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UMA SOLUÇÃO: O " PERMANENTEescreveu : LEVY KLEIMAN
A seleção voltou sábado aiiida com dor de cabeça da derrotaUnflingida pela Hungria. No domingo foi por água abaixo o francofavoritismo da Hungria. Nada valeu o seu tremendo esforço em
Bvencer o Brasil e o Uruguai, porque acabou perdendo o título jus-wtamente para uma equipe que tinha vencido rias oitavas de finais,"por 8x3, a Alemanha. Os teutos deram wn golpe inteligente colo-
mparain naquela ocasião o time suplente, porque sabiam poder re-petir o triunfo sobre os turcos tio desempate, já que os superaramfacilmente no primeiro jogo.
O "scratch" nacional continua sendo o prato do dia em todasas rodas esportivas. Sábado último estivemos no Fluminense noVcock-taiV que o fidalgo clube das Laranjeiras ofereceu à imprensapara comemorar o inicio das festividades do seu 52.° aniversárioè assinalar o lançamento da "Revista do Fluminense", uma publi-cação mensal que veio se constituir num elo entre os tricolores detodo o Brasil. No aristocrático clube dirigido por Antônio Leiteprocuramos ouvir a opinião de altos paredros tricolores e todos
eram unânimes em manifestar que a causa do fracasso da seleçãotem base na organização, na falta de uma infra-estrutura, con-firmando assim o ponto de vista que emitimos em nosso últimocomentário. É preciso uma reforma de base.
Os jogadores brasileiros antes de partirem da Suíça, especial-mente Castilho, Maurinho, Nilton Santos e Djalma Santos, suge-riram uma medida pela qual há muito se batem os que entendemde organização esportiva, a necessidade de um "scratch" perma-nente, com técnico e supervisor também em caráter efetivo, talqual acontece nos países esportivamente adiantados, além de mui-tas partidas internacionais, dentro e fora do Brasil, para que aseleção ganhe cancha, habilitada em qualquer campo, clima oupadrão adversário.
Não descobriram a pólvora, mas esta é sem dúvida, a soluçãomais equilibrada. Talvez os "turistas" da C.B.D. acatem a idéia,porque assim poderão passear todos os anos, e não de quatro emquatro.
(
A correspondência deve ser enàere-cada ao DIRETOR do ESPORTE
ILUSTRADO — Rua Visconde deMaranguape, 15 (Lapa)
Rio de Janeiro
Endereço Teiegrárflco:< R E V I S f A »
TELEFONES:Redação 22-4447Publicidade 22-9570Gerência 22-8647Administração 22-2550Portaria 22-5602
PREÇOS:No Distrito Federal:NÚM. AVULSO CrS 3,00NÚM. ATRASADO Cr$ 3,50Nog Estados:NÚM. AVULSO CrS 4,00NÚM. ATRASADO CrS 4,50
N.° 848 8-7-54Fundado em 12 de abril de 1938. — Propriedade da COMPANHIA EDITORAAMERICANA. Diretor: Gratuliano Brito. Redator: Renato de Alencar. Publicidadeno Rio: J. M. Costa Júnior, S. L. Guimarães, A. Mendes, S. SanFAnna e A. Nóbrega.Agentes em todas as capitais e principais cidades do Brasil. Representantes: EmPortugal: Helena A. Lima, Avenida Fontes Pereira de Melo 34, 2? Distrito, Lisboa.Aírica Oriental Portuguesa: D. Spanos, Caixa Postal, 434. Lourenço Marques.Uruguai: Moratório.& Cia., Constituyente 1746, Montevidéu. Na Argentina: Inter-prensa Flórida, 299, teleione 32, Avenida 9509, B. Aires. Em S. Paulo: Distribuiçãoe Venda: Agência Zambardino, Rua Capitão Salomão, 69, teleione 34-1569; Publi-cidade e Reportagens: Av. Ipiranga, 879-3° and., conjunto 35, telefone 35-0351.
ASSINATURAS:
Distrito Federal:Porte SimplesAno Cr$ 150,00Semestre Cr$ 75,00Sob registro:Ano Cr$ 180,00Semestre Cr$ 90,00Nos Estados:Porte simples:Ano ....:... Cr$ 200,00Semestre Cr$ 100,00Sob registro:Ano Cr$ 230,00Semestre Cr$ 120,00Estrangeiro:Ano Cr$ 350,00Semestre Cr$ 180,00
AA$ESPORTE ILUSiKADO — Pág. 3
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COM UMA BRILHANTE REAÇÃO0 segundo "goal" do América mar-cado por Alarcon, apesar do esforçode Geraldo Bulau. Ferreira, Gerson eGilson assistem ao couro aninhar-se
nas redes
O AMÉRIescreveu: LEUNAM LEITF
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fotografou: ALBERTO FERREIRA
A peleja de despedida de bo-tafoguenses e americanos nestetorneio "Roberto Gomes Pedro-sa" tinha como principal atra-tivo a luta que as duas equipesiam travar para fugir da "lan-terna". Por isso mesmo, a açor-rência de público ao estadinhoalvi-negro foi regular, pois em-bora a renda não atingisse acasa dos cem mil cruzeiros, alotação do estádio foi quase es-gotada.
