadamente iguais, compactadas com soquetes de 4,5 kg, com altura de queda de 45 cm, recebendo cada camada, o número de golpes de energia definida na dosagem, e o molde será completado com concreto até o seu corpo;

- logo após a moldagem, os corpos-de-prova deverão ser cobertos com um pano molhado por um período mínimo de 24 h; a seguir desmoldados e levados para a cura em câmara úmida ou imersão até a idade do ensaio à compressão, de acordo com a ABNT NBR-5739.

e) grau de compactação: determinação do grau de compactação, no mínimo, em 20 pontos da sub-base (ou base), igualmente espaçados ao longo do eixo, utilizando os valores obtidos para a massa específica aparente seca nestes pontos, segundo DNER-ME 092, e o valor obtido no laboratório.

• Verificação Final da Qualidade

Após a execução de cada trecho de 2.500 m2 de sub-base (ou base), proceder a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 20 m em 20 m ao longo do eixo, para verificar o atendimento ao projeto, quanto à largura e à espessura da sub-base.

• Aceitação

• Resistência do Concreto

a) Determinação da resistência característica

A resistência característica estimada do concreto à compressão axial, de cada trecho inspecionado, será dada por:

Page 82: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 82 / 197

I N F R A E R O

Fck,est = fc7 - ks

Sendo:

fck,est = valor estimado da resistência carcaterísticas;

fc7 = resistência média do concreto à compressão axial, na idade de 7 dias;

s = descio padrão dos resultados;

k = coeficiente de distribuição de Student;

n = quantidades de exemplares do lote.

Tabela - Amostragem Variável

N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32 K 0,92 0,906 0,896 0,889 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842

b) Aceitação automática

O lote será automaticamente aceito se:

Fck,est = 5,2 MPa

c) Verificações suplementares

Quando não houver aceitação automática, deverão ser extraídos do trecho, no mínimo, seis corpos-de-prova de 15 cm de diâmetro, seguindo a ABNT NBR-7680, e ensaiados à compressão conforme a ABNT NBR-5739, determinando-se à resistência estimada. Caso contrário, de comum acordo entre as partes interessadas, pode ser tomada uma das seguintes decisões:

- a parte condenada será demolida e reconstruída;

- a sub-base será reforçada.

Page 83: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 83 / 197

I N F R A E R O

• Grau de Compactação

a) O valor característico estimado do grau de compactação da sub-base no trecho inspecionado será dado por:

Gcest = Gcmédio - ks

Sendo:

Gcest = valor estimado do grau de compactação característico;

Gcest = Grau de compactação médio;

s = desvio padrão dos resultados;

n = número de determinações do trecho inspecionado;

k = determinação em função do número de determinações no trecho inspecionado, conforme a tabela a seguir:

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

b) Será controlado o valor característico estimado do grau de compactação, adotando-se o seguinte procedimento:

- Gcest = 100%, aceita-se o serviço;

- Gcest < 100%, rejeita-se o serviço.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados de controle serão registrados nos relatórios periódicos de acompanhamento.

Page 84: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 84 / 197

I N F R A E R O

3.6. Camada de alívio (anti-reflexão de trincas) - SAMI

CÓDIGO DO ITEM: 3.2.4 Descrição dos Serviços : Camada de alívio (anti-reflexão de trincas) - SAMI

• Objetivo

Estabelecer a sistemática a ser empregada na execução da SAMI (Stress-Absorbing Membrane Interlayer) – Camada de Alivio de Tensão (anti-reflexão de trincas) empregando aplicação sucessiva de ligante betuminoso e de agregado mineral, sobre o CR, de acordo com os alinhamentos, greide e seção transversal de projeto.

Para os efeitos desta Norma, deverá ser adotada a definição seguinte:

- SAMI - Stress-Absorbing Membrane Interlayer, camada de alívio de tensões constituída pela aplicação de ligante betuminoso coberta por camada de agregado mineral.

• Condições Gerais

Não permitir a execução dos serviços, objeto desta especificação, em dias de chuva.

O ligante betuminoso somente deverá ser aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10 ºC.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise além de trazer indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria ou fábrica e o canteiro de serviço.

• Materiais

Os materiais constituintes da SAMI - Stress-Absorbing Membrane Interlayer são o ligante betuminoso e o agregado mineral, os quais deverão satisfazer estas especificações.

Ligante Betuminoso

Podem ser empregados:

a) emulsões asfálticas, tipos RR-1C e RR-2C.

Page 85: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 85 / 197

I N F R A E R O

Podem ser usados, também, ligantes betuminosos modificados, quando indicados no projeto.

Melhorador de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante betuminoso, deverá ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.

Agregados

Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou seixo rolado, britados. Devem consistir de partículas limpas, duras, resistentes, livres de torrões de argila e substâncias nocivas e apresentar as características seguintes:

a) desgaste “Los Angeles” igual ou inferior a 40% (DNER-ME 035), admitindo-se agregados com valores maiores, no caso de utilização anterior terem apresentado desempenho satisfatório;

b) índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086);

c) durabilidade, perda inferior a 12% ( DNER-ME 089);

d) granulometria do agregado (DNER-ME 083), obedecendo uma das faixas seguintes:

Peneiras Faixas

Pol. mm % Passando, em peso da faixa (ISSA)

1/2" 12,70 100 -

3/8” 9,52 70-100 -

1/4" 6,35 0-10 -

Nº 8 2,36 0-5

Nº 200 0,074 0-1

Mistura seca, Kg/m² 8-13

Espessura, mm 6-9

% em relação ao peso da mistura seca

Água 10-15

Ligante residual 6,5-12

Taxas de aplicação e espalhamento

Page 86: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 86 / 197

I N F R A E R O

As quantidades, ou taxas de aplicação de ligante betuminoso e de espalhamento de agregados, deverão ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por ocasião do início dos serviços.

Quando for empregado agregado poroso deverá ser considerada a sua porosidade na fixação da taxa de aplicação do ligante betuminoso.

Recomendam-se, de uma maneira geral, as seguintes taxas de aplicação de agregados de ligante betuminoso:

Taxas

Ligante Betuminoso Agregado Pétreo

0,8 l / m² a 1,2 l / m² 8 kg / m2 a 12 kg / m2

Após a execução da SAMI, recomenda-se a aplicação de uma pintura com emulsão asfáltica comum RR 1C diluída em 50% de água, similar ao fog - seal, com vistas a melhorar a coesão da camada superior para permitir a rápida abertura ao tráfego.

• Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução do serviço, deverá atender ao recomendado nesta Especificação, fator que condicionará a emissão da ordem de serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:

a) carros distribuidores de material betuminoso, providos de dispositivos de aquecimento, tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de ± 1 °C, em locais de fácil acesso, e, ainda, de espargidor manual para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante e que permitam uma aplicação homogênea;

b) distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, possuindo dispositivos que permitam um espalhamento homogêneo da quantidade de agregados, fixada no projeto;

c) rolos compressores do tipo “Tandem” ou de preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os rolos compressores tipo “Tandem” devem ter uma carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por centímetro de largura de roda. Seu peso total não deverá ser superior a 10 toneladas. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, deverão ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 2,46 a 8,44 kgf/cm2 e (35 a 120 psi).

• Execução

Page 87: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 87 / 197

I N F R A E R O

As operações para as execuções das camadas de SAMI são descriminadas a seguir:

a) inicialmente, proceder uma varredura da pista fresada, para eliminar todas as partículas de pó;

b) a temperatura para aplicação do ligante betuminoso deverá ser determinada em função da relação temperatura-viscosidade. São recomendadas as seguintes faixas de viscosidades:

- emulsões asfálticas, 20 a 100 segundos, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004).

c) no caso de utilização de melhorador de adesividade, exigir que o aditivo seja adicionado ao ligante betuminoso, no canteiro de obra, obrigando-se sempre à recirculação da mistura ligante betuminoso-aditivo;

d) o ligante betuminoso deverá ser aplicado de uma só vez, em toda a largura da faixa a ser tratada. Excedentes de ligante betuminoso na pista deverão ser prontamente eliminados;

e) imediatamente após, proceder ao espalhamento da camada do agregado, na quantidade indicada no projeto;

f) iniciar a compressão do agregado, imediatamente, após o seu lançamento na pista. A compressão deverá começar pelos bordos e progredir para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto, sendo cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente, de, pelo menos, metade da largura deste;

g) após a compressão da camada, obtida a fixação do agregado, deverá ser uma varredura leve do material solto;

h) não deverá ser permitido o tráfego quando da aplicação do ligante betuminoso ou do agregado. Liberar o tráfego somente após o término da compressão e de maneira controlada.

Preservação Ambiental

Os cuidados com a preservação do meio ambiente nos serviços de execução de revestimentos do tipo SAMI (Stress-Absorbing Membrane Interlayer) – Camada de Alivio de Tensão (anti-reflexão de trincas), envolvem a obtenção e aplicação de agregado pétreo e o estoque e aplicação de ligante betuminoso.

Page 88: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 88 / 197

I N F R A E R O

• Agregados

Quando for obtido mediante exploração de ocorrência indicada no projeto, deverão ser considerados os aspectos seguintes:

a) autorizar a aceitação dos agregados somente após a aprovação da licença ambiental para a exploração da pedreira;

b) evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental;

c) planejar adequadamente a exploração da pedreira para minimizar os danos inevitáveis e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos;

d) impedir queimadas como forma de desmatamento;

e) construir junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para a retenção do pó de pedra, eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando seu carreamento para cursos d'água;

f) exigir a documentação atestando a regularidade das instalações, bem como, sua operação junto a órgão ambiental competente, quando o agregado pétreo for fornecido por terceiros.

Ligante betuminoso

Devem ser observados os seguintes aspectos:

a) instalar os depósitos em locais afastados dos cursos d'água;

b) vedar o refugo de materiais usados na faixa de domínio e nas áreas lindeiras, onde possam causar prejuízos ambientais;

c) recuperar área afetada pelas operações de construção/execução mediante a remoção de tanques e a limpeza do canteiro de obras.

Page 89: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 89 / 197

I N F R A E R O

• Controle

• Material

Ligante betuminoso

Todo carregamento de ligante betuminoso, no caso, emulsão asfáltica, que chegar à obra, deverá ser submetido aos seguintes tipos de ensaios:

Emulsão Asfáltica

a) 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 148);

b) 01 ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568);

c) 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005);

d) 01 ensaio de desemusibilidade (DNER-ME 063) para cada 100t;

e) 01 ensaio de carga de partícula (DNER-ME 002);

f) 01 ensaio de destilação do resíduo de emulsções asfáticas (ABNT MB-586).

Agregado

Realizar o seguinte:

a) análises granulométricas para cada jornada de trabalho (DNER-ME 083) com amostras coletadas de uma maneira aleatória;

b) 01 ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086);

c) 01 ensaio de adesividade, para todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra e sempre que houver variação da natureza do material (DNER-ME 078).

Melhorador de adesividade

Realizar o seguinte:

Page 90: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 90 / 197

I N F R A E R O

a) 01 ensaio de adesividade, toda vez que o aditivo for incorporado ao ligante betuminoso (DNER-ME 078);

b) 01 ensaio de adesividade, para todo o asfalto aditivado antes de sua aplicação (DNER-ME 079).

• Execução

Temperatura

A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura.

Taxas de aplicação e espalhamento

a) ligante betuminoso

O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, obtido através do ligante residual, deverá ser feito, aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de material betuminoso aplicada. A tolerância admitida na taxa de aplicação deverá ser de ± 0,2 l/m2.

b) agregados

O controle de quantidade de agregados espalhados longitudinal e transversalmente deverá ser feita, aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde estiver sendo feito o espalhamento. Por intermédio de pesagens, após a passagem do dispositivo espalhador, tem-se a quantidade de agregados espalhada. A tolerância admitida na taxa de aplicação deverá ser de ± 1,5 kg/m2.

O número de determinações utilizadas nos ensaios de controle de granulometria dos agregados e das taxas deverá ser definido pelo Executante em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte:

Page 91: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 91 / 197

I N F R A E R O

Tabela – Amostragem variável

n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21

k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do executante

O número mínimo de ensaios e determinações por segmento (área inferior a 3.000 m²) é de cinco.

• Verificação Final da Qualidade

Acabamento da superfície

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos deverá ser verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deverá exceder 0,5 cm, quando verificada com qualquer das duas réguas.

Alinhamentos

A verificação do eixo e bordos nas diversas seções correspondentes às estacas da locação é feita à trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.

Aceitação

Todos os ensaios dos materiais deverão atender aos requisitos especificados.

Para o controle estatístico da granulometria dos agregados das taxas de aplicação do ligante betuminoso e de espalhamento do agregado em que são especificados intervalos de valores máximos e mínimos deverá ser verificada a condição seguinte:

X - ks < valor mínimo de projeto ou X + ks > valor máximo de projeto

⇒ rejeita-se o serviço;

X - ks ≥ valor mínimo de projeto e X + ks ≤ valor máximo de projeto

Page 92: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 92 / 197

I N F R A E R O

⇒ aceita-se o serviço.

Sendo:

XXi

n=∑

( )s

Xi X

n=

∑ −

2

1

Onde:

X i - valores individuais.

X - média da amostra.

s - desvio padrão da amostra.

k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.

n - número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução deverão ser registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

3.7. Fornecimento e execução de manta sintática geo têxtil não tecido (anti-reflexão de trincas)

CÓDIGO DO ITEM: 3.2.5 Descrição dos Serviços : Fornecimento e execução de Manta sintética geotextil

não tecido (anti-reflexão de trincas)

Colocação de geogrelha tipo Hatelit ou similar, na ocorrência de trincas, após os serviços de fresagem nos pavimentos que serão encaixados com os novos pavimentos, objetivando a não transferência da trinca para a nova camada de revestimento, conforme procedimento executivo do fabricante.

Page 93: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 93 / 197

I N F R A E R O

3.8. Imprimações (Fornecimento e Execução)

CÓDIGO DO ITEM: 3.3.1 Descrição dos Serviços : Imprimadura Impermeabilizante

• Objetivo

Esta especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimadura impermeabilizante, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base, antes de nesta sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;

b) propiciar a aderência entre a base e o revestimento;

c) impermeabilizar a base.

• Materiais

O material de imprimação deve ser asfalto diluído, do tipo CM-30 e CM-70.

A taxa de aplicação, que depende da textura da base, é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas. Deve ser determinada experimentalmente no local, ficando compreendida entre 0,8 l/m2 e 1,6 l/m2.

O ligante betuminoso não deve ser aplicado quando a temperatura ambiente for inferior a 10ºC, e em dias de chuva.

Todo o carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá ter certificado de análise além de apresentar indicações relativas do tipo, procedência, quantidade do seu conteúdo e da distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

• Equipamento

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.

Page 94: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 94 / 197

I N F R A E R O

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ±1ºC, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

• Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar pó e material solto remanescente e, se necessário, poderá ser feito um leve umedecimento do local, antes da aplicação do ligante betuminoso.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfaltos diluídos é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de ± 0,2 l/m².

Deve-se imprimar toda a superfície em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é condicionada ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 (trinta) dias. Haverá necessidade de aplicação de camada de imprimadura ligante antes da aplicação do revestimento, após os 30 dias.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a imprimar faixas de papel transversalmente, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente

Page 95: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 95 / 197

I N F R A E R O

corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar levemente úmida.

• Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de imprimação deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante, tal que:

Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Controle

• Controle de Qualidade

Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

- ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), para cada carregamento que chegar à obra, a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relação viscosidade x temperatura;

- ensaio do ponto de fulgor e combustão (vaso aberto Cleveland - DNER-ME 148), para carregamento que chegar à obra;

- ensaio de viscosidade cinemática a 60º C (ABNT MB-826), para cada carregamento que chegar à obra;

- ensaio de destilação (DNER-ME 012) para verificação da quantidade de solvente, para cada 100 toneladas que chegar à obra.

• Controle de Temperatura

A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso. Deverá ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de se verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

• Controle de Quantidade

Page 96: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 96 / 197

I N F R A E R O

O controle da quantidade deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação - T);

b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de imprimação de extensão limitada (área < 4.000 m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de aplicação), para controle.

Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000 m², será definido pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.

• Controle de Uniformidade de Aplicação

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

• Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações de materiais aplicáveis.

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis.

Page 97: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 97 / 197

I N F R A E R O

Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ou Xmed + kS > Valor máximo admitido

⇒ Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS ≤ Valor máximo admitido

⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

X - Valores individuais;

Xmed - Média da amostra;

S - Desvio Padrão da amostra;

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações;

n - Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

Page 98: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 98 / 197

I N F R A E R O

3.9. Pintura de Ligação

CÓDIGO DO ITEM: 3.3.2 Descrição dos Serviços : Pintura Ligante

• Objetivo

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de imprimadura ligante, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base ou entre camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

• Materiais

O material utilizado na pintura de ligação deve ser emulsões asfálticas dos tipos: RR-1C e RR-2C.

As emulsões asfálticas catiônicas acima devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas.

Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva.

A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empregado, e situar-se em torno de 0,8 l/m² a 1,0 l/m².

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

• Equipamento

Equipamento de Limpeza

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

Page 99: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 99 / 197

I N F R A E R O

Para a limpeza da superfície da base que deverá receber a pintura de ligação, usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação. O jato de ar comprimido poderá, também, ser usado.

Equipamento para Distribuição do Material Asfáltico

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.

Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

• Execução

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto remanescente.

Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de base de concreto rolado, a superfície da base deve ser umedecida.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004.

Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície, deve ser removido pois pode atuar como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura.

Page 100: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 100 / 197

I N F R A E R O

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de ± 0,2 l/m².

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

• Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso, tal que:

Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Controle

• Controle de Qualidade

As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento que chegar à obra;

- um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que chegar à obra;

Page 101: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 101 / 197

I N F R A E R O

- um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.

• Controle de Temperatura

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

• Controle de Quantidade

Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação - T);

b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área < 4.000 m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de aplicação), para controle.

Nos demais casos, para áreas de 4.000 a 20.000 m², será definido pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela:

Tabela - Amostragem Variável

n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.

• Controle de Uniformidade de Aplicação

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

Page 102: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 102 / 197

I N F R A E R O

• Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações de materiais aplicáveis.

As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis.

Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T), serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ou Xmed + kS > Valor máximo admitido

⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido e Xmed + kS ≤ Valor máximo admitido

⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

X - Valores individuais;

Xmed - Média da amostra;

S - Desvio padrão da amostra;

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações;

n - Número de determinações.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

Page 103: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 103 / 197

I N F R A E R O

3.10. Concreto Betuminoso Usinado à Quente (Sistema Aeroportuário)

CÓDIGO DO ITEM: 3.4.1 Descrição dos Serviços : Concreto Betuminoso Usinado à Quente - BINDER

CÓDIGO DO ITEM: 3.4.2 Descrição dos Serviços : Concreto Betuminoso Usinado à Quente - Capa de

Rolamento

• Objetivo

Esta especificação fixa as condições de execução de revestimento de concreto asfáltico (BINDER ou CAPA), que é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente.

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do projeto.

Os materiais constituintes do concreto betuminoso devem satisfazer esta especificação.

• Materiais

Material Asfáltico

Cimentos asfálticos de petróleo, CAP-50/160 (classificação por penetração) e CAP-20 (classificação por viscosidade).

Agregados - Agregado Graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, seixo rolado, britado ou não, ou outro material indicado e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas. O valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles é de 40% (DNER-ME 035). Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar perda inferior a 12% e com sulfato de magnésio, deve apresentar perda inferior a 9%, em 5 ciclos (DNER-ME 089). O índice de forma, determinado pelo método DNER-ME 086, deve ser superior a 0,5.

Alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão que se segue:

1 + g > 6e

Page 104: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 104 / 197

I N F R A E R O

onde:

1 - maior dimensão de grão (comprimento);

g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:

1 + 1,25g > 6e

sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%.

Agregado Miúdo

Deve ser constituído de areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054).

Filler (material de enchimento)

Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos, tais como o cimento Portland, cal extinta, pó calcário, e similares, desde que atendam a seguinte granulometria, de acordo com o método DNER-ME 083:

PENEIRAS

Abertura (mm) n° PORCENTAGEM

MÍNIMO PASSANDO

0,42 40 100 0,18 80 95

0,074 200 65

Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos.

• Composição da Mistura

Deve corresponder, conforme o caso, a uma das faixas indicadas nos quadros seguintes.

TABELA - Granulometria das misturas destinadas à ca mada superficial

(percentagens passando, em peso)

Page 105: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 105 / 197

I N F R A E R O

Peneiras Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5

1 ½" 100 - - - -

1" 79-98 100 - - -

3/4" - 80-98 100 - -

1/2" 61-84 68-93 80-98 100 -

3/8" - - - 79-96 100

Nº 4 42-66 45-75 55-80 59-85 75-95

Nº 10 31-55 32-62 40-66 43-70 56-84

Nº 40 16-34 16-37 22-40 23-42 26-50

Nº 80 10-22 10-24 12-26 13-26 14-32

Nº 200 3-7 3-8 3-8 4-8 5-11

TABELA - Granulometria das misturas destinadas ao b inder (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa 6 Faixa 7 Faixa 8 Faixa 9

1 ½" 100 - - -

1" 73-95 100 - -

3/4" - 72-96 100 -

1/2" 55-80 61-89 70-95 100

3/8" - - 60-88 71-95

Nº 4 35-58 38-66 42-70 50-80

Nº 10 23-46 25-50 28-54 32-62

Nº 40 11-25 12-28 14-30 16-34

Nº 80 6-16 7-18 8-20 10-22

Nº 200 3-7 3-7 3-7 4-9

Teor de betume solúvel em CS2 (%):

- 4,0 - 7,0 - Binder

- 4,5 - 9,0 - Capa

As porcentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4% do total.

A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de filler.

A faixa granulométrica adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada.

