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1 Pressclipping em 04.agosto.2014 "Quando a honra de um homem é inatacável, fica-lhe decente qualquer roupa que vista." (Hamassa) Vai acreditar? De novo? Reforma tributária é prioridade de candidatos Postado por José Adriano em 1 agosto 2014 às 12:00 Exibir blog Por Abnor Gondim Já está diminuindo, vai diminuir ou não aumentará a alta carga tributária do Brasil, uma das maiores do mundo que hoje está na casa dos 37,5% do Produto Interno Bruno (PIB), a soma das riquezas produzidas no País. Pelo menos é o que prometeram os três principais candidatos à Presidência da República durante o evento promovido ontem por uma das mais fortes entidades empresariais do País – a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) também prometeram melhorar os investimentos no País, uma das principais bandeiras da CNI, ao lado da reforma tributária, melhoria da gestão pública e da reformulação da legislação trabalhista. Proposta de reforma tributária será uma das primeiras medidas a serem enviadas ao Congresso pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), juntamente com a redução quase à metade dos atuais 39 ministérios e 1/3 dos milhares de cargos comissionados do governo. Já Dilma condenou o Estado mínimo, defendeu o Estado eficiente e melhor gestão da máquina pública. IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 04.agosto.2014

"Quando a honra de um homem é inatacável, fica-lhe decente qualquer roupa que vista."

(Hamassa)

Vai acreditar? De novo?

Reforma tributária é prioridade de candidatos Postado por José Adriano em 1 agosto 2014 às 12:00 Exibir blog

Por Abnor Gondim

Já está diminuindo, vai diminuir ou não aumentará a alta carga tributária do Brasil, uma das maiores do mundo que hoje está na casa dos 37,5% do Produto Interno Bruno (PIB), a soma das riquezas produzidas no País.

Pelo menos é o que prometeram os três principais candidatos à Presidência da República durante o evento promovido ontem por uma das mais fortes entidades empresariais do País – a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) também prometeram melhorar os investimentos no País, uma das principais bandeiras da CNI, ao lado da reforma tributária, melhoria da gestão pública e da reformulação da legislação trabalhista.

Proposta de reforma tributária será uma das primeiras medidas a serem enviadas ao Congresso pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), juntamente com a redução quase à metade dos atuais 39 ministérios e 1/3 dos milhares de cargos comissionados do governo. Já Dilma condenou o Estado mínimo, defendeu o Estado eficiente e melhor gestão da máquina pública.

O ex-governador Eduardo Campos, do PSB, garantiu que não aumentará a carga de impostos. Também enviará proposta de reforma tributária na primeira semana de eventual governo e disse que isso tem que ser feito logo no primeiro semestre de 2015.

Já a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, afirmou que está fazendo a reforma tributária fatiada, como a desoneração da folha de pagamentos de 56 setores industriais. Também citou o ingresso do setor de serviços no Super Simples, a ser sancionado no próximo dia 7.

SimplificaçãoEm geral, sobre o tema da reforma tributária, os presidenciáveis ecoaram as reivindicações dos empresários presentes ao evento. Primeiro a falar, ao lado da candidata a vice, a ex-senadora Marina Silva, Campos assegurou que, caso seja eleito, enviará ao Congresso uma proposta de reforma tributária, focada

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na simplificação, na desoneração dos investimentos e das exportações e na eliminação da cumulatividade dos tributos.

“Na primeira semana de governo, vamos enviar ao Congresso Nacional a nossa proposta de reforma tributária, priorizar a votação no primeiro semestre de 2015, mobilizando a sociedade para que participe desse debate no Congresso Nacional. Mas vamos ter a visão clara de que a reforma não pode ser implementada imediatamente, no ano seguinte. Ela precisa entrar em vigor por etapas para dar segurança”, detalhou.

Ao participar do debate na sequência, o tucano Aécio Neves também defendeu a aprovação de uma reforma tributária, como fez Campos. Mas disse que, se eleito, focará em um primeiro momento na simplificação do sistema de impostos.

O mineiro revelou que o esboço de reforma tributária discutido pela campanha prevê a criação da Secretaria de Simplificação do Sistema Tributário, colegiado que funcionará por até 60 dias para elaborar um projeto de lei para a simplificação do sistema tributário, diminuição dos impostos indiretos, viabilização de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) no âmbito federal e criação de mecanismos de compensação dos créditos tributários.

Em uma segunda fase, Aécio antecipou que quer discutir a redução da carga tributária e um pacto entre estados para o fim da guerra fiscal. “Enfrentando simplificação do sistema tributário na largada do nosso governo, essa simplificação abrirá as portas para que possamos ter uma redução horizontal da carga tributária”.

Apesar de admitir que há impasses sobre o fim da guerra fiscal provocada pela concessão de isenções fiscais consideradas inconstitucionais pelo Judiciário, declarou que essa promessa dependerá de controle efetivo dos gastos correntes do governo.

Reforma fatiadaDilma afirmou que “daremos, como sempre demos, prioridade à agenda da reforma tributária”. Disse que, em um segundo mandato, vai tentar fazer uma reforma tributária abrangente baseada também na simplificação, na desoneração e na não cumulatividade.

Dilma lembrou ainda que o Simples Nacional foi aprimorado e demonstrou que, com diversas medidas, já foi realizada “quase uma reforma tributária’, com desonerações em IPI, PIS/Cofins e da folha de pagamentos.

Em relação ao ICMS, a candidata mencionou ainda que o novo Super Simples prevê também o fim da cobrança antecipada do tributo na indústria, além de mencionar que já somam 9 milhões de micro e pequenas empresas e empreendedores individuais os optantes desse regime simplificado de tributação, que reúne numa guia de recolhimento oito tributos.

Citou que tem consciência da necessidade de simplificação dos regimes do PIS/Cofins, considerado cumulativo pelos empresários. Lembrou que tramita desde 2013 no Congresso a proposta de simplificação do ICMS, principal tributos dos estados e alvo de guerra fiscal, além da unificação dos tributos para importados.

Outro exemplo de reforma tributária citada pela candidata foi o programa Reintegra para estimular a exportação.

Trata-se de regime que prevê a desoneração de resíduos de tributos indiretos (Cide, IOF, PIS, Cofins, etc.) sobre os produtos industrializados brasileiros exportados.

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Trata-se de regime que prevê a desoneração de resíduos de tributos indiretos (Cide, IOF, PIS, Cofins, etc.) sobre os produtos industrializados brasileiros exportados.

A manutenção dos atuais direitos dos trabalhadores foi outro ponto de consenso entre os presidenciáveis.

PessimismoA presidente Dilma condenou o pessimismo com a economia, como a feita pelo Santander em um boletim enviado a seus clientes. Ela considerou a existência da “tentação de realizar profecias em períodos eleitorais, que têm forte conteúdo político”. Dilma rejeitou previsões negativas feitas no passado, como a de um racionamento de energia.

Aécio disse que, pior que a derrota de 7 a 1 da seleção brasileira na Copa, será o governo de Dilma terminar com inflação de 7% e crescimento do PIB de apenas 1%. O senador disse que o crescimento do PIB é “pífio” e culpa do governo atual, não das circunstâncias internacionais ou dos baixos investimentos feitos pelos empresários. “Os resultados pífios da economia brasileira são obra de brasileiros, consequência de decisões erradas”, afirmou ele, que mencionou “arrogância” na gestão de Dilma.

Já Eduardo Campos (PSB) condenou as alianças políticas dos tucanos e petistas com figuras como os senadores José Sarney (PMDB-AP), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL). “O Brasil não aguenta mais quatro anos de Sarney, Collor e Renan, impondo suas vontades ao País”, atacou.

Fonte: DCI – SP 

Via: FENACON

http://www.mauronegruni.com.br/2014/07/31/reforma-tributaria-e-prio...

Lavagem de dinheiro: Aspectos históricos e processo de branqueamento de capitais Publicado por Samuel Ebel Braga Ramos - 4 dias atrás

A lavagem de dinheiro está diretamente ligada à corrupção e atividades criminosas. É um desafio à comunidade internacional identificar a origem do capital ilícito e coibir o crime antecedente, o método do seu branqueamento e, por conseguinte, mapear onde tais recursos estão sendo internalizados e integrados na economia do Estado.

O método utilizado e batizado como lavagem de dinheiro, na história recente, nos remete à década de 20, na plena atividade da máfia norte-americana, onde mafiosos investiram seu capital, este de origem ilícita, em lavanderias locais, a fim de dar origem lícita ao dinheiro oriundo de atividade criminosa. Este ato de branqueamento de capital ficou conhecido como “Money Laundry”, em menção à utilização das lavanderias como forma de macular a origem do capital.

De forma comparativa, o Brasil atentou-se a esta atividade criminosa ao ratificar a Convenção de Viena em 1991, entretanto somente no ano de 1998 a lavagem de dinheiro foi tipificada com crime, com amparo na Lei 9.613/1998 e posteriormente alterado, pela Lei 10.467/2002.

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De forma breve, ocorrem três etapas para um processo básico de lavagem de dinheiro:

1. Colocação do capital em paraíso fiscal: O agente deposita o dinheiro oriundo a atividade ilícita em contas (offshore) em bancos localizados em paraísos fiscais, haja vista estes disporem de rígido sigilo fiscal, assim, dificultando a obtenção de informações acerca da origem e proprietário do capital;

2. Ocultação do capital: Pode ser feito através do envio do dinheiro através de várias transações financeiras ou compra de bens de alto valor. Pode ser através de transferências de um banco para outro, em valores pequenos (smurfing), pois assim o valor não necessita ser declarado pelo banco (no Brasil, este valor é R$ 5.000,00).

3. Integração do capital à economia local: Nesta fase, o dinheiro é incorporado ao sistema econômico de forma legítima, aparentando ter origem legal. Geralmente feito através de investimentos, venda de bens adquiridos com dinheiro ilícito, compra de empresas, entre outros. Neste estágio, dificilmente se dá o flagrante no agente e é de difícil comprovação a lavagem de dinheiro, sem que haja documentação pertinente às fases anteriores que comprovem a origem ilícita do dinheiro.

O combate dos crimes transnacionais, em suma a lavagem de dinheiro, enseja uma cooperação internacional ativa, sendo esta ainda bastante deficiente. Faz-se necessária maior cooperação entre órgãos, sendo polícias, bancos, receita federal, a fim de coibir a prática do ilícito, assim, identificando a origem do dinheiro, os agentes e suas práticas criminosas.

Os 20 pontos na carteira significam apreensão da CNH? Publicado por Associação do Ministério Público de Minas Gerais - 4 dias atrás

Ao completar pontuação, condutor é notificado e é aberto processo administrativo com duas chances de defesa

Sim e não. Ao completar 20 pontos, o condutor é notificado pelo Detran e é aberto um processo administrativo com duas chances de defesa, perante a Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) em primeira instância e o Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) em segunda. E enquanto isso, o condutor dirige normalmente.

Se não conseguir se inocentar, depois de tomar ciência do indeferimento de seus pedidos no Cetran, o motorista tem 72 horas para entregar a carteira, que é suspensa. O período de suspensão é determinado ao final do processo, mas pode variar de um a 12 meses. Enquanto isso, o motorista não pode dirigir e tem que fazer um curso de reciclagem e ser aprovado com 70% de aproveitamento. Feito isso e passado o período de suspensão, a carteira é devolvida e tudo volta ao normal.

Quem não pegou a carteira, assim como em qualquer situação de encerramento desse tipo de processo, tem o documento bloqueado no sistema e se for pego dirigindo pode ter a habilitação cassada, além do carro apreendido. É importante lembrar que esse tipo de processo não ocorre somente nas situações em

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que o condutor completa 20 pontos. Há algumas infrações gravíssimas (como dirigir alcoolizado, por exemplo) que basta serem cometidas uma vez para gerar a possibilidade de suspensão.

Notificação

Outra curiosidade é sobre o prazo para o recebimento da notificação que vai dar origem ao processo. Quando o motorista completa 20 pontos na carteira, eles não mais caducam depois de um ano (em condições normais, a cada 365 dias completados de uma infração, os pontos expiram). Ao contrário, vão sendo acumulados até o transcorrer do processo administrativo. O problema é que muitas vezes esse processo demora para ser iniciado, pois o Detran tem prazo de cinco anos para notificar os condutores. Por isso, muitas vezes, ao completar 20 pontos o condutor não é notificado de imediato, ficando a sensação de que ficará impune. Mais dia, menos dia, segundo o Detran, o processo será iniciado.

SAIBA MAIS

Passo a passo em como proceder caso atinja os 20 pontos:

- Ao atingir 20 pontos, condutor é notificado pelo Detran e é aberto um processo administrativo;

- Há duas chances de defesa, perante a Junta Administrativa de Recursos de Infrações em primeira instância e o Conselho Estadual de Trânsito em segunda;

- Se não conseguir se inocentar, depois de tomar ciência do indeferimento, motorista tem 72 horas para entregar a carteira, que é suspensa;

- Período de suspensão é determinado ao final do processo, mas pode variar de um a 12 meses;

- Enquanto isso, o motorista não pode dirigir e tem que fazer um curso de reciclagem e ser aprovado com 70% de aproveitamento;

- Feito isso e passado o período de suspensão, a carteira é devolvida e tudo volta ao normal . (www.em.com.br)

As diferenças entre voto em branco e voto nulo

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Diante da proximidade das eleições 2014, uma das questões mais comuns do eleitor é: "qual é a diferença entre o voto em branco e o voto nulo?". Publicado por Pragmatismo Político - 3 dias atrás

Nas eleições de outubro próximo serão escolhidos pelo voto popular o presidente que comandará o país de 2015 a 2018 e também os deputados estaduais, deputados federais, senadores e o governador de cada Estado. No Distrito Federal, as eleições contemplam a escolha dos deputados distritais e do governador.

Diante da proximidade das eleições, uma das dúvidas mais comuns do eleitor é sobre como vai votar.

Apesar de o voto no Brasil ser obrigatório, o eleitor, de acordo com a legislação vigente, é livre para escolher o seu candidato ou não escolher candidato algum. Ou seja: o cidadão é obrigado a comparecer ao local de votação, ou a justificar sua ausência, mas pode optar por votar em branco ou anular o seu voto.

Mas qual é a diferença entre o voto em branco e o voto nulo?

Voto em branco

De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Antes do aparecimento da urna eletrônica, para votar em branco bastava não assinalar a cédula de votação, deixando-a em branco. Hoje em dia, para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”.

Voto nulo

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O TSE considera como voto nulo aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para votar nulo, o eleitor precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

Antigamente como o voto branco era considerado válido (isto é, era contabilizado e dado para o candidato vencedor), ele era tido como um voto de conformismo, na qual o eleitor se mostrava satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto que o voto nulo (considerado inválido pela Justiça Eleitoral) era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou contra a classe política em geral.

Atualmente, vigora no pleito eleitoral o princípio da maioria absoluta de votos válidos, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleicoes. Este princípio considera apenas os votos válidos, que são os votos nominais e os de legenda, para os cálculos eleitorais, desconsiderando os votos em branco e os nulos.

Como é possível notar, os votos nulos e brancos acabam constituindo apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, não tendo qualquer outra serventia para o pleito eleitoral, do ponto de vista das eleições majoritárias (eleições para presidente, governador e senador), em que o eleito é o candidato que obtiver a maioria simples (o maior número dos votos apurados) ou absoluta dos votos (mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos).

Aplicação nas eleições proporcionais

Já no que diz respeito às eleições proporcionais, utilizadas para os cargos de deputado federal, deputado estadual e vereador, a situação muda e os votos nulos e brancos passam a interferir no resultado das eleições. É que para ser eleito a um desses cargos, o candidato precisa alcançar o quociente eleitoral, que é o índice que determina o número de vagas que cada partido vai ocupar no legislativo, obtido pela divisão do número de votos válidos (votos atribuídos aos candidatos ou à legenda) pelo de vagas a serem preenchidas. Desse modo, quanto maior for a quantidade de votos nulos e brancos, menor será o quociente eleitoral e mais fácil será para o candidato conquistar a vaga.

É por esse motivo que muitas vezes um candidato obtém menos votos que outros e é eleito, puxado pela votação expressiva de outro candidato do partido ou pelos votos da legenda.

Assim, ao decidir votar nulo ou em branco, é importante que o eleitor esteja consciente dessas implicações.

– o 1º turno das Eleições 2014 ocorre no dia 5 de outubro e o 2º turno no dia 26 de outubro de 2014.

– de acordo com o Código Eleitoral, o voto é facultativo a maiores de 70 anos, aos maiores de 16 e menores de 18 anos e aos analfabetos.

– a exigência de maioria absoluta ocorre nas eleições para presidente, governador e prefeito de município com mais de 200 mil eleitores. Quando o candidato com maior número de votos não alcança a maioria absoluta é realizado o segundo turno das eleições entre os dois candidatos mais votados.

Fonte: Pragmatismo Político

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Tim não consegue suspender execução movida por consumidor que recebeu aviso de prêmio Publicado por COAD e mais 8 usuários - 3 dias atrás

O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou ação cautelar apresentada pela operadora de telefonia Tim em demanda contra um consumidor. Na cautelar, a TIM requereu a suspensão de um processo na Justiça do Maranhão, pois estaria prestes a sofrer penhora de valores para pagamento de indenização ao consumidor.

O consumidor participou de promoção anunciada pelo canal Band de televisão durante um campeonato de futebol. O prêmio era um veículo Cross Fox. Ele enviou SMS e recebeu confirmação pelo celular de que teria ganhado o veículo. Entretanto, ao entrar em contato com a Tim para retirar o prêmio, foi informado de que deveria desconsiderar a mensagem, pois teria havido um erro.