Quanto ao jogo, em si, temosa dizer que foi muito bem dispu-tado, notadamente no primeiroperiodo, tendo conseguido agra-dar à maioria dos torcedoresmenos exigentes. Nos primeirosminutos, o Botafogo deu-nos aimpressão de que venceria comfacilidade, em vista do entrosa-mento que apresentava o seuquinteto ofensivo. Assim, já aos4 minutos de luta, Cariyle inau-gurou o marcador com um ten-to de bela feitura, encobrindo ogoleiro, apesar de ter recebidoa pelota em posição duvidosa.Com a conquista desse tento,pareceu-nos que o quadro lo-cal ia partir para uma vitória
Defende Vatter numa carregada deHino
Gilson vencido pelo tento de Para-guaio, o nó mero um do América
cômoda e por alta contagem.Mas o América aos poucos foi-se firmando, ao mesmo tempoque a defensiva alvi-negra co-meçava a denotar as sua defi-ciências. Quando eram decorri-dos 21 minutos, um centro deFerreira para Paraguaio na en-trada da área proporcionou aonovo ponteiro rubro a conquis-ta do "goal" mais bonito danoite, com um petardo verda-deiramente espetacular. Anima-dos com esse tento, os "diabos'rubros passaram a envolver to-talmente os seus antagonistas,tendo Paraguaio por várias vê-zes levado o pânico ao iiltimoreduto contrário. E foi aindaParaguaio que aos 28 minutoscobrou um escanteio que Gilsonnão pôde deter, estabelecendo-seligeira confusão na área, doque se aproveitou Ferreira parachutar, tendo ainda Bulau ten-tado salvar de cabeça de den-tro do arco, sem conseguir o seuintento. Continuaram os ameri-canos dominando o prelio, e aos
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34^ minutos, depois de uma es-plêndida combinação do seu triocentral, o couro se ofereceu aSimões, que executou uma bela"virada", batendo pela terceiravez o arqueiro Gilson. Deste mo-do, o primeiro tempo terminouacusando a vitória dos rubrospor 3x1, vitória essa que persis-tiria até o final do encontro.
Na fase complementar, o ní-vel técnico decaiu bastante, poisos visitantes se acomodaramcom a vantagem que possuíam,e os botafoguenses, embora do-minassem grande parte desse"half-time", não tiveram capa-cidade suficiente para realizaruma reviravolta no marcador.Os 45 minutos finais foram.portanto, inferiores aos primei-ros, apesar de por algumas vê-zes terem apresentado jogadasinteressantes.
O triunfo rubro, por conse-gumte, foi dos mais merecidos,porque o seu conjunto demons-trou superioridade na primeirafase e soube conter o adversa-rio quando este procurou rea-gir. Como fatores preponderan-
(Continua na püg. 1K>
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Defesa de Lindolfo numa carregada d«* Naninlio
VA: GARANTIU0 "PUCÜRD" do PRIMEIRÜ TEMPOADEMIR tou MARCAR
Escreveu: JOSÉ ROMEU VIANBFotografou: NiLTON VIANA
Dldo converteu o pCnalti no segundo "goal" da Portuguesa, apesar rioesfft."ço de Barbosa
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l'm tiro perigo.-»») de Ademir, quevenceu Liudolfo e se perdeu pela linha
de fundo, soh a- vistas de Valter
liKliscutiv.-iiiu-nt.e o Vascovem melhorando paulatinamen-te, e isto foi demonstrado napeleja disputada sábado à noi-te no Maracanã, pelo TorneioRio-Sáo Paulo, onde os pupilosde Flávio Costa puderam daruma demonstração dos progres-sos que vem sentindo o quadro.
Mas. é lamentável que os vas-cainos não continuassem nagrande exibição de futebol queestavam oferecendo ao públicona fase inicial. Temos a dizerque o acerto das linhas, a soli-dez da defesa e a impetuosidadedo ataque, onde Ademir voltavaa empolgar a platéia, revivendoos seus melhores dias. fèz comque a Portuguesa se -colocassena defensiva. E foi exatamenteaos 11 minutos do primeiro tem-po, que Ademir numa arranca-da fulminante, num dos seus ca--racteristicos "rush", abriu o es-core da noite. Foi então que oVasco agigantou-se em campo.
(Continua na pnjç. 18)
Dua> fases da vitória vascaína sobrea "lusa" paulista: à esquerda, lándol-fo defende numa car.ua de Vavá, e ádireita Barbosa manda a escanteio
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Defesa de landolío numa carregada de Naninho
«MG ASCO GAR U0 "PLACARD" do PRIMEIRO TEMPO&\ IR MARCAR
Escreveu JOSÉ ROMEU VIANAFotografou: NiLTON VIANA
Dido converteu o pênalti no segundo "goal" da Portuguesa, apesar doesfô.ço de Barbosa
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jüidiscutivfitnònte o Vascovem melhorando paulatinamen-te, e isto foi demonstrado napeleja disputada sábado à noi-te no Maracanã, pelo TorneioRio-São Paulo, onde os pupilosde Flávio Costa puderam daruma demonstração dos progres-sos que vem sentindo o quadro.
Mas. e lamentável que os vas-caínos não continuassem nagrande exibição de futebol queestavam oferecendo ao públicona fase inicial. Temos a dizerque o acerto das linhas, a soli-dez da defesa e a impetuosidadedo ataque, onde Ademir voltavaa empolgar a platéia, revivendoos seus melhores dias, fèz comque a Portuguesa se colocassena defensiva. E foi exatamenteaos 11 minutos do primeiro tem-po, que Ademir numa arranca-da fulminante, num dos seus ca-.racteristicos "rush", abriu o es-core da noite. Foi então que oVasco agigantou-se em campo.
( ( out inua na pau. 1 H )
Duas fase* da vitória vascaina sobrea "lusa" paulista: à esquerda, I.indol-fo defende numa carga de Vavá, e âdireita Barbosa manda a escanteio
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ERDADE SOBRE A DERROTAB
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do BRASILfotografou: JOSÉ SANTOS
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Djalma Santos cobra o pênalti, eniindio, e transforma-o no l.° "goal
do Brasil
BERNA — (De Benjamin Wrightespecial para o ESPORTE ILUSTRA-DO) — Infelizmente não conseguiu oBrasil prosseguir em sua marcha vi-toriosa na Copa Jules Rimet de 1954,Devemos confessar que mesmo antesdo encontro mantínhamos uma certareserva quanto ao possível resultadodo prélio, já que observávamos estarfaltando alguma coisa ao onze na-cional. Ao observarmos á chegadade nossos jogadores ao estádio Wan-kdorf em Berna, sentimos que infe-lizmente nossos pressentimentos esta-vâm prestes a se confirmar. O "ama-relão" era patente, intimamente nos-sos jogadores estavam longe de pos-suir a tranqüilidade que tentavamaparentar. Mesmo assim aguardamoso início do encontro com esperança.