Page 106: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 106 / 197

I N F R A E R O

• Requisitos da Mistura

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica devem ser determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 043), considerando 75 golpes de cada lado do corpo de prova e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

Discriminação Camada de Rolamento (Capa)

Camada de Ligação (Binder)

Porcentagem de vazios (Vv , %) 3 a 5 5 a 7

Relação betume/vazios (RBV , %) 70/80 50 a 70

Estabilidade mínima 816kgf 816kgf

Fluência, mm. (máxima) 4,0 4,0

As misturas devem atender as especificações da relação betume / vazios ou dos valores mínimos de vazios do agregado mineral dados pela linha inclinada do seguinte ábaco:

Page 107: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 107 / 197

I N F R A E R O

50

40

Base do diagrama

Densidade aparente do grão

do agregado

30

20

Vaz

io d

o ag

rega

do m

iner

al %

mín

imo

10

nº10 nº8 nº4 3/8 1/2” 3/4” 1 1 1/2” 2”

Diâmetro máximo do agregado

Page 108: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 108 / 197

I N F R A E R O

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como granulometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc.

Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15 m x 3 m, o qual deve ser submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada (densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., etc.), pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora.

O fator de correção da estabilidade medida em função da espessura do corpo de prova é apresentado na tabela a seguir.

CORREÇÃO DA ESTABILIDADE, EM FUNÇÃO DA ESPESSURA DO CORPO-DE-PROVA

Espessura (mm) Fator Espessura

(mm) Fator Espessura (mm) Fator

50,8 1,47 56,3 1,22 64,3 0,98 51,0 1,45 56,6 1,21 64,7 0,97 51,2 1,44 56,8 1,20 65,1 0,96 51,6 1,43 57,12 1,19 65,6 0,95 51,8 1,42 57,4 1,18 66,1 0,94 52,0 1,41 57,7 1,17 66,7 0,93 52,2 1,40 58,1 1,16 67,1 0,92 52,4 1,39 58,4 1,15 67,5 0,91 52,6 1,38 58,7 1,14 67,9 0,90 52,9 1,37 59,0 1,13 68,3 0,89 53,1 1,36 59,3 1,12 68,8 0,88 53,3 1,35 59,7 1,11 69,3 0,87 53,5 1,34 60,0 1,10 69,9 0,86 53,8 1,33 60,3 1,09 70,3 0,85 54,0 1,32 60,6 1,08 70,8 0,84 54,2 1,31 60,9 1,07 71,4 0,83 54,5 1,30 61,1 1,06 72,2 0,82 54,7 1,29 61,4 1,05 73,0 0,81 54,9 1,28 61,9 1,04 73,5 0,80 55,1 1,27 62,3 1,03 74,0 0,79 55,4 1,26 62,7 1,02 74,6 0,78 55,6 1,25 63,1 1,01 75,4 0,77 55,8 1,24 63,5 1,00 76,2 0,76 56,1 1,23 63,9 0,99 - -

• Melhorador de Adesividade

Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME-078 e DNER-ME-079), poderá ser empregado melhora de adesividade na quantidade a ser determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).

Page 109: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 109 / 197

I N F R A E R O

• Equipamento

Depósitos de Material Asfáltico

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Deve ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

Silos de Agregados

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivo adequado de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

Usinas

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador tipo PUGMILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

Acabadoras

O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras devem estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

Equipamento de Compressão

Deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

Page 110: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 110 / 197

I N F R A E R O

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

Veículos de Transporte da Mistura

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, devem ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitida.

Execução

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (150 cS a 300 cS), conforme método DNER-ME 004, indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol (170 cS a 190cS). Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.

Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima de temperatura do ligante asfáltico.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou ainda ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.

Produção do Concreto Asfáltico

A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.

Transporte do Concreto Asfáltico

O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Page 111: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 111 / 197

I N F R A E R O

Distribuição e Compressão da Mistura

As misturas de concreto asfáltico devem ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 + 15 segundos (280 cS + 30 cS).

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão será iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

Abertura ao Tráfego

O tráfego de veículos sobre um revestimento recém-construído somente deve ser autorizado após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a compressão.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de revestimento betuminoso do tipo concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora, tal que:

Page 112: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 112 / 197

I N F R A E R O

No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

A brita e a areia somente serão aceitas após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira/areal cuja cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra.

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando o seu carreamento para cursos d’água.

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279/97.

Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de cursos d’água.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

A área afetada pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro de obras.

As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

- estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;

- transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;

- transporte e estocagem de filler;

Page 113: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 113 / 197

I N F R A E R O

- transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.

AGENTES E FONTES POLUIDORAS

I - Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo. Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados, balanças, pilhas de estocagem e tráfego de veículos em vias de acesso.

II - Emissão de gases Combustão de óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos. Misturador de asfalto: hidrocarbonetos. Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos. Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamentos de silos frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura.

OBS: Emissões fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo.

As usinas de asfalto a quente devem ser impedidas de se instalarem a uma distância inferior a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções comunitárias. A distância acima referida é medida a partir da base da chaminé.

As áreas para as instalações industriais devem ser definidas previamente, de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente.

A CONTRATADA será responsável pela obtenção da licença de instalação / operação, bem como manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas especificações.

Para operação da usina misturadora devem ser instalados sistemas de controle de poluição do ar constituído por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes.

Junto com o projeto para obtenção de licença, devem ser apresentados também os resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento de controle proposto atende aos padrões estabelecidos pelos órgãos governamentais.

Os silos de estocagem de agregados frios devem ser dotados de proteções laterais e cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada.

A alimentação do secador deve ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto a usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para que sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo.

Page 114: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 114 / 197

I N F R A E R O

O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de exaustão devem ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera.

Os silos de estocagem de filler devem ser dotados de sistema próprio de filtragem à seco e deve-se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica.

Devem ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas.

Todos os equipamentos de processo e de controle devem ser mantidos em boas condições.

Sempre que possível, o óleo combustível deve ser substituído por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deve ser protegido por barreiras vegetais.

Os sistemas de controle de poluição do ar devem ser acionados antes dos equipamentos de processo e as chaminés devem ser dotadas de instalações adequadas para realização de medições.

As vias de acesso internas devem ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.

Controle

Todos os materiais devem ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia indicada pelo DNER, satisfazendo as especificações em vigor.

• Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Para controle de qualidade do cimento asfáltico devem constar:

a) 01 (um) ensaio de viscosidade absoluta a 60ºC (ABNT NBR-5847), quando o asfalto for classificado por viscosidade, ou 01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003), quando o asfalto for especificado por penetração, para todo carregamento que chegar à obra;

b) 01 (um) ensaio de Ponto de Fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-ME 148);

c) 01 (um) índice de susceptibilidade térmica, para cada 100 t, determinado pelos ensaios DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560;

Page 115: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 115 / 197

I N F R A E R O

d) 01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;

e) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 005), para todo carregamento que chegar à obra;

f) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 005), a diferentes temperaturas para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 t.

• Controle de Qualidade dos Agregados

Deve constar de:

a) 02 (dois) ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083);

b) 01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material (DNER-ME 035);

c) 01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900 m3 (DNER-ME 086);

d) 01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 054);

e) 01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083).

• Controle da Quantidade de Ligante na Mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-ME 053), depois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, + 0,3% da fixada.

• Controle da Graduação da Mistura de Agregados

Deve ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua e obedecer às tolerâncias indicadas a seguir:

Page 116: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 116 / 197

I N F R A E R O

PENEIRAS

NÚMERO ABERTURA (mm) PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO

3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ± 7

40 - 4 0,42 - 4,8 ± 5

80 - 200 0,18 - 0,074 ± 2

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada com base nas faixas especificadas.

• Controle de Temperatura

Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos materiais abaixo discriminados:

a) do agregado, no silo quente da usina;

b) do ligante, na usina;

c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

As temperaturas devem apresentar valores de ± 5ºC das temperaturas especificadas anteriormente.

• Controle de Qualidade da Mistura

Para essa verificação, devem ser realizados dois ensaios Marshall (DNER-ME 043) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão, por cada jornada de oito horas de trabalho.

Os valores de estabilidade e da fluência deverão satisfazer ao especificado.

O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso por jornada de trabalho será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela a seguir:

Page 117: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 117 / 197

I N F R A E R O

Tabela - Amostragem Variável n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 αααα 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; α = risco da CONTRATADA. O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de 5.

• Controle de Compressão

O controle do grau de compressão (GC) da mistura betuminosa deve ser feito, preferencialmente, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas.

Deve ser realizada uma determinação a cada 1.000 m² de pista no mínimo, ou por jornada de oito horas de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 97% da densidade do projeto.

O controle de compressão pode também ser feito medindo as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo ao local onde forem realizados os furos e antes da sua compactação. A relação entre duas densidades não deverá ser inferior a 1.

O número de determinações das temperaturas de compressão do grau de compactação - GC é definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme tabela de amostragem.

• Controle de Espessura

A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às espessuras de projeto.

• Controle de Alinhamentos

As verificações do eixo e bordas devem ser feitas durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo, também, serem verificadas através da trena.

Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.

Page 118: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 118 / 197

I N F R A E R O

• Controle de Acabamento da Superfície

Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5 mm, quando verificada com qualquer das réguas.

O acabamento longitudinal da superfície deverá ser verificado por “aparelhos medidores de irregularidades tipo resposta”, devidamente calibrados (DNER-PRO 164 e DNER-PRO 182) ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade. Neste caso, o Quociente de Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35 contagens/km. O equipamento deverá ser previamente calibrado.

• Aceitação

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações de materiais aplicáveis.

Deve ser feita a análise estatística dos resultados dos ensaios para controle da usinagem do concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista, conforme DNER-PRO 277/97.

Para a quantidade, na usina, de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado, temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada uma faixa de valores mínimos e máximos, deve ser verificada a condição seguinte:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ou Xmed + kS > Valor máximo de projeto

⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS ≥ Valor mínimo de projeto e Xmed + kS ≤ Valor máximo de projeto

⇒ Aceita-se o serviço.

=

−−

=

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

22

Sendo:

Page 119: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 119 / 197

I N F R A E R O

X - Valores individuais;

Xmed - Média da amostra;

S - Desvio Padrão da amostra;

k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações;

n - Número de determinações.

Para os ensaios de estabilidade Marshall em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a seguinte condição:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS ≥ Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

Os valores para o Grau de Compactação - GC decorrentes de amostras retiradas na pista, em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a condição seguinte:

Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ⇒ Rejeita-se o serviço;

Xmed - kS > Valor mínimo admitido ⇒ Aceita-se o serviço.

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

Page 120: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 120 / 197

I N F R A E R O

3.11. Pavimento Rígido de Concreto (Fornecimento e Execução)

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.1 Descrição dos Serviços : Barras de transferência Aço CA-25, conforme projeto

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.2 Descrição dos Serviços : Barras de ligação Aço CA-50, conforme projeto

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.3 Descrição dos Serviços : Armadura de aço em tela eletrosoldada (Q-246) Telcon -

fornecimento e colocação

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.4 Descrição dos Serviços : Aço p/ Apoio das Barras - CA-50, conforme projeto

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.5 Descrição dos Serviços : Fornecimento e Aplicação de Concreto fctm >= 5,0 Mpa,

para execução de pavimento em placas de concreto, inclusive cura química e úmida e primeiro corte (serragem com esp. =3mm e prof. de 80 à 110mm) para indução de junta

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.6 Descrição dos Serviços : Serragem com serra circular diamantada com espessura

de 6,0mm e profundidade de 110mm, incluindo limpeza da junta com remoção da nata decorrente da serragem

CÓDIGO DO ITEM: 3.5.7 Descrição dos Serviços : Serragem com serra circular diamantada com espessura

de 6,0mm e profundidade de 18mm, incluindo limpeza da junta com remoção da nata decorrente da serragem

Código do item: 3.5.8 Descrição dos Serviços: Selagem de juntas de pavimento, conforme projeto

• Objetivo

Esta especificação tem por objetivo fixar as exigências para a construção de pavimentos rígidos de concreto simples de cimento Portland.

Page 121: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 121 / 197

I N F R A E R O

• Condições Gerais

Sub-base

As placas de concreto deverão ser assentes sobre uma sub-base executada com material e espessura definida no projeto e não deverão apresentar expansibilidade ou ser bombeáveis, assegurando um suporte uniforme ao longo do tempo.

Concreto de Cimento Portland para Pavimentação

O concreto destinado à execução de pavimento rígido deverá ser dosado por método racional, de modo a obter-se com os materiais uma mistura fresca de trabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado, resultando num produto endurecido compacto de baixa permeabilidade satisfazendo as condições de resistência mecânica exigida no projeto do pavimento.

Recebimento de Materiais

Os materiais (cimento Portland, agregados, aditivos, etc.) deverão ser recebidos e armazenados conforme recomendações das normas DNER-EM 036 e DNER-EM 037.

• Materiais

Cimento Portland

O cimento Portland deverá satisfazer às exigências específicas da Norma DNER-EM 036 para o tipo de cimento empregado.

Agregados

Os agregados graúdo e miúdo deverão atender às exigências da Norma DNER-EM 037.

Água

A água destinada ao amaciamento do concreto deverá atender as exigências da Norma DNER-EM 034 e os limites máximos indicados a seguir:

pH Entre 5 e 8 Matéria orgânica, expressa em oxigênio consumido

3 mg/l

Resíduo sólido 5000 mg/l Sulfatos, expressos em íons SO4 600 mg/l Cloretos, expressos em íons CI 1000 mg/l Açúcar 5 mg/l

Aditivos

Page 122: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 122 / 197

I N F R A E R O

Os aditivos empregados no concreto poderão ser do tipo plastificante ou redutor de água, retardador de pega e incorporador de ar.

A dosagem do aditivo no concreto deverá obedecer às recomendações do fabricante, devendo ser feita em função da temperatura ambiental, estando sujeita a variações pelo tipo de cimento empregado na obra e outras condições que poderão alterar para menos ou para mais os efeitos obtidos. Fixada esta dosagem no início da concretagem, ela não deverá ser alterada a menos que ocorram modificações significativas nas características dos materiais da obra.

Aço

O aço utilizado nas barras de transferência e de ligação deverá obedecer à ABNT NBR 7480.

As barras de transferências deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço tipo CA-25.

Nas barras de ligação usa-se o aço CA-50 e admite-se o emprego alternativo do aço CA-25, com barras corrugadas.

As telas soldadas empregadas nas armaduras de combate à fissuração deverão atender à Norma ABNT NBR 7481 e as recomendações do fabricante.

Juntas de Dilatação e Película Isolante

O material selante de juntas deverá ser moldado a frio, a base de silicone (tipo Dow Corning 890-SL ou similar).

Para enchimento das juntas de dilatação deverá ser utilizada a espuma de polietileno expandida de célula fechada, tipo Tarucel ou similar, devidamente impermeabilizado, como material de enchimento na parte inferior das juntas de dilatação.

Como película isolante e impermeabilizante entre a placa de concreto do movimento com a sub-base poderão ser usados:

- membrana plástica, flexível, com espessura entre 0,2 mm e 0,3 mm;

- papel do tipo “Kraft” betumado, com gramatura igual a 200 g/m², contendo uma quantidade de cimento asfáltico de petróleo ou alcatrão não inferior a 60 g/m²;

- pintura betuminosa, executada com emulsões asfálticas catiônica de ruptura média, com taxa de aplicação entre os limites de 0,8 l/m² e 1,6 l/m².

Page 123: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 123 / 197

I N F R A E R O

Materiais para a Cura

Os materiais empregados na cura de concreto poderão ser: água, tecido de juta, cânhamo ou algodão, lençol de papel betumado ou alcatroado e compostos químicos líquidos capazes de formar películas plásticas.

Os compostos químicos líquidos deverão ser à base de PVA ou polipropileno, com pigmentação branca ou clara, e obedecer aos requisitos da ASTM-C 309.

Os tecidos deverão ser limpos, absorventes, sem furos ou rasgões, pesando um mínimo de 200 g/m², quando secos.

O lençol plástico e o lençol de papel betumado deverão apresentar as mesmas características exigidas para seu emprego como material isolante.

• Concreto

O concreto do pavimento deverá atender os requisitos seguintes:

a) resistência característica à tração na flexão (fctMk) de, no mínimo, 5 MPa, determinada em corpos-de-prova prismáticos, conforme NBR-5738 e NBR 12142 da ABNT.

b) consumo mínimo de cimento:

C min – 320kg/m³

c) relação água cimento (A/C):

fator A/C ≤ 0,55

d) teor de ar menor ou igual a 5%

e) abatimento máximo do concreto, médio pelo ensaio do tronco de cone, deve estar na faixa de 50 mm ± 10 mm e trabalhabilidade compatível com o equipamento utilizado, determinado conforme a Norma NBR-NM67 da ABNT:

f) concretos com abatimento < 20mm: consistência deverá ser determinada pelo consistômetro Vebê (DNIT 064/2004 - ME).

Page 124: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 124 / 197

I N F R A E R O

g) dimensão máxima do agregado será de 30 mm.

• Equipamento

Os equipamentos destinados à execução das placas de concreto do pavimento são:

- formas metálicas, para contenção do concreto fresco e ao mesmo tempo servir como guias para a movimentação das unidades de distribuição e adensamento do concreto, devendo ser montadas sobre rodas;

A superfície que se apóia sobre o terreno terá no mínimo 20 cm de largura, nas formas de metal até 20 cm de altura, e largura no mínimo igual à altura, no caso de formato mais alto. As formas devem possuir, a intervalos máximos de 1 m, dispositivos que garantam sua perfeita fixação do solo e posterior remoção, sem prejuízo para o pavimento executado. O sistema de união deve ser tal que permita uma ajustagem correta e impeça qualquer desnivelamento ou desvio;

- distribuidora de concreto, regulável e com tração própria, podendo ser constituída de uma caçamba distribuidora de concreto na direção transversal à faixa de concretagem, ou de um cabeçote distribuidor que trabalha sobre um travessão metálico, também transversal à faixa de concretagem;

- bateria de vibradores de imersão, com externo de no máximo 40 mm e freqüência igual ou superior a 60 Hz (3600 rpm);

- eixo rotor frontal;

- vibro-acabadora de bitola ajustável, com freqüência de vibração de, no mínimo, 3500 vibrações/minuto;

- régua alisadora ou acabadora, diagonal ou não, tubular ou oscilante, de bitola ajustável;

- perfil metálico tipo “T” para a execução de juntas moldadas;

- máquina de serrar juntas com disco diamantado, diâmetro e espessura apropriados que possibilitem fazer a ranhura e o reservatório do selante com as dimensões especificadas em projeto;

- ponte de serviço de madeira, de rigidez suficiente para não infletir e de comprimento igual à largura da placa de concreto mais 50 cm;

Page 125: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 125 / 197

I N F R A E R O

- polo de cabo longo, preferencialmente, de alumínio com formas arredondadas;

- desempenadeira de madeira, com área útil de, no mínimo, 450 cm²;

- régua para nivelamento de madeira com 3 m de comprimento e com rigidez suficiente para não infletir;

- vassouras de piaçava, com fio suficientemente rígido para provocar ranhuras na superfície do pavimento, ou tiras de lonas 0,25 m x 4,00 m para acabamento superficial de placa;

- ferramentas com ponta em cinzel que penetrem nas juntas e vassouras de fios duros para limpeza das juntas;

- compressor de ar comprimido com mangueira de 12 m de comprimento e 12 mm de diâmetro, caso necessário, para a limpeza das juntas, dispondo de bocal que possibilite direcionar o jato de ar para dentro da junta;

- desempenadeira de borda para acabamento de cantos das juntas moldadas.

• Execução

Subleito

O subleito ou camada final de terraplenagem e a camada de reforço do subleito deverão ser executados conforme a especificação técnica deste serviço.

Sub-base

A camada de sub-base deverá ser executada de acordo com as especificação técnica de serviço do material empregado.

Assentamento de Formas e Preparo para a Concretagem

As formas serão assentes de acordo com os alinhamentos indicados no projeto, uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas com ponteiro de aço, de modo a suportar, sem deformação ou movimentos apreciáveis, as solicitações inerentes ao trabalho. O topo das formas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista. O material em que se apóiam deverá estar compactado numa faixa que exceda de 50 cm para cada lado a largura da sub-base. Os ponteiros serão espaçados de 1 m, no máximo, cuidando-se da perfeita fixação das extremidades adjacentes na junção das formas. Em hipótese alguma será permitido o calçamento transversal das formas que depois de niveladas no topo terão o espaço entre a sub-base e a fundação completamente preenchida com argamassa, de modo a garantir apoio total e contínuo.

Page 126: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 126 / 197

I N F R A E R O

Verificar o alinhamento e o nivelamento das formas e, se necessário, corrigir antes do lançamento do concreto. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de qualquer forma, esta será removida e convenientemente reassentada. Depois de lixadas, deverão garantir as cotas de projeto, não se admitindo erros superiores a 3 mm no sentido vertical e a 5 mm no alinhamento longitudinal, verificados topograficamente.

Não poderão ser usadas formas torcidas, empenadas ou amassadas e nas curvas de raio inferior a 30 m deverão ser usadas formas curvas.

O fundo de caixa deverá ser verificado, não se admitindo espessura, ao longo de toda a seção transversal, inferior à especificada no projeto.

Caso indicada a colocação de película impermeabilizante e isolante sobre a superfície de sub-base, verificar se a película está adequadamente esticada e se as emendas são feitas com recobrimentos de, no mínimo, 20 cm.

As formas deverão ser untadas de modo a facilitar a desmontagem.

• Mistura, Transporte, Lançamento e Espalhamento do Concreto

O concreto deverá ser produzido em centrais. No caso do concreto fornecido por usina comercial deverão ser atendidas as condições estipuladas na Norma NBR 7212 da ABNT.

