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Fanfic - Harry Potter e a Batalha de Atlântida. Capítulo 1 um novo motivo para viver. Harry Potter estava sentado no parapeito de sua janela, na rua dos alfeneiros nº4, pensando na vida, fazia apenas duas semanas que ele e o padrinho haviam se separado definitivamente, ele ainda não conseguia digerir a ideia de não ter mais com quem conversar sobre quase tudo, claro que tinha os melhores amigos da escola, Rony e Mione, mas não era a mesma coisa, Sirius era especial, o jeito de ele tratar Harry era diferente, fora o mais perto que Harry teve de um pai, uma família, mas novamente Voldemort e seus comensais o deixaram quase sozinho no mundo, ele ainda se lembrava do momento em perdera o padrinho na batalha no salão da morte no departamento de mistérios do ministério da magia, mas ele sabia que a culpa inteira era dele, se tivesse se empenhado em fechar a sua mente como lhe fora dito por Dumbledore e Mione, talvez o padrinho ainda estivesse vivo. Mas ele sabia que nada mais podia ser feito agora, o padrinho se fora e nada o traria de volta. O sol já estava nascendo quando ele foi se deitar, ele não saia do quarto desde que voltara da escola, a tia trazia comida para ele todos os dias. “ Valter!” exclamou tia Petúnia depois de recolher o prato do almoço do garoto no dia seguinte. “ O que é Petúnia?” perguntou o tio.

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Fanfic - Harry Potter e a Batalha de Atlântida.

Capítulo 1 um novo motivo para viver.

Harry Potter estava sentado no parapeito de sua janela, na rua dos alfeneiros nº4, pensando na vida, fazia apenas duas semanas que ele e o padrinho haviam se separado definitivamente, ele ainda não conseguia digerir a ideia de não ter mais com quem conversar sobre quase tudo, claro que tinha os melhores amigos da escola, Rony e Mione, mas não era a mesma coisa, Sirius era especial, o jeito de ele tratar Harry era diferente, fora o mais perto que Harry teve de um pai, uma família, mas novamente Voldemort e seus comensais o deixaram quase sozinho no mundo, ele ainda se lembrava do momento em perdera o padrinho na batalha no salão da morte no departamento de mistérios do ministério da magia, mas ele sabia que a culpa inteira era dele, se tivesse se empenhado em fechar a sua mente como lhe fora dito por Dumbledore e Mione, talvez o padrinho ainda estivesse vivo.

Mas ele sabia que nada mais podia ser feito agora, o padrinho se fora e nada o traria de volta.

O sol já estava nascendo quando ele foi se deitar, ele não saia do quarto desde que voltara da escola, a tia trazia comida para ele todos os dias.

“ Valter!” exclamou tia Petúnia depois de recolher o prato do almoço do garoto no dia seguinte.

“ O que é Petúnia?” perguntou o tio.

“Sei que é meio estranho eu falar isso, mas você não acha que o garoto anda meio estranho desde que voltou daquele lugar, faz duas semanas que ele não sai do quarto, sempre que eu passo pela porta e ela esta aberta, eu o vejo debruçado no parapeito da janela olhando para o nada”.

“Não se preocupe querida, logo ele se recupera, afinal gente da laia deles sempre faz tudo com... aquela coisa” gaguejou o tio.

No andar de cima Harry olhava novamente para o nada, na esperança de algo mudasse na vida dele e o fizesse querer viver novamente.

De repente ele viu um minúsculo ponto vindo em sua direção, reconheceu a coruja como Pichi, a coruja louca de Rony, que Sirius dera para o melhor amigo depois de tirar-lhe um rato.

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A coruja entrou com tudo no quarto, aterrissou na cama e ficou piando alto até que Harry fosse lhe tirar a carta da perna.Ele reconheceu a letra de Rony.“Caro Harry;

Espero que esteja tudo bem com você, faz duas semanas que você não manda noticias e mamãe ficou muito preocupada com você, assim como todos nós... vamos cara reaja, nós sabemos que você consegue, já passou por coisas bem piores, quero dizer nada é pior que perder um parente, mas não se preocupe cara, nós estaremos aqui sempre que quiser, não importa o que aconteça, eu, Mione e todos os outros estaremos com você até o inferno se for preciso...Papai irá busca-lo quinta-feira as 20:00, não precisa mandar uma resposta que você não quer vir, pois se não quiser nós iremos busca-lo de qualquer jeito...

Abraço;

Rony”.

“OS: Dumbledore vai aparecer na casa de seus tios hoje à noite para falar com você lá pelas 19h30min e é bom se preparar para uma surpresa, esteja com suas coisas prontas na quinta-feira”.

Com certeza ele tinha amigos que o apoiavam, mas será que era suficiente, será que ele conseguiria suportar viver sem o padrinho? “VOCÊ PODE MEU, SE LIGA OLHA SÓ PARA VOCÊ, PARECE UM BEBE CHORÃO, ANDA LEVANTA ESSE RABO DESSA CAMA SEU MOLENGA E SE PREPARA PARA A CHEGADA DO DUMBLEDORE SEU BUNDÃO” falou sua consciência.

Ele se levantou de um pulo, foi ao banheiro e lavou o rosto.

“Você pode cara, você consegue” falou para si mesmo.

Voltou para o quarto e o arrumou todinho, limpou a gaiola de Edwiges, deixou o quarto brilhando como se fosse novo.

Deixou as coisas arrumadas para partir na quinta-feira e deixar os Dursley’s mais um ano.

Harry mais uma vez ficou olhando pela janela e pensando na vida e qual seria a surpresa trazida por Dumbledore, que Rony mencionará, sua atenção se voltou para Edwiges que piava desesperadamente para sair da gaiola, ele se adiantou e abriu a portinhola para que a coruja decolasse pelo céu incrivelmente azul, que bem lá no fundo começava a ficar vermelho.

Ele não soube dizer quanto tempo ficou observando o céu, mas quando se deu conta já passava das 19 horas, Dumbledore chegaria dentro de alguns minutos na casa e ele tinha que estar pronto.

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Quando ele finalmente ouviu o barulho e alguém aparatando na sua porta ele resolveu descer, mas antes de chegar a porta tio Valter gritou com toda a força.

“POTTER!!!! DESÇA JÁ AQUI MOLEQUE!!!”.

“Por favor, peço que não maltrate o Sr. Potter na minha presença, Sr. Dursley” Harry ouviu a voz de Dumbledore quando estava no pé da escada e logo ouviu a resposta do tio.

“Você acha que pode dar ordens na minha casa seu...”, mas vendo a expressão de Dumbledore, tio Valter achou melhor não terminar a frase.

“Suponho que o senhor não irá nos convidar para entrar, então entraremos assim mesmo” falou Dumbledore.

“Nos convidar, entraremos... quem mais estaria com Dumbledore” pensou Harry e desceu a escada, mas quando chegou lá embaixo, deu um pulo ao ver quem acompanhava Dumbledore, havia uma bela jovem com longos cabelos negros, tão negros quanto os dele, olhos incrivelmente azuis e um corpo incrivelmente escultural, não aparentava ter mais de quinze anos.

Também estavam com Dumbledore, um homem incrivelmente alto, devia ter no mínimo uns 2m e 15 cm, seu corpo era totalmente definido, seus músculos eram incríveis, as pernas dele com certeza eram maiores que o tronco de Harry, mas quando a ultima pessoa atravessou a soleira da porta da casa, que Harry ficou apavorado, era Malfoy... Draco Malfoy, com certeza aquela deveria ser a surpresa.

“Ola Harry” cumprimentou Dumbledore, quando o viu descer pela escada.

“Olá professor, é bom revê-lo” falou Harry, cuja atenção estava toda na bela jovem, ela era realmente linda e quando ela percebeu a atenção de Harry sobre ela, virou o rosto um pouco corado, mas sorrindo.

“Podemos conversar em seu quarto Harry, temos que tratar de alguns assuntos” falou Dumbledore.

“É claro professor, subam”.

“O QUE?! VOCÊS JAMAIS COLOCARAM OS PÉS...” gritou tio Valter se fazendo notar, mas logo se calou quando a atenção do gigante se voltou para ele, que pareceu murchar na mesma hora e saiu correndo em direção a cozinha.

Eles subiram até o quarto de Harry, que deu graças por ter limpado o quarto naquela tarde antes de eles chegarem, hesitou um pouco ao ver Malfoy caminhando em sua direção cabisbaixo, se perguntava o que ele estava fazendo ali, quando Malfoy chegou a porta de

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Harry, levantou a cabeça e olhou profundamente nos olhos de Harry, este viu que havia algo diferente em seu olhar, não era o mesmo olhar frio do antigo Malfoy, era diferente... Muito diferente.

Harry entrou no quarto fechando a porta atrás de si, viu que Dumbledore estava sentado em sua cama, assim como a moça, o Gigante estava sentado na cadeira, Malfoy escorado no armário de Harry ainda observava o chão, Harry se sentou em cima da escrivaninha e esperou.

“Bom Harry, deve estar se perguntando, o que todas estas pessoas estão fazendo aqui na sua casa” falou Dumbledore depois de um breve minuto de silencio.

“Bom, é claro que sim professor, afinal não recebo muitas visitas” ironizou Harry.

“É claro que não...” riu Dumbledore “... Mas vamos ao que interessa... Esta Harry é a Srta. Bruna Andrews, ela é a ultima descendente de uma das mais importantes famílias bruxas norte-americanas, digamos que a família dela teve algumas desavenças com os comensais da morte nos últimos dias e todos eles foram assassinados...” Harry olhou para a garota, algumas lágrimas iam começar a cair, mas o gigante se antecipou e estendeu a ela um pequeno lenço e depois a abraçou “... Este simpático “gigante” é o Sr. Thiago Cristovam, ele é o guarda-costas pessoal da Srta. Andrews, ele tão bem humorado quanto na Hagrid, se você quer saber, e tão gentil quanto o nosso professor de trato das criaturas mágicas, mas admito que teria medo de encontra-lo em uma rua escura de Londres a noite e mais medo ainda de vê-lo irritado” falou Dumbledore arrancando risadas de todos, inclusive de Draco que até agora só havia olhado para o chão.

“E onde eu entro nesta historia professor?” perguntou Harry depois de alguns minutos.

“Bom, na verdade Harry quero que você seja o guia deles em Hogwarts, pelo menos até eles conhecerem bem a escola, e não acredito que ninguém conhece aquela velha escola como você, meu caro”.

“Bom, é claro que aceito professor, será uma honra acompanha-los”.

“Bom, realmente muito bom... a Srta. Andrews será selecionada normalmente como os alunos do primeiro ano, só que ela já esta na quinta serie, espero que mostre a eles como é bom a nossa escola Harry, porque você conhece ela melhor que eu se quer saber” riu o professor.

“E o Sr. Cristovam?”Perguntou Harry.

“ Pode me chamar de Thiago, eu vou apenas ajuda-la meu amigo, defende-la é minha obrigação, mas não se preocupe, gosto de ser um pouco discreto, apesar de meu tamanho não me deixar fazer isso muito bem” mais risadas da parte de todos.

“Bem, agora só nos falta dois assuntos, primeiro o do Sr. Malfoy aqui”. Falou Dumbledore chamando Draco.

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“Era o que eu estava querendo saber professor” falou Harry, assumindo um tom ríspido na voz.

“Antes de acusa-lo de qualquer coisa Harry, por que não ouve a historia dele” falou dumbledore, assumindo um tom definitivo na voz.

“Quer que eu fale Draco ou você conta?” perguntou Dumbledore.

“Pode deixar que eu conte professor...” falou Draco “... Bom, tudo começa com a ultima briga que tivemos no ultimo dia de Hogwarts, se lembra Potter...” é claro que Harry se lembrava, mas não era a hora de contar vantagem e sim de ouvir.

“Eu estava furioso com você por ter mandado meu pai para a cadeia, meu desejo era unicamente vingança, meu pai estava preso e eu não podia fazer nada para ajudá-lo, mas minha mãe tinha a esperança que o Lorde das Trevas soltaria meu pai, mas ele apenas riu da cara de minha mãe e disse que se dependesse dele, meu pai apodreceria na prisão, ele disse que o ajudaria mediante um novo membro eu seu exercito... eu... é claro que estava pronto a me alistar para ajudar meu pai, isso foi antes do Lorde matar minha mãe, ela havia ido a casa dele para implorar que não fizesse isso comigo, pois eu era só uma criança, mas ele apenas riu e a matou...” Draco estava quase chorando agora “... como um ser tão desprezível podia existir, foi o que pensei, no momento seguinte eu estava só, havia descoberto que sangue, dinheiro e poder, não são nada se você não tem com quem dividir..” Draco estava chorando ajoelhado no chão agora.

“O Sr. Malfoy me procurou depois disso e me contou toda a historia, ele havia finalmente descoberto que poder, dinheiro e sangue não fazem uma pessoa e sim a pessoa que faz isso, digamos que ele finalmente encontrou a “luz” Harry, eu disse a ele que se quisesse se redimir inteiramente, deveria se desculpar com aqueles que ele sempre considerou inferiores a ele” falou Dumbledore.

Harry se encaminhou até Draco e o ajudou a se levantar.

“Obrigado Potter” falou Draco, com certeza Draco havia mudado, pois “obrigado” era uma palavra pouco freqüente em seu vocabulário.

“Me chame de Harry, afinal todos os meus amigos me chamam assim”.

“Então você me desculpa?”Perguntou Draco, não acreditando, seu maior rival, inimigo o estava perdoando, aquilo tirou um peso do coração do loiro.

“Esse é o verdadeiro espírito de Hogwarts meus caros” disse Dumbledore se levantando e batendo palmas.

“Finalmente estamos terminado esse assunto, só falta mais uma coisa, o Sr. Malfoy não tem

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um lugar para ficar, poderia abriga-lo até quinta-feira Harry? Até que o Arthur venha busca-los” disse Dumbledore.“É claro que sim professor, mas e meus tios?”.

“Eles nem perceberam a estada do Sr. Malfoy aqui, pode ter certeza... agora, se puderem deixar eu e Harry a sós nós agradeceríamos” e todos menos Harry deixaram o quarto.

“O que foi professor?”Perguntou Harry.

“ Temos que tratar de herança deixada por Sirius a você Harry”.

“O que ele deixou para mim?”.

“O testamento dele foi encontrado na cede da ordem e dizia que tudo que ele tinha, que é a casa, uma grande fortuna no Gringotes e mais algumas coisas, são todas e completamente suas, o que deixa a cede mais segura, pois somente uma pessoa que tenha a sua autorização poderá entrar na casa e gostaria de pedir que me deixasse a continuar a usar a casa como sede da Ordem”.

“Pode usar professor, não tenho muito interesse naquela casa por enquanto” disse Harry.

“Bom! Muito bom, já resolvemos tudo que tínhamos para resolver então já posso ir, espero que se divirtam juntos” disse Dumbledore, na hora em que Draco entrava no quarto de Harry com algumas poucas coisas.

Capítulo 2 – De novo na toca.

Harry e Draco logo se tornaram bons amigos, era quase como se Draco fosse um segundo Rony, ele sabia muitas coisas e Harry se sentiu mais feliz de ter alguém para conversar além de Edwiges.

Os tios dele nem perceberam a estada de Draco na casa, parecia invisível.

Draco conhecia muitas coisas que Harry nem imaginava que existissem.

Na quarta-feira antes de irem para ‘A TOCA’, Harry reparou que, nas vestes de Draco, não havia mais a serpente prateada da Sonserina e perguntou.

“O que houve com suas vestes Draco?”.

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“Bom! Quando eu estava com Dumbledore, eu pedi uma nova chance de ser colocado em uma casa e ele disse que tudo bem, mas se eu fosse selecionado de novo para Sonserina, teria que ficar lá”.

“Draco, você já teve algum amigo de verdade? Quero dizer desde que entrou em Hogwarts?”.

“Na verdade, não, ta certo eu tinha Crabbe e Goyle, mas eram mais capangas do que amigos”.

“Puxa! Isso é uma honra!” exclamou Harry.

“O que é uma honra Harry?”.

“Ser seu primeiro amigo de verdade” falou Harry encarando Draco com uma cara deslavada.

“Sabe, às vezes até que você é um “pouco” convencido sabia?” ironizou Draco.

“É sabia sim, mas devo dizer que você também tem as mesmas características, meu caro” falou Harry.

Harry e Draco riaram por alguns minutos até que Draco jogou um travesseiro para Harry e este entendendo o que o amigo queria, começou uma guerra furiosa de travesseiros.

Eles ficaram ali durante toda à tarde, mas logo pararam quando viram como haviam deixado o quarto bagunçado.

Eles estavam debruçados sobre o peitoril da janela por alguns minutos, os dois parecendo cansados da guerra de travesseiros, quando Draco falou.

“Escuta Harry...”.

“Fala meu...”

“Você conhece bem todos os integrantes da casa da Grifinoria, certo?”.

“Bom! Todos, todos não, mas a maioria, por quê?”.

“Bom é que eu queria...” o que estava acontecendo, Draco Malfoy parecia estar ficando encabulado com aquela situação, não era possível.

“Pode falar cara”.

“É que, independente da casa que eu ficar, eu queria que você me ajudasse com uma garota da Grifinoria, pode ser?” Draco falou.

“Claro cara, mas eu poderia saber quem é a sortuda que ganhou o coração do lorinho ai?”

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debochou Harry.

“Para com isso meu...” Draco continuava tenso.

“Ta! Parei, mas fala de uma vez quem é?”.

“Eu acho... não, eu tenho certeza que gosto da Parvati”.

“DA PARVATI...” Harry não conseguiu se controlar “E você quer que eu faça alguma coisa?”.

“Puxa, se você pudesse falar de mim para ela, eu... eu nem sei o que faria para agradecer” Draco sorriu novamente.

“Claro cara, amigos são para isso!”.

Eles estavam conversando há algumas horas já e notaram que o dia já estava começando a acabar, o sol ainda brilhava um pouco, mas a noite já era quase predominante, de repente eles viram um imenso brilho se formar no horizonte, um brilho ofuscante.

“O que será que foi aquilo?”Perguntou Draco.

“ Eu não sei, mas coisa boa não deve ter sido”.

Harry e Malfoy deixaram as coisas prontas para partir no final da tarde de quinta-feira e já estavam na sala de estar quando o Sr. Weasley apareceu na lareira para levá-los ‘A TOCA’.

Os tios haviam saído há algumas horas e com certeza não voltariam tão cedo.

“Boa-tarde Harry, Draco vejo que conseguiu o apoio de Harry também, é muito bom saber que você agora é um de nós” falou o Sr. Weasley.

“É muito bom revê-lo Sr. Weasley” cumprimentaram Draco e Harry ao mesmo tempo.

“Bom, eu acho melhor nós irmos antes que seus tios voltem o que me dizem?”.

“Claro".

Eles pegaram um pouco de Pó de Flú que o Sr. Weasley tinha na bolsa e um de cada vez, entraram na lareira dizendo ‘A TOCA’.

Harry sentiu a costumeira sensação de frio na barriga quando andava via Flú, seu corpo girava e ele ia a grande velocidade e quando ele finalmente começou a diminuir a velocidade, ele entrou zunindo pela lareira d’A TOCA’ coberto de fuligem.

“Olá Harry!” cumprimentou Fred erguendo-o do chão.

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“É bom vê-lo de novo Harry” falou Jorge sentado à mesa comendo.

“Harry que bom vê-lo de novo, mas... o que é isso você perdeu alguns quilos deve estar morrendo de fome, vamos Fred e Jorge, levem as coisas de Harry lá para cima enquanto ele vai ao banheiro se limpar” abraçou-o a Sra. Weasley.

“Não precisam rapazes eu mesmo faço isso, só vou esperar o Draco” falou Harry.

“O Malfoy esta vindo para cá?” perguntou Jorge.

“Esta por quê?” perguntou Harry, mas não pode ouvir a resposta por que naquele momento Draco se lançava lareira a fora, coberto de fuligens também.

“HEI! Draco que bom te ver! Vejo que você ganha a simpatia de todo mundo cara” falou Jorge dando um abraço no loiro.

“Fazer o que né Jorge, deve ser o meu charme” falou Draco ironizando.

“MONTINHO NO MALFOY” gritou Fred atrás de Draco e os gêmeos e Harry se amontoaram em cima de Draco no chão, começando uma furiosa brincadeira que teve também a chegada de Rony que pulou em cima de todo mundo, mas logo o montinho se voltou para cima do ruivo que tentou fugir, mas puxado pela camisa e se viu embaixo de muitas cabeças.

A brincadeira só cessou quando a Sra. Weasley gritou que já era hora do café, Harry e Draco foram ao banheiro para se limpar enquanto os gêmeos carregavam suas malas para o quarto de Rony.

Harry logo que se sentou à mesa da cozinha com Rony e Draco para tomar café, teve sua atenção atraída por um gostoso cheiro, mas com certeza não era das torradas que eram feitas pela Sra. Weasley, o cheiro vinha das escadas, um gostoso perfume de rosas.

Gina vinha descendo as escadas em tom cadenciado, parecia estar dançando, estava linda, opa... Harry nunca tinha pensado em Gina daquele jeito, sempre a vira como uma irmã e como amiga, mas havia algo diferente nela, mas ele não sabia o que.

“Terra chamando Harry! ALOUUUUUU!!!”Cutucou-o Rony, mostrando o prato de torradas que acabará de passar por Draco e estava na mão de Rony.

“AHN!!! O que... há ta... as torradas” falou desengonçado.

Gina riu vendo a cena deu um “Ola” a todos e corou quando notou que Harry a olhava novamente.

“Quando que a Mione chega mamãe?” perguntou Rony, fingindo desinteresse.

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“Na semana que vem, os pais dela não queriam que ela viesse sozinha, então vão traze-la para cá” falou a Sra. Weasley que cozinhava algo que cheirava muito bem.

Harry não conseguia tirar os olhos de Gina, não sabia por que, mas havia algo nela que prendia sua atenção, mas o que era aquilo? Será que... ele estava gostando dela... não... não podia ser... “Ela é irmã do Rony” pensou ele e forçou-se a olhar para o prato, mas logo em seguida voltou a olhar para Gina, por que esta lhe dirigira a palavra.

“Então Harry, como foram o inicio de suas férias?” perguntou ela puxando conversa.

“Bom, você sabe Gina, as mesmas coisas de sempre, chatas com meus tios pegando no meu pé, alguns pesadelos como de costume, mas tudo melhorou depois que ganhei a companhia do Draco, aqui” riu ele.

“Andou tendo pesadelos de novo Harry?” perguntou a Sra. Weasley preocupada.

“Nada demais Sra. Weasley, são sempre os mesmos em que eu tento salvar...” Harry não conseguiu terminar a frase, pois a imagem do padrinho voando através do véu voltou a sua cabeça.

Gina e a Sra. Weasley pareciam não saber onde colocar a cabeça, pois sabiam que Harry ainda não estava pronto para discutir o assunto, ficaram tão coradas que seus cabelos pareciam que eram brancos se comparadas com a suas caras.

“AH! Harry me desculpe eu não...” começou Gina.

“Não faz mal Gina, eu estou bem, sério mesmo” falou ele vendo a cara de descrença dela, mas como ela esta linda, pensou ele, mas logo forçou a mente de novo a se concentrar no prato a sua frente.

Capitulo 3 – Finalmente ele a viu.

Harry passou uma ótima semana com os Weasley, mas sempre que ele via Gina, seu coração disparava, mas porque? Ele não gostava dela de verdade, ela era como uma irmã para ele, mas será que depois de tanto tempo ele começará a reagir de forma diferente com ela por perto.

“Ela não é para o seu bico cara” falou para si mesmo em uma das tardes.

“Harry!” chamou Rony.

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“O que?” perguntou ele saindo de seus pensamentos.

“A mamãe ta te chamando para o almoço cara”.

“Diz pra ela que eu já to indo”.

Harry viu Rony entrar novamente n’A TOCA’ enquanto caminhava para entrar na casa também.

Quando ele entrou, viu que só havia um lugar na mesa e era bem ao lado de Gina, que ao perceber isso também ficou mais vermelha que tomate maduro.

“Controle-se Virginia Molly Weasley, ele não gosta de você, não pague nenhum vexame” falou para si mesmo enquanto via Harry se sentar-se à mesa ao seu lado.

Harry e Gina comeram sem sequer olhar para o vizinho, mas era obvio que aquela situação os deixava constrangidos, pois os dois estavam muito vermelhos.

Harry, Rony e Draco terminaram de almoçar e foram direto jogar xadrez de bruxo enquanto Gina ajudava a Sra. Weasley com a louça.

De onde os garotos estavam Harry conseguia ver o rosto de Gina, Harry não conseguia desgrudar os olhos dela, como ela fica linda desse jeito, alias ela ficava linda de qualquer jeito, quando ela notou a atenção de Harry sobre si, abriu um ligeiro sorriso que a deixou um pouco corada.

“Será que ele gosta de mim? Ele não para de me olhar” falou Gina para si mesma.

“Por que não consigo parar de olhar para ela? Ela nem gosta mais de mim, vamos Potter você não pode fazer isso, pare de olhar para ela” disse a si mesmo e voltou à atenção para o jogo enquanto o cavaleiro de Rony destruía um dos peões de Malfoy.

A semana passou sempre com Harry e Gina tentando evitar olhar um para o outro, o que já estava deixando Rony e Draco loucos.

“Por que você não fala com ela cara?” perguntou Rony finalmente.

“Com quem?” Harry disse.

“Não se faça de burro Potter” falou Draco com sarcasmo.

“Não sei do que vocês estão falando” mentiu o garoto.

“Ah! Não sabe é?”.

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“Bom! Deixe que eu explique para você...” Começou Draco “... Você ta fazendo um papel muito idiota com relação a irmã do nosso amigo ruivo aqui, da pra notar ligeiramente na sua cara que você ta caidinho por ela e aposto que se ela estalar os dedos, você vai cair durinho no chão... anda cara fala com ela, todo mundo sabe que ela gosta de você, até eu que não sou um grifinorio sei disso”.

“É cara vai logo” incentivou Rony.

“Mas como eu vou saber se ela ainda gosta de mim?”.

“Por que será que você é tão lento!” indiguinou-se Malfoy.

“Você só vai saber se ela gosta de verdade de você, se falar com ela... anda vai logo meu” falou Rony.

“Ta amanha eu vou falar com ela, mas agora eu vou descer e tomar um pouco de água”.

Harry desceu as escadas, a casa estava em completo silencio, já passavam das duas da manhã e os únicos que estavam acordados era ele, Rony e Draco, assim pensou Harry, mas não sabia que estava enganado.

Harry já havia pegado o copo de água e se preparava para subir de volta para o seu quarto quando algo esbarrou nele e ele caiu no chão derrubando a água, mas algo havia caído sobre ele.

Um emaranhado de cabelos jazia sobre seus olhos, não era preciso ver a cor para saber que pertenciam a Gina, pois o perfume dela era inconfundível.

Gina levantou os olhos a altura dos de Harry, ele podia contar as sardas em seu rosto, ela era incrivelmente linda, seus rostos estavam muito próximos, seus narizes roçavam um pouco, ele podia sentir as batidas descompassadas do coração de Gina e ela podia sentir as dele.

Harry não conseguiu resistir e deu um beijo maravilhoso em Gina, esta não precisou resistir, pois abriu a boca para recebê-lo, eles ficaram ali por alguns momentos no chão até que Gina se deu conta do que estava acontecendo e se levantou de um pulo só.

“Ai Harry me desculpa, eu não...” ela não conseguiu terminar, pois no momento seguinte ele a segurou pela cintura, olhou fundo em seus olhos e a beijou novamente, um beijo mais ardente que o primeiro, “Nossa! Ela é demais” pensou Harry.

Harry e Gina se soltaram novamente depois de alguns minutos e ficaram se olhando, os dois estavam suados e respiravam com dificuldade, tamanha fora a voracidade do beijo.

“Gina... eu... tenho... que...” Harry falava com dificuldade, tentando encontrar ar suficiente “... dizer... que... eu... estava louco de vontade de fazer isso”.

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“Verdade? Você quer dizer que...”.

“Eu te amo” disse ele com todas as palavras de uma vez só.

Ela voltou a beijá-lo com toda a força que tinha, ele a agarrou pela cintura e carregou-a até o sofá deixando-a deitada em cima dele, os dois ainda estavam se beijando.

“Você não sabe como isso me deixa feliz Harry! Eu sempre esperei por isso” falou ela com lagrimas.

“Não chore meu amor, este não é o momento para isso” e voltou a beijá-la e ali adormeceram abraçados.

Eles acordaram mais cedo que os demais da casa e tomaram um susto ao se lembrarem do que havia acontecido, eles subiram silenciosamente e quando chegaram a porta do quarto de Gina, ele a colocou contra a parede, a garota sabia o que ele queria, e começou a beija-la novamente fortemente, ele passou a beijar o pescoço de Gina e esta não conseguia resistir, enquanto gemia baixo, mas não podia deixar que aquilo fosse mais longe.

“Não podemos Harry! E se alguém acordar, além disso, nós arrecem começamos a namorar” falou ela.

“Tem razão me desculpe” falou ele.

“Não faz mal, até que eu gostei de suas caricias, mas você vai ter a sua chance, pode ter certeza” falou ela com um sorriso maroto nos lábios e entrando no quarto deixando que Harry subisse ao quarto dos garotos.

Eles foram os últimos a acordar naquele dia e quando finalmente desceram, já estava quase na hora do almoço.

“Finalmente! Achei que vocês tinham morrido” brincou a Sra. Weasley.

Eles pareciam extremamente constrangidos com aquela cena, mas se queriam realmente namorar teriam que começar a contar as pessoas.

Eles foram juntando as mãos bem devagar para que a Sra. Weasley percebesse o que eles estavam fazendo e quando a mão de Harry se enroscou com a de Gina, a Sra. Weasley soltou um gritinho.

“Ahhhh!” exclamou ela.

Harry e Gina se mexeram até ela para impedir que ela se esborrachasse no chão.

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“AH meu deus! Vocês não sabem como isto me deixa feliz, mas vocês realmente estão namorando não é?”.

“Sim mamãe, estamos” falou Gina abraçando Harry.

“Que bom Harry, você finalmente notou a Gina”.

“Bom Sra. Weasley digamos que eu precisei de um empurrãozinho para enxergar melhor” disse ele retribuindo o abraço.

Depois disso a Sra. Weasley se levantou da cadeira e puxou Harry e Gina para um abraço bem apertado, os soltou e voltou-se para o fogão com lagrimas nos olhos.

“Hoje é um dia muito especial, vou cozinhar algo especial”.

“Precisa de ajuda Sra. Weasley?” ofereceu-se Harry.

“Não Harry, alias, parece que Gina tem outros planos para vocês” riu ela.

Gina já estava na porta com o mesmo sorriso maroto que dera ao garoto na manha antes de ir deitar.

“Se comportem” ele ouviu a Sra. Weasley dizer isso com certa risada na voz.

Harry se virou para a Sra. Weasley novamente, mas foi puxado pela camisa por Gina que disse.

“Vem mor, quero te mostrar uma coisa” e começou a correr com Harry em seu encalço.

Gina levou Harry até o meio da floresta que havia atrás da casa, ela desaparecia e reaparecia através das arvores que ela provavelmente conhecia muito bem.

Capitulo 4 – O fim de um sonho e o início d.

Gina arrastou Harry pela gola da camisa em direção a uma pequena clareira que tinha lá, era muito bonito lá, havia flores por todos os lados e as arvores davam um visual perfeito ao lugar.

“Gina, esse lugar é lindo” falou Harry sorrindo.

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“Que bom que gostou, eu cultivei cada flor que você esta vendo neste lugar desde os meus 10 anos de idade” falou ela.

“Você fez tudo isso sozinha?” perguntou ele ironizando.

“Por quê? Você não acredita em mim?” ela fez um beicinho que deixou Harry louco.

Harry a agarrou pela cintura e disse “Eu acho que se Voldemort não me matar, você vai!”.

“Por quê?”

“Porque se cada coisa que eu disser e você fizer um beicinho desse, eu acho que vou ter um enfarto logo, logo” e se beijaram ardentemente, como haviam feito na manha daquele mesmo dia.

Logo ela estava deitada sobre ele, ela beijava seu pescoço e logo voltava para sua boca, o que o deixava mais maluco ainda.

Ela parou e disse “Você se lembra do que eu te disse hoje, antes de irmos dormir?”.

“Qual das coisas?”.

“Aquela parte que eu disse que você teria sua chance”.

“Lembro” falou ele entendendo o olhar malicioso de Gina.

“Pois bem, esta é sua chance”.

“Tem certeza que quer fazer isso?”.

“Tenho” e voltou a beijá-lo.

Harry logo se colocou em cima dela e começou a beijar seu pescoço, ela gemia baixo, mas seus gemidos faziam Harry ficar ainda mais louco, ele começou a despi-la devagar beijando suavemente cada parte do corpo.

Tirou a camisa dela, deixando a mostra seus belos seios perfeitos, encobertos pelo sutiã, passou a mão pela sua barriga, que a deixou arrepiada, beijou cada parte daquela barriguinha perfeita, chegando finalmente em sua saia, mas antes que pudesse tirá-la, ela se jogou por cima dele com uma cara muito maliciosa... (N/A: BOM VOCÊS JÁ SABEM O QUE VAI ACONTECER AGORA E INFELIZMENTE NÃO POSSO COLOCAR AQUI).

Eles ficaram ali o dia todo naquela floresta, não saíram de lá nem pára comer, comeram é claro, algumas frutas das arvores e só voltaram quando o dia estava acabando.

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Todos n’A TOCA’ já sabiam do namoro de Harry com Gina, inclusive Mione que havia chegado na quarta-feira de manha.

“Bom-dia pessoal” cumprimentou ela logo que chegou.

“MIONE!” exclamaram todos, Gina se jogou em Mione assim que ela atravessou a porta da casa.

“Mione, que bom te ver amiga”.

“É muito bom revê-la Gina e a todos vocês” sorriu ela.

Harry e Rony estavam prestando muita atenção em Mione, pois logo Draco desceria para tomar café e Mione ainda não sabia sobre ele.

“Mione, tenho tanta coisa pra te contar” falou Gina sentando ao lado de Harry na mesa e Mione ao lado de Rony, o que deixou o ruivo mais vermelho que seus cabelos.

“Gina, depois você fala pra ela da gente...” Harry apontou para ela e ele “... antes eu o Rony temos que contar algo para ela”.

“Vamos Mione, temos que te contar algo perturbador” falou Rony.

“Ai! Gente assim vocês me deixem preocupada e Gina depois você vai ter que me contar esta historia de você e o Harry”.

Harry, Gina, Mione e Rony saíram porta a fora e se sentaram na cerca que separava ‘A TOCA’ das demais terras.

Gina sentou-se no colo de Harry, o que não surpreendeu Mione, que apenas sorriu.

“Falem logo antes que este suspense me mate”.

“Bom Mione, o que nós temos pra falar pra você, diz a respeito de um...” começou Rony, mas foi interrompido por Mione.

“Se vão me falar sobre o Malfoy não precisam perder o seu tempo, eu já sei de tudo”.

“Como?” falou Gina surpresa assim como Harry e Rony.

“O professor Dumbledore passou na minha casa antes de contar sobre ele para vocês, pois caso ele não conseguisse persuadir vocês a ajudar o Malfoy, ele tinha esperança que eu talvez conseguisse faze-lo”.

Eles ficaram surpresos, mas felizes que a amiga havia aceitado Draco, pelo menos foi o que ela

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disse aos garotos.

Assim que entraram na casa de novo para terminar de ajudar Mione com suas coisas, Draco já estava a mesa tomando café.

“Bom dia Draco” cumprimentou Mione.

“Bom dia Mione” disse o loiro.

“Vamos Mione, ainda tenho que te contar algumas coisas” sorriu Gina e puxou Mione escada acima.

“Bom rapazes! O que faremos hoje a tarde?” perguntou Jorge.

“Que tal quadribol” sugeriu Rony.