Em baixo: Nilton Santos e Boszik cx-pulsos pelo juiz Ellis, enquanto Bauer
reclamava do árbitro
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Viu tiro do Didi defendido pelo goleiro Grosit;
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Mi. mentada a pelota, as ações ini-ciais demonstraram o arrasador ata-que húngaro contra a retaguarda bra-sileira, indecisa, como que encabulada,e portanto não foi surpresa (mandoaos 4 minutos Hideguti abriu a con-tagem para oá magiares. Neste lancecompleta pasmaceira apoderou-se tioselementos de nossa retaguarda. Logoapós, insistindo em sua pressão, oshúngaros viriam aumentar a conta-gem, isto aos 8 minutos por inter-médio de Kosics. Este lance todaviamerece reparos porquanto o diantei-ro húngaro cabeceou em completoimpedimento, tendo mesmo o ban-deirinha acenado com antecedênciaporem ao árbitro Ellis deixou prós-seguir a jogada ante a defensiva bra-sileira completamente parada. Poucoa pouco foram se recuperando os bra-sileiros e então passaram a apresen-tar qualquer coisa de aproveitávelmuito embora sucedecem escorregõesna cancha, dando a impressão de queo piso era de manteiga. Didi falhavaconstantemente e estava mais senta-ao no gramado do que propriamentede pé. Em uma perigosa avançadabrasileira Humberto estende para In-dio que tentou o chute, sendo calçadopor trás pelo zagueiro Lautos. Pê-nalti indiscutível que Ellis não podiaturtar-se de marcar. Aos 19tos Djalma Santos converte ano primeiro tento brasileirofinal da primeira etapa nadapudemos apresentar de aproveitáveljá que falhava constantemente o ata-
minu-falta
Até omais
que, com os jogadores nervosos e semuma coordenação perfeita nas avaivçadas. e ainda mais com os Incríveise irritante escorregões, que se n&ofosse a gravidade da situação teriamsitio hilariantes. Didi então era o quemais escorregava, tendo mesmo sidoprovidenciada a troca de suas chu-teiras no decorrer do "match". Infe-lizmente, porém, Didi não era o úni-co, e poderíamos mesmo apontar asconstantes quedas de nossos jogadorescomo um dos fatores que influíramum pouco para o falho desempenhodo conjunto. O início da etapa com-plementar ofereceu um panoramamais favorável aos nacionais que selançaram ao ataque, preferindo ocentro da grande área adversária. No-tava-se todavia que os ataques nãoestavam bem concatenados, e oare-ciam de um apoio mais eficiente daintermediária aonde Brandãozinho eBauer não estavam bem. Já era po-rém algo melhor do que havíamospresenciado na etapa inicial. Logoapós o primeiro quarto de hora, ex;otamente aos lü minutos, a Hungriavai ao ataque, e uma bola sem maiorperigo é disputada entre Pinheine Tohtti I e finalmente vai ter «smãos de Castilho. Ouve-se um aph<do árbitro, os húngaros se retiramjulgando ter sido assinalada algumafalta de menor importância, quandesurpreendentemente o árbitro apontaa marca fatal. Tremenda falha, seassim podemos chamar, de Mr. EllisNada houve no lance, e acreditamos
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.1 niinli., assinala o 2." tento «lo UwmI
então que o juiz do prelio definiu oresultado justamente naquele mo-mento. Foi um presente dado ao qua-dro húngaro que naquela altura es-tava visivelmente Interiorizado nacancha no que se refere ao domínioterritorial. Lantos, agradecido ao ár-bitro, atirou aos 10 minutos paramarcar o terceiro "goal" húngaro.Mesmo após o choque recebido nãose entregaram os brasileiros e con-tinuaram a pressionar, até que Juli-nho aos 21 minutos após passar pordois adversários atirou inapelàvel-mente, tirando qualquer possibilidadede defesa de Grosits. Era o segundo"goal" brasileiro, e voltavam as es-peranças. Positivamente, porém, nãoera o dia do Brasil vencer, pois alémda falta de categoria demonstrada nosmomentos iniciais e que havia noscustado dois "goals", também está-vamos sem chance. A bola foi ati-rada duas vezes no travessão húnga-ro com o arqueiro já batido. Tornou-se pesado o encontro, e em uma dispu-ta de bola Bossick atinge Nilton San-tos que revida a agressão sendo am-bos expulsos do gramado. Em de-
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Jtaque perigoso dos brasileiros àmeta dos húngaros, nos instantes ti-nais do "match". Colocados dentroda área os magiares fecham comple-tameitte a boca do arco por eles guar-.-jiecido. Grosits prepara o ruunhecaço,enquanto Itu/.anski marca Índio, Lo-Tant vigia Humberto, e Lantos con-trola l>iili. Fora da área Maurinho.