Em qualquer caso os dispositivos para medição das quantidades deverão conduzir a erros máximos de 2% para o cimento e agregados e 1,5% para a água, observando-se que os materiais poderão ser medidos tanto em peso como em volume, exceto o cimento, que sempre deverá ser medido em peso.

O transporte do concreto quando não for em caminhão-betoneira deverá ser realizado em equipamento capaz de evitar a segregação dos materiais componentes da mistura.

O período máximo entre a mistura (a partir da adição da água) e o lançamento deverá ser de trinta minutos, proibida a redosagem sob qualquer forma. Quando usado caminhão-betoneira e houver agitação do concreto durante o transporte e a sua descarga, este período poderá ser ampliado para 90 minutos.

O lançamento de concreto será, de preferência, lateralmente à faixa de concretagem para evitar o tráfego sobre a sub-base.

Será admitido entretanto o retrolançamento, quando o espalhamento for feito com o cabeçote distribuidor, desde que a base tenha resistência suficiente para o tráfego dos caminhões-basculantes. Estes deverão se mover lentamente para frente de modo a não formar grandes pilhas de concreto.

Page 127: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 127 / 197

I N F R A E R O

O espalhamento do concreto será executado com os dispositivos apropriados do equipamento e quando necessário auxiliado com ferramentas manuais, evitando-se sempre a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído em excesso por toda a largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que após as operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a espessura de projeto.

Adensamento

O adensamento do concreto será por vibração superficial, exigindo-se, entretanto, o emprego de vibradores de imersão, sempre que a vibração superficial se mostrar insuficiente, como no caso de adensamento em locais próximos as forma e na execução de juntas, ou quando a espessura do pavimento o exigir.

O acabamento mecânico da superfície será imediatamente após o adensamento do concreto.

As superfícies em que se apóia o equipamento vibro-acabador devem ser mantidas limpas, de modo a permitir o perfeito rolamento das máquinas e garantir a obtenção de um pavimento sem irregularidades superficiais.

O equipamento vibro-acabador deverá passar em um mesmo local tantas vezes quantas necessárias ao perfeito adensamento do concreto de modo que a superfície do pavimento atenda ao greide e ao perfil transversal do projeto. Recomenda-se na passagem final necessária ao perfeito adensamento do concreto, o equipamento vibro-acabador deslocar continuamente, sem paradas, pelo menos a uma distância correspondente a duas placas conforme o projeto, devendo, para tal, ter sido lançado concreto suficiente de modo que o ponto de retomada da concretagem esteja situada a menos de 30 cm da junta transversal mais próxima.

A verificação da regularidade longitudinal da superfície deverá ser por régua de 3 m de comprimento.

Qualquer variação na superfície superior a 5 mm, depressão ou saliência, deverá ser corrigida de ponto, as saliências cortadas e as depressões preenchidas com concreto fresco.

Acabamento

A operação de acabamento, imediatamente após o adensamento consta, inicialmente, da passagem da régua acabadora em deslocamentos longitudinais utilizando tiras de lona ou vassouras piaçava, provocando ranhuras na superfície da placa. A tira de lona deve ser aplicada transversalmente num deslocamento de vai-e-vem, enquanto a vassoura de piaçava deve ser passada na direção transversal à faixa concretada. As ranhuras devem ser contínuas e uniformes ao longo da largura da placa.

Identificação das Placas

Todas as placas de concreto receberão um número de identificação impresso em um dos cantos.

Page 128: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 128 / 197

I N F R A E R O

Execução das Juntas

Todas as juntas devem estar em conformidade com as posições indicadas no projeto, não se permitindo desvios de alinhamento superiores a 5 mm.

Juntas Longitudinais

O pavimento deverá ser executado em faixas longitudinais parciais, devendo a posição das juntas longitudinais de construção coincidir com a das longitudinais do projeto.

Retirada a forma de junta, a face lateral será pintada com material apropriado que impeça a aderência entre a faixa executada e a futura.

Juntas Transversais

As juntas transversais deverão ser retilíneas em toda a sua extensão, perpendiculares ao eixo longitudinal do pavimento, salvo situações particulares, indicadas no projeto. Deverão ser executadas de modo que as operações de acabamento final de superfície possam se processar continuamente, como se as juntas não existissem.

A locação das seções onde serão executadas as juntas deverá ser feita por medidas topográficas, devendo ser determinadas as posições futuras por pontos fixos estabelecidos nas duas margens da pista, ou ainda, sobre as formas estacionárias.

Quando adotado o processo de abertura de junta por moldagem (ou inserção) a introdução do perfil deve ser feita por vibração, com o concreto ainda fresco e após o acabamento, corrigidas todas as irregularidades provenientes desta operação.

Quando a junta for serrada traçar um plano para a abertura das juntas, em que a idade do concreto no momento de corte deverá estar entre 6 h e 12 h.

Juntas Transversais de Construção

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida por mais de 30 minutos, deverá ser executada uma junta de construção, cuja posição deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Nos casos em que não for possível o prosseguimento de concretagem até uma junta transversal projetada será executada, obrigatoriamente, uma junta transversal de construção de emergência, do tipo previsto no projeto.

Barras de Ligação

As barras de aço utilizadas como barras de ligação devem ter o diâmetro, espaçamento e comprimento definidos no projeto e estar limpas e isentas de óleo ou qualquer substância que prejudique a aderência ao concreto.

Page 129: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 129 / 197

I N F R A E R O

Barras de Transferências

Serão obrigatoriamente lisas e retas, com diâmetro, espaçamento e comprimento definidos no projeto. Estas barras deverão ter a metade do comprimento mais 2 cm, pintadas e engraxadas, de modo a permitir a livre movimentação da junta. As juntas de construção que não coincidam com uma junta de contração, não terão barras pintadas ou engraxadas.

O capuz que recobre a extremidade deslizante da barra de transparência das juntas de retração deve ser suficientemente resistente para não se deixar amassar durante a concretagem. A carga entre a extremidade fechada do capuz e a ponta livre da barra estabelecida no projeto, deverá ser garantida durante a concretagem.

No alinhamento destas barras são admitidas as tolerâncias seguintes:

a) o desvio máximo das extremidades de uma barra, em relação à posição prevista no projeto, será de ± 1% do comprimento da barra;

b) em pelo menos 2/3 das barras de uma junta, o desvio máximo será se ± 0,7%.

Colocação da Tela de Armação

Nas placas de dimensões irregulares e aquelas acima dos padrões normalmente adotados nas placas, deverá ser colocada uma tela soldada, cujo tipo ser definido no projeto. Esta tela deve ser colocada a 5 cm da superfície do pavimento e distar 5 cm de qualquer bordo da placa.

De modo geral, as placas de dimensões irregulares e acima dos padrões normalmente adotados, deverão receber tela de armação.

Cura

O período total de cura será de até sete dias, correspondendo um período inicial de aproximadamente 24 horas contadas a partir do acabamento final da superfície das placas e o período final, após as 24 horas até os sete dias. No período inicial de cura, não será admitido o trânsito sobre o pavimento de pedestres e animais.

As faces laterais da placa ao serem expostas pela remoção das formas deverão ser imediatamente, protegidas por meio que lhes proporcione condições de cura análogas às da superfície do pavimento.

No período inicial de cura não será admitida sobre o pavimento qualquer espécie de trânsito. Empregar a cura química, aplicando se, em toda a superfície do pavimento, composto químico líquido que forma película plástica, à razão de 0,35 l/m² a 0,50 l/m².

Page 130: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 130 / 197

I N F R A E R O

Após este período a superfície do pavimento deverá ser coberta com os produtos ou combinações apropriadas de materiais de proteção para evitar a exposição do concreto às intempéries e a perda brusca de umidade. Quando a cura se fizer por meio de tecidos, papel betumado ou lençol plástico, sobrepor as tiras em pelo menos 10 cm. No caso de ocorrer a necessidade da retirada desses materiais de algum local a reposição deverá ser feita dentro de 30 minutos, no máximo.

Desmoldagem

As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas após a concretagem. Poderão, entretanto, ser fixados prazos diferentes, para mais ou para menos, desde que o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação de desmoldagem e atendendo-se, ainda, a um máximo de 24 horas. Durante a desmoldagem deverão ser tomados os cuidados necessários para evitar o esborcinamento das placas.

Selagem de Juntas

O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos e secos, empregando-se, para tanto, ferramentas com ponta em cinzel que penetrem na ranhura das juntas sem danificá-las, vassouras de fios duros e jato de ar comprimido.

O material selante deve ser cautelosamente colocado no interior dos sulcos, sem respingar a superfície, e em quantidades suficientes para encher a junta sem transbordamento. Qualquer excesso deverá ser prontamente removido e a superfície limpa de todo material respingado. A profundidade de penetração do material selante deverá ser aquela definida do projeto.

Preservação Ambiental

Os cuidados a serem observados, visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas à execução do pavimento de concreto são:

Na Exploração das Ocorrências de Materiais:

Atendimento às recomendações preconizadas na DNER-ES 281.

No caso de material pétrico (agregado graúdo) deverão ser observados cuidados na exploração das ocorrências de materiais conforme indicado nos itens a seguir:

O material somente será aceito se a executante apresentar licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia junto ao Livro de Ocorrências da Obra.

Evitar a localização da pedreira e instalações de britagem em área de preservação.

Page 131: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 131 / 197

I N F R A E R O

Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Não provocar queimadas como forma de desmatamento.

As entradas de acesso deverão seguir as recomendações da DNER-ES 279.

Deverão ser construídas junto às instalações de britagem bacias de sedimentação para redenção do pó de pedra, eventualmente produzido um excesso ou por lavagem de brita, evitando carreamento para cursos d’água.

Caso a brita seja fornecida por terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como sua operação junto ao órgão ambiental competente.

Na Execução

Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e estacionamento dos equipamentos.

Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural.

As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas, de forma que resíduos de lubrificante e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água.

Controle Tecnológico Controle do Material

No controle de recebimento dos materiais deverão ser adotados os procedimentos recomendados nesta especificação.

Controle da Execução

Deverão ser realizados no concreto os ensaios referidos a seguir:

- Determinação do abatimento

Deverá ser feito segundo a Norma ABNT NBR 7223, cada vez que forem moldados corpos-de-prova para ensaio de resistência à compressão.

- Determinação de resistência

Page 132: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 132 / 197

I N F R A E R O

Resistência de Controle

Na inspeção do concreto deverá ser determinada a resistência à tração na flexão na idade de controle fixada no projeto.

Moldagem dos corpos-de-prova

A cada trecho de no máximo 2.500 m² de pavimento, definidos para inspeção, ou para cada jornada de trabalho, devem ser moldados aleatoriamente e de amassadas diferentes, no mínimo, seis exemplares de corpos-de-prova, cada exemplar constituído por, no mínimo, dois corpos-de-prova prismáticos de uma mesma amassada, cujas dimensões, preparo e cura deverão estar de acordo com a Norma NBR 5738 da ABNT. Na identificação dos corpos-de-prova deverá constar a data da moldagem, classe do concreto, tipo de cimento, identificação da placa onde foi lançado o concreto (n ou estaqueamento) e outras informações julgadas necessárias.

Ensaios

Os corpos-de-prova deverão ser ensaiados, aos 28 ou 90 dias, conforme especificado no projeto. A resistência à tração na flexão será determinada nos corpos de prova prismáticos, conforme a Norma NBR 12142 da ABNT.

Verificação Final da Qualidade

Após executar cada trecho de pavimento, definido para inspeção, proceder a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, de 20 m em 20 m ao longo do eixo, para verificar se a largura e a espessura do pavimento estão se acordo com o projeto.

Controle Geométrico

O trecho de pavimentação será aceito quando:

- a variação na largura da placa for inferior a ± 10% em relação à definida no projeto;

- a espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e a diferença entre o maior e menor valor obtido para as espessuras for no máximo de 1 cm.

Caso a espessura média do pavimento seja inferior à do projeto, deverá ser feita revisão adotando-se para o trecho a espessura média determinada e a resistência característica estimada para o concreto. Caso o trecho não seja aceito, as partes interessadas poderão tomar uma das seguintes decisões:

- aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;

- o pavimento será reforçado;

Page 133: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 133 / 197

I N F R A E R O

- demolição e reconstrução do pavimento.

Aceitação e Rejeição Resistência do Concreto Determinação da Resistência Característica

A resistência característica estimada do concreto do trecho inspecionado à tração na flexão será determinada a partir da expressão:

fctMk,est = fctM90 - ks

onde:

fctMk,est = valor estimado da resistência característica do concreto à tração na flexão; fctM2 = resistência media do concreto à tração na flexão, na idade de 90 dias; S = desvio padrão dos resultados; K = coeficiente de distribuição de Student; N = quantidade de exemplares.

O valor do coeficiente k é função da qualidade de exemplares do lote, sendo obtido na Tabela a seguir.

TABELA – AMOSTRAGEM VARIÁVEL

N 6 7 8 9 10 12 15 18 20 25 30 32 >32

K 0,92 0,906 0,896 0,889 0,883 0,876 0,868 0,863 0,861 0,857 0,854 0,842 0,842

Aceitação Automática

O pavimento será aceito automaticamente quanto á resistência do concreto, quando se obtiver as condições seguintes:

fctMk,est ≥ fctk

Verificações Suplementares

Quando não houver aceitação automática deverão ser extraídos no trecho, em pontos uniformemente espaçados, no mínimo, seis corpos-de-prova prismáticos, conforme a Norma ASTM-C 42, os quais serão ensaiados à tração na flexão (ABNT NBR 12142). Estes corpos-

Page 134: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 134 / 197

I N F R A E R O

de-prova devem ser extraídos das placas que apresentarem as menores resistências nos resultados do controle.

Com os resultados obtidos nestes corpos-de-prova será determinada a resistência característica .

O trecho será aceito se forem atendidas as condições exigidas. Caso esta condição não seja atendida, deverá ser feita revisão do projeto, adotando para a resistência do concreto do trecho a resistência característica estimada e a espessura média determinada no controle geométrico.

Se o trecho ainda não for aceito, deverá ser adotada, em comum acordo entre as partes, uma das condições seguintes:

- aproveitamento do pavimento com restrições ao carregamento ou ao uso;

- o pavimento será reforçado;

- demolição e reconstrução do pavimento.

3.12. Demolição de Pavimento Asfáltico

CÓDIGO DO ITEM: 3.6.1 Descrição dos Serviços : Demolição de Pavimento

• Objetivo

A presente especificação aplica-se a serviços de demolição de pavimento.

O revestimento será removido em locais, profundidade e larguras de acordo com o especificado em projeto.

• Descrição

Os serviços descritos nesta especificação consistem no fornecimento dos equipamentos, corte de material a ser demolido, carga, transporte e descarga dos resíduos resultantes de operação de demolição do pavimento, em conformidade com o indicado no projeto.

Antes da execução da demolição, todos os equipamentos necessários e os materiais de substituição deverão estar disponíveis no canteiro de serviços.

Page 135: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 135 / 197

I N F R A E R O

Na demolição de pavimentos de concreto deverão ser tomados os cuidados necessários à manutenção da integridade de estruturas anexas.

Em substituição aos procedimentos manuais poderão ser utilizados ou associados os processos mecânicos de demolição e transporte (martelete pneumático, pá-carregadeira, etc.).

• Equipamentos

Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais e compatíveis com os materiais utilizados nos pavimentos, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os serviços similares.

Recomendam-se, no mínimo, os seguintes equipamentos:

- Caminhão basculante;

- Caminhão de carroceria fixa;

- Compressor de ar, rompedor pneumático e/ou rompedor hidráulico;

- Pá carregadeira;

- Guincho ou caminhão com grua ou Munck.

• Execução

Etapas da Demolição

A demolição dos pavimentos envolverá as seguintes etapas:

a) Indicação do trecho da fração de trecho a ser demolida e dos processos a serem utilizados;

b) Demolição do pavimento mediante emprego de ferramentas manuais (marretas, punções, talhadeiras, pás, picaretas, alavancas, etc.) ou equipamentos mecânicos como: martelete a ar comprimido, trator, escavadeira, retro-escavadeira com implemento de corte;

c) Os fragmentos resultantes devem ser reduzidos a ponto de tornar possível o seu carregamento, com emprego de pás ou outros processos manuais ou mecânicos;

Page 136: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 136 / 197

I N F R A E R O

d) O material fragmentado será então carregado em caminhões e transportado para os bota-foras previamente escolhidos;

e) Limpeza da superfície resultante da remoção, com emprego de vassouras manuais ou mecânicas.

• Proteção ao Meio Ambiente

Durante a demolição deverão ser preservadas as condições ambientais exigindo-se, entre outros, os seguintes procedimentos:

a) Todos os materiais excedentes de escavações ou sobras, deverão ser removidos das proximidades dos dispositivos evitando provocar o seu entupimento, cuidando-se ainda, que esses materiais não sejam conduzidos para os cursos d'água causando seu assoreamento;

b) Em todos os locais onde ocorrerem escavações, necessários a demolição dos dispositivos, deverão ser tomadas medidas de manutenção, através de replantio da vegetação ou grama;

c) Nas áreas de bota-foras, deverão ser evitados os lançamentos de materiais, que possam afetar o sistema de drenagem superficial.

Controle de Qualidade

• Controle da Execução

O controle do serviço consistirá da apreciação visual da demolição efetuada e da verificação da adequação do local escolhido para a deposição do material removido.

• Controle Geométrico

a) A verificação dos trabalhos de demolição será feito através de levantamentos topográficos, e de determinações de medidas a régua ou trenas.

b) Os segmentos a serem demolidos serão indicados no projeto, com os quais será feito o acompanhamento da execução;

c) Da mesma forma será feito o acompanhamento do volume demolido e a sua fragmentação de modo a favorecer a sua remoção da área de trabalho.

• Controle de Acabamento

O controle qualitativo dos trabalhos será feito de forma visual avaliando-se as características dos serviços executados.

Page 137: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 137 / 197

I N F R A E R O

• Aceitação e Rejeição dos Serviços

a) Os serviços serão aceitos desde que atendidas as exigências contidas nesta Especificação;

b) Em caso contrário os serviços deverão ser complementados.

3.13. Fresagem de Pavimento Asfáltico

CÓDIGO DO ITEM: 3.6.2 Descrição dos Serviços : Fresagem de Pavimento

• Definição

Fresagem de Pavimentos é o corte por movimento rotativo contínuo de uma ou mais camadas de pavimento, para sua remoção, seguida ou não de elevação para carga de caminhões.

• Equipamento

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado e estar de acordo com esta Especificação. Os equipamentos requeridos são os seguintes:

Equipamento para Remoção do Pavimento

A remoção e carga do pavimento deverão ser feitas por Fresadora, que compreende uma máquina autopropulsada, capaz de cortar camadas do pavimento na profundidade requerida pelo projeto, por movimento rotativo contínuo de tambor dotado de dentes. Pode ainda através de tambor para micro fresagem promover o aumento do coeficiente de atrito da pista e também promover a regulagem da superfície antes da aplicação do micro revestimento asfáltico.

A Fresadora deverá ter dispositivo de regulagem de espessura da camada do pavimento que será removida, comando hidrostático e possibilidade de fresar a frio na largura necessária.

Deverá ainda possuir dispositivo de elevação do material removido na pista para a caçamba de caminhões.

Os dentes do tambor fresador devem ser cambiáveis e permitir serem extraídos e montados através de procedimentos simples e práticos.

Outros Equipamentos

-Caminhão tanque, para abastecimento de água do depósito da Fresadora;

-Vassoura mecânica propulsada;

-Caminhão basculante;

-Trator de esteiras, para espalhamento de material em bota-fora;

- Bob Cat.

Page 138: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 138 / 197

I N F R A E R O

• Execução

O pavimento asfáltico deverá ser removido por fresagem mecânica do pavimento a frio, respeitada a espessura de projeto.

Durante a operação de fresagem deverá ser mantida a operação de jateamento de água, para resfriamento dos dentes da Fresadora.

O material fresado deverá ser imediatamente elevado para carga dos caminhões, e transportado para o local em que o mesmo será reaproveitado, ou para área de estoque. Se em consequência da variação da espessura da camada de revestimento a ser removida for encontrada a ocorrência de placas de material do revestimento a profundidade da fresagem deve ser aumentada para a eliminação desses resíduos de material.

A área fresada será varrida com vassouras propulsadas e Bob Cats adaptados, que disponham de caixa para recebimento do material.

• Controle de Qualidade

O controle de qualidade será de responsabilidade do executante.

A fresagem deverá ser executada dentro dos limites da área demarcada previamente.

A profundidade da fresagem não deverá diferir em mais de 0,3 cm, com relação a profundidade indicada no projeto.

• Manejo Ambiental

Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas a execução da fresagem são:

- Os cuidados para a Manejo Ambiental, se referem a disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos;

- Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora da área de trabalho, para evitar danos desnecessários a vegetação e interferências na drenagem natural;

- As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d'água;

- Caso o material fresado não venha a ser utilizado na execução de novos serviços e venha a ser estocado, o terreno do estoque deve ser nivelado a fim de permitir a drenagem conveniente da área e a retirada do material fresado quando necessário;

Page 139: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 139 / 197

I N F R A E R O

3.14. Carga, transporte e espalha,ento de material de demolição

CÓDIGO DO ITEM: 3.6.3 Descrição dos Serviços : Carga, transporte e espalhamento de material de

demolição e fresagem até 3 km

Os materiais provenientes de demolições e frasagens deverão ser estocados dentro do sítio aeroportuário para futuro reaproveitamento na obra ou nas vias de circulação internas do sítio aeroportuário, de acordo com as necessidades da administração do aeroporto.

Page 140: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 140 / 197

I N F R A E R O

4. DRENAGEM DAS ÁREAS EXTERNAS

Page 141: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 141 / 197

I N F R A E R O

4. GENERALIDADES DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM

4.1. Introdução

Esta especificação tem por finalidade estabelecer os critérios a serem observados no fornecimento de materiais, execução, controle de qualidade e medição, da rede da drenagem superficial.