Ajuizada ação de indenização contra a Tim, a sentença foi favorável ao consumidor. Após o trânsito em julgado da sentença, a empresa entrou com ação rescisória, alegando que o juiz proferiu decisão extra petita (fora do pedido) ao condená-la a pagar indenização por danos materiais e morais, pois estes últimos não teriam sido requeridos na ação.

A rescisória foi rejeitada na segunda instância ao fundamento de que se trataria de um artifício para contornar a perda de prazo para recurso. Contra essa decisão, a Tim ingressou com recurso especial no STJ, alegando que "não há previsão legal de que a eventual perda de prazo recursal obste o ajuizamento de ação rescisória".

Como, apesar da rescisória, a sentença da ação indenizatória já estava em execução, a Tim ajuizou a medida cautelar para que fosse atribuído efeito suspensivo ao recurso especial, de modo a suspender o andamento da fase executiva, na qual foi requerida a penhora on-line dos valores.

Requisitos

De acordo com o ministro Salomão, para a concessão de efeito suspensivo a recurso especial é necessário demonstrar que a prestação jurisdicional é urgente e que o direito alegado é plausível o que, segundo ele, se verifica na probabilidade de sucesso do recurso especial.

Entretanto, o relator afirmou que a plausibilidade do direito alegado pela Tim não é evidente a ponto de justificar a concessão da medida pretendida. O ministro rebateu o principal fundamento do recurso especial ao apontar que a jurisprudência do STJ, ao contrário do que sustenta a empresa, não admite a ação rescisória como sucedâneo recursal.

Segundo precedentes citados pelo ministro, as hipóteses de cabimento da rescisória são previstas taxativamente na legislação e não é possível admiti-la como substituto recursal.

Além disso, Salomão observou que, conforme o artigo 489 do Código de Processo Civil, o ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou do acórdão rescindendo, ressalvada a concessão de medida de natureza cautelar, desde que atendidos seus pressupostos o que ele não verificou no caso.

Quanto à alegada urgência, o ministro considerou que, embora a Tim tenha juntado aos autos cópia do pedido de penhora, não ficou demonstrado que o juízo de primeiro grau o tenha deferido.

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Processo: MC 22882

FONTE: STJ

Banco deve indenizar cliente que esperou em fila por mais de uma hora Publicado por Jornal da Ordem - Rio Grande do Sul e mais 1 usuário - 4 dias atrás

Diante da sentença contrária ao seu pedido, o autor interpôs recurso de apelação sustentando que a espera em fila em tempo superior ao previsto em lei traz transtornos à dignidade da pessoa humana, que devem ser reparados por meio de indenização

Foi dado provimento ao recurso interposto por ESB contra uma agência bancária A decisão é da 1ª Câmara Cível do TJMSO autor ajuizou ação de indenização por danos morais, em valor a ser arbitrado pelo juízo, no qual pediu a condenação da instituição financeira, em razão de ter sido submetido a aguardar atendimento em agência bancária por mais de uma hora, já que apenas dois caixas estavam funcionando

Diante da sentença contrária ao seu pedido, interpôs recurso de apelação sustentando que a espera em fila em tempo superior ao previsto em lei traz transtornos à dignidade da pessoa humana, que devem ser reparados por meio de indenização O apelante defendeu que a Lei Municipal nº 4303/2005 dispõe sobre a obrigação das agências bancárias de Campo Grande a prestarem atendimento aos consumidores em tempo razoável, entre 15 e 25 minutos

Em sua defesa, o apelado alegou que a espera na fila, seja do banco, seja do cinema, seja do estacionamento, por mais irritante que seja não é capaz de atingir a dignidade da pessoa humana, numa perspectiva de dano moral, tendo em vista que não causam, no mais das vezes, como enfatizado, uma dor íntima capaz de justificar uma condenação a título de danos morais.

Informou que na data do ocorrido era dia de pagamento dos funcionários públicos da Prefeitura Municipal de Campo Grande, e que, além disso, na sexta-feira anterior havia sido feriado, o que gerou um grande aumento da movimentação nas agências bancárias Por fim, defendeu que não houve ato ilícito, o que deveria afastar a condenação em danos morais

Segundo o relator do processo, desembargador Marcelo Câmara Rasslan, o apelado não descumpriu somente a Lei Municipal nº 4033/2005, mas também o Código de Defesa do Consumidor Para o desembargador,

É público e notório o descaso com o qual veem sendo tratados os cidadãos que buscam os serviços bancários, revelado a partir da manifesta insuficiência de pessoal destinado ao atendimento, sujeitando os usuários, por conseguinte, a longo tempo de espera nas filas. Adotando os estabelecimentos bancários a política de redução do número de funcionários, com maior automatização dos serviços, devem suportar os efeitos disfuncionais que isso possa acarretar, em termos de atendimento aos seus usuários.

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"A dignidade pessoal do autor, enquanto usuário do serviço, inegavelmente restou violada pelo descaso com que a instituição bancária trata seus usuários, revelado a partir da manifesta insuficiência de pessoal destinado ao atendimento nos caixas, culminando com tempo de espera muito além do que se entende razoável. Posto isto, tendo em vista ser a parte apelada é conhecida nacionalmente e possui um expressivo patrimônio e considerando as peculiaridades do caso concreto, e em observação ao grau de culpa, a lesividade do ato e a repercussão da ofensa, tenho como justo o valor de R$ 5000,00, a título de danos morais", completou o desembargador.

Processo nº 0040521-5720128120001

Consumidor reclama de sanduíche de 13 cm e vira tema mais comentado nas redes sociais Artur Nogueira fez uma postagem no Facebook, no Instagram e no Google+ relatando sua visita à lanchonete Publicado por Nelci Gomes - 4 dias atrás

Um consumidor que não gostou do sanduíche que comprou na "Subway", mediu o pão e descobriu que é menor do que os 15 cm anunciados foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais no Brasil nesta quarta-feira (30).

Artur Nogueira, de Lagoa Santa (MG), fez uma postagem no Facebook, no Instagram e no Google+ relatando sua visita à lanchonete. Ele pediu um sanduíche de 15 cm, mediu o pão com uma régua e reclamou por descobrir que o pão tinha apenas cerca de 13 cm.

A reclamação de Artur virou piada nas redes sociais - Subway foi parar nos assuntos mais comentados do dia no Twitter.

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01/08/2014 -- 00h00

Impostos sobre presentes para Dia dos Pais chega a 78%Índice se refere ao peso sobre preço de perfume importado e mostra importância de reacender debate sobre reforma tributária

A comerciante Sandra Pigozzo diz que com o sistema de Substituição Tributária ficou ainda mais difícil de trabalharOs impostos sobre os presentes mais lembrados para o Dia dos Pais chegam a 78,43% do preço final do produto no caso do perfume importado, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Em um momento em que o brasileiro colocou o pé no freio e deixou de ir às compras, lojistas temem que as vendas de itens que não são essenciais prejudiquem o resultado do comércio no período. Situação que faz ressurgir o debate sobre a necessidade de uma reforma tributária no País, que torne a cobrança de impostos mais justa.

A arrecadação de tributos é feita hoje de forma regressiva, com maior representatividade sobre o consumo e menor sobre o patrimônio e a renda. Isso faz com que a população mais pobre pague mais proporcionalmente do que a mais rica.

No caso dos presentes para o Dia dos Pais, os impostos sobre um barbeador elétrico (48,11%) ou sobre um televisor (44,94%) serão os mesmos para o trabalhador que ganha R$ 2 mil ou R$ 10 mil ao mês. Porém, proporcionalmente à renda, o custo é maior para quem tem menor poder aquisitivo.

O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, afirma que, para o governo, é mais fácil arrecadar na fonte do que esperar a empresa ou a pessoa física prosperarem para então faturar. "Com a tributação sobre o consumo, pesa muito mais para os que tem menor condição financeira porque não há diferenciação na cobrança de impostos", diz.

Ele lembra que mais de 70% dos valores cobrados em tributos hoje é sobre produção e consumo. Uma reforma, porém, está longe de ocorrer, na opinião dele. "Falta vontade política do governo e há um temor de que isso poderia reduzir a arrecadação, o que não é verdade, se houver estrutura, logística e tempo", afirma Olenike.

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A mudança, diz, precisa envolver governos federal, estadual e municipal, que vivem em queda de braço por receio de que a receita diminua. "Os estados querem garantias de que não vão perder arrecadação, mas o governo federal poderia criar um fundo para esse fim", diz, ao considerar que, apesar da importância, o tema deve ficar fora dos debates eleitorais por ser desconhecido para a maior parte da população.

Consumo em baixaOlenike afirma que, no caso de boa parte da lista de presentes mais comuns para os pais, os itens são considerados supérfluos pelo legislador, o que faz com que a tributação seja mais elevada. Ele lembra ainda que há o Imposto de Importação no caso de itens que vêm do exterior, o que restringe mais as compras.

Para a proprietária da La Perfumaria Flor da Pele, Sandra Pigozzo, o próprio lojista acaba penalizado pelo Regime de Substituição Tributária, porque paga os impostos na compra, antes de vender o produto. "Tudo o que fica no estoque é dinheiro parado. Quando abrimos a empresa, era interessante porque fazíamos parte do Simples, que não tinha isso, mas agora é assim para quase todos os produtos", diz. A substituição, conforme Olenike, é prejudicial principalmente para os micro e pequenos empresários.

A gerente da Stop Jeans Thaís Dias afirma que a redução do valor dos impostos, que é de 38,53% sobre a calça jeans, poderia elevar e muito o consumo. Ela conta que as vendas estão muito mais fracas neste ano do que nos anteriores. "No geral, está tudo muito caro e as pessoas acabam tendo de gastar com coisas que consideram mais essenciais do que vestuário ou presentes", diz.

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Economistas e contadores divergem sobre a ampliação do Supersimples

Postado por Ronilson Duarte em 31 julho 2014 às 13:01 Exibir blog

O projeto de lei que altera o regime de tributações das micro e pequenas empresas (MPEs) e universaliza o acesso ao setor de serviços ao Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, foi aprovado pelo Senado, no dia 16 de julho.Economistas e contadores têm opiniões divergentes quanto ao assunto, que agora só aguarda a sanção da presidenta Dilma Rousseff. A maior delas diz respeito à dúvida se a redução da burocracia virá acompanhada, de fato, de corte proporcional na carga tributária.Para o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota, essa ampliação do Simples Nacional não será tão positiva."Realmente existirá um benefício que será a simplificação do sistema tributário, sendo que as empresas terão que recolher apenas um tributo praticamente, frente aos inúmeros atualmente. Entretanto, a mordida continuará sendo pesada, já que o percentual do Supersimples será alto, o que ocasionará diversos casos de aumento da carga tributária", explicou.O economista, Marcus Evangelista, discorda da opinião do contador, já que para ele essa universalização só vai trazer vantagens para as MPEs.Eu só vejo vantagens na ampliação do Supersimples, uma vez que todas que as alíquotas vão ser reduzidas para as empresas e isso vai ser bom de modo geral porque até os impostos para o consumidor final vão ser reduzidos”, opinou.Zona FrancaDe acordo com o economista, Erivaldo Lopes, as vantagens serão apenas para os profissionais liberais.“Para os profissionais liberais serão apenas vantagens, seria como se eles pagassem os impostos como uma empresa grande. Desvantagem vai ser para as empresas com faturamento alto, que querem ter beneficio fiscal para a Zona Franca de Manaus, ponderou.Segundo a gerente de políticas públicas do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM), Lamisse Cavalcante, com a ampliação do Simples Nacional cerca de 450 mil empresas de micro e pequeno porte serão beneficiadas em todo o Brasil.Essas MPEs vão passar a fazer parte desse regime de tributação diferenciado, além de ter facilidade no acesso ao crédito, à Justiça, às licitações públicas, entre outros.Simples NacionalO enquadramento no Simples Nacional é regido pela Lei Complementar nº123 de 14 de dezembro de 2006.Atualmente, o critério para enquadramento é o faturamento bruto anual das micro (até R$ 360 mil) e pequenas empresas (acima de R$ 360 mil até R$ 3,6 milhões) e a atividade a ser desenvolvida pela organização. Mais de 400 atividades se enquadram como optantes do Simples Nacional.Ainda segundo Lamisse Cavalcante, com a aprovação do projeto pelo Senado, a partir do ano que vem o faturamento anual de até R$ 3,6 milhões passa a ser a única condição para o ingresso no regime tributário, independente da atividade desenvolvida. No Amazonas, cerca de 80 mil empresas estão enquadradas no Supersimples, sendo que 44 mil estão na capital.Com o aperfeiçoamento da legislação, ocorrido sete anos depois da última atualização, mais de 140 novas atividades ligadas ao setor de serviços poderão aderir ao regime tributário que unifica impostos federais, estaduais e municipais. A proposta cria uma nova tabela para serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45% do faturamento mensal, disse.Estão incluídas nessas tabelas, prossegue Lamisse, as micro e pequenas empresas de setores como medicina, laboratórios, enfermagem, odontologia, psicologia, fisioterapia, advocacia, arquitetura,

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jornalismo, profissionais da saúde, fonoaudiólogos, jornalistas, advogados, corretores de imóveis e de seguros, entre outros.

Em Tempo

O que muda com a atualização na Lei da Micro e Pequena Empresa?Perto de ser sancionada, mudanças na Lei ainda geram dúvidas nos empreendedores

Fábio Bandeira de Mello

O projeto de lei que universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional e inclui o setor da Psicologia no regime de tributação simplificada para micro e pequenas empresas (PLC 60/2014) foi aprovado na última quarta-feira (16) pelo Senado Federal e segue agora para sanção presidencial.

O Senado Federal aprovou no último dia 16 de Julho, o Projeto de Lei da Câmara nº 60/2014, que atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e amplia o Simples Nacional para empresas de serviços. Para entrar em vigor, o decreto aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff.

No entanto, apesar dos benefícios aos empreendedores, muitas pessoas sofrem com dúvidas sobre as mudanças e os reais ganhos após essa atualização. O Administradores.com conversou com o consultor Tributário da Moore Stephens, Gabriel Batiston, para sanar os questionamentos mais comuns.

O que, de fato, muda com a atualização na Lei da Micro e Pequena Empresa?

Entre as atualizações do PL nº 60/2014, destacamos a criação de uma nova tabela para serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%; a ampliação do enquadramento ao Simples, ou seja, toda empresa com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões pode ser enquadrada ao modelo, independente de sua atividade; a atribuição da função ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) de disciplinar o acesso do microempreendedor individual (MEI) e das pequenas e microempresas a documento fiscal eletrônico por meio do portal do Simples Nacional; e a limitação da Substituição Tributária, que será apenas para cadeias econômicas homogêneas, ou seja, apenas para os produtos que já obedeciam a esse regime antes da criação do Simples Nacional.

Quais são os tipos de empresas que mais serão beneficiadas com essa mudança? 

Segundo o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cerca de 200 atividades serão beneficiadas com a ampliação. Entre as atividades atualmente impedidas de acessar o benefício estão: advocacia; corretagem; medicina; odontologia; psicologia; assessoria ou gestão de crédito; importação e fabricação de automóveis e motocicletas; geração, transmissão, distribuição ou comercialização de energia elétrica; cessão ou locação de mão de obra; importação de combustíveis; e transporte intermunicipal e interestadual de passageiros.

Como as empresas poderão, a partir de agora, aderir ao Simples Nacional? Qual é o procedimento?

Ao preencher os requisitos, a opção pelo Simples Nacional será por meio do Portal do Simples Nacional na internet, sendo irretratável para todo o ano-calendário, devendo ser realizada no mês de janeiro, até seu

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último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, conforme dispõe a Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94, de 29 de novembro de 2011.

O que você destaca de ponto positivo e de negativo com essa alteração?

O ponto positivo será a inclusão ao Regime do Simples Nacional de toda empresa com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, independente e sua atividade.

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-que-muda-com-a-atualizacao-na-lei-da-micro-e-pequena-empresa/90834/ Fonte: Administradores

FALÊNCIA DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO: Criminalização da pobreza no STF

Condenado por furtar e devolver par de chinelos só consegue HC no Supremo30 de julho de 2014, 19:23h

Somente fatos objetivos com relevante lesão a bens jurídicos devem ser levados em conta para caracterizar infração penal. Esse foi o entendimento do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, ao conceder Habeas Corpus a um homem condenado a um ano de reclusão em regime semiaberto pelo furto de um par de chinelos no valor de R$ 16. Segundo a defesa, o bem foi devolvido imediatamente à vítima.

A prisão do réu havia sido determinada tanto pelo juízo de primeira instância quanto pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a condenação, rejeitando argumentos da defesa sobre a atipicidade da conduta e afirmando que o acusado já fora condenado anteriormente pelo crime de furto.

A Defensoria Pública da União apresentou então pedido de HC ao Supremo. Embora o réu seja reincidente, o defensor Jair Soares Júnior alegou que o valor irrisório do bem roubado e sua imediata restituição à vítima não caracterizariam a conduta como perigo social.

O ministro aceitou o argumento e concedeu liminar para suspender a condenação imposta nas instâncias inferiores até o julgamento do mérito do Habeas Corpus. Barroso disse ter seguido “recente orientação plenária no sentido de que acolher o aspecto subjetivo como determinante para caracterização da contravenção penal equivale a criminalizar, em verdade, a condição pessoal e econômica do agente”.