(Foto da U. P.)
sespêro de causa lançam-se os nossosao ataque, e em um lance perigosoJuhnho é chargeado dentro da área.nada marcando o árbitro do encon-tiro. Sempre atacando, porém à basede manobras individuais, os nacional."nada conseguiam contra uma retaguarda húngara bem postada. Ao fin-dar do prelio, aos -K5 minutos, em umataque dos magiares, Totti aprovei-ta um passe da direita para marcarO quarto e último "goal" da Hungria.Estava decidido o encontro. Poucodepois Ellis apitava o fim da peleja.Lamentável menti os momentos finaisforam empanados com jogadas brus-cas, sendo que em uma delas Hum-berto sofreu as conseqüências de umaentrada por trás em Busanski. Umconflito verificou-se também após apassagem tio túnel parti os vestiárioseih que tomaram parte jogadores deambos os quadros, e torcedores bra-aileiros revoltados com a atuação doárbitro. Entre os húngaros, os tle-mentos da retaguarda aparecerambem, contrariando aqueles que , pro-Clamavam a fragilidade da defesahúngara. Lorant foi um zagueiro cen-trai firme, porém violentíssimo. Lan-tos e Busanski estiveram bem. Bos-slk foi a coluna mestra da equipe
magiar. Zakharias esteve bem. Oataque trabalhou muito bem. emboranão tivesse a chance das goleadasdas vezes anteriores. Tótti 11 estevebem até que distendeu um músculo.Kocsls, Hidegutti e Czibor formaramum trio atacante que justificou pie-namente a fama de que estava prece-dido. Totti I na ponta esquerda cons-tituiu sempre um perigo para a metade Castilho. Na equipe brasileira, oarqueiro Castilho teve um início in-seguro. demonstrando nervosismopara acalmar-se com o decorrer doencontro. Djalma Santos não estevebem, sendo justo que se destaque po-rém, que não recebeu apoio de seucompanheiro Brandãozinho. Pinheiroesteve regular. Nilton Santos não re-editou atuações anteriores. Brandão-zinho e Bauer atuaram fracamente.Julinho trabalhou bastante e foi au-tor de um bonito tento. Didi escor-regando como escorregou, esteve prá-ticamente mais sentado do que empé. Talvez a culpa não tenha sidosó sua. índio trabalhou bastante po-rém pouco produziu. Humberto nãoatuou bem. Maurinho esteve muitobem, correndo muito, se esforçandoao máximo e foi autor de boas joga-das individuais. Foi o melhor do ata-que. A arbitragem de Mr. Ellis foibastante fraca, tendo a nosso verprejudicado o Brasil em dois lancescapitais. 0 segundo tento húngaro
foi conseguido em flagrante impedi-mento, tendo mesmo o seu auxiliarassinalado a irregularidade. Na pe-nalidade máxima contra o Brasil an-dou mal o árbitro, porquanto per-guntamos aos jornalistas estrangeirospresentes, simplesmente para confir-mar nossa impressão, se teria havidoa penalidade máxima, e todos foramunânimes em afirmar que nada ha-via existido. Os próprios húngarosderam a maior demonstração da falhamarcação, pois não demonstraram ini-cialmente intensão de bater a falta,pois não compreenderam a marcaçãodo árbitro. Não devemos todavia co-locar toda a culpa da derrota naatuação de Mr. Ellis, e sim atentarpara o fato de que realmente faltoucategoria ao nosso quadro, pois ini-ciaram nossos jogadores o prelio,apossados indiscutivelmente do cha-macio "amarelão", e que custou-nosdois "goals" em menos de 8 minutqs.Diferença difícil de ser recuperadacontra um quadro de categoria comoo húngaro. Enfim, meus amigos, tudopassou, e devo confessar a vocês deque várias coisas conspiraram contrao sucesso de nossa equipe, além, éclaro, do quadro adversário de gran-de categoria. A verdade é que inicia-mos a contenda como vim bando decolegiais encabulados, e isto custou-nos caro. a derrota estava delineadajá aos S minutos de jogo.
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laichoque em que o Fluminense assumiu: Faulo: li Defesa de Adalberto, sob asUí Duèue; 2» Villalobos tenta a cabe-s no de Fiúme, enquanto Dema controlaI- } 3) Um tiro de Escurinho que Cavani- 1í4) Adalberto segura sobre a cabeça,a;.ifusfco na área palmeirense, saltamrscsDema marca Valdo; 6) Alivia a de->;r?aa carga de Valdo e Villalobos.
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1508 PONTOSNA CAMPANHA de 54
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0 "five" rúbrò-negro prosseguiu nasua gloriosa jornada no basquetebolcarioca conquistando pela quarta ve^consecutiva o honroso título de cam-peão metropolitano. Não fosse aAtlética do Grajaú ter formado umautêntico selecionado em 50 para ob-ter o cetro. e a torcida rubro-negraestaria comemorando o hepta-çam-peonato, pois o clube cias argolasolímpicas interrompera a vitoriosacarreira após o tri-campeonato.
0 Flamengo não teve dificuldadesem obter o título, pois apenas emcinco oportunidades teve o seu qua-dro que empregar-se um pouco maispara lograr o triunfo, contra o Flu-minense. nos dois turnos, contra oVasco no turno, frente ao América noreturno, e diante do Sírio e Libanêstambém no returno. Conquistou òLime orientado por Kanela o títuloinvicto.
Foi esta a campanha do "five"campeão:
AdversárioCarioca Esporte ClubTijuca Tênis Club .Grajaú Tênis Club . .Vasco da Gama ....Sampaio Riachuelo Tênis Club
. Atlética do Grajaú . .Botafogo F. Regatas
América Futebol Club tiíix41 7iv5Fluminense F. C. . . õSx-'" 50x40Sírio e Libanês . . . 51x31 45x3»
Total 711x448 797x448
O quadro rubro-negro marcou umtotal de 1.50S pontos contra 895, doque resulta um apreciável saldo de613 pontos.
OS FESTIXHAS
Formaram no conjunto vencedor osseguintes elementos, com os respee-tivos jogos e números de pontos as-sinalados:
CABELOS DRANCOSsó tem quem quer
Turno Returno55x38 103x3479x43 72x3707x42 82x5506x58 75x5370x19 75x3252x25 73x3377x56 82x3770x48 69x34
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BELEZAsVIGOR
005CABELOS!
