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ENCONTRO “BOM PASTOR” PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRA SETOR CASOS ESPECIAIS “O Nome de Deus é Misericórdia. ” CONVITE AOS PALESTRANTES _____________________________________e_______________________________ Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo. Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 1º sinal: “SENTIDO DA VIDA”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia _______________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia _____/_____/______, domingo, às _____h_____min (___min) Local: ___________________________________________________________________ “Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” 1 Cor. 15, 58 Abraço fraterno, Coordenação do Encontro Equipe de Sala Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

_____________________________________e_______________________________

Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 1º sinal: “SENTIDO DA VIDA”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia _______________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia _____/_____/______, domingo, às _____h_____min (___min)

Local: ___________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” 1 Cor. 15, 58

Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

O S E N T I D O DA V I D A

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OBJETIVO:- Mostrar a realidade do mundo de hoje em relação ao sentido da vida; em relação ao sentido que as pessoas normalmente procuram dar as suas próprias vidas. Mostrar o sentido da vida para a maioria das pessoas que conhecemos e como elas pensam e se comportam em ralação a almejada felicidade. Questionar qual verdadeiro sentido da vida para os casais que ali estão?

ENFOQUE:

- Este tema procurará trazer a realidade do que as pessoas pensam sobre o sentido da vida e sobre a felicidade. A palestra procurará analisar a realidade do mundo em que vivemos a respeito desse tema. Ela será questionadora, encaminhando o tema para a discussão em grupo; ela não dará a resposta sobre o verdadeiro sentido da vida, pois a resposta deverá surgir no debate em grupo e na palestra seguinte: "Minha Vida de Fé em Cristo".

CONTEÚDO:

- A vida nunca é o que sonhamos.- Lembramos da estória de uma moça chamada Verónica.- Ela queria ser adulta, ter seu carro, fazer uma faculdade, ir a muitas festas, gozar daqueles prazeres que o mundo oferece, casar com aquele rapaz bonito e rico. Acabou chegando a onde queria. Casou com um jovem executivo de sucesso; compraram uma bela casa; tiveram dois lindos filhos, muitas amizades, status e frequentavam assiduamente as colunas sociais.- André, seu marido, era diretor de uma grande empresa e tinha uma invejável posição social. Verónica, no espaço entre a adolescência e sua atual situação, experimentou tudo o que a vida podia oferecer, pois no mundo há muitas coisas boas, deliciosas, sedutoras. André passou por caminhos os mais diferentes. Conheceu o mundo dos "espertos" e resolveu ver de "perto" as belas e encantadoras delícias da vida. Mais tarde, depois de casado, experimentou, inclusive, as aventuras extraconjugais. Para ele tudo era fácil, pois tinha dinheiro, belo carro e boa posição social e não faltavam lindas mulheres ao seu redor.- Um dia este casal foi visitado por uma pessoa que, ao conhecer sua casa, comentou deslumbrado: "que bom gosto que vocês têm e que casa aconchegante. Isto parece o paraíso".- André retrucou dizendo: "aqui existe tudo, menos a felicidade; para mim a vida é uma desgraça; já não encontro sentido nesta minha vida. Tenho tudo e ao mesmo tempo não tenho nada. Sinto em mim um grande vazio".- Um dia Verônica ficou sabendo da infidelidade do seu marido e achou que devia revidar na mesma moeda. E aquele lar, com todo o conforto, que foi o grande objetivo daquele casal, acabou ruindo. Houve a separação, mágoas de ambas as partes e o grande sonho de Verónica virou pesadelo.

- Assim é a vida. Tentamos preencher com mil coisas o doloroso vazio de nossa existência, e uma separação, um acidente, um desastre financeiro, uma morte, abalam nossa felicidade fugaz, fazendo ruir nossos sonhos. Existem pessoas que procuram a felicidade nos bens materiais, tendo uma bela casa, o carro do ano, muito dinheiro, etc... Outros acham que a felicidade está em ser famosos, ter poder, ver seu nome estampado nos jornais, com pessoas comentando suas qualidades, seus feitos e suas realizações. Existem, ainda, outras pessoas que procuram a felicidade na ciência, nas artes, na literatura, na política. Algumas outras, supõem que para ser fiz, devem ser belos, sedutores, ter o corpo perfeito, esbelto, com charme.

- Todas estas coisas nos dão por algum tempo, e só por algum tempo, uma sensação de bem-estar como se estivéssemos encontrado momentaneamente a felicidade. Mas ninguém encontrou a paz verdadeira e a felicidade duradoura em alguma das coisas acima relatadas, mesmo que pareçam deslumbrantes, pois ao final de tudo, ficarão sempre as perturbadoras perguntas:- "Será que a vida é só isso?". "Qual o verdadeiro sentido de toda a minha existência". "Porque estou no mundo?". "Eu estou feliz? Eu sou feliz?". "Posso dizer com segurança que estas coisas podem me realizar?"

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- Bastaria esta eterna insatisfação do nosso ser para levar-nos a considerar que a vida é mais do que "ter", possuir, gozar, aproveitar, realizar.

- Para concluir, deixamos algumas perguntas para serem respondidas por vocês:

- Em que emprego o meu tempo?- Em que eu gasto a minha vida?- Para onde dirijo meu pensamento continuamente?- Será que aí está o sentido da minha vida?- Qual será o verdadeiro sentido de minha vida?FUNDAMENTAÇÃO EVANGÉLICA: Mateus 7, 27DURAÇÃO: 50 minutosEXPOSITOR: Esta palestra deverá ser dada por um casal, preferencialmente, casal em 2a união.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

_____________________________________e___________________________________

Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 3º sinal a meditação: “MINHA VIDA DE FÉ EM CRISTO”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia ________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia ___/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” I Cor. 15, 58 Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

M I N H A V I D A DE FÉ EM JES US CRISTO

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OBJETIVO:

- Apresentar Jesus como o único mediador entre Deus e os homens, como revelador do Amor e da Misericórdia do Pai. Mostrar, pela citação de várias passagens do Novo Testamento, que Jesus veio para todos, mas preferencialmente, para os pequeninos, os excluídos, os pecadores. Falar sobre o que é a fé, como vive-la, mostrando que pela fé e pela prática da vivência da fé é que somos salvos.

ENFOQUES:

- Esta é uma importantíssima palestra onde temos a oportunidade de falar, explicita e claramente, na figura, na pessoa, na mensagem e na vida de Jesus Cristo. Ela deve ser rica em citações dos evangelhos onde nos mostram quem verdadeiramente era Jesus e qual a sua missão. Deve levar os participantes do Encontro a uma reflexão profunda de revisão de fé e da aceitação da mensagem de salvação de Jesus Cristo. Deve ser uma palestra vibrante com um testemunho forte de fé em Jesus e como sua vida se modificou ao aceitar e viver irrestritamente a mensagem de amor e salvação que Cristo nos deixou.

CONTEÚDO:

- A palestra anterior nos mostrou "O Amor de Deus"; nos mostrou que Ele nos ama incondicionalmente eprofundamente com um amor eterno, pessoal e incondicional, e também, que toda iniciativa parte de Deus elivremente o homem deve aceitá-la. "Deus amou o mundo da tal modo que enviou seu Filho Único para que todo aquele que nele crer tenha a Vida Eterna" (Jo 3, 16).

- "Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo" (l Tim 2, 5). "Eu sou o caminho,a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim" (Jo 14, 6). Jesus trouxe a divindade ao homem e elevao homem a Deus. "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Ninguém jamais viu a Deus. O Filho único que está no seio do Pai foi quem o revelou" (Jo l, 14-18). Uma vez Felipe, um dos apóstolos, pede a Jesus paraver o Pai, ao que Ele responde: "Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste! Aquele que meviu, viu também o Pai. Crede-me: estou no Pai e o Pai está em mim. As palavras que vos digo, não as digo demim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras. Crede-o ao menos porcausa destas obras" (Jo 14, 9-11) -"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna" (Jo 3, 36). "Jesus é o autor e o consumador de nossa fé" (Jo 3,36). "A fé é o fundamento da esperança; é a certeza a respeito do que não se vê" (Heb 11,1).Fé não é sentir,ver ou apalpar, mas puramente saber, viver. Fé é decisão; é um dom, dom de Deus. "Isso não provem de nossos méritos; somos salvos gratuitamente mediante a fé, puro dom de Deus" (Ef 2, 8). Por isso é que Deusama infinitamente a todos; Jesus morreu por todos, mas nem todos são salvos; somente aquele que crer, quese decidir por Deus.- Então Jesus Cristo, expressão do amor de Deus, único mediador entre nós e o Pai, a quem revelou, veio paratodos, mas disse que preferencialmente tinha os seus escolhidos: os enfermos, pecadores, pequeninos,excluídos, os perdidos e os sobrecarregados.- "Não vim para os justos, mas para os pecadores" (Mt 9, 13). "Vim procurar e salvar o que estava perdido"(Lc 9, 10). "Vendo a multidão ficou tomado de compaixão, porque estavam enfraquecidos e abatidos como ovelhas sem pastor" (Mt ", 36). "Bendito sejas, Pai, por revelares estas coisas aos pequeninos" (Lc 10, 21).

"Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei" (Mt 11, 28). "Então, os que sãoúltimos serão os primeiros e os que são os primeiros serão os últimos" (Lc 13, 30). Por que toda essa preferência? Encontramos a resposta em l Sam 16, 7: "O homem vê a face, o Senhor olha o coração". Nosso Pai do céu, nosso Senhor Jesus Cristo, o nosso Deus eterno não se guia pelas aparências, porque "Ele sabetudo de mim, me perscruta e me conhece. A palavra ainda não me chegou à boca e já, Senhor, a conheceis toda. Nada das minhas substâncias vos é oculto, conheceis até o fundo a minha alma" (Salmo 138).

- A lei de Moisés mandava apedrejar a mulher que fosse apanhada em adultério e numa ocasião, apresentaram uma adúltera a Jesus, perguntando-lhe sua opinião sobre o caso. Depois de insistirem, Jesusrespondeu: "Quem de vós estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra". E abaixou-se a escrever naareia. Um por um, a começar pêlos mais velhos, foram se retirando todos. Ficando só Jesus a sós com amulher. Ele, o único, sem mácula, disse: "Onde estão todos? Ninguém te condenou? Pois nem eu te condeno.Vai, e não tornes a pecar". Este relato de João 8, 3-11 ilustra sua frase em João 8, 15 que diz: "vós julgaissegundo a aparência. Eu não julgo a ninguém". "É por tuas palavras que serás justificado ou condenado" (Mt12, 37). "Não julgueis pela aparência mas conforme a justiça" (Jo 7, 24).