A execução da obra deverá obedecer integralmente e rigorosamente aos projetos e detalhes fornecidos.

As normas, especificações e métodos aprovados da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - e do antigo Departamento Nacional de Estradas e Rodagem - DNER - atual Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT, relacionados direta ou indiretamente, com os serviços, fazem parte da presente especificação, desde que não colidam com a mesma.

Para todos os efeitos, subentende-se que a CONTRATADA está suficientemente familiarizada com os métodos e normas de execução envolvida.

Assim sendo, as citações e recomendações aqui contidas, apenas orientam e complementam as informações existentes no projeto.

4.2. Escavação de valas

CÓDIGO DO ITEM: 4.1.1 Descrição dos Serviços : Escavação mecânica, regularização e apiloamento de

fundo de vala

Código do item: 4.1.2

Descrição dos Serviços : Carga de material escavado

Código do item: 4.1.3

Descrição dos Serviços : Transporte de material até 3 km

Código do item: 4.1.4

Descrição dos Serviços : Espalhamento de material de 1ª e 2ª categoria

Código do item: 4.1.5

Descrição dos Serviços : Instalação e operação de bombas para esgotamento de valas

Page 142: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 142 / 197

I N F R A E R O

• Objetivo

Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação de material constituinte do terreno natural, para a implantação do sistema de drenagem, mediante abertura de valas e cavas de fundação em conformidade com as dimensões indicadas no projeto.

Materiais considerados inadequados, tais como argilas orgânicas, areias fofas, argilas muito plásticas e solos micáceos, devem ser removidos na largura e profundidade indicada no projeto e transportados para local indicado pela CONTRATADA.

• Material

O material de escavação para o sistema de drenagem é formado por solos. Os solos compreendem os materiais terrosos, em geral, e as alterações de rocha que ocorrem em depósitos sedimentares, podendo conter pedras e matacões, e cujo desmonte se faz com equipamentos adequados sem o emprego de explosivos.

• Equipamento

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

• Execução

a) a escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e deve ser executada de acordo com os elementos técnicos, fornecidos à CONTRATADA, pelo projeto;

b) na escavação serão utilizado serviços manuais para fins de regularização das valas;

c) as dimensões da vala deverão obedecer às cotas do projeto;

d) a escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou da rejeição dos materiais extraídos.

A escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço, observando-se que a largura da cava deverá ser superior à do berço em 30 (trinta) centímetros para cada lado, de modo a garantir o manuseio para implantação das formas.

Page 143: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 143 / 197

I N F R A E R O

Deverão ser aproveitados na construção dos reaterros, os materiais das escavações, desde que sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto;

a) constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados para a confecção de re-aterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização;

b) o material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve ser removido para local de bota-fora, aprovado pela FISCALIZAÇÃO;

c) no caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, o rebaixamento deverá ser da ordem de 1,0 m e, em seguida, proceder-se-á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de definição no projeto.

• Controle Geométrico

O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:

a) variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;

b) variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,20 m, não se admitindo variação para menos.

• Esgotamento de Valas

Nos locais escavados, onde o nível do lençol freático dificultar a trabalhabilidade e execução dos serviços necessários à implantação da rede será executado esgotamento de valas através de bombeamento eletro-mecânico, utilizando bombas submersas.

A quantidade e potência das bombas deverá ser definida no momento de execução do serviço e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

• Escoramento de Valas

Nos locais escavados, onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à permanência estável da seção escavada, será executado escoramento de valas.

Page 144: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 144 / 197

I N F R A E R O

O escoramento deverá ser executado com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser contínuo (ou fechado), onde existe continuidade das peças estruturais, ou descontinuo (ou aberto) onde não existe continuidade.

A metodologia empregada deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

• Manejo Ambiental

No decorrer das operações destinadas à execução de escavação de valas deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tais que:

Quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporá-los aos corpos dos aterros, serão constituídos em estoque.

O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço, fora das áreas de trabalho, deverá ser evitado tanto quanto possível, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

As áreas de corte, após a escavação, deverão ser reconformadas com abrandamento dos taludes, de modo a suavizar contornos e reincorporá-las ao relevo natural, operação que é realizada antes do espalhamento do solo orgânico.

As áreas de corte deverão ser convenientemente drenadas de modo a evitar o acúmulo de águas, bem como os efeitos da erosão.

• Reaterro de Valas Apiloado

O espaço compreendido entre as paredes das valas e a superfície externa da galeria assentada será preenchido, até 30 cm acima de sua geratriz superior, com aterro de material selecionado, isento de matérias putrecíveis (raízes, gravetos, etc.), e corpos estranhos (pedras, torrões duros, etc..). Este material será cuidadosamente apiloado, concomitantemente dos dois lados da galeria, em camadas não superiores a 15 cm, utilizando-se equipamento compatível ao serviço.

O restante do reaterro será executado de maneira que resulte numa compactação uniforme. Deverá ser executado em camadas de espessura não superior a 20 cm, podendo a compactação ser executada por processo manual ou mecânico.

O grau de compactação exigido será definido no projeto executivo.

• Remoções e Demolições

Na área da obra existem valas de drenagem a serem removidos ou demolidos, como os canais com meia-cana dupla de concreto. Estes canais deverão ser aterrados e o material removido será transportado e descarregado em local apropriado, indicado pela FISCALIZAÇÃO, fora do sítio aeroportuário.

Page 145: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 145 / 197

I N F R A E R O

Nos desenhos do projeto encontram-se indicados os trechos de canais a serem desativados.

4.3. Dispositivos de Drenagem (caixas coletoras, ca naletas, berços, bocas de lobo, Poços de Visitas, galerias, caixa separadora de óleo, etc .) - Fornecimento e Execução

CÓDIGO DO ITEM: 4.2.1 Descrição dos Serviços : Enrocamento pedra arrumada e rejuntada

O enrocamento rejuntado de pedra arrumada será executado, com pedra marroada. As pedras marroadas maiores, serão arrumadas de modo que adquiram, em conjunto, a configuração da seção transversal do projeto. A medida em que forem sendo arrumadas as pedras maiores, os espaços vazios resultantes irão sendo preenchidos com as pedras menores. A arrumação das pedras deverá ser executada, de modo que as faces visíveis do enrocamento fiquem uniforme, sem depressões ou saliências maiores que a metade da maior dimensão das pedras utilizadas. À medida que forem sendo concluídas as superfícies visíveis do enrocamento, as juntas nela existentes serão limpas, molhadas até a saturação e enchidas, até cerca de cinco centímetros de profundidade, com argamassa de traço 1:3. Salvo determinação em contrário, pequenas extensões de juntas, de cerca de dez centímetros de comprimento, não serão enchidas com argamassa, para que funcionem como barbacãs.

Após a conclusão do rejuntamento, a superfície rejuntada deverá ser mantida úmida durante três dias, para cura da argamassa.

• Manejo Ambiental

No decorrer das operações destinadas as execuções dos dispositivos de drenagem superficiais e profundas deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tais que:

Quando houver excesso de material de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, de modo a não provocar o seu entupimento, sendo conduzido para bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção de forma a evitar a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.

O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço desnecessários deverá ser evitado, tanto quanto possível, para não causar desfiguração, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

Page 146: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 146 / 197

I N F R A E R O

Nas áreas de bota-fora ou empréstimos necessários à realização das valas de saída que se instalam nas vertentes, deverão ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que possam afetar o sistema de drenagem superficial.

CÓDIGO DO ITEM: 4.2.2 Descrição dos Serviços : Fornecimento e aplicação de forma plana comum

• Definição

Esta especificação fixa as condições de execução de formas para estruturas de concreto armado.

• Materiais

Os materiais de execução das formas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. Para as partes aparentes, será exigido o uso de chapas compensadas, madeira aparelhada, madeira em bruto revestida com chapa metálica ou simplesmente outros tipos de materiais, conforme indicação no projeto e conveniência de execução, desde que sua utilização seja previamente aprovada pela Fiscalização.

As madeiras deverão ser armazenadas em locais abrigados, onde as pilhas terão o espaçamento adequado, a fim de prevenir a ocorrência de incêndios. O material proveniente da desfôrma, quando não mais aproveitável, será retirado das áreas de trabalho.

• Equipamento

Para execução das formas não é necessário nenhum equipamento específico.

• Execução

A execução das formas deverá atender às prescrições da Norma NBR 6118. Será de exclusiva responsabilidade da Contratada a elaboração do projeto da estrutura de sustentação e escoramento, ou cimbramento das formas. A Fiscalização não autorizará o início dos trabalhos antes de ter recebido e aprovado os planos e projetos correspondentes.

As formas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. As formas serão construídas de forma a respeitar as dimensões, alinhamentos e contornos indicados no projeto.

No caso de concreto aparente, as formas deverão ser executadas de modo a que o concreto apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto adequado ao plano de concretagem. Os painéis serão perfeitamente limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo permitida a utilização de óleo. Deverá ser garantida a estanqueidade das fôrmas, de modo a não permitir a fuga de nata de cimento. Toda vedação das fôrmas será garantida por meio de justaposição das peças, evitando o artifício da calafetagem com papéis, estopa e etc. A manutenção da estanqueidade das fôrmas será garantida evitando-se longa exposição antes da concretagem.

Page 147: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 147 / 197

I N F R A E R O

A amarração e o espaçamento das fôrmas deverão ser realizados por meio de tensor passando por tubo plástico rígido de diâmetro adequado, colocado com espaçamento uniforme. A ferragem será mantida afastada das fôrmas por meio de pastilhas de concreto

• Desfôrma

As formas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desfôrma. A Contratada providenciará a retirada das formas, obedecendo ao artigo 14.2 da Norma NBR 6118, de modo a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma acordado com a Fiscalização.

• Reparos

As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies serão reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As rebarbas e saliências que eventualmente ocorrerem serão reparadas. A Contratada deverá apresentar o traço e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento de eventuais falhas de concretagem. Todos os serviços de reparos serão inspecionados e aprovados pela Fiscalização.

• Controle Tecnológico

Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das formas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na Norma 6118. As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da Norma NBR 6118.

Para o recebimento dos serviços, serão verificadas todas as etapas do processo executivo, conforme descrito nos itens anteriores.

CÓDIGO DO ITEM: 4.2.3

Descrição dos Serviços: Fornecimento, Corte, Dobra Aplicação de Aço CA-50

• Definição

Esta especificação fixa as condições para o fornecimento, corte, dobra e aplicação de aço CA-50 para estruturas de concreto armado.

• Materiais

As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480.

As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados por categorias,

Page 148: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 148 / 197

I N F R A E R O

por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em função da ordem cronológica de entrada.

A utilização de telas soldadas deverá atender às mesmas orientações do aço normal de concreto armado, bem como às prescrições da NBR 7481, NBR 5916 e NBR 7480.

• Equipamento

Para execução dos serviços é necessária uma mesa para corte e dobragem de vergalhões de aço, bem como máquina para solda longitudinal das barras.

• Execução

A Contratada deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de aço, incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem, travas, emendas por superposição ou solda, e tudo o mais que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e orientação da Fiscalização.

• Cobrimento

Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no projeto e na Norma NBR 6118. Para garantia do cobrimento mínimo preconizado em projeto, serão utilizados distanciadores de plástico ou pastilhas de concreto com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistência do concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. As pastilhas serão providas de arames de fixação nas armaduras.

• Limpeza

As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidação. A limpeza da armação deverá ser feita fora das respectivas fôrmas. Quando realizada em armaduras já montadas em fôrmas, será executada de modo a garantir que os materiais provenientes da limpeza não permaneçam retidos nas fôrmas.

• Corte

O corte das barras será realizado sempre a frio, vedada a utilização de maçarico.

• Dobramento

O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser realizado com os raios de curvatura previstos no projeto, respeitados os mínimos estabelecidos nos itens 6.3.4.1 e 6.3.4.2 da Norma NBR 6118. As barras de aço serão sempre dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto às emendas com solda.

• Emendas

As emendas por traspasse deverão ser executadas de conformidade com o projeto executivo. As emendas por solda, ou outro tipo, deverão ser executadas de conformidade com as recomendações da Norma NBR 6118. Em qualquer caso, o processo deverá ser também aprovado através de ensaios executivos de acordo com a Norma NBR 6152.

Page 149: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 149 / 197

I N F R A E R O

• Fixadores e Espaçadores

Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de montagem, lançamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores, a fim de garantir o cobrimento mínimo preconizado no projeto. Estes dispositivos serão totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a não provocarem manchas ou deterioração nas superfícies externas.

• Montagem

Para a montagem das armaduras deverão ser obedecidas as prescrições do item 10.5 da Norma NBR 6118.

• Proteção

Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras. No caso de paralisações por períodos muito longos, as barras de espera deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e ao ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência.

• Controle Tecnológico

De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão.

CÓDIGO DO ITEM: 4.2.4

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Concreto Ciclópico (70% Concreto Fck=15,0Mpa + 30% Pedra Rachão)

Código do item: 4.2.5

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Concreto Fck 10 Mpa

Código do item: 4.2.6

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Concreto Fck 15 Mpa

Código do item: 4.2.7

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Concreto Fck 20 Mpa

Código do item: 4.2.8

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Concreto Fck 30 Mpa

• Definição

Esta especificação fixa as condições para o fornecimento, lançamento, adensamento, acabamento e cura de concreto para estruturas de concreto armado e lastro para regularização de fundo de vala.

O concreto ciclópico a ser usado para construção das alas tipo e bocas de entrada e saída deverá ser constituído de 70% de concreto com fck > 15,0 MPa e 30% de pedra de mão.

Page 150: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 150 / 197

I N F R A E R O

• Materiais

Cimento: O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as especificações e os métodos de ensaio brasileiros. O cimento Portland comum atenderá à Norma NBR 5732 e o de alta resistência inicial à Norma NBR 5733.

Para a execução do concreto claro “branco“, o cimento é obtido através do clinquer branco dosado a menos de 0,5 % de FE2O3 . O cimento branco deve atender à NBR 12.989 – Cimento Portland Branco.

Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma marca ou procedência, que causem mudança na coloração das peças concretadas.

O armazenamento do cimento no canteiro de serviço será realizado em depósitos secos, à prova d’água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, ou acondicionados em silos quando fornecidos a granel, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências. Também deverão ser observadas as prescrições das Normas NBR 5732 e NBR 6118. O controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de entrada no depósito.

Agregados: Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições das Normas NBR 7211 e NBR 6118, bem como às especificações de projeto quanto às características e ensaios.

Agregado Graúdo: Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrando-se a sua composição granulométrica na especificação da Norma NBR 7211.

O armazenamento em canteiro deverá ser realizado em plataformas apropriadas, de modo a impedir qualquer tipo de trânsito sobre o material já depositado.

Agregado Miúdo: Será utilizada areia natural quartzosa ou artificial resultante da britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação da Norma NBR 7211. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos, matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais. O armazenamento da areia será realizado em local adequado, de modo a evitar a sua contaminação.

Água: A água usada no amassamento do concreto será limpa e isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Sempre que se suspeitar de que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições do item 8.1.3 da Norma NBR 6118.

Apresentar relatório de Análise Físico-Química da Água.

Page 151: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 151 / 197

I N F R A E R O

• Equipamento

Para execução dos serviços são indicados os seguintes equipamentos: Central de concreto, caminhão betoneira, equipamento para lançamento, vibradores para adensamento e equipamentos para cura do concreto.

• Execução

Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das peças. No caso do concreto aparente, este fator deverá ser o menor possível, a fim de garantir a plasticidade suficiente para o adensamento, utilizando-se aditivos plastificantes aprovados pela Fiscalização, de forma a evitar a segregação dos componentes.

A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada pela Contratada em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da Norma NBR 6118.

A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços. A utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e impermeabilizantes poderá ser proposta pela Contratada e submetida à aprovação da Fiscalização, em consonância com o projeto estrutural. Será vedado o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio.

Cimentos especiais, como os de alta resistência inicial, somente poderão ser utilizados com autorização da Fiscalização, cabendo à Contratada apresentar a documentação e justificativa da utilização. Deverão ser exigidos testes no caso de emprego de cimento de alto-forno e outros cimentos especiais.

Mistura e Amassamento: O concreto a ser aplicado deverá ser misturado com equipamento adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a execução dos serviços e obras. O amassamento mecânico deverá ser realizado sem interrupção, e deverá durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. A duração necessária deverá aumentar com o volume da massa de concreto e será tanto maior quanto mais seco for o concreto.

O tempo mínimo para o amassamento deverá observar o disposto no item 12.4 da Norma NBR 6118. A adição da água será realizada sob o controle da Fiscalização. A mistura deverá ser acompanhada por técnicos especialmente designados pela Contratada e Fiscalização.

Transporte: O concreto será transportado até às fôrmas no menor intervalo de tempo possível. Os meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo de transporte, a fim de evitar a segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. O tráfego de pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado através de tábuas e passarelas. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.1 da Norma NBR 6118.

Lançamento: O lançamento do concreto obedecerá ao plano apresentado pela Contratada e aprovado pela Fiscalização, não se tolerando juntas de concretagem não previstas no planejamento. No caso de concreto aparente, deverá ser compatibilizado o plano de concretagem com o projeto de modulação das fôrmas, de modo que todas as juntas de

Page 152: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 152 / 197

I N F R A E R O

concretagem coincidam em emendas ou frisos propositadamente marcados por conveniência arquitetônica.

A Contratada comunicará previamente à Fiscalização, em tempo hábil, o início de toda e qualquer operação de concretagem, que somente poderá ser iniciada após a liberação pela Fiscalização. O início de cada operação de lançamento será condicionado à realização dos ensaios de abatimento (“Slump Test”) pela Contratada, na presença da Fiscalização, em cada betonada ou caminhão betoneira.

O concreto somente será lançado depois que todo o trabalho de fôrmas, instalação de peças embutidas e preparação das superfícies seja inteiramente concluído e aprovado pela Fiscalização. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com argamassa proveniente de concretagem deverão ser limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. Especiais cuidados serão tomados na limpeza das fôrmas com ar comprimido ou equipamentos manuais, especialmente em pontos baixos, onde a Fiscalização poderá exigir a abertura de furos ou janelas para remoção da sujeira. O concreto deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível e praticável, diretamente em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação.

A queda vertical livre além de 2,0 metros não será permitida. O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas. A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a minimizar o efeito de retração inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade. Deverão ser evitados vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às fôrmas e peças embutidas.

A utilização de bombeamento do concreto somente será liberada caso a Contratada comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento e vibração do concreto. O lançamento por meio de bomba somente poderá ser efetuado em obediência ao plano de concretagem, para que não seja retardada a operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto em pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento.

Adensamento: Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado continuamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento será executado de modo a que o concreto preencha todos os vazios das fôrmas. Durante o adensamento, deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios em seu redor, com prejuízo da aderência. Especial atenção será dada no adensamento junto às cabeças de ancoragem de peças protendidas.

O adensamento do concreto será realizado por meio de equipamentos mecânicos, através de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias peças a serem preenchidas. Para as lajes, poderão ser utilizados vibradores de placa. A utilização de vibradores de fôrma estará condicionada à autorização da Fiscalização e às medidas especiais, visando assegurar a indeslocabilidade e indeformabilidade dos moldes. Os vibradores de imersão não serão operados contra fôrmas, peças embutidas e armaduras. Serão observadas as prescrições do item 13.2.2 da Norma NBR 6118.

Juntas de Concretagem: Nos locais onde foram previstas juntas de concretagem, estando o concreto em processo de pega, a lavagem da superfície da junta será realizada por meio de jato de água e ar sob pressão, com a finalidade de remover todo material solto e toda nata de

Page 153: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 153 / 197

I N F R A E R O

cimento eventualmente existente, tornando-a mais rugosa possível. Se previsto no projeto, deverá ser utilizado adesivo à base de epóxi, a fim de garantir perfeita aderência e monoliticidade da peça.

Se, eventualmente, a operação somente for processada após o endurecimento do cimento, a limpeza da junta será realizada mediante o emprego de jato de ar comprimido, após o apiloamento da superfície. Será executada a colagem com resinas epóxi, se indicada no projeto. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.2.3 da NBR 6118.

Cura: Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.

Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 3 dias após o lançamento, e o concreto ter endurecido suficientemente para evitar danos nas superfícies. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável. Todo o concreto não protegido por fôrmas e todo aquele já desformado deverá ser curado imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos nas superfícies. O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura.

A cura adequada também será fator relevante para a redução da permeabilidade e dos efeitos da retração do concreto, fatores essenciais para a garantia da durabilidade da estrutura.

Reparos: No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela Fiscalização. Registrando-se graves defeitos, deverá ser ouvido o autor do projeto.

• Controle Tecnológico

Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamente testados para comprovação de sua adequação ao traço adotado. A Contratada efetuará, através de laboratório próprio e/ou subcontratado idôneo e aceito pela Fiscalização, os ensaios de controle do concreto e seus componentes de conformidade com as Normas Brasileiras relativas à matéria e em atendimento às solicitações da Fiscalização, antes e durante a execução das peças estruturais.

O controle da resistência do concreto obedecerá ao disposto no item 15 da Norma NBR 6118. O concreto estrutural deverá apresentar a resistência (fck) indicada no projeto. Registrando-se resistência abaixo do valor previsto, o autor do projeto estrutural deverá ser convocado para, juntamente com a Fiscalização, determinar os procedimentos executivos necessários para garantir a estabilidade da estrutura.

• Aceitação

Para o recebimento dos serviços, serão verificadas todas as etapas do processo executivo, de conformidade com os itens anteriores.