“Ótimo” responderam todos.

Eles passaram mais um dia perfeito n’A TOCA’, Harry e Malfoy se sentiam em casa, uma casa que nenhum dos dois jamais teve.

No dia seguinte era aniversario de Harry, que por sinal nem se lembrava disso e a Sra. Weasley já providenciara tudo para surpreender o garoto, combinara com Fred, Jorge, Rony e Malfoy para tirar Harry da casa enquanto ela e as meninas arrumavam tudo.

Na manhã do aniversario Harry foi acordado por Gina com um belo sorriso.

“Bom dia bela adormecida” falou ela.

“Bom dia para você também”.“Chegaram às cartas de Hogwarts e mamãe quer que você e os garotos vão ao beco diagonal comprar todas as coisas”.

“Todas! Inclusive as suas e as da Mione?”.

“Sim”.

“E por que vocês não vão junto?” desconfiou ele.

“Por que minha mamãe, que no caso é sua sogra, falou que precisa da minha ajuda e da Mione para resolvermos algumas coisas aqui e como você e os outros garotos não estão fazendo nada, ela disse para vocês irem”.

“Ta bom, diz que eu já to descendo” disse ele dando um beijo em Gina, antes que ela saísse.

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Ele desceu e encontrou todos na mesa tomando café.

“Aqui esta sua carta de Hogwarts Harry” disse Mione entregando ao garoto o costumeiro envelope, que este ano estava mais pesado que de costume.

Harry abriu o envelope e o virou de boca para baixo e viu que um pequeno distintivo havia caído no chão e junto com ele, a lista de materiais e dois pergaminhos a mais.

Ele pegou o primeiro e leu.

“Caro Sr. Potter;

Tenho o imenso prazer em informar que o senhor foi eleito o novo capitão do time da Grifinoria e espero que continue se esforçando para ganhar a taça como já fez em anos anteriores, pois já me acostumei com a presença dela em meu escritório.

Atenciosamente;

Minerva McGonagall”.

Harry estava muito feliz, era o novo capitão do time de quadribol.

“Amor! Que bom!” exclamou Gina abraçando ele depois de ver o distintivo.

“É isso ai cara” falou Rony.

“Muito bem Potter” falou Malfoy.

Harry não cabia em si de felicidade, pegou a segunda carta e começou a ler.“Caro Sr. Potter;

Nós de departamento de exames mágicos temos o prazer de lhe informar o resultado de seus exames no N.O.M;

Resultados nos NIVEIS ORDINARIOS EM MAGIA

Notas de Aprovação: Ótimo; Excede as Expectativas e Aceitável.Notas de Reprovação: Péssimo; Deplorável e Trasgo.

Defesa contra as artes das trevas....................................................Ótimo.Poções.............................................................................................. Excede as Expectativas.Astronomia...................................................................................... Aceitável.Adivinhação..................................................................................... Deplorável.Historia da magia............................................................................ Péssimo.

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Trato das criaturas mágicas............................................................ Ótimo.Feitiços............................................................................................. Ótimo.Herbologia....................................................................................... Excede as Expectativas.Transfiguração................................................................................ Excede as Expectativas.

Esperamos que consiga as notas para seu futuro.

Atenciosamente;

Carlos Endigo, Supervisor chefe”.

Harry leu o pergaminho varias vezes e começou a respirar aliviado a cada nova leitura, tudo bem: sempre soube que não iria passar em Adivinhação, e não tivera a chance de passar em historia da magia, sendo que havia desmaiado no meio do exame, mas passará em todo o resto! Correu o dedo pelas notas... tinha ido bem em transfiguração e herbologia e até excedera as expectativas em poções e o melhor de tudo, havia conseguido um ótimo em DCAT, trato das criaturas mágicas e feitiços.

“Conseguimos Harry! Conseguimos cara!” falou Rony.

“eu sabia que não ia passar em adivinhação e historia da magia, mas fazer o que não é?” debochou ele.

“Como vocês foram?” perguntou Rony sorridente a Mione e Draco.

Mione passou o pergaminho com seus resultados aos garotos, que ficaram incrivelmente impressionados com os resultados, ela havia tirado “OTIMO” em quase todas as matérias, era incrível.

Draco também havia conseguido passar com louvor nos N.O.M e parecia muito contente.Harry novamente pegou o seu pergaminho e deu mais uma olhada.

Esta certo que não havia conseguido as notas suficientes para se tornar Auror, mas ele tinha ido muito bem.

“O que fazem as pessoas que não conseguem as notas necessárias?” perguntou ele.

“Falam novamente com os diretores das casas para verem quais profissões combinam melhor com suas notas” respondeu Mione.

“Por que Harry?”.

“Bom! Eu não consegui a nota necessária para ser Auror e vou ter que escolher outra profissão agora, mas não sei qual escolher”.

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“Potter, você é o cara mais cabeça oca que eu já vi” falou Draco sarcasticamente.

“Por quê?” perguntou o garoto.

“Porque você tem uma habilidade incrível em jogar quadribol, não sei por que você queria ser Auror se pode se candidatar a apanhador de quadribol”.

Harry pensou bem, ser apanhador era uma coisa que ele fazia e muito bem por sinal e ele se lembrava dos momentos felizes que havia passado na vassoura.

“Tem razão Draco, vou me tornar jogador de quadribol” falou ele.Gina veio e deu um beijo no namorado.

“Esse foi pelas suas notas” e depois deu outro mais longo ainda e disse “E esse é por finalmente ter descoberto sua profissão verdadeira”.

Capítulo 5 – O aniversário.

Harry passou o resto do dia no beco diagonal com os garotos na compra de materiais escolares, parou duas vezes na loja de artigos de qualidade para quadribol para ver as novidades de seu novo futuro, prefiria é claro ser Auror, mas não havia conseguido as notas necessárias, então resolveu se tornar um apanhador profissional.

Ele notou que os amigos estavam muito estranhos, queriam mante-lo ocupado a maior parte do tempo e já eram quase 18h00min quando ele falou que já era hora de voltar para casa, mas eles não queriam e ele não sabia por que, não havia se lembrado que era o seu aniversario ainda.

Eles ficaram mais umas duas horas na sorveteria, claro que os garotos tinham que manter Harry fora de casa até as 20h00min e é claro que o velho Florean havia aceitado ajudar, dando aos garotos sundaes de graça e assim eles mativeram Harry ocupado até que deram 20h00min e o sorveteiro disse que tinha que fechar já que estava tarde.

Eles deixaram o beco com muitas sacolas onde havia material escolar para um batalhão de pessoas, livros de quinta série para Gina, roupas novas para Mione, algumas coisas para Draco e novas luvas de apanhador para Harry, Rony optará também por se tornar jogador de quadribol profissional, já que havia melhorado bastante como goleiro e não deixava a pressão da torcida o influenciar mais.

Eles chegaram n’A TOCA’ através de um táxi trouxa que Harry teve que pagar, ele notou que

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tudo estava escuro, não havia uma luz sequer na casa, “Será que já estão todos dormindo?” pensou ele.

Eles entraram sorrateiramente deixando Harry por ultimo, o que será que estava acontecendo.

Quando ele entrou, ouviu uma palma e todas as luzes se ascenderam e todos os que estavam ali disseram.

“FELIZ ANIVERSARIO HARRY!”.

Harry havia se esquecido completamente do seu aniversario, será que todos aqueles aniversários passados em branco com os Dursley o estavam deixando esquecido.

Harry nunca se sentiu tão feliz na vida, havia muita gente ali.

Lupin, Tonks, Quim, o Prof. Dumbledore, todos os amigos de Hogwarts, todos os Weasley’s estavam ali também, menos Percy é claro, mas ele não fazia falta, pois só havia uma pessoa que Harry queria encontrar e ela estava descendo as escadas naquele instante.

Gina estava deslumbrante em um vestido vermelho com bordas brancas, seu cabelo preso em um rabo de cavalo convenientemente preso com uma corrente branca e um lindo colar com uma pedra parecida com um diamante.

“Você sabia de tudo isso e não me contou?” falou ele parecendo indignado.

“É claro que eu sabia seu bobo, mas mamãe pediu para que ninguém falasse nada, mas você não esta bravo comigo, ta mor?” perguntou ela manhosa.

“Como eu posso ficar bravo com você se você só me traz felicidade” falou ele e puxou-a pela cintura e se beijaram apaixonadamente, sob aplausos de todos ali, o fez com que eles se separassem e ficassem mais vermelhos que uma plantação inteira de tomates.

Harry aproveitou como nunca aquela festa.

Viu que também estavam presentes Bruna, a garota que esteve com Dumbledore na casa de Harry e o guarda-costas dela, Thiago.

“Feliz aniversario Harry!” falou Bruna quando ele veio cumprimenta-los.

“Que bom que vocês vieram, mas como sabiam que era meu aniversario?”.

“Dumbledore nos convidou e também trouxemos presentes” disse ela entregando a Harry um pequeno embrulho.

Harry notou que em seu pescoço havia a mesma pedra que havia no colar que Gina estava

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usando.

“Essa pedra, Gina tem...” começou ele apontando para Gina que conversava com a mãe em um canto da sala, as duas riam muito.

“Uma igual, eu sei fui eu que dei para ela, essa é uma pedra especial Harry, ela vem diretamente da minha terra”.

“Da sua terra?”.

“No devido tempo nós...” ela apontou para ela e para Thiago “... contaremos-lhe tudo, mas como eu dizia, essa pedra tem poderes especiais, a que eu dei para sua namorada é apenas uma copia da minha, assim como a sua...” ela apontou para o pequeno embrulho “... e liga vocês dois, pois sei os riscos que vocês correm com esta guerra meu caro, e por isso resolvi dar para você e para sua namorada isso, ela brilhará vermelha sempre que um perigo estiver acontecendo com seu par, ficará transparente, como esta agora, quando vocês estiverem a salvo e ficara mais brilhante à medida que uma se aproximar da outra, espero que vocês apreciem o meu presente, sei que se preocupa muito com ela Harry, por isso estou lhe dando isso, sempre saberá quando ela precisar de você, mas a sua tem uma pequena diferença”.

“O que é?” perguntou ele fascinado olhando para a pequena pedra presa a uma corrente de ouro.

“Infelizmente eu não posso lhe dizer, você terá que descobrir sozinho” concluiu ela.

“Obrigado, sei que você diria se pudesse”.

“Olá Harry! Vejo que já se familiarizou com nossos novos visitantes” falou Dumbledore às costas dele.

“Olá professor, é bom vê-lo de novo” responderam os três juntos.

“Tem um minuto Harry, gostaria de dar-lhe algo” falou Dumbledore e saiu com Harry em seu encalço, dando tempo ao garoto somente para agradecer novamente pelo presente.

“O que queria me dar professor?”.

“Comecemos pelo mais difícil Harry” ele fez um aceno com a cabeça e com a varinha e uma pequena caixa apareceu em sua frente, que com mais um aceno da varinha de Dumbledore começou a se abrir e dentro dela, Harry viu, havia uma penseira, igual a que o bruxo tinha em seu escritório em Hogwarts.

“É para mim professor?” perguntou ele incrédulo.

“É Harry, pois apartir de agora sua cabeça vai se encher de coisas, algumas das quais é melhor

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tira-las da cabeça e guarda-las para vê-las depois”.

“Obrigado professor, muito obrigado mesmo”.

“A segunda é isso Harry” ele tirou um pequeno frasco de dentro de sua roupa, nela havia um liquido prateado, uma memória de alguém pensou ele.

“Essa Harry é ultima memória que seu pai depositou nesta penseira” falou ele dando a Harry o frasco “Só deve ver esta memória Harry, quando estiver preparado”.

“Então essa penseira era do meu pai?” perguntou o garoto.

“Era Harry, seu pai sabia que ela lhe seria útil algum dia, por isso deixou-a comigo”.

“E quando vou saber que estou preparado professor?” perguntou ele olhando do diretor para o frasco.

“Você saberá Harry, mas vamos continuar...” disse ele fazendo mais um aceno da varinha e surgiu um belo escudo de prata com uma espada cravada na parte de trás e na frente havia um grande leão de ouro de estampa.

“O que é isto professor?”.

“Isto Harry, é o escudo que Godric Grifinoria usou na batalha de que se sucedeu a mil anos atrás, era muito útil para ele, pois nenhum feitiço pode atravessa-lo e quando eu digo nenhum é nenhum mesmo” sorriu Dumbledore.

“Nem mesmo um...” começou Harry.

“Nem mesmo um Avada Kedavra Harry, nem mesmo tal feitiço pode ultrapassar o maior e mais poderoso escudo que o mundo já viu e a espada Harry, é forjada da mesma espada que você usou para salvar a pequena Weasley na câmara secreta, só que com algumas melhorias, como por exemplo, ela cortará qualquer coisa em um raio de 5 metros meu caro, é a espada mais poderosa que eu já vi forjarem, claro que meus amigos duendes, que a forjaram”.

“Puxa! Obrigado professor, nem sei o que dizer!” exclamou o garoto.

“Não precisa dizer nada Harry, basta dizer que vai se esforçar ao maximo esse ano como sempre fez em todos e sempre que precisar de ajuda, sabe o caminho até o meu escritório... AH! Mais uma coisa, como andam os sonhos Harry?”.

“Não tenho mais pesadelos e nem consigo mais invadir a mente de Voldemort...” nome que Harry teve a idéia de pronunciar bem baixo para que só Dumbledore ouvisse “... e ele também não consegue mais entrar na minha, eu pratiquei sozinho em casa depois que voltei da escola todos os dias e um dia antes eu já tinha conseguido fechar minha mente completamente”.

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“Ótimo Harry! Isso é realmente esplendido e Harry, sempre que precisar carregar a penseira, basta tocar nela com a varinha que ela ficara do tamanho de um penico e o liquido não transbordará, mas agora tenho que ir se não a Srta. Weasley não vai para de olhar pára nós” falou Dumbledore sorrindo ao ver a expressão fechada de Gina.

“O que vocês tanto conversavam? E que presentes são esses?” perguntou ela.

“Ele estava me contando algumas coisas e me deu uma penseira que era do meu pai e uma lembrança dele também e eu estou louco para ver, me deu também essa espada e um escudo”.

“Sabia que eu amo muito você” falou ela de repente abrindo um largo sorriso.

“É sabia sim” disse ele com um sorriso maroto e se beijaram de novo, mas logo foram interrompidos por Dobby, o elfo-domestico.

“AHNNN! Ah, olá Dobby, com vai?” disse Harry.

“Bem Harry Potter, muito bem”.

“Como estão as coisas?”.

“Bem, pois Dobby vê que seu amo Harry Potter também encontrou a felicidade ao lado da pequena Weasley, mas não é só para isso que Dobby, Harry Potter, senhor, Dobby veio lhe entregar um belo presente, senhor” disse o elfo.

“Não precisava Dobby” Harry pensou que eram mais meias desparelhas, mas teve um susto quando Dobby estalou os dedos e na frente de Harry apareceu um Arco e Alijava com doze flechas.

“Harry Potter, senhor, este é um presente dos Elfos Negros, Dobby conhece muito bem os elfos negros e disse que precisava de um presente para Harry Potter e eles logo se prontificaram a fazer este arco, confie nele Harry Potter, ele jamais erra, sempre acertará o alvo e Dobby fica muito feliz de entregar isso a Harry Potter” falou o elfo entregando o arco a Harry.

“Muito obrigado Dobby, de coração” falou Harry dando um abraço no elfo.

“Harry Potter é um amo bom demais para Dobby, Dobby não merece um amo tão bom assim” falou o elfo com lagrimas nos olhos.

“Não diga isso Dobby, pois eu é que não mereço um amigo como você” falou ele dando um novo abraço no elfo e o viu se voltar para o meio da multidão.

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“Sabia que você às vezes é muito bom” falou Gina no ouvido do garoto, o que o deixou arrepiado.

Harry passou o resto da festa dançando com Gina, dançaram tanto que quando a musica de saideira tocou, Harry já carregava Gina com seus passos, o que não acontecerá no começo.

Quando todos foram embora já passava das duas da manha e Harry e os outros deixaram tudo do jeito que estava, para somente arrumarem no dia seguinte.

Capítulo 6 – Rony e Mione.

Harry acordou no dia seguinte, por volta do meio-dia, com Gina deitada ao seu lado, o que o deixou apavorado.

“Gina...” ele balançou a garota com delicadeza para acordá-la suavemente.

“Ahnn! Que... ah... oi mor, bom dia” disse ela dando um beijo em Harry.

“O que você esta fazendo aqui?” perguntou ele.

“Eu não queria dormir sozinha com a Mione, então vim aqui me deitar com você, por quê? Não gostou?” perguntou ela fazendo o velho beicinho que deixava Harry maluco.

“Claro que gostei, mas mais alguém sabe disso?” insistiu ele.

“Claro que eu falei para mamãe e ela disse que tudo bem” falou a garota abraçando Harry e encostando a cabeça dela no peito nu de Harry, que se deitou novamente e os dois ficaram ali, até que a Sra. Weasley apareceu na porta para dizer que o almoço já estava pronto.

Antes dos dois desceram, Harry agarrou Gina pela cintura e a beijou novamente, um beijo quente, daqueles que só quem esta realmente apaixonado pode dar.

“Eu te amo Gina, do fundo do meu coração, eu posso dizer que te amo mais que tudo nesse mundo”.

“Eu também Harry, te amo muito” e se beijaram de novo.

Eles desceram e viram que a casa já estava toda arrumada, inclusive os presentes que Harry nem havia aberto ainda estava bem arrumados em pilhas para não ficarem espalhados.

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“Então Harry, quando vai terminar de abrir os presentes?” perguntou Rony, que estava sentado ao lado de Draco na mesa.

“Bom, se a Gina não me deixar louco com os beijos que ela me da, eu acho que consigo abrir todos até o final da tarde” falou ele rindo.

“Ah é Sr. Potter, muito bem então, você não ganhará mais nenhum beijo meu enquanto não terminar de abrir todos os presentes” falou ela em tom de quem esperava uma resposta.

Harry se aproximou dela e disse em seu ouvido “Tem certeza que pode cumprir isso?”.

“Veremos” falou ela com um sorriso malicioso nos lábios.

Eles subiram carregando os presentes de Harry, mas Mione e Rony logo desceram, disseram que tinham que ajudar a Sra. Weasley, mas Harry e Gina sabiam o que os dois iriam fazer, eles haviam visto os amigos se beijando durante uma das musicas da noite anterior, Malfoy também não ficou no quarto, tinha que ir ao beco diagonal com os gêmeos, de novo só haviam ficado no quarto de Rony, Harry e Gina.

“Agora Srta. Weasley, vamos ver se você vai conseguir fazer o que disse lá em baixo” falou Harry se aproximando dela e a agarrando pela cintura.

“Tinha razão, eu não consigo” e se beijaram.

Logo que eles se separaram, Harry se virou para os presentes e abriu o primeiro, era de Lupin, um livro e uma carta.

“Caro Harry;

Espero que este livro ajude você este ano, seu pai, Sirius e aquele outro besta, o usaram para se transformarem em animagos, espero que consiga também e ajude também os seus amigos, aposto que eles gostariam de ser animagos também.

Abraços;

Lupin”.

Harry adorou o presente, mas a menção do nome do padrinho e do pai o fez se sentir para baixo e a menção de rabicho deixou Harry furioso, mas ele não podia fazer nada ainda.

“Calma amor, logo você vai conseguir o que quer” falou Gina se colocando entre Harry e o livro que estava no chão, abraçando o garoto, o abraço de Gina deixava Harry incrivelmente confortável, como se não existisse mais nada com o que se preocupar.

“Tem razão Gi, logo eu vou consegui a minha vingança” falou o garoto, com um sorriso

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maligno na cara o que deixou Gina um pouco assustada, mas logo eles voltaram a abrir os presentes.

Ele ganhou um belo conjunto de bolas prateadas de Fred e Jorge que provavelmente servia para matar aulas, um belo de Hermione que dizia muitas coisas sobre maldições e feitiços.

“Lembre-me de agradecer a Mione depois” falou Harry para Gina.

Harry ganhou de Gina um belo bracelete de ouro que tinha escrito na parte de dentro “H&G pra sempre”, Harry agarrou-a em mais um beijo dizendo que tinha amado o presente.

E muitas outras coisas também. (N/A: NÃO VOU DIZER MUITO, C NAUM O CAP FICA MUITO GRANDE).

Enquanto Harry e Gina brincavam de abrir os presentes dos garotos, Rony puxava Hermione pela mão, até uma bela cachoeira, Mione parecia muito encabulada com a situação, ser carregada por uma pessoa qualquer tudo bem, mas era Rony, a pessoa que Herminone mais amava no mundo, o que será que ele queria? Era o que mais ela se perguntava.

Eles pararam bem diante da cachoeira, era uma paisagem muito bonita, Rony estava incrivelmente vermelho, mas criou coragem e olhou para a amiga.

“Olha Mione...” começou ele gaguejando e baixando a cabeça.

“O que foi Rony?” perguntou a garota segurando o queixo do ruivo, erguendo os belos olhos castanhos de Rony até a altura dos seus.

“Eu queria dizer...” ele continuava a gaguejar “queeuteamo!” falou ele rapidamente ficando sem ar.

“Como disse Rony? Eu não entendi direito” falou se fazendo de desentendida, pois esperava ouvir aquilo desde o primeiro dia em que havia visto o ruivo no expresso de Hogwarts.

Rony tomou mais um pouco de ar e disse calmamente “EU... eu... te... amo... Mione”.

Mione tinha lagrimas nos olhos, aquilo era simplesmente perfeito, tinha uma bela paisagem ao fundo, o garoto que amava a sua frente e se declarando para ela.

“Por que esta chorando Mione? Olha! Se você acha...” começou ele ficando mais vermelho.

“Rony, cala a boca e me beija logo seu ruivo idiota!” falou Mione que agora tinha um longo sorriso nos lábios.

“O que? O que você disse Mione?” perguntou ele descrente.

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“Eu disse para você calar a boca e me beijar de uma vez, por que eu também te amo meu ruivinho” e jogou em Rony beijando-o.

Eles ficaram ali se beijando por muito tempo, pois já estava escurecendo quando voltaram para casa de mãos dadas com dois sorrisos inconfundíveis nos rostos.

Harry e Gina também haviam saído de casa logo depois que Harry terminou de abrir os presentes,

Harry corria de Gina, pois esta estava furiosa com ele por ele ta-la chamado de tontinha.

“Volte aqui Potter, volte aqui” gritava ela.

“Por quê?” gritou ele se escondendo atrás de uma arvore.

“Porque eu estou mandando” falou ela entra sorrisos.

“E desde quando você manda em mim” riu ele.

“Desde que você virou meu namorado” falou ela conseguindo agarrar a camisa do garoto e puxando-o por cima dela.

Seus rostos estavam colados e seus narizes roçavam um pouco, Harry girou e ficou em baixo de Gina.

“Quer saber de uma coisa Gina?”.

“O que?” perguntou ela.

“Seu nome vai ficar vai ficar muito bem depois que você colocar o Potter nele, Virginia Weasley Potter” falou ele rindo e tirando-a de cima de si e voltando a correr.

“Você é muito convencido Potter, volte aqui” falou ela perseguindo-o novamente.

Eles ficaram nisso até que o céu começou a mudar de azul para vermelho e os dois estavam deitados na relva seca que havia ao lado da casa.

“Harry!” exclamou Gina.

“O que?”

“Eu te amo”.

“Eu também te amo, minha ruivinha” e se beijaram de novo, durante alguns minutos eles se beijaram e quando se soltaram e se levantaram para entrar na casa, viram uma cena inédita,

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Mione e Rony? De mãos dadas? Não era possível, se levantaram e foram correndo para ver de perto o que estava acontecendo.

“Rony? Mione?” perguntaram eles.

“É” respondeu Mione, um pouco menos vermelha que Rony.

“Finalmente conseguiram se acertar” falou Gina sorrindo para amiga.

“É Gina, seu irmão me pediu em namoro há poucos minutos” falou ela sorrindo.

“Muito bem Rony!” exclamou Harry dando um tapão nas costas de Rony, quase derrubando-o no chão.

“Mor! Não faz assim” falou Gina dando um tapa no braço de Harry.

“O que? Eu não fiz nada” falou o garoto com um sorriso maroto nos lábios.

Rony sorriu pela primeira vez e os dois casais se recostaram no muro para conversar e namorar e ali ficaram até que o dia se tornou noite e a Sra. Weasley saiu à procura deles e quase teve um colapso de choro quando viu Rony e Mione se beijando, mas foi segura por todos eles.

“Ah! Graças a Merlin, já estava na hora de vocês se enxergarem” disse a matriarca dos Weasley quando se recuperou da quase queda.

“É mamãe, agente só precisava de um tapinha” falou Rony dando um tapa nas costas de Harry que o derrubou de joelhos no chão e desatou a correr com Harry perseguindo-o, os dois riam e as garotas riam mais ainda.

“Garotos!” exclamaram todas juntas.

Capítulo 7 – O Último dia de Férias.

O mês de agosto passou voando, logo as férias terminariam e eles teriam que voltar a Hogwarts, mas todos não estavam nem ai para isso, os dois casais mais fofos da historia dos Weasley, como costumava dizer a Sra. Weasley, estavam curtindo o ultimo dia de férias a toda, Rony e Mione estavam na cachoeira onde Rony havia pedido Mione em namoro há exato um mês atrás, Harry e Gina estavam deitados no mesmo lugar onde eles tiveram sua primeira experiência sexual e estavam se beijando apaixonadamente assim como os outros dois na cachoeira, Malfoy também não estava sozinho, tinha os gêmeos com qual se divertiam muito.

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Harry se virou e encarou Gina novamente e disse.

“Eu te amo Gina”.

“Eu também te amo Harry” falou a garota.

E em um movimento rápido, Gina ficou sobre Harry e olhou para aqueles lindos olhos verdes com um sorriso maroto nos olhos e Harry entendendo o que sua ruiva queria, deixou que sua mão “escorregasse” até a bunda de Gina, enquanto esta beijava e acariciava o pescoço do moreno, fazendo com que ele se arrepiasse todo, eles se beijavam loucamente, Harry acariciava desde as costas de Gina até a bunda da garota, fazendo-a gemer de loucura, Harry se virou e ficou por cima dela, desabotoando delicadamente a camisa de Gina, ele começou a fazer caricias na barriga perfeitamente definida da garota, ele retirou a camisa dela deixando-a de sutiã, mas foi por pouco tempo, pois logo que ele começou tocar nos peitos de Gina, a garota arrancou o sutiã ficando nua na parte de cima, Harry continuava a acariciar Gina enquanto ela gemia de prazer, Harry foi descendo até a saia que Gina usava, mas antes que ele chegasse lá, ela o puxou para cima pelos cabelos e disse em seu ouvido.

“Agora é a minha vez de te deixar louco” e se levantou jogando Harry contra a arvore mais próxima se aproximando dele com o olhar mais maroto que alguém já dera na vida, ela se aproximou do ouvido do garoto e começou a acariciar, lamber e mordiscar o pescoço dele arrancou a camisa de Harry, beijando - lhe a passando a mão pelo peito definido do garoto...

Na cachoeira, uma Mione gemia de prazer enquanto um ruivo a acariciava.

“Vamos Rony” pedia a garota deixando Rony louco.

“Faça mais” implorava ela.

Eles estavam completamente nus lá, teriam sua primeira experiência sem que ninguém os interrompesse.

Já passava das duas horas da tarde quando os quatro se encontraram no muro que dividia a casa dos Weasley com a floresta e o caminho que dava na cachoeira.

“Por que o Rony ta sem camisa?” perguntou Gina.

“Por que o Harry ta sem camisa?” respondeu Mione.

“Bom digamos que eu e a Gina estivemos fazendo algumas experiências” falou Harry com um sorriso maroto.

“Da pra ver! Cara você ta todo arranhado” falou Rony.

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“E você também cara! Da pra ver o que não foi só eu e você, amor, que andamos fazendo certas experiências” falou Harry ironicamente, deixando Mione e Rony, vermelhos.

“Vamos cara! Não nada demais em admitir que você e a Mione já transaram, eu e a Gina já fizemos isso duas vezes”.

“Duas?!” exasperou-se Mione.

“Mor!” exclamou Gina dando um soco no braço de Harry.

“O que?” perguntou ele não entendendo.

“Bom, a questão é que vamos ter que explicar para todo mundo naquela casa, onde nós passamos a maior parte do dia e por que nossos namorados estão sem camisa e todo arranhados” riram todos com o comentário de Gina e se foram depois de aproveitar e muito bem o ultimo dia de férias, da qual nenhum deles jamais vai se esquecer.

Quando entraram na casa não havia ninguém a vista, a Sra. Weasley deixara um bilhete dizendo que tinha ido ao beco diagonal com os gêmeos e Malfoy, o Sr. Weasley estava no ministério, o que os deixava sozinhos na casa.

“Sabe pessoal, já que estamos aqui em casa sozinhos...” começou Gina acariciando o peito nu de Harry.

“Sabe! A ideia da Gina até que não é má” falou Rony como quem lê pensamentos.

“Bom! Eu Harry tomamos banho no chuveiro onde agente toma banho e...” falou Gina e Rony completou “Eu e a Mione ficamos com o chuveiro da mamãe e do papai, o que vocês acham?”.“Por mim tudo bem e você Mione” falou Harry.

“Estamos fazendo o que parados aqui, vamos logo” e foi a primeira a subir e entrar correndo no quarto da Sra. Weasley e já estava nua quando Rony chegou para tomar banho.

“Pelo jeito você gostou?” falou o ruivo com desdém.

Mione chegou ao ouvido dele e disse “Você nem sabe o quanto” e o puxou para dentro do Box.

Eles ficaram mais ou menos umas duas horas no banho e quando saíram os garotos se despediram das namoradas na altura do quarto delas e subiram para o próprio quarto sorrindo um para o outro.

“Cara, não me leve a mal, mas a sua irmã é muito foguenta” falou Harry se sentando na cama só de toalha.

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“É o que?”Perguntou Rony não entendendo.

“É muito louca cara, ela praticamente me enlouqueceu de baixo do chuveiro” falou Harry colocando a calça e balançando os cabelos deixando-os mais bagunçados.

“Ata, bom digamos que Mione também é muito foguenta se você quer saber” falou Rony sorrindo.

“É deu pra notar, do que jeito que vocês gemiam lá em cima” riu o moreno.

“Vocês também não gemiam tão baixo assim meu amigo, Gina parecia que tinha um orgasmo a cada segundo” riu Rony mais alto.

Eles desceram depois de se arrumarem e encontraram as garotas sentadas comendo e rindo.

“Podemos saber o motivos de tantas risadas?” falou Harry, como já não soubesse.

“Somos só duas amigas contando uma a outra, suas experiências com seus amores” sorriu Gina e deu um beijo em Harry.

“Com certeza” completou Mione beijando Rony.

Eles ficaram ali por muito tempo conversando e rindo e só pararam quando viram o ponteiro do relógio, que não servia pra nada se você quisesse saber as horas, que indicava que a Sra. Weasley já estava chegando.

“Nenhuma palavra sobre o que aconteceu hoje com ninguém, certo” falou Harry.

“Claro” responderam os outros três juntos.

Quando a Sra. Weasley entrou na sala acompanhada dos gêmeos e de Malfoy, eles ficaram muito sérios, mas logo Jorge quebrou o gelo.

“Então! Onde os quatro pombinhos passaram o dia?” perguntou o gêmeo marotamente.

“Não é da sua conta” falou Gina sorrindo.

“Cuidado Jorge, ela morde” zombou Fred e Malfoy caiu na gargalhada subindo com os gêmeos para o seu quarto.

“Antes de subirem para o quarto de vocês para arrumarem o seu material para sairmos amanha, poderiam me ajudar com as compras” pediu a Sra. Weasley e todos foram ajudá-la e depois cada um foi para o seu quarto arrumar suas coisas.

No dia seguinte não houve a correria de sempre, o Sr. Weasley já estava com os carros do

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ministério que iria levá-los de volta a escola, Rony e Mione foram os últimos a descer, Mione teve um problema com o malão e foi ajudada por Rony.

Harry, Gina, a Sra. Weasley, Malfoy e Fred foram no carro da frente enquanto o Sr. Weasley, Jorge, Rony e Mione foram no carro de trás, Mione e Gina eram as únicas que levavam animais, pois Rony, Harry e Malfoy já haviam despencado suas corujas na noite anterior, não havia motivo para leva-las presas e a essas horas elas já estavam em Hogwarts.

“Boa sorte esse ano garotos e JUIZO” ela enfatizou a ultima palavra “E Draco, quero que venha passar as férias conosco certo?!”.

“Será um prazer Sra. Weasley” respondeu o loiro sorrindo.

“Boa sorte rapazes e moças” disse o Sr. Weasley.

“Tchau” disseram os gêmeos quando o trem começou a andar e quando o trem fez a primeira curva, eles já haviam desaparatado.

Os garotos começaram a procurar uma cabine, mas quando iam passando por uma cabine cheia de alunos da Sonserina eles foram surpreendidos.

“Ora! Ora! O que temos aqui, o Potter pirado, a Weasley fêmea, a Granger sangue-ruim, o Weasley abobado e o traidor do próprio sangue” falou Pansy Parkinson as gargalhadas, acompanhada por todos os sonserinos da cabine.

Harry simplesmente fez um aceno da cabeça e riu com desdém.

“Do que esta rindo Potter?” falou Pansy parando de rir.“Você é cega ou suas bochechas de buldogue te impedem de ver” riu Harry e todos riram, mas Pansy se apavorou, não havia só eles ali, ela olhou para trás e viu varias pessoas no corredor com as varinhas em punho prontos para azarar a Sonserina, caso precisassem.

“Agora sai da nossa frente, por que a sua cabeça enorme ta tapando a nossa visão” falou Gina.

“Vocês vão ver Hogwarts”.

“O que você vai fazer mandar os gorilas do Crabbe e do Goyle nos pegarem, se eles vierem basta que alguém de umas bananas a eles” respondeu Malfoy.

Pansy entrou na cabine, mas ainda havia pessoas com as varinhas em punho e apontando para Malfoy.

“Não se preocupem pessoal, o Malfoy esta do nosso lado” falou Harry fazendo com que todos voltassem às cabines.

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Eles pegaram a ultima cabine do trem e Mione e Rony só deixaram suas coisas na cabine e voltaram ao primeiro vagão para receber ordens dos monitores-chefes e Malfoy ficou ali, já que não pertencia a casa nenhuma, também perdera a posição de monitor, dez minutos depois, Bruna e Thiago, vieram se juntar a eles.

“Então Harry, como foram seus últimos dias de férias? Vejo que vocês estam usando os colares que dei a vocês” falou Bruna.

“Foram ótimos, e os colares, eu e Gina não tiramos eles para nada” falou Harry beijando a namorada.

“Isso não é muito fofo Thiago” falou Bruna sorrindo.

“Com certeza Bruna, como diz um velho sábio chamado Alvo Dumbledore, o amor é o sentimento mais puro de todos” riu o gigante.

Mais alguns minutos se passaram e todos conversavam alegremente na cabine, quando Harry olhou pela janela e viu que Parvati e Lilá estavam passando e se lembrou da promessa que havia feito a Malfoy.

“Gina, amor, me da licença um minuto, eu tenho que fala com a Parvatti” e saiu antes que Gina respondesse, deixando a garota com cara de indignada.

“PARVATTI!” gritou Harry.

“Oi Harry” respondeu a garota.

Depois de cinco minutos Harry voltou à cabine com Parvatti em seu encalço e chamou Malfoy dizendo.

“O Draco a Parvatti esta querendo falar com você” falou ele piscando marotamente para o amigo na hora em que ele deixava a cabine.

“Posso saber o que o senhor estava fazendo Sr. Potter?” perguntou Gina indignada.

“Você já vai saber Gina” e disse isso olhando para a porta.

Alguns minutos depois Draco entra na cabine e diz.