Ele afirmou ainda que “a condenação transitada em julgado constitutiva da reincidência do ora paciente refere-se a delito patrimonial sem violência ou grave ameaça à pessoal, o que sugere a vulnerabilidade social do agente”. O número do processo não foi divulgado. Com informações da Assessoria de Comunicação Social da DPU.

Revista Consultor Jurídico, 30 de julho de 2014, 19:23h

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Atraso em voo

TAM tem bens bloqueados por não pagar indenização a passageiros30 de julho de 2014, 06:31h

A companhia aérea TAM teve parte de seus bens bloqueados por não cumprir decisão que determinava o pagamento de indenização por danos morais a um casal de passageiros que sofreu com atrasos em voos. A determinação é do juiz Danilo Mansano Barioni, da 3ª Vara Civil do Fórum do Jabaquara, em São Paulo.

A penhora, estipulada no valor de R$ 12.643,68, é consequência de sentença de 23 de maio de 2014, do próprio juiz Barioni, que determinou que a companhia pagasse R$ 5 mil a cada cliente, com juros mensais de 1% a partir da citação. A tese foi defendida pelo advogado Fábio Scolari, da banca Scolari, Garcia & Oliveira Filho.

Segundo a decisão do juiz, é “obrigação da empresa aérea ter a aeronave disponível para fazer o voo que vendeu na hora exata prevista para a decolagem, sem espaço para manutenções tardias ou problemas técnicos de última hora, sem 'overbookings', sem tergiversações, informações desencontradas, escalas e desembarques não previstos”.

Processo 1005388-67.2014.8.26.0003

Revista Consultor Jurídico, 30 de julho de 2014, 06:31h

A QUEM INTERESSAR POSSA:

Nova família

Casais homossexuais poderão registrar filho sem decisão judicial em MT30 de julho de 2014, 07:26h

Os casais homossexuais de Mato Grosso poderão, a partir desta terça-feira (29/7), registrar seus filhos diretamente no cartório, sem a necessidade de decisão judicial. A mudança foi introduzida pelo Provimento 54/14, homologado pelo corregedor-geral, desembargador Sebastião de Moraes Filho.

Para o registro, o casal deve apresentar nos cartórios, entre outros documentos, a declaração de nascido vivo (DNV) e certidão de casamento. No caso de adoção, no entanto, a alteração do registro ainda dependerá de decisão judicial.

A Associação dos Notários e Registradores de Mato Grosso, que representa 294 cartórios do estado, já foi comunicada sobre os novos procedimentos a serem adotados.

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A nova regra entra em vigor cerca de um mês depois de duas mulheres conseguirem  na Justiça o direito à dupla maternidade. A decisão foi proferida pelo juiz Luís Fernando Voto Kirche, da 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões de Cuiabá, no dia 27 de junho.

PrecedenteEm abril, a juíza Vânia Jorge da Silva também reconheceu a dupla maternidade de um casal de mulheres e determinou que o hospital onde seria realizado o parto emitisse a Declaração de Nascido Vivo com o nome da duas.

“O formato das famílias se alterou por demais e os filhos de casais homoafetivos fazem parte desta evolução. Assim, cada família e suas crianças se ajustarão ao mundo de acordo com suas experiências e suas próprias características”, escreveu a juíza. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-MT e da OAB-MT.

Revista Consultor Jurídico, 30 de julho de 2014, 07:26h

Questões relevantes

Supremo julga 18 temas de repercussão geral no primeiro semestre deste ano30 de julho de 2014, 14:06h

Os ministros do Supremo Tribunal Federal julgaram, no primeiro semestre deste ano, o mérito de 18 processos com repercussão geral reconhecida. Ao todo, a corte já se pronunciou definitivamente em 182 temas que tiveram repercussão geral reconhecida, desde que o tribunal passou a adotar esse instituto, em 2007. Somente no ano passado, tiveram decisão final (de mérito) 46 temas com impacto em, pelo menos, 116,4 mil processos sobrestados em 15 tribunais.

o artigo 323-A do Regimento Interno do STF permite o julgamento de mérito de questões com repercussão geral por meio eletrônico, pelo Plenário Virtual, nos casos de reafirmação de jurisprudência dominante da corte. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

Veja alguns dos temas com repercussão geral julgados no primeiro semestre:

Decisões PlenáriasRegra de barreira em concursosEm decisão unânime, o Plenário do STF considerou constitucional a utilização da regra de barreira em concursos públicos, ao dar provimento ao RE 635.739, interposto pelo Estado de Alagoas contra acórdão do Tribunal de Justiça estadual. O TJ-AL havia suspendido norma de edital que previa a eliminação de candidato que, mesmo tendo obtido nota mínima suficiente para aprovação, não foi incluído entre os candidatos correspondentes ao dobro do número de vagas oferecidas.Contratações temporáriasPor maioria de votos, o STF decidiu que é inconstitucional lei municipal que admite contratações temporárias de servidores em desacordo com os parâmetros do artigo 37 da Constituição Federal. A

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Decisões Plenáriasdecisão foi tomada no julgamento do RE 658026, em que o Ministério Público de Minas Gerais contestava a contratação temporária de professores no município de Bertópolis de forma genérica, sem especificar a duração dos contratos. O Plenário do STF declarou a inconstitucionalidade do artigo 192, inciso III, da Lei Municipal 509/1999 (Estatuto do Servidor), que admite a contratação temporária para o magistério. Entretanto, a Corte modulou os efeitos da decisão para, tendo em vista a importância do setor educacional, manter a eficácia dos contratos firmados até a data do julgamento (9/4/2014), com duração máxima de 12 meses.Contribuição de cooperativasAo julgar o RE 595.838, o STF decidiu que a contribuição sobre serviços de cooperativas de trabalho não pode ser cobrada. Em decisão unânime, o Plenário deu provimento ao recurso apresentado por uma empresa de consultoria que contestou a tributação e declarou a inconstitucionalidade do artigo 22, inciso IV, da Lei 8.212/1991, que prevê contribuição previdenciária de 15% sobre o valor de serviços prestados por meio de cooperativas de trabalho.RFFSAAo julgar o RE 599.176, o STF decidiu que a União responderá por débito tributário da extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). Em votação unânime, a Corte decidiu que não se aplica o princípio da imunidade tributária recíproca a débito de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) devido pela RFFSA ao Município de Curitiba. Com a decisão, caberá à União, sucessora da empresa nos termos da Lei 11.483/2007, quitar o débito.Impressão de documentos fiscaisPor decisão unânime, o STF deu provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 565.048 e julgou inconstitucional norma do Estado do Rio Grande do Sul que, em razão da existência de débitos tributários, exigia do contribuinte a prestação de garantia para impressão de documentos fiscais.Vínculo conjugalO Plenário do STF reformou decisão do TSE que havia indeferido registro de prefeita eleita de Pombal (PB) por considerar que a disputa à reeleição em 2012 configuraria o terceiro mandato consecutivo do mesmo grupo familiar, caso fosse eleita. Ocorre que, no caso em questão, a sociedade conjugal da candidata com o ex-prefeito foi desfeita em razão morte deste, evento alheio à vontade das partes. Relator do recurso, o ministro Teori Zavascki ressaltou que a edição da SV 18 teve como objetivo coibir a utilização de separação e divórcio fraudulentos como forma de burlar a inelegibilidade prevista no dispositivo constitucional, e não se aplica em caso de morte de um dos cônjuges.Ação ajuizada por entidade associativaPor maioria de votos, o STF decidiu que, em ações propostas por entidades associativas, apenas os associados que tenham dado autorização expressa para sua propositura poderão executar o título judicial. Ao dar provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 573.232, o Plenário reafirmou a jurisprudência da Corte no sentido de que não basta permissão estatutária genérica, sendo indispensável que a autorização seja dada por ato individual ou em assembleia geral.Imunidade de entidades filantrópicasJurisprudência do STF foi reafirmada para enfatizar a imunidade tributária das entidades filantrópicas em relação ao Programa de Integração Social (PIS). A matéria foi discutida no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 636.941 quando, por unanimidade dos votos, os ministros negaram provimento ao recurso interposto pela União contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que reconheceu a imunidade da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (APESC) ao pagamento da contribuição destinada ao PIS.PIS e Anterioridade NonagesimalAo julgar o Recurso Extraordinário (RE) 568.503, o STF reafirmou a necessidade de se respeitar o prazo de 90 dias (anterioridade nonagesimal) para iniciar a cobrança do PIS (Programa de Integração Social). No

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Decisões Plenáriasrecurso, a União tentava afastar o prazo, previsto na Constituição Federal, para que começasse a contar no dia seguinte à edição da Lei 10.865/2004 que, entre outros temas, alterou a alíquota de recolhimento do PIS referente à comercialização de água mineral.

 

 Decisões no Plenário VirtualDosimetria para tráfico de drogasO STF reafirmou jurisprudência de que as circunstâncias da quantidade e da natureza da droga apreendida com o acusado de tráfico só podem ser consideradas em uma das fases da dosimetria da pena. A questão foi discutida no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 666.334, apresentado pela defesa de um homem preso em flagrante em julho de 2008, em Manaus (AM), portando 162g de cocaína e condenado à pena de 4 anos e 8 meses de reclusão e pagamento de multa.Taxa sobre carnêsO STF reafirmou seu entendimento contrário à cobrança de taxas para emissão de carnês de recolhimento de tributos. A decisão foi tomada no RE 789.218, no qual o município de Ouro Preto questiona decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que entendeu inconstitucional a chamada “taxa de expediente”. O município defendia a cobrança por entender que a emissão de documentos e guias de interesse do administrado é uma prestação de serviço público. Mas o STF negou provimento ao recurso e manteve o entendimento do TJ-MG e a inconstitucionalidade da taxa.Promoção de militar anistiadoAo julgar o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 799.908, o STF reafirmou jurisprudência no sentido de que as promoções de militares anistiados, por antiguidade ou merecimento, devem ocorrer dentro da mesma carreira a que pertenciam na ativa. O caso envolve um segundo-sargento da Marinha expulso do corpo de Fuzileiros Navais em 1964, com base no Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964 (AI-1). Com a anistia em 1979, foi transferido para a reserva e promovido ao posto de capitão tenente. Ele recorreu à Justiça alegando que, se não tivesse a carreira interrompida por motivação política, poderia ter chegado ao posto de capitão de mar e guerra (da carreira de oficial), por meio de concurso. Mas o STF entendeu que a promoção deve ocorrer dentro da mesma carreira.Representatividade de entidade associativaEm ações propostas por entidades associativas, apenas os associados que tenham dado autorização expressa para sua propositura poderão executar o título judicial. A decisão foi tomada pelo STF ao dar provimento ao RE 573.232 e reafirmar jurisprudência da Corte no sentido de que não basta permissão estatutária genérica, é indispensável que a autorização seja dada por ato individual ou em assembleia geral.Benefícios previdenciáriosO STF reafirmou entendimento no sentido da validade de índices fixados em normas que reajustaram benefícios pagos pelo INSS. De acordo com decisão, os índices adotados entre 1997 e 2003 foram superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e, dessa forma, não houve desrespeito ao parágrafo 4º do artigo 201 da Constituição Federal, que garante a manutenção do valor real do benefício. A jurisprudência foi reafirmada pelo Plenário Virtual da Corte na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 808.107.Vinculação de remuneração de servidorO STF reafirmou jurisprudência no sentido da inconstitucionalidade de norma que vincula proventos de aposentadoria de servidores efetivos com subsídios de agentes políticos. A decisão foi tomada nos autos do Recurso Extraordinário (RE) 759.518, de relatoria do ministro Gilmar Mendes. No caso concreto, foi decretada a inconstitucionalidade do artigo 273 da Constituição do Estado de Alagoas, que possibilitava a servidor público estadual que tivesse exercido cargos em comissão se aposentar com proventos calculados

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 Decisões no Plenário Virtualcom base em subsídio de secretário de Estado.Competência da Justiça FederalO Plenário Virtual do STF reafirmou sua jurisprudência no sentido de que compete à Justiça Federal processar e julgar mandados de segurança contra atos de dirigentes de sociedade de economia mista investida de delegação concedida pela União. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 726.035, interposto ao Tribunal por candidato eliminado em concurso da Petrobras, na fase de realização de exames médicos.Ordem dos MúsicosO Plenário Virtual reafirmou jurisprudência no sentido de que a atividade de músico é manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão, e, portanto, é incompatível com a Constituição Federal a exigência de inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) e de pagamento de anuidade para o exercício da profissão. A decisão foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 795.467.URV e indenização por demissãoO Plenário Virtual do STF reafirmou jurisprudência no sentido da constitucionalidade do artigo 31 da Lei 8.880/1994, que determinava o pagamento de indenização adicional equivalente a 50% da última remuneração recebida pelo trabalhador, na hipótese de demissão sem justa causa durante o período de vigência da Unidade Real de Valor (URV). A decisão foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 806.190, de relatoria do ministro Gilmar Mendes. O caso dos autos teve origem em mandado de segurança impetrado em 1994 por uma empresa de construção civil de Goiânia (GO), que questionava a obrigatoriedade do pagamento da indenização. O juízo da 4ª Vara Federal de Goiânia deferiu o pedido e determinou que o delegado regional do trabalho se abstivesse de autuar a empresa pelo não pagamento da parcela.

 

 Julgamentos iniciadosTambém aguardam decisão outros recursos extraordinários com repercussão geral que tiveram julgamento iniciado, mas foram suspensos pelo Plenário.Planos econômicosA necessidade de realização de diligências nas ações sobre planos econômicos levou o Plenário do STF a determinar a baixa em diligência dos processos que discutem o direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em decorrência de planos econômicos. O Plenário atendeu a solicitação da Procuradoria Geral da República (PGR), que pediu para fazer uma nova análise da questão, diante da informação prestada pela União no sentido de que haveriam erros em perícias realizadas nos autos. O direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e Collor II estão sob análise do Plenário do STF em quatro recursos extraordinários com repercussão geral reconhecida (RE 626.307, RE 591.797, RE 631.363 e RE 632.212) e uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 165).Transporte aéreoUm dos casos foi a discussão sobre regra de indenização em transporte aéreo internacional, interrompida por um pedido de vista da ministra Rosa Weber. Trata-se do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 636.331, da Air France, e do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 766.618, interposto pela Air Canada. Em ambos os casos, a questão discutida é se conflitos relativos à relação de consumo em transporte internacional de passageiros devem ser resolvidos segundo as regras estabelecidas nas convenções internacionais que tratam do assunto ou pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).Transação penal

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 Julgamentos iniciadosO Plenário do STF começou a discutir se é possível impor os efeitos próprios de sentença penal condenatória à transação penal, prevista na Lei 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais). A discussão se dá no Recurso Extraordinário (RE) 795.567, em que se questiona acórdão da Turma Recursal Única do Estado do Paraná, que, ao julgar apelação criminal, manteve a perda uma motocicleta, apreendida de um recolhedor de apostas do jogo do bicho, que teria sido utilizado para o cometimento da contravenção penal. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux, após votos, pelo provimento do recurso, dos ministros Teori Zavascki (relator), Roberto Barroso e Rosa Weber.SabespO julgamento do RE 600.867 também já foi iniciado e discute o cabimento da aplicação de imunidade tributária à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O Plenário vai decidir se a Sabesp deve recolher IPTU para a prefeitura de Ubatuba (SP), ou se é caso de não incidência do tributo por conta da chamada imunidade recíproca. Quatro ministros se manifestaram: Joaquim Barbosa (relator), Teori Zavascki e Luiz Fux, pela não aplicação da imunidade, e Luís Roberto Barroso, pela incidência do instituto.Maus antecedentesO STF iniciou o exame do Recurso Extraordinário (RE) 591.054, com repercussão geral, no qual se discute a possibilidade de considerar como maus antecedentes, para fins de dosimetria da pena, a existência de procedimentos criminais em andamento contra o sentenciado.Imunidade de entidades beneficentesFoi suspenso por pedido de vista o julgamento de um conjunto de processos em que são questionadas as regras sobre a imunidade tributária das entidades beneficentes de assistência social. Começaram a ser julgados, com quatro votos proferidos em favor dos contribuintes, o Recurso Extraordinário (RE) 566.622, com repercussão geral reconhecida, e as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 2028, 2036, 2228 e 2621. As ações, movidas por hospitais e entidades de classe da área de ensino e saúde, questionam modificações introduzidas no artigo 55 da Lei 8.212/1991, trazendo novas exigências para a concessão da imunidade.Revisão anual de vencimentosApós o voto-vista da ministra Cármen Lúcia, que reconheceu o direito de servidores públicos paulistas de receberem indenização por não terem sido beneficiados por revisões gerais anuais – acompanhando o entendimento do ministro Marco Aurélio (relator) –, e do voto do ministro Luís Roberto Barroso, que divergiu dessa posição, o ministro Teori Zavascki pediu vista dos autos do Recurso Extraordinário (RE) 565.089. Os autores do recurso buscam na Justiça indenização pelas perdas inflacionárias sofridas nos últimos anos, por conta da omissão do Estado de São Paulo que, em alegada ofensa ao artigo 37, inciso X, da Constituição Federal, não concedeu a revisão geral anual para os servidores públicos estaduais.

 

Revista Consultor Jurídico, 30 de julho de 2014, 14:06h

Estudo prova falta de qualidade e transparência em orçamentos

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Publicado em 30 de julho de 2014 por Júlia Pereira

Apesar de ser um dos países mais avançados na legislação de transparência e na divulgação de dados de orçamentos públicos, o Brasil peca na qualidade das informações fornecidas. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) e pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (Gpopai-USP), a dificuldade de apresentar os números de forma didática e de cumprir as exigências da lei comprometem a transparência do orçamento, tanto na esfera federal quanto em nível local.

