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news HOSPITAL DE SANTO ESPÍRITO DA ILHA TERCEIRA LETTER Newsletter n.º1 | Fev. 2016 Gabinete de Comunicação e Imagem # Via Verde do AVC no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira pág. 2 e 3 # Época Sazonal da Gripe 2016 Boa prática para a prevenção da disseminação do vírus pág. 4 a 8 # Resíduos Hospitalares Prevenção, produção e gestão pág. 9 e 10 # Novos Médicos internos no HSEIT pág. 11 e 12 #Programa RECUPERAR pág. 13 #Filantropia no HSEIT pág. 14 a 15 # Conheça melhor… pág. 16 a 18 # Aconteceu no HSEIT em 2015 pág. 19 e 20 BEM-VINDO O Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER completou no passado dia 2 de Fevereiro um ano de trabalho dedicado à causa pública. Para assinalar esta data levamos até junto de vós a nossa 1ª newsletter. Fica assim criado mais um importante instrumento de comunicação entre a nossa Instituição e a comunidade, que é a fundamental razão de ser da nossa atividade. O Conselho de Administração Paula Elsa Moniz Presidente Ana Laranjeira Vogal Lúcia Crisóstomo Diretora Clínica José Pedro Pires Enfermeiro Diretor 1

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DA ILHA TERCEIRA

LETTER Newsletter n.º1 | Fev. 2016 Gabinete de Comunicação e Imagem

# Via Verde do AVC no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira pág. 2 e 3

# Época Sazonal da Gripe 2016 Boa prática para a prevenção da disseminação do vírus pág. 4 a 8

# Resíduos Hospitalares Prevenção, produção e gestão pág. 9 e 10

# Novos Médicos internos no HSEIT pág. 11 e 12

#Programa RECUPERAR pág. 13

#Filantropia no HSEIT pág. 14 a 15

# Conheça melhor… pág. 16 a 18

# Aconteceu no HSEIT em 2015 pág. 19 e 20

BEM-VINDO

O Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, EPER completou no passado dia 2 de Fevereiro um ano de trabalho dedicado à causa pública. Para assinalar esta data levamos até junto de vós a nossa 1ª newsletter. Fica assim criado mais um importante instrumento de comunicação entre a nossa Instituição e a comunidade, que é a fundamental razão de ser da nossa atividade. O Conselho de Administração

Paula Elsa Moniz – Presidente Ana Laranjeira – Vogal Lúcia Crisóstomo – Diretora Clínica José Pedro Pires – Enfermeiro Diretor

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Paulo Ávila Médico Interno Serviço de Medicina Interna HSEIT

“TEMPO É CÉREBRO” A Via Verde de AVC do HSEIT As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de morte em Portugal, sendo que 61.4 em cada 100 000 pessoas falecem por evento cerebrovascular. Dentro do país, os Açores apresentam as maiores taxas de mortalidade e de anos perdidos. Até há alguns anos, o tratamento dos doentes com AVC caracterizava-se por uma atitude niilista. Contudo, o aumento do conhecimento fisiopatológico e o surgimento de novas terapêuticas para o AVC agudo vieram alterar a abordagem destes doentes. Como tal, cada vez mais é considerado uma emergência médica. Na Ilha Terceira a fibrinólise1 endovenosa é realizada desde 2008 para o AVC, tendo o procedimento sofrido algumas alterações com a passagem para o novo hospital. Foi consensual entre os Serviços intervenientes a necessidade de otimização e agilização do processo, tendo como objetivo a redução ao mínimo possível do tempo porta-agulha2. Segundo o “Documento Orientador sobre Vias Verdes do Enfarte Agudo do Miocárdio e do Acidente Vascular Cerebral”, define-se Via Verde como uma “estratégia organizada para a abordagem, encaminhamento e tratamento mais adequado, planeado e expedito, nas fases pré, intra e inter-hospitalares, de situações clínicas mais frequentes e/ou graves que importam ser especialmente valorizadas pela sua importância para a saúde das populações.”