“Bom pessoal sinto ter que deixa-los, afinal não é todo dia que você tem a chance de sentar com a sua namorada” falou ele rindo e pegando a suas coisas e saindo.

“Então era isso!” exclamou Gina.

“Bom, o Draco queria uma ajuda, eu só fiz o que ele pediu” falou Harry olhando para Gina.

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“Vamos Thiago” falou Bruna.

“Aonde vocês vão?”Perguntou Gina.

“ Procurar uma cabine, não queremos atrapalhar” falou Bruna sorrindo e saíram deixando Harry e Gina a sós, mas logo Mione e Rony chegaram e os casais ficaram se beijando até que o trem começou a diminuir e parar na estação de Hogsmeade.

Capítulo 8 – Potter Miniatura.

Os garotos desembarcaram do trem e logo se viram empurrados pela multidão que começava a se aglomerar para pegar uma carruagem, mas Harry e os outros não estavam com tanta pressa, queriam ver Hagrid primeiro, o que não demorou muito, pois logo ouviram a voz do meio gigante.

“ Alunos do primeiro ano! Por aqui, por favor, Alunos do primeiro ano” falou ele.

“Olá Hagrid” cumprimentaram os garotos.

“Ah vejam quem deu as caras, se não é o quarteto maravilha e abraçados?” falou ele surpreso.

“É meu amigo, estamos todos juntos nessa” falou Harry com sarcasmo.

“Viram meninas, o que eu falei para vocês durante dois anos? Eles só precisavam enxergar vocês” falou Hagrid piscando para as garotas.

“Como assim?” perguntou Harry intrigado assim como Rony.

“Depois as garotas contam, tenho que levar os pequenos para o castelo, assim como o Sr. Malfoy, a Srta. Andrews e o Sr. Cristovam que já estam me esperando”.

Ele se dirigiu para os barcos enquanto os garotos iam para a ultima carruagem que sobrara, o caminho foi muito divertido, Harry e Rony eram dois abobados que adoravam ver as namoradas rir e fazer outros rirem era com eles mesmos.

Eles foram os últimos a chegar as grandes portas de carvalho que davam no grande salão, mas foram interrompidos pela Profa. McGonagall que os esperava na porta.

“Ah vejo que finalmente chegaram, esperava mais responsabilidade dos grifinoros” falou ela

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com um sorriso nos lábios.

“Desculpe-nos professora, estávamos conversando com Hagrid quando descemos do trem e não vimos que éramos os últimos” falou Mione.

“Não precisa se desculpar Srta. Granger, mas que isto não se repita e quanto ao senhor, Sr. Potter e ao Sr. Weasley, quero que venham a minha sala amanha antes da primeira aula, temos que decidir sobre quais aulas vocês vão participar e agora, os quatro já para dentro, pois logo os novos alunos vão chegar” e estalando os dedos, as portas de carvalho se abriram e ela os empurrou para dentro.

Eles se sentaram nos últimos bancos, antes daqueles que eram reservados para os novos alunos, Harry e Gina se sentaram à frente de Rony e Mione e ficaram conversando, o salão inteiro ecoava em risadas e palavras, mas logo Dumbledore pigarreou alto e todos ficaram imediatamente quietos.

“Boa noite a todos, este ano teremos algumas mudanças severas quanto à segurança na escola, mas disto eu falarei depois, temos algumas novidades, antes de selecionarmos os pequenos, nós teremos a escolha da Srta. Bruna Andrews, ela veio dos Estados Unidos depois que sua família teve algumas desavenças com os comensais da morte, gostaria que dessem a ela a verdadeira hospitalidade de Hogwarts, com ela veio também o seu guarda-costas o Sr. Thiago Cristovam e devo dizer que, apesar de seu tamanho, ele é tão inofensivo quanto um unicórnio, se ele me permite fazer tal comparação, bom, chega de falatório, que entrem nossos convidados” e com uma palma, Dumbledore fez com que as portas de carvalho se abrissem e todos ficaram espantados com a beleza de Bruna, mas mais ainda com Thiago, ele parecia mais alto.

“Bem vindos meus amigos, bem vindos, Srta. Andrews poderia vir até aqui, por favor,” pediu Dumbledore e se encaminhando ao banquinho na qual se encontrava o chapéu seletor.

“Estas são as mesas das casas...” falou Dumbledore “... Você sentar neste banco e quando eu colocar o chapéu seletor em sua cabeça, ele indicara a qual casa você pertencerá, basta você ver qual mesa vibrará após sua escolha e se juntar a eles”.

Bruna sentou no banco e o velho Bruxo colocou o chapéu em sua cabeça, se passaram alguns minutos até que o chapéu se pronunciasse.

“GRIFINORIA” gritou o rasgo na aba do chapéu que parecia uma boca, a mesa da esquerda explodiu em vivas enquanto Bruna ia se sentar ao lado de Rony e Mione e Thiago se colocava atrás dela.

Dumbledore pigarreou mais uma vez e novamente o salão se calou.

“As vezes nós fazemos escolhas erradas na nossa vida e erramos por isso e isso nos torna humanos, mas quando nós nos tocamos que erramos e resolvemos voltar atrás, isso faz de nós

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mais humanos ainda, esse foi o caso do Sr. Draco Malfoy que viu que amor e amizade valem muito mais que dinheiro, Sangue e poder, por isso ele será novamente selecionado em Hogwarts” disse Dumbledore e todo o salão explodiu em cochichos enquanto Malfoy se dirigia até o banquinho, ao passar pela mesa da Grifinoria, Draco recebeu um beijo de Parvatti e um aceno positivo dos garotos.

“Sente-se Sr. Malfoy” falou Dumbledore com aqueles olhos calmos em Draco que se sentou no banco e esperou.

“Vejo que você mudou meu caro, quando o coloquei na Sonserina a 16 anos atrás, sua cabeça estava cheia de más intenções, mas agora ela diz que você só quer paz e serenidade, então desta vez eu vou coloca-lo em...” fez um minuto de silencio em que todo o salão pareceu tomar fôlego e mais uma vez a aba do chapéu se abriu e gritou “GRIFINORIA”.

Ninguém pareceu aplaudir menos Dumbledore e Harry que já estava de pé antes mesmo do chapéu se pronunciar, assim como Rony, Gina, Mione, Bruna e Parvatti, mas logo toda a mesa da Grifinoria explodiu em vivas mais uma vez, enquanto Draco se levantava, passava pelos garotos e os cumprimentava e foi sentar-se ao lado da namorada, que o recebera de braços abertos.

Dumbledore sentou-se na sua cadeira e mais uma vez falou.

“Que entrem os pequenos” e as portas novamente se abriram e um grupo muito de grande de alunos novos percorreu toda a extensão do salão e parou diante do banquinho.

“Quando eu chamar seus nomes, venham até aqui, eu colocarei o chapéu seletor em suas cabeças e seram selecionados para suas casas” falou a Profa. McGonagall.

Harry notou que no meio da aglomeração de alunos do primeiro, havia um garoto de cabelos tão negros e rebeldes quanto os dele, mas não conseguiu ver mais nada, pois o garoto estava de cabeça baixa e parecia estar muito nervoso, um a um todos foram sendo selecionados para suas casas menos ele, até que faltavam apenas 10 alunos quando a professora chamou.

“Leonardo Hart” e o garoto caminhou parecendo que seu mundo estava prestes a acabar, mas a maior surpresa de todas foi quando o garoto colocou o chapéu na cabeça, olhando pela primeira vez todo o salão, o que deixou todos realmente perplexos, ele era uma copia exata de Harry, a única diferença era que o garoto não tinha cicatriz, mas não havia o que tirar nem botar no garoto, até os olhos era de um verde brilhante como os do nosso jovem herói.

Todos se espantaram com a igualdade deles, até mesmo os professores se assustaram.

“Olha lá Harry! A sua miniatura” brincou Rony.

Todos em volta riram.

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Alguns minutos depois do garoto ter colocado chapéu na cabeça, ele gritou “GRIFINORIA” e a mesa do canto novamente aplaudiu enquanto o garoto se sentava ao lado de sua copia mais velha.

“Nó temos a miniatura do Potter! Nós temos a miniatura do Potter” ecoaram os gritos na mesa e todos caíram na gargalhada até que a professora McGonagall lançou um olhar mortal à mesa e todos se calaram de novo.

Harry não prestou mais atenção nenhuma a seleção dos novos alunos, estava impressionado com o garoto, eram gêmeos de idades diferentes, só que o mais novo não tinha cicatriz, o garoto percebendo a atenção de Harry sobre si, corou violentamente, mas deu um sorriso fraco quando Harry abriu um também.

“Harry James Potter” apresentou-se estendendo a mão.

“Lê... Leonardo... Hart” gaguejou o garoto apertando a mão de Harry.

“Ele não é muito fofo Mione” falou Gina olhando para o garoto.

“Com certeza Gina, não sabia que você tinha um irmão gêmeo mais novo Harry” disse Mione rindo.

O garoto corou mais ainda quando as garotas o olharam.

“Essas são Gina Weasley, minha namorada, Hermione Granger, mas pode chamá-la de Mione e este ruivo aqui é o Rony Weasley” falou Harry apresentando os outros.

“Sabe garoto, você mal chegou aqui e já ganhou a simpatia do quarteto mais popular da Grifinoria” falou Dino Thomas.

“Este é o Dino, Dino este é o...” começou Harry.

“Sua miniatura Potter” exclamou Malfoy de longe.

“Com certeza ele é mais bonito que você Draco” riu Harry e todos inclusive Draco e Leonardo deram boas risadas.

“Ai Mione! Achou que estou apaixonada pela miniatura do meu amor” zombou Gina.

“Xi! Cara se liga no que eu vou te dizer...” Harry se abaixou ao ouvido de Leonardo e falou “... nunca namore uma garota riuva, elas te deixam maluco” terminou ele falando bem audivelmente.

“Como disse Sr. Potter?” perguntou Gina se fazendo de indignada.

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“Nada minha ruivinha linda, nada” falou ele rapidamente beijando Gina.

“Ata! Achei que você tivesse dito alguma coisa”.

Dumbledore pigarreou mais uma vez e o salão se aquietou.

“Antes do aviso de inicio de ano eu tenho algumas palavras para dizer...” o velho bruxo se levantou e continuou “... chute no dedão, quebra de pescoço e atirei o pau no gato” e se sentou diante das risadas.

“Ele é um pouco louco não é Sr. Potter?” perguntou Léo.

“Louco?! De maneira nenhuma, ele é um gênio e me chame de Harry, eu não sou tão velho como pareço” respondeu Harry segurando a cabeça da sua miniatura e forçando-a para olhar para a mesa e o garoto ficou espantado com o que viu.

“Eu não disse que ele era um gênio, agora me diga, de onde você, conte-nos a sua historia” pediu Harry.

“Bom, se permite dizer Harry, a minha historia é tão agradável quanto a sua” falou o garoto se forçando a não chorar.

“Quer dizer que...” Harry não sabia o que dizer.

“Que meus pais foram assassinados por Voldemort e seus comensais da morte e eu vivi com meus tios até agora”.

“Harry, se eu não tivesse visto que ele não tem nenhuma cicatriz em forma de raio na testa, eu diria que ele é você que veio de outro tempo, pois até a historia dele é parecida com a sua” falou Rony e recebeu uma cotovelada de Mione que apontou para o garoto que ainda se forçava para não chorar.

“Calma cara, você esta entre amigos agora e sempre que precisar pode pedir ajuda a qualquer membro da casa da Grifinoria, principalmente a qualquer um de nós quatro, pois ninguém irá lhe negar ajuda” disse Harry passando a mão pela cabeça do garoto deixando os seus cabelos ainda mais bagunçados.

“Obrigado” agradeceu o garoto com um sorriso.

“E mais uma coisa” disse Harry.

“Passe sempre a mão pelo cabelo para não deixar que ele fique arrumado, as garotas adoram” ele piscou um olho para Léo, ao mesmo tempo que levava uma cutucada de Gina.

“O que eu fiz?” perguntou ele.

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“Nada. Só achei que você não devia ficar ensinando marotices para o garoto” falou Gina com um sorriso maroto e beijando o namorado.

“Viu, o que eu disse, elas adoram” piscou ele de novo enquanto Léo caia na gargalhada.

Capitulo 9 – Os novos marotos.

Os garotos terminaram de jantar e ficaram em silencio esperando que Dumbledore desse os costumeiros avisos de sempre e logo que o diretor se levantou o salão mais uma vez se aquietou.

“Em primeiro lugar gostaria de dar boas vindas aos novos alunos e bom retorno aos antigos...” ele fez uma breve pausa e depois continuou “... quero que todos saibam que a floresta negra que antes era proibida, agora é estritamente restrita, nem mesmo o nosso guarda-caça e professor de trato-das-criaturas-mágicas tem o direito de entrar na floresta sozinho, não sabemos que tipos de criaturas das trevas estão escondidas lá a mando de Lorde Voldemort (arrepios gerais no salão), nenhum aluno terá a permissão de sair do castelo a partir das 20h00min, a não ser que venha a mim ou a professora McGonagall para fazer o pedido, estaremos colocando detectores de magia negra nas portas de carvalho até amanhã, o que significa que nenhum objeto que contenha algum tipo de magia negra que irá entrar nesta escola escondido, o Sr. Filch me pediu para lembra-lhes que todos os objetos, sem exceções, comprados na loja geminialidades Weasley (N/A: AXO Q É AXIM Q C ESCREVE) estão terminantemente proibidos, mas como eu não gosto de estragar algumas festas, peço que alguns alunos...” seus brilharam na direção de Harry e dos outros “... continuem a fazerem as travessuras de sempre, por que se fosse pelas travessuras de alguns, certamente não haveria mais Hogwarts, principalmente pelo fato que em dias de tristeza como esses, qualquer manifestação de alegria, amizade e amor devem ser totalmente celebradas, não importa o quão escura esteja a nossa vida, basta que alguém ascenda uma luz para que possamos voltar a enxergar, os testes de quadribol deveram ser feitos durante o dia, os interessados devem deixar seus nomes com os diretores de suas casas e eles repassaram para os capitães de seus times, os passeios a Hogsmeade serão mantidos, mas com menos frequência e com menos duração, peço também que vocês se mantenham cautelosos e prevenidos, pois Voldemort não vai em vocês e perguntar se pode ataca-los, não ele é astuto e esperará o melhor momento para surpreende-los, é hora de deixarmos antigas rivalidades de lado e nos unirmos, pois se estivermos unidos, ninguém jamais tirara de vocês o que lhes pertence, é hora de deixarmos os segredos para trás, falar o que deve ser dito e respeitar toda e qualquer decisão que o amigo nosso tomar...” Dumbledore parou de falar, colocando a mão na temporá para ver se não esquecerá de dizer nada, mas logo falou “E já ia quase me esquecendo, tenho o prazer de

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reapresentar a vocês um dos melhores professores de DCAT que esta escola já viu, o Sr. Remo J. Lupin” disse o bruxo batendo palmas enquanto Lupin entrava na sala.

Todas as mesas, menos a da Sonserina, explodiram em vivas e saudações ao professor que agradeceu e sentou-se ao lado do diretor.

“Bom! Era isso que eu tinha para falar-lhes, agora que os monitores levem os seus pequenos para o dormitório, amanha terão um dia cheio pela frente” e dizendo isso ele se retirou assim como a maioria.

“Vamos Léo” falou Mione ao garoto que já ia se levantar.

“Pode deixar que agente leva ele Mione” respondeu Gina.

Ela saiu com os outros, Harry, Gina e Léo eram os últimos a se levantar da mesa e partiram, Gina abraçada em Harry e este segurando o garoto mais novo.

“Sabe quem eles me lembram professor” falou Lupin de seu lugar na mesa, ao ver que Dumbledore regressava.

“Lillian e Thiago segurando o pequeno Harry Potter, no seu primeiro dia de vida, é Remo meu caro, foram bons momentos, só torçamos para que estes três não tenham o mesmo destino que os outros” falou Dumbledore se retirando.

Todos foram se deitar muito sonolentos naquela noite, Harry, Rony e Léo se despediram das garotas na porta do dormitório irem para o seu próprio.

Rony fez um movimento com a varinha e três cervejas amanteigadas apareceram do nada, ele ofereceu uma a Harry, pegou uma para si e entregou uma a Léo.

“Aos novos marotos” gritou Harry e Rony juntos.

“Quem são os marotos?” perguntou Léo interessado.

“Era o apelido do grupo que era liderado pelo meu pai no tempo de Hogwarts” falou Harry.

“Almofadinhas” falou Rony erguendo a caneca no ar.

“Pontas” falou Harry erguendo a própria caneca.

Léo parecia meio encabulado de não saber o que falar, mas teve seu pulso agarrado por Harry e por Rony que gritaram “Aluado” e os três beberam, caíram na gargalhada e adormeceram.

Na manha seguinte os “novos marotos”, como assim se intitularam, desceram rindo e brincando.

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“Qual é graça meninos?”Perguntou Gina abraçando Harry.

“Conte a elas Pontas...” falou Léo.

“Esta ficando muito apressado meu caro Aluado” respondeu Harry.“Pontas...” disse Gina.

“Aluado...” falou Mione.

“Vocês por um acaso não estão pensando e recriar o grupo dos marotos, estão?” perguntou Gina ainda no colo de Harry.

“Não só estamos, como já recriamos minha cara irmã, o Sr. Potter é novamente o Sr. Pontas, eu sou o Sr. Almofadinhas e o nosso novo amigo aqui é o Sr. Aluado” disse Rony com um ar superior na voz antes de beijar Mione.

“Vocês estão esquecendo de duas coisas” disse Gina.

“O que? Nós temos uma capa de invisibilidade, temos o mapa do maroto e temos os apelidos” contou Harry.

“Isso tudo bem, mas primeiro, vocês não são animagos, segundo o Sr. Aluado aqui não é um lobisomem” falou Mione.

“Quanto ao lobisomem nós concordamos, mas quanto aos animagos, nós já estamos vendo esta questão” falou Léo.

“Por que?” perguntou Mione.

“Vocês vão se tornar animagos com aquele livro que o Lupin te deu Harry?” perguntou Gina.

“Vamos, e basta que o Aluado aqui consiga se transformar em lobo e pronto, seremos completos, eu gostei disso, principalmente que poderemos aprontar com os alunos da Sonserina como o pai de Harry e os outros faziam” falou Rony com um sorriso maroto nos lábios e pensativo, o mesmo fizeram Harry e Léo.

“Sr. Aluado, acho que deveria passar menos tempo com estes dois aqui, pois o senhor acabou de entrar na escola e já esta pronto a fazer traquinagens” falou Mione.

“E quanto a vocês dois, é bom ficarem longe de encrencas ouviram” falou Gina.

“por que vocês não param de serem tão, é digamos ao estilo Lillian Evans, einh?” debochou Rony.

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“Porque daí, a escola vai virar um caos total” falou Mione rindo.

“Não é serio, olha, só por que agente vai usar os nomes dos marotos, não quer dizer que agente vai sair por ai estuporando cada Sonserino que agente vir no corredor” disse Harry ficando.

“Olha vamos deixar esta discussão para depois e vamos tomar café ta legal, eu tenho dois períodos de Runas pela manha e vocês dois tem que falar com a professora McGonagall e o senhor, Sr. Aluado, já devia estar na aula a um minuto” disse Mione encerrando a conversa.

“IH! É mesmo” disse o garoto e se despediu de todos e foi correndo para ter sua primeira aula de vôo.

“Ele é muito engraçado, super divertido, não é mesmo Pontas?” falou Rony para o amigo.

“Com certeza Almofadinhas, com certeza” concordou Harry.

“Sabe Mione, até que eu posso me acostumar com estes três ai andando pelo castelo e se chamando pelos apelidos” disse Gina sorridente e deu um beijo em Harry que sorrira.

“Eu concordo Gina, desde que o Rony não comece a soltar pulgas depois de se transformar em cachorro” falou Mione e saiu correndo antes que Rony fizesse algo com ela.

“Esses dois não tomam jeito” comentou Gina vendo os amigos desaparecerem.

“Eu te espero na porta da sala da McGonagall, Almofadinhas” gritou Harry para Rony.

“Ta certo Pontas! VOLTA AQUI HERMIONE GRANGER” gritou ele.

Harry se despediu na porta da sala de feitiços e foi até a sala da professora McGonagall e lá ficou esperando por Rony, até que ele apareceu 10 minutos depois.

“Como foi a caçada, Almofadinhas?” perguntou ele com sarcasmo.

“Não é da sua conta Pontas” respondeu Rony mal-humorado.

“Xi! Pelo jeito o cachorrão aqui pegou algumas pulgas” falou Harry.

“Fica quieto cara, vamos entrar ou não”.

“Calma cara” e dizendo isso Harry bateu na porta e esperou, alguns minutos depois a professora apareceu.

“Bom-dia senhores, entrem e sente-se”.

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Eles obedeceram prontamente e sentaram de frente a escrivaninha da professora.

“Bom senhores, gostaria que soubessem que estou muito feliz com relação as suas notas nos N.O.M’s, mas devo dizer que nenhum dos dois poderá seguir a carreira para qual fizeram os testes, então gostaria de saber o que os dois vão fazer?” falou ela serenamente.

“Bom professora eu e o Rony andamos pensando e decidimos que seria melhor e bem mais fácil se nos tornássemos jogadores de quadribol profissional” falou Harry.

“Isso já era de se esperar senhor Potter” falou a professora abrindo mais um sorriso.

“Por que professora?” perguntou Harry.

“Porque em mais uma coisa você se parece com seu pai senhor Potter! Seu pai no começo também queria ser Auror, mas logo viu que não era bem o que ele queria e resolveu jogar quadribol profissional, só falta agora alguém começar a chamá-lo de Pontas e você esconder a cicatriz e vocês ficaram idênticos” riu a professora novamente.

“Bom PONTAS, parece que você conseguiu de novo” falou Rony.

“É ALMOFADINHAS, parece que consegui” falou Harry olhando para a professora.

“Ah não! depois de quase vinte anos que eu volto a ouvir estes apelidos e justamente por quem, pelo filho do maior quebrador de regras da historia da escola e do seu melhor amigo, de novo não” a professora achava muita graça da situação, o que não constrangia os garotos tão pouco.

“Sabe Potter, seu pai e Sirius me faziam rir e muito, sei que ainda deve ser difícil para você ter que ficar sozinho no mundo de novo, mas espero que você melhore rápido, mas vamos voltar ao que interessa, vocês tem que cursar alguma matéria este ano, então? O que vai ser?”

“Bom, vamos continuar com transfiguração, trato das criaturas mágicas, defesa contra as artes das trevas, feitiços, herbologia e acho que só não é Almofadinhas” falou Harry.

“Com certeza” respondeu Rony.

“Bom, mas ainda falta uma matéria ainda” respondeu a professora.

“Que tal astronomia, é bem fácil de se cursar, não é professora?” falou Rony.

“Bom, eu não diria isso, eu indicaria poções, mas como eu sei de suas desavenças com o professor Snape, eu...”, mas a professora foi interrompida por Harry que disse.“Não, coloque poções professora, eu adoraria ver a cara do Snape, quando nos ver chegando lá amanha”.

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“Do que você esta falando Pontas?” falou Rony.

“Eu te explico lá fora” disse ele em um sussurro no ouvido do amigo.

“Posso colocar poções então?” perguntou a professora.

“Pode” falou Harry.

“Bem, só queria dizer que entregarei seus horários amanha durante o café e Sr. PONTAS... “ a professora frizou o nome “... faça força para ganhar a taça de quadribol este ano, odiaria ter que entrega-la a outro professor” terminou ela sublinhando a palavra “outro professor”, o que quer dizer que não queria perder a taça para Sonserina mais uma vez.

“E Potter, o diretor quer lhe falar a sós na sala dele, a senha é varinha de alcaçuz” disse ela quando os garotos já iam saindo da sala.

Capitulo 10 – A conversa.

“Então Pontas! Vai me contar por que nos inscreveu em poções, quando podíamos simplesmente desistir da matéria” falou Rony, quando ele e Harry se dirigiam a sala do diretor.

“Bom meu caro Almofadinhas, se você ainda não percebeu onde eu quero chegar, vou ter que explicar” disse Harry pomposamente.

“Seria um bom começo”.

”Bom, durante cinco longos anos, o Ranhoso nos atazanou sempre que podia nas aulas de poções e nós nunca fizemos nada, então acho que está na hora de nós revidarmos e vamos começar logo amanha” falou Harry com o velho sorriso maroto nos lábios.

“Mas isto vai nos custar algumas detenções e “otras cositas mas”, não vai?” falou o amigo desconfiado.

“É claro que vai, mas dissemos que seriamos marotos tanto quanto fosse possível, certo?”.

“Certo!”.

“E com quem meu pai e os outros mais aprontavam?”.

“Ranhoso”

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“Exatamente, e agora nós vamos atazanar a vida dele até o nosso ultimo dia de Hogwarts, combinado!”.

“Com certeza, meu caro Pontas”.

“Marotos até o fim!”.

“Marotos até o fim!”.

“Mas tem uma coisa que eu não entendi?”.

“O que foi Pontas?”.

“Por que a professora McGonagall nos inscreveu em poções se nenhum de nós passou nos N.O.M nessa matéria” disse Harry.

Harry e Rony se entre olharam e disseram com um sorriso ao mesmo tempo.“DUMBLEDORE” e caíram na gargalhada.

E rindo os dois amigos finalmente chegaram ao escritório do diretor e Rony disse.

“Bom Pontas, vou deixá-lo a sós o diretor e te vejo depois no lago, combinado?”.

“Claro Almofadinhas, afinal temos que começar a praticar para nos transformarmos em animagos”.

“Você esta com o livro?”.

“Estou”.

“Então te vejo no lago” e dizendo isso Rony se foi deixando Harry na estatua.

“Varinha de alcaçuz” disse Harry a estatua que se moveu, deixando a vista a escada circular que dava no escritório do diretor.

Harry bateu na porta e o diretor logo respondeu.

“Entre Sr. Potter, eu estava a sua espera”.

“O que queria falar comigo professor” falou Harry.

“Sente-se Harry, temos muito o que conversar” falou Dumbledore se sentando na escrivaninha de frente para o garoto.

“É muito serio professor, o senhor parece um pouco tenso demais” disse o garoto.

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“Passamos tanto tempo juntos para você saber como me sinto só de olhar para mim Harry?” perguntou o diretor com um sorriso nos lábios.

“Digamos que não muito professor, mas tempo suficiente para saber que o senhor não apresenta a mesma calma de sempre” falou Harry sorrindo.

“Bom Harry, digamos que as noticias que eu tenho poderiam ser melhores, mas vamos logo a elas, Lorde Voldemort descobriu que eu trouxe a Srta. Andrews para a escola e ele esta preparando um ataque à escola, mas não disse quando e como, mas suspeito que não seja tão cedo, pois ele ainda esta muito fraco desde a batalha no ministério, parece que ele ainda não se acostumou a ter o seu corpo de volta Harry, o que é uma vantagem para nós, mas seu ataque não vai ser fraco, pois muitos gigantes e dementadores já se uniram a eles aumentando ainda mais se exercito” o diretor estava suando frio.

“Tudo bem diretor?” preocupo-se Harry.

“Ainda esta Harry, mas temos que estar preparados para tudo apartir de agora, por isso quero pedir que reabra a AD, quero que treine todos os alunos que se alistarem lá”.

“Mas diretor, nós só criamos a AD no ano passado por causa da Umbridge, mas agora que o Lupin esta aqui, não achei que teria que reabri-la” falou o garoto.

“Mas eu acho que deve Harry, pois como eu disse você conhece este castelo tão bem quanto ninguém, descobriu segredos dele que nem eu sei, quero que os ensine não só a se defender, mas quero os ensine a se esconder, assim teremos mais chance contra o exercito de Voldemort, pois você conhece todas as passagens secretas deste castelo, conhece tudo, não há nada que você não saiba sobre este castelo e sei que descobriu tudo com ajuda do mapa do maroto” falou o diretor.

“Como o senhor sabe sobre o mapa?” perguntou Harry surpreso.

“Longa historia Harry, longa historia, lhe contarei outro dia, mas continuando, quero que reabra a AD, e seus amigos podem ajudar e o senhor sabe como, seu cérebro é jovem, saberá o que fazer”.

“Pode deixar professor, eu farei tudo que o senhor me pediu” disse Harry.

“Harry, posso lhe perguntar uma coisa?”.

“Claro que sim professor”.

“Decidiu se vai contar a seus amigos sobre a profecia?”.

Aquilo caiu como um tijolo na cabeça de Harry, desde o inicio das férias que ele não se

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preocupava com a profecia, mas como fora idiota.

“Pela cara que o senhor fez, devo dizer que nem mesmo se lembrava dela” disse Dumbledore com um sorriso.

“Bom professor...” começou ele, mas logo foi interrompido.

“Não precisa se explicar Harry, quero que saiba que estou muito feliz que você tenha esquecido da profecia durante as férias para viver a sua vida, mas agora é hora de começar a se preocupar, mas devo dizer também que se eu fosse o senhor e tivesse os amigos que você tem, contaria logo para eles sobre ela, afinal eles iram ajudá-lo, você querendo ou não”.

“Mas não gostaria que eles se envolvessem nisso professor, afinal a profecia se refere a mim e a Voldemort, e se eles se machucarem ou até morrerem, eu não sei o que faria se perdesse qualquer um deles” disse o garoto.

“Bom Harry, devo dizer que mais uma vez o senso de coleguismo dos grifinoros me surpreende, pois afinal, você arriscará sua vida sozinho para que eles sejam felizes, mas e se eles não forem felizes caso você morra sem terem ajudado você, deve pensar Harry, que a mesma preocupação de não perder nenhum de seus amigos na batalha contra Voldemort, eles também tem se perderem você, como as Srtas. Granger e Weasley e o Sr. Weasley já demonstraram em meu escritório por quatro vezes no ano passado, quando vieram falar comigo sobre você”.

“Eles falaram isso”

“Com todas as letras, eles se preocupam mais com você do que com eles mesmos, Harry, não deve deixar que a profecia o faça infeliz como sei que já fez, deve pedir ajuda a eles, pois se você contar ou não, eles estaram com você na batalha derradeira, a profecia diz que você deve matar Voldemort ou perecer nas mãos dele, mas não diz que vocês não podem pedir ajuda, Harry aceite a ajuda que seus amigos vão lhe oferecer, pois eles só o tornaram mais forte ainda”.

“O senhor tem razão, hoje a noite eu contarei a eles” falou Harry decidido.

“EXCELENTE! E quanto a AD?”.

“Hoje a noite durante o jantar, o senhor chamará atenção de todos e eu falarei a eles, será que poderia fazer isso para me ajudar senhor?”.

“Será um prazer Harry”.

“Mais uma coisa diretor!”.

“Fale Harry”.

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“Por que Voldemort tem tanto interesse em Bruna?”

“Bom Harry, isso você só poderá saber quando a própria Srta. Andrews resolver lhe contar” disse o diretor.

“Claro e obrigado professor” disse Harry se despedindo e saiu.

Harry correu até os jardins, já passava da hora do almoço quando ele encontrou Rony com Mione, Gina e Léo.

“Então Pontas, como foi à conversa com o diretor?” perguntou Rony.

“Bem inspiradora meu caro Almofadinhas” respondeu Harry dando um beijo em Gina, sentando-se na grama e contando toda a historia, menos a parte da profecia é claro.

“Harry! Isso é ótimo” falou Gina.“E como nós estamos mais avançados, nós daremos as aulas, não só eu, Mione, preciso que você faça mais daqueles galeões falsos, Rony peça a Dino que ele desenhe cartazes e cole-os por toda a escola, Gina contate alguns dos antigos alunos da AD e diga-lhes para virem falar comigo na hora da janta e Léo você vai para suas aulas normalmente, mas esteja certo que quero você em todos os encontros da AD, certo? Vamos lá gente temos que trabalhar e Rony, não se esqueça daquilo que combinamos sobre poções” disse Harry puxando o quinteto para almoçarem.

O resto do dia correu normalmente, exceto que Harry e Rony já estavam começando a praticar para se transformarem em animais, Harry queria ser um cervo igual ao pai e Rony seria um cachorro, só que ao invés de preto, com certeza este cachorro seria vermelho.

“Cara isto é realmente difícil” falou Rony quando subiam para trocar de roupa e irem jantar.

“Com certeza Almofadinhas, mas ninguém disse que era fácil” falou Harry e os dois subiram.

Quando entraram no salão principal, Harry e Rony logo forma cercados por um bando de alunos.

“Harry é verdade que vamos reabrir a AD?” perguntou Ernesto, monitor da Lufa-Lufa.

“Com certeza meu caro, mas esperem a minha explicação depois do jantar que vocês entenderam direito e vamos nos sentar, estamos chamando muita atenção” falou Harry vendo que todos olhavam aquela cena e todos foram se sentar.

Capitulo 11 - O novo time da Grifinoria.

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Dumbledore, logo que terminou de jantar se levantou e pigarreou e o salão como de costume se calou.

“Em tempos como este em que vivemos nunca é ruim nos precavermos, apesar de termos um excelente professor de DCAT, eu pedi ao Sr. Harry Potter e seus colegas da Grifinoria, que reabrissem um grupo de estudos nomeado como Armada de Dumbledore, eles sabem o que dizer e peço que eles que eles venham até aqui na frente para lhes dizer o que deve ser dito” e dizendo isso, Dumbledore se sentou enquanto Harry, Rony, Mione e Gina se encaminhavam para frente do salão.

Rony e Mione estavam rubros, mas Harry e Gina se mantiveram muito calmos até o fim.

“Bom! Como todos devem se lembrar muito bem, no ano passado, devido a algumas interferências do ministério da magia em Hogwarts, eles nos derem uma professora terrivelmente ruim na classe de DCAT...” nesse momento houveram muitas conversinhas em tom de aprovação com o que Harry falava, mas logo foram cessando para que o garoto continuasse.

“... Então, eu e alguns amigos resolvemos estudar por conta própria e criamos assim a Armada de Dumbledore, nós estávamos em ano de N.O.M e precisamos das notas positivas e não conseguiríamos com aquela... professora horrível nos ensinando, mas nós fomos traídos por alguns de nossos membros...” Harry fez uma pausa e olhou diretamente para uma garota que estava sentada na mesa da Corvinal, mas esta não se abalou com o olhar do garoto e Harry continuou “... e acabamos por sermos descobertos, este ano como nós temos um excelente professor de DCAT, que é o professor Lupin, eu não via a necessidade de reabrir tal grupo, mas ontem a noite o professor Dumbledore me pediu que fizesse isso então decidi que era hora de mais uma vez abrir a AD” terminou Harry.

“Nós estaremos recebendo qualquer aluno que esteja interessado em estudar conosco, basta procurar qualquer um de nós quatro para se inscrever” falou Gina.

“Nós daremos mais explicações sobre as reuniões na primeira reunião que fizermos” disse Rony.

“Muitos dizem que eu fiz muita coisa na batalha que se aconteceu no ministério da magia no fim do ano letivo anterior, mas o que muitos não sabem é que eu tive muita ajuda de alguns dos membros da AD, muitos de nós dizíamos e gozamos de meu amigo Neville Longbotom por que ele era muito atrapalhado com a varinha, mas depois que participou da AD ele melhorou muito e digo isso com muito orgulho, pois se não fosse por ele, eu diria que não teria conseguido sair vivo e ter tirado meus amigos do ministério com vida e querem saber mais, eu

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sequer dei um obrigado a ele, e me arrependo muito disso, afinal devo a minha vida e a de meus amigos a ele, OBRIGADO NEVILLE” gritou Harry, antes de se sentar sob uma onda de aplausos vindos de todas as mesas, menos da Sonserina é claro.

Todos foram se deitar após o jantar, fora um dia muito bom para os garotos, já que eles não fizeram absolutamente nada.