- Jesus é extremamente misericordioso com os excluídos. Buscou o coração da samaritana junto ao poço deJacó, aquela mulher que estava com seu sexto marido como se vê em João 4, 7-27. Jesus chega a mudar seprocedimento diante da fé demonstrada pela cananéia, quando lhe pede a cura de sua falta, pedindo-lhe dasmigalhas de sua compaixão. Neste trecho do evangelho de Mateus 15, 21-28 Jesus não só elogiou sua fé comolhe responde: "Sejas-te

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feito como desejas" e naquela mesma hora sua filha ficou curada.

- Naquela parábola de Lucas 18, 9-14 onde dois homens foram ao templo orar. Um deles, o fariseu, dizia:

"Obrigado Senhor porque não sou como os outros: ladrões, injustos, adúlteros, nem como esse publicano que está ali atrás, porque jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo que tenho". Enquanto isso o publicano, mantendo-se à distância e com os olhos baixos, batia no peito e dizia: "Ó Deus, tem piedade de mim que sou pecador!". E sabem o que diz no final da parábola? Jesus disse: "este publicano voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado; mas quem se humilhar será exaltado diante do Pai". Jesus diz em João 10, 10: "eu vim para que todos tenham a vida, e para que a tenham em abundância". Como é que ele nos dá vida? Uma vez, numa refeição, uma mulher se colocou aos pés de Jesus e chorando molhava-os com suas lágrimas. Ela beijava os seus pés, exugava-os com os cabelos e os ungia com perfume". O fariseu que o convidou pensou: "se este homem fosse profeta de verdade bem saberia de que laia é esta mulher que o toca, pois é pecadora". Jesus, que vê os corações, disse: "certo credor, um dia, perdoou a dois devedores seus, ao que lhe devia 500 moedas e ao outro que devia 50, porque nenhum lhe podia pagar. Diga-me, qual dos dois o amará mais?" "O que tinha a divida maior, respondeu o dono da casa". "Julgaste bem, diz Jesus. Vê esta mulher? Ela me lavou os pés com suas lágrimas e secou-os com seus cabelos, enquanto tu não me ofereceste água para isso. Não me deste osculo nem me ungiste com óleo, enquanto ela não cessa de beijar-me os pés e unge-me em seu perfume. Pois digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados porque ela tem demonstrado muito amor. E voltando pára ela disse: perdoados te são os pecados. Tua fé te salvou. Vai em paz" (Lc 7, 36-50). É assim que Jesus nos dá a vida em abundância; com amor e misericórdia. Só pede fé e amor.

- "Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família" (At 16, 3 1). Lembrem: "aos homens isto não é possível, mas a Deus tudo é possível", diz Jesus referindo-se a salvação dos ricos (Lc 18, 27) e o Anjo Gabriel à Maria, na anunciação (Lc l, 37). "Diz o Senhor dos Exércitos: se isto parecer um milagre aos olhos dos sobreviventes deste povo, acaso será impossível aos meus olhos? (Zac 8,6). "Todo aquele que crê é justificado por Jesus de tudo aquilo que não pode ser justificado pela lei" (At 13, 39). Somos salvos pela fé apesar de sermos pecadores, e não seremos dignos porque todo merecimento é em Jesus Cristo assim como toda fé nos é dada gratuitamente pelo Pai. Se o que faço, faço-o para a glória do Senhor, o que não faço, penso ou digo, também eu ofereço para a glória do Senhor.

- O viver casado em segunda união não é nosso único pecado, infelizmente. Temos muitos outros que não são, tão público e visível quanto este. É de todos que Jesus nos salva; foi por todos os pecados que ele morreu na cruz. Seria limitação humana achar que possa haver algum pecado pelo qual Jesus não tenha, já, expiado. Essa fé não a usamos para viver "nesse pecado" como ouvimos às vezes, mas para que, humildemente, possamos oferecer todo o nosso ser e agir à misericórdia de nosso Deus todo-poderoso em Jesus Cristo, seu único mediador. E não nos afastamos da Igreja Católica porque cremos que Jesus Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiro homem, está vivo, presente e atuante na Sagrada Eucaristia em nossos alteres. Com a mesma fé que cremos nisso, cremos, também, que ele vem a nós espiritualmente, na forma Eucarística, quando pedimos na Comunhão Espiritual: porque ele nos ama e ele quer habitar em nós, quer que creiamos nele, quer nos ter eternamente nele.

- Testemunho do Casal: o casal dará aqui o seu testemunho de fé em Jesus Cristo e como sua vida mudou a partir do momento que aceitou viver a mensagem evangélica que Jesus nos deixou.

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA: Jo 3, 16; l Tim 2, 5; Jo 14, 6; Jo l, 14.18; Jo 14, 9-1 1; Jo 3, 36;Heb 12, 1; Heb 11, l ;E f2 ,8; Mt 9, 13; Lc 19, 10;Mt9,36; Lc 10,21; Mt 11,28; Lc 13, 30; l Sam 16, 7; Salmo 138; Jo 8, 3-11; Jo 8, 15; Mt 12, 37; Jo 7, 24; Jo 4, 7-27; Mt 15, 21-28; Lc 18, 9-14; Jo 10, 10; Lc 7, 36-50;At16,31;Lc18,27;Lcl,37;Zac8, 6; At 13, 39.

DURAÇÃO: 50 minutos

EXPOSITOR: esta palestra deverá ser proferida por casal, preferencialmente um casal em 2a união.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

_____________________________________e_______________________________

Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 4º sinal : “O AMOR DE DEUS”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia ________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia ___/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” I Cor. 15, 58

Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

O A M O R DE D E U S

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OBJETIVO:- Explicitar qual é, e onde encontramos o verdadeiro sentido da vida. Enfatizar que só Deus pode satisfazer os desejos mais ardentes do coração humano e só Deus poderá dar sentido à nossa vida. Deus é amor e quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele. Deus nos ama profundamente, com um amor pessoal, eterno e incondicional; quer o melhor para nós; Ele toma a iniciativa em nos amar, porque Deus é amor.

ENFOQUES:

- Esta palestra procurará responder os questionamentos e indagações sobre "sentido da vida" colocados na primeira palestra. Deve ser uma palestra vibrante, pois falará do amor de Deus e o sentido que Ele dá para nossas vidas.

CONTEÚDOS:

- Na primeira palestra foi colocado que a pessoa humana tem uma eterna insatisfação e que nenhum bem limitado, nenhum bem material, poderá preencher o coração do homem ou da mulher. Há uma fome e sede no coração humano que nenhum prazer, nenhum bem material pode saciar. As conquistas nunca satisfazem a pessoa humana, pois sempre que ela adquire algo que deseja ou atinge uma posição hierárquica mais alta, ou alcança um status maior, ela quer mais, mais, sempre mais; o que nos leva a concluir que a pessoa humana tem a ânsia da eternidade, e o seu coração é aberto para o infinito.

- "Inquieto é o coração do homem enquanto não encontra Deus" (Santo Agostinho).

- Só Deus pode satisfazer os desejos mais ardentes do coração humano. Só Deus dá sentido à nossa vida. - E quem é Deus?- Deus é um ser imortal por natureza. Ele é a totalidade de tudo o que é bom. "Deus criou o homem para a imortalidade e o fez imagem de sua própria natureza" (Sab 2, 23).

- "Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor" ( l Jo 4, 7-8 ).

- "Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para conosco. Deus é amor, e quem permanece no amor, permanece em Deus e Deus nele" ( l Jo 4-16 ). Portanto, o nome de Deus é Amor. Hoje estamos aqui para viver, para vivenciar o amor de Deus para conosco. Vejamos algumas características do Amor de Deus:

a) O Amor de Deus é pessoal

- Geralmente no mundo não passamos de uma sequência de dígitos, grupo, povo. Nossa identidade é um número, nosso telefone tem um número, bem como a nossa conta bancária, nossa carteira de identidade, nosso CPF, etc.... Deus nos vê diferente. Ele nos conhece pessoalmente pelo nome. "O Senhor chamou-me desde o meu nascimento, ainda no seio de minha mãe, ele pronunciou o meu nome" (Is 49, lb). "Ele te chama pelo nome, és meu" (Is 43, 1). Ele tem o nome de cada um de nós, gravado na palma de sua mão. "Eis que estás gravado na palma de minha mão" (Is 49, 16).- Ele conhece nossas necessidades, medos, angustias, dificuldades, personalidade e também nossas qualidades. "Senhor, vós me conheceis todo. Sabeis tudo de mim, de longe penetrais meus pensamentos. Apalavra ainda não me chegou à boca e já, Senhor, a conheceis toda. Fostes vós que me plasmastes ainda no seio de minha mãe. Conheceis até o fundo a minha alma, nada de minha substância vos é oculto" (SI 138, 1-5; 13-16).- Ele tem amor por nós como se fossemos seu único filho. E ainda que fossemos a única pessoa do universo, Ele não poderia nos amar mais, porque já nos ama com todo amor de um Deus todo poderoso.- Nada temas pois eu te resgato, és meu. Se tiveres de atravessar a água estarei contigo, os rios não te submergirão, se caminhares pelo fogo não te queimarás, a chama não te consumirá. Eu sou o Senhor teu Deus, teu Salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação. Porque és precioso a meus olhos, eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti e entrego nações em troca de ti" (Is 43, 1-5).

b)O Amor de Deus é eterno

- Deus sempre nos amou e sempre nos amará. "No meu eterno amor tenho compaixão de ti" (Is 54, 8b); "Amo-te com eterno amor" (Is 31, 3b); "Jamais meu amor te abandonará" (Is 54, lOb). Estas são promessas de nosso Deus que é todo Amor.

c) O amor de Deus é incondicional

- Ele nos ama como nós somos, sem estabelecer condições, com nossas qualidades e defeitos, ainda que tenhamos vícios,

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fracassos, problemas e até pecados. "O Pai faz o sol nascer sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos, de igual forma" (Mt 5,45).

- Mas Deus, aquele que é todo poderoso e faz tudo o que quer, na sua força e onipotência, não pode deixar de fazer algo: Deus não pode deixar de amar-nos.

- Certo dia um homem retirou o galo de cima de uma vareta que mostra a direção dos ventos, substituindo-o por uma placa com o letreiro "DEUS É AMOR" querendo dizer com isso que não importas de qual a direção que sopram os ventos, não importa se há tempestades ou calmarias, DEUS sempre está presente e nos AMA incondicionalmente. "Mesmo que as montanhas oscilassem e as colinas se abalassem, JAMAIS MEU AMOR TE ABANDONARÁ" (Is 54,10).