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“Tempo é cérebro”: estatisticamente, em cada 4-5 doentes que fazem fibrinólise nos primeiros 90 minutos, 1 ficará completamente assintomático, nos que fazem entre os 90 minutos e as 3 horas, 1 em 9 doentes ficará assintomático; se a fibrinólise for efetuada entre as 3 e as 4.5 horas, apenas 1 em 14 ficará assintomático. “

continuação

Neste sentido, e em linha com as recomendações da Direção-Geral da Saúde, foi instituído um grupo de trabalho em Dezembro de 2015 para dar início ao projeto da Via Verde de AVC do HSEIT. Os critérios de ativação da Via Verde de AVC serão semelhantes aos estabelecidos a nível nacional e internacional, com a utilização da Escala de Cincinnati, também conhecida por escala dos três F - Fala, Face e Força: - Dificuldade em falar: pedir para repetir a frase “o rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia” - Boca ao lado: pedir para sorrir ou mostrar os dentes - Falta de força num braço: pedir para fechar os olhos e segurar os braços em frente durante 10 segundos De referir que os sinais/sintomas deverão ter menos de 4.5 horas de evolução a partir do último momento em que o doente foi visto assintomático, e que deverá haver ausência de dependência prévia ou neoplasia terminal para poder ser ativada a Via Verde de AVC. Presentemente o procedimento Via Verde de AVC encontra-se em fase de revisão, estimando-se a sua implementação ainda durante o primeiro trimestre de 2016. Irão ser realizadas sessões de formação para todos os profissionais de saúde envolvidos no processo durante o mês de Fevereiro, que terão no futuro carácter regular.

1Fibrinólise: tratamento efectuado no AVC e no enfarte agudo do miocárdio 2Tempo porta-agulha: tempo decorrente entre a admissão hospitalar e o início da fibrinólise.

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ÉPOCA SAZONAL DA GRIPE 2016 BOA PRÁTICA PARA PREVENÇÃO DA DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS No Outono/Inverno ocorrem com frequência temperaturas baixas e há um aumento da incidência das infeções respiratórias na população, maioritariamente devidas à epidemia sazonal da gripe. A gripe é uma doença contagiosa que afeta predominantemente as vias respiratórias, causada pelo vírus Influenza e que infeta o nariz, a garganta, os pulmões e em situações severas pode ser letal. Quando uma pessoa está doente com gripe, se não tiver cuidado, pode transmitir os vírus através de gotículas (conhecidos vulgarmente por gafanhotos) de saliva ao tossir e ao espirrar. Ao fim de poucos dias, dois ou três, a pessoa que respirou o ar com essas gotas invisíveis de saliva com os vírus, ficará doente se não estiver vacinada ou se não tiver tido a mesma infeção. Por isso, a gripe é uma doença infecto-contagiosa. Infecto porque é uma infeção provocada por vírus e contagiosa porque se transmite da pessoa doente à saudável. Há no entanto formas de nos protegermos uns aos outros, cumprindo boas práticas de prevenção da disseminação dos vírus da gripe, que devem ser praticadas desde a comunidade até às unidade de saúde, como o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira. No hospital, um dos grandes desafios é a prevenção da disseminação da Infeção Associada aos Cuidados de Saúde (IACS), devendo ser desenvolvidas estratégias preventivas no sentido de quebrar a cadeia da infeção e garantir que os utentes, que procuram cuidados de saúde os recebam com qualidade e segurança.

Estrela Calado Enfermeira Especialista em Enfermagem Médico - Cirúrgica Grupo de Coordenação Local do PPCIRA do HSEIT

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Quais os sinais e sintomas de Gripe? -Febre ou sentir-se febril/com arrepios de frio. Note-se a febre pode não estar presente em todos os doentes. -Tosse. -Dores de garganta. -Corrimento nasal (rinorreia). -Dores musculares ou generalizadas (mialgias). -Dores de cabeça (cefaleias). -Fadiga. -Menos frequente, vómitos e diarreia, sendo mais comum em crianças do que em adultos.

continuação

O Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e de Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos do HSEIT, tem desenvolvido várias ações de sensibilização e até adequação de estruturas, como: a divulgação de cartazes alusivos à Higiene das Mãos e a Etiqueta Respiratória, a inclusão das salas de espera de todo o hospital na disponibilização de Soluções Antisséticas de Base Alcoólica (para desinfeção das mãos em alternativa ao lavatório) a todas as pessoas que nos procuram, à semelhança do que já existe nas áreas de prestação de cuidados. Tem investido na vertente formativa com sessões sobre a Higiene das Mãos, as Precauções Básicas e as Adicionais, destinada aos profissionais de saúde, aos estagiários, e aos que iniciam funções pela primeira vez na instituição. Associando-se a esta iniciativa, elaborou o presente artigo de esclarecimento para divulgação de boa prática na prevenção da disseminação do vírus da gripe. Aconselha-se a população em geral a consultar o microsite da gripe da Direção Geral de Saúde em www.dgs.pt, como forma de adquirir informação e conhecimentos orientadores da boa prática, na prevenção da gripe. O cidadão informado e esclarecido pode conhecer como a gripe se transmite, pode mais facilmente identificar os sinais e sintomas mais frequentes, consegue descobrir o período de incubação, pode aprender as medidas mais eficazes para evitar a transmissão da infeção na comunidade e muito importante, saber a quem recorrer em caso de dúvidas ou doença, contribuindo de forma proactiva no seu plano de saúde individual e também para a eficácia na mobilização dos recursos existentes na sociedade, da qual faz parte.