Page 154: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 154 / 197

I N F R A E R O

Código do item: 4.2.9

Descrição dos Serviços: Fornecimento e assentamento de Tampão em ferro fundido, Classe 125 ¢ = 600mm, ref. T-30 da Sorinco

Código do item: 4.2.10

Descrição dos Serviços: Fornecimento e assentamento de grelha de ferro fundido tipo TO-135

• Tampão de ferro fundido e grelha de ferro fundido

As bocas de lobo e gárgulas da rede de Drenagem Superficial levarão tampão em concreto estrutural e as caixas coletoras, grelhas de concreto estrutural na resistência a compressão (fck) característica da caixa sobre a qual será assente, nas dimensões indicadas no detalhe do projeto.

Os poços de visita terão fechamento em tampão de ferro fundido, de fabricação “SORINCO” ou equivalente técnico, nas dimensões indicadas no detalhe do projeto.

As caixas coletoras receberão grelhas de ferro fundido, tipo TO-135, na resistência a compressão (fck) característica da caixa sobre a qual será assente, nas dimensões indicadas no detalhe do projeto.

• Equipamentos

A natureza, quantidade e capacidade dos equipamentos a serem utilizados dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar. Assim, a CONTRATADA apresentará a relação detalhada dos equipamentos a ser empregado em cada obra ou em um conjunto de obras.

• Execução

Após a locação destes dispositivos, far-se-á a escavação necessária à implantação das caixas, tendo por base as cotas e dimensões de cada caixa, indicadas no projeto. O fundo da cava deverá ser convenientemente compactado até obter-se boa condição de fundação.

• Fundação

Os dispositivos terão fundação (lastro) em concreto magro fck > 10 MPa, assente sobre o terreno previamente compactado, conforme indicado nas plantas de detalhes do projeto.

Page 155: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 155 / 197

I N F R A E R O

• Formas e Cimbres

Deverão atender ao prescrito na especificação DNER-ES-333/97.

As formas só poderão ser retiradas quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, já se achar o concreto suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 dias. Este prazo poderá ser reduzido, conforme preconiza a NBR 6118/03 (NB-1) da ABNT, ou quando, a critério da FISCALIZAÇÃO, forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores de endurecimento.

• Concreto

O concreto empregado em estruturas de concreto armado deverá atender ao prescrito nas normas NBR 6118/03 e NBR 12654/92 da ABNT.

Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um concreto cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da FISCALIZAÇÃO, que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados, aparentes na face do concreto, tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de pelo menos 5 milímetros da face do concreto e tomados os orifícios com argamassa forte de cimento e areia.

• Acabamento

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas. As superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem "nichos" ou saliências.

Um acabamento especial poderá ser dado às estruturas de concreto armado. Para isto é necessário que haja detalhes suficientes no projeto.

O concreto deverá apresentar juntas de retração nos pontos indicados pelo projeto.

Page 156: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 156 / 197

I N F R A E R O

Será fixada à parede interna da caixa uma escada de marinheiro para acesso e limpeza futura e o tampão ou grelha deverão ter dimensões tais que permitam este acesso.

O terreno, em volta da caixa, deverá ser apiloado para evitar infiltração externa.

Após a execução das caixas será realizado o reaterro em camadas de 15 cm, compactado conforme descrito anteriormente.

• Manejo Ambiental

No decorrer das operações destinadas as execuções dos dispositivos de drenagem superficiais e profundas deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tais que:

Quando houver excesso de material de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, de modo a não provocar o seu entupimento, sendo conduzido para bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção de forma a evitar a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.

O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço desnecessários deverá ser evitado, tanto quanto possível, para não causar desfiguração, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

• Controle

O controle será visual.

• Aceitação

O serviço será considerado como aceito desde que as dimensões internas dos dispositivos atendam as indicadas no projeto, com tolerâncias de 10% em pontos isolados.

Page 157: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 157 / 197

I N F R A E R O

CÓDIGO DO ITEM: 4.2.11

Descrição dos Serviços: Junta Tipo Fugenband O-22

As juntas tipo O22 da fugenband ou equivalente, serão colocadas na estrutura antes da concretagem conforme orientações de montagem específicas contidas nos catálogos dos fabricantes.

A Contratada, antes de sua aquisição, deverá apresentar à Fiscalização informação completa sobre as juntas. Essa informação conterá o nome do fabricante, tipo de junta, dimensões de cada uma de suas partes, meios de fixação na estrutura, especificações técnicas dos materiais que integram a junta e de suas condições de elaboração, colocação e funcionamento, assim como toda outra informação necessária para melhor avaliação das juntas.

A Fiscalização poderá exigir ensaios para controle de qualidade dos materiais empregados na fabricação.

As juntas serão colocadas nas posições que indicam os desenhos, e com precisão suficiente para o correto funcionamento.

Com o compressor de ar rompedor, corta-se no revestimento uma caixa de (260mm) x (espessura do revestimento). Picota-se a superfície de laje e reveste-se com adesivo epóxidico. Arma-se a caixa com concreto fck=30,0MPa. Após a cura, retira-se a forma e executa-se o lábio polimérico. Curado, reveste-se as paredes da sede e nas laterais do perfil “primer” adesivo.

Introduz-se o perfil na sede com a válvula de admissão. Efetua-se a pressurização ou nucleação de acordo com o determinado em projeto. Fecha-se a válvula de admissão. Após a cura do adesivo retira-se a mesma.

4.4. Tubos de concreto, classe CA - 3 - Forneciment o, transporte, assentamento e rejuntamento

CÓDIGO DO ITEM: 4.5 Descrição dos Serviços : Tubos de concreto, classe CA - 3 - Fornecimento,

transporte, assentamento e rejuntamento

Código do item: 4.5.1

Descrição dos Serviços: Diâmetro 0,60m, inclusive assentamento e rejuntamento

Código do item: 4.5.2

Descrição dos Serviços: Diâmetro 0,80m, inclusive assentamento e rejuntamento

Código do item: 4.5.3

Descrição dos Serviços: Diâmetro 1,00m, inclusive assentamento e rejuntamento

Page 158: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 158 / 197

I N F R A E R O

Tubo de Concreto Armado

Os tubos de concreto armado deverão ser de seção circular e encaixe tipo Macho e Fêmea Classe definida em projeto, exceto onde especificado diferente nos desenhos ou planilha de quantidades.

Deverão obedecer à “EB-103/57 – Tubo de Concreto Armado de Seção Circular” da ABNT, quanto aos materiais empregados na fabricação, condições gerais de apresentação, dimensões e tolerâncias, aceitação e rejeição.

Os tubos são especificados através da definição de suas classes ou cargas de ruptura.

A carga de ruptura será a indicada no projeto, devendo o ensaio de compressão diametral ser efetuado conforme a “MB-113/58” da ABNT.

O rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e deverá atingir toda a circunferência da tubulação a fim de garantir sua estanqueidade.

4.5. Drenos

CÓDIGO DO ITEM: 04.06.01

Descrição dos Serviços : Tubo dreno tipo Kananet, no diâmetro 100mm, fabricado em polietileno de alta tenacidade, fabr. "KANAFLEX" ou equivalente técnico

Código do item: 04.06.02

Descrição dos Serviços: Fornecimento e Aplicação de Manta Geotêxtil tipo Bedim, RT-16 não tecida, serviço acabado

Código do item: 04.06.03

Descrição dos Serviços: Dreno de brita

Código do item: 04.06.04

Descrição dos Serviços: Dreno de Areia

• Tubo Dreno

Os tubos empregados deverão satisfazer as especificações brasileiras pertinentes e em vigor para:

- tubos de PVC perfurado ou não;

- tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD);

Page 159: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 159 / 197

I N F R A E R O

• Material Drenante

O material deverá ser pedra britada.

• Manta Geotêxtil

A manta tecida deverá ser de poliéster, com permeabilidade correspondente a areia grossa e alta resistência a agentes físicos e químicos normalmente encontrados no solo.

• Equipamentos

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar e o prazo para execução da obra.

No mínimo, deverão ser utilizados caminhões basculantes e de carroceria, betoneiras ou caminhões betoneiras, motoniveladoras, pá-carregadeiras, rolos compactadores metálicos, retroescavadeiras valetadeiras ou valetadeiras, guinchos ou caminhões grua ou Munck, serras elétricas para formas e vibradores de placa ou de imersão.

• Execução

O fundo da vala com declividade constante, sem depressões, sem ressaltes, será coberto com uma camada de material drenante, de cerca de 6 cm de espessura, que servirá de base para assentamento dos tubos.

Os tubos serão assentados, com perfurações voltadas para baixo, e com bolsas voltadas para montante.

O material drenante será lançado nas espessuras propostas em projeto ou conforme determinação da fiscalização.

A manta geotêxtil, quando utilizada, deverá ser fixada, aos bordos da vala com pesos (pedras) ou pontaletes (sobra de aço de armaduras de concreto), de modo a não dificultar as operações de assentamento de tubos e de distribuição do material drenante.

Concluído o enchimento do dreno, o material drenante deverá ser protegido com manta geotêxtil.

Após a conclusão de proteção do material drenante, será executado o reaterro apiloado na vala, da forma prevista na instrução correspondente à “escavação para fundações, bueiros ou drenos”.

Page 160: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 160 / 197

I N F R A E R O

• Manejo Ambiental

No decorrer das operações destinadas as execuções dos dispositivos de drenagem superficiais e profundas deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tais que:

Quando houver excesso de material de escavação ou sobras, deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, de modo a não provocar o seu entupimento, sendo conduzido para bota-fora indicado pela FISCALIZAÇÃO.

Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção de forma a evitar a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.

O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço desnecessários deverá ser evitado, tanto quanto possível, para não causar desfiguração, principalmente onde houver alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

• Controle

O controle será realizado através da elaboração de ensaios dos materiais empregados, testes, diâmetro dos tubos, compactação do reaterro e verificação topográfica de cotas, alinhamentos, dimensões e locação.

• Controle dos Materiais

Os tubos de concreto armado serão controlados através dos ensaios preconizados na ABNT NBR-8890/03.

Cada lote para amostragem será formado por grupo de 100 a 200 unidades de tubos não rejeitados na inspeção.

Serão retirados quatro tubos de cada lote para serem ensaiados, sendo dois tubos submetidos a ensaio de permeabilidade, dois tubos ensaiados à compressão diametral e submetidos ao ensaio de absorção.

Sempre que houver alteração no teor de umidade dos agregados deverá ser feito o ensaio de consistência do concreto de acordo com a NBR 7223, quando da execução da primeira emassada do dia, ao reinício dos trabalhos após interrupção de mais de duas horas e cada vez que forem moldados corpos de prova.

Page 161: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 161 / 197

I N F R A E R O

• Controle da Execução

Para ensaios de resistência à compressão, ou à flexão, deverá ser feita uma amostragem mínima do concreto, dividindo-se o trabalho em lotes, de acordo com a norma da ABNT NBR-12655/92.

O concreto empregado será controlado tecnologicamente através do rompimento de corpos-de-prova à compressão simples, aos 7 dias, de acordo com as normas DNER-ES 330/97 e ABNT NBR-6118/03.

No controle de qualidade do concreto através dos ensaios de resistência à compressão, ou à flexão, o número de determinações será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme tabela seguinte:

Tabela - Amostragem Variável N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 ∝ 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; ∝ = risco da CONTRATADA.

• Controle Geométrico e Verificação Final da Qualidade

O controle geométrico da execução será verificado através de levantamentos topográficos, auxiliado por gabaritos para execução das canalizações e acessório.

O acompanhamento da execução, bem como das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas será feito através das Notas de Serviço, onde serão estabelecidos os elementos geométricos característicos.

O controle final da qualidade dos dispositivos será feito de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas. Caso seja conveniente, a FISCALIZAÇÃO deverá solicitar, a seu critério, outros processos de controle a fim de garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.

Page 162: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 162 / 197

I N F R A E R O

5. INFRAESTRUTURA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICA E ELETRÔNICAS

Page 163: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 163 / 197

I N F R A E R O

5. INFRAESTRUTURA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔ NICAS

Código do item: 5.1

Descrição dos Serviços: Banco de Dutos Código do item: 5.3

Descrição dos Serviços: Postes e braços (Fornecimento e Instalação) Código do item: 5.4

Descrição dos Serviços: Aterramento e Proteção Contra Descargas Atmosféricas

Código do item: 5.5

Descrição dos Serviços: Solda exotérmica (Fornecimento e Instalação) Código do item: 5.6

Descrição dos Serviços: Hastes /Para-raios/ Acessórios (Fornecimento e Instalação)

Código do item: 5.7

Descrição dos Serviços: Banco de dutos (Fornecimento e Instalação)

• OBJETIVO

Estas Especificações Técnicas têm como objetivo apresentar as características técnicas utilizadas para a elaboração dos projetos básicos de instalações elétricas do Pátio de Aeronaves do Aeroporto Internacional de Florianópolis - SC.

• NORMAS DE REFERÊNCIAS

O projeto foi elaborado de acordo com as normas técnicas, recomendações e prescrições a seguir relacionadas.

Preferencialmente, foram adotadas as normas brasileiras da ABNT; Associação Brasileira de Normas Técnicas. Nos casos omissos as normas ABNT podem ser complementadas por normas de outras entidades.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR-5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimentos.

NBR-5413 Iluminação de interiores - Especificações.

NBR-5419 Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas

Page 164: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 164 / 197

I N F R A E R O

IEEE - Institute of Electrical and Electronic Engin eers

IEEE - 80 - "Guide for Safety in Substation Grounding"

• ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS

No preço a ser fornecido na planilha, para o metro linear da tubulação, deverá estar embutido o preço de todos os acessórios de fixação, conexões, materiak de consumo, mão de obra, identificação e todos os acessórios necessários a perfeita instalação.

a) Eletrodutos Corrugados

Nos bancos de dutos para passagem dos cabos, os eletrodutos deverão ser fabricados em polietileno de alta densidade (PEAD), do tipo corrugado, ref. Kanalex da “KANAFLEX” ou equivalente.

• ATERRAMENTO E SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

a) Cabos

Os cabos serão de cobre nu, têmpera meio mole, nas bitolas indicadas em projeto, ref. PIRELLI ou equivalente técnico.

b) Conectores

Os conectores do tipo cabo/haste serão fabricados em latão, conforme mostrado nos desenhos de projeto.

Os conectores para fixação de cabo em alvenaria serão de cobre, conforme mostrado nos desenhos de projeto.

Todos os conectores serão de ref. TERMOTÉCNICA, BURNDY, ou equivalente técnico.

c) Haste de Aterramento

As hastes de aterramento serão de aço cobreado, com camada alta, no diâmetro 5/8”, comprimento 3m, ref. TERMOTÉCNICA ou equivalente técnico.

Page 165: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 165 / 197

I N F R A E R O

d) Molde para solda exotérmica

Os moldes serão de grafite, de alta resistência térmica e mecânica, apropriados para cada tipo de solda, conforme mostrado nos desenhos de projeto e planilha de serviços, ref. CADWELD ou equivalente técnico.

e) Solda exotérmica

O metal da solda exotérmica será resultado da mistura de óxido de cobre e alumínio, acondicionado em cartuchos plásticos, e os tipos variam conforme o tipo de solda, o molde e os materiais a serem soldados, ref. CADWELD ou equivalente técnico.

Estes tipos encontram-se relacionados e quantificados na planilha de serviços.

• CAIXAS DE PASSAGEM E ACESSÓRIOS

As caixas de passagem da rede subterrânea do Pátio de Aeronaves serão construídas em elementos de concreto pré-moldado, fck> 20MPa, com laje de tampa de concreto pré-moldado, com tampão de ferro dúctil classe pesado. A caixa será assentada sobre lastro de concreto magro fck > 10MPa, possuindo as dimensões conforme indicações em projeto. A caixa será equipada com tampão em ferro dúctil, tipo leve, classe pesado, Ø60cm, fabricação “SAINT GOBAIN”, ou equivalente técnico.

• ENVELOPES DAS REDES DE DUTOS

A execução de banco de dutos envelopados em areia será feita com dutos de polietileno de alta densidade, tipo Kanalex da “KANAFLEX”, ou equivalente técnico, testemunhas em placa de concreto fck > 15MPa, na espessura de 5cm, incluindo lançamento do fio guia, nas formações mostradas em desenhos de projeto. Os envelopes deverão ser fornecidos com um cabo de cobre nu para aterramento, têmpera meio dura bitola 35mm².

A execução de banco de dutos envelopados em concreto fck > 15Mpa será com dutos de polietileno de alta densidade, tipo Kanalex da “KANAFLEX”, ou equivalente técnico, incluindo lançamento do fio guia, nas formações mostradas em projeto. Os envelopes deverão ser fornecidos com um cabo de cobre nu para aterramento, têmpera meio dura bitola 35mm².

• POSTES METÁLICOS E ACESSÓRIOS • POSTES DA ILUMINAÇÃO DO PÁTIO

Page 166: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 166 / 197

I N F R A E R O

Poste de aço, cônico contínuo reto monotubular auto-portante, dodecagonal, 25m de altura, com base, chumbadores, fornecido com plataforma retangular para projetores, e escada de marinheiro com guarda corpo.

O poste será fabricado em chapa de aço carbono em 4 segmentos de 7.010mm para serem unidos por sistema telescópico de simples pressão (Slip-Joint). Cada segmento possuirá solda longitudinal, sem qualquer solda transversal no corpo do mesmo. O diâmetro na base será de aproximadamente 746mm e no topo 350mm.

A escada de marinheiro com guarda-corpo será fabricada em perfis de aço e será fornecida em lances de 3 metros.

A plataforma será em formato retangular, para instalação dos projetores, e será fabricada em chapa e perfis de aço e fornecida com piso anti-derrapante, alçapão de acesso e guarda-corpo.

O poste será dimensionado para resistir a uma carga horizontal ocasionada pela ação do vento a velocidade de 200Km/h em uma área de até 1,38 metros quadrados, além de 1 montador e da sua própria estrutura; bem como deverá resistir a uma carga vertical ocasionada pelo peso destes mesmos elementos.

O conjunto será fornecido com todos os parafusos da escada e plataforma, bem como 1 conjunto de 24 chumbadores de diâmetro 1.1/ 2” x 700mm de comprimento, com 2 porcas e 2 arruelas lisas e uma de pressão para cada chumbador. Além disto, o fornecimento deverá prever, ainda, porcas soldadas a cada 1500mm para a fixação dos isoladores do cabo de descida do pára-raios.

Na altura de 1,50 metros deverá ser prevista 1 saída com flange para posterior instalação de Quadro Elétrico, com 4 furos e acesso ao interior do poste (passagem dos cabos), evitando danos à galvanização.

O conjunto deverá ser totalmente galvanizado a fogo interna e externamente conforme normas EB-344 da ABNT.

Posteriormente, o conjunto deverá receber, no mínimo, 1 demão de primer de aderência epóxi isocianato bicomponente (Adepoxi 53) e pintado com 1 demão de laca nitro-acrílica na cor cinza Munsell-N6,5.

Ref. CONIPOST ou equivalente técnico.

• BANCO DE DUTOS

Rede de Eletrodutos Subterrâneos (Envelopados)

Page 167: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 167 / 197

I N F R A E R O

Por rede de eletrodutos subterrâneos (envelopados) compreende-se eletrodutos envoltos em concreto, e situados abaixo do nível do terreno, interligados por caixas de passagem e/ou canaletas, com caimento nos trechos para escoamento e drenagem de água no interior dos eletrodutos.

Escavação das Valas

A marcação e abertura das valas deverão ser feitas de acordo com o Projeto, procurando seguir a linha reta entre as caixas de passagem.

As valas só deverão ser abertas após a verificação da existência de todas as interferências, quando indicadas no Projeto.

As interferências não previstas deverão ser evitadas usando-se o critério prático, evitando-se curvas de raio pequeno e variação do nível, a fim de não formar pontos baixos de acumulação de água.

A abertura deverá ser procedida de raspagem do terreno para retirar o solo orgânico superficial.

Se possível, todo o trecho entre caixas de passagem deverá ser escavado de uma só vez, antes da preparação da base.

O material escavado, que se utilizará para o reaterro, poderá ser depositado ao longo da escavação a uma distância que não perturbe a execução dos serviços.

As valas deverão manter-se secas, limpas de terra, de desmoronamentos e entulhos durante a execução dos serviços.

Escoramento das Valas

Quando as valas, além de sua profundidade, estão expostas a fatores tais como, tempo de execução, cargas laterais, vibrações produzidas por veículos, infiltrações, etc., deverão ser escoradas ou executadas com paredes em taludes, quando possível.

Preparação da Base

A base deverá ficar uniformemente distribuída e o material convenientemente compactado.

Quando não indicado em Projeto, o declive da vala, entre duas caixas de passagem, deverá ser, no mínimo, de 0.25% a fim de proporcionar o escoamento de água nos eletrodutos, até a caixa de passagem para ser processada a drenagem.

Não deverá haver, entre duas caixas de passagem, pontos baixos que provoquem acumulação de água nos eletrodutos.

No caso de solo de baixa resistência (lodo), deverão ser utilizadas fundações adequadas (conforme Projeto).

Page 168: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 168 / 197

I N F R A E R O

Colocação dos Eletrodutos

Os eletrodutos, ao serem colocados na vala, deverão ser alinhados e arrumados com espaçadores de plástico ou outro material qualquer, os quais deverão ser colocados a cada 1,3m.

O topo da rede de eletrodutos deverá ficar na profundidade indicada no Projeto, entretanto quando não houver indicação, a profundidade mínima deverá ser de 30cm do piso do terreno

O posicionamento de eletrodutos em uma rede de dutos deverá ser o mesmo no trajeto de duas caixas de passagem consecutivas. Quando por ventura, houver obstáculos, não previstos em Projetos, entre duas caixas de passagem consecutivas, pode-se adaptar o feixe de eletrodutos de forma a vencê-lo, tendo-se o cuidado em manter as mesmas posições relativas dos dutos, tanto verticais como horizontais, mantendo-se assim a mesma formação anteriormente prevista.

Na rede subterrânea não será permitida a redução de diâmetros de eletrodutos.