O levantamento pesquisou os sites de divulgação orçamentária das 27 capitais e duas páginas do governo federal: o Siga Brasil, elaborado pelo Senado, e o Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (CGU). De acordo com o estudo, nenhuma página cumpriu os oito critérios de transparência estabelecidos internacionalmente.

O único quesito respeitado por todos os sites foi a não discriminação dos dados, que permite o livre acesso às estatísticas. No entanto, embora qualquer cidadão possa entrar nas páginas, a pesquisadora Carmela Zigoni, do Inesc, diz que a informação é difícil de ser compreendida. “Até especialistas que entram nesses portais com frequência reclamam que os dados são difíceis de decodificar. Imagine o cidadão comum”, argumenta Carmela.

As páginas mais bem avaliadas foram as das prefeituras do Rio de Janeiro, de João Pessoa e de São Luís, com nota 6 numa escala de 0 a 10. Em segundo lugar, ficaram o Portal da Transparência, o Siga Brasil e o site da prefeitura de Teresina, com nota 5. A página da prefeitura de Manaus ficou em último lugar, com nota 1.

Os critérios internacionais de transparência analisados foram: dados completos (receitas e despesas), primários (publicação dos 15 campos de informação sobre receitas e despesas exigidos por um decreto federal de 2010), atuais (com a última informação do dia útil anterior à consulta), acessível (com recursos para deficientes visuais) e processáveis (com tabelas em formatos que permitem retrabalhar os dados).

A pesquisa avaliou se as informações cumprem critérios não discriminatórios (acessível a qualquer usuário), não proprietários (apresenta formatos de arquivos não vinculados a empresas privadas) e têm licença livre (verificação de licença de uso dos dados e se elas previam restrição).

De acordo com o levantamento, na maior parte dos casos, faltam informações sobre a etapa de lançamento das receitas, que antecede a arrecadação. No caso das despesas, nenhum site publica todos os campos exigidos pela legislação internacional.

Quem mais se aproxima é o Portal da Transparência, que deixa de publicar apenas os dados de liquidação dos gastos, quando o agente público verifica se o serviço foi executado e os bens foram comprados antes de desembolsar o dinheiro público. O site Siga Brasil, vinculado ao Senado Federal, nem sempre divulga a natureza das despesas (custeio, investimento ou pessoal) e não informa o tipo de licitação, o número do processo e o beneficiário dos gastos públicos.

Fonte: DCI

Via: Fenacon

Um pouco de frescura contábil:IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Dicas de etiqueta profissional Confira algumas pequenas atitudes que são bem vistas e até requisitadas em qualquer ambiente corporativo

O mundo corporativo está repleto de comportamentos e códigos de conduta - explícitos ou implícitos - que são valorizados em qualquer profissional, independente do cargo ocupado. Alguns comportamentos sempre fazem a diferença e colocam o profissional em destaque em meio aos demais. Confira:

Vestimenta adequada No ambiente de trabalho a forma de você se vestir deve estar adequada ao perfil, segmento e padrão da empresa. Ter estilo próprio e seguir a moda é aceitável, mas o seu guarda-roupa precisa combinar com o seu crachá.

Postura em viagem e eventos corporativos  Em viagens e eventos empresariais, não se esqueça nem por um minuto que você está representando a empresa. Por mais que seja um hotel maravilhoso, você está a trabalho e não em férias. Então, cuidado com sua vestimenta e com a forma como se posiciona em cada situação.

Moderação Fique atento ao tempo que usa o telefone, não imprima sem necessidade, desligue equipamentos que não estiver usando etc. Pense como gasta e utiliza o que lhe oferecem.

DiscriçãoPreste atenção no impacto que cada movimento pode produzir no ambiente: falar alto demais, levantar-se com frequência, gesticular enquanto conversa etc. Esses comportamentos podem incomodar seus colegas - sobretudo em ambientes abertos.

Confidencialidade Nomes de clientes, pessoas e informações devem ser preservados. Procure avaliar cuidadosamente para quem e com quem irá compartilhar o que sabe e as suas percepções. Aqui vale tomar cuidado com o que se fala em elevadores, restaurantes e lugares públicos.

Contadores apontam demandas aos futuros governantes

Postado por Ronilson Duarte em 31 julho 2014 às 8:30 Exibir blog

Por Roberta Mello

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As Eleições 2014 estão se aproximando. A dois meses do primeiro turno de votação (5 de outubro), essa fase dedicada a campanhas e pesquisas é o momento oportuno para todos os eleitores definirem quais projetos julgam mais relevantes e, após, avaliarem qual candidato tem a plataforma com que mais se identificam.Entidades representativas de categorias profissionais são uma ferramenta potente de defesa dos interesses dos contribuintes. Capazes de aglutinar as demandas da classe, realizar estudos e manifestar-se pressionando o Executivo federal, estadual e municipal durante a tomada de decisões, elas se tornam um instrumento crucial para a defesa dos direitos dos seus representados.Mesmo que muitas vezes se privem de levantar a bandeira de um partido ou candidato, elas têm o dever de defender os anseios da categoria e definir as principais demandas a serem atingidas nos próximos anos. Os meses que antecedem o pleito são uma boa oportunidade para analisar as conquistas anteriores e eleger os projetos latentes da classe.Na área contábil, no mínimo sete grandes projetos integram a agenda de prioridades de entidades regionais e nacionais. A simplificação tributária, a racionalização de obrigações acessórias, o crescimento da participação de profissionais com conhecimento técnico na tomada de decisões de órgãos do Executivo, a expansão da adequação às normas internacionais (as IFRS, na sigla em inglês), a manutenção dos avanços no âmbito da valorização profissional, a conquista da obrigatoriedade da auditoria externa em empresas públicas e o fortalecimento da transparência nas entidades esportivas são os principais deles.Algumas destas iniciativas estão em andamento, mas há pontos cruciais em todos os projetos que permanecem estagnados ou precisam entrar em fase de elaboração e implantação. As entidades destacam a importância da união da classe em torno dessas metas e pretendem aproveitar os próximos 60 dias para entregar documentos, como, por exemplo, a Carta ao Contribuinte (realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil em parceria com outras entidades, dentre elas o Conselho Federal de Contabilidade) e garantir o compromisso dos candidatos com essas necessidades.Simplificação tributária figura entre as grandes necessidades de contadores e contribuintesIniciativas que buscam facilitar o pagamento de impostos devem ser levadas mais a sério, defendem os representantes da classe contábil. A consolidação do Simples Nacional e a criação da figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI) são duas das grandes medidas em prol da simplificação tributária. O regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido está previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006 – em vigor desde julho de 2007.O regime tributário especial reúne o pagamento de seis tributos federais, do ICMS (imposto estadual) e do ISS (imposto de responsabilidade dos municípios). Em vez de recolher uma alíquota para cada tributo, o micro ou pequeno empresário utiliza uma única guia para repassar um percentual sobre o faturamento para União, governos estaduais e prefeituras.“O Simples Nacional realmente era visto como o início da simplificação, mas não avançou. Ao contrário, ele retrocedeu e, em vez de diminuir o valor pago em imposto pelos pequenos, aumentou. Não adianta descomplicar o pagamento dos impostos e fazer pagar mais”, declara o presidente do Sescon/RS, Diogo Chamun.O presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS), Antônio Palácios, destaca a necessidade de uma reforma tributária que leve em conta a colaboração dos profissionais contábeis, amplos conhecedores de tudo que envolve a tributação nacional. “Hoje, o contador trabalha mais em prol da receita pública do que no desempenho de sua atividade junto à empresa contratante”, alega Palácios.A acumulação de inúmeras obrigações acessórias ao longo dos anos é vista pelas entidades como uma característica do sistema brasileiro a ser combatida. Se o Sped e seus projetos integrantes - dentre eles o tão falado eSocial - prometia facilitar a rotina contábil com a disponibilização a todos os órgãos interessados das informações prestadas pela empresa em um ambiente digital, nem tudo saiu exatamente como planejado.“A impressão que temos é de que quem cria as obrigações acessórias não consegue abrir mão delas. Mesmo com a entrada em vigor de ferramentas novas e mais modernas, não se descartam as ferramentas antigas. Só há uma acumulação”, diz a presidente do CRC do Paraná (CRCPR), Lucélia Lechetta. Exemplo disso ocorre com a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) , cujo fim vinha sendo anunciado a partir do desenvolvimento do eSocial e da Escrituração Fiscal Digital

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Contribuições (EFD), mas não parece se aproximar realmente, lembra Lucélia.Brasil deve investir em auditoria independente nos órgãos públicosA crescente adequação às Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) colocam o Brasil em pé de igualdade com os países mais competitivos do globo. A contabilidade brasileira passa por mudanças há pelo menos sete anos na tentativa de se adaptar às normas mundiais. Este ano, a aprovação da Medida Provisória nº 627 de 12 de novembro de 2013 (MP 627/13 ou MP das Coligadas), que busca alinhar a legislação tributária à societária e às normas contábeis internacionais, eliminando a ideia da dupla contabilidade - balanço societário e balanço fiscal - foi mais um passo.Ainda em busca da conquista do Selo de Transparência Fiscal pela aplicação da legislação tributária e de métodos administrativos mais claros, o Brasil tem muito a evoluir para estar totalmente adequado às normas internacionais.O controle do gasto público é uma das fragilidades apontadas pelos contadores. Para isso, dois desafios são lançados aos governantes que irão assumir o poder no Executivo de âmbito federal. O primeiro e mais complexo é o investimento em auditoria externa em empresas públicas. Depois, é preciso aproveitar a oportunidade de desenvolvimento lançada pela realização de eventos esportivos no País para exigir transparência na contabilidade esportiva.Para o presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS), Antônio Palácios, não passamos por uma época de baixa arrecadação, mas pela má-gestão e desvio desses valores. “Para combater, a saída é colocar profissionais com conhecimento técnico dentro das áreas governamentais, ter bom controle interno e, mais do que tudo, garantir auditoria independente”, enfatiza Palácio, lembrando que os órgãos públicos brasileiros devem investir em procedimentos administrativos de longo prazo.O contador Zulmir Ivânio Breda, vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), lembra que “a convergência das normas internacionais na área da contabilidade pública já foi iniciada e deve atingir seu ápice em breve com a consolidação do balanço do setor público”. Porém, conforme Breda, a evolução dos processos contábeis dentro das instituições esportivas traz desafios a serem enfrentados tanto pelo governo quanto pelos profissionais.“Já estamos promovendo eventos nacionais para elucidar os processos de entidades esportivas, que têm algumas diferenças daqueles adotados em empresas tradicionais. Temos que aprofundar os estudos sobre isso”, salienta.Representatividade política é fundamentalSe as demandas variam entre as entidades representativas da classe contábil, ainda que muito pouco, uma é unanimidade: a falta de participação de profissionais com conhecimento técnico na tomada de decisões do Executivo prejudica a tramitação de projetos caros aos contadores. Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, Zulmir Breda, as mudanças no Brasil precisam de políticos com conhecimento técnico.Pensando nisso, o CRC do Paraná realizou pesquisa para saber a opinião dos representados sobre a necessidade de representatividade da classe política. A presidente da entidade, Lucélia Lechetta, informa que a grande maioria foi favorável à entrada dos profissionais contábeis no debate político - do total de mil respostas, apenas duas foram contra a candidatura de colegas. O presidente do CRCRS concorda que a falta de representatividade trava o andamento de matérias tributárias importantes e indica, ainda, que é uma tendência do meio político a busca por assessorias tributárias compostas por profissionais da contabilidade.

Fonte: Jornal do Comércio - RS

Não assinar carteira de trabalhador doméstico vai render multa

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Publicado em 1 de agosto de 2014 por Marina Antunes

Em uma semana, começa a valer a legislação que exige registro para contratação de empregados domésticos

O tempo está correndo para quem tem empregados domésticos e ainda não assinou a carteira de trabalho. Na próxima quinta-feira, 7 de agosto, começa a fiscalização (e as multas) do Ministério do Trabalho para patrões que, além de não regularizarem a relação de trabalho, descumprirem obrigações como limite de carga horária ou pagamento de 13º salário.

A fiscalização obedece à lei sancionada em abril deste ano. Entidades que monitoram a relação de trabalho em serviços domésticos estimam que cerca de 70% das contratações são irregulares. Quem não assinar a carteira, poderá ter de pagar até R$ 805,06.

— A fiscalização irá funcionar por denúncia: quando uma Delegacia do Trabalho receber a reclamação de uma empregada doméstica, irá chamar o patrão a depor e pode definir a penalidade — explica Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal.

O Ministério do Trabalho não irá visitar as residências para avaliar se a situação de domésticos está regular — exceto se houver mandado judicial.

— Com o início da fiscalização, fica ainda mais saliente a necessidade de regularizar o serviço e se precaver de eventuais denúncias, guardando comprovantes de pagamentos assinados pelo doméstico — sugere Rodrigo de Freitas, diretor da empresa de assessoria SOS Empregador Doméstico.

Colocar em dia as obrigações trabalhistas pode aumentar em 40% o gasto com empregados. Quem assinou carteira nos últimos meses diz ter se surpreendido com o custo, e, em muitos casos, com a dificuldade de imprimir guias e fazer os cálculos.

— Contratamos um contador para ajudar. Apesar de ter ficado mais caro, é uma forma de se prevenir, além de garantir uma situação digna para quem trabalha — diz o radiologista Marcelo Duarte, que regularizou a situação de sua empregada recentemente.

Embora não faça parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) das Domésticas, aprovada no ano passado, a ampliação dos direitos pode despertar o interesse de mais gente se dispor a trabalhar em lares. Conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da região metropolitana de Porto Alegre, as ocupações no setor em junho aumentaram em cerca de 5%.

Depois de 15 anos trabalhando como manicure, Luciana Name dos Santos, 35 anos, decidiu trocar de profissão e se tornar doméstica. A mudança foi motivada pela aspiração à carteira de trabalho. Para ela, ter o documento assinado é um respaldo necessário — ainda mais para quem tem filhos, como é seu caso.

— É importante para tudo: aposentadoria, fazer conta em banco ou abrir crediário. Antes, eu não tinha férias, nem 13º salário — conta Luciana.

Para Guaciara Sousa, 39 anos, o otimismo pelo avanço nos direitos divide espaço com a indignação pela demora em serem reconhecidos.

— Desde que a primeira doméstica começou na função, ela deveria ter todos os direitos, como qualquer outro trabalhador — compara Guacinara.

Regulamentação total ainda deve demorarIPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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A expectativa é de que nos próximos meses sejam ampliados os direitos desses trabalhadores com a regulamentação de pontos da PEC das Domésticas.

— Essas questões dependem de negociação e dificilmente serão regulamentadas até dezembro — projeta Freitas.

Outro tema polêmico é o percentual de contribuição de patrões e empregados para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou neste mês um projeto que define em 6% a alíquota a ser paga por ambos. O texto poderia seguir para sanção presidencial, mas ainda aguarda prazo para apresentação de recursos que podem determinar votação no plenário.

Valor das multas

Falta de registro do empregado: R$ 402,53 a R$ 805,06

Extravio ou inutilização da carteira de trabalho: R$ 201,27

Duração do trabalho: R$ 40,25 a R$ 80,50

Pagar menos que o salário mínimo, quando o doméstico trabalhar no mínimo cinco dias por semana: R$ 40,25 a R$ 80,50

Não pagar férias: R$ 170,26 a R$ 340,52

Empregado doméstico com menos de 18 anos: R$ 402,53 a R$ 805,06

Atraso no pagamento de salário: R$ 170,26

Não pagamento de verbas rescisórias no prazo previsto: R$ 170,26 a R$ 340,52

Não pagamento do 13º salário: R$ 170,26

Não pagamento do vale transporte: R$ 170,26

Como será a fiscalização

- Delegacia do Trabalho recebe a denúncia, que pode ser feita pelo próprio empregado doméstico que se sentir prejudicado

- Se a reclamação for fundamentada, fiscais solicitarão a presença do empregador na delegacia para dar explicações

- A anotação da carteira de trabalho e o cumprimento dos direitos trabalhistas do empregado serão analisados

- Se ficar configurada a irregularidade, o patrão será intimado a pagar multas, e contará com um período para defesa

- Essa etapa não elimina um eventual processo do empregado na Justiça

O que está em vigor na PEC das Domésticas

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- Garantia de salário mínimo para quem recebe remuneração variável

- Jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 horas semanais

- Hora extra

- Acolhimento dos acordos e convenções coletivas

- Proibição de discriminação de salário, de função e de critério de admissão

- Proibição de discriminação em relação à pessoa com deficiência

Falta regulamentação na PEC das Domésticas

- Seguro-desemprego

- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

- Salário-família

- Adicional noturno

- Seguro contra acidente de trabalho

- Auxílio-creche e pré-escola para filhos e dependentes de até cinco anos de idade

- Indenização em demissão sem justa causa

*Colaborou Jéssica Weber

Fonte: ZH Economia  Erik Farina

Banco terá de indenizar cliente por fraude em contaA 11ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou um banco a indenizar um cliente que sofreu saques indevidos em sua conta. Ele receberá R$ 8 mil a título de danos morais, além de ser ressarcido em R$ 21 mil, referentes ao prejuízo suportado.De acordo com a assessoria de imprensa do TJ-SP, consta dos autos que a vítima, após usar o caixa eletrônico, foi abordada por um homem dentro da agência bancária, que o induziu a inserir novamente seu cartão e digitar a senha, sob o pretexto de que esse procedimento liberaria o equipamento para que os demais clientes o utilizassem. Após esse fato, foi surpreendido com saques, pagamentos, compras e empréstimos não autorizados em sua conta.Para o relator do recurso, desembargador Gilberto dos Santos, o banco falhou na prestação de serviço ao permitir que criminosos atuassem dentro da agência. "Ao disponibilizar os caixas

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eletrônicos, o banco não só está economizando com a contratação de funcionários, como também procura agilizar o atendimento e com isso captar maior clientela, logicamente para auferir mais lucro. Deve, pois, aparelhar-se para que tudo seja absolutamente seguro, sob pena de arcar com o risco de sua atividade", afirmou.Fonte: DCI – SP

29/07/2014 - 13:13 | Fonte: TJRS

Cliente será indenizado por ligações excessivas de call center Em decisão unânime, os juízes da Primeira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado negaram recurso da Telefônica Brasil S/A em processo em que a empresa é acusada de danos morais. A ré deverá pagar indenização a cliente no valor de R$ 2 mil.