- "Ele sustenta os pássaros e veste os lírios do campo quanto mais nós, seus filhos, ainda que pecadores" ( Mt 6, 26-30). "Ele ama de modo especial os pecadores, porque onde abundou o pecado, superabundou a graça"(Rm 5,20). "Vim para chamar os pecadores e não os justos (Mt 9, 13b). E Jesus também disse: "seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque tem demonstrado muito amor, ao que pouco se perdoa, pouco ama" (Lc 7, 47).

d) Deus quer o melhor para nós

- O seu amor e pensamentos são imensamente superiores aos nossos. Deus quer cada vez mais o melhor para nós e na sua infinita sabedoria e amor idealizou um plano para cada filho seu, um plano que supera de muito o que possamos imaginar para nosso próprio bem. "Tanto quanto os céus estão elevados acima terra, assim se acham elevados os meus caminhos acima dos vossos caminhos e os meus pensamentos e conduta são superiores, ultrapassam e estão, acima dos vossos pensamentos e conduta" (Is 55,9). "Senhor, teu conhecimento de mim, assim maravilhoso, me ultrapassa; ele é tão sublime que não posso atingi-lo. Ó Deus, como são insondáveis para mim vossos desígnios; quão imenso é o número deles!" (Cfe. SI 138, 6.17).

e) TESTEMUNHO DO CASAL

f) Deus toma a iniciativa em nos amar

- Antes de começarmos a buscá-lo, Deus já estava nos buscando. "Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós" (Jo 15,16). "Ninguém pode vir a mim se o Pai não o atrair" (Jo 6,44a). "É Deus que realiza em vós o querer e o executar, segundo seu beneplácito" (FIp 2, 13). Santo Agostinho diz: "quem procura Deus é porque já o encontrou". "Nós amamos a Deus porque Deus nos amou primeiro" ( l Jo 4,19 ).

g) ConclusãoSE:- o homem foi criado para a imortalidade e a felicidade, nossa vida somente terá real sentido enquantoestiver unida a Deus; - Deus é amor....; - o amor de Deus para conosco é pessoal, eterno e incondicional (apesar de sermos o que somos); - o projeto de vida de Deus para conosco supera em tudo o que possamos imaginar; -Deus sempre toma a iniciativa, quando o buscamos; porque Ele pôs essa vontade em nós; e com isso anosso busca, na verdade, transforma-se em uma resposta). ENTÃO: - Cabe a nós, unicamente, responder-lhe; e responder para Deus significa: deixar-

nos amar por Ele; - deixar que Ele concretize em nós e na nossa vida seu perfeito plano de amor; -dizer-lhe: "sim, Senhor, eu te louvo, porque me amas, e eu te amo também; faça de mim o que quiseres; por tudo

que fizeres por mim eu te louvo e de bendigo".

Convidamos a todos, agora, para fazer uma oração ao Senhor. Procurem sentar-se comodamente. Quem desejar pode fechar os olhos, tentar desligar por alguns segundos as coisas que nos rodeiam, deixar de lado tudo o que possa distrair a atenção, neste momento. Coloquemo-nos diante do senhor, nosso Deus, pela fé. Meditem e façam de vocês as palavras que nós dissermos.

ORAÇÃO: "Meu Senhor e meu Deus.... Ó Pai amoroso.... Quanta bondade, quanto amor.... Obrigado por me considerar precioso aos teus olhos....Obrigado por teres o meu nome escrito na palma de tuas mãos.... Pai, Ó Pai... eu me rendo ao teu convite de amor....acolho-te no meu coração desde agora.... eu me abandono a ti.... Ajuda-me a estar sempre desarmado diante do teu olhar - aquieta o meu coração, preenche-me de ti.. Ó Pai, de amor eterno... Louvado sejas, Ó Senhor. Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio agora e sempre. Amém!.

Concluindo, deixamos as seguintes perguntas para serem respondidas nos grupos:

1) Eu tenho consciência que Deus me ama?

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2) Deus pode dar sentido à minha vida?

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA: Sab 2, 23; l Jo 4, 7-8; l Jo 4, 16; Is 43, 11; Is 49, 16; SI 138, 1-5. 13-16; Is 43, 1-5; Is 54, 8b; Jr 31, 3b; Is 54, lOb; Mt 5, 45; Is 54, 10; Mt 6, 26-30; Rm 5, 20; Mt 9,13b; Lc 7, 47; Is 55, 9; SI 138, 6. 17; Jo 15, 16; Jo 6, 44; Flp 2, 13; l Jo 4, 19.

DURAÇÃO: 50 minutos

EXPOSITOR: Esta palestra deverá ser dada por casal, preferencialmente casal em 2a união.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

_____________________________________e_______________________________

Revmo. Pe.______________________________________________________________

O sr. foi escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 4º sinal : “PROPOSTA DA IGREJA”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia ________________________, para o qual é convidado especiais, será no dia ___/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” 1 Cor. 15, 58

Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, o abençõe!

A P R O P O S T A DA I G R E J A

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OBJETIVO:

- Apresentar a proposta da Igreja de estudar e analisar a situação em que pode não ter existido o sacramento do matrimónio quando da primeira união. Falar sobre as normas do Direito Canónico que aborda os casos em que pode haver declaração de nulidade do casamento, por não ter acontecido, não ter existido ou não ter sido válido o sacramento do matrimónio. Explicar a forma de encaminhamento dos pedidos de declaração de nulidade ao Tribunal Eclesiástico.

ENFOQUE:

- Esta palestra, por ser de conteúdo técnico, com citações das normas da Igreja sobre o matrimónio e das leis contidas no Código do Direito Canónico sobre o casamento, deve ser dada de uma forma criativa, dinâmica, procurando amenizar um pouco, o teor jurídico do assunto.CONTEÚDO:

INTRODUÇÃO- Ouvimos na palestra anterior "Jesus, o Bom Pastor" o que disse Jesus acerca do matrimónio, em Mt 19, 2-9: "Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu". Cristo continua falando: "Eu vos declaro que todo aquele que rejeita a sua mulher, exceto em caso de matrimóniofalso, e esposa outra, comete adultério".

- Jesus, então, deixa claro:Primeiro: que o matrimónio, como sacramento, é indissolúvel.Segundo: que pode ocorrer matrimónio falso, o que significa que não foi válido, ou que nunca existiu.

- É possível anular um matrimónio, realizado segundo as normas da Igreja Católica?

- O casamento civil, de acordo com os preceitos jurídicos pode ser dissolvido ou anulado, isto é, existiu e por uma decisão do juiz, de acordo com a vontade dos cônjuges, pode ser anulado ou dissolvido.

- Já o sacramento do matrimónio, uma vez realizado com livre consentimento dos noivos e segundo as normas da Igreja Católica, não pode ser anulado, porque é indissolúvel e nem a Igreja tem o poder de anulá-lo. O que pode ocorrer é que o matrimónio não tenha sido válido, a aí, sim, a Igreja, por meio do Tribunal Eclesiástico, pode dar uma sentença declarativa de nulidade do matrimónio ou melhor, declarar que o mesmo não foi válido e portanto nunca existiu.

TRIBUNAL ECLESIÁSTICO

- A Igreja através do chamado Tribunal Eclesiástico, examina, discute e decide legitimamente questões de suacompetência e, entre outras, a validade de um matrimónio.

- Como norma cada Bispo Diocesano tem seu Tribunal, que se chama de 1a Instância. Existe, igualmente, oTribunal Metropolitano, também chamado de 2a Instância que serve para confirmar uma sentença de 1a

Instância ou como recurso de apelação, quando alguém não está conforme com a decisão do primeiroTribunal. No Brasil existe um Tribunal por Região Pastoral da CNBB e mais alguns Interdiocesanos,totalizando vinte e cinco Tribunais de 1a Instância e treze Tribunais de 2a Instância. (atualizar dados)

- O Tribunal Eclesiástico é presidido por um Vigário Judicial, que representa o Bispo, e mais três a cinco Juizes que podem ser sacerdotes, diáconos, homens ou mulheres leigos que se distingam pelos bons costumes, prudência e conhecimento da doutrina cristã. O Fiscal ou Promotor da Justiça é o encarregado de vigiar e defender os interesses do bem comum ( c. 1431), enquanto o defensor do vínculo está destinado para defender o valor do sacramento do matrimónio e da ordem sacra (c. 1432); estes dois ofícios de fiscal e defensor podem ser desempenhados também por leigos. Cada Tribunal deve ter uma lista de advogados com conhecimento de Direito Canónico, aprovados para atuar nele.

DO TRIBUNAL COMPETENTE NAS CAUSAS MATRIMONIAIS

- Nas causas de nulidade do matrimônio, qualquer dos dois esposos pode apresentá-la ante o Tribunal de 1aInstância de uma destas diocese: - onde foi celebrado o matrimónio; - onde tem domicílio ou quase domicílio o demandado (que responde ao processo); - onde se encontra a maior parte das provas.

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- Para que o Tribunal das Dioceses, nos dois último casos, possa aceitar a causa, se exigem algumas condições (cc. 1673 e 1694).

DURAÇÃO DAS CAUSAS MATRIMONIAIS

- A Igreja tem sempre muito cuidado nas normas de funcionamento de seus Tribunais, pois elas formam oDireito Processual Canônico. Muitos pensam que a administração de justiça, também na Igreja, é lenta pordemais e burocrática; e as vezes tem razão. A solução não é eliminar as noras, mas aceitá-las como segurançae garantia de respeito aos direitos das pessoas. Por isso, é preciso obedecer com espírito de eficácia sabendo que elas foram, aprovadas muito oportunamente pelo legislador para que ajudem simultaneamente para obtera verdade, a justiça e a rapidez. Respeitando os prazos sem prorrogação que possam evitar-se, se alcançanormalmente uma duração prudente (c. 1465). Uma causa não deve durar, como norma, mais de um ano noTribunal de 1a Instância, nem mais de 6 meses na 2a Instância. Portanto, a duração máxima deveria ser a deum ano e meio, numa causa de nulidade matrimonial que precisa de duas Instâncias para obter sentença firme(c. 1553).

CAUSAS DE NULIDADE MATRIMONIAL

- As causas que podem tornar inválido o contrato matrimonial são de 3 espécies:

1°) presença de impedimento,2°) defeitos de consentimento,3°) falta de forma canônica.

- Os impedimentos são obstáculos que impossibilitam contrair o matrimónio validamente e que não dependem de vontade e do consentimento, e a Igreja como tal os configura para evitar que possam ocorrer matrimónios inconvenientes ou prejudiciais.