Eles já estavam a duas semanas em Hogwarts, Harry e Rony tinham começado suas aulas um dia depois dos outros, mas em uma semana já haviam se tornado os melhores alunos do sexto ano, assim como Mione, ninguém conseguia bate-los nas matérias que eles participavam, só Mione é claro, como os dois marotos não tinham muitas aulas, eles dividiam o tempo livre entre os deveres, os namoros, treinamento para se tornarem animagos, brincadeiras e detenções, na qual os dois já eram profissionais em conseguir, principalmente com Snape, já que ele e a turma da Sonserina eram seus principais alvos.

Harry e Rony já estavam muito avançados em relação a se transformar em animais em um espaço tão curto de tempo, Harry já sentia as mãos se tornarem cascos e pequenos “galhos” saiam de sua cabeça, o que resultou em uma grande arriação por parte de Rony, que já conseguia sentir os dentes se tornarem mais afiados e maiores e ele tinha muitos pelos que já saltavam pelo corpo, Léo ainda não havia feito muito progresso, mas como Harry e Rony lhe explicaram, não é todo aluno do primeiro ano que consegue se transformar em animago em duas semanas e assim o “pequeno” potter, como fora apelidado pelos outros grifinoros não desistiu, Mione e Gina também haviam feito pouco progresso, afinal não tinham tanto tempo disponível quanto os garotos, já que estudavam mais matérias.

Na sexta-feira depois de curtirem a ultima aula da semana, os dois tinham um período vago antes do jantar, depois de treinarem e terminarem os deveres eles se encaminharam para o grande salão, já que faltavam apenas vinte minutos para bater, conversando.

“Então Pontas! Já marcou os testes de quadribol?” perguntou Rony.

“Já meu caro Almofadinhas, sábado à tarde” respondeu Harry.

“A professora McGonagall me entregou ontem as listas de jogadores que querem entrar para o time, mas eu acabei esquecendo elas no dormitório” falou Rony.

“Não faz mal, eu pego depois”.

“Harry! Olha lá!” falou Rony apontando.

“O que?” perguntou Harry olhando para onde Rony apontava e viu que havia dois sonserinos vindo em sua direção, os dois alunos da Sonserina ainda não haviam visto os dois grifinoros e continuavam andando na direção deles.

“Gorilas!” exclamaram Harry e Rony ao mesmo tempo, olhando para Crabbe e Goyle.

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Puxaram as varinhas e apontaram para os garotos da Sonserina, que quando viram tentaram fugir, mas já era tarde demais, o feitiço “petrificus totalus” lançados por Harry e Rony já havia os atingido em cheio.

“Então! O que dois gorilas da Sonserina fazem a essa no corredor quando deveriam estar em suas aulas?” perguntou Harry debochando.

“Meu caro Pontas, provavelmente eles estavam matando aula, mas o que faremos com eles?” perguntou Rony.

“Almofadinhas, você esta ficando sem imaginação, o plano é bem simples, baixamos as calças deles e os penduramos pelas cuecas nas gárgulas que tem na frente da entrada do grande salão, o que acha?” perguntou o moreno.

“Ótima idéia! Mas temos que ser rápidos, só temos alguns minutos antes que o ultimo sinal toque” falou Rony.

Assim, eles baixaram as calças de Crabbe e Goyle, deixando a mostra suas pernas extremamente brancas e suas cuecas manchadas, levitaram os dois ainda paralisados até as gárgulas que ficavam na frente do salão e saíram dali, minutos antes do sinal tocar.

Quando todos se encaminhavam para o grande salão para jantar e se depararam com Crabbe e Goyle pendurados pelas cuecas ali, começaram a rir incontrolavelmente, Harry e Rony logo reapareceram e começaram a rir também, mas logo os professores chegaram a acabaram com a festa de todos.

Harry e Rony se sentaram um de cada lado de Léo que não conseguia parar de rir, assim como os dois e eles deram uma singela piscada marota para o mais novo.

“Foram vocês que fizeram aquilo não é?” perguntou Mione se sentando ao lado de Rony e dando um beijo no namorado.

“Minha cara Mione, você acha que nós teríamos coragem de fazer aquilo?” perguntou Harry fazendo cara de santo.

“Ahnnn... achamos... não... temos certeza que foram vocês!” exclamou Gina se sentando ao lado de Harry e beijando ele.

“Por que todo mundo desconfia de nós?” perguntou Rony se fazendo de indignado.

“Porque nas ultimas duas semanas, vocês perderam 50 pontos cada e arrumaram sete detenções sendo que cinco delas foram com o professor Snape” responderam Gina e Mione juntas sorrindo.

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“Ta certo! Ta certo! Vocês pegaram agente, somos meninos muito maus” falaram os três marotos juntos.

Depois do jantar todos foram se deitar como a se a confusão de Crabbe e Goyle não tivesse acontecido, mas é claro que ela seria lembrada por mais alguns dias.

Harry teve mais uma noite tranqüila, nenhum sonho ruim perturbou a sua mentem só que Harry ainda tinha sonhos com Gina e os outros, principalmente com Gina, mas todos eram sonhos bons.

Ele acordou na manha de sábado com um belo sorriso no rosto, notando que Rony já não estava mais em sua cama, “Deve estar com a Mione” pensou ele, se lavou e depois desceu e encontrou os outros na sala comunal esperando-o.

“Qual o motivo do sorriso Sr. Potter?” perguntou Gina abraçando o garoto.

“Bom Srta. Weasley, o meio sorriso se deve a alguns fatores, primeiro que hoje a tarde tem quadribol, segundo eu não tenho nenhum dever para fazer, terceiro a minha manha de sábado esta vazia e quarto, amanha eu vou passar o dia inteiro namorando” sorriu ele.

“E posso saber com quem você vai passar o dia amanha?” perguntou Gina brincando.

“Na verdade, eu esperava que fosse com você, mas se não quiser eu posso arranjar outra garota” falou ele entrando na brincadeira.

“Ah! É assim?” perguntou ela virando as costas e se afastando.

“É! É bem assim” falou ele se aproximando.

“Ótimo então! Procure outra então” perguntou ela se fazendo.

“Mas eu prefiro uma certa ruiva que não me deixa dormir a noite” disse Harry no ouvido de Gina.

Gina se virou e roçando os lábios dela nos de Harry, disse provocantemente.

“Você me quer?”.

“Com toda a certeza minha ruivinha” e se beijaram durante alguns minutos antes de notarem que não havia mais ninguém no salão comunal e desceram para tomar café.

Os cinco passaram uma bela manha de baixo de uma velha figueira, conversando, rindo e namorando, Léo havia levado uma menina muito parecida com Mione, mas os cabelos dela eram mais lisos que os de Mione e os olhos eram azuis, ele disse que eles estavam “ficando” só e ela concordou.

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Quando deu meio-dia, todos subiram para almoçar e depois foram se arrumar para o treino de quadribol e quando já eram quase duas horas, todos estavam no campo, Harry era o único que usava o uniforme de quadribol da grifinoria já que Rony preferira fazer o teste novamente.

“Bem vindos a todos que se escreveram para o time da grifinoria deste ano, quero que saibam que todos teram a mesma chance de entrar no time, vamos começar vendo se vocês sabem voar, quero todos no ar ao meu apito” Harry subiu na varinha e apitou, e todos que estavam ali subiram e começaram a voar, ou pelo menos tentar, pois logo antes de decolarem, Harry já havia tirado quase 15 alunos do campo.

A idéia de Harry por começar com um simples vôo dera certo, muitos ali não conseguiam sequer segurar na vassoura e ao final de uma hora, restavam apenas 25 alunos, entre eles Gina e Rony, mas Harry notou que Alicia Spinnet, artilheira da grifinoria durante seis anos não estava ali, o que será que aconteceu com ela, perguntava-se Harry.

No final de três horas de treino, Harry já tinha os melhores jogadores que aquela safra podia lhe dar, os artilheiros eram Gina, Tory Handson, uma garota de lindos olhos azuis, corpo escultural e longos cabelos loiros e Shane Clarck, um negro de grande porte físico e olhos escuros do sétimo ano, os batedores eram Blaike e Hunter Bradley, irmãos que estudavam junto com Gina no quinto ano, Blaike era meio japonês, com olhos puxados e cabelos negros, já Hunter era loiro de olhos azuis com um porte físico parecido com o de Shane, o goleiro era Rony que incrivelmente não havia tomado nenhum gol, havia feito incríveis defesas, o que resultou em grandes aplausos vindos da torcida, que havia comparecido para ver o novo time e o apanhador era, obviamente, Harry.

Depois de um breve discuro todos se encaminharam para o salão comunal para tomarem banho e se arrumarem para o jantar.

Capitulo 12 – Domingo “perfeita”.

Harry passou um domingo perfeito com Gina a sós, Mione e Rony também ficaram sozinhos e Léo e a “amiga” dele também, Harry não havia esquecido que não havia contado aos amigos sobre a historia da profecia e decidiu que daquela noite não passaria, ele contaria aos amigos a verdade, mas ainda estava muito longe, eram só 14h00min e ele ainda tinha o resto da tarde, Harry viu de relance Malfoy e Parvatti indo em direção a margem oposta do lago.

“Muito bem Draco!” pensou Harry, mas logo teve sua atenção voltada para Gina que o puxava para mais um beijo ardente.

Harry de repente sentiu um pequeno frio que com certeza não era comum no final do verão,

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ele que havia alguma coisa vindo na direção do castelo e coisa boa não era com certeza.

“Gina! Corra” disse ele a namorada.

“Por quê?” perguntou ela.

“DEMENTADORES” gritou ele quando viu quase 50 dementadores flutuando na direção do castelo.

Todos que estavam nos terrenos da escola começaram a correr desesperadamente para dentro, menos Harry e Gina que logo foram alcançados por Rony e Mione, que vendo a algazarra, vieram correndo.

“Eu disse para vocês correrem” berrou ele.

“E você acha que nós deixaríamos você sozinho nessa? Não desta vez Pontas!” falou o ruivo puxando a varinha e colocando ela no meio dos quatro.

“Marotos até o fim cara!” falou ele de novo.

“Marotos até o fim” disse Harry repetindo o gesto de Rony e encostando a ponta de sua varinha na varinha dele.

“Isso é muito comovente, mas será que podemos cuidar deles!” exclamou Malfoy apontando para os dementadores.

“Achei que você já tinha ido se esconder” falou Harry.

“Já esqueceu que eu sou um grifinorio agora Potter, não ia deixar vocês na mão em uma hora dessas”.

Harry rapidamente notou que não eram só os dementadores que se encaminhavam para o castelo, havia quase uns 20 comensais da morte caminhando até o castelo.

“Vocês acham que nós cinco damos conta de todos?” perguntou Harry.

“Você não sabe contar Potter?” disse Draco apontando para trás dele, de onde vinham muitas pessoas, inclusive os professores e Dumbledore, mas entre eles estavam muitos alunos da Grifinoria, Lufa-Lufa e Corvinal.

Harry então sentiu uma forte dor na cicatriz, sabia o que aquilo significava, ELE estava ali, no meio dos comensais ou em qualquer outro lugar, mas estava nos terrenos do castelo, Voldemort.

Não precisou ele esperar muito pra descobrir onde o seu inimigo se encontrava, pois logo ele

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tomou a frente de batalha dos comensais e disse.

“A boa e velha Hogwarts, sempre com as comitivas de recepção, muito calorosas e vejam, o meu caro amigo Harry também esta aqui e como eu é o primeiro na linha de batalha, mas não se preocupe Harry, eu não vim atrás de você, eu só quero a garota” apontando para Bruna que se encontrava ali também, sempre com seu guarda-costas atrás dela.

“Você não deveria ter vindo aqui esta noite Tom, a garota nunca irá com você” adiantou-se Dumbledore.

“Ai é que você se engana meu velho, ele virá comigo, você deixando ou não, eu posso estar em menor numero, mas a minha força tem mais idade e sabedoria” gargalhou ele.

“Tem certeza!” exclamou Harry.

“O que você quer dizer Potter?” perguntou Voldemort.

Harry nem respondeu, já começou a atacar quantos comensais podia, o que desencadeou uma verdadeira guerra ali, todos os alunos de Hogwarts continuavam a atacar de todas as formas possíveis e os comensais não tinham saída, a vantagem dos alunos era de um comensal para cada quatro alunos, Harry se preocupava muito com os outros, mas eles demonstravam muita agilidade e força, ele procurava desesperadamente por Voldemort e o encontrou duelando com Dumbledore.

“Vá embora Tom, você não pode levá-la, nós estamos em vantagem” disse o diretor.

“eu não posso leva-la desta vez Dumbledore, mas pelo menos deixarei você fora do meu caminho... AVADA KEDAVRA” berrou Voldemort.O feitiço atingiria Dumbledore bem no peito, mas Hary chegou a tempo de dar um encontrão no diretor, fazendo com os dois caíssem, ambos salvos.

“Por que você esta sempre se intrometendo no meu caminho Potter?” urrou Voldemort.

“Esse é o meu dever Tom, deter todas as maldades que você pretende fazer...EXPELIARMUS” berrou Harry, mas Voldemort foi mais rápido e rebateu o feitiço.

“Eu vou voltar!” exclamou ele, antes de ordenar retirada, pelos menos aos que não estavam estuporados ou imóveis no chão, Mione, Gina, Rony e Lupin acabaram com os últimos dementadores e se viraram para verem os estragos em seu “exercito”.

“Alguma baixa?” perguntou Harry se juntando a eles.

“Graças a Merlin não, estamos todos vivos” falou Mione.

O resto do domingo foi passado calmamente, Dumbledore fez um breve discurso após o

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confronto com os comensais da morte, falando sobre como estava orgulhoso de todos aqueles que haviam ajudado, mas no mais foi só... Harry e Gina logo voltaram aos beijos e namoros, assim como Rony e Mione.

Depois do jantar todos se reuniram em frente à lareira na sala comunal da Grifinoria, os cinco, Harry, Rony, Gina, Mione e Léo estavam contando historias engraçadas de si mesmos, já era quase meia-noite quando Mione resolveu se levantar e ir dormir, mas antes que fizesse isso, Harry a puxou de volta fazendo com que se sentasse novamente.

“O que foi Harry?” perguntou a garota.

Harry passou a mão pelos cabelos deixando-os mais escabelados ainda, os outros quatro sabiam que sempre que ele fazia isso, era por que ele tinha algo muito importante para dizer.

“Queria aproveitar o momento em que estamos todos aqui, sozinhos, para dizer uma coisa que me foi dita pelo professor Dumbledore no final do ano letivo, uma coisa que eu não contei a ninguém, só existem três pessoas que sabem sobre isso, eu, Dumbledore e Voldemort”.

“O que é cara? Diz ai logo meu!” falou Rony.

Então Harry contou sem rodeios sobre a historia da profecia e todos ficaram pasmos com aquela historia.

“Harry, por que você não nos contou isso antes?” disse Gina.“Por que eu não queria que vocês sofressem por minha causa, vocês já sofrem só por serem meus amigos, todos vocês correm perigo só por estarem comigo, até mesmo o Aluado aqui, que nós só conhecemos esse ano já esta correndo risco, a profecia diz respeito a mim e a Voldemort, ou eu o mato e me torno um assassino, ou morre e deixo o mundo da magia nas mãos dele”.

“Olha cara, você não deveria ter guardado isso só para você, isso podia ter destruído você em um piscar de olhos, você deveria ter dito a nós, o quanto antes, mas não faz mal, como eu disse antes lá fora, MAROTOS ATÉ O FIM” disse Rony.

“Isso mesmo Harry, você deveria ter contado a alguém, mas não se preocupe, vamos ajudar você no que for preciso, mas te digo uma coisa, é melhor agente se preparar e bem rápido” falou Mione.

“Olhem pessoal, eu só queria dizer que desde que eu me conheço por gente, quero dizer desde que descobri que era bruxo, vocês foram a minha única família, e eu só queria dizer que eu amo todos vocês, não importa o jeito, eu amo todos vocês, inclusive você Potter miniatura” falou Harry que logo em seguida foi derrubado por Rony que pulo em cima dele, assim como Léo, Gina e Mione, mas logo depois eles foram se deitar, pois tinham uma longa segunda-feira pela frente.

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Capitulo 13 – Harry e Snape.

seus pensamentos deixaram isso de lado e se voltaram para Gina que vinha correndo para ele com um grande sorriso.

“O que houve Gina?” perguntou ele.

“Isso!” exclamou ela se jogando nos braços dele e o beijando.

“Será que os dois pombinhos podem parar e vamos descer, temos duas horas de poções antes do almoço meu caro Pontas, se você não se lembra” reclamou Rony abraçado em Mione.

“Qual o problema Almofadinhas, qual foi o cachorro que te mordeu?” debochou Harry.

“Não foi bem um cachorro Pontas, foi uma louca” quando Rony disse isso, Harry viu de relance Mione dar uma cotovelada no amigo, que chegou a se curvar com a dor, mas logo se recuperou.

“O que deu neles?” sussurrou Harry para Gina.

“As mesmas briguinhas de sempre” respondeu à ruiva.

Harry havia finalmente conseguido acabar com o mal-humor de Rony e os dois riam antes de entrar na sala de poções com Mione pedindo mil desculpas a Rony e beijando o namorado a cada vez que ele a desculpava.

Harry decidiu que hoje seria o dia que ele alopraria tanto Snape que deixaria o professor louco.

Os alunos já estavam na sala há alguns minutos quando o professor entrou, mas Harry nem esperou e já gritou.

“MENOS 10 PONTOS POR CHEGAR ATRASADO PROFESSOR SNAPE!” Harry assustou a todos na sala, inclusive o professor.

“Menos 10 pontos para sua casa Sr. Potter” Falou Snape, fazendo com que todos que estavam na sala rindo se calassem imediatamente.

“Professor!” chamou Harry após Snape ter terminado de explicar a tarefa e se sentado.

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“O que quer Potter?” perguntou ele mal-humorado.

“Poderia vir até aqui, por favor, gostaria que visse uma coisa” falou o garoto dando uma piscadela marota para Rony.

Snape se levantou cuidadosamente e se dirigiu até a mesa do garoto.“O que quer que eu veja Potter?” perguntou ele.

Harry então se levantou com uma pequena régua na mão, que ele havia tirado de seu estojo e se dirigiu até a cara de Snape e colocou a régua entre a cara do professor e a ponta de seu nariz e depois de alguns minutos o garoto se virou para Rony e colocando a mão no bolso, tirou um galeão e o entregou ao ruivo.

“O que foi isso Potter?” perguntou o homem furioso.

“Nada não professor, só que eu apostei com o Rony que seu nariz não chegava a 5cm, mas ele disse que era maior que isso, então eu só estava medindo, ele ganhou, pois afinal, o seu nariz mede quase 9cm” depois que ele disse isso, toda a sala caiu na gargalhada, Mione parecia chocada com a atitude de Harry, mas ria também.

Snape parecia que tinha levado uma bofetada na cara, nunca alguém lhe havia lhe desrespeitado na frente de uma turma inteira.

“O senhor se acha muito engraçado, não é Sr. Potter?” falou ele.

“Sim!” falou o garoto.

“Menos vinte pontos da grifinoria” falou Snape e sentou-se novamente.

Harry piscou para Rony, o que dizia que ele ainda não havia terminado e tampou a cara com as mãos, fazendo com que Snape se levantasse mais uma vez e fosse até ele.

“Achou!” exclamou ele, fazendo cara de doente mental, enquanto todos na sala riam novamente.

“O senhor deve ter sofrido algum ferimento mental durante a batalha no ministério, não é senhor Potter, você não pode ser tão retardado assim” falou o professor indignado.

Harry estava louco para mexer com o professor novamente e resolveu extrapolar mais uma vez, chamou Snape e perguntou.

“Professor, quantos litros de óleo o senhor usa no cabelo antes de ir tomar café?” falou ele.

Snape olhou para Harry com um olhar de fúria, mas nada respondeu e a turma inteira dava risadas abafadas.

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Harry ficou até o final da aula quieto, mas faltando apenas alguns minutos antes do sinal tocar ele resolveu dar uma cartada de mestre.

Ele transformou uma pequena caneta em um pequeno boneco igual ao professor e escreveu em um pergaminho a frase “Se alguém encontrar este boneco, devolver ao professor Severo Snape, mas conhecido como RANHOSO” e escondeu p boneco, antes que Snape passasse pela sua mesa para avaliar a sua poção, que mais uma vez, não teve nada do que reclamar, mas assim que ele virou as costas, Harry fez com que o boneco flutuasse a até a mesa dele.

Harry dava gargalhadas abafadas junto com Rony e o resto da turma.

O garoto não ficou para ver o resultado da brincadeira, saiu assim que o sinal bateu e desapareceu em direção ao grande salão para almoçar e foi recebido por Gina que já estava lá.

Harry e Gina já estavam almoçando quando Mione e Rony se juntaram a eles e logo depois Léo apareceu.

“Você tinha que ter visto Harry, o Snape ficou furioso” falou Mione.

“É cara! Ele ficou tão louco que explodiu o boneco em milhares de pedaços, foi muito engraçado” disse Rony.

“Alguém vai me contar o que aconteceu?” perguntou Gina se metendo na conversa.

“É muito simples Gina, o seu namorado aqui, conseguiu fazer com que o professor Snape explodisse de raiva, ele perdeu no mínimo uns 50 pontos da grifinoria” falou Mione com um sorriso sinico no rosto.

“Ta legal, chega disso e vamos falar serio agora” disse Harry.

“O que foi cara?” perguntou Rony.

“Rony, nós temos o primeiro tempo livre depois do almoço, vamos avisar todos os alunos que se inscreveram na AD para nos encontrarem as 18h00min na frente do grande salão para a nossa primeira reunião, depois vamos continuar com o treinamento para nos transformarmos em animagos e depois um pouco de quadribol, já que Snape não passou nenhum dever”.

“Claro”.

“Que inveja que eu tenho desses nossos namorados Gina, eu também não queria ter que fazer nada nos primeiro período da tarde, mas tenho aula de Runas Antigas” falou Mione fazendo beicinho.

“É mione, mas fazer o que não é? Anda Mione, se não vamos nos atrasar e você Sr. Leonardo,

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pode ir andando também” disse Gina.

“Ta bom mãe!” brincou o garoto antes de sair correndo.

Harry e Rony passaram a maior parte da tarde da segunda de folga já que tinham apenas um período de herbologia e outro de DCAT e depois mais nada, praticaram um pouco de quadribol e Harry treinou um pouco com a espada e o escudo que havia ganhado de Dumbledore no aniversario, enquanto Rony usava o arco e flecha, eles se divertiram muito, depois foram jantar e todos subiram juntos para o salão comunal para se aprontarem para a primeira reunião da AD.

Os cinco desceram para o salão seguidos de uma legião de grifinorios, todos muito ansiosos com a primeira reunião da AD e conversando animadamente uns com os outros sobre o que Harry iria lhes dizer.

Capitulo 14 – A rainha.

Harry levou toda a turma que estava lá frente do grande salão até a entrada da sala precisa, refez os mesmos passos de sempre e logo a sua frente, apareceu à velha porta da sala, eles usariam a sala novamente como sede da AD.

Depois que todos os alunos já haviam entrado e se acomodado na sala, foi que Harry falou.

“Bom pessoal, como eu disse aquele dia durante o jantar nós criamos esse grupo de estudos durante o ano passado para podermos passar nos N.O.M, mas tivemos alguns problemas, mas isto é passado, o que importa agora é o que nós iremos mostrar a vocês aqui nesta aula”.

Todos prestavam incrível atenção em Harry, alguns nem mesmo piscavam.

“Só haverá uma diferença desta AD que formaremos hoje, para aquela que foi formada no ano passado” falou Mione.

“Qual?” perguntaram alguns alunos.

“Esta devera estar sempre presente para defender a escola dos ataques que um dia nós tomaremos vocês devem ser os primeiros a chegar e os últimos a deixar a luta, nossa missão não vai ser só estudar, teremos que defender a escola a qualquer custo, mas não forçaremos nenhum de vocês a se escreverem, teram direito a sua escolha, mas um aviso para aqueles que aceitarem entrar, terão que defender a escola quando ela precisar, não adiantara nada se esconder, pois se a escola for tomada, será pego da mesma maneira, mas não vou obrigá-los a assinar seu nome, devem fazer isso por escolha própria e peço também que aqueles que não ficaram interessados em participar, depois de tudo que eu falei, que se retire desta sala agora”

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disse Harry vendo que pouco mais de 10 alunos se retiraram da sala.

“A vocês que ficaram, devem ainda assinar seus nomes em uma lista que será passada a vocês, saibam que ela esta enfeitiçada e se não quiserem ficar na ala hospitalar por mais ou menos dois meses, sugiro que não revelem e não discutam com ninguém, a não ser os próprios membros da AD, o que vocês veram e ouviram nesta sala, principalmente com o pessoal da sonserina, já que a maioria dos pais dos garotos daquela casa é um comensal da morte, depois que assinarem, se dirijam até Hermione que dará a vocês um galeão falso, ele mudara os números de serie dele, de acordo com a mudança que eu fizer no meu galeão e indicara a data e a hora da próxima reunião, não faremos as reuniões em dias fixos, já que assim poderemos evitar qualquer desavença com os horários e pessoas indesejáveis” disse o garoto enquanto os primeiros assinavam e iam até Mione para receberem o seu galeão.Depois de todos assinarem e pegarem o seu galeão falso com Mione, Harry recomeçou o discurso.

“Primeiro de tudo, temos que aprender a mais difícil de todas as lições da magia desde que Lorde Voldemort assumiu o poder anos atrás” falou ele e muitos alunos se contraíram, gemeram e alguns tossiram a menção do nome do lorde.

“Vocês terão que dizer o nome dele!” exclamou ele depois e muitos alunos se levantaram.

“Você esta louco?” perguntou um deles.

“Por quê?” perguntou Harry se fazendo de calmo igual à Dumbledore.

“Porque dizer o nome do lorde é o mesmo que...”, mas o garoto não conseguiu terminar a frase.

“Mesmo que o que? É só um nome, um simples nome que vocês se recusam a dizer por que são covardes... sim, agora vocês são covardes, mas depois que começarem a dizer o nome dele, ninguém jamais poderá chamá-los de covardes, é esse medo de vocês, em pronunciar o nome dele que o torna mais forte que vocês... vamos, quero que repitam comigo... Lorde... Voldemort” falou Harry.

Muitos tentaram, mas não conseguiram dizer, mas pelo menos tentaram.

A primeira reunião da AD terminou às 20h50min, sob muitos aplausos de Harry a todos que haviam conseguido pronunciar o nome do lorde e mandou também que eles continuassem dizendo isso em publico, para que os outros seguissem os exemplos.

Logo que as reuniões começaram, todos tentavam sentar-se o mais próximo possível de Harry para ouvir suas palavras, já que muitos já haviam melhorado muito.

Os meses de setembro e outubro passaram muito rapidamente entre detenções dos garotos, reuniões da AD, aulas extras, treinos de quadribol entre outras coisas mais e logo novembro e o inverno chegaram juntos.

Harry e Rony já conseguiam se transformar perfeitamente em um cervo e um grande cachorro vermelho, Mione também já conseguia se transformar em uma coruja, mas não completamente, Gina a mesma coisa, só que a coruja dela era vermelha ao invés de castanha como a de Mione, Léo também já havia feito um grande progresso para um aluno do primeiro ano, mas não tanto quanto os outros, já que o animal que ele escolhera fora um cervo

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também.

Nesses meses que se passaram, Harry notou algumas pequenas coisas de diferente nele, o fato de que ficara quase do tamanho de Rony, ficara também mais musculoso, o que deixava as garotas suspirando pelos corredores por onde ele passava isso é claro, deixava Gina furiosa, mas Harry pouco ligava para isso, ele também estava mais poderoso, já que a maioria dos feitiços que fazia, ele nem usava a varinha, o que muitos estranhavam Harry nem precisava pronunciar o feitiço, ele simplesmente pensava no feitiço que queria e usava a mão e tudo acontecia.

Ele sabia, é claro que o cristal era a fonte de seu novo poder, por que algumas mudanças ocorreram em Gina também, ela ficara mais alta, e na opinião de Harry, mais bonita também, Harry também notou algumas semelhanças de Léo com Gina, eles tinham os mesmos lábios e a mesma feição no rosto, e ele e Gina haviam se apegado demais no garoto, era quase um filho para eles, mas por que ele não sabia o garoto realmente era muito estranho, escolhera se transformar no mesmo animal que Harry e sabia jogar tão bem quanto Harry na posição de apanhador.

Mas a maior surpresa de Harry fora certamente o que Mione lhe contara no meio do mês de novembro.

“HARRY! HARRY!” exclamou ela.

“O que foi Mione?” perguntou ele.

“Eu sei de onde veio o seu cristal, eu descobri, sei o que ele é” falou ela recuperando o ar.

“E?” perguntou ele.

“Vem comigo” ela saiu arrastando ele pela mão em direção a biblioteca.

“Mione! Eu gosto do meu braço colado no meu corpo, será que da para você soltar ele” falou o garoto que ainda não entendera nada.

“Desculpa, mas vamos rápido, eu tenho que pegar aquele livro antes que alguém pegue de novo” falou a amiga.

“Que novidade” falou ele sarcasticamente.

“Muito engraçado Sr. Potter, estou morrendo de rir” contrariou ela com um sorriso.

Eles caminharam até a biblioteca e quando chegaram lá, Mione deixou Harry sentado em uma mesa e foi até madame Pince, de onde voltou com a maior livro que Harry já tinha visto, devia ter no mínimo umas 2500 paginas, que ela jogou em cima da mesa.

“Não me diga, você só pegou esse “livrinho” para se distrair um pouco” zombou o maroto.“Na verdade não, eu peguei para fazer um trabalho de historia da magia” respondeu ela ariscamente, mas sorrindo.

“Ta, me diz o que vocês quer dizer”.

“Eu tava olhando esse livro para fazer o meu trabalho de historia da magia, que era sobre a

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batalha de Atlântida e...” começou ela.

“Atlântida... aquele conto de fadas trouxa?” perguntou ele se surpreendendo.

“Não é um simples conto de fadas trouxa Harry, ela é real, ela realmente existiu e o seu pingente é uma prova disso” falou ela ficando seria.

“O meu pingente, esse que a Bruna me deu de aniversario” falou ele retirando o pingente de dentro das vestes.

”Esse mesmo”.

“Mas como?” falou ele.

Mione abriu o livro e mostrou a Harry uma foto com um grande cristal nela.

“Vê isso Harry, é o cristal atlântico, ele dava poder aos atlânticos, eles podiam fazer qualquer coisa, diziam que sempre que um jovem atlântico completava a maioridade, que para eles era aos 15 anos, ele ganhava uma pequena porção deste cristal, fazendo com que ele ganhasse incríveis poderes” falou Mione.

“Ta Mione, mas como eu vou saber que o meu cristal veio de Atlântida?” falou ele.

“Simples, veja isso” ela folheou o livro mais uma vez e mostrou a Harry um cristal igual ao seu, na forma e no tamanho, eram idênticos.

“Ta legal, isso é realmente estranho, mas como? Só se Bruna fosse uma...” ele olhou para Mione e depois disse “... Atlântica”.

“Acho que sim Harry, mas não devemos fazer nada ainda, devemos primeiro descobrir o que Voldemort quer com ela” falou ela.

“Mione é obvio o que Voldemort quer com ela”.

“É?” perguntou ela.

“É sim, ela deve saber como se chega até Atlântida e se ele conseguir por as mãos nela, ele vai chegar até lá e com certeza pegar o cristal maior, pois como você disse, havia um cristal maior, de onde todos os outros eram retirados, esses pedaços minúsculos davam muito poder a uma pessoa, imagine os poderes que Voldemort terá se colocar as mãos no cristal maior” falou ele com um tom de preocupação na voz.

“Ta Harry, até concordo com você sobre isso, mas está esquecendo de uma coisa!” falou ela.

“O que?” perguntou ele.

“Atlântida não existe mais” falou ela.

“Mione, tem certeza que você não tomou cachaça ao invés de suco de abóbora no seu almoço!” falou ele levantando uma sobrancelha.

“Tenho por quê?” perguntou.

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“Porque você não parece você” respondeu.

“Como assim?”.

“Esquece, mas me deixa continuar, Atlântida pode simplesmente ter sumido do mapa, e não ter deixado de existir, pode simplesmente ter afundado no mar, como diz a lenda trouxa e Voldemort deve ter descoberto que Bruna é alguma coisa de lá e ela deve saber como voltar, daí ele pega ela, volta a Atlântida e pega o cristal, mas a pergunta que esta me encucando é, o que Bruna é de Atlântida?” falou ele colocando a mão na cabeça em sinal de concentração.

“Ela é a rainha de Atlântida” falou uma voz atrás deles.

Capítulo 15 – A História de Atlântida.

Harry e Mione levaram um grande susto quando se viraram e deram de cara com Thiago, o guarda-costas meio gigante de Bruna.

“Thiago! Que susto você deu na gente cara!” exclamou Harry ofegante.

“Desculpem-me, mas é que eu vim aqui pegar um livro que Bruna me pediu e não pude deixar de ouvir o que vocês dois falavam” falou ele gentilmente.

“Não foi nada, só estávamos discutindo...” começou Mione.

“Sobre a Bruna, eu ouvi” falou ele.

“Será que você poderia nos contar a verdade por trás de tudo isso?” perguntou Harry.

“Infelizmente eu não posso Harry, quem deve contar isso é a Bruna e não eu, alias já falei demais quando disse que a Bruna era a rainha de Atlântida e já tenho que voltar, mas não se preocupem, ela logo lhes contara a verdade” falou ele virando as costas e saindo.

Harry e Mione logo procuraram Rony e Gina para lhes contar tudo que haviam descoberto.

“Mas só tem uma coisa que eu não entendo” falou Rony minutos depois, quando eles já estavam na sala comunal.

“O que Rony?” perguntou Harry.

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“O Thiago não disse que a Bruna era a rainha de Atlântida”.

“Disse”.

“Mas como isso é possível?”

“Hora é verdade, já que ninguém nunca viu Atlântida, desde que ela desapareceu no mar há mil anos” falou Mione pensativa.

“Como assim mil anos?” perguntou Harry.

“Na lenda trouxa, eles dizem que Atlântida desapareceu antes mesmo dos egípcios surgirem, mas eles só dizem isso por que tiveram suas memórias alteradas, na verdade a batalha que fez com que Atlântida fosse para o fundo do mar foi só há mil anos” falou Mione.

“AH bom, agora entendi” disse Harry.

“Mas isso quer dizer que a Bruna tem mais de mil anos?” perguntou Gina baixinho.

“Completo Mil e um na semana que vem” soou a voz da garota atrás deles, fazendo com que eles se assustassem.

Depois de se recuperarem do susto Harry falou.

“Vocês dois se combinaram de nos assustar hoje, não é?”.

“Na verdade não Harry, mas Thiago me falou que vocês haviam descoberto sobre os cristais, então resolvi que era hora de contar a verdade a vocês, pois como Dumbledore me alertou antes de entrar em Hogwarts, vocês sempre dão um jeito de descobrir as coisas sozinhos, mas desta vez eu vou contar-lhes a verdade, me encontrem na sala precisa as 20h00min de hoje para que eu lhes conte, pode ser?” falou ela gentilmente.

“Claro Bruna” concordaram todos

E falando isso, todos saíram da sala comunal em direção as aulas da tarde, mas ninguém, além de Mione, conseguiu se concentrar nas aulas da tarde, pensando no Bruna lhes contaria naquela noite.

Depois de jantarem, os quatro voltaram para a sala comunal e ficaram esperando até que desce 19h45min, quando Harry, Gina, Léo, Rony e Mione deixaram o salão e se dirigiram até a sala precisa.

Quando chegaram lá, encontraram, não só Bruna e Thiago, mas também o professor Dumbledore e a professora McGonagall, todos esperando que eles chegassem.

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“Ah! Finalmente chegaram meus caros, boa noite” cumprimentou Dumbledore.

“Bom, é que não queríamos trazer o Léo professor, mas ele quase que “explodiu” o salão comunal, quando dissemos que ele não podia vir” falou Harry.