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Qual o período de contágio? É possível a transmissão da gripe de uma pessoa para outra, mesmo sem haver o conhecimento de que se é portador do vírus. O contágio é possível até um dia antes do aparecimento dos sintomas e mantém-se entre 5 a 7 dias após o aparecimento da doença.

Como se transmite a gripe? A comunidade científica acredita que os vírus da gripe, se espalham através de gotículas, isto é, partículas não visíveis a olho nu, com dimensões superiores a 5 mícron que se formam quando o indivíduo tosse, espirra e fala. O efeito da gravidade sobre as gotículas, provoca atração em direção ao chão e ocorre a deposição dos vírus a curta distância (menos de 1 metro), contribuindo para que se depositem nas mucosas (boca, olhos, nariz) de outras pessoas, incluindo dos profissionais de saúde que estão próximos do doente com gripe. Outra via de transmissão menos frequente, é o contágio através do contato ou toque com superfícies ou objetos previamente contaminados com os vírus da gripe (contato com saliva ou secreções respiratórias), posteriormente o individuo toca na sua própria boca, nariz ou olhos. É desta forma que os vírus têm acesso a portas de entrada privilegiadas, penetram na conjuntiva ocular, nasal e oral, invadem a pessoa saudável (o hospedeiro com maior ou menor suscetibilidade), multiplica-se e se não houver um cuidado acrescido e boas práticas, pode ser disseminado pessoa a pessoa, podendo atingir proporções de epidemia, isto é, a ocorrência de casos de gripe em número superior ao esperado numa determinada comunidade ou região.

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Os profissionais de saúde, que estão na prestação direta de cuidados de saúde, pela inerência da atividade profissional e o nível de exposição a agentes microbianos no local de trabalho, encontram-se num grupo de risco de aquisição da doença, devendo adotar práticas seguras no seu exercício profissional, incluindo o cumprimento do plano de vacinação.

Qual a gravidade da doença? A gripe é uma doença respiratória imprevisível e a severidade é variável entre as diferentes épocas sazonais, devido a múltiplos fatores, que incluem desde o tipo de vírus da gripe que está a ser disseminado nessa época, desde a quantidade e o acesso à vacina para a população e em particular aos grupos de risco (mais suscetíveis a infeções), até ao período em que a vacina foi disponibilizada, a percentagem da população que foi vacinada e não menos importante, o quanto a vacina da gripe administrada é adequada para o vírus da gripe que está a causar a doença. A Direção Geral de Saúde e o Instituto Ricardo Jorge acompanham a evolução da gripe sazonal em Portugal e nesta época (2015-2016), emitiram um comunicado que esclarece que no nosso país os vírus identificados atualmente, são na sua maioria do tipo A e do subtipo H1N1 da estirpe que surgiu pela primeira vez no ano de 2009, que originou a pandemia denominada “Gripe A”. Desde então, esse vírus tornou-se sazonal, circulando na comunidade durante as semanas frias no Hemisfério Sul e no Hemisfério Norte e a maior parte da população, adquiriu defesas contra este tipo de vírus, quer pelo contato direto criando defesas naturais, quer pela vacinação, já que foi incluído nas vacinas sazonais contra a gripe. Salienta-se que uma vez que existem várias estirpes do tipo A, a designação “Gripe A” deve ser abandonada. De entre os indivíduos com maior risco de desenvolverem complicações relacionadas com esta doença, encontram-se os idosos, as crianças, as grávidas e os que possuem doenças como a asma, diabetes ou doença cardíaca.

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Quais as medidas mais eficazes na Prevenção da Gripe? -Evitar contatos próximos -Ficar em casa quando doente com Gripe -Cobrir a boca e o nariz -Higienizar as mãos -Evitar tocar nos olhos, nariz e boca -Eliminar a automedicação com antibióticos -Evitar o consumo de antibióticos em gripes e constipações -Reforçar medidas de limpeza e desinfeção das superfícies e objetos mais tocados -Contatar e cumprir as orientações da linha Saúde Açores 808246024

Quais são as complicações? Em situações de agravamento da doença, podem surgir complicações que incluem vários tipos de infeção: Pneumonia Bacteriana, Otites, Sinusite e outras situações clínicas como a desidratação ou o agravamento de doenças crónicas como a diabetes, asma e doença congestiva cardíaca.