- O Código de 1983 estabelece 12 impedimentos dirimentes:

a) Idade - Os rapazes não podem casar validamente antes dos 16 anos completos, nem as moças antes dos 14 (c. 1083). Embora a legislação civil brasileira exija 2 anos mais, e a CNBB tenha decretado o mesmo acréscimo, isso diz respeito unicamente à licença ao ato de casar (rapaz 18 anos e moça 16 anos).

b) Impotência - A relação sexual realizada de modo humano é considerada pela legislação como consumação daquilo que se prometeu no ato do casamento. Por isso, as pessoas que são incapazes de ter relação sexual autêntica não podem casar validamente (c. 1084). Não basta a esterilidade, e a impotência deve ser anterior ao matrimónio e perpétua. Os 2 princípios básicos do matrimónio de acordo com o Génesis são: união de cônjuges (uma só carne), gerar e educar os filhos: "Crescei e multiplicai-vos,...".

c) Vinculo - A Igreja Católica afirma e sempre afirmou que o matrimónio é indissolúvel. Por isso, se alguém que está validamente casado e realizasse uma cerimónia de casamento com outra pessoa, essa cerimónia não teria nenhum valor (c. 1095). Na ordem civil é crime (bigamia).

d) Disparidade de culto - Entre um católico e uma pessoa não balizada (por exemplo: um muçulmano ou um judeu) existe diferença tão grande de religião, que dificilmente vão conseguir realizar uma comunhão de vida plena. Por isso o matrimónio entre eles está proibido, sob pena de nulidade (c. 1086), precisando ser dispensado pelo Bispo para a validade do casamento, caso se derem as garantias exigidas. Para defender a fé que é o bem supremo.

e) Ordem Sagrada - Os que receberam o sacramento da ordem, ou seja os diáconos, os presbíteros e os bispos não podem casar validamente (c. 1987). No caso dos diáconos casados, porém, permite-se que alguém, previamente casado, seja ordenado diácono e atue como tal.

f) Profissão religiosa perpétua - Os religiosos, ou seja. Os membros de certas instituições que têm um género de vida especial aprovado pela Igreja, fazem votos de castidade, pobreza e obediência. Isto se chama profissão religiosa. Quando é feita de modo perpétuo ou definitivo, torna nula qualquer tentativa posterior de matrimónio (c. 1088).

g) Rapto - Uma mulher conduzida ou retida pela força não pode casar validamente com quem está exercitando essa violência contra ela, enquanto não for posta em liberdade em lugar seguro (c. 1089). Está coagida.

h) Crime - A fim de proteger a vida do marido ou da mulher traídos, a Igreja declara que os que matam seu cônjuge para facilitar um matrimónio posterior ficam impedidos de realizar validamente este casamento. E

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também, se um homem e uma mulher, de comum acordo, matam o esposo ou a esposa de um deles, não podem casas entre si (c. 1090). A dispensa deste impedimento está reservada à Santa Sé.

i) Consanguinidade - A legislação canónica atual estabelece que este impedimento atinge todos os ascendentes e descendentes (ou seja, pai com filha, avô com neta) e também até o 4° grau da linha colateral ou seja, primos legítimos ou primeiros primos entre si (c. 1091). Há três fundamentos:

l °) biológicos - impedir certas taras;2°) moral - incesto;3°) social - isogamia.

- Poderá haver dispensa para a linha colateral de terceiro e quarto graus.

j) Afinidade - Em razão deste impedimento, um viúvo ou viúva não podem casar validamente com os respectivos: sogra, sogro, enteada, enteado, ou ascendentes e descendentes deste (c. 1092), para proteger a moral familiar.

k) Honestidade pública - Afeta a quem está vivendo uma união não legalizada pela Igreja e torna inválido o casamento com os filhos ou os pais do parceiro (c. 1093). Para conferir o respeito ao vínculo familiar. Concubino não pode casar com as filhas da concubina.

l) Parentesco Legal - Não está permitido o casamento entre o adotante e o adotado ou entre um destes e os parentes mais próximos do outro (c. 1 094).

- Quem casar impedido está inabilitado. O caminho é muito rápido. O Processo é documental, apenas 6 meses.- O ato constitutivo do casamento é o consentimento, pelo qual os noivos se dão um ao outro formalizando uma aliança irrevogável, isto é, um contrato de adesão consciente e livre.- Portanto o matrimónio depende diretamente do consentimento e da vontade.Os defeitos deconsentimento mais comuns são oito. É necessário conhecer bem a outra pessoa e a instituição matrimonial, o que é o casamento.

1º) - Da parte do intelecto:

a) Defeito da mente:falta ,de uso da razão: débeis mentais, os que sofrem transtorno quando vão prestar o consentimento(c. 1 095). Exemplo: bebeu demais antes do casamento, ingeriu tóxico, sofreu uma notícia grave que oabalou;imaturidade psicológica: grave defeito de discrição de juízo que tira a responsabilidade e a ponderaçãosuficiente para casar (c. 1 095 parágrafo 2) Exemplo: a pessoa não estimou as dificuldades inerentes aomatrimônio que é uma comunidade de leito, comunidade de casa, de mesa, do convívio e ajuda mútua.

Quem não sabe ponderar casa invalidamente;incapacidade para assumir as obrigações essenciais do matrimónio: pode acontecer nos casos dealcoolismo toxicomania, homossexualismo e outras anomalias análogas (c. 1095 parágrafo 3). Exemplo:bissexualismo, ninfomania, satiríase (não consegue assumir a fidelidade - é uma espécie de impotênciamoral);

b) Ignorância: carência de ciência mínima necessária para o casamento (c. 1096), que é um consórcio para toda a vida e que deve haver uma cooperação sexual necessária.

c) Erro de fato - sobre a identidade da pessoa com quem se casa (c. 1097 parágrafo 1);

-sobre certas qualidades morais de pessoa com quem se casa (c. 1097 parágrafo 2); antes do casamento éuma pessoa educada, e após o casamento se torna cruel e sádica; casar com uma mulher fecunda e não secumprir esta qualidade de fecundidade;

- maliciosamente provocado, doloso (c. 1098), por engano ou omissão: aidético, traficante, etc... -de Direito - sobre as propriedades do matrimónio (c. 1 099). Exemplo: casar pensando que a Igreja

permite o divórcio ou que fidelidade é dispensável (continua tendo "casos").

2° De parte da Vontade (que tiram a liberdade)

a) Simulação - TOTAL - quando se finge o consentimento com rejeição do casamento (c. 1 101 parágrafo 2). Exemplo: casamento por interesse financeiro ou quando não quer ter filhos deliberadamente.

- PARCIAL - quando exclui propriedade ou elemento essencial do contrato matrimonial (c. 1 101 parágrafo 2). Exemplo: casa, mas continua a ter "casos", infidelidade; está excluindo um bem fundamental que é a fidelidade.

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b) Medo - casar sob pressão, medo grave externo, torna nulo o casamento quando é indeclinável (c. 1 103); casa por medo dos pais.

c) Condição - por uma condição sem a qual não valerá o consentimento, em caso de não cumprimento é invalido o casamento. Precisa de licença escrita do Bispo (c. 1102).

- A falta de forma canónica habitualmente acontece quando se celebra perante um ministro assistente que não tem jurisdição sobre os nubentes e não recebeu a oportuna delegação por falta das duas testemunhas exigidas, ou por alteração substancial de fórmula ritual do matrimónio.

OS PRINCIPAIS PASSOS DE UM PROCESSO DE NULIDADE MATRIMONIAL

1° Passo: falar com o Pároco;2° Passo: encaminhamento ao Tribunal Eclesiástico.

- Chamamos processo a sequência de atos que se realizam para resolver a questão proposta. Um processo começa com o libelo de demanda, apresentado ao Tribunal por quem pede a causa, a parte autora; nesse documento deve-se indicar claramente o que se pede (a nulidade do casamento), as razões de fato e de direito e as provas em que se apoia a petição (cc. 1501 e 1504), pelo menos transcrevendo o rol de testemunhas. O autor pode designar um advogado que o defenda e um procurador que o represente no Tribunal (c. 1481).

- O Juizadmite por decreto o libelo e cita por convocação a outra parte que nas causas matrimoniais é chamado(a) demandado(a). O demandado então contesta respondendo o libelo: pode opor-se e então indicará, também, suas razões e provas, ou pode não opor-se, submetendo-se desde o princípio à justiça do Tribunal (c.1507).

- Com aquilo que expuserem o autor e o demandado nos seus escritos de demanda e contestação, o juizredige a fórmula de concordância da dúvida (c. 1513), que explicita e define claramente o que vai se estudar e decidir. Nas causas de nulidade é declarado se consta, no caso, a nulidade do matrimónio em apreço, pelo(s) capítulo(s) de nulidade. Em continuação o juiz decreta a abertura da fase de instrução, a etapa probatória de recolhimento dos elementos demonstrativos que confirmarão ou não, o sustentado no libelo.

- Ouve-se primeiro o demandante, depois o demandado, em separado; a seguir, as testemunhas que tenham sido arroladas pelas partes. Em certas causas é requerido o relato e laudo pericial, e ainda examina-se, se houver, a prova documental, ou seja, documentos públicos ou privados com os quais se intenta provar alguma coisa.

- Com isto dá-se por terminado o período probatório e decreta-se a publicação dos autos do processo, para que o autor e demandado e seus respectivos advogados possam conhecer e estudar todas as peças processuais. Os advogados apresentam, então, suas defesas, em favor ou contra, do que se pediu ao Tribunal. O defensor do vínculo faz seu relato ao qual devem oferecer replica os advogados, ficando-lhe assegurado, uma vez o direito de tréplica, que tem sempre a última palavra na fase discussória.

- Encerrando as alegações das partes, o juiz decreta a conclusão da causa e convoca a sessão para decidir, reunindo o trio dos 3 juizes que juntos apresentarão seus votos fundamentados, e por maioria, definirão a causa ditando sentença em l ° grau de jurisdição.

- Da sentença que declara, em 1a Instância, a nulidade do matrimónio são notificadas e intimadas às partes, e envia-se a mesma, com todos os autos, ao Tribunal de 2a Instância junto com os escritos que possam ser apresentados, e com direito de apelação para os que não estão de acordo com a sentença.

- O Tribunal de 2a Instância pode confirmar a sentença com simples decreto arrazoado ou encaminhar tudo a um novo exame, que se desenvolve com o mesmo esquema da 1a Instância, ainda que com mais brevidade, concluindo numa 2a sentença.

- Quando a primeira sentença tiver sido confirmada pelo Tribunal de 2 a Instância, seja por decreto ou por nova sentença com a comunicação às partes, os esposos cujo matrimónio tenha sido declarado nulo, são oficialmente solteiros

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO LIBELO DA DEMANDA ( Oferecido pelo Tribunal Eclesiástico)

- TESTEMUNHO - (caso existir na Paróquia algum casal em 2a união que já tenha encaminha processo e conseguido a declaração de nulidade de seu primeiro casamento que possa dar um breve testemunho, seria muito recomendável).

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FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA: Gênesis l, 28; Mateus 19, 3-9.