UTITClALEXANDRE
USA E NAO MUDA,quem os náo quer
o eestinba rubro-negro, Alfredo
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O quadro tricolor, terceiro colorado no campeonato carioca de 54
Jogador Jogos Pontos 4.° — América — 14 vitórias e 8ilfredo 22 495 derrotas.
fAlgodão 21 221 5.° — Botafogo — 13 vitórias e 9'Mário Hermes . 20 183 derrotas.IGodinho 20 1G0 6.° — Vasco-da Gama — 12 vitó-
i.rtur 18 148 rias e 10 derrotas.lArt rr 18 144 7.° — Atlética Grajaú e GrajaúEé idário 21 125 Tênis — 10 vitórias e 11 derrotas.EDobinha 21 84 8.° — Riaehuelo — 8 vitórias eíGuguta 13 40 14 derrotas.ILulsinho 14 30 9.° — Tijuca — 5 vitórias e 17ITião 8 24 derrotas.iValter Almeida . 1 10.o — Sampaio — 3 vitórias e 19
^^S^ÃSiSf^^c:?08 ™otÍ- Carioca - 1 vitória e 21(OMOKKb.MLn derrotasl.o _ Flamt igo — 22 joíros e 22 OS CESTINHAS DO CAMPEONATOVitórias. O eneestador-rnor do campeonato
2.° — Sírio e Libanês — 18 vitó- foi a revelação vascaína, Edson, que•ias e -1 derrotas. marcou 525 pontos. Em 2.°, Alfredo.3.° - • FJuminehse — 15 vitórias do Flamengo, 495. Em terceiro. Gil7 derrotas. berto. do Grajaú, 288.gmatssmii^-iTTim 11 tilBilifll"—*—¦¦
llfredo tenta furar o bloqueio dadefesa tricolor, enquanto .Mário Hei-
mes está na expectativa
Alfredo arremessa para marcar mais dois pontos, contra o Fluminense
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1508 PONTOSNA CAMPANHA de 54
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rubro-negro prosseguiu nasua gloriosa jornada no basquetebolcarioca conquistando pela quarta veaconsecutiva o honroso título de cam-peão metropolitano. Não fosse aAtlética do Grajaü ter formado umautentico selecionado em 50 para oh-ter q cetro. e a torcida rübro-negraestaria comemorando o hopta-cam-peonato, pois o clube oas argolasolímpicas interrompera a vitoriosacarreira após o tri-campeonatoem ohS?Ç2*?f*nf0 teve dificuldadesem obter o titulo, pois apenas emcinco oportunidades teve o seu nuan^,qincrempregíu"-se um Powco maispaia lograr o triunfo, contra o Flu-minense. nos dois turnos, contra òVasco no turno, frente ao América voambém'
C;<liam,e do Síri0 i 8b?nls°também no returno. Conquistou eiume ^orientado por KanelaQo UtulS
Foi estacampeão:
America Futebol Club (iíix41 71x5:*fluminense F. C. ., 58x^7 50x10birlo e Libanês . . . 51x31 45x39TotaI 711x448 797x448O quadro rubro-negro marcou umtotal de 1.50S pontos contra 895, doque resulta um apreciável saldo de613 pontos.
OS CESTINHASFormaram no conjunto vencedor osseguintes elementos, com os respectivos jogos e números de pontos as-sinalados:
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campanha
AdversárioCarioca Esporte Clubrijuca Tênis Club ..Grajaú Tênis ClubVasco da GamaSampaio Riachuelo Tênis" ciubAtlética do Grajaú . .Botafogo F. Regatas
Turno55x3879x4367x4266x5870x1952x2577x5070x48
"five"
Returno103x3472x3782x5575x5375x3273x3382x3769x34
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O cestinha rubio-negro, Alfredo
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O quadro tricolor, terceiro colorado no campeonato carioca de 54
Jogador Jogos 1,<>»tos , 4.° — América — 14 vitórias e 8.Alfredo 22 495 derrotas.AUíoüão 21 221 5,o — Botafogo — 13 vitórias e 9Mário Hermes . 20 183 derrotasGodinho 20 160 6.° — Vasco* da Gama — 12 vitó-Artur 18 148 rias e 10 derrotas.-^l '•;;,.:¦ 1? }*_ 7.o — Atlética Grajaú e Grajaú£e,; Íuo n} X__ Tenis — 10 vitórias e 11 derrotas.£°Xna
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O S. PAULO ALIJOUO. CORÍNTIANSDEFINITIVAMENTEdo "RIO-S. PAULO"
Reportagem de OMIR BARBAGLI
•«Tníiili vnexpressiva, apresentaram São Paulo e Corintians, pelo™? «c? ? R°bertou Gomes Pedrosa". Após boa movimentação inicial£?LP i * e ambas as equipes, presenciamos posteriormente, umnfipnHa Ír^qU1SfSlm?' /1Vad0 de lances ™Pidos, que tiveram se-nnr nfrtp L f P^1 d° e^^ontro, originando a expulsão de Cleliopoi parte do tricolor, e Carbone pelo lado alvi-negro Tais ocor-m7tí ?e„ram ainda mals emPan" o andamento técnico da pS-desfalcadn? p ^nf^08 aS,Slm classificar», ficando os dois "onze",vend\mn?ntLlntro?uzlndo modificações várias, sem qualquer
N^ v.rHüHÍatlC0Ke tecmco para ambos os litigantes.futebol flonf,mprííl0UV®»rma equipe que aPresentou um pouco deSão Paulo ™Ím?mpubUco- presenÍe ao Pacaembu, esta foi a doda tarde dr»S?nS«^77 ^l^1™^0?* marca(?ão do único tentonfficament^f um^Phot. £°™w° direlt° Haroldo' concluindo mag-minutou d? ^JiíiHo f filmar, a um arremate de Dino. aos 35
(Continua na pág. 18>
m^Kxmmu ^irywrfjftwi»'J'i íMMfi i'i M^^É; jH£:-«^rMÍtàM|Íttí^Mte^Ê¥ «*•> * • ' ' -- "'"^^ÊMMmVM^^'
Carga de Elzo, que Píndaro deteve '**Matrasando para Adalberto defender, __
^W .SOb as \;><ía> de Duque Jntet «¦ »íwP *'
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com possibilio título. Para
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Vai terminando o Torneio RobertoGomes Pedrosa e somente em seusúltimos dias conseguiu despertar ai-gum entusiasmo entre os torcedores.Foi necessário que o São Paulo derrotasse o Corintians e com isso tor-nasse mais acirrada aFluminense. Palmeirasos três que restaramdades reais de alcançara torcida carioca, principalmente, jádesiludida com a sorte de seus repre-sentantes no certame, valeu a vitóriado tricolor bandeirante como que umnovo alento, já que o Fluminense es-taria em condições de chegar hoje àponta da tabela. Para isso era neces-sário fazer cair o Palmeiras, ontemelevado ao primeiro posto, mas quevoltava hoje ao Maracanã com a equi-pe titular neste torneio. Tarefa difí-cil que, por isso mesmo, emprestavamaior atração ao espetáculo.