Quem pode fazer a vacina da Gripe? De acordo com o Centers for Desease Control and Prevention (CDC,2015), a melhor forma de prevenção é a vacinação anual. Existem diferentes vacinas para a gripe, com indicações de acordo o grupo ao qual a pessoa se enquadra, sendo considerados vários fatores como: a idade, a história clínica (estado de saúde atual e passada), bem como qualquer alergia relevante, incluindo a alergia a ovos. Deve ser consultado o médico para avaliar caso a caso, para que a pessoa seja vacinada antes da época sazonal da gripe ter inicio na comunidade, atendendo a que o corpo humano leva em média duas semanas a desenvolver anticorpos, para combater os vírus que da gripe.

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“A Política de Resíduos assenta em objetivos e estratégias que visam garantir a preservação dos recursos naturais e a mitigação dos impactes negativos sobre a saúde pública e o ambiente. Para a prossecução destes objetivos importa incentivar a redução da produção dos resíduos e a sua reutilização e reciclagem por fileiras.”

Valéria Mendes Engenheira do Ambiente Responsável pela gestão de resíduos no HSEIT

Resíduos Hospitalares Prevenção, produção e gestão No caso específico dos Resíduos Hospitalares (RH), este ponto assume particular importância, uma vez que, sendo provenientes de um hospital, contêm potencial de transmissão de infeções. Na Região Autónoma dos Açores o Decreto Legislativo Regional nº 29/2011/A, de 16 de novembro, estabelece o regime geral aplicável à prevenção, produção e gestão dos resíduos, bem como as medidas que, numa ótica da política integrada do produto, se destinam a prevenir ou reduzir a produção de resíduos, o seu caracter nocivo, os impactes adversos decorrentes da sua produção e gestão e a diminuição dos impactes associados à utilização dos recursos de forma a melhorar a eficiência da sua utilização e a proteção do ambiente e da saúde humana. No cumprimento do Decreto acima referido, foi elaborado o Plano Interno de Prevenção e Gestão de Resíduos do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, sendo este o instrumento fundamental para que os diferentes serviços do hospital procedam de forma unânime no que se refere à gestão dos RH, garantindo a sua correta triagem, acondicionamento e armazenamento temporário.

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Os RH, definidos como “os resíduos resultantes de atividades médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em atividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação, relacionados com seres humanos ou animais, em farmácias, em atividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos, tais como acupunctura, piercings e tatuagens”, devido às suas características, estão divididos em quatro grupos, sendo os grupos I e II considerados não perigosos e os grupos III e IV considerados perigosos: RH do Grupo I - Resíduos equiparados a urbanos, são aqueles que não apresentam exigências especiais no seu tratamento. RH do Grupo II - Resíduos hospitalares não perigosos, são resíduos que não estão sujeitos a tratamentos específicos, podendo ser equiparados a urbanos. RH do Grupo III - Resíduos hospitalares de risco biológico, resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação, suscetíveis de incineração ou de outro pré-tratamento eficaz, permitindo posterior eliminação como resíduos urbano. RH do Grupo IV - Resíduos hospitalares específicos, são resíduos de vários tipos, de incineração obrigatória. Na gestão de resíduos hospitalares, todas as fases, desde a triagem ao seu encaminhamento para destino final adequado, devem estar devidamente determinadas e ser do conhecimento de todos os intervenientes, pois só assim é possível obter um procedimento que garanta a proteção dos profissionais e utentes, bem como do meio ambiente.

Formar para prevenir Para que todo o processo de gestão dos RH, desde a sua produção até à sua valorização/eliminação, se processe de forma correta e consciente, é fundamental garantir uma formação/informação continua a todos os que intervêm neste processo, e desta forma reduzir a produção de resíduos, bem como o risco que estes possam representar para a saúde pública e para o ambiente. A formação/sensibilização na área dos resíduos hospitalares, além do pessoal hospitalar, deve ter como alvo também os utentes, visitantes e público em geral, uma vez que estes têm uma relação direta com a produção de resíduos, e estão igualmente expostos aos riscos que os resíduos podem acarretar.

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A existência de Internos num hospital reveste-se portanto de grande importância, pois significa por um lado, o reconhecimento pelos órgãos nacionais responsáveis pela formação médica, do hospital como uma instituição idónea para os objetivos da formação médica pós graduada, constituindo assim um parâmetro de qualidade e excelência. Por outro lado, as dinâmicas inerentes ao processo formativo, constituem um estímulo e impõe ao Hospital a necessidade de atualização científica, académica e curricular dos seus profissionais.