DURAÇÃO: 01 hora

EXPOSITOR: esta palestra deverá ser proferida por um sacerdote, leigo ou casal especializado em Direito Canônico e que seja bem preparado a respeito das normas e diretrizes que abordam os casos de nulidade de matrimônio e a forma de encaminhamento dos pedidos de declaração de nulidade ao Tribunal Eclesiástico.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

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Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 5º sinal a meditação: “PERDÃO”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar Paroquia ________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia ____/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” 1Cor. 15, 58 Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

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O P E R D Ã O

OBJETIVO:- Apresentar aos casais em 2a união a importância do perdão e de perdoar-se a si mesmo. Explicitar adimensão evangélica do perdão; como o perdão é apresentado na mensagem evangélica do amor que Jesusnos transmitiu; por meio de Jesus a pessoa perdoa aqueles que a ofenderam; perdoar para ser perdoado.

ENFOQUE- Esta é uma palestra importantíssima e delicada que deve ser dada com muita cautela, muita firmeza, muitaclareza e fundamentação. Os casais em 2a união que estão vivenciando o Encontro, na maioria das vezes,estão, ainda, magoados, machucados e traumatizados com a separação do primeiro casamento e nãoconseguem perdoar o seu ex-cônjuge ou pedir perdão a ele.

CONTEÚDO

a) Introdução- Uma passagem bíblica nos fala "Deus opera tudo em todos" ( l Cor 12, 6 ); e Jesus nos diz: "sem mim nada podeis fazer" (Jo 15,5); por isso, coloquemo-nos em oração, neste momento, em nome de Jesus:

ORAÇÃO: "Pai querido e de Amor Eterno, aqui estamos na tua presença, pedindo-te que tu te faças vivo emnós e no nosso dia a dia. Enche-nos de teu Amor infinito, Senhor; renova-nos com tua graça, e cura-nosnaquilo que mais precisamos. Unge-nos, Senhor, aqui, com teu Espírito Santo. Faça com que eu perceba e acolha a tua graça em mim. Que cada vez mais eu esteja em ti e tu vivo em mim, para o louvor da tua glória.A ti seja dada toda a honra, o louvor, e toda a glória por todo o sempre. Amém!".

b) Fundamentação

- Nós estamos aqui não só para falar sobre o perdão, como para exercitarmos o perdão, que é um princípiobásico do amor. Na citação evangélica contida em l Cor 13, 13 "estão as três virtudes teologais que se devebuscar: a fé, a esperança e a caridade, (também chamada de amor ) e, das três, a maior é a caridade (amor)".Ora, para viver a caridade ou amar mais e melhor, passa-se pela via do perdão. Tudo isso o Pai nos mostrouenviando Jesus Cristo, num excepcional exemplo de amor, "é ele que nos perdoa todos os pecados,cancelando o documento escrito contra nós ao encravá-lo na Cruz" (Col 2, 14). E Jesus, o perdão do Pai,aquele que se fez pecador sem o ser, pediu que fizéssemos o mesmo uns com os outros.

- "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não sereis julgados; nãocondeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados" (Lc 6, 36-37).

- Ao rezarmos o Pai Nosso, única oração que o próprio Jesus ensinou, lembramos a nós mesmos sobre anecessidade do perdão às pessoas como condição para recebermos o perdão de Deus. "Com a mesma medidacom que medires, sereis medidos vós também" (Lc 6, 38). "Jesus diz que ainda que alguém erre conosco sete vezes por dia, devemos perdoar as sete vezes por dia" (Lc 17, 4 ).

- Jesus ainda fala para "amarmos os inimigos, abençoá-los e rezar por eles, porque assim seremos filhos do Altíssimo, que é bom para com os ingratos e maus" (Lc 6, 27. 35 ). No Sermão da Montanha Jesus acrescenta: "Se estás para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário enquanto está em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz" (Mt 4, 23-25 a).

- Então, estas são algumas das muitas exortações bíblicas ao perdão e amor para com todos; entretanto existem varias outras.

c) Testemunho do Casal

- Nem sempre nós cuidamos em seguir o que hoje pregamos. Na condição de casados em segunda união, passamos alguns anos pensando estar condenados ao inferno para toda a eternidade e já julgados em vida. Por essa razão nos afastamos totalmente da graça divina e possível salvação. Tudo isso, pela falta de perdão: - aos irmãos na fé, pela falta de acolhida; - à religião, por suas leis; - a nós mesmo, pêlos erros cometidos, ou pêlos erros dos outros que nos atingiram; - a Deus por não entender a grandiosidade de sua caridade, de sua misericórdia, de seu amor.Hoje entendemos perfeitamente quão grande é a misericórdia divina e seu infinito amor e perdão.

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- (O casal dará aqui seu testemunho de vida sobre como Deus lhe tocou a fim de que aceitasse o seu perdão em Cristo Jesus e desta forma abrisse o seu coração para pedir o perdão aos irmãos; falar sobre a experiência de perdoar e ser perdoado, sobre o grande valor do perdão, da misericórdia e do amor de Deus).

- Por não perdoar, deixa-se de rezar, e isso afasta-nos seriamente de Deus e da caridade ao próximo, acumulando um erro atrás do outro. Mas, Deus é Todo-Poderoso; Deus é amor e a sua misericórdia aparece, dentre outros modos, quando, falando a respeito da dificuldade de salvação dos ricos, os discípulos de Jesus perguntaram-lhe: "quem poderá então salvar-se?" e Jesus respondeu: "aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível" (Mt 19, 26). Também na anunciação a Maria, diante do mistério da encarnação do Verbo, o Anjo Gabriel lhe diz: "a Deus nenhuma coisa é impossível" (Lc l, 37).

- Meditando sobre tudo isso e sobre o mistério da fé chega-se, pela graça de Deus, a buscar o impossível: a salvação de pecadores que somos. Através da oração, rezando muito, da participação da Missa, vivendo a Comunhão Espiritual, pela fé, com amor e alegria servindo aos irmãos em Jesus Cristo, perdoando a quem nos ofendeu, chegamos, com humildade, ao perdão de Deus, através de sua infinita misericórdia e seu infinito amor, aliviando nosso coração, pelo perdão, das angústias que carregamos.

d) Oração do Perdão

- (Explique com breves palavras e logo após dirija a oração, pausadamente; convide os presentes a citarem, em pensamento, o nome da pessoa(s) a ser(em) perdoada(s) e a citar, também em pensamento, o fato ocorrido; em casa, em outra ocasião, o melhor é falar em voz alta; mas no momento, seria indiscrição devido à presença de terceiros).1- Trazer à mente, através da imaginação, a figura de Jesus Cristo, e logo após, imaginar a pessoa a quem se

quer perdoar entrando no aposento e sendo recebida por Jesus. Lembrar o amor de Jesus por ela: ao morrer na cruz, por exemplo.

2- Perdoar a pessoa que lhe ofendeu, magoou, caluniou, bateu, etc... Citar o nome dela e citar a ofensa, mentalmente.

3- Pedir perdão a essa pessoa pela sua parte, por aquilo que você fez no momento, antes ou depois, que a possa ter machucado, ainda que sejam pensamentos de vingança ou contar o fato a terceiros na secreta satisfação da pessoa ser mal-vista

4- Dizer a você mesmo que se perdoa pelo fato ocorrido, por você ser de uma forma diferente da desejada(personalidade, emotividade, impulsividade ou outro), no ser, ter ou agir. Dizer o nome próprio no momento, mentalmente.5- Dirigir-se a Jesus e pedir perdão a Elepela ofensa que ambos fizeram um ao outro. Pedir a Jesus que perdoe você e a pessoa que imaginariamente está presente. . 6- Dizer à pessoa as qualidades que ela tem e citar as coisas boas e positivas que ela fez, elogiando-a;7- Louvar a Jesus por esta pessoa, pelas suas qualidades e atos bons feitos por ela.8- Agradecer a presença na pessoa e de Jesus, agradecer a oração feita, os frutos da oração, e

todosentimento que você perceber em si no momento. Em voz alta pode ser rezado o Pai Nosso e o Glória.

e) Encerramento

- Lembrar que o perdão, como a fé, são atos de decisão e não são sentimentos.- Para muitas e profundas mágoas será necessário repetir varias vezes, a oração do perdão; da mesma forma seexistirem diferentes pessoas envolvidas. - Outras orações de perdão podem ser feitas, este é apenas um exemplo.- Pode ser realizada, a oração do perdão, com pessoa já falecida, neste caso, imagine-a saudável e alegre.- Rezar pela pessoa que nos ofendeu é um critério correto para termos a certeza de já a termos perdoado.- As orações de perdão curam as feridas dos nossos corações provocadas por mágoas, ressentimentos, desamor, etc., principalmente quando acompanhadas pelo louvor a Deus.

FUNDAMENTAÇÃO TEMÁTICA: texto baseado no Livro "Oração de Amorização: a cura doCoração" do Pé. Alírio J. Pedrini, SCJ - Edição Loyola.

FUNDAMENTAÇÃO EVANGÉLICA: l Cor 12, 6; Jo 15, 5; l Cor 13, 13; Col 2, 14; Lc 6, 36-37;Lc 6, 38; Lc 17, 4; Lc 6, 27. 35; Mt 5, 23-15a; Mt 19, 26; Lc l, 37.

DURAÇÃO: 50 minutos

EXPOSITOR: esta palestra deverá ser dada por casal, prioritariamente por casal em 2" união.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

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Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 7º sinal a meditação: “TESTEMUNHO: COMUNHÃO ESPIRITUAL”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar Paroquia ________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia ___/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” 1Cor. 15, 58 Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

A C O M U N H Ã O E S P I R I T U A L

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OBJETIVO:- Apresentar o que é a Comunhão Espiritual, sua importância, qual é o seu verdadeiro sentido e como se faz essa Comunhão Espiritual. O que a Igreja, e principalmente os Santos nos dizem sobre a Comunhão Espiritual. Falar sobre o que representa, para o casal expositor, a Comunhão Espiritual, como ele vive essa experiência.

ENFOQUE:

- Esta é uma das palestras-testemunho de grande importância no desenvolvimento do Encontro de Reflexão. O Casal em 2a União desenvolverá os conteúdos previstos nos objetivos, acima citados, da palestra e dará seu testemunho como sublimou a impossibilidade de receber a hóstia consagrada, o Cristo Eucarístico, e de que maneira ele faz a sua Comunhão Espiritual, sentindo a presença de Jesus em seu coração e oferecendo-a em penitência de seus pecados e dos pecados de toda a humanidade.

CONTEÚDOS:

- A Comunhão Espiritualé a reserva de vida e de amor eucarístico sempre ao alcance da mão para os enamorados de Jesus Hóstia.