E aqueles que foram ao Estádio nãoassistiram a um prelio inteiramentedespido de sensação. Foi pouco o fu-tebol apresentado, é bom que se dei-xe claro, mas mesmo dentro da cor-reria que caracterizou o prelio, prin-cipalmente nos minutos finais, pu-demos apreciar alguns movimentosbastante agradáveis e de real obje-tividade. Nesse particular residiu, tal-vez, o sucesso do Fluminense; atacoumenos que o adversário, mas, sempreque o conseguiu fazer, foi mais in-filtrador, menos complicado nas ma-nobras, chegou com maior facilidadeao arco adversário. Acrescente-seainda, nas considerações sobre o pon-to de partida do triunfo tricolor, quea entrada de Ramiro foi providenciale feita no tempo exato, desnorteandocompletamente o zagueiro Cação, quelhe seguia os passos, enquanto queValdemar também se complicava, le-vando consigo Dema. abrindo corre-dores para Telê e Robson.
(Continua na pág. 18)
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ESPORTE ILUSTRADO Pág. 15
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GHEM-I-erESPORTBfO-*MERICAr-de BAGE
S. C. Acadêmicos, infantil, de Juiz deFora, Minas Gerais. Fundado em 1.° deoutubro de 1948.
Venceu o Bandeirantes pela contagemde 2x1, o Palmeiras por 3x2, e foi derro-tado pelo Flamengo, do Rio, por 3x0, emsensacional peleja.
Em pé, da esquerda para à direita: Ger-son, Paulo, Ronaldo, Nelson, Flavio, Cot-ta, Aparecido, Celso, Elmer e Geraldo.Agachados: Antônio, Maurílio, Tarcísio,Eros, Manoel, José Alfredo e Cícerp. Sen-tado, a mascote do S. C. Acadêmicos, Ge-túlio S. Lopes.
O homogêneo conjunto cio Grêmio EsportivoAmérica, campeão invicto da LAAFV, após bri-lhante campanha no transcurso do campeonato de1953. Mercê de um trabalho profícuo, carinhoso eeficiente, o América levou de vencida o 14 de Julho.por 7x2; o Estrela do Norte, por 2x0; o Duque deCaxias, por 3x0; o União, por 4x0; com quemempatou o segundo jogo em lxl; o São Judas Ta-deu, por 3x2 e 1x0 e finalmente, ao Sâo José, por3x0. Sagrando-se assim campeão invicto no me-morável certame sem conhecer qualquer dissabornos jogos efetuados. Marcou o América a soma de24 tentos a favor, tendo sua meta vasada em apenas cinco oportunidades, o que lhe apresenta umsaldo de 19 tentos. Na foto que estampamos vemosos técnicos, os atletas e as duas mais simpáticas eentusiásticas torcedoras do conjunto. Da esquerdapara a direita: Nicoláu Rosa e o técnico OsvaldoMartins dos Santos. Jogadores: Maga, Hélio. Mar-celino. Joaosinho. Léo, Danilo e Acácio. SenhorasEli Dias e Flori Rodrigues. Atletas Chico, Otálio,Maravilha, Gabriel e Nixa e o ajudante do técnicoAdão Delvair F. Leite e o guarda-esportes PedroCorrêa.
SC ACADÊMICOS, de JUIZ de FORA/MINAS
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TURKU (Finlândia) — Num surto fenomenal dèvêíoòí •dade, o australiano John Landy rompe á* fita da meta para vestabelecer nóVò recorde mundial de milha,, superando arecente marca do inglês Roger Bannister. Landy cobriu a ''.milha em três minutos e 5S segundos.
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GENEBRA — Um flagrante diferente da Copa do Mundo.Durante o jogo México x França, um torcedor mexicanoexaltou-se por causa de um pênalti concedido aos franceses,e ameaçou agredir o juiz. A polícia interveio prontamente,e o jogo prosseguiu sem novidade com o México perdendopor 3x2.
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primenta cavalheirescamente-o inglês Bohby Wilson, de-pois de ser vencido pelo mesmo no terceiro dia do Cam-
CONFECÇÕES LTDA•
ARTIGOS FINOS PARAHOMENS E CRIANÇASCOMPLETO SORTIMENTO PARAINVERNO E VIAGENS
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Queira enviar-me pelo Reembolso. ..,».. fotografia (s) de
(Nome do jogador, clube ou artista)
NOME
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CIDADE ESTADO
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NÚMEROS DO TORNEIO RIO-SÃO PAULO - 19,54
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SPMLOJ954
JJMBJilCA
Jogos Pontos (Joals
CLABS1FUAÇAO j 1) | P \ C ___8 DU> FLUMINENSE | 13 18 11 —2.o CORINTIANS 12 16 11 5 —2.o PALMEIRAS 12 15 10 5 —3.o SAO PAULO ! 10 11 — 14.o VASCO DA GAMA 14 13 17 — 45.o FLAMENGO 10 13 — 55.o PORTUGUESA —- 10 15 16 - .15.° SANTOS j 10 1G 15 1 c—6.o AMÉRICA | 12 18 22 — 47.o BOTAFOGO j 13 17 24—7
Total de "goals" em 41 jogos: 149 (Cento e quarenta e nove).Artilheiros: l.o Dino (Botafogo), 7; 2.o Quincas (Fluminense) e Simões
(América), 6; 3.° Edmur (Portuguesa) e Vasconcelos (Santos), 5; 4.° Nardo(Corintians), Vinícius (Botafogo), Tite (Santos), Moacir (Palmeiras), Ortega(Portuguesa), Osvaldinho (Portuguesa), e Haroklo (São Paulo), 4.