O raio de curvatura mínimo para a rede de dutos, deverá ser aquele raio mínimo permitido para cabo de maior bitola que será instalado na rede e deverá ainda ser observado o raio mínimo de curvatura para eletrodutos.

Quando indicado no Projeto, os eletrodutos deverão ser identificados nas entradas e saídas das caixas.

Os eletrodutos de reserva deverão, após a limpeza, ser vedados em ambas as extremidades com tampões adequados.

1) Após a preparação do piso da vala, no trecho reto, será executado uma base de concreto nivelada ao longo do trecho, de acordo com o detalhamento de projeto, onde será assentadas as cambotas com espaçamento definido em projeto, para o apoio e alinhamento dos eletrodutos.

Após esta montagem será lançada a malha de aterramento sobre a rede de eletrodutos em forma de “zig-zag” em toda a extensão do trecho (rede) deixando uma sobra em cada extremidade para acabamento e conexão no interior de cada passagem com a malha do trecho seqüente. A seguir é executado o envelopamento de concreto utilizando-se vibradores.

2) Na janela da caixa de passagem, deverão ser conectados nos eletrodutos da rede, “boca de sino” para o acabamento de PVC e arremate final da janela da caixa.

3) No interior da caixa de passagem deverão ser instalados leitos, eletrocalhas ou “mão francesa” com prensa-cabos para o assentamento da cablagem.

4) A malha de aterramento no interior da caixa de passagem deverá ser fixada nas paredes contornando a caixa, podendo conter uma emenda exotérmica. Desta malha serão criados os rabichos para aterramento dos equipamento metálicos instalados.

5) A cada 100 metros ou nas caixas das extremidades do banco de dutos, deverá ser prevista uma haste de aterramento; de preferência junto a uma caixa de passagem para a conexão da malha de aterramento.

7) A malha de rede envelopada deverá ser interligada ao sistema de aterramento geral.

8) Nos locais de travessias ou pisos onde existam circulação de cargas provenientes de equipamentos, automóveis, caminhões, etc. deverá ser previsto a execução de placas de concreto armado (testemunho) ao longo e sobre a rede de eletrodutos para proteção do envelopamento. Também para esse trecho a rede deverá ser instalada com a parte superior de envelopamento no mínimo a 60 cm do piso acabado.

Page 169: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 169 / 197

I N F R A E R O

Concretagem do Envelope

Antes da concretagem do envelope, deverá ser feita uma rigorosa inspeção nos eletrodutos, pela FISCALIZAÇÃO.

O concreto a ser empregado na fabricação dos envelopes, deverá ter tensão mínima de ruptura a 28 dias de:

Fr 150 kg/cm

Quando não indicado no Projeto, o traço de concreto deverá ser de 1.2.4. sendo 1 parte de cimento, 2 de areia e 4 de pedra.

A pedra a ser usada deverá ser a nº 1.

A areia a ser usada deverá ser limpa, isenta de materiais orgânicos e sal.

A quantidade de água a ser usada deverá ser a indispensável para permitir a maleabilidade do concreto, portanto, deverá evitar-se o excesso de água para não reduzir a tensão de ruptura.

Após assentados os eletrodutos, deverá ser feita a armação de madeira e o concreto deverá ser colocado de maneira uniforme e espalhado por meio de vibradores, a fim de preencher todos os espaços vazios. Deverão evitar-se esforços mecânicos nos eletrodutos devido à vibração.

Quando a concretagem de um trecho for, por qualquer motivo, interrompida, a extremidade do concreto deverá ser inclinada e não lisa, a fim de não formar face vertical. Os eletrodutos deverão sobressair de, no mínimo, 50 cm do envelope e as extremidades dos dutos deverão ser tampadas por meio adequado.

As dimensões dos envelopes deverão ser determinadas de acordo com as seguintes prescrições:

A distância mínima entre faces externas de eletrodutos deverá ser de 50mm;

A distância mínima de face externa de um eletroduto à face do envelope, será de 75mm para as laterais e de 100mm na parte inferior e superior.

Reaterro das Valas

Onde for necessário, as valas serão reaterradas com o próprio material da escavação e devidamente compactadas.

Os materiais inadequados ao reaterro deverão ser rejeitados.

Caixas de Passagem de Alvenaria e Concreto

As caixas de passagem deverão ser locadas e construídas de acordo com o Projeto.

Especial atenção deve ser dada aos suportes para cabos, puxadores e outros acessórios dentro das caixas, que deverão ser colocados exatamente de acordo com o Projeto.

Page 170: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 170 / 197

I N F R A E R O

As janelas para entrada da rede de eletrodutos deverão ser localizadas exatamente de acordo com o Projeto.

Quando a caixa de passagem for de concreto armado, as janelas deverão ser cheias de tijolos de barro, a fim de que, quando da construção da rede de eletrodutos, esta janela possa ser facilmente removida.

Dentro da caixa de passagem deverá haver tomada para terra, e essa providência deverá ser tomada antes da concretagem.

Durante as escavações para a execução das caixas, caso seja encontrado na cota prevista, para apoio das mesmas, material de baixa capacidade de suporte (argila orgânica, etc.), o mesmo deverá ser removido e substituído por material adequado, o qual será compactado em camadas de no máximo, 20cm de espessura.

A substituição referida deverá ser processada até uma profundidade requerida para cada caso.

No fundo da caixa deverá ser executado em alvenaria /concreto com o dreno embutido.

No caso de existir lençol freático, as caixas deverão ser herméticas e tanto o fundo quanto as paredes serão impermeabilizadas mediante 100gr. de Plastimet VZ e 50gr. de Sika Aer para cada saco de cimento, adicionados durante o preparo do concreto.

Deverão ainda dispor de drenos instalados no fundo da caixa para a drenagem final das águas nelas acumuladas, conforme projeto.

As tampas deverão ser em ferro fundido modular para tráfego pesado e deverão possuir em alto relevo as inscrições INFRAERO/ELETRÔNICA.

Page 171: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 171 / 197

I N F R A E R O

6. BALIZAMENTO

Page 172: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 172 / 197

I N F R A E R O

6. BALIZAMENTO

Código do item: 6.1.1

Descrição dos Serviços: Balizamento Noturno Código do item: 6.1.2

Descrição dos Serviços: Balizamento Diurno Código do item: 6.1.3

Descrição dos Serviços: Bases de luminárias, Caixas de Passagem, Eletrodutos e Acessórios

Código do item: 6.1.4

Descrição dos Serviços: Caixa de Passagem (Fornecimento e Instalação)

Código do item: 6.1.5

Descrição dos Serviços: Eletrodutos e acessórios e fixações (Fornecimento e Instalação)

Código do item: 6.1.6

Descrição dos Serviços: Dutos e Acessórios (Fornecimento e Instalação) Código do item: 6.1.6.4

Descrição dos Serviços: Serviços diversos (Fornecimento e Execução) Código do item: 6.1.6.7

Descrição dos Serviços: INFRAESTRUTURA

6.1 Objetivo

Destinam-se os presentes Memorial Descritivo / Especificações Técnicas ao estabelecimento de normas para execução dos serviços necessários ‘as obras para implantação e instalação de sinalização noturna (balizamento luminoso) no sistema de pistas do Aeroporto Internacional de Florianópolis.

É de extrema importância ressaltar que as obras e serviços serão executados estando o Aeroporto em operação e que deverão ser observados todos os regulamentos pertinentes, assim como respeitadas as regras estabelecidas pelo Comando da Aeronáutica, com o propósito de não prejudicar o funcionamento do mesmo e não colocar em risco a segurança das operações das aeronaves presentes.

• NORMAS DE REFERÊNCIAS

Além do que estiver explicitamente indicado nestas especificações e nos desenhos referentes ao projeto, deverão ser obedecidas as normas;

ABNT NBR - 1/78 - Projeto e execução de Concreto Armado.

Page 173: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 173 / 197

I N F R A E R O

ABNT NBR - 3 - Barras e fios de aço destinados à armadura para concreto armado.

Telebrás 235-210-512 - Procedimento de teste de duto corrugado flexível e seus acessórios;

Telebrás 235-210-703 - Eletrodutos de PVC;

Telebrás 235-210-712 - Especificação de duto corrugado flexível e seus acessórios;

L-110 Installation of Airport Underground Electrical Duct- AC150/55370-10 (Standard for Specifying Construction of Airport) - FAA.

DIRENG ( SDIN-5) ; FAA AC 150/5340-15B ( Apêndice 2 - pag. 5 ).

As informações contidas nestas especificações técnicas prevalecem em caso de interpretações dúbias, sobre quaisquer outras normas ou especificações.

SERVIÇOS A EXECUTAR

Estas especificações abrangem os seguintes serviços:

Execução de rede de dutos, caixas de passagens e bases para instalação de luminárias; painéis verticais; ILS e PAPI (cab14) adequando a relocação do ILS.

Localização, execução de bases dos painéis luminosos (sinalização vertical); remanejamento e adequação a nova configuração.

A) Remoção de: caixas de passagem, tampões de ferro fundido, bases de luminárias, luminárias e cabos do sistema atual da sinalização noturna, painéis verticais e sistemas ILS para adequar à nova geometria da pista de rolamento ‘as saídas de táxi.

B) Implantação da Biruta Iluminada (Cone de Vento )

6.2 EXECUÇÃO DE REDE DE DUTOS, CAIXAS DE PASSAGENS E BASE PARA INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIAS.

• ESCAVAÇÃO DE VALAS E CAVAS

As valas para instalação dos dutos poderão ser escavadas manual ou mecanicamente, conforme as condições do local e disponibilidade de pessoal e /ou equipamentos obedecendo aos alinhamentos indicados nos desenhos do projeto. Não será permitido o uso de lâminas de motoniveladora para escavação.

Os trechos entre 2 ( duas) caixas de passagem consecutivas serão escavados em toda sua extensão, a fim de se verificar a não existências de obstáculos. Especial atenção deverá ser dada á escavação, quando os desenhos do projeto indicarem a existência de cabos enterrados no solo. Caberá a executante cadastrar previamente junto à INFRAERO os cabos existentes, lançados nessas condições, de modo a evitar o rompimento dos mesmos durante as escavações.

O fundo da vala deverá ficar o mais uniforme possível, podendo, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser regularizado com uma camada de 5 cm de areia ou concreto magro, conforme seja o envelope de areia ou concreto, respectivamente.

Para permitir o escoamento das águas que porventura venham a ocorrer no interior dos dutos, as valas deverão ser escavadas de modo a permitir uma declividade mínima de 0,25%. Onde não for possível obter esta declividade num único sentido, deverá ser providenciado para que a partir do meio do trecho, obtenha-se a declividade mínima nos dois sentidos.

Page 174: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 174 / 197

I N F R A E R O

As paredes das referidas valas deverão ser verticais e seus fundos deverão manter-se nivelados e isentos de impurezas.

Na escavação em área já gramada, especial cuidado deve ser dispensado na remoção das placas de grama que deverão ser convenientemente estocadas para posterior replantio.

As paredes das valas abertas no pavimento ou acostamento das pistas deverão ficar essencialmente verticais, de modo que a superfície das camadas seja a menos perturbada possível.

A escavação das cavas para assentamento das caixas de inspeção pré-moldadas deverão ser demarcadas topograficamente nas dimensões apropriadas para a sua acomodação conforme o tipo da caixa .

A escavação das cavas para assentamento das bases metálicas para luminárias deverão ser também demarcadas topograficamente nas dimensões 0,60 m x 0,60 m x 0,68 m (profundidade), nas bases de luminárias embutidas de lateral da pista de pouso/decolagem.

Os serviços de escavação quando executados em área de canteiro, material de primeira categoria, permitirão a estocagem lateral do material escavado, para posterior utilização no reaterro. Esta estocagem, no entanto, não deverá ser disposta de modo a se tornar obstáculo às operações aeronáuticas e a dificultar o escoamento das águas superficiais. A FISCALIZAÇÃO dará a devida orientação quanto aos procedimentos a serem adotados.

Os serviços de escavação, quando executados em áreas de pavimento flexível existente ou em execução(em base ou sub-base), bem como em área de pavimento rígido existente, exigirão a carga, transporte, descarga e espalhamento do material escavado em local a ser definido pela FISCALIZAÇÃO.

Os serviços de escavação serão medidos e pagos por metro cúbico escavado, calculados considerando o comprimento da vala multiplicado pela seção média de escavação obtida pela média de no mínimo 3 seções levantadas entre duas caixas consecutivas.

Os preços unitários serão diferenciados para três diferentes condições: material de primeira categoria, material de pavimento flexível e material de pavimento rígido.

6.3 REDE DE DUTOS

Método Convencional

Os dutos serão do tipo corrugado, flexível, fabricados em polietileno de alta densidade (PEAD), impermeável, contínuos, atendendo as normas da ABNT, TELEBRAS, ELETROPAULO, diâmetro de 4" e/ou como indicado em projeto; tipo Kanalex da Kanaflex, ou similar; não sendo permitidas emendas nos trechos entre luminárias e/ou caixas de passagem.

Os dutos deverão ser lançados sobre o fundo das valas após a sua regularização, suportados por espaçadores apropriados colocados a cada 3 metros de distância. Deverão conter terminações adequadas nas luminárias e nas caixas de passagem. Em todos os dutos deverá ser deixado um fio guia de arame zincado numero 10, revestidos com PVC, com sobra de, aproximadamente, 1 metro do fio.

Será utilizado envelopamento em concreto armado nas travessias de redes sob áreas de tráfego pesado pavimentadas, como as pistas de rolagem e vias de serviço. As suas dimensões serão função do tipo e numero de dutos e encontra-se mostrado no desenho de referência. O concreto a ser utilizado deverá ser aquele que apresente, aos 28 (vinte e oito) dias de idade, em ensaios de compressão axial fck ≥ 15,0 Mpa.

Page 175: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 175 / 197

I N F R A E R O

Durante a concretagem deverá ser observado que a massa de concreto envoltória aos dutos deverá ficar o mais homogênea e uniformemente distribuída possível, não sendo permitida a presença de ninhos e/ou segregação.

Será utilizado envelopamento em areia exclusivamente nos trechos de redes localizadas em áreas não pavimentadas (sem tráfego de veículos), consideradas de implantação definitiva, e ao longo das laterais da pista de pouso e decolagem.

A areia envoltória dos dutos não poderá conter partículas que fiquem retidas na peneira de malha de ¼” . Após seu lançamento todas as camadas deverão ser adensadas de modo a se obter um grau de compacidade de 80%.

Nas redes envelopadas em areia, deverá ser deixada sobre o envelope, como testemunha, uma camada de concreto de 5 cm de espessura, fck ≥ 10 Mpa, em toda a sua extensão podendo ser executada em placas.

Método Não Destrutivo

Nas travessias sob as pistas de rolamento (pouso/ decolagem) o método a ser utilizado deverá ser do tipo não destrutivo, a uma profundidade adequada que não comprometa a estabilidade do leito.

Como conseqüência se adotará a construção de banco de dutos por método não convencional, não destrutivo, do tipo "NAVIGATOR" ou similar, com a escavação do solo e instalação dos dutos executados com equipamento destinado a este fim.

Conceito: Denomina-se travessia pelo método não destrutivo, o processo no qual se atravessa duto ou cabo, sob ruas, avenidas, calçadas, rodovias, ferrovias, rios, lagos, brejos ou construções, sem a necessidade de se abrir valas. Para isso utiliza-se um equipamento de perfuração direcional chamado NAVIGATOR; trata-se de um equipamento hidrostático de alta pressão que possui uma cabeça de perfuração (broca), com um dispositivo eletrônico instalado em seu interior. Esse dispositivo (PROBE) emite sinais que são captados por um outro equipamento eletrônico chamado localizador, que mostra sua localização, profundidade, inclinação, ângulo de rotação, possibilitando dessa forma o direcionamento e monitoração do furo do início ao fim.

Essa cabeça é acoplada a um conjunto de barras de aço flexíveis e rosqueáveis, que faz com que através de movimentos rotativos e axiais e com a injeção de água com alta pressão se faça curvas sob o solo, a fim de se alcançar o ponto de destino (normalmente uma caixa escavada), troca-se à cabeça de escavação por uma outra cabeça cônica e espiralada chamada alargador, que retorna no mesmo furo alargando-o e puxando ao mesmo tempo os dutos a serem instalados.(Qualidade Engenharia).

Os dutos deverão ser instalados em linha reta, sem curvas horizontais ou verticais indesejadas, evitando a possível dificuldade de passagem dos cabos. Além disso para evitar o acúmulo de água os dutos deverão ter um caimento de 0,25% em direção a uma das caixas de passagem.

A precisão prevista do alinhamento dos dutos é de ± 5,0 cm em relação ao eixo de cada duto, tanto na horizontal quanto na vertical.

ATERRAMENTO

Ao longo de todos os envelopes deverá ser lançado cabo para aterramento em cobre nu, têmpera meio-dura, seção nominal 10 mm ²; lançado em forma de zigue-zague; que, além da interligação de todas as luminárias e caixas, servirá para aterrar as partes metálicas não

Page 176: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 176 / 197

I N F R A E R O

destinadas a conduzir corrente dos quadros internos a subestação. Inclusive o mesmo será interligado a rede de terra existentes(caixas de inspeção).

Nos envelopes de concreto este cabo deverá ser concretado junto com o mesmo, na parte superior do envelope, lançado em forma de zigue-zague; nos envelopes de areia deverá ser lançado sob a testemunha de concreto (ver detalhes no desenho específico). Ao chegar à caixa de passagem, o cabo penetrará pela janela, circundará a caixa e seguirá seu caminho normal sempre sobre o envelope.

No interior de cada caixa, haverá duas derivações: a primeira para a interligação com uma haste de aterramento Ø 3/4" x 3m (quando for o caso; ver desenho) e a segunda para aterramento da(s) luminária(s).

Para aterramento dos tampões e ferragens, será usado molde apropriado para as conexões exotérmicas. Neste caso, o fabricante recomenda que seja feita uma solda teste na superfície do tampão para determinar a possibilidade de efeitos metalúrgicos.

Para a interligação com a haste será usado um lance de cabo # 10 mm², que será soldado exotérmicamente nas duas extremidades.

Para o cabo de aterramento da(s) luminária(s) será usado molde para solda exotérmica tipo T para cabos de # 10 mm².

Serão usadas ainda, quando necessárias, soldas exotérmicas para emenda reta de cabos # 10 mm² para o cabo de aterramento que corre ao longo da rede principal.

Todas as emendas deverão ser por meio de solda exotérmica, não sendo aceitas conexões mecânicas.

O topo dos envelopes não poderá ficar, em hipótese alguma, a uma profundidade menor que 45 cm do topo do terrapleno, ou do terreno acabado.

Referências das peças para soldagem (todas da "ERICO"):

Molde para solda de cabo # 10 mm² a superfície plana de ferro fundido = HBA.W2 com cartucho n° 25x F-19.

Molde para solda reta cabos # 10 mm² = SSB/W2 com cartucho n°25.

Molde para solda de cabo a haste Ø 3/4" =GRC.18W2 com cartucho n° 90.

Molde tipo "T" para solda entre cabos # 10 mm² = TAB.W2W2 com cartucho n° 25.

• LIMPEZA DOS DUTOS

Após a conclusão do envelope, os dutos deverão ser inspecionados em toda a extensão da linha, e deverá ser passado, em cada duto que a compõe, um mandril de 30 a 40 cm de comprimento e de diâmetro 6 mm menor que o diâmetro interno do duto.

Só serão aceitos os trechos onde não houver qualquer obstáculo à passagem do mandril. Os trechos com obstáculo serão refeitos, sem ônus para a CONTRATANTE.

Posteriormente, os dutos serão lavados através de jateamento d'água, para remoção dos detritos e inclusões que porventura existam, e depois enxugados.

Após a limpeza dos dutos, estes terão suas extremidades vedadas com tampões provisórios que serão retirados quando da enfiação dos cabos. Os dutos não utilizados permanecerão tamponados até serem utilizados.

Após a aprovação, pela fiscalização, da rede envelopadas e limpa,o volume restante da vala deverá ser aterrado com material oriundo da escavação. Deverá ser compactado de forma a oferecer uma resistência, no mínimo, igual a do terreno adjacente. Caso necessário, o

Page 177: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 177 / 197

I N F R A E R O

material deverá ser airado ou umedecido, para que se consiga o grau de compactação adequado.

Nas áreas pavimentadas a compactação deverá ser de 95% do proctor normal.

O material oriundo da escavação que não for utilizado deverá ser carregado, transportado, descarregado e espalhado em bota-fora a ser designado pela fiscalização.

Nas travessias sob as pistas de rolamento existente (pouso/ decolagem e táxi, se for o caso) o método a ser utilizado deverá ser do tipo não destrutivo, a uma profundidade adequada que não comprometa a estabilidade do leito.

Como conseqüência se adotará a construção de banco de dutos por método não convencional, não destrutivo, do tipo "NAVIGATOR" ou similar, com a escavação do solo e instalação dos dutos executados com equipamento destinado a este fim.

Os dutos deverão ser instalados em linha reta, sem curvas horizontais ou verticais indesejadas, evitando a possível dificuldade de passagem dos cabos. Além disso, para evitar o acúmulo de água os dutos deverão ter um caimento de 0,25% em direção a uma das caixas de passagem.

A precisão prevista do alinhamento dos dutos é de ± 5,0 cm em relação ao eixo de cada duto, tanto na horizontal quanto na vertical.

• Execução De Caixas De Passagem E /Ou Inspeção

As caixas de passagens CEB, CEL, CED e CB-X serão executadas em blocos de concreto vazado estrutural, com concreto fck ≥15,0 MPa e aço CA-50, nas dimensões constantes do detalhe no projeto.

As caixas serão constituídas de dois elementos:

- caixa propriamente dita, elemento 1 e tampa, elemento 2 ( sobre a qual será fixado um tampão em ferro fundido dúctil articulado - tipo TDA-600 da BÁRBARA ou similar).