“Bom, pelos menos já estão aqui, podemos começar professor?” perguntou Bruna.

“É claro que sim, Srta. Andrews!” falou o velho Bruxo calmamente.

“A minha historia é um pouco longa e eu não me lembro de algumas partes, por tanto você terá que me ajudar Thiago” falou a garota.

“Claro senhorita!” falou o homem gentilmente.

“Tudo começa a mil anos, mil longos anos, quando a terra bruxa viu a maior e mais destruidora guerra de todos os tempos, nem mesmo a sua guerra contra Voldemort, Harry, assumui tais proporções, milhares de bruxos duelando ao mesmo tempo pelo controle do mundo, o foco principal da guerra, o cristal Atlântico” falou ela.

“Aquele da qual eu te falei Harry!” falou Mione baixinho.

“O cristal atlântico era a maior fonte de poder daquela época, todos queriam colocar as mãos nele, mas meu pai, como rei e soberano de Atlântida não podia deixar que isto acontecesse, pois o cristal usado para o bem traria a felicidade para toda a humanidade, como meu pai o fazia, mas usado para o mal poderia destruir tudo a sua volta, toda a vida na terra poderia deixar de existir se o cristal caísse em mãos erradas, mas meu pai era um grande estrategista de guerra e ajudado pelo seu numeroso exercito e pelos quatro maiores bruxos daquela época, Godric Grifinoria, Helga Lufa-Lufa, Rowena Corvinal e Salazar Sonserina, ele conseguiu virar a guerra a seu favor, tudo corria de acordo com os planos dele, mas havia um espião no exercito de meu pai e por mais que vocês pensem que era Sonserina, não era, era a ultima pessoa a quem meu pai desconfiaria, o espião era na verdade...” ela não conseguiu terminar a frase, pois havia começado a chorar.

“Obrigada Thiago!” agradeceu ela, depois que o gigante a ajudou a se recompor.

“Quer que eu continue a historia senhorita?” perguntou gentilmente.

“Não meu amigo, pode deixar...” ela tomou fôlego e perguntou “... aonde foi que eu parei mesmo?”.

“Na parte em que você ia dizer quem era o espião no exercito do seu pai!” falou Mione.

“AH! Sim, a maldita espiã, que entregou a guerra em favor de Desgustos, o maior bruxo das trevas daquela época, era ninguém menos que Amanda, minha mãe, aquela a quem meu pai confiava seus maiores segredos, suas confissões, tudo, meu pai nunca havia confiado e amado

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tanto alguém quanto naquela traidora, ela estava tendo um caso com Desgustos, ela gostava do jeito que ele pensava no que ele faria se tivesse o cristal, ela contou todas as possíveis estratégias do exercito que meu pai havia montado em seu conselho de guerra, todas as táticas, enfim, ela contou tudinho, não poupou nenhum detalhe e então o dia fatídico chegou, no dia em que eu ia completar um ano de vida, meu pai havia preparado uma festa surpresa para mim, Grifinoria e os outros bruxos haviam sido designados a me manter ocupada enquanto meu pai preparava tudo, todos os sentinelas haviam sido dispensados de suas funções para ajudar meu querido pai e logo que a festa começou e a hora do parabéns chegou, eu notei que minha mãe havia saído pela porta dos fundos do salão, mas ninguém mais a havia visto, eu tentei falar, mas não era muito boa nisso e logo minha atenção foi voltada novamente para a festa, mas então aconteceu, o exercito de Desgustos havia conseguido destruir a muralha que protegia Atlântida e se encaminhavam em direção ao palácio, meu pai rapidamente posicionou seus homens para a batalha e ele era o primeiro da fila para o combate, eu já estava segura no palácio e ainda conseguia ver a batalha, mas todos logo perderam o ímpeto de lutar assim que viram o que vinha a frente do exercito deles, o próprio Desgustos vinha abraçado em minha mãe, ela havia finalmente escolhido de que lado ficar, do deles, meu pai ficou arrasado assim como eu, eu não podia acreditar no que estava vendo, podia apenas ser uma criança, mas já sabia a diferença entre o bem e o mal e com certeza odiei minha mãe com todo o ódio que eu tinha daquela maldita guerra, mas logo meu pai se recompôs e iniciou a batalha, mas com as informações que minha mãe havia passado sobre o nosso exercito, nossos homens foram caindo um após o outro, meu pai já havia mandado os quatro grandes Bruxos embora, eles não sabiam como, finalmente meu pai estava derrotado? Não! Meu pai ainda tinha uma carta na manga, a mais perigosa de todas, ele correu até o palácio e entrou em meu quarto e disse...” ela parou por um segundo.

E procurando se lembrar das palavras do pai, disse “Filha é chegada à hora de nos separarmos, mas quero que saiba que nunca vou esquece-lá, eu te amo meu anjo, e me entregando o cristal dele, fez com que eu e Thiago e mais duas camareiras minhas fossemos parar em algum lugar bem longe da batalha, eu posso não ter visto o que meu pai fez a seguir, mas sei exatamente o que ele fez, ele ativou os guardiões cristal, eles são dez gigantes de pedra que em caso de muita emergência, se ergueriam do mar para formar sobre a parte central da cidade de Atlântida um escudo de energia, todos que estivessem ali, seriam envolvidos pelo escudo e... Depois disso... O cristal levou Atlântida para o fundo do mar e desde então eu nunca mais vi meu querido pai, mas tenho certeza que minha mãe e Desgustos morreram quando Atlântida foi levada para as profundezas, pois se não eles já teriam voltado com ela para a superfície... eu queria que isso nunca tivesse acontecido, meu pai era tudo para mim e na semana que vem eu vou completar Mil e um anos de vida e Atlântida vai completar mil e um anos debaixo d’água” ela agora estava chorando muito, Thiago a havia amparado em seus braços enquanto ela chorava muito mesmo.

Todos na sala estavam comovidos com aquela historia, todos choravam inclusive Dumbledore e McGonagall, como será que era possível suportar tanta dor, mas só havia uma pessoa na sala que sabia como Bruna se sentia Harry também havia perdido os pais, mas a mãe dele jamais traíra Tiago, a única coisa que os pais dos dois eram diferentes.

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Ninguém falou durante os 20 minutos seguintes, eles ficaram ali soluçando e chorando em vozes baixas, Mione abraçada em Rony, Harry segurava Gina e Léo, enquanto Thiago segurava Bruna, Harry tinha milhares de perguntas naquele momento, mas sabia que não era a hora ainda de perguntar, devia esperar que todos na sala se recompusessem primeiro.Logo todos pararam de chorar e Dumbledore se levantou e disse “Todos devem ter milhares de perguntas na cabeça, como eu imagino, mas acho melhor deixarmos para uma outra ocasião, pois a Srta. Andrews não parece em condições de responder a nenhuma delas”.

E realmente ela não estava em condições, havia parado de chorar, mas a impressão que se tinha, era que ela estava ficando totalmente louca, só por relembrar tais fatos.

No final, todos eles acabaram indo se deitar, ninguém disse nenhuma palavra sequer até que chegaram a porta dos dormitórios onde os garotos se despediram das garotas.

Harry sabia que tudo que ele e Mione haviam descoberto naquela manhã na biblioteca era verdade agora, Voldemort queria Bruna para poder chegar a Atlântida e assim pegar o cristal, mas se Bruna podia ir e vir de Atlântida, por que ela não ia para lá e não voltava mais? Essa era a pergunta que ficou matutando na cabeça dele durante toda a noite, e por que Thiago dissera na biblioteca que Bruna era a rainha de Atlântida se ela acabará de dize que nunca tinha voltado a Atlântida desde o dia em que ela fora para o fundo do mar, por quê? Bom, ele sabia que não teria as respostas tão cedo, já que Bruna não gostava de falar sobre esse assunto como ela demonstrará aquela noite, mas continuaria tentando descobrir a verdade por trás daquilo tudo.

Capítulo 16 - Grifinoria Vs Lufa-Lufa.

Harry e os outros não insistiram em falar com Bruna sobre o que ela lhes havia contado naquela noite, pois eles não queriam incomodá-la, mas na verdade, todos os cinco estavam loucos de perguntas, mas sabiam quando era a hora de ser sérios também, principalmente que o final do mês estava muito perto e o primeiro jogo de quadribol já havia sido marcado, Grifinoria contra Lufa-Lufa no dia 30 de novembro, um sábado e faltando apenas uma semana para o jogo, Harry começou a marcar treinos mais freqüentes, o que mostrava que o time estava afinadíssimo para ganhar a taça de quadribol pelo terceiro ano seguido, a Grifinoria não perdia a taça de quadribol desde o terceiro ano de Harry, e ele queria conseguir o terceiro titulo para a casa.

Toda a casa da grifinoria estava super ansiosa para o primeiro jogo deles, já que Harry não deixara que ninguém visse os treinos do time, ele, com permissão de Dumbledore, colocará um feitiço escudo em volta do campo sempre que o time ia treinar, não permitindo, assim, que

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alguém visse como o time jogava.

“Muito bem pessoal, estamos prontos para esmagar a Lufa-Lufa amanha, nada vai poder nos parar, basta que agente faça o que vem fazendo nos treinos e o time deles nem vai ver a cor de nossos uniformes” falou ele com um grande sorriso ao final do treino de sexta-feira à noite.

“É isso a ai pessoal!” concordou Rony batendo palmas.

“É!” exclamaram todos e com grande euforia todos foram para o chuveiro, tomaram banho e rumaram de volta ao castelo.

Harry se revirou durante horas na cama, olhou no relógio e viu que já era 00h01min, não iria dormir tão cedo pensou ele.

Ele se levantou, colocou o roupão e desceu em direção ao salão comunal, mas chegando lá viu que não era o único que não conseguia dormir.

“Bruna?!” falou ele ao se aproximar da poltrona que estava mais perto da lareira quase apagada agora.

“AHN! Ah oi Harry” falou a garota depois do susto.

“Por que você esta aqui? Não consegue dormir também?”.

“Isso mesmo e você também não consegue não é, de uns dias para cá, você voltou a ter os velhos pesadelos com Voldemort, não é?” falou ela carinhosamente.

“Como você sabe?” perguntou ele surpreso.

“Bom, primeiro você não é muito bom em esconder que esta com um problema na cabeça, mesmo que seus amigos não notem, eu notei e segundo, que, como eu disse no seu aniversario, o seu cristal provem do meu, ele me diz tudo que esta acontecendo com você”.

Harry sabia que o cristal era poderoso, mas não sabia que os dois estavam ligados um ao outro.

“Não se preocupe Harry, isso é normal, logo você terminará de descobrir os poderes desce cristal e passará para o próximo nível de poder, você notou que nos seus sonhos, você vê pequenas visões do que Voldemort esta fazendo, mas não se preocupe, ele nunca vai descobrir que você esta invadindo a mente dele, o cristal lhe dá o poder de invadir a mente de qualquer pessoa sem ser notado, mas você só esta começando a descobrir o resto dos poderes, logo você poderá aparatar até mesmo dentro de Hogwarts e como você é um bruxo muito poderoso, logo você vai poder fazer tudo isso sem usar o cristal, pois como pode ver o cristal esta ficando cada dia mais negro, ele esta retirando o mal que existe em você e substituindo ele por novos poderes, logo não haverá maldade em você, nem uma gota de

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maldade” falou ela com um sorriso.

Harry demorou um pouco para poder falar novamente, eram muitas informações para serem absorvidas de uma vez só.

“Quer dizer que logo eu serei uma pessoa sem um lado negro?” perguntou ele.

“Com certeza” respondeu ela.

“Puxa vida, isso é ótimo”.

“Viu Harry, logo você será tão bom em controlar seus poderes quanto eu, por enquanto você vai continuar invadindo a mente de Voldemort nos seus sonhos involuntariamente e por pouco tempo, no mínimo mais dois dias e você já vai poder controlar esse poder de invadir mentes” falou Bruna.

“Uau!” exclamou ele.

“Pode perguntar se quiser” falou a garota subitamente.

“Como disse?” perguntou ele voltando à realidade.

“Pode perguntar sobre Atlântida agora, já estou pronta para responder a qualquer pergunta que você fiser” falou ele.

“Tem certeza?” disse ele, meio desconfiado.

“Claro!” disse ela.

“Olha, adoraria te perguntar mil coisas, pois é verdade que tenho muitas perguntas, mas é melhor deixa-las para amanha depois do jogo de quadribol, pois já esta tarde e se eu começar a te perguntar tudo que eu quero saber, nós vamos ficar aqui até o amanhecer, mas só vou fazer duas perguntas e depois nós dois vamos subir e tentar dormir, certo?” ele terminou a frase como quem diz, vai se não...

Ela simplesmente concordou com a cabeça e ele perguntou.

“Esse negocio de o cristal retirar a maldade de nós, ele só faz isso não é quero, dizer, a pessoa ainda vai continuar sendo ela mesma, certo?”.

“Claro que vai, mas se a pessoa que estiver usando o cristal for totalmente má, ela pode até corromper o cristal, mas não se preocupe, a Gina vai continuar com o velho temperamento Weasley, sé é o que você quer saber” terminou ela sorrindo de novo.

“Ainda bem” respirou ele, aliviado, gostava de Gina pelo jeito dela e nada quem ninguém

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dissesse mudaria isso.

“Mas e a outra pergunta” disse ela.

“Qual é a pior mudança que vai me ocorrer ainda, quero dizer, você disse que falta pouco para eu poder parar de usar este cristal, mas normalmente tudo que vem por ultimo são as piores partes, então me diga, o que vai acontecer depois que eu conseguir controlar os sonhos?” ele disse muito sério.

“Bom Harry, a parte final, como você disse, é a pior, você vai começar a ver coisas que os outros não vêem, não quero dizer simples coisas, mas realmente coisas que deixariam os outros com a mente destruída, mas isso não vai acontecer com você” falou ela.

“Como você tem tanta certeza?” perguntou ele, meio que apavorado.

“Há quantos meses você já usa este cristal?” perguntou ela.

“Quatro meses mais ou menos” respondeu o moreno.

“Esta ai a resposta”.

“Como assim?” ele não estava entendendo.

“Eu demorei oito meses para chegar ao estagio que você esta com o cristal, eu demorei o dobro do tempo que você e ainda estou aqui, você é um bruxo muito poderoso Harry, só que não sabia disso, mas com este cristal você esta começando a descobrir uma grande parte do poder adormecido que há em você, você dominou o poder de se transformar em animago em apenas dois meses, você fez coisas que muitos bruxos mais velhos que você jamais fariam e faram, você, que nem é um atlântico, demorou apenas quatro meses para dominar quatro fases do cristal, sendo que a fase cinco vai começar em pouco tempo, enquanto eu, que sou a rainha de Atlântida, demorei oito meses para chegar no mesmo estagio que você, o que eu quero dizer é que, você só precisa confiar em você e o quinto estagio do cristal vai ser fichinha pára você, não precisa se preocupar” terminou ela.

“Tem certeza?” ele parecia um pouco receoso ainda, mas estava mais feliz agora que ela lhe havia lhe explicado esta parte do treino com o cristal.

“Claro que sim!” exclamou a garota.

“Bom, se você diz, eu fico mais tranqüilo, mas agora, vamos para cama, certo?” falou ele se levantando e puxando a garota junto.

Eles se despediram na entrada dos dormitórios e logo que deitaram em suas camas, adormeceram como se fossem pedras.

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Na manha seguinte Harry acordou com o costumeiro bom humor, que já havia se tornado uma característica básica dele e todos haviam notado isso, ele se lavou, vestiu-se, colocou a Firebolt no ombro e desceu para o salão comunal, onde o resto do time já estava esperando por ele, como eles haviam combinado no dia anterior.

“Bom dia Harry” cumprimentaram todos, menos Gina, que deu um beijo nele.

“Vamos então?” perguntou ele sorrindo.

“Só estávamos esperando você, bela adormecida” disse Rony arrancando gargalhadas do resto do time.

“Ai Almofadinhas, eu sei que você tem ciúmes de mim e da sua irmã, mas você sabe que eu te amo também não é?” disse Harry e se jogou no colo de Rony dando-lhe um beijo na face enquanto os outros riam mais ainda.

Eles riram muito até a entrada do grande salão, onde foram ovacionados pela torcida da Grifinoria e vaiados pela torcidas da Sonserina, mas a mesa que devia vaiá-los não o fez que era a mesa da Lufa-Lufa, ao invés disso, os jogadores do time deles se levantaram e cumprimentaram os jogadores da Grifinoria um por um, indo se sentar depois.

Harry ficou conversando com todos os jogadores do time e discutia com eles e Mione, que havia se tornado a curandeira do time, ela havia decidido se tornar uma curandeira quando terminasse Hogwarts e havia falado com Dumbledore e com madame Pomfrey para que ela pudesse ser a medibruxa do time da grifinoria e havia conseguido a permissão dos dois e também graças a ela que o time da Grifinoria estava em boas condições para esse jogo, pois quando ela começou a examiná-los depois de um treino, notou que todos tinham alguns ferimentos em ossos e escoriações por todo o corpo, o que resultou em um dia inteiro de tratamento intensivo no time inteiro, mas eles agora estavam completamente curados dos ferimentos e prontos para o jogo.

Quando já era 10h00min Harry se levantou e disse.

“Vamos lá time, para o campo” e todos do time se levantaram, mas Mione não, então ele se virou e disse “Mione, como você é a curandeira do time, tem que ir conosco ao vestiário para fazer uma ultima avaliação medica” e a garota sorrindo, se levantou e acompanhou o time em direção ao vestiário.

Eles foram direto ao vestiário e depois que todos já haviam passado pela avaliação medica de Mione e se vestido com as vestes vermelhas, com o nome e o numero do jogador nas costas e o grande leão dourado da Grifinoria na frente, eles se sentaram para ouvir o discursso de Harry.

“Bom pessoal, eu não sei se vocês notaram que o tempo esta escuro e fechado, o que não dificultara a nossa visibilidade no jogo, mas não se preocupem, não vai chover e isso nos

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permitira fazer um excelente jogo, temos tudo para mostrar que este ano, a taça de quadribol vai ser nossa, Blaike e Hunter, o vento estará a nosso favor durante o jogo, por tanto eu não quero ver os artilheiro da Lufa-Lufa com a posse da Goles por mais do que dois minutos, sei que vocês são capazes de fazer isso, são tão bons quanto Fred e Jorge, Gina, Shane e Tory, vocês estão em completa sintonia, é só fazerem o que vocês fizeram em todos os treinos e o goleiro deles não vai ver nem a cor da goles, sei que vocês também conseguem fazer isso e Rony, mostre a eles a “Muralha” Weasley que você se tornou este ano, bom era isso que eu tinha para dizer, eu escondi todos os nossos treinos, ninguém sabe como vocês jogam, então vamos entrar lá e acabar com eles, vamos lá, juntem as mãos aqui no meio” ele colocou a mão no centro e os outros jogadores e Mione colocaram suas mãos em cima da dele e ele disse “No três eu quero que vocês gritem com toda a força Grifinoria, certo?” e todos concordaram.

“UM... DOIS... E... TRÊS... GRIFINORIA” e todos gritaram junto com ele e saíram para o caminho que levava ao campo.

Uma onda gigante de aplausos veio da torcida que estava atrás dos aros, a qual Rony defenderia, estavam todos de vermelho e assim que os jogadores da Grifinoria entraram em campo, uma explosão de fogos de artifício vermelhos subiu ao ar e formou um grande leão dourado que rugiu muito alto, Harry se encaminhava par o meio do campo, quando uma nova explosão chamou a sua atenção e uma grande foto dele junto com o resto do time estava ao lado do leão que ainda rugia.

“BEM VINDOS AMIGOS, AO PRIMEIRO JOGO DE QUADRIBOL DA TEMPORADA DE HOGWARTS, GRIFINORIA CONTRA LUFA-LUFA, NINGUEM CONHECE AS HABILIDADES DO TIME MONTADO POR HARRY POTTER, POIS POTTER VETOU QUALQUER CHANCE DE ALGUEM VER O SEU TIME” soou a vós de Simmas Finnigan no mega-fone.

“O TIME DA GRIFINORIA VEM COM POTTER, WEASLEY, WEASLEY, BRADLEY, BRADLEY, CLARCK E HANDSON, JÁ A LUFA-LUFA VEM STORM, BOHER, BECKER, DEBOECK, LEX, KENT E TENT, SERÁ QUE O TIME DA GRIFINORIA, QUE FOI FORMADO ESTE ANO, SERÁ PAREO PARA O TIME DA LUFA-LUFA QUE JÁ VEM JUNTOS A DUAS TEMPORADAS? DESCOBRIREMOS ISSO HOJE MEUS AMIGOS” gritou Simmas.

Harry se encaminhou para o centro do campo onde o capitão da Lufa-Lufa, Jason Storm e Madame Rooch, já esperavam por ele.

Ele apertou a mão da outro sorrindo, passaram à perna por cima da vassoura quando, madame Rooch falou “EU QUERO UM JOGO LIMPO, ISSO VALE PARA TODOS” e pegou a goles e a laçou no ar, quatorze vassouras subiram junto com a bola, a arbitra deu um chute no malão deixando que os balaços e o pomo voassem também.

“GINA WEASLEY COM A POSSE DA GOLES, ELA PASSA PARA TORY HANDSON, DEVOLTA PARA WEASLEY, PARA SHANE CLARCK, QUE QUI É ISSO MINHA GENTE OS ARTILHEIROS DA GRIFINORIA PARECEM JOGADORES PROFISSIONAIS, OS JOGADORES DA LUFA-LUFA ESTÃO ANDANDO EM ZIGUE E ZAGUE TENTANDO ACOMPANHAR OS JOGADORES DE VERMELHO...”

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narrava Simmas.

Haviam se passado apenas 10 minutos de jogo e a Grifinoria já liderava p placar pela invejável marca de 100 a zero, os jogadores da lufa-lufa só haviam chegado uma vez ao gol de Rony, que fizera uma excelente defesa, ninguém acreditava no que estava vendo, os artilheiros da Grifinoria não ficavam sequer um minuto com a posse da goles, sem toca-la para o companheiro, os batedores, Blaicke e Hunter, pareciam ter enfeitiçado os balaços, pois estes não chegavam nem a dez metros dos jogadores vermelhos sem antes serem mandados de volta para o campo adversário, Harry tivera pouco trabalho até agora, mas conseguira executar com precisão milimetrica uma Finta de Wronsky, que deixara o apanhador da Lufa-Lufa de cara no chão com o nariz quebrado.

30 minutos e o placar já 250 a zero, a Lufa-Lufa ainda estava perdida no campo e o jogo não havia perdido o impacto ainda, a torcida da Corvinal e da Grifinoria faziam muita festa enquanto os da Lufa-Lufa e da Sonserina, apenas observavam quietos o jogo, Harry conseguira ver o pomo mais duas vezes, mas era sempre bloqueado pelo outro apanhador.

De repente quando o jogo estava 300 a zero e já passava dos 40 minutos, Harry o viu mais uma vez, ele estava perto das balizas da Grifinoria, ele encostara o peito na vassoura para ganhar mais velocidade, a torcida da Grifinoria começara a animar mais ainda quando viu que Harry estava se movendo novamente.

Ele estava a alguns centímetros do pomo agora, não havia como para-lo agora, o pomo era dele, mas ele queria mostrar que era ainda o mesmo excelente apanhador, pois vinha sendo contestado por muitos, que devia estar querendo manter em sigilo o time, pois estes eram muitos ruins, ele iria mostrar a todos que ele era o melhor apanhador, ele apontou a Vassoura para cima, ficou de cabeça para baixo e passou pelo pomo sem agarra-lo, entrou em parafuso e voltou em direção ao pomo agarrando-o de cabeça para baixo,fazendo com que soasse o apito de madame Rooch.

“MEU MERLIM, VOCÊS VIRAM AQUILO, POTTER AGARROU O POMO DE CABEÇA PARA BAIXO E AINDA POR CIMA PELA FRENTE, NUNCA, NA HISTORIA DO QUADRIBOL, NINGUEM HAVIA CONSEGUIDO CAPTURAR O POMO PELA FRENTE, POTTER MOSTROU HOJE QUE CONCERTEZA ELE VAI SER UM GRANDE APANHADOR PROFISSIONAL, A GRIFINORIA VENCE A LUFA-LUFA PELO ESMAGADOR PLACAR DE 450 A ZERO, ISSO SIM FOI UM GRANDE JOGO” berrava Simmas com toda a força.

Capítulo 17 – “Quer se casar comigo”.

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Harry não teve mais tempo de conversar e perguntar a Bruna sobre Atlântida, ele sentia algo muito negro no ar, ficara sabendo, em uma de suas viagens noturnas pela mente de Voldemort que havia um espião dentro de Hogwarts, mas não explorara tempo suficiente para descobrir quem era, desde então ele fazia ronda nas mentes das pessoas que passavam por ele, para descobrir quem era.

Os treinos de quadribol continuaram, só que mais intensos agora, o time estava realmente embalado após a vitória sobre Lufa-Lufa e pegaria a Sonserina no próximo jogo, que estava marcado para o primeiro fim-de-semana de janeiro, Harry ainda mantinha os treinos secretos, pois a Sonserina andava querendo descobrir o que ele iria usar como jogadas no jogo contra eles.

Faltando apenas uma semana para o começo das festas de natal e ano-novo, Harry já controlava completamente os poderes do cristal e já não precisava mais usa-lo, principalmente por que o cristal já estava totalmente negro, o que dizia que não havia mais maldade no coração dele, mas só o desejo pela justiça, seus novos poderes eram incríveis, ele não precisava mais usar o mapa do maroto para sair à noite, ele precisava somente pensar na pessoa que ele queria e sua mente mostrava direto onde aquela se encontrava então ele deu o mapa a Léo, já que este estava apenas começando suas traquinagens na escola.

E falando no garoto, a cada dia que passava Harry e Gina se sentiam mais atraídos pelo garoto, eles mantinham os olhares vigilantes sobre ele quase que 24horas por dia, quando não estava nas aulas ou pensando em Gina, Harry mantinha sua mente vigilante quanto à posição do amigo em Hogwarts, mas Harry sabia que a sua miniatura mantinha um segredo escondido, mas ele não iria invadir sua mente para descobrir isso, deixaria que o garoto contasse a historia.

Harry agora era novamente o garoto mais desejado de Hogwarts pelas garotas, pois seus músculos haviam crescido mais um pouco, seus cabelos estavam cada vez mais rebeldes, o que o deixava com um ar mais sedutor, o que deixava Gina furiosa, pois onde ele passava, havia sempre um grupo de garotas que estavam esperando e quando ele passava ficavam suspirando e dizendo “Como ele pode ficar com aquela garota?”, mas ele não ligava para isso, pois a única garota que ele mantinha em sua mente era Gina, sua ruiva que ele amava de todo o coração e nada que ninguém dissesse o faria mudar o que havia em seu coração.

“Um dia eu ainda vou matar essas invejosas” falou Gina ficando vermelha, quando passavam pelo mesmo grupo de garotas pela quarta vez naquele dia, enquanto iam para a sala comunal da Grifinoria.“Calma Gina! Eu não sei por que você tem tanto ciúmes delas, pois para mim, só existe uma e você sabe disso!” falou ele olhando para ela, de uma forma confiante e verdadeira, que fazia o coração dela balançar.

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“Eu sei disso amor, mas elas me deixam nervosa, não suportaria te perder de novo” falou ela.

“Gina!” exclamou ele parando na frente dela.

“O que foi?”.

“Venha comigo” ele puxou ela pela mão, mas não foram em direção ao salão comunal, foram em direção ao grande salão, onde a maioria dos estudantes estava agora jantando, inclusive Rony, Mione, Léo e Draco.

“Harry, por que estamos indo até grande salão?” perguntou Gina.

“Você já vai descobrir” falou ele com um sorriso maroto nos lábios.

“Harry James Potter, o que você esta tramando?” ela perguntou quando eles já estavam chegando às portas do grande salão.

“Venha e não faça perguntas, pois você já vai descobrir” ele falou se encaminhando na direção da mesa dos professores, todos no grande salão agora olhavam para os dois.

Gina estava muito vermelha, todos olhavam para eles, mas Harry continuava normal, o poder do cristal tirará toda a inibição que ele tinha de se expor.

Ele apontou a varinha para a garganta e disse “sonorus” e sua voz se projetou por todo o salão quando ele falou de novo “ATENÇÃO POR FAVOR” assim ele chamou a atenção daqueles que não haviam notado que eles estavam na frente da mesa dos professores na hora do jantar.

Todas as cabeças se voltaram para Harry e Gina, principalmente a das garotas, que novamente começaram a suspirar por Harry, fazendo com que Gina ficasse ainda mais vermelha, se é que isso era possível.

“QUERIA QUE TODOS SOUBESSEM QUE EU NUNCA ESTIVE, NÃO ESTOU E NUNCA VOU ESTAR MAIS SOZINHO E PEÇO A TODAS AS GAROTAS QUE ESPERAM QUE EU AS CHAME PARA SAIR QUE PAREM DE ME SEGUIR AONDE EU ESTOU, POIS ISTO NUNCA VAI ACONTECER, PRINCIPALMENTE DEPÓIS DESTA NOITE” houve um zumbido de desapontamento entre todas as mesas por parte das garotas, principalmente na Corvinal, aonde uma garota de olhos puxados e cabelos negros escutava atentamente cada palavra que Harry dizia.

Cho Chang virou-se e cochichou para uma amiga “Ele não esta falando serio, logo ele vai largar “aquela Weasley” e vai voltar para mim, você vai ver”.

Mas ela não sabia o que Harry falaria a seguir.

Ele retirou uma pequena caixa de dentro das vestes e virou-se para Gina, ajoelhando-se a sua frente, abrindo a caixa, revelando duas pequenas alianças e dizendo.

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“VIRGINIA MOLLY WEASLEY, VOCÊ ACEITA SE CASAR COMIGO?” ele disse em alto e bom som para que todos no salão ouvissem, mas muitos meteram os dedos nos ouvidos para ver se haviam ouvido direito o que ele havia dito e até mesmo Gina não parecia ter entendido.

“O que você disse Harry?” perguntou ela, esperando ouvir a mesma pergunta que ele fizera segundos antes, já esboçando um pequeno sorriso nos lábios.

“VIRGINIA MOLLY WEASLEY, VOCÊ ACEITA SE CASAR COMIGO?” ele repetiu a pergunta no mesmo som e todos desta vez ouviram e na mesa da Grifinoria, muitos sorrisos foram abertos pelos amigos do casal, principalmente por Rony, Mione, Léo e Draco, mas também houve algumas lagrimas das garotas de todas as mesas, menos da Sonserina é claro.

Gina exibiu um grande sorriso e pulou no pescoço de Harry e disse “Sim, Harry James Potter, eu aceito me casar com você” e estendeu a mão para que ele colocasse a aliança em seu dedo, depois ela fez o mesmo com a aliança dele.

Depois de tudo isso eles se beijaram na frente de toda a escola, Dumbledore se levantou e assim como todos os outros professores, começou a aplaudir o casal, seguido pelo resto da escola, principalmente pela mesa da Grifinoria, mas na mesa da corvinal, havia um espaço livre, Cho Chang havia se levantado e saído correndo assim que Gina dissera o “sim”, mas ninguém notou a sua saída.

“Harry!” exclamou Dumbledore.

“Espero que não tenha incomodado o seu jantar senhor” falou o garoto pedindo desculpas.

“Harry, você pode interromper o meu jantar quantas vezes quiser se for para isso, pois esta demonstração que você fez aqui, muito poucos tiveram a coragem de fazer e quero ser o primeiro a lhe dar os parabéns para os noivos e também gostaria de lhes dar uma palavrinha amanha logo após o almoço, poderiam vir a minha sala?”.

“Claro que podemos professor” falaram os dois juntos.

“Ótimo, agora não vou mais incomoda-los, vejo que haverá muita festa no salão comunal da Grifinoria esta noite” sorriu ele ao apontar para a mesa da Grifinoria, onde todos se levantavam em festa, indo à direção ao salão comunal.

Harry e Gina eram ovacionados pelos Grifinoros desde o momento em que chegaram ao salão comunal, Rony parecia feliz, mas Harry sentia que o amigo não havia gostado muito da idéia de sua irmã menor já estar noivando, mas ele não ia impedir Gina de fazer aquilo que ela quisesse e com certeza essa noticia deixara Gina muito feliz, assim como Mione, as duas não paravam de conversar e rir junto com as outras garotas da Grifinoria.

A festa na torre da grifinoria terminou por volta das duas da manha, quando a professora

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McGonagall veio dizer que já era hora de todos estarem dormindo, Harry junto com Gina colocaram Léo na cama, o garoto já estava dormindo sentado entre as pernas de Gina, que estava na frente de Harry.

Harry havia se deitado e preparado mais uma vez a sua mente para mais uma entrada na mente de Voldemort, ele fechou os olhos, se concentrou e quando adormeceu, sentiu sua mente entrar na de Voldemort.

Ele entrou e se escondeu dentro da mente de seu maior inimigo, observando que ele estava falando com Bellatriz Lestrange, a imagem dela fez Harry lembrar de Sirius, mas ele não chorou ou sofreu, lembrou-se dos momentos bons que passara ao lado do padrinho, o que fez o sentimento de justiça crescer dele, pois já que o sentimento de Vingança lhe fora tirado, esse era o sentimento mais próximo da vingança.

“Por quê?” soou a voz fria e monstruosa de Voldemort.

“Eu não sei senhor!” falou Bela, sem olhar para o mestre.

“Por que sempre que o meu plano tem tudo para dar certo, aquelas pragas do Alvo Dumbledore e do Harry Potter se metem em meu caminho, por quê?” ele bateu com força a mão sobre a cadeira onde estava sentado.

“Milorde, não deve dar importância a i...” ela não terminou a frase, pois Voldemort apontou a varinha para ela e murmurou “crucio” e no instante seguinte ela estava se contorcendo de dor no chão aos pés dele.

“Como não devo dar importância a isso Bela, pois se não fosse por aquelas duas coisas, eu já estaria com a garota em minhas mãos e com certeza já estaria com o cristal mais poderoso em minhas mãos, mas não, tem sempre o Potter para me atrapalhar, mas não desta vez, desta vez eu o matarei de uma vez por todas e depois o mundo será meu” ele riu friamente, junto com Bela, a qual já havia sido liberada pelo mestre.

“Onde esta o meu espião Bela?” perguntou Voldemort.“Em Hogwarts como o senhor ordenou, milorde” respondeu ela.

“Maldita hora em que aquele Malfoy me traiu, mas assim como os outros ele irá pagar por sua traição, a ele irá, mas felizmente você agiu muito bem Bela, me arranjando um novo espião e o nosso novo plano como esta?”.

“Tudo conforme o planejado senhor, o espião esta cada vez mais perto de Potter, milorde, logo ele será seu” respondeu a comensal com um sorriso maligno no rosto.

“Não sua tola, eu não quero Harry Potter agora, eu quero o filho dele, não se lembra do que eu lhe falei” rosnou Voldemort.

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“É claro que sim milorde, desculpe-me, primeiro o filho do Potter”.

“Quando eu tiver o filho do Potter, ele virá correndo saúva-lo, assim como a namorada, os melhores amigos dele e garota de Atlântida também, então eu matarei um por um, começando pelo filho dele, depois a namorada, os amigos e por ultimo ele, depois irei com a garota até Atlântida e pegarei o cristal, então com Potter morto, nem mesmo o poderoso Alvo Dumbledore será capaz de me deter” ele soltou uma gargalhada fria e mortal.

“Mas como o senhor tem certeza que Potter virá atrás do garoto?” perguntou Bela.

“Bela, há quantos anos nós tentamos matar Potter pegando os amigos dele primeiro?” falou Voldemort.

“Muitos Milorde” respondeu ela.

“Pois bem, todas as vezes que nós ameaçávamos os amigos dele, ele era o primeiro a chegar para salva-los, sem se preocupar com a própria vida, é o chamado “instinto grifonoro”, ou seja, pegamos os amigos e ele vira até nós” eles riram novamente e desapareceram, pois Harry já tinha visto demais por uma noite.