O caso

A Telefônica Brasil S/A teria realizado ¿insistentes ligações¿ de seu call center ao celular do autor da ação. O cliente se encontrava em tratamento médico e necessitando de repouso. Ele afirmou ter pedido inúmeras vezes para que cessassem as ligações, o que não ocorreu

O autor da ação narrou que sofreu um acidente, permanecendo dias hospitalizados e, posteriormente, em regime de internação domiciliar, tomando forte medicação. Referiu que, a despeito da situação, a ré efetuou inúmeras ligações diárias, em horários variados, entre 8h e 21h, ofertando serviços que não tem interesse. Mencionou que a ré chegou ao ponto de realizar mais de 10 ligações ao dia, importunando seu tratamento, embora as várias explicações realizadas a respeito no desinteresse na situação.

A empresa ré alegou que foram realizadas ligações informativas pela central de atendimento, não caracterizando abalo moral.

Decisão

Na Comarca de Santa Maria, a Telefônica foi condenada a indenizar em R$ 2 mil. Interpôs recurso, negado pela Primeira Turma Recursal Cível, que considerou configurado o dano, pela persistência da ré, que desconsiderou os pedidos expressos do cliente, conforme protocolo juntado ao processo, no sentido de cessarem os contatos ¿ em especial porque se encontrava em tratamento médico, necessitando de repouso.

Participaram do julgamento os Juízes de Direito Marta Borges Ortiz (relatora), Marlene Landvoigt e Alexandre de Souza Costa Pacheco.

Proc. 71004676771

 

De olho no imposto e no BrasilSérgio Approbato Machado Júnior é presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado

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de São Paulo (Sescon-SP)

O Brasil está dando um passo importante para a transparência tributária com a Lei 12.741/2012. A legislação é resultado da campanha "De Olho no Imposto", movimento que recebeu a adesão de mais de um milhão e meio de pessoas em favor da discriminação dos tributos nas notas e cupons fiscais. O Sindicato das Empresas de Contabilidade no Estado de São Paulo (Sescon-SP) participou ativamente da campanha liderada pela Associação Comercial de São Paulo e apoiada por mais de uma centena de entidades do empreendedorismo. Não podia ser diferente, diante do absurdo de uma das malhas tributárias mais esquizofrênicas do Planeta, de impostos somados ou embutidos, que elevam os preços às alturas, sem a menor clareza ou respeito aos consumidores.Mas esta história começa a mudar: com a nova lei, teremos oportunidade de promover o desenvolvimento econômico e social do nosso País, pois a população saberá que paga e o quanto paga de imposto, podendo exigir o retorno efetivo desta arrecadação. Significa uma revolução e um avanço para a cidadania fiscal. Afinal, sabendo o quanto pagamos de impostos, fica mais tangível exigir do governo retorno e qualidade de serviços públicos como educação, saúde, segurança, transporte, moradia, lazer - obrigações que tanto deixam a desejar.Mais de dois milhões de estabelecimentos em atividade no Brasil serão obrigados a discriminar os tributos aplicados nas notas ou cupons fiscais para que o cidadão saiba o peso dos impostos em tudo o que consome. Pela lei, as empresas devem exibir na nota ou em painel afixado em local visível do estabelecimento, ou em meios impressos ou virtuais, o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais embutidos nos preços finais dos produtos ou dos serviços prestados.O valor aproximado de impostos embutidos em mercadorias e serviços engloba ao todo sete tributos: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS, Cofins e Cide, além daqueles referentes ao imposto de importação, PIS/Importação e Cofins/Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% do preço de venda.A lei está em vigor há um ano e os estabelecimentos tiveram esse período para se adaptar. Em princípio, as sanções começariam no dia 9 de junho deste ano, mas uma MP esticou o prazo até janeiro de 2015. Não precisava. Claro que houve dificuldades de adaptação no começo, principalmente em função da complexidade do novelo tributário brasileiro, mas vale lembrar que o valor a ser destacado de imposto é aproximado e não compõe nenhum controle para efeito fiscal. Inclusive há no mercado softwares adaptáveis aos sistemas existentes desenvolvidos para este fim, alguns gratuitos.Nem por prudência a ampliação do prazo era necessária. O que importa mesmo a partir de agora é a conscientização dos empresários varejistas para efetuar o quanto antes esta medida para o bem da cidadania. Mesmo com a fiscalização de cunho orientador até janeiro de 2015, acreditamos que as empresas devam se conscientizar e buscar a adequação à lei o quanto antes, afinal, o benefício será para todos os cidadãos. Vale a pena vencer qualquer obstáculo para que o Brasil tenha em mãos essa ferramenta para a cidadania. Assim, ficaremos de olho no imposto e no futuro do País.Fonte: DCI – SP

Dinheiro parado

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Correção: Riscos jurídicos somam R$ 1,3 trilhão por provisionamentos inadequados31 de julho de 2014, 14:34h

A notícia “Riscos jurídicos somam R$ 2,6 trilhões por provisionamentos inadequados”, publicada 28 de julho, possuía um erro de informação. A empresa de tecnologia para gestão jurídica responsável pelo estudo informou que, na verdade, o valor de R$ 2,6 trilhões se refere ao total do valor discutido nas ações do país atualmente. O valor provisionado é de R$ 1,3 trilhão. A consultoria esclareceu que preferiu considerar como provisionado a metade dos R$ 2,6 trilhões porque optou por fazer um cálculo de valores médios com base na alternativa mais otimista de uma análise de cenários. O texto já foi corrigido e pode ser acessado aqui.

Revista Consultor Jurídico, 31 de julho de 2014, 14:34h

Preservar a competência

Tramitam no Supremo 3 mil reclamações constitucionais31 de julho de 2014, 15:26h

Tramitam no Supremo Tribunal Federal atualmente cerca de três mil Reclamações (RCL), segundo relatório da instituição. A RCL é um instrumento jurídico com status constitucional que visa preservar a competência do STF e garantir a autoridade de suas decisões. Originalmente, ela é fruto da construção jurisprudencial do STF que, com o decorrer do tempo, foi sendo incorporada ao texto constitucional (artigo 102, inciso I, alínea “i”, da Constituição Federal).

Regulamentado pelo artigo 13 da Lei 8.038/1990 e pelos artigos 156 e seguintes do Regimento Interno da Corte (RISTF), o instituto pertence à classe de processos originários do STF — ou seja, deve ser ajuizada diretamente no tribunal, a quem cabe analisar se o ato questionado na ação invadiu competência da corte ou se contrariou alguma de suas decisões.

A possibilidade de uso desse instrumento foi ampliada pela emenda Constitucional 45/2004 (Reforma do Judiciário), para impugnar ato administrativo ou decisão judicial que contrarie ou aplique indevidamente súmula vinculante da corte (artigo 103-A, parágrafo 3º).

Desde janeiro de 2010, as Reclamações tramitam exclusivamente por meio eletrônico, como prevê a Resolução 417. A maior facilidade de ajuizamento de processos originários, a partir da implantação do processo eletrônico no STF, permite à parte protocolar processos pela internet, medida que contribui para o crescimento no número de reclamações em trâmite.

CabimentoA Reclamação é cabível em três hipóteses. Uma delas é preservar a competência do STF — quando algum juiz ou tribunal, usurpando a competência estabelecida no artigo 102 da Constituição, processa ou julga ações ou recursos de competência do STF. Outra, é garantir a autoridade das decisões do STF, ou seja,

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quando decisões monocráticas ou colegiadas do STF são desrespeitadas ou descumpridas por autoridades judiciárias ou administrativas.

Também é possível ajuizar Reclamação para garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do país. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

Revista Consultor Jurídico, 31 de julho de 2014, 15:26h

Serviços jurídicos

Curso técnico de Direito se expande no segundo semestre em SP31 de julho de 2014, 17:46h

Por   Felipe Luchete

Um curso criado em 2007 para auxiliar servidores da Justiça paulista acabou se expandindo pelo estado de São Paulo e atrai hoje pessoas que atuam ou querem trabalhar em escritórios de advocacia, cartórios, departamentos jurídicos e empresas de auditoria. De 2008 para cá, mais de 5 mil matriculados no curso técnico de Serviços Jurídicos do Centro Paula Souza passaram a aprender elementos básicos do Direito mesmo sem passar pela graduação.

A ideia é preparar profissionais para gerenciar arquivos de processos, saber lidar com documentos judiciários em geral, prestar atendimento ao público e até fazer intimações e outras diligências. As aulas são gratuitas e oferecidas atualmente em 52 unidades, incluindo 31 escolas públicas estaduais. Quatro centros educacionais unificados (CEUs) terão vagas a partir do segundo semestre na capital paulista: Alto Alegre, Jambeiro, Sapopemba e Jaçanã. O curso será ainda implantado nas cidades de Pereira Barreto e Sabino.

Novas turmas são abertas todo semestre, mas só pode fazer a matrícula quem passa no processo seletivo do Centro Paula Souza, responsável pelas escolas técnicas estaduais (Etecs) e pelas Faculdades de Tecnologia (Fatecs). O próximo "vestibulinho" será no fim deste ano, ainda sem data agendada.

O curso de Serviços Jurídicos dura um ano e meio e foi elaborado após uma “encomenda” feita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Escreventes técnicos da capital e de Campinas tiveram as primeiras aulas em 2007, por meio de um acordo de cooperação técnica que durou até 2009.

FormandosA Etec Getúlio Vargas, existente há mais de cem anos, no Ipiranga (zona sul de São Paulo), formará sua primeira turma na próxima sexta-feira (1º/8). As aulas acontecem na escola estadual Teotônio Alves Pereira, no mesmo bairro, em um sistema descentralizado comum nas Etecs. O advogado e professor Fernando Augusto Dias Afonso, que coordena o curso na escola, afirma que as disciplinas são abrangentes: envolvem da Introdução ao Ensino do Direito às noções gerais de Direito Constitucional, Direito do Trabalho e Direito Penal, passando por inglês, informática, ética e cálculo.

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“Como qualquer curso técnico, é mais básico do que uma graduação, até pelo tempo que temos, mas ministramos um pouco de cada coisa de forma bem completa”, afirma Afonso. “É uma base para quem vive ou vai viver o cotidiano jurídico na prática.” Para se formar, os alunos ainda devem apresentar o tradicional TCC (trabalho de conclusão de curso), fazendo análises, por exemplo, do Código de Defesa do Consumidor, do sistema prisional ou de regimes de divórcio.

Além do Centro Paula Souza, há iniciativas semelhantes em instituições particulares. O Senac já implantou curso com o mesmo nome no Piauí e em Roraima.

Felipe Luchete é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 31 de julho de 2014, 17:46h

Telefonia e televisão

Liminar suspende novas regras da Anatel para atendimento a consumidores31 de julho de 2014, 21:17h

Um grupo de empresas de telecomunicações conseguiu paralisar na Justiça a validade de parte das regras estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que tinham o objetivo de beneficiar consumidores. O Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) entrou em vigor no dia 8 de julho, mas, nesta quinta-feira (31/7), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu liminar desobrigando sua adoção.

A decisão favorece as empresas inscritas na Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), que inclui operadoras como Claro, Embratel, GVT, Net, Nextel, Sky, TIM Celular, Oi Móvel, Vivo e Algar Telecom.

As empresas não terão, por exemplo, que retornar imediatamente as ligações feitas aos call centers, que tenham sofrido interrupção, nem estender para os clientes antigos os mesmos benefícios das ofertas praticadas para captar novos clientes. Também não terão que cumprir as exigências que determinam que a prestadora deve fornecer informações sobre o plano de serviço no ato da contratação e o que veda a cobrança pelo restabelecimento da prestação do serviço. O RGC trouxe novas regras a serem seguidas pelas empresas de telefonia, internet e TV por assinatura.

No pedido feito ao TRF-1, a Telcomp argumenta que o prazo para o atendimento das obrigações, de 120 dias, foi irrisório, e nesse período as exigências do regulamento ainda não eram totalmente claras para as prestadoras do setor, redundando em diversas reuniões entre as empresas do setor e a Anatel, o que tornou mais exíguo o tempo destinado para a implementação das mudanças.

Em nota, a Anatel informou que vai defender em juízo, por meio da Advocacia-Geral da União, a legalidade dos artigos do regulamento. Segundo a agência, todas as empresas de telecomunicações tiveram 120 dias para se adaptar às novas regras, e participaram ativamente do grupo de implantação do regulamento. “A Anatel considera que as regras criadas pelo RGC representam um avanço nos direitos do consumidor de telecomunicações”, disse a agência.

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O juiz Victor Cretella, da 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, disse que é preciso ouvir a Anatel para a formação da decisão final, mas suspendeu a eficácia de algumas obrigações até que cheguem mais elementos para exame da matéria.

Em nota, a Telcomp diz que a decisão de recorrer à Justiça, para discutir o regulamento, foi tomada em assembleia geral pela maioria das empresas associadas. Segundo a entidade, alguns artigos do RGC não estão de acordo com a legislação vigente, violam direitos ou não atendem interesses dos consumidores, criam ônus desproporcionais aos possíveis benefícios e estipulam prazos de implantação que não podem ser cumpridos. “As prestadoras de serviços são as maiores interessadas em atender bem aos seus consumidores, com serviços inovadores, melhores preços e sempre maiores comodidades, em um ambiente de intensa competição”, destacou. 

TVs por assinaturaA Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), das empresas de TV por assinatura, requereu, em outra ação de teor semelhante, a nulidade e a suspensão de regras criadas pelo RGC. O caso está em análise na 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Com informações da Agência Brasil.

Revista Consultor Jurídico, 31 de julho de 2014, 21:17h

Combate à corrupção e cooperação das empresasFABIO SELHORSTÉ vice-presidente de Assuntos Jurídicos & Compliance da Siemens Brasil

Projeto de Lei de autoria .do senador Walter Pinheiro (664/ 2011) pretende alterar o Código de Processo Penal para conceder recompensa aos denunciantes de crimes contra a administração pública de 10% do valor recuperado. Assim como a Lei Anticorrupção (12.846/2013), que entrou em vigor no início deste ano,o PL é mais um forte sinal da importância do combate às irregularidades e estimula a cooperação às autoridades durante investigações. Neste momento, o projeto está pronto para a pauta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Segundo o artigo 1º, a lei instituirá o Programa Federal de Recompensa e Combate à Corrupção, que estabelece retribuição em pecúnia pela oferta de informações imprescindíveis à elucidação de crime de ordem econômica contra a administração e patrimônios públicos. Dessa forma, possibilita a recuperação de valores ou bens desviados, e dispõe sobre a proteção ao informante ameaçado. Medidas como essas fazem com que o sistema legal brasileiro se equipare às práticas anticorrupção adotadas em diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde surgiram as primeiras iniciativas de combate à corrupção que estão mudando as

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relações empresarias, os whistleblowers — termo usado para definir quem delata, relata, informa,denuncia— são protegidos para que não sejam alvos de retaliações por empregadores e tenham a liberdade de não manter em sigilo qualquer irregularidade cometida pela empresa. Companhias que possuem programas eficazes de obediências às leis e estão dispostas a colaborar com as autoridades competentes em investigações nesse sentido têm a possibilidade de contribuir para uma postura ética em relação a seu relacionamento com o setor público. A iniciativa ampara a administração contrapráticas fraudulentas e ilegais, além de coibir atos de corrupção e qualquer conduta prejudicial para a administração pública. Por isso, os programas de compliance estão sendo cada vez mais adotados por empresas em todo o mundo e se tornaram referência para combater a corrupção. Esses programas têm o objetivo de garantir a integridade nos negócios e são fundamentais para manter a relação transparente coma sociedade. Baseada em sua política de compliance, a Siemens foi autora, no ano passado, das denúncias sobre possível cartel no setor metroferroviário. Além de encontrar indícios de irregularidades em contratos firmados no passado e os entregar ao Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual de São Paulo e ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Siemens assinou neste ano um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) preliminar como Ministério Público do Estado de São Paulo, comprometendo-se a colaborar ainda mais com investigações, iniciativa importante para ajudar a esclarecer fatos. Como se sabe, a discussão sobre o PL poderá ser amadurecida e a redução de irregularidades depende de uma série de fatores. Mas podemos contribuir com a nossa parte. Para uma sociedade mais transparente e ética, o estímulo à autodenúncia é também uma estratégia importante. Como bem mencionou, em setembro de 2013, o subprocurador- geral da República Antônio Fonseca, coordenador da 3.ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, “delatar não santifica o delator, mas salva o Brasil”.Fonte: Brasil Econômico

Clubes cariocas são donos das maiores dívidas, revela pesquisaConsultoria mostra que Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense estão entre os cinco principais devedores de tributos ao governo brasileiro

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Os quatro grandes clubes cariocas estão entre os cinco devedores de tributos do futebol brasileiro. Análise da consultoria BDO, publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", revela que Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense têm as maiores dívidas tributárias, junto com o Atlético-MG, que ocupa a quarta posição na lista (assista ao vídeo).