Ângelo Andrade Médico Pneumologista Diretor Internato Médico HSEIT

Formação Médica pós graduada (Internato Médico) A formação de um médico é atualmente o mais longo, exigente e escrutinado processo formativo do nosso país. Para além da formação graduada ou universitária, que decorre durante seis anos, há ainda que efetuar um período de formação pós graduada e que inclui o Ano Comum e posteriormente a Formação Específica que poderá ir de quatro a seis anos, consoante a área de especialidade escolhida. Contas feitas, entre formação graduada e pós graduada, nunca menos de onze, doze ou treze anos para se exercer uma especialidade médica. Após a formação graduada, e durante o Ano Comum, o licenciado em medicina exerce a sua atividade durante doze meses (ainda que de forma não autónoma) distribuídos por valências como Medicina Interna, Cirurgia Geral, Pediatria e Medicina Geral e Familiar. É neste período que jovem médico ou Interno, adquire competências devidamente avaliadas, que lhe permitirão o exercício autónomo da medicina e desenvolverá as suas aptidões preferenciais para determinadas áreas, permitindo-lhe escolher de forma consciente o ciclo de formação seguinte. Durante os anos subsequentes, de Formação Específica, o Interno desenvolverá a sua atividade médica exclusivamente numa área de especialização altamente diferenciada, cumprindo os exigentes objetivos de desempenho e de conhecimento, necessários à aquisição do título de especialista.

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É neste contexto que o HSEIT se orgulha de nos últimos anos lhe terem sido confiadas responsabilidades formativas para um crescente número de jovens médicos em formação pós graduada, sendo de realçar que este ano de 2016 recebemos o número recorde de vinte novos Internos. Destes, dezassete iniciaram a sua formação no Ano Comum, enquanto três o fizeram já no primeiro ano de formação específica nas especialidades de Cirurgia Geral e Medicina Interna. É ainda de ressalvar que 85% dos novos Internos do HSEIT são também Açorianos, o que poderá constituir um fator acrescido na sua adaptação à realidade médica, geográfica e social da Região e consequentemente ter reflexos positivos numa futura fixação no HSEIT, já como especialistas. Por outro lado, é também significativo referir que apesar de naturalmente a maior percentagem dos novos internos oriundos do próprio Arquipélago ser Terceirense, contamos com proveniências de outras quatro ilhas. Ou seja, temos internos provenientes de cinco das nove ilhas do arquipélago, o que reforçará com certeza a dimensão regional do HSEIT bem como o seu carácter de inclusão e mesmo de afirmação como centro de referenciação.

Receção dos médicos internos no HSEIT

Sendo certo que as recentes alterações legislativas em relação ao processo de formação médica pós graduada, lançarão no futuro próximo novos desafios aos hospitais da Região, importa desde já delinear estratégias para que o HSEIT possa continuar a contar com este importante recurso (Internatos Médicos) que lhe confere parâmetros de qualidade e constitui uma eventual fonte de renovação do seu quadro médico. Neste âmbito pretendemos durante este ano, lançar as bases e preparar a nossa submissão à avaliação pelos colégios de especialidade, de existência local de idoneidade e capacidade formativa em outras áreas para além das já existentes.

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Programa RECUPERAR no HSEIT Em janeiro de 2016 foram preenchidas 46 das 90 vagas aprovadas no âmbito do Programa RECUPERAR, através do qual os novos colaboradores exercerão, por um período de seis meses (prorrogável por igual período), funções inerentes às categorias de assistente operacional, assistente técnico, técnico de diagnóstico e terapêutica e técnico superior. O Programa RECUPERAR, cujo regulamento foi aprovado pela Resolução do Conselho do Governo n.º 104/2015, de 15 de julho, possui uma natureza ocupacional e tem por objeto a inserção profissional e social de cidadãos não subsidiados. Deste modo, o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, E.P.E.R pretende, em colaboração com a Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional, possibilitar a formação e experiência em contexto de trabalho empresarial, bem como a aquisição de competências na área da prestação de cuidados, o que permitirá uma mais fácil integração futura no mercado de trabalho.