- São João da Cruz diz: "Por meio da Comunhão Espiritual, de fato, ficam satisfeitos os desejos de amor da alma que quer se unir a Jesus Hóstia seu Amado Esposo. "A Comunhão Espiritual é união de amor entre a alma de Jesus Hóstia. União toda espiritual, mas real, até mais real do que a própria união em nós da alma com o corpo, porque a alma vive mais onde ama, do que onde vive. — FÉ. AMOR, DESEJO".

- A Comunhão Espiritual supõe, é evidente, a fé na Presença Real de Jesus nos Sacrários; ela compreende o desejo da Comunhão Sacramental; e exige a ação de graças pelo dom recebido. Tudo isso está expresso com simplicidade na fórmula de

- Santo Afonso Maria de Ligório: "Meu Jesus, eu creio que vós estais no Santíssimo Sacramento. Eu vos amo sobre todas as coisas. Eu vos desejo em minha alma. E, já que não posso receber-vos sacramentalmente, vinde espiritualmente ao meu coração..., eu vos abraço e me uno todo a vós. Não permitais que eu me separe de vós. Amém!"

- A Comunhão Espiritual produz os mesmos efeitos que a Comunhão Sacramental, conforme as disposições de quem a faz, conforme maior ou menor carga de afeto com que se deseja receber a Jesus e o amor mais ou menos intenso com que se recebe Jesus e com que nos entretemos com ele.

- Privilégio exclusivo da Comunhão Espiritual é o de poder ser feita quantas vezes quisermos (e até mesmo centenas de vezes por dia), quando quisermos (mesmo em plena noite), onde quisermos (até num deserto...ou num avião em pleno voo).

- É conveniente fazer a Comunhão Espiritual especialmente quando se participa da Santa Missa e não se pode fazer a Comunhão Sacramental. No momento em que o Sacerdote comunga, a alma comunga também, chamando a Jesus em seu coração. Desse modo, toda Missa que se tiver participando estará completa:ofertório, consagração, comunhão.

- Santa Catarina de Sena - Quão preciosa seja a Comunhão Espiritual, Jesus o disse a Santa Catarina de Sena em uma visão. A Santa temia que a Comunhão Espiritual não tivesse nenhum valor, se comparada com a Comunhão Sacramental. Jesus apareceu-lhe em visão, com dois cálices na mão, e disse-lhe: "Neste cálice de ouro ponho as tuas Comunhões Sacramentais; e neste cálice de prata ponho as tuas Comunhões Espirituais. Estes dois cálices me são muito agradáveis".

- E a Santa Margarida Maria Alacoque. que com muita diligência costumava enviar os seus inflamados desejos, clamando por Jesus no Sacrário, uma vez Jesus disse-lhe: "Para mim é de tal modo querido o desejo de uma alma tem de me receber, que eu me precipito nela, cada vez que ela me chama com os seus desejos".

- Quanto tenha sido amada pelos Santos a Comunhão Espiritual, não nos é difícil entrever. A Comunhão Espiritual satisfaz, pelo menos em parte, àquela ânsia ardente de ser sempre "um" com quem ama. O próprio Jesus o disse: "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós" (Jo 15, 4). A Comunhão Espiritual ajuda-nos a ficarmos unidos a Jesus, ainda que estejamos longe de sua morada. Outro meio não há para aplacar os anseios de amor que consomem os corações dos Santos. "Como um cervo anseia pêlos cursos das águas, assim minha alma anseia por ti, ó Deus" (Salmo 41, 2); e assim é o gemido dos Santos:

- Santa Catarina de Génova: "Ó meu esposo querido — exclama - eu desejo de tal modo a alegria de

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estar contigo, que me parece, que se eu estivesse morta, ressuscitaria para receber-te na comunhão".

- E a Beata Ágata da Cruz sentia tão agudo o desejo de viver sempre unida a Jesus Eucarístico, que chegou a dizer: "Se o Confessor não me tivesse ensinado a fazer a Comunhão Espiritual, eu não teria podido viver".

- Para Santa Maria Francisca das Cinco Chagas, era, igualmente, a Comunhão Espiritual o único alívio para a dor aguda que sentia, quando ficava fechada em casa, longe do seu Deus Amor, especialmente quando não lhe era permitido fazer a Comunhão Sacramental! Então, ela subia ao terraço da casa e, olhando para a Igreja, suspirava entre lágrimas: "Felizes aqueles que hoje te puderam receber no Sacramento, ó Jesus! Felizes os Sacerdotes que estão sempre perto do amabilíssimo Jesus!" E assim só a Comunhão Espiritual podia tranquilizá-la um pouco.

- Eis aqui um dos conselhos que o Pe. Pio de Pietralcina dava a uma sua filha espiritual: "Durante o dia, quando não podes fazer alguma outra coisa, chama por Jesus, mesmo até no meio da todas as outras tuas ocupações, com um dom resignado da alma, e ele virá e ficará sempre unido com tua alma por meio de sua graça e do seu santo amor. Voa com teu espírito para diante do Sacrário, quando lá não podes ir com o teu corpo, e lá desafoga os teus ardentes desejos e abraça o Amado das Almas, melhor ainda do que se tivesses podido recebê-lo sacramentalmente!"

- Aproveitamos, nós também, deste grande dom. Especialmente nos momentos de provação ou de abandono, o que pode haver de mais precioso do que a união com Jesus Hóstia, por meio da Comunhão Espiritual? Este santo exercício pode encher os nossos dias de amor e de encanto, pode fazer-nos viver com Jesus em um abraço de amor, e só depende de nós que o renovemos frequentemente e que não o interrompamos quase nunca.

- Santa Angela Merici tinha uma especial predileção pela Comunhão Espiritual. Não somente a fazia muitas vezes e exortava os outros a fazê-la, mas chegou a deixá-la como "herança" às suas filhas, a fim de que a praticasse sempre.

- A vida de São Francisco de Sales não deve ter sido, talvez, toda ela uma corrente de Comunhões Espirituais? Era próprio do Santo fazer uma Comunhão Espiritual pelo menos cada quarto de hora.

- Este mesmo propósito foi o que tinha tomado São Maximiliano M. Kolbe, desde jovem.

- E o Servo de Deus André Beltrami deixou-nos uma breve página de seu diário íntimo que é um pequeno programa de uma vida vivida em uma Comunhão Espiritual contínua com Jesus Eucarístico. Estas são as suas palavras: "Onde quer que eu me achar, pensarei a miúde em Jesus no Sacramento. Fixarei meu pensamento no Santo Sacrário, até mesmo quando eu acordar de noite, adorando-o de onde eu estiver, chamando por Jesus no Sacramento, oferecendo-lhe o trabalho que eu estiver fazendo. Vou instalara um fio telefónico da sala de estudo até a Igreja; um outro a partir do meu quarto e um terceiro do refeitório; depois, vou estabelecer comunicação frequentemente com Jesus no Sacramento". Que continua corrente de amor divino não deve ter passado por aqueles fios telefónicos.

- Santa Francisca Cabrini exclamava: "Quanto mais eu te amo, parece-me que menos te amo, porque eu queria mais. Mas não posso mais...dilata, dilata meu coração...".

- Nos períodos em que não acordava de noite, Santa Bernadette chegou a pedir a uma sua coirmã que a despertasse. E para que? "Porque eu gostava de fazer a Comunhão Espiritual!"

- Quando São Roque de Montpellier passou cinco anos encarcerado, por ter sido considerado um vagabundo perigoso, no cárcere ficava sempre com os olhos fitos na janelinha, rezando. O carcereiro lhe perguntou: "que é que ficas daí olhando?". Ele respondeu: "Fico olhando para a torre dos sinos da Paróquia". Era a necessidade que o Santo sentia de uma Igreja, de um Sacrário, de Jesus Eucarístico, o seu grande amor.

- Também o Santo Cura D'Ars dizia aos fiéis: "Avista de um campanário, podeis dizer: lá está Jesus, porque lá um Sacerdote celebrou a Missa".

- E o Beato Luiz Guanella, quando ia de trem acompanhar os peregrinos até os Santuários, recomendava sempre a eles que voltassem seus pensamentos e corações para Jesus cada vez que, das janelas do trem, vissem algum campanário. "Cada campanário, dizia ele, nos faz pensar numa Igreja, na qual existe um Sacrário, na qual se celebra a Missa, e onde está Jesus".

- Aprendamos com os Santos, nós também. Que eles queiram comunicar-nos um pouco do incêndio de amor que consumia os seus corações.

- E, então, também em nós bem cedo se levantará um incêndio de amor, pois é muito consolador o que nos assegura São Leonardo de Porto Maurício: "Se praticardes muitas vezes por dia o santo exercício da Comunhão Espiritual, eu vos dou um mês de tempo para terdes o vosso coração completamente mudado". Só um mês; vocês entenderam?

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- TESTEMUNHO DO CASAL (o casal deverá dar seu testemunho de como ele faz, pratica, vive a Comunhão Espiritual e o que representa para sua vida essa Comunhão Espiritual).

DURAÇÃO: 30 minutos

EXPOSITOR: esta palestra-testemunho deve ser dada, obrigatoriamente, por um Casal em 2 a União.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

_____________________________________e_______________________________

Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que 9º sinal: “PERSEVERANÇA E COMPROMISSO”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia ________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia ___/___/______, Quarta-feira, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” I Cor. 15, 58 Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

P E R S E V E R A N Ç A E C O M P R O M I S S O

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OBJETIVO- Apresentar uma fundamentação sobre o que é "perseverar" e "perseverança" e como praticá-las. Abordar a perseverança na fé, na mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, na doutrina da Igreja, na oração, em ouvir a palavra de Deus, a frequentar o Sacrifício da Missa, a praticar a Comunhão Espiritual com frequência, a incrementar as obras de caridade. Perseverar nas atividades de Pós-Encontro do Bom Pastor que são: as Reuniões de Grupo, os Reencontros, os Dias de Formação e os Retiros Espirituais. Dar testemunho de como o casal palestrante concretiza esta perseverança. Dar pistas de como concretizar essa perseverança.

ENFOQUE:

- Esta é a última palestra do Encontro de Reflexão e por isto deve ser uma palestra alegre, dinâmica, otimista, motivadora e entusiasta

CONTEÚDO:

- Como vocês devem estar percebendo, estamos chegando ao final do Encontro de Reflexão. Na meditaçãoefetuada no início da manhã fomos convidados a abrirmos a porta de nosso coração, afim de deixarmos Jesusentrar. Certamente, por termos atendido a esse convite, Jesus está habitando em nosso coração, fazendo-otransbordar de Amor.

- Convidamos vocês, agora, a refletirmos um pouco a respeito da "Perseverança".

- O que é perseverar?

- Perseverar é continuar, persistir, é conservar-se firme e constantemente na fé e no amor a Jesus.