O Flamengo encabeça a relação, com valor devido estimado em R$ 386,4 milhões, seguido pelo Bota (R$ 350,9 mi) e o Vasco (R$ 270,9 mi). O Galo tem débito de R$ 258,8 milhões. O Tricolor é o quinto, com R$ 238,6 milhões (confira a lista completa na tabela abaixo).

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Das 24 clubes citados no estudo, apenas quatro conseguiram diminuir sua dívida com tributos de 2012 para 2013. O Fla foi um deles, com queda de 5%. Corinthians (3%), São Paulo (3%) e Sport (21%) também reduziram seus débitos.

As posições no ranking se repetem também quando se fala do endividamento líquido. O Flamengo tem compromissos a pagar de R$ 759,4 milhões, à frente do Botafogo (698,1 mi), Vasco (518,4), Atlético-MG (438,4) e Fluminense (422,7). 

Flamengo e Botafogo lideram a lista de maiores devedores (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Apenas cinco dos 24 clubes relacionados na pesquisa apresentaram superávit em 2013 (receitas maiores que as despesas): São Paulo, Criciúma, Ponte Preta, Corinthians e Vitória.

O Botafogo teve o segundo maior déficit, com R$ 80,29 milhões. O pior resultado foi apresentado pelo Bahia, com R$ 113 milhões de despesas maiores que as receitas, segundo a consultoria BDO.

Quando se considera o endividamento com empréstimos, o maior valor é do Atlético-PR, com R$ 210,4 milhões. Valor diretamente relacionado à verba obtida para a reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo. Em seguida, estão Atlético-MG (R$ 172,7 mi), Flamengo (R$ 112,3), Botafogo (R$ 95,2) e São Paulo (R$ 92,8).

saiba mais

Estudo diz que Bota precisa de R$ 65 mi para ficar em dia até o fim do ano

Uma das medidas estudadas para o pagamento das dívidas é a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que deve ser votada em regime de urgência no Congresso Nacional, na próxima semana. O projeto prevê o parcelamento dos valores devidos. Caso os clubes continuem não cumprindo seus compromissos financeiros, uma contrapartida provável seria a perda de pontos no Campeonato Brasileiro. O rebaixamento sumário em função do não cumprimento das responsabilidades acabou sendo descartado em reunião entre representantes do governo, presidente de clubes e a CBF.

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A importância do equilíbrio financeiro na economia doméstica.A administração da saúde financeira de uma família é tão importante quanto a de qualquer empresa.

postado 28/07/2014 08:05 - 753 acessos

A administração da saúde financeira de uma família é tão importante quanto a de qualquer empresa. Para Krugman e Wells (2009), o estudo da microeconomia[1] valida a tese defendida por Adam Smith[2] de que cada indivíduo, ao buscar seus interesses econômicos pessoais, contribui para a promoção dos interesses de toda a sociedade em que está inserido.

Dessa forma se pode vislumbrar de forma um pouco mais especifica a importância que o planejamento financeiro adquire dentro do contexto familiar, contribuindo decisivamente para manter a saúde financeira e garantir o poder de compra dos indivíduos.

No Brasil, para sermos um pouco mais específicos, diversas pesquisas recentes apontam um crescente desequilíbrio nas contas familiares, ocasionado principalmente pelo endividamento. Nos últimos anos, para fugir aos efeitos nefastos da crise financeira internacional, foram lançadas uma série de iniciativas econômicas com o objetivo de manter a economia em movimento e competitiva. Uma das principais iniciativas foi a diminuição das taxas de juros, o que aqueceu o mercado de crédito, e a redução das alíquotas do IPI aplicadas aos eletrodomésticos e automóveis, o que alavancou as relações comerciais.

Contudo, essas iniciativas não foram tratadas, por muitas famílias, com a devida cautela, o que acabou levando o endividamento excessivo a muitos lares brasileiros, e em alguns casos até mesmo à inadimplência.

Feitas essas considerações podemos debruçar um pouco mais sobre a necessidade de despertar nas famílias uma cultura marcada pelo comedimento no consumo e que busque o equilíbrio entre receitas e despesas. Uma ferramenta, muito conhecida e aplicada, são as planilhas de controle, que permitem ao usuário traçar um padrão de entradas e saída, e dessa forma visualizar um cenário.

Porém, somente a análise de dados não é suficiente para se equilibrar um orçamento, mas a partir destes se devem estratégias que comtemplem, entre outras coisas, a identificação das principais unidades geradoras e consumidoras de recursos.

Dentro de uma unidade familiar, considerando as variações que podem ocorrer, poderiam ser apontadas como unidades geradoras de recursos os seguintes: salários e outros proventos, renda de aluguéis, rendimentos de aplicações financeiras e de eventuais alienações de bens. Já as unidades consumidoras de recursos poderiam ser elencadas na seguinte conformidade: alimentação, despesas com consumo de água e luz, telefonia e internet, saúde, educação, aluguel ou financiamento imobiliário, entre outras.

Como se pode ver as unidades consumidoras de recursos, conhecidas como despesas, tendem a ser em maior número que as unidades geradoras de recursos, denominadas de receitas. O desafio é alcançar, no melhor dos casos, o ponto de equilíbrio contábil, no qual ao final de um determinado período o saldo entre receita e despesa igual a zero, ou seja, não ocorre sobra de recursos mas também não há a falta deste.

Para se atingir esse objetivo são necessárias adaptações os hábitos de consumo de todos os indivíduos que compõem a unidade familiar, de forma a garantir uma equidade de tratamento. O ideal é que sejam traçados, em conjunto por todos os envolvidos, estratégias de curto e longo prazo, como a substituição dos

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juros do cheque especial pelo de um empréstimo consignando, por exemplo, ou a diminuição nos jantares em restaurantes nos finais de semana. É indispensável o comprometimento de todos os membros da família nesse processo de adequação financeira.

Uma vez atingido esse equilíbrio é necessário que as estratégias utilizadas em sua busca sejam mantidas, a fim de que este possa se manter.

 

Bibliografia

KRUGMAN, P. R.; WELLS, R. Economic. New York: Worth Publishers, 2009.

Peso dos impostos nos remédios no Brasil provoca debate31 jul 2014 - Contabilidade / Societário

No mês passado, o governo aumentou a lista de medicamentos isentos de dois tributos. Mesmo assim, economistas afirmam que o peso dos outros impostos continua muito alto.

O Jornal Nacional desta quarta-feira (30) começa com um debate sobre os impostos que os brasileiros pagam na hora de comprar um produto indiscutivelmente essencial: remédio.No mês passado, o governo aumentou a lista de medicamentos isentos de dois tributos. Mesmo assim, economistas afirmam que o peso dos outros impostos continua muito alto.

Seu Jorge é quem organiza a medicação do casal. Ele e Dona Rosa tomam dez remédios diferentes por dia. Gastam na farmácia, em média, R$ 500 por mês.

“Eu acho um absurdo, porque saúde deveria ser mais barato”, comenta Jorge Louredo, militar reformado.

Ele tem 83 anos. Ela, 81 anos. Os remédios são para hipertensão, colesterol, asma.

Os comprimidos que Seu Jorge mostra previnem trombose, AVC. O princípio ativo é a rivaroxabana. Está entre os que acabam de ganhar um desconto do governo. Dois impostos - PIS e Cofins - não são mais cobrados e representam uma redução média de 12% no preço de balcão. A caixa com 28 unidades de 20mg custa, hoje, em Brasília, no máximo R$ 218,63. Antes da redução custava R$ 242,26 – uma diferença de 11%.

No total, 75,4% dos remédios vendidos no Brasil não têm mais PIS e Cofins. Mas outros impostos e contribuições continuam pesando no bolso.

Aqui, a carga tributária dos remédios tem torno de 30%. Bem acima do praticado em outros países da América Latina. E até entre os outros países dos Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul.

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Os números são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação. Segundo o IBPT, os impostos, taxas e contribuições sobre os remédios são:

- PIS e Cofins;- Imposto de importação;- Tributos sobre a folha de pagamentos;- Tributos sobre o lucro;- Outras taxas e tributos diversos;

Mas o maior peso é de um imposto estadual: o ICMS, que varia de 12% a 19%.

Veja um exemplo: Dipirona sódica, de 500mg, para dor e febre, um dos medicamentos mais vendidos no país. Em São Paulo, custa em torno de R$ 7,68. O ICMS no estado é de 18% - o que representa R$ 1,38 no preço final. PIS-Cofins: 12% - R$ 0,92. Contribuições sobre a folha de pagamento: 3% - R$ 0,23. Tributos sobre o lucro: 2% - R$ 0,15. Outros tributos e contribuições: 2% - R$ 0,15.

Total: 37% do preço são impostos, taxas e contribuições – R$ 2,84.

Os medicamentos genéricos e similares pagam a mesma carga tributária. O coordenador do IBPT defende uma redução de impostos mais ampla do que a praticada hoje pelo governo federal.

“Desonerando o medicamento, nós teremos um preço menor e o acesso da população a medicamentos que lhe propicie uma melhor qualidade de vida”, comenta Gilberto Luiz do Amaral, coordenador de estudos do IBPT.

Nós fomos ouvir a posição do governo sobre esse assunto. Ele contesta os cálculos dos especialistas do IBPT.

O Ministério da Saúde afirma que a carga tributária sobre os medicamentos é de, no máximo, 16%, se levadas em consideração todas as reduções de impostos concedidas até hoje.

“O cálculo que coloca a nossa incidência tributária sobre medicamento num patamar tão elevado, não leva em conta essa desoneração ativa que tem sido feita. A carga tributária sobre o produto em si, ela se aproxima, por exemplo, do patamar da Alemanha, que é de 16%. Porque, não estou falando da carga teórica. Estou falando da carga efetiva que se paga”, aponta Carlos Gadelha, sec. Ciência e Tec. Min. Saúde.

Já o IBPT diz que a carga tributária de 16% é a que incide sobre os medicamentos entregues gratuitamente à população. E reafirma que está em torno de 30% no preço pago pelo consumidor na farmácia.

Seu Jorge diz que não é justo cobrar tanto imposto. “O que eu sinto é que eu poderia estar gastando esse dinheiro de uma maneira bem melhor. De saúde, a gente precisa. Mas que fosse de maneira que não gastasse tanto”, diz.

Fonte: G1

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Violação constitucional

Cobrança de mensalidade em curso de pós de universidade pública é ilegítima25 de julho de 2014, 15:57h

A cobrança de mensalidade nos cursos de pós-graduação e MBAs em universidades públicas não é legítima. Assim entendeu a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região ao julgar ação de uma estudante da Universidade Federal de Goiás.

"A cobrança de taxa de matrícula ou mensalidade em qualquer curso ministrado em estabelecimento oficial de ensino público viola o disposto no artigo 206, inciso IV, da Constituição Federal”, diz o acórdão.

Segundo reportagem do portal IG, a estudante ajuizou ação, em 2012, em que pedia a o direito de frequentar uma pós em Direito sem pagar mensalidade. A exemplo do TRF-1, a primeira instância aceitou o pedido.

“O fato de a Constituição não impor [às universidades] a oferta do curso de especialização não afasta sua característica de ensino público. Mesmo que ele não se enquadre como de prestação obrigatória pelo Estado [uma das principais alegações defendidas pelas universidades na defesa pela cobrança], todo ele, quando prestado em estabelecimento oficial, há de ser gracioso [gratuito]", diz a decisão do juiz federal Urbano Leal Berquó Neto.

Revista Consultor Jurídico, 25 de julho de 2014, 15:57h

Suspensão rebaixada

Seguradora não tem que indenizar perda total se não foi avisada de mudança26 de julho de 2014, 15:26h

Deixar de comunicar a seguradora sobre modificação no veículo, mesmo que legal, afasta o pagamento de seguro. Dessa forma, a 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve sentença que isentou a seguradora de indenizar o proprietário de um veículo que sofreu perda total, mas estava com a suspensão rebaixada. De acordo com o colegiado, a situação está expressa em contrato.

O autor da ação ingressou na Justiça pedindo indenização de dano material em virtude da perda total de seu veículo que era coberto por seguro. Em primeiro grau, o juiz julgou improcedente o pedido, pois entendeu que o autor fez modificações no veículo sem autorização e sem qualquer comunicação à seguradora.

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O autor entrou com recurso defendendo não ter conhecimento da cláusula que estipula a perda da garantia, pois a seguradora não lhe forneceu cópia do contrato. Disse ainda que a alteração no sistema de suspensão do veículo foi feita mediante inspeção e permitida por lei. Por outro lado, segundo o perito, as alterações impostas ao veículo foram determinantes no acidente.

Ao analisar o recurso, o desembargador Mario-Zam Belmiro concluiu que de fato a cláusula Perda de Direitos expressa nas condições gerais do seguro isenta a seguradora do pagamento de qualquer indenização se o veículo estiver rebaixado. E que apesar das alterações na estrutura do veículo terem sido feitas de forma legal, o autor deixou de comunicar o fato à seguradora. Os demais integrantes da turma seguiram o voto do relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.

2011.1.110004978 APC 

Revista Consultor Jurídico, 26 de julho de 2014, 15:26h

Sarcasmo judicial

Juiz americano propõe guilhotina para execuções de penas de morte no país29 de julho de 2014, 11:10h

Por   João Ozorio de Melo

A execução do americano Joseph Wood, no último dia 23 de julho, foi um escândalo nacional. Depois que fabricantes europeus deixaram de fornecer as drogas para execução de pena de morte, o estado do Arizona resolveu usar produtos nacionais. O resultado foi chocante: Wood demorou quase duas horas para morrer e os convidados para a execução observaram, assustados, seu sofrimento “interminável”. Havia jornalistas no grupo e a “punição cruel”, proibida pela Constituição do país, foi relatada nos jornais.

O “desastre” estimulou os movimentos contra a pena de morte no país. Uma arma, que os líderes desse movimento acabaram de descobrir foi o voto do presidente do Tribunal de Recursos da Costa Oeste dos EUA, juiz Alex Kozinski, no processo que examinou um adiamento da execução de Wood, dias antes de ela acontecer. O juiz previu, de certa forma, que o “protocolo de execução” por drogas era falho e, ironicamente, propôs formas mais eficientes de execução, como a guilhotina.

O juiz, um dos mais proeminentes do país, segundo os jornais, disse, em seu voto dissidente na decisão do tribunal, que usar drogas para matar é um grande erro, porque elas foram desenvolvidas para curar. Para executar pessoas, os estados que mantêm a pena de morte deveriam usar instrumentos feitos especificamente para matar.

“A guilhotina é, provavelmente, o melhor instrumento, embora pareça inconsistente com o etos nacional”, ele sugeriu. “Se querem matar, devem abandonar esse caminho equivocado [do uso de drogas] e retornar a métodos de execução mais primitivos, mas infalíveis” — os que não causam sofrimento ao executado, ele declarou.

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“O uso de drogas, criadas para ajudar indivíduos com necessidades médicas, é um esforço equivocado para mascarar a brutalidade das execuções, para que pareçam um acontecimento tranquilo e sereno — como algo que qualquer um de nós pode experimentar em nossos momentos finais”, escreveu Kozinski.

Mas não há nada que transforme uma execução em um ato tranquilo e sereno, ele diz. “Nem poderia haver. Assim, se nós, como uma sociedade, queremos realizar execuções, deveríamos estar prontos para enfrentar o fato de que o estado está cometendo uma brutalidade horrenda em nosso nome”.

Kozinski sugeriu que os estados que não abrem mão da pena de morte poderiam, por exemplo, readotar a cadeira elétrica, o enforcamento ou a câmara de gás. Porém, esses instrumentos também estão sujeitos a falhas que podem causar sofrimento. Portanto, a solução mais promissora para aqueles que querem matar sem que os convidados assistam o sofrimento do executado é o pelotão de fuzilamento, ele afirma.

“Embora o fuzilamento faça uma lambança, com sangue esborrifando para todo o lado, sabe-se que balas de rifles de calibre oito ou dez, disparadas de perto, infligem um dano físico gigantesco no executado, causando morte instantânea, todas as vezes”, ele escreveu. “Há muitas pessoas empregadas pelo Estado que têm coragem de puxar o gatilho e são bem treinadas para acertar cada tiro que disparam”.

Há mais vantagens, diz o voto. Armas e munições são compradas pelo Estado em grandes quantidades para as operações policiais, de forma que seria impossível interromper o suprimento — como os fabricantes europeus estão fazendo com as drogas. E ninguém poderia alegar que as armas estão sendo usadas para um propósito para o qual não foram desenvolvidas (como as drogas). “Elas não têm outro propósito senão destruir seus alvos”.

“É claro que pelotões de fuzilamento podem fazer uma bagunça, mas se queremos levar as execuções em frente, não devemos tapar o sol com a peneira, porque o que estamos fazendo é, de qualquer forma, um derramamento de sangue”.

“Se nós, como uma sociedade, não temos estômago para aguentar o borrifo de sangue causado pelo pelotão de fuzilamento, então não deveríamos realizar execuções, de forma alguma”.