Total de rendas em 41 jogos: CrS 10.782.586,20.Próxima rodada — Quarta-feira, Portuguesa x Flamengo, no Pacaembu.
Sábado: Fluminense x Vasco, no Maracanã. Corintians x Palmeiras, no Pa-caembu — Domingo: São Paulo x Flamengo, no Pacaembu.
Domingo, dia 27 cie JulhoOlaria 4 x Inclependiente, de Santa
Fé 3 — Bogotá, Colômbia — (Inde-pendiente 2x1) — Washington (3) eRafael, do Olaria — Deibe, Castillo,Arango, do Independiente.
Terça-feira, dia 29 de JunhoTORNEIO RIO-SÃO PAULO
Santos 2 x Corintians 0 (0x0) —No Pacaembu — Vasconcelos (2) —Juiz: João Batista Laurito, regular.Cr$ 453.820,00.
Quarta-feira, dia 30 de JunhoSEMI-FINAIS DA COPA DO MUNDO
Hungria 2 x Uruguai 2 — Na pror-rogação Hungria 2x0 — Elm Lausan-ne — Kocsis (2), Czibor e Hidegkutti,da Hungria — Ambrois e Schiaffinodo Uruguai — Juiz: Grifitths, doPaís de Gales, regular. Hungria —Grosits, Buzansky e Lantos; Bozsick,Lorant e Zakarias; Budai, Kocsis, Pa-lotas, Hidegkutti e Czibor. UruguaiMaspoli, Santamaria e Martinez;Rodrigo Andrade, Carballo e Cruz;Souto, Ambrois. Hobberg, Schiaffinoe Borges.
Alemanha 6 x Áustria 1 (Alemã-nha 1x0) — Na Basiléia — OttomarWalter (2), Fritz Walter, Schaffer,
Morlock, da Alemanha — Probst,Áustria - - Juiz: Orlandini, da Itâ-
edalia, bom. Alemanha — Turek, Lie-brich e Kohlmeyer; Eckel, Posipal eMai; Rahn, Morlock, Ottmar Walter,Fritz Walter e Schaffer. Áustria —Zeman, Hannappi e Schleger; OewirkHappel e Keller; Korner I, Wagner,Stojaspal, Probst e Korner II.
TORNEIO RIO-SÃOAmérica 3 x Botafogo
No campo do Botafogo —Alarcon e Simões, doCarlyle, do Botafogo —Malcher, bom. — CrS
PAU LO1 (3x1). —- Paraguaio.América —Juiz: Gama
85.494,10.Sábado, dia 3 de Julho
TORNEIO RIO-SAO PAULOSão Paulo 1 x Corintians 0 (0x0)
C&PA É éONtRA-IÍAÈA
No Pacaembu — Haroldo — Juiz-Latorre, bom. CrS 501.000,00.
Vasco 3 x Portuguesa 2 (3x1). NoMaracanã — Ademir (2) e Amauri doVasco — Lambari e Dido, da Portuguêsa — Juiz: Gama Malcher, bom.
V COPA DO MUNDODecisão do Terceiro Posto
Áustria 3 x Uruguai 1 (lxl) — EmZurich — Stojaspal, Cruz (contra eOewirk, da Áustria — Hoberg, doUruguai — Juiz: Paul Wyssling, suíço.Uruguai: Maspoli, Santamaria e Mar-tinez; Andrade, Carvallo e Cruz; Ab-badie, Hohberg, Mendez. Schiaffino.i? Borges. Áustria: Schmied, Hanappie Barschandt; Oewirk, Kolman e Kol-ler; R. Koener, Wagner, Dienst, Sto-jaspal e Probst.
Em Besaneon (França) — SãoCristóvão 4 x Besançon 3.
Domingo, 4 de JulhoDecisão do Título
Alemanha 3 x Hungria 2 (2x2) .Em Berna — Rahn (2) e Movlockda Alemanha — Puskas e Czibor daHungria — Juiz: Ling. Alemanha:Turek, Posipal e Kohlmeier; Eckel,Liebrich e Mai; Rahn, Morlock, Otth-mar Walter, Fritz Walter e Schaffer.Hungria: Grosits, Buzanski e Lantos;Bozsik, Lorant e Zakharias; Czibor,Kocsis, Hidegkutti, Puskas e Toth II.
TORNEIO RIO-SÃO PAULOFluminense 2 x Palmeiras 0 (0x0)No Maracanã — Ramiro e Telê —
Juiz: Juan Ar mental, regular. CrS483.449,40.América 2 x Santos 2 (Santos 2x1).