Harry acordou suando frio, eram muitas informações para serem absorvidas naquele momento, ele tinha um filho, mas como afinal Gina não estava grávida, como era possível, o plano de Voldemort estava correto afinal, pois se Harry tivesse mesmo um filho em Hogwarts, e ele fosse capturado Harry seria o primeiro a procurá-lo e provavelmente não iria conseguir impedir os amigos de irem junto, mas havia uma falha, ele, Harry não deixaria que Bruna fosse junto, isso ele não permitiria, mas antes de tudo Harry tinha duas coisas muito importantes a fazer, a primeira era descobrir quem era seu filho, a quem ele já tinha uma idéia de quem fosse e a segunda era descobrir quem era o novo espião de Voldemort, pois o mesmo já havia dito que o seu espião não era Draco, mas quem? E pensando isso Harry adormeceu novamente, mas não entrou na mente de Voldemort de novo, forçou sua mente a pensar em Gina.

Capítulo 18 – “Ele veio de um outro tempo”.

A manhã daquele sábado começou nublada e com muita neve, tudo era branco do lado de fora do castelo, parecia que estava muito frio, mas muitas pessoas não se importavam com isso, pois havias muitas brincando do lado de fora.

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Harry havia acabado de acordar com a cabeça latejando de tanto forçar a mente para pensar em Gina, depois dos momentos que vivera na mente de Voldemort no começo da noite, ele se levantou e viu que Rony já não estava mais em sua cama e pensou “Mione!” e riu, mas quando fez isso à cabeça doeu mais ainda, mas nada preocupante, a dor logo iria passar pensou ele.

Ele se lavou e foi em direção à porta do dormitório e abriu-a, havia muitas conversas e todas elas estavam rindo de alguma coisa, ele percebeu que as vozes que estava rindo eram Rony e Mione, mas eram risadas abafadas, parecia que estavam rindo de Gina e pensando nela, ele viu que ela estava na sala comunal discutindo com eles.

“Por que estão discutindo já a esta hora da manhã?” perguntou ele com a mão na cabeça.

“Nada!” exclamou Gina mais que depressa e lançou um olhar para que Rony e Mione não dissessem nada.

“O que houve Harry?” perguntou Mione notando a cara dele.

“Nada! Só um pouco de dor de cabeça” respondeu para tranqüilizar os amigos, mas ele sabia que não adiantava esconder alguma coisa deles, pois logo eles descobririam e não deu outra.

“Qual é Pontas, nós te conhecemos tempo suficiente para sabermos que qualquer coisa que estiver errada com você, pode estar acontecendo algo de muito ruim no resto do mundo cara, anda logo e desembucha” retrucou Rony.

Ele riu com gosto disso, mas ao fazer isso a dor pareceu aumentar de tal forma que ele teve que se ajoelhar no chão, fazendo com todos viessem em seu axilio.

“Harry, você esta bem amor?” perguntou Gina ajudando ele a se sentar na poltrona mais próxima.

“Você não pretende morrer agora né cara? Você ainda nem falou para mamãe e papai que você pediu a Gina em casamento e se morrer antes disso...” começou Rony brincando, mas levou uma cotovelada de Mione que fez com que o ruivo se sentasse ao lado do amigo esfregando a costela.

“Rony! Não seja idiota!” falaram Gina e Mione juntas.

“Hei! Será que vocês poderiam parar de brigar só um momento” pediu Harry.

“Ai desculpe amor” falou Gina carinhosamente.

“Tudo bem Gina! Eu estou bem, serio” falou ele.

“Tem certeza amor, você não parece muito bem” falou ela novamente.

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“Olha gente, sei que vocês estão preocupados comigo, mas não precisam, serio, eu estou bem, só não tive uma noite boa e se nós continuarmos aqui, iremos perder o café e eu estou morrendo de fome” e se levantou saindo com os outros em seu encalço.

Ele passou o resto da manhã explicando aos amigos o que ele havia sonhado na noite anterior, nem mesmo a parte em que Voldemort dissera que o filho dele estava em Hogwarts.

“Mas como ele disse isso Harry? Afinal você não tem filhos ou tem?” perguntou Mione.

“Não que eu me lembre Mione e Gina não esta grávida” ele afirmou olhando para ela.

“É claro que não, minhas menstruações estão em dia” falou ela em tom de alivio.

“Então como ele sabe que você tem um filho, se nem mesmo você sabe cara” colocou Rony.

“Eu acho que Voldemort esta ficando maluco, quero dizer mais maluco ainda” falou Mione.

“Eu também achei isso no começo Mione, mas depois me ocorreu uma idéia que no inicio me pareceu meio maluca, mas era a única que me parecia boa” falou ele pensando e olhando para o relógio.

“E qual é more?” perguntou Gina ficando curiosa.

“Depois eu falo, agora eu e a Gina temos que ir falar com o professor Dumbledore, afinal ele já esta nos esperando, mas depois que nós voltarmos eu conto para vocês a minha idéia” falou ele saindo com Gina pelo buraco do retrato da mulher gorda.

Eles caminharam até a gárgula de pedra que escondia a sala do diretor e quando pararam na frente dela, se lembraram que não sabiam a senha, mas felizmente o diretor apareceu logo após eles chegarem.“Vejo que são pontuais, mas não nos demoremos mais aqui, afinal esta tarde será muito importante para vocês, vamos” e dizendo isso Dumbledore se voltou para a gárgula e disse “Torrões de Açúcar” e a gárgula se moveu para o lado exibindo uma bela escada por onde eles subiram e entraram no escritório.

O lugar estava do mesmo jeito que Harry vira no ano anterior, quando esteve ali com Dumbledore após a luta no ministério em que ele perderá o padrinho e viu que também tudo estava no devido lugar, pois afinal ele havia destruído mais da metade do escritório do diretor em sua fúria de entender a morte de Sirius.

“Bom meus caros, devo dizer que estou impressionado com vocês, sabe, nunca esperei que aquilo que vocês fizeram ali na frente de todo o grande salão fosse acontecer de novo” disse Dumbledore se sentando em sua confortável cadeira, atrás da escrivaninha, enquanto Harry e Gina se sentavam a sua frente.

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“Quer dizer que outras pessoas fizeram isso professor?” perguntou Gina surpresa.

“Devo dizer que sim Srta. Weasley, Harry não é o primeiro moreno a pedir a mão de certa ruiva em casamento diante de todo o castelo, só que havia duas diferenças daquele casal para vocês, primeiro, que o moreno tinha olhos azuis e a ruiva tinha olhos verdes e segunda diferença é que quem os via no castelo, não dizia que aquilo um dia chegaria a acontecer, afinal eles eram como cães e gatos” ele piscou um olhou azul vivo por trás dos óculos de meia-lua, quando terminou de falar.

“Quer dizer que o meu pai fez a mesma coisa com a minha mãe?” perguntou Harry incrédulo.

“Fez Harry! Eles começaram a namorar no sétimo ano, mas devido a uma inimiga de sua mãe que queria muito namorar seu pai, o namoro deles não durou muito, mas Tiago nunca desistiu de reconquistar Lillian e um dia ele a agarrou no meio do grande salão e a arrastou até a frente da mesa dos professores e do mesmo jeito que você, pediu a mão dela em casamento e ela aceitou na hora, pois viu que nada que dissessem sobre ele eram verdades, pelo menos as mentiras, pois afinal ele a amava o suficiente para pedi-la em casamento na frente de toda a escola” terminou o diretor novamente.

Harry estava muito feliz agora, nunca ouvira de ninguém como seu pai havia conseguido conquistar sua mãe, mas sabendo o que ele havia feito, Harry se sentiu renovado quanto a seu pai e sua mãe, afinal eles realmente se amavam, o que ele nunca duvidará.

“Viu amor, seus pais se amavam tanto quanto nós!” exclamou Gina se virando para Harry, que sorriu e lhe deu um beijo.

“Devo dizer que não Srta. Weasley!” falou Dumbledore.

“Como assim professor?” exasperou-se Harry.

“Devo dizer que nunca ouve em Hogwarts, desde o seu dia de fundação, nunca ouve uma casal tão apaixonado como vocês, nem mesmo os pais dos dois foram assim, claro que eles se amavam, mas não como vocês, por que o amor de vocês é um novo amor, mas um amor que brotou em seus corações desde o dia em que se viram pela primeira vez na plataforma de embarque para a escola, mas que ficou escondido no fundo de seus corações, até que estivesse pronto para se libertar, e era obvio que vocês ficariam juntos assim como seus pais e mães” ele falou isso com um imenso sorriso no rosto.

Harry e Gina sorriam um para o outro enquanto Dumbledore dizia aquilo.

“E devo dizer também que não a melhor hora para alguém se apaixonar quanto no meio de uma guerra, quero dizer, pois se duas pessoas conseguem se apaixonar e se amar do jeito que vocês se amam, principalmente por que vocês dois são os principais envolvidos neste conflito” disse ele.

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“Como assim?” perguntou Gina.

“Quero dizer Srta. Weasley que vocês se apaixonaram no meio de uma das maiores guerras que este mundo já viu e do jeito que vocês estão juntos, isso dá uma confiança maior para os outros bruxos continuarem a viver suas vidas normalmente, apesar de tudo que está acontecendo, pois muitos desses bruxos acreditam que Harry é o único que pode derrotar Lorde Voldemort, o que é verdade, e como vêem que ele esta vivendo a vida dele normalmente, também iram seguir as suas” disse ele.

Harry pensou profundamente nas coisas que Dumbledore estava dizendo e também pensava se ele não estava sendo um pouco irresponsável por ainda não ter dado um fim a guerra, afinal ele era o único que podia destruir Voldemort e não estava fazendo nada para descobrir onde seu inimigo estava e se sentia mais culpado ainda, pois de alguns dias para cá, muitas mortes recomeçaram a acontecer e ele tinha o poder de entrar na mente de Voldemort, porém não o fazia, ele era o culpado de todas aquelas mortes, por não estar fazendo nada para impedir Voldemort.

Dumbledore parecia estar lendo a mente de Harry, pois logo disse.

“Não se preocupe Harry, a culpa não é sua, você é jovem, esta fazendo o que os jovens fazem se divertir e faz de você uma pessoa normal, uma pessoa que você sempre quis ser não é?” Dumbledore sorriu por trás da escravainha.

“Mas professor, eu sou o único que pode vencê-lo e eu posso descobrir rapidamente onde ele está, mas ainda não o fiz” disse Harry, mas foi interrompido por Dumbledore que recomeçou.

“E isso é uma vantagem nossa sobre ele, mas ela deve ser usada na hora certa, meu amigo, mas ainda não é a hora, pois se for atrás dele, só ira conseguir a derrota, por isso eu o chamei aqui hoje, pois nós temos um visitante muito ilustre em nosso castelo desde o inicio do ano” falou ele.

“Quem é professor?” perguntou Gina.

“Na hora certa vocês saberam, mas não poderá passar desta noite, pois o que ele dirá a vocês poderá mudar o destino desta guerra, tenho que fazer uma pequena introdução sobre o que ele vai falar, pois tudo será novo para vocês, mas peço que não me perguntem coisas enquanto ele falar, pois eu não saberei responder” falou Dumbledore muito sério e Harry e Gina prestavam atenção em cada palavra que ele dizia.

“O que ele dirá professor, pois o senhor parece tenso e eu nunca o vi assim” falou Harry, vendo que Dumbledore suava um pouco.

“Você se lembra de quando estava em seu terceiro ano aqui na escola Harry, em que você e a Srta. Granger tiveram que voltar no tempo para salvar Sirius e Bicuço?”

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“Claro que sim professor, mas o que isso tem a ver?” perguntou ele.

“Eu disse a vocês que não deveriam ser vistos por ninguém, pois arriscariam mudar o tempo, nunca devemos mudar o tempo a não ser que o futuro seja terrível” ele parecia cada vez mais tenso.

“Tudo bem professor?” perguntou Gina.

“Claro! É que não sei como contar a vocês o que iram ouvir de nosso amigo, pois ele dirá coisas que jamais deveriam ser ditas...” Dumbledore foi interrompido por Harry que disse.

“Ele é de um outro tempo não é professor?” falou serio.

Gina olhava de Dumbledore para Harry que se encaravam com as mesmas caras calmas e tranqüilas agora, como se aquela conversa tivesse apenas começado.

Depois de minutos de silencio, os dois Bruxos sorriram e Dumbledore falou.

“Vejo que não se conteve Harry, parece que meu desconforto baixou a guarda em minha mente e você pode entrar nela, mas foi só isso que você viu?” perguntou ele sorrindo.

“Harry!” exclamou Gina parecendo indignada.

“O que?” perguntou o garoto.“Você não pode ficar entrando na mente das pessoas assim deste jeito e...”, mas foi interrompida por Dumbledore.

“Calma Srta. Weasley, não há problema nisso, alias ele me poupou um pouco do trabalho que era para contar a vocês que o nosso visitante realmente veio do futuro, ele chegou no dia primeiro de setembro e disse que tinha que falar com vocês, me contou tudo que aconteceu no futuro, mas quem deve contar isso a vocês é ele mesmo, portanto, se vocês me derem licença eu vou buscá-lo” e levantando-se da cadeira, foi a até a porta e saiu deixando Harry e Gina sozinhos.

Capítulo 19 – A história da guerra.

O diretor voltou 20 minutos depois e parou na porta, Harry e Gina logo se levantaram e ficaram de frente para Dumbledore que disse.

“Bem meus amigos, aqui esta ele, o nosso amigo de outro tempo” ele saiu da porta e permitiu

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a entrada de um pequeno jovem de cabelos muito negros, olhos incrivelmente verdes, lábios grossos e vermelhos e de aparência tranqüila.

“LÉO!!!” exclamou Gina exasperada, olhando para Harry que tinha um sorriso nos lábios.

“Então esse era o seu segredo meu amigo?” perguntou ele.

“Você sabia?” perguntaram todos menos Dumbledore.

“Sabia apenas que você tinha um grande segredo, mas não entrei fundo o suficiente na sua mente para descobrir o que era” ele disse e o outro apenas sorriu.

O silencio caiu sobre eles, havia se passado alguns minutos sem que ninguém dissesse nada, então Gina quebrou o silencio.

“Será que agente não podia conversar sobre aquilo que viemos falar?”.

Todos olharam para ela.

“É que falar o que eu tenho para falar Gina é muito difícil” concluiu Léo cabisbaixo.

“Mas infelizmente é preciso meu caro, senão, de que adiantou a sua volta no tempo? Sua mãe ficaria desapontada com você” falou Dumbledore sorrindo.

O garoto juntou toda a sua coragem, levantou a cabeça e começou a falar.

“Antes de começar a falar, vocês terão que me prometer que, não importa o que ouçam aqui, vocês vão continuar a ser essas mesmas pessoas que vocês são agora, não vão mudar, não importa o que eu diga, me prometam” Léo falou muito serio.

Eles estavam cada vez mais curiosos com o que ele ia dizer, mas assentiram com as cabeças e o garoto recomeçou.

“Bom, uma das mais importantes leis do mundo bruxo, é que jamais se deve tentar mudar o passado, o que esta feito esta feito e não deve ser mudado, mas neste caso, eu e minha mãe achamos que era melhor intervir, pois o que vai acontecer daqui por diante será muito horrível” ele fez uma breve pausa em que todos mal conseguiram respirar para ouvir mais.

“A guerra tomou um rumo inesperado pelo nosso lado no sétimo ano de vocês aqui em Hogwarts, ou seja, isso vai passar de uma simples guerra, para uma terceira guerra mundial e ninguém sabe como aconteceu, Voldemort simplesmente declarou guerra aos bruxos que não se curvassem a ele, mas o impressionante eram os planos dele, ele não matou nem um trouxa sequer, ele simplesmente matava os bruxos que lutavam contra ele, a coisa estava preta para o nosso lado, nossas forças tentavam repelir os comensais de qualquer jeito, mas todos os nossos esforços eram em vão, perdíamos um território após o outro, quando você voltou do

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treinamento que Dumbledore deu a você, à Inglaterra bruxa não existia mais, tudo era cinzas e pó, o maximo que você conseguiu fazer foi retirar do pais as pessoas que conseguiu juntar, só havia um lugar seguro em toda a Inglaterra, Hogwarts, o único lugar que Voldemort não conseguirá conquistar, pois Dumbledore estava ali, o castelo era pequeno se comparado às outras regiões que foram perdidas durante as batalhas e Dumbledore conseguira manter a escola segura” o garoto tinha algumas lagrimas nos olhos, mas criou coragem e continuou.

“Não havia vida na Inglaterra bruxa, mas a trouxa continuava intacta e ninguém sabia por que e com ordens de Dumbledore, todos deixaram à Inglaterra e foram se abrigar em outros paises, mas de nada adiantava, Voldemort tinha espiões por todos os paises da Europa e onde quer que o resto de nosso exército fosse eles eram encontrados, Voldemort estava totalmente absorto em capturar você Harry, que nem se deu conta que na América bruxa, um grande exército bruxo estava sendo construído para libertar a Europa já capturada, só havia agora um pais europeu livre, a Rússia e de lá começou uma imensa contra-ofensiva liderada por você, assim como Voldemort havia conquistado os paises europeus um a um, você foi libertando-os um a um, você vinha de uma lado e o exercito americano, que era formado pelos bruxos de todos os paises do continente americano, de outro, Voldemort logo se viu encurralado somente na Inglaterra e forças aliadas como foram chamados os nossos exércitos, logo invadiram o pais e Voldemort se retirou para a fortaleza negra mais uma vez, só que desta vez ele não ficou muito tempo por lá, pois você já sabia onde se localizava o esconderijo dele, você e mais uma grande parte do exercito invadiu a fortaleza e acabou com o restante dos comensais e servos de Voldemort que ainda estava do lado dele, mas o que ninguém jamais descobriu foi como você o derrotou, pois você liderou dez homens escadas acima, para o quarto onde Voldemort estava, mas ao chegar na porta, você criou uma pequena barreira que impedia os outros de seguirem em frente, essa barreira deixou você e ele a sós para o confronto final” o garoto parou de falar, forçando-se a não chorar.

“Acalme-se meu rapaz, eles ainda não sabem a parte final, você deve ser forte o suficiente para revelar a verdade a eles, afinal, foi para isso que Gina enviou você para o passado” falou Dumbledore.

“Eu o enviei professor?” perguntou Gina bruscamente.

Todos estavam muito quietos na sala, Harry estava muito pensativo sobre o que acabara de ouvir, afinal ele venceria, mas não adiantaria saber do futuro, ele teria que continuar o treinamento, isso lhe garantiria a vitória, mas ainda faltava a ultima parte da historia e pela primeira vez ele sentia medo de ouvir alguma coisa.

“Vamos professor responda!” disse Gina novamente.

“É verdade Gina, você enviou esse garoto para avisar-nos de que o futuro será negro, mas depois a vida será restaurada no seu devido lugar” falou Dumbledore.

“Nem tudo será restaurado professor!” exclamou Léo.

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“Como assim?” perguntou Harry.

“Agora vem a parte difícil de contar...” o garoto parou novamente “... Eu... eu... sou... filho... eu sou filho de vocês” ele desatou a chorar não podia mais conter as lagrimas, mas havia desespero misturado à felicidade em seu choro.

“O que ele disse professor?” perguntou Gina incrédula, olhando do garoto para Dumbledore e deste para Harry.

“Ele Gina, é filho de vocês, um filho que sabe assim como Harry, a dor de ver um familiar e saber que você jamais vai poder tocá-lo de novo” falou o homem.

Aquilo era incrível, estava explicado o porquê de Harry e Gina se sentirem tão apegados ao garoto, ele era filho deles, “incrível” pensou Harry.

Horas se passaram depois de Harry e Gina descobrirem que Léo era seu filho e depois da primeira impressão chocante e do impacto da noticia, Gina se sentia até confortável com a noticia, já que passara a maior parte do tempo consolando e conversando com o garoto, mas Léo disse que ainda tinha uma parte da historia para contar, então recomeçou.

“Depois de quase 5 horas passadas desde que você entrou sozinho para combater Voldemort pela ultima vez tudo já estava calmo na fortaleza negra, os servos restantes do Lorde das Trevas já estavam sobre controle e a única coisa que se via e ouvia, eram flashs de luz e muitos gritos vindos da onde deveria ser o quarto de Voldemort, mas depois tudo parou e começou a tremer, a fortaleza estava se desfazendo sobre os que estavam lá e quando tudo desabou todos os membros da ordem da fênix e amigos seus que estavam lá começaram a procurá-lo desesperadamente, mas em vão, você havia desaparecido junto com Voldemort e ninguém sequer ouviu falar de você durante dois dias, quando você reapareceu com o corpo todo cortado e com um buraco que atravessava o seu peito, bem no lugar onde ficava seu coração, mamãe levou você direto ao hospital e lá eles disseram que o seu coração havia sido transpassado com um feitiço que continha veneno de basilisco e os médicos não sabiam como você havia sobrevivido durante aqueles dois dias, já que o veneno de basilisco mata em questão de segundos, mas o mais importante era que você havia novamente, foi o que todos pensaram, mas não foi o que aconteceu, algumas horas depois que você chegou no hospital, você e mamãe estavam sozinhos no quarto e você disse a ela, que se ela tivesse alguma coisa para te contar que fosse naquele momento, então ela disse que estava grávida de trigêmeos e depois disso você...você...morreu com um sorriso mais lindo que ela já havia visto você dar em todo o tempo que haviam ficado juntos” ele chorava agora assim como Harry, Gina e Dumbledore.

“Harry vai... vai morrer?” perguntou Gina ficando desesperada olhando para os três, esperando que alguém gritasse que aquilo não passava de uma brincadeira, mas ninguém o fez e ela se jogou em Harry e desatou a chorar descontroladamente.

“Acalme-se Gina, por favor, não chore você tem que ser forte” falou Harry acariciando a

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cabeça da garota.

“Demorei muito tempo para conquistar seu coração meu amor e agora sei que vou perdê-lo de novo um dia, por que tem que ser assim?” ela perguntava olhando para ele, lagrimas corriam sem parar.

“Não tem que ser assim, agora que sabemos do futuro, temos como muda-lo, prometo a você... não, juro a você que não morrerei quando o confronto final chegar, estarei vivo e saudável para você sussurrar em meu ouvido que estar grávida de trigêmeos” sorriu para ela e se beijaram.

Depois de se soltaram, Harry voltou-se para Léo e disse gentilmente, vendo a fragilidade em que o “filho” se encontrava.

“Então nos conte os detalhes agora, será que poderia?”.

“Havia um espião de Voldemort muito importante no nosso exercito, mas mamãe disse para mim não revelar nenhum nome, vocês teriam que descobrir sozinhos, embora ela nunca tenha sido condenada depois que Voldemort foi derrotado, pois não havia provas de que ela era uma comensal da morte, já que nem a marca negra ela não tinha, mas mamãe sabia que ela era uma comensal da morte, pois ela estudava em Hogwarts junto com vocês” disse ele serio, mas ainda com lagrimas nos olhos.

“Eu só queria saber uma coisa!” falou Harry.

“O que é Harry?” perguntou Dumbledore.

“Quando eu estava na mente de Voldemort na noite passado, eu o vi conversando com Belatriz e ele disse que sabia que meu filho estava aqui neste tempo, já que o informante dele dissera isso, mas como?”.

“Foi ela, aquela maldita comensal deve ter descoberto que minha mãe iria me mandar de volta no passado e deve ter dado um jeito de voltar também” Léo falou.

“Então temos um grande problema, pois Voldemort já deve saber também que ele vai perder no futuro, então já esta se preparando, o que tira a nossa vantagem e coloca nossos lados em pé de igualdade novamente” falou Dumbledore.

“Bom, pelo menos já sabemos o que nos espera e infelizmente se meu futuro tiver que constar que eu tenha que morrer para que minha família seja feliz, que assim seja” falou Harry e Gina já ia abrir a boca para ralhar com Harry quando Léo a interrompeu.

“Mas seu futuro não tem que ser tão negro...” ele disse isso enquanto tirava um pequeno frasco com um liquido preto dentro e entregou a Harry “...este é o antídoto do veneno do basilisco que Voldemort injetou em você, minha madrinha Mione que descobriu apenas 30

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minutos depois que você morreu, ela tirou um pouco de seu sangue e fez milhares de coisas que só ela sabia, então quando ela chegou com ele, você já tinha morrido” ele tinha novas lagrimas agora.

“É bem típico da Mione, ela faz tudo rapidamente e com perfeição, mas falando de família, nos conte como esta a nossa no futuro!” falou Harry tentando mudar o rumo da historia.

“Bom, nós nascemos no dia 30 de junho, um dia antes do seu aniversario, eu sou o mais velho por um segundo e meu nome verdadeiro e Tiago Weasley Potter, Lílian é a do meio e o nome dela é Lillian Weasley Potter e o ultimo é o Sirius que é 10 segundos mais novo que eu, Mione e Rony são nossos padrinho e digamos que nós puxamos um pouco a você como mamãe costuma nos lembrar toda hora, pois demos um pouco de trabalho quando éramos menores, eu puxei mais a você, moreno com olhos verdes, Lillian é ruiva com olhos castanhos e Sirius é ruivo com olhos verdes, Mione e Rony se casaram logo depois que a guerra terminou e ela esta grávida de dois meses, mas é um único filho, nós gostamos mais dos tios Fred e Jorge...”.

“Como já era de se esperar!” exclamou Gina com um sorriso.

“Resumindo, a família inteira esta bem, mamãe é uma das melhores jogadoras de quadribol do mundo, mas ela já esta pensando em se aposentar, pois ela diz que não passa muito tempo com agente, mas nós sabemos que sempre que ela sobe em uma vassoura ela se lembra de você, mas ela esta pensando em virar treinadora de quadribol, já que agora cada time tem que ter um e mamãe e Mione sempre se vêem pelo menos uma vez ao dia, a madrinha esta ajudando agente com a escola e ajudando a mamãe a escrever um livro contando a historia de vocês, mas estamos todos bem, não existe mais guerras e todo dia 27 de janeiro é feriado mundial dedicado a Harry James Potter, o imortal, como eles te chamam agora” ele ria junto com os outros, o clima agora era bem diferente.

“Bom, acho que nós já sabemos de tudo que precisávamos ouvir, então é hora de voltarmos para nossos quartos e fingirmos que nada disso aconteceu e não devemos contar a ninguém o que foi falado aqui, nem mesmo ao Sr. Weasley e a Srta. Granger e fiquem de olhos abertos, temos que descobrir quem é a espiã de Voldemort” falou Dumbledore quando eles já se retiravam, Harry estava feliz, sabia que seu futuro era turvo, mas pelo menos os outros estariam vivos para viverem por ele, Gina estava feliz e angustiada, afinal ela seria de Harry ainda por muito tempo, mas também triste já que esta felicidade tivesse que, talvez um dia, acabar e Léo, ou melhor, Tiago, estava com cara de quem tinha tirado quase cem quilos das costas.

Capítulo 20 – Maldita.

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Faltavam agora somente dois dias para as férias começarem e Harry e Gina estavam cuidando muito de Léo agora, por motivos de segurança o diretor mandou que eles continuassem chamando o garoto assim, mas no fundo eles o tratavam como um filho, que realmente era deles.

Ninguém comentou a conversa que tiveram na sala de Dumbledore naquele dia, nem mesmo com Rony ou Mione, o que os deixou brabos por um tempo, mas depois eles entenderam e ninguém voltou a tocar no assunto.

Tudo estaca muito bom para a “família” Potter, Harry continuava a procurar pelas mentes da escola, quem era a espiã mencionada por Tiago (Léo), Gina cuidava não só dos deveres dela, como também dos do filho que nunca se sentira tão em casa durante seus onze anos de vida, mas tudo aquilo estava prestes a desmoronar em uma manhã de sábado, que antecedia a vinda dos garotos para a casa dos Weasley para os feriados.

Na sexta feira, tudo transcorreu normalmente até o horário do almoço, quando Tiago (Léo) apareceu com um bilhete.

“Posso saber que bilhete é esse Sr. Hart?” perguntou Gina desconfiada.

“É da minha namorada, quer me encontrar depois do almoço perto do lago” ele riu.

“Como assim namorada? Você não contou que já tinha namorada, não é mesmo Almofadinhas!” falou Harry piscando para o garoto.

“Ele é como nós Pontas, galanteador e ligeiro” eles todos riram do comentário de Rony, que recebera uma “leve” cotovelada de Mione.

“Tome cuidado filho” sussurrou Gina no ouvido de Tiago e deu um beijo na testa do garoto.

“Vai devagar filho” falou Harry ao pé do garoto que retribuiu o sorriso e saiu correndo para encontrar a namorada.

O resto do dia passou calmamente com as aulas chatas de sempre e na hora do jantar todos estavam sentados na mesa da Grifinoria, menos Tiago.

“Alguém viu o Léo, eu não vi o dia todo” falou Gina preocupada, Harry estava preocupado também, pois perdera o sinal da mente do garoto depois de alguns minutos após o almoço.

“É mesmo!” falou Rony.

“Ele deve estar no dormitório, a tarde deve ter sido “boa” para ele” falou Rony, mas ninguém sorrira.

Eles voltaram para a sala comunal e foram direto dormir, Tiago também não estava lá, “onde

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se meteu este menino” pensou Harry que já estava deitado, ainda não conseguira restabelecer seu contato mental com o filho e agora estava mais preocupado que nunca.

Harry deitou-se pensando no filho e em Voldemort, hoje seria a noite em que ele descobriria quem era a verdadeira espiã dele, fechou olhos e adormeceu, sentindo a mente viajar muito rapidamente até Voldemort.

Harry havia conseguido mais uma vez entrar na mente de Voldemort sem ser notado e logo ouviu a voz dele e as imagens se tornaram nítidas diante dele.

Voldemort estava em uma espécie de quarto e havia mais três comensais, uma era Bela e os outros dois estavam ajoelhados diante dele, mas havia também mais um, ele segurava uma pessoa, mas não dava para ver quem era já que o comensal estava de costas para o bruxo.

“Muito bem meus servos, vocês agiram bem, muito bem” falou a voz fria e arrastada de Voldemort.

“Obrigado Milorde!” responderam os dois que estavam ajoelhados, mas Harry notou que um tinha uma voz feminina, “Deve ser ela” pensou o garoto.

“Quanto a você Bela, deve mostrar mais respeito com nosso convidado” e Voldemort se encaminhou até Belatriz que, na hora, se ajoelhou também.

“Desculpe-me Milorde, mas ele tentou fugir e...” começou a mulher.

“Tudo bem Bela!” exclamou Voldemort e apontou a varinha para a mulher e disse “CRUCIO” e ela começou a gritar e se contorcer de dor, um dos comensais abaixado, levantou fracamente a cabeça olhando para a mulher que se contorcia e abriu um sorriso apavorado.

Depois de algumas torturas a mais Voldemort cancelou o feitiço e levantou o queixo de Bela com sua varinha.

“Nunca mais faça isso sem minha autorização Bela, pois se tivesse matado o garoto, de nada adiantaria o meu plano, de nada adiantaria Chang ter capturado ele” rosnou Voldemort.

“Mais uma vez imploro seu perdão Milorde” grunhiu Bela.

“Esta perdoada Bela”.

“Obrigada Milorde”.

Harry ouvira o nome Chang, mas será que era? Não podia ser, mas como, ela não faria isso de maneira alguma, afinal Voldemort havia matado Cedrico, não podia ser ela, ele parou de raciocinar e voltou a ouvir.

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“Levante-se” ordenou Voldemort a um dos comensais que estavam ajoelhados.

Harry olhou profundamente nos olhos do comensal e não acreditou no que via, era realmente Cho Chang, a menina a quem Harry estivera apaixonado havia se tornado uma comensal da Morte.

“Você é uma grande Comensal Srta. Chang, mesmo depois de minha queda no futuro você continuou fiel a mim, você voltou no tempo e me deu a oportunidade de acabar de uma vez por todas com Harry Potter” gargalhou Voldemort.

“Tudo pelo senhor Milorde” respondeu ela.

“Você será muito bem recompensada por seus serviços de hoje e quero que continue como minha espiã em Hogwarts, me relate tudo que esta acontecendo, todos os movimentos do Potter e de Dumbledore, me entendeu?”.

“Sim milorde”.

“Amanhã durante o almoço Potter recebera uma carta que fará com que ele venha até mim” riu ele novamente.

“Volte agora para Hogwarts Chang, não quero que eles desconfiem de você”.

“Sim senhor” e dizendo isso Cho desaparatou.

“Agora me deixe dar uma olhada no nosso pequeno convidado fujão” falou Voldemort se encaminhando para o comensal que segurava alguém e que estava de costas para ele.

O comensal foi se virando devagar e revelou, para pavor de Harry, a face de cortada e escoriada de Tiago, Harry se apavorou.

“Viu rapaz, se não tivesse tentado fugir, não teria ficado assim” gargalhou.

Tiago levantou a cara machucada e abriu um dos olhos, muito machucados e disse “Meu pai vai acabar com você!”, sua voz estava muito fina e quase não tinha forças para se manter em pé, pois o comensal o havia soltado.

“Seu pai não pode fazer nada contra mim garoto, eu sou o bruxo mais poderoso de todos os tempos e quando ele chegar para te salvar amanhã, eu o matarei e provarei isso” disse Voldemort rindo, quando Tiago desabou no chão.Era o suficiente para Harry, o ódio havia reacendido em seu peito, na qual ele sentia uma grande pressão, uma dor insuportável fez com que ele acordasse, já era quase meio-dia quando ele abriu os olhos, a dor, o ódio todos os sentimentos de raiva que podiam existir, Harry estava sentindo naquela hora.

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Ele olhou para o peitoral nu, onde deveria ficar o colar que Bruna dera a ela, estava apenas um ponto brilhante e sua pele, ele havia absorvido o colar com todos os seus sentimentos ruins e eles estavam à flor da pele.

Ele se levantou rapidamente, pegou a primeira roupa que encontrou e desceu correndo as escadas, passando voando pelo salão comunal.

“Oi amor...” tentou cumprimenta-lo Gina, mas ele passou por ela como se ela fosse uma poltrona qualquer da sala.

“O que houve?” perguntou Mione, quando Rony já saia correndo atrás de Harry com as outras duas em seu encalço.

Harry sentia muita fúria, mas não era só isso, o ódio por Cho aumentava a cada passo, “como ela pode?”, se perguntava ele, “mas ela irá pagar caro por isso” continuava refletindo enquanto corria seus olhos estavam vermelhos, não se via o verde deles, era tudo vermelho, o sangue lhe subira a cabeça ao saber que o filho estava nas mãos de seu arquiinimigo.

Ele parou derrapando na entrada do salão principal e gritou.

“CHANG!” e na mesma todos que estava ali viraram as cabeças e se apavoraram com a visão de Harry, as pálpebras dos olhos estavam completamente vermelhas e uma aura dourada envolvia seu corpo.

“CHANG!” gritou ele mais uma vez e a avistou sentada na mesa da Corvinal olhando para ele, que se encaminhou até, ele fez um gesto displicente com a mão e Cho foi retirada da mesa voando e parando debaixo de um banco na mesa da Grifinoria.

Harry fez outro gesto e ela veio parar em sua frente, todos olhavam a cena apavorados, inclusive Mione, Rony e Gina que haviam acabado de chegar quando ele atirou Cho para baixo da mesa da Grifinoria, os professores fizeram menção de se levantar, mas Dumbledore os impediu e todos eles o olharam como se Dumbledore tivesse perdido o juízo.

“EU VOU PERGUNTAR SÓ UMA VEZ CHANG!” girou ele em seu ouvido “ONDE ESTA O MEU FILHO?” ele gritou ainda mais alto e todos no salão começaram a cochichar, mas Mione se virou para Gina e perguntou “Harry tem um filho?”.

“Depois eu te explico Mione, agora temos que tirar Harry dali antes que ele mate Cho e é melhor prepararem as varinhas” disse Gina sacando a sua e se encaminhando até onde Harry estava.