Até meados dos anos 1970, os estados usavam, para matar, instrumentos inventados para matar. Mas, nessa época, começaram a abandonar esses instrumentos e adotar o uso de drogas, com o argumento de que era “mais humano” ou “menos brutal”, conta o juiz. Porém, segundo ele, se isso fosse realmente um propósito nobre, “então deveríamos adotar uma forma de matar que funcionasse”.

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.

Revista Consultor Jurídico, 29 de julho de 2014, 11:10h

Nomes irreverentes podem levar à impugnação da candidatura

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Publicado por Nelci Gomes - 1 semana atrás

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Publicado por Anderson Sotero

"Você sabe que eu te amo?". O que pode parecer inicialmente uma cantada romântica, na verdade, é a tentativa de Wilson Roberto Alves Araújo, 53, para tentar ganhar o voto do eleitorado. Candidato a deputado federal pelo PEN, ele escolheu como nome de campanha a insólita expressão "Eu te amo".

E não é o único. Eles estão em todos os partidos. No entanto, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicada este ano, abre caminho para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) impugnar a candidatura dos que abusarem da criatividade.

De acordo com o texto da resolução 23.405, assinada pelo presidente do TSE, Dias Toffoli, o nome de campanha pode ser o prenome, sobrenome, apelido, entre outros, "desde que não se estabeleça dúvida quanto a sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente".

E irreverência é o que não falta. Dos 350 candidatos baianos que concorrem a uma vaga na Câmara dos Deputados, pelo menos 27 deles escolheram nomes excêntricos e até mesmo engraçados. Enquanto a maioria opta por nome de batismo, há quem prefira apelido ou alguma característica da própria trajetória, como Mago do Trânsito, Tcheny e Latinha.

No caso dos candidatos a deputados estaduais na Bahia, a estratégia se repete. Dos postulantes, cerca de 40 abusam da criatividade com nomes como Cara de Hambúrguer, Bell com Amor, O Galo Cego, Abelhinha, Zé do Saco, entre muitos outros.

O procurador regional eleitoral José Alfredo foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas, até o fechamento desta edição, não foi localizado.

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Credibilidade

Wilson, o "Eu te amo", é funcionário da Caixa Econômica. Ele confessa que a expressão romântica é para chamar a atenção, já que é a primeira vez que se lança na disputa eleitoral e não dispõe de recursos para tocar uma campanha. "Quero agregar. Procurei algo que fosse agradável aos ouvidos. Estou apostando no inusitado do nome".

A abordagem é, no mínimo, curiosa. "Chego para as pessoas e pergunto: você sabe que eu te amo? E me apresento. Está tendo boa aceitação". A bandeira que defende é a da família. "Nossos líderes estão deixando muito a desejar. O mundo precisa de pessoas que amam o próximo. Se eu amar você, não vou desviar verba, não vou votar em projetos que não sejam do interesse da população".

Wilson diz, ainda, que não tem receio de o nome interferir na credibilidade. "Alguns podem pensar que é gozação, mas não é brincadeira. Sou cristão. As pessoas tem que ver Jesus em mim. Tem que amar o próximo", diz.

O cientista político Jorge Almeida diz que, no contexto da irreverência, existem dois tipos. Há os que escolhem um apelido ou expressão pela qual já são conhecidos. "Há pessoas que são conhecidas só pelo apelido. Eles usam porque querem ser identificados. Outros, acham que inventando nomes esdrúxulos serão eleitos".

Almeida acredita, no entanto, que são poucas as chances de se eleger com nomes inventados: "É muito difícil que seja eleito apenas pelo nome esdrúxulo. Acho que pode ter algum resultado eleitoral quando a pessoa já é conhecida pelo apelido, como no caso de Tiririca que já era celebridade e se elegeu".

Apesar de não ser conhecida como o palhaço Tiririca (PR), eleito pelo estado de São Paulo em 2010, é no inusitado também que a técnica de enfermagem Albeia Rodrigues Araújo (PSC), a Abelhinha, aposta como estratégia. Ela conta que se identifica com as abelhas que são operarias e voam juntas, ajudando umas as outras. "Eu me sinto igual às abelhinhas, trabalhando junto pelo próximo. E parece também com meu nome. Por isso, escolhi".

Foi na atuação na saúde que Abelhinha decidiu entrar no ramo da política. "Eu tinha pena dos pacientes. Trabalhava no plantão das colegas que maltratavam eles. Eu ia no lugar delas para passar carinho, amor e atenção. Por ver as pessoas sofrendo, pensei que estando com os políticos poderia fazer algo pelo povo".

É a terceira investida dela na colmeia política. Concorreu como vereadora em 2008 e 2012, em Lauro de Freitas, mas não venceu. Para sair como candidata, largou o emprego que tinha numa empresa particular.

"Não tenho dinheiro. Só fé. Nem tenho mais salário. Estou esperando doações. Mas o político não é para pensar no ouro, na ganância. É para fazer uma boa gestão enquanto estiver na terra", defende.

Durante a trajetória, Abelhinha cogitou desistir. "Umas pessoas ricas me disseram que eu não ganharia nunca porque sou pobre e que eles conseguem porque tem dinheiro para comprar as pessoas. Fiquei desanimada, mas não desisti", questiona.

Super-herói

Na teia das eleições, há quem se espelhe até em super-heróis. É o caso do Prof. Moisés, o Homem-Aranha (PSDB), candidato a deputado federal. Professor, radialista e palestrante, Moisés Barbosa dos Santos aproveitou a fama que conseguiu, no município de Cruz das Almas, dando palestras, para associar ao seu nome de campanha. Quando palestra para o público infantil, ele se veste do super-herói.

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O professor relata que entrou na política porque quer se tornar presidente da república. "O pessoal passou a me chamar de Homem-Aranha e uso para chamar a atenção mesmo. Vou deixar claro que sou capacitado".

No município de Camaçari, José Raimundo de Jesus dos Santos (PT), não abriu mão do apelido da adolescência, quando trabalhou em uma lanchonete: Cara de Hambúrguer. "É por causa da cara redonda. Até o governador Jaques Wagner, que é meu padrinho de casamento, me chama assim. Esquisito seria botar José Raimundo que ninguém conhece", afirma o candidato a deputado estadual.

Também candidata À Assembleia Legislativa, Jerusa Santos Pinheiro (DEM) decidiu unir uma expressão bíblica à elegância francesa. Da junção, resultou o nome de campanha excêntrico: Sherrie Renovo de Davi.

"Sherrie é querida em francês, mas escrevi com 'S'. Trabalho com eventos e todo mundo me chama de Cherry. Renovo de Davi significa soldado valente. Uma irmã me indicou um salmo na Bíblia que tinha a expressão e eu decidi usar porque sou guerreira. Já passei por muita coisa na vida", conta.

Líder comunitária, Sherrie relata que, após um acidente, quebrou os dois pés. Havia o risco de não voltar mais a andar. Ela chegou a usar um carrinho de mão porque não tinha cadeira de rodas. "Não tenho receio de acharem que é brincadeira. Conquistei as pessoas com esse nome. Meu facebook é assim. É o resultado de uma superação".

Casos serão julgados até agosto

Todos os postulantes que se registraram para disputar as eleições deste ano aos cargos de deputado estadual e federal terão as candidaturas julgadas até o próximo 21 de agosto. “A Justiça Eleitoral indefere alguns casos de nomes irreverentes. O Tribunal tem indeferido principalmente quando usam nomes de famosos”, destaca o advogado eleitoral Ademir Ismerin.

A resolução 23.405 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ressalta as restrições no artigo 30. O nome para urna (nome de campanha) é escolhidos pelos próprios candidatos. Os casos que atentem contra o pudor, sejam ridículos ou irreverentes devem ser evitados.

“Muitos desses candidatos se lançam porque querem estar na festa, facilitar a vida deles, ter contato com os políticos”, opina Ismerin. Ele diz que há uma disparidade entre quem que se lança pela primeira vez e aqueles que já estão na estrada. “A lei eleitoral é rígida com quem nunca foi nada. Eles não podem fazer campanha antes de 5 de julho. Detentores de mandato continuam na ativa, aparecendo por conta do mandato. É preciso dar oportunidade igual”.

Consciência política

O cientista político Gilberto Wildberg destaca que essa irreverência na política não ocorre em países mais sisudos como França e Alemanha. “Acontece na América Latina inteira e o eleitorado responde a isso. Depende da consciência política dos eleitores que acham que (a votação) é apenas um momento de escolha distante dele. O eleitor não vê aquilo como seu. Escolhem candidatos como se estivessem escolhendo cavalos”, afirma.

“Os candidatos escolhem o nome para ver se cola. As chances deles são poucas porque são pouco conhecidos. O que falta é um nível de consciência e participação popular sobre o que é a eleição”, acrescenta Wildberg.

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Fonte:http://atarde.uol.com.br/política/eleicoes/noticias/nomes-irreverentes-podem-levaraimpugnacao-da-c...

Coração partido por casamento rompido, mesmo sem motivo, não enseja dano moral Publicado por JurisWay e mais 1 usuário - 1 semana atrás

Casar e viver feliz para sempre. Depois de não alcançar esse objetivo na vida, uma mulher buscou na Justiça indenização por danos morais infligidos pelo noivo, que desfez o casamento meses após consumado, sem nenhuma satisfação, ao tempo em que ela já estava grávida. O pleito, negado em 1º grau, também foi rechaçado pela 6ª Câmara de Direito Civil do TJ, ao analisar a apelação.

Para que se caracterize o dever de reparação, é preciso conduta ilícita, o dano e a ligação clara entre aquela e o dano. Mas, nesta situação [...] não há a menor possibilidade de se considerar tal fato como ação ilícita, partindo do princípio de que ninguém é obrigado a ficar com quem não queira, anotou o desembargador Alexandre dIvanenko, relator da matéria. A câmara, de forma unânime, entendeu ser incabível a utilização do Poder Judiciário para resolver e aferir vantagem econômica em razão disto situações cotidianas de mero dissabor afetivo. Seus integrantes anotaram ter ciência da dor intensa sofrida pela autora, mas decretaram inexistência de dano moral.

[São] simples dissabores, pequenos incômodos e desprazeres que todos devem suportar na sociedade em que vivemos, relativizou o relator. Os magistrados vislumbraram ainda nítida intenção da apelante não conformada com o término do relacionamento de lesar o ex-companheiro. Embora tenha afirmado que o fim do casamento se deu durante a gravidez, a mulher entrou em contradição ao contar a uma amiga do casal que, após o nascimento da filha, o então marido passou a reclamar da falta de atenção dela, em razão do bebê.

Suspeito de divulgar vídeos de sexo tem audiência marcada, em Goiás Jovem espera que ele pague pelos crimes de injúria e difamação. Garota de 20 anos teve imagens íntimas postadas em redes sociais. Publicado por Fernanda F. Felena - 4 dias atrás

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Quase um ano após ter vídeos de sexo divulgados em um aplicativo de celular e nas redes sociais, a estudante de 20 anos, que ficou conhecida como Fran, se prepara para uma audiência conciliatória, em outubro, com o homem suspeito de publicar as imagens. A advogada da vítima, Darlene Liberato, ofereceu queixa na Justiça contra o jovem por injúria e difamação. “Infelizmente, sei que casos como o meu são tratados com impunidade, mas espero que a justiça seja feita”, disse a jovem em entrevista ao G1.

Procurado pelo G1, o advogado do suspeito de divulgar as imagens, Hugo de Angelis Bastos, não se pronunciou até a publicação desta reportagem. Por telefone, ele disse, na última sexta-feira (25), que não podia falar na ocasião. Já na segunda-feira (27), o advogado não atendeu às ligações.

Na audiência, o suspeito pode assumir ou não ter cometido o crime. Para Darlene Liberato, ele optará pela conciliação e não chegará a ser detido. “Se ele aceita a proposta, a pena é revertida para o pagamento de cesta básica. Claro que ele vai concordar. Mas, se não concordar, o juiz marca a audiência de instrução e dá continuidade ao processo”, explica a advogada.

Posteriormente, Darlene afirma que vai entrar com ação por danos morais e materiais contra o suspeito. “Ele acabou com a vida dela”, ressalta a advogada. Fran afirma que superou o fato, mas ainda sofre muito e é afetada pela divulgação das imagens.

Impunidade

Investigado pela Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam), o crime foi considerado pela Polícia Civil apenas como injúria porque não se conseguiu comprovar que o autor das imagens foi quem divulgou os vídeos. “Ele eliminou o celular, que era a prova para esta constatação. O Judiciário disse que ele não era obrigado a entregar o celular. Se o Judiciário disse que ele não tem essa obrigação, quem somos nós para obrigá-lo”, explica a delegada responsável pelo caso e titular da Deam, Ana Elisa Gomes Martins.

Ela pondera que situações desta natureza ainda não possuem legislação específica, por isso, são enquadrados em crimes contra a honra. “As vítimas ficam praticamente desamparadas. Se o autor a xinga, ofende a sua moral, é considerado injúria. Se ele fala que vai divulgar um vídeo em tom de ameaça, é crime de ameaça. Imagino que o prejuízo é infinitamente maior se ele pega um vídeo e passa para todo mundo do que só uma ameaça ou injúria. O prejuízo é muito maior quando tem sua imagem exposta”, disse Ana Elisa.

Para a delegada, é imprescindível que haja uma legislação específica para este tipo de crime. “O autor não fica inibido porque não tem pena. É extremamente urgente que a legislação se alerte para isso”, ressaltou.

Vídeos

Os vídeos foram divulgados em outubro do ano passado via mensagens de celular e na web. Nas imagens, é possível ver a estudante em atos sexuais. O caso ganhou repercussão e virou meme [termo usado para frases, imagens e vídeos que se disseminam na internet de forma viral].

As gravações se propagaram rapidamente pelo aplicativo de celular. Em um dos vídeos, a jovem aparece fazendo um sinal de 'OK'. O símbolo virou piada nas redes, com montagens de políticos. Fotos de celebridades fazendo o gesto também começaram a ser usadas pelos internautas. No entanto, algumas imagens teriam sido tiradas antes da polêmica e não se referiam ao caso.

Na época em que as imagens foram divulgadas, Fran afirmou que não se arrependeu de gravar os vídeos porque fez por amor. “Era com uma pessoa que eu amava e em quem eu confiava”. Só que isso não

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deveria ter sido mostrado para ninguém”, disse. No entanto, por causa da publicação dos vídeos, ela disse que sua vida "virou um inferno".

Recomeço

Atualmente, a sensação de Fran é de superação e recomeço. Segundo a estudante, que é mãe de uma menina de 2 anos, o apoio da família e de amigos tem sido fundamental para que ela se recupere. "Minha filha me dá forças todos os dias para superar cada obstáculo da vida. Mudou tudo, mas o que aconteceu me deixou mais forte e capaz de superar qualquer desafio”, afirma.

Liminar desobriga empresas de cumprir regras da AnatelTeles alegam que prazo de 120 dias para atender obrigações foi "irrisório".

sexta-feira, 1º de agosto de 2014

O juiz Federal Victor Cretella, da 21ª vara do DF, concedeu liminar desobrigando um grupo de empresas de telecomunicações de cumprir algumas regras estabelecidas pela Anatel na resolução 632, que instituiu o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações.

As empresas não terão, por exemplo, que retornar imediatamente as ligações feitas aos call centers, que tenham sofrido interrupção, nem estender para os clientes antigos os mesmos benefícios das ofertas praticadas para captar novos clientes.

A medida liminar favorece as empresas inscritas na Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), que inclui operadoras como Claro, Embratel, GVT, Net, Nextel, Sky, TIM Celular, Oi Móvel, Vivo e Algar Telecom. Outros itens que as empresas não terão que cumprir são os que determinam que a prestadora deve fornecer informações sobre o plano de serviço no ato da contratação e o que veda a cobrança pelo restabelecimento da prestação do serviço.

No pedido feito ao TRF, a Telcomp argumenta que o prazo para o atendimento das obrigações, de 120 dias, foi irrisório, e nesse período as exigências contidas no regulamento ainda não eram totalmente claras para as prestadoras do setor, redundando em diversas reuniões entre as empresas do setor e a Anatel, o que tornou mais exíguo o tempo destinado para a implementação das mudanças.

Em nota, a Anatel informou que vai defender em juízo a legalidade dos artigos do regulamento. Segundo a agência, todas as empresas participaram ativamente do grupo de implantação do regulamento. O Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações entrou em vigor no último dia 8.

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Laboratório é condenado por propaganda enganosa de medicamento para disfunção erétilFabricante do Potencil deva pagar R$ 100 mil de danos morais difusos.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O laboratório Brascon, fabricante do produto Potencil, foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil por propaganda enganosa. De acordo com a decisão da 7ª vara Cível de Ribeirão Preto/SP, não há provas científicas da eficácia do produto divulgado para auxiliar em disfunção erétil - trata-se apenas de complemento alimentar, composto de açaí e guaraná.

A empresa também fica proibida de divulgar que o Potencil tem propriedades de prevenção, tratamento ou cura de disfunções sexuais e aumento da libido.

A ACP foi ajuizada pela promotoria de Defesa do Consumidor do município, alegando que a empresa prometia falsas melhorias sem confirmação científica da eficácia, "agindo de má-fé, induzindo potencialmente os adquirentes ao erro" e ferindo os princípios do CDC.