Receção dos colaboradores do programa RECUPERAR

Ifigénia Mendonça Diretora de Recursos Humanos do HSEIT

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Filantropia no HSEIT Consciente da importância social da sua missão de promoção da melhoria das condições de acolhimento, internamento e tratamento dos doentes da nossa Região, a Liga dos Amigos dos Doentes dos Açores ofereceu no passado dia10 de Novembro, o equipamento médico PDE – Photo Dynamic Eye – que é um sistema de câmara infravermelha de elevada sensibilidade, que permite obter uma imagem do gânglio sentinela, fruto recente do desenvolvimento da ciência médica. As técnicas menos invasivas, que este novo equipamento permite, passam por uma cirurgia mais conservadora, que preserva a maior parte da mama, removendo o tumor, evitando a mastectomia e outras técnicas penalizadoras, cujos efeitos como parestesias e edema do braço, disfunção do ombro, dor do membro superior e infeções de repetição e com ganhos de redução nas taxas de morbilidade. O cancro da mama é a patologia com maior incidência na mulher, correspondendo a 30% dos casos de cancro na mulher açoriana, traduzindo um número de 150 novos casos por ano, dos quais 50 na ilha Terceira. Conquistas no domínio da precocidade da deteção e diagnóstico do cancro da mama, traduzem-se diretamente na redução das respetivas taxas de mortalidade e morbilidade. A aplicação deste conceito levou ao abandono do esvaziamento ganglionar axilar, sempre que o gânglio sentinela estiver livre de metástases, sendo a identificação e biópsia do mesmo, considerada a maior evolução cirúrgica mamária da última década. O Conselho de Administração do HSEIT e os responsáveis dos serviços agradecem a generosidade da Liga dos Amigos dos Doentes dos Açores, que muito tem contribuído para a melhoria das boas condições de acolhimento e conforto dos utentes desta unidade.

LADA Liga dos Amigos dos Doentes Açorianos

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PDE – Photo Dynamic Eye

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Filantropia no HSEIT O Lions Clube da Ilha Terceira apoiou recentemente o Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira na aquisição de equipamentos para a Consulta do Pé Diabético. Para a angariação de financiamento, esta associação organizou um espetáculo musical no Teatro Angrense com a participação de vários artistas, entre eles, profissionais do nosso hospital. Este espetáculo contou ainda com um leilão de algumas obras de arte que foram doadas por artistas locais e que se associaram a este evento. Organizou também, um almoço de sopas regionais, no Pavilhão da Santa Sasa da Misericórdia de Angra do Heroísmo. Este gesto de solidariedade e generosidade só foi possível graças às pessoas que se uniram por esta causa. O Conselho de Administração do HSEIT e os responsáveis dos serviços envolvidos agradecem a generosidade do Lions Clube da Ilha Terceira, que em muito tem apoiado esta unidade.

LIONS Clube Ilha Terceira

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Conheça melhor… Autorretrato Nasci em Lisboa em 1961. Nunca coloquei alternativas vocacionais, para além da medicina. Tal como para muitos jovens, o estudo liceal era complementado pela atividade desportiva. O atletismo era a paixão, tendo, no entanto, experimentado outros desportos. Como corredor de fundo, representei, essencialmente, o Sporting. Sem interesse em contabilizar títulos ou medalhas, o que ficou foram as qualidades de auto disciplina e perseverança. A Universidade, o Internato Geral, o Complementar, tudo passou num ápice. Foi estudo a mais, exames a mais, curriculum a mais, até me tornar especialista em Fevereiro de 1993. Muitas coisas foram sacrificadas, porque não havia tempo, nem dinheiro. A medicina reúne o humanismo com a ciência e a tecnologia. Se o humanismo depende da educação, emoções e visão do mundo de cada um, a aquisição de competências é morosa, consumindo-se muito tempo e esforço para o efeito. Escolhi a Terceira para viver. O verde, o espaço, a paisagem, as pessoas! Grandes cidades para quê? Filas de trânsito e perdas de tempo? O tempo é o verdadeiro valor. Tão escasso! Desvantagens em viver na Terceira? Também as há. Isolamento? Ainda muito. Oportunidades que se perdem? Congressos e outras reuniões a que não se pode ir? Seguramente. Com perfil interventivo, representei os médicos do hospital de Angra em 1995-96 como delegado sindical. Havia injustiças para reparar e prepotências a travar.