- Jesus disse: "Aquele que perseverar até o fim, será salvo" (Mt 14, 13); "E é pela vossa perseverança quealcançareis a vossa salvação" (Lc 21,19).

- No alto da montanha, no Monte Tabor, Jesus se transfigurou na presença de Pedro, Tiago e João; seu rostobrilhou como o sol, suas vestes se tornaram resplandecentes de brancura como a neve. Então, Pedro disse-lhe: "Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei três tendas, uma para ti, outra para Moisés e outra para El ias" (Mt 17, 1-4).

- É bom estarmos aqui neste Encontro, neste clima de fraternidade, espiritualidade e alegria, próprio dosfilhos do Senhor, como no Monte Tabor; mas devemos descer a montanha, porque o mundo lá fora nosespera; nossa família, nossos filhos, os filhos do nosso cônjuge, nosso trabalho, etc....

- O mundo não mudou, continua o mesmo, com seus problemas, seu egoísmo, seu desamor; nós é quemudamos a nossa maneira de encarar o mundo, porque vamos usar os critérios de Jesus, que são os critériosdo Amor.

- Na passagem evangélica de "l Coríntios 13, 4-7" nos fala da "caridade" que pode ser traduzida também por"amor" : "A caridade é paciente, bondosa. Não tem inveja, não é orgulhosa, não é arrogante. Não busca seuspróprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se alegra com averdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".

- Nós fazemos parte integrante da Igreja, que é o Povo de Deus, formado por todos os balizados. É umacomunidade onde não há excluídos.

- A Igreja é portanto, a Família de Deus, em que a Mãe é Maria Santíssima. Não se pode falar de Igreja semque esteja presente Maria. Trata-se de uma presença feminina, que cria ambiente de família, o acolhimento atodos os balizados, sem exclusão de ninguém. Maria é a presença sacramental dos traços maternais de Deus(DP 291). Maria é Mãe de Jesus Cristo, é portanto, Mãe de Deus, Mãe da Igreja e nosso Mãe. Sendo nossaMãe, ela cuida de todos os seus filhos, rodeados de perigo e de dificuldades neste mundo, protegendo-oscontinuamente. Ela é nossa intercessora, pois se pedimos a Maria, o seu Filho, Jesus, a atenderá.

- Maria modelo de perseverança, modelo de união com Deus e com seu Filho Jesus, é também, exemplo deserviço, de amor e de entrega a Deus. Maria ao dar o "sim" ao Anjo Gabriel (Lc l 38), exclamou "Eis aqui aserva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra" e se entregou incondicionalmente à vontade de Deuse perseverou até o fim. Realmente, Maria nos conduz a Jesus e é o nosso modelo de perseverança na vivência

da fé com Deus.

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- Maria é também modelo de serviço aos outros, sempre pronta para servir. Nas bodas de Caná, intercedepelos esposos que estavam sem vinho. Todo o serviço que Maria presta aos homens, consiste em abri-los ao Evangelho e convidá-los a obedecer a Jesus Cristo: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Cfe. Jo 2, 1-12).

- Como filhos devemos sempre prestar nossa homenagem e nossa veneração a Maria, Mãe de Deus, Mãe da Igreja e nossa Mãe. Não se trata de adoração, pois somente se adora a Deus e a seu Filho, Jesus. A Maria, como bons filhos, devemos amá-la, venerá-la, homenageá-la, nos seus mais variados títulos, pois ela nos leva a conhecer, amar e servir a Jesus Cristo.

- Nós cristãos leigos, como membros do Corpo Místico de Cristo, somos testemunhas de Jesus, a quem devemos encarnar em todas as nossas atividades, em nossa família, em nosso trabalho, na política, na sociedade, etc... Para levar Cristo aos nossos irmãos, a exemplo de Maria, precisamos estar preenchidos de Deus, contarmos com sua graça, vivermos uma vida cristã.

- Como poderemos perseverar e crescer na vida cristã, nos compromissos assumidos com Deus, com a Igreja e com nossos irmãos? Usando os meios que Jesus nos deixou, que são: união permanente com Deus e ocontato com os irmãos na fé. A união permanente com Deus se dá pela oração, pela participação na Santa Missa, pela leitura e meditação da Bíblia, pela Comunhão Espiritual frequente, e por outros atos de fé. Para vivermos nossa missão de leigos é necessário participarmos do Povo de Deus em comunidade de oração, para reabastecermos, nos renovarmos, para recarregar nossas "baterias", para podermos, em fim, perseverar na fé e na caridade.

- "Os primeiros cristãos perseveravam na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações" (At 2, 42).

- As atividade da pastoral familiar aos Casais em 2a União - Grupo Bom Pastor oferece aos casais que vivenciaram o Encontro de Reflexão do Bom Pastor, os seguintes meios de perseverança:

a) Reuniões de Grupob) Reencontrosc) Cursos de Formação de Líderes Cristãos, Cursos de Formação, de Reflexão, Retiros Espirituais.

a) - REUNIÕES DE GRUPO:

- As Reuniões de Grupo tem como finalidade manter e incrementar a espiritualidade, bem como motivar e estudar temas que digam respeito à religião católica, como a leitura de Bíblia, do Catecismo da Igreja Católica e de temas ligados ao casal, a família, ao crescimento na fé, de conteúdos cristãos, aos trabalhos de evangelização e a inserção na comunidade Paroquial através das Pastorais. Além disso incentiva a atuação missionária dos participantes e a prática de atos de caridade cristã. A troca de vivência e a convivência dos participantes na Reunião de Grupo, além de promover o crescimento espiritual, faz crescer, também, a fraternidade entre os casais componentes do grupo.

- A experiência nos mostra que as Reuniões de Grupo são um dos melhores meios de perseverança, de crescimento espiritual, de vivência em comunidade e de ação apostólica.

- Estes Grupos de Casais, devem ser os mesmos formados aqui nesse Encontro de Reflexão, por isso vocês deverão sair desse Encontro com dia, hora e local marcados para a 1a Reunião do Grupo. Logo após esta palestra, os grupos aqui formados, irão se reunir e será realizada uma reunião orientada e explicada pelo Casal Coordenador do Grupo.

b) – REENCONTRO:

- Os Reencontros visam reunir os casais em 2a união participantes de todos os grupos do Bom Pastor da Paróquia e, dependendo da realidade pastoral, também, de grupos de Paróquias da mesma área de pastoral. Tem como finalidade, o crescimento na fé por meio de palestras, debates, estudos e o incremento de fraternidade. Estes Reencontros são realizados periodicamente nas dependências da Paróquia, podendo ser mensais ou bimestrais.

c) - CURSOS DE FORMAÇÃO DE LÍDERES CRISTÃOS

- Esses cursos tem como finalidade aprofundar o conhecimento sobre a missão do cristão e fazer uma reflexão sobre o que é ser Igreja hoje, sobre a coerência de vida e de fé, entre o ser e o agir. Criar ambiente de comunhão e participação. Motivar e preparar os participantes para o trabalho nos Encontros de Reflexão do Bom Pastor:

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formação de Coordenadores de Grupo, Coordenadores Gerais, Palestrantes, Coordenadores de Equipes de Serviço e de integrantes dessas Equipes. Estimular a perseverança e conversão contínuas. Efetuar, periodicamente, uma revisão de vida dos casais e um aprofundamento na fé e na sua vida espiritual. Promover Cursos de Formação Cristã e Familiar, Retiros Espirituais e momentos de reflexão, periodicamente, objetivando o aprimoramento na vivência de fé, de oração, de espiritualidade conjugal, familiar e apostólica, preparando-os para a ação evangelizadora na vida de família, na vida comunitária da Paróquia, nas atividades pastorais, na sua inserção no mundo, construindo o Reino de Deus, aqui e agora.

TESTEMUNHO — ( O casal palestrante dará seu testemunho sobre a perseverança, como ele está vivendo esta perseverança e a maneira de concretizá-la).

FUNDAMENTAÇÃO EVANGÉLICA: Mt 24.13; Lc 21, 19; Mt 17 1-4; l Cor 13, 4-7; Lc l, 38; Jo 2, l -12; At 2, 42

DURAÇÃO: 50 minutos

EXPOSITOR: esta palestra deverá ser dada por casal preferencialmente casal em 2a união.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

_____________________________________e_______________________________

Vocês foram escolhidos dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 1º sinal: “FOMOS CONVIDADOS POR QUEM?”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar Paroquia ________________________, para o qual sãoconvidados especiais, será no dia ___/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” I Cor. 15, 58 Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, os abençoe!

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F O M O S C O N V I D A D O S P O R Q U E M ?

OBJETIVO:- Meditar sobre o porquê dos casais estarem ali naquele encontro. Quem verdadeiramente os convidou. Estimular os participantes a fazer um “balanço de suas vidas”. Preparar o terreno para que eles abram a porta do coração para deixar Jesus entrar.

ENFOQUE:

- Este deve ser uma exposição em forma de meditação, de reflexão espiritual, altamente motivadora.

CONTEÚDO:- Quem foi que convidou a cada um de nós para vir a este Encontro?Certamente, muitas serão as respostas.Um casal amigo. O meu pároco. Fui convidado pela Pastoral Familiar, e assim por diante...Mas, quem realmente me convidou? Foi Jesus obviamente que fez o convite, usando os mais diversos meios e as mais diferentes formas. “não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi”, disse o Senhor Jesus.Certamente Ele formulou o convite a outros casais que não aceitaram, usaram as mais diversas desculpas para nao virem ao Encontro. (Lc. 14,15-24).Relatar a parabola com as próprias palavras.Voces, embora tenham tido alguma dificuldade, vieram atendendo ao chamado do Senhor. E por que Deus nos convidou? Porque Ele nos ama e deseja a nossa felicidade.Mostrar a gravura de Jesus batendo à porta. “eis que estou a porta e bato. Se alguem ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos juntos” disse Jesus.Observem que a porta não tem maçaneta nem fechadura, porque somente pode ser aberta de dentro. Assim, Jesus hoje esta batendo à porta de nosso coração. Somente nós temos a chave para abri-lo e deixar Jesus entrar. Jesus respeita a nossa liberdade. Ele nao mete o pé na porta e arromba. Ele aguarda pacientemente até nós o convidar a entrar.Eu faço o convite a todos, para abrirmos nossos corações e deixar Jesus entrar e juntamente com ele fazermos um compromisso de mudança nas nossas vidas.

FUNDAMENTAÇÃO EVANGÉLICA: Lc. 14,15-24DURAÇÃO: 20 minutosEXPOSITOR: esta palestra deverá ser dada por um casal, preferencialmente, casal em 2a união, ou da equipe de espiritualiade ou pelo Coordenador Geral.