As caixas deverão ser constituídas de paredes em blocos de concreto(vazado) estrutural e fundo em lastro de concreto, tampa em concreto armado de fck ≥ 20,0 MPa, e tampão de ferro fundido dúctil circular de diâmetro Ø 75,0 cm apoiada em lastro de concreto magro de fck ≥ 10 MPa , com 5 cm de espessura. O fechamento dos dutos deverá ser executado em concreto do mesmo tipo da base da caixa, sem armação.

A executante da obra deverá instalar um canteiro de pré-moldados para execução dos elementos acima mencionados nas quantidades previstas no projeto.

Uma vez efetuada a escavação da cava para assentamento da caixa (elemento 1 ) , deverá o executante providenciar o transporte horizontal e vertical dos elementos 1 e 2 para o local de assentamento, executando previamente o dreno de brita n≡ 2 , envolta em geotéxtil ( manta "BIDIM -OP-30 ") ou similar , sob a caixa bem como o lastro em concreto magro fck ≥ 10, MPa na espessura de 5 cm . Quando do assentamento deverão ser observados os alinhamentos e greides (quota de tampa) conforme piso acabado.

Após a instalação dos dutos, deverá ser efetuado o fechamento das aberturas laterais, com argamassa de cimento e areia, de traço 1:3 . Por último deverá ser executados o fechamento da caixa com o tampão correspondente solidarizado a estrutura da caixa com a argamassa de cimento e areia, traço 1:3.

O tampão de ferro fundido de cada caixa de passagem deverá ser nivelado com o terreno a sua volta. Deverá ser executada, através de solda exotérmica a interligação dos cabos de aterramento nos envelopes dentro das caixas de passagem juntamente com o tampão de ferro fundido.

Page 178: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 178 / 197

I N F R A E R O

No caso da caixa de passagem ser um ponto de aterramento , a mesma conterá uma haste de aterramento a qual deverá ser instalada previamente ao assentamento da caixa de passagem( ver detalhe em projeto típico).

O fundo da caixa deverá ser regularizado internamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, de modo a propiciar o escoamento de água para o dreno existente no centro da caixa e/ou saída para a rede de drenagem.

Uma vez assentado os blocos elemento 1, será procedido o fechamento das janelas da parede que não contiver os dutos, com o emprego de alvenaria de tijolo maciço, com a respectiva regularização das chegadas dos dutos na face interna da caixa e execução das bocas de sino e posteriormente o emboço em argamassa de cimento e areia, traço 1:3 .

Nesta fase, deverá já estar lançado o cabo de aterramento dentre os envelopes e suas esperas deverão ser deixadas dentro das caixas para que posteriormente sejam interligadas.

Efetuadas as interligações e fixados os cabos de aterramento às paredes internas da caixa, deverá ser executado o assentamento da tampa pré-moldada (elemento 2), através do chumbamento das alças de içamento na tampa.

A execução da caixa de passagem será medida em 2 fases:

a) fabricação do pré-moldado, elemento 2, posto obra; e

b) por execução, instalação e acabamento por unidade concluída.

Os preços unitários, para cada fase de medição, deverão incluir os itens constantes da Planilha de Serviços e Preços pertinentes a esse serviço.

Equipamentos e Materiais

Os equipamentos e materiais citados deverão ser fornecidos, montados e instalados pela contratada. Entretanto, esta deverá ser solidária com o (s) fabricantes (s), que deverá (ão) emitir certificado(s) de garantia de 2 ( dois) anos de duração contados a partir da data de compra; contra qualquer defeito do material ou de fabricação, comprometendo-se a reparar ou trocar qualquer peça danificada em função do uso normal.

• EXECUÇÃO DAS BASES PARA LUMINÁRIAS

Serão executados três tipos de bases para luminárias, a saber:

a) base metálica do tipo FAA-L-868 - 12” x 24” envolta em concreto, sem armação, fck ≥ 15,0 MPa , para as luminárias embutidas de lateral da pista de pouso/ decolagem;norma: AC-150/5345-42B "Specification for Airport Light and Transformer Housings, Junction Boxes and Accessories" da FAA

b) Maciço de Concreto – Utilizado para suportar a Luminária através de uma curva de raio longo, Ø 2”, eletroduto de ferro galvanizado á fogo, com rosca ; quando se deseja suprimir a base metálica, executado em concreto para Luminárias Elevadas de Lateral de Pista.

• BASE METÁLICA PARA LUMINÁRIAS (típico)

Após a escavação da cava de 0,60 x 0,60 x 0,68 m para a caixa metálica, base de luminária, o solo deverá ser bem compactado a fim de manter-se com a mesma homogeneidade do existente ao seu redor.

As bases metálicas de apoio das luminárias serão do tipo FAA-L-868, tamanho B 12" x 24" ; conexão com anel de borracha da "BOCCARD" ou similar.

As caixas metálicas de base das luminárias deverão ser posicionadas, niveladas e alinhadas topograficamente dentro da cava, bem travadas, de modo que não sofram nenhum deslocamento durante a concretagem do envoltório.

Page 179: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 179 / 197

I N F R A E R O

Previamente a concretagem deverão estar encaixado (s) o (s) tubo (s) de PVC e o anel de borracha da Indústria Borracha Sky Ltda ou equivalente técnico normatizado, para fixação do tubo de PVC.

Também deverá estar executada a conexão do cabo de aterramento externo à caixa, ao conector de aterramento GB-4C de fabricação "BURNDY" ou similar.

Poderá então ser lançado o concreto do envoltório da caixa metálica, com fck ≥ 15,0 Mpa, com extremo cuidado para não tirar a caixa de sua posição.

Poderá ser executado simultaneamente o concreto do envelope do duto de PVC com cabo de aterramento já lançado.

Caixas de luminárias próximas umas das outras,se for o caso, poderão a critério da FISCALIZAÇÃO, ser concretadas simultaneamente com o envelope entre elas, formando um bloco único.

Poderá também, a critério da FISCALIZAÇÃO, a caixa ser apoiada sobre um concreto de base, executado previamente, que sirva de apoio à caixa.

A distribuição das bases de luminárias será feita conforme projeto.

As bordas das caixas deverão concordar com a superfície do terreno, ou acostamento, evitando a formação de degraus, não constituindo obstáculo a alguma aeronave que saia da pista. A base metálica será concretada com os furos de entrada dos cabos alinhados com a caixa de inspeção a qual esta é interligada.

A parte superior do concreto envoltório de base terá acabamento desempenado.

Deverá ser pintado sobre a superfície acabada e seca do concreto, sobre cada caixa de base de luminária, o número de identificação do circuito conforme projeto.

A tinta deverá ser à base de epóxi, para aplicação em concreto, na cor amarela ( SIKAGUARD 67 ou equivalente técnico normalizado).

A execução da caixa de base de luminária será medida por unidade concretada concluída e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

• Serviços De Implantação Das Bases Metálicas De Apoio Das Luminárias Embutidas (Típico):

Esta apresentação tem por objetivo, estabelecer critérios para a instalação das bases metálicas de apoio das luminárias embutidas de bordo de pista de pouso (lateral), nos trechos em pavimento flexível novo.

Seqüência de execução:

Locação - Sobre a camada do pavimento composta de brita graduada será efetuada a locação do centro geométrico da base metálica, de acordo com as notas de serviço para implantação das bases metálicas de apoio das luminárias embutidas, para o trecho em questão, observada as tolerâncias máximas de:

± 6 mm no sentido transversal ao eixo da pista e,

± 60 cm no sentido do eixo da pista.

• Abertura De Cavas E Valas

Com centro nos pontos locados no item anterior, serão escavadas, no pavimento, as cavas para instalação da base metálica e as vala para assentamento da tubulação de DN - 60 mm

Page 180: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 180 / 197

I N F R A E R O

que irá interligar as bases e caixas de inspeção - lateral da pista. As cavas serão de seção quadrada, de lado igual a 100 cm para as bases em bordo de pista de pouso (15" de diâmetro ) e profundidade variável de acordo com a espessura do pavimento. O fundo da cava deverá ficar assentado sobre o topo da camada final do terrapleno. Em hipótese alguma o fundo da cava poderá ficar acima do topo do terrapleno.

As valas serão de seção retangular com 20 cm de largura e profundidade variável, nunca inferior a 20 cm.

ATERRAMENTO

O cabo de aterramento de cobre nu meio-duro, bitola 10 mm² , correrá dentro do envelope de concreto da tubulação de 2", lançado em forma senoidal (zigue-zague), a fim de evitar esforços de tração e será conectado em cada base a orelha externa da seção intermediária.

A cada 300 m será efetuado o aterramento, através de haste de 3/4 " x 3 ,00 m , revestida eletroliticamente com uma camada de cobre de 0,38 mm de espessura ligada ao cabo por meio de solda exotérmica.

Após a liberação pela FISCALIZAÇÃO, do posicionamento da caixa metálica e do aterramento o espaço restante da cava será preenchido com areia adensada e só então poder-se-á iniciar a execução das camadas subseqüentes do pavimento até a camada de P.M.Q. inclusive.

• Complementação Da Concretagem

A fim de permitir uma boa aderência entre o concreto existente e o novo a ser lançado, a superfície daquele deverá ser apicoada, limpa e como junta deverá ser usada uma das soluções abaixo:

Resina à base de PVC;

Resina à base de epoxi;

Camada de argamassa, de composição idêntica à do concreto, com exceção do agregado graúdo. Em seguida é então lançado o concreto novo, formando-se assim um bloco uniforme desde o fundo da cava até a superfície da camada de P.M.Q..

• RECOMPOSIÇÃO DAS ÁREAS DE CANTEIRO (ÁREAS VERDES) E DO PAVIMENTO

Sempre que forem abertas cavas e valas, após o reaterro será executada a recomposição do pavimento ou do terreno acabado.

Nas pistas de rolamento o revestimento será em CBUQ, cujas características serão semelhantes ao existente (haverá especificação técnica específica para este serviço).

No caso de recomposição de pavimentos, deverão ser respeitados as espessuras e os materiais das camadas, com a finalidade de restabelecer as condições que existiam inicialmente.

Os volumes de serviços deverão ser verificados na Planilha de Serviços específica.

Ar ser concluído o serviço, todo material remanescente será retirado do local, devendo o terreno ser entregue limpo, nivelado e a grama recolocada em seu estado original.

Page 181: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 181 / 197

I N F R A E R O

• INSPEÇÕES DE DUTOS E CABO DE ATERRAMENTO

Após a instalação os dutos deverão ser inspecionados quanto à sua desobstrução e alinhamento, em cada trecho entre duas caixas de passagem, bem como quanto à presença de farpas ou detritos que possam danificar os cabos. Para isso serão executadas as seguintes operações:

Retirar os tampões colocados imediatamente após a conclusão do trecho;

Efetuar jateamento d' água em cada duto do feixe, a fim de expulsar os detritos e/ou inclusões, por acaso ainda existentes;

Caso haja duvida quanto à limpeza efetuada após a conclusão das obras civis da rede, a FISCALIZAÇÃO ordenará a execução de nova limpeza do trecho, sem ônus para a CONTRATANTE;

O cabo de aterramento deverá ser inspecionado quanto a sua continuidade e resistência.

• REMOÇÃO DE LUMINÁRIAS E PAINÉIS

A CONTRATADA será responsável pela remoção, limpeza e embalagem em caixas de papelão das luminárias e painéis existentes a serem desativados. Será responsável também, pela entrega das mesmas em local a ser designado pela FISCALIZAÇÃO, dentro dos limites do Município.

• DEMOLIÇÕES DE INFRA-ESTRUTURA

A CONTRATADA será responsável pelas demolições das luminárias, tampas e caixas de passagem existentes do balizamento atual. Incluindo nesse serviço a carga, descarga, transporte dos materiais, reaterro em bota-fora definitivo incluindo descarga e espalhamento.

• ABERTURAS E RASGOS EM PAVIMENTO EXISTENTE

Nos trechos do pavimento existente onde houver previsão do projeto de instalação de luminárias, deverão ser abertos vãos para colocação da luminária em base metálica e deverão ser executados rasgos no pavimento para caminhamento dos cabos. Após a locação da luminária deverão ser executadas aberturas no pavimento existente, nas dimensões correspondentes à luminária a ser instalada, observando-se que as arestas dos vãos devem ser perpendiculares à superfície do pavimento.

No trecho para caminhamento dos cabos deverão ser feitos rasgos no pavimento com lâminas de 10mm e 15mm.

Os vãos deverão ser preenchidos com resina de boa qualidade, aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

Os cuidados a serem tomados quando da execução das aberturas e rasgos encontram-se nesta Especificação Técnica.

Page 182: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 182 / 197

I N F R A E R O

• ORÇAMENTO ESTIMATIVO E PLANILHA DE SERVIÇOS E PREÇO S

Todas as obras e serviços a serem executados estão apresentados sob a forma de Orçamento Estimativo, onde constarão os seus custos estimados pela PROPONENTE para fornecimento de materiais e mão de obra, já inclusas todas as parcelas componentes referentes a impostos, taxas, encargos sociais, despesas administrativas diretas e indiretas e lucro. A PROPONENTE deverá apresentar o seu orçamento preenchendo as colunas "Preço Unitário" e "Preço Total" de todos os itens da Planilha de Serviços e Preços entregue juntamente com os demais documentos. Cabe ressaltar que em hipótese alguma, não será aceito outro modelo de Planilha de Serviço e Preço que não o entregue pela CONTRATANTE.

• CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO E PRAZO DE EXECUÇÃO

A PROPONENTE

Deverá apresentar um cronograma de barras (GANTT) onde serão descriminadas segundo ordenação executiva racional, seqüências e simultaneidade na execução das obras e serviços previstos, com os seguintes dados:

Prazo para cada atividade;

Períodos de medições mensais, definindo percentual de serviços realizados, bem como os valores em moeda corrente e seus percentuais em relação ao preço global;

O prazo máximo para execução de serviços será definido em Contrato. O mesmo será contado a partir da data expressa como inicial na Ordem de Serviço a ser expedida pela FISCALIZAÇÃO.

• OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

A CONTRATADA deverá indicar um Engenheiro Pleno como Responsável Técnico e Coordenador.

Deverá apresentar a ART. correspondente, emitida pelo CREA - SC, a FISCALIZAÇÃO, até, no máximo, 10 ( dez) dias corridos, contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço, sob pena de ser sustado o pagamento dos serviços.

A CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente as especificações e os Desenhos constantes do projeto. Todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvidas deverão ser comunicados imediatamente à FISCALIZAÇÃO para esclarecimentos ou orientação, e as decisões finais comunicadas sempre por escrito.

A CONTRATADA será responsável pela obtenção de licenças necessárias à execução dos serviços pagando todas as taxas, impostos e emolumentos prescritos por lei e observando todos os regulamentos e posturas referentes aos mesmos, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal e despesas decorrentes de leis trabalhistas.

A CONTRATADA deverá providenciar a instalação do canteiro de obras em área a ser indicada pela FISCALIZAÇÃO, utilizando meios adequados, ficando responsável pela operação, manutenção, segurança e vigilância destas instalações, inclusive dos materiais adquiridos, sendo estes custos considerados na Planilha de Serviços e Preços e Orçamento Estimativo.

Caso seja exigido pela FISCALIZAÇÃO, a contratada deverá providenciar a colocação de placa contendo o seu nome e endereço completo, o nome completo e registro no CREA-SC,

Page 183: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 183 / 197

I N F R A E R O

do Responsável Técnico pelas Obras, o Valor Global e Prazo estabelecido no Contrato, de acordo com o modelo da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá manter na obra operários, artífices e mestres especializados nos serviços a serem executados, bem como pessoal administrativo, auxiliares, apontadores, almoxarifes, técnicos e engenheiros, em numero compatível com a natureza e cronograma dos serviços.

A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos necessários à execução dos serviços, em tipo e quantidade adequados às necessidades, e deverão estar em perfeito estado de funcionamento, inclusive os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva, as sinalizações e os meios necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a se evitar acidentes de qualquer natureza. A CONTRATADA será inteiramente responsável no que concerne à higiene e segurança do trabalho e as normas de segurança das atividades da construção civil estabelecidas ou que venham a ser estabelecida pelo Ministério do Trabalho.

A CONTRATADA receberá da FISCALIZAÇÃO o Diário de Obras, devendo aquela nele registrar diariamente todas as informações a respeito do andamento dos serviços, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO bem como as suas próprias. Este Diário conterá o nome da CONTRATANTE, da CONTRATADA, o número do CONTRATO, data do início e do término dos serviços. Suas folhas serão em três vias, sendo as duas primeiras destacáveis, ficando a primeira via em poder da CONTRATADA, a segunda com a FISCALIZAÇÃO e a terceira no LIVRO. Tais folhas são numeradas seguidamente e deverão ser rubricadas diariamente pela FISCALIZAÇÃO e pelo COORDENADOR.

Ao término dos serviços a CONTRATADA deverá efetuar o registro das modificações efetuadas em relação ao projeto original sob a forma de “As Built” nos documentos de referência componentes deste processo, entregando-os a FISCALIZAÇÃO, sob a pena, de caso assim não seja feito, ser sustado o pagamento referente aos mesmos.

6.4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DAS BASES DOS PAINÉIS VER TICAIS

• OBJETIVO

A presente especificação técnica tem por objetivo estabelecer os procedimentos e os requisitos técnicos mínimos a serem atendidos para execução dos serviços de implantação da sinalização vertical luminosa do sistema de pistas e pátios do Aeroporto Internacional de Florianópolis – SC, adequado às novas recomendações contidas no Anexo 14 da OACI.

Na elaboração deste documento foram utilizados como referência, dados técnicos de equipamentos fabricados por uma empresa idônea e mundialmente conceituada. Nada impedindo, a critério de outras procedências, desde que respeitados os padrões de qualidade e equivalência técnica normalizada.

• INTRODUÇÃO

O Brasil é membro da OACI – Organização Internacional da Aviação Civil e em conseqüência disso, impõe-se compromisso de implantar as normas de organização. No Anexo 14, 3ª edição de julho de 1999, se focaliza a definição de exigências referente à configuração da sinalização vertical, exigências mínimas de desempenho, tanto de caráter colorimétrico como de caráter luminoso. Essas exigências são superiores ou até incompatíveis com as exigências

Page 184: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 184 / 197

I N F R A E R O

de outras normas existentes, como as normas americanas da FAA – Federal Aviation Administration.

Através da Emenda nº 14 do Anexo 14, publicado em novembro de 2001, a OACI impõe que todo aeroporto homologado para operações internacionais seja certificado de acordo com os ditames e normas do referido anexo.

Normas FAA

Embora não sejam de utilização obrigatória no Brasil, certas normas da FAA complementam as da OACI com mais exigências técnicas e ambientais e em outros casos suprem a ausência de normas da OACI para determinados assuntos, como materiais elétricos (transformadores de isolamento, reguladores de corrente constante, etc.)

A conformidade dos equipamentos para com as normas da FAA, desde que não em conflito com as normas da OACI, é um objetivo importante para assegurar a qualidade dos equipamentos a serem fornecidos.

Normas Técnicas

Os serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Na inexistência destas, ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:

NEMA – National Electrical Manufactural Commission;

ANSI – American National Standard Institute;

IEC – International Eletrotechnical Commission;

DIN – Deustsche Industrie Normem;

IEEE – Institute of Electrical and Eletronic Engineers;

NEC – National Electrical Code;

ASTM – American Society for Testing and Materials;

EIA – Eletronic Industries Association.

Sempre com aprovação da INFRAERO poderão ser aceitas outras normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.

Em sua PROPOSTA, o PROPONENTE deverá informar quais as normas técnicas aplicáveis a cada produto.

Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que apresentem certificado de homologação das normas ISO 9000.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

A instalação dos painéis obedecerá ao detalhe a seguir(modelo):

Page 185: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 185 / 197

I N F R A E R O

Page 186: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 186 / 197

I N F R A E R O

6.5 INFRAESTRUTURA

Geral

Para a instalação e operação do Sistema de Sinalização Vertical deverá ser utilizada a rede de balizamento a ser implantada com duto próprio e caixas de passagem compartilhadas.

Locação dos Painéis

A locação dos painéis será realizada topograficamente, a partir das referências de projeto, sendo a demarcação dos pontos com marcos topográficos ou estacas de madeira cravadas na posição vertical.

Serão locados todos os painéis, na nova configuração de táxi’s, conforme projeto executivo a ser elaborado. Os painéis atuais serão adequados, remanejados ou removidos, a fim de atender a nova configuração.

Escavações de valas

Antes dos serviços de escavação, proceder-se-á a limpeza do terreno na área de implantação de cada painel, com a utilização de equipamento adequado, podendo ser complementado com serviços manuais. Será removida inicialmente toda a vegetação existente em um raio de no mínimo 2 m a partir de cada aresta da base do painel. O material proveniente da limpeza do terreno deverá ser removido para local adequado.

Os serviços de escavação serão iniciados depois de finalizada a limpeza da área de implantação da fundação dos painéis bem como das redes de dutos e uma vez confirmada a locação dos elementos, utilizando-se de equipamentos apropriados, manuais ou mecânicos, dependendo das condições do solo local. No caso da fundação para as bases dos painéis e das caixas metálicas para os transformadores de isolamento, deverão ser levadas em consideração as dimensões dos blocos, deixando espaços laterais suficientes para as formas, escoramento e posterior desforma (mínimo 50 cm).

O fundo da escavação deverá estar adequado ao recebimento do concreto, caso haja necessidade deve-se retirar o material e substituí-lo por camadas de solo adequado e devidamente compactado.

Para as cavas destinadas às redes de alimentação, serão abertas valas com largura de 40 cm, devidamente escoradas, levando em consideração as condições do solo local. O fundo da vala deverá ficar mais uniforme possível, podendo, a critério da FISCALIZAÇÃO, ser regularizado com uma camada de 5 cm de areia compactada de forma a aparecer uma resistência , no mínimo, igual a do terreno adjacente.