“DIGA-ME ONDE ELE ESTA CHANG!” gritou Harry.

“Eu não sei do que você esta falando Harry” mentiu a garota.

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“SABE MUITO BEM DO QUE EU ESTOU FALANDO CHANG” e dizendo isso, Harry fez mais um gesto com a mão e Cho foi novamente jogada no ar como se fosse um boneco de pano, indo parar aos pés da mesa dos professores.

Harry novamente se encaminhou para a garota, mas antes que pudesse tocá-la, alguns professores se moveram e atacaram Harry.

“NÃO” gritou Dumbledore, mas já era tarde demais, Harry lançou os professores no ar, como se fossem pedras, eles bateram nas paredes e caíram desmaiados, inclusive Snape, mas Harry não ligou, embora todos no salão tenham gritado e começado a correr, mas Harry trancou o salão e ninguém pode sair.

Gina fez menção de atacar Harry, mas ao perceber o olhar de Dumbledore por trás do garoto, ela parou.

“É SUA ULTIMA CHANCE CHANG, ME DIGA ONDE ESTA O MEU FILHO!”.

“Eu não sei do que está...”, mas ela não terminou a frase, pois Harry fez com que ela perdesse a voz.

“NÃO MINTA CHANG, EU VI VOSSE COM VOLDEMORT ONTEM A NOITE, EU ENTREI NA MENTE DELE E ELE NEM PERCEBEU, EU POSSO DESTRIUR SUA MENTE E VOCÊ NEM VAI SABER O QUE ACONTECEU, EU POSSO FAZER COISAS QUE VOCÊ NEM IMAGINA, COMO POR EXEMPLO, ENTRAR NA MENTE DE VOLDMEORT SEM ELE NEM PERCEBER, EU VI VOCÊ CONVERSANDO COM ELE, VOCÊ ENTREGOU O MEU FILHO PARA ELE, NÃO ME INTERESSA O PORQUÊ, MAS VOCÊ VAI ME DIZER ONDE ESTA OU EU MATO VOCÊ, ME OUVIU, EU MATO VOCÊ” gritou Harry a plenos pulmões.

Cho finalmente desabou e contou a Harry onde Voldemort estava escondido, esperando que o garoto tivesse pena dela, mas Harry não teve.

“Você já serviu ao meu propósito Cho, mas se meu filho morrer Chang, quando eu voltar você pagara com sua vida, eu juro por tudo que é mais sagrado, eu te matarei sem dó nem piedade” falou Harry e olhou para Cho com nojo, se virando para sair, os alunos abriram caminho para que ele passasse.

No final do salão ele encontrou com os amigos e eles disseram.

“Nós vamos com você!”, mas Harry simplesmente os estuporou, menos Gina que disse.

“Se você sair por aquela porta sem mim, esta tudo acabado entre nós Harry James Potter, ele é meu filho também e você...” Harry não deixou que a garota terminasse de falar e a estuporou também, deixou para trás todos incrivelmente assustados, menos Dumbledore que ainda parecia calmo e desaparatou.

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Eles acordariam algumas horas depois, todos sentindo uma imensa raiva do garoto, Cho estava presa no escritório de Dumbledore e os membros do ministério já estavam vindo para interrogá-la, mas ela sabia que a morte era seu único futuro se Harry não conseguisse salvar o filho, mas se salvasse da fúria de Harry, ainda teria que enfrentar Voldemort e desse ela não escaparia.

Voldemort estava muito confiante de si, não esperava um ataque surpresa de um exercito de um homem só, afinal, ele havia despertado um leão, agora teria que agüentar as mordidas.

O sinal de alerta tocou na sub-base de Voldemort e ele gritou.

“O QUE ESTA ACONTECENDO?” gritou ele.

“É O POTTER MILORDE, ELE ESTA AQUI!” falou um comensal.

“Mas como? A carta ainda não foi enviada a ele, mas...” derepente a resposta lhe veio à mente “... Chang”, mas não teve muito que pensar, pois logo a porta do andar onde ele se encontrava explodiu e Harry apareceu, ele era um só e havia quase 70 comensais guardando aquela casa, como ele passou por todos eles, mas Harry, não estava tão bem assim, seu corpo estava cortado assim como sua roupa, mas ele era indestrutível, os feitiços batiam nele e ricocheteavam nas paredes, como se ele fosse de pedra, os últimos guardas restantes de Voldemort se adiantaram pára tentar deter Harry, em vão, eles foram mortos em uma fração de milésimo de segundo.

Voldemort finalmente saiu de seu quarto e desceu carregando Tiago e o colocou no chão.

“Ora, ora! Se não é o grande Harry Potter” ele bateu palmas frente à destruição que Harry havia causado em sua sub-fortaleza.

“Devolva o meu filho Voldemort e eu te deixo ir embora” falou Harry firmemente.

“Você me deixa ir embora se eu te devolver este fedelho?” perguntou Voldemort gargalhando.

“É isso mesmo” repetiu Harry.

“Não me faça rir Potter, acha que você pode vir em minha base e me fazer ameaças” falou Voldemort.

“Só quero meu filho de volta e vou embora!” exclamou ele.

“Venha pega-lo” sorriu Voldemort.

“Eu já peguei” disse Harry mostrando o corpo inerte de seu filho aos seus pés.

“Como? Como você fez isso?” Voldemort tinha um tom de medo em sua voz.

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“Você fala demais e age menos, não tenho que te dar explicações, vou embora agora!” disse Harry, juntando o corpo de Tiago se virando para ir embora.

“Você não vai sair com vida daqui Harry Potter!” exclamou Voldemort e gritou “AVADA KEDRAVA”, mas o feitiço transpassou Harry como se ele fosse um fantasma, o que deixou Voldemort mais apavorado e a ultima coisa que ele viu, foi Harry desaparatar.

Capítulo 21 – Me perdoa.

Harry ainda estava com os nervos à flor da pele quando aparatou na porta de Hogwarts depois de salvar o filho na fortaleza de Voldemort, todos estavam se retirando do salão principal após o ataque de Harry a Cho Chang e quando viram Harry aparecer do nada, alguns gritaram, mas a maioria se apavorou com o estado dos dois garotos, todos com alguns cortes profundos, mas Harry caminhava decidido até a escada que levava até a enfermaria, alguns professores apontaram as varinhas para ele, mas Dumbledore os impediu.

Ele se encaminhou até a enfermaria e depositou Tiago em uma cama e esperou Madame Pomfrey aparecer, ela logo chegou e tentou tratar de Harry pedindo para que ele se deitasse em uma cama também, mas ele não se deixou tratar.

Ele saiu da ala hospitalar sobre protestos da enfermeira e se encaminhou para o salão comunal da Grifinoria passando pelo grande salão, onde alguns alunos ainda estavam e cochichavam e quando ele passou alguns cochicharam “Você viu, Potter aparatou dentro dos terrenos da escola, ninguém pode fazer isso, nem mesmo Dumbledore” e o outro respondeu “Mas nenhum deles é Harry Potter, ele é o maior bruxo e descobriu que Chang era uma comensal da morte...”, mas ele não ouviu o resto, pois dobrou em uma tapeçaria que dava na frente do quadro da mulher gorda.

Ela perguntou a senha, mas abriu o quadro ao ver o olhar de Harry que ainda estava furioso, mas logo a raiva começou a passar e seus belos olhos verdes começaram a reaparecer.

Quando ele entrou viu Rony e Mione sentados e conversando, ele já havia causado problemas demais a todas as pessoas que amava, estava na hora de assumir a sua responsabilidade, tentou passar pelos amigos sem incomodá-los, mas foram eles que vieram até ele.

“Harry?!” falou Mione com cuidado.

Ele se virou e encarou a amiga, quando ele virou o rosto, seus olhos estavam marejados, mas ele segurou as lagrimas e falou.

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“Será que podemos deixar esta conversa para outra hora?”.

“Não Harry!” respondeu Mione.

Harry se sentou na poltrona mais próxima cabisbaixo e esperou o sermão dos amigos, mas ele não veio, então olhou para os amigos.

“O que estão esperando, podem dizer!” falou ele.

“Harry, o que aconteceu lá embaixo, você não parecia você e por que você e Gina não nos contaram sobre Léo, ela disse que Dumbledore havia pedido para vocês não contarem, mas somos seus amigos e você deveria ter nos dito” a voz de Hermione não tinha um tom de severidade e de repreensão, mas de angustia e de tristeza.

“Sabem qual foi à primeira coisa que me veio na mente quando eu, você e Rony começamos a andar juntos no primeiro ano Mione?” falou Harry sem responder as perguntas.

“Não Harry, o que?”.

“Que nada no mundo estragaria nossa amizade, mas este pensamento foi sumindo à medida que nós fomos crescendo e sabem por quê?” falou o garoto.

“Por que cara?” perguntou Rony.

“Porque amigos de verdade não metem seus amigos em confusões como as que eu meti vocês” falou ele, já não podia mais conter as lagrimas.

“Como assim?” perguntaram os dois juntos.

“No primeiro ano vocês quase foram mortos pelo cachorro de três cabeças que guardava a pedra filosofal, depois Rony quase morreu naquele jogo de xadrez vivo da professora McGonagall e Mione poderia ter sido envenenada no jogo das poções, mas sobrevivemos a muito custo, depois veio o segundo ano que eu achei que seria mais calmo, mas não, Rony quase foi morto pelo salgueiro lutador e Mione foi petrificada e sobrou até para Gina que tinha acabado de entrar na escola, neste ano mais uma vez nós sobrevivemos, no terceiro nós brigamos por causa do rato idiota do Rony, e Sirius poderia ter destroçado a perna de Rony e Mione e Sirius quase foram beijados pelos Dementadores, no quarto ano perdei um dos poucos amigos que fiz em Hogwarts alem de vocês, Rabicho matou Cedrico, vocês graças a Merlin não se machucaram, no quinto ano vocês e os outros membros da AD quase morreram naquele maldito Ministério, onde eu, burro, levei todos vocês e onde perdi mais uma pessoa muito importante para mim, Sirius acabou morrendo e agora no sexto ano eu ataquei vocês e pra que< para que vocês não fossem comigo até Voldemort, pois se eu morresse vocês levar uma vida normal de novo, mas o que eu quero dizer é que, se não fosse por mim, vocês continuariam a ser Bruxos normais e não meus amigos, a quem eu só causo problemas” disse

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Harry em meio as lagrimas, mas derepente sentiu uma pancada muito forte na bochecha que o atirou no chão.

Ele levantou a cara e viu que Rony tinha lhe acertado um grande murro na bochecha e se preparava para lhe dar mais um soco enquanto falava em meio às lagrimas, Mione também chorava agora.

“Seu grande idiota!” exclamou o amigo.“O que?” falou ele desconsertado.

“Você não entende seu veado maldito, se nós não tivéssemos nos conhecido, nada disso teria acontecido, mas sabe o que eu e Mione pensamos e fazemos quando lembramos desses momentos?” falou Rony levantando Harry e o segurando pela gola da camisa rasgada.

“O que?” perguntou Harry que olhava fundo nos olhos dos amigos.

“Nós pensamos que não conseguiríamos viver sem todos esses momentos e damos risada de tudo o que aconteceu, sabe por quê? Por que nós amamos a nossa vida do jeito que ela é e se tivéssemos a chance de mudar o passado, nós simplesmente não mudaríamos nada, por que sem você não existiria Rony E Mione, você é o elo que uni eu e Mione Harry, só que você acha que sempre a culpa é sua, mas não é a culpa é daquele filho de uma pauta do Voldemort (N/T: Rony dissera mesmo o nome de Voldemort) que fez tantas maldades a você, você é um burro que acha que tudo que acontece de ruim é culpa sua, mas não é” Rony terminara de falar e soltara Harry.

“É verdade?” perguntou ele a Mione.

“É sim Harry! Jamais mudaríamos o rumo de nossas vidas, pois além de Rony e eu nos amarmos muito, amamos muito você também e isso nos torna seus amigos e se tivermos que passar por todos esses desafios que passamos de novo, novamente estaremos com você, querendo ou não e não pense que estamos bravos por que você nos deixou de fora de sua ultima aventura por que não estamos, não sabíamos da historia, mas não se preocupe meu amigo, você sempre vai ocupar um espaço em nossos corações” disse Mione se jogando nos braços de Harry e desabando em lagrimas, Rony também abraçara o amigo chorando, o que fez com que Harry chorasse mais ainda, só que de felicidade desta vez.

Ouviram-se muitas palmas depois que os amigos se abraçaram e eles acabaram se soltando par ver quem batia palmas.

Dumbledore junto com McGonagall e com todo o resto da Grifinoria estavam ali, menos Gina, a quem Harry mais queria ver, todos tinham os olhos cheios de lagrimas, inclusive Draco.

“Eu achei que já tinha visto de tudo nesta escola, mas vejo que mais uma vez estou enganado, afinal amigos que nem vocês não existem em nenhum lugar” disse Dumbledore batendo mais palmas.

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“Bom se não se importam eu vou me deitar, tive um dia cheio e não arrumei minhas coisas para a partida de amanhã” falou Harry.

“Melhor ir para enfermaria Harry” falou Mione.“Acho que não vou precisar Mione, meus ferimentos se curaram sozinhos” falou ele e todos o olharam incrivelmente impressionados.

Harry subiu direto para o quarto e ele já estava preparado para o que viria a seguir, mas mesmo assim levou um pequeno choque quando viu a aliança que dera a Gina quando a pediu em casamento, Harry derepente sentiu-se um pouco tonto, algo estava lhe tirando as energias então a ultima coisa que fez foi retirar e colocar cuidadosamente a aliança de Gina em cima da mesa da cabeceira de sua cama antes de desmaiar.

Acordou no outro dia na ala hospitalar ao lado de Tiago que o olhava com curiosidade, mas pulou em cima dele assim que abriu os olhos.

“Pai!” exclamou o menino.

“Hei! E ai filho, como se sente?” perguntou Harry.

“Bem melhor agora que você esta aqui” falou o garoto.

“Como eu vim parar aqui?”.

“O Rony te trouxe ontem à noite, disse que você estava muito mal” falou o garoto meio cabisbaixo, o que era realmente verdade.

Por fora, Harry parecia que estava forte como um hipogrifo, como dissera Madame Pomfrey, mas por dentro Harry se sentia cada vez mais fraco, o porquê ele não sabia, mas a força descomunal que ele demonstrara no dia anterior havia acabado e ele perecia que desabaria a cada passo que dava e chegou à uma hora que ele teve que ser ajudado por Rony a subir nas carruagens que levariam os garotos até a estação de Hogsmeade e depois de volta a Londres.

Harry estava caminhando por dentro do trem procurando uma cabine vazia e quando passou por uma das ultimas cabines do segundo vagão do trem, seu coração despencou, Gina estava ali sentada e feliz conversando com algumas amigas, mas quando Harry passou, ela se levantou e fechou as cortinas para que ele não a visse mais.

Ele sentou na ultima cabine do ultimo vagão junto com Tiago que se escorou no pai e adormeceu e Harry abraçando o garoto também adormeceu. Mione e Rony chegaram alguns minutos depois e entraram em silencio na cabine para não acordarem os dois e acabaram por adormecer também.

Quando chegaram em Londres eles foram recebidos por alguns membros da Ordem e logo

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partiram para ‘A TOCA’

OS membros da ordem deixaram os garotos na porta da casa dos Weasley.

“Quem é?” perguntou a Sra. Weasley atrás da porta.

“Somos nós mamãe!” exclamou Rony.

A Sra. Weasley abriu a porta e um sorriso quando avistou os garotos e deu um abraço em cada um de cada vez, mas parou ao chegar a Harry e o examinou de cima a baixo e depois falou.

“Você esta bem Harry querido?”.

“Estou sim Sra. Weasley, só um pouco cansado da viagem, vou me deitar um pouco e amanha estarei bem” falou o garoto subindo as escadas com a ajuda de Tiago.

Gina e Harry não haviam sequer trocado um olhar desde o trem, mas ela se sentia se sentia muito mal por tratar o amor de sua vida daquele jeito, afinal ela sabia o porquê dele estar daquele jeito, mas não voltaria atrás, pelo menos não tão cedo e pensando isso, subiu para seu quarto a passos lentos e pesados.

“Alguém pode me dizer o que esta acontecendo entre esses dois, afinal eles não estavam juntos?” perguntou a Sra. Weasley depois que ouviu a porta do quarto de Gina bater.

Rony e Mione não tiveram outra escolha a não ser contar a Sra. Weasley o que Gina lhes contara, desde que Gina e Harry descobriram que tinham um filho até a ida de Harry sozinho a fortaleza de Voldemort.

“O que?” exasperou-se a Sra. Weasley após a historia e Rony teve que ser muito rápido para pegar uma cadeira e impedir que a mãe caísse no chão.

“Tudo bem mamãe?” perguntou Rony.

“Tudo filho, mas o que vocês estão me contando é verdade?” perguntou ela novamente.

“Sim” responderam os dois.

“Então aquele menino que subiu junto com Harry era...” começou ela.

“Filho de Gina e Harry que veio de um outro tempo para impedir que seu futuro aconteça” terminou Mione.

“Mas por que ela esta brava com ele, ele só estava tentando protege-la!” exclamou a Sra. Weasley.

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“O filho era dela também, ela tinha esse direito de ir junto para salva-lo” falou Mione.Eles ficaram mais um tempo conversando sobre aquilo quando a Sra. Weasley falou que já era hora de eles se trocarem para o jantar que ela ia preparar e Mione subiu para o quarto de Gina e Rony para o dele, quando Rony chegou a seu quarto viu Harry que já dormia abraçado ao filho que também dormia, mas Harry abraçava o garoto como se tivesse medo que algo de ruim pudesse lhe acontecer novamente.

O jantar foi silencioso, todos os Weasley que estavam ali já sabiam da historia por intermédio da Sra. Weasley e eles simplesmente jantaram e foram dormir saciados.

Harry acordou na manhã seguinte se sentindo mais fraco que no dia anterior e deparou-se com Tiago que mantinha seus belos olhos verdes com um semblante preocupado.

“Você esta bem papai?” perguntou o garoto.

“Estou sim filho, mas por que você ainda esta aqui? Por que já não desceu para brincar com seu padrinho, afinal ele esta esperando você do lado de fora da casa há algum tempo já” falou Harry tentando esboçar um sorriso, mas a dor em sua cabeça era quase insuportável.

“Bom, eu já tinha descido, mas a “vovó” Weasley me mandou avisar que seu café já esta pronto” falou o garoto.

“Diga a ela que já vou descer” falou Harry e viu Tiago sair do quarto fechando a porta atrás de si, mas Harry não conseguia se levantar e acabou por voltar a dormir, afinal enquanto dormia, sonhava com Gina e isso parecia lhe aliviar a dor.

Ele acordou por volta das 14h00min e sentou-se com dificuldade na cama, ainda pensava no sonho que tivera com Gina e ao fazer isso, lembrou-se que dali a dois dias seria véspera de Natal e ele ainda não havia comprado os presentes dos Weasley e então pensou.

“Dobby” e com um estalido baixo, o elfo-domestico e grande amigo de Harry apareceu em sua frente.

“Olá Harry Potter, senhor!” exclamou o Elfo se curvando para Harry.

“Boa tarde para você Dobby” falou Harry com um pouco de dificuldade.

“Esta se sentindo bem Harry Potter senhor?” perguntou Dobby.

“Estou sim Dobby, será que posso lhe pedir um favor?” perguntou Harry.

“Claro que sim Harry Potter, tudo para você” respondeu o Elfo radiante.

“É que daqui a dois dias é véspera de Natal e eu ainda não comprei os presentes, então queria saber se você não poderia fazer isso para mim?” falou ele.

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“Claro que sim Harry Potter, será uma honra” respondeu o Elfo ainda mais feliz.

“Ótimo, aqui esta a lista com os presentes que quero que compre, vá ao meu cofre em Gringotes, a chave do cofre esta ali naquela jaqueta, e retire quanto ouro precisar, quero tudo que esta na lista Dobby, isso é muito importante e aproveite e compre algo para você também” falou Harry.

“Obrigado Harry Potter, o senhor é um bom amo de Dobby” falou Dobby se curvando.

“Não sou seu amo dobby, sou seu amigo” falou Harry esboçando um sorriso fraco.

“Claro senhor” e dobby se foi com mais um estalo.

Harry não melhorou no dia seguinte também, ficou deitado o dia inteiro e a única que na aparecera para visitá-lo era Gina, Tiago ficava o dia todo vagando entre os quartos, ajudava a avó com o pai, consolava a mãe que também passara os dias inteiros trancada no quarto.

Dobby voltou na véspera de natal com os presentes de Harry.

“Aqui estão os presentes Harry Potter” falou o elfo.

“Obrigado Dobby, poderia pedir a Sra. Weasley que colocasse os presentes em baixo da arvore para mim?” perguntou ele.

“Claro senhor e aqui está a chave do seu cofre senhor, Dobby deve ir agora, tem muitos afazeres na escola” disse o elfo e após mais uma reverencia desaparatou.

Por volta das 20h00min, os convidados para o jantar de natal da Sra. Weasley começaram a chegar, os primeiros foram Dumbledore, Draco e todo o pessoal da ordem, depois chegaram o Sr. Weasley, Fred e Jorge acompanhados de suas respectivas namoradas, Angelina e Alicia, mas a pergunta que todos faziam era, onde estava Harry? E a Sra. Weasley sempre respondia que o garoto estava se sentindo mal e já estava dormindo.

A única que não parecia estar se divertindo era Gina, pois estava sentada sozinha na frente da arvore de natal montada pela mãe, ela sentia um grande vazio ao olhar os casais que ali estavam, Rony e Mione dançavam uma musica lenta que acabara de começar assim como Lupin e Tonks que se beijavam.

Ela voltou sua atenção para o bolo de presentes que já estavam colocados em baixo da arvore e notou que o presente mais próximo era endereçado a ela, aproximou-se devagar e pegou o presente olhando para ver quem tinha mandado e supreendeu-se ao ver que no bilhete dizia “DE: Harry Potter PARA: Gina Weasley”.

“Aquele idiota” falou ela “Mesmo eu não falando com ele, ele teve que dar o ar da graça dele e

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me comprar um presente”.

Ela abriu delicadamente o presente e encontrou um pequeno leão de pelúcia com um coração entre suas patas dianteiras e no coração havia as palavras “ME PERDOA” e também havia uma carta, que ela abriu e começou a ler.

“Querida Gina;

Sei que talvez você nunca venha a me perdoar pelo que lhe fiz naquele dia, mas quero que saiba que eu não podia deixar nem Rony, nem Mione e nem muito menos você ir junto comigo atrás de Tiago por que eu sentia medo, muito medo de que algo de ruim acontecesse com vocês, eu já poderia ter perdido meu filho, não poderia perder vocês também, mas principalmente você, pois você é, sempre foi e sempre será a única mulher que ocupa meu coração.

Espero que me perdoe;

Com todo meu amor;

Harry

Obs.: Juro por Merlin que amo você”

Ela subiu as escadas correndo e chorando, entrou no quarto de Rony silenciosamente o mais que pode e viu que Harry estava deitado e já dormia na cama de armar, o luar entrava pela janela aberta, ela trancou a porta e levantou Harry cuidadosamente para não acorda-lo, deitou-se atrás dele e aconchegou a cabeça do moreno em seu peito, murmurando em seu ouvido “EU TE AMO E TE PERDO-O HARRY” e depois acabou por adormecer também.

Capítulo 22 – No beco de Diagonal.

Harry acordou no dia de natal se sentindo estranhamente bem melhor que nos outros três dias, então sentiu que uma mão lhe acariciava o peitoral nu e olhou para cima, pois a outra mão lhe acariciava a cabeça deixando seus cabelos já bagunçados mais bagunçados ainda, ele exasperou-se ao descobrir quem era a dona das mãos que lhe causavam a sensação de felicidade e paz.

“Gina?!” exclamou ele tentando se afastar da garota, mas ela o segurou com mais força pressionando-o contra seu peito impedindo que ele se mexesse.

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“Não se mova Harry, você ainda não esta bem, não vou machucá-lo, apenas fique comigo” falou ela meigamente.

“Mas o que você faz aqui esta hora da manhã?” perguntou ele se aconchegando nela, se sentia muito bem na presença da garota.

“Eu estava sozinha ontem durante o jantar de natal, então fui me sentar perto da arvore de natal então que o presente mais perto de mim era endereçado a mim e resolvi abri-lo e qual foi a minha surpresa ao encontrar dentro do presente um belo e fofo leão de pelúcia que segurava entre as patas dianteiras um grande coração com palavras douradas que diziam - Me perdoa -, eu me senti uma tola por tentar enganar o meu coração, percebi uma coisa que estava tentando esquecer, percebi que você é MEU moreno de olhos verdes, você é MEU Harry Potter, havia levado muito tempo para conquistar você, não ia deixar que uma birra me fizesse perde-lo novamente” falou ela suspirando e olhando para o garoto.

“Então você me perdoa?” perguntou Harry, apesar de já saber a resposta, com um brilho de esperança nos olhos.

“Sim Harry, eu te perdôo” e beijou o garoto de uma forma que só ela sabia, de um jeito doce e suave, um beijo que Harry queria que não acabasse, pois sua mente e seu coração flutuavam de felicidade com aquele beijo.

Gina se separou de Harry e pegando na mão do garoto, retirou do dedo indicador dele uma das alianças e a colocou no seu próprio dizendo.

“De volta ao lugar de onde não deveria ter saído” e beijou Harry de novo.

Gina ficou o resto do dia com Harry e só saia de lá quando era para ir ao banheiro ou para buscar algo para Harry comer e Rony e Mione tratavam de entreter Tiago lá no quintal jogando bolas de neve uns nos outros enquanto os outros dois só observavam e riam.

Pela tarde a Sra. Weasley ajudou Gina a trazer os presentes de Harry para o quarto, o que deixou a menina muito constrangida já que ela não havia comprado nada para ele, mas logo Harry falou.

“Gina, o que eu queria ganhar de você eu já ganhei, você voltou para mim, não preciso de mais nada, só preciso de você” e se beijaram novamente.

Ele ganhara de Hermione um livro que dizia “Como controlar seus sentimentos e usa-los a seu favor nas horas de dificuldade” e algumas coisas mais, mas foi o presente de Dumbledore que o deixara mais intrigado.

Era uma pequena caixa que continha quatro chaves e uma carta que ele pegou e leu em voz alta.

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“Caro Harry;

Estou lhe dando a ultima coisa que seus pais e Sirius deixaram comigo antes de morrerem, são quatro chaves, eles disseram que você era um garoto esperto, o que eu não duvido, e saberia o que fazer com elas.A primeira chave, a maior e dourada é a chave do mausoléu da sua família, todos os seus ancestrais estão enterrados lá, inclusive seus pais, Tiago não me disse por que queria que você recebesse a chave, mas disse que talvez ela fosse de alguma utilidade para você, já que busca respostas sobre sua família.A segunda chave, a media e dourada também é a chave do seu segundo cofre em Gringotes, seu pai havia me dito para entregar-lhe a chave somente quando você fosse maior de idade, mas acho que você já esta velho o suficiente para recebê-la, não me pergunte por que eu não sei o que tem lá dentro.A terceira chave, com um “B” gravado nela é a chave da casa de Sirius, a da sede da ordem, estou te devolvendo à chave por que resolvi remover a ordem de lá, não por que não ache que aquele lugar era seguro o suficiente, mas por que talvez você venha a querer usar a casa um dia.A quarta e menor chave é do cofre da família Black no banco de Gringotes, Sirius disse que você saberia o que fazer com o dinheiro da família dele, já que ele não usava muito.Espero que esteja bem Harry.

Atenciosamente;

Dumbledore”.

Harry leu e releu a carta mais três vezes para ver se havia entendido tudo corretamente e depois olhou para Gina que falou.

“Harry, você esta rico” sorriu para o amado.

“Correção Gina, nós estamos ricos, NÓS” falou ele apontando para as alianças e sorrindo.Gina sorriu de volta, mas não por que Harry havia dito que “eles” estavam ricos, mas por ver que o namorado estava feliz e sorrindo, uma coisa que Harry não havia feito muito nos últimos dias.

Os dias foram se passando rapidamente para Harry que logo já estava se sentindo muito melhor e logo o ultimo dia do feriado chegou e Harry de um grande problema do time de quadribol da Grifinoria, todos os jogadores, inclusive ele, estavam sem vassouras, já que elas haviam sido levadas pelo vento no ultimo que o time fizera antes do feriado e foram bater justamente no salgueiro lutador que fez delas, pedaços esmigalhados e esfarelados de madeira, mas agora que ele tinha muito dinheiro, ele iria presentear o time com as vassouras do momento, a maravilhosa Fênix 5.0, era uma versão atualizada da Firebolt, mas duas vezes mais rápida.

“Eu vou ao beco diagonal hoje à tarde” falou ele durante o almoço.

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“Vai fazer o que Pontas?” perguntou Rony.

“Compras surpresas meu caro Almofadinhas, surpresas” falou ele sorrindo.

“Vai ir sozinho querido?” perguntou a Sra. Weasley.

“Não, vou levar Tiago comigo” falou ele olhando e piscando para o garoto.

“E eu posso saber aonde vocês dois pensam que vão?” perguntou Gina se sentando ao lado de Harry.

“Ao beco diagonal” falou Tiago com entusiasmo.

“E o senhor pediu para quem, para poder sair Sr. Potter” falou Gina levantando uma sobrancelha.

“Na verdade ia pedir a você” falou ele olhando para ela de um jeito que a deixava louca.

“Ata, pelo menos isso e o que vão fazer lá?” perguntou ela.

“Compras, sabe como é, coisas de pai e filho” falou Harry olhando e piscando marotamente para Tiago.

“Sei” falou Gina fingindo desgosto.

Harry, mesmo não tendo permissão para aparatar, o fez dentro do bar caldeirão furado onde havia muitas pessoas e todas olharam para Harry e Tiago assim que começaram a andar.

“Olá Tom” cumprimentou Harry ao dono do bar, um homem baixo e curvado que respondeu.

“Olá Sr. Potter, faz tempo que o senhor não aparece por aqui, não sabia que já tinha permissão para aparatar senhor!” falou Tom.

“E não tenho Tom e acho bom que isso fique só entre nós e se me da licença, tenho muito que fazer” e saiu com Tiago até a passagem que ligava o bar ao beco diagonal.

Harry e Tiago foram diretamente ao Gringotes onde, após duas horas de transações financeiras para poderem passar os bens para o nome do garoto, Grampo, o mesmo duende que levara Harry em sua primeira viagem pelas entranhas do banco, os levou até o primeiro cofre o de numero 842, o da família Black, onde Harry se surpreendeu com o numero de papeis que continham nomes de propriedades por todo o planeta e principalmente com o numero de Galeões de Ouro, Sicles de Prata e Nuques de Bronze, Harry juntou os papeis e colocou na mochila que havia trazido consigo, mas não pegou uma moeda de ouro sequer.Depois de mais uma viagem turbulenta no vagonete, eles pararam no cofre de numero 659, o

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segundo cofre dos Potter e Harry ficou ainda mais surpreso com o que viu, havia milhares de moedas de ouro, prata e bronze e mais papeis de propriedades, os quais ele guardou junto com os outros na mochila, queria olhar eles melhor em casa e assim partiram para o velho e conhecido cofre de Harry, onde ele tirou uma quantia bem significativa de ouro.

Depois que Grampo verificou se o cofre estava bem fechado, ele guiou os garotos de volta à superfície e se despediu deles na entrada do banco.

“Grampo é o único duende simpático deste banco, acredite” falou Harry depois que se despediram dele.

Eles rumaram direto até a loja de artigos de qualidade para quadribol e ficaram alguns minutos admirando a beleza das vassouras expostas na vitrine, tinha as novas vassouras Nimbus 2006, tão velozes quanto o vento, mas nenhuma delas se comparava com a novíssima Fênix 5.0, mais rápida que o vento e tão cara quanto um daqueles carrões trouxas, as ferraris, mas para Harry não era problema.

Eles entraram na loja e logo um vendedor veio.

“Boa tarde em que posso ajudá-los?” perguntou ele não notando com quem estava falando, o que Harry deu graças a deus, odiava cada vez mais a sua fama.

“Eu queria comprar sete Fênix 5.0, por favor” falou ele bem devagar.

“Se... Sete? Foi isso que o senhor falou?” perguntou o vendedor sorridente.

“Isso mesmo, quero sete dessas vassouras” falou Harry novamente.

“É para já senhor” falou o homem e saiu correndo em direção ao estoque seguido de mais um ajudante e voltou minutos depois com as vassouras colocadas em caixas de vidro.

“Como pretende pagar senhor? Podemos fazer em algumas vezes se...”, mas Harry o interrompeu.

“A vista” falou ele.

“A vista?” perguntou o vendedor.

“Você é surdo, eu falei a vista” falou Harry perdendo a paciência.

“Claro senhor, claro, então tudo da 5mil galeões” falou o vendedor e Harry depositou o dinheiro de uma vez só na cara do vendedor que se apavorou.

“O senhor quer que embrulhe?” perguntou novamente.

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“Não, pode deixar” e com um movimento da varinha, Harry fez com as vassouras ficassem do tamanho de nozes e as colocou dentro da mochila e quando estavam prestes a sair, um grande estrondo, pessoas correndo para todos os lados, então seis homens encapuzados passaram pela frente da loja despejando raios de luzes de todas as cores para todos os lados.

“Fique aqui filho e cuide da minha mochila também e você cuide dele” falou Harry se virando para o vendedor.

“Sim Sr. Potter” falou o homem que havia finalmente reconhecido Harry.

Harry saiu da loja e viu milhares de pessoas estuporadas, algumas mortas e os comensais da morte iam lá à frente e se encaminhavam na direção do banco quando Harry fez um movimento com a mão e eles foram bloqueados.

“Quem diabos fez isso?” perguntou o comensal líder.

“Fui eu!” gritou Harry que havia avançado um pouco para evitar que a loja onde seu filho estava fosse atacada.

“Ora! Ora, se não é Harry Potter!” falou o comensal líder se adiantado.

“O que vocês querem aqui, vocês não são bem vindos” falou o garoto.

Todos os comensais gargalharam e depois o líder disse.

“Nós vamos e viemos aonde nós quisermos Potter, ninguém pode nos impedir”.“Esta errado” falou o garoto.

“Então quem vai nos impedir?” vociferou ele.

“Eu” falou o garoto as risadas.

“Do que esta rindo Potter?” perguntou um segundo comensal, uma voz feminina.

“De vocês e sua burrice” ele riu ainda mais alto.

“Cale a boca” ordenou a comensal.

“Sabe Bela, você é a mais idiota de todas, acha mesmo que eu não reconheceria a sua voz, afinal ela tem entrado na minha mente desde a nossa batalha no ministério e você se tornou meu segundo alvo favorito, depois de Tom é claro” falou Harry.

“NÃO OUSE FALAR O NOME DO MESTRE COM ESSA SUA BOCA MESTIÇA MOLEQUE... AVADA KEDAVRA” gritou bela e o jato verde luz disparou em direção a Harry.

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“Não sua tola, ele só esta fazendo jogo e se ele morrer o Lorde Matara você” vociferou o líder, torcendo para que Harry se movesse.

Harry simplesmente fez um movimento com a mão e disse “PAREDE DE CRISTAL” e o feitiço bateu nela e voltou em direção a Bela como se fosse um bumerangue.

Os comensais se desviaram e o feitiço tocou o chão como se fosse uma bomba, espalhando pedaços da rua por todos os lados.

“Como ele fez isso?” perguntavam-se os comensais.

“Vocês devem torcer para que os deixe sair deste beco com vida seus malditos” vociferou Harry.

“Acha que o Lorde entenderá se o levarmos morto Bela?” perguntou o líder.

“Acho que sim Nott” falou Bela.