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ENCONTRO “BOM PASTOR”

PASTORAL FAMILIAR – DIOCESE DE OLIVEIRASETOR CASOS ESPECIAIS

“O Nome de Deus é Misericórdia. ”

CONVITE AOS PALESTRANTES

Revmo Padre______________________________________________________________. O sr. foi escolhido dentre tantos, não por força do “acaso”, mas por indicação do Espírito Santo.

Que Deus retribua, com bênçãos, o SIM dado de coração e informamos que o 5º sinal: “O BOM PASTOR”, do Encontro “Bom Pastor” – Casais em 2ª União, do Setor Casos Especiais / Pastoral Familiar da Paróquia ________________________, para o qual são convidados especiais, será no dia ___/___/______, domingo, às ___h___min (___min)

Local: ____________________________________________________________________

“Assim, queridos irmãos, sejam firmes, inabaláveis; façam continuamente progressos na obra do Senhor, sabendo que a fadiga de vocês não é inútil no Senhor.” I Cor. 15, 58

Abraço fraterno, Coordenação do EncontroEquipe de Sala

Que Jesus, o Bom Pastor, o abençoe!

O B O M P A S T O R

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OBJETIVO:Apresentar Jesus como o Bom Pastor, aquele que vai em busca da ovelha perdida até encontra-la e coloca-a sobre os ombros e cuida dela. Enfocar o que o Cristo disse sobre o matrimonio. Apresentar a igreja e a Exortação Apostólica “Amoris Laetitia”. Apresentar a parábola do Filho Pródigo, mostrando que o Pai ama sempre, incondicionalmente.

ENFOQUE:

Esta palestra é o tema principal do Encontro. Deve ser transmitida com segurança, dinamismo, caridade e misericórdia. Deve-se falar a verdade sobre a mensagem do Evangelho e o que o magistério da igreja fala sobre o matrimonio. Falar claramente porque os casais de segunda união não podem receber Jesus Eucarístico e como sublimar esta impossibilidade através da comunhão espiritual. Não se deve iludir os casais ou colocar panos quentes para minimizar essa impossibilidade, mas com muita caridade, misericórdia e amor falar a verdade, dando-lhes a alternativa da comunhão espiritual e a importância da mesa da Palavra.

CONTEÚDO:: Olhar com carinho a figura do Bom Pastor – Jo. 10, 14-16- Eu sou Bom Pastor, conheço as minhas ovelhas, as ovelhas me conhecem como meu Pai me conhece, e eu conheço o Pai, dou minha vida pelas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Preciso conduzi-las também e ouvirão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.”A Ovelha Perdida e achada – Lc. 15, 4-7“Quem de vós tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai em busca da que se perdeu, até encontra-la? E depois de encontra-la, põe-na nos ombros, cheio de alegria, voltando para casa, reúne vizinhos e amigos dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a ovelha que havia perdido. Digo-vos que haverá mais alegria, júbilo, no céu, por um só pecador que fizer penitencia, do que por noventa e nove que não necessitam de arrependimento.”Consideremos estas duas passagens de Jesus:È o imenso amor e infinita misericórdia que Jesus tem por cada um de nós. A igreja é a continuação da obra de salvação e misericórdia de Jesus, na instituição da igreja e seus Sucessores. São Pedro Apóstolo, recebeu de Jesus, a missão de continuar a obra de salvação e misericórdia do Pai: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino do Céu: tudo que ligares na terra será ligado ao céu, tudo que desligares na terra será desligado no céu.” Mt. 16, 18-19.São Pedro foi escolhido por Jesus, como primeiro Papa e ao longo da história, foram eleitos muitos outros papas, como sucessores de Pedro e como representantes de Cristo, seu fundador e cabeça. Sempre os sucessores de Pedro, são inspirados pelo Espirito Santo, para falar a VERDADE de Jesus.Ensinar o AMOR do Pai e apresentar a infinita misericórdia de Jesus que quer reunir todos juntos ao Pai, porque pelo Batismo somos família. Hoje, a igreja tem o Papa Francisco, que tem como missão: ENSINAR-SANTIFICAR-GOVERNAR a igreja em nome de Jesus Cristo, e com o poder que vem de Deus. O Papa tem como função fundamental ENSINAR, sempre assistido pelo Espirito Santo, e o faz por audiências públicas, particulares, pregações, cartas apostólicas, abordando os mais diferentes assuntos, temas atuais, mesmo contestado, com o objetivo de orientar toda a igreja, o Povo de Deus, como CRISTO fala por sua palavra ao universo.O matrimonio da Bíblia:Finalidade principal: Gen. 1,28 “Deus os abençoou e disse: frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a e dominai...”È mistério de amor e bondade de Deus: Ef. 5, 32-33: “Este mistério é grande, quero dizer com referencia e Cristo e sua Igreja. Em resumo, o que importa é que cada um de vós ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido.”O que Cristo disse sobre o matrimonio: Mt. 19, 3-9: “Não leste que o Criador no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai, sua mãe e se unirá a uma mulher, e os dois formarão uma só carne. Assim, já não sois dois, mas uma só carne. Assim, já não sois dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem, o que Deus uniu. Eu vos declaro que todo aquele que rejeita a sua mulher, exceto em

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caso de matrimonio falso, e esposa outra mulher rejeitada, comete adultério.”Ouvimos a Palavra de Cristo. Nela está a VERDADE.No coração do homem mora a fraqueza, a incerteza e muitas vezes a falta do discernimento. A igreja, diante da Palavra de Deus é infinitamente misericordioso diante de caminhos irreversíveis. Acreditamos sinceramente na misericórdia do Bom Pastor.São João Paulo II, na Exortação Apostólica “Familiares Consorcio” no qual é lembrada e orientada a função e a missão da família. Nele é dedicado um numero sobre o DIVORCIO QUE CONTRAIRAM NOVA UNIÃO – FC 84. Diz o documento:“saibam os pastores que, por amor a verdade, estão obrigados a discernir bem as situações:

Há os que sinceramente se esforçam para salvar o primeiro matrimonio, Há aqueles que contraíram uma segunda união em vista da educação dos filhos. Ajudar aos divorciados, promovendo com caridade solicita, que eles não se considerem separados da

Igreja;Sejam exortados a: Ouvir a Palavra de Deus; frequentar o sacrifício da missa, preservar a oração, incrementar obras de caridade, lutar em favor da justiça, educar os filhos na fé, cultivar o espirito e as obras de penitencia, e implorar no dia a dia graça de Deus.Reze por eles a igreja, encoraje-os, mostre-se Mãe Misericórdia, e sustente-os na fé e na esperança; a igreja embora reafirme, que fundamentada na Sagrada Escritura, de não admitir a comunhão eucarística aos divorciados que contraíram segunda união, porque contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e sua Igreja, significada e atuada na Eucaristia.Igualmente proíbe, porque qualquer pretexto pastoral, de fazer em favor dos divorciados em 2ª união, cerimonia de qualquer gênero. Estas dariam a impressão de celebração de novas núpcias sacramentais validas, e consequentemente induziriam um erro sobre a indissolubilidade do matrimonio contraído validamente.Com firme confiança ela vê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor, e vivem agora neste estado, poderão obter de Deus a Graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, penitencia e caridade.A Exortação Apostólica RECONCÍLIATO ET PAENITENTIA ou a reconciliação e penitencia, fala no nº 34: “que para aqueles que não se encontram nas condições requeridas para o sacramento da penitencia, haja:

Demonstração de maternal bondade por parte da igreja; Apoio de atos de piedade diversos dos atos sacramentais; Esforço sincero por se manter em contato com o Senhor; A participação na santa Missa Repetição frequente dos atos de fé, esperança e caridade e contrição, quando for possível e perfeitos, Poderão preparar o caminho para uma plena reconciliação no momento em que só a providencia

conhece.”Na Exortação Pós-sinodal Amoris Laetitia o Papa Francisco (AL 291) diz “Os Padres sinodais afirmaram que, embora a Igreja reconheça que toda a ruptura do vínculo matrimonial « é contra a vontade de Deus, está consciente também da fragilidade de muitos dos seus filhos». Iluminada pelo olhar de Cristo, a Igreja «dirige-se com amor àqueles que participam na sua vida de modo incompleto, reconhecendo que a graça de Deus também atua nas suas vidas, dando-lhes a coragem para fazer o bem, cuidar com amor um do outro e estar ao serviço da comunidade onde vivem e trabalham»”Lembramos que todos são profundamente amados por Deus e que não existe pecado que seja maior que o AMOR DE DEUS.O PAI sempre espera o retorno do filho, porque tem o amor ilimitado e sem medida pelo que AMA. Filho Pródigo Lc. 15, 11-24. Não houve discursos ou explicações: HOUVE AMOR E PERDÃO, mandou fazer festa porque o filho estava MORTO E VIVE, Deus ama assim, Ele não questiona. Não impõe condições. Ele ama incondicionalmente e perdoa sempre. Basta colocar-se a caminho. Ele estende os braços e inicia a nova vida.Aquele que caminha, luta e trabalha, precisa de alimento. A vida espiritual se alimenta com a Palavra de Deus. O Concílio Ecumênico Vaticano II, diz no documento DEI VERBUM, a divina revelação. “A igreja sempre venerou as divinas escrituras, da mesma forma como o Corpo do Senhor, principalmente na Sagrada Liturgia, sem cessar toma da mesa tanto da Palavra de Deus, quanto ao corpo de Cristo, Pão da vida e distribui aos fiéis.” DV 21.Porquanto ignorar as escrituras é ignorar o Cristo.

Page 33:  · Web view- Este tema procurará trazer a realidade do que as pessoas pensam sobre o sentido da vida e sobre a felicidade. A palestra procurará analisar a realidade do mundo em

“Lembrem-se porem, que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada pela oração a fim de que se estabeleça o colóquio entre Deus e o Homem; pois a Ele falamos quando rezamos; a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos.” DV 25.Como podemos experimentar o Amor de Deus em nossa vida? È preciso ouvir, seguir e amar o Cristo da misericórdia. Ele é o caminho a seguir, a verdade a aprender, a vida a viver.A Eucaristia é o maior ato do infinito amor de Deus por nós. Jesus voltou ao Pai e quis permanecer conosco e ficou de forma VIVA e ATUANTE no sacramento da Eucaristia. Após a consagração, as hóstias consagradas, são Corpo e Sangue de Cristo. Jesus permaneceu VIVO e PRESENTE no sacrário. Podemos visita-lo. Ele espera, ouve e conforta. Aproveitemos muitas vezes esta oportunidade. ELE AMA, PERDOA E SALVA.

FUNDAMENTAÇÃO EVANGÉLICA: João 10,14-16DURAÇÃO: 50 minutosEXPOSITOR: Esta palestra deverá ser dada pelo Bispo ou por seu representante.