Paisana Lopes Médico Cardiologista Serviço de Cardiologista do HSEIT

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Nos seis anos seguintes, exerci o cargo de Diretor do Internato Médico e substituto do Diretor Clínico. Com a preocupação do bom aproveitamento do tempo e tendência natural para a organização, tentei desburocratizar ao máximo nas tarefas em que estive envolvido (regulamentos internos do Serviço de Urgência, do Bloco Operatório, Juntas Médicas). Sempre senti aversão a sistemas desorganizados e às consequentes perdas de tempo, de dinheiro e ineficiência que isso acarreta. Mas estamos em Portugal. A lei do menor esforço é poderosa (para organizar é preciso empenho) e a herança do desenrascanço é forte. Não se consegue remar sozinho contra a maré por muito tempo. Apaixonado pela ciência, sempre desenvolvi atividade de investigação (vencedor do prémio Hoechst 91), tendo participado em vários ensaios clínicos, como investigador principal. Durante uma década, o Serviço de Cardiologia foi convidado a participar nestes ensaios, com regularidade. Os pacientes sempre participaram com confiança e agrado, sabendo que não há outro caminho para novos medicamentos. Em 2006, iniciei uma nova etapa. Como co-fundador do colégio Divertiláxia, passei a dedicar muito tempo à área da educação. Posso afirmar que tenho dividido o tempo de estudo entre a Cardiologia e a Educação, com especial interesse pela Inteligência Emocional. Não é um tema qualquer. Esta matéria talvez constitua um dos grandes avanços no conhecimento de nós próprios. Como os pensamentos condicionam as nossas emoções e estas o comportamento? Como interromper processos emocionais automáticos, de fúria ou medo, para obter comportamentos melhores? Como aplicar este conhecimento à educação? Fascinante!

A Divertiláxia também desenvolve livros e jogos que misturam entretenimento e pedagogia

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Se, no passado, já tinha alguma atividade de Intervenção Social com os idosos, basicamente palestras sobre saúde nas Casas do Povo da Ilha, redirecionei-me agora para os mais novos. As primeiras três publicações do recém-criado departamento editorial da Divertiláxia foram sobre educação para a saúde, onde se retrata a empatia que deve existir entre o médico e o paciente, os malefícios do tabaco e os malefícios do álcool, quando consumido em excesso. Cabe-me a tarefa de fazer a revisão científica dos textos, escritos pelas educadoras, e das ilustrações. Neste trabalho em equipa, os temas são escolhidos pela direção: Dora Lopes e eu próprio. Na forja, encontram-se as publicações em Inteligência Emocional e Educação Financeira para crianças, outras duas áreas especiais de ensino no colégio. Numa tentativa de transmitir informação útil àqueles que não são profissionais de saúde, concebi e desenvolvi o jogo “prevenir é o melhor remédio”, que consta de 440 perguntas em medicina preventiva, validado pela Sociedade de Cardiologia (disponível para download na play store e apple store). Jogar é uma boa forma de aprender. Fazer as escolhas certas relativamente à nutrição, tabaco, álcool, exercício físico, stress, atrasa a aterosclerose. Atrasar a aterosclerose significa adiar as doenças vasculares, adiar a morbilidade e mortalidade por acidente vascular cerebral, enfarte do miocárdio ou morte súbita. Valerá a pena o esforço da aprendizagem e pôr em prática?

Como médico, considero a prevenção cardiovascular e a literacia em saúde uma missão social prioritária. Uma verdadeira prioridade de Intervenção Social. Merecia, sem dúvida, mais atenção e investimento. Preparar o futuro é a melhor estratégia. O nosso histórico desenrascanço nunca será mais que um plano B ou a ausência de plano.