O juiz de Direito Thomaz Carvalhaes Ferreira apontou na sentença:

"Trata-se de um suplemento alimentar que é comercializado como se fose um energético natural, estimulante sexual ou afrodisíaco. A ré sequer distingue, nas mensagens dos comerciais de publicidade, a diferença entre os produtos destinados a homens e mulheres, cujas composições têm mínima alteração. Asim, é posível constatar que o produto é registrado na ANVISA como alimento e vendido como um medicamento milagroso."

Processo : 0555-56.201.8.26.0506

Veja a íntegra da decisão.

Suspeito de divulgar vídeos de sexo tem audiência marcada, em Goiás

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Jovem espera que ele pague pelos crimes de injúria e difamação. Garota de 20 anos teve imagens íntimas postadas em redes sociais. Publicado por Fernanda F. Felena - 4 dias atrás

Quase um ano após ter vídeos de sexo divulgados em um aplicativo de celular e nas redes sociais, a estudante de 20 anos, que ficou conhecida como Fran, se prepara para uma audiência conciliatória, em outubro, com o homem suspeito de publicar as imagens. A advogada da vítima, Darlene Liberato, ofereceu queixa na Justiça contra o jovem por injúria e difamação. “Infelizmente, sei que casos como o meu são tratados com impunidade, mas espero que a justiça seja feita”, disse a jovem em entrevista ao G1.

Procurado pelo G1, o advogado do suspeito de divulgar as imagens, Hugo de Angelis Bastos, não se pronunciou até a publicação desta reportagem. Por telefone, ele disse, na última sexta-feira (25), que não podia falar na ocasião. Já na segunda-feira (27), o advogado não atendeu às ligações.

Na audiência, o suspeito pode assumir ou não ter cometido o crime. Para Darlene Liberato, ele optará pela conciliação e não chegará a ser detido. “Se ele aceita a proposta, a pena é revertida para o pagamento de cesta básica. Claro que ele vai concordar. Mas, se não concordar, o juiz marca a audiência de instrução e dá continuidade ao processo”, explica a advogada.

Posteriormente, Darlene afirma que vai entrar com ação por danos morais e materiais contra o suspeito. “Ele acabou com a vida dela”, ressalta a advogada. Fran afirma que superou o fato, mas ainda sofre muito e é afetada pela divulgação das imagens.

Impunidade

Investigado pela Delegacia de Atendimento Especial à Mulher (Deam), o crime foi considerado pela Polícia Civil apenas como injúria porque não se conseguiu comprovar que o autor das imagens foi quem divulgou os vídeos. “Ele eliminou o celular, que era a prova para esta constatação. O Judiciário disse que ele não era obrigado a entregar o celular. Se o Judiciário disse que ele não tem essa obrigação, quem somos nós para obrigá-lo”, explica a delegada responsável pelo caso e titular da Deam, Ana Elisa Gomes Martins.

Ela pondera que situações desta natureza ainda não possuem legislação específica, por isso, são enquadrados em crimes contra a honra. “As vítimas ficam praticamente desamparadas. Se o autor a xinga, ofende a sua moral, é considerado injúria. Se ele fala que vai divulgar um vídeo em tom de ameaça, é crime de ameaça. Imagino que o prejuízo é infinitamente maior se ele pega um vídeo e passa para todo mundo do que só uma ameaça ou injúria. O prejuízo é muito maior quando tem sua imagem exposta”, disse Ana Elisa.

Para a delegada, é imprescindível que haja uma legislação específica para este tipo de crime. “O autor não fica inibido porque não tem pena. É extremamente urgente que a legislação se alerte para isso”, ressaltou.

Vídeos

Os vídeos foram divulgados em outubro do ano passado via mensagens de celular e na web. Nas imagens, é possível ver a estudante em atos sexuais. O caso ganhou repercussão e virou meme [termo usado para frases, imagens e vídeos que se disseminam na internet de forma viral].

As gravações se propagaram rapidamente pelo aplicativo de celular. Em um dos vídeos, a jovem aparece fazendo um sinal de 'OK'. O símbolo virou piada nas redes, com montagens de políticos. Fotos de

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celebridades fazendo o gesto também começaram a ser usadas pelos internautas. No entanto, algumas imagens teriam sido tiradas antes da polêmica e não se referiam ao caso.

Na época em que as imagens foram divulgadas, Fran afirmou que não se arrependeu de gravar os vídeos porque fez por amor. “Era com uma pessoa que eu amava e em quem eu confiava”. Só que isso não deveria ter sido mostrado para ninguém”, disse. No entanto, por causa da publicação dos vídeos, ela disse que sua vida "virou um inferno".

Recomeço

Atualmente, a sensação de Fran é de superação e recomeço. Segundo a estudante, que é mãe de uma menina de 2 anos, o apoio da família e de amigos tem sido fundamental para que ela se recupere. "Minha filha me dá forças todos os dias para superar cada obstáculo da vida. Mudou tudo, mas o que aconteceu me deixou mais forte e capaz de superar qualquer desafio”, afirma.

Madrinha terá que pagar R$ 20 mil por agredir noiva em festa Publicado por Fernanda F. Felena - 5 dias atrás

Uma madrinha terá que pagar a indenização de R$ 20 mil por ter agredido a noiva durante a festa em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo, no final de 2012. A decisão foi tomada pela 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

De acordo com o processo, a madrinha teria agredido com tapas no rosto a noiva e atirado copos contra o noivo. O tumulto teria feito com que os convidados deixassem o local, terminando com a festa.

Em sua defesa, a madrinha diz ter agido em legítima defesa. Isso porque a noiva teria provocado e inclusive ameaçado a sua filha de 2 anos.

A noiva pediu indenização pelos gastos relativos ao casamento, lua de mel e tratamento psicológico, acrescida de montante a título de danos morais. Segundo o desembargador Vito Guglielmi, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o dano moral foi evidente, uma vez que festa de casamento representa a celebração de um evento especial na vida de qualquer casal.

Em relação ao prejuízo material, o relator explicou que os valores alegados não foram comprovados. “Diante da inexistência de qualquer comprovante de pagamento relativo a essas despesas, inviável a pretensão de ressarcimento”, analisou. O julgamento foi decidido por unanimidade.

O que se faz a dois, não se comenta a três IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Publicado por Fernanda F. Felena e mais 1 usuário - 4 dias atrás

Não tão raro tomamos conhecimento de casos de violação da privacidade e intimidade da mulher, quando vídeos e imagens com conteúdo sexual vazam na internet sem seu consentimento. Essa prática de divulgação de conteúdos eróticos, sensuais e sexuais com imagens pessoais pela internet utilizando-se de qualquer meio eletrônico, ofende moralmente e difama as mulheres que se tornam vítimas de graves consequências.

Temos como exemplo o caso de duas jovens, uma do Rio Grande do Sul e outra do Piauí, que cometeram suicídio após terem imagens íntimas divulgadas na internet. Temos também o caso da Fran, em Goiânia, que entrou em depressão, teve que sair do emprego e mudar o visual para não ser reconhecida, já que o caso ganhou repercussão nacional.

Tentando coibir a violência virtual contra a mulher dois projetos de lei estão em tramitação no Congresso, um do deputado Romário (PSB-RJ) que sugere alteração no Código Penal para enquadrá-la como crime contra a dignidade sexual, e o outro do deputado João Arruda (PMDB-PR), cujo conteúdo prevê que a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) seja estendida a crimes dessa natureza.

No entanto, apesar dos esforços, ainda somos surpreendidos com posicionamentos machistas, como no caso do Desembargador Francisco Batista de Abreu, da 16ª Câmara do TJ/MG ao julgar, recentemente, um recurso em ação de indenização proposta por uma mulher em face do ex namorado que teria gravado e divulgado, sem autorização da mulher, momentos da intimidade do casal. Em seu voto, o desembargador decidiu pela redução do valor da indenização por entender que houve culpa concorrente da vítima, alegando ainda que "quem ousa posar daquela forma e naquelas circunstâncias tem um conceito moral diferenciado, liberal. Dela não cuida." Afirmou, ainda, que a moral é postura absoluta, pois "quem tem moral a tem por inteiro". E foi além, chegou ao cúmulo de dizer que "as fotos em posições ginecológicas que exibem a mais absoluta intimidade da mulher não são sensuais. Fotos sensuais são exibíveis, não agridem e não assustam." (..). "São poses que não se tiram fotos. São poses voláteis para consideradas imediata evaporação. São poses para um quarto fechado, no escuro".

Para mim, o posicionamento do desembargador, autor do voto divergente, deixa claro o enraizamento da cultura machista e o falso moralismo que não deveriam estar presentes em casos como esse. Uma pessoa pode sim oferecer ao seu companheiro fotos intimas ou gravar momentos de sua intimidade, isso advém da confiança que um deposita no outro. O que não se pode tolerar é a divulgação de momentos que só cabem ao casal e que foram realizados em sua intimidade e privacidade, bem como permitir que a moral de uma mulher seja colocada em xeque pelo simples fato de estar exercendo a sua sexualidade de forma livre e sem tabu.

É um retrocesso um posicionamento como o desse magistrado, que deveria atuar com imparcialidade, aplicando o direito ao caso concreto, sem fazer qualquer juízo de valor sobre a moral da mulher que foi exposta e é vítima nesse caso. Tal situação me remete à expressão "mulher honesta", usada, em um passado não muito distante, no Código Penal, para restringir a atuação jurisdicional a determinadas mulheres, excluindo aquelas consideradas promíscuas, de acordo com os ditames morais da época da redação do Código.

Essa restrição à proteção estatal era presente nos crimes sexuais, como o exemplo dos arts. 215 e 216 em que a tipificação penal possuía a seguinte redação: "Ter conjunção carnal com mulher honesta, mediante fraude" (art. 215) e "Induzir mulher honesta, mediante fraude, a praticar ou permitir que com ela se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal". Ou seja, antes das alterações trazidas por força da Lei 11.106/2005, somente a "mulher honesta" podia ser vítima desses crimes, ficando a cargo do juiz exercer um juízo valorativo acerca da moral da mulher, deixando claro seu papel de inferioridade diante do Estado.

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Governo não prorrogará prazo para lei que extingue lixões 60% dos municípios não atendem legislação válida a partir de sábado. Governo se reunirá com MP e defende debate sobre prazo no Congresso Publicado por Carolina Salles - 3 dias atrás

Lixão em desativação em Vilhena, em Rondônia (Foto: Jonatas Boni/G1)

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (31) que o governo federal não determinará a prorrogação do prazo para o início da aplicação da lei que proíbe o uso de lixões no país. Mais de metade dos municípios do país não tomaram as medidas necessárias para cumprir a determinação, que é conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos. O prazo de adequação é até este sábado (2).

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A lei foi sancionada em 2010 e determina que as prefeituras deveriam ter concluído, até 2 agosto deste ano, a destinação adequada para o lixo que não possui qualquer possibilidade de reaproveitamento. Entre as medidas possíveis estão a construção de aterro sanitário ou a incineração com baixo impacto ambiental. Sem o cumprimento da lei, os municípios ficam sujeitos a multas e ações na Justiça por crime ambiental.

“O governo entende que o assunto é tão importante que não se trata de prorrogar prazo. A decisão é manter prazo e nos colocarmos à disposição do Congresso para manter o diálogo”, disse Izabella Teixeira. De acordo com a ministra, o governo federal irá se reunir, no próximo dia 22, com autoridades do Ministério Público Federal nos estados para decidir soluções para o caso de municípios que estão descumprindo a nova norma.

De acordo com Ministério do Meio Ambiente (MMA), somente 2.202 municípios, de um total de 5.570, estabeleceram medidas para garantir a destinação adequada do lixo que não pode ser reciclado ou usado em compostagem. Em alguns estados, como Roraima, o Ministério Público tem questionado as ações que estão sendo pelo governo local para o cumprimento da lei.

A ministra evitou falar que os municípios que não cumprem a lei estão em situação irregular. Eles correspondem a cerca de 60% do total do municípios do país, mas produzem o equivalente a aproximadamente 40% do volume de lixo, segundo o MMA. “Esses [mais de] 3.000 municípios estariam, não sei se irregulares. [Estariam] em situação de questionamento”, disse a ministra.

Recursos disponíveis

O MMA informou que nos últimos quatro anos foram disponibilizados R$ 1,2 bilhão para que estados e municípios realizassem o planejamento das ações e iniciassem medidas para se adequarem à nova legislação de resíduos sólidos. No entanto, segundo Izabella Teixeira, cerca de 50% foi efetivamente aplicado, devido ao que ela chamou de “dificuldades operacionais”.

A ministra explicou que, em alguns casos, municípios deixaram de acessar os recursos de investimento na aplicação da lei por terem não terem apresentado um projeto executivo. Em outras ocasiões, a liberação foi suspensa devido à má aplicação.

“São situações de incapacidade técnica de municípios, incapacidade de acessar recursos. Há situações, inclusive, que podem ser resolvidas entendendo melhor a integração dos planos municipais”, declarou Izabella. “O que temos visto é intenção de construir soluções. Há uma grande preocupação de prefeitos em resolver isso, porque ninguém quer ter problema ambiental”, completou.

Pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, as autoridades que desobedecem as determinações previstas na norma ficam submetidas a punições previstas na lei de crimes ambientais, que inclui multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões. Atualmente, somente três estados possuem plano de resíduos sólidos: Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro. O ministério não divulgou o total de municípios que já têm o plano definido.

FONTE

Crimes contra a honra - diferenças entre calúnia, difamação e injúria Publicado por Alessandra Prata Strazzi - 3 dias atrás

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São três os crimes contra a honra: calúnia, difamação e injúria.

Neste artigo, o assunto será tratado da seguinte forma:

1. Definição legal dos crimes contra a honra.2. Qual a diferença entre os crimes contra a honra?3. Exemplos.

1. Definição legal dos crimes contra a honra

Os crimes contra a honra estão previstos nos artigos 138, 139 e 140 do Código Penal. O Código Penal define esses crimes da seguinte forma:

Calúnia

Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime.

(...)

Difamação

Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.

(...)

Injúria

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.

(...)

2. Qual a diferença entre os crimes contra a honra?

Muitas pessoas têm dificuldade de diferenciar um crime do outro na prática e sempre me perguntam qual seria a diferença. O CNJ diferenciou calúnia, difamação e injúria da seguinte forma:

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Calúnia - Imputação falsa de um fato criminoso a alguém.

Injúria - Qualquer ofensa à dignidade de alguém.

Difamação - Imputação de ato ofensivo à reputação de alguém.

4. Exemplos

Para tentar esclarecer melhor, utilizarei exemplos, pois creio que ainda não é tarefa fácil diferenciar os crimes contra a honra.

Calúnia

Contar uma história mentirosa na qual a vítima teria cometido um crime. Por exemplo: Beltrana conta que Fulana entrou na casa da Ciclana e afanou suas jóias.

O fato descrito é furto, que é um crime (art. 155 do Código Penal). Dessa forma, Beltrana cometeu o crime de calúnia e a vítima é Fulana.

Se a Beltrana tivesse simplesmente chamado Fulana de "ladra", o crime seria de injúria e não de calúnia. Se a história fosse verdadeira, não seria crime.

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Atenção! Espalhar a calúnia, sabendo de sua falsidade, também é crime (art. 138, § 1º do Código Penal). Muito cuidado com a fofoca!

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Difamação

Imputar um fato a alguém que ofenda a sua reputação. O fato pode ser verdadeiro ou falso, não importa. Também não se trata de xingamento, que dá margem à injúria.

Este crime atinge a honra objetiva (reputação) e não a honra subjetiva (autoestima, sentimento que cada qual tem a respeito de seus atributos). Por isso, muitos autores de renome defendem que empresas e outras pessoas jurídicas podem ser vítimas do crime de difamação.

Por exemplo: Beltrana conta que Fulana deixou de pagar suas contas e é devedora.

Deixar de pagar as contas não é crime e não importa se este fato é mentira ou verdade. Ou seja, Beltrana cometeu o crime de difamação e a vítima é Fulana.

Injúria

Injúria é xingamento. É atribuir à alguém qualidade negativa, não importa se falsa ou verdadeira. Ao contrários dos crimes anteriores, a injúria diz respeito à honra subjetiva da pessoa.

Por exemplo: Beltrana chama Fulana de "ladra" ou "imbecil". Beltrana cometeu o crime de injúria e Fulana é a vítima.

A injúria pode ser cometida de forma verbal, escrita ou, até mesmo, física. A injúria física tem pena maior e caracteriza-se quando o meio utilizado for considerado aviltante (humilhante). Por exemplo: um tapa no rosto.

Se o xingamento for fundamentado em elementos extraídos da raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de idosa ou deficiente, o crime será chamado de "injúria discriminatória" (art. 140, § 3º do Código Penal).

O juiz pode deixar de aplicar apenas quando a vítima houver provocado diretamente a injúria ou quando ela replicar imediatamente.

Considerações Finais

Na calúnia e na difamação, a punibilidade será extinta se o agente retratar-se. Mas tal retratação deve ser clara.

Os crimes contra a honra são de ação penal privada. Se houver lesão corporal leve ou se for injúria discriminatória, é ação pública condicionada à representação. Se houver lesão corporal grave ou gravíssima ação pública incondicionada.

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Fontes:

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Página oficial do CNJ no Facebook.

Código Penal.

NUCCI, Guilherme de Souza. Direito penal - parte especial. V. 2. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal, volume 2: parte especial, arts. 121 a 134 do CP. São Paulo: Altas, 2009.

Este artigo foi originalmente publicado em: http://alessandrastrazzi.adv.br/direito-penal/crimes-contraahonra-diferencas/

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