Em Santos — Álvaro (2), do Santos— Ivan e Ferreira do América —Juiz: Pedro Calil, regular. CrS ..48.070,00. América — Valter, Caca eOsmar; Ivan, Oto e Agnelo; Paraguaio.(Ramos), Alarcon, Simões, João Car-los e Ferreira. Santos — Manga, Hél-vio e Cássio; Feijó, Formiga e Zito;Joel (Ivan), Valter, Álvaro, Vaseon-celos (Nieácio) e Tite
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de Alberto Ferreira) ,•-^CONTRA-GÀPA;, O qMdro da Alemanha que ve^Hungria por 3x2, sagrando- se yenee<|pr cia; V Co^a dò Sd£
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O Vasco garantiu. . .(Continuação da pág. 7)E este mesmo Ademir, aos de-
zessete minutos, aumentou acontagem num lance todo pes-soai de Laerte, que entregou aAlfredo, este por sua vez pas-sou curto a Ademir na pequenaárea, que fuzilou inapelàvelmen-te, fazendo vibrar mais uma veza torcida vascaína. Houve dú-vida neste lance, mais podemosafirmar, que Ademir estava emposição legal. E só aos 24 mi-nutos é que o Vasco garantiu avitória, com o terceiro da au-toria de Amauri, este driblouvários adversários, chegou a ai-tura da linha média, olhou acolocação dos seus que estavamdentro da pequena área e entãocentrou, a bola cobriu todos e
ESPORTE ILUSTRADO —«Pág, 18
foi cair no ângulo esquerdo, ape-sar do esforço inútil de Lindolfo.Daí por diante a linha do Vascodesinteressou-se, permitindo aos"lusos" a reação'que veio logoapós. E foi justamente daípor diante que a zaga apare-ceu empregando todos os esfor-ços, a fim de evitar que os ata-cantes da Portuguesa conseguis-sem sobrepujar o arco confiadoa Barbosa.
Finalmente aos 40 minutos,numa clamorosa falha da defe-sa do/Vasco, conseguiu a Por-tuguêsa diminuir o marcadorNuma jogada de Nelsinho, quepassou por Beto, e na altura dagrande área centrou para Lam-ban, este vendo a indecisão deAmauri e Beline, conseguiu chu-tar, Barbosa saiu do arco, mais
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a bola já estava no fundo dasredes. Veio o segundo tempo ea Portuguesa entrou em campocom mais agressividade, comuma defesa mais segura, e umalinha atacante se articulandomelhor, conseguiu aos 30 minu-tos por intermédio de Clóvis,entrar na área vascaína, maseste foi trancado por Beline.praticando pênalti, que cobradopor Dido, transformou-o no se-gundo e último tento dos "lusos".Daí por diante o Vasco passoupor momentos dramáticos, masporém, garantiu o marcador.
Superando o Palmeiras. . .(Continuação da pág. 15)
Se volume de ataque representassealgo no resultado de um cotejo, nãoteríamos dúvidas em apontar o Pai-meiras como o maior merecedor davitória. Entretanto, além da exage-rada troca de passes nas proximida-des da área do Fluminense, houveainda contra os atacantes esmeraldi-nos a agravante de se desinteressa-rem muito cedo pela sorte do "mateh",acostumando-se já aos 27 minutos dafase final a fazer a enervante "cera",tão generosamente empregada pelosdefensores da camiseta esmeraldina.Os minutos que andaram jogando fo-ra a essa altura, foram fazer faltano final, quando toda equipe se de-sartieulou e, em um bloco só partiupara o ataque, na tentativa desorde-nada e inútil de romper o setor de-fensivo do quadro de Gradim. Hojemerece aplausos o técnico tricolor-seu maior mérito, acreditamos, foilançar o atacante Ramiro no mo-mento exato, usando-o como chavepara finalmente abrir a defesa dòPalmeiras, isto e mais uns salpicosde "chance", esta caprichosa "chan-ce que sempre as equipes que des-pontam como prováveis campeãs deum torneio e que domingo estevemais uma vez ao lado do Fluminense fazendo o travessão devolver umpetardo de Jair e torcer um tiro deuiminha, quase da pequena área, de-Adalberto
6Star vencido ° guardião
O São Paulo alijou o. ..
SwSS^TcteftK P Tl0-Sâ° P^°"-C°Com % derrofa, «fecer sp ^7inL «^? e-Sa° Jor-ge; Pr°Piciam ao Palmeiras estabe-torneio ° pnmelro P°st°- como único invicto do referido
qu^no^Dar^e^U^H V/nCeU aquêle que mais acertou; vitória
pauínos tem m,í tnHad?d° ° J™101 empenho por parte dos são-deste ov^'dnn^Phl fiÍ°daTla' Pudesse^os pôr em realce, a atuaçãocabendo: a"arttratem 1° sr" Rimei K**'
f0Í de Cr* 5010000°'arêrtn r^H™^,, .'-ao sf- Kiniel Latorre, que se conduziu comcffi'^rP'SlpltaJa0e0 °' 6 eXpulsand0 acertadamente ¦
Com este resultado, ganha o tor-neio "Roberto Pedrosa*' o seu tere*iro líder em apenas 24 horas, sendeque agora o Fluminense terá que sustentá-lo no próximo sábado, contra <Vasco, no Maracanã.
Com uma brilhante reação.(Continuação da pág. 31
tes da surpreendente derrotaalvi-negra, apontaremos: a fra-quíssima atuação de Quarenti-nha como meia armador no pri-meiro tempo e como ponteircno segundo. As constantes fa-lhas dos zagueiros laterais Bobe Bulau na fase iniciai, tendoBob melhorado na segunda eta-pa, e Bulau cedido o posto a Ri-chard, que lhe esteve superior.A própria performance de Ger-son desta vez não foi nada bri-lhante, tendo o excelente za-gueiro claudicado em várioslances. Por isso, portanto, seexplica o sucesso alcançado peloonze dirigido por Martim Fran-cisco sobre o seu contendor.
Na equipe de Campos Sales.todos estiveram bem. Destaca-mos, no entanto, as atuações cie:Valter, Ivan, Paraguaio e JoãoCarlos.
Entre os perdedores, os me-lhores foram: Gilson, Ruarinhoe Garrincha. Juvenal, Dino,Carlyle, Richard, Paulinho eNeivaldo estiveram com altos ebaixos, enquanto os mais falhosforam os que apontamos acima.
A arbitragem de Alberto daGama Malcher foi segura, nãodando margem a descontenta-mentos. Se o "goal" de Carly-le foi irregular, a culpa cabeexclusivamente ao "bandeiri-nha", que não marcou a infra-ção.
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