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Aconteceu no HSEIT em 2015

1 Jan. - Primeiro Bebé do ano dos Açores nasce no HSEIT 5 Jan. - HSEIT acolhe novos médicos internos 31 Jan. - Profissionais de saúde têm formação Krav Maga 2 Fev. - Novo Conselho de Administração toma posse 11 Fev. - Comemoração do Dia do Doente 16 Fev. - Realizou-se um espetáculo de Danças e Bailinhos de Carnaval no HSEIT 4 Mar. - Liga dos Doentes dos Açores (LADA) oferece seis cadeiras de rodas ao HSEIT 26 Mar. - Comemoração do Dia do Hospital VIDEO 26 Mar. - É anunciado o Prémio Dr. Rocha Lourenço 6 Abr - Conselho de Administração visita Centro Hospitalar Lisboa Norte 7 Abr. - HSEIT reúne com os seus parceiros com vista à celebração de acordos de interajuda com entidades externas no âmbito do Plano de Emergência Externo do HSEIT 21 Abr. - Realiza-se no HSEIT Curso de Dor Crónica - Workshop PAIN Education 29 Abr. - Hospital inicia técnica de tratamento endovascular de Aneurisma 29 Abr. - Alunos da Universidade dos Açores visitam HSEIT no âmbito da Plano de Gestão de Resíduos. 30 Abr. - Assinatura de contrato de prestação de serviços de transporte terrestre não urgente de utentes com Associações Humanitárias de Bombeiros da Praia da Vitória e Angra do Heroísmo 8 Mai. - HSEIT assinala Dia Mundial da Higiene das Mãos 11 Mai. - Alunos do Projeto Atlantis iniciam estágio no HSEIT 13 Mai. - Museu do HSEIT assinala Dia Mundial dos Museus 2 Jun. - Hospital testa Plano de Emergência Externo VIDEO 6 Jun. - Realizou-se a I Jornada de Saúde do HSEIT VIDEO 12 Jun. - HSEIT marca presença nas comemorações do 74.º aniversário da BA4 15 Jun. - Serviço de Nefrologia adota nova plataforma de telemedicina e testa com a Unidade de Saúde de São Jorge 16 Jun. - Presidente do Conselho de Administração faz parte da mesa de honra da ação de “Formação Inicial para o Voluntariado” 16 Jun. - HSEIT recebe profissionais de saúde dos três hospitais da região para formação inserida no plano de contingência para a doença do vírus Ébola 19 Jun. - Conselho de Administração faz parte da mesa de abertura das II Jornadas Açorianas de Pediatria 30 Jun. - Serviço de Gastroenterologia realiza primeira colonoscopia por cápsula 18 Jul. - Serviço de Otorrino realiza 2.º implante Coclear 11 Ago. - Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo prepara protocolo com HSEIT 19 Ago. - Realizou-se o evento - HSEIT Planeamento e Intervenção em Situações de Exceção VIDEO 26 Ago. - Realizou-se um Curso de Suporte Básico de Vida para funcionários do HSEIT 4 Set. - Conselho de Administração visita Unidade de Saúde da Ilha Graciosa

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Aconteceu no HSEIT em 2015 continuação

10 Set. - Liga dos Amigos dos Doentes Açores doa duas cadeiras de rodas ao Hospital 15 Set. - Conselho de Administração visita Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge 18 Set. - Realizaram-se reuniões de trabalho entre o HSEIT e CHLN 19 Set. - Designação do Hospital alterada por Diploma 25 Set. - Conselho de Administração fez parte da mesa de abertura das XVIII Jornadas Regionais de Patient Care e I Jornada Insular de Cuidados Paliativos 29 Set. - HSEIT reúne com Unidades de Saúde das Ilhas Graciosa, Pico, São Jorge e Terceira 12 Out. - HSEIT entrega aos seus parceiros documento - Plano de Emergência Externo 15 Out. - Conselho de Administração participa em Conferência “Ciência e Sociedade: a bioética em debate” 16 Out. - HSEIT assinala Dia Mundial da Alimentação 16 Out. - Dr.ª Luísa Gomes foi agraciada pela Sociedade Portuguesa de Anestesiologia 22 Out. - Profissionais de Saúde do HSEIT participaram no 1.º Encontro de Telemedicina do Serviço Regional de Saúde 25 Out. - Conselho de Administração participa no XI Almoço Convívio dos Dadores de Sangue de Angra do Heroísmo 28 de Out. - Profissionais de saúde participaram numa Formação Básica em Evacuações Aeromédicas na BA4 29 Out. - Serviço de Nefrologia realiza Biópsia Renal 2 Nov. - Realiza-se Curso de Formação de Formadores e Auditores – Triagem de Prioridades na Urgência 6 Nov. - Foi Inaugurado o departamento de Medicina Nuclear da RAA no HSEIT 13 Nov. - HSEIT assinala Dia Mundial da Diabetes 19 Nov. - Conselho de Administração participa no I Encontro Regional de Unidades de Saúde de Ilha 20 Nov. - Crianças do ATL Moranguitos oferecem pijamas ao Serviço de Internamento Pediátrico 27 Nov.- HSEIT participa no 7.º Curso Medical Response to Major Incident 29 Nov. - HSEIT visita Centro de Simulação Clínica da Madeira 3 Dez. - Festa de Natal do Hospital VIDEO 7 Dez. - Grupo de formadores e auditores participa na formação em triagem no Hospital do Divino Espírito Santo 14 Dez. - Realiza-se o concurso de árvores de Natal da Casa do Pessoal do HSEIT 28 Dez. - HSEIT obtém “conforme” após avaliação do Grupo Português de Triagem 28 Dez. - Alunos Americanos do Projeto Atlantis estagiam no HSEIT

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Conceção Gráfica e Paginação: João Duarte - Gabinete de Comunicação e Imagem