Deverá ser adotado o escoramento das valas onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à permanência estável da seção escavada.

Quando necessário, o escoramento deverá ser feito com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser fechado ou aberto, ou seja, contínuo ou descontínuo, respectivamente. Antes da execução, a metodologia a ser empregada deverá ser submetida à aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

Escoramento Contínuo

Será empregado onde o solo ocorrente revelar baixa resistência ao cisalhamento ou quando outra circunstância exija uma contenção estanque das paredes das valas. Serão utilizados estacas de madeira com bordo de encaixe (tipo macho-fêmea) ou escoramento metálico-madeira, com longarinas e estroncas.

Page 187: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 187 / 197

I N F R A E R O

Escoramento Descontínuo

Será empregado onde o solo ocorrente revelar alguma coesão. Serão utilizadas estacas de madeira, distanciadas no máximo 1,00 m entre si, sustentadas por longarinas e estroncas.

As cotas das extremidades das valas serão definidas pelas cotas das janelas de saída das caixas de passagem do balizamento existente e das aberturas do abrigo metálico para os transformadores de isolamento.

Em cada trecho da rede de dutos, o caimento deverá ser em um único sentido e, de preferência, no sentido das caixas de passagens do balizamento existente, com aproveitamento da drenagem local.

Nas áreas de corte deverão ser removidos tocos e raízes até a profundidade de 0,50m abaixo da cota do fundo da cava.

A terra proveniente dessas escavações será parcialmente estocada para o posterior reaterro, sendo que o volume excedente deverá ser removido para o local de bota-fora.

Na escavação em áreas já gramadas, especial cuidado deverá ser dispensado na remoção das placas de grama que serão convenientemente estocadas para posterior replantio. Caso venha ocorrer a impossibilidade do reaproveitamento, por estocagem inadequada, a CONTRATADA deverá prover às suas custas a devida substituição, entretanto, para locais onde já houver a falta, a CONTRATADA deverá incluir na sua proposta a devida complementação.

Fundação para os Painéis de Sinalização Vertical

As fundações dos painéis serão de concreto armado devendo garantir a estabilidade dos mesmos sob atuação de um esforço lateral de ação dos ventos há uma velocidade de 320 km/h, correspondendo a uma pressão estática de 8,96 kPa (914 kg/m²).

Esta pressão deverá ser aplicada no centro de gravidade dos painéis, a:

520 mm acima do nível do solo para painéis de 400 mm de altura;

620 mm acima do nível do solo para painéis de 600 mm de altura;

720 mm acima do nível do solo para painéis de 800 mm de altura;

820 mm acima do nível do solo para painéis de 1.200 mm de altura.

O concreto para as bases deverá ter resistência à compressão maior que 20 MPa, sendo misturado mecanicamente, observando-se o tempo mínimo de 03 (três) minutos, contados após o lançamento de todos os componentes na caçamba. O lançamento do concreto deverá ser feito dentro dos 30 minutos que se seguirem à confecção das mistura, não se admitindo o uso de concreto remisturado.

O lançamento do concreto obedecerá a seguinte seqüência:

Montagem e escoramento das formas;

Novo controle da locação e das medidas internas;

Regularização do fundo da cava com concreto magro, na espessura média 6 cm;

Colocação da armadura e sua fixação;

Colocação da caixa cilíndrica, base metálica FAA L-867;

Page 188: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 188 / 197

I N F R A E R O

Colocação do duto de ligação com a rede de alimentação e sua junção com a base, tampando o orifício;

Controle do posicionamento desta base e do duto e firme fixação do conjunto;

Umedecimento das formas de madeira;

Lançamento cuidadoso do concreto e posterior adensamento;

Acabamento da superfície superior do bloco, nivelamento e ajuste de regularização em volta da tampa superior da caixa metálica;

Após a concretagem, o concreto deverá ser molhado abundantemente durante no mínimo 48 horas, procedendo-se, posteriormente a desforma e preenchimento com terra, aplicada em camadas não superiores a 15 cm;

Na hora da montagem dos painéis proceder-se-á a perfuração da parte superior do bloco de fundação, adotando-se gabaritos específicos para a fixação das placas de suporte através dos parafusos de expansão.

Identificação das Bases

Sobre cada base, deverá ser pintado na superfície acabada e seca do concreto, o número de identificação da mesma, bem como do circuito. A tinta deverá ser à base de epóxi, para aplicação em concreto, na cor preta, sobre retângulo amarelo, referência Sikaguard 67 ou similar.

6.6 EXECUÇÃO DAS BASES

Será executado um tipo de base, a saber:

a) base metálica do tipo FAA-L-867-B 12"x 24", envolta em concreto, sem armação, fck ≥ 15,0 MPa , conforme detalhe em projeto, das bases para Painéis Verticais,seguindo a norma: AC-150/5345-42B "Specification for Airport Light and Transformer Housings, Junction Boxes and Accessories" da FAA.

A escavação das cavas para assentamento das base metálica do tipo FAA-L-867-B 12"x 24", deverão ser também demarcadas topograficamente nas dimensões 0,60 m x 0,60 m x 0,68 m ( profundidade), onde for o caso.

Base Metálica

A base metálica tipo FAA L-867 com furos de ∅2” deverá incluir os anéis de vedação, conector externo para aterramento e placa de montagem.

TESTES EM FÁBRICA E LIBERAÇÃO.

Liberação em Fábrica

A “Liberação Provisória em Fábrica” será feita após a conclusão satisfatória dos testes e ensaios, com a emissão do CAF – Certificado de Aceitação em Fábrica.

Page 189: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 189 / 197

I N F R A E R O

Após essa liberação, a CONTRATADA poderá embalar e transportar, sob sua responsabilidades e custos, todos os itens envolvidos no fornecimento.

As inspeções, testes e ensaios realizados na fábrica, pela CONTRATADA e acompanhados pela Fiscalização da INFRAERO não implicarão na diminuição da responsabilidade global da CONTRATADA pelo controle de qualidade dos itens fornecidos.

Ferramentas Especiais para Montagem

Deverão ser fornecidas pela CONTRATADA, sem custos para a INFRAERO, todas as ferramentas especiais necessárias para todas as montagens no campo, objetivando a realização de ensaios, testes e verificações.

Caso seja recomendável a aquisição para uso futuro por parte da INFRAERO, a CONTRATADA deverá relacionar as ferramentas especiais, com seus respectivos preços, reservando-se à INFRAERO o direito de adquirir total ou parcialmente as quantidades e tipos oferecidos.

Dispositivos e Instrumentos para Ensaios no Campo

Todos os dispositivos e instrumentos para a realização dos ensaios no campo deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, sem ônus para a INFRAERO.

Entretanto, se julgar recomendável, a CONTRATADA deverá apresentar uma relação de dispositivos e instrumentos específicos necessários à realização de futuros ensaios no campo, cotando seus preços unitários à parte, reservando-se também à INFRAERO o direito de, a seu critério, adquirir ou não os itens oferecidos.

Supervisão, Montagem e Instalação no Campo

A montagem e a instalação dos itens do fornecimento deverão ser realizadas com as melhores práticas existentes e observando-se os procedimentos de segurança. Deverá utilizar pessoal habilitado e treinado, de acordo com a experiência da CONTRATADA e em obediência às Especificações Técnicas.

Todas as etapas de instalação do sistema, equipamentos e componentes deverão ser acompanhados por um profissional da CONTRATADA, devidamente habilitado para exercer a função de Supervisão de Montagem, das atividades de Testes e Comissionamento.

Ensaios, Testes e Verificação em Campo – (COMISSION AMENTO)

Até 30 (trinta) dias corridos antes da data prevista para o comissionamento dos itens do fornecimento, a CONTRATADA deverá enviar para apreciação e aprovação da INFRAERO, um roteiro/cronograma detalhado das atividades do Comissionamento.

O Comissionamento será constituído de verificação e detalhamento dos itens abaixo, seguindo o correspondente manual de Comissionamento aprovado pela INFRAERO:

Se todo o escopo contratado foi fornecido;

Page 190: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 190 / 197

I N F R A E R O

Se todos os equipamentos e sistemas instalados possuem as características especificadas no Contrato/projeto.

Se todos os serviços foram prestados com a qualidade CONTRATADA;

Se toda documentação “’AS BUILT” foi entregue, e;

Se o treinamento foi executado.

Os trabalhos de comissionamento só serão iniciados após a conclusão satisfatória dos itens acima mencionados.

Todos os ensaios, testes e verificações no campo, integrantes do comissionamento a serem executados pela CONTRATADA terão acompanhamento da Fiscalização da INFRAERO. Portanto, a CONTRATADA deverá providenciar um ou mais especialistas com conhecimento do sistema, equipamentos, componentes e todos os demais itens do fornecimento, para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para um perfeito funcionamento do sistema.

A CONTRATADA deverá incluir na sua Proposta o fornecimento e utilização, sob sua supervisão e ônus, os instrumentos e demais dispositivos necessários, durante a execução dos ensaios.

Com relação às instalações, estas deverão estar de acordo com o projeto. Caso existam diferenças, restrições ou pendências; os sistemas, equipamentos, componentes, acessórios e instalações deverão ser pontualmente reparados ou substituídos pela CONTRATADA, sem ônus a INFRAERO, incluindo-se os custos de reparos, embalagens, transportes, seguros, serviços, novos ensaios, etc.

O prazo para reparação e solução das pendências e restrições será determinado pela comissão de Comissionamento.

Todos os instrumentos de precisão e demais aparelhagens necessários a realização dos ensaios e testes deverão ter precisões exigidas pelas normas e aferidas em Institutos Oficiais, em data nunca superior a 6 (seis) meses.

Recebimento dos itens do Fornecimento

Os procedimentos, prazos, verificações, testes e ensaios para o recebimento dos itens do fornecimento, incluindo os testes de desempenho e comissionamento previstos na Especificação Técnica, farão parte integrante do Contrato, incluindo-se os códigos e normas técnicas citadas na mesma.

No registro formal dos procedimentos de aceitação serão adotados os seguintes documentos:

CAF – CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO EM FÁBRICA

CAI – CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO INICIAL

CAP - CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIO

CAD - CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO DEFINITIVO

Page 191: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 191 / 197

I N F R A E R O

Certificado de Aceitação em Fábrica

O Certificado CAF será emitido pela INFRAERO depois de concluídas, com sucesso, as verificações, inspeções, testes e ensaios na fábrica da CONTRATADA ou qualquer das suas sub-contratadas de lotes de equipamentos/materiais a serem embarcados para o Aeroporto.

Os procedimentos para emissão da CAF serão :

Com uma antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, por escrito, a CONTRATADA deverá informar à INFRAERO a data (dia, hora e local) da realização das verificações, testes e ensaios previstos no Roteiro de Inspeções e Cronograma, previamente aprovados.

O embarque poderá ser efetuado pela CONTRATADA, se o inspetor da Fiscalização da INFRAERO não comparecer ou não justificar a sua ausência / impossibilidade de comparecimento ao local/horário/data informados e confirmados. Nesse caso, a CONTRATADA deverá enviar à INFRAERO o relatório completo das verificações, testes e ensaios com os respectivos certificados referentes aos itens do fornecimento em questão.

Após a emissão do CAF, ou no caso da sua dispensa, os itens do fornecimento em questão poderão ser embalados e despachados pela CONTRATADA para o Aeroporto.

Certificado de Aceitação Inicial

O certificado será emitido pela INFRAERO após concluídos, com sucesso, os testes de Comissionamento.

Período de Avaliação

Na data de emissão do CAI, será iniciado um período de avaliação de 6 (seis) meses ou 4320 (quatro mil trezentos e vinte) horas de funcionamento, o que expirar por último. Durante este período serão apropriadas:

As horas de indisponibilidades, imputáveis aos itens do funcionamento;

As horas de indisponibilidades, imputáveis a causas externas aos itens do fornecimento,e;

As horas de funcionamento dos sistemas, equipamentos, componentes adquiridos e desenvolvidos.

Critérios de Avaliação

Durante o período de avaliação serão considerados os seguintes critérios:

A indisponibilidade total ou funcionamento degradado do sistema não poderá ultrapassar 50 (cinqüenta) horas.

O número de intervenções não poderá ultrapassar 5 (cinco).

Avaliações Sucessivas

A ultrapassagem dos limites estabelecidos nos “critérios de avaliação”, implicará em novo período como estabelecido no “período de avaliação”; e assim sucessivamente, até que os critérios estabelecidos para aceitação sejam plenamente alcançados.

Contabilização do Tempo

Na apropriação das horas em que o sistema, equipamentos, componentes, serviços, dos itens do fornecimento estiverem em condições de defeito, não será considerado o tempo gasto pela CONTRATADA para o deslocamento até o local do item defeituoso, até o limite de 12 (doze) horas corridas, a partir da data/horário da informação de ocorrência do defeito, por parte da INFRAERO.

Page 192: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 192 / 197

I N F R A E R O

CAP – Certificado de Aceitação Provisório

O certificado CAP será emitido condicionalmente pela INFRAERO, caso, durante o período referido no “período de avaliação” o sistema, equipamento, componente, serviço e demais itens do fornecimento da CONTRATADA não demonstrarem desempenho satisfatório.

Período de Avaliação

Na data da emissão do CAP, será iniciado um período de avaliação de 3 (três) meses ou 2160 (dois mil, cento e sessenta) horas de funcionamento, o que expirar por último. Durante este período serão apropriadas.

As horas de funcionamento dos sistemas, equipamentos, componentes adquiridos ou desenvolvidos.

As horas de indisponibilidades, imputáveis aos itens do fornecimento, e;

As horas de indisponibilidades, imputáveis a causas externas aos itens do fornecimento.

Critérios de Avaliação

Durante o período de avaliação serão considerados os seguintes critérios:

A indisponibilidade total ou o funcionamento degradado dos itens do FORNECIMENTO não poderá ultrapassar 30 (trinta) horas.

O número de intervenções não poderá ultrapassar 3 (três)

Avaliações Sucessivas

A ultrapassagem dos limites estabelecidos implicará em um novo período como estabelecido anteriormente e assim sucessivamente, até que os critérios estabelecidos para aceitação sejam alcançados.

Contabilização do Tempo

Na apropriação das horas em que o sistema, equipamentos, componentes ou serviços referentes aos itens do fornecimento estiverem em condições de defeito, não será considerado o tempo gasto pela CONTRATADA para o deslocamento ao local da instalação do item defeituoso, até o limite de 12 (doze) horas corridas, a partir da data/horário da informação de ocorrência do defeito, por parte da INFRAERO.

CAD – Certificado de Aceitação Definitiva

Certificado CAD será emitido pela INFRAERO, após concluído, com sucesso, os testes/integrações de todos os sistemas.

GARANTIA

O Fornecedor dos equipamentos deverá garantir o desempenho dos produtos dentro das recomendações do Anexo14, Volume 1 – OACI e da circular da FAA AC 150/5345-46.

Page 193: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 193 / 197

I N F R A E R O

Todos os materiais e serviços terão uma garantia mínima de 24 (vinte quatro) meses, contados a partir da emissão do “Certificado de Aceitação Definitiva” (CAD), sem ônus para a CONTRANTE.

Todos os materiais, equipamentos, componentes e acessórios serão novos, de alto grau de qualidade (inclusive os serviços), em conformidade com os padrões internacionais aplicáveis e deverão entrar em operação em plenas condições de funcionamento.

O período transcorrido a partir da constatação de defeito pela CONTRATANTE até a efetiva correção do mesmo será somado ao “Período de Garantia”. Na hipótese de substituição de pecas, componentes, equipamentos e acessórios, um novo período de garantia será iniciado para o(s) item(s) substituído(s), contando-se o prazo a partir da aceitação pela CONTRATANTE, inclusive dos respectivos serviços.

A CONTRATADA será responsável pela cobertura sobre quaisquer defeitos provenientes de erros e/ou emissões, mesmo aqueles decorrentes de falhas na concepção do projeto, matéria-prima, fabricação, inspeção, ensaios, embalagens, transportes, manuseios, montagem, comissionamento, etc., excluindo-se, entretanto, os danos ou defeitos decorrentes do desgaste pelo uso anormal e influências externas de terceiros não computáveis à CONTRATADA.

MANUAIS E TREINAMENTO

Manuais

O fornecedor contratado deverá entregar 03 (três) vias dos manuais técnicos, preferencialmente em português, (sendo, também, aceitos manuais em inglês) abrangendo todos os equipamentos propostos.

Manuais Técnicos

Os Manuais técnicos deverão ser encadernados com capa dura e papel de boa qualidade, contendo todas as informações necessárias para a execução das atividades de manutenção de todos os equipamentos componentes do fornecimento, conforme abaixo discriminados:

Apresentação técnica dos equipamentos;

Diagrama em blocos indicando todas as interfaces entre os diversos equipamentos;

Diagramas de interligação;

Documentação técnica de cada equipamento

Compreenderá todas as informações técnicas necessárias dos equipamentos e instrumentos de testes, contendo no mínimo:

Diagramas de fiação e interligação;

Diagramas eletrônicos em nível de componentes;

“Lay-out” de implementação dos componentes em cada placa impressa;

“Lay-out” dos circuitos impressos;

Descrição de funcionamento de cada placa;

“Troubleshooting”;

Lista de componentes por placa impressa incluindo quantidade, especificação Técnica, fabricante, equivalência e breve descritivo de função e;

Outros documentos, se necessário.

Page 194: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 194 / 197

I N F R A E R O

Manual De Comissionamento

Os Manuais de comissionamento deverão ser entregues, antes dos testes de recebimento e aceitação, contendo seguinte:

Relação dos instrumentos necessários à realização d os testes ;

Testes a serem realizados;

Procedimentos de teste;

Resultados esperados;

Resultados dos testes preliminares efetuados pelo fornecedor contratado;

Planilha de resultados;

Todos os Manuais técnicos e de comissionamento deverão ser previamente aprovados pela INFRAERO.

O fornecedor contratado se compromete a entregar à INFRAERO a documentação relativa a qualquer modificação realizada no equipamento, na documentação técnica e nos procedimentos de operação e manutenção que venham a ser recomendado pelo fabricante dos equipamentos, num prazo de 10 anos, através da emissão de revisões técnicas datadas e numeradas.

À INFRAERO será reservado o direito de, a seu crité rio e a qualquer tempo, solicitar outros documentos que venham a se tornar necessário s ao perfeito conhecimento dos equipamentos.

Treinamento Técnico

Deverá abranger cursos dos equipamentos, fornecidos em nível tal, que habilite os alunos a executarem manutenção preventiva e corretiva em nível de campo e de laboratório (troca de componentes nas placas). Deverá ser ministrado nas dependências da INFRAERO, para até 5 (cinco) funcionários, constando de partes teórica e prática. Toda parte prática deverá ser realizada no campo, após o “START-UP”. A proponente deverá cotar em sua proposta, o preço unitário de cada módulo dos cursos e indicar também sua duração em cronogramas:

Deverá compreender, no mínimo:

Apresentação do sistema e equipamentos componentes;

Orientação para utilização da documentação técnica;

Teoria de funcionamento em nível de diagrama bloco;

Utilização dos pontos de teste;

Procedimentos de manutenção preventiva e corretiva;

Pesquisa de pane;

Técnicas de “Troubleshouting”;

Utilização de instrumentos especiais de medida na detecção de panes;

O fornecimento do treinamento deverá incluir todo material didático (manuais, apostilas, certificados, procedimentos de avaliação e demais recursos audiovisuais) para o perfeito entendimento dos cursos ministrados.

Page 195: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 195 / 197

I N F R A E R O

A contratada deverá enviar um programa detalhado de treinamento do pessoal de operação e manutenção, indicando os pré-requisitos de formação técnica teórica e prática exigidos para: a utilização de ferramentas, dispositivos e instrumentos necessários à manutenção dos equipamentos.

EXIGÊNCIAS PARA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENT OS

Ser devidamente homologado em pelo menos um dos seguintes órgãos:

No exterior :

FAA – Administração Federal de Aviação do Departamento de Transporte dos estados Unidos da América;

ICAO – Organização Internacional de Aviação Civil;

Autoridades competentes dos países membros da Comunidade Européia.

No Brasil

IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica;

CTA – Centro Tecnológico da Aeronáutica;

Outros “Institutos Oficiais ” equivalentes.

Page 196: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 196 / 197

I N F R A E R O

7. LIMPEZA DE OBRA

Page 197: licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/014_DALC... · TÍTULO: AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS TERRAPLENAGEM, PÁTIO DE AERONAVES

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA VISTO : FL 197 / 197

I N F R A E R O

7. LIMPEZA DE OBRA

7.1 Objetivo

Estabelecer diretrizes gerais para a execução de serviços de limpeza da obra.

7.2 Execução

Materiais e equipamentos

Os materiais e equipamentos a serem utilizados na limpeza da obra, atenderão às recomendações das Práticas de Construção.

• Processo Executivo (Procedimentos Gerais)

Deverão ser removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios.

Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente desempedida de todos os resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos os seus acessos.

Deverão ser cuidadosamente removidas todas as manchas e salpicos de tinta de argamassa endurecida de todas as partes da obra.

Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado de uso, a CONTRATADA deverá executar todos os arremates que julgar necessários, bem como os determinados pela FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá adotar outros procedimentos específicos de limpeza de obra, de acordo com o que a FISCALIZAÇÃO entender como necessária para o perfeito andamento da obra, bem como para o seu recebimento.

• Normas e Práticas Complementares

A execução de serviços de Limpeza de Obra deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:

- Prática de Projetos, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos;

- Normas da ABNT e INMETRO;

-Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais, Municipais, inclusive normas de concessionárias e serviços Públicos;

-Instruções e Resoluções dos órgãos do Sistema CREA - CONFEA.