“Atacar” ordenou Nott e todos os comensais partiram para cima de Harry lançando milhares de feitiços que Harry se desviava com facilidade, ele sacou a varinha e com um movimento e sem falar, fez com que todos os comensais fossem paralisados e voassem em uma parede e caíssem, todos menos Bela e Nott estavam desmaiados, que novamente partiram para cima do garoto.

“Por que não se rendem e vão embora?” perguntava Harry enquanto se desviava dos feitços.

“Cale a boca Potter” falou Nott.

“Já que não querem ir embora, terei que prende-los” e Harry fez um simples movimento com a mão que estava sem varinha e os comensais foram mais uma vez jogados contra a parede e caíram desmaiados, mas logo chegou mais um comensal e rapidamente, antes que Harry pudesse impedi-lo, desaparatou com Bela e Nott.

Harry saiu dali segundos antes dos aurores do ministério chegassem, entrou na loja de quadribol e desaparatou junto com Tiago de volta ‘A TOCA’.

Capítulo 23 – Meu mundo.

Os garotos voltariam a Hogwarts pelo noitebus e na manha da partida, todos já estavam prontos e esperando que Tonks e os outros aurores da ordem chegassem para leva-los até o

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castelo.

“Boa sorte a vocês e se comportem” falou a Sra. Weasley severamente e beijando cada um dos garotos na hora em que Tonks apareceu.

“Bom garotos, é hora de ir!” exclamou a aurora e fez um sinal com a mão da varinha e logo a seguir, o conhecido ônibus roxo parou cantando pneu e o condutor apareceu.

“Bem vindos ao...” começou Lalau, o condutorl com mais espinhas que a cara podia suportar, mas foi interrompido por Tonks.

“Já sabemos, então nos leve a Hogwarts e sem perguntas indesejáveis” ordenou ela, um pouco mais mal humorada que de costume.

“Manda ver Ernesto!” ordenou Lalau depois de colocar as malas dos garotos no ônibus e o veiculo saiam cantando pneu e desapareceu.

Depois de chacoalhar durante algumas horas, onde os garotos “capotaram” mais de 10 vezes, o ônibus parou na estação de Hogsmeade e Lalau ajudou os garotos a descer as bagagens e logo depois, com a mesma velocidade que chegou, o ônibus desapareceu novamente e os garotos começaram a marcha até a escola.

Muitos alunos ainda não haviam retornado, pois viriam com o expresso de Hogwarts, mas já havia uma quantia significativa de alunos pelos corredores já que alguns haviam sido trazidos pelos próprios pais que tinham medo de deixar que os filhos viessem sozinhos no expresso.

“Olá Harry” cumprimentaram algumas garotas da Lufa-Lufa e quando ele devolveu o cumprimento, elas saíram rindo abafadamente e Gina corou furiosamente.

“Estaremos torcendo pela Grifinoria, espero que vençam Corvinal” falou um garoto da Lufa-Lufa que passava acompanhado de mais quatro amigos e Harry falou.

“Vamos nos esforçar ao Maximo”.

Depois de mais alguns passos, Harry e os outros foram interceptados por Shane, um dos artilheiros da Grifinoria.

“Eai Harry, beleza? E vocês pessoal?” cumprimentou ele.

“Eai Shane, conosco está tudo beleza sim e com você?” respondeu Harry.“Estamos todos bem Shane” falou Mione animadamente.

“Que bom, mas eu queria saber como nós vamos jogar contra Corvinal Harry, já que não temos vassouras” falou o afro.

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“É mesmo Pontas! Como vamos jogar?” completou Rony.

“Não se preocupem, eu já falei com a professora McGonagall e ela já esta resolvendo o nosso problema e teremos as vassouras em mãos até o dia do jogo, é o Maximo que ela conseguiu fazer, portanto teremos que treinar com as vassouras antigas da escola” respondeu Harry piscando discretamente para Tiago.

“Ótimo, bom então depois agente se fala” disse Shane e se foi para conversar com um amigo.

Durante à tarde, ninguém caminhava nos interiores do castelo, tudo era uma calmaria só, tanto que se podia ouvir o som dos pássaros na floresta negra da torre da Grifinoria, todos os alunos estavam nas salas comunais dormindo ou se preparando para o jantar de reabertura do ano letivo, todos menos Harry.

Ele verificou se todos no dormitório dos meninos estavam realmente dormindo antes de colocar o escudo com a espada na mão esquerda e passar o arco com a alijava sem flechas no ombro e desceu sorrateiramente até a abertura do buraco do retrato, mas antes de chegar lá, ele sentiu que havia mais alguém sem sono na torre da Grifinoria, já que havia uma cascata de cabelos castanhos jogados para trás da poltrona mais próxima da lareira onde o fogo crepitava.

“Sobe o que esta lendo Mione?” perguntou ele assustando a amiga.

“Harry!” exclamou ela assustada “Seu idiota” completou retomando o fôlego e dando um soco no braço dele.

“Calma Mione, assim você se estressa” falou ele sorrindo e acariciando o braço onde a garota batera.

“Seu idiota” falou ela novamente.

“Esta bem, eu não faço mais isso, mas só se você me dizer o que esta incomodando você” falou ele ficando serio.

“Por que?” perguntou ela fingindo não entender.

“Não faça de besta Mione, algo esta errado com você e eu sei que esta” falou ele apontando para a própria cabeça.

“Harry James Potter, você andou invadindo a minha mente sem a minha permissão?” perguntou ela indignada e colocando as mãos na cintura.

“Hermione Jane Granger, não é tão difícil invadir a sua mente quando você não esta concentrada em alguma coisa e deixa a guarda aberta” falou ele imitando a voz de Mione, a cara de indignação e colocando as mãos na cintura também.

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“Pare de me imitar Harry!” exclamou ela.

“Pare de me imitar Mione!” repetiu ele.

“PARE!” gritou ela.

“Tudo bem, eu paro, só não grite” falou ele em tom de desculpas.

“Aonde você vai?” perguntou ela olhando para a espada, o escudo e o arco e flecha.

“Vou até a floresta negra para treinar um pouco, mas não tente mudar de assuntou, vamos me diga o que esta acontecendo com você?” insistiu ele.

“Me leva com você!” pediu ela.

“Não vou ir mais até que você me diga o que esta...” mas ela o interrompeu.

“Me leve com você que depois eu te conto” falou ela.

“Tudo bem, mas não pense que eu vou esquecer disso, depois que voltarmos você vai contar tudo, palavra por palavra” falou ele sorrindo e acompanhou ela até o buraco do retrato e saíram.

“Por que não estão dormindo como os outros?” falou a mulher gorda mal-humorada.

Eles saíram sorrateiramente do castelo e rumaram rapidamente para a floresta e se embrenharam cada vez mais fundo até que pararam em uma parte que não se podia ver o sol de tão juntas que eram as copas das arvores.

“O que você faz aqui?” perguntou Mione que, a cada passo que davam, se sentia mais desconfortável.

“Mato alguns animais que me incomodam, mas principalmente eu medito e fecho a minha mente para que ela esteja sempre em sintonia com todos aqueles que amo para que eu possa saber quando eles precisam de mim ou então eu passo a tarde toda pensando em Gina” sorriu ao falar o nome da amada e Mione riu também.

“Pode me treinar também?” pediu Mione surpreendendo Harry.

“O que?” perguntou ele.

“É isso mesmo, quero que me ensine tudo o que você sabe” repetiu ela.

“Tudo o que Mione?” perguntou ele novamente.

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“Me ensine a ser forte como você é, me ensine a usar a magia e os meus poderes como você usa os seus, a controla-los como você controla os seus” ela falou isso com os olhos marejados, já não sorria mais.

“Por que Mione? Você é tão boa...” ele começou.

“Você não entende! Eu tenho medo!” exclamou ela, tentava impedir as lagrimas.

“Medo de que?” ele sabia a resposta para tal pergunta, ela novamente deixara a guarda aberta e a mente de Harry penetrara na dela fundo o suficiente para descobrir o maior medo de Mione.

“Medo de que quando chegar à hora do combate final eu vacile, por ter medo de perder um de vocês, que no final de tudo eu não possa ajudar a você ou qualquer um dos outros e principalmente a Rony, que eu não possa ser tão útil quanto você será” ele chorava agora e Harry a abraçou.

“Tudo bem Mione! Calma, não é preciso chorar e se preocupar, eu a ajudarei como me pediu, apesar de que você não precisa, mas terá que vir comigo sempre que eu vier, não importa o dia ou hora” falou ele.

“Tudo bem” respondeu ela prontamente.

“Mione!” exclamou Harry derepente em um tom mais serio.

“O que é Harry?” perguntou olhando para os olhos do amigo.

“Quando eu contar três, você dar um pulo para trás com toda a sua força, ok?” em sua voz havia um tom forte e Mione sabia que não devia perguntar o por que e ascentiu com a cabeça.

“Um...” começou ele.

“Dois...” ouvira-se um estalido atrás de uma arvore próxima.

“TRÊS!” gritou ele e Mione se jogou para trás com toda a força enquanto Harry, em uma fração de segundo, desembainhou a espada e a brandiu contra algo que se movia rapidamente na direção deles e logo o som da espada se chocando contra algo e um baque surdo no chão demonstraram que algo havia morrido.“O que foi isso?” perguntou Mione se levantando do chão.

“Uma acromantula, provavelmente filhote de Aragogue, mas eu não sabia que elas vinham até esta parte da floresta” falou ele confuso.

“Como você sabia que ela estava ali?” perguntou novamente.

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“Animais não podem impedir seus pensamentos de vagarem livres e digamos que ela pensou “alto” demais” falou ele sorrindo.

Eles ficaram conversando algum tempo sobre o encontro de Harry e Rony com Aragogue, a aranha gigante que causara a expulsão de Hagrid, no segundo ano deles, mas logo Harry se sentou em uma pedra próxima e disse.

“Vamos Mione”.

“Aonde?” perguntou ela.

“Você já vai descobrir, agora sente nesta pedra e segure minha mão” falou Harry e assim ela fez.

“Agora que feche os olhos e só se concentre no som da minha voz e não abra os olhos até que eu mande, ok?”.

“Ok”.

Mione fechou os olhos e ouviu Harry murmurando palavras estranhas, mas em língua humana, embora tais palavras não fizessem sentido nenhum para ela e então, como se um gancho a puxasse pelo estomago, ela sentiu seu corpo ser sugado e tudo parecia girar, mas logo parou e ela sentiu uma brisa suave e calma que sussurrava em seu ouvido palavras doces, sentia um cheiro de flores inconfundível, mas ela devia estar ficando louca, já que não havia flores ou brisas suaves naquela parte da floresta então ela ouviu a voz de Harry.

“Pronto Mione! Pode abrir os olhos agora” e quando ela os abriu viu um belíssimo lugar cheio de flores das mais diversas cores, formatos e aromas, árvores de todos os tamanhos e tipos, riachos corriam até aonde a vista dela podia enxergar e milhares de animais brincavam, corriam e voavam por todos os lados.

“Harry, esse lugar é demais, incrível!” exclamou a garota maravilhada.

“Que bom que você gostou” agradeceu ele.

“Mas onde estamos?” ficou seria.

“No ‘meu mundo’ Mione” respondeu ele sorrindo.

“Como assim ‘seu mundo’?” repetiu.

“Isso mesmo que você ouviu, meu mundo, estamos na minha mente, eu criei este paraíso para meditar e esvaziar a minha mente dos problemas” falou.

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“Você criou este lugar? Incrível!”.

“Aqui não há guerra, Voldemort ou qualquer outra coisa que me incomode, só há eu e a natureza, eu e a minha paz” falou ele e Mione nunca havia visto o moreno sorrir daquele jeito desde que Voldemort retornara.

“Uau!” exclamou ela novamente ao examinar cada flor e cada movimento daquele paraíso potteriano.

“O que você achou?” perguntou o moreno.

“É lindo, mas afinal, como você criou tudo isso, já que é preciso um grande poder para criar tais coisas, eu já li sobre isso e acredite é necessário muito poder mesmo” refletiu.

“Não sei lhe responder a isso Mione, este lugar simplesmente aconteceu” falou o moreno sinceramente.

“Com você Harry, nada simplesmente acontece, vamos pode me contar” rebateu ela sorrindo.

“Esta bem Mione, eu precisava de um lugar especial, só meu, um lugar em que somente as pessoas em quem eu confio podem entrar, um lugar onde a paz é suprema é aqui que eu deixo meus pensamentos voarem livres ao vento, para que eu me refugiasse de meus problemas externos, encontrar a minha paz para poder levar a paz ao nosso mundo então me refugiei aqui e principalmente, aqui é o lugar onde não profecias e Voldemort para me aterrorizarem” completou.

Eles brincaram, correram, Harry ensinou Mione a usar o arco e flecha, ensinou a ela como usar alguns novos feitiços que ele havia descoberto, só havia um momento em que Mione via Harry tão feliz e era quando ele estava cercado de pessoas que lhe faziam bem, principalmente ao lado de uma certa ruiva, mas logo a face tranqüila de Harry mudou para uma mais tensa e ele falou muito serio.

“Temos que ir Mione”.

“Mas já?” perguntou ela que se divertia com um dos coelhos.

“Já” falou ele decidido.

“O que houve?” perguntou Mione vendo a seriedade nele.

“Mais acromantulas, estão cercando nossos corpos, devem ter sentido o cheiro do sangue da outra e vieram atrás” falou ele puxando a amiga.

“Concentre-se Mione” falou Harry parando e derepente Mione sentiu o puxão novamente e o cheiro gostoso das flores foi substituído pelo fedor do sangue da acromantula morta.

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“Não abra os olhos Mione” tentou advertir Harry, mas já era tarde, ela já os havia aberto e a cena não era nada animadora, mais de 50 acromantulas, quase do tamanho de Aragogue, avançavam até eles.

“PAREDE DE CRISTAL” e as aranhas foram detidas por um escudo em forma de circulo que as impedia de se mover.

“O que acha Mione?” perguntou Harry sorrindo.

“Sobre o que?” falou Mione.

“Você me pediu ajuda para treinar certo?” falou ele.

“Sim, mas você não esta pensando em...” ela nem terminou de falar e Harry já lhe passava o arco e flecha.

“Vamos enfrenta-las sem magia” falou ele.

“Esta louco?!” ela parecia apavorada.

“Claro que não, é muito fácil vencer esses animais” sorriu, um sorriso daqueles que ele dava quando algo que ele queria muito fazer acontecia.

“Você só tem que desejar que as flechas apareçam na alijava Mione, lembra-se? Você protege a minha retaguarda, certo?” falou ele.

“Certo!” Mione tinha um tom de voz decidido, se Harry queria, por que não, afinal ela estava com o maior bruxo de todos os tempos.

“Pronta?” perguntou ele se posicionando a frente da garota e colocando o escudo na frente do rosto e segurando a espada com a mão direita.

“Pronta” respondeu Mione firmemente colocando a primeira flecha no arco e quando Harry fez um movimento com a mão que segurava a espada, o escudo desapareceu.

As acromantulas atacavam rapidamente, mas Harry brandia a espada de um lado para o outro matando quantas aranhas fosse possível e Mione retirava as flechas da alijava e as disparava como se fosse uma profissional e finalmente, depois de muito esforço, a ultima acromantula caiu com um baque surdo no chão com a cabeça decepada e Harry e Mione tinham as respirações ofegantes e estavam completamente sujos com o sangue verde dos bichos.

Eles saíram da floresta e foram direto para o castelo se lavar e agradeceram por Rony e Gina ainda estarem dormindo quando eles se despediram na entrada dos dormitórios para tomar banho e descansar um pouco antes do jantar.

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Capítulo 24 - Grifinoria Vs Corvinal

As duas semanas que se seguiram foram completamente normais com o começo dos reencontros da AD, assim como os treinos de Harry, que agora levava Mione com ele a não ser quando ela estava em aula e ele tinha períodos vagos, quando treinava com Rony e havia também os treinos de quadribol e a equipe ainda reclamava da ineficácia das vassouras da escola que eram demasiado lentas, mas continuavam se esforçando.

Logo o dia da partida contra corvinal chegou e Harry acordou muito mais cedo do que deveria, não passava das 5h00min, ele revirou-se de um lado da cama para o outro e quando deu 5h30min, ele desistiu de tentar dormir novamente e resolveu se levantar e foi tomar um delicioso banho no banheiro dos monitores e demorou quase 45 minutos para terminar.

Ele não teve nenhuma pressa de se arrumar no banheiro, ainda tinha que voltar a torre da Grifinoria para pegar as vassouras novas e quando passava pela entrada do castelo, ele viu um vulto aparecer na porta, mas sorriu ao descobrir que era Firenze, o centauro.

“Olá Firenze” cumprimentou Harry se aproximando.

“Harry Potter, fico feliz em encontra-lo a salvo” respondeu o centauro apertando a mão de Harry.

“O que você faz aqui?”.

“O líder do meu grupo de centauros desejar falar com você sobre as acromantulas, não posso lhe dizer o que, mas é algo serio, por isso me enviou aqui para comunica-lo que esteja na casa de Hagrid às 7h30min da manha de amanha, poderás ir?” disse ele.

“Claro Firenze, com certeza irei, queria saber mesmo o que as acromantulas estão fazendo tão longe de sua toca” falou Harry pensativo.

“Ótimo, obrigado Harry Potter, foi um prazer revê-lo” falou o centauro se afastando.

“De nada Firenze” agradeceu Harry e voltou-se a caminhar em direção a torre da Grifinoria.

Ele pegou um atalho que ligava o corredor do primeiro andar até a entrada da torre e quando chegou lá, já passavam das 7h00min e o lugar estava completamente vazio, todos já haviam descido para tomarem o café, ele subiu até o quarto e pegou as mine-vassouras colocando-as no bolso do casaco e voltou ao salão principal.

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Quando entrou para tomar café, todos o aplaudiram de pé, principalmente os jogadores do time e recebeu uma piscadela de Dumbledore ao sentar-se.

“Bom dia time” cumprimentou ele.

“Bom dia Harry” responderam.

“Bom dia MEU capitão” falou Gina beijando ele.

Harry forçava todos a comerem bem enquanto discutia as ultimas tácticas e estratégias com os jogadores um a um, demorando um pouco mais em Gina, é claro.

“Time! Campo!” exclamou Harry ao ver a cara de satisfeitos dos jogadores e todos o acompanharam, sob nova onda de aplausos ao saírem.

Eles caminharam lentamente até o campo observando todos os elementos que poderiam atrapalhar-los durante o jogo e chegaram aos vestiários quando as portas da escola se abriram e o publico começou a se encaminhar para o campo também.

Harry vestiu o uniforme vermelho com o brasão da Grifinoria no peito e com seu nome e numero 7 nas costas escritos em dourado, colocou a braçadeira de capitão no braço direito e saiu da sala do capitão para falar com o time.

“Bom pessoal, eu tenho duas noticias para dar, uma boa e uma péssima, qual vocês querem ouvir primeiro?” falou.

“A boa” responderam os outros.

“Legal! Então eu falo a péssima primeiro” e riu antes de continuar “Eu falei com a professora McGonagall ontem a noite e ela me disse que não havia como a escola comprar as novas vassouras para o nosso time”.

“O que?!” exclamaram os jogadores.

“E como vamos jogar? Não podemos jogar com aquilo” falou Blaike apontando para a vassoura velha e surrada que estava dentro do armário.

“É isso mesmo” concordou Gina.

“Não, realmente não podemos jogar com as vassouras da escola, mas e que tal jogar com isso?” ele fez uma cara marota ao enfiar a mão no bolso do uniforme e retirar o minúsculo pacote com as vassouras miniaturas, depositando-as no chão.

“Afastem-se” ordenou ele e, com um gesto da mão direita, as vassouras voltaram ao tamanho original.

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“É um presente meu para vocês” disse Harry sorrindo.

“Incrível! São as novas Fênix 5.0, elas acabaram de ser lançadas e custam uma fortuna, é difícil conseguir uma só” falou Rony.

“Não é não Almofadinhas, afinal eu comprei sete, uma para cada um de nós, vamos peguem, são de vocês”.

“Você só pode estar brincando” falou Tory.

“Quando se trata de Quadribol, eu não brinco” retorquiu ele.

“Valeu Harry!” agradeceu Shane e pegou a vassoura para examina-la.

“Só quero uma coisa em troca” disse o moreno.

“O que?” perguntou o time.

“Que me ajudem a ganhar a taça de quadribol” sorriu.

“Sim senhor capitão” falaram todos e depois de pegarem as vassouras se encaminharam para o túnel que levava até o campo.

Ele segurou gina antes que ela saísse e disse em seu ouvido, marotamente “De você eu quero mais uma coisa” e ela se virou, enlaçou os braços no pescoço dele e respondeu em seu ouvido “Então me espere do lado de fora da sala comunal após a festa da nossa vitória” e saiu rebolando a frente dele.

“Ela ainda vai me matar do coração” pensou e saiu atrás dela.

O time da Grifinoria entrou em formação com Harry à frente e Gina logo e ao lado deles vinha o time da Corvinal vestidos de Azul e entre eles vinha madame Hocch, a arbitra.

“BEM VINDOS PESSOAL, BEM VINDOS AO TERCEIRO JOGO DE QUADRIBOL DA TEMPORADA DE HOGWARTS, NO PRIMEIRO JOGO DA GRIFINORIA, O TIME FORMADO POR HARRY POTTER MASSACROU O TIME DA LUFA-LUFA PELO ESMAGADOR PLACAR DE 450 A O, JÁ A CORVINAL ENFRENTOU E PERDEU PARA A SONSERINA PELO APERTADO PLACAR DE 230 A 200, OS DOIS TIMES AINDA SONHAM COM O TITULO DE QUADRIBOL DESTE ANO, MAS AO FINAL DESTA PARTIDA SÓ UM TERÁ CONDIÇÕES DE DISPUTAR O TITULO DE QUADIBOL DESTE ANO” ouviu-se a voz de Simmas Finnigan, o narrador.

As portas do corredor se abriram e os times se encaminharam para o centro do campo, madame Hocch fez um sinal para que os times decolassem, ficando só Harry e o capitão da Corvinal.“Apertem as mãos” ordenou madame Hocch e Harry e o outro fizeram.

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“Eu quero um jogo limpo” disse ela novamente e Harry montou em sua vassoura enquanto ela pegava a goles na mão e a lançava no ar, onde 13 borrões vermelhos se misturaram aos azuis e Harry logo em seguida seguiu atrás do pomo.

“PESSOAL, EU NÃO SEI SE FOI SÓ EU QUE NOTEI, MAS ME PAREÇE QUE AS VASSOURAS QUE O TIME DA GRIFINORIA ESTA USANDO SÃO...” ele parou para observar melhor e deu um berro “... SÃO SIM, SÃO AS NOVAS FENIX 5.0, EU SABIA QUE POTTER JÁ HAVIA CONSEGUIDO AS NOVAS VASSOURAS, MAS NÃO SABIA QUE ELAS ERAM AS NOVAS FENIX...” sua voz foi abafada pelos gritos da torcida da Grifinoria, já que Gina já havia marcado duas vezes, Shane uma e Tory uma totalizando um placar de 40 a 0 nos primeiros dois minutos de partida.

O jogo seguiu num ritmo parecido com o do jogo com a Lufa-Lufa, mas o placar foi menor, apesar de mostrar e muito a superiodade do time de vermelho, 380 a 20, mas a festa foi ainda maior e para Harry, o dia havia apenas começado, afinal tinham a festa na torre da Grifinoria e depois havia sua “festa” particular com uma certa ruivinha que jogava de artilheira.

A festa durou a tarde toda, Rony, Shane, Blaike e Hunter haviam ido direto a cozinha depois do jogo e arranjado algumas bebidas e comida, mas Gina não parava de lançar olhares marotos para Harry e por volta das 16h00min, quando quase todos já haviam subido para descançar, ela saiu da torre rebolando e chamando Harry com o olhar até desaparecer através do quadro.

Harry saiu logo atrás dela e seguiu correndo pelos corredores atrás dela que havia desaparecido, virou em um corredor e uma mão lhe agarrou e o arrastou para dentro de um quarto mal-iluminado por uma luz vermelha.

“Hoje e para sempre, você será meu” falou Gina soltando Harry.

“Para sempre” sussurou ele e se beijaram longa e apaixonadamente.

Os beijos viraram caricias e as caricias viraram toques mais profundos e logo eles tiveram mais uma bela tarde de amor.

Harry acordou-se mais tarde do que deveria naquele domingo, pois já passava das 7h30min quando ele foi tomar banho e ele ainda tinha que encontrar com os centauros, mas ele não estava pensando nisso durante o banho, pensava na belíssima noite que ele e Gina tiveram juntos, fez o resto de sua higiene e depois de dar um leve beijo nos lábios de Gina que ainda dormia, se encaminhou para a cabana de Hagrid.

Ele correu até lá e encontrou com Firenze que já o esperava no canteiro de abóboras.

“Bom dia Harry Potter” cumprimentou o centauro quando viu o garoto se aproximando.

“Bom dia Firenze, desculpe-me pelo atraso”.

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“Não faz mal Harry Potter, mas devemos nos apressar, já demoramos demais e o resto do meu bando já o espera” falou o centauro novamente se virando e saindo com Harry em seu encalço.

Eles caminharam por muitos minutos e quanto mais entravam na floresta, mais escura ela ficava e Harry sentia muitos olhos o observarem, sabia que eram muitas acromantulas, mas o que elas estavam fazendo naquela parte da floresta, já que a toca delas era muito mais para o leste da floresta, mas logo uma luz começou a surgir ao fundo e sua atenção foi voltada para lá.

Eles estavam em uma pequena aldeia com vinte cabanas de onde saiam algumas “centauras” algo que Harry nunca havia visto antes, elas cavalgavam até alguns centauros que estavam no chão e estavam feridos, houvera uma batalha ontem a noite, muitos caminhavam nas extremidades da aldeia com lanças e arcos e flechas, todos parecendo cansados e machucados.

“Harry Potter?!” exclamou o centauro mais próximo.

“Sim” respondeu.

“Eu sou Passo-Largo, o líder do bando dos centauros Marauders” retornou a falar, ele tinha uma cara severa e em seu corpo jaziam algumas dezenas de cicatrizes, mas havia algumas feridas abertas.

“Então é assim que se chama o bando de vocês! É um nome bem legal” completou ele.

Ele deu mais uma olhada rápida na aldeia dos centauros antes de continuar “Posso saber por que vocês me mandaram chamar? Deve ser algo muito grave já que me deixaram chegar até a sua aldeia hoje”.

“É sim Harry Potter, é um caso muito grave” falou outro centauro que se aproximava, o corpo deste também era cheio de cicatrizes, não tantas quanto as de Passo-Largo, mas suficientes e igualmente haviam aquelas que ainda estavam abertas.

“Harry Potter este é Oreius, o chefe de defesa dos Marauders” apresentou Passo-Largo.

Harry apertou a mão de Oreius e olhou com atenção para as feridas dos centauros, que ainda estavam abertas, eram sempre de duas em duas, buracos cadenciados.

“Picadas de acromantulas?” perguntou.

“Sim, não sabemos o por que, mas de alguns dias para cá elas estão se movendo em nossa direção, conseguimos afasta-las até agora, mas se isso continuar não sabemos quanto tempo mais poderemos agüentar desse jeito” falou Passo-Largo.

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“E foi por isso que me chamaram, querem que eu ajude vocês” falou ele pensando.

“Sim, nós estávamos perto de você e sua amiga quando vocês mataram aquelas acromantulas, por favor, nos ajude” pediu o líder.

“Assim como vocês, eu não estou entendendo uma coisa, o que as acromantulas estão fazendo tão longe de sua toca? Não existe algo forte e feio o suficiente para assustar...” Harry parou de falar bruscamente, seu cérebro funcionando a milhares de quilômetros por hora.

“O que houve Harry Potter?” perguntou Oreius.

“Um basilisco!” exclamou ele batendo a mão na testa, como fora burro, aragogue havia falado disso no seu segundo ano, acromantulas só temem os basiliscos.

“Um basilisco?” perguntou Firenze.

“Sim, só pode ser um basilisco” falou Harry.

“Tudo bem, mas quem libertaria um basilisco aqui, já que não há como um nascer aqui” falou Passo-Largo.

“Voldemort” falou Harry.

“Mas por que?” voltou a perguntar.

“Para proteger sua nova base para invadir a escola” falou ele se concentrando.

“O que?” perguntaram os três centauros.

“Digamos que Voldemort queira dominar Hogwarts, para isso ele precisa colocar uma base perto da escola e que animal melhor para proteger a sua base do que um basilisco” falou ele.

“Faz sentido” pensou Firenze.“Mas o que nós faremos? Se essas acromantulas continuarem a fugir desse monstro, nós acabaremos sendo destruídos” falou Passo-Largo.

“Eu já tenho um plano” falou Harry.

“E qual é?” perguntaram.

“Eu posso criar um escudo perpetuo, uma marulha em volta de sua aldeia só poderão entrar e sair daqui aqueles que tiverem o seu consentimento” falou ele.

“E você pode fazer isso?” perguntou Oreius.

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“Se eu disse que vou fazer, é por que eu posso fazer, mas eu preciso de um fio de sua crina Passo-Largo” falou ele estendendo a mão.

Passo-Largo retirou o fio e o deu a Harry, que se virou e deu dez passos em direção a saída da aldeia, colocou o fio no chão, abriu os braços e gritou “MURALHA DE CRISTAL” e um grande circulo se formou em volta da aldeia dos centauros que agora olhavam para Harry.

“Ai esta Passo-Largo, sua proteção, nada indesejável vai entrar em sua aldeia a não ser que você deixe” falou ele se virando para o centauro.

“Muito obrigado Harry Potter, o que podemos fazer para agradece-lo?” falou o centauro, que pela primeira mostrou uma cara amigável.

“Agora que você falou, vocês podem fazer uma coisa por mim, poderiam ir la para aqueles lados da floresta e averiguar se tudo que eu falei aqui é verdade?” falou ele.

“Não só podemos como faremos, pedirei a Firenze que leve as informações a você assim que as tivermos, mas peço que tenha um pouco de paciência, pois ainda temos que cuidar dos feridos” falou o centauro.

“Não tenha pressa meu amigo, mas já esta ficando tarde e eu tenho que voltar e se precisarem de mais algumas coisa, não exite em me chamar” falou ele.

“Claro que sim Harry Potter e muito obrigado” respondeu o centauro.

Harry se virou e saiu da aldeia em direção ao castelo e quando chegou lá foi direto almoçar encontrando os outros que já estavam comendo.

“Onde o senhor estava, senhor Potter?” perguntou Gina recebendo Harry com uma cara ameaçadora, mas era tudo brincadeira.

“Resolvendo um assunto com os centauros” respondeu ele se servindo.

“Com os centauros?” perguntou Mione.

“Isso mesmo Mione, parece que os centauros estão sendo atacados pelas acromantulas...” e contou o resto da historia enquanto comia.

“Mas você acha mesmo que Voldemort iria colocar uma base na floresta negra?” perguntou Rony.

“Não seja tolo Rony, é claro que sim, ninguém entra lá, ninguém suspeitaria” falou Gina.

“Eu não sei, só o que sei é que algo esta assustando as acromantulas e elas estão atacando os

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centauros e temos que resolver isso rápido, por isso vou falar com Dumbledore antes do jantar” falou ele.

Ele já estava no fim do jantar e conversava com Gina e com Tiago quando uma voz o chamou pelas costas.

“Harry!”.

Ele se virou e deu de cara com Bruna e seu discretíssimo guarda-costas, Thiago.

“Olá Bruna” falou engolindo um pedaço de frango.

“Podemos conversar... a sós” falou ela um pouco constrangida.

“Claro” e dizendo isso olhou para Gina que não pareceu gostar muito da idéia, mas ao ver a expressão preocupada de Thiago e olhos marejados da amiga, ela concordou.

Eles foram até a sala mais próxima e entraram com Thiago por ultimo, Harry conjurou duas cadeiras confortáveis e acendeu a lareira.

“O que houve?”.

“É horrível Harry” ela continha as lagrimas.

“o que é horrível Bruna? Acalme-se e me conte” falou Harry preocupado, olhava da garota para Thiago que mantinha uma cara amarrada.

“Eles esta entrando em meus pensamentos a noite Harry, não me deixa dormir, diz que vai me pegar de qualquer jeito”.

“Quem?”.

“Voldemort” falou Thiago pela primeira vez.

“O que? Como ele consegue entrar em sua mente? Você tem um cristal, pode simplesmente expulsa-lo, não pode?”.

“Ela não pode mais” falou Thiago.

“Por que?”.

“Os poderes do cristal dela estão acabando”.

“Como assim?”.

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“Ela é uma Atlantis, o cristal meu e dela são diferentes do seu e de sua namorada, nossos cristais precisam ser ‘recarregados’, como vocês dizem aqui, não são eternos, apesar de durarem mais de mil anos” falou o gigante.

“E como se carregam?” perguntou Harry.

“Temos que ir a Atlântida e recarrega-los” falou.

“E por que não vão?”.

“Por que o portal para Atlântida só abre uma vez a cada mil anos, ou seja, o portal vai se abrir pela primeira vez desde que Atlântida afundou no mar”.

“E quando vai ser?”.

“Daqui a dois meses”.

“E por que estão assim, afinal logo estarão em casa!” falou ele sorrindo, mas fechou a cara novamente assim que viu que os outros dois não sorriam.

“Não é tão simples” falou Bruna.

“Por que? O que acontece quando um cristal verdadeiro perde seu poder?”.

“O dono... o dono... MORRE” falou Bruna e Harry levou a mão a boca.

“O poder do cristal de Bruna não é forte o suficiente para agüentar dois meses, é por isso que viemos falar com você, seu cristal pode não ser original, mas é feito e tem os mesmos poderes de um, então Bruna poderá sobreviver até voltarmos” falou Thiago.

“Tudo bem, tome” ele retirou o cristal do pescoço e o entregou a Bruna que retirou o seu de dentro das vestes, Harry notou que o brilho do cristal dela já não era o mesmo, estava muito mais fraco, quase apagando, Bruna disse algumas palavras que Harry não entendeu e uma luz forte apareceu e desapareceu rapidamente e depois os dois cristais haviam desaparecido e só restado um novo, a luz que emanava dele era forte, não igual a do verdadeiro, mas forte.

“Não se preocupe Bruna, infelizmente eu não posso fazer mais nada com relação ao seu poder, mas não se preocupe, deixe que de Voldemort cuido eu, ele não vai tocar em nenhum fio de seus cabelos enquanto eu e Thiago estivermos aqui, não se preocupe” falou ele firmemente.

“Obrigada” agradeceu, seus olhos cheios de lagrimas.

“Não se preocupe mesmo e quando quiser conversar com alguém, sabe onde encontrar a mim e a meus amigos teremos muito prazer em te escutar” sorriu.

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Ela sorria também, apesar de seu rosto conter algumas lagrimas.

“Sugiro que vocês não andem fora do castelo sozinhos, mesmo com Thiago, vocês podem estar em perigo, fiquem sempre perto de onde houver bastantes pessoas, assim serão ajudados mais rapidamente” falou ele.

“Nós faremos isso” respondeu Thiago olhando para Bruna antes que ela respondesse.

“Ótimo, mas eu tenho que ir senão Gina coloca o ministério da magia inteiro atrás de mim, se me dão licença” e saiu deixando Thiago e Bruna rindo para trás.

Ele caminhou rapidamente até a sala comunal e encontrou os amigos sentados nas poltronas.

“Temos problemas, grandes problemas” falou ele antes de qualquer coisa e depois contou toda a historia que Bruna lhe contará.

“Coitada!” exclamou Gina.

“Droga, por que sempre tem que ser assim?!” indignou-se Rony.

Eles ficaram discutindo a historia e os problemas que teriam dali para frente, Harry pediu que todos se revezassem agora para vigiar Bruna e não deixassem que ela e Thiago saíssem do castelo sozinhos, já era 00h00min quando os garotos se despediram das meninas e foram se deitar.

Capítulo 25 – A